Acolhe DF leva esperança e dignidade a pessoas em situação de rua no Cruzeiro
Nesta terça-feira (14), equipes do Acolhe DF, programa coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), promoveram uma busca ativa no Cruzeiro, reforçando a missão de oferecer acolhimento e tratamento a pessoas em situação de rua que enfrentam a dependência química. A ação reuniu profissionais de saúde, assistência social e cidadania, que se aproximam da população vulnerável com escuta, empatia e orientação sobre as possibilidades de atendimento gratuito e humanizado oferecidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Doze pessoas foram abordadas e três aceitaram o acolhimento oferecido. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressaltou que o programa representa uma política pública efetiva e sensível: “O Acolhe DF integra políticas públicas e sensibilidade humana. É um programa que une governo e sociedade para promover reinserção social e devolver perspectivas a quem mais precisa”. A ação reuniu profissionais de saúde, assistência social e cidadania, que se aproximam da população vulnerável com escuta, empatia e orientação sobre as possibilidades de atendimento gratuito e humanizado oferecidas pelo GDF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O subsecretário de Enfrentamento às Drogas, Diego Moreno de Assis e Santos, explicou que o Acolhe DF é um programa de porta aberta e totalmente voluntário, pensado para respeitar a autonomia e a individualidade de cada pessoa atendida. “É uma nova oportunidade para essas pessoas, em um processo construído para respeitar a dignidade humana, possibilitando que o cidadão passe por uma equipe multiprofissional e siga para comunidades terapêuticas rigorosamente fiscalizadas. Trabalhamos na necessidade da pessoa, com acesso à informação e perspectiva de reinserção social, sem nenhum pré-julgamento”, declarou. Criado em 2021, o programa ganhou novo formato em 2023, com a inclusão da busca ativa entre suas estratégias. Desde julho deste ano, a Sejus já mapeou 379 pontos de contato e encaminhou 73 pessoas para tratamento em comunidades terapêuticas conveniadas. A permanência pode ser de até 12 meses, tempo necessário para cessar o uso de substâncias, restabelecer vínculos e planejar novos caminhos. “O Acolhe DF integra políticas públicas e sensibilidade humana. É um programa que une governo e sociedade para promover reinserção social e devolver perspectivas a quem mais precisa” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Os que aceitam o acolhimento recebem atendimento de acordo com cada demanda, sendo encaminhados para psicólogos, assistentes sociais ou o profissional responsável pela área de necessidade. Se durante a abordagem inicial o acolhido estiver sob efeito de substâncias químicas, o atendimento é feito novamente com o assistido em sobriedade — que pode ocorrer após um atendimento ambulatorial. Em seguida, ele é direcionado a uma das cinco comunidades terapêuticas espalhadas pelo DF. A proposta é oferecer um acompanhamento integral, que envolve não apenas o tratamento da dependência química, mas também o acesso a serviços de saúde, educação e moradia. “Mais à frente, essa pessoa pode ser reinserida na sociedade por meio de programas como o RenovaDF, com emprego digno e formal para que ele volte ao seio familiar e reconstrua a vida. É uma dinâmica que também dá um retorno à sociedade”, destacou o subsecretário. Atualmente, o DF tem cerca de 3,5 mil pessoas que se declaram em situação de rua, segundo o censo bianual da Sejus. Para o coordenador do programa, o Acolhe DF atua continuamente nesse cenário, buscando reconstruir histórias por meio de um trabalho que alia técnica, empatia e persistência. “Só desistimos quando a pessoa sinaliza que não quer mais participar, mas até lá seguimos lado a lado, mostrando que é possível recomeçar. Cada acolhimento é uma vitória como sociedade”, acrescentou Diego Moreno.
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Rede pública de saúde do DF reforça vigilância contra doenças causadas por mosquitos
Após enfrentar uma epidemia de dengue em 2024, o Distrito Federal intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e a outras espécies transmissoras de doenças virais. No Hospital de Base (HBDF), a equipe de Vigilância Epidemiológica do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) atua diariamente na busca ativa por casos suspeitos, analisando prontuários e resultados laboratoriais. Nesta quarta-feira (20), Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, a instituição reforça o compromisso com a prevenção e o monitoramento constante, com o objetivo de evitar novos surtos e proteger a população. No Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, a rede pública de saúde do DF intensifica as ações de combate ao Aedes aegypti e a outras espécies transmissoras de doenças virais | Foto: Divulgação/Agência Brasil Chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HBDF, Thaynara Souza explica que uma força-tarefa foi montada para garantir identificação precoce dos casos, notificação imediata e resposta ágil. “Contamos com o apoio do Nulab [Núcleo de Laboratório], do Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública] e do Cievs [Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde], que funciona 24 horas por dia. Isso garante rapidez tanto no diagnóstico quanto no registro das ocorrências”, afirma. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a situação é semelhante. A chefe substituta do núcleo, Maria Elena, relata que a dengue foi a doença viral transmitida por mosquitos mais frequente, com 2.103 notificações em 2024 e 164 até agora. Para atender à demanda, a unidade montou tendas de acolhimento, criou um pronto-atendimento exclusivo para sintomas da doença e disponibilizou testagem rápida. “O protocolo é claro: triagem eficiente e encaminhamento adequado, seja para UBS [unidade básica de saúde], para UPA [unidade de pronto-atendimento] ou para internação”, pontua. Em março de 2024, o IgesDF lançou um painel de monitoramento da dengue que tem ajudado gestores a compreender melhor o perfil dos pacientes atendidos. De janeiro a agosto deste ano, mais de 57 mil exames foram realizados nas unidades do Instituto, principalmente no HRSM e nas UPAs de Ceilândia e do Recanto das Emas. A ferramenta tem facilitado o planejamento de ações, embora ainda não esteja integrada a todos os núcleos, como o do HBDF, que utiliza um sistema próprio de controle. No Hospital de Base, a equipe de Vigilância Epidemiológica do IgesDF atua diariamente na busca ativa por casos suspeitos de dengue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Imunização Um dos avanços mais significativos no combate à dengue foi a inclusão da vacina no SUS, inicialmente para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. No HBDF, já se observa queda nos atendimentos e nas internações graves em 2025, em comparação com o ano anterior. “A proteção oferecida pela vacina já apresenta resultados positivos”, afirma Thaynara. No HRSM, Maria Elena atribui parte da redução também às ações educativas promovidas em parceria com escolas, o Corpo de Bombeiros, equipes de limpeza urbana e outros órgãos. “O trabalho conjunto tem sido essencial para fortalecer a prevenção em toda a comunidade”, destaca. [LEIA_TAMBEM]Outras doenças, como chikungunya e febre amarela, também estão no radar das equipes. A vacina contra a febre amarela está disponível no SUS, e a expectativa é que novas imunizações contra essas infecções transmitidas por mosquitos sejam incorporadas ao calendário nacional nos próximos anos. “A ampliação depende tanto da adesão do público quanto da oferta de doses”, completa Maria Elena. Inovações Marlon Ygor, 29 anos, já teve dengue e precisou de atendimento público. Hoje vacinado, ele continua vigilante em casa. “Sempre verifico se há água parada ou algum foco que possa servir de criadouro para o mosquito”, relata. Entre as inovações que vêm sendo implementadas no Distrito Federal está o uso do Aedes aegypti infectado com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dessas doenças. A técnica, validada cientificamente, já está em uso em algumas regiões e promete reduzir os índices de infecção. Neste 20 de agosto, o IgesDF reforça que o combate aos mosquitos exige vigilância constante, acesso a informação de qualidade, envolvimento da população e confiança na ciência. A prevenção começa com atitudes simples, como eliminar focos de água parada, e se fortalece com políticas públicas bem estruturadas e a participação de todos. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Busca ativa intensifica cadastro de templos religiosos para conceder benefícios previstos em Lei
