Recém-nascidos do Hospital Regional de Santa Maria recebem kits artesanais
Em meio aos desafios que acompanham os primeiros dias de vida, um gesto simples e cheio de afeto tem feito a diferença para bebês internados no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A unidade recebeu dez kits com roupas feitas à mão para os recém-nascidos que estão sob cuidados médicos. As gêmeas Antonella e Aurora ganharam roupas novas; “foi uma surpresa muito boa”, disse a mãe das meninas, Lorena Santana | Foto: Divulgação/IgesDF As peças foram feitas pelo grupo de voluntárias Amigas para o Bem, do Sudoeste. Cada item carrega aconchego em forma de crochê: agasalhos, toucas, meias, além de cueiros e fraldas delicadamente bordadas. Tudo preparado com cuidado para aquecer os bebês nos dias mais frios. [LEIA_TAMBEM]“Doamos para hospitais, maternidades e instituições que acolhem pessoas em situação de vulnerabilidade”, relatou Maria Elisabeth de Souza, integrante do grupo. “Cada uma contribui como pode, seja produzindo as peças, doando materiais, montando kits ou cuidando da contabilidade. É um trabalho coletivo de fazer o bem sem olhar a quem.” Acolhimento Esta é a segunda vez que o grupo promove a ação no hospital administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A primeira foi no ano passado, também em época de meses mais frios. Para o chefe substituto do serviço de enfermagem da pediatria do HRSM, Dartway Santhiago, o gesto vai além do material. “Vejo essa doação como uma forma de acolhimento”, pontuou. “É um carinho para essas mães que passaram por momentos difíceis com seus filhos. Muitas tentam ser fortes o tempo todo; mas, no fundo, o que elas mais precisam é de cuidado, de um abraço, mesmo que para seus bebês.” Gabriela Ferreira, com as filhas Maria Helena e Maria Alice, que nasceram prematuras e também ganharam peças de crochê: “Dá para ver que foi feito com muito amor” Na pediatria, Lorena Nogueira Santana, mãe das gêmeas Antonella e Aurora, recebeu os kits com emoção. Após o parto no Hospital Regional do Gama (HRG), as pequenas seguem internadas no HRSM para alcançar o peso ideal. “Foi uma surpresa muito boa”, contou. “Quando a gente é mãe, tudo o que vem para os filhos é motivo de alegria. Perguntei se já podia usar, e no mesmo dia coloquei as touquinhas”. Na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), outra mãe de gêmeas, Gabriela dos Santos Ferreira, também foi presenteada. As filhas, Maria Helena e Maria Alice, nasceram prematuras e estão em fase de transição da sonda para a alimentação com chuquinha. “Os detalhes das peças são lindíssimos”, comemorou Gabriela. “Dá para ver que foi feito com muito amor. Vou tirar até fotos para mostrar para minha sogra”. Para a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, a iniciativa reforça o amor ao próximo. “A solidariedade aquece não apenas os pequenos corpos dos recém-nascidos, mas também o coração das mães que enfrentam dias desafiadores nos corredores hospitalares”.
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Bebês internados no Hospital Regional de Santa Maria ganham ensaio fotográfico
O tradicional arraiá da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), movimentou funcionários e pacientes nesta quarta-feira (16). Imagens dos recém-nascidos com a produção para o ensaio fizeram a alegria dos pais e funcionários do hospital | Foto: Divulgação/IgesDF O evento contou com comidas típicas, decoração temática e bebês vestidos com trajes caipiras, com destaque para o ensaio fotográfico. A iniciativa tem como objetivo transformar a rotina hospitalar em uma experiência mais leve e acolhedora, oferecendo às famílias momentos de alegria durante a internação dos recém-nascidos. A produção da festa é totalmente colaborativa. Enquanto parte da equipe organiza a decoração e prepara a mesa com as comidas típicas, outros profissionais preparam os bebês para as fotos, escolhem as roupinhas e registram os momentos. “Todo bebê é idealizado para nascer bem e ir direto para casa, mas nem sempre é assim”, lembrou a chefe do Serviço de Enfermagem da Ucin, Rosane Medeiros. “Por isso, buscamos garantir uma assistência de qualidade durante o tempo que ele estiver aqui. As mães, que muitas vezes não têm oportunidade de fazer esse tipo de ensaio fora do hospital, ficam ansiosas, querem ver as fotos e elogiam seus filhos. É um momento que quebra a tensão e traz um pouco de esperança.” O que é a Ucin Solange Oliveira, com a pequena Heloise: “Sempre via na TV e nas redes sociais esse trabalho lindo. Quando chegou a minha vez, fiquei emocionada. Minha filha ficou linda de caipira” | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A Ucin recebe recém-nascidos que, mesmo sendo prematuros ou com baixo peso, não necessitem de suporte ventilatório ou medicamentos vasoativos. Bebês com mais de 1,3 kg podem ser acolhidos na unidade, onde começam os cuidados essenciais para o desenvolvimento saudável: contato pele a pele com os pais, estímulo à amamentação e acompanhamento das necessidades específicas dos prematuros. Alguns ainda utilizam oxigênio suplementar, mas, com o suporte da equipe, evoluem até estarem prontos para ir para casa. Taiane Rocha com o filho João Lucas: “Mesmo eles sendo tão pequenininhos, o resultado das fotos é encantador” | Foto: Divulgação/IgesDF Foi o que aconteceu com João Lucas, filho de Taiane de Brito Rocha. Nascido em 28 de março com apenas 24 semanas de gestação, ele ainda permanece internado. “Mesmo eles sendo tão pequenininhos, o resultado das fotos é encantador”, elogiou a mãe. Quem também acompanha a filha na Ucin é Solange Rocha Oliveira. Heloise Gabrielly nasceu em 30 de maio, com 29 semanas. A gestação era gemelar, mas o irmão da bebê não resistiu após o parto. Ainda em processo de luto, Solange encontrou acolhimento na equipe da unidade. “Sempre via na TV e nas redes sociais esse trabalho lindo”, relatou. “Quando chegou a minha vez, fiquei emocionada. Minha filha ficou linda de caipira”. Cuidado que vai além [LEIA_TAMBEM]A assistência oferecida no HRSM começa ainda durante a gestação e se estende até os dois anos de vida da criança. Diversos projetos promovem o cuidado integral da mulher e do bebê, desde o pré-natal até o pós-parto. Entre essas iniciativas está a adesão à Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), que valoriza práticas voltadas ao bem-estar materno-infantil, com foco especial no aleitamento materno. Atualmente, o hospital está com inscrições abertas para o curso Iniciativa Hospital Amigo da Criança, uma capacitação fundamental para profissionais de saúde que desejam aprimorar o atendimento materno-infantil. O selo Ihac reconhece hospitais que adotam práticas para promover o bem-estar da mãe e do bebê, com foco no aleitamento materno. O curso é voltado para equipes multiprofissionais que atuam direta ou indiretamente com mães e bebês. Entre os tópicos abordados estão os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, cuidado amigo da mulher, normas de comercialização de alimentos para lactentes e a importância da presença de um acompanhante com o recém-nascido 24 horas por dia. As inscrições podem ser feitas neste link. *Com informações do IgesDF
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Proteção contra meningite, vacinação ACWY é disponibilizada para bebês no DF
Israel tem apenas 1 ano de idade, mas já construiu um escudo poderoso contra a meningite. Na companhia dos pais, a criança recebeu a nova dose da vacina ACWY, que, neste mês, passou a ser ofertada também a bebês de 12 meses como dose de reforço à meningocócica C, conforme orientação do Ministério da Saúde (MS). Fabyanne Nabofarzan, mãe do pequeno Israel, comemora a disponibilidade gratuita da vacina: "Agora, com a oferta pelo SUS, posso economizar e concluir essa imunização aqui mesmo na UBS, protegendo meu bebê e minha família" | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “Antes, ele tomava essa vacina na rede particular. Agora, com a oferta pelo SUS [Sistema Único de Saúde], posso economizar e concluir essa imunização aqui mesmo na UBS. Isso protege não só o meu bebê, mas toda a nossa família”, afirmou a mãe, Fabyanne Nabofarzan, na sala de vacinação da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte. [LEIA_TAMBEM]Antes, a vacina ACWY era disponibilizada pelo SUS a adolescentes de 11 a 14 anos de idade. Além do público-alvo, a medida amplia a proteção para os outros três sorotipos de bactéria (A, W e Y), prevenindo casos de meningite bacteriana e infecções generalizadas. De acordo com o infectologista José David Urbaez, da Secretaria de Saúde (SES-DF), a vacina é essencial diante da gravidade da doença. “A infecção pode evoluir de forma extremamente rápida, com risco de morte em menos de 24 horas após o início dos sintomas. Por isso, a dose é indispensável para impedir que esse quadro grave se desenvolva”, reforça. No DF, foi registrado um aumento de 1,78% da cobertura vacinal, com 30,9 mil doses aplicadas em 2024 contra 30,3 mil doses em 2023. No ano passado, a cobertura chegou a 95,3%, enquanto em 2023, o valor foi de 86%. Esquema vacinal O imunizante está disponível nas diversas salas de vacina distribuídas nas UBSs do DF, que podem ser conferidas neste link. O esquema vacinal contra meningite começa com duas doses da vacina meningocócica C, aos 3 meses e aos 5 meses; e, agora, reforço aos 12 meses, que passará a ser feito com a vacina ACWY. De acordo com a Nota Técnica nº 77/2025, do Ministério da Saúde, bebês que deixaram de tomar a dose de reforço aos 12 meses podem receber a vacina até os 4 anos, 11 meses e 29 dias. Já aqueles que receberam a dose aos 12 meses com a vacina meningocócica C são considerados vacinados, sem necessidade da dose de reforço. A vacina ACWY está disponível em diversas salas distribuídas nas UBSs do DF A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, esclarece que uma única ida a um local de vacinação pode servir para atualizar diversos esquemas. "A dose da meningite pode ser aplicada junto a qualquer outra vacina do calendário”, explica. Sinais de alerta Urbaez também alerta para os sinais de perigo em bebês e crianças: “Febre alta, irritabilidade, recusa alimentar e letargia são alguns dos sintomas que exigem atenção. É fundamental procurar atendimento médico imediatamente”. A meningite é considerada endêmica no Brasil, com casos ao longo de todo o ano. Até o momento, o DF confirmou 37 ocorrências da doença, sendo 16 bacterianas. *Com informações da SES-DF
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Ensaio fotográfico de bebês da UTI Neonatal do Hmib leva acolhimento e afeto às famílias
