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Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, recebe mutirão PopMulheres

A Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia recebeu nesta quarta-feira (29) o 11º Mutirão PopRuaJud – PopMulheres, uma iniciativa voltada à cidadania e ao acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade e seus filhos. O evento reforça o papel do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), na promoção de políticas públicas que garantem proteção, apoio e capacitação profissional para as mulheres. Durante o encontro, a vice-governadora Celina Leão reforçou: “Reunir aqui ações de justiça, cidadania e proteção é fortalecer uma rede que funciona na prática e transforma realidades. O GDF tem trabalhado para garantir que cada mulher tenha acesso aos seus direitos e possa reconstruir sua trajetória com dignidade e apoio”  | Foto: George Gianni/VGDF O PopMulheres é parte do Mutirão PopRuaJud, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que leva ações integradas de atenção à população em situação de rua. Nesta edição, a ação foi dedicada exclusivamente às mulheres, reconhecendo desafios específicos — como a violência de gênero e a vulnerabilidade social. “A ação de hoje mostra o quanto é importante estarmos próximos das mulheres que mais precisam, levando dignidade, cuidado e oportunidades” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O evento contou com a presença de diversas autoridades, como a desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin, o juiz federal Márcio Barbosa e o ministro do Superior Tribunal de Justiça Sérgio Kukina, além da vice-governadora Celina Leão e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Espaço seguro “O PopMulheres se soma às ações já desenvolvidas na Casa da Mulher Brasileira: a integração de serviços e o acolhimento humanizado a quem mais precisa”, afirmou Celina Leão. “Reunir aqui ações de justiça, cidadania e proteção é fortalecer uma rede que funciona na prática e transforma realidades. O GDF tem trabalhado para garantir que cada mulher tenha acesso aos seus direitos e possa reconstruir sua trajetória com dignidade e apoio”. [LEIA_TAMBEM]Giselle Ferreira lembrou que a Casa da Mulher Brasileira funciona como um espaço humanizado e seguro para receber o mutirão, proporcionando um ambiente adequado para as atividades do evento e a participação do público. “A ação de hoje mostra o quanto é importante estarmos próximos das mulheres que mais precisam, levando dignidade, cuidado e oportunidades”, declarou. “Como secretária da Mulher, sinto-me profundamente honrada em ser anfitriã deste momento, que simboliza tudo o que acreditamos: políticas públicas que acolhem, fortalecem e transformam vidas”. Durante o evento, também foi apresentada a exposição A Arte do Povo da Rua, que reuniu obras produzidas por pessoas em situação de rua atendidas por serviços socioassistenciais e de saúde de São Paulo. A mostra destacou a expressão de sonhos e a reconstrução da autoestima por meio da arte. Presente à ação, Fernanda Fonseca, moradora de Ceilândia, recebeu atendimento jurídico. “A Casa da Mulher Brasileira faz muita diferença na minha vida”, relatou. Ver o espaço cheio de pessoas sendo atendidas e acolhidas é motivo de muita alegria pra mim, porque mostra que o governo se importa com a gente. Eu me sinto acolhida de verdade pela Casa da Mulher Brasileira, um lugar onde a gente encontra apoio e esperança”. *Com informações da Secretaria da Mulher  

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Pesquisa apoiada pela FAPDF aproxima produção acadêmica e cenário cultural independente

Desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília (UCB) com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto Cultura Pop e Sociedade Contemporânea no Distrito Federal analisa a cena criativa local e propõe um novo olhar sobre a cultura popular como campo de pesquisa e produção de conhecimento. A iniciativa foi viabilizada por meio do edital Demanda Espontânea (2022). Coordenado pelo professor Ciro Inácio Marcondes, do mestrado profissional em inovação em comunicação e economia criativa da Universidade Católica de Brasília, o projeto conecta teoria crítica, economia criativa e expressões culturais contemporâneas. A iniciativa parte da ideia de que produtos considerados populares — como quadrinhos, filmes e canções — são também expressões legítimas de pensamento estético, social e político, merecendo o mesmo olhar analítico dedicado às chamadas altas artes. Segundo o pesquisador, “a cultura pop sempre foi vista como entretenimento, mas ela é também um campo fértil para entender quem somos, o que consumimos e como nos expressamos no mundo contemporâneo”. Entre a teoria crítica e os super-heróis Inspirado por autores como Theodor Adorno, Walter Benjamin e Henry Jenkins, o projeto examina como a antiga noção de indústria cultural se transformou em um ecossistema de participação e convergência digital. Esses três pensadores, de épocas diferentes, têm em comum o interesse por compreender como a arte e a mídia moldam a sociedade: enquanto Adorno analisou os efeitos da padronização cultural na era industrial, Benjamin viu nas novas tecnologias uma oportunidade de ampliar o acesso à arte, e Jenkins, já no contexto das redes digitais, destacou o papel ativo do público na criação e circulação de conteúdos. Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local | Fotos: Divulgação/FAPDF Essa perspectiva deu origem ao Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense.  “Queríamos criar um espaço experimental, onde os alunos pudessem pensar cultura de forma crítica e, ao mesmo tempo, produzir conteúdo acessível, com linguagem pop e contemporânea”, destaca Ciro. O formato foi desenvolvido de forma colaborativa, com a participação de alunos dos cursos de jornalismo, publicidade, design e cinema da Universidade Católica de Brasília (UCB) em todas as etapas — da criação da identidade visual à gravação e edição dos vídeos. O resultado é um retrato plural da produção cultural do Distrito Federal, com destaque para artistas, músicos e realizadores independentes de diferentes regiões administrativas. Entre as produções, uma entrevista com o rapper GOG — sigla de Genival Oliveira Gonçalves — se tornou um dos pontos altos do projeto. Conhecido como Poeta do Rap Nacional, GOG é uma referência do hip-hop brasileiro e ícone da cultura de resistência do Distrito Federal, com trajetória marcada pelo engajamento social, pela valorização da periferia e pela força poética de suas letras. Brasília como cena e memória Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local. A equipe realizou um mapeamento inédito de quadrinistas, músicos e cineastas do DF, revelando uma cena vibrante que vai muito além do Plano Piloto. Os participantes do projeto criaram Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense Entre os produtos estão 24 vídeos publicados no YouTube e nas redes sociais do projeto, divididos entre entrevistas, coberturas e debates sobre o cenário criativo do Distrito Federal. As produções apresentam artistas, produtores, designers, músicos e técnicos ligados à cultura pop local, com atenção à diversidade racial, de gênero e territorial. O canal também realizou coberturas de eventos culturais, incluindo a participação na Comic Con Experience 2024 (maior convenção de cultura pop da América Latina, dedicada a quadrinhos, cinema, séries e games), onde a equipe registrou painéis, lançamentos e bastidores — ampliando a visibilidade do projeto e sua conexão com o universo que estuda. Outra entrega importante é a coletânea digital de quadrinhos brasilienses, que reunirá artistas de diferentes gerações em torno da identidade cultural do DF. A antologia busca registrar a história e a estética das HQs produzidas na cidade, valorizando tanto nomes consolidados quanto novos talentos da cena independente. O projeto prevê ainda uma exposição de originais e uma feira de quadrinhos na Universidade Católica de Brasília (UCB), que reunirá artistas, editoras e o público em um espaço de troca e comercialização. Essas ações aproximam arte, pesquisa e mercado criativo, reforçando o papel do projeto como ponte entre o ambiente acadêmico e a produção cultural do Distrito Federal. Segundo Ciro, a ideia é dar visibilidade a um fenômeno que já existe em Brasília, historicamente e contemporaneamente. "Ainda não há uma antologia que reúna o melhor dessa produção, e queremos que o projeto funcione como um retrato da identidade brasiliense”, completa. Apoio que transforma teoria em prática Com investimento de R$ 45 mil, o apoio da FAPDF viabilizou bolsas de iniciação científica, produção audiovisual e editorial, festivais e eventos. O fomento foi decisivo para consolidar o projeto como uma experiência pioneira de integração entre ciência, cultura e inovação. “Quando falamos em pesquisa, não tratamos apenas das áreas de bio, agro ou tech. A ciência também está presente nas artes e nas áreas humanas. Por isso, a FAPDF apoia e fomenta projetos como este, que ampliam o alcance do conhecimento e fortalecem a produção cultural do Distrito Federal”, afirma Leonardo Reisman, presidente da fundação. Para o pesquisador, o apoio da fundação foi determinante para transformar ideias em entregas concretas. “Sem o fomento da FAPDF, não teríamos conseguido reunir equipe, equipamentos e estrutura. Foi o que nos permitiu transformar teoria em prática e alcançar o público para além dos muros da universidade”, afirma. Encerrando sua primeira fase, o Pop ao Cubo se destaca ao unir teoria e criatividade em um mesmo movimento. A continuidade da iniciativa prevê novas parcerias e abordagens, explorando territórios simbólicos ainda pouco estudados — e reafirmando que pensar o mundo também pode ser pop. *Com informações da FAPDF

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Aluguel Social completa um ano garantindo dignidade e um novo começo para mulheres e seus filhos 

Criado em 2024 pela Secretaria da Mulher (SMDF), o Programa Aluguel Social — que atualmente garante o benefício mensal de R$ 600 a 536 mulheres atendidas — sela o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o acolhimento e apoio a vítimas de violência doméstica. Além do auxílio de R$ 600, programa encaminha beneficiárias a serviços de saúde e psicossociais | Foto: Divulgação/SMDF   “Este programa é uma oportunidade concreta para que essas mulheres possam dar um novo passo em suas vidas, recuperando a autoestima e a esperança, elementos essenciais para que elas e seus filhos possam construir um futuro mais digno” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A assistência oferecida vai além do apoio financeiro: as beneficiárias também são acompanhadas nas unidades da secretaria, onde recebem avaliação detalhada das demandas emocionais e sociais, permitindo o direcionamento para serviços que contribuem para a reconstrução da autonomia e do bem-estar. Libertação Moradora de Planaltina e mãe de cinco filhos, Ana Karina é a voz de uma entre várias mulheres que enfrentaram a difícil decisão de romper com um ciclo de violência. “Para mim, o Aluguel Social foi um ato extraordinário, porque garante que mulheres assim como eu não precisem mais se submeter à violência doméstica”, relata. “Foi uma libertação muito grande”, enfatiza. “Sou acompanhada em todas as áreas, e todos os profissionais me tratam bem — desde o recepcionista até a psicóloga. Me sinto segura. Se não fosse a Secretaria da Mulher, eu ainda estaria em um grande quadro de depressão e sozinha. Foi a equipe que me ajudou.”  “Cada chave entregue representa uma vitória, um passo rumo a um futuro mais justo, a uma sociedade que valoriza e protege as mulheres” Celina Leão, vice-governadora A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, lembra que o benefício traduz a sensibilidade e o compromisso da gestão pública com a garantia dos direitos humanos: “Este programa é uma oportunidade concreta para que essas mulheres possam dar um novo passo em suas vidas, recuperando a autoestima e a esperança, elementos essenciais para que elas e seus filhos possam construir um futuro mais digno”. A vice-governadora Celina Leão reforça a importância da iniciativa: “O Aluguel Social representa o compromisso do GDF com a dignidade das mulheres que enfrentam situações difíceis. Ao completar um ano, o programa se consolida como uma iniciativa humanizada que transforma vidas. Cada chave entregue representa uma vitória, um passo rumo a um futuro mais justo, a uma sociedade que valoriza e protege as mulheres”. Encaminhamentos [LEIA_TAMBEM]O Aluguel Social também estimula o acesso a programas sociais complementares e ao cadastro em programas habitacionais, fortalecendo a rede de proteção e apoio. Entre as ações disponibilizadas estão a análise da composição familiar, o agendamento de consultas de acompanhamento, a elaboração do chamado mapa da vida e o suporte jurídico e assistencial. Conforme a necessidade de cada caso, o acompanhamento pode ser feito de forma mensal ou quinzenal, garantindo um suporte contínuo e personalizado. Para ter acesso ao benefício, é fundamental que a mulher resida no Distrito Federal e esteja em atendimento por algum dos equipamentos da Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência da SMDF. Têm prioridade os casos de mulheres acolhidas na Casa Abrigo e na Casa da Mulher Brasileira, assim como aquelas com filhos de até cinco anos, desde que atendam aos critérios exigidos para o recebimento do benefício.   *Com informações da Secretaria da Mulher  

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Grupo Florescer promove apoio emocional e acolhimento a pacientes do HRT

Remédio para a alma. Esse é o sentimento das mais de 50 pacientes oncológicas do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) que frequentam o grupo Florescer, iniciativa criada há um ano e meio na unidade. “O grupo promove pertencimento, apoio mútuo e, sobretudo, melhora significativa nos desfechos clínicos”, resume a gerente de Assistência Oncológica do HRT, Laurene Passos. “Nosso objetivo é garantir que todas as pacientes matriculadas aqui saibam que têm um espaço seguro e acolhedor, um lugar para chorar, rir, compartilhar experiências e participar de atividades que fortalecem não apenas o vínculo com o serviço, mas também entre elas mesmas”. Sessões de tai chi chuan fazem parte das atividades desenvolvidas pelas participantes do Florescer | Foto: Jhonatan Cantarelle/SES-DF Moradora de Samambaia, Maria Clodoalda da Silva Lopes frequenta o grupo desde 2023 e afirma que o acolhimento das colegas tem sido parte importante no processo de tratamento. Colostomizada após um câncer de intestino, ela passa por acompanhamento. “A cada reunião que venho, aprendo mais”, relata. “Cada uma tem um depoimento de experiência real, é um fortalecimento. Muitas vezes chegamos aqui meio baqueadas, mas nos ajudamos. O intuito é esse apoio psicológico. Tenho uma colega que percebo que melhorou muito, agora está mais alegre. O grupo também traz ressignificação, a gente dá mais valor às pequenas coisas.” Além do consultório Isa Alarcão de Carvalho Bento foi diagnosticada com câncer de mama e está há seis meses no Florescer. A moradora do Riacho Fundo conta que o grupo tem ajudado a criar laços e amizades: “Tive depressão, sem vontade de sair, só tomando remédio. É como se tudo para mim tivesse acabado. Depois que comecei a vir, melhorei bastante. Com essa troca, vejo que não sou a única a passar por isso. A gente se coloca no lugar de uma pessoa que às vezes está sofrendo mais e vemos que precisamos superar e ajudar umas às outras. Também nos falamos pelo WhatsApp dando esse apoio”. “A gente ouve um pouco da história de cada uma, vemos como podemos ajudar e que somos capazes de vencer. Essa superação só tem sentido quando é partilhada”  Marizan Fonseca, frequentadora do grupo Formado exclusivamente por mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico no HRT, o grupo se encontra todas as quartas-feiras, das 8h às 10h, na unidade de oncologia, sendo aberto a todas as mulheres cadastradas na unidade. Além dos bate-papos, elas também participam de oficinas de artesanato, recebem orientações de exercícios físicos e práticas alternativas, como o tai chi chuan, e fazem passeios. Em junho, organizaram um piquenique às margens do Lago Paranoá. Quem recentemente aderiu ao grupo foi Marizan Pereira Porto da Fonseca, residente em Taguatinga. Ela teve câncer de mama há 30 anos e segue em acompanhamento. “Vi o grupo reunido e quis fazer parte”, conta. “Minha vida é como um livro. Tem uma página que faz parte dele que é esse grupo. A gente ouve um pouco da história de cada uma, vemos como podemos ajudar e que somos capazes de vencer. Essa superação só tem sentido quando é partilhada”. Saúde mental [LEIA_TAMBEM]Na avaliação de Katarina Matos, psicóloga da unidade oncológica, o Florescer potencializa a saúde mental e o empoderamento feminino. “Elas gostam desse momento e fazem vínculos para além daqui, como ir ao shopping, ao cinema e almoçar”, enumera. “A gente pensa para além do adoecimento, não romantizamos, acolhemos a dor e o sofrimento, mas a gente pensa nas possibilidades para além disso. Temos também festas em todos os aniversários para comemorar a vida, viver o presente de uma forma plena”. Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem garantido atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos. Nele, os pacientes são incluídos em lista de prioridade e encaminhados a uma fila única. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. O tratamento é iniciado após o paciente ser avaliado por um oncologista. A porta de entrada é a unidade básica de saúde (UBS). *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Projeto Mães Mais que Especiais chega ao Sol Nascente com serviços públicos e atendimento especializado

