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GDF abre inscrições para o Programa Preparo de Solo 2025

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), abriu as inscrições para o Programa Preparo de Solo 2025. A iniciativa foi publicada nesta segunda-feira (28) no Diário Oficial do DF (DODF), por meio da Portaria nº 358/2024, e tem como objetivo apoiar agricultores familiares e assentados da reforma agrária no Distrito Federal, oferecendo gratuitamente serviços de mecanização agrícola, como preparo de solo e atividades correlatas. Cada agricultor registrado terá direito a até duas horas-máquina por ano para execução dos serviços de preparo do solo em suas propriedades | Foto: Divulgação/Seagri-DF O período de inscrições vai até o dia 27 de maio. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição e entregar a documentação necessária nos escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira. Cada agricultor registrado terá direito a até duas horas-máquina por ano para execução dos serviços de preparo do solo em suas propriedades. De acordo com o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, o GDF tem trabalhado de forma contínua para apoiar o setor rural, oferecendo ações concretas para a redução dos custos de produção e o fortalecimento da agricultura familiar. "Neste caso, estamos tratando de agricultores em situação de vulnerabilidade social. Tanto o governador Ibaneis Rocha quanto a vice-governadora Celina Leão são muito sensíveis às causas desses produtores e têm buscado oferecer apoio, especialmente por meio da disponibilização de maquinário, o que realmente representa um custo financeiro significativo para essas famílias, criando, assim, oportunidades de geração de renda e garantindo a permanência dos homens e mulheres no campo, promovendo uma melhor qualidade de vida para todos", afirmou o secretário. Podem participar agricultores familiares inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e assistidos pela Emater-DF, conforme determina a legislação federal. Também estão aptos a se inscrever assentados e acampados reconhecidos pela Seagri ou pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Entre os documentos exigidos estão o Número de Inscrição Social (NIS), a Folha Resumo do CadÚnico e, quando aplicável, a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ou o Cadastro da Agricultura Familiar (CAF). "Estamos trabalhando para modernizar a produção rural, levando tecnologia e recursos que aumentem a produtividade sem pesar no bolso dos produtores. Nosso compromisso é promover o desenvolvimento social das famílias mais vulneráveis, oferecendo acesso sustentável e criando oportunidades reais dentro das próprias comunidades", afirmou Cristiano Rodolpho, subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Prioridade no atendimento O atendimento será organizado por núcleo rural, priorizando os locais com maior número de inscrições. Agricultores assentados e participantes de programas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa de Aquisição da Agricultura Familiar do Distrito Federal (Papa-DF) terão prioridade na prestação dos serviços. A relação dos agricultores com inscrições deferidas e indeferidas será publicada até o dia 30 de julho, nos sites oficiais da Seagri-DF e da Emater-DF. *Com informações da Seagri-DF  

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Campanha arrecada doações para agricultores do Sul

A campanha Agro Solidário, empreendida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) em parceria com a Cooperativa dos Agricultores da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), já arrecadou 6 toneladas de mantimentos, roupas, remédios e insumos para os produtores rurais do Rio Grande do Sul, que sofrem, há quatro semanas, com uma das maiores tragédias ambientais do país. A ação segue, com todos os escritórios da empresa como pontos de recebimento das doações. Doações devem priorizar materiais de higiene e insumos agrícolas | Foto: Divulgação/Emater “Temos que olhar de forma abrangente: as perdas atingem a família dos produtores, que ficaram sem sua renda, e também o consumidor, que tem oferta de alimentos reduzida na cidade” Roberto Bemfica, coordenador da campanha Agro Solidário “Sabemos da importância econômica e social da agricultura para o Rio Grande do Sul e não podemos deixar de estender a mão, não só aos produtores, como também aos nossos colegas extensionistas, já que vários profissionais da coirmã Emater-RS também foram afetados pelas enchentes”, afirma o presidente da Emater, Cleison Duval.  Esta ação está articulada com a campanha Brasília Pelo Sul, organizada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF. “A ação do governo local vai disponibilizar uma carreta com capacidade para 45 toneladas de doações, e vamos enviar os mantimentos, insumos e equipamentos para os produtores rurais gaúchos”, detalha o coordenador da Agro Solidário, Roberto Bemfica. Doações O foco da campanha são as doações relativas à produção, como insumos agrícolas — sementes, adubo, ração animal — e equipamentos, como enxadas, pás e demais ferramentas úteis ao trabalho no campo. “Temos que olhar de forma abrangente: as perdas atingem a família dos produtores, que ficaram sem sua renda, e também o consumidor, que tem oferta de alimentos reduzida na cidade”, explica Roberto. As doações estão sendo enviadas para a Associação dos Municípios da Região Central do Rio Grande do Sul (Amcentro), que faz a articulação com os escritórios da unidade gaúcha da Emater e com as organizações de produtores locais. Segundo levantamento da Emater-RS, mais de 206 mil propriedades rurais gaúchas foram afetadas pelas enchentes. Além disso, 19 mil famílias tiveram perdas relativas à estrutura de produção, como casas, armazéns, silos, estufas, currais e aviários. Aproximadamente 17 mil cabeças de gado pereceram, além de 14 mil suínos, 1,2 milhão de aves comerciais, 16 mil colmeias de abelhas e 937 mil toneladas de peixes. Campanha Agro Solidário Onde doar: todos os escritórios da Emater no DF e na Coopa-DF: BR-251, km 7, Núcleo Rural PAD-DF. Telefone: 3339-6500. O que doar ⇒ roupas ⇒ alimentos não perecíveis ⇒ materiais de limpeza e higiene ⇒ mudas e sementes de hortaliças adaptadas ao estado ⇒ adubos ⇒ ração animal (feno e silagem, dentre outros para bovinos, suínos e aves) ⇒ alevinos e pintainhos ⇒ enxadas, pás, mangueiras, baldes, entre outros equipamentos utilizados na agropecuária. *Com informações da Emater

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Sistema de irrigação viabilizará inclusão produtiva e segurança alimentar

