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Você sabia? Animais do Zoológico de Brasília têm preferências alimentares e cardápios personalizados

Você sabia que o rinoceronte Thor, do Zoológico de Brasília, não gosta de jiló nem de banana? E que o hipopótamo Yulli detesta abóbora? Já a girafa Yaza rejeita batata-doce. Os jacarés, por sua vez, se alimentam apenas uma vez por semana, sempre às segundas-feiras. Atender às exigências alimentares dos moradores do Zoo é um trabalho minucioso realizado pela equipe do Centro de Nutrição do Zoológico, que prepara cerca de uma tonelada de comida por dia, distribuída em 520 refeições para os mais de 600 animais do local. Os ingredientes são separados de acordo com o grupo alimentar de cada espécie | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília As dietas são planejadas individualmente, considerando a idade, o estado de saúde e possíveis restrições alimentares de cada animal. Filhotes, idosos e aqueles com necessidades especiais recebem uma alimentação diferenciada. “A nutrição dos animais vai muito além de simplesmente oferecer comida. Há um estudo detalhado para garantir que cada espécie receba uma dieta balanceada e adequada às suas necessidades”, explica o diretor-presidente do Zoológico, Wallison Couto. Preparação dos alimentos Uma equipe organiza com antecedência a produção das refeições, desde a higienização até a entrega das comidas Limpar, picar e cozinhar os alimentos que serão distribuídos aos recintos dos animais. Isso tudo faz parte da rotina da equipe de nutrição, composta por 12 profissionais, incluindo um zootecnista. Os funcionários organizam com antecedência a produção das refeições, desde a higienização até a entrega das comidas. “Tudo é feito previamente. Por exemplo, todos os dias a gente retira da câmara de congelamento e deixa na câmara de resfriamento a quantidade de carne que vamos utilizar no dia seguinte. Além disso, as rações são pesadas no dia anterior e separadas em bandejas, por espécies de animais”, explica a diretora de Nutrição do Zoológico de Brasília, Tatiane Alonso. Já os alimentos perecíveis, como frutas, legumes e verduras, são preparados no mesmo dia, a partir das 7h, para garantir frescor e qualidade. O corte e a separação dos ingredientes ocorrem em cinco bancadas distintas, organizadas por grupos alimentares: micário, para pequenos mamíferos como saguis; aves, destinado a diversas espécies de pássaros; gatário, voltado para felinos; África, com dieta específica para girafas e zebras; e América, focado em espécies nativas do continente americano, como antas e tamanduás. Walisson Couto: “Há um estudo detalhado para garantir que cada espécie receba uma dieta balanceada e adequada às suas necessidades” Depois de preparados, os alimentos são misturados às rações e carnes, seguindo a dieta de cada animal. “O objetivo é garantir uma alimentação rica em nutrientes, proporcionando uma dieta equilibrada e saudável para cada espécie”, destaca a zootecnista Tatiane. Há dez anos no setor de nutrição, a tratadora de animais Joseilda Gabriel Soares, 50, se sente realizada por fazer parte do processo de alimentação dos bichos. “A gente chega cedo e fica aguardando o horário de liberação para começar as dietas. Fazemos tudo com muito carinho”, conta, orgulhosa. No Zoológico já são mais de 25 anos de profissão. “Já trabalhei no setores de aves, na área de enriquecimento ambiental e agora estou na do trato dos animais. É muito gratificante conhecer de perto o comportamento dos animais e ver o desenvolvimento deles”, acrescenta. Variedade As rações são estocadas por até três meses, as carnes congeladas por até dois meses, e os hortifrútis comprados duas vezes por semana para garantir frescor Os ingredientes usados para o preparo das refeições são adquiridos por meio de licitação e incluem cerca de 30 itens de hortifrúti, como verduras, frutas e legumes; carnes variadas, como músculo bovino, dianteiro com osso, frango inteiro, fígado e tilápia; além de ovos, sais minerais e suplementos vitamínicos para complementar a dieta. As rações são estocadas por até três meses, as carnes congeladas por até dois meses, e os hortifrútis comprados duas vezes por semana para garantir frescor. O Zoológico mantém, ainda, um biotério para a criação de camundongos, ratos e preás, que compõem a dieta de serpentes e aves de rapina, como águias e gaviões. “Oferecer presas inteiras é essencial para estimular o comportamento alimentar natural e garantir uma nutrição completa” Tatiane Alonso, diretora de Nutrição As serpentes têm hábitos alimentares variados: algumas comem a cada 15 dias, outras uma vez por mês, enquanto a cobra-cipó se alimenta semanalmente. Já as aves de rapina recebem presas duas vezes por semana. “Oferecer presas inteiras é essencial para estimular o comportamento alimentar natural e garantir uma nutrição completa”, explica Tatiane Alonso. Distribuição A entrega das refeições também requer planejamento. Em algumas áreas, como as ilhas dos macacos, a equipe precisa adotar estratégias para que os animais tenham acesso à comida de forma segura e de acordo com o comportamento natural, sem contato com os seres humanos. Os alimentos são transportados em carros específicos e distribuídos nos recintos pelos tratadores. A alimentação é oferecida em diferentes horários ao longo do dia: a primeira ocorre às 8h, contemplando grandes felinos, primatas e aves, que precisam de mais energia pela manhã. Outras distribuições ocorrem 9h, 11h, 14h e 15h30, variando conforme a necessidade de cada espécie. Para incentivar comportamentos naturais, os alimentos são espalhados e escondidos nos recintos, estimulando os animais a procurarem comida como fariam na natureza. Além disso, sempre há mais alimento do que o necessário para evitar disputas entre os animais. A dieta também é complementada com feno e capim fresco, além de ossos e insetos para enriquecer a alimentação, de acordo com a dieta adotada por cada animal. “O bem-estar animal vai muito além da nutrição. Buscamos estratégias para tornar a vida deles mais prazerosa e estimular os instintos naturais”, destaca Tatiane. Além disso, todo o processo alimentar dos animais é acompanhado de perto pela equipe de nutrição. A observação diária do comportamento alimentar permite ajustes na dieta sempre que necessário. “É normal sobrar cerca de 5% da comida oferecida, mas se esse número aumentar ou o animal parar de comer, investigamos de imediato”, acrescenta a diretora.

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Zoológico de Brasília abrirá todos os dias do mês de janeiro

Durante o mês de janeiro, o Zoológico de Brasília estará aberto todos os dias da semana, oferecendo aos visitantes a chance de explorar a diversidade da vida animal e participar de atividades especiais durante as férias. O parque ficará aberto das 8h30 às 17h e a bilheteria funciona até as 16h. Normalmente fechado às segundas-feiras para manutenção e cuidado com os animais, o zoo decidiu ampliar os dias de funcionamento para proporcionar uma experiência ainda mais acessível aos visitantes. Além de conhecer os animais, o público poderá participar de atividades educativas no Zoológico | Foto: Jardim Zoológico/Divulgação “Já é um costume que o Zoológico de Brasília fique aberto todos os dias durante o período de férias escolares, quando famílias buscam atividades educativas e divertidas para desfrutar juntas”, explica o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. É uma boa oportunidade, acentua o gestor, para apreciar a beleza da vida selvagem, promovendo a conscientização ambiental e incentivando a conservação das espécies ameaçadas. Os ingressos para o Zoológico de Brasília podem ser adquiridos na bilheteria local. De segunda a quinta-feira, custam R$ 5 para todos. Às sextas, sábados, domingos e feriados, o preço é R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia entrada, para crianças de até 12 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes, beneficiários de programas sociais do governo e professores). *Com informações do Zoológico de Brasília

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Dia das Crianças no Zoo de Brasília teve diversão e educação para toda a família

Celebrado neste sábado (12) no Zoológico de Brasília, o Dia das Crianças reuniu famílias de todas as partes em uma programação cheia de atividades educativas e momentos curiosos com os animais. O evento, que começou às 8h30, foi marcado por visitas guiadas, oficinas de educação ambiental, estandes de instituições parceiras e demonstração de enriquecimento ambiental para os animais. Visitantes se divertiram quando os elefantes… … receberam um gigantesco picolé de frutas para se refrescar | Fotos: Divulgação/FJZB “Nosso objetivo é proporcionar uma experiência única, que combine diversão e conscientização sobre a importância da preservação ambiental e do cuidado com a fauna”, disse o diretor-presidente do zoo, Wallison Couto. “Queremos que as crianças e suas famílias saiam daqui mais conectadas com a natureza e com o papel que cada um pode ter na sua conservação.” Uma das grandes atrações foi o enriquecimento ambiental especial para os elefantes Belinha e Chocolate, que ganharam picolé de frutas feito pela equipe de nutrição do zoo. A guloseima, com mais de 50 kg, atraiu os olhares curiosos do público. “É muito importante que os visitantes vejam como os animais se comportam naturalmente e entendam como esses estímulos são essenciais para o bem-estar deles”, explicou Wallison. André Souza, morador de Brasília e pai de dois filhos, participa do evento há quatro anos consecutivos. “Desde que meus filhos nasceram, o Dia das Crianças aqui no zoológico virou uma tradição para a nossa família”, contou. “É uma ótima opção de lazer. As crianças adoram ver os animais de perto, e sempre tem algo novo para aprender”. Visita guiada Ana Carolina Pereira, que veio de Goiânia especialmente para o evento, elogiou a estrutura e a organização. “Eu aproveitei que o dia estava agradável, sem chuva e com uma temperatura amena, e trouxe meus dois filhos para passar o feriado aqui”, relatou. “As visitas guiadas foram incríveis, e fiquei impressionada com as curiosidades sobre a elefante Belinha. Não sabia, por exemplo, que o banho de lama também servia como um protetor solar para ela. Aqui, até os adultos aprendem”. Para as famílias, também houve um aprendizado prático sobre a conservação da fauna. Bruno Nogueira, que visitou o zoológico pela primeira vez com seus filhos, destacou a importância dessas experiências educativas: “Visitamos vários estandes de educação ambiental. Ficamos fascinados com as histórias sobre o cuidado com os animais. As crianças adoraram”. Parcerias Equipe da Secretaria de Saúde também marcou presença com estande de vacinação | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Representantes da Secretaria de Saúde (SES-DF) também marcaram presença no evento do Zoológico de Brasília, disponibilizando vacinas. “Eu ainda não tinha tido a oportunidade de me vacinar contra a gripe”, contou Mariana Ferreira, que aproveitou o passeio com a família para atualizar a própria caderneta de vacinação. O objetivo foi, exatamente, chegar a pessoas que, por algum motivo, ainda estão com vacinas atrasadas. “Aqui há públicos e grupos variados, e todos têm a oportunidade de vir”, observou a gerente da Unidade Básica de Saúde 1 (UBS 1) de Candangolândia, Maísa Marth. “Muitos pais trabalham de segunda a sexta e não têm a oportunidade de ir a uma UBS.” A equipe de 13 servidores da SES-DF se uniu a colaboradores  em um momento de animação para crianças e adultos. O Zé Gotinha fez sucesso ao lado dos mascotes animais. “É uma parceria excepcional”, elogiou o diretor adjunto do Zoológico, Célio Marruá. Além disso, o zoológico contou com estandes de órgãos parceiros que compartilharam informações sobre a proteção da natureza e oficinas educativas que incentivaram as crianças a refletirem sobre a conservação. A praça de alimentação e o espaço com brinquedos e atividades lúdicas completaram a programação. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília e da Secretaria de Saúde

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Zoológico abre espaço dos suricatos para visitação

