Políticas públicas protegem mães e bebês de interferências na prática da amamentação
Já percebeu que não existem propagandas em nenhum meio de comunicação de produtos destinados a recém-nascidos? Isso não é por acaso. Há várias normas, mundialmente, que buscam proteger mães e bebês de interferências na prática de aleitamento materno. A rede pública de saúde do Distrito Federal, enquanto referência mundial em eficácia das políticas públicas de apoio à amamentação, integra-se a esses esforços. Bancos de leite humano do DF seguem a orientação da política distrital de aleitamento materno | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O uso inapropriado de fórmulas infantis, assim como quaisquer bicos artificiais, mamadeiras e chupetas, provoca interferência na amamentação. A política distrital estabelece que orientações sobre os efeitos negativos do uso de mamadeiras para a continuidade do aleitamento materno são parte de suas ações programáticas. “O uso de chupetas compromete o desenvolvimento muscular e, futuramente, vai causar prejuízos à introdução da alimentação complementar, à fala, à arcada dentária, entre outros” Mariane Curado, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde Além disso, é proibido o uso de qualquer utensílio para administração de alimentação a lactentes que induza à perda do reflexo de sucção nos hospitais do DF, bem como a divulgação, a propaganda e o comércio desses produtos nas unidades de saúde da rede pública. A justificativa para a restrição é bastante simples, como explica a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF, Mariane Curado: o uso de bicos artificiais suscita uma série de prejuízos ao crescimento e desenvolvimento infantil. Contato com o seio “Quando o bebê utiliza bicos artificiais, ele pode fazer 'confusão de bicos' e isso pode levar ao desmame precoce”, aponta a gestora. “Sugar o seio requer mais força da musculatura da face da criança. O uso de chupetas compromete o desenvolvimento muscular e, futuramente, vai causar prejuízos à introdução da alimentação complementar, à fala, à arcada dentária, entre outros.” Nas unidades neonatais, nos casos de bebês internados que não podem ser amamentados diretamente ao seio, o leite humano - preferencialmente o da própria mãe ou, quando necessário, proveniente de bancos de leite humano (BLHs) - é oferecido por vias seguras e adequadas. Quando o bebê não consegue sugar o seio da mãe, hospitais administram o leite materno por outras vias As formas mais comuns de administração são por sonda, com o auxílio de bomba de infusão ou, quando possível, por meio de copinho, estimulando o desenvolvimento da sucção e facilitando a futura transição para a amamentação. Ainda assim, quando há necessidade de outros artifícios para a alimentação, essas condutas são discutidas e definidas por uma equipe interdisciplinar, visando sempre à segurança e bem-estar do bebê. Alimento vivo A Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) descreve o leite materno como um “alimento vivo”. Sua composição é dinâmica, rica em compostos nutricionais que se adaptam às necessidades do bebê, além de conter anticorpos que, transmitidos pela mãe, não podem ser reproduzidos industrialmente. Trata-se de uma prática natural, renovável e ambientalmente segura; afinal, não gera resíduos e contribui para mitigar o impacto climático causado pela produção de fórmulas infantis. [LEIA_TAMBEM]O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter, conforme define o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), organização dedicada a defender e proteger os direitos de crianças e adolescentes. O Ministério da Saúde estima que o aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes infantis - nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças menores de 5 anos. Em aleitamento materno exclusivo não é preciso oferecer água, suco ou chá. O leite materno já contém toda a água e nutrientes que o bebê necessita até os seis meses de vida. Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem-nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento. Por isso, políticas públicas que promovam, protegem e incentivam o aleitamento materno são fundamentais. “Se a gente tem crianças, mulheres e famílias mais saudáveis, isso gera um impacto muito grande em toda a sociedade, além de trazer também mais economia aos serviços de saúde”, pontua Mariane Curado. Apoio ao aleitamento No trabalho, em casa e até quando estão privadas de liberdade, mães têm direito a alimentar o bebê no peito. O aleitamento materno é também um direito da criança.Ao todo, o DF conta com 21 unidades entre bancos de leite humano e postos de coleta de leite humano. Além de coletar, processar e distribuir leite materno, o serviço também oferece suporte e orientação para mães e bebês. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou esteja com problemas no período do aleitamento, basta entrar em contato com a unidade mais próxima de casa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Regional de Santa Maria é referência em fisioterapia para gestantes
A fisioterapia é uma área da saúde que atua em diversos campos, desde tratamento de lesões em atletas, reabilitação de pacientes neurológicos até o cuidado com idosos. Mas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o trabalho dos fisioterapeutas se torna parte fundamental de um dos momentos mais marcantes na vida da mulher: a maternidade. No Dia Mundial da Fisioterapia, celebrado nesta segunda-feira (8), o HRSM reforça a importância desse acompanhamento durante a gestação, o parto e o pós-parto. “A atuação dos fisioterapeutas garante mais tranquilidade e segurança às grávidas, além de favorecer a humanização do atendimento. Técnicas específicas ajudam no alívio da dor, no controle da respiração, no posicionamento adequado e na recuperação pós-parto”, explica Danielle Fontenele, chefe do Serviço de Saúde Funcional da unidade. Trabalho dos fisioterapeutas é fundamental para as novas mamães | Fotos: Divulgação/IgesDF Apoio que transforma a experiência do parto Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), o HRSM é o único hospital do Distrito Federal — tanto na rede pública quanto na privada — a oferecer fisioterapeutas especialistas em saúde da mulher disponíveis 24 horas por dia. Esses profissionais atuam em conjunto com a equipe multiprofissional, acompanhando a gestante desde o pré-natal de alto risco até a recuperação após o nascimento do bebê. “O diferencial é que estamos ao lado da paciente em todos os momentos, trazendo segurança, confiança e suporte prático. Nosso objetivo é sempre cuidar da mulher de forma integral”, complementa Danielle. “A atuação dos fisioterapeutas garante mais tranquilidade e segurança às grávidas, além de favorecer a humanização do atendimento. Técnicas específicas ajudam no alívio da dor, no controle da respiração, no posicionamento adequado e na recuperação pós-parto”. Danielle Fontenele, chefe do Serviço de Saúde Funcional da unidade Foi esse cuidado que marcou a experiência de Katia Bento Pereira, que deu à luz à filha Aurora em 22 de agosto. “Durante a gestação, a fisioterapia foi fundamental para diminuir as dores que eu sentia, principalmente na lombar. Quando eu tinha atendimento, era o melhor dia da semana”, conta. No trabalho de parto, o suporte foi decisivo. “A dor estava tão intensa que quase desisti do parto normal. Eu não conseguia mais aplicar o que havia aprendido. Foi quando a fisioterapeuta me lembrou da importância da respiração e me colocou em uma posição mais confortável. Isso me deu forças para continuar. Sem essa ajuda, não teria conseguido”, relembra emocionada. Cuidado que continua no pós-parto Após o nascimento, o acompanhamento prossegue na maternidade. Segundo a fisioterapeuta pélvica Giovanna Cassaro, todas as mulheres passam por uma avaliação após o parto. “Neste momento, oferecemos orientações iniciais, estímulos precoces para ativação muscular, suporte à amamentação e, quando necessário, encaminhamento para o ambulatório nos casos de perda involuntária de urina durante a gestação”, explica. A fisioterapia também contribui diretamente para o sucesso da amamentação, utilizando recursos como a laserterapia, que auxilia na cicatrização de fissuras e lacerações. “Nosso objetivo é garantir uma recuperação mais confortável e segura, para que a mulher viva esta fase com mais bem-estar e confiança”, conclui Giovanna. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)
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UBS 1 do Núcleo Bandeirante promove evento sobre aleitamento materno
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Núcleo Bandeirante abriu as portas, nesta quarta-feira (27), para acolhimento e orientação de mães acerca do aleitamento materno. A atividade integra a programação das unidades de saúde pública do Distrito Federal em celebração ao Agosto Dourado – campanha de incentivo à amamentação. O evento contou com a participação de gestantes, puérperas e familiares para esclarecer dúvidas e ouvir queixas. Além de promover o aleitamento materno, a equipe multiprofissional da unidade também ofereceu instruções acerca de direitos sociais, triagem neonatal, atendimento odontológico e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Convidada para oferecer orientações seguras acerca da amamentação, a enfermeira do Posto de Coleta de Leite Humano (PCLH) da Policlínica do Riacho Fundo, Daniele Hormindas, também passou confiança e tranquilidade às novas mães. “A preparação para a amamentação é a informação. Não há necessidade de nenhuma técnica ou produto especial. O corpo é muito inteligente e capaz de adaptar-se para o aleitamento”, desmistificou. “Em caso de dúvidas, que são supernormais nesta nova fase, a solução é simples: basta pedir a ajuda de profissionais capacitados”, indicou a especialista. “Saio daqui mais confiante. Quando vierem novas informações, vou poder dizer: ‘fui lá na palestra. Tirei dúvidas com quem entende do assunto”, diz a futura mamãe Maria Elvira | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Confiança e tranquilidade Para Maria Elvira, com 17 semanas da primeira gestação, o encontro foi “um divisor de águas”. “Quando você engravida, vêm junto várias dicas e palpites, muitas vezes ultrapassados, sem nenhum embasamento científico”, manifesta. “Saio daqui mais confiante. Quando vierem novas informações, vou poder dizer: ‘fui lá na palestra. Tirei dúvidas com quem entende do assunto”, conta a profissional de marketing de 28 anos. Além das instruções, as mães participaram também de sorteios e brindes oferecidos por voluntários e empreendedores locais. Esse convívio fortalece o vínculo entre profissionais e pacientes, de acordo com uma das idealizadoras da atividade, a enfermeira da equipe de Saúde da Família, Glaicy Gomes. “A gente está aqui para mostrar que o serviço está de portas-abertas e à disposição para ajudar em tudo aquilo que for preciso nesta nova fase”. Apoio à gestação e ao aleitamento A atenção ao pré-natal, ao puerpério e ao recém-nascido é o primeiro motivo de consulta na Atenção Primária à Saúde. Se estiver com suspeita de gravidez, a mulher deve procurar a sua UBS de referência.[LEIA_TAMBEM] Ao todo, o DF conta com 21 unidades entre bancos de leite humano (BLH) e postos de coleta (PCLH). Além de coletar, processar e distribuir leite materno, o serviço também oferta suporte e orientação para mães e bebês. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou esteja com problemas no período do aleitamento, a mulher deve entrar em contato com o Banco de Leite ou Posto de Coleta mais próximo de casa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde participa de evento que promove aleitamento materno
Mãe de primeira viagem, Sofia de Araújo, de 19 anos, amamenta o pequeno José Miguel há dois meses. Na verdade, seu leite é alimento para muitos outros bebês. Assim que percebeu que estava produzindo mais do que o necessário, a moradora de Ceilândia entrou em contato com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para se cadastrar e começou a doar o excedente. Além de amamentar o filho José Miguel, Sofia Araújo faz doação do leite excedente para outros bebês | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Sofia foi uma das mulheres homenageadas durante o evento AmamentAção, realizado nessa quarta-feira (20), na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. “Achei uma iniciativa muito bonita porque às vezes, nós, mães, passamos pelo puerpério e nos sentimos muito esquecidas e sozinhas, então é sempre bom ser reconhecida”, declarou. Segundo a nutricionista Natália Gouvêa, do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a medalha dourada recebida pelas doadoras representa o importante papel que exercem na sociedade e na saúde pública. “Sabemos que doar não é fácil”, pontuou. “No cenário há um bebê pequeno, noites maldormidas, bagunça e hormônios. Assim, dedicar um tempo para tirar o leite, com todo o cuidado que exige, é uma verdadeira doação de esperança e de si mesma.” “O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira A homenagem, que reuniu mães e gestantes, teve como referência o Agosto Dourado, mês de conscientização do aleitamento materno. Organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF), o encontro contou, ainda, com representantes das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O objetivo foi orientar essas mulheres sobre seus direitos e desmistificar questões relacionadas à amamentação. “Amamentar é um direito da mãe e um gesto fundamental para a saúde do bebê”, lembrou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. "O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida. Ao promover o AmamentAção, reafirmamos o compromisso do Governo do Distrito Federal em oferecer informação, acolhimento e políticas públicas que incentivem o aleitamento materno e valorizem as doadoras de leite humano, que são verdadeiras parceiras da saúde pública.” Cuidado e acolhimento Para que as participantes se sentissem ainda mais acolhidas e valorizadas, houve oferta de massagem, pintura gestacional, cortes de cabelo e maquiagem. Também foram oferecidos serviços de saúde, como testes de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e vacinação. “Reconhecemos que a mãe que está na correria também precisa desse olhar e acolhimento”, avaliou a subsecretária de Promoção das Mulheres da SMDF e uma das organizadoras do evento, Renata d’Aguiar. Como doar [LEIA_TAMBEM]Toda mulher saudável que esteja em período de amamentação pode se tornar uma doadora de leite materno, independentemente da idade do bebê. No DF, o recolhimento pode ser feito em casa e direcionado a uma das 14 unidades de saúde. As doações são entregues diretamente nos bancos de leite, em potes de vidro com tampas plásticas (como os de cafés solúveis), mas também é possível agendar o serviço pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Após o cadastro, uma equipe do CBMDF recolhe o kit de coleta e o leva aos bancos de leite. O leite materno é fundamental para a sobrevivência e o desenvolvimento de recém-nascidos, especialmente prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais, protegendo-os contra doenças e reduzindo a mortalidade infantil. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Agosto Dourado reforça importância do aleitamento materno e o apoio às mães oferecido no DF
Um potinho de leite pode salvar até dez vidas. No colo de mães que enfrentam os desafios da amamentação, o leite materno é um alimento considerado “padrão ouro” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que garante nutrição, proteção e esperança. A alusão deu origem ao Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. E o Distrito Federal se destaca como referência no apoio às famílias: são 14 bancos de leite humano (BLHs) e sete postos de coleta (PCLHs) espalhados por todas as regiões. De janeiro a julho, foram cerca de 3,6 mil doadoras e mais de 12 mil litros de leite humano coletados no DF, superando o índice registrado no mesmo período de 2024 (11,7 mil litros). O leite doado é destinado principalmente a bebês prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais. No primeiro semestre, cerca de 9,4 mil bebês foram atendidos pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR). Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), explica que qualquer mulher em fase de amamentação pode ser doadora. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4) ou pela rede social do Amamenta Brasília. “Esse alimento é fundamental para a recuperação dos pequenos, reduzindo o tempo de internação e aumentando as chances de sobrevivência. Cada mãe que doa está ajudando não só seu próprio filho, mas muitas outras crianças que precisam”, afirma. Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, reforça importância da doação | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Alívio e acolhimento No banco de leite as mulheres encontram acolhimento e recebem orientações, que podem estimular o retorno natural da produção de leite materno. Além da doação, o trabalho das equipes multiprofissionais envolve médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e fonoaudiólogos, oferecendo acolhimento a mães que enfrentam dificuldades na amamentação. É o caso da estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos, de 17 anos. Ela conheceu o banco de leite ao dar à luz em Sobradinho e doou leite materno no primeiro mês de vida do filho. Agora, no segundo mês de vida do pequeno, encontrou dificuldades de amamentar — um processo desafiador, mas natural, que pode ocorrer por diversos fatores, desde problemas físicos, como mamilos rachados ou mastite, até fatores emocionais, como estresse e ansiedade. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem”, ressalta a mãe. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem” Maria Eduarda Vieira dos Santos, estudante A estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos doou leite materno no primeiro mês de vida do filho A jovem Maria Clara Ferreira Santos, de 21 anos, descobriu a importância da doação quando a filha nasceu prematura, de apenas 28 semanas, e precisou do leite do banco para sobreviver. Maria conta que foi um ciclo: ela doou o leite no início e, quando seu bebê precisou do leite ao ser internado, recebeu as doações. “Eu não conseguia ordenhar, mas me tranquilizei porque sabia que ela não ia passar fome. Minha filha recebeu, e outras crianças também foram ajudadas com meu leite”. [LEIA_TAMBEM] Amamentar é mais que nutrir A Organização Mundial da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de vida e complementado até, pelo menos, os dois anos de idade. No DF, as ações de conscientização e apoio à amamentação ajudam a manter bons índices, mas a doação ainda é essencial para atender a demanda dos hospitais. “É importante que as mulheres não tenham medo de doar. Muitas acham que vai faltar leite para o filho, mas acontece justamente o contrário: quanto mais se extrai, mais o corpo produz. Doar é um ato de amor que pode salvar até dez bebês”, reforça Mariane. A coordenadora ressalta ainda que, com o atual estoque nos bancos de leite, é possível atender apenas os bebês que estão internados nas unidades hospitalares. “Se algum dia conseguirmos expandir o nosso estoque, quem sabe será possível atender aqueles bebês que estão em abrigos, que perderam a mãe ou estão em alguma situação de vulnerabilidade”, projeta.
