Nova UBS da Ponte Alta, no Gama, vai reforçar a saúde pública para 5 mil moradores da região
Com 65 anos recém-completados em 12 de outubro, o Gama vive um momento de transformações. Entre os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) na região está a construção da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) da Colônia Agrícola Ponte Alta, em fase de acabamento. Com investimento de mais de R$ 6,1 milhões e executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a unidade vai ampliar o acesso à atenção primária e beneficiar cerca de 5 mil moradores. Em fase de acabamento, a nova UBS da Colônia Agrícola Ponte Alta, no Gama, vai beneficiar aproximadamente 5 mil moradores | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O projeto contempla duas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e duas de saúde bucal. O espaço conta com recepção, sala de espera, consultórios médicos e odontológicos, banheiros adaptados, fraldário e farmácia, além de salas de vacinação, medicação, curativos e coleta. Também fazem parte da estrutura escovário, sala de acolhimento, sala de procedimentos, copa, rouparia e almoxarifado, entre outros ambientes. A unidade terá capacidade para atender cerca de 300 pacientes por dia. Segundo a gerente de Acesso e Qualidade da Atenção Primária da Região Sul, Gracimone Vasconcelos, a nova UBS vai facilitar o acesso dos moradores aos serviços básicos de saúde, uma vez que as unidades do Gama ficam distantes e nem sempre a população tem condições ou tempo para o deslocamento. “Essa unidade vem para favorecer essa comunidade, levando a assistência mais perto das pessoas e ajudando a desafogar outras unidades da região, que hoje estão sobrecarregadas”, destacou. Morador da Colônia Agrícola Ponte Alta há mais de 50 anos, o agricultor familiar Domingos Ferreira, 68, considera a construção da UBS a realização de uma antiga reivindicação da comunidade. Ele conta que a nova unidade está a cerca de um quilômetro de sua casa, o que facilita bastante o acesso aos atendimentos. “Da minha casa até aqui gasto cinco minutos. Antes, quando alguém passava mal, a gente tinha que correr para o centro do Gama, porque o posto mais próximo era muito longe. Lá onde a gente era atendido era uma casinha simples, sem muita estrutura. Aqui vai ser bem melhor, com mais espaço e condições de conversar com o médico com mais privacidade”, observa Domingos. A obra está a cargo da Construtora Queiroz Oliveira (C.Q.O). Entre os serviços em andamento estão pintura interna e externa, limpeza e acabamento do piso. A nova unidade contará ainda com estacionamento para carros e motocicletas, com vagas reservadas para ambulâncias, pessoas com deficiência (PCDs) e idosos. O espaço terá acessibilidade, iluminação externa, sistema de câmeras de segurança, área verde, reservatórios superior e inferior e fechamento em gradil metálico. O agricultor familiar Domingos Ferreira comemora a proximidade da nova UBS: "Da minha casa até aqui gasto cinco minutos. Antes, quando alguém passava mal, a gente tinha que correr para o centro do Gama, porque o posto mais próximo era muito longe" Impacto O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma significativa para fortalecer a rede pública de saúde. As intervenções fazem parte do conjunto de ações voltadas à ampliação e modernização dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária, que somam R$ 524.170.071,70 em todo o DF. O médico Fernando Ibiapina, que atua na região há cinco anos, destaca que a nova unidade representa um avanço importante no atendimento à população local. “Com a construção dessa nova unidade, nossos pacientes serão acolhidos de forma mais adequada, em um ambiente novo e bem estruturado. Além disso, poderão receber as medicações aqui mesmo na região, sem precisar se deslocar até o Gama”, ressalta. Fernando Ibiapina, médico: "Com a construção dessa nova unidade, nossos pacientes serão acolhidos de forma mais adequada, em um ambiente novo e bem estruturado" Fernando enfatiza que a proposta de trabalho da equipe é voltada principalmente para a medicina preventiva, sem deixar de lado os cuidados curativos. “Atendemos desde crianças até idosos, fazendo prevenção e acompanhamento contínuo. A ideia é que o paciente precise cada vez menos recorrer ao hospital, porque resolvemos a maior parte das demandas na atenção primária.” O médico também reforça a importância de ter uma UBS próxima às residências, especialmente em uma área rural. “Estar perto dos pacientes facilita o acesso e reduz as dificuldades de locomoção, que ainda são grandes por aqui. A proximidade estimula o cuidado contínuo e faz com que as pessoas procurem atendimento mais cedo, o que é essencial para a saúde da comunidade”, conclui.
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UBS 1 da Candangolândia realiza evento de conscientização do Outubro Rosa
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Candangolândia mobilizou a comunidade neste sábado (4) para um evento de conscientização do Outubro Rosa. A ação reuniu dezenas de moradores em torno de atividades educativas, serviços de saúde e momentos de integração social, destacando a importância do cuidado preventivo e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Ao longo da manhã, foram oferecidos testes rápidos, vacinação, inserção de DIU e atendimentos de prevenção, incluindo coleta de exames. Também foram realizadas práticas integrativas, como auriculoterapia, automassagem e atividades físicas, além de palestras sobre saúde da mulher. “A UBS recebe, em média, 1.100 pessoas por dia, número que aumenta bastante em períodos de campanhas como esta. Hoje, a expectativa é muito alta, porque Outubro Rosa é um mês muito importante para nós. A comunidade engaja nesse tipo de campanha e temos trabalhado em parceria com a administração regional para divulgar a programação”, destacou Maísa Marte dos Passos Santos, gerente da UBS 1 da Candangolândia. A gerente ressalta que a ação continua durante a semana. "Vamos continuar com coleta de prevenção, inserção de DIU e exames durante todo o mês". Ao longo da manhã, foram oferecidos testes rápidos, vacinação, inserção de DIU e atendimentos de prevenção, incluindo coleta de exames | Foto: Divulgação/SES-DF Maísa explicou que a unidade conta com diversos grupos ativos que contribuem para o engajamento da população. “Temos, por exemplo, grupos de fisioterapia com cerca de 40 pessoas por período, além de automassagem e artes. Essas atividades ajudam a trazer a população para dentro da UBS e facilitam o acesso aos serviços de saúde”, completou. Entre as participantes do evento estava Ana Pereira de Moraes, moradora da região há 10 meses, que participou das atividades pela primeira vez. “Está sendo tudo muito bem organizado, com palestras, bazar, orientações nutricionais e atividades físicas. Tudo isso faz bem pra saúde. A prevenção é essencial! Faço meus exames todos os anos e sempre procuro me cuidar”, contou Ana. Geni Rosa Santos, 73 anos, é exemplo de superação e cuidado com a saúde. Há 11 anos, ela enfrentou um câncer de útero, precisou passar por cirurgia para a retirada do órgão e, hoje, curada, celebra a vida ao lado dos filhos e netos. Moradora da Candangolândia, Geni é frequentadora assídua da UBS 1, participando regularmente dos eventos e acompanhando de perto sua saúde. “Vou ficar o dia todo aqui para aproveitar todos os serviços que estão sendo oferecidos. Fiquei sabendo do evento por vários grupos. A gente precisa se cuidar, né?”, afirmou enquanto esperava para aferir a glicemia. As ações do Outubro Rosa continuam ao longo do mês em várias Unidades Básicas de Saúde do Distrito Federal, com atividades voltadas para a conscientização, diagnóstico precoce e incentivo à realização de exames preventivos. A iniciativa integra a campanha da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) para ampliar o alcance das ações de saúde da mulher em todo o território. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Práticas integrativas ampliam cuidados e transformam vidas na rede de saúde pública do Distrito Federal
“Eu tomava muita medicação e vivia dopada. A auriculoterapia e o reiki me ajudaram tanto que consegui reduzir quase todos os remédios. Mais do que isso: me inspiraram a estudar e hoje também sou terapeuta voluntária. Posso dizer que essa prática mudou a minha história.” O depoimento de Sheila Alves de Souza, paciente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Samambaia, resume como as práticas integrativas em saúde oferecidas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vêm transformando vidas. O DF foi pioneiro ao incorporar práticas integrativas em saúde (PIS) já em 1983, em Planaltina, com projetos de cultivo e uso de plantas medicinais. Desde então, a SES-DF estruturou uma gerência própria: em 2010, com portaria específica, e em 2014, com a criação da Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde. Atualmente, a rede da secretaria conta com as práticas de acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (T.R.E.). Todas elas são oferecidas por profissionais de saúde da secretaria e apoiadores voluntários cadastrados, habilitados por meio de cursos de capacitação ou formações específicas. Mais de 130 unidades básicas de saúde — cerca de 75% do total — oferecem ao menos uma dessas modalidades. Somados hospitais, Caps e policlínicas, a cobertura chega a 65% da rede da SES-DF. O DF foi pioneiro ao incorporar práticas integrativas em saúde (PIS) já em 1983, em Planaltina, com projetos de cultivo e uso de plantas medicinais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O Distrito Federal foi o primeiro território do país a implantar PIS em sua rede de saúde. Elas não substituem tratamentos convencionais, mas ampliam o cuidado, promovem bem-estar e fortalecem o vínculo entre usuários e profissionais”, afirma o médico Marcos Trajano, gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF. Para ele, o investimento promovido pela secretaria revela comprometimento com a qualidade dos serviços de atenção à saúde. “Mais que isso, demonstra um sistema de saúde que promove vínculo, humanidade e respeito ao direito democrático das pessoas de escolher as suas terapêuticas preferidas”, afirma. “A oferta de práticas integrativas em saúde é uma atitude de ampliação de acesso a recursos que antes só estavam disponíveis no âmbito privado e, nesse momento, fazem parte das políticas públicas do Distrito Federal”, conclui. A política distrital estruturou também uma rede de 37 hortos agroflorestais medicinais biodinâmicos, onde são cultivadas espécies do Cerrado e de outros biomas usadas em fitoterapia. Além de fornecer insumos, os hortos funcionam como espaços educativos e de convivência comunitária, aproximando a população das unidades de saúde. Trajano destaca que as práticas integrativas em saúde fortalecem a relação entre pacientes e equipes de saúde. “Essas práticas abrem espaço para escuta e convivência. É saúde feita com humanidade, em que a pessoa não é vista apenas pela doença, mas em sua integralidade”, completa o gestor. A lista completa de unidades da SES-DF, modalidades online e materiais de apoio está disponível neste site. Em 2024, a SES-DF firmou convênio com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para investir em pesquisa, formação e desenvolvimento institucional de profissionais nos próximos quatro anos Impacto na vida dos pacientes A aposentada Gilvanete Maria Bueno, 70 anos, encontrou alívio no reiki. “Eu cheguei com ansiedade e depressão, problemas que refletiam no meu corpo. Em duas semanas já comecei a dormir melhor e a sentir mais leveza. Hoje tomo menos remédios, inclusive para arritmia, e quando saio das sessões parece que estou flutuando.” A fisioterapeuta Luciana Escarião Soares, referência técnica distrital em reiki, relata que a procura é crescente. “Muitos pacientes chegam com depressão, ansiedade ou fibromialgia e relatam melhora significativa”, comemora. Pesquisa e formação Em 2024, a SES-DF firmou convênio com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para investir em pesquisa, formação e desenvolvimento institucional de profissionais nos próximos quatro anos. “É um dos maiores investimentos do país em práticas integrativas em saúde. Ele garante o direito democrático de a população escolher terapêuticas de sua preferência, com segurança e qualidade”, afirma Trajano. Neste ano, a SES-DF e a Escola de Saúde Pública do Distrito Federal abriram a segunda residência em atenção básica com foco em PIS do Brasil, contemplando cinco categorias e 15 residentes na primeira chamada. As categorias são: educação física, nutrição, terapia ocupacional, fisioterapia e farmácia.
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Aberta licitação para construção de nova UBS em Sobradinho
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 12 de junho, aviso de licitação para contratar empresa especializada na construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em Sobradinho – a ser implantada na Quadra 1 da Vila Rabelo, na Região de Saúde Norte. “GDF e Novacap de mãos dadas, atuando para fortalecer o atendimento em saúde no DF”, afirmou o presidente da companhia, Fernando Leite. “É mais um avanço em prol da população que tanto precisa dessa política pública.” O edital prevê investimento estimado em R$ 7.164.156,64, com prazo de execução de 240 dias corridos a partir da emissão da ordem de serviço | Foto: Divulgação/Novacap Segundo o coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick, a rede de atenção primária tem se expandido nos últimos anos. “Temos um plano de ampliação e qualificação da atenção primária. Esta unidade faz parte dessa expansão, que vem sendo possível graças aos esforços do governador Ibaneis Rocha e à parceria com a Novacap, que compreende a necessidade de mais infraestrutura na saúde”, destacou. [LEIA_TAMBEM]O edital prevê investimento estimado em R$ 7.164.156,64, com prazo de execução de 240 dias corridos a partir da emissão da ordem de serviço. O projeto segue o modelo modular, já adotado em outras regiões do DF, como alternativa para acelerar a modernização da rede pública de saúde. A sessão de abertura da licitação será no dia 25 de julho, às 9h. O edital e seus anexos estão disponíveis no site da Novacap. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 3403-2321 e 3403-2322 ou pelo e-mail nlc@novacap.df.gov.br. A previsão de início das obras será divulgada após a conclusão da fase licitatória, a depender do andamento do processo e de eventuais recursos administrativos. *Com informações da Novacap
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GDF amplia vacinação contra a gripe para todos os públicos a partir de segunda (19)
A partir de segunda-feira (19), toda a população do Distrito Federal a partir de seis meses de idade poderá se vacinar contra a gripe na rede pública de Saúde. A campanha, iniciada em 25 de março, era voltada inicialmente apenas aos grupos prioritários. Com a ampliação, a meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é aumentar o número de pessoas imunizadas, reduzindo complicações, internações e mortes associadas às infecções respiratórias causadas pelo vírus influenza. Segundo a Secretaria de Saúde, o estoque disponível atualmente é de 300 mil doses. Até a última terça-feira (13), 272 mil doses de imunizantes haviam sido aplicadas no público-alvo pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES). Somente no Dia D de mobilização, realizado em 10 de maio, foram aplicadas 11.861 doses. Atualmente, a Secretaria de Saúde dispõe de 300 mil doses de vacina contra a gripe | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília "Todo ano já temos um cenário em que o Ministério da Saúde lança a campanha inicialmente para os públicos prioritários e depois abre para outros públicos. Hoje o DF tem um quantitativo de doses, dado a oferta para o público prioritário e não havendo mais essa procura tão intensa, e considerando o momento de sazonalidade dos vírus respiratórios, é importante intensificar a ação de vacinação contra a gripe. É o instrumento que a Secretaria de Saúde e o GDF lançam mão para proteger a população contra essas infecções que circulam no período de outono e inverno”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos. [LEIA_TAMBEM]O vírus influenza é atualmente a principal causa do aumento de óbitos por doenças respiratórias no Brasil. De acordo com estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a vacinação contra a gripe reduz em até 35% o risco de hospitalizações entre pessoas dos grupos de alto risco. A vacina, atualizada anualmente, oferece proteção contra os vírus H1N1, H3N2 e B, e pode ser aplicada simultaneamente a outras vacinas do calendário básico de imunização. Os imunizantes estão disponíveis nas 164 salas de vacina nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. A lista completa dos locais pode ser consultada no site da SES-DF. Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinação.
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Para manutenção, UBS 1 do Mangueiral ficará fechada neste sábado (22)
Neste sábado (22), a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Jardins Mangueiral ficará fechada para manutenção predial. A comunidade atendida pela UBS 1 poderá buscar assistência na UBS 3 do Paranoá e na UBS 1 do Itapoã, que estarão funcionando até o meio-dia. A UBS 1 do Mangueiral fica localizada na Praça de Atividades 2, Lote 1, sendo uma das unidades básicas que funcionam aos sábados até as 12h. Os atendimentos retornam normalmente na segunda-feira (24), das 7h às 19h. A diretora de Atenção Primária da Região Leste, Danielle Figueiredo, explica que, para não interromper o atendimento aos usuários, os reparos na unidade foram marcados para o fim de semana. Segundo ela, os serviços de saúde não serão prejudicados, pois a agenda foi reorganizada para realizar a manutenção. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Reformas nas UBSs do Riacho Fundo modernizam estrutura para atender mais de 45 mil pacientes da região
As duas unidades básicas de saúde (UBS) do Riacho Fundo passam por obras para oferecer mais conforto aos mais de 45 mil usuários do serviço público na região. A UBS 1, maior unidade da região, está em processo de manutenção estrutural, com reparos no telhado, piso, sistema hidráulico e elétrico, além da substituição de revestimentos e pintura. O investimento é de R$ 500 mil para deixar o espaço mais moderno e acolhedor. As UBSs 1 e 2 do Riacho Fundo passam por obras de modernização para atender mais de 45 mil pacientes da região | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Durante as obras, os atendimentos foram transferidos para o Centro de Convivência do Idoso (CCI) da cidade e para uma área na rodoviária da cidade, onde funciona a farmácia e a sala de vacina. De acordo com o diretor administrativo da Região de Saúde Centro-Sul, Evillasio Ramos, essa é a primeira grande reforma na UBS 1 desde que foi inaugurada. “Essa unidade foi construída nos anos 1990 e estamos investindo em torno de R$ 500 mil para substituir o telhado para sanar infiltrações, canalizar a fiação que antes estava exposta e trocar parte do piso”, explicou. A UBS 1 tem cerca de 30 mil pessoas cadastradas, que contam com serviços de atendimento médico, pré-natal, controle de hipertensão e diabetes, além de vacinação e exames laboratoriais. “Mesmo com as obras, nenhum paciente ficou desassistido. A administração disponibilizou espaços alternativos para garantir a continuidade dos atendimentos. Os serviços odontológicos permaneceram nas dependências da UBS 1, em um prédio independente”, afirmou o diretor regional de Atenção Primária, Luiz Henrique Mota. “Mesmo com as obras, nenhum paciente ficou desassistido”, disse Luiz Henrique Mota, diretor regional de Atenção Primária As reformas são fundamentais para garantir um acolhimento de qualidade à população. “Ano passado, essa unidade fez 39 mil atendimentos e mais de 103 mil procedimentos, incluindo serviços odontológicos e curativos. Com essa revitalização, os moradores terão uma estrutura mais moderna e eficiente”, destaca Luiz Henrique. Já a UBS 2 recebeu pintura nova e manutenção predial, com um investimento de R$ 80 mil. A unidade, que conta com aproximadamente 15 mil pessoas cadastradas, segue funcionando normalmente, oferecendo atendimento à população sem interrupções.