[Olho texto=”“Nosso objetivo é atender o produtor que ainda não tem irrigação em sua propriedade e transformá-la numa unidade modelo e, a partir desse módulo, aumentar o tamanho da sua produção”” assinatura=”Fabiano Carvalho, supervisor da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Um grupo de 16 extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) participou, nesta sexta-feira (5), da oficina de Montagem do Sistema de Irrigação por Gotejamento, na comunidade Roseli Nunes, em Planaltina. Apoiada pelo escritório local da empresa no Núcleo Rural Pipiripau, a atividade teve o objetivo de capacitar os extensionistas na montagem de sistemas de irrigação por gotejamento doados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que possibilitam a irrigação numa área aproximada de 500 m². A implantação dos sistemas será realizada em propriedades rurais de agricultores de baixa renda atendidos pela Emater e tem previsão de ocorrer ainda neste ano. A ação vai proporcionar a inclusão produtiva e permitir a produção de alimentos para o consumo das famílias rurais, garantindo-lhes a segurança alimentar e nutricional. Extensionistas participaram, nesta sexta (5), da oficina de Montagem do Sistema de Irrigação por Gotejamento, em Planaltina | Foto: Divulgação/Emater A Codevasf fez a doação de 300 sistemas de irrigação por gotejamento para a Emater no final de 2022. Os escritórios locais contemplados irão instalar o equipamento numa propriedade rural que servirá como unidade demonstrativa para os produtores que serão beneficiados com o sistema. A definição dos beneficiários atendeu critérios técnicos e foi feita pelos extensionistas que prestam assistência às comunidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O supervisor Regional Leste da Emater, Fabiano Carvalho, explica que só serão beneficiados os agricultores familiares que têm Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). Além disso, ele esclarece que os produtores não podem ter qualquer sistema de irrigação localizado, ter acesso a uma quantidade de água que possa abastecer o sistema em um determinado período do ano e uma área disponível para implantação do equipamento. “Nosso objetivo é atender o produtor que ainda não tem irrigação em sua propriedade e transformá-la numa unidade modelo e, a partir desse módulo, aumentar o tamanho da sua produção”, destaca. Segundo o coordenador da oficina, Antonio Dantas, os equipamentos são de fácil instalação e uso, podendo ser abastecidos por meio de uma caixa d’água fixada a dois metros de altura, no mínimo. “É importante ressaltar o benefício social e econômico para as famílias rurais que serão atendidas gratuitamente com os sistemas de irrigação por gotejamento. Sem água, não há produção rural sustentável. Com a capacitação, nossos extensionistas estarão aptos a prestar toda assistência técnica para esses produtores poderem ampliar ou iniciar a atividade rural para consumo, e quem sabe, até permitindo-lhes gerar renda com a produção excedente”, ressalta Dantas. *Com informações da Emater

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Emater completa 45 anos com trajetória que se funde à história de Brasília

Era 1978 e a capital do país ganhava uma empresa que transformaria a paisagem seca e árida do Cerrado em uma aquarela. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) surgiu em 7 de abril daquele ano, contribuindo para que, conforme os planos da equipe de Juscelino Kubitschek, Brasília tivesse um cinturão verde, com alimentos frescos para a população. [Olho texto=”“A Emater tem importante papel no desenvolvimento de uma Brasília ambientalmente e economicamente sustentável, uma vez que contribui diretamente no desenvolvimento dos agricultores nas áreas social, econômica, ambiental e inovativa”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os 45 anos de atuação da Emater consolidam o êxito do projeto empreendido há mais de 60 anos por JK de criar, na capital do país, um polo de desenvolvimento capaz de gerar emprego, renda, conhecimento, inovação e alimentos de qualidade. Composto de aproximadamente 70% de área rural, o Distrito Federal mostra que tem vocação agrícola, produzindo mais de 1,2 milhões de toneladas de alimentos por ano. A produção de hortaliças, por exemplo, chegou, em 2022, a 238 mil toneladas, cultura que também gera bastante ocupação na área rural. Já a de grãos chegou a 974 mil toneladas e tem grande participação no Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Distrito Federal. “A Emater tem importante papel no desenvolvimento de uma Brasília ambientalmente e economicamente sustentável, uma vez que contribui diretamente no desenvolvimento dos agricultores nas áreas social, econômica, ambiental e inovativa. Além disso, favorecendo a permanência dos produtores no campo, contribui para a segurança alimentar da população, que tem acesso a alimentos frescos e com qualidade”, afirma o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, que é extensionista rural desde 2011. A empresa atende mais de 18 mil produtores e realiza cerca de 150 mil atendimentos por ano, por meio de diversos métodos, como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo, reuniões técnicas, entre outros. São esses mecanismos que aproximam os agricultores das inovações e orientações levadas pela extensão rural do DF. Na área social, a Emater leva orientações sobre aposentadoria rural, benefícios sociais e políticas públicas de inclusão. A Emater atende mais de 18 mil produtores e realiza cerca de 150 mil atendimentos por ano | Foto: Arquivo/Emater-DF A presença da extensão rural permitiu que o DF aproveitasse as boas condições climáticas locais e construísse, ao longo dos anos, modelos de produção que mesclam tecnologias avançadas, profissionalização, produtores altamente tecnificados, cuidados com o meio ambiente e desenvolvimento social. O resultado é um polo agropecuário que possui altas produtividades em diversas culturas, capaz de produzir conhecimento científico para o Brasil ser exemplo para outros países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Seja na horticultura, nos grãos, na floricultura ou na avicultura, o Distrito Federal contribuiu para interiorizar o desenvolvimento do país e exteriorizar tecnologias inovadoras, contribuindo com a modernização da agricultura brasileira. Com uma ampla cobertura da Emater, em todas as regiões administrativas, os produtores rurais contam com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por profissionais das ciências agrárias e ambientais, ciências sociais e humanas, tecnologia da informação, engenharia, educação, comunicação, além de outras áreas que compartilham as novidades geradas pelas pesquisas, inovações e políticas públicas aos agricultores, famílias e organizações. *Com informações da Emater-DF

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Produtores aprendem a economizar em curso sobre irrigação eficiente