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Banco de Leite do Hospital Regional de Santa Maria beneficiou mais de 360 bebês só em 2025
Para muitos é apenas leite, mas para um bebê é a base da vida. Essa verdade se torna ainda mais evidente entre os dias 1º e 7 de agosto, período em que é celebrada a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM). Neste ano, o tema da campanha internacional promovida pela World Alliance for Breastfeeding Action (WABA) é “Priorizemos a Amamentação: Construindo Sistemas de Apoio Sustentáveis”. A proposta é valorizar o aleitamento como um ato essencial para a saúde, a equidade social e a sustentabilidade ambiental. "Sei como a orientação de um profissional faz a diferença", disse Iomary Ribeiro de Souza, que buscou apoio do Banco de Leite Humano do HRSM | Fotos: Divulgação/IgesDF Iomary Ribeiro de Souza, moradora de Santa Maria, é mãe de Gabriel Henrique, de apenas 7 dias. Mesmo sendo mãe pela segunda vez, buscou o apoio do Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). “Cada filho é diferente. Vim ao hospital para ajustar a pega do bebê e cuidar da mama que está ferida. Já passei por isso antes e sei como a orientação de um profissional faz diferença”, relata. O ato de amamentar é natural, mas não tão simples. Muitas mães enfrentam dificuldades como dor, fissuras, dúvidas sobre a qualidade do leite ou produção insuficiente. Pensando nisso, o hospital oferece um atendimento qualificado e humanizado, tanto presencial quanto online, para orientar, acolher e apoiar mulheres nesse período. "Para amamentar, é preciso suporte", afirma a chefe do Banco de Leite do HRSM, Maria Helena Santos No Banco de Leite do HRSM, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde o Distrito Federal (IgesDF), o apoio à amamentação é constante. No primeiro semestre de 2025, a unidade coletou 1.150 litros de leite. Além disso, o BLH registrou 145 novas doadoras, manteve 73 ativas, atendeu 363 bebês com leite pasteurizado e realizou 14 mil atendimentos entre ações presenciais e virtuais. Mais do que nutrir, o leite materno hidrata, protege contra infecções e, para a mulher, reduz o risco de câncer de mama. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de amamentação exclusiva até os seis meses e, de forma complementar, até dois anos ou mais. “Ele contém proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas, minerais, anticorpos e enzimas. É de fácil digestão e reduz o risco de obesidade infantil, diabetes tipo 2 e hipertensão. Mais do que alimento, é um ato de amor que promove crescimento saudável e estreita os laços entre mãe e filho”, explica Priscila Regis do Amaral Rodrigues, nutricionista do BLH. Arte: Divulgação/IgesDF Sala de apoio O Banco de Leite Humano do HRSM também apoia as colaboradoras do IgesDF que precisam retornar ao trabalho para continuar amamentando seus filhos. Elas têm à disposição uma sala de apoio para amamentação. “O ideal é que estruturas assim estejam presentes também em escolas, creches, universidades, igrejas, dentre outros. Para amamentar, é preciso suporte”, afirma a enfermeira Maria Helena Santos, chefe do Banco de Leite do HRSM. "Doar o que sobra me emociona e é muito gratificante saber que até 10 mL podem alimentar outro bebê", afirma Laís Moura Laís Moura, assistente administrativa no HRSM, é mãe da pequena Maria Flor, de nove meses. Com o fim da licença-maternidade, precisou adaptar a rotina para manter a amamentação. “Foi um desafio voltar ao trabalho com minha filha se alimentando exclusivamente do meu leite. Uso diariamente a sala da mãe trabalhadora para fazer a retirada e garantir o alimento dela”, conta. [LEIA_TAMBEM]O leite excedente, ela doa para o banco. “Amo amamentar. O olhar dela, as mãozinhas no meu rosto. Doar o que sobra me emociona e é muito gratificante saber que até 10 mL podem alimentar outro bebê”, lembra. Respeito e conscientização Para a enfermeira Maria Helena, empatia e respeito são essenciais neste processo. “Apoiar uma mãe é mais do que elogiar. É ajudar nas tarefas, cuidar da casa, da alimentação, dos outros filhos. Evite oferecer chupetas ou mamadeiras, pois podem atrapalhar a amamentação. Cada mãe tem seu tempo e isso precisa ser respeitado”. Além de apoio, solidariedade também alimenta. Toda mulher saudável, que amamenta e não faz uso de medicamentos contraindicados pode se tornar uma doadora de leite humano. Para isso, basta ligar no número 160, opção 4, e se informar sobre os próximos passos. Um gesto simples, capaz de salvar a vida de um bebê. *Com informações do IgesDF
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Programa oferece às servidoras do GDF apoio institucional na maternidade
Conciliar maternidade e vida profissional pode ser um desafio, mas as servidoras do Governo do Distrito Federal (GDF) contam com uma importante rede de apoio: o Programa de Atenção Materno Infantil para Servidores do DF (Proamis). A iniciativa é vinculada à Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali). O Programa de Atenção Materno Infantil para Servidores do DF (Proamis) promove cursos, palestras e oficinas presenciais e online sobre temas como gestação, puerpério, parentalidade, vínculo mãe-bebê e primeira infância | Foto: Divulgação/Seec-DF O Proamis é uma política pública voltada ao cuidado com a gestante, ao incentivo à amamentação e à proteção da primeira infância. Por meio dele, servidoras da administração direta do GDF e do Tribunal de Contas do DF (TCDF) podem participar de atividades educativas, receber orientações sobre gestação e parentalidade, além de concorrer a uma vaga no Berçário Institucional Buriti, localizado no Anexo do Palácio do Buriti. As vagas são disponibilizadas conforme os critérios definidos em editais públicos, respeitando a ordem de classificação e as regras do programa. Desde sua criação, o programa já atendeu mais de 900 mães servidoras, promovendo bem-estar e segurança em uma das fases mais importantes da vida. “Ao garantir apoio durante a gestação, incentivo à amamentação e condições adequadas para o cuidado com os filhos, o Proamis contribui para que maternidade e trabalho caminhem juntos, com mais equilíbrio. O número de mães atendidas mostra como essa política faz diferença na vida das servidoras”, destaca o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior. [LEIA_TAMBEM]Além do atendimento direto, o Proamis promove cursos, palestras e oficinas presenciais e online, em parceria com a Escola de Governo (Egov), sobre temas como gestação, puerpério, parentalidade, vínculo mãe-bebê e primeira infância. Tudo isso pensado para apoiar quem cuida, valorizando a maternidade e fortalecendo o vínculo entre mães e filhos, com ações que também promovem a qualidade de vida no trabalho das servidoras, garantindo acolhimento, bem-estar e equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Veja, abaixo, os três eixos de atuação. → Apoio à gestante: oferece atividades informativas e rodas de conversa para servidoras grávidas, com orientações sobre gravidez, maternidade e os cuidados com o bebê. → Incentivo à amamentação: promove o aleitamento materno com apoio especializado e estrutura física, como a Sala Dourada (6º andar do Anexo do Buriti), onde as mães podem fazer a ordenha com conforto e privacidade. A amamentação também é incentivada mesmo após o fim da licença-maternidade, especialmente para aquelas com vagas no berçário. → Proteção à infância: reforça a importância dos vínculos afetivos e do desenvolvimento saudável nos primeiros anos de vida, priorizando o bem-estar da criança. Como participar A servidora interessada pode se cadastrar no programa a qualquer momento — até mesmo antes da confirmação da gravidez — pelo Portal de Serviços do GDF. Para mais informações, acesse este link ou entre em contato pelo telefone: (61) 3414-6230. *Com informações da Seec-DF
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Equipe do HRSM transforma acolhimento com almofadas que facilitam a amamentação
Para humanizar ainda mais o atendimento às mães e bebês e incentivar a amamentação, as equipes de enfermagem e de terapia ocupacional da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) decidiram confeccionar almofadas de amamentação para uso durante a internação. Lorrane Santana estava entre as mães que receberam a almofada para auxiliar na amentação: “Antes, eu ficava muito curvada na hora de amamentar, mas agora consigo melhorar minha postura e posicionar melhor o meu filho” | Foto: Divulgação/IgesDF A ideia surgiu após o atendimento a uma mãe com paralisia cerebral e limitações motoras, que enfrentava dificuldades principalmente na hora de amamentar o bebê. “Percebemos a necessidade de oferecer esse suporte, que proporciona mais estabilidade e conforto para a mãe, além de facilitar o posicionamento correto do bebê no peito”, explica Rosane Medeiros, chefe do Serviço de Enfermagem da Ucin. Mobilizadas, as equipes fizeram uma vaquinha e compraram os materiais necessários para a confecção de dez almofadas, produzidas pela técnica de enfermagem Eliane Veras, que também tem habilidade em costura. As peças foram revestidas com material plástico, o que permite higienização adequada entre os usos e garante segurança a todas as mães e bebês. [LEIA_TAMBEM]“Temos 20 leitos na Ucin, e as dez almofadas são revezadas entre as mães que mais precisam de apoio na amamentação”, relata Rosane. “Sabemos que esse cuidado é essencial para o sucesso desse processo e queremos oferecer o máximo de conforto, pois entendemos as dificuldades de quem está internado com seu bebê.” A iniciativa também reforça o compromisso do hospital com a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), programa do Ministério da Saúde em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) que promove, protege e apoia o aleitamento materno. O HRSM está em processo de qualificação para adesão à Ihac, reconhecendo a importância desse selo para a saúde materno-infantil e para a garantia do direito ao aleitamento. Mais conforto na prática Lorrane Santana, de 30 anos, está internada há 15 dias no HRSM com seu filho Bernardo, que nasceu prematuro de 34 semanas e agora aguarda ganhar peso para receber alta. Ela foi uma das mães que receberam a almofada. “Essa iniciativa da equipe foi maravilhosa”, elogia. “Antes, eu ficava muito curvada na hora de amamentar, mas agora consigo melhorar minha postura e posicionar melhor o meu filho. Ele está na fase de mamar bastante para ganhar peso, então esse conforto faz muita diferença. A equipe está de parabéns.” *Com informações do IgesDF
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Banco de leite: Três gerações de uma família mostram como doação pode salvar vidas
Em muitas famílias, a herança passa por joias ou propriedades. Na família Alves, o verdadeiro tesouro é o amor pela amamentação e a doação de leite materno – um ato de solidariedade que salva vidas. Três gerações já foram beneficiadas pelo banco de leite humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), reforçando a importância dessa rede de apoio para mães e bebês prematuros. Bancos de leite do DF estão com estoques baixos, situação que fica mais evidente no período de férias escolares e feriados | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei” Aderita Alves Fundado em 1978 por um grupo de médicos e integrantes do Rotary Club, o BLH da unidade hospitalar tem sido essencial na promoção do aleitamento e na garantia da alimentação de bebês que não podem ser amamentados por suas próprias mães. Desde 2000, mais de 341 mil crianças foram atendidas, graças às doações feitas por aproximadamente 144 mil mulheres. Aderita Alves, moradora de Taguatinga, é mãe de Adnilton e Martha. Os dois foram beneficiados pelo BLH em diferentes fases da vida. Aderita começou a doar leite materno em 1985, após o nascimento de Martha. “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei”, conta. “O banco de leite me ajudou quando minha filha nasceu, e eu quis ajudar outras mães que estavam passando pelo mesmo desafio”. Doações multiplicadas O círculo de solidariedade se completou quando o outro filho de Aderita, Adnilton, ao se tornar pai, em 2012, precisou recorrer ao BLH para alimentar seu primogênito, Vinicius Samuel, que nasceu prematuro com apenas 1.880 kg. Em 2019, seu segundo filho, Lucas Gabriel, também dependeu dessa doação para complementar a alimentação nos primeiros dias de vida. “Hoje, olhando para trás, vejo como a doação de leite humano foi essencial para a minha família”, lembra Aderita. “Esse ato de generosidade faz toda a diferença. Só quem já precisou desse apoio sabe o verdadeiro valor de cada gota doada.” A história se repetiu com Martha, que teve sua primeira filha em 2005. “Sou muito grata ao BLH”, afirma ela. “Eles foram fundamentais quando tive mastite e não conseguia amamentar a Júlia e, novamente, quando tive minha segunda filha, Heloísa, que teve dificuldades para mamar”. Atualmente, Julia, a filha mais velha, concluiu um curso técnico em enfermagem e sonha em seguir na área da saúde. Estoques em baixa Um litro de leite doado pode alimentar até dez recém-nascidos A importância da doação de leite humano fica ainda mais evidente diante da realidade atual: os bancos de leite do Distrito Federal estão com os estoques em baixa. O BLH do Hospital Regional de Taguatinga continua sua missão de garantir que todo bebê tenha acesso ao alimento nos primeiros dias de vida. Os estoques de leite materno no DF costumam apresentar redução entre o fim e o início de ano, período em que se acumulam férias e feriados, desfavorecendo a doação regular. A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) tem como meta a coleta de 2 mil litros de leite por mês. Entre janeiro e fevereiro, foram captados 2,7 mil litros – menos de 70% do volume previsto. Os BLHs contribuem diretamente para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. No DF, são 14 bancos e sete postos de coleta que desenvolvem atividades como processamento e distribuição de leite humano, além da oferta de suporte e orientação a mães e bebês. Como ser doadora As mães que desejam doar podem se cadastrar pelo telefone 160 (opção 4), no site ou no aplicativo do Amamenta Brasília. Após o cadastro, serão enviadas orientações sobre como coletar e armazenar o leite em casa. Um litro de leite materno doado pode alimentar até dez recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Aniversário do Berçário do Buriti é comemorado com integração entre famílias e profissionais
Nesta quarta-feira (19), véspera do terceiro aniversário do Berçário do Palácio do Buriti, as comemorações começaram pela abertura da exposição 1ª Expoberçário, que apresenta trabalhos desenvolvidos diariamente com as crianças. Familiares e colaboradores se juntaram às crianças para a abertura das comemorações | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O evento promoveu a interação entre as famílias e profissionais da instituição, com destaque para as produções e experiências vivenciadas pelas 60 crianças atendidas na unidade, todas filhas e filhos de servidores da administração direta do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A contadora Natália Barroso é mãe de um menino de 1 ano e seis meses que frequenta o berçário: “Quando estamos juntos em casa, geralmente já é noite e ele está dormindo, enquanto no berçário ele passa o dia inteiro interagindo e aprendendo” Para a contadora Natália Barroso, mãe de Eduardo, de 1 ano e seis meses, a iniciativa é uma forma de acompanhar mais de perto a rotina que as crianças vivem no berçário. “Também é um momento especial para interagir com as cuidadoras, que acabam passando mais tempo com ele do que eu mesma”, observa. “Quando estamos juntos em casa, geralmente já é noite e ele está dormindo, enquanto no berçário ele passa o dia inteiro interagindo e aprendendo. Elas são muito importantes no dia a dia dele”. Natália também conta que o berçário foi uma oportunidade para a família, pois, apesar de ter sido difícil se afastar do filho tão pequeno, essa experiência pôde ser amenizada pelo fato de ela poder estar com ele todos os dias na hora do almoço para amamentar. Além disso, ela enfatiza que o ambiente é acolhedor, tem um clima familiar e profissionais da melhor qualidade. A fonoaudióloga Gilmara Cardoso também tem um filho matriculado no espaço infantil GDF: “Recebemos muitas recomendações positivas, e hoje vemos o quanto ele se desenvolveu, tanto na evolução na linguagem quanto na introdução alimentar e no contato com outros bebês” Entre as atividades da casa, que seguem as diretrizes voltadas para a primeira infância, há um programa de governo que tem como foco o bem-estar das servidoras. Além disso, é proporcionado um ambiente seguro para as mães que podem ir até o berçário durante o horário de almoço para amamentar os filhos. “Temos um espaço de amamentação muito bem-estruturado, e as crianças permanecem aqui das 8h às 18h, recebendo cinco refeições ao longo do dia”, detalha Tânia Monteiro. A fonoaudióloga Gilmara Cardoso, mãe de Francisco Bento, de 1 ano e três meses, relata que o berçário faz parte da rede de apoio da família, pois não há outras pessoas que possam auxiliá-la no cuidado do bebê. “Somos duas mães, e trabalhamos o dia inteiro na Secretaria de Saúde, então foi muito difícil, no início, deixar o nosso filho aos cuidados de pessoas que não conhecíamos, mas recebemos muitas recomendações positivas e, hoje vemos o quanto ele se desenvolveu, tanto na evolução na linguagem quanto na introdução alimentar e no contato com outros bebês”, comemora. Estrutura Atividades lúdicas e muito entrosamento fazem parte do dia a dia da instituição O Berçário do Buriti faz parte do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT) e conta com o suporte da rede de ensino da Secretaria de Educação (SEEDF). “Aqui atendemos bebês de seis meses a 24 meses e desenvolvemos um trabalho pedagógico muito intensificado”, explica a subsecretária de Valorização do Servidor, Tânia Monteiro. “Desde os primeiros meses, nossas professoras acompanham as crianças na formação das suas primeiras relações: com os alimentos, com os objetos, com as palavras e com o ambiente ao redor”. Coordenado pelo Programa de Atenção Materno Infantil do GDF e vinculado à Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia (Seec-DF) , o espaço já recebeu cerca de 210 crianças e, atualmente, atende 60 pequenos. A estrutura conta com quatro salas organizadas por faixa etária, além de espaços dedicados à recreação, amamentação, fraldário, refeitório, brinquedoteca e ciclo literário. O atendimento é conduzido por uma equipe pedagógica qualificada, e a alimentação das crianças é cuidadosamente planejada por uma nutricionista para garantir refeições balanceadas e saudáveis. No Anexo do Palácio do Buriti, há um espaço de amamentação exclusivo para as mães que utilizam o berçário. No mesmo prédio, existe uma sala de amamentação no sexto andar, aberta para qualquer mãe servidora. Nesse espaço, elas podem retirar e armazenar o leite para levá-lo ao final do expediente. Confira, abaixo, a programação de aniversário do berçário, nesta quinta-feira. → 15h – Acolhimento às famílias, bebês e convidados → 15h30 – Início da cerimônia e apresentação do vídeo comemorativo → 16h – Apresentação artística dos bebês → 16h15 – Fala das autoridades e convidados → 16h40 – Momento do parabéns e coquetel.