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Rede pública de saúde do DF oferece vasectomia, opção segura de planejamento familiar
A escolha de não ter mais filhos é uma decisão que transforma vidas e reforça a autonomia no planejamento familiar. Para muitos homens no Distrito Federal, essa transformação se concretizou em 2024, quando 612 vasectomias foram realizadas na rede pública de saúde. O procedimento, que combina segurança, eficácia e acessibilidade, é oferecido gratuitamente na rede pública de saúde, por meio de atendimento inicial nas unidades básicas de saúde (UBSs). O urologista Álvaro Canuto, referência técnica distrital na área, da Secretaria de Saúde (SES-DF), enfatiza a importância da vasectomia no planejamento familiar. “É uma solução segura e eficaz, permitindo ao casal interromper o uso de outros métodos contraceptivos, sendo menos invasiva que a laqueadura tubária”, destaca. Uma das vantagens da vasectomia é que ela é um método menos invasivo do que opções femininas, como a laqueadura tubária | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O advogado Raphael Souza, pai de três crianças, foi um dos pacientes que optaram pela vasectomia em 2024. “Minha esposa e eu decidimos que não queríamos mais filhos e o procedimento para ela seria mais invasivo. Fiz a cirurgia no Hospital Regional de Samambaia e, em 19 dias, estava quase totalmente recuperado. Recomendo pela simplicidade e eficácia”, relata. Para a vasectomia é feita anestesia local e não há necessidade de internação. O procedimento consiste na interrupção do fluxo de espermatozoides para a uretra, impedindo a gravidez. “Os riscos são mínimos, como sangramento ou infecções. Quando ocorrem, evoluem favoravelmente, na maioria dos casos, se detectados e tratados adequadamente”, explica Canuto. Arte: Divulgação/Agência Saúde-DF Mitos sobre a vasectomia Apesar de ser um método seguro, a vasectomia ainda enfrenta resistência devido a mitos, especialmente no que se refere aos impactos na vida sexual. Muitos homens temem que o procedimento afete a libido ou cause disfunção erétil. “A cirurgia não interfere na produção hormonal nem no desempenho sexual, pois apenas interrompe o transporte dos espermatozoides”, esclarece Álvaro Canuto. Após a cirurgia, o paciente só é considerado estéril e pode suspender outros métodos contraceptivos após realizar um espermograma, exame que confirma a ausência de espermatozoides no sêmen. O exame deve ser feito entre 60 e 90 dias após o procedimento. Em casos de arrependimento, a reversão é possível, mas o sucesso depende de alguns fatores, como o tempo decorrido desde a vasectomia. Álvaro Canuto explica que não há método contraceptivo 100% eficaz, entretanto, a vasectomia é uma das técnicas que apresentam menores taxas de falha. Acesso ao procedimento Para ser elegível à vasectomia, o homem deve ter 21 anos ou mais, ou pelo menos dois filhos vivos, conforme a Lei nº 14.443/2022, que regulamenta o Planejamento Familiar. Além disso, é necessário manifestar a vontade por escrito, com assinatura de termo de consentimento 60 dias antes da cirurgia. Os interessados devem procurar a UBS de referência, onde serão orientados por uma equipe multidisciplinar e, após triagem inicial, encaminhados a um dos hospitais regionais capacitados, como o da Asa Norte (Hran), de Ceilândia (HRC), do Gama (HRG), da Região Leste (HRL), de Sobradinho (HRS), Santa Maria (HRSM) e de Taguatinga (HRT). *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS promove festa de Carnaval com ações de saúde
Com o objetivo de aliar cuidados com a saúde ao bem-estar da população, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 do Paranoá, localizada na região do Café sem Troco, realizou neste sábado (22) uma festa de Carnaval. Durante o evento, os participantes tiveram acesso a serviços de prevenção a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) enquanto aproveitavam momentos de lazer. Ampliando o cuidado para além da saúde física, a UBS 7 do Paranoá realizou uma festa de carnaval e ofereceu testagem rápida para ISTs | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A equipe da UBS ofereceu testagem rápida para HIV e sífilis, além de orientações gerais sobre infecções sexualmente transmissíveis. Também foram distribuídos preservativos, lubrificantes e kits odontológicos. O evento contou ainda com palestras educativas, sorteio de brindes e música ao vivo, proporcionando um ambiente animado e acolhedor. A coordenadora da unidade, Juliana Marques Oliveira, destacou a importância da iniciativa para a comunidade: “Esta é uma região onde muitas pessoas vivem em situação de vulnerabilidade, e nem todos têm o costume de comemorar o Carnaval. Decidimos criar esse momento festivo e, ao mesmo tempo, promover ações de saúde relacionadas à temática, como a testagem para ISTs”. Entre os participantes, Maria Ivone da Silva, de 56 anos, elogiou a iniciativa e aproveitou a oportunidade para realizar a testagem gratuita. “Achei tudo muito bom, o povo estava animado. Quando meu menino me falou do evento, decidi participar. Quero aproveitar até o final”, contou. Maria Ivone da Silva realizou a testagem rápida para HIV e sífilis, e aproveitou a festa: “Achei tudo muito bom, o povo estava animado” Serviços A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disponibiliza gratuitamente preservativos, lubrificantes e materiais informativos em diversos pontos, como as 176 UBSs, o Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Unidade de Testagem e Aconselhamento (Utai). Os endereços estão disponíveis no site da SES-DF por meio deste link. A testagem rápida para ISTs também pode ser realizada em qualquer um desses locais. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Distrito Federal e mais 11 estados são atingidos pela terceira onda de calor do ano
Uma nova onda de calor chega ao Distrito Federal, e, com a sensação térmica elevada e a intensa exposição ao sol, é necessário atenção redobrada para manter a saúde e evitar sintomas comuns nesse período, como cansaço e dores de cabeça. Esta é a terceira vez que as temperaturas altas atingem o território brasileiro desde o começo do ano. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que as temperaturas sigam intensas até o fim da semana em áreas do Sul, Sudeste e Nordeste, com máximas que podem ficar mais de 5°C superiores à média climatológica para o período. Temperaturas altas expõem as pessoas a diversos riscos, alerta a Defesa Civil | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Os alertas têm por objetivo a proteção da população e a informação sobre os riscos mais altos nesse período de calor. Usamos a prevenção para mitigar as consequências que as temperaturas mais elevadas podem trazer” Capitão Mauro Coimbra, gerente da Defesa Civil A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec), vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e monitora continuamente as condições climáticas do DF aferidas pelo Inmet. Quando observados índices inferiores a 30% persistentes por dois dias consecutivos, a pasta emite alertas à comunidade. Os alertas são enviados por SMS, destacando a importância dos cuidados necessários neste período. Para recebê-los, é preciso fazer um cadastro prévio, enviando o CEP para o número 40199. O gerente da Defesa Civil, capitão Mauro Coimbra, reforça: “Os alertas têm por objetivo a proteção da população e a informação sobre os riscos mais altos nesse período de calor. Usamos a prevenção para mitigar as consequências que as temperaturas mais elevadas podem trazer”. Entre as principais orientações da Defesa Civil estão manter a atenção com a hidratação de recém-nascidos, crianças, idosos e doentes; evitar a exposição direta ao sol nos horários de maior calor; usar roupas leves e arejadas e também utilizar umidificadores de ar ou toalhas molhadas. Com as altas temperaturas, também é inadequado deixar crianças ou animais no interior de veículos estacionados. Em situações de risco, a população deve acionar o Corpo de Bombeiros (CBMDF) pelo telefone 193. Cuidados com a saúde A chefe do serviço de Nefrologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Núbia Moreira, afirma que durante o calor a perda de água pelo organismo é maior, aumentando a chance de desidratação: “As consequências são maiores chances de dor de cabeça, fraqueza, tontura, cansaço, cãibras e ressecamento da boca e pele, além da possibilidade de sintomas mais graves, como a queda brusca da pressão arterial, confusão mental, coma e até morte. A desidratação é mais comum em pacientes pediátricos e idosos, por isso é importante manter atenção redobrada com essa faixa etária”. Confira, a seguir, quatro dicas importantes com os principais cuidados que a população deve ter nesse período mais quente, de acordo com a especialista da área de saúde. Hidratação Uma das principais recomendações é manter bom nível de hidratação; cada pessoa deve ingerir uma média de 35ml de água por quilograma de peso, diariamente | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Manter-se hidratado é essencial, sendo indicado tomar muita água durante o dia, mesmo sem sentir sede. Cada pessoa deve ingerir uma média de 35ml por quilograma de peso diariamente; em dias quentes, esse valor pode extrapolar essa quantidade. Para uma pessoa de 60 kg, seriam 2,1 litros de água por dia. As exceções ficam para pacientes com restrição da ingestão hídrica (com deficiência da função renal que não conseguem eliminar líquido adequadamente pela urina) ou aqueles com insuficiência cardíaca, que também podem apresentar dificuldades – como inchaço e cansaço, a depender da quantidade de líquido ingerida. Também é primordial ter atenção ao consumo excessivo de álcool, visto que bebidas alcoólicas causam desidratação por ser uma substância diurética que aumenta o fluxo urinário. Logo, é importante que a pessoa que decida consumir álcool também opte por beber água constantemente. Alimentação balanceada A alimentação também precisa ser pensada para dias mais quentes, dando preferência para alimentos leves, de digestão mais rápida e ricos em água. Evitar consumo excessivo de sal que pode ajudar na retenção hídrica, aumentando a sede e necessidade do organismo por água. Optar por uma alimentação leve e rica em frutas, verduras e legumes ajuda não só a minimizar os sintomas causados pelo calor, mas também a manter o sistema imunológico preparado para enfrentar adversidades que podem surgir nesse período. Evitar esforços Outra dica importante é evitar esforço extenuante ou atividade física nos horários mais quentes do dia, interrompendo a atividade imediatamente sempre que sentir cansaço excessivo, dificuldade para respirar ou tontura durante o exercício. Roupas leves e baixa exposição ao sol É recomendado ter atenção às vestimentas, preferindo roupas mais frescas e tecidos mais naturais, como algodão e linho, evitando peças que esquentam mais como as que possuem poliéster na composição. A pele também requer proteção especial. Para uma proteção maior do corpo contra os raios solares, além do filtro solar, é recomendado o uso de roupas com fatores UV certificados. Esse material protege até 98% dos raios que atingem a pele, sendo indicado principalmente para crianças e idosos. Chapéus e bonés devem ser incluídos como parte da proteção. Outras orientações da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Defesa Civil incluem evitar a exposição ao sol entre as 10h e as 16h, reaplicar o filtro solar a cada duas horas ou após contato com água ou suor, manter uma boa hidratação, usar hidratante facial e corporal à noite, buscar sombras e evitar exposições diretas ao sol. A desidratação devido à exposição excessiva ao sol pode causar queimaduras e insolação, ocasionando sintomas como náuseas, vômitos, diarreias e até arritmias. Caso apresente qualquer um desses sinais, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) ou, em casos de emergência, a unidade de pronto atendimento (UPA) mais próxima.
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Circuito multissensorial em unidades básicas de saúde previne quedas em idosos
Mais de 50 unidades básicas de saúde (UBSs) estão aptas a oferecer os Circuitos Multissensoriais, programa da Secretaria de Saúde (SES-DF) que disponibiliza atividades para reforçar o equilíbrio e evitar quedas da população idosa. Um dos grupos, que funciona na UBS 2 da Asa Norte, oferece, semanalmente, um trajeto composto por diversas estações com atividades físicas específicas, como desvio de obstáculos, exercícios de coordenação motora e práticas de fortalecimento muscular. De acordo com a fisioterapeuta Daniele Hossaka, coordenadora do programa na UBS 2, o circuito conta com equipamentos variados, como pesos livres, cordas, estepes, argolas e camas elásticas. “Esses exercícios evitam a queda. Temos vários pacientes que relatam a volta do equilíbrio e da segurança ao fazer as atividades”, explica. O circuito conta com equipamentos variados, como pesos livres, cordas, estepes, argolas e camas elásticas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde A profissional relata que a participação também ajuda na melhoria do convívio social e saúde mental e destaca que é preciso mais atenção nessa fase da vida. “Com o envelhecimento, o corpo humano sofre algumas modificações fisiológicas, como a perda de músculos, de massa magra, massa óssea e visão. Por isso, o exercício físico é essencial para ter a manutenção do volume muscular e evitar sarcopenia – perda de massa e força muscular”, afirma. Suely Rosa, 68, moradora da Asa Norte, conta que o programa de equilíbrio da UBS tem sido fundamental para manter-se saudável. “Sou aluna do grupo há mais de dois anos e posso dizer que me sinto muito mais equilibrada agora. Antes, caía constantemente, tropeçava e perdia o equilíbrio, o que me causava muitos transtornos. Hoje, estou mais forte, consigo levantar da cadeira sem esforço e caminhar com mais facilidade”, relata. “Hoje, estou mais forte, consigo levantar da cadeira sem esforço e caminhar com mais facilidade” Suely Rosa Ela destaca também que a equipe multidisciplinar a ajudou a controlar o diabetes e a labirintite, doenças que antes pioravam a mobilidade. “A equipe de nutrição foi essencial para controlar o meu colesterol e a taxa de açúcar no sangue, algo que antes parecia impossível”, comenta. Além disso, a convivência com o grupo de amigos – formado por pessoas da mesma faixa etária – auxilia na saúde mental. Para Hossaka, além dos fatores biológicos, é necessário prestar atenção ao uso de medicamentos. “É comum que idosos tomem sedativos, ansiolíticos ou diuréticos, que também podem estar atrelados aos riscos de queda. Sem contar que a senilidade pode causar confusão mental e fazer com que a pessoa acabe trocando remédios ou errando na dosagem”, pontua. Como evitar quedas 22 milhões Número de idosos no Brasil, segundo o IBGE O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Brasil possui 22 milhões de pessoas com 65 anos ou mais, o equivalente a 11% da população. As quedas representam um sério risco à saúde e à qualidade de vida dos idosos. Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), 40% das pessoas com 80 anos ou mais sofrem quedas anualmente. Esse dado alarmante reforça a necessidade de ações eficazes de prevenção. O ortopedista Nicolay Jorge Kircov, da SES-DF, aponta que, para identificar pacientes vulneráveis que necessitam de maior atenção, recomenda-se a realização de testes de equilíbrio e de mobilidade durante as consultas de rotina. “Esses testes, em geral, consistem em avaliar a capacidade do idoso de se manter equilibrado por dez segundos em diferentes posições. É uma ferramenta valiosa para o rastreio do risco de quedas em pessoas dessa faixa etária”, pontua. Para o médico, a prática regular de atividades físicas em busca de fortalecimento muscular, a alimentação balanceada e o tratamento de comorbidades, como hipertensão e diabetes, são medidas essenciais para prevenir quedas. “A remoção de tapetes, o uso de calçados adequados e presos aos pés, a instalação de barras de apoio em banheiros e a melhoria da iluminação são também cuidados fundamentais”, reforça. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Drenar DF, mais mobilidade, novas creches e UBSs vão marcar inaugurações em 2025
Se o ano de 2024 ficou marcado pela inauguração de grandes obras como os viadutos do Paranoá/Itapoã e do Jardim Botânico, da Escola Técnica do Paranoá e da entrega de centenas de moradias à população, 2025 não será diferente. Para a temporada que se inicia, estão previstas a conclusão de obras como o Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal com investimento de R$ 180 milhões, e a abertura de novas creches e de unidades básicas de saúde (UBSs). O DF terá inaugurações e lançamentos de obras em suas 35 regiões administrativas. Áreas como saúde, educação e segurança pública serão priorizadas, ampliando a infraestrutura e a disponibilidade de equipamentos públicos à população. Somados, os investimentos para 2025 devem atingir R$ 4,5 bilhões. “Vamos entrar em janeiro com os pés no acelerador para otimizar as obras e encaminhar as licitações das obras no primeiro trimestre” Governador Ibaneis Rocha “Vamos entrar em janeiro com os pés no acelerador para otimizar as obras e encaminhar as licitações das obras no primeiro trimestre. Ainda temos muita coisa para fazer em 2025 e 2026 e vamos trabalhar focados para entregar essas realizações”, destacou o governador Ibaneis Rocha. O Drenar DF tem previsão de entrega para o primeiro semestre. Paralelamente, o GDF vai trabalhar nos projetos do Drenar Taguatinga e do Drenar Ceilândia, cidades que demandam a ampliação da estrutura de águas pluviais. O Drenar vai ganhar obras para desafogar o escoamento pluvial em Ceilândia e em Taguatinga | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Vai ser um ano de grandes realizações para o GDF. Nós temos obras em todas as cidades e em todas as áreas do governo. Importante destacar que não se trata somente de obra da infraestrutura: temos muitas obras de equipamentos públicos para ajudar na qualidade do serviço prestado pelo GDF”, acrescentou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Novas UBSs e UPAS Em 2025, o governo vai iniciar o cronograma de entrega de 13 UBSs. Também vai começar a construção de sete novas unidades de pronto atendimento (UPA), que devem ficar com a inauguração para o próximo ano. Novos hospitais vão tomar forma, como o do Guará, o do Recanto das Emas e o de São Sebastião, assim como a reforma ou reconstrução dos hospitais de Sobradinho, Planaltina, Brazlândia e Taguatinga devem ser finalizadas. “A área da saúde está passando por uma reformulação completa nos equipamentos que já estavam edificados e que são equipamentos antigos”, acrescentou o secretário de Governo. Mais creches e salas de aula A Educação ganhará mais de 50 obras, como creches e salas de aula | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Educação tem mais de 50 obras em andamento, incluindo quatro reconstruções, o que representa mais de 8 mil vagas para atender à crescente demanda no DF. A capital também terá a oferta de creches ampliadas em Samambaia, Santa Maria, Planaltina, Estrutural, Recanto das Emas, Guará, Vila Telebrasília, Taguatinga, Jardins Mangueiral e Setor Taquari, no Lago Norte. Mobilidade urbana O DF vai alcançar mil quilômetros de ciclovias, somando as existentes, as que vão ser entregues e as iniciadas neste ano | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A mobilidade também será atendida com a conclusão do viaduto do Noroeste e a construção de mais três: um ligando o Jardim Botânico a São Sebastião e outro em Planaltina e na DF-079, entre o Park Way e a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Com a ampliação da malha cicloviária, o DF vai alcançar mil quilômetros de ciclovias, somando as existentes, as que vão ser entregues, e as iniciadas neste ano. O GDF vai ainda licitar a construção da Rodoviária da Estrutural e da Rodoviária do Arapoanga, além de finalizar a obra da Rodoviária do Gama. Também será feito um investimento de R$ 400 milhões a R$ 600 milhões em asfaltos e calçadas. O cronograma inclui a construção do Terminal Asa Norte e o lançamento da primeira etapa do BRT Norte. No metrô, destaque para a expansão da linha 1 no trecho de Samambaia, que será de 3,6 km, a partir do atual ponto. No trajeto, serão construídas duas estações nas proximidades da unidade de pronto atendimento (UPA) e do Centro Olímpico. “Vamos começar pela supressão vegetal e construção de viadutos necessários para a obra e a drenagem”, detalha José Humberto Pires de Araújo. Mais segurança A Casa da Mulher Brasileira chegará a Recanto das Emas, Sobradinho II e São Sebastião | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Novas delegacias de Polícia e grupamentos do Corpo de Bombeiros Militar também vão reforçar a estrutura dos profissionais das forças de segurança. Para a segurança e acolhimento das mulheres, serão inauguradas as unidades da Casa da Mulher Brasileira no Recanto das Emas, em Sobradinho II e em São Sebastião. Agricultura e alimentação A área da Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa) será reformada com um investimento estimado em R$ 24 milhões, contemplando a pedra (local onde os comerciantes podem vender seus produtos no atacado), o telhado, o asfaltamento e os banheiros de um dos principais pontos de hortifrutigranjeiros da capital. O GDF também vai construir novos empórios rurais, um em Planaltina e outro no Paranoá no mesmo molde do inaugurado em 2024 em Sobradinho. Turismo, cultura, esporte e lazer Na cultura, o início da segunda etapa das obras do Teatro Nacional Claudio Santoro vai marcar o calendário de 2025, assim como a reforma do Cine Itapuã do Gama. O esporte também será acolhido pelo governo, com a reforma do Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, celeiro de atletas de alto nível, além de obras no Estádio Adonir Guimarães, em Planaltina. A iniciativa privada fará parte deste trabalho de renovação dos estádios, atuando no Serejão, em Taguatinga, e no Estádio JK, no Paranoá. Ainda no campo do esporte, terá andamento a obra do Centro Olímpico do Paranoá. A Feira da Torre também será reformada, com previsão para inauguração no aniversário de 65 anos de Brasília, em abril. Outras feiras lançadas no ano passado vão ganhar forma, como a do Paranoá e a de Santa Maria, as mais antigas da cidade serão reformadas.