Em uma conta rápida feita durante o curso Como ganhar dinheiro com irrigação eficiente, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), um dos participantes percebeu o quanto poderia economizar apenas em sua conta de energia ao redimensionar o seu sistema de irrigação. Aproximadamente 20 agricultores participaram das atividades e receberam essas e outras informações. A capacitação foi realizada em duas etapas e teve o encerramento nesta terça-feira (4), no núcleo hortícola Vargem Bonita. Segundo o instrutor do curso, o engenheiro agrônomo e extensionista rural da Emater-DF Antonio Dantas, é muito comum o agricultor do Distrito Federal ter um sistema de irrigação mal dimensionado, que resulta em um problema sério de desperdício de água, com reflexos em maiores custos para ele. “O grande objetivo do curso é ensinar quando irrigar e o quanto irrigar e, com isso, fazer com que os agricultores percebam o quanto é importante redimensionar esse sistema de irrigação”, destacou. Dantas mostrou aos participantes que o excesso de água em um sistema de irrigação desperdiça, além da energia elétrica, os insumos aplicados nas plantas. “A água leva o adubo para baixo da região das raízes. Além disso, quanto maior o tempo de exposição da folha à água, maior o risco de a planta adoecer”, explicou, exemplificando como essas questões aumentam a aplicação de insumos nas plantas. O engenheiro agrônomo Antonio Dantas explica questões técnicas da instalação de sistemas de irrigação | Foto: Divulgação/Emater-DF “A gente propõe técnicas viáveis e de baixo custo, já experimentadas na prática em várias propriedades do Distrito Federal. Tudo para que o agricultor possa melhorar seus resultados”, afirmou. Entre os vilões que fazem os produtores perderem dinheiro, Dantas elencou os sistemas superdimensionados, vazamentos, aspersores ineficientes ou inadequados, a compra de bomba pela potência e não pela eficiência e doenças nas plantas causadas pelo excesso de água. [Olho texto=”Brazlândia e Gama serão as próximas regiões a receberem o curso da Emater” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Patrícia Batista, filha do produtor Valderlei Batista, que produz hortaliças folhosas na área rural do Riacho Fundo, participou do curso representando o pai. Segundo ela, aprendeu muitas questões que só ouvia o pai falar. “Hoje eu fico na parte da comercialização, mas é sempre bom aprender sobre a produção e eu pude observar que tem muitas coisas que a gente pode melhorar, como o desperdício nos ramais de irrigação, vazamentos, desperdício de energia, coisas que influenciam no nosso lucro e a gente pode aperfeiçoar”, disse ela. Os vazamentos são comuns nos sistemas de irrigação e devem ser evitados O curso também recebeu a presença de representantes da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema) e do projeto CITinova, que falaram da importância do uso sustentável da água. A bióloga e técnica especialista em Recursos Hídricos e Resíduos Sólidos Andreia Caristiato compartilhou os resultados do projeto-piloto realizado na comunidade. Já a assessora especial da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Patrícia Michelle Feliciano, falou sobre práticas sustentáveis para as bacias hidrográficas da região. As áreas rurais das regiões administrativas de Brazlândia e Gama serão os próximos locais a receberem o curso promovido pela Emater. *Com informações da Emater-DF

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Confira a programação de outubro de cursos para agricultores

Curso relacionado a plantas medicinais | Foto: Emater-DF O Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) divulgou o calendário de cursos voltados para o produtor rural neste mês. As atividades são abertas aos agricultores e trabalhadores rurais de todo o Distrito Federal. As inscrições podem ser feitas nos escritórios locais da empresa, situados nas regiões administrativas e nos núcleos rurais. Os endereços e telefones de todas as unidades podem ser acessados aqui. Programação dos cursos ?Manejo de agrotóxicos – Taquara Datas: 11, 18 e 25/10 (continuação da turma de setembro) Carga horária: 20h Público: agricultores, trabalhadores rurais e jovens rurais atendidos pela Emater Inscrição: os mesmos produtores que já estão inscritos Local: Taquara Horário: 8h às 12h Coordenação: Antonio Dantas ?Qualificação de mão de obra – Floricultura Data: 11/10 (continuação da turma de setembro) Público: produtores rurais Inscrição e vagas: os mesmos produtores que já estão inscritos no curso Local: Ceilândia Horário: 8h às 17h Coordenação: João Pires ?Qualificação de mão de obra – Bovinocultura leiteira (em parceria com a Geagr) Datas: 18 e 25/10 Carga horária: 16h Público: agricultores, mulheres e jovens rurais atendidos pela Emater Inscrição: por meio dos escritórios locais Vagas: 20 Local: Dia 18, no Centro de Comercialização e Capacitação da Agricultura Familiar das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (CCC/Ceasa), e dia 25, na Embrapa CTZL Horário: 8h às 16h Coordenação: Soliene Partata ?Quintais Agromedicinais Datas: 18 e 25/10 Público: produtores rurais Inscrição: por meio dos escritórios locais Vagas: 20 Local: Dia 18, na Casa do Cerrado, de 8h às 16h, e dia 25, propriedade rural em São Sebastião, de 9h às 16h ?Boas Práticas Agropecuárias – Certificação Data: 19/10 Carga horária: 8h Público: agricultores, trabalhadores rurais e jovens rurais atendidos pela Emater Inscrição: por meio dos escritórios locais Vagas: 20 Local: Brazlândia Horário: 8h às 17h Coordenação: Antonio Dantas ?Práticas Sustentáveis (em parceria com o Esorg) Data: 19, 26/10 e 1º/11 Carga horária: 8h Público: agricultores, trabalhadores rurais e jovens rurais atendidos pela Emater Inscrição: por meio dos escritórios locais Vagas: 20 Local: Escritório local a definir Horário: 8h às 17h Coordenação: Antonio Dantas ?Produção de Banana – Do Plantio à Comercialização (em parceria com a Geagr) Data: 28/10 (a confirmar) Público: produtores rurais Inscrição: por meio dos escritórios locais Local: a definir Horário: 8h às 17h Coordenação: João Pires *Com informações da Emater

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Unidade de entrega de alimentos é reativada em São Sebastião

