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Saúde alerta para baixa cobertura vacinal de tríplice viral, poliomielite, influenza e covid-19

A Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta que o Distrito Federal enfrenta queda na cobertura de vacinas essenciais. Isso aumenta o risco de reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como sarampo e poliomielite, e de agravamento de casos de síndromes respiratórias em crianças. A vacinação segue como medida fundamental para prevenir casos de sarampo, poliomielite e outras doenças | Foto: Jhonatan Cantarelle-Agência Saúde-DF De acordo com o Boletim de Imunização do primeiro quadrimestre de 2025, a cobertura da vacina tríplice viral que protege contra sarampo, caxumba e rubéola ficou abaixo da meta de 95% recomendada pelo Ministério da Saúde. De janeiro a abril deste ano, foram aplicadas 9,7 mil doses contra a poliomielite em crianças com menos de um ano, alcançando 88,9% da cobertura. O alerta é reforçado pelo aumento recente de casos de sarampo vindos de outros estados, o que eleva o risco de reintrodução da doença no DF. “Mesmo eliminado no país desde 2016, o sarampo continua circulando em várias partes do mundo, e a mobilidade internacional intensa de Brasília, com a presença de embaixadas e voos internacionais, torna o cenário local ainda mais vulnerável”, explica a gerente da Rede de Frio Central, Tereza Luiza Pereira. Vacina contra poliomielite  A poliomielite é uma doença grave, capaz de causar paralisia permanente, e a vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem receber as doses de acordo com o calendário de rotina. Desde novembro de 2024, o Brasil adotou o esquema exclusivo com a vacina inativada poliomielite (VIP), conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O esquema prevê três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de um reforço aos 15 meses. Influenza e covid-19  A cobertura das vacinas para Influenza e covid-19 em crianças menores de 4 anos também está longe do ideal. A baixa adesão preocupa especialistas, pois aumenta o risco de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nessa faixa etária — uma das principais causas de internação infantil no inverno e em períodos de alta circulação viral. O boletim aponta que a adesão das famílias ainda é um desafio, mesmo com o esforço da rede pública em ofertar os imunizantes em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). “As vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde, e manter o cartão de vacinação em dia é uma responsabilidade coletiva”, reforça a gerente da Rede de Frio Central. [LEIA_TAMBEM]No Distrito Federal, conforme orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina de covid-19 está disponível para crianças de 6 meses a 5 anos (no Calendário Nacional de Vacinação de rotina), gestantes e puérperas, idosos a partir de 60 anos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas e ribeirinhos e também pessoas que ainda não tenham recebido nenhuma dose do imunizante. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda considera a covid-19 como um importante evento de saúde pública. O vírus segue em circulação, com novas variantes surgindo, e os riscos de agravamento do quadro são maiores em pessoas não vacinadas. Na hora de se imunizar, é importante levar a caderneta de vacinação e um documento de identidade. Caso a pessoa não possua mais seus registros de imunização, será feita consulta digital ao sistema; e, se necessário, serão aplicadas todas as doses previstas para a faixa etária. Consulte a lista dos locais de vacinação.    *Com informações da Secretaria dse Saúde  

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Biotic e Saúde realizam Dia D de Vacinação no Parque Tecnológico de Brasília

O Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), realizará na sexta-feira (23) o Dia D de Vacinação. A iniciativa, que chega à terceira edição, visa a ampliar a cobertura vacinal no DF e facilitar o acesso da população às vacinas incluídas no calendário oficial do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A ação ocorrerá das 9h às 16h, no Sebraelab, localizado no Biotic, e oferecerá imunizantes contra covid-19, influenza e outras doenças contempladas pelo PNI. A ação de imunização é aberta ao público. Para receber as vacinas, os cidadãos devem apresentar documento de identificação com foto e carteira de vacinação. Foto: Divulgação/Biotic De acordo com opresidente do Biotic, Gustavo Dias Henrique, a iniciativa reforça o compromisso do parque tecnológico com o bem-estar da população do Distrito Federal. "O Biotic tem o compromisso de ser um ambiente que promove qualidade de vida e inovação para a sociedade. Acreditamos que ações como o Dia D de Vacinação fortalecem a conexão entre tecnologia e bem-estar, trazendo benefícios reais para a comunidade", destacou. Com infraestrutura moderna e localização estratégica, o Biotic se consolida como um importante parceiro nas políticas públicas de saúde preventiva. A Secretaria de Saúde reforça a importância da participação da população para garantir a proteção coletiva contra doenças que representam riscos à saúde pública. A expectativa é que centenas de pessoas aproveitem a oportunidade para atualizar suas carteiras de vacinação. Serviço Dia D de Vacinação no Biotic Data: sexta-feira (23) Horário: 9h às 16h Local: Sebraelab, Biotic – Parque Tecnológico de Brasília, Lote 4, Granja do Torto – DF Documentos necessários: documento com foto e Carteira de Vacinação Entrada gratuita. *Com informações do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic)

