Resultados da pesquisa

animais de estimação

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Quase 15% da população em situação de rua no DF vive com animais de estimação

O Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo importante na construção de políticas públicas sensíveis à realidade da população em situação de rua. O quarto estudo temático do 2º Censo Distrital da População em Situação de Rua, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), revelou que 14,9% das pessoas em situação de rua vivem com pelo menos um animal de estimação. No total, 261 pessoas cuidam de 572 animais, sendo 90,7% cachorros, 8,9% gatos e 0,3% cavalos. Segundo a pesquisa, 261 pessoas em situação de rua cuidam de 572 animais, sendo 90,7% cachorros, 8,9% gatos e 0,3% cavalos | Foto: Divulgação/Sedes Os dados integram o esforço coordenado pela Casa Civil do DF, que articula políticas de acolhimento com foco na dignidade humana. Para o secretário-chefe da Casa Civil e coordenador da Política Distrital para a População em Situação de Rua, Gustavo Rocha, os números confirmam a necessidade de uma abordagem integrada e acolhedora. “Esses dados mostram que o cuidado com os animais é parte essencial da vida de quem está em situação de rua. Políticas públicas eficazes precisam considerar essa realidade para garantir um acolhimento verdadeiramente humanizado e inclusivo”, afirma o secretário. [LEIA_TAMBEM]O levantamento também traz informações sobre a vacinação dos animais. Entre os cães, 46,1% estão vacinados contra a raiva. Entre os gatos, esse número é de 27,5%. A coleta dos dados foi feita com pessoas localizadas nas ruas, em serviços de acolhimento institucional e comunidades terapêuticas, com o objetivo de compor um retrato detalhado das múltiplas dimensões da vulnerabilidade social. “A inclusão de informações sobre a posse de animais de estimação contribui para uma compreensão mais ampla e humanizada da realidade da população em situação de rua”, destaca o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino. “Ao produzir dados detalhados sobre esse vínculo, o IPEDF reforça seu compromisso com a geração de evidências que orientam políticas públicas mais aderentes às múltiplas dimensões da vulnerabilidade social”, completou. “Esses dados mostram que o cuidado com os animais é parte essencial da vida de quem está em situação de rua. Políticas públicas eficazes precisam considerar essa realidade para garantir um acolhimento verdadeiramente humanizado e inclusivo” Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil Para a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, o vínculo com os animais precisa ser reconhecido como parte das estratégias de cuidado de quem vive nas ruas. “Considerar essa dimensão no planejamento de políticas e serviços é reconhecer afetos e formas de cuidado que exigem abordagens inclusivas e alinhadas à realidade vivida nas ruas”, explica. A sensibilidade do governo ao tema já se reflete em ações concretas. O primeiro Hotel Social do Distrito Federal, inaugurado em julho, aceita a entrada de animais de estimação, permitindo que os tutores possam acessar o acolhimento institucional sem precisar se separar dos companheiros. O censo é uma iniciativa do GDF realizada pelo IPEDF Codeplan, com coordenação da Casa Civil e apoio de diversas secretarias e órgãos públicos. O objetivo é subsidiar o planejamento de políticas públicas intersetoriais voltadas à promoção de direitos e à superação da situação de rua. *Com informações da Casa Civil do Distrito Federal

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Mais da metade dos lares do DF tem pet

A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) de 2024 elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apontou 837 mil animais de estimação vivendo em 679,7 mil lares do Distrito Federal (DF). Isso indica que 55% dos domicílios do DF possuem algum animal de estimação. Os cachorros são os pets mais comuns nas moradias da capital (45,8%), seguidos por gatos, aves e outros animais. Cachorros são os animais de estimação mais comuns no DF, segundo pesquisa do IPEDF | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O estudo ainda mostra que os domicílios do DF, em sua maioria, têm apenas um animal de estimação, com destaque para as regiões administrativas (RAs) do Sudoeste/Octogonal (67,3%) e Cruzeiro (67%), que apresentam concentração de domicílios em que há somente um animal. [LEIA_TAMBEM]Em relação à quantidade de animais de estimação nas regiões administrativas, Ceilândia é a cidade com o maior número de pets, cerca de 63 mil. Em última posição fica o SIA, com 1.005 animais. A pesquisa revela também que, na área urbana do DF, as regiões administrativas com maior percentual de domicílios com animais de estimação foram Park Way e Vicente Pires. De acordo com a diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômica do IPEDF, Francisca Lucena, a pesquisa é importante para orientar os responsáveis por ações e políticas de cuidado e proteção aos animais. “A Pdad-A 2024 é uma coleta domiciliar e amostral, que traz informações sobre as características dos domicílios, sua infraestrutura e cercanias, bem como de seus moradores. Foram quase 25 mil entrevistas realizadas durante os dez meses de coleta de dados feitos pelo IPEDF. A pergunta sobre a presença e quantidade de animais de estimação foi mantida na pesquisa, por sua importância para os gestores responsáveis por ações e políticas de cuidado e proteção aos animais”, disse. Acesse o gráfico aqui. *Com informações do IPEDF  

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Feirinha de adoção neste sábado (17) busca família para cães

Um amigo não se compra, se conquista. Neste sábado (17), das 10h às 16h, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) tem a oportunidade perfeita para quem procura por amizade leal e companhia. A unidade conta com cerca de 60 cães disponíveis para adoção responsável. Os adultos estão castrados, vacinados contra raiva, vermifugados, tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos) e realizaram exames para leishmaniose. Já os seis filhotes tomaram a primeira dose da V8 - vacina polivalente para cães que protege contra doenças como cinomose e hepatite infecciosa canina. Os animais, machos, fêmeas, sem raça definida, de variados tamanhos, cores e personalidades foram resgatados por meio de uma decisão judicial que os retirou das condições precárias em que viviam. Cleitinho, 2 anos, é um caramelo alegre e sociável, adora diversão | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Nas baias onde os bichinhos esperam visita, estão informações sobre cada um, idade, características gerais, histórico, medicamentos e tratamentos. Além disso, os profissionais realizam uma espécie de visita guiada, onde ajudam a indicar o melhor amigo para cada realidade familiar.  A adoção é um ato de amor e responsabilidade que pode mudar a vida de um animal e da própria família, explica a veterinária da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz), Aline Zorzan. “Ao adotar, a pessoa dá uma chance para um animal que já passou por muita coisa e merece receber carinho e aconchego. O ato também ensina responsabilidade e compaixão, especialmente para as crianças, pois é preciso ter atenção aos cuidados diários, como alimentação, exercícios e passeios, além de cuidados veterinários, com consultas regulares, vacinação e vermifugação”, explica.  Como adotar Para realizar a adoção é necessário ter mais de 18 anos de idade, apresentar documento de identidade e assinar o termo de responsabilidade de posse responsável. Também é preciso lembrar de levar coleira com guia ou caixa de transporte para buscar o pet. O filhote Farelo, de um mês, gosta de brincar “Venha visitar a feira de adoção e encontre o amigo perfeito para você. Esse gesto transforma vidas: a do animal e a sua. Considere abrir seu coração e sua casa para um amigo peludo”, convida Zorzan. Conheça os bichinhos Entre os cães que aguardam um novo lar estão os filhotes brincalhões Fiapo e Farelo, de apenas um mês. Há ainda animais adultos como Xuxa, 4 anos, que interage com outros cães, adora companhia e receber carinho na barriga. A Cindy, 2 anos, é dócil e ama correr. Já Cleitinho, 2 anos, é um caramelo alegre e sociável, adora diversão. Quem ainda não tem condições de adotar pode oferecer lar temporário para os animais. O formulário de inscrição pode ser acessado pelo link. Na mesma página, também é possível obter o processo de adoção facilitado por meio de um formulário no Instagram para os interessados. As informações são encaminhadas ao Centro de Zoonoses, onde é feita a primeira triagem. Os animais também podem ser visitados de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. Fiapo tem um mês de vida e aguarda ansiosamente por um novo lar Ajude a mantê-los Com o grande número de animais resgatados, o coletivo Amigos da Zoonoses do Distrito Federal está recebendo doações para ajudar no cuidado e conforto dos animais. A população pode contribuir com rações de boa qualidade, cobertores, papelão, casinhas e outros itens para pets. As doações podem ser entregues diretamente na sede do centro, localizada no Noroeste, trecho 2 – próximo ao Hospital da Criança de Brasília. Feira de adoção Quando: 17 de maio (sábado) Horário: 10h às 16h Onde: Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) Endereço: Setor de Habitações Coletivas Noroeste (SHCNW) - Trecho 02 -  Lote 4 (Via de acesso ao Hospital da Criança de Brasília) *Com informações da SES-DF  

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Feira de adoção transforma vidas e une famílias a novos companheiros

Entre olhares curiosos, latidos e abanadas de rabo, o casal Diógenes Hada, 35 anos, e Maira Menezes, 35 anos, encontrou uma nova companhia. Eles decidiram adotar a Bombom, uma cadela de dois meses, de pelagem preta, após o antigo pet fugir de casa, há dois anos. Ela foi uma das resgatadas por meio de uma decisão judicial que a retirou das condições precárias em que vivia junto a outros cães com uma acumuladora. Diógenes e Maira adotaram Bombom, de dois meses: “Amor à primeira vista” | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Foi amor à primeira vista. Temos quatro filhos e eles sentiram muita falta. Viemos sem pretensão, mas assim que vimos nos apaixonamos. Ela é dócil e ativa, a criaturinha mais linda do mundo. E também se sentiu segura conosco”, disse Maira, segurando no colo a faceira nova inquilina do Guará II. A adoção ocorreu neste sábado (15), na Feira de Adoção da Zoonoses, no Noroeste, onde a Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disponibilizou 75 cães. Destes, 16 conseguiram um novo lar. Os bichinhos estão vacinados e alguns castrados. Ana Paula Guedes e o filho João Miguel deram um novo lar para João Arthur, um cachorrinho marrom de dois meses. “Achei ele fofinho e estou muito feliz”, disse João Miguel Nas baías onde os bichinhos esperam visita, estão informações sobre cada um, idade, características gerais, histórico, medicamentos e tratamentos. São machos, fêmeas, jovens, adultos sem raça definida, de variados tamanhos e cores que já realizaram exames para leishmaniose e foram vacinados contra raiva. Além disso, também foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos). Já os gatos foram testados para FIV (vírus da imunodeficiência felina) e FeLV (vírus da leucemia felina), além de serem imunizados contra raiva. Os animais adultos já estão castrados, enquanto os filhotes ainda aguardam a idade ideal para a realização do procedimento. A castração de todos os animais será garantida pelo Hospital Veterinário Público (Hvep). Frida, de 3 anos, conquistou o coração de Débora Rodrigues Queiroz: “Eu não queria um filhote, porque todo mundo quer. Os mais velhos é que vão ficando” Ana Paula Guedes, 42 anos, e o filho João Miguel, 10 anos, moradores do Cruzeiro Novo, também aproveitaram a oportunidade para adotar seu primeiro animal de estimação. “A gente já estava em busca de um pet. A minha mãe repassou as responsabilidades que terei de hoje em diante. Achei ele fofinho e estou muito feliz”, disse, sorridente, o menino que escolheu um quase xará, João Arthur, um cachorrinho marrom de dois meses para convívio diário e parceria. Já Frida, de 3 anos, carente e brincalhona, conquistou o coração da professora aposentada Débora Rodrigues Queiroz, 59 anos, e do filho, o estudante João Vitor Rodrigues Teixeira, 27 anos. Ela vai residir em uma chácara próximo a Sobradinho. “Eu não queria um filhote, porque todo mundo quer. Os mais velhos é que vão ficando. Quando olhei a carinha dela, não teve jeito. Frida vai ter muito espaço, um local grande, confortável, tem canil. Além disso, a companhia de um animal é sempre bem-vinda. Às vezes até melhor do que seres humanos”, brincou. Quem não conseguiu comparecer à feira também pode visitar a Zoonoses durante a semana, de segunda a sexta, das 9h às 16 horas. Camila Sibele de Oliveira Rodrigues, gerente de Vigilância Animal da Zoonoses da SES-DF destaca que há pets de todos os tamanhos e cores. “São cães de companhia, carinhosos, a maioria é muito dengosa. Temos uma expectativa positiva de adoção porque eles estão aqui desde janeiro. Vieram muito debilitados, com problemas de saúde e agora estão prontos para receber um lar, receber o carinho que eles nunca tiveram. É um ganha-ganha. Eles conseguem um lar e quem adota tem carinho por toda a vida”. Quem não conseguiu comparecer à feira pode visitar a Zoonoses durante a semana, de segunda a sexta, das 9h às 16 horas: há pets de todos os tamanhos e cores Entre os cães que ainda esperam um domicílio está Antônio, de 4 anos, de pelagem preta, dócil e companheiro. Para adotar é necessário ter mais de 18 anos de idade, apresentar documento de identidade e assinar o termo de responsabilidade de posse responsável. Também é preciso lembrar de levar coleira com guia ou caixa de transporte para buscar o pet. Ao final da adoção é distribuída uma cartilha com instruções sobre cuidados de higiene, alimentação, vacinação, entre outros. Voluntária desde 2019, Eliana de Farias auxiliou as famílias na feira relatando o histórico de cada animal e suas singularidades. “A função vai além de passear, dar banho e tirar foto. É conhecer a personalidade de cada um para entender como será a abordagem. São animais que chegam assustados, fugindo e, de repente, com cuidado e atenção se socializam e buscam colo e carinho”, conclui. *Com informações da SES-DF  