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Confraternização de Natal homenageia doadoras de leite humano do DF
Celebrar a vida de quem acabou de nascer e foi salvo pelo leite materno. Na confraternização de fim de ano dos 14 bancos de leite distribuídos pelo DF, a comemoração é conjunta: mães, profissionais de saúde e doadoras comemoram a parceria durante o processo de amamentação dos pequenos que chegaram ao mundo. Confraternização no Hospital Regional de Taguatinga homenageou doadoras de leite materno | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Nesta sexta-feira (6), a ceia de Natal foi da equipe do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), umas das unidades referência no Banco de Leite Humano (BLH). “Há mais de 20 anos a gente tem a festa de natal das doadoras de leite materno, que acontece sempre na primeira semana de dezembro. Fazemos uma homenagem para elas, uma festa de gratidão pelo que fazem”, conta a enfermeira e coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, Graça Cruz. “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa” Nathan Lucas Soares, marido de Karoline Pereira, atendida no HRT Durante o evento, todas as doadoras, tanto antigas quanto atuais, além de parceiros e voluntários da causa, são convidadas a celebrar. As voluntárias promovem atividades especiais, como sessões de auriculoterapia, maquiagem e tranças de cabelo para as mães e familiares presentes. Evento em Taguatinga O BLH do HRT nasceu em 1978, por meio de um grupo de médicos e de integrantes do Rotary Club, associação de clubes de serviços cujo objetivo é unir voluntários a fim de prestar serviços humanitários. As primeiras doações vieram da Casa da Amizade de Taguatinga, organização que tem por objetivo levar ações sociais para a população. Com mais de 40 anos de parceria, o Rotary cede, todos os anos, a sede de Taguatinga Norte para a comemoração. “Nada mais especial do que reunir todo mundo: os profissionais, pessoas que já passaram pelo BLH e que deixou uma história e o Rotary, que foi um dos pioneiros e que ajudou a fundar o banco de leite no HRT”, celebra a chefe do banco de leite do HRT, Natália Conceição. “Eu gosto de pensar que a nossa vida é uma plantação e uma colheita, e eu vejo esse momento como um grande colheita: estamos vendo frutos que vão prosperar e crescer.” Suporte às famílias “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível”, diz a estudante Karoline Pereira, com o filho, Piter, e o marido, Nathan Karoline Pereira, 23, tem muitos motivos para celebrar todo o acolhimento que recebeu no banco de leite de Taguatinga. O bebê dela nasceu em um hospital em Goiânia, onde ela foi informada que não conseguiria amamentar devido à falta de leite e por questões biológicas. Em Brasília, o diagnóstico foi diferente. Ao chegar ao banco de leite de Taguatinga, a estudante descobriu que tinha fartura de leite e que, apesar do desafio para a pega do bebê no peito, ela conseguiria amamentar. A estudante chegou ao banco de leite em setembro, muito apreensiva com o filho Piter no colo, que tinha apenas cinco dias de vida. “Ele estava muito magro e já tinha perdido mais de 300 gramas desde o nascimento”, contou. A família passou a ir todos os dias ao banco de leite, e, em um mês recebendo o apoio da equipe, o bebê de Karoline recuperou todo o peso de quando nasceu. “Com paciência e carinho pela equipe do hospital, ganhei confiança para amamentar”, disse. “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível. As meninas me ajudaram a realizar esse sonho. Se não fossem elas, eu acho que eu não teria conseguido”. Símbolo de perseverança e dedicação da família, Piter agora está com 6 quilos. A conquista é reconhecida pelo pai, Nathan Lucas Soares, 22, como um trabalho conjunto e de excelência: “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa. Só temos a agradecer por tornarem a maternidade algo mais leve”.
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Novembro Roxo reforça: leite materno é fundamental para o desenvolvimento dos prematuros
A campanha Novembro Roxo conscientiza a população acerca dos desafios dos nascimentos prematuros em todo o mundo, tendo em vista que no dia 17 é comemorado o Dia Mundial da Prematuridade. A data tem a finalidade de alertar sobre o crescente número de partos prematuros, como preveni-los e informar a respeito das consequências do nascimento antecipado tanto para o bebê, família, sociedade e também para a equipe de saúde. Essencial para o desenvolvimento da criança, o leite materno é um aliado importantíssimo para a vida dos recém-nascidos, principalmente os prematuros | Fotos: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF O roxo simboliza sensibilidade e individualidade, características que são muito peculiares aos bebês prematuros. Além disso, a cor também significa transmutação e mudança. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Subdivide-se a classificação em prematuros extremos, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida. “Cada gota consumida faz a diferença na vida deste bebezinho prematuro. Por isso, todos os dias passamos visitando e conversando com as mães, perguntando como elas estão, se elas têm conseguido tirar o leite” Maria Helena Santos Faria, chefe do serviço de Banco de Leite Humano do HRSM Referência no atendimento a gestantes de alto risco da região de saúde sul e entorno sul do Distrito Federal, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) acaba realizando um número elevado de partos prematuros devido à complexidade do serviço. Atualmente, o HRSM possui 20 leitos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), 15 leitos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) e mais 51 leitos na maternidade, sendo dez deles destinados às gestantes de alto risco, além de contar com um Banco de Leite Humano (BLH) e com uma equipe multidisciplinar para prestar toda a assistência a este bebê prematuro e sua família desde seu nascimento. Essencial para o desenvolvimento da criança, o leite materno é um aliado importantíssimo para a vida dos recém-nascidos, principalmente os prematuros, tendo em vista que em alguns casos, eles ainda não podem ter contato com a mãe para mamar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação “Cada gota consumida faz a diferença na vida deste bebezinho prematuro. Por isso, todos os dias passamos visitando e conversando com as mães, perguntando como elas estão, se elas têm conseguido tirar o leite. Nesse processo, bem informal, é possível identificar aquelas mães que apresentam dificuldade e prestamos um auxílio”, afirma a chefe do serviço de Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos Faria. Segundo ela, as doações são essenciais, pois a prioridade são os bebês prematuros. “Temos uma média de 600 bebês receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques”, explica. Em outubro, o BLH do HRSM conseguiu coletar um total de 206,19 litros de leite, ficando atrás do mês de setembro, quando foram arrecadados 214,28 litros. As doações são sempre necessárias. Importância do Banco de Leite Humano Thayse Sampaio diz que o apoio da equipe do Banco de Leite foi fundamental para o sucesso da amamentação do filho Heitor, que nasceu prematuro Thayse Sampaio, de 34 anos, é mãe do pequeno Heitor, de 2 aninhos. Seu filho nasceu no HRSM, prematuro, de 33 semanas, pesando apenas 1,314 kg e medindo 38 cm. “Mesmo nascendo bem pequeno e com baixo peso, ele não precisou ir para a Utin, foi direto para a Ucin ganhar peso. Lá ficamos por 32 dias. Heitor tinha dificuldade de ganhar peso. Eu tinha bastante leite, mas ele não conseguia mamar por muito tempo. Então, a equipe me ensinou a fazer a ordenha. Recebemos alta, mas precisávamos continuar indo ao Banco de Leite uma vez por semana para acompanhar a evolução. Ele saiu do hospital com 1.826 kg. Acompanhamos até ele fazer 2 meses. Depois, ele recebeu alta do Banco de Leite e já não fazíamos mais a translactação, ele mamava já no peito em livre demanda e mama até hoje”, relata. Segundo Thayse, o apoio da equipe do Banco de Leite foi fundamental para o sucesso da amamentação, pois ela não sabia muito acerca do assunto e desde o primeiro dia foi acompanhada e assistida da melhor forma, as orientações foram muito importantes no processo. “Doei leite quando estava internada e também em casa, o pessoal do Corpo de Bombeiros ia uma vez por semana buscar. O leite materno é muito importante no sentido de alimentar, na recuperação, mas também para criar o vínculo entre mãe e filho”, conclui. Toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse, basta procurar o Banco de Leite Humano do HRSM ou se preferir, se inscrever pelo site Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4. *Com informações do IgesDF
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Palestra para servidoras do GDF fala sobre amamentação e desenvolvimento infantil
Nesta segunda-feira (30), a Secretaria de Economia (Seec-DF), em parceria com a Escola de Governo (Egov), promoveu a palestra Amamentação e Desenvolvimento Oral: Superando Desafios. O evento, voltado para mães servidoras da Administração Direta e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), teve como público-alvo gestantes, puérperas, lactantes e tentantes. A fonoaudióloga Rafaela Silveira, especialista em fonoaudiologia neonatal e pediátrica, explorou a relação entre a amamentação e o desenvolvimento oral adequado dos bebês. A especialista destacou os benefícios do aleitamento materno para a estrutura oral e discutiu os desafios enfrentados pelas mães, a importância da amamentação para o desenvolvimento da fala e da respiração, além de abordar as intervenções fonoaudiológicas nesse contexto. O evento destacou os benefícios do aleitamento materno para a estrutura oral e discutiu temas como os desafios enfrentados pelas mães e a importância da amamentação para o desenvolvimento da fala e da respiração | Foto: Divulgação/Secretaria de Economia O encontro faz parte ciclo de palestras do Programa de Atenção Materno Infantil (Proamis), que contará com mais dois eventos: no dia 23 de outubro, a palestra A importância do brincar no desenvolvimento infantil destacará como as brincadeiras são fundamentais para o crescimento saudável das crianças; e, no dia 23 de novembro, Por que precisamos falar de afeto? abordará a importância do carinho e da atenção emocional no desenvolvimento infantil. “Participar dessa palestra foi muito enriquecedor. Como mãe e servidora, tenho que lidar diariamente com os desafios da amamentação e do trabalho, e poder contar com informações importantes faz toda a diferença. A troca de experiências e o apoio que recebemos aqui nos ajudam a entender melhor como cuidar da saúde dos nossos filhos e a enfrentar as dificuldades com mais segurança. Sinto que o governo realmente se preocupa com o nosso bem-estar e o desenvolvimento das nossas crianças, e isso nos dá mais tranquilidade para equilibrar nossas responsabilidades profissionais e pessoais”, explicou a servidora da Secretaria de Economia, Marilise Garcia. Tânia Monteiro, subsecretária de Valorização do Servidor, ressaltou que a iniciativa visa “oferecer apoio às mães servidoras, com informações práticas e científicas para superar os desafios da amamentação, reforçando a importância do aleitamento materno para o desenvolvimento saudável das crianças.” Para o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio do Nascimento Sousa, “a iniciativa reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal em integrar a atenção materno-infantil ao ambiente de trabalho, promovendo condições favoráveis ao desenvolvimento integral das crianças nos primeiros anos de vida.” *Com informações da Secretaria de Economia
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Sedes-DF regulamenta redução de jornada de trabalho para servidoras lactantes
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) publicou, nesta sexta-feira (23), ordem de serviço que estabelece regras para a concessão de até duas horas diárias da jornada de trabalho às servidoras lactantes da pasta, até que a criança complete 24 meses de vida. A utilização do benefício de redução da jornada diária de trabalho vale para servidoras lactantes, ocupantes de cargo efetivo ou comissionado. Sedes vai inaugurar um espaço para receber as servidoras que desejarem amamentar os bebês no trabalho | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A medida está prevista na Lei Complementar 840/2011, que disciplina o regime jurídico dos servidores civis do Distrito Federal. Atualmente, 40 servidoras lactantes da Sedes são beneficiadas com a redução de jornada. “É uma regulamentação de uma medida já prevista em lei que garante às nossas servidoras a possibilidade de estarem mais perto do filho pequeno, de fortalecer os vínculos, além de incentivar o aleitamento materno, que é tão importante para o crescimento saudável do bebê”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Conforme a regulamentação, a solicitação do benefício deverá ser realizada por meio de processo eletrônico específico, contendo: certidão de nascimento do lactente; autodeclaração da condição de lactante; quantidade de horas que deseja reduzir da jornada de trabalho diária para amamentação, no limite de até duas horas da jornada diária; assinatura da servidora e da chefia imediata. A redução do horário terá início na data do requerimento. As horas eventualmente não usufruídas durante o dia não poderão ser utilizadas em período futuro. Se houver mais de uma servidora lactante na unidade, caberá à chefia imediata ajustar os horários de afastamento, de forma a minimizar os prejuízos ao serviço. A coexistência de mais de um filho lactente não altera o limite diário de redução da jornada de até duas horas. A Sedes também irá inaugurar em breve um espaço para receber as servidoras lactantes que desejarem amamentar os bebês no trabalho. *Com informações da Sedes-DF
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Mulheres grávidas recebem orientações sobre aleitamento
Arthur vai ser amamentado daqui a poucos dias. A mãe dele, Camila Xavier, 35 anos, se aproxima da 36ª semana de gestação e já está ansiosa para oferecer o alimento ao filho. “Eu quero amamentar, no mínimo, até uns 2 anos”, planeja. A auxiliar pedagógica faz o pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) 9 de Ceilândia e foi uma das 100 participantes de ação promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na Casa da Mulher Brasileira. A parceria entre a secretarias de Saúde (SES-DF), da Mulher (SMDF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) foi realizada quarta-feira (21), como parte da programação do Agosto Dourado – mês dedicado à promoção, proteção e apoio à amamentação. O evento abordou diversos temas entre programas sociais, cuidados com o recém-nascido e com o parto, além de oferecer massagem e vacinação. O evento abordou diversos temas como programas sociais e cuidados com o recém-nascido, além de oferecer massagem e vacinação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O grande destaque, contudo, foi a atividade de orientações sobre amamentação. “A promoção de saúde é o nosso carro-chefe e a pauta do aleitamento materno é um orgulho”, afirma a chefe substituta da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde da SES-DF, Carolina César Ferreira. Organizada pela equipe do Banco de Leite do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a dinâmica explicou mitos a respeito do aleitamento como a crença de que existe apenas uma posição correta, a crença do “leite fraco” nos primeiros dias após o parto ou que o tamanho dos seios pode atrapalhar. Além disso, foram apresentadas dicas práticas às gestantes sobre posições para favorecer a amamentação e até como deve ficar a boca do bebê. Ao final, foi feito ainda o convite às grávidas para contar com o apoio da SES-DF: a rede de 14 bancos de leite oferece atendimento a mulheres com dificuldade de amamentar. “Saber disso é um alívio. Eu estou com o coração um pouco apreensivo, tentando entender tudo para que, na minha vez, eu faça a coisa certa”, conta a Camile Vitória Silva, 22. A analista de consórcio, atendida na UBS 12 de Ceilândia, já passou da metade da gestação de sua primeira filha, a Maristela. “O que vale para mim é o aprendizado, a segurança que estão passando de que, se eu precisar, a equipe vai me ajudar”, acrescenta. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Agosto Dourado reforça a importância da amamentação
Em alusão à campanha Agosto Dourado, que conscientiza sobre a importância do aleitamento materno para o pleno desenvolvimento das crianças, as secretarias da Mulher (SMDF) e de Saúde (SES), promovem a exposição itinerante Amamentar é uma arte. São fotos doadas pelo artista Matheus Oliveira, com cliques da beleza de mães amamentando em pontos turísticos de Brasília. Durante todo este mês, a mostra pode ser vista no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti, das 9h às 17h. Exposição com fotos de Matheus Oliveira pode ser vista no Anexo do Buriti até o fim deste mês | Reprodução A cor dourada simboliza o valor do leite materno, que é considerado o melhor alimento para os recém-nascidos e tem benefícios importantes para a saúde dos bebês e das mães. “Os benefícios para as mulheres são diversos; além da formação do vínculo mãe-bebê, também ajudam em termos de saúde física e emocional”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Pesquisas mostram que bebês amamentados por seis meses têm desenvolvimento melhor em comportamento, aprendizado, função cerebral e emoções. No âmbito do trabalho, o comprometimento das empresas é fundamental para garantir que as mães tenham o apoio e as condições necessárias para continuar amamentando após o retorno ao trabalho. A manutenção de locais adequados para amamentação ou coleta de leite materno é uma estratégia inteligente para promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Sala Dourada Por meio do Decreto nº 45.195/23, o Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu a obrigatoriedade da instalação de salas de amamentação nos órgãos públicos, com o objetivo de garantir a manutenção do aleitamento materno e valorizar o retorno e permanência da mãe no mercado de trabalho. Conhecidos como salas douradas, esses espaços se destinam às servidoras e empregadas terceirizadas em estágio de amamentação que necessitem coletar ou armazenar o leite materno durante o horário do expediente. As salas de apoio à amamentação devem ser instaladas em área apropriada, com conforto e privacidade. Precisam proporcionar um ambiente tranquilo, que permita a adequada acomodação da nutriz, sem interrupções e interferências externas. Como forma de reconhecimento, a SMDF concede anualmente o Selo Dourado aos órgãos que atendam aos requisitos na implementação dos espaços. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF
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Bancos de leite dão apoio e assistência a mães com dificuldade para amamentar
A dona de casa Talita Vieira, 33 anos, procurou o Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) assim que a filha nasceu. Beatriz, que hoje tem 2 meses de vida, não conseguia sugar o leite materno nem abria a boca da forma adequada. “Ela estava com a pega errada, o que me machucou muito o seio. Era muito estresse na madrugada e cheguei a dar fórmula para ela, porque o peito estava muito ferido”, relembra Talita. A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), oferece assistência ampliada no manejo da amamentação, além da coleta, processamento e distribuição de leite materno com qualidade certificada | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As dificuldades e dúvidas de Talita foram resolvidas em consultas quinzenais com a equipe multidisciplinar do banco de leite do HRT. “Quando cheguei lá nem sabia ordenhar e meu seio estava até empedrado. Me falaram que se eu não tivesse ido naquele dia, poderia ter mastite (inflamação aguda das glândulas mamárias)”, conta. “Nós corrigimos a boquinha da Bia e as feridas praticamente sumiram. Hoje, a amamentação é um momento meu e dela, sem sofrimento, só amor e carinho”, afirma a mãe. A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), oferece assistência ampliada no manejo da amamentação, além da coleta, processamento e distribuição de leite materno com qualidade certificada. O serviço ajuda mulheres a solucionarem complicações relacionadas ao aleitamento, como excesso de leite ou dificuldade de posicionar o bebê no seio. Em 2023, houve 201.424 atendimentos individuais pela rede. Neste ano, em janeiro e fevereiro, já ocorreram 33.679 consultas. O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde A médica Camila Seixas, 30, também encontrou acolhimento no banco de leite do HRT após semanas de agonia. Ela e a filha, a pequena Helena, 2 meses, passavam por tormentos comuns a outras mães – pega errada do bebê e fissuras nas mamas. “A pega dela me machucava muito, então não conseguíamos evoluir com a amamentação e ela não estava ganhando peso. Tivemos que usar fórmula”, relata Camila. “Só com o auxílio aqui do banco de leite que se tornou menos dolorosa a amamentação”, observa. “Fomos muito bem acolhidos. Hoje me sinto muito feliz e satisfeita comigo mesma por poder nutrir minha filha sem fórmula”, diz a mãe, que divulga o serviço para outras mulheres. “Conto minha experiência e recomendo o banco para as gestantes e mães de recém-nascidos que eu conheço”, afirma Camila. As equipes dos bancos de leite contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos, que estão preparados para acolher e ajudar mães e bebês Acompanhamento O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde. Os espaços estão instalados nos hospitais regionais de Sobradinho, Asa Norte, Brazlândia, Taguatinga, Gama, Planaltina, Paranoá, Ceilândia e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil, e nos Postos de Coleta de Leite Humano da Casa de parto de São Sebastião, HRSAM e Policlínica do Riacho Fundo I. Os telefones e endereços, bem como horários de funcionamento, podem ser encontrados aqui. As equipes dos bancos de leite contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos, que estão preparados para acolher e ajudar mães e bebês. O atendimento é feito enquanto for necessário e, na maioria das vezes, a família retorna para casa já com a próxima consulta agendada. A médica Camila Seixas: “Fomos muito bem acolhidos. Hoje me sinto muito feliz e satisfeita comigo mesma por poder nutrir minha filha sem fórmula” A coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, destaca que as principais demandas são dificuldade na pega, posicionamento do bebê durante a amamentação, fissura mamária e mama cheia. “Muitas mães passam pelo ingurgitamento mamário, em que a produção de leite é acima do que o bebê precisa. Então a mãe fica sentindo desconforto porque o neném não consegue extrair todo o volume produzido. Nesse caso, orientamos sobre como retirar o leite para que ela se sinta mais confortável e como armazenar para doação”, informa. Segundo a coordenadora, o apoio à amamentação ocorre também logo após o nascimento do bebê. “Em todos os bancos de leite humano e postos de coleta temos assistência à puérpera logo após o parto. Fazemos avaliação de mamada, verificamos como está o posicionamento e pega do bebê a mama, conversamos com a mãe para checar se ela já recebeu orientações no pré-natal ou se tem experiências com outros filhos… Tudo para ajudar a mãe com o aleitamento do neném”, explica. Além disso, conforme aponta Graça, as equipes promovem treinamentos com outros servidores sobre manejo do aleitamento e trabalham com o processo de coleta, armazenamento e distribuição do leite humano. Ela aponta que a amamentação deve ser incentivada e defendida por toda a sociedade, já que acarreta em uma série de benefícios para o organismo da criança. “Pesquisas mostram que o aleitamento materno sozinho, como estratégia isolada, pode reduzir em 13% a mortalidade infantil. O bebê amamentando é mais saudável, se desenvolve melhor”, pontua. Doação Os bancos de leite do DF são responsáveis por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. Mais de 14 mil bebês receberam o alimento em 2023 e, com isso, conseguiram se recuperar de questões de saúde e se desenvolverem de forma adequada. Qualquer mulher pode participar da rede de solidariedade. Basta esteja em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando para o próprio filho e tenha interesse em doar o alimento. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos bancos e postos de leite humano do DF. Em seguida, a mãe recebe um kit com máscara, touca e potes esterilizados para fazer a coleta, entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolherem as doações.
