Mais de 30 toneladas de doações são enviadas a agricultores atingidos pelas enchentes no RS
A campanha Agro Solidário, realizada pela Emater-DF em articulação com a Brasília Pelo Sul e em parceria com a Cooperativa dos Agricultores da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), enviou dois caminhões com donativos para os produtores rurais do Rio Grande do Sul. Mais de 30 toneladas foram arrecadadas nos escritórios da empresa, durante a AgroBrasília — na terceira semana de maio — e também em outros pontos na área rural do DF, durante a mobilização. Os gaúchos foram atingidos por fortes chuvas no começo de maio, numa das maiores tragédias ambientais do país. “Sabemos da importância econômica e social da agricultura do Rio Grande do Sul e não podemos deixar de estender a mão, não só aos produtores, como também aos nossos colegas extensionistas, já que vários profissionais da coirmã Emater-RS também foram afetados pelas enchentes”, diz o presidente da Emater-DF, Cleison Duval | Fotos: Divulgação/Emater-DF De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a campanha reflete o olhar solidário dos produtores, dos extensionistas e do GDF diante da extrema dificuldade para os produtores afetados. “Sabemos da importância econômica e social da agricultura do Rio Grande do Sul e não podemos deixar de estender a mão, não só aos produtores, como também aos nossos colegas extensionistas, já que vários profissionais da coirmã Emater-RS também foram afetados pelas enchentes”, observa e agradece o empenho de todos os envolvidos na arrecadação. “O volume das doações e o envolvimento dos parceiros superou as expectativas. Muitos colegas da Emater-DF se mobilizaram não apenas em nível institucional, mas também com familiares, amigos, grupos de igreja. Em conjunto com outras campanhas, percebemos a força do agro em auxílio às famílias necessitadas” Roberto Bemfica, um dos coordenadores da campanha Agro Solidário O veterinário Roberto Bemfica, um dos coordenadores da Agro Solidário, ressalta a importância que a ação articulada com a campanha coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Gabinete do Governador e com ações lideradas pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, tem para a logística do transporte das doações. “O governo local disponibilizou uma carreta com capacidade para 45 toneladas de doações”, esclarece Bemfica. Os caminhões foram enviados semana passada. Os organizadores da campanha providenciaram a documentação exigida pelas autoridades estaduais para que o material seja classificado como donativo. “Tomamos as medidas necessárias para que as doações cheguem mais rapidamente e sem impedimentos aos agricultores do Rio Grande do Sul”, afirma Bemfica. Do total arrecadado, oito toneladas foram de ração animal, duas de material de limpeza e higiene pessoal, uma tonelada de água e outra de alimentos e o restante de agasalhos, roupas de cama e banho, calçados e vestimentas para crianças e adultos. Do total arrecadado, oito toneladas foram de ração animal, duas de material de limpeza e higiene pessoal, uma tonelada de água e outra de alimentos e o restante de agasalhos, roupas de cama e banho, calçados e vestimentas para crianças e adultos Bemfica enumera alguns parceiros fundamentais. “A empresa Agrocen fez uma promoção de ração a preço de custo e todo o alimento animal foi enviado à campanha; o produtor Eugênio Cenci contribuiu com cinco toneladas de ração; Ronaldo Triacca auxiliou com doações e na logística da campanha; a empresa KiCaldo assumiu o transporte até a cidade de Encantado, no Vale do Taquari, uma das áreas mais atingidas pelas enchentes”, esclarece o extensionista da Emater, que atualmente está atuando no Parque Granja do Torto (PGT). De lá, os donativos serão entregues aos produtores atendidos pela Cooperativa Dália, uma das maiores produtoras de carne suína da região. Para o veterinário, o saldo da campanha foi bastante positivo. “O volume das doações e o envolvimento dos parceiros superaram as expectativas. Muitos colegas da Emater-DF se mobilizaram não apenas em nível institucional, mas também com familiares, amigos, grupos de igreja. Em conjunto com outras campanhas, percebemos a força do agro em auxílio às famílias necessitadas”, comemora Bemfica. Segundo levantamento da Emater-RS, mais de 206 mil propriedades rurais gaúchas foram afetadas pelas enchentes. Além disso, 19 mil famílias tiveram perdas relativas à estrutura de produção, como casas, armazéns, silos, estufas, currais e aviários. Aproximadamente 17 mil cabeças de gado pereceram, além de 14 mil suínos, 1,2 milhão de aves comerciais, 16 mil colmeias de abelhas e 937 mil toneladas de peixes. *Com informações da Emater-DF
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Soluções inovadoras para o setor agropecuário são premiadas durante a AgroBrasília
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti) promoveu, na manhã desta sexta-feira (24), a entrega das premiações do projeto Agro Hack Ideias na AgroBrasília. A maratona reuniu produtores, startups, investidores, empresas e entidades com o objetivo de impulsionar a pesquisa e a experiência tecnológica por meio do desenvolvimento de soluções inovadoras e criativas para os desafios enfrentados pelo setor agropecuário. A equipe vencedora foi a startup CRM Agro, que apresentou uma ferramenta que visa simplificar e ampliar a gestão de relacionamento entre produtores e consultores. Em segundo lugar, a Sustentagro desenvolveu uma proposta com o intuito de reduzir a poluição do meio ambiente. Por fim, a startup Artéria criou uma tubulação sustentável, feita com pneus triturados. O objetivo é evitar o desperdício de água causado por valas abertas, promover a reutilização de pneus e a economia circular. De forma unânime, os três primeiros colocados destacaram que a experiência de participar da competição representou uma grande oportunidade para o desenvolvimento de seus projetos e negócios. “A adoção de tecnologia pelo setor agropecuário tem crescido de forma bastante expressiva e isto se reflete nos resultados alcançados. Para a edição deste ano da AgroBrasília, a Secti-DF organizou este hackathon com o intuito de incentivar o desenvolvimento de startups, bem como a criação de novas ferramentas e soluções” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação As equipes que criaram as três soluções mais promissoras receberam premiações de R$ 10 mil, R$ 6 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Aquelas que derem continuidade no desenvolvimento terão a oportunidade de participar do ciclo de incubação para se capacitar. Durante a cerimônia, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, destacou a importância deste segmento para a economia. “A adoção de tecnologia pelo setor agropecuário tem crescido de forma bastante expressiva e isto se reflete nos resultados alcançados. Para a edição deste ano da AgroBrasília, a Secti-DF organizou este hackathon com o intuito de incentivar o desenvolvimento de startups, bem como a criação de novas ferramentas e soluções”, afirma. Ao todo, o projeto teve 44 inscritos e 13 startups participantes que desenvolveram projetos com base em três eixos: Porteira afora, Porteira adentro e Sustentabilidade. As discussões abordaram desde a gestão empresarial e práticas de conservação ambiental até o acesso a dados e informações sobre o mercado agropecuário. A elaboração das propostas contou com as amostras de bases de dados geoespaciais oficiais disponibilizadas pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri). Entrega das premiações do projeto Agro Hack Ideias, durante visita do governador Ibaneis Rocha à AgroBrasília 2024. Ao todo, o projeto teve 44 inscritos e 13 startups participantes que desenvolveram projetos com base em três eixos | Foto: Divulgação/Secti A iniciativa fez parte da programação da 15ª edição da AgroBrasília, realizada no PAD-DF, que neste ano tem o tema “O agro do futuro a gente cultiva hoje”. A expectativa é que o evento receba 175 mil visitantes até este sábado (25) e supere os R$ 5 bilhões em negócios gerados, valor movimentado na edição de 2023. Uma das novidades deste ano é o Pavilhão de Inovação e Tecnologia: Gestão e Governança, espaço de 400 m² com capacidade para que 20 startups e nove empresas possam apresentar soluções de gestão e profissionalização em fazendas, as tecnologias e soluções inovadoras em agricultura de precisão, conectividade, sensoriamento e monitoramento inteligente que estão transformando o setor. A Secti está com um estande institucional no pavilhão para apresentar as ações executadas pela pasta. Além de conhecer as novidades, os visitantes podem conferir palestras com especialistas, demonstrações de projetos de pesquisa e desenvolvimento, participar de rodadas de negócios e fazer networking com investidores, gestores de empresas e profissionais da área de tecnologia e inovação. *Com informações da Secti
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Durante visita à AgroBrasília, Ibaneis Rocha destaca investimentos na saúde do DF
O governador Ibaneis Rocha esteve ao longo da manhã desta sexta-feira (24) na AgroBrasília, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), onde anunciou um pacote de medidas em prol do segmento agro. Durante a visita, o líder do Executivo repercutiu a coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (23) em que o GDF fez um balanço dos investimentos em saúde e anunciou novas medidas para reforçar o atendimento à população. “A gente vai continuar fazendo esse esforço para melhorar a saúde da nossa cidade”, destacou o governador Ibaneis Rocha, em visita à AgroBrasília nesta sexta (24) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Nos últimos dias tivemos muitas notícias na área da saúde no Distrito Federal. Ontem, a nossa secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda, e o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, deram uma entrevista coletiva revelando de forma bastante clara o investimento que a gente vem fazendo na área da saúde no Distrito Federal”, afirmou. O líder do Executivo lembrou que o governo contratou mais de sete mil profissionais de saúde nos últimos anos, dentro de um recurso de R$ 48,4 bilhões, que foi destinado também para a construção e reforma de unidades básicas de saúde (UBSs) e de pronto atendimento (UPAs), compra de equipamentos e insumos, realização de cirurgias e enfrentamento à pandemia de covid-19. “A gente espera poder cada vez mais melhorar a saúde no Distrito Federal. A gente vai continuar fazendo esse esforço para melhorar a saúde da nossa cidade”, completou. Relembre Na ocasião, foi anunciada a compra de 62 ambulâncias médicas, com investimento de R$ 17,8 milhões, e a contratação de médicos pediatras para atendimento nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Além disso, nesta semana foi assinado o contrato para prestação de serviço de 150 médicos anestesiologistas para compor o quadro da rede. Nos últimos dois anos, 175 leitos de UTI foram abertos, sendo 51 pediátricos e neonatais. De 2019 para cá, o GDF aplicou R$ 48,4 bilhões na rede de saúde para construção e reforma de hospitais, UPAs e UBSs, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO). *Colaborou Thaís Miranda
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GDF anuncia pacote de medidas para desenvolver polo agro
O penúltimo dia da feira AgroBrasília foi marcado por uma série de anúncios feitos pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para estimular o desenvolvimento do setor rural, fomentar o agronegócio e atrair novas empresas para o campo. O pacote de medidas inclui incentivos financeiros, ações de preservação ambiental, ampliação de canais de irrigação e melhoria na infraestrutura viária. Durante a visita à AgroBrasília, Ibaneis Rocha também repercutiu a coletiva de imprensa ocorrida na quinta-feira (23), no Palácio do Buriti, que apresentou os investimentos em saúde nos últimos cinco anos e anunciou a compra de 62 novas ambulâncias, um edital para contratação de novos pediatras, o aumento do número de leitos e a assinatura do contrato para prestação de serviço de 150 médicos anestesiologistas. Ibaneis Rocha: “Temos tido um olhar importante para a agricultura e pecuária na nossa cidade. Buscamos atuar nessas áreas com conhecimento que vem da pesquisa que é feita” | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília “Nos últimos dias tivemos muitas notícias na área da saúde no Distrito Federal. Ontem, a nossa secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda, e o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, deram uma entrevista coletiva revelando de forma bastante clara o investimento que a gente vem fazendo na área da saúde no Distrito Federal”, pontuou. “A gente espera poder cada vez mais melhorar a saúde no Distrito Federal. A gente vai continuar fazendo esse esforço para melhorar a saúde da nossa cidade”, completou. Sobre as novas medidas em prol da agricultura e da pecuária, Ibaneis reforçou que o governo, nos últimos anos, apoiou as feiras do agronegócio, criou a Empresa de Regularização Terras Rurais (ETR) e desenvolveu o ecoturismo. “Temos tido um olhar importante para a agricultura e pecuária na nossa cidade. Buscamos atuar nessas áreas com conhecimento que vem da pesquisa”, destacou o governador. “Agora, assinamos alguns decretos e, com certeza, vamos melhorar o ambiente do agronegócio do Distrito Federal”, completou. Incentivos ambiental e financeiro O primeiro anúncio foi a assinatura do acordo de cooperação técnica para a implantação do programa Pró-Águas. Ele integra o plano ABC+ da agricultura de baixo carbono, recém-instituído no DF. A expectativa é recuperar mais de 10 mil hectares de áreas degradadas com a recuperação de toda a estrutura. “Essa é a primeira ação efetiva desse plano e visa fazer a recuperação de solo e água, principalmente nas áreas que temos demandas das reservas legais”, explica o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. Os produtores que aderirem ao programa terão retorno financeiro. Visando mais segurança hídrica aos produtores da região, o governo assinou a ordem de serviço para iniciar a reforma da bacia hidrográfica do Rio Preto, importante curso para o Distrito Federal, com aporte de mais de R$ 5 milhões. Serão 16,7 km de canais de irrigação tubulares e modernizados e 247 novos tanques construídos. O governo assinou a ordem de serviço para iniciar a reforma da bacia hidrográfica do Rio Preto, importante curso para o Distrito Federal, com aporte de mais de R$ 5 milhões. Serão 16,7 km de canais de irrigação tubulares e modernizados e 247 novos tanques construídos Do ponto de vista econômico, o pacote de medidas inclui a ampliação do programa Pró-Rural a partir da assinatura do decreto pelo governador e a entrega das cartas de crédito pelo Banco de Brasília do Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR), que financia projetos de investimento e custeio agropecuários no DF e na Região de Desenvolvimento Integrado (Ride). Foram concedidos os contratos para trigo, milho e feijão, importantes cadeias na área rural do DF. “Pedi ao Paulo Henrique Costa [presidente do BRB] que tivesse um olhar especial para a agricultura e pecuária e a resposta foi efetiva nessas áreas. Tenho certeza que com esses créditos vamos fazer muito pelo desenvolvimento das áreas rurais do DF”, revelou Ibaneis Rocha. Já em vigor, o Pró-Rural concede crédito e incentivos ambientais, administrativos, fiscais, econômicos, de infraestrutura e profissionalizantes a produtores rurais reduzindo em até 80% os impostos sobre a comercialização de mercadorias. Com a mudança passam a ser beneficiadas mais culturas: avicultura, fruticultura, aquicultura e silvicultura. “Isso gera força para o produtor rural, incentivando a produção e a agroindustrialização”, reforça o secretário de Agricultura. Infraestrutura O Pró-Rural concede crédito e incentivos ambientais, administrativos, fiscais, econômicos, de infraestrutura e profissionalizantes a produtores rurais reduzindo em até 80% os impostos sobre a comercialização de mercadorias Uma das prioridades do GDF é também melhorar a infraestrutura viária da região. Nesta sexta-feira (24), 1,5 km de pavimento foi inaugurado na BR-251, via marginal de acesso à AgroBrasília. A obra teve investimento de R$ 1 milhão e contou com serviços de terraplanagem e drenagem. Além de atender a feira de agronegócio realizada no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), o concreto na rodovia beneficia o comércio local, a escola, a unidade básica de saúde e o Centro de Tradição Gaúcha (CTG). Em 2021, o governo já havia pavimentado duas faixas de rolamento ao longo de 13,5 km de extensão no PAD-DF, entre o final do trecho 6,5 km até o balão da DF-100. Com investimento de mais de R$ 20 milhões, a ação integrou o programa Caminho das Escolas, que facilita o acesso às unidades de ensino rurais. Agora, serão mais 6,6 km de pavimento na DF-285, entre o km 19 e o km 25,6. A autorização do processo licitatório foi assinada nesta manhã pelo governador. “A pavimentação da DF-285 é uma promessa que fizemos na campanha. Era a última área de saída do DF que não era asfaltada”, lembrou o governador Ibaneis Rocha. “Queremos ajudar os produtores para que eles possam produzir e semear preservando as áreas” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental Serão investidos R$ 13,2 milhões advindos de financiamento do Banco do Brasil. O trecho passará por terraplanagem, instalação de capa asfáltica e meios-fios, drenagem e sinalização horizontal e vertical. Mais de cinco mil condutores terão mais trafegabilidade para transitar no Núcleo Rural Jardim II e seguir viagem até as cidades mineiras de Unaí, Cabeceira Grande, Buriti de Minas e Palmital. Outra novidade que terá impacto na estrutura é o lançamento do Licenciamento Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC) para agilizar o processo de obtenção de licenças para empreendimentos e atividades rurais garantindo o desenvolvimento sustentável. “A determinação do nosso governador é que nós, dentro da legalidade, achássemos formas para que as atividades fossem licenciadas de forma ágil e sustentável. Queremos ajudar os produtores para que eles possam produzir e semear preservando as áreas”, defendeu o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A licença permitirá, por exemplo, a retomada da extração do cascalho, importante material para a recuperação das estradas vicinais. “A liberação do cascalho de forma organizada e sustentável fará com que o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) possa entrar nas vias rurais, porque sabemos da necessidade dos produtores”, acrescentou o presidente do DER, Fauzi Nacfur Junior. Ao longo da manhã de anúncios, Ibaneis Rocha ainda entregou premiações aos vencedores do Hackathon Agrohack Ideias 2024 que propuseram soluções inovadoras para o agro no DF. As três melhores iniciativas foram contempladas com prêmio em dinheiro. O governador também participou na inauguração da Casa do Produtor Rural, uma iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Feira Com a temática ‘O agro do futuro a gente cultiva hoje’, a AgroBrasília espera receber mais de 175 mil visitantes | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A 15ª edição da AgroBrasília teve início no último dia 21 e segue até este sábado (25), das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. Sob a temática “O agro do futuro a gente cultiva hoje”, a feira espera receber mais de 175 mil visitantes ao longo de cinco dias e movimentar R$ 4,8 bilhões em negócios. São quase 600 expositores espalhados em uma área total de 70 hectares. Os estandes trazem inovações nas mais diferentes áreas da agropecuária, além de soluções técnicas e financeiras para os produtores rurais. A entrada é franca. Responsável pela organização da feira, a Cooperativa Agropecuária da Região do DF (Coopa-DF) assinou um acordo de cooperação técnica com o GDF nesta manhã. “Essa presença do GDF dentro da feira é muito importante. A AgroBrasília foi feita dentro da parceria com a Emater-DF, que tem nos acompanhado nas 15 edições. Esse ano tivemos uma presença ainda maior do GDF. Quero agradecer ao governo pelo empenho com o nosso segmento”, declarou o presidente Coopa-DF e AgroBrasília, José Guilherme Brenner. O presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Cleison Duval, destacou a importância da feira e do pacote de ações anunciado pelo GDF: “Brasília é agro, 70% do DF é área rural. Essa potência estamos vendo aqui hoje na AgroBrasília. O governador tem dado todo o apoio de infraestrutura e regularização no campo, detalhes importantes que há décadas não eram resolvidos”.
