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Divulgados resultados preliminares de dois editais do FAC

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (17), os resultados preliminares da etapa de mérito cultural dos Editais nº 22/2025 e nº 23/2025, ambos vinculados ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Juntos, os editais integram a mesma política pública de fomento e ampliam o alcance do apoio a projetos em diferentes estágios de desenvolvimento. A seleção foi feita por comissões formadas por profissionais de notória especialização, credenciados previamente, que atribuíram notas com base em critérios técnicos e artísticos previstos nos editais. Os editais vinculados ao FAC atendem a artistas de várias idades e especialidades | Foto: Divulgação/Secec-DF No caso do Edital nº 22/2025 – FAC II/Audiovisual, o resultado preliminar apresenta dezenas de projetos considerados aptos em modalidades como produção de curtas, desenvolvimento de longas e obras seriadas, jogos digitais e apoio a cineclubes, com valores que variam conforme a linha de apoio.  Já o Edital nº 23/2025 - FAC II/Demais Áreas amplia oportunidades para novos proponentes, abrangendo música, design e moda, artes plásticas e visuais,  cultura popular e manifestações tradicionais e originárias, entre outras áreas culturais. O Edital nº 23 é dividido pelas categorias Regionalizado I por Região Administrativa; Regionalizado I – entre Regiões Administrativas; e Regionalizado II. A divulgação dos resultados marca uma etapa decisiva do processo seletivo e abre prazo para recursos, conforme previsto nos editais. Após essa fase, os projetos habilitados poderão avançar para a formalização do Termo de Ajuste de Apoio Financeiro, garantindo a liberação dos recursos. *Com informações da Secec-DF  

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Filme 'O Agente Secreto' abrirá a 58ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos de sua fundação, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro escolheu como filme de abertura o novo longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, O Agente Secreto, protagonizado por Wagner Moura e premiado em duas categorias no Festival de Cannes. O filme 'O Agente Secreto', destaque no Festival de Cannes, será exibido no dia 12 de setembro, no Cine Brasília, na abertura do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro | Foto: Divulgação De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, trazer um filme da potência de O Agente Secreto para abrir o Festival de Brasília, justamente na comemoração de seus 60 anos, é um gesto simbólico e estratégico. “É colocar o nosso público em contato direto com o que há de mais vigoroso no cinema brasileiro contemporâneo, reconhecido internacionalmente. É assim que reafirmamos o papel de Brasília como capital cultural do país”, explicou Abrantes. [LEIA_TAMBEM]A produção, com distribuição da Vitrine Filmes, será exibida no dia 12 de setembro, na cerimônia de abertura do mais tradicional festival de cinema do país, no Cine Brasília. O diretor Kleber Mendonça, a produtora Emilie Lesclaux e a atriz Maria Fernanda Cândido são presenças confirmadas no evento. Os ingressos para a sessão podem ser adquiridos a partir das 10h do dia 7 de agosto, em link disponível no perfil oficial do Festival de Brasília no Instagram. Serviço Abertura da 58ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro Data: 12 de setembro Filme: O Agente Secreto Ingressos: a partir do dia 7 de agosto, em link disponível no perfil oficial do Festival de Brasília no Instagram. *Com informações da Secec-DF  

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Evento gratuito conecta audiovisual, inovação e futuro em um dia de experiências imersivas

Prepare-se para mergulhar em um universo de criatividade e tecnologia. Na próxima segunda-feira (4), das 9h às 18h, o Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) será palco do Painel Movimenta: Audiovisual, Inovação e Futuro, um evento gratuito que promete agitar o cenário criativo do Distrito Federal. Arte: Biotic Realizado pela produtora CRIAmov, referência em grandes coberturas como o Festival Na Praia e a turnê nacional do cantor, compositor e multi-instrumentista Paul McCartney, o encontro será no SebraeLab, espaço de inovação dentro do Parque. A proposta é conectar profissionais, estudantes e entusiastas do audiovisual às tendências mais atuais do setor, promovendo troca de experiências e inspiração. A programação traz nomes que são referência no mercado: a diretora de arte Sarah Noda, além de especialistas das empresas Aicon e Posh, que compartilharão conhecimento técnico sobre maquinaria, iluminação e assistência de câmera. Tudo isso com acesso gratuito e aberto ao público. [LEIA_TAMBEM]“O Biotic é um espaço de convergência entre tecnologia, criatividade e empreendedorismo. Ao sediar o Movimenta, reafirmamos nosso compromisso com a promoção de ideias inovadoras e com o fortalecimento da economia criativa no DF”, afirma o presidente do Biotic, Gustavo Dias. O público também poderá conferir exposições de equipamentos audiovisuais, participar de rodas de conversa e fazer muito networking. Uma oportunidade única para quem quer se atualizar, fazer conexões e se inspirar com quem está moldando o futuro da comunicação e do entretenimento. Painel Movimenta: Audiovisual, Inovação e Futuro • Segunda-feira (4), das 9h às 18h • SebraeLab (Biotic) • Inscrições gratuitas aqui. *Com informações do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic)

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Cine Brasília exibe o clássico 'Hiroshima, Meu Amor', com ingresso único de R$ 5

A Sessão Clássicos do Cine Brasília retorna com a exibição de um dos marcos da história do cinema: Hiroshima, Meu Amor, obra-prima de Alain Resnais lançada em 1959. Dedicada à celebração de grandes títulos da sétima arte, a sessão passa a ocorrer duas vezes no mês, com uma exibição principal e uma reprise no dia seguinte, com ingressos no valor único de R$ 5. A exibição do longa acontece na sexta-feira (23), às 20h30, e contará com reprise no sábado (24), às 18h30. A obra-prima de Alain Resnais, Hiroshima, Meu Amour, é destaque na programação desta semana do Cine Brasília | Fotos: Divulgação Esta semana duas estreias entram para a programação do Cine, trazendo narrativas intensas e protagonistas em confronto com códigos morais, familiares e culturais: Uma Família Normal, thriller dramático sul-coreano dirigido por Hur Jin-ho, e Animale, uma produção franco-árabe assinada por Emma Benestan. As sessões de Animale nesta semana serão abertas pelo curta-metragem Pequenas Insurreições, de William de Oliveira. Os curtas exibidos no cinema são selecionados na Chamada Pública de Curtas do Cine Brasília, uma iniciativa que busca ampliar a diversidade da programação e fortalecer o cinema nacional. A previsão da atual gestão é que 150 curtas de todo o Brasil sejam exibidos antes das sessões de longas-metragens em cartaz. Os filmes escolhidos recebem um cachê que, recentemente, passou por uma atualização. Para obras finalizadas a partir de 2024 o valor passou de R$ 1.000 para R$ 1.300. Já para aquelas concluídas até 2023 o valor, que antes era de R$ 500, foi para R$ 800. As inscrições podem ser feitas até 1º de abril de 2027 neste link, onde também está disponível o edital completo. A animação Looney Tunes - O Filme: O Dia Que a Terra Explodiu será exibido na Sessão Família Quatro produções seguem em cartaz no Cine Brasília nesta semana. Um dos destaques é Homem com H, longa dirigido por Esmir Filho e protagonizado por Jesuíta Barbosa, que interpreta Ney Matogrosso em uma narrativa intensa sobre a trajetória do cantor. A produção também será exibida na Sessão Contraturno desta sexta (23), às 10h. Outra produção que continua em exibição é Looney Tunes – O Filme: O Dia Que a Terra Explodiu, animação que resgata o humor clássico dos desenhos animados ao colocar Patolino e Gaguinho. O filme é indicado para todas as idades e será exibido na Sessão Família, no domingo (25), às 16h. Sessão acessível No sábado (24), às 14h, o Cine realiza a segunda Sessão Acessível do mês com a exibição gratuita do filme Capitão Astúcia, longa dirigido por Filipe Gontijo, que mistura aventura, afeto e fantasia - com classificação indicativa de 12 anos. Destinada a pessoas com deficiência, a sessão conta com recursos de acessibilidade como Libras e legendas descritivas projetadas na tela, além de audiodescrição no sistema de som da sala. Sessão atípica Na última quarta-feira do mês, no dia 28, Looney Tunes – O Filme: O Dia Que a Terra Explodiu tem exibição dupla dentro da Sessão Atípica, às 10h e às 14h. Destinada a pessoas autistas e neurodivergentes, a iniciativa oferece uma experiência acolhedora, com luzes acesas, som em volume reduzido, temperatura ambiente e liberdade de circulação pela sala, e ingressos com valor único de R$10. A partir do dia 31 de maio, o Cine Brasília passará a promover Sessão Atípica também aos sábados. Exibição especial O Cine Brasília recebe no próximo domingo (25), às 18h, de forma gratuita, a ficção brasileira Desmemórias. Com uma abordagem sensível e poética, o longa acompanha Narcisa, uma mulher que lida com o esquecimento e falhas na memória. Ao tentar resgatar suas lembranças, ela embarca em uma jornada que atravessa realidades reinventadas, onde devaneios e fragmentos de lucidez se misturam. Ingressos e acessibilidade Os ingressos para as sessões regulares do Cine Brasília, bem como para a Sessão Contraturno e a Sessão Família, custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), com exceção das segundas-feiras, quando o valor único é de R$ 5. A Sessão Atípica conta com ingressos a R$ 10 e a Sessão Clássicos a R$ 5. A Sessão Acessível e a exibição de Desmemórias são gratuitas. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do cinema, às segundas e terças, das 13h e 22h, e de quarta a domingo, das 9h às 21h, ou no site. Os filmes Homem com H e Virgínia e Adelaide possuem recursos de acessibilidade de Libras, audiodescrição e legendas através do aplicativo MLoad; e o filme Looney Tunes no MovieReading. O Cine Brasília segue com o Programa de Fidelidade - Cinelover, que recompensa espectadores frequentes. A cada sessão assistida, os participantes acumulam carimbos no cartão fidelidade, que podem ser trocados por prêmios como entradas gratuitas, ímãs, baldes de pipoca, ecobags e camisetas exclusivas. O programa é válido para sessões regulares da grade, bem como para as especiais permanentes Sessão Contraturno, Sessão Família e Sessão ao Meio-Dia. Cada ingresso dessas três sessões especiais dá direito a dois carimbos no cartão fidelidade. Mais informações neste link. Programação de 22 a 28 de maio Quinta-feira, 22/5  Cinema fechado Sexta-feira, 23/5 O thriller sul-coreano Uma Família Normal será exibido no Cine Brasília nesta sexta (23), no sábado (24) e na segunda-feira (26)  10h: Sessão Contraturno - Homem com H 14h: Uma Família Normal 16h30: Inventário de Imagens Perdidas 18h20: Pequenas Insurreições (curta-metragem) + Animale 20h30: Sessão Clássicos - Hiroshima Meu Amor Sábado, 24/5 10h: Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 14h: Sessão Acessível - Capitão Astúcia 16h: Uma Família Normal 18h30: Sessão Clássicos - Hiroshima Meu Amor 20h20: Homem com H Domingo, 25/5 10h: Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 13h30: Homem com H 16h: Sessão Família - Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 18h: Desmemórias Segunda-feira, 26/5 14h: Uma Família Normal 16h10: Pequenas Insurreições (curta-metragem) + Animale 18h15: Homem com H 20h40: Virgínia e Adelaide Terça-feira, 27/5 14h30: Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 16h20: Virgínia e Adelaide 18h10: Homem com H 20h40: Pequenas Insurreições (curta-metragem) + Animale [LEIA_TAMBEM] Quarta-feira, 28/5 10h: Sessão Atípica - Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 14h: Sessão Atípica - Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 15h50: Homem com H 18h20: Pequenas Insurreições (curta-metragem) + Animale 20h30: Inventário de Imagens Perdidas Cine Brasília → Endereço: Asa Sul Entrequadra Sul 106/107 – Brasília, DF, 70345-400. → Informações pelo WhatsApp: 61 99878-2198 (seg a sex - das 14h às 18h) ou contato@cinebrasilia.com → Ingressos à venda na bilheteria ou neste link → Mais informações: site do Cine Brasília ou @cinebrasiliaoficial *Com informações da Secec-DF  

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Externa Lab: oportunidade inédita para o cinema autoral de Brasília está com inscrições abertas

Uma imersão criativa com mentoria de profissionais renomados do audiovisual, práticas de yoga e trocas entre roteiristas: essa é a proposta do Externa Lab, iniciativa inédita para o cinema autoral de Brasília, que está com inscrições abertas até as 23h59 de quinta-feira (8), neste link. Idealizado pelos cineastas brasilienses Heloísa Schons (produtora) e Emanuel Lavor (roteirista), o projeto foi contemplado pelo único edital voltado ao audiovisual no Distrito Federal, com recursos de R$ 206 mil da Lei Paulo Gustavo. A iniciativa integra o maior investimento público em cultura da história do país, com R$ 3,86 bilhões destinados a projetos culturais em todo o Brasil. "A gente quer muito que o Centro-Oeste, que Brasília, seja gigante na produção de filmes e que a cultura, em geral, se eleve. Fomentar estudos e atrelar a parte acadêmica à criação é fundamental. Permitir-se um pouco de ócio nos projetos possibilita aos roteiristas alcançar lugares inimagináveis", afirma Heloísa. Emanuel Lavor, um dos idealizadores do projeto, no set de filmagens do filme 'As miçangas' | Foto: Divulgação/Thaís Mallon Os interessados devem inscrever um roteiro de ficção, podendo enviar até dois projetos (apenas um poderá ser selecionado) nas categorias de curta-metragem (para roteiristas do Distrito Federal) e longa-metragem (para roteiristas do Centro-Oeste: DF, GO, MT e MS). Serão selecionados quatro roteiros de curta e seis de longa. A consultoria coletiva será conduzida por profissionais indicados pelo Projeto Paradiso, parceiro do Externa Lab. Para os curtas, os consultores são Renata Diniz e Maíra Brito. Para os longas, a consultoria ficará a cargo de três profissionais nordestinos: Raul Damasceno, Camila Ribeiro e Wara. "Às vezes, o roteirista fica muito sozinho no processo de escrita. Nessa consultoria, ele poderá compartilhar seu roteiro, receber dicas e feedbacks do grupo. O objetivo é desenvolver os projetos para que ganhem mais recursos e fluidez na hora da filmagem", explica Heloísa. Heloísa Schons também participa da iniciativa | Foto: Divulgação/Luna Colazante Seleção Os roteiros devem ser enviados com uma capa contendo apenas o título e um nome fictício, que não permita a identificação da autoria. A seleção será feita por uma comissão formada por profissionais do setor audiovisual, com base em critérios como originalidade e potencial narrativo, diversidade temática, consistência dramatúrgica, viabilidade de produção e potencial de desenvolvimento durante o laboratório. O resultado será divulgado até 2 de junho. Os roteiristas selecionados devem ter disponibilidade para participar da imersão, que ocorrerá de 3 a 7 de julho, na Chácara Planeta Verde. A participação é gratuita para os selecionados. Os melhores roteiros receberão prêmios em dinheiro e troféus artesanais: o vencedor da categoria curta será premiado com R$ 1.000, e o de longa, com R$ 3.000, além de uma consultoria online oferecida pelo Projeto Paradiso. Serviço Inscrições: 16 de abril a 8 de maio Curadoria: 5 a 31 de maio Divulgação dos selecionados: até 2 de junho Consultoria de curtas: 3 de julho Consultoria de longas: 4 a 7 de julho Mais informações: Instagram

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Edição de 60 anos do Festival de Brasília será lançada em entrevista coletiva nesta terça (6)

O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chega ao marco dos seus 60 anos em 2025 com muitas novidades para a edição deste ano, que serão anunciadas na coletiva de lançamento da nova edição, nesta terça-feira (6), a partir das 9h, no hall do Cine Brasília, a tradicional casa do festival mais antigo do país.  Festival de Brasília do Cinema Brasileiro completa 60 anos em 2025 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Esta edição do Festival de Brasília será realizada de 12 a 20 de setembro. Na ocasião do lançamento, representantes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), do BRB, da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e do Instituto Alvorada, responsável pela produção do festival até 2026, anunciarão o novo formato do festival, com uma mostra inédita, além da extensão do Cine Brasília e a abertura das inscrições dos filmes para concorrerem ao cobiçado Troféu Candango, na mostra competitiva nacional de curtas e de longas-metragens, e ao Troféu CLDF, para produções locais. Serviço Coletiva de imprensa de lançamento do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - 60 Anos Data: Terça-feira (6) Horário: a partir das 9h Local: Cine Brasília - EQS 106/107 Transmissão ao vivo no canal do YouTube /@festcinebrasilia. *Com informações da Secec-DF  

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1ª Mostra de Fotografia do projeto Comunicador do Futuro estreia em Taguatinga

Nesta sexta-feira (28), a Estação Praça do Relógio, do Metrô-DF, em Taguatinga, abriu as portas para a 1ª Mostra de Fotografia do Projeto Comunicador do Futuro. A exposição traz cerca de 15 imagens produzidas por alunos das duas primeiras edições do curso, com foco na essência da fotografia e no olhar singular de cada participante. Com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o projeto busca formar novos talentos na comunicação e no audiovisual. A mostra segue aberta ao público até 6 de abril. Frequentadores da Estação Praça do Relógio, em Taguatinga, podem apreciar a 1ª Mostra de Fotografia do Projeto Comunicador do Futuro, que estreou nesta sexta (28) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o coordenador do Comunicador do Futuro, Divino Cândido, a curadoria foi feita junto com os próprios alunos. “O espaço aqui não comporta tudo, então selecionamos algumas obras que representassem bem o projeto. A ideia é mostrar o talento deles, valorizar esse trabalho e permitir que o público reconheça o esforço e a criatividade de cada um”, afirma. Cândido ainda destaca que os alunos são de diversas idades e regiões do Distrito Federal. “Vimos participantes com mais de 70 anos. O projeto é para todos. Não tem idade para aprender, para se atualizar, para descobrir um novo caminho”, pontua. Adriano Santos atua na área de marketing e diz que o curso ampliou suas possibilidades de trabalho O aluno Adriano Santos, gestor de marketing, conheceu o projeto por acaso, ao passar pela Praça da Bíblia, onde a carreta do Comunicador do Futuro estava sendo montada. Curioso, decidiu se inscrever. Embora não trabalhasse diretamente com fotografia, sempre utilizou imagens no trabalho de marketing. Segundo ele, o curso contribuiu significativamente para a formação e ampliou as possibilidades profissionais. “Todos tinham boas fotos para mostrar, mas agradeço por estar aqui sendo reconhecido de alguma maneira”, finalizou. Para selecionar as obras, a equipe reuniu todos os trabalhos realizados ao longo do curso e aplicou alguns critérios como qualidade de imagem, criatividade nos ângulos e enquadramento. “Quando souberam da exposição, os alunos ficaram muito felizes e agradecidos. Para muitos, é a primeira vez que têm um trabalho exposto, o que valoriza o esforço deles e fortalece o currículo”, ressalta o professor de fotografia, Fernando Aleixo. Ele também reforça que o curso, por si só, já representa um grande desafio, especialmente para quem está começando. O aluno Ericson da Rocha, 41, conheceu o projeto pelas redes sociais, após assistir a uma reportagem na TV enquanto estava em casa. Como já tinha interesse em aprimorar seus conhecimentos em fotografia, aproveitou a oportunidade e se inscreveu. Ver a própria fotografia exposta é motivo de grande orgulho. “A gente se sente valorizado”, afirma. Atualmente, Ericson trabalha como motorista de caminhão e consegue uma renda extra por meio da fotografia, especialmente em projetos culturais. Trabalhando atualmente como motorista de caminhão, o aluno Ericson da Rocha ganha uma renda extra na área de fotografia Há cerca de um ano e dois meses, Ricardo Santos, aluno do projeto, tinha uma realidade bem diferente da atual. Trabalhava como vistoriador imobiliário e, hoje, atua como fotógrafo e produtor audiovisual. “Eu não tinha interesse nenhum em fotografia, não gostava nem de aparecer nas fotos. Meu primeiro contato foi no Comunicador do Futuro. Me interessei, comprei a minha câmera e comecei a aprender novas técnicas”, conta. Ele também fez o curso de produção audiovisual oferecido pelo projeto e, atualmente, é estudante de Produção Audiovisual no Instituto Federal de Brasília (IFB). Já atua na área como social media, fotógrafo de eventos e com produção audiovisual. Ricardo destaca que a equipe do projeto é muito tranquila e ensina todas as técnicas de forma clara. Bianca de Souza aprovou a iniciativa, destacando que a exposição fotográfica tornou o espaço mais interessante Para a estudante Bianca de Souza, que passa pelo metrô diariamente, a exposição deu outra vida para o espaço. “Achei muito incrível, porque geralmente aqui tudo é sem graça. Além disso, é muito bom apreciar obras de profissionais amadores e saber que estão ganhando essa oportunidade”, afirma. Contexto O Comunicador do Futuro, atualmente na segunda edição, tem levado a fotografia como ferramenta de expressão para diversas regiões do Distrito Federal. Além do curso de fotografia, o programa também oferece capacitações em Gerenciamento de Redes Sociais, Operação de Áudio e Produção Audiovisual. As atividades passaram por cidades como Samambaia, Ceilândia, Recanto das Emas e Paranoá, formando cerca de 370 alunos, que receberam a certificação. O curso de fotografia tem duração de aproximadamente um mês, em torno de 20 dias corridos. Nesse período, os alunos aprendem desde fundamentos, como ângulos e enquadramento, até o uso de câmeras profissionais. Também são realizadas aulas externas, para que possam aplicar na prática o que aprenderam em sala. A próxima edição já está marcada para o dia 14 de abril, que será no Sol Nascente. Em seguida, o projeto passará por Samambaia e Santa Maria. As inscrições já estão abertas. Para se inscrever, acesse este link. O curso é aberto a toda a população do Distrito Federal.

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Cine Brasília abre chamada pública para exibição de curtas-metragens

Com o objetivo de selecionar produções locais e nacionais para integrarem a programação regular, o Cine Brasília abriu uma chamada pública para exibição de curtas-metragens. Cada curta selecionado será exibido ao longo de uma semana, abrindo as sessões de um longa-metragem em cartaz. Ao todo, até maio de 2027, serão exibidas até 150 obras, sendo metade desse total destinada a produções do Distrito Federal. Cine Brasília divulga chamada pública para valorizar produções locais e nacionais de curtas-metragens | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Todos os filmes escolhidos receberão um cachê de R$ 1.000 para trabalhos finalizados a partir de 2025 e R$ 500 para produções concluídas até 2024. As inscrições podem ser realizadas até 1º de abril de 2027 em formulário online, que está disponível, com o edital completo, no site do equipamento público. Podem se inscrever produtoras e distribuidoras brasileiras, não havendo limite de obras inscritas por proponente – desde que estas tenham duração máxima de até 25 minutos. A seleção e a curadoria serão feitas pela equipe de programação do Cine Brasília. De acordo com a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, a chamada de curtas-metragens foi implementada com o objetivo de proporcionar a exibição do gênero nos cinemas, expandindo o acesso às obras exibidas em festivais mais restritos e fortalecendo o cinema independente. “O curta é um formato de obra audiovisual importantíssimo que forma grandes talentos e tem uma repercussão muito positiva, ficando cada vez mais vista com essa possibilidade de acesso. Há uma safra esplêndida de filmes que são produzidos e exibidos majoritariamente no circuito restrito a festivais com uma competitividade muito alta e, em alguns casos, muito proeminentes para plataformas de streaming, que acabam não tendo a função primordial de chegar no público que vai aos cinemas”, detalhou. A proposta seguirá aberta até o final da gestão do equipamento público e é pioneira no país, com um formato de apresentação em conjunto com longas na programação comercial que permite um contato direto com narrativas mais experimentais, inovadoras e regionais, ampliando a representatividade cultural nas telonas. “É uma iniciativa que o Cine Brasília tem muito orgulho de ter implementado e que hoje a gente vê já sendo replicada em outros cinemas públicos do país”, observou a gestora do espaço público. O Cine Brasília possui outras três chamadas abertas e em atividade: a Chamada Pública de Obras Produzidas com FAC-DF, a de Escolas e Projetos Educacionais e a Chamada Pública para Credenciamento de Entidades do Audiovisual.

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Comunicador do Futuro capacita jovens e adultos do Recanto das Emas para o mercado criativo

Com o objetivo de abrir portas para novas carreiras e desenvolver habilidades em comunicação e audiovisual, a terceira edição do projeto Comunicador do Futuro chegou ao Recanto das Emas. Por lá, cerca de 100 alunos serão capacitados em diferentes modalidades pelo programa que conta com fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A partir desta segunda-feira (13), são ofertados cursos gratuitos de fotografia, produção audiovisual, operação de áudio e gestão de redes sociais. O projeto Comunicador do Futuro está no Recanto das Emas para capacitar cerca de 100 alunos em modalidades como fotografia, produção audiovisual, operação de áudio e gestão de redes sociais | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Idealizamos o projeto de forma conjunta, pensando no crescimento tecnológico e nas demandas de jovens e adultos das regiões do DF. Nosso objetivo é ativar essas habilidades, principalmente entre aqueles que não teriam condição de pagar por cursos assim”, explica a coordenadora do Comunicador do Futuro, Dilma Imai. Com investimentos de R$ 899,8 mil, viabilizados por meio de emenda parlamentar do deputado distrital Daniel Donizet, o programa já capacitou mais de 300 pessoas em Samambaia e Ceilândia, com previsão de chegar ao Paranoá na próxima edição. O Comunicador do Futuro já capacitou mais de 300 pessoas em Samambaia e Ceilândia; depois de passar pelo Recanto, o programa deve seguir para o Paranoá O impacto dos cursos vai além do aprendizado técnico. A iniciativa também visa fomentar o empreendedorismo local e contribuir para a economia criativa. “O projeto viabiliza oportunidades para que jovens possam se capacitar e, assim, aumentar a chance de entrarem em um mercado de trabalho competitivo, que precisa de novos talentos. Ao apoiar esses projetos, nós contribuímos para o desenvolvimento da economia criativa do DF e, principalmente, para a melhoria da perspectiva de futuro desses jovens”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Entre os participantes, o cantor Rogério Souza, de 35 anos, já é conhecido pela equipe técnica. Em seu quarto curso, o aluno pretende expandir o aprendizado: “Eu participei das edições anteriores com aulas de audiovisual, fotografia, gestão de redes e agora estou me especializando em operação de áudio. Esses conhecimentos agregam muito no meu trabalho, porque eu sou da área artística, e melhoram a minha presença nas redes sociais também”. O maquiador e cabeleireiro Júnior Carvalho, 28, também é exemplo de como o programa pode impulsionar carreiras. Após concluir o curso de gestão de redes sociais, ele percebeu um aumento significativo na clientela, inclusive atendendo personalidades e clientes de fora de Brasília. “Eu tive um resultado tão bom e satisfatório com o primeiro curso que fiz que decidi participar novamente”, explica Júnior. “Todo ano as plataformas atualizam alguma coisa e, como foi um curso que realmente me deu resultado e retorno, decidi fazer de novo para continuar entregando um trabalho legal, que as pessoas gostem e se interessem em procurar por um dos meus serviços.” O maquiador e cabeleireiro Júnior Carvalho está fazendo o curso de gestão de redes sociais pela segunda vez: “Eu tive um resultado tão bom e satisfatório com o primeiro curso que fiz que decidi participar novamente” Para o professor Paulo Sérgio Freitas, mais conhecido como Chokolaty, responsável pelas aulas de audiovisual, a experiência é gratificante. “Os alunos muitas vezes chegam sem noção do tamanho e da grandeza do mercado nessa área. Aqui, eles descobrem diversos nichos”, acrescenta.

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Inscrições para cursos gratuitos em áreas de comunicação e audiovisual terminam na sexta (6)

O projeto Comunicador do Futuro está com inscrições abertas para cursos gratuitos em áreas da comunicação e do audiovisual. As formações estão sendo promovidas na Praça da Bíblia, em Ceilândia, desde segunda-feira (2) e seguem até o final deste mês. Há vagas para as turmas de operador de áudio, produção audiovisual e gestão de redes sociais. O prazo de inscrição termina nesta sexta-feira (6) e a solicitação deve ser feita presencialmente, com apresentação de documento de identificação com foto e comprovante de residência, ou por formulário online. O projeto Comunicador do Futuro está com inscrições abertas até sexta (6) para cursos gratuitos em áreas da comunicação e do audiovisual | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Esta é a segunda edição da iniciativa, que conta com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). “O projeto viabiliza oportunidades para que jovens possam se capacitar e, assim, aumentar a chance de entrarem em um mercado de trabalho competitivo, que precisa de novos talentos. Ao apoiar esses projetos, contribuímos para o desenvolvimento da economia criativa do DF e, principalmente, para a melhoria da perspectiva de futuro desses jovens”, destaca o titular da pasta, Claudio Abrantes. Podem participar cidadãos com idade acima de 16 anos, incluindo jovens da rede pública e idosos, e agentes culturais. Há vagas reservadas para pessoas com deficiência (PcDs). Cada participante pode se inscrever em até duas modalidades, e as turmas são distribuídas nos períodos matutino, das 8h às 10h ou das 10h às 12h, e vespertino, das 14h às 16h ou das 16h às 18h. Quem completar, no mínimo, 75% do curso, que tem carga horária de 40 horas, receberá um certificado. O primeiro ciclo de formação teve quase 400 formandos. Podem participar cidadãos com idade acima de 16 anos, incluindo jovens da rede pública, idosos, e agentes culturais. Há vagas reservadas para pessoas com deficiência (PcDs) A segunda edição das oficinas gratuitas já passou por Samambaia e, ao fim das aulas em Ceilândia, vai para Recanto das Emas e Paranoá. Segundo a coordenadora do projeto, Dilma Imai, a formação é totalmente gratuita e visa ampliar o acesso da comunidade à capacitação e fortalecer a cena cultural local. “Sabemos que a tecnologia está em alta, ainda mais nessas áreas de comunicação e audiovisual; e as oficinas acabam se integrando, oferecendo uma formação completa para as pessoas e a chance de entrar no mercado de trabalho”, salienta. Além dos cursos de operador de áudio, produção audiovisual e gestão de redes sociais, o projeto também promove oficinas de fotografia, que, no entanto, estão com inscrições encerradas. “É o que tem mais procura dos alunos. No ciclo passado, levamos as turmas para colocar as técnicas em prática na Ermida Dom Bosco e no Parque da Cidade, em parceria com a Secretaria de Turismo, que cedeu o transporte. Foi incrível”, comenta Imai. Criatividade e inovação Na turma de gerenciamento de redes, os participantes conhecem todos os princípios de como utilizar as plataformas de forma pessoal e profissional, conforme explica o instrutor Valter Serafim. “Aprendem técnicas de como postar, de como se apresentar nas redes sociais e como gerenciar essas redes, entendendo todo o ecossistema do mundo digital”, afirma. “Tem pessoas que chegam aqui sem noção nenhuma e saem com um mundo aberto, sabendo como aplicar o conhecimento adquirido. E não estou falando só de jovens ou adolescentes, mas pessoas de todas as idades. Já tive alunos de quase 80 anos na sala de aula, que são alfabetizados digitalmente aqui.” A esteticista Ângela Maria Firmino, 54 anos, escolheu o curso promovido por Serafim e o de operador de áudio. Em dois dias de aula, ela conta que já entendeu a importância de estar presente no meio digital, ainda mais se quiser alavancar a renda. “Vamos ter aula sobre podcast e eu já gostei, porque já trabalhei como locutora, e acho que posso me sair bem nessa parte. Tudo que envolve direção, câmera, ação, arte, estou me inserindo, porque abre muitas portas”, diz. A esteticista Ângela Maria Firmino está fazendo dois cursos – gerenciamento de redes e operador de áudio: “Tudo que envolve direção, câmera, ação, arte, estou me inserindo, porque abre muitas portas” Já o autônomo Adriano Santos, 37, escolheu o curso de audiovisual para renovar o currículo. Ele contou que já trabalha no ramo e que, com os encontros, espera fazer novos contatos e adquirir mais habilidades. “Formei em marketing e sou editor de vídeo, então, essa é uma oportunidade de complementar minha formação acadêmica e profissional. Vim para me atualizar e colocar a mão na massa”, comentou. Para mais informações ou esclarecimentos, entre em contato pelo WhatsApp: (61) 98373-9556 ou pelo e-mail suportealuno@comunicadordofuturo.com.br.

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Artistas de Brasília lançam clipe produzido por estudantes da rede pública

Está no ar, para o mundo inteiro assistir, o clipe da música Coração Parou, do duo brasiliense Margaridas. O vídeo tem um detalhe especial: foi produzido por estudantes do Centro Educacional 3 de Sobradinho, por meio do projeto MTV nas Escolas, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Por meio do projeto MTV nas Escolas, 16 alunos do Centro Educacional 3 de Sobradinho aprenderam noções de fotografia, filmagem e edição; o grupo produziu um clipe ao final das aulas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ao longo de duas semanas, os 16 alunos selecionados participaram de oficinas de produção audiovisual no contraturno, das 14h às 18h, onde aprenderam noções de fotografia, filmagem e edição. O clipe foi o produto final das aulas, ministradas pelo fotógrafo Cadu Andrade – que já produziu videoclipes de artistas locais e fotografou eventos como o Rock in Rio – e pelo fotógrafo e videomaker Lourenço Fabrino, conhecido na cena artística como Luringa – nome por trás de videoclipes de Fresno, NX Zero e Strike. “O saldo foi bastante positivo, o projeto em si superou bastante as expectativas. Os alunos corresponderam super bem, até pela familiaridade com o celular”, celebrou Fábio Barrera, idealizador do MTV nas Escolas, que chegou à 7ª edição. “Do ponto de vista da ideia, também é bastante positivo, porque a gente acaba beneficiando artistas que estão em ascensão. O mercado audiovisual é muito caro e acaba que a gente consegue fomentar artistas locais”, completou. Homenageadas nesta edição, as irmãs da dupla Margaridas também aprovaram o resultado. “Na verdade, ficou melhor do que a gente esperava. Foi um clipe totalmente feito por adolescentes, alguns nunca tinham pegado em uma câmera, e eles foram ótimos, conseguiram entregar um trabalho muito incrível”, apontou Maria Paula Soares, que ainda ressaltou a importância do projeto para o futuro dos jovens: “Ter uma referência dentro da escola, no ensino médio, de uma forma totalmente séria como foi feito nesse projeto é muito importante para eles. Mostra que, estudando, a gente consegue ter uma possibilidade de vida com a arte e isso é incrível. Se tivéssemos um projeto desse, nosso percurso dentro da arte teria sido muito mais fácil”. As irmãs Maria Paula e Sabrina Soares, que formam o duo brasiliense Margaridas, foram escolhidas para estrelar o videoclipe produzido pelos estudantes do Centro Educacional 3 de Sobradinho Retorno O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou o retorno do investimento em projetos como esse. “É muito gratificante ver o resultado na ponta das políticas públicas e programas que temos na Secretaria, como o FAC. O Projeto MTV nas Escolas é um exemplo claro de que quanto mais investimos na formação cultural das nossa juventude, maior é o retorno para a sociedade como um todo. Parabéns a todos os envolvidos no projeto”. E para os alunos, o retorno foi grande. Essa é a avaliação de Camila Modicoviski, professora de Artes do CED 3. “Alguns já eram mais engajados, mas outros tinham uma certa dúvida sobre o próprio potencial. Então, do ponto de vista da autoestima, ver esse trabalho concretizado e o nome deles nos créditos foi muito positivo”, apontou. “Os meninos ficaram muito felizes, cogitando uma carreira no audiovisual, e eu fiquei muito feliz também, como professora, por vê-los deslanchar”.

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Abertas inscrições para a 2ª edição do projeto Comunicador do Futuro

Estão abertas as inscrições para a 2ª edição do projeto Comunicador do Futuro. A iniciativa, que conta com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), promete capacitar jovens, adultos, idosos e agentes culturais em áreas de comunicação e audiovisual, por meio de oficinas gratuitas que serão realizadas nas regiões administrativas (RAs) de Samambaia, Ceilândia, Recanto das Emas e Paranoá. A primeira edição do Comunicador do Futuro teve quase 400 formandos em áreas de comunicação e audiovisual | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, destaca que a ação é uma resposta à necessidade de formação em áreas cada vez mais exigidas pelo mercado de trabalho. Cada participante poderá se inscrever em até duas modalidades, com a possibilidade de desenvolver habilidades técnicas, criativas e colaborativas “O projeto viabiliza oportunidades para que jovens possam se capacitar e, assim, aumentar a chance de entrarem em um mercado de trabalho competitivo, que precisa de novos talentos. Ao apoiar esses projetos, a Secretaria de Cultura contribui para o desenvolvimento da economia criativa do DF e, principalmente, para a melhoria da perspectiva de futuro desses jovens”, defende o titular da pasta. Inscrição Uma das novidades desta edição é a possibilidade dos agentes culturais também se inscreverem nos cursos. Além dos profissionais, podem participar candidatos com idade acima de 16 anos, incluindo jovens da rede pública e idosos. Há vagas para pessoas com deficiência (PcDs). A primeira região administrativa a receber as oficinas será Samambaia, com início das atividades no dia 29; de lá, o projeto segue para Ceilândia A coordenadora do projeto, Dilma Imai, lembra que a primeira edição do Comunicador do Futuro teve quase 400 formandos. “É um projeto que envolve muito a questão da economia criativa. São cursos que trabalham muito a realidade que essas pessoas vivem, e temos vários relatos de ex-alunos que se formaram no projeto e já estão no mercado de trabalho atuando na área. É uma experiência muito gratificante”, afirma. Cada participante poderá se inscrever em até duas modalidades, com a possibilidade de desenvolver habilidades técnicas, criativas e colaborativas. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até a semana que antecede o início das aulas neste site. Oficinas A primeira região administrativa a receber as oficinas será Samambaia, com início das atividades no dia 29 deste mês. De lá, o projeto segue para Ceilândia. Serão, ao todo, duas salas com quatro turmas por turno, cada uma com cerca de 16 alunos, totalizando 128 participantes em cada cidade. As 32 oficinas oferecem 40 horas de aprendizado prático e serão realizadas em uma unidade móvel equipada, que levará o conhecimento para perto para a comunidade Durante 20 dias úteis, os participantes poderão mergulhar em temas como fotografia, operação de áudio, gerenciamento de redes sociais e produção audiovisual, com turmas distribuídas entre os turnos da manhã e da tarde.

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Projeto Comunicador do Futuro chega à Estrutural com oficinas gratuitas

O Projeto Comunicador do Futuro recebeu, nesta segunda-feira (25), os primeiros alunos da Cidade Estrutural inscritos nas oficinas de capacitação gratuitas do programa. Ao todo, 155 jovens e adultos participam das turmas, distribuídas nas áreas de audiovisual, gerenciamento de redes sociais, fotografia e operador de áudio. O Comunicador do Futuro recebeu nesta segunda-feira os primeiros alunos das oficinas de capacitação gratuitas na Cidade Estrutural, a terceira região administrativa a contar com a passagem da carreta itinerante do projeto | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A iniciativa conta com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). As oficinas são ministradas em uma carreta itinerante, estacionada próximo à Administração Regional da Estrutural. As aulas ocorrem até 22 de abril. “Ao oferecer cursos gratuitos em áreas como fotografia, audiovisual, redes sociais e operador de áudio, estamos não apenas capacitando os moradores locais, mas também abrindo portas para o desenvolvimento profissional e a inserção no mercado de trabalho. Este projeto não apenas responde a uma demanda do mercado, mas também reflete nosso compromisso em impulsionar políticas públicas que promovam a igualdade de oportunidades” Claudio Abrantes, secretário de Cultura O secretário de Cultura, Claudio Abrantes, defende que a chegada do projeto à Estrutural marca “mais um passo significativo na missão do GDF de democratizar o acesso à formação e oportunidades no campo cultural.” “Ao oferecer cursos gratuitos em áreas como fotografia, audiovisual, redes sociais e operador de áudio, estamos não apenas capacitando os moradores locais, mas também abrindo portas para o desenvolvimento profissional e a inserção no mercado de trabalho. Este projeto não apenas responde a uma demanda do mercado, mas também reflete nosso compromisso em impulsionar políticas públicas que promovam a igualdade de oportunidades”, destaca. São oito turmas – quatro pela manhã, e quatro à tarde –, com cursos técnicos profissionalizantes. O Comunicador do Futuro busca capacitar moradores das regiões em áreas de fácil acesso ao mercado, bem como fomentar a capacitação no setor cultural. Esta é a terceira região administrativa a receber o projeto. Desde janeiro, a carreta itinerante passou por Ceilândia e Riacho Fundo II, onde cerca de 250 estudantes participaram das aulas nas primeiras turmas. A próxima localização será São Sebastião, de 29 de abril a 24 de maio. As inscrições estão abertas neste site comunicadordofuturo.com.br. A empreendedora Deborah Gomides afirma que capacitação tem feito a diferença para alavancar o seu e-commerce. “Mudou demais a minha vida profissional. Eu tive até um vídeo que bateu recorde de visualizações no Instagram, usando as técnicas que eu aprendi no curso. E agora, vou usar o que eu aprender de fotografia” Impulso para empreender Deborah Gomides, de 29 anos, tem um e-commerce de joias e está fazendo o segundo curso do projeto. Ela esteve no Riacho Fundo II, onde participou das aulas de gerenciamento de redes, e agora frequenta a oficina de fotografia, na Estrutural. “Eu tenho a loja há algum tempo, mas não tirava muitas fotos, porque não sabia. Tinha receio de fazer algo sem muita qualidade. Agora, depois do curso, já estou postando fotos, que era o que eu estava precisando”, relata. Segundo a empreendedora, a capacitação tem feito a diferença para alavancar o e-commerce. “Mudou demais a minha vida profissional. Eu tive até um vídeo que bateu recorde de visualizações no Instagram, usando as técnicas que eu aprendi no curso. E agora, vou usar o que eu aprender de fotografia”, afirma. Paulo Lafaiete de Lima elogiou a dedicação dos professores com as ferramentas de acessibilidade. Ele tem deficiência visual desde a infância e conta que o professor utilizou o tato para explicar os aparelhos usados por operadores de som Professor da turma de gerenciamento de redes, Valter Serafim conta que muitos participantes se inscrevem em busca de colocação no mercado, ou para melhorar a entrega nas funções em que já atuam. “Recebi relatos de muitos alunos de outras cidades que conseguiram vagas de trabalho, ou que querem virar influenciadores. Cada um tem um objetivo”, explica. Inclusão no mercado Paulo Lafaiete de Lima, 39, morador da Chácara Santa Luzia, elogiou a dedicação dos professores com as ferramentas de acessibilidade. Ele tem deficiência visual desde a infância e conta que o professor utilizou o tato para explicar os aparelhos usados por operadores de som. “O primeiro dia foi muito bom, o professor teve uma didática muito legal, bem acessível mesmo. Eu recomendo o curso com certeza, é uma porta que se abre. Acredito que outras pessoas que têm interesse na área de produção audiovisual devem investir”. O Comunicador do Futuro é um projeto idealizado pela Associação de Radiodifusão Comunitária no Distrito Federal (Abraço), em parceria com o Instituto Vida Solidária (IVS), e conta com fomento do GDF. A presidente do IVS, Dilma Imai, explica que essa parceria entre as organizações e o GDF é fundamental para viabilizar ações que se apliquem à realidade das regiões administrativas. “O objetivo é levar ao aluno o aprendizado, para que eles se sintam preparados para enfrentar os desafios de empreender. Além disso, busca desenvolver as potencialidades existentes na comunidade”, destaca. As inscrições para as últimas turmas, em São Sebastião, estão abertas. Podem participar jovens a partir de 16 anos. As oficinas têm duração de 2 horas, durante 20 dias. Ao final, o estudante que tiver 75% de presença nas atividades ministradas recebe um certificado.

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Edital de chamamento para gestão do Cine Brasília é publicado

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou edital de chamamento para a contratação da nova gestão do Cine Brasília no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (22). O processo de seleção da Organização da Sociedade Civil (OSC) ficará aberto por 30 dias. Após esse prazo a secretaria terá mais 30 dias para analisar e concretizar o Termo de Cooperação Técnica. Ao final deste período, a OSC vencedora da seleção fará a gestão compartilhada do Cine Brasília, em parceria com a Secec. O orçamento previsto para a gestão é de R$ 2 milhões por ano, totalizando R$ 6 milhões ao final do contrato. A gestão compartilhada do Cine Brasília faz parte de um pacote de medidas da Secec visando o audiovisual | Foto: Divulgação/ Secec-DF O Cine Brasília está fechado, desde o dia 8 de fevereiro, para intervenções e manutenções na estrutura. “É importante lembrar que agora essa parceria de cogestão tem o prazo de até três anos para dar mais longevidade ao projeto e já possui recursos garantidos para promover o audiovisual do DF, por meio deste equipamento tão importante que é o Cine Brasília”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Ainda neste semestre estamos trabalhando para antecipar o Festival de Cinema e lançar o FAC para o audiovisual. Uma série de medidas para dar o protagonismo que o cinema do DF e o audiovisual merecem”, acrescenta Abrantes. *Com informações da Secec-DF

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Inscrições para o projeto Comunicador do Futuro vão até esta sexta (12)

Sexta-feira (12) é o último dia para quem pretende aperfeiçoar os conhecimentos em fotografia, audiovisual, redes sociais e operação de áudio se inscrever no projeto Comunicador do Futuro, que tem apoio e fomento do Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, são 480 vagas para jovens a partir de 16 anos, que devem se matricular no site oficial do projeto. Os cursos são gratuitos, e o início das aulas está previsto para o dia 15 deste mês. A iniciativa conta com apoio do GDF, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e tem oficinas ministradas em uma carreta itinerante, que passará por quatro regiões administrativas. Ceilândia, Estrutural, Riacho Fundo II e São Sebastião foram escolhidas devido à demanda da população. As oficinas do projeto Comunicador do Futuro começam no dia 15, em Ceilândia, seguindo para Riacho Fundo II, Estrutural e São Sebastião | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O projeto visa abrir oportunidades de emprego e especialização nessas áreas para os participantes. A carreta móvel percorrerá as regiões administrativas do DF para democratizar o acesso a atividades culturais e educacionais. O objetivo é oferecer tanto conhecimento teórico quanto prático para preparar os alunos para os desafios profissionais”, afirmou o subsecretário de Difusão e Diversidade da Secec-DF, João Cândido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As aulas começam no dia 15 em Ceilândia, onde ocorrem até 9 de fevereiro. Em seguida, o projeto segue para o Riacho Fundo II (de 19 de fevereiro a 15 de março) passando pela Estrutural (entre 25 de março e 22 de abril) e por São Sebastião (de 29 de abril a 24 de maio). “A gente quer resgatar esse jovem, mostrar que ele tem valor e que tem condições. Muitas vezes essa pessoa está precisando só de uma oportunidade. A nossa ideia é colocá-los no mercado de trabalho fazendo parcerias com grandes empresas tecnológicas”, concluiu o idealizador do projeto e presidente da Associação de Radiodifusão Comunitária no Distrito Federal (Abraço), Divino Cândido.

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Lei Paulo Gustavo tem editais lançados nesta quarta (22) 

Na edição desta quarta (22) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)  publicou os editais de seleção de projetos artísticos e culturais para apoio financeiro nas categorias Audiovisual e Demais áreas da cultura. Para a categoria Audiovisual, o valor total disponibilizado é de R$ 27.842.986,55; para Demais áreas, é de R$ 11.585.619,35.  A categoria Audiovisual é uma das contempladas pelo edital da Secec | Foto: Divulgação/Paula Carrubba Pode se inscrever qualquer agente cultural residente no DF há pelo menos dois anos, que comprove atuação na área cultural desde data anterior a 20 de março de 2020. Na fase de habilitação, estarão dispensados de comprovação de residência agentes culturais (pessoas físicas ou jurídicas), com ou sem fins lucrativos, que já tenham registro válido no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições estarão abertas desta quinta-feira (23) até as 23h59 de 3 de dezembro deste ano. Após as inscrições, os candidatos serão submetidos a análise de propostas e habilitação. Todo o cronograma está disponível no edital e seus anexos. Veja, abaixo, as áreas de abrangência das linhas de apoio. Categoria Audiovisual ? Produção de longa-metragem ? Produção de curta- metragem ? Complementação de longa-metragem ? Desenvolvimento de curta-metragem ? Desenvolvimento de longa-metragem ? Desenvolvimento de games ? Projetos livres ? Projetos exclusivos para mulheres Categoria Demais áreas da cultura ? Artes visuais ? Artes cênicas ? Música ? Manifestações tradicionais e populares ? Literatura ? Diversidade ? Projetos exclusivos para mulheres. Confira o edital. *Com informações da Secec

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Projeto de videodança leva reflexões sobre sonhos a alunos da rede pública

Até a próxima terça-feira (10), escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal recebem o projeto de videodança D’Sonhos. Com o aporte de aproximadamente R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC), um instrumento de fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a iniciativa leva para cerca de 5 mil alunos do ensino fundamental e médio a dança, a arte cênica e muitos bate-papos. No total, serão oito apresentações em quatro escolas públicas:  os centros de ensino médio (CEMs) 3 de Planaltina e de Sobradinho II, Fundamental 3 de Sobradinho e Queima Lençol, na Fercal. Apresentado em escolas públicas, o espetáculo apresenta a dinâmica dos sonhos, com questionamentos sobre o que é real | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O espetáculo é uma videodança, que representa uma mistura entre o audiovisual e a dança, tendo como principal ferramenta o movimento. A obra dialoga a respeito das possíveis certezas e incertezas que nos parecem óbvias e questiona: “O que é sonho? O que é realidade? Sonho é realidade? Sonhar é isso que faço enquanto durmo? Quando realmente estou acordado?” [Olho texto=”“É importante estarmos no espaço escolar, não só para mostrar a nossa fala, através do espetáculo, mas para incentivar o público jovem a participar da arte e da cultura, e isso é um saldo positivo, pois recebemos diversos feedbacks dos alunos perguntando o que precisa para estudarem teatro”” assinatura=”Victoria Oliveira, atriz” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos um espetáculo híbrido com o processo online, em que duas artistas participam de maneira remota. Os alunos podem esperar um espaço acolhedor, onde experimentam sensações que estão fora do cotidiano da sala de aula. A ideia é apresentarmos a dinâmica dos sonhos, como acontece, e o questionamento sobre o que é real e o que é sonho”, explica um dos artistas, Leonardo Rosa. Participam da encenação seis artistas locais com cerca de 20 anos de experiência no teatro, quatro presenciais e dois vivenciados remotamente. Para eles, mais do que apresentar o conteúdo, é levar a arte para as escolas públicas. Wagner Macário, diretor do CEM 4 de Sobradinho, diz que o espetáculo é mais uma forma de atrair os alunos e diversificar as atividades desenvolvidas na escola “É importante estarmos no espaço escolar, não só para mostrar a nossa fala através do espetáculo, mas para incentivar o público jovem a participar da arte e da cultura, e isso é um saldo positivo, pois recebemos diversos retornos dos alunos perguntando o que precisa para estudarem teatro”, completa a atriz Victoria Oliveira. Ainda fazem parte do grupo as atrizes Lisiane Queiroz, Thais Cordeiro, Laura Cordeiro e Louise Lucena. Atividades diversificadas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o diretor do CEM 4, Wagner Macário, o espetáculo é mais uma forma de atrair os alunos e diversificar as atividades desenvolvidas na escola. “Somos a primeira escola de Sobradinho a fazer parte do ensino médio integral e sempre procuramos trazer novidades para os alunos. Esse projeto traz uma reflexão, e tudo que é voltado para a arte e faz o aluno refletir é muito bom, são maneiras que procuramos de evitar a evasão escolar e manter o estudo atrativo.” A aluna do 3º ano Evelly Rafaela Pereira, de 18 anos, destaca que sempre foi atraída pelo teatro e relembrou momentos da sua vida com o espetáculo. “Voltei para um imaginário de sonhos que já vivi e me trouxe para outras realidades. Eu gosto de teatro, ensaio em casa sempre e gostei muito, tenho planos de fazer teatro. E essas apresentações na escola são muito legais, atraem os alunos”, comenta. Também estudante do 3º ano, Kássia Kamila Rocha, de 17 anos, diz que as surpresas do espetáculo prenderam a atenção dela e dos demais colegas. “Foi muito diferente do que esperava e me surpreendeu. Acho muito interessante essa maneira da escola aplicar coisas novas para nós alunos, sempre aprendemos algo e de uma forma dinâmica, saindo do usual de sala de aula”, finaliza.

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Alunos da rede pública do DF são capacitados para gravar e editar clipes

Despertar o interesse dos jovens do Distrito Federal no segmento do audiovisual é o objetivo do Projeto MTV, idealizado pelo produtor cultural Fábio Barrera e promovido com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF). Em sua sexta edição, a iniciativa consiste na capacitação profissional de estudantes da rede pública de ensino para gravar e editar videoclipes de artistas da cena musical da cidade. O Projeto MTV tem o objetivo de promover a capacitação profissional de estudantes da rede pública de ensino para gravar e editar videoclipes de artistas da cena musical da cidade  | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A nossa ideia é desmistificar que o audiovisual é algo impossível para o jovem da periferia. O maior exemplo é o Kondzilla [famoso produtor de audiovisual no cenário do funk brasileiro], que foi uma inspiração para o projeto”, revela Barrera. “Os alunos são dirigidos, mas quem coloca a mão na massa são eles”, completa. [Olho texto=”“Consideramos uma primeira oportunidade profissional, por isso todos são remunerados, podendo ajudar a família com a bolsa”” assinatura=”Fábio Barrera, produtor cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa, que passou por escolas no Recanto das Emas e no Paranoá e atingiu cerca de 100 alunos, neste ano chegou à Ceilândia. Na cidade, estão sendo promovidas duas turmas com 16 estudantes cada. O grupo matutino é composto apenas por alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 27 de Ceilândia, enquanto o vespertino conta com inscritos das comunidades de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol. Ao longo de uma semana, o projeto oferece aulas básicas de fotografia, iluminação, vídeo e edição ministradas por dois profissionais renomados, os diretores e fotógrafos Luringa e Cadu Andrade, que já trabalharam com NX Zero, Scalene e Dona Cislene. A dupla dirige os alunos que gravam e editam o conteúdo. Todos os participantes ganham uma bolsa auxílio no valor de R$ 400. “Consideramos uma primeira oportunidade profissional, por isso todos são remunerados, podendo ajudar a família com a bolsa”, diz Fábio Barrera. Idealizador do projeto, o produtor cultural Fábio Barrera considera o projeto “uma primeira oportunidade profissional, por isso todos são remunerados, podendo ajudar a família com a bolsa” A estrutura e o formato do curso são possíveis devido ao fomento de R$ 40 mil conquistado pelo projeto no edital Multicultural II – Cultura Em Todo Canto, de 2021, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Oportunidade diferenciada Estudante do 8º ano do CEF 27 de Ceilândia, Kauã Henrique Silva de Oliveira, 13 anos, é um dos alunos da capacitação. Ele conta que ficou sabendo da oportunidade na própria escola, ao ser convidado pelos professores da instituição. “Achei interessante porque é um tema legal, gosto bastante de música e de trap, sem falar que é uma oportunidade de lidar com as câmeras”, afirma. “Gostei muito das aulas, principalmente, de fazer as fotos. Tem sido uma honra trabalhar com esse pessoal, já penso em seguir nesse caminho”, adianta. A professora Amanda Rocha de Azevedo acredita que o projeto tem o papel de apresentar uma nova área profissional para os meninos e as meninas A professora de Geografia do CEF 27 de Ceilândia, Amanda Rocha de Azevedo, explica que os estudantes que participam da ação foram convidados pela escola após o projeto ter sido apresentado aos docentes. “Decidimos juntar essa iniciativa com um projeto que já temos sobre consciência negra. Selecionamos alguns alunos que tinham interesse e as aulas acontecem todos os dias da semana na escola no contraturno da aula deles”, afirma. Ela acredita que o projeto tem o papel de apresentar uma nova área profissional para os meninos e as meninas. “Muitos deles não sabiam que essa profissão existia. Então estamos apresentando esse mundo das artes e valorizando as diferentes inteligências. É importante que eles sintam que podem ser inteligentes e se destacarem no meio das artes”, analisa. A fotógrafa e videomaker Beatriz Braga Cardoso é um exemplo de como a capacitação pode influenciar no processo profissional. No início deste ano ela foi uma das alunas do Projeto MTV na Casa do Cantador e hoje atua diretamente no projeto fazendo a captação de imagens. “Foi uma oportunidade muito massa de ter acesso aos equipamentos e de fazer um network. Me abriu muitas portas. Eu já atuava com fotografia, mas como hoje a demanda requer vídeos, temos que estudar”, admite. Um dos diretores e fotógrafos, Cadu Andrade reforça que o aspecto que mais o estimula no projeto é auxiliar na formação de novos profissionais Incentivo à produção Com uma vasta experiência em videoclipes, o diretor Luringa é um dos professores do curso. Para ele, a iniciativa é uma forma de incentivar e reconhecer talentos. “Só neste curso desta edição mesmo já descobrimos de três a quatro alunos muito bons. O grande lance desse projeto é trazer essa realidade para os jovens e despertar uma faísca para que eles possam seguir nessa profissão”, comenta. “Buscamos fazer isso de forma didática para que eles consigam aprender mesmo algo tão complexo, como o audiovisual”, completa. O diretor e também professor do curso Cadu Andrade reforça que o aspecto que mais o estimula no projeto é exatamente auxiliar na formação de novos profissionais. “É sempre uma honra participar, porque temos a oportunidade de levar o audiovisual para esses jovens que estão descobrindo essa área. É a nossa chance de introduzir e colocar o audiovisual como opção na vida deles. É a preparação e a capacitação deles para o mercado de trabalho”, define. Além disso, o projeto serve para aquecer a cena independente da música local. Nesta edição, Gabiru e Matuto, dois rappers de Ceilândia, foram os artistas contemplados com a gravação de um clipe. Os estudantes do curso ficaram responsáveis pelo vídeo da música Merecedor, parceria da dupla disponível no EP Gelo no sangue. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É muito legal poder participar desse projeto. É importante estar em comunhão com essa rapaziada. É algo muito nostálgico para mim, porque eu também vim de um projeto de escola. Projetos como esse servem para descobrir futuros potenciais”, ressalta Gabiru, 27 anos, que iniciou a carreira profissionalmente em 2015. Do Setor O, ele se encantou pela música quando estudava no Centro de Ensino Médio (CEM) 9 de Ceilândia. “É uma escola riquíssima em arte. Muitos talentos saem de lá”, complementa. Para Matuto, 21 anos, a experiência é quase como ser transferido ao passado. “Eu fico me vendo ali. O que está acontecendo com eles foi exatamente o que aconteceu comigo. Isso me deixa muito realizado. Eu aprendi na escola, com projetos escolares semelhantes a esse, que eu poderia ser o artista que eu sou”, afirma o morador do P Norte, que estudou no Centro de Ensino (CED) 11 de Ceilândia.

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Lançada seleção pública para apoiar projetos culturais e esportivos

O BRB, por meio da BRB Seguros e com o apoio de seu instituto, lança edital para desenvolver projetos que tenham como objetivo fomentar a cultura, as artes, o audiovisual, os esportes e a qualidade de vida dos idosos. Até o dia 20 de março, os interessados poderão enviar as propostas em formato online para análise. A seleção pública disponibilizada pela BRB Seguros tem como foco o apoio a projetos com execução no Distrito Federal e que estejam autorizados à captação de recursos com base nas leis de incentivo fiscal | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília “Acreditamos no poder transformador do esporte e da cultura. Cada vez mais, temos investido e apoiado ideias e projetos que transformam a realidade de Brasília, fortalecendo os laços emocionais de vínculo dos nossos clientes com a cidade. E, ainda, gerando emprego e renda e transformando vidas, objetivos estatutários do BRB como banco público”, afirma o presidente da instituição, Paulo Henrique Costa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A seleção pública disponibilizada pela BRB Seguros tem como foco o apoio a projetos com execução no Distrito Federal e que estejam autorizados à captação de recursos com base nas leis de incentivo fiscal, em conformidade com os termos e condições divulgados no edital. Os projetos enviados serão apreciados em uma fase eliminatória e em uma fase classificatória. Serão avaliados pontos como aderência aos pilares constantes no edital, sustentabilidade, responsabilidade social, ESG, impacto e alcance social gerado, viabilidade do projeto e repercussão social. Para participar da seleção pública, os interessados devem enviar documentação para o e-mail incentivofiscal@brbseguros.com.br. O assunto da mensagem deverá ser, necessariamente, “Seleção Pública nº 001/2023 – Inscrição para Apoio de Projeto”. O período de inscrição termina no dia 20 de março, às 18h. Para mais informações, basta acessar o edital na página da BRB Seguros ou clicar aqui. *Com informações do BRB  

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Projeto leva cinema a instituições públicas de ensino

Mariana nunca foi ao cinema. A estudante de 17 anos já ouviu falar maravilhas da sala escura com tela gigante, do cheiro de pipoca no ar, das poltronas confortáveis. Mas a zona rural de Brazlândia, onde vive com a família, fica longe. E a rotina puxada de aluna do ensino médio deixa pouco tempo livre para viver a experiência. Pelo menos até agora. [Olho texto=”“Estou muito ansiosa para participar desta sessão de cinema aqui na escola. Eu nunca vi filme em um grande telão, é sempre na TV mesmo”” assinatura=”Mariana Baima, estudante” esquerda_direita_centro=”direita”] O Centro Educacional (CED) Incra 8, colégio onde Mariana Baima estuda, será o primeiro do Distrito Federal a receber o Cinema nas Escolas. O projeto vai levar o novo filme do diretor José Eduardo Belmonte, O Pastor e o Guerrilheiro, até dez instituições públicas de ensino. Serão 18 sessões no total, seguidas de debates com integrantes da equipe do filme. “Estou muito ansiosa para participar desta sessão de cinema aqui na escola. Eu nunca vi filme em um grande telão, é sempre na TV mesmo”, conta Mariana. “Fora que meus amigos vão estar juntos, vai ser uma experiência ótima. Posso até convidar a minha mãe para ir junto, olha que legal.” O filme ‘O Pastor e o Guerrilheiro’ será exibido nas escolas antes da estreia no circuito comercial | Fotos: Divulgação O Cinema nas Escolas é uma oportunidade de levar até os alunos a experiência do cinema. O projeto começa nesta terça-feira (28) e segue até 16 de março, com exibições abertas não só aos jovens, mas também aos seus familiares. Todas as projeções serão feitas em equipamento profissional – uma tela de 3,5 x 7 m com padrão digital de cinema (DCP), que garante som e imagem de alta qualidade. A produtora executiva Kakau Teixeira ressalta que o Cinema nas Escolas vai além da simples exibição de um filme. “As escolas recebem um guia, preparado por nossa coordenadora pedagógica, que destrincha os temas que perpassam o filme, como ditadura militar, tortura, exclusão dos direitos…”, afirma. “Dessa forma, os professores podem trabalhar esses assuntos com os alunos antes da sessão”. Diretora do CED Incra 8, Solange da Cunha Pereira observa que O Pastor e o Guerrilheiro aborda uma temática presente no currículo do Ensino Médio. “Além de enriquecer as aulas, o filme resgata momentos duros do nosso país, fatos importantes para quem quer entender a fundo a história do Brasil”, aponta. “Acreditamos que todos os nossos 600 estudantes vão participar da sessão, além de integrantes da comunidade”. O Cinema nas Escolas é uma realização da Associação Amigos do Cinema e da Cultura (Aacic), com a parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e o apoio do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) e da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB). O projeto foi financiado por emenda parlamentar da deputada distrital Arlete Sampaio, no valor de R$ 300 mil. ?Sobre o filme O filme conta com representantes da nova geração do cinema nacional, como os atores Johnny Massaro e Julia Dalavia Ainda inédito no circuito comercial, O Pastor e o Guerrilheiro (2022) é um longa-metragem de ficção ambientado no período que vai de 1960 até os últimos dias de 1999. Seguindo dois eixos narrativos temporais simultaneamente, o filme acompanha o jovem comunista João que, ao deixar a universidade em 1968, se junta a uma guerrilha na Amazônia. João é preso, torturado e enviado para a prisão em Brasília, onde conhece Zaqueu, um cristão evangélico detido por engano. Juntos, os improváveis amigos sofrem, superam diferenças ideológicas, se ajudam e marcam um encontro para 27 anos depois, na virada do milênio, em cima da Torre de TV de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Produzido por Nilson Rodrigues e dirigido por José Eduardo Belmonte, o filme foi rodado em Tocantins, às margens do Rio Araguaia, e em Brasília. O elenco conta com representantes da nova geração do cinema nacional: Johnny Massaro, Julia Dalavia, César Mello, Ana Hartmann, Túlio Starling e William Costa. E também com nomes como Cássia Kis, Antônio Grassi, Sérgio Mamberti, Buda Lira e Ricardo Gelli. Selecionado para o Festival de Gramado, o longa percorreu também o Nova York Latino Film Festival, o Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, a Mostra de Cinema Internacional de São Paulo e o Festival de Trieste, na Itália. Em Brasília, foi vencedor do prêmio de Melhor Filme, concedido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, no 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, edição de 2022. Cinema nas Escolas Confira a programação do projeto, que passará por dez escolas do Distrito Federal. As exibições começam nesta terça-feira (28) e seguem até 16 de março. Dia 28/2 ? CED Incra 8 – Brazlândia ? Sessões: 13h10 e 15h30 ? Debate com o ator Miquéias Paz após a sessão das 15h30 ? 2/3  ? CEM Setor Oeste – Asa Sul (exibição será na Upis) ? Sessões: 9h e 15h ? Debate com o ator Buda Lira após a sessão das 15h ?3/3 ? CEM 02 – Ceilândia ? Sessões: 7h30 e 19h ? Debate com o ator Buda Lira após a sessão das 19h ?7/3 ? CEM TN – Taguatinga (exibição será no Teatro Sesc Paulo Autran) ? Sessão única: 7h30 ? Debate com a atriz Ana Hartmann e o ator Miquéias Paz após a sessão ?8/3 ? CED 01 – Guará ? Sessão única: 20h ? Debate com a atriz Ana Hartmann após a sessão ?9/3 ? CEM 4 – Ceilândia ? Sessões: 8h e 14h ? Debate com a atriz Gabriela Correa após a sessão das 14h ?10/3 ? CEM 1 – Gama ? Sessões: 8h e 13h45 ? Debate com a atriz Gabriela Correa após a sessão das 13h45 ?13/3  ? Cemab – Taguatinga ? Sessões: 9h e 14h ? Debate com o músico Genésio Tocantins após a sessão das 14h ?15/3 ? Cean – Asa Norte (exibição será na ADUnB) ? Sessão única: 9h15 ? Debate com o ator Cesar Mello e o músico Genésio Tocantins após a sessão ?16/3 ? IFB – Recanto das Emas ? Sessões: 10h, 14h e 19h ? Debate com o diretor José Eduardo Belmonte após a sessão das 19h

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Festival em Sobradinho reunirá filmes e videoclipes

O festival chega como um espaço de narrativas de resistências, afetos e arte periférica, propondo ser vitrine de realizadores e artistas mulheres, negros e LGBTQIA+, fortalecendo o protagonismo desses grupos e promovendo o cinema independente| Foto: Divulgação Femucine Produtores de audiovisual do Distrito Federal e do entorno têm até o dia 10 de fevereiro para se inscrever na Mostra de Videoclipes do Festival Multicultural de Cinema de Sobradinho, que acontecerá de 8 a 11 de março, no Teatro de Sobradinho. Serão selecionados dez trabalhos que vão ser apresentados no dia 11 de março, sábado, último dia da mostra. A produtora do evento, Janaína Montalvão, ressaltou que o objetivo, além de dar visibilidade ao trabalho dos produtores locais, é promover uma discussão sobre o trabalho produzido na cidade. “Hoje, os videoclipes são importantes porque a vitrine do artista é a internet, local onde são apresentados”, explicou Janaína. Não haverá premiação para os participantes. Com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o Femucine tem a temática “Corpos e Territórios na Tela” O festival de cinema traz uma proposta multicultural que une o audiovisual a outras linguagens artísticas, e a mostra de videoclipes é mais um espaço aberto para demonstrar o trabalho de profissionais do DF e artistas que levam a música por meio do audiovisual. Embora para participar da exibição o artista deva ser do DF ou do entorno, o material produzido pode ser feito em qualquer lugar. Além da mostra de videoclipes, haverá a de filmes. Entre eles, será feita a seleção de 12 títulos para participar da apresentação competitiva, cujo prêmio para o primeiro colocado é de R$ 3 mil, na votação no júri técnico, e de R$ 1,5 mil na seleção do júri popular. O Femucine recebeu R$ 120 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A temática para essa edição é “Corpos e Territórios na Tela”, que faz a junção social e geográfica da pluralidade de narrativas de diferentes realidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com os organizadores, além de unir o cinema às mais variadas expressões artísticas, o festival chega como um espaço de narrativas de resistências, afetos e arte periférica, propondo ser vitrine de realizadores e artistas mulheres, negros e LGBTQIA+, fortalecendo o protagonismo desses grupos e promovendo o cinema independente.

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Oficinas gratuitas no Polo de Cinema de Sobradinho atendem 200 estudantes

Oficinas no segmento de produção audiovisual movimentam o Polo de Cinema e Vídeo Grande Otelo desde o início desta semana. A parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a organização da sociedade civil (OSC) Instituto de Desenvolvimento, Inclusão Social e Cultural (Idisc) oferta cursos livres introdutórios a estudantes das regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, com recursos de cerca de R$ 500 mil. O projeto de oficina, criado há cinco anos e nomeado Escola das Artes e Economia Criativa, consiste na oferta de dez horas/aula para 200 alunos entre 13 e 17 anos do ensino fundamental 2 e ensino médio, e vai até 31 de março do próximo ano. Estão previstas no programa atividades de criação de roteiro, direção, produção, interpretação, interpretação teatral para deficientes visuais e direção de fotografia. Oficinas no Polo de Cinema atendem estudantes das regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, com recursos de cerca de R$ 500 mil | Fotos: Hugo Lira/Secec “Trata-se da retomada de um equipamento importante, que precisa ser cada vez mais aprimorado para fazer frente às demandas do audiovisual da capital do país, que já tem um lugar de destaque na cinematografia brasileira”, diz a subsecretária de Economia Criativa da Secec, Ângela Inácio. O espaço recebeu investimento de R$ 231 mil pela Secec na troca de telhado do galpão, além de reformas nos sistemas hidráulico, elétrico, pinturas e roçagem. A Idisc contribuiu com R$ 6 mil em materiais e está, agora, promovendo as oficinas, que ampliam o potencial do equipamento cultural enquanto centro de formação. “Existem oportunidades diferentes daquelas com as quais os alunos estão acostumados”, diz o professor Alexandre Marçal “Quero produzir uns vídeos, incentivá-los [os alunos] a conhecer um pouco da área, e aí surgiu essa oportunidade”, disse o professor de filosofia Alexandre Marçal, que vai trabalhar com alunos do ensino médio. Ele acredita que os jovens estão bastante interessados no projeto, pela oportunidade de enxergar algo diferente. “Eles vão ter a chance de vislumbrar coisas novas, de ver que existem outras realidades, que existem oportunidades diferentes daquelas com as quais estão acostumados”, opina. David Barbosa Luna, de 18 anos, participou da oficina de direção na terça-feira (25), e celebrou com a possibilidade de realização de um curta-metragem com sua turma. “Os cursos dão um entusiasmo a mais na gente. Gosto de falar bastante, usar a criatividade, e é agradável demais o ambiente. Só de estar aqui já é incrível”, comentou o aluno do Centro de Ensino Médio 04 de Sobradinho. Já o colega de escola Vitor Hugo Resende Sousa, também de 18 anos, optou pelo curso de interpretação. “Na oficina de interpretação, você consegue se movimentar, dá pra fazer várias expressões, te dá mais vantagem para trabalhar com cinema e teatro. Aprendi muita coisa me divertindo”, comemorou. Professores da capacitação em audiovisual recebem escolas de Sobradinho e Fercal Um dos objetivos das ações é levar informações aos estudantes sobre as possibilidades da economia criativa no segmento audiovisual, como oportunidades de trabalho e geração de renda. O termo de fomento tem o valor de R$ 499.903,44, com expectativa de geração de 25 empregos diretos, além de certificação de 200 estudantes. O produtor Nílson Rodrigues conta com a experiência em trabalhar no local. Em 2013, coassinou a produção do filme O Outro Lado do Paraíso (2014, drama, 101 minutos), de André Ristum. O Polo foi palco da cenografia do longa, baseado na autobiografia do jornalista Luiz Fernando Emediato, narrando a história de uma família que se muda de Minas Gerais para Brasília. Rodrigues, que já foi diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine) entre 2004 e 2008, festeja a iniciativa e cobra que ela tenha continuidade. “O Polo deve funcionar como um centro aglutinador de todas as etapas na produção do filme, da gravação em estúdio, espaços para abrigar materiais, adereços e cenários”, opina. *Com informações da Secec

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Inscrições abertas para capacitação gratuita em audiovisual

Já pensou em trabalhar com edição de vídeos, streaming, produção de videoclipes para internet ou animação? O Projeto Circuit Online, fruto de parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e o Instituto Ladainha, está com inscrições abertas para capacitação em audiovisual. São 18 oficinas gratuitas e online voltadas para jovens e adultos de 14 a 60 anos. As aulas do primeiro curso começam na próxima segunda-feira (10). [Olho texto=”“De modo geral, são aulas bem básicas e práticas, voltadas para iniciantes”” assinatura=”Mônica Alves, coordenadora do Circuit Online” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada um dos workshops tem cinco dias de duração, sempre de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h. Quem acompanhar pelo menos 60% das aulas receberá um certificado digital. Todos os cursos contam com intérpretes de Libras. A inscrição para uma ou mais oficinas deve ser feita pelo site do Circuito Online. Programação Os temas abordados pelo projeto são variados – vão de edição de fotos a capacitação de recursos, passando por efeitos visuais e sonoplastia. A primeira oficina será sobre a produção de videoclipes para a internet, enquanto a última tratará de elaboração de projetos. “As capacitações seguem uma ordem cronológica de aprendizado, dos assuntos mais básicos aos mais complexos”, explica a coordenadora do Circuit Online, Mônica Alves. “Mas, de modo geral, são aulas bem básicas e práticas, voltadas para iniciantes. O aluno precisa apenas ter familiaridade com navegação na internet.” A subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes, ressalta que o workshop está atento à tendência mundial de aliar cultura e tecnologia. “As empresas estão sedentas por profissionais que tenham capacitação na área de audiovisual”, garante. “Essa é uma ótima oportunidade para quem quer se inserir no mercado”. Arte: Divulgação/Secec Confira, abaixo, a programação do Circuit Online ? 10 a 14/10 – Produção de videoclipe na web ? 17 a 21/10 – Teoria e prática documental ? 24 a 28/10 – Design gráfico ? 31/10 a 4/11 – Teoria e prática da fotografia ? 7 a 11/11 – Edição de fotos ? 14 a 18/11 – Roteiro ? 21 a 25/11 – Direção de arte ? 28/11 a 2/12 – Produção para cinema ? 5 a 9/12 – Cinema brasileiro ? 12 a 16/12 – Conceitos da animação ? 19 a 23/12 – Efeitos visuais e estética de animação ? 26 a 30/12 – Análise fílmica ? 9 a 13/1 – Sonoplastia ? 16 a 20/1 – Operação de câmera ? 23 a 27/1 – Edição de vídeo ? 30/1 a 3/2 – Streaming ? 6 a 10/2 – Ética e legislação no audiovisual ? 13 a 27/2 – Elaboração de projetos, captação de recursos e gestão de entidade?  

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Festival Internacional de Cinema faz 10 anos e chega a cinco regiões

Brasília, 7 de setembro de 2022 – Depois das versões online em 2020 e 2021, volta à cidade, no formato híbrido, o Festival Internacional de Cinema de Brasília ou Brasilia International Film Festival (BIFF) 2022, de 23 a 30 de setembro. Com uma curadoria diversificada, atenta ao desafio de costurar uma programação potente que reflita o mundo pandêmico dos últimos anos, a mostra chega em 2022 à sua oitava edição ainda mais democrática e com exibições em salas de cinco regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. [Olho texto=”Mulheres estão na direção de quatro dos dez filmes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As exibições serão realizadas no Cine Brasília (na 106/107 Sul), no Sesc 504 Sul, no Sesc Taguatinga, no Sesc Ceilândia, no Sesc Gama e no Complexo Cultural de Planaltina. Foram inscritos mais de três mil filmes em vários formatos, onde a comissão de seleção assistiu pelo menos 800 longas que cumpriram os critérios curatoriais das inscrições. “Mostrando que o mundo, mesmo diante de uma situação atípica, conseguiu produzir essa quantidade de filmes”, afirma a diretora-geral do BIFF 2022, Anna Karina de Carvalho O BIFF 2022 faz um passeio virtual por três continentes: América, Ásia e Europa. A curadoria da competitiva internacional foi comandada pelo crítico Miguel Barbieri e sua equipe de seleção com profissionais especializados em cinema. O festival é produzido com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), em uma parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) com o Serviço Social do Comércio (Sesc). Programação Este ano, quatro dos dez filmes selecionados são dirigidos por mulheres. Há quatro documentários na competição, sendo dois deles híbridos: o desenho animado documental mexicano Home is Somewhere Else e a mistura de animação e live action (produção com atores e atrizes reais) no americano Quantum Cowboys. [Olho texto=”As exibições serão no Cine Brasília, no Sesc 504 Sul, no Sesc Taguatinga, no Sesc Ceilândia, no Sesc Gama e no Complexo Cultural de Planaltina” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão exibidos desde registros reais sobre a rotina de uma advogada para livrar um ativista da cadeia, no russo The Case, até as campanhas de candidatos LGBTQIA+ a vereador(a) na eleição de 2020, no brasileiro CorPolítico, uma produção do ator Marco Pigossi. O amor explode no espanhol Ramona e a realidade da pandemia da covid-19 é retratada no filipino Broken Blooms. O tom dramático está presente na difícil convivência de um adolescente com seu pai no grego em .dog e na decisão de um senhor em decretar o dia de sua morte no holandês Pink Moon. O Japão aparece em dois longas-metragens: no francês Umam, em que o personagem de Gérard Depardieu vai ao Oriente descobrir os prazeres da gastronomia local; e no japonês Yamabuki, onde um operário sul-coreano vê sua vida se desintegrar após se apossar de uma fortuna em dinheiro.  

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A saga de uma heroína abolicionista contemporânea

Até parece tema de um passado hediondo que ninguém gostaria de lembrar. Ou seja, meados do século 19, quando a escravidão no país, lamentavelmente, estava no apogeu. Contudo, trata-se de triste realidade que assola o Brasil recente: o trabalho escravo. Este é o tema do drama Pureza, produção brasiliense em cartaz nos cinemas. Com orçamento de quase R$ 8 milhões, o filme contou com R$ 725 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), um dos mais importantes instrumentos de incentivo às artes no DF. O cineasta Renato Barbieri (à direita), paulista radicado em Brasília, durante as filmagens de Pureza, drama que denuncia o trabalho escravo no Brasil | Foto: Magno Barros Baseado em fatos reais, o mais novo trabalho do cineasta Renato Barbieri é uma obra necessária e urgente. Mais do que isso: de uma relevância social gritante. Narra a saga da personagem-título em busca de seu filho prisioneiro nos confins do Brasil profundo, vítima da exploração de fazendeiros desumanos e tirânicos. “Pureza é uma obra abolicionista. É importante que as pessoas vejam esse filme com a consciência de que o Brasil nunca deixou de viver a escravidão”, lamenta Barbieri, paulista radicado na capital desde os anos 1990. “Cabe à nossa geração virar essa página”, destaca. Baseado em fatos reais, o filme conta a saga de Pureza em busca de seu filho Abel, aliciado para trabalhar como escravo em uma grande fazenda do Pará | Foto: Divulgação O projeto, produzido por Marcos Ligocki – que assina o roteiro a quatro mãos junto com Barbieri –, conta com atores da cidade no elenco. Exibido em 35 festivais de 18 países, Pureza já abiscoitou 28 prêmios nacionais e internacionais. [Olho texto=”O filme contou com R$ 725 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), um dos mais importantes instrumentos de incentivo às artes no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse é um modelo em que acredito muito – o de usar recurso local nosso, do DF, para potencializar obras da cidade e atraindo mais recursos”, defende Marcos Ligocki. “Isso dá mais visibilidade para os profissionais que atuam aqui, fazendo com que eles sejam percebidos em todo o país. O cinema não tem fronteiras, e o FAC é fundamental para que isso aconteça.” Drama da vida real De acordo com dados da Walk Free Foundation, em 2018, 369 mil pessoas foram submetidas à escravidão no Brasil. Um deles, o filho da determinada Pureza Lopes Loyola, 75 anos, vivida nas telas pela atriz Dira Paes. Uma simples e humilde mãe do interior do Maranhão que ganhava a vida fabricando tijolos e, da noite para o dia, se viu embrenhada em um cenário de opressão e violência para salvar o filho Abel – vítima, como tantos, dessa realidade perversa. [Olho texto=”“O filme conta uma história verdadeira e forte. Infelizmente, muita gente ainda é escravizada no Brasil. É um assunto muito atual, o trabalho escravo não é coisa do passado”” assinatura=”Sérgio Sartório, ator” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mas ela não se deixou abater, muito menos se intimidar pela opressão do sistema. Munida de uma Bíblia, uma bolsa e a foto do filho, foi à luta e, disfarçada de cozinheira em inúmeras fazendas da Amazônia paraense, se deparou com jagunços truculentos e infindáveis situações de maus-tratos, abusos de autoridade, exploração humana e até assassinatos. “Nesse lugar, até um boi no pasto vive melhor do que a gente”, desespera-se um dos personagens da trama, que conta com participações de vários rostos da cena cultural de Brasília. Um deles, o ator Sérgio Sartório, chama atenção para o poder da conscientização por meio da arte. No filme o artista vive um capataz impiedoso que não dá chance para os peões escravizados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O filme conta uma história verdadeira e forte. Infelizmente, muita gente ainda é escravizada no Brasil. É um assunto muito atual, o trabalho escravo não é coisa do passado”, lamenta o ator. “Que todos aqueles que assistam Pureza possam divulgá-lo ao máximo para aumentar a conscientização sobre o tema.” A luta de dona Pureza não foi em vão. Graças às suas denúncias, em 1995 foi criado o primeiro grupo especial móvel de fiscalização contra esse tipo de crime em território nacional, garantindo os direitos trabalhistas de milhares de camponeses explorados. De lá para cá, mais de 57 mil trabalhadores foram libertados em condições análogas à escravidão. “Não podemos mais aceitar essa realidade. Temos que entrar em contato com o Brasil profundo, com o Brasil real”, pede Renato Barbieri. “É um filme do amor de uma mãe por seu filho, mas também de amor à justiça, à dignidade e à integridade”.

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GDF promove reforma no Cine Itapuã, do Gama

Após anos de abandono, o Cine Itapuã do Gama entrou para o rol de espaços culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e transformou-se em um grande canteiro de obras. Nesta segunda-feira (10), o secretário em exercício, Carlos Alberto Júnior, conferiu de perto o andamento das obras estruturais do cinema. A reforma é o pontapé inicial para a reativação do espaço. A primeira etapa será concluída ainda em janeiro. Obra teve início em outubro de 2021, com os serviços de manutenção do telhado, impermeabilização de todas as paredes e pintura da fachada frontal da edificação | Foto: Divulgação/Secec Com o aporte de R$ 463.355,04, a pasta iniciou a obra em outubro de 2021, com os serviços de manutenção do telhado, impermeabilização de todas as paredes e pintura da fachada frontal da edificação. Após a conclusão dessa etapa, a Secec cuidará de questões de acabamento da sala e da licitação para aquisição de mobiliário e equipamentos tecnológicos para a exibição dos filmes. O Cine Itapuã deverá ser reinaugurado ainda no primeiro semestre de 2022. [Olho texto=”“Devolver um espaço desta magnitude para a população é estimular a formação de novos públicos e o exercício da cidadania para as próximas gerações”” assinatura=”Carlos Alberto Júnior, secretário de Cultura em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos diante de uma grande joia do Gama e do Distrito Federal. Esse espaço carrega consigo um baú de memórias afetivas desse povo ativamente cultural. Para garantir a segurança da edificação, a Secec investiu na parte estrutural para a primeira fase das obras, uma vez que o prédio estava colapsando”, aponta o secretário em exercício, Carlos Alberto Júnior. Localizado na Praça Lourival Bandeira, o cine-teatro foi um marco para os movimentos culturais do Gama, transmitindo de modo simultâneo filmes do Festival de Brasília de Cinema Brasileiro (FBCB). O local, que é vanguarda do cinema candango, sofreu com anos de abandono. Fechado definitivamente desde 2005, o Cine se tornou alvo de queixas recorrentes da população local, que ficou sem cinema na cidade. Após visita técnica realizada pelo secretário de cultura, Bartolomeu Rodrigues, a Administração Regional do Gama formalizou o pedido de apoio da pasta, tanto para a reforma, quanto para assumir a gestão e programação cultural de um dos espaços mais significativos do DF. Após tratativas assertivas, o Itapuã passou a ser de responsabilidade total da Secec no fim de agosto. Com os problemas estruturais diagnosticados, as portas do local foram reabertas para finalmente restaurá-lo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Devolver um espaço desta magnitude para a população é estimular a formação de novos públicos e o exercício da cidadania para as próximas gerações”, arremata Carlos Alberto. O antigo cinema, que já foi o segundo maior do Distrito Federal, tem capacidade para 500 pessoas e recebia apresentações teatrais e shows. Fundado em 1963, o cinema era referência na cidade de quase 150 mil habitantes, que não possui outro espaço cinematográfico. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Cine Brasília emociona público durante a reabertura

Baixinha, elétrica e com sorriso contagiante escondido por trás da máscara, mas que transbordava pelos olhos cheios de lágrimas, ela desceu do carro e foi logo fazendo um comentário ao entrar no Cine Brasília. “Já vi os filmes, mas estou aqui hoje só para matar saudade, quero ver a sala, a tela de cinema, os funcionários, o pipoqueiro e, principalmente, gente que gosta de cinema”, disse, sem esconder a emoção, Berê Bahia, pesquisadora baiana que tem uma relação quase umbilical com aquele espaço desde o final dos anos 1970. Cine Brasília reabriu esta semana depois de quase dois anos fechado, devido à pandemia | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Há quase dois anos fechado por conta da pandemia, esse que é o santuário da sétima arte da capital que reverbera para os quatro cantos do país, o Cine Brasília reabriu na noite de quarta-feira (6) com exibição de filmes egípcios. A mostra, com seis títulos vindos do país das pirâmides e faraós, segue até este domingo (9). No hall de entrada, os visitantes também podem conferir a exposição de 20 cartazes de filmes que fizeram parte do Festival de Brasília ao longo de sua trajetória. “O Cine Brasília é a casa do cinema brasileiro; para mim, a extensão da minha casa”, disse a pesquisadora Berê Bahia A entrada é gratuita, mediante doação de 1 quilo de alimento não perecível. Todos os cuidados foram tomados para receber o público, com vários totens de álcool em gel espalhados pelo ambiente e uso de máscara obrigatório. Com capacidade de público reduzido pela metade, 303 pessoas, o reencontro com o querido cinema, um dos últimos de rua do país, foi uma experiência exultante para muitos. “O Cine Brasília é a casa do cinema brasileiro; para mim, a extensão da minha casa. Não é só a questão física, sabe, mas também emocional, cognitiva, de ver as pessoas, sentir o ambiente”, continuou Berê Bahia, que não pisava no local desde que o espaço foi fechado por conta da pandemia. “A última vez que estive aqui foi em 2019, no Festival de Brasília, e não voltei mais. Então pensei, vou lá ver o meu povo, dar uma volta ao redor do prédio. Quando acender aquela luz naquela tela maravilhosa, vou sonhar cheia de esperança pelo nosso país”, disse. [Olho texto=”Entre os dias 13, 14 e 15 deste mês, haverá uma atração especial, a pré-estreia do filme nacional Eduardo & Mônica, de Renê Sampaio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De férias, mas no Cine Brasília como espectador comum, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, comentou a relevância histórica do momento. “Estamos fazendo todo o esforço para que este, que é um patrimônio da cidade, de todas as pessoas que gostam de cinema, volte à atividade com toda a sua força, pujança, com toda a sua tradição”, salientou. “O Cine Brasília é um ambiente especialmente dedicado ao cinema de arte, à expressão do cinema como a sétima arte no seu sentido mais puro. Estamos apenas esquentando as baterias com essa mostra de filmes egípcios”, antecipou. Programação planejada É verdade. Isso porque uma programação já foi planejada para os próximos 90 dias no Cine Brasília, com a exibição de produções de países como Bielo-Rússia, Argentina e Coreia do Sul, escola cinematográfica que está em voga. Em breve, com ajuda das embaixadas, uma mostra de filmes ibero-americana será realizada no local abarcando obras de quase 30 títulos de língua portuguesa e espanhola. “Frequento o Cine Brasília desde os 17 anos; é um lugar delicioso de frequentar, bem localizado, próximo às quadras e com uma programação bem especial”, afirma Thaís Teodoro E tem mais. Entre os dias 13, 14 e 15 deste mês, uma atração especial, a pré-estreia do filme nacional Eduardo & Mônica, de Renê Sampaio, cineasta  nascido em Brasília, que começou a carreira com vários prêmios abiscoitados, inclusive, no palco do Cine Brasília. O longa, aliás, marca sua segunda incursão ao universo do ídolo Renato Russo, na história de amor entre o “boyzinho que tentava impressionar” e a “menina com tinta no cabelo”, personagens símbolo do DF. Antes, o diretor verteu para as telonas o épico urbano Faroeste Caboclo. “O Cine Brasília estava com saudade do público, a casa é de vocês”, comentou o secretário executivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Carlos Alberto Jr., antes da exibição do filme de abertura da Mostra de Cinema Egípcio, Mawlana, de Magdi Ahmed Ali. “Durante todo esse tempo em que o cinema estava fechado, o preparamos para receber o público, melhorando questões como a de acessibilidade, sobretudo das pessoas com deficiência”, frisou. Saudade nunca mais Moradora da quadra 107 Sul, ou seja, bem do lado do Cine Brasília, a aposentada Wera Rakowitsch, 70 anos, não via a hora de o espaço afetivo ser reaberto. Apaixonada por cinema, confessa que estava cansada de ver filmes no confinamento do seu lar, refém das programações da plataforma de streaming. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A saudade do espaço foi externada por meio de uma declaração de amor curta e simples: “A gente ama o Cine Brasília”, declarou. “A gente sabia o motivo de ele estar fechado, mas era uma tristeza. Estamos muito felizes com a volta do Cine Brasília, que é um espaço bárbaro, fundamental para a cultura da cidade”, avaliou. Para a historiadora Thaís Teodoro, 27 anos, a alegria de ver o lugar que a moldou para ver filmes “diferentes” e “ousados”, “vindos de vários cantos do mundo”, é um sonho realizado. “Frequento o Cine Brasília desde os 17 anos; é um lugar delicioso de frequentar, bem-localizado, próximo às quadras e com uma programação bem especial”, contou. “Só de não ter que ir ao shopping para ver filmes, é uma maravilha”, ironizou. Carlos Camurça é o responsável pelas projeções no Cine Brasília desde o início dos anos 90. “É com muita emoção que vejo a volta do espaço” Realizadora do docudrama Dulcina, atriz e diretora de teatro que criou em Brasília o espaço Dulcina de Moraes, uma referência na formação de atores da cidade, Glória Teixeira também marcou presença na reabertura do Cine Brasília nesta quarta-feira (6). A cineasta sentiu na pele os efeitos da pandemia, que prejudicou o lançamento do seu projeto, finalizado em 2019. “O meu trabalho não foi para as telas por causa da pandemia, o que é uma tristeza”, lamentou. “Mas hoje, fiz questão absoluta de vir aqui na reabertura para curtir essa alegria de ver novamente filmes exibidos na tela do Cine Brasília”, revelou. Um dos funcionários mais antigos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) , o projecionista Carlos Camurça é o homem responsável por colocar os filmes na tela mágica do Cine Brasília. Desde o início dos anos 90 é o senhor das projeções do espaço, refletindo, no gigante pano branco da sala, sucessos como Lavoura Arcaica (2001), Amarelo Manga (2002) e tantos outros. Não via a hora de voltar ao seu cantinho de trabalho. “Eu estava agoniado em casa, querendo retornar”, recordou. “Estamos voltando em grande estilo; é com muita emoção que vejo a volta do espaço”, resumiu. História Cinema acompanha a história de Brasília desde os primeiros anos | Foto: Arquivo Público do DF O Cine Brasília nasceu com a cidade. A primeira sessão foi realizada um dia depois da inauguração da nova capital, em 22 de abril de 1960. Bem-localizado, o espaço faz parte do projeto arquitetônico modernista desenhado por Oscar Niemeyer, integrando a memória afetiva dos brasilienses e de representantes da classe cinematográfica brasileira como símbolo cultural local. Um dos últimos cinemas de rua do DF, o Cine Brasília ganhou missões mais nobres – entre essas, a de valorizar a exibição de produções nacionais.

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Cine Brasília reabre nesta quinta com Mostra Egípcia

Fechado desde março de 2020 por conta da pandemia da covid-19, o Cine Brasília reabre ao público com a Mostra de Cinema Egípcio – Cine Brasília 2ª Edição. De quinta-feira (6) a domingo (9), os espectadores estão convidados a conferir um recorte do audiovisual feito naquele país. São seis longas-metragens premiados e de grande repercussão. O filme Verde Seco, que será exibido no sábado, conta a história da jovem Iman, que mantém uma posição rígida sobre a extinção das tradições sociais, o que muda diante de uma terrível descoberta | Fotos: Divulgação/Secec “É simbólico reabrir o Cine Brasília com uma mostra de filmes internacionais de embaixadas. Nosso espaço sempre acolheu essa programação. Faz parte da trajetória desse espaço patrimônio histórico”, destaca o secretário de Cultura em exercício, Carlos Alberto Jr. “No período em que esteve fechado, o Cine Brasília passou por melhorias, como a troca do projetor e a adequac?a?o estrutural de acessibilidade”, aponta o coordenador de Audiovisual da Subsecretaria de Economia Criativa, Douro Moura. O filme Yomeddine, em cartaz na sexta-feira, mostra a história de um coletor de lixo que decide viajar para o Egito, com seu aprendiz órfão, em busca da família O coordenador destaca que o Cine Brasília retorna ao seu maior objetivo: “Dar à populac?a?o do DF acesso ao cinema de qualidade, com eventos abertos ao público e a preços acessíveis”. Após a mostra, o Cine Brasília prepara uma programação regular. As produções cinematográficas da Mostra de Cinema Egípcio – Cine Brasília 2ª Edição fizeram parte da edição on-line da 2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo, apoiada pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). “Certamente vão encantar o público brasiliense, que seguramente está com saudades de assistir a um bom filme na tela mais famosa da capital”,  aponta o curador da mostra, Amro Saad. A entrada será trocada por 1 kg de alimento não perecível. Para quem preferir assistir em casa, os filmes serão exibidos também na plataforma cinemaegipcio.com. O público pode ainda conferir a exposição de cartazes de filmes candangos, exposta no hall do Cine Brasília. Serão observados os protocolos sanitários, como o uso obrigatório de máscaras. Confira as sinopses e fichas técnicas dos filmes: Mostra de Cinema Egípcio – Cine Brasília 2ª Edição – Ficha Técnica Quinta (6) Abertura da mostra, às 19h Mawlana, às 20h Sexta (7) Yomeddine, às 20h Sábado (8) Fotocópia, às 17h (sessão inclusiva com audiodescrição) Verde Seco, às 19h Fotocópia, às 20h30 Domingo (9) Mensagens do Mar, às 17h O Elefante Azul, às 20h *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Oitenta projetos audiovisuais são habilitados no FAC

[Olho texto=”“O edital é fruto de um diálogo com todos os segmentos artísticos. Fizemos ajustes, acatamos sugestões da sociedade civil, absorvemos discussões que passaram pela compreensão das dificuldades que o audiovisual vinha enfrentando no Distrito Federal”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Promover a descentralização e a democratização do audiovisual no Distrito Federal por meio do fomento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC). Este foi o objetivo do Edital FAC Visual Periférico (Nº 14/2020), que teve resultado final de admissibilidade publicado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (20/12). Foram habilitados 80 projetos. “O edital é fruto de um diálogo com todos os segmentos artísticos. Fizemos ajustes, acatamos sugestões da sociedade civil, absorvemos discussões que passaram pela compreensão das dificuldades que o audiovisual vinha enfrentando no Distrito Federal”, destaca o secretário Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Nascido no contexto da excepcionalidade da pandemia da covid-19, com a grande parte das atividades culturais suspensas presencialmente, o Visual Periférico surgiu com desafio de fomentar o segmento do Audiovisual do DF, e ao mesmo tempo oferecer mais vagas para serem executadas de forma menos complexa. Com aporte de R$ 9.04 milhões, o edital teve seus principais eixos definidos a partir de contribuições do setor audiovisual do Distrito Federal, a exemplo da inclusão de linha para produção de longa-metragem, que receberá o recurso de R$ 989.850,00. Próximos passos para habilitados [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os proponentes que foram ‘habilitados’ ou ‘habilitados com glosa’ deverão, a partir do dia 03 de janeiro de 2022, efetuar cadastro como usuário externo no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) no endereço http://portalsei.df.gov.br, para posteriormente ter acesso ao processo em formato digital do projeto contemplado. Será preciso ter acesso ao processo para poder efetuar a impressão do ofício de abertura de conta corrente específica para o projeto, que deverá ser apresentado em uma agência do Banco de Brasília (BRB). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Ampliado prazo para Concurso Cultural da Segurança Pública

Ideia é que o maior número de alunos participem, mas com respeito às regras de segurança em meio à pandemia de Covid-19 | Foto: SSP-DF O período de inscrições no I Concurso Cultural da Segurança Pública para os Colégios Cívico-Militares do DF, que terminaria neste domingo (11), foi estendido para o próximo dia 25 de outubro. O motivo da mudança é que mais estudantes possam se inscrever. Com o tema “Segurança Conectada: o olhar da juventude sobre a cultura de paz e a pandemia”, a competição é destinada a cerca de 15 mil alunos matriculados em uma das dez unidades de ensino do projeto Escolas de Gestão Compartilhada. O formulário de inscrição e os demais documentos, como edital e autorização para participação de menores de 18 anos, podem ser acessados neste link. [Olho texto=”“Os alunos deverão abordar temas como tolerância, cooperação, respeito à vida, respeito às individualidades, solidariedade, comunicação não violenta”” assinatura=”Manoel Coelho Arruda, subsecretário de Prevenção à Criminalidade ” esquerda_direita_centro=”centro”] O concurso foi lançado na última semana pelas secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEEDF). O público-alvo são adolescentes do ensino fundamental II (entre o 6º e o 9º anos) e do ensino médio (1º, 2º e 3º anos). Os estudantes poderão fazer inscrição para as modalidades de fotografia, redação e vídeo. “A extensão do prazo ocorreu para podermos atender ainda mais estudantes. Realizamos uma live para auxiliar na produção dos trabalhos e vamos fazer uma outra na próxima semana, para dar ainda mais suporte aos estudantes”, explica o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. Sete trabalhos de cada modalidade serão selecionados e submetidos à votação do público, por meio do perfil da SSP-DF no Instagram, entre os dias 3 e 13 de dezembro. A seleção será feita por uma equipe técnica formada por servidores da SSP-DF e da SEEDF especialistas nas áreas do concurso. O resultado será divulgado em 14 de dezembro. Os três primeiros colocados, em cada uma das três modalidades, serão premiados com smartphone, notebook ou tablets, mas todos os finalistas serão agraciados com um Certificado de Menção Honrosa. Independentemente dos prêmios, a ideia é que o maior número de alunos participem, pois o concurso foi pensado para alcançá-los e engajá-los, de acordo com as possibilidades permitidas em tempos de pandemia de Covid-19. Cultura de paz Os trabalhos deverão ser desenvolvidos levando-se em consideração a cultura de paz. “Os alunos deverão abordar temas como tolerância, cooperação, respeito à vida, respeito às individualidades, solidariedade, comunicação não violenta. Vamos falar mais sobre essa temática neste período de inscrições”, explica o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, Manoel Coelho Arruda. Escolas participantes Poderão participar alunos matriculados no Centro Educacional 3 de Sobradinho; no Centro Educacional 1 da Estrutural; no Centro Educacional 7 da Ceilândia; no Centro Educacional 308 do Recanto das Emas; no Centro Educacional Condomínio Estância III Planaltina; no Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia; no Centro Educacional 1 do Itapoã; no Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga; no Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante; e no Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II. Trabalhos A redação poderá ser feita em três formatos: poesia, conto/cordel ou relato de experiência, e os textos deverão ter entre 15 e 30 linhas. A comissão julgadora irá avaliar critérios de adequação ao tema proposto, criatividade, originalidade e correções ortográfica e gramatical. Já o participante da modalidade fotografia deverá registrar uma imagem que, além de ser inédita, deverá ser de autoria do próprio inscrito. O registro fotográfico poderá ser realizado com aparelho celular ou câmera digital, em formato em Jpeg (ou JPG), com tamanho máximo de 2Mb. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O participante poderá incluir, junto da imagem, um texto explicativo de no máximo sete linhas e seguir os critérios adequação ao tema proposto, criatividade e composição. Aqueles que optarem pelo formato vídeo deverão enviar material autoral, com duração igual ou inferior a um minuto, incluído nesta duração o tempo destinado aos créditos. O gênero será de livre escolha – pode ser documentário, ficção ou animação, por exemplo. As imagens poderão ser capturadas de qualquer equipamento – celular, câmera digital e/ou filmadora. O importante é que a qualidade do som seja boa. A escolha será feita com base na adequação ao tema proposto e na criatividade. Oficina on-line No próximo dia 16 de outubro, às 16h, a SSP-DF fará uma live em seu perfil no Instagram (@ssp.df) com profissionais de renome que atuam nas três áreas do concurso – redação, fotografia e vídeo. Durante a transmissão ao vivo serão dadas dicas de produção dos trabalhos.   * Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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FAC Visual Periférico: edital para 102 projetos

O edital FAC Visual Periférico 2020, publicado no Diário Oficial desta segunda (31), nasceu no contexto da excepcionalidade da pandemia da Covid-19, com atividades culturais suspensas presencialmente e equipamentos fechados. Surgiu, então, com o duplo desafio de fomentar o segmento do Audiovisual do DF ao mesmo tempo em que oferecesse mais vagas para serem executadas de forma menos complexa. Assim, no mínimo, 102 projetos serão contemplados num total de R$ 9.040.000, percorrendo 13 linhas da cadeia produtiva desse segmento: do desenvolvimento de roteiro à criação de telefilmes ou obras seriadas. Os projetos culturais deverão ser enviados entre 10 de setembro e 15 de outubro de 2020 até as 18h, por meio de sistema eletrônico de inscrição (clique aqui). “Nesse momento, ainda de isolamento social, o Visual Periférico vem abrir portas para o mais simples. A nossa inspiração foi de fornecer oportunidades a projetos mais acessíveis, com cotas para mulheres negras, indígenas e diretores estreantes”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O edital apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) tem forte compromisso com a descentralização e a democratização ao acesso aos recursos disponibilizados. Nesse sentido, o Edital prevê, em grande parte dos segmentos, não somente atividades gratuitas à população, mas também a realização de oficinas, ações formativas e ações educativas para toda a sociedade. Os proponentes também são orientados a incluir em seus projetos formatos acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência, bem como a preverem estruturas físicas que atendam a essa parcela da população.  “A acessibilidade é um critério importante para a avaliação do projeto, quando cabível. Mais do que nunca, a acessibilidade tornou-se um elemento de linguagem e inclusão, sobretudo, neste tempo de pandemia, quando as peças audiovisuais ganharam uma relevância crucial”, observou o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, João Moro. As linhas Desenvolvimento de projeto/roteiro cinematográfico de longa-metragem, ou obra seriada. Produção de obra cinematográfica com finalização. Produção de webséries/webcanal. Obra seriada ou telefilme. Comercialização/distribuição de longa-metragem. Mostras, festivais e eventos. Apoio ao desenvolvimento do cineclubismo e manutenção de cineclubes. Pesquisa cultural, técnica, artística e acadêmica. Ações de capacitação/formação (oficinas, cursos, ações educativas ou de formação de plateia, etc.). Restauração/preservação de acervo. Publicação (catálogos, periódicos, livros, revistas especializadas etc). Projeto livre. Produção de jogos eletrônicos. Como se inscrever As inscrições podem ser realizadas de 10 de setembro até as 18 horas do dia 15 de outubro de 2020,  por meio de sistema eletrônico disponível. Os interessados devem encaminhar ficha de inscrição, planilha orçamentária, currículo e outros documentos especificados no edital. Acesse os modelos no site do FAC (clique aqui). Confira o edital na íntegra. E acesse o Anexo I – Detalhamento_das_Linhas_de_Apoio – FAC VISUAL 2020 * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec/DF)

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Vem aí o festival de curtas das escolas do Distrito Federal

O incentivo à produção audiovisual na rede pública de ensino do Distrito Federal permanece durante o ano letivo de 2020, mesmo com adaptações em razão da pandemia do novo coronavírus.  Para que a comunidade escolar possa usar a criatividade e produzir vídeos, com no máximo dois minutos de duração, a Secretaria de Educação se mobiliza para realizar a 1ª Mostra On-line de Curtas das Escolas Públicas do Distrito Federal #Curtadecasa. A iniciativa surge para estimular a linguagem audiovisual na educação, a produção autoral e o protagonismo de estudantes, servidores das carreiras magistério e assistência durante o período da pandemia. https://www.youtube.com/watch?v=2dwHAWOwJ7g&feature=emb_logo Neste ano, como medida de segurança para conter a disseminação da Covid-19, a Secretaria não realizará o Festival de Curtas das Escolas Públicas do Distrito Federal – evento com o mesmo objetivo da mostra on-line e que fazia parte do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, um dos principais do país. A 1ª Mostra On-line de Curtas das Escolas Públicas do Distrito Federal #Curtadecasa será uma oportunidade de dar continuidade por meio virtual às atividades propostas e estimuladas pela Secretaria de Educação. Como incentivo, 60 filmes inéditos, selecionados por uma curadoria, serão divulgados no portal do evento. Além disso, a mostra também abordará temas relacionados ao audiovisual em três lives que acontecerão no mês de setembro. O cronograma estará na página do evento. Como participar As inscrições serão de 5 a 19 de outubro de 2020. Podem participar estudantes dos ensinos Fundamental, a partir dos 13 anos, e do Médio; da Educação Profissional; da Jovens e Adultos (EJA); e dos Centros Interescolares de Línguas (CILs). Além disso, os servidores das carreiras magistério e assistência também poderão se inscrever individualmente. Diferente de como acontecia no Festival de Curtas das Escolas Públicas, os estudantes poderão realizar suas produções de forma independente, já que os profissionais da educação estarão envolvidos com seus próprios curtas. No entanto, poderão contar com dicas nos vídeos da página da mostra. https://www.youtube.com/watch?time_continue=39&v=taFDLkazTsA&feature=emb_logo A primeira edição terá tema livre. Uma das exigências para as produções de vídeos é a duração máxima de dois minutos, contando com os créditos. Para a inscrição, será necessário que os curtas estejam publicados em alguma plataforma de compartilhamento de vídeos. Selecionados Após o período de inscrições, o material  será avaliado por uma curadoria que vai selecionar 60 filmes inéditos. Serão escolhidos 20 curtas dos anos finais do Ensino Fundamental; 20 do Ensino médio, EJA , e Educação Profissional e 20 de servidores das carreiras magistério e assistência à educação. Os estudantes que estão matriculados nos CILs  poderão participar, conforme previsto no regulamento. Os filmes poderão ser vistos pelo público na página da 1ª  Mostra On-line. Para resgatar o que de melhor já foi produzido, também estarão disponíveis para o público 30 filmes selecionados das cinco últimas edições do Festival de Curtas das Escolas Públicas.  Acesse a página da 1ª Mostra On-line de Curtas das Escolas Públicas do Distrito Federal #Curtadecasa com o regulamento e mais informações sobre o evento.   * Com informações da Secretaria de Educação

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FAC Mais Cultura aprova previamente 103 projetos

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (19) o resultado preliminar de mérito cultural do edital Mais Cultura, do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), lançado em setembro de 2019. O certame vai investir R$ 5,5 milhões nos 103 projetos contemplados, que deverão ser realizados em até dois anos a partir da assinatura do termo de ajuste  – que ocorre após a homologação do resultado final. O Mais Cultura tem a finalidade de descentralizar os recursos do FAC, por meio da implementação de critérios de regionalização. Uma das principais inovações do edital lançado ano passado é a reserva de vagas de acordo com o local de residência do agente cultural. Foto: Agência Brasília/Arquivo A prioridade do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, é consolidar o edital como uma nova linha permanente que valorize as produções de agentes culturais das Regiões Administrativas com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). “Esse novo quesito permitiu que produtores de determinadas RAs recebessem pontuação extra. Isso mostra o caráter de democratização e de difusão do Mais Cultura, e a vontade da Secretaria de privilegiar a arte e a cultura que são feitas fora do Plano Piloto”, avaliou o secretário. Admissibilidade Agora, 103 projetos foram classificados para a etapa de admissibilidade, distribuídos entre 48 linhas de apoio. São todos em segmentos como artes plásticas, visuais ou fotografia, artesanato, design e moda, audiovisual, manifestações circenses, cultura popular e manifestações tradicionais, dança, leitura, escrita e oralidade, música, ópera e musical, patrimônio histórico e artístico material e imaterial e teatro. Nesta fase, os proponentes que tenham mais de um projeto selecionado terão o prazo de cinco dias para definir o projeto prioritário. A partir desta quinta-feira (20), poderá ser apresentado recurso contra as decisões de mérito cultural, que deverá ser encaminhado, no prazo de 10 dias, ao endereço eletrônico recurso.mais@cultura.df.gov.br. Em seguida, o edital entra na etapa de admissibilidade, em que será observado o cumprimento dos requisitos formais e documentais previstos no chamamento público. * Com informações da Secretaria de Cultura (Secec/DF)

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