Chegou a época das festas juninas e os recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) não ficaram de fora do clima festivo. Nessa quinta-feira (26), a equipe da unidade junto ao grupo multiprofissional da Residência em Saúde da Criança da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs) promoveu um ensaio fotográfico aos pequenos internados com direito à chapéu de palha e adereços caipiras. O objetivo da ação é promover um momento de humanização e acolhimento às famílias, integrando a equipe de forma afetiva e respeitosa ao contexto cultural do período junino. Além disso, os ensaios estimulam o vínculo entre o bebê e as famílias, muitas vezes fragilizado devido ao cuidado especializado que os pequenos exigem nas unidades de cuidado intensivo. Objetivo da ação é promover um momento de humanização e acolhimento às famílias | Foto: Sandro Araújo/Agência Brasília “Queremos eternizar as memórias e criar uma história de vida já desde a integração, trabalhando nesse momento mais sensível para as famílias. Muitas vezes o bebê nasce e já vai direto para a UTI e nós conseguimos trazer as famílias para perto”, explica a residente em psicologia e uma das responsáveis pela atividade, Isabela Sartori. A mãe do pequeno Benício, Ana Júlia Nunes, 21, é exemplo do impacto positivo da atividade. Internado na UTI há mais de 20 dias devido à gastrosquise - uma málformação abdominal - o pequeno colocou o chapéu de palha e participou do seu primeiro ensaio fotográfico. “Eu acho importante participar desde o primeiro momento de tudo, até ele ter alta. Eu acredito que ele já sente a gente e, quando ele estiver maior, vai ver que estivemos presentes o tempo todo”, declarou a mãe. A psicóloga do Hmib e preceptora da residência, Elen Carioca Zerbini, destaca que ações como essa oferecem leveza e cuidado emocional às famílias. “ É uma forma de acolher os bons momentos e vivenciar a nossa cultura”, enfatiza. A moradora do Recanto das Emas, Dalila Cristina Damasceno, sente gratidão pela atividade, que a ajudou a distrair da preocupação com o pequeno Christopher - o primeiro menino após três meninas - internado devido a uma infecção. “Durante a minha gestação, descobri tumores no coração dele e, após a cirurgia, ele foi transferido para cá. Estou bem preocupada com ele, esperando as melhoras”, contou. “Toda a atividade foi interessante, porque pelo menos deu algo para a gente organizar e se distrair”, relatou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Modelos por um dia: bebês atendidos no HRC ganham ensaio fotográfico de Páscoa
A primeira Páscoa do pequeno Gabriel Carneiro, de apenas 4 meses, vai ter um sabor especial. Prematuro, o bebê ganhou uma sessão fotográfica com coelhinhos e ovos de pelúcia. Feitos na casa do paciente, os cliques e a produção são resultado do empenho de uma equipe dedicada: a do Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nrad), no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). O pequeno Gabriel, que nasceu prematuro em novembro do ano passado, é acompanhado pela equipe do Hospital Regional de Ceilândia desde que recebeu alta, em março | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Gabriel nasceu em novembro de 2024, em um parto prematuro de apenas 25 semanas, e recebeu alta em março deste ano. Desde então, a equipe do Nrad do HRC tem acompanhado a família, uma vez que bebê ainda ainda utiliza oxigênio complementar. “Eu digo que ele nasceu na ligeireza”, lembra a mãe, Michele Carneiro da Silva, 42. “Tive um dia normal, andei no shopping e, de madrugada, passei mal. Quando amanheceu, fui até a UBS [Unidade Básica de Saúde], onde me falaram que eu estava em trabalho de parto. Cheguei ao Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília] às 12h. Às 12h55 ele já havia nascido.” Ao ver o filho em casa, rodeado pelas figuras em pelúcia, Michele se emocionou: “Desde o momento em que ele nasceu, temos lutado muito, mas hoje enxergo uma vitória e fico ‘babando’ nele”. Vínculo afetivo Realizados sempre em datas comemorativas, os ensaios fotográficos viraram tradição. Para as mães, o projeto pode significar mais que uma recordação: é um vínculo que se fortalece, ao reduzir a distância que o cuidado especializado, muitas vezes, traz. “Buscamos trazer essa aproximação para que a mãe se vincule com o bebê que está na sua frente, sem deixar se levar por aquele que ela idealizou” Mariana Fialho, terapeuta ocupacional do HRC “Quando o bebê nasce e ele não é a representação do que a mãe idealizou, isso pode atrapalhar na vinculação entre os dois”, explica a terapeuta ocupacional Mariana Fialho, da equipe do Nrad do HRC. “Portanto, os ensaios desempenham um papel importante na redução do distanciamento entre o bebê ideal e o bebê real. As fotos conseguem remeter, um pouco, a imagem da criança que a mãe imaginou.” Esse vínculo entre mãe e filho é, segundo a terapeuta, fundamental para a continuidade do tratamento, pois reduz riscos de problemas na saúde mental materna. “Buscamos trazer essa aproximação para que a mãe se vincule com o bebê que está na sua frente, sem deixar se levar por aquele que ela idealizou, vivenciando apenas o luto das coisas que esse bebê passou ou pode vir a passar”, complementa. Heitor, que passou por uma reanimação ao nascer; “hoje, enfrentamos as sequelas resultantes do tempo que ele ficou sem oxigênio”, conta sua mãe, Ingrid dos Santos Ao lado de Heitor, de 11 meses, está Ingrid Mariana Miranda dos Santos, 23. De olhos fixos no filho com orelhas de coelho, ela se desmancha: “Ele está tão lindo!” Heitor nasceu natimorto e foi reanimado no centro cirúrgico. “Hoje, enfrentamos as sequelas resultantes do tempo que ele ficou sem oxigênio. Depois de um mês, meu filho teve alta. Desde então, somos acompanhados pela Atenção Domiciliar do HRC”. Assistência domiciliar [LEIA_TAMBEM] O serviço prestado pelo Nrad é oferecido a pacientes que recebem alta da internação hospitalar, mas permanecem acamados, necessitando do uso de algum dispositivo – sondas de alimentação, oxigênio, traqueostomia. O intuito é dar continuidade ao cuidado por meio de uma equipe multiprofissional composta por enfermeiros, técnico de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, entre outros. Os núcleos de assistência domiciliar estão disponíveis em todos os hospitais regionais da Secretaria de Saúde (SES-DF). Para ser atendido, é preciso que o paciente esteja totalmente acamado e que faça uso de algum dispositivo ou possua úlcera por pressão (escara). O usuário é encaminhado pela Gestão de Leitos do respectivo hospital, no caso dos pacientes já internados, ou pela Atenção Básica, por meio do direcionamento das UBSs. Em seguida, é feita a avaliação do Formulário de Desospitalização ou do encaminhamento médico e do próprio paciente. Caso a pessoa se enquadre, a documentação necessária é entregue ao setor, o prontuário é aberto e as visitas são agendadas para definir a linha de tratamento.
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Aniversário do Berçário do Buriti é comemorado com integração entre famílias e profissionais
Nesta quarta-feira (19), véspera do terceiro aniversário do Berçário do Palácio do Buriti, as comemorações começaram pela abertura da exposição 1ª Expoberçário, que apresenta trabalhos desenvolvidos diariamente com as crianças. Familiares e colaboradores se juntaram às crianças para a abertura das comemorações | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O evento promoveu a interação entre as famílias e profissionais da instituição, com destaque para as produções e experiências vivenciadas pelas 60 crianças atendidas na unidade, todas filhas e filhos de servidores da administração direta do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A contadora Natália Barroso é mãe de um menino de 1 ano e seis meses que frequenta o berçário: “Quando estamos juntos em casa, geralmente já é noite e ele está dormindo, enquanto no berçário ele passa o dia inteiro interagindo e aprendendo” Para a contadora Natália Barroso, mãe de Eduardo, de 1 ano e seis meses, a iniciativa é uma forma de acompanhar mais de perto a rotina que as crianças vivem no berçário. “Também é um momento especial para interagir com as cuidadoras, que acabam passando mais tempo com ele do que eu mesma”, observa. “Quando estamos juntos em casa, geralmente já é noite e ele está dormindo, enquanto no berçário ele passa o dia inteiro interagindo e aprendendo. Elas são muito importantes no dia a dia dele”. Natália também conta que o berçário foi uma oportunidade para a família, pois, apesar de ter sido difícil se afastar do filho tão pequeno, essa experiência pôde ser amenizada pelo fato de ela poder estar com ele todos os dias na hora do almoço para amamentar. Além disso, ela enfatiza que o ambiente é acolhedor, tem um clima familiar e profissionais da melhor qualidade. A fonoaudióloga Gilmara Cardoso também tem um filho matriculado no espaço infantil GDF: “Recebemos muitas recomendações positivas, e hoje vemos o quanto ele se desenvolveu, tanto na evolução na linguagem quanto na introdução alimentar e no contato com outros bebês” Entre as atividades da casa, que seguem as diretrizes voltadas para a primeira infância, há um programa de governo que tem como foco o bem-estar das servidoras. Além disso, é proporcionado um ambiente seguro para as mães que podem ir até o berçário durante o horário de almoço para amamentar os filhos. “Temos um espaço de amamentação muito bem-estruturado, e as crianças permanecem aqui das 8h às 18h, recebendo cinco refeições ao longo do dia”, detalha Tânia Monteiro. A fonoaudióloga Gilmara Cardoso, mãe de Francisco Bento, de 1 ano e três meses, relata que o berçário faz parte da rede de apoio da família, pois não há outras pessoas que possam auxiliá-la no cuidado do bebê. “Somos duas mães, e trabalhamos o dia inteiro na Secretaria de Saúde, então foi muito difícil, no início, deixar o nosso filho aos cuidados de pessoas que não conhecíamos, mas recebemos muitas recomendações positivas e, hoje vemos o quanto ele se desenvolveu, tanto na evolução na linguagem quanto na introdução alimentar e no contato com outros bebês”, comemora. Estrutura Atividades lúdicas e muito entrosamento fazem parte do dia a dia da instituição O Berçário do Buriti faz parte do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT) e conta com o suporte da rede de ensino da Secretaria de Educação (SEEDF). “Aqui atendemos bebês de seis meses a 24 meses e desenvolvemos um trabalho pedagógico muito intensificado”, explica a subsecretária de Valorização do Servidor, Tânia Monteiro. “Desde os primeiros meses, nossas professoras acompanham as crianças na formação das suas primeiras relações: com os alimentos, com os objetos, com as palavras e com o ambiente ao redor”. Coordenado pelo Programa de Atenção Materno Infantil do GDF e vinculado à Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia (Seec-DF) , o espaço já recebeu cerca de 210 crianças e, atualmente, atende 60 pequenos. A estrutura conta com quatro salas organizadas por faixa etária, além de espaços dedicados à recreação, amamentação, fraldário, refeitório, brinquedoteca e ciclo literário. O atendimento é conduzido por uma equipe pedagógica qualificada, e a alimentação das crianças é cuidadosamente planejada por uma nutricionista para garantir refeições balanceadas e saudáveis. No Anexo do Palácio do Buriti, há um espaço de amamentação exclusivo para as mães que utilizam o berçário. No mesmo prédio, existe uma sala de amamentação no sexto andar, aberta para qualquer mãe servidora. Nesse espaço, elas podem retirar e armazenar o leite para levá-lo ao final do expediente. Confira, abaixo, a programação de aniversário do berçário, nesta quinta-feira. → 15h – Acolhimento às famílias, bebês e convidados → 15h30 – Início da cerimônia e apresentação do vídeo comemorativo → 16h – Apresentação artística dos bebês → 16h15 – Fala das autoridades e convidados → 16h40 – Momento do parabéns e coquetel.
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Bebês internados no Hospital Regional de Santa Maria encantam em ensaio fotográfico de Carnaval
Olhinhos entreabertos, boquinhas com sorrisos discretos e alguns enfeites brilhosos de abelhinhas e zangões marcaram o ensaio fotográfico com tema de Carnaval realizado nesta terça-feira (25) com os bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ensaio de Carnaval na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HRSM engajou a equipe multidisciplinar e promoveu lembranças felizes para as famílias dos bebês internados | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O “Bloquinho Pingo de Gente” teve foliões mais fofos do que o outro. Alguns estavam mais tranquilos, outros mais sonolentos e alguns um pouco zangados por serem retirados de seu ambiente de conforto — no caso, as incubadoras. “Esses ensaios não são apenas registros fotográficos, mas também um ato de amor e humanização no processo de internação. Para as famílias, que vivem dias desafiadores, ver seu pequeno em um cenário delicado e acolhedor traz conforto, esperança e um respiro em meio à rotina hospitalar” Lorena Mendes, chefe do serviço de Enfermagem da Utin Com muito amor, carinho e humanização, a equipe multidisciplinar da Utin organizou o ensaio carnavalesco e providenciou todos os itens utilizados. As mamães também participaram, confeccionando as fantasias manualmente. Letícia Borges, de 22 anos, é mãe da pequena Laura, de dois meses. Sua filha nasceu prematura extrema, com 26 semanas de gestação e pesando apenas 800 gramas. Ela conta que nunca imaginou passar por essa situação. “No começo, foi assustador, fiquei com muito medo. Mas a equipe sempre nos deu todo o suporte, e hoje a Laura já está com 1,884 kg e mamando. O pior já passou. Achei gratificante poder participar deste ensaio de Carnaval, fazendo a roupinha que ela usou. Terei uma lembrança boa quando sair daqui com a minha bebê. As meninas da equipe são maravilhosas, só posso agradecer”, afirma. Quem ficou encantada com os cliques do ensaio fotográfico foi Samira Martins, 23 anos, mãe da Heloísa Emanuely, de um mês. Sua bebê nasceu com 25 semanas, pesando apenas 640 gramas. Hoje, ela já está com 838 gramas e segue em acompanhamento constante, alimentando-se com o leite materno ordenhado pela própria mãe em todos os horários. “Achei gratificante poder participar deste ensaio de Carnaval, fazendo a roupinha que ela usou. Terei uma lembrança boa quando sair daqui com a minha bebê”, afirma Letícia Borges, mãe de Laura “Achei esse ensaio incrível, porque é uma situação que nós não programamos e nem imaginamos passar. Com essa iniciativa, vemos o cuidado e o carinho que toda a equipe tem com nossos bebezinhos. Com essas fotos, vou ter história para contar, pois ela é o meu milagre e o xodó de toda a família, principalmente do papai e da avó”, relata. Humanização De acordo com a chefe do serviço de Enfermagem da Utin, Lorena Mendes, o ensaio é um momento importantíssimo, pois permite que toda a equipe humanize ainda mais o trabalho prestado. Além disso, registrar momentos especiais por meio de fotos temáticas para bebês internados na Utin é uma experiência profundamente gratificante para todos que fazem parte da equipe. “Esses ensaios não são apenas registros fotográficos, mas também um ato de amor e humanização no processo de internação. Para as famílias, que vivem dias desafiadores, ver seu pequeno em um cenário delicado e acolhedor traz conforto, esperança e um respiro em meio à rotina hospitalar. Já para nós, profissionais, é um lembrete de que cada bebê é mais do que um paciente; é uma vida cheia de significado, digna de carinho e cuidado”, explica. Lorena destaca ainda que a humanização na Utin fortalece vínculos, aquece corações e reforça o poder transformador do afeto. Além disso, sempre há um grande empenho e engajamento de toda a equipe para que momentos assim aconteçam com frequência. Os cliques foram feitos pelas equipes da Utin em um cantinho preparado com muito carinho. Os bebês que não podiam sair das incubadoras foram fotografados lá mesmo, com todo o cuidado e segurança, para evitar estresse e excesso de estímulos. *Com informações do IgesDF
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DF terá mais de 40 locais de vacinação no fim de semana
Sábado (28) é dia de atualizar a caderneta de imunização. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 46 locais de atendimento, com opções para completar os esquemas vacinais de bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. O calendário de rotina pode ser conferido no site da pasta. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 46 locais de atendimento, com opções para completar os esquemas vacinais de bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Entre os locais disponibilizados estão o Águas Claras Shopping, a Administração Regional do Paranoá e o Centro de Ensino Fundamental do Incra 9, em Ceilândia. A lista completa com endereços e horários também está disponível no site da SES-DF. As equipes de saúde orientam levar documento e, se possível, a caderneta de vacinação. Também é importante estar atento às doses disponíveis em cada local, bem como os horários de atendimento: há pontos que funcionam até 11h30, outros encerram o atendimento às 12h e alguns seguem até as 17h. No domingo (29), haverá um local de vacinação, na casa de eventos Worlld Brasília, no SIA, durante uma ação social para mulheres, das 9h às 14h. Na segunda-feira (30), mais de 100 salas de vacina do DF abrem a partir das 7h, com oferta completa de imunizantes. *Com informações da SES-DF
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DF terá 45 locais de vacinação para todas as idades neste sábado (13)
Este sábado (13) também é dia de se vacinar no Distrito Federal. Serão 45 locais de atendimento para bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Quem tiver mais de seis meses de idade pode se proteger contra a gripe, e equipes também vão aplicar outras vacinas, como de HPV, tétano, meningite e coqueluche, conforme calendário de vacinação. A lista completa com endereços e horários de funcionamento está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Em todos os pontos, a orientação é levar documento e, se tiver, caderneta de vacinação. Além disso, neste sábado (13) haverá vacinação antirrábica no Águas Claras Shopping, das 11h às 17h. O imunizante, exclusivo para cães e gatos, também está disponível em dias úteis nos núcleos regionais de vigilância ambiental. Saiba mais no site da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Saúde oferece cursos e atividades para garantir o bem-estar de gestantes e bebês
A Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza cursos e atividades para preparar mães e pais para a chegada do bebê. As orientações ajudam a sanar dúvidas sobre o parto e os cuidados com o recém-nascido. As unidades que oferecem esses serviços são: Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital da Região Leste (HRL), Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Casa de Parto de São Sebastião e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). De acordo com Ana Lígia da Silva Souza, chefe da Residência de Enfermagem em Obstetrícia do Hmib, é fundamental preparar a mulher e sua rede de apoio para a chegada do bebê. O curso aborda temas como as mudanças físicas que ocorrem durante a gestação, exercícios preparatórios para o parto, cuidados com o recém-nascido, além de desmistificar mitos e verdades sobre o momento do parto. Priscila Ayres e o Marido Tassio Ayres esperam ansiosos pela chegada do segundo filho e participaram do curso de gestantes e acompanhantes realizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) no último sábado | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O objetivo principal é empoderar as mulheres. Muitas vezes, há muitas conversas negativas em torno do parto. Trazer conhecimento sobre este momento tão especial diminui o medo, resultando em uma redução nos índices de parto cesariana, por exemplo”, explica a enfermeira, que há 22 anos se dedica a essa causa para proporcionar mais conhecimento às mulheres. Durante os encontros também são fornecidas informações sobre o calendário vacinal, técnicas de amamentação, dicas para alívio de cólicas, direitos da gestante e puérpera, rotina de sono dos bebês, entre outras, além de oficina de técnicas de banho e higiene do bebê, troca de fraldas e até cuidados com coto umbilical. Para a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, médica ginecologista e obstetra, o cuidado nesta fase da vida é essencial para a saúde das mulheres e bebês. “ É um momento muito singular e importante da vida familiar. Os cursos buscam integrar as mães e seus acompanhantes sobre a nova dinâmica que se estabelecerá nesta fase. A SES-DF preza pelo conforto, bem-estar e por oferecer informações atualizadas para que essas mulheres possam ter mais qualidade de vida e um parto mais humanizado”, declara. Próximo à data que é comemorado o dia das mães, a gestora ressalta o cuidado das equipes com essas mulheres nas unidades de saúde e importância do pré-natal. As gestantes devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência para realizar o acompanhamento. Durante os encontros também são fornecidas informações sobre o calendário vacinal, técnicas de amamentação, dicas para alívio de cólicas, direitos da gestante e puérpera, rotina de sono dos bebês, entre outras, além de oficina de técnicas de banho e higiene do bebê, troca de fraldas e até cuidados com coto umbilical A residente de enfermagem obstétrica, Monique Bernardes, ministrou o curso no último sábado (4), no Hmib, sobre a reta final do parto e como as gestantes podem se preparar para o momento. Ela explica que durante o curso são oferecidas todas as informações para que essa mulher chegue ao dia do parto o mais tranquila possível. “Ela sai conhecendo o processo, por onde vai passar e os profissionais que irão atendê-la. E nosso objetivo é que a mãe saia daqui sem dúvidas. Informação é poder”, diz. Bernardes diz emocionada que já teve a oportunidade de participar de mais de 50 partos. “Orientar no curso e depois – por coincidência – participar do momento de conceber daquela mãe é uma experiência incrível, pois já temos um vínculo criado com aquela mulher”, afirma. Ansiosas pela chegada Priscila Ayres, 30 anos, está ansiosa pela chegada do segundo filho. Após uma experiência negativa, onde viveu uma situação de violência obstétrica em um hospital particular, ela optou por buscar mais informações na rede pública do Distrito Federal. “Estamos tendo uma experiência maravilhosa com o pré-natal na UBS [Unidade Básica de Saúde] do Riacho Fundo e recebendo toda a assistência oferecida”, conta. Para Ayres, o curso vai ajudá-la a se acalmar. “Estou bem ansiosa em relação ao parto e me preparando durante toda a gravidez, tenho feito cursos, para que seja mais tranquilo”, diz. O companheiro e pai da criança, Tassio Ayres, que também participou do encontro, buscou aprender todas as dicas para tranquilizar sua esposa no dia tão especial do nascimento do bebê. “A nossa experiência anterior foi bem traumática, mas agora, com mais informações, pretendo ajudar e deixar minha esposa mais calma”, explica. Ana Clara Neto, 27 anos, está esperando seu terceiro filho e tirou suas dúvidas sobre o parto e a reta final da gravidez durante o encontro Ana Clara Neto, 27 anos, está esperando seu terceiro filho e é a primeira vez que utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS). Ela participou do encontro no Hmib em busca de orientações para o parto natural. “Eu tive o primeiro e o segundo filho por cesariana, com hora marcada. Como a rede pública de saúde tem um protocolo de receber as gestantes já em trabalho de parto, vim me informar para não ficar muito ansiosa e entender como é o acolhimento. Também tirei dúvidas sobre a laqueadura – procedimento de esterilização para mulheres – , pois queria fazer tudo junto no dia do parto”, explica. Hmib é referência O Hmib é um modelo em gestação de alto risco, atendimento à mulher e à criança e em reprodução humana assistida. A unidade é credenciada pela Rede Latino-Americana de Reprodução Humana e foi reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por prestar um serviço de alto nível. A unidade é destaque ainda na pediatria e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. “Somos referência, por exemplo, em prematuridade extrema. Os recém-nascidos que precisam de cirurgia são todos direcionados para cá. Já em infectologia pediátrica, temos até residência. A nossa emergência pediátrica é um ponto muito importante para a SES-DF, atendendo uma demanda grande, acolhendo, quando necessário, pacientes de outras regionais de saúde, inclusive”, explica a chefe da obstetrícia do hospital, Ana Lígia Souza. Confira os dias e locais dos encontros A participação nos cursos oferecidos pela SES-DF é gratuita e não há necessidade de agendamento. Gestantes e acompanhantes podem participar. Veja locais e datas dos encontros. Arte: Agência Brasília *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Bebês de unidade neonatal participam de ensaio fotográfico
Para fechar com chave de ouro o Carnaval de 2024, nesta quarta-feira (14), a equipe multidisciplinar da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) decidiu fazer um ensaio fotográfico com os bebês internados no local. Trajes e ambientes coloridos marcaram o ensaio dos bebês | Foto: Divulgação/IgesDF A produção foi carnavalesca, repleta de brilho e cores vibrantes. O objetivo é criar memórias positivas de um período difícil. Ao todo, foram fotografados 11 recém-nascidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O intuito foi realizar um momento de acolhimento aos pais em período de internação e uma recordação linda e prazerosa, prezando sempre um atendimento humanizado e de qualidade”, afirma a chefe da Ucin, Rosane Medeiros. O ensaio foi organizado pela gestora e terapeuta ocupacional Maria Helena Nery, que ajudou com os cliques e autorização do uso de imagem. Além disso, as técnicas de enfermagem fizeram as lembrancinhas para as mães. Os trajes utilizados são originários de doações da equipe. *Com informações do IgesDF
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Projeto especial ajuda a desestressar mães de bebês internados
Durante internações hospitalares prolongadas, a rotina se torna cansativa e desafiadora. Por isso, a Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promove ações para tornar essa jornada mais leve e reduzir a sobrecarga. É o caso do projeto de atividade física voltada para mães e demais acompanhantes das crianças internadas, criado para levar um pouco de alívio e bem-estar em meio a essa experiência difícil. Movimentos corporais orientados contribuem para o aumento da autoestima das mães, reduzindo também o estresse e a ansiedade | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Com o suporte e a supervisão da equipe multidisciplinar, as terças e quintas-feiras se transformam em dias de alongamentos, caminhadas e exercícios para movimentar o corpo, com o objetivo de aprimorar o cuidado e a atenção dedicados às mães dos pacientes. Essa iniciativa não apenas eleva a autoestima e a capacidade cognitiva, mas também reduz o estresse e a ansiedade. [Olho texto=”“Em uma situação de internação prolongada, são vistas diversas modificações no âmbito biopsicossocial dos familiares dos pacientes internados” ” assinatura=”Gabriela Conceição, psicóloga do HRSM” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prática regular de atividades físicas melhora a saúde física e mental. Estudos mostram que a atividade física ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade em situações de internação prolongada. Recurso terapêutico As crianças assistidas na Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos são portadoras de condições crônicas complexas e, por muitas vezes, passam por internações de longa permanência. Nesse cenário de internação prolongada, as famílias dos pacientes enfrentam desafios significativos, conforme lembra a psicóloga Gabriela Conceição, uma das idealizadoras da iniciativa. “Em uma situação de internação prolongada, são vistas diversas modificações no âmbito biopsicossocial dos familiares dos pacientes internados”, explica. “Nesse contexto, a atividade física entra como um importante e valioso recurso terapêutico, que estimula a diminuição de riscos à saúde física e mental, promove a vinculação entre as participantes, melhora a qualidade de vida e auxilia os familiares a lidar com as demandas emocionais e físicas impostas pela hospitalização.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim ocorreu com Cleide Maria da Conceição, 42 anos, que está com a filha Hadassa, de 3 anos e 8 meses, internada há mais de 60 dias. “Tinha dias em que eu estava ansiosa e chorava; agora, me sinto bem melhor com as caminhadas e as atividades que o hospital oferece”, conta. “Só tenho a agradecer”. Você pode ajudar No decorrer das atividades, foi verificado que algumas mães ou acompanhantes dos pacientes nem sempre possuíam um tênis ou uma roupa adequada para a prática das atividades, pois muitas vivem situações de vulnerabilidade. Assim, a equipe promoveu uma campanha de arrecadação de tênis, roupas esportivas, garrafas de água (squeeze) e itens de higiene pessoal para estimular e auxiliar as acompanhantes a praticarem essa atividade de forma segura e confortável. As doações podem ser entregues na sala de chefia de enfermagem, no primeiro andar do HRSM. A campanha de doação está aberta a todos. “O objetivo dessa iniciativa é garantir que essas mães tenham o suporte necessário para participar das caminhadas e corridas semanais, que acontecem todas as terças e quintas, às 16h30”, afirma a chefe do serviço de assistência da unidade, Lara Vieira. *Com informações do IgesDF
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DF terá vacinação para humanos e pets neste sábado
Sábado (8) é dia de vacinar toda a família, incluindo os pets. Para os humanos, serão 18 locais de atendimento, com vacinas contra covid-19, gripe e outras doenças, atendendo desde bebês a partir dos seis meses até idosos, sem esquecer dos adultos, adolescentes e crianças. A lista completa dos locais, com horários de funcionamento e endereços, está disponível no site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Neste sábado (8), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal disponibilizará 18 locais de atendimento com vacinas para humanos e 45 pontos de vacinação para cães e gatos | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF No caso dos pets, a campanha antirrábica prossegue neste sábado com 45 locais de atendimento, sendo exclusiva para cães e gatos. A orientação é levar todos os animais com mais de três meses, inclusive as fêmeas prenhas ou que estejam amamentando. Também é importante usar coleira, focinheira ou caixa de transporte. Confira o local mais perto de sua casa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No domingo (9), não haverá vacinação nem para humanos nem para animais. Porém, de segunda a sexta-feira, a SES-DF conta com locais de vacinação para atendimento. A lista completa está disponível aqui. *Com informações da SES-DF
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Sábado tem vacinação em 18 regiões administrativas do DF
Sábado (13) é dia de se vacinar. A Secretaria de Saúde (SES) terá 25 locais de imunização em funcionamento para atender bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Para se vacinar, é necessário levar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina. A lista completa com endereços e horários está disponível aqui. A campanha de vacinação neste sábado também inclui a aplicação de imunizantes contra a covid-19 para bebês a partir dos seis meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos, incluindo a bivalente para todas as pessoas com mais de 18 anos de idade | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Um dos destaques é a vacina contra a gripe (influenza). Mais de um milhão de pessoas do Distrito Federal fazem parte dos grupos prioritários estabelecidos pela campanha de vacinação iniciada no fim de março. Entre eles estão idosos com mais de 60 anos; crianças de seis meses a cinco anos, 11 meses e 29 dias; gestantes; professores das escolas públicas e privadas; trabalhadores da saúde; profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e caminhoneiros; entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A vacinação no sábado também inclui imunizantes contra a covid-19 para bebês a partir dos seis meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos, incluindo a bivalente para todas as pessoas com mais de 18 anos de idade. Esta vacina será aplicada a partir de quatro meses da última dose de reforço ou da segunda dose. Neste sábado, também haverá locais com os imunizantes do calendário de vacinação. Veja aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Sábado (15) terá 22 pontos para multivacinação e testagem contra a covid-19
Sábado é dia de as famílias do DF se vacinarem. Dezessete pontos fixos e cinco volantes vão oferecer imunizantes para atender desde os bebês até os idosos. Estarão disponíveis vacinas como tríplice viral, pólio, tétano, febre amarela e influenza. Será oferecida ainda a proteção contra a covid-19 para primeira dose, segunda dose e os reforços. [Olho texto=”“A população infantil imunizada contra a pólio não chegou a 50%. Isso é um risco para a saúde de nossas crianças. Por isso, nosso apelo aos pais: levem seus filhos e garantam um futuro saudável para eles”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) também vão ofertar testes rápidos para pessoas com sintomas de covid-19. O teste é realizado de acordo com a avaliação da equipe de saúde. “Com RT (taxa de transmissão) aumentando, a gente liga um sinal de alerta para a necessidade de insistirmos na vacinação, testagem e isolamento de casos confirmados”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Segundo ela, o caminho para enfrentar – não só a covid, mas também outras doenças virais, como a poliomielite – é vacinar o maior número de pessoas. “A população infantil imunizada contra a pólio não chegou a 50%. Isso é um risco para a saúde de nossas crianças. Por isso, nosso apelo aos pais: levem seus filhos e garantam um futuro saudável para eles”, completa. Estarão abertas unidades na Asa Sul, Asa Norte, Paranoá, Planaltina, Gama, Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Taguatinga, Samambaia, Ceilândia e no Núcleo Rural Tamanduá. A lista completa está disponível em https://www.saude.df.gov.br/locaisdevacinacao A multivacinação deste sábado vai oferecer, além das vacinas tríplice viral, pólio, tétano, febre amarela e influenza, a proteção contra a covid-19 para primeira dose, segunda dose e os reforços | Foto: Tony Winston / Agência Saúde DF Testagem para covid “Além deste sábado, as UBSs estão abastecidas com testes e as pessoas com sintomas de covid podem realizar os testes também de segunda a sexta em todas as unidades “, reforça o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Maurício Fiorenza. Cerca de um milhão de moradores do Distrito Federal estão com o ciclo vacinal contra a covid-19 incompleto. Os dados da Secretaria de Saúde revelam uma maior cobertura para primeira dose (88,4%) e segunda dose (84,5%), mas preocupam os índices de vacinação para a dose de reforço (54%) e a segunda dose de reforço (36,8%). Confira os endereços das UBSs com testagem em https://info.saude.df.gov.br/buscasaudedfubs/ Busca ativa Para ampliar o acesso às vacinas, a Secretaria de Saúde vai realizar neste sábado ações para ir em busca de quem está com a imunização atrasada. Cinco “carros da vacina” vão percorrer ruas e estradas de regiões urbanas e rurais onde há baixos índices de vacinação. Os veículos estarão no Condomínio Privê (Ceilândia), Vale do Amanhecer (Planaltina), Paranoá, Santa Maria e Estrutural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estoque De acordo com a gerente da Rede de Frio, Tereza Pereira, o Distrito Federal tem hoje mais de 75 mil doses de imunizantes contra a covid-19 para serem aplicados como primeira dose, segunda dose, primeiro reforço e segundo reforço. Porém, ela espera contar com o apoio da população para reduzir a chamada “perda técnica”, que acontece quando um frasco de vacinas é aberto, mas não há pessoas suficientes para receber a aplicação. “Um frasco de Pfizer ou AstraZeneca, por exemplo, tem seis doses. Então, se houver apenas uma pessoa, vamos perder cinco. Estamos perdendo vacinas enquanto há pessoas sem se vacinar”, resume. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Bebês fazem ensaio na UTI do Hospital Regional de Sobradinho
Lacinhos e fitas, chapeuzinho, sainha de chita e gravatinhas. O colorido das festividades juninas invadiu a UTI neonatal do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) nesta quinta-feira (24). O local foi palco de um ensaio fotográfico organizado pela equipe de enfermagem da unidade. Ao todo, 20 bebês prematuros e não prematuros foram fotografados durante a ação. O preparo dos bebês foi feito por enfermeiras, que tiraram as fotos. Nas incubadoras e berços foram colocadas bandeirolas confeccionadas em EVA, material que não contém substâncias tóxicas | Fotos: Divulgação/Secretaria de Saúde “Resolvemos fazer a comemoração dos festejos juninos para alegrar mais a equipe e os familiares dos bebês que estão internados na UTI neonatal nesta época tão difícil de distanciamento e perdas”, revela a supervisora de enfermagem, Flávia Lacerda. O preparo e a caracterização dos bebês foram feitos por enfermeiras da equipe, que também confeccionaram os adereços utilizados no ensaio e tiraram as fotos. Dentro das incubadoras e dos berços foram colocadas bandeirolas confeccionadas em EVA, material que não contém substâncias tóxicas. Todas as mamães autorizaram a colocação dos adereços e a realização das fotografias. Os registros foram enviados de forma on-line às mães. Elas ficaram felizes e entusiasmadas com o resultado e participaram em alguns momentos na área externa da UTI. “Foram tomados todos os cuidados necessários para realizar o ensaio. Os adereços foram individuais e não tiveram reuniões coletivas com as mães”, destaca Flávia. Além do ensaio fotográfico, foi organizado um arraiá junino. Com pratos típicos e tomando todos os cuidados, a equipe desfrutou do clima festivo e descontraído Rosicleide de Souza, 32 anos, mãe do pequeno Bryan Lucas, aprovou a iniciativa. “Eu achei muito bom. Por mais que ele seja tão pequeno e não entenda, vou ter o registro para mostrar para ele lá na frente”, afirma. Bryan nasceu um pouco antes de completar oito meses de gestação e segue internado para ganhar peso e tratar uma anemia. A mãe também passou um tempo internada para tratar complicações do parto, e recorda que o filho deu a ela forças para a recuperação. Diariamente ela fica com ele no hospital e ressalta que a rotina é cansativa, mas momentos como esse trazem ânimo. Rosicleide adora tirar fotos e diz ter registrado vários momentos ao longo da gestação. Arraiá Além do ensaio fotográfico, foi organizado um arraiá junino. Com pratos típicos e uma decoração montada na área externa adjunta à UTI. Tomando todos os cuidados que o momento exige, a equipe pode desfrutar do clima festivo e descontraído. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para animar ainda mais o ambiente, o cantinho do correio elegante disponibilizou papéis para que fossem escritos recadinhos para a equipe. “Foi muito bom receber um bilhete do colega e ter nosso dia transformado”, compartilha Flávia. Ela destaca que esses momentos são essenciais para trazer mais motivação para a equipe. “Trabalhamos mais dispostos e animados, pois torna-se um dia especial, que alegra nossos corações. O ambiente muda totalmente”, avalia. Datas comemorativas A supervisora lembra que a equipe tenta organizar atividades especiais em datas comemorativas como Dia das Mães, Natal e Páscoa. Além disso, o Novembro Roxo é todo dedicado ao reconhecimento e à conscientização sobre a importância de prevenir o parto prematuro. Ao longo do mês, são realizadas diversas atividades em alusão ao tema, inclusive ensaios fotográficos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Bancos de leite materno precisam de mais doações
Campanha faz apelo para aumentar doações | Arte: Divulgação/SES A coleta de leite materno precisará novamente neste ano de mais gestos solidários das mães doadoras. É que houve uma redução preocupante em janeiro e fevereiro, de 21% e 24,6% em relação a dezembro de 2020, acendendo um sinal de alerta no Banco de Leite Humano (BLH) do Distrito Federal. [Olho texto=”“Solicitamos que a causa seja abraçada pelas mulheres que estejam amamentando e desejam ser doadoras. Isso fará a diferença na vida de muitas mulheres e crianças”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”direita”] No mês passado, as doações de leite materno foram de 1.248,5 litros. Esse volume é 16,7% inferior ao mínimo de 1,5 mil litros para manter os estoques estáveis. Em janeiro foram coletados 1.305,9 litros, inaugurando a tendência decrescente em comparação a dezembro, quando foram coletados 1.657,7 litros. Antes, o setor havia comemorado o aumento das doações em 2020, mesmo na pandemia, em volume 5,7% superior ao de 2019. No ano passado, foram arrecadados 17.976,1 litros , enquanto que em 2019 a coleta registrou 17.003,9 litros. Alimento precioso Entre as 14 unidades que recebem doações, a maior queda foi no Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Sobradinho (HRS). De modo geral, a queda preocupa de modo relevante porque diariamente cerca de 250 bebês internados necessitam desse alimento precioso, aponta a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. “Por isso, solicitamos que a causa seja abraçada pelas mulheres que estejam amamentando e desejam ser doadoras. Isso fará a diferença na vida de muitas mulheres e crianças. Precisamos avançar nas doações”, enfatiza. Miriam faz um apelo para que as mães continuem doando leite materno. Ela explica que toda mulher que está amamentando pode ser voluntária para ajudar a salvar a vida de vários recém-nascidos. Em 2020, voluntárias venceram o medo do contato por causa da pandemia e contribuíram para alimentar cerca de 13 mil bebês Amamenta Brasília Para se tornar doadora, basta ligar para o telefone 160, Opção 4, ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever. Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita da equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), responsável pela coleta. Para dar um melhor suporte aos bancos de leite humano, em janeiro, a Secretaria de Saúde (SES) adquiriu 12,5 mil potes de vidro e 1 mil tampas, tudo para a coleta e processamento do leite humano doado. [Numeralha titulo_grande=”6.575″ texto=”Total de mães que fizeram doações em 2020 ” esquerda_direita_centro=”direita”] Vitória solidária Com resultado surpreendente na pandemia, o ano de 2020 registrou vitórias para o BLH do Distrito Federal, aponta a coordenadora Miriam Santos. “Queremos agradecer às 6.575 mulheres que, apesar de todas angústias do ano 2020, foram solidárias e ajudaram, com suas doações, 12.811 bebês, alguns por uma vez e outros por meses”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a coordenadora, considerando a pandemia, ajudar todos esses bebês é uma vitória para todas as mulheres que doaram, apesar do medo inicial do contato social. A coleta de leite humano sempre foi cercada de muitos cuidados. Com a covid-19, houve uma nova dimensão e implantação de regras mais rígidas de higienização, que foram reforçadas pelas equipes dos bancos de leite humano e pelo Corpo de Bombeiros. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Bloquinho de Carnaval para bebês internados no HRSM
As fantasias e os brinquedos foram lavados antes do ensaio fotográfico com os bebês | Foto: Thais Umbelino/Iges-DF “Ô abre alas…” que o bloquinho da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) quer passar. Fantasiados de princesa, Super-Homem, bailarina e até de cachorrinho, os bebês — internados por conta da prematuridade — comemoraram o primeiro carnaval de suas vidas. A cena foi registrada pelas profissionais da unidade e pelas mamães dos minifoliões. Levar um pouco de alegria para as mães foi o objetivo da ação, segundo a supervisora de enfermagem, Lívia De Piéri. “É uma forma de elas terem uma lembrança especial do período em que seus bebês estiveram internados na Ucin”, explicou. A iniciativa foi possível após mobilização da equipe. Enfermeiros, médicos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, entre outros profissionais, doaram fantasias, acessórios e brinquedos. “Todo mundo ajudou com algo, e pedimos para os funcionários da lavanderia lavarem tudo”, comentou Lívia. Com uma bandeja recheada de itens carnavalescos, as profissionais abusaram da imaginação. Cada bebê tinha uma fantasia e um cenário próprio, repleto de bichos de pelúcias, bonecas e super-heróis. O The Flash Gabriel e o Super-Homem Miguel tiveram alta e vão passar a folia em casa | Foto: Thais Umbelino/Iges-DF Comemoração dupla A festa marcou o dia da alta dos gêmeos Gabriel e Miguel e foi um motivo extra para Janaína Alves, 41 anos, comemorar. “Parece que estavam adivinhando”, brincou. Com mais dois filhos aguardando fora do hospital, a moradora de Valparaíso contou que a equipe da Ucin foi a responsável por amenizar a ansiedade durante quase um mês longe do restante da família. Vestidos dos heróis The Flash e Super-homem, os irmãos posaram para as fotos enquanto dormiam profundamente. “Os profissionais foram ótimos e, com o bloquinho, fecharam com chave de ouro todo esse ciclo de amparo e suporte que recebi desde o nascimento dos meus filhos”, elogiou Janaína. Karla Rhaphaela, 20 anos, também agradeceu pela iniciativa. “Essa atitude ajuda a descontrair um pouco, faz a gente sair do quarto e interagir mais com a equipe da Ucin”, disse a mãe da pequena Elisa. Ela está há um mês internada no Hospital de Santa Maria e ainda não tem previsão de alta. *Com informações do Iges-DF
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GDF garante enxoval a bebês de baixa renda
Stephanny e Romário foram ao banco de leite do Hmib para receber orientações sobre os cuidados com a amamentação e retirar um benefício garantido pelo GDF a bebês de família em situação de vulnerabilidade: a Bolsa Maternidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A gestação seguida da pandemia deixou Stephanny Viegas, de 33 anos, desempregada. Com três filhos em casa – dois do primeiro casamento e um do segundo -, é da renda do marido, Romário Cardoso, 30 anos, maitre em um restaurante da Asa Sul, que sobrevive a família. Em 7 de novembro, nasceu Laura, a quarta filha. Na semana seguinte, o casal esteve no banco de leite do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) para receber orientações sobre os cuidados com a amamentação da criança e retirar um benefício garantido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) a bebês de família em situação de vulnerabilidade: a Bolsa Maternidade. Lançado pela Secretaria de Desenvolvimento Social em maio deste ano, o auxílio permanente é regulamentado pela Lei Nº 5.165/2013, que cria os benefícios eventuais no Distrito Federal, e garante um dos direitos básicos do ser humano: o de se vestir. Trata-se de um enxoval com 21 itens de primeira necessidade a recém-nascidos com roupinhas como macacões, calças, cueiros, luvas, meias, calças, manta, fraldas, pomada e lenços umedecidos. Até agora, 882 bolsas foram distribuídas no Distrito Federal. Outras 1,5 mil mamães já se inscreveram para receber o benefício quando o bebê nascer. [Olho texto=”A Bolsa Maternidade é voltada a famílias em situação de vulnerabilidade, com renda per capita inferior a meio salário mínimo, inscritas no programa Criança Feliz Brasiliense, ou em situação de rua.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] A Bolsa Maternidade é voltada a famílias em situação de vulnerabilidade, com renda per capita inferior a meio salário mínimo, inscritas no programa Criança Feliz Brasiliense, ou em situação de rua. Pode ser solicitada logo que a gravidez seja confirmada até 30 dias dias do nascimento – e retirada tão logo a mãe dê a luz – em alguma unidade de assistência social, como o Centro de Referência da Assistência Social (Cras). Só vale para quem reside no DF há pelo menos seis meses. “A Bolsa Maternidade leva dignidade à mãe, à família e ao bebê, pois garante que a criança tenha o que vestir e tenha como ser cuidada já nas suas primeiras semanas de vida”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social Mayara Noronha. Junto com o enxoval, a família do recém-nascido pode solicitar o recebimento de um benefício eventual de R$ 200. Tanto o valor quanto a bolsa são por criança nascida e valem também para pais adotivos. Bancos de leite Desde junho de 2020 as entregas das bolsas têm sido feitas nos bancos de leite das maternidades públicas do Distrito Federal. A parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Social e de Saúde foi firmada para que no ato de entrega do enxoval a mãe receba informações sobre os cuidados com o filho e a amamentação. “Não é simplesmente uma entrega, mas a orientação no cuidado com o bebê e com o aleitamento materno”, complementa a coordenadora do programa Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro. Pai da Laura e marido da Stephanny, o maitre Romário ficou feliz com a ajuda que recebeu. “Nossa renda em casa caiu 50% na pandemia e agora somos nós dois e quatro filhos. Receber esse enxoval e a ajuda de R$ 200 nos ajuda bastante”, comemora.
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Três bebês são acolhidos para cirurgias cardíacas em menos de 24 horas
SES fez o repasse antecipado: garantia da continuidade dos serviços do ICDF | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) repassou, nesta quinta-feira (19), R$ 3.913.555,26 ao Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), de forma antecipada, para garantir a continuidade dos serviços da entidade. Com o objetivo de ajudar o equilíbrio financeiro do instituto, a pasta também vai agilizar o pagamento dos serviços executados no mês de outubro. Além disso, a SES oferecerá insumos básicos necessários ao instituto para que as cirurgias cardíacas sejam retomadas na unidade rapidamente. O valor referente a esse material será abatido em pagamentos futuros. Em contrapartida, ficou acertado que o instituto vai atuar para cumprir as metas pactuadas para os meses de novembro e de dezembro. Agilidade Menos de 24 horas depois de uma reunião entre técnicos da SES e o corpo clínico do ICDF, três bebês foram acolhidos para a realização de cirurgias – entre eles, um que será submetido a procedimento para corrigir uma cardiopatia congênita grave. “A nossa equipe está toda preparada para poder ajudar o ICDF nesse momento – não só nas questões burocráticas de pagamento, de repasse de recursos em dia, como tem acontecido, mas também na oferta de insumos, para que essas cirurgias não parem”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. A meta é aumentar a oferta de procedimentos cardíacos e, assim, dar vazão à fila de espera de pacientes que precisaram entrar na Justiça para ter acesso às cirurgias, especialmente as pediátricas. “Dentro dos critérios de gravidade, estamos colocando as crianças para que sejam atendidas e não fiquem [em situação] mais grave”, pontua o secretário. * Com informações da SES
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Prematuros do HRS são protagonistas de ensaio fotográfico
Hospital Regional de Sobradinho (HRS) fez ensaio fotográfico dos bebês internados nas unidades da Neonatologia | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde DF O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) realizou ensaio fotográfico dos bebês internados nas unidades da Neonatologia. Com o tema ‘Juntos pelos prematuros, cuidando do futuro’, o Novembro Roxo está sendo celebrado por profissionais, mães, bebês e voluntários. No mês da prematuridade, os bebês ganharam sapatinhos de crochê roxos e as fotos serão impressas como presente para as mães. A fotógrafa responsável pelos registros é Andreza Lopes. Ela participa da campanha no HRS há três anos. “Nossa motivação com as imagens sempre foi oferecer às mães e aos bebês um registro emocionante e bonito desse momento que, muitas vezes, é lembrado com muita dor, mas, também, com um misto de sentimento de alívio, preocupação e vitória”, relatou a enfermeira Kelly Saboia, que é uma das profissionais envolvida nas atividades. “Ver a felicidade das mães ao serem fotografadas com seus bebês é recompensador”, comentou. No mês da prematuridade, os pequenos ganharam sapatinhos de crochê roxos e as fotos serão impressas como presente para as mães | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde DF É a luta e persistência de mães como Marcilene Monteiro, 34 anos, que inspira os servidores a organizarem os ensaios fotográficos. Ela está no HRS há seis meses com Amanda Victória. A menina nasceu com apenas 26 semanas e seis dias de gestação. Apressada, Amanda não deixou tempo para a mãe registrar o período da gravidez. Sem o retrato da barriga, Marcilene fez uma foto com um profissional já com a bebê nos braços. “Muita gratidão a Deus por poder pegar ela nos braços”, disse, emocionada. O sentimento de Marcilene aumentou após descobrir que a sua gestação era gemelar. “Eu sonhava (em fazer fotos), pois eu achei que iria conseguir ir até o final da gravidez. Eu só tenho a agradecer a Deus porque eu poderia ter perdido as duas. Mas Ele é maravilhoso, levou uma, mas me deixou outra pra alegrar nossas vidas”, celebra a mãe. Outra que não conseguiu completar o tempo de gestação foi Edvânia Fernandes, 37 anos. Ela deu à luz à Sarah com 31 semanas de gravidez e está na Neonatologia ganhando peso há menos de um mês. Como as demais mamães, essa foi a primeira vez que a foto de sua filha não foi tirada de um celular. “Muita gratidão a Deus por honrar a minha vida e a da minha Sarah. Amor incondicional”, resume a mãe. “Nossa motivação com as fotos foi oferecer às mães e aos bebês um registro emocionante e bonito deste momento que, muitas vezes, é lembrado com muita dor, mas, também, com um misto de sentimento de alívio, preocupação e vitória”, relata a enfermeira Kelly Saboia | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde DF Diferente das demais, Crislayne Rodrigues, 26 anos, teve Lorenna já com 40 semanas e seis dias, em um parto cesáreo. Ela resume o tempo no hospital como difícil e cansativo. Além da bebê estar recebendo os cuidados médicos, ela se recupera da cirurgia – pois os pontos da cirurgia inflamaram. Embora Lorenna não fosse prematura, a equipe do hospital quis garantir que esse período da vida dela fosse registrado. Mês da prematuridade Além do Hospital Regional de Sobradinho, as unidades de Ceilândia e Taguatinga também já realizaram os ensaios fotográficos com os bebês, suas mães e familiares. Cada hospital se organizou, cumprindo as orientações sanitárias impostas pela pandemia do novo coronavírus e reduziram o número de fotógrafos nas unidades para fazer os registros. Na próxima semana, será a vez do Hospital Materno Infantil (Hmib) ter seus prematuros fotografados. Além das fotos, as unidades estão desenvolvendo atividades educativas para os familiares e profissionais sobre as especificidades da prematuridade.
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Recém-nascidos têm atendimento humanizado no HRL
Redes de balanço simulam o conforto do útero materno | Foto: Agência Saúde Humanização. Essa é a palavra que motiva e norteia o trabalho da equipe da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) do Hospital da Região Leste (HRL) na promoção da saúde e do bem-estar dos recém-nascidos, bem como para mães e pais que os acompanham durante a internação. Para elevar a sensação de conforto aos bebês, a Ucin agora conta com uma terapeuta ocupacional que implementou a “técnica das redinhas” – reproduz para o bebê, em redes de balanço dentro da incubadora, a sensação estar abrigado no interior do útero da mãe. De acordo com a supervisora de enfermagem da Ucin do HRL, Lucyara Simplício, “o método trouxe uma assistência mais humanizada que impacta no tempo de internação e na melhora clínica do recém-nascido”. “Continuamos reforçando a amamentação, o contato pele a pele da mãe com o bebê, o método canguru e outras técnicas e assistência que garantem qualidade de vida para os recém-nascidos”, ressalva Lucyara. [Olho texto=”“Com a manutenção predial, conseguimos disponibilizar ao servidor que trabalha com tanta dedicação um ambiente de trabalho mais humanizado, bem como de assistência às mães e recém-nascidos, que precisam dos cuidados intermediários neonatal”” assinatura=”Raquel Bevilaqua, superintendente da Região de Saúde Leste” esquerda_direita_centro=”centro”] A enfermeira destaca que a unidade continua prestando seus serviços de excelência mesmo em tempos difíceis impostos pela pandemia de Covid-19. “Realizamos trabalhos que trazem ganhos, reduzindo tempo de internação, dando celeridade à rotatividade dos leitos. Esses trabalhos são: o método canguru, as redinhas, o horário do soninho – na última dieta da manhã deixamos o bebê com manuseio mínimo. E contamos com tem três leitos na unidade canguru”, detalha a profissional de saúde. A fisioterapeuta Flávia Paião Rovo destaca que o uso da rede proporciona uma melhora na organização motora do bebezinho. “Sabemos que o prematuro nasce com uma desorganização motora. É um bebê mais assustado, pois nasceu antes da hora. A redinha proporciona essa organização. O bebê se sente acolhido e protegido. Temos ganho na postura flexora organizando no nível do sistema nervoso central”, explica. Equipe multiprofissional dá suporte de excelência para mães e bebês | Foto: Agência Saúde Flávia conta ainda que “a redinha proporciona estímulo tátil, vestibular e ganho de peso”. “Ele [o bebê] se sentindo acolhido fica mais tranquilo. Preserva o sono, tem menos gasto de energia. Então, a técnica traz vários ganhos para os bebês”, acrescenta. O elogio vem de quem recebe a atenção e presencia os cuidados que a equipe tem com os pequenos na unidade. Enquanto descansava no jardim externo da Ucin, criado para dar conforto aos servidores e para as mães e pais que acompanham os pacientes, a moradora do Paranoá Juliane da Silva Monteiro agradeceu à equipe pelos cuidados que seu bebê tem recebido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O bebê está na unidade há oito dias recebendo cuidados na incubadora e no Método Canguru. “É muito bom receber esse apoio. Eles [servidores] são bastante prestativos e têm um cuidado e um carinho enorme com os bebês”, agradece. Já Aline dos Santos, moradora do Itapoã, classifica como “gratificante” todo o cuidado que tem recebido na unidade de saúde. “Nós não temos nem como agradecer o que elas [profissionais da Ucin] fazem”, declara. Melhorias A unidade recebeu obras e adequações no espaço dedicado à saúde dos bebês, o que garante um atendimento com mais qualidade. Além disso, passaram por reformas alguns aparelhos que estavam sem uso. Berços, incubadoras e outros equipamentos receberam manutenção e passaram a possibilitar o funcionamento dos 15 leitos da unidade. Antes das intervenções, apenas seis leitos funcionavam. A readequação também oferece um atendimento mais humanizado para mães e recém-nascidos. O espaço ganhou pintura nova e a rede elétrica foi reformada, o que garante o funcionamento dos equipamentos de forma correta. Monitores multiparamétricos e dez oxímetros receberam manutenção. Fototerapia é um dos tratamentos oferecidos na Ucin do Hospital da Região Leste | Foto: Agência Saúde A unidade foi inaugurada em 2007 e, até então, não havia recebido qualquer reparo. Do total de leitos existentes após a reforma, 12 são de Ucin convencionais e mais três de enfermaria do Método Canguru. Os berços e incubadoras são aquecidos e a unidade também oferece fototerapia – utilização de luzes especiais como forma de tratamento, muito utilizada em recém-nascidos com icterícia, um tom amarelado na pele. De acordo com a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua, as readequações trouxeram mais conforto para todos. “A equipe que trabalha na Ucin é multiprofissional e composta por médicos neonatologistas e pediatras, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e fonoaudiólogos, entre outros”, destaca Raquel, com elogios também às intervenções estruturais. “Com a manutenção predial realizada, conseguimos disponibilizar ao servidor que trabalha na unidade com tanta dedicação um ambiente de trabalho mais humanizado, bem como de assistência às mães e recém-nascidos, que precisam dos cuidados intermediários neonatal”, arremata. Leito dormitório: espaço das mães que estão de alta e podem acompanham os pequenos, com direito a alimentação e acomodação | Foto: Agência Saúde Além dos leitos convencionais, o Hospital da Região Leste também abriga a enfermaria Canguru e todos os anos recebe a vistoria dos tutores do Método Canguru do Distrito Federal. O espaço físico especial que a unidade oferece ganha elogios de quem usa, tanto pelo ambiente interno amplo quanto pelo ambiente externo. Espaço para as mamães Criado por uma servidora do hospital, o jardim externo traz benefícios para as mães que ficam muito tempo na unidade. A varanda possui vista para o Lago Paranoá e conta com música ambiente. Há ainda o leito dormitório, espaço das mães que estão de alta e podem acompanhar os pequenos, com direito a alimentação e acomodação. Soma-se a tudo isso o trabalho de acolhimento feito pelos profissionais de enfermagem com as mães e os bebês prematuros que ficam muito tempo na unidade, de um a dois meses. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Educação Precoce disputa prêmio internacional
São atendidos bebês de zero a três anos de idade, que recebem acompanhamento qualificado. A participação da família é essencial | Foto: Luís Tavares / SEE O programa Educação Precoce, da Secretaria de Educação (SEE), ultrapassa fronteiras para mostrar por que está entre as 24 práticas educacionais mais inovadoras do mundo elencadas pelo Zero Project, elaborado pela Essl Foundation, da Áustria. A reunião dos trabalhos selecionados entre 469 projetos de mais de 100 países será no fórum em Viena, capital austríaca, nos dias 19, 20 e 21 deste mês. O projeto da SEE é o único representante do Brasil que participou da seleção e o único a receber o reconhecimento internacional. A inscrição para o Zero Project foi uma iniciativa que a Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEE tomou, após ser acionada pela Casa Civil. Em parceria, as pastas construíram um projeto para o concurso que analisa práticas bem-sucedidas em todo o mundo. A inserção e elaboração do material ofertado a Fundação Essl , em escala global, foi uma iniciativa da Assessoria de Assuntos Estratégicos da Casa Civil, então representada por Ganem Amiden Neto e Grazielle Rodrigues, em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na figura do Sr. Ronaldo Lago. Deve-se salientar a importante colaboração do Dr. Joelson Dias, Ex-Ministro Substituto do TSE e Vice-Presidente da Comissão Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Conselho Federal da OAB e da Dra Ana Luisa Junqueira, mestre em Direitos Humanos pela Universidade do Minho (Portugal). A Subin foi criada em 2019 pelo atual GDF para lidar diretamente com assuntos relacionados à inclusão. Foi então que o Educação Precoce, lançado em 1987, ganhou prioridade nessas ações, até alcançar a lista dos programas que funcionam no mundo. Engajamento da família “O Educação Precoce é a nossa ‘menina dos olhos’”, comemora a subsecretária de Inclusão da SEE, Vera Lúcia Ribeiro de Barros. “O mérito é principalmente pelo engajamento da família, nossa grande multiplicadora em casa. É um trabalho que integra todos os núcleos”. Vera, que é mãe de filhos especiais, lembra que o programa dá novas chances à sociedade. O Educação Precoce é uma política pública de Estado que visa ao desenvolvimento global com estímulos biopsicossociais de bebês especiais. Atualmente, são atendidos 3.327 bebês de zero a três anos de idade em 19 unidades escolares da SEE. Realizado por cerca de 400 educadores da rede capacitados, o programa tem caráter pedagógico, não clínico ou terapêutico, com foco na aprendizagem, inclusão e no desenvolvimento. Segundo a diretora de Educação Inclusiva da SEE, Riane Natália Vasconcelos, normalmente o processo é inverso: somente após a instalação da deficiência e com os atrasos evidenciados é dado início ao acompanhamento. “Precoce remete a um trabalho que precisa ser realizado o mais cedo possível para que a criança se desenvolva da melhor forma”, explica. São atendidos bebês com hipótese diagnóstica de deficiência, bem como transtorno do espectro autista, crianças com altas habilidades e consideradas de risco, como prematuras, pós-maduras e filhos de mães diabéticas, entre outros casos. [Numeralha titulo_grande=”3.327″ texto=”Número de bebês de zero a três anos atendidos atualmente em 19 unidades escolares” esquerda_direita_centro=”direita”] Gêmeas siamesas Unidas pela natureza e pelo amor dos pais, as gêmeas siamesas Lis e Mel, conhecidas no DF pela cirurgia delicada de separação total realizada em 2019, também são atendidas pelo Educação Precoce da rede pública. Segundo a mãe das meninas, Camilla Vieira Neves, Lis e Mel estão se saindo bem na natação, e a evolução tem sido acelerada. “Minha expectativa agora é que elas cresçam e se desenvolvam cada vez mais, porque o apoio já tem ajudado muito”, conta. “Elas nunca querem voltar para casa depois do atendimento na escola”. Um passo de cada vez De zero a seis meses, os atendimentos ocorrem em turmas de pais e bebês. São específicos para essa faixa etária, que tem como base a instrução, a conversa e os encaminhamentos junto à família, que deve ser orientada da melhor maneira para trabalhar com essa criança no dia a dia. Outra problemática nesse período é a fase do “enlutamento”, condição em que as famílias buscam o Educação Precoce, já que planejaram e idealizaram o filho de uma maneira e, então, se depararam com a deficiência. “Nosso interesse é ter a família conosco; no Educação Precoce, ela é parceira”, ressalta a gerente da Diretoria de Educação Inclusiva, Roseane Badú. Nessa fase, o atendimento ocorre em dois dias da semana. Em um dia, são 50 minutos com o pedagogo, em sala de aula, sob colchonetes e orientações específicas para cada criança. No outro dia, quem coordena é um professor de Educação Física, que também promove o atendimento às famílias, mas ainda no ambiente da piscina ou na sala de psicomotricidade, dependendo de cada caso. Dos sete meses até cerca de dois anos de idade, o bebê passa a frequentar as turmas de Educação Precoce duas vezes na semana, em atendimentos individuais e personalizados. Em ambos os dias, são 50 minutos com o pedagogo e mais 50 com o professor de Educação Física. Há, ainda, a configuração de “turminhas” ou agrupamentos para as crianças a partir de dois anos – as T2, para os casos mais necessários. O grupo é formado visando à inserção nas escolas regulares em tempo ágil. Inserção + inclusão O programa Educação Precoce avalia esses bebês diariamente. A meta é atuar com base nas necessidades da criança, para que o impacto seja positivo na inserção em outros ambientes. Professora de Educação Física, Cristiane Lima Fernandes, na rede há 13 anos e há 12 com as crianças no Educação Precoce, já atendeu certa de 480 bebês. Para ela, o impacto pode ser multiplicado, já que envolve todos da família. “Eu tive um filho prematuro, mas naquela época não existia o programa Educação Precoce; no entanto, enquanto professora, percebo que o resultado é quase imediato”, afirma. Assim como os demais, a professora passou por um curso inicial, formação, entrevista e treinamento para atuar nessa etapa. Os gestores e professores garantem do programa asseguram que o sucesso nas atividades vem da própria plasticidade cerebral humana. “O cérebro realiza compensações; então, existe uma lesão em determinada área, mas a gente consegue fazer uma atividade pedagógica que vai acionar outras áreas do cérebro que serão capazes de compensar essa região. Por isso a avaliação é constante”, explica Roseane. Todo esse trabalho, hoje, funciona com o apoio dos coordenadores regionais de ensino e os gestores das escolas e da comunidade escolar. “Nossa expectativa é, em breve, receber a destinação de mais recursos para compra de materiais específicos, a formação dos professores e, quem sabe, a implementação desses atendimentos em todas as unidades do DF”, pontua a diretora de Educação Inclusiva da SEE. Nome na lista Atualmente, as inscrições para o programa Educação Precoce podem ser feitas em qualquer dia do ano, pessoalmente, pelos responsáveis dos bebês, nas escolas ou Coordenações Regionais de Ensino (CREs). Além da novidade para 2020, que é a criação de mais duas unidades de atendimento – uma em Ceilândia e outra em Samambaia –, a rede vai informatizar as inscrições e facilitar o acesso de toda a comunidade escolar. As tratativas seguem em andamento na rede pública de ensino. * Com informações da SEE
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Saúde assegura assistência odontológica a bebês
Bebês devem ser levados ao dentista logo após o nascimento | Foro: Geovana Albuquerque / SES A assistência odontológica na primeira infância tem um papel fundamental na saúde. Quanto antes a criança fazer a primeira consulta com o dentista, mais facilmente vai incorporar hábitos saudáveis em seu dia a dia. Uma das ações da Secretaria de Saúde (SES) é garantir que a primeira consulta odontológica seja realizada pouco depois do nascimento. A visita ao dentista, desde esse momento, é importante para estimular o cuidado com a higiene e a criança criar um vínculo com os profissionais de saúde. Em 2019, 37.921 consultas odontológicas foram realizadas em bebês na rede pública de saúde do DF. [Numeralha titulo_grande=”37.921″ texto=”Total de consultas odontológicas a bebês realizadas em 2019″ esquerda_direita_centro=”centro”] “O objetivo é orientar os pais a fazerem a prevenção de qualquer problema bucal”, explica a cirurgiã-dentista Loyane Melo. “O bebê é encaminhado para o atendimento odontológico após a consulta com o pediatra na Unidade Básica de Saúde [UBS]. A consulta deve ser marcada antes da introdução alimentar, por volta dos quatro aos seis meses de idade.” Atendimento especializado Loyane atende na UBS 2 de Santa Maria. Lá, fez a primeira consulta odontológica da pequena Elisa, de quatro meses. Na ocasião, avaliou a estrutura interna da boca da criança e orientou a mãe, Alyne Lopes, sobre como fazer a limpeza bucal em sua filha. Como Elisa ainda não tem dentes, foi recomendado o uso de uma gaze úmida na gengiva após a última mamada do dia. “Eu nem sabia que bebês precisavam ir ao dentista, mas ao vir para o posto de saúde, me orientaram sobre isso e marquei a consulta”, conta Alyne. “É muito importante ter esse serviço, para melhorar a higiene e evitar problemas futuros”, comenta Alyne. Enquanto Elisa era consultada, Alyne aproveitou para conversar com a dentista sobre a situação de seu outro filho, Mateus, de três anos. O menino apresenta freio lingual – mais conhecido como “língua presa” –, que causa problemas para mastigar os alimentos. Ao longo do bate-papo, Loyane descobriu duas pequenas cáries no pequeno. Quanto antes, melhor “Se meu filho tivesse passado por esse atendimento na idade da minha filha, esses problemas teriam sido evitados logo no início”, conclui a mãe de Mateus. “Agora ele vai precisar ir ao Hospital da Criança para fazer a cirurgia na língua, sendo que teria sido mais fácil fazer aqui, quando ainda era bebê. É mais um motivo para buscar o quanto antes a assistência odontológica.” No caso das crianças com freio lingual que não conseguem mamar adequadamente, a recomendação é submetê-las ao procedimento cirúrgico chamado frenectomia. Consiste em uma incisão na membrana, com o auxílio de uma tesoura específica, para que a língua possa se movimentar. Cuidados básicos As orientações dos dentistas envolvem não só os cuidados com a higiene, como a importância do aleitamento materno no fortalecimento muscular da face do bebê. Também devem ser observados o processo de respiração correto (nasal), a introdução dos primeiros alimentos, o uso correto da escova de dentes com a quantidade de creme dental ideal, a importância de evitar chupeta e o hábito de sucção de dedo. Para os bebês que ainda não possuem dentição, é importante limpar as gengivas com gaze úmida para evitar o aparecimento de cáries no futuro. Quando os dentes começam a nascer, o ideal é trocar a gaze por uma escova para bebês e utilizar pasta sem flúor, sempre com acompanhamento de um adulto, para a criança não engolir o creme. Atualmente, a SES oferece uma série de ações em saúde bucal, voltadas para crianças e adultos de todas as idades. Os pais devem procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência para ter acesso aos serviços. * Com informações da SES
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Triagem neonatal pode identificar doenças raras em recém-nascidos
Teste do Pezinho pode prevenir sequelas em casos de deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista e crises epilépticas. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF Todo bebê tem direito a realizar, gratuitamente, cinco exames importantes para a saúde. Os testes do Pezinho, da Orelhinha, da Linguinha, do Olhinho e do Coraçãozinho são fundamentais para o desenvolvimento dos bebês. A investigação é capaz de identificar doenças detectáveis de forma precoce, evitando sequelas mais graves. No Distrito Federal, a cada ano pelo menos 100 bebês são diagnosticados com doenças raras por meio dessas buscas. “São exames capazes de diagnosticar doenças graves, assintomáticas no nascimento, mas que requerem tratamento ainda no primeiro mês de vida”, destaca a pediatra e responsável técnica distrital da Triagem Neonatal, Juliana de Vasconcellos. As triagens neonatais são realizadas em todas as maternidades da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Os testes são analisados no laboratório especializado do Serviço de Referência em Triagem Neonatal, localizado no Hospital de Apoio de Brasília (HAB). Apenas um aparelho é capaz de detectar até 22 doenças, podendo realizar a investigação sobre um paciente a cada dois minutos. Considerado um dos exames mais importantes para revelar possíveis problemas na saúde das crianças, o Teste do Pezinho deve ser realizado entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê. A data da coleta de material para este teste foi preconizada pelo Ministério da Saúde, principalmente por causa do início muito rápido dos sinais e sintomas de algumas doenças detectadas. O Teste do Pezinho pode prevenir sequelas em casos de deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista, crises epilépticas, entre outras complicações. Diferencial No Distrito Federal, o Teste do Pezinho tem um diferencial. Sua versão básica, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), detecta seis doenças, mas na rede pública do Distrito Federal são rastreadas mais de 30 moléstias. E a investigação das doenças detectáveis está sendo ampliada, aumentando o rol de abrangência do rastreio para cerca de 40 doenças. “O teste do pezinho promove uma cobertura de mais de 30 doenças raras, que podem ser letais se não forem tratadas. Com diagnóstico precoce, se torna mais fácil o tratamento e até a cura. A ampliação representa um custo-benefício muito alto”, ressalta a responsável técnica distrital das Doenças Raras da Secretaria de Saúde, Maria Teresinha Cardoso. [Olho texto=”O teste do pezinho promove uma cobertura de mais de 30 doenças raras, que podem ser letais se não forem tratadas. Com diagnóstico precoce, se torna mais fácil o tratamento e até a cura.” assinatura=”Maria Teresinha Cardoso, responsável técnica distrital das Doenças Raras da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Teste da Orelhinha é feito preferencialmente no segundo ou no terceiro dia de vida do bebê e identifica possíveis problemas auditivos no recém-nascido. Ele é realizado com o bebê dormindo. É indolor e dura em torno de dez minutos. O exame para diagnosticar a presença de patologias oculares é o Teste do Reflexo Vermelho, popularmente conhecido como Teste do Olhinho. Basicamente, o médico observa o reflexo da luz emitida pela lanterna no fundo do olho do bebê. Se o método acusar alguma estranheza, a criança precisa ser encaminhada a um oftalmologista. Já para detectar defeitos cardíacos, é feito o Teste do Coraçãozinho com a utilização de um sensor que mede a concentração de oxigênio no sangue. O Teste da Linguinha é realizado enquanto o bebê está mamando e avalia a anatomia e a força de sucção. Este teste não dói e permite detectar se há alguma alteração na membrana da língua capaz de interferir diretamente na qualidade da amamentação do bebê e no desenvolvimento da fala, mastigação, deglutição e higiene oral. Reconhecimento De acordo com a área técnica, as mães geralmente ficam apreensivas na hora da realização dos exames nos bebês, mas reconhecem o quanto a Triagem Neonatal é um cuidado importante para a saúde do recém-nascido. É o caso da mãe do pequeno Isaac Alves, que, apesar do choro e do desconforto do filho, reconhece a necessidade do exame para a saúde do seu bebê. “Fico com o coração apertado, mas sei que é um exame muito importante. A prevenção e o tratamento com antecedência são sempre mais eficazes no tratamento da criança”, pontua Luana Alves, 30 anos. A dona de casa Maria Fernanda da Silva, 19 anos, não sabia da relevância do Teste do Pezinho para a filha, Amanda Emanuelle. “Eu não conhecia a importância desse teste, mas pesquisei e fiquei ansiosa para saber do resultado. Agora, sei que é fundamental para começarmos cedo o tratamento, caso apareça alguma doença”, destaca Maria Fernanda.
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Práticas integrativas ajudam na superação da perda gestacional
Uma mulher sonha em ter um filho. Engravida, vê a barriga crescer, faz planos. E, por algum motivo, perde o bebê. Para ela, o luto. Muitas pessoas em volta dessa família, porém, não tratam a questão com tanta sensibilidade. Em razão dessa insensibilidade foi criado o Dia Internacional de Conscientização da Perda Gestacional e Infantil, lembrado em 15 de outubro. As práticas integrativas, oferecidas pela rede pública da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, vêm auxiliando muitas mulheres a superar o luto causado pela perda gestacional. Estudos variados apontam que em torno de 20% das grávidas têm a gestação interrompida de forma espontânea antes da 12ª semana de gravidez. Quando isso acontece até a 22ª semana, denomina-se perda gestacional precoce. A partir daí, perda gestacional tardia. A morte neonatal corresponde ao falecimento do recém-nascido até os 28 dias de vida completos. “É comum as mães relatarem a frieza, inclusive de profissionais de saúde, principalmente quando a perda é no início da gestação. Dizem coisas do tipo ‘logo você engravida de novo’. Tratam o ocorrido com certa indiferença só porque você não conheceu aquela criança. Mas, desde que você engravida, você já ama seu filho”, relata a servidora da Secretaria de Saúde Filomena de Oliveira, que já teve duas perdas gestacionais. Voz à dor Baseada na própria dor e na de tantas outras mulheres, Filomena criou o projeto Vozes do Silêncio. Nele, ela faz um recorte de frases de mulheres que perderam seus bebês durante a gestação ou logo após o nascimento. “É importante conscientizar profissionais de saúde, familiares e amigos, pois, devido à falta de sensibilidade, muitos pais se recolhem e vivem a dor sozinhos. Há o risco de se desenvolver uma depressão e outros problemas relacionados à saúde mental”, ressalta Filomena. Ela, que atua com práticas integrativas, acredita que atividades como Reiki, acupuntura, terapia comunitária e o uso de Homeopatia podem ser importantes aliados das famílias que passam pela perda gestacional. A conversa com um psicólogo na unidade de saúde onde a gestante foi atendida também é importante. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Uma oficina de carinho em prol da qualidade de vida
As massagens acalmam os bebês, o que também contribui para intensificar o vínculo com as mães | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Aos poucos, as mães começam a chegar com seus bebês à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará. Elas levam as crianças para uma sessão de shantala, técnica de massagem que ajuda os pequenos a ficarem livres de cólicas. As mãos suaves e macias das mães começam a deslizar pelo corpo dos pequenos. Eles ainda não conseguem falar, mas a satisfação é visível em cada rostinho. Durante a sessão, que sempre é embalada por alguma música tranquila, alguns riem, enquanto outros simplesmente relaxam e demonstram curtir o toque das mães. As sessões duram de 20 a 40 minutos. A shantala, método de origem indiana, tem oferecido melhor qualidade de vida tanto aos bebês quanto às mães e aos pais. A professora Queilane de Lima, de 36 anos, participa pela segunda vez da sessão. Mãe de Katarina de Lima Viana, de três meses, ela diz estar gostando muito da técnica. “É meu terceiro filho, mas o primeiro com quem faço a experiência”, revela. “Ela é bem nervosinha, e sempre fica relaxada. Quando está zangada em casa, faço [a massagem] e ela fica mais calma. Além disso, solta os gases”. No Guará, as instruções são dadas pela terapeuta ocupacional Bruna Bertulucci, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf). “Nossa intenção é ensinar o método para que elas [as mães] façam em casa”, explica. “Além de ser bom para o bebê, aumenta o vínculo da mãe com o filho. Alguns choram, mas normalmente concordam”. A auxiliar de dentista Amanda Lorena Pires, 30 anos, levou a filha Marina Lorena Pires, de quatro meses, para fazer a massagem. “Minha irmã trabalha com massagem, me disse que é bom para a criança, e eu vim experimentar”, conta. O método Referência técnica distrital (RTD) em shantala, a enfermeira Maria Panisson Kaltbach Lemos ressalta que, após a mãe ou cuidador aprender a técnica, a massagem passa a integrar os cuidados infantis de rotina, como amamentar e higienizar, podendo ser praticada diariamente em casa. Pessoas interessadas em desenvolver essa técnica, ofertada pela rede púbica do DF, podem procurar os facilitadores habilitados nas várias unidades de saúde. “[A shantala] tem como objetivo a promoção da saúde integral infantil, colaborando com a nutrição, o estímulo ao desenvolvimento e o fortalecimento das relações e de uma sociedade mais harmoniosa”, explica Maria. “As massagens são feitas pela mãe, e demais cuidadores do bebê autorizados”. A massagem, segundo a enfermeira, pode ser ofertada na atenção primária, secundária ou terciária. “Em geral, é indicada para crianças saudáveis a partir de um mês de vida, mas pode ser indicada em outras situações para crianças acompanhadas pela equipe de saúde, após avaliação individual de profissional de nível superior”, pontua. A especialista alerta, porém, que a massagem é contra-indicada nos três primeiros dias após a vacinação de rotina e também em situação de febre. “Nos casos de lesões, doenças ou de suspeita de doenças, deve ser suspensa a massagem até que a criança receba adequada avaliação e liberação da equipe de saúde que a acompanha”, frisa. Veja, abaixo, algumas dicas de Maria Panisson para a realização da shantala: * A massagem é feita no colo da mãe, que se senta no chão, sobre um tapete ou outro suporte; * Entre a mãe e a criança é colocado um pano limpo e macio; * Não se pode deixar a criança sentir frio, então deve-se tomar cuidado com as correntes de ar, principalmente nos dias de temperatura mais baixa, podendo-se aproveitar alguns minutos de exposição ao sol do início da manhã; * A técnica de massagem é necessariamente feita com pequena quantidade de óleo puro de origem vegetal, sem adição de essências ou outras substâncias; * Para a segurança da massagem, o bebê deve estar de estômago vazio, antes da próxima mamada ou refeição. Arte: Hasenclever Borges / Agência Brasília
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