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Ordenha mecânica e Dia da Saúde marcam terceiro dia da Emater-DF na AgroBrasília
O terceiro dia da Emater-DF na AgroBrasília começou cedo nesta quinta-feira (23) com a ordenha mecânica em duas vacas da raça girolando, que ocorreu no circuito da bovinocultura. O trabalho foi realizado pelos extensionistas rurais da Emater-DF Douglas Mariz e Florence Bertier, num curral modelo para propriedades leiteiras, e resultou na retirada de cerca de 40 litros de leite usados também para alimentar dois bezerros, com 30 e 35 dias, que estão no bezerreiro e que viraram atração do circuito. “São boas práticas de produção que nós, extensionistas da Emater-DF, orientamos os produtores no dia a dia, dentre elas ter um curral com piso cimentado em vez de terra para evitar contaminações do ambiente e impactar toda a cadeia leiteira” Florence Berthier, médica-veterinária e extensionista A ordenha mecânica começou com a higienização das tetas das vacas com produto específico, processo chamado de pré-dipping, uma preparação com desinfecção local para o momento em que se coloca a ordenhadeira ou mesmo a mão do tratador, diminuindo as possibilidades de contaminação. “São boas práticas de produção que nós, extensionistas da Emater-DF, orientamos os produtores no dia a dia, dentre elas ter um curral com piso cimentado em vez de terra para evitar contaminações do ambiente e impactar toda a cadeia leiteira” explicou a extensionista e médica veterinária Florence Berthier. A ordenha mecânica, feita num curral modelo para propriedades leiteiras, resultou na retirada de cerca de 40 litros de leite usados também para alimentar dois bezerros | Fotos: Divulgação/Emater-DF Ainda no início da manhã, cerca de 400 produtores rurais levados pela Emater-DF da Taquara e Sobradinho foram à AgroBrasília para conhecer as tecnologias apresentadas nos circuitos temáticos e as novidades da feira agropecuária. O Dia da Saúde na AgroBrasilia, ofereceu, além de outras ações, vacinação contra a influenza e orientação sobre o uso correto de equipamentos de segurança e proteção (EPI) Dia da Saúde Para celebrar o Dia do Trabalhador Rural, comemorado em 25 de maio, a Emater-DF organizou nesta quinta-feira (23) um Dia da Saúde, que aconteceu no Galpão Institucional da Emater-DF na Agrobrasília. Realizada em parceria com a Secretaria de Saúde do DF, por meio do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e da Unidade de Saúde Básica (UBS) do PAD-DF, a ação ofereceu vacinação contra a influenza e orientação sobre o uso correto de equipamentos de segurança e proteção (EPI), de materiais cortantes no campo, da importância da vacina de tétano e de outras imunizações, além disso foram feitas testagens para hepatite B e C. De acordo com a extensionista rural, Maria Bezerra, “é um dia para comemorar a saúde do trabalhador cuidando da prevenção e da saúde do trabalhador do campo”. Além dos produtores trazidos pela Emater-DF, todas as pessoas que passaram pelo circuito tiveram acesso aos serviços. Bezerros são destaque em curral modelo para propriedades leiteiras O presidente da Federação dos Produtores Rurais (FeproRural), Sérgio Leão, aproveitou a visita no Galpão Institucional da Emater-DF e participou do Dia da Saúde para tomar a vacina contra a gripe influenza. “Excelente essa parceria entre a Emater-DF e a Secretaria de Saúde, pois já aproveita o tempo do produtor que está na AgroBrasília para vacinar e quando estiver trabalhando, não precisa parar para ir lá na UBS para se vacinar”, avaliou. Para a produtora rural da Taquara, Maria Cláudia Reis, a iniciativa também foi considerada excelente por otimizar o tempo do trabalhador e do produtor rural, que tem pouco tempo para ir até uma UBS. “Porque muitas vezes o produtor ou o trabalhador não tem tempo ou não se faz o tempo e, com esta oportunidade de estar aqui aprendendo e passeando, já aproveita e vacina, vê as tecnologias e tantas coisas que podem ajudar no dia a dia do produtor e do trabalhador rural. Parabéns para UBS e Emater-DF “, afirmou. A ação terminou no final da manhã com a vacinação de 100 pessoas e testagem para hepatite B e C em 43 pessoas. Cerca de 400 produtores rurais da Taquara, Sobradinho visitaram os oito circuitos tecnológicos do espaço da Emater-DF na AgroBrasília. *Com informações da Emater-DF
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Embaixadores conhecem novas tecnologias do campo em visita à AgroBrasília
Cerca de 25 representações internacionais visitaram, na manhã desta quarta-feira (22), a AgroBrasília – feira com foco em novas tecnologias e negócios para empreendedores rurais. A comitiva, composta por diplomatas de mais de 20 embaixadas, além de outros organismos internacionais, conheceu diversos espaços onde puderam ver de perto todo o potencial do agro no Cerrado. “O dia está sendo maravilhoso para essa exibição muito importante para o meu país”, afirmou a embaixadora da Malásia, Gloria Corina Anak Peter Tiwet. “Estou vendo uma grande exposição sobre tecnologia, cidadania e pesquisas que podem ajudar a população. Fiquei muito interessada nas flores e no que Brasília pode nos oferecer neste segmento”, completou a diplomata. A embaixadora da Malásia, Gloria Corina Anak Peter Tiwet, ficou encantada com a produção de flores no DF | Fotos: Divulgação/ Emater-DF As relações diplomáticas entre o Brasil e a Malásia foram estabelecidas em 1959 e, em 2018, o país foi o 8º maior parceiro comercial do Brasil na Ásia, de acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Se de um lado o interesse asiático foi pela inovação existente na área da floricultura, para os representantes africanos da Guiné, o foco estava nas tecnologias que podem ser adotadas na África. “É uma honra para nós estarmos aqui pela terceira vez. Sabemos que, sem a agricultura brasileira, muitas vidas se perderiam”, disse o primeiro-conselheiro e encarregado dos assuntos comerciais da República da Guiné, Amadu Bah. “Queremos aproveitar essas oportunidades para aprender, para desenvolver todos os tipos de cultura e de tecnologia, pois os países africanos têm clima e terras muito parecidos com os daqui”, concluiu. Amadu Bah vai levar para a República da Guiné aprendizados que podem ajudar no desenvolvimento tecnológico do país africano O Dia Internacional na AgroBrasília foi acompanhado pelo secretário de Relações Internacionais do DF, Paco Britto. “O DF pode ser uma pequena unidade da Federação, mas é grande em seu potencial e sua produção”, destacou o secretário. “Temos clima, temos escoamento, temos um grande banco e crescemos a cada dia. Somente neste evento, no ano passado, o Brasil movimentou mais de R$ 5 bilhões. Então, acreditem: o Distrito Federal pode ser uma grande potência agrícola com sustentabilidade”, completou Paco. Excelência Para o diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Marcel Moreira, o “comprometimento dos agricultores brasileiros” faz toda a diferença para os resultados positivos do setor na economia do país. “Aqui, nós podemos ver toda a excelência do Brasil nas práticas sustentáveis da nossa agricultura, nossos compromissos ambientais e sociais, nosso corporativismo, toda tecnologia aplicada à nossa produção e, também, o comprometimento dos nossos agricultores”, frisou. Na mesma linha, enfatizando as tecnologias para o campo, o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fábio Faleiro, reforçou as conquistas, principalmente dos produtores do Cerrado, em transformar “uma terra improdutiva em terra de produção, uma verdadeira revolução. Podemos afirmar que o produtor rural brasileiro também é um ambientalista”, finalizou. Paco Britto: “O DF pode ser uma pequena unidade da Federação, mas é grande em seu potencial e sua produção” Durante a visita da comitiva, os espaços oferecidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) foram os mais concorridos. Os representantes internacionais visitaram exposições de tecnologias de diversos campos temáticos. “Uma iniciativa muito importante, porque mostra o que é a agricultura do país e do DF para o mundo”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Durval. “Todos perguntaram muito, se interessaram principalmente pela área da indústria, visitaram todos os circuitos e a expectativa é receber cada vez melhor esses visitantes para que possam divulgar a agricultura do Distrito Federal”. “O aprendizado passado pela Emater-DF sobre embalagens, saneamento básico para armazenamento de alimentos, além de toda essa tecnologia, é recebido com bons olhos pelo nosso país. O Brasil é um exemplo, porque é pioneiro e o maior em agricultura tropical”, enfatizou o representante da Guiné, Amadu Bah. “Viemos para cá para aprender”, completou. Estiveram presente na comitiva levada pela Serinter à AgroBrasília representantes da Alemanha, Angola, Chile, Chipre, El Salvador, Guiana, Guiné, Guiné Equatorial, Indonésia, Malásia, Mali, Malta, Nepal, Malawi, Rússia, Senegal, Trinidad e Tobago, Zâmbia e Zimbábue, entre outros. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais
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AgroBrasília chega à 15ª edição e espera receber mais de 175 mil visitantes
Teve início, nesta terça-feira (21), a 15ª edição da AgroBrasília. Maior feira de agronegócio do Planalto Central, o evento traz para o Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF, a temática “O agro do futuro a gente cultiva hoje”. A exposição segue até sábado (25), com a expectativa de receber mais de 175 mil visitantes ao longo dos cinco dias. São diversas atrações do ramo do agronegócio, com entrada gratuita para o público | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O produtor tem muito a ganhar vindo aqui” José Guilherme Brenner, diretor-presidente da AgroBrasília Para este ano, a programação registra quase 600 expositores disponíveis para visitação, com estandes espalhados pelo espaço da feira – um parque com área total de 70 hectares. Os estandes trazem inovações nas mais diferentes áreas da agropecuária, além de soluções técnicas e financeiras para os produtores rurais. Assim como nos anos anteriores, a entrada é franca. São 50 expositores a mais do que no ano passado, quando a feira encerrou com um saldo de R$ 5 bilhões em negócios gerados. “É um sinal de confiança e de consideração dos produtores e das marcas com a feira”, avalia o diretor-presidente da AgroBrasília, José Guilherme Brenner. “Esperamos que este ano seja tão bom quanto no ano passado em termos de público, de negócios e de mais tecnologias. O produtor tem muito a ganhar vindo aqui”. Agroindústria Dos 70 hectares da feira, três são destinados à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), com oito circuitos tecnológicos, duas plantas de agroindústrias e 90 técnicos envolvidos. “Queremos mostrar como uma pequena tecnologia pode mudar a vida desse produtor” Cleison Duval, presidente da Emater O presidente da Emater, Cleison Duval, reforça que um dos objetivos da empresa na feira é estimular a agroindustrialização dos produtores rurais do DF. “Montamos duas agroindústrias em tamanho real, uma de mandioca descascada congelada e uma de ovos – as duas maiores demandas que temos hoje”, anuncia. “Trouxemos todos os equipamentos para cá a fim de mostrar para o produtor que ele pode obter uma renda maior e agregar valor ao seu produto, montando essas pequenas indústrias”. A empresa também levará cerca de 4 mil produtores familiares para conhecer a Agrobrasília, oferecendo transporte e lanche gratuito. O intuito é apresentar o DF como um grande produtor de diversas espécies que podem ser desenvolvidas no Cerrado, como cacau, açaí, mirtilo, framboesa, amora, uva e diversas outras que já compõem até rotas de turismo do DF. Na ocasião, os agricultores serão instruídos pelos técnicos da Emater e terão acesso a modernas tecnologias para otimizar as produções. Os circuitos da Emater, afirma o presidente da empresa, funcionam como uma espécie de vitrine ecológica. “São tecnologias voltadas para a área social”, aponta. “Queremos mostrar como uma pequena tecnologia pode mudar a vida desse produtor”. Serviço 15ª edição da AgroBrasília → Desta terça (21) a sábado (25), das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci: BR-251, km 5 – PAD-DF/Paranoá. Entrada franca. Classificação indicativa livre.