Pequenos, ágeis, cheios de expressões curiosas e com a postura sempre ereta, os suricatos parecem saídos de um filme de animação. Em fase de adaptação no Zoológico de Brasília desde a chegada no mês passado, um casal desses animais africanos já pode ser visitado pelo público. Os dois novos moradores vieram diretamente do Animália Park, em São Paulo, para fortalecer os projetos de conservação e educação ambiental da instituição. E os visitantes vão se divertir muito.  “O suricato é tão fofinho que dá vontade de abraçar”, disse o pequeno Bernardo Cunha, de 5 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Característica desses mamíferos, o olhar curioso também é a primeira reação do público quando os vê de perto. “O suricato é tão fofinho que dá vontade de abraçar”, descreveu o pequeno Bernardo José Cunha, 5, assim que pousou os olhos no casalzinho pela primeira vez. Sucesso absoluto entre as crianças, os animais também encantam os adultos. Acompanhada pela família, a jornalista Isabela Corrêa, 34, já relembra a semelhança dos animais com os que aparecem na animação O Rei Leão, da Disney. “É muito legal, ainda mais para a gente que viveu a infância assistindo ao desenho; é muito bacana poder ver ao vivo – inclusive, quando meu filho vê, ele já fala: ‘olha o Timão’! “, relatou. “É uma oportunidade única de eles poderem ver pessoalmente coisas que só veem na TV, nos desenhos ou nos livros”. Adaptação É a primeira vez que o Zoológico do DF recebe um casal de suricatos, que encantam o público com seu comportamento peculiar e social. Informações detalhadas sobre esses animais podem ser encontradas nas novas placas que, espalhadas pelos diversos recintos do zoo, têm acessibilidade em Braille e abordam aspectos de cada espécie habitante local. 570 Número atual de animais que vivem no Zoológico de Brasília Ainda em fase de adaptação, os suricatos, mais sensíveis a estímulos externos, passam por condicionamento com as equipes do zoo, e já dão sinais de que se sentem confortáveis no novo ambiente. De acordo com o diretor- presidente do Zoológico, Wallison Couto, também houve uma reforma recente nos recintos com o intuito de proporcionar mais espaço e conforto para os novos moradores. “Eles não se assustam mais, já estão bem mais tranquilos”, avaliou o gestor. “Quando assumimos o zoo, tínhamos em torno de 520 animais; hoje, já estamos com 570. Então, nesses dez meses mais ou menos, a gente conseguiu trazer novos animais e também teve o nascimento de alguns animais nossos. É interessante a gente ter mais espécies no zoo e mostrar esse trabalho de conservação.” Sobre a espécie A gerente de Bem-Estar Animal do zoo, Camila Rocha, ajuda na adaptação do casal: “A gente estimula que eles continuem mostrando o comportamento natural, porque não estamos com o animal somente para exposição; a gente se preocupa principalmente com o bem estar deles” Os suricatos são animais carnívoros e habitam regiões áridas da África. Também comem ovos e alguns legumes, mas a preferência alimentar é a carne. Segundo a gerente de Bem-Estar animal do Zoológico, Camila Rocha, o condicionamento é feito pelas equipes integralmente desde a chegada dos animais. Duas vezes por dia, Camila entrava no recinto para que os suricatos se acostumassem com sua presença e não a vissem como ameaça. Escavar a terra e formar túneis é uma das atividades preferidas da espécie “Nunca tinha trabalhado com suricatos antes, porém já temos resultados maravilhosos com eles”, relatou. “Os dois têm comportamentos completamente diferentes: ele é mais arisco, e ela, mais dócil e mais fácil de condicionar, exatamente pela idade. Eles vieram de um zoológico particular, onde ficavam no recinto extra, e agora estão expostos, então para eles é tudo diferente. A gente precisa respeitar esse processo e esse momento do animal.” Suricato lança olhar curioso sobre os visitantes – e a recíproca é verdadeira O pequeno casal já escavou boa parte do ambiente, formando túneis, o que é uma das características da espécie. “A gente estimula que eles continuem mostrando o comportamento natural, porque não estamos com o animal somente para exposição; a gente se preocupa principalmente com o bem estar deles”, pontuou Camila. “Fizemos uma ambientação especial em que o recinto foi e ainda está sendo todo pensado neles”. Enquete Visitando o Zoológico e conhecendo os novos integrantes, a veterinária Nathália Dela-Sávia, 29, disse ter sentido que o conforto dos suricatos no novo recinto é nítido: “Eu recomendo para todo mundo visitar a novidade. Pequenininhos e fofinhos de ver, eles estão super à vontade ali no ambiente, exibindo o comportamento normal da espécie de um animal que está confortável. São muito bem-tratados aqui no Zoológico de Brasília, e é legal poder perceber isso nas visitas. É muito bacana ter a oportunidade de ver espécies que não são nativas de perto”. Atualmente, a suricato fêmea, que completa um ano em novembro, sobe na balança sozinha, colaborando com a pesagem realizada para o monitoramento da saúde. Com o condicionamento, essa ação é realizada sem contenções físicas ou químicas. O macho, batizado de Timão, já tem oito anos e ainda é um pouco mais resistente, mas também já entende os comandos. O nome da fêmea será definido por uma enquete aberta ao público nas redes sociais do Zoológico. “Para a gente foi surpresa ter mais essa novidade no Zoológico”, comentou o comerciante Antônio Leopoldo Caldeira Martins, 62. “São coisas que toda criança tem curiosidade para ver, é mais um motivo para trazer os netos, tirar um pouquinho de casa, ter contato com os bichinhos e a natureza que a gente tem que preservar. E eles são muito bonitinhos.” O Zoológico de Brasília funciona de terça-feira a domingo e feriados, das 8h30 às 17h, porém a bilheteria vende ingressos das 8h às 16h. O ingresso custa R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia (valor também aplicado em dias promocionais para ambos). O pagamento pode ser feito em dinheiro, Pix ou cartão de débito e crédito.

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Zoológico de Brasília abre todos os dias em julho

Durante este mês, o Zoológico de Brasília estará aberto todos os dias da semana, oferecendo aos visitantes a chance de explorar a diversidade da vida animal e participar de atividades especiais durante as férias. O expediente será das 8h às 17h, e a bilheteria funciona até as 16h. Com o novo esquema, zoo vale como dica de entretenimento para todos os dias da semana | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília Normalmente fechado às segundas-feiras para manutenção e cuidado com os animais, o zoo decidiu ampliar seus dias de funcionamento para proporcionar uma experiência ainda mais acessível aos visitantes. “Esta decisão vem em resposta à demanda crescente durante o período de férias escolares, quando famílias buscam atividades educativas e divertidas para desfrutar juntas”, explica o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. É uma boa oportunidade, acentua o gestor, para apreciar a beleza da vida selvagem, promovendo a conscientização ambiental e incentivando a conservação das espécies ameaçadas. A equipe do zoológico está empenhada em proporcionar uma experiência enriquecedora para visitantes de todas as idades. Os ingressos para o Zoológico de Brasília podem ser adquiridos na bilheteria local. De segunda a quinta-feira, custam R$ 5 para todos. Às sextas, sábados, domingos e feriados, o preço é R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia entrada, para crianças de até 12 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes, beneficiários de programas sociais do governo e professores). *Com informações do Zoológico de Brasília

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Primeira festa junina do Zoológico terá quadrilha e comidas típicas

Entre 5 e 7 de julho, das 10h às 16h, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília realizará o primeiro arraiá do local, uma celebração com diversão, comidas típicas e apresentação de quadrilha em um ambiente privilegiado, garantindo o conforto dos animais residentes. A festa será realizada de modo que o bem-estar dos animais seja mantido | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Durante o evento, os visitantes poderão experimentar uma variedade de pratos típicos e assistir a apresentações teatrais. “Estamos muito felizes em anunciar a primeira festa julina do Zoo. É uma oportunidade única para unir a tradição das festas juninas com a magia da vida selvagem. Estamos muito animados em proporcionar essa experiência inesquecível para nossos visitantes, promovendo cultura, diversão e conscientização ambiental em um só evento”, comenta o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. Bem-estar animal “É uma oportunidade única para unir a tradição das festas juninas com a magia da vida selvagem” Wallison Couto, diretor-presidente do Zoológico Para assegurar o bem-estar dos animais, todas as atividades da festa serão realizadas em uma área separada, distante dos recintos dos animais. Isso garante segurança e conforto tanto aos visitantes quanto aos residentes do Zoo. Durante os três dias, a fundação também oferecerá ao público a oportunidade de ver de perto enriquecimentos ambientais com temáticas inspiradas na tradição junina. Essas iniciativas visam estimular os instintos naturais dos animais, enquanto educam e informam o público presente. *Com informações do Zoológico

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Zoo abre enquete para escolher nome de filhote de bugio-de-mãos-ruivas

O Zoológico de Brasília convida o público a participar de um momento especial: a escolha do nome do filhote de bugio-de-mãos-ruivas. As opções são Thiaguinho, Ameixinha, Tarzan e Café. A votação ficará disponível por 24 horas, e o resultado será divulgado nas redes sociais do Zoológico de Brasília na quinta-feira, às 14h. O filhote nasceu em janeiro; espécie corre risco de extinção, devido a perda de habitat e caçada ilegal | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília Na última terça (25), o zoo abriu uma caixinha de perguntas no Instagram para que os seguidores enviassem sugestões de nomes para o filhote. Após análise das opções, a enquete está no ar. Nascido em janeiro, o pequeno macho é filho do casal Lipe e Bel. O bugio-de-mãos-ruivas (Alouatta belzebul) é uma espécie de primata que se destaca por sua pelagem avermelhada nas mãos e cauda. Infelizmente, essa espécie está ameaçada de extinção devido à perda de habitat e à caça ilegal. A conservação do bugio-de-mãos-ruivas é crucial para a manutenção da biodiversidade e dos ecossistemas onde vivem. Conservação O Zoológico de Brasília tem papel fundamental na conservação do bugio-de-mãos-ruivas. Além de proporcionar um ambiente seguro e adequado para esses animais, o zoo participa de programas de reprodução em cativeiro e promove ações educativas para sensibilizar o público sobre a importância da preservação dessa e de outras espécies ameaçadas. *Com informações do Zoológico de Brasília

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Passeio noturno do Zoológico de Brasília está de volta

O Zoo Noturno está de volta para oferecer uma experiência única aos visitantes. A partir do dia 21, quem tiver interesse poderá explorar o zoológico de uma forma diferente, à noite. Visitação noturna permite acompanhar de perto hábitos de animais que circulam nesse turno | Foto: Divulgação/FJZB Diferentemente das visitas tradicionais, o Zoo Noturno oferece uma modalidade de passeio agendado, exclusivamente no período noturno. Essa experiência é acompanhada por educadores e técnicos qualificados da Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), garantindo a segurança dos visitantes e fornecendo informações e curiosidades sobre os animais e seus hábitos noturnos. As visitas ocorrem todas as terças e quintas-feiras a partir das 19h, com um tempo de tolerância de 15 minutos para chegada dos grupos, compostos por no máximo 30 pessoas. Para participar, basta agendar a visita com antecedência, enviando um e-mail para o endereço atendimento@zoo.df.gov.br. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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Zoe, Maya, Lua e Atena. Saiba como escolher o nome de lobo-guará no Zoo

Um filhote fêmea de lobo-guará terá o nome escolhido por meio de uma votação online nesta quarta-feira (5). O animal nasceu em 22 de maio no Zoológico de Brasília e ainda está recebendo cuidados neonatais no Hospital Veterinário. O filhote receberá o nome escolhido pelos seguidores do Zoo no Instagram. A votação será feita por enquete, e o resultado, divulgado nesta quinta-feira (6). São quatro opções de nomes: Zoe, Maya, Lua e Atena. Cada sugestão foi escolhida em publicação nas redes sociais da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, que contou com mais de 600 comentários. O nome do filhote pode ser escolhido pelas redes sociais | Fotos: Jardim Zoológico de Brasília/ Divulgação Lobo-guará Espécie típica do Cerrado brasileiro, o Chrysocyon brachyurus é o maior canídeo selvagem da América do Sul. Infelizmente, ele encontra-se ameaçado de extinção, devido principalmente à destruição de seu habitat pelo desmatamento. O nome guará vem da língua indígena e significa “vermelho”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com aproximadamente 90 cm de altura, pesa, em média, 23 kg. De hábitos solitários, macho e fêmea se encontram somente para reproduzir. O lobo-guará é um animal de atividade noturna, que tem o olfato extremamente sensível e orelhas longas, que conferem a ele uma excelente capacidade auditiva também. Pode detectar suas presas a uma grande distância. Suas pernas longas facilitam a locomoção. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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Zoo oferece entrada gratuita para quem for se vacinar no feriado