Sol Nascente/Pôr do Sol é a sexta região administrativa do Distrito Federal a receber o projeto Mães Mais que Especiais, por meio do qual a comunidade terá acesso a diversos serviços públicos gratuitos ao lado da administração regional da cidade. Desenvolvido pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com o Instituto Cultural Social do Distrito Federal (INCS), o trabalho é voltado para mães e cuidadoras de crianças neuroatípicas ou com deficiência, promovendo saúde integral, autonomia econômica, educação, cultura, lazer e desenvolvimento social. Estrutura permite desenvolver uma rede de apoio a mulheres que precisam dedicar a maior parte do tempo a cuidar dos filhos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ação, gratuita e itinerante, vai até sexta-feira (14) e já passou por Ceilândia, Santa Maria, Planaltina, Samambaia e São Sebastião. Pioneira no Brasil, a proposta foi idealizada para apoiar mulheres que lidam com a tripla jornada de trabalho, cuidados domésticos e o papel de cuidadoras integrais. Além disso, a iniciativa também acende um alerta sobre a violência doméstica e oferece uma ampla gama de serviços, como atendimentos de saúde, capacitações em diversas áreas, atividades culturais e orientação jurídica, além da distribuição de materiais informativos e exibição de vídeos e palestras educativas. Cuidando de quem cuida “O projeto Mães mais que Especiais foi criado para cuidar de quem cuida”, define a vice-governadora Celina Leão. “Mães atípicas e de filhos com deficiência devem contar com o apoio do poder público. Ao oferecer capacitação, acesso a serviços de saúde e suporte psicológico e terapêutico, estamos ajudando essas mães a  cuidarem de seus filhos com dignidade.” A cada capacitação, as mães e seus filhos têm direito a atendimento psicológico e de saúde em geral, além de práticas integrativas Até o momento, o projeto já prestou mais de 6 mil atendimentos e formou uma média de 840 mulheres nos sete cursos oferecidos na estrutura montada. Cada capacitação atende em torno de 20 mulheres que, durante o evento, têm acesso a atendimento psicológico, consultas odontológicos, terapias individuais e em grupo, além de práticas integrativas como yoga e musicoterapia. Na área da autonomia econômica, há oficinas e cursos nos segmentos de beleza, bem-estar, tecnologia e redes sociais, além de palestras sobre empreendedorismo, finanças e empoderamento feminino. “Cuidar de quem cuida é uma das maiores responsabilidades do poder público”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Com este projeto, a Secretaria da Mulher reconhece a força das mães e cuidadoras de pessoas com deficiência e oferece um suporte integral para que elas se sintam acolhidas, capacitadas e cada vez mais protagonistas de suas histórias.” Autocuidado Mayra Rodrigues com o filho Miguel Francisco: “Aqui conhecemos várias histórias, e sempre tem uma coisa boa para tirar de cada uma” As mães também têm acesso a atividades culturais e de lazer com os filhos, como oficinas de dança, ginástica, arte e reciclagem. Um espaço de acolhimento com atividades lúdicas é montado especialmente para as crianças. Para a dona de casa Mayra Rodrigues, 28, o projeto é uma grande oportunidade não apenas de se profissionalizar, mas também de ter um tempo para ela mesma. [LEIA_TAMBEM]Como mãe atípica de Miguel Francisco Gomes Rodrigues, 9, Mayra tem uma rotina puxada e voltada ao filho, diagnosticado cedo com deficiência intelectual. Entre as terapias, fisioterapias e diversas atividades necessárias para que Miguel tenha mais qualidade de vida, Mayra também precisa estar bem para cuidar. “Eu me inscrevi nos cursos para ter um conhecimento a mais e poder ajudar outras mulheres a elevar a autoestima, que é muito importante também”, afirma a mãe. “Aqui conhecemos várias histórias, e sempre tem uma coisa boa para tirar de cada uma. Nunca consigo ter uma atenção muito voltada para mim, mas tento me cuidar da forma que posso, porque tenho que mostrar para meu filho que eu estou bem, porque ele também sente e percebe a sobrecarga.” Apoio Jaciara Santiago: “O diagnóstico é uma descoberta difícil, e aqui no Sol Nascente tem muitas mães que precisam - eu sou uma delas.  Esse projeto veio para dar força” A dona de casa Jaciara Santiago, 31, descreve com emoção a jornada que é ser mãe atípica. Com quatro filhos, ela encontrou no projeto uma base para se fortalecer: “O diagnóstico é uma descoberta difícil, e aqui no Sol Nascente tem muitas mães que precisam - eu sou uma delas. Meu filho, que é autista, tem crise convulsiva, então não posso trabalhar. Posso aproveitar esse curso de design de sobrancelha e extensão de cílios para exercer a profissão em casa e fazer uma rendinha a mais. Para mim, pagar por fora seria muito difícil; ser de graça faz toda diferença. Esse projeto veio para dar força”. A diretora de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria da Mulher, Dayana Nunes Feitosa, lembra o impacto da itinerância do projeto, aproximando os serviços oferecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) da população em diferentes regiões: “É um projeto pensado no acolhimento dessas mulheres, muitas delas com mais de um filho PcD [pessoa com deficiência]. Como essa mãezinha vai se deslocar com filhos cadeirantes ou com outras deficiências para uma cidade longe? Então o GDF pensou nisso: nós vamos até a população que precisa, para que as mulheres não necessitem pegar um ônibus, consigam vir andando e tenham a semana inteira de presença. O projeto mostra como elas são valorosas e as deixa prontas para o mercado de trabalho”.  

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Bicampeã sul-americana de atletismo participará da Maratona Brasília

A atleta pernambucana Mirelle Leite, 23, bicampeã sul-americana sub-23 nos 3 mil metros com obstáculos e embaixadora do time Neoenergia, será destaque na Maratona Brasília, uma das mais tradicionais corridas de rua do Distrito Federal. A prova é uma das atrações em comemoração ao 65º aniversário de Brasília e conta com o apoio da Neoenergia Brasília. Mirele, que já subiu no pódio em Brasília duas vezes, está se preparando para a Maratona de Los Angeles, daqui a três anos: “Vou me dedicar ao máximo para estar lá em 2028; isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil” | Foto: Divulgação/Neoenergia A largada será na segunda-feira (21), às 6h30, em frente ao Museu da República. A competição oferece percursos de 42 km (maratona), 21 km (meia maratona), 10 km, 5 km e 3 km (caminhada). Além disso, os corredores poderão participar dos desafios BSB 65 Anos e JK, que combinam provas de longa distância em dois dias consecutivos. Mirelle volta ao DF após correr duas provas na capital federal e subir no lugar mais alto do pódio nas duas vezes. “Brasília é sempre um lugar especial para mim”, afirma. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”. Dedicação Natural da reserva Xukuru, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira (PE), Mirelle Leite carrega o sonho de ser a primeira atleta brasileira indígena a representar o país nos próximos jogos, daqui a três anos, em Los Angeles (EUA). “Vou me dedicar ao máximo para estar lá em 2028; isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, afirma ela, que, além do bicampeonato sul-americano (2021-2022), venceu o brasileiro sub-18 (2019), e foi bicampeã brasileira sub-20, em 2020, e sub-23, em 2021. Apoiadora do esporte feminino, a Neoenergia, atualmente, conta com um grupo de oito atletas de várias modalidades,  que são as embaixadoras do time da companhia. Além de Mirelle Leite, atuam nesse time Rayane Soares (brasiliense e atleta paralímpica de atletismo), Bia Souza (judô), Ana Marcela Cunha (águas abertas), Antonia Silva (futebol), Ana Vitória Magalhães (ciclismo), Bruna Kajiya (kitesurfe) e Celine Bispo (natação). *Com informações da Neoenergia

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GDF lança editais para impulsionar a pesquisa científica 

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) divulgou os primeiros cinco editais de 2025 para fomentar a produção científica, tecnológica e inovadora no DF. A iniciativa representa uma oportunidade para a comunidade acadêmica e o setor produtivo, abrindo novas frentes de pesquisa e desenvolvimento em áreas fundamentais para o crescimento sustentável da região.  Startups estão entre as entidades contempladas pelos projetos da FAPDF | Foto: Divulgação/Secti-DF “Nosso objetivo é garantir que o conhecimento gerado aqui tenha impacto real, promovendo qualidade de vida e progresso para a nossa sociedade” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF “A abertura dos primeiros programas de fomento deste ano reafirma nosso compromisso de buscar sempre posicionar o DF como um polo de excelência em ciência, tecnologia e inovação”, afirma o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. “Esses editais ampliam as oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras, impulsionam o avanço tecnológico e fortalecem a internacionalização da pesquisa local. Nosso objetivo é garantir que o conhecimento gerado aqui tenha impacto real, promovendo qualidade de vida e progresso para a nossa sociedade.” Confira, abaixo, o resumo dos cinco editais já publicados. Desafio DF O Desafio DF é voltado para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD & I) para solucionar demandas enfrentadas por órgãos e instituições do Governo do Distrito Federal (GDF). As propostas devem oferecer alternativas  estratégicas que desenvolvam econômica e socialmente a região. O edital tem como objetivo selecionar projetos alinhados às necessidades da administração pública, fortalecendo a ciência e a tecnologia como ferramentas para a melhoria dos serviços e gestões governamentais. FAPDF Participa O edital FAPDF Participa integra o programa de difusão científica da fundação. O objetivo é incentivar a participação de pesquisadores, profissionais e estudantes em eventos e cursos de curta duração, além de visitas técnicas de caráter científico, tecnológico e inovador. O Participa oferece apoio financeiro para atividades no Brasil ou no exterior. Os candidatos precisam ter vínculo com instituições de ensino superior ou de pesquisa, públicas ou privadas do DF. FAPDF Publica  O edital FAPDF Publica também faz parte do programa de difusão científica da fundação, com foco no apoio financeiro para publicação de artigos científicos em revistas nacionais e internacionais de alta especialização. O objetivo é incentivar a difusão do conhecimento gerado por pesquisadores vinculados a instituições de ensino, pesquisa, empresas tecnológicas e organizações da sociedade civil do DF. O edital é voltado para pesquisadores que possuam vínculo com instituições brasileiras sediadas no DF, incluindo startups e organizações que já tenham recebido apoio da FAPDF. A submissão das propostas segue os critérios estabelecidos no edital, respeitando a legislação aplicável.  Projetos de extensão  O edital seleciona projetos de extensão inovadores desenvolvidos por instituições de ensino superior do DF. O objetivo é criar uma conexão entre universidade e sociedade, incentivando a capacitação profissional dos estudantes e a implementação de soluções inovadoras para desafios sociais, ambientais e econômicos.  O edital se baseia em legislações voltadas à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, incluindo o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (lei nº 13.243/2016), a Lei de Inovação do Distrito Federal e normas internas da FAPDF, o que oferece agilidade e transparência na execução dos projetos. As propostas submetidas devem demonstrar impacto direto na solução de problemas específicos e ampliar as práticas convencionais de extensão. PDPG O Programa de Desenvolvimento de Pós-Graduação (PDPG) concede bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. O objetivo é apoiar instituições de ensino superior públicas e privadas do DF, fortalecendo seus programas e incentivando a formação de recursos humanos qualificados para pesquisa e a inovação.  O edital incentiva a criação de um ambiente de aprendizado prático em pesquisa para os bolsistas. A iniciativa está alinhada às políticas nacionais e distritais de inovação e desenvolvimento científico, assegurando suporte financeiro para fortalecer a difusão do conhecimento no DF. Todos os projetos aprovados deverão seguir rigorosos critérios de monitoramento, prestação de contas e avaliação, respeitando princípios como eficiência, legalidade e transparência na aplicação dos recursos públicos. As submissões devem ser feitas por meio do Sistema de Informação e Gestão – SIGFAPDF. Acesse os editais na íntegra no site da FAPDF. *Com informações da FAPDF

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Voluntariado em Ação teve mais de 1,7 mil pessoas promovendo ações sociais no DF em 2024

O fisioterapeuta Carlos Augusto Teles dedica mensalmente uma parte do seu tempo ao atendimento a pessoas idosas. De forma espontânea e gratuita, ele leva técnicas de auriculoterapia, um tratamento semelhante à acupuntura, a esse público que, muitas vezes, não teria condições de ter acesso a uma consulta. A saúde é a área que mais oferta serviços realizados por programas sociais no DF | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Carlos é um dos participantes do programa Voluntariado em Ação, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que conecta quem quer ajudar a quem precisa de ajuda. Neste ano, além do fisioterapeuta, outros 1.712 voluntários atuaram nas campanhas e nos diversos projetos sociais da pasta, o que impactou diretamente a vida de 12 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social do Distrito Federal. “Trabalhar como voluntário é algo muito rico, onde o pagamento é o carinho, o amor e o afeto”, afirma. “Esse ato de solidariedade reverbera positivamente em diversas áreas e contribui para tornar nosso estado e cidade melhores” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O trabalho voluntário é uma forma eficaz de apoiar causas sociais e contribuir para a melhoria da vida de muitas pessoas. A plataforma digital da Sejus, com mais de 45 mil voluntários cadastrados, é um exemplo de como a mobilização social pode ser eficiente e impactante na vida de indivíduos e comunidades. Esse grande número de participantes mostra o crescente interesse dos brasilienses em ajudar de forma prática e solidária. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, esses dados evidenciam o envolvimento e comprometimento das pessoas com causas sociais relevantes. O voluntariado, segundo ela, vai além da ação pontual: “É uma maneira de inspirar outros a se engajarem também, gerando um efeito multiplicador. Esse ato de solidariedade reverbera positivamente em diversas áreas e contribuem para tornar nosso estado e cidade melhores”. Fazendo a diferença  Entre as ações e projetos desenvolvidos neste ano pela Sejus-DF, que contou com ajuda de voluntários, tanto nas doações, como na organização e distribuição dos itens, destaca-se a campanha Enquanto o Frio Não Vem, lançada em junho. Empresários voluntários disponibilizaram espaço para arrecadação, e no total, foram doadas mais de 8 mil peças, entre agasalhos, cobertores e demais itens de vestuário, para amenizar o frio de pessoas com dificuldades econômicas. Distribuir material de prática esportiva a quem não tem condições de comprá-lo foi o intuito da campanha Uma Pegada de Solidariedade, que, lançada em agosto, arrecadou mais de 3 mil itens esportivos. A iniciativa contou com apoio de voluntários nas doações e arrecadações dos materiais que foram repassados a crianças, jovens e idosos. Já a campanha solidária Fazer o Bem Tá na Moda mobilizou 200 voluntárias financeiramente estáveis que doaram roupas, sapatos e acessórios a mulheres em situação de vulnerabilidade social.  Dedicação Programa GDF Mais Perto do Cidadão teve mais de 40 edições neste ano, contemplando 16 regiões administrativas Fundadora do projeto social Juntos Somos Mais Fortes, Ana Paula Caldas dedica-se a três áreas principais: moda, arte e combate à fome de famílias e crianças em situação de fragilidade socioeconômica. Ela reforça que, desde a criação do projeto, em 2017, foram elaboradas diversas ações em parceria com a Sejus-DF, incluindo uma campanha de doação de alimentos que arrecadou 90 toneladas, beneficiando mais de 30 mil pessoas. Todas essas ações contaram com apoio de voluntários. “É inspirador ver como o esforço coletivo pode transformar realidades” Ana Paula Caldas, fundadora do projeto Juntos Somos Mais Fortes, que tem parceria com a Sejus-DF “Eles se dedicam muito para que as campanhas aconteçam, e sua disposição em ajudar e acolher faz uma enorme diferença na vida de muitas pessoas”, afirma Ana Paula. “É inspirador ver como o esforço coletivo pode transformar realidades.” Outra iniciativa que conta pontualmente com apoio de centenas de voluntários na oferta de serviços de cidadania e assistência social é o GDF Mais Perto do Cidadão. Já foram 43 edições em 16 regiões administrativas ao longo deste ano, levando serviços essenciais, esporte e lazer para perto de quem mais precisa. Serviços Antônia Cláudia da Silva, assistente administrativa do setor de divulgação da Universidade Paulista (Unip) é uma das voluntárias no GDF Mais Perto do Cidadão. Neste ano, a Unip firmou uma parceria com a Sejus-DF que visa integrar a escola e a comunidade. A universidade participou ativamente das últimas edições do projeto em São Sebastião, Paranoá e Ceilândia, levando uma equipe de alunos e supervisores de diversos cursos para oferecer serviços voluntários à população. Durante essas edições, a secretaria disponibiliza o espaço, enquanto a Unip oferece uma variedade de serviços gratuitos, incluindo cursos de orientação de primeiros socorros, fisioterapia, massagem, aferição de pressão e glicemia, tipagem sanguínea e exames rápidos, biomedicina e nutrição, entre outras ações para a saúde e bem-estar da população. Como se inscrever  Se você se interessa por voluntariado, dedique um tempo para apoiar essa iniciativa. O programa Voluntariado em Ação, coordenado pela Sejus-DF, tem uma plataforma digital com um canal direto para que os voluntários indiquem sua disponibilidade e preferências de atuação nas diferentes áreas, como educação, direitos humanos, meio ambiente, saúde, esporte e lazer, entre outras. Ao receber as inscrições, a secretaria cria um perfil personalizado para cada voluntário, levando em consideração suas habilidades, interesses e disponibilidade de tempo. Com base nesse perfil, os voluntários são direcionados para a ação mais adequada, para um melhor aproveitamento. As inscrições podem ser feitas neste link. *Com informações da Sejus-DF

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Voluntariado marca história do Hospital de Base oferecendo apoio a pacientes e familiares

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conta com o apoio de voluntários desde a inauguração, em 1960. São serviços de assistência que funcionam dentro da instituição e atendem pacientes que precisam de apoio, ajuda, amor e carinho. Nesta quinta-feira (5) é celebrado o Dia Internacional do Voluntário, quando toda a doação de tempo e amor ao próximo recebe o merecido reconhecimento. O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conta com o apoio de voluntários desde a sua inauguração, em 1960 | Fotos: Divulgação/IgesDF Os serviços de voluntariado que funcionam atualmente no HBDF são a Associação de Amigos do Hospital de Base, o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV), a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) e o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). Todos realizam trabalhos essenciais no apoio àqueles que mais necessitam de ajuda. Para o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Jr., o serviço dos voluntários do Hospital de Base é fundamental para o sucesso da unidade. “Temos muito orgulho do importante e belíssimo trabalho realizado por eles junto aos pacientes do Hospital de Base. Sua dedicação e amor são um exemplo de humanidade para todos nós”, afirmou. O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, ressalta o papel de cada voluntário que entrega amor e dedicação aos pacientes da unidade. “É com grande orgulho que reforçamos a importância do serviço voluntário em nosso hospital, a maior unidade de saúde do Centro-Oeste. Os voluntários são a expressão mais pura de solidariedade e humanismo, complementando nosso atendimento com empatia e dedicação. Este trabalho não apenas enriquece a experiência de quem é atendido, mas também demonstra que a saúde vai além de procedimentos médicos – trata-se de cuidar das pessoas”, destacou. Os serviços de voluntariado que funcionam atualmente no HBDF são a Associação de Amigos do Hospital de Base, o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV), a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) e o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC) Rede Feminina de Combate ao Câncer Larissa Bezerra, coordenadora da Rede Feminina, se emociona ao falar sobre o Hospital de Base. “Estamos aqui há 28 anos, trabalhando em prol do paciente e do hospital, nos dedicando todos os dias com mais de 40 projetos, somando esforços, ajudando na manutenção e no que é possível. Minha mensagem aos profissionais do hospital é que se dediquem com muito amor e solidariedade, porque só assim vamos conseguir alcançar o coração de todos”, observou. A Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) foi fundada em 7 de outubro de 1996, por Maria Thereza Simões Falcão, com o compromisso de oferecer acolhimento, apoio emocional e material, além de suporte com informações para pacientes acometidos pela doença. Referência de humanização do ambiente hospitalar, os voluntários da Rede Feminina visitam os pacientes internados, acolhem aqueles que chegam ao ambulatório do Hospital de Base do DF para iniciar o tratamento, doam kits de higiene e oferecem apoio emocional, contribuindo para o enfrentamento do tratamento. Algumas associações voluntárias promovem doações de kits de higiene e de cestas básicas; outras promovem atividades que levam acolhimento e autoestima aos pacientes Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) A presidente do Serviço Auxiliar de Voluntários, Maria das Graças Leocádia de Sousa, lembra que a associação completará, no próximo ano, 60 anos de existência. “O SAV nasceu quase junto com o hospital, e, a cada ano que passa, vemos o gigante que é o Hospital de Base e o quanto ele precisa do nosso apoio. Temos muito orgulho de poder fazer parte dessa história e seguir caminhando juntos”, contou. O Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) foi criado em 1965 para atender à pediatria do Hospital Distrital de Brasília, como era chamado o Hospital de Base na época – é a associação voluntária mais antiga do Distrito Federal. Os serviços incluem apoio ao leito, reiki, bazar, visitas de músicos e atendimento aos pacientes da psiquiatria. O voluntariado do SAV também promove atividades ocupacionais e eventos culturais, organiza festivais e oferece suporte material necessário à recuperação dos pacientes. A atuação inclui visitas às enfermarias e leitos, promovendo atividades que resgatem a autoestima dos pacientes e de seus acompanhantes. Associação Amigos do Hospital de Base Fundada em 28 de setembro de 1998, a Associação Amigos do Hospital de Base do Distrito Federal foi criada por antigos servidores do Hospital e por membros da sociedade. Sua missão é desenvolver ações de assistência social em saúde, junto aos usuários e servidores. A entidade colabora com a aquisição de materiais diversos e promove sessões de reiki e de contação de histórias. A Associação Amigos do Hospital de Base também realiza a importante tarefa de doação de equipamentos médicos e medicamentos para pacientes carentes, que recebem outros tipos de ajuda, conforme as necessidades indicadas pelos assistentes sociais do HBDF. Presidente da Associação, Maria Oneide Miranda Silva se emociona ao lembrar da vivência no voluntariado. “Eu sou suspeita de falar, pois estou aqui há 46 anos. Então, o Hospital de Base se mistura com a história da minha vida, da vida de todos que trabalham aqui”, disse. Movimento de Apoio aos Pacientes com Câncer O Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC) foi criado em 1992 por Maria Rita dos Santos. Registrado oficialmente em 1994, os voluntários passaram a servir lanches para os pacientes da oncologia do Hospital de Base.  Hoje, além dos lanches na oncologia e na quimioterapia, são entregues kits de higiene e peças básicas de vestuário, como cuecas e calcinhas, para pacientes oncológicos carentes. O MAC também realiza a distribuição de cestas básicas mensais a mais de 120 famílias cadastradas, faz doações de passagens de ônibus e organiza festas em datas comemorativas. A presidente do Movimento de Apoio aos Pacientes com Câncer, Lilian Rejane Müller da Silva, ressalta que é gratificante poder ajudar o HBDF, amenizando as dores dos pacientes. “Fazer parte da história é sentir o crescimento do Hospital em relação aos tratamentos. Estamos aqui para ajudar sempre, com muito carinho, dedicação e amor”, disse. Como contribuir Para informações sobre como se tornar um voluntário ou realizar doações para os serviços de voluntariado do Hospital de Base, os interessados devem entrar em contato diretamente com cada uma das associações: • Serviço Auxiliar de Voluntários – (61) 3550-8900, ramal 31 / (61) 99425-1178 • Associação de Amigos do Hospital de Base – (61) 3550-8900, ramal 9031 / (61) 99659-0365 • Rede Feminina de Combate ao Câncer – (61) 3550-8900, ramal 9178 / (61) 3550-8900, ramal 9277 • Movimento de Apoio Ao Paciente com Câncer – (61) 3550-8900, ramal 9029 / (61) 99219-3998 *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Judoca apoiada por programas do GDF é prata em mundial escolar no Bahrein

O esporte pode levar longe. No caso da judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino, 17 anos, essa não foi só uma metáfora. No último mês, ela cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta. Ao longo de sua trajetória, a atleta contou com apoio de programas do Governo do Distrito Federal (GDF), como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília. A judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Foi muito gratificante para mim. Até então, eu acho que é o resultado mais expressivo da minha carreira como atleta e sou muito grata a todo mundo que me ajudou a chegar aqui”, celebrou a jovem, que ficou em segundo lugar na categoria até 57 kg. “Sempre tive o sonho de viajar o mundo todo por meio do judô, conhecer vários países, mas a gente nunca imagina um país assim tão longe, tão diferente, com uma cultura muito linda de se conhecer. Foi incrível, e, com certeza, eu não conseguiria se não fosse pelo esporte.” O carimbo do país árabe não foi o primeiro no passaporte de Pietra. Antes, ela já havia competido em Portugal, Croácia e Polônia, viagens que fez com o apoio do Compete Brasília — programa do GDF que concede passagens aéreas ou terrestres para atletas disputarem provas. “Se não fosse por esses apoios, talvez a gente não conseguiria marcar as viagens, porque hoje em dia também está muito caro para ir para as competições. Então, acaba que, se a pessoa não tem condição de ir para uma viagem, ela fica em desvantagem em relação às outras pessoas que têm condições, mesmo sendo o melhor atleta”, pontuou. A brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros dos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, Jogos da Juventude em 2023 e Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023 O caminho para todas essas competições começou aos 4 anos: “É uma história até engraçada, porque na minha escola tinha balé para as meninas e judô para os meninos. Aí eu fui ao balé no primeiro dia e fiquei chorando lá e pedi para os meus pais para fazer judô”. Aliás, o apoio da família — que ainda conta com outros dois atletas — é tido por ela como uma das coisas mais importantes da carreira. “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles. Até brinquei com ela em uma postagem: ‘Viver a jornada contigo é o que mais me impressiona’. Cada orgulho, cada tristeza às vezes também, é muito legal”, contou, entusiasmado, o pai, o administrador Leandro Aquino. Nos 13 anos dessa jornada até agora — sete participando de disputas —, a brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros nos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, nos Jogos da Juventude em 2023 e no Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023. Daqui para a frente, Pietra almeja continuar melhorando sua pontuação no ranking e não nega a ambição de, quem sabe, estar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028: “Vou lutar esses quatro anos para ver se eu consigo, só que eu ainda sou da base, aí é mais difícil competir com as mulheres do sênior. Só que, se a gente se destacar e ganhar delas, é a gente que vai. Esse é o sonho, é a meta” Olimpíadas O sonho pode não estar tão distante assim. O judô é a categoria que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil na história. Na última edição, em Paris, foram quatro. Uma delas, o bronze por equipe mista, que contou com a participação de dois atletas que passaram pelos tatames do Espaço Marques, onde Pietra treina: Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros. Leandro Aquino: “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles” “Esse vice-campeonato, para ela, vem a carimbar todo o esforço, toda a dedicação que ela teve não só nessa competição, mas em várias outras, sempre medalhando, sempre trazendo resultados para o Distrito Federal. Esse campeonato mundial escolar só fomenta todo o trabalho que foi feito e é muito importante para a trajetória dela, pois, daqui para frente, são os novos desafios. Talvez seja a última competição escolar dela, e agora é buscar o sonho olímpico, o sonho mundial que todo atleta almeja”, destacou Robert Marques, treinador da jovem no local. O sensei também reforçou a importância dos programas governamentais para que atletas tenham condições de seguir disputando medalhas: “Tem atletas no Distrito Federal que talvez, se não tivessem esses apoios, não conseguiriam estar viajando, estar competindo em nível nacional e internacional. O Compete Brasília faz uma diferença monstruosa dentro desse contexto competitivo, e temos muitos resultados graças a esse programa”. Compete Brasília O programa tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento — de diversas modalidades — em campeonatos nacionais e internacionais. O pedido deve ser feito no site da Secretaria de Esporte e Lazer, antes de cada evento — no prazo de até 40 dias antes do início, no caso de competições nacionais, e 60 dias para as internacionais. “O Compete Brasília é um exemplo consolidado de uma política pública que deu certo no Distrito Federal, valorizando o esforço, a dedicação e o comprometimento dos atletas da nossa cidade. Esses resultados também refletem o nosso compromisso contínuo com o esporte brasiliense, promovendo o desenvolvimento de atletas desde a formação até a participação em competições de alto nível”, enfatizou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira.

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GDF garante atendimento de 30 pessoas em situação de rua nesta semana

Em uma ação coordenada, o Governo do Distrito Federal (GDF) atendeu 30 pessoas em situação de rua, oferecendo serviços de saúde, emprego e moradia em 16 pontos estratégicos do DF entre os dias 29 e 31 de outubro de 2024. A iniciativa é parte de um esforço contínuo para promover assistência e apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade. Essas iniciativas refletem o compromisso do GDF em oferecer condições dignas e caminhos para a reintegração social, respeitando os direitos e necessidades daqueles em situação de vulnerabilidade | Foto: Agência Brasília A operação, liderada pela Casa Civil do GDF, percorreu regiões como Gama, Plano Piloto, Sobradinho e São Sebastião, levando atendimentos de saúde, qualificação profissional, moradia e acolhimento a quem precisa. No decorrer da ação, também foram removidas estruturas irregulares, com o encaminhamento de cinco caminhões de entulho e materiais inservíveis para o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a desativação de pontos de energia clandestinos. Pertences pessoais dos atendidos foram transportados para locais indicados pelos próprios ocupantes, com o objetivo de assegurar o cuidado e respeito a cada indivíduo. O Distrito Federal é pioneiro na implementação de políticas públicas para a população de rua após o Supremo Tribunal Federal suspender, no último ano, as ações de abordagem coercitiva Participam das ações a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Justiça e Cidadania (Sejus-DF), e Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal). Participam também a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar (PMDF), Polícia Civil (PCDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e Conselho Tutelar. Pioneirismo no acolhimento O Distrito Federal é pioneiro na implementação de políticas públicas para a população de rua após o Supremo Tribunal Federal suspender, no último ano, as ações de abordagem coercitiva. Desde maio, o GDF vem consolidando esse novo modelo de atendimento, com ações-piloto realizadas na Asa Sul e em Taguatinga, onde cerca de 50 pessoas receberam suporte social e acesso a serviços públicos. Essas iniciativas refletem o compromisso do GDF em oferecer condições dignas e caminhos para a reintegração social, respeitando os direitos e necessidades daqueles em situação de vulnerabilidade.

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Dia Mundial dos Cuidados Paliativos: Hospital de Apoio é especializado na rede pública

Para reforçar o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos (CP), lembrado em outubro, as paredes do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) se encheram de arte e conhecimento nesta quinta-feira (31). Quadros pintados pelo paciente da unidade há 13 anos, o inglês Bob Thompson, espalharam pelo ambiente cores, flores e animais. Nas salas, servidores passavam por uma capacitação sobre CP. Na rede pública do Distrito Federal, o HAB é a unidade especializada nesse tipo de cuidado. Paciente da unidade há 13 anos, o inglês Bob Thompson expos quadros que espalharam pelo ambiente cores, flores e animais pelo HAB | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O trabalho desenvolvido na unidade se destaca em diversos aspectos. O HAB atua, por exemplo, como hospital/hóspede, no qual pacientes com diversos problemas de saúde ou com doenças graves encontram apoio, cuidado e acolhimento. Há ainda assistência ambulatorial, atendendo pessoas que já estão em cuidados paliativos há mais tempo. Antes mesmo da recente criação da Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP) pelo Ministério da Saúde, o hospital já se enquadrava nos principais pontos exigidos pela norma. “Temos uma equipe ampliada e realizamos residências médicas e multiprofissionais”, exemplifica a chefe da Unidade de Cuidados Paliativos do HAB, Elisa Marquezini. O evento no HAB contou com uma exposição de arte e com a capacitação de servidores sobre cuidados paliativos O diretor-geral da unidade, Alexandre Lira Lisboa, acrescenta que o HAB tem uma atmosfera diferente: “É um hospital especializado e acolhedor, com equipes que acompanham, de fato, o cotidiano dos pacientes”. Cuidado integral Quando a dor e o sofrimento – causados por uma doença curável ou não – ultrapassam os limites que o corpo (e a mente) pode suportar, é preciso um olhar mais próximo e abrangente. Os CP buscam exatamente prevenir ou minimizar desconfortos, dúvidas e tristezas para enfrentar períodos difíceis da enfermidade. Essa linha de assistência, contudo, não se limita aos pacientes, abarcando ainda familiares, cuidadores e acompanhantes. Uma estimativa do Ministério da Saúde aponta que, em todo o País, cerca de 625 mil pessoas necessitem de CP, ou seja, de atenção em saúde que permita melhorar a qualidade de vida daqueles que passam por doenças graves, crônicas ou em estágio avançado. Marco histórico Celebrado sempre no segundo sábado de outubro, o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos trouxe em 2024 o tema “Dez anos desde a Resolução: Como estamos indo?” A escolha faz alusão aos dez anos desde que a Assembleia Mundial da Saúde (AMS), da Organização Mundial de Saúde (OMS), aprovou a resolução autônoma sobre CP. No documento, ficou determinado aos países que fortaleçam essa linha como um componente dos cuidados ao longo da vida. *Com informações da SESDF

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Apoiado pelo GDF, atleta brasiliense conquista medalha de bronze em competição internacional de kung fu

No último fim de semana, o atleta de kung fu Ledio Laboissiere Pacheco, 49,  representou o Brasil no Campeonato Mundial de Artes Marciais na Argentina e voltou ao Distrito Federal com a medalha de bronze no peito. A conquista é fruto do esforço do profissional, que contou com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do programa Compete Brasília, criado para incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais por meio da concessão de passagens – por transporte aéreo ou terrestre. Ledio, que é servidor do DER-DF e treina kung fu desde os 17 anos, comemora:  “Foi maravilhoso poder representar o país no meu primeiro campeonato internacional e já poder trazer uma medalha de bronze” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Inspirado nas artes marciais pelos filmes do Bruce Lee, dos quais é fã desde adolescente, o atleta começou a treinar em um espaço público mantido pela Administração Regional do Guará quando tinha 17 anos. Atualmente, ele  é faixa preta no 4º dan – graduação das artes marciais que corresponde a um nível específico de habilidade -, enquanto concilia seu tempo entre os treinos, a família e o trabalho no Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), onde atua há 11 anos. Na competição da Argentina, Ledio participou de várias categorias, incluindo a disputa com armas como o facão chinês – na qual alcançou o quarto lugar. Competindo com os mestres do 3º dan para cima, ele conquistou o pódio. “Foi maravilhoso poder representar o país no meu primeiro campeonato internacional e já poder trazer uma medalha de bronze”, relata. “Não trouxe medalha nas outras, mas também foi uma experiência maravilhosa – foi um campeonato em que pudemos conhecer Buenos Aires. Levamos alunos de programas sociais que não têm condições de fazer uma viagem, e, a partir do Compete, isso foi possível”. Acesso a competições “O Ledio nos enche de orgulho, e saber que o Compete Brasília contribuiu com um degrau na escada dessa grande conquista nos enche de alegria” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O auxílio do programa do GDF, ressalta ele, foi crucial, pois as despesas com a inscrição e credenciamento somaram mais de 160 dólares, além do custo elevado com alimentação durante a estadia na Argentina. O esportista já participou de outros campeonatos nacionais por meio do Compete Brasília. “É um programa que deu certo e tem ajudado muitos atletas de Brasília”, aponta. “A cobertura das passagens faz muita diferença, porque não é a única despesa que temos. Percebemos que a maioria das pessoas que foram tiveram que se esforçar com campanhas e rifas para conseguir o custo adicional”. O atleta ressalta a importância do programa do GDF: “Levamos alunos de programas sociais que não têm condições de fazer uma viagem, e, a partir do Compete, isso foi possível” O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, comemora a conquista e lembra que o objetivo principal do Compete Brasília é democratizar o acesso a todas as competições, nacionais ou internacionais. “A gente sabe que as medalhas e troféus são consequências; e, quando vêm, ficamos muito felizes”, afirmou, valorizando a experiência do atleta para difundir as modalidades do kung fu no DF. “Tem aumentado a procura por esse esporte nos nossos centros olímpicos e em outras regiões administrativas. O Ledio nos enche de orgulho, e saber que o Compete contribuiu com um degrau na escada dessa grande conquista nos enche de alegria”. Para se inscrever no Compete Brasília, não há limite de idade nem exigência de comprovação de renda. O acesso é gratuito, mas existem pré-requisitos, como ser um atleta federado. As solicitações devem ser cadastradas com prazo máximo de 40 dias antes da data prevista para o início de competições nacionais e, no máximo, 60 dias antes do início de competições internacionais. A documentação exigida e mais informações estão disponíveis no site da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). Quadradinho do esporte Com um investimento no Compete Brasília que passa dos R$ 6 milhões, neste ano, a SEL-DF já atendeu mais de cinco mil atletas, ultrapassando a quantidade acolhida pelo programa em 2023. “Isso mostra que o Compete Brasília tem se tornado de fato uma referência”, assinala Renato Junqueira. “Recentemente recebemos técnicos do Ministério do Esporte que procuram entender um pouco mais sobre esse programa e pensam até mesmo em implementá-lo no governo federal”. O DF também conta com 12 centros olímpicos e paralímpicos (COPs), com previsão de abertura de um 13º no Paranoá. Nesses espaços são oferecidas atividades gratuitas que atendem principalmente pessoas em situação de vulnerabilidade social. Assim como o Bolsa Atleta, que beneficia competidores de alto rendimento, o Compete Brasília aposta na capacidade dos atletas locais.

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Ouvidora da Novacap vai disputar o Mundial de fisiculturismo na Espanha

A chefe da ouvidoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Maria do Socorro Ferreira da Silva, conhecida como Socorrinho, conseguiu o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), para participar do Campeonato Mundial de Fisiculturismo e Fitness em Santa Susana (Espanha), entre os dias 31 deste mês e 4 de novembro. Socorrinho: “Quando chegou a notícia de que eu fui contemplada, quase não acreditei. Sem o apoio do programa, eu não teria condições de ir” | Foto: Divulgação A atleta de 66 anos foi contemplada com os bilhetes aéreos de ida e volta para a competição, custeados pelo programa Compete Brasília. Ela parte da capital federal na segunda-feira (28) e retorna em 6 de novembro.   “O protocolo exigiu uma documentação, e o processo foi tranquilo, pois eu tinha todos os índices necessários”, conta. “Ainda assim, quando chegou a notícia de que eu fui contemplada, quase não acreditei. Foi uma emoção indescritível. Sem o apoio do programa, eu não teria condições de ir, pois tenho despesas muito altas em casa com um irmão doente, de quem cuido desde criança.” Empenho “O fisiculturismo é uma prática que requer disciplina e comprometimento, e estamos orgulhosos de ter uma profissional tão determinada representando a nossa cidade” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer A ouvidora se classificou para o mundial após conquistar a medalha de bronze na categoria Women’s Physique do 49º Campeonato Sul-americano de Fisiculturismo e Fitness, em Assunção (Paraguai), em setembro. Ela também marcou presença no Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo, em julho, no Pará, onde conquistou três troféus (terceiro lugar na categoria Women’s Physique Master até 1,62 m, terceiro lugar na categoria Women’s Physique Sênior e segundo lugar na Dupla Mix Pairs), além de duas taças no Campeonato Brasiliense, em junho, quando obteve segundo lugar na categoria Women’s Physique e primeiro na categoria Fit Pairs. Em Santa Susana, Socorrinho compete nas categorias Women’s Physique Open e Women’s Physique Master. De acordo com o cronograma, ela sobre ao palco em 2 de novembro. “Vou competir com atletas de todas as idades”, adianta. “Inclusive, no Sul-americano, disputei com esportistas de 27 e 32 anos. Imagino que não haja outras fisiculturistas da minha idade”. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, comemora a conquista da atleta: “Socorrinho é um exemplo de profissionalismo e, ao mesmo tempo, de superação. Reconhecemos o seu empenho, dedicação e o esforço que tem investido na preparação para este evento. O fisiculturismo é uma prática que requer disciplina e comprometimento, e estamos orgulhosos de ter uma profissional tão determinada representando a nossa cidade”. Rotina e preparação Para conseguir manter a forma física necessária ao bom desempenho, a ouvidora precisa conciliar uma dura rotina de treinos com uma alimentação extremamente regrada e o trabalho na Novacap.  “Começo pela manhã, exatamente às 5h, com uma hora de caminhada moderada em jejum para cardio”, detalha. “Além disso, às 18h, faço 45 minutos de treino intenso na academia, alternando entre dias de braço e de perna. Às quartas-feiras e sábados, além da musculação, vou a um estúdio no Guará para treinar poses e coreografias.” “Nos dias anteriores ao campeonato, tenho que forçar, tentar relaxar,  ouvir uma música, fazer orações e exercícios de relaxamento para aumentar o descanso. A diferença é nítida no meu físico” Maria do Socorro Ferreira da Silva, fisiculturista Junto aos treinos físicos, ela faz entre cinco e seis refeições por dia, cada uma restrita a 150 gramas de carboidratos e 200 gramas de proteínas — sempre tilápia, claras de ovos e arroz — medidos com exatidão. Além disso, precisa ingerir ao menos quatro litros de água por dia, quantidade que deve ser elevada até os nove litros até o dia da pesagem (processo chamado de hiper-hidratação) e, logo após, reduzido a 500 ml ou um litro até a subida ao pódio.  “Para comer, é complicado”, afirma. “Às vezes, você está atendendo uma pessoa e disfarça para colocar a comida na boca; em uma reunião, pede para ir ao banheiro e come ali, onde estiver. Você tem que comer, não interessa onde está, tem que comer. E não é nada impossível. Com disciplina e determinação, tudo se consegue.” Nem sempre, porém, ela consegue cumprir a média recomendada de oito horas de sono por dia. “É quase impossível, por eu ser muito ansiosa e levar trabalho para casa”, explica. “Varia muito, tem dias que durmo no máximo quatro horas, então procuro descansar mais aos finais de semana, quando consigo manter uma média de seis a sete horas de sono, porque também preciso dar atenção ao meu irmão. Nos dias anteriores ao campeonato, tenho que forçar, tentar relaxar,  ouvir uma música, fazer orações e exercícios de relaxamento para aumentar o descanso. A diferença é nítida no meu físico”. História de superação Socorrinho mergulhou de vez no esporte após perder um filho, a mãe, um irmão e um companheiro em um espaço de tempo muito curto. As dores lhe deram motivação para seguir. Atualmente, ela ainda divide tempo para cuidar do irmão mais velho, de 70 anos, que é dependente dela.  “Foi uma promessa que fiz à minha mãe antes de ela falecer”, relata. “Ela tinha muita preocupação de ir e deixar esse meu irmão, aí eu falei: ‘não se preocupe que eu vou cuidar dele’; então foi tipo uma promessa. Ele tem Alzheimer, Parkinson. Na realidade, a doença dele é a esquizofrenia, mas adquiriu essas outras. Na semana retrasada, ele caiu e quebrou algumas costelas, foi um horror. Ele depende de banho, e até isso também eu tenho que bancar. Se eu viajar, tenho que deixar uma pessoa para dar banho e cuidar dele, então é complicado.” “É uma grande honra contar com ela em nosso quadro de funcionários. Competência, força e dedicação” Fernando Leite, presidente da Novacap A humildade e o bom humor se destacam quando ela fala sobre as expectativas para a competição: “Para dizer a verdade, nos últimos dias me bateu um medo grande, porque vai ser meu primeiro mundial. Eu jamais imaginei que disputaria um mundial. No máximo, um brasileiro, mas chegar a esse patamar, na minha idade, é algo de outro mundo. Acho que é Deus, sei lá. Hoje, eu vejo isso como uma coisa muito especial, e não por mim, mas pelas pessoas que estão à minha volta, que acreditam em mim, que acreditam que podem fazer alguma coisa para ser melhores, para viver uma vida mais saudável”. Destaques da ouvidoria Sob a chefia de Socorrinho, a Ouvidoria da Novacap apresentou evolução em todos os indicadores de performance positiva no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2023. Mesmo com um aumento de 14% no número de demandas recebidas, a equipe conseguiu elevar o grau de satisfação com a ouvidoria de 68% para 74%, recomendação da ouvidoria de 74% para 76%, qualidade da resposta de 57% para 64% e resolutividade de 33% para 40%. Quanto ao terceiro trimestre deste ano, os mesmos indicadores mostraram um aumento em qualidade da resposta de 56% para 77%, satisfação com a ouvidoria de 69% para 76%, recomendação da ouvidoria de 72% para 75% e resolutividade de 38% para 39%, quando comparados ao terceiro trimestre de 2023. O bom desempenho levou a equipe a receber, da Ouvidoria-Geral do GDF, um processo de elogio referente à melhor qualidade de resposta ao cidadão. “Foi muito importante esse elogio, porque desde quando eu cheguei à ouvidoria, a gente vem batendo na tecla da qualidade de resposta ao cidadão; antes, a ouvidoria era meio que uma máquina de fazer processos, e agora nós damos muita importância à qualidade de resposta”, pontua a atleta. O presidente da Novacap, Fernando Leite, reforça a performance de Socorrinho: “Uma profissional sem igual. É uma grande honra contar com ela em nosso quadro de funcionários. Competência, força e dedicação”.  *Com informações da Novacap

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Saúde leva prevenção e material educativo à 25ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+

Neste domingo (28), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) marcou presença na 25ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de Brasília. Foram ofertados aos participantes insumos de prevenção – como preservativos externos, gel lubrificante e autotestes -, assim como materiais educativos sobre HIV/Aids, tuberculose, hepatites virais e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).  Foco da participação das equipes da Secretaria de Saúde foi a conscientização, com respeito à diversidade | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Além dos insumos, a SES distribuiu material disponibilizado pelo Ministério da Saúde, que incluía tatuagens temporárias, bolsinhas para carregar os autotestes e preservativos e um leque com a mandala da prevenção combinada.  “É a oportunidade de aproveitar um momento de luta e de celebração para chamar a atenção para as estratégias de prevenção combinada e tirar as dúvidas desse público específico”, ressaltou a assistente social Fabiana Borges. Conscientização  Com início marcado para as 14h, a 25ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ percorreu a Esplanada dos Ministérios, com concentração em frente ao Congresso Nacional, e contou com a apresentação musical de diversos artistas.  88 mil Número de habitantes do DF com mais de 18 anos que se identificam como LGBTQIAPN+, segundo estudos do IPEDF De acordo com o último estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), cerca de 88 mil moradores do DF com 18 anos ou mais se identificaram como LGBTQIAPN+, cifra correspondente a 3,8% da população. O estudante de medicina e ativista Lucas Pucarato, 22, considera que a realização da parada em Brasília é importante para conscientizar as demais regiões do país sobre os direitos da comunidade. “É um evento que representa a luta não só por direitos iguais, mas pelo direito de sermos nós mesmos sem sofrer violência”, declarou. Participante de edições anteriores, ele avalia que a presença do setor da Saúde é importante para ampliar o debate sobre o tema entre a população. “Os materiais educativos sobre saúde sexual, além de quebrarem tabus, desconstroem estigmas que afastam as pessoas dos serviços de saúde”, lembrou. “E uma pessoa bem-informada, que conhece as formas de se proteger, é uma pessoa empoderada sobre a própria saúde”, explicou. Contra o preconceito “A presença da Secretaria de Saúde reforça o compromisso com a inclusão e a saúde pública, demonstrando a união na construção de uma sociedade mais justa e informada” Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis A gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Beatriz Maciel Luz, reforçou que a participação da pasta na parada é fundamental para promover a conscientização sobre as ações de prevenção combinada ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis.  “Este evento representa um esforço significativo na luta contra o preconceito, uma das principais barreiras ao acesso à prevenção e ao tratamento”, afirmou. “A presença da Secretaria de Saúde reforça o compromisso com a inclusão e a saúde pública, demonstrando a união na construção de uma sociedade mais justa e informada.” Uma das diretoras do coletivo Distrito Drag, Ruth Venceremos, vê a realização da parada LGBTQIAPN+ em Brasília como um marco para trazer à tona a importância dos direitos desta população. Durante a parada, o grupo lançou a campanha Existir com Direitos, distribuindo cartazes, camisetas e ecobags sobre a garantia de direitos da comunidade.  “É importante a presença de serviços de Saúde em eventos como este, porque reafirmam a posição do SUS [Sistema Único de Saúde ] como um patrimônio da sociedade brasileira, como um serviço essencial e que chega até a ponta, em todos os lugares”, lembrou. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Artistas brasilienses representam o DF na Feira Nacional de Negócios de Artesanato

Até domingo (14), sete artesãos brasilienses estarão representando o Distrito Federal na 24ª edição da Feira Nacional de Negócios de Artesanato (Fenearte), no Centro de Eventos de Olinda (PE). Os produtos manuais derivados do Quadradinho estão à venda para o público que for visitar a feira, considerada a maior do segmento de artesanato da América Latina. Produtos diversificados do artesanato criados por artistas locais estão em exposição em Pernambuco | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os artesãos viajaram para Pernambuco com apoio da Secretaria de Turismo do DF (Setur), que disponibilizou o transporte dos insumos e produtos até o estado nordestino. Para a artesã Verônica Brilhante, 44, essa ação fez toda diferença. “Sem esse auxílio, seria impossível esse transporte dos nossos produtos, porque é caríssimo”, afirma.  “Com o apoio do GDF e do Ministério do Turismo, o artesanato da nossa capital vem crescendo cada vez mais” Cristiano Araújo, secretário de Turismo Representando o DF no trabalho com as flores secas do Cerrado e participando da Fenearte há 14 anos, a artesã ressalta a importância da feira para um negócio que sustenta a família há gerações: “É uma oportunidade muito grande, um sonho realizado. Estamos vendendo bem, já foram R$ 17,5 mil em vendas. Há 65 anos minha mãe trabalha com flores secas e minha família vive dessa arte. A flor do Cerrado me proporciona uma boa condição de vida”. Arte lucrativa Verônica é uma entre os mais de 14 mil artesãos regulamentados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab) na capital em 2023. No mesmo ano, a atividade bateu recorde de arrecadação com a comercialização de produtos, alcançando mais de R$ 1,5 milhão. A secretaria presta auxílio desde a capacitação profissional até a disponibilização de espaços para comercialização. Por meio de um programa elaborado em parceria com a Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Renda do DF (Sedet), os produtores manuais também têm acesso à linha de microcrédito de até R$ 2,5 mil e apoio para garantir a participação dos profissionais locais em eventos fora de Brasília, como a Fenearte. “Esta feira é um importante evento para os artesãos e manualistas de todo o Brasil”, ressalta o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. “A Secretaria de Turismo trabalha para gerar cada vez mais oportunidades para os artesãos e manualistas brasilienses. Nesta edição da Fenearte, temos sete artesãos representando Brasília e a previsão de vendas superior a R$ 110 mil. Com o apoio do GDF e do Ministério do Turismo, o artesanato da nossa capital vem crescendo cada vez mais.” Renda principal O artesão José do Patrocínio, 56, é um dos artesãos que também representam o DF na feira em Pernambuco. Além de ter o artesanato como renda principal, é nesse ofício que ele afirma ter se encontrado na vida: “Eu descobri um diálogo comigo mesmo por meio da confecção dessas peças. O artesanato tem o poder de despertar um potencial de que você pode fazer e me disciplina muito”. Trabalhando com a marcenaria criativa, José se inscreveu pelo edital da Setur e foi selecionado para expor os itens que, de acordo com ele, expandem a funcionalidade dos objetos – como luminárias de madeira e peças feitas a partir de outros objetos, como ferros de passar antigos. “Essa feira significa um leque de oportunidades para o crescimento. Posso interagir com artesãos do Brasil todo; eu nunca vi tanta gente reunida em um evento de artesanato”, observa. Segundo o chefe da Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual (Unart) da Setur, Klever Antunes, a Fenearte movimenta muito a economia da capital federal por meio dos artesãos brasilienses e de outros estados. No último ano, a média de venda da Fenearte foi de R$ 80 mil, e a meta é bater R$ 130 mil, este ano. “Quatro entre sete artesãos chamados nunca foram, estão lá pela primeira vez”, revela Klever. “Durante os cinco dias de evento, é esperado um público 20% maior do que o registrado em 2023, então é uma oportunidade ímpar participar da maior feira da América Latina.”

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Gente do DF: Compete Brasília investe no talento de mais de 1,3 mil atletas da capital

Voltar à vida de atleta não tem sido uma tarefa fácil para o servidor público Ledio Laboissière, de 48 anos, mas com a ajuda dos programas de incentivo do Governo do Distrito Federal (GDF), ele retomou a carreira e tem participado de competições nacionais de artes marciais pelo programa Compete Brasília. Somente de janeiro a meados de junho, a iniciativa já beneficiou 1.396 atletas com um aporte de R$ 2,1 milhões. “O apoio do Compete Brasília me fez retomar a vida de atleta do kung fu, já pratico há 30 anos essa modalidade e agora voltei para as competições. O programa nos possibilita viajar para as disputas de maneira gratuita. É menos um custo para os profissionais e dá a oportunidade para aqueles que não têm condições financeiras de participar de campeonatos fora do DF”, destaca Ledio. O atleta é integrante da Federação de Artes Marciais Educativas do DF e da Confederação de Artes Marciais do Brasil e representou o DF recentemente no Campeonato de Artes Marciais, em Natal, no Rio Grande do Norte, onde conquistou as medalhas de ouro nas formas criativas com armas e de prata nas formas criativas mãos livres. Agora, o agente de trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) se prepara para mais um grande desafio: participar do Campeonato Mundial de Artes Marciais, na Argentina. “Representar minha cidade e meu país será uma grande honra”, diz. O servidor público Ledio Laboissière retomou a carreira de atleta e tem participado de competições nacionais de artes marciais pelo programa Compete Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Programa   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) O Compete Brasília é um programa desenvolvido pela Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL) e financia a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais. A ajuda de custo vem na forma de passagens aéreas para destinos nacionais ou internacionais e transporte terrestre para deslocamento de grandes delegações em território nacional. O titular da SEL, Renato Junqueira, acredita que quanto mais investimentos os atletas recebem, maiores são os resultados para os profissionais, para o esporte brasiliense e até para o país. “Somente nestes primeiros meses de 2024, beneficiamos mais de 1.300 atletas. Isso representa um salto expressivo no fomento ao esporte no DF. Oportunizar aos atletas a competição em outros estados e até mesmo internacionalmente é dar também condições possíveis para alcançar o sucesso em suas carreiras esportivas”, afirma. Por meio de incentivos e apoio financeiro, o programa procura estabelecer condições favoráveis para que os atletas possam se dedicar inteiramente às suas modalidades e obter resultados notáveis em competições locais, nacionais e internacionais Por meio de incentivos e apoio financeiro, o programa procura estabelecer condições favoráveis para que os atletas possam se dedicar inteiramente às suas modalidades e obter resultados notáveis em competições locais, nacionais e internacionais. “Nossa responsabilidade enquanto poder público é garantir que esses atletas sejam apoiados em todos os momentos da jornada. Isso inclui fornecer recursos adequados, oportunidades de treinamento de qualidade e um ambiente propício para o desenvolvimento de seus talentos”, completa Junqueira. Em 2023, mais de 4 mil atletas foram beneficiados no programa e o GDF investiu mais de R$ 8 milhões em passagens nacionais, internacionais e terrestres para os esportistas. Inscrição A inscrição no Compete Brasília não tem limite de idade nem exige comprovação de renda – qualquer atleta pode pleitear o custeio do transporte aéreo ou terrestre. As solicitações devem ser cadastradas com prazo máximo de 40 dias antes da data prevista para o início de competições nacionais e, no máximo, 60 dias antes do início de competições internacionais. Confira a documentação exigida aqui.

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Distrito Federal recebe o ITF Sand Series Brasília Classic 2024

Brasília vai receber a quarta edição do ITF Sand Series Brasília Classic, um dos principais torneios de beach tennis do mundo. Com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL), a competição ocorre entre os dias 10 e 16 deste mês, na Arena BRB. Em uma área de 12 mil metros quadrados, campeonato terá como palco o Arena BRB, ao lado do Mané Garrincha | Foto: Divulgação/SEL “Ao mesmo tempo que a cidade oferece toda a estrutura para sediar esse torneio, o Sand Series também se concretiza como uma excelente oportunidade na geração de emprego e renda e fortalecimento do turismo” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O torneio de Brasília é um dos quatro da série ITF Sand Series Classic do calendário mundial, considerados os “Grand Slam” do beach tennis. O título Classic foi dado aos eventos inaugurais do ITF Sand Series, e Brasília foi a primeira cidade no mundo a receber um torneio desse porte a partir de 2021. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, reforça: “Brasília tem se consolidado como o cenário ideal para a realização de grandes eventos esportivos, e agora vamos receber de braços abertos o ITF Sand Series Brasília Classic 2024, torneio expressivo de beach tennis, modalidade que vem crescendo muito aqui no DF. Ao mesmo tempo que a cidade oferece toda a estrutura para sediar esse torneio, o Sand Series também se concretiza como uma excelente oportunidade na geração de emprego e renda e fortalecimento do turismo”. Estrutura O ITF Sand Series Brasília Classic 2024 será realizado na Arena BRB, ao lado do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, em uma área de 12 mil metros quadrados. O espaço terá oito quadras com arquibancadas cobertas – a central contará com 1.500 lugares -, áreas de relacionamento e uma área reservada para atletas amadores, profissionais e imprensa e estrutura de transmissão internacional. Também será destaque o Boulevard Monumental, com 800 metros quadrados cobertos, praça de alimentação, estandes, palcos, área de convivência, uma praia artificial com pedalinhos para o público e estacionamento privativo. Grandes atletas O ITF Sand Series Brasília Classic 2024 contará com a participação de renomados atletas, entre os dias 13 e 15 deste mês, quando será disputada a chave principal da competição. Antes, no dia 12, será a vez do qualifying. O torneio distribuirá uma premiação de US$ 50 mil e 600 pontos no ranking mundial da ITF (Federação Internacional de Tênis). Já estão definidas as duplas cabeça de chave da competição. No feminino, serão Patricia Diaz (Venezuela)/Rafaella Miiller (Brasil), cabeça 1; Flaminia Daina (Itália)/Nicole Nobile (Itália), cabeça 2; Sophia Chow (Brasil)/Vitória Marchezini (Brasil), cabeça 3; Giulia Gasparri (Itália)/Ninny Valentini (Itália), cabeça 4; Sofia Cimatti (Itália)/Greta Giusti (Itália), cabeça 5; Veronica Casadei (Itália)/Marcela Vita (Brasil), cabeça 6; Juliana Nogueira (Brasil)/Isadora Simões (Brasil), cabeça 7, e Eva Palos (Espanha)/Giulia Trippa (Itália). No masculino, as duplas favoritas são Nicolas Gianotti (França)/Mattia Spoto (Itália), André Baran (Brasil)/Michele Cappelletti (Itália), Nikita Burmakin (Itália)/Tommaso Giovannini (Itália); Maksimilians Andersons (Letônia)/Antonio Ramos (Espanha), Federico Galeazzi (Itália)/Hugo Russo (Brasil), Fabricio Neis (Brasil)/Allan Oliveira (Brasil), Leonardo Branco (Brasil)/Mathieu Guegano (França) e Giovanni Cariani (Brasil)/Daniel Mola (Brasil). Além do ITF Sand Series, o evento terá a disputa do ITF BT 50, nos dias 10 e 11 deste mês, e do ITF BT10, no dia 16, e o torneio amador dividido em várias categorias – A, B, C, 40+ e 50+. Programação prévia ⇒ Dias 10 e 11 – ITF BT50 ⇒ Dia 12 – ITF Sand Series Brasília Classic – qualifying ⇒ De 13 a 15 – ITF Sand Series Brasília Classic – chave principal ⇒ Dia 16 – ITF BT10. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do DF    

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Atleta apoiada por programa do GDF é classificada para as Paralimpíadas de Paris

A Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL) segue com o compromisso de apoiar os atletas da cidade. O trabalho desenvolvido nos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) é um exemplo: apoiada por programas da secretaria, a atleta do COP Samambaia Daniele Souza, 31, foi classificada nas Paralimpíadas de Paris deste ano. A atleta é a primeira mulher brasileira da modalidade do parabadminton a participar de uma paralimpíada. Daniele Souza: “A ficha ainda não caiu, mas vou dar o meu melhor” | Foto: Divulgação/Comitê Paralímpico Brasileiro O processo de classificação para as Paralimpíadas de 2024 levou Daniele a buscar inicialmente a vaga na dupla feminina, mas a classificação foi alcançada na categoria simples. Ela iniciou no esporte em 2012. Treinando no COP Samambaia e no COP da Estrutural, ela também obteve destaque no Parapan de Santiago (Chile) 2023, onde se sagrou campeã na categoria simples WH1. “O apoio da secretaria é de suma importância”, afirma Daniele. “Com a Bolsa Atleta e o programa Compete Brasília, temos conseguido prosseguir em nossa jornada. Os centros olímpicos e paralímpicos fazem um trabalho incrível.”  “Daniele é um exemplo de superação e determinação. Seu sucesso é um reflexo do trabalho e dedicação que vemos nos nossos centros olímpicos e paralímpicos” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer Desde sua primeira convocação para a seleção brasileira em 2016, Daniele, que sempre teve incentivo de sua mãe, tem se dedicado intensamente ao parabadminton. “Eu amo o que faço, e o que mais me motiva a seguir é lembrar de tudo que passei e vivi, e ver onde estou hoje”, conta. “Deus é o meu alicerce, ele que me sustenta e me dá forças para seguir”. Determinação O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, comemora o bom desempenho de Daniele e o trabalho desenvolvido pela pasta nos COPs: “Daniele é um exemplo de superação e determinação. Seu sucesso é um reflexo do trabalho e dedicação que vemos nos nossos centros olímpicos e paralímpicos. Estamos extremamente orgulhosos de tê-la como representante de Brasília em Paris”. Para as Paralimpíadas deste ano, a atleta segue firme nos treinos. “A ficha ainda não caiu, mas vou dar o meu melhor”, anuncia. “O trabalho será pesado, e preciso fazer aprimoramento de algumas coisas. Agora é dedicação dobrada”. “O esporte mudou a minha vida”, fiz. “Graças a ele, sou independente. Ele me fez ver que o limite não existe quando se tem força de vontade. O esporte é vida, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Surgirão obstáculos, mas com fé e determinação, tudo é possível”. *Com informações da SEL  

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Servidores do GDF embarcam para reforçar equipes na gestão de abrigos do Rio Grande do Sul

  Servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) embarcaram, nesta segunda-feira (13), para o Rio Grande do Sul, onde vão reforçar as equipes de assistência social do governo federal no atendimento às vítimas das enchentes e temporais que assolam o estado. O transporte dos funcionários públicos foi realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), às 8h, na Base Aérea de Brasília. “Fora do Distrito Federal, é a primeira vez que nós enviamos uma equipe de servidores para trabalhar presencialmente em um estado de calamidade”, afirma o secretário-executivo de Desenvolvimento Social, Jean Marcel Pereira Rates | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Os servidores fazem parte do quadro da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) e possuem preparo para atuar em calamidades. Inicialmente, vão trabalhar em Porto Alegre com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome na gestão de abrigos para auxiliar nas demandas decorrentes da tragédia.  “Nossa atuação estará focada na política pública e na gestão social, dando toda a sustentação para aquelas famílias que tiveram inúmeras perdas e dando, claro, apoio às equipes do Rio Grande do Sul que estão trabalhando incansavelmente no atendimento às vítimas da tragédia”, explica o secretário-executivo de Desenvolvimento Social, Jean Marcel Pereira Rates.  Coordenada pelo secretário-executivo, a comitiva brasiliense conta com outros dois servidores da Sedes. A previsão é de que a equipe permaneça dez dias em solo gaúcho. “Neste primeiro momento, nós vamos para o escritório de governo do estado, onde tomaremos ciência de todas as ações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; e vamos, a partir de então, prestar o apoio a essa gestão de abrigos”, detalha Jean Marcel. “Fora do Distrito Federal, é a primeira vez que nós enviamos uma equipe de servidores para trabalhar presencialmente em um estado de calamidade”, ressalta o gestor. Ao final da missão, será avaliada a necessidade de ampliar a equipe ou de prolongar estadia na região, bem como o revezamento dos servidores enviados. Resgates O GDF também enviou militares do Corpo de Bombeiros e agentes da Defesa Civil para atuar nas inundações na região Sul do Brasil. Até sexta-feira (10), foram resgatadas 149 pessoas e 45 animais em cinco dias de operações. Além disso, foi fornecido apoio para transporte de pessoas e de mantimentos às famílias afetadas. A força-tarefa permanecerá, inicialmente, até o dia 16 deste mês no estado gaúcho, dividida nas cidades de São Leopoldo e Bento Gonçalves. No dia 7, o governador Ibaneis Rocha determinou a criação de um comitê de emergência para arrecadação de doações destinadas ao Rio Grande do Sul. O grupo será responsável por receber, planejar e coordenar a campanha de arrecadação das doações.  Integram o Comitê de Emergência Brasília pelo Sul as secretarias, órgãos e instituições públicas, como a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) e Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Também serão convidados para compor a equipe representantes de associações e federações da sociedade civil, do Tribunal de Contas do DF (TCDF) e da Câmara Legislativa do DF (CLDF). Rede de solidariedade Os cidadãos interessados em ajudar a população do Rio Grande do Sul podem levar as doações para os pontos de coleta distribuídos pelo DF. Neste momento, os itens de primeira necessidade são água, roupas, agasalhos, cobertores e alimentos não perecíveis de fácil consumo, como leite e biscoitos. As roupas devem ser separadas e identificadas por tamanho e tipo, e os calçados, amarrados para que não se percam durante a separação e o envio das doações. O material coletado seguirá para a base da Força Aérea Brasileira e, de lá, para o Rio Grande do Sul. Todas as ações da campanha Brasília pelo Sul, lançada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, são coordenadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, liderada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Por meio da iniciativa, serão enviados aos municípios afetados pelas enchentes mantas, roupas, alimentos, água, utensílios, itens de higiene e outros objetos. *Colaborou Catarina Loiola

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Inscrições abertas para a 2ª Semana de Inovação da Egov

Por meio da Escola de Governo do DF (Egov), as secretarias de Economia (Seec) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) promovem, de 4 a 6 de junho deste ano, a 2ª Semana de Inovação. Os debates e palestras serão fundamentados no tema “Cuidado”, referente ao direito e necessidade de todas as pessoas, fundamental para o bem-estar e para o funcionamento das sociedades e das economias. Imagem: Divulgação/Egov Para atingir esse objetivo de abordagem, o evento vai explorar o assunto sob a perspectiva da gestão e da inovação pública, discutindo o papel da comunidade, do Estado, do mercado e das empresas na provisão de cuidados, além de destacar oportunidades e desafios que moldarão o futuro dos serviços públicos. Durante a programação, haverá apresentação de projetos bem-sucedidos e troca de experiências que podem influenciar a máquina pública, mostrando como a inovação pode sugerir novas formas de os governos cuidarem de seus cidadãos.  Inovação do setor público “Na primeira Semana de Inovação, tratamos das metodologias para se trabalhar a inovação do setor público, especialmente no GDF”, explica a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino. “Agora, temos a oportunidade de receber servidores, acadêmicos e alunos para um debate sobre diversidade e inclusão, cidadania e acolhimento, gestão e serviço público e também sustentabilidade social, ambiental e de governança. A riqueza desses temas mostra o quanto a gestão atual trabalha para garantir sempre o melhor para os cidadãos.” A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali, vinculada à Seec) e do GNova – Laboratório de Inovação em Governo, da  Escola Nacional de Administração Pública (Enap).  “A ideia é fazer um evento com atividades simultâneas por toda a escola durante os três dias”, resume a assessora especial Mariana Rodrigues, que atua na coordenação do evento. “Foram recebidas mais de 100 propostas de atividades na chamada pública que abrimos. Incentivaremos o networking e a troca de experiências no intuito de influenciar o sistema e mostrar como a inovação pode revolucionar a maneira como o GDF cuida da população”. A escritora Malu Lira, criadora de conteúdos de educação financeira, é uma das presenças confirmadas entre os palestrantes, além da coordenadora do Laboratório de Inovação Aurora (do Tribunal de Justiça do Distrito Federal/TJDF), Mariana Bicalho, e do cofundador do programa i.LAB Aceleração Aberta, Antônio Isidro. A programação completa será divulgada em breve, pelo site da Egov.    II Semana de Inovação da Egov ⇒ Data: de 4 a 6 de junho, das 9h às 18h ⇒ Local: Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) ⇒ Público-alvo: Agentes públicos dos órgãos e entidades da administração direta, indireta, autárquica e fundacional do Distrito Federal, das carreiras civis e militares. ⇒ Inscrições por este link.  *Com informações da Egov

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Ceilândia terá 150 leitos disponíveis para pacientes com dengue

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Corrida de Reis Mirim terá a participação de 3 mil crianças

Três mil crianças estão inscritas para uma das disputas mais lúdicas e festivas do DF, a Corrida de Reis Mirim. Voltado ao público de 4 a 13 anos, o evento ocorre no próximo sábado (20), no estacionamento do Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade. A largada será às 8h. Evento reúne o público infantil da faixa de 4 a 13 anos; premiação totaliza R$ 67 mil, valor que será convertido na compra de bicicletas | Foto: Divulgação/SEL-DF [Olho texto=” “Será um dia de muita diversão para as crianças e seus familiares” ” assinatura=”Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os percursos variam de 50 m a 300 m, de acordo com a faixa etária das crianças. Haverá duas pistas: na 1, correm crianças de 4 a 8 anos e pessoas com deficiência (PcDs); 2, crianças de 9 a 13 anos. A largada se dará por baterias intercaladas entre as categorias geral e PcD. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, comemora: “Esse é um evento totalmente festivo. Estamos satisfeitos com a edição deste ano, já que conseguimos elevar a quantidade de vagas em relação às edições anteriores. Será um dia de muita diversão para as crianças e seus familiares”.  A retirada dos kits será feita na quinta (18) e na sexta-feira (19), das 10h às 19h, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Não haverá entrega de kits fora do horário previsto. O conjunto será composto por ecobag, camisa oficial do evento, número de peito e viseira. Kits e premiação O kit somente poderá ser retirado pelo responsável da criança inscrita mediante apresentação de confirmação de inscrição e documento original de identificação da criança, bem como documentos originais que confirmem a condição de pai, mãe ou responsável do menor. Haverá 15 guichês para o atendimento ao público geral, enquanto pais ou responsáveis de crianças inscritas na categoria PcD deverão procurar o guichê de atendimento prioritário. Durante a retirada, os inscritos poderão doar, de forma voluntária, 2 kg de alimento não perecível. A arrecadação será feita pela Defesa Civil do Distrito Federal em parceria com a Chefia Executiva de Políticas Sociais, por meio da ação Solidariedade Salva. Patrocinada pelo BRB, a premiação da Corrida de Reis Mirim totaliza R$ 67 mil, valor a ser convertido em compras de bicicletas entregues às crianças vencedoras oficiais de cada bateria. Todas as crianças inscritas receberão medalhas de participação. Organização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No dia da corrida, os pais e responsáveis das crianças inscritas poderão utilizar os estacionamentos 11 e 13 do Parque da Cidade como apoio para os seus veículos. O Estacionamento 12 estará fechado a partir das 22h desta quarta (17), para a montagem do evento. A organização disponibilizará um posto médico no local. Em casos de atendimento excepcional, a Secretaria de Saúde (SES-DF) indica os hospitais de Base (HBDF), da Asa Norte (Hran) e Materno Infantil de Brasília (Hmib), além das unidades de pronto atendimento (UPAs) do Núcleo Bandeirante e do Paranoá. Também apoiam o evento a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a Caesb, o Samu, a Administração do Parque da Cidade, a Administração do Plano Piloto, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), a Novacap, o SLU, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), o Detran-DF, a Defesa Civil e a Chefia Executiva de Políticas Sociais. *Com informações da SEL-DF

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Viaduto do Itapoã/Paranoá vai ganhar passarela

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Interclubes de Beach Tennis é realizado em Brasília 

Desta quarta-feira (18) domingo (21), Brasília recebe o 2º Interclubes de Beach Tennis. Apoiado pela Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL), o torneio está sendo realizado na Arena Outdoor no clube da Associação Atlética Banco de Brasília (AABR) e reúne mais de 100 times e 620 atletas em dez categorias diferentes, entre amadoras e profissionais. O beach tennis é uma modalidade esportiva que cresce em todo o Brasil| Foto: Divulgação/Gabriel Heusi [Olho texto=”“Queremos promover a integração entre os clubes e seus membros, o que é fundamental para fortalecer a comunidade esportiva” ” assinatura=”Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer interino” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento reúne os melhores jogadores da modalidade. Na primeira edição, o Minas Brasília Tênis Clube sagrou-se campeão. Este ano, 13 clubes que possuem quadras de beach tennis na cidade se enfrentam em busca do título. “Essa é uma grande oportunidade para que os atletas da modalidade possam defender os seus clubes e demonstrem o seu potencial ao competirem em um ambiente saudável”, afirma o secretário de Esporte e Lazer interino, Renato Junqueira. “O beach tennis é um esporte em crescimento no Brasil, e temos certeza de que este torneio será um grande sucesso. Além disso, com o nosso apoio, queremos promover a integração entre os clubes e seus membros, o que é fundamental para fortalecer a comunidade esportiva”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A vice-presidente da Federação Brasiliense de Tênis, Denise Porto, explica que a iniciativa para realização do torneio se deve ao crescimento da modalidade no DF. “Brasília é uma cidade que possui muitos clubes, e a ideia para realizar esse campeonato surgiu disso”, conta.  A entrada para o campeonato é gratuita. De quarta a sexta, os torneios começam às 18h, e sábado e domingo, a partir das 8h30. A AABR fica no SCES, Trecho 1, Conjunto 3, lotes 5/6.   * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do DF

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Planaltina recebe a 1ª AgroPlan, feira voltada para o agronegócio local

Ainda em comemoração aos 164 anos de Planaltina, a região administrativa recebe, pela primeira vez, o evento AgroPlan. A feira do agronegócio local será realizada entre 25 e 27 de agosto no Parque de Exposições da cidade. Com entrada gratuita, o evento terá estandes de exposição de produtos e de artesanatos rurais, fazendinha de animais para o público infantil, cavalgada, parque de diversões, praça de alimentação e apresentações musicais de grandes nomes da música sertaneja. Entre as várias ofertas da feira do agronegócio estão as frutas cultivadas na região, os doces e bebidas produzidas localmente | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília “A AgroPlan é mais um evento que fazemos em Planaltina em comemoração do aniversário da cidade. Teremos shows de cantores nacionais e exposições de produtos rurais”, explica o administrador regional de Planaltina, Wesley Fonseca. Organizado com apoio de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento, além de celebrar a cidade, fomenta a economia local. São aguardadas 15 mil pessoas durante os três dias. “São vários empregos gerados durante o evento. É um giro fantástico da economia de Planaltina”, define o administrador. Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, investir em eventos ligados ao agro faz com que a cidade seja vista com outros olhos, além de potencializar o ecoturismo. O cantor Murilo Huff está entre as atrações musicais do domingo, fazendo o encerramento da 1ª AgroPlan, às 23h, no palco principal | Foto: Divulgação Murilo Huff “Essas festas regionais movimentam milhões na economia e atraem milhares de pessoas. É um outro Distrito Federal que as pessoas passam a conhecer, um setor que está em expansão”, comenta. O titular da pasta também lembrou que o governo tem incentivado o setor ao construir estradas pavimentadas e equipamentos públicos na região. Atrações do evento A programação começa nesta sexta-feira (25), a partir das 18h. No primeiro dia, os shows serão da dupla Wilian e Deivid e dos cantores Boka de Sergipe e Jefferson Moraes. No sábado (26), a feira tem início às 10h, com destaque para a chegada da 1ª Cavalgada AgroPlan, às 12h, e as apresentações musicais dos cantores Flávio Brasil, Belluco e Rick e Rangel, a partir das 20h. Já no último dia, domingo (27), a festa começa novamente às 10h, com shows a partir das 19h30. Subirão ao palco os cantores Tiago Mura, Robson Ferraz e Murilo Huff. ?Confira a programação completa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?- 25 de agosto (sexta-feira) 18h – Abertura dos portões 18h às 21h – Exposições dos produtos ligados ao agro e visitas aos espaços Fazendinha Kids, brinquedoteca, gastronômico e Feirinha de Artesanato 18h às 22h – Apresentações dos artistas locais no palco alternativo do Espaço Gastronômico 20h – Show da dupla Wilian e Deivid no palco principal 21h30 – Show do cantor Boka de Sergipe no palco principal 23h – Show com o cantor Jefferson Moraes no palco principal -? 26 de agosto (sábado) 10h – Abertura dos portões 10h às 22h – Exposições dos produtos ligados ao agro e visitas aos espaços Fazendinha Kids, brinquedoteca, gastronômico e Feirinha de Artesanato 12h – Chegada da 1ª Cavalgada AgroPlan 13h às 22h – Apresentações dos artistas locais no palco alternativo do Espaço Gastronômico 20h30 – Show com o cantor Flávio Brasil no palco principal 22h – Show com o cantor Belluco no palco principal 23h30 – Show com o cantor Rick e Rangel no Palco Principal – 27 de agosto (domingo) 10h – Abertura dos portões 10h às 22h – Exposições dos produtos ligados ao agro e visitas aos espaços Fazendinha Kids, brinquedoteca, gastronômico e Feirinha de Artesanato 13h às 22h – Apresentações dos artistas locais no palco alternativo do Espaço Gastronômico 19h30 – Show do cantor Tiago Mura no palco principal 20h30 – Show do cantor Robson Ferraz no palco principal 23h – Show do cantor Murilo Huff no palco principal

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Emater comemora 45 anos e ganha escritura da unidade de Brazlândia

O aniversário de 45 anos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) foi comemorado nesta quarta-feira (5) com a entrega da escritura pública do terreno do escritório de Brazlândia. O evento contou com a participação do governador Ibaneis Rocha na sede da empresa, na Asa Norte, ocasião em que o chefe do Executivo reforçou o fortalecimento da agricultura no Distrito Federal.  Durante as comemorações, o governador Ibaneis Rocha (C) destacou que a empresa valoriza a agricultura do DF. “Temos que trabalhar pelos produtores rurais”, afirmou | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Tenho orgulho de ter, na capital da República, a melhor empresa rural do país, um exemplo para os outros estados”, declarou o governador. “Deixo meu carinho para toda a empresa, que valoriza a agricultura do DF. Temos que trabalhar pelos produtores rurais. As creches rurais são importantes, os canais de irrigação são importantes e os polos agroindustriais são importantes. Vamos trabalhar e apoiar nesse sentido.”  A produtora rural Socorro Miranda comemorou: “Posso dizer que a agricultura não sobreviveria sem a Emater” Para os próximos anos, faz parte do planejamento da empresa atuar em projetos de residências rurais junto à Codhab e ampliar a instalação de saneamento básico em moradias do campo. “Queremos melhorar as residências rurais, projeto este em discussão com a Codhab, e dar continuidade aos revestimentos de canais de irrigação. Já revestimos 100 km de canais em quatro anos e temos mais 100 km para tubular”, afirma o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. [Olho texto=”“Esse é o papel da Emater, cumprir a missão de extensão técnica e rural e levar os equipamentos do governo para a área rural” ” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “No saneamento básico, fizemos 327 instalações em residências no primeiro mandato do governador Ibaneis Rocha”, detalha o gestor. “Este ano já fizemos 21 e temos mais 450 para fazer. Creche rural também é outro grande projeto: estamos iniciando as articulações para ter mais três unidades no DF.” Produtora rural de Brazlândia, Socorro Miranda participou da comemoração do aniversário e elogiou a atuação da empresa: “A Emater está sempre ao lado do produtor, principalmente os da agricultura familiar. Posso dizer que a agricultura não sobreviveria sem a Emater”. Atualmente, Socorro cuida de uma plantação de abacate e fornece alimentos para a rede pública de ensino, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), responsável pela merenda destinada aos estudantes.  A festividade também marcou a inauguração da Unidade Didática de Agroindústria do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional da Emater-DF. Será um espaço para oficinas e cursos em diversos tipos de processamento de alimentos, com a finalidade de agregar valor aos produtos e ser mais uma fonte de renda para o público atendido pela empresa. Sobre a empresa A Emater-DF foi criada em 7 de abril de 1978 para tornar o DF, com 70% de área rural, um verdadeiro cinturão verde e mostrar toda sua vocação agrícola. Atualmente, a capital produz mais de 1,2 milhão de toneladas de alimentos por ano. A de hortaliças atingiu 238 mil toneladas em 2022, enquanto a de grãos alcançou 974 mil no mesmo ano.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Somos a prefeitura dessa população, recebemos as demandas e articulamos com as secretarias e empresas públicas para fazer do espaço rural um espaço com qualidade de vida”, reforça o presidente da empresa. “Esse é o papel da Emater, cumprir a missão de extensão técnica e rural e levar os equipamentos do governo para a área rural”.  Com seus 15 escritórios espalhados pelo DF, a empresa atende mais de 18 mil produtores e realiza cerca de 150 mil atendimentos por ano, por meio de oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo, reuniões técnicas, entre outros. Na área social, a empresa leva orientações sobre aposentadoria rural, benefícios sociais e políticas públicas de inclusão.

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Em reunião, governador recebe apoio formal do PSD para compor base aliada

O governador Ibaneis Rocha recebeu, na manhã desta terça-feira (8), o apoio formal do Partido Social Democrático (PSD). Os deputados distritais reeleitos Robério Negreiros e Jorge Vianna apresentaram ao governante documento assinado por eles e pelo presidente regional do partido, Paulo Octávio, oficializando o compromisso de compor a base aliada. Durante o encontro, os deputados Robério Negreiros e Jorge Vianna apresentaram ao governador Ibaneis Rocha documento oficializando o compromisso de compor a base aliada | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília A reunião ocorreu para reconhecer o apoio, mesmo após o PSD ter disputado o governo do Distrito Federal com candidato próprio. O documento coloca o partido à disposição para apoiar as pautas do governo na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). “Agora é olhar para a frente e apoiar o governo a melhorar temas como saúde e transporte. A ideia é que a bancada do PSD ajude o governo e participe ativamente e formalmente na base do governo”, afirma o deputado distrital Robério Negreiros. “Na Câmara, vamos ajudar o governo a melhorar a vida das pessoas, que é a função da política”, acrescenta. [Olho texto=” “É uma hora de união. A disputa ficou no passado e o importante é pensar no DF”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O deputado distrital Jorge Vianna também reforçou a intenção do partido de ingressar na base governista em mais uma etapa do mandato. “O governador fez um trabalho muito relevante, tanto é que as urnas provaram isso. Então, o partido quer compor e quer ajudar a governar Brasília”, define. “A nossa reunião hoje foi para nos deixar à disposição do governador para poder ajudar a cidade no que for preciso, tendo sempre como premissa básica a população”, complementa. O governador Ibaneis Rocha conversou por telefone com o presidente do partido, Paulo Octávio, e agradeceu o apoio. Para Octávio, o importante é estar pronto para ajudar a superar os problemas da cidade. “É uma hora de união”, disse o governador Ibaneis Rocha. “A disputa ficou no passado e o importante é pensar no DF”, concluiu.

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‘Governo tem se empenhado em dar segurança jurídica para as igrejas’

Em meio à pandemia de covid-19, o Governo do Distrito Federal (GDF) percebeu a necessidade de criar uma pasta dedicada a dar suporte às famílias. Assim nasceu a Secretaria Extraordinária da Família (Sefam), comandada atualmente por Marcos Martins Machado. A pasta atua com ações e projetos que abarcam demandas sociais do grupo familiar, desde atendimento jurídico e de assistência social no SOS Família até cursos de capacitação profissional da Escola Digital. Também é atribuição da Sefam o suporte às demandas das entidades religiosas, como a criação da Moeda Social, benefício que oferece abatimento do preço público da concessão de uso das igrejas. Em entrevista à Agência Brasília, o secretário da Família falou sobre a área de atuação da pasta. Confira, abaixo, os principais trechos da conversa. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Quais são os pilares da Secretaria Extraordinária da Família? Sabemos que uma família estruturada e saudável é uma sociedade estruturada e saudável. Ela tem por objetivo fortalecer, desenvolver e valorizar a família. Isso por meio de ações de conscientização, políticas públicas e projetos executados que beneficiam o grupo familiar. A secretaria se coloca sempre à disposição. Procuramos ficar muito atentos, principalmente neste período de pandemia, em que a gente sabe que aumentaram os problemas de depressão, ansiedade e desemprego dentro das famílias, o que acaba refletindo no casamento, nos jovens, nas crianças e nos idosos. Com isso, estamos na linha de atuação, principalmente, na área social, porque chegamos ao lado emocional da família. [Olho texto=”“Nós vamos potencializar no decorrer do ano os projetos existentes para podermos estar mais perto da população”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quais são os principais projetos da pasta? A gente visa às partes social e econômica. Com a crise [sanitária], as famílias acabaram sendo abaladas. Nessa hora, a Secretaria da Família tem que procurar se fazer presente com projetos a beneficiar e diminuir o impacto do sofrimento na vida das pessoas. Fizemos, por exemplo, o SOS Família, que teve ações em oito regiões administrativas, como Santa Maria, Recanto das Emas e Sol Nascente, beneficiando 1.100 famílias com atendimento jurídico e de assistência social, com psicólogos, nutricionistas e dentistas. Está agora em execução o programa Escola Digital, em que temos 600 vagas e 40 professores para capacitação de jovens e idosos ao mercado de trabalho. O programa Amor pela Família alcançou 300 famílias, por meio de mentorias no Centro de Ensino Médio [CEM] 12 de Ceilândia. A secretaria terá novas ações em 2022? Vamos potencializar no decorrer do ano os projetos existentes para podermos estar mais perto da população. A Secretaria da Família, apesar de ser nova, tem sido atuante. Estamos executando neste ano a Escola Digital. Também temos a minuta para regulamentar a Lei n° 6.888/21, que traz segurança jurídica para as igrejas e instituições religiosas. Desenvolvemos a ideia da Moeda Social e temos feito cursos para as igrejas que queiram saber até que ponto se enquadram na lei. [Olho texto=”“Nunca houve um governo que tivesse tanta atenção com as igrejas e tantas entidades religiosas beneficiadas – quase 300”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como funciona a Moeda Social? A Moeda Social foi criada após muito diálogo. Ela beneficia as igrejas que têm uma concessão de uso com a Terracap. Há um abatimento calculado a partir do número de pessoas beneficiadas nas ações sociais das igrejas, porque as igrejas têm muitos projetos de ação social, entregam cesta básica e promovem cursos, atividades esportivas e atividades musicais. Calcula-se quantas famílias estão sendo contempladas e isso se transforma num valor “X” que acaba abatendo a dívida [do preço público] que elas têm com o governo. O governador Ibaneis Rocha tem destacado muito a importância das instituições religiosas no período pandêmico. Como o senhor vê esse papel social das igrejas? Este governo tem um relacionamento com as igrejas muito bom. As instituições religiosas, independentemente de religião, têm um reconhecimento de que este governo realmente as valoriza. Tanto é que tivemos na Câmara Legislativa o projeto em que fui relator e o autor foi o deputado Rodrigo Delmasso, na Lei nº 6.630/20, sancionada pelo governador, que torna as igrejas atividades essenciais. Então, elas não foram fechadas. O governador também regularizou muitos templos religiosos. Nunca houve um governo que tivesse tanta atenção com as igrejas e tantas entidades religiosas beneficiadas – já foram quase 300. Pelo contrário, antes era uma ameaça. Todos conviviam com a insegurança jurídica. Este governo tem se empenhado em trazer segurança jurídica e, consequentemente, segurança para as igrejas levarem sua mensagem de paz, fé e esperança. Este governo tem sido parceiro. A igreja é um hospital coletivo emocional para as pessoas que sofrem de depressão e ansiedade e precisam de apoio. Elas precisam de uma porta aberta. Com a chegada desta secretaria, a questão das instituições religiosas passou a ser atribuição da pasta. Como é o trabalho de vocês nesse sentido? A Secretaria da Família tem uma pasta de assuntos religiosos, há uma diretoria que trabalha na comunicação e na informação chegando às igrejas e anunciando as leis que surgiram agora, como a Lei n° 6.888/21, que traz regularização às igrejas. Ministramos cursos. Há uma equipe que se desloca daqui para passar as informações. A Secretaria da Família vem como apoiadora, como uma porta para poder atender seja lá qual for a necessidade deles. Estamos de portas abertas, e, quando eles vêm para cá, se sentem amparados, e damos todas as orientações do que pode ser feito para facilitar a segurança jurídica e o que pode ser feito também em relação aos demais direitos. E como é feito o acolhimento das famílias? As demandas nascem do diálogo, com conversas e atendimentos. Fazemos um trabalho de visitas. Não ficamos só na secretaria, pegamos a viatura da secretaria e temos uma equipe que faz agenda e visita as famílias, pergunta como elas estão. Estamos colocando a secretaria à disposição. Por ser uma secretaria nova, eles ainda não sabem até que ponto podem acioná-la, mas temos esse trabalho externo, não apenas interno.

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Bombeiros do DF vão auxiliar no resgate em Petrópolis

Especializados em salvamento e resgate, os bombeiros do DF vão atuar em Petrópolis (RJ) para auxiliar população atingida pelas fortes chuvas dessa semana | Foto: Divulgação/SSP-DF O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal vai enviar, nesta sexta-feira (18), uma equipe formada por dez militares e três cães farejadores para auxiliar a população atingida pelas enchentes no Rio de Janeiro, após pedido de ajuda feito pelo Corpo de Bombeiros Militar desse estado. Eles vão viajar em três viaturas, com previsão de chegada em Petrópolis neste sábado (19). Os militares enviados possuem especializações em salvamento e resgate e ficarão no Rio de Janeiro por 10 dias. Em princípio, eles serão deslocados para a cidade de Petrópolis e, de lá, em caso de necessidade, remanejados para as cidades próximas que estiverem precisando de apoio. *Com informações da SSP-DF

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Futuro mais saudável para 5 mil pequeninos

[Olho texto=”As visitas domiciliares do programa ocorrem em regiões mapeadas pela Sedes e onde foi identificada a necessidade de serviços para as famílias com crianças na primeira infância” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Te digo que, para mim, ter começado a participar do projeto foi muito bom. Espero que mais famílias tenham a oportunidade de conhecer também”. O relato de Jaqueline de Sousa Bacelar, 36 anos, dá uma dimensão do impacto que o Criança Feliz Brasiliense teve na vida dela e do filho Miguel, de 2 anos, desde que começaram a receber a visitadora do programa há cerca de seis meses. A iniciativa foi instituída em 2019 pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e, desde então, já acompanhou cerca de 5 mil beneficiários e suas famílias. Atualmente, 106 visitadoras atendem mais de 2,8 mil pessoas, entre gestantes e crianças de até 6 anos de idade. Miguel, na foto com a mãe Jaqueline, é incentivado pela visitadora Danielle Brito com o pareamento de cores, utilizando materiais que a própria família tem em casa na atividade | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O Criança Feliz Brasiliense é desenvolvido com a finalidade de apoiar as famílias e ampliar a rede de atenção e cuidado para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância. Por meio de visitas domiciliares, que duram em média 45 minutos, a equipe técnica da Sedes presta orientações sobre práticas que estimulam o progresso cognitivo, motor e socioemocional da criança. No caso de Miguel, a visitadora Danielle Brito está incentivando-o com o pareamento de cores, utilizando materiais que a própria família tem em casa na atividade. “Ele já sabe todas as cores, faz a correspondência delas direitinho, inclusive em algumas outras brincadeiras que ele gosta, como em um jogo para celular”, conta Jaqueline, que é cabeleireira. [Olho texto=”Atualmente, 106 visitadoras atendem pouco mais de 2,8 mil pessoas, entre gestantes e crianças de até 6 anos de idade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora do Criança Feliz Brasiliense, Ana Caroliny de Oliveira Sousa, explica porque a iniciativa incentiva que pais e mães participem das atividades. “O programa estimula os adultos a perceberem o potencial das atividades da rotina da casa como momentos de interação, afeto e estímulo ao desenvolvimento das crianças, podendo promover atividades lúdicas com outros membros da família e tornando o ambiente familiar cada vez mais favorável para as crianças se desenvolverem”, afirma. As visitas domiciliares do programa ocorrem em Ceilândia, Estrutural, Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Recanto das Emas, Santa Maria, Paranoá, São Sebastião, Itapoã, Varjão, Brazlândia, Fercal, Sobradinho e Planaltina, regiões mapeadas pela Sedes, que identificou a necessidade  de serviços para as famílias com crianças na primeira infância. “O Criança Feliz Brasiliense é uma iniciativa que, apesar de ter foco na primeira infância, agrega também a atenção à família. É uma forma de o Estado estar mais próximo ao cidadão, vendo, ouvindo e, principalmente, entendendo de perto suas demandas”, enfatiza a secretária substituta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sobre o programa Podem participar do Criança Feliz Brasiliense famílias com: > Gestantes do Cadastro Único; > Crianças de 0 a 3 anos do Cadastro Único; > Crianças de 0 a 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC); > Crianças de 0 a 6 anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção prevista no art. 101 da Lei nº 8.609, de 13 de julho de 1990. A família interessada em participar do programa deve ter inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal, e buscar atendimento, por telefone ou presencialmente, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo de sua residência, para fazer o registro de interesse em participar do programa. Dessa forma, a equipe do programa entrará em contato com a família para efetivar a adesão. A Sedes executa essa ação em parceria com o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap). Para mais informações, clique aqui.

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Cesta básica para desempregados há seis meses

[Olho texto=”Para participar do programa será necessário comprovar a situação de desemprego por meio da ausência de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social. O programa contempla beneficiários do Cadastro Único com renda per capita de, no máximo, um salário mínimo mensal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Profissionais do Distrito Federal que se encontram há seis meses sem ocupação formal vão ser amparados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com a oferta de uma cesta básica pelo período de três meses. De iniciativa do Poder Executivo, o projeto de lei que cria o programa Cesta do Trabalhador foi aprovado em dois turnos pela Câmara Legislativa do DF (CLDF) nesta terça (14). Agora, o texto vai para sanção do governador Ibaneis Rocha. “Muitos chefes de famílias sofrem com a fome porque ainda não se encaixaram no mercado de trabalho e a função do Estado nesse momento é amparar. Por isso, vamos dar mais essa ajuda para que as pessoas tenham condições de buscar mudanças e viver com dignidade”, avalia o governador Ibaneis Rocha. A Cesta do Trabalhador, fruto do PL nº 2.445/2021, vai beneficiar um único membro por família por até três meses. Para participar do programa será necessário comprovar a situação de desemprego por meio da ausência de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social. O programa contempla beneficiários do Cadastro Único (CadÚnico) com renda per capita de, no máximo, um salário mínimo mensal. Os beneficiários do novo programa social do GDF não podem participar de qualquer programa federal ou distrital de natureza similar. A forma que se dará a distribuição e o cadastramento dos beneficiários será regulamentada após a sanção da lei e, em seguida, publicada no Diário Oficial do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ideia do programa é ofertar condições de subsistência àqueles trabalhadores desempregados que ainda estão em processo de capacitação profissional.  O secretário do Trabalho, Thales Mendes, explica que a pasta vai atuar como uma espécie de intermediadora, já que segue ajudando o cidadão desempregado a se recolocar no mercado de trabalho. “Uma das regras do programa é que, caso ele seja encaminhado para uma vaga de emprego e não compareça, ele perde o benefício”, destaca Mendes.

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Serviço social da Saúde ajuda a reintegrar as famílias

A pele amarelada logo denuncia o avanço da doença. Odília Silva, de 56 anos, foi diagnosticada no começo deste mês com insuficiência hepática, causada pelo avançado câncer nas vias biliares. Desde maio, quando teve o celular furtado, ela havia perdido completamente o contato com seus familiares, que não moram em Brasília. Quando chegou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), passou pela entrevista social e manifestou o desejo de reencontrar os parentes. Foi aí que começou a jornada do Núcleo de Serviço Social (NSS) do hospital em busca da família de Odília. Odília Silva (E) pôde reencontrar os familiares após a equipe do hospital entrar em ação | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“Entendemos que ter a família presente é fundamental para o processo de recuperação ou de tratamento, para dar suporte ao nosso usuário” ” assinatura=”Jamaira Barcelos, assistente social do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”] “Acionamos a rede e entramos em contato com o Cras [Centro de Referência de Assistência Social] de Porto Velho [RO], baseados num endereço antigo que ela tinha. Localizamos uma filha, que confirmou não ver a mãe há 18 anos”, relata a assistente social Jamaira Barcelos, do Hran. No dia seguinte, a médica que atendia a paciente fez uma videochamada explicando a situação e, prontamente, a família veio para Brasília. Jamaira explica que o principal público do NSS são os pacientes idosos desacompanhados, as pessoas em situação de rua e os pacientes com problemas de saúde mental. “Vemos a saúde de forma mais ampla, permeada por múltiplos fatores determinantes”, afirma. “Por isso, entendemos que ter a família presente é fundamental para o processo de recuperação ou de tratamento, para dar suporte ao nosso usuário”. A irmã de Odília, Zilma Vieira, chegou há duas semanas de Rio Branco, no Acre, para lhe fazer companhia. “É feliz e triste ao mesmo tempo”, diz. Segundo a acompanhante, a felicidade se deve ao reencontro; a tristeza resulta do contexto. Na semana passada, Odília foi transferida para o Hospital de Apoio de Brasília (HAB), onde recebe os cuidados paliativos, e a família pode ficar mais próxima. “Ela foi muito feliz de poder reencontrar a família nesse momento que chamamos de fase de terminalidade, pelo avançar da doença”, explica Jamaira. “A família ter vindo tão rapidamente foi uma felicidade, porque, muitas vezes, quando se perde o vínculo, não há essa aproximação.” Serviço social [Olho texto=”O Núcleo de Serviço Social atua por meio de 12 unidades distribuídas nos hospitais da rede pública de saúde do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Histórias como a de Odília fazem parte da rotina dos núcleos de serviço social da Secretaria de Saúde (SES). O atendimento começa com a abordagem. Nesse momento, é feita uma entrevista e são identificadas as necessidades de cada pessoa. Por isso, além de buscar a rede de apoio dos pacientes, os núcleos também oferecem orientações relativas aos direitos sociais dos usuários. “Uma situação muito comum é encontrar pacientes internados sem a documentação civil, sendo necessário realizar os devidos encaminhamentos para garantir o acesso aos direitos básicos de cidadania”, ressalta a gerente de Serviço Social da SES, Priscila Nolasco. Ao todo, são 12 núcleos, espalhados por todos hospitais da rede pública do Distrito Federal. Há, ainda, uma equipe no Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib). Segundo a gerente, até agosto deste ano, as unidades de serviço social registraram 36.571 atendimentos. Os hospitais de Base e de Santa Maria também possuem núcleos de serviço social, sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Os assistentes sociais dos hospitais também orientam os pacientes em relação ao funcionamento da rede de saúde, articulam e possibilitam o acesso a serviços, benefícios e programas de outras áreas, como previdência social e educação. “Muitas vezes, há orientação do assistente social sobre como acessar os benefícios sociais, como o de prestação continuada, ou previdenciários, como aposentadoria ou auxílio-doença, que são essenciais para garantir o direito social do usuário”, explica Priscila. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os NSSs também participam do processo de desospitalização e viabilizam a alta responsável de pacientes com demandas sociais, com ou sem referência familiar. Priscila relata que, nos casos em que os vínculos familiares ou sociais estão corrompidos ou fragilizados, o serviço social atua com outras políticas públicas para encaminhar o paciente a unidades de acolhimento. “Isso é promover saúde”, destaca a gerente. Ainda em busca da família Internado no Hran desde janeiro, João Freitas ainda não conseguiu fazer contato com a família, que, segundo ele, vive em Minas Gerais Porém, nem todos pacientes que chegam em situação vulnerável têm a mesma felicidade de Odília. João Freitas deu entrada no Hran em 19 de janeiro deste ano. Vítima de agressão física, tinha um ferimento feito por enxada na perna esquerda. João vivia em situação de rua e chegou desorientado ao hospital. Após passar por avaliação psiquiátrica, teve identificadas demência e doença mental de etiologia alcoólica. Então, o NSS procurou a Polícia Civil e conseguiu localizar, pelo menos, o documento de identidade de João. Porém, nenhum familiar foi localizado. Desde então, ele segue internado, enquanto aguarda vaga em uma instituição de longa permanência. Até julho, João era o quinto na fila. Ele diz que nasceu na cidade mineira de Araxá e possui dois irmãos, Joana e Júlio. Porém, perdeu contato com eles há muitos anos. Caso alguém conheça João ou parentes dele, pode ligar para o NSS do Hran, pelo telefone (61) 2017-7008. Para quem acompanha os casos, a espera também é angustiante. “É muito importante poder trazer um pouco de conforto para o paciente que está aqui, muitas vezes sozinho e sem suporte”, pontua Jamaira. “A internação já é um processo difícil, estar num hospital é muito complicado”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Central Única das Favelas conta com apoio do GDF

[Olho texto=”“A Cufa-DF leva cultura, empreendedorismo e, durante a pandemia, também levou alimentos para as pessoas. Estamos aqui marcando essa parceria de sucesso” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha ” esquerda_direita_centro=”direita”] O governador Ibaneis Rocha recebeu representantes da Central Única das Favelas do DF (Cufa-DF) nesta quarta-feira (4), no Palácio do Buriti. Durante o encontro, acompanhado pelo vice-presidente da Câmara Legislativa, deputado Rodrigo Delmasso, e pelo secretário de Governo, José Humberto Pires, foram discutidas as ações e programas desenvolvidos pela instituição. As iniciativas contam com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio de termos de fomento que somam recursos quase R$ 1 milhão. Representantes da central se reuniram com o governador: parceria selada | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A Cufa é uma rede nacional conhecida por criar oportunidades para jovens de baixa renda em várias áreas. No DF, nos próximos meses, a organização vai promover a Taça das Favelas, a partir de setembro, e a Liga Internacional de Basquete de Rua, que começa em outubro. Ambos são eventos realizados com incentivo financeiro da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Haverá ainda a quinta edição do Top Cufa, evento que conta com apoio da Secretaria de Turismo (Setur). [Olho texto=”“Favela não é carência, favela é potência” ” assinatura=”Bruno Kesseler, presidente da Cufa-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Eles fazem um belíssimo trabalho, atendendo nossas comunidades da melhor forma possível”, elogiou o governador. “A Cufa-DF leva cultura, empreendedorismo e, durante a pandemia, também levou alimentos para as pessoas. Estamos aqui marcando essa parceria de sucesso.” Presidente da Cufa-DF, Bruno Kesseler destacou as ações em 19 regiões do DF, um trabalho feito há 11 anos na periferia das cidades. “Favela não é carência, favela é potência”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Apresentamos ao governo a nossa atuação durante a pandemia e viemos com o objetivo de ter a participação do governador e de pessoas ligadas ao governo nos nossos projetos. Nós ajudamos mais de 130 mil famílias e na pandemia distribuímos 1,5 mil toneladas de alimentos”. O deputado Rodrigo Delmasso reforçou a iniciativa: “A Cufa valoriza a favela, e a favela não é um lugar onde só tem precariedade. Ela tem muitas mentes brilhantes e que precisam de apoio e incentivo. Se o Estado apoiar essas pessoas, elas conseguem brilhar e sair das sombras. De lá saem coisas fenomenais”.

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HB oferece apoio psicológico a pacientes com câncer

Eloilde de Assis: “Hoje consigo, cada vez mais, aceitar minha condição. Não estou mais triste” | Foto: Divulgação/Iges-DF Medo, insegurança, instabilidade emocional. Esses são alguns sentimentos com os quais uma pessoa com câncer precisa lidar na tentativa de encontrar um novo sentido de vida. Do diagnóstico ao tratamento, a caminhada assemelha-se a uma montanha-russa. “São muitos altos e baixos. Num dia, você está bem; no outro, não aguenta mais falar sobre o assunto”, define Eloilde de Assis, 45 anos, paciente do Hospital de Base (HB) há três anos. Apesar de difícil, a caminhada da guerreira tornou-se um pouco mais leve com o suporte de profissionais especializados. A piauiense está entre os diversos pacientes que recebem apoio psicológico durante todo o processo de hospitalização na unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). Uma rede formada por psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais atua para amenizar os efeitos do adoecimento e promover qualidade de vida. Acompanhada desde 2019 pela equipe multiprofissional do Serviço de Cuidados Paliativos do HB, atualmente Eloilde se sente muito melhor do que quando recebeu o primeiro diagnóstico de câncer, há 16 anos. “No começo, quando falava o que estava sentindo, parecia que arrancava uma coisa ruim de dentro. Hoje consigo, cada vez mais, aceitar minha condição. Não estou mais triste”, afirma. Trajetória A luta de Eloilde teve início com um câncer de mama em 2004. “Eu estava no Piauí quando recebi o diagnóstico. Na época, fiz todo o tratamento necessário e me curei”, conta. Oito anos depois, quando veio para Brasília morar perto do irmão, ela começou a sentir um incômodo na coluna. Em uma consulta particular, descobriu a reincidência do câncer. Foi aí que sua história no HB começou, em 2012. Diagnosticada com um câncer na coluna e um nódulo no fígado, a aposentada iniciou novo tratamento para a doença. Até agora, foram cinco sessões de quimioterapia, além de medicações para controlar os efeitos colaterais. Em 2019, Eloilde passou a ser acompanhada pela equipe de cuidados paliativos. Esse apoio ajudou a paciente, principalmente em 2020, quando ficou 59 dias internada no HB devido a complicações da doença. Nesse período, também foi diagnosticada com Covid-19. “Eu sofri muito, foram dias difíceis, mas, com a ajuda dos profissionais, consegui me reerguer”, afirma ela, que foi acompanhada por psicólogos e terapeutas ocupacionais. “Todos estavam cuidando de mim a todo momento. Esse auxílio fez toda a diferença”. Atendimento complementar O Serviço de Cuidados Paliativos é uma unidade de atendimento ambulatorial especializada em complementar o tratamento de pacientes oncológicos atendidos no HB. Compõem a equipe quatro médicas paliativistas, uma assistente social, uma psicóloga, uma terapeuta ocupacional, três técnicas de enfermagem, um técnico administrativo e uma recepcionista. Os atendimentos visam ajudar o paciente a lidar com a doença em diversos aspectos. “O foco é na qualidade de vida”, pontua a psicóloga Flávia Nunes. “A gente trabalha com um conceito que é de ‘dor total’. Além da dor física, a gente diagnostica outras dores, como sociais, emocionais, psicológicas, espirituais. Ou seja, precisamos olhar para o ser humano em várias dimensões”. [Olho texto=”“Além da dor física, a gente diagnostica outras dores, como sociais, emocionais, psicológicas, espirituais”” assinatura=”Flávia Nunes, psicóloga do HB” esquerda_direita_centro=”centro”] Cada pessoa recebe um atendimento específico. No caso de Eloilde, a equipe trabalha com a ansiedade e a adaptação às mudanças e às limitações. “Ela chegou aqui muito fragilizada com as transformações causadas pelo câncer”, lembra Flávia. “Nosso primeiro passo foi acolher e ter uma postura curiosa, atenta e de escuta”. O segundo passo, segundo a psicóloga, foi pensar, ao lado da paciente, nas possibilidades que a doença traz. “A gente pensa na maneira de ela se reinventar em todo esse processo”, explica. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h, no térreo do HB, próximo ao refeitório. As consultas são exclusivas para pacientes e familiares atendidos na unidade de saúde, podendo ser agendadas após encaminhamento dos profissionais de oncologia. Janeiro Branco O trabalho do Serviço de Cuidados Paliativos do HB é alinhado com a campanha nacional Janeiro Branco, que busca conscientizar sobre as necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. Também em apoio à campanha, o Iges-DF iniciou, neste mês, a oferta de serviços psicológicos para os seus colaboradores. * Com informações do Iges-DF

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Sul-Americano de Jiu-Jitsu é atração no Ginásio do Cruzeiro

O Ginásio do Cruzeiro, um dos principais endereços do esporte na capital federal, será palco neste fim de semana (12 e 13) do Sul-Americano de Jiu-Jitsu Pro Brasília-DF. Neste sábado (12), das 16h30 às 18h, o espaço será reservado para a pesagem dos atletas. No domingo (13), até 600 competidores, divididos entre várias categorias, se enfrentarão sem a presença de público. Os campeões das dez categorias absolutas ganharão passagem e inscrição para outro torneio da modalidade, programado para março de 2021, em Gramado (RS).  Entre os participantes, 200 lutadores são egressos de projetos sociais do DF que foram agraciados com quimono e inscrição gratuita. O evento, que pela primeira vez se realiza em Brasília, conta com parceria da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), por meio de termo de fomento no valor de R$ 119.960,94 que ajudará na aquisição de premiação, como medalhas e troféus, infraestrutura, alambrados, materiais esportivos, uniformes para a equipe de coordenação e apoio de equipes de saúde. Também apoia a competição a organização esportiva Abu Dhabi Jiu-Jitsu Pro (AJP). Apoio “O apoio da Secretaria de Esporte foi o divisor de águas desse evento, que nos permitiu incluir lutadores que em outro cenário, não teriam a oportunidade de participar de um evento desse nível, sem contar a doação dos quimonos”, valoriza o vice-presidente da Federação Brasileira de Jiu-Jitsu, Rodrigo Natalino. Os protocolos de segurança em combate à pandemia de Covid-19 estabelecidos pelo GDF serão respeitados, como uso obrigatório de máscaras, aferição de temperatura dos presentes, higienização constante do tatame e cronograma de horários previamente definidos para que o participante compareça ao ginásio somente no momento da luta, retirando-se ao final, como forma de evitar aglomeração. “Queremos dar prosseguimento às atividades, dando o máximo de segurança aos praticantes”, explica Rodrigo. “O atleta deverá escolher levar seu treinador ou um acompanhante, e as finais serão transmitidas ao vivo pelo site da Federação.” * Com informações da SEL

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Sempre é tempo para recomeçar

O maratonista Pablo Hudson Manhuari passou por dificuldades, procurou apoio e agora se reergue | Foto: Divulgação/Sedes Problemas familiares, falta de apoio e depressão quase fizeram o atleta paraense Pablo Hudson Manhuari desistir de tudo. O indígena de 30 anos tinha uma promissora carreira esportiva. Maratonista e ultramaratonista, ele viu os sonhos começarem a se desfazer quando precisou morar nas ruas. “Em dado momento, eu não tinha dinheiro, estava com fome, desorientado e sem ter para onde ir”, conta. [Olho texto=”“Entre todas as coisas que eu encontrei aqui, a principal delas foi a atenção”” assinatura=”Pablo Manhuari, atleta paraense” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após dois anos vagando por várias cidades, ele chegou ao Distrito Federal em meio à pandemia do novo coronavírus. Há um mês e meio, encontrou abrigo, alimentação e apoio no Alojamento Provisório do Autódromo Nelson Piquet. “Entre todas as coisas que eu encontrei aqui, a principal delas foi a atenção”, destaca. “As pessoas pararam para me ouvir, entender e orientar em relação aos meus problemas”. Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, incentivar a busca do protagonismo pessoal é uma das funções mais importantes da assistência social. [Olho texto=”“Temos relatos constantes de cidadãos que mudaram para melhor sua realidade”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nos alojamentos, nas unidades de acolhimento, nos centros Pop [Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua] , bem como nos Cras [Centro de Referência de Assistência Social], Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social] e centros de convivência, temos relatos constantes de cidadãos que mudaram para melhor sua realidade”, destaca a gestora. Vida que segue Com um histórico de participação em corridas no Brasil e em outros países, Pablo se inscreveu, há alguns anos, em uma tradicional prova no DF. Foram cinco dias de carona para chegar a Brasília, onde ele descobriu que não haveria premiação em dinheiro. Assim, apesar de subir ao pódio, saiu com uma medalha no peito, um troféu nas mãos e nada na carteira. Desde que chegou ao alojamento, ele arrumou um trabalho, voltou a se alimentar bem e, com apoio do Instituto Tocar, parceiro da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) na unidade, conseguiu material adequado, pagamento das inscrições para outras competições e voltou a atuar. A primeira prova nesta nova fase foi a corrida BSB Run 2020, evento que marcou a liberação proposta pelo GDF para a retomada dessas atividades esportivas, desde que com todos os protocolos de segurança. “Não tive o desempenho de antes ainda, mas estou voltando aos poucos a ser competitivo”, comemora Pablo. * Com informações da Sedes

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Pagamento de projetos do FAC começa dia 23

Começam, nesta sexta-feira (23), os pagamentos dos projetos do Edital nº 02/2020 – FAC Apresentações On-Line. Paralelamente, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), por meio da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic), segue nos procedimentos administrativos necessários para a realização desse processo. Com o edital, o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) aportará mais de R$ 2 milhões, gerando 1,1 mil empregos diretos e 2 mil indiretos. Todos os 86 projetos selecionados serão executados em ambiente de rede, contemplando as linhas Qualificação básica e formação, Montagem de espetáculos, Festivais on-line e Produção de websérie ou webcanal. “Esse edital é especial para a Secretaria porque nasce dentro de um projeto de ações emergenciais para os artistas que sofrem com o impacto da Covid-19 no setor cultural”, explica o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Desde março, quando foi decretado o isolamento social, a Secec trabalha para movimentar a economia criativa e devolver empregos e renda.” [Olho texto=”“Desde março, quando foi decretado o isolamento social, a Secec trabalha para movimentar a economia criativa e devolver empregos e renda”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”centro”] Alerta aos proponentes Dos 86 projetos aprovados, 27 proponentes ainda não apresentaram as certidões e declarações solicitadas no edital, que devem ser entregues até a próxima terça-feira (27). Caso não encaminhem a documentação no prazo, eles perderão o direito de firmar Termo de Ajuste com a Secec, tendo seu processo arquivado. Trinta e três proponentes contemplados possuem projeto anterior em execução ou em fase de prestação de contas. A Secec aguarda a publicação da regulamentação, pelo Conselho de Cultura do DF, da definição dos limites de recursos que podem ser destinados a um mesmo agente cultural. Confira, abaixo, o resumo da situação dos projetos aprovados. Falta assinatura do Termo de Ajuste: 3 projetos. Falta documentação (certidões e declarações): 27 projetos. Falta comprovante de abertura de conta: 21 projetos. Fase de empenho: 2 projetos. Processo anterior em execução ou em fase de prestação de contas: 33 projetos. Veja o resultado da seleção. * Com informações da Secec

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Prorrogado prazo para inscrições no Start BSB

As inscrições para o programa Start BSB permanecerão abertas até as 18h de 1º de setembro. O prazo foi ampliado em virtude da pandemia de Covid-19 e das necessidades de atendimento às recomendações das autoridades de saúde na execução dos projetos envolvidos. Promovido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF), o programa é operado pela Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), e vai selecionar propostas para apoio financeiro a startups e projetos inovadores no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride-DF). Veja mais informações sobre o StarBSB na página da Secti. * Com informações da FAPDF

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União pelo turismo e por Brasília mobiliza entidades do setor

Arte: Divulgação / Setur   Os representantes do trade turístico de Brasília estão unidos em torno de um único propósito: a retomada do turismo na capital federal. Para propagar essa mensagem e demonstrar a força do trabalho conjunto, a Secretaria de Turismo (Setur) reuniu, em um vídeo, declarações de 19 representantes de entidades do Distrito Federal, como parte do movimento #JuntosporBrasília #JuntospeloTurismo. O turismo interage com 52 atividades produtivas da economia e é um dos maiores potenciais de desenvolvimento econômico brasileiro. Focado nessa amplitude, o movimento lançado pela Setur conta com a participação de diversas áreas envolvidas e beneficiadas por essa atividade econômica. O novo vídeo da campanha #JuntosporBrasília #JuntospeloTurismo dá voz aos diferentes segmentos. “O movimento #JuntosporBrasília #JuntospeloTurismo é uma iniciativa inédita por conseguir atingir, na prática, a integração entre governo, empresas, universidades e sociedade na elaboração de ações conjuntas para o setor produtivo do turismo”, resume a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “A união de esforços nos traz a possibilidade de uma posição vantajosa como destino turístico e grandes chances de efetividade das ações, devido à abrangência e adesão dos envolvidos.” [Olho texto=”“O movimento é uma iniciativa inédita por conseguir atingir, na prática, a integração entre governo, empresas, universidades e sociedade na elaboração de ações conjuntas para o setor produtivo do turismo”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”centro”] Ampla representatividade Fazem parte desse trabalho representantes das seguintes entidades: Associação Brasiliense das Agências de Turismo Receptivo (Abare), Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais do Turismo (Abbtur), Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação Comercial do DF (ACDF), Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing (ADVB), Brasília e Região Convention & Visitors Bureau (BRCVB), Centro de Excelência em Turismo da UnB, Fecomércio-DF, Federação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Fetratuh), Fibra, Fórum das Instituições de Ensino Superior, Ruraltur, Sindicato das Empresas de Turismo do DF (Sindetur), Sindeventos, Sindicato dos Guias de Turismo (SindgTur) e Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar). Essas instituições são membros do Conselho de Turismo do Distrito Federal (Condetur). “Toda essa mobilização que está sendo feita é importantíssima nessa fase tão crítica que estamos passando”, destaca o presidente do Sindhobar, Jael Antônio da Silva. “É hora de valorizar e resgatar o turismo interno, principalmente na capital; mostrar o Brasil, as belezas naturais, toda a nossa arquitetura. É um movimento muito relevante que consegue unir todos os nossos coletivos, fortalecendo a retomada do turismo na cidade.” O presidente da Fecomércio, Francisco Maia, também enalteceu a iniciativa da Setur: “A Fecomércio apoia essa campanha por saber da relevância do segmento para a economia da cidade. A engrenagem do turismo tem a capacidade de gerar empregos e renda em diversas atividades, por isso a importância de ter um grupo de trabalho, com entidades representativas e com a participação do governo, para que possamos superar esse momento de incertezas. Vamos sair dessa juntos”. Para o presidente da Abrasel, Beto Pinheiro, a criação dos grupos de trabalho e da integração de todo o trade turístico é fundamental para a recuperação do setor. “Creio que tem muita riqueza nesse trabalho de pensar juntos”, ressalta. Grupos de trabalho Além de veicular uma mensagem de união e esperança, o movimento #JuntosporBrasília #JuntospeloTurismo também gera ações concretas em prol do desenvolvimento do turismo. A partir do movimento e da comunicação entre as entidades, foram criados cinco grupos temáticos de trabalho, divididos por áreas de afinidade: GT Eventos, GT Gastronomia, GT Artesanato, GT Qualificação e Pesquisa e GT Rotas Turísticas. Os grupos se reúnem periodicamente por meio de videoconferência e, além das entidades, contam com a participação da iniciativa privada, representantes de instituições de ensino e outras organizações que possam contribuir para o tema debatido em cada ocasião. A união dos setores tem como objetivo buscar soluções de curto, médio e longo prazo para a retomada econômica dos segmentos que formam o setor do turismo. Após a conclusão dos trabalhos, serão produzidos relatórios das ações estratégicas, diretrizes e atividades de cada grupo. “Os participantes estão apresentando soluções criativas e inovadoras para esse período de crise, que com certeza também serão utilizadas após o fim das medidas de enfrentamento dessa epidemia”, adianta a secretária de Turismo. “É um trabalho pensado também para o nosso novo mundo, com novas formas de vivenciar o turismo e a nossa cidade”. Assista, abaixo, ao vídeo.               * Com informações da Setur

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