Foi entregue nesta quinta-feira (31) a Unidade de Recebimento e Distribuição de Alimentos (Urda) de São Sebastião, que fica no Parque de Exposições da região. O espaço pertencia à administração regional e foi cedido pelo órgão para que os agricultores o utilizem pra entrega de alimentos à Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). Unidade de Recebimento e Distribuição de Alimentos (Urda) de São Sebastião foi entregue nesta quinta-feira (31) | Foto: Divulgação/Administração Regional de São Sebastião A Urda só começará a receber as mercadorias a partir do dia 13 de abril, segundo a gerente do escritório da Emater de São Sebastião, Maíra Andrade. “Temos esse prazo para arrumar o espaço e deixar tudo pronto para o início dos trabalhos”, explicou. A produtora e presidente da Associação dos Agricultores Familiares da Eco Comunidade (Afeca) do Assentamento 15 de Agosto, Michelle Ornelas, fez a solicitação de reativação do local. “É muito difícil, enquanto pequeno produtor, ter que ir até no SIA para entregar os produtos. Não são todos que têm carro”, contou. Ela também frisou que as produções têm aumentado e, se não tiver venda, tudo é perdido. “Pode parecer uma coisa pequena, mas para quem é produtor não é, pelo contrário, essa reativação é uma conquista, uma grande vitória”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento (Seagri), Lúcio Flávio da Silva, por conta da pandemia as adversidades enfrentadas foram maiores, mas ainda assim a área rural não ficou desassistida. “Quando recebemos o pedido da senhora Michelle, prontamente o nosso secretário colocou-se à disposição para solucionar a questão e, com a célere parceria da administração regional, conseguimos. Agora é hora de resolver os detalhes para dar início aos trabalhos”, finalizou. Segundo o administrador de São Sebastião, Alan Valim, a reabertura trará muitos benefícios. “Toda a área rural de São Sebastião, Jardim Botânico e parte do Paranoá (Café Sem Troco, Riacho Frio e PAD-DF) serão beneficiadas, pois, poderão entregar seus alimentos aqui”, ressaltou. *Com informações da Administração Regional de São Sebastião

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Concurso de receitas é nova atração da Feira da Goiaba de Brazlândia

[Olho texto=”“O objetivo é divulgar nossa produção de goiaba e mostrar para o público da cidade alimentos doces e salgados que podem ser preparados com a fruta. Como estamos em período de safra, a goiaba é encontrada com abundância em feiras e supermercados” – Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como parte da programação da 7ª Feira da Goiaba de Brazlândia, a Emater-DF vai promover na próxima terça-feira (29), pela primeira vez, o Concurso de Receitas com Goiaba. Os pratos serão preparados na cozinha do curso de gastronomia da Universidade Católica de Brasília (UCB), em evento fechado para o público externo, e a premiação será realizada no dia 2 de abril (sábado), durante o evento. Voltado para moradores da área rural do Distrito Federal, a ação é um trabalho conjunto da Emater-DF com a Universidade Católica de Brasília, a Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag) e a Administração Regional de Brazlândia. De acordo com a extensionista rural Luciana Xavier, uma das coordenadoras do concurso, o objetivo é estimular a criatividade dos agricultores, trabalhadores rurais e moradores do campo, além de incentivar o consumo da goiaba pela população. “Estamos organizando a atividade nos mesmos moldes do concurso de receitas com morango, que já virou tradição no DF”, explica. Neste ano, a Feira da Goiaba será realizada nos primeiros dois fins de semana de abril, nos dias 1º, 2 e 3 e, posteriormente, nos dias 7, 8, 9 e 10 de abril. O objetivo do concurso é estimular a criatividade dos agricultores, trabalhadores rurais e moradores do campo, além de incentivar o consumo da goiaba pela população | Fotos: Divulgação / Emater-DF Além de criar uma nova atração para o evento, Luciana acredita que o certame desafia a criatividade dos participantes. “É difícil elaborar receitas com uma fruta como a goiaba. Acho que o resultado vai ser bem interessante e vamos ter boas surpresas”, acrescenta. Os participantes serão separados em grupos, que ficarão responsáveis pelo preparo e apresentação das receitas. O preparo dos pratos vai acontecer na cozinha industrial da UCB e será supervisionado por estudantes e professores do curso de gastronomia da universidade. A avaliação será feita por chefs convidados, que vão analisar critérios como criatividade, aparência e sabor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O objetivo é divulgar nossa produção de goiaba e mostrar para o público da cidade alimentos doces e salgados que podem ser preparados com a fruta. Como estamos em período de safra, a goiaba é encontrada com abundância em feiras e supermercados. Esse evento é mais uma forma de estimular o consumo, mostrando possibilidades gastronômicas”, aponta a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. Serviço Concurso de Receitas com Goiaba – Data: 29/3 (terça-feira), às 14h (evento fechado para o público externo) – Local: Universidade Católica de Brasília (UCB) Premiação – Data: 2/4 (sábado), às 14h – Local: Festa da Goiaba de Brazlândia – Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag) / BR-080, km 5, Brazlândia-DF

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Curso orienta sobre plantas alimentícias não convencionais

Com o objetivo de preparar os técnicos para incentivar o consumo e a produção de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc) junto aos agricultores, além de prestar assistência técnica desde o cultivo até a comercialização, cerca de 40 extensionistas rurais da Emater-DF participaram de um curso de capacitação sobre o tema, promovido em parceria com a Embrapa Hortaliças. Curso incluiu módulos sobre plantio e tratos culturais, preparo do solo, adubação e formas de propagação, espécies com maior potencial comercial no DF | Fotos: Divulgação/Emater-DF A programação incluiu módulos sobre plantio e tratos culturais, preparo do solo, adubação e formas de propagação, espécies com maior potencial comercial no DF, planejamento de plantio e viabilidade econômica, comercialização e informações ao cliente. As aulas foram ministradas pelo pesquisador da Embrapa Nuno Madeira. Além da parte teórica, os extensionistas fizeram uma visita ao campo da unidade experimental da Embrapa, no Gama. No encerramento, a nutricionista da Emater-DF, Daniele Amaral, apresentou uma degustação de pratos elaborados com Panc, explicando as formas de preparo, importância do consumo dessas plantas e seus benefícios nutricionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Daniele, é importante resgatar o cultivo e o consumo de Panc, não apenas como forma de agregar valor à produção orgânica, mas para promover a segurança alimentar e nutricional. “É uma questão importante de soberania, de se utilizar plantas que muitas vezes nascem espontaneamente, de fácil manejo, não dependendo de tecnologia de outros países. No curso mostramos que é possível transformar essas plantas em alimentos, favorecendo a segurança alimentar da população”, afirmou. Panc são hortaliças, frutas e leguminosas que se destacam pelo alto valor nutricional e que têm ganhado espaço na culinária Panc são hortaliças, frutas e leguminosas que se destacam pelo alto valor nutricional e que, por isso, têm ganhado espaço na culinária. Elas podem ser encontradas em ambientes urbanos, rurais, quintais. Pelo desconhecimento de suas qualidades, muitas vezes são tratadas como “daninhas” ou “mato”. Mas algumas, por serem naturais de determinados biomas, proliferam com abundância, o que torna seu custo de produção baixo. Em algumas regiões do país, algumas são tradicionalmente usadas na culinária local, como o jambu, no Pará, ou a vinagreira, no Maranhão. No Distrito Federal, as mais comuns encontradas são ora-pro-nobis, bertalha, beldroega, capuchinha, jacatupé, dente-de-leão, serralha, taioba, hibisco, peixinho e azedinha. *Com informações da Emater-DF