O feriado nesta quinta-feira (8) será repleto de diversão para todas as idades no Zoológico de Brasília. A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) aproveitará a data para promover um dia de vacinação junto com equipes da Secretaria de Saúde (SES), das 9h às 17h. Estarão disponíveis doses contra a influenza (gripe) e da Pfizer bivalente para crianças e adultos. Quem for se vacinar, não pagará o ingresso da entrada do Zoo. O objetivo é incentivar e aumentar a cobertura vacinal da população do Distrito Federal. Entrada gratuita para quem for se vacinar no Zoológico no dia 8 | Foto: Tony Winston/Agência Saúde No local, a equipe da Secretaria de Saúde vai orientar sobre as indicações específicas para cada faixa etária. É preciso lembrar de levar o documento de identidade e o cartão de vacina. Na quinta-feira (8), o Zoológico terá mesas temáticas com peças do Museu de Ciências Naturais. Os itens serão exibidos no serpentário e no recinto próximo ao recinto das ariranhas e do elefante. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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Espécie criticamente ameaçada de extinção nasce no Zoo de Brasília

Devido à ameaça da espécie, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília tem como uma das prioridades de sua atuação a reprodução do sauim-de-coleira | Foto: Divulgação FJZB Nasceram no Zoológico de Brasília no início deste mês dois filhotes de sauim-de-coleira (Saguinus bicolor), espécie considerada criticamente ameaçada de extinção pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Ainda não se sabe qual é o sexo, pois eles estão sob os cuidados dos pais desde o nascimento, como é comum entre os primatas. Os técnicos da Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) acompanham a rotina e os cuidados da família. Os pais dos filhotes foram transferidos para o Zoo de Brasília pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) devido a resgates que ocorreram em Manaus (AM) em 2017 e 2019. Por ser espécie ameaçada de extinção, a FJZB tem como uma das prioridades de sua atuação a reprodução destes animais. A expectativa é de que, após atingirem a fase adulta, os filhotes recebam a recomendação da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab) para se reproduzirem com outros da mesma espécie em outras instituições brasileiras e, assim, contribuir com a variabilidade genética dos sauins-de-coleira sob cuidados humanos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O sauim-de-coleira é uma espécie endêmica do Amazonas, então estão acostumados com um ambiente bastante úmido. Por isso, preparamos um recinto especial para eles, com adequação de umidade e temperatura, barreira de vidro, água corrente e vegetação”, explica o diretor de Mamíferos do Zoo, Filipe Reis. O Zoológico de Brasília participa do programa de reprodução em cativeiro do sauim-de-coleira e trabalha em parceria com a Azab. Para Reis, a manutenção destes animais em zoológicos é de extrema importância para a conservação da espécie. “O programa de conservação atua de maneira a garantir uma população viável nos zoológicos brasileiros, que possa ter indivíduos para a reintrodução na natureza no futuro, caso seja necessário. Os zoológicos modernos devem ser uma ferramenta para que possamos evitar a extinção de espécies causadas pelo homem, sempre priorizando espécies ameaçadas de extinção e garantindo o bem-estar dos indivíduos”, avalia. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília 

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Visitantes do Zoo neste domingo (4) aprovam vacinação no local

A iniciativa de levar a campanha de multivacinação ao Zoológico de Brasília, neste domingo, (4) agradou aos visitantes do local. A imunização estava disponível com diversos tipos de vacinas, entre elas, contra pólio, influenza, covid e meningite, entre outras. Foi aplicado um total de 1.522 doses. As maiores quantidades foram vacinas contra covid-19 (476) e influenza (398), mas foram aplicados outros imunizantes, como tríplice viral e contra febre amarela e hepatite B. A entrada no Zoológico foi gratuita para quem fosse se vacinar e apresentasse cartão de vacinação. Menores de 12 anos tinham direito a um acompanhante com acesso gratuito. A queda na cobertura vacinal fez com que a Secretaria de Saúde decidisse levar a vacinação às pessoas e não apenas esperar que elas se dirigissem aos postos de saúde, além de ampliar o horário de vacinação | Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde Ao acompanhar o trabalho de vacinação no Zoo, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, aproveitou a oportunidade para solicitar ao diretor-presidente substituto da instituição socioambiental, José Carlos Lopes de Oliveira, que as ações de vacinação no local passem a ser uma rotina. “Estamos vacinando essas crianças que estão aqui, mas no primeiro domingo de janeiro haverá crianças completando um mês que tomaram suas vacinas de rotina e em condições de receber o reforço. Portanto, há sempre crianças nascendo, sendo vacinadas, e eu queria pedir em nome do governo e da Secretaria de Saúde, que um domingo de cada mês seja destinado a vacinação no Zoológico”, solicitou a gestora. [Olho texto=”“Vimos que nossa cobertura vacinal precisava aumentar e nessa busca pelo aumento encontramos nos órgãos públicos grandes parceiros, a exemplo do Zoológico. Num dia de lazer, em que famílias procuram diversão, nós podemos oferecer saúde”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A queda na cobertura vacinal fez com que a Secretaria de Saúde decidisse levar a vacinação às pessoas e não apenas esperar que elas se dirigissem  aos postos de saúde, além de ampliar o horário de vacinação. “Vimos que nossa cobertura vacinal precisava aumentar e nessa busca pelo aumento encontramos nos órgãos públicos grandes parceiros, a exemplo do Zoológico. Num dia de lazer, em que famílias procuram diversão, nós podemos oferecer saúde”, explicou Lucilene. A secretária destacou que não é necessário estar dentro de uma sala de uma Unidade Básica de Saúde para que os imunobiológicos sejam aplicados. “Nós podemos levar nossas caixas térmicas  às escolas, aos tribunais. Isso é a vacinação itinerante, em que temos segurança com as caixas térmicas, a temperatura sendo verificada com toda segurança”, frisou. A operação contou com a participação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que, de acordo com o termo de cooperação 111, trata da vacinação. As famílias que aproveitaram o passeio para se vacinar aprovaram a iniciativa dos órgãos do GDF. Moises Bento, de 66 anos, acompanhou o filho, a nora e os netos na vacinação. Feliz, ele dizia que suas vacinas estão em dia, mas que os netos e o filho aproveitariam para tomar doses de reforço. “Essa ação é importante para chamar para a vacinação as pessoas que se escondem um pouco da vacina. E ainda dá para aproveitar para ver o Zoológico. Meu filho vai tomar a dose que está faltando de covid e as crianças vão receber as doses de rotina”, disse Moises. As famílias que aproveitaram o passeio para se vacinar aprovaram a iniciativa dos órgãos do GDF | Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde Iranildo Jacinto da Silva, de 33 anos, levou o filho para se vacinar contra covid. Ele elogiou a vacinação itinerante ter ido a um local de lazer. “Achei uma iniciativa do GDF muito inteligente porque une o lazer e a obrigação de se vacinar, já que alguns não procuram a vacina, seja por falta de tempo ou por dar pouca importância”, frisou. O superintendente de Educação e Uso Público do Zoo, Alberto Gomes de Brito, explicou que desde a época em que foi comemorado o Dia das Crianças, observou-se uma preocupação por parte da Secretaria de Saúde com relação à baixa cobertura vacinal, principalmente, com a cobertura da poliomielite. “Tentamos trazer já naquele dia a vacinação contra pólio, mas como estava muito próximo da data, fizemos agora. “O Zoológico precisa ter uma participação importante, por sermos agentes públicos”, explicou o superintendente. Uma das vacinas mais procuradas no primeiro semestre de cada ano, a da influenza, foi oferecida para que as pessoas já estejam imunizadas nos meses de abril a julho, período de maior incidência de doenças respiratórias.

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Deu match no Zoológico: ariranha ganha companheira

O macho Macau e a fêmea Saráe, duas ariranhas com oito anos de idade, dividem agora o mesmo espaço. A tão aguardada união ocorreu nesta terça-feira (1º), sob a supervisão da Diretoria de Mamíferos do Zoológico de Brasília. A interação, segundo o diretor da área, o biólogo Filipe Reis, é que em cerca de 70 dias nasça um filhote dessa união. [Olho texto=”“Todo o manejo com as ariranhas foi feito pensando, em primeiro lugar, no bem-estar e na conservação dos animais. Essas são as palavras-chaves de um zoológico moderno e isso deve ser prioritário dentro da visão institucional”” assinatura=”Filipe Reis, diretor de Mamíferos do Zoológico de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] A ariranha macho chegou a Brasília há três anos, vinda da Alemanha, e a fêmea foi doada pelo Aquário de São Paulo em setembro deste ano. O nome científico da espécie é Pteronura brasiliensis. Para que tudo desse certo na união entre Macau e Saráe, o entrosamento aconteceu aos poucos. “Durante a quarentena da fêmea, enquanto ela passava por uma avaliação comportamental e de saúde, ficou em um recinto próximo ao do macho, sendo possível que um sentisse o cheiro e a vocalização do outro. Isso já é um processo de aproximação. Com o passar do tempo, percebemos que estava tudo certo, inclusive com os exames, e hoje soltamos os dois juntos”, explicou Filipe Reis. “Todo o manejo com as ariranhas foi feito pensando, em primeiro lugar, no bem-estar e na conservação dos animais. Essas são as palavras-chaves de um zoológico moderno e isso deve ser prioritário dentro da visão institucional”, destacou o diretor de Mamíferos. Macau e Saráe passaram pelo processo de aproximação e agora ficam juntos no recinto dedicado à espécie: expectativa de acasalamento | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília O primeiro dia juntos serviu para que os animais se conhecessem. Macau, que antes nadava sozinho no tanque, agora corre para todos os lados com Saráe. No início da tarde, os dois esperavam ansiosos pela refeição de peixes, que foi saboreada rapidamente. Pela interação dos animais, a expectativa é que o acasalamento aconteça em breve. Diretor de Mamíferos do Zoo, Filipe Reis explica que os recintos do Zoológico de Brasília “permitem que os animais possam expressar seus comportamentos naturais, como se reproduzir em tocas” “Nosso macho veio da Alemanha, chegou em 2019, e a fêmea em outubro deste ano. Ela passou por uma quarentena e a nossa expectativa é a reprodução dentro do Programa Nacional para a Conservação da Espécie. A ideia é contribuir para que essa espécie não desapareça na natureza no futuro”, disse Filipe Reis. O diretor de Mamíferos explicou que as ariranhas eram ameaçadas de extinção devido ao alto preço de sua pele, e hoje a ameaça se dá pela perda de habitat e a alta exploração de peixes nos rios, o que acarreta a escassez de alimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Zoo de Brasília é o maior reprodutor de ariranhas do Brasil, com mais de 60 nascimentos. Segundo Filipe Reis, isso se dá devido ao trabalho feito com ariranhas desde o início da instituição, o que aumentou a experiência do Zoo. “Uma das questões que faz muita diferença aqui são os nossos recintos, que permitem que os animais possam expressar seus comportamentos naturais, como se reproduzir em tocas. São pequenos detalhes, cuidados com o dia a dia. Os animais do zoológico de Brasília são condicionados a fazer acompanhamento de saúde, como exames de sangue, sem a necessidade de contenção”, destacou.