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Brazlândia vai ganhar nova UBS para atender 14 mil pessoas
Nesta quinta-feira (19), o governador Ibaneis Rocha autorizou a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Incra 8, em Brazlândia. A medida visa ampliar a oferta de serviços de saúde na região, especialmente na atenção primária. As UBSs são a porta de entrada no atendimento à população e capazes de resolver até 80% das demandas de saúde, como o acompanhamento de uma gestação e de outras fases da vida, tratamentos dentários, aplicação de vacinas, distribuição de medicamentos, entre outras tarefas essenciais. Durante a cerimônia, o governador Ibaneis Rocha lembrou que o GDF está reconstruindo o hospital da cidade e falou de outros investimentos, como um campo sintético que será erguido na região. “Voltamos os olhos para Brazlândia, que estava abandonada, e conseguimos trazer tudo aquilo que nos foi pedido. Temos feito muitas entregas ao longo desses seis anos para a população que, com tanto carinho, nos recebe. Essa unidade básica vai atender uma comunidade que necessitava muito”, afirmou. As UBSs são a porta de entrada no atendimento à população e capazes de resolver até 80% das demandas de saúde | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A vice-governadora Celina Leão defendeu a importância da UBS na questão do conforto e praticidade para os moradores. “Levar saúde de qualidade para a população é um dos principais compromissos da nossa gestão. Essa UBS que será construída vai levar atendimento de qualidade sem que as pessoas precisem se deslocar para regiões distantes, o que também faz parte do olhar cuidadoso com a população”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. A UBS O projeto é uma parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A obra conta com investimento de R$ 10.976.426,30, sendo que R$ 6,3 milhões vêm de emenda parlamentar da deputada federal Bia Kicis. Lucimar Nogueira, vigilante: “A gente recebe tantas obras com muito entusiasmo. A DF-180 está quase concluída e, para nós que moramos aqui, vai facilitar muito o nosso acesso não somente ao Incra 8, mas aos outros vizinhos também” A nova unidade vai atender cerca de 14 mil pessoas da região, que fazem parte de uma população vulnerável situada na área rural e que, em breve, terão suas demandas atendidas mais perto de casa. “Aqui é uma área de bastante vulnerabilidade e os moradores tinham que percorrer grandes distâncias para ter um atendimento. Essa UBS é uma necessidade que a população tinha há muitos anos. Isso é um reflexo da necessidade do Sistema Único de Saúde, de estar próximo à comunidade. Então, isso significa ampliação de acesso, cuidado e vínculo da população com sua equipe de família”, defendeu a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os serviços incluem a instalação de tapumes, limpeza do terreno e a construção do canteiro de obra. Quando concluída, a UBS terá uma estrutura modular e padronizada, com vigas e pilares metálicos, o que garante agilidade na construção e flexibilidade para futuras ampliações. Inicialmente, serão instalados dois módulos interligados por passarelas cobertas, com infraestrutura capaz de acomodar até sete equipes de saúde da família. O projeto arquitetônico segue as diretrizes do Ministério da Saúde, permitindo a expansão conforme demanda. Além das áreas principais para o atendimento médico, a nova unidade contará com edificações de apoio para infraestrutura, como a central de gases medicinais, reservatórios de água e depósitos de resíduos. O entorno da UBS também será estruturado com estacionamentos, acessos e áreas para embarque e desembarque, garantindo a acessibilidade e a fluidez do atendimento. Adriely Cristina Lima, vendedora: “Temos sempre que ir para Brazlândia ou Ceilândia. A nova unidade vai atender principalmente os idosos e as crianças. Acredito que vai facilitar muito o acesso à saúde de quem mora aqui” Atualmente, os moradores do Incra 8 precisam se deslocar às regiões vizinhas para atendimentos, uma necessidade que não vai ser mais necessária com a nova UBS. Isso porque a nova unidade vai comportar quatro equipes de Saúde da Família (eSF), compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, além de quatro equipes de Saúde Bucal (eSB), com cirurgiões-dentistas e técnicos. “Temos sempre que ir para Brazlândia ou Ceilândia. A nova unidade vai atender principalmente os idosos e as crianças. Acredito que vai facilitar muito o acesso à saúde de quem mora aqui”, comemorou a vendedora Adriely Cristina Lima, de 33 anos. O mesmo foi celebrado pelo vigilante Lucimar Nogueira, 50. Morador do Incra 8 há mais de 40 anos, ele destacou que a nova unidade vai trazer mais segurança para sua família: “Isso é fruto de muita luta nossa. Tenho dois filhos e com certeza ficarei mais tranquilo, porque qualquer acontecimento com eles eu já fico preocupado. Com uma unidade perto de casa, vai agilizar no atendimento caso qualquer coisa aconteça”. Mais investimentos Outras unidades de saúde foram licitadas em 2024, como as UBSs de Ponte Alta (Gama), Santa Maria, Chapadinha (Brazlândia) e Estrutural. A licitação para a UBS da Vila Rabelo (Sobradinho) também está prevista para ser publicada nos próximos dias. Também no Incra 8, este GDF deu início às obras de recuperação da DF-180, no trecho do entroncamento entre a BR-070 e a BR-080. Por lá, os trabalhos de recapeamento ao longo de 7,5 quilômetros estão em estágio final e, quando entregue, a nova via vai beneficiar mais de 30 mil motoristas por dia. Além disso, parte da BR-080 será alargada em um trecho de 24 km ligando Brazlândia a Taguatinga. A duplicação da via conta com investimento de R$ 315 milhões e vai beneficiar cerca de 80 mil motoristas que passam pelo local diariamente. A obra é fruto de uma parceria do GDF com a União. “A gente recebe tantas obras com muito entusiasmo. A DF-180 está quase concluída e, para nós que moramos aqui, vai facilitar muito o nosso acesso não somente ao Incra 8, mas aos outros vizinhos também”, acrescentou o vigilante Lucimar Nogueira, 50.
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Bolsa Família: prazo para acompanhamento de saúde termina em menos de 20 dias
Atenção, beneficiários do Bolsa Família: em menos de 20 dias termina o prazo de acompanhamento das condicionalidades para o público do perfil saúde. Até 30 de dezembro, mulheres de 14 a 44 anos, gestantes e crianças menores de 7 anos devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para fazerem o monitoramento. Não comparecer pode acarretar o bloqueio, a suspensão ou o cancelamento do benefício. O Distrito Federal possui quase 352 mil pessoas dentro do perfil saúde. Dados da última semana, entretanto, apontam que apenas 63,84% dos beneficiários incluídos no grupo realizaram o acompanhamento. Essa supervisão auxilia a garantir bem-estar, educação e assistência social – elementos fundamentais para mitigar vulnerabilidades. “Por meio de um monitoramento atento e comprometido, cada equipe contribui para que o programa alcance seu objetivo maior: transformar vidas”, reforça a coordenadora distrital do Bolsa Família na SES-DF, Christiane Viana. O Distrito Federal possui quase 352 mil pessoas dentro do perfil saúde. Dados da última semana, entretanto, apontam que apenas 63,84% dos beneficiários incluídos no grupo realizaram o acompanhamento | Foto: Mariana Raphael/Agência Saúde-DF Brazlândia, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente se destacam em relação ao maior número total de beneficiários acompanhados, com mais de 56 mil. Gama e Santa Maria alcançaram 76,91% dos cadastrados dentro do perfil, totalizando mais de 28 mil. Nas outras regiões o acompanhamento está em: 76,31% na Asa Sul, Asa Norte, Varjão, Lago Norte, Lago Sul, Cruzeiro, Sudoeste e Octogonal; 61,10% em Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II, Fercal e Arapoanga; 57,08%, no Guará, Estrutural/SCIA, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II e Park Way; 55,90% no Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião; e 54,70% em Taguatinga, Samambaia, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira e Recanto das Emas. Documentação Ao chegar na UBS, é preciso apresentar ao profissional de saúde o documento de identificação com foto e o cartão do Bolsa Família. Para as gestantes, é necessário também levar a caderneta de pré-natal e, para as crianças menores de 7 anos, mostrar o cartão vacinal. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Está com sintomas de dengue? Saiba quando procurar uma UBS ou uma UPA
O período chuvoso estabelecido no Distrito Federal nas últimas semanas acende o alerta em relação a possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, que se reproduz em focos de água parada. Mais do que atuar de forma a prevenir e combater a reprodução do mosquito, é importante que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença para já dar início ao tratamento. O paciente deve procurar o atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência ao sentir sintomas como dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, fadiga, perda de apetite e náuseas associados a febre de 38º graus e manchas avermelhadas pelo corpo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A porta preferencial de atendimento é a Atenção Primária. O paciente deve procurar o atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência ao sentir sintomas como dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, fadiga, perda de apetite e náuseas associados a febre de 38 graus e manchas avermelhadas pelo corpo. “Esses sinais são considerados leves, portanto, o paciente deve procurar uma UBS”, orienta a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandra Araújo de França. Mais do que atuar de forma a prevenir e combater a reprodução do mosquito, é importante que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença para já dar início ao tratamento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na unidade básica, o usuário será recepcionado por um profissional da enfermagem que fará a avaliação dos sintomas e o teste PCR que identifica o tipo de vírus – até hoje, o DF só teve contato com os DENVs 1 e 2, sorotipos mais conhecidos da dengue. “Após o atendimento, verificou que é dengue, o paciente vai ser notificado e vai receber um cartão de acompanhamento com orientações, sinais de alerta e a data que ele deve voltar para uma segunda avaliação”, explica Sandra. Em caso de necessidade, o paciente pode iniciar a hidratação venosa em uma das 176 unidades básicas e receber um pacote de hidratação oral para a continuidade em casa. “Nossa intenção neste período de chuva propriamente dito é trazer sempre uma reflexão para que as pessoas deixem que os agentes comunitários adentrem os lares para fazer as orientações” Sandra Araújo de França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde “Quando a gente faz a notificação também acionamos um agente comunitário de saúde para fazer a visita ao domicílio para verificar se naquela região há focos do mosquito. O objetivo é mitigar o mais rápido possível para evitar novos diagnósticos de dengue”, diz a coordenadora. É importante que os moradores recepcionem os profissionais e sigam as orientações de prevenção que envolvem a destinação adequada de resíduos e a eliminação de pontos de água armazenada. “Nossa intenção neste período de chuva propriamente dito é trazer sempre uma reflexão para que as pessoas deixem que os agentes comunitários adentrem os lares para fazer as orientações. Precisamos a cada dia aumentar a nossa prevenção. Todo mundo tem que fazer a cada dia mais”, acrescenta. Casos considerados mais graves são direcionados para a unidade de pronto atendimento (UPA). O paciente pode ser encaminhado pela própria UBS que assume a transferência de responsabilidade, ou ele mesmo procurar uma das 13 unidades do DF quando tiver sintomas como dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e cansaço extremo. “Esses são sinais clássicos que vão ser recepcionados nas UPAs na perspectiva de uma avaliação e uma consulta mais direcionada”, revela. A empresária Mariana Ângelo, 38 anos, foi diagnosticada com dengue há pouco tempo. Ela conta que fez o acompanhamento na UBS de Vicente Pires. “Fui atendida rapidamente, com solicitação de exame de sangue e, por estar desidratada, recebi soro e vitaminas. Retornei a cada três dias para reavaliação das plaquetas e acompanhamento dos exames. O atendimento foi ágil e extremamente cuidadoso, com medicação intravenosa para minha recuperação”, afirma.
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Contratações, novas UBSs e hospitais reforçam cuidado com a saúde no DF
Para qualquer gestor e qualquer pessoa, a saúde é uma prioridade. E não é diferente no caso do Governo do Distrito Federal (GDF). Esta gestão nomeou 7 mil profissionais na Secretaria de Saúde. Também foram investidos R$ 164,4 milhões na construção de novas unidades de saúde e hospitais. Desses recursos, R$ 39,6 milhões foram destinados à construção de 12 unidades básicas de saúde (UBS) em diferentes regiões, incluindo Fercal (UBS 3 – Lobeiral), Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), Samambaia (UBS 11), Recanto das Emas (UBS 5), Jardins Mangueiral (UBS 1), Riacho Fundo II (UBS 5), Paranoá Parque (UBS 3), Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), Ceilândia (UBS 15), Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Além disso, mais de R$ 50,4 milhões foram aplicados na ampliação da rede de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com a construção de sete novas unidades em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina. Com isso, o número de UPAs passou de seis para 13, todas com atendimento 24 horas e infraestrutura moderna, incluindo raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. Para os próximos anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) planeja construir sete novas unidades, expandindo ainda mais a cobertura de atendimento. O projeto Saúde mais Perto do Cidadão é uma das novidades desta gestão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A atenção terciária recebeu R$ 74,4 milhões para a construção de três hospitais de campanha para o enfrentamento da pandemia de covid-19: no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia). Também foram construídos dois hospitais acoplados, nos hospitais de Samambaia e Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, que atuou como retaguarda para as UPAs. Todos esses equipamentos foram criados com o objetivo de aumentar a capacidade de atendimento e garantir a assistência à população no combate à covid-19. Atualmente, o governo trabalha na ampliação de unidades como o Hospital de Brazlândia, que passa por uma grande reconstrução, e o de Planaltina, que será ampliado. Também está construindo um hospital regional no Recanto das Emas e no Guará. O trabalho na saúde encontra outras frentes importantes. Uma delas é o Remédio em Casa, que leva remédios gratuitos a mais de 10 mil pacientes todos os meses. A iniciativa evita que os pacientes ou familiares tenham gastos de tempo e deslocamento com a retirada presencial das medicações em uma das unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) da Secretaria de Saúde, mais conhecidas como Farmácias de Medicamentos de Alto Custo, localizadas na Asa Sul, em Ceilândia e no Gama. Criado em agosto, o Saúde Mais Perto do Cidadão já realizou 96 mil atendimentos em várias regiões administrativas, com a oferta de atendimentos públicos gratuitos em saúde. Trata-se de mais uma iniciativa deste GDF para cuidar da população com atendimentos públicos gratuitos nas áreas de clínica médica, nutrição, psicologia, serviço social, ginecologia, nefrologia, cardiologia, endocrinologia, oftalmologia, urologia e mastologia, além de exames de eletrocardiograma, mamografia e ultrassonografia.
