GDF lança programa OperaDF para acelerar cirurgias eletivas
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) contratou sete hospitais e três empresas de anestesia para executar milhares de cirurgias eletivas de diversas especialidades na rede pública e complementar. É o programa OperaDF. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente aguardam procedimentos cirúrgicos em urologia, cirurgia geral, cirurgia vascular e cirurgia de cabeça e pescoço. Já foram contratados nove mil procedimentos e a meta é ultrapassar mais de 15 mil cirurgias. “Com apoio do governador Ibaneis Rocha, criamos o programa OperaDF com o objetivo de reduzir a espera por cirurgias eletivas em duas perspectivas: externa e interna. Do ângulo externo, por meio de instituições privadas, focamos em procedimentos de pequena e média complexidade, voltados a pacientes com perfil clínico estável, ampliando a oferta assistencial e contribuindo para a efetividade do acesso”, afirma o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. “Já do ponto de vista interno, por meio da contratação de anestesistas e da reorganização dos serviços cirúrgicos na nossa rede, o programa OperaDF também agiliza os procedimentos cirúrgicos complexos nos hospitais públicos”, completou o secretário. Por meio do OperaDF, nove mil procedimentos já foram contratados e a meta é ultrapassar mais de 15 mil cirurgias | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Os hospitais contratados devem fazer consultas antes e após as cirurgias, realizar a avaliação prévia com cardiologista, oferecer o acompanhamento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e eventuais biópsias, além de internação pós-operatória, caso necessário. “Incluímos novos procedimentos de forma a garantir que as cirurgias não deixem de ocorrer por conta de um único exame”, explicou a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES-DF, Julliana Macêdo. Os editais são elaborados conforme a nova lei de compras públicas, a 14.133/2021, e se beneficiam da experiência obtida pela pasta em contratações anteriores. A iniciativa recebeu a aprovação do Conselho de Saúde do Distrito Federal e as empresas passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica antes da assinatura do contrato com o poder público. “Vamos garantir um acesso mais oportuno e eficiente aos procedimentos necessários, para evitar que o paciente evolua com complicações”, completou Macêdo. “Nosso compromisso é garantir que os pacientes recebam o cuidado que merecem, com dignidade e segurança. Essa medida é estratégica, dando mais agilidade ao fluxo hospitalar, ajudando a desafogar filas e ampliando o acesso da população a serviços essenciais” Juracy Lacerda, secretário de Saúde do Distrito Federal Fluxo de pacientes Os pacientes já são acompanhados pela rede pública e serão encaminhados para cirurgia conforme critérios técnicos do Complexo Regulador do Distrito Federal. Até o momento, participam do OperaDF os hospitais Anchieta Ceilândia, Home, Jardim Botânico, São Mateus, Maria Auxiliadora, Daher e Hospital de Clínicas. “Os pacientes são encaminhados de acordo com o ritmo de atendimentos, o quantitativo contratado por cada unidade e a especialidade disponível, sempre respeitando a ordem de solicitações dos procedimentos pela SES-DF. Se possível, o atendimento ocorre o mais próximo possível da residência do paciente”, explica o diretor de Serviços de Urgências, Apoio Diagnóstico e Cirurgias da SES-DF, Carlos de Barros Correia Júnior. Avanços O OperaDF já publicou cinco editais e outros três estão avançando, englobando as áreas de coloproctologia, otorrinolaringologia e ginecologia e obstetrícia. A Secretaria de Saúde também contratou serviços de anestesiologia. Com 5.400 horas de plantões contratados, será possível viabilizar o funcionamento das salas cirúrgicas de dez hospitais da própria Secretaria nos três turnos, atendendo pacientes adultos e pediátricos. De acordo com o secretário de Saúde do DF, a medida visa reforçar a capacidade da rede pública e oferecer o cuidado necessário. “Nosso compromisso é garantir que os pacientes recebam o cuidado que merecem, com dignidade e segurança. Essa medida é estratégica, dando mais agilidade ao fluxo hospitalar, ajudando a desafogar filas e ampliando o acesso da população a serviços essenciais”, afirma Lacerda. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Seis anos após retomada, cirurgias cardíacas de peito aberto crescem mais de 1.000% no Hospital de Base
Ângela Andrade, 61 anos, tomou um susto quando, em 2019, a filha Luisa Andrade, então com 17, foi diagnosticada com comunicação interatrial (CIA) — um problema congênito no coração que faz com que o sangue oxigenado e o não oxigenado se misturem — depois de sentir pontadas no peito. “Achei que ela ia ter uma morte súbita, que ela tinha herdado o problema do pai”, conta a aposentada, referindo-se ao marido, que morreu por problemas no coração. “Foi assustador, um baque. Como eu era muito nova, foi bem estranho”, emenda a filha. Luisa Andrade: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um problema dessa magnitude exige um tratamento de alta complexidade. E foi no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que a família encontrou a solução. Luisa foi a primeira paciente a ser operada no local após a retomada das chamadas cirurgias cardíacas de peito aberto, há exatos seis anos, em 21 de outubro de 2019. De lá para cá, o número de pacientes que receberam o tratamento já cresceu 1.108%. Chefe da Cirurgia Cardíaca do Hospital de Base, a médica Tatiana Maia afirma: “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal” Contando com Luisa, 23 pessoas passaram pelo procedimento em 2019. Em todo o ano passado, foram 278. Até a primeira quinzena deste mês, a unidade já contabilizava 244 cirurgias de peito aberto. Desde a retomada, foram, ao todo, 1.469 atendimentos. Para a chefe da Cirurgia Cardíaca do HBDF, Tatiana Maia, esse aumento é explicado pelos investimentos na unidade. “O IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal], junto ao Hospital de Base, vem crescendo em termos de investimento em equipamentos e em pessoal também”, aponta. “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal.” A médica prossegue: “A gente conseguiu salvar muitas vidas. Além das cirurgias eletivas, o Hospital de Base também é o único hospital de porta aberta do Distrito Federal que atua atendendo a todas as emergências cardiovasculares. A gente sabe que o que mais mata no mundo são as doenças cardiovasculares, e o mundo moderno sofre com essa mortalidade. Então é extremamente importante oferecer esse serviço para a população geral, para o SUS [Sistema Único de Saúde], porque aqui os pacientes são atendidos de maneira integral e plena para cuidar dessas patologias”. Atendimento integral “Luisa foi assistida pelos melhores médicos, e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer” Ângela Andrade, mãe de Luisa Esse atendimento integral foi fundamental para o tratamento de Luisa. “Fizemos muitos exames”, lembra. “Eles entraram com a medicação, e meses depois eu fui internada para poder fazer mais exames, fui acompanhada por vários médicos. Até que chegou o dia da cirurgia; fizemos, fui para a UTI, tive um ótimo pós-operatório, também fui auxiliada pela equipe de fisioterapia e a minha recuperação foi bem tranquila. Um ano depois eu voltei, fiz mais exames para saber se estava tudo certo e recebi alta. Fui muito bem-acompanhada, muito bem-atendida por todos os médicos. Se não fosse por eles, acho que talvez até teria desistido da cirurgia, porque é um baque muito grande. Então, sentir esse acolhimento me ajudou a entender que é um procedimento muito invasivo, mas com grande chance de sucesso e realmente teve muito sucesso”. A mãe da jovem reforça: “Realmente foi extraordinário, a equipe é muito boa, a Luisa foi assistida pelos melhores médicos e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Do menor ao maior, Luisa foi muito bem-assistida, deu tudo certo. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer”, completa a mãe. Graças ao procedimento, a jovem, hoje com 24 anos, leva uma vida absolutamente normal. Cursa Administração, estagia e pode fazer exercícios: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões. Minha qualidade de vida melhorou muito, consigo praticar atividade física com muita facilidade. [Em] atividades que outras pessoas se sentiam tranquilas fazendo, eu logo passava mal. Hoje, consigo fazer com perfeição. Consigo ter uma vida normal, mais saudável”. Com a propriedade de quem renasceu, Luisa reforça a importância de o serviço ser oferecido de forma gratuita à população do DF: “No particular, essa cirurgia custaria R$ 80 mil, e a gente não teria condições de pagar. Então é realmente muito importante”. Alta complexidade [LEIA_TAMBEM]Indicada para diversos problemas cardíacos — como insuficiências coronarianas e patologias da aorta torácica —, a cirurgia de peito aberto exige uma equipe de nove pessoas para ser feita, sendo três cirurgiões, um anestesista, um perfusionista, um instrumentador, dois circulantes e uma enfermeira. “A gente precisa deixar o coração parado para poder operar, então a gente deixa o coração em circulação extracorpórea e o sangue do paciente fica circulando em uma máquina, que é a máquina coração-pulmão, enquanto a gente está trabalhando”, explica Tatiana Maia. E não são só os pacientes que se emocionam com o sucesso do procedimento. “Naquele momento, eu estou com o coração do paciente na mão, literalmente”, relata a médica. “Estou com a vida dele na minha mão, porque o coração está parado, ele está circulando na circulação extracorpórea, sendo oxigenado na máquina e eu ali, reparando o coração. Ver o paciente recuperado é muito gratificante”.
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GDF contrata serviço de anestesias para ampliar cirurgias eletivas
Visando ampliar o acesso às cirurgias eletivas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aprovou, por consenso, o credenciamento de serviços de anestesiologia na rede complementar. A medida está formalizada no credenciamento nº 09/2025, publicado no Diário Oficial do DF desta sexta-feira (19). Com investimento de R$ 14.192.658,00, a contratação prevê a execução de 10.800 turnos de seis horas, ao longo de 12 meses, com objetivo de reduzir a fila de cirurgias eletivas e garantir assistência adequada e em tempo oportuno aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. Dez hospitais da rede SES-DF serão contemplados com a prestação de serviço em anestesiologia. Objetivo é reduzir a fila de cirurgias eletivas. Foto: Ualisson Noronha/ Arquivo Agência Saúde-DF A prestação dos serviços será realizada por meio de cinco lotes, distribuídos entre dez hospitais regionais da rede pública da SES-DF: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e os hospitais regionais do Gama (HRG), de Taguatinga (HRT), de Samambaia (HRSam), de Ceilândia (HRC), de Brazlândia (HRBZ), da Região Leste (HRL), de Sobradinho (HRS), de Planaltina (HRPL) e da Asa Norte (Hran). A anestesiologia é essencial para a realização de procedimentos cirúrgicos com segurança, controle da dor e estabilidade clínica. A ampliação desse serviço representa um avanço importante na resolutividade da rede pública de saúde e reflete o compromisso da SES-DF em assegurar o cuidado integral à população. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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GDF divulga editais de cirurgias eletivas
Foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) destas quinta (3) e sexta-feiras (4), os editais de credenciamento para contratação de procedimentos de cabeça e pescoço, oftalmologia, coloproctologia e operações vasculares. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes, além dos que precisam retirar a tireoide ou as amígdalas. Os pacientes já são acompanhados pela rede pública e serão atendidos conforme os critérios do Complexo Regulador do DF. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A iniciativa recebeu a aprovação do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), formado por representantes de entidades e movimentos de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), de trabalhadores da área, do governo e de prestadores de serviço. Os editais irão contratar as empresas de saúde complementar, seguindo normas da nova lei de compras públicas, a 14.133/2021, e se beneficiam da experiência obtida pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em contratações anteriores de cirurgias eletivas. [LEIA_TAMBEM]Requisitos Os hospitais a serem contratados devem oferecer consultas antes e após as cirurgias, realizar a avaliação prévia com cardiologista, oferecer o acompanhamento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e eventuais biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica antes da assinatura do contrato com o poder público. Os editais completos podem ser acessados na página da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF atinge marca de 39 mil cirurgias eletivas realizadas em 2024
O Distrito Federal ultrapassou a marca de 39 mil cirurgias eletivas (não urgentes ou emergenciais) realizadas até novembro de 2024. Dados do Centro de Inteligência Estratégia para a Gestão (Cieges-DF) do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam um aumento de 7,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 36,4 mil procedimentos. O crescimento das cirurgias eletivas se deve a diversos fatores, entre eles a adesão do DF ao Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF), do Ministério da Saúde. Ao integrar o programa, as unidades da Federação recebem recursos públicos para o cumprimento de metas de cirurgias eletivas. Em 2024, as cirurgias eletivas no DF cresceram 7,11%, em comparação ao ano anterior | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde (SES-DF) se destacou no PNRF ao transpor mais de 100% da meta em 2023 e em 2024, resultando em recursos de mais de R$ 9 milhões e R$ 17 milhões, respectivamente. Em 2023, por meio do programa, foram realizadas 1,2 mil cirurgias ambulatoriais e 4,8 mil de internação hospitalar; já no ano passado, os números atingiram 2,3 mil operações ambulatoriais e 6,3 mil internações hospitalares. “Esse crescimento é fruto de um trabalho conjunto e contínuo da Secretaria de Saúde, que tem se dedicado a reduzir as filas e melhorar a qualidade do atendimento. A adesão ao PNRF, junto aos investimentos em profissionais e infraestrutura, tem sido crucial para conseguirmos atender ainda mais pacientes com eficiência e agilidade. Seguiremos empenhados em oferecer um serviço cada vez melhor à população do Distrito Federal”, avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Cirurgias em números A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ultrapassou 100% das metas estipuladas pelo PNRF De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o DF também alcançou a marca de 130 mil cirurgias, incluídas as de emergência e urgência. De 2022 a 2023, foi registrado um aumento de 3,9%, quando esses procedimentos passaram de 126 mil para mais de 130 mil. Até novembro de 2024, o quantitativo chegava a 134 mil operações. Os dados de dezembro ainda estão sendo finalizados pelo MS. Para o subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal, os resultados demonstram uma gestão eficiente e centrada nas necessidades da população: “Esse avanço provém de um planejamento estratégico sólido, aliado a investimentos e parcerias que garantem maior acesso e qualidade na assistência. Continuaremos avançando para oferecer um atendimento ainda mais ágil”, declara. Melhorias A SES-DF vem tomando diversas medidas para oferecer o melhor atendimento à população. Em 2024, por exemplo, a pasta contratou anestesistas por meio de edital de credenciamento. Desde o início da vigência do contrato em junho do ano anterior, foram realizadas cerca de 1,4 mil cirurgias com a participação desses profissionais, até setembro. Em adição, a SES-DF realizou ainda credenciamentos e contratos com a rede complementar para quase 3,5 mil cirurgias eletivas. Todos os contratos incluíam consultas antes e após os procedimentos, assistência pré-anestésica e internação pós-operatória de 48 horas.