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Famílias comemoram Dia das Crianças com programação especial no Zoológico

Mais de 12 mil pessoas comemoraram o Dia das Crianças, celebrado nesta quarta-feira (12), no Zoológico de Brasília. Para receber os visitantes, o espaço preparou uma programação especial iniciada a partir das 9h e que se estendeu até as 16h com atividades de enriquecimento animal (estímulos para os bichos saírem do ócio), tendas temáticas e espetáculos teatrais e educativos promovidos pela Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB); secretarias de Cultura e Economia Criativa, Esporte e Lazer e Saúde; Detran, Adasa, Emater, Instituto Brasília Ambiental, Caesb e Corpo de Bombeiros. Entre outras atividades, as crianças puderam participar do banho do elefante Chocolate e da avestruz Regina | Fotos: Lucio Bernardo Jr. / Agência Brasília “Queríamos promover para as crianças que gostam de vir ao Zoo no Dia das Crianças um momento de lazer, principalmente, conhecendo os animais. Fizemos uma programação com os nossos parceiros e outra bem bacana com os animais, em que eles exploram o recinto – que é a casa deles – e a população pode vê-los mais de pertinho e interagir”, explica a diretora de educação ambiental do Zoológico de Brasília, Caroline Trombeta. O servidor público Cláudio Aguiar Coelho, 60 anos, pai de André, 3 anos, decidiu levar o pequeno ao Zoológico para que ele pudesse ver de perto os animais mais uma vez. No espaço das ariranhas, o menino pedia para ver a girafa. “Ele veio há uns dois anos. Agora, ele quer ver tudo, já conhece os animais e já pede para vê-los”, conta. Mesmo enfrentando filas para entrar no local, Coelho disse que compensa. “Por ele, vale a pena. Ele já começa a ter um contato com a natureza, aprende a respeitar os animais… Viemos para que ele pudesse curtir e também entender”, comenta. E André decretou o que mais estava gostando no passeio: a oportunidade de brincar. Já a dona de casa Rosileide Sousa, 26 anos, estava levando o filho Bernardo, 3, pela primeira vez ao local, quando o pequeno conferiu ao vivo a alimentação dos hipopótamos com melancia. “Viemos pela atração. Acho que também pelo movimento, porque acaba que tem uma programação especial. Dá para ver a alegria dele de estar vendo os bichos”, comenta. Sobre a experiência, ela acrescenta: “Achei tudo organizadinho, os bichos são bem tratados. Estou achando 100%”. O servidor público Cláudio Aguiar levou o filho André, 3 anos, ao Zoo neste domingo: “Ele já conhece os animais e já pede para vê-los” Luca Vieira, 11 anos, estava em sua terceira visita ao Zoológico, ao lado dos pais Leandro e Camila. Para o menino, voltar ao espaço é uma oportunidade para refletir sobre o que estuda em sala de aula, além de poder ver as dinâmicas envolvendo os animais, um privilégio que não é possível sempre, e celebrar o Dia das Crianças de forma especial. “Tem uma programação bem diferente para comemorar esse dia bem especial para a gente. Vi os hipopótamos, a girafa, os elefantes, a iguana, os patos. Muita coisa. Pude vê-los [os profissionais do Zoológico] alimentando os animais, mostrando mais ou menos o que eles fazem quando a gente não está aqui”, relata. Na atividade de enriquecimento animal, as equipes do Zoo estimulam as espécies oferecendo alimentos e ações para que os bichos saiam da situação de ócio Diversão educativa A programação relativa aos bichos apresentada ao público é chamada de enriquecimento animal, em que as equipes do Zoo estimulam as espécies oferecendo alimentos e ações para que eles saiam da situação de ócio. “Além de tirar o animal do tédio, porque ele está ali dentro e conhece tudo que está lá – as estruturas, os cheiros –, a gente oferta uma oportunidade desse bicho exercer um comportamento natural”, afirma o supervisor de condicionamento e bem-estar animal do Zoológico, Bryan Amorim. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as atividades acompanhadas pelo público durante o dia estavam a oferta de pinhatas feitas de coco verde com sangue, para que os animais tivessem a chance de explorar o comportamento de caça, e a alimentação dos hipopótamos com uma melancia inteira, proporcionando a abertura total da boca dos animais. Também tiveram os banhos do elefante Chocolate e da avestruz Regina. Essa é uma prática que ocorre também ao longo da semana no local, seguindo os parâmetros do Zoo de preconizar o bem-estar desses animais. “Tivemos uma programação toda especial voltada para o Dia das Crianças, mas o enriquecimento é feito ao longo de todo o ano, de domingo a domingo”, conta. Os estímulos podem ser ambientais, sociais e cognitivos. “Estamos pensando no bem-estar desse bicho, falando em medicina veterinária preventiva, evitando problemas e doenças”, completa Amorim. Durante o feriado, o Zoológico de Brasília funcionou de 8h30 às 17h, com ingressos a partir de R$ 10.

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Eleições 2022: Zoológico fecha durante a realização do 1º turno

Brasília, 27 de setembro de 2022 – A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) não vai abrir ao público neste domingo (2), em virtude da realização das eleições. Por decisão do Conselho Deliberativo da FJZB, o espaço ficará fechado por questões de logística e segurança do parque. No sábado (1º), o funcionamento será normal, das 8h30 às 17h. Não há venda antecipada de ingressos. Os interessados devem adquirir as entradas no dia da visita, na própria bilheteria do Zoológico, das 8h30 às 16h, com pagamento somente em dinheiro. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília 

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Zoo abre chamamento público para o Dia das Crianças

Editais publicados no DODF desta segunda-feira (26) buscam contratação de serviços para o Dia das Crianças no Zoo | Foto: Marcella Lasneaux   Brasília, 26 de setembro de 2022 – A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) está selecionando ambulantes para fornecimento de alimentação, bebidas e brinquedos durante a festa do Dia das Crianças, em 12 de outubro. Os avisos de chamamento público nº 2 e nº 3/2022 foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (26). Eles são direcionados aos interessados em comercializar alimentos e bebidas não alcóolicas e explorar comercialmente serviços de brinquedos infantis durante o evento. Segundo os editais, as propostas podem ser entregues até a próxima quarta-feira (28), às 18h, no protocolo do prédio administrativo do Zoo, localizado na Avenida das Nações, Via L4 Sul. Para mais informações, basta acessar o link dos Editais de Chamamento Público. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília 

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Confira os horários do zoológico para conhecer o cachorro-do-mato-vinagre

Mais um animal está à disposição para visitação na Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB). É o Rondon, um cachorro-do-mato-vinagre que foi resgatado no estado de Mato Grosso em maio e chegou ao Distrito Federal em junho. Na última quarta-feira (6), começou o processo de aproximação dele com Xingu, outro macho adulto da espécie que está em Brasília desde 2017. Os dois bichos podem ser encontrados na Galeria América do zoo. Rondon se reuniu a Xingu, macho adulto, na Galeria América no Zoológico de Brasília | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Rondon foi resgatado em Rondonópolis (MT) e transportado gratuitamente de Cuiabá (MT) para Brasília pela Latam Cargo, por meio do programa Avião Solidário. O animal estava sendo criado ilegalmente por uma família desde novo, então, devido à domesticação, não havia condições de retorno à natureza. O zoo brasiliense fez o acolhimento após recomendação do programa de conservação da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O cachorro-do-mato-vinagre é uma espécie ameaçada de extinção e, atualmente, há menos de dez mil indivíduos na natureza. [Olho texto=”“A ideia é que a gente consiga reproduzir essa espécie para que, no futuro, os filhos, netos ou bisnetos desses indivíduos retornem para a natureza”” assinatura=”Filipe Reis, diretor de Mamíferos do Zoológico de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor de Mamíferos do Zoológico de Brasília, Filipe Reis, explica que a espécie é gregária, ou seja, vive em grupos, e que não houve problemas com a aproximação. “Os dois se adaptaram superbem. Colocamos eles juntos com uma barreira para se conhecerem, mas logo começaram a se cheirar e tiveram comportamentos positivos”, relembra o biólogo. Agora, companheiros de recinto, os dois vivem uma rotina sincronizada e dinâmica, com alimentação três vezes ao dia e estímulos diários de comportamentos que teriam na natureza. “É o processo de enriquecimento ambiental, no qual a gente estimula tanto a parte psicológica, como a parte motora do animal para ele não cair no tédio”, explica Reis. “Por exemplo, colocamos carne dentro de um coco seco e jogamos na água para que os animais tenham o trabalho de conseguir o alimento. A ideia é não só que eles sobrevivam, mas que prosperem no zoo”, informa o biólogo. Rondon estava sendo criado ilegalmente por uma família desde novo, então, devido à domesticação, não havia condições de retorno à natureza Antes de ficar disponível para visitação, Rondon ficou em quarentena para a realização de exames clínicos e comportamentais. A espécie é monitorada por órgãos ambientais nacionais, além da coordenação do próprio zoo, para a estruturação de um programa de reprodução e distribuição de casais pelo Brasil. “A ideia é que a gente consiga reproduzir essa espécie para que, no futuro, os filhos, netos ou bisnetos desses indivíduos retornem para a natureza”, diz Reis. Como há dois machos em Brasília, pode ser que, futuramente, um dos dois seja remanejado para outro zoo, para aumentar a população animal. Experiência única O analista de sistemas Jefferson Gonçalves, 28 anos, soube da chegada de Rondon no zoo pelas redes sociais e, assim que pôde, reuniu a família para passar a tarde no local. “É interessante por ser um animal diferente, eu mesmo nunca tinha ouvido falar”, alega ele, que mora no Valparaíso. Jefferson diz ainda que o papel do zoo na preservação dos bichos é essencial e deve ser ampliado o máximo possível. “Muitas vezes o animal vive em maus tratos, em condições precárias. E, aqui, recebe cuidado, tratamento de saúde. É uma outra vida, como uma salvação mesmo para os bichos”, completa o morador do Valparaíso. Dominique Castro se encantou com Rondon e Xingu Já o pequeno Dominique Castro, 4 anos, nunca tinha ido ao zoo antes e se encantou com Rondon e Xingu. Ele conta que os bichos preferidos foram a dupla de cachorros-do-mato-vinagre e os jacarés. “Parece um urso, achei lindo. Eu gosto de ver os animais”, diz ele, que veio do Rio de Janeiro a Brasília para visitar familiares. A mãe de Dominique, Gabriele Castro, 23 anos, afirma que o envolvimento do filho com a vida animal é muito positivo, assim como a preservação prestada pela zoo. “Aqui, os bichos têm uma oportunidade nova de estarem protegidos. Não estão só sendo expostos, mas são cuidados”, completa a fluminense. Aproveite! O zoo de Brasília abriga diversos animais, nativos ou não da fauna brasileira. O funcionamento ocorre de terça a domingo e feriados, das 8h30 às 17h. Não há venda antecipada de ingressos, logo, as entradas são adquiridas apenas no dia da visita, na bilheteria do local. O ticket custa R$ 10, a inteira, e R$ 5, a meia (restrita a determinados grupos). Mais informações no site.