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Oficinas debatem economia criativa e linhas de fomento na AgroBrasília
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) vai promover, nesta terça (21) e sexta-feira (24), oficinas sobre economia criativa e linhas de fomento na feira de tecnologia e negócios AgroBrasília, voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), o evento serve como vitrine de novas tecnologias para o agronegócio e apresenta um cenário de referência em debates, palestras, cursos sobre diversos temas relacionados ao setor produtivo. Na terça-feira, a Secec-DF promoverá a oficina Linha de fomento e incentivo cultural para o agrobusiness, no estande Agrohack ideias, das 14h às 16h. Essa é uma oportunidade para os participantes conhecerem as diversas linhas de fomento e incentivo cultural disponíveis para o setor do agronegócio. Com a presença de especialistas da Secretaria de Cultura, vão ser apresentados programas de financiamento, editais e outras oportunidades para integrar a cultura ao agrobusiness. O formato de talkshow vai proporcionar interações dinâmicas com o público, possibilitando esclarecimento de dúvidas e debates enriquecedores. Essa é uma oportunidade para os participantes conhecerem as diversas linhas de fomento e incentivo cultural disponíveis para o setor do agronegócio | Foto: Divulgação/Secec-DF Já na sexta-feira é a vez da oficina talkshow Como elaborar um projeto cultural assertivo, das 13h às 16h, que tem o intuito de orientar aqueles que desejam elaborar projetos culturais alinhados com as demandas do agronegócio. Durante a oficina, os participantes vão ter a oportunidade de aprender técnicas e melhores práticas para a elaboração de projetos, com foco em atender às exigências dos financiadores e potencializar o impacto cultural no cenário agropecuário. O formato de talkshow, com a presença de especialistas em gestão cultural e captação de recursos, vai garantir uma abordagem dinâmica e interativa com os participantes. AgroBrasília A AgroBrasília surgiu a partir da iniciativa de agricultores de uma das regiões produtivas mais tecnificadas do Brasil. Implantada em 1977, o Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (Pad-DF) foi integrado por produtores do Sul do país que transformaram o lugar num recordista de produtividade agrícola. No ano em que a Coopa-DF completou 30 anos, foi posta em prática a ideia promissora e ambiciosa de realizar uma feira de agronegócio que demonstrasse todo o desempenho e sucesso da região. Nesse contexto surgiu a AgroBrasília. Realizada desde 2008, a feira apresenta resultados e números surpreendentes a cada nova edição. É o maior evento de tecnologia e negócios do Planalto Central e a feira de agronegócio que mais cresce no Brasil. O evento conta com o apoio da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Como chegar A feira vai ser realizada na BR-251, na altura do quilômetro 5, Rodovia Júlio Garcia, Paranoá, Brasília – DF. Veja como chegar de carro, moto, aviação comercial ou executiva. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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BRB oferecerá pacote de valor especial durante a AgroBrasília 2024
Com forte atuação na oferta de soluções de crédito e financiamento para empreendedores rurais, o BRB é, pelo segundo ano consecutivo, patrocinador máster da AgroBrasília, uma das maiores feiras de agronegócios do País. O evento começa nesta terça-feira (21), e segue até sábado (25), no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. “Participar da AgroBrasília é sempre muito especial para o BRB. Como banco público e principal agente de financiamento do setor no Distrito Federal, procuramos disponibilizar sempre soluções financeiras inovadoras para todos os segmentos. O agronegócio é uma das cadeias produtivas mais importantes de todo o País e esperamos que esta semana seja de muitos negócios” Paulo Henrique Costa, presidente do BRB “Participar da AgroBrasília é sempre muito especial para o BRB. Como banco público e principal agente de financiamento do setor no Distrito Federal, procuramos disponibilizar sempre soluções financeiras inovadoras para todos os segmentos. O agronegócio é uma das cadeias produtivas mais importantes de todo o país e esperamos que esta semana seja de muitos negócios”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Para oferecer a melhor experiência para os clientes da feira, o BRB oferecerá um pacote de valor com condições diferenciadas. Entre elas, estão a possibilidade de financiamento de até 100% da proposta; oportunidade de utilizar os Contratos de Concessão de Uso dos Imóveis Rurais do DF (CDU e CDRU) como garantias nas operações de investimento; dispensa de projeto técnico para compra de máquinas e equipamentos para clientes da carteira; e financiamento do prêmio do seguro rural. Clientes BRB terão acesso ao amplo portfólio de seguridade para o produtor agrícola, a exemplo dos seguros pecuário e agrícola com cobertura total, seguro empresarial, seguro paramétrico, seguro para máquinas e equipamentos, além do produto de consórcio de veículos pesados. Um dos estandes do BRB na AgroBrasília 2024 será voltado especialmente para o produtor familiar e outro para atender produtores de médio e grande porte | Foto: Carolina Bruzzone/AgroBrasília Os clientes terão, ainda, planos especiais para o BRBPAY e poderão realizar financiamento de veículos novos e usados com taxas a partir de 1,45% ao mês e prazo de pagamento de até 60 meses. Além disso, aqueles que adquirirem cartão de crédito BRB Vida Dux na feira terão isenção de anuidade pelo período de três meses. O banco contará com dois estandes exclusivos no evento para atendimento ao público, com equipe especializada. Um deles será voltado especialmente para o produtor familiar e outro para atender produtores de médio e grande porte. Nos espaços, serão oferecidos todos os produtos da carteira de crédito rural do BRB, com foco para os produtos de investimento agrícola para a aquisição de máquinas e equipamentos. Destaque, ainda, para as linhas de crédito voltadas ao fortalecimento do agronegócio, como recursos para o custeio de lavouras temporárias e permanentes e para criação de animais; implantação e expansão da capacidade de armazenamento de grãos; beneficiamento e industrialização dos produtos agropecuários; projetos relacionados à sustentabilidade, a exemplo da implantação de sistemas de geração de energia renovável, agricultura orgânica e agriculta de baixo carbono, entre outros. A equipe de agronegócio do BRB tem marcado presença nos principais eventos do setor no País, como a Tecnoshow Comigo, em Rio Verde, GO, e a Agrishow em Ribeirão Preto, SP, ambos realizados em abril deste ano. Com o tema “O ecossistema mais fértil do Agro”, a edição de 2024 da AgroBrasília terá a presença de mais de 550 expositores e estimativa de receber um público superior a 170 mil pessoas. A feira está consolidada na difusão de tecnologia tropical, e é reconhecida nacionalmente pelo papel desempenhado na ocupação agropecuária dos cerrados, especialmente, pelo pioneirismo e geração e uso de técnicas inovadoras. *Com informações do BRB
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Circuito na AgroBrasília vai mostrar viabilidade da irrigação com água da chuva
Aproveitar a água da chuva é uma opção eficiente para a economia familiar e preservação ambiental. O equipamento que permite a captação será mostrado pela Emater-DF no Circuito das Tecnologias Sociais, durante a AgroBrasília. A feira do agronegócio começa nesta terça-feira (21) e terá vários espaços destinados ao produtor familiar. “Para ter o equipamento em casa, o produtor gasta pouco mais de R$ 1 mil, incluindo a estrutura de captação e as calhas de aço galvanizado. Isso dispensa a necessidade de furar poços artesianos, um processo normalmente 30 vezes mais caro e que depende de outorga da Adasa” Luciana Silva, coordenadora de Saneamento Rural da Emater-DF De acordo com a coordenadora de Saneamento Rural da Emater-DF, Luciana Silva, o mecanismo de captação de águas pluviais é barato, de fácil instalação e possui filtros que separam folhas e demais sujeiras, oferecendo água potável. “Para isso, é necessário que o telhado da casa tenha até 150m² de área. As águas podem ser usadas também para consumo humano, mas nosso foco no circuito é a irrigação”, explica. Luciana Silva acrescenta que as vantagens econômicas e ambientais são visíveis. “Para ter o equipamento em casa, o produtor gasta pouco mais de R$ 1 mil, incluindo a estrutura de captação e as calhas de aço galvanizado. Isso dispensa a necessidade de furar poços artesianos, um processo normalmente 30 vezes mais caro e que depende de outorga da Adasa [Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF]”. O aproveitamento de água da chuva contribui para a preservação ambiental e reduz custos para os produtores rurais | Foto: Divulgação/Emater-DF Usar as águas pluviais para irrigação da lavoura também é positivo para o meio ambiente. “Atualmente, grande parte da irrigação depende de recursos hídricos como rios, córregos e ribeirões. Com o equipamento que vamos apresentar, esses recursos são preservados, podendo ser melhor aproveitados para consumo humano nas áreas urbanas”, exemplifica a coordenadora de Saneamento Rural. AgroBrasília Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a AgroBrasília funciona como vitrine de novas tecnologias e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao setor produtivo. Em 2023, a feira recebeu 175 mil visitantes e movimentou R$ 4,8 bilhões em negócios fechados. Neste ano, o evento será realizado entre os dias 21 e 25 de maio, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, localizado estrategicamente a 60 km de Brasília. A entrada é franca. *Com informações da Emater-DF
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Avicultores podem conhecer tecnologias para produção semi-intensiva de ovos na AgroBrasília
Com o crescimento anual da produção de ovos, cada vez mais os avicultores têm a necessidade de profissionalização da atividade. Na busca por soluções para reduzir custos, diminuir o uso de mão de obra e otimizar a produção, a Emater-DF apresentará no Circuito de Avicultura uma série de equipamentos destinados à avicultura semi-intensiva de postura. A vitrine tecnológica estará disponível no espaço da Emater-DF na AgroBrasília 2024, no PAD-DF, de 21 a 25 de maio. Durante a AgroBrasília 2024, que começa na próxima terça-feira (21), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os equipamentos necessários para implementar um sistema de produção avícola | Foto: Divulgação/Emater-DF A avicultura semi-intensiva se caracteriza pelo uso de linhagens adaptadas, geralmente com produção de ovos coloridos. Este sistema de criação permite o uso de piquetes, locais onde as aves têm acesso a pastagem ou forragens. Durante a AgroBrasília 2024, os visitantes terão a oportunidade de conhecer os equipamentos necessários para implementar um sistema de produção avícola. As instalações elétricas e hidráulicas do aviário também serão apresentadas, pois são de grande importância para a atividade “A Emater-DF orienta a criação de poedeiras de linhagens adaptadas ao sistema, com produção de ovos coloridos. Dessa forma o produtor consegue agregar maior valor à produção”, explica o responsável pelo Programa de Avicultura da Emater-DF, João Gabriel Palermo. Durante a AgroBrasília 2024, os visitantes terão a oportunidade de conhecer os equipamentos necessários para implementar um sistema de produção avícola. Isso inclui comedouros e bebedouros, ninhos para postura, campânulas e outros. As instalações elétricas e hidráulicas do aviário também serão apresentadas, pois são de grande importância para a atividade. Segundo João Gabriel Palermo, a escolha de cada equipamento dependerá da quantidade de aves e do grau de tecnificação utilizado na atividade. “Por exemplo, bebedores automáticos só funcionam de forma plena se existir instalação hidráulica no galpão. O produtor consegue produzir sem água encanada ou energia elétrica; no entanto, o manejo diário demandará mais tempo”, explica. “Então, é preciso avaliar as necessidades do produtor, a quantidade de aves e se ele tem disponibilidade de mão de obra”. O sucesso da produção está na correta utilização dos equipamentos. “Não basta adquirir o equipamento, é essencial realizar um manejo adequado. Por exemplo, é necessário regular a altura dos comedouros e bebedouros, além de realizar a higienização”, destaca o responsável pelo Programa de Avicultura. Ele ressalta que a integração desses elementos contribui para aumentar a produtividade, economizar tempo e insumos. O Circuito de Avicultura trará ainda orientações sobre forragens utilizadas no sistema semi-intensivo, que podem ser fornecidas na alimentação ou como cama no piso do aviário. João Gabriel enfatiza ainda que, durante a feira, os visitantes terão a oportunidade de explorar novas tecnologias e aprender sobre o manejo correto de outras já existentes. Além disso, os técnicos da Emater-DF estarão disponíveis para esclarecer dúvidas e fornecer orientações. AgroBrasília A AgroBrasília é uma das maiores feiras do agronegócio do Planalto Central. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), ela serve como vitrine de novas tecnologias e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao setor produtivo. Em 2023, a feira recebeu 175 mil visitantes e movimentou R$ 4,8 bilhões em negócios fechados. Neste ano, o evento será realizado entre os dias 21 e 25 de maio, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF, localizado estrategicamente a 60 km de Brasília. A entrada é franca. *Com informações da Emater-DF
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Agrobrasília terá entrada solidária para auxílio aos agricultores do Rio Grande do Sul
O Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, localizado no PAD-DF, recebe a 15ª edição da Agrobrasília – a maior feira de agronegócio do Planalto Central. A edição deste ano começará em 21 de maio e vai até sábado (25) com o tema O agro do futuro a gente cultiva hoje. O evento é promovido pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), com horário de visitação das 8h30 às 18h. Apesar de a entrada ser gratuita, como em todos os anos, totens com um QR Code estarão na entrada do evento exibindo um Pix solidário. As doações serão destinadas aos agricultores do Rio Grande do Sul que foram atingidos pelas enchentes de 2024. A edição deste ano começou em 21 de maio e vai até sábado (25) com o tema O agro do futuro a gente cultiva hoje | Fotos: Divulgação/AgroBrasília “A origem de muitos cooperados que temos é o Sul, inclusive de regiões afetadas pelas enchentes. A gente quer proporcionar uma ajuda a esses produtores rurais, além dos auxílios que já estão focados nas cidades e capitais, para os nossos colegas do interior”, afirmou o presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), José Guilherme Brenner. De acordo com o presidente, os 15 anos da Agrobrasília são um marco e a edição de 2024 segue a linha de trazer novidades tecnológicas para os produtores rurais. “A feira tem um papel muito importante na disseminação da tecnologia, porque é a maneira que o produtor vai conseguir produzir mais usando menos recursos. E a feira traz essa capacidade de adquirir conhecimentos, trocar de ideias e ter oportunidades de negócio que contribuam na vida dele”. Expectativas Em 2023 a Agrobrasília contou com 550 expositores, com um investimento de R$ 20 milhões em infraestrutura. Foram R$ 4,5 bilhões em negócios gerados na feira, que recebeu cerca de 170 mil visitantes. A Emater-DF levará cerca de quatro mil produtores familiares para conhecer a Agrobrasília, disponibilizando transporte e lanche gratuito Para 2024, a expectativa de público é acima da alcançada no último ano, em vista do aumento do número de expositores, que passou para 592. A exposição também alcança bancos que podem disponibilizar linhas de crédito para que os agricultores possam renovar maquinário e realizar outros investimentos nas propriedades. Dia de campo Nesta sexta-feira (17), a Coopa-DF promoveu um dia de campo antes da abertura oficial para a imprensa conhecer o espaço da feira, que abrange uma área total de 70 hectares, com inovações de todas as áreas da agropecuária. Três desses hectares são destinados à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), com oito circuitos tecnológicos e 90 técnicos da empresa pública de extensão rural envolvidos no evento. “A origem de muitos cooperados que temos é o Sul, inclusive de regiões afetadas pelas enchentes. A gente quer proporcionar uma ajuda a esses produtores rurais, além dos auxílios que já estão focados nas cidades e capitais, para os nossos colegas do interior” José Guilherme Brenner, presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), A Emater-DF levará cerca de quatro mil produtores familiares para conhecer a Agrobrasília, disponibilizando transporte e lanche gratuito. O intuito é apresentar o DF como um grande produtor de diversas plantações que podem ser desenvolvidas no Cerrado, como cacau, açaí, mirtilo, framboesa, amora, uva e diversas outras especiarias que já compõem até rotas de turismo do DF. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destaca que o diferencial das feiras de agricultura no DF é o foco nos agricultores familiares. “É um grande dia de campo onde a gente mostra as novidades. A área da Emater está muito rica esse ano, são todas atividades que o Distrito Federal produz e que, às vezes, muita gente não conhece ou que muita gente consome, mas não sabe de onde vem. Aqui ele vê tudo funcionando do início ao fim e tem essa oportunidade de levar para a propriedade”. Inovações Entre as novidades deste ano está o Pavilhão de Inovação, uma parceria entre Coopa, Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF) e a SoluBio que trará 20 startups e mais duas empresas que estarão em pequenos estandes para atender o público em geral, mostrando desde pesquisas sendo feitas na universidade até como administrar uma fazenda. “É importante integrar os setores e mostrar o produto desenvolvido na instituição de pesquisa, produzido em uma empresa e sendo utilizado pelo agricultor em prol da sociedade”, ressaltou a diretora de pesquisa e desenvolvimento da SoluBio, Rose Monnerat. Já entre as diversas tecnologias apresentadas pela Embrapa, está a agricultura focada na sustentabilidade social, ações na fruticultura, bancos genéticos para produzir iguarias como pequi sem espinhos e também programas de melhoramento por meio de cursos e alianças estratégicas. “O diferencial do Brasil é a transferência de tecnologia e a técnica desenvolvida pelo agricultor brasileiro”, reforçou o chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Cerrados, Fábio Gelape Faleiro.