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Paciente internado na UPA do Riacho Fundo II recebe a visita de seus cachorros

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Riacho Fundo II foi palco de um reencontro especial nesta semana. Internado desde dezembro de 2024, José Carlos Barbosa de Medeiros, de 62 anos, teve seu pedido atendido pela equipe da unidade: rever seus cachorros, Pingo e Piaba. A visita demonstrou a importância do vínculo entre humanos e seus animais de estimação. Internado desde dezembro de 2024 na UPA do Riacho Fundo II, José Carlos Barbosa de Medeiros recebeu a visita de seus cachorros, Pingo e Piaba | Foto: Divulgação/IgesDF José Carlos foi internado com crises hipertensivas, pneumonia e sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC), que resultaram na perda de força nos membros inferiores. Desde que sua esposa, Zilda de Medeiros, foi considerada incapaz de cuidar do marido, ele aguarda transferência para uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Embora compreenda que a UPA seja o ambiente mais seguro para ele no momento, José Carlos expressa o desejo de voltar para casa. “Sou muito bem tratado aqui, mas sinto falta dos meus cachorros”, disse. Diante desse pedido, a gerente da unidade, Carolina Corrêa Gomes, autorizou a visita, garantindo o cumprimento dos protocolos de segurança. “Humanizar o atendimento não se resume ao cuidado clínico. É entender as necessidades do paciente e atender, dentro do possível, aos seus pedidos”, afirmou. Com a ajuda de uma amiga, Zilda levou os cães até a unidade. O reencontro aconteceu na área externa, preservando o ambiente hospitalar. Ao ver Pingo e Piaba, José Carlos os abraçou e chorou. “Queria ir embora com eles. São minha família”, declarou. A equipe da UPA acompanhou o momento e observou mudanças no estado emocional do paciente. “Ele ficou visivelmente mais tranquilo depois da visita”, relatou um dos profissionais. Para a gerente da unidade, ações como essa reforçam a importância do cuidado integral. “Cuidar da saúde também envolve considerar o bem-estar emocional do paciente”, destacou Carolina. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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GDF promove conscientização para um ano-novo sem ruídos

Os fogos de artifício, símbolo tradicional das festas de fim de ano, podem causar transtornos a grupos sensíveis, como crianças, idosos, pessoas neurodivergentes e animais. Para promover celebrações mais responsáveis, especialistas incentivam o uso desses equipamentos sem som, para preservar o espetáculo visual sem os incômodos dos barulhos. Desde 2020, o Distrito Federal conta com a lei nº 6.647, que proíbe a comercialização, manuseio, queima e soltura de fogos ruidosos, permitindo apenas artefatos com baixa sonoridade (até 100 decibéis) ou exclusivamente visuais. A prática ilegal configura crime previsto no artigo 253 do Código Penal, com pena de até dois anos de detenção. A legislação prevê, ainda, que os fogos não podem ser utilizados em eventos próximos a animais, como em zoológicos, santuários, abrigos ou áreas de preservação permanente. A autorização para uso deve ser solicitada à Divisão de Armas, Munições e Explosivos (Dame) da Polícia Civil. No DF só é permitida a comercialização de fogos de artifício com sonoridade abaixo de 100 decibéis ou exclusivamente visuais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, é essencial que a população opte por produtos regulares e denuncie práticas ilegais. “Todos podem se divertir, mas respeitando o próximo. A fiscalização em parceria com a Polícia Civil do DF está pronta para agir contra irregularidades”, explica. Impacto nos animais Ricardo Villafane, secretário extraordinário de Proteção Animal, alerta sobre os impactos dos ruídos: “Eles prejudicam a saúde de animais, idosos, crianças e pessoas com transtorno do espectro autista porque são mais sensíveis ao barulho, o que chamamos de hipersensibilidade auditiva”. Os ruídos dos fogos representam sérios riscos à saúde dos animais, que possuem audição altamente sensível. Os estampidos podem provocar fugas, atropelamentos, convulsões e doenças cardíacas, metabólicas e imunológicas. A médica veterinária Renata Queiroz de Melo explica que o estresse gerado pelos barulhos pode desencadear traumas e até fobias, que tendem a se agravar em eventos futuros. “Além disso, animais com patologias como epilepsia podem sofrer crises devido ao estresse causado pelos fogos”, alerta. Os ruídos dos fogos representam sérios riscos à saúde dos animais, que têm audição altamente sensível | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Como proteger os pets? A especialista recomenda criar um ambiente seguro para os animais, com o mínimo possível de barulho. “Enriqueça o espaço com petiscos ou brinquedos que possam desviar a atenção do animal. Ficar próximo a ele também ajuda muito”, explica Renata. Para casos mais graves de fobia, a médica veterinária destaca o uso de fitoterápicos ou medicamentos, sempre com orientação prévia de um profissional. “Alguns medicamentos levam tempo para fazer efeito, por isso é importante se planejar com antecedência. Também existem feromônios como adaptil, para cães, e feliway, para gatos, que ajudam a mantê-los mais calmos”. Tutores de animais podem diminuir o desconforto dando carinho ou oferecendo petiscos ao mascote | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Renata reforça que o principal fator desencadeante da fobia é o barulho e o uso de fogos silenciosos é uma solução eficaz para evitar problemas. “Além disso, é fundamental que os tutores utilizem placas de identificação nos animais para facilitar sua localização em caso de fuga”, pontua. Consciência coletiva O Instituto Cultural e do Bem-Estar Animal (Icbem), com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), realiza campanhas de conscientização contra fogos ruidosos. A iniciativa promove ações como a fiscalização de pontos de venda, blitzes educativas e campanhas nas redes sociais com a hashtag #FogosSemRuído. “O objetivo é garantir celebrações inclusivas e responsáveis. Fogos luminosos são belos e não causam sofrimento”, ressalta Gleison Willy, representante do Icbem. A campanha também incentiva a doação de ração em substituição ao gasto com fogos. Como denunciar Fogos de artifício ilegais podem ser denunciados anonimamente pelos números: – 197 (Polícia Civil do DF); – 190 (Polícia Militar do DF); – 162 ou no site da Ouvidoria do Governo do Distrito Federal.

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Campanha de vacinação antirrábica do GDF começa neste sábado (14)

O Governo do Distrito Federal (GDF) inicia, neste sábado (14), a campanha anual de vacinação antirrábica de cães e gatos. A ação ocorrerá em três datas (14, 21 e 28 de setembro) e tem como meta imunizar 80% da população de animais contra a doença, o que representa um montante de 300 mil pets. “A vacinação é importante, uma vez que o vírus da raiva circula no meio aéreo e pode ocorrer de algum animal silvestre contaminado passar a doença para o cão ou para o gato, trazendo riscos também à saúde humana. Dessa forma, a imunização contribui para o fortalecimento sanitário da própria população”, explica a médica veterinária Marcelle Farias, da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A vacinação antirrábica deste sábado será voltada para cães e gatos das áreas rurais | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, ressalta a importância de a população se engajar na campanha e levar seus animais de estimação aos locais agendados. “Ao vacinar o cachorro e o gato, a pessoa contribui diretamente para a preservação da saúde pública, porque, de fato, vai evitar a circulação de um vírus que é fatal”, afirma. Nesta primeira data, serão contempladas as áreas rurais. Para isso, a Secretaria de Saúde disponibiliza 157 pontos de imunização distribuídos em 26 regiões administrativas. O endereço das unidades que estarão aplicando o imunizante e os respectivos horários de funcionamento estão disponíveis no site da pasta. Outra alternativa é levar o animalzinho no Drive-Thru montado no estacionamento 10 do Parque da Cidade, das 9h às 16h. A modalidade é indicada aos tutores cuja residência não possua uma unidade de aplicação próxima. Por questões de segurança durante a vacinação, é necessário que os cães estejam com a coleira e os gatos em caixas de transporte apropriadas. Animais com temperamento agressivo precisam estar com focinheira. Só serão imunizados os pets saudáveis com mais de 3 meses de vida e fêmeas que não estejam prenhas ou amamentando | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Só serão imunizados os pets saudáveis com mais de 3 meses de vida e fêmeas que não estejam prenhas ou amamentando. “Outra recomendação é levar os comprovantes vacinais dos últimos anos e, se possível, uma toalha para ajudar na contenção do gatinho, caso ele fique nervoso”, prossegue a veterinária. Doença letal De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, 23 unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal, realizam campanhas de vacinação contra a raiva em cães e gatos. Os dados fornecidos pelos entes indicam que, hoje, a cobertura vacinal antirrábica é de 60,4%. A raiva é uma doença viral grave que afeta o sistema nervoso central de mamíferos, incluindo cães, gatos e humanos. Transmitida principalmente pela saliva de animais infectados, por meio de mordidas, ela é quase sempre fatal após o aparecimento dos sintomas. A vacinação antirrábica é essencial para a prevenção, pois estimula o sistema imunológico dos animais e os prepara para combater o vírus caso sejam expostos. Além de proteger os pets, a imunização também blinda tutores e outras pessoas do risco de transmissão da doença.

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Feira pet integra ação do Detran-DF em adesão ao Setembro Amarelo

Nesta terça-feira (10), o Departamento de Trânsito (Detran-DF) realizará um evento especial em adesão à campanha do Setembro Amarelo, dedicada à prevenção do suicídio. A ação acontece no estacionamento em frente à sede do Detran-DF (SAM Lote A Bl. B), das 9h às 17h, e contará com uma programação diversificada voltada para a conscientização e promoção da saúde mental. Evento na sede do Detran-DF nesta terça (10) inclui feira pet e vacinação de animais de estimação | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Entre as atividades previstas estão a distribuição de kits com brindes e materiais informativos sobre o tema, dicas de bem-estar mental, além de uma aula de alongamento focada em yoga. O espaço também contará com um totem para fotos e uma Feira Pet, em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), onde os participantes poderão vacinar seus animais de estimação e realizar testes de leishmaniose. A Feira Pet surge como uma parte importante da programação, uma vez que estudos apontam que a convivência com animais pode auxiliar na redução de sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Além dos serviços de vacinação, o evento oferecerá orientações sobre cuidados com pets, prevenção da raiva e terá exposição de produtos para animais de estimação. Para quem busca um novo amigo, a feira também disponibilizará cães e gatos para adoção, cedidos por grupos independentes e ONGs protetoras de animais. O evento será realizado em parceria com a Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia, a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, a SES-DF, além de contar com o apoio de protetores de animais independentes, ONGs, petshops e profissionais veterinários. O Setembro Amarelo é uma campanha nacional que visa conscientizar a sociedade sobre a importância de prevenir o suicídio, quebrar tabus e estimular o diálogo sobre saúde mental. De acordo com o site oficial da campanha, o movimento surgiu com o intuito de reduzir estigmas e incentivar que as pessoas busquem e ofereçam ajuda. *Com informações do Detran-DF  

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Unidade móvel do Hvep oferecerá atendimentos no Arapoanga a partir do dia 12

A unidade móvel do Serviço Público Veterinário (Hvep) vai atender, a partir de 12 de agosto, na Região Administrativa do Arapoanga. A unidade ficará alocada no estacionamento do Centro Educacional (CED) Dona América Guimarães, por um período de três meses, para prestar o atendimento primário de cães e gatos, por meio de recepção, triagem, atendimento clínico, ambulatorial e coletas para exames de sangue (hemograma e bioquímicos). Arte: Divulgação/Hvep O serviço não oferece atendimento cirúrgico, castração, exames de imagem (raios X, ultrassom) e não está aparelhada para receber emergências ou animais em risco de óbito. Para esses casos, a recomendação é procurar diretamente à sede fixa do Hvep, no Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga. Serão entregues 10 senhas diárias a partir das 8h para atendimento. As triagens e os atendimentos ocorrerão de segunda a sexta-feira, até as 12h. No período vespertino a unidade atenderá somente os retornos previamente agendados. Unidade Móvel do Hvep → Local: CED Dona América Guimarães, Quadra 10K, Conjunto C, Arapoanga, Planaltina-DF → Horário de entrega das senhas: das 8h às 12h ou até acabarem → Horário de atendimento dos retornos: das 13h às 17h → Serviços ofertados: consulta clínica geral, hemograma, exames bioquímicos, curativos simples, aplicação de medicações (a depender do caso) e orientações educacionais. *Com informações da Sema  