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Colônia de Feras do Zoológico já tem data marcada para divertir a criançada

O mês de janeiro chegou e não dá para não pensar na tão famosa e tradicional Colônia de Feras do Zoológico de Brasília. Com todos os cuidados recomendados para tempos de pandemia, o zoo de Brasília irá promover, entre os dias 18 e 28 de janeiro, uma programação para lá de especial para a criançada de 7 a 10 anos de férias em Brasília. As inscrições começam nesta quarta-feira, dia 12, e a primeira etapa é preencher o formulário on-line que será disponibilizado no site do zoo a partir das 16h. A colônia será dividida em quatro grupos de 45 crianças, sendo o Grupo A nos dias 18 e 19; o Grupo B nos dias 20 e 21; o Grupo C nos dias 25 e 26; e o Grupo D nos dias 27 e 28. Todos os grupos ocorrerão no período vespertino  | Foto: João Paulo Albino / Zoo de Brasília A Colônia de Feras poderá ser cancelada, sem aviso prévio, devido à pandemia. Ao todo, 183 crianças participarão de diversas atividades lúdicas, educativas e interativas, como visita exclusiva ao serpentário, carrinho de rolimã, corrida dos bichos e oficina de enriquecimentos. O valor da inscrição é de R$ 150 e alunos de escola pública do Distrito Federal (DF) têm gratuidade, mediante comprovação. A colônia será dividida em quatro grupos de 45 crianças, sendo o Grupo A nos dias 18 e 19; o Grupo B nos dias 20 e 21; o Grupo C nos dias 25 e 26; e o Grupo D nos dias 27 e 28. Todos os grupos ocorrerão no período vespertino. O formulário para as inscrições estará disponível a partir das 16h do dia 12 de janeiro no site do Zoológico de Brasília e as vagas serão preenchidas por ordem de envio do formulário. O uso de máscara é obrigatório durante toda a programação e é necessário uma máscara extra para a troca. Cada criança deve trazer seu próprio lanche de casa e o zoológico se responsabiliza em fornecer um local de alimentação seguro, com o distanciamento adequado. Além disso, a instituição recomenda que as crianças venham de calça e sapato fechado e confortável, com protetor solar, repelente e boné. O preenchimento do formulário on-line não garante a vaga. A confirmação da inscrição somente será efetivada após contato realizado pela equipe de educação ambiental por meio do telefone cadastrado. Os responsáveis, então, devem se dirigir à Diretoria de Educação Ambiental, no Zoológico de Brasília, para assinatura dos termos e pagamento do ingresso ou, no caso de alunos de escola pública do DF, para apresentação do comprovante para gratuidade (declaração de escolaridade). Dentre as atividades previstas no cronograma da Colônia de Feras, destacam-se: carrinho de rolimã, corrida dos bichos, visita guiada, visita exclusiva ao serpentário, experiência com setor de nutrição, oficina de enriquecimento para os animais e jogos interativos.  Colônia de Feras do Zoológico de Brasília (18 a 28 de janeiro)  Crianças de 7 a 10 anos  Inscrições on-line a partir do dia 12, no site do Zoológico de Brasília (www.zoo.df.gov.br)  R$ 150/criança (gratuidade para alunos de escola pública) * Com informações do Zoológico de Brasília

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Brasília Ambiental renova licença ambiental do zoo

A Licença de Operação, chamada de LO, é a última etapa do licenciamento ambiental O Instituto Brasília Ambiental concedeu a renovação da Licença de Operação (LO) à Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) para o funcionamento da instituição que desenvolve ações de conservação, pesquisa e preservação da fauna brasileira no Distrito Federal. O termo foi assinado no início de 2022, com efeitos válidos a partir desta data e a outorga tem validade de 10 anos. O superintendente de Licenciamento Ambiental do Instituto, Alisson Neves, destaca o compromisso desempenhado pela autarquia ambiental em atender não só aos empreendimentos mais recentes, como também manter em regularidade ambiental todos os demais que já funcionam no DF. “O Brasília Ambiental trabalha visando garantir que atividades, como a do Zoo, funcionem de forma sustentável, com equilíbrio e segurança ambiental, sendo interessante tanto para quem visita o local, como para os animais e os funcionários”, concluiu Pesquisa A Licença de Operação, chamada de LO, é a última etapa do licenciamento ambiental. Ela autoriza o início da atividade, do empreendimento ou da pesquisa científica, após a verificação do efetivo cumprimento das medidas de controle ambiental e das condicionantes determinadas para a operação, conforme o disposto nas licenças anteriores (prévia e de instalação). No caso da renovação, o empreendimento já possui a LO e antes do término da validade apresenta relatórios de atendimento de condicionantes e formaliza o processo e, conforme a legislação, sendo aprovado, o estabelecimento está respaldado para continuar exercendo as suas atividades. * Com informações do Brasília Ambiental

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Filhotes de onça-pintada e de lobo-guará desembarcam em Brasília

Dois filhotes de onça-pintada e um de lobo-guará são os mais novos moradores do Zoológico de Brasília, após receberem a recomendação do programa de conservação da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os animais foram resgatados órfãos no estado de Mato Grosso (MT). Por meio do programa Avião Solidário, do Grupo Latam, foram transportados gratuitamente de Cuiabá/MT para Brasília/DF. Ao desembarcarem no aeroporto da capital federal, foram recebidos pela equipe de fauna do Aeroporto de Brasília e pela equipe técnica do Zoológico de Brasília na área de animais vivos do Terminal de Cargas. Os animais foram resgatados órfãos no estado de Mato Grosso (MT). Por meio do programa Avião Solidário, do Grupo Latam, foram transportados gratuitamente de Cuiabá/MT para Brasília/DF | Fotos: Paulo Caveira / Inframerica Os filhotes de onça foram encontrados debilitados em uma propriedade rural particular de Juara (a 694 km de Cuiabá) por um funcionário da fazenda e encaminhados para a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), campus localizado no município de Sinop. Na universidade, os animais foram acolhidos e atendidos pela equipe de medicina veterinária, que realizou exames e todos os cuidados iniciais necessários. “Enquanto estiveram aqui conosco, em Sinop, nós realizamos uma bateria de exames. Fizemos a coleta de amostras biológicas, os exames laboratoriais e clínicos, a confirmação do peso e os exames complementares, como os de imagem. Eles têm entre 75 e 90 dias de vida e já era de se esperar que tivessem algum déficit nutricional, isso porque ficaram um tempo sem a assistência da mãe. Imediatamente iniciamos o suporte terapêutico para reverter esse déficit e eles reagiram bem”, detalha a médica veterinária da UFMT, campus Sinop, Elaine Dione. Na mesma semana, um filhote de lobo-guará foi resgatado órfão perto do município de Cáceres, no MT, em uma região de queimada. O animal foi encaminhado para o Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres da UFMT, em Cuiabá, que também realizou todos os exames para verificar queimaduras ou alguma possível alteração no pulmão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após receberem os primeiros cuidados, o Ibama, em parceria com a Azab, a UFMT e o ICMBio, definiu que a destinação ideal dos animais seria para o Zoológico de Brasília, dentro dos programas de conservação da onça-pintada e do lobo-guará, que traçam metas e objetivos para evitar que as espécies sejam extintas da natureza. “Infelizmente, nesta época do ano, de seca, é frequente o resgate de filhotes órfãos, principalmente em áreas que sofrem com as queimadas. Nós, do Ibama, sempre priorizamos a soltura dos animais na natureza, mas, neste caso, eles foram encontrados bastante debilitados e dependentes de esforços humanos. Além disso, são duas espécies consideradas ameaçadas de extinção. Nos reunimos com o ICMBio, a Azab e a UFMT e definimos que, no momento, o Zoológico de Brasília fosse o local mais adequado para o desenvolvimento saudável desses filhotes”, explica o servidor e biólogo do Ibama Bruno Campos. Após receberem os primeiros cuidados, o Ibama, em parceria com a Azab, a UFMT e o ICMBio, definiu que a destinação ideal dos animais seria para o Zoológico de Brasília, dentro dos programas de conservação da onça-pintada e do lobo-guará, que traçam metas e objetivos para evitar que as espécies sejam extintas da natureza Durante a quarentena no Zoológico de Brasília, os animais contam com um recinto de adaptação ambientado de acordo com a espécie, com o objetivo de garantir o bem-estar e a saúde dos indivíduos. A equipe de biólogos, veterinários, zootecnistas e tratadores do zoológico monitora o desenvolvimento físico e comportamental de cada animal, com o acompanhamento diário. “O Zoológico de Brasília recebeu esses animais dentro do programa nacional para a conservação da espécie e isso é uma responsabilidade grande e um dever de todo zoológico com a filosofia moderna. A ideia inicial é que eles se desenvolvam com saúde e estejam aptos a colaborarem com a conservação de sua espécie, seja aqui no Zoo de Brasília ou em outra instituição, sempre seguindo as orientações dos especialistas do programa”, detalha o biólogo e diretor de mamíferos do Zoológico de Brasília, Filipe Reis. O público pode fazer parte da história desses animais. A votação dos nomes ocorrerá em breve pelo Instagram do Zoológico de Brasília (@zoobrasilia). * Com informações do Zoológico de Brasília

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Zoológico de Brasília aumenta limitação diária de público

A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) aumentou a capacidade diária de visitantes no parque. Antes, podiam entrar somente 1.500 pessoas. Agora essa limitação passa a ser de 2.500 visitantes por dia, conforme regulamenta a portaria nº 25, de 25 de junho de 2021, publicada nesta segunda-feira (28), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A fundação recomenda que os interessados cheguem cedo ao local, principalmente nos fins de semana e feriados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Apesar de aumentar a capacidade diária de visitantes no Zoológico de Brasília, a FJZB recomenda que os interessados cheguem cedo, sobretudo em fins de semana e feriados, pois ainda há o risco de fechamento total do parque, caso ele atinja a lotação máxima. Além disso, a instituição aconselha que, quem puder, vá ao Zoo em dias de menos movimento, de terça a sexta-feira. Os ingressos são vendidos exclusivamente pela bilheteria do Zoológico de Brasília e a Fundação não se responsabiliza por tickets sem validade comprados de terceiros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Confira, na íntegra, a portaria nº 25, de 25 de junho de 2021, que altera a limitação de público de 1.500 para 2.500 por dia. Serviço: Visitação ao Zoológico de Brasília; Terça-feira a domingo e feriados, das 9h às 17h, com entrada permitida somente até as 16h, e limitação de 2.500 visitantes por dia; Preço do bilhete: R$ 5, meia-entrada; R$ 10, inteira.   *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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Brasiliense aproveita feriado para passear no Zoológico

[Olho texto=”Novo sistema de venda antecipada de ingressos ajuda a diminuir as filas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Foi um reencontro daqueles. Após 13 anos sem visitar o Jardim Zoológico de Brasília, o analista de sistemas Igor Francisco de Oliveira Costa, 32 anos, teve oportunidade de matar saudade de um dos locais de lazer mais emblemáticos da capital. Aproveitou a oportunidade para trazer a filha Beatriz, 4 anos, que gostou de ver a tartarugas, os patos e o urso. Limitação no número diário de visitantes foi adotada como medida de segurança durante a pandemia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Ele é grande!”, exclamou a pequena, referindo-se ao “Zé Colmeia” do DF. “Vim com os meus pais e meu irmão, e na época era bem menor, tinha poucos animais; agora está bem diferente, gostei da organização”, compara o profissional de TI. Acompanhado pela mãe, Teresa Santana, 65 anos, Igor foi um dos muitos brasilienses que aproveitaram o ponto facultativo de Corpus Christi para relaxar ao lado da família e passear pela cidade. Contou com a cumplicidade de um céu azul límpido e sol generoso. Tudo dentro dos protocolos de segurança, além do limite de 1,5 mil visitantes por dia. Igor Costa com a filha, Beatriz, e a mãe, Teresa: “Gostei da organização” Para diminuir as filas da bilheteria na entrada do Zoológico, foi criado o sistema de venda antecipada de ingressos. “São dez ingressos por CPF”, esclarece o superintendente administrativo e financeiro do zoo, Antônio Elvídio. Passeio em segurança [Olho texto=”“A gente fica feliz de poder estar recebendo essas pessoas e ver que elas estão satisfeitas e seguras, aprendendo um pouco com os animais” ” assinatura=”Eleutéria Guerra Pacheco, diretora-presidente do Zoológico de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cerca de dez funcionários do zoo circulam por todo o espaço, orientando as pessoas sobre os protocolos de prevenção à covid-19. A servidora pública Telma Rosa, 34 anos, veio de Planaltina de Goiás para visitar o Zoológico de Brasília. Fez questão de trazer a filha de 8 anos, Maria Clara, que se encantou com as araras e ficou surpresa ao ver de perto o rinoceronte branco Thor, impregnado do pó cor de laranja do cerrado. Uso de máscaras é obrigatório em toda a área do zoo “Só tinha visto esse bicho na televisão, ele tem a boca muito estranha”, disse a pequena. “É a primeira vez que viemos a esse zoológico, acredita? É um passeio legal, ela está gostando muito, encantada com o que está vendo”, reforça a mãe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora-presidente do Jardim Zoológico, Eleutéria Guerra Pacheco, fala sobre os destaques do local: “É um lugar de grande ventilação, a área é bem extensa para as pessoas passarem o dia. É tão tranquilo que algumas até fazem piquenique, já que temos locais apropriados, com mesas e cadeiras respeitando os protocolos de segurança. É gratificante, a gente fica feliz de poder estar recebendo essas pessoas e ver que elas estão satisfeitas e seguras, aprendendo um pouco com os animais”. Jardim Zoológico de Brasília Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, com entrada permitida somente até as 16h. Ingressos: R$ 5 (valor promocional cobrado às terças, quartas e quintas-feiras, exceto feriados). De sexta a domingo, bem como nos feriados, os preços são R$ 5 (meia entrada) e R$ 10 (inteira). Venda antecipada de ingressos para o fim de semana: terças e sextas, das 9h às 17h, na bilheteria do Zoológico. O ingresso antecipado é adquirido com data marcada, não podendo ser remarcado ou reembolsado em casos de não comparecimento, e há o limite de 300 entradas adquiridas de forma prévia para cada dia do final de semana ou feriado. Mais informações aqui.    

