Mais de 43 toneladas de animais mortos são recolhidas nas vias públicas do DF em 2024
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) é a instituição responsável pelo recolhimento de animais mortos em vias públicas do Distrito Federal. Animais de pequeno, médio e grande porte são recolhidos por meio de uma empresa terceirizada que presta serviços à autarquia. Neste ano, já foram coletadas 43,7 toneladas de animais mortos em 159 viagens para cumprir o serviço. Isso representa uma média de 4,85 toneladas por mês. O cidadão deve solicitar a coleta e informar a localização via Ouvidoria Geral do Governo do Distrito Federal (GDF), pelo telefone 162 ou pelo site do Participa DF | Foto: Divulgação/SLU Há duas equipes específicas do SLU que fazem esse recolhimento. Cada uma é composta por um caminhão e dois profissionais que atuam de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h; e aos sábados, das 8h às 12h. O cidadão deve solicitar a coleta e informar a localização via Ouvidoria Geral do Governo do Distrito Federal (GDF), pelo telefone 162 ou pelo site do Participa DF. Depois de retirado o corpo do animal, ele é encaminhado para o Aterro Sanitário de Brasília (ASB). Donos de animais domésticos, além de hospitais veterinários e clínicas veterinárias, são responsáveis pelos animais que morrem nos respectivos ambientes. Nesses casos, os responsáveis precisam contratar uma empresa especializada que faça a cremação ou o enterro dos bichos nos locais apropriados. Segundo o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, essa prestação de serviço é extremamente relevante. “O recolhimento de animais mortos é muito importante, não só para a limpeza urbana, mas, também, para a saúde pública da população. É um trabalho complexo, principalmente quando se trata de animais de grande porte, que demandam equipes e equipamentos específicos”, disse. Vale lembrar que o SLU não recolhe animais vivos nem os corpos de animais mortos em áreas particulares, ou dentro de rios, lagos e bueiros. A autarquia também não recolhe bichos mortos por doenças contagiosas. *Com informações do SLU
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SLU completa 63 anos de inovação e excelência na gestão da limpeza pública do DF
A instalação de novos equipamentos públicos de limpeza urbana como os papa-lixos, papa-recicláveis e papa-entulho, a ampliação da coleta seletiva para 90% da população, a inauguração do Aterro Sanitário (ASB) e o título de Brasília como a terceira cidade mais limpa do Brasil são exemplos de feitos históricos do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF), que completa 63 anos neste sábado (3). Nessas mais de seis décadas, a autarquia vem atuando com responsabilidade e sustentabilidade socioambiental, conscientização, inovação tecnológica e eficiência operacional. Como passos futuros, o SLU já anunciou o aumento da vida útil do ASB e o planejamento da nova e mais moderna Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). “Os desafios com a limpeza pública estão lado a lado com o desenvolvimento urbano. O SLU está sempre investindo e inovando para que possamos, além de manter a limpeza das cidades, promover a conscientização sobre a importância da coleta seletiva, tanto para os catadores, quanto para o meio ambiente” Luiz Felipe Cardoso de Carvalho, diretor-presidente do SLU O SLU foi criado em 1961 e, desde então, enfrentou diversos desafios, como o aumento da população, a expansão das áreas urbanas, a diversificação dos resíduos e a necessidade de preservar o meio ambiente. Com criatividade e inovação, a entidade se adaptou às mudanças e se modernizou, investindo em equipamentos, tecnologias, educação ambiental e reciclagem. “Os desafios com a limpeza pública estão lado a lado com o desenvolvimento urbano. O SLU está sempre investindo e inovando para que possamos, além de manter a limpeza das cidades, promover a conscientização sobre a importância da coleta seletiva, tanto para os catadores, quanto para o meio ambiente”, disse o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso de Carvalho. Coleta seletiva Uma das marcas históricas do SLU foi a coleta, em 2023, de 53 mil toneladas de resíduos da coleta seletiva, que abrange materiais como papel, plástico, metal e papelão. O número representa um aumento de 28% comparado com o total coletado em 2022 e também é bem superior aos anos anteriores. Uma das novidades para os próximos anos é a expansão do Aterro Sanitário de Brasília (ASB). Em julho de 2023, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) cedeu uma área de 67 hectares ao SLU para a continuação do depósito de rejeitos | Fotos: Divulgação/SLU A diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, lembra que o sucesso se deve ao comprometimento da população e às iniciativas de educação ambiental promovidas pelo órgão. “Isso só foi possível graças ao conjunto de medidas que temos adotado para engajar o cidadão a fazer a sua parte dentro de casa”, enfatiza. Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados. Uma parcela significativa da população continua descartando materiais recicláveis juntamente com o lixo orgânico, o que compromete o processo de reciclagem. 1.400 catadores foram beneficiados com a ampliação, em 2022, do serviço de coleta seletiva porta a porta Em 2022, a autarquia ampliou a coleta seletiva porta a porta e hoje já são 33 regiões administrativas alcançadas, representando mais de 90% da população urbana. A expansão do serviço beneficiou mais de 1,4 mil catadores e aumentou o aproveitamento do material reciclável. Papa-lixos, papa-recicláveis e papa-entulhos Os primeiros papa-lixos foram instalados, principalmente, para atender as áreas em que não era possível a entrada dos caminhões de coleta convencional. Portanto, o equipamento ajudava no armazenamento dos resíduos orgânicos até a hora da sua coleta. Hoje, o papa-lixo passou também a ser instalado em locais de grande circulação de pessoas ou próximo a áreas de descarte irregular. Atualmente, são 567 equipamentos operantes em todo o Distrito Federal, incluindo os papa-lixos que começaram a funcionar no Noroeste em 2022 e no Setor Comercial Sul, em 2023. Em setembro de 2020, os papa-recicláveis começaram a ser instalados no DF em pontos estratégicos e de grande circulação, como alternativa para a população entregar resíduos secos, com exceção dos vidros. Atualmente, são 312 unidades no Distrito Federal. Uma das marcas históricas do SLU foi a coleta, em 2023, de 53 mil toneladas de resíduos da coleta seletiva, que abrange materiais como papel, plástico, metal e papelão. O número representa um aumento de 28% comparado com o total coletado em 2022 Também como forma de combater o descarte irregular de resíduos, o SLU começou em 2017 a instalar os papa-entulhos, que são os espaços adequados para a população descartar restos de obra, móveis velhos e outros volumosos (exceto eletrônicos), restos de poda, material reciclável e óleo de cozinha usado. As unidades funcionam de segunda a sábado, das 7h às 18h, e aceitam volumes diários de até 1m³ por viagem (equivalente a uma caixa d’água de 1000 litros). Atualmente, há 23 unidades, sendo 11 inauguradas apenas em 2022. Veja as localizações. Para 2024, estão previstas as construções de dez novos papa-entulhos. Do total, já foram iniciadas as obras de quatro unidades. A autarquia contratou uma empresa de engenharia para executar as obras e, agora, aguarda a liberação de recursos para aquisição de novos equipamentos. Fechamento do Lixão O fechamento do antigo Lixão da Estrutural, em 2018, pelo SLU trouxe benefícios para o meio ambiente e para os catadores que trabalhavam no local em condições precárias e insalubres. Eles passaram a integrar o processo produtivo da reciclagem, como prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da contratação do serviço de triagem das cooperativas e associações formadas de forma exclusiva por catadores. Com o encerramento das atividades no lixão, os catadores puderam ter melhores condições de trabalho, dignidade, acesso a direitos e benefícios sociais, redução dos riscos à saúde e ao meio ambiente e participação mais efetiva e direta na gestão compartilhada dos processos de reciclagem, sendo remunerados por meio de contratos de prestação de serviços junto ao GDF. Contratos com cooperativas Entre 2019 e 2023, os investimentos do SLU com os contratos com as associações e cooperativas de catadores cresceram 278%, com os aportes passando de R$ 14 milhões para R$ 53 milhões. Atualmente, a autarquia conta com 42 contratos com 31 organizações, sendo 22 de coleta seletiva e 20 de triagem, compostas por 1.004 catadores. O papa-lixo passou também a ser instalado em locais de grande circulação de pessoas ou próximo a áreas de descarte irregular. Atualmente, são 567 equipamentos operantes em todo o Distrito Federal, incluindo os papa-lixos que começaram a funcionar no Noroeste em 2022 e no Setor Comercial Sul, em 2023 O SLU também tem gestão compartilhada no maior complexo de reciclagem da América Latina, com 80 mil m², localizado na Cidade Estrutural, onde trabalham cerca de 350 catadores de materiais recicláveis. De acordo com o chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU, Francisco Mendes, o cenário de cuidados, aportes e benefícios existentes hoje no DF não é visto em nenhuma outra unidade da Federação. “Não existe no país um cenário com tantos investimentos para os catadores de materiais recicláveis como aqui. Estamos cumprindo a lei de inclusão social, trazendo cidadania, dignidade, e incluindo esses profissionais dentro das leis trabalhistas e de saúde”, destaca. Conscientização ambiental Nos últimos anos, o SLU focou em diversas ações de conscientização que influenciam nos índices de reciclagem no DF. – Projeto Mobilização em Ação (iniciativa percorre as ruas do DF ensinando sobre o descarte correto do lixo, assim como seu acondicionamento) – Teatro SLU (servidores da instituição apresentam, de forma lúdica, as informações sobre a correta separação de resíduos. Escolas, instituições e organizações públicas e privadas podem solicitar a apresentação do espetáculo O Garizito e sua turma, que tem cerca de 20 minutos de duração) – Projeto de Cara Nova (para extinguir os maiores pontos de descarte irregular, essa ação tem contemplado todo o DF. De janeiro até o início de maio deste ano, o projeto já retirou quase 4 mil toneladas de entulho de lixões espalhados pela cidade) – Campanha Cartão Verde (criada no fim de 2020, já passou por nove regiões administrativas diferentes e distribuiu quase 8 mil cartões. Os garis são os “juízes” da ação, e cabe a eles, no momento do recolhimento dos resíduos, adesivar os contêineres e lixeiras de casas e condomínios) “Essa nova URE vai ampliar de 20% para 79% o aproveitamento dos resíduos. Lá, vamos ter equipamentos e tecnologias mais modernas para garantir uma separação mais criteriosa” Álvaro Ferreira, diretor de Limpeza Urbana Aplicativo para smartphones Para aproximar o cidadão dos serviços do Serviço de Limpeza Urbana de forma mais prática e fácil, foi lançado, em 2021, o aplicativo “SLU Coleta DF”, que pode ser baixado em smartphones com os sistemas iOS ou Android. Com ele, os moradores podem conferir os dias e horários certos em que as coletas convencional e seletiva passam em determinada área. O usuário também pode se inscrever para receber um alerta no celular quando o caminhão estiver chegando. O aplicativo também permite aos cidadãos tirar dúvidas sobre como separar o material reciclável e conhecer melhor o trabalho de gestão de resíduos feito pelo SLU. Novos passos O Serviço de Limpeza Urbana segue com planejamento para aprimorar a gestão de resíduos sólidos no DF e superar os desafios que surgem na limpeza urbana. Uma das novidades para os próximos anos é a expansão do Aterro Sanitário de Brasília (ASB). Em julho de 2023, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) cedeu uma área de 67 hectares ao SLU para a continuação do depósito de rejeitos. Instalado em Samambaia, a área em execução atualmente tem vida útil estimada até 2027 e, com a cessão, ganhará mais 20 anos de funcionamento. A autarquia também trabalha em outra frente, para otimizar a gestão de resíduos da construção civil. Atualmente, a Unidade de Recebimento de Entulho (URE) funciona no terreno do antigo lixão da Estrutural. Porém, o SLU contratou, no começo de 2024, uma consultoria especializada para elaborar o projeto executivo da nova URE, que será construída em um terreno cedido pela Terracap, próximo ao entroncamento das rodovias BR-060 e DF-180. A futura unidade, projetada para se estender por uma área de 60 hectares, representará um marco para a sustentabilidade urbana do DF. A instalação está sendo planejada para recepção, triagem, processamento e destinação adequada dos resíduos da construção civil produzidos no DF. “Essa nova URE vai ampliar de 20% para 79% o aproveitamento dos resíduos. Lá, vamos ter equipamentos e tecnologias mais modernas para garantir uma separação mais criteriosa”, explica o diretor de Limpeza Urbana, Álvaro Ferreira. Nos próximos dias, o SLU publicará um edital para chamamento público com a previsão de contratação de 41 novas cooperativas, potencializando ainda mais a coleta seletiva e a inclusão dos catadores. *Com informações do SLU
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GDF desobstrui área pública no Noroeste
O primeiro dia de operação para remover ocupações irregulares de catadores instalados no Noroeste terminou com 71 barracos precários em madeirite e lona desconstituídos. Agora, durante o feriado de Carnaval, a Secretaria da Proteção da Ordem Urbanística do DF (DF Legal) e a Polícia Militar farão o monitoramento da área para evitar que haja reocupação até a retomada da ação, na próxima quinta (15). Todo o trabalho dos órgãos do GDF foi acompanhado pela 1ª Vara da Infância e da Juventude (VIJ), que realizou inspeção judicial na área antes de proferir sentença favorável ao DF | Foto: Divulgação/ DF Legal Nesta sexta (9), além das edificações precárias removidas, as equipes do GDF desligaram seis pontos de energia clandestinos, fizeram seis viagens com entulhos para o Aterro Sanitário de Brasília, realizaram mudanças para famílias do local e ofereceram atendimento social. O local da ação fica na altura da SQNW 309. Segundo o chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, que esteve à frente das negociações para a retirada, a desobstrução da área pública está sendo realizada com sucesso. “A remoção das ocupações irregulares no Noroeste ocorreu de forma pacífica, organizada e com respaldo da Justiça. Cabe lembrar que o GDF não deixou essas famílias desassistidas, ofertando benefícios e serviços socioassistenciais, bem como a garantia dos estudos”, lembrou Gustavo Rocha. [Olho texto=”“Cabe lembrar que o GDF não deixou essas famílias desassistidas, ofertando benefícios e serviços socioassistenciais, bem como a garantia dos estudos”” assinatura=”Gustavo Rocha, chefe da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todo o trabalho dos órgãos do GDF foi acompanhado pela 1ª Vara da Infância e da Juventude (VIJ), que realizou inspeção judicial na área antes de proferir sentença favorável ao DF. Logo após o feriado, as equipes do GDF voltarão ao local para realizar o trabalho de rescaldo e busca por eventuais novos pontos de ocupação irregular. Coordenada pela DF Legal, a ação teve apoio das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Social (Sedes), além da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Legalidade [Olho texto=”A Codhab levantou os dados de 92 pessoas. Dessas, 26 estão aptas a participar de programas habitacionais e serão atendidas em empreendimento que está em andamento no Sol Nascente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os ocupantes do local e a VIJ foram informados da operação 72 horas antes e receberam todas as orientações dos procedimentos realizados. Antes de realizar a ação, o GDF tomou uma série de medidas com o intuito de assistir as famílias no local e evitar que, após a necessária desocupação de uma área pública, houvesse qualquer prejuízo aos catadores. A Secretaria de Educação realizou 69 cadastros de crianças e adolescentes de todas as famílias do assentamento. O órgão garante que os estudantes serão contemplados com nova matrícula ou transferência escolar e que será disponibilizado transporte escolar àqueles que precisarem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já a Sedes acompanhou todo o processo de remoção das famílias que viviam na ocupação do Noroeste para dar o suporte socioassistencial necessário. Para minimizar perdas e danos, foram disponibilizados, desde a última quinta-feira (8), benefícios eventuais, como o auxílio em situação de vulnerabilidade temporária, no valor de R$ 408, e o benefício excepcional para pagamento do aluguel, com parcelas de R$ 600 por até seis meses, a partir da saída da ocupação. Já a Codhab acompanhou e levantou os dados de 92 pessoas. Dessas, 26 estão aptas a participar de programas habitacionais e serão atendidas em empreendimento que está em andamento no Sol Nascente. *Com informações da DF Legal
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Limpeza urbana: Aterro Sanitário ganha estrutura ampliada
“Ao longo do último ano, nos dedicamos a elevar o SLU a um patamar de excelência, que refletiu diretamente nos resultados alcançados: fizemos grandes contratações e projetos, como a implantação e operação das terceira e quarta etapas do Aterro Sanitário de Brasília e do projeto de desenvolvimento da Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Possibilitamos a ampliação da estrutura do Aterro Sanitário com a construção de lagoas, operação das Usinas de Tratamento Biológico, ampliação da operação da atual URE, estudos ambientais, ampliação de Pontos de Entrega Voluntária (PEV), contratação de 400 papa-lixos, tratamento e transporte de chorume, inovador programa Cara Nova de recuperação de áreas de descarte irregular, inclusão das contratações de cooperativas de catadores, com incremento substancial de recursos e as novas bases para um novo chamamento público de cooperativas de catadores. O SLU realizou grandes contratações e projetos, como a implantação e operação das terceira e quarta etapas do Aterro Sanitário de Brasília | Foto: Edmundo Ribeiro/SEL Além disso, aprimoramos os contratos de coleta de resíduos, instalação de contêineres semienterrados, novos projetos para transbordos, implementação das atividades de constatações de irregularidades em parceria com o DF Legal, dentre várias outras questões relevantes. Sendo assim, a responsabilidade que recai sobre nós é significativa, pois cada rua, cada praça, cada região administrativa é um reflexo do nosso comprometimento com a cidade que habitamos. A nossa missão vai além da mera limpeza; é um compromisso com a qualidade de vida, com o respeito ao meio ambiente e com a construção de uma comunidade que valoriza o seu espaço comum.” *Silvio Vieira, diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF)
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Coletas seletiva e convencional de lixo vão funcionar nesta segunda
As unidades operacionais do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e as coletas convencional e seletiva de lixo irão funcionar normalmente durante esta segunda-feira, dia 1º de janeiro de 2024, data em que se comemora o feriado do Ano-Novo. Segundo o planejamento do SLU, o feriado não irá afetar a operação das usinas de compostagem de Ceilândia e da Asa Sul, do Aterro Sanitário de Brasília e da Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Em contrapartida, os serviços prestados pelas unidades de Instalações de Recuperação de Recicláveis (IRRs) e pelos papa-entulhos (PEVs) serão suspensos na data. Além disso, haverá, na ocasião, interrupção das atividades de varrição manual e mecanizada, lavagem e frisagem. Funcionam normalmente no dia 1º de janeiro as unidades operacionais do SLU e as coletas convencional e seletiva de lixo, mas varrição manual e mecanizada, lavagem e frisagem estarão suspensas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Nossos contratos preveem a atuação das nossas equipes de pós-eventos, que passam nas áreas públicas fazendo a coleta e limpeza dos resíduos”” assinatura=”Andrea Almeida, chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] A chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andrea Almeida, explica que, em função das festividades de fim de ano, os serviços de limpeza urbana serão reforçados em regiões de grande circulação e em locais públicos com a previsão de realização de grandes eventos. “Nossos contratos preveem a atuação das nossas equipes de pós-eventos, que passam nas áreas públicas fazendo a coleta e limpeza dos resíduos”, detalha. A servidora ressalta, porém, que a presença das equipes de limpeza urbana não exime a responsabilidade da população de seguir descartando adequadamente os resíduos. “É uma época de grande produção de resíduos e, por esse motivo, é importante que as pessoas sigam fazendo o descarte adequado, obedecendo o calendário tradicional de coleta, até para facilitar nosso trabalho.”
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Aterro Sanitário de Brasília inicia operação da terceira etapa
O Aterro Sanitário de Brasília (ASB), localizado em Samambaia, deu início a operação na etapa 3 do projeto, que amplia a capacidade de recebimento para mais 1.327.000 toneladas de rejeitos. A área foi preparada com a impermeabilização do solo para início do aterramento. Camadas de proteção impermeabilizam o solo para evitar contaminação do lençol freático pelo chorume | Foto: Vinícius Mendonça/SLU Em uma área total de 32 hectares, o ASB foi projetado para operar em quatro etapas. As etapas 1 e 2 têm área de 23,2 hectares, enquanto a área correspondente à etapa 3 possui 8,8 hectares. A quarta etapa será sobreposta às demais. O maciço do ASB é construído sobre seis camadas de proteção que impermeabilizam o solo e evitam a contaminação do lençol freático pelo chorume, líquido produzido pela decomposição dos resíduos. Esse material é coletado por uma camada de drenagem e encaminhado para uma lagoa de tratamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O coordenador do SLU, Leonardo Yamada, explica que o ASB é uma obra de engenharia que segue critérios e normas ambientais e técnicas para garantir a destinação adequada dos resíduos. “Tem a compactação do solo, uma manta de Polietileno de Alta Densidade [Pead], que impermeabiliza o solo, e há ainda um sistema complexo de drenagem, com colchão drenante de pedras e tubos de Pead para levar o chorume até a estação de tratamento”, detalha. Operações [Olho texto=”“É importante que todos os cidadãos do Distrito Federal separem corretamente seus resíduos para que chegue ao aterro apenas rejeito” ” assinatura=”Silvio Vieira, presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] A previsão é que as etapas 3 e 4 possam receber resíduos até o segundo semestre de 2027. Depois, as operações deverão ser transferidas para um terreno cedido pela Terracap ao SLU de 67 hectares, adjacente ao atual aterro. Com essa nova área, o tempo de vida útil previsto do aterro pode chegar a 30 anos. Segundo o presidente do SLU, Silvio Vieira, para aumentar a vida útil do aterro e reduzir o volume de rejeitos enviados ao local, é fundamental a participação da população. “É importante que todos os cidadãos do Distrito Federal separem corretamente seus resíduos para que chegue ao aterro apenas rejeito. Quanto menos resíduos forem encaminhados para o local, por mais tempo vamos conseguir utilizar essa área”, afirma. O Aterro Sanitário de Brasília substituiu o antigo Lixão da Estrutural, desativado em 2018, após 60 anos de funcionamento. O lixão, que era considerado o maior da América Latina e o segundo maior do mundo, causava diversos problemas ambientais e sociais. *Com informações do SLU
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Ampliação do aterro sanitário recebe impermeabilização do solo
?Cerca de 100 pessoas trabalham nas obras de ampliação da capacidade do Aterro Sanitário de Brasília, localizado em Samambaia. Desde agosto, ocorre a implantação da Etapa 3 do maciço, que terá área de 8 hectares e capacidade para 1.327.500 toneladas de rejeitos. O serviço faz parte do contrato administrativo com o consórcio responsável pela operação do maciço. As obras de implantação da Etapa 3, atualmente, estão concentradas na terraplanagem do solo e na instalação da terceira camada de proteção | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Vinculado ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o aterro foi criado para suprir a demanda do antigo Lixão da Estrutural, fechado no ano seguinte. O maciço foi dividido em quatro etapas e tem área total de 32 hectares, dos quais cerca de 24 hectares estão em execução e o restante em construção. A Etapa 4 finaliza o funcionamento do aterro e será sobreposta nas outras três, com capacidade para 1.649.287,24 toneladas de rejeitos. ?As obras de implantação da Etapa 3, atualmente, estão concentradas na terraplanagem do solo e na instalação da terceira camada de proteção, uma manta de polietileno de alta densidade. A base de todas as etapas é construída com o objetivo de evitar a infiltração do chorume no solo, uma vez que pode infectar os lençóis freáticos e gerar graves prejuízos ambientais. Ao todo, são seis camadas de proteção de impermeabilização, composta por materiais geossintéticos, e uma camada de drenagem, que direciona o chorume para a lagoa de tratamento. ?“A proteção de fundação do aterro sanitário é a fase mais importante, porque é ela que vai fazer com que qualquer líquido produzido pelo lixo que está sendo depositado seja contido nesse espaço e encaminhado, por meio dos dispositivos de drenagem, para fins de tratamento, sem percolar [movimento da água no solo]”, afirma o engenheiro Gilson Mansur, do consórcio responsável pela operação do maciço. Inaugurado em 2017, o aterro tinha vida útil projetada em 13 anos. No entanto, o número foi reduzido para uma década e, atualmente, estima-se que o atual maciço comportará rejeitos somente até meados de 2027. Segundo a gerente do Aterro Sanitário de Brasília, Juliana Frutuoso, o principal motivo para a queda no tempo de uso é a falta de separação dos resíduos na origem para destinação nos dias de coleta seletiva. ?“A proteção de fundação do aterro sanitário é a fase mais importante, porque é ela que vai fazer com que qualquer líquido produzido pelo lixo que está sendo depositado seja contido nesse espaço e encaminhado, por meio dos dispositivos de drenagem, para fins de tratamento”, diz o engenheiro Gilson Mansur ?“Temos que fazer o manejo correto dos resíduos para aproveitar ao máximo a área do aterro disponível, tendo uma vida útil cada vez mais longa. Alguns estudos mostram que se o reciclável fosse retirado do resíduo que vem para cá a nossa vida útil aumentaria e conseguiríamos chegar até 2030, como era previsto no início”, explica Frutuoso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dados do SLU mostram que, do total de 2.200 toneladas de resíduos recebidos diariamente, pelo menos 500 toneladas são de materiais recicláveis e 1.200 toneladas de orgânicos. Ou seja, pelo menos 55% do lixo que é aterrado poderia ser reciclado ou utilizado em compostagem. Os resíduos que chegam ao aterro são oriundos das usinas de Tratamento Mecânico Biológico, dos galpões de triagem das cooperativas, da coleta convencional e de grandes geradores, como restaurantes e hotéis. Quando a capacidade do atual maciço for totalmente exaurida, um novo espaço será ocupado, ao lado do aterro atual. A Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) cedeu uma área de 67 hectares ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para a continuação do aterramento adequado dos rejeitos, seguindo as normas ambientais. O espaço tem vida útil prevista em 30 anos. Esforço coletivo Para ajudar o meio ambiente, basta separar os itens úmidos dos secos em sacolas diferentes e entregar para a coleta adequada. Os secos, que são os recicláveis, vão para a coleta seletiva e os outros para a convencional. Os dias e horários da coleta seletiva para cada região estão disponíveis no site do SLU e também no aplicativo SLU Coleta DF, disponível nas plataformas Android e IOS.
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Expansão garante mais 30 anos de vida útil ao Aterro Sanitário de Brasília
O Aterro Sanitário de Brasília será expandido. A Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) cedeu uma área de 67 hectares ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para a continuação do depósito de rejeitos. Instalado em Samambaia, a área em execução atualmente tem vida útil estimada até 2027 e, com a cessão, ganha mais 30 anos de funcionamento. O Aterro Sanitário de Brasília, inaugurado em 2017 para suprir a demanda do antigo Lixão da Estrutural, foi projetado para ter vida útil de 13 anos. Mas estimativas do SLU afirmam que as atividades no local chegarão ao fim em maio de 2027, ou seja, três anos antes do previsto | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília ?O presidente do SLU, Silvio Vieira, afirma que o objetivo é garantir o aterramento adequado dos rejeitos, respeitando as normas ambientais. “Não podemos esperar que uma área termine para buscarmos outra”, crava. Antes de iniciar o uso, serão projetados e executados mecanismos como sistema de drenagem e tratamento do chorume, sistema de captação e queima dos gases e sistema de drenagem pluvial, além de dispositivos para o monitoramento operacional e ambiental. De acordo com o presidente do SLU, Silvio Vieira, o objetivo da expansão é garantir o aterramento adequado dos rejeitos, respeitando as normas ambientais Inaugurado em 2017 para suprir a demanda do antigo Lixão da Estrutural, que foi fechado no ano seguinte, o aterro de Brasília foi projetado para ter vida útil de 13 anos. No entanto, as últimas estimativas do SLU afirmam que as atividades no local chegarão ao fim em maio de 2027, ou seja, três anos antes do previsto. Segundo o presidente do SLU, o tempo de funcionamento foi prejudicado pela falta de coleta seletiva. Isso porque, do total de 2.200 toneladas de resíduos recebidas diariamente, pelo menos 500 toneladas são de materiais recicláveis. Além disso, do total de lixo que chega ao aterro diariamente, cerca de 1.200 toneladas são de orgânicos que poderiam ir para a compostagem. O número equivale a 55% do total. Gerente do Aterro Sanitário de Brasília, Juliana Frutuoso ressalta a diferença entre aterro e lixão: “É uma obra de engenharia. Tem todos os sistemas e controle necessários para diminuir ao máximo os impactos negativos da deposição dos resíduos no meio ambiente” No destino correto, estes itens geram renda para centenas de famílias que trabalham com reciclagem. “Só os rejeitos deveriam estar vindo para o aterro, como aquele lixo de banheiro”, observa Vieira. “A gente precisa que a população descarte corretamente os resíduos, pelo menos em duas partes: secos e úmidos”. ?Segundo a gerente do Aterro Sanitário de Brasília, Juliana Frutuoso, um aterro é diferente de um lixão. “É uma obra de engenharia. Tem todos os sistemas e controle necessários para diminuir ao máximo os impactos negativos da deposição dos resíduos no meio ambiente”, explica. Artes: Agência Brasília “O aterro sanitário tem uma vida útil desde a concepção do projeto. É projetado para que caiba uma quantidade de resíduos específico e não conseguimos ir muito além do que é previsto no projeto, então nós temos que nos programar desde o início para saber para onde levaremos o lixo quando essa área acaba”, completa Frutuoso. “Atualmente, o aterro comporta aproximadamente 8 milhões de toneladas de resíduos. Quando acabar esse espaço, precisamos de outro para levar o resíduo que continuará sendo produzido.” Processo Os resíduos são oriundos das Usinas de Tratamento Mecânico Biológico, dos galpões de triagem das cooperativas, da coleta convencional e de grandes geradores, como restaurantes e hotéis. Antes de ser aterrado, o lixo é pesado e contabilizado, com a identificação da origem e dos principais produtos descartados. O coordenador de Usinas e Aterros, Leonardo Yamada, diz que, quando concentrado na lagoa, o líquido passa por processos químicos e físicos, como homogeneização, decantação e oxidação para a diminuição do potencial contaminador ?Depois, são espalhados pelos caminhões em áreas previamente indicadas para serem compactados. O trabalho visa garantir a estabilidade do maciço e a ocupação do mesmo espaço possível, a fim de otimizar a área disponível. O chorume produzido durante o processo de decomposição é captado pelo sistema de drenagem e passa por uma série de tratamentos. Todo o líquido contaminante é medido e direcionado à lagoa principal, sem nenhum contato com o solo devido à estrutura de impermeabilização. O contato do líquido com o solo pode contaminar os lençóis freáticos e causar sérios danos à natureza. ?Segundo o coordenador de Usinas e Aterros do SLU, Leonardo Yamada, quando concentrado na lagoa, o líquido passa por processos químicos e físicos, como homogeneização, decantação e oxidação do líquido para a diminuição do potencial contaminador. Por fim, ocorre o polimento em filtros. “São cinco etapas de filtragem que removem as impurezas que sobraram dos outros processos e reduzem a coloração do efluente tratado. Nesse ponto, inclusive, o líquido perde a característica de poluente e passa ser um efluente tratado, já que segue os parâmetros da nossa autorização ambiental”. As outorgas em vigência permitem o depósito de até 2 mil m³ de chorume, por dia, no corpo hídrico receptor que, no caso do aterro de Brasília, é o Rio Melchior. No entanto, Yamada aponta que a quantidade disposta é muito inferior, sobretudo no período de seca. São cerca de 700 m³ por dia. “Atualmente não precisamos utilizar a totalidade, já que tratamos um quantitativo menor e numa qualidade superior à exigida pelo órgão ambiental”, pontua. Esforço coletivo Para que o aterro tenha a vida útil prevista, a população precisa se comprometer com a coleta seletiva. O descarte incorreto faz com que materiais recicláveis e orgânicos ocupem o espaço de rejeitos, prejudicando a capacidade final do depósito. O ato de cidadania não exige muito esforço: o primeiro passo é separar os itens úmidos dos secos em sacolas diferentes e entregar para a coleta adequada. O material reciclável vai para a coleta seletiva e os outros para a convencional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?A lista de recicláveis é composta por garrafas PET, embalagens de produtos de limpeza, potes de shampoo, tubos de pasta de dente, sacolas e embalagens plásticas em geral, isopor, latas e objetos de metal, jornais, papéis, papelões limpos, caixas de leite e de sucos. Já os orgânicos e rejeitos são restos de comida, cascas de frutas, legumes e ovos, filtro de café e saquinhos de chá, papéis sujos e engordurados, lixo de banheiro, papel higiênico e fraldas. Segundo Silvio Vieira, o SLU está empenhado em conscientizar a população sobre a importância da coleta seletiva. “Acreditamos muito na educação das crianças, temos o teatro do SLU, que todos os dias está em escola mostrando como que faz a coleta seletiva para que as crianças possam puxar a orelha dos pais e mostrar a forma correta de descartar”, explica.? Os dias e horários da coleta seletiva para cada região estão disponíveis no site do SLU e também no aplicativo SLU Coleta DF, disponível nas plataformas Android e IOS.
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Aterro sanitário terá novos reservatórios para contenção de águas pluviais
O aterro sanitário de Brasília, localizado em Samambaia, vai ganhar dois novos reservatórios de qualidade e quantidade (RQQs). Os equipamentos serão usados para fortalecer o trabalho de contenção das águas das chuvas, evitando prejuízos ao corpo hídrico do Rio Melchior. O investimento estimado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) é de R$ 2.058.266,88 para contratação de empresa especializada. Os reservatórios de qualidade e quantidade são importantes na prevenção de danos ambientais | Foto: Divulgação/SLU [Numeralha titulo_grande=”2,2 mil toneladas ” texto=”de resíduos domiciliares são produzidas diariamente no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os RQQs serão construídos em uma área de contribuição de 19,57 hectares e 31,78 hectares. Cada um dos reservatórios terá bacias com mais de 2 mil metros cúbicos e mais de 4 mil metros cúbicos, respectivamente. O edital de licitação já foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), e o certame será aberto no dia 28 deste mês, às 9h. O critério para contratação será o menor preço global. O reservatório de qualidade e quantidade é composto por duas bacias onde ficam retidas as águas pluviais que escoam do maciço do aterro para monitoramento e controle do volume direcionado ao rio. A primeira bacia é responsável por avaliar a qualidade da água, enquanto a segunda faz a regulação do volume do líquido transportado no corpo hídrico. O aterro sanitário foi construído com dois dispositivos. “Os RQQs são equipamentos importantes para prevenir danos ambientais”, explica o diretor do SLU, Silvio de Morais Vieira. “O aterro sanitário foi projetado com dois reservatórios, porém verificamos que eles não são suficientes para suportar toda vazão no período de chuvas. Por isso precisamos de mais dois.” Segurança A produção de resíduos domiciliares no DF é de cerca de 2,2 mil toneladas por dia. O aterro sanitário é o único local licenciado para destinação final. Considerados dispositivos de segurança, os reservatórios estão previstos na licença de operação e nas normas que regulamentam a construção de aterros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Não tem como ter um aterro sanitário sem ter RQQ”, aponta a chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andréa Almeida. “Se não tivéssemos esse dispositivo, toda a água da chuva proveniente do maciço que não teve contato com o chorume iria direto para o corpo hídrico.” A ausência dos reservatórios pode causar erosão, assoreamento e riscos para a população que vive ao redor do rio, além de prejudicar o próprio rio – porque a água poderia chegar sem amortização e sem verificação. A construção dos reservatórios ocorrerá na etapa 3 do aterro. “Todo o trabalho que já foi feito nas etapas 1 e 2 será feito na etapa 3, como a drenagem subsuperficial, por meio das caixas de passagem para canalizar qualquer líquido remanescente de água de chuva ou lençol freático. Essa drenagem é direcionada para as caixas de passagem que vão para as vias de drenagem e em seguida para os RQQs”, explica o diretor do SLU.
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Chorume remanescente do antigo Lixão será tratado no Aterro Sanitário
O antigo Lixão da Estrutural foi fechado em 2018 e no mesmo espaço foi instalada a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), gerenciada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Entretanto, mesmo cinco anos após o fechamento do Lixão, ainda há na área chorume que faz parte do passivo ambiental, gerado por quase seis décadas de uso do local como um depósito de lixo. “Hoje o resíduo depositado aqui na URE nós chamamos de inerte, que não gera gás nem chorume. Porém, estamos finalizando uma fase interna de licitação e, provavelmente no primeiro semestre deste ano, já estaremos transportando e tratando pela primeira vez esse chorume do antigo Lixão”, explica a chefe da Unidade de Medição e Monitoramento (Umemo) do SLU, Andréa Almeida. No início deste mês, o SLU iniciou o Pregão Eletrônico nº 3 para contratação de empresa especializada para execução dos serviços de sucção por bombeamento de chorume na URE e transporte e descarte em lagoa de acumulação do Aterro Sanitário de Brasília. Atualmente o processo licitatório está com o edital publicado. As propostas das empresas interessadas poderão ser enviadas até o dia 27 de março. A expectativa é de que a escolha da contratada ocorra no mês de abril. “A intenção com a contratação deste serviço é para que diminua a infiltração do chorume no lençol freático da área do antigo Lixão, até que seja contratada empresa especializada na elaboração dos estudos de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC). O chorume não será mais recirculado no maciço, mas sim levado à estação de tratamento no Aterro Sanitário”, destacou a chefe da Unidade Geral Técnica (Ugtec) do SLU, Fernanda Ferreira. A Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) conta com o apoio de uma empresa especializada que promove estudos de monitoramento, além de manutenção e prevenção de riscos do local. Também atua na URE o corpo técnico do SLU, formado por engenheiros civis, ambientais e de trabalho, além de biólogos | Foto: Roberto Lopes/SLU Até o primeiro semestre deste ano, o SLU deve finalizar os procedimentos para a contratação de empresa especializada na elaboração dos estudos de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) da URE. Exigida por órgãos ambientais, a documentação resultante vai complementar os estudos já feitos pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e permitirá a elaboração de um plano de execução para recuperação da área onde funcionou o maior lixão da América Latina durante mais de cinco décadas. Novos planos A URE conta com o apoio de uma empresa especializada que promove estudos de monitoramento, além de manutenção e prevenção de riscos do local. Também atua no local o corpo técnico do SLU, formado por engenheiros civis, ambientais e de trabalho, além de biólogos. Estudos do SLU preveem a vida útil remanescente da unidade em cinco anos, contados a partir de abril de 2022. Enquanto a URE segue em funcionamento dentro dessa perspectiva de vida útil, o SLU tramita um processo licitatório para a contratação de estudos de novas áreas com vistas à instalação de um aterro para receber resíduos da construção civil (RCC). Após esse contrato, será dado sinal verde para implantação, operação e manutenção da nova área. Reaproveitamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nova área vai permitir também ampliar o reaproveitamento desse tipo de material. Hoje existe instalado um britador na URE que permite transformar diversos materiais recebidos em subprodutos da construção, como areia, rachão e brita. “O local ainda tem capacidade de funcionamento por até quatro anos, mas nós do SLU queremos antes disso entregar uma nova área totalmente adequada para esse tipo de operação, cumprindo todos os requisitos legais e ambientais”, adianta o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. A URE possui processamento mensal de mais de 123 mil toneladas de material, que é posteriormente convertido em RCC. Parte desse material é utilizado para melhorar a trafegabilidade dentro da própria URE, enquanto outra parte é doada a entidades públicas, especialmente administrações regionais, para ser utilizada em obras como pavimentação de vias e melhoria de ramais. *Com informações do SLU
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Confirmada ausência de sobrepreço, licitação do Aterro Sanitário é liberada
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) está autorizado a dar continuidade à licitação para ampliar o Aterro Sanitário de Brasília (ASB). O Tribunal de Contas do DF (TCDF) proferiu a decisão após constatar que não há sobrepreço de R$ 47 milhões no orçamento para a contratação das etapas 3 e 4 do aterro. Quando concluídas, as etapas 3 e 4 terão capacidade de aterrar mais de 3,5 milhões de toneladas de resíduos | Foto: Divulgação/SLU Além de conseguir comprovar a lisura do seu orçamento, o SLU também fez os pequenos ajustes sugeridos pelo TCDF, que representam 1% do projeto original. Todos os pontos serão considerados na republicação do edital. A necessidade de ampliação do Aterro Sanitário de Brasília se dá pelo encerramento da etapa 2. As etapas 3 e 4 juntas têm a capacidade de aterramento de mais de 3,5 milhões de toneladas de resíduos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os serviços executados no Aterro Sanitário de Brasília são de extrema complexidade, fundamentais para garantir a destinação final ambientalmente adequada do lixo domiciliar e urbano produzido no Distrito Federal. A produção de resíduos domiciliares no DF é de cerca de 2,2 mil toneladas por dia. O aterro sanitário é o único local licenciado para destinação final. A interrupção do funcionamento do local poderia causar prejuízos à população do DF, com impactos ao meio ambiente e à saúde pública. *Com informações do SLU
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SLU recolheu 79,9 toneladas de animais mortos das vias públicas em 2022
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal recolheu, em todo o ano de 2022, 79,9 toneladas de animais encontrados mortos em vias públicas. Isso representa uma média de 6,6 toneladas por mês, tendo sido janeiro o período de maior demanda, com 9,42 toneladas. A informação consta no relatório anual dos serviços prestados pelo SLU em 2022. Ação de recolhimento de animal de grande porte morto | Foto: Divulgação/Ascom SLU A autarquia recolhe animais mortos de pequeno porte (como pássaros e roedores) durante a realização do serviço de varrição em vias e logradouros públicos. Já no caso de animais de grande porte mortos, também em locais públicos, o cidadão deve solicitar a coleta e informar a localização via Ouvidoria Geral do Governo do Distrito Federal (GDF), pelo telefone 162 ou pelo site da Ouvidoria-Geral do DF. A partir daí, o pedido é encaminhado para a Ouvidoria do SLU, onde tramita internamente. A partir daí, uma equipe operacional da entidade vai ao local com um caminhão de carroceria aberta com braço munck para atender a demanda e recolher o animal. Arte: Agência Brasília Todo o trâmite para a realização do serviço leva 48 horas, mas algumas condições sobre a situação dos animais a serem recolhidos devem ser observadas. “Eles devem estar necessariamente mortos em vias ou logradouros públicos do Distrito Federal, não podem estar em áreas particulares, dentro de rios, lagos ou bueiros nem ter morrido por doenças contagiosas. Entre 30 e 40 minutos, é feito o recolhimento do animal”, explicou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Todo o trabalho, desde o recolhimento até o destino, é executado por uma empresa contratada pelo SLU. Depois de retirado o corpo do animal, ele é encaminhado para o Aterro Sanitário de Brasília (ASB). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Donos de animais domésticos, além de hospitais veterinários e clínicas veterinárias, são responsáveis pelos animais que morrem nos respectivos ambientes. Desta forma, cada um deve contratar uma empresa especializada que faça a cremação ou o enterro dos bichos nos locais apropriados. Enterrar o próprio animal em casa (ou em algum outro terreno) ou descartá-lo em local inapropriado é crime ambiental, de acordo com o artigo 54 da Lei nº 9.605, e pode ter como punição multa e reclusão de até quatro anos. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana
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Aprenda a fazer compostagem de orgânicos em condomínios domiciliares
Mais de 40% dos resíduos da coleta convencional correspondem a matéria orgânica, segundo relatório de análise dos resíduos sólidos do Distrito Federal elaborado durante o período chuvoso em 2021. O estudo foi feito pelo Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) em 22 das 33 regiões administrativas do DF. A compostagem é uma forma de reduzir os impactos no Aterro Sanitário de Brasília e reaproveitar esses resíduos. O sistema de compostagem pode ser construído com diversos materiais, como madeira, cerca de arame, metal, tijolo e, até mesmo, em caixas d’água ou manilhas de concreto | Foto: Divulgação/SLU O SLU já trata mais de 24 mil toneladas por mês de resíduos domiciliares nas duas usinas de tratamento mecânico e biológico (UTMBs), produzindo mais de 5,8 toneladas de composto orgânico por mês. Para que a população também possa fazer parte desse processo em casa, o SLU teve a iniciativa de construir um projeto-piloto de composteira comunitária a ser implantada em condomínios residenciais e disponibilizou uma cartilha para a população com orientações para a execução da obra. O projeto-piloto da composteira comunitária foi instalado em maio deste ano, na UTMB de Ceilândia. O objetivo é incentivar a população e servir como modelo para instalação em condomínios residenciais, atendendo a Lei nº 6.518 de 12 de março de 2020, que instituiu, no Distrito Federal, a obrigatoriedade da destinação ambientalmente adequada de resíduos orgânicos por meio dos processos de compostagem ou outro tratamento biológico. O sistema de compostagem pode ser construído com diversos materiais, como madeira, cerca de arame, metal, tijolo e, até mesmo, em caixas-d’água ou manilhas de concreto. Porém, é imprescindível garantir a entrada de oxigênio e viabilizar o manuseio do sistema, assim como considerar a durabilidade da estrutura. Desta forma, a estrutura construída com perfil e telas metálicas possui resistência e durabilidade necessárias para a operação do sistema. Sudoeste foi a primeira região administrativa do DF a construir e instalar a composteira pública urbana inspirada no projeto-piloto do SLU | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Depois de instalada, os moradores podem descartar na composteira restos de alimentos não cozidos, casca de ovos e frutas, borra de café e saquinhos de chá, por exemplo. Para explicar o passo a passo da criação desta estrutura, o SLU disponibilizou o Manual de Compostagem em Condomínios Domiciliares. Para ter acesso à cartilha, clique aqui. Em junho deste ano, o Sudoeste foi a primeira região administrativa do DF a construir e instalar a composteira pública urbana inspirada no projeto-piloto do SLU. Construído pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da administração regional e do SLU, o equipamento transforma resíduos orgânicos em adubo e atende a produção da horta comunitária localizada na lateral do Parque Bosque do Sudoeste. O projeto-piloto, totalmente desenvolvido pelo SLU, além de fácil implementação e de baixo orçamento, permite o tratamento sustentável e ambientalmente correto de resíduos orgânicos. *Com informações do SLU
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Estudos vão analisar impactos ambientais no antigo Lixão da Estrutural
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) deu início aos procedimentos para a contratação de empresa especializada na elaboração dos estudos de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) do Aterro Sanitário de Brasília e do antigo Lixão da Estrutural. Com o antigo lixão já funcionando como a Unidade de Recebimento de Entulhos, SLU empreende estudos sobre novas áreas para receber resíduos da construção civil | Foto: Divulgação/SLU Exigida por órgãos ambientais, a documentação resultante vai complementar os estudos já empreendidos pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e permitirá a elaboração de um plano de execução para recuperação da área onde funcionou o maior lixão da América Latina durante mais de cinco décadas. [Olho texto=”“Teremos uma planta mais moderna, com planejamento” ” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O GAC contempla várias fases e etapas, desde avaliação preliminar, investigação, avaliação de risco, elaboração e execução do plano de intervenção e o monitoramento”, explica a chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andrea Almeida. A destituição futura do antigo lixão, informa a gestora, será feita por um grupo interinstitucional criado por meio de decreto pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Paralelamente a esse trabalho, o SLU investe nos estudos de novas áreas com vistas à instalação de um aterro para receber resíduos da construção civil (RCC). Atualmente, o antigo lixão já está transformado na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), espaço ao qual chegam diariamente cerca de 7 mil toneladas de RCC. Reaproveitamento “O local ainda tem capacidade de funcionamento por até quatro anos, mas nós do SLU queremos antes disso entregar uma nova área totalmente adequada para esse tipo de operação, cumprindo todos os requisitos legais e ambientais”, adianta o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “Teremos uma planta mais moderna, com planejamento.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nova área vai permitir também ampliar o reaproveitamento desse tipo de material. Hoje existe instalado um britador na URE que permite transformar diversos materiais recebidos em subprodutos da construção, como areia, rachão e brita. No primeiro semestre deste ano, foram produzidas 140 mil toneladas de recicláveis da construção civil. Parte desse material é utilizada para melhorar a trafegabilidade dentro da própria URE, enquanto outra parte é doada a entidades públicas, especialmente administrações regionais, para ser utilizada em obras como pavimentação de vias e melhoria de ramais. “Temos capacidade de ampliar muito mais esse reaproveitamento, o que é bom para o meio ambiente, pois reduz a quantidade de resíduos aterrados. Por isso estamos trabalhando para garantir uma estrutura adequada para esse tipo de operação”, reforça o diretor-presidente do SLU. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana
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Combate ao descarte irregular de resíduos hidrossanitários
Em parceria com o Instituto Brasília, a Delegacia de Meio Ambiente (Dema) e a Secretaria DF Legal, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) executa ações periódicas de fiscalização para garantir o adequado descarte dos resíduos provenientes de limpeza de fossas sépticas ou de caixas de gordura. A fim de evitar o descarte em pontos não autorizados, a companhia mantém, em regiões do Distrito Federal e Águas Lindas de Goiás (GO), pontos aptos para receber e tratar corretamente esses resíduos. Em 2021, 77 empresas e autônomos cadastrados utilizaram os serviços prestados pela companhia e descartaram esses resíduos nas unidades de tratamento de esgoto especificadas. Estações de tratamento de esgoto dão a destinação correta aos resíduos, contribuindo para manter a saúde de toda a população | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb “A ocorrência de extravasamentos, muitas vezes ocasionada por obstruções e uso incorreto do sistema coletor de esgotos, pode causar grandes transtornos à população e ao meio ambiente, uma vez que o esgotamento sanitário adequado contribui na promoção da saúde pública e na proteção do solo, da água e do ar”, explica o gerente de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Flávio Gonçalves. Mas o trabalho não depende só da Caesb e das entidades parceiras. Mesmo com a disponibilização desse serviço de coleta, a companhia observa que muitas empresas atuam clandestinamente no DF e descartam os resíduos em locais proibidos – o que aumenta as obstruções de rede e provoca a contaminação de cursos d’água. Tratamento A Caesb recebeu, em 2021, mais de 22 mil descartes de resíduos de fossa séptica, o que gera aproximadamente 270 mil m³ de resíduos. Também foram recebidos cerca de 900 descartes de material originário de caixas de gordura, retirando do processo de tratamento e do meio ambiente mais de 9 mil m³ de resíduos dessa natureza. A gordura retirada do sistema é transportada até o Aterro Sanitário de Brasília (ASB), uma vez que é resíduo sólido e extremamente prejudicial ao processo de tratamento de esgotos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ato de promover despejos irregulares sujeita seus responsáveis às penalidades previstas na legislação –Decreto 26.590/2006, que regulamenta as leis nº 442/1993 e nº 41/1989, da Política Ambiental do Distrito Federal – com multas e demais sanções. Caso seja identificado descarte incorreto de caminhões limpa-fossa em locais não autorizados, é importante que a infração seja registrada com imagens e/ou vídeos, acrescida de registro de denúncia na Ouvidoria do GDF, a fim de que Brasília Ambiental, DF Legal e Caesb apurem e entrem com as ações cabíveis. Para adquirir a autorização de descarte de fossa e gordura na Caesb, clique aqui ou entre em contato com a companhia pelos telefones (61) 3213-7399/ 3403-7738 e 99618-2656. Confira aqui os pontos de descarte autorizado de resíduos. *Com informações da Caesb
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Brasília é destaque em conferência internacional de resíduos sólidos
As principais ações na gestão de resíduos sólidos do Distrito Federal foram destaque na programação da I Conferência Internacional de Resíduos Sólidos (Cirsol), realizada em Recife (PE) nessa semana. O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Sílvio Vieira, participou do evento nesta quinta-feira (17) e falou sobre as principais inovações tecnológicas desenvolvidas nessa área na capital federal. Sílvio Vieira, diretor-presidente do SLU, participou da I Conferência Internacional de Resíduos Sólidos, no Recife (PE), nesta quinta-feira (17) | Foto: Divulgação/SLU O gestor apresentou equipamentos importantes instalados pelo SLU para facilitar e promover a limpeza pública no DF, como os papa-entulhos e papa-lixos. São 12 papa-entulhos em operação atualmente e mais 11 em construção. O governo do Distrito Federal também investe na instalação de 454 papa-lixos para atender diversas regiões do DF. O evento reúne 140 palestrantes de 17 países. [Olho texto=”“Hoje temos mais de três milhões de moradores, que estão cada vez mais exigentes para que o governo do Distrito Federal faça o melhor e isso inclui a limpeza pública. Então temos criado alternativas e ideias interessantes para atender essa demanda” – Sílvio Vieira” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Sílvio Vieira é vice-coordenador e representante da região Centro-Oeste do Fórum de Gestores de Limpeza Pública e Manejo de Resíduos Sólidos, entidade que teve uma programação própria dentro da conferência. O diretor-presidente também falou sobre outras frentes de trabalho, como os contratos com as 30 cooperativas de materiais recicláveis, o trabalho de reaproveitamento de restos da construção civil na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) e a operação do Aterro Sanitário de Brasília (ASB), que recebe todos os dias mais de duas mil toneladas de resíduos da coleta convencional. “Quis mostrar um pouco do que temos feito na questão dos resíduos sólidos. Brasília há muito tempo deixou de ser aquela capital habitada só por servidores públicos. Hoje temos mais de três milhões de moradores, que estão cada vez mais exigentes para que o governo do Distrito Federal faça o melhor e isso inclui a limpeza pública. Então temos criado alternativas e ideias interessantes para atender essa demanda”, afirmou Sílvio Vieira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dos equipamentos públicos, o diretor-presidente do SLU também falou sobre as principais ações de mobilização e educação ambiental desenvolvidas no DF para sensibilizar a população para a prática da coleta seletiva. É o caso da campanha Cartão Verde e também do Museu Itinerante da Limpeza Urbana. Realizada entre 16 e 18 de março, a Cirsol promove o evento em formato híbrido, reunindo estudantes, comunidade acadêmica e científica e outros profissionais que atuam na área de resíduos sólidos do Brasil e do mundo. A programação conta com oficinas, workshops, debates e feira de negócios, entre outros destaques. Toda a programação é transmitida ao vivo pelos canais da conferência na internet. Para assistir, é só acessar o site do evento: https://www.cirsol.com.br/. *Com informações do SLU
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Empresas entregam estudos para concessão do aterro sanitário
Após o fim do prazo para entrega dos estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica para concessão do Aterro Sanitário de Brasília, quatro empresas apresentaram seus projetos. No total, 22 empresas manifestaram interesse e 13 foram consideradas aptas para desenvolver a modelagem. [Olho texto=”“Este projeto bateu recorde de interessados aqui no DF. Isso é mais uma prova de que a parceria público-privada, em acordo com a política desenvolvida pelo nosso governador Ibaneis Rocha, é uma realidade e tem muito a oferecer para a população” _ Roberto Andrade, secretário de Projetos Especiais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Via Solo Engenharia Ambiental S/A; Meioeste Ambiental; WTEEC Engenharia Ltda. e Consórcio ASB (formado pelas empresas ESTRE e GAE) terão os estudos analisados pela Comissão Técnica constituída pela Secretaria de Projetos Especiais (SEPE), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que escolherão a melhor proposta. Assim que for escolhido, o estudo passará por audiência e consulta públicas, para que a população tenha conhecimento e possa oferecer sugestões. Por último, toda a documentação será encaminhada para o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A Concessão do Aterro Sanitário de Brasília foi o projeto que teve o maior número de interessados na Secretaria de Projetos Especiais (Sepe). Segundo o secretário da Sepe, Roberto Andrade, isso demonstra a confiança no Governo do Distrito Federal. “Este projeto bateu recorde de interessados aqui no DF. Isso é mais uma prova de que a parceria público-privada, em acordo com a política desenvolvida pelo nosso governador Ibaneis Rocha, é uma realidade e tem muito a oferecer para a população”, enfatiza o secretário. Concessão do Aterro O projeto de concessão dos serviços de gestão, operação e manutenção do Aterro Sanitário de Brasília teve início no dia 9 de fevereiro de 2021, com a publicação no Diário Oficial do DF (DODF) do chamamento público para as empresas manifestassem interesse em desenvolver estudos de modelagem de negócios para o local. As propostas visam o desenvolvimento da gestão da cadeia de resíduos sólidos por meio de parcerias entre o público e o privado, sob as formas previstas nas leis de concessões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os objetivos com a concessão do aterro são a redução drástica da quantidade de material enterrado, com o aproveitamento máximo de material reciclável e tratamento dos resíduos orgânicos. Com isso, aumenta-se a vida útil do Aterro Sanitário de Brasília e reduz-se consideravelmente a produção de chorume, bem como a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Acesse o site da Sepe para conhecer mais sobre o projeto do Aterro Sanitário de Brasília. *Com informações da Secretaria de Projetos Especiais
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500 toneladas dos resíduos que chegam ao aterro sanitário são recicláveis
[Numeralha titulo_grande=”8,1 milhões de toneladas ” texto=”Capacidade de armazenamento de resíduos do Aterro Sanitário de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Das 2,2 mil toneladas de resíduos que chegam todos os dias ao Aterro Sanitário de Brasília (ASB), pelo menos 500 toneladas são de recicláveis que poderiam gerar renda para centenas de famílias que trabalham nas cooperativas do Distrito Federal. Porém, por estarem misturados com resíduos da coleta convencional, esses recicláveis não têm outra destinação e acabam aterrados. Os dados são do relatório gravimétrico produzido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) neste ano. Cerca de 500 toneladas do material diariamente descarregado no aterro são itens recicláveis que poderiam gerar renda para famílias que trabalham nas cooperativas | Foto: Divulgação/SLU A gravimetria é a análise por amostragem que permite saber a quantidade de uma substância em determinada mistura. No caso do relatório do SLU, analisaram-se os resíduos da coleta convencional e da coleta seletiva ao longo do ano de 2020. O material foi classificado em três categorias: recicláveis (plásticos, papéis, metais, isopor e embalagens longa vida), não recicláveis (vidros, tecidos, roupas, borracha e couro) e orgânicos (resíduos de alimentos, restos de poda e madeira). Uma das conclusões do estudo aponta que, das 820 mil toneladas de resíduos aterrados em 2020, pouco mais de 202 mil toneladas são de recicláveis, o que representa quase 25% do total. “Nosso objetivo com esse estudo é justamente conhecer a composição dos resíduos gerados e assim melhorar a sua gestão e o seu gerenciamento. Isso nos permite identificar os desafios e direcionar melhor as ações para melhorar a coleta seletiva no Distrito Federal”, explica o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. [Olho texto=”“Se a população ajudar e fizer a separação dos resíduos de forma correta, a gente vai precisar cada vez menos de novas áreas para depósito de resíduos” ” assinatura=”Andrea Almeida, gerente de aterros do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] O estudo permitiu analisar o impacto da entrada de recicláveis na vida útil do aterro. Mesmo com o cálculo do aumento proporcional da população para as próximas décadas, o aterro tem hoje uma vida útil estimada até 2030, considerando o projeto de execução da terceira e da quarta etapas. Caso a quantidade de recicláveis identificada fosse corretamente descartada e voltasse ao ciclo produtivo, esse tempo teria estimativa aumentada em pelo menos 15%. Expansão “A capacidade atual do aterro é de 8,1 milhões de toneladas de resíduos”, explica a gerente de aterros do SLU, Andrea Almeida. “Existe um projeto de expansão que visa criar mais duas áreas com a mesma capacidade original. Mas, se a população ajudar e fizer a separação dos resíduos de forma correta, a gente vai precisar cada vez menos de novas áreas para depósito de resíduos. Por isso a gente diz que essa mudança de hábito tem um impacto social na renda dos catadores, mas também um forte impacto ambiental.” Segundo a gestora, com a expansão prevista, a vida útil do aterro pode chegar a 2043. Essa estimativa leva em conta o aumento populacional. Porém, se a separação de resíduos for feita de forma correta, esse prazo pode chegar a 2050. Para reforçar essa consciência, o GDF investe em campanhas com a população. Outra estatística apresentada no relatório é a proporção de resíduos recicláveis na coleta convencional proveniente das regiões administrativas (RAs). Na análise, observa-se que as RAs com maior impacto no descarregamento de resíduos recicláveis no aterro sanitário são também as mais populosas, com destaque para Ceilândia (9,37%), Plano Piloto (7,87%), Taguatinga (7,03%), Samambaia (6,65%) e Guará (5,68%). O documento aponta que esses indicadores ainda são estimativas prováveis e que merecem mais estudos e análises. Além disso, os dados não consideram os recicláveis provenientes de grandes geradores. “Mas, mesmo incipiente, o relatório nos permite concluir que temos um impacto significativo na vida útil do aterro por causa da separação incorreta de resíduos no Distrito Federal”, explica Andrea. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como separar Para fazer a separação em casa, basta ter duas lixeiras (ou sacos), uma para resíduos recicláveis e a segunda para orgânicos e rejeitos. São classificados como recicláveis garrafas PET, embalagens de produtos de limpeza, potes de shampoo, tubos de pasta de dente, sacolas e embalagens plásticas em geral, isopor, latas e objetos de metal, jornais, papéis, papelões limpos, caixas de leite e de sucos. Na lixeira para resíduos orgânicos e rejeitos, devem ser colocados restos de comida, cascas de frutas, legumes e ovos, filtro de café e saquinhos de chá, papéis sujos e engordurados, lixo de banheiro, papel higiênico e fraldas. Tão importante quanto separar é fazer o descarte nos dias e horários corretos. Esse calendário está disponível no site do SLU e também no aplicativo SLU Coleta DF, disponível nas plataformas Android e IOS. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana
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‘Adote uma Praça mostrou a importância da interação entre GDF e população’
A parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com a iniciativa privada tem beneficiado cada vez mais os moradores da capital. Quarenta e cinco espaços públicos foram reformados, mantidos e entregues à comunidade por meio do Adote uma Praça. O programa da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) já mudou a cara de 19 regiões administrativas graças à integração do Poder Executivo local com a população. À frente da pasta, o secretário Roberto Andrade ressalta o sucesso do projeto, que tem 123 propostas de adoção recebidas, 61 acordos assinados e 16 ações em andamento. Em entrevista à Agência Brasília, o secretário de Projetos Especiais também explica o papel das parcerias público-privadas (PPPs) na atual gestão, que busca recursos para viabilizar obras e serviços melhores à população. Entre os planos do GDF em conjunto com a iniciativa privada, conta, estão a criação de um polo logístico do DF, do Centro de Logística de Medicamentos e do novo Aterro Sanitário de Brasília. “As parcerias público-privadas têm o intuito de fortalecimento das ações que favorecem a comunidade e que não são diretamente executadas pelo governo, mas orientadas e fiscalizadas por ele”, disse. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista. Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“O Adote uma Praça já ocorre em outras cidades do país. O governador Ibaneis Rocha teve a brilhante ideia de lançar esse programa no DF, e foi um êxito maravilhoso”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O que é uma parceria público-privada? Qual a importância dela para o governo e a população? A função da Secretaria de Projetos Especiais [Sepe] é iniciar todo o processo de manifestação de interesse em grandes obras que vão beneficiar a população. Por competência, a Sepe tem dois grandes projetos: as parcerias público-privadas e o programa Adote uma Praça. As parcerias público-privadas [PPPs] têm o intuito de fortalecimento das ações que favorecem a comunidade e que não são diretamente executadas pelo governo, mas orientadas e fiscalizadas por ele. Podemos dizer que a legislação das PPPs é nova e que o Brasil todo buscou essa forma de trabalhar, porque em vez de saírem recursos do tesouro para o investimento dessas grandes obras, buscamos na iniciativa privada outra forma de atender as demandas da população. De que forma a Sepe atuou para que a pandemia do novo coronavírus não afetasse o andamento desses projetos? Com a pandemia, buscamos fortalecer, internamente – respeitando todas as medidas de segurança – nossa equipe. Por meio do teletrabalho e de videoconferências, nos aliamos à tecnologia e estimulamos a rapidez nas ações que precisavam ser executadas. As parcerias público-privadas não são como as licitações, por exemplo, em que se publica no Diário Oficial [do DF] e depois realiza-se a obra. Há um rito processual maior, que não é simples e rápido. Iniciamos com uma formatação, que passa por ajustes entre governo e empresários naquilo que compete a cada um. Depois entramos na parte de quem quer participar e dos estudos. Há também uma audiência pública. Leva cerca de oito meses, em média, para chegarmos ao objetivo. O Adote uma Praça completou dois anos em fevereiro deste ano. Qual é o balanço que o senhor faz? O Adote uma Praça já ocorre em outras cidades do país. O governador Ibaneis Rocha teve a brilhante ideia de lançar esse programa no DF, e foi um êxito maravilhoso. Já são 123 propostas recebidas para adoção de espaços públicos, 61 termos assinados, 45 inaugurações e 16 projetos em processo de revitalização. Fomos para as ruas buscar essa relação governo com povo e vice-versa. Para a nossa surpresa, houve um estímulo dos empresários de adotar essas áreas para fazer reformas. É uma gama de lugares em 19 regiões administrativas, como parques, praças, becos, áreas verdes e estacionamentos. O Adote uma Praça mostrou a importância da interação entre o GDF e a população, e isso acabou nos mostrando que as pessoas se sentem responsáveis pela manutenção dos equipamentos públicos. Há alguma novidade para o programa? Vamos lançar um site este mês sobre o Adote uma Praça para tirar dúvidas dos empresários e da população, além de servir para consulta de informações. Será uma página de serviços, com dicas de como baixar a documentação do projeto, ou a indicação de como e onde o cidadão pode participar. O Adote uma Praça tem um rito também, mas fazemos o possível para desburocratizar o que precisa ser feito. [Olho texto=”“Há vários produtos que saem do lixo, como resíduos para a geração de energia. É algo mundial, mas no Brasil fomos um dos primeiros a sair na frente com essa modernidade de reaproveitamento”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quanto ao Polo Logístico do DF, localizado entre o Recanto das Emas e Samambaia, de que forma essa área vai beneficiar a população? É uma faixa de área enorme, de 260 hectares, que vai centralizar todo um sistema de logística de cargas. Os lotes serão construídos e destinados para o uso industrial e de comércio atacadista. Dessa forma, não haverá necessidade de caminhões que vêm de fora do DF entrarem dentro da cidade – melhorando o tráfego, que é intenso, e preservando as vias urbanas. Carros menores farão a distribuição dessas cargas pelas regiões. Essa parceria é de extrema necessidade para o DF e faz parte do Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo [PRO-DF II]. Será um polo estruturador para toda capital. Estamos na primeira fase, recebendo as propostas de habilitação documental dos interessados. A segunda fase é a de estudos e, em seguida, a consulta e audiência públicas. A última etapa é a licitação para a concessão dessa área. O estudo para a construção do Centro de Logística de Medicamentos já foi selecionado. Atualmente, esse projeto está em qual etapa? Quais são os próximos passos? Estamos finalizando esta semana a questão da modelagem financeira. Em seguida, também vamos realizar a consulta e audiência públicas. Para o Distrito Federal, o Centro de Logística de Medicamentos é fundamental para o controle de rede e distribuição de remédios. Na prática, é um espaço onde os insumos são guardados e depois distribuídos. Será possível saber, de forma rápida e eficiente, se o estoque do posto de saúde de uma cidade precisa ser abastecido, por exemplo. Com essa tecnologia, será possível ter o controle da movimentação, do transporte e da rastreabilidade desses produtos. E a concessão do Aterro Sanitário de Brasília? Foi o processo da Sepe com mais interessados: 22, no total. Isso aconteceu, talvez, porque o tema envolve muito o dia a dia das cidades do Brasil e do mundo, principalmente em função do controle e destinação do lixo. Produzimos e fazemos a coleta do lixo todos os dias. Há muitas empresas que atuam nesse ramo. Esta semana, vamos concluir o processo de habilitação dos selecionados para a segunda fase. A previsão é divulgar em breve o resultado para que eles façam os estudos. Um aterro sanitário pode ser um negócio lucrativo. Há vários produtos que saem do lixo, como resíduos para a geração de energia, além de tratamento adequado de chorume, captação e usos de gás de aterro e, ainda, a instalação de triagem da coleta convencional. É algo mundial, mas no Brasil fomos um dos primeiros a sair na frente com essa modernidade de reaproveitamento. Brasília precisa ser a capital-exemplo do país. Isso nos norteia e nos dá a impetuosidade de fazer o melhor. E a questão da criação e operação das loterias e jogos no DF? Como vai funcionar essa parceria entre o privado e o governo local? A União já explora, por meio da Caixa Econômica [Federal], loterias e jogos. A arrecadação vai para a área de esporte, além do Fundo de Financiamento Estudantil [Fies]. Segundo uma decisão expedida pelo STF [Supremo Tribunal Federal], a União tem competência para regulamentar e estabelecer o sistema de loterias, mas não a exclusividade. Por isso, o objetivo dessa PPP é angariar recursos financeiros para investir em áreas sociais e de educação, por exemplo. Outros estados já querem copiar nosso modelo porque perceberam que esse é um dos caminhos para que os recursos obtidos com esses jogos sejam reinvestidos em benefício da população. Recebemos os estudos esta semana. Teremos o prazo de 90 dias para analisar qual deles melhor vai atender as necessidades da comunidade. Como está o andamento do projeto para a construção do Mercado Central de Brasília na Centrais de Abastecimento do DF [Ceasa-DF]? Em breve faremos a consulta e audiência públicas. Precisamos fazer pequenos ajustes no projeto. É um grande galpão, uma obra monumental de interesse da sociedade, além de ser um ponto turístico e de lazer – fomentando a economia, gerando emprego e renda para a capital. O terreno terá cerca de 15 mil metros quadrados dentro da Ceasa, semelhante ao Mercado Municipal de São Paulo [SP]. Como já falei, é um processo burocrático interno e externo. É preciso cumprir um rito imposto por lei, mas a secretaria está sempre ali articulando para acelerar o processo.
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Aterro Sanitário de Brasília: 14 empresas aptas a estudar concessão
A Secretaria de Projetos Especiais publicou hoje (13), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o termo de referência e os nomes das 14 empresas que estão aptas a desenvolver os estudos de modelagem para concessão do Aterro Sanitário de Brasília. Vinte e duas empresas manifestaram interesse em desenvolver estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica nesse processo e 14 delas apresentaram toda a documentação necessária. “Nunca tivemos tanta procura por um projeto. O que mostra que, cada vez mais, há interesse de investimento no Distrito Federal graças à política desenvolvida pelo nosso governador Ibaneis Rocha. Agora, as empresas habilitadas começam a fase de realização dos estudos técnicos”, comemora o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade. Estudos Técnicos Os estudos demandam tempo, e devem ser entregues até o dia 10 de setembro, por isso a meta é a realização da análise dos estudos nos três meses restantes do ano. Com a publicação do termo de referência, as empresas têm as diretrizes para a apresentação dos estudos técnicos para os serviços de gestão, operação e manutenção do local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão ainda estudadas a implantação de unidade de triagem mecânica (e biológica) de resíduos, unidade de recuperação energética de rejeitos, adequação da unidade de tratamento de chorume e aproveitamento energético de gases de aterro, além de sinergias com outros gases e materiais. “Os objetivos são a redução drástica da quantidade de material enterrado, com o aproveitamento máximo de material reciclável e tratamento dos resíduos orgânicos. Com isso, aumenta-se a vida útil do Aterro Sanitário de Brasília, reduz-se consideravelmente a produção de chorume, bem como a emissão de gases de efeito estufa (GEE)”, explica o subsecretário de Estruturação e Gestão de Projetos da Sepe, Eduardo Amaral. O projeto prevê, também, uma fase de transição para que não ocorram prejuízos aos serviços que atualmente são prestados. O aproveitamento de material reciclado reduz a quantidade de material enterrado | Foto: Divulgação/SLU Os resíduos poderão ser transformados em energia limpa, através de tecnologias disponíveis no mercado, alterando, de maneira importante, a matriz energética do Distrito Federal. Resíduos sólidos urbanos A concessão do Aterro Sanitário de Brasília faz parte do Programa de Projetos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos do DF, que consiste em uma sequência de projetos concebidos para o desenvolvimento da gestão da cadeia de resíduos sólidos por meio de parcerias entre o público e o privado sob as formas previstas nas leis de concessões. Tais projetos são sequência e atualização do Programa de Encerramento do Lixão da Estrutural iniciado em 2016 e com desdobramentos a serem executados, atendendo ainda às leis federais e distritais sobre o tema. *Com informações da Secretaria de Projetos Especiais
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Aberto chamamento público para estudos do Aterro Sanitário
A concessão do Aterro Sanitário faz parte do Programa de Projetos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos do DF, que visa o desenvolvimento da gestão da cadeia de resíduos sólidos por parcerias entre o público e o privado | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) publicou nesta terça-feira (9), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Edital de Chamamento Público para Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) em relação à gestão do Aterro Sanitário de Brasília. As empresas interessadas em desenvolver estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica para concessão dos serviços devem entregar documentação, que consta no edital, até o dia 10 de março. [Olho texto=”“Esse é apenas o início do PMI. Nesta etapa os interessados apresentam a documentação necessária para que a Sepe possa avaliar se estão aptas a participar dos estudos que irão definir o modelo ideal de exploração do serviço”” assinatura=”Roberto Andrade, secretário de Projetos Especiais” esquerda_direita_centro=”direita”] A gestão do Aterro Sanitário de Brasília dará ênfase ao aproveitamento de resíduos para geração de energia, além de tratamento adequado de chorume, captação e uso de gás de aterro e, ainda, instalação de triagem da coleta convencional. “Esse é apenas o início do PMI. Nesta etapa os interessados apresentam a documentação necessária para que a Sepe possa avaliar se estão aptas a participar dos estudos que irão definir o modelo ideal de exploração do serviço”, explica o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade. Vida útil Segundo ele, com a proposta, a ideia é o aumento da vida útil do aterro, já que haverá uma drástica redução no volume de resíduos a serem enterrados. Também haverá a geração de 30 MW de energia limpa para o DF, com a redução substancial da emissão de gases de efeito estufa e da contaminação por chorume. [Numeralha titulo_grande=”R$ 995 milhões” texto=”É a estimativa de investimento no projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A estimativa de investimento nesse projeto é de aproximadamente R$ 995 milhões. Os estudos demandam tempo, por isso a expectativa é de que até o final do primeiro semestre de 2022 sejam realizadas consulta e audiência públicas, e logo depois, até o final do mesmo ano, o edital de licitação seja publicado. Resíduos sólidos urbanos A concessão do Aterro Sanitário de Brasília faz parte do Programa de Projetos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos do DF, que consiste em uma sequência de projetos concebidos para o desenvolvimento da gestão da cadeia de resíduos sólidos por meio de parcerias entre o público e o privado sob as formas previstas nas leis de concessões. Tais projetos são sequência e atualização do Programa de Encerramento do Lixão da Estrutural iniciado em 2016 e com desdobramentos a serem executados, atendendo ainda às leis federais e distritais sobre o tema. Metas “Uma das metas do governo Ibaneis Rocha é atrair investimentos privados ao DF, aumentando a geração de empregos na região. Só com esse programa, que envolve vários projetos, a expectativa é de que sejam investidos cerca de R$ 3 bilhões, além da criação de três mil postos de trabalho”, pontua o secretário de Projetos Especiais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outro ponto apontado por Roberto Andrade será a redução drástica da emissão de gases de efeito estufa no Distrito Federal eliminando praticamente as emissões do setor de resíduos. Além da Sepe, participam dos estudos o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), e Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). Para acessar o Edital de Chamamento Público da Concessão do Aterro Sanitário de Brasília, clique aqui. *Com informações da Secretaria de Projetos Especiais
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SLU aumenta volume de tratamento do chorume
A nova permissão só foi autorizada depois de importantes melhorias no processo de tratamento do chorume, pelo SLU | Foto: Divulgação: SLU A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) concedeu nova outorga permitindo ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) ampliar a quantidade de efluente de chorume tratado no Rio Melchior. Até então, a outorga concedida no início deste ano permitia tratar até 1.293 m³ de chorume por dia. Com essa nova decisão, publicada no início desta semana, o SLU vai poder tratar 2.210 m³ por dia. Atualmente, no Aterro Sanitário de Brasília, existe uma estação de tratamento de chorume operado pela empresa Hydros Soluções Ambientais, conforme contrato regular assinado no final de outubro deste ano. A contratação já previa essa ampliação de capacidade, que vai permitir ao SLU tratar o chorume diário produzido no aterro em épocas de estiagem e de chuva, assim como o passivo de chorume armazenado nas lagoas construídas no local. De acordo com a gerente de aterros do SLU, Andrea Almeida, a nova permissão só foi autorizada depois de importantes melhorias no processo de tratamento do chorume. “Como melhoramos o padrão de tratamento, nos foi permitido lançar um volume maior, o que não vai causar impacto ambiental”, explicou. Atualmente, no Aterro Sanitário de Brasília, existem dez lagoas que armazenam cerca de 48 mil m³ de chorume. Esse volume representa parte do chorume tratado diariamente, que precisa passar por um processo de decantação, mas também um passivo que foi gerado após a suspensão do tratamento pela Caesb, em maio do ano passado. Até uma contratação emergencial, o chorume foi armazenado em lagoas. “Hoje estamos com uma margem de armazenamento muito boa. O passivo tem diminuído, então o risco de vazamento é mínimo. Não vou dizer que não existe, porque toda atividade existe risco, mas o que a gente passou nas chuvas passadas jamais vai se repetir. Primeiro porque nós temos um contrato que permite tratar tudo o que tiver de chuva e um contrato que permite tratar o passivo. Com essa outorga, vamos terminar de sanar todos os problemas que a gente tinha com o passivo acumulado”, afirmou a gerente do SLU. *Com informações do SLU
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Em debate, proposta de revisão de preços cobrados pelo SLU
Nova proposta revisa os preços dos serviços referentes à coleta de resíduos sólidos orgânicos e indiferenciados, entre outros | Foto: Arquivo/Agência Brasília A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) realizará, no próximo dia 16 de novembro, audiência pública virtual para receber subsídios e informações adicionais à minuta de Resolução que altera o ato normativo n° 14, de 15 setembro de 2016. O ato normativo trata dos preços públicos cobrados pelo Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU) nas atividades de gerenciamento dos resíduos de grandes geradores, de eventos e da construção civil. A nova proposta revisa os preços dos serviços referentes à coleta de resíduos sólidos orgânicos e indiferenciados, disposição final de resíduos sólidos no Aterro Sanitário de Brasília (ASB) e limpeza de vias e logradouros públicos realizadas após os eventos. Os serviços de disposição final de resíduos da construção civil, segregados ou não, e de podas serão reajustados, considerando que passaram por uma revisão extraordinária em 2019. Revisão dos preços públicos A proposta de revisão dos preços públicos foi definida a partir de metodologia baseada no custo do serviço, que considera as despesas operacionais e os gastos necessários à execução das atividades prestadas pelo SLU. Desta maneira, o prestador de serviço deve recuperar, via cobrança de preços públicos, os custos incorridos na execução da atividade. A minuta também propõe alteração na fórmula de reajuste dos preços de disposição final da construção civil, que deverá ser calculada como base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Gestão A gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal segue determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010. Desde setembro de 2018, após regulamentação da Adasa, os serviços de coleta de resíduos sólidos orgânicos e indiferenciados, disposição final de resíduos sólidos no Aterro de Brasília, limpeza de vias e logradouros públicos realizadas após os eventos e disposição final de resíduos da construção civil passaram a ser cobrados pelo SLU, tendo seus valores fixados por meio da Resolução nº 14/2016. Os preços foram alterados em 2019, mas em decorrência da pandemia do coronavírus e seus efeitos na economia do País, sua vigência foi adiada para 1° de janeiro de 2021. A audiência pública será realizada no dia 16 de novembro, às 9h, por meio de videoconferência. As contribuições escritas devem ser encaminhadas até às 12h do mesmo dia para este endereço eletrônico. E a Nota Técnica pode ser acessada aqui. *Com informações da Adasa
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Aberta licitação para tratamento de chorume
O chorume é o produto líquido tóxico proveniente da decomposição da matéria orgânica, somado com a infiltração da água da chuva. Foto: Arquivo/Agência Brasília Foi aberta a licitação para a contratação de empresa especializada que fará o tratamento do chorume gerado no Aterro Sanitário de Brasília (ASB) e Usina de Tratamento Mecânico e Biológico de Ceilândia (UTMB-P-Sul). O valor estimado da licitação, feita na modalidade pregão, tipo menor preço, é de R$ 37 milhões para 12 meses e a previsão é de que a empresa contratada possa tratar 705 mil m³ de chorume por ano. O chorume é o produto líquido tóxico proveniente da decomposição da matéria orgânica, somado com a infiltração da água da chuva. A falta de tratamento pode acarretar a contaminação do solo, rios e córregos da região. O Aterro Sanitário de Brasília gera aproximadamente 1.100 m³ de chorume por dia no período de seca, e 2.210 m³ por dia no período chuvoso. Atualmente, o tratamento é realizado pela empresa Hydros Soluções Ambientais, via contrato emergencial assinado em 2019 e renovado em fevereiro deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Inicialmente, o chorume gerado no ASB era tratado pela Caesb. Mas em maio do ano passado, a empresa suspendeu o serviço, pois alegou que o processamento dos resíduos prejudicava as instalações que não haviam sido projetadas para essa finalidade. Até ser finalizada a contratação emergencial para novo tratamento, foram construídas lagoas para armazenamento do chorume tratado. Atualmente, há no Aterro Sanitário dez lagoas que armazenam cerca de 77 mil m³ de chorume. Destinação adequada A nova contratação aberta pelo GDF prevê que além do tratamento do chorume produzido diariamente, todo o chorume armazenado também possa receber destinação adequada. Nesse cenário, apenas algumas das atuais lagoas de armazenamento seriam mantidas para alguma necessidade emergencial. O volume médio de chorume gerado no aterro, hoje, varia de 33 mil m³ no período de estiagem a 66 mil m³ nos meses chuvosos. O edital de licitação ficará disponível no site Compras Governamentais e também no site do SLU.
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Professores viram alunos em curso sobre sustentabilidade no Aterro Sanitário de Brasília
Coordenadores do curso de formação continuada destacaram a importância de falar com professores que podem multiplicar informações sobre sustentabilidade | Foto: Divulgação / Secretaria de Meio Ambiente “Esperança” foi a palavra usada pela coordenadora de Mobilização do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luana Sena, para sintetizar a tarde que passou junto a professores da rede pública de ensino do governo do Distrito Federal, participantes do curso de formação continuada Gestão Sustentável da Água e dos Resíduos Sólidos nas Escolas do DF. O módulo foi ministrado por Luana e pela assessora técnica da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Amanda Meireles. A Sema, responsável pela coleta seletiva nos órgãos do GDF, é uma das parceiras do curso. Luana guiou os alunos a uma visita no Aterro Sanitário de Brasília e, ao final, pediu que cada um sintetizasse a experiência em um único vocábulo. O que ela escolheu define o sonho de que todos se responsabilizem por fazer a coleta seletiva. “O objetivo de conhecer a área de disposição ambientalmente adequada dos nossos resíduos foi cumprido. Antes, a gente tinha o segundo maior lixão do mundo, na capital do Brasil. Agora, temos o aterro. É um avanço estar aqui. Minha esperança é que a gente possa diminuir aquela montanha de lixo e aumentar o tempo de vida de cada célula que recebe os resíduos”, declarou a coordenadora. Ela destacou a importância de falar com os professores que podem multiplicar a informação e mostrar aos alunos e à comunidade escolar como valorizar a coleta seletiva. “A existência do aterro é muito gratificante. Fico muito feliz que ele exista. Os orgânicos são, em média, 50% do lixo doméstico e os recicláveis, entre 30% e 40%. Então, se cuidarmos disso, sobrará pouco para o aterro. Apenas o rejeito, o que não dá para reutilizar, reciclar ou compostar”, explica. Para Amanda Meireles, falar sobre a cadeia da logística reversa, da responsabilidade compartilhada entre poder público, setor empresarial e consumidores mostra que a função de cada um vai muito além de separar os recicláveis dos orgânicos e do rejeito. “Atrelado à visita ao Aterro Sanitário de Brasília, [o debate] prepara os professores para se transformarem em multiplicadores no seu dia-a-dia em sala de aula”, diz. Cantinho Verde É o que acontece com o professor da Escola Classe 35 da Ceilândia, Marcos Pantoja, que aprovou a aula prática no aterro. Ele diz acreditar que conhecer o lugar reforça o que vem pensando na escola com relação à separação do lixo. “Reaproveitar e ter esse cuidado com o meio ambiente são nossos principais focos como professores. E o dos nossos estudantes também”, afirma. Em 2016, um espaço desocupado atrás da escola se transformou no Projeto de Educação Ambiental Cantinho Verde. Dois anos depois, uma horta plantada com os estudantes virou o carro-chefe de várias disciplinas. “Por meio dela a gente faz a relação da educação ambiental na prática e a produção do conhecimento em sala de aula. As crianças plantam, regam, colhem, destinam seus produtos à cantina para enriquecer o lanche”, relata o professor. O espaço de 200 metros quadrados é um verdadeiro oásis para as cerca de mil crianças, entre 4 e 11 anos, que estudam lá, desde a educação infantil até o quinto ano. O resultado, segundo ele, é que os alunos criam mais interesse por pesquisa, produção de texto, matemática. “Até o formato dos canteiros são pensados para enriquecer as disciplinas. São seis, retangulares, circulares e triangulares”, acrescenta Marcos. Ele conta ainda que tudo o que aprende no curso, que tem carga horária de 120 horas, é repassado para os estudantes. “Por exemplo, a gente antes não separava o lixo, agora já tem a coleta seletiva. E o orgânico é reaproveitado no minhocário, para o qual as próprias crianças trouxeram as minhocas.” Ele conclui que o caminho é fundamental para que crianças e adolescentes saibam da importância de cuidar do espaço e do lixo. “Em vez de ser descartado de forma aleatória, pode ser reaproveitado e servir de adubo para a própria horta.” Não existe fora A coordenadora do curso explica que o conteúdo do módulo Gestão Sustentável da Água e dos Resíduos Sólidos nas Escolas ajuda a sensibilizar os professores para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos e dos princípios para a construção de escolas sustentáveis. “Ele possibilita que cheguem à escola e falem com propriedade sobre resíduos sólidos para os alunos e a comunidade. Assim, a criança começa a separar o lixo na escola e vai levar hábito e atitude para casa”, observa. Professora da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, Luna Lambert diz que, quando se fala no descarte de resíduos, é bom lembrar que não existe “jogar o lixo fora, porque não existe esse fora”. “Está tudo dentro do nosso habitat”, enfatiza. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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SARNEY FILHO – “O interesse da sociedade deve se sobrepor aos direitos individuais.”
Entrevista com o secretário de Meio Ambiente, José Sarney Filho. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Sarney Filho, o novo secretário de Meio Ambiente, tem se dedicado ao longo da vida às questões ambientais. Foi ministro do Meio Ambiente por mais de uma vez, autor da Lei Complementar nº140 de 2012, que regulou a participação dos estados na questão ambiental e, agora, assume o desafio de cuidar e preservar o cerrado, que abriga a capital da República. Em entrevista à Agência Brasília, ele diz que está focado no combate às invasões de áreas de preservação ambiental e conta com a participação social para isto. “Criamos, no início do ano, a Escola Superior do Cerrado, no Jardim Botânico, com o objetivo de formar profissionais especialistas em preservação ambiental e promover a conservação das espécies nativas”, detalha. Sarney Filho ainda destaca o empenho do governo em revitalizar os parques urbanos com o SOS Parques. Fala sobre projetos em parceria com os produtores rurais para preservar as bacias do Paranoá e Descoberto e destaca a necessidade de desburocratização da administração pública para assegurar mais investimento para o DF. “Temos processos com mais de quatro anos tramitando e o empreendedor não sabe como está, perde os financiamentos e tem muito prejuízo. Às vezes, tá certo, não dá para atender a demanda. Mas, muitas vezes, ela só não é atendida porque a burocracia é muito grande. Precisamos acabar com isto”. Por que o governo resolveu priorizar os parques urbanos logo nos primeiros meses do ano? Os brasilienses têm nos parques o seu destino de lazer. Hoje, esse uso está cada vez mais comum para cuidar da saúde. A população faz caminhadas, corridas e nossa primeira preocupação é dar conforto a essas pessoas. Ou seja, melhorar as condições dos parques. Todos estavam em diferentes estágios de abandono. Decidimos criar o SOS Parques e começamos as ações de revitalização pelos parques das regiões administrativas com maior registro de frequência. Começamos pelo Saburo Onoyama, que já foi entregue. Lá, fizemos uma série de ações começando pela poda de árvores, recuperação de ciclovias, banheiros, bebedouros, quadras esportivas e iluminação. Depois, fomos para o Parque de Águas Claras, onde os serviços estão sendo concluídos. O Parque do Cortado (Taguatinga) e o Parque do Guará serão entregues ao longo deste mês. A gente vê que a população está satisfeita e a nossa ideia é levar, até o fim do ano, o programa para todos os 18 parques implantados. [Olho texto=”Decidimos criar o SOS Parques e começamos as ações de revitalização pelos parques com maior registro de frequência. Começamos pelo Saburo Onoyama, que já foi entregue. Lá, fizemos uma série de ações começando pela poda de árvores, recuperação de ciclovias, banheiros, bebedouros, quadras esportivas e iluminação. ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quantos parques urbanos existem no DF? É importante frisar que, neste ano, vamos tirar do papel mais 17 parques. Isto significa cercar, elaborar o plano de manejo e o de uso, iluminação, melhorias para a população. Não vamos entregar só um terreno cercado, não. Vamos entregar um parque urbano para ser utilizado pela população. Mas é claro que, se houver áreas de preservação de nascentes e ecossistemas raros do cerrado, vamos manter. Todos esses 17 novos pontos são parques já criados por lei, mas que ainda não foram implementados. No DF, hoje, temos 75 parques criados. Desses, apenas 18 estão implementados. Ao final deste ano, vamos chegar à marca de 35 entregues à população. Como o governo está trabalhando para impedir e prevenir as ocupações irregulares nas áreas de parques? Estamos alinhados com a política do governo. O que tiver de invasão nova será imediatamente combatida com vigor. Agora, há muitos casos de parques, inclusive alguns instalados, com invasões históricas, chácaras, com mais de 40 anos de residência. Nesses casos, teremos de ter uma participação do Ministério Público e da sociedade para debatermos como proceder. Acho que aqueles já consolidados e que não atingem áreas de nascentes, nem de grande interesse ambiental, terão de ser discutidos na Justiça porque são passíveis de um realinhamento. Mas há outros casos que, infelizmente, não têm a menor condição e terão de ser desocupados. O governo já estabeleceu, dentre as estratégias de combate à grilagem, a priorização das áreas de alto interesse ambiental. Ou seja, os parques estão dentro dessas áreas e são prioridade no combate às invasões. [Olho texto=”O governo já estabeleceu, dentre as estratégias de combate à grilagem, a priorização das áreas de alto interesse ambiental. Os parques estão dentro dessas áreas e são prioridade no combate às invasões.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A legislação ambiental é eficiente no sentido de combater essas invasões e na preservação ambiental? Temos uma legislação muito boa, tanto a nacional como a distrital. É uma legislação que dá instrumentos para que a gente possa ter uma política de desenvolvimento sustentável. O que estamos fazendo é utilizar a tecnologia para simplificar procedimentos, no que diz respeito a licenciamentos e, também, para a emissão de multas. Com isto, vamos diminuir os prazos para licenciamento, para que possamos aprovar ou negar as licenças. Porque hoje temos processos com mais de quatro anos tramitando e o empreendedor não sabe como está, perde os financiamentos e tem muito prejuízo. Às vezes, tá certo, não dá para atender a demanda. Mas muitas vezes, ela só não é atendida porque a burocracia é muito grande. Precisamos acabar com isto. E, então, o foco é desburocratização? Sim, claro. Por exemplo, na área rural, não tem sentido mais a gente ir em loco fazer averiguação se tem danos à reserva legal, se está respeitando ou não a área de preservação permanente. Hoje, isso tudo é georeferenciado. Então, basta que o produtor tenha feito o cadastro ambiental, que informa tudo isto. Se tiver tudo bem, por adesão e compromisso, o produtor já sai com todas as autorizações para plantio sem precisar de muita burocracia. Por isto, vamos seguir nessa linha de desburocratizar sem flexibilizar. Não vamos abrir mão do princípio de que o interesse da sociedade e os direitos difusos se sobreponham aos direitos individuais. Como o governo trabalha para conscientizar os produtores rurais da necessidade de promover ações voltadas à preservação ambiental? Por exemplo, o produtor rural aqui no cerrado central pode desmatar até 80% da propriedade para plantio. Se nesse espaço tiver nascentes, ele é obrigado por lei a proteger essas nascentes. Isto não deixa de ser um ônus para o produtor, principalmente o pequeno proprietário, porque os maiores têm como financiar isto com mais facilidade. Desde que chegamos aqui estamos intensificando o programa de pagamento por serviços ambientais: o Projeto Produtor de Água. Assinamos um acordo que envolve a Agência Nacional das Águas (ANA), Caesb, Saneago e a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Goiás para financiar a iniciativa, que já tem um piloto na bacia do Ribeirão Pipiripau. Na prática, ele viabiliza o pagamento de um valor ao ano, algo em torno de R$ 200,00 por hectare, para aquele produtor que preserva e não desmata área de nascentes, que estão em sua propriedade. O GDF tem estimulado novas práticas agrícolas, que impactam menos no meio ambiente? Outro projeto que estamos tocando aqui é a implantação de sistemas agroflorestais mecanizados, tratores e podadores adaptados. A Agrofloresta é algo relativamente novo que usa a dinâmica da floresta para fazer o plantio de espécie nativas com culturas agrícolas. O interessante é que essa prática mantém e recupera grandes áreas degradadas, preservando nascentes e o Cerrado. Nossa meta é implantar num primeiro momento, em projeto-piloto, pelo menos 20 hectares de sistemas agroflorestais mecanizados em propriedades nas bacias do Paranoá e Descoberto. E a população urbana? Existem ações específicas de estímulo à participação social no controle e preservação ambiental? Sim. Temos pensado nisso, queremos implantar nos parques os sistemas de fiscalização por câmeras para que a população possa ajudar nesse controle. O Ibram já tem os recursos provenientes de compensação ambiental para isto. Também criamos no início do ano, a Escola Superior do Cerrado, no Jardim Botânico, com o objetivo de formar profissionais especialistas em preservação ambiental e promover a conservação das espécies nativas. Neste início de ano, o governador Ibaneis sancionou a Lei nº 6.269, que trata do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE). Qual a importância dessa legislação para o DF? O ZEE é um instrumento estratégico para o planejamento do desenvolvimento de qualquer cidade. Ele aponta claramente quais áreas podem servir para indústria, áreas que são exclusivas para preservação, apontam os locais onde podem construir habitações, onde não pode. É uma lei que regula todos esses aspectos. Ela é importantíssima porque facilita o dia a dia. Se pegar a Lei de Uso do Solo (LUOS) e o Zoneamento (ZEE) e fizer uma junção das duas, o empresário já sabe onde pode e vai conseguir a liberação para o seu negócio. Onde ele terá problemas, onde não. Ou seja, é um instrumento de planejamento. E facilita para o governo, na questão da liberação dos licenciamentos. Qual a intenção do governo em relação ao Hospital Veterinário? Está prevista a ampliação dos serviços? O governador Ibaneis determinou a criação de mais uma unidade. Estamos tentando viabilizar, tecnicamente, com a maior brevidade possível. Em épocas de crise financeira, o governo tem de ser criativo. Por isto, já procurei o reitor do Uniceub, que possui um curso de veterinária. Disse que temos o espaço, ao lado do atual Hospital Veterinário, e ficamos de dar continuidade nessa parceria. Outra faculdade já demonstrou interesse. Acredito que vamos conseguir, em breve, anunciar à população a ampliação dos serviços. Estamos enfrentando fortes chuvas, mas quem é de Brasília não esquece que a temporada de seca castiga muito, principalmente em função das queimadas. Como a Sema se prepara para enfrentar essa situação? Já fizemos três reuniões com Corpo de Bombeiros e Prevfogo (programa de prevenção do Ibama) para tomarmos as precauções necessárias. Na próxima semana, começamos a capacitação dos brigadistas. Quero assegurar que a gente mantenha o mesmo número de brigadistas do ano passado, mas vamos lutar por mais equipes porque esse ano choveu bastante. As árvores, o mato, tudo cresceu mais, temos mais folhas… todo esse material vai secar e virar combustível para as queimadas. Precisamos focar na prevenção e em campanhas publicitárias para envolver a população. No mês passado, iniciamos as blitzes educativas, no Park Way, alertando a população sobre os perigos de queimar lixo, descarte de materiais inflamáveis. O próximo local é Brazlândia. Nosso cronograma é passar por, pelo menos, oito comunidades próximas a regiões onde são mais comuns os incêndios florestais como a Flona, Parque Nacional, Jardim Botânico, Boca da Mata. Outra medida que vamos tomar é fazer o acero em todos os nossos parques, que têm limites com rodovias e estradas de grande circulação. [Olho texto=”Na próxima semana, começamos a capacitação dos brigadistas. As árvores, o mato, tudo cresceu mais, temos mais folhas… todo esse material vai secar e virar combustível para as queimadas. Precisamos focar na prevenção e em campanhas publicitárias para envolver a população.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Brasília produz quase cinco toneladas de lixo por dia. O novo aterro de Samambaia está preparado para tratar esse volume todo? Para o Aterro Sanitário de Samambaia, temos recursos internacionais para fazer uma avaliação e a remediação. Ou seja, avaliação que é o diagnóstico da situação atual. O que temos hoje, o potencial de metano, o que é lixo descartável, o que reciclável e o que não é. E, também, a remediação que é o apontamento de caminhos para reparar. Estruturalmente, sabemos que o novo aterro tem problemas, porque já nasceu velho e a vida útil dele está em torno de mais oito anos. O que é muito pouco. Por isto, estamos pensando em abrir uma discussão ampla com a população, empresários e a academia sobre novas possibilidades. Uma coisa que a gente verifica e que tem de ser feita, com urgência, é a reformulação da lei nacional dos resíduos sólidos. Por quê? Porque ela tem um foco ainda grande em aterros sanitários. Hoje em dia, a incineração de lixo não é mais um problema, há filtros eficientes. Alguns países na Europa já zeraram os aterros sanitários e optaram por incinerar o lixo, gerando energia dessa incineração. Outra vantagem? É uma operação menos poluente e mais barata. Para Brasília, talvez fosse melhor a gente aproveitar os catadores para fazer a seletividade do lixo e aquilo que for menos poluente, a gente incinera. Mas estamos estudando. Não dá para ficar do jeito que está. Para você ter uma ideia, o nosso aterro custou cerca de R$ 30 milhões e a manutenção custa, ao ano, entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões! Existe a possibilidade de adotar esse novo modelo de incineração do lixo aprovando uma regulamentação em âmbito distrital? Estamos fazendo estudos sobre isto. No Brasil, só São Paulo possui uma legislação específica. Mesmo assim está sendo questionada por inconstitucionalidade. É um problema que temos de enfrentar. Temos técnicos avaliando essa possibilidade. se não for possível, a gente vai buscar o Congresso Nacional para ajudar a construir esse caminho. Precisamos antever o futuro. Até porque, daqui a alguns anos, vai faltar espaço para construção de aterros.
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DF avança no tratamento de lixo
Com o fim do recebimento de resíduos domiciliares no lixão da Estrutural, depois de quase seis décadas, o Distrito Federal avançou no plano de modernização do tratamento de lixo na capital do País. Com o fim do recebimento de resíduos domiciliares no lixão da Estrutural, depois de quase seis décadas, o Distrito Federal avançou no plano de modernização do tratamento de lixo na capital do País. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília. Desde 20 de janeiro de 2018, o espaço deixou de receber resíduos produzidos pelos moradores de Brasília. Agora Unidade de Recebimento de Entulhos, uma parte da área abriga sobras da construção civil. Somente transportadores autorizados podem descarregar no local, mediante cadastro e pagamento de taxa. Para até 1 metro cúbico de resíduos de construção, volumosos e restos de podas os cidadãos podem ir aos papa-entulhos, onde também são aceitos recicláveis e óleo de cozinha. “A ação mais significativa foi a interrupção, o fechamento do antigo lixão da Estrutural, considerado pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos o segundo maior do mundo”, avalia a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos. Listado como um dos 50 maiores lixões do mundo, o da Estrutural esteve na vice-liderança do ranking, atrás apenas do de Jacarta, na Indonésia. Aterro Sanitário de Brasília Agora, 100% dos resíduos domiciliares produzidos no DF são destinados ao Aterro Sanitário de Brasília. Tudo que é descartado no local passa por triagem. [Numeralha titulo_grande=”929.594″ texto=”Toneladas de resíduos descartadas no Aterro Sanitário de Brasília até novembro de 2018″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assim, o aterro recebe apenas rejeitos (materiais não reutilizáveis) — método que minimiza impactos ambientais e que está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Do início da operação, em janeiro de 2017, até novembro deste ano, 929.594 toneladas já foram aterradas, segundo o SLU. No local, não há a presença de catadores, como ocorria na Estrutural. “O aterro sanitário é um espaço industrial, um lugar onde máquinas devem circular em movimento, velocidade e ângulo definido. As pessoas não podem circular livremente”, explica Kátia Campos. Melhores condições de trabalho para os catadores A inclusão dos catadores, com melhoria das condições de trabalho, integra as ações que possibilitaram o encerramento das atividades do lixão da Estrutural. Atualmente, cerca de 1,3 mil catadores de materiais recicláveis atuam em cinco espaços disponibilizados pelo governo local. Duas são instalações de recuperação de resíduos inauguradas no segundo semestre deste ano. [Olho texto=”A inclusão dos catadores, com a melhoria das condições de trabalho, integra as ações que levaram ao encerramento das atividades do lixão da Estrutural” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na de Ceilândia, com capacidade para processar 32 toneladas de materiais recicláveis por dia, atuam duas cooperativas. Outras três associações de catadores trabalham na unidade do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), que pode receber até 64 toneladas de resíduos da coleta seletiva diariamente. Há ainda três galpões: no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN) e no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA). De acordo com o SLU, atualmente a autarquia mantém 28 contratos com organizações de catadores, sendo 17 para triagem e 11 para coleta seletiva. Além desses espaços, dois centros de triagem e um de comercialização de recicláveis estão em construção às margens da Estrada Parque Ceilândia (EPCL). O investimento é de R$ 17,5 milhões, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do governo de Brasília. Prêmio por causas sustentáveis O engajamento em causas sustentáveis rendeu à diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, o Prêmio Liderança Feminina, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, na categoria de voto popular. Foram 18 candidaturas recebidas e cerca de 4 mil votos, dos quais ela obteve 859. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A premiação reconhece o mérito de mulheres engajadas na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). O encerramento das atividades em um dos 50 maiores lixões do mundo foi reconhecido pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos durante o congresso mundial da entidade na Malásia, em outubro deste ano. O governo de Brasília recebeu certificado pela atuação. No mesmo mês, a reportagem Vida e Morte do Lixão, publicada pela Agência Brasília, foi finalista do Prêmio Aidis de Jornalismo Ambiental, da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental. Edição: Amanda Martimon
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Instalação de Recuperação de Resíduos de Brazlândia organizará trabalho de catadores
A terceira instalação de recuperação de resíduos do Distrito Federal foi inaugurada nesta quinta-feira (20). Localizada em Brazlândia, na Quadra 33 da Vila São José, a unidade tem 2,5 mil metros quadrados, incluindo áreas de apoio e de administração. Com capacidade para receber até 20 toneladas de resíduos por dia, a instalação será ocupada pela Associação dos Catadores e Recicladores de Resíduos Sólidos de Brazlândia (Acobraz). A organização tem contratos de triagem e coleta seletiva com o SLU e já atuava no local. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília. Com capacidade para receber até 20 toneladas de resíduos por dia, a instalação será ocupada pela Associação dos Catadores e Recicladores de Resíduos Sólidos de Brazlândia (Acobraz). A organização tem contratos de triagem e coleta seletiva com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e já atuava no local. “Havia uma área improvisada, com quatro pilares e telhado quebrado. Praticamente refizemos o espaço, com refeitório, banheiros e área livre para que eles possam descansar na sombra”, explicou a diretora-presidente da autarquia, Kátia Campos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras tiveram custo de R$ 967.807,30, com recursos do SLU. Presidente da Acobraz, Marcone Pacheco destacou a importância da revitalização. “Antes era diferente, o local era muito ruim para trabalhar”, disse. Segundo ele, agora há estrutura para organizar os processos de trabalho, o que possibilitará aumentar a renda e a quantidade de catadores — hoje são 38. Após a triagem manual pelos catadores, o que não é aproveitado vai para o Aterro Sanitário de Brasília. Edição: Amanda Martimon
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Instalação de Recuperação de Resíduos é inaugurada no SCIA
Com capacidade para até 168 postos de trabalho por turno, foi inaugurada nesta segunda-feira (10) mais uma Instalação de Recuperação de Resíduos. Com capacidade para até 168 postos de trabalho por turno, foi inaugurada nesta segunda-feira (10) mais uma Instalação de Recuperação de Resíduos. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A unidade fica na Quadra 9 do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) e conta com 3,85 mil metros quadrados de área construída e capacidade para processar até 64 toneladas de resíduos da coleta seletiva por dia. A estrutura tem esteiras, refeitório, vestiários, escritório e sala de reunião. [Olho texto='”É um sonho ver que os catadores que trabalhavam debaixo de sol e de chuva, correndo risco de vida, agora receberão os resíduos de forma digna e adequada”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou a importância da entrega para os catadores que ficavam no lixão da Estrutural a céu aberto. “É um sonho ver que as pessoas que trabalhavam debaixo de sol e de chuva, correndo risco de vida, agora receberão os resíduos de forma digna e adequada, com esteiras, empilhadeiras, equipamentos de proteção individual, banheiros com chuveiros e refeitório.” Ao chegarem à instalação, os materiais são carregados em esteiras e direcionados para o mezanino, onde é feita a triagem manual pelos catadores. De lá seguem para prensagem, enfardamento e comercialização. O que não é aproveitado vai para o Aterro Sanitário de Brasília. De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), três cooperativas trabalharão na recuperação dos recicláveis: Cortrap, Construir e Coorace, com trabalhadores divididos em dois turnos. [Numeralha titulo_grande=”64 toneladas” texto=”Quantidade de resíduos que pode ser processada por dia” esquerda_direita_centro=”direita”] Rollemberg pediu o engajamento da comunidade: “Agora o grande desafio é a sociedade colaborar para a coleta de qualidade, fazendo sua parte para que cheguem mais resíduos aproveitáveis aqui e, assim, aumentar a renda desses catadores”. Segundo a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, o ideal é que os resíduos cheguem limpos ao local. “Mesmo o material sendo reciclável, se ele vem sujo é vendido por um preço muito baixo ou então vira rejeito e será aterrado”, reforçou. A obra teve custo de R$ 5.976.219,19, com recursos de empréstimo do Banco do Brasil. A inclusão dos trabalhadores, com a melhoria das condições de trabalho, integra as ações que levaram ao encerramento das atividades do lixão da Estrutural, após quase 60 anos de operação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Marcela Rocha
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Coleta seletiva será monitorada eletronicamente no governo do Distrito Federal
Todo o material reciclado nas dependências do governo do Distrito Federal vai ser monitorado por meio do Sistema de Gestão de Coleta Seletiva Solidária (e-Coleta), lançado nesta quarta-feira (28), em cerimônia no Palácio do Buriti. Sistema e-Coleta, lançado nesta quarta (28), permitirá a troca de de informações e experiências em tempo real. O vice-presidente do SLU, Paulo Celso dos Reis Gomes, participou da solenidade. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O planejamento para coleta e tratamento de resíduos sólidos será facilitado com a reunião das informações no site, acessível a todos os servidores. Desde a formação do grupo de trabalho, cada etapa será atualizada por meio de relatórios que descreverão ações específicas de cada ambiente. Comissões de Coleta Seletiva Solidária, formadas por servidores dos 89 órgãos do Executivo local, serão responsáveis por alimentar a plataforma com informações sobre todo o processo. O endereço é: www.e-coleta.df.gov.br. O sistema, desenvolvido sem custos por técnicos da Casa Civil, com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Secretaria do Meio Ambiente, facilita o intercâmbio de experiências entre as instituições. “Um órgão de Brazlândia pode ver uma iniciativa que dá certo em Planaltina, por exemplo. Com isso, as melhores práticas são potencializadas”, diz o vice-presidente do SLU, Paulo Celso dos Reis Gomes. [Olho texto='”Um órgão de Brazlândia pode ver uma iniciativa que dá certo em Planaltina, por exemplo. Com isso, as melhores práticas são potencializadas”‘ assinatura=”Paulo Celso dos Reis Gomes, vice-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a subsecretária de Educação Ambiental e Resíduos Sólidos, do Meio Ambiente, Elisa Meirelles, o desafio é mudar os hábitos de servidores com perfis diferentes. “O processo é continuado. Falar de meio ambiente é fácil para quem é da área. Mas, nosso ideal é capacitar todas as pessoas para que possam ser tomadoras de decisões dentro de seus órgãos.” Atualmente, 42% das instituições públicas do governo local têm Coleta Seletiva Solidária. Em 2018, foram promovidos três encontros multiplicadores, com 260 participantes, e capacitação para a elaboração de planos de gerenciamento de resíduos sólidos, com 85 adeptos. Além da apresentação do e-Coleta, foi mostrada na cerimônia a identidade visual da campanha. O material de apoio tem como objetivo incentivar boas práticas e sinalizar os pontos de descarte. Coleta Seletiva Solidária É a política de incentivo à separação correta de resíduos sólidos no governo do Distrito Federal. Ela está prevista na Lei Distrital nº 4.792, de 2012, regulamentada pelo Decreto nº 3.8246, de 2017. A lei dispõe sobre a separação e a destinação final dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Distrito Federal. Além de servir como exemplo a toda a população, a iniciativa busca melhorar a qualidade de vida dos catadores de recicláveis e ajudar o meio ambiente, evitando a extração de matéria-prima e ampliando a vida útil do Aterro Sanitário de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Marcela Rocha
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Brasília sedia congresso internacional Cidades Lixo Zero
O congresso internacional Cidades Lixo Zero, iniciativa que promove o melhor uso dos resíduos e o desenvolvimento sustentável, teve início nesta terça-feira (5). A programação se estende até quinta (7), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O congresso internacional Cidades Lixo Zero, iniciativa que promove o melhor uso dos resíduos e o desenvolvimento sustentável, teve início nesta terça-feira (5). O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da cerimônia. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília As atividades incluem palestras, workshops, painéis e exposição e têm como público-alvo especialistas, gestores públicos, legisladores, sociedade civil, universidades, organizações não governamentais (ONGs), empresários, empreendedores, indústria e comércio. O presidente do Instituto Lixo Zero Brasil, Rodrigo Sabatini, disse que a entidade atua em 16 unidades da Federação e conta com cerca de 5 mil voluntários em todo o País. “Temos os melhores especialistas do mundo, representantes de 15 cidades que virão ao palco falar das experiências locais.” [Olho texto=”O conceito lixo zero é fundamentado na ideia de aproveitar ao máximo os resíduos recicláveis e orgânicos e dar-lhes a correta destinação. Ele também consiste na redução ou no fim do envio desses materiais para aterros sanitários ou para incineração” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Presente na cerimônia, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou que saber o que fazer com os resíduos é um dos maiores desafios da humanidade. Ele citou o fechamento do lixão da Estrutural e a abertura do Aterro Sanitário de Brasília como um avanço significativo da questão na capital do País. “Brasília tem a obrigação de ser um exemplo para o Brasil, pois tudo aqui tem uma repercussão muito maior”, disse. A programação abrange apresentação do funcionamento da política lixo zero em cidades da Itália, da Eslovênia, dos Estados Unidos, do Japão, das Filipinas, da África do Sul e do Brasil. Cada dia tem um direcionamento. Hoje, serão compartilhadas experiências em diversas cidades dedicadas ao conceito de lixo zero. Na quarta (6), ocorrerão as palestras dos especialistas. Na quinta (7), haverá salas temáticas dedicadas a temas como indústria e comércio, além da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O congresso é organizado pelos institutos Lixo Zero Brasil e Desponta Brasil, com parceria do governo de Brasília. O que é o conceito lixo zero O conceito lixo zero é fundamentado na ideia de aproveitar ao máximo os resíduos recicláveis e orgânicos e dar-lhes a correta destinação. Ele também consiste na redução ou no fim do envio desses materiais para aterros sanitários ou para incineração. A organização da sociedade civil autônoma Instituto Lixo Zero Brasil representa no País a Zero Waste International Alliance — movimento internacional de organizações que desenvolvem o conceito e os princípios de lixo zero no mundo. Edição: Paula Oliveira
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Coleta seletiva: SLU inscreve voluntários para projeto de melhoria ambiental e social
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) está com inscrições abertas para o Voluntários da Coleta Seletiva. Por tempo indeterminado, e de caráter permanente, pessoas de todas as regiões administrativas abrangidas pela coleta seletiva serão capacitadas para atuar na conscientização de amigos, familiares e vizinhos. Edição de arte/Agência Brasília O trabalho de recrutamento e cadastramento é feito pelo Portal do Voluntariado, no âmbito do programa Brasília Cidadã. No site, há um link em que o cidadão faz a inscrição para cada região abrangida. A coleta seletiva é dividida em 24 áreas de atuação. Os encontros são marcados conforme a demanda. O último ocorreu em 25 de abril. Na reunião de capacitação, os voluntários aprendem sobre a separação dos resíduos recicláveis, dias e horários da coleta e recebem materiais gráficos para distribuir. O diretor-adjunto do SLU, Silvano Silvério, destaca que o Distrito Federal passou por muitas transformações com o fechamento do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, a abertura Aterro Sanitário de Brasília e a realocação dos catadores para galpões de triagem. “A qualidade do material que chega aos galpões é muito ruim. Vamos discutir como vocês podem ajudar o SLU e o governo nessa tarefa. De nada adianta implementarmos uma ação, contratarmos catadores e cooperativas se a população não fizer a separação do lixo de forma adequada.” As ações podem ser feitas da seguinte forma: Corpo a corpo: com vizinhos, escolas, comércio, igrejas, familiares e amigos Reuniões com grupos diversos: assembleias de condomínios residenciais, por exemplo Em redes sociais Por e-mail Cada etapa do programa durará quatro meses. Catadores têm renda maior conforme quantidade de resíduo reciclável coletado Em janeiro deste ano, oito organizações de catadores de material reciclável foram selecionadas para trabalhar nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. [Olho texto='”Hoje eles (os catadores de materiais recicláveis) estão em um local apropriado, mas com pouco material para trabalhar”‘ assinatura=”Rondinele Vieira, educador social e ambiental do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a desativação do lixão, o governo paga às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. Porém, as remunerações dependem do aproveitamento do material. São de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). Por isso, é importante que o resíduo que chega aos catadores seja da melhor qualidade possível. O educador social e ambiental do órgão Rondinele Vieira esclareceu que tirar os catadores do lixão foi um grande passo, mas que pode ser feito muito mais. “Hoje, eles estão em um local apropriado, mas com pouco material para trabalhar”, frisou. Lixão da Estrutural recebe apenas entulho desde janeiro O aterro controlado do Jóquei foi oficialmente fechado em 20 de janeiro. A partir do dia 29 do mesmo mês, a área passou a ser chamada de Unidade de Recebimento de Entulhos. O local recebe apenas resíduos da construção civil, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem. A entrada está restrita a pessoas cadastradas no SLU. O funcionamento é de segunda a sábado, das 7 às 19 horas. Edição: Paula Oliveira
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Virada do Cerrado ocorrerá em 29 e 30 de junho
Com a coleta seletiva e a gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal como tema central, a Virada do Cerrado 2018 ocorrerá em 29 e 30 de junho. Neste ano, ela encerra as atividades do Junho Verde, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. Nos dois dias, ações socioambientais, educativas, esportivas e culturais serão promovidas simultaneamente em diversas regiões administrativas do DF. A ideia é promover a educação ambiental da população e estimular parcerias e conexões entre diferentes atores sociais para o desenvolvimento sustentável das cidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O foco dessa edição é fortalecer a coleta seletiva para buscar a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores que atuam nos galpões de triagem e possibilitar a inclusão de mais catadores de materiais recicláveis no processo. A escolha do tema foi em função do fechamento, em janeiro, do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Com essa medida, o Aterro Sanitário de Brasília entrou em operação. Para garantir a vida útil do espaço, o governo de Brasília implementou a coleta seletiva, contratou organizações de catadores de material reciclável e deu início ao funcionamento de galpões de triagem. O que é a Virada do Cerrado A Virada do Cerrado é um programa colaborativo promovido pela Secretaria do Meio Ambiente em parceria com instituições e administrações espalhadas pelo DF. Na quarta-feira (9), ela será apresentada no auditório do Conselho de Desenvolvimento de Turismo do DF (Condetur), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 9 horas. O encontro contará com a presença dos comitês criativos locais. Edições anteriores da Virada do Cerrado Ano Tema Público (estimativa) Regiões administrativas Atividades 2015 Cidadania e Sustentabilidade 20 mil 21 200 2016 Mudanças Climáticas 45 mil 29 500 2017 Água 30 mil 27 340 Apresentação da Virada do Cerrado 2018 9 de maio (quarta-feira) Às 9 horas No auditório do Condetur, Centro de Convenções Ulysses Guimarães
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SLU certifica voluntários de campanha para melhorar coleta seletiva
Para melhorar a separação dos lixos seco e orgânico nas residências, 36 pessoas de regiões administrativas onde há o serviço de coleta seletiva foram capacitadas no fim do ano passado para trabalhar na conscientização de amigos, familiares e vizinhos. SLU entregou certificados, nesta quinta (12), a participantes da campanha Eu Ajudei a Fechar o Lixão. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Na tarde desta quinta-feira (12), em cerimônia no auditório do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), participantes da campanha Eu Ajudei a Fechar o Lixão receberam certificados da ação voluntária. A diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, destacou a importância dos cidadãos para que a coleta seletiva seja mais eficiente. “O Estado tem uma atuação muito importante, mas, sem a população, nada feito.” O projeto faz parte do Brasília Cidadã — iniciativa do governo local que fomenta a integração de políticas públicas, ações voluntárias e mecanismos de participação e controle social. Os voluntários distribuíram materiais informativos e, graças à capacitação, estavam aptos para tirar dúvidas sobre o recolhimento de materiais orgânicos e inorgânicos e o processo de reciclagem. Mayara Menezes, de 27 anos, disse que, por ser engenheira ambiental, está sempre atenta a iniciativas como essa e se sentiu no dever de participar. Para isso, reuniu a vizinhança no prédio onde mora.“Com o fechamento do lixão, temos de continuar falando da importância da coleta seletiva. Mais do que nunca, precisamos separar o que é reciclável para enviar às cooperativas e não lotar o aterro sanitário [de Brasília] com esse material”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mayara recebeu o certificado das mãos da colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg, a quem também foi entregue o documento como forma de agradecimento pelo apoio à causa — foi Márcia que instigou o SLU a promover a campanha. “Tenho orgulho desse momento. Acredito que esse é um caminho sólido: é uma forma de ampliar a participação da sociedade, ampliar o sentimento de pertencimento. É fazer dos ambientes da cidade locais educativos que formem cidadãos”, disse. O estudante de biologia Evandro Martins, de 40 anos, busca participar de projetos que incentivam a sustentabilidade. Ele e os pais já adotam em casa várias práticas, como a captação de água da chuva e cultivo de horta. “Nos eventos de família, os que ainda não são adeptos olham para as nossas práticas e começam a seguir o exemplo”, contou o morador de Samambaia. SLU promove nova campanha: Voluntário da Coleta Seletiva Para continuar o trabalho de conscientização dos cidadãos, o SLU está com inscrições abertas para o Voluntário da Coleta Seletiva. As inscrições estão abertas, por tempo indeterminado, no Portal do Voluntariado. Lixão da Estrutural recebe apenas entulho desde janeiro O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foi oficialmente fechado pelo governador Rodrigo Rollemberg em 20 de janeiro. A partir do dia 29 do mesmo mês, a área do lixão passou a ser chamada de Unidade de Recebimento de Entulhos. O local recebe apenas resíduos da construção civil, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem. A entrada está restrita a pessoas cadastradas no SLU. O funcionamento é de segunda a sábado, das 7 às 19 horas. Edição: Raquel Flores
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Unidades do SLU recebem visitantes internacionais
O Aterro Sanitário de Brasília, a Usina do PSul, galpões de triagem e a Unidade de Recebimento de Entulhos receberam mais de 60 visitantes internacionais durante a semana do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorreu em Brasília de 17 a 23 de março. Delegações da Alemanha e da França vieram estabelecer parceria com o governo de Brasília para promover melhorias na gestão dos resíduos sólidos. Representantes chilenos, peruanos e americanos convidados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e membros das entidades nacionais e internacionais que assinaram o Compromisso por Brasília conheceram a experiência do fechamento do lixão da Estrutural. Além deles, estiveram no Aterro Sanitário representantes do BID de Brasília e do Ministério das Cidades. Eles foram recepcionados pela diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, pelo diretor-técnico da autarquia, Paulo Celso, e pela engenheira responsável do aterro, Francisca Dutra. [Olho texto='”Visitações como essas abrem possibilidades de parcerias que podem contribuir para melhor gestão dos resíduos sólidos”‘ assinatura=”Francisca Dutra, engenheira responsável do Aterro Sanitário de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Visitações como essas abrem possibilidades de parcerias que podem contribuir para melhor gestão dos resíduos sólidos. Também é uma maneira de outros países conhecerem como cuidamos do descarte de lixo no Distrito Federal”, destacou Francisca. A comitiva alemã esteve no Brasil para lançar o programa ProteGEEr, cooperação entre Brasil e Alemanha para promover a gestão mais sustentável e integrada dos resíduos sólidos urbanos, associada a políticas de proteção do clima. Brasília é uma das dez cidades convidadas. O diretor-geral do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, Helge Wendenburg, elogiou a gestão do Executivo local, principalmente no processo de inclusão dos catadores. “Vocês estão no caminho certo, foi interessante ouvir como os catadores são integrados no sistema para trabalhar em conjunto com o governo. É de extrema importância ver como o setor informal pode ajudar a organizar a gestão dos resíduos, que é construída para o futuro”, disse Wendenburg. Experiências em gestão de resíduos sólidos no DF serão mostradas em congresso na Malásia A experiência do Distrito Federal na abertura do Aterro Sanitário de Brasília e no fechamento do lixão da Estrutural será apresentada no congresso da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, sigla em inglês) que ocorrerá em outubro, na Malásia. A informação foi confirmada pelo presidente do grupo de trabalho que trata de aterros sanitários na Iswa, o engenheiro ambiental Luis Marinheiro, em visita ao aterro em 20 de março. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Iswa é uma das signatárias do Compromisso por Brasília que vão acompanhar todas as etapas de implementação do novo modelo de gestão de resíduos no DF, desde a inauguração do Aterro Sanitário até a contratação de cooperativas e fechamento do lixão. Visitaram ainda as instalações representantes das outras entidades que assinaram o termo, como a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento e a Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental. A engenheira mexicana Pilar Tello Espinoza, presidente da associação interamericana, elogiou a tecnologia adotada no Aterro Sanitário para evitar a contaminação do lençol freático. “Nunca vi esse sistema de dupla proteção adotado aqui”, ressaltou, ao se referir à utilização da manta de impermeabilização e à compactação com argila no fundo das células de aterramento.
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Experiência do DF no fechamento do lixão será apresentada em congresso internacional
A experiência do Distrito Federal na abertura do Aterro Sanitário de Brasília e no fechamento do lixão da Estrutural será apresentada no congresso da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, sigla em inglês) que ocorrerá em outubro, na Malásia. Especialistas estrangeiros em engenharia sanitária ambiental visitaram o Aterro Sanitário de Brasília nesta terça-feira (20). Foto: Tony Winston/Agência Brasília A informação foi confirmada pelo presidente do grupo de trabalho que trata de aterros sanitários na Iswa, o engenheiro ambiental Luis Marinheiro, em visita ao aterro na manhã desta terça-feira (20). De acordo com ele, o objetivo é que o êxito do encerramento do lixão da Estrutural e da construção do novo aterro sirva de exemplo para outros lixões no mundo. “A Iswa participou e continuará a apoiar essa iniciativa meritória, que levou ao fechamento de um dos maiores lixões do mundo, mais precisamente o segundo, de uma lista de 50 que a associação estudou e mapeou”, ressaltou Marinheiro, que veio de Portugal e também participa, em Brasília, das atividades do 8º Fórum Mundial da Água. A Associação Internacional de Resíduos Sólidos está entre as cinco entidades que assinaram, quando da inauguração do Aterro Sanitário de Brasília, um documento que estabelece o compromisso em monitorar ações do governo local em relação à gestão de resíduos. Além da Iswa, representantes da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental (Aidis), que também firmaram o acordo, estavam na visita desta terça (21). [Olho texto='”É importante que esse grupo acompanhe a evolução e nos ajude a avaliar os rumos que estamos tomando”‘ assinatura=”Kátia Campos, diretora-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes de conhecerem o local, assistiram a uma apresentação da diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, sobre as ações de governo que culminaram no encerramento das atividades do lixão da Estrutural, com a incorporação de catadores de material reciclável. “É importante que esse grupo acompanhe a evolução e nos ajude a avaliar os rumos que estamos tomando”, disse Kátia. A presidente da Aidis, Pilar Tello, elogiou o trabalho e sanou dúvidas a respeito do funcionamento do aterro. “Não é fácil fechar, tirar os catadores do lugar. É uma experiência difícil que só se consegue com uma decisão política totalmente comprometida com o bem-estar da população”, frisou a mexicana, que disse ter ficado impressionada com a tecnologia usada na construção do aterro. A visita também contou com a presença de uma comitiva da França que quer estabelecer parcerias com o governo de Brasília na área de resíduos sólidos e de representantes da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa-DF). Em função do 8º Fórum Mundial da Água, estão previstas visitas de outros grupos a instalações do SLU durante a semana. Como funciona o Aterro Sanitário de Brasília Localizado entre Samambaia e Ceilândia, o Aterro Sanitário de Brasília foi projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo. São 760 mil metros quadrados de área, 320 mil deles para rejeitos (materiais não reutilizáveis). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diferentemente do lixão da Estrutural, a disposição dos rejeitos no aterro é precedida por uma série de cuidados. Diversas camadas têm o papel de evitar a contaminação do lençol freático. O método de receber apenas o que não é aproveitável minimiza impactos ambientais e está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos. A desativação do lixão da Estrutural ocorreu após quase 60 anos. Com 201 hectares, a área está próximo ao Parque Nacional de Brasília e a menos de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Edição: Marina Mercante
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Reaproveitar 90% dos resíduos produzidos é meta no 8º Fórum Mundial da Água
Com foco na sustentabilidade, o 8º Fórum Mundial da Água — que será sediado em Brasília de 18 a 23 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães — tem a meta de reaproveitar 90% dos resíduos que forem produzidos. Com foco na sustentabilidade, no 8º Fórum Mundial da Água terá triagem do lixo para descartar apenas o que não puder ser reciclado. Associação de catadores que faz a coleta seletiva em Brazlândia já atua durante a montagem do espaço. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O objetivo da organização do evento é que apenas os materiais não recicláveis sejam destinados ao Aterro Sanitário de Brasília. Durante o fórum, a triagem será feita das 9 às 21 horas pela Associação dos Catadores e Recicladores de Resíduos Sólidos de Brazlândia (Acobraz) — também responsável pela coleta seletiva na região administrativa. O procedimento, iniciado durante a montagem do evento, é feito em espaço reservado no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Todo o resíduo produzido, tanto nas atividades no estádio quanto nas que ocorrerão no Centro de Convenções, será transportado para o local de triagem. Para gerenciar os resíduos sólidos, a organização do fórum contratou a Aliquam Soluções em Meio Ambiente. A empresa é responsável pela parceria com outras entidades, como a Acobraz. [Olho texto='”Em eventos, o material reciclável, em geral, é maior do que o orgânico. É um acréscimo (na renda dos catadores) muito importante”‘ assinatura=”Kátia Campos, diretora-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Houve uma licitação, e a Aliquam foi a melhor entre as três propostas apresentadas. A empresa possui experiência nessa área em grandes eventos, como o Carnaval no Parque, que acontece em Brasília. Em relação a valores, segundo a organização do evento, o contrato será custeado por recursos exclusivamente do Fórum Mundial da Água, oriundos da venda de expositores, patrocínios e inscrições. Não há verba pública envolvida. Dez profissionais da associação de Brazlândia vão trabalhar diariamente no evento. Além da remuneração diária para cada trabalhador, a entidade ficará com todo o material reciclado recolhido. A diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, reforça a importância da inclusão dos catadores. “Em eventos, o material reciclável, em geral, é maior do que o orgânico. É um acréscimo [na renda] muito importante”, afirma. Papel, plástico e lona são os materiais que devem representar o maior volume de resíduos no fórum. Haverá ainda destinação correta para vidros, óleo vegetal e orgânicos. O óleo será armazenado em tonéis e usado pela empresa Ecolimp para fazer detergente. Depois, os produtos serão doados. Já os orgânicos serão compostados pela empresa Pura Vida. [Numeralha titulo_grande=”40 toneladas” texto=”Estimativa de resíduos produzidos por 45 mil pessoas nos sete dias do fórum” esquerda_direita_centro=”direita”] A estimativa — com público total de 45 mil pessoas — é que sejam produzidas mais de 40 toneladas de resíduos durante os sete dias de evento. A meta de reaproveitamento é audaciosa, segundo a diretora da Aliquam Cristiane Oliveira, porque a triagem não começou simultaneamente à montagem, mas é uma tendência em Brasília desde que passaram a valer as regras para grandes geradores de resíduos. “A medida trouxe um grande impacto financeiro e mudou a relação [das empresas] com os resíduos. Porque quando fazem a destinação correta, podem até deixar de ser grandes geradores”, avalia. Copos ecológicos e menor uso de guardanapos [box-forum-agua] Para gerar menos resíduos, será incentivado o uso de copos ecológicos durante o fórum. Cada participante inscrito receberá um. Além disso, a diretora incentiva os demais que forem ao evento a levar seus próprios copos, desde que não sejam de vidro. Entre as medidas para diminuir a produção de resíduos, não haverá distribuição de canudos e o uso de guardanapos será limitado. Lixeiras específicas para recicláveis, não recicláveis e orgânicos estarão espalhadas nos espaços. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha *Vila Cidadã abre em 17 de março Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Vannildo Mendes
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Governo institui Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Para articular as ações do governo e definir diretrizes e metas para o gerenciamento de resíduos nos próximos 20 anos, o governo de Brasília formulou o Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. O governador Rollemberg assinou o decreto nesta terça-feira (6). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O decreto que institui o programa foi assinado na tarde desta terça-feira (6) pelo governador Rodrigo Rollemberg, no Palácio do Buriti. O plano está integralmente disponível na internet e trata dos resíduos em grupos de acordo com a origem — urbanos, especiais e sujeitos à logística reversa — e de quem é a responsabilidade de gerenciar. O governador destacou que a medida é uma exigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos. “[O plano] vai fazer de Brasília uma referência nacional no que se refere à coleta e tratamento de resíduos sólidos. Ele traz todo o planejamento, e grande parte já está em execução”, resumiu. Ele citou, por exemplo, a desativação do lixão da Estrutural, a inauguração do Aterro Sanitário de Brasília, a adoção de papa-lixos e papa-entulhos nas regiões administrativas e a inclusão de catadores na coleta seletiva. [Olho texto='”O plano vai fazer de Brasília uma referência nacional no que se refere à coleta e tratamento de resíduos sólidos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Antônio Coimbra, para a elaboração da medida, foram feitas 11 audiências preparatórias, duas consultas públicas e cinco audiências públicas com a participação de mais de 500 pessoas. O secretário do Meio Ambiente, Igor Tokarski, ressaltou as metas estabelecidas para resíduos sujeitos à logística reversa — que são aqueles que podem ser coletados para retornar ao setor empresarial para reaproveitamento. “É o caso do vidro e do lixo eletrônico, por exemplo. Estamos trabalhando em um acordo setorial para fechar o ciclo do vidro. Assim, ele, que é um produto 100% reciclável, deixará de ser aterrado”, explicou. Dentro dos 20 anos de que trata a iniciativa, há metas de curto, médio e longo prazos. Além disso, elas podem ser revisadas a cada quatro anos. São objetivos do Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos: Garantir a universalização do acesso aos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos com qualidade, equidade e continuidade, por meio de metas definidas em um processo participativo, e, dessa forma, atender às exigências estabelecidas em normas e na legislação vigente Proporcionar a gestão integrada dos resíduos sólidos no DF a partir das diretrizes de manejo desses resíduos que priorizem a não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final A proposta foi elaborada por comissão técnica composta pelas Secretarias de Infraestrutura e Serviços Públicos e do Meio Ambiente, pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na assinatura do decreto de instituição do Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Edição: Vannildo Mendes
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Adasa promove audiência pública para definir regras para aterros sanitários no DF
Com o fechamento do Lixão da Estrutural, o Distrito Federal entra em um novo cenário quanto à limpeza pública. O governo vai promover audiência pública em 27 de fevereiro para interessados em contribuir com a minuta de resolução que estabelece regras para aterros sanitários na capital. O Aterro Sanitário de Brasília já está em funcionamento. Ele e futuros outros pontos de descarte de resíduos serão regidos pelo documento em construção. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) é a unidade de governo responsável pela norma. O texto da resolução vai estabelecer a regulamentação dos procedimentos para implementação, operação, manutenção, monitoramento e encerramento de aterros sanitários no DF. São novas regras após o fim do segundo maior lixão do mundo, somente superado por um de Jacarta, na Indonésia. O evento ocorre das 9 às 12 horas no Auditório Humberto Ludovico, na sede da Adasa, na antiga Rodoferroviária. Sugestões on-line podem ser enviadas pelo e-mail ouvidoria@adasa.df.gov.br até as 17 horas de 9 de março. Audiência sobre regras para aterros sanitários em Brasília 27 de fevereiro (terça-feira) Das 9 às 12 horas No Auditório Humberto Ludovico, na Adasa (antiga Rodoferroviária) Mais informações: (61) 3961-4900 ou www.adasa.df.gov.br Edição: Paula Oliveira
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Fechado, lixão da Estrutural recebe camada de entulho e terra
Desde o fechamento do aterro controlado do Jóquei no sábado (20), conhecido como lixão da Estrutural, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou a cobertura da área. Desde o fechamento do aterro controlado do Jóquei no sábado (20), conhecido como lixão da Estrutural, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou a cobertura da área. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Esse trabalho ocorre em três etapas. Primeiro, o lixo doméstico é espalhado, depois, compactado e, por último, coberto com entulho de obra e terra. Os funcionários da empresa terceirizada que opera no lixão trabalham neste momento em uma área de 4 hectares, onde atuavam os catadores de materiais recicláveis. De acordo com o diretor-técnico do SLU, Paulo Celso dos Reis Gomes, antes da desativação do lixão, o serviço era feito a cada 15 dias para dar espaço para os catadores. “Agora, podemos entrar em todas as áreas, fazer a compactação do lixo e cobrir os resíduos domiciliares.” A cobertura tem cerca de 50 centímetros de espessura e, além de reduzir a quantidade de chorume e a presença de animais como urubus, ajuda a concentrar a maioria dos gases nos cerca de 300 dutos verticais instalados no lixão. Após o fechamento, a área ficará restrita para o descarte de resíduos da construção civil. Pelos próximos dias, enquanto ela é preparada, esse material deve ser destinado aos distritos rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), para posteriormente seguirem para o antigo lixão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o espaço desativado, o governo vai estabelecer a destinação do terreno, e o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento. Fechamento do lixão ocorreu após quase 60 anos de atividade O fechamento do lixão da Estrutural ocorreu depois de quase 60 anos em atividade. Com 201 hectares, o depósito a céu aberto é o segundo maior do mundo. Apenas em 2016, foram 830.055 toneladas de resíduos domiciliares aterrados no local. O montante faz parte, segundo estimativa do SLU, das cerca de 40 milhões de toneladas de lixo aterradas naquela área desde a década de 1960, quando a região da Estrutural começou a ser utilizada para esse fim. Edição: Paula Oliveira
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