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Moradores de áreas rurais recebem ação especial de saúde

Com o objetivo de cuidar da saúde de moradores da área rural, a Emater-DF está realizando, toda terça-feira, o Dia Especial de Saúde do Trabalhador Rural. Dividida em três terças na mesma região, para evitar aglomerações, a ação chegou ao Núcleo Rural Taquara. O Dia Especial de Saúde inclui vacinação contra gripe, realização de exames e palestras sobre o uso adequado de agrotóxicos | Foto: Emater/DF Feita em parceria com a Secretaria de Saúde, a iniciativa promove a realização de exames diversos e toxicológico, vacinação contra a gripe e, também, palestras sobre o uso adequado de agrotóxicos. Na Taquara, os produtores estão sendo recebidos na parte externa do escritório local, ao ar livre. “Devido à pandemia, foi preciso restringir o número de participantes, que foi dividido em três turmas de 15 pessoas”, explicou a economista doméstica Cátia Freitas. O evento já foi realizado nos dias 17 e 24 de agosto. “A ação já era realizada há alguns anos, mas, devido à pandemia, estava suspensa. Com todo cuidado e acompanhando de perto, resolvemos retomar. Essa parceria com a Secretaria de Saúde é fundamental para que possamos fazer esses exames na área rural”, aponta a extensionista Danielle Amaral. [Olho texto=”“Essa parceria com a Secretaria de Saúde é fundamental para que possamos fazer esses exames na área rural”” assinatura=” Danielle Amaral, extensionista da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela atua na Gerência de Desenvolvimento Sociofamiliar (Gedes) da Emater-DF, setor responsável pela ação realizada pela empresa em parceria com Secretaria de Saúde. De acordo com Danielle, com a coleta são realizados exames como o de hemograma completo, lipidograma, TGO e TGP, a parte de ureia, ácido úrico e colinesterase. Este último possibilita verificar o grau de exposição da pessoa a produtos tóxicos, como pesticidas, inseticidas, herbicidas ou adubos, sendo mais indicado para agricultores, que estão em contato constante com produtos agrícolas. “Como tivemos que limitar o número de produtores, buscamos priorizar aqueles que têm uma exposição maior a esses produtos tóxicos”, disse Fabiano Carvalho, gerente do escritório da Emater-DF na Taquara. [Numeralha titulo_grande=”18 mil” texto=”produtores rurais são assistidos pela Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Além de cuidar dos nossos produtores, esse Dia Especial de Saúde nos dá um retorno daquilo que a gente trabalha dentro dos Programas de Boas Práticas da Emater-DF, como o manejo adequado dos agrotóxicos e o uso correto do EPI”, disse o gerente. A ação é anual e também acontecerá nos demais escritórios locais da Emater-DF. Além da Taquara, está confirmado o Dia Especial de Saúde nos escritórios da empresa no Rio Preto, Vargem Bonita, Tabatinga, Paranoá, Gama, Alexandre de Gusmão e Ceilândia. Após os exames ficarem prontos, o escritório marca uma nova ação para a entrega dos resultados para os agricultores. Em caso de alterações, o agricultor é encaminhado às unidades de saúde, onde será acompanhado e recebe o tratamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, a Emater-DF presta assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF

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Menos 135 toneladas de entulho em um único dia

O GDF Presente começou os trabalhos em Sobradinho II e, em apenas um dia, retirou 135 toneladas de entulho do Setor Buritizinho. Os restos de material de construção, que podem acumular água da chuva e servir de criadouro do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela –, estavam em duas áreas públicas usadas pelos moradores como local de transbordo irregular de entulho. GDF Presente também fez patrolamento e ajustes de vias, uma demanda antiga dos moradores | Fotos: Divulgação/GDF Presente “Em Sobradinho II existem diversos locais usados como lixão, como o Polo de Cinema, uma enorme área pública entre a DF-215 e a DF-326, constantemente limpa pelo programa”, afirma o coordenador do Polo Área Norte (responsável pela manutenção da cidade, Ronaldo Alves. “Mas esses eram mais no meio da cidade, o que traz mais prejuízo para a população. Eles servem de esconderijo de baratas, ratazanas, sem falar do mosquito da dengue.” Segundo ele, equipes da administração, do GDF Presente e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) atuam assiduamente na limpeza dos lixões, mas a população insiste em jogar dejetos neles. [Olho texto=”“Consertar estradas rurais é uma forma de dar qualidade de vida para o morador”” assinatura=”Abílio Castro Filho, administrador de Sobradinho” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Polo Área Norte também fez o patrolamento e ajustes de vias sem pavimentação no Km 02 da Rodovia DF 150, uma demanda antiga dos moradores, levada à Administração Regional de Sobradinho II, que solicitou apoio do GDF Presente. Estão sendo utilizados na atividade uma patrol, uma retroescavadeira, um caminhão-pipa e cinco caminhões do Polo Área Norte. Até a última quarta-feira (16), o Polo Área Norte esteve em Sobradinho e atuou em uma série de ações de manutenção da cidade, além de ter efetuado grande retirada de entulhos, galhadas e lixo – 230 toneladas em uma semana. Uma das ações mais significativas foi o ajuste de seis quilômetros da VC 249, acesso pela loja Resende, da BR-020 até a Escola Classe Santa Helena. Maquinário pesado é usado na limpeza, uma ação fundamental para evitar a proliferação de ratos e insetos transmissores de doenças “Havia muitos trechos estragados pelas chuvas”, conta Ronaldo. Uma força-tarefa formada por todas as máquinas do Polo e mais quatro caminhões da administração de Sobradinho deixou a estrada em bom estado, facilitando o trânsito na vicinal. De acordo com o coordenador, o principal objetivo é preparar as estradas rurais para a possível volta às aulas, em agosto. “Fizemos limpeza, construímos bacias de contenção e saídas de águas pluviais e colocamos 450 toneladas de expurgo de brita na estrada, cedidos por uma empresa. Chegamos à porta da escola e concluímos o trabalho”, relatou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O administrador de Sobradinho, Abílio Castro Filho, afirma que, além do movimento de ônibus escolares, a estrada é muito utilizada para o escoamento da produção rural dos agricultores da região, que vendem os itens cultivados nas Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). “É uma rodovia de suma importância para nós, por ali passam inúmeros caminhões. Além disso, é uma estrada turística, porque faz parte da Rota do Cavalo, e é usada como acesso ao Paranoá”, diz. “Consertar estradas rurais é uma forma de dar qualidade de vida para o morador”.