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Zoo modifica regras de venda antecipada de ingressos

Zoo tem capacidade para 1,5 mil visitantes por dia, sem rodízio | Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília Para diminuir as filas da bilheteria na entrada do Zoológico de Brasília aos finais de semana, criou-se a venda antecipada de ingressos. A prática consiste em vender, durante a semana, e ingressos para sábado e domingo, de forma agendada e sem filas de espera. O que muda a partir deste mês é que passa a valer a limitação de 300 entradas de forma antecipada para cada dia do final de semana ou feriado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os interessados em garantir os ingressos de forma antecipada devem comparecer à bilheteria do zoológico entre terça-feira e sexta-feira e efetuar a compra para o dia pretendido. O Zoológico de Brasília funciona de terça a domingo e feriados, das 9h às 17h, com entrada permitida somente até as 16h, com limitação de 1,5 mil visitantes por dia e sem rodízio. * Com informações do Zoológico de Brasília

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De A a Z, tem nome para todo gosto no Zoológico de Brasília

Lipe, o bugio-ruivo | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Nem todos os animais do Jardim Zoológico de Brasília têm apelidos, mas quem recebeu um nome não pode se queixar. Essa foi a maneira carinhosa encontrada para identificar os animais, às vezes por causa de suas características físicas, personalidade e até pelo “jeitão”. É um diferencial atencioso e respeitoso. Afinal, o Zoológico de Brasília abriga 168 espécies, sendo 63 de mamíferos, 73 de aves e 32 de répteis. [Olho texto=”Lipe, Bel, Melão, Melancia, Pepino, Bin Laden, Bela e Fera. Gabriela, Ogum e Oxóssi” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todos os mamíferos e répteis têm nomes; e cerca de 40% das aves, como algumas araras, gaviões e outros pássaros maiores. É pelo apelido que os funcionários do zoo sabem, rapidamente, de que animal se trata quando alguém faz alguma referência. Assim, o apelido evita que a bicharada seja identificada por números. No seio das tradicionais famílias do zoo, o amor vai se disseminando pelas novas gerações. Lipe e Bel, os primatas da espécie bugio-de-mãos-ruivas, vivem as alegrias de uma vida sem rotina, depois da chegada do “herdeiro”, em agosto do ano passado. O nascimento do filhote em plena capital do país trouxe também esperança para a conservação da espécie, ameaçada de extinção. Melão e Melancia, papais de primeira viagem, ainda estão se adaptando às exigências do novo membro da família. O casal de antas que chegou a Brasília e se reproduziu em cativeiro curte as peraltices do filhote, Pepino, nascido em janeiro. Família feliz, visitantes ainda mais felizes com a presença do maior mamífero brasileiro no zoo de Brasília. Bin Laden perambula de um lado para o outro, sem medo de ser feliz. O cuxiú parece livre de qualquer rancor por ter recebido o mesmo nome do terrorista. Cordial, não manifesta insatisfação quando visitantes deselegantes fazem chacota com seu nome. O xará de péssima reputação não lhe tira o sossego. Velozes, ariscos e espertos, os cuxiús são capazes de buscar companhia com outras espécies de primatas para se protegerem de predadores naturais. Fera, cachorro-do-mato selvagem, é mais solitária | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Não espere um final feliz para a Bela e a Fera. Sociabilidade é característica de Bela, um cervo-nobre, mas Fera é um cachorro-do-mato selvagem, com hábitos para lá de solitários. Além disso, eles são do mesmo sexo, o que, talvez, nem seja problema. Vai saber… [Olho texto=”Tupã, Thor, Pégasus, Lua e Luna. Caruru, Tucupi, Maniçoba, Amarantos. Chokito, Mel, Caramelo e Jujubo ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Modinha para Gabriela “Quando eu vim para esse mundo / Eu não atinava em nada / Hoje eu sou Gabriela / Gabriela ê meus camaradas” É certo que Dorival Caymmi não se inspirou na onça-pintada para compor a Modinha para Gabriela, lindamente interpretada por Gal Costa. A Gabriela do Zoológico de Brasília já estava assim, cheia do charme, quando foi transferida, no ano passado, para o criadouro conservacionista No Extinction (NEX), o Instituto de Defesa e Preservação dos Felídeos da Fauna Silvestre do Brasil ameaçados de Extinção. Hoje, a jovem e o companheiro, Ogum, são pais de Oxóssi – um filhote cujo nascimento foi muito comemorado -, esperança de que a onça-pintada saia da lista de espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Pégasus, o cavalo voador da mitologia grega, empresta o nome para o jaguarundi | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Mitologia Tupã, nome originário da mitologia indígena, que significa “o trovão” está em dois diferentes recintos do zoo. É assim que são conhecidos um bugio de mão ruiva e um gato do mato pequeno. Thor, o Deus do trovão na mitologia nórdica, batiza o rinoceronte branco; e Pégasus, o cavalo voador da mitologia grega, empresta o nome para o jaguarundi. Lua e Luna também estão no zoo. Lua é o macaco-aranha de cara vermelha e Luna, o zogue-zogue, outro macaco que habita os rios Javari, Solimões e Purus, nos estados do Amazonas e Acre. Tem Caruru, Tucupi, Maniçoba e Amarantos, quatro dos sauins-de-coleira, um sagui encontrado em localidades de Manaus, Rio Preto da Eva e Itacoatiara, na Amazônia. Chokito, Mel, Caramelo e Jujubo, esses sim, são os docinhos que apelidam um bugio-ruivo, o macaco-grego e os dois tamanduás-mirins, respectivamente. Seu Antônio, o mico-branco, é respeitado no zoo | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O mico-branco tem uma curiosidade, de acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – apenas a fêmea dominante do grupo se reproduz e os demais integrantes auxiliam nos cuidados com os filhotes. Mesmo assim, é Seu Antônio que é tratado com toda a deferência no zoo.[Olho texto=”Seu Antônio, Henrique Chaves e Luis Pires. Alexia, Amanda, Aninha, Bárbara, Carla, Catarina, Christiano, Cícero, Fernanda, Flávia, Fred, Geraldo, Gerson, Gisely, Jair, Jorge, Lana, Lucinha, Mara, Marcão, Marcelo, Mônica, Paola, Paula, Raul, Regina, Rihana, Sarah, Stella, Tadeu” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Henrique Chaves, um macaco-japonês, e Luis Pires, um babuíno sagrado, parecem chamar mais atenção. Pode ser somente impressão. Ou um pouco de reverência para quem tem nome e sobrenome. O Jardim Zoológico de Brasília é assim: tem os senhores e as senhoras, os jovens, meninas e meninos, e os bebês. Alexia, Amanda, Aninha, Bárbara, Carla, Catarina, Christiano, Cícero, Fernanda, Flávia, Fred, Geraldo, Gerson, Gisely, Jair, Jorge, Lana, Lucinha, Mara, Marcão, Marcelo, Mônica, Paola, Paula, Raul, Regina, Rihana, Sarah, Stella, Tadeu… eles estão todos lá – mostrando aos visitantes a importância da conservação e valorização da vida animal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Algumas vezes são os frequentadores do Jardim Zoológico que escolhem, por votação, como um bichinho deve ser  “batizado”. Isso acontece, geralmente, em situações especiais, como o nascimento de um animal em vias de extinção ou a chegada ao zoo de um filhote mais do que esperado na capital da esperança.

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Animais do Zoológico de Brasília ganham presentes de Natal

Primatas ganharam recipientes com chips e uvas-passas | Foto: Luis Felipe Carvalho / Zoológico de Brasília Além do cronograma de enriquecimento ambiental (saiba mais abaixo) fixado para o mês de dezembro, os animais do Zoológico de Brasília tiveram mais uma boa surpresa nesta semana. Com a chegada do Natal, o clima nos últimos dias foi de muitas surpresas e presentes para aves, répteis e mamíferos, que puderam aproveitar o período natalino com diversas lembrancinhas preparadas pelo Núcleo de Bem-Estar Animal (NBEA). Os mimos fazem parte do programa de enriquecimento ambiental dos animais e foram tematicamente confeccionados durante todo o mês de dezembro. Dentre as surpresas estava um boneco de neve, produzido com bolas de papel machê para a onça-parda Loki. Além disso, meias natalinas, bolinhas de natal e caixas de presentes com comida foram distribuídas para outras espécies. [Olho texto=”“Estudamos o comportamento de cada animal e a melhor forma para que ele possa interagir com o que lhe foi proposto. Neste período de Natal tivemos a ideia de desenvolver essas atividades de forma mais alegre e com o espírito natalino, já que tivemos um ano atípico”” assinatura=”Marisa Carvalho, chefe do Núcleo de Bem-Estar Animal” esquerda_direita_centro=”centro”] A chefe do NBEA, Marisa Carvalho, conta que os enriquecimentos são individualizados, de acordo com as características de cada espécie. “Nós observamos o comportamento de cada animal e estudamos a melhor forma para que ele possa interagir com o que lhe foi proposto. Neste período de Natal tivemos a ideia de desenvolver essas atividades de forma mais alegre e com o espírito natalino, já que tivemos um ano atípico”, explica. Meias produzidas com material reciclável foram penduradas micário, recheadas de chips de batata-doce. Já os primatas das ilhas ganharam caixinhas de papelão, também com chips e uvas passas. Núcleo de Nutrição faz escolha criteriosa de alimentos, segundo as características de cada espécie | Foto: Marcella Lasneaux / Zoológico de Brasília Por sua vez, os felinos ganharam caixinhas com carne dentro, algo que já faz parte da alimentação convencional desses predadores. Os elefantes receberam um presente um pouco maior, proporcional ao seu tamanho, pois dentro dos recipientes tinha uma fruta inteira para eles se deliciarem. “Os alimentos que foram selecionados para o enriquecimento de cada espécie não são aleatórios. Eles são escolhidos junto com o Núcleo de Nutrição, de acordo com que o animal mais gosta dentro do seu grupo alimentar, pois cada refeição que é ofertada para os animais segue uma dieta feita com base nas necessidades de cada indivíduo”, acrescenta Marisa. Boneco de neve produzido com bolas de papel machê desperta a curiosidade da onça-parda Loki | Foto: Tiago Severo / Zoológico de Brasília O Núcleo de Bem-Estar Animal é responsável por desenvolver atividades diárias para que os bichos saiam da rotina e tenham seus instintos naturais estimulados, por meio de novas experiências. Enriquecimento ambiental Para que os animais não sofram com a rotina, atividades de enriquecimento são realizadas durante todo o ano com o objetivo de surpreendê-los positivamente, com estímulos saudáveis. Tais atividades são pensadas e estudadas para cada uma das espécies do Zoo, com o objetivo de promover a saúde física e mental de cada indivíduo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Até o mês de novembro foram realizadas mais de mil atividades de enriquecimento para todos os animais do Zoo. As atividades são feitas tanto com os mamíferos quanto com as aves e os répteis. No transcorrer do ano, os enriquecimentos são confeccionados de maneira mais simples, mas que geram o mesmo resultado de interação. Em algumas datas comemorativas, as estratégias de estímulo podem ser feitas de maneira temática, como foi o caso desta semana do Natal.   * Com informações do Zoológico de Brasília