Desde 2019, encontra-se em vigor a Lei 6.409, mas o que muitos gestores de entidades religiosas ainda não sabem é que essa legislação pode garantir isenção e imunidade tributária a templos religiosos que estiverem em conformidade ao cumprimento integral dos requisitos formais necessários. Diante desse cenário, a Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ-DF) instituiu, por meio da Portaria n° 338, publicada nesta segunda-feira (21), no Diário Oficial do DF (DODF), a Busca Ativa para Cadastro de Templos Religiosos (CTR). Trata-se de uma ação direta da SEFJ para visita às instituições, para atualização dos dados das entidades junto ao Governo, orientações e acompanhamento. "A busca ativa serve para que possamos orientar os gestores o caminho legal existente para que continuem oferecendo os serviços à comunidade", afirma o secretário Rodrigo Delmasso | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ainda de acordo com a publicação, a iniciativa visa incluir os templos que ainda não estão cadastrados por meio de procedimentos operacionais e realização dos encontros regionais de apresentação e efetivação do cadastro. Ações que buscam fortalecer os gestores dessas entidades e ampliar o conhecimento acerca dos seus direitos. [LEIA_TAMBEM]"Estamos tratando de atividades religiosas que tornaram-se essenciais milhares de cidadãos do DF e todos os dias vemos atividades religiosas sendo interrompidas porque não conseguiram manter-se com as portas abertas. A busca ativa serve para que possamos orientar os gestores o caminho legal existente para que continuem oferecendo os serviços à comunidade, muitas vezes, para além da fé, como muitas fazem no acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade", destacou o secretário da SEFJ-DF, Rodrigo Delmasso. A Portaria também indica que a busca ativa será composta pelas seguintes etapas e procedimentos operacionais: – mapeamento e identificação de entidades religiosas ainda não cadastradas; – aproximação inicial com os responsáveis pelas entidades religiosas; – distribuição de material informativo; – realização de visitas técnicas; – acompanhamento documental até o protocolo final do cadastro na Secretaria de Economia. O cronograma sobre os encontros regionais será divulgado, posteriormente, pela pasta nos canais oficiais de comunicação: site e redes sociais (@juvfamiliadf). *Com informações da SEFJ
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Acolhe DF: programa vai ampliar busca ativa e ofertar tratamento a pessoas em situação de rua dependentes químicas
A governadora em exercício Celina Leão assinou, nesta terça-feira (8), o decreto que cria o programa Acolhe DF, cujo intuito é fazer uma busca ativa e oferecer tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas — tanto as ilícitas quanto álcool e tabaco —, criando uma linha de atendimento a essas pessoas e, consequentemente, aprimorando as ações já existentes do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas a esse público. Celina Leão participou da primeira busca ativa, nesta terça, ao lado da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e do secretário de Saúde, Juracy Lacerda Júnior. "Na nossa primeira abordagem, nós já conseguimos sensibilizar algumas pessoas que querem fazer o tratamento, que querem fazer curso de capacitação para realmente mudar essa situação de rua aqui do Distrito Federal. E nós queremos contar com o apoio de vocês, a população do Distrito Federal, para fazer o encaminhamento dessas pessoas que querem fazer o tratamento, que querem sair definitivamente da situação de rua", ressaltou a governadora em exercício. O decreto que cria o programa Acolhe DF tem o intuito de fazer uma busca ativa e oferecer tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas | Fotos: Luh Fiuza/VGDF "O GDF segue imbuído na missão de enfrentar todas as questões relacionadas à população em situação de rua e acolher este público. O decreto representa mais um avanço neste sentido, ele se soma às nossas ações que já vêm sendo executadas no Plano de Ação e representam acolhimento social e dignidade", destacou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, coordenador do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital Para a População em Situação de Rua, no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]O texto do decreto reforça que o programa é destinado à atenção, acolhimento, tratamento, capacitação profissional e reinserção social da pessoa com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas em situação de vulnerabilidade, e que será desenvolvido por equipes multiprofissionais, compostas por profissionais da saúde, assistência social, educação, trabalho e cidadania, bem como outros profissionais necessários ao pleno desenvolvimento. Entre as diretrizes, estão o respeito à dignidade humana e aos direitos fundamentais, o sigilo e a confidencialidade das informações pessoais dos acolhidos, e a não estigmatização da pessoa com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas em situação de vulnerabilidade. Diferentes órgãos do GDF — como secretarias e administrações regionais — poderão fazer a busca ativa. Até então, essa ação era de competência exclusiva da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). As pessoas que, durante o acolhimento, manifestarem interesse pelo tratamento serão encaminhadas à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), com os casos mais graves sendo levados diretamente à Secretaria de Saúde. O tratamento será feito em entidades parceiras, que atuarão voluntariamente. Concluído esse processo, a Sejus ficará responsável pela reinserçao social, encaminhando os indivíduos a programas de alfabetização e escolarização, cursos de capacitação profissional e vagas de emprego, por meio da reserva de cargos públicos a pessoas em situação de rua e da parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). Celina Leão participou da primeira busca ativa, nesta terça, ao lado da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e do secretário de Saúde, Juracy Lacerda Júnior “Nós estamos juntando todas as pastas para poder fazer um atendimento ainda mais digno e respeitoso para as pessoas que estão em situação de rua hoje no Distrito Federal”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A gente pôde verificar nessa visita in loco também pessoas necessitando de uma atenção à saúde de forma mais integral. Então, essa ação é importante para que possamos desenhar toda uma linha de cuidado desses pacientes e proporcionar nova chance a essa população”, emendou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda Júnior.
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GDF inicia busca ativa para vacinar recém-nascidos contra doenças respiratórias
Governo do Distrito Federal · GDF INICIA BUSCA ATIVA PARA VACINAR RECÉM-NASCIDOS CONTRA DOENÇAS RESPIRATÓRIAS A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou busca ativa para vacinar crianças com o nirsevimabe, medicamento que protege recém-nascidos contra infecções respiratórias graves. O público-alvo do medicamento são recém-nascidos prematuros, entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante, disse que a busca ativa será realizada pelos agentes comunitários de cada região, mas a população também deve procurar os postos e levar os bebês prematuros para receber o medicamento. “Fizemos um levantamento das crianças elegíveis e iniciamos a busca ativa dos pacientes para ampliar a aplicação e diminuir as internações. O objetivo é reduzir a gravidade desses pacientes”, explicou o secretário. Pacientes recém-nascidos internados na rede pública que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a adquirir o medicamento que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. Desde abril, o nirsevimabe está sendo aplicado como medida preventiva para reduzir complicações e internações de infecções respiratórias em bebês – o que tem impacto direto na ocupação de leitos de UTI neonatal. [LEIA_TAMBEM] Pacientes recém-nascidos internados na rede pública que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar, mediante prescrição médica padronizada. Já os bebês que não receberam o imunizante antes da alta hospitalar e estão dentro do público-alvo, deverão procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, portando a caderneta de vacinação da criança. Na UBS, será realizada a avaliação clínica e dos critérios de prescrição do imunizante. Os responsáveis legais deverão receber a receita médica padronizada e assinar o termo de consentimento. Em seguida, deverão procurar o local de aplicação de referência da sua residência portando prescrição médica padronizada; termo de consentimento devidamente assinado, caderneta de vacinação da criança ou relatório médico que comprove a indicação clínica para o imunizante. Nirsevimabe e palivizumabe O nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada, que oferece proteção imediata | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Aprovado pela Anvisa em outubro de 2023 e incorporado ao SUS em fevereiro deste ano, o nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada, que oferece proteção imediata, sem necessidade de ativação do sistema imunológico. O medicamento é especialmente eficaz para prematuros e crianças com menos de dois anos com comorbidades. O palivizumabe continua sendo utilizado para os grupos de risco nascidos com menos de 32 semanas, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O nirsevimabe vai ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente. Protocolo de aplicação Palivizumabe - Bebês prematuros com idade gestacional até 32 semanas Nirsevimabe - Bebês prematuros entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024 *Com informações da Secretaria de Saúde
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Carro da Vacina realiza ação itinerante no Sol Nascente