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Casos de meningite caem 14% no DF em 2024 com aumento da vacinação

O Distrito Federal registrou 333 casos suspeitos de meningite em 2024, sendo 92 confirmados. Isso representa uma redução de 14% em relação a 2023, quando houve 254 notificações e 107 confirmações da doença entre residentes da capital. Apesar da queda, os dados reforçam a importância da vacinação, já que a meningite é amplamente evitável por meio da imunização. Em 2024, o Distrito Federal registrou uma diminuição de 14% de casos confirmados de meningite, em relação a 2023 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Segundo o Informativo Epidemiológico de 2024, há uma tendência histórica de redução da doença nos últimos 15 anos, tanto no número de casos quanto na letalidade. Das ocorrências registradas neste ano no DF, 52% foram causadas por bactérias, 30% por vírus, 7% por outras etiologias (principalmente fúngicas) e, em 11% dos casos, a causa não foi identificada. A cobertura vacinal também apresentou avanço. Foram aplicadas 30,9 mil doses em 2024, contra 30,3 mil no ano anterior — um aumento de 1,78%. Em 2023, a cobertura alcançou 86%, enquanto em 2024 chegou a 95,3%. As vacinas contra a doença também estão disponíveis nas salas de vacinação espalhadas pela capital A médica Anna Paula Bise Viegas, responsável técnica pela área de meningites na Gerência de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde (SES-DF), reforça o papel central da vacinação: “A meningite é uma enfermidade grave, com risco de sequelas e potencialmente fatal. Boa parte da diminuição no número de casos que vemos hoje se deve às vacinas. Manter a caderneta de vacinação atualizada é a principal estratégia para evitar as meningites”. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2024 foram notificados mais de 356 mil casos suspeitos da doença no Brasil, com mais de 234 mil confirmações. A maioria dos casos é de origem viral ou bacteriana, e a principal forma de transmissão ocorre por meio de gotículas e secreções do nariz e da garganta, como saliva, tosse e espirros. Sintomas A meningite é uma inflamação das meninges — membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, vômitos, confusão mental, sensibilidade à luz, convulsões, rigidez na nuca e erupções na pele. Em crianças menores de dois anos, também são comuns febre, sonolência e choro persistente. Tratamento O tratamento depende do tipo e da gravidade da infecção. Nos casos bacterianos, o uso de antibióticos é essencial. Ainda assim, a prevenção segue sendo a principal arma contra a doença. A vacina contra a meningite C está disponível no Programa Nacional de Imunizações (PNI) desde 2010 para crianças de até um ano. Em 2017, o público-alvo foi ampliado para incluir adolescentes de 11 a 14 anos. Em 2020, ocorreu a substituição da vacina meningocócica C para meningocócica ACWY, para os adolescentes de 11 e 12 anos. Atualmente, a ACWY está disponível para meninos e meninas de 11 a 14 anos no Calendário Nacional de Vacinação. A imunização é a principal arma contra a meningite; cobertura vacinal teve um aumento de 1,78% em 2024, com aplicação de 30,9 mil doses | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Atendimento A porta de entrada para o atendimento na saúde pública do Distrito Federal são as unidades básicas de saúde (UBSs). Lá, os profissionais realizam o encaminhamento para outras unidades, como hospitais e policlínicas, caso haja necessidade. As vacinas contra a doença também estão disponíveis nas salas de vacinação espalhadas pela capital. Confira aqui.