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Hospital da Região Leste tem força-tarefa de cirurgias eletivas
Com o objetivo de agilizar a realização de cirurgias eletivas, o Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, iniciou uma força-tarefa de procedimentos cirúrgicos nesta semana. O foco inicial foi dado às cirurgias ginecológicas, ortopédicas e de mastologia. A expectativa é realizar cinco procedimentos por dia. Maria do Carmo Pereira, 49, foi uma das pacientes convocadas. Diagnosticada com um nódulo benigno na mama esquerda desde setembro do ano passado, a empreendedora relatou que sentiu alívio ao ser chamada para retirá-lo na última terça-feira (28). “Claro que fico um pouco nervosa por conta de todo o procedimento, mas a minha maior sensação é de alívio, porque não é algo muito sério, como um câncer de mama”, contou. Maria do Carmo Pereira foi convocada para uma cirurgia de retirada de um nódulo benigno na mama | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde O alívio veio após momentos de ansiedade, em que Maria do Carmo precisou realizar duas biópsias. Ao constatar que o nódulo era benigno, aguardou a chamada para o procedimento, trabalhando e viajando na virada do ano. “Quando a médica me falou, vamos tentar outra biópsia, eu peguei a minha fé e acreditei que não seria nada grave. Ainda bem que não foi”, relatou. Ampliação de atendimentos A ação no HRL foi possível por meio do contrato da Secretaria de Saúde (SES-DF) para procedimentos de anestesiologia em cirurgias eletivas. Com o serviço contratado, a equipe do hospital pode organizar um planejamento sem haver preocupação, por exemplo, com as cirurgias de urgência e emergência. “Juntos, podemos transformar desafios em soluções eficazes, salvando vidas e promovendo um sistema de saúde mais justo” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a integração entre as equipes para otimizar recursos e garantir o melhor atendimento em tempo hábil. “Alinhar as estratégias entre os profissionais é uma peça-chave para promover a saúde pública, realizar ações como essa e, consequentemente, agilizar a realização dos procedimentos. Juntos, podemos transformar desafios em soluções eficazes, salvando vidas e promovendo um sistema de saúde mais justo”, afirma. O HRL realiza cirurgias gerais, obstétricas, ginecológicas, de mãos, mamas, ortopédicas e outras, destacando-se nos procedimentos na coluna, que chegam a ter sete horas de duração. Para a força-tarefa, a equipe do HRL organizou as cirurgias por meio da avaliação e convocação dos pacientes, considerando os instrumentos e profissionais disponíveis. A SES-DF investiu R$ 20 milhões na contratação de cerca de 26 mil procedimentos de anestesiologia “Delegamos as tarefas entre diversos profissionais e residentes e montamos o mapa cirúrgico”, explicou a gerente de assistência cirúrgica do HRL, Carolina Marchesi Blaz. O trabalho também envolveu a convocação de pacientes e a realização prévia de exames da fase pré-operatória para assegurar que todos os procedimentos pudessem ser realizados. Investimento A SES-DF investiu R$ 20 milhões na contratação de cerca de 26 mil procedimentos de anestesiologia. A medida foi tomada como uma forma de atender à demanda de cirurgias após baixa adesão nas convocações para novos servidores públicos da área. Os pagamentos ocorrem de acordo com o número de anestesias realizadas, de forma a impedir desperdício de recursos. A secretaria também adquiriu novos equipamentos. Em 2023 e 2024, foram recebidos 75 novos aparelhos de anestesia, totalizando um investimento superior a R$ 21,2 milhões. Todas as salas de cirurgia passaram a contar com os equipamentos de nova geração. *Com informações da SES-DF
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Fila das cirurgias eletivas anda graças a investimentos de ponta a ponta na Saúde
Uma série de ações do Governo do Distrito Federal (GDF) que permitiram a contratação de médicos anestesistas, por meio da Secretaria de Saúde, tornou possível a implantação do programa e a realização das cirurgias eletivas. Esse processo já está em andamento e, em sua primeira semana, já foram operadas 70 pessoas em três hospitais da rede pública de saúde (Hospital Materno Infantil de Brasília/Hmib, Hospital Regional de Asa Norte/Hran e Hospital Regional de Gama/HRG), além da realização de consultas pré-anestésicas. E, nesta segunda-feira, dia 1º de julho, outros hospitais também começam a realizar cirurgias eletivas. O programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Com o processo, 70 pessoas foram operadas na primeira semana em três hospitais da rede pública: Hmib, Hran e HRG | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom IgesDF É importante destacar que houve mudança na legislação para que pudesse ocorrer a oferta desse serviço de saúde, como a união de esforços entre o GDF e o Poder Judiciário. Foi preciso adequar a lei nesse âmbito para permitir a contratação de médicos anestesistas. A partir dessa mudança, houve chamamento público com total transparência e lisura e abriu-se a possibilidade da participação de médicos de todas as unidades da federação, o que já foi concluído e já está acontecendo. Foi preciso adequar a lei para permitir a contratação de médicos anestesistas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Esse programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Para o bom andamento desse importante trabalho, houve investimento efetivo nos hospitais, como o aumento da força de trabalho com a nomeação de médicos em diversas especialidades. Também foram nomeados enfermeiros, técnicos em enfermagem e especialistas, como farmacêuticos e fisioterapeutas, tudo para assegurar a continuidade das cirurgias. As reformas dos centros cirúrgicos permitiram ampla revitalização desses ambientes, sendo esse processo aliado à aquisição de equipamentos e com ampla recuperação e manutenção predial, das redes elétrica e hidráulica. A Secretaria de Saúde também adquiriu computadores, o que levou reforço ao seu parque tecnológico. Todas essas ações permitem gerar grande fluxo de pacientes que aguardam há anos para fazer cirurgia. Todo esse trabalho da equipe envolve a qualificação das filas pelo complexo regulador para que os hospitais regionais confeccionem diariamente os mapas das cirurgias eletivas. A estimativa desse contrato vigente com as três empresas que foram aprovadas no certame é a realização em torno de 26 mil cirurgias eletivas programadas para acontecer em 12 meses. *Com informações da SES-DF
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Saúde aprimora fluxos para reduzir espera por cirurgias eletivas
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) atualizou os processos de regulação de cirurgias. O objetivo é qualificar e acelerar os procedimentos eletivos e reduzir o tempo de espera. Além disso, os novos fluxos trarão um retrato mais fiel sobre a quantidade e o perfil dos usuários que aguardam nas listas. Protocolos de atendimento receberão modificações já neste mês; meta é aperfeiçoar a qualidade dos relatórios | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “À medida que evoluímos nossos processos de trabalho, criamos oportunidades para cada setor da Secretaria de Saúde envolvido na otimização de seus recursos humanos e melhora do desempenho profissional na sua área de atuação” Thalita Epstein, diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES Ainda neste mês, serão implementadas modificações nos protocolos de atendimento, documentação e atribuição para a consolidar as informações de cada paciente. Essas mudanças incluem redução de fluxos manuais e aperfeiçoamento da qualidade dos relatórios de produtividade de cada unidade de saúde apta a executar cirurgias eletivas. Tais ações vão refletir, inclusive, nas listas de espera dos pacientes, possibilitando maior qualificação de todas as solicitações, evidenciando números e informações mais reais. Nesse processo devem ser ampliadas as informações que constam no Mapa Social do DF, ferramenta disponibilizada pelo Ministério Público do Distrito Federal para fortalecer a prática da transparência e da equidade no atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). “À medida que evoluímos nossos processos de trabalho, criamos oportunidades para cada setor da Secretaria de Saúde envolvido na otimização de seus recursos humanos e melhora do desempenho profissional na sua área de atuação”, resume a diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES, Thalita Epstein. Ela reforça que os usuários devem manter seus contatos telefônicos atualizados para serem encontrados quando forem convocados para suas cirurgias. Reforço A SES trabalha constantemente para reduzir o tempo de espera de cirurgias eletivas e prestar atendimento de excelência à população. Por isso, investiu R$ 14,1 milhões na contratação de cerca de 48 mil procedimentos de anestesiologia (pessoa jurídica) que deverão ser realizados por 12 meses. Devido à baixa adesão de anestesistas nas últimas nomeações na rede pública de saúde, o déficit chega a 150 profissionais. A solução para não deixar a população desassistida foi essa modalidade de contrato, em que os pagamentos ocorrerão por anestesias aplicadas, ou seja, por produção. Somado a isso, a SES adquiriu equipamentos de anestesia de última geração em julho de 2023. Foram investidos R$ 18 milhões na aquisição de 64 aparelhos para otimizar o atendimento em dez unidades hospitalares do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Mais de R$ 48,4 bilhões destinados à saúde pública do DF em cinco anos
Cuidar da saúde dos cidadãos é prioridade para o Governo do Distrito Federal (GDF). Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Artes: Agência Brasília Recursos que têm acompanhado o aumento da população e o desenvolvimento das cidades. Entre 2010 e 2022, o DF teve a segunda maior média de crescimento da população do país, chegando a 2,8 milhões de habitantes – uma evolução de 9,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento” Ney Ferraz, secretário de Economia O crescimento no subsídio para a saúde não foi diferente e evoluiu a cada ano da atual gestão. Em 2019, foram empenhados R$ 7,66 bilhões, enquanto em 2023 o valor subiu para R$ 12,45 bilhões, um aumento de 62,5%. “Todas essas ações vêm ao encontro de uma situação que é um aumento da população e, consequentemente, das demandas. Então, é preciso aumentar profissionais, investir em equipamentos e reforçar a estrutura. Precisamos desse olhar e desse aporte, ter a saúde como um fronte de atuação institucional, ou seja, como prioridade de governo”, defende a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Nessa mesma linha, o secretário de Economia, Ney Ferraz, defende os aportes destinados à Saúde: “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento”. Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19 | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Os valores direcionados para a área incluem recursos provenientes do GDF, do governo federal e do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Uma soma de esforços importantes para atender quem está na ponta e que demanda uma organização na gestão dos investimentos. “Nos últimos anos temos conseguido nos organizar para utilizar melhor esses recursos. Com apoio da Secretaria de Economia, conseguimos gerar melhor essas três fontes de recurso e beneficiar a população”, afirma a subsecretária de Administração Geral da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gláucia Silveira. “Temos feito de tudo um pouco: abertura de novas unidades, investimentos em hospitais, reposição de pessoal e compras de equipamentos”, acrescenta. Ampliação da estrutura Só para construir novas unidades de saúde e hospitalares no período foram empenhados R$ 164,4 milhões. Destes, R$ 39,6 milhões foram usados para erguer 12 unidades básicas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Mais de R$ 50,4 milhões foram utilizados para ampliar o número de UPAs. Sete delas foram entregues em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina, expandindo de seis para 13. Todas oferecem atendimento 24 horas com estrutura com raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. Para os próximos anos, o GDF vai erguer as seguintes unidades: Guará, Estrutural, Sol Nascente, Arapoanga, Águas Claras, Água Quente e Taguatinga Sul. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Sônia Rosa Gomes, que passou a ser atendida na UBS 7 do Gama: “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar” | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Se durante a pandemia o GDF deixou um legado com as estruturas mencionadas, agora se trabalha na construção de mais hospitais. Para tanto, o governo vai investir R$ 406 milhões no Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat, localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF; no Regional do Recanto das Emas (HRE) e no Clínico Ortopédico do Guará (HCO). Há ainda a previsão de construção do Hospital Regional de São Sebastião, que servirá como retaguarda das UPAs. Benefício na ponta A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado. Desde 2023, a confeiteira Sônia Rosa Gomes, 48 anos, passou a ser atendida na UBS 7 do Gama, a maior unidade do Distrito Federal, que conta com uma área total de 1,8 mil metros quadrados e capacidade para atender 30 mil pessoas. “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar”, comenta. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs | Foto Geovana Albuquerque (2) Antes, ela chegava a pegar dois ônibus para conseguir marcar consulta, fazer exames e garantir o remédio para hipertensão. Agora, faz tudo em um único local. “Aqui tem tudo ao nosso alcance. Dá para fazer exame preventivo, medir a pressão e a glicemia, tomar vacina e pegar os remédios. Como é centralizado, fica bem mais fácil”, completa. Equipamentos e novos servidores Além do investimento em espaços físicos, a saúde pública ganhou mais equipamentos, reforçou o número de servidores e expandiu o número de procedimentos, como as cirurgias. Desde 2021 foram mais de R$ 111 milhões investidos em aquisição de aparelhos com o propósito tanto de substituição quanto de expansão da rede de saúde. Entre os dispositivos de raios-X e de anestesia, máquinas de fototerapia e laserterapia, microscópios e termômetros. A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A compra de equipamentos teve um resultado efetivo na ponta, melhorando as nossas cirurgias, por exemplo. Com mais equipamentos, tivemos como aumentar a quantidade de cirurgias”, afirma a subsecretária de Administração-Geral da SES-DF, Gláucia Silveira. De 2019 até 2023 foram feitos mais de 556 mil procedimentos cirúrgicos em cinco anos. Deste total, 401.632 procedimentos de maior complexidade, com média de 80 mil cirurgias nos últimos dois anos, quando houve um aumento no número de operações. Além disso, foram realizadas outras 155 mil cirurgias ambulatoriais de menor complexidade, quando não há a necessidade de internação. A ampliação dos procedimentos também ocorreu em função dos contratos com hospitais da rede particular para a realização de mutirões de cirurgias eletivas. Foram mais de 20 milhões em custeio para os procedimentos contratados. “Um dos maiores impactos da pandemia de covid-19 foi nas cirurgias eletivas. Em 2022, a SES lançou o programa para a realização de mutirões e ações para atender a fila represada pela necessidade emergencial da época. Fizemos essas contratações com investimentos do governo do DF, de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas do governo federal”, complementa a gestora. A operadora de caixa Joelma Souza, 42, foi uma das beneficiadas com os editais de cirurgias eletivas. No ano passado, ela fez a retirada da vesícula biliar no mutirão. “Passei mal, fiz uma consulta particular e o exame deu que eu estava com pedras na vesícula. Como eu não tinha condições de pagar o procedimento, fui atrás do SUS”, lembra. A mulher foi até uma UBS e depois encaminhada ao Hospital de Base de Brasília (HBB), onde fez a solicitação e conseguiu a vaga na força-tarefa. “Em pouco tempo fui chamada para o Hospital das Clínicas de Ceilândia para fazer a cirurgia. Não posso reclamar de nada. Foram todos muito receptivos comigo”, comenta. “Espero que o governo continue fazendo esse tipo de mutirão, porque ajudam não só pessoas como eu, mas outras também que estão aguardando”. A contratação de profissionais também resultou no aumento do recurso para a saúde e na maior oferta de atendimentos, com empenho de R$ 30 milhões. Até abril deste ano, o DF chegou à marca de mais de 27 mil profissionais contratados para compor o quadro da SES-DF entre esses, mais de sete mil médicos, somando Secretaria de Saúde, IgesDF e Hospital da Criança de Brasília (HCB).
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Rede pública tem tratamento especializado para casos de deficiência visual
Nesta quarta-feira (13), o Brasil celebra o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, uma data estabelecida desde 1961 com o objetivo de combater o preconceito, a discriminação e promover a inclusão dessas pessoas na sociedade. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2022 apontam que o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência (PcDs), cerca de 8,9% da população a partir de dois anos de idade. Desse quantitativo, 3,1% têm dificuldade para enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato. ”Enxergar não é somente ver com os olhos humanos, mas também com os olhos da dignidade, da percepção e da sensibilidade”, argumenta o assessor da SEPD, Igor Carvalho | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O assessor da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), Igor Carvalho, 27, tem cegueira total desde recém-nascido. Para ele, a data é importante também para ampliar a compreensão daqueles que não enxergam, promovendo a consciência de que ver vai além dos olhos. “Enxergar não é somente ver com os olhos humanos, mas também com os olhos da dignidade, da percepção e da sensibilidade. A partir do momento que conseguirmos isso, estaremos construindo uma sociedade mais justa, pluralista e mais atenta à necessidade das pessoas com deficiência visual”, afirma. A deficiência visual, caracterizada pela perda total ou parcial da visão mesmo com correção óptica, pode ser ocasionada por doenças, acidentes ou má formação. No Brasil e no mundo, as principais causas de cegueira, especialmente entre os idosos, são a catarata, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e o glaucoma. Esta última, por exemplo, pode causar cegueira irreversível se não tratada. “É uma doença que causa aumento da pressão ocular e comprometimento do nervo óptico. Por ser silenciosa, o paciente não realiza as consultas de rotina e o diagnóstico pode vir tardiamente, com perda da visão definitiva”, explica a referência técnica administrativa (RTD) de oftalmologia Larissa Friggi. Segundo o relatório do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), estima-se que mais de 1,5 milhão de pessoas sejam cegas no país. Atendimento Neste ano, a SES-DF lançou editais de credenciamento para intervenções oftalmológicas e estabeleceu contratos com a rede complementar visando a realização de cirurgias eletivas | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde (SES-DF) oferece assistência especializada na área de oftalmologia em diversos hospitais regionais da capital, como o da Asa Norte, do Gama (HRG), do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno-Infantil (Hmib), do Hospital de Base (HBDF) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB) – ligado à administração federal, mas que atende pacientes da SES-DF. O Hran é a unidade de saúde referência no atendimento a crianças que precisam de cirurgias oftalmológicas. Já o HRT é o que mais faz procedimentos de catarata; e o HBDF é o que mais realiza atendimentos de emergência no setor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para avaliação de grau de óculos, laudos médicos ou encaminhamentos, a orientação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) como porta de entrada. O mesmo vale a pessoas com deficiência visual que desejam solicitar a bengala longa para a identificação de sua condição. Elas são avaliadas por uma equipe multiprofissional e encaminhadas à Oficina Ortopédica da SES-DF para receber o dispositivo. Especialistas ressaltam que a prevenção é essencial, visto que muitas doenças, se não tratadas, podem resultar na cegueira total. “Precisamos conscientizar a população a realizar exames oftalmológicos de rotina precocemente, para que as doenças sejam diagnosticadas nos estágios iniciais, e solucionadas conforme a indicação, com melhora da qualidade de vida do paciente evitando assim danos visuais irreversíveis”, alerta Friggi. Balanço Neste ano, a SES-DF lançou editais de credenciamento para intervenções oftalmológicas e estabeleceu contratos com a rede complementar visando a realização de cirurgias eletivas. Três instituições de saúde dessa rede, devidamente credenciadas, conduziram um total de 1.106 procedimentos oftalmológicos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Os contratos, divulgados em agosto deste ano, representaram um investimento total superior a R$ 2,8 milhões, abrangendo 350 cirurgias de catarata, 104 de estrabismo, 649 vitrectomias e três retinopexias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Contratos de cirurgias eletivas já beneficiaram mais de três mil pacientes
Este fim de ano vai ser mais alegre na casa do avô do Levi. Com um neto esbanjando energia, acompanhar o ritmo nas brincadeiras estava especialmente difícil para Ricardo Pereira. Aos 53 anos, o vigilante, morador de São Sebastião, vivia com as dores causadas pelas varizes nas pernas. Desde o nascimento de Levi, dois anos atrás, Ricardo aguardava pela cirurgia. A espera acabou no início deste mês, quando se tornou um dos mais de três mil pacientes já beneficiados por meio dos contratos da Secretaria de Saúde (SES-DF) com a rede complementar. Após passar pela cirurgia, Ricardo Pereira planeja aproveitar mais a companhia do neto Levi | Foto: Arquivo pessoal “Incomodava, doía. Era trabalhando, era dormindo”, conta Ricardo. Caracterizadas pelas veias dilatadas e deformadas, as varizes causam dor e inchaço. Por vezes, os problemas eram ainda maiores. “No dia do aniversário de um ano do meu neto, estava pronto para sair de casa e a veia estourou”, lembra. A cirurgia, realizada semanas antes de completar 54 anos, foi encarada como um alívio. “Vai ser um presente adiantado, e eu agradeço”, comemora. O vigilante foi operado no Hospital São Mateus – um dos seis contratados em outubro pela SES-DF para a realização de mais de mil cirurgias de varizes. O prazo do atendimento é de 12 meses. Redução de listas de espera Somando os editais realizados a partir de 2022, são 10 mil cirurgias eletivas contratadas na rede complementar | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF A contratação de hospitais da rede complementar voltada aos procedimentos de varizes é só uma parte da estratégia para reduzir as listas de espera da rede. Em outubro de 2022, a SES-DF firmou os primeiros contratos que possibilitaram a realização de 2.384 cirurgias eletivas, abrangendo hérnias, remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa teve início no fim de maio de 2023, contemplando 849 procedimentos. Em julho, novos editais de credenciamento foram lançados para a contratação de mais 7 mil procedimentos nas áreas de coloproctologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, urologia, varizes e tireoide. Somando os editais realizados a partir de 2022, são 10 mil cirurgias eletivas contratadas na rede complementar. Mais de três mil já foram realizadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Com os procedimentos contratados, vamos assistir a praticamente todos os pacientes em espera. Nossa rede continuará a realizar os serviços, mas, neste momento, esse reforço da rede complementar será fundamental para atender a uma demanda reprimida que cresceu durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os usuários são encaminhados de acordo com a lista de espera, com base na avaliação da gravidade e do tempo em que está aguardando. A porta de entrada ao serviço continua a ser a rede de unidades básicas de saúde (UBSs), onde é realizado o início do tratamento e o direcionamento aos exames preparatórios. “Pacientes de baixa e média complexidade podem ser operados por meio de contratos com a rede complementar. Já os de alta complexidade, como os oncológicos, são atendidos nos próprios hospitais da rede”, detalha a gestora. Os números devem ir além. Com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal, e de emendas parlamentares de deputados distritais, federais e senadores, a SES-DF terá R$ 25,3 milhões para investir na contratação da rede complementar. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento, reduzindo as listas de espera em mais de 90%. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Cidadãos do DF podem consultar posicionamento em listas de espera do SUS
O Mapa Social da Saúde foi lançado publicamente em solenidade proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A ferramenta permite o acesso, em tempo real, de informações sobre marcações de exames, consultas e cirurgias eletivas que servem a usuários, gestores e órgãos de fiscalização e controle. O Mapa Social do DF passa a contar com informações sobre Saúde. A ferramenta proposta pelo MPDFT fornece um panorama sobre as políticas públicas distritais | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A plataforma consiste em dois painéis, ambos com dados coletados do Sistema de Regulação (Sisreg) e atualizados diariamente. O primeiro (Mapa Social da Saúde, voltado ao campo da regulação), fornece informações acerca de políticas públicas de saúde, relacionadas ao quantitativo e descritivo de agendamentos e listas de espera para exames, consultas e cirurgias eletivas. O segundo (Acompanhamento Sistema Único de Saúde – SUS/DF), permite ao próprio cidadão acesso ao histórico de atendimentos e às solicitações pendentes no SUS. ?Estiveram presentes no evento, na noite de terça-feira (17), membros do MPDFT, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES-DF) e do Conselho de Saúde do Distrito Federal. Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a publicação do Mapa Social da Saúde é um marco. “Hoje é um dia inesquecível. Isso confirma o compromisso da SES-DF junto ao MPDFT no sentido de encontrar caminhos para que façamos entregas maiores e melhores.” [Olho texto=”“Nosso objetivo é alcançar os mais de três milhões de habitantes do DF, para que saibamos exatamente onde estão e o que precisam para serem contemplados”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Eficiência e Transparência A disponibilização pública das informações direcionam o monitoramento, a avaliação e a ação de promotores de justiça e gestores de saúde. “Os indicadores por si só não resolvem os desafios e problemas contidos em todas as políticas públicas. Eles irão aguçar as dificuldades e permitir que os profissionais envolvidos sejam cada vez mais capazes de fornecer respostas eficientes”, destacou o procurador Distrital de Saúde dos Direitos do Cidadão, José Eduardo Sabo Paes, também coordenador do projeto. Tornar os dados públicos é, de acordo com o promotor de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), Clayton Germano, um serviço à cidadania. “Quando elegemos a transparência como uma prioridade, transformamos o usuário em um cidadão de fato, fornecendo informações para que ele possa reivindicar os seus direitos e conhecer a realidade em que está inserido.” A secretária de Saúde também enfatizou que a pasta pretende avançar no fornecimento de outras informações que sejam necessárias ao direito do usuário. Para o aperfeiçoamento desse tipo de iniciativa, sublinhou a importância de adesão da população à campanha RecadastraSUS, iniciada em julho deste ano, com o intuito de manter atualizados os dados de pacientes da rede. “Nosso objetivo é alcançar os mais de três milhões de habitantes do DF, para que saibamos exatamente onde estão e o que precisam para serem contemplados”, apontou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mapa Social do DF A Saúde passa a integrar o Mapa Social do DF, que já oferece informações nos campos da Assistência Social, Educação e Orçamentos Temáticos. O panorama reúne dados e indicadores oficiais sobre políticas públicas divulgados por instituições e órgãos públicos. Além de nortear a atuação do MPDFT e dos gestores, a plataforma oferece ao cidadão a oportunidade de acompanhar o andamento dos serviços públicos e assumir o papel de protagonista na transformação da realidade do DF. O projeto conta com a parceria das secretarias de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Fazenda, além da Controladoria-Geral, Tribunal de Contas do DF e de organizações da sociedade civil. *Com informações da SES-DF
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Novos contratos reduzem fila de cirurgias eletivas no Distrito Federal
Alívio e esperança foram os sentimentos experimentados por Maria de Souza ao receber a notícia de marcação de uma consulta pré-cirúrgica na rede complementar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Como usuária da rede pública, ela faz acompanhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 de Ceilândia e foi uma das beneficiadas pelos novos contratos homologados no fim de setembro, que abrangem mais de 3,8 mil cirurgias. Maria de Souza foi uma das contempladas com as mais de 3,8 mil vagas de cirurgias eletivas contratadas pela Secretaria de Saúde do DF com a rede complementar. Acompanhada na UBS 7 de Ceilândia, ela fez a retirada de tireoide | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde “Eu gritei de alegria, pois iniciei meu processo de investigação em 2019. A pandemia atrasou tudo, mas, hoje, graças a Deus, estou aqui na hora certa”, celebrou, na quinta-feira (12), ao se preparar para a cirurgia de retirada da tireoide no Hospital São Mateus, um dos contratados pela Secretaria de Saúde do DF (SES) para agilizar a fila de cirurgias eletivas. “Minha consulta foi marcada para o dia seguinte [à ligação], fiz os exames e retornei ao médico. Em menos de dez dias, tudo estava certo e agendado.” [Olho texto=”A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento, reduzindo a lista de espera em mais de 90%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A história de Maria é mais um exemplo de sucesso na estratégia de gerenciamento da demanda reprimida de cirurgias eletivas. Em fevereiro, a secretaria buscou apoio, envolvendo principalmente as bancadas do DF no Congresso Nacional. Isso resultou em um investimento total previsto de R$ 25,3 milhões, provenientes do governo do DF, de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento, reduzindo a lista de espera em mais de 90%. “Seguimos com todos os esforços para atender à população de forma mais rápida, com o apoio da rede complementar, que é prevista no Sistema Único de Saúde”, reforça a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Mobilização da Secretaria de Saúde para reduzir espera por cirurgias envolve contratos com rede complementar de saúde, medida prevista no SUS Agilidade no atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O gerente comercial do Hospital São Mateus, Alexandre Torres, acompanha de perto o progresso das cirurgias desde 2022, incluindo procedimentos gerais, como cirurgias de vesícula e histerectomia. “Estamos comprometidos e desempenhando um papel essencial no fortalecimento do SUS. Esse apoio é de grande importância, pois fazemos parte de uma rede que está contribuindo para a retomada das cirurgias e a redução das filas de espera no Distrito Federal”, avalia. Em outubro de 2022, a SES firmou os primeiros contratos que possibilitaram a realização de 2.384 cirurgias, abrangendo procedimentos como hérnias, remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa teve início no fim de maio deste ano, contemplando 849 procedimentos. Todos os contratos incluem consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e internação pós-operatória de 48 horas. As empresas passam por uma avaliação técnica, administrativa e jurídica rigorosa. Os credenciamentos e contratos mais recentes, com mais de 3,8 mil vagas de cirurgias, ocorreram sob as regras da nova lei de licitação (lei nº14.133/2021), permitindo ainda mais isonomia na distribuição entre os hospitais da rede complementar do DF e transparência em relação aos participantes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Samambaia amplia média mensal de cirurgias eletivas em 2023
Centro de referência para realização de cirurgias eletivas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), o Hospital Regional de Samambaia (HRSam) ampliou a média mensal de procedimentos realizados em 2023. Até agosto, foram feitos mais de 1,5 mil procedimentos, cerca de 195 ao mês, 26% superior ao registrado no mesmo período de 2022. De acordo com o diretor do HRSAm, Josinaldo Cruz, a unidade conta com o chamado Hospital Modular Acoplado, estrutura inaugurada em 2021 com foco no combate à covid-19 atualmente voltada para a clínica cirúrgica. “A transferência de todo o serviço para uma mesma estrutura moderna e de alta qualidade tem influenciado muito positivamente no tratamento e na recuperação dos pacientes”, destaca. O diretor do HRSAm, Josinaldo Cruz, ressalta que equipamentos usados na pandemia de covid-19 hoje estão voltados para a clínica cirúrgica | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF Em 2023, o HRSam também foi beneficiado com a aquisição de um novo foco cirúrgico, ativado no centro obstétrico, e de “carrinhos de anestesia”, como são chamados os equipamentos necessários para a realização das cirurgias. A coordenadora de atenção especializada à saúde da SES-DF, Bianca Lima, explica que, enquanto os hospitais regionais de Taguatinga e de Ceilândia são referência para atendimentos de urgência, inclusive com necessidade de cirurgias não planejadas, o HRSam fica dedicado aos procedimentos com marcação prévia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O hospital é referência para cirurgias eletivas de média e baixa complexidade em hérnias e vesículas”, explica. Também são realizados outros procedimentos, como histerectomias, laqueaduras, retirada e reconstrução de mamas. O HRSAm mantém o atendimento 24 horas a mulheres em trabalho de parto, com uma média superior a 300 partos por mês. Outro destaque é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), atualmente com 27 leitos ocupados tanto por pacientes que deram entrada no hospital quanto por transferidos de outras unidades do DF. Por meio do contrato de manutenção predial da SES-DF, foram iniciados serviços de adequação para ativação de mais três leitos de UTI. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Cirurgias eletivas: segunda fase de força-tarefa chega a 57% em dois meses
Trabalhar. É esse o principal desejo da Simone Gomes, de 40 anos. Desde 2019, quando ainda morava em Águas Lindas (GO), lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira. “Eu não podia pegar algo pesado que já começava a dor”, conta. Iniciativa da Secretaria de Saúde em contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas já beneficiou cerca das 2.900 pessoas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Ela é uma das cerca das 2.900 pessoas beneficiadas pela iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) de contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas – boa parte formada durante os períodos mais críticos da pandemia de covid-19. Em outubro de 2022, foram assinados os primeiros contratos que permitiram a realização de 2.384 cirurgias, entre hérnias e remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa foi iniciada no fim de maio deste ano para 849 procedimentos, dos quais 57%, ou seja, 482 foram realizados até 9 de agosto. Simone Gomes lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF “Isso foi possível porque fizemos um treinamento com as instituições credenciadas e tornamos mais rápido as autorizações para os procedimentos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O pedreiro Jaílson Oliveira Silva, de 49 anos, aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal. “Quando chegou a pandemia, já sabia que não ia acontecer”, relembra. Morador de Luziânia (GO), ele passou a fazer o acompanhamento em unidades de saúde do DF e, em junho, foi encaminhado para um centro cirúrgico da rede complementar. Jaílson Oliveira aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal | Foto: Arquivo pessoal Com a oferta elevada do número de cirurgias, o tempo de espera reduziu. Funcionário de uma pousada em Brazlândia, Eldinho Marques, de 40 anos, entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho. “Foi mais rápido do que eu imaginava.” As primeiras consultas e os exames prévios foram realizados no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Eldinho Marques entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho | Foto: Arquivo pessoal Além de diminuir as listas de espera pelas cirurgias, a iniciativa reduz a procura por atendimentos nas emergência. Essa é a percepção de Rita Vanessa Moura, de 43 anos. As pedras na vesícula atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável. “Quando eu tinha crises muito fortes, não conseguia fazer nada. Já fui ao Hospital de Ceilândia quatro vezes com dores”, afirma. Com a cirurgia, ela espera parar de tomar medicações e voltar a comer com mais tranquilidade. A porta de entrada para o acesso ao serviço permanece sendo as unidades básicas de saúde (UBSs), como fez a professora Lívia de Andrade, de 42 anos. Ela procurou a UBS 2 de Taguatinga, na Praça do Bicalho, por causa de fortes cólicas. “Eu nunca pensei que poderia ser uma hérnia”, diz. Diagnosticada, ela foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde passou por exames preparatórios para a cirurgia corretiva. Rita Vanessa tinha pedras na vesícula que atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Nos contratos estão previstas consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico, disponibilização de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam ainda por avaliação técnica, administrativa e jurídica. Expansão A SES-DF prepara agora novos editais de credenciamento para a realização de 7 mil cirurgias, com prazo de 12 meses, a fim de beneficiar pacientes de oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço. Nestes casos, a redução na fila de espera é estimada em 90%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento total será de R$ 25,3 milhões, com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma UBS é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha, poderá apresentar uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia; CPF ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da SES-DF
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Mais de 38 mil cirurgias em 2023
Ainda nem eram 7h da manhã deste sábado (5) e o trabalho já havia começado no centro cirúrgico do Hospital Regional de Sobradinho (HRS). A equipe de 25 servidores estava preparada para uma maratona sem hora para acabar, mas com um objetivo bem claro: até o fim do dia, 12 pacientes vão passar por cirurgias de hérnia. A força-tarefa faz parte de um esforço de toda a rede pública da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), que fechou o mês de julho com 38.446 procedimentos realizados, sendo 23.084 de urgência e emergência. “A saúde é uma prioridade para o governador Ibaneis Rocha e uma das principais orientações têm sido intensificar a produção cirúrgica”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As forças-tarefas, a exemplo da realizada hoje no HRS, têm como foco reduzir as listas de espera formadas na fase mais crítica da pandemia da covid-19, quando os procedimentos eletivos precisaram ser suspensos. Simone Arruda, mãe de Ezequiel, que passava por uma cirurgia por conta de uma hérnia inguinal: “Fomos muito bem acolhidos por uma equipe maravilhosa” | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“A saúde é uma prioridade para o governador Ibaneis Rocha e uma das principais orientações têm sido intensificar a produção cirúrgica”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É o caso de Ezequiel Arruda, 33 anos. Com Síndrome de Down, ele gosta de atividades físicas, com destaque para o judô, mas começou a enfrentar problemas por conta de uma hérnia inguinal. “Veio a pandemia e atrasou tudo. Até porque não podia ter nem as consultas. Ele teve que ser retirado do esporte, que ele tanto gosta, porque no fim da aula sentia dor”, conta a mãe, a professora Simone Arruda, 41 anos. Em maio, ela recebeu o chamado para a realização dos exames. “Fomos muito bem acolhidos por uma equipe maravilhosa”, elogia. Enquanto Ezequiel estava na cirurgia, o barbeiro Arlison Neiva, 46 anos, se preparava para se livrar das dores que o acompanham há cerca de um ano. “Incomoda mais a cada dia. Vêm gases e tem horas que dão pontadas na barriga”, conta. A rotina no salão de beleza não foi interrompida, mas passou a ser mais desafiadora, sobretudo quando ele precisa se curvar para cortar os cabelos dos clientes. “A expectativa agora é de uma vida com mais conforto e mais saúde”, comemora. Arlison Neiva se preparava para sua cirurgia: “A expectativa agora é de uma vida com mais conforto e mais saúde” A força-tarefa de cirurgias também é motivo para comemoração dos servidores. “A gente vê que pode fazer a diferença para desafogar a lista. É muito gratificante, de verdade”, revela o enfermeiro Leandro Xavier. Ele destaca que além dos 25 profissionais envolvidos diretamente no atendimento aos pacientes, outros setores do hospital também precisam ser mobilizados, como lavanderia, cozinha e esterilização. O HRS tem registrado aumento no número de cirurgias eletivas em 2023: de janeiro a julho foram 681 procedimentos, contra 537 no mesmo período do ano passado, um aumento de 26,8%. Uma vez por mês, é realizada uma força-tarefa de um tipo específico de procedimento: já foram atendidos pacientes com hérnias e varizes, além de homens que haviam solicitado vasectomia. As próximas cirurgias previstas são de mastologia, ginecologia e ortopedia. “O projeto é mais uma estratégia da atual gestão com o intuito de ampliar e melhorar a oferta de serviços, baseado na otimização de recursos. Tivemos também recente contribuição com a ampliação de carga horária e contratação de servidores”, detalha o diretor do HRS, Bruno Guedes. De acordo com a abertura de vagas de cirurgia no hospital, os pacientes são encaminhados pelo Complexo Regulador do Distrito Federal. A porta de entrada para o acesso são as unidades básicas de saúde (UBSs), onde é possível fazer as consultas iniciais e receber encaminhamentos. No HRS ocorreu um aumento de 26,8% no número de cirurgias eletivas em 2023 A coordenadora de Atenção Especializada da SES-DF, Bianca Lima, lembra que todos os hospitais da rede têm atuado para agilizar a realização de cirurgias, inclusive de pacientes de urgência e emergência. “Os procedimentos eletivos têm grande relevância, mas há a prioridade para o atendimento de quem precisa de cirurgias imediatas, inclusive de forma a desocupar leitos de internação”, explica. Bianca Lima ressalta que o esforço é acompanhado de investimentos para dar mais condições de trabalho aos servidores. Em julho, onze hospitais receberam 64 novos equipamentos de anestesia, que dão mais segurança às cirurgias. Somente nessa aquisição, o investimento foi de R$ 64 milhões. Também foi iniciado o recebimento de 227 laringoscópios, necessários para fazer a intubação dos pacientes. O próximo passo serão os bisturis elétricos. [Olho texto=”A coordenadora de Atenção Especializada da SES-DF, Bianca Lima, ressalta que o esforço é acompanhado de investimentos para dar mais condições de trabalho aos servidores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, há o contrato de manutenção predial, assinado no ano passado, que permite a recuperação de setores de unidades de saúde. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), por exemplo, foram recuperados 12 leitos da unidade de terapia intensiva (UTI). “Esses leitos são fundamentais para que as cirurgias ocorram com a retaguarda necessária”, explica a coordenadora. Rede Complementar Além das 38 mil cirurgias realizadas nos hospitais da rede pública em 2023, a SES-DF lançou editais para a contratação de quase sete mil cirurgias na rede complementar. Em um prazo de 12 meses, as listas de espera pelos procedimentos eletivos de áreas como oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço devem ser reduzidas em 90%. O investimento total será de R$ 25,3 milhões. No início do ano, já haviam sido assinados contratos para outras 849 cirurgias eletivas, para hérnias e retiradas de vesícula e útero. Em 2022, foram realizadas 2.384 cirurgias dessas mesmas áreas, também por meio de contratos com a rede complementar. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma unidade básica de saúde (UBS), é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha o documento, uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia, CPF ou cartão do SUS e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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GDF lança editais para mais 4 mil cirurgias eletivas
O Governo do Distrito Federal lança, nesta quarta-feira (26), mais três editais para a realização de cirurgias eletivas na rede de saúde complementar. Serão 935 procedimentos na área de urologia (incluindo 126 de vasectomia e 510 de próstata), 2.935 em otorrinolaringologia (destaque para 2.100 retiradas de amígdalas) e 297 de coloproctologia. Nos últimos dois meses, foram lançados, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), outros editais para a contratação de cirurgias de varizes, tireoide e oftalmologia. Ao todo, serão quase 7 mil cirurgias contratadas. O investimento total passa dos R$ 24,9 milhões e inclui, além dos procedimentos, consultas anestésicas, pré e pós-operatórias, exames e internações, conforme a necessidade. As empresas interessadas têm até 30 dias para apresentarem propostas e precisarão passar por qualificação técnica, econômico-financeira, jurídica, fiscal, social e trabalhista. As sugestões serão avaliadas ainda por uma banca examinadora da SES. O lançamento dos editais de credenciamento, previsto na legislação de complementaridade do Sistema Único de Saúde (SUS), é precedido pela autorização do Conselho de Saúde do Distrito Federal. A iniciativa conta com recursos do governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. Há a expectativa de realizar até 25 mil cirurgias eletivas com essa modalidade. O investimento total passa dos R$ 24,9 milhões e inclui, além dos procedimentos, consultas anestésicas, pré e pós-operatórias, exames e internações, conforme a necessidade | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Além das contratações na rede complementar, os próprios hospitais da rede pública ampliaram a produção cirúrgica, com registro de 28% de aumento no número de procedimentos realizados. Fato possível por meio da contratação de novos servidores, aquisição de equipamentos, compra de insumos e melhorias na gestão. Força-tarefa Em contratos já firmados com sete hospitais da rede de saúde complementar, a SES está ofertando 849 cirurgias eletivas. Desse total, 400 procedimentos foram feitos em 30 dias, dentre eles, hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e remoção cirúrgica do útero e da vesícula. Este edital de credenciamento complementa outros contratos assinados em outubro de 2022, quando foram realizadas 2.384 cirurgias dessas mesmas áreas. RecadastraSUS A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários do SUS. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma unidade básica de saúde (UBS) é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha o documento, uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia, CPF ou cartão do SUS e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da SES
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GDF vai contratar 2 mil cirurgias para varizes
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) publicou, nesta quinta-feira (20), o edital de credenciamento para contratação de 2 mil cirurgias de varizes (bilateral). O investimento total será de R$ 6 milhões e a expectativa é atender todos os pacientes que aguardam o procedimento. Serão beneficiados os pacientes que já são acompanhados pela rede pública e priorizados de acordo com os critérios do Complexo Regulador do Distrito Federal | Foto: Matheus Oliveira/Arquivo Agência Saúde Varizes são veias dilatadas e deformadas que podem causar dor e inchaço nas pernas. Os casos da doença são bem mais comuns em pessoas do sexo feminino. Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que, em 2022, quase 46 mil mulheres foram internadas com varizes no Sistema Público de Saúde (SUS). “Será um chamamento público para as instituições de saúde complementar, em que todos entregam suas propostas e se credenciam para participar”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora cita ainda o sucesso das duas fases anteriores já lançadas em parceria com a rede de saúde complementar. Desde outubro, já são mais de 2,8 mil procedimentos realizados dessa maneira. [Olho texto=”“Por conta dessas listas de espera, ações foram tomadas pela SES-DF, como a realização de contratos com a saúde complementar e força-tarefa nos próprios hospitais da rede, além do esforço para o recadastramento dos usuários do SUS”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Houve um aumento nas listas de espera de cirurgias eletivas, de menos complexidade, durante a fase mais aguda da pandemia de covid-19, quando os hospitais da rede pública ficaram concentrados nos atendimentos em decorrência da pandemia. “Por conta dessas listas de espera, ações foram tomadas pela SES-DF, como a realização de contratos com a saúde complementar e força-tarefa nos próprios hospitais da rede, além do esforço para o recadastramento dos usuários do SUS”, detalha a gestora. Com os novos editais de credenciamento, serão beneficiados pacientes já acompanhados pela rede pública e priorizados de acordo com os critérios do Complexo Regulador do Distrito Federal. Os hospitais a serem contratados devem oferecer consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e internação em caso de necessidade. As empresas passam ainda por avaliação técnica, administrativa e jurídica. A iniciativa conta com duplo financiamento. Ou seja, há recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares, e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. Em um mês: 400 cirurgias [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em contratos já firmados com sete hospitais da rede de saúde complementar, a SES-DF está ofertando 849 cirurgias eletivas. Desse total, 400 procedimentos ocorreram nos últimos 30 dias, entre eles, hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e remoção cirúrgica do útero. “Os hospitais contratados e nós já contamos com a experiência nesse tipo de iniciativa, e isso ajudou a termos uma realização mais rápida”, afirma o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Este edital de credenciamento complementa outros contratos assinados em outubro de 2022, quando foram realizadas 2.384 cirurgias dessas mesmas áreas. *Com informações da SES-DF
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Hospital de Ceilândia tem aumento de mais de 20% em cirurgias eletivas
Nomeações realizadas pela Secretaria de Saúde (SES) no início deste ano reforçaram o centro cirúrgico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) com novos oito anestesistas, três cirurgiões gerais, três ortopedistas, três ginecologistas e três enfermeiros. A medida impactou nos atendimentos da unidade, que ampliou, nos últimos 30 dias, o número de cirurgias eletivas em 20% na comparação com o mesmo período do ano passado. De 12 de maio a 12 de junho de 2023 foram feitas 190 cirurgias eletivas no HRC. No mesmo intervalo de 2022, os procedimentos totalizaram 158. Os dados são da Gerência de Assistência Cirúrgica (Gacir) do hospital. “Com a chegada dos profissionais para as unidades cirúrgicas, principalmente os anestesistas, conseguimos aumentar as ofertas de turnos e viabilizar os mutirões”, conta a gerente da Gacir do HRC, Luísa Bernardes. “O impacto já pode ser sentido na diminuição da fila de cirurgias, uma vez que aumentou a oferta de vagas de procedimentos para o HRC”, destaca. O Núcleo de Segurança do Paciente e a supervisão de enfermagem do centro cirúrgico apostam em atualizações aos profissionais da área em cirurgia segura para verificação de itens essenciais do processo cirúrgico | Fotos: Divulgação/Agência Saúde Experiência Marluce Pereira Gonçalves, 58 anos, precisou passar por um procedimento de remoção do útero e todo o processo ocorreu mais rápido do que ela esperava. “Do primeiro atendimento que tive na UBS [Unidade Básica de Saúde] até realizar a cirurgia aqui no hospital foram menos de dois meses. Fui chamada muito rápido”, detalha. Paciente Marluce Gonçalves: ‘Fui muito bem acolhida desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação” A paciente é uma das beneficiadas com a força operacional que o HRC promove para reduzir as filas de procedimentos de cirurgias eletivas, intervenção programada que não é considerada de urgência. Além da satisfação com a rapidez, Marluce faz questão de destacar a qualidade do atendimento. “Fui muito bem acolhida desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação”, relata. Segurança do paciente Outro ponto de atenção no hospital é a questão da segurança do paciente durante os procedimentos. Por isso, a equipe do Núcleo de Segurança do Paciente e a supervisão de enfermagem do centro cirúrgico apostam em atualizações aos profissionais da área em cirurgia segura para verificação de itens essenciais do processo cirúrgico. Nos encontros, os profissionais fazem atualizações sobre medicamentos utilizados em centro cirúrgico, sala de recuperação pós-anestésica, preenchimento do quadro de check list ou time out referente à meta de cirurgia segura estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e montagem do material para monitorização de pressão invasiva, além de dinâmicas de comunicação assertiva. A supervisora de enfermagem do Centro Cirúrgico do HRC, Shirley Rodrigues, destaca a importância da iniciativa. “Além de reforçar e revisar metas internacionais de segurança do paciente, essas atualizações são de extrema relevância para aprimorar o conhecimento da equipe de maneira coesa na realização da assistência cirúrgica, proporcionando segurança de qualidade no atendimento aos pacientes”, explica. Ampliação da oferta [Numeralha titulo_grande=”2.384″ texto=”Nº de cirurgias eletivas realizadas, entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023, por meio de contratos com a rede hospitalar privada” esquerda_direita_centro=”direita”] Em adição ao aumento do número de cirurgias realizadas em hospitais da rede pública, a SES também atua para trabalhar na ampliação do atendimento por meio de contratos com a rede privada. Entre outubro e fevereiro, 2.384 procedimentos foram realizados por meio de contratos com a rede hospitalar privada. O esforço em várias frentes tem sido colocado em prática para enfrentar as listas de espera que cresceram durante a fase mais aguda da pandemia, quando procedimentos eletivos foram cancelados. Agora, somente entre janeiro e março, já foram realizadas mais de 3,4 mil cirurgias eletivas, tanto na rede pública quanto pelos hospitais contratados, quase 25% a mais do que no mesmo período de 2022. No início deste mês, foi iniciada uma segunda fase, com previsão para realizar 849 cirurgias, também em instituições privadas contratadas. A força-tarefa vai realizar cirurgias de retirada de vesícula, hernioplastia e remoção cirúrgica do útero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há a expectativa por novos contratos para realização de 25 mil cirurgias, por meio de aportes de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF). A previsão é contratar procedimentos em outras sete especialidades: oftalmologia, ortopedia, cabeça e pescoço, urologia, proctologia, otorrinolaringologia e vascular. Durante as forças-tarefas, os hospitais privados realizam consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica, equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios; biópsias (para as colecistectomias e histerectomias) e internação pós-operatória por até 48 horas. A SES libera os procedimentos conforme as prioridades médicas e disponibiliza as informações da saúde de cada paciente por meio do sistema TrackCare. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Nova força-tarefa para a realização de 849 cirurgias na rede pública
A um mês do aniversário de 66 anos, Antônio Edvan de Vasconcelos recebeu um presente adiantado, mas muito aguardado. Ele foi o primeiro paciente contemplado pelas ações da força-tarefa para a realização de cirurgias eletivas em hospitais privados, contratados pela Secretaria de Saúde (SES). Na última terça-feira (30), passou por procedimento para a retirada da vesícula biliar. Centenas de outros pacientes serão beneficiados como Antônio. Os contratos da nova fase da força-tarefa preveem a realização de 849 procedimentos. Outros pacientes, já acompanhados pela rede pública em todas as regiões de saúde, também serão encaminhados a hospitais particulares, de acordo com as prioridades do Complexo Regulador do DF. “É um novo começo! Agora posso seguir com a perspectiva de buscar novas ocupações e de ter mais conforto”, afirma Antônio Edvan de Vasconcelos | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Há quase um ano, Antônio vivia com dores e incômodos causados por cálculos biliares e sofria com os impactos dos sintomas, com limitações para trabalhar e nas atividades do dia a dia. “Eu sentia uma dor tão grande, que, na primeira crise que tive, pensei que não sairia vivo do hospital”, relembra. Na quarta-feira (31), Antônio recebeu alta do Hospital São Mateus, localizado no Cruzeiro, onde foi realizada a cirurgia, e afirma: mesmo com os cuidados pós-cirúrgicos, o alívio já é notável. “É um novo começo! Agora posso seguir com a perspectiva de buscar novas ocupações e de ter mais conforto. Ganhei qualidade de vida”, comemora. Na mesma semana foram marcadas outras quatro cirurgias no São Mateus, segundo a gerência administrativa do hospital. [Olho texto=”De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, entre janeiro e março deste ano, já foram realizadas mais de 3,4 mil cirurgias eletivas, tanto na rede pública quanto pelos hospitais contratados, quase 25% a mais do que no mesmo período de 2022″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além da operação para a retirada de vesícula, a força-tarefa vai realizar cirurgias de hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e ginecologia para histerectomias (remoção cirúrgica do útero). Além das consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica, equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios; biópsias (para as colecistectomias e histerectomias) e internação pós-operatória por 48 horas. O trabalho conjunto de servidores da SES e dos funcionários das instituições privadas garante a integração e a agilidade dos serviços. A pasta libera os procedimentos conforme as prioridades médicas e disponibiliza as informações da saúde de cada paciente por meio do sistema TrackCare. Inicialmente, os pacientes passam pelos hospitais regionais, ligados à rede pública, onde realizam os exames preparatórios. Em pouco tempo, são encaminhados às unidades particulares contratadas, com data de internação e cirurgia já marcadas. O esforço da SES dá continuidade ao trabalho iniciado em outubro de 2022, em uma primeira fase que realizou 2.384 cirurgias. Trabalho contínuo De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, entre janeiro e março deste ano, já foram realizadas mais de 3,4 mil cirurgias eletivas, tanto na rede pública quanto pelos hospitais contratados, quase 25% a mais do que no mesmo período de 2022. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A chefe da pasta explica que o aumento é fruto de uma série de ações planejadas com o objetivo de reduzir a fila de espera para os procedimentos eletivos e superar os efeitos da pandemia da covid-19, que gerou uma demanda reprimida. No início deste ano, a SES aderiu ao Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF), instituído pelo Ministério da Saúde, que tem como finalidade ampliar a realização de cirurgias eletivas em todo o país. Assim, além do acordo com hospitais particulares já em andamento, existe previsão para contrato de instituições para realização de cirurgias em outras sete especialidades, elencadas como prioridades baseado no tamanho da fila de espera, são elas: oftalmologia, ortopedia, urologia, proctologia, otorrinolaringologia, cabeça e pescoço e vascular. Outra ação em andamento é a retomada dos procedimentos de vitrectomia (cirurgia ocular), realizados pelo Hospital de Base. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Contrato com rede privada possibilita realização de 849 cirurgias eletivas
A Secretaria de Saúde do DF formaliza novos contratos com hospitais privados para a realização de 849 cirurgias eletivas. Foi publicada em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) de quinta-feira (18) a lista de cinco hospitais selecionados para realização dos procedimentos. A expectativa é de que outros estabelecimentos sejam anunciados e ocorra a formalização dos contratos. Depois disso, as unidades de saúde terão prazo de 120 dias para concluir as cirurgias. Os procedimentos serão de colecistectomia videolaparoscópica (retirada de vesícula), hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e ginecologia para histerectomias (remoção cirúrgica do útero). Além das cirurgias, os contratos incluem consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica, equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios; biópsias (para as colecistectomias e histerectomias) e internação pós-operatória por 48 horas. Hospitais privados têm até 120 dias após publicação no DODF para fazer as cirurgias | Foto: Matheus Oliveira/ Agência Saúde Uma força-tarefa que realizou 3.233 cirurgias, por meio de contratos com a rede hospitalar privada, foi iniciada em outubro passado. Desse total, as instituições finalizaram 2.384 procedimentos. Agora, a Secretaria de Saúde busca completar o total, contratando as 849 operações remanescentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O esforço foi anunciado pela pasta para superar os efeitos da pandemia da covid-19, que paralisou as operações eletivas. Os pacientes beneficiados são usuários já acompanhados pela rede pública e encaminhados a hospitais particulares de acordo com as prioridades do Complexo Regulador do Distrito Federal. As empresas privadas de saúde passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica. Contratos de complementaridade ao SUS são previstos na legislação e importantes para a organização da rede. A redução de filas significa menor pressão sobre as emergências dos hospitais e unidades de pronto atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Chegada de novos profissionais amplia cirurgias eletivas em Sobradinho
Dez pacientes que aguardavam na lista de espera por cirurgias vasculares foram atendidos no sábado (11) no Hospital Regional de Sobradinho. Uma força-tarefa de servidores foi montada para ampliar o número de procedimentos eletivos realizados e reduzir o tempo de espera. Três das cinco salas de cirurgia permaneceram em atividade das 7h até as 20h, com cerca de 20 profissionais, entre médicos e equipes de enfermagem, se revezando no trabalho. [Olho texto=”“Nós conseguimos fazer o mutirão porque os colegas que foram chamados no último concurso puderam participar colaborando nesse sábado”” assinatura=”Camylla Prates Timo Gasparini, médica anestesista ” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a médica Germana Gabriela Campos de Souza, especialista em cirurgia vascular, o principal resultado dos procedimentos será o ganho de qualidade de vida para os pacientes. “Quem tem insuficiência venosa crônica pode ter dor, inchaços, câimbras e coceira nas pernas. O último grau dessa doença é ter feridas”, explica a médica. Os pacientes eram homens e mulheres com idades entre 32 e 55 anos. Oito receberam alta no domingo pela manhã e dois foram para casa nesta segunda-feira (13). Cerca de 20 profissionais, entre médicos e equipes de enfermagem, se revezaram no trabalho para atender os pacientes que aguardavam na lista de espera por cirurgias vasculares | Foto: Divulgação/SES-DF A médica anestesista Camylla Prates Timo Gasparini ressalta que a força-tarefa foi formada com a participação de novos profissionais da área convocados pela Secretaria de Saúde e que haviam assumido suas funções no serviço público ao longo da semana. “Nós conseguimos fazer o mutirão porque os colegas que foram chamados no último concurso puderam participar colaborando nesse sábado”, conta. Ela destaca ainda o envolvimento de várias outras áreas do Hospital Regional de Sobradinho, desde a lavanderia e o setor logístico até o núcleo de internações e alta. “Há um empenho muito grande de todos os servidores de todos os setores”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em janeiro, o Hospital Regional de Sobradinho realizou uma força-tarefa semelhante para atender pacientes com hérnia. Há o planejamento para a mesma ação ser repetida para outras especialidades. “O objetivo é otimizar o uso de recursos humanos, como equipes cirúrgicas e de anestesistas. Assim, proporcionando também uma diminuição na fila de cirurgia”, explica o diretor da unidade, Bruno Guedes. O médico detalha ainda que a situação enfrentada atualmente ainda é reflexo do período mais crítico da pandemia de covid-19, quando os procedimentos eletivos foram adiados. *Com informações da Secretaria de Saúde
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CLDF aprova crédito extra de R$ 24 milhões para realização de cirurgias
[Olho texto=”“Vamos conseguir reforçar o atendimento à população e reduzir a lista de espera. Agradecemos aos deputados distritais pelo apoio. Essa é uma demanda da sociedade que depende de uma construção coletiva”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou nesta quinta-feira (16) um crédito extra de R$ 24 milhões para a realização de cirurgias eletivas no Distrito Federal. O objetivo é ampliar o trabalho realizado pela Secretaria de Saúde (SES) para atender a uma lista de espera de aproximadamente 30 mil pessoas, formada devido à interrupção dos procedimentos eletivos durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19. Em votações simbólicas em dois turnos, os deputados distritais aprovaram o Projeto de Lei nº 129/2023, que abre crédito ao orçamento do ano corrente para destinar R$ 10 mil ao Fundo de Saúde do DF. Cada parlamentar apresentou uma emenda individual para adicionar R$ 1 milhão à proposta inicial, conforme acertado com a governadora em exercício Celina Leão. Dessa forma, a lei foi aprovada com crédito total de R$ 24 milhões. Câmara Legislativa do Distrito Federal garante R$ 24 milhões para mutirão de cirurgias eletivas | Foto: CLDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vários distritais se empenharam em fechar o acordo. O deputado Chico Vigilante ressaltou ser uma iniciativa de todos os parlamentares. Na quarta-feira (15), um acordo entre os líderes foi firmado durante a sessão ordinária da CLDF para agilizar a votação da proposta. O deputado Jorge Vianna comemorou que o tema saúde esteja em pauta. Já o deputado Iolando defendeu o modelo do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) para agilizar as contratações e as compras de insumos. De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a celeridade na liberação dos recursos permitirá o início dos procedimentos em março. “Vamos conseguir reforçar o atendimento à população e reduzir a lista de espera. Agradecemos aos deputados distritais pelo apoio. Essa é uma demanda da sociedade que depende de uma construção coletiva”, afirma. O Distrito Federal deve receber, ainda, mais R$ 12 milhões em recursos federais, também com foco na realização de cirurgias. O aporte será destinado a procedimentos em ortopedia, com cirurgias de membros superiores e inferiores (pé e tornozelo), e nas áreas de urologia, histerectomia (remoção do útero), colecistectomia (retirada da vesícula biliar) e proctologia. As cirurgias oftalmológicas também serão impulsionadas, em especial as operações de catarata, pterígio (alteração na membrana transparente do olho) e pálpebras. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Em 120 dias, hospitais privados fazem mais de 2,3 mil cirurgias do SUS
Mais de 2,3 mil pacientes acompanhados pela Secretaria de Saúde (SES) passaram por cirurgias eletivas nos últimos 120 dias em hospitais da rede privada. Com investimento total de R$ 19,7 milhões, os contratos com sete hospitais permitiram a execução de hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero). Além do total registrado de setembro de 2021 ao dia 12 deste mês, já foram autorizados 629 novos procedimentos | Foto: Tony Winston/Agência Saúde A lista de espera para cirurgias havia crescido durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19, quando os procedimentos eletivos foram suspensos por mais de sete meses. De acordo com a diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da Secretaria de Saúde, Maria Aurilene Pedroza, a oferta do serviço permitiu zerar várias vezes a lista de espera para os casos enquadrados nos critérios previstos nos editais. “Chegamos a ter paciente inserido no sistema pela manhã e, à tarde, ser autorizada a cirurgia”, conta. Procedimentos autorizados O fluxo previsto consiste em fazer os exames preparatórios na rede pública e, conforme estabelecido nos contratos, ter acesso, no hospital contratado, a uma última consulta antes da cirurgia. A rede privada também faz a internação por um ou dois dias, conforme a necessidade. Até o dia 12 deste mês, foram realizadas cirurgias nos hospitais Águas Claras (200), Anchieta (304), Daher (339), das Clínicas (402), Home (234), São Francisco (582) e São Mateus (290). Outras 629 cirurgias já foram autorizadas, seguindo a lista do Complexo Regulador do DF. O primeiro procedimento, em 22 de setembro de 2021, no Hospital São Mateus, completou o prazo máximo de 120 dias. As outras seis empresas assinaram contratos posteriormente. Nesse período, os hospitais da rede pública permaneceram responsáveis pelas demais cirurgias eletivas, as emergenciais e as judicializadas. Os casos de hernioplastias, colecistectomias e histerectomias com complicações ou relacionadas ao tratamento de câncer também ficaram sob responsabilidade das unidades da SES. A rede pública registra uma média de mil procedimentos mensais. Reforço para a rede Além de beneficiar os pacientes que aguardavam cirurgias, os contratos com os hospitais privados representaram para a SES uma reorganização das demandas. “Foi possibilitada uma otimização dos centros cirúrgicos”, sinaliza o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O gestor lembra que diminuir a fila de cirurgia também significa menor pressão sobre as emergências dos hospitais e unidades de pronto atendimento. “Reduzimos a entrada desses pacientes em pronto-socorro com crises, com dores, por exemplo; agora a situação dessas pessoas foi solucionada”, afirma. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que os contratos de complementariedade ao Sistema Único de Saúde (SUS) são previstos na legislação e foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). “De acordo com a demanda, nós podemos adotar a complementariedade para atender os usuários”, reforça. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mutirão já realizou 627 cirurgias eletivas em hospitais particulares
[Olho texto=”As cirurgias têm ocorrido diariamente, inclusive nos fins de semana, nos hospitais Águas Claras, Anchieta, Daher, Hospital das Clínicas, Home, São Francisco e São Mateus. O investimento na iniciativa é de R$ 19,7 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A dona de casa Maria de Jesus Laranjeira vai poder voltar a cuidar do seu jardim sem sentir dores. É que hoje (28), ela recebe alta do Hospital Home, na Asa Sul, onde fez a cirurgia para retirada da vesícula. O incômodo já durava dois anos e, apesar da força da dona de casa, dificultava atividades do dia a dia. “Eu tomava remédios e aliviava, mas não passava”, conta. Agora, no dia do aniversário de 50 anos de casada, ela se sente animada até para a sua ginástica. “A vida vai ficar bonita a partir de agora”, afirma. Sorrisos como o da Maria de Jesus têm se repetido em outras partes do Distrito Federal. Ela faz parte de um grupo de 627 pacientes do Sistema Único de Saúde que realizaram cirurgias eletivas em hospitais da rede privada do Distrito Federal graças aos contratos assinados pela Secretaria de Saúde até esta quinta-feira (27). O edital prevê um total de 3.233 procedimentos durante um período de 120 dias. Maria de Jesus Laranjeira foi operada no Hospital Home, contratado pela Secretaria de Saúde | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que os contratos de complementariedade ao Sistema Único de Saúde são previstos na legislação e foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). “Esse represamento de cirurgias eletivas ocorreu principalmente por conta da pandemia, agora nós estamos diminuindo a demanda reprimida”, afirma. A pasta tem trabalhado para que as cirurgias beneficiem quem mais precisa. “O Complexo Regulador de Saúde os encaminha respeitando a gravidade e o tempo cronológico de inserção na fila”, explica a secretária de Saúde. Ainda assim, ela ressalta que apesar de não se tratarem de casos graves, os pacientes vivem com baixa qualidade de vida enquanto esperam pelas cirurgias. [Olho texto=”Cada atendimento na rede privada inclui a realização de intervenção cirúrgica, internação de até 48 horas e consultas pré e pós-operatórias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fala da gestora é confirmada pela dona de casa Valdene da Conceição, que também fez a retirada da vesícula no Hospital Home. “Meus filhos me ajudaram. Mas, agora, com essa cirurgia, eu me sinto bem”, relata. As duas senhoras atendidas ressaltaram a rapidez do atendimento. Primeiro foram encaminhadas para hospitais regionais da Secretaria de Saúde, onde fizeram exames preparatórios. Em seguida, já receberam ligações do hospital privado, com a data de internação. Essa integração foi possível com o trabalho conjunto de funcionários dessas instituições de saúde com servidores da Secretaria de Saúde para possibilitar o acesso ao TrackCare, sistema onde ficam disponíveis as informações médicas de cada paciente. A Secretaria de Saúde também libera os procedimentos de acordo com as prioridades médicas. “A gente não teve dificuldade nenhuma porque a secretaria foi muito bem-organizada”, elogia o diretor técnico do hospital Home, Cícero Dantas. Contratos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os hospitais da rede privada foram contratados para realizar procedimentos de hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero). As cirurgias têm ocorrido diariamente, inclusive nos fins de semana, nos hospitais Águas Claras, Anchieta, Daher, Hospital das Clínicas, Home, São Francisco e São Mateus. O primeiro foi em 22 de setembro. O prazo de 120 dias é contado a partir da data em que cada instituição assinou o contrato. A Secretaria de Saúde investirá um total de R$ 19,7 milhões na iniciativa. Cada atendimento na rede privada inclui a realização de intervenção cirúrgica, internação de até 48 horas e consultas pré e pós-operatórias. Os hospitais receberão de acordo com o número de procedimentos realizados. Ações complementares De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, os 11 hospitais da rede pública mantêm o ritmo de aproximadamente mil cirurgias mensais, entre as de emergência, judicializadas, as de maior complexidade e os casos de câncer. Enquanto isso, iniciativas como o novo contrato regular de manutenção vai permitir a melhoria das condições de atendimento, como no caso da UTI do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que já iniciou o processo de revitalização. “É um conjunto de ações para que a gente contemplasse e diminuísse as filas”, finaliza Florêncio. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mutirão de cirurgias eletivas realizou 407 procedimentos em 20 dias
Em cerca de 20 dias, seis hospitais da rede privada do DF contratados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) realizaram 407 cirurgias de pacientes encaminhados pela Secretaria de Saúde (SES). Os contratos preveem a realização de 3.233 procedimentos ao longo de 120 dias. De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, os contratos de complementariedade vão ajudar a reduzir a fila por cirurgias eletivas, que ficaram suspensas durante os momentos mais graves da pandemia da covid-19. “A rede pública permanece realizando em torno de mil cirurgias mês”, afirma. Seis hospitais da rede privada do DF contratados pelo GDF realizaram 407 cirurgias de pacientes encaminhados pela Secretaria de Saúde, em cerca de 20 dias | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Os hospitais da rede privada foram contratados para realizar procedimentos de hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero). As cirurgias têm ocorrido diariamente, inclusive nos fins de semana, nos hospitais Anchieta (24 procedimentos), Daher (119), Hospital das Clínicas (77), Home (31), São Francisco (91) e São Mateus (65). O primeiro procedimento ocorreu em 22 de setembro e o levantamento abrange números até esta quarta-feira (19). O Hospital Águas Claras também já assinou contrato e vai se unir ao mutirão. Investimento de R$ 19,7 milhões A Secretaria de Saúde investirá um total de R$ 19,7 milhões na iniciativa. Cada atendimento na rede privada inclui a realização de intervenção cirúrgica, internação de até 48 horas e consultas pré e pós-operatórias. Os hospitais receberão de acordo com o número de procedimentos realizados. [Olho texto=”“Vamos aumentar a nossa produtividade e, com isso, poder ofertar uma saúde de excelência para o Distrito Federal”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As normas foram previstas em edital publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 5 de setembro. Os contratos foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Reforço na rede pública Em paralelo ao mutirão, a Secretaria de Saúde trabalha planos operacionais nos hospitais regionais da rede para a ampliação de cirurgias, com prioridade para procedimentos oncológicos, além daqueles já judicializados. O novo contrato regular de manutenção predial também faz parte da estratégia para ampliar o atendimento. “Vamos aumentar a nossa produtividade e, com isso, poder ofertar uma saúde de excelência para o Distrito Federal”, finaliza a secretária Lucilene Florêncio. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Quase 150 cirurgias eletivas já foram realizadas em 16 dias de mutirão
Os hospitais da rede privada do DF contratados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) já realizaram nos primeiros 16 dias de mutirão quase 150 cirurgias eletivas. Os procedimentos foram indicados pela Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) para o atendimento inicial de 3.233 pacientes, um investimento total de R$ 19,7 milhões. Desde 22 de setembro, início da ação, foram executadas 143 hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero). As intervenções ocorreram nos hospitais São Mateus (37), Daher (56), São Francisco (23), HC (21) e Home (6). Os dados foram registrados até este sábado (8), quando as cirurgias no Hospital Home também foram iniciadas. No próximo fim de semana, o Hospital Anchieta e, em breve, o Hospital Águas Claras começam a realização de novas operações. Até agora foram executadas 143 cirurgias eletivas, entre hernioplastias, colecistectomias e histerectomias | Foto: Divulgação/ICTDF De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o objetivo é melhorar a qualidade de vida de quem não está em estado grave, mas aguarda por cirurgias para poder viver melhor. “Vai mudar a vida e mudar a realidade das pessoas”, afirma a gestora. “Há casos, de pais de família que trabalhavam com esforço físico e estão parados por causa de hérnias, além de mulheres que precisam receber transfusões de sangue por conta de hemorragias no útero”, pontua. O edital do mutirão de cirurgias eletivas prevê a realização de 1.600 operações de colecistectomia, 960 de herniorrafia e hernioplastia e 673 histerectomias – totalizando 3.233 procedimentos. Cada processo inclui a realização de intervenção cirúrgica, internação de até 48 horas e consultas pré e pós-operatório. [Olho texto=”“Há casos, de pais de família que trabalhavam com esforço físico e estão parados por causa de hérnias, além de mulheres que precisam receber transfusões de sangue por conta de hemorragias no útero”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Os sete hospitais da rede particular selecionados terão 120 dias para a execução das intervenções e receberão conforme o número realizado e a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). As normas foram previstas em edital publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 5 de setembro. Os contratos foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Moresco, explica que todos os pacientes a serem beneficiados são acompanhados pela rede pública e foram encaminhados de acordo com a prioridade pelo Complexo Regulador do Distrito Federal. “É um perfil de paciente que será altamente impactado de forma positiva, sendo pacientes que recorrentemente vão a prontos-socorros necessitando de intervenção para analgesia e controle de sintomas”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com Moresco, a amplificação do número de procedimentos afeta todos os níveis de atendimento em saúde. “Entendemos que um paciente cirúrgico regularmente recorre aos prontos-socorros para atendimento em clínica médica e, por vezes, são atendidos em cirurgias emergenciais devido ao agravamento do quadro, o que consome uma parcela importante de serviços da saúde, tensionando toda a rede. Com o mutirão, conseguiremos reduzir a lista de espera, desafogar o sistema de saúde e direcionar recursos a outras áreas que também precisam de atenção”, ressalta Moresco. Em paralelo ao mutirão, a Secretaria de Saúde trabalha planos operacionais nos hospitais regionais da rede para a ampliação de cirurgias, priorizando procedimentos oncológicos, além daqueles já judicializados.
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Começa mutirão de 3.233 cirurgias eletivas contratadas na rede privada
Brasília, 23 de setembro de 2022 – A vida do motorista Abraão Alves, de 42 anos, começou a mudar na tarde desta quinta-feira (22). Ele foi o primeiro beneficiado do mutirão de 3.233 cirurgias eletivas contratadas pela Secretaria de Saúde em instituições privadas do Distrito Federal. Operado no Hospital São Mateus, o morador de Santa Maria sabe exatamente a importância dessa ação. “Todo dia eu orava para que a minha cirurgia chegasse”, conta. Edital público prevê investimento total de R$ 19,7 milhões, a serem pagos de acordo com o número de cirurgias realizadas em cada instituição privada de saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde DF A hérnia inguinal praticamente o impediu de trabalhar na Ceasa, onde chegava a carregar volumes de até 18 kg. Com dores, passou para a função de motorista, ainda sentindo incômodo todas as vezes em que pisava na embreagem. “Já perdi dois empregos que pagavam mais, mas era pesado para mim”, relata. Agora, além de poder trabalhar, Abraão Alves sonha em voltar ao seu lazer favorito: jogar futebol. “Ainda dá tempo de me chamarem pra Copa!”, brinca. A cirurgia de Abraão Alves também foi a primeira que o Hospital São Mateus fez de um paciente do Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição tem contratos com a rede pública para leitos de UTI com hemodiálise, mas a nova parceria foi inédita. “É muito importante aproveitar que já existe uma estrutura privada e ajudar o público nessa força-tarefa para cirurgias”, afirma o presidente do Hospital, Paulo Henrique Mota. [Olho texto=”Além do São Mateus, a Secretaria de Saúde já assinou contratos com os hospitais Anchieta, Daher e São Francisco. Os hospitais Brasília Águas Claras, Home e Hospital das Clínicas também enviaram propostas, passaram na avaliação técnica e vão assinar contrato com o GDF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A gestão do Hospital São Mateus planeja realizar até 70 cirurgias por mês ao longo dos 120 dias do contrato emergencial. O primeiro procedimento foi realizado pela cirurgiã Sandra Araújo, que teve acesso a todo o histórico médico do paciente por meio dos sistemas digitais da Secretaria de Saúde. Isso foi possível graças à capacitação dada aos funcionários dos hospitais privados para obter e atualizar informações de pacientes, de acordo com os procedimentos realizados. A medida também vai permitir o controle de cada atendimento realizado e o acesso à lista de pacientes a serem atendidos, de acordo com as prioridades do Complexo Regulador do Distrito Federal. Para cada um, o contrato prevê a realização de cirurgia, internação de até 48 horas e consultas antes e depois. Contratação Além do São Mateus, a Secretaria de Saúde já assinou contratos com os hospitais Anchieta, Daher e São Francisco. Os hospitais Brasília Águas Claras, Home e Hospital das Clínicas também enviaram propostas, passaram na avaliação técnica e assinam contrato com o GDF nos próximos dias. O edital público prevê investimento total de R$ 19,7 milhões, a serem pagos de acordo com o número de procedimentos realizados em cada instituição. [Olho texto=”Entre abril e julho, foram realizados na rede cerca de 3,8 mil procedimentos. Agora, o reforço vai ajudar a reduzir a fila formada durante a pandemia de covid-19″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo, serão 1.600 cirurgias de colecistectomia (retirada da vesícula biliar), 960 procedimentos de herniorrafia e hernioplastia (hérnia) e 673 histerectomias (remoção do útero). Todos os contratos terão tempo definido de 120 dias e foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Na prática, a medida permitirá à Secretaria de Saúde quase duplicar o número de cirurgias eletivas no período. Só para se ter uma ideia: entre abril e julho, foram realizados na rede cerca de 3,8 mil procedimentos. Agora, o reforço vai ajudar a reduzir a fila formada durante a pandemia de covid-19, quando cirurgias eletivas foram suspensas. As unidades da rede pública também vão ampliar o número de cirurgias neste período. Foram organizadas forças-tarefas no período noturno e aos fins de semana. O objetivo é priorizar o atendimento dos procedimentos voltados à oncologia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Começa nesta quinta (22) mutirão inédito de 3.233 cirurgias eletivas
Brasília, 22 de setembro de 2022 – Começa nesta quinta-feira (22) o mutirão de 3.233 cirurgias eletivas, que serão realizadas por hospitais privados contratados pela Secretaria de Saúde do DF. Os primeiros a atuarem serão os hospitais São Mateus, Anchieta, Daher e São Francisco. Os hospitais Brasília Águas Claras, Home e Hospital das Clínicas também enviaram propostas, passaram na avaliação técnica e assinam contrato com o GDF nos próximos dias. [Olho texto=”Entre abril e julho, foram realizados na rede cerca de 3,8 mil procedimentos. Agora, o reforço vai ajudar a reduzir a fila formada durante a pandemia de covid-19, quando cirurgias eletivas foram suspensas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O foco da ação inédita são os procedimentos de hérnia, vesícula e de retirada de útero, que inclui o pré e pós-operatório. Trata-se de uma medida inovadora, que contou com o envolvimento e apoio do controle social e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Os contratos serão executados de forma emergencial por 120 dias. A medida permitirá à Secretaria de Saúde quase duplicar o número de cirurgias eletivas no período. Só para se ter uma ideia, entre abril e julho foram realizados na rede cerca de 3,8 mil procedimentos. Agora o reforço vai ajudar a reduzir a fila formada durante a pandemia de covid-19, quando cirurgias eletivas foram suspensas. O foco da ação inédita são os procedimentos de hérnia, vesícula e de retirada de útero, que inclui o pré e pós-operatório | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde DF De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o objetivo é assistirmos com excelência toda a população do Distrito Federal inovando, avançando e realizando em tempo oportuno todos esses procedimentos que, principalmente por conta da Pandemia, ficaram represados .”Há casos, por exemplo, de homens que trabalhavam com esforço físico e estão parados por causa de hérnias, além de mulheres que precisam receber transfusões de sangue por conta de hemorragias no útero”, completa. Mais de mil pacientes já fizeram os exames pré-operatórios nos hospitais regionais da Secretaria de Saúde. Agora, o Complexo Regulador do Distrito Federal está identificando a lista de prioridades para cada procedimento: são 1.600 cirurgias de colecistectomia (retirada da vesícula biliar), 960 procedimentos de herniorrafia e hernioplastia (hérnia) e 673 histerectomias (remoção do útero). Parceria Os sete hospitais credenciados atenderam a um edital público e cumpriram os requisitos técnicos estabelecidos pela Secretaria de Saúde. O investimento total será de R$ 19,7 milhões, a serem pagos de acordo com o número de procedimentos realizados em cada instituição. Na segunda-feira passada (21), funcionários dos hospitais privados participaram de um treinamento na Secretaria de Saúde para a utilização dos sistemas de gestão que permitem obter e atualizar informações de pacientes, de acordo com os procedimentos realizados. O objetivo é ofertar aos profissionais da rede particular o acesso aos dados completos de prontuário e para que haja um controle de cada atendimento realizado. Em paralelo, a Secretaria de Saúde trabalha com os planos operativos nos hospitais regionais da rede para ampliar a oferta de cirurgias nas unidades. Algumas unidades estão organizando a execução de forças-tarefas no período noturno e aos fins de semana. O objetivo é priorizar o atendimento dos procedimentos voltados à oncologia e aqueles já judicializados. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mutirão de cirurgias de baixa complexidade atenderá 3,2 mil pessoas
A Secretaria de Saúde está contratando serviços da rede privada para diminuir a demanda de cirurgias eletivas de baixa complexidade. O edital com o regramento da licitação foi publicado nesta terça-feira (5) em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal. A expectativa é realizar 3.233 procedimentos – operações de hérnia, vesícula e histerectomia – no período determinado de 120 dias. O investimento total será de R$ 3,8 milhões. A proposta foi aprovada pelo Conselho de Saúde do Distrito Federal. “Conseguimos que o controle social, que é o nosso balizador das políticas públicas, entendesse a necessidade da complementariedade nessa situação pontual das cirurgias eletivas”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As inscrições vão durar 30 dias e as empresas privadas de saúde interessadas em participar do mutirão de cirurgias vão passar por uma avaliação técnica, administrativa e jurídica. [Olho texto=”“São usuários que já são acompanhados pela rede pública e serão encaminhados de acordo com as prioridades do Complexo Regulador do Distrito Federal”” assinatura=”Luciano Agrizzi, secretário-adjunto de Assistência à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subsecretária de Administração Geral, Gláucia da Silveira, explica que este é o primeiro edital de credenciamento para cirurgias, mas que a Secretaria de Saúde já tem experiência nesse formato de contratação, a exemplo dos leitos de UTI, para realização de ressonâncias e de hemodiálise, entre outros procedimentos. “A gente entende que o setor privado vai se interessar em aderir ao edital, sobretudo por conta do volume de procedimentos”, avalia. “É uma ação para dar celeridade ao atendimento dos pacientes”, completa o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Segundo ele, os hospitais da rede pública vão prosseguir com os três tipos de cirurgias, sobretudo quando houver maior grau de complexidade. “É o caso da histerectomia: pacientes com câncer, por exemplo, serão operadas apenas nos próprios hospitais da Secretaria de Saúde”, ressalta. Além das cirurgias, as empresas contratadas deverão realizar consultas pré e pós-operatórias e fornecer equipamentos e insumos, e todos os demais procedimentos necessários. Os valores serão pagos de acordo com a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). [Olho texto=”“A ortopedia segue seu fluxo normal; os hospitais que tinham problemas com as escopias receberam o equipamento. Agora, precisam receber os perfuradores. Foram adquiridos 32, chegaram dez até agora, e a previsão é de que nesta semana cheguem mais dez”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Todos os pacientes a serem beneficiados são da lista de espera por cirurgias eletivas. “São usuários que já são acompanhados pela rede pública e serão encaminhados de acordo com as prioridades do Complexo Regulador do Distrito Federal”, explica o secretário-adjunto. Ortopedia Paralelamente, a Secretaria de Saúde trabalha para fortalecer a produção cirúrgica na área de ortopedia. Os hospitais regionais de Ceilândia, Taguatinga e Planaltina receberam novos equipamentos de escopia e foram adquiridos 32 perfuradores. “A ortopedia segue seu fluxo normal; os hospitais que tinham problemas com as escopias receberam o equipamento. Agora, precisam receber os perfuradores. Foram adquiridos 32, chegaram dez até agora, e a previsão é de que nesta semana cheguem mais dez”, detalha a secretária Lucilene Florêncio. Ela destaca uma ação conjunta com outros órgãos do governo para ajudar na infraestrutura dos hospitais. “Elegemos as cinco emergências com maior dificuldade no DF: Planaltina, Sobradinho, Gama, Taguatinga e Ceilândia. Nesses locais, a Novacap vai ajudar a recompor bate maca, parede, ambiência, vaso sanitário, pia, torneira, sifão, ralo. É isso que essas cinco emergências precisam. No caso do hospital de Taguatinga, a gente também vai reformar o centro cirúrgico”, acrescentou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novos leitos no Hospital da PM reforçam cirurgias eletivas
A contratação de até 100 leitos no Hospital da Polícia Militar permitirá a liberação de vagas de UTI nos hospitais regionais e conveniados para intensificar a realização de cirurgias, principalmente as eletivas. O contrato regular já foi autorizado pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Ao todo, 48 leitos de UTI estão mobilizados para covid-19 no DF, porém, nem todos estão ocupados | Foto: Breno Esaki/Arquivo – Agência Saúde Em 2021, foram realizadas 11,5 mil cirurgias do gênero. A abertura dos novos leitos possibilitará que vagas de UTI, hoje ocupadas com pacientes covid-19 nos hospitais regionais, “sejam desmobilizadas e passem a atender as outras demandas das unidades de saúde”, explicou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro. [Olho texto=”Outra medida para aumentar a produção cirúrgica na rede pública é a contratação efetiva de mais profissionais, por meio do edital lançado na sexta-feira (25). Das 230 vagas para médicos, o certame prevê 20 para anestesiologistas e 12 para cirurgiões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O médico ressaltou que os leitos serão liberados de forma gradual, já que a contratação por ata de tomada de preços permite que a secretaria os utilize de forma gradual. “Não há necessidade de contratar as 100 vagas de uma só vez”, ressaltou. Ao todo, 48 leitos de UTI estão mobilizados para covid-19 no DF, porém, nem todos estão ocupados. No Hospital Regional de Samambaia (HRSam), por exemplo, 17 vagas na UTI estão reservadas para o tratamento da doença, com apenas três ocupadas. “A liberação desses leitos nos hospitais possibilita internar pacientes que vão se submeter a cirurgias, tanto eletivas quanto de urgência”, destaca Zancanaro. Atualmente, a fila de espera por cirurgias eletivas contabiliza 22,6 mil pacientes. À medida que novas especialidades são incluídas no Sisreg III, o sistema de regulação que organiza a ordem desses atendimentos na rede pública do DF, o número de pacientes registrados aumenta. Simultaneamente a esse processo de inserção, ocorre a higienização dessa fila, ou seja, solicitações que já não se aplicam à realização do procedimento são retiradas do sistema para agilizar as chamadas dos próximos pacientes. É o caso, por exemplo, de quem fez a cirurgia em outro hospital ou deu entrada pela urgência, que não é regulada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra medida para aumentar a produção cirúrgica na rede pública é a contratação efetiva de mais profissionais, por meio do edital lançado na sexta-feira (25). Das 230 vagas para médicos, o certame prevê 20 para anestesiologistas e 12 para cirurgiões. Além disso, a Secretaria de Saúde recebe, a partir de abril, novos equipamentos para modernização dos centros cirúrgicos. “Temos a expectativa de contar com 32 perfuradores para agilizar o fluxo de cirurgias ortopédicas”, destacou o secretário-adjunto. Outros itens são mais 12 focos cirúrgicos, 50 camas, 10 carrinhos de anestesia e 10 arcos cirúrgicos. O material chega por meio de contrapartida, doado por instituições de ensino que utilizam os hospitais da rede pública para formar profissionais de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Sistema de regulação garante equidade no acesso ao SUS
A Secretaria de Saúde trabalha para regular todos os procedimentos cirúrgicos eletivos durante este ano. As últimas especialidades incluídas no Sisreg III foram cirurgia geral, cirurgia plástica e ortopedia. O Sisreg III é o sistema da Secretaria de Saúde para organização da fila de solicitações de exames, consultas, procedimentos e cirurgias eletivas. A meta de inclusão será alcançada quando os pacientes das últimas especialidades a ingressarem no sistema estiverem regulados. As solicitações inseridas no Sisreg III são avaliadas por um grupo de médicos, que classifica os níveis de prioridade dos pacientes de acordo com as notas técnicas das especialidades, o que permite o atendimento mais rápido de pacientes em situações mais graves | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF A plataforma funciona desde 2017, quando foi criado o Complexo Regulador, e, aos poucos, as especialidades são inseridas. A cada nova inclusão, cresce o número de procedimentos no sistema, o que acaba aumentando o número de pacientes regulados. “É importante frisar que a maioria desses pacientes inseridos no sistema já aguardavam cirurgia, mas em uma lista separada, restrita a cada hospital”, destaca Joseane Gomes, diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal. Por meio do Sisreg III, cada solicitação é avaliada por um grupo de médicos, que classifica os níveis de prioridade dos pacientes, de acordo com as notas técnicas das especialidades. Assim, “o paciente que apresenta um quadro mais grave é atendido com maior agilidade”, afirma Joseane. [Olho texto=”“A regulação permite identificar a capacidade operacional de cada hospital da rede e auxilia na programação de aquisição racional de insumos, órteses, próteses e materiais especiais pela SES”” assinatura=”Joseane Gomes, diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todos os meses, a equipe assistencial dos hospitais da rede pública do DF informa ao Complexo Regulador quantas cirurgias de cada especialidade fará ao longo do mês. De acordo com essa programação, o paciente mais antigo, da prioridade mais urgente, é autorizado primeiro, e assim sucessivamente. “À medida que é organizado o mapa cirúrgico, que é a programação diária de cada hospital, a equipe assistencial faz contato com os pacientes autorizados pela regulação e informa sobre a data da cirurgia e da internação”, explica Joseane. Ao fim do mês, cada hospital comunica, também, quais cirurgias foram, ou não, realizadas. “Caso algum procedimento tenha sido suspenso, a equipe informa o motivo e reinsere a solicitação do paciente que não foi atendido. Esse paciente se torna o primeiro da lista em sua classificação para o mês seguinte, visto que seu procedimento já havia sido autorizado no mês anterior”, esclarece a diretora. Esse sistema organiza apenas as cirurgias eletivas. Os procedimentos de urgência e emergência não entram na regulação. “Essas cirurgias são realizadas nos pacientes que apresentam agravos agudos e se encontram internados para esse tratamento”, explica Joseane. A diretora-geral enfatiza a importância do sistema para garantir a transparência no acesso ao sistema público de saúde, já que impede privilégios e assegura atendimento mais célere ao paciente de maior gravidade. As cirurgias oncológicas, por exemplo, têm prioridade em todas as especialidades. [Numeralha titulo_grande=”20,9 mil” texto=”procedimentos estão previstos no Sisreg III para serem realizados a partir da reorganização da rede pública de saúde no atendimento à demanda reprimida” esquerda_direita_centro=”direita”] “A regulação garante a equidade de acesso dos usuários”, ressalta Joseane. Além disso, “a regulação permite identificar a capacidade operacional de cada hospital da rede e auxilia na programação de aquisição racional de insumos, órteses, próteses e materiais especiais pela SES”, enfatizou a diretora. Realização de cirurgias Atualmente, cerca de 20,9 mil procedimentos estão previstos no Sisreg III. O acúmulo da demanda se deve, principalmente, aos períodos de restrição por causa da pandemia de covid-19. Com o avanço da vacinação e da testagem, e a consequente diminuição dos casos graves da doença, que exigiam leitos de internação e UTI, a rede pública de saúde está se reorganizando para atender a demanda reprimida. Para isso, a pasta organizou o Plano de Retomada de Cirurgias Eletivas. Esses procedimentos foram totalmente retomados a partir de julho de 2021. Desde então, mais de 3,7 mil procedimentos foram realizados. O plano também contempla ações para possibilitar a abertura de 100% das salas de cirurgia, como reparos em equipamentos e complemento às equipes. Prevê, ainda, a contratação de mais profissionais, em concurso já autorizado pelo GDF. “Para o processo de atendimento cirúrgico ocorrer, depende do funcionamento de forma alinhada e regularizada da unidade assistencial, envolvendo recursos humanos, disponibilidade de sala cirúrgica, insumos, manutenção, condição cirúrgica favorável pelo paciente e exames pré-operatórios atualizados, por exemplo”, pontua a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde, Andrea Araújo. Ela ressalta que uma das dificuldades para realizar mais cirurgias é a disponibilidade de médico anestesista. A Secretaria de Saúde conta com 264 profissionais dessa especialidade, quando o ideal seria 353. O número ideal é dimensionado com base nas horas de trabalho semanais a serem cumpridas na especialidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para reduzir esse déficit, a pasta vem implementando algumas medidas. “Havia especialistas em anestesiologia que ingressaram na secretaria em outras carreiras. Para captar esses profissionais, propiciou-se a mudança de especialidade médica”, ressalta Andrea. Assim, em setembro, seis anestesistas entraram para o quadro da rede pública. Também é possível aumentar a carga horária, de 20 para 40 horas semanais, o que deve manter 13 médicos anestesistas disponíveis por maior período. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Entenda os números de casos de covid-19 no Distrito Federal
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (6), a Secretaria de Saúde esclareceu o registro de casos de covid-19 divulgados no boletim epidemiológico sobre a doença no Distrito Federal na última terça-feira (5). O informativo trouxe o número de 3.016 novos casos registrados na capital. No entanto, o número não reflete a realidade. [Olho texto=”Dos 3.016 casos registrados no Boletim Informativo nº 582, que apareceram em sistema ontem, 2.632 são notificações de casos represados, sendo 653 referentes a 2020″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O alto número não corresponde aos casos registrados em 24 horas, a exemplo dos informes anteriores, visto que a mudança do sistema de dados do Ministério da Saúde represou a notificação de alguns casos de covid-19 ocorridos este ano e no ano passado. “O Ministério da Saúde fez uma alteração no sistema e-SUS Notifica no final de setembro e isso impactou a extração de informações por todos os estados, não só pelo DF. Inclusive podemos observar que o número de casos é proporcionalmente bem menor, isso porque o DF não capta os casos exclusivamente deste sistema”, esclareceu a diretora de Vigilância Epidemiológica substituta, Priscilleyne Reis, durante a coletiva. Dos 3.016 casos registrados no Boletim Informativo nº 582, que apareceram em sistema ontem, 2.632 são notificações de casos represados, sendo 653 referentes ao ano de 2020. O aumento do registro de casos pode refletir nos índices da taxa de transmissão dos próximos dias. Atualmente, o RT do DF está em 1.15. O secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, pediu que a população não deixe de adotar as medidas não farmacológicas de cuidados contra a covid-19. O secretário Manoel Pafiadache pediu à população que não deixe de adotar as medidas não farmacológicas contra a covid-19 | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “Não se atingiu ainda a imunidade de rebanho. Neste momento iremos investir na vacinação e na recomendação de medidas não farmacológicas, como o uso de máscara, a higiene constante das mãos e o distanciamento social sempre que possível. Esse é o momento que estamos vivendo”, afirmou o secretário. Antecipação da D2 Na manhã desta quarta-feira (6), o DF recebeu 60 mil doses da vacina AstraZeneca, todas destinadas à aplicação de segundas doses. Com isso, o Comitê Gestor de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 decidiu por antecipar a segunda dose das pessoas que estão agendados até o dia 5 de novembro. Também foi decidida ampliação da vacina Pfizer-BioNTech para quem tem a segunda dose marcada para o mesmo período. Isso foi possível com a chegada de 152,1 mil doses que chegaram ao DF na terça. [Numeralha titulo_grande=”6 mil” texto=” vagas de agendamento foram abertas para a vacinação ao grupo de imunossuprimidos graves” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A antecipação poderá ser feita a partir de sexta-feira (8). Das doses de Pfizer recebidas, 143.910 são destinadas a aplicação de segunda dose e as outras 8.190 para aplicação da dose de reforço em idosos com 60 anos ou mais. Esse público começa a ser vacinado também na sexta, porém deve-se observar que a vacina só será aplicada em quem recebeu a segunda dose há pelo menos seis meses. Na coletiva, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, convocou a população do DF que já está dentro desse prazo a concluir o seu processo de imunização. “Do ponto de vista cronológico, com as antecipações que estamos fazendo, já alcançamos a faixa etária dos 30 anos. Isso é muito importante”, afirmou. “Quanto mais rápido conseguirmos consolidar esse processo, mais tranquilos ficaremos do ponto de vista de cobertura vacinal. Faço um apelo para que todos procurem os postos para tomarem a segunda dose”, acrescentou Valero. Na manhã desta quarta (6), o DF recebeu 60 mil doses da vacina AstraZeneca, todas destinadas à aplicação de segundas doses Reforço para imunossuprimidos A Secretaria de Saúde também abriu 6 mil vagas de agendamento para a vacinação ao grupo de pacientes imunossuprimidos graves. No entanto, até o momento, apenas cerca de 500 pessoas agendaram a vacinação. Quem preenche os requisitos definidos pelo Ministério da Saúde e que tenha recebido a segunda dose há pelo menos 28 dias, pode agendar atendimento no site da Secretaria de Saúde. Cirurgias Eletivas Um mapeamento cirúrgico consolidado pela secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, revela que o DF fechou o mês de setembro com certa estabilidade no número de cirurgias eletivas realizadas na rede. Foram executados 2.089 procedimentos eletivos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao comentar o mapeamento, a secretária esclarece que o novo fluxo adotado pela gestão da secretaria – com a ampliação da capacidade cirúrgica e da força de trabalho dos hospitais, além do terceiro turno – contribui inclusive para os procedimentos de urgência na rede. “No mês de setembro, com essa intervenção de ajustes assistenciais, a gente observa que o nosso paciente aguardou muito menos em um leito da rede para ser operado. Houve um maior giro de leitos e, com isso, foi realizado um maior número de procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Manoel Pafiadache quer ampliar pontos positivos na Saúde
[Olho texto=”“Estamos estabelecendo prioridades urgentes, sem perder a visão de médio e longo prazos. Buscamos fazer uma gestão efetiva e com entregas aos usuários”” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após 30 dias no comando de uma das principais pastas do Governo do Distrito Federal (GDF), o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, fez uma avaliação do primeiro mês de sua gestão. Segundo ele, o início tem sido de muita análise da situação e mais medidas precisam ser tomadas para melhorar a qualidade do serviço ofertado à população. “As coisas estão começando a se normalizar, principalmente em relação ao processo de vacinação. Existe muito trabalho a ser feito. Estamos estabelecendo prioridades urgentes, sem perder a visão de médio e longo prazos. Buscamos fazer uma gestão efetiva e com entregas aos usuários”, destacou o secretário. Cirurgias eletivas Uma das prioridades de atuação é buscar soluções para as filas das cirurgias eletivas, represadas ao longo de mais de um ano de enfrentamento à pandemia da covid-19. A meta é alcançar os pacientes que aguardam há mais tempo por uma cirurgia e reduzir o tempo de espera. “Neste mês de setembro, ampliamos as forças-tarefas e implantamos o terceiro turno de cirurgia. Os resultados positivos já estão aparecendo, mas ainda temos muito a conquistar”, indicou Pafiadache. Uma das prioridades da Secretaria de Saúde, na gestão de Manoel Pafiadache, é buscar soluções para as filas das cirurgias eletivas, represadas devido à pandemia da covid-19 | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF Entre as medidas tomadas para possibilitar esse avanço, estão a concessão de 10 mil horas de Trabalho por Tempo Definido (TPD), uma espécie de hora extra; o terceiro turno de cirurgias eletivas e a remobilização de leitos, antes destinados para atendimento a pacientes com covid-19, para pacientes não acometidos pela doença. Este novo cenário começou a ser implantado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o Hospital da Região Leste (HRL) e o Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib) também aderiram ao novo planejamento, neste mês de setembro. [Olho texto=”O secretário tem feito visitas técnicas a unidades da rede para avaliar a situação de cada uma, conversar com profissionais de saúde e verificar as condições de funcionamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Saúde faz o monitoramento mês a mês e, no início do mês de outubro, divulgará os dados atualizados referentes ao mês de setembro, contemplando a lista de cirurgias e procedimentos realizados. Outro ponto importante é o redirecionamento dos pacientes com covid-19 para os hospitais de campanha do DF. Antes da organização desse fluxo, as internações ocorriam em todos os hospitais da rede. Com o avanço da vacinação e redução dos índices de internações decorrentes da doença, especialmente em UTIs, foi possível fazer essa nova organização e liberar leitos dos hospitais regionais para, assim, avançar na realização de cirurgias eletivas. Visitas técnicas Um dos focos da gestão é ofertar uma assistência à saúde cada vez melhor e mais próxima do usuário. Para tanto, o secretário tem feito visitas técnicas a diversas unidades da rede para avaliar a situação de cada uma, conversar com os profissionais de saúde e verificar as condições de funcionamento. As visitas iniciaram pelo maior hospital do DF. Na ocasião, Pafiadache foi ao Hospital de Base, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Outra unidade visitada pelo secretário foi o Hospital Regional do Gama (HRG). O intuito foi verificar os gargalos causados pela pandemia do novo coronavírus e montar estratégias para solucioná-los. Todas as manhãs, o secretário se reúne com servidores envolvidos nos assuntos de compra, contratação e logística: “A intenção é colocar todo mundo buscando soluções” “Quero conhecer de perto toda a rede de saúde pública. As vistorias são importantes porque sempre descobrimos pontos em que podemos atuar imediatamente. Muitas das demandas do HRG são as mesmas de outros hospitais. Se conseguirmos solucionar os problemas dessa unidade, também vamos favorecer outros locais”, avaliou o gestor. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) também recebeu a visita do secretário de saúde. Ele conheceu a Unidade de Queimados e verificou o funcionamento dos prontos-socorros, como o da clínica médica, que voltou, no início de setembro, a receber pacientes não covid, após um ano e seis meses funcionando exclusivamente no atendimento a pacientes com covid-19. Ainda no Hran, Pafiadache visitou o ambulatório, salas de exames e o almoxarifado, onde verificou a situação dos estoques de insumos. Referência no atendimento de diversas especialidades médicas na Região de Saúde Sudoeste, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) também esteve no rol de unidades visitadas pelo secretário de saúde, que conferiu de perto as mudanças que estão sendo implementadas no local. O ambulatório passa por manutenção predial, o que possibilitará a ampliação do setor em cinco novos consultórios. [Olho texto=”“Não estamos livres de intercorrências em nossos hospitais. O que interessa é a reação, para que não haja nenhum tipo de dano à saúde do nosso paciente”” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com isso, o HRT vai dobrar a capacidade de atendimentos para primeira consulta na unidade de oncologia, passando de 65 para 130. Além disso, os serviços de manutenção e revitalização atenderão toda a área do ambulatório e outros setores. Outros locais visitados pelo gestor foram o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e o Hospital Regional de Sobradinho (HRS), que passaram por incidentes no mês de setembro. No HRSM, gerido pelo Iges-DF, houve um princípio de incêndio que atingiu o subsolo da unidade. Já no HRS, foram dois incidentes na parte elétrica. “Nós não estamos livres de intercorrências em nossos hospitais. Evidentemente que estamos com manutenção predial constante, mas elas podem ocorrer. O que interessa é a reação, para que não haja nenhum tipo de dano à saúde do nosso paciente”, destacou Pafiadache. Fechando o primeiro mês à frente da Secretaria, nesta terça-feira (28), o secretário de saúde fez uma visita técnica a quatro unidades de saúde da região Sudoeste: UBS 7 de Samambaia, Centro de Atenção Psicossocial III adulto, Policlínica de Samambaia e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia. [Numeralha titulo_grande=” 497″ texto=”profissionais foram convocados para reforçar a rede pública de saúde, 100 em caráter temporário” esquerda_direita_centro=”direita”] “Vamos continuar visitando unidades da rede pública, conversando com profissionais das diversas áreas da nossa secretaria. Pretendemos identificar as necessidades da população, especialmente dos pacientes e de seus familiares, seja diretamente ou por meio dos jornalistas, com os quais vamos continuar nos reunindo todas as semanas, com o intuito de ouvir, prestar esclarecimentos e informações”, afirmou o chefe da Pasta. Assistência Porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), as unidades básicas de saúde (UBS) são essenciais para efetuar os primeiros atendimentos na atenção primária. No mês de setembro, mais uma UBS foi entregue para beneficiar os moradores da Região de Saúde Centro-Sul. A UBS 5 do Riacho Fundo II vai dar cobertura para uma população de aproximadamente 28 mil pessoas. A unidade possui 2.143 metros quadrados de área construída e, inclusive, ganhou destaque no ArchDaily – o site de arquitetura mais visitado do mundo. Para o secretário de Saúde, é uma grande satisfação entregar no início da gestão uma UBS considerada uma das maiores do Brasil. “Temos que atuar na atenção básica, pois é onde começam os atendimentos à população”, afirma. Visitas técnicas a unidades da rede permitem ao secretário avaliar a situação de cada uma, conversar com profissionais de saúde e verificar as condições de funcionamento | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Além da UBS, foi inaugurada em setembro a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia II, localizada na Expansão do Setor O. A construção das UPAs é de responsabilidade do Iges-DF, que também vai gerir as unidades. A estrutura de Ceilândia vai atender 4,5 mil pessoas por mês e recebeu o investimento de aproximadamente R$ 6,6 milhões repassados pela Secretaria de Saúde do DF, dos quais R$ 5,4 milhões são em obras, R$ 1,7 milhão em equipamentos e R$ 535,5 mil em mobiliário. [Olho texto=”A campanha de vacinação contra a covid-19 continua avançando no DF e, nesta semana, atinge um importante marco: o início da vacinação de 12 anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Insumos No sentido de buscar soluções urgentes para questões sensíveis como o abastecimento de insumos, o secretário de Saúde montou um gabinete de crise. O anúncio foi feito em entrevista coletiva realizada na última segunda-feira (27), na sede da Pasta. “Diariamente, pela manhã, eu reúno todos os que se envolvem com os assuntos de compra, contratação e logística porque temos que apresentar resultados. A intenção é colocar todo mundo buscando soluções”, anunciou Manoel Pafiadache. Reforço nas equipes No início do mês, a Secretaria de Saúde ganhou o reforço de mais 497 profissionais para a rede pública de saúde, sendo 100 em caráter temporário. Os novos servidores foram chamados para atuar tanto em hospitais regionais quanto em unidades básicas de saúde, como também na área administrativa e em serviços técnicos. Foram convocados, ainda, 131 médicos da especialidade clínica médica para atuar temporariamente no reforço das equipes nos hospitais da rede pública de saúde do DF. Os convocados foram aprovados em processo seletivo simplificado emergencial. [Numeralha titulo_grande=”500″ texto=”agentes comunitários de saúde e 500 agentes de vigilância ambiental vão reforçar o trabalho de vigilância à saúde no enfrentamento à pandemia” esquerda_direita_centro=”direita”] Outro processo seletivo vigente é para a contratação temporária de 500 agentes comunitários de saúde e 500 agentes de vigilância ambiental. A contratação vai reforçar o trabalho de vigilância à saúde no enfrentamento à pandemia. Também, cabe destacar a criação do Programa de Incentivo às Residências de Medicina de Família e Comunidade no âmbito da secretaria, o qual oferece complementação financeira à bolsa de residentes para que eles possam dedicar parte da carga horária (40 horas) no atendimento a pacientes nas UBSs, fortalecendo o atendimento de saúde na atenção primária do DF. Vacinação A campanha de vacinação contra a covid-19 continua avançando no DF e, nesta semana, atinge um importante marco: o início da vacinação de 12 anos. Dessa forma, a secretaria cumpre o planejamento técnico do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. “Estamos cientes de que ainda faltam diversas pessoas para tomar a primeira e a segunda dose. O nosso compromisso é planejar e executar a vacinação a partir de 12 anos, conforme o protocolo do Ministério, e já estamos entrando em todas as faixas etárias previstas, para que possamos cumprir a cobertura vacinal junto ao país”, destacou o secretário de Saúde, em coletiva de imprensa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pafiadache disse, ainda, que a Secretaria de Saúde irá em busca do público que ainda não se vacinou no DF. “Vamos fazer uma série de medidas, juntamente com a subsecretaria de Vigilância à Saúde, para alcançar esse público, seja na área rural, ou criando pontos em locais específicos, como na rodoviária”, anunciou o general. Ainda segundo ele, as medidas têm como objetivo alcançar pelo menos 90% da população vacinada na capital federal. “Isso é o mínimo. O ideal é que alcancemos 100%”, pondera. Avaliação Pafiadache disse ainda não estar satisfeito. “Não atingimos ainda o que pretendemos, como normalidade de suprimentos, de recursos humanos na ponta da linha, da diminuição das filas de cirurgias eletivas, que estão represadas. Estamos começando um trabalho duro, e vamos precisar avançar para conseguir normalizar o que for preciso”, enfatizou. Ao fazer um balanço das ações e dos desafios encontrados, o secretário destacou, mais uma vez, a importância da atuação conjunta. “Prometemos ouvir os profissionais de saúde, das diversas áreas, acolher os apelos da população, mais especificamente dos pacientes e, principalmente, trabalhar muito, de forma planejada, organizada e em equipe, para que metas sejam alcançadas e a população possa ser contemplada com um serviço de saúde eficiente e de qualidade”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Taxa de ocupação dos leitos covid segue em cerca de 65%
[Olho texto=”“Com essa reestruturação, já retomamos 10 leitos de UTI no HRan para área de pneumologia e mais 9 leitos de enfermaria no (hospital) acoplado de Samambaia”” assinatura=”Marina da Silveira, subsecretária de Atenção Integral à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A desmobilização de leitos de UTI, UCI e enfermarias dos hospitais regionais da rede pública de saúde segue ocorrendo gradativamente. Com a mudança do perfil de atendimento a pacientes com covid-19 para atender pacientes não covid, a meta é aumentar a realização de cirurgias eletivas e outros atendimentos na rede para, então, reduzir a fila de espera por um procedimento eletivo. Hoje, a taxa de ocupação dos leitos de UTI covid está em 65,38% e a taxa de ocupação da UTI geral é de 90,85%. Considerando os leitos de enfermaria covid, 75% deles estão ocupados e, com suporte ventilatório pulmonar, a ocupação é de 54%. Os dados foram informados em coletiva de imprensa realizada no auditório da Secretaria de Saúde. Participaram da entrevista, o secretário de Saúde, general Pafiadache; a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Marina da Silveira; o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero; e o coordenador da Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno. O secretário de Saúde, general Pafiadache, anunciou em coletiva que a meta é aumentar a realização de cirurgias eletivas e outros atendimentos na rede para, então, reduzir a fila de espera por procedimentos eletivos| Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “As cirurgias eletivas foram muito impactadas durante a pandemia. Com essa reestruturação, já retomamos 10 leitos de UTI no HRan para área de pneumologia e mais 9 leitos de enfermaria no [hospital] acoplado de Samambaia”, explica Marina da Silveira. Hoje, o Distrito Federal está sem fila de espera para internação em leitos de UTI covid. Embora às 16h45 o portal Info Saúde-DF informasse que 6 pessoas estavam aguardando por um leito de UTI, naquele mesmo horário esses pacientes já estavam com a vaga direcionada para alguma unidade da rede. Segundo o secretário de Saúde, general Pafiadache, as ações estão sendo planejadas e executadas de forma gradual para que não haja retrocesso nas demandas das cirurgias eletivas, como também na primeira consulta oncológica. Vacinação O Secretário de Saúde, general Pafiadache, comentou sobre o andamento da vacinação dos adolescentes e informou que, na próxima terça-feira (28), os adolescentes de 12 anos começarão a receber a primeira dose, conforme anúncio do governador Ibaneis Rocha. “O DF receberá 28 mil doses da vacina Pfizer-BioNTech para início da vacinação dos adolescentes de 12 anos”, informou o general, que convidou os pais a levarem seus filhos para serem vacinados. “Leve seu filho para receber a primeira dose, é preciso vacinar sim”, afirmou. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, ressaltou a importância do aumento da cobertura vacinal no DF e comentou sobre a decisão do Ministério da Saúde de manter a campanha de imunização também voltada aos adolescentes. “Isso reforça os esforços que o DF vem fazendo para imunizar toda essa população, de um total de 260 mil pessoas desse grupo. Já vacinamos 143.076 adolescentes de 13 a 17 anos e isso representa mais da metade do total”. Transmissão da covid-19 [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A taxa de transmissão da covid-19 vem caindo nos últimos dias. O índice RT diário estava em 1,08 há 7 dias e 1,06 há 3 dias. Ontem (22), caiu para 0,96 e hoje (23) está em 0,93. Isso quer dizer que cada 100 pessoas infectadas com o novo coronavírus transmitem a covid-19 para outras 93. Já os casos da infecção pela variante Delta não sofreram aumento após a última divulgação, continuando com o registro de 387 casos confirmados, 6 óbitos de moradores do DF e 1 de morador do estado de Goiás que se encontrava internado na capital federal. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Hran e HRL iniciam força-tarefa de cirurgias eletivas
[Olho texto=”“Queremos aumentar a capacidade cirúrgica dos nossos hospitais” ” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na continuidade da retomada das cirurgias eletivas na rede de saúde pública do Distrito Federal para diminuir as filas de procedimentos temporariamente suspensos em virtude da pandemia da covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o Hospital da Região Leste (HRL) deram a largada na força-tarefa já na primeira semana deste mês. O secretário de Saúde, general Pafiadache, mostrou otimismo com o início do trabalho nesta área: “Teremos que fortalecer os hospitais; não é só pensar em cirurgias eletivas, mas esta é uma área na qual temos que avançar. Queremos aumentar a capacidade cirúrgica dos nossos hospitais”. O Hran opera, semanalmente, cerca de 60 pacientes agendados | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde No HRL, a ampliação do número de cirurgias foi possível graças a investimentos em recursos já existentes, explica a gerente de Assistência Cirúrgica do hospital, Suellen Vieira “Foram realizados remanejamentos na escala dos servidores, abertura de novos turnos cirúrgicos [especificamente, o noturno] e reaproveitamento do espaço físico”, informa. Os procedimentos realizados no HRL são de média e alta complexidade e englobam cirurgias com anestesia local –como vasectomia e biópsias –, cirurgias de hérnia, de vesícula, ortopédicas gerais e de coluna. “A programação é enxugar a lista de espera, que aumentou exponencialmente durante o período crítico da pandemia”, conta a gestora. “A previsão é realizar 200 cirurgias no mês de setembro”. Suellen avalia que essa força-tarefa constitui marco importante, principalmente para os pacientes que estão aguardando na fila desde antes da pandemia. “Para nós, é sinônimo de empenho e compromisso com o usuário”, ressalta. Em números, no período de 6 a 10 deste mês, o HRL fez 47 cirurgias eletivas, entre traumatológicas e ortopédicas, de coluna, mão e de ginecologia. Fila de espera [Olho texto=”Expectativa é de aumento de 10% no número de cirurgias eletivas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital Regional da Asa Norte iniciou no dia 9 o terceiro turno do centro cirúrgico para a força-tarefa das cirurgias eletivas. “Foram operados, nesse primeiro dia, três pacientes que estavam na fila de espera de cirurgias da oftalmologia da Secretaria de Saúde”, explica o superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro. Essas cirurgias, lembra ele, contemplam pacientes de toda rede de saúde do DF. Atualmente, o Hran opera por semana aproximadamente 60 pacientes agendados. A expectativa, de acordo com o superintendente, é que haja um aumento de 10% no número de cirurgias eletivas, dependendo da disponibilidade de anestesistas e cirurgiões para o novo turno. “A implantação do terceiro turno para cirurgias eletivas no Hran busca proporcionar mais agilidade nas cirurgias eletivas para os pacientes que aguardam nas filas de espera das especialidades”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cenário Um levantamento preliminar da Secretaria de Saúde (SES) aponta que a pasta fechou o mês de agosto com um acréscimo de 291 cirurgias eletivas executadas na rede pública, na comparação com julho deste ano – mês em que foram realizadas 1,5 mil cirurgias nas unidades de saúde do DF. Já em agosto, sob a política de atender a demanda cirúrgica acumulada, a SES executou 1.791 procedimentos. A força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica da rede começou pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT), beneficiando quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde aumenta capacidade de execução de cirurgias eletivas
