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atendimentos de saúde

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Projeto Mães Mais que Especiais leva cursos gratuitos e atendimentos de saúde para São Sebastião

O projeto Mães Mais que Especiais chega à quinta região administrativa na próxima semana. Entre os dias 5 e 10 de maio, a iniciativa estará ao lado da Administração Regional de São Sebastião, para atender mães, cuidadoras e familiares de crianças neuroatípicas ou com deficiência. A programação inclui cursos gratuitos, serviços de saúde, como consultas odontológicas e terapias integrativas, além de orientação jurídica e atividades culturais. O funcionamento será de segunda a sexta das 8h às 12h e das 14h às 18h, e sábado das 8h às 14h. A programação inclui cursos gratuitos, serviços de saúde, como consultas odontológicas e terapias integrativas, além de orientação jurídica e atividades culturais | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Haverá formação em fotografia, estoque e logística, alongamento de unhas, social media, designer de sobrancelhas, trancista e alongamento de cílios. Os horários são das 8h às 12h e das 14h às 18h. As pré-inscrições para os cursos devem ser feitas pelo site www.maesmaisqueespeciais.com.br, mas não asseguram a reserva da vaga. A confirmação ocorre com a presença no dia. As vagas são limitadas. A população também terá acesso a consultas psicológicas, odontológicas e terapias individuais e em grupo; terapias integrativas, como yoga e musicoterapia, com foco no bem-estar das mães; palestras sobre empreendedorismo, planejamento financeiro e empoderamento feminino; atividades artísticas, dança, ginástica e oficinas de reciclagem para mães e filhos; espaço de acolhimento com atividades lúdicas para as crianças; e orientação jurídica gratuita sobre direitos básicos e assistência social. [LEIA_TAMBEM]Desenvolvido pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com o Instituto Cultural Social do Distrito Federal (INCS), o Mães Mais que Especiais já passou em Ceilândia, Santa Maria, Planaltina e Samambaia. Depois de São Sebastião, será a vez do Sol Nascente, entre os dias 9 e 14 de junho. A expectativa é alcançar mais de 6 mil pessoas durante os sete meses de execução, promovendo saúde integral, autonomia econômica, educação, cultura, lazer e desenvolvimento social. Além disso, o projeto garante um ambiente inclusivo e acessível com rampas para cadeirantes, banheiros adaptados, intérpretes de Libras e vídeos informativos com legendas. As ações seguem o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal nº 13.146/2015). Confira o cronograma do Mães Mais Que Especiais: – São Sebastião: 5/5 a 10/5 – Q. 101 Conjunto 08 – Sol Nascente/Pôr do Sol: 9/6 a 14/6 – SHSN VC 311, Trecho II.

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Unidades de pronto atendimento agilizam socorro à população e ampliam acesso a serviços de saúde

O atendimento ágil e preciso da unidade de pronto atendimento (UPA) do Gama foi essencial para que o comerciante João Idelfoncio do Amorim, 66 anos, sobrevivesse a um infarto. “Quando cheguei, já tinha infartado havia três dias. Achava que eram dores normais. Aqui, foi tudo muito rápido”, revela ele, que hoje tem três pontes de safena e não ficou com sequelas. “Moro no Novo Gama. Cheguei aqui em 20 minutos e pouco depois já estava sendo atendido, passando pelos exames e depois pelo tratamento. Salvaram a minha vida, agradeço por terem construído uma coisa tão boa para nós”. A construção das novas UPAs, como a do Gama, cumpriu determinação do governador Ibaneis Rocha para desafogar os prontos-socorros e os ambulatórios dos hospitais da rede pública da capital | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A UPA do Gama foi uma das sete unidades inauguradas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2021. Os equipamentos foram construídos em pontos estratégicos de Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo II e Vicente Pires. R$ 139 milhões Investimento na construção de sete novas UPAs O empenho deste GDF mais do que dobrou o número de espaços disponíveis – antes havia apenas seis estabelecimentos – fortalecendo o acesso da população a serviços de saúde. Todas oferecem atendimento 24 horas com estrutura com aparelho de raio-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. A construção das novas UPAs cumpriu determinação do governador Ibaneis Rocha para desafogar os prontos-socorros e os ambulatórios dos hospitais da rede pública da capital federal, com investimento de mais de R$ 50,3 milhões em obras, mobiliário hospitalar e maquinários. A atenção à saúde dos cidadãos é um dos temas destacados na série de reportagens Esta é a Nossa História. Os depoimentos coletados pela Agência Brasília mostram como os projetos executados por este governo melhoraram a vida de pessoas e comunidades inteiras nos últimos anos. “Salvaram a minha vida, agradeço por terem construído uma coisa tão boa para nós”, destacou João Idelfoncio Além de João Idelfoncio, outro exemplo da eficácia do pronto atendimento oferecido pelas UPAs é o empresário Lúcio Eduardo Carvalho, 43. “Tive um infarto no dia 1º de novembro de 2024. Cheguei aqui com quadro bem grave, sentindo muitas dores. Mas como a UPA do Gama tem um protocolo para atendimentos cardíacos, tudo foi muito rápido e logo eu estava sendo medicado. Isso salvou a minha vida”, conta. Todos os exames necessários para o diagnóstico do infarto, bem como a medicação e internação relacionada à doença, foram disponibilizados pela unidade. “A UPA fica em um local de fácil acesso e a poucos minutos da minha casa. Depois que cheguei, em 40 minutos eu já estava medicado. A rapidez foi muito importante”, disse. Este foi o segundo atendimento de Lúcio no espaço. Na primeira vez, o desconforto era renal. “Sempre que preciso, sou bem-atendido. Esse investimento melhorou muito a qualidade de vida da população”. “Cheguei aqui com quadro bem grave, sentindo muitas dores. Mas como a UPA do Gama tem um protocolo para atendimentos cardíacos, tudo foi muito rápido e logo eu estava sendo medicado”, afirma Lúcio Eduardo Carvalho Segundo o coordenador de enfermagem da unidade, Otávio Maia dos Santos, são promovidos cerca de 5 mil atendimentos por mês. “Temos uma equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, oferecendo um cuidado amplo ao paciente”, afirma. “Essa UPA faz a diferença não só para o Gama, mas também para Santa Maria e para a população da Ride, que são os municípios ao redor do DF que procuram atendimento aqui”. Para ampliar ainda mais a cobertura de saúde, este GDF construirá mais sete novas UPAs, estrategicamente em Água Quente, Arapoanga, Guará, Sol Nascente/ Pôr do Sol, Estrutural, Taguatinga Sul e Águas Claras. Nenhuma dessas regiões dispõem dos equipamentos atualmente. A medida atende a crescente demanda por serviços de saúde em cidades com grande densidade populacional e mobiliza investimento de R$ 139 milhões. O aviso de licitação para a execução das obras foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) em agosto do ano passado. Quando procurar Enquanto os hospitais realizam atendimento de alta complexidade e as unidades básicas de saúde (UBSs) são voltadas à atenção primária, as UPAs são definidas como estabelecimentos de saúde de nível secundário, ou seja, atendem os casos de emergência e urgência. Os equipamentos estão ligados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), com funcionamento 24 horas, todos os dias da semana. Cada uma é equipada com salas verde, amarela e vermelha, conforme quadro clínico dos pacientes, sala de classificação de risco e consultórios. Os cidadãos devem procurar a UPA em caso de parada cardiorrespiratória, dor no peito – dor cardíaca, falta de ar – dificuldade para respirar, convulsão, vômitos ou diarreias que não param, vômitos com sangue, dor abdominal de moderada a grave, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, queda súbita de pressão, elevação de pressão arterial a partir de 160×100 mmHg, dor aguda, alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo), envenenamento e tentativa de suicídio, entre outros motivos. Acesse aqui o endereço e telefone para contato de cada unidade.

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Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde leva consultas e exames para a população de Sobradinho

A primeira edição de 2025 do Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde tem início nesta quarta-feira (8). Desta vez, o programa itinerante do Governo do Distrito Federal (GDF), desembarca no estacionamento do Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, com a oferta de atendimentos públicos gratuitos em saúde nas carretas estacionadas no local até sábado (11). Exames oftalmológicos fazem parte dos serviços ofertados pelo programa | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília 174.188 Total de procedimentos efetuados pelo Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde desde sua criação, em agosto do ano passado Serão oferecidas consultas nas áreas de clínica médica, nutrição, psicologia, serviço social, ginecologia, nefrologia, cardiologia, endocrinologia, oftalmologia, urologia e mastologia, além de exames de eletrocardiograma, mamografia e ultrassonografia. Diariamente serão distribuídas senhas por ordem de chegada a partir das 7h. Para acessar os serviços, basta apresentar a Carteira de Identidade, o CPF e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Também é preciso informar um número de telefone para contato. Os resultados dos exames podem ser retirados no local da coleta a partir do dia seguinte. Também poderão ser enviados via WhatsApp (61 99812-6936), pelo sistema do laboratório de forma automática, assim que concluídos e liberados. Para consultar o resultado via WhatsApp, a pessoa precisa encaminhar uma foto do documento de identificação e aguardar o envio do laudo em PDF ou via link. A senha do link é a data de nascimento do paciente. O prazo para entrega dos exames de sangue é de 48 horas, enquanto os resultados de urina são entregues em 72 horas, e os de prevenção (PCCU), em 15 dias. Sobre o projeto  Criado em agosto de 2024 por meio de recursos de emenda parlamentar do deputado federal Gilvan Maximo, o Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde registrou, até agora,  174.188 procedimentos. Ainda estão previstas edições em Brazlândia, Estrutura e Planaltina. 

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Saúde Mais Perto do Cidadão: A Tenda + promove mais de 27 mil atendimentos no Riacho Fundo

O programa Saúde Mais Perto do Cidadão: A Tenda +, do Governo do Distrito Federal (GDF), registrou 27.729 atendimentos médicos gratuitos entre 20 e 29 de novembro, no Riacho Fundo. Ao longo do período em que esteve instalada na cidade, a iniciativa contabilizou 300 procedimentos diários, totalizando 3.260 consultas, 5.670 exames oftalmológicos, 286 exames Papanicolau, 608 ultrassonografias e 13.219 procedimentos de laboratório. O programa Saúde Mais Perto do Cidadão: A Tenda + será levado, nos próximos meses, ao Sol Nascente, Estrutural, Ceilândia e Santa Maria, com a oferta de consultas e exames por dez dias em cada localidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Na oportunidade, os moradores da região administrativa tiveram acesso a uma gama de atendimentos médicos e serviços públicos gratuitos em saúde, incluindo consultas de rotina em ginecologia, ortopedia, dermatologia, cardiologia, oftalmologia e pediatria, além de exames oftalmológicos e laboratoriais, ultrassonografia, raios-X, tomografia e outros. A iniciativa do GDF conta com emenda parlamentar do deputado federal Alberto Fraga e é executada em parceria com o Hospital São Mateus. Pela primeira vez, os atendimentos ocorreram simultaneamente com a primeira equipe do programa itinerante, que tem fomento do deputado federal Gilvan Máximo e já atendeu mais de 117 mil pessoas. Nos próximos meses, o programa A Tenda + será levado a outras quatro regiões administrativas: Sol Nascente, Estrutural, Ceilândia e Santa Maria. Cada localidade receberá a estrutura por dez dias, com agendamentos feitos pela internet. Saúde ampliada Entre 20 e 29 de novembro, o Saúde Mais Perto do Cidadão: A Tenda + contabilizou 300 procedimentos diários no Riacho Fundo O GDF oferece duas estruturas itinerantes de assistência médica gratuita à população. Lançado em agosto, o Saúde Mais Perto do Cidadão ganhou duas vertentes, o Minha Saúde e o A Tenda +, que ampliam o atendimento em cinco cidades. Mesmo com dinâmicas de inscrição diferentes, ambas possuem o mesmo objetivo: levar cuidado médico gratuito e de qualidade às regiões mais carentes do DF. A diferença do A Tenda + se dá pela forma de inscrição, que é feita via agendamento online, além do número de dias que a estrutura ficará em cada cidade. O Minha Saúde normalmente funciona apenas nos finais de semana. Para acessar os serviços em saúde do Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde, basta apresentar documentos para o cadastro no sistema, como Carteira de Identidade, CPF e cartão do SUS. Também é preciso informar um número de telefone para contato. Já no Saúde Mais Perto do Cidadão – A Tenda +, é necessário fazer a marcação pela internet. Cronograma Confira, abaixo, as datas e locais que cada projeto do Saúde Mais Perto do Cidadão ainda vai percorrer → Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde · Itapoã: 11 a 14 deste mês · Sobradinho II: 8 a 11 de janeiro de 2025 · Planaltina: 22 a 25 de janeiro de 2025 · Estrutural: 5 a 8 de fevereiro de 2025 · Brazlândia: 19 a 22 de fevereiro de 2025 → Saúde Mais Perto do Cidadão – A Tenda + · Sol Nascente: 11 a 20 de dezembro · Estrutural: 29 de janeiro a 7 de fevereiro de 2025 · Ceilândia: 19 a 28 de fevereiro de 2025 · Santa Maria: 12 a 21 de março de 2025.

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Programa Mulher nas Cidades levou cursos e atendimentos de saúde a 13 regiões do DF

Sair dos gabinetes e levar os serviços até aonde estão as mulheres. Com essa determinação do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) realizou o programa Mulher nas Cidades, em parceria com a Associação Amigos do Futuro. Com foco no público feminino, a ação levou a 13 cidades no DF atividades de saúde, desenvolvimento social, desenvolvimento econômico e trabalho, justiça e cidadania, educação, cultura e qualidade de vida. Cada uma das 13 edições do programa Mulher nas Cidades funcionou de segunda a sexta-feira, ao lado da Administração Regional | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF “O programa Mulher nas Cidades nasceu do desejo da SMDF de dar oportunidade igualitária e qualidade de vida para as mulheres do DF. E quando dizemos qualidade de vida, é em todas as esferas da vida. Divididos em sete eixos, os serviços apoiam a mulher na retomada do empoderamento e na jornada pela dignidade e espaço dentro da sociedade”, comenta a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A primeira cidade a receber os serviços gratuitos foi Santa Maria, em fevereiro. Cada edição funcionou de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 18h, ao lado da Administração Regional de cada localidade. Para que todas as interessadas pudessem participar, nos locais também foram oferecidas atividades para crianças, como jogos educativos, salas de leitura e oficinas pedagógicas. As outras cidades atendidas foram Estrutural, Paranoá, Itapoã, Ceilândia, Samambaia, Guará, Arapoanga, Planaltina, Sobradinho II, Brazlândia, Sol Nascente e São Sebastião. Programa ofereceu oportunidade para mulheres aprenderem noções básicas sobre costura Valdênia Carvalho, de 57 anos, moradora de Brazlândia, sempre quis aprender a costurar para poder ensinar a outras mulheres. “Vim aprender o básico sobre a costura para dar continuidade ao projeto de que faço parte, na associação das donas de casa. Somos mulheres em vulnerabilidade social que precisam se sustentar, e agora vou levar o que aprendi aqui para todas. E não posso deixar de agradecer à professora Ana Maria, que me ajudou muito”, diz Valdênia. Um dos cursos mais procurados durante as edições foi o de manicure. A professora Francisca de Souza e Silva, que possui mais de 15 anos de experiência na área, destacou que a oportunidade de realizar o curso gratuitamente é um divisor de águas na vida de muitas mulheres. “O custo-benefício de empreender na área da beleza por meio de manicure e pedicure é muito bom. Os materiais são de fácil acesso, e é relativamente fácil conseguir clientes, pois umas ajudam as outras. Essa experiência de poder ensinar mulheres é gratificante, e estamos tornando sonhos possíveis e criando novos caminhos”. Em cada região administrativa, o programa contou com atendimentos de saúde e palestras sobre temas como prevenção de doenças e planejamento familiar Atendimentos Dentro dos sete eixos de atividades oferecidos, na área da saúde, o público feminino recebeu atendimento médico básico com aferição de pressão, colesterol e tipagem sanguínea, além de assistência psicológica, orientação odontológica com aplicação de flúor, escovação assistida, distribuição de material de higiene e exames de vista. As interessadas também podem participar de palestras sobre prevenção de doenças como o câncer de mama e de útero, além de temas como uso abusivo de drogas, planejamento familiar e gravidez na adolescência. No setor de desenvolvimento econômico e trabalho, foram oferecidos cursos de qualificação profissional nas áreas de manicure, pedicure, corte de cabelo, design de sobrancelhas e cílios, corte e costura, culinária básica e confeitaria, além de palestras sobre empoderamento feminino, educação financeira, empreendedorismo e cooperativismo. As mulheres também tiveram acesso à consultoria jurídica e orientações a respeito de seus direitos sobre tutela dos filhos, divórcio, separação litigiosa, audiência de conciliação, e direito da criança e do adolescente. Informações sobre defesa do consumidor e regularização fundiária também foram oferecidas. Na parte cultural e esportiva foram dadas oficinas de teatro e aulas de ginástica. *Com informações da SMDF

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Mais de 360 mil atendimentos pediátricos já foram realizados em 2024

A rede de pediatria da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou, entre janeiro e maio de 2024, mais de 360 mil atendimentos e/ou consultas em crianças e adolescentes de até 14 anos. O número já corresponde a mais da metade (54%) de toda a assistência ofertada em 2023, contabilizados em 664 mil. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (11), durante a 525ª Reunião Ordinária do Conselho de Saúde. Equipes da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), que atuam na avaliação das principais causas que afetam a saúde infantil, passaram por treinamentos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Além dos atendimentos, foram 17 mil internações e 1.619 procedimentos cirúrgicos pediátricos, de janeiro a março deste ano. Ao longo de 2023, os números indicaram 5.946 procedimentos cirúrgicos e 1.619 internações na mesma faixa etária. Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a quantidade expressiva de atendimentos representa o esforço da pasta em amparar o aumento da demanda – resultado de uma combinação de fatores como a sazonalidade das doenças respiratórias pediátricas, dengue e covid-19. “Começamos a construir um planejamento prévio ainda em agosto de 2023, antes da sazonalidade deste ano. Repassamos todas as listas de insumos e ações necessárias para enfrentar esse período”, afirma. Como parte da tática antecipada, equipes da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) passaram por treinamentos. São profissionais que atuam na avaliação das principais causas que afetam a saúde infantil e integram ações de prevenção dos problemas pediátricos mais frequentes. Em 2023, foram realizadas duas oficinas, quando 67 facilitadores capacitados passaram seus conhecimentos a equipes das regiões de saúde. O último levantamento apontou que, naquele ano, havia 385 médicos e 704 enfermeiros da rede qualificados. Ações executadas No rol de estratégias da pasta entram ainda a aquisição de insumos, nomeação de pediatras e ajustes nos fluxos. Na Atenção Especializada, por exemplo, a rota rápida foi desenvolvida no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e replicada em outras unidades, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com a medida, os pacientes sem risco de agravo – classificados como verdes – eram encaminhados às unidades básicas de saúde (UBSs); os de média gravidade, aos ambulatórios, garantindo que nas portas dos prontos-socorros ficassem os de maior gravidade. Além disso, houve a contratação e a reversão de 40 leitos de pediatria na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança de Brasília (HCB), dez do Hospital de Base (HB), dez do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e 14 do Hmib. *Com informações da SES-DF  

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Programa Expedição Cuidar vai oferecer serviços de saúde de forma itinerante

Com o objetivo de atendimentos de saúde à população mais vulnerável e com menor acesso às unidades básicas de saúde (UBSs), o Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu, nesta segunda-feira (27), o programa Expedição Cuidar: Serviços Itinerantes de Assistência, Prevenção e Promoção à Saúde por meio da publicação da Portaria nº 255 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Programa vai oferecer atendimentos médicos, exames, medicamentos e procedimentos laboratoriais a comunidades de alta vulnerabilidade e de áreas rurais | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A finalidade do programa é oferecer à população atendimentos médicos, exames laboratoriais e clínicos, medicamentos da farmácia básica e alguns procedimentos laboratoriais de forma itinerante. O próprio serviço irá até as pessoas, beneficiando a população que reside nas comunidades de alta vulnerabilidade e em áreas rurais. A ação garantirá diagnóstico, controle, tratamento e prevenção de doenças. Os atendimentos itinerantes de saúde também incluem a atualização do cadastro no e-SUS e a orientação sobre procedimentos e cuidados relativos à saúde da mulher, do homem, da criança e do adolescente, inclusive com disponibilização de material didático. O programa terá conexão com as equipes de Saúde da Família, dos Consultórios na Rua, de Saúde Bucal, de Práticas Integrativas e de e-Multi. O objetivo é aumentar a resolutividade da Atenção Primária à Saúde, que é a porta de entrada da população no sistema público de saúde do Distrito Federal.

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Durante visita à AgroBrasília, Ibaneis Rocha destaca investimentos na saúde do DF

O governador Ibaneis Rocha esteve ao longo da manhã desta sexta-feira (24) na AgroBrasília, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), onde anunciou um pacote de medidas em prol do segmento agro. Durante a visita, o líder do Executivo repercutiu a coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (23) em que o GDF fez um balanço dos investimentos em saúde e anunciou novas medidas para reforçar o atendimento à população. “A gente vai continuar fazendo esse esforço para melhorar a saúde da nossa cidade”, destacou o governador Ibaneis Rocha, em visita à AgroBrasília nesta sexta (24) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Nos últimos dias tivemos muitas notícias na área da saúde no Distrito Federal. Ontem, a nossa secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda, e o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, deram uma entrevista coletiva revelando de forma bastante clara o investimento que a gente vem fazendo na área da saúde no Distrito Federal”, afirmou. O líder do Executivo lembrou que o governo contratou mais de sete mil profissionais de saúde nos últimos anos, dentro de um recurso de R$ 48,4 bilhões, que foi destinado também para a construção e reforma de unidades básicas de saúde (UBSs) e de pronto atendimento (UPAs), compra de equipamentos e insumos, realização de cirurgias e enfrentamento à pandemia de covid-19. “A gente espera poder cada vez mais melhorar a saúde no Distrito Federal. A gente vai continuar fazendo esse esforço para melhorar a saúde da nossa cidade”, completou. Relembre Na ocasião, foi anunciada a compra de 62 ambulâncias médicas, com investimento de R$ 17,8 milhões, e a contratação de médicos pediatras para atendimento nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Além disso, nesta semana foi assinado o contrato para prestação de serviço de 150 médicos anestesiologistas para compor o quadro da rede. Nos últimos dois anos, 175 leitos de UTI foram abertos, sendo 51 pediátricos e neonatais. De 2019 para cá, o GDF aplicou R$ 48,4 bilhões na rede de saúde para construção e reforma de hospitais, UPAs e UBSs, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO). *Colaborou Thaís Miranda  

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Acompanhe entrevista coletiva sobre ações de saúde do GDF

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GDF destina mais de R$ 13,5 milhões para melhorar infraestrutura de unidades de saúde

Apenas neste ano, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), já destinou mais de R$ 13,5 milhões do Fundo de Saúde do Distrito Federal à Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O principal objetivo é melhorar a infraestrutura de atendimento à população. O valor irá permitir a execução de serviços como manutenção de elevadores e de sistemas de refrigeração, consertos de componentes e rotinas de prevenção contra danos, além da construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Brazlândia. O Hospital Materno Infantil de Brasília é uma das unidades beneficiadas pela parceria entre Secretaria de Saúde e Novacap | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Para a secretária da pasta, Lucilene Florêncio, as medidas valorizam e aprimoram os serviços prestados pela rede pública. Segundo a gestora, a pasta está comprometida em fornecer condições adequadas de trabalho aos servidores, reconhecendo sua dedicação e importância para o sistema de saúde do DF. “Esses recursos permitem que os profissionais desempenhem suas funções com eficiência e conforto, refletindo em melhorias no que é ofertado à população.” O que será feito Novacap trabalha na ampliação do Hospital Regional de Planaltina | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF As principais ações previstas para 2024 se concentram nos hospitais regionais da rede pública e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). O diretor-executivo do Fundo de Saúde do DF, Cleber Fernandes, ressalta que a SES-DF planeja ampliar a descentralização de recursos à Novacap. “Há outros serviços previstos que irão abranger mais unidades de saúde”, explica. O subsecretário de Infraestrutura em Saúde da SES-DF, Leonidio Pinto Neto, acredita que a descentralização de recursos é fundamental. “A Novacap dispõe de profissionais especializados para dar encaminhamento adequado a esses projetos”, assegura. A companhia já atua em outros projetos da SES-DF, iniciados em anos anteriores, como a ampliação do Hospital Regional de Planaltina (HRPl), a construção de um novo estacionamento no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e a reforma da Unidade de Cuidados Neonatais do Hmib. Estão licitados, também, os novos hospitais a serem construídos no Recanto das Emas e no Guará, além de quatro unidades básicas de saúde (UBSs) no Gama, Santa Maria e Brazlândia. A pasta de Saúde conta ainda com contratos de manutenção predial para garantir reparos e adequações em 297 unidades, entre UBSs, hospitais, policlínicas, laboratórios e centros de atenção psicossocial, entre outras. Ao todo, a SES-DF administra cerca de 440 mil metros quadrados de área construída em toda a capital federal. *Com informações da SES-DF  

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Policlínica de Planaltina realizou mais de mil procedimentos odontológicos

Endodontia, odontopediatria são especialidades que passaram a ser ofertadas pelo Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) da Policlínica de Planaltina, ao lado da periodontia e da cirurgia oral menor, já disponibilizadas. Apenas no primeiro semestre deste ano, a unidade somou 495 atendimentos e mais de mil procedimentos odontológicos. De janeiro a julho, o Centro de Especialidades Odontológicas de Planaltina realizou 495 atendimentos e mais de mil procedimentos odontológicos | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF O centro também passou a oferecer assistência na área com cuidados específicos a pessoas com deficiência. A ampliação dos serviços foi possível devido à lotação de novos especialistas, em março de 2023. A mudança de local foi outro fator que possibilitou atender mais demandas. Antes, o centro funcionava no Hospital Regional de Planaltina (HRPl). Atualmente, a Policlínica, que abriga o CEO, tem quatro consultórios especializados e seis cirurgiões-dentistas. “As equipes odontológicas da atenção primária que ficavam na Policlínica retornaram para as unidades de referência e iniciamos o projeto de revitalização do espaço para receber o CEO, com as adequações exigidas pelo Ministério da Saúde”, explica a gerente de serviços da Policlínica de Planaltina, Francielle Amaral. [Olho texto=”Os profissionais têm dificuldade de entrar em contato com os usuários quando os dados no sistema estão desatualizados. Por isso, a SES-DF lançou a campanha RecadastraSUS-DF, incentivando que todos os usuários da rede pública de saúde no DF façam a atualização” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os atendimentos do novo espaço começaram em abril, resultando em impactos positivos para a população. “Oferecemos aos usuários do SUS [Sistema Único de Saúde] um serviço de qualidade, com profissionais capacitados, um ambiente organizado e horários pré-agendados. O paciente espera menos para ser atendido”, avalia a gerente. Em junho, o centro odontológico recebeu um aparelho de laserterapia. O local, considerado tipo 2, isto é, que comporta de quatro a seis cadeiras odontológicas, conta ainda com localizadores, instrumental rotatório, fotopolimerizador e equipamentos de raios X periapical. Especialista em periodontia e apoiador da gerência de odontologia da atenção secundária, o cirurgião-dentista Alexander Ferreira pontua as melhorias no centro. “Com a mudança, concentra-se melhor o serviço em um lugar só. É possível otimizar tanto a aquisição quanto a manutenção de equipamentos.” Ambiente humanizado A cirurgiã-dentista Anne Carolina Ricardo organizou um ambiente lúdico no consultório para que os atendimentos sejam mais acolhedores para os pacientes da odontopediatria Fantoches de super-heróis e personagens infantis. É essa a visão de quem entra no consultório de odontopediatria da Policlínica de Planaltina. A cirurgiã-dentista Anne Carolina Ricardo idealizou o espaço para que os atendimentos sejam o mais humanizado possível. “A odontopediatria é criar um vínculo de confiança com a criança. Trazer esse tom lúdico é a forma que eu tenho de fazer isso, para que elas se motivem para os próximos atendimentos”, conta. O consultório também é destinado a atendimentos para pessoas com deficiência, por isso tem adaptações nas portas para acessibilidade. [Olho texto=”O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) é um serviço de atenção secundária, ou seja, funciona por encaminhamento. O usuário que necessitar de atendimento deve buscar primeiro a sua UBS de referência para uma avaliação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A moradora de Planaltina Eliane Coqueiro esteve na Policlínica para acompanhar a filha, após encaminhamento da Unidade Básica de Saúde (UBS). “Achei que foi bem rápido o tempo entre a marcação e a consulta. O atendimento aqui é muito bom, fiquei bastante satisfeita”, relata. Atualização de cadastros no SUS Apesar da quantidade expressiva de atendimentos no CEO, há uma alta taxa de faltas. De janeiro a julho deste ano, 128 atendimentos não ocorreram, pois os pacientes não compareceram na unidade. Os profissionais têm dificuldade de entrar em contato com os usuários quando os dados no sistema estão desatualizados. Por isso, a SES-DF lançou a campanha RecadastraSUS-DF, incentivando que todos os usuários da rede pública de saúde no DF façam a atualização. Mesmo aqueles que não tiveram mudanças recentes devem conferir o que já está registrado no sistema. É possível atualizar pessoalmente na UBS mais próxima, pelo site ou pelo telefone 160, clicando na opção 5. Até o momento foram recadastrados 280,5 mil usuários da rede. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) é um serviço de atenção secundária, ou seja, funciona por encaminhamento. O usuário que necessitar de atendimento deve buscar primeiro a sua UBS de referência para uma avaliação. O direcionamento para as especialidades odontológicas ocorre por meio do Sistema de Regulação da SES-DF. Para localizar a UBS de referência de acordo com o endereço residencial, basta fazer a busca no InfoSaúde e colocar o seu CEP. O CEO da Policlínica de Planaltina funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h, na Avenida WL4, Área Especial, Setor Hospitalar, Planaltina. Informações e dúvidas podem ser esclarecidas por meio do telefone 2017-1200, ramal 1248. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hran é referência no atendimento a vítimas de queimaduras

Da urgência à reabilitação, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência no atendimento a vítimas de queimaduras no Distrito Federal. Por ano, a Unidade de Queimados recebe cerca de 3 mil pacientes, cuja média de internação é de 10% (cerca de 300 casos anuais). As pessoas atendidas recebem cuidados de uma equipe multidisciplinar, mesmo após a alta hospitalar. Gravemente ferido em 2019 ao combater um incêndio perto de casa, Alysson Paulo Lima destaca a agilidade e o tratamento humanizado como pontos diferenciais no atendimento e na recuperação | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Vítima de um acidente com paramotor em 28 de maio de 2022, Ricardo Amorim, 36, teve mais de 20% da superfície corporal queimada e está prestes a completar um ano na recuperação. “Fui trazido pelo meu irmão direto para o Hran e recebi um pronto-atendimento muito rápido. Veio toda a equipe dar suporte, e isso foi crucial para a minha sobrevivência”, lembra. [Olho texto=”“Se eu tenho mobilidade hoje, é por causa da fisioterapia; elas pegam pesado, mas é pensando na minha recuperação. Eu quase não movimentava o meu joelho, e agora mexo 100%”” assinatura=”Ricardo Amorim, paciente do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante o voo, um problema no motor incendiou o tanque e, no pouso emergencial, a gasolina foi derramada no corpo de Ricardo. Ele ficou dois meses e meio internado no Hran, onde, além de passar por 17 cirurgias, iniciou o tratamento de recuperação. “Se eu tenho mobilidade hoje, é por causa da fisioterapia; elas [profissionais de saúde] pegam pesado, mas é pensando na minha recuperação. Eu quase não movimentava o meu joelho, e agora mexo 100%. Me sinto muito feliz, nunca pensei que ia voltar a andar”, destaca Ricardo acerca do trabalho realizado pela equipe do Núcleo de Saúde Funcional (NSF) do hospital. Em parceria com a Unidade de Queimados, o setor consegue oferecer cuidado integral ao paciente. A Unidade de Queimados do Hran conta com equipe de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e o suporte da assistência social Movimentar é palavra de ordem no NSF, mesmo quando isso parece impensável para uma pessoa queimada e ainda com dores. “Na cicatrização, a pele vai retrair. Para evitar sequelas, o paciente precisa entender a importância da fisioterapia”, explica a fisioterapeuta Karla Ferreira. [Olho texto=”“No paciente queimado, a cicatrização precisa ser trabalhada por um ano, pelo menos. Se ele não voltar para a reabilitação, a cicatrização ocorre e vai perdendo movimento. Se não fizer alongamento, retrai e impacta até a capacidade respiratória, quando há queimadura em tronco”” assinatura=”Laura Romano Arcuri, chefe do NSF do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2022, foram registradas 2.732 consultas de pessoas com queimaduras no pronto-socorro do Hran. Já os atendimentos de consultas e curativos no Ambulatório de Queimados foram 2.445, enquanto banho e curativos de grandes queimados sob anestesia totalizaram 521 procedimentos e cirurgias em pacientes queimados, 557. A chefe do NSF do Hran, Laura Romano Arcuri, reforça que é preciso dar continuidade ao tratamento: “No paciente queimado, a cicatrização precisa ser trabalhada por um ano, pelo menos. Se ele não voltar para a reabilitação, a cicatrização ocorre e vai perdendo movimento. Se não fizer alongamento, retrai e impacta até a capacidade respiratória, quando há queimadura em tronco”. Cuidado multidisciplinar A Unidade de Queimados do Hran conta com equipe de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e o suporte da assistência social. “Os bons resultados existem por causa dessa atuação multidisciplinar. São diversas linhas de cuidado e olhares em busca de um objetivo único: a cura dos pacientes e a solução do problema”, avalia a enfermeira Rosa Siqueira. Fisioterapia para a recuperação do movimento e da força das mãos As ações integradas fizeram a diferença para Alysson Paulo Lima, 39. “Em todo o processo, um fator muito importante na minha situação foi essa percepção de que você não está só, que tem um cuidado maior”, conta. Gravemente ferido em 7 de setembro de 2019 ao combater um incêndio perto de casa, ele destaca a agilidade e o tratamento humanizado como pontos diferenciais no atendimento e na recuperação. Na chegada à Unidade de Queimados do Hran, ainda consciente, Alysson lembra-se de ter sido acalmado pela equipe e informado sobre todos os passos. Durante a internação de 55 dias e cerca de 30 cirurgias, teve o acompanhamento da esposa. “Eu vinha sem acreditar na recuperação. À medida que ganhei amplitude de movimento, me arrependi de não ter feito mais. Me sinto quase 100% adaptado, faço quase tudo que fazia antes, inclusive combater incêndios. Acho que 99%, atribuo totalmente ao tratamento que tive aqui.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O autônomo é um dos 23 pacientes do Hran que, desde 2018, receberam transplante de pele. Em janeiro, o hospital foi credenciado pelo Ministério da Saúde como centro transplantador – antes, esse procedimento era realizado em caráter emergencial. O transplante de pele recebeu padrão ouro de cuidado. No NSF, além da fisioterapia, há ainda a terapia ocupacional. “O objetivo é o ganho de função. São brinquedos, objetos, massagem, alongamento, imobilização, com foco na independência do paciente”, exemplifica a terapeuta ocupacional Flávia Porto. Em busca da recuperação da força nas mãos, Valmir Alves, 52 anos, se empenha semanalmente nas atividades passadas pela equipe. “Com a terapia, tudo se encaminha. Eu não andava; hoje, sim. Agora preciso melhorar a força na mão para retornar ao trabalho”. Ele é eletricista e sofreu um acidente de trabalho que causou as queimaduras e a internação de um mês e três dias: “Fui muito bem atendido por todas as equipes. Isso me acalmou, vinha até um psicólogo conversar com a gente”. O pronto-socorro de queimados do Hran funciona 24 horas, todos os dias. Após os primeiros cuidados, caso seja preciso, o paciente é encaminhado para a internação. A unidade, além de atender pacientes do Entorno do DF, é referência para o Centro-Oeste, o norte de Minas Gerais e o oeste baiano. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Legado da pandemia, Hospital Cidade do Sol reforça atendimento em Ceilândia

Há dois anos o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurava o hospital de campanha de Ceilândia, ao lado da primeira unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade. Essencial nos cuidados da pandemia de covid-19, a unidade se transformou no Hospital Cidade do Sol, um importante braço para atender e desafogar as demandas da Região Oeste de Saúde, formada por Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia. Inaugurado há dois anos como apoio aos pacientes com covid-19, o Hospital Cidade do Sol tornou-se um importante braço para atender e desafogar as demandas da Região Oeste de Saúde | Foto: Sandro Araújo/Arquivo Agência Saúde O hospital conta com 60 leitos, sendo 40 de enfermaria e 20 de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Entre janeiro e julho de 2021, funcionou como apoio aos pacientes com covid-19. Depois, passou por adaptações para reabrir, em janeiro de 2022, como Hospital Cidade do Sol, em homenagem às cidades que o circundam. Foi quando a unidade passou a ofertar um serviço de clínica médica, dando suporte às UPAs e ao pronto-socorro do Hospital Regional da Ceilândia, além de reservar seis leitos para o Complexo Regulador, desafogando outros serviços do DF. “O hospital garante a ampliação do acesso à saúde e o funcionamento pleno do SUS. É um legado da pandemia para a população do DF e se tornou uma retaguarda para doenças clínicas das UPAs, que, por sua vez, puderam ampliar os atendimentos”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária também destaca o tipo de construção do hospital, de forma modular, uma estrutura moderna e que nasceu com equipamentos de primeira qualidade, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS). Reforço às UPAs e hospitais Em 2022, somente na atenção primária de saúde, que corresponde à porta de entrada do atendimento hospitalar, foram 522.042 atendimentos individuais, enquanto nos hospitais foram quase 132 mil atendimentos nas emergências. Com esses números, o diretor do Hospital Regional de Ceilândia, Bruno Aires, reforça a importância da unidade para acolher os pacientes de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia. “É mais um equipamento de saúde de uma região populosa,’SUSdependente’, ainda carente de serviços”, afirma.

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Hospital de Base atinge a marca de 1.300 transplantes de rim

[Olho texto=”“Foi ganhar na loteria saber que minha mãe poderia ser minha doadora, foi ganhar a vida de novo. O sentimento hoje é de muito amor. Agradeço a ela e a toda a equipe do Hospital de Base, que me acolheu e me ajudou muito”” assinatura=”Luiz Carlos Veríssimo, que recebeu um rim da mãe, Luzia” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada transplante realizado é uma nova esperança – tanto para o paciente e sua família quanto para a equipe médica. Mas o transplante de rim de número 1.300 feito pelo Hospital de Base, após 40 anos desde a realização do primeiro procedimento, foi marcado por uma dose extra de emoção, quando que uma mãe pôde doar um rim ao filho. “Foi uma sensação de renascimento, de eu poder ter dado a vida ao meu filho pela segunda vez”, conta Luzia Veríssimo dos Santos, 46 anos, doadora. A cirurgia foi feita em 25 de outubro. “É uma sensação de alegria, de amor incondicional, saber que a vida dele vai continuar graças a um pedaço de mim que está dentro dele”, comemora a mãe. “Foi uma sensação de renascimento, de eu poder ter dado a vida ao meu filho pela segunda vez”, diz Luzia Veríssimo, que doou um rim para o único filho, Luiz Carlos | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF Luzia conta que ficou muito abalada quando soube que o único filho estava doente. Quando foi levantada a possibilidade de poder ajudar a salvá-lo, ela começou a lutar. “Foi uma bênção realizar os exames e saber que éramos totalmente compatíveis para o transplante”, lembra. Mas não era tão simples, ela estava muito acima do peso para a cirurgia. “Eu estava com sobrepeso e alterações clínicas. Segui a dieta à risca, comecei a fazer atividade física e emagreci 17 quilos”, detalha. A expectativa pelo transplante começou há muito tempo. Em 2019, o balconista Luiz Carlos Veríssimo Pereira, de 23 anos, começou a sentir o corpo inchado, pressão alta e enjoos. Fez alguns exames, foi encaminhado ao nefrologista e chegou a ficar 15 dias internado. Luiz Carlos foi o 1.300º paciente atendido na unidade para um transplante renal Após o estado de saúde de Luiz se agravar, descobriu que precisaria de um transplante. “Só tenho a agradecer pelo atendimento no Hospital de Base. Todos foram muito solícitos e atenciosos comigo”, conta. Pouco tempo depois do procedimento, os desconfortos já haviam diminuído. “Minha disposição já é outra”, comemora. Receber o rim da própria mãe foi um presente. “É muito raro ter uma compatibilidade tão grande. Foi ganhar na loteria saber que minha mãe poderia ser minha doadora, foi ganhar a vida de novo”, afirma o filho, emocionado. “O sentimento hoje é de muito amor. Deus nos abençoou por ela poder ser a minha doadora. Agradeço a ela e a toda a equipe do Hospital de Base, que me acolheu e me ajudou muito”. Luzia comemora: “A vida dele poderá voltar ao normal sem a hemodiálise, retomar a rotina de trabalho e até a possibilidade de me dar netos. Tivemos um ótimo atendimento desde o começo do processo no Hospital de Base. Desde a limpeza, as enfermeiras, os médicos, todos são excelentes! Nos sentimos muito seguros aqui”. História  O transplante renal sempre foi motivo de orgulho para as equipes de urologia, nefrologia e para todo o Hospital de Base ao longo desses 40 anos. “Fomos o segundo hospital do DF a realizar esse procedimento e somos até hoje o centro com maior número de transplantes realizados no Centro-Oeste”, orgulha-se o chefe do Serviço de Urologia do HB, Flávio Henrique Frederico Guimarães, que participou do transplante entre mãe e filho. Grande parte da atual equipe que atuou no procedimento é formada por alunos dos pioneiros do transplante renal de Brasília. “Temos muito orgulho disso e sabemos da importância deste legado”, afirma o médico. “O sentimento é redobrado, por enaltecer o nosso hospital e ajudar na recuperação da saúde e liberdade desse paciente, que ficará livre da hemodiálise, voltando a ter uma vida com menos restrições”. Equipe do Hospital de Base, centro com maior número de transplantes realizados no Centro-Oeste, comemora a marca atingida O transplante foi entre doadores vivos relacionados, da mãe para o filho. Esse tipo de procedimento, segundo o médico, envolve uma responsabilidade dobrada, pois é realizada uma grande cirurgia em uma pessoa saudável, que está doando um órgão para um parente por motivos afetivos e de forma altruísta. [Olho texto=”“Sabemos o quanto a hemodiálise é fundamental para quem necessita dela, e sabemos também o quanto afeta a rotina da pessoa, por isso uma cirurgia de transplante renal é motivo de celebração da vida e nos enche de felicidade enquanto gestores”” assinatura=”Mariela Souza de Jesus, presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tentamos minimizar os riscos e morbidades pós-operatórios dessa pessoa sabendo o sacrifício pessoal que está realizado. Para isso, adotamos desde 2014 no nosso serviço a retirada do rim do doador por via videolaparoscópica”, detalha o médico. No receptor, é feito o implante do rim na pelve – pela localização dos vasos sanguíneos mais favoráveis e proximidade com a bexiga – , utilizando as técnicas mais modernas de cirurgia vascular e urológica. “Apesar de ser uma grande cirurgia, com todos os seus riscos inerentes, o rim em receptores de doador vivo em geral tem um funcionamento mais rápido devido ao tempo menor de isquemia [tempo em que o órgão fica resfriado fora do corpo do doador] e à proximidade imunológica entre doador e receptor”, explica o urologista. Pacientes hipersensibilizados e com falência de acesso vascular para hemodiálise são os principais desafios médicos nessa área A equipe de nefrologia, representada pelas médicas Viviane Brandão Bandeira de Mello Santana e Ruth Bittar Souto, cuida do preparo clínico dos pacientes no pré-operatório e do seguimento no pós-operatório, da recuperação da função renal e da administração de medicamentos imunossupressores, que ajudam a evitar a rejeição do órgão. A equipe pioneira é formada por Flávio Guimarães e pelos médicos João Ricardo Alves e Dídimo Carvalho Teles. A técnica, segundo o médico, reduz a dor e as cicatrizes do doador e propicia um retorno mais rápido às atividades cotidianas e de trabalho. Da equipe envolvida nesse transplante fazem parte, além de Flávio Guimarães e João Ricardo Alves, os médicos Germano Adelino Gallo, João Emerson Alencar, Guilherme Coaracy, Renato Moreira Souto e Aderivaldo Cabral Dias Filho. Além deles, uma grande equipe de médicos do corpo clínico, médicos residentes e enfermeiros das unidades de Urologia e Nefrologia está diretamente envolvida no preparo e seguimento dos pacientes transplantados. Registro da marca de 1.300 transplantes renais realizados no Hospital de Base “O transplante inter vivos provoca um grande envolvimento e alegria na equipe médica”, ressalta Germano Adelino Gallo. Após o procedimento, encontrar os pacientes e acompanhar a melhora e os laços afetivos entre os familiares é muito gratificante para todos nós.” A enfermeira Evelin Soares foi quem deu o treinamento a Luiz. “No pós-transplante, o paciente muda completamente a rotina de medicamentos. A continuidade da medicação é fundamental para evitar a rejeição do órgão transplantado”, reforça a profissional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Durante a internação, o paciente passa pelo treinamento para voltar para casa sabendo tomar todos os remédios necessários. Ele adquire familiaridade; e, ao mesmo tempo, nós, profissionais, buscamos trabalhar suas limitações para que o paciente consiga superá-las”, explica a enfermeira. Pacientes hipersensibilizados e com falência de acesso vascular para hemodiálise são os principais desafios médicos nessa área, informa Viviane Brandão. “Porém, além das ciências médicas, aprender a cuidar do paciente de uma forma abrangente, entender suas dores e alegrias, sua história de vida, seu contexto social e familiar é um dos nossos maiores desafios”, reconhece a médica. “Nós filmamos o transplante 1.300. Minha alegria é esse trabalho, participar do transplante, ver a recuperação das pessoas voltando a ter uma vida normal. É como um renascimento mesmo.” A presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus, conta que também se emociona a cada relato de cura ou procedimentos bem-sucedidos. “Sabemos o quanto a hemodiálise é fundamental para quem necessita dela, e sabemos também o quanto afeta a rotina da pessoa, por isso uma cirurgia de transplante renal é motivo de celebração da vida e nos enche de felicidade enquanto gestores”, afirma. *Com informações do Iges-DF

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Mutirão já realizou 627 cirurgias eletivas em hospitais particulares

[Olho texto=”As cirurgias têm ocorrido diariamente, inclusive nos fins de semana, nos hospitais Águas Claras, Anchieta, Daher, Hospital das Clínicas, Home, São Francisco e São Mateus. O investimento na iniciativa é de R$ 19,7 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A dona de casa Maria de Jesus Laranjeira vai poder voltar a cuidar do seu jardim sem sentir dores. É que hoje (28), ela recebe alta do Hospital Home, na Asa Sul, onde fez a cirurgia para retirada da vesícula. O incômodo já durava dois anos e, apesar da força da dona de casa, dificultava atividades do dia a dia. “Eu tomava remédios e aliviava, mas não passava”, conta. Agora, no dia do aniversário de 50 anos de casada, ela se sente animada até para a sua ginástica. “A vida vai ficar bonita a partir de agora”, afirma. Sorrisos como o da Maria de Jesus têm se repetido em outras partes do Distrito Federal. Ela faz parte de um grupo de 627 pacientes do Sistema Único de Saúde que realizaram cirurgias eletivas em hospitais da rede privada do Distrito Federal graças aos contratos assinados pela Secretaria de Saúde até esta quinta-feira (27). O edital prevê um total de 3.233 procedimentos durante um período de 120 dias. Maria de Jesus Laranjeira foi operada no Hospital Home, contratado pela Secretaria de Saúde | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que os contratos de complementariedade ao Sistema Único de Saúde são previstos na legislação e foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). “Esse represamento de cirurgias eletivas ocorreu principalmente por conta da pandemia, agora nós estamos diminuindo a demanda reprimida”, afirma. A pasta tem trabalhado para que as cirurgias beneficiem quem mais precisa. “O Complexo Regulador de Saúde os encaminha respeitando a gravidade e o tempo cronológico de inserção na fila”, explica a secretária de Saúde. Ainda assim, ela ressalta que apesar de não se tratarem de casos graves, os pacientes vivem com baixa qualidade de vida enquanto esperam pelas cirurgias. [Olho texto=”Cada atendimento na rede privada inclui a realização de intervenção cirúrgica, internação de até 48 horas e consultas pré e pós-operatórias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fala da gestora é confirmada pela dona de casa Valdene da Conceição, que também fez a retirada da vesícula no Hospital Home. “Meus filhos me ajudaram. Mas, agora, com essa cirurgia, eu me sinto bem”, relata. As duas senhoras atendidas ressaltaram a rapidez do atendimento. Primeiro foram encaminhadas para hospitais regionais da Secretaria de Saúde, onde fizeram exames preparatórios. Em seguida, já receberam ligações do hospital privado, com a data de internação. Essa integração foi possível com o trabalho conjunto de funcionários dessas instituições de saúde com servidores da Secretaria de Saúde para possibilitar o acesso ao TrackCare, sistema onde ficam disponíveis as informações médicas de cada paciente. A Secretaria de Saúde também libera os procedimentos de acordo com as prioridades médicas. “A gente não teve dificuldade nenhuma porque a secretaria foi muito bem-organizada”, elogia o diretor técnico do hospital Home, Cícero Dantas. Contratos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os hospitais da rede privada foram contratados para realizar procedimentos de hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero). As cirurgias têm ocorrido diariamente, inclusive nos fins de semana, nos hospitais Águas Claras, Anchieta, Daher, Hospital das Clínicas, Home, São Francisco e São Mateus. O primeiro foi em 22 de setembro. O prazo de 120 dias é contado a partir da data em que cada instituição assinou o contrato. A Secretaria de Saúde investirá um total de R$ 19,7 milhões na iniciativa. Cada atendimento na rede privada inclui a realização de intervenção cirúrgica, internação de até 48 horas e consultas pré e pós-operatórias. Os hospitais receberão de acordo com o número de procedimentos realizados. Ações complementares De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, os 11 hospitais da rede pública mantêm o ritmo de aproximadamente mil cirurgias mensais, entre as de emergência, judicializadas, as de maior complexidade e os casos de câncer. Enquanto isso, iniciativas como o novo contrato regular de manutenção vai permitir a melhoria das condições de atendimento, como no caso da UTI do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que já iniciou o processo de revitalização. “É um conjunto de ações para que a gente contemplasse e diminuísse as filas”, finaliza Florêncio. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Sementes de girassol e mensagens de apoio a pacientes no Gama

[Olho texto=”“O girassol significa felicidade, e fazemos as ações no horário do almoço; pensamos nessa simbologia de nutrir a pessoa com o alimento e também com carinho e afeto” ” assinatura=”Edilvane de Sousa Martins, técnica de nutrição” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para acolher e confortar pacientes e servidores, a equipe de nutrição do Hospital Regional do Gama (HRG) organiza eventos temáticos. A meta é intensificar, no trabalho, a aproximação com os envolvidos. Para tanto, são organizadas diferentes atividades no hospital, como, recentemente, o projeto Girassol, com distribuição de sementes e decoração inspirada na flor. Depois de chegar abatida ao hospital, Daniely Cavalcante Ribeiro recebeu cartazes com palavras de incentivo durante o período de internação | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “O girassol significa felicidade, e fazemos as ações no horário do almoço; pensamos nessa simbologia de nutrir a pessoa com o alimento e também com carinho e afeto”, conta a idealizadora da iniciativa, a técnica de nutrição Edilvane de Sousa Martins. Ela relembra que a ideia surgiu há um ano, quando foi organizada uma homenagem às vítimas da covid-19: “Nessa cerimônia entregaram flores e balões em memória dos que tinham morrido, e pensei: por que não fazemos também para quem está vivo?” A partir desse dia, Edilvane começou com ações simples no fim do ano. “Primeiro, só colei uns cartazes de Feliz Natal e fiz alguns bilhetes para a data”. A ação repercutiu entre colegas e pacientes. “Foram comentando que ficaram mais felizes com as mensagens, principalmente porque é uma época em que as pessoas querem estar com as famílias, mas estavam internadas ou trabalhando”. A resposta positiva motivou a técnica em nutrição a seguir adiante, e ela passou a contar com o apoio da direção do hospital. “É uma troca de energia”, comenta Ana Lúcia Tavares de Sena, servidora da administração central do HRG há dez anos. A equipe instala comunicados nas paredes para avisar sobre a ação prevista para a semana, convidando as pessoas a se vestirem de amarelo para ficarem em sintonia com o projeto. Idealizadora da iniciativa, a técnica de nutrição Edilvane de Sousa Martins explica que o objetivo é nutrir a pessoa também com carinho e afeto “Houve uma vez em que o tema era Olimpíadas, ela organizou medalhas e divulgou a mensagem de que os servidores eram atletas na sua área. Isso é motivador”,  relembra Ana Lúcia. “A ideia é que a pessoa lembre de datas especiais, entre no clima, se divirta e se sinta acolhida na instituição”, sintetiza Edilvane. Diferença Para a técnica em enfermagem Marivania Duarte, que trabalha no pronto-socorro cirúrgico e ortopédico, “essa ação faz diferença para os pacientes, tanto que sempre conversam a respeito”. Os internados recebem,  com as refeições, bilhetes e mensagens positivas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Daniely Cavalcante Ribeiro, 33 anos, está internada para exames pré-operatórios e diz ter se sentido deprimida por ficar longe da filha de 4 anos. “Cheguei depressiva, ansiosa. Quando a gente está no hospital, fica atenta, acorda e dorme e já acorda de novo”. Ao observar a agonia de Daniely, Edilvânia fez placas com a indicação do leito e desenhos de girassóis. “Isso conforta e diminui a angústia”, aponta. Simone Soltau, 45 anos, está acompanhando a mãe, Ivonice Soltau, 70, internada no Hospital do Gama, e reforça a importância do projeto Além do projeto Girassol, a equipe de nutrição escolhe temas que estejam na agenda comum das pessoas, como o feriado de Páscoa, durante o qual foram distribuídos chocolates. Durante este mês, haverá ações para homenagear as mães que trabalham no hospital. Para junho, o foco será o preparo do Arraial do Sabor, que envolve a temática das tradicionais festas juninas.

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UPA Vicente Pires já ultrapassou 1,5 mil atendimentos

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vicente Pires realizou 1.551 atendimentos desde a sua inauguração, em 25 de janeiro, até esta segunda-feira (7), de acordo com dados do Relatório de Atendimentos Médicos do sistema utilizado pelo Iges-DF. A unidade foi a sexta inaugurada neste governo e está abastecida com medicamentos e insumos hospitalares para atender à população. Aproximadamente 140 colaboradores foram contratados para atuar na unidade, entre eles, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos em laboratório e outros profissionais de saúde para prestar assistência na região. A UPA Vicente Pires está abastecida com insumos desde os mais básicos, como soro fisiológico, até os mais complexos para atendimento. Há, por exemplo, estoque de adrenalina – usada como estimulante cardíaco – suficiente para dois meses. Os colaboradores também contam com luvas dos tipos nitrílica e cirúrgica, superiores às luvas de procedimento comuns | Fotos: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF O instituto informa que as UPAs têm sido vistoriadas, como explicou a diretora-presidente substituta Mariela Souza de Jesus. “O Iges-DF vem realizando desde o dia 31 de janeiro, por meio de equipes da Coordenação de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho, visitas às UPAs, ao Hospital Regional de Santa Maria e ao Hospital de Base para verificar a situação dos estoques e reforçar o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos colaboradores, como medida de prevenção e de segurança no trabalho. Já foram realizadas visitas nas UPAs de Ceilândia II, Riacho Fundo II, Gama e Hospital Regional de Santa Maria.” Nessa terça-feira (8), uma equipe esteve na UPA de Vicente Pires para verificar a situação. Os técnicos responsáveis pela visita ressaltam que a UPA está abastecida desde insumos mais básicos, como soro fisiológico, até os mais complexos para atendimento. Há, por exemplo, estoque de adrenalina – usada como estimulante cardíaco – suficiente para dois meses. Os colaboradores também contam com luvas dos tipos nitrílica e cirúrgica, superiores às luvas de procedimento comuns. [Olho texto=”A UPA Vicente Pires está equipada para realizar exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raio-x” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já os capotes impermeáveis não estéreis, que funcionam como aventais para proteger os profissionais de contaminações, estão abastecidos para quatro meses. No caso dos óculos de proteção, está sendo providenciada a redistribuição para a UPA Vicente Pires, dada a necessidade de redimensionamento entre as unidades de saúde. “É importante ressaltar que o reabastecimento das UPAs é feito semanalmente para os itens de consumo mais elevados e, mensalmente, para insumos de menor consumo. Essa rotina tem como objetivo manter os estoques abastecidos sem comprometer o atendimento”, afirmou o diretor de Administração e Logística (Dalog) do Iges-DF, José Antônio Gonçalves Rocha. O Iges-DF também está adquirindo mais colchões para a sala de repouso dos colaboradores, atualmente em fase final do processo de compras. A solicitação de fornecimento está prevista para esta semana. Enquanto os colchões são repostos, foram providenciadas poltronas acolchoadas, instaladas na sala. Estrutura A UPA Vicente Pires possui uma área de 1,2 mil metros quadrados e conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na Sala Vermelha, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, 10 poltronas de medicação/inalação e reidratação na Sala Verde e três consultórios, além de sala para classificação de risco. O Iges-DF equipou a unidade para realizar exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raio-x. Ainda que o equipamento radiológico e o laboratório não sejam obrigatórios nas UPAs, conforme normatização do Ministério da Saúde, o instituto investiu para ofertar mais serviços à população. UPAs recém-inauguradas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira UPA inaugurada neste governo foi em Ceilândia, em 24 de setembro de 2021; a segunda, no Paranoá, em 18 de outubro; a terceira, no Gama, em 27 de outubro; a quarta, no Riacho Fundo II, em 18 de novembro; a quinta, em Planaltina, em 8 de dezembro; e a sexta, em Vicente Pires, no último dia 25. A próxima unidade será entregue pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em Brazlândia, totalizando sete novas UPAs. As UPAs funcionam 24 horas, todos os dias da semana, incluindo feriados. Atendem casos de urgências e emergências de clínica médica, como pressão alta, febre alta, sintomas respiratórios como falta de ar, desmaio, convulsão, diarreia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurologistas, como infarto e AVC. Os médicos prestam socorro, prescrevem medicamentos e exames e analisam se é necessário encaminhar os pacientes a um hospital, mantê-los em observação por 24 horas ou dar alta após o atendimento. *Com informações do Iges-DF

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Atendimentos no Hospital de Base superam 2,3 milhões

Somente de janeiro a outubro de 2021, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou mais de 2,3 milhões de atendimentos. De acordo com o balaço parcial da Gerência de Resultados do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), foram feitos 1,2 milhão de procedimentos de média e alta complexidade, 731.606 exames de imagem e laboratoriais, 246 mil consultas, 88.668 atendimentos de urgência e 19 mil internações. Houve ainda a execução de 8.453 cirurgias e 111 transplantes de córnea e rim. Entre os avanços deste ano está a reinauguração da Central de Manipulação de Quimioterápicos, onde são preparados os quimioterápicos para pacientes com câncer do Hospital de Base | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF O Hospital de Base é referência na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento em politraumas, emergências cardiovasculares, neurocirurgia, cirurgia cardiovascular, transplantes e oncologia. O diretor-presidente do Iges-DF, Gislei Morais, explica que, apesar das dificuldades geradas pela pandemia, foram feitas grandes entregas em 2021. [Numeralha titulo_grande=”1,2 milhão” texto=”de procedimentos de média e alta complexidade foram realizados no Hospital do Base em 2021″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Inauguramos o Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base e, com isso, foi possível colocar em outubro deste ano o PET-CT em funcionamento. O aparelho estava há oito anos encaixotado no corredor do Ambulatório do Hospital de Base. Esse é o primeiro PET-CT instalado na rede de saúde pública do DF”, lembrou o gestor. O PET-CT é aparelho moderno que faz exames de imagens de extrema importância para pacientes com câncer. O superintendente do Hospital de Base, Paulo Cortez, lembrou que também foi reinaugurada a Central de Manipulação de Quimioterápicos, onde são preparados os quimioterápicos para pacientes com câncer. “O funcionamento dessa estrutura é uma grande conquista para o Hospital de Base, porque agora temos condições de acelerar o tratamento de quimioterapia dos pacientes atendidos aqui”, ressaltou. Pacientes agradecem O rápido e eficiente atendimento feito pela equipe da Neurocirurgia do Hospital de Base foi o que salvou a vida de Francisca Veras dos Santos, 60 anos, vítima de acidente vascular cerebral (AVC) no dia 26 de junho deste ano. É o que garante Wanessa Veras dos Santos, filha da paciente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O atendimento foi muito rápido. Assim que minha mãe chegou, ela já foi encaminhada para a sala de cirurgia. O tempo todo a equipe foi atenciosa”, relata Wanessa. “Eu só tenho a agradecer pelos cuidados que ela recebeu no hospital, principalmente pela equipe de enfermagem, que a trata como família mesmo”. Dona Francisca passou por três cirurgias. O trabalho de recuperação continua. Wanessa, que é cuidadora de idosos, ajuda na recuperação da mãe. Mas a equipe médica fica atenta às duas, numa constante rotina de avaliação do estado físico e emocional dos pacientes e de seus acompanhantes. “Além de se preocuparem com a minha mãe, eles também ficam de olho em mim”, conta. “Quando veem que estou chateada, pedem para eu ir descansar em casa. Virou realmente uma família para mim. Quando minha mãe receber alta, quero continuar visitando o pessoal”, afirma Wanessa. Após sofrer grave acidente de trânsito em 1º de julho deste ano, a pesquisadora Albani Neves Santos, 32 anos, foi internada na Sala Vermelha do Trauma do Hospital de Base, onde passou por cirurgias para receber pinos no fêmur e enxerto na perna direita. “Eu estava desesperada. Mas, quando descobri que seria atendida no Hospital de Base, fiquei mais tranquila. Afinal, sei que é um hospital excelente, com uma equipe comprometida e de qualidade”, conta. *Com informações do Iges-DF

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Cresce a procura por atendimentos psicossociais no DF

A rede de atenção psicossocial da Secretaria de Saúde superou a marca de 97 mil procedimentos ambulatoriais. O número, alcançado ainda em setembro, é superior ao registrado em 2018 (95 mil), 2019 (79 mil) e 2020 (75 mil). Insônia, alterações de humor e dificuldades para cumprir os compromissos como trabalho e estudo são as principais queixas relatadas pelos pacientes. Atendimento do Samu em uma ocorrência de saúde mental | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF De acordo com a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, este aumento ocorre em um cenário de mudança de perfil de busca por ajuda. “Os Caps (centros de atenção psicossocial) atendiam muitos casos, por exemplo, de pessoas psicóticas. Hoje há aumento significativo de procura para casos de depressão, ansiedade e tentativas de autoextermínio”, afirma. Parte desse aumento pode ser justificado pela pandemia de covid-19. “As repercussões na saúde mental são de médio e longo prazo”, explica Vanessa Soublin. Entre as consequências deixadas pela doença estão as milhares de famílias enlutadas e a crise socioeconômica. “A gente presenciou muito o aumento das crises provocadas pela vulnerabilidade social”, comenta Valeska de Paula, gerente do Caps III de Samambaia. As perdas familiares também tornam sensíveis datas como Dia dos Pais, Dia das Mães, Natal e fim de ano, o que aumentou a frequência de grupos terapêuticos voltados para o enfrentamento do luto. Locais de atendimento [Olho texto=”“O aumento de demanda é real, tanto de casos novos quanto de casos antigos que estavam estabilizados e agudizaram”” assinatura=”Jane Franklin, diretora de Atenção Secundária da Região de Saúde Leste” esquerda_direita_centro=”direita”] Para atender à demanda, no Distrito Federal há 18 unidades especializadas em atendimento psicossocial, que promovem o acompanhamento com equipes multidisciplinares, oficinas terapêuticas e ações de reabilitação psicossocial. A Diretoria de Serviços de Saúde Mental, contudo, ressalta que as unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para atendimento da secretaria. A Atenção Primária à Saúde recebe, avalia e acompanha os casos. Em caso de necessidade, encaminha os pacientes para outros pontos de atenção na rede. Casos de leve impacto no funcionamento geral, social ou ocupacional são acompanhados na atenção primária, sem necessidade de buscar uma unidade específica de saúde mental. “O Caps mantém a porta aberta, mas, para ser elegível ao acompanhamento, o paciente precisa ter um transtorno grave e persistente, dado que as unidades se dedicam a pacientes que necessitam de cuidado intensivo”, diz Vanessa Soublin. Atendimento no Caps Candango | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo SES-DF O acompanhamento precoce próximo, inclusive, pode evitar que uma situação mais simples evolua a ponto de necessitar de uma intervenção de maior complexidade. “Muitos dos casos não são perfil de Caps, mas a gente faz o acolhimento e faz um seguimento”, cita a gerente do Caps de Samambaia, Valeska de Paula. Ainda segundo ela, “a demanda espontânea costuma ser de quadros de insônia, ansiedade e de início de depressão”. Do outro lado do Distrito Federal, a diretora de Atenção Secundária da Região de Saúde Leste, Jane Franklin, enfrenta a mesma realidade. “O aumento de demanda é real, tanto de casos novos quanto de casos antigos que estavam estabilizados e agudizaram”, relata. Jane ainda ressalta que o atendimento nas UBSs também é relevante por oferecer alternativas, como a terapia comunitária. “A situação de saúde mental nem sempre é medicamentosa. Muitas vezes você precisa de um especialista não médico, como um psicólogo ou mesmo um assistente social”, explica. As unidades básicas também se destacam por oferecer práticas integrativas e a terapia comunitária. Urgência e emergência [Olho texto=”Situações de vida como o falecimento de um familiar, perda de emprego ou fim do relacionamento geram sofrimento mental e isso é esperado. Porém, é preciso avaliar quando o estado emocional prejudica as relações interpessoais e o sofrimento afeta o funcionamento da pessoa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Casos em que há risco iminente de vida devem ser encaminhados para a rede de urgência e emergência. Surtos psicóticos, agitação psicomotora, agressividade e comportamentos de risco podem ser atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do DF, o primeiro do Brasil a contar com um Núcleo de Saúde Mental (Nusam), criado há cinco anos. O Nusam atua tanto de forma presencial, em ambulância, como a distância, por telefone, na Central de Regulação Médica, pelo número 192. A situação do paciente pode ser resolvida ainda durante a ligação, a depender do caso. Mas, em ocorrências mais graves e urgentes, é necessário que os profissionais intervenham pessoalmente, indo até o local onde está o paciente. O teleatendimento é formado por psicólogos e assistentes sociais, disponíveis 24 horas. Após as ligações da população serem atendidas pelos médicos reguladores, são avaliadas e classificadas como demanda em saúde mental, sendo redirecionadas aos profissionais que atuam na baia reservada ao Nusam. O atendimento à população é para casos de crises de ansiedade, surtos psicóticos, comportamento suicida, casos de violência ou negligência à população vulnerável, luto, depressão, entre outros. Conheça a rede de atendimento Consulte aqui para localizar a UBS mais perto da sua residência. Localize aqui o Caps próximo de onde você mora. Quando procurar ajuda? A diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, explica que ainda há muito preconceito sobre o assunto, mas é fundamental identificar quando é hora de procurar ajuda. “A saúde mental é um estado de bem-estar em que você consegue trabalhar, consegue contribuir para a sociedade e consegue aproveitar o seu lazer, tudo isso enquanto gerencia as suas emoções”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Porém, momentos de tristeza, angústia e mau humor são naturais na vida de qualquer indivíduo. Situações de vida como o falecimento de um familiar, perda de emprego ou fim do relacionamento geram sofrimento mental e isso é esperado. Porém, é preciso avaliar quando o estado emocional prejudica as relações interpessoais e o sofrimento afeta o funcionamento da pessoa. No caso de consumo de álcool e outras drogas, é preciso estar sempre atento.  “Quando você tem um uso que prejudica alguma coisa da sua vida já é sinal que precisa de ajuda profissional”, ressalta Vanessa Soublin. Familiares e amigos também devem ter atenção a pessoas com sofrimento mental. Alterações de humor, de sono, de apetite são indicadores importantes. Pedidos de ajuda devem ser sempre respeitados e levados em consideração: o cuidado precisa ser ofertado antes que haja um agravamento da situação. Saiba mais sobre o trabalho da Diretoria de Saúde Mental. Acesse aqui o site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Autodeclaração e sua importância nos serviços de saúde

Em 20 de novembro, celebra-se o Dia Nacional da Consciência Negra. A data foi instituída para fortalecer e valorizar a história, a cultura e a trajetória da população negra no Brasil. O foco é promover reflexão sobre questões raciais que perpassam diversos temas, inclusive políticas públicas de saúde. Arte: Divulgação/Secretaria de Saúde Segundo a terapeuta ocupacional residente do Programa Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade e integrante da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), Amanda Carvalho, a instituição da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra contou com a participação da população negra e representa um avanço. “Essa política reconhece o racismo como um determinante social da saúde capaz de incidir negativamente nos indicadores como precocidade de óbitos, altas taxas de mortalidade materna e infantil, maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas, além de altos índices de violência”, destaca a terapeuta ocupacional. Para enfrentar esse desafio, Amanda explica que a política aponta como ação para o combate e a prevenção ao racismo institucional nos serviços de saúde, o uso do quesito raça, cor e etnia na produção de dados epidemiológicos, a ampliação e o fortalecimento do controle social e a implementação de ações afirmativas que promovam equidade em saúde. Desafios No âmbito da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a Portaria nº 54, de 18 de janeiro de 2021, institui o Comitê Técnico de Saúde da População Negra, que objetiva promover a equidade e a igualdade racial nas ações e serviços de saúde. O comitê foi criado, inicialmente, pela Portaria nº 83, de 8 de maio de 2009. [Olho texto=”“Quando trazemos para a nossa prática profissional a coleta, o preenchimento e a notificação dessa informação estamos lutando não só pela efetivação de uma política, mas também estamos colaborando para um SUS com mais equidade”” assinatura=”Amanda Carvalho, integrante da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A GASPVP coordena o comitê e é responsável pela atenção à saúde da população negra no Distrito Federal. “A consolidação do comitê está baseada nas evidências de desigualdades em saúde vivenciadas pela população negra e tem como foco a efetivação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra no âmbito do SUS”, esclarece a terapeuta ocupacional. Apesar dos grandes avanços com a implementação dessa política, Amanda observa que ainda é preciso avançar na questão da notificação do quesito raça, cor e etnia nos serviços de saúde, pois essa informação é fundamental para entender a visão real das condições de saúde da população negra. Além disso, a geração de dados confiáveis subsidia a criação e efetivação de políticas de saúde que visem melhorar as condições sanitárias dessa população. “Quando trazemos para a nossa prática profissional a coleta, o preenchimento e a notificação dessa informação estamos lutando não só pela efetivação de uma política, mas também estamos colaborando para um SUS com mais equidade”, analisa Amanda. Autodeclaração A autodeclaração significa que o próprio usuário define qual é sua raça/cor, com exceção dos recém-nascidos, óbitos ou em caso de impossibilidade de o usuário fazê-lo. Nessas situações, cabe aos familiares ou responsáveis realizar a declaração. Na ausência de responsável, os profissionais de saúde que prestam o atendimento devem informar o campo raça/cor. O preenchimento do quesito raça, cor e etnia nos formulários dos sistemas de informação e saúde é orientado por meio de portaria do Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os usuários devem ser orientados sobre o método de classificação utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sua autodeclaração deve ser respeitada. Para melhor abordar o tema, a SES-DF elaborou cartilha com informações e orientações sobre o assunto. O material pode ser acessado aqui. De acordo com a psicóloga da GASPVP, Christiane Silva, é fundamental aproveitar a data para debater a autodeclaração e sua importância no âmbito dos serviços de saúde. “Fica o convite para reconhecermos e valorizarmos a identidade racial como ponto central da trajetória das pessoas negras e reforçarmos o dever de implementar o quesito raça, cor e etnia em todos os formulários e sistemas de informação do SUS”, salienta. Dia Nacional da Consciência Negra A data foi instituída por meio da Lei nº 12.519/2011. O dia 20 de novembro foi escolhido por ser a data de falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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UPA do Riacho Fundo II será inaugurada nesta quinta-feira (18)

O governador Distrito Federal, Ibaneis Rocha, vai inaugurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Riacho Fundo II, nesta quinta-feira (18), às 9h30. Esta será a quarta UPA entregue neste governo. As demais, já em funcionamento, ficam no Paranoá, em Ceilândia e no Gama. As UPAs são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Serviço Inauguração UPA Riacho Fundo II Horário: 9h30 Local: QN 31, Conjunto 3, Lote 1, Riacho Fundo II *Com informações do Iges-DF

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Caravana Qualidade de Vida rumo a Vicente Pires

Na Caravana, servidores podem fazer consultas de oftalmologia, clínica auditiva e clínica geral, além de odontologia e nutrição | Foto: Divulgação/Seec A Caravana Qualidade de Vida segue seu fluxo e desembarca nesta quinta-feira (11) em Vicente Pires. Em mais uma ação voltada aos funcionários do Governo do Distrito Federal (GDF), a Carreta DF Servidor Saudável chega  pronta para realizar até 300 atendimentos de saúde, pedidos de exames periódicos, palestra, distribuição de lanche, aulão da Academia Buriti e apresentação musical. A ação começa às 9h30, em frente à Administração Regional de Vicente Pires, e segue até as 17h. Estarão disponíveis para atendimento consultas médicas de oftalmologia, clínica auditiva, clínica geral, além de odontologia e nutrição. Para participar, basta que o servidor do GDF, na ativa ou aposentado, apresente o crachá ou comprovante de rendimentos. [Numeralha titulo_grande=”1,8 mil” texto=”consultas foram realizadas pela Caravana em seis RAs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A Caravana Qualidade de Vida é mais uma ação com foco na qualidade de vida e também na saúde dos servidores que estão nas diversas regiões do DF prestando importantes serviços à nossa população”, destaca o secretário de Economia, André Clemente. Coordenada pela Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida, pasta ligada à Secretaria da Economia (Seec), a Caravana foi lançada em 21 de setembro com uma palestra para os servidores lotados no Palácio do Buriti e no Anexo. Em 27 de setembro, a equipe esteve na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). “A ação está cumprindo o objetivo de proporcionar mais qualidade de vida a quem está na ponta do serviço público e ajuda a construir as políticas públicas do GDF, mas nem sempre está próximo à sede do governo, no Palácio do Buriti”, observa a secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida, Adriana Faria. Em 19 de outubro, a Caravana visitou a primeira região administrativa (RA) do DF, o Paranoá, seguido de Taguatinga,  Samambaia, Gama, Arniqueira e Brazlândia. Em cada uma dessas regiões, foram prestados cerca de 300 atendimentos, somando aproximadamente 1,8 mil consultas. Na palestra, Adriana Farias apresenta as políticas públicas de qualidade de vida e os projetos que estão sendo realizados para a implementação de ações voltadas ao servidor. De acordo com o coordenador do projeto pela pasta, Epitácio Júnior, a descentralização do atendimento ao servidor é o foco da proposta e está sendo bem-recebida. “O retorno dessas ações tem sido bastante positivo, e as demandas para que as caravanas percorram mais regiões começaram a crescer”, afirma.

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