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Luciano Mendes da Silva: “Propósito é criar o melhor espaço rural do país”

“A gente tem demonstrado ao produtor que ele precisa disso [regulariza] para ter segurança jurídica da sua propriedade”, diz o secretário I Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Filho de agricultores familiares, Luciano Mendes da Silva sempre esteve envolvido com temas rurais. Técnico em Agropecuária, entrou na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) em 1994 como extensionista rural. Na Universidade de Brasília (UnB), fez especialização em desenvolvimento rural sustentável e passou pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Goiano de Formosa, o servidor de carreira agora assume a cadeira de secretário da pasta de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), onde passou em duas outras ocasiões. Até agora, inclusive, atuava como secretário-executivo. “É aquilo que gosto”, resume. Em entrevista à Agência Brasília, o novo titular conta quais são as estratégias e prioridades da gestão.  O que muda ao assumir o cargo de secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF?  Sempre que há uma mudança, abre-se a possibilidade de reavaliar as questões. Como eu já estava no processo, como secretário-executivo, ajudei a construir a proposta que estamos executando. Isso assegura que não teremos mudanças no rumo das questões. Os projetos estão estabelecidos, unificados e continuam. A gente tem prioridades e talvez haja necessidade, a pedido do governador, de rever algumas nesse momento. Já é possível dizer quais são essas prioridades?  A questão da regularização fundiária é bastante importante. É uma demanda do setor, um compromisso do governo e continua sendo o foco principal, mas tem outras coisas. O DF passou por severas crises hídricas. Quando isso acontece, sofrem muito tanto a população urbana quanto a rural. Isso precisa ser tratado com carinho. A política dos canais de irrigação precisa avançar e, para isso, temos propostas ao longo do ano, também como prioridade. Tudo isso envolvendo a Emater, que executa boa parte das políticas da Seagri, e a Ceasa [Central de Abastecimento], comprometido com a comercialização. Sendo a prioridade máxima a regularização fundiária, quais são as estratégias para atender essa demanda social? A primeira coisa é estender o prazo. A lei define que o prazo para os produtores darem entrada ao processo de regularização se encerra em 15 de abril de 2020. Precisamos repactuar esse prazo, inclusive com a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), para dar mais tempo e fôlego para os produtores ingressarem. Temos um número imenso de produtores que deram entrada e precisamos acelerar a avaliação dos processos. É preciso desburocratizar algumas ações da secretaria. Já reduzimos as exigências da confecção do Plano de Utilização, mas queremos reduzir vistorias às propriedades rurais porque temos condições, por exemplo, de fazer por imagem de satélites e ganhar tempo. Outra estratégia é ampliar o número de pessoas para analisar os processos por meio de reposicionamento de servidores. É preciso interesse dos produtores para aderirem ao processo de regularização. Quais os planos para desenvolver políticas que incentivem isso?  A gente tem demonstrado ao produtor que ele precisa disso [regularizar] para ter segurança jurídica da sua propriedade. A CDU e a CDRU [Contrato de Concessão de Uso Oneroso e Concessão de Direito Real de Uso, respectivamente] são instrumentos que os produtores precisam ter para ficarem tranquilos porque legitimam a ocupação das propriedades. Esses documentos vão favorecer aquisição de empréstimo, o que reivindicam há anos, porque funcionam como garantia. De que forma a pasta, sob seu comando, vai incentivar a criação e desenvolvimento de empreendimentos, parcerias e agregação de valor à produção e à comercialização no DF? O governador tem colocado para a gente que são prioridades políticas que gerem emprego e renda. Temos segmentos e estratégias diferenciadas dentro do espaço rural: agricultores familiares, trabalhadores rurais, assentados, médios e grandes produtores. A regularização fundiária é o que precisam os médios e grandes produtores neste momento para desenvolver suas atividades. Aos médios, temos estratégia com a Emater de também levar assistência técnica. Agora, a grande preocupação é com os agricultores familiares e trabalhadores rurais. Temos preocupação grande com os assentamentos constituídos. Precisamos que as políticas públicas cheguem a essas famílias. Muitos estão em busca de espaço para produzir e precisamos construir estratégias. Pretendemos trazer o Crédito Fundiário, programa do Governo Federal que possibilita compra de propriedades de forma coletiva. Em vez de ficarem em condição vulnerável por anos, sem perspectiva, queremos dar a opção. De modo geral, temos que assegurar estradas de boa qualidade, garantir que não vai faltar crédito junto ao Banco de Brasília (BRB) e ter ambiente propício para empresas do setor agropecuário se instalarem. Nesse sentido, dois grandes projetos que esperamos anunciar em breve: o Polo Agroindustrial do PADF e o Polo Agroindustrial do Rio Preto, espaços rurais para empresas se alojarem,  oferecerem serviços e equipamentos. Qual peso terá o fomento à agricultura familiar a partir de agora?  A prioridade das nossas ações é para a agricultura familiar. Temos na pasta uma subsecretaria que se dedica ao fomento da agricultura familiar. Temos o programa de compras institucionais, que conseguimos repassar para alimentação da merenda escolar a partir de parceria com as organizações dos produtores e com a Secretaria de Educação. Com isso, trazemos milhares de famílias para uma nova perspectiva, encurtando o circuito da alimentação. Assim, chega o alimento mais fresco para os colégios. Em 2019 conseguimos levar para todas as escolas e queremos ampliar. Inclusive, o DF foi a primeira unidade da Federação a superar a linha de 30% de aquisição e estamos passando dos 40%. Outra vertente é a compra também para distribuição na rede sócio assistencial. O produto comprado dos produtores chega no banco de alimentos da Ceasa, que tem uma estratégia de distribuição com a rede (creches, igrejas e asilos). Queremos ampliar tanto o número de produtores quanto de instituições. Há pouco o senhor disse que tem que assegurar as condições, inclusive as estradas. Temos o GDF Presente com um polo específico da área rural. Quais as prioridades?  Vamos fazer uma modificação para ser mais assertivo com o polo, que participamos junto com o DER [Departamento de Estradas de Rodagem]. Estamos fazendo uma adequação para concentrar as patrulhas em um distrito rodoviário, fazer todas aquelas estradas necessárias e, após concluída a etapa, seguir para outra região. Imaginamos que isso seja mais assertivo e econômico, e nos mostramos mais presente. Nesse caso, fazemos parceria com a Emater-DF, já que os técnicos sabem os locais com problemas porque circulam sempre por ali. O DF tem quase 25 mil produtores rurais. Como promover, incentivar e valorizar essas pessoas?  Temos que entender o conjunto: ter assistência técnica de fato, garantir espaços de comercialização – especialmente para quem mais precisa, que são os agricultores familiares – garantir crédito rural a tempo, a hora e com taxas razoáveis, garantir estruturas no espaço rural para os produtores e ter segurança jurídica. Com isso, deixa o produtor tranquilo, com crédito quando quiser produzir, assistência para quem precisa, ambiente de comercialização. Claro que vamos sofrer com outras coisas, como a política econômica que não está sob nosso controle, mas temos que fazer isso. Nosso propósito na agricultura é criar um ambiente que seja o melhor espaço rural do país para viver e produzir. Conduzir as políticas para isso é o que importa.