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Tai chi chuan da UBS em Sobradinho II recebe premiação por atuação em campeonato
Nesta terça-feira (3), profissionais e participantes do grupo de tai chi chuan da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Sobradinho II receberam medalhas pela atuação na Copa Mestre Woo, ocorrido em agosto. Durante a competição, o grupo composto por 17 participantes apresentou o taolu tradicional, um dos métodos existentes de kung fu. A Copa Mestre Woo é o Campeonato Brasiliense de wushu (conhecido como kung fu), tai chi chuan e qi gong. O torneio foi dividido em etapas demonstrativas e competitivas, reunindo praticantes amadores e profissionais, além de outras práticas corporais chinesas. Joyce de Oliveira valoriza a participação do grupo na Copa Mestre Woo: “Enfrentar outros mestres e outros participantes foi de uma coragem muito grande” | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde A odontóloga e facilitadora de tai chi chuan da UBS, Joyce de Oliveira, explica que a participação do grupo na competição representou um recomeço após o período de pandemia, quando a prática ficou suspensa. “Participar deste campeonato foi fantástico. Enfrentar outros mestres e outros participantes foi de uma coragem muito grande do grupo”, declarou. Essa prática incentiva a socialização e a autoestima, além de melhorar a saúde mental. “Esta turma veio se fortalecendo no ano passado e conseguiu se preparar para este grande desafio. Não é desafio de ‘ah, tenho de fazer esse movimento perfeito’, mas sim de enfrentar a você mesmo, sua vulnerabilidade”, explicou Oliveira. Rubens Stein ganhou flexibilidade após as aulas: “Não conseguia me agachar e me ajoelhar para o meu netinho” Para Madalena Viegas, 56 anos, o dia do campeonato foi marcado por uma energia que inspirou coragem e disposição no grupo. Ela afirma que realizar a prática é uma forma de melhorar a saúde física. “Com o tai chi chuan, eu aprendi a respirar, coordenar meus movimentos, ter mais agilidade e equilíbrio. Eu tomava 16 medicamentos, agora só tomo quatro”, relatou. Já para o participante Rubens Stein, 75, há um ano no grupo, realizar a modalidade surgiu da necessidade de aproveitar tempo de qualidade com o neto. “Antes de começar, eu estava com pouca flexibilidade nos movimentos. Não conseguia me agachar e me ajoelhar para o meu netinho”, contou. A prática de tai chi chuan na UBS 2 de Sobradinho II é realizada às terças, quartas e quintas, às 7h30, e aberta ao público. Qualquer pessoa pode participar sem necessidade de inscrição prévia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Com investimento de R$ 10,9 milhões, GDF inicia a construção da UBS do Incra 8, em Brazlândia
Em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) deu início ao processo de construção de uma unidade básica de saúde (UBS) no Incra 8, em Brazlândia. A estrutura terá uma construção ágil e padronizada com vigas e pilares metálicos. Quando finalizada, será a 12ª unidade construída pelo governo desde 2019. Elaborado de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, projeto arquitetônico da nova UBS prevê, inicialmente, dois módulos interligados por passarelas cobertas | Foto: Divulgação/Novacap Localizada no km 31 da DF-180, a obra visa atender à crescente demanda por serviços de saúde na região, especialmente no âmbito da atenção primária. Caberá à empresa Civil Engenharia a execução do projeto, que conta com um investimento de R$ 10.976.426,30. “Estamos comprometidos em entregar uma unidade que atenda às expectativas da população e esteja preparada para futuras demandas” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap Desenvolvido com base nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde e pela SES-DF, o projeto arquitetônico segue um modelo modular que permite futuras expansões conforme as necessidades da população local. Inicialmente, serão construídos dois módulos interligados por passarelas cobertas, com a infraestrutura necessária para abrigar até sete equipes de saúde da família. Ampliação da rede “O projeto da UBS do Incra 8 é uma resposta direta à necessidade de ampliação da rede de atenção primária no Distrito Federal, e estamos comprometidos em entregar uma unidade que atenda às expectativas da população e esteja preparada para futuras demandas”, afirma o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “A agilidade e a eficiência são prioridades para nós.” Além dos módulos principais, o projeto inclui edificações de apoio para abrigar equipamentos de infraestrutura predial, como central de gases medicinais e reservatórios de água, bem como áreas técnicas para depósito de resíduos. O entorno das edificações será equipado com estacionamentos, acessos e áreas de embarque e desembarque, garantindo a acessibilidade e o fluxo adequado de pacientes e colaboradores. “Essa unidade vai ser um marco para a comunidade de Brazlândia, reforçando o compromisso do governo em ampliar e qualificar os serviços de saúde para todos” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária da SES-DF Cada nova UBS representa mais do que uma construção física: significa a aproximação do cuidado, o fortalecimento do vínculo entre os profissionais de saúde e a comunidade. “Com a UBS do Incra 8, para quatro equipes de saúde da família, cerca de 14 mil pessoas terão à disposição um espaço de acolhimento e atendimento contínuo, onde suas necessidades serão ouvidas e tratadas com dignidade e respeito”, enfatiza a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. “Esse é mais um passo concreto para garantir que a saúde chegue aonde as pessoas estão, com qualidade e humanidade”, reforça a gestora. “Essa unidade vai ser um marco para a comunidade de Brazlândia, reforçando o compromisso do governo em ampliar e qualificar os serviços de saúde para todos.” Veja, abaixo, alguns diferenciais da nova UBS. ⇒ Conforto lumínico: é um dos principais aspectos do conforto ambiental na arquitetura e refere-se aos estímulos ambientais à visão incitados pela quantidade de luz, tanto natural ou artificial. O conforto lumínico tem como um de seus reflexos mais evidentes o conforto visual. ⇒ Brise soleil: elemento arquitetônico que serve para proteger a fachada de uma edificação e controlar a incidência solar. ⇒ Iluminação zenital: é uma técnica que permite a entrada de luz natural nos ambientes através de aberturas criadas no teto. *Com informações da Novacap
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Obras de infraestrutura na QR 119 de Santa Maria vão beneficiar 700 famílias
Os tempos de poeira e lama estão prestes a acabar para os moradores da QR 119 de Santa Maria. Em visita à região, nesta sexta-feira (2), o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para dar início às obras de drenagem de águas pluviais e pavimentação na quadra. Para atender o pedido da comunidade, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai construir 123 metros de nova rede de drenagem e pavimentar 2,3 km, um investimento de R$ 3.691.499,06 para beneficiar as mais de 700 famílias que moram na região. A autorização para iniciar a intervenção veio após um pedido da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), que pretende construir 204 unidades habitacionais para atender 704 famílias na QR 119. Essa também era uma demanda antiga de entidades da sociedade civil que aguardavam por melhorias de infraestrutura da região. Ao todo, serão gerados cerca de 150 empregos. Ibaneis Rocha: “Vamos realizar todo um trabalho de infraestrutura para atender a população daqui” | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília “Temos muitas demandas da comunidade que mora aqui, que não conta com asfalto nem drenagem de águas pluviais. Então, vamos realizar todo um trabalho de infraestrutura para atender a população daqui. Essa quadra é uma das últimas que ainda não tinha a infraestrutura adequada aqui em Santa Maria”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. As obras, coordenadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), visam minimizar os impactos decorrentes da ausência de pavimentação e de um sistema de drenagem adequado, condições que afetam a comunidade durante os períodos de chuva e seca. “É uma obra que tem um grande valor social” Fernando Leite, presidente da Novacap “O mais importante dessa obra, além de trazer drenagem e pavimentação, é a de colaborar com um programa do governo de habitação para beneficiar as famílias contempladas. É uma obra que tem um grande valor social. Os serviços também contemplarão meios-fios, calçadas, rampas e iluminação pública”, detalhou o presidente da Novacap, Fernando Leite. O analista em TI Lindomar Rodrigues, 27, mora na QR 119 há quatro anos e, desde então, há a demanda para que levasse infraestrutura para a quadra: “A gente vem lutando para conseguir essas obras há muito tempo. Foram muitos pedidos feitos à administração e parlamentares e hoje é uma conquista maravilhosa que tivemos. A poeira estava insuportável. Nós só temos a agradecer.” Morador da região há quatro anos, Lindomar Rodrigues conta que a demanda por esses serviços existe há muito tempo “Ali temos casas e programas habitacionais da Codhab. Desde que começaram a ocupar o local, houve esse movimento para levar infraestrutura. É uma quadra bem-localizada, perto da escola técnica, na entrada na cidade. Agora, com as obras, a QR 119 vai ficar bem mais valorizada”, concluiu o administrador regional Josiel França. Mais investimentos Além das recentes ordens de serviço assinadas nesta sexta-feira (2), para construir a nova Feira Central de Santa Maria e levar infraestrutura à QR 119, há outras inúmeras obras em andamento na região. A cidade está prestes a ganhar uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). O equipamento está sendo erguido em uma área de 1.499,35 m² e terá capacidade para abrigar quatro equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) da Atenção Primária. Serão investidos mais de R$ 10 milhões na obra coordenada pela Novacap sob intermédio da Secretaria de Saúde (SES). A BR-040 também passa por obras de mobilidade. Com o investimento total de R$ 13,1 milhões, a rodovia, utilizada por cerca de 100 mil motoristas por dia, vai ganhar uma marginal. O serviço compreende um trecho de 5,6 km na interseção da DF-495 com a BR-251 e beneficia milhares de moradores e pessoas que circulam entre Gama, Santa Maria e também por cidades do Entorno, como Valparaíso, Céu Azul e Cidade Ocidental. Já as obras do Centro de Educação para a Primeira Infância (Cepi) na área da 215/315 seguem avançando. Com investimentos de R$ 5.585.945,23, a creche terá capacidade para acolher 188 alunos. “Santa Maria é uma cidade que temos investido muito desde o nosso primeiro mandato, em 2019. Atualmente, estamos com uma UBS em construção, vamos dar início à nova feira, há obras de infraestrutura na QR 119 e estamos fazendo mais uma via de acesso na BR-040 para facilitar o trânsito das pessoas que se dirigem ao Distrito Federal. Então, são inúmeras obras que estão sendo feitas desde o início do nosso mandato para dar mais qualidade de vida à população da cidade”, concluiu o governador Ibaneis Rocha.
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Primeiros-socorros em casa são grandes aliados das equipes de emergência
Os primeiros segundos após uma emergência doméstica são extremamente importantes para salvar a vida de uma pessoa. Mesmo que a principal recomendação seja a busca por ajuda médica, é essencial que a vítima tenha acesso a cuidados imediatos para que a situação seja estabilizada até a chegada do socorro ou a ida a uma unidade básica de saúde (UBS), onde são prestados atendimentos a pequenas urgências, como ferimentos, escoriações leves, queimaduras de pequeno porte e reações alérgicas. É essencial que vítimas de acidentes domésticos tenham acesso a cuidados imediatos para que a situação seja estabilizada até a chegada do socorro | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Os acidentes domésticos muitas vezes exigem que o socorro seja imediato, que aconteça nos primeiros minutos. Então, estar preparado pode fazer toda a diferença”, destaca a médica de família Fabiana Fonseca, da UBS 2 de Santa Maria. Segundo a profissional, situações como engasgo, queimadura, reação alérgica e intoxicação são alguns exemplos em que os primeiros-socorros são fundamentais para o paciente. Pensando nisso, a Agência Brasília apresenta a seguir dicas de primeiros-socorros para situações de emergência doméstica. Confira e lembre-se: em caso de necessidade, acione o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) pelo 193 ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192. Em caso de necessidade, acione o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) pelo 193 ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192 Queimaduras As queimaduras dentro de casa podem ocorrer por diversos fatores, como o contato com bebidas e alimentos quentes ou com tomadas sem protetores. A recomendação é que, imediatamente após ser queimada, a área do corpo seja resfriada com água corrente por alguns minutos. “Habitualmente as pessoas pensam em passar manteiga, borra de café e creme dental, mas isso não deve ser feito de maneira alguma. Queimou, a primeira coisa a se fazer é colocar o membro na água corrente mesmo que a pessoa não esteja com dor, porque o processo de queimadura continua acontecendo por um tempo. Isso pode evitar que a queimadura se torne mais grave”, explica a médica. Caso o local do acidente continue doendo ou seja criada uma bolha, a orientação é procurar a UBS mais próxima de casa, onde é possível fazer um curativo. Situações mais graves são encaminhadas para o hospital de referência a queimados no Distrito Federal, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Queimaduras mais graves são encaminhadas para o hospital de referência no Distrito Federal, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde-DF Engasgo Quando algum alimento ou objeto bloqueia as vias respiratórias impedindo a respiração, considera-se que a pessoa está engasgando. Se a obstrução for parcial, a indicação é estimular que o paciente tente expelir tossindo. Em situação de obstrução total, a recomendação é a execução da manobra de Heimlich, além do chamado do socorro. Trata-se de uma sequência de compressões abdominais que devem ser feitas após envolver os braços entre a caixa torácica e o umbigo da pessoa engasgada. “Essa é uma manobra voltada para crianças maiores e adultos. Para bebês, há uma manobra específica e que é orientada para gestantes e puérperas nas principais unidades básicas de saúde do DF, lembrando que a manobra é recomendada quando a pessoa não reage, não consegue falar, não consegue tossir”, revela Fabiana Fonseca. A manobra de Heimlich deve ser usada em casos de engasgo com obstrução total | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília No caso de bebês, a manobra é feita com o bebê apoiado no braço, com a cabeça mais abaixo que o corpo. Tendo cuidado em manter a boca do neném aberta, é preciso dar cinco batidas com o calcanhar da mão nas costas da criança na região entre as escápulas. Em seguida, o bebê deve ser virado. Com a barriga para cima, mantendo a inclinação original e a boca aberta, devem ser iniciadas cinco compressões no osso do peito da criança logo abaixo da linha entre os mamilos. O procedimento deve ser repetido até a criança expelir o objeto. Reação alérgica A reação alérgica mais comum ocorre na pele, com aparecimento de manchas vermelhas, inchaço da pálpebra e prurido. Em situações como essa, a sugestão é ir até uma UBS para que seja administrado um anti-histamínico oral ou intravenoso. Casos mais graves podem causar asfixia devido ao fechamento da glote, por isso é preciso procurar ajuda médica imediatamente para que seja aplicada adrenalina. “Esse é um caso que exige socorro imediato, porque a reação acontece nos primeiros minutos do contato. Quando a alergia é na pele demora de meia hora a uma hora”, alerta a médica da família. Intoxicação Ingestão, inalação ou contato com determinadas substâncias podem causar intoxicações. É o caso de plantas tóxicas, alimentos contaminados, remédios, inseticidas e produtos de limpeza. Os sintomas mais comuns são irritação nos olhos, garganta e nariz, além de convulsões, asfixia, tontura e sonolência. Nesse caso, a recomendação é entrar em contato o mais rápido possível com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelos números 0800-6446-774 ou 0800-7226-001. Também é necessário fazer a identificação da substância ingerida e evitar a provocação de vômito, a menos que este seja orientado por um profissional de saúde. Desmaios Desmaios são quedas causadas por um estado de inconsciência repentina. Pode acontecer devido ao calor, desidratação ou esforço físico, longos períodos sem ingerir alimentos, cansaço e emoções muito fortes. Para esses casos, a orientação é deitar a pessoa de barriga para cima, levantar as pernas e afrouxar roupas apertadas. Se a pessoa não recuperar a consciência entre um e dois minutos, é preciso chamar o socorro e monitorar a respiração e os sinais vitais.
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Atuação de equipes de Saúde da Família garante atendimento médico domiciliar a quem mais precisa
As lágrimas que escorriam pelo rosto de João Antônio Rodrigues, de 71 anos, não eram de tristeza, mas de profunda gratidão. Morador do Guará, o aposentado se emocionou com a visita de profissionais de saúde que integram uma das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) da Unidade Básica de Saúde (UBS) 3. A enfermeira Ana Maria Padue faz visita domiciliar aposentado João Antônio Rodrigues, que se emociona: “Como que não chora? A gente fica muito feliz com esse cuidado” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Devido a limitações físicas, o idoso não pode se deslocar até o equipamento público atrás de atendimento. No entanto, o Governo do Distrito Federal (GDF), através do Sistema Único de Saúde (SUS), demonstra que cuidar da saúde de todos, sem exceção, é uma missão levada a sério pelos profissionais da rede pública. Como João Antônio não pode ir à UBS, uma equipe multiprofissional, composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, se deslocou até a sua residência. A visita incluiu uma checagem completa da saúde de João, orientações sobre cuidados diários e a entrega de medicamentos necessários. Foi o esforço e a dedicação dos servidores da Secretaria de Saúde que emocionaram o idoso: “Como que não chora? É especial para mim. A gente fica muito feliz com esse cuidado”, diz o aposentado. Além da atenção e cuidado, a comodidade de ser atendido em casa também faz a diferença. “É a primeira vez que somos atendidos em casa e foi uma experiência muito mais tranquila. Geralmente, na UBS, está mais cheio e poder ser atendido no conforto de casa é melhor”, acrescenta a esposa de João Antônio, Silvia Rodrigues, 70. Os equipamentos públicos de saúde da capital contam atualmente com 634 equipes de saúde da família, sendo cada uma delas responsável pelo atendimento de pelo menos quatro mil usuários por área de abrangência Atenção básica Atualmente, os equipamentos públicos de saúde da capital contam com 634 equipes de saúde da família distribuídas entre 176 UBSs. Os números representam uma cobertura de 70,7% em todo território do DF, sendo cada equipe responsável pelo atendimento de, pelo menos, quatro mil usuários por área de abrangência. Um dos integrantes dessa importante rede de assistência básica é Octávio Gomes de Jesus. O agente de saúde atuou no atendimento a João Antônio e Silvia e é dele a responsabilidade de realizar uma busca ativa entre os pacientes do SUS para garantir assistência médica àqueles que mais precisam. “Eu faço o primeiro contato da equipe com a família. Tenho uma população descrita a mim e sou responsável por essa intermediação, por cadastrar as pessoas da minha área, identificá-las durante as visitas e entender suas necessidades”, detalha. “É a primeira vez que somos atendidos em casa e foi uma experiência muito mais tranquila”, diz Silvia Rodrigues A enfermeira Ana Maria Padue é a coordenadora da equipe na qual Octávio faz parte. Segundo ela, há 4,2 mil pacientes cadastrados na área de atendimento sob responsabilidade dos profissionais. “Uma vez feito o cadastro, a equipe já agenda uma consulta e, nessa primeira avaliação, o incluímos nas nossas planilhas, onde conseguimos um olhar mais detalhado das necessidades de atendimento”, explica. “Muitas vezes, o paciente não consegue vir até a UBS para fazer esse cadastro. Então, familiares nos procuram e indicam que há um membro da família com mais dificuldade de acessar os serviços do SUS. No próprio domicílio, fazemos de tudo para facilitar e agilizar o atendimento a esse paciente”, prossegue a servidora.
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Reforma da UBS da Penitenciária Feminina chega à fase de acabamento
As obras de reforma e ampliação da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Penitenciária Feminina, no Gama, chegaram à etapa de acabamento, com a execução dos últimos detalhes da nova estrutura. São investidos mais de R$ 3,2 milhões pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para proporcionar melhores condições aos trabalhadores e às mulheres privadas de liberdade. Nesta etapa, são executados serviços de instalação dos sistemas elétricos e hidráulicos, revestimento de pisos e paredes, colocação de louças e metais sanitários, além de pintura, esquadrias e demais detalhes estéticos. A obra é realizada por empresa contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Serão, ao todo, 14 espaços para acolhimento das detentas e dois vestiários, um masculino e outro feminino | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília O projeto desenvolvido para a nova UBS está em conformidade com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (Pnaisp), do Ministério da Saúde. A norma determina ações de saúde e segurança, voltadas à população privada de liberdade, que se encontra sob custódia em todo o itinerário carcerário. “A reforma reforça o compromisso do GDF com o cuidado da saúde de toda a população e onde há mais vulnerabilidade. A atenção primária é essencial para a prevenção de doenças e deve ser acessível a todas as pessoas”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. Serão, ao todo, 14 espaços para acolhimento das detentas e dois vestiários, um masculino e outro feminino. As salas serão utilizadas como consultórios médicos, espaços de enfermagem e de espera e área para triagem. O ambiente também será adaptado à assistência médica, cujos serviços incluem análise preventiva, diagnóstico e tratamento das condições de saúde. “Esse projeto foi estruturado pensando nessas adequações para ampliar o atendimento e criar um ambiente mais acolhedor” Wenderson Teles, secretário de Administração Penitenciária O secretário de Administração Penitenciária do DF, Wenderson Teles, defende como prioridade a atenção à saúde das reeducandas. “Também reconhecemos a necessidade de um ambiente que atenda às particularidades da penitenciária, como o acompanhamento dos grupos de gestantes e pessoas transgênero, além das práticas integrativas realizadas na unidade”, explica. “Esse projeto foi estruturado pensando nessas adequações para ampliar o atendimento e criar um ambiente mais acolhedor”. Atendimento e acolhimento Atualmente, o atendimento de saúde realizado na unidade penitenciária feminina dispõe de equipe formada por médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistente social, farmacêutico, cirurgião-dentista, técnico em saúde bucal, administrativo, gerente e supervisor. O acolhimento das mulheres privadas de liberdade é ampliado, com testes rápidos para vírus da imunodeficiência humana (HIV), sífilis, hepatites B e C, assim como exames complementares de covid-19 e dengue, entre outros.