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Transporte de animais de estimação no metrô tem regras especiais

Quem tem algum animal de estimação vira e mexe precisa se deslocar com o bichinho para algum lugar, o que muitas vezes, pode ser desafiador. No Distrito Federal, no entanto, os usuários do metrô podem embarcar sem nenhuma dor de cabeça, assim como em todo transporte público da capital. Podem ser transportados animais de estimação de até 12 quilos. Quando se tratar de cães de guarda ou ataque, eles só podem ser embarcados se estiverem usando focinheira. Cães-guia ou de serviço não precisam usar o equipamento. Até 2022, era necessário utilizar caixa para transportar os bichos, mas, a partir da sanção da lei nº 7.207 pelo governador Ibaneis Rocha, basta a coleira e a guia para garantir o embarque dos pets. O tutor é responsável por garantir a segurança do animal e dos passageiros | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília Existem algumas restrições para garantir a segurança e o conforto de todos os usuários. São permitidos apenas dois animais por trem. Além disso, o embarque de pets é proibido no horário de pico – entre as 6h e as 9h e entre as 16h30 e as 19h40. “Até hoje não tivemos nenhuma ocorrência grave”, destaca o superintendente de Operações do Metrô-DF, Renato Avelar. “Só não se pode andar com animais peçonhentos e perigosos”, complementa. De acordo com a legislação, bichos que provoquem desconforto ou comprometam a segurança do veículo, dos usuários e de terceiros não podem utilizar o transporte público. O tutor é responsável por garantir a segurança do animal e dos passageiros. Cabe a ele também garantir a segurança, a higiene e o conforto do animal e dos demais passageiros. Em caso de intercorrências, ele responderá civilmente por danos ou lesões causados pelo animal que estiver conduzindo.

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Acolhimento de pessoas em situação de rua com animais de estimação começa a ser estudado

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) publicou nesta terça-feira (25) o extrato do Acordo de Cooperação Técnica nº 01/2024 para iniciar os estudos de desenvolvimento do projeto de acolhimento institucional para adultos e famílias em situação de rua acompanhados de animais de estimação. O acordo prevê parceria entre Sedes, Casa Civil, Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e Secretaria de Saúde (SES). Acordo de Cooperação Técnica visa desenvolver projeto de acolhimento para adultos e famílias em situação de rua acompanhados de animais de estimação | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília A medida faz parte do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua e atende a uma demanda antiga desse público. “A gente reconhece que, muitas vezes, a companhia que essas pessoas têm é o animal de estimação. Então, é uma atenção que precisamos ter” Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil “As pessoas em situação de rua são o público mais vulnerável que nós atendemos. Sabemos da importância desse vínculo deles com os animais de estimação. Nos Centros Pop, por exemplo, os cachorros estão sempre por perto. A oferta de um serviço que acolha também os animais é uma necessidade deles. Estamos qualificando nosso atendimento voltado à população em situação de rua e criando condições favoráveis para que eles mantenham o acompanhamento socioassistencial e aceitem acolhimento”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Para operacionalizar o acordo de cooperação técnica, será composto um grupo técnico com três representantes da Sedes, dois integrantes da Sema e dois da SES. Este acordo terá vigência de dois meses, a contar da assinatura, prorrogáveis por igual período. Objetivo do acordo de colaboração é permitir o intercâmbio de dados, informações e experiências úteis e pertinentes sobre tema para elaboração de um plano de ação “A gente reconhece que, muitas vezes, a companhia que essas pessoas têm é o animal de estimação. Então, é uma atenção que precisamos ter. Mas não é uma solução simples, envolve mais de uma secretaria. É um desafio grande, mas é um desafio que estamos dispostos a enfrentar e buscar solução”, reforçou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, em entrevista coletiva dada em março para divulgar ações voltadas à população de rua. O objetivo do acordo de colaboração é convergir esforços visando o intercâmbio de dados, informações e experiências úteis e pertinentes sobre tema para elaboração de um plano de ação específico que definirá as formas, meios e prazos para o desenvolvimento da medida. As secretarias partícipes, ao final da vigência do Acordo de Cooperação Técnica, deverão apresentar relatório de diagnóstico com possíveis soluções, bem como um plano de trabalho. “A realização de estudos para o desenvolvimento do projeto de acolhimento institucional para adultos e famílias em situação de rua acompanhados dos seus animais de estimação tem como objetivo avaliar a viabilidade e os requisitos necessários para a implementação de um serviço que possa atender essa demanda específica. Estamos comprometidos em criar soluções integradas que promovam o bem-estar de todas as partes, por isso este estudo é tão importante. O projeto busca identificar as melhores práticas e estratégias para proporcionar um ambiente adequado tanto para as pessoas quanto para seus animais de estimação”, reforça o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. *Com informações da Sedes  

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Programa projeta um ParCão em cada região administrativa do DF

Cada região administrativa do Distrito Federal terá uma área recreativa destinada a cachorros. Isso é o que estabelece o Decreto 45.882/2024, que regulamenta a Lei nº 6.829/2021 e institui o Programa Um ParCão por Região. A medida foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (11). O decreto prevê dois modelos de ParCão: um mais amplo, localizado nas áreas centrais das regiões administrativas, integrado a outros espaços públicos de lazer e esportes; e outro reduzido, destinado a localidades com maior restrição de espaço. Ambos os modelos serão equipados com estruturas para atividades físicas e recreativas, como gangorras, rampas, escadas e saltos simples. O decreto publicado no DODF prevê dois modelos de parcão | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, a implementação desses espaços é fundamental para o bem-estar dos animais e dos tutores. “Os ParCões proporcionarão um ambiente adequado para que os cães possam brincar, correr e socializar, o que é essencial para sua saúde física e mental”, afirmou Gutemberg. A subsecretária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, destacou a importância da regulamentação para a comunidade. “Com a regulamentação, podemos desenvolver estudos e planejamentos para o desenvolvimento do programa. Após tratativas com as administrações regionais, as áreas serão delimitadas. Este é um grande passo para a proteção animal no DF”, disse Edilene. Regras Os tutores são responsáveis pelos atos dos seus animais, devendo arcar com quaisquer danos causados O decreto estabelece normas claras para o uso de cada parcão, visando a segurança e bem-estar de todos os frequentadores. Entre as principais regras estão: proibição da entrada de animais que não sejam cães; proibição da entrada de cadelas no cio; cães devem estar acompanhados de seus tutores e com o protocolo vacinal completo; e proibição da entrada de raças destinadas à guarda ou ataque. Além disso, os tutores são responsáveis pelos atos dos seus animais, devendo arcar com quaisquer danos causados. Foi aprovado, na forma de anexo único do decreto, o Manual de Implantação para ParCão – Espaços Recreativos para Cães. O documento contém orientações detalhadas sobre os procedimentos e especificações a serem adotados para a implantação dos espaços nas regiões administrativas do DF. Parcerias O decreto também prevê parcerias entre o poder público e a iniciativa privada para a manutenção dos espaços, aquisição de brinquedos, sacos higiênicos, luvas descartáveis. A fiscalização e a manutenção do espaço ficarão a cargo da administração regional da cidade onde o parcão for instalado. O deputado Daniel Donizet, autor da lei, agradeceu o apoio do governador Ibaneis Rocha à causa animal no DF. “Ninguém faz nada sozinho e o governador, desde o início, abraçou a nossa bandeira, nos apoiando para alcançarmos muitas realizações em defesa dos direitos e bem-estar dos animais”, declarou Daniel. *Com informações da Sema-DF

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Quer adotar um pet? Zoonoses tem 28 animais disponíveis

Valente, João, Maria e Joana são alguns dos 28 cães e gatos disponíveis para adoção na Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses, vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES). Entre machos e fêmeas, todos os bichinhos são saudáveis, vacinados e dóceis, aguardando ansiosamente por um novo lar. No local, os animais são submetidos a exames de leishmaniose e outras doenças, além de receberem todas as vacinas necessárias para o bem-estar e manutenção da saúde. Durante a estadia na Zoonoses, recebem alimentação e higiene. Recentemente, foi inaugurado o solário, um espaço reservado para os cães tomarem sol e brincarem. Para adotar um novo amigo, basta comparecer à Zoonoses, ao lado do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB); horário de visitação é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília De acordo com a gerente da Vigilância Ambiental, Vanessa Patrício, os cães e gatos chegam por determinação judicial devido a maus-tratos ou por vínculo epidemiológico, em que há suspeita de risco à saúde pública. “Fazemos recolhimento quando os animais apresentam alguma alteração clínica ou distúrbio neurológico e ataques a humanos e não qualquer animal solto. Geralmente, eles ficam dez dias dentro do protocolo de quadro clínico. Caso não identifiquemos nada que gere risco aos animais e à população, eles são disponibilizados para adoção”, explica. A médica veterinária Marcelle Farias enfatiza os cuidados que os animais domésticos recebem na Zoonoses e afirma que, quando identificado algum tipo de patologia, eles são encaminhados ao Serviço Veterinário Público do DF (Hvep). “Avaliamos diariamente as condições físicas, alterações de comportamento e alimentação. Fazemos também exames de sangue para identificar alguma doença e, em caso de intercorrência, encaminhamos ao Hvep. O fato é que a Zoonoses não é lugar para animais saudáveis”, pontua. Marcelle Farias: “Avaliamos diariamente as condições físicas dos animais, alterações de comportamento e alimentação” Como adotar Para adotar um novo amigo, basta comparecer à Zoonoses, no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), Lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste, ao lado do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). O horário de visitação é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Para o novo tutor, é necessário apresentar documento de identificação com foto e um comprovante de residência, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade. Quem quiser castrar o animal escolhido pode avisar no momento da adoção, pois existe uma parceria do órgão com o Instituto Brasília Ambiental para agendar a castração gratuita. “Tem que ter amor, disposição e carinho para lidar com os bichinhos. Venham conhecer nosso espaço e os pets disponíveis”, convida Vanessa Patrício. Ao finalizar o processo, os tutores recebem uma cartilha sobre adoção responsável.

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Doação de sangue no Serviço Veterinário Público salva a vida de pets