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Produção intensiva de pescado será apresentada na AgroBrasília
Na AgroBrasília 2024, a Emater-DF vai apresentar três opções de sistemas para produção intensiva de peixes no Circuito de Aquicultura. As inovações tecnológicas representam alternativas à criação tradicional de peixes, que é feita em viveiros escavados. Entre as opções disponíveis estão o tanque de ferrocimento com sistema de aeração e sedimentação, a técnica de produção em bioflocos, o reservatório de irrigação em geomembrana para produção de peixes. Esses sistemas possibilitam uma maior produtividade de peixes, utilizando menos água e ocupando uma área reduzida. Essas vantagens podem ser úteis para a produção no Distrito Federal, onde há muitas propriedades rurais com áreas menores e locais com pouca disponibilidade hídrica. “A produção intensiva vem para responder algumas limitações, como a pouca disponibilidade de água, além de dar um uso múltiplo para a água, como usar o reservatório de irrigação para a produção de peixes” Adalmyr Borges, coordenador do Circuito de Aquicultura Segundo o coordenador do Circuito de Aquicultura, Adalmyr Borges, o sistema de criação mais comum no DF é o viveiro escavado, que também pode ser visto como um modelo na AgroBrasília 2024. No entanto, a maioria das propriedades rurais que praticam agricultura irrigada tem um reservatório de irrigação. “Então, por que não utilizar um reservatório desse para a produção de peixes? E esse reservatório entra na produção intensiva, porque a gente aproveita essa água que está sendo renovada diariamente, associa um sistema de aeração e garante uma produção de peixe com a mesma água que vai ser utilizada para a produção de vegetais”, explica o coordenador. Além de apresentar alternativas à criação tradicional de peixes, o circuito da Emater-DF demonstrará como integrar a produção de peixes com a agricultura irrigada, oferecendo soluções para as limitações enfrentadas pelos produtores. “A produção intensiva vem para responder algumas limitações, como a pouca disponibilidade de água, além de dar um uso múltiplo para a água, como usar o reservatório de irrigação para a produção de peixes”, afirma Borges. O tanque de ferrocimento com sistema de aeração e sedimentação está entre as opções disponíveis para produção intensiva de peixes que serão apresentadas pela Emater-DF na AgroBrasília 2024 | Foto: Divulgação/Emater-DF Em relação aos custos da produção intensiva, o coordenador explica que a principal desvantagem é o maior uso de energia elétrica. “A Emater aconselha que os sistemas intensivos sejam associados a um sistema de produção de energia fotovoltaica, para não ter esse impacto tão grande no aumento da energia elétrica”, afirma. Por isso, a importância de fazer seu projeto técnico, com o dimensionamento correto da produção e alinhamento das expectativas, antes de iniciar os investimentos na produção de peixes. “O custo na produção intensiva de peixes pode aumentar de R$ 4 a R$ 5 no quilo do peixe produzido. Isso impacta a hora da venda também. Então, o ideal é que o produtor não leve para o mercado tradicional, porque para ter lucro ele vai precisa comercializar em um local que pague mais por aquele peixe, como nichos de mercado ou um pesque-pague, por exemplo”, lembra o coordenador. Outro destaque será um modelo de agroindústria para o processamento de peixe em pequena escala, atendendo a legislação local. “Hoje, o grande desafio para a comercialização do pescado é o processamento, que é indispensável no caso de peixes, então o circuito vai mostrar um modelo de unidade de processamento que atende até uma produção de seis toneladas por mês”, destaca. O Circuito da Aquicultura terá ainda um aquário mostrando as principais espécies de peixes criadas no Distrito Federal. AgroBrasília A AgroBrasília é uma das maiores feiras do agronegócio do Planalto Central. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), serve como vitrine de novas tecnologias e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao setor produtivo. Em 2023, a feira recebeu 175 mil visitantes e movimentou R$ 4,8 bilhões em negócios. O evento será realizado entre os dias 21 e 25 deste mês, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci. A entrada é franca. *Com informações da Emater-DF
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Evento vai orientar sobre agroindustrialização para aumentar renda do produtor rural
Está chegando mais uma edição da AgroBrasília, e, este ano, a Emater-DF estruturou o espaço para visitação dos agricultores, com inovações voltadas para o futuro da agricultura no Distrito Federal: a agroindustrialização. Entre os dias 21 e 25 deste mês, 2,4 hectares do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci serão ocupados com os circuitos temáticos da fruticultura, floricultura, avicultura, aquicultura e bovinocultura, um de tecnologias sociais e outro apenas para agroindústria rural. Todos vão apresentar uma tecnologia destacada, além de alternativas agroindustriais que representam possibilidades de aumento de renda para a família rural. De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a implantação de agroindústrias nas propriedades rurais é uma alternativa possível para agregar valor aos produtos rurais. “Aproveitar a produção rural já existente para a oferta de novos produtos, como ovos, legumes cortados, polpa de frutas, iogurtes e queijos, por exemplo, pode gerar aumento de renda, emprego e trabalho para todos os integrantes da família, que vai refletir na sucessão rural, e melhoria da qualidade de vida de todos. Por isso, estamos olhando para o futuro e para o desenvolvimento rural sustentável do campo e das pessoas que nele vivem”, disse. Nesta edição da AgroBrasília, a Emater-DF estruturou o espaço para visitação dos agricultores, com inovações voltadas para o futuro da agricultura no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Emater-DF No circuito das tecnologias sociais, haverá maquetes com a estrutura de duas plantas de agroindústrias modelos, sendo uma de mandioca descascada e congelada e outra de granja avícola. Todas elas são aprovadas pelos órgãos de inspeção e os extensionistas do circuito vão dar orientações sobre a documentação e estruturas necessárias para a formalização do empreendimento rural. Tecnologias agrícolas No circuito da olericultura, o foco será a automatização dos sistemas de irrigação, que possibilita uma redução dos custos com a mão de obra, insumos e energia elétrica, dentre outros benefícios. No circuito da bovinocultura, o visitante vai encontrar um modelo argentino de instalação para aleitamento e cria de bezerros leiteiros que permite o manejo individualizado do animal. O circuito da fruticultura abordará a implementação de pomares e a diversificação de cultivos como fonte de renda, com a apresentação de tecnologias de produção de açaí, banana, framboesa, amora e mirtilo. Para este ano, já foram confirmados mais de 550 expositores na AgroBrasília. A previsão da organização da feira é a visitação de mais 170 mil pessoas nos cinco dias de evento No circuito da avicultura, não haverá animais por causa de medidas restritivas impostas pelo Ministério da Agricultura em função da gripe aviária, mas serão apresentados equipamentos utilizados na avicultura em semiconfinamento desde a fase inicial até a postura. No circuito da aquicultura, o visitante vai conhecer opções de produção intensiva de peixes e a integração com a agricultura irrigada. E, no circuito da floricultura, haverá demonstração do uso de flores para fins culinários, terapêuticos e paisagísticos. Além dos circuitos temáticos, no espaço da Emater-DF terá o galpão de comercialização para a agricultura familiar. Serão 22 estandes, seis deles voltados para a venda de produtos alimentícios e o restante dividido entre artesanato e produtos da agroindústria. Os produtores que vão ocupar o local serão selecionados pelos escritórios locais da Emater-DF, por meio de critérios definidos em edital específico. AgroBrasília Promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a AgroBrasília é uma feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos. Por ser um dos maiores eventos do setor da região Centro-Oeste, serve como vitrine de novas tecnologias para o agronegócio e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao próprio setor produtivo. Para este ano, já foram confirmados mais de 550 expositores. A previsão da organização da feira é a visitação de mais 170 mil pessoas nos cinco dias de evento. Na edição de 2023, durante toda a AgroBrasília, foram comercializados mais de R$ 5 bilhões. *Com informações da Emater-DF
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Visita técnica qualifica produtores e trabalhadores rurais no manejo de uva para vinhos finos
Produtores e extensionistas rurais fizeram nesta terça-feira (12) uma visita técnica à área experimental de cultivo de uvas, na AgroBrasília. O objetivo do evento organizado pela Emater-DF foi mostrar na prática como deve ser feita a poda de produção nas plantas para que os frutos sejam colhidos no inverno. A estratégia visa à produção de vinhos finos. O grupo acompanhou a tecnologia usada na poda de produção numa área com meio hectare de extensão cultivada com uva syrah, específica para vinhos finos, dentro do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, mantida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF). De acordo com o supervisor da Regional Leste, Fabiano Carvalho, a técnica da dupla poda, quando a planta é submetida à poda de formação e à poda de produção, tem se mostrado mais eficaz para a vitivinicultura do DF. A produção de uvas para vinhos finos no DF é bastante promissora e deve crescer ainda mais após a inauguração da Vinícola Brasília | Foto: Divulgação/ Emater “Muitos produtores e extensionistas ainda têm muitas dificuldades. Nosso objetivo foi tirar esse mito de que é difícil e mostrar que a poda é simples, bastando ser feita no período certo e da maneira correta. Isso garante que os frutos cresçam no inverno, quando há uma grande amplitude térmica, frio de noite e sol quente durante o dia, e garante a produção de uvas mais doces”, explica Fabiano Carvalho. Uma equipe da Vinícola Paula, no Gama, participou da atividade para aprimorar as técnicas empregadas no plantio de uvas grenache, cabernet sauvignon, chenin blanc e malbec e produzir plantas bem formadas, com boa aparência e frutos com mais qualidade para se extrair do melhor do terroir. A propriedade está se estabelecendo no enoturismo. “Aprendi o jeito da poda que eu não sabia como fazer. Temos três hectares plantados de uvas para produção de vinhos finos e vamos ampliar para seis hectares no total. Portanto, é importante ampliar o conhecimento no assunto”, comenta o gerente da vinícola, Ayrton Senna Calixto Rodrigues da Silva. Ação da Emater-DF pretende qualificar os produtores e trabalhadores que já estão na vitivinicultura ou que pretendem iniciar a atividade Crescimento O gerente de Fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo, que coordenou a visita técnica, ressaltou que a produção de uvas para vinhos finos na região é bastante promissora e deve crescer ainda mais após a inauguração da Vinícola Brasília. Dessa forma, a vitivinicultura local vai precisar tanto de produtores quanto de trabalhadores qualificados. A ação da Emater-DF pretende disseminar a vitivinicultura no DF e qualificar os produtores e trabalhadores que já estão na área ou que pretendem iniciar a atividade. “Essa é a quarta oficina que ministramos nesse espaço experimental da Coopa-DF, onde temos toda liberdade para trazer produtores e trabalhadores para aprenderem vendo como se faz. Já houve oficina de poda de formação, controle de doença, irrigação e agora poda de produção, que é uma fase do manejo muito importante para garantir a colheita de bons frutos no final de julho e início de agosto. Aqui viemos em campo para visualizar, memorizar e aprender de fato. É diferente de ensinar em sala de aula ou mostrar por meio de um slide para qualificar o produtor e o trabalhador”, afirma Felipe. *Com informações da Emater-DF
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Tratamento da água e biodigestor são apresentados na AgroBrasília
O circuito de Saneamento Rural e Segurança Alimentar e Nutricional da Emater-DF na AgroBrasília 2023 apresenta tecnologias simples e eficientes no combate às impurezas da água que podem trazer doenças para a família do trabalhador e para a produção agrícola. São técnicas de tratamento da água com clorador e de esgoto doméstico com uso de biodigestor, equipamentos fáceis de serem instalados em residências rurais e que garantem uma água limpa e saudável. [Olho texto=”“Nas áreas rurais, onde não há tratamento adequado do esgoto, o equipamento adquire importância, uma vez que trata os efluentes produzidos pelas famílias rurais, evitando que dejetos contaminem o solo, os corpos d’água subterrâneos e os alimentos produzidos no DF”” assinatura=”Ana Paula Rosado, extensionista rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a nutricionista Danielle Amaral, da Emater-DF, os escritórios locais da empresa sempre demandam por análise de água não só do consumo das famílias, mas para regularização da agroindústria. A água contaminada pode trazer doenças ao produtor e à sua família e ser um contaminante no processamento de alimentos. Pensando nisso, a Emater-DF oferece, no circuito do saneamento, um equipamento simples, que pode ser instalado em residências e, com a ajuda do cloro, pode purificar a água consumida nas residências. “O custo da ferramenta não chega a R$ 300. Vamos demonstrar a facilidade de montar o equipamento e como utilizar em casa”, acrescenta Danielle, uma das coordenadoras do circuito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra tecnologia simples e com menos custo a ser apresentada no circuito será o tratamento de esgoto doméstico com biodigestor. Trata-se de um compartimento fechado em que ocorre a decomposição de matéria orgânica, que é digerida por bactérias. “Nas áreas rurais, onde não há tratamento adequado do esgoto, o equipamento adquire importância, uma vez que trata os efluentes produzidos pelas famílias rurais, evitando que dejetos contaminem o solo, os corpos d’água subterrâneos e os alimentos produzidos no Distrito Federal, contribuindo para a preservação ambiental, para a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida do morador do campo”, explica a extensionista rural e economista doméstica Ana Paula Rosado. Serviço AgroBrasília 2023 – Data: Até sábado (27) – Horário: das 8h30 às 17h – Local: Parque Tecnológico Ivaldo Cenci – BR-251, km 5, núcleo rural PAD-DF – Acesso livre *Com informações da Emater-DF
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Cultivo protegido de mandioca é apresentado na AgroBrasília
Cultivar mandioca não é coisa nova. Cultivo sob mulching de hortaliças (canteiros cobertos com plástico) e com irrigação por gotejamento também não. Novidade mesmo é unir as três técnicas e é isso que a Emater apresenta no Circuito da Olericultura durante a AgroBrasília 2023, que segue até este sábado (27), no Núcleo Rural PAD-DF. No espaço, foi plantada a mandioca cultivar BRS 429, desenvolvida pela Embrapa, em canteiros cobertos com filme plástico de polietileno com irrigação por gotejamento e fertirrigação – técnica de adubação que utiliza a água de irrigação para levar nutrientes ao solo cultivado. Tecnologia de cultivo da mandioca tem potencial de grande retorno financeiro para o produtor rural, segundo a Emater | Foto: Ana Nascimento/Emater Resultado de experimentos realizados pela Embrapa e empregados por diversos agricultores do DF, com assistência da Emater, a tecnologia indica a possibilidade de aumento de cerca de 90% na produtividade. Além disso, foram observadas a redução na necessidade de irrigação pela diminuição de perda d’água por evaporação direta e a otimização no uso de fertilizantes. [Olho texto=”Além do cultivo protegido da mandioca, o Circuito de Olericultura da Emater vai apresentar muitas outras tecnologias empregadas no cultivo de hortaliças. Os visitantes vão conhecer seis cultivares de tomate, uma de pimentão, uma de feijão-vagem, uma de jiló e uma de repolho roxo, todas plantadas dentro de estufa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A cultivar BRS 429 tem características comerciais bastante atrativas, como excelente produtividade, tolerância às principais doenças, porte ereto que facilita o manejo, 20 minutos de tempo médio de cozimento e a cor da polpa é amarelo intenso. De acordo com o coordenador do circuito de Olericultura da Emater-DF na AgroBrasília 2023, Antonio Dantas, a tecnologia foi escolhida por apresentar uma opção viável de investimento com grande retorno financeiro para o produtor rural, além de reduzir a necessidade de serviços e de mão de obra, que representa redução significativa de custos ao produtor. “O uso correto das tecnologias disponibilizados pela pesquisa e a adequada gestão da propriedade têm sido fatores que levam ao sucesso e à manutenção da viabilidade dos empreendimentos dos pequenos agricultores. A Emater tem se esforçado para construir alternativas junto dos agricultores e essa tecnologia que vamos apresentar é uma dessas iniciativas”, ponderou Antonio Dantas. Olericultura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do cultivo protegido da mandioca cultivar BRS 429, o Circuito de Olericultura da Emater vai apresentar muitas outras tecnologias empregadas no cultivo de hortaliças. Os visitantes vão conhecer seis cultivares de tomate, uma de pimentão, uma de feijão-vagem, uma de jiló e uma de repolho roxo, todas plantadas dentro de estufa. Em ambiente protegido, também estarão plantas medicinais e aromáticas. Serão apresentadas, ainda, hortaliças folhosas cultivadas em canteiros hidropônicos e em cultivo protegido sob mulching com irrigação por gotejamento. Além das folhosas, foram plantados jiló e berinjela sob mulching, com irrigação por gotejamento. Também será apresentado o plantio do maxixe feito sob cobertura morta de plástico e de matéria orgânica. Finalizando as demonstrações tecnológicas usadas no cultivo de olerícolas, será apresentada a aplicação de agrotóxicos por meio de drones. Segundo o Relatório de Atividades Agropecuárias do Distrito Federal feito pela Emater em 2022, a olericultura produziu 238.952 toneladas de produtos, numa área plantada de 8.214,234 hectares. O tomate lidera o ranking com 34.509,78 toneladas, seguida da alface, com 23.263,22 toneladas. *Com informações da Emater
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Comitiva de representantes diplomáticos visita a AgroBrasília
Quarenta embaixadores e representantes de missões estrangeiras, incluindo União Europeia, visitaram, nesta quarta-feira (24), a AgroBrasília, feira com foco em novas tecnologias e negócios para empreendedores rurais. O objetivo do encontro, realizado no Auditório Buriti da AgroBrasília, foi conhecer as temáticas oferecidas no evento e atrair a atenção internacional ao agronegócio do Distrito Federal. Embaixadores e representantes de missões estrangeiras visitaram a AgroBrasília nesta quarta-feira (24) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além de temas como tecnologia e inovação na agropecuária, foram abordadas questões ambientais e sustentabilidade. O secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, acompanhou os representantes de outros países e avaliou a internacionalização do evento, que gera conhecimento de empresas e promove novas oportunidades de negócios. “Fico contente com essa integração com as embaixadas, porque os países estão vendo a potência do setor agrícola do Distrito Federal. É bom para que vejam o que nós temos e o que eles têm. Essa é uma feira consolidada no mercado nacional, e podemos consolidá-la no mercado internacional também”, destacou o secretário. “Há muito potencial entre nossas nações”, afirmou o embaixador do Azerbaijão, Rashad Novruz | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A feira de tecnologias e negócios agropecuários é direcionada a empreendedores rurais de variados portes, incluindo negociações entre o Brasil e diversos países interessados em parcerias com o agronegócio brasileiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Primeiro, eu gostaria de agradecer o convite para estar aqui. Para nós, o Brasil não é um parceiro apenas na agricultura, mas no geral, especialmente no período pós-pandemia. No momento, nós estamos discutindo e explorando oportunidades em vários aspectos da agricultura entre nossos países. Algo importante em que o Brasil também está crescendo é a área de fertilizantes. Então, acho que na nossa troca somos complementares. Há muito potencial entre nossas nações”, ressaltou o embaixador do Azerbaijão, Rashad Novruz. Além da União Europeia, os países abaixo foram representados na comitiva desta quarta-feira (24) à AgroBrasília: ? Alemanha ? Angola ? Argentina ? Azerbaijão ? Áustria ? Bahrein ? Botsuana ? Canadá ? Chile ? Cingapura ? Coreia do Sul ? Cuba ? Equador ? El Salvador ? Estados Unidos ? Filipinas ? França ? Guatemala ? Guiné Equatorial ? Hungria ? Israel ? Itália ? Índia ? Indonésia ? Irã ? Japão ? Malawi ? Nepal ? Nicarágua ? Panamá ? Países Baixos ? República Dominicana ? República de Malta ? Rússia ? Suíça ? Tanzânia ? Turquia ? Trinidad e Tobago ? Vietnã
