Mutirão de limpeza reforça combate à dengue em Ceilândia
A Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), iniciou nesta quinta-feira (11) um mutirão de limpeza em diversas áreas públicas da cidade. A ação segue até sábado (13) e envolve retirada de entulho, varrição, capina, manutenção de áreas verdes e eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Objetivo do trabalho é deixar a cidade preparada para o período de chuvas mais constantes | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia O trabalho, que percorre bairros de Ceilândia Sul, Ceilândia Norte, P Sul, P Norte, QNQ, QNR, Setor O e setores da região administrativa, tem como objetivo acelerar os serviços de limpeza antes do pico do período chuvoso, reduzindo riscos de alagamentos e doenças. Na última edição em setembro, mais de 1,7 mil toneladas de lixo e entulho foram retiradas das ruas, calçadas, terrenos públicos e áreas verdes. “As equipes estão nas ruas todos os dias, mas precisamos da colaboração de cada morador. Quando trabalhamos juntos, a cidade responde melhor e todos ganham” Dilson Resende, administrador de Ceilândia As equipes utilizam caminhões-caçamba, pás mecânicas, retroescavadeiras e caminhões compactadores para reforçar a limpeza urbana. “O mutirão de limpeza é uma ação essencial para garantir que a cidade esteja preparada para o período de chuvas”, explica o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe de Carvalho. “Mobilizamos nossas equipes em força-tarefa para acelerar a retirada de entulhos, a limpeza das bocas de lobo e a desobstrução de áreas críticas. O objetivo é entregar resultados rápidos e efetivos para a população”. [LEIA_TAMBEM] O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, reforça: “Essa é uma ação que beneficia toda a comunidade, porque retira lixo, entulho e qualquer material que possa acumular água. As equipes estão nas ruas todos os dias, mas precisamos da colaboração de cada morador. Não deixem lixo espalhado, não descartem entulho em áreas públicas e denunciem pontos irregulares. Quando trabalhamos juntos, a cidade responde melhor e todos ganham”. O mutirão segue até sábado com equipes distribuídas por diferentes setores da cidade. A administração local orienta que os moradores evitem descartar entulho após a passagem das equipes e, sempre que possível, utilizem os papa-entulhos e pontos de coleta do SLU. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Chuvas deixam os canteiros ornamentais do DF ainda mais belos
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) aproveita a chegada das chuvas para iniciar a fase de plantio nos canteiros ornamentais que embelezam o Distrito Federal. A estação do ano determina a facilidade de irrigação, um dos fatores estudados para que os locais estejam sempre exuberantes. Periodicamente, o Departamento de Parques e Jardins da Diretoria das Cidades da Novacap verifica e avalia a situação e as necessidades de cada espaço. Atualmente, a manutenção ocorre nos canteiros da Torre de TV, da Ponte das Garças, da Quadra QI 5 do Lago Sul e do Complexo Brasil 21. De acordo com o diretor das Cidades, Raimundo Silva, para escolha dos locais, além da facilidade de irrigação, são avaliados também a declividade do terreno, o fluxo de pedestres e veículos e a presença de redes aéreas e subterrâneas de água, energia, telefonia e drenagem pluvial. “Para compor a identidade visual da capital, são priorizados lugares que valorizem as áreas públicas”, destacou o gestor. A estação do ano determina a facilidade de irrigação, um dos fatores estudados para que os locais estejam sempre exuberantes | Fotos: Divulgação/Novacap Patrimônio ambiental O primeiro canteiro ornamental foi plantado em 1991, no balão da quadra 308 da Asa Sul, no Plano Piloto, próximo à Igrejinha. Atualmente, são quase 600 dessas estruturas em todo o Distrito Federal. As plantas cultivadas no Viveiro I da Novacap dão origem a mais de 100 mil mudas por semana, das mais variadas espécies, que vão direto para as ruas. A escolha das espécies varia de acordo com cada local, adaptação das plantas ao ambiente e facilidade de manutenção. “As principais mudas de flores utilizadas são cravo (tagete), zinia, dália, camomila, sálvia, que possuem um ciclo de aproximadamente quatro meses, muito utilizadas por terem boa adaptação e florescimento pleno. São utilizadas também mudas perenes (longos ciclos) como, a barba de serpente, agapanthus, hemerocallis, dionela, entre outras", afirma Leticia Gomes, assessora do Departamento de Parques e Jardins. As plantas cultivadas no Viveiro I da Novacap dão origem a mais de 100 mil mudas por semana, das mais variadas espécies, que vão direto para as ruas A manutenção das áreas verdes inclui roçagem da borda da grama, retirada de plantas daninhas, adubação, replantio, irrigação e acompanhamento técnico constante. Furto de mudas é crime A Novacap pede o apoio da população para denunciar casos de furto e garantir a preservação desses espaços. Para reportar alguma situação criminosa, basta ligar para a ouvidoria da companhia, no telefone 3403-2626, ou na Polícia Civil, pelo número 197. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Chuvas à vista: Saúde reforça cuidados contra a leptospirose
Com a intensificação das chuvas no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta a população para os riscos de leptospirose, doença infecciosa grave que pode levar à morte. A enfermidade é causada pela bactéria Leptospira, presente principalmente na urina de ratos e transmitida por meio do contato direto ou indireto com água e lama contaminadas. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), do Ministério da Saúde, 19 casos foram confirmados no DF entre janeiro e outubro deste ano. “Ambientes limpos, lixo bem-acondicionado e ralos protegidos são medidas simples, mas que fazem diferença para interromper a circulação da bactéria” Aline Duarte, diretora de Vigilância Epidemiológica A gerente de Vigilância das Doenças Transmissiveis da SES-DF, Aline Duarte, explica que os casos podem ocorrer ao longo de todo o ano, porém, aumentam durante as chuvas contínuas. “Nesta época, é comum o surgimento de poças d’água, acúmulo de lama e extravasamento de esgoto, situações que favorecem o contato das pessoas com a bactéria causadora da doença”, pontua. Sintomas e tratamento O período entre a exposição e o surgimento dos sintomas varia de um a 30 dias, sendo mais comum entre cinco e 14 dias. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça e dores pelo corpo — principalmente nas panturrilhas —, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. [LEIA_TAMBEM]Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há necessidade de cuidados especiais, com internação hospitalar. O doente também pode apresentar hemorragia, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória. Esse quadro pode levar à morte. O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, conforme os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os graves precisam de internação. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença. “A prevenção passa por cuidados individuais e também pelo manejo adequado do ambiente”, orienta Aline Duarte. “Ambientes limpos, lixo bem-acondicionado e ralos protegidos são medidas simples, mas que fazem diferença para interromper a circulação da bactéria.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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Após chuvas intensas, Ceilândia reforça ações de manutenção
Com a melhora do tempo, a Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o GDF Presente, a Novacap e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), reforçou nesta semana as ações de manutenção e zeladoria em diversos pontos da cidade. A equipe da administração trabalhou no desentupimento e na limpeza de 40 bocas de lobo pela EQNP 15/11, Avenida P3 e QNP 15, retirando grande quantidade de resíduos e matéria orgânica acumulada nos bueiros. Limpeza e retirada de lixo das ruas da cidade: medida tem como objetivo proteger a saúde dos cidadãos | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia Entre os serviços realizados estão ainda a retirada de mais de 107 toneladas de lixo e entulho nas regiões da EQNM 24/26, QNO 16, Setor O, QNM 12 (Praça dos Eucaliptos) e QNM 14 (Área Especial), medida essencial para evitar o entupimento da rede de águas pluviais e, consequentemente, os alagamentos típicos do período chuvoso. A limpeza também contribui para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Mais segurança Outro destaque foi a operação de recuperação asfáltica e de conserto de buracos, que somaram o uso de 60 toneladas de massa asfáltica. O serviço contemplou EQNP 10/14, EQNP 12/16, QNP 12, QNP 15, Via N1 Norte, QNR 3, QNR 2/3, Via Leste Sul, Via Leste Norte, Via M1 Sul e Via 7 do Setor O. [LEIA_TAMBEM]“Essas ações são fundamentais para manter a cidade limpa, segura e preparada para as próximas chuvas”, avaliou o administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende. “Nosso foco é cuidar de Ceilândia de forma contínua, com o apoio das equipes e dos órgãos parceiros.” As podas de árvores foram feitas pela Novacap em avenidas movimentadas, a fim de aumentar a visibilidade nas vias e reduzir riscos de quedas de galhos durante chuvas e ventos fortes. “Algumas árvores estavam com galhos muito baixos e ofereciam risco, principalmente pela manhã, quando muita gente vem caminhar ou correr por aqui”, relatou Zenilde Silva, 51 anos, moradora da QNM 23. “Depois da poda, a avenida ficou mais segura e agradável para todos”. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Cuidados com trilhas e cachoeiras no período chuvoso garantem segurança a visitantes
Com o início do período chuvoso, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) reforça o alerta para os cuidados necessários ao visitar trilhas e cachoeiras. Nesta época do ano, o aumento do volume de água nos rios e quedas-d’água eleva o risco de deslizamentos de terra, escorregamentos, quedas e afogamentos. Planejar o passeio, acompanhar as condições climáticas e observar atentamente o comportamento do ambiente natural são algumas dicas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo a corporação, a principal forma de evitar acidentes é por meio da prevenção. Planejar o passeio, acompanhar as condições climáticas e observar atentamente o comportamento do ambiente natural são algumas atividades que fazem a diferença na segurança de quem busca lazer em áreas abertas. Prepare-se “É importante perceber qualquer alteração no tempo, como nuvens escuras e relâmpagos e observar qualquer mudança no rio ou córrego” Major Walmir Oliveira, do CBMDF De acordo com o major Walmir Oliveira, do CBMDF, as ocorrências envolvendo cabeças-d’água são recorrentes no Distrito Federal, principalmente durante o período de chuvas mais intensas. “Esses acidentes ocorrem por causa de enxurradas fortes e repentinas, e, infelizmente, é comum registrarmos casos de pessoas levadas pela força da correnteza", aponta. “A cabeça-d’água se forma quando a chuva cai na cabeceira do rio e aumenta o volume e a velocidade da água, mesmo a quilômetros de distância do local onde o visitante está; por isso, é importante perceber qualquer alteração no tempo, como nuvens escuras e relâmpagos e observar qualquer mudança no rio ou córrego”, complementa o major. Aqui no Distrito Federal, entre os pontos que já registraram incidentes estão trechos do Rio Paranoá, próximo da barragem, e córregos nas regiões do P Norte e P Sul. O major Walmir Oliveira destaca que, ao chegar em um local de banho, é essencial observar o nível da água, identificar possíveis rotas de fuga e combinar sinais sonoros de emergência, como o uso de apito. [LEIA_TAMBEM]“É importante estudar o local antes de ir, verificar as orientações do próprio atrativo e, se for um espaço pouco conhecido, pesquisar mapas, riscos e a melhor época para a visita — e, claro, se houver qualquer mudança repentina na previsão do tempo, o mais prudente é adiar o passeio e não se colocar em risco”, reforça o militar.
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Governo intensifica ações de limpeza e manutenção em regiões do DF, em preparação para o período chuvoso
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do programa GDF Presente e em parceria com as administrações regionais, intensificou na última semana ações de manutenção em diversas regiões do DF, com o objetivo de levar mais segurança, bem-estar e qualidade de vida à população, e de reduzir os impactos provocados pelas chuvas quando o período de estiagem chegar ao fim. Na última quarta-feira (13), equipes do Polo Central do GDF Presente, em conjunto com a Administração do SIA, retiraram oito caminhões de entulho, com cerca de 36 toneladas, limparam 14 abrigos de passageiros e reconstruíram cinco bocas de lobo, em especial no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan). “Esse setor do Saan tem muito descarte, porque o pessoal vem de outros lugares e deixa materiais nesta região. É um lugar que fica muito cheio de entulho, então toda semana precisamos estar lá com dois, três caminhões removendo resíduos o dia inteiro. Colocamos placas para conscientizar sobre o descarte correto, porque só assim conseguimos minimizar a situação”, conta a coordenadora do GDF Presente Polo Central, Vânia Gurgel. No Plano Piloto, uma operação de desobstrução das bocas de lobo está em andamento na região da 908 Sul. Todas as oito bocas de lobo inspecionadas apresentavam obstrução total. No Plano Piloto, uma operação de desobstrução das bocas de lobo está em andamento | Foto: Divulgação/GDF Presente Mais regiões Em São Sebastião, para prevenir entupimentos e alagamentos durante as chuvas, o GDF Presente Polo Sudoeste repôs 50 bocas de lobo na Avenida Comercial do Residencial do Bosque. A iniciativa integra um conjunto de ações preventivas voltadas à preparação das cidades para o período chuvoso, com foco na limpeza e desobstrução das redes de águas pluviais. Além disso, as equipes fazem poda de vegetação e higienização das calçadas para manter em dia os serviços de zeladoria e manutenção urbana. [LEIA_TAMBEM]“Essa reposição é um trabalho preventivo, visando o período chuvoso. Estamos fazendo a limpeza das bocas de lobo e a reposição das que estão danificadas, para que haja o mínimo de transtornos possível. É um trabalho conjunto do GDF Presente com a administração regional de São Sebastião”, aponta o coordenador do Polo Sudoeste, Leandro Cardoso. Em Taguatinga, a força-tarefa começou na segunda-feira (11) com a limpeza e manutenção das bocas de lobo. Até o momento, 50 delas já foram limpas, sendo 30 desobstruídas com o auxílio de caminhões de hidrojato, e aproximadamente 30 toneladas de resíduos retiradas. A equipe também atua na reposição de tampas e manutenção das estruturas nas vias da QSC 19 Quadra 26 e ao longo da QNL 02, QNL 11 e QNL 13. De acordo com o coordenador do Polo Oeste do GDF Presente, Rodrigo Caverna, a integração entre diferentes setores do governo é fundamental para melhorar a qualidade de vida da população. “Nosso trabalho é integrar todas as forças do governo para trabalharem juntas. É por meio dessas parcerias que conseguimos dar suporte e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nas cidades que atendemos. Nosso objetivo é fazer o governo acontecer na porta da casa de cada morador.”
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Ponte da EPTG terá intervenção preventiva devido ao período chuvoso
O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) está fazendo vistorias em pontes das rodovias com o objetivo de executar manutenções preventivas e corretivas devido ao intenso período chuvoso. Os trabalhos começam nesta terça-feira (21). Neste primeiro momento, foi identificada a necessidade de intervenção corretiva na ponte sobre o Córrego Samambaia, localizada na DF-085 (EPTG), na altura do Km 8,3, marginal sul, sentido Taguatinga-Brasília. Área com as marcações que especificam os pontos de intervenção | Imagem: Divulgação/DER-DF Motoristas que trafegam na marginal sul e que estejam saindo da terceira saída de Águas Claras deverão pegar o desvio que será sinalizado direcionando os condutores diretamente para a EPTG. Já quem trafega na EPTG e quer entrar na marginal sul para acessar a DF-079 (Estrada Parque Vicente Pires/EPVP), a orientação é pegar o novo acesso antes mesmo do Viaduto Israel Pinheiro. Intervenção O serviço é necessário devido à constatação de um início de um processo erosivo identificado na saída da ponte, causado pelas fortes chuvas, que pode comprometer a pavimentação asfáltica. “A água do córrego subiu e foi necessário um reparo no encabeçamento da ponte; o DER, de forma preventiva, resolveu fazer a intervenção para que maiores problemas sejam evitados”, explicou o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. Para a execução dos serviços, será necessária a interdição do trecho no entorno da ponte e a implementação de desvios, que entrarão em funcionamento nesta terça, a partir das 10h. Esses desvios, devidamente sinalizados, foram planejados para garantir a fluidez do trânsito e a segurança dos motoristas. A intervenção será realizada por administração direta, com equipes e equipamentos do próprio DER-DF, e tem a previsão de durar 45 dias. Durante esse período, o órgão recomenda que os condutores reduzam a velocidade ao passar pelo trecho em obras para garantir a segurança no trânsito, bem como dos trabalhadores e máquinas que estarão atuando no local. Recuperação de vias O DER-DF tem intensificado os trabalhos de manutenção e recuperação de rodovias durante o período de chuvas, quando o volume de água aumenta o desgaste das pistas e estruturas viárias. Além de ações emergenciais, como essa intervenção na EPTG, o órgão atua em serviços preventivos para garantir a segurança dos motoristas e minimizar os impactos causados pelas intempéries. O DER-DF reforça a importância da atenção redobrada dos condutores às sinalizações e desvios implantados para minimizar os impactos no tráfego da região. *Com informações do DER-DF
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GDF atende famílias atingidas pelas chuvas em Planaltina
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado com prontidão para minimizar os prejuízos e impactos causados pela chuva em uma área de ocupação irregular em Planaltina. Nesta quarta-feira (15), a Agência Brasília visitou o Condomínio Sarandi, na região da Estância Mestre d’Armas, e acompanhou o trabalho da Defesa Civil, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), da administração regional local e do Corpo de Bombeiros (CBMDF) junto aos moradores. A vice-governadora Celina Leão também esteve no condomínio pela manhã e conversou com a população. “Nós estamos dando todo o apoio necessário para as famílias nesse momento delicado. Todos estão sendo amparados e estamos tomando todas as providências necessárias para não apenas amenizar os problemas causados pelas fortes chuvas dos últimos dias, mas para prevenir e evitar que os moradores passem por isso novamente”, afirmou a vice-governadora. A vice-governadora Celina Leão acompanhou de perto a situação dos moradores de Planaltina | Foto: : Cicero Emidio/Divulgação O administrador de Planaltina, Wesley Fonseca, explicou que “as famílias que moram no Condomínio Sarandi estão instaladas às margens do rio São Bartolomeu e estão em processo de regularização”. “Fizemos o cadastro de todos os afetados, que já estão sendo assistidos pelo GDF. Além disso, criamos um gabinete de crise para centralizar todas as ações do governo, traçar um planejamento para futuras ocorrências relacionadas às condições climáticas e para definir o que podemos fazer daqui em diante para minimizar o impacto a essas famílias.” As equipes atuaram em diversas frentes. Os bombeiros trabalharam para escoar a água das ruas e das casas, enquanto a Defesa Civil fez a avaliação das residências. Já a Sedes-DF e a administração regional concentraram o apoio às famílias afetadas. Nesta quinta-feira (16), as equipes retornam ao local para mais atendimentos e para a entrega de cestas básicas aos moradores. Sob controle Capitão Pedro Paulo Carvalho, da Defesa Civil: “Agora, o trabalho é permanente aqui neste ponto, em constante observação, acompanhando as ações e monitorando em ocorrências chuvosas” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A situação já está totalmente controlada”, garantiu o coordenador ambiental do CBMDF, capitão André Gonçalves. “Uma das principais atuações do CBMDF no local foi com o uso de bombas de sucção, que pegavam a água da rua e devolviam para uma região próxima. Utilizamos as mangueiras tentando tirar o máximo de água das casas. Enquanto isso, outra equipe trabalhava na retirada de pessoas das residências, porque corria risco de desabamento. Também trabalhamos na limpeza e desobstrução de bocas de lobo.” Das 45 famílias atingidas pelas chuvas, 30 aceitaram o atendimento da Sedes-DF, que também distribuiu colchões Pela Defesa Civil, o capitão Pedro Paulo Carvalho esclareceu: “A região é considerada uma área de preservação permanente, onde há muitas nascentes por perto, com dois cursos d’água importantes na área. Então, durante a chuva intensa, o leito do córrego não consegue dar vazão e acaba transbordando. Agora, o trabalho é permanente aqui neste ponto, em constante observação, acompanhando as ações e monitorando em ocorrências chuvosas”. O levantamento feito pelo GDF aponta que 45 famílias foram atingidas. Dessas, 30 aceitaram o atendimento da Sedes, que ainda distribuiu 60 colchões aos moradores. O governo também ofertou um abrigo temporário, instalado no Centro de Educação Profissional de Planaltina, no Setor Hospitalar, que segue disponível. Atuação conjunta “Seguimos com o trabalho integrado nas duas regiões para solucionar os problemas decorrentes da chuva que teve volume muito acima da média” Helton Costa, secretário de Governo em exercício “A Sedes lamenta os danos que as enchentes causaram nessa famílias”, manifestou-se a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Prontamente, atendemos ao chamado da Defesa Civil, e nossa unidade de proteção social 24h esteve no local acompanhando as famílias e prestando o auxílio necessário para reduzir os impactos nas vidas dessas pessoas.” O CBMDF atendeu uma ocorrência na terça-feira (14), às 5h26. As equipes prestaram apoio às famílias e fizeram as evacuações necessárias. Atuaram no local dez viaturas. “Estamos em alerta para acompanhar os possíveis transtornos causados pela intensidade das chuvas, e, quando fomos acionados, uma equipe da Secretaria de Governo já foi deslocada para acompanhar a situação nas duas áreas que foram mais atingidas em Planaltina”, reforçou o secretário de Governo em exercício, Helton Costa. “Na Nova Petrópolis, demos início ao trabalho de recuperação das vias não pavimentadas”, prosseguiu o gestor.“ No Núcleo Rural Sarandi, a situação demandou envolvimento de outros órgãos do GDF e já está controlada. Seguimos com o trabalho integrado nas duas regiões para solucionar os problemas decorrentes da chuva que teve volume muito acima da média.” * Colaboraram Ian Ferraz e Adriana Izel
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Após fortes chuvas, GDF atua para recuperar áreas no Pôr do Sol e Sol Nascente
Atento aos impactos da chuva nos últimos dias, o Governo do Distrito Federal (GDF) atua de forma emergencial no Sol Nascente/Pôr do Sol desde a manhã desta quarta-feira (15). O secretário de Obras, Valter Casimiro, fez uma visita técnica à região e acompanhou as intervenções provisórias para restabelecer as condições de mobilidade na região. Equipes do GDF em operação: tão logo a terra seque, novo pavimento será instalado para garantir a segurança de todos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nas quadras 108/208 do Pôr do Sol, as equipes do GDF iniciaram a colocação de resíduos da construção civil e a instalação de grelhas de forma paralela nas ruas, para diminuir a força da descida da água. “Na semana passada, a gente retirou todo o pavimento danificado, porque a chuva veio com muita força e saiu levantando as placas de asfalto, e agora estamos com essas medidas paliativas, a fim de facilitar a trafegabilidade da região”, explicou Valter Casimiro. Secretário de Obras supervisiona os serviços: “A ideia é ampliar todo o sistema de drenagem de Brasília para que a gente possa diminuir cada vez mais os impactos da chuva” O novo pavimento será instalado após a redução das chuvas. “Assim que a terra secar, a gente vem com um novo asfalto”, detalhou o secretário. “Nessa rua passa ônibus, então a gente precisa ter um fluxo melhor para possibilitar que veículos pesados trafeguem”. Ele lembrou que o planejamento da urbanização e de sistema de drenagem na região também é uma das prioridades do governo: “O projeto está em elaboração, e a gente acredita que fique pronto em breve”. Bacias de detenção No Trecho 3 do Sol Nascente, o secretário atestou a funcionalidade da bacia de detenção do sistema de drenagem de águas pluviais. A inspeção teve como objetivo verificar o funcionamento do sistema e fazer ajustes necessários para aprimorar a captação das águas da chuva, minimizando os impactos durante o período chuvoso. Com 75% de execução, a obra já está em funcionamento e foi essencial para garantir a segurança dos moradores durante os temporais. O sistema processa o lançamento da água da chuva nas bacias por meio dos vertedouros. “Neste momento, falta a cobertura vegetal, que é colocada no talude na lateral e o cercamento da área”, explicou o secretário. Edvânia da Silva: “Moro há dez anos no Sol Nascente, e, depois que a bacia de detenção foi instalada, a qualidade de vida por aqui melhorou muito” As bacias de detenção são projetadas para armazenar grandes volumes de água pluvial de forma temporária. Após ficar retida, geralmente por um período de 24 horas, a água é liberada de forma controlada, conforme pontuou o titular da SODF: “Essa água vem para a bacia e decanta as impurezas. Depois disso é feita a limpeza, para que não seja jogada água com sujeira ou impurezas no corpo hídrico”. Edvânia da Silva, 46, avalia que, apesar dos impactos da chuva, a região tem passado cada vez mais por melhorias. “Moro há dez anos no Sol Nascente, e, depois que a bacia de detenção foi instalada, a qualidade de vida por aqui melhorou muito”, afirmou. “Além do asfalto, não há mais alagamento. Antes nem o Samu chegava aqui, e havia muitas enxurradas. A gente está vendo que estão se preocupando, que estão olhando pelo povo do Sol Nascente, e sabemos que vai melhorar ainda mais”. Investimento O GDF tem recursos garantidos por meio de empréstimo com o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) para toda a urbanização do Pôr do Sol. “A empresa que fará o planejamento da drenagem já está contratada, e a gente pediu para que ela entregue os projetos em partes, a fim de adiantarmos, aos poucos, o processo de contratação da empresa que vai executar esse serviço de urbanização”, acrescentou o secretário, que também chamou a atenção para o andamento do sistema de drenagem no Trecho 3 do Sol Nascente. Áreas mais afetadas, como Asa Norte, Arniqueira, Águas Claras, Guará Park, Planaltina e Sol Nascente/Pôr do Sol, recebem atenção especial. O secretário Valter Casimiro ressalta que a infraestrutura de drenagem do DF, apesar dos desafios impostos pela quantidade de chuva, está funcionando adequadamente: “São diversos contratos e obras que estamos fazendo no DF, e a ideia é ampliar todo o sistema de drenagem de Brasília para que a gente possa diminuir cada vez mais os impactos da chuva”.