A doação de sangue é um gesto de amor difundido entre os humanos e que encontra laços também entre os animais. Eles também necessitam da transfusão de sangue, que é ofertada no Serviço Veterinário Público de Brasília, o Hvep. Ivone Oliveira encontrou apoio no Hvep para tratar a anemia da lhasa apso Luna, de 7 anos: “Fiquei surpresa com todo o aparato e sou grata pela oportunidade de ter sangue disponível para ela”| Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A empreendedora Ivone Oliveira da Silva, 37 anos, necessitou desse serviço e encontrou apoio no equipamento público, que proporcionou uma nova chance de vida à sua cadelinha por meio da doação de sangue. Luna, de 7 anos, precisou da transfusão para amenizar o quadro de anemia severa. Após a cadela da raça lhasa apso apresentar fraqueza, palidez e outros sintomas, a tutora resolveu levá-la até o Hvep para investigar a causa e, pelos exames, os veterinários concluíram que Luna precisaria de uma bolsa de sangue para se estabilizar. “Era a chance dela. Fiquei surpresa com todo o aparato e sou grata pela oportunidade de ter sangue disponível para ela”, comentou Ivone, emocionada. Como doar De acordo com a médica veterinária e diretora do Hvep, Lindiene Samayana, há uma carência muito grande de animais que precisam receber sangue no hospital, que não possui um banco de sangue próprio. As doações são realizadas de duas formas: por meio de bolsas de sangue compradas em empresas particulares ou por meio de uma lista de tutores que possuem animais com perfil apto para coleta de sangue. Os tutores podem levar o animal para fazer a doação em qualquer dia, após o pet realizar exames “Muitas vezes, os animaizinhos vão a óbito por falta de sangue. A doação é um ato de amor”, afirma a veterinária. Ela ressalta que atualmente uma bolsa de sangue custa na faixa de R$ 800 a R$ 1 mil. “A gente entende que tem muita gente que não tem esse valor em mãos. Então, o objetivo é justamente ajudar pessoas carentes e salvar vidas. Uma bolsa de sangue pode salvar até três vidas ao mesmo tempo”, destaca. “Essa doação de sangue existe há anos no Brasil. As pessoas só sabem da importância quando o animal precisa, então a gente deixa um pedido para que as pessoas cadastrem seus animaizinhos” Edilene Cerqueira, subsecretária de Proteção Animal Os tutores podem levar o cãozinho para fazer a doação em qualquer dia, após o pet realizar exames, ou entrar em contato com o Hvep pelas redes sociais (@hvepbrasiliadf) ou pelo WhatsApp (61 9938-5316). Esses canais também podem ser utilizados para obter mais informações e tirar dúvidas a respeito da doação. A unidade fica localizada em Taguatinga Norte, na QNF, no Parque Lago do Cortado. Há, ainda, um serviço particular disponível para auxiliar na busca do pet na casa do tutor, chamado Taxi dog. O serviço conta com regras específicas. As bolsas de 500 ml devem ser utilizadas no mesmo dia, pois além de terem validade de 24h, há uma média de dois a três animais por dia que precisam receber doações no Hvep, com casos que vão desde doenças mais graves até atropelamentos ou quadros que apresentam grande perda sanguínea. A transfusão de sangue costuma demorar em média de três a quatro horas. “A gente precisa de um preparo porque pode acontecer que aquele cãozinho rejeite o sangue do doador, então a gente explica para o tutor que existe esse risco, mas é bem difícil de acontecer”, explica Lindiene. Arte: Agência Brasília Perfil de doador Alguns critérios são necessários para que a doação seja possível. Fêmeas não podem estar no cio ou recém-paridas e o animal precisa estar saudável e com as vacinas em dia. Os cães precisam ter acima de 25 kg (porte médio para grande), ter de 1 a 6 anos de idade e teste negativo para Leishmaniose. Já os gatos precisam ter mais de 4 kg e a idade limite para a doação é de 8 anos. “Muitas vezes, os animaizinhos vão a óbito por falta de sangue. A doação é um ato de amor”, diz a médica veterinária e diretora do Hvep, Lindiene Samayana Há também uma parceria entre o Hvep, o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) da PMDF e Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Os cães-policiais e os cães-bombeiros já têm o perfil e costumam doar sangue para a unidade pública. Os animais de rua não entram como aptos à doação por não se saber o histórico de saúde deles,  que não é possível de ser investigado pelo tempo diferente da triagem, visto que o sangue precisa ser utilizado no mesmo dia. Esse critério é para evitar o risco de transmissão de doenças. “Essa doação de sangue existe há anos no Brasil. As pessoas só sabem da importância quando o animal precisa, então a gente deixa um pedido para que as pessoas cadastrem seus animaizinhos”, reforça a subsecretária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira. Pet Sangue Bom Esse gesto é reforçado pela campanha Pet Sangue Bom. Ela estimula a criação e a manutenção de bancos de sangue veterinários, públicos ou privados, para animais domésticos. A ação é uma iniciativa pioneira do GDF voltada à saúde e ao bem-estar dos animais de estimação, publicada pela lei nº 7.415/2024, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha. Para o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, o bem-estar dos animais é uma prioridade: “Os bancos de sangue veterinários desempenham um papel crucial em emergências, cirurgias e tratamentos que requerem transfusões sanguíneas. Trata-se de mais um passo em direção a uma sociedade mais responsável com os animais”.

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Ação comunitária cria manhã interativa para pets no Sudoeste

Bem-estar e diversão para os pets. A Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF) vai organizar um pet day em 6 de abril, sábado, no Parque Bosque do Sudoeste. Das 10h às 13h, a ação comunitária gratuita vai oferecer diversas atividades para os animais de estimação e seus tutores. Parque Bosque do Sudoeste terá o pet day em 6 de abril | Foto: Arquivo/ Agência Brasília Haverá profissionais para instruir o público com dicas de adestramento e apresentações lúdicas para os bichinhos, além de orientações sobre saúde e bem-estar dos pets. “Os pets são parte da família. Por isso, a secretaria pensou em criar uma ação comunitária onde houvesse atividades interativas tanto para os bichinhos de estimação quanto para os seus tutores. Preparamos tudo com muito carinho”, afirma a titular da Seac, Clara Roriz. A ação é uma colaboração entre a Seac, a Polícia Rodoviária Federal, a Caesb e a Administração Regional do Sudoeste. *Com informações da Secretaria de Atendimento à Comunidade

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Força-tarefa promove acolhimento de 24 pessoas em situação de rua na Asa Sul

O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou, nesta sexta-feira (15), o acolhimento de 24 pessoas em situação de rua instaladas em 19 barracas nos arredores do Centro Pop Brasília, na Quadra 903 da Asa Sul. A ação teve início às 9h e contou com a atuação de diversos órgãos e pastas do Executivo. “Sabemos da dificuldade. As pessoas em situação de rua estão aí. Muitas vezes a população não entende isso. Temos que ter um trabalho de compreensão também da população em relação aos moradores de rua. Temos a certeza de que estamos no caminho certo e, com fé em Deus, essas ações darão resultado para toda a população, em especial, para os moradores em situação de rua do DF” Governador Ibaneis Rocha Na ocasião, foram ofertados atendimentos sociais e serviços de zeladoria urbana, além de assistência veterinária aos animais de estimação dos ocupantes, que receberam vacinas antirrábicas e indicação para a castração gratuita. O governador Ibaneis Rocha destacou que o objetivo da força-tarefa é proporcionar dignidade e oferecer oportunidades de reintegração social às pessoas em vulnerabilidade. “Sabemos da dificuldade. As pessoas em situação de rua estão aí. Muitas vezes a população não entende isso. Temos que ter um trabalho de compreensão também da população em relação aos moradores de rua. Temos a certeza de que estamos no caminho certo e, com fé em Deus, essas ações darão resultado para toda a população, em especial, para os moradores em situação de rua do DF”, disse durante a entrega do primeiro Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Itapoã Parque. O chefe do Executivo também enfatizou o grau de envolvimento do poder público na força-tarefa de acolhimento. “Foi um trabalho muito pensado, estudado, envolvendo diversos ramos, várias secretarias, o Ministério Público e a Defensoria Pública, com anuência do Poder Executivo”, detalhou. A operação para acolhimento de 24 pessoas em situação de rua instaladas em 19 barracas ocorreu nos arredores do Centro Pop Brasília, na Quadra 903 da Asa Sul | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, destacou o trabalho integrado da força-tarefa. “A operação foi exitosa, todos os órgãos do governo atuaram de forma integrada, sob fiscalização do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Após essa operação, vamos analisar as ações, verificar o que precisa de adequação, encampar as sugestões do MP e programar a próxima ação”, afirmou. Participaram do acolhimento as secretarias de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEE-DF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Conselho Tutelar. Das 24 pessoas instaladas na localidade, 12 não recebem benefícios eventuais, sendo que quatro não possuem Cadastro Único por ausência de documentos. Todos os moradores, inclusive os já beneficiários, receberam atendimento da Sedes Assistência social Os ocupantes poderão optar por abrigos, pelo pagamento de aluguel social de R$ 600 ou por receber passagens interestaduais, caso desejem voltar ao estado de origem ou para a residência de um familiar, se for o caso. Conforme levantamento da Sedes, das 24 pessoas instaladas na localidade, 12 não recebem benefícios eventuais, sendo que quatro não possuem Cadastro Único por ausência de documentos. Todos os moradores, inclusive os já beneficiários, receberam atendimento da Sedes. “Todas as pessoas que estão hoje em frente ao Centro Pop têm a oferta e a garantia do acolhimento institucional na Secretaria de Desenvolvimento Social”, assegurou a secretária Ana Paula Marra. Segundo a titular da pasta, a assistência social oferecida é individualizada para atender às demandas específicas de cada pessoa. “A gente sabe que é uma questão de habitação, de moradia, e a gente sabe que é uma questão também de atendimento, de acompanhamento psicológico. Muitos têm a questão da drogadição, muitos têm uma questão de saúde mental, então é preciso analisar cada caso para a gente pensar na melhor política pública para cada pessoa”, explicou. Além do atendimento social, a DF Legal também realizou a remoção e transporte dos pertences pessoais dos moradores aos locais indicados. Em alguns casos, como na ausência de um endereço para recebimento dos materiais, os objetos foram recolhidos e ficarão armazenados no depósito da pasta. A DF Legal também realizou a remoção e transporte dos pertences pessoais dos moradores aos locais indicados. Em alguns casos, como na ausência de um endereço para recebimento dos materiais, os objetos foram recolhidos e ficarão armazenados no depósito da pasta “O objetivo é dar dignidade a essas pessoas e o primeiro passo é realizar essa ação de zeladoria urbana juntamente com o acolhimento efetivo da Sedes. Estamos fazendo, consensualmente, o transporte de bens e mercadorias, que poderão ficar armazenados por até 60 dias no depósito, sem custo”, defendeu o secretário Cristiano Mangueira de Souza. Plano de acolhimento Nesta quinta-feira (14), o GDF anunciou que um plano de ações voltadas para a redução da população de rua e o acolhimento desse público está em fase final de elaboração, aguardando apenas sugestões do MPDFT para ser divulgado até o fim deste mês. A elaboração do documento se fez necessária após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a remoção forçada de pessoas em situação de rua e determinou aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios a adoção de medidas para implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua, instituída pelo governo federal, a partir da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 976/2022. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a capital conta com 2.938 pessoas em situação de rua. A DF Legal, por sua vez, identificou 74 pontos de ocupações espalhados pela capital, seja de espaços para mendicância, acampamentos sazonais ou concentração de catadores de materiais recicláveis. É focado neste público que o governo vai adotar uma série de medidas a curto, médio e longo prazos, em diferentes eixos. Um trabalho complexo e que exige a participação de diferentes setores do governo e respaldo do Ministério Público e outros entes. Um dos projetos do plano é a abertura de duas mil vagas para pernoite da população em situação de rua. O edital desse processo é elaborado pela Sedes e aguarda aval da Procuradoria-Geral do DF (PGDF) para ser lançado. A intenção da pasta é criar um espaço de acolhimento com refeições. A modelagem está em fase final para que uma organização da sociedade civil (OSC) possa cuidar deste espaço.

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Venda e uso de fogos de artifício no DF devem seguir legislação específica