Em coletiva, o secretário general Pafiadache anunciou os números e mostrou otimismo com o trabalho que vem sendo feito | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF A estratégia de retomada de cirurgias eletivas em massa na rede de saúde já começa a surtir efeitos que podem ser traduzidos em números. Levantamento preliminar da Secretaria de Saúde aponta que a pasta fechou o mês de agosto com acréscimo de 291 cirurgias eletivas executadas na rede de saúde, na comparação com o mês de julho deste ano. Após enfrentar o período mais crítico da pandemia do novo coronavírus e alcançar as primeiras posições no ranking nacional de vacinação contra a covid-19, o Distrito Federal tem à sua frente o desafio de eliminar a demanda reprimida por procedimentos cirúrgicos na rede de saúde, especialmente os eletivos, que ficaram suspensos por quase um ano. No mês de julho, foram realizadas 1.500 cirurgias nas unidades de saúde do DF. Já no mês de agosto, sob a política de atender a demanda cirúrgica acumulada, a Secretaria de Saúde executou 1.791 procedimentos. [Olho texto=”“Não é só pensar em cirurgias eletivas, mas essa é uma área na qual temos que avançar. Queremos aumentar a capacidade cirúrgica dos nossos hospitais”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (9), o secretário de Saúde, general Pafiadache, anunciou os números e mostrou otimismo com o início do trabalho nesta área. “Teremos que fortalecer os hospitais. Não é só pensar em cirurgias eletivas, mas essa é uma área na qual temos que avançar. Queremos aumentar a capacidade cirúrgica dos nossos hospitais”, afirma o secretário. A força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica da rede teve início no mês passado e começou pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT), beneficiando quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde do Distrito Federal. Para a secretária-adjunta de Assistência, Raquel Beviláqua, a gestão da pandemia deve acompanhar as outras demandas com que a rede de saúde tem de lidar neste momento. “Estamos visitando os hospitais da rede. Com um olhar para os centros cirúrgicos e leitos e também para a especificidade do atendimento de cada hospital”, afirma. [Olho texto=”A priorização de atendimentos oncológicos também está entre as principais metas da nova gestão da Secretaria de Saúde, especialmente as primeiras consultas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital Regional de Samambaia (HRSam) e o Hospital de Base também já reorganizaram seus respectivos fluxos de atendimentos. Além disso, a Secretaria de Saúde já iniciou a implementação do terceiro turno de cirurgias, com o intuito de limpar ainda mais a lista de espera. Atendimentos oncológicos Na coletiva à imprensa, o secretário divulgou que a priorização de atendimentos oncológicos também está entre as principais metas da nova gestão da Secretaria de Saúde, especialmente as primeiras consultas. Ao longo do final de semana o secretário visitou o HRT e o Hospital de Base. “Fiquei bastante surpreso com as coisas boas que acontecem por lá, mas também identificamos aquilo que temos que melhorar, sempre com a visão de atender a nossa expectativa e aumentarmos o número de cirurgias eletivas. Percebemos que temos que cuidar das primeiras consultas oncológicas e já estamos nesse esforço. O HRT está dobrando os seus consultórios, justamente para oferecer mais vagas”, relata o general. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O ambulatório do HRT receberá manutenção predial, o que possibilitará a ampliação do setor em cinco novos consultórios, o que irá permitir ao hospital dobrar o número de primeiras consultas, atualmente em torno de 65, para 130 por mês. Além disso, os serviços de manutenção e reforma atenderão toda área do ambulatório e outros setores. Vacinação nesta sexta-feira O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, informou à imprensa que nesta sexta-feira (10/9) começa a vacinação para o público de 16 anos de idade. A Secretaria de Saúde definiu 70 pontos de vacinação, que estarão disponíveis em todas as regiões do Distrito Federal. Só para os adolescentes de 16 e 17 anos, serão destacados 31 pontos de vacinação. Confira os locais no site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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GDF antecipa vacinação de quem tem data marcada até 24 de setembro
A partir da próxima quarta-feira (8), as pessoas que têm a segunda dose das vacinas Pfizer-BioNTech e AstraZeneca agendadas no cartão de vacina até o dia 24 de setembro poderão antecipar o recebimento da segunda dose. Basta procurar um dos pontos de vacinação que oferecem esses imunizantes. Em coletiva nesta segunda-feira (6), o secretário de Saúde, general Pafiadache (C), falou também sobre o que vem sendo feito para acelerar a fila de espera de cirurgias eletivas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF A informação foi divulgada em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6), no auditório da Secretaria de Saúde. Durante a entrevista, o secretário de Saúde, general Pafiadache, explicou também sobre como a rede pública está avançando para reduzir a fila de espera para cirurgias eletivas e sobre o remanejamento de pacientes covid para os hospitais de campanha. [Olho texto=”“Estamos concentrando os pacientes com covid nos hospitais de campanha, liberando assim enfermarias e UTIs para que possamos atuar nas filas de cirurgias eletivas”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos concentrando os pacientes com covid nos hospitais de campanha, liberando assim enfermarias e UTIs para que possamos atuar nas filas de cirurgias eletivas, que estão represadas há muito tempo. Algumas unidades já estão trabalhando no terceiro turno para garantir mais agilidade nesse processo”, informou. Uma força-tarefa foi montada para aumentar a produção cirúrgica e operar quem necessita do procedimento. O mutirão começou pelos hospitais regionais de Taguatinga, Samambaia e Materno Infantil de Brasília. Ainda nesta semana, os hospitais da Asa Norte, Santa Maria, Base e Região Leste vão começar a força-tarefa. Essas unidades trabalharão com três turnos de cirurgias, possibilitados graças à autorização da Secretaria de Economia, que liberou 10 mil horas de trabalho por período definido (TPD) para os servidores da Saúde. Atendimento à população O secretário de Saúde falou sobre os esforços que vêm sendo empregados com a manutenção predial de várias unidades de saúde para melhorar o atendimento à população. Os hospitais da Asa Norte e do Gama tiveram os prontos-socorros reformados recentemente. Além deles, o hospital de Sobradinho teve as enfermarias revitalizadas e o hospital de Ceilândia recebeu reforma no centro cirúrgico. O DF receberá, ainda esta noite, 31.590 doses de vacina Pfizer para dar continuidade à vacinação As unidades de saúde têm se organizado na desmobilização de leitos de UTI, enfermaria e UCI para aumentar a capacidade de internação para pacientes não covid e ofertar mais leitos pós-cirúrgicos. De acordo com a secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, a desmobilização continua ocorrendo em toda a rede. “Estamos com 58,56% de ocupação nos leitos de UTI covid. Temos 26 leitos vagos e apenas três pacientes aguardando por esses leitos. Já foram realocados 185 leitos para os hospitais de campanha e os acoplados de Ceilândia e Samambaia” explica. Raquel Beviláqua acrescenta: “Estamos trabalhando para agilizar os atendimentos e acelerar as cirurgias”. Ainda segundo a secretária adjunta, os pacientes que aguardam cirurgias eletivas devem atualizar os dados cadastrais em caso de mudança de número ou endereço. [Olho texto=”Sobre a terceira dose, a Secretaria de Saúde aguarda o envio de vacinas pelo Ministério da Saúde e pede que a população espere um anúncio oficial da pasta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O paciente que está na fila por uma cirurgia deve manter seus dados sempre atualizados para que o complexo regulador possa entrar em contato, caso tenha alterado algum dado. Basta comparecer em qualquer UBS para fazer a atualização”, destaca. Cirurgias cardíacas Um acordo realizado entre o Ministério Público, Secretaria de Saúde e o Instituto de Cardiologia do DF (ICDF) prevê o aumento das cirurgias cardíacas pediátricas realizadas na unidade. Hoje, são feitas, em média, 17 cirurgias dessa especialidade no ICDF por meio do contrato com a secretaria. A partir desse acordo, a unidade passa a realizar, no mínimo, 29 cirurgias coronarianas mensalmente. “O ICDF está preparado para realizar esse montante, há cerca de 80 a 90 crianças aguardando por cirurgia. É uma grande medida que vai fazer a saúde avançar na questão da cardiopatia pediátrica que necessita de cirurgia”, explica o secretário de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vacinação dos adolescentes Sobre a vacinação dos adolescentes, até o momento, cerca de 70% do público com 17 anos já vacinou. A Secretaria de Saúde aguarda uma nova remessa de doses da vacina Pfizer-BioNTech (única autorizada pela Anvisa para aplicação em adolescentes de 12 a 17 anos) para dar continuidade na imunização desses jovens. Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde substituto, Fabiano dos Anjos, o DF receberá, ainda esta noite, 31.590 doses de vacina Pfizer para dar continuidade à vacinação. Os imunizantes serão para a segunda dose. Na próxima quarta-feira (8) está prevista a chegada de mais 26.910 para segunda dose e 16.380 para primeira. Sobre a chamada terceira dose, a Secretaria de Saúde aguarda o envio de vacinas pelo Ministério da Saúde e pede que a população não procure por essas doses nas unidades de saúde antes de um anúncio oficial da pasta. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Governo monta força-tarefa para cirurgias eletivas
O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou uma força-tarefa para acelerar a produção cirúrgica nos hospitais da rede pública. A meta é alcançar os pacientes que aguardam há mais tempo por uma cirurgia eletiva e reduzir a atual demanda reprimida, estimada em cerca de 40 mil pessoas. [Olho texto=”“Estamos concentrando as pessoas com covid-19 nos hospitais de campanha, porque a intenção é que nossos hospitais retornem a fazer cirurgias, internações e consultas”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as medidas tomadas para possibilitar esse avanço, estão a concessão de 10 mil horas de Trabalho por Tempo Definido (TPD), autorizadas pela Secretaria de Economia, o terceiro turno de cirurgias eletivas e a remobilização de leitos antes destinados para atendimento a pacientes com covid-19 para pacientes não covid. As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa, no Palácio do Buriti, pelo secretário de Saúde, general Pafiadache, pela secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, e pelo subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. Durante a coletiva, o secretário de Saúde anunciou que, a partir de agora, os encontros semanais com os jornalistas passam a ocorrer com os membros da pasta no auditório da Secretaria de Saúde. “Hoje temos uma série de diretrizes do governador. Estamos concentrando as pessoas com covid-19 nos hospitais de campanha, porque a intenção é que nossos hospitais retornem a fazer cirurgias, internações e consultas, voltando a um estado de normalidade para atender a população geral não covid”, explica o secretário, enfatizando que as mudanças ocorrerão gradativamente. Em coletiva no Palácio do Buriti, o secretário de Saúde, general Pafiadache, deu detalhes sobre as medidas tomadas para acelerar a realização de cirurgias eletivas: mudanças gradativas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, destacou as medidas que já estão em curso para aumentar a produção cirúrgica em todos os hospitais da rede pública. “A gente tem mapeado 40 mil pacientes aguardando cirurgias eletivas.” Na tarde desta segunda-feira (30), a taxa de ocupação dos leitos de UTI girava em torno de 55%, com apenas seis pacientes aguardando um leito com suporte especializado. A Secretaria de Saúde também lançou o edital para mudança de especialidade. Desta forma, médicos que desejam migrar para a especialidade de anestesiologia poderão manifestar interesse e fazer a conversão conforme os dispostos previstos no edital. [Numeralha titulo_grande=”397″ texto=”profissionais foram nomeados para reforçar a rede pública de saúde no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Força-tarefa A força-tarefa começou, na última semana, pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Na unidade, foram feitos 93 procedimentos cirúrgicos, sendo 47 eletivos. Com isso, houve melhora no fluxo e 20 leitos foram desocupados e liberados para novas internações. Todas as salas de cirurgia do HRT estão operantes. Outras unidades também já se organizaram ou se organizam para aumentar a produção cirúrgica, como o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que já fez cirurgias por meio de mutirão no último fim de semana. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), leitos estão sendo remobilizados do perfil covid-19 para não covid. O objetivo é oferecer leitos de retaguarda para internação pós-cirúrgica e para atendimento de emergências. A unidade já retomou a oferta de cirurgias eletivas e o atendimento no pronto-socorro de ginecologia e obstetrícia para pacientes não covid. [Olho texto=”“A pandemia não terminou e precisamos nos concentrar, cada vez mais, nas medidas de contenção até que consigamos vacinar boa parte da nossa população com a segunda dose”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a remobilização de leitos, o Hran começou a encaminhar os pacientes com covid-19 para os hospitais de campanha. A medida resultará na liberação de 52 leitos no pronto-socorro e na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) para atendimento não covid. À medida que os pacientes forem sendo transferidos, a assistência para o perfil geral será ampliada. A remobilização de leitos de UTI covid para não covid também ocorre em outros hospitais: – Hospital Regional de Sobradinho (8 leitos remobilizados) – Hospital Regional do Gama (20 leitos) – Hospital Regional de Samambaia (2 UTIs remobilizadas, sendo a UTI 1 com 7 leitos e a UTI 2 com 10 leitos) – Hospital Regional de Ceilândia (10 leitos) – Hospital de Base (20 leitos) – Hospital Regional da Asa Norte (20 leitos) – Hospital da Criança (10 leitos) Também haverá remobilização de leitos do Hospital Regional de Santa Maria. O atendimento no pronto-socorro permanecerá ocorrendo, dando assistência ao paciente que chega por demanda espontânea. Porém, havendo necessidade de internação, ele poderá ser encaminhado para um hospital de campanha. [Olho texto=”Nos próximos dias, haverá, ainda, a convocação de médicos de clínica médica aprovados no último processo seletivo simplificado emergencial” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Raquel Beviláqua, “essa remobilização só foi possível com a disponibilização dos leitos com suporte ventilatório dos três hospitais de campanha do Gama, Ceilândia e Autódromo, e o avançar da remobilização permitiu o retorno das cirurgias eletivas, retomadas em maio.” A taxa de transmissão da covid-19 no DF está, atualmente, em 1.08, o que significa que cada 100 infectados pelo novo coronavírus contaminam outros 108. Dos casos de infecção pela covid-19 pela variante Delta, já foram registradas 181 confirmações, cinco óbitos confirmados e outros três em investigação. Os números foram apresentados pelo subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. “É importante mantermos as medidas não farmacológicas ativas, como o uso da máscara, distanciamento, higienização das mãos. A pandemia não terminou e precisamos nos concentrar, cada vez mais, nessas medidas de contenção até que consigamos finalmente vacinar boa parte da nossa população com a segunda dose”, recomenda o subsecretário. Nomeações A rede pública de saúde vai ganhar, nos próximos dias, um reforço no quadro de pessoal. Foram nomeados 397 profissionais, sendo 104 médicos das especialidades de cirurgia do aparelho digestivo, cirurgião trauma, endoscopia e ortopedia; 80 farmacêuticos; 53 administradores; 35 fonoaudiólogos; 64 enfermeiros obstetras; 39 enfermeiros de família e comunidade, entre outros. [Numeralha titulo_grande=”2.002.324″ texto=”primeiras doses, 762.558 segundas doses e 56.082 doses únicas tinham sido aplicadas pela Saúde até o último domingo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos próximos dias, haverá, ainda, a convocação de médicos de clínica médica aprovados no último processo seletivo simplificado emergencial. Campanha de vacinação A campanha de vacinação contra a covid-19 avança conforme o Distrito Federal recebe mais doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI). O subsecretário Divino Valero destacou que a vacinação para os jovens entre 12 e 16 anos depende da chegada de mais doses da vacina Pfizer-BioNTech – único imunizante autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação nesse público. “Iniciamos a cobertura vacinal dos [menores] de 17 anos e chegamos, inclusive, a fazer 65% desse total. E aí, houve um enunciado do Ministério da Saúde alertando para a mudança na estratégia para que, agora, a prioridade seja a dose reforço ou terceira dose”, explica Valero, informando, ainda, que, após essa nova recomendação do ministério, o DF não recebeu as doses da Pfizer para vacinação desse grupo específico: de 12 a 17 anos. “O repasse do MS de [vacinas] Pfizer foi de apenas 5.580 doses, ou seja, nós vamos utilizar essas doses para dar continuidade na vacinação dos 17 anos acima e ficaremos aguardando um posicionamento do Ministério da Saúde quanto ao número de doses para dar continuidade na cobertura vacinal de 12 a 17 anos”, afirma Divino. Nesta segunda (30), seriam recebidas 27.250 doses para segunda dose de AstraZeneca e 10.530 para segunda dose de Pfizer-BioNTech. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a coletiva, Divino informou que a aplicação da dose de reforço na população com 70 anos ou mais, que recebeu duas doses há seis meses, será a partir do dia 15 de setembro, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde. Para esse período, existe a previsão do envio de um número maior de doses para todo o território nacional contemplando também esse público anunciado. Até o último domingo, a Secretaria de Saúde já havia aplicado 2.002.324 primeiras doses, 762.558 segundas doses e 56.082 doses únicas. Busca ativa Para alcançar a população que vive na zona rural do DF, além das vacinas disponibilizadas nas unidades básicas de saúde rurais, a Secretaria de Saúde vai montar equipes para ir em busca de pessoas que ainda não se vacinaram e que residem nesses locais. “Temos na área rural uma população muito grande, e a gente acredita que parte dessa população ainda não teve acesso a vacina. Nossa intenção é montar equipes e ir até essas pessoas e levar a vacina”, informa Divino Valero. Antecipação da segunda dose A partir desta terça-feira (31), quem tem a segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer-BioNTech marcadas no cartão de vacina para serem aplicadas até o dia 7 de setembro poderá antecipar o recebimento em qualquer unidade que ofereça esses imunizantes. É necessário levar o cartão de vacina no momento da vacinação. * O TPD é um recurso utilizado pela Secretaria de Saúde para suprir eventuais déficits de servidores e garantir a assistência ao cidadão. É como se fosse uma hora adicional trabalhada por determinado período.
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HRT realiza força-tarefa de cirurgias e faz 93 procedimentos em uma semana
Com o objetivo de dar celeridade no andamento das filas de cirurgias eletivas e aumentar a quantidade de procedimentos cirúrgicos eletivos, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realizou uma força-tarefa desde o início da semana e alcançou o número de 93 procedimentos cirúrgicos realizados, sendo 47 deles eletivos. Com isso, houve melhora no fluxo e 20 leitos foram desocupados e liberados para novas internações. A Secretaria de Saúde iniciou a força-tarefa pelo HRT por já ter na unidade o atendimento totalmente voltado aos pacientes não-covid| Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde “Em reunião com o governador Ibaneis Rocha, nesta sexta-feira, foi solicitado que a gente aumentasse a capacidade de cirurgias eletivas para normalizar a fila, que hoje é muito grande devido à pandemia. Começamos pelo Hospital Regional de Taguatinga”, explica a secretária adjunta de Assistência, Raquel Beviláqua, que fez uma visita técnica ao HRT neste sábado (28), juntamente com a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Marina da Silveira. [Olho texto=”“Durante toda a semana foram 47 cirurgias eletivas, sendo elas de ortopedia, cirurgia geral, urologia, oncologia e ginecologia”” assinatura=”Karina Torres, diretora do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a gestora, a pasta iniciou essa força-tarefa pelo HRT, que já tem na sua integralidade o atendimento voltado aos pacientes não-covid. Além disso, a direção hospitalar tem reforçado suas equipes, ampliou o número de salas do centro cirúrgico operando simultaneamente e criou um 3º turno, que funciona todas as terças-feiras fazendo somente cirurgias eletivas de ortopedia, tendo em vista que a demanda é alta para a unidade. “O HRT é referência em trauma e a nossa demanda por cirurgias ortopédicas é extremamente alta. Hoje, o pronto-socorro está muito cheio e, por conta disso, conseguimos mobilizar as equipes e realizar este esforço conjunto para reduzir a fila de espera e desafogar o este espaço e as enfermarias. Temos uma equipe muito boa que não mede esforços”, explica o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Gomes. Nesta sexta-feira e sábado foram disponibilizadas três salas do centro cirúrgico para a força-tarefa de cirurgias eletivas. Foram realizadas 20 cirurgias ao todo, sendo oito ortopédicas. Neste sábado, mais seis procedimentos eletivos foram realizados. De acordo com a diretora do HRT, Karina Torres, essa ação tem o objetivo de diminuir o número de internações de pacientes, principalmente ortopédicos. “Durante toda a semana foram 47 cirurgias eletivas, sendo elas de ortopedia, cirurgia geral, urologia, oncologia e ginecologia”, detalha. Edital de mudança de especialidade médica vai garantir pelo menos mais oito anestesistas para a rede pública de saúde Anestesistas Como sempre há déficit de anestesistas em toda a rede e isso afeta diretamente a quantidade de cirurgias eletivas realizadas, o próprio superintende decidiu compor uma das equipes e foi para o centro cirúrgico ajudar na força-tarefa, pois ele é anestesista. “Nosso volume de cirurgias ortopédicas é muito grande. Para mim é um prazer enorme poder atuar nesta força-tarefa, pois além de ser minha área de formação, isso vai ajudar o paciente, que logo terá alta hospitalar e mais conforto. Sem contar que também ajuda esvaziando o pronto-socorro e evitando que eles fiquem muito tempo internados”, afirma Luciano. Na sexta-feira (27) foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o edital para mudança de especialidade médica, um processo interno da Secretaria de Saúde que vai dar um ganho de pelo menos mais oito profissionais na área de anestesia. TPD [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pedido do governador Ibaneis Rocha, a Secretaria de Saúde vai ofertar 10 mil horas de trabalho por período definido (TPD), uma espécie de hora extra, para o mutirão de cirurgia. Serão 54 salas cirúrgicas que funcionarão à noite e em fins de semana, o que dará vazão à lista de espera represada. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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