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Mais nutrição para tamanduás no zoológico

Com uma língua comprida, o prato favorito dos tamanduás são os cupins I Foto: Tony de Oliveira / Agência Brasília Tamanduás são inconfundíveis. Eles têm focinho típico, alongado e estreito, que termina em uma boca pequena com língua comprida e pegajosa usada para saborear cupins na natureza – menu principal da espécie. Acontece que conseguir cupins aos montes não é tarefa fácil, tampouco é simples cupinzeiros crescerem em cativeiro para alimentá-los. Zoológicos de todo o mundo, incluindo o de Brasília, já desenvolveram, há algum tempo, uma papa líquida cheia de nutriente, mas, agora, na Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), os nove animais estão recebendo uma comida inovadora: a primeira ração feita para a casta, com foco na segurança alimentar e condicionamento animal. O zoológico da capital faz parte da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB) e coordena o grupo de nutrição que desenvolve a ração produzida por uma empresa especializada na fabricação de insumos para animais. Diretor de Nutrição e Alimentação da instituição brasiliense, Lucas Andrade Carneiro conta que foram meses de trabalho e pesquisa para chegar em uma dieta personalizada e com o tamanho compatível com a anatomia do animal. “A grande dificuldade que temos no campo de nutrição de animal silvestre é que sempre fazemos adaptações de dietas, que são calculadas e estudadas para chegar no ideal para o animal. Isso é muito trabalhoso e tem limitações porque a composição varia muito entre itens e deve ser precisa. Com tamanduás, isso é multiplicado porque é um bicho muito especialista, que só come cupim”, explica. A composição da ração criada inclui proteínas, aminoácidos, gorduras parecidos com os encontrados nos insetos – como farinha de carnes e ovos, milho, soja e arroz. No fim do processo, os grãos dissolvem-se facilmente, permitindo a ingestão dos tamanduás, que não têm mandíbula I Foto: Tony de Oliveira / Agência Brasília A composição da ração criada inclui proteínas, aminoácidos, gorduras parecidos com os encontrados nos insetos – como farinha de carnes e ovos, milho, soja e arroz. No fim do processo, os grãos dissolvem-se facilmente, permitindo a ingestão dos tamanduás, que não têm mandíbula. Os animais começaram a receber a oferta do alimento há um ano em várias unidades do país. A primeira fase era descobrir se os animais trocariam a dieta líquida pela seca, o que foi confirmado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, a alimentação é destinada para sete tamanduás-bandeira e dois tamanduás-mirins. Eles são acompanhados, fazem exames periódicos e têm apresentado bons resultados. “A aceitação é boa. Os animais têm mantido o peso, além de passarem a consumir mais água”, descreve o gestor. Outra vantagem é a possibilidade de espalhar a ração pelo espaço de convivência, incentivando a circulação e exploração do recinto. Líquida, a papa até então utilizada fermenta e estraga com facilidade e tem dificuldade em limpeza e higienização. Por isso, não pode ser distribuída para estimular a movimentação. O preparo também é demorado e custoso. Na prática, cada quilo pode custar quase o dobro do investido na mesma quantidade de ração. “Mas o foco não é economia. É a consciência positiva de que estamos fazendo focado em qualidade e segurança alimentar dos animais”, garante Lucas Andrade Carneiro. Pode melhorar? A nova etapa é descobrir quanto dos ingredientes são digeridos pelos animais a partir de análises laboratoriais de fezes coletadas durante cinco dias. “A gente ainda não sabe quanto os tamanduás aproveitam por ser uma ração inédita. Então fazemos um trabalho de digestibilidade para descobrir quanto foi absorvido pelo animal, quanto ele aproveitou e quanto vai usar para se manter vivo. Com isso, poderemos melhorar a composição”, explica a pesquisadora Tatiane Moreno, doutoranda da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Os estudos vão apontar se a proteína do ovo ou a energia do milho também são absorvidos da melhor forma pelos animais, por exemplo. “Estamos conseguindo bons resultados e estamos esperançosos. Já sabemos que a ração funciona, agora queremos saber quantificação para trabalhar melhor os índices. A ração possibilita mais opções de enriquecimento sem ter prejuízo sanitário”, ressalta o diretor de nutrição e alimentação do Zoo. Até agora, a ração distribuída tinha origem na parceria da associação com a empresa que produz o alimento. Confirmada a aceitação dos animais, o Zoo de Brasília fez a primeira compra e investiu R$ 16.650 na compra de itens para consumo dos tamanduás que vivem na capital.

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Zoológico acolhe mais de 50 animais órfãos

O berçário do Zoológico de Brasília cuida atualmente de 53 filhotes, todos resgatados órfãos | Foto: Divulgação Tamanduás, corujas, micos-estrela e saruês. Essas são algumas das espécies que o Berçário do Zoológico de Brasília acolheu nos últimos dias. Trata-se de um local exclusivo para animais resgatados órfãos e que atualmente cuida de 53 filhotes, sendo todos provenientes de resgates vítimas de atropelamento e tráfico, por exemplo. Assim que esses animais são encaminhados para o berçário, é feita uma triagem em cada indivíduo para constatar a necessidade de cada um. Depois dessa avaliação, a equipe de nutrição prepara uma dieta com todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável do filhote. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Muitos desses animais chegam recém-nascidos, com dependência total de cuidados, o que exige atenção e dedicação em tempo integral da equipe de biólogos e médicos veterinários do Zoológico. A médica-veterinária Ana Cristina de Castro, explica o histórico dos animais que chegam abandonados. Alguns recém-nascidos tem dependência total de cuidados | Foto: Divulgação “No caso das aves, a maior causa é a perda de habitats, tráfico ou porque os filhotes caíram dos ninhos. Tem também aqueles filhotes que perderam a mãe em acidentes, como atropelamentos. A gente tem uma estrutura capaz de receber e cuidar desses animais, mas é muito triste quando atingimos números tão altos de filhotes órfãos porque mostra um desequilíbrio ambiental”. Atualmente, o berçário acolhe dois bem-te-vi, nove periquitos-do-encontro-amarelo, três papagaios-galegos, dois tamanduás-bandeiras, dois tamanduás-mirins, duas corujinhas-da-mata, uma garça, um passeriforme, um mico-estrela e trinta saruês. Esses animais podem fazer parte de programas de conservação em cativeiro ou serem reintroduzidos na natureza, mas a destinação final é feita somente quando a equipe constatar que já estão independentes e saudáveis. *Com informações do Zoológico de Brasília  

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Zoológico de Brasília alerta para golpe em redes sociais

A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) vem a público alertar que estão criando perfis falsos nas redes sociais com o nome da instituição para pedir dados pessoais. Informamos que todos os perfis oficiais da Fundação Jardim Zoológico de Brasília possuem o selo de verificação do Facebook e que, em hipótese alguma, realiza sorteios ou solicita dados pessoais por redes sociais. Pedimos que denunciem as páginas criadas em nome do Zoológico de Brasília e que não compartilhem número de telefone, CPF e nome completo. As redes oficiais do Zoológico de Brasília são: Instagram @zoobrasilia Facebook @zoobrasilia YouTube: www.youtube.com/zoologicodebrasilia Pinterest: @zoobrasilia   *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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Pregão para compra de sete parques infantis do zoológico

O Zoo de Brasília é a única instituição no mundo a criar e trabalhar com o tatu-bola-da-Caatinga, que será a espécie tema de um dos playgrounds| Foto: Paulo H. Carvalho A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) abriu pregão eletrônico para aquisição de sete parques infantis, sendo um deles um dos maiores playgrounds públicos de Brasília, com aproximadamente 150 m2. O custo estimado para a aquisição dos parquinhos é de R$ 265.800,00. O processo foi publicado na edição desta quarta-feira (2) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e os interessados devem encaminhar as propostas até às 10h do dia 16 de setembro, pelo Portal de Compras do Governo Federal. De acordo com o superintendente de Educação e Uso Público da instituição, Alberto Brito, o tatu-bola-da-Caatinga será a espécie tema de um dos playgrounds. “O tatu-bola, apelidado de Juca, será o símbolo referencial do parque maior. Além de oferecermos mais uma alternativa de entretenimento para as crianças, os parquinhos serão palcos de eventos educacionais para a conservação da biodiversidade brasileira”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O pregão será na modalidade de Registro de Preço e os parques infantis devem ser novos e em primeiro uso, que serão distribuídos em pontos estratégicos do Zoológico de Brasília. Os itens do playground devem ser entregues no prazo de 60 dias corridos, a contar do recebimento da Nota de Empenho, e a instalação deverá ser concluída em até 20 dias corridos após a entrega dos itens. Confira o edital de licitação e as plantas dos parques infantis. Tatu-bola-da-Caatinga (Tolypeutes tricinctus) É a menor espécie brasileira de tatu conhecida, medindo cerca de 30 cm e pesando entre 1 e 1,8 kg. Possui geralmente três bandas móveis na carapaça, que permitem ao animal curvá-la e fechar-se em formato de “bola”, sendo este um mecanismo de defesa. Apesar de ter sido mascote da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, o tatu-bola-da-Caatinga enfrenta grave ameaça da caça e destruição e fragmentação do habitat por fazendas, estradas e construção de parques eólicos. O Zoo de Brasília é a única instituição no mundo a criar e trabalhar com essa espécie e tem participação ativa em estudos sobre o seu comportamento e conservação.

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Zoo de Brasília explica decisão inicial de não manter naja-monóculo

A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) possui a concepção de zoológico moderno, onde as espécies mantidas nele atendem a propósitos de conservação, pesquisa e educação com bem-estar e planejamento com base científica. Para atingir esse objetivo, há o Plano de População do Zoológico de Brasília, documento que prioriza espécies que são nativas do cerrado; que apresentam algum fator de conservação; e que têm potencial para educação ambiental. Além desses critérios, são levados em consideração fatores relacionados a infraestrutura e a segurança, sobretudo em casos de espécies peçonhentas. É com base neste Plano de População que a FJZB decidiu não ficar com a naja-monóculo, serpente apreendida após acidente com estudante de medicina veterinária suspeito de tráfico de animais silvestres. Segundo a Instrução Normativa do Ibama nº 7, de 30 de abril de 2015 , caso a instituição não tenha o antiveneno específico de uma espécie peçonha que seja o suficiente para o tratamento de, no mínimo, três acidentados, o animal é imediatamente apreendido pelo órgão. O fato de não haver o fornecimento regular do soro antiofídico no país para a peçonha da naja-monóculo, além de colocar em risco a equipe que trabalha diariamente no serpentário de Brasília, vai contra à determinação do Ibama. Das 27 serpentes que a FJZB acolheu, em julho, oriundas de apreensões e entregas voluntárias, apenas cinco espécies se enquadram nas diretrizes do Plano de População e haveria interesse da instituição em ficar com os animais, caso definido pelo Ibama, são elas: periquitamboia, cobra-papagaio, jararacuçu, salamanta e jiboia-de-Madagascar. “Nós abandonamos o conceito de apenas exibir animais que as pessoas querem ver. Nosso objetivo aqui é muito maior. Temos que priorizar os animais que dependem dos nossos esforços para que não desapareçam para sempre da natureza, por meio da reprodução em cativeiro, da pesquisa científica e da educação ambiental perante a sociedade”, enfatiza o superintendente substituto de conservação e pesquisa do Zoológico de Brasília, Filipe Reis. Mesmo sem ter, até o momento, a destinação final definida pelo Ibama, o Zoológico de Brasília garante todos os cuidados necessários para garantir o bem-estar a todos os animais, além do monitoramento diário pela equipe técnica da instituição. A Fundação enfatiza que quem mantém animais silvestres ou exóticos de forma irregular pode fazer a entrega voluntária ao Ibama em todas as unidades do país sem responsabilização penal. A população também pode denunciar suspeitas de criação por meio da “Linha Verde”, no telefone 0800-618080. Plano de População O Plano de População de Espécies foi criado em 2018 pela equipe técnica do Zoológico de Brasília e tem vigência por cinco anos. Os trabalhos e os investimentos na Fundação devem ser direcionados, prioritariamente, ao manejo de populações saudáveis e viáveis de animais com potencial de contribuir para a conservação de suas espécies na natureza, à educação do público sobre como evitar ou minimizar os impactos antrópicos no mundo natural e ao avanço do conhecimento relacionado ao bem-estar e à conservação animal. Caso surja o interesse ou disponibilidade para trabalhar com uma espécie nova, não inclusa no Plano de População de Espécies em vigor, deve-se submeter a espécie em questão a todas as etapas do processo de planejamento para averiguar se é adequada ou não ao plano da FJZB. Vale ressaltar ainda que o Plano de População está em constante atualização na medida em que novos estudos e pesquisas são descobertas.

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Zoológico abre temporada da Colônia de Feras

As crianças se divertem e aprendem na interação com diversos animais do zoo, como a anta | Foto: Divulgação / Zoológico de Brasília A Colônia de Feras da Fundação Jardim Zoológico de Brasília está com inscrições abertas para a criançada de 5 a 10 anos de idade. A novidade desta edição é que serão 90 vagas, divididas em duas turmas, a primeira entre os dias 13 e 17 próximos. Já a segunda será do dia 20 ao dia 24. As vagas são limitadas e a escolha será por ordem de inscrição. As atividades têm o foco na educação ambiental, como interação com as antas e a girafa, aula de manejo de serpentes, visita ao setor de nutrição do zoo, condicionamento das ariranhas e passeio com a tatu-canastra. Os interessados devem preencher um formulário online a partir das 14h desta terça-feira (7). Após a confirmação, a inscrição é efetivada pessoalmente mediante apresentação da documentação necessária. Os responsáveis terão que escolher apenas uma semana para a criança participar. Cada turma terá 30 vagas no valor de R$ 150 por participante e 15 vagas com gratuidade para estudantes de escola pública do DF. As atividades estão programadas para ocorrer das 13h30 às 17h30. A Diretoria de Educação Ambiental recomenda que as crianças estejam vestidas com roupas compridas e sapatos fechados com meias. Para mais informações entre em contato pelo e-mail: deam@zoo.df.gov.br ** Em caso de chuva a programação pode sofrer alterações. SERVIÇO: O que: Colônia de Feras do Zoológico de Brasíli.a Quando: 13 a 17 e 20  a 24, das 13h30 às 17h30. Para quem: Crianças de 5 a 10 anos de idade. Quanto: R$150. Inscrições: No dia 7 (terça-feira), às 14h, será divulgado, no site oficial e redes sociais, o link para as inscrições. Após confirmação, enviada por e-mail da Diretoria de Educação Ambiental, a inscrição deve ser efetivada pessoalmente, mediante pagamento da taxa e apresentação da documentação. * Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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Elefanta Bela ganhará novo recinto e acompanhante

Bela fica retida no cambiamento enquanto a obra transcorre | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília “Eu falei bem assim com a minha mãe: ‘Agora que ela perdeu o namorado, vai ser bom ganhar outro e fazer muitos elefantinhos bebês pra gente visitar’.” Quem fala é Maria Rita (foto abaixo), de apenas seis anos, referindo-se à novidade a caminho no Zoológico de Brasília, mais precisamente no próximo mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Trata-se da obra de adequação do recinto que hospeda a elefanta Bela há mais de 24 anos, iniciada pelo Governo do Distrito Federal nesta segunda-feira (16). Mas não é uma simples obra de reparo: o objetivo do trabalho é reunir dois elefantes, Bela e Chocolate, que estão em áreas separadas do zoológico devido a dificuldades estruturais. Com a reformulação, a equipe espera que, ao juntar os animais no mesmo local, eles se adaptem e se reproduzam dentro do programa de conservação do zoo. O recinto antes tinha a barreira em formato de fosso, o que gerava risco de queda do animal. A equipe agora o transforma em semi-fosso rampado, com redução de espaço, eliminando-se o risco de queda. Também será colocada uma barreira mais alta e segura para que Chocolate seja acolhido sem ameaças à sua integridade física. De acordo com o analista de Planejamento de Gestão Urbana do Zoológico de Brasília, Saulo Figueiredo, a modificação do formato do recinto quase que elimina o risco de acidente. “O fosso antigo, que era muito acentuado, será retirado e substituído por um fosso suave. Também será criado um platô na parte central do recinto, onde o elefante ficará mais visível para o público e terá um espaço maior para transitar”, explica o arquiteto. Fosso é aberto na nova morada para Bela e Chocolate | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília A obra foi antecedida de diversos estudos da equipe de engenharia e biólogos do zoo, que apontaram as necessidades do local. Por exemplo, de acordo com os especialistas, o elefante necessita de um tanque de lama. Por isso serão implementados dois – um que ficará exposto aos visitantes e outro chamado de “refúgio”, feito para que o animal possa se recolher quando estiver estressado. A obra começou nesta segunda-feira (16) e tem previsão de finalização para os próximos 30 dias. O valor é estimado em 250 e 300 mil reais. Também serão arrumados os abrigos, chamados de cambiamento, para melhorar a estrutura de acomodação, bem como será construído um brete, que é a área para treinamento do animal. Com essa estrutura, os cuidadores e biólogos terão acesso ao animal com segurança, de modo a evitar qualquer tipo de estresse ao elefante. Perda de integrante A elefanta Bela tinha a companhia do elefante Babu, que morreu no ano passado. O diretor de mamíferos do Zoológico de Brasília, Filipe Reis, conta que após a perda do amigo a equipe viu a necessidade de colocar o Chocolate para conviverem juntos. “Tínhamos o desejo de fazer isso a muito tempo, mas devido a segurança dos animais não conseguíamos. Pois o Chocolate é mais alto que o Babu e, por ele ter vindo de circo, ele tem algumas habilidades desenvolvidas que o outro não tinha. Então, com essa obra, a gente garante a segurança para fazer a aproximação da Belinha com o Chocolate”, afirma. “Elefantinhos bebês” a caminho: Maria Rita Araújo festeja o novo romance da elefanta Bela | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Ainda de acordo com o biólogo, os mamíferos já se reconhecem, pois sentem a presença um do outro, mesmo que distantes. “São indivíduos que já se conhecem. Não é legal para essa espécie viver sozinha. Eles sentem os cheiros um do outro, isso vai facilitar quando colocarmos juntos. Estamos fazendo de tudo para seu bem-estar”, finaliza Filipe. Segurança durante os trabalhos Durante as obras Bela fica dentro de um abrigo (cambiamento). Ela está acomodada na área interna do recinto, sob monitoramento, e Chocolate está em seu recinto antigo. Neste período Bela também recebe alimentação especial, pois vai se movimentar menos. Além disso os biólogos colocam “enriquecimentos”, que são atrativos para que ela tenha o que fazer lá dentro, de maneira a não ficar entediada.

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Zoo de Brasília é a grande atração do Dia das Crianças

Se Dandy e Maya deixaram saudades aos admiradores dos tigres-de-bengala, o resto da turma fez sua parte ao alegrar a meninada no Zoológico de Brasília neste 12 de outubro. No feriado da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, quando também é comemorado o Dia das Crianças, foram elas quem tiraram proveito das atividades promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Eram 12h quando o público que passava por ali batia a casa dos 5 mil. A expectativa de visitação – que se encerra às 17h – é de 8 mil pessoas, o que a superintendência da Fundação Zoo acreditava ser facilmente alcançada. Os animais eram os protagonistas, mas as atrações paralelas com palhaços, malabares, recreadores infantis e educadores ao ar livre ou no teatro de arena, seguiram como coadjuvantes no entretenimento familiar tarde adentro. Foto: Lúcio Bernardo Jr. /Agência Brasília Logo de cara, bem na entrada do zoo, Belinha se expunha na grande e chamava atenção. Do alto dos seus mais de 3 metros de altura, 4 toneladas e disposição para comer 170 quilos de feno e frutas todos os dias, a elefanta de 26 anos que veio da África ainda recém-nascida fez a festa – e muitas poses para as fotos. Resgatada de um abate seletivo de animais do Parque Nacional Kruger, na África do Sul, ela é uma das maiores atrações do zoológico.   Caixa d’água O Zoo de Brasília fez questão de cuidar das sinalizações e preparar o parque para o grande número de visitantes. Até a caixa d’água que estava enferrujada e precisava de reparos ganhou pintura nova – com grafite. Pelas mãos do grafiteiro Douglas Cordial, que doou sua arte para estampar a caixa, um lobo guará, símbolo da instituição, foi pintado, assim como placas indicativas de alguns animais. A arte completa será concluída ao longo da semana.  Foto: Lúcio Bernardo Jr. /Agência Brasília Os estacionamentos estavam lotados e a fila de carros para entrar seguia pelo acostamento da Avenida das Nações, a L4. A de pedestres também exigia paciência e espera, mas nada que parecia tirar a disposição de meninos e meninas acompanhados dos pais. A disputa para ver as borboletas no borboletários e as cobras também era grande, mas a organização não deixava os visitantes desanimados. Estudante de enfermagem e mãe de quatro filhos, Juceli Ramos, de 36 anos, decidiu passar o dia com a família no Zoológico de Brasília.  A última vez que saiu de Santa Maria, onde mora, para visitar o lugar foi há dois anos, quando o achou descuidado. A impressão agora foi outra. “Tá bem mais organizado e bonito”, diz, satisfeita pela escolha do programa. “Aqui eles podem ficar livres, ver os animais, brincar, e eu não tenho que me preocupar com carros passando.” Descontraído e posando para fotos tiradas pelo pai, Cauã Artur da Silva, de 9 anos, foi ver o bicho que mais gosta: o rinoceronte. Morador do Riacho Fundo I, estava acompanhado da irmã Maria Júlia, de 2. “Já vi o rinoceronte, macacos e cobras. Aqui está muito legal”, resumiu, daquele jeito de criança que não quer papo nem outra coisa a não ser brincar.

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Dia das Crianças: confira a programação especial do Zoo

Em comemoração ao Dia das Crianças, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília promoverá no sábado (12) diversas atividades para o público infantil. A programação conta com apresentações teatrais, tendas temáticas, exposições, além das tradicionais atividades de educação ambiental. O evento inicia às 9h e promete agitar a criançada até o final da tarde. Brinquedos infláveis, cabo de guerra, carrinho de rolimã e pescaria são algumas das opções divertidas para os pequenos. No Teatro de Arena, haverá apresentações teatrais do grupo Lobo Guará e Arte Seletiva e palhaços de malabares.  A criançada também poderá interagir com as três tendas educativas (Tenda dos Carnívoros, Tenda África e Tenda dos Répteis) espalhadas pelo Zoo.  A equipe de Educação Ambiental vai promover também a atividade “Que pegada é essa”, na qual os monitores ensinam como fazer moldes de pegadas de animais. Também terão exposições de fotos e pinturas de animais e banners informativos infantis. A partir das 16h, no estacionamento da Fundação, será disponibilizado para as crianças carrinhos de rolimã. Para participar, basta pagar o ingresso do Zoo, que é R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Crianças de até 5 anos de idade não pagam. * Com informações do Zoo de Brasília

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Zoo seleciona ambulantes para Dia das Crianças

A Fundação Jardim Zoológico (Zoo) está selecionando ambulantes para fornecimento de alimentação durante a festa do Dia das Crianças, em 12 de outubro. O chamamento público para os interessados em comercializar alimentos durante o evento foi publicado no Diário Oficial do DF desta quinta-feira (3). Segundo o edital, as propostas podem ser entregues até a próxima segunda-feira (7), às 18h, no protocolo do prédio administrativo do Zoo, localizado na Avenida das Nações, Via L4 Sul. Serão selecionados entre seis a dez tipos de lanches rápidos. Há preferência por alimentos e sucos saudáveis.  A seleção também levará em conta os valores financeiros que os ambulantes pretendem comercializar os produtos. A preocupação é de “atender bem” também ao público de baixa renda.

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