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Emater-DF atende mais de 3,3 mil famílias na Ride

Segundo a Emater, a maioria dos municípios do entorno tem grande potencial agrícola, a maioria dos municípios do entorno tem forte potencial agrícola /Foto: André Borges/Agência Brasília A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) atendeu, nos últimos oito anos, 3,3 mil famílias e garantiu mais de R$ 19 milhões em crédito rural para que pequenos produtores da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) pudessem produzir, gerando renda e ocupação. O atendimento prestado pela Emater aos produtores dos municípios vizinhos interessa ao Distrito Federal e às cidades do entorno. A produção agropecuária da Ride pode complementar a demanda da capital não atendida pelos produtores do DF e ainda garantir ocupação e renda aos agricultores do Entorno. “É uma via de mão dupla, com parcerias no formato ganha-ganha”, explica a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. “Nossa atuação garante segurança alimentar do DF, melhora de vida para os agricultores da Ride e crescimento para os municípios do nosso entorno. É por essa razão que vários prefeitos da região, como os de Formosa, Buritis e Cabeceira Grande, têm nos procurado, para manter ou criar parcerias. Todos só temos a ganhar”. Reunião A importância do DF no desenvolvimento das cidades do entorno por meio de iniciativas como as realizadas pela Emater foi tema de discussão entre representantes do GDF e do governo de Goiás em reunião realizada na última segunda-feira (15), em Goiânia. O objetivo foi debater propostas para o desenvolvimento integrado da região. Da reunião, realizada na Casa Civil de Goiás, participaram o secretário de Relações Institucionais do DF, Vitor Paulo; o secretário de Entorno, Paulo Roriz; o secretário-adjunto da Casa Civil, Marcelo da Cunha e a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, que foi defender as parcerias como forma de integrar social e economicamente a Ride. Assentamentos Nos últimos oito anos, 43 projetos de assentamentos foram atendidos pelos técnicos da Emater por meio de convênios e contratos nos municípios de Formosa, Vila Boa, Cabeceiras de Goiás, Cristalina, Padre Bernardo, Cocalzinho, Água Fria e Planaltina de Goiás. Com projetos elaborados pela Emater-DF, foram disponibilizados crédito para que os assentamentos se tornassem produtivos e passassem a ampliar o alcance do cinturão verde do Distrito Federal, espaço idealizado por Juscelino Kubitschek. Nesse período, as famílias atendidas por equipes multidisciplinares da empresa contribuíram para a inovação tecnológica, o fortalecimento do associativismo e a geração de renda e segurança alimentar dos assistidos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o entorno já tem quase 1,5 milhão de habitantes, e, de acordo com registros da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), cerca de 80% dos municípios têm como principal atividade econômica a agropecuária. Segundo o extensionista da Emater-DF Carlos César Vieira, a maioria dos municípios do entorno tem forte potencial agropecuário e uma quantidade de agricultores familiares bastante expressiva. “Essa população precisa estar inserida nas políticas públicas do Estado, inclusive de assistência técnica e extensão rural [Ater].” Ao proporcionar a geração de renda no campo por meio da extensão rural, outros setores da economia local também se desenvolvem, destaca o extensionista. “A cada R$ 1 investido no campo, R$ 3 voltam para a sociedade. Com o desenvolvimento do campo, o produtor vai usar seus recursos no próprio município, com aquisição de serviços e equipamentos, movimentando a economia local e aumentando a demanda por serviços, consequentemente, estimulando a criação de empregos e renda local.” Com o desenvolvimento dos municípios, complementa ele, reduz-se a pressão sobre os serviços e empregos no DF. Extensão rural As prefeituras dos municípios locais se mostram sensibilizadas quanto à contribuição da extensão rural para o desenvolvimento local. Com o fim dos convênios e contratos da Emater-DF com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e com Furnas, há uma movimentação entre os poderes executivos dos municípios para viabilizar a continuidade do atendimento aos assentamentos de reforma agrária e a ampliação para demais produtores da região, em parceria com as instituições de Ater estaduais. Dentro da proposta do trabalho de assistência técnica e extensão rural está a implementação de políticas públicas de acesso a mercados institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que já têm recursos federais disponíveis e vêm chamando a atenção das prefeituras como uma oportunidade para contribuir com a segurança alimentar e nutricional de entidades socioassistenciais, estudantes, além de promoverem geração de renda aos produtores. “É preciso atender aos requisitos formais dos programas e saber orientar as organizações de produtores sobre os requisitos para participação, para que se regularizem”, orienta Carlos Vieira. Além disso, o serviço de Ater deve auxiliar os produtores em relação ao planejamento da produção para atenderem as entregas dos programas. Segundo o extensionista, esse é um ponto crítico que precisa da assistência técnica continuada, de forma que os produtores adotem inovações tecnológicas e atendam aos requisitos de qualidade e segurança dos alimentos, produzindo de forma ambiental, social e economicamente sustentável. Ride A construção de Brasília atraiu imigrantes em busca de trabalho, em virtude da necessidade de mão de obra para sua realização. Após sua inauguração, em 1960, ocorreu um rápido processo de ocupação da região do entorno do Distrito Federal e dos municípios próximos à capital federal. Uma das consequências desse aumento populacional foi a disparidade socioeconômica entre o Distrito Federal e seus municípios vizinhos, fato que motivou os estados de Goiás e Minas Gerais, juntamente com o Distrito Federal, a criarem a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). A Ride é atualmente composta pelo próprio DF e pelos municípios goianos de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício. De Minas, fazem parte Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí. A Ride ocupa uma área de 94.570,39 quilômetros quadrados, sendo pouco maior que a Hungria, no Leste Europeu, e sua população é de aproximadamente 4,5 milhões de habitantes, um pouco menos que a Nova Zelândia.   * Com informações da Emater