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Tecnologia contribui para reduzir impactos de raios na rede elétrica do DF
Durante o período chuvoso, o número de ocorrências por falta de energia pode aumentar devido a fortes chuvas, raios e ventos que impactam a rede elétrica em todo o Distrito Federal. De acordo com dados do Climatempo, de janeiro a novembro, a capital federal já foi atingida por mais de 169 mil descargas atmosféricas – número superior a todo o ano passado (160 mil). Para mensurar o estrago, esses raios foram responsáveis por aproximadamente 2.200 interrupções no fornecimento de energia. Ao atingir uma edificação, o caminho natural que a energia do raio percorre é por meio das partes condutivas das instalações elétricas, as ferragens estruturais ou, quando existentes, os cabos e hastes específicos para esta função. Por isso é tão importante o aterramento | Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil Durante uma tempestade acompanhada de raios, é recomendável que as pessoas retirem os aparelhos elétricos das tomadas como forma de prevenção a choques e danos nos eletrodomésticos Esses números só não foram ainda maiores porque a Neoenergia Brasília vem realizando a instalação de equipamentos automatizados na rede de todo o Distrito Federal que promovem o restabelecimento dos circuitos automaticamente. Além disso, a tecnologia também contribui para o isolamento da área atingida pelos raios, o que possibilita a redução no número de clientes impactados pela falta de energia. Além dos equipamentos inteligentes instalados na rede, outro ponto determinante para uma atuação rápida e assertiva é o plano preventivo para o período chuvoso montado pelo Centro de Operações (COI) da Neoenergia Brasília. Ao identificar a possibilidade de chuvas fortes em alguma região da capital federal, por meio da previsão do tempo, a concessionária inicia o protocolo de ampliação do número de equipes. Desde outubro, a distribuidora reforçou as equipes da empresa para atuar na operação, triplicando o efetivo de engenheiros, técnicos e eletricistas para atenderem com celeridade os clientes afetados. Ao ar livre, sempre mantenha uma distância segura da rede elétrica, independente se estiver chovendo ou não | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além de provocar perturbações no sistema elétrico da distribuidora, o efeito de uma descarga atmosférica pode comprometer as instalações elétricas das residências. A energia contida no raio sempre procura escoar para a terra. Ao atingir uma edificação, o caminho natural que a energia percorre é por meio das partes condutivas das instalações elétricas, as ferragens estruturais ou, quando existentes, os cabos e hastes específicos para esta função. Por isso é tão importante o aterramento. Durante uma tempestade acompanhada de raios, é recomendável que as pessoas retirem os aparelhos elétricos das tomadas como forma de prevenção a choques e danos nos eletrodomésticos. Orientações de segurança • Ao ar livre, sempre mantenha uma distância segura da rede elétrica, independente se estiver chovendo ou não; • Recomenda-se ficar dentro de casa ou em local abrigado durante a chuva; • Não instale, desligue ou remova antenas se estiver chovendo. Se sua antena cair sobre a rede ou próximo a ela, nunca tente segurá-la ou recuperá-la; • Desconecte das tomadas, com segurança e sempre pelo plug, os aparelhos eletrônicos que não estiverem sendo usados; • Caso encontre um fio caído, jamais se aproxime e ligue imediatamente para o 116 da Neoenergia Brasília; • Afaste-se de carros e tratores e não ande de moto, bicicletas nem fique ao lado de transportes em geral; • Evite ficar em lugares abertos como praias, campos de futebol, embaixo de árvores ou perto de cercas; • Evite tocar em objetos que conduzem eletricidades, tais como celular conectado ao carregador, telefone com fio e objetos metálicos grandes; • Não se abrigue em locais abertos como sacadas, varandas, toldos, deques etc. • Opção segura de abrigo, caso esteja na rua: busque um veículo fechado e fique dentro dele, com as portas e janelas fechadas, sem encostar-se à lataria até a tempestade passar. *Com informações da Neoenergia
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Obras de pavimentação beneficiam 15 mil moradores no Sol Nascente/Pôr do Sol
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) iniciou, no sábado (14), obras emergenciais de pavimentação nas quadras 401, 501, 502, 503 e 403, nas proximidades da chácara 128, no Sol Nascente/Pôr do Sol, e nas áreas em frente ao SLU, em Ceilândia. As fortes chuvas dos últimos dias danificaram as vias, exigindo uma intervenção rápida para corrigir os problemas. Obras emergenciais de pavimentação em vias do Sol Nascente/Pôr do Sol beneficiam cerca de 15 mil moradores | Foto: Divulgação/Novacap A ação contou com uma força-tarefa da Divisão de Obras Diretas da Novacap, que utilizou equipe e recursos próprios. As atividades incluíram a remoção do asfalto danificado, limpeza e reforço das vias, aplicação de nova imprimação e instalação de um pavimento mais espesso. A camada de asfalto antiga, com dois centímetros de espessura, foi substituída por uma nova, com seis centímetros. As equipes da Novacap trabalharam em 310 metros lineares de pista, abrangendo uma área de 2.170 m². O serviço usou 1.500 quilos de emulsão asfáltica e 195 toneladas de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ). Aproximadamente 150 toneladas de entulho foram removidas. “A ação beneficiou cerca de 15 mil moradores do Sol Nascente/Pôr do Sol. Com um pavimento novo, sem remendos ou deformações, e com as bocas de lobo limpas, os residentes da região agora contam com um trânsito mais seguro e fluido, além de uma melhoria significativa na qualidade de vida”, destacou Paulo Giovani, técnico da Novacap responsável pela obra e supervisão das intervenções. Para prevenir problemas futuros causados por chuvas intensas, foi realizada uma limpeza completa no sistema de captação de águas pluviais da região. Essa medida visa preservar a infraestrutura das vias, evitar novos danos e aumentar a segurança dos moradores. *Com informações da Novacap
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GDF estreita relação com o cidadão e usa tecnologia para garantir manutenção asfáltica durante as chuvas
Parte essencial da manutenção viária do Distrito Federal, as ações de reconstrução asfáltica têm ganhado ritmo em todas as regiões administrativas da capital. O objetivo é manter, mesmo em meio ao período de chuvas intensas, a infraestrutura em boas condições para os usuários das vias, minimizar os impactos do tráfego intenso e atender às demandas dos moradores por melhorias na mobilidade. O trabalho de recuperação das vias começa com o engajamento da população. É com base nos relatos e reclamações dos moradores às administrações regionais e das demandas registradas na ouvidoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) que os órgãos do Governo do DF (GDF) definem o cronograma de ações. O trabalho de recuperação das vias começa com o engajamento da população | Foto: Divulgação/Administração Regional de Águas Claras A partir daí, as equipes contam com materiais modernos, como o asfalto frio, para fazer os reparos a qualquer momento, mesmo em dias chuvosos. Esse tipo de pavimentação não exige nenhuma etapa de pré-aplicação ou outro componente na mistura: já sai pronto para uso, havendo a necessidade apenas de limpar o local onde será aplicado. O administrador regional de Santa Maria, Josiel França, afirma que a colaboração entre população e governo permite identificar os pontos críticos que precisam de intervenções. Segundo ele, isso garante que as operações atendam de forma eficiente e prioritária as necessidades de cada região. “É um trabalho feito diariamente, um serviço que não acaba. Em algumas cidades, o asfalto não foi projetado para suportar o atual fluxo de veículos, ainda mais os pesados. Como [o asfalto] não está preparado, a tendência é que apresente rachaduras e, com as chuvas, acabe cedendo e ocasionando buracos. Mesmo assim, as administrações estão sempre de prontidão para solucionar o eventual problema”, explica o gestor. Somente em Santa Maria, o GDF utilizou, de janeiro a outubro, 734 toneladas de massa asfáltica para cobrir cerca de três mil metros de vias da cidade; desse total, 85 toneladas foram usadas apenas no último mês para revestir mais de 350 metros de pistas. Serviço diário A poucos quilômetros dali, no Gama, os trabalhos também são executados diariamente. Toda semana, são utilizadas 60 toneladas de massa asfáltica na reconstrução do pavimento das principais vias da cidade. Somente em Santa Maria, o GDF utilizou, de janeiro a outubro, 734 toneladas de massa asfáltica para cobrir cerca de três mil metros de vias da cidade, sendo que 85 toneladas foram usadas apenas no último mês para revestir mais de 350 metros de pistas “Todos os dias, a gente realiza essa prestação de serviço visando a segurança da nossa comunidade. Nós já recuperamos várias vias, tanto na Ponte Alta Norte quanto dentro da área urbana do Gama, incluindo a Avenida São Francisco, a Rua Sayonara, todo o Pistão Sul, a Avenida dos Pioneiros, entre outras”, detalha a administradora regional Joseane Feitosa. No Sudoeste e Octogonal, o administrador Reginaldo Sardinha destaca a importância do uso de asfalto frio, tecnologia que permite a execução de reparos mesmo sob chuva. “Estamos, desde o mês passado, realizando reparos em diversas vias, como a terceira e a quarta avenidas, que eram demandas antigas da comunidade. A operação é contínua, e queremos preservar as vias e proteger a propriedade dos moradores e transeuntes”, afirma. Em São Sebastião, a administração aplica mensalmente entre 50 e 70 toneladas de massa asfáltica, garantindo a recuperação das vias mais utilizadas por transporte escolar e urbano. O administrador Roberto Medeiros salienta que essa ação é fundamental para a mobilidade da população e a proteção dos veículos. “Temos um asfalto muito antigo, então o serviço é constante. A Novacap nos apoia com o fornecimento de materiais, o que possibilita uma manutenção mais ágil”, comenta. A situação não é diferente em Águas Claras, onde o trabalho de reconstrução é estratégico e visa garantir a segurança de quem trafega pela cidade. Segundo o administrador Mário Furtado, as operações realizadas em pontos como a Avenida Jacarandá e a Avenida das Castanheiras fazem parte de um plano contínuo. “As condições das vias são fundamentais para a qualidade de vida dos cidadãos, e por isso, as operações de reconstrução asfáltica são prioritárias”, explica. Como solicitar O motorista que trafega por algum trecho das rodovias distritais em que exista buraco ou depressão pode comunicar o problema ao Governo do Distrito Federal por meio das administrações regionais, na Ouvidoria do DF, pelo número 162 ou junto à Novacap, pelo telefone (61) 3403-2626. Caso o trecho em questão seja administrado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a solicitação deve ser feita diretamente à Superintendência de Obras por meio de cada distrito, de acordo com sua região. O caminho é pelo site. Na seção Unidades, o requerente escolhe o Distrito Rodoviário e verifica as informações sobre como efetuar a solicitação.
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Saiba a que órgão do GDF recorrer em caso de emergência durante as chuvas para evitar acidentes
Muito aguardada pelos brasilienses após uma seca histórica, a chuva voltou, trazendo consigo a necessidade de se adotar alguns cuidados, a fim de evitar acidentes. Diferentes órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) orientam a população sobre como preveni-los — e o que fazer caso aconteçam. Uma das áreas que mais exigem atenção é o trânsito. Antes de colocar o carro na rua, é importante verificar as condições do veículo: se pneus, freios e limpadores — que podem ter ficado ressecados na estiagem — estão em dia. Ao volante, a orientação é manter uma distância segura do automóvel da frente, reduzir a velocidade, evitar manobras bruscas e, principalmente, manter a atenção na pista. Antes de colocar o carro na rua, é importante verificar as condições do veículo: se pneus, freios e limpadores — que podem ter ficado ressecados na estiagem — estão em dia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A chuva reduz a visibilidade e altera o comportamento do veículo: a distância de frenagem vai ser diferente, as curvas vão ser diferentes… A pessoa precisa estar consciente de que esses fatores, por si só, já trazem mais riscos ao trânsito, então ela não pode aumentar com desatenção, como usar o celular”, aponta o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Departamento de Trânsito (Detran-DF), Glauber Peixoto. Em casos de acidente, a primeira recomendação é, se não houver vítimas ou carros oficiais envolvidos, retirar o veículo da pista. “Deixar o carro é um risco para outros acidentes. Nesse caso, vá para um local seguro para conversar com o outro envolvido”, ressalta Peixoto. “Se o veículo ficar impossibilitado de se locomover, é importante que se faça contato com o Ciob [Centro Integrado de Operações de Brasília], pelo telefone 190”. Ainda em relação ao trânsito, se um cidadão verificar um problema na qualidade da pista, pode acionar a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “A forma de procurar a Novacap é pela ouvidoria [pela internet ou pelo telefone 162]. A ouvidoria repassa a demanda, e em seguida é direcionado um técnico, avaliada a situação e, sendo um buraco que oferece risco, a execução é imediata”, explica Walquíria Marra, chefe da Divisão de Manutenção e Conservação de Vias. As chuvas também podem provocar problemas no fornecimento de energia elétrica | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além de atender aos chamados, a Novacap, que renovou seus estoques de massa asfáltica para o período chuvoso, também mantém técnicos na rua para identificar possíveis problemas. “Mas temos uma malha viária muito extensa. É muito bom quando a gente recebe [o aviso] pela Ouvidoria”, reforça Marra. Bombeiros Mas não são só os motoristas que precisam redobrar a atenção neste período. Pedestres nas ruas e até moradores dentro de casa estão expostos a riscos. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) costuma registrar, na época das chuvas, um aumento nas ocorrências de queda de árvores, alagamentos e pessoas arrastadas por enxurradas. A tenente Sheila Tahan, do Serviço Operacional de Informação Pública do CBMDF, diz que, em casa, é primordial cuidar da manutenção, limpando calhas e ralos para evitar alagamentos e trocando telhas quebradas. Quem mora próximo a córregos e rios deve ficar atento ao volume deles. Se houver um aumento repentino, o mais seguro é buscar um outro lugar até que o volume volte a níveis normais. Em momentos de chuva muito forte, o ideal é evitar sair da residência. Se não for possível, a recomendação dos bombeiros para pedestres, ciclistas e motociclistas é não atravessar enxurradas. Para carros, a orientação é não atravessar locais em que a água esteja acima da metade da roda do veículo. Também é indicado evitar buscar abrigo — ou estacionar, no caso dos automóveis — sob árvores ou postes, principalmente se a chuva for acompanhada de raios. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) costuma registrar, na época das chuvas, um aumento nas ocorrências de queda de árvores, alagamentos e pessoas arrastadas por enxurradas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Se, mesmo assim, houver algum acidente, o Corpo de Bombeiros está à disposição, pelo telefone 193. “Em qualquer situação, pode ser acionado imediatamente”, enfatiza a tenente Tahan. Energia As chuvas também podem provocar problemas no fornecimento de energia elétrica. Nas residências — se não for um problema nas instalações da própria casa —, essa é uma atribuição da Neoenergia. A população pode entrar em contato com a empresa pelo aplicativo (disponível nas lojas digitais), pelo telefone 116 ou pelo WhatsApp (61) 3465-9318. Para o atendimento, é preciso ter em mão o código do cliente e o CPF do titular da conta. Se o problema for com a iluminação pública, aí o cidadão deve procurar a Companhia Energética de Brasília (CEB). É possível indicar locais que precisam de reparo pelo número 155 ou pelo aplicativo Ilumina DF. Previsão Em apenas três dias — entre segunda (21/10) e quarta-feira (23/10) —, a estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Plano Piloto registrou 49,3 mm de chuva. O valor é quase metade do aferido em todo o mês de outubro do ano passado — quando foram contabilizados 108,9 mm. O DF segue em alerta de perigo potencial para chuvas intensas. A previsão é que as precipitações continuem ao longo da semana, com possibilidade de trovoadas e de rajadas moderadas de vento.
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Sala de monitoramento e equipes de prontidão vão atuar para minimizar impactos das chuvas
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, nesta quinta-feira (17), as ações para enfrentar e minimizar os impactos das chuvas em todas as regiões administrativas do DF. A principal medida do governo é a implantação de uma sala de monitoramento para identificar de forma mais ágil situações de alagamentos em obras e em pontos críticos da cidade para o acionamento das equipes. Estarão de prontidão equipes dos órgãos do GDF e também dos contratos em execução, com 12 caminhões hidrojatos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e equipamentos das empresas responsáveis pelas obras para a desobstrução das bocas de lobos e escoamento das águas das chuvas em possíveis incidentes. Para o próximo ano já está prevista a aquisição de 20 novos veículos para atuarem no período chuvoso. Participaram da coletiva de imprensa o secretário de comunicação, Weligton Moraes, o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, o presidente da Novacap, Fernando Leite, e o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O serviço de monitoramento funciona na sede da Novacap no Centro de Gestão Integrada (CGI) da empresa pública e reúne informações das obras e dos serviços de manutenção. A novidade será a captação de dados com as empresas gestoras dos contratos das obras e por meio da Ouvidoria (162) e das redes sociais. “A sala de monitoramento foi pensada, principalmente, para as obras em andamento. Várias ainda têm trechos que não estão pavimentados e o sistema de drenagem vai trazer um pouco mais de alívio com relação à questão de alagamento, mas por não estar pavimentado, vai continuar a lama e alguns pontos de atolamento. Isso vai possibilitar que a gente consiga identificar e ter uma aplicação imediata de ações do governo”, explicou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Durante o período de estiagem, o governo intensificou os trabalhos de limpeza das bocas de lobo, quando mais de 77 mil toneladas de entulho foram retiradas com auxílio do sistema de hidrojateamento e do videomonitoramento. Também está sendo feito um serviço para ampliar e modernizar a rede de drenagem da cidade em função das mudanças climáticas e do sistema antigo. Entre as ações estão o programa Drenar DF, que será responsável pelo escoamento e captação de águas pluviais das quadras iniciais da Asa Norte; os trabalhos de substituição da tubulação da cidade de 200 milímetros para 400 milímetros; e a execução de obras de infraestrutura que já contam com os serviços de criação da drenagem. “A sala de monitoramento foi pensada, principalmente, para as obras em andamento”, disse o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro Participaram da coletiva de imprensa o secretário de comunicação, Weligton Moraes, o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, o presidente da Novacap, Fernando Leite, e o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. “Queremos destacar as ações e as preocupações que esse governo tem com esse momento e o que está sendo feito para enfrentar esse período de expectativa de grandes chuvas na cidade”, informou o secretário de Comunicação, Weligton Moraes. Obras de drenagem “Queremos destacar as ações e as preocupações que esse governo tem com esse momento e o que está sendo feito para enfrentar esse período de expectativa de grandes chuvas na cidade” Weligton Moraes, secretário de Comunicação Com diversas obras em execução, o Distrito Federal conta com alguns serviços de drenagem ainda em andamento. “Temos um prazo a ser cumprido pelos contratos e, infelizmente, não dá para fazer só no período da estiagem. Não podemos simplesmente parar toda a cidade para executar obras em todos os pontos da cidade. É preciso permitir que a cidade continue funcionando e fazendo essas obras de drenagem e captação das águas das chuvas”, explicou o secretário de Obras e Infraestrutura. Valter Casimiro destacou as obras de drenagem em execução que estarão sendo monitoradas para evitar transtornos durante as chuvas. Elas estão localizadas no Sol Nascente, Vicente Pires, SOF Sul e Arniqueira. Sol Nascente Foi feito todo o sistema de drenagem da cidade e a água da chuva já está com possibilidade de ser captada no sistema de drenagem. Será feita a abertura de novas bocas de lobo para o envio para as bacias de detenção. SOF Sul Ainda há pontos a serem interligados e poços a serem concluídos, além disso será feito tratamento das vias não pavimentadas. Avenida da Misericórdia (Vicente Pires) O sistema de drenagem está em fase final para ser colocado em carga. As equipes também atuam na colocação de material na pista para melhorar a trafegabilidade que sofreu durante uma tentativa de pavimentação do solo. Arniqueira O projeto da rede de drenagem e da recuperação do pavimento está em elaboração pela Secretaria de Obras e Infraestrutura, em parceria com a Terracap. Drenar DF O diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, falou sobre o andamento do Drenar DF Também estão em andamento os trabalhos do programa Drenar DF, conduzido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Os serviços enfrentam o desafio do solo rígido que impediu a continuidade do serviço de forma apenas manual, sendo necessária a utilização de uma miniescavadeira para o rompimento da rocha, o que ocorre em seis frentes de trabalho. “A bacia de contenção já está concluída, mas não podemos colocar a operação em pedaços. Nos próximos meses estaremos com a obra concluída”, informou o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. → Concluídos: Bacia de contenção, 7.750 metros de túneis e 120 novas bocas de lobo executadas; → Fase final: 185 metros de escavação de solo rígido em seis frentes de trabalho; 60 metros próximo ao Autódromo de Brasília; e o último dos sete dispositivos de conexão à rede antiga. Manutenção da rede de drenagem “Estamos investindo também na limpeza e conservação das redes que são antigas, datadas da época da construção da cidade”, disse o presidente da Novacap, Fernando Leite Já a Novacap investiu R$ 15 milhões para substituir e fazer a manutenção de toda a rede de drenagem dos 16 das tesourinhas das asas Norte e Sul e dos acessos das entrequadras. “Fizemos a manutenção das edificações e a substituição das redes que estavam subdimensionadas para a situação de hoje, com o aumento da interiorização do solo e as mudanças climáticas. Tivemos que trocar as tubulações que passaram de 200 milímetros para 400 milímetros. Estamos investindo também na limpeza e conservação das redes que são antigas, datadas da época da construção da cidade”, revelou o presidente da Novacap, Fernando Leite. → Intervenções de drenagem realizadas recentemente: Toda a faixa das quadras 11 Norte; Planaltina, na Avenida Central e na Avenida Independência; Sobradinho II; Vias Leste e Sul de Ceilândia; e Avenida Alagados (Santa Maria); → Obras licitadas de drenagem: QI 28 do Lago Norte; BR-060 (saída para Goiânia); e Polo JK (Santa Maria); → Fase de elaboração de projeto: BR-070 (saída para Águas Lindas). https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720321286936/
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Acompanhe entrevista coletiva sobre ações do GDF para o período das chuvas
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Chuvas suspendem Copa do Mundo de Salto Ornamental no Paranoá
As tão esperadas chuvas chegaram ao Distrito Federal ao longo desta semana e trouxeram alívio para todos, mas acabaram interrompendo a Copa do Mundo de Salto em Grandes Alturas e o Mundial Júnior da modalidade, que estavam sendo realizados neste fim de semana. Diante do alerta para tempestades emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a Federação Internacional de Natação e a Saltos Brasil, organizadoras dos eventos, decidiram suspender a competição, que vinha ocorrendo no Lago Paranoá, ao lado da Ponte JK. Lago Paranoá é monitorado pela Caesb durante todo o ano | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Foram inscritos para participar das competições mais de 80 atletas de 19 países, incluindo sete atletas brasileiros, entre eles os brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas. Antes da suspensão do evento, ainda na sexta-feira (11), competiram os atletas de 15 e 16 anos na plataforma de 12 metros de altura. Já os de 17 e 18 anos fizeram competições na plataforma de 15 metros. A organização do evento confirmou os resultados das etapas que já haviam ocorrido e premiou os atletas da categoria do Mundial Júnior. A Copa em Brasília era a seletiva para o Campeonato Mundial de Singapura, em 2025. Os organizadores anunciaram que, em breve, vão definir data e local para retomar a competição. Qualidade das águas do Paranoá “Os atletas podem saltar tranquilos, tendo a certeza que o lago de Brasília oferece água da melhor qualidade” Bruno Batista, coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do Laboratório da Caesb A qualidade das águas do Lago Paranoá, garantida e monitorada durante todo o ano pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), foi fundamental para a escolha de Brasília para sediar a Copa do Mundo de High Diving. Mesmo durante a longa estiagem, o Paranoá continuou oferecendo boas condições de uso tanto para banho quanto para a prática de atividades esportivas. Toda semana, técnicos do laboratório da companhia coletam amostras de água recolhidas em dez pontos de pesquisa, distribuídos em torno dos 48 quilômetros quadrados abrangidos pelo lago. Dois tipos de testes são feitos: um para medir o pH (grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água) e outro para aferir a quantidade de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli) e de algas. O teste de pH é realizado no próprio lago pelos técnicos da Caesb. As análises de coliformes são feitas no laboratório da companhia. A água é considerada apropriada para uso se o pH estiver entre 7 e 10, em uma escala que vai de 0 a 14. Já para a presença da Escherichia coli, o limite aceitável é de 800 dessas bactérias para cada 100 mililitros de água. As análises mais recentes, feitas em 30 de setembro, apontam que os parâmetros de balneabilidade do Paranoá estão dentro dos padrões definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Nenhuma das áreas avaliadas pela Caesb está imprópria para banho. A companhia lembra que as áreas próximas das estações de tratamento de esgoto (ETEs) Norte e Sul, mesmo após serem tratadas, são permanentemente impróprias para banho ou atividades esportivas. Com a balneabilidade do Paranoá, o coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do Laboratório da Caesb, Bruno Batista, garante: “Os atletas podem saltar tranquilos, tendo a certeza que o lago de Brasília oferece água da melhor qualidade”. Veja o mapa de balneabilidade do Lago Paranoá. *Com informações da Caesb
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Cruzeiro intensifica ações preventivas para o período de chuvas
Com suas belas árvores que adornam ruas e praças, o Cruzeiro é reconhecido como uma das regiões mais arborizadas do Distrito Federal. Além de embelezar a cidade e melhorar a qualidade do ar, essa vegetação exige cuidados redobrados, especialmente com a aproximação do período de chuvas, quando a queda de folhas e galhos pode causar obstruções no sistema de drenagem, levando a alagamentos. Para enfrentar os desafios da temporada chuvosa, a Administração Regional do Cruzeiro, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), já está colocando em prática um conjunto de ações preventivas. Além da intensificação da limpeza de folhas e da zeladoria urbana, podas de árvores estão sendo realizadas em trechos específicos, garantindo que galhos não ofereçam riscos de queda ou obstruam o escoamento das águas. Para enfrentar os desafios da temporada chuvosa, a Administração Regional do Cruzeiro, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), já está colocando em prática um conjunto de ações preventivas | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro “A arborização do Cruzeiro é um patrimônio que cuidamos com muito zelo, mas é necessário agir preventivamente para garantir a segurança e a fluidez da drenagem urbana. Estamos intensificando a limpeza diária, não apenas para prevenir alagamentos, mas também para deixar a cidade mais bela e organizada. Essas ações são fundamentais para o bem-estar dos moradores durante o período chuvoso”, afirmou Gustavo Aires, administrador regional do Cruzeiro. O SLU está atuando diariamente nas ruas, realizando a varrição, a coleta de folhas. Equipes de obras da administração, já desobstruiu mais de 100 bocas de lobo, enquanto as equipes da Novacap executam as podas necessárias para evitar riscos de quedas de árvores e galhos durante as chuvas mais intensas. A previsão é que as chuvas comecem nas próximas semanas, e a Administração Regional do Cruzeiro tem intensificado o monitoramento das áreas mais vulneráveis, além de reforçar as equipes para assegurar que todas as ações preventivas sejam concluídas a tempo. A participação da comunidade é igualmente essencial, e os moradores são incentivados a evitar o descarte de lixo nas vias, ajudando a manter o sistema de drenagem em pleno funcionamento. Com essas medidas coordenadas, o Cruzeiro se prepara de forma eficaz para o período de chuvas, garantindo a segurança, o bem-estar, e a preservação da beleza natural da cidade. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Instalada nova estrutura da ponte de acesso de pedestres à Vila Cauhy
Aos 29 anos, a comerciante Jamili Alves viveu praticamente toda a vida na Vila Cauhy. Residente de longa data do bairro residencial, a moradora sabe da importância da Ponte Liverpool para o deslocamento da comunidade. A passarela foi arrastada pelas fortes chuvas que assolaram a região no início do ano e, desde então, o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para recuperar essa importante ligação entre o local e o Núcleo Bandeirante. Com investimento de R$ 2 milhões, recuperação da Ponte Liverpool beneficia 3 mil pessoas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Foi a maior chuva que vimos cair aqui na Vila Cauhy”, enfatiza. “A gente agradece muito a recuperação da ponte, porque ela é bastante necessária e muito importante para a comunidade. Hoje em dia, é preciso dar uma volta enorme para acessarmos o setor de oficinas do Núcleo Bandeirante”, prossegue. Veja um antes e depois da ponte Jamili está entre os três mil moradores beneficiados com as obras de restauração da ponte, cujo investimento é de R$ 2 milhões. Nesta terça-feira (2), equipes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) instalaram a estrutura metálica que servirá de sustentação para a nova passagem de pedestres e ciclistas. O aposentado Francisco Souza mora na Vila Cauhy desde 1997 e diz que a passarela em recuperação é a principal via de ligação com o Núcleo Bandeirante: “Vai ser bom demais ter a nossa ponte de volta” As armações metálicas revestiam uma passarela inutilizada na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), no sentido Santa Maria/Brasília, na altura do Setor de Mansões do Park Way. “Houve um aproveitamento da estrutura de uma passarela desmontada na Epia Sul. A estrutura foi totalmente revitalizada e estávamos aguardando apenas a conclusão da construção dos muros de gabião nas margens do córrego para instalarmos a nova ponte”, detalha o diretor do 3º Distrito do DER, Jarbas Silva. “A gente agradece muito a recuperação da ponte, porque ela é bastante necessária e muito importante para a comunidade”, afirma a comerciante Jamili Alves Erosão contida Recentemente, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) concluiu as obras de alargamento do leito do córrego e dos muros de gabião – estruturas de arame recobertas com PVC montadas manualmente de forma semelhante a caixas, em que cada uma é preenchida com pedras. O objetivo da colocação dos gabiões é garantir a segurança dos moradores e evitar novos registros de erosões, desmoronamentos e alagamentos, sobretudo no período das chuvas. “Esse trabalho realizado pela Novacap é muito importante para a contenção ao longo das margens do córrego e para evitar futuras erosões, pois elas estavam avançando em direção à comunidade e se aproximando das edificações”, prossegue Silva. Com a parte estrutural praticamente finalizada, a atenção das equipes se volta para a colocação da chapa metálica de revestimento do assoalho da ponte. “Ao final desse trabalho, vamos focar na execução de paisagismo e na construção de calçadas acessíveis conectadas com a passarela”, explica o administrador regional substituto José de Assis. Segundo o gestor, ao menos 3 mil pessoas serão beneficiadas com a nova e segura passagem de pedestres. Uma delas é o aposentado Francisco Souza, 66: “Vai ser bom demais ter a nossa ponte de volta. Estou desde 1997 aqui e essa ponte é a principal ligação entre a vila e o Núcleo Bandeirante; precisamos muito dela”.
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BRB promove campanha emergencial SOS Rio Grande do Sul
O BRB, por meio do seu Instituto, entidade sem fins lucrativos do banco, lançou nesta segunda-feira (6) a campanha emergencial SOS Rio Grande do Sul. A iniciativa foi criada em solidariedade aos brasileiros vítimas das enchentes no estado e tem como propósito arrecadar sabonetes, pasta dental, escovas de dente e absorventes. Todo o material será encaminhado às regiões afetadas por meio da Força Aérea Brasileira (FAB). “Como banco público, entendemos nosso papel de auxiliar a sociedade no enfrentamento de desafios. E essa calamidade vivida pelo Rio Grande do Sul pede posicionamento urgente de parte de todas as entidades públicas e privadas do nosso país” Paulo Henrique Costa, presidente do BRB As fortes chuvas no estado já duram 10 dias. Os impactos atingiram diversas regiões do Rio Grande do Sul. As áreas mais afetadas são os vales dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Sinos, Gravataí, além do Guaíba, em Porto Alegre. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, reforça a importância de reunir esforços em prol da população do Estado. “Como banco público, entendemos nosso papel de auxiliar a sociedade no enfrentamento de desafios. E essa calamidade vivida pelo Rio Grande do Sul pede posicionamento urgente de parte de todas as entidades públicas e privadas do nosso país. Essa é a razão de entrarmos para esta corrente do bem que, felizmente, tomou conta do Brasil”, diz. As doações podem ser entregues em qualquer agência do BRB. A campanha vai até o dia 10 de maio, quando os recursos serão encaminhados às localidades. E a solidariedade dos brasilienses certamente será de grande ajuda. “Temos certeza de contar com a solidariedade de toda a população do DF para amenizar o sofrimento das pessoas que estão passando por esse momento tão trágico. Convidamos os clientes BRB a se unirem conosco para fazer essas doações chegarem a quem precisa”, finaliza Paulo Henrique. Brasília pelo Sul O Governo do Distrito Federal (GDF) deu início às doações da campanha Brasília pelo Sul, nesta segunda-feira (6). A iniciativa reúne esforços de diferentes pastas do Executivo para ajudar as vítimas das chuvas que vêm assolando o Rio Grande do Sul nos últimos dias. A Chefia-Executiva de Políticas Sociais também está organizando doações para a população do Rio Grande do Sul. Os donativos incluirão mantas recebidas pela campanha Agasalho 2024 e alimentos arrecadados pela campanha Solidariedade Salva. *Com informações do BRB
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Equipes do DF já realizaram 80 resgates em cidades gaúchas
As equipes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) realizaram 44 resgates nesta segunda-feira (6) em áreas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Foi o segundo dia de atuação da missão humanitária de militares da capital em socorro às vítimas das enchentes, um trabalho realizado de forma estratégica para ampliar o alcance da assistência. Neste segundo dia, os bombeiros do Distrito Federal conseguiram resgatar 28 adultos, 6 crianças e 10 animais domésticos. Neste domingo (5), foram 36 atendimentos de socorro – 21 adultos, seis crianças e nove animais domésticos, somando 80 resgates ao todo até o momento. Equipes do CBMDF atuam no resgate da população afetada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul | Foto: Divulgação/CBMDF Na parte da manhã, três militares e dois cães do CBMDF foram transportados por meio do helicóptero da PMDF para a região de Bento Gonçalves, com o objetivo de realizar buscas por vítimas naquela região. Outra parte da equipe permaneceu no município gaúcho de São Leopoldo para dar sequência às atividades de resgate e assistência a possíveis vítimas. Após receberem as informações do Comando do Incidente, os bombeiros foram designados para atender os chamados de pessoas aguardando resgate em áreas alagadas da cidade, utilizando embarcações e cães de busca. A força-tarefa humanitária permanecerá na região até 16 de maio, inicialmente, sujeita a alterações conforme determinações do Governo do Distrito Federal, que acompanha de perto a situação e já enviou uma primeira remessa de doações para o Rio Grande do Sul. Total de resgates realizados → Domingo (5): 21 adultos, 6 crianças e 9 animais domésticos → Segunda-feira (6): 28 adultos, 6 crianças e 10 animais domésticos → Total: 49 adultos, 12 crianças e 19 animais domésticos. Brasília pelo Sul O Governo do Distrito Federal (GDF) deu início às doações da campanha Brasília pelo Sul, nesta segunda-feira (6). A iniciativa reúne esforços de diferentes pastas do Executivo para ajudar as vítimas das chuvas que vêm assolando o Rio Grande do Sul nos últimos dias. A Chefia-Executiva de Políticas Sociais também está organizando doações para a população do Rio Grande do Sul. Os donativos incluirão mantas recebidas pela campanha Agasalho 2024 e alimentos arrecadados pela campanha Solidariedade Salva. *Com informações do Corpo de Bombeiros Militar do DF
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Vias do Plano Piloto passam por limpeza após a chuva
Devido às fortes chuvas que atingiram a região do Plano Piloto nesta quinta-feira (11), equipes da administração regional estão atuando em demandas emergenciais e prestando o auxílio necessário a cada situação, com apoio da Novacap e SLU. Equipes removem árvore que caiu na 212 Sul: trabalho em tempo hábil evitou mais complicações na pista | Foto: Administração do Plano Piloto Com a força do vento, uma árvore caiu na 212 Sul. Acionada, a Novacap encaminhou uma equipe para atuar na retirada de galhos que estavam na pista. Não houve nenhum dano, o que evitou a necessidade de fazer interferências no trânsito. As equipes trabalham diariamente na limpeza das vias públicas e na desobstrução de bocas de lobo e demais pontos afetados pelas chuvas, com prioridade nas tesourinhas da Asa Norte. O administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, lembra que, mesmo com os trabalhos preventivos rotineiros, o grande volume de água em um curto espaço de tempo sobrecarregou a rede em alguns trechos. “Não temos como controlar as forças da natureza, mas estamos sempre alertas e de prontidão”, afirmou. *Com informações da Administração do Plano Piloto
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Equipes do GDF atuam para reduzir danos da chuva em Água Quente
O Governo do Distrito Federal trabalhou durante toda esta terça-feira (2), em Água Quente, na desobstrução das vias que ficaram alagadas na região administrativa após as fortes chuvas que caíram durante a madrugada. A Defesa Civil esteve no local para analisar a situação em cerca de 20 casas atingidas e orientar a população. Não há registro de pessoas feridas. Além disso, as equipes do GDF foram mobilizadas para recuperação de ruas e da rede de drenagem pluvial. O secretário executivo das Cidades, Cláudio Trinchão, explica que os alagamentos ocorreram por dois motivos. Um supermercado da região aterrou uma vala e colocou uma manilha de menor dimensão. Com a chuva, não foi possível dar vazão à água, que acumulou e causou o alagamento. Somado a isso, as casas atingidas foram construídas de modo irregular e estão abaixo do nível do asfalto. A Defesa Civil esteve no local para analisar a situação em cerca de 20 casas atingidas e orientar a população. Não há registro de pessoas feridas | Foto: Divulgação/Secretaria Executiva das Cidades Para resolver a situação, uma retroescavadeira foi destacada desde cedo para a desobstrução da via que dá acesso aos residenciais Salomão Elias e Dom Pedro. A Defesa Civil acompanhou o trabalho para verificar a necessidade de remoção dos moradores por motivos de segurança, caso houvesse necessidade de interditar estruturas com risco de desabamento. “Já mandamos apurar as responsabilidades pelo aterramento da manilha e substituição por uma de menor vazão por um supermercado. Estamos com retroescavadeira no local, temos equipes trabalhando e estamos apurando as responsabilidades”, detalhou o secretário. Casas posicionadas no final de uma ladeira que foram construídas abaixo da cota da rodovia foram invadidas por um grande volume de água, o que ocasionou estragos em móveis e derrubada de muros. A Defesa Civil informou que sete famílias foram cadastradas – cinco no condomínio Dom Pedro e duas no condomínio Salomão Elias – para receberem auxílio com fornecimento de alimentos e colchões A administradora regional de Água Quente, Lúcia Gomes, afirma que a situação já está controlada. O foco agora é garantir auxílio às pessoas que tiveram as casas atingidas. Para isso, além da Defesa Civil, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) também foi acionado. “Estamos aqui para dar todo o suporte à população. Também estamos conversando com os moradores, pois muito lixo foi retirado da vala. Nós estamos sempre limpando, mas precisamos do apoio das pessoas para que não joguem lixo na rua”, alerta a administradora. Famílias cadastradas A Defesa Civil informou que sete famílias foram cadastradas – cinco no condomínio Dom Pedro e duas no condomínio Salomão Elias – para receberem auxílio com fornecimento de alimentos e colchões. Segundo a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec), vinculada à Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), a água no condomínio Salomão Elias foi drenada e não há mais alagamentos no local. No Residencial Dom Pedro, a administração utilizou uma máquina para limpar um duto onde ocorreu o acúmulo de lixo e sujeira. Esse duto é responsável pela drenagem das águas pluviais na região. A Defesa Civil também alerta para que, em casos de perigo, as pessoas saiam imediatamente do local de risco e avisem o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193, e à Defesa Civil, pelo 199.
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Ações do Dia D de combate à dengue recolhem 17 mil toneladas de lixo
Desde o início do ano, diferentes órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) têm juntado forças para enfrentar a epidemia de dengue. Entre as diversas ações, está o Dia D de combate à dengue, criado por decreto pelo governador Ibaneis Rocha . Executada em todos os finais de semana, a ação engloba a retirada de entulhos, inservíveis e pneus para evitar locais de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Só neste fim de semana, mais de 9,2 mil toneladas de inservíveis foram recolhidas nas ruas de várias regiões administrativas | Foto: GDF Presente A força-tarefa, que envolve o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, o GDF Presente e as administrações regionais, já retirou 17.486 toneladas de lixo de 30 regiões administrativas do DF desde janeiro deste ano. Só no último final de semana, foram 9.273 toneladas de inservíveis recolhidas das ruas de São Sebastião, Vicente Pires, Estrutural, Varjão, Samambaia, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Sobradinho e Santa Maria. “O que nós queremos como resultado final é uma cidade mais limpa, mais organizada e mais cuidada” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, lembra que eventos como o Dia D de trazem um efeito positivo, chamando a atenção da população para trabalhar junto ao Estado: “As cidades se envolvem, a comunidade vê o trabalho sendo feito e as pessoas se sensibilizam – entram conosco na campanha, e a gente tem esperança.” O secretário frisou que o trabalho é sempre contínuo, sendo intensificado durante o período de chuvas. “Hoje temos o problema sério dos acumuladores; é preciso denunciar e alertar”, ressalta o gestor, que reforça o alerta à população: “Por gentileza, preste bem atenção aí dentro da sua residência; pode ser que o problema esteja aí muito pertinho, então nos ajude. O que nós queremos como resultado final disso é uma cidade mais limpa, mais organizada e mais cuidada, tanto do ponto de vista da população quanto do próprio governo.” Ação conjunta São dois dias de trabalho intensivo de enfrentamento à doença, todas as semanas, durante os eventos GDF Mais Perto do Cidadão. Além de Sobradinho, as atividades já contemplaram outras áreas, como São Sebastião, Vicente Pires, Estrutural, Varjão, Samambaia, Ceilândia, Pôr do Sol/Sol Nascente e Santa Maria. Entre as regiões com maior quantidade de resíduos retirados estão Sobradinho, com 2.012 toneladas, e São Sebastião, com 1.300 toneladas. Em Santa Maria foram 1.261 toneladas; no Varjão, uma área demograficamente menor, foram 440 toneladas. “O SLU está todos os dias nas ruas do Distrito Federal retirando lixo descartado, mas a população persiste no descarte irregular de resíduos”, adverte o diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira. “O lixo tem que ser colocado no lugar certo, que são os papa-entulhos, papa-lixos ou os caminhões de coleta nos dias e horários corretos”. Ele afirma que em 2023 foi retirada uma média de mais de 2 mil toneladas por dia de lixo do DF.
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Drenar DF atinge 5 km de túneis escavados e mais de 2 km concretados
Maior projeto de escoamento do Distrito Federal, o Drenar DF chegou à marca de 5 km de túneis escavados, dos quais 2,1 km estão concretados. Os números são referentes às passagens horizontais, por onde o volume pluvial seguirá até a bacia de detenção. Ocorre também a escavação dos poços de visita (PVs), estruturas verticais que dão acesso aos túneis. Atualmente, 74 dos 105 poços estão prontos, somando 896 metros escavados e 61,9 metros concretados. As passagens subterrâneas estão sendo construídas na Asa Norte pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), com investimento na ordem de R$ 180 milhões. “É um marco importante para a obra porque a escavação é a parte mais difícil e demorada. Quando o túnel está concretado significa que está definitivamente pronto”, explica o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. “Também temos poços de visita concretados e com tampa, ou seja, sem o canteiro que existia para proteger a obra. E já iniciamos a construção das novas bocas de lobo”, completa. A rede terá 7,6 km de extensão e começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte. O novo sistema inclui a construção de 274 bocas de lobo a partir dos poços de visita, dos tipos duplo, triplo e quadruplo. As passagens subterrâneas estão sendo construídas na Asa Norte pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), com investimento na ordem de R$ 180 milhões | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao final da rota, está sendo construída uma bacia de detenção, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para comportar até 96 mil m³ de água, o tanque vai diminuir a pressão do volume de água e reduzir o nível de sujeira que chega ao Lago Paranoá. A estrutura está sendo implantada dentro do Parque Urbano Internacional da Paz. A escavação da tubulação é feita com o método tunnel liner, que concentra quase todos os serviços no subterrâneo, mitigando transtornos na superfície. “É um método não destrutivo que possibilita o avanço por debaixo da terra. É bastante seguro pois, a cada 46 centímetros avançados, instalamos chapas de aço corrugadas”, esclarece o coordenador do contrato de fiscalização do Drenar DF, Miguel Ferraz. A perfuração do solo é feita de forma manual, com pás e picaretas, em profundidade de até 22 m. A rede terá 7,6 km de extensão e começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá Dia de visita As obras do Drenar DF recebem visitas semanais desde janeiro do ano passado, quando máquinas e operários entraram em ação. Nesta sexta-feira (8), os servidores da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-DF) conferiram o andamento do trabalho na bacia de detenção e nos poços de visita. Já é a segunda vez que os dois órgãos são convidados para o encontro com os engenheiros da Terracap. “Essa é a nossa segunda visita às obras”, contou o superintendente de Drenagem da Adasa-DF, Hudson Rocha. “Todo esse projeto, antes de ser licitado e executado pela Terracap, passou pela equipe técnica da Adasa para analisar a viabilidade do projeto. Durante a execução da obra, verificamos se estão cumprindo o projeto apresentado para a agência para licença. Após a obra, vamos observar as condições de lançamento do volume pluvial no corpo hídrico, observando se atende os padrões de qualidade e quantidade estabelecidos”, explica. A presidente do Crea-DF, Adriana Resende, afirmou que acredita que os problemas com alagamentos e enchentes, de fato, serão findados. “Futuramente, nós não teremos os problemas que temos hoje. E a posição do Crea-DF é de apoiador, orientador, e de buscar um trabalho que realmente é para beneficiar toda a população de Brasília”, comentou.
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Agentes de trânsito realizam resgate de duas pessoas durante temporal
Durante as fortes chuvas que caíram na tarde de sexta-feira (23), uma equipe composta por quatro agentes de trânsito rodoviário do Departamento de Estradas Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) salvou duas pessoas presas em um veículo durante um forte temporal na BR-070. Por volta das 17h, a equipe que se preparava para realizar a operação de fluidez na rodovia federal, foi alertada por um homem que dizia que havia um veículo que estava ilhado. Mesmo com as condições climáticas adversas, os agentes conseguiram aproximar uma das duas viaturas utilizadas no salvamento e retiraram os dois ocupantes do carro | Foto: Reprodução/DER-DF Ao irem até o local, na altura do km 5 da rodovia, os agentes perceberam que duas pessoas estavam dentro do veículo que, em razão da força da água, foi arrastado para as proximidades de um bueiro. Mesmo com as condições climáticas adversas, os agentes conseguiram aproximar uma das duas viaturas utilizadas no salvamento e retiraram os dois ocupantes do carro. E enquanto isso, acionaram o Corpo de Bombeiros Militar do DF. “O temporal dificultou demais o nosso trabalho, mas depois de muito esforço conseguimos colocá-los na viatura e deixá-los em um local mais seguro depois do susto, que foi muito grande, mas a nossa equipe não mediu esforços e alcançou o objetivo de salvar o casal”, contou o agente de trânsito rodoviário Francisco Marcelo. Também estiveram no resgate os agentes Márcio Bessa, Pedro José e Erivaldo Farias. Por volta das 19h, o veículo foi retirado por guincho particular. *Com informações do DER-DF
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Ruas de Vicente Pires recebem serviços de drenagem e manutenção asfáltica
Durante este período chuvoso, a Administração Regional de Vicente Pires tem se dedicado diariamente a amenizar os problemas decorrentes das chuvas dos últimos dias. Nesta quinta-feira (22), os funcionários realizaram trabalhos de manutenção e recuperação asfáltica nas vias da região. Equipes atuam na recuperação de vias em Vicente Pires após fortes chuvas | Fotos: Divulgação/Administração Regional de Vicente Pires Em um trecho da Rua 10, visando facilitar o escoamento das águas pluviais, que causavam poças e danos à via, os funcionários construíram uma nova boca de lobo para direcionar o grande volume de água. “Realizamos uma pequena intervenção, desviando o curso da água para uma área vegetada, solucionando os problemas presentes”, afirma o diretor de obras da administração da cidade, Matheus Vidal. Além disso, foram aplicadas três toneladas de massa asfáltica para a recuperação da Rua 12 e da Avenida da Misericórdia. O administrador regional, Gilvando Galdino, ressalta que as ações de manutenção para identificar e reparar os danos causados pelas tempestades são realizadas diariamente. “Estamos implementando diversas medidas para minimizar ao máximo os transtornos para a população. Diariamente, equipes percorrem as ruas para identificar possíveis erosões, árvores caídas ou que necessitam de poda. Atuamos para resolver essas questões o mais rápido possível, até o período de estiagem, e também acionamos outros órgãos do GDF”, explica o administrador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ações do GDF Durante os períodos chuvosos, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem respondido prontamente aos impactos causados pelas tempestades. As equipes estão monitorando áreas consideradas de risco e mapeando as ações, especialmente reforçando encostas, realizando a limpeza das redes de drenagem, removendo água acumulada e recuperando a pavimentação das vias afetadas em diversas regiões administrativas. Os trabalhos emergenciais estão previstos no decreto nº 45.405, de 12 de janeiro, que declarou o Distrito Federal em estado de emergência devido às chuvas. A norma mantém as equipes em alerta máximo para atender a população em situações de risco e minimizar os transtornos causados pelas tempestades. Participe! A população pode solicitar ações relacionadas à infraestrutura das cidades por meio do site da Ouvidoria, pelo número 162 ou diretamente nas administrações regionais. Os canais também estão abertos para receber elogios e críticas.
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Força-tarefa para minimizar impacto das chuvas passa por 5 regiões do DF
As equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) seguiram, ao longo deste sábado (10), trabalhando nas áreas atingidas pelas fortes chuvas da noite de sexta-feira. A força-tarefa atuou no Plano Piloto – Asa Norte e Noroeste -, no Sol Nascente/Pôr do Sol, em Ceilândia, em Taguatinga e no Varjão. Os serviços se concentraram em limpeza das vias e bocas de lobo, ampliação de contenção e drenagem de água e recuperação do pavimento. Em atividade desde o início das chuvas, equipes do GDF seguem de prontidão para fortalecer a segurança das cidades mais atingidas | Fotos: GDF Presente O atendimento está previsto no decreto nº 45.405, que, publicado em 12 de janeiro, declarou estado de emergência, mantendo as equipes multidisciplinares em prontidão para atender a população em situações de risco e minimizar os transtornos decorrentes das tempestades. “A chuva causou alguns transtornos nas cidades, mas o governo se fez presente e está totalmente mobilizado para dar uma atenção especial para a população neste momento”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. “Desde a primeira hora, estávamos trabalhando com as administrações regionais”, relatou o secretário adjunto de Governo, Valmir Lemos. “Acionamos o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e todos os órgãos que pudessem colaborar. Passamos a madrugada trabalhando para a cidade estar um pouco melhor hoje, e os trabalhos continuam durante o dia também. Vamos fortalecer a limpeza nas cidades.” Trabalho emergencial Em Ceilândia, a principal ação foi no Hospital de Campanha, montado entre o Hospital Cidade do Sol e a unidade de pronto atendimento (UPA) local. Com auxílio de maquinário, as equipes conseguiram recuperar as bacias e curvas de nível que haviam sido rompidas com a força das águas. Também foram feitas a ampliação do sistema de contenção e drenagem e a recuperação das erosões. O objetivo é evitar novas enxurradas para dentro das estruturas da unidade hospitalar. [Olho texto=”“Desde os primeiros relatos, já começamos a mobilizar as equipes, que partiram logo nas horas iniciais de hoje para dar uma pronta resposta e sanar os problemas” ” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Sol Nascente/Pôr do Sol, na Chácara 149 e no Condomínio Cachoeirinha, houve limpeza das vias – com a retirada de lixo e de pedaços de asfalto que se soltaram – e recolhimento de bloquetes que se desprenderam após a infiltração da água. Nos próximos dias, as áreas serão vistoriadas pela administração regional e pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). No Plano Piloto, Asa Norte foi uma das áreas que receberam reforço no atendimento Por volta do meio-dia deste sábado, as tesourinhas da Asa Norte foram liberadas. Desde as 6h, as equipes da Novacap atuaram nos locais utilizando o novo sistema de limpeza e desobstrução das redes de drenagem. O serviço contou com 16 caminhões-pipa adaptados com sistemas para sucção e hidrojateamento de resíduos. Esse trabalho foi feito também no Noroeste e em Ceilândia. “Desde os primeiros relatos, já começamos a mobilizar as equipes, que partiram logo nas horas iniciais de hoje para dar uma pronta resposta e sanar os problemas”, ressaltou o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Ficaremos em stand-by para eventuais necessidades de retorno.” Volume acima do estimado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre sexta-feira (9) e sábado, choveu quase metade do previsto para o mês de fevereiro, algo em torno de 45% da quantidade estimada. Na região de Águas Emendadas, o índice foi de 81 milímetros, quando o previsto para o mês é de 179,5 mm. Ainda de acordo com o instituto, a previsão de chuva está mantida para sábado e domingo (11), com poucas aberturas de sol. “Foram três horas de chuva, e isso gerou situações difíceis”, avaliou a comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Mônica Miranda. “O Corpo de Bombeiros atuou em inundações na Asa Norte e em Ceilândia. Hoje a situação está controlada, e não tivemos nenhuma vítima fatal. Todos que precisavam foram resgatados.”
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Rede de esgoto tem mais de quatro mil ações de limpeza por mês
A Caesb recomenda que não sejam descartados na rede de esgoto materiais sólidos em pias, vasos sanitários, ralos ou tanques de lavar roupas. Mensalmente, as equipes de manutenção da companhia executam mais de e mil ações de limpeza e desobstrução das redes de esgoto entupidas com óleo, areia, entulho, pedaços de madeira e de panos, absorventes, fraldas, preservativos, lenços umedecidos, bolos de cabelo e restos de fio dental. No período de chuvas, as obstruções são ainda maiores, pois alguns usuários realizam, de forma irregular, ligações da água da chuva nas redes. Trabalho de desobstrução de esgoto: segundo a Caesb, qualquer material sólido jogado na tubulação, como uma tampinha de plástico, provoca o bloqueio, impedindo que os resíduos cheguem às estações de tratamento | Foto: Divulgação/Caesb As redes coletoras foram planejadas e construídas para receber apenas os resíduos líquidos dos imóveis e enviá-los às estações de tratamento de esgoto, onde passam por diversos procedimentos até retornar ao meio ambiente de forma segura. Já os bueiros das ruas recolhem a água das chuvas (águas pluviais) que se acumulam em superfícies e subsolos da cidade, e a devolvem – sem necessidade de tratamento – para os rios, córregos e lagos. São dois sistemas independentes que não podem ser interligados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, detalha o funcionamento do sistema de esgoto: “Temos atualmente uma rede de 7.705 quilômetros de tubulações que coletam o esgoto produzido por 649.164 imóveis em todo o Distrito Federal para tratamento em 16 estações. Nosso sistema é projetado para somente transportar os resíduos líquidos. Qualquer material sólido jogado na tubulação, como uma tampinha de plástico, provoca o bloqueio do esgoto, impedindo que os resíduos cheguem às estações de tratamento e causando entupimento da rede. Em casos mais graves, as equipes de manutenção precisam utilizar um caminhão equipado com um hidrojato para retirar o lixo descartado nas redes de esgoto” . A Caesb reforça ainda que é proibido lançar a água de chuva recolhida de telhados, calhas, bicas, ou áreas livres, nas tubulações de esgoto. Este tipo de lançamento é considerado uma ligação irregular por comprometer a rede coletora de esgoto e causar danos ao meio ambiente e à saúde da comunidade. Se uma tubulação de água da chuva é ligada clandestinamente às redes da companhia, pode ocorrer o vazamento de esgoto nas ruas, no meio ambiente ou mesmo retornar para os imóveis através dos ralos, pias ou vasos sanitários. Para verificar se a rede de água pluvial da sua casa está ligada à rede de esgoto, jogue um pouco de corante (anilina colorida) no ralo do quintal do imóvel. Se a água colorida chegar até a boca de lobo (bueiro), significa que a tubulação está correta. Utilize somente os serviços de profissionais de confiança para verificar as instalações hidráulicas de sua residência ou comércio. ?*Com informações da Caesb
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Programas habitacionais e auxílios beneficiam famílias da Vila Cauhy
O trabalho de apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) às famílias da Vila Cauhy segue intenso após fortes chuvas atingirem a região do Núcleo Bandeirante no início do ano. Ações sociais e o estudo para inserir a população em programas de habitação avançaram com o trabalho de busca ativa realizado pelo governo. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF), por exemplo, avalia quais moradores se enquadram nos critérios da política habitacional e dará prioridade aos moradores que podem ser contemplados. O GDF aguarda o término de estudos técnicos para definir o destino de famílias que moram em áreas de risco. Não há, no entanto, determinação para retirada dessas pessoas ou a demolição das casas. Famílias da Vila Cauhy foram atendidas por equipes da Secretaria de Desenvolvimento Social sobre benefícios sociais e oferta de acolhimento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Dessa forma, a população da Vila Cauhy continua sendo mapeada e amparada. De acordo com o secretário adjunto de Governo, Valmir Lemos, o documento padrão elaborado pelo GDF será para a identificação de que aquela casa está em desacordo com a legislação. É o mesmo utilizado pela DF Legal. “Por conta disso, as pessoas podem ter ficado apreensivas, mas nós temos conversado com as lideranças da comunidade desde o primeiro momento, mostrando que o objetivo é atender pessoas na área de risco, para que ninguém perca a vida por meio de algo que possa ser evitado”, declara. O secretário reforça, ainda, que a intenção não é retirar os moradores do local ou demolir as residências, mas notificar a população sobre os riscos e acolher as famílias por meio de programas sociais. “Nós estamos trabalhando para retirar as pessoas das áreas de risco com a conscientização e ações para minimizar os perigos”, acrescentou. A Secretaria de Obras tem trabalhado junto à Novacap e outros órgãos para ações como o mapeamento de áreas com assoreamento e implementação de áreas de passagem de pedestre | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Atualmente, a Codhab trabalha com 49 famílias da Vila Cauhy. Destas, 13 já tinham inscrição no programa Morar Bem e estão em fase de habilitação, enquanto 36 estão fazendo o cadastro. De acordo com a pasta, o número pode aumentar após a chegada de uma nova lista. [Olho texto=”Para casos mais urgentes como situações de risco de vida, há o contato dos Bombeiros pelo 193. Se houver ameaça de desabamento de estruturas é possível contatar a Defesa Civil pelo 199″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O mapeamento busca identificar a quantidade de casas e de famílias, bem como de pessoas em cada família. “A partir daí é que o governo terá condições de oferecer algum benefício social ou até mesmo algum tipo de moradia dentro dos programas existentes no DF”, explica o secretário Valmir Lemos. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), por sua vez, atendeu 183 famílias por meio da Unidade de Proteção Social (UPS), com o pagamento dos auxílios calamidade (R$ 408), vulnerabilidade (R$ 408) e o benefício excepcional (R$ 600). Também foi solicitada a inclusão das famílias em outros benefícios, como Cartão Prato Cheio e oferta de acolhimento. A Secretaria de Obras tem trabalhado junto à Novacap e outros órgãos para mapear as áreas com assoreamento, além de construir gabiões para proteger as margens do córrego e também implementar áreas de passagem de pedestre. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Lemos, em casos que não há muita urgência, o canal natural de toda e qualquer comunidade é a administração regional, que dá acesso a todos os órgãos do governo e é a partir dela que o governo define as ações. “Nós estamos conversando com a comunidade desde o primeiro minuto. Se surgir algo, basta ligar para que nós possamos esclarecer qualquer dúvida”, observa. Para casos mais urgentes como situações de risco de vida, há o contato dos bombeiros pelo 193. Se houver ameaça de desabamento de estruturas é possível contatar a Defesa Civil pelo 199. O órgão também envia alertas sobre fortes chuvas por SMS para a população. Para receber os alertas, basta enviar mensagem com o CEP da residência para o número 40199. Também há um número fixo de WhatsApp com um menu interativo que presta serviços de alerta, orientações para ocorrências e telefones de emergência. É o contato da Defesa Civil Nacional, que pode ser acionada pelo (61) 2034-4611.
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Equipes iniciam reconstrução de ponte arrastada pela chuva na Vila Cauhy
Após o alagamento ocorrido no dia 4 na Vila Cauhy, localizada na região administrativa do Núcleo Bandeirante, a Ponte Liverpool, que foi arrastada pela força das chuvas, está sendo reconstruída. A Novacap está instalando gabiões para fortalecer as margens do córrego e trabalhando também na limpeza do leito da ponte, muito utilizada pelos moradores da região para acessar o Núcleo Bandeirante. Restauração da Ponte Liverpool demanda investimentos de R$ 2 milhões | Foto: Jonathan Oliveira/Administração do Núcleo Bandeirante São R$ 2 milhões de investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) para a restauração da ponte, que segue interditada para a execução da obra. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) está montando uma passarela para passagem de pedestres, em complemento às ações promovidas pela Novacap. Andamento da obra na ponte De acordo com o diretor de Urbanização da Novacap, André Vaz, no momento está sendo feita a estrutura de contenção do talude (que são os leitos do rios), para em seguida erguerem o muro de arrimo em gabiões (uma estrutura composta de tela e pedra). Após esse trabalho, será feita a passarela que ligará um lado ao outro. A equipe responsável pela construção é uma empresa terceirizada pela Novacap. Atualmente, dez pessoas trabalham na obra, que aguarda a chegada de material para a continuidade da obra. Em caso de perigo, a Defesa Civil orienta as pessoas a saírem imediatamente do local de risco, avisando o Corpo de Bombeiros (CBMDF) pelo telefone 193, e a Defesa Civil, pelo 199. Também é importante enviar o CEP da residência ao número 40199 para que seja possível receber alertas de chuvas para a região cadastrada. Equipes de prontidão Desde o início de janeiro, a Defesa Civil tem trabalhado com equipes de prontidão 24h. Foram mais de 100 edificações vistoriadas na Vila Cauhy. No total, foram feitas sete interdições de residências. [Olho texto=”Desde o início deste mês, a Defesa Civil tem trabalhado com equipes de prontidão 24h. Foram mais de 100 edificações vistoriadas na Vila Cauhy, com sete interdições de residências” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma equipe multidisciplinar para articular e coordenar o atendimento dessas demandas emergenciais foi instituída no dia 12 deste mês, data em que foi declarada situação de emergência no DF, devido aos eventos climáticos das chuvas intensas. Na última quinta-feira (25), equipes conjuntas da Defesa Civil e da DF Legal iniciaram o trabalho de identificação de imóveis e pessoas em área de risco, de forma a permitir os estudos em curso na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). Programas de auxílio [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Sedes já atendeu 183 famílias da Vila Cauhy por meio da Unidade de Proteção Social (UPS), que efetuou pagamentos de auxílios calamidade (R$ 408), vulnerabilidade (R$ 408) e o benefício excepcional (R$ 600). Também foi solicitada a inclusão das famílias em outros benefícios, como Cartão Prato Cheio e oferta de acolhimento. As famílias em vulnerabilidade foram informadas, por meio da Defesa Civil, que residem em áreas de risco. O DF Legal também formalizou o comunicado através de Intimações Demolitórias, que dá um prazo de cinco dias ao intimado, para conhecimento e providências que julgar cabíveis. A Defesa Civil divulgou uma nota esclarecendo que identificou riscos significativos nas residências que foram notificadas na Vila Cauhy, construídas em áreas sujeitas a transbordo do Córrego Riacho Fundo. A pasta recomendou aos moradores a não permanência nos imóveis, tendo em vista a integridade física das pessoas envolvidas. Trata-se de uma medida preventiva para subsidiar as demais ações de governo, que também estão atuando no local.
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Chuvas demandam atenção redobrada com estado de conservação dos pneus
Com o período das chuvas, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) alerta motoristas sobre a importância em redobrar os cuidados nas vias. Nesse contexto de condições climáticas adversas, é preciso estar atento, especialmente, ao estado de conservação dos pneus dos veículos, que, com as pistas molhadas, se tornam componentes ainda mais importantes para garantir a segurança. Pista molhada é sempre um risco; pneus devem ser inspecionados com frequência | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Conferir se o pneu do seu carro está em bom estado não é uma tarefa difícil. O diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Clever de Farias Silva, explica que a inspeção pode ser feita visualmente pelo próprio motorista. “É preciso estar atento especialmente à questão das cavidades do componente e sobre como está a situação do TWI”, acrescenta. [Olho texto=”“No caso das aquaplanagens, o perigo está no fato de os pneus em má qualidade levarem o condutor a perder, facilmente, o controle da direção do veículo” ” assinatura=”Clever de Farias Silva, diretor de Policiamento e Fiscalização do Detran-DF ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O TWI mencionado pelo diretor é a sigla em inglês para Tread Wear Indicator – na tradução livre, indicador de desgaste da banda de rodagem. Trata-se de pequenas elevações localizadas nos sulcos dos pneus projetadas para alertar quando o desgaste atinge um nível considerado crítico, o que pode comprometer a aderência do equipamento em situações de frenagem e aquaplanagem. Riscos “E são justamente esses dois cenários os mais comuns neste período de chuvas”, ressalta Clever. “No caso das aquaplanagens, o perigo está no fato de os pneus em má qualidade levarem o condutor a perder, facilmente, o controle da direção do veículo. Já em situações de frenagem, o tempo e a distância demandados para a redução da velocidade ficam maiores.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quando o assunto é pneu, outra dúvida recorrente entre os motoristas é sobre a validade. O diretor explica que os componentes possuem, sim, uma vida útil, a depender das condições de uso e armazenamento: “Em média, pneus são feitos para durar cinco anos, por isso a gente orienta verificar a data de fabricação, que está impressa na lateral do pneu, e substituir aqueles que ultrapassam o prazo recomendado”. Além do risco de acidentes, trafegar com os pneus em mau estado de conservação é uma violação prevista no artigo 230, inciso IX, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A norma classifica como infração grave “conduzir o veículo sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante”. A prática é passível de aplicação de multa no valor de R$ 195,23, retenção do veículo e rende cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
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Chuvas acendem alerta para riscos de contaminação por leptospirose
O grande volume de chuvas deste início de ano não provoca apenas apreensão quanto a alagamentos e enxurradas, mas também acende o alerta para o aumento dos riscos de transmissão de doenças como a leptospirose. Isso porque a combinação entre aumento das precipitações e de áreas inundadas oferece um cenário propício para a propagação da bactéria leptospira, que é vetor da enfermidade. Arte: Divulgação/Agência Saúde “A leptospira é uma bactéria que precisa da umidade para sobreviver; então, nesses períodos chuvosos, é normal termos aumento da transmissão e, consequentemente, de infecções”, detalha o veterinário Frederico Tôrres Braz, da Secretaria de Saúde (SES-DF). Em 2023, o Distrito Federal notificou 111 casos suspeitos de leptospirose, dos quais nove se confirmaram como infecções causadas pela bactéria leptospira. Do total de conformações, uma resultou em óbito. Neste ano, a pasta registrou duas infecções suspeitas, e ambas estão sob investigação. O contágio Segundo o veterinário, boa parte das infecções decorre do contato humano com a urina de animais contaminados e em pontos de alagamento. “Geralmente, os grandes vetores da doença são roedores, que frequentam áreas urbanas, especialmente as redes de esgoto e de drenagem”, aponta Frederico. “Esses animais contaminam, através da urina, poças de água da chuva e áreas alagadas. É muito comum vermos pessoas infectadas após contato com enxurradas e alagamentos”. Roedores são os maiores transmissores de doenças; em contato com a água, sua urina provoca várias infecções | Foto: Divulgação/SES-DF “Orientamos que a população evite ter contato com poças próximas a áreas de descarte de lixo, onde há foco de roedores, e que acondicione o lixo de maneira correta para evitar que esses animais sejam atraídos por restos de alimentos”, recomenda Braz. “Quem precisa manejar áreas possivelmente contaminadas deve usar luvas e botas de borracha, e o mesmo vale para quem trabalha com manuseio de redes de esgoto”, prossegue o veterinário. “Esses aparatos são impermeáveis e blindam a pessoa de ter contato com a água infectada. Quem mora em residência também deve ter atenção redobrada com as caixas de gordura e esgoto, e mantê-las bem-vedadas é imprescindível.” Sintomas Os principais sintomas da leptospirose são febre, dores de cabeça e no corpo, principalmente na região lombar e nas panturrilhas. Pessoas infectadas com a bactéria também podem sofrer alterações respiratórias e urinárias, sangramentos, hipotensão, alterações do nível de consciência, vômitos frequentes, arritmias cardíacas e icterícia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em caso de suspeita de infecção, é recomendado procurar atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de sua residência. É imprescindível que, no ato da consulta, o paciente descreva de maneira detalhada os sintomas e a atividade que possivelmente o levou até a unidade médica. A SES-DF faz inspeções rotineiras em áreas com grande acúmulo de focos de roedores, bem como promove ações de conscientização sobre os riscos da leptospirose. A população também pode denunciar um eventual foco de vetores da doença na ouvidoria, pelo telefone 162.
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Benefícios amparam 180 famílias atingidas pelas chuvas na Vila Cauhy
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), por meio da Unidade de Proteção Social 24 horas (UPS 24h), entregou os benefícios assistenciais concedidos às famílias da Vila Cauhy, impactadas pelo transbordo do Córrego do Riacho Fundo diante dos fortes temporais. Para a garantia dos auxílios, foram investidos R$149.712,00. Famílias desabrigadas de suas residências ainda têm a opção de receber o benefício Excepcional no valor de R$ 600 | Foto: Divulgação/Sedes-DF A equipe da Sedes-DF atendeu 183 famílias, cada uma recebendo uma parcela do auxílio Vulnerabilidade e do auxílio Calamidade, ambos no valor de R$ 408. Famílias desabrigadas de suas residências ainda têm a opção de receber o benefício Excepcional no valor de R$ 600. Para isso, é necessária avaliação de um especialista em assistência social. Esses benefícios, previstos em lei, têm o propósito de oferecer suporte em situações inesperadas, abrangendo perdas, danos, riscos ou desabrigo temporário na vida de indivíduos e famílias. Os servidores da UPS 24h, localizada na quadra 614/615 da L2 Sul do Plano Piloto, realizaram a comunicação telefônica com os beneficiários para a retirada da folha de autorização de saque do auxílio. O documento deve ser apresentado em qualquer posto do Banco de Brasília (BRB) Conveniência, juntamente com um documento oficial contendo foto e o CPF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A disponibilização dos benefícios é uma medida essencial para prover alívio imediato às famílias afetadas. Estamos comprometidos em oferecer suporte financeiro e assistência necessária, visando auxiliar na recuperação e reconstrução dessas comunidades em um momento tão desafiador”, declara a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “As solicitações foram feitas em 6 de janeiro, e os benefícios disponibilizados no dia 16. Após a disponibilização do recurso, as famílias têm três meses para sacar o valor, informa a chefe da Unidade de Benefícios Socioassistenciais (Unibs) da Sedes, Thaís Mandarino. Ponte A ponte que cedeu com a força da correnteza no dia 4 de janeiro na Vila Cauhy começou a ser reparada pelo GDF. A travessia era a principal ligação da região com escolas e comércios do Núcleo Bandeirante. Com a queda da estrutura, moradores precisavam utilizar um desvio, que aumentava o tempo de deslocamento em até 20 minutos – outros se arriscavam a atravessar pela água. Máquinas e trabalhadores estiveram no local para avaliar a área e iniciar as ações de recuperação da estrutura, que envolvem a contenção do barranco e a construção de uma nova base para a ponte. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Demanda de poda de árvores é intensificada no período chuvoso
O Distrito Federal é uma das unidades da Federação mais arborizadas do Brasil. São mais de 5 milhões de árvores distribuídas pelas 35 regiões administrativas. A vasta quantidade de vegetação arbórea torna necessário um trabalho preventivo e técnico ao longo de todo o ano para garantir a saúde das árvores e, consequentemente, a segurança dos cidadãos, reduzindo riscos de acidentes e liberando a passagem de pedestres nas calçadas e dos veículos nas vias. Só em 2023 foram registradas 116.801 intervenções, entre podas, supressões e retirada de galhos. Durante o período chuvoso, as demandas aumentam em função das tempestades e dos fortes ventos que podem influenciar na queda de galhos e árvores. Por esse motivo, equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) atuam em expediente estendido, das 7h às 18h. Na época da seca, o funcionamento é das 8h às 17h. Durante o período chuvoso, as demandas aumentam em função das tempestades e dos fortes ventos que podem resultar em queda de galhos e árvores | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília “Apesar das chuvas intensas neste início de ano, não tivemos quase nenhum evento de quedas de árvores em área pública que tenham causado incidentes. Isso é resultado do trabalho preventivo intensivo que temos feito tentando antecipar os impactos”, destaca o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. O serviço de manutenção é feito por 500 funcionários divididos em 40 equipes. Os grupos são compostos por operadores de motosserra e motopoda, auxiliares de limpeza, um técnico agrícola, engenheiros e encarregados de equipe. O trabalho ocorre a partir de levantamento técnico da autarquia e das demandas da população enviadas pela Ouvidoria (162) ou pela própria administração regional. Qualquer cidadão pode solicitar o serviço de poda pela ouvidoria do GDF (162). A demanda é analisada por um técnico da companhia para verificar a necessidade de atuação “A intervenção que fazemos é técnica. Ou seja, levamos em consideração o crescimento normal das árvores e o processo de arborização, em que é natural o desprendimento de galhos e de folhas”, revela Raimundo Silva. “A poda ou supressão ocorre quando a vegetação está tornando o ambiente mais escuro, está danificando uma rede de esgoto ou de água ou identificamos uma podridão nos galhos, rachadura nos troncos e apresentação de fungos”, completa. Moradora da 402 Norte, a bancária Ana Rita Sant’Anna diz que na quadra dela sempre há podas de árvores. “Acho que é muito importante, porque às vezes temos medo de os galhos caírem, já que aqui na L2 Norte há muitas árvores. É uma questão de segurança esse trabalho”, comenta. “Aqui sempre tem poda e remoção, então eu não preciso nem solicitar”, acrescenta. Solicitação do serviço Ana Rita Sant’Anna classifica o trabalho da Novacap como “uma questão de segurança” Qualquer cidadão pode solicitar o serviço de poda pela ouvidoria do GDF (162). A demanda é analisada por um técnico da companhia para verificar a necessidade de atuação. Urgências e emergências podem ser atendidas até no mesmo dia. As demais demandas têm até 180 dias para serem respondidas. “O prazo legal da ouvidoria para fazer a vistoria é de 180 dias, mas a gente não costuma esperar tudo isso. Só que também temos um volume muito grande de pedidos. É importante dizer que nós partimos do princípio que a árvore tem que crescer naturalmente. Por isso só fazemos intervenção técnica. A cada 10 podas que efetuamos, três são de ouvidoria que se confirmam e sete são do nosso próprio ofício de fiscalização”, conta o chefe do Departamento de Parques e Jardins. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A intervenção arbórea só não é feita pela Novacap em três situações: os casos de urgência e emergência fora do horário de expediente das equipes são atendidos no primeiro momento pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF); árvores e galhos a uma proximidade de até três metros de rede elétrica são de demanda da Neoenergia, que atende pelo telefone 116; e serviços em áreas privadas são de responsabilidade dos proprietários.
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Gestores do GDF acompanham ações emergenciais na Vila Cauhy
Os secretários de Governo, José Humberto Pires de Araújo, de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho, Adjunto de Governo, Valmir Lemos, Executivo das Cidades, Cláudio Trinchão, e o administrador regional do Núcleo Bandeirante, Cláudio Márcio de Oliveira, estiveram na manhã desta quarta-feira (17) na Vila Cauhy, no Núcleo Bandeirante, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão, para acompanhar o andamento das ações emergenciais adotadas pelo Governo do Distrito Federal em favor da comunidade que foi fortemente atingida pelas chuvas do início de janeiro. Os gestores andaram pelas Ruas da Glória, Adelino e José de Carvalho, foram nas Pontes Canarinho, Azulão e da Divineia, e conversaram com moradores da região | Fotos: Jonathan Oliveira/Administração Regional do Núcleo Bandeirante Em decorrência dos danos provocados pelas fortes chuvas, o GDF publicou decreto que declarou estado de emergência em todo o Distrito Federal e prevê plano de ação com medidas para a segurança da vida dos moradores das cidades que estão em áreas de risco e de acordo com as necessidades de cada localidade. Os gestores andaram pelas Ruas da Glória, Adelino e José de Carvalho, foram nas Pontes Canarinho, Azulão e da Divineia, e conversaram com moradores da região. O secretário de Governo explicou que as ações imediatas já foram adotadas, mas outras requerem maior tempo para execução. “Estamos resolvendo o que é possível a curtíssimo prazo. O que for necessário ser feito para solucionar o problema causado pelo arrastamento da ponte será feito. No entanto, há soluções que são de médio e longo prazo, pois o rio e a água estão aí”, afirmou em referência às obras estruturantes. [Olho texto=”Além das obras emergenciais e estruturantes, o governo tem atendido às necessidades básicas da população” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as intervenções do GDF na Vila Cauhy estão reforma e urbanização; implantação de um sistema de drenagem pluvial, com esgoto e água potável; a instalação de gabiões, barreiras que servem para contenção e controle de erosões, nas margens do córrego do Riacho Fundo, e já em execução pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap); e recuperação da mata na região. Moradora da Vila há 24 anos, a senhora Ericília Lima alertou para a necessidade de a população fazer a sua parte. “As pessoas têm que colaborar e não jogar lixo dentro do córrego, eu acho isso muito errado. Se passa caminhão no dia certo para carregar móvel velho, todo tipo de lixo, ninguém tem que jogar. O inocente paga pelo errado porque quando a natureza vem, ela não vai escolher só o que jogou o lixo, ela vai entrar na casa de todos que estiverem na frente. Eu não concordo com coisas erradas feitas pelo próprio ser humano”, desabafou. Em decorrência dos danos provocados pelas fortes chuvas, o GDF publicou decreto que declarou estado de emergência em todo o Distrito Federal Além das obras emergenciais e estruturantes, o governo tem atendido às necessidades básicas da população. “Estamos dando toda assistência para a comunidade, passando segurança para as pessoas e mostrando que o governo está presente dentro da Vila Cauhy. Nesse período servimos café da manhã, almoço e jantar. Chegamos a distribuir 1.800 refeições no dia. A comunidade sente confiança no governo porque ela não se sentiu desassistida. Todos os órgãos do governo, principalmente da Defesa Civil, estão dando todo apoio”, disse. As refeições fazem parte da assistência da Secretaria de Desenvolvimento Social, que fez o atendimento das famílias para a concessão de benefícios sociais como os auxílios Calamidade e Vulnerabilidade, ambos no valor de R$ 408; em alguns casos, o Auxílio Excepcionalidade, no valor de R$ 600, que são pagos em até três dias; e Cartão Prato Cheio. “A ação da Sedes é uma resposta imediata diante das situações de calamidade pública. Nosso objetivo é proporcionar assistência rápida e eficaz à população vulnerável, garantindo abrigo, alimentação e todo o suporte necessário para superar os momentos difíceis. Em parceria com a comunidade e outros órgãos, buscamos garantir direitos em meio às adversidades”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Governo do Distrito Federal (Segov-DF)
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Mascote Segurito alerta para cuidados no trânsito durante as chuvas
Presente nas principais cidades do DF, o mascote Segurito traz a campanha do Detran para este período de chuvas. A ideia é reforçar os cuidados com a chuva com avisos breves para o condutor que passa pela via. Detran promove ações educativas com o mascote Segurito para conscientizar motoristas contra riscos de acidentes no período de chuvas | Foto: Divulgação/Detran-DF Nos pontos com os avisos, feitos com material de PVC, também há blitze educativas com entrega de materiais com orientações. De acordo com a gerente de Ação Educativa de Trânsito do Detran, Magda de Melo Brandão, a campanha é importante para deixar o condutor mais consciente dos riscos de dirigir na chuva, como a aquaplanagem, que pode ser causada pela pista molhada. A sinalização está distribuída na Esplanada, Ceilândia, Taguatinga, Parque da Cidade, Samambaia, Guará, Candangolândia, Águas Claras e outras localidades, totalizando 11 pontos de campanha. Cuidados no trânsito Na campanha do Detran-DF, o mascote Segurito alerta para a necessidade de verificar itens importantes para a segurança na direção, como os freios e o limpador de para-brisa, e checar o estado dos pneus Os motoristas que trafegam em carros e motos devem redobrar a atenção no trânsito por causa das condições adversas de tempo que elevam o risco de acidentes, como o asfalto molhado, excesso de velocidade e baixa visibilidade. Entre os principais pontos abordados na campanha com o Segurito, está o cuidado com o veículo, verificando itens importantes de segurança como o limpador de para-brisa, as luzes de iluminação, faróis de neblina, luz de posição e setas. Também é importante checar o estado dos pneus. No fundo dos sulcos tem o TWI (Tread Wear Indicator), indicador do desgaste do piso/banda de rodagem. Se o pneu já encostou neles, está na hora de trocá-lo. Isso evita a aquaplanagem, que ocorre quando o carro não está em contato direto com o asfalto e prejudica a frenagem, fazendo o condutor perder o controle do veículo. Outro ponto importante é verificar os freios de forma regular. Em relação ao condutor, é importante manter a distância de segurança do veículo da frente e andar na velocidade compatível com o tráfego daquele momento, além de não parar o carro próximo de postes ou árvores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em lugares de pouca visibilidade, chuva intensa ou neblina, parar, se possível, em um lugar com segurança e ligar o pisca alerta e as luzes de seta. É essencial evitar freadas e mudanças bruscas. Programação As ações programadas pelo Detran serão executadas ao longo dessa semana. Na quarta-feira (17), das 10h às 11h30, haverá uma blitz educativa na Avenida Central do Núcleo Bandeirante, próximo ao BRB. Já na quinta-feira (18), das 10h às 11h30, uma ação educativa será realizada no Posto BR (San Remo), na Avenida das Araucárias, lote 1395, em Águas Claras. E as ações não param no fim de semana. No sábado (20), a ação Férias em Trânsito ocorre no Shopping Venâncio, localizado na Asa Sul, das 14h às 16h; enquanto no domingo (21) será a vez da Vila Cauhy receber uma ação educativa, junto com a Administração do Núcleo Bandeirante, que ocorrerá das 9h às 14h na Avenida Principal.
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Especialistas orientam contra doenças como tétano e leptospirose
O período de chuvas intensas torna mais frequentes enchentes e alagamentos de algumas regiões do Distrito Federal. Nesse cenário, especialistas da Secretaria de Saúde (SES-DF) alertam para o risco de doenças que podem ser transmitidas por meio da água contaminada. As doenças de veiculação hídrica são causadas pela presença de micro-organismos patogênicos – bactérias, vírus e parasitas – na água. O contágio ocorre pela ingestão ou por contato direto da pele com as fontes. Referência técnica distrital (RTD) de Medicina da Família e Comunidade da SES-DF, Alice Ponte afirma que a exposição à água contaminada causa, principalmente, doenças gastrointestinais. “A pessoa passa a apresentar sintomas como diarreia, náusea, vômitos, dores abdominais e, eventualmente, febre”, detalha. As doenças de veiculação hídrica são causadas pela presença de bactérias, vírus e parasitas na água. O contágio ocorre pela ingestão ou por contato direto | Foto: Tony Winston/ Agência Saúde-DF Nesse rol está a leptospirose. Com a água infectada, a urina de roedores e outros animais pode entrar em contato com a pele humana, se houver exposição por longo período. Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, além do surgimento de icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) em casos mais graves. A doença precisa de atenção médica, pois pode causar hemorragias, meningite e insuficiências renal, hepática e respiratória. Para o diagnóstico de leptospirose, são realizados testes de triagem em pacientes das regiões afetadas e que apresentam os sintomas. O material é encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) e podem ser necessárias até duas amostras para confirmação do caso. A gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha), Renata Brandão, lembra que o período também aumenta o risco de transmissão de tétano. “Em casos de alagamentos ou enchentes, as pessoas podem sofrer lesões no contato com lixo e destroços e adoecer por tétano acidental”, explica. A profissional acrescenta, ainda, que, após as chuvas, a população deve se atentar a possíveis acidentes por animais peçonhentos: “Eles costumam procurar abrigo em locais secos, que podem ser residências ou entulhos.” Como se proteger? [Olho texto=” “Se houver necessidade de andar em áreas alagadas ou com lama, a pessoa deve utilizar proteção como botas, luvas e óculos, e proteger ferimentos expostos com cobertura impermeável”” assinatura=”Alice Ponte, Referência técnica distrital (RTD) de Medicina da Família e Comunidade” esquerda_direita_centro=”direita”] A principal recomendação é tentar evitar ao máximo a interação com a água infectada, seja pelo consumo, tanto da água quanto de alimentos, ou pelo contato direto, como no banho. “Se houver necessidade de andar em áreas alagadas ou com lama, a pessoa deve utilizar proteção como botas, luvas e óculos, e proteger ferimentos expostos com cobertura impermeável”, pontua a RTD Alice Ponte. A orientação de evitar o consumo de alimentos estende-se aos embalados e enlatados que tiveram qualquer contato com a água da inundação ou lama, assim como perecíveis – frutas, legumes e verduras. Como forma de se proteger, a população afetada deve também: – Lavar a área exposta com água e sabão assim que possível, com especial atenção às mãos. Em caso de impossibilidade, pode-se utilizar álcool; – Lavar as roupas contaminadas com água quente e sabão antes de reutilizá-las; – Em caso de sofrer ferimentos ou cortes dentro da água de enchente, deve-se procurar o serviço de saúde para avaliar a necessidade de reforço da vacina antitetânica; – Procurar atendimento médico se ocorrer acidente com animal peçonhento ou se surgirem sintomas como febre, dores no corpo, vômitos e diarreia. Água para consumo Uma das recomendações contra a leptospirose é lavar as roupas contaminadas com água quente e sabão antes de reutilizá-las | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Nos casos das regiões atingidas por enchentes, a água para consumo humano deve ser a indicada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) ou filtrada (com filtro doméstico, coador de papel ou pano limpo) e, posteriormente, fervida. “A fervura da água elimina bactérias, vírus e parasitas. Por isso, é o método mais indicado”, diz Brandão. Em situações nas quais não seja possível ferver, é necessário obter água de uma fonte que não tenha sido contaminada por esgoto e realizar a filtragem. Logo depois, deve-se adicionar hipoclorito de sódio (2,5%), distribuído pelo Ministério da Saúde em frascos de 50ml. A entrega é realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) das regiões afetadas. A solução precisa repousar por 30 minutos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A proporção de água por gotas deve obedecer à proporção de 2,5% de hipoclorito de sódio. Por exemplo, para 1litro de água, utilizar 2 gotas de hipoclorito de sódio; para 20 litros de água, utilizar 1 colher (chá) de hipoclorito de sódio; para 1.000 litros de água, utilizar 2 copinhos de café (descartável) de hipoclorito de sódio. Atendimento Se houver suspeita e/ou sintomas, especialmente em populações que estejam em áreas alagadas, o usuário precisa buscar a UBS de referência, porta de entrada do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS). É possível encontrar a UBS de referência por meio do site InfoSaúde, adicionando o CEP. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Sistema permite acesso gratuito a alertas para desastres naturais, via SMS
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou o alerta amarelo, que sinaliza risco de chuvas intensas em todo o Distrito Federal. O aviso, iniciado nesta sexta-feira (5), prevê um volume de chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, além de ventos intensos que podem chegar a 60 km/h. Uma simples mensagem de ativação enviada ao número 40199 ajuda acionar o sistema | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Apesar do baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e ou descargas elétricas, é importante estar atento e por dentro do sistema de alertas direcionados às questões climáticas. [Olho texto=”“Como o DF é pequeno, a maioria das vezes é a mesma mensagem para todo o DF, como chuvas intensas ou ondas de calor, mas, quando o Inmet ou a Redemet conseguem dados e previsões mais específicas, vai chegar uma mensagem relativa àquela região”” assinatura=”Tenente-coronel José Genilson dos Santos, da Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Distrito Federal faz parte do sistema gratuito de alertas de desastres naturais por celular, coordenado pela Defesa Civil Nacional. Os brasilienses podem cadastrar telefones para receber mensagens de alertas de inundações, alagamentos, temporais e deslizamentos de terra próximas às suas regiões. Como funciona Para acionar o serviço, basta enviar uma mensagem de texto ao número 40199. A mensagem de ativação pode ser qualquer palavra, que servirá para acionar o sistema automático. Como resposta, o morador recebe uma mensagem para que envie o CEP, sendo cadastrado assim que o número é enviado. Os dados repassados pela Defesa Civil à população são replicados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet). “Como o DF é pequeno, a maioria das vezes é a mesma mensagem para todo o DF, como chuvas intensas ou ondas de calor, mas, quando o Inmet ou a Redemet conseguem dados e previsões mais específicas, vai chegar uma mensagem relativa àquela região”, explica o tenente-coronel José Genilson dos Santos, da Defesa Civil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dependendo da intensidade climática, há planos de contingência elaborados para cada localidade, englobando ações emergenciais para quando acontece algum desastre, como evacuações para abrigos seguros e rotas de fuga alternativas. Nessas situações, todos os órgãos do GDF trabalham em conjunto: as forças de segurança, a Secretaria de Saúde (SES-DF), as administrações, o serviço de limpeza e outros órgãos públicos. Também há um número fixo de WhatsApp com um menu interativo que presta serviços de alerta, orientações para ocorrências e telefones de emergência. É o contato da Defesa Civil Nacional, que pode ser acionada pelo telefone (61) 2034-4611.
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Governadora em exercício acompanha trabalho em regiões afetadas pela chuva
A região do Sol Nascente/Pôr do Sol recebeu a visita da governadora em exercício Celina Leão. Na tarde desta sexta-feira (5), junto com representantes da Defesa Civil do Distrito Federal e da administração regional, a gestora conferiu os impactos da chuva nas proximidades da Chácara 55, no Trecho 3. A comissão também esteve na obra de duplicação da pista que liga a Chácara 81 e a QNQ. A governadora em exercício Celina Leão visitou o Sol Nascente/Pôr do Sol nesta sexta (5): “Seguiremos em monitoramento constante” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O Decreto nº 45.382/2024 está sendo cumprido na íntegra. As equipes do governo estão trabalhando em regime de plantão, 24h por dia”, afirmou a governadora em exercício, referindo-se à medida que, na última quinta-feira, declarou estado de alerta no Distrito Federal por conta das fortes chuvas. “Seguiremos em monitoramento constante até que a gente tenha tranquilidade de ver que as chuvas estabilizaram”. A primeira parada de Celina Leão durante visita foi na obra de duplicação de uma das principais avenidas do Trecho 3. No trecho que vai da Chácara 81 até a QNQ, os serviços de pavimentação já foram concluídos. “Falta apenas fazer o plantio de mudas no canteiro central – a Novacap já foi acionada para fazer esse serviço”, observou. No restante da pista, que vai até o Fort Atacadista, a duplicação será iniciada em breve. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em seguida, a governadora em exercício esteve na via que liga a Chácara 55 à Avenida Comercial, onde fica o mercado Trem Bão. Lá, na terça (2), uma cratera se abriu com a força das águas da chuva. “Essa pista está em obras. Então, algumas medidas tomadas aqui foram paliativas”, afirmou a governadora em exercício. “O mais importante é que os serviços sejam retomados assim que as condições climáticas permitirem”. O diretor de Obras da Administração do Sol Nascente, Cairo Vaz Nascimento, explicou que o asfalto da via foi retirado para a construção da rede de drenagem de águas pluviais. “Com a força das chuvas, no entanto, um dos poços de visita da obra cedeu”, contou. “Mas já jogamos material apropriado no buraco, compactamos e deixamos a pista em condições de uso. Agora, é aguardar uma estiagem para continuarmos a obra”.
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Piscina do Saburo Onoyama fechará neste fim de semana
Devido ao grande volume de chuvas que vêm ocorrendo no DF, o Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), manterá fechada a piscina do Parque Ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga, neste sábado (6) e no domingo (7). Também faz parte do planejamento do Brasília Ambiental efetuar a limpeza do local. Piscina também passará por limpeza | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Criado pelo decreto nº 17.722/1996, o Parque Ecológico Saburo Onoyama possui vegetação e fauna abundantes, nascentes, trilhas naturais com pontes de madeira e 1.270 metros de trilhas pavimentadas que se interligam. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da piscina, há parquinhos infantis, quadra de areia, quadras de esporte, área para piquenique e sede administrativa. O parque ecológico fica aberto ao público das 6h às 18h, diariamente. Já a piscina funciona das 9h às 16h, de quinta a domingo.
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