[Olho texto=”“No DF, só são admitidos artefatos que não ultrapassem 100 dB (decibéis) e desde que não sejam utilizados em eventos que tenham a participação de animais, em áreas próximas a zoológicos, santuários e abrigos de animais, em parques públicos e em áreas de preservação permanente, locais onde a queima é proibida”” assinatura=”Dênio Costa, superintendente de Fiscalização Substituto do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Nas festas de fim de ano a procura por fogos de artifício é sempre grande. Em atenção ao grupo mais sensível atingido com os shows pirotécnicos, como pessoas com transtorno do espectro autista, deficientes, idosos e animais de estimação, o Governo do Distrito Federal (GDF) regulamentou o manuseio, a utilização, a comercialização, a queima e a soltura do artefato. ?A Portaria Conjunta nº 4 entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e o Instituto Brasília Ambiental foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em abril deste ano e prevê uma série de medidas para soltar fogos de artifício com segurança, bem como penalidades para quem não se adequar às regras estabelecidas. ?Uma das novidades no documento é a utilização de fogos de artifício sem estampido — cujos efeitos visuais são emitidos com barulho de baixa intensidade. “No DF, só são admitidos artefatos que não ultrapassem 100 dB (decibéis) e desde que não sejam utilizados em eventos que tenham a participação de animais, em áreas próximas a zoológicos, santuários e abrigos de animais, em parques públicos e em áreas de preservação permanente, locais onde a queima é proibida”, afirmou o superintendente de Fiscalização Substituto do Instituto Brasília Ambiental, Dênio Costa. A limitação do barulho durante o show de luzes emitido com a queima dos fogos de artifício foi uma das grandes conquistas para os de quatro patas e seus tutores | Foto: PC Cavera/Divulgação ?Para adquirir os explosivos festivos, o usuário deve levar em consideração o que é permitido na legislação, além de solicitar uma autorização junto às autoridades de governo: “A compra deve ser feita em lojas cadastradas e a queima dos fogos deve ser precedida de autorização emitida pela Divisão de Armas, Munições e Explosivos da Polícia Civil do DF com antecedência mínima de 10 dias do evento. Essas regras aplicam-se para os eventos públicos e particulares, em recintos abertos ou fechados, às pessoas físicas ou jurídicas”, detalhou Dênio Costa. ?Os estabelecimentos comerciais também precisam se atentar à legislação. A loja deve ser cadastrada e colher informações dos compradores — dados pessoais, artefatos que foram adquiridos, dia e local em que vai ocorrer a queima/soltura. Caso ocorra a reincidência no descumprimento, haverá a cassação do alvará de funcionamento. Denúncia ?Em casos de não cumprimento, é possível recorrer ao governo para denunciar. A Polícia Civil possui um canal específico, resguardado o sigilo, por meio do telefone 197. Comprovado o desrespeito, será aplicada uma multa de R$ 2,5 mil, valor que poderá ser duplicado nos casos de reincidência em período inferior a 90 dias. O infrator poderá responder ainda por crimes de maus-tratos e da reparação do dano moral coletivo contra os animais. A multa é aplicada pelos fiscais do Brasília Ambiental, enquanto o recolhimento dos fogos de artifício, artifícios pirotécnicos e apetrechos é feito por órgãos da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e posteriormente encaminhados à Divisão de Controle de Armas, Munições e Explosivos (Dame), da PCDF. ?Pets em segurança Para que todos possam comemorar as festividades de fim de ano, inclusive os animais domésticos, os interessados em adquirir fogos de artifício devem se atentar ao que está proposto na portaria conjunta. A limitação do barulho durante o show de luzes emitido com a queima dos fogos de artifício foi uma das grandes conquistas para os de quatro patas e seus tutores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?“Existe uma importância muito grande hoje sobre essa legislação devido aos acidentes que aconteceram ao longo dos anos com animais envolvendo os fogos. A gente percebe que aumenta o número de fugas de pets devido ao barulho e aqueles animais que já têm alguma doença sofrem ainda mais nesta época do ano”, defende a médica veterinária e diretora do Hospital Veterinário Público do DF (Hvep), Lindiene Samayana. ?Mesmo com a legislação proibindo a venda dos artefatos pirotécnicos com estampido, é importante que os donos de animais domésticos se previnam para que eventuais barulhos sejam amenizados para os pets. “Animais que tendem a fugir devem ser mantidos em um local seguro e arejado. É importante identificá-los com uma coleira para serem encontrados, caso consigam fugir. Já aqueles que são epilépticos ou com tendência a convulsões devem ser submetidos a uma consulta veterinária para verificar a possibilidade de reajustar a dosagem do remédio ou de receitar até mesmo um calmante.” ?Os tutores não devem prescrever medicação sem o acompanhamento de um especialista. Para isso, o Hvep prestará atendimentos a cães e gatos até a próxima sexta-feira, dia 29 de dezembro, com consultas sem horário marcado, por ordem de chegada, até as 15h.

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Alimentos da ceia podem ser perigosos para os animais domésticos

Sempre aguardada no final de ano, a mesa de Natal enche os olhos, aguçando os sentidos e os… focinhos! Muitos animaizinhos de estimação ficam animados com a ceia, ao ver a família reunida e compartilhando a fartura. Mas nem todos os alimentos consumidos pelos tutores podem ser compartilhados com os pets. Chocolate é extremamente tóxico para os cachorros, alerta a veterinária Lindiene Samayana, coordenadora do Hvep | Fotos: Divulgação Comidas que fazem a alegria dos humanos, como chocolate, representam grandes perigos para os animais. Itens como uva, alho e cebola, por exemplo, são ingredientes muito usados nos pratos típicos desta época do ano e que podem intoxicar cães e gatos. De acordo com a veterinária e coordenadora do Hospital Veterinário Público (HVep), Lindiene Samayana, uma quantidade de nove a dez animais se intoxicam nesse período do ano. O número é referente a clínicas veterinárias particulares, pois o HVep é fechado no dia do Natal. Os casos são mais comuns em cães, visto que normalmente os gatos costumam ser animais mais seletivos, não aceitando qualquer tipo de alimento. “O mais indicado é evitar frutas cítricas e comidas temperadas ou com muitos conservantes. E principalmente chocolate e ossos. O peito do peru, por exemplo, não é tóxico sem tempero”, explica Lindiene. Alimentos adequados para as pessoas podem ser tóxicos para os animais de estimação, como uva, alho e cebola Segundo a veterinária, são muitos os casos de intoxicação com panetone, por causa do chocolate que é extremamente tóxico para os cães. Mas os casos que mais chegam são de cães engasgados ou com diarreia crônica após consumir ossos de peru. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os principais sintomas de intoxicação são gases, vômito e diarreia, que muitas vezes pode até vir acompanhada de sangue. Nos casos de diarreia crônica, o animal pode desidratar muito rápido e vir a óbito. Caso o pet apresente algum desses sinais, deve ser levado imediatamente a um veterinário. Mesmo não compartilhando esses alimentos, é importante também restringir o acesso daqueles animais que costumam mexer nos lixos, para evitar o consumo indevido e, por consequência, a intoxicação. Receitas “AUprovadas” Atualmente existem, nos pet shops, panetones e alimentos natalinos específicos para pets, além dos petiscos veterinários. Vale também preparar receitas especiais utilizando a própria ração e biscoitos caninos caseiros. Assim é possível levar a magia do Natal à tigela de comida dos bichinhos, proporcionando um banquete natalino personalizado e saudável para eles. É importante ressaltar que alguns animais podem ter hipersensibilidade a algum componente, mesmo que o ingrediente tenha indicação para pets. Neste caso, é recomendado procurar um veterinário que indicará a dieta ideal para o seu pet.

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Gata bombeira e cão detetive: conheça os mascotes de órgãos do GDF

Quem acha que os pets são apenas de estimação, se engana. Com direito a identificação na coleira, os mascotes dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) ajudam a farejar fugitivos e até a combater incêndios. Conheça a história de três animaizinhos que ganharam o coração dos funcionários e acompanham os profissionais no dia a dia de trabalho. Fumaça, a gatinha bombeira “Quando a gente está à paisana, não é a mesma coisa. Parece que ela tem uma afeição pelo uniforme”, afirma a bombeira Kamila Fernandes sobre a gatinha Fumaça, que tem cerca de 12 anos | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília No 15º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar do DF, que fica na Asa Sul, vive uma gatinha diferente das outras felinas que se vê por aí. Segundo a soldado Kamila Fernandes, integrante do quartel, a gata parece ficar mais à vontade quando vê a farda laranja. “Quando a gente está à paisana não é a mesma coisa. Parece que ela tem uma afeição pelo uniforme”, afirma a bombeira. Além disso, a felina é bem educadinha. Quando toca o sinal da emergência, algumas vezes os bombeiros têm que largar a refeição na metade e correr para atender o chamado. E a gatinha não toca na comida de ninguém. [Olho texto=”“Quando eu cheguei na secretaria, o fogo já estava bem grande, no teto. Foi quando chamei o restante da equipe e conseguimos debelar o incêndio. Mas foi ela que me chamou”” assinatura=”Flávio Queiroz Damasceno, segundo-sargento” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O nome, além de combinar com sua pelagem cinza, também remete ao trabalho dos bombeiros. Fumaça, a gatinha adotada pelo grupamento há cerca de dez anos, morava na 316 Sul e fugia do prédio para ficar no quartel dos bombeiros. De acordo com o subtenente Júnio Gomes, por duas ou três vezes o antigo dono foi buscá-la, mas ela fugia novamente. Então, foi feita uma proposta aos bombeiros para ficarem com a gatinha. A companhia agradável fez a diferença e a proposta foi aceita. Desde então a felina se adaptou bem ao quartel. Fumaça participa até das rotinas militares, como por exemplo todo Pavilhão Nacional (hasteamento da bandeira), às 8h e às 18h. “Ela é a primeira a chegar para participar do evento, porque ela é militar e bombeira, essa aí não tem como dizer que não é”, brinca o bombeiro. “Ela sempre teve esse instinto animal de defesa do quartel. É nossa mascote e nós somos muito felizes com ela, é todo mundo apaixonado”, diz o subtenente Júnio Gomes O bombeiro lembra que a mascote inclusive já ajudou a extinguir um incêndio que não estava sendo visto pelos militares que estavam no quartel, por ter iniciado dentro da secretaria que estava fechada e fora do horário de expediente. Foi para o segundo-sargento Flávio Queiroz Damasceno que a gatinha correu para avisar do incêndio que se alastrava no quartel, em 2018. Ele estava de serviço à noite, quando Fumaça chegou inquieta, por volta de 1h da manhã. “Ela estava com a gente há três anos. Percebi que ela não ficava quietinha, como normalmente. Ela ficava miando, como se estivesse me chamando pra alguma coisa. Aí eu perguntava ‘o que foi, Fumaça?’ e ela não vinha, ficava sempre querendo sair e descer a escada”, recorda o bombeiro. Quando o sargento percebeu que talvez fosse alguma coisa, começou a seguir a gata. Ele desceu a escada atrás dela, que foi em direção ao incêndio que estava tendo dentro da secretaria – um modem no teto havia começado a pegar fogo. “Quando eu cheguei na secretaria, o fogo já estava bem grande, no teto. Foi quando chamei o restante da equipe e conseguimos debelar o incêndio. Mas foi ela que me chamou”, relata. Por volta de seus 12 anos de idade, Fumaça é a xodó do quartel. O subtenente Júnio Gomes explica que a gatinha sempre foi muito ativa e até uns anos atrás pegava cobra, calango e não deixava nenhum animal rasteiro entrar na unidade. “Ela sempre teve esse instinto animal de defesa do quartel. É nossa mascote e nós somos muito felizes com ela, é todo mundo apaixonado”, declara o subtenente. Sherlock, o cão detetive “Ele é muito forte. Depois que pega o cheiro que deve seguir, já era, ele não para nunca”, afirma a segundo-tenente Julie Ane dos Santos sobre Sherlock | Fotos: Divulgação/PMDF Criado há 54 anos, o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) está constantemente se atualizando e uma das técnicas utilizadas é a busca e captura por odor específico para rastreamento de pessoas em fuga da justiça. A iniciativa foi uma resposta à necessidade da aptidão durante a perseguição ao criminoso Lázaro Barbosa no Entorno do DF, em junho de 2021, após a fuga dele de Ceilândia. Entre as raças empregadas nessa modalidade, a Polícia Militar tem o bloodhound, que é muito utilizado para farejar animais feridos ou pessoas desaparecidas. Em outubro de 2021, uma equipe do batalhão foi até ao Centro de Treinamento Vale dos Cães, em Jaraguá do Sul (SC), para aprender o método e buscar dois cães da raça. Sherlock e Fiona chegaram a Brasília com nove meses e, desde filhotes, já eram gigantes. Sempre juntos, eles têm as características clássicas da raça, como orelhas caídas e dobrinhas de pele ao redor do pescoço, além do olfato apurado. O bloodhound é considerado um dos melhores cães farejadores do mundo. De acordo com a segundo-tenente Julie Ane dos Santos, quando o animal cola o nariz no chão, ninguém para o cachorro, que é muito determinado. Alguns policiais chegam a usar luvas e máscaras quando a busca é em matas mais fechadas. Da raça bloodhound, Fiona e Sherlock vieram de Jaraguá do Sul (SC) para reforçar o trabalho do BPCães “Ele é muito forte. Depois que pega o cheiro que deve seguir, já era, ele não para nunca. Mas é importante destacar que é uma raça calma e dócil, por isso realiza tantas interações com o público. Justamente por isso a gente escolheu ele como nosso mascote. Os policiais tem uma excelente vivência com ele”, afirma a tenente Julie. Daí veio o nome Sherlock, um “investigador” que acha tudo, fazendo referência ao detetive das histórias de Arthur Conan Doyle. Outra curiosidade é que a primeira-dama Mayara Noronha Rocha é madrinha dos dois cãezinhos, visto que ela foi a responsável pela doação dos animais à corporação. Sherlock já foi empregado em várias ocorrências de rastreio de fugitivos da polícia e atualmente ele é a cara e o sucesso do batalhão no que diz respeito à interação com crianças e idosos, por serem cães extremamente brincalhões, dóceis e muito resistentes. Os cachorros bloodhound pesam entre 50 kg e 60 kg, com altura de até 60 cm. Eles podem viver até aproximadamente 13 anos, mas na PMDF eles se aposentam aos sete. Fumaça, a cadela das rondas “Já era claro que ela ia ser daqui, ia ser nossa mascote e a adoção já estava feita”, diz o chefe da Divisão de Segurança da Novacap, João Carlos Schubert, sobre a cachorrinha Fumaça Além da gatinha Fumaça, também existe a cadela com o mesmo nome, que é a mascote da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O nome foi dado pela cumplicidade da cachorrinha com os funcionários da brigada de incêndio do órgão. Há nove meses morando na sede da companhia, localizada no Guará, a cadelinha apareceu sem sinais de maus tratos e aparentemente bem cuidada. Segundo o chefe da Divisão de Segurança da Novacap, João Carlos Schubert, inicialmente a equipe procurou alguém para adotá-la, mas não encontraram dono. Logo perceberam que a cadela estava ganhando peso rápido demais. Fumaça acompanha a ronda de vistorias feitas pelos brigadistas na unidade da Novacap Fumaça teve oito filhotinhos e todos foram adotados por funcionários, colaboradores e terceirizados da Novacap. Em seguida, uma rifa foi feita para levantar fundos e castrar a cadelinha, que, com a arrecadação de sucesso, além da ração e assistência, ganhou até uma coleira personalizada com seu nome escrito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Já era claro que ela ia ser daqui, ia ser nossa mascote e a adoção já estava feita”, acentuou Schubert. Logo a cadela começou a seguir os brigadistas que fazem a ronda de vistorias na unidade e foi cativando todos os funcionários. As rondas são para checar os equipamentos de combate a incêndios, verificar se está tudo em ordem e fazer todo o trabalho de prevenção. “A gente achou essa atitude dela bem curiosa. Ela é muito dócil, se dá bem com todo mundo. Em alguns setores ela já sabe exatamente onde ir e vai na frente, entrando nas salas e olhando. Ela humanizou alguns setores, porque às vezes a pessoa está estressada no serviço e a Fumaça vai lá, dá uma paradinha, brinca com ela, distrai um pouco. Fica um ambiente muito gostoso, onde ela entra leva alegria”, destacou Schubert. Além de ser cuidada, Fumaça também ajuda a cuidar. A ração que ela recebeu e já não come mais, específica para castrados, foi doada para os cachorrinhos que ficam no Viveiro II da Novacap, unidade perto da Água Mineral. “Ela está fazendo as rondas e ainda ajudando os irmãozinhos perdidos por aí”, observou João Carlos.

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Feira Pet promove a adoção de 26 animais de estimação

Graças à Feira Pet no Anexo do Palácio do Buriti, realizada nestas quarta (4) e quinta (5), 26 animais ganharam um novo lar e outros 12 foram apadrinhados por servidores do Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), da Secretaria de Fazenda do DF (Sefaz), e instituições de proteção animal. A primeira-dama Mayara Noronha Rocha visitou a Feira Pet, realizada no Anexo do Palácio do Buriti | Foto: Alan Cavalcante/Sequali A segunda edição da Feira Pet contou com a presença da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, no primeiro dia. “Sou uma amante dos pets e, quando soube do evento, fiquei ansiosa para vir conhecer. A feira é uma iniciativa maravilhosa que estimula a adoção e o cuidado com nossos animais”, afirmou a primeira-dama. O objetivo do evento é promover a adoção responsável de animais de estimação e sensibilizar o público sobre a importância de apoiar e cuidar dos pets. Além da oportunidade de adotar um animal de estimação, os servidores interessados podem apadrinhar animais que necessitam de cuidados especiais e carinho. “A Feira Pet é um exemplo do compromisso da Sequali e da Sefaz em promover a adoção responsável de animais e incentivar a convivência harmoniosa entre os pets e os servidores. Agradecemos a todos que contribuíram para o sucesso das duas edições”, disse o secretário-executivo da Sequali, Epitácio Junior. A terceira edição da feira de adoção no Anexo do Buriti está planejada para dezembro.

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Paciente do Hospital de Base recebe visita da cachorrinha de estimação

Rebeca Andrade da Silva, que celebrou o 18º aniversário no dia 11 de agosto, está enfrentando uma jornada de coragem e resiliência. Nascida com osteogênese imperfeita, uma patologia mais conhecida como “ossos de cristais”, Rebeca se encontra há 27 dias internada, sendo sete destes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) devido a fortes dores abdominais e um diagnóstico de cisto no ovário. O reencontro com Chloé deu alegria e força a Rebeca, que está internada há 27 dias no Hospital de Base | Foto: Divulgação/IgesDF Durante uma conversa com uma psicóloga do hospital, Rebeca expressou a saudade que sente da cachorrinha Chloé, uma yorkshire de 3 anos. Em um esforço conjunto da equipe multidisciplinar da pediatria do HBDF, a aprovação para a visita de Chloé ao hospital foi concedida, proporcionando um momento emocionante para Rebeca. [Olho texto=”“Permitir essa visita não é apenas sobre manter uma paciente feliz; é sobre nutrir o espírito e promover um ambiente de cura”” assinatura=”Rute Silveira, psicóloga da UTI Pediátrica do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] A psicóloga da UTI Pediátrica, Rute Silveira, explica: “A conexão profunda entre Rebeca e Chloé é um exemplo notável de como a presença de um animal de estimação pode ser terapêutica e reconfortante, especialmente em tempos de adversidade. Permitir essa visita não é apenas sobre manter uma paciente feliz; é sobre nutrir o espírito e promover um ambiente de cura”, conclui a especialista. Desde a infância, Rebeca sempre desejou ter um animal de estimação, mas sua condição, que atualmente a mantém com 92 centímetros de altura e 25 kg de peso, tornou isso um desafio. Ela teve um hamster e passarinhos até ganhar a labradora Mel. Rebeca e Mel compartilharam dias felizes até que a Mel cresceu e precisou ser afastada devido ao risco de acidentes. No entanto, há três anos, Rebeca ganhou de presente a Chloé, de raça de pequeno porte, e desde então, elas têm sido inseparáveis. As separações durante internações anteriores foram momentos difíceis para ambas. O tão esperado reencontro entre Rebeca e Chloé não apenas levou alegria à jovem, mas também um ânimo adicional para a recuperação, lembrando a todos da força que a união entre humanos e animais de estimação pode proporcionar em momentos desafiadores. [Olho texto=”“Cada dia que nos encontramos é um lembrete de que a resiliência pode superar qualquer obstáculo. Estou imensamente orgulhosa da Rebeca e honrada em fazer parte deste caminho”” assinatura=”Fernanda Rocha, terapeuta ocupacional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Caçula de três irmãos, Rebeca é filha de um pastor batista e de uma educadora religiosa. Apesar das adversidades impostas pela doença, ela mantém uma vida normal e radiante. Adora estudar, cantar e se maquiar, frequentando regularmente a Igreja. Seu sonho é se formar em programação digital, conforme revelou a mãe dela, Corina Rejane. A mãe de Rebeca ressalta o quanto a filha é especial. “A Rebeca é como um anjo que trouxe uma imensa quantidade de luz, força e alegria para toda a nossa família. Mesmo enfrentando desafios com a condição de ossos de cristais, a coragem e a determinação dela são uma inspiração para todos nós. Estamos incrivelmente abençoados por tê-la em nossas vidas, e ela é um lembrete constante de como a verdadeira beleza está na força interior e na capacidade de espalhar amor.” Conforme a terapeuta ocupacional Fernanda Rocha, a estadia da Rebeca é um testemunho da incrível força e determinação que ela carrega consigo. “Cada dia que nos encontramos é um lembrete de que a resiliência pode superar qualquer obstáculo. Estou imensamente orgulhosa da Rebeca e honrada em fazer parte deste caminho.” Também conhecida como doença dos ossos de vidro ou cristal, a osteogênese imperfeita é uma condição genética rara que afeta a qualidade dos ossos e torna o paciente mais propenso a fraturas frequentes, muitas vezes com traumas mínimos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa condição é causada por mutações nos genes responsáveis pela produção de colágeno, uma proteína essencial para a resistência dos ossos. Como resultado, os indivíduos com osteogênese imperfeita podem experimentar uma variedade de sintomas, que vão desde fraturas ósseas recorrentes até deformidades esqueléticas. A gravidade da osteogênese imperfeita varia de pessoa para pessoa, com alguns casos sendo mais brandos, enquanto outros podem ser mais debilitantes. Embora não haja cura para essa condição, tratamentos médicos e terapias físicas podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e a resistência dos ossos. O apoio emocional e a conscientização pública são igualmente importantes para indivíduos com osteogênese imperfeita, já que eles enfrentam desafios únicos e podem se beneficiar de uma comunidade de apoio solidária. *Com informações do IgesDF

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Anexo do Buriti recebe 1ª Feira Pet nesta semana

A Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) da Secretaria de Fazenda do DF (Sefaz), em parceria com organizações não governamentais (ONGs), realizará um evento inédito esta semana: a 1ª Feira Pet, direcionada aos servidores públicos do Distrito Federal. A feira acontecerá nesta quarta (23) e na quinta (24), das 10h às 17h, na passarela da entrada norte do Anexo do Buriti. Arte: Divulgação/Sefaz O objetivo é promover a adoção responsável de animais de estimação, ao mesmo tempo em que sensibiliza os participantes sobre a importância de apoiar e cuidar desses seres especiais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da oportunidade de adoção, os servidores interessados também poderão apadrinhar animais que necessitam de carinho e cuidados especiais. As ONGs presentes estarão prontas para fornecer orientações sobre a importância da posse responsável e os cuidados adequados com os animais de estimação. O secretário de Fazenda, Itamar Feitosa, destacou a importância do evento. “Queremos que todos entendam o impacto positivo que podem causar ao se envolverem no auxílio e proteção desses animais. Com essa visão em mente, a Feira Pet se propõe a ser uma celebração do amor e respeito pelos amigos de quatro patas”, explicou. “A 1ª Feira Pet promete ser um evento imperdível para quem deseja fazer a diferença na vida dos animais e contribuir para uma sociedade mais solidária e empática”, afirmou o secretário-executivo da Sequali, Epitácio Junior. Serviço 1ª Feira Pet ? Data: quarta (23) e quinta (24) ? Horário: 10h às 17h ? Local: Entrada Norte do Anexo do Buriti. *Com informações da Sefaz

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Zoonoses tem 12 animais para adoção, e um deles pode ser seu!

Quem tem interesse em adotar um bichinho de estimação pode aproveitar a oportunidade e iniciar o ano com um novo membro na família. A Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, da Secretaria de Saúde, está com sete cães aptos para adoção. São três machos e quatro fêmeas. Também há cinco gatos disponíveis, sendo dois machos e três fêmeas. Os bichinhos estão disponíveis para adoção e aguardam ansiosamente por um novo lar. Os animais disponíveis para adoção já estão vacinados | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “Os cães e gatos foram vacinados contra raiva. Além disso, os cães já realizaram exames para leishmaniose e foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos). Todos os animais estão em excelentes condições para serem adotados”, informa o gerente de Zoonoses, Isaías Chianca. Cinco gatos estão disponíveis na Zoonoses Quem deseja adotar um bichinho deve comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 9h às 15h, de segunda a sexta-feira. Para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, comprovante de residência, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal. “No momento da adoção, o interessado recebe orientações quanto à guarda responsável de animais domésticos e às medidas de prevenção e controle de doenças. Antes de ser doado, cada animal fica em observação por dez dias”, explica. Quem tiver interesse em castrar seu animal é só avisar na hora da adoção, pois existe uma parceria da Zoonoses com o Instituto Brasília Ambiental, que faz castração gratuitamente. É só ligar e agendar”, explica Isaías Chianca. Dócil e brincalhona, a cachorrinha Vilma espera há oito meses por um novo lar Vilma é uma das cadelas que estão para adoção. Ela tem 1 ano e meio e chegou na Zoonoses em maio do ano passado. Há oito meses aguarda ansiosamente por um lar que a acolha com muito amor e carinho, e vai retribuir com muito companheirismo e brincadeiras. A fêmea é dócil e serelepe. Wagner chegou junto com Vilma no canil da Zoonoses. Os dois foram apreendidos no Parque Nacional devido ao risco que corriam estando junto com animais silvestres. Ele é mais quieto e arredio, mas não se esquiva quando recebe carinho. Além dos dois, têm ainda o Gigante, a Zara, o Zorro, a Liza e a Gardênia. Para quem prefere os felinos, há cinco gatos disponíveis para adoção. Todos adultos e saudáveis. Juma está na Zoonoses há quase um ano. Ela chegou com três meses e até hoje não foi adotada. Um pouco desconfiada, depois de algum tempo se acostuma e ativa seu ronronar. Controle de Zoonoses Antes de ser colocado para adoção, cada animal fica em observação por dez dias A Secretaria de Saúde não possui a competência de recolher animais abandonados. A Gerência de Controle de Zoonoses efetua o recolhimento de animais domésticos (cães e gatos) que possam oferecer risco à saúde da população, como disseminação de doenças. “O recolhimento precisa de vínculo epidemiológico. Em casos de políticas de desocupação em que somos notificados, nós não recolhemos animais saudáveis. Só agimos em situações que podem causar risco à saúde pública”, acrescenta o gerente de Zoonoses. Nos casos em que o animal apresenta comportamento agressivo e até mesmo tenha ocorrido o ataque, a Dival também faz o recolhimento do animal: basta ligar no número da Gerência de Zoonoses e informar o endereço da proximidade em que o animal está. O telefone é o 2017-1342. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Aprendizagem com pets muda rotina de estudos de alunos no Paranoá

Na Escola Classe 05 do Paranoá, os alunos da turma do 4º ano aprendem a cuidar e ter responsabilidade com os animais de estimação junto aos ensinamentos de ciências, português, literatura infantil, matemática e artes. Com idade entre 9 e 13 anos, os estudantes fazem parte do projeto Eu e os Animais é o bicho! Um olhar sobre o nosso DF, que tem mudado a rotina escolar. O cãozinho Braddock, do aluno Nathanael Soares, participou de uma das aulas | Foto: Álvaro Henrique/SEE Toda semana, a turma produz redações sobre o assunto com base em matérias de jornais, revistas e livros de literatura. Às sextas-feiras, é feito o sorteio da bolsa mágica, que contém livros literários sobre animais, uma pelúcia (mascote da turma) e uma guloseima. O aluno sorteado recebe a tarefa de ler os livros no fim de semana e produzir uma redação sobre as obras. Já nas aulas de matemática, os pequenos aprendem educação financeira com ênfase nos gastos necessários com os pets, como a compra de remédios e vacinas e consultas periódicas no veterinário. Praticado na escola desde março, o projeto tem colhido bons resultados. Cuidados essenciais [Olho texto=”“Além do carinho, a criança precisa saber que a criação de um animal de estimação exige paciência e responsabilidade”” assinatura=”Iara Vidal, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa é aprovada por Gilsimar Silva Sampaio, 43 anos, pai do aluno Nathanael Soares, 10, que tem um cachorrinho, o Braddock. Gilsimar resolveu adotar o pet no começo deste ano e conta como a educação do filho melhorou após as atividades propostas em sala. “Percebemos em casa que ele se tornou mais responsável, não só em relação aos cuidados com o cachorro que adotamos, mas também nas demais atividades de casa”, conta Gilsimar. “Hoje ele é um filho mais dedicado e estudioso”. Para Nathanael, o cachorrinho de estimação é o irmão caçula que ele não tinha. “Minha vida antes dele era sem graça, ficava muito tempo sozinho em casa; agora, posso brincar e estou aprendendo a cuidar dele também”, relata o garoto. A EC 05 é a quarta escola a receber o projeto criado pela professora Iara Vidal há cerca de dez anos com o intuito de buscar um olhar sobre os cuidados com pets, sua maior paixão.  “Além do carinho, a criança precisa saber que a criação de um animal de estimação exige paciência e responsabilidade, além de gastos”, orienta a professora. “Sabendo disso, essa criança vai se tornar mais amável, mais paciente, responsável e carinhosa por defender a causa do meio ambiente e dos animais.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atividades o ano inteiro Entre as atividades promovidas pelo projeto, estão também visitas de veterinários e até do comando do Regimento de Polícia Montada (PMDF) do Riacho Fundo. Em agosto, os policiais levaram cavalos para passar uma manhã com os estudantes e ensinaram sobre respeito aos animais de grande porte. Segundo a professora, os próprios alunos tinham interesse em conhecer mais os animais de grande porte, já que observavam os cavalos dos carroceiros que ficam próximos à escola. “Os alunos questionavam sobre os cavalos vítimas de maus-tratos, muitas vezes por parte da população”, conta Iara. “Outro fator que chamava atenção era o tamanho desses animais; as crianças achavam que eles poderiam ser perigosos, mas na verdade são altamente inofensivos e amigos, quando tratados com amor e carinho.” Em novembro, a turma recebeu a visita de um grupo de veterinários da região. Os profissionais levaram um cão da raça Golden Retriever e os alunos aprenderam sobre a importância das vacinas, remédios, alimentação e também sobre a profissão de veterinário. Musical Trabalhos alusivos aos animais também decoram a sala de aula da turma. De um lado, há um mural com matérias jornalísticas sobre bichos; e, ao fundo da sala, desenhos de gatinhos. Entre os trabalhos, há um banner convidativo para a apresentação do musical Cats, um dos mais famosos da Broadway, em Nova York (EUA). Em novembro, uma releitura dessa obra transformou os estudantes em atores, que representaram a vida e comportamento dos felinos. *Com informações da Secretaria de Educação

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Maltratar animais é crime, veja como denunciar

Uma jornada de suplício. Com a cabeça rachada até a ponta do nariz, a cadelinha Flor chegou à Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses, em setembro de 2017, entre a vida e a morte. O diagnóstico dos especialistas que receberam o animal era desanimador: sacrifício. “Ela estava com a cabeça toda aberta, aparecendo o cérebro, não conseguia respirar direito, não se sabia se ia sobreviver”, lembra, hoje, a geógrafa Mara Moscoso, diretora da Associação Protetora dos Animais do DF (ProAnima) e tutora da simpática e carinhosa vira-lata. “Para piorar, estava grávida e era uma sexta-feira. Como na Zoonoses não tem tratamento veterinário, levei para casa. Na segunda-feira, ela se submeteu a uma cirurgia. Foi muito difícil essa recuperação, mas estamos aqui”, conta. Mara Moscoso. Mara Moscoso diz que não conseguiu colocar a cadela Flor para adoção. “Ela ganhou meu coração” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O corte profundo expõe também uma triste realidade: a de animais vítimas de maus-tratos e abandonos. No DF, por exemplo, de acordo com a ProAnima, 30% dos cães nasceram na rua, ou seja, de dez animais que estão abandonados, sete já tiveram um lar. Foi o que aconteceu com a cadelinha Flor que, graças a um gesto de grandeza, teve um final feliz. “Esses animais só sobrevivem com a ajuda humana”, comenta a diretora da ProAnima. “Ela virou a minha paixão. Corremos juntas, ela faz trilha comigo, é supereducada comigo. O amor foi recíproco. Um gesto como esse pode mudar a vida desses animais, não custam nada atitudes assim”, ensina. [Olho texto=”“Maus-tratos configuram infração ambiental e também crime ambiental, o sujeito responde nas duas esferas, administrativa e penal. A pessoa que maltrata pode ser presa em flagrante”” assinatura=”Victor Santos, diretor de Fiscalização de Fauna do Brasília Ambiental.” esquerda_direita_centro=”direita”] É crime abandonar animal doméstico. A lei federal nº 9.605/98 estabelece pena de prisão e multa que podem ser aumentadas se o ato resultar na morte do animal. Vale lembrar que uma nova legislação, a lei federal nº 14.064/20, sancionada em setembro de 2020, aumentou a pena de detenção, que era de até um ano, para até cinco anos para quem cometer esse crime. No Distrito Federal, desde 2007, a lei nº 4060/2007, atualizada em 2018, define as sanções e exigências que o cuidador/tutor deve ter com relação aos seus pets, como alojamentos adequados, alimentação, saúde e bem-estar. “Essa lei local norteia nossa rotina de trabalho, é nosso mais importante instrumento no combate aos maus-tratos aos animais no DF”, explica Victor Santos, diretor de Fiscalização de Fauna do Brasília Ambiental. Configura abandono de animais negligenciar as necessidades primordiais aos pets dentro de casa como, por exemplo, mantê-lo acorrentado, isolado, sem alimentação adequada, impedindo-os de manifestar comportamentos inerentes à espécie. Somam-se a esse quadro, ainda, más condições de higiene e saúde. Em casos do tipo, recomenda-se acionar imediatamente a ouvidoria, tendo o cuidado de fazer um relato minucioso da situação, com endereço preciso e perfil correto do animal. Se possível, fazer registros com fotos e vídeos. O tutor se compromete a atender as necessidades físicas, psicológicas e ambientais do animal e a vacinação periódica é uma delas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Multa e prisão por maus-tratos Para se ter uma ideia da gravidade do problema, em 2021 foram registrados pelo GDF 390 casos de maus-tratos aos animais, sendo 357 via ouvidoria. As demais denúncias vieram por meio de órgãos como Ministério Público, Secretaria de Agricultura e Ibama. A maioria esmagadora, 60% das violências, era contra cães. Em segundo lugar no ranking, empatados com 15%, gatos e cavalos. Os 10% restantes com outros animais como porcos e pássaros. A pena por esse tipo de crime vai desde multa de um a 40 salários mínimos por animal, até a prisão em casos extremos. Na esfera penal, o crime é previsto pelo artigo 32 da lei nº 9.605, com alteração da lei nº 14.064/2020, prevendo pena de reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda. Em caso de morte do animal, a pena pode ser aumentada em de ? a ?. [Olho texto=”Cães e gatos vivem, em média, 15 anos. Quem os adota deve estar preparado para cuidar deles durante todo esse tempo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Maus-tratos configuram infração ambiental e também crime ambiental, o sujeito responde nas duas esferas, administrativa e penal. A pessoa que maltrata pode ser presa em flagrante”, esclarece o fiscal do Brasília Ambiental. “É igual à legislação de trânsito: o cara está bêbado e atropelou alguém, ele cometeu um crime e vai responder penalmente perante o juiz e também administrativamente, o Detran pode multar, prender o carro, suspender a carteira de motorista”, compara. Guarda responsável Por essas e outras, a adoção de um animal, por se tratar de um ser vivo, é coisa séria e requer guarda responsável. Ou seja, implica comprometimento do tutor em atender as necessidades físicas, psicológicas e ambientais de seu animal, fornecendo abrigo, alimentação adequada, higiene, afeto, exercícios, vacinação, vermifugação, tratamento médico-veterinário, realização do controle populacional, restrição da mobilidade, respeito a suas peculiaridades e necessidades. “Quando a pessoa pega um animal para chamar de seu companheiro, tem que lembrar que não está adquirindo um robô, mas uma vida, se atentando às suas necessidades físicas, fisiológicas e afetivas. Então a pessoa tem que estar disposta a doar tempo, gastar dinheiro, ser um companheiro”, afirma Victor Santos. “Depois de uns 20 dias de cuidados, a Flor ficou ótima, tendo recuperação psicológica e todo o tratamento veterinário. Não consegui colocar para adoção, ela ganhou meu coração”, recorda Mara Moscoso, resumindo sua história de amor com a cadela Flor. A seguir, informações importantes dadas pelo Instituto Brasília Ambiental para adotar um animal: • Cães e gatos vivem, em média, 15 anos. Você deve estar preparado para cuidar dele durante todo esse tempo • Sua unidade familiar deve estar de acordo quanto a conviver com um animal de estimação • Você deve conhecer as necessidades, temperamento e tamanho do animal na fase adulta • Você deve ser capaz de pagar todas as despesas com alimentação, vacinação, vermifugação e cuidados veterinários • Você deve ter tempo disponível para passear, brincar, dar carinho e atenção para o seu novo amigo • Você deve refletir se possui o espaço apropriado • Animais não são filhotes por toda vida, eles crescem, envelhecem e adoecem. Você deve estar preparado para cuidar deles nos momentos mais difíceis • Ao invés de comprar, adote. Assim você ajuda os animais abandonados e não estimula o comércio indiscriminado Os cuidados básicos para uma boa convivência: • Procure estimular a interação do seu filhote com outros animais e seres humanos desde a segunda semana de vida. Dessa forma será evitada a agressividade e o medo. • Vacine, vermifugue e utilize produtos específicos contra pulgas e carrapatos regularmente, conforme orientação do médico veterinário • Castre o animal, independentemente de ser fêmea ou macho, para evitar crias indesejadas e tumores do aparelho reprodutor e de mama • Não abandone o seu animal em viagens ou mudanças. Não deixe seus pets sozinhos em casa por longos períodos • Em viagens, leve sempre a Carteira de Vacinação atualizada e o Atestado de Saúde Animal. Eles devem viajar no banco traseiro, em caixas de transporte ou presos a cintos de segurança específicos. Não esqueça de parar a cada duas ou quatro horas para oferecer água e para que o animal urine • Ofereça refeições de boa qualidade e água fresca, sempre em recipientes limpos. Utilize rações específicas para cada espécie, idade e a quantidade necessária • Disponha ao animal um espaço amplo e limpo, protegido do sol, da chuva e do vento. Nunca prenda o animal a correntes • Preserve a higiene do animal, por meio de banhos e escovações, conforme orientação do médico veterinário • Passeie com seu cão todos os dias, usando coleira e guia. Jamais solte o animal na rua • Informe-se para identificar seu animal com plaqueta e microchip.

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Hospital veterinário do DF terá atendimentos de cardiologia e oncologia

O Serviço Veterinário Público (HVep) do DF passará a atender as especialidades cardiologia, oncologia, oftalmologia e dermatologia, além das clínicas médica, ortopédica e cirúrgica, contempladas atualmente. Isso será possível em breve devido à ampliação da unidade, cuja obra está em fase de finalização. Outra novidade para os tutores que recorrem ao HVep em busca de tratamento para seus pets será a criação do serviço de internação 24 horas. Animais atendidos no Hvep poderão ter internação 24 horas, a partir da conclusão das obras de ampliação | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A dona de casa Raquel Barbosa, moradora de Taguatinga, acompanhava sua cadelinha da raça Shih-tzu, que recebia uma transfusão de sangue. “Ela estava cansada, debilitada, mas já está bem melhor”, comemorava Raquel durante o atendimento. Com a ampliação do hospital, será possível aumentar de 100 para 150 atendimentos diários, um aumento de 50%. “Hoje o hospital não tem internação 24 horas. Nossa internação é somente até as 17h. Os animais que precisam ser internados no período noturno infelizmente são transferidos para clínicas privadas. A ampliação vai nos dar a oportunidade de internar animais que precisam de um suporte noturno”, explicou Lidiene Samayana, diretora da unidade. “A ampliação vai nos dar a oportunidade de internar animais que precisam de um suporte noturno”, diz a diretora do hospital, Lidiene Samayana O Instituto Brasília Ambiental é o responsável pelo hospital. O presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, disse que o Hvep faz parte de um trabalho maior, que é a proteção da fauna silvestre, uma vez que ações de tratamentos e castrações de cães e gatos podem reduzir as zoonoses (enfermidades naturalmente transmissíveis entre os animais e o homem) ou a procriação desordenada, que acaba interferindo no equilíbrio da fauna silvestre. “A ampliação é mais um passo para expandir esse serviço”, disse Trinchão. Clínica veterinária itinerante O secretário executivo do Instituto Brasília Ambiental, Thúlio Marques, disse que, além da ampliação do HVep, os tutores de animais contam com as unidades móveis de atendimento, serviço que teve início em janeiro deste ano em Samambaia. Depois de quatro meses, a clínica itinerante foi para o Parque Ecológico do Riacho Fundo, onde se encontra atualmente. A unidade é composta por um veterinário e um enfermeiro, que fazem dez atendimentos por dia, como consultas, pequenos curativos e coleta de material para exame.

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Hospital Veterinário fez 81 mil atendimentos no 1º semestre

O Hospital Veterinário Público (Hvep), que atua sob responsabilidade do Instituto Brasília Ambiental, atingiu, no primeiro semestre de 2021, o total de 81.879 atendimentos. De janeiro a junho deste ano, 9.427 animais foram atendidos na unidade, que também realizou 1.332 cirurgias, 23.708 administrações de medicamentos, 35.535 exames laboratoriais e, ainda, 11.877 exames de imagem. Entre janeiro e junho deste ano o Hvep realizou 1.332 cirurgias | Fotos: Divulgação/Hvep Atualmente, os atendimentos são realizados mediante entrega diária de senhas, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, por ordem de chegada, a partir das 7h30. Ao todo, são distribuídas 100 senhas por dia, sendo 60 para consultas, 30 para emergências e 10 para a especialidade de ortopedia. “O acréscimo deve-se aos investimentos feitos pelo governo, como a ampliação da estrutura realizada pelo Instituto, em abril deste ano, que resultou na duplicação da capacidade de atendimento. Vale ressaltar também a recente inclusão dos procedimentos ortopédicos”, diz o secretário-geral do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade localizada no Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, oferece serviços gratuitos de consultas, cirurgias, medicações, exames laboratoriais e de imagens, internação e outros tratamentos para cães e gatos, sobretudo, pertencentes a famílias de baixa renda ou inscritas em programas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). Além do aumento da qualidade de vida dos animais atendidos, a atuação do hospital contribui indiretamente para ações como a diminuição do abandono de animais pelos tutores e consequente redução da superpopulação de cães e gatos no meio urbano; redução da introdução de espécies exóticas invasoras (cães e gatos abandonados) em unidades de conservação ou fragmentos de vegetação nativa e, consequente, diminuição da perda de biodiversidade local. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Lei proíbe tatuagens e piercings em animais domésticos

Garantir o respeito à natureza dos bichos domésticos é a finalidade da Lei nº 6.845, publicada na edição desta sexta (30) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Pela determinação, está proibido, em todo o DF, fazer tatuagens ou piercings em animais de estimação com fins estéticos. Nova lei garante a proteção de todos os tipos de animais: nada de práticas que alterem e prejudiquem a natureza  | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental [Olho texto=”“São processos dolorosos para o animal que satisfazem exclusivamente o ego e a vaidade do próprio dono” ” assinatura=”Victor Santos, diretor de Fiscalização do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] A norma prevê penalidade tanto para o tatuador quanto para o proprietário do animal. A partir de agora, essa prática é considerada maus-tratos. O projeto, de autoria do deputado Daniel Donizet, resultou na lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha. O diretor de Fiscalização do Instituto Brasília Ambiental, Victor Santos, chama atenção ao fato de que muitos animais ainda são submetidos a intervenções desnecessárias que representam um prejuízo permanente ao seu bem-estar – caso de tatuagens e piercings em animais. [Olho texto=”Multa pode chegar a cinco salários mínimos e, em caso de reincidência, ser aplicada com o dobro do valor” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Victor destaca que tais procedimentos podem fazer mal para a saúde do animal e caracterizam uma agressão à sua pele, possibilitando o desenvolvimento de doença alérgica ou até mesmo necrosamento no local. “São processos dolorosos para o animal que satisfazem exclusivamente o ego e a vaidade do próprio dono”, pontua. De acordo com a lei, quem descumprir a proibição estará sujeito à multa de cinco salários mínimos, por cada tatuagem ou piercing, sem prejuízo das demais sanções penais, cíveis e administrativas. Em caso de reincidência, os valores da multa serão aplicados em dobro. *Com informações do Brasília Ambiental

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Área exclusiva para pets no Parque do Sudoeste

Os cachorrinhos Cookie, 8 meses, e Mona, 4 meses, agora têm uma área exclusiva para correr, pular e brincar no Sudoeste. Em parceria com moradores e a iniciativa privada, a administração regional da cidade criou, dentro do Parque Urbano do Bosque, o BosquePet – espaço cercado de 400 metros quadrados para os animais de estimação. Das 6h às 21h, os donos podem passear livremente com eles – e isso traz, antes de tudo, mais segurança aos frequentadores e diminuindo as chances de incidentes.    BosquePet tem espaço cercado de 400 metros quadrados e fica aberto das 6h às 21h para os bichinhos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Paulo Cardoso, 61 anos, é o dono de Mona, uma Lhasa Apso. Ele conta que adotou a cadela recentemente e um ambiente reservado para ela será uma ótima de socialização. “Ela vai aprender a conviver com outros cachorros e não vamos correr risco dela fugir, mesmo deixando-a solta”, comenta o advogado. O aposentado Luciano Aquino, 70 anos, que tem o yorkshire Cookie, também aprovou o Bosquepet. “Antes eu passeava pelo meio do parque, mas há pedestres, ciclistas e até mesmo aqueles que não gostam de estar no mesmo ambiente que os cachorros”, lembra. “Agora, é bom tanto para nós quanto para os outros frequentadores do parque”, comemora. Demanda O BosquePet foi inaugurado na segunda-feira (3). O administrador Daniel Crepaldi lembra que a área era uma reivindicação antiga dos moradores e contou com a ajuda deles para que o projeto saísse do papel. “Fizemos uma pesquisa com a comunidade para saber quais as principais demandas relacionadas ao parque. Entre elas, surgiu esse proposta”, relembra. Ainda de acordo com Crepaldi, o espaço ainda está em fase de implementação. “O próximo passo é instalar uma placa com informações sobre uma boa convivência e um bebedouro para os cachorros”, adianta. Nas áreas comuns, os pets poderão andar, mas com coleira. É uma forma de evitar fugas ou ataques a frequentadores. No Parque da Cidade, Parcão também tem ambiente cercado e atrai frequentadores e seus animais de todos os cantos | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Cuidados A diretora do Hospital Veterinário Público (HVP), localizado em Taguatinga, Mayara Cauper, ressalta a importância de oferecer um lugar exclusivo para os animais. “Essa recreação é muito boa tanto fisicamente quanto mentalmente”, informa. “Observamos um aumento de cachorros no ambiente familiar, por isso é muito democrático ter esses locais exclusivos para eles”, salienta. A veterinária reforça que os donos precisam ter atenção redobrada com os bichinhos, devido à pandemia do novo coronavírus. “Além de ir frequentemente ao veterinário e estar em dia com a vacinação e vermifugação, eles devem ficar atentos ao chegar em casa. É preciso fazer a higienização das patas ou qualquer parte do corpo que tenha entrado em contato com pessoas ou superfícies”, diz. Parcão Outro espaço reservado ao animais de estimação da capital é o Parcão. Localizado no Parque da Cidade e próximo ao Complexo da Polícia Civil, o ambiente cercado atrai donos de todos os cantos de Brasília. O horário de funcionamento é o mesmo do parque, das 06h às 21h. Os cachorros também contam com brinquedos para se divertirem.

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Pets só podem ser transportados em caixas nos ônibus e no metrô

Cães, gatos e outros animais de estimação com até 12 quilos precisam ser acondicionados em caixas de viagem para acesso ao transporte público coletivo do Distrito Federal. A determinação e outras posturas que o proprietário do bichinho precisa ter foram publicadas nesta sexta-feira (20).  O decreto regulamenta a Lei n° 6.353, sancionada em agosto do ano passado, que autoriza o transporte de animais domésticos na frota de veículos dos serviços de transporte público coletivo.  Pelas novas regras, só será autorizado o transporte de animal doméstico de pequeno porte em caixa apropriadas, com no máximo 12 quilos, que não seja feroz, venenoso ou peçonhento. No texto, há restrições também para horários de pico. “Exceto nos horários compreendidos, entre 6h às 9h e das 16h30 às 19h40, nos dias úteis”, diz o decreto de regulamentação, que acrescenta que a vedação quanto aos horários de pico não se aplica às linhas do sistema de transporte que atendem ao Hospital Veterinário de Brasília.  O texto ainda alerta para que os passageiros fiquem próximos às caixas de transportes dos animais durante todo o trajeto; e limita a quantidade de autorizações por viagem. “A quantidade máxima de animais a serem transportados em cada trem ou veículo não poderá ultrapassar a dois por viagem”, detalha.  O transporte dos animais deve ser realizado obrigatoriamente no último carro de cada composição, de acordo com o sentido do tráfego, quando ocorrer no Metrô. Há ainda um destaque na regulamentação para a responsabilidade do passageiro ao trafegar com seu bichinho, destacando que ele pode responder civilmente pelos danos ou lesões causadas pelo animal que conduz. Fique ligado! Observe como você precisa se portar no transporte público quando acompanhado do seu pet ? Acondicionar o animal em caixa de transporte, contendo os dados de identificação do tutor ou responsável pelo animal. ? A caixa de transporte deve estar limpa, sem dejetos, água ou alimentos, e forrada com material absorvente, com a finalidade de evitar por completo o vazamento de dejetos dos animais. ? Portar carteira de vacinação atualizada do animal, na qual conste, ao menos, as vacinas antirrábicas.  ? Nas plataformas, terminais e pontos de ônibus, os usuários com os animais domésticos também devem respeitar os limites de segurança fixados, não sendo permitido que qualquer parte da caixa de transporte os ultrapasse.  ? Os animais domésticos não poderão ser transportados das 6h às 9h e das 16h30 às 19h40, nos dias úteis, exceto nas linhas que atendem ao Hospital Veterinário de Brasília (HVet).  ? A caixa de transporte deve ser acondicionada no chão ou no colo do passageiro que o conduz, vedada a obstrução da passagem ou a utilização de assento para o animal.  ? O carregamento e o descarregamento do animal deve ser realizado sem prejudicar a comodidade e segurança dos passageiros e o cumprimento do itinerário e horário da linha.  

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