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Pequenos produtores recebem reforço do SOS DF Rural

Os pequenos produtores rurais do DF passavam por muitas dificuldades para irrigar suas plantações. O sistema de tubulação, antigo, já não garantia uma boa distribuição de água – as perdas, estima o técnico da Emater Edivan Souza, ultrapassavam a casa dos 50%. Agora essa realidade começa a mudar, com a chegada do SOS DF Rural, programa implantado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Agricultura do GDF, a Emater e agricultores. Os canais de abastecimento, explica Edivan, foram construídos há mais de 20 anos pela extinta Fundação Zoobotânica do Distrito Federal (FZDF) para promover o desenvolvimento dos núcleos rurais, formados por pequenos agricultores de base familiar que sobrevivem da produção de hortaliças. “Sem o canal, não há como plantarem”, explica o técnico da Emater. “Já chegaram a ficar sem água. Com essa nova tubulação, as perdas serão zero”. No Núcleo Rural Buriti Vermelho, no Paranoá, a água é captada de uma barragem próxima. Os 1.100 metros de tubos vão beneficiar 13 produtores rurais. O GDF oferece o maquinário e os tubos de PVC – grandes estruturas com quase meio metro de diâmetro que vão garantir água para a comunidade. A Emater-DF oferece a assistência técnica e os produtores, a mão de obra, em regime de mutirão. O pequeno produtor rural Cleomar de Oliveira de França, 55 anos, se lembra bem do tempo em que ficou sem água em sua propriedade, onde produz mandioca, abóbora, batata-doce, milho verde e feijão-de-corda. “Foi uma época muito difícil, porque eu e minha família vivemos de nossas plantações”, conta. Laerton Barnabé Batista, 65 anos, que vive com a família em uma chácara da região, se mostra animado com as obras iniciadas pelo SOS DF Rural. “Acredito que vai ficar aqui para sempre e beneficiar não somente a nós, mas também nossos filhos e netos”, comemora. As obras Dos 61 canais existentes no DF, 18 já foram recuperados, totalizando 37 km de revitalização, em núcleos rurais de Brazlândia, Paranoá, São Sebastião e Planaltina. Atualmente, quatro canais estão em obras nos núcleos de Santos Dumont (Planaltina) e Buriti Vermelho (Paranoá). Em Santos Dumont, serão totalizados 18 km, beneficiando 91 produtores. Mais dois canais serão construídos em Tabatinga e Capão Comprido.   Confira o relatório com as ações do SOS DF Relatório diário 2602

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Produtores de Planaltina ganham do GDF novos equipamentos

Agricultores das associações de Planaltina receberam, nesta semana,  equipamentos adquiridos pelo Fundo de Desenvolvimento Rural, na modalidade Social (FDR Social). Foram entregues seis microtratores e cinco roçadeiras manuais. A ação foi possível graças a um convênio entre a Secretaria de Agricultura do DF e as associações. As entidades têm acesso ao maquinário por meio de uma chamada pública e ficam com o material por dois anos, período após o qual precisam devolvê-lo para a que a secretaria faça uma nova chamada. Os agricultores também receberam orientações sobre as regras para a utilização dos equipamentos. A ideia é que zelem pela manutenção e conservação dos bens. “Os equipamentos chegaram em um bom momento”, comemora Olívio Esteves Gomes, 53 anos, presidente da Associação do Sítio Novo (Aprosin) e produtor do Sítio Novo, em Planaltina. “Às vezes precisamos plantar e não temos o recurso para alugar o maquinário. Agora teremos tudo à nossa disposição.” Em sua propriedade, ele cultiva milho, mandioca e feijão, produtos que são a principal fonte de renda de sua família. O secretário de Agricultura do DF, Dilson Resende, ressalta que é importante propiciar condições para pequenos produtores e associações trabalharem. “Quando cedemos esse maquinário, viabilizamos os produtores, porque terão acesso a um equipamento que eles não teriam como adquirir”, resume. Financiamento O FDR Social permite aos produtores acesso a financiamento, não reembolsável, de estudos. As mesmas condições são ofertadas para elaboração de projetos, aquisição de máquinas, equipamentos agrícolas e veículos utilitários, além da implantação de projetos comunitários de infraestrutura social, produtiva, ambiental, de transportes, de lazer e hídrica na área rural do DF.

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