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem intensificado as ações de busca ativa para alcançar a população que ainda não se vacinou ou está com alguma dose do calendário vacinal em atraso. Neste sábado (3), o Carro da Vacina esteve no Trecho 3 do Sol Nascente/Pôr do Sol, oferecendo vacinas e serviços de saúde à comunidade. A ação, que ocorreu das 9h às 17h, contou com a presença de profissionais de saúde, que disponibilizaram todas as vacinas do calendário infantil e adulto, com exceção das doses contra BCG e dengue. O objetivo da ação é alcançar a população que ainda não se vacinou ou que está com alguma dose do calendário vacinal em atraso | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Além da atividade no Trecho 3, outra equipe de saúde atuou no supermercado Fort Atacadista, também no Sol Nascente. Moradores que passaram pelo local puderam se vacinar, realizar testagens rápidas para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e receber orientações sobre cuidados com a saúde. Ao todo, mais de 400 doses de vacinas foram aplicadas durante as ações nos dois pontos. A chefe da Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Oeste, Zildene Bitencourt, explicou a escolha estratégica dos locais: “A definição do local é baseada na vulnerabilidade do território, que impacta na dificuldade de a população procurar uma unidade básica de saúde [UBS]. Ao ampliar o acesso, conseguimos melhorar a cobertura vacinal da região”, destacou. Além de vacinação, foram realizadas testagem rápida para IST e oferecidas orientações sobre saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Busca ativa Criado em janeiro de 2022, o Carro da Vacina é um projeto da Superintendência de Saúde da Região Oeste – que abrange Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente e Pôr do Sol – com o objetivo inicial de reforçar a vacinação contra a covid-19. Com o tempo, a iniciativa se consolidou como uma importante ferramenta de saúde pública e passou a atender também outras regiões do DF, como Planaltina, Gama, São Sebastião, Água Quente, Guará e Plano Piloto. [LEIA_TAMBEM]Desde o início do projeto, mais de 57 mil doses foram aplicadas. A cada parada, cerca de 20 profissionais – entre enfermeiros, técnicos em enfermagem e odontólogos – realizam atendimentos, aplicam vacinas do calendário infantil e adulto e oferecem orientações à população. A ação tem sido uma das principais estratégias da SES-DF para ampliar a cobertura vacinal e garantir o cuidado com a saúde das comunidades mais vulneráveis. O Carro da Vacina percorre as regiões do DF todo sábado, e o cronograma é divulgado no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Carro da Vacina leva imunização a Ceilândia
Na sexta-feira (4) e no sábado (5), o Carro da Vacina marcou presença em Ceilândia. A ação itinerante da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) passou pela Praça da Bíblia e pelo Centro Olímpico do Setor O, oferecendo testagem rápida para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), distribuição de kits odontológicos, orientações de saúde e vacinas do calendário infantil e adulto – com exceção da BCG e da vacina contra a dengue – aos moradores da região. Com mais de 57 mil doses aplicadas desde o início do projeto, o Carro da Vacina se tornou uma das principais estratégias de busca ativa da SES-DF para ampliar a cobertura vacinal | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “O objetivo é estarmos em locais com grande presença de pessoas, levando as vacinas para melhorar a cobertura vacinal da nossa região, além de oferecer outros serviços de saúde”, explicou a chefe da Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Oeste, Zildene Bitencourt. Quem esteve presente aprovou a iniciativa. “Achei ótimo. É importante nos protegermos para evitar doenças. Eu tomei vacina contra tétano, febre amarela, hepatite B e a tríplice viral”, contou a estudante Letícia Dias, 18 anos. Já a moradora Elke Ferreira, 43, também se beneficiou da ação: “Aproveitei para fazer o teste rápido de IST, porque acho muito importante a gente se cuidar e estar com a saúde em dia. Prevenção é essencial”. Foram disponibilizados testes rápidos para IST, distribuição de kits odontológicos, além de vacinas do calendário infantil e adulto Saúde sobre rodas Criado em janeiro de 2022, o Carro da Vacina é um projeto da Superintendência de Saúde da Região Oeste – que abrange Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente e Pôr do Sol – e nasceu como reforço à campanha de vacinação contra a covid-19. Desde então, a iniciativa ganhou força e se expandiu para outras regiões administrativas do DF, como Planaltina, Gama, São Sebastião, Sol Nascente, Água Quente, Guará e Plano Piloto, levando imunização e cuidados de saúde diretamente às comunidades. Com mais de 57 mil doses aplicadas desde o início do projeto, o veículo se tornou uma das principais estratégias de busca ativa da SES-DF para ampliar a cobertura vacinal. A cada parada, cerca de 20 profissionais de saúde – entre enfermeiros, técnicos em enfermagem e odontólogos – realizam atendimentos com vacinas do calendário infantil e adulto, além de oferecer orientações gerais sobre saúde. “Estamos em uma região populosa e vulnerável. O Carro da Vacina permite chegar onde as unidades físicas não conseguem”, destacou o diretor de Atenção Primária da Região Oeste, Vanderson Rodrigues. O Carro da Vacina percorre diferentes regiões do DF todo sábado. O cronograma é divulgado no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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GDF e Unicef firmam parceria para fortalecer causa socioambiental na educação
O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) assinaram, nesta terça-feira (1º), um memorando de entendimento para a implementação de projetos e políticas públicas voltadas à proteção e promoção dos direitos de crianças e adolescentes. O foco é a educação. Assinatura do memorando tem como fundamentos a educação e o meio ambiente | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Estamos comprometidos com a Unicef e com a causa ambiental para garantir um presente e futuro melhor para as nossas crianças e adolescentes” Governador Ibaneis Rocha A assinatura ocorreu no gabinete do governador Ibaneis Rocha, e o memorando está alinhado às ações do GDF com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), visando ao fortalecimento dos direitos das crianças e adolescentes no DF. A ênfase na questão ambiental vem na esteira da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30, que será realizada em Belém (PA), em novembro. “Estamos comprometidos com a Unicef e com a causa ambiental para garantir um presente e futuro melhor para as nossas crianças e adolescentes”, ressaltou o governador. “Temos diversos projetos tocados pela nossa Secretaria de Educação, e um de nossos compromissos é zerar a fila por vagas em creches.” Parceria Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: “Agora teremos a educação baseada na natureza, fortalecendo a busca ativa que nós tínhamos” A Unicef, braço da ONU dedicado à educação, completará 75 anos em 2025. O fundo é parceiro da Secretaria de Educação (SEEDF) em dois projetos – o de busca ativa e o SuperAção – e vão trabalhar em um terceiro, que é a educação baseada na natureza. “Agora teremos a educação baseada na natureza, fortalecendo a busca ativa que nós tínhamos, que é a busca pelos alunos que evadem, que estão faltando aula, e o SuperAção, que é a recomposição das aprendizagens”, explicou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Segundo a gestora, o apoio ocorre principalmente na formação de profissionais. “Eles têm o conhecimento profundo nessa área, [proporcionam] essa formação aos professores, aos gestores na rede, de como identificar um aluno em potencial que pode evadir”, avaliou a secretária. “A gente tem que chegar a esse nível, da importância que é você descobrir um aluno potencialmente com esse potencial de evasão escolar – porque você já começa a trabalhar com esse menino para que ele não deixe a escola. Então, tudo isso fortalece muito a educação.” Ação ampliada Durante a cerimônia de assinatura, estiveram presentes integrantes do Unicef, como a representante adjunta do Unicef no Brasil, Layla Saad; a chefe de Educação, Mônica Pinto, e a oficial de Educação Ana Carol Fonseca, além do secretário-executivo de Relações Internacionais do GDF, Paulo Cesar Chaves. “Vamos ampliar o trabalho que a gente já faz na educação no DF”, anunciou Layla Saad. “Vamos acrescentar a estratégia de educação baseada na natureza. A gente também entra na questão climática, para usar os aprendizados na educação para as crianças e adolescentes, dada a situação de mudanças climáticas no mundo e também pelo fato de o país sediar a COP 30 este ano. O DF tem, sim, bom exemplo de política socioambiental para a educação que a gente gostaria de compartilhar com outros lugares.” “A Secretaria de Relações Internacionais vê com bons olhos acordos como este assinado hoje, que trazem benefícios para a população do Distrito Federal com a troca de informações e treinamento beneficiando, diretamente, o cidadão, com as melhores práticas e tecnologia de ponta dos mais diversos países. Além do mais, mostra a nossa capital cada vez mais alinhada aos objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e garantir a paz e a prosperidade no Brasil”, afirmou Paulo Cesar Chaves. Mônica Pinto, por sua vez, reforçou esse posicionamento: “O DF já tem uma política muito interessante, socioambiental, mas a gente agrega essa metodologia com recursos, com materiais didáticos, com formação de professores, com escuta de adolescentes, para promover, então, uma educação baseada na natureza, com foco naquilo que a base nacional comum curricular já prevê de mudanças climáticas. Então, a gente agrega ainda mais metodologias e recursos para poder avançar aqui no trabalho que já é feito aqui”.