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Imunização no DF alcança altos índices de cobertura vacinal em 2024

Os índices de cobertura vacinal em crianças de até um ano de idade no Distrito Federal foram os maiores dos últimos três anos. Até agosto de 2024, as doses de BCG – protege contra as formas graves da tuberculose, inclusive a meningite tuberculosa -, hepatite B ao nascer, meningo C (meningite e meningococcemia) e a primeira da tríplice viral alcançaram 100% de cobertura. Comparado a 2023, também houve um aumento no percentual de outros imunizantes como rotavírus, poliomielite e febre amarela. O acesso ampliado a vacinas é, segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, uma importante ferramenta para o bem-estar da sociedade. “A imunização é uma das estratégias mais eficazes de proteção da saúde pública, prevenindo doenças, controlando surtos e salvando vidas. Elas evitam hospitalizações, óbitos e que enfermidades já erradicadas retornem ao nosso território”, lembra. Mais de 2 milhões de doses de vacinas foram aplicadas em pessoas de todas as faixas etárias em 2024 no DF | Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Ações fora das salas de vacina e busca ativa por parte dos profissionais de saúde também mostraram resultados. De janeiro ao início de dezembro deste ano, foram aplicadas mais de 2,2 milhões de doses de rotina, especiais e de campanhas para todas as faixas etárias, como covid-19 e gripe (influenza). São esses servidores que orientam as famílias sobre esquemas vacinais e promovem o amparo coletivo, especialmente em escolas públicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Mas ainda não chegamos lá [em todas as metas]. Precisamos que os responsáveis compareçam, levem os filhos e o cartão de vacina. Para várias dessas doses, falta muito pouco alcançar os índices” Tereza Luíza Pereira, gerente da Rede de Frio da SES-DF “Na linha de frente da prevenção, os trabalhadores da Atenção Primária do DF transformam cada dose de vacina em proteção, cuidado e esperança para toda a comunidade”, aponta a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps), da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandra Araújo de França. Busca ativa Um dos principais públicos da busca feita pelos profissionais da pasta são crianças e adolescentes. O Programa Saúde na Escola (PSE), do Ministério da Saúde (MS), por exemplo, promove o bem-estar no ambiente educacional. Por meio de uma parceria entre a SES-DF e a Secretaria de Educação (SEEDF), estudantes recebem informações e têm acesso facilitado aos imunizantes. Neste ano, foram mais de 58 mil doses aplicadas em cerca de 500 ações nas escolas públicas da capital. Os servidores não pararam por aí. Entre julho e agosto de 2024, as equipes de saúde tocaram as campainhas de 4,7 mil imóveis espalhados por todo o DF. O objetivo era conferir os esquemas de vacinação das crianças e, se fosse o caso, realizar a aplicação da dose ali mesmo. Na bolsa térmica que carregavam, os principais imunizantes do calendário de rotina; por exemplo: contra a poliomielite e o sarampo. Vacina contra a dengue, disponível na rede pública desde fevereiro de 2024, é aplicada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A tecnologia foi também uma aliada da vacinação com o envio de mensagens de WhatsApp sobre doses atrasadas do público infantojuvenil. Iniciado em julho deste ano, o projeto, contudo, não manda ou pede dados sigilosos; apenas informa e incentiva os responsáveis a levarem seus filhos aos pontos de imunização. Segundo a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luíza Pereira, o engajamento da população e dos pais é fundamental para que a proteção coletiva funcione. “Se a pessoa não vê a doença, ela acha que não existe. Mas ainda não chegamos lá [em todas as metas]. Precisamos que os responsáveis compareçam, levem os filhos e o cartão de vacina. Para várias dessas doses, falta muito pouco alcançar os índices”, explica. Vacinação extramuros Ao longo deste ano, não bastassem as 151 salas de vacina, a SES-DF facilitou ainda mais o acesso aos imunizantes, levando doses a espaços de grande circulação. Foram mais de 300 ações em feiras, shoppings, mercados, parques, igrejas, zoológico, órgãos públicos e rodoviária. Somado às escolas e ao Carro da Vacina, como resultado em 2024, as equipes aplicaram 127 mil vacinas fora das UBSs. Mais de 127 mil doses foram aplicadas fora de unidades de saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Para alcançar ainda mais pessoas, a imunização recebeu um dia só dela no DF. Em 13 de abril, o Dia D de Vacinação contou com mais de 90 locais de atendimento, registrando 14 mil doses aplicadas em um único dia. Alguns pontos também foram disponibilizados em eventos públicos, como o GDF Mais Perto do Cidadão e o Saúde Mais