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Sala de apoio à amamentação do Hospital de Base recebe certificação
O Ministério da Saúde reconheceu a iniciativa do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) em manter a Sala de Apoio à Amamentação para a Mulher Trabalhadora. Na quinta-feira (7), o órgão federal entregou uma placa que celebra o avanço no cuidado e bem-estar das mães no ambiente profissional. A trajetória para estabelecer o espaço teve início com o Projeto Acolher, em julho de 2021, quando indicadores revelaram a necessidade de um local dedicado às mães trabalhadoras. Desde então, esforços foram concentrados para garantir um ambiente acolhedor e seguro para as mulheres que precisam conciliar trabalho e amamentação. A trajetória para estabelecer o espaço teve início com o Projeto Acolher, em julho de 2021, quando indicadores revelaram a necessidade de um espaço dedicado às mães trabalhadoras | Fotos: Davidyson Damasceno/ IgesDF “Esta sala é a materialização do nosso compromisso com a saúde, o bem-estar e a igualdade de oportunidades para todas as mulheres trabalhadoras do IgesDF. Estamos honrados em oferecer um ambiente que apoie a amamentação, reconhecendo a importância desse ato para a mãe, o bebê e toda a família,” ressaltou o diretor e vice-presidente do IgesDF, Caio Valério de Oliveira Falcão. O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, expressou o orgulho que tem do projeto. “Esta conquista é fruto de um esforço coletivo e do reconhecimento da importância de apoiar nossas colaboradoras em uma fase tão fundamental como a maternidade. Estamos comprometidos em proporcionar condições adequadas para que as mulheres trabalhadoras possam conciliar as responsabilidades profissionais com o cuidado de seus filhos.” Para a chefe do Núcleo de Qualidade de Vida e responsável pela sala de apoio à amamentação, Amanda Nataliane, a certificação é mais do que um reconhecimento oficial. “Esta jornada foi marcada por desafios e superações, e é com imensa gratidão que olho para trás e vejo tudo o que conquistamos juntos. Saber que estamos oferecendo um ambiente acolhedor para as mães trabalhadoras é gratificante”. *Com informações do IgesDF
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Profissionais do HRSM participam de curso sobre direitos da criança
Os colaboradores de vários setores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram, nesta quinta-feira (8), do curso Direitos do bebê e da criança e amamentação na assistência de enfermagem, promovido pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP). O objetivo do encontro, promovido no auditório do hospital, foi esclarecer os profissionais da área de enfermagem sobre os direitos do bebê e da criança no âmbito do serviço social, além de sensibilizar os colaboradores sobre a importância da amamentação e seu papel na proteção da saúde do bebê e da criança. “As inscrições do curso estão abertas e estamos convidando todos os nossos colaboradores a se capacitarem, pois ainda haverá outras três turmas. Os próximos cursos serão na própria DIEP”, explicou Milta Silva, assistente social e uma das palestrantes do curso. Além do curso realizado nesta quinta (8), haverá outras três turmas nos dias 19, 22 e 29 de fevereiro | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Além dos direitos dos bebês e das crianças, a amamentação foi um tema bastante explorado. Foram citados todos os benefícios do aleitamento materno, tanto para os recém-nascidos como para as mães, as fases do leite materno, o papel dos profissionais da enfermagem na hora de acalmar o bebê e as mães durante o processo de amamentação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós, da enfermagem, somos essenciais na hora de incentivar as mães a amamentarem seu bebê, ajudá-las e orientá-las com relação aos benefícios do leite materno tanto para seu bebê quanto para outros recém-nascidos. Também contribuímos neste processo quando prevenimos fissuras através da pega correta do bebê”, destacou a enfermeira intensivista neonatal e pediátrica Luiza Melo, que ministrou uma parte da capacitação. O curso tem duração de três horas e será emitido certificado para quem realizá-lo. As próximas turmas vão ocorrer nos dias 19, 22 e 29 de fevereiro na DIEP, localizada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). *Com informações do IgesDF
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HRSM treina colaboradores do bloco materno-infantil com foco na amamentação
Nesta quarta-feira (7) foi realizado, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o primeiro treinamento da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). O objetivo é capacitar todos os colaboradores que trabalham no bloco materno-infantil sobre a importância de conquistar o selo de qualidade conferido pelo Ministério da Saúde. O tema principal do curso ministrado pela pediatra do banco de leite humano do HRSM, Lorena Oliveira, foi amamentação na primeira hora de vida. O público-alvo foi a equipe multidisciplinar, composta por pediatras, ginecologistas, obstetras, técnicos de enfermagem, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. O tema do curso foi amamentação na primeira hora de vida | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Para facilitar o acesso e não atrapalhar o trabalho das equipes, o treinamento foi realizado em quatro horários diferentes ao longo do dia. Cada turma teve cerca de 20 participantes e duração de 1h30. “Este primeiro treinamento visa esclarecer pontos-chaves relacionados à amamentação, ao contato pele a pele do recém-nascido e ao manejo na primeira hora de vida. Para conquistar esse selo de qualidade precisamos que todo o bloco materno-infantil esteja adequado às exigências e mudanças necessárias”, explica a coordenadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança do HRSM, Geisielle Cavalcante. [Olho texto=”“Este primeiro treinamento visa esclarecer pontos-chaves relacionados à amamentação, ao contato pele a pele do recém-nascido e ao manejo na primeira hora de vida”” assinatura=”Geisielle Cavalcante, coordenadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o treinamento foi dada ênfase na importância do contato pele a pele e como isso contribui positivamente para a amamentação. “Muitas vezes o recém-nascido consegue chegar ao seio da mãe pelo instinto, sem ninguém intervir. Além disso, esse contato auxilia na descida do leite materno, ajuda o bebê a regular a temperatura e a se acalmar sentindo o cheiro da mãe ou até mesmo do pai, gerando um vínculo imediato”, destaca Lorena. Mesmo quando o bebê nasce prematuro, a pediatra informou que o contato pele a pele é importante e que o auxílio da equipe para que a mãe faça a ordenha é primordial para que ela consiga ter leite e amamente o filho posteriormente. Certificação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) é um selo de qualidade conferido pelo Ministério da Saúde aos hospitais que cumprem os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para ser amigo da criança, o hospital deve também respeitar outros critérios, como o cuidado respeitoso e humanizado com a mulher durante o pré-parto, parto e o pós-parto; garantir livre acesso à mãe e ao pai e a permanência deles junto ao recém-nascido internado, durante 24 horas; e cumprir a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na Primeira Infância (NBCAL). Bebês que nascem em um Hospital Amigo da Criança têm menos chance de sofrer intervenções desnecessárias logo após o parto, como aspiração das vias aéreas, uso de oxigênio inalatório ou de incubadora. O contato pele a pele com a mãe logo após o nascimento, a amamentação na primeira hora de vida, ainda na sala de parto, e o alojamento conjunto também ocorrem com mais frequência em Hospitais Amigos da Criança do que em maternidades que não têm o título. *Com informações do IgesDF
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Órgãos públicos recebem Selo Dourado por apoio à amamentação
Órgãos do Distrito Federal receberam o Selo Dourado nesta quinta-feira (11) como reconhecimento à criação de salas de apoio às mulheres para amamentação. O objetivo da Sala Dourada é garantir a manutenção do aleitamento materno e valorizar o retorno e a permanência da mãe no mercado de trabalho. O decreto foi publicado no ano passado, e o selo teve a cerimônia de entrega durante evento no Palácio do Buriti. Durante a cerimônia de entrega do Selo Dourado, a governadora em exercício Celina Leão declarou: “A ideia, até o final do governo, é que todas as secretarias tenham um local específico para amamentação” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo o decreto, podem utilizar as chamadas salas douradas as servidoras e empregadas terceirizadas em estágio de amamentação e que necessitem coletar ou armazenar o leite materno durante o horário do expediente. As salas de apoio à amamentação devem ser instaladas em área apropriada, com conforto e privacidade. Além disso, precisam proporcionar um ambiente tranquilo, que permita a adequada acomodação da nutriz, sem interrupções e interferências externas. Adequação de espaços Ao comentar o decreto e a entrega do selo a órgãos públicos, a governadora em exercício Celina Leão ressaltou a importância da medida: “O selo é dado aos órgãos públicos que preenchem pré-requisitos e contam com espaço de amamentação. Hoje foi uma alegria entregá-lo para vários órgãos do governo, e a Secretaria de Saúde foi um destaque, onde avançou mais ainda em salas de amamentação. A ideia, até o final do governo, é que todas as secretarias tenham um local específico para amamentação”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por sua vez, o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfirio, reforçou: “O Hospital de Base ganhou essa sala de amamentação no final do ano passado, onde a nossa colaboradora agora tem o espaço adequado para fazer a ordenha. O leite é muito importante para o crescimento, para a formação dos ossos do recém-nascido. Antigamente, essa profissional não tinha esse espaço adequado”. Receberam o selo o IgesDF, além dos hospitais regionais da Asa Norte, de Planaltina e de Santa Maria; as salas de apoio à mulher trabalhadora que amamenta no Anexo do Palácio do Buriti e na Secretaria de Saúde (Edifício PO 700), o BRB e a Secretaria da Mulher (SMDF).
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Decreto torna obrigatório salas de amamentação nos órgãos públicos do DF
Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (24) o Decreto nº 45.195/2023, que regulamenta a obrigatoriedade da instalação de salas de amamentação nos órgãos públicos do Governo do Distrito Federal (GDF). O objetivo é garantir a manutenção do aleitamento materno e valorizar o retorno e a permanência da mãe no mercado de trabalho. As salas de apoio à amamentação deverão, ainda segundo o texto, ser instaladas em área apropriada, com conforto e privacidade | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF De acordo com o documento, poderão utilizar as chamadas Salas Douradas servidoras e empregadas terceirizadas em estágio de amamentação e que necessitem coletar ou armazenar o leite materno durante o horário do expediente. “É um grande salto na promoção e proteção à amamentação no DF. Apoiar a mãe trabalhadora que amamenta é uma das formas de garantir o aleitamento materno até os dois anos ou mais”, afirma a coordenadora da Política de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Mariane Curado. As salas de apoio à amamentação deverão, ainda segundo o texto, ser instaladas em área apropriada, com conforto e privacidade. Além disso, devem proporcionar um ambiente tranquilo, que permita a adequada acomodação da nutriz, sem interrupções e interferências externas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A SES-DF será responsável por fazer o acompanhamento e a aprovação das salas, segundo critérios técnicos. A pasta também concederá, em conjunto com a Secretaria da Mulher, o Selo Dourado – identificação concedida aos órgãos que atendam aos requisitos na implementação dos espaços. O decreto veio regulamentar a Lei nº 7.057/2022, que dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação das salas no âmbito do GDF. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Um frasco de leite materno pode salvar até dez bebês. Saiba como doar
Mensalmente o banco de leite humano do Distrito Federal tem como meta arrecadar dois mil litros do alimento para abastecer o estoque que atende os bebês internados nos hospitais da capital federal. Neste ano, o DF ultrapassou a marca nos meses de maio (2.153,7 litros), junho (2.218,9 litros) e agosto (2.098,8 litros). Números que ajudaram os bancos a atingir entre janeiro e setembro resultados melhores do que no mesmo período de 2022. Em 2023, foram arrecadados um total de 16.902,60 litros de leite materno, um aumento de 23,17%. No ano passado, o volume doado foi de 13.714,70 litros. A quantidade de doadoras também cresceu, subindo de 5.141 em 2022 para 5.925 em 2023. O mesmo vale para o número de bebês alimentados, que aumentou de 10.715 no ano passado para 11.869 em 2023. Apesar do crescimento no acumulado dos nove primeiros meses, as doações apresentaram quedas em setembro. Se em agosto 609 doadoras forneceram 2.098,8 litros de leite humano, em setembro o número caiu para 539 doadoras, o que resultou na arrecadação de 1.829,5 litros, abaixo da meta necessária de dois mil litros. Artes: Agência Brasília “Em agosto, por conta da promoção do aleitamento materno, tivemos um bom resultado. Mas, em setembro, tivemos uma queda significativa. E em outubro, também já estamos abaixo”, comenta a enfermeira e coordenadora do Centro de Referência do Banco de Leite Humano do DF da Secretaria de Saúde (SES-DF), Graça Rodrigues. São meses em que há uma maior preocupação na manutenção do estoque e no atendimento devido a proximidade com o período de férias e festas, quando as arrecadações costumam cair. [Olho texto=”“Em agosto, por conta da promoção do aleitamento materno, tivemos um bom resultado. Mas, em setembro, tivemos uma queda significativa. E em outubro, também já estamos abaixo”” assinatura=”Graça Rodrigues, coordenadora do Centro de Referência do Banco de Leite Humano da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a enfermeira, apenas um frasco de leite materno é capaz de salvar até dez bebês. “Sabe-se que o leite materno é a alimentação padrão ouro [devido à quantidade de nutrientes e fatores de defesa] para os recém-nascidos. Então, como a maioria dos nossos receptores são bebês prematuros e doentes, o leite materno vai ajudar na recuperação para que eles melhorem mais rápido”, revela Graça. Além de ajudar os bebês, as doadoras auxiliam as mães que não têm condições de amamentar os próprios filhos por estarem com dificuldade na produção de leite. “Muitas mães conseguem produzir leite devido à preocupação que estão passando. Elas estão mais fragilizadas e ansiosas. Em contrapartida, temos mulheres que estão amamentando seus filhos e estão com excesso de leite. Elas podem ajudar essas mães com dificuldades que estão com bebês internados, ajudando a salvar vidas”, acrescenta a coordenadora. Como doar O leite pode ser coletado durante um período de até dez dias | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Qualquer mulher que amamenta, esteja saudável e não tome nenhum medicamento que interfira no processo pode ser uma doadora de leite materno. Basta fazer a extração do conteúdo com as mãos ou com bombas adequadas e armazená-lo em um frasco de vidro com tampa de plástico e informações sobre a data e hora da primeira coleta e o nome da doadora dentro do freezer ou do congelador. Quem tiver dúvidas pode ir até um banco de leite ou posto de coleta para ser orientada sobre o procedimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a retirada do leite, recomenda-se o uso de touca e lenço para cobrir os cabelos e fralda de pano ou máscara para cobrir nariz e boca durante o processo de coleta. As mãos e os braços devem ser higienizados com água e sabão, já a mama apenas com água. Antes da inclusão do líquido no pote, o frasco precisa ser fervido em água por 15 minutos. “Na primeira extração, a mulher pode colocar o leite direto no frasco. Escrever o nome dela, a data da primeira coleta e colocar o material no congelador. Ela não precisa encher o vidro de uma vez. A partir da segunda coleta, ela vai pegar um copo de vidro esterilizado para usar durante a retirada do leite e depois acrescentar no frasco do congelador. É possível acrescentar até o volume de dois dedos abaixo da borda”, orienta Graça Rodrigues. O leite pode ser coletado durante um período de até dez dias. Após esse período, a doadora deve entrar em contato com o banco de leite por meio do Disque Saúde 160, opção 4, ou pelo aplicativo Amamenta Brasília para que seja agendada a coleta. A visita domiciliar é feita pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), que tem uma parceria com a Secretaria de Saúde. A rede pública do DF conta com dez bancos de leite e quatro postos de coleta – os locais podem ser consultados pelo site da SES. Já na rede particular, são três bancos de leite e quatro postos de coleta. As redes atuam em conjunto, dependendo da necessidade de cada unidade hospitalar.
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Brasília tem Dia D com mais de 99 pontos para aplicação de vacina
Com uma tenda ao lado de onde se via rinocerontes, o Zoológico de Brasília foi palco do lançamento da Campanha Nacional de Multivacinação no Distrito Federal. O Dia D chega à capital com o objetivo de ampliar as coberturas vacinais. A ação envolve imunização contra doenças como hepatite, meningite, pólio, pneumonia, febre amarela, varicela, HPV, difteria, tétano, covid-19 e gripe, entre outras. Serão mais de 99 locais com funcionamento até o dia 9 de setembro. Até o fim da campanha, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) pretende aplicar mais de 400 mil doses de imunizantes e, assim, atualizar a caderneta de vacina de todas as faixas etárias, especialmente de crianças e adolescentes de até 14 anos. O GDF pretende aplicar mais de 400 mil doses de imunizantes até 9 de setembro | Fotos: Jhonattan Cantarelle/ Agência Saúde “Queremos aumentar a cobertura vacinal no DF e temos uma parceria maravilhosa com o Zoológico. As entregas que fazemos na SES-DF só existem por conta desse tipo de união. Temos hoje shoppings, escolas e feiras aplicando imunizante, além das nossas salas de vacina nas UBSs [Unidades Básicas de Saúde]”, calculou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Parceria endossada também pelo diretor-presidente do Zoo, Raul Gonzalez: “Só temos a agradecer pela possibilidade de sediar uma iniciativa tão importante. É um trabalho conjunto que deve continuar.” A gestora da pasta ainda destacou que o sucesso do evento não foi mérito dela e, sim, de uma equipe dedicada que não permite que doenças imunopreveníveis possam ser uma ameaça à saúde das famílias brasilienses. Além da vacinação, servidores da SES-DF aproveitaram para atualizar dados dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O RecadastraSUS-DF busca manter as informações de pacientes atualizadas para melhor gestão e atendimento ao público. O procedimento pode ser feito em qualquer UBS, pelo telefone 160 (opção 5) ou virtualmente. [Olho texto=” “Nosso programa nacional de imunização completa 50 anos neste ano. Graças a ele conseguimos eliminar do nosso território a paralisia infantil, a rubéola congênita, controlamos a coqueluche, o sarampo e as meningites” assinatura=”Eder Gatti, Diretor de Imunização e Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Diretor de Imunização e Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde, Eder Gatti participou da abertura e destacou a importância de manter o cartão de vacina em dia. “Nosso programa nacional de imunização completa 50 anos neste ano. Graças a ele conseguimos eliminar do nosso território a paralisia infantil, a rubéola congênita, controlamos a coqueluche, o sarampo e as meningites. Só que essas doenças ainda circulam por aí, e precisamos garantir coberturas vacinais altas para proteger a população”, alerta. Vacina em dia Marla Ribeiro é mãe de Nicolas, 2 anos, e está sempre atenta ao calendário vacinal Marla Ribeiro, mãe do pequeno Nicolas, de apenas 2 anos, está sempre atenta ao calendário vacinal. “Ele só precisava tomar a gotinha. Chorou um pouco, mas logo passou. Mesmo pequenino eu sempre procuro explicar sobre a importância da vacinação. Agora, ele já está se divertindo e adorando a presença do Zé Gotinha, do Capitão América e dos outros personagens”, conta. Ao levar a família para passear no Zoológico, Thales Nascimento se deparou com as equipes da SES-DF e aproveitou para tomar a bivalente de covid-19 e o imunizante contra a gripe. “Foi muita sorte encontrar a campanha de vacinação no caminho. Já adiantou muito a vida porque teria que parar durante a semana e ir à UBS”, avalia. Cuidado redobrado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em um cenário que repete a realidade nacional, as coberturas vacinais no DF estão abaixo das indicadas pelas autoridades de saúde pública, tendo sido registradas repetidas quedas a partir de 2017. Em 2018, o país perdeu o certificado de eliminação do sarampo, por exemplo. Na capital federal, com exceção da BCG (contra a tuberculose), todas as vacinas do calendário infantil estão abaixo da meta de 95% de cobertura para crianças de até 1 ano. Estima-se que a população do DF tenha, atualmente, 38 mil crianças de até 1 ano, segundo projeção do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Agosto Dourado Durante o evento, a SES-DF também montou uma sala de amamentação no Zoológico, em alusão ao Agosto Dourado, mês da campanha que incentiva o aleitamento. A capital do Brasil é a única cidade do mundo a ter autossuficiência do alimento em unidades neonatal. Só no primeiro semestre de 2023, as doações recebidas pela rede pública de saúde nutriram quase 8 mil bebês. Mais de 10.990 litros de leite foram coletados, volume que superou em 14% o mesmo período de 2022. A servidora pública Thaissa Victer, 33 anos, estava com o filho Theo, de 2 anos, e agradeceu o momento de pausa: “O ambiente montado para nós ficou lindo! Aproveitei para descansar, tomar água e dar de mamar. O aleitamento protege o bebê, além de aproximar a mãe do filho”, destaca. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Sala de apoio à amamentação é inaugurada na área central de Brasília
Para fortalecer o suporte a mulheres que trabalham e amamentam, uma sala de apoio foi inaugurada na área central de Brasília. O espaço – localizado no Sesi Saúde, na Asa Norte (SCN, Quadra 1, Bl. E – Ed. Central Park) – é uma parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), o Serviço Social da Indústria do DF (Sesi), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai) e o Instituto Euvaldo Lodi do DF (IEL). A inauguração da sala de apoio à amamentação no Sesi Saúde ocorreu durante a programação do Agosto Dourado, mês de incentivo ao aleitamento materno | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A sala é equipada com poltrona e banqueta para descanso dos pés, freezer e pia para higienização. Além disso, são disponibilizados kits com pote de vidro, touca e máscara. O funcionamento é das 8h às 19h30, de segunda a sexta-feira. O projeto das salas teve apoio e orientação da Secretaria de Saúde por meio da equipe do Banco de Leite Humano. Outras duas salas serão inauguradas, uma no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e a outra em Taguatinga Norte. [Olho texto=”“Nesse espaço, a mulher pode fazer a retirada do seu leite, que será preservado em temperatura correta e devidamente armazenado. Ao fim do expediente, ela retorna para casa e leva esse alimento”” assinatura=”Cida Lima, assessora de Responsabilidade Social da Fibra, do Sesi, do Senai e do IEL do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agosto Dourado A inauguração ocorreu nesta segunda-feira (21) dentro da programação do Agosto Dourado, mês de incentivo ao aleitamento materno. Até sexta (25), o Sesi Saúde sedia o VIII Seminário de Aleitamento Materno e o III Seminário de Alimentação Complementar Saudável do Distrito Federal. Como parte da programação, os participantes podem apoiar na doação de potes de vidro com tampa de plástico. Os itens serão devidamente higienizados para aproveitamento nas salas de apoio à amamentação. “O objetivo é apoiar não só as funcionárias do Sesi, do Senai e da Fibra. Essas salas apoiarão as trabalhadoras do prédio e região. Qualquer mãe pode usar. Chegando, ela será acolhida e vai poder utilizar a sala”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do Distrito Federal, Miriam Santos. Ela destaca ainda que a iniciativa integra os esforços da Secretaria de Saúde de atuação com a sociedade civil para ampliar esses espaços. Assessora de Responsabilidade Social da Fibra, do Sesi, do Senai e do IEL do DF, Cida Lima aponta que a parceria proporciona às trabalhadoras um espaço digno e acolhedor para que possam manter uma alimentação saudável para os filhos. “Nesse espaço, a mulher pode fazer a retirada do seu leite, que será preservado em temperatura correta e devidamente armazenado. Ao fim do expediente, ela retorna para casa e leva esse alimento.” A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do Distrito Federal, Miriam Santos (segunda à esquerda), destaca que a Secretaria de Saúde tem reforçado iniciativas em parceria para ampliar as salas de amamentação Para utilizar as salas, a mulher deverá apenas identificar-se com um documento com foto. Caso queira doar o leite, ela deverá se cadastrar no telefone 160, opção 4. As orientações para doação estão no site Amamenta Brasília. [Olho texto=”“Sabemos que a melhor forma é dar apoio a essa mulher, para ela ver que não está sozinha, que tem o apoio tanto da rede de saúde quanto do seu trabalho”” assinatura=”Andrielle Haddad, chefe da Assessoria de Redes de Atenção da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Ao adentrar a sala, ela será orientada a fazer a devida higienização das mãos e das mamas, além de receber o pote cedido, que será devidamente identificado. Caso ela não queira, por algum motivo, levá-lo, pode informar à equipe para que o Corpo de Bombeiros recolha o pote, que será encaminhado ao Banco de Leite”, pontua a médica Miriam Santos. O Corpo de Bombeiros, que possui parceria com a pasta, recolherá a doação. Importância do aleitamento Na abertura do VIII Seminário de Aleitamento Materno, a presidente da Sociedade de Pediatria de Brasília (SPDF), Renata Seixas, reforçou que o leite humano é o melhor alimento para a criança. Ele deve ser exclusivo até o sexto mês e mantido até dois anos ou mais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). “O leite materno é uma matriz complexa formada de compostos bioativos nutricionais. São mais de 200 estruturas identificadas no leite humano. Entre elas, estão proteínas, oligossacarídeos, prebióticos, probióticos”, exemplificou. “Tudo que a criança precisa para manter o seu desenvolvimento no sistema nervoso central e também o desenvolvimento da microbiota saudável.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aleitamento materno ainda interfere de forma fundamental no estabelecimento da imunidade saudável e previne doenças respiratórias agudas, doenças crônicas como diabetes e hipertensão, além de diarreias e infecções. A chefe da Assessoria de Redes de Atenção da SES-DF, Andrielle Haddad, relatou que muitas mães não contam com o incentivo dos próprios parceiros para continuarem a amamentação. “Sabemos que a melhor forma é dar apoio a essa mulher, para ela ver que não está sozinha, que tem o apoio tanto da rede de saúde quanto do seu trabalho. É importante valorizar esse esforço, para que as mulheres se sintam fortes e empoderadas”, opina. O VIII Seminário de Aleitamento Materno e o III Seminário de Alimentação Complementar Saudável do Distrito Federal ocorre até sexta-feira (25), das 8h às 18h, no auditório do Sesi Saúde. O evento tem debates e palestras de variados temas, como saúde mental materna, importância do leite materno, direitos da mulher trabalhadora, suporte emocional e rede de apoio na amamentação e o papel do pai na amamentação. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS 2 de Planaltina orienta gestantes e lactantes sobre cuidados com bebês
?Para celebrar o Agosto Dourado, mês dedicado ao incentivo à amamentação, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Planaltina promoveu um encontro com gestantes e mães que amamentam. Profissionais de saúde esclareceram dúvidas sobre diversos temas, como amamentação, introdução alimentar e doação de leite. Yara Cristina Oliveira, mãe do Gael, de sete meses, é doadora de leite materno e participou do evento para trocar experiências e informações | Fotos: Divulgação/SES-DF O encontro foi a oportunidade da gestante Luana Costa, de 28 anos, reunir mais orientações antes da chegada do seu terceiro filho, Brayan. “Vim em busca de mais informações, pois muda muito de uma gestação para outra. Nas outras, machucou muito a mama e dessa vez quero evitar”, relata. A ação teve como público-alvo gestantes no terceiro trimestre da gestação, puérperas e mães que amamentam, além dos companheiros e pais dos bebês. Fazendo o pré-natal na unidade, a operadora de telemarketing está na 37ª semana de gravidez e elogia a assistência do local. “Gosto do atendimento aqui, é tranquilo e eles explicam direitinho”, comentou Luana. De acordo com a enfermeira da unidade e organizadora do evento, Vaniele Santos, a iniciativa surgiu porque a equipe observa que muitas mães desenvolvem lesões nas mamas e têm dúvidas sobre o assunto. “Também é uma maneira de informar as gestantes e lactantes que desejarem ser doadoras de leite materno”, acrescenta. A enfermeira da UBS 2 de Planaltina Vaniele Santos e a médica e chefe do Banco de Leite Humano do HRPl, Cláudia Oliveira, esclareceram dúvidas das gestantes e das mães que amamentam A UBS 2 de Planaltina atende cerca de 100 gestantes por mês. As principais demandas das gestantes são dúvidas sobre o parto, a apreensão sobre amamentação e a acolhida na maternidade. Troca de experiências Com os filhos acolhidos no colo, as mães trocaram experiências sobre gestação, tiraram dúvidas, conversaram com os profissionais e receberam esclarecimentos sobre aleitamento, maternidade, nutrição infantil, pega do bebê, fissura mamária, introdução alimentar, papel do pai durante a amamentação, tipos de partos e doação de leite materno. Para agregar ainda mais a partilha, servidores do Banco de Leite Materno do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) participaram da iniciativa, realizada semana passada, esclarecendo questionamentos. “Essa parceria é muito importante, porque a UBS tem esse contato mais próximo com o usuário e alcança de forma mais direta a comunidade”, destaca a médica e chefe do Banco de Leite Humano do HRPl, Cláudia Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A obstetra ressalta ainda a importância do incentivo contínuo ao aleitamento. “Fazemos esse estímulo à amamentação o ano inteiro, mas nessas datas específicas, como o Agosto Dourado, tem uma mobilização maior, isso colabora para a conscientização.” Os presentes participaram de lanche, organizado pelos servidores, e receberam cobertores para os bebês como lembrança do evento. Doe também Enquanto o filho Gael dormia, Yara Cristina Oliveira, de 22 anos, compartilhava a experiência de ser doadora de leite materno. “É muito bom ser doadora. Saber que tem crianças que precisam e você pode ajudar.” Ela começou a doar há sete meses, quando o primeiro filho nasceu. “Quis participar, porque informação nunca é demais. Eu passo o que aprendo para outras mães que eu conheço”, conta. Para as mães que desejam colaborar e doar leite materno, basta ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no site Amamenta Brasília. Informações e dúvidas também podem ser esclarecidas por meio do WhatsApp do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Planaltina, no número 2017-1369. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS orienta mães sobre técnicas de amamentação e cuidados com os bebês
Orientações sobre o uso seguro de chás durante a amamentação, técnicas de massagem e ordenha, prática de alongamento, uso do sling – pedaço de tecido utilizado para carregar bebês junto ao corpo de um adulto – como estratégia de vinculação cuidador-bebê e a manobra de Heimlich, técnica utilizada em casos de engasgamento, foram algumas das atividades oferecidas pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Riacho Fundo II para as mães, nesta semana. A ação faz parte do Agosto Dourado, mês de conscientização sobre a importância do aleitamento materno no Brasil. “Eu tive mais dificuldade com os meus outros filhos porque as informações não eram tão acessíveis, não tinha essa consultoria que estou tendo aqui na UBS”, afirma Juliane Paula | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF Juliane Paula Silva, 28 anos, moradora do Riacho Fundo II e mãe de três filhos, Christian Felipe, de 10 anos, Ana Luiza, 7 anos, e Isaac Heitor, de apenas 4 meses, aproveitou a oportunidade para tirar dúvidas sobre a amamentação de seu filho caçula. “As atividades foram muito informativas e a amamentação do meu terceiro filho está sendo mais fácil. Eu tive mais dificuldade com os meus outros filhos porque as informações não eram tão acessíveis, não tinha essa consultoria que estou tendo aqui na UBS”, conta. [Olho texto=”“Buscamos as ferramentas que temos em nosso cotidiano que podem facilitar a vida da mãe que é trabalhadora. O sling, por exemplo, é um tecido mais barato e de fácil acesso que vai ajudar a mãe a carregar a criança com mais conforto e facilidade”,” assinatura=”Bianca Freitas, assistente social da Gerência de Serviços de Atenção Primária (Gsap) 2 do Riacho Fundo II” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A campanha Agosto Dourado deste ano traz debates para promover a garantia do direito da mãe trabalhadora de continuar amamentando. Na UBS 5 do Riacho Fundo II, a equipe deu algumas dicas para auxiliar mães e bebês nessa fase crucial da vida. “Queremos trazer para essas mães o conhecimento de como elas podem guardar o leite e quais são os direitos relativos à mulher que trabalha e amamenta. Buscamos as ferramentas que temos em nosso cotidiano que podem facilitar a vida da mãe que é trabalhadora. O sling, por exemplo, é um tecido mais barato e de fácil acesso que vai ajudar a mãe a carregar a criança com mais conforto e facilidade”, explica a assistente social da Gerência de Serviços de Atenção Primária (Gsap) 2 do Riacho Fundo II, Bianca Freitas. Vinculação cuidador-bebê Além de proporcionar conforto, o sling fortalece o vínculo afetivo. A prática foi ensinada de forma voluntária pela especialista em carregadores de bebês, Maristela Holanda, que trabalha há 15 anos no ramo. O sling é uma faixa de amarração com mais de cinco metros que adapta o corpo do adulto ao corpo do bebê. “Viemos aqui fazer um serviço voluntário para que tanto as mães quanto os pais possam ter a oportunidade de saber como usar o carregador com segurança e a maneira correta de fazer a amarração”, ressalta. Mães foram ensinadas a usar o sling, uma faixa de amarração que adapta o corpo do adulto ao do bebê, reforçando o vínculo afetivo A profissional lembra ainda que o tecido pode ser utilizado assim que a criança nasce e é utilizado até mesmo para sustentar o peso da barriga das gestantes. “É inspirado no método canguru para carregar os bebês prematuros, mas mesmo os que não são se beneficiam. Além disso, a mãe, por exemplo, pode ficar com as mãos livres para fazer outras atividades”, acrescenta. Atividade física Para combater o sedentarismo, foram ensinadas práticas de alongamento e uma dança adaptada com o sling. A fisioterapeuta Deborah Freitas revela que, no período de amamentação e cuidado dos filhos pequenos, boa parte das mulheres acaba abandonando a atividade física e adota um comportamento sedentário. “Além de ter a sobrecarga de carregar o filho quase que o tempo todo, ainda há, às vezes, o receio de deixá-lo com alguém, pois o bebê é muito dependente. Então, elas param de fazer atividade física”, afirma Freitas. A fisioterapeuta ressalta ainda que um dos objetivos dessas ações é resgatar a possibilidade de fazer atividade física mesmo tendo que ficar com o bebê no colo. “Um dos papéis do fisioterapeuta nesse contexto de aleitamento materno é ajudar com a postura para amamentar e observar se a ‘pegada’ está correta ou não. A gente entra melhorando a postura dessa mãe para que ela possa descobrir que amamentar é legal e não precisa ser dolorido”, completa a profissional. Orientação Ao lado do marido André, Izolda Schonrock está amamentando o terceiro filho e buscou ajuda na UBS 5 do Riacho Fundo II para auxiliá-la contra a mastite Izolda Pimentel, 33 anos, é mãe de três meninos. Atualmente, amamentando o terceiro filho, Jonas, de apenas dois meses, ela sofre com a mastite – inflamação mamária que pode ser causada pelo acúmulo de leite nas mamas ou por um bloqueio no ducto mamário (canal por onde o leite passa). Ela foi à UBS em busca de auxílio. “Eu tive esse problema de entupimento de ducto que não ocorreu com meus dois primeiros filhos e estou tendo muita dificuldade”, relata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As mães que sofrem como Izolda podem buscar ajuda nas UBSs. A fonoaudióloga Ana Paula Abreu destaca que muitas mulheres buscam a unidade para esclarecimentos. “As mães chegam aqui com dúvidas, com seio rachado e mastite, por exemplo. Então, nós damos todo o auxílio que elas necessitam”, assegura. No evento desta semana, as mães puderam ainda aprender mais sobre a técnica de massagem e ordenha. “A mastite pode ocorrer pela má extração do leite devido à falta dessa massagem e ordenha, por isso é tão importante que as mães saibam dessa manobra antes mesmo da amamentação. Nesse evento, ensinamos a fazer a massagem manual”, destaca a fonoaudióloga. A UBS 5 do Riacho Fundo 2 distribuiu material informativo e frascos estéreis para coleta e doação de leite materno. Para mais informações sobre os Bancos de Leite Humano do DF, acesse o site do Amamenta Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais de 700 mulheres são atendidas, por mês, pelo banco de leite do Hran