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Programa do GDF leva educadores a regiões remotas para erradicar o analfabetismo
Todos os dias, de segunda a sexta-feira, Janne Gomes e Vanessa Rufino saem cedo de casa e seguem por cerca de 15 km na BR-060 – juntas, para dividir os custos com combustível – até chegarem ao assentamento Nova Jerusalém. De lá, só sairão às 22h, voltarão para casa e, no outro dia cedo, começarão tudo de novo. Elas são movidas por uma missão: levar um dos direitos mais essenciais, o de ler e escrever, a quem precisa. Ambas são voluntárias do programa DF Alfabetizado, cujo intuito é erradicar o analfabetismo no Distrito Federal. O DF Alfabetizado foi retomado em maio deste ano, como parte do plano nacional Brasil Alfabetizado; desde então, houve a seleção dos voluntários, que realizam a busca ativa em áreas remotas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Eu vi a necessidade bater à porta. Necessidade de ajudar, de agregar valores, trazer o educar, o saber. Para mim, é muito gratificante. Todos os dias, quando você vê a carinha deles, em uma letrinha, desde a vogal, acaba que você cresce junto. Você dá e você recebe”, pontua Janne. “Além do esforço para poder vir para cá, a gente tem um esforço de manter os alunos, de fazer com que as aulas sejam dinâmicas, para que eles tenham interesse e não abandonem os estudos – e, com certeza, mais do que o retorno financeiro, é algo social mesmo”, emenda Vanessa. “Inclusive, um dos alunos falou para a gente que ele pediu para Deus que, quando mudasse para cá, conseguisse voltar aos estudos. E hoje ele agradece muito por ter essa oportunidade.” Esse deslocamento em busca das pessoas que precisam é o diferencial do DF Alfabetizado. Iniciado em 2012, o programa teve cinco edições até 2018, com um total de 30 mil pessoas atendidas. Foi retomado em maio deste ano, como parte do Plano Nacional Brasil Alfabetizado. Desde então, houve a seleção dos voluntários – alfabetizadores, tradutores-intérpretes de Libras e coordenadores -, que fazem a busca ativa em áreas remotas. No momento, estão abertas 51 turmas em dez regiões administrativas, em três turnos distintos, alcançando 750 estudantes. No momento, o programa tem 51 turmas espalhadas em dez regiões administrativas do Distrito Federal, alcançando 750 estudantes “O trabalho de busca ativa é ininterrupto. Diante das condições dessas pessoas – a maioria tem mais idade, tem muita dificuldade de aprendizagem -, é muito fácil desistirem. Por isso, a gente trabalha com a busca ativa constantemente”, explica a diretora de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação (SEEDF), Lilian Sena. “O grande diferencial do programa é esse, juntamente com a oferta de EJA [Educação de Jovens e Adultos], fortalecer essa oferta no sentido de alcançar onde a escola ainda não alcança. O alfabetizador da própria comunidade também passa maior segurança. Então, a chance de permanecerem é muito maior.” Permanecer e seguir nos estudos é a meta de Joana Batista Sousa, 54. Ela até já sabia ler e escrever, mas, ainda na infância, teve que deixar a escola após concluir o 5º ano do ensino fundamental, o que até hoje a prejudica na hora de conseguir um emprego. “Para ter ensino mais avançado, tinha que sair para a cidade, e nossos pais eram muito rígidos, não deixavam sair, e aí a gente foi ficando para trás – mas agora eu tenho uma oportunidade. Nunca é tarde para começar”, afirma. Joana Batista cursou até o 5º ano do ensino fundamental, e sentia falta de avançar nos estudos: “Agora eu tenho uma oportunidade. Nunca é tarde para começar” 97,2% Percentual da população do DF que é alfabetizada; capital federal ocupa a segunda posição no país Um novo começo é também o que busca João de Jesus Santos, 42, nome que ele fez questão de mostrar escrito com a própria letra em seu caderno: “Foi uma sensação maravilhosa poder fazer meu nome, como está escrito aqui. Eu não sabia fazer meu nome e hoje, com as professoras ajudando devagarzinho, está sendo uma experiência que não tem preço”. Alfabetizado, ele pretende concluir o ensino médio na EJA e tocar sua empresa com mais autonomia. “Eu trabalho pra mim mesmo. [Quando] preciso fazer uma nota, eu tenho que estar pedindo aos outros. E eu, com esse projeto, quero alavancar isso para minha melhoria e não precisar estar indo em uma lan house, igual essa semana, [quando] fui pagar uma nota fiscal e chorei porque eu não soube emitir minha nota”, desabafa. “É uma oportunidade de ouro”. EJA Atualmente, o DF tem o segundo melhor índice de alfabetização do país, com 97,2% da população sabendo ler e escrever, atrás apenas de Santa Catarina, que tem 97,3%. Erradicar o analfabetismo é uma das prioridades da gestão educacional do governo. Para tanto, o esforço vai além do DF Alfabetizado. Quem deseja iniciar ou retomar os estudos pode contar também com a EJA, ofertada, atualmente, em 95 escolas de diferentes regiões do DF, com quase 30 mil estudantes matriculados. A inscrição na EJA pode ser feita a qualquer tempo. Não é necessário apresentar comprovante de escolaridade. Aqueles que não possuem o documento são submetidos a um diagnóstico que indica em qual segmento a pessoa entrará. São três: os dois primeiros correspondentes ao ensino fundamental, aberto a quem tem mais de 15 anos, e o terceiro equivalente ao ensino médio, exclusivo para quem tem mais de 18 anos. Não há, contudo, limite máximo de idade. João de Jesus Santos se emocionou ao escrever o próprio nome pela primeira vez: “Foi uma sensação maravilhosa poder fazer meu nome, como está escrito aqui; está sendo uma experiência que não tem preço” Alteredo de Morais, 54, é um dos vários casos de sucesso da EJA. Ele aprendeu a ler e escrever em 2010, aos 41 anos. Depois, prosseguiu com os estudos até concluir o ensino médio, em 2020. “Tudo que a gente tinha que resolver precisava pedir aos outros, na parte de matemática, de leitura, de andar, conhecer os lugares… [E isso] incomodava. Minha família veio de gente analfabeta, pai e mãe. E, quando chegou meu tempo de estudar, tive que sair de casa, vir embora para ganhar a vida”, lembra. Mas vida mesmo ele ganhou com a educação: “É uma coisa que clareou. A gente que não sabe, que aprende depois de velho, é uma claridade. Parece que estava no escuro”.
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GDF intensifica ações contra abandono escolar e para melhora no desempenho
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) está implementando uma série de medidas para aprimorar a aprendizagem e reduzir a defasagem no ensino médio. A subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da pasta, Francis Ferreira, ressaltou que a qualidade da educação no DF tem sido prejudicada por altas taxas de abandono e reprovação, impactando diretamente as notas finais do estado nas avaliações. “É crucial que identifiquemos e resgatemos os estudantes que se afastaram da escola. Estamos trabalhando para trazê-los de volta e garantir que recebam o suporte necessário para concluir sua educação” Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação “Estamos enfrentando um desafio significativo com o fluxo escolar. As taxas de abandono e reprovação são preocupantes e afetam diretamente o desempenho geral nas avaliações,” afirmou Francis. Para contornar esses desafios, a SEEDF tem adotado diversas estratégias, como a intensificação da busca ativa de alunos que abandonaram os estudos, a implementação de programas de recuperação e reintegração escolar e o fortalecimento de iniciativas voltadas para a permanência dos estudantes em sala de aula, como o programa Pé de Meia. A secretaria tem intensificado a busca ativa de alunos que abandonaram os estudos, por meio de programas específicos de recuperação e reintegração escolar. “É crucial que identifiquemos e resgatemos os estudantes que se afastaram da escola. Estamos trabalhando para trazê-los de volta e garantir que recebam o suporte necessário para concluir sua educação”, ressaltou a subsecretária. A subsecretária Francis Ferreira destaca a importância de conscientizar os alunos sobre as avaliações, para que elas reflitam de forma mais precisa o aprendizado adquirido | Foto: André Amendoeira/SEEDF O fator socioeconômico também influencia diretamente o desempenho dos estudantes. Muitos jovens, preocupados com a inserção no mercado de trabalho, optam por escolas com carga horária reduzida, o que muitas vezes dificulta a conclusão do ensino médio, pois eles precisam trabalhar. Entre as principais ações, a secretaria reforça o programa Pé de Meia, que vincula a concessão de benefícios sociais à regularidade na frequência escolar. Este programa tem como objetivo proporcionar suporte financeiro para que os estudantes possam continuar frequentando a escola, mesmo enquanto auxiliam no sustento de suas famílias. O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que “o programa Pé de Meia é uma forma de garantir que o estudante, apesar das dificuldades financeiras, possa manter-se na escola e, consequentemente, melhorar seu desempenho acadêmico”. A declaração foi feita durante a coletiva de imprensa na quarta-feira (14), na divulgação dos resultados do Ideb 2023. Sistema Permanente de Avaliação Outra inovação importante é a implementação do Sistema Permanente de Avaliação, recentemente instituído por decreto, que permitirá a realização de avaliações contínuas. Segundo Francis Ferreira, a expectativa é criar uma cultura de avaliação mais robusta, semelhante à de outros estados, o que deve melhorar os resultados futuros. A subsecretária destacou ainda a importância de conscientizar os alunos sobre as avaliações, para que elas reflitam de forma mais precisa o aprendizado adquirido. Ferreira também mencionou que, apesar da leve queda no desempenho atual, a SEEDF está ajustando suas ações, com foco em alfabetização, formação de professores e outras áreas essenciais. “Acreditamos que até 2027, teremos um cenário mais positivo para a educação pública no DF”, concluiu. *Com informações da SEEDF
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Busca ativa visa regularizar situação de templos religiosos no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) divulgou, no Diário Oficial do DF (DODF) desta terça-feira (7), a regulamentação das ações coordenadas pela Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ-DF) na busca ativa por templos religiosos em situação irregular. Segundo a pasta, cerca de 700 processos encontram-se, atualmente, inconclusivos por falta de documentação. Devido ao tempo, parte das informações fornecidas à época estão defasadas, como páginas desatualizadas na internet, telefone de contato inexistente, por exemplo, daí a necessidade da busca in loco. A iniciativa pretende desafogar o acúmulo de processos de regularização descontinuados ao longo dos anos pelos gestores dos templos. Por essa razão, a busca ativa traduz-se na manifestação direta da secretaria para identificação e validação da documentação necessária para a regularização junto à Terracap. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o texto, entende-se por busca ativa: ? Identificação, registro e acompanhamento dos processos de regularização fundiária de entidades de assistência social, sem fins lucrativos e religiosas, encaminhados pela Terracap; ? Visitas in loco de entidades de assistência social, sem fins lucrativos e religiosas, referente aos processos encaminhados pela Terracap, com o objetivo de promover a complementação de documentos para o devido andamento da regularização fundiária estabelecida em lei; ? Pesquisa na rede mundial de computadores acerca dos dados das entidades a serem contempladas. “Estamos acionando diretamente os gestores dos templos, auxiliando-os na apresentação da documentação necessária e no envio dessas informações para a Terracap no processo final. A regularização promove a segurança jurídica de que necessitam para a continuidade dos trabalhos que são prestados à sociedade”, afirma o secretário da SEFJ, Rodrigo Delmasso. Os templos em fase de regularização podem receber descontos de pagamento com o uso da moeda social, quando optam em retribuir ao governo o pagamento da ocupação da área pública em prestação de serviços gratuitos para a comunidade onde estão inseridas. *Com informações da SEFJ
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Projeto Vacina em Casa ajuda a ampliar imunização no DF
Fruto de um termo de cooperação entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) assinado em agosto de 2022, o projeto Vacina em Casa busca mapear a situação da saúde no DF e aumentar a cobertura vacinal contra a covid-19, a paralisia infantil e outras doenças imunopreveníveis. O movimento faz parte de uma força-tarefa da pasta para facilitar o acesso à imunização e deixar a população cada vez mais protegida. Nos primeiros seis meses da ação, foram aplicadas 45 mil doses de vacina. Em uma busca ativa, colaboradores do programa Saúde da Família, da SES, visitam periodicamente residências para imunizar pessoas que não estão em dia com o calendário de vacinação. Os agentes também aproveitam para atualizar os dados dos vacinados no Sistema Único de Saúde (SUS). O Vacina em Casa já passou por 22 regiões administrativas e mais de 150 mil domicílios, realizando mais de 120 mil entrevistas. Acordo entre SES e Opas visa aprimoramento da capacidade técnica e institucional do SUS no DF | Fotos: Sandro Avelar/ Agência Saúde A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que o reforço das campanhas de vacinação no DF não se conteve às unidades fixas de saúde: “Além de ir até as casas das pessoas, nós levamos ações de imunização a mercados, shoppings, a feiras, ao zoológico, ao Eixão e até às festas e comemorações populares e culturais”. Para a gestora, os serviços de saúde devem estar onde a população está. “Este é o objetivo do projeto e de todo o nosso trabalho: alcançar e garantir à sociedade o acesso à rede de saúde pública de todas as formas possíveis”, conclui. A SES prevê ações em 698 escolas da rede pública para atualização do cartão de vacina das crianças, com apoio das equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de cada região. Jarbas Barbosa, diretor da Opas: “Nós não podemos perder as conquistas que já alcançamos e correr o risco de ter doenças erradicadas voltarem a circular” Reconhecimento O diretor da Opas, Jarbas Barbosa, destaca que a baixa adesão às campanhas de vacinação é a maior preocupação dos órgãos de saúde atualmente. “Se não tivermos estratégias inovadoras como estas implantadas no DF, trabalhadas em todo o mundo, não conseguiremos recuperar os índices de cobertura vacinal que precisamos”, avalia. “O propósito de todo esse esforço conjunto é adaptar o SUS e pensar em novas ações para fortalecer os programas de imunização. Nós não podemos perder as conquistas que já alcançamos e correr o risco de ter doenças erradicadas voltarem a circular”, complementa Jarbas. Parceria de sucesso Nesta terça-feira (4), gestores da SES e da Opas apresentaram um termo de cooperação com os resultados alcançados por meio das ações e estratégias realizadas a partir do termo de cooperação e anunciaram os projetos planejados para os próximos anos. O documento é dividido em oito eixos de atuação, que contemplam vigilância, prevenção e promoção em saúde, fortalecimento da atenção primária, modernização de processos, educação profissional e fortalecimento da gestão. “Além de ser algo inédito no DF, esse foi o primeiro termo de cooperação assinado com novos instrumentos de gestão e parceria. Ele permite uma atuação mais ampla e que visa trazer inovação para o SUS como um todo. Com ele, foi possível desenvolver projetos extremamente vantajosos para a gestão da saúde, mas, especialmente, para quem importa: a população”, explica a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross. Socorro Gross destaca que o Vacina em casa trouxe “projetos extremamente vantajosos para a gestão da saúde, mas, especialmente, para quem importa: a população” Desde a oficialização da parceria, já foram assinados três termos de ajuste (TAs) para a implementação das estratégias. O primeiro, de dezembro de 2021, define um plano de ações no âmbito da Vigilância Sanitária no DF (Divisa), buscando a implementação do registro digital de vacinação e da informatização dos formulários de inspeção, investigação e notificação sanitária. Já o segundo, ratificado em 2022, trouxe estratégias para a Atenção Primária à Saúde (Coaps) de ampliação da imunização, qualificação dos profissionais de saúde e aprimoramento do cuidado oferecido à população. Além do projeto Vacina em Casa, que contribuiu para todos esses objetivos, 9.420 equipamentos foram comprados para 165 UBSs. Ainda há previsão de capacitar as equipes de atendimento primário para implementar atividades de estratégia de saúde da família e práticas integrativas, garantindo um cuidado mais completo e diverso. Instituído em maio de deste ano, o terceiro TA, voltado ao fortalecimento do controle e da participação social no SUS na capital federal, resultou na realização da 11ª Conferência Distrital de Saúde. Este é o espaço mais importante de diálogo entre governo e sociedade para a construção das políticas públicas de Saúde. As diretrizes e propostas definidas no evento, que ocorre a cada quatro anos, estão sendo apresentadas nesta semana na 17ª Conferência Nacional de Saúde. O futuro [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A publicação de um quarto TA, também sobre imunização, deve sair ainda em 2023. O foco será o fortalecimento da vacinação humana e de pets na capital, com a utilização de serviços como o Carro da Vacina, assim como a realização da varredura de cobertura e situação cadastral dos usuários. Na esteira do planejamento, está prevista ainda a assinatura de outros dois termos até o final do ano. Dessa vez relacionados à atuação do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), visando a qualificação, a capacitação e a certificação dos profissionais da unidade; e da Gerência de Práticas Integrativas (Gerpis), a fim de ampliar a rede de equipamentos, fortalecer o acesso à saúde integrativa e incentivar o aproveitamento de todas as políticas de saúde, inclusive nas escolas em ações integradas com a Secretaria de Educação (SEE). Mas não acaba por aí. Outros TAs já estão em construção, programados para implementação até 2026. Os projetos são voltados às áreas da assistência farmacêutica, da atenção às pessoas em situação de vulnerabilidade, da tecnologia da informação e da saúde suplementar. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mobilização no Buriti aplica 640 doses de vacina contra covid e influenza
A busca ativa por não vacinados contra a covid-19 e a influenza (gripe) chegou ao Palácio do Buriti nesta terça-feira (6) e se estende até amanhã (7). O Governo do Distrito Federal (GDF) disponibilizou este ponto extra de imunização, no edifício Anexo, aplicando 640 doses apenas neste primeiro dia, sendo 283 de covid e 357 de influenza. Servidores e público em geral interessados podem comparecer portando cartão de vacina ou apenas documento de identidade. Em ponto de imunização no Anexo do Buriti, servidores e público em geral podem se vacinar contra a covid-19 e a influenza até esta quarta (7) | Foto: Gabrielli Oliveira/Seplad A ação acontece antes do feriadão como comemoração adiantada do Dia Nacional de Imunização, celebrado em 9 de junho. Os servidores que trabalham na região e a população que passar pelo local terão mais uma oportunidade nesta quarta (7), das 9h às 16h, para se vacinar contra as duas doenças. Assessora especial da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovações (Secti), Patrícia Moutinho foi até a tenda de imunização com colegas de equipe e se vacinou contra as duas doenças. “Aproveitamos o horário próximo ao almoço para descermos e tomarmos as vacinas, porque ficou pertinho. Nem sempre a gente tem tempo de ir ao posto de saúde nos horários de atendimento, então a iniciativa foi muito boa”. E incentivou: “Vamos gostar se puderem trazer mais vezes, tanto para outras vacinas quanto para doação de sangue, por exemplo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O cuidado com a imunização para evitar o aparecimento de doenças foi o que levou o agente de gestão fazendária da Secretaria de Fazenda José Roberto Brandão a se vacinar no Anexo do Buriti. “É muito importante a prevenção, temos que nos antecipar à possibilidade de adoecermos. Eu pratico corrida e busco ter uma alimentação saudável, e a vacinação faz parte de cuidar da saúde como um todo, para nos mantermos ativos na rotina”, explica. A iniciativa é fruto da parceria entre a Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde) da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), a Secretaria de Saúde (SES) e o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas-DF). *Com informações da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração
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Busca ativa por não vacinados chega ao Palácio do Buriti
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai trazer a imunização contra a influenza (gripe) e a covid-19 até os servidores. Antes do feriado, nos próximos dias 6 e 7, das 9h às 16h, na Praça do Anexo do Buriti, haverá vacinação contra as duas doenças. A iniciativa é fruto da parceria entre Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SubSaúde) da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), Secretaria de Saúde (SES) e Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas-DF). Campanha reúne órgãos do GDF para atender a população e estimular a consciência sobre a importância das vacinas | Arte: GDF A iniciativa antecipa a comemoração do Dia Nacional de Imunização, instituído como 9 de junho. “A correria do dia a dia, às vezes, dificulta a ida a uma unidade de saúde; trazer a vacinação para a porta do Buriti é dar mais oportunidade para que as pessoas possam se imunizar, e assim todos estaremos protegidos”, atenta o secretário de Planejamento, Ney Ferraz. Prioridade A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, explica que a ação é parte do trabalho do governo de busca ativa pela população não vacinada. “Notamos que a procura pelos postos de saúde caiu um pouco, e por isso estamos investindo na aplicação de vacinas extramuros”, afirma. “Neste sentido, a parceria com a Seplad e o Inas é fundamental para que a gente avance ainda mais no número de vacinados”. Para a diretora-presidente do Inas, Ana Paula Cardoso, a vacinação neste momento é importante, principalmente em função do trânsito de pessoas por conta do feriado de Corpus Christi. “A saúde dos servidores é uma prioridade para o instituto, e a prevenção continua sendo a melhor forma de combater a covid e a influenza”, pontua. “Manter o cartão de vacinação em dia é uma prática que precisa voltar a ser rotina, principalmente nesta época do ano em que a circulação das cepas aumenta com a circulação de pessoas entre os estados”, alerta a gestora. Ela reforça que que toda a população precisa ter um cuidado maior com a imunização para evitar o aparecimento de doenças e a queda de imunidade. Prédios públicos Segundo dados da SES, a oferta de vacinas em órgãos públicos está sendo feita desde o início do mês passado. Equipes de várias regiões de saúde já passaram por tribunais, ministérios e prédios públicos do GDF de diversas cidades. Até o momento, mais de 25 mil servidores já foram imunizados contra covid e influenza. Nos dias 5, 6, 7 e 12, haverá vacinação também no Edifício-Sede do Tribunal de Contas da União (TCU), das 10h às 17h. E, nos dias 6 e 7, a busca ativa será feita, nesse mesmo horário, contemplando a Academia de Polícia, a Superintendência e a sede da Polícia Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Público-alvo Todas as pessoas com mais de 12 anos podem receber pelo menos uma dose de reforço contra a covid. No caso da Pfizer bivalente, a indicação é para quem tem 18 anos ou mais. Já para a imunização contra a gripe, a recomendação é que as pessoas com mais de seis meses sejam vacinadas. O imunizante contra a influenza aplicada neste ano é do tipo trivalente, pois protege contra três vírus diferentes: A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09, A/Darwin/9/2021 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria, tendo sido desenvolvida a partir das cepas em circulação no Brasil). Campanha de vacinação contra influenza e covid-19 ? Data: dias 6 e 7, das 9h às 16h ? Local: Praça em frente ao Edifício Anexo do Buriti ? Público-alvo: servidores do GDF e comunidade em geral. *Com informações da Seplad, SES e Inas
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DF fará busca ativa pelos grupos da vacina contra a mpox
A Secretaria de Saúde vai iniciar uma busca ativa pelo grupo de 177 pessoas residentes no Distrito Federal com indicação para receber a vacina contra a mpox, doença antes chamada de varíola dos macacos e monkeypox. De acordo com os critérios do Ministério da Saúde, o imunizante não é indicado para toda a população, sendo restrita a homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais com mais de 18 anos, vivendo com HIV/Aids, com contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses, e a profissionais de laboratório que lidem diretamente com o orthopoxvírus. A aplicação da vacina contra a mpox é específica para homens cisgêneros, travestis, mulheres transexuais com mais de 18 anos e profissionais de laboratório que lidem diretamente com o Orthopoxvírus | Foto: Divulgação/SES-DF De acordo com a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira, o imunizante não será disponibilizado amplamente nas unidades básicas de saúde (UBSs), como acontece com outras campanhas de vacinação. “A ideia é fazer a busca ativa dessas pessoas”, explica. A aplicação poderá ocorrer nos locais onde os pacientes fazem seu tratamento de saúde. Servidores serão treinados especificamente para a aplicação do imunizante contra a mpox, com foco em usar as doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde sem perdas técnicas. [Olho texto=”“Observamos uma queda bastante expressiva da transmissão a partir de outubro. De modo geral, o cenário do DF é similar ao que observamos na Europa e nas Américas, onde temos uma desaceleração importante da transmissão”” assinatura=”Priscilleyne Reis, gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Saiba mais sobre a mpox: https://www.saude.df.gov.br/monkeypox A gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Priscilleyne Reis, lembra que apesar de uma alta taxa de transmissão da mpox no ano passado, quando chegaram a ser registrados 168 casos em um único mês, setembro, hoje é possível dizer que a doença está controlada. “Observamos uma queda bastante expressiva da transmissão a partir de outubro. De modo geral, o cenário do DF é similar ao que observamos na Europa e nas Américas, onde temos uma desaceleração importante da transmissão”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O primeiro caso no Distrito Federal foi confirmado em maio de 2022. Até agora, são 381, sendo 327 somente entre julho e setembro. O último caso registrado foi em janeiro, quando foram confirmadas quatro contaminações. Em fevereiro e em março o Distrito Federal não registrou pessoas com mpox. Apesar da redução, Priscilleyne Reis destaca a importância de profissionais de saúde e a população em geral manterem a atenção para os sinais e sintomas da doença. “A vacinação está direcionada apenas para um grupo bastante restrito de pessoas, principalmente como estratégia de proteção das pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença”, completa. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Governo faz busca ativa por potenciais estudantes da EJA
Nas vésperas da volta às aulas da rede pública de ensino do Distrito Federal, a Secretaria de Educação (SEE) trabalha, até esta sexta-feira (10), na segunda etapa da busca ativa por potenciais estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Na tarde de quinta (9), as ações se concentraram na Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam cerca de 700 mil pessoas por dia. Equipes da SEE na Rodoviária do Plano Piloto: ação abrange as 14 coordenações regionais de ensino que oferecem a EJA | Foto: Álvaro Henrique/SEE [Olho texto=”“O público da EJA não é um público de redes sociais. Esse corpo a corpo é muito mais efetivo” ” assinatura=”Lilian Sena, diretora de EJA da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta sexta, as equipes estarão em Samambaia, Planaltina, São Sebastião e Santa Maria. A iniciativa engloba a fixação de 10 mil cartazes e 100 mil panfletos em espaços públicos de grande fluxo de pessoas, como hospitais públicos, restaurantes comunitários, terminais rodoviários e estações do metrô. As ações abrangerão as 14 coordenações regionais de ensino que ofertam a EJA. “O público da EJA não é um público de redes sociais”, afirma a diretora de EJA da SEE, Lilian Sena. “Essa panfletagem, esse corpo a corpo é muito mais efetivo”. A busca ativa é fruto de uma parceria entre as subsecretarias de Educação Básica (Subeb) e de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Educação (Suplav). Perfil diferenciado A busca ativa é uma forma de combater a evasão escolar, um dos problemas da EJA, potencializado pela pandemia de covid-19. “O aluno da EJA tem um perfil diferente; é trabalhador, então a prioridade sempre é o trabalho”, pontua Lilian. [Numeralha titulo_grande=”35 mil ” texto=”estudantes da EJA são atendidos por semestre no DF, que tem 93 escolas desse segmento ” esquerda_direita_centro=”direita”] O mote da campanha é “Matrículas abertas a qualquer tempo”, referência ao objetivo de conscientizar a população de que as matrículas para a EJA podem ser feitas o ano todo, ininterruptamente. Para isso, basta comparecer com os documentos pessoais à secretaria da unidade mais próxima da residência ou trabalho da pessoa interessada. No DF há 93 escolas que ofertam a EJA, com atendimento a cerca de 35 mil estudantes por semestre. Essa modalidade de educação é voltada às pessoas jovens, adultas e idosas que, por diferentes motivos, não concluíram a educação básica – ou seja, o ensino fundamental e médio- ou nunca tiveram a oportunidade de estudar. Vagas para todos “Nós atendemos todas e todos, sem nenhuma restrição”, salienta a diretora da EJA. “Como exemplo, posso citar o nosso atendimento nos estabelecimentos penais, voltado às pessoas privadas de liberdade e às escolas do campo, e o atendimento às pessoas em situação de rua, realizado pela Escola Meninos e Meninas do Parque.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A EJA é organizada em três segmentos. O primeiro corresponde aos anos iniciais do ensino fundamental. Nesse segmento, as pessoas vão iniciar e consolidar o processo de alfabetização. O segundo segmento é referente aos anos finais do ensino fundamental, enquanto o terceiro segmento abrange o ensino médio. Para se matricular no primeiro e no segundo segmentos, a idade mínima é de 15 anos completos. Já as matrículas no terceiro segmento podem ser feitas por estudantes com idade mínima de 18 anos. “As matrículas sempre estão condicionadas à capacidade de atendimento de cada unidade escolar, porém, no caso da EJA, não temos problemas com quantitativo de vagas”, reforça Lilian Sena. “Sempre temos vagas, porque a nossa oferta é descentralizada.” *Com informações da Secretaria de Educação
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DF começa busca para aplicar a segunda dose da vacina Pfizer Baby
Equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal iniciaram nesta semana o trabalho de busca ativa pelas famílias das crianças que receberam a primeira dose do imunizante Pfizer Baby contra a covid-19, mas ainda não retornaram para a segunda dose. Mais de 2.700 crianças iniciaram o esquema vacinal, mas até o momento 440 receberam a segunda dose. Cerca de 600 já estão com atraso no esquema vacinal. No fim de janeiro deve ser iniciada a segunda dose das crianças sem comorbidades, que puderam se vacinar a partir de 28 de dezembro. Mais de 2.700 crianças iniciaram o esquema vacinal, mas até o momento 440 receberam a segunda dose | Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde Agora, com base nos dados disponibilizados de registro, cada unidade básica de saúde mobiliza suas equipes para tentar identificar as áreas onde vivem crianças com a vacinação em atraso. “Nós vamos em busca dessas crianças e, se for possível, levaremos a vacina até suas casas”, afirma a diretora substituta de atenção primária da região centro-sul de saúde, Carine Rodrigues. [Olho texto=”“Nós vamos em busca dessas crianças e, se for possível, levaremos a vacina até suas casas”” assinatura=”Carine Rodrigues, diretora substituta de atenção primária da região centro-sul de saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A gerente da UBS 5 de Planaltina, Rosemare Araújo Santos, informa que a conferência dos cartões de vacina passou a ser realizada durante qualquer visita à unidade, seja para emergências, consultas ou procedimentos eletivos. “Aproveitamos todos os momentos que temos com a população”, conta. A conferência faz parte da rotina das equipes de Estratégia Saúde da Família e dos agentes comunitários. A equipe da UBS também aguarda o início do ano letivo para fortalecer o contato com as instituições de ensino. Serão realizadas ações de conferência dos cartões de vacina das crianças e contato com os pais para orientar sobre a importância da imunização. “Tivemos uma adesão muito boa das outras vacinas, das crianças maiores”, completa. A rede de atendimento também conta com estoque para o calendário de vacinação de rotina | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde DF Atenção ao prazo A gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde, Renata Brandão, lembra que o esquema vacinal é composto por três doses, com intervalo de quatro semanas entre as duas primeiras e de oito semanas entre a segunda e a terceira. “Na vacina Pfizer Baby há uma quantidade menor de antígeno e, segundo os estudos, há a necessidade de se realizar uma terceira dose para obter uma resposta imunológica adequada”, afirma. A orientação para as famílias é estar atento ao cartão de vacina das crianças para não perder os prazos. Atualmente, 12 unidades básicas de saúde oferecem a segunda dose do imunizante Pfizer Baby. É necessário levar documento de identificação da criança e cartão de vacina. A lista completa com os endereços e horários de funcionamento está disponível no site da Secretaria de Saúde. Mais vacinas Nesta terça-feira (17), a Secretaria de Saúde iniciou a distribuição para unidades básicas de saúde de 6.740 imunizantes da CoronaVac que serão usados como segunda dose para o público infantil. A rede de atendimento também conta com estoque para o calendário de vacinação de rotina, a ser tomado de acordo com a faixa etária. A lista completa dos locais, com horário de funcionamento, está disponível no site da Secretaria de Saúde.
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Vacinação itinerante imuniza mais de 21 mil pessoas
Brasília, 26 de setembro de 2022 – Com a intenção de ampliar a cobertura vacinal no Distrito Federal contra o coronavírus, desde o início deste ano os carros da vacina circulam pelas áreas mais vulneráveis da capital federal aos sábados, levando o imunizante para a população que tem mais dificuldade de acesso. De 8 de janeiro a 26 de setembro, foi aplicado um total de 21.902 imunizantes, sendo 13.495 vacinas contra a covid-19 – entre primeira dose, segunda dose e doses de reforço – e 8.407 de outros imunizantes, como influenza e poliomielite. Equipes da Secretaria de Saúde trabalham com busca ativa para ampliar a cobertura vacinal da população | Fotos: Divulgação/SES “A nossa expectativa é conseguir levar a vacina a lugares que tenham difícil acesso e uma maior quantidade pessoas em situação de vulnerabilidade. São áreas com menor mobilidade e menor organização social”, explica o coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde (SES), Fernando Erick Damasceno. [Olho texto=”No último dia 11, o Distrito Federal completou um mês sem mortes causadas pela covid-19; e, até o dia 17 deste mês, 86,36% da população apta já estava vacinada com a segunda dose ou com a dose única” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando a iniciativa começou, o esforço se concentrava na Região de Saúde Oeste, que compreende as regiões administrativas de Brazlândia e Ceilândia. A partir de 16 de julho, o projeto se expandiu para todas as outras seis regiões de saúde do DF. A ampliação resultou no aumento da cobertura vacinal do programa, subindo de cerca de 700 aplicações por dia para até 3 mil. “A vacinação é a melhor forma da gente prevenir uma nova onda. Nós nunca baixamos a guarda em relação à pandemia. A única forma de proteger a população é com uma cobertura vacinal ampla”, destaca. No último dia 11, o Distrito Federal completou um mês sem mortes causadas pela covid-19; e, até o dia 17 deste mês, 86,36% da população apta já estava vacinada com a segunda dose ou com a dose única. Estratégia Todo sábado, uma área vulnerável que integra as setes regiões de saúde é escolhida para a passagem do carro. São sete veículos transitando por todo o Distrito Federal. A estratégia é chamar a população pelos avisos em alto-falante e também pela abordagem direta. Proteção para todos: o carro da vacina percorre áreas do DF para facilitar o acesso a imunizantes “A gente não impõe nenhuma vacina. O melhor a fazer em relação à vacinação é levar a informação”, afirma Damasceno. O carro conta com os imunizantes contra a covid-19 para adultos e, em alguns casos, para o público infantil, além de outras vacinas do calendário. A variedade de oferta depende das condições para acondicionar o imunizante. Enfermeira da Secretaria de Saúde, Verônica dos Santos Tolentino atua na área rural de Planaltina, que conta com as unidades básicas 10 (Núcleo Rural Taquara), 11 (Núcleo Rural Pipiripau II) e 17 (Jardim Morumbi). Há oito anos na região, ela diz que o carro da vacina tem sido bastante efetivo. [Olho texto=”“Não podemos baixar a guarda neste momento. Temos que cuidar dos efeitos da pandemia causados na população e no sistema de saúde”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Decidimos fazer a vacinação itinerante pela dificuldade de acesso da população à UBS e também pela baixa adesão. Tem sido uma experiência ótima. Eles ficam superfelizes, se sentem acolhidos e respeitados”, diz. A enfermeira relata que os profissionais encontram pessoas que nem sequer tomaram a primeira dose. “Com essa iniciativa, a gente viu o quanto a população ainda estava em falta para completar o calendário, tanto da covid-19 quanto de outras vacinas.” O carro da vacina faz parte da estratégia de enfrentamento ao coronavírus da Secretaria de Saúde, que inclui medidas como a ampliação das salas de vacina e do horário de aplicação nas unidades básicas de saúde (UBSs) e a varredura vacinal documentada, quando os profissionais vão de casa em casa. “Temos que continuar conscientizando a população de que ainda é um risco. Não podemos baixar a guarda neste momento. Temos que cuidar dos efeitos da pandemia causados na população e no sistema de saúde”, completa o coordenador da Atenção Primária.
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Carro da Vacina em Sol Nascente/Pôr do Sol neste sábado (8)
A Secretaria de Saúde (SES) promove, neste sábado (8), uma ação itinerante de vacinação na região do Sol Nascente/Pôr do Sol. Trata-se de uma busca ativa por pessoas que ainda não se imunizaram contra a covid-19, que ainda não receberam ou estão com a segunda dose ou reforço atrasadas. Durante a semana, as equipes da região mapearam a área e divulgaram a ação por meio de carro de som. Nesse trabalho de busca em campo, 150 pessoas informaram que vão se vacinar neste sábado. O Carro da Vacina, que saiu do Hospital Regional de Ceilândia às 9h, percorre vários trechos do Sol Nascente/Pôr do Sol convidando a população para se vacinar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação será realizada até as 17h, contemplando Chácara 84, Conjunto F2; Chácara 84, conjunto J e Chácara 115, Rua 2, Casa 3. Essas três bases vão ofertar as duas primeiras doses e a dose de reforço. A imunização também ocorrerá na UBS 3 de Taguatinga, que oferece o mesmo esquema vacinal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF convoca beneficiários do BPC com deficiência
As 17.182 pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no Distrito Federal, com idade entre 18 e 59 anos, estão recebendo mensagens de texto ou ligações telefônicas para avisar da vacinação contra a covid-19. O Governo do Distrito Federal começou, nesta semana, a imunização para pessoas com comorbidades, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde, entre elas, pessoas com deficiência inscritas no BPC, nessa faixa etária. Governo realiza busca ativa de beneficiários do BPC para vacinação contra covid-19 | Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A ação é uma parceria entre as Secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), da Saúde (SES), de Economia e a Central 156, responsável pelo chamamento. As pessoas que recebem o BPC têm que estar inscritas no Cadastro Único, que, no Distrito Federal, é gerido pela Sedes, que forneceu as informações para avisar os usuários. [Olho texto=”“Com esses dados que constam no Cadastro Único, nós conseguimos localizar os usuários e fazer a busca ativa por meio de mensagens eletrônicas e chamada telefônica para convocar esses beneficiários a realizarem o agendamento para a aplicação da vacina contra covid-19. É um público mais vulnerável, que deve ter prioridade”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Com esses dados que constam no Cadastro Único, nós conseguimos localizar os usuários e fazer a busca ativa por meio de mensagens eletrônicas e chamada telefônica para convocar esses beneficiários a realizarem o agendamento para a aplicação da vacina contra covid-19. É um público mais vulnerável, que deve ter prioridade”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, ressaltou a importância dessa etapa da vacinação de pessoas com comorbidades, incluindo aquelas com deficiência permanente inscritas no Benefício de Prestação Continuada. “É fundamental que essas pessoas sejam vacinadas e, por isso mesmo, destacamos a necessidade dessa parceria para conseguirmos atingir a meta”, reforça. “Todos nós estamos trabalhando de acordo com a orientação do governador Ibaneis Rocha para que essas pessoas sejam beneficiadas”. BPC Podem receber o Benefício de Prestação Continuada idosos acima de 65 anos ou pessoas com deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo, aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de dois anos, que o impossibilite de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas. Para todos, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja menor que 1/4 do salário-mínimo vigente. Além disso, as pessoas com deficiência também precisam passar por avaliação médica e social realizadas por profissionais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “A Secretaria de Desenvolvimento Social vem realizando um esforço para incluir todos os beneficiários do BPC no Cadastro Único. Essa inclusão é determinada pela legislação, que preconiza também essa disponibilização dos dados para colaborar nesse momento tão crítico de pandemia que vivemos. O Cadastro Único e a integração das secretarias possibilitaram uma preservação de vidas e da dignidade humana”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “No caso do idosos que recebem o BPC, eles já puderam ser vacinados em fases anteriores da vacinação contra a covid-19 no DF”. Vacinação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A vacinação contra a covid-19 dos grupos com comorbidades só é realizada mediante agendamento prévio. O processo é realizado em duas etapas. Primeiro, o cidadão faz o cadastro pelo site vacina.saude.df.gov.br e, depois, agenda o atendimento no ponto de vacinação mais próximo da residência. No caso das pessoas com deficiência permanente cadastradas no Benefício de Prestação Continuada, não há necessidade de apresentar relatório médico para comprovar comorbidade. Caso seja solicitado na ficha de agendamento, o beneficiário pode apresentar o cartão do programa, o extrato bancário, ou o comprovante do aplicativo ‘Meu INSS’ ou de consulta pública, que comprovem a vinculação do usuário ao BPC. Secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos reitera que as pessoas com deficiência permanente beneficiárias do BPC se encontram em situação de maior vulnerabilidade social no contexto atual da pandemia da covid-19. “Com base em parecer técnico do próprio Ministério da Saúde, é comprovada a situação de risco social desse público, apresentando em várias situações, até mesmo, a impossibilidade física de adotar medidas de proteção. Nós entendemos que as pessoas socioeconomicamente mais desfavoráveis estão ainda mais vulneráveis aos impactos negativos da covid-19 em suas vidas. Pelo fato de não existir vacina para toda a comunidade, é necessário, de fato, que haja um escalonamento desse grupo e um dos critérios é vacinar, realmente, as pessoas em maior vulnerabilidade social”. A lista das comorbidades a serem contempladas nesta etapa de imunização é a estabelecida pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO). Mais informações sobre a vacinação contra a covid-19, acesse: www.saude.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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