Perto do Cidadão, e em outros tradicionais como Pentecostes e o Festival Capital Moto Week. Modificações no calendário “O período de chuvas constantes acende o alerta para que o esquema seja completado. Continuem imunizando e protegendo seus filhos” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde O ano de 2024 trouxe também mudanças no calendário de rotina. Em 4 de novembro, a vacina contra a poliomielite, conhecida como “gotinha” por via oral, passou a ser ofertada apenas de forma injetável. O novo esquema vacinal é em três doses, aos 2, 4 e 6 meses; e uma dose de reforço aos 15 meses da criança. A gerente da Rede de Frio explica que a mudança se deu por recomendação internacional. “Assim como com a varíola, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem o objetivo de erradicar a pólio do planeta”, completa. Ela explica ainda que, em 2025, a ideia é atualizar o plano contra a poliomielite com a nova realidade do imunizante. Essa alteração, no entanto, não tira a importância do personagem querido das crianças. “A gotinha teve um papel fundamental no controle da pólio. Sua suspensão, contudo, não significa a aposentadoria do Zé Gotinha, que continua como o principal símbolo da saúde no país”, ressalta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Decisão do Ministério da Saúde (MS), o imunizante contra a covid-19 passou a integrar o Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos, bem como para crianças de 6 meses a 4 anos. A medida foi tomada com base em evidências científicas mundiais e dados epidemiológicos de casos e óbitos pela doença no país. Outra diferença foi a ampliação do acesso a imunobiológicos especiais indicados a pessoas em condições específicas, como imunocomprometidos, pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diabéticos, cardiopatas, pneumopatas (pulmões), nefropatas (rins), prematuros, dentre outros. O serviço já era disponibilizado nas salas de vacina dos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e Gama (HRG). Neste ano, passou a ser ofertado também em 26 UBSs, além do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), localizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Resposta à epidemia Frente aos altos índices no início do ano, uma nova vacina entrou no rol da saúde pública: a da dengue. Com orientação do MS, o imunizante foi disponibilizado para a faixa etária de 10 e 11 anos. No primeiro dia da campanha, em 9 de fevereiro, 3,6 mil doses foram aplicadas. Mais tarde, o público-alvo foi ampliado para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, mantendo-se até hoje. Apesar de a SES-DF ter superado a marca de 100 mil doses contra a dengue, cerca de 84,4% desse grupo estão com o esquema vacinal incompleto. De acordo com os dados da pasta, somente 46% dessa faixa etária tomaram a primeira dose e 18,9% completaram o ciclo com a segunda aplicação. A meta é chegar a 90%. Ainda há 35 mil doses em estoque na Rede de Frio Central (GRF). “O período de chuvas constantes acende o alerta para que o esquema seja completado. Continuem imunizando e protegendo seus filhos”, reforça a secretária de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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DF alcança o maior índice de coberturas vacinais dos últimos três anos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que as vacinas salvam mais de três milhões de vidas por ano. Os dados ajudam a dar a real dimensão da importância da adoção da vacinação como uma política pública essencial para a saúde coletiva. No Distrito Federal, essa realidade não é diferente. Não à toa, a capital do país tem se superado, ano após ano, nos índices de cobertura vacinal. Deivid Romulo da Silva levou a bebê Sara Gabriela para se vacinar na UBS 1 do Cruzeiro e diz que é muito importante estar com as vacinas em dia para proteger a filha | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília 100% Total registrado, este ano, da cobertura vacinal contra meningite e meningococcemia Segundo dados parciais da Secretaria de Saúde (SES-DF), o DF atingiu, de janeiro a agosto, o maior índice de cobertura vacinal dos últimos três anos, considerando os imunizantes previstos no Calendário Nacional de Vacinação e superando significativamente os percentuais alcançados em 2023 e 2022. Entre os destaques, está a cobertura vacinal contra doenças como meningite e meningococcemia, causada pelo meningococo C. Na capital, a vacina Meningo C alcançou 100% de cobertura do público-alvo entre os oito primeiros meses deste ano, ultrapassando as metas esperadas e os resultados de 2023 (86%) e 2022 (81,5%). DF acima da média Outro imunizante que também registrou aumento na procura foi a vacina contra o rotavírus, que protege contra uma das principais causas de diarreia grave em crianças. Até agosto, a