Dor ao amamentar, fissuras que não saram e perda de peso do bebê são alguns dos desafios com os quais as mães podem se deparar nos primeiros dias de amamentação. A apojadura (preparação da mama para o início da produção de leite) é esse período inicial em que o corpo da mulher está se ajustando à demanda do bebê. Com as orientações corretas, é possível identificar problemas e realizar as medidas adequadas para que o aleitamento ocorra da melhor forma. Amanda Carneiro parou de sentir dor ao amamentar após orientações da equipe do BLH e da maternidade do Hran | Fotos: Isabel Marinho/Agência Saúde-DF Mensalmente, o banco de leite humano (BLH) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) atende 700 mulheres com dificuldades no aleitamento, primordial para a nutrição da criança e a redução da morbimortalidade – relação entre o número de casos de enfermidade ou de morte e o número de habitantes em dado lugar e momento – infantil. Neste Agosto Dourado, mês de incentivo e promoção da amamentação, vale destacar que todas as mães com dificuldades no aleitamento contam com a assistência de 14 unidades de BLHs e de pontos de coleta na rede pública de saúde do DF. “A missão da rede de bancos de leite é apoiar, promover e proteger a amamentação. Estamos disponíveis para dar suporte a todas as mulheres que desejam amamentar”, destaca a médica e coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), Miriam Santos. Causas Logo nas primeiras tentativas de amamentar Joaquim Gabriel, seu primeiro filho, Amanda Carneiro, de 25 anos, sentiu muita dor e percebeu que algo não estava correto. Ainda no Alojamento Coletivo da maternidade do Hran, ela recebeu o apoio da equipe do BLH e da maternidade. A mãe e o bebê foram avaliados, e ela foi orientada sobre a melhor forma de amamentar e prevenir problemas futuros. Thássia Tolentino é uma das mães doadoras do banco de leite As razões que causam dificuldades na amamentação são variadas. Entre elas, há o manejo incorreto na fase da apojadura, torcicolo congênito, frênulo (freio) lingual fora do padrão, posicionamento incorreto, sucção descoordenada pelo uso de bicos artificiais, patologias como candidíase mamária, entre outras. Várias técnicas são utilizadas para apoiar a amamentação, a começar pela orientação da melhor forma de posicionar, aproximar o bebê da mama e a maneira dele abocanhar. Tudo é feito com muito conhecimento técnico pelos profissionais e de acordo com as características e as necessidades da mãe e do bebê. Com portas abertas, além de auxiliar em dificuldades no aleitamento, a rede de BLHs também coleta, processa e distribui o leite humano pasteurizado. Beatriz Serpe, de 19 anos, precisou receber doação do banco de leite nas primeiras horas de vida de seu filho, Lorenzo Gabriel, nascido em 23 de julho no Hran. Ele foi alimentado por meio da translactação em seio materno, procedimento no qual o bebê suga o leite por meio de uma sonda e ao mesmo tempo estimula o início da produção pela própria mãe. Com acompanhamento da equipe de multidisciplinar do hospital, e do BLH, Lorenzo começou a mamar normalmente depois de alguns dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Importância do aleitamento O Guia Prático de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria expõe que a amamentação ideal deve ocorrer desde a sala de parto até os dois anos ou mais, sendo exclusiva e em livre demanda até o sexto mês do bebê. Depois desse período, a orientação é que haja um complemento com alimentação saudável e equilibrada. “O leite humano não é só um alimento. Ele é um sistema complexo, que além de conter uma combinação perfeita de macro e micronutrientes, hormônios, fatores de crescimento e anticorpos, fornece continuamente bactérias benéficas ao intestino infantil. É a ‘programação’ metabólica e imunológica de mãe para filho”, explica a nutricionista e gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (Gamad) do Hran, Maíra Coelho. Acesse o serviço Caso esteja com problemas para amamentar ou conheça alguma mãe que precise de orientações dos profissionais da rede de bancos de leite, busque uma unidade. Ao todo, a rede da SES-DF possui 10 bancos de leite humano e quatro postos de coleta. É possível conferir os telefones e os endereços aqui. Para ser doadora de leite materno, basta ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no Amamenta Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF)
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Restaurantes comunitários promovem ação para incentivar amamentação
Incentivar o aleitamento materno e mostrar os benefícios da amamentação para mãe e para o bebê. Esses são os objetivos da ação de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) deste mês nos restaurantes comunitários do Distrito Federal. O intuito da ação é aproveitar que muitas famílias frequentam os restaurantes e utilizar o espaço para divulgar informação correta e de qualidade. Em alusão à campanha nacional Agosto Dourado, de incentivo à amamentação, as unidades prepararam para esta terça-feira (15) – considerado o ‘Dia D’ da ação – murais e fôlderes, além de veicular vídeo explicativo sobre o tema. As nutricionistas dos restaurantes comunitários também orientam os usuários. Ação de conscientização contou com fôlderes, vídeos e cartazes explicativos sobre a importância da amamentação | Fotos: Sedes/ Divulgação “As ações de EAN são realizadas com esse de intuito de conscientizar a população sobre a importância de manter bons hábitos, de levar de informação adequada para que eles tenham autonomia. E o Agosto Dourado é o mês de reforçar o papel da amamentação para o crescimento saudável do bebê e incentivar a doação de leite materno”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Nós sabemos que muitas mães saem para trabalhar quando a criança tem 4 meses. Com esse tema, podemos, por exemplo, orientar sobre como armazenar o leite materno da forma correta, com os potinhos, para que o bebê não fique sem se alimentar quando a mãe está fora de casa. Falamos também da capacidade estomacal do recém-nascido para esclarecer que não existe leite fraco, que a quantidade é adequada, além de ter os nutrientes necessários”, explica a nutricionista do Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II, Mayara Régia, uma das responsáveis pelo material de divulgação deste mês. [Olho texto=”“O Agosto Dourado é o mês de reforçar o papel da amamentação para o crescimento saudável do bebê e incentivar a doação de leite materno”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O material de EAN reforça a importância do aleitamento materno para o crescimento saudável do bebê, estimula as mães a amamentarem e incentiva a doação de leite maternos nos 10 bancos de leite humano públicos do DF. “O tema do Agosto Dourado mesmo não é só para as mães, para as mulheres, ajuda também os pais, os homens, os familiares para que eles também incentivem a amamentação e ajudem a mulher nesse momento, em que a mãe precisa se alimentar bem, se hidratar, ter repouso. Então, todo auxílio em casa é válido”, reitera a nutricionista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Moradora de Samambaia Sul, Ana Maria Borges tem quatro filhos e três netos e promete levar a informação para dentro de casa. “Essa mesa falando da amamentação está lindíssima. Tenho três netinhos, um deles tem dois meses. Minha nora está amamentando, vou levar esse fôlder para ela ler. Usar esse espaço aqui no restaurante é genial”, conta. Nesta terça, o cardápio do almoço dos 15 restaurantes comunitários foi coxa e sobrecoxa de frango assadas ao molho de açafrão, acelga e beterraba, polenta, arroz, feijão, e salada de frutas de sobremesa. As ações de Educação Alimentar e Nutricional são realizadas mensalmente, com temas diversos, sempre com foco na segurança alimentar e nutricional e na conscientização do cidadão. *Com informações da Sedes
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Saiba quais são os principais cuidados durante o período de amamentação
Durante o período da amamentação, a mulher, assim como na gravidez, precisa tomar cuidado com o que consome, seja alimentos, bebidas ou produtos, como cosméticos, pois as substâncias chegam ao bebê por meio do leite materno. No Agosto Dourado, mês da campanha que incentiva o aleitamento, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) divulga orientações importantes. Uma das orientações é respeitar a vontade do bebê, que, nos primeiros meses, deve poder mamar sempre que quiser | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Durante a amamentação, a atividade metabólica da mulher aumenta e ela gasta mais calorias. Referência técnica distrital (RTD) e colaboradora em ginecologia, a médica Fabyanne Mazutti recomenda o consumo de proteínas, como carnes magras, ovos e leguminosas, e indica a ingestão de fibras, que proporcionam saciedade, além de carboidratos integrais e verduras, frutas e legumes. Durante a amamentação, alerta ela, deve ser redobrado o cuidado com o uso de qualquer medicamento. “Converse com seu médico”, aponta Fabyanne. “Pergunte sobre tudo, não use nenhum medicamento sem orientação. No caso de cremes e outros cosméticos, também é preciso ter cuidado. É natural que a mulher queira elevar sua autoestima e busque recursos cosméticos ou estéticos – por isso, é importante consultar o médico”. Vacinas em dia A amamentação é uma forma de ligação direta entre mãe e filho, portanto, é importante que ela esteja em dia com a saúde e que o calendário de vacinas esteja completo. “O leite materno é importante justamente porque carrega um grande repertório de anticorpos, acumulados ao longo da vida da gestante”, explica a médica. Inclusive para quem amamenta, ela reforça que as vacinas são seguras: “A vacina contra a covid-19, por exemplo, que é uma dúvida de muitas mães, é aplicada em lactantes desde que elas foram aprovadas ao redor do mundo. O que a gente observa é que são tão seguras quanto para qualquer outra mulher, não há nenhum risco específico envolvendo lactantes que passaram do período do puerpério”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Benefícios Além de essencial para o bebê, amamentar também é bom para a saúde da mulher, pois reduz o sangramento pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer de mama e de ovário, diabetes e infarto do coração. A amamentação ainda ajuda a eliminar o peso ganho durante a gravidez. Para se preparar para a amamentação, lembra Fabyanne, é fundamental ter informações ainda na gestação. “O Sistema Único de Saúde [SUS] oferece um pré-natal de qualidade, com uma equipe multiprofissional que conversa com a família gestante – afinal, a responsabilidade não é só da gestante –, e a prepara para as demandas que vão chegar junto com o bebê”, pontua. Veja, abaixo, as principais dicas para a amamentação. ? A amamentação não deve doer e nem machucar o peito. Se está machucando, é importante procurar ajuda em uma unidade básica de saúde (UBS) ou em um Banco de Leite Humano; ? Ofereça somente leite materno até os 6 meses de vida do bebê. Não dê água, chás, outros leites ou qualquer outro alimento nesse período; ? O leite materno nunca é fraco, sendo sempre adequado ao desenvolvimento do bebê. Nos primeiros dias, a produção é pequena, e esse leite, chamado de colostro, tem alto valor nutritivo, suficiente para atender às necessidades do bebê; ? Nos primeiros meses, o bebê ainda não tem horário para se alimentar – portanto, deve mamar sempre que quiser; ? A pílula contraceptiva só pode ser administrada 40 dias após o nascimento da criança. Deve-se ter atenção à composição do medicamento, pois nem todos são liberados durante a amamentação; ? Encontre um lugar reservado em casa, tire o sutiã e tome sol nos seios. Os médicos indicam uma exposição de dez minutos por dia. O horário ideal é entre as 8h e 10h ou entre as 15h e as 16h; ? Evite sutiãs ou cintos de seguranças que comprimam muito a mama, pois a pressão favorece a retenção láctea; ? Não use medicamentos sem prescrição de um médico. Alguns podem interferir na amamentação. Também é preciso ter cuidado com produtos cosméticos, inclusive protetor solar, e verificar se o uso é indicado; ? Não é recomendado fazer dietas restritivas para emagrecimento. A mulher que amamenta precisa ter uma alimentação saudável; ? Não consuma bebidas alcoólicas e cigarros. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF destaca importância do aleitamento materno durante evento na OMS
A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, participou da abertura da Semana Mundial da Amamentação, nesta segunda-feira (31), na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Brasília. Durante o evento, ela reforçou a importância dos bancos de leite e comemorou a coleta de mais de dez mil litros de leite nos seis primeiros meses de 2023. “Não posso deixar de registrar o trabalho valoroso do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, que bate em cada porta e faz a busca ativa. Mesmo com o bom resultado, é preciso continuar incentivando a doação. Temos uma média de 300 crianças na UTI que precisam desse leite todos os meses”, ressaltou. Lucilene Florêncio ainda destacou a importância da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e dos preceptores e formadores dos futuros médicos evitarem as fórmulas lácteas. “Não há um país com crianças fortes e protegidas com leite artificial. Não só nos primeiros meses, as desordens alimentares que os pediatras presenciam em seus consultórios acontecem durante toda a vida dessas crianças”, disse a gestora. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reforçou a importância dos bancos de leite e comemorou a coleta de mais de dez mil litros nos seis primeiros meses deste ano | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Carla Graziella Souza, 37 anos, servidora pública, é mãe de Sarah Vitória, de apenas 10 meses. Ela participou do evento para apoiar a campanha de amamentação. “Sempre amamentei a Sarah e percebo que foi um diferencial na questão do adoecimento. Ela é uma criança muito forte, quase nunca fica doente. Inclusive, nessa época de viroses sazonais, ela ficou bem resistente”, contou. Ela acrescenta que o período de licença-maternidade, a participação do pai e a disponibilização de um espaço no trabalho para fazer a coleta do leite foram fundamentais para estabelecer um vínculo com o bebê e ter estrutura para amamentar com tranquilidade. “Tudo aquilo que o bebê come nos primeiros mil dias vai fazer diferença para o seu futuro”, afirmou a mãe. Carla Graziella é mãe de Sarah Vitória, 10 meses. Ela e o marido Paulo Vitor participaram do evento para apoiar a campanha de amamentação Salas de amamentação nas UBSs A partir de agora, as salas de amamentação farão parte dos projetos de construção das unidades básicas de saúde (UBSs). Um projeto-piloto do Ministério da Saúde está em fase de implantação desses espaços também em unidades que já estão em funcionamento, começando em cinco estados: Distrito Federal, Paraná, Pará, Paraíba e São Paulo. A iniciativa visa apoiar mães que trabalham fora, especialmente aquelas que estão no mercado informal e não têm o amparo da legislação. A medida foi anunciada para celebrar o mês da amamentação, cujo tema neste ano é Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que o aleitamento tem a mesma importância da vacinação quando se trata da proteção das crianças. “O aleitamento é comprovadamente responsável pela redução da mortalidade infantil em muitos países, assim como no Brasil”, declarou a ministra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agosto Dourado A campanha do aleitamento materno celebrada durante o mês de agosto, intitulada Agosto Dourado, tem o objetivo de reduzir a mortalidade infantil. Em 2001, em razão das evidências da superioridade do leite humano, a OMS passou a adotar como recomendação o aleitamento materno exclusivo por seis meses. Cerca de seis milhões de vidas são salvas, a cada ano, por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade, de acordo com a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A Secretaria de Saúde (SES) vai oferecer uma programação variada para a população do DF acerca da importância do aleitamento materno. Um dos destaques do cronograma de eventos é o ato público alusivo à Semana Mundial de Amamentação, que será realizado na Câmara dos Deputados, no dia 10 de agosto, às 13h. Confira abaixo o cronograma de atividades Arte: Agência Saúde-DF Para mais informações sobre a doação de leite materno, acesse o site Amamenta Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Campanha Agosto Dourado incentiva o aleitamento materno
Organizada pelo GDF, a campanha Agosto Dourado, que tem como objetivo conscientizar os servidores públicos sobre a importância do aleitamento materno, ganha reforço com o Programa de Atenção Materno-Infantil (Proamis), coordenado pela Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), órgão da Secretaria de Fazenda (Sefaz). Berçário Institucional Buriti faz parte do Programa de Atenção Materno-Infantil | Foto: Divulgação/Sefaz Instituído pelo decreto n° 42.203, em 16 de junho de 2021, o Proamis tem como principal missão apoiar gestantes, promover o aleitamento materno, proteger a primeira infância e fortalecer os laços afetivos entre mãe e criança. O programa inclui o Berçário Institucional Buriti. Servidoras gestantes, lactantes ou interessadas em temas referentes à proteção à infância podem se inscrever para os cursos do Proamis até 21 de agosto. As palestras serão proferidas entre 4 e 18 de setembro, abordando temas relacionados à maternidade, aleitamento e proteção à infância. A inscrição no Berçário Institucional Buriti pode ser feita por meio deste link. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com a Coordenação do Proamis, pelos telefones: (61) 3414-6230 / (61) 3313-8174 ou pelo e-mail gerencia.bercario@economia.df.gov.br. Em prol da saúde “A campanha Agosto Dourado é um lembrete fundamental para que a sociedade como um todo se engaje na valorização e no apoio às mães”, ressalta o secretário de Fazenda, Itamar Feitosa. “Ao proporcionar um ambiente acolhedor e de apoio às servidoras, a Secretaria de Fazenda demonstra seu comprometimento com o bem-estar das mães e de seus filhos, visando construir uma sociedade mais saudável e resiliente desde os primeiros momentos de vida.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O titular da Sequali, Epitácio Junior, reforça: “A amamentação é um ato de amor, e o Agosto Dourado nos convida a abraçar essa causa, destacando o importante papel que cada um de nós desempenha na promoção da saúde e no futuro próspero das novas gerações”. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite materno é reconhecido como o alimento mais completo para os bebês, proporcionando saciedade, melhorando a nutrição e reduzindo as chances de obesidade, hipertensão e diabetes. Além desses benefícios, o consumo do leite materno contribui para a prevenção de infecções e alergias, promovendo o desenvolvimento da inteligência e fortalecendo o vínculo emocional entre mãe e bebê. Durante as palestras do Proamis, as servidoras mães são orientadas sobre como a amamentação garante um começo saudável e promissor para a vida dos pequenos. Confira abaixo os temas das palestras do Proamis. ? Alimentação da gestante e da lactante ? Alterações fisiológicas na gravidez ? Amamentação ? Conhecendo o Proamis ? Cuidados com o recém-nascido ? Hora de ouro do bebê ? Importância do acompanhamento, crescimento e desenvolvimento da criança ? Importância do pré-natal ? Papel do BLH e doação do leite materno ? Preparação para o parto e para o nascimento ? Proteção à infância ? Puerpério ? Saúde mental materna ? Triagem neonatal. *Com informações da Sefaz
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Exposição fotográfica dá visibilidade ao direito à amamentação
[Olho texto=”“A exposição é uma forma de empoderar as mulheres e desmistificar conceitos equivocados acerca do aleitamento materno, promovendo o respeito e a compreensão de que amamentar é um direito e uma prática natural”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Para celebrar o Agosto Dourado, mês que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação, a exposição Amamentar é uma Arte traz, por meio de cliques inspiradores, mulheres amamentando retratadas em cenários deslumbrantes nos pontos turísticos mais emblemáticos de Brasília. A iniciativa conta com apoio da Secretaria da Mulher (SMDF) e da Secretaria de Saúde (SES). A mostra, com fotos doadas pelo artista Matheus Oliveira, traz um olhar encantador sobre a beleza e o poder da amamentação e, de forma itinerante, começará no dia 1º de agosto no Espaço Qualidade de Vida, localizado no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti. Nas semanas seguintes, passará pelas sedes da Secretaria de Saúde (SES), Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Social do Comércio (Sesc). Exposição fotográfica dá visibilidade ao direito de amamentar onde a mulher desejar e for necessário | Foto: Matheus Oliveira/Divulgação “As fotografias foram cuidadosamente selecionadas e revelam momentos íntimos e de conexão entre mães e filhos. A exposição é uma forma de empoderar as mulheres e desmistificar conceitos equivocados acerca do aleitamento materno, promovendo o respeito e a compreensão de que amamentar é um direito e uma prática natural”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Serviço Exposição fotográfica Amamentar é uma Arte ? 1º/8 a 15/8: Espaço Qualidade de Vida, 16º Andar do Anexo do Palácio do Buriti ? 16/8 a 20/8: Sede SES – Edifício PO 700, Setor de Rádio e TV Norte (SRTVN), 701 Norte ? 21/8 a 25/8: Sesi – Central Park – SCN Qd 1 Bl E Ed. Central Park ? 28/8 a 1º/9: Sesc Teatro Garagem, 913 Sul *Com informações da Secretaria da Mulher
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Bancos de leite dão assistência a mulheres com dificuldade para amamentar
Além da coleta, processamento e distribuição do leite materno com qualidade certificada, a Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal oferece assistência ampliada a mulheres grávidas ou àquelas com complicações para amamentar. Entre as atividades ofertadas, uma equipe multidisciplinar auxilia em processos como a relactação (volta à amamentação) e a translactação (técnica momentânea para bebês que apresentam sucção descoordenada). Vládia Magnoni e o filho, Mateus, com a médica Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF | Foto: Arquivo pessoal Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos estão preparados para acolher as mães, orientá-las, esclarecer dúvidas e, se necessário, encaminhá-las a outras especialidades. “A principal função do banco de leite humano é o apoio à amamentação. Por isso, temos um ambulatório de atendimento para que as gestantes tirem suas dúvidas sobre o tema e para auxiliar a todas as mulheres que desejam amamentar seus filhos e que, por algum motivo, não conseguem”, esclarece a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF, a médica Miriam Santos. Dificuldade na pega, posicionamento do bebê durante a amamentação, fissura mamária e mama cheia. Essas são as principais demandas das mães que buscam ajuda, segundo a enfermeira Graça Rodrigues, que atende no banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A enfermeira Graça Rodrigues (C) em demonstração sobre a posição canguru: profissional atende no banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga | Foto: Divulgação A profissional explica que a procura por auxílio é frequente e ocorre, principalmente, no primeiro mês após o parto: “Todos os dias, oito a dez mulheres buscam orientação por terem dificuldade na amamentação. Geralmente isso ocorre nos 15 primeiros dias do nascimento do bebê”. O atendimento é feito enquanto a mãe e a criança precisarem e, se necessário, ao final de cada consulta, já é possível sair com o retorno agendado. [Olho texto=”“Mateus apresentou dificuldade para mamar e chorava muito. Eu achava que o leite não sustentava sua fome, mas era um problema na sucção. No banco do HRT, tive ajuda na pega do bebê e orientação sobre a amamentação”” assinatura=”Vládia Magnoni, mãe do pequeno Mateus ” esquerda_direita_centro=”direita”] Em busca de orientação Quando o calendário marcar o mês de abril, Mateus Magnoni completará um ano de idade. Mas, para que essa comemoração chegasse com saúde, a mãe do menino, Vládia Magnoni, precisou superar os desafios do aleitamento. Isso só foi possível graças ao suporte dos profissionais do banco de leite do HRT. Com a criança de ainda dez dias de nascida nos braços, Vládia procurou orientação no banco de leite do HRT, por indicação dos profissionais da maternidade particular onde Mateus nasceu. “Ele apresentou dificuldade para mamar e chorava muito. Eu achava que o leite não sustentava sua fome, mas era um problema na sucção. No banco do HRT, tive ajuda na pega do bebê e orientação sobre a amamentação”, narra, aliviada. Ao relatar o fato, a moradora de Águas Claras não poupa elogios ao atendimento recebido: “Fui bem-acolhida e me deram muita atenção. Agradeço demais aos profissionais do banco, que orientam e explicam tudo direitinho”. A ajuda dispensada a Vládia retornou em forma de ação solidária: hoje, a mãe de Mateus é doadora de leite e uma das milhares de mulheres que ajudam a nutrir mais de 14 mil bebês na capital federal. Depois de receber ajuda do banco de leite do HRT, Vládia hoje é doadora de leite e uma das milhares de mulheres que ajudam a nutrir mais de 14 mil bebês na capital federal | Foto: Arquivo pessoal Mateus passava por consultas mensais com a médica Miriam Santos, além de fazer acompanhamento com fonoaudiólogo e com outros profissionais. Ao longo dos atendimentos, a equipe fez bandagem na criança para facilitar a mamada – um recurso que utiliza fitas rígidas ou elásticas aplicadas na pele do bebê com o objetivo de criar estímulos mecânicos e proprioceptivos. Enquanto isso, Vládia aprendia as técnicas do aleitamento e foi orientada a levar o filho a um especialista – ocasião que possibilitou a descoberta da alergia à proteína do leite de vaca em Mateus. A partir das técnicas e das informações, seu bebê conseguiu ganhar peso adequadamente. Mãe e filho foram assistidos pela equipe do banco de leite do HRT por seis meses. A experiência positiva faz a doadora incentivar outras mães a buscarem o suporte nesses pontos. “Aconselho muito a ir a um banco de leite antes de entrar com fórmulas, por exemplo. Lá eles dão essa ajuda tão importante, da pega do bebê à amamentação”, orienta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Doação materna Após receberem assistência para o aleitamento, explica Graça, cerca de 50% das mulheres decidem se tornar doadoras de leite materno. A enfermeira destaca ainda que o ideal é que, desde o pré-natal, sejam transmitidas as orientações para facilitar a amamentação, como dicas para fazer a massagem mamária e para tirar o leite. No banco de leite do HRT, os profissionais atendem mulheres internadas na maternidade do hospital e oferecem suporte para as mães que já foram para casa, mas passam por alguma dificuldade na hora de amamentar. Além disso, dão treinamentos a outros servidores e trabalham com o processo de coleta, armazenamento e distribuição do leite. Graça trabalha há 20 anos no banco de leite do HRT e ressalta como a sua função reflete em melhorias para os cidadãos que buscam ajuda: “Trabalhar no banco de leite é trabalhar com a vida. Ver a mãe sair sorrindo e o bebê, tranquilo, é gratificante. Não há palavras que expressem a minha alegria”. Acesse o serviço Caso esteja com dificuldade para amamentar ou conheça alguma mãe que precise de orientações dos profissionais da rede de bancos de leite, entre em contato com as unidades. Ao todo, a Rede SES conta com dez bancos de leite humano e quatro postos de coleta. É possível conferir os telefones e os endereços clicando aqui. E, se deseja ser doadora de leite materno, basta ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no site Amamenta Brasília.
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Arrecadação de leite materno no DF apresenta melhora no primeiro bimestre
O Banco de Leite Humano do Distrito Federal coletou 3.134 litros no primeiro bimestre de 2023. Em janeiro, foram doados 1.559 litros, o que representa 77% da meta mensal. No mês seguinte, a quantidade foi maior: a doação alcançou 1.574 litros, mas, mesmo assim, ainda está abaixo do esperado. “Temos novas demandas. Hoje nossa necessidade é de 2 mil litros de leite por mês”, destaca a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do Distrito Federal, Miriam Santos. “Para a gente, é só leite, mas para os prematuros é a vida deles. Por isso, convido outras mulheres a doarem também”, diz Letícia Nascimento, mãe de Isabella Louise | Foto: Divulgação/SES Com a solidariedade das mães doadoras e as campanhas de conscientização promovidas pelo Banco de Leite, 2.673 bebês foram beneficiados nos primeiros meses deste ano. Foram 1.425 atendidos em janeiro e 1.248 em fevereiro. Na comparação com o ano passado, os dados melhoraram. No primeiro bimestre de 2022, 2.248 bebês receberam doação de leite materno, tendo sido coletados 2.472 litros de leite humano. Para atender cada vez mais bebês, a contribuição das mães lactantes é fundamental. Sanmya Meneses, servidora pública, dá o exemplo. Ela teve Lara em outubro do ano passado e, desde novembro, compartilha seu leite com os estoques da SES. “Desde que comecei a amamentação, tenho muita produção de leite, e a minha bebê não dá conta de tudo. Por isso, não pensei duas vezes e decidi fazer a doação”, conta. Sanmya é uma das 1.383 doadoras deste ano. Assim como ela, 752 mães tiveram a iniciativa de doar no primeiro mês de 2023. Em fevereiro, as doadoras somaram 631. Ela chegou a entregar mais de um litro por mês. “Sei que cada gota importa, e o que me motiva é saber que eu e a Lara estamos ajudando a salvar vidas”. [Olho texto=”“Quando eu doei, ajudei alguém. Quando eu precisei, alguém me ajudou. Uma mão lava a outra, e a doação ajuda todo mundo”” assinatura=”Mylena Alencar, mãe de Maria Elisa” esquerda_direita_centro=”direita”] E cada gota importa mesmo. O volume de leite recebido por cada bebê depende do tempo de gestação, da idade de vida, do peso e da patologia. “Alguns prematuros tomam de 1 a 20 ml por vez, enquanto os pacientes cardiopatas podem tomar 45 ml”, explica Miriam Santos. Além de atender aos pacientes das unidades de terapia intensiva neonatais da rede pública de saúde, o Banco de Leite do DF pretende distribuir leite materno para os bebês cardiopatas do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) e aos recém-nascidos internados no Hospital da Criança de Brasília (HCB). Entretanto, para isso precisam chegar 2 mil litros por mês. Por isso, a doação de cada mãe é tão importante. A mão que ajuda Quinta-feira é dia de Letícia Nascimento entregar a doação de leite materno que coleta durante a semana. O vínculo entre Letícia e o Banco de Leite começou há três meses, com o nascimento da pequena Isabella Louise, primeira filha da universitária. “Assim que ela nasceu e eu organizei melhor a rotina, decidi doar. Doar leite é bom até para mim, porque ajuda a não empedrar meu leite e amamentar melhor minha filha”, ressalta. O Banco de Leite do DF pretende distribuir leite materno para os bebês cardiopatas do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) e aos recém-nascidos internados no Hospital da Criança de Brasília (HCB) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Em janeiro, a estudante de Farmácia ligou no telefone 160 e fez cadastro no site Amamenta Brasília. Após o cadastramento, a equipe responsável entrou em contato e, nos dias seguintes, Letícia recebeu o kit para fazer a coleta. Atualmente, a mãe da Isabella consegue coletar quatro potes de leite, cada frasco com 350 ml, toda semana. “Para a gente, é só leite, mas para os prematuros é a vida deles. Por isso, convido outras mulheres a doarem também”, reforça. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) passa semanalmente na residência de cada mãe para receber a doação e deixar novos potes para coletas futuras. A mão que recebe Sabe quando os papéis se invertem e, no lugar de fazer o bem, você recebe o bem? Isso aconteceu com Mylena Alencar, que era doadora, mas após uma automedicação não conseguiu mais produzir leite para amamentar a filha única, Maria Elisa, que começou a precisar da doação de leite. “Quando eu doei, ajudei alguém. Quando eu precisei, alguém me ajudou. Uma mão lava a outra, e a doação ajuda todo mundo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda na gravidez, Mylena já tinha decidido que seria doadora de leite materno. “Eu via a propaganda, achava interessante e decidi que, se tivesse muito leite, iria doar”. Mas, com a dificuldade para amamentação da primogênita, ela passou a ser beneficiada pelo banco de leite materno. Maria Elisa nasceu prematura e precisou ficar internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A criança continua na UTI, sem previsão de alta e recebendo leite materno doado de três em três horas até a relactação de Mylena. A mãe da Maria vai iniciar tratamento, com acompanhamento médico, para voltar a amamentar a filha, mas continua incentivando o ato de doar. “O leite que muitos desperdiçam pode ser a cura, a salvação para outras crianças. Vale bastante a pena a doação”, afirma. Doe você também Para também ser doadora de leite materno e fazer parte desta corrente do bem, basta ligar para o número 160 (opção 4) ou acessar o site do Amamenta Brasília. Depois disso, as equipes vão entrar em contato para agendar a visita do Corpo de Bombeiros. Assim, você colabora com o aleitamento materno e com a saúde infantil. Acesse aqui para ter mais informações sobre os bancos de leite humano do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede de apoio auxilia mães com dificuldades para amamentar
Muitas vezes, é a pega do bebê no peito que não encaixa. Noutras, a falta de estímulo de quem está próximo é que faz a mãe desistir de amamentar o filho com seu próprio leite. Preocupadas com outras demandas da maternidade, muitas mulheres recorrem aos suplementos alimentares para nutrir os recém-nascidos, descrentes do potencial – inclusive imunizante – que carregam em si e são fundamentais para o desenvolvimento da criança, principalmente nos primeiros meses de vida. [Olho texto=”“Muitas mulheres acham que não estão produzindo muito leite e que, por isso, o bebê fica desassistido. Na verdade, o problema pode estar na embocadura da criança no bico do peito, na posição. E isso é solucionado quando bem orientado”” assinatura=”Patrícia Milhomem, nutricionista da equipe multidisciplinar do Hospital Regional de Samambaia” esquerda_direita_centro=”direita”] Para estimular as mães, desfazer mitos e ensinar puérperas, principalmente as de primeira viagem, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, mantém uma rede de suporte a mulheres em fase de amamentação. O atendimento ambulatorial ocorre em 13 hospitais públicos, podendo ser presencial ou por teleconsulta. Anualmente, uma campanha de incentivo à amamentação é feita no Distrito Federal para orientar as mulheres que o leite materno é o melhor alimento para o bebê: o Agosto Dourado. A escolha da cor tem o sentido de mostrar que, por tudo que representa, o leite humano vale “ouro”. O aleitamento materno é recomendado até os 2 anos ou mais da criança e pode prevenir diversas doenças no organismo infantil, como diabetes, diarreia, hipertensão e pneumonia. Para as mulheres, a amamentação acelera a redução do peso obtido durante a gestação e diminui o risco de câncer de mama. “Muitas mulheres acham que não estão produzindo muito leite e que, por isso, o bebê fica desassistido. Na verdade, o problema pode estar na embocadura da criança no bico do peito, na posição. E isso é solucionado quando bem orientado”, afirma a nutricionista da equipe multidisciplinar do Hospital Regional de Samambaia, Patrícia Milhomem. A campanha Agosto Dourado tem esse nome para mostrar que, por tudo que representa, o leite humano vale “ouro”: incentivo à amamentação | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do Distrito Federal, Miriam Santos, o ideal é que a mulher procure orientações sobre a amamentação desde a gestação. “O ato é biológico, mas também socioculturalmente condicionado. Lógico que em uma família na qual a amamentação é uma tradição haverá mais apoio, diferente de uma mãe que vem de uma família em que ninguém amamentou”, observa. “Há estudos que comprovam que crianças amamentadas pelo leite humano têm capacidade de desenvolvimento cerebral mais elevado na fase adulta, justamente pelos nutrientes compostos no leite humano”, acrescenta Miriam. Rede de apoio A jornalista Rafaela Atta, 36 anos, tem duas filhas. A primeira mamou até os 3 meses de idade, mas as dores no bico do peito e o leite que saía pouco a fez desistir e apelar para a mamadeira. Ainda assim, o peito continuava a encher e o que era produzido começou a empedrar. Na segunda filha, Rafaela, que mora em Águas Claras, fez diferente. Estimulada pelo marido, procurou o banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga para pedir ajuda. Aprendeu a pega correta para a filha sugar o leite e a amamentou até os 2 anos de idade. O resultado a deixou feliz. “O que faz diferença é ter uma rede de apoio. As pessoas colocam dificuldade como se amamentar fosse um problema para a mãe, mas é momento de conexão com o filho.” Mulheres que estiverem passando por dificuldades no aleitamento devem procurar o Banco de Leite do DF para receberem orientação profissional. Informações sobre amamentação, doação e coleta de leite podem ser acessadas neste link.
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DF recebe reconhecimento nacional pela redução da mortalidade infantil
[Olho texto=”“Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno” esquerda_direita_centro=”direita”] O esforço integrado dos servidores da Secretaria de Saúde para a redução da mortalidade infantil rendeu homenagem do Ministério da Saúde. O certificado de reconhecimento foi entregue à Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da rede pública de saúde do Distrito Federal desde 2008. “Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”, diz a médica e completa que o reconhecimento valoriza o trabalho de todos. “Essa homenagem foi feita aos funcionários da Secretaria de Saúde, da Atenção Primária, da Atenção Secundária, da Atenção Terciária e da Administração Central”, detalha. O resultado registrado no DF reflete o investimento que vem sendo feito, com novas equipes, unidades e qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, novas unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de Assistência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa do Ministério da Saúde vem após o último Boletim Epidemiológico apontar que o Distrito Federal tem o menor índice de mortalidade infantil do Brasil. Enquanto a média de todas as unidades da Federação é de 13,3 mortes por mil crianças nascidas com vida, o DF registrou 8,5. Os dados são de 2019 e, pela primeira vez, o índice ficou abaixo de 10, seguindo trajetória de queda desde 1990, quando foram 28,9 mortes para cada mil crianças nascidas vivas naquele ano. Miriam Santos explica que a redução da mortalidade infantil é associada a várias ações de saúde, como planejamento familiar, pré-natal, parto-nascimento, acompanhamento da criança, vacinação e amamentação. “Também tem as ações de saneamento básico, segurança, educação, transporte. Tudo isso contribuiu com a redução da mortalidade infantil”, enumera. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-adjunto de Assistência, Fernando Erick Damasceno, ressalta a relevância do trabalho da Atenção Primária de Saúde, sobretudo para proporcionar atendimento pré-natal de qualidade. “O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”. Saiba mais sobre a queda da mortalidade infantil no DF aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Leite materno funciona como uma vacina para os recém-nascidos
O incentivo à amamentação deve ocorrer durante todo o ano. Mas é especialmente na campanha Agosto Dourado que o tema ganha maior destaque pela sua importância para a saúde dos bebês. O leite materno deve ser o alimento exclusivo até os 6 meses de idade. Além de nutrir a criança, o líquido gerado pela mãe auxilia no crescimento e desenvolvimento e fortalece o vínculo materno – um dos aspectos mais importantes para o recém-nascido prematuro. “A cada hora eu estava ali ordenhando, pois eu sabia que cada gotinha era como se fosse o melhor remédio para ela”, explica Vanilda Lucia | Fotos: Breno Esaki / Agência Brasília E são os prematuros que requerem uma atenção especial, principalmente relacionada à amamentação. Crianças que nascem antes de completar 37 semanas de gestação são consideradas prematuras e a amamentação para elas é essencial pois, oferecida de forma exclusiva, diminui significativamente a incidência e a gravidade de algumas doenças específicas, que só ocorrem nessa fase da vida do bebê. “Amamentar é um ato de amor. É o bem mais precioso que uma mãe pode dar a uma criança. Eu não pude amamentar, mas ofertei meu leite para a minha pequena. E eu sei que isso foi de extrema importância para ela”, relata a enfermeira Vanilda Lucia, mãe da Letícia Maria, que hoje tem 11 anos de idade, mas nasceu com prematuridade extrema, com 25 semanas e 4 dias de gestação. Vanilda conta que Letícia precisou ficar internada na UTI neonatal por cem dias para ganhar peso e completar seu desenvolvimento fora do útero. Sendo uma profissional da saúde, ela sabia da importância que o próprio leite faria no desenvolvimento da filha. “A vontade que eu tinha era de pôr ela no peito e vê-la sugar efetivamente, mas, por ela ser muito prematura, ela não tinha resistência para sugar e, em poucos minutos, ela ficava cianótica, cansadinha”, lembra. A enfermeira conta ainda que, ainda assim, a filha foi alimentada pelo leite produzido por ela com muito amor. “A cada hora eu estava ali ordenhando, pois eu sabia que cada gotinha era como se fosse o melhor remédio para ela”, explica. Alimento necessário O incentivo ao aleitamento começa desde a primeira consulta da gestante no pré-natal, onde são prestadas todas as orientações sobre a necessidade de amamentar logo após o nascimento como também os benefícios que o alimento oferece Existem diferenças entre leite produzido pela mãe de um prematuro comparando com a mãe de um bebê termo (40 semanas). Isso quer dizer que cada mãe produz o leite ideal para suprir as necessidades daquele bebê. O incentivo ao aleitamento começa desde a primeira consulta da gestante no pré-natal, onde são prestadas todas as orientações sobre a necessidade de amamentar logo após o nascimento como também os benefícios que o alimento oferece. Vale ressaltar que as necessidades de um bebê prematuro são mais específicas que as de uma criança que nasce a termo. Recém-nascidos podem permanecer por muitos dias em UTIs neonatais e a permanência nesses ambientes pode favorecer o acometimento de infecções. O leite humano possui fatores de proteção capazes de combater essas infecções, uma vez que o alimento possui milhões de células, incluindo vários tipos de células de defesa, que se modificam para combater determinada infecção no organismo da criança. É por isso que o leite humano é considerado uma vacina no organismo da criança. O equilíbrio perfeito de gorduras, carboidratos e proteínas na medida exata para fortalecer o sistema imunológico do bebê, beneficiando o crescimento saudável. [Olho texto=”Geralmente, a partir da 34ª semana de idade gestacional o bebê desenvolve capacidade de coordenar os movimentos de sucção e deglutição. Nesses casos, o bebê já consegue sugar o seio materno e o soro é desconsiderado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Prematuridade e amamentação Inicialmente, os bebês prematuros precisam de soro para manter os níveis de glicose adequados e recebem o leite materno através de sonda colocada na boca até o estômago. Na UTI, o recém-nascido muito pequeno não é alimentado via oral. Usa-se sonda pela boca ou nariz e, dependendo de suas condições, pode demorar para que ele aprenda a sugar – esse reflexo costuma se firmar com 34 semanas. Geralmente, a partir da 34ª semana de idade gestacional o bebê desenvolve capacidade de coordenar os movimentos de sucção e deglutição. Nesses casos, o bebê já consegue sugar o seio materno e o soro é desconsiderado. De acordo com a Referência Técnica Distrital (RTD) de pediatria, Julliana Tenorio Macêdo, mesmo através de uma sonda nasogástrica, a alimentação com o leite produzido pela mãe deve ocorrer. “É essencial que a mulher seja orientada a tirar o leite para alimentar seu filho, mesmo enquanto ele está com a sonda. À medida que o bebê cresce, pode começar a tentar sugar no seio. Não é fácil, mas extremamente importante. O bebê geralmente é mais sonolento e precisa ser estimulado para amamentar”, explica. Por esse motivo, a intervenção de fonoaudiólogos é fundamental nessa fase para que o recém-nascido aprenda a respirar, sugar e deglutir o leite. Embora os bebês a partir de 34 semanas sejam capazes de exercer as duas funções, é uma tarefa cansativa. Com a ajuda de uma fonoaudióloga, o recém-nascido adquire habilidades motoras orais para se alimentarem sem a ajuda de sondas, sugando diretamente o seio materno. A fonoaudióloga Maria Rebeca de Carvalho Porto explica como são realizados esses atendimentos. “Dependendo da situação clínica do bebê, a equipe de fonoaudiologia auxilia de forma direta e indireta no processo de aprendizagem e coordenação dos movimentos entre a sucção, respiração e deglutição. A criança precisa estar estável e com boa saturação para ter a capacidade de conseguir ir até o seio materno. A equipe, além de fazer um conjunto de estimulações na criança, atua também no acolhimento da mãe para incentivar esse aleitamento materno, tendo em vista que é o melhor para o bebê”, pondera. Paciente da rede pública de saúde, Taís Ferreira, de 32 anos, teve gestação gemelar e os bebês nasceram com 31 semanas. Mesmo com a prematuridade das crianças, ela conta que não teve grandes dificuldades para os bebês pegarem a mama. “Tive dois bebês prematuros com pouco mais de 1 quilo cada. O Gael conseguiu pegar no peito com uma semana de vida e a Cecília com 14 dias. A ajuda da equipe multiprofissional do hospital foi essencial para que meus bebês conseguissem sugar a mama. Estamos muito felizes e aguardando a hora de voltar para casa”, relata. Bancos de Leite Para garantir o acesso ao alimento, especialmente para os bebês cujas mães têm dificuldade na produção, ou que estão internados em UTIs, existem os Bancos de Leite Humano. No Distrito Federal são dez em funcionamento, além de três postos de coleta de leite. Até o mês de julho, foram arrecadados 10.889,7 litros de leite. Em 2020, no mesmo período foram arrecadados 17.976,1 litros de leite. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, e médica pediatra, Miriam Santos, fala da importância do leite materno para o desenvolvimento de crianças prematuras e faz um convite às mães que estão amamentando e que estejam dispostas a tornarem-se possíveis doadoras. “A criança prematura tem necessidades específicas que somente o leite materno pode suprir, por estarem num ambiente de UTI, ficam mais suscetíveis a infecções, e o leite humano se torna ainda mais indispensável para eles”, explica a pediatra que faz um apelo às mães que estão amamentando. “Mães que estão com seus filhos na UTI desenvolvem muito mais estresse, o que pode contribuir para que o leite seque. Em outros casos, nessa pandemia, muitas mães se encontram internadas e impossibilitadas de amamentar seus bebês, e a doação se torna cada dia mais essencial, para que o nosso estoque de leite seja suficiente para suprir cada uma dessas necessidades”, ressalta. Se você está amamentado e deseja se tornar uma doadora, basta entrar em contato com a Secretaria de Saúde no número 160, opção 4, ou pelo site Amamenta Brasília. Após o agendamento, uma equipe do Corpo de Bombeiros irá até a residência da doadora para fazer a retirada. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Agosto Dourado: live aborda amamentação e Bolsa Maternidade
Entre as funções da assistência social está a atenção integral à família, passando pela maternidade e pela primeira infância. Inspirada pelo Agosto Dourado, campanha anual para promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, empoderamento familiar e incentivo à amamentação, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) promove, nesta sexta-feira (6), um bate-papo com especialistas ligados ao tema, a partir do olhar socioassistencial. A live Agosto Dourado: amamentação, uma responsabilidade de todos, transmitida diretamente pelo canal da Sedes no YouTube, terá como participantes a enfermeira especialista em aleitamento materno Elayne Rangel e a chefe da Unidade de Benefícios Socioassistenciais da pasta, Cinthya Barroso. Além de dar um panorama sobre a questão do programa Bolsa Maternidade, destacando formas de acesso e requisitos, a conversa vai esclarecer sobre cuidados básicos para uma amamentação saudável e confortável, tanto para a mãe quanto para o filho. “Entre as correlações que podemos fazer acerca de amamentação e Bolsa Maternidade, está o fato de o benefício ser entregue nos bancos de leite” , explica a secretária Mayara Noronha Rocha. “Com a entrega desse benefício, podemos nos aproximar dessa mãe e levar, além de itens necessários para o seu bebê, informação sobre possíveis dificuldades no aleitamento, e assim intervir precocemente para o sucesso dessa amamentação.” O programa Bolsa Maternidade se caracteriza, dentro dos benefícios socioassistenciais, como auxílio-natalidade. Além da possibilidade de ser solicitado como bens de consumo (enxoval), permite a opção pela modalidade pecúnia – neste caso, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em situação de natimorto. Agosto Dourado Em agosto, a pauta ganha mais força e visibilidade, incentivando o protagonismo de toda a rede de apoio que envolve a mãe e o bebê. Neste ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a campanha evoca o triplo cuidado da amamentação: cuidar em tempos de covid-19, cuidar do planeta e cuidar da comunicação, com foco no aconselhamento. A Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (do inglês Waba) coordena a campanha global da Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), que visa informar, ancorar, engajar e estimular ações sobre amamentação e questões relacionadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo é aumentar a conscientização e estimular ações relacionadas ao aleitamento materno. A SMAM é celebrada de 1º a 7 de agosto, em comemoração à Declaração de Innocenti de 1990, e começou em 1992 com temas anuais, incluindo sistemas de saúde, mulheres e trabalho, o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, apoio comunitário, ecologia, economia, ciência, educação e direitos humanos. Desde 2016, a SMAM está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – denominada de campanha SMAM-ODS. Live Agosto Dourado: amamentação, uma responsabilidade de todos Sexta-feira (6), a partir das 10h, no canal da Sedes no YouTube. *Com informações da Sedes
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GDF lança Programa de Atenção Materno Infantil (Proamis)
Uma das propostas do Proamis é incentivar o aleitamento materno. As mães poderão ir ao berçário para amamentar a criança durante o horário de trabalho | Foto: Divulgação / Secretaria de Economia O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quarta-feira (16), o Programa de Atenção Materno Infantil (Proamis) destinado a todas as servidoras da administração pública do DF. O programa foi idealizado pela Secretaria Executiva de Qualidade de Vida (Sequali) da Secretaria de Economia (Seec) e tem como foco a proteção à maternidade e à primeira infância. O Proamis-DF é constituído por três eixos fundamentais: apoio à gestante, incentivo ao aleitamento materno e proteção à infância. Para atender essas necessidades, a Secretaria de Economia promoverá cursos, palestras e atividades físicas. Também serão oferecidas atividades de cuidado e proteção à criança e à família e de fortalecimento do vínculo afetivo mãe-criança. Uma das grandes novidades do programa será a criação de um berçário institucional no Anexo do Palácio do Buriti, com espaço para amamentação. O local será inaugurado no final do segundo semestre de 2021 e poderá atender até 60 crianças. O berçário institucional atenderá aos filhos das servidoras, após a licença-maternidade. No berçário serão atendidas crianças com idade entre seis e 24 meses incompletos. Incentivo Como forma de incentivar o aleitamento materno, as mães poderão ir ao berçário para amamentar a criança durante o horário de trabalho. Para utilizar a estrutura do berçário, as servidoras deverão abrir mão do auxílio-creche e pré-escola, disposto no Decreto nº 16.409, de 05 de abril de 1995. “O lançamento do Proamis marca um novo tempo de valorização e qualidade de vida para as servidoras do GDF”, afirmou a secretária executiva da Sequali, Adriana Faria. “O programa traduz o que existe de mais avançado na promoção do bem-estar associado à melhor produtividade no trabalho, sem perder de vista a colaboração de todos pela atenção à primeira infância”, detalhou a secretária. “É preciso cuidar dos servidores porque assim nós estaremos cuidando da própria sociedade”, destacou Adriana Faria. “Economia normalmente é uma área muito fria, mas estamos mudando essa imagem. Economia tem a ver com fazenda, com orçamento, com planejamento, mas também com obras, com entregas, com gestão de pessoas e com qualidade de vida. A maior riqueza que temos são as pessoas e estamos valorizando nossos servidores”, explicou o secretário de Economia, André Clemente. “Estamos implementando ações que têm mudado a realidade do serviço público, são entregas que ficarão para as futuras gerações”, acrescentou. A primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, também participou da solenidade. “Este lançamento é um gol de placa. É uma ação que vai incentivar ainda mais o aleitamento materno e, assim, o vínculo entre a mãe e filho”, defendeu, ao destacar a importância de ações que valorizem a primeira infância, como o programa Criança Feliz Brasiliense, que realizou, mesmo com a pandemia, 27 mil visitas domiciliares em 2020. A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, também destacou a importância do investimento na qualidade de vida dos servidores do DF. “São ações que impactam na qualidade de vida, na nossa economia, que se reverterão na carreira e na dedicação das nossas servidoras”, afirmou. “Desde a elaboração do nosso plano de governo, valorizar o servidor público é uma determinação do governador Ibaneis Rocha. O Proamis é um programa de qualidade de vida no trabalho, e as mães ficarão mais tranquilas, sabendo que seus filhos estarão assistidos e cuidados”, finalizou o vice-governador Paco Britto. O deputado distrital Jorge Viana falou de várias entregas do governo voltadas aos servidores, como o plano de saúde. “Vamos marcar este governo como um governo que cuida do servidor”, afirmou. Também estiveram presentes na solenidade de lançamento do Proamis as secretárias de Turismo, Vanessa Mendonça, e de Esporte, Giselle Ferreira, além do secretário de Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, e do presidente da Codeplan, Jean Lima. Participaram do evento de forma virtual várias servidoras gestantes. Cursos e palestras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Proamis abrange o oferecimento de cursos e palestras para as servidoras. As inscrições para o curso A Importância da Primeira Infância, que será ministrado pela Egov, já estão abertas. Assim como as inscrições para a palestras “Alterações fisiológicas na gravidez”, ministrada pela Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde). Para fazer as inscrições e ter informações sobre os próximos cursos e palestras, assim como de todo o programa, basta acessa o site do Proamis: www.proamis.df.gov.br. Outra medida prevista no Proamis, que já é oferecida pela Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, são as atividades de apoio à gestante e à puérpera. O acolhimento também é direcionado a servidoras efetivas e comissionadas e inclui atendimento psiquiátrico individual e atendimento psicológico individual e em grupo. Para se inscrever, a servidora deve enviar e-mail para saudementalmaterna@economia.df.gov.br ou mensagem para (61) 98141-7397. *Com informações da Secretaria de Economia
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