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GDF autoriza construção da primeira UBS de Arniqueira, orçada em R$ 12 milhões

A comunidade de Arniqueira está prestes a receber um dos equipamentos públicos mais esperados desde a criação da 33ª Região Administrativa: a sua primeira Unidade Básica de Saúde (UBS). O Governo do Distrito Federal anunciou oficialmente a construção da UBS Tipo II, um modelo mais completo e estruturado, capaz de ampliar o atendimento à população e fortalecer a atenção primária em saúde — porta de entrada de milhares de famílias no Sistema Único de Saúde (SUS). A obra será executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com investimento de aproximadamente R$ 12 milhões, valor disponibilizado por meio de recursos da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). O convênio que autoriza o início das etapas de contratação foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta segunda-feira (1º), selando o compromisso do GDF com a expansão dos serviços públicos em Arniqueira. Telma Rufino, administradora regional da cidade, destacou que a construção da UBS representa uma das maiores conquistas de sua gestão. “O Papai Noel chegou mais cedo este ano e trouxe um presente gigantesco para toda a nossa comunidade. Esta Unidade Básica de Saúde vai atender a todos, sem distinção, e melhorar profundamente a vida das famílias de Arniqueira. Investir em saúde é investir no dia a dia do cidadão. Iniciamos o mês natalino com um presente de grandeza ímpar. Agradeço imensamente ao governador Ibaneis Rocha por tornar esse sonho possível”, ressaltou. Arniqueira ganhará sua primeira Unidade Básica de Saúde, no valor de aproximadamente R$ 12 milhões | Imagens: SES-DF Mais estrutura e serviços A futura UBS de Arniqueira será do tipo II, considerada uma categoria intermediária e adequada a regiões com grande densidade populacional. Essa tipologia oferece estrutura mais ampla, permitindo abrigar duas ou mais equipes de Saúde da Família, além de equipes multiprofissionais com atuação nas áreas de enfermagem, assistência social, odontologia, nutrição, psicologia, farmácia e outras especialidades ligadas à atenção primária. [LEIA_TAMBEM]O presidente da Novacap, Fernando Leite, destacou a importância da nova unidade de saúde para Arniqueira e o valor histórico dessa entrega para a cidade. “A implantação da UBS Tipo II em Arniqueira representa um avanço significativo para a região e conta com a participação da Novacap, em convênio com a Terracap e a Secretaria de Saúde. Por ser uma unidade de porte Tipo II, poderá operar com duas equipes de Atenção Básica, ampliando a capacidade de atendimento à população. Ficamos muito felizes em contribuir com esse projeto, que aproxima os serviços de saúde da comunidade e fortalece uma rede mais eficiente e humanizada no Distrito Federal.” A nova unidade contará com dezenas de consultórios, salas de procedimentos, sala de observação, farmácia, espaços administrativos, área de acolhimento e salas destinadas ao atendimento continuado. Trata-se de uma estrutura pensada para atender de maneira integral às necessidades dos moradores, garantindo qualidade, resolutividade e prevenção. Localização e início das obras A UBS terá cerca de 1,4 mil m² de área coberta e ficará instalada em parte do terreno onde funcionava a antiga sede da Administração Regional de Arniqueira, com área total de 5,8 mil m². A escolha do local se deu pela acessibilidade e pela capacidade de atender, com eficiência, a população distribuída entre o Areal, ADE, SHA e condomínios adjacentes. A nova UBS ficará instalada em parte do terreno onde funcionava a antiga sede da Administração Regional de Arniqueira O próximo passo será a abertura do processo licitatório conduzido pela Novacap, que definirá a empresa responsável pela construção. A previsão é que as obras tenham início no primeiro semestre de 2026. O prazo estimado para conclusão é de 24 meses, permitindo que a unidade seja inaugurada no início de 2028, caso não haja imprevistos. Um avanço histórico para a região A construção da UBS representa um marco histórico para Arniqueira, que há anos demanda uma estrutura pública de saúde adequada ao seu crescimento populacional. Atualmente, grande parte dos moradores precisa se deslocar para outras regiões administrativas para receber atendimento básico, o que sobrecarrega outras unidades e aumenta o tempo de espera por serviços essenciais. Com a chegada da UBS Tipo II, Arniqueira passará a contar com um equipamento moderno, confortável e acessível — oferecendo condições dignas para o atendimento de crianças, adultos, idosos e famílias que dependem diretamente da rede pública. A nova unidade também será fundamental para ações preventivas, vacinação, acompanhamento de gestantes, vários tipos de programas, além de cuidados continuados e atividades de promoção da saúde. A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com o fortalecimento da atenção primária e com a melhoria contínua da infraestrutura pública, garantindo que Arniqueira avance em qualidade de vida com saúde, proteção social e mais dignidade e conforto para seus moradores. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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UBS, UPA ou hospital: Saiba quando procurar cada uma dessas unidades

No Distrito Federal, a rede pública de saúde é organizada para garantir que cada pessoa receba o atendimento certo, no lugar certo e na hora certa. Por isso, é muito importante que a população saiba a diferença entre as unidades básicas de saúde (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais. Para celebrar o Dia Nacional da Saúde, em 5 de agosto, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) e a Secretaria de Saúde (SES-DF) se juntaram para esclarecer esse caminho e ajudar as pessoas a usarem melhor os serviços disponíveis. As 176 UBSs do DF são a porta de entrada do cidadão no sistema público de saúde, com prevenção e atendimentos sem urgência | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, na rede de saúde pública do DF, existem 16 hospitais no âmbito do SUS: são 11 hospitais regionais e cinco unidades de referência distrital. Há 176 UBSs e o número de UPAs subiu para 13 unidades, atendendo 24 horas, com infraestrutura para urgências e emergências — outras sete estão em construção. Segundo o coordenador da Atenção Primária da SES-DF, Fernando Erick, as UBSs são a porta de entrada do sistema. É nelas que o cuidado começa, com ações de prevenção, promoção da saúde, controle de doenças crônicas e atendimento a casos que não são urgentes. Esse é o nível que organiza toda a rede de atendimento. As UBSs funcionam com equipes da Estratégia Saúde da Família, que atuam em áreas específicas. Pelo portal InfoSaúde DF, dá para saber qual UBS atende sua região e acessar serviços como pré-natal, vacinação, controle de pressão alta e diabetes, entre outros cuidados que acompanham a pessoa ao longo da vida. “Investir na atenção primária é essencial para que o SUS funcione melhor e responda ao que a população realmente precisa”, destaca Fernando Erick. Quando procurar a UPA As UPAs atendem urgências e emergências de média gravidade e oferecem exames laboratoriais, raio-x, remédios e acompanhamento clínico | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Se a situação precisa de atenção rápida, como febre alta que não passa, dor forte ou dificuldade para respirar, o melhor é ir a uma UPA 24 horas, explica a superintendente substituta das UPAs no DF, Marina Santos. As unidades atendem urgências e emergências de média gravidade. Elas têm exames laboratoriais, raio-x, remédios e acompanhamento clínico. Quando preciso, estabilizam o paciente e encaminham para algum hospital com segurança. Marina lembra que ainda há dúvida sobre o que é emergência. A UPA não substitui o hospital, mas ajuda a evitar que o hospital fique cheio de casos que podem ser resolvidos ali. Casos de cortes leves, infecções e picos de pressão alta podem ser tratados na Unidade de Pronto Atendimento. “Ao chegar, o paciente passa pela classificação de risco. Assim, os mais graves são atendidos primeiro”, afirma. Hospitais: casos graves e tratamentos complexos Hospitais cuidam de casos de alta complexidade, como infarto, AVC, traumas graves, cirurgias, internações e exames avançados | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Quando a situação é mais séria, entram os hospitais. O diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, explica que eles cuidam de casos de alta complexidade, como infarto, AVC, traumas graves, cirurgias, internações e exames avançados. Se o problema não for grave, a pessoa pode ser encaminhada a outro serviço da rede. O encaminhamento entre os níveis é organizado pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde, que usa critérios clínicos para garantir que os leitos dos hospitais sejam usados por quem realmente precisa, otimizando os recursos e melhorando o atendimento. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais contam com tecnologia moderna e equipes multidisciplinares. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), são feitos procedimentos de alta complexidade, como cirurgias especializadas, incluindo cirurgias bucomaxilofaciais, atendimento a vítimas de acidentes graves, além de exames avançados, como tomografia e endoscopia. O HBDF é referência em transplantes de rim e córnea, e está implantando o transplante de medula óssea. Já o HRSM é destaque no atendimento a partos de alto risco. Fazer a escolha certa faz toda a diferença Allan Montalvão, 27 anos, usa a rede pública do DF e já passou por todas as etapas do sistema. Ele conta que, uma vez, foi direto ao hospital por uma dor no estômago, mas descobriu que poderia ter resolvido o problema na UPA. “A gente fica com medo e acaba indo direto para o hospital, mas lá me explicaram que é melhor procurar a UPA primeiro e só ir ao hospital se for algo realmente grave”, diz. Casos como o de Allan mostram como é importante a população entender como funciona a rede pública. Usar o serviço certo evita que os hospitais fiquem lotados, garantindo que quem está mais grave receba atendimento rápido. Também ajuda a aproveitar melhor os recursos públicos e a melhorar a qualidade do atendimento. Neste Dia Nacional da Saúde, IgesDF e SES-DF reafirmam o compromisso com a educação em saúde e o fortalecimento do SUS no DF. Uma população bem informada ajuda a tornar o sistema mais rápido, eficiente e humano. “Cada um de nós tem um papel nessa construção”, finaliza o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF e da SES-DF

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Construção de paradas de ônibus e calçadas reforça infraestrutura para mais qualidade de vida em Água Quente

“Agora está tudo se encaminhando, temos um belo futuro aqui.” Essas são as palavras do empresário Naldo Pereira, morador de Água Quente, uma das mais novas regiões administrativas do DF, junto ao Arapoanga, ambas criadas em dezembro de 2022. Naldo se diz satisfeito com as obras que este Governo do Distrito Federal (GDF) vem realizando para melhorar a qualidade de vida na região. Novas paradas de ônibus oferecem mais conforto a usuários de transporte coletivo na região de Água Quente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Às margens da DF-280, o governo implantou 2,8 km de calçadas compartilhadas com meios-fios. Os novos passeios receberam investimento de R$ 1 milhão, fruto de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna. A obra foi executada pela Administração Regional de Água Quente em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Os órgãos também atuaram juntos na aplicação de uma camada de material asfáltico para facilitar a locomoção e a segurança de pedestres e ciclistas na área comercial. Segundo a Administração Regional de Água Quente, a ação demandou 15 dias de trabalho intenso, tempo durante o qual foram utilizados 11 caminhões de fresado (pavimento asfáltico) e 14 toneladas de areia para garantir mais segurança e melhores condições para quem passa e trabalha no local. Além disso, a região ganhou 20 novas paradas de ônibus, instaladas pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF). O serviço visa a dar mais conforto aos usuários do transporte público. ‘Uma cidade de verdade’ "A gente tem se beneficiado dessa transformação", afirma Gilvan Oliveira da Silva O serralheiro Gilvan Oliveira da Silva diz que tem se beneficiado das obras de várias maneiras. “Sou motorista e uso o asfalto, sou ciclista e pedestre e uso essas calçadas. Tem ficado muito bom. [Água Quente] virou realmente uma cidade. Uma cidade de verdade. Antigamente a gente percebia um pouco de abandono, né? Mas logo após a administração ter chegado, eu já percebi de imediato que começaram as melhorias. E a gente tem se beneficiado dessa transformação”, comenta. Silva também afirma que o transporte público melhorou na cidade. “Agora tem bastante ônibus. Eu mesmo vou agora para a parada e pegar meu ônibus. Antes, o que que acontecia? A gente teria aqui duas opções, ou pedir um carro de aplicativo ou ir até a BR para pegar um ônibus”, exemplifica. Uma das mais novas regiões administrativas do DF recebe obras de infraestrutura O motorista de aplicativo Damião Alexandre de Araújo comemora as melhorias. Ele lembra que a população ficava debaixo de sol ou de chuva esperando o transporte público. “Hoje em dia já estão conseguindo ficar no abrigo”, observa. [LEIA_TAMBEM]Para ele, a chegada de equipamentos públicos também vai ajudar as famílias mais necessitadas. Araújo cita, por exemplo, o Restaurante Comunitário, um dos espaços previstos para serem construídos na região administrativa. “Vai ter alimentação próxima, um custo-benefício bem mais em conta, do que muitas vezes até o de fazer a comida dentro de casa. É mais fácil comprar ali do que fazer. E também tem a questão do posto policial que está chegando. Com os postos policiais vamos ter mais segurança e atendimento mais rápido”, prevê. Equipamentos públicos Além das melhorias em infraestrutura, o GDF está investindo R$ 60 milhões na construção de um centro administrativo que contará com equipamentos públicos, como uma unidade de pronto atendimento (UPA), uma unidade básica de saúde (UBS), três escolas, um batalhão da Polícia Militar, um Restaurante Comunitário, um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e uma rodoviária. “Antes, tudo que precisávamos resolver, tínhamos que ir até o Recanto das Emas. Eram muito difíceis as coisas aqui. A questão da saúde, por exemplo: a gente tinha que se deslocar para Brasília, para outros cantos”, relata o empresário Naldo Pereira. A área onde será construída a UPA já foi cercada com início da fixação das estruturas para a base do prédio. A região também recebeu investimentos em outras áreas, como em iluminação pública, com a troca de lâmpadas de vapor de sódio por luminárias de LED. De olho no público do novo centro de saúde, Pereira está construindo uma farmácia ao lado da obra. “Acho que é uma boa oportunidade. A hora de investir é agora. Minha dica é investir aqui, porque vai valer a pena”, afirma.

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Dia Mundial sem Tabaco destaca vitórias de quem superou o vício

"Nunca é tarde para deixar de fumar". A dica é do aposentado Jalvo da Silva, 69 anos, que, em 2022, interrompeu o hábito que cultivou por 51 anos. Atualmente é frequentador do grupo de antitabagismo da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Sobradinho, onde serve de inspiração para quem está no início do desafio. "Sempre que posso, participo das reuniões aqui, porque tenho uma ligação emocional", conta. Seu sucesso é um exemplo a ser destacado neste dia 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco. Secretaria de Saúde tem mais de 80 unidades com grupos de acolhimento a pessoas que tentam largar o cigarro, como a UBS 2 de Sobradinho | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Professor por anos, Jalvo fala como quem prepara alunos para uma grande prova. Felizmente, nesta turma, todos os colegas prestam atenção. Carlos Lessa, 68 anos, absorve cada conselho com a certeza de que enfrenta uma verdadeira batalha. "Para mim tem sido muito difícil. A vontade está sempre lá, pois a dependência química é muito grave", destaca.  Já José Albuquerque, 73 anos, comemora quatro meses longe do cigarro, mesmo período em que começou a frequentar as atividades coletivas na UBS 2 de Sobradinho. "Ajuda muito estar aqui, porque você escuta um falar, escuta o outro, vai observando e põe na sua cabeça que tem que parar", explica.  O professor aposentado Jalvo da Silva parou de fumar há três anos, mas continua a participar dos encontros na UBS 2 de Sobradinho para dar força aos colegas A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) presta os atendimentos em 84 unidades. O Programa de Controle do Tabagismo na capital segue orientação da coordenação nacional do Ministério da Saúde com foco em ações educativas. Os pacientes são avaliados por equipes multiprofissionais, podendo ser encaminhados a tratamentos de condições específicas e convidados a participarem dos grupos.  "A participação nas atividades é a parte cognitivo-comportamental do tratamento. Um espaço coletivo e seguro, onde cada um fala de suas dificuldades, derrotas e sucessos", diz a facilitadora do grupo de tabagismo da UBS 2 de Sobradinho, Fabrícia Paola Ribeiro.  Desafio é conscientizar os jovens No DF, dados de 2023 apontam que 8,4% dos adultos eram fumantes. Desse total, o hábito é maior entre os homens Um dos principais desafios do Programa de Controle de Tabagismo da SES-DF é alcançar o público jovem. "Estamos tentando prevenir o uso precoce, para que crianças e adolescentes nem cheguem a ter a primeira experiência. O cigarro eletrônico e o narguilé, por exemplo, são muito comuns nesses círculos", afirma Ribeiro. [LEIA_TAMBEM]No Brasil, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis 2022-2030 informa que o percentual de fumantes no País em 2019 era de 9,8% da população. Quatro anos depois, esse índice figurava em 9,3%. A expectativa é reduzir para 5,9% até 2030. No DF, dados de 2023 apontam que 8,4% dos adultos eram fumantes. Desse total, o hábito é maior entre os homens (10,7%); entre as mulheres o percentual é de 6,4%.  O coordenador do Programa Nacional de Controle do Tabagismo em Brasília, Saulo Viana, lembra que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabaco é uma das maiores ameaças à saúde pública global e a principal causa de morte evitável no mundo.  "O tabagismo e a exposição passiva são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de uma série de doenças crônicas, tais como câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares", elenca Saulo. *Com informações da SES-DF 

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Influenza: vacinação contra gripe começa no DF

Esta semana marca o início da vacinação contra a gripe no Distrito Federal. São mais de 100 salas abastecidas com o imunizante em diversas unidades básicas de saúde (UBSs). Ao todo, mais de 1,2 milhão de pessoas estão aptas para tomar a dose. Idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes públicas e privadas estão entre os grupos prioritários para a vacinação contra a influenza | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A vacinação é a nossa principal ferramenta para diminuir complicações graves e internações causadas pela influenza. É fundamental que pessoas dos grupos prioritários busquem uma UBS. A imunização é um ato de cuidado consigo mesmo e com o outro”, reforça o secretário de Saúde, Juracy Lacerda Cavalcante Júnior. Dentre os grupos prioritários, estão idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes públicas e privadas (veja no quadro ao final da matéria). Para atender a todos os públicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, o DF já recebeu o primeiro lote com cerca de 80 mil doses contra a influenza. Por que se vacinar A vacina contra a gripe é atualizada anualmente, por isso pessoas que se vacinaram em anos anteriores devem garantir a nova dose | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos aponta que, no Brasil, a vacinação contra a influenza reduz em 35% o risco de hospitalização associada ao vírus entre grupos de alto risco. Para pessoas com comorbidades, a redução foi de 58,7%; para crianças pequenas e idosos a contenção foi de 39% e 31,2%, respectivamente. A dose contra a gripe é atualizada anualmente e, na deste ano, a proteção é garantida contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem se vacinou em anos anteriores, é importante comparecer e garantir a nova dose. A aplicação pode ser feita em conjunto com outras vacinas do calendário de rotina. O que levar Para se vacinar, é preciso levar documentação e caderneta de vacinas, se possível. Dependendo do grupo prioritário, pode ser necessário apresentar comprovante da situação médica ou profissional, como crachá ou contracheque. Quem pode se vacinar Além do grupo prioritário que já faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, o público-alvo também engloba outros perfis. Confira abaixo. Arte: Divulgação/SES-DF *Com informações da SES-DF  

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Campanha Janeiro Roxo alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase

Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) indicam que os casos de hanseníase diminuíram nos últimos três anos no Distrito Federal. Foram registradas 108 ocorrências em 2024. O número é 29,4% menor que os 153 casos registrados em 2022. Em 2023 foram 130 registros da doença. Apesar da diminuição, o Brasil é o segundo país do mundo com a maior ocorrência de casos, segundo o Ministério da Saúde (MS). Com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde, o mês de janeiro levanta atenção para o diagnóstico precoce da doença, fundamental para uma boa recuperação. Sintomas mais comuns da hanseníase incluem manchas com sensibilidade, caroços vermelhos e diminuição do suor e dos pelos do corpo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, a Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030, da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa interromper a transmissão e alcançar a meta de zero casos. A subnotificação e o atraso do diagnóstico podem levar a sequelas a longo prazo. “O Janeiro Roxo coloca a doença em evidência e desperta a atenção da população para eventuais sintomas e lesões para os quais não haviam procurado assistência, geralmente por não achar que fosse algo importante”, enfatizou a Referência Técnica Distrital em dermatologia da SES-DF, Ana Carolina Igreja. “Também desperta nos próprios profissionais um alerta para a doença”, completou. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado Sintomas A hanseníase, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, é uma doença que atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. Ela pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar sequelas como deformidades e incapacidade físicas, e comprometer os nervos periféricos, extremidades e a pele. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado. A especialista da SES-DF explica que o diagnóstico tardio decorre, muitas vezes, da negligência aos sintomas, que podem ser confundidos com outras doenças. “Os sinais mais comuns são manchas com sensibilidade alterada. Mas nódulos eritematosos [caroços vermelhos, dolorosos e inchados], áreas com alteração de sensibilidade, áreas com diminuição sudorese [suor] e pilificação [pelos no corpo] também são sintomas frequentes”, detalhou. Tratamento A doença tem cura e o tratamento, padronizado pelo MS, é realizado por meio da associação de três antimicrobianos, denominada de Poliquimioterapia Única (PQT). O tempo pode variar de seis a 12 meses, de acordo com a forma clínica da doença. No DF, o atendimento às suspeitas é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs), que encaminham os casos em que haja necessidade aos serviços de referência – no Centro Especializado de Doenças Infecciosas (Cedin), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). *Com informações da SES-DF

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Casos de síndrome respiratória aguda grave diminuem no Distrito Federal

O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu em 2024 no Distrito Federal (DF), registrando uma redução de 11% nos casos e 43% nos óbitos em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados fazem parte da nova edição do Monitoramento da Síndrome Gripal e SRAG, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) na última quinta-feira (9). Número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu 11% em 2024 no DF em comparação ao mesmo período de 2023 | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF No acumulado de 2024, foram registrados 6.388 casos da síndrome em residentes do DF e 158 óbitos, enquanto em 2023 o total foi de 7.173 casos e 275 mortes. Embora o número geral tenha caído, a diretora de Vigilância Epidemiológica, Renata Brandão, destacou que o ano de 2023 foi atípico devido à alta circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que afetou, especialmente, crianças. Para acompanhar a circulação dos vírus respiratórios, o DF conta com dez unidades sentinelas: hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) que monitoram indivíduos com síndrome gripal – caracterizada por febre, tosse ou dor de garganta. O trabalho dessas unidades permite identificar surtos de vírus respiratórios e orientar políticas públicas de saúde. “As sentinelas funcionam como um termômetro, indicando os vírus em maior circulação e suas implicações, além de serem fundamentais para o desenvolvimento anual da vacina contra a gripe”, frisa Renata Brandão. A especialista destaca ainda que os dados de 2024 dessas unidades mostram o comportamento sazonal dos vírus respiratórios identificados, tais como: rinovírus, influenza A e B e o VSR. “Nos casos graves, o VSR teve alta em fevereiro, com pico em abril, e voltou a crescer em outubro, associado a outros vírus como influenza e rinovírus”, detalha Brandão. A covid-19 apresentou aumento em dois períodos: de janeiro a fevereiro e de julho a setembro, reforçando a importância da vacinação e da adoção de medidas preventivas. Prevenção Diante do comportamento sazonal dos vírus respiratórios, a Secretaria de Saúde reforça as medidas de prevenção, confira abaixo: Arte: Agência Saúde *Com informações da SES-DF  

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Investimentos de R$ 94 milhões garantiram obras e equipamentos para a saúde pública do DF

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), investiu fortemente em reformas, obras e aquisições de equipamentos em 2024. Ao todo, foram empregados cerca de R$ 94 milhões. Um dos destaques de 2024 foi a modernização da subestação e do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) e da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Entre os equipamentos, foram obtidos mais de mil ares-condicionados, somando quase R$ 2,5 milhões. Além disso, os contratos de manutenção predial garantiram reparos e adequações em quase 300 unidades, como unidades básicas de saúde (UBSs), hospitais, policlínicas, laboratórios, centros de Atenção Psicossocial (Caps), entre outros. A construção de novos hospitais também foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha neste ano, como em São Sebastião e Recanto das Emas | Foto: Jhonatan Cantarelli/ Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o investimento traz melhorias significativas à assistência, facilitando acesso aos serviços públicos. “Também cumprimos um papel importante no atendimento das normas vigentes sobre adequação dos locais, além de considerar a demanda atual, tendo em vista o crescimento da população do DF e do Entorno”, diz. Reformas As reformas marcaram o ano com melhorias nas cozinhas dos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e da Região Leste (HRL). Só no HRT, por exemplo, as mudanças são visíveis também no setor de oncologia e no pronto-socorro (PS) pediátrico – locais onde os leitos foram ampliados – salas de acolhimento adaptadas, manutenções realizadas na parede, piso e teto. No primeiro semestre de 2024, os ambulatórios de oftalmologia e endocrinologia da unidade também receberam atenção. Somente em reformas, a SES-DF investiu mais de R$ 5 milhões, como no hospital de Brazlândia, na UBS da Penitenciária Feminina e na Unidade de Cuidados Neonatais do Hmib | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Já no Gama, o setor de nefrologia do hospital regional passou por otimizações, com o número de consultórios ampliado, novos equipamentos instalados e móveis substituídos. Em outubro, o processo de construção de um novo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) tipo III na região foi iniciado. A obra está orçada em quase R$ 3,7 milhões. O centro obstétrico do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) e o Caps da região receberam novos pisos, paredes, tetos e portas, além de uma melhora na climatização. As UBSs 12 e 13 de Planaltina, localizadas na Bica do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e no Núcleo Rural São José, respectivamente, passaram por readequações. No HRL, além da cozinha, o Centro de Atenção Materno-Infantil e a Policlínica foram otimizados. Em São Sebastião, o laboratório da região foi renovado, com troca do telhado, instalação de manta asfáltica, adequação do almoxarifado, manutenção hidráulica e elétrica. No início do ano, em maio, o Hospital Regional do Guará (HRGu) foi beneficiado por meio de melhorias da Unidade de Pediatria e da brinquedoteca. Por meio de contratos de manutenções prediais, houve serviços para renovação nas cozinhas do HRL, HRS, HRC e HRT | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Diversas unidades da Secretaria de Saúde tiveram suas estruturas totalmente refeitas e ampliadas. No Hmib, a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Canguru ganhou novos revestimentos, sistemas de climatização e energia, esquadrias, impermeabilização da laje e recuperação da fachada. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), estão em curso as obras na unidade de queimados, no setor odontológico e no centro cirúrgico ambulatorial. Com investimento de R$ 20 milhões, o Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) não só foi renovado, como também irá passar por ampliações. O projeto prevê o aumento de 26 para 60 leitos do pronto-socorro, além de intervenções em uma área de 2,4 mil metros quadrados. A construção do anexo no HRPl, iniciada em 2022, avança. O novo bloco contará com uma estrutura de 30 leitos de enfermaria, 13 de internação pediátrica, nove dedicados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais nove cadeiras para diálise. No final deste ano, em novembro, a população da Penitenciária Feminina, localizada no Gama, passou a contar com uma UBS remodelada. O investimento de quase R$ 4 milhões permitiu expandir consultórios, realizar nova pintura, revisar as partes elétrica e hidráulica e trocar grades, telhados, portas e janelas. Além dos hospitais regionais e UBSs, outras unidades passaram por melhorias, como o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin). O terceiro andar do prédio, localizado na Asa Sul, foi renovado para trazer um ambiente de acolhimento mais discreto, com fácil acesso aos 30 consultórios, além de melhorias na farmácia e no laboratório. Equipamentos Secretaria de Saúde também fez aquisições de equipamentos ao longo do ano para ampliar a qualidade dos atendimentos e dar mais conforto à população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A SES-DF também adquiriu diversos equipamentos ao longo do ano. Em outubro, 73 novas ambulâncias brancas e vermelhas foram integradas à frota da pasta. As brancas auxiliam no deslocamento de pacientes internados; enquanto as vermelhas são utilizadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os hospitais e as unidades de saúde também receberam equipamentos para aperfeiçoar a realização de exames: oito bombas injetoras que ampliam os diagnósticos de imagem, 28 cardiotocógrafos para monitoramento fetal, mais de 4,5 mil equipamentos odontológicos, aparelhos de anestesia, cerca de 2,5 mil computadores novos e um cicloergômetro, aparelho que auxilia na reabilitação de pacientes ortopédicos. Em novembro, o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB) inaugurou dois equipamentos que ampliam a capacidade de diagnóstico e pesquisa de doenças raras: o Biobanco e a Unidade de Sequenciamento de Nova Geração. O novo Biobanco, por exemplo, poderá receber mais de 500 mil amostras de materiais biológicos, que vão auxiliar na investigação clínica de inúmeras enfermidades. “As obras e melhorias demonstram que o bem-estar da população permanece sendo uma prioridade para o GDF”, diz a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Obter novos aparelhos garante o bom funcionamento da saúde pública no DF. Por meio de transporte adequado e oferta de mais exames, conseguimos otimizar e ampliar o acesso aos serviços”, reforça a secretária Lucilene Florêncio. “Além disso, damos melhores condições de trabalho aos servidores que se dedicam na linha de frente”, acrescenta. Obras em 2025 Para o próximo ano, a rede de saúde pública no Distrito Federal (DF) tem perspectiva de grandes investimentos. Um novo hospital regional, desta vez no Recanto das Emas, foi anunciado em abril pelo governador Ibaneis Rocha. Serão empregados quase R$ 134 milhões na construção de uma unidade com 100 leitos, sendo 60 de clínica médica, 30 de clínica pediátrica e dez UTIs pediátricas. A área terá 17 mil metros quadrados. O novo Hospital Regional de São Sebastião também está na previsão da pasta. O aviso licitatório já foi publicado em junho de 2024. Com investimento de R$ 180 milhões, a unidade contará com 100 leitos. Nessa lista, entram ainda as reformas da Unidade de Fissurados do Hran, anunciada no final deste ano, e da subestação do Hospital de Apoio de Brasília (HAB). As obras nas subestações do HRG, Samambaia (HRSam), HRGu, São Vicente de Paula (HRSVP) e no sistema de climatização do Hran já estão com as documentações técnicas prontas. Há ainda a estimativa de melhorias em projetos de acessibilidade e de prevenção e combate a incêndios do HRPl, HRBz, HSVP, HRC e Hran. Outras obras que também já possuem documentação finalizada são as reformas e ampliações na ala de queimados do Hran, no pronto-socorro do HRC, na Unidade de Atenção Especializada em Doenças Raras do HAB e na Casa de Parto de São Sebastião. “Em 2025, a saúde no DF irá avançar significativamente. As obras e melhorias demonstram que o bem-estar da população permanece sendo uma prioridade para o GDF”, conclui a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. *Com informações da SES-DF  

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UBSs urbanas do Gama passam a dispensar medicamentos de controle especial

A partir deste mês, no Gama, todas as farmácias das unidades básicas de saúde (UBSs) localizadas em áreas urbanas passam a dispensar medicamentos de controle especial – os psicotrópicos. A UBS 7 da região já iniciou a liberação, completando o quadro de locais que oferecem o serviço. A UBS 7 do Gama, que dispensa uma média de mais de 170 mil medicamentos por mês, já iniciou a liberação de medicamentos de controle especial | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Considerando o novo ponto, Gama e Santa Maria totalizam 13 farmácias com estoques de medicação de controle especial. Esses remédios são destinados a tratamentos para depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos. “Garantir a entrega desses remédios à população é uma estratégia essencial de justiça social e de fortalecimento do cuidado, além de ampliar o acesso aos usuários” Regiane Martins, diretora de Atenção Primária do Gama Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ampliar a dispensação de medicamentos nas farmácias da rede pública, é oferecer um atendimento mais próximo da comunidade. “Essa iniciativa veio a partir da extensão de carga horária dos farmacêuticos. Com isso, conseguimos dispensar os remédios controlados, como psicotrópicos. É nossa função como gestores garantir um atendimento integral e contínuo”, aponta. A diretora de Atenção Primária do Gama, Regiane Martins, concorda e diz que foi um esforço conjunto. “Garantir a entrega desses remédios à população é uma estratégia essencial de justiça social e de fortalecimento do cuidado, além de ampliar o acesso aos usuários. O sentimento é de dever cumprido”, diz. Por mês, a UBS 7 do Gama dispensa, em média, mais de 170 mil medicamentos. Com o aumento da liberação, a expectativa é que o número cresça em pelo menos 15%. A ideia é que, a partir do próximo ano, as farmácias em UBSs de áreas rurais também forneçam o serviço. A supervisora da UBS 7, Elizangela Gama Dourado, explica que a retomada da dispensação permite que os pacientes recebam os fármacos de maneira rápida, segura e sem grandes deslocamentos. “A distribuição local garante que o tratamento continue, previne interrupções que podem agravar os sintomas e comprometer a evolução clínica”, detalha. A retirada dos medicamentos de controle especial ocorre mediante a apresentação do documento pessoal, o cartão do SUS e a receita de controle especial | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a gestora, a dispensação organizada de psicotrópicos é uma estratégia de redução de danos, ajudando a evitar a automedicação e o uso indevido de substâncias. Controle especial A retirada dos medicamentos de controle especial ocorre mediante a apresentação do documento pessoal, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e a receita de controle especial. Esta última precisa ser preenchida em duas vias, apresentando, obrigatoriamente, em cada uma das vias, os dizeres: “1ª via – Retenção da Farmácia ou Drogaria” e “2ª via – Orientação ao Paciente”. A data também deve estar indicada. Farmácias Atualmente, das 176 UBSs do DF, 143 possuem farmácias que dispensam medicamentos, sendo que 90 liberam psicotrópicos. Todos os remédios dispensados na SES-DF estão contemplados na Relação de Medicamentos do Distrito Federal (REME-DF) – disponível neste link. Na lista, é possível encontrar os fármacos dispostos em ordem alfabética, o local de dispensação, o nível de atenção e o componente da assistência farmacêutica. No momento, o elenco do DF conta com 1.024 códigos de medicamentos disponíveis, incluindo os de uso hospitalar. Além das UBSs, há farmácias nas cinco policlínicas – Taguatinga, Gama, Ceilândia, Lago e Planaltina; nos dois centros especializados – Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu) e Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin); e ainda na Farmácia Escola, do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e na farmácia ambulatorial do Hospital de Base do DF (HBDF). Dos nove centros de Atenção Psicossocial (Caps), sete possuem farmácia ambulatorial. O DF conta ainda com três núcleos de Farmácia do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica localizados na Asa Sul, Ceilândia e Gama. *Com informações da SES-DF  

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Festa dos Bebês celebra conquistas do serviço de Reprodução Humana do Hmib

Risos, abraços e histórias emocionantes preencheram o auditório do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na quarta-feira (4), durante a Festa Anual dos Bebês da Reprodução Humana Assistida. O evento celebrou histórias de superação e conquistas alcançadas pelas famílias atendidas pelo programa de reprodução do hospital. Há 26 anos, o serviço é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida (Cepra) do Hmib. O tradicional evento celebrou histórias de superação e conquistas alcançadas pelas famílias atendidas pelo serviço de Reprodução Humana Assistida do Hmib | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Entre os depoimentos emocionados, Fabiana de Pádua, 39 anos, contou como o programa mudou sua vida. “Eu já estava há muito tempo casada e não conseguia engravidar de forma natural. Após um período aguardando, fui chamada e começamos os procedimentos. Fertilizamos um embrião, e deu certo. O Matheus nasceu com 26 semanas e enfrentou 97 dias na UTI neonatal. Hoje, ele está aqui como nosso milagre, nos ensinando a confiar e a sermos fortes”. “Fertilizamos um embrião e deu certo. O Matheus nasceu com 26 semanas e enfrentou 97 dias na UTI neonatal. Hoje, ele está aqui como nosso milagre, nos ensinando a confiar e a sermos fortes”, relatou Fabiana de Pádua Diagnosticada com trompa esquerda obstruída, Sabriny Freitas, 35 anos, iniciou o tratamento em 2020 e enfrentou duas tentativas de inseminação intrauterina (IIU) e uma fertilização in vitro (FIV) que deram negativo. “Fiz minha segunda fertilização in vitro e deu certo. Hoje, estou grávida de seis meses da Maya Vitória. É um sonho que está sendo realizado. Ano que vem, com fé em Deus, estarei aqui com ela nos braços”, comemorou. Os profissionais do Hmib também expressaram a emoção de participar dessa jornada. “Nos sentimos privilegiados de fazer parte de uma etapa tão importante na vida das famílias. Ver um embrião, que era menor que um grão de areia, crescer e se tornar uma criança saudável é uma realização indescritível”, afirmou o biólogo Victor Sousa. “Fiz minha segunda fertilização in vitro e deu certo. Hoje, estou grávida de seis meses da Maya Vitória. Ano que vem, com fé em Deus, estarei aqui com ela nos braços”, comemorou Sabriny Freitas Fundadora do serviço, a médica aposentada Rosali Rulli compartilhou sua gratidão. “Não somos curadores, mas realizadores de sonhos. Nosso compromisso é acolher com carinho os casais que chegam fragilizados e ajudá-los a reconstruir suas esperanças. Agradeço à Secretaria de Saúde por manter vivo esse serviço que faz tanto pelas famílias”. Acesso ao tratamento Ao longo deste ano, foram realizadas 140 fertilizações in vitro, 24 inseminações intrauterinas e 120 transferências de embrião congelado. A porta de entrada para o serviço é a rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os pacientes são encaminhados para atendimento com ginecologistas e, em seguida, com profissionais de outras especialidades. Após essas etapas, há indicação à unidade de Reprodução Humana do Hmib. “Após o resultado dos exames realizados no Hmib, os pacientes são inseridos na lista de espera, com tempo médio de 18 meses, e podem tentar até duas inseminações intrauterinas e duas fertilizações in vitro, conforme os critérios estabelecidos pelo programa”, explica a referência técnica administrativa (RTA) do serviço, Mariana Roller. As regras estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). *Com informações da SES-DF  

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UBS da Penitenciária Feminina do DF é reinaugurada e ganha mais consultórios

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 15 da Penitenciária Feminina do Distrito Federal foi reinaugurada nesta sexta-feira (29), reformada e ampliada para atender as mulheres custodiadas. Foram investidos R$ 3,9 milhões pelo GDF, por meio das secretarias de Administração Penitenciária (Seape) e de Saúde (SES) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Obras de reforma e de ampliação asseguram melhor infraestrutura para atendimento na UBS da Penitenciária Feminina, que ganhou uma nova área de psicologia e banheiros com acessibilidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A principal mudança foi a criação de mais consultórios, com o aumento da extensão da área de atendimento, um total de 640 m², sendo 274 m² de área reformada e 366 m² de área ampliada. Também foram feitas as revisões elétricas e hidráulicas, a pintura, a troca de grades, telhados, portas e janelas, a remoção de mofo e a substituição de louças sanitárias, além de outras melhorias estruturais. A unidade atenderá mulheres privadas de liberdade em regime provisório, fechado e semiaberto, além de puérperas, lactantes e pessoas trans, com consultas médicas, odontológicas e psicológicas, práticas integrativas e exames como raio-X odontológico e ecografia. A unidade também conta com o serviço de telemedicina e uma equipe multiprofissional, reforçando o compromisso com a saúde e dignidade das custodiadas. O diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies, destacou a modernização na estrutura, que ganhou desde uma nova área de psicologia até banheiros com acessibilidade. “É um investimento com bastante retorno para o sistema prisional. Hoje eles conseguem atender todas as presidiárias e com folga”, observou. Qualidade nos atendimentos “Essas assistências são fundamentais, facilitam a ressocialização e deixam a população carcerária mais estabilizada, então é um ganho de todos os lados”, destacou o secretário Wenderson Teles, na inauguração da UBS nesta sexta (29) O secretário de Administração Penitenciária do DF, Wenderson Teles, frisou que apenas na penitenciária feminina, onde há 702 presidiárias, foram realizados mais de 8 mil atendimentos em saúde em um ano. “É uma entrega muito importante porque vai melhorar a qualidade do ambiente de trabalho dos policiais, dos profissionais de saúde e das internas que estão sendo atendidas. O aumento do espaço também possibilitará a melhora nos atendimentos com os novos equipamentos. Essas assistências são fundamentais, facilitam a ressocialização e deixam a população carcerária mais estabilizada, então é um ganho de todos os lados”, declarou. Para o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos da Secretaria de Saúde, Vinícius Lopes de Lima, a entrega é um marco histórico. “Ampliamos os consultórios, a área de atendimento e, com certeza, vamos poder oferecer um conforto maior – tanto para os usuários quanto para quem trabalha no local. O princípio constitucional da dignidade humana exige que devemos oferecer o melhor do serviço público para a população. Então essa entrega representa o compromisso da Secretaria de Saúde e do GDF com a dignidade humana das pessoas que buscam atendimento aqui”. A juíza Titular da Vara de Execuções Penais do DF, Leila Cury, reforçou a importância de um espaço mais acolhedor para os serviços, especialmente na nova área de psicologia: “De fato foi um ganho para o sistema que abriga as mulheres. Quando você fala em atendimento psicológico, o espaço precisa ser convidativo. Então, sendo um local amplo, claro, ventilado e que por si só já gera um conforto na pessoa que será assistida e também na profissional que prestará o atendimento, forma um conjunto ideal”.

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Centro Olímpico e Paralímpico do Paranoá vai atender gratuitamente 5 mil alunos

O Paranoá vai ser a próxima cidade do Distrito Federal a ganhar um importante equipamento público de esporte e lazer: o Centro Olímpico e Paralímpico (COP). Essa será a 13ª unidade da capital. Até cinco mil crianças, jovens e adultos serão atendidos de forma gratuita, por dia, em diversas modalidades esportivas. A autorização para o início das obras foi dada nesta sexta-feira (18) pelo governador Ibaneis Rocha. “Quando assumimos em 2019 faltava muita coisa nesta região. Ao longo desse período, temos proporcionado toda a infraestrutura à cidade e vamos prosseguir agora nesse terreno com a construção do centro olímpico”, disse o governador Ibaneis Rocha, nesta sexta (18), ao autorizar o início das obras do COP do Paranoá | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O COP será construído na Quadra 25 e terá investimento de R$ 2.534.223,86, o que vai permitir a geração de 40 empregos nesta primeira etapa. A estrutura do Paranoá se junta a outras importantes iniciativas feitas por este Governo do Distrito Federal (GDF) na região. No Paranoá Parque, o Executivo local construiu e entregou uma unidade básica de saúde (UBS 3) e um campo de grama sintética. “Quando assumimos em 2019 faltava muita coisa nesta região. Fizeram uma expansão aqui na cidade, com o Paranoá Parque, e não havia equipamentos públicos. Não tinha escola, nem posto de saúde que pudesse atender a comunidade. Ao longo desse período, temos proporcionado toda a infraestrutura à cidade e vamos prosseguir agora nesse terreno com a construção do centro olímpico. E iremos construir também, nessa mesma área, a nova Feira do Paranoá”, defendeu o governador Ibaneis Rocha. Com investimento de mais de R$ 2,5 milhões, o COP do Paranoá será construído na Quadra 25 e contará com pista de atletismo, quadras de tênis, poliesportiva e de areia, espaço multiúso, piscinas semiolímpicas e infantis e vestiários A primeira fase da obra do COP Paranoá será conduzida pela Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF) e contempla a construção de guarita, estacionamento, administração e campo sintético. “Os tratores e a retroescavadeira já estão aqui. A licitação foi feita e temos o contrato assinado para dar início à construção dessa primeira etapa. O COP será erguido em um ponto estratégico onde temos crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade. Sabemos o quanto o centro olímpico agrega valor na vida das pessoas”, afirmou o secretário da SEL-DF, Renato Junqueira. “Assim, ajudamos a Secretaria de Segurança Pública na redução do índice de violência e também a Secretaria de Saúde, porque diminuímos as filas nas unidades de saúde, tendo em vista que esses alunos serão mais ativos com práticas esportivas”, destacou Renato Junqueira. Centros olímpicos A dona de casa Eva Conceição faz hidroginástica no COP de São Sebastião, mas comemora que vai poder praticar esportes ao lado de casa, com o COP do Paranoá: “Esse centro olímpico aqui vai ser uma bênção. É tudo o que pedi a Deus” O DF possui 12 unidades de centros olímpicos e paralímpicos, onde são atendidos 16.557 alunos, distribuídos em 32 modalidades. A dona de casa Eva Conceição Cavalcante, de 56 anos, será uma das beneficiadas com o COP do Paranoá. Hoje, ela precisa se deslocar duas vezes por semana até a unidade de São Sebastião para praticar hidroginástica — uma realidade que está prestes a mudar com o novo COP ao lado de casa. “Eu tenho que ir para lá porque aqui não tem. Fica muito longe para mim, tenho que ir e voltar de ônibus. Esse centro olímpico aqui vai ser uma bênção. É tudo o que pedi a Deus. Quantas vezes chorei e pedi uma vaga na hidroginástica. Eu ganhei, mas em São Sebastião. Com o novo COP, vai ficar perfeito, bem pertinho de casa”, disse a dona de casa. Essa facilidade foi lembrada pelo governador Ibaneis Rocha. “Hoje os alunos do Paranoá são matriculados em São Sebastião. Queremos encerrar esse problema para que todos sejam atendidos aqui na sua própria cidade, ao lado das suas casas, e todos possam continuar cada vez mais saudáveis. Além disso, esperamos que o centro olímpico e o trabalho que é feito pela Secretaria de Esporte e Lazer incentivem aqueles potenciais atletas para identificarmos novas lideranças que certamente vão nascer nesse COP”, concluiu. Presente na cerimônia, o grupo de alunos atendidos pelo projeto social BSBJJ comemorou o início das obras. “Somos um projeto social que leva aulas de jiu-jítsu gratuitas no Paranoá e Itapoã. Nós temos um espaço, mas estamos em busca de um ponto fixo. Com o COP talvez a gente consiga algo definitivo para impactar a vida de mais pessoas que contam com o esporte para serem transformadas”, revelou o instrutor do projeto, Israel Costa. “Aqui tem muitas crianças e jovens que não têm nada para fazer, e até nós que estamos quase na terceira idade seremos beneficiados também”, diz a copeira Marcia Oliveira O Centro Olímpico do Paranoá contará com pista de atletismo, quadras de tênis, poliesportiva e de areia, espaço multiúso, piscinas semiolímpicas e infantis e vestiários. A copeira Marcia Oliveira, 51, acompanhou o início das obras nesta sexta-feira (18) e projetou o bom uso do espaço. “Vai ser muito bem-vindo. Aqui tem muitas crianças e jovens que não têm nada para fazer, e até nós que estamos quase na terceira idade seremos beneficiados também. Eu mesma estou precisando. Tenho encaminhamento para fazer hidroginástica e aqui não tem. Então vai ser ótimo”, elogiou Marcia. * Colaborou Ian Ferraz

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HRSM promove matriciamento em psiquiatria para colaboradores e atenção primária da região sul

O auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tem sido palco para o matriciamento da atenção especializada em psiquiatria e atenção primária. As equipes assistenciais do hospital e das unidades básicas de saúde (UBSs) da Região de Saúde Sul tiveram dois encontros, nos dias 2 e 6 de agosto. “O objetivo é tentar desafogar as nossas portas de entrada, tanto na demanda espontânea lá na UBS como aqui na urgência do hospital. Muitas vezes o paciente chega em crise e a gente tem essa necessidade de manejo clínico lá na ponta. Assim como reduzir a nossa fila de regulação em psiquiatria, porque hoje temos 1.392 pacientes aguardando por uma consulta na especialidade” Raiane Alves, gerente do ambulatório do HRSM Devido à alta demanda de pacientes na região com transtornos psíquicos que aguardam por acompanhamento na especialidade de psiquiatria, a chefia do Ambulatório do HRSM viu a necessidade de reunir todas as equipes e realizar o matriciamento. “O objetivo é tentar desafogar as nossas portas de entrada, tanto na demanda espontânea lá na UBS como aqui na urgência do hospital. Muitas vezes o paciente chega em crise e a gente tem essa necessidade de manejo clínico lá na ponta. Assim como reduzir a nossa fila de regulação em psiquiatria, porque hoje temos 1.392 pacientes aguardando por uma consulta na especialidade”, explica a gerente do ambulatório do HRSM, Raiane Alves. Durante as consultas, os médicos perceberam uma grande demanda por troca de receitas médicas, coisas que as equipes das UBSs conseguem apoiar e fazer, assim como atender pacientes nos sintomas iniciais ou mais brandos de crises. Devido à alta demanda de pacientes na região com transtornos psíquicos que aguardam por acompanhamento na especialidade de psiquiatria, a chefia do Ambulatório do HRSM viu a necessidade de reunir todas as equipes e realizar o matriciamento | Foto: Divulgação/IgesDF “Esse é um dos nossos objetivos, além de auxiliar as UBSs, com o manejo clínico desses pacientes, capacitar todas as pontas, todas as equipes da atenção primária, desde o agente comunitário de saúde, até o médico de família que está lá na unidade atendendo. Por isso, temos a participação de enfermeiros, técnicos, ACS, médicos, psicólogos, entre outras especialidades, que vieram participar do nosso matriciamento e manejo clínico em psiquiatria”, informa. A psiquiatra do HRSM, Amanda Rampinelli, foi quem ministrou todo o matriciamento e levou diversos casos clínicos para debater com os profissionais o manejo clínico mais assertivo e indicado. Além disso, explorou situações que podem acontecer no dia a dia e falou das medicações que podem e devem ser utilizadas a depender do quadro clínico de cada paciente. “Geralmente, as pessoas já levam pacientes com transtornos mentais direto para o hospital ou UPA, então acaba sobrecarregando também os profissionais dessas pontas. Às vezes, se o paciente já tem um primeiro atendimento ali na UBS, muitas vezes ele consegue ficar bem e não precisa encaminhá-lo para as outras situações. Então, é importante tentar certificar os graus de gravidade e tudo mais”, explica a médica. A psiquiatra destaca que essa é uma primeira conversa e que a ideia é dar continuidade ao matriciamento para que, mais na frente, esses profissionais possam trazer casos clínicos para discussão e aprofundamento do tema. “Gosto de abordar não só a parte medicamentosa, mas também a não medicamentosa. Então, esse trabalho da equipe multiprofissional é super importante. Esses profissionais podem aprender a aplicar escalas, ou fazer busca ativa pelo paciente, ou até já iniciar mesmo uma medicação para evitar que ele evolua para um surto ou estado mais grave. É importante saber o que fazer, qual conduta clínica ter nessas situações”, afirma Amanda. Hoje, cerca de 900 pacientes fazem acompanhamento com a equipe de psiquiatria do ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria. Os atendimentos ocorrem de terça a sexta no período da manhã e precisam de agendamento via regulação. *Com informações do IgesDF

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Rede de saúde do DF orienta sobre o que fazer ao ser mordido por um cachorro de rua

A mordida de um cachorro pode ser uma experiência assustadora e até perigosa, principalmente se vier de um animal que vive nas ruas. A situação não é rara, sobretudo, entre pessoas que se dedicam a resgatar animais abandonados. Mordida por um cãozinho que resgatou, Giulia Pascoal, voluntária em um projeto de adoção, imediatamente procurou uma UBS para se vacinar | Foto: Arquivo pessoal Foi o que aconteceu com a estudante Giulia Pascoal, voluntária no projeto Adoção São Francisco há quatro anos. Durante o resgate de um cão, ela acabou sendo mordida pelo animal. “Encontrei o cachorro na passarela, bem encolhido”, lembra. “Fiz um carinho e ele chorou. Falaram que ele já estava ali há um tempo, com dor e sem conseguir andar”. Giulia pegou o animal no colo e desceu a passarela. Mas o cachorro sentiu dor e, por instinto, mordeu o braço da voluntária. “Foi um susto, sangrou”, relata. Ela buscou atendimento imediato na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Vicente Pires, onde recebeu uma dose da vacina antirrábica e foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para administração do soro pós-exposição. Procedimentos essenciais Em situações nas quais a pessoa possa ter sido exposta ao vírus da raiva, é recomendado limpar bem o ferimento com água corrente e sabão. A medida é comprovadamente eficaz na redução do risco de infecção. Em seguida, deve-se procurar uma UBS. O profissional de saúde avaliará se há a necessidade de profilaxia antirrábica humana. “Quando é um animal comunitário, ainda conseguimos acompanhá-lo no espaço em que vive, para avaliação, monitoramento e controle de possíveis zoonoses, assim como administração de vacina antirrábica” Vanessa Patrício, gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses Nos casos em que não for possível acompanhar o animal de perto, o médico pode indicar o tratamento pós-exposição, que inclui duas doses da vacina antirrábica e a administração do soro. É importante seguir as recomendações do médico, que podem incluir a troca de curativos, uso de antibióticos e a verificação de sinais de infecção. “Quando é um animal comunitário, ainda conseguimos acompanhá-lo no espaço em que vive, para avaliação, monitoramento e controle de possíveis zoonoses, assim como administração de vacina antirrábica”, explica a gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses da Secretaria de Saúde do DF (SES), Vanessa Patrício. A equipe faz a avaliação in loco, mediante solicitação ou notificação. É preciso informar a localização e as características do animal envolvido e anexar o comprovante de atendimento recebido na UBS. A orientação é sempre procurar atendimento médico, ainda que a mordida pareça leve. Mordeduras, arranhaduras, lambeduras e contatos indiretos devem ser avaliadas de acordo com as características do ferimento e do animal envolvido No DF, a população conta com nove unidades que administram soro/imunoglobulina e vacina antirrábica pós-exposição: hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Brazlândia (HRBz), de Ceilândia (HRC), de Planaltina (HRPI), de Sobradinho (HRS), de Santa Maria (HRSM), Gama (HRG), de Taguatinga (HRT) e o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. Raiva A raiva é uma zoonose – doença que passa dos animais ao homem e vice-versa – transmitida por um vírus, potencialmente mortal para ambos. Acomete principalmente o sistema nervoso central, levando a óbito após rápida evolução. A transmissão ocorre quando o vírus da raiva, presente na saliva do animal infectado, penetra no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordidas, arranhões ou lambidas. Centro de Controle de Zoonoses tem cães e gatos, em boas condições de saúde, à espera de adoção | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No DF, foram registrados apenas dois casos de raiva humana desde 1978. O número reduzido de incidências reflete o trabalho ampliado de prevenção instituído pela SES, como a vacinação anual de cães e gatos, a profilaxia de pessoas agredidas por animais suspeitos, a pesquisa de raiva em animais suspeitos e a prevenção em pessoas que exercem profissão de risco. Desde 1973, é realizada uma campanha anual contra a doença em cães e gatos, com equipes mobilizadas e postos de imunização espalhados por todo o DF. São 15 pontos fixos nas regiões de saúde, que atendem diariamente, sem agendamento prévio. Na unidade da Gerência de Vigilância Ambiental Zoonoses (Gvaz) também é disponibilizada a vacinação antirrábica para os animais em demanda espontânea.  Adote um animal Atualmente, 17 cães e 11 gatos estão no Centro de Controle de Zoonoses à espera de um lar. São animais em boas condições de saúde, prontos para ganharem uma família. “A maioria desses animais adentra a unidade por condição de abandono ou maus tratos”, ressalta Vanessa Patrício. Para adotar um dos animais, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter mais de 18 anos e assinar um termo de posse responsável. No ato da adoção, são passadas orientações sobre a possibilidade de castração gratuita pelo  Instituto Brasília Ambiental. As visitas ao Centro de Zoonoses podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h. Confira aqui as salas fixas de vacinação para cães e gatos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Alunos da rede pública na Asa Norte recebem vacinas contra a dengue

Alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306 Norte, no Plano Piloto, tiveram uma manhã diferente nesta quarta-feira (5): o grupo foi levado para a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte, onde receberam a vacina contra a dengue. A iniciativa das secretarias de Saúde (SES-DF) e Educação (SEE-DF) tem ocorrido em todo o Distrito Federal e, somente nesta manhã, garantiu a proteção para 22 estudantes com idades entre 10 e 14 anos. O vice-diretor do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306, Gustavo Dutra, conta que cada aluno comparece com a autorização por escrito dos pais ou responsáveis | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Priorizamos muito a saúde integral do estudante. Para o aluno apresentar um bom desempenho escolar é imprescindível que esteja saudável”, afirma a gerente de Saúde do Estudante da SEE-DF, Larisse Cavalcante. Para ela, altas coberturas vacinais ajudam a reduzir o adoecimento de alunos, diminuindo o número de faltas. O vice-diretor do CEF 306, Gustavo Dutra, conta que cada aluno comparece com a autorização por escrito dos pais ou responsáveis. A equipe da escola faz um trabalho de conscientização sobre o tema e de mobilização das famílias. “Tratamos essa questão de maneira pedagógica”, acrescenta. Larisse Cavalcante, gerente de Saúde do Estudante, afirma que altas coberturas vacinais ajudam a reduzir o adoecimento de alunos, diminuindo o número de faltas Além das idas dos estudantes às UBSs, as equipes de saúde também vão às escolas. Somente a UBS 1 da Asa Norte já levou vacinação para 14 instituições da rede pública de ensino em 2024. Neste semestre, já são mais de 1,9 mil doses aplicadas, desde jardins de infância até escolas de ensino médio. “Apesar de a secretaria ofertar a vacinação em horários diferenciados, como nos fins de semana, muitos pais têm a limitação de horário e, às vezes, as crianças ficam com a imunização atrasada”, explica a gerente da UBS 1 da Asa Norte, Débora Costa. Além das idas dos estudantes às UBSs, as equipes de saúde também vão às escolas. Somente a UBS 1 da Asa Norte já levou vacinação para 14 instituições da rede pública de ensino em 2024 Vacinação contra a dengue Mais de 63 mil crianças e adolescentes de 10 a 14 anos já receberam a primeira dose da vacina contra a dengue no Distrito Federal. Mais de 6,2 mil já retornaram para a segunda dose, aplicada 90 dias após o início do esquema vacinal. O imunizante está disponível em mais de 100 salas de vacina do Distrito Federal. A orientação aos pais ou responsáveis é levar a criança ou adolescente com documento de identificação e a caderneta de vacinação. Caso a criança ou adolescente tenha sido diagnosticado com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Se houve a contaminação por dengue após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose. A faixa etária elegível para vacinação contra a dengue na rede pública continua a ser de 10 a 14 anos, conforme orientação do Ministério da Saúde. *Com informações da SES-DF

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IgesDF presta contas em audiência pública 

A diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) apresentou, nesta quinta-feira (2), os números de seus indicadores e metas à Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Além do diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, compuseram a mesa a presidente da comissão, deputada Paula Belmonte, a deputada Dayse Amarilio e o presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), Domingos Brito Filho.  O diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior (C), acompanhou todas as apresentações de dados das equipes de cada área do instituto| Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A prestação de contas teve como foco os números e realizações da atual gestão, especificamente nos dados alcançados no segundo e no terceiro quadrimestres de 2023. Os representantes legislativos ouviram as explanações sobre os cumprimentos de metas e os números de atendimentos relativos ao Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e 13 UPAs do DF. O presidente do IgesDF respondeu a todos os questionamentos dos deputados e apresentou, com a ajuda dos superintendentes de cada área, os dados que mostram o crescimento dos indicadores do instituto em comparação com os de anos anteriores. Foram apresentados índices de qualidade e segurança do paciente, dados financeiros e informações sobre as realizações na área de administração e logística, recursos humanos, inovação, ensino e pesquisa e tecnologia da informação. Painéis de informação  “Essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF” Deilton Silva, superintendente de Tecnologia da Informação e Conectividade em saúde, sobre os painéis apresentados no evento Ao final da sessão, foram apresentados os painéis de BI (Business Information) desenvolvidos pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Conectividade em Saúde. O superintendente da área, Deilton Silva, exibiu os painéis da fila de atendimento da UPAs, onde serão disponibilizados dados em tempo real da situação de cada unidade, número de pessoas que estão aguardando atendimento, os que já estão sendo atendidos e o tempo médio de espera para cada um, separados por classificação de risco.  A ideia dos painéis surgiu da necessidade de fornecer uma visão abrangente e atualizada dos dados relacionados à saúde, especialmente durante crises como a pandemia de covid-19. Com a ferramenta, é possível gerir dados mais precisos, como gênero, tipo de atendimento, entender de onde veio aquele paciente e até identificar um aumento na incidência de algumas doenças durante um certo período, além de propor aos agentes públicos que tomem medidas para sanar o problema de forma preventiva. Primeiramente, o painel permite uma visualização clara e em tempo real dos dados epidemiológicos, o que é essencial para a tomada de decisões informadas em saúde pública. Além disso, pode auxiliar na identificação de tendências e padrões, facilitando a implementação de medidas preventivas e estratégias de intervenção mais eficazes. O painel também promove a transparência e a comunicação efetiva com o público, fornecendo informações precisas e atualizadas sobre a situação epidemiológica em determinada região. “Em resumo, essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF”, explica Deilton Silva. Atendimentos  O relatório dos indicadores mostrou um aumento de 26% nos procedimentos realizados no Hospital de Base. Em sua apresentação, o superintendente do hospital, Guilherme Porfírio, destacou que o objetivo em relação a internações cirúrgicas foi superado em 9,6% no segundo quadrimestre e em 12,7% além da meta para o terceiro quadrimestre. Ele ainda ressaltou que o HBDF precisa se ater ao atendimento de alta complexidade e pediu que seja realizada uma campanha de conscientização da população para que procure as unidades básicas de saúde (UBSs) antes. Já a apresentação da superintendente do HRSM, Eliane Abreu, foi marcada pela informação de que mais de 40% de todos os atendimentos da unidade são de pessoas que vivem fora do DF. Ela também destacou o aumento de 17% dos procedimentos realizados no hospital e os números de partos. Foram superadas metas em 11 itens, como internações cirúrgicas e cirurgia obstétrica. O superintendente das UPAs, Francivaldo Soares, apresentou dados relativos ao desempenho das unidades. Foram mais de 1,338 milhões de atendimentos prestados em 2023, o que representa 31% de aumento em relação ao ano de 2022. Ele ressaltou ainda que as UPAs oferecem muitos atendimentos de classificação de risco verde, que deveriam estar sendo processados pelas UBSs. “É um volume muito grande que a gente atende, e poderíamos dedicar melhor nosso cuidado, atenção e recursos para atender aqueles que realmente deveriam estar nas Upas”, disse. Ao final da sessão, a presidente da comissão, deputada Paula Belmonte, declarou: “A entrega desse painel, apesar de ainda achar que está aquém para o que precisamos de transparência, já é um grande passo. Quero que esses painéis melhorem, pois é um grande passo para a saúde pública do DF; e, se Deus quiser, poderemos implementar em outras áreas”. *Com informações do IgesDF

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Vacina contra a dengue chega ao DF

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UBS 6 de Santa Maria inaugura sua segunda unidade e aumenta atendimentos

A Unidade II da Unidade Básica de Saúde (UBS) 6 de Santa Maria, situada na EQ 304/307, já está funcionando. Inaugurada neste mês, o espaço oferece assistência a moradores das quadras 302, 303 e 304 da região. A expectativa é que, juntas, as duas novas equipes de Saúde da Família (eSF) atendam quase dez mil pessoas. A Unidade II conta com quatro consultórios, sala de acolhimento, de curativos e de atendimento a agentes de saúde, bem como uma farmácia com dispensa de medicamentos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para o superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Pereira da Silva Filho, a entrega da Unidade II eleva o atendimento em saúde e exemplifica a atenção na gestão de espaços públicos sem uso no Distrito Federal. “Esse novo equipamento permitirá não apenas a qualificação do serviço na rede, mas também a ampliação de cobertura de cuidados à população”, afirma. O local era um antigo posto policial, desativado há alguns anos. Com uma área construída estimada em 450 metros quadrados, a Unidade II da UBS 6 conta com quatro consultórios, salas de acolhimento, de curativos e de atendimento a agentes de saúde, bem como uma farmácia com dispensa de medicamentos psicotrópicos. Toda a estrutura foi projetada e reformada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), ao custo de R$ 673.907,87. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mais reforço de saúde para a região Santa Maria deve receber mais uma unidade de saúde em 2024. O aviso de licitação para a contratação de empresa que construa a nova UBS foi publicado no Diário Oficial do DF de 23 de outubro de 2023. Em dezembro deste ano, outra unidade foi entregue na Região de Saúde Sul – área que abrange Gama e Santa Maria. A UBS 7 do Gama conta com instalações modernas, composta por consultórios de clínica médica, ginecologia, nutrição e pediatria, salas de inalação, medicações, curativos e vacinas, além de consultórios odontológicos. Com a área total de 1,8 mil metros quadrados, a UBS é a maior do DF. *Com informações da SES-DF

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Região de Saúde Sul é referência em tratamento para tuberculose

Responsável pelo atendimento de moradores das regiões do Gama e de Santa Maria, a Região de Saúde Sul oferece serviços a uma população estimada de 268.301 pessoas. Além disso, tem a característica de absorver a demanda de pacientes originários de cidades do Entorno Sul e também da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Eduardo Delfino faz tratamento no HRG: “Sou muito bem-cuidado. Vi muitos casos de cura aqui, e isso me tranquilizou bastante” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Temos uma importância crucial no atendimento a essas populações, em sua maioria SUS-dependentes”, conta o superintendente de Saúde da Região Sul, Willy Pereira da Silva Filho. Para prestar os serviços essenciais à comunidade, há 21 unidades básicas de saúde (UBSs) – 13 no Gama e oito em Santa Maria. Do total, duas são prisionais e quatro, rurais. A Região de Saúde Sul inclui também os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Santa Maria (HRSM). O HRG é referência no atendimento a pacientes com tuberculose, pois possui o ambulatório de tisiopneumologia para diagnóstico e tratamento. A parte de internação funciona ininterruptamente, e o pronto-socorro conta com leito de isolamento para pacientes com suspeita da doença. Já os serviços ambulatoriais estão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h. Internação e acompanhamento Eduardo Delfino, 35, precisou de cuidados extras. Ele se tratava em casa, tomando os medicamentos diariamente, mas não conseguia fazer o repouso necessário e precisou ser internado. “Não conseguia nem ficar em pé sem [o auxílio de balão de] oxigênio”, conta. “Depois de três meses internado, comecei a ficar a maior parte do tempo sem precisar. Sou muito bem-cuidado. Vi muitos casos de cura aqui, e isso me tranquilizou bastante”. O HRG é responsável por leitos de internação e atendimento de tisiopneumologia de toda a rede pública de saúde do DF. Pacientes são encaminhados a partir das UBSs e das unidades de pronto atendimento (UPAs). De acordo com a supervisora de enfermagem do ambulatório de tisiopneumologia do hospital, Ketheny Cristina Santos, primeiramente são feitas provas de tuberculina (teste diagnóstico) com os pacientes encaminhados e agendados. Quadro de atendimento da Região Sul de Saúde | Arte: Agência Saúde Equipe multiprofissional Se o resultado for positivo, é agendada a consulta para avaliação e prescrição do tratamento. “Muitos pacientes estão em situação de rua e, geralmente, ficam internados para finalizar o tratamento, saindo curados da tuberculose”, explica. A internação varia de seis a oito meses, conforme o caso clínico. Nesse período, os pacientes recebem as refeições diárias e toda a assistência de uma equipe multiprofissional composta por pneumologistas/tisiologistas, enfermagem, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e assistente social. [Olho texto=”No Hospital Regional do Gama, ambulatório de tisiopneumologia funciona agrupado ao de pneumologia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A maioria das internações é ocasionada por questões de vulnerabilidade social, por exemplo, condições precárias de vida, deficiência alimentar, baixa escolaridade, alcoolismo, uso de drogas, [além do] uso incorreto das medicações em domicílio”, aponta o médico Benedito Cabral Júnior, referência técnica (RT) de pneumologia do HRG. O ambulatório de tisiopneumologia é agrupado ao de pneumologia. Por isso, também atende pacientes com asma, pneumonias, doenças pulmonares obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite crônica), derrames pleurais e tumores dos pulmões, entre outras doenças pulmonares. Linha materno-infantil O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), que integra a rede pública do DF e administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é o mais novo da rede. Com 15 anos de existência, destaca-se por ter uma linha materno-infantil robusta, com serviço de pronto-socorro em pediatria. Equipada com maternidade e UTI neonatal, a unidade é referência em partos de alto risco. Em 2022, foram registrados 3.721 partos. Já a UTI neonatal somou 24.066 procedimentos. [Olho texto=”“Muitas vezes, os pacientes têm dificuldades de vir até a unidade marcar. Quando o acesso é facilitado, por meio de uma tecnologia em que é possível agendar de casa, eles fazem e ficam satisfeitos” ” assinatura=”Inês de Almeida, gerente da UBS 7 do Gama” esquerda_direita_centro=”direita”] Outro diferencial no HSM é o laboratório de excelência, aparelhado com tecnologia de última geração, incluindo um equipamento exclusivo na América Latina. Seguindo o mesmo padrão de laboratórios particulares, os resultados dos exames ficam disponíveis no formato online, assegurando que tanto profissionais da saúde quanto pacientes tenham acesso com facilidade. O hospital é o segundo maior da rede pública do DF, com 391 leitos hospitalares ativos, sendo 13 de boxes de sala vermelha, 38 leitos de observação, 17 leitos no centro obstétrico, 263 leitos de enfermaria, 40 leitos de UTI adulto e 20 leitos de UTI neonatal. Aplicativo para consultas Uma ideia inovadora desenvolvida por servidores da UBS 7 do Gama é outro diferencial da Região Sul de Saúde para os pacientes. Eles criaram um aplicativo para facilitar o agendamento de consultas. “Muitas vezes, os pacientes têm dificuldades de vir até a unidade marcar. Quando o acesso é facilitado, por meio de uma tecnologia em que é possível agendar de casa, eles fazem e ficam satisfeitos”, compartilha a gerente da unidade, Inês de Almeida. [Numeralha titulo_grande=”14 mil ” texto=”Número aproximado de usuários atendidos na UBS 7 do Gama, em funcionamento temporário no Estádio Bezerrão” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de utilizado há pouco tempo na unidade, o aplicativo, idealizado por Inês e pelo odontólogo Cristiano Ktich, já faz sucesso entre os pacientes. “Com o agendamento online, queremos captar pacientes para fazer o exame citopatológico e as testagens de infecções sexualmente transmissíveis [ISTs]”, detalha a gerente. Hoje, a UBS 7 do Gama atende cerca de 14 mil usuários e funciona, temporariamente, dentro do Estádio Bezerrão. A unidade passa por reforma e, em breve, voltará a atender em seu local próprio, no Setor Central.  Descarte de medicamentos A demanda na UBS 1 de Santa Maria é alta. Por isso, a cidade possui 11 equipes de Saúde da Família: são para acolher cerca de 44 mil pacientes. “Em setembro, foram atendidos 39.736 usuários da região, fora os pacientes que vão à unidade para retirar ponto, tomar injeção de anticoncepcional, verificar pressão arterial e glicemia, e que não entram na contagem”, contabiliza a gerente local, Joelma Batista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na unidade também é possível entregar medicamentos vencidos e inutilizáveis para destinação correta. Com ação inovadora, a UBS foi a primeira a lançar, na Região de Saúde Sul, a campanha de descarte consciente de medicamentos. Os usuários podem entregar os itens na farmácia do local. Para facilitar o acesso à população, tanto a UBS 1 de Santa Maria quanto a UBS 3 do Gama funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h. Nos sábados, as UBSs 1, 2 ,4, 5 e 6 do Gama e a UBS 2 de Santa Maria funcionam de 7h às 12h. Além disso, há ponto fixo de vacinação nas UBSs 1 de Santa Maria e 5 do Gama aos sábados durante todo o dia. Atenção secundária A Policlínica do Gama, que funciona no HRG, oferece uma variedade de especialidades médicas, como dermatologia, endocrinologia, otorrinolaringologia, pediatria, fonoaudiologia, radiologia, nefrologia, ginecologia especializada, pneumologia, ambulatório de pé diabético, ambulatório de fisioterapia, doenças infectoparasitárias e odontologia. O processo para acessar os serviços é feito pelas equipes de Saúde da Família (eSF). O usuário deve procurar a UBS, onde os profissionais vão avaliar as necessidades de saúde de cada paciente e, se necessário, encaminhá-lo à policlínica para consulta com especialidade específica. Na região há também equipamento de saúde para cuidados mentais. O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD (Álcool e Drogas) de Santa Maria atende pessoas a partir dos 16 anos em sofrimento psíquico intenso decorrente do uso dessas substâncias. A unidade funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial em sistema porta aberta para todos os moradores da região. Segundo o superintendente da Região de Saúde Sul, para 2024 está prevista a entrega de uma nova policlínica. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Assistência à saúde mental infantojuvenil terá capacidade ampliada

Em 2023, as unidades públicas de saúde mental realizaram mais de 245 mil atendimentos em todo o Distrito Federal. Para ampliar ainda mais o acesso a esses serviços, a rede passa por melhorias. No Adolescentro, as salas de recepção e de arquivo estão sendo reorganizadas, para abrigar mais uma sala de assistência. Já o Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp) estruturou um novo espaço para atendimento em grupos. Com a mudança, a unidade pretende duplicar o número de acolhimentos semanais a novas crianças e adolescentes. Adolescentro vai ganhar mais uma sala de assistência | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília [Olho texto=”Ansiedade, depressão e transtornos de identidade de gênero e alimentar estão entre as principais demandas ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De janeiro a agosto deste ano, as equipes do Compp e do Adolescentro prestaram, juntas, mais de 65 mil atendimentos. No mesmo período, considerando assistência individual, coletiva e ações de promoção à saúde, o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) da Asa Norte atendeu 21 mil pessoas. Entram ainda nesse total conta as atuações de todas as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e outras três do Capsi, localizadas em Sobradinho, Recanto das Emas e Taguatinga. Essas últimas unidades acolhem crianças e adolescentes que apresentam sofrimento mental grave e persistente, incluindo casos de uso abusivo de álcool e outras drogas. Entre as principais demandas recebidas, estão transtornos de identidade de gênero e alimentar, ansiedade, depressão, violência e déficit intelectual. Acesso Na rede da Secretaria de Saúde do DF (SES), os cuidados infantojuvenis de saúde mental contam com três níveis de atendimento. O primário é oferecido nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os casos que necessitam de atenção secundária, isto é, problemas de saúde mental moderados, entram na regulação para o atendimento multiprofissional em centros especializados, como o Adolescentro e o Compp. Nos Capsis, o acolhimento é diferente e pode ocorrer por meio de demanda espontânea (procura direta do usuário) ou por encaminhamento da rede de saúde ou da intersetorial (educação, assistência social, justiça). Para o primeiro atendimento no centro psicossocial, é indicado que o paciente esteja acompanhado de familiar ou do responsável legal. Atividades [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As reuniões em grupos realizadas no Compp fazem parte da proposta terapêutica do local e incluem resultados efetivos, reconhecidos pelos profissionais e pelas famílias que participam da experiência. “Os grupos oferecem orientações sobre o neurodesenvolvimento na infância e na adolescência; são muito produtivos”, analisa a nutricionista da SES Cláudia Carvalho, que levou ao Compp o conhecimento adquirido durante a atuação no Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown). Atendimento multiprofissional A assistência oferecida no Compp está voltada a casos moderados em saúde mental e conta uma equipe multiprofissional. Dessa forma, as famílias possuem apoio integral, com várias especialidades que se aliam para solucionar as demandas de cada criança ou adolescente. O filho de 4 anos do casal Erika Furtado, 28, e Frederico Silva, 32, foi avaliado primeiro na UBS e, em seguida, encaminhado ao Compp. “Está sendo ótimo receber orientações”, afirma a mãe. “Os profissionais analisam o caso do meu filho e sabem como agir. Com certeza estamos aprendendo a lidar melhor com ele. É a primeira vez que temos a atenção de uma equipe com várias especialidades. Dá para ver que o pessoal sabe lidar com as crianças. O Lucian se sente muito bem aqui, fica à vontade”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Obras nas áreas de mobilidade, saúde e esporte beneficiam Gama

O Gama tem recebido obras importantes do Governo do Distrito Federal (GDF). O presidente da Novacap, Fernando Leite, e a administradora da cidade, Joseane Feitosa, visitaram três delas na quinta-feira (10): a reforma do Estádio Walmir Campelo Bezerra (Bezerrão), a construção da unidade básica de saúde (UBS) 7 e o recapeamento asfáltico da Avenida Vedovelli Bortolo. A reforma do gramado do estádio está orçada em R$ 628 mil  e a construção da UBS, R$ 6.136.865,86. O recapeamento asfáltico foi realizado com massa asfáltica produzida na Novacap. O Estádio Walmir Campelo Bezerra, conhecido como Bezerrão, passa por reforma no gramado | Fotos: Divulgação/Novacap “O Gama hoje está com muitas obras e com a missão dada pelo governador de cuidar das pessoas, e é isso que temos feito. As obras que visitamos hoje são o retrato disso”, afirmou Joseane Feitosa. O Departamento de Parques e Jardins da Novacap é o responsável por recuperar o gramado do Estádio Bezerrão, que durante 2021 se transformou em um hospital de campanha para atender aos pacientes de covid-19. “O governador Ibaneis sabiamente transformou o estádio em um hospital quando a população mais precisou e salvou centenas de vidas. Agora estamos recuperando o gramado para que o estádio volte a funcionar e trazer alegria para a população. Vamos entregar o gramado melhor do que estava antes do hospital”, declarou Leite. A UBS 7 foi uma das obras visitadas por representantes da Novacap e da Administração do Gama De acordo com o chefe de obras da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL), Carlos Mohamed, a reforma do estádio está bem adiantada. “A secretaria se preocupou bastante com a parte de infraestrutura, elétrica, hidráulica, além dos assentos e arquibancadas. E agora estamos na fase de laudos do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Polícia Militar e Defesa Civil”, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na Avenida Vedovelli Bortolo, principal via comercial do Setor Oeste, a Novacap fez o recapeamento asfáltico. “A cidade, quando está com aparência de bem-cuidada, agrega valor a todos, ao comércio e às residências. Esse novo asfalto lisinho traz muitos benefícios para nós”, disse o comerciante Daniel Barbosa, que avaliou a pista como “um tapete”. As equipes da Novacap ainda farão a inserção das lombadas para garantir a segurança da via. Além dessas obras, a UBS 7 do Gama também é muito aguardada pelos moradores. Com capacidade para cobrir uma região de até 30 mil habitantes, a UBS contará com uma ampla sala de espera de 160 lugares, sanitários acessíveis e fraldários. Além disso, todos os ambientes possuem sistema de climatização e renovação de ar. A obra está sendo executada pela Novacap. *Com informações da Novacap

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Grupos de combate à obesidade ajudam na educação alimentar de crianças

Tanto na atenção primária, em unidades básicas de saúde (UBSs), quanto nos níveis mais complexos de acompanhamento, grupos de controle de obesidade e educação alimentar infantil da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) ajudam crianças e famílias. Profissionais de nutrição ensinam de forma lúdica a maneira correta de se alimentar, além de apresentar novos hábitos. Uma das iniciativas na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Guará é a Crescer Saudável. Por lá, a nutricionista Alessandra Martins ajuda os pequenos a se interessar por novos alimentos e a entender o que pode fazer mal a eles. O grupo tem três encontros fixos quinzenais com estratégias diferentes a cada palestra. São atendidas crianças de 5 a 10 anos com erro alimentar. Segundo a profissional, isso é comum e pode ser observado desde o primeiro ano de vida. A nutricionista Alessandra Martins alerta que todos estão sujeitos a erros alimentares, que podem ocorrer em qualquer fase da vida | Fotos: Agência Saúde/ Divulgação “O erro alimentar ocorre em todas as fases da vida. Mesmo tendo a melhor educação, estamos sujeitos. Mas, precisamos estar atentos, principalmente, com os pequenos. O erro está presente quando substituímos um alimento saudável por outro industrializado e de fácil acesso”, explica Alessandra. A falta de tempo e outras demandas diárias estão entre os motivos que levam os responsáveis e cuidadores a cederem na alimentação. Maria Alciene Pereira participa do projeto com o filho Saymon, de 6 anos. Aos 38 anos, a mãe tem diabetes tipo 1. “É desafiador, porque já tomo remédio e fico com medo dele ter algum problema. Me esforço muito para dar uma alimentação correta. Mas, o pai, por viajar muito a trabalho, acabava tentando compensar e agradar com guloseimas e besteiras”, relata. Com as palestras, a família fez ajustes e o menino passou a aceitar mais alimentos. Maria Alciene Pereira, com diabetes tipo 1, tem atenção redobrada com a alimentação do filho Saymon Pietro Com histórico de obesidade na família, William de Oliveira, 39 anos, participa das ações da UBS e introduziu os filhos Caio, 10 anos, e Heitor, 7, nas atividades por indicação do agente comunitário da sua região. “Eu tenho dificuldade com os meninos desde que eram bebês, principalmente, em relação à rejeição dos alimentos”, conta William. A gerente de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama, destaca a importância do trabalho em rede em todos os níveis de assistência, principalmente, na atenção básica com um trabalho contínuo de prevenção e educação. “A SES-DF tem um Grupo Condutor Distrital da Rede de Doenças Crônicas Não Transmissíveis constituído por representantes dos três níveis de atenção à saúde, da vigilância em saúde e das regiões de saúde para estabelecer os fluxos e os protocolos de atendimento de pessoas com sobrepeso e obesidade, entre outras doenças em todas as faixas etárias”, explica. Para participar das atividades de promoção da alimentação adequada e saudável, busque a UBS em que a criança é atendida e confira os horários e dias dos eventos. Caio e Heitor participam do Crescer Saudável da UBS 3 do Guará com o pai, William de Oliveira, e enfrentam, juntos, a rejeição por alguns alimentos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Consumo alimentar infantil no DF O último boletim da série histórica do DF mostra aumento de peso em todas as faixas etárias. O percentual de crianças de até 5 anos com excesso de peso passou de 7,9% para 8,2% de 2020 para 2021. Nas maiores de 5 anos até 10, houve crescimento, de 27,9% para 33,4%. O documento ainda mostra que 19% das crianças entre 6 meses e 23 meses consomem bebidas adoçadas. Na mesma faixa etária, o hábito de comer alimentos ultraprocessados chega a 33% dos pequenos. De 2 anos a 4 anos, os números sobem para 69% e 95%, respectivamente. A marca dos ultraprocessados fica acima da média brasileira, que é de 91%. Em crianças de 5 anos a 9 anos, o DF também bateu a média nacional, com 76% para bebidas adoçadas e 96% para alimentos ultraprocessados. Para Carolina Gama, esses são dados preocupantes que a gestão busca melhorar, alcançado as famílias com informações que ajudem a trazer uma realidade alimentar saudável. *Com informações da SES

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UBS 1 de Vicente Pires ampliará número de consultórios

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Vicente Pires terá o espaço ampliado. A reforma, iniciada em abril, cria dez novas salas e inclui a pintura do prédio. A medida ampliará o atendimento no local, que ainda receberá três equipes de saúde da família (eSF) completas. “Com os novos consultórios e profissionais, conseguimos aumentar o número de atendimentos da região”, pontua a gerente da unidade, Tatiana Fonseca Rocha Vicente. Com as melhorias, a estimativa é aumentar a capacidade em 20%, totalizando uma média de 600 atendimentos diários. Com os novos consultórios, mais 600 atendimentos poderão ser feitos diariamente na UBS 1 de Vicente Pires | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde A ampliação também contribui para desafogar o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Antes do incremento de equipes, parte do atendimento era encaminhada para vagas disponibilizadas no ambulatório do HRT e para uma das policlínicas da região administrativa. “O mais importante hoje é ter espaço e profissionais suficientes para atender toda a população de Vicente Pires. As equipes são organizadas de forma que cada uma é responsável por um local determinado e regulamos apenas as áreas específicas”, completa a supervisora da UBS, Márcia da Rocha Marques. Os atendimentos não foram interrompidos durante a reforma, uma vez que os novos consultórios estão organizados em outro andar do prédio. Serviços [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a UBS 1 de Vicente Pires conta com 11 equipes de saúde da família completas, com médico, enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e quatro agentes comunitários. São 35 salas em quatro andares, incluindo o espaço em que as equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) desenvolvem práticas integrativas com a população. Nos serviços de atenção primária há atendimentos médicos, de enfermagem, nutrição, psicologia e odontologia, procedimentos e vacinação. A unidade ainda tem parceria com instituições educacionais, promovendo atendimentos de ginecologia, psiquiatria e pediatria. Nessa iniciativa, as equipes têm suas próprias agendas e são sempre supervisionadas por um profissional da área. Assim, a população é beneficiada pela proximidade dos atendimentos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novo fitoterápico produzido pela Farmácia Viva trata dor de garganta

Com eficácia atestada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a tintura de alecrim-pimenta (Lippia sidoides) é o mais novo fitoterápico produzido pelo Núcleo de Farmácia Viva da Secretaria de Saúde (SES). Destinado ao combate de dores de garganta no âmbito da Atenção Primária à Saúde e com ação antisséptica, o medicamento já está disponível em 17 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A produção da tintura foi iniciada em outubro passado e até maio de 2023 somava 2.049 frascos, de 30 ml cada. Todas as etapas – cultivo, preparo, embalagem e distribuição – são feitas pelo Núcleo de Farmácia Viva. Por mês, a capacidade de produção é de 300 a 400 unidades. Farmacêutico e chefe da unidade de Riacho Fundo II da Farmácia Viva, Nilton Netto desenvolveu a técnica por aqui. Ele explica os desafios de ambientação da planta medicinal, nativa da caatinga do semiárido nordestino. “Ela não se adapta a qualquer região. Somos um dos poucos projetos no Brasil que têm essa planta dentro do escopo de espécies”, afirma. O processo foi iniciado no Cerrado há 30 anos e leva, em média, três anos até a planta estar pronta para a colheita. Chefe da Farmácia Viva de Riacho Fundo II, Nilton Netto desenvolveu a técnica para produção da tintura de alecrim-pimenta no DF| Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Produção Retirado por meio das folhas do alecrim-pimenta, o principal componente ativo do fitoterápico é o timol, de alto poder contra fungos e bactérias. Depois da triagem para selecionar as melhores folhas e da higienização, o material vai para uma estufa, aparelho com circulação de ar a 45ºC, para desidratação. “Em seguida, é pulverizado em um equipamento que transforma a folha em pó. No laboratório, passa, ainda, por uma máquina chamada percolador com etanol, substância que extrai os princípios ativos. Por fim, gera a tintura final com odor exatamente igual ao da planta, porque os componentes químicos são preservados”, detalha o farmacêutico. De uso tópico, o medicamento deve ser utilizado diluído em água para gargarejo e bochecho e é recomendado apenas para uso adulto, acima de 18 anos. “O fitoterápico é uma opção terapêutica. Cabe ao profissional optar para que o paciente conheça e saiba que é possível receber o produto no Sistema Único de Saúde (SUS)”, acrescenta. Entre os benefícios, na comparação com remédios sintéticos, há o custo e a tecnologia mais simples de desenvolvimento. O fitoterápico já está disponível em 17 UBSs do DF. A medicação é recomendada para uso adulto e diluída em água para gargarejo e bochecho A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi criada pelo Decreto 5.813/2006. De acordo com diretrizes do Ministério da Saúde, são considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade. Controle de qualidade A tintura de alecrim-pimenta produzida pela Farmácia Viva é submetida a controle de qualidade em colaboração com o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF). No local, o fitoterápico passa pela avaliação técnica da equipe para emissão de laudos de certificação. “Em 2021, a Anvisa publicou um documento com várias formulações fitoterápicas preconizadas para uso em farmácias vivas ou privadas, entre elas a tintura de alecrim-pimenta. Esse uso oficial é preconizado por essa indicação da Anvisa”, destaca Nilton Netto. Hortos medicinais A SES possui quatro hortos medicinais em toda a rede com o objetivo de cultivar plantas medicinais que serão utilizadas em tratamentos de saúde, visando agregar fitoterápicos para complementar o tratamento de usuários da Rede Pública. Eles funcionam na Unidade Básica de Saúde 1 do Lago Norte, na Casa de Parto, em São Sebastião, na Farmácia Viva do Riacho Fundo I e na Farmácia Viva do Centro de Referência em Práticas Integrativas (Cerpis), em Planaltina. Atualmente, 14 fitoterápicos são ofertados na rede do DF. O alecrim-pimenta inclusive é preparado, há 21 anos, também como gel fitoterápico para uso tópico como antisséptico. Há ainda, entre outros, xarope, tintura e chá medicinal de guaco (Mikania laevigata); tintura de boldo nacional (Plectranthus barbatus); tintura de funcho (Foeniculum vulgare); gel de erva baleeira (Cordia verbenacea); gel de confrei (Symphytum officinale); e gel de babosa (Aloe vera). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os fitoterápicos podem ser retirados gratuitamente mediante apresentação de prescrição, em duas vias, e documento pessoal nas farmácias das UBSs. A distribuição da tintura de alecrim-pimenta ocorre de forma escalonada às regiões de Saúde para que as equipes locais sejam capacitadas. Recentemente, UBSs de Taguatinga, Recanto das Emas e Samambaia receberam o medicamento. Unidades na Candangolândia, no Guará, no Lúcio Costa, no Riacho Fundo, Riacho Fundo II e no Núcleo Bandeirante também já possuem o medicamento. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Carreta da Hanseníase chega a Ceilândia nesta segunda-feira (22)

Após atender moradores de Planaltina, Asa Norte e Brazlândia, a Carreta da Hanseníase chega a Ceilândia, nesta segunda-feira (22). O atendimento será realizado no estacionamento da administração regional, das 9h às 17h, e servirá para realização de testes e esclarecimentos de dúvidas a respeito dos sintomas e tratamento da doença. A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que ataca, principalmente, a pele e os nervos. Em um primeiro momento, a enfermidade provoca manchas na pele que apresentam alteração ou perda de sensibilidade. Além das manchas, o paciente também pode apresentar sintomas como fisgadas ou dormência nas extremidades; caroços e placas em qualquer local do corpo; e diminuição da força muscular. A doença tem cura e o tratamento é oferecido pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Pacientes poderão fazer exames e se informar sobre a hanseníase | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde Para a diretora de Atenção Primária da Região Oeste, Sandra Araújo, o diagnóstico antecipado é fundamental para evitar o avanço da enfermidade e o consultório itinerante auxilia nesse trabalho. “A carreta inclui uma série de atividades essenciais na estratégia de controle da doença. A detecção precoce de casos é primordial para prevenir as incapacidades causadas pela hanseníase e para controlar os focos de infecção”, afirma Sandra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A transmissão ocorre pelo contato próximo e frequente e pelas vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento. A unidade móvel de saúde é equipada com quatro consultórios e reúne uma equipe multidisciplinar, entre médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e farmacêuticos. A Carreta da Hanseníase é uma parceria entre a Secretaria de Saúde (SES) e o Ministério da Saúde, com o apoio do Hospital Universitário de Brasília, da Fundação Novartis e do Grupo de Apoio a Mulheres Atingidas pela Hanseníase (Gamah). Serviço Carreta da Hanseníase – Unidade móvel com diagnóstico gratuito da doença – Data: 22 a 24 de maio (segunda a quarta-feira) – Horário: Das 9h às 17h – Local: Estacionamento da Administração Regional de Ceilândia (QNM 13 módulo B Área Especial – Ceilândia Sul) *Com informações da SES

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Infraestrutura para Água Quente e Arapoanga

Recém-criadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), as cidades de Água Quente e Arapoanga caminham para ganhar a infraestrutura básica necessária à boa convivência dos moradores. Se em dezembro do ano passado o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei que transformou as duas áreas em regiões administrativas, agora começa a se desenhar quais equipamentos públicos vão ser instalados em cada uma delas para atender os cerca de 80 mil moradores. Financeiramente ainda vinculada a Planaltina, a cidade de Arapoanga deve passar por processo semelhante ao de Água Quente para instalação de equipamentos públicos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Em Água Quente, serão construídas uma escola, uma unidade básica de saúde (UBS), um equipamento de segurança pública e um Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A área, que tem 55 mil m² e será desapropriada pela Agência de Desenvolvimento (Terracap), já foi definida em decreto publicado no Diário Oficial do DF. O processo de desapropriação foi autorizado e está em andamento. Na sequência, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) fará os projetos urbanísticos da região. [Olho texto=”“Agora, com as cidades criadas, estamos estruturando os projetos de lei que serão enviados à Câmara Legislativa com a previsão dos cargos de cada uma das administrações regionais. Serão 32 cargos para cada uma. Também estamos definindo quais equipamentos públicos vão ser levados a cada uma delas”” assinatura=”José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até pouco tempo pertencente ao Recanto das Emas, a região de Água Quente reúne cerca de 35 mil moradores e carece de equipamentos públicos. Um dos mais urgentes é na área da Educação. Por isso, o GDF trata com prioridade a construção de uma ou mais escolas. Atualmente, os alunos devem se deslocar para Ceilândia ou Recanto das Emas em busca de atendimento. “A prioridade para a região é ter uma escola. Educação sempre está no topo das ações”, adianta o secretário de Governo, José Humberto de Araújo Pires. A Secretaria de Educação projeta três escolas para a cidade, sendo pelo menos uma Escola Classe e um Centro Educacional, que abrangem séries dos ensinos fundamental e médio. Para essas futuras unidades, serão utilizados projetos prontos dentro da secretaria. Assim como Água Quente, a cidade de Arapoanga deve passar por processo semelhante de instalação de equipamentos públicos. Orçamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Financeiramente, as duas cidades ainda estão vinculadas às cidades-mães, Recanto das Emas e Planaltina, no caso de Arapoanga. Sendo assim, dependem das emendas parlamentares e recursos da Fonte 100 dirigidos a elas. Isso ocorre porque o orçamento de 2023 para o DF foi definido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) antes da criação das regiões administrativas. Para o próximo ano, a LDO deve incluí-las e dar mais autonomia de atuação. “Agora, com as cidades criadas, estamos estruturando os projetos de lei que serão enviados à Câmara Legislativa com a previsão dos cargos de cada uma das administrações regionais. Serão 32 cargos para cada uma. Também estamos definindo quais equipamentos públicos vão ser levados a cada uma delas”, acrescenta José Humberto Pires de Araújo.

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Rede pública oferece cuidados do pré-natal aos primeiros anos de vida

A mulher grávida vivencia, muitas vezes, sensações contraditórias que vão da alegria ao nervosismo, da calmaria à preocupação, da sobrecarga ao descanso. Um momento que demanda, principalmente, cuidado com a saúde da mãe e do bebê ao longo de todas as etapas. Déllis Gonçalves, com 36 semanas de gravidez, faz o acompanhamento pré-natal na UBS 1 de Taguatinga  | Foto: Tony Winston/Agência Saúde É o caso de Déllis Gonçalves, de 28 anos. Ao pisar na unidade básica de saúde (UBS) 1 de Taguatinga, ela exibe a barriga que carrega as 36 semanas de vida do seu primeiro filho. Assim que chega, a moradora do Assentamento 26 de Setembro parte para o seu acompanhamento pré-natal agendado. Déllis, que já está no fim da gestação, recebe, desde o início, assistência multidisciplinar com médicos, enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e nutricionistas. Em complemento, ela ainda participa de encontros e atividades promovidas pela unidade. “Durante a gravidez, a gente fica muito sobrecarregada no dia a dia, porque nós não somos só gestantes. Somos também donas de casa, trabalhamos fora e cuidamos da preparação para a chegada do bebê. Foi muito bom receber esse cuidado e essa segurança”, ressalta a futura mãe. [Olho texto=”“O programa abriga todo o processo gestacional: o pré-natal, o parto e o nascimento, o pós-parto e, também, cuidados ao recém-nascido e às crianças de até dois anos de idade”” assinatura=”Gabrielle de Mendonça,  membro da diretoria de Enfermagem da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assim como a maioria dos serviços de atenção primária, as UBSs de referência – braços da Secretaria de Saúde (SES) – são a porta de entrada para o início do acompanhamento da gravidez. São nessas unidades que a gestante obtém as informações iniciais de cuidado, como nutrição e fisioterapia, e passa por uma avaliação de saúde, sua e do bebê, a fim de detectar possíveis complicações. Os tratamentos e exames de rotina e de prevenção seguintes também serão realizados na UBS escolhida. Se porventura for diagnosticada condição que indique complicações, a gestante é encaminhada ao pré-natal de alto risco – setor no qual serviços especializados de atenção secundária entram em cena, passando a oferecer procedimentos que mantenham a mãe e o bebê em segurança. Cuidado de uma ponta à outra O atendimento holístico oferecido a Déllis desde o início de sua gravidez é possível a partir do trabalho da SES, por meio da Rede Cegonha – programa do governo federal, implementado no Distrito Federal (DF), que articula os serviços de atendimento durante a gravidez. Nele estão estruturadas ações e serviços que asseguram atendimento de qualidade e humanizado, incluindo a realização de todos os exames necessários e encaminhamento para atendimento se houver alguma complicação durante a gravidez. “O programa abriga todo o processo gestacional: o pré-natal, o parto e o nascimento, o pós-parto e, também, cuidados ao recém-nascido e às crianças de até dois anos de idade”, explica a representante do Grupo Condutor Central da Rede Cegonha no DF e membro da diretoria de Enfermagem da SES, Gabrielle de Mendonça. “A essência da rede é, justamente, interligar o acompanhamento da gestante, tornando-o contínuo, integrado e interdisciplinar”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Rede Cegonha assegura o acolhimento com classificação de risco durante o pré-natal e a vinculação da gestante às UBSs e aos hospitais de referência para o acompanhamento. Também garante a segurança e as boas práticas nos cuidados de parto e de nascimento, o atendimento das crianças de 0 a 24 meses e o acesso ao planejamento reprodutivo. Além de marcar o início do mês da mulher, março também abriga a Semana de Conscientização sobre os Direitos da Gestante. A Lei nº 11.634 de 2007 dispõe acerca desses direitos na saúde pública. Saiba mais É possível descobrir a unidade de referência para atendimento na página Busca UBS, no portal Info Saúde-DF. O portal também oferece um espaço da Rede de Atenção Materno e Infantil, no qual é possível tirar dúvidas, calcular a quantidade de semanas de gravidez com a calculadora gestacional e, a partir da 37ª semana de gestação, consultar o hospital onde será realizado o parto. *Com informações da Secretaria de Saúde 

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DF conta com rede para atendimento de dependentes químicos

Quando um hábito inicialmente divertido se torna um desafio pessoal? E onde procurar ajuda para enfrentar uma mudança necessária a fim de voltar a viver bem? Especialmente nesta segunda-feira (20), Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, as respostas para essas duas perguntas dependem de uma reflexão e ajudam a explicar como funciona a rede de atendimento mental da Secretaria de Saúde (SES). “Cada situação vai se desenhar de uma forma – é o que a gente chama de plano terapêutico singular”, pontua a assistente social Carla Sene, do Caps-AD do Setor Comercial Sul| Foto: Sandro Araújo/SES De acordo com a psicóloga Priscila Estrela, da Diretoria de Serviços de Saúde Mental, o momento de pedir ajuda é quando o hábito começa a afetar o trabalho, a vida social e até os momentos de lazer. “O uso passa a ser disfuncional na vida de uma pessoa”, resume. Na prática, percebe-se que as substâncias psicoativas utilizadas com frequência causam transtornos, como o afastamento de amigos e parentes, problemas laborais e até danos à saúde física. Um exemplo típico é quando a pessoa abandona o hábito de beber eventualmente, como em dias de jogo do time preferido, e passa a só poder assistir a uma partida se estiver embriagada, chegando ao ponto de priorizar o vício. A mesma situação pode ocorrer em aniversários, festas e datas comemorativas: o sinal de alerta é quando nada parece fazer sentido se não estiver acompanhado da substância ligada ao vício – álcool, tabaco, drogas ilícitas. Porta de entrada [Olho texto=”“Quando fazemos o acolhimento desse indivíduo, acolhemos a família”” assinatura=”Ângela Sacramento, gerente de apoio à Saúde da Família” esquerda_direita_centro=”direita”] O primeiro passo é procurar uma das 175 unidades básicas de saúde (UBSs) espalhadas por todo o Distrito Federal. Ali, o paciente passará a ser acompanhado por profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), como médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, entre outros especialistas. “É realizado um acompanhamento interdisciplinar, inclusive para detectar e tratar outras queixas de saúde”, explica a gerente de apoio à Saúde da Família, Ângela Sacramento. A pessoa pode passar por consultas e atividades em grupo, incluindo as práticas integrativas em saúde, como terapia comunitária e yoga. A UBS também fornece medicação e faz o acompanhamento necessário de várias outras doenças que possam ter sido desenvolvidas em decorrência do abuso de álcool, cigarro ou outras drogas. Para ser atendido, basta levar documento de identificação e comprovante de residência à UBS mais próxima. Ângela Sacramento também destaca a lógica de atuação com base no núcleo familiar. “Quando fazemos o acolhimento desse indivíduo, acolhemos a família”, afirma. A equipe da UBS também faz a interface com programas sociais, e se houver a identificação da necessidade de tratamento mais intenso, a pessoa pode ser encaminhada a uma das sete unidades do Centro de Atenção Psicossocial Especializado em Álcool e Drogas (Caps-AD). Atendimento especializado [Olho texto=”Ceilândia, Samambaia e Setor Comercial Sul têm unidades do Caps-AD em funcionamento 24 horas por dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As unidades do Caps-AD do Guará, Santa Maria, Sobradinho, Itapoã, Ceilândia, Samambaia e do Setor Comercial Sul atendem pessoas a partir dos 16 anos com sofrimento intenso causado pelo uso de álcool e de outras drogas. O tratamento pode ir desde consultas e atividades coletivas a internação por períodos de até 14 dias. “Cada situação vai se desenhar de uma forma – é o que a gente chama de plano terapêutico singular”, detalha a assistente social Carla Sene, gerente do Caps-AD do Setor Comercial Sul, conhecido como Caps Candango. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O público de um Caps-AD é variado. Há pacientes encaminhados pelas UBSs, pessoas em situação de rua e aquelas que procuram atendimento diretamente na unidade. Em Ceilândia, Samambaia e no Setor Comercial Sul, o funcionamento é 24 horas, incluindo fins de semana e feriados. Com uma equipe especializada, esses locais fazem uma avaliação de cada paciente, de forma a identificar transtornos que tenham sido provocados ou agravados por abuso de drogas lícitas ou ilegais. No dia a dia de um Caps, os servidores identificam a situação geral da vida de um paciente, como sua rede de apoio e condições psicossociais. O principal alerta é para o fato de os dependentes do álcool adiarem o início do tratamento. “No caso do álcool, que é uma substância socialmente aceita, a pessoa demora para perceber o seu grau de dependência, e isso é muito grave”, alerta Carla Sene. Confira a localização e os serviços oferecidos pelos centros de atenção psicossocial do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hanseníase é tema de capacitação para servidores da atenção primária

Doença silenciosa, que pode ficar encubada por até 20 anos e causar sérias lesões, a hanseníase é foco de encontros de capacitação para profissionais que atuam em unidades básicas de saúde (UBSs). O foco dos eventos, realizados ao longo do mês de janeiro, é atualizar os conhecimentos dos servidores, ajudar no diagnóstico precoce e facilitar o tratamento de pacientes, além de enfrentar o preconceito sobre a hanseníase. Servidores das oito UBSs da Região Central de Saúde vão passar pela capacitação sobre a hanseníase até sexta-feira (3) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “Como não é uma doença que está no nosso dia a dia, como diabetes ou pressão alta, é importante essa capacitação”, afirma a enfermeira Amanda Gomes, da Unidade Básica de Saúde 2 do Cruzeiro. O gerente da unidade, Iratan Crisóstomo, também ressalta a importância do diálogo com os pacientes. “Um desafio é que o tratamento é longo, de seis meses a até mais de um ano”, acrescenta. Até sexta-feira (3), terão passado pela capacitação servidores das oito UBSs da Região Central de Saúde, que abrange Varjão, Lago Norte, Lago Sul, Asa Norte, Asa Sul, Vila Planalto e Cruzeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O instrutor é o médico dermatologista Pedro Zancanaro. Ele destaca a importância da identificação rápida da doença, que é contagiosa e muitas vezes confundida com problemas de pele. “Precisamos que a atenção primária à saúde faça logo o diagnóstico”, afirma. Em todo o Distrito Federal, as unidades básicas de saúde oferecem acolhimento aos pacientes com suspeitas de hanseníase. A capacitação dos servidores das UBSs da região central faz parte da programação da campanha Janeiro Roxo, voltada para a conscientização sobre a hanseníase. “Todos os meses, há uma cor e faremos esses encontros. Em fevereiro, a programação será sobre a fibromialgia”, afirma a gerente de Áreas Programáticas da Superintendência da Região Central de Saúde, Daniele Hossaka. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Reiki, yoga e tai chi chuan ajudam a administrar o estresse

A rede pública de saúde do DF oferece 17 práticas integrativas como tratamento alternativo ou prevenção a doenças causadas pelo esgotamento e exaustão | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Brasília, 22 de setembro de 2022 – A aposentada Helena Alves dos Santos, 53 anos, enfrentou uma depressão profunda e virou dependente química de remédios. Tomava sete controlados por dia e ainda sofreu com a insônia por mais de uma década. A falta de sono era um agravante para o seu quadro até que, em junho de 2022, ela descobriu a Técnica de Redução de Estresse (TRE), uma das 17 práticas integrativas em saúde que o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece como tratamento alternativo ou prevenção a doenças causadas pelo esgotamento e exaustão. Helena dos Santos, que tomava sete remédios controlados e há uma década sofria com a insônia, diz que “agora durmo tanto que até perco a hora” Em três meses de duas sessões semanais na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Planalto, Helena já toma cinco medicamentos e as noites bem dormidas voltaram a ser rotina. “Estou controlada, dormindo bem e, com isso, a medicação está fazendo efeito. Eu agora durmo tanto que até perco a hora”, brinca ela ao compartilhar com os colegas as emoções e avanços do tratamento, oferecido gratuitamente pela rede pública de saúde. [Olho texto=”“O estresse traz transtornos de sono, irritabilidade, dificuldade de concentração e transtornos psicossomáticos como gastrite nervosa e dores no corpo, além do fator de risco de levar a crises de ansiedade e depressão”” assinatura=”Marcelo Amaral, médico referência técnica distrital” esquerda_direita_centro=”direita”] O estresse, no conceito fisiológico, não é uma doença e sim uma resposta do organismo ao lidar com os desafios e soluções de problemas – assim como a pandemia que mudou hábitos e rotinas das pessoas, assim como o luto de parentes e amigos próximos e o não saber lidar com uma doença que levava à morte. De acordo com o médico referência técnica distrital (RTD) da Prática de Técnica de Redução de Estresse da Secretaria de Saúde, Marcelo Amaral, o natural, no entanto, é que depois de as tarefas mais complexas serem cumpridas, volta-se o estado de relaxamento. Quando isso não ocorre, surge a estafa. “O estresse traz transtornos de sono, irritabilidade, dificuldade de concentração e transtornos psicossomáticos como gastrite nervosa e dores no corpo, além do fator de risco de levar a crises de ansiedade e depressão.” A enfermeira Raquel Barreto diz que as práticas complementam o tratamento farmacológico e são transformadoras As dicas, ainda segundo ele, é eliminar o excesso de informações que causam angústia, como notícias de violência e até a frequente conexão com as redes sociais. Não aceitar mais demandas do que consegue realizar e pedir ajuda profissional é outro caminho importante. Neste caso, a rede pública do Distrito Federal oferece 17 práticas exercidas por profissionais da área de saúde: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, yoga, homeopatia, lian gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e TRE. Essas atividades, que ocorrem presencial ou virtualmente, são abertas a qualquer cidadão e administradas nas UBSs de 26 regiões administrativas. “O tratamento farmacológico é importante, mas tem efeitos colaterais. As práticas os complementam e são transformadoras”, garante a enfermeira e facilitadora da TRE da UBS da Vila Planalto, Raquel Barreto. A aposentada Divina Laia descobriu a TRE em uma consulta de diabetes. Agora se considera “‘divinamente’ maravilhada com o tratamento” Foi ao se aposentar, em 2018, que Divina Laia, 59 anos, entrou em depressão. Ela conta que vivia chorosa e se sentindo incapaz por não conseguir resolver todos os problemas da família. “Tudo de ruim que você possa imaginar eu estava sentindo”, diz. Até que procurou a UBS para tratar o diabetes e descobriu o TRE. Agora garante entender que só faz o que pode. “Estou me amando. Não sinto dores como antes, a minha alegria voltou e estou ‘divinamente’ maravilhada com o tratamento”, declara, fazendo graça com o próprio nome.

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Jardim Botânico faz 18 anos com mais de R$ 70 milhões em investimentos

Brasília, 1º de setembro de 2022 – São quase duas décadas de existência. Criada em 2004, a Região Administrativa do Jardim Botânico completa 18 anos nesta quinta-feira (1º) com uma programação especial de aniversário entre os dias 2, 3, 4, 10 e 11 deste mês. Região Administrativa do Jardim Botânico recebeu mais de R$ 70 milhões de investimentos desde 2019 | Foto: Cristiano Costa/Fecomércio DF O encontro, que contará com diversas atrações culturais, esportivas e de lazer no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS) no Jardins Mangueiral, terá abertura oficial nesta sexta-feira (2), a partir das 15h, com a apresentação do Hino Nacional pela Banda do Corpo de Bombeiros. Confira aqui a programação. A região administrativa celebra os 18 anos com mais de R$ 70 milhões de investimentos aplicados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019 em obras para melhorar a infraestrutura e a mobilidade e ampliar serviços públicos, envolvendo instituições como Novacap, DER, Secretaria de Saúde e CEB. “A região do Jardim Botânico merece essa comemoração. Em apenas 18 anos de existência, já temos uma cidade bem-organizada e muito promissora”, salienta o administrador da cidade, José Elias. “Com o crescimento populacional da RA, novas demandas vão surgindo e nós estamos sempre buscando melhorias.” A criação oficial da RA se deu em 1º de setembro de 2004, por meio da Lei nº 3.435. O nome da cidade é uma referência ao Parque Jardim Botânico de Brasília, uma área de preservação ambiental muito conhecida e frequentada pela população do Distrito Federal. Vários setores, como Tororó, Mangueiral, São Bartolomeu e Altiplano fazem parte da RA, que oferece várias experiências nas áreas de ecoturismo, turismo de aventura, de contemplação, de lazer, gastronômico, religioso e comercial. “É uma região que, apesar de nova, traz já uma estrutura urbana consolidada”, observa o terapeuta Wanderley Bueno, 53 anos, morador do Jardins Mangueiral. “Além da proximidade com o Plano Piloto, é um lugar agradável de se viver.” Obras executadas e em andamento Em maio de 2021, o GDF entregou a UBS do Jardins Mangueiral, primeiro equipamento de saúde da região com capacidade para atender 24 mil pessoas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Uma das principais entregas foi a da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardins Mangueiral, em maio de 2021, com capacidade para atender cerca de 24 mil pessoas. Primeiro equipamento de saúde da região, o espaço, orçado em R$ 3 milhões, conta com 25 salas de atendimento clínico, com medicina da família, serviços odontológicos e salas de vacinação, coleta e triagem. Mãe de duas crianças, a doméstica Fabricia Alencar, 35 anos, é uma das usuárias da UBS. “Ela veio bem a calhar, porque, quando a gente precisava de atendimento médico, tinha que ir para São Sebastião ou outra cidade mais distante”, lembra. Na Etapa III do Setor Habitacional Jardim Botânico, o serviço foi de substituição de quase 1,4 mil lâmpadas convencionais pelas de LED, mais potentes e econômicas. No Setor Habitacional Tororó, o recapeamento da BR-251 – no trecho entre o entroncamento da DF-001 com a DF-140 até a BR-060, passando pela Estação Rádio da Marinha – beneficia cerca de 20 mil motoristas. O contrato da obra está orçado em mais de R$ 30 milhões. Bo Setor Habitacional Tororó, foi finalizada parte da duplicação da DF-140, no trecho que vai da divisa do DF com Goiás, até o entroncamento com a DF-001, um investimento de R$ 20,4 milhões | Foto: Arquivo Agência Brasília Também no Setor Habitacional Tororó, o DER-DF já finalizou parte da duplicação da DF-140, no trecho que vai da divisa do DF com Goiás até o entroncamento com a DF-001, um investimento de R$ 20,4 milhões que beneficia mais de 20 mil motoristas. Benefícios chegaram também às áreas rurais de Barreiros 1 e 2, Altiplano Leste e Estrada do Sol, com a recuperação de 54 km de vias. “São várias obras de melhorias de atendimento à população”, destaca o administrador José Elias. “São obras muito importantes para a nossa cidade e que trará, com o tempo, seus benefícios.” Na Avenida Comercial, uma das mais movimentadas do Setor Habitacional Jardim Botânico, entre os trechos que ficam em frente à Igreja Santa Clara e o balão da Escola Fazendária (Esaf), a construção de calçadas tem dado mais segurança aos pedestres. O mesmo ocorre às margens das vias de acesso aos condomínios Privê Morada Sul, etapas A e C, e também às margens da Estrada do Sol, no trecho que vai do balão com a Avenida do Sol até o bairro João Cândido, na divisa com São Sebastião, totalizando quase 20 km de passeio. Obras realizadas com verba de emenda parlamentar na casa do R$ 800 mil. Um montante de R$ 200 mil, também oriundos de recursos parlamentares, permitiu a construção de mais de 200 vagas de estacionamento pela cidade. Região administrativa recebeu investimento para diversas obras, como construção de calçadas e vagas de estacionamento | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília E mais obras vêm por aí. Entre os setores Altiplano Leste e São Bartolomeu, a Novacap trabalha na duplicação da DF-001, no trecho entre o acesso aos condomínios Mini Chácaras Lago Sul e o balão de acesso ao condomínio Ville de Montagne, um investimento de cerca de R$ 11 milhões. A ideia é facilitar o trânsito nesse setor para 40 mil motoristas. Também está em execução, só que pelo Departamento de Estradas e Rodagens do DF (DER), o recapeamento da DF-463, entre o balão com a DF-001 e a descida de chegada à São Sebastião. Estão sendo investidos cerca de R$ 6,5 milhões nessa obra. Duas grandes obras estão encaminhadas. Uma é a construção da primeira escola pública do Jardins Mangueiral. Com previsão de entrega para setembro de 2023, o espaço conta com quase 4 mil metros de área construída, dois pavimentos e 18 salas de aula para atender 1.320 estudantes do sexto ao nono anos, em dois turnos. Há investimentos estimados em cerca de R$ 41 milhões no complexo viário entre a DF-001 e a DF-035, na subida da QI 23 do Lago Sul e nas proximidades do balão da Escola de Administração Fazendária. A expectativa é que cerca de 40 mil motoristas sejam beneficiados com o projeto. “As pessoas ficam retidas, justamente nesta descida do Lago Sul, no acesso ao Plano Piloto, então todos aqueles motoristas de São Sebastião, Jardins Mangueiral, Alphaville e DF-140 serão beneficiados”, destaca o diretor-presidente do DER, Fauzi Nacfur Júnior. “É o que a gente espera que aconteça, pois nos horários de grande fluxo aqui o trânsito fica bastante pesado”, aponta o servidor Edson Luís, 35 anos.  

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UBS novinha para atender 30 mil pessoas no Gama

Brasília, 15 de agosto de 2022 – Abandonado desde 2015, o antigo Centro de Saúde nº 8, no Gama, está sendo totalmente reconstruído para dar lugar à Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 da região. Com 24 consultórios climatizados, sete salas para os mais diversos atendimentos, uma farmácia, sete boxes para acupuntura e espera com até 160 lugares, o posto vai atender cerca de 30 mil moradores da região a partir do segundo semestre de 2023. A obra entrou em agosto na fase de demolição da antiga estrutura e reforma da rede de esgoto | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Iniciada em maio de 2022, a obra entrou em agosto na fase de demolição da antiga estrutura e reforma da rede de esgoto. Ao custo estimado de R$ 5,7 milhões, a obra tem previsão de ficar pronta em 12 meses. Após análise, a fundação do prédio foi preservada, o que gera economicidade na reconstrução: obra tem custo estimado de R$ 5,7 milhões A fundação do prédio de 1,2 mil m² de área construída foi analisada e preservada, o que gera economicidade na reconstrução. “De gastos e de tempo, uma vez que vencemos uma fase importante que é a concretagem da parte estruturante”, explica o chefe do Departamento de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies. Dos 24 consultórios médicos, dez serão de odontologia, quatro de clínica geral, quatro de ginecologia, cinco de pediatria e um de nutrição. Haverá ainda salas de inalação, de serviço social, de acolhimento e escuta, de coleta de material, de curativos, de vacinas e de medicações. Chefe do Departamento de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies destaca a redução de gastos e de tempo na reconstrução da UBS Com um projeto arquitetônico modernizado, a UBS 7 fica no Setor Central do Gama, com estacionamento na porta e acessível por diversas linhas de ônibus. “O Governo do Distrito Federal (GDF) está atendendo a uma demanda da comunidade que espera há muitos anos por mais uma opção de atendimento da saúde primária no Gama”, afirma o assessor da Subsecretaria de Infraestrutura da Secretaria de Saúde, Alan Oliveira. Assessor da Subsecretaria de Infraestrutura da Secretaria de Saúde, Alan Oliveira afirma que a nova UBS atenderá uma demanda da comunidade Após a reabertura da unidade de atendimento, seis equipes da saúde da família – com um enfermeiro, um médico, dois técnicos de enfermagem, três agentes comunitários de saúde e um técnico administrativo – que haviam sido remanejadas para outras unidades vão atuar no atendimento à população. “O crescimento populacional da cidade, com novos conjuntos habitacionais, requer uma ampliação também na prestação de serviço, por isso essa UBS é tão aguardada – inclusive pelos próprios servidores – e finalmente saiu do papel”, conclui a diretora de Atenção Primária da Região de Saúde Sul, Regiane Martins.

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Festa junina anima idosos na UBS 1 do Jardins Mangueiral

Anarriê! Balancê! Hoje foi dia de dançar quadrilha com o grupo de idosos da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Jardins Mangueiral. A turma, formada por moradores com mais de 60 anos, participou de uma festa junina na manhã desta quinta-feira (23) com direito a comidas típicas, música, dança e bingo – uma forma lúdica de estimular habilidades motoras e sociais. [Olho texto=”“Esses encontros também contribuem muito para o lado emocional dos idosos” ” assinatura=”Sheila Azevedo Zaramella, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] O Clube de Idosos da UBS 1 do Mangueiral foi criado em abril deste ano, como parte das atividades integrativas da Secretaria de Saúde (SES). Com uma média de 20 integrantes, o grupo se reúne com uma equipe multidisciplinar duas vezes por semana para atividades que promovem a saúde física, cognitiva e emocional. Quinta-feira (23) teve manhã animada para o Clube dos Idosos da UBS 1 do Jardins Mangueiral | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Às terças, trabalhamos a memória, a concentração e as interações sociais, e às quintas-feiras focamos a coordenação motora, o equilíbrio e o fortalecimento muscular”, explica a fisioterapeuta Sheila Azevedo Zaramella, uma das coordenadoras do grupo. “Depois de uma certa idade, muitas pessoas tendem a se isolar. Então, esses encontros também contribuem muito para o lado emocional dos idosos.” Maria Martins frequenta o grupo com o marido, José Alves Vieira: “É bom conhecer pessoas que vivem uma fase da vida parecida com a nossa” Que o diga a aposentada Maria Martins, de 74 anos. A moradora do Mangueiral vinha lutando contra a depressão há meses, quando entrou para a turma da UBS 1. Nos encontros, passou a se exercitar, ocupou a cabeça e deixou a timidez de lado. “Estou muito mais animada hoje em dia”, comenta. “Aqui, faço amizades e movimento o corpo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Maria frequenta o grupo ao lado do marido, José Alves Vieira, 73. Eles saem de casa às 7h e caminham até o local das reuniões. “É bom conhecer pessoas que vivem uma fase da vida parecida com a nossa”, aponta. “A gente troca experiências e ainda combate a fraqueza muscular com exercícios físicos próprios para a nossa idade”. De acordo com a gerente da UBS 1 do Mangueiral, Adriana Alves, o grupo ainda tem vagas abertas. Os interessados devem ter mais de 60 anos, estar com o calendário vacinal em dia e morar no bairro. “Para participar, basta ir até nossa unidade e fazer o cadastro”, indica. “Fazemos nossos encontros em lugares arejados, cedidos pela própria comunidade. É bastante seguro”.  

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Investimento de R$ 194 milhões garante hospital e creche de Samambaia

O governador Ibaneis Rocha visitou Samambaia nesta quarta-feira (22), recebeu elogios e ouviu sugestões da população da cidade | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília Criada na década de 1980, Samambaia é atualmente uma das cidades mais pulsantes do Distrito Federal. Fruto do suor e do trabalho dos seus 254 mil moradores, que trabalharam na expansão da cidade, e do Governo do Distrito Federal (GDF), que, desde 2019, está investindo mais de R$ 194 milhões em obras e melhorias na região administrativa. Nesta quarta-feira (22), o governador Ibaneis Rocha foi até a cidade para ouvir a população nas ruas. “Samambaia é uma cidade que tem recebido muitos investimentos na parte da iluminação, fizemos um grande programa de reformas por meio do RenovaDF; é uma das cidades mais bonitas do Distrito Federal, também fizemos UBS, hospital, cobertura nas quadras poliesportivas das escolas e continuaremos trabalhando por essa população que merece nosso esforço”, enumerou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ibaneis Rocha ouviu sugestões de melhorias da população e elogios por iniciativas como a construção do hospital modular de Samambaia e a UBS 11. A reforma das escolas e a iluminação em LED nas principais avenidas e quadras da cidade também foram lembradas pela população. Ações do governo em Samambaia – UBS 11 de Samambaia – Hospital modular anexo ao Hospital Regional de Samambaia – 640 unidades habitacionais concluídas ou em construção para 2,5 mil pessoas – Mais de 5,6 mil luminárias em LED, com investimento de R$ 8 milhões – Entrega dos centros de educação da primeira infância (CEPI) Bem-te-vi, Periquito, Bambu e Azulão – Escolas reformadas com recursos do Pdaf – Primeira unidade do Na Hora na cidade, a ser instalada na QS 402 – Reforma da feira permanente da QN 202 – Posto-base do Samu na Quadra 302 – Investimento de R$ 59,8 milhões na educação – Cobertura de quadras esportivas – Infraestrutura do Centro Urbano de Samambaia (quadras 101, 102, 301 e 302) – Remoção de 70 famílias do Morro do Sabão, transferidas para o Sol Nascente/Pôr do Sol – 70 novos abrigos de ônibus – Construção da Escola Classe 425  

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Mães ceilandenses recebem homenagem

Na manhã desta sexta-feira (6), diante de um público formado por cerca de 200 mães ceilandenses, o Governo do Distrito Federal (GDF) foi elogiado publicamente pela fundadora do Instituto Solidário de Ceilândia, líder comunitária Helena Farias – mais conhecida como Heleninha –, pelas benfeitorias realizadas pela atual gestão na região. O evento realizado na sede da entidade foi alusivo ao Dia das Mães, comemorado neste domingo (8). Entre outros benefícios citados, que impactaram positivamente os moradores, destaque para a Unidade Básica de Saúde (UBS) 15, situada na QNR 02 – inaugurada em novembro do ano passado, pelo governador Ibaneis Rocha –, o Terminal Rodoviário, bem como os programas sociais Cartão Gás e Cartão Prato Cheio. O vice-governador Paco Britto ressaltou o trabalho social desenvolvido por Heleninha, fundadora do Instituto Solidário de Ceilândia: “É um dos trabalhos mais bonitos do DF” | Fotos: Vinicius de Melo/Agência Brasília “Sempre tem nos ajudado dentro do possível”, pontuou Heleninha, referindo-se ao governo Ibaneis Rocha e Paco Britto. “Eu nunca vi um vice trabalhar tanto. Paco é um trator com sua equipe”, brincou. Heleninha desenvolve trabalho social há 33 anos. Segundo ela, a entidade atende, por mês, 3 mil famílias. Na sede, de duas a três vezes mensais, a comunidade é beneficiada com cestas, café da manhã, brindes, entre outras ações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Presente ao encontro, a dona de casa Maria Helena Santos da Silva, 27 anos, concordava com o discurso da líder comunitária, referente à parceria do GDF com o Instituto. “Gosto desta parceria. É uma alegria, pois sempre tem algo para nos ajudar”, contou. Mãe do Miguel Henrique, de 1 ano e 4 meses, e da Fernanda Helen, 8 anos, a moradora da QNR 05 aguardava ansiosa pela surpresa reservada às convidadas desta sexta-feira. Festividade Além de um reforçado lanche – cachorro-quente, bolo, suco e refrigerante –, todas as mães receberam flores e lembranças distribuídas pela equipe do Instituto e também pelo vice-governador Paco Britto e sua esposa, Ana Paula Hoff, presentes ao evento. Representando o governador Ibaneis Rocha, Paco fez questão de ressaltar o trabalho social desenvolvido por Heleninha e equipe. “É um dos trabalhos mais bonitos do DF”, valorizou, após parabenizar as mães ceilandenses. Por sua vez, Ana Paula presenteou Heleninha com um vaso de orquídeas brancas, em nome de todas mães. “Meu maior sacerdócio é ser mãe. Temos que comemorar e agradecer”, frisou Ana Paula. O Instituto Solidário de Ceilândia atende, por mês, 3 mil famílias Prestigiou também o evento o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado distrital Rafael Prudente, que ratificou sobre as ações positivas do GDF. “Conseguimos trazer muitos benefícios para as pessoas”, disse. O ex-deputado Benício Tavares também elogiou o trabalho do vice-governador, afirmando que Paco “é incansável em ajudar a comunidade”. A reunião festiva contou com músicas religiosas e orações, além da presença do diácono da paróquia local, João Batista. Instituto O Instituto Solidário de Ceilândia, segundo Heleninha, foi o primeiro a ser registrado na cidade, no dia 26 de novembro de 1990. Com o lema capacitar e alimentar, a líder comunitária procura distribuir as cestas aos que mais precisam e incentivar principalmente as mães para fazerem cursos profissionalizantes. A instituição atende cinco setores mais carentes da sociedade, que englobam a expansão do Setor O, o Setor O, a QNQ, a QNR e o Sol Nascente.

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Arniqueira terá restaurante comunitário com capacidade para 2 mil pessoas

[Olho texto=”“Daremos início a todas essas obras ainda este ano, tudo para que a população possa dizer com orgulho que mora em uma cidade que tem tudo de que precisa” ” assinatura=” – Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Arniqueira vai ganhar um restaurante comunitário com capacidade para servir 2 mil refeições por dia. A ordem de serviço que autoriza a construção imediata foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha nesta sexta-feira (25). Além dessa obra, o chefe do Executivo assinou a implementação do sistema de esgotamento sanitário da Quadra 10 da cidade. Para viabilizar mais um restaurante comunitário, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 4,9 milhões. O espaço será erguido na QS 09, Lote 03, Avenida Águas Claras, em uma área de 6,5 mil m². Dada a largada: restaurante comunitário levará mais qualidade de vida a Arniqueira | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Temos a missão de transformar Arniqueira em uma cidade, ela precisa de uma regularização fundiária”, disse o governador. “As necessidades aqui são tão grandes que temos que implementar tudo aqui dentro: restaurante comunitário, feiras, unidade básica de saúde, escolas e administração. Daremos início a todas essas obras ainda este ano, tudo para que a população possa dizer com orgulho que mora em uma cidade que tem tudo de que precisa.” Durante a agenda na cidade, o governador visitou os terrenos onde serão construídas a UBS, o Centro de Ensino e Feira Permanente, todos em terreno atrás da administração regional. A obra do restaurante está a cargo da Novacap e o salão terá 288 lugares, com capacidade para atender até mil pessoas. No local serão servidos tanto o café da manhã a R$ 0,50, das 7h às 8h30, quanto o tradicional almoço, a R$ 1, das 11h às 14h. Pessoas em situação de rua atendidas pelo Serviço de Abordagem Social da Sedes têm acesso gratuito às refeições. O novo restaurante ficará nas proximidades do atual Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saif), que atende 100 pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, tanto em situação de rua quanto em desabrigo. [Olho texto=”Além de Arniqueira, um restaurante comunitário será construído no Sol Nascente/Pôr do Sol” assinatura=” ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Reformas Nas dependências desta unidade, há um antigo refeitório que será reformado para alocar o novo restaurante. “Essa obra é muito importante”, avalia o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “Ela tem uma localização privilegiada, e com esse restaurante vamos atender não só Arniqueira, mas também o Areal e Taguatinga, seguindo o padrão dos restaurantes comunitários da Sedes [Secretaria de Desenvolvimento Social]. Vamos reformar a instalação existente e transformar num belíssimo restaurante comunitário.” Em Arniqueira, o espaço é aguardado com muita ansiedade. “Estamos esperando há muito tempo esse restaurante”, reforça a administradora da cidade, Telma Rufino.  “É uma questão social, porque temos muitas famílias carentes na região”. O DF conta atualmente com 14 restaurantes comunitários. Em 2021, foram servidas 7,9 milhões de refeições nesses espaços. Além de Arniqueira, o GDF está construindo um restaurante no Sol Nascente/Pôr do Sol. O prédio terá uma área edificada de 1,5 mil m² e poderá fornecer cerca de 2,5 mil refeições por turno. Além desses dois, mais três unidades devem ser construídas, totalizando cinco novos restaurantes. [Olho texto=”“A exemplo do que foi Vicente Pires, estamos levando infraestrutura para a cidade toda” ” assinatura=” – Izídio Santos, presidente da Terracap” esquerda_direita_centro=”direita”] “Vamos reformar também o refeitório da Unaf [Unidade de Acolhimento para Adultos e Famílias], que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade”, anunciou a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Esse restaurante era pedido há 14 anos, antes mesmo de Arniqueira se transformar em uma região administrativa, e vem para reforçar a nossa política de proteção social à população. E o valor é o mesmo de 21 anos atrás, de R$ 1.” Ao lado do secretário de Governo, José Humberto, e da administradora de Arniqueira, Telma Rufino, governador Ibaneis também visitou local onde será construída uma unidade básica de saúde Infraestrutura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A agenda do governador Ibaneis Rocha em Arniqueira também contemplou a autorização para implantação do esgotamento sanitário da Quadra 10. “Essa é a primeira obra de infraestrutura em que a Terracap vai investir aqui”, disse o presidente da Terracap, Izídio Santos. “A exemplo do que foi Vicente Pires, estamos levando infraestrutura para a cidade toda. Outras obras serão feitas”. A cidade conta com 46 mil habitantes e abrange uma área de 1,3 mil hectares, que envolve os bairros Setor Habitacional Arniqueira, Areal quadras 6 a 11, Quadra 7 (exceto a área da Universidade Católica de Brasília) e Área de Desenvolvimento Econômico (ADE). No início dos anos 1990, a área – um conjunto de chácaras – cresceu desordenadamente e passou a ser um núcleo habitacional no início dos anos 2000. Foi somente na atual gestão que Arniqueira se transformou em uma cidade e passou a receber a atenção que merece para se desenvolver. “Essa cidade, para ter identidade, precisava de obras como as que estão sendo feitas aqui e as anunciadas”, reforçou a deputada federal Celina Leão.

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UBSs estão prontas para iniciar a vacinação infantil contra a covid

Na manhã deste sábado (15), a Secretaria de Saúde distribuiu 10 mil doses da vacina pediátrica contra a covid-19 para as 11 Unidades Básicas de Saúde que farão a vacinação neste domingo (16). Os imunizantes chegaram ao DF na tarde da última sexta-feira (14). Ao todo, o DF recebeu 16,3 mil doses da vacina Pfizer-BioNTech já aprovadas pelo pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Na Rede Central de Frio, antes da distribuição para as Regiões de Saúde, os imunobiológicos passaram pelo processo de adequação à temperatura de aplicação: 2ºC a 8ºC. Desse total, 5% é reserva técnica. Além dos imunizantes, seringas e outros insumos utilizados no processo de vacinação também foram distribuídos pela manhã. “Nós oferecemos treinamento específico, com foco nas boas práticas de vacinação”, explicou Karine Castro, chefe substituta da Rede de Frio Central.Na Unidade Básica de Saúde 2 de Brazlândia, 900 vacinas chegaram na manhã de sábado. Dezoito servidores devem participar da atividade. Todos participaram de treinamentos sobre os detalhes da vacinação infantil. “Com criança tudo é mais delicado”, destacou Jane da Cruz, supervisora da unidade. Nos locais de vacinação haverá um responsável técnico e três aplicadores, sendo um para crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, um segundo para crianças de 5 a 11 anos com deficiências permanentes e o terceiro para as crianças de 11 anos sem comorbidades. Haverá, ainda, profissionais para o atendimento inicial, controle de fluxo e triagem, com verificação dos documentos. A vacinação ocorrerá das 8h às 17h. A criança deverá estar acompanhada do pai, mãe ou responsável, com documento de identidade e/ou caderneta de vacinação. Para as crianças com comorbidades ou deficiência permanente, é preciso apresentar laudo médico que comprove a sua condição clínica, de acordo com a lista de comorbidades indicadas como prioridade. Confira os locais de vacinação: *Com informações da Secretaria de Saúde

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Seis UBSs, cinco UPAs, 8 mil servidores e quase 50 mil cirurgias no ano

Novas unidades de saúde, cerca de 8 mil novas contratações e quase 50 mil cirurgias feitas. O ano de 2021, o segundo seguido impactado pela pandemia de coronavírus (covid-19), foi de muitas entregas na área da saúde. Prova disso são as cinco unidades de pronto atendimento (UPAs) construídas e já funcionando, as seis unidades básicas de saúde (UBSs) inauguradas e a ampliação de hospitais. A começar pela atenção primária, que é a porta de entrada do atendimento à população, foram seis UBSs entregues apenas este ano. Juntas, essas unidades somam investimentos de R$ 22,5 milhões e impactam mais de 122 mil pessoas. Esse importante apoio no atendimento se espalhou por todo o DF nas seguintes localidades: UBS 01 Jardins Mangueiral; UBS 05 Riacho Fundo II; UBS 03 Paranoá Parque; UBS 07 Buritizinho (Sobradinho II); UBS 15 de Ceilândia e UBS 08 de Planaltina. A começar pela atenção primária, que é a porta de entrada do atendimento à população, o GDF entregou seis UBSs em 2021| Foto: Divulgação / Novacap   Em uma parceria com a parceria privada, o Governo do Distrito Federal ergueu um hospital modular acoplado ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Inaugurado com 102 leitos, o espaço foi destinado, em um primeiro momento, ao tratamento de pacientes com covid-19 para, agora, ser incorporado no atendimento do HRSam. O investimento na unidade foi de R$ 14,4 milhões. Durante a pandemia, o GDF construiu ainda três hospitais de campanha, com 100 leitos cada, para pacientes com covid-19. Com investimento de R$ 38,4 milhões, essas unidades foram essenciais em momentos mais graves da doença e começaram a ser desmontadas no fim do ano passado, com o arrefecimento do número de casos. “Quanto mais você aproxima os equipamentos de saúde à população, mais você evita que as pessoas procurem hospitais de alta complexidade sem necessidade, e isso desafoga toda a rede. O balanço do ano são essas entregas, que havia muito tempo não eram feitas, e a contratação de recursos humanos, que foi uma fortaleza”, destaca o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. “Desde o início do governo, temos nos dedicado a entregar essas obras, e entregar a nona UBS desde 2019 e a décima em dezembro, sendo que seis foram concluídas em 2021, é de grande satisfação para mostrar o esforço feito para além da pandemia”, acrescenta o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno. UPAs Considerado o meio do caminho entre as UBSs e os hospitais, as UPAs também movimentaram o ano. Foram cinco entregues: Ceilândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II e Planaltina. Com investimento de R$ 36,2 milhões, essas unidades, juntas, vão atender 22,5 mil pessoas por mês pelas mãos dos mais de 700 profissionais contratados para essas unidades. Contratações e compras A Secretaria de Saúde e o Iges-DF nomearam e contrataram profissionais para todas as áreas; pela Saúde, 255 médicos, 211 enfermeiros, 279 especialistas e 45 técnicos | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Para que essas novas unidades e as reformadas pudessem funcionar plenamente, a Secretaria de Saúde (SES) e o Instituto de Gestão Estratégica (Iges-DF) nomearam e contrataram profissionais para todas as áreas. Pela Saúde, foram nomeados 266 médicos, 594 enfermeiros, 325 especialistas em saúde e 46 técnicos em saúde. Somam-se a esses profissionais os mil novos servidores – 500 agentes comunitários e 500 agentes de vigilância ambiental – contratados de forma temporária. Responsável pelas UPAs, Hospital de Base e Hospital de Santa Maria, o Iges-DF também reforçou o corpo de funcionários com 1.371 novos profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros. “De 1º de janeiro até 12 de novembro, fizemos muitas contratações de profissionais para atuar no Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria e nas UPAs. Em um ano de pandemia, essas contratações são de grande importância não só para garantir atendimento na área da saúde, mais também para reduzir o desemprego no DF”, garante o presidente do Iges-DF, Gislei Morais. Além dos novos espaços e mais profissionais que chegaram à rede de saúde, as prateleiras de medicamentos foram abastecidas. Em uma das aquisições, foram destinados R$ 184,6 milhões para compra de medicamentos, materiais e insumos para laboratórios, cirurgias, reagentes, órtese e prótese. Ainda sobre o ano, a Saúde executou 49.643 procedimentos cirúrgicos, entre cirurgias eletivas e de urgência. São ações trabalhadas e organizadas com o remanejamento dos leitos na rede pública, em outros tempos mais demandados para o tratamento de pacientes com covid-19 e ,agora, à disposição das cirurgias. Mais equipamentos Esse equipamento estava parado há anos no Hospital de Base; com investimentos de R$ 5,6 milhões, entrou em funcionamento em 2021 | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Outra grande conquista para a área é o funcionamento do PET-CT, o supertomógrafo para o tratamento de câncer. Esse equipamento, que produz imagens digitalizadas em alta definição de todo organismo humano, estava parado há muitos anos, num caixote abandonado nos corredores do Hospital de Base. Com investimentos de R$ 5,6 milhões, entrou em funcionamento em 2021. O novo equipamento garante pelo menos 2,6 mil exames por ano. “Inauguramos o Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base e, com isso, foi possível colocar o PET-CT em funcionamento, que estava há oito anos encaixotado no corredor do ambulatório do Hospital de Base. Esse é o primeiro PET-CT instalado na rede de saúde pública do DF”, explica o presidente do Iges-DF. Além deste supertomógrafo, a rede ganhou um mamógrafo, instalado no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu). O equipamento – o 11º desse tipo em toda a rede – tem capacidade para processar 120 exames por semana. Arte: Agência Brasília      

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Conheça os diversos serviços voltados para a saúde da mulher

Os cuidados com a saúde da mulher perpassam as diversas fases da vida. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal disponibiliza vários equipamentos públicos que prestam serviços de diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças. Com isso, as mulheres contam com ampla rede assistencial para cuidar de sua saúde. As unidades básicas de saúde (UBS), os ambulatórios e policlínicas, as unidades de pronto atendimento (UPA) e a rede hospitalar oferecem serviços às mulheres, independentemente da fase da vida. Além desses locais, o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), também conhecido como Clínica da Mulher, oferta diversos cuidados que incluem especialidades médicas e não médicas, bem como serviço de apoio às vítimas de violência. O acompanhamento e o vínculo da mulher com a equipe de Saúde da Família permitem ações que visam melhorar a qualidade de vida, prevenir agravos de saúde, identificá-los precocemente e iniciar o tratamento no momento oportuno | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Os cuidados com a saúde do público feminino têm início na UBS. Ali, a mulher é avaliada, acompanhada e, caso necessário, encaminhada aos demais serviços da rede para continuidade da assistência. “Toda mulher deve buscar a unidade básica de saúde de referência para seu endereço de moradia para ser acolhida e ter suas demandas de saúde avaliadas e atendidas”, indica a gerente de apoio em Saúde da Família, Mariana Rodrigues. Clique aqui e veja a sua UBS de referência. Rotina de cuidados “De modo geral, as mulheres devem implementar uma rotina saudável de vida, com alimentação adequada, prática de atividades físicas, acompanhamento regular de saúde para prevenir o adoecimento por meio de mudança de hábitos de vida”, recomenda a gerente Mariana. O acompanhamento e o vínculo da mulher com a equipe de Saúde da Família permitem ações que visam melhorar a qualidade de vida, prevenir agravos de saúde, identificá-los precocemente e iniciar o tratamento no momento oportuno. As unidades básicas de saúde (UBS), os ambulatórios e policlínicas, as unidades de pronto atendimento (UPA) e a rede hospitalar oferecem serviços às mulheres, independentemente da fase da vida Além dos exames, nas UBSs são oferecidos outros serviços para as mulheres, tais como planejamento familiar e reprodutivo, atualização vacinal, pré-natal, orientações de alimentação, aleitamento materno e introdução alimentar para os bebês, cuidados durante o climatério – menopausa –, prevenção e acolhimento de situações de violência, inserção de DIU, entre outros. “É essencial que as mulheres mantenham uma rotina de cuidados com a sua saúde. Elas devem procurar a sua UBS de referência e, com a equipe de Saúde da Família, prevenir ou tratar precocemente eventuais questões de saúde. Uma vez que essa mulher tenha dado entrada na rede assistencial, as equipes orientam o passo a passo dos cuidados”, pontua Mariana. Exames “Ao procurar a UBS, a equipe de Saúde da Família avalia a paciente e faz o pedido desses e de outros exames necessários para diagnóstico e condução do tratamento”, explica a gerente Mariana. As mulheres podem realizar seus exames laboratoriais, como de sangue, urina, gravidez, testes para infecções sexualmente transmissíveis, exames de imagem, como mamografia e  ecografia. Os exames de rastreio – preventivo ginecológico (papanicolau) – são indicados para mulheres de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual. A mamografia é indicada para mulheres de 50 a 69 anos. Os demais exames devem ser solicitados de acordo com as necessidades de saúde de cada cidadã. Até novembro de 2021, foram realizados 40.081 exames preventivos (papanicolau) na rede pública de saúde do DF. “Em outubro de 2021, a coleta dobrou em relação aos meses anteriores, pois houve esforço das regiões de saúde em ampliar as ofertas, devido ao Outubro Rosa”, menciona a profissional. Atendimento na rede A cabeleireira Rita de Cássia, 45 anos, não descuida da saúde. Ao sentir um incômodo na mama, procurou a unidade básica de saúde de Vicente Pires, onde mora, para fazer uma avaliação A cabeleireira Rita de Cássia, 45 anos, não descuida da saúde. Ao sentir um incômodo na mama, procurou a unidade básica de saúde de Vicente Pires, onde mora, para fazer uma avaliação. Dali, foi encaminhada para o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), localizado na 514 Sul, onde fez uma mamografia. “Em menos de uma semana entraram em contato comigo para agendar o exame. Achei muito rápido o atendimento”, comenta. Além disso, Rita avalia que ter um espaço como o Cesmu, dedicado aos vários cuidados da saúde da mulher, é maravilhoso. “Contar com várias especialidades em um só lugar facilita muito”, afirma. A gerente da Clínica da Mulher, Carla Camilo de Souza, explica que a marcação do exame é via regulação. O mamógrafo da unidade foi inaugurado em outubro de 2021 e, até o momento, foram feitas 394 mamografias. Ela destaca que a capacidade é de até 24 exames desse tipo por dia. Quando há agendamento de biópsia, a profissional  esclarece que é possível a realização de até 12 mamografias diárias. No ano de 2021 o Cesmu somou 5.701 consultas, incluindo médicas e não médicas. Dessas, 1.350 são de especialidades não médicas, tais como enfermagem, nutrição e psicologia. Além das consultas e exames, o local conta com farmácia. A fisioterapeuta Carla Ferreira Nogueira da Silva, 37 anos, esteve no centro de saúde da mulher para retirar medicamentos e atualizar as vacinas. Ela está gestante de 26 semanas e precisa utilizar o Clexane, que conseguiu na farmácia do Cesmu. “Achei o atendimento excelente, ágil, rápido. Fiquei impressionada com todo o processo”, avalia. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Testagem de covid-19 continua na rede pública de saúde

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal realizou mais 1.199 testes de covid-19 nos três postos para ampla provação, nesta segunda-feira (10). Ao todo, 294 exames tiveram resultado positivo, o que representa 24,52%. Desde o início da nova estratégia de averiguação total, em 23 de dezembro, 8.608 pessoas foram testadas, sendo mais de cinco mil somente no período de 3 a 7 de janeiro. Nesta segunda (10), o local de maior movimento foi a Unidade Básica de Saúde 1 da Asa Sul, com 402 pessoas atendidas. Em seguida, o posto da Rodoviária do Plano Piloto, com 325 e o ponto de testagem na área de desembarque do Aeroporto de Brasília foi procurado por 83 pessoas. Os quatro pontos para ampla testagem funcionam das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, e atendem toda a população do Distrito Federal, independentemente do local de residência. Os testes são recomendados para quem apresenta sintomas da covid-19 ou teve contato com alguém infectado. Os números não computam os testes realizados na rede privada e em outras unidades da Secretaria de Saúde. *Com informação da Secretaria de Saúde

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