cobertura local era de 89,6%. Nos 12 meses de 2022 e 2023, os índices foram de 80,1% e 86,1%, respectivamente. Em ambos os casos, o DF ficou acima da média nacional. O mesmo vale para a vacinação contra a tuberculose por meio da BCG, aplicada em recém-nascidos ainda nas primeiras horas de vida. Há quatro anos, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da portaria nº 581, estabeleceu a administração do imunizante em todas as maternidades públicas e instituições de saúde vinculadas ao IgesDF. Luís Alberto Santana atualizou a Carteira de Vacinação: “Sempre que posso, estou aqui no posto tomando a vacina para me blindar de doenças futuras que acometem a gente” Foi justamente a procura pela vacina BCG no Sistema Único de Saúde (SUS) que levou Deivid Romulo da Silva, 38, a levar a pequena Sara Gabriela, de apenas três dias de vida, à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Cruzeiro. “É muito importante estar com as vacinas em dia para proteger ela”, afirmou. “É muito bom poder ter um serviço tão importante e gratuito ao lado de casa”. Quem também procurou a unidade de saúde para manter a Caderneta de Vacinação atualizada foi o aposentado Luís Alberto Santana, 65. O morador do Cruzeiro exibia orgulhoso o documento. “Agora estou imortal”, brincou. “Sempre que posso, estou aqui no posto tomando a vacina para me blindar de doenças futuras que acometem a gente. Prevenir é o melhor remédio”. Estratégias de saúde O aumento expressivo da cobertura vacinal local é resultado de diversas estratégias implementadas pelo GDF, como a ampliação do horário de funcionamento das unidades básicas de saúde (UBSs), a oferta de imunizantes em escolas e ações itinerantes com carros da vacina em localidades de difícil acesso. Ações extramuros aos finais de semana, em locais de grande circulação, também contribuíram para a melhoria das coberturas vacinais. “Temos que lembrar que a vacina é para todos os ciclos de vida” Tereza Luíza Pereira, gerente da Rede de Frio da SES-DF “Os indicadores refletem exatamente o que está acontecendo: a população vem buscando mais a vacina, e a estratégia adotada pelo Governo do Distrito Federal, de ir até onde a população está, tem tido sucesso”, detalhou a gerente de Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luíza Pereira. “Estamos indo às escolas, supermercados, parques, feiras, promovendo a facilidade desse acesso às vacinas, o que resulta nesse impacto positivo na recuperação das nossas coberturas vacinais.” A Rede de Frio é responsável pelo recebimento e armazenamento de todas as vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde, além da normatização da aplicação, regulação, fiscalização e controle de qualidade das doses. A servidora ressaltou que a imunização é uma das intervenções de saúde mais efetivas para o controle, eliminação e erradicação de diversas doenças, colaborando para a redução da morbimortalidade, principalmente entre as crianças. “Temos que lembrar que a vacina é para todos os ciclos de vida”, apontou. “Ela é crucial para prevenir contra doenças, reduzir o risco de adoecimento, hospitalização e principalmente de óbitos”. Vacine-se O Calendário Nacional de Vacinação contempla desde a população recém-nascida até os mais idosos. A cartela de vacinas disponíveis no SUS traz imunizantes como BCG, Hepatite B, Penta, VIP, Pneumo 10, VRH, Meningo C, Covid-19, Febre Amarela, Tríplice Viral, DTP, Hepatite A, Varicela, Pneumo 23, HPV4, MenACWY e dTpa – todos disponibilizados gratuitamente durante o ano inteiro nas UBSs do Distrito Federal. Para se vacinar, é preciso comparecer à UBS mais próxima portando documento de identificação válido e atualizado. Crianças devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis. A ausência da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para vacinar. Quem perdeu o documento deve procurar a sala onde recebeu as vacinas e tentar resgatar o histórico de vacinação. Caso não seja possível, será imunizado de acordo com as vacinas preconizadas para cada faixa etária e será feito novo cartão. Os locais de vacinação, assim como os imunizantes disponíveis em cada equipamento público de saúde, podem ser consultados no site da SES-DF.

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Não é fake: GDF envia mensagens para reforçar vacinação de crianças e adolescentes

A Secretaria de Saúde (SES-DF) começou a enviar mensagens de texto para lembrar os responsáveis sobre imunizantes atrasados em crianças e adolescentes. O disparo foi iniciado esta semana e busca ampliar a cobertura vacinal, a fim de prevenir a reintrodução de doenças graves no Distrito Federal. Até o final do ano, a SES-DF deve mandar alertas sobre 21 tipos de imunizantes, uma vez ao mês. Ainda em novembro, cerca de 30 mil mensagens estão sendo disparadas por dia, totalizando, ao final, mