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Seminário no DF discute gestão da aprendizagem

Na última semana, quinta (11) e sexta-feira (12), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) promoveu o primeiro encontro da série Diálogos Formativos — Gestão para a Aprendizagem, em parceria com o Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais (CDM), a Fundação Getulio Vargas (FGV DGPE), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). O seminário inaugural abriu o ciclo de quatro encontros, no Centro de Convenções e Eventos Brasil 21. Durante os dois dias de evento, aproximadamente 120 profissionais da educação se reuniram para compartilhar experiências e construir soluções conjuntas. Participaram do evento representantes das Secretarias de Educação das 27 unidades da Federação, técnicos especializados em currículo e avaliação e membros do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O encontro aprofundou discussões sobre os elementos que determinam a eficácia dos processos educacionais | Fotos: Mary Leal/SEEDF Andreas Schleicher, diretor de Educação da OCDE, apresentou dados e evidências globais sobre gestão educacional, enquanto especialistas de Portugal e da França compartilharam experiências e boas práticas desenvolvidas em seus respectivos países. “A troca de experiências internacionais, especialmente sobre os desafios da aprendizagem no período pós-pandemia, oferece ideias valiosas que nos permitem adaptar soluções globais à nossa realidade local”, avaliou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a necessidade de implementar políticas educacionais que estimulem o protagonismo estudantil A secretária também destacou a necessidade urgente de implementar políticas educacionais que estimulem o protagonismo estudantil, citando como exemplos práticos o uso de portfólios pedagógicos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que integrem diferentes áreas do conhecimento. “O compromisso com o pacto pelo Brasil alfabetizado e o desenvolvimento de estratégias que conectem verdadeiramente a aprendizagem aos contextos reais dos estudantes representa um caminho essencial para despertar o interesse e a participação ativa dos jovens”, complementou.   [LEIA_TAMBEM]Perspectivas futuras O próximo encontro da série Diálogos Formativos está agendado para dezembro de 2025, tendo o estado de Alagoas como sede, enquanto o terceiro seminário ocorrerá em 2026, em local ainda a ser definido pelos organizadores. O evento tem quatro eixos principais como guia: engajamento de estudantes na aprendizagem; aprendizagem e desenvolvimento profissional de professores; uso de tecnologias digitais por professores e estudantes; e educação profissional e tecnológica em escolas de ensino médio. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Histórias de dedicação na rede pública de ensino marcam Dia do Educador Social Voluntário

Uma educação de qualidade é construída em regime colaborativo. Na rede pública de ensino do Distrito Federal, os Educadores Sociais Voluntários (ESV) são parte essencial dessa construção e fazem a diferença no atendimento dos estudantes. Estabelecido pela Lei Distrital nº 6.871 de 2021, o Dia do Educador Social Voluntário, celebrado nesta segunda-feira (28), reconhece quem transforma vidas com afeto, dedicação e presença diária nas escolas. Essa é justamente a história de Kryssia Keller e Renata Santos, que atuam no apoio a alunos com necessidades especiais na Escola Classe (EC) 03 da Estrutural.   Renata Santos e o estudante Davi Borges, de 6 anos. "Sem os educadores sociais, não conseguiríamos garantir o atendimento de qualidade que oferecemos" | Foto: Jotta Casttro/SEEDF   Também é o caso de Thays de Oliveira, que entrou na rede pública de ensino do DF como ESV em 2024 e segue após ser aprovada no último concurso público, levando consigo a experiência e a sensibilidade que aprendeu no voluntariado. A pedagoga Kryssia Keller, de 30 anos, atua como voluntária desde o início do ano. Ela encontrou na função uma nova motivação. “Estava parada cuidando dos meus filhos e queria voltar à sala de aula, mas não sabia como. Vi uma propaganda sobre o Educador Social, me inscrevi e deu certo”, conta. Renata Santos, 43 anos, também atua na EC 03 da Estrutural. Formada em gastronomia, ela conta que antes de atuar na Educação, trabalhou na oficina mecânica do ex-marido, onde aprendeu a montar e desmontar bicicletas. “Trabalhava em uma área completamente diferente, mas tudo mudou e gosto muito do que faço. É um trabalho que exige paciência e atenção, é apaixonante. Nem todo mundo tem o preparo ou o coração para isso, mas eu me encontrei aqui”, explica. A educadora deixa um recado para os colegas que atuam como ESVs. “As crianças precisam de nós. Na escola, a nossa presença é a referência que muitos têm. Mesmo com um valor simbólico pelo dia trabalhado, a nossa função é essencial. Elas contam com a gente todos os dias.” A EC 03 da Estrutural atende 430 alunos, sendo 70 com necessidades especiais. A diretora Lucélia Abreu reconhece o papel desses profissionais no dia a dia dos estudantes. “Temos 16 atuando na escola, sem eles não conseguiríamos garantir o atendimento de qualidade que oferecemos. Além do apoio, esses profissionais conquistaram as famílias pelo cuidado e vínculo afetivo que constroem e as famílias pedem que os mesmos educadores fiquem com seus filhos, porque sabem que eles oferecem carinho, atenção e um olhar humanizado.” De educadora social voluntária a servidora pública   A jornalista Thays de Oliveira atuou como ESV na EC 209, da Asa Sul, e depois foi aprovada no concurso público da SEEDF  O trabalho voluntário transformou a vida de Thays de Oliveira, 29 anos, que encontrou na sala de aula o caminho para transformar sua vida profissional. Atualmente servidora da SEEDF, Thays conta que estava em busca de oportunidades e após atuar como ESV na Escola Classe (EC) 209, da Asa Sul, viu sua vida melhorar. “A ideia era complementar a renda, mas foi muito além disso”, conta Thays. “Em 2024, fui selecionada para atuar na EC 209 Sul, onde comecei oferecendo suporte geral a uma turma do 3º ano. Com o tempo, passei a acompanhar mais de perto dois alunos com necessidades especiais, um com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outro com dislexia”, lembra. [LEIA_TAMBEM] A jornalista, que tomou posse na Secretaria de Educação em janeiro deste ano, conta que a vivência com as crianças com necessidades especiais a ajudou no crescimento pessoal. "Além da bagagem profissional, a gente aprende a entender melhor as diferenças. É uma experiência que transforma.” Suporte nas escolas A rede pública conta, atualmente, com cerca de 7.300 educadores sociais voluntários (ESVs) atuando nas escolas das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do DF. Esses profissionais exercem suas funções sob a orientação das equipes gestoras, com dedicação e responsabilidade. O vínculo tem duração de um ano e segue critérios definidos em edital. “Já encaminhamos cerca de 7.300 educadores sociais voluntários para atuar nas nossas escolas. O limite atual é de 7.500, mas diante da crescente demanda, já solicitamos um aditivo para mais mil vagas”, destaca o chefe da Unidade de Apoio às Coordenações Regionais de Ensino (Unicre), Carlos Ney. Os ESVs colaboram no apoio às atividades da educação integral e atuam diretamente com estudantes com deficiência e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), auxiliando em tarefas como alimentação, locomoção e higienização. Eles também contribuem na integração de estudantes migrantes internacionais e indígenas, falantes de outras línguas, matriculados na rede pública, incluindo os Centros Interescolares de Línguas (CILs) e os Centros de Educação Profissional. *Com informações da SEEDF  

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CEF Caseb une teatro e dança como incentivo à aprendizagem

No Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb, na Asa Sul, o projeto Artes para Todos (PAT) une arte e movimento por meio da educação somática, abordagem que enfatiza a consciência do corpo e do movimento. Destinada a alunos do oitavo ano do ensino integral, a iniciativa oferece atividades semanais de alongamento, meditação e percepção corporal.  A preparação culmina em uma apresentação especial na Semana de Combate à Violência contra a Mulher, no dia 28 deste mês, e outra na Semana da Dança, em maio.    Júlia Sena (E), com a colega Naylla Sacramento, durante preparação para a Semana de Combate à Violência contra a Mulher: “Quando discutimos esses temas, conseguimos enxergar coisas que talvez passassem despercebidas em nossas vidas ou até dentro de casa”   | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A metodologia valoriza a escuta do próprio corpo, promovendo um aprendizado sensível e integrado, em que os alunos se preparam para a atuação em formato de teatro e dança. O processo envolve etapas como percepção, sensação e ação, permitindo que eles explorem suas potencialidades antes de entrarem em cena.  “Trabalhamos com a abordagem somática na educação em dança, o que auxilia os alunos no processo de aprendizagem” Cristiane Castro, idealizadora do projeto Os ensaios são conduzidos pela professora Cristiane Castro, idealizadora do projeto. Os alunos aprendem técnicas de alongamento, meditação e regulação do tônus muscular para se movimentar de forma mais natural e expressiva. Além de aprimorar a técnica de dança, a abordagem contribui para o bem-estar físico e emocional dos participantes.  “Trabalhamos com a abordagem somática na educação em dança, o que auxilia os alunos no processo de aprendizagem”, explica a professora. “Como o conhecimento e o movimento passam pela experiência corporal, eles desenvolvem maior consciência sobre os seus processos cognitivos. Isso contribui não apenas para as aulas de teatro e dança, mas também para disciplinas da base curricular comum, como Português, Matemática, História e Inglês.”    Apresentações artísticas     Com treino e dedicação, os estudantes preparam-se para as performances que vão apresentar na escola durante a Semana de Combate à Violência contra a Mulher, no dia 28, e a Semana de Dança, de 5 a 9 de maio. Eles desenvolveram uma coreografia especial para uma poesia temática sobre o tema e um ensaio sobre a música Triste, Louco ou Má, da banda Francisco El Hombre.    A estudante Júlia Damasceno Sena, 13, reforça a importância do tema no ambiente escolar: “É fundamental falar sobre as várias formas de violência contra a mulher em sala de aula, pois, às vezes, algumas meninas não percebem que certos comportamentos em relacionamentos podem ser abusivos. Quando discutimos esses temas, conseguimos enxergar coisas que talvez passassem despercebidas em nossas vidas ou até dentro de casa”.    Já Naylla Maria Sacramento, 12, explica como o projeto tem impactado no seu aprendizado: “Nas aulas, integramos técnicas como pilates solo, ioga e meditação, o que me ajuda a manter o foco e a atenção. Isso também melhora meu desempenho em algumas disciplinas”.   Arte que ensina  Durante todo o ano há atividades voltadas para diversas temáticas, entre as quais se destaca a arte. No sétimo ano, os alunos estudam danças populares de matrizes africanas e indígenas, especialmente no Mês da Consciência Negra, período em que a escola promove uma semana inteira de atividades sobre o tema. Cristiane Castro compartilha os resultados e defende que todo aprendizado passa pelo corpo.   “Quando os alunos percebem que não são apenas um corpo, mas que sua corporeidade está envolvida no processo de aprendizado, eles se desenvolvem melhor”, afirma. “Além disso, incentivamos a pesquisa na prática, permitindo que os alunos construam coreografias a partir de suas próprias vivências, e não apenas reproduzam movimentos virais das redes sociais, como os do TikTok.”    *Com informações da Secretaria de Educação

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Resultados da ProvaDF 2024 são apresentados a gestores educacionais

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nesta sexta-feira (14), o encontro de apresentação e análise dos resultados da ProvaDF 2024. O evento ocorreu no auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais de Educação (Eape), com a participação de aproximadamente 100 gestores educacionais. O objetivo é subsidiar a tomada de decisões pedagógicas voltadas à melhoria da aprendizagem dos estudantes da rede pública. A SEEDF realizou a apresentação e a análise dos resultados da ProvaDF 2024 no auditório da Eape, nesta sexta (14) | Foto: Mary Leal/SEEDF A avaliação da ProvaDF 2024 integra a implementação do Sistema Permanente de Avaliação Educacional do Distrito Federal (SipaeDF), com o objetivo de analisar o desempenho dos estudantes da rede pública em diferentes etapas do processo de ensino e aprendizagem. Instituído desde julho de 2024, o novo sistema representa um marco significativo para a educação pública do DF.   “A avaliação é o nosso GPS para indicar o melhor percurso e recalcular a rota quando necessário”, enfatizou a titular da SEEDF, Hélvia Paranaguá. “A avaliação das políticas públicas e dos programas da Secretaria de Educação apontam o quanto estamos sendo efetivos em atingir os objetivos planejados. É a avaliação que vai nos dar esse retrato de cada escola, para traçar planos, metas e projetos que supram essas necessidades específicas.” 47.432 Número de estudantes que participaram da ProvaDF 2024 A SEEDF mobilizou 372 instituições educacionais públicas para a aplicação da ProvaDF 2024, em dezembro de 2024. Essa foi a primeira edição da avaliação, voltada aos alunos do 2º e 5º anos do ensino fundamental, e envolveu 2.702 turmas e 47.432 estudantes. Nessa etapa de ensino, os participantes foram avaliados em língua portuguesa e matemática. Análise de resultados A atividade realizada na Eape foi organizada pela Gerência de Avaliação de Redes de Ensino e Exames (Gare) e integra o SipaeDF. Durante a manhã, os dados consolidados da avaliação foram apresentados e discutidos por representantes da Fundação Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Fundação CAEd), responsável pela avaliação da Prova Brasil 2024. À tarde, foi realizada uma oficina técnica para orientar os participantes na análise detalhada dos resultados e no planejamento de intervenções pedagógicas mais eficazes. “Esse momento é fundamental para apoiar as escolas no uso dos dados e na construção de estratégias que atendam de maneira específica às necessidades dos estudantes”, destacou a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. Durante a manhã, os dados da avaliação foram apresentados por representantes da Fundação CAEd  | Foto: Mary Leal/SEEDF Diagnóstico detalhado Lina Kátia Mesquita, diretora da Fundação CAEd, apresentou a análise dos resultados em uma reunião prévia ao evento na Eape, ainda em fevereiro. Os dados gerados oferecem um diagnóstico detalhado sobre o nível de aprendizagem dos estudantes e orientam ações de gestão e de ensino em todas as etapas da educação básica. “Os relatórios trazem informações organizadas por aluno, turma, escola e regional, permitindo que a gestão educacional atue de maneira mais precisa e personalizada”, explicou. Segundo Lina Kátia, a ProvaDF contribui para identificar competências já consolidadas e aquelas que ainda exigem atenção, além de fornecer insumos para o fortalecimento do processo de alfabetização e das etapas escolares seguintes. A diretora também ressaltou a relevância do segundo ano do ensino fundamental como etapa decisiva para a consolidação da alfabetização, primordial para o sucesso dos estudantes no ensino médio. “Esse diagnóstico permite que a rede pública oriente suas ações em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), assegurando que os estudantes desenvolvam as habilidades necessárias para avançar com qualidade”, completou Lina Kátia. Próximos passos Ao longo de março, a SEEDF compartilhará com as unidades de ensino os dados já detalhados para as Unidades Regionais de Planejamento Educacional e de Tecnologia na Educação (Uniplats) e as Unidades Regionais de Educação Básica (Uniebs). A articulação com as escolas pretende garantir que as intervenções pedagógicas sejam realizadas com base em evidências concretas, promovendo a aprendizagem efetiva e a equidade educacional. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Método baseado na colaboração entre professores transforma ensino da Matemática 

Processo de desenvolvimento profissional baseado na colaboração e reflexão sobre a prática docente, o Lesson Study (LS) tem ganhado destaque no Brasil como uma ferramenta eficaz para aprimorar o ensino de Matemática. Originado no Japão no final do século 19, esse processo tem sido amplamente utilizado em diversos países e, em  julho do ano passado, foi tema de apresentação no 15º Congresso Internacional de Ensino de Matemática, na Austrália. Método de ensino foi o tema de abertura de um congresso australiano em julho de 2024 | Foto: Divulgação/Lesson Study No Dia da Matemática – comemorado em 14 de março -, a novidade traz boas perspectivas. O método internacional permite que professores trabalhem juntos para planejar, aplicar e analisar aulas, sempre buscando aprimorá-las. A proposta incentiva a experimentação de novas abordagens pedagógicas e a adaptação do ensino às necessidades dos alunos. “Nossos resultados indicam que professores que participam desse processo desenvolvem uma melhor compreensão das dificuldades dos alunos e aprimoram suas estratégias de ensino” Regina Pina, professora “O Lesson Study não apenas melhora a prática pedagógica dos professores, mas também transforma a sala de aula em um espaço de aprendizagem ativa para os alunos”, afirma a professora Regina Pina, coordenadora de um projeto sobre esse sistema. “A troca de experiências entre docentes enriquece a abordagem didática e permite um ensino mais dinâmico e eficaz.” Reconhecimento internacional Os avanços obtidos pelo projeto foram compartilhados no congresso australiano do ano passado. Durante a conferência, os pesquisadores brasileiros apresentaram dados concretos que demonstram os impactos positivos do Lesson Study na formação docente e no desempenho dos alunos. “Foi uma oportunidade única para mostrarmos como o Brasil tem avançado na implementação do Lesson Study”, disse Regina Pina. “Nossos resultados indicam que professores que participam desse processo desenvolvem uma melhor compreensão das dificuldades dos alunos e aprimoram suas estratégias de ensino.” A iniciativa conta com o suporte da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). “Investir em práticas inovadoras como o Lesson Study é essencial para a qualificação dos professores e, consequentemente, para a melhoria do ensino”, avalia o presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior. “A troca de conhecimento entre docentes gera impactos positivos que se refletem diretamente no aprendizado dos alunos.”  Também atuam de acordo com as diretrizes desse projeto o Grupo de Pesquisa em Ensino de Matemática (Giem), da Universidade de Brasília (UnB); o Grupo de Pesquisa Prática Pedagógica em Matemática (PraPeM), da Universidade de Campinas (Unicamp); a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob). *Com informações da FAPDF

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Escolas públicas do DF alinham-se à Política Nacional do Ensino Médio

Neste ano letivo, a Secretaria de Educação  (SEEDF) coloca em prática a Política Nacional do Ensino Médio (Pnaem) em todas as unidades escolares da rede pública que ofertam essa etapa da educação básica. Com uma nova matriz curricular, uma das principais mudanças é o aumento da carga horária da formação geral básica e alinhamento dos Itinerários Formativos com o aprofundamento das áreas de conhecimento. Organização dos Itinerários Formativos alinhados às áreas do conhecimento visa a impulsionar a carreira profissional dos estudantes | Foto: André Amendoeira/SEEDF Para viabilizar a implementação da Pnaem, foi elaborada pela secretaria e aprovada pelo Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF) uma nova matriz curricular para a rede pública de ensino do DF. A nova matriz está alinhada às determinações da lei nº 14.945/2024 e às Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino médio. A organização curricular definida pela Pnaem amplia as oportunidades dos estudantes, promovendo uma formação integral que alia conhecimento teórico e experiência prática. Com foco no fortalecimento do protagonismo juvenil, a Pnaem busca preparar os jovens tanto para o mundo do trabalho quanto para a continuidade de sua trajetória acadêmica no ensino superior.  Cidadania e civismo, economia, saúde e meio ambiente estão entre as macroáreas temáticas dos Itinerários Formativos Para isso, oferece os Itinerários Formativos de Aprofundamento, que permitem aos estudantes aprofundar seus estudos em áreas de interesse. Essas trajetórias estão reunidas no Catálogo de Percursos Educacionais Estruturados, possibilitando uma formação personalizada, com uma abordagem interdisciplinar e transdisciplinar que rompe as fronteiras tradicionais entre os componentes curriculares, conectando as aprendizagens à realidade profissional e acadêmica. Nos Itinerários, os estudantes podem se identificar com macroáreas temáticas, como cidadania e civismo, multiculturalismo, ciência e tecnologia, economia, saúde e meio ambiente, dentro de disciplinas que envolvem ciências humanas e sociais aplicadas, ciências da natureza e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, entre outras. Avaliação Outra mudança refere-se ao processo avaliativo que possibilita um acompanhamento mais próximo do rendimento escolar de cada estudante e permite a identificação de eventuais fragilidades e o planejamento de intervenções pedagógicas alinhadas ao perfil e às necessidades individuais. Na SEEDF, a integralidade da implementação do Pnaem é acompanhada pela Diretoria de Ensino Médio (Diem), por meio da Gerência de Desenvolvimento Curricular e Gestão Pedagógica no Ensino Médio (Ccpem), vinculada à Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), juntamente com as demais áreas técnicas.  Estudantes, professores e gestores podem conhecer os documentos orientadores para a nova organização do ensino médio no site da SEEDF. *Com informações da SEEDF

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Musicalidade e matemática ajudam alunos da rede pública de ensino a dominar conceitos aritméticos

Uma iniciativa educacional demonstra que o ensino de música pode ir além do desenvolvimento artístico, tornando-se uma ferramenta eficaz para o aprendizado de operações básicas de aritmética. Por meio de aulas interdisciplinares que unem teoria musical e matemática, os estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Buriti Vermelho, localizado na zona rural do Paranoá, aprimoram suas habilidades em adição, subtração, multiplicação e divisão. Professor de matemática e criador do projeto Música e Matemática, Marco Dourado, com os alunos do CEF Buriti Vermelho | Fotos: Mary Leal/SEEDF A metodologia do projeto Matemática e Música é simples e eficaz: utilizando elementos da teoria musical, como compassos, ritmos e subdivisões, os alunos são incentivados a compreender frações, padrões numéricos e relações proporcionais. Em uma aula sobre ritmo, por exemplo, os estudantes aprendem a dividir tempos musicais, associando o conceito de frações às batidas e compassos. “Os conceitos de tempo e duração em música são uma porta de entrada natural para o entendimento de frações e proporções”, explica Marco Dourado, professor de matemática e criador do projeto. “A música, na prática, tem muita matemática. Depois de ensinar a parte teórica da música – componentes, melodia, harmonia, ritmo e notação musical – trabalhamos com instrumentos percussivos adaptados, como baldes e galões. Os alunos acompanham enquanto eu toco o trombone, aliando harmonia e melodia.” Professores relatam que alunos com dificuldades em matemática mostraram avanços significativos ao aplicarem conceitos numéricos em um contexto musical Além de frações, a música também ajuda os alunos a desenvolver habilidades de adição e multiplicação ao trabalhar com os diferentes valores das notas musicais. Ao entender que uma semínima, que vale um tempo, é a soma de duas colcheias, os alunos têm a oportunidade de exercitar somas e multiplicações de maneira prática e contextualizada. “É uma maneira divertida de aprender matemática sem perceber”, comenta Marco. Os resultados do projeto indicam que a interdisciplinaridade é uma poderosa aliada do aprendizado. Professores relatam que alunos com dificuldades em matemática mostraram avanços significativos ao aplicarem conceitos numéricos em um contexto musical, percebendo a matemática de forma mais concreta. Transformação Para a aluna Amanda Ferreira, de 11 anos, o aprendizado foi transformador. “Eu não fazia ideia de que matemática tinha a ver com música. Achava difícil, mas com as notas musicais ficou mais fácil. Agora sei dividir o tempo das músicas, as frações e os números”, contou a estudante. Na avaliação da diretora da escola, Sybele Mendes, essa união da arte com outras disciplinas promove um progresso significativo na aprendizagem. A escola, que atende em média 100 alunos do 6º ao 9º ano, oferece educação integral. Assim, os alunos entram às 7h30 e saem às 17h30, de segunda a sexta-feira. Nas aulas sobre ritmo, os alunos aprendem a dividir tempos musicais, associando o conceito de frações a batidas e compassos “Além da parte acadêmica, que os alunos cursam pela manhã com todas as disciplinas regulares, no contraturno temos atividades flexíveis; é quando eles participam de projetos relacionados à base curricular, como o projeto Matemática e Música, criado neste ano”, explicou a diretora. No projeto, além de aprenderem conceitos teóricos e práticos, os alunos constroem seus próprios instrumentos de percussão, como tambores feitos de baldes e latas, e executam diversas músicas com o acompanhamento do professor responsável. A estudante Jéssica Gomes, de 13 anos, disse que aprendeu novos estilos musicais. “Eu nunca tinha estudado música antes. Para mim, esse primeiro contato com a teoria musical foi muito legal, porque estou conhecendo mais sobre música, aprendendo a tocar instrumentos percussivos e explorando novos ritmos”, explicou. O projeto Matemática e Música foi um dos 25 selecionados para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. As iniciativas escolhidas por meio de edital de chamamento serão divulgadas semanalmente no site e no Instagram da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O objetivo é valorizar e incentivar a disseminação dos melhores projetos das unidades escolares que oferecem a Educação em Tempo Integral (ETI). *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Dia do Professor: Educadores do DF conduzem estudantes de todas as idades na jornada do aprendizado

“O maior prazer da profissão é ver o seu aluno aprendendo e saber que, no futuro, você terá ajudado a formar um profissional”, relata a professora Miriam Alves Lins, responsável por conduzir o aprendizado de 31 alunos de 9 a 11 anos na Escola Classe (EC) 305 Sul. Em celebração ao Dia do Professor, nesta terça-feira (15), a Agência Brasília conta a história de Miriam e outras duas docentes que, com leveza e dedicação, abrem os caminhos do conhecimento para crianças, adolescentes e adultos na rede pública de ensino. Miriam Lins com alguns alunos da EC 305 Sul: “Formar uma pessoa e saber que ela está lendo e escrevendo porque você ensinou é maravilhoso” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O Dia do Professor é uma data emblemática, é significativa e é motivo de comemoração, porque é na escola que tudo começa” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Atualmente, o Distrito Federal conta com 38.910 professores, dos quais 24.052 são servidores efetivos e 14.858, temporários. Maestros do aprendizado em sala de aula, os docentes atendem 458.937 estudantes matriculados em 913 escolas, incluindo centros interescolares de línguas (CILs), escolas técnicas, creches parceiras e instituições que aceitam o benefício Cartão Creche. “O Dia do Professor é uma data emblemática, é significativa e é motivo de comemoração, porque é na escola que tudo começa; é onde a sociedade é transformada, por meio não só do processo de ensino e aprendizagem, mas também de um ambiente de socialização, onde eles estão ali para aprender, e o professor para ensinar, para trocar experiências”, enfatiza a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. 5.499 Número de professores da educação básica nomeados pelo GDF desde 2019 Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) nomeou 5.499 professores de educação básica para atuar nas 14 coordenações regionais de ensino (CREs). “Em junho, foram mais de 3 mil nomeados, e agora nomeamos mais 500 professores que tinham passado em outros concursos. E não vamos parar. Estamos com um processo em andamento para fazer um novo concurso público e continuar a recomposição do quadro do DF”, afirma a secretária. Orgulho Miriam escolheu a sala de aula ciente dos desafios e, em cinco anos de experiência, segue orgulhosa da decisão. “Sempre foi meu maior sonho; me inspirei na minha mãe, que é professora aposentada de língua portuguesa, e desde pequena sempre gostei de brincar de escolinha”, revela ela, que é formada em ciências e pedagogia pela Universidade de Brasília (UnB). “Formar uma pessoa e saber que ela está lendo e escrevendo porque você ensinou é maravilhoso”. A docente elabora projetos que trabalham a leitura e o fortalecimento de relações familiares, como o Piquenique Literário, em que os alunos levam um livro para ler com a família ao ar livre, e o Um Dia de Professor, em que a garotada ensina um tema específico para os colegas, entre outros que incentivam a atitudes de solidariedade, como a doação de agasalhos e brinquedos para pessoas em situação de vulnerabilidade. Em maio, Miriam aproveitou a aula de ciências, que tratava do fenômeno El Niño e algumas das causas das enchentes no Rio Grande do Sul, para trabalhar o gênero textual cartas em sala de aula e incentivar as crianças a escreverem palavras de carinho e motivação para a população afetada pelas fortes chuvas. A ideia resultou num envelope cheio de amor que foi enviado para as vítimas das catástrofes no Sul do Brasil. Projetos A dedicação da docente às atividades que unem o conteúdo pedagógico a temas atuais mostra aos estudantes outros horizontes e possibilidades no âmbito profissional. Foi no projeto Um Dia de Professor que Samuel Linhares, 9, descobriu o que deseja ser quando crescer: “Quero ser professor de geografia. É uma matéria que eu gosto muito. Na minha vez de apresentar falei sobre os frutos do Cerrado, como o buriti, o pequi e o caju”, revela. “Queria que a tia Miriam fosse minha professora para sempre”. O estudante Benjamin Morais, 10, também participou do projeto e apresentou uma aula sobre multiplicação com dois algarismos. Para ele, a experiência foi “complicada” e mostrou ainda mais o valor da docente. “A tia Miriam é bem calma, legal e divertida”, define. “Ela faz atividades muito legais, como os piqueniques com a família, a leitura de livros do Cerrado, as doações para outros lugares, as cartinhas… Tia Miriam, eu te amo, você é a melhor professora que eu já tive”. A estudante Rafaela Ferreira Telles, 10, considera a paciência a maior qualidade de Miriam. “Ela é bem calma”, conta. “Às vezes ela sai do sério porque a gente bagunça muito na sala de aula, mas ela é muito tranquila. Tia Miriam, você é muito legal e faz atividades tão diferentes com a gente! Às vezes, eu até penso que a senhora nem é minha professora, e sim minha babá”. Construindo o futuro Para a professora Érica Corrêa, estar atento às dificuldades e conquistas dos estudantes é uma das principais tarefas dos docentes. Em 2011, ela percebeu a dificuldade das turmas com a leitura, compreensão e produção de textos e direcionou o trabalho para essa área. “Gosto de mostrar que em qualquer área, eles vão precisar se comunicar, e a redação é uma forma de se apresentarem”, sinaliza. “Em uma entrevista de emprego, vão precisar produzir algum texto para demonstrar o conhecimento e também para manter uma comunicação ativa depois de contratados”.  “Quando vejo a diferença de uma redação escrita no começo do ano e uma feita no final do ano, vejo que tudo vale a pena. E os alunos também conseguem reconhecer o próprio progresso e a própria evolução” Érica Corrêa, professora Em 2020, Érica dava aulas de produção de texto no Centro de Ensino Médio (CEM) de Taguatinga Norte e, devido à pandemia de covid-19, precisou reformular o método de ensino. Ela notou, observando o comportamento dos alunos, que seria mais vantajoso manter o contato para correção de redações por meio de grupos no WhatsApp. “Vi que, se eu não pensasse em algo diferente, não conseguiria ter êxito com o ensino de redação voltado para os vestibulares na plataforma de ensino”, lembra. “Os grupos na rede social deram certo, e seguimos fazendo assim até hoje. Eles me enviam o texto, faço a correção e marco um horário para tirarmos as dúvidas.” Ela é docente de língua portuguesa na rede pública desde 2005 e, no momento, atua como coordenadora no CEM de Taguatinga Norte. Ainda assim, mantém os grupos de mentoria. “É uma profissão que requer muito esforço e dedicação, mas que ainda vale muito a pena”, pontua. “É um desafio que muitas vezes faz a gente rever se vale a pena. São muitos os obstáculos que enfrentamos na sociedade, mas, quando vejo a diferença de uma redação escrita no começo do ano e uma feita no final do ano, vejo que tudo vale a pena. E os alunos também conseguem reconhecer o próprio progresso e a própria evolução”. Idiomas Viviane Silva: “É uma experiência muito enriquecedora, porque temos uma troca com os nossos pares, em que podemos estar sempre buscando aprender, melhorar e aperfeiçoar o conhecimento para passar o melhor aos alunos” O ensino de línguas estrangeiras é outra forma de abrir as portas do mundo para os estudantes. É o que pensa a professora Viviane Silva, que ministra aulas de espanhol para 140 alunos de 11 a 16 anos no Centro Interescolar de Línguas de Ceilândia (CILC). Ela acredita que o estudo de idiomas também permite que os docentes possam estar em constante aperfeiçoamento. “É uma experiência muito enriquecedora, porque temos uma troca com os nossos pares, em que podemos estar sempre buscando aprender, melhorar e aperfeiçoar o conhecimento para passar o melhor aos alunos”, afirma. Há mais de uma década atuando na rede pública de ensino, Viviane, formada em letras-espanhol e em pedagogia pela Universidade de Brasília (UnB), já passou por outras unidades educacionais em Ceilândia e Brazlândia. Para ela, é gratificante saber que contribuiu com a jornada de milhares de estudantes em mais de uma década de profissão. “O sucesso é o aluno que deu certo, é aquele que terminou o ensino médio e conseguiu seguir, seja na área acadêmica, seja na profissional”, define. ”Ficamos muito contentes em ver que eles estão dando os passos num rumo que a gente considera adequado”.

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Estudantes participam de festival de inovação e criatividade no Sesi Lab

Cerca de 400 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal tiveram uma experiência enriquecedora nesta sexta-feira (16), ao participar da abertura do 1º Festival de Inovação e Criatividade (FIC) no Sesi Lab. O evento, gratuito e voltado para educadores e alunos, tem como objetivo principal despertar o interesse pela aprendizagem criativa e incentivar a integração de novas tecnologias. Durante o festival, os participantes puderam explorar uma variedade de palestras, seminários e exposições que abordam temas como inovação, tecnologia, artes e metodologias ativas. “O objetivo da nossa visita é trazer as crianças para interagir com um ambiente que elas não estão acostumadas e que não temos acesso na escola. É uma forma de aproximar a ciência deles de maneira lúdica e prática” Andréa Benvindo, vice-diretora da Escola Classe 01 de Sobradinho A jornada dos estudantes pelo festival incluiu a participação de escolas como a Escola Classe 01 de Sobradinho, o Centro de Ensino Fundamental Nova Betânia, a Escola Classe 115 da Asa Norte, o Centro Educacional do Lago e o Centro Educacional 310 de Santa Maria. Andréa Benvindo, vice-diretora da Escola Classe 01 de Sobradinho, acompanhou seis turmas e ressaltou o impacto positivo dessa experiência para os alunos. “O objetivo da nossa visita é trazer as crianças para interagir com um ambiente com que elas não estão acostumadas e a que não temos acesso na escola. É uma forma de aproximar a ciência deles de maneira lúdica e prática”, afirmou Andréa. Entre as várias atrações do evento, a exposição BiOCAnomia Amazônica, do Sesi Lab, chamou a atenção dos estudantes. Com um foco na bioeconomia, a mostra busca conscientizar sobre a importância de conservar a biodiversidade e mitigar os impactos das mudanças climáticas nas diversas regiões da Amazônia. Benjamin Guedes Teixeira, de 7 anos, observa fascinado as imagens da Floresta Amazônica | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Benjamin Guedes Teixeira, de apenas 7 anos, ficou encantado com as imagens da Floresta Amazônica. “Eu amei ver a natureza e os animais e fiquei triste quando algumas árvores estavam sendo queimadas porque a gente precisa cuidar da natureza”, lembra o estudante. Oficinas Além das exposições, o FIC oferece uma série de oficinas interativas. A Oficina Aldeia Criativa, por exemplo, é um espaço que explora os fundamentos da aprendizagem criativa com base na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Participantes de todas as áreas têm a oportunidade de participar em atividades práticas e reflexivas que desvendam o processo de aprendizado. Outro destaque é o Cantinho Mão-na-Massa, um ambiente interativo projetado para que alunos e professores da educação básica explorem materiais e técnicas de forma lúdica, permitindo a criação e experimentação. O Cantinho OctoStudio, por sua vez, convida os estudantes a mergulharem no universo da programação por meio do aplicativo OctoStudio do MIT Media Lab, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade em um ambiente colaborativo e divertido. Organizado pela Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, com apoio da Casa Thomas Jefferson, o FIC reúne educadores, artistas, pesquisadores, empreendedores, alunos e outros interessados na construção de ambientes educacionais inovadores. “A Rede está presente em todo o Brasil, trabalhando com escolas públicas e espaços informais de aprendizagem, trazendo a essência da aprendizagem criativa. Pela primeira vez, o FIC é promovido aqui em Brasília, e é um grande prazer receber os alunos para compartilhar essa troca de saberes e aprendizado”, explicou Daniela Lyra, professora e voluntária do projeto. Para Daniele Freitas, professora da Escola Classe 115 Norte, a inserção dos estudantes em ambientes que estimulam a aprendizagem é essencial. “Eles ficam encantados e conseguem ver a aplicabilidade do que trabalhamos em sala de aula, seja com ciência, experiências ou outras vivências”, destacou. O estudante Francisco Figueiredo de Castro, de 10 anos, também elogiou o evento. “Eu gostei muito de vir aqui de novo, pois venho desde que tinha 3 anos. É um lugar onde posso brincar e aprender”, concluiu. *Com informações da SEEDF

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GDF intensifica ações contra abandono escolar e para melhora no desempenho

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) está implementando uma série de medidas para aprimorar a aprendizagem e reduzir a defasagem no ensino médio. A subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da pasta, Francis Ferreira, ressaltou que a qualidade da educação no DF tem sido prejudicada por altas taxas de abandono e reprovação, impactando diretamente as notas finais do estado nas avaliações. “É crucial que identifiquemos e resgatemos os estudantes que se afastaram da escola. Estamos trabalhando para trazê-los de volta e garantir que recebam o suporte necessário para concluir sua educação”           Francis Ferreira, subsecretária de  Planejamento, Acompanhamento e Avaliação “Estamos enfrentando um desafio significativo com o fluxo escolar. As taxas de abandono e reprovação são preocupantes e afetam diretamente o desempenho geral nas avaliações,” afirmou Francis. Para contornar esses desafios, a SEEDF tem adotado diversas estratégias, como a intensificação da busca ativa de alunos que abandonaram os estudos, a implementação de programas de recuperação e reintegração escolar e o fortalecimento de iniciativas voltadas para a permanência dos estudantes em sala de aula, como o programa Pé de Meia. A secretaria tem intensificado a busca ativa de alunos que abandonaram os estudos, por meio de programas específicos de recuperação e reintegração escolar. “É crucial que identifiquemos e resgatemos os estudantes que se afastaram da escola. Estamos trabalhando para trazê-los de volta e garantir que recebam o suporte necessário para concluir sua educação”, ressaltou a subsecretária. A subsecretária Francis Ferreira destaca a importância de conscientizar os alunos sobre as avaliações, para que elas reflitam de forma mais precisa o aprendizado adquirido | Foto: André Amendoeira/SEEDF O fator socioeconômico também influencia diretamente o desempenho dos estudantes. Muitos jovens, preocupados com a inserção no mercado de trabalho, optam por escolas com carga horária reduzida, o que muitas vezes dificulta a conclusão do ensino médio, pois eles precisam trabalhar. Entre as principais ações, a secretaria reforça o programa Pé de Meia, que vincula a concessão de benefícios sociais à regularidade na frequência escolar. Este programa tem como objetivo proporcionar suporte financeiro para que os estudantes possam continuar frequentando a escola, mesmo enquanto auxiliam no sustento de suas famílias. O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que “o programa Pé de Meia é uma forma de garantir que o estudante, apesar das dificuldades financeiras, possa manter-se na escola e, consequentemente, melhorar seu desempenho acadêmico”. A declaração foi feita durante a coletiva de imprensa na quarta-feira (14), na divulgação dos resultados do Ideb 2023. Sistema Permanente de Avaliação Outra inovação importante é a implementação do Sistema Permanente de Avaliação, recentemente instituído por decreto, que permitirá a realização de avaliações contínuas. Segundo Francis Ferreira, a expectativa é criar uma cultura de avaliação mais robusta, semelhante à de outros estados, o que deve melhorar os resultados futuros. A subsecretária destacou ainda a importância de conscientizar os alunos sobre as avaliações, para que elas reflitam de forma mais precisa o aprendizado adquirido. Ferreira também mencionou que, apesar da leve queda no desempenho atual, a SEEDF está ajustando suas ações, com foco em alfabetização, formação de professores e outras áreas essenciais. “Acreditamos que até 2027, teremos um cenário mais positivo para a educação pública no DF”, concluiu. *Com informações da SEEDF

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Moradores da Estrutural têm aulas gratuitas de culinária

Jovens e adultos da Estrutural estão recebendo aulas gratuitas de confeitaria por meio do projeto Forno Mágico. A iniciativa, lançada pela Ação Social Renascer em parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), contempla cerca de 50 alunos, desde fevereiro deste ano. O programa ensina a produzir pães, pizzas, bolos e salgados para festas, entre outras habilidades de confeitaria. O objetivo do curso é gerar aprendizado e capacitar os alunos, todos da Estrutural, para o mercado de trabalho. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, exaltou o projeto. “Parcerias como essa são fundamentais para alcançarmos as pessoas nas próprias regiões, sem que elas precisem sair de suas cidades para se capacitarem”, afirmou. “A Sejus está sempre à disposição das organizações de sociedade civil do Distrito Federal para entregar à população serviços e ações voltados à cidadania.” Desde fevereiro, projeto ensina confeitaria para aproximadamente 50 moradores da Estrutural | Foto: Divulgação/ Sejus-DF Sobre o curso As aulas do projeto Forno Mágico ocorrem duas vezes por semana, sempre à noite, na sede do Instituto Social Vovó Divina Macedo. A entidade está localizada na Quadra 4, Conjunto 16, Lote 9, no Setor Norte da Estrutural. Além dos aprendizados na área de confeitaria, os alunos contam com atividades extras relacionadas a empreendedorismo e marketing digital. A Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav), ligada à Sejus-DF, atuou em conjunto com a Ação Social Renascer na captação dos moradores, além de colaborar com as atividades desenvolvidas no curso. *Com informações da Secretaria de Justiça do Distrito federal (Sejus/DF)

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Nível dos estudantes em língua portuguesa e matemática será avaliado

Tudo pronto para o Diagnóstico Inicial 2022, marcado para as próximas terça (15) e quarta-feira (16). Nesses dias, os estudantes das escolas públicas do 2º ao 9º ano do ensino fundamental, das três séries do ensino médio e, pela primeira vez, também os matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) farão provas preparadas especialmente para saber como está o nível de conhecimento deles em língua portuguesa e matemática. Estudantes da rede pública farão provas para avaliar nível de língua portuguesa e matemática na próxima semana | Foto: André Amendoeira/Secretaria de Educação O conteúdo das provas observará as habilidades esperadas para cada respectivo ano/série, de acordo com o Currículo em Movimento do Distrito Federal. As questões a serem respondidas foram cedidas pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd). Serão avaliados 387 mil estudantes. Não haverá notas individuais para o teste. Nem as escolas ficarão sabendo o resultado umas das outras. Na sexta-feira (18), a Subsecretaria de Educação Básica (Subeb) já terá o resultado e, a partir dele, irá implementar a Política de Recomposição das Aprendizagens. O nível de cada uma das turmas avaliadas será analisado e, em seguida, os estudantes receberão o reforço que precisam. [Olho texto=”Na sexta-feira (18), a Subsecretaria de Educação Básica (Subeb) já terá o resultado e, a partir dele, irá implementar a Política de Recomposição das Aprendizagens” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Digamos que uma turma do matutino do 7º ano de uma escola classe de Taguatinga fez a prova. Essa prova foi elaborada para medir se eles dominam o que se espera de um estudante que concluiu o 6º ano. Se o resultado mostrar que eles não conseguem entender o texto que leem, então para eles será feito um reforço específico de leitura”, explica a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Esse tipo de intervenção poderá ser feito para uma turma, para uma escola, para todo um segmento ou para uma regional de ensino do DF. A subsecretária de Educação Básica, Solange Foizer, reitera a importância da avaliação. “É momento de estarmos de mãos dadas para identificar como está o nosso estudante. Na educação, o diagnóstico é primordial para que o professor planeje, de modo intencional, suas aulas que irão recompor as aprendizagens dos estudantes. Temos que incentivar que todos participem”, frisa. [Olho texto=”As provas serão aplicadas presencialmente nos dias 15 e 16 de março nas unidades de ensino. Em casos excepcionais, a aplicação poderá ocorrer nos dias 17 e 18 de março” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As provas serão aplicadas também em braille, com intérprete de Libras, ledor e transcritor, de forma que atenda inclusive aos estudantes com deficiência. Pela primeira vez, os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também participarão. “Temos que ver se os alunos que não tiveram a oportunidade de frequentar a escola na idade regular e que hoje estão na EJA estão aprendendo. Se eles estão lendo, escrevendo, calculando, melhorando sua proficiência acadêmica de modo a ser um melhor profissional. O aluno não pode sair apenas com uma alfabetização funcional”, avalia Solange Foizer. Público-alvo O Diagnóstico Inicial 2022 contemplará estudantes matriculados nas seguintes etapas e modalidades: ? Ensino Fundamental: 2º ao 9º ano. ? Ensino Médio: 1ª a 3ª série. ? EJA: 1º segmento (2ª, 3ª e 4ª etapas), 2º e 3º segmentos (todas as etapas). ? EJA interventiva Avaliação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Diagnóstico Inicial 2022 foi organizado entre a Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), Subsecretaria de Educação, Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav) e Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEEDF. As provas serão aplicadas presencialmente nos dias 15 e 16 março nas unidades de ensino. Em casos excepcionais, a aplicação poderá ocorrer nos dias 17 e 18 de março. Resultado A partir do dia 18 de março, os resultados estarão disponíveis primeiramente para as coordenações regionais de ensino, no site  www.avaliacaodestaque.se.df. Após essa data, cada unidade escolar poderá visualizar exclusivamente o seu relatório no sistema para verificar como foi o desempenho de cada turma. *Com informações da Secretaria de Educação

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ISAC AGUIAR DE CASTRO / “Vamos ofertar ao estudante uma maior autonomia”

Isac Aguiar de Castro aposta numa política de aproximação com as famílias dos alunos / Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Concursado da carreira de assistência à educação, Isac Aguiar foi reconduzido à frente da coordenação da Regional de Ensino do Paranoá. Servidor do Governo do Distrito Federal há 17 anos, ele já desenvolveu diversas funções. Foi merendeiro, chefe de secretaria escolar, supervisor administrativo e diretor do Escola Classe 03. Experiência administrativa, portanto, não lhe falta. E o dia a dia mostrou a Isac que a escola precisa aproximar-se das famílias. “Quando o estudante tem tranquilidade no lar, ele aprende mais”, afirma. “Sua vida escolar é melhor. ”  Em entrevista à Agência Brasília, o coordenador disse que vai priorizar o “social”. Ele quer desenvolver um trabalho em parceria com outros órgãos do governo para combater a violência, o avanço das drogas dentro e fora das escolas e, também, reforçar as ações voltadas ao reforço do processo de aprendizagem. Qual a situação atual da regional de ensino? Hoje, temos 21 escolas de zona urbana e 14 de zona rural, além de duas creches conveniadas. São aproximadamente 25 mil estudantes na nossa rede de ensino. Atualmente, nosso maior problema é atender a demanda reprimida do Paranoá Parque. Após o programa habitacional, muitas famílias chegaram à região e elas não tiveram acesso aos equipamentos públicos de educação. Temos de administrar escolas superlotadas e nem sempre conseguimos atender a comunidade da forma como gostaríamos. Qual o maior desafio dos alunos do Paranoá? Nosso maior desafio é manter o crescimento no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica [Ideb]. Nossas escolas tiveram um aumento muito significativo na avaliação de 2017 – cerca de 75% de melhoria. Mas cada escola teve um desempenho individual. Acreditamos que, se fortalecermos o trabalho das orientações pedagógicas e as intervenções dentro de sala de aula, além de ampliarmos os cursos de capacitação de professores, vamos ofertar ao estudante uma maior autonomia da aprendizagem. Queremos trabalhar com esse cenário e entendemos que esses índices de desempenho tendem a melhorar muito. [Olho texto=”“Quando fazemos aquilo de gostamos, fazemos com muito mais prazer. Temos de transformar o aprender em algo mais prazeroso” ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Existe alguma estratégia específica para os alunos que não estão evoluindo no processo de aprendizagem? Queremos fazer uma seleção bem criteriosa desses casos. Estamos estudando separar os alunos em defasagem de série e em situação de vulnerabilidade para um olhar especial. Agruparíamos todos por área de conhecimento, reforçando aquelas matérias de que gostam mais e, por meio desse conteúdo, intercalando com o aprendizado das matérias em que eles têm mais dificuldade. Quando fazemos aquilo de gostamos, fazemos com muito mais prazer. Temos de transformar o aprender em algo mais prazeroso. A escola pode ser um ponto de apoio para o aluno em situação de risco? Sem dúvidas. No Paranoá, temos muitos alunos em vulnerabilidade social, carentes e com dificuldades dentro da própria família. A gente acolhe o estudante e a ajuda da orientação pedagógica é fundamental. Mas a escola, muitas vezes, tem de atender além dos muros, para que os estudantes cheguem motivados, com interesse. Os estudantes precisam ter convicção de que a escola pode ajudar em sua formação, para aprender uma profissão. Os pais precisam estar seguros e tranquilos. Precisam estar empregados, em equilíbrio familiar, sem violência. Quando o estudante tem tranquilidade no lar, ele aprende mais. Sua vida escolar é melhor. A escola acaba sendo algo muito maior em sua vida. Como enfrentar a questão das drogas nas escolas do Paranoá? A droga é um problema não somente nas escolas, mas nas regiões periféricas. Há um assédio muito grande aos nossos estudantes. É a influência de traficantes e pessoas mal-intencionadas na vida dos estudantes, inclusive com aliciamento de menores de idade. Temos feito e vamos reforçar as ações integradas em parceria com o Batalhão Escolar da Polícia Militar do Distrito Federal.

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BENTO ALVES DOS REIS / Escolas inovadoras e criativas para motivar

  Com 19 anos de atuação na rede pública de ensino, Bento Alves dos Reis defende a gestão participativa / Foto: Renato Araújo/ Agência Brasília O novo coordenador da Regional de Ensino de Planaltina, Bento Alves dos Reis, está no magistério há 25 anos – 19 dos quais na rede de ensino pública do Distrito Federal. Formado em letras, o professor ministrou aulas de língua portuguesa, foi gerente de educação básica da regional e vice-diretor do Centro de Ensino fundamental Rio Preto, na área rural. Bento ainda carrega no currículo outros dois títulos. É pós-graduado em gestão escolar e em ensino especial. Com muitas ideias para implementar nas escolas de Planaltina, ele conversou com a Agência Brasília sobre suas percepções e projetos para melhorar a oferta da educação pública na cidade.  Sua proposta é reforçar a gestão participativa, integrando ainda mais família, escola e regional na busca por soluções de problemas. Na avaliação do educador, as escolas devem ser inovadoras e criativas, para enfrentar as dificuldades e motivar os alunos.  Qual a maior dificuldade enfrentada pela regional? Os 19 anos em que estou na Secretaria de Educação foram trabalhados na Regional de Ensino de Planaltina. Vivo a realidade das nossas escolas diariamente. A questão do atendimento à educação infantil, na faixa de zero a 3 anos, é o maior problema a ser superado, porque a cidade, como muitas outras do DF, enfrenta problemas na regularização dos prédios, com a questão fundiária. Então, o próprio governo fica com dificuldades de construir. Às vezes, até tem o orçamento, mas precisa resolver a questão fundiária para tocar as obras. Agora, nossa grande dificuldade é esse atendimento. Estamos estudando a possibilidade de convênios com entidades e creches particulares, até que consigamos superar essa questão da construção de unidades do governo. Como foram os preparativos para o início das aulas? Após um levantamento feito pelas nossas equipes, identificamos 21 escolas em situação mais difícil. Iniciamos as obras por essas unidades para deixar tudo pronto até o início do ano letivo. Nas escolas que demandam reparos menores, vamos conseguir atuar com alunos já em aula, ao longo do ano. Esses casos emergenciais que trabalhamos eram situações mais graves de hidráulica, elétrica e questões estruturais. [Olho texto=” “Hoje, as escolas precisam despertar o interesse dos estudantes e os pais precisam ser parceiros, estar dentro da escola”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””]   O que o senhor pretende implementar em sua gestão da regional? Em Planaltina, queremos intensificar a questão da gestão participativa. Vamos seguir a orientação do próprio secretário e implementar o fórum de gestores, trabalhando diretamente com os diretores de escola. Já que o processo de protocolo se tornou eletrônico, as questões administrativas já não estão sendo tratadas diretamente. Então, vamos tratar com o diretor apenas as questões pedagógicas, do aprendizado. Se a escola está com baixo rendimento, vamos com o gestor buscar a solução para o problema. Para isso, temos como aliados toda a estrutura da regional e o know-how das equipes de educação básica para apoiar e transformar essa realidade. Nosso foco é melhorar o rendimento dos alunos, potencializando o processo de aprendizagem de cada um. [Olho texto=”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=” “Hoje, as escolas precisam despertar o interesse dos estudantes e os pais precisam ser parceiros, estar dentro da escola””] Como melhorar o desempenho dos alunos de Planaltina? O Idep [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] do DF foi nota 6. Já a média das escolas de Planaltina foi 5,5, embora tenhamos escolas que ultrapassaram essa média do DF – a da qual fui vice-diretor tirou nota 6,5. Lá fizemos exatamente esse trabalho colaborativo envolvendo a participação da família, da comunidade, da regional e dos educadores. Essa foi uma excelente experiência que tivemos lá, que quero ter a oportunidade de levar para todos as escolas da cidade. O Centro de Ensino Fundamental Rio Preto está numa área rural e tinha uma nota muito abaixo da meta. Implementamos lá uma série de medidas e conseguimos melhorar muito. É um trabalho de equipe maravilhoso. Qual será o foco de atuação da regional? Precisamos focar no aprendizado e na inclusão dos estudantes. Para isso, temos de reforçar o trabalho pedagógico e o estímulo a projetos modernos, criativos e motivadores. Queremos alunos aprendendo realmente com uma educação inovadora e criativa. Precisamos que as escolas se adequem ao tempo que vivemos. Hoje, as escolas precisam despertar o interesse dos estudantes e os pais precisam ser parceiros, estar dentro da escola. A família precisa acompanhar esse processo de aprendizagem de perto. Os professores precisam de um carinho especial, precisam ser motivados com histórias positivas, projetos interessantes. Motivados, eles saberão motivar também. Esse trabalho de união de pais, regional, escola, vamos continuar fazendo diariamente.

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