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Público da AgroBrasília terá condições especiais de financiamento
O BRB é o principal apoiador da maior feira de agronegócios do Centro-Oeste: a AgroBrasília. A feira de agronegócios será realizada no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF, desta terça (23) até sábado (27). Este ano, o banco se tornou patrocinador máster da AgroBrasília e contará com dois estandes no local, além de equipe especializada que vai oferecer uma experiência única aos clientes. “O BRB é o principal agente de financiamento de agronegócios no DF. E com o crescimento e a modernização do banco, passamos a atuar ainda mais próximo do setor, oferecendo soluções financeiras inovadoras. É com grande satisfação que estamos participando como principal apoiador da AgroBrasília 2023. Estamos com um pacote especial para produtores de todos os portes, com condições diferenciadas para os negócios. Esperamos que essa semana seja de muitos negócios”, diz o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. [Olho texto=”Os visitantes que contratarem as linhas de crédito do BRB durante o evento poderão, ainda, financiar veículos com condições especiais, além de ter acesso a seguros diferenciados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a feira, os visitantes e expositores terão acesso aos produtos da carteira de crédito rural do BRB, com ênfase em investimento agrícola para a aquisição de máquinas e equipamentos e custeio agrícola destinado à produção de grãos. Créditos de custeio com taxas a partir de 5% ao ano; créditos de investimento com taxas a partir de 7,46% ao ano; créditos de comercialização com taxas a partir de 12% ao ano; e de industrialização, com taxas que partem de 6% ao ano serão algumas das opções apresentadas. Além de disponibilizar os produtos de crédito com taxas especiais, o BRB contará com a presença de um consultor de investimentos para prestar esclarecimentos aos produtores sobre o mercado de commodities (soja, boi, milho e café), NDF (contrato de dólar futuro), estruturação de CRAs e operação de hedge com mercado de opções. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os visitantes que contratarem as linhas de crédito do BRB durante o evento poderão, ainda, financiar veículos com condições especiais (sem entrada e com taxas a partir de 1,60% ao mês), além de ter acesso a seguros diferenciados (pecuário, agrícola, empresarial, entre outros). A AgroBrasília está consolidada como uma das maiores feiras do mundo na difusão de tecnologia tropical, e é reconhecida nacionalmente pelo papel desempenhado na ocupação agropecuária dos cerrados. O acesso à feira é gratuito e a organização se prepara para bater os recordes alcançados em 2022 – de público, expositores e negócios. No ano passado, 130 mil pessoas passaram pelo parque e os 520 expositores viram os negócios realizados alcançarem a cifra de R$ 4,6 bilhões. *Com informações do BRB
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Solução para recuperar pastagens é apresentada na AgroBrasília
A degradação de pastos é um problema que vem atingindo a produção agropecuária no Brasil. Cerca de 60% das pastagens no país estão deterioradas e o custo para recuperar é alto. O Distrito Federal também enfrenta esse problema e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) tem uma solução mais prática e barata: consorciar o pasto com outras culturas. Reforma de pastagem degradada com o plantio consorciado de milho verde e capim braquiária em sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) são questões que serão abordadas no Circuito da Bovinocultura da Emater na AgroBrasília que começa nesta terça-feira (23). De acordo com o coordenador do Programa de Ruminantes da Emater, Maximiliano Cardoso, o custo de uma recuperação de pastagem é de aproximadamente R$ 3 mil por hectare. “Com esse valor alto, o empreendedor pode dizer, literalmente, que seu dinheiro é capim”, brinca. Plantando culturas anuais junto ao pasto, o custo aumenta, mas o retorno é significativo. “Optamos por apresentar o consórcio com milho verde, cujo valor agregado compensa para o pequeno agricultor”, explica o zootecnista da empresa. De acordo com o coordenador do Programa de Ruminantes da Emater, o custo de uma recuperação de pastagem é de aproximadamente R$ 3 mil por hectare | Foto: Divulgação/Emater-DF Cardoso observa que o milho verde utilizado para fazer pamonha tem muita saída no mercado. “Dessa forma, o produtor pode vender o que plantou e o excedente pode ser usado na alimentação do gado”, destaca. Com o cultivo do grão, o solo é alimentado com os mesmos nutrientes do milho, resultando num pasto recuperado e com uma vida útil mais longa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Com a solução que apresentamos, o custo de implantação por hectare chega a R$ 8,2 mil, mas o retorno líquido pode atingir os R$ 14 mil ao produtor”, ressalta o extensionista da Emater. Todos os custos detalhados estarão no Caderno Tecnológico que a empresa vai lançar durante a feira. Serviço AgroBrasília 2023 – Data: 23 a 27 de maio (terça a sábado) – Horário: 9h às 17h – Acesso livre – Local: Parque Tecnológico Ivaldo Cenci – BR-251, km 5, Núcleo rural PAD-DF *Com informações da Emater-DF
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Produção de açaí é opção para produtores rurais do DF
Açaí dá no cerrado? No Circuito da Fruticultura organizado pela Emater na AgroBrasília 2023, extensionistas da empresa vão mostrar que é possível cultivar no DF um dos frutos mais tradicionais da região Norte. Além disso, no espaço haverá demonstração de plantio consorciado da palmeira com abóbora-rasteira, banana e feijão-de-porco, tradicionalmente usado como adubo verde, entre outras novidades. As tecnologias serão apresentadas durante a maior feira de agropecuária do Centro-Oeste, que começa nesta terça-feira (23) e segue até sábado (27), no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, localizado no PAD-DF. As orientações sobre cultivo de açaí no DF serão uma das principais atrações da AgroBrasília, na avaliação da Emater | Foto: Divulgação/Emater A Emater e a Embrapa Cerrados têm desenvolvido parcerias para fortalecer o Programa Rota da Fruticultura, que visa transformar a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) como uma das maiores produtoras de frutas do país, com o foco no desenvolvimento de novas tecnologias e cultivares de açaí, mirtilo e frutas vermelhas. [Olho texto=”“O açaí atualmente está sendo consumido no mundo inteiro, tanto pelo sabor quanto pelas propriedades nutricionais e diversidade de consumo da polpa, como o sorvete e o suco. Dessa forma, nós acreditamos que investir nessa cadeia é uma opção de renda e geração de emprego para os produtores”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dentro do programa, no final de 2022, um grupo formado por cerca de 100 produtores organizados em associações ou cooperativas receberam mudas de duas variedades de açaí desenvolvidas pela Embrapa para o Cerrado, BRS Pará e BRS Pai d’Égua. Esses agricultores receberão a orientação técnica da Emater durante todo o processo de produção. O presidente da Emater, Cleison Duval, acredita que a possibilidade de cultivo do açaí no DF será uma das grandes atrações da AgroBrasília. “O açaí atualmente está sendo consumido no mundo inteiro, tanto pelo sabor quanto pelas propriedades nutricionais e diversidade de consumo da polpa, como o sorvete e o suco. Dessa forma, nós acreditamos que investir nessa cadeia é uma opção de renda e geração de emprego para os produtores”, disse. Cultivo consorciado O Circuito da Fruticultura também vai destacar as principais vantagens do cultivo consorciado, que passa pela economia com mão de obra e insumos, maior aproveitamento da irrigação e maior quantidade de produtos por área, proporcionando maior retorno financeiro. O cultivo de pitaya, planta rústica que requer pouco manejo e tem se mostrado uma boa alternativa para agricultura familiar pelo preço da fruta, também será mostrado. O agrônomo responsável pelo Circuito de Fruticultura da Emater na AgroBrasília, Daniel Rodrigues, argumenta que a produção de frutíferas é muito expressiva no DF, com uma área plantada de 1.618 hectares, em 2022. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós produzimos mais de 30 mil toneladas de frutas no ano passado. Essa produção fica praticamente toda na região, por isso, incentivamos e mostramos novas tecnologias de plantio, manejo, irrigação, adubação. Durante a feira, o produtor poderá ver alternativas para a produção de frutas com mais qualidade e baixo custo; e, pensando nisso, estimulamos o uso de diversos bioinsumos, como adubação verde, uso de pós de rocha e multiplicados onfarm [micro-organismos benéficos produzidos na propriedade para uso nas lavouras]”, explica Daniel. Circuitos temáticos Durante a AgroBrasília, extensionistas da Emater estarão recebendo os convidados e mostrando todas as tecnologias dos sete circuitos. Ao todo, os visitantes poderão conhecer as principais tecnologias nos seguintes espaços temáticos: Floricultura associada ao turismo, Olericultura, Avicultura, Aquicultura, Fruticultura, Bovinocultura e saneamento rural e Segurança alimentar e nutricional. Haverá ainda orientações sobre gestão ambiental, o Galpão do Produtor – onde o público poderá comprar diretamente de produtores locais – e técnicos disponíveis para sanar dúvidas sobre crédito rural. *Com informações da Emater
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Governo discute tecnologia e sustentabilidade na AgroBrasília 2023
Você quer conhecer os serviços que o Instituto Brasília Ambiental oferece à população? Uma boa oportunidade será na AgroBrasília 2023. O órgão vai contar com um espaço de 20 m², dentro do pavilhão do Governo do Distrito Federal (GDF). O evento começa na próxima terça-feira (23) e se estende até o dia 27 (sábado), no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, localizado no km 5 da BR-251, sentido Brasília-Unaí. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca que a feira traz como temática Tecnologia para a sustentabilidade, e será uma grande oportunidade para a área ambiental se aproximar mais da população e vice-versa. “Trabalhamos para o desenvolvimento sustentável, isso significa buscar o equilíbrio entre a preservação ambiental e o crescimento econômico, gerador de emprego e renda. Por isso, estaremos na AgroBrasília apresentando, entre outras questões, ações de educação ambiental e nossas unidades de conservação, além de fazer uma interação com os produtores, pois são nossos aliados para conter o parcelamento de solo”, afirma. O Brasília Ambiental terá programação diária voltada para os mais jovens, como as exposições ‘Natureza É’ e ‘Ambiente com Ciência’, além do Espaço Kids | Foto: Divulgação/AgroBrasília Educação Ambiental A participação do órgão ambiental envolve repasse de informações de programas executados pelas suas áreas fins de licenciamento ambiental e unidades de conservação, além de programação diária, voltada para os mais jovens, como as exposições Natureza É e Ambiente com Ciência. Contará ainda com o espaço infantil com dobraduras Cerrado Dobrado e o Espaço Kids. As atividades diárias serão desenvolvidas pela Unidade de Educação Ambiental (Educ) do instituto. A AgroBrasília, que ocorre desde 1977, é uma feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), serve como vitrine de novas tecnologias para o agronegócio e tem um cenário de referência em debates, palestras, cursos sobre diversos temas relacionados ao próprio setor produtivo. Confira a programação: Dia 23 (terça-feira) – Às 10h, Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) faz apresentação sobre a Reserva Natural do Patrimônio Natural (RNPN) e Estratégias de Convivência do produtor rural com a fauna – Às 14h, Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) faz palestra sobre licenciamento de avicultura – Às 15h, a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) apresenta seu programa de resíduos Dia 24 (quarta-feira) – Às 10h, Sucon apresenta as UCs geridas pelo órgão nas áreas rurais – Às 14h, Sulam discorre sobre autorização de supressão de vegetação nativa Dia 25 (quinta-feira) – Às 9h, Sucon apresenta o Programa Adote uma Nascente – Às 10h, Sucon faz apresentação sobre consultas públicas de UCs – Às 14, Sulam expõe sobre licenciamento de suinocultura – Às 15h, Sucon apresenta a APA Gama e Cabeça de Veado Dia 26 (sexta-feira) – Às 14h, Sulam apresenta licenciamento de irrigação *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Produção de flores associada ao turismo é opção de renda na área rural
Entre os dias 23 a 27, os visitantes da AgroBrasília poderão aprender, no Circuito da Floricultura da Emater-DF, como associar a produção de flores ao turismo. No local, os produtores rurais vão entender como gerar renda aproveitando espaços da propriedade para conciliar com a produção de flores, criando áreas para visitação e experiência turística e realização de ensaios fotográficos, entre outras possibilidades. O DF é um dos maiores mercados consumidores per capita do país. Em média, cada cidadão brasiliense gasta R$ 44 por mês comprando flores e plantas | Fotos: Divulgação/Emater-DF Quem visitar o Circuito da Floricultura vai encontrar espécies como hortênsia, amarílis, vincas, zínia, tagete, suculenta e girassol, plantas que têm grande potencial para produção no Distrito Federal. As hortênsias são perenes e oferecem a possibilidade de ser comercializadas em corte e de formar um campo para visitação sempre disponível ao público. Já as amarílis são comercializadas principalmente em vasos. De acordo com a coordenadora do circuito, Giselle Beber Canini, as outras espécies plantadas são resultado de uma doação feita pela Novacap. “O nosso objetivo foi preparar um local onde os produtores vejam que as flores e plantas ornamentas podem formar um belo cenário para espaços de vivência e compor um projeto de paisagismo. Tudo isso gera valor agregado à propriedade”, avaliou Giselle. Produção local As hortênsias são perenes e oferecem a possibilidade de ser comercializadas em corte e de formar um campo para visitação sempre disponível ao público Segundo dados da Emater-DF de 2022, o cultivo de flores de vaso, flores de corte, plantas ornamentais, palmeiras, flores de corte tropicais, folhagens de corte e grama ocupou uma área de 414 hectares, por 239 produtores. As forrações em geral lideraram o ranking do Valor Bruto de Produção (VBP), com R$ 40,4 milhões. Já a grama do tipo esmeralda teve a maior área plantada com 234 hectares, com uma produção de 2.199.000 m². [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O plantio de flores e plantas ornamentais é uma atividade do agronegócio brasileiro que desde 2006 exibe taxas de crescimento de 8% a 15% em produção por unidade e de 15% a 17% em valores financeiros. O DF é um dos maiores mercados consumidores per capita do país, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). Em média, cada cidadão brasiliense gasta R$ 44 por mês comprando flores e plantas. A produção local de flores apresenta como ponto forte uma qualidade superior quando comparada aos produtos importados, principalmente devido à adaptabilidade das plantas às características climáticas da região do cerrado e à proximidade com esse grande centro consumidor, fazendo da floricultura uma grande oportunidade de negócio para a área rural do Distrito Federal. Os produtores do DF que desejam iniciar ou melhorar a qualidade do plantio de flores podem procurar o escritório da Emater-DF mais próximo da sua propriedade. Durante a AgroBrasília, haverá extensionistas da empresa para receber os convidados e mostrar todas as tecnologias dos oito circuitos: Floricultura associada ao turismo, Olericultura, Avicultura, Aquicultura, Fruticultura, Bovinocultura, Saneamento rural e Segurança alimentar e nutricional, além de práticas de conservação do solo e o Galpão do Produtor. A feira funcionará entre os dias 23 e 27, das 9h às 17h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no Núcleo Rural PAD-DF. *Com informações da Emater-DF
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Confira as novidades da AgroBrasília, que começa na terça-feira (23)
Com inovações na área agropecuária do DF e Entorno, a feira AgroBrasília será realizada entre os dias 23 e 27 de maio, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, PAD-DF, área rural do Distrito Federal. O evento reúne inovações na área agropecuária do Distrito Federal e Entorno, contando com 560 expositores nesta edição. AgroBrasília será oportunidade para produtores rurais, independentemente do tamanho da propriedade, aprenderem novas tecnologias para mais produtividade e rentabilidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com realização da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), em parceria com a Emater-DF e com apoio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), a entrada e o estacionamento serão gratuitos. A área, de 50 hectares, tem espaços de destaque, como os pavilhões de pecuária e inovação, a unidade demonstrativa da Embrapa, o Espaço de Valorização da Agricultura Familiar e a estação meteorológica, uma das novidades deste ano. “Além de capacitar, você promove a troca de experiência entre os produtores e oportuniza a comercialização dos produtos deles”, diz o presidente da Emater, Cleison Duval Outra novidade é o campo de pulses, como são conhecidas as leguminosas secas. O espaço, destinado para a Embrapa, trará cursos, em parceria com a LC Sementes. Já no espaço inovação, junto ao Sebrae, os organizadores visam trazer novas tecnologias digitais, prestigiando startups. De acordo com o presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), José Guilherme Brenner, a expectativa de público é de 20 mil pessoas por dia. Ao longo da semana do evento, é esperado receber até 130 mil pessoas. “A ideia da feira é um começo de negócio. É a possibilidade dos produtores encontrarem os fabricantes, verem oportunidades de negócio, compararem os produtos e buscarem agentes de financiamento. É uma grande oportunidade para levar a agricultura e as novas tecnologias para o pequeno produtor”, afirmou Brenner. Inovação e capacitação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Emater-DF estará com cinco hectares para amostra de campo com tecnologias de várias cadeias produtivas, como piscicultura, avicultura, olericultura, floricultura e bovinocultura, com métodos para diminuir os custos de produção e otimizar o uso de produtos. Segundo Cleison Duval, presidente da Emater-DF, a AgroBrasília será um grande evento de capacitação. “Além de capacitar, você promove a troca de experiência entre os produtores e oportuniza a comercialização dos produtos deles. A feira também traz visibilidade institucional para que a Emater possa apresentar o seu trabalho e a importância para a segurança alimentar da população da cidade”, declarou. De acordo com ele, a Emater-DF vai trazer cerca de 3 mil produtores para o evento. O evento contará também com estufas de produtos à venda, englobando a grande, média e pequena agricultura. Warley Marcos Nascimento, pesquisador da Embrapa, afirmou que há novidades para todo o público e oportunidades de diversificação de espécies de leguminosas. “A feira é uma ferramenta para a gente conseguir colocar as tecnologias ativas para o produtor rural”, observou o pesquisador.
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Produtores rurais participam de oficina sobre cultivo e poda de pitaya
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) promoveu, nesta terça-feira (16), um dia de oficinas sobre poda e manejo de pitaya. Cerca de 30 produtores participaram da atividade, que foi realizada no espaço da Emater, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, onde vai acontecer a AgroBrasília, na região do PAD-DF. Questões como a condução da planta, a importância da poda para a melhora da produção e técnicas de cultivo foram alguns dos temas abordados durante a oficina. Os próprios participantes, sob orientação dos técnicos da Emater Daniel Oliveira e Carlos Morais, podaram as plantas e separaram as mudas para cultivarem diretamente em suas propriedades. Cerca de 30 produtores participaram da oficina sobre poda e manejo de pitaya | Foto: Divulgação/Emater-DF Por ser rústica, a pitaya pode ser cultivada sem uso de defensivos agrícolas. Suas únicas exigências são adubação e água. “É uma planta propícia ao cultivo orgânico e exige poucos tratos culturais [práticas que proporcionam melhores condições para o crescimento e desenvolvimento das plantas]. Pode ser usada como uma opção para diversificar a renda da propriedade rural”, explicou Oliveira. [Olho texto=”“É uma planta propícia ao cultivo orgânico e exige poucos tratos culturais. Pode ser usada como uma opção para diversificar a renda da propriedade rural”” assinatura=”Daniel Oliveira, técnico da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O produtor Dante Mafra, do Núcleo Rural Córrego da Onça, afirmou que tem interesse em cultivar a fruta. “Vim participar para conhecer melhor sobre o cultivo e aprender sobre as podas. Pretendo voltar na AgroBrasília para buscar mais informações sobre como plantar”, contou. A AgroBrasília 2023 será realizada na próxima semana, de 23 a 27 de maio, das 9h às 17h. No espaço da fruticultura da Emater haverá técnicos de plantão para receber produtores e explicar mais detalhes sobre o cultivo da pitaya e outras frutas como o açaí, banana e maracujá. O local será uma vitrine tecnológica com quatro variedades cultivadas da fruta desenvolvidas pela Embrapa Cerrados: BRS Lua do Cerrado, BRS Luz do Cerrado, BRS Granada do Cerrado e BRS Âmbar do Cerrado. Pitaya A pitaya, uma cactácea, é uma planta considerada rústica e vendida como fruta exótica. É uma planta originária da América tropical e subtropical, mas está distribuída em todo o mundo. O cultivo da pitaya é baseado em algumas espécies que se diferem entre si quanto à coloração da casca e da polpa, presença ou não de espinhos, sabor e ainda tamanho dos frutos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Daniel, a planta necessita de duas podas de forma a aumentar a produtividade, manter a planta arejada e mais assimétrica. As mudas retiradas da planta-mãe podem ser levadas direto ao campo e plantadas ou podem ser colocadas em sacos de polietileno para que enraízem antes do transplantio. O plantio de pitaya deve ser feito com mudas maiores que 25 cm, pois estudos mostram que o tamanho da muda favorece o enraizamento e o pegamento. Os espaçamentos utilizados são de 3×3 m ou 3×2 m, pois favorecem os manuseios futuros na cultura, como podas e colheita. A colheita da pitaya ocorre entre dezembro e abril e retira-se o fruto quando a casca fica totalmente da cor característica da espécie, seja vermelha ou amarela. *Com informações da Emater
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Produtores rurais aprendem sobre poda de hortênsias em oficina
Produtores rurais e técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) de Planaltina, Rio Preto, Paranoá e São Sebastião participaram de uma oficina de poda de hortênsias na área experimental da Emater-DF na AgroBrasília, região do PAD-DF. Os participantes aprenderam na prática questões sobre o manejo da flor, condução, poda e multiplicação e, ao final, puderam levar mudas para plantar em suas áreas. Segundo a coordenadora de Floricultura da Emater-DF, Giselle Beber, a hortênsia é uma planta perene e pode ficar mais de 50 anos plantada. Além disso, não exige um cuidado complicado. “Por isso, é importante conhecer esse manejo, porque a poda é o que permite que a planta fique bonita por mais tempo”, explica. A oficina foi realizada na quinta-feira (2). Os participantes aprenderam na prática questões sobre o manejo da flor, condução, poda e multiplicação e, ao final, puderam levar mudas para plantar em suas áreas | Foto: Divulgação/Emater-DF Muito usada na ornamentação de jardins, a hortênsia é uma planta originária do Japão, mas possui espécies bem adaptadas ao clima tropical, como a Hydrangea macrophylla, foco da oficina desta semana. “A hortênsia não tolera sol direto, fica sofrida exposta, mas vai bem em meia sombra e gosta de água, mas sem encharcar o solo”, explica Giselle. Ela acrescenta que o efeito visual pode ser diferente, a depender da adubação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A fachada da Emater-DF também recebeu mudas replicadas do espaço experimental da empresa no PAD-DF. Foram plantadas no fim de fevereiro. A previsão é a de que tenham sua primeira florada depois de um ano. O espaço experimental, onde ocorreu a oficina, faz parte do Circuito da Floricultura da Emater-DF na AgroBrasília e estará disponível para visitação durante a feira, entre os dias 23 e 27 de maio, no Parque Ivaldo Cenci, na região do PAD-DF, no Paranoá. “Será um dos ambientes instagramáveis do nosso espaço neste ano”, afirma a coordenadora. *Com informações da Emater-DF
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AgroBrasília movimentou R$ 4,6 bilhões em negócios
No encerramento da AgroBrasília 2022, no sábado (21), o balanço do Espaço da Emater evidenciou a empresa como um dos principais pilares da agricultura local. De acordo com a organização do evento, foram 135 mil visitantes e R$ 4,6 bilhões em negócios. [Olho texto=”Mais de 500 expositores participaram da feira, levando maquinários e produtos inovadores voltados ao mercado agropecuário” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os números fazem da feira agropecuária que é uma das maiores do Centro-Oeste. Participaram produtores rurais do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento (Ride), além de comitivas do GDF, da prefeitura de Cabeceiras (GO), da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e de outras unidades da Emater. Visitantes puderam conhecer de perto novas técnicas de plantio e manejo | Foto: Ana Nascimento/Emater Em torno de 100 extensionistas da Emater apresentaram as principais novidades e tecnologias das cadeias produtivas da aquicultura, avicultura, bovinocultura, floricultura, fruticultura e olericultura, além dos circuitos de agroecologia e agricultura urbana, gestão ambiental, saneamento rural e segurança alimentar. A AgroBrasília teve mais de 500 expositores com maquinários e produtos inovadores voltados para o setor agropecuário. Boas práticas O estande da Emater mostrou técnicas para produzir biofertilizantes e plantas alimentícias não convencionais (Pancs), além de apresentar temas como aplicação de fertilizantes nas olerícolas por meio de drones, materiais genéticos de hortaliças e hidropônicas, boas práticas na coleta de ovos caipiras, possibilidades de saneamento para a área rural – como a implantação de fossa séptica e outros trabalhos interligados às boas práticas agrícolas –, novas espécies de peixes, cultivo de microalgas, uso de energia fotovoltaica para os aeradores e novos capins e plantas forrageiras, como o capiaçu. [Olho texto=”Regiões administrativas do DF foram representadas por produtores rurais, que também puderam participar dos miniestandes da Emater” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Os circuitos tecnológicos buscaram levar inovações e adaptações que podem ser feitas por pequenos, médios e grandes produtores em suas propriedades, com o objetivo de aumentar a produção, levar renda para o campo, qualidade de vida e alimento seguro à mesa de toda a população do DF”, resumiu a presidente da Emater, Denise Fonseca. A empresa também promoveu uma feira rural e uma de plantas, onde produtores comercializaram produtos de artesanato e da agroindústria, como doces e pães. As regiões administrativas do DF foram representadas por 45 produtores rurais de forma individual ou por meio de grupos informais, associações e cooperativas, que dividiram cerca de 20 miniestandes. Participante do espaço de comercialização da Emater na AgroBrasília desde 2014, a produtora Francisca Luciene Campos Freitas, do Núcleo Rural Tabatinga, elogiou a organização em estandes individuais: “Gostamos muito do novo formato, ficou nota mil. Foi muito lucrativo para todos nós. Vendi tudo! Ficou muito organizado, foi um sucesso e todos nós ficamos muito satisfeitos”. Luciene comercializou produtos de panificação e artigos de artesanato de uma amiga de Tabatinga que não pôde ir. Visibilidade Na véspera do encerramento da exposição, o governador Ibaneis Rocha visitou a Feira Rural da Emater, conversou com produtores e percorreu todos os estandes de comercialização. O espaço foi criado com a intenção de dar visibilidade à produção local. “Isso mostra a força do DF e da região”, disse o governador. “A grande vantagem do DF é o trabalho desenvolvido pela Seagri e pela Emater, que é dirigido não só aos grandes produtores, mas aos pequenos, o que mostra que temos uma cadeia completa de fornecimento”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Câmara Legislativa do DF (CLDF) promoveu uma sessão solene no auditório principal da AgroBrasília 2022. Na ocasião, diversos profissionais foram homenageados com a moção de louvor pelo reconhecimento dos relevantes serviços prestados à população do DF. “Os números mostram a importância da agricultura familiar, que movimenta 80% da produção agrícola do DF”, destacou o deputado distrital Roosevelt Vilela, autor da iniciativa da homenagem. “Como políticos, temos de trabalhar em benefício do desenvolvimento da agricultura local, incluindo a familiar.” Houve também o Dia de Campo sobre a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que teve como foco o aumento da produção leiteira. E, ainda durante a feira, foi assinado, entre a Emater e a Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan), um acordo de cooperação técnica. O objetivo é realizar pesquisa para conhecer a realidade das propriedades rurais e as condições de vida dos moradores de áreas rurais da capital. Com o trabalho, as instituições públicas terão informações para subsidiar novas políticas públicas de forma mais assertiva. *Com informações da Emater-DF
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AgroBrasília mostra força e movimenta R$ 3 bilhões em negócios
Durante visita à AgroBrasília, nesta sexta-feira (20), o governador Ibaneis Rocha elogiou a força do agronegócio no Distrito Federal e toda a movimentação da feira, que nasceu dentro da Emater-DF. A 14ª edição, com estimativa de público de 130 mil pessoas durante os cinco dias do evento, se encerra neste sábado (21). “Nossa expectativa é bater o recorde de negócios, que podem chegar ao volume de R$ 3 bilhões”, disse o presidente da AgroBrasília, Ronaldo Triacca. Governador Ibaneis Rocha (C) percorreu a feira e lembrou da importância do trabalho da Secretaria de Agricultura e da Emater | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“A expectativa de R$ 3 bilhões em negócios coloca a feira entre as maiores do Brasil. Isso mostra a força do DF e de toda a região” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O governador percorreu a feira, visitou estandes, conversou com a população e enumerou ações de governo que colaboram para os bons negócios da agricultura e da pecuária na capital. “É uma grata satisfação ver a pujança da AgroBrasília no Distrito Federal”, declarou o chefe do Executivo local. “A expectativa de R$ 3 bilhões em negócios coloca a feira entre as maiores do Brasil. Isso mostra a força do DF e de toda a região. O trabalho feito aqui no DF pela Secretaria de Agricultura e pela Emater atende não só os grandes produtores, mas também os pequenos produtores rurais. Temos uma cadeia completa de fornecimento, que está fortalecida agora pela produção de vinhos.” Programa e negócios [Olho texto=”BRB tem 33% de participação no agronegócio do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma das ações do governo é o lançamento do programa Galpão Comunitário Rural, obra de R$ 12 milhões que vai viabilizar 46 galpões em comunidades para uso comum dos produtores rurais. “Faremos esses galpões para reunir as famílias e seus produtos, para que eles possam guardar suas máquinas”, detalhou o secretário de Agricultura, Cândido Teles. “Teremos 46 galpões espalhados pelo DF, nos tamanhos de 200m² e de 400m²”. Outra iniciativa importante foi a assinatura de negócios por parte BRB – um de operação de industrialização, no valor de R$ 30 milhões, com a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), e outro de R$ 10 milhões com um produtor do agronegócio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O BRB é o principal agente financeiro do agronegócio no DF, com 33% de participação no mercado”, ressaltou o presidente do banco, Paulo Henrique Costa. “É um momento de sentar com os clientes e apoiar desde a agricultura familiar até os maiores produtores. Cerca de 40% do crédito que a gente celebra em um ano acontece aqui na feira, então este é um momento especial.” Localizada no km 5 da BR-251, sentido Brasília/Unaí, a AgroBrasília reúne produtos, serviços e tecnologias, em setores como os de máquinas, implementos agrícolas, insumos, veículos, biotecnologia, genética animal e vegetal e agricultura familiar. Também participam instituições formadoras e de pesquisa e extensão rural.
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Governo regulariza mais de 1,2 mil hectares durante a AgroBrasília
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), entregou, na AgroBrasília, 16 concessões de direito de uso (CDUs) e mais três cartas de anuência a produtores rurais do DF. Isso significa a regularização de 1.214,42 hectares em áreas localizadas no Riacho Fundo, Paranoá, Park Way e Planaltina. Durante a AgroBrasília, foram entregues 16 concessões de direito de uso (CDUs) e mais três cartas de anuência para produtores rurais do DF | Foto: Divulgação/Terracap A entrega foi feita nesta quinta-feira (18), durante a maior feira agropecuária do Centro-Oeste, organizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), com apoio do GDF. O evento segue até sábado (21) no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, localizado no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), no Km 5 da BR-251. “Foi criada uma coordenação executiva para cuidar exclusivamente do tema rural na Terracap, e estamos realizando o acertamento fundiário e registral de mais nove fazendas, algo que não ocorria desde 2014”, explica o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim. [Olho texto=”“A regularização rural teve um significativo incremento no governo Ibaneis Rocha, a partir da compreensão da grande importância dos produtores rurais para o desenvolvimento econômico do Distrito Federal”” assinatura=”Leonardo Mundim, diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A regularização rural teve um significativo incremento no governo Ibaneis Rocha, a partir da compreensão da grande importância dos produtores rurais para o desenvolvimento econômico do Distrito Federal”, acrescenta. Somente no governo Ibaneis, a Terracap aprovou 294 processos para formalização de CDU e de 16 concessões de direito real de uso (CDRUs), tendo efetuado 45 transferências de concessão intervivos. Além disso, outras 12 cartas de anuências foram aprovadas para constituição de garantia de crédito rural aos concessionários. O BRB, o Banco do Brasil, o Santander e o Sicoob já têm reconhecido as concessões como garantia na tomada de financiamento. “A Terracap é uma grande parceira da Secretaria de Agricultura e do produtor rural. Essas terras pertencem à Terracap, e a empresa hoje concede as CDUs e CDRUs. No futuro, poderemos avançar muito mais”, disse, durante a cerimônia de entrega, o secretário de Agricultura, Candido Teles. A política de regularização fundiária rural foi instituída pela Lei nº 5.803, de 2017, e recentemente atualizada pela de nº 6.740, em dezembro de 2020 – mais conhecida como lei Professor Aníbal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A proposta da atualização da legislação é conferir segurança jurídica e possibilitar aos ocupantes ou concessionários rurais a realização de investimentos para incremento da produção rural. A lei abrange, ainda, imóveis situados na zona urbana, desde que apresentem atividades com características rurais e estejam em conformidade com regulamento da Seagri. Mundim explica ainda que, com o recente Decreto distrital nº 43.154, que regulamenta a Lei Professor Aníbal, a burocracia da anuência da Terracap para financiamentos não será mais necessária. “O artigo 40 prevê que o contrato de CDU ou da escritura pública de CDRU já contenha a anuência prévia da concedente para a constituição de garantia sobre os direitos da concessão, no âmbito de operações de crédito rural para custeio, investimento e comercialização”, explica. A Coordenação Executiva de Terras Rurais (Coter) também marca presença na feira. A equipe da Terracap está com um estande no local para tirar dúvidas dos produtores quanto ao processo de regularização das ocupações rurais. *Com informações da Terracap
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Conheça os sistemas de criação intensiva de peixes
Inovações tecnológicas para criação de peixes em sistema intensivo poderão ser vistas no circuito tecnológico de aquicultura da Emater durante a AgroBrasília 2022, de terça (17) a sábado (21), no PAD-DF. Os visitantes poderão conferir o tanque de ferrocimento com sistema de aeração e sedimentação, um viveiro escavado com aeração e uso de energia fotovoltaica e a criação de peixes e camarões em sistema de bioflocos e aquaponia, além de tanques de geomembrana. [Olho texto=”Uso de proteína derivada de insetos é uma das novidades apresentadas para a piscicultura” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Tecnologias mais avançadas para a piscicultura serão mostradas na feira | Foto: Divulgação/Emater Também haverá demonstração de aquicultura integrada, com uso de reservatório de irrigação para a produção de peixes. No circuito, haverá ainda a presença de duas startups. Uma delas apresentará a produção de microalgas, que podem ser usadas no condicionamento do solo (biofertilizantes), aproveitadas na alimentação humana e de animais e na produção de biocombustíveis. A outra vai abordar o uso de proteína de inseto na alimentação de peixes. A substituição de proteína de origem animal por proteína de insetos é uma alternativa para o enriquecimento nutricional das dietas e na redução dos custos de produção. Redução de custo O circuito de aquicultura também mostra um estudo de viabilidade técnica e econômica da criação de tilápias no sistema bioflocos, que permite produzir até 30 vezes mais peixes utilizando 20% da água de um sistema de criação intensivo tradicional e com até 30% menos ração. Neste sistema, partículas suspensas de microalgas e bactérias agregadas em restos de ração garantem uma parte dos nutrientes necessários para o desenvolvimento dos peixes e permitem que a água seja reutilizada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O sistema bioflocos é uma alternativa para produção intensiva de peixes em locais onde não há muita disponibilidade hídrica e de área física, além de melhorar as respostas de ganho de peso, conseguindo produzir mais quilos de peixe por metro cúbico”, explica o coordenador do Programa de Aquicultura da Emater, Adalmyr Morais. Segundo ele, em um sistema convencional produz-se 1 kg/ m³, enquanto a produção por bioflocos chega a 30 kg/m³. Além de demandar menor renovação de água na produção, o sistema gera menor gasto com ração, já que o biofloco pode ser consumido diretamente pelos peixes. Há também redução no consumo de ração, um dos principais insumos na criação de peixes, que corresponde a até 70% do custo de produção. Mas a redução proporcionada pela técnica do biofloco implica aumento de gastos com outros insumos, como energia elétrica e estrutura física para a criação dos peixes. “Por isso, por meio de um estudo de viabilidade econômica, a Emater concluiu que o sistema é viável apenas na fase inicial de crescimento dos peixes, de alevino para juvenil”, ressalta Adalmyr. *Com informações da Emater
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Saiba mais sobre compostagem e benefícios da energia solar
Os benefícios do uso da energia fotovoltaica e a produção de composto orgânico estão entre os temas a serem apresentados pela Emater durante a AgroBrasília, atração do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. O evento começa na próxima terça-feira (17) e será realizado até o dia 21. “O sistema fotovoltaico está sendo muito útil e é um trabalho inovador no Distrito Federal”, afirma o gerente de Meio Ambiente da Emater, Marcos de Lara Maia. Uso do sistema fotovoltaico será detalhado no circuito Gestão Ambiental | Foto: Divulgação/Emater Com experiência bem-sucedida na implantação do sistema de captação de água por meio de energia solar, a empresa marcará presença na AgroBrasília com nove circuitos tecnológicos, um estande com plantão sobre crédito rural e um galpão com feira da agricultura familiar. O evento é considerado um dos maiores do agronegócio do Centro-Oeste. [Olho texto=”“Esse é o grande foco: o produtor reaproveitar bem o que tem em sua propriedade e se beneficiar disso” ” assinatura=”Marcos de Lara Maia, gerente de Meio Ambiente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] No âmbito da compostagem, a Emater faz recomendação técnica para vários tipos de compostos, como o Composto Orgânico do Lixo (COL), lodo de esgoto e restos de podas da Novacap. O produtor rural, no entanto, não precisa depender de nenhum desses insumos, podendo aproveitar o que tem em sua propriedade e fazer seu próprio composto. Reaproveitamento de recursos O circuito Gestão Ambiental vai apresentar todas as etapas do processo de compostagem e o resultado final. Capina, podas, aceiros, restos de alimentos, tudo pode ser enriquecido e reutilizado pelo próprio agricultor. “Esse é o grande foco: o produtor reaproveitar bem o que tem em sua propriedade e se beneficiar disso”, explica Marcos Maia. Quem visitar o circuito Gestão Ambiental poderá obter informações práticas sobre a legislação ambiental por meio de uma maquete educativa que apresenta uma bacia hidrográfica e seus diferentes usos. “A maquete retrata questões ambientais que envolvem uma bacia hidrográfica, como o uso do solo, o uso dos recursos hídricos, empreendimentos que precisam de licenciamento ambiental e outras situações que possam ser exemplos para a aplicação da legislação ambiental”, explica a engenheira ambiental Iclea Almeida de Queiroz Silva, da equipe do circuito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesse circuito também será possível tirar dúvidas sobre a elaboração do Cadastro Ambiental Rural (CAR), projetos ambientais como o Reflorestar e o Produtor de Água, além das questões gerais que buscam somar a economia com a preservação ambiental. “Em tempos de crise, é muito importante a gente buscar reduzir custos, tanto na questão dos insumos da produção agrícola quanto na questão da energia elétrica” aponta Iclea. “E são tecnologias que qualquer produtor pode adotar, especialmente os produtores familiares”. *Com informações da Emater
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AgroBrasília apresentará novas tecnologias para hortaliças
[Numeralha titulo_grande=”30 mil ” texto=”Número estimado de empregos ligados à produção de hortaliças no DF, segundo a Emater ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quatro novas tecnologias que poderão aumentar a produção de hortaliças no Distrito Federal serão apresentadas no Circuito da Olericultura da Emater durante a AgroBrasília 2022, entre os dias 17 e 21 deste mês, no PAD-DF. De pulverização de campos a uma plantadeira de mudas, haverá muitas novidades sobre olericultura para o público que visitar o espaço da empresa na maior feira de agropecuária do Centro-Oeste. A olericultura ocupa 22% de toda a produção agrícola do DF. “É a cadeia que movimenta mais produtores e mais mão de obra”, afirma a coordenadora do Circuito da Olericultura da Emater, Adriana Nascimento. “São cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos só ligados à produção de hortaliças. Esse é o tamanho da nossa responsabilidade com o setor. Por isso, estamos sempre buscando apresentar novas tecnologias, além daquelas tradicionais, que queremos que os produtores adotem para aumentar a produção de hortaliças, com mais qualidade e baixo custo”. Uma das novidades na feira é a apresentação de novas técnicas de plantio de folhosas, tanto no chão quanto no sistema hidropônico | Foto: Divulgação/Emater Cultivo qualificado O consórcio de milho verde com outras hortaliças como alface, rúcula e espinafre é uma das possibilidades de cultivo, além do costumeiro milho de sequeiro. “Queremos mostrar esse consórcio para apresentar ao olericultor que o milho verde é uma olerícola com possibilidade de cultivo o ano inteiro, desde que seja irrigado como as outras culturas”, explica Adriana Nascimento. Outra novidade é a pulverização de defensivos por meio de drones nos campos de hortaliças. Essa tecnologia promete racionalizar o uso de água e dos insumos químicos, reduzindo bastante o custo. A técnica é bem mais rápida em comparação à aplicação convencional – permite pulverizar até três hectares por hora. Na aplicação manual, normalmente, uma hora de aplicação abrange 0,24 hectare. Além disso, há a redução de danos provocados pelo trânsito entre as linhas da lavoura. [Olho texto=”Produtores poderão conhecer mais sobre o sistema poupador de água e a plasticultura, que envolve o cultivo protegido” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Novas cultivares de tomate também vão chamar a atenção dos produtores. “O tomate é uma cultura que envolve um custo elevado na produção”, aponta Adriana. “O lançamento de novas cultivares é muito frequente. Vamos apresentar algumas novas opções que podem interessar aos produtores dessa olerícola”. Em parceria com empresas especializadas em maquinários agrícolas, a Emater vai mostrar também uma máquina de plantio de hortaliças. O sistema promete revolucionar a produção olerícola. O produtor vai encontrar ainda tecnologias que os técnicos da empresa já indicam durante os atendimentos individuais, como o sistema poupador de água, que é a irrigação por gotejamento, e a plasticultura – que envolve o cultivo protegido, tanto com a utilização de estufas quanto com a cobertura de canteiros, chamada de malching. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em relação às estufas, além dos plantios de tomate e pimentão, será apresentado o plantio de folhosas com um conceito novo, tanto no chão quanto no sistema hidropônico. A hidroponia é uma cultura antiga, mas desta vez a Emater apresentará uma mesa hidropônica em ambiente protegido. No Circuito da Olericultura haverá quatro extensionistas da empresa para receber o público interessado e mostrar todas essas tecnologias. “A AgroBrasília é a maior oportunidade que temos para apresentar o que há de mais avançado no setor agrícola”, indica a presidente da Emater, Denise Fonseca. “Assim, buscamos sempre apresentar alternativas que signifiquem aumento da produção com qualidade e segurança alimentar ao consumidor”. *Com informações da Emater
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Opções de nutrição e manejo de bovinos são destaque na AgroBrasília
[Olho texto=”“Aprimorar o manejo nutricional do rebanho pode fazer diferença no lucro e na viabilidade da propriedade” ” assinatura=”Maximiliano Cardoso, coordenador de bovinocultura da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tudo pronto para a AgroBrasília 2022, exposição que será realizada entre os dias 17 e 21, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. Tendo como foco a redução de custos na alimentação animal, o circuito da bovinocultura no Espaço Emater da mostra apresenta soluções e estratégias de manejo nutricional com base na produção de volumosos de qualidade para gado de corte e de leite. A proposta do circuito é mostrar opções para pastagem em sistemas rotacionados em período chuvoso, como o capim BRS Kurumi, que é um capim-elefante para pastejo, até opções de conservação de volumosos, com o capim BRS Capiaçu, que tem alta produtividade e vem atraindo a atenção de produtores em todo o país. As melhores práticas para nutrição dos bovinos serão apresentadas durante a exposição | Foto: Emater/Divulgação “Os gastos com alimentação animal representam cerca de 70% do custo de criação, de acordo com o sistema de produção adotado”, afirma o zootecnista Maximiliano Cardoso, coordenador de bovinocultura da Emater. “Diante disso, reduzir custos com alimentação e aprimorar o manejo nutricional do rebanho pode fazer diferença no lucro e na viabilidade da propriedade.” Sistemas de produção Principalmente em um momento de custos altos, lembra o gestor, o ideal é buscar orientação técnica antes de tomar decisão sobre qual volumoso investir. “A escolha varia de acordo com a capacidade e necessidade de cada produtor, seja para quem tem baixa capacidade de investimento, seja para o produtor que tem interesse no uso de sistemas de produção mais intensivos”, explica. Outra opção que pode auxiliar na redução de custos e que vem ao encontro das boas práticas agropecuárias é o manejo adequado dos efluentes, como o esterco da vaca, que pode ser aproveitado para adubação das pastagens. “Levando em consideração esse aumento nos preços dos adubos, é uma alternativa fazer o uso desses efluentes, que são um passivo ambiental, mas podem virar um ativo se corretamente manejados”, afirma o zootecnista da Emater Ricardo Magalhães, que estará à disposição dos produtores rurais no circuito da bovinocultura. Curral funciona [Olho texto=”Um dos temas abordados na exposição é a suplementação mineral adequada para animais de corte e de leite” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para produtores de bovinocultura leiteira, a Emater apresenta o curral funcional, um projeto modelo com estrutura simples, usual e de baixo custo, criado para garantir a higiene e qualidade do leite. A estrutura possui sala de espera, sala de ordenha, seringa, tronco e embarcador – onde será demonstrado o manejo de ordenha das vacas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão expostos também, entre outros produtos destinados ao setor, os medidores de leite. “Esses equipamentos auxiliam o produtor no dia a dia, possibilitando ao produtor a tomada de decisão sobre quais vacas compensam ser alimentadas de forma melhor, otimizando o uso de concentrados e aumentando a renda”, aponta Maximiliano Cardoso. Além das vacas que serão ordenhadas no circuito, haverá exposição de novilhas da raça Girolando de variados graus de sangue, bem como de animais de corte da raça nelore, em uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Outro ponto a ser abordado no circuito é a suplementação mineral adequada para animais de corte e de leite de várias categorias, de acordo com o período do ano e objetivos de desempenho de ganho de peso e fertilidade do rebanho. *Com informações da Emater
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DF inova com a produção de frutas como maçã e pera
Conhecido pela alta produção de goiaba, banana, limão e uva – considerada “a bola da vez” –, o Distrito Federal incluiu nesse rol, por enquanto de forma experimental, a maçã e a pera. Com ajuda da Secretaria de Agricultura (Seagri) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), produtores locais seguem em busca de aumentar a opção de frutas em solo candango, na medida em que observam a maior procura da população. Maçãs estão no rol das frutas cuja produção ganha incentivo no DF | Fotos: Divulgação/Emater [Olho texto=”Integrando o segmento de culturas novas e originárias de regiões de clima temperado, frutas como pera e maçã exigem cuidados especiais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Conseguimos ajudar com uma maior variedade de produtos, baseados em três pilares: clima propenso, terreno fértil e tecnologia”, explica o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes. “Essa última tem uma grande ajuda da Emater e de algumas universidades. Eles fazem estudos ininterruptos a respeito disso para que o DF aumente cada vez mais o seu leque de produção.” Coordenador de Fruticultura da Emater, Felipe Camargo explica a inovação: “São culturas novas na região. Elas têm características de regiões com o clima temperado, então é preciso uma combinação muito bem-feita. É necessário escolher variedades menos exigentes em horas de frio, que já foram desenvolvidas por instituições de pesquisa. Temos áreas experimentais dentro da feira AgroBrasília, um produtor do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal [PAD-DF] e outro fica na Chapadinha, em Sobradinho.” Luciano Mendes lembra que existe uma demanda de produtores ou pessoas que pretendem trabalhar com fruticultura. “Tem um projeto para produção de acerola no Gama e de abacate-avocado sem um lugar específico ainda, pois são produtos de alto consumo aqui, e com estudo podemos ajudar [os produtores], em conjunto com a Emater e outros órgãos”, afirma. Produção de uva já avançou bastante na região Potencial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos grandes produtores de uva do DF, o presidente da Feira AgroBrasília, Ronaldo Triacca, reforça: “O DF tem um potencial muito grande para a fruticultura. É uma opção válida principalmente para as pequenas propriedades, pois otimiza bastante a área. Em um espaço pequeno, agrega um grande valor”. Para incentivar essa produção, o trabalho é intenso. “Existem essas frutas de clima temperado, como maçã, pera, entre outras, porém é preciso um trabalho mais de perto, como o que a Emater e a Secretaria de Agricultura que já vêm fazendo”, explica Ronaldo. “Mas precisa de uma otimização, pois não é só a produção, é uma cadeia como um todo. Então, tem a parte da comercialização, que ainda tem um gargalo. É preciso uma empresa com um packing hall — que é um local onde é possível armazenar, selecionar, limpar, classificar e embalar produtos agrícolas, mantendo boa qualidade e apresentação ao consumidor”. Técnicas para a produção de mais frutas no DF, ele aponta, serão mostradas em breve na AgroBrasília. “Teremos um evento importante voltado para a vitivinicultura, que é a produção de uvas e vinhos; um seminário com nomes renomados nacionalmente e teremos uma área experimental com diversos tipos de frutas, como uvas de mesa, uvas viníferas, pera, maçã, caqui e manga, entre outras”, antecipa.
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Disputa de cultivares de soja dá a largada para a AgroBrasília
Foi dada a largada para a AgroBrasília 2022 por meio da tradicional Competição de Cultivares de Soja. A 12ª edição da prova foi realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF) e pela Feira AgroBrasília, em parceria com a Emater-DF. O evento ocorreu na manhã desta sexta-feira (4), no PAD-DF. A expectativa é de que a AgroBrasília neste ano ocorra em formato presencial, no mês de maio. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, prestigiou o evento, acompanhada da diretora-executiva, Loiselene Trindade, e da equipe de técnicos extensionistas da empresa. De acordo com ela, a competição é uma oportunidade para fortalecer o intercâmbio de informações sobre as últimas tecnologias, qualidades e variedades de sementes. O secretário de Agricultura do DF, Candido Teles, também marcou presença na abertura da competição. “A AgroBrasília é o maior evento rural da região, que tem início com essa tradicional competição. Uma disputa saudável e educativa, onde as empresas puderam apresentar a produtores, agrônomos, estudantes e técnicos da Emater o potencial dos cultivares, as variedades genéticas, a qualidade e o desenvolvimento das plantas. A Emater-DF participa ativamente. Nosso papel também é levar as melhores tecnologias ao produtor rural”, ressaltou Denise. Competição Nesta sexta (4) ocorreu o tradicional Dia de Campo, quando as empresas participantes têm a oportunidade de apresentar aos visitantes informações sobre as cultivares | Fotos: Divulgação/Emater-DF A Competição de Cultivares 2021/2022 tem a participação de 14 empresas. Após se inscreverem, as empresas trazem os seus respectivos materiais genéticos para o plantio. Em seguida, a equipe da AgroBrasília/Coopa-DF assume o cultivo e implementa todos os tratos nos campos, como controles de pragas e doenças, entre outros. A competição ocupa uma área de 17 hectares, sendo destinados 1.200m² para cada material. Nesse ensaio, 54 materiais foram plantados nos dias 26 e 27 de outubro de 2021, com previsão de colheita dos primeiros materiais em 15 de fevereiro de 2022. Nesta sexta (4) ocorreu o tradicional Dia de Campo, quando as empresas participantes têm a oportunidade de apresentar aos visitantes informações sobre as cultivares. Os resultados são divulgados no site da AgroBrasília e nos telões do parque no primeiro dia da feira. [Olho texto=”“Ao conhecer os materiais aqui, é possível fazer uma seleção daquelas que são interessantes de serem usadas no nosso plantio”, disse José Guilherme Brener, produtor de soja” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Extensionista da Emater-DF na região do PAD-DF, Gilmar Batistella afirmou que a competição também é uma oportunidade de reciclagem profissional, de aprimorar o conhecimento sobre as tecnologias, uma vez que o técnico de assistência técnica e extensão rural auxilia o produtor nas tomadas de decisão. Segundo ele, a edição contou com a presença de aproximadamente 200 visitantes. “O produtor vem até aqui para um contato mais próximo com as empresas produtoras de sementes de soja, avaliar e comparar os produtos das 17 representantes presentes, que apresentaram cada uma delas entre três e cinco variedades de sementes. Cada cultivar tem suas características próprias, que se adaptam às diversas regiões, aos solos e aos microclimas presentes nas propriedades rurais”, avaliou Gilmar Batistella. O produtor de soja José Guilherme Brener, que também é presidente da Coopa-DF, participa da competição há muitos anos e entende que é uma oportunidade de conhecer os novos materiais lançados pelas empresas de sementes e selecionar as mais adequadas para serem incorporadas ao plantio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “No setor de soja, há uma evolução e uma diversidade muito grande do que é lançado pelas empresas. Vim aqui para conhecer os materiais, para ter um primeiro contato e avaliar se podemos incorporar no nosso portfólio. Quando a gente faz um plantio, a escolha da semente é muito importante. Temos que avaliar o ciclo, as características, se é resistente a nematoide. Dessa forma, ao conhecer os materiais aqui é possível fazer uma seleção daquelas que são interessantes de serem usadas no nosso plantio”, ponderou José Guilherme. AgroBrasília A AgroBrasília é uma feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos. Realizada pela Coopa-DF, serve como vitrine de novas tecnologias para o agronegócio e tem um cenário de referência em debates, palestras, cursos sobre diversos temas relacionados ao próprio setor produtivo. A feira conta com o apoio da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e da Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). *Com informações da Emater-DF
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Cultivo de urucum desperta atenção de produtores do DF
Fruto é utilizado como tempero que dá cor e sabor a alimentos, na indústria de cosméticos, como protetor solar e até para produção de medicamentos fitoterápicos | Foto: Emater-DF O cultivo de urucum, conhecido popularmente como colorau, vem ganhando espaço entre produtores rurais do Distrito Federal, com perspectivas de renda extra. No espaço da Agricultura Familiar da Emater-DF na AgroBrasília, uma plantação de urucum serviu para mostrar o cultivo a pequenos agricultores da região e despertou o interesse também de pesquisadores e coletores de sementes. De acordo com José Roberto Gonçalves, gerente do Parque Ivaldo Cenci, da AgroBrasília, o plantio foi realizado com a finalidade de demonstrar como é o cultivo e mostrar que a espécie pode servir como mais uma fonte de renda. “É uma cultura rápida. Com um ano de plantio já começa a produzir. Na comercialização do urucum tem a parte alimentícia e a de cosmético”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O urucum é um corante natural utilizado como tempero que dá cor e sabor a alimentos, na indústria de cosméticos (com produtos de tintura) e como protetor solar, além do uso na produção de medicamentos fitoterápicos. A possibilidade de venda das mudas ainda aumenta esse leque de variedades na hora de comercializar. A planta, que é de crescimento rápido, também pode ser cultivada para restauração de áreas degradadas. Foi por meio de uma parceria entre a AgroBrasília, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) e a empresa Verde Novo Sementes Nativas que o cultivo realizado no espaço da Agricultura Familiar passou a contar com coleta de sementes. Desde então a extensionista da empresa Yoko Odaguiri, que atua na região do PAD-DF, passou a pensar na questão da comercialização de mudas como alternativa de renda para pequenos produtores da região, no cultivo para o processamento na produção de óleo e, também, para as diversas formas de utilização do urucum na alimentação. “Nós queremos incentivar os produtores no cultivo em boa parte para comercializar, como oportunidade de negócio, mas também para utilizar na própria alimentação. São vários os benefícios para a saúde humana”, aponta Yoko. Nos próximos dias haverá uma transmissão ao vivo sobre o processamento do urucum e sua utilização como óleo para alimentação. A Verde Novo, por meio da bióloga e CEO da empresa, Bárbara Pacheco, já começou a coleta de sementes. De acordo com ela, ao visitar a feira no último ano, viu o plantio e se interessou. “Estava cheio de frutas. Na hora, como coletora de sementes, eu pensei que seria legal fazer essa coleta e entrei em contato com a Emater”, conta. A Verde Novo é um negócio de impacto ambiental, que trabalha com geração de renda para coletores de sementes, mostrando que em seus biomas nativos há oportunidade de ganhar dinheiro com a atividade. Produtores vislumbram mercado Eliane Ministério, 74 anos, e o filho Élcio Ministério, 45, cultivam urucum no Núcleo Rural Riacho Frio, na região do PAD-DF. “A gente utiliza a semente bem madura e a ideia é tirar esses pigmentos que ficam nas sementes. É muito bom para tempero, dá uma coloração agradável, um aroma muito bom. Ele tem muitas utilidades”, conta Eliane. A produtora relata que o processamento é mais lento do que o de outras culturas, mas pode ser “prazeroso e vantajoso”. “Para o pequeno produtor, a vantagem é que ele pode ser comercializado em várias épocas tendo em vista os estágios [de desenvolvimento da planta]. É vantajoso e, agora, existe até essa possibilidade de se vender a semente”, comemora. Planta produz uma quantidade de biomassa muito grande por ano, diz produtor | Foto: Emater-DF A colheita é realizada quando o fruto se apresenta maduro, com conteúdo em boa quantidade para ser processado. “Na minha propriedade eu processo, faço o colorau e utilizo no macarrão como tempero, na produção de biscoitos e até no tempero do feijão, que dá um gosto especial. Então, quem tiver dois pés de urucum na propriedade já tem uma riqueza muito grande”, afirma. Já o filho diz que o cultivo ajuda ainda no sistema orgânico. “A gente trabalha com sistema agroflorestal, em que a gente tem algumas plantas de urucum já em produção há alguns anos. É uma planta que se adapta muito bem ao sistema de produção orgânico, é bastante rústica”, observa Élcio Ministério. A comercialização ainda é tímida, acrescenta Élcio, mas a planta produz uma quantidade de biomassa muito grande por ano, o que ajuda no processo dentro do sistema agroflorestal. “A gente vende e também põe na compostagem. Ainda que com processamento artesanal, a gente consegue fazer um trabalho voltado para uma comercialização direta com o consumidor, em feiras, e pela cooperativa de que a gente participa. Ainda que em escala pequena, a gente consegue vender”, informa. Sementes de urucum O ponto forte do urucum, na atividade de coleta de sementes, é o fruto fechado, saudável e sem predadores. “A gente armazena em um saco e faz o beneficiamento de sementes, que é sair do fruto e ter a semente. Dentro do nosso trabalho de comercialização a gente entrega a semente para o consumidor final, não o fruto”, conta Bárbara. Segundo ela, ao retirar o fruto ele é colocado para secar (a secagem pode ser ao sol) e os casulos vão abrindo naturalmente. Nesse processo é preciso colocá-los sobre uma lona, para que eles caiam sobre ela e fique mais fácil para limpar sem perder as mudas. Em seguida vêm as fases de armazenamento e comercialização. “Nesse espaço de plantio da Emater, dentro do Parque Ivaldo Cenci, a gente tem frutos saudáveis, o que indica que vai ter sementes de ótima qualidade. Esses frutos servem para produção comercial de diversos segmentos. É uma planta de muito potencial, de crescimento rápido e que a gente tem que aproveitar tudo, desde a matéria orgânica, o fruto e a semente”, defende a bióloga. * Com informações da Emater-DF
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Emater-DF apresenta onze circuitos tecnológicos na AgroBrasília Digital
Com 11 circuitos tecnológicos, a Emater-DF participa a partir desta segunda-feira (6) da AgroBrasília Digital, versão virtual da feira agropecuária, que teve a edição presencial deste ano cancelada devido à pandemia do novo coronavírus. A Emater-DF vai participar com uma página com informações para produtores e o público urbano. Uma série de vídeos com técnicos da empresa mostrará os detalhes de seis circuitos: fruticultura, horticultura, saneamento rural, agroecologia, bovinocultura e floricultura. Além disso, estarão disponíveis no site do evento palestras virtuais, programação de lives e vídeos de orientação a produtores sobre gestão da propriedade. Desde o segundo semestre de 2019, a Emater-DF preparava seu espaço no parque de exposições, com novidades aos produtores. “Infelizmente, a pandemia obrigou que a feira fosse cancelada presencialmente, mas ainda assim levaremos ao público, por meio da internet, informações técnicas e inovações tecnológicas desenvolvidas por nossos extensionistas”, disse a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. Dentre os vídeos exibidos, um será sobre os cuidados que os agricultores devem ter em toda a etapa de produção para evitar a propagação do coronavírus. A AgroBrasília 2020 será realizada de forma virtual, no período de 6 a 10 de julho, no site https://digital.agrobrasilia.com.br/expositores/emater-df.html. Veja os temas abordados pela Emater na AgroBrasília: AGROECOLOGIA Sistemas Agroflorestais – SAFs; Manejo agroecológico de frutíferas; Produção orgânica de bovinos leiteiros e manejo agroecológico de aves de postura; Produção de bioinsumos. AVICULTURA Sistema de produção e bem-estar animal; Sistema de criação caipira semi-intensivo; Demonstração de equipamentos e de campo agrostológico de forragens para aves. BOVINOCULTURA Confinamento de gado de corte; Bovinocultura de leite a pasto. FRUTICULTURA Implementação de pomares e diversificação de cultivo; Cultivo de frutíferas – banana, abacate, pitaya, mirtilo, goiaba e atemoia. FLORICULTURA Sistemas agroflorestais com produção de flores de corte e mel – jardins melíferos; Produção de flores de corte; Tendências no paisagismo; Produção de mudas nativas do projeto Granja do Ipê. GESTÃO AMBIENTAL Usos múltiplos da água em áreas urbanas e rurais; Técnicas de irrigação; Conservação de solo, tipos de APP e reserva legal. [ OLERICULTURA Cultivo protegido de tomate, pimentão e folhosas; Novos materiais genéticos de folhosas e raízes tuberosas; Boas práticas agrícolas, rastreabilidade e irrigação localizada de hortaliças. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS Mostra de produtos das organizações sociais; Processamento de alimentos; Circuito de agroindústria e turismo rural. PISCICULTURA Espécies de peixes – demonstração em aquário; Sistemas de produção em viveiros escavados, revestidos; Tanques de geomembrana e de ferrocimento; Modelos de sistemas de aeração. SANEAMENTO RURAL E SEGURANÇA ALIMENTAR Opções de saneamento básico para a propriedade rural (água, lixo e esgoto); Boas práticas agropecuárias com foco em segurança alimentar. SUINOCULTURA Boas práticas agrícolas aplicadas à suinocultura; Bem-estar animal; Defesa sanitária e vigilância epidemiológica. A Emater-DF Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. * Com informações da Emater-DF
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AgroBrasília inova e fará edição on-line em julho
Grande vitrine do agronegócio da região, a AgroBrasília vai aderir a tecnologia para não deixar de acontecer em 2020. Com a pandemia do novo coronavírus e a proibição de aglomerações, o evento, que no ano passado reuniu 121 mil pessoas, agora vai recorrer à internet para criar oportunidades de negócios, além de levar o que há de mais novo no mercado aos produtores rurais do DF e Entorno. “A partir da experiência da feira de Palmas, que organizou tudo pela internet, vamos colocar os equipamentos, insumos e novidades do mercado numa plataforma exclusiva para quem se interessar”, explica o presidente do Comitê Gestor da Feira, Ronaldo Triacca. Ele conta que a organização trabalha agora para fechar a programação até a próxima semana. “Tudo estará pronto para que façamos a feira virtual entre os dias 6 e 10 de julho”, prevê. Inovação Nos planos, além de uma área virtual exclusiva para expositores, a plataforma que está sendo construída terá espaço para salas interativas de debates, cursos de capacitação, venda de insumos e oportunidades de negócios. “Estamos estudando a possibilidade de termos até leilões virtuais”, antecipa Triacca. Essa é a 14ª edição da AgroBrasília, que a cada ano tem ganhado espaço na economia do DF. Em 2019, a feira foi responsável pela movimentação de R$1,2 bilhões em negócios fechados. “É um evento muito importante não apenas por trazer tecnologia e informação para a área rural, mas também pelo volume de negócios que são fechados”, explica o secretário de Agricultura, Luciano Mendes. Ano passado 120 mil pessoas circularam pela AgroBrasília. Fotos: Joel Rodrigues O gestor informa que o governo está dando todo o suporte para que tudo dê certo. “É uma experiência nova para todos e vamos garantir que os serviços que sempre prestamos lá, de forma presencial, sejam oferecidos no meio virtual”, explica. Para isto, equipes da Emater-DF e da própria secretária trabalham na elaboração de cursos de capacitação virtuais, e na apresentação de todas as políticas públicas voltadas ao campo. “A plataforma é de fácil acesso, isto permite que o produtor possa participar gratuitamente pelo computador ou mesmo pelo celular”, explica Mendes. Para os empreendedores rurais que estão em áreas mais isoladas, onde o sinal de internet é ruim, o governo também procura alternativas. “Vamos reforçar e liberar o sinal nas proximidades dos escritórios da Emater-DF. Mas todas as informações e o passo a passo, vamos divulgar a partir da próxima semana”.
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Aplicativo para o produtor do campo é apresentado na Festa do Morango
Produtor de abóbora em área do Distrito Federal | Foto: Divulgação / Emater-DF Para facilitar a vida dos produtores do Distrito Federal, a Emater-DF criou um aplicativo que vai simplificar a vida no campo. A apresentação do aplicativo, intitulado “DF Rural”, está em curso na Festa do Morango de Brasília, que chega ao fim neste domingo em Brazlândia. Funcionalidades como Cartão do Produtor Rural digital (e-CPR), Caderneta de Campo (que vai viabilizar a rastreabilidade do produto), informações sobre os preços do atacado de diversas culturas e um banco de empregos estarão à disposição do produtor. Leia também: Festa do Morango recomeça com exposição, shows e feira de flores Na tela do celular, por meio do aplicativo, o cidadão da área rural também vai ter acesso à agenda de eventos da Emater, Secretaria de Agricultura e Ceasa. De forma simplificada estarão disponíveis na ferramenta ações como dia de campo, palestras, cursos, oficinas, festas, feiras e tudo o que envolver eventos voltados para o campo. Haverá ainda um ícone exclusivo para acesso às notícias publicadas nos sites dos três órgãos. Técnico da Emater-DF apresenta aplicativo a produtores rurais | Foto: Divulgação / Emater-DF De acordo com o gerente do projeto DF Rural, Alberto Gerardi, a diferença entre o aplicativo da Emater-DF e outros aplicativos é que o DF Rural tem o foco voltado para dentro da porteira. “Focamos na necessidade do produtor. É um aplicativo voltado para que o produtor rural cumpra as exigências da rastreabilidade, seja fácil de ser utilizado e que funcione mesmo sem acesso à internet”, ressaltou. Alberto explicou que a ideia de funcionar offline é devido à dificuldade de algumas regiões com sinais de internet. No aplicativo, os registros poderão ser feitos sem necessidade de acesso à rede. No entanto, assim que o celular estiver conectado, o próprio aplicativo se encarrega de sincronizar os dados armazenados e salvar as informações. Todos os dados, desde que sincronizados, ficarão salvos no banco de dados da Emater-DF, que vai funcionar como um backup. “Se ele tiver algum problema com o celular, não vai perder os dados, porque eles estarão salvos na nuvem. Será uma nuvem privada na Emater e que vai manter todo o sigilo das informações fornecidas”, acrescentou. Ainda de acordo com o gerente, o acesso ao aplicativo será por meio do CPF do produtor e senha, que deve ser criada após a instalação do aplicativo no celular. O único requisito é que produtor esteja cadastrado na Emater-DF. “Caderneta de Campo pode ser o principal instrumento de gestão da propriedade”, diz presidente da Emater, Denise Fonseca | Foto: Divulgação / Emater-DF Segundo a presidente da Emater, Denise Fonseca, a função do aplicativo transcende à questão legal. “Vamos oferecer uma oportunidade de o produtor registrar a história do seu cultivo. Muito mais que atender à legislação da rastreabilidade, a Caderneta de Campo pode ser o principal instrumento de gestão da propriedade. Por meio da Caderneta de Campo, o produtor vai deixar tudo isso registrado no celular e efetivamente administrar o seu negócio”, afirmou. Instalação e orientações Durante a Festa do Morango, técnicos da Emater estiveram nos estandes da empresa explicando as funcionalidades do aplicativo, bem como seu manuseio, e auxiliando os agricultores que tiverem interesse em instalá-lo em seus smartphones. O aplicativo ainda está em fase de teste e, por enquanto, estará disponível apenas para celular com sistema operacional Android. Nos próximos meses, a versão iOS, para iPhone, também estará liberada. Caderno de registros A Caderneta de Campo é uma solução de fácil manuseio para o produtor rural atender a legislação da rastreabilidade dos produtos vegetais frescos. Dentro da caderneta o produtor vai poder inserir dados como a data de plantio, as aplicações de defensivos agrícolas, a colheita e também dados sobre a venda (valor, comprador etc). Além das informações por escrito o produtor poderá anexar fotos, vídeos e também mensagens de áudios com informações sobre o cultivo. Quando for feito o registro da colheita no aplicativo, o sistema irá gerar a identificação do lote e a etiqueta para identificação do produto. A etiqueta, conforme determina exigência de rastreabilidade, vai conter: cultura, variedade ou cultivar, identificação do lote, data da colheita, peso líquido e dados de identificação do produtor. Também terá o QR Code com todos os dados da etiqueta. Produtor vai conseguir emitir etiqueta de rastreabilidade que deve acompanhar os produtos Banco de empregos Para registrar a oferta de vagas de trabalho em sua propriedade, o agricultor vai precisar apenas cadastrar tal necessidade pelo próprio aplicativo. As oportunidades de trabalho registradas serão enviadas para a Secretaria de Trabalho, que será responsável por conduzir o processo de preenchimento das vagas. O Banco de Empregos, específico para área rural, também é um projeto da Emater-DF. A proposta, que ainda está em fase de implementação, além de criar o Banco de Empregos, vai oferecer cursos de qualificação voltados para as necessidades do campo. No Banco de Empregos, agricultor vai preencher a oportunidade conforme sua necessidade Preços da Ceasa Por meio do aplicativo, o agricultor vai poder pesquisar como o preço de uma determinada cultura, como o morango, por exemplo, variou durante 12 meses. O dispositivo já vai conter informações sobre a sazonalidade dos produtos entre os anos de 2016 e 2019. Aplicativo permitirá verificar variação de preços de culturas em períodos de 12 meses Em breve, novas funcionalidades, que ainda estão em fase de testes, também serão disponibilizadas aos produtores. O Cartão do Produtor é uma das tecnologias do aplicativo que logo estará à disposição. Em maio deste ano uma parte do aplicativo foi apresentada, ainda em fase de testes, na AgroBrasília. * Com informações da Emater-DF
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Caravana do Fundo Constitucional chega à área rural nesta quinta
A Caravana do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) chega à terceira etapa e, desta vez, será realizada no PAD-DF, no auditório da AgroBrasília. A intenção é fazer com que os produtores rurais encontrem soluções para liberação dos créditos do Fundo, incentivando o desenvolvimento local com a geração de emprego e renda. O evento está marcado para começar às 8h30 desta quinta-feira (10). A iniciativa da Secretaria de Agricultura, de levar a caravana para área rural, é organizada pela Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão (SEFP) e pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), em parceria com o Sebrae, e as instituições financeiras operadoras do Fundo. Representantes dos Banco do Brasil, BRB, Sicoob, Bancoob e do Sebrae estarão presentes tirando dúvidas e orientando os produtores sobre a concessão do crédito. A Emater-DF estará presente em todas as passagens da caravana pelas áreas rurais do Distrito Federal. Aceleração da economia Este ano, o Fundo deve disponibilizar mais de R$ 700 milhões para a capital federal, sendo 50% para o setor empresarial urbano e os outros 50% para o setor rural. O Fundo foi criado com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região, mediante a execução de programas de financiamento aos setores produtivos. Serviço Caravana FCO Itinerante Data: 11/07 (quinta-feira) Horário: 8h30 Local: Auditório da AgroBrasília Endereço: BR 251, km 5 sentido Unaí – PAD-DF * Com informações da Secretaria de Agricultura-DF
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