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Serviços de Saúde para a população do Jardim Botânico são ampliados
Moradores do Jardim Botânico ー região administrativa com cerca de 67 mil habitantes ー contam com uma nova organização dos serviços de saúde. Agora, cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dão assistência, conforme o endereço residencial. Ao todo, são 11 equipes de Saúde da Família (eSF), sendo três novas. “Em diálogo com a Administração Regional do Jardim Botânico e a partir de dados como população local e demandas, reforçamos e fizemos mudanças na rede de atendimento de forma a garantir a oferta de todos os serviços da Atenção Primária à Saúde”, aponta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Para o novo arranjo, houve mobilização de diversas unidades da pasta, com remanejamento de servidores e lotação de mais profissionais. A UBS 1 do Lago Sul passa a atender também os moradores do Jardim Botânico | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Nas UBSs, as comunidades têm acesso a serviços como acompanhamento de doenças crônicas, saúde bucal e mental, rastreamento de câncer de colo de útero e de mama, planejamento reprodutivo, práticas integrativas em saúde (PIS), assistência aos beneficiários do Bolsa Família, coleta de exames, entre outros. As unidades são também a porta de entrada à assistência especializada da Secretaria de Saúde (SES-DF). Onde ser atendido A definição dos locais de referência das UBSs levou em consideração a população de cada área e a facilidade de acesso de moradores, como linhas de ônibus disponíveis e presença de ruas e avenidas, de forma a tornar o trajeto mais acessível. A UBS 2 de São Sebastião recebeu mais uma equipe de Saúde da Família Até o mês passado, eram quatro UBSs responsáveis pelo atendimento de toda a população do Jardim Botânico: UBS 1 Jardins Mangueiral e as UBS 2, 5 e 10, de São Sebastião. Em adição, a UBS 1 do Lago Sul se junta à cobertura da região. Com isso, foi necessário também redistribuir as áreas de referência a cada UBS. Moradores do Altiplano Leste e condomínios próximos, compreendendo todas as áreas com acesso rodoviário pela Estrada Parque Contorno (DF-001) até a Avenida das Paineiras, serão atendidos na UBS 1 do Lago Sul, localizada junto à policlínica. A unidade também é referência para a Avenida do Sol e para o início da Estrada do Sol, desde o acesso pela Avenida do Sol até a região da Estância Santa Paula. Já a área da Estrada do Sol entre os condomínios Chácaras Itaipú e Quintas dos Ipês tem como referência a UBS 2 de São Sebastião, que recebeu mais uma eSF. Na mesma estrada, a partir do condomínio Del Rey até os bairros João Cândido e São Gabriel, está a área da UBS 10 da região. A UBS 5, em Nova Betânia, continua como referência aos moradores do Tororó, Barreiros e Nova Betânia. Quem mora no Jardim Botânico 3, na margem da DF-463, deve ter como referência a UBS 1 do Jardins Mangueiral. A unidade também é referência a todas as quadras do Jardins Mangueiral. É possível conferir qual a UBS de referência a partir de busca pelo CEP residencial no portal InfoSaúde. *Com informações da Secretária de Saúde
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Saiba onde e como buscar atendimento pediátrico no Distrito Federal
A rota do atendimento pediátrico no Distrito Federal (DF) começa nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Elas são o primeiro local indicado para o acolhimento. São 176 unidades espalhadas pelo DF, preparadas para receber bebês e crianças, boa parte delas nesse período do ano com viroses respiratórias causadas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. É a equipe da UBS que fará o atendimento da criança e o filtro para o devido encaminhamento. De lá, os pacientes podem ser orientados a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou uma unidade hospitalar. O DF conta atualmente com três UPAs e nove hospitais capazes de receber esse tipo de paciente. Veja onde tem uma unidade perto de você: Atendimento Pediátrico – Infosaúde. Arte: Agência Saúde-DF Qual a rota? Segundo a pediatra da Secretaria de Saúde (SES) do DF Juliana Macêdo, é por meio das UBS que as famílias terão o acolhimento imediato, especializado e capaz de orientar o melhor andamento do atendimento. “As unidades básicas de saúde são a porta de entrada do SUS”, reforça. “Significa dizer que esses locais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde”, explica. É na UBS – conhecidas antigamente como Centros de Saúde, Postos de Saúde, Clínicas da Família – que a criança passará por uma triagem e terá os primeiros cuidados: aferimento de temperatura, checagem dos sinais vitais e poderá ser medicada. Se for o caso, o médico pode pedir a transferência desse paciente para uma UPA ou uma unidade hospitalar. Desde o fim de 2023, foram nomeados mais de 110 pediatras para dar suporte à rede pública do DF. Unidades de Pronto Atendimento O DF tem três UPAs para atendimento pediátrico: em Ceilândia, em São Sebastião e no Recanto das Emas. Todos os leitos de UTI e enfermaria são equipados e têm equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. As unidades são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e têm atendimento pediátrico 24 horas. O DF tem três UPAs para atendimento pediátrico: em Ceilândia, em São Sebastião e no Recanto das Emas | Foto: Arquivo/Agência Brasília Na UPA, pacientes em observação são encaminhados para as salas de observação e permanecem por até 24h. Se necessitarem ficar mais tempo em observação, a equipe providenciará a transferência para os hospitais que tiverem vaga. Pacientes em estado pouco urgente recebem atendimento médico e medicação. Se o médico achar necessário, a UPA oferece suporte para exames de emergência e raio-X. Já os pacientes graves são encaminhados diretamente para a Sala Vermelha. Se necessitarem de internação por um período maior que 24h serão encaminhados para um dos hospitais do DF. Hospitais Pais e responsáveis têm nove unidades hospitalares com atendimento pediátrico para levar o bebê ou a criança que tem o encaminhamento da UBS ou da UPA. São os hospitais regionais de Santa Maria, Ceilândia, Guará, Planaltina, Samambaia, Taguatinga, Brazlândia, Paranoá e o Hospital Materno Infantil de Brasília, o HMIB. O Hmib é uma das nove unidades hospitalares com atendimento pediátrico para levar o bebê ou a criança que tem o encaminhamento da UBS ou da UPA | Foto: Arquivo/Agência Brasília Para reforço do atendimento principalmente no período da sazonalidade, o Hospital de Ceilândia (HRC) ganhou mais seis leitos pediátricos, sete foram abertos no Hospital Universitário de Brasília (HUB), o de Santa Maria ganhou outros 15 e no HMIB foram ativados mais 14 leitos de enfermaria para as crianças. Um crescimento no investimento de 17% em relação ao ano de 2023. Entenda a sazonalidade A sazonalidade é a definição de uma tendência ligada a um período. Com as doenças na chegada do outono, fatores climáticos e circunstanciais contribuem para a maior disseminação de vírus respiratórios. E isso ocorre todos os anos, sempre na mesma época, assim como o aumento dos casos de gripe no inverno, daí a definição de sazonalidade. Por ainda não possuírem sistema imunológico fortalecido e estarem expostas a um maior contato interpessoal, as crianças são as principais acometidas por essas doenças, registradas em maior quantidade entre os meses de março e julho, período da sazonalidade. As UBSs do DF registraram 179.450 atendimentos pediátricos entre março e julho de 2023. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. Já o número de atendimentos pediátricos em 2024 nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Tome cuidado, se cuide! Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Veja pontos de vacinação. O DF também ampliou a aplicação do palivizumabe, medicamento que favorece a prevenção contra doenças respiratórias graves até os dois anos de idade. A medicação é voltada a crianças menores de 2 anos com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento ou displasia broncopulmonar, além de todas as crianças de até um ano que nasceram com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. No início de fevereiro, foi iniciada a aplicação do medicamento no HMIB, no Hospital da Criança de Brasília (HCB) e nos hospitais regionais do Guará, Paranoá, Planaltina, Sobradinho, Ceilândia, Taguatinga e Gama. A aplicação deve prosseguir até julho. Além disso, é possível prevenir o aparecimento das doenças com a adoção de hábitos simples, como evitar lugares aglomerados, evitar tabagismo, ingerir líquidos e, especificamente para as mães, manter a amamentação. Veja abaixo algumas dicas de especialistas → Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de tocar no bebê → Usar álcool gel sempre que possível → Evitar contato do bebê com pessoas que apresentam sintomas de gripe, como coriza e tosse → Manter objetos limpos → Evitar ambientes fechados → Evitar proximidade com fumaça de cigarro → Conversar sempre com o seu médico pediatra e ficar atento ao calendário vacinal. Confira endereços e horários dos locais de atendimento: Unidade Básica de Saúde (UBS) Cada cidadão tem uma UBS de referência para atendimento e acompanhamento em saúde a partir do seu endereço residencial. Digite o seu endereço ou CEP residencial no campo de pesquisa para encontrar a sua UBS de referência: Busca Saúde DF UBS – Infosaúde. Cada cidadão tem uma UBS de referência para atendimento e acompanhamento em saúde a partir do seu endereço residencial | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Unidade de Pronto Atendimento (UPA) UPA Ceilândia – Atendimento 24h, todos os dias da semana QNN 27 Área Especial D UPA São Sebastião – Atendimento 24h, todos os dias da semana QD 102 CJ 1 LT 1 UPA Recanto das Emas – Atendimento 24h, todos os dias da semana EQ 400 600 Área Especial Hospitais – Todos com atendimento 24h Santa Maria AC 102 S/N – Santa Maria Sul Ceilândia Área Especial 1 – Ceilândia Sul Guará Área Especial QI 6 Hospital Materno Infantil (HMIB) Avenida L2 Sul Quadra 608 Módulo A Planaltina Avenida W L 04 S/N Samambaia QS 614 CONJUNTO C 12 Taguatinga Setor C Norte 24 Brazlândia Área Especial 6 -Setor Tradicional Paranoá QD 02 CONJ K *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Atividades oferecidas nas UBSs aumentam bem-estar da população
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que estar saudável corresponde a um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas à ausência de patologias ou enfermidades. Tendo esse entendimento como ponto de partida, as unidades básicas de saúde (UBSs) são muito mais do que apenas espaços para tratar doenças, contemplando uma gama de atividades que promovem o bem-estar do corpo, da mente e da própria comunidade em que se situam. Exemplo disso são as hortas comunitárias, que unem terapia com o cuidado próximo à natureza. Os efeitos da “terraterapia” foram percebidos pela aposentada Maria de Fátima Oliveira Souza – a dona Fátima –, de 71 anos. Ela participa do projeto desde sua implementação na UBS 1 de Águas Claras. “A gente tem o prazer de plantar uma semente, vê-la germinar e se transformar em uma planta bonita, ou em uma couve, um tomate, um pimentão… algo feito para o nosso alimento. É gratificante”, diz. Maria de Fátima Souza: “É gratificante plantar uma semente, vê-la germinar e se transformar em uma bela planta, em uma couve, um tomate, um pimentão” | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Os trabalhos na horta comunitária, que incluem, por exemplo, a produção de citronela – eficaz em afastar o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue –, geram benefícios à saúde física e mental dos pacientes. “Vale a pena. Conheço gente que estava com depressão e que, com a terraterapia, diz que melhorou 90%, se não 100%”, acrescenta Fátima. À frente da Diretoria de Estratégia de Saúde da Família (Desf) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandro Rodrigues concorda com a aposentada. Ele explica que a promoção da saúde passa pela adoção de hábitos saudáveis. “Realizar atividades físicas, como caminhada ou natação, e manter uma alimentação saudável, mais balanceada, evitando o consumo de açúcares e de alimentos ultraprocessados, podem ser grandes aliados. Isso não significa ter necessariamente uma alimentação mais cara. As hortas comunitárias são importantes também nesse sentido”, aponta. As Práticas Integrativas em Saúde consideram aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Além da terraterapia, a aposentada pratica exercícios físicos duas vezes na semana dentro da UBS e integra um grupo que se reúne todas as sextas-feiras para a confecção de artesanatos. As atividades oferecidas pelos profissionais da UBS 1 de Águas Claras à comunidade são variadas. Englobam ainda grupos de cuidado da obesidade, de aprendizagem para crianças com transtorno do espectro autista (TEA), de nutrição e hábitos saudáveis, entre outros. Por trás das ações As atividades desenvolvidas no âmbito das UBSs estão a cargo das equipes de Saúde da Família (eSF), formadas por um médico e um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e pelo menos um agente comunitário de saúde, podendo ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal e as equipes multiprofissionais (eMulti). Além do atendimento de pequenas urgências e ações comunitárias, a rede de 176 UBSs também oferece serviços como vacinação, acompanhamento de doenças crônicas, coleta de exames, administração de medicamentos, ações educativas e visitas domiciliares, entre outros. O trabalho integral desenvolvido pelas unidades está presente também nas chamadas Práticas Integrativas em Saúde (PIS). Tratam-se de formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade. Elas consideram aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. Atualmente, na SES-DF são instituídas práticas como acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem e fitoterapia | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Atualmente, na SES-DF são instituídas práticas como acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, lian gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (T.R.E.), assim como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB). Médico da Família e gerente de PIS da SES-DF, Marcos Trajano destaca especialmente os benefícios gerados pela RHAMB. Presentes já nas sete regiões de saúde do DF, os hortos são espaços de ampliação das estratégias de promoção da Saúde. “O que inicialmente consistia na produção de plantas medicinais, hoje articula qualidade de vida, mudança climática e promoção da saúde”, explica. Segundo o profissional, as atividades praticadas na RHAMB afetam a saúde do indivíduo em sua integralidade, incluindo alimentação saudável, autonomia, responsabilidade dos indivíduos de se autocuidar e de participar ativamente do processo de cuidado. “A atuação nos hortos tem a ver com a prática de atividades coletivas e corporais, que devolvam ao indivíduo os próprios mecanismos naturais de promoção da Saúde. Mas, acima de tudo, isso tem a ver com a participação popular e com a democracia no campo da saúde pública”, avalia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Circuito multissensorial previne quedas e promove interação social a idosos
Os servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Brazlândia foram capacitados, na terça-feira (9), para a implementação de um circuito multissensorial de prevenção de quedas, especialmente entre idosos. Dados de 2022 do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) estimam que, anualmente, 40% das pessoas com 80 anos ou mais sofram quedas. O circuito multissensorial consiste em um trajeto composto por diversas estações com atividades físicas a serem realizadas pelos idosos, como desvio de obstáculos, por exemplo. Os exercícios buscam promover o equilíbrio, a coordenação motora e o fortalecimento muscular. Podem ser utilizados pesos livres, cordas, estepes, argolas, camas elásticas e outros materiais. Os exercícios buscam promover o equilíbrio, a coordenação motora e o fortalecimento muscular. Podem ser utilizados pesos livres, cordas, estepes, argolas, camas elásticas e outros materiais | Fotos: Arquivo pessoal Segundo o fisioterapeuta Adilson Rebelo, apoiador técnico da Atenção Primária da região e organizador da oficina, o circuito também promove a interação e a participação ativa dos idosos. “Ele permite um envelhecimento ativo, melhora a capacidade funcional e previne quedas. Traz, ainda, um olhar ampliado a outras dimensões: cognitivas, funcionais e interação social”, detalha. A queda entre os idosos pode gerar consequências graves, como fraturas, além de deixar o indivíduo acamado, gerando atrofia dos músculos e dependência. Diante disso, os servidores também foram treinados em técnicas de avaliação de risco de quedas, estratégias de intervenção e adaptação de ambientes. Com o treinamento, explica Rebelo, os profissionais podem planejar e promover ações com maior segurança técnica, assim como criar estratégias que orientem essa população a integrar, de forma adequada, as atividades ao cotidiano. Participaram 24 colaboradores da área de saúde – entre servidores da UBS, acadêmicos de medicina residentes e estudantes do curso técnico em enfermagem da Escola Técnica de Brazlândia. A capacitação também foi ministrada pela professora da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em saúde do idoso Juliana Martins, e contou com o apoio do colaborador e educador físico da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) Thiago Fernandes. Próximas oficinas A expectativa dos organizadores é de promover, em breve, mais encontros em outras sete UBSs, a princípio da Região de Saúde Oeste – área que compreende Brazlândia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Santa Maria terá nova UBS com investimento de mais de R$ 10 milhões
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir cerca de R$ 11 milhões em Santa Maria para construir mais uma unidade básica de saúde (UBS), implantar calçadas e estacionamentos e reformar um campo de grama sintética. O objetivo é garantir mais acesso aos serviços públicos aos moradores da região administrativa que conta com mais de 130 mil habitantes segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad 2021). A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (3) durante agenda do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, na cidade. Na ocasião, o líder do Executivo assinou as ordens de serviço para o início da construção da UBS, das obras do gramado sintético e das calçadas e estacionamentos. A estrutura terá capacidade para abrigar quatro equipes de Estratégia de Saúde da Família (EsF) da Atenção Primária | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Desde o nosso primeiro mandato, Santa Maria tem sido atendida naquilo tudo que tem sido solicitado. Temos feito um esforço muito grande para dar solução a todos os problemas”, afirmou o líder do Executivo. Antes, o governador visitou o terreno onde será construída a nova UBS, na CL 109, Lote D. “Estamos lançando a construção de mais uma UBS para atender a região de Santa Maria. Estamos trabalhando no nosso orçamento para melhorar a qualidade do atendimento médico no Distrito Federal”, ressaltou. Saúde A nova UBS será construída em uma área de 1.499,35 m². A estrutura terá capacidade para abrigar quatro equipes de Estratégia de Saúde da Família (EsF) da Atenção Primária. Serão investidos mais de R$ 10 milhões na obra coordenada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) sob intermédio da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os recursos são do Fundo de Saúde do Distrito Federal, que teve o crédito orçamentário descentralizado para as despesas em portaria publicada no Diário Oficial do DF (DODF). “Desde o nosso primeiro mandato, Santa Maria tem sido atendida naquilo tudo que tem sido solicitado. Temos feito um esforço muito grande para dar solução a todos os problemas” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal “Nós estamos falando de uma cidade que carece de equipamentos públicos e que vai receber uma unidade básica de saúde porte 2, que comporta quatro equipes. Então, ela tem possibilidade de cuidar de uma população de uma área descrita em torno de 16 a 18 mil pessoas”, adianta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Esse é mais um reforço ao atendimento de saúde da população de Santa Maria, que, neste ano, já ganhou outra unidade básica inaugurada, a UBS 6, na EQ 304/307, com 450 m² de área e duas equipes de EsF. Juntas, as duas novas unidades realizarão consultas, acompanhamentos, orientações, vacinação, controle de doenças crônicas, cuidados paliativos, reabilitação e tratamento de doenças agudas e infecciosas. Infraestrutura A região da CL 415 terá a implantação das novas calçadas e a criação de estacionamentos. Serão utilizados R$ 500 mil na obra proveniente de emenda parlamentar do deputado distrital Daniel de Castro. “As calçadas são demandas dos moradores, por isso nós colocamos como prioridade. Para se ter uma ideia, a Novacap já fez mais de 650 quilômetros de calçadas em todo o DF”, comentou o presidente da companhia, Fernando Leite. Ele ressaltou que as calçadas serão em concreto usinado. “Todas as calçadas serão dentro da tecnologia moderna que estamos adotando em todas as calçadas que estamos fazendo. É uma coisa muito bacana e moderna”, classificou. Já o campo sintético no Núcleo Rural Santos Dumont terá o gramado substituído, o alambrado trocado e a adequação da acessibilidade, serviços que serão feitos por meio de um consórcio. O investimento é de R$ 300 mil proveniente de emenda parlamentar da deputada distrital Jaqueline Silva. “Esse campo de grama sintética realmente precisava fazer uma obra. O campo existente estava detonado. Então vamos trocar o gramado e o alambrado”, adiantou o presidente da Novacap. *Colaboraram Ana Paula Siqueira, Ian Ferraz e Victor Fuzeira
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UBS 1 do Lago Norte recebe mural comunitário
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Norte se tornou motivo de orgulho para seus frequentadores. O mural de mais de 12 metros de comprimento e quatro de altura chama a atenção de quem passa pela rua e, mais que isso, representa os sentimentos de quem vê aquele espaço como um parceiro para uma qualidade de vida melhor. Conduzida pela artista chilena Catalina Cabrera, a iniciativa vai além do uso de tintas e envolveu a participação da comunidade. “A arte é saúde. Quando você faz arte você abre o coração das pessoas”, destaca a muralista. Conduzida pela artista chilena Catalina Cabrera, a pintura do mural envolveu a participação da comunidade | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Nada naquela parede está ali por acaso. Uma oficina teatral foi realizada com 12 usuários da UBS, quando todos foram estimulados a pensar sobre a importância da saúde como um bem coletivo. Em seguida, houve a criação de um rascunho com base nesses sentimentos. Foi, então, que o mural surgiu, inclusive com a participação de voluntários. “Vou passar aqui e pensar: ‘participei daquela pintura, que legal!'”, diz Mangala Bloch, moradora do Córrego do Urubu, área rural do Lago Norte, e usuária da UBS 1. Além de se consultar e pegar medicamentos, ela participa das Práticas Integrativas em Saúde (PIS) oferecidas na unidade. Trata-se de uma série de atividades incluídas no Sistema Único de Saúde (SUS) com foco na integração comunitária e na promoção da saúde, como tai chi chuan, ioga, medicina antroposófica e fitoterapia. Esta última é um dos destaques na UBS 1 do Lago Norte, onde há um Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (Hamb) com fitoterápicos ou plantas medicinais utilizados na prevenção e tratamento de doenças, além de produção de repelentes naturais. Equipe da UBS1 do Lago Norte com a artista chilena e uma participante da oficina de murais. “Utilizamos as PIS para prevenir doenças e promover saúde. A participação da comunidade é essencial”, ressalta a gerente da UBS 1 do Lago Norte, Cristiane Vieira | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Utilizamos as PIS para prevenir doenças e promover saúde. A participação da comunidade é essencial. É um momento de cura, de melhora da saúde e de integração”, ressalta a gerente da UBS 1 do Lago Norte, Cristiane Vieira. A gestora conta que esse tipo de oferta tem atraído até pessoas que não costumavam frequentar unidades da rede pública. Com o mural, a expectativa é de promover ainda mais a oferta das práticas. “É um projeto completo. Visa desde melhorar a imagem da UBS quanto integrar a comunidade nesse processo”, avalia. O gerente de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde (SES-DF), Marcos Trajano, reforça que a rede de 176 UBSs conta com diversas ofertas de PIS, sendo uma política pública já consolidada. “A saúde tem uma perspectiva integral. Temos a vigilância e a assistência se articulando para a redução dos agravos e das doenças. Mas é fundamental lembrar da promoção e da prevenção”, afirma. A parceria com a artista Catalina Cabrera vai se repetir ainda este mês na UBS 1 do Itapoã. A iniciativa conta com o apoio das superintendências das regiões de saúde envolvidas e da Gerência Regional de Brasília da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Brasília). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Conheça as variações do vírus transmitido pelo Aedes aegypti
Considerada uma doença infecciosa, a dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A doença febril aguda se manifesta de forma rápida, sendo mais prevalente em períodos chuvosos e quentes, e possui quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 – que podem causar a forma clássica ou evoluir para quadros graves que chegam a comprometer órgãos como fígado, cérebro e coração. A distinção entre os vírus é importante para o monitoramento epidemiológico | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No Distrito Federal, o DENV-1 é o sorotipo mais comum, embora tenha sido observado um aumento significativo do DENV-2. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF) divulgado na terça-feira (20), o sorotipo 2 foi detectado em quase 10 mil casos, enquanto o tipo 1 apareceu em cerca de 1,1 mil ocorrências. Os sorotipos 3 e 4 ainda não foram identificados na capital. [Olho texto=”“Crianças de até 2 anos, idosos e imunossuprimidos, como diabéticos e hipertensos, são os que têm mais risco de evolução para a dengue grave” ” assinatura=”David Urbaez, infectologista da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todos os quatro tipos de vírus podem gerar formas assintomáticas, leves ou graves e, inclusive, levar a óbito. Após contrair um vírus da dengue, o corpo desenvolve imunidade a ele. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a segunda infecção por qualquer sorotipo da doença tende a ser mais grave que a primeira, independentemente da ordem dos sorotipos. O DENV-2 e o DENV-3 são considerados mais virulentos. Nesse contexto, a reinfecção por um sorotipo diferente é fator de risco para a dengue hemorrágica, pois o sistema imunológico pode reagir de maneira intensificada. Embora a dengue afete todas as faixas etárias, alguns grupos têm maiores chances de desenvolver complicações. “Crianças de até 2 anos, idosos e imunossuprimidos, como diabéticos e hipertensos, são os que têm mais risco de evolução para a dengue grave”, afirma o médico David Urbaez, referência técnica distrital (RTD) de infectologia da SES-DF. Sinais de alerta [Olho texto=”Sintomas da dengue comum e da grave são os mesmos nos primeiros dias da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira manifestação da dengue, normalmente, é a febre alta (acima de 38 graus), de início abrupto, que costuma persistir por dois a sete dias, acompanhada de dores de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, além de prostração, fraqueza, manchas vermelhas, erupções e coceira na pele. Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias. Entre os sinais de alerta que ocorrem, habitualmente, entre o quarto e o quinto dia, no intervalo de três a sete dias de doença, estão dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Há ainda casos assintomáticos ou com a presença de apenas um sintoma. Detecção A distinção entre os vírus é importante para o monitoramento epidemiológico, enquanto os exames laboratoriais são fundamentais no diagnóstico da dengue, além de contribuírem para a implementação de medidas preventivas e controle da doença. No DF, a SES-DF oferece o exame PCR em Tempo Real (RT-PCR), responsável por determinar qual dos sorotipos está causando a infecção. O material é analisado no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) a partir da amostra de sangue colhida na Atenção Primária – tendas de hidratação ou unidades básicas de saúde (UBSs). “A técnica é capaz de identificar o vírus precocemente, auxiliando na conduta terapêutica do paciente”, explica a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. “O diagnóstico é rápido, sensível e específico, o que a torna uma ferramenta diagnóstica de alta confiabilidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O tempo de coleta do sangue para a realização do exame RT-PCR é do primeiro ao quinto dia do início de sintomas. Quando a amostra chega ao laboratório, é processada para a extração e a identificação do material genético do vírus. Isso é feito com reagentes específicos e equipamentos próprios. Ao final, os profissionais analisam os resultados obtidos para subsidiar os laudos. A liberação dos resultados ocorre em até três dias após o recebimento das amostras, podendo ser menor nos casos prioritários ou graves previamente indicados. Desde o início deste ano, o laboratório registrou mais de 17 mil amostras de casos suspeitos de dengue processadas por meio da técnica de RT-PCR. Atendimento Ao primeiro sinal de sintomas, a pessoa com suspeita de dengue deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. As estruturas desses espaços foram adaptadas para realizar hidratação venosa, se necessário. Caso haja sinais mais graves, os pacientes serão encaminhados às unidades de pronto atendimento (UPAs) ou aos hospitais regionais. Além das UBSs e das UPAs, há tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas seguintes regiões do DF: Ceilândia (P Sul), Samambaia, Sol Nascente, Brazlândia, Taguatinga, Santa Maria, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Sobradinho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Maior causa de falta ao trabalho, hérnia de disco tem tratamento nas UBSs
A hérnia de disco foi a principal causa de afastamento do trabalho no Brasil em 2023. Dados do Ministério da Previdência Social (MPS) apontam que 51,4 mil trabalhadores tiveram a incapacidade temporária declarada em decorrência do problema. A hérnia é uma lesão que ocorre com mais frequência na lombar e resulta em compressão das raízes nervosas da coluna. A consequência é desconforto e dores moderadas a intensas em várias partes do corpo, além das costas. Além disso, sintomas como formigamento e alterações na sensibilidade das coxas, pernas e pés também podem acontecer. A SES-DF possui uma rede de assistência com profissionais habilitados para tratar de pacientes que apresentam dores de coluna, como a hérnia de disco | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com uma rede de assistência com profissionais habilitados para tratar de pacientes que apresentam dores de coluna, como as causadas pela hérnia de disco. Conheça os canais de acesso e as possibilidades de assistência. Porta de entrada O primeiro contato do usuário com os serviços assistenciais da SES-DF ocorre no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Para isso, o cidadão precisa procurar a unidade básica de saúde (UBS) de sua referência, normalmente próxima a sua residência. Lá, o atendimento é realizado por uma Equipe de Saúde da Família (ESF), que fará as primeiras consultas. Clique aqui e procure a UBS mais próxima da sua casa. De acordo com a necessidade e as características da dor apresentada, o paciente pode ser encaminhado para avaliação de um fisioterapeuta que atua nas equipes multiprofissionais, conhecidas como eMulti, ainda no âmbito da UBS. Nas UBSs, os fisioterapeutas das equipes eMulti conduzem grupos de atividades para tratamento de dores crônicas nos pacientes | Foto: Divulgação/UBS 1 Águas Claras A fisioterapeuta Núbia Passos faz parte da equipe eMulti da UBS 1 de Águas Claras e esclarece o protocolo de atendimento. “Quando o paciente é encaminhado para a nossa avaliação, fazemos os testes, a avaliação física e damos as orientações”, explica. Caso seja constatado que o incômodo é crônico, ou seja, perdura por mais de três meses, o cidadão é inserido em algum grupo de atividades da eMulti. “Coordeno o grupo Manejo da Dor Crônica há 7 meses e temos tido resultados muitos positivos junto à população, com relato de melhora das dores e também retorno às atividades laborais e redução de uso de medicação”, destaca a especialista. Os encontros são realizados todas as terças-feiras, às 14h. Marilene Rodrigues, 46 anos, chegou ao grupo com uma lesão no joelho e três hérnias de disco na coluna. “Eu estava sentindo muita dor e me encaminharam para cá. Sou muito grata, porque a equipe conseguiu me ajudar. Participo do grupo duas vezes por semana e estou me sentindo ótima”, relata. ?Atenção Secundária [Numeralha titulo_grande=”60.180 ” texto=”Sessões feitas nos ambulatórios da SES-DF até novembro de 2023. Em média, são ofertadas 200 a 250 vagas por semana” esquerda_direita_centro=”direita”] Após a avaliação na UBS, o paciente poderá ser encaminhado aos ambulatórios de fisioterapia localizados em todas as Regiões de Saúde do DF. Eles correspondem à Atenção Secundária em Saúde e, por isso, o acesso é por meio da regulação. “O paciente é inserido no Sistema de Regulação e incluído na agenda do fisioterapeuta do ambulatório de saúde funcional da sua localidade. A prioridade são os pré e pós-operatórios, mas outras demandas também são atendidas de acordo com o documento”, afirma a referência técnica distrital (RTD) de fisioterapia da SES-DF, Raquel Andrade. Até novembro de 2023, foram realizadas 60.180 sessões nos ambulatórios da SES-DF. Em média, são ofertadas 200 a 250 vagas por semana. O número de atendimentos varia de acordo com as necessidades do paciente e duram cerca de 40 minutos. “Na fisioterapia, o uso de exercícios terapêuticos associado à terapia manual é o que mais tem apresentado resultados nos estudos científicos, mudando um pouco o que era feito antigamente com técnicas mais passivas e uso de aparelhos”, explica o fisioterapeuta do Ambulatório de Saúde Funcional de Sobradinho, Ricardo Pontes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o profissional, também é realizado um trabalho de educação do paciente para que ele não olhe o diagnóstico e o exame de imagem como algo limitante. “Com isso, devemos iniciar o quanto antes a melhora da função do paciente, treinando as atividades do dia a dia e educando como deve ser seu comportamento ao longo do dia, para que ele possa viver sem medo de se movimentar e, se possível, introduzindo a atividade física em sua vida”, detalha Pontes. Cirurgia Segundo pesquisas, somente 5% dos casos de hérnia de disco precisam de procedimento cirúrgico. Na rede pública de saúde do DF, todos os casos de trauma de coluna são encaminhados para o Hospital da Região Leste (HRL), referência no tratamento ortopédico. Confira mais informações sobre a saúde do trabalhador. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Administração do Cruzeiro debate dengue com moradores e síndicos
A Administração Regional do Cruzeiro, em colaboração com a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) da Secretaria de Saúde (SES-DF), se reuniu com os moradores e síndicos do Cruzeiro para debater sobre o cenário da dengue na cidade. A reunião ocorreu na noite desta quinta-feira (15), no Centro de Convivência do Idoso (CCI). Na ocasião, foram discutidos temas como a rota do fumacê, os canais de comunicação para denúncias e outras ações sobre a dengue, como a Portaria nº 16, que passa a multar o descarte irregular de lixo, e as vacinas, disponíveis nas unidades básicas de saúde (UBSs) da cidade. Fumacê, Disque Dengue e vacinação foram alguns dos temas tratados na reunião entre a Administração Regional do Cruzeiro, a Dival/SES-DF, moradores e síndicos da cidade | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro Outro assunto em relevância, trazido pela Dival, foi o último boletim epidemiológico publicado pela SES-DF. Segundo os dados do boletim, o Cruzeiro vem tendo quedas na taxa de incidência mensal de dengue em comparação com o mês passado. Apesar da taxa de incidência ter caído significativamente, a chefe da Dival na região central do DF, Sandra Silva, alertou: “É muito importante que toda a população siga com as recomendações de prevenção à dengue”. “Muitos moradores nos chamaram a atenção para o Cruzeiro Novo, por isso, resolvemos convidá-los para debater sobre o que seria melhor para essa parte da cidade”, explicou o administrador regional, Gustavo Aires. “Espero que a população continue participando ativamente da vida pública do nosso Cruzeiro”, frisou. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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DF terá 16 locais de vacinação para crianças de 10 e 11 anos no sábado
Primeiro público contemplado com a vacinação contra a dengue no Brasil, as crianças de 10 e 11 anos poderão ser vacinadas em 16 locais de atendimento no Distrito Federal neste sábado (17). Todos vão abrir às 8h e aplicar as vacinas até as 17h. A lista completa com os endereços está disponível no site da Secretaria de Saúde. A orientação é para os pais ou responsáveis levarem as crianças com documento de identificação e caderneta de vacinação. Crianças com sintomas de dengue ou que tenham tido a doença devem aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal, composto por duas doses com intervalo de 90 dias. Mais orientações podem ser obtidas diretamente com as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs). Em uma semana de campanha foram imunizadas 15.675 crianças de 10 e 11 anos contra a dengue | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Nossa missão é imunizar o maior número possível de crianças de 10 e 11 anos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O DF recebeu do Ministério da Saúde um lote de 71.708 doses da vacina contra a dengue no dia 8 de fevereiro e manteve o serviço de vacinação ao longo de todo o feriado de Carnaval. Até esta quinta-feira (15), quando a campanha de vacinação completou uma semana, foram atendidas 15.675 crianças. Não haverá vacinação no domingo (18). Na segunda-feira (19), as salas de vacinação em todo o Distrito Federal voltam ao atendimento normal, incluindo as mais de 60 unidades onde é possível receber os imunizantes contra a dengue. Outras vacinas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As equipes das unidades básicas de saúde vão aproveitar a ida das crianças de 10 e 11 anos para atualizar todos os esquemas vacinais que estiverem em atraso, conforme a orientação da equipe de saúde. Para essa faixa etária, são previstas doses contra HPV, hepatite B, difteria e tétano (vacina dT) e meningite (meningocócica ACWY), além da covid-19. Não há restrição em receber outras vacinas juntamente com a imunização contra a dengue, desde que não sejam das que contenham vírus atenuados, como é o caso da aplicada contra a febre amarela. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Carnaval acaba, mas cuidados com as ISTs continuam
Os cuidados com a saúde sexual demandam atenção o ano inteiro, mas, passado o período de Carnaval, devem ser reforçados, seja por quem esteve protegido no período de festas, seja por quem não fez uso de preservativos. Para tanto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece tratamento gratuito em suas unidades e está à disposição da população. Quem teve relações sexuais deve ficar atento ao período de janela imunológica para saber quando procurar tratamento em caso de necessidade, conforme explica a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Beatriz Maciel Luz. “Após o Carnaval, há o aumento de buscas por testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C. Por isso é importante ressaltar que, para o período de janela imunológica, ou seja, os casos de exposição sexual durante o Carnaval, devem ser orientados para a profilaxia pós-exposição [até 72 horas após a situação de exposição sexual], pois a testagem antes de 30 dias da situação de risco não irá detectar as infecções sexualmente transmissíveis”, explica Beatriz. Na folia deste ano, a Secretaria de Saúde distribuiu preservativos e lubrificantes que foram entregues nos postos móveis durante todos os dias de festa. Foram distribuídos 43 mil preservativos externos, 4 mil internos e 4,5 mil lubrificantes. Durante o Carnaval, a Secretaria de Saúde distribuiu preservativos e lubrificantes nos postos móveis. Foram entregues 43 mil preservativos externos, 4 mil internos e 4,5 mil lubrificantes | Foto: Divulgação/SES-DF “O uso do preservativo interno ou externo ainda é a melhor forma de se proteger de todas as ISTs. Entretanto, é importante que todos conheçam as estratégias de prevenção combinada ao HIV e outras ISTs, que incluem o uso de uma ou mais formas de prevenção [PEP, PrEP, preservativo interno, externo, gel lubrificante, vacinas para hepatite B e HPV, testagem rápida da IST, entre outras]”, acrescenta a gerente da Secretaria de Saúde. Onde buscar atendimento [Olho texto=”“Após o Carnaval, há o aumento de buscas por testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C. Por isso é importante ressaltar que, para o período de janela imunológica, ou seja, os casos de exposição sexual durante o Carnaval, devem ser orientados para a profilaxia pós-exposição, pois a testagem antes de 30 dias da situação de risco não irá detectar as infecções sexualmente transmissíveis”” assinatura=” Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Vale lembrar que os tratamentos para as ISTs (HIV, hepatite B, hepatite C, sífilis, HPV, gonorreia, infecção por clamídia, doença inflamatória pélvica) estão disponíveis de forma gratuita na rede pública. Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da residência. A lista das UBSs pode ser conferida aqui. Em caso de suspeita de infecção por alguma IST, as UBSs e o Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA) fazem testagem para HIV, sífilis e hepatites B e C, com sigilo e confidencialidade. Para quem precisar recorrer basta comparecer ao NTA, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (CEDIN), na 508/509 Sul. Já as pessoas com alto risco de infecção pelo HIV podem buscar serviços de saúde para começar a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP). Nesses casos, para conseguir tratamento e medicamento é necessária a prescrição médica (privada ou pública) ou a prescrição da enfermagem. Mais informações sobre as ISTs podem ser obtidas neste link. Monkeypox (Mpox) A gestora também alerta para a Mpox, transmissão que pode ocorrer por meio do contato com o animal ou com o humano infectado. O período de incubação da Mpox é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A principal forma de transmissão da Mpox ocorre por meio do contato direto entre pessoas (pele, secreções e contato com lesões cutâneas) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Ocorre, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele, fluidos corporais – tais como pus e sangue das lesões – de uma pessoa infectada. Além disso, lesões na boca e nas regiões genitais também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva e das relações sexuais desprotegidas. “Após 30 dias da relação sexual desprotegida ou a qualquer momento caso surjam feridas nos órgãos sexuais ou pelo corpo ou sintomas como corrimentos e verrugas ano genitais, dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele, inclusive na palma das mãos, olhos e língua, e aumento de ínguas, deve-se buscar uma unidade básica de saúde ou o NTA para realizar os testes rápidos para HIV, sífilis, hepatite B, hepatite C e exame sorológico para confirmar ou descartar a Mpox”, alerta a especialista. Aumento de casos ?Segundo a Secretaria de Saúde, nos últimos anos houve um aumento de casos novos de sífilis, especialmente entre pessoas jovens e sexualmente ativas. De 2018 a 2022, foram notificados 10.676 casos novos de sífilis adquirida, 4.179 casos de sífilis em gestantes e 1.660 crianças com sífilis congênita. Em relação à infecção pelo HIV, de 2018 a 2022, foram registrados 3.684 casos novos notificados. No período, 1.333 casos evoluíram para Aids. A infecção pelo HIV predomina entre homens da faixa de 20 a 29 anos (45,5%), principalmente entre homens que fazem sexo com homens. Outro dado que levanta atenção é o de transmissão sexual de hepatites virais. De 2018 a 2022, foram detectados 552 novos casos novos de hepatite B e 841 novos casos de hepatite C.
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Pesquisa investiga resistência da bactéria da hanseníase a tratamento
O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) desenvolveu um protocolo para entender o motivo pelo qual alguns pacientes com hanseníase não respondem adequadamente ao tratamento. O estudo nasceu em virtude de uma necessidade apresentada pelas equipes de saúde da rede pública, que muitas vezes têm dúvida em relação à falta de resultado das intervenções medicamentosas. Andréia Barros (D) com a apoiadora clínica de hanseníase Maria José Neiva: “Acho que se eu não tivesse passado por uma enfermeira que conhecia a doença, até hoje estaria tendo reação sem saber o que era” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para responder a esse questionamento, a pesquisa faz o sequenciamento genético do microrganismo para detectar mutações que levam a bactéria a ter resistência a antimicrobianos utilizados no tratamento. “A hanseníase tem uma peculiaridade”, explica o gerente de Biologia Médica do Lacen, Fabiano Costa. “Não conseguimos fazer a cultura do microrganismo no laboratório, como se faz com outras bactérias e isso também não permite que façamos um teste de sensibilidade para traçar o perfil”. O protocolo, prossegue o gestor, será capaz de verificar por técnica molecular o perfil do bacilo de Hansen, apontando se houve ou não mutação. “Muitas vezes, os médicos estão esperando um resultado negativo de uma baciloscopia depois de um ano ou três de tratamento, e quando o paciente volta para fazer o controle, ele continua com a positividade da doença”, detalha. “Esse protocolo é para tirar a dúvida se houve desenvolvimento de resistência da bactéria”. Por enquanto, o processo ainda está em fase de estudo e apenas com amostras do DF. A expectativa é de que em breve possa ser usado no dia a dia dos pacientes e médicos da rede pública. “Esperamos que logo estejamos credenciados para ser referência em hanseníase”, afirma o gerente. Doença silenciosa [Olho texto=”“Um dos sinais mais comuns são as manchas de coloração diferenciada mais esbranquiçada ou mais avermelhada com evolução para perda de pelo no local e de sensibilidade” ” assinatura=”Geandro de Jesus Dantas, gerente de Apoio à Saúde da Família da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase é transmitida por meio de gotículas de saliva eliminadas pela fala, tosse e espirro. Os sintomas podem demorar de dois a sete anos para se manifestar no paciente depois da infecção. Além disso, os primeiros sinais costumam ser indeterminados, dificultando o diagnóstico do problema. “Um dos sinais mais comuns são as manchas de coloração diferenciada mais esbranquiçada ou mais avermelhada com evolução para perda de pelo no local e de sensibilidade”, aponta o gerente de Apoio à Saúde da Família da Secretaria de Saúde (SES-DF), o enfermeiro Geandro de Jesus Dantas. “Existem outros estágios, como aumento da sensibilidade e alterações do nervo. Nas fases mais complicadas, [os pacientes] apresentam deformidades, atrofia do nervo e alterações importantes nos movimentos das mãos e dos pés”. A gerente de recursos humanos Andréia Barros, 24, descobriu a doença por acaso. Aos 17, ela sofreu uma queimadura em uma das pernas e só percebeu minutos depois. O machucado foi tratado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas, mesmo após uso de medicamento e curativo, não teve evolução. Foi quando uma enfermeira suspeitou que Andréia tinha hanseníase e a encaminhou à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras. Acompanhamento À época, a jovem já não tinha sensibilidade nas pernas – por isso não sentiu a queimadura – e estava com um alto nível da bactéria hansênica no organismo. O tratamento começou logo após o diagnóstico e terminou no fim do ano passado. “Acho que se eu não tivesse passado por uma enfermeira que conhecia a doença, até hoje estaria tendo reação sem saber o que era”, relata a moradora do Recanto das Emas. Andréia suspeita que tenha adquirido a enfermidade em Tocantins, onde viveu parte da adolescência, tendo em vista que não há outros casos na família. Hoje, ela está livre da doença, mas convive com a falta de sensibilidade nas duas pernas, do joelho aos pés. Além disso, sonha em se formar em enfermagem para poder cuidar de mais pessoas que tenham esse problema. “Vocês que estão passando pelo tratamento, lembrem-se que a parte ruim vai valer a pena”, afirma. “Não desistam, continuem lutando, porque se correr atrás, dá tudo certo”. [Olho texto=”“O Ministério da Saúde define que só é considerado tratado, curado da hanseníase, quem faz o tratamento até o final – e ainda há o risco de sequelas graves, como problemas na visão” ” assinatura=”Maria José Leite, enfermeira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O acompanhamento de Andréia foi feito pela enfermeira e apoiadora clínica da hanseníase Maria José Neiva Silveira e Leite, junto a uma médica. “Se não tiver o vínculo e empatia, o paciente acaba abandonando o tratamento”, pontua Maria José. “Não é fácil tomar remédio todo dia e todo mês ter que comparecer a uma unidade de saúde para pegar mais medicação. No dia em que a pessoa comparece, precisa tomar seis comprimidos na dose supervisionada, e o restante leva para casa, tomando dois por dia”. Tratamento [Olho texto=”Rede pública de saúde disponibiliza gratuitamente a medicação para a doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A especialista também lembra que o paciente deve completar o tratamento prescrito, uma vez que, caso haja interrupção, a doença será considerada como não tratada. “O Ministério da Saúde define que só é considerado tratado, curado da hanseníase, quem faz o tratamento até o final – e ainda há o risco de sequelas graves, como problemas na visão”, alerta. “Se o paciente tiver até cinco lesões e nenhum nervo comprometido, faz o tratamento de seis meses; mas, se tiver algum nervo comprometido, independentemente do número de lesões, ou seis manchas ou mais pelo corpo, o tratamento terá duração de um ano”, esclarece a enfermeira. “Até que as bactérias mortas sejam eliminadas do organismo, o paciente tem muitas reações hansênicas; é como se ficasse uma poeira de bacilos mortos no organismo. Às vezes demora cinco anos ou mais para terminar tudo”. Todos os remédios são ofertados pela rede pública. Onde procurar ajuda A doença pode ser diagnosticada e acompanhada em uma das 176 unidades básicas de saúde do DF. Policlínicas e hospitais de referência – Hospital Universitário de Brasília (HUB), Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e Hospital de Base de Brasília (HBB) – também fazem o acompanhamento e a reabilitação dos pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diagnóstico é feito mediante aplicação do teste. Em caso de positividade, é oferecido um coquetel medicamentoso que deve ser utilizado por até 18 meses. A medicação garante a estagnação do desenvolvimento da doença, bem como impede o paciente de transmitir a enfermidade. Durante o tratamento, também é oferecida aos pacientes a participação em grupos de apoio. “São estratégias interessantes para ajudar a reinserir o paciente socialmente e recuperar a autoestima dele”, reforça o gerente Geandro. “Em algumas unidades, também temos serviços de reabilitação para ajudar as pessoas com sequelas mais graves.” Neste ano, o DF já qualificou 35 médicos da Atenção Primária da rede pública para o diagnóstico e manejo da hanseníase. “É uma doença que preocupa muito a gente porque sabemos das consequências e da incapacidade física que ela pode gerar, por isso precisamos atacá-la de todas as formas possíveis”, defende o gestor.
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Pacientes da UBS 1 de Águas Claras produzem repelentes naturais
Um projeto da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras, conhecido como Terraterapia, promove a participação dos pacientes na produção e distribuição de difusores repelentes do mosquito transmissor da dengue. Durante a semana, os difusores foram distribuídos à população do Areal, com foco na entrega para as gestantes da região. O Terraterapia busca promover atividades de convivência para a população, buscando o bem-estar e atividades para a saúde mental. O projeto inclui uma horta, com plantações de hortaliças e fitoterápicos, que são distribuídos entre os integrantes do grupo. Um dos plantios realizados na UBS 1 foi o de capim citronela, que resultou na produção de difusores e aromatizadores de ar que atuam como repelentes naturais do mosquito Aedes aegypti. Os repelentes naturais foram entregues a algumas gestantes e usuários da UBS 02 de Águas Claras, localizada no Areal | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF De acordo com a gerente da UBS 1 de Águas Claras, Joanna Lima Costa, a iniciativa é muito importante e útil para a população mais vulnerável, pois a produção é realizada pelos pacientes e para os próprios usuários. “Nós realizamos a fabricação desses repelentes com a nossa equipe, composta por farmacêuticos, nutricionistas e assistente social. É um repelente natural de insetos e, desta maneira, é seguro, inclusive, para as gestantes”, ressalta. Na última semana, os repelentes naturais foram entregues a algumas gestantes e usuários da UBS 2 de Águas Claras, localizada no Areal. Sarah Martins, 22 anos, grávida de 34 semanas, elogiou a iniciativa, pois está receosa com o aumento dos casos de dengue no Distrito Federal. “Achei bem interessante, principalmente para nós, grávidas em reta final, que ficamos muito suscetíveis”, conta. Sarah Martins, gestante de 34 semanas, recebeu um dos difusores. Em sua residência, a mãe teve o diagnóstico positivo para dengue De acordo com a assistente social e uma das supervisoras do grupo Joyce de Oliveira, um dos pilares do Terraterapia é a promoção do protagonismo do usuário. “O paciente planta, colhe, prepara o difusor e leva para casa, se protegendo de doenças como a dengue”, explica. Agora, de acordo com a profissional, o próximo passo será a realização de oficinas para que os pacientes levem mudas e realizem a produção em casa. Francisca Bruna Moraes, 24 anos, gestante de 24 semanas, não conhecia o poder de atuação do capim citronela contra o mosquito da dengue. “Não conhecia o potencial da planta e passarei a usar a partir de agora”, relata. A oficina de Terraterapia é realizada na horta da UBS 1 de Águas Claras, todas às quintas-feiras, a partir das 9h. A atividade é aberta ao público. Nesta quinta-feira (1), será realizada mais uma produção de difusores. Preparo do difusor Francisca Bruna Moraes, gestante de 24 semanas, não conhecia o poder de atuação do capim citronela contra o mosquito da dengue [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a farmacêutica da UBS 1, Tatiana Borges, para realizar o preparo do difusor é preciso colher as folhas de capim citronela, de preferência pela manhã, antes das 9h, período em que o óleo essencial está mais concentrado. “Em seguida, cortamos as folhas em pequenos pedaços, de dois centímetros cada. As folhas precisam ser depositadas em um recipiente de vidro âmbar, de boca larga e tampa de plástico. Caso seja transparente, o vidro pode ser envolvido com papelão alumínio ou papel pardo”, orienta a profissional. Depois, é depositado o etanol de 70% INPM ou superior até cobrir todas as folhas. A mistura precisa ficar armazenada por sete dias, em um processo chamado maceração. Diariamente, é necessário agitar o recipiente, para que as partículas se movimentem. Após os sete dias, a mistura precisa ser filtrada e envasada para, então, estar pronta para o uso. Mais detalhes sobre o preparo aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Ação de militares nas ruas contra a dengue começa por Samambaia e Ceilândia
Depois de dois dias em treinamento pelas equipes especializadas da Secretaria de Saúde (SES-DF), os 247 militares do Exército Brasileiro se uniram aos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVA) e foram às ruas de Samambaia e Ceilândia em busca de focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. A operação conjunta teve início, oficialmente, nesta quarta-feira (31) e os militares ficarão à disposição do Governo do Distrito Federal (GDF) até que seja decretado o fim da situação de emergência na saúde pública. [Olho texto=”“Nós teremos 92 militares por dia e, se houver necessidade, podemos aumentar esse efetivo. O objetivo é percorrer as regiões mais importantes de acordo com a SES e nós seguiremos os critérios passados por eles”” assinatura=”general Carmona, comandante militar do Planalto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a capital federal conta com aproximadamente 750 agentes empenhados em eliminar os focos do Aedes aegypti em todas as 35 regiões administrativas. Diante da alta dos casos de dengue, no entanto, a união de esforços entre GDF e Exército Brasileiro se fez mais uma vez necessária – nos primeiros 25 dias do ano, o Distrito Federal somou 16.570 casos notificados da doença. “Nesse momento, nós vamos intensificar as visitas aos domicílios visualizando locais que possam ser abrigos para as larvas. A programação do fumacê também continua e ganhará reforço com as equipes do Exército. O local de atuação das equipes será concentrado com base nas estatísticas. Ceilândia e Samambaia são as regiões que mais têm casos, então nossas atividades serão prioritariamente nesses pontos”, afirmou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. Nos primeiros 25 dias do ano, o DF somou 16.570 casos notificados da dengue | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os militares atuarão todos os dias da semana, das 8h às 17h, com pausa para almoço nas administrações regionais de cada cidade. Serão quatro frentes de trabalho essencial: reforço na aplicação de fumacê, que está previsto para percorrer as regiões na madrugada desta quinta-feira (1º); trabalho de campo, com visitas domiciliares e inspeções; fornecimento de ambulâncias para apoio no atendimento médico emergencial; e empréstimo de camas de campanha para as tendas de acolhimento. “Nós teremos 92 militares por dia e, se houver necessidade, podemos aumentar esse efetivo. O objetivo é percorrer as regiões mais importantes de acordo com a SES e nós seguiremos os critérios passados por eles. A nossa tropa atuará de maneira técnica e colaborativa e, caso algum proprietário não autorize a nossa entrada na residência, a recomendação é anotar para uma nova tentativa”, detalhou o comandante militar do Planalto, general Carmona. Trabalho conjunto Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio: “A programação do fumacê também continua e ganhará reforço com as equipes do Exército. O local de atuação das equipes será concentrado com base nas estatísticas. Ceilândia e Samambaia são as regiões que mais têm casos” A população desempenha um papel crucial no combate à dengue. Isso porque a maioria dos focos do mosquito são encontrados dentro das residências. Ciente da importância de manter a casa limpa, a aposentada Bárbara Cristina Amaral, 64 anos, recebeu a dupla de militares para se certificar de que nenhum foco passou despercebido. “Eu tive dengue no início do mês, foi horrível. Muita dor de cabeça, no corpo e náuseas. Eu lavo o quintal e a varanda todos os dias, não deixo acumular água. Mas todos os vizinhos estão com dengue. Alguma coisa está acontecendo. Nós temos que nos unir para melhorar a situação de todos. Então, abram a porta para os colegas e deixem eles que vistoriem tudo”, compartilhou. Fabiana Vilhena: “O pessoal tem que ajudar e fazer sua parte, fazer a limpeza e a manutenção das áreas externas” A artesã Fabiana Vilhena, 49 anos, ressaltou a importância de os agentes promoverem a educação durante as inspeções. “O pessoal tem que ajudar e fazer sua parte, fazer a limpeza e a manutenção das áreas externas. Tem que ter alguém para puxar orelha também, então que seja o Exército para fazer isso. Aqui em casa foi tudo muito tranquilo, eles olharam tudo e fizeram muito bem-feito”, elogiou. Onde buscar atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF disponibiliza tendas de acolhimento ao lado das administrações regionais das cidades com maior incidência da doença. O serviço está disponível, das 7h às 19h, em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. A população tem acesso a testes rápidos de dengue, acolhimento de pessoas com sintomas e hidratação dos pacientes com a doença, além de informações sobre combate ao mosquito, descarte correto de lixo e espaço para denúncias de locais com possíveis focos. Todas as 176 unidades básicas de saúde (UBSs) estão preparadas para receber os cidadãos. Do total, 11 funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h; 52 abrem aos sábados, das 7h às 12h; e cinco estão em funcionamento aos sábados e domingos, das 7h às 19h. Veja a lista com endereços aqui.
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Tendas voltadas a pacientes com dengue são portas extras de atendimento
Os sintomas de Irene Pereira Meira, 66 anos, começaram na terça-feira (23), de forma repentina. Após o almoço, ela se deitou para cochilar e, quando despertou, sentiu o corpo pesado e muitas dores. Bem-informada, ela suspeitou que poderia ser dengue. Ao buscar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com sinais leves da doença, Irene foi direcionada a uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Mas o filho dela lembrou da nova forma de atendimento disponibilizada pela rede: as tendas de hidratação. “Aqui no espaço do Recanto das Emas, fiz o teste, que deu positivo, e o médico me colocou imediatamente para tomar soro na veia”, conta. A medicação intravenosa leva em média 40 minutos para ser administrada e o paciente consegue sentir melhoras em pouco tempo. “Estou sem enjoos e já consigo me alimentar”, acrescenta. A medicação intravenosa leva em média 40 minutos e Irene Meira sentiu a melhora em pouco tempo | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Dados, triagem e teste Assim como Irene, diversas pessoas têm buscado as tendas de atendimento para casos suspeitos de dengue. No local, uma equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF) colhe os dados pessoais e encaminha o usuário à triagem, durante a qual são verificados os sinais vitais e os sintomas. Em seguida, são realizados os testes rápidos de dengue, cujos resultados demoram de 15 a 25 minutos. Os casos positivos leves são tratados na própria tenda por um médico que avalia a necessidade de exames ou medicações adicionais; os negativos são direcionados à UBS de referência, munidos de orientações para complementar os cuidados. No manejo clínico, os testes positivos recebem classificações em grupos: A e B (sintomas leves) são tratados na tenda; e C e D (mais graves) são direcionados a portas de urgência. Sintomas graves Nos espaços localizados em nove regiões administrativas são realizados testes rápidos de dengue. Resultados demoram de 15 a 25 minutos Pacientes que apresentam sinais mais severos da doença são transportados às UPAs ou aos hospitais em ambulâncias. Foi o caso de Cássia Moura da Silva, 46, moradora do Recanto das Emas. Ela levou o filho adolescente a uma das tendas com sintomas comuns, além de sangramento nasal. “Ele já estava muito fraco. Então, a médica da tenda pediu para encaminhá-lo até o pronto-socorro”, detalha a mãe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Acolhimento O governo do Distrito Federal, por meio da SES-DF, instalou tendas de acolhimento a pacientes com suspeita de dengue em nove administrações regionais: Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. Os espaços funcionam todos os dias, das 9h às 19h. “Cabe ressaltar que as tendas são pontos de apoio. Isso quer dizer que todas as UBSs continuam a atender casos de dengue, inclusive com aumento das salas de hidratação. Lembro ainda que há diversas unidades funcionando também em horário estendido”, reforça o diretor regional de Atenção Primária da SES-DF, Julio Leite. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede de saúde conta com ambulatórios específicos de transtornos mentais
Pessoas com transtornos mentais graves têm acompanhamento especializado na rede pública do Distrito Federal por meio dos ambulatórios específicos. Esses locais têm o objetivo de conseguir uma resposta melhor para os pacientes em crise ou que não respondem a tratamento usuais, por se tratarem de espaços de apoio com a associação de tratamentos medicamentosos com abordagens psicoterapêuticas e multidisciplinares. No Hospital de Base (HBDF) há unidades ambulatórias para transtornos alimentares e obsessivo compulsivo, além dos espaços voltados para os pacientes neurológicos, oncológicos, da enfermaria, da psiquiatria geral e egressos do hospital. Por mês, os locais realizam uma média de 200 atendimentos. “Temos um serviço de psiquiatria bem amplo e completo para atender tanto os pacientes internados de outras especialidades como aqueles que vêm via regulação. Nossos ambulatórios têm a característica de atender pacientes de alta complexidade”, explica o chefe da psiquiatria do Hospital de Base, Sérgio Cabral. No Hospital de Base há unidades ambulatórias para transtornos alimentares e obsessivo compulsivo, além dos espaços voltados para os pacientes neurológicos, oncológicos, da enfermaria e da psiquiatria geral | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um dos transtornos que têm um olhar diferenciado na rede do DF é o obsessivo compulsivo. Mais conhecido como TOC é um distúrbio caracterizado por obsessão de pensamentos, ideias e imagens de forma ritualística e compulsivas que podem envolver as áreas de limpeza, organização, simetria, contagem, entre outros. [Olho texto=”“Temos um serviço de psiquiatria bem amplo e completo para atender tanto os pacientes internados de outras especialidades como aqueles que vêm via regulação. Nossos ambulatórios têm a característica de atender pacientes de alta complexidade”” assinatura=”Sérgio Cabral, chefe da psiquiatria do Hospital de Base ” esquerda_direita_centro=”direita”] Há um ano, o Hospital de Base conta com um ambulatório específico para diagnóstico e tratamento da doença do TOC. O projeto é encabeçado por Thiago Blanco, médico psiquiatra e professor de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) — vinculada à Universidade do Distrito Federal (UnDF). “O Hospital de Base como um hospital terciário e especializado tem a prerrogativa para oferecer um serviço específico de determinadas condições que são de prevalência. E o TOC normalmente tem um impacto significativo na vida do paciente. Também houve uma percepção da gestão da unidade de psiquiatria de que havia uma demanda em Brasília”, destaca. Resultados significativos Os atendimentos no ambulatório são semanais sempre às quartas-feiras à tarde. Para marcar uma consulta é necessário ter um encaminhamento médico da rede pública ou da rede privada. O próprio paciente pode levar o encaminhamento médico e fazer o agendamento. Em caso de confirmação do diagnóstico, ele faz o tratamento no local e, após ter alta, passa a ser acompanhado em uma unidade básica de saúde (UBS). “Todo paciente quando chega é submetido a uma investigação multiprofissional com médicos, psicólogos ou outros profissionais necessários. A partir do diagnóstico, começa o tratamento. E com a estabilidade volta para a Atenção Primária”, afirma Thiago Blanco. Os atendimentos no ambulatório são semanais sempre às quartas-feiras à tarde. Para marcar uma consulta é necessário ter um encaminhamento médico da rede pública ou da rede privada De acordo com a experiência do professor de medicina, o ambulatório especializado consegue respostas mais efetivas com os pacientes com sintomas graves devido à associação de duas intervenções: medicamento e psicoterapia. [Olho texto=”“Ainda é muito comum uma negação em relação aos sintomas, porque existe muito estigma e preconceito. Então as pessoas levam muito tempo para buscarem ajuda. É importante que não haja um atraso no diagnóstico nem no tratamento”” assinatura=”Sérgio Cabral, chefe da psiquiatria do Hospital de Base ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, o espaço serve para ampliar a visão de futuros médicos, já que conta com a atuação de estudantes de medicina e residentes de psiquiatria, além de profissionais de diferentes especialidades da saúde. “O ambulatório também tem esse lugar de psicoeducação, para que profissionais possam aprender, porque qualquer médico precisa ser capaz de conhecer e reconhecer o sofrimento psíquico”, defende Blanco. Transtorno alimentar Outro ambulatório especializado do hospital é em transtornos alimentares, como anorexia nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar. O espaço existe há quatro anos para diagnóstico e tratamento em formato multidisciplinar dos pacientes que são encaminhados por outros profissionais da saúde. “É necessário esse encaminhamento detalhado para que a pessoa possa comparecer no hospital e fazer a marcação. É importante que haja uma triagem, porque precisamos verificar se é realmente um transtorno alimentar, porque muitas vezes pode haver confusão dos sintomas de outro quadro”, revela Sérgio Cabral. A avaliação deve ser marcada pelo e-mail transtornosalimentareshbdf@gmail.com. Para o chefe da psiquiatria do HBDF, é importante que as pessoas estejam sempre atentas às questões de saúde mental. “Na maioria das vezes os quadros não começam do dia para a noite. Costuma haver uma progressão para chegar num caso mais grave. Ainda é muito comum uma negação em relação aos sintomas, porque existe muito estigma e preconceito. Então as pessoas levam muito tempo para buscarem ajuda. É importante que não haja um atraso no diagnóstico nem no tratamento”, ressalta.
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Dengue em crianças deve ter atenção redobrada dos pais e responsáveis
Com a alta nos casos de dengue no Distrito Federal, os pais precisam redobrar a atenção com as crianças. Isso porque os pequenos estão mais propícios a desenvolverem o quadro grave da doença, com quedas bruscas na pressão e hemorragias. Entre os dias 1º e 22 deste mês, foram registrados 2.383 casos de dengue em crianças e adolescentes de até 14 anos. Atualmente, o DF tem cerca de 595 mil crianças e adolescentes de até 14 anos. Esta faixa etária é considerada prioritária, tendo em vista que concentra o maior número de hospitalizações por dengue. É comum que a doença se apresente de forma assintomática neste grupo, mas é necessário que a família atente aos sinais e comportamentos para identificar a hora certa de procurar uma unidade de saúde. Entre 1º e 22 de janeiro deste ano, foram registrados 2.383 casos de dengue em crianças e adolescentes de até 14 anos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “A principal medida de prevenção é evitar a proliferação do mosquito. A primeira coisa que os pais devem fazer é ter os cuidados necessários dentro da própria casa para não acumular água”, explica o médico e responsável técnico distrital em pediatria, Fabrício Nunes da Paz. Os repelentes também são uma alternativa para evitar a transmissão da doença. O efeito do remédio pode durar, em média, quatro horas e a recomendação é que seja adquirido o produto adequado para a faixa etária da criança. “Além do repelente, a gente indica a instalação de telas mosqueteiras na casa e no quarto das crianças, quando possível”, afirma o pediatra. “Apesar de todas essas dicas para evitar a contração da dengue, a ação mais efetiva e que realmente pode salvar vidas é cuidar da nossa casa para interromper a proliferação do mosquito”, defende o médico. Será que meu filho está com dengue? [Olho texto=”“A principal medida de prevenção é evitar a proliferação do mosquito. A primeira coisa que os pais devem fazer é ter os cuidados necessários dentro da própria casa para não acumular água”” assinatura=”Fabrício Nunes da Paz, médico e responsável técnico distrital em Pediatria” esquerda_direita_centro=”direita”] Os pais precisam ficar atentos aos sintomas, principalmente em bebês. Mudança de comportamento, choro insistente e febre podem ser sintomas de que a criança esteja com dengue. “Quando é uma criança pequena, que ainda não sabe falar, o pai precisa ficar atento se ela vai ficar irritada demais, com um choro inconsolável ou com dor em algum lugar mesmo tomando analgesia. Comportamento mais quieto, introspectivo e sangramento na gengiva ou no nariz também podem ser sintomas de dengue pediátrica”, alerta Fabrício Paz. Os pais devem frequentemente medir a temperatura da criança. As febres são comuns em casos de suspeita de dengue. Há constatações de que os pacientes pequenos tendem a ter uma piora no quadro de forma mais rápida do que se comparado com um adulto. “É normal que se tenha alta temperatura, mas, na criança, um sinal de piora no quadro é quando oscila e, às vezes, fica baixa demais. Quando der abaixo de 35º, já é um alerta para a criança ser direcionada a uma unidade de saúde”, recomenda o pediatra. “A doença na pediatria tende a ter um quadro muito variável. O sistema imunológico da criança ainda está em formação, então é comum que no início do quadro não tenha sintoma”, explica. Ao todo, o DF conta com 176 unidades básicas de saúde (UBSs) como porta de entrada para atendimento de pessoas com suspeita da doença. Em casos mais graves, os pacientes podem ser encaminhados para alguma unidade de pronto atendimento (UPA) ou a um hospital. Vacinação Em breve, o DF vai receber as doses da vacina contra a dengue. A primeira remessa, que será disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chegou ao Brasil no dia 20. A imunização faz parte de uma série de ações iniciadas, ainda este ano, para o combate à dengue. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda não há data para o início da vacinação no DF, nem o quantitativo exato a ser destinado pela União. Diante da capacidade limitada de fabricação, as vacinas serão destinadas a municípios de grande porte, com alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024 e com maior predominância do sorotipo DENV-2. O público-alvo em 2024 são justamente crianças e adolescentes de 10 a 14 anos e, depois, pessoas idosas, grupo para o qual a vacina ainda não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No DF, esta população é estimada em 194 mil pessoas. “Ainda não sabemos quando a vacinação vai começar, mas é de suma importância que, quando disponível, os pais mantenham o cartão de vacinação das crianças atualizado. O imunizante evita as formas graves quando estiver em contato com o vírus”, ressalta o pediatra.
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Teste rápido, PCR ou sorologia: entenda a função de cada exame de dengue
Com o crescimento de casos de dengue no Distrito Federal, a rede pública de saúde intensificou a testagem para diagnóstico da doença. Por dia, uma média de 600 testes rápidos estão sendo feitos. O exame é usado nas unidades básicas de saúde (UBSs) e tendas de acolhimento para fazer a triagem dos pacientes que apresentam sintomas, mas não reúnem todos os sinais da dengue clássica, que são febre, mal-estar, dor no corpo, dor atrás dos olhos, dor nas articulações, náusea e vômito. “Fazemos o teste rápido para que possamos fechar o diagnóstico clínico do paciente que não tem os sintomas clássicos. Ele tem que ser feito do primeiro ao nono dia de sintoma”, conta a enfermeira da UBS 2 de Ceilândia, Raquelini Campoe. “Essa é uma forma de conseguirmos adiantar o tratamento e os exames [de notificação] para casos que ainda estão no início dos sintomas”, completa. O teste rápido é feito a partir da coleta do sangue, que é colocado em um tubo, onde o material é homogeneizado e depois aplicado no dispositivo de teste. O resultado é detectado após 15 minutos. Uma barra significa que o exame foi feito com sucesso, mas não foi identificado o reagente. A positividade para a doença ocorre quando aparecem duas barras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em caso positivo, é efetuada a notificação do caso à Secretaria de Saúde (SES-DF) e a solicitação da realização dos exames RT-PCR e sorologia Elisa IgM, responsáveis pela confirmação do diagnóstico para dengue com identificação do sorotipo no caso do PCR, além da avaliação de zika vírus e chikungunya, para fins epidemiológicos. Esses testes são analisados no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) a partir da amostra de sangue colhida na Atenção Primária. “Aqui no Lacen temos essas duas metodologias diferentes da utilizada nas UBSs. Lá o trabalho acontece rápido. Aqui trabalhamos com o PCR que identifica o vírus e a sorologia que avalia a produção de anticorpos. Esses resultados são enviados para o Ministério da Saúde para fazer o mapa de controle da dengue”, conta a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. Os resultados podem sair em até cinco dias úteis. Acompanhamento Em situações de positividade para a doença, na própria UBS ainda são feitos outros dois exames complementares: hemograma e dosagem de enzimas hepáticas. “O paciente que é atendido aqui tem o acompanhamento todo. Ele não fica perambulando pelos serviços da rede. A UBS é a porta de entrada e todo o fluxo é estabelecido na Atenção Básica. Há o suporte da Atenção Secundária para os casos que necessitam realmente de hospitalização. Mas a maioria dos casos de dengue conseguem ser atendidos na [Atenção] Primária”, esclarece a profissional da saúde. Maria de Lurdes Guedes Fonseca, 82 anos: “Estava me sentindo mal, sem vontade de comer, com a cabeça muito ruim. Hoje levantei sentindo tontura e as dores no corpo e nas juntas estavam aumentando muito” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A aposentada Maria de Lurdes Guedes Fonseca, 82 anos, confirmou na UBS 2 de Ceilândia o diagnóstico de dengue. Após mais de uma semana de sintomas, a idosa foi em busca de atendimento médico, fez o teste rápido e, depois do resultado positivo, foi encaminhada para receber soro na veia para reidratação. “Estava me sentindo mal, sem vontade de comer, com a cabeça muito ruim. Hoje levantei sentindo tontura e as dores no corpo e nas juntas estavam aumentando muito. Cheguei, fiz o exame de sangue e deu positivo”, conta ela, que teve mais casos da doença em casa. Testes negativos também têm prosseguimento de atendimento dentro da rede pública, até porque os profissionais da saúde não excluem a possibilidade da doença. “O teste rápido ajuda a elucidar o caso positivo. O positivo vai ser sempre positivo, mas o negativo pode ser um falso negativo. Então, mesmo dando negativo, não excluímos o diagnóstico e continuamos investigando”, revela a enfermeira. O porteiro Cícero dos Santos Silva, 64 anos, foi atendido na UBS 2 de Ceilândia pela enfermeira Raquelini Campoe O porteiro Cícero dos Santos Silva, 64 anos, foi até a UBS sentindo dores no corpo e fraqueza. “Desde segunda-feira eu estava sentindo sintomas. Onde eu moro está tendo muitos casos de dengue”, diz. Ele fez o teste rápido, que deu negativo. Mesmo assim, a equipe de saúde não descartou o diagnóstico. “Não exclui a possibilidade de ser dengue. Serão colhidos os exames de laboratório para confirmar”, informa a enfermeira Raquelini Campoe. Qualquer pessoa que tenha sintomas deve procurar atendimento médico. Todas as 176 UBSs estão mobilizadas para o acolhimento de pacientes. Também há nove tendas instaladas nas regiões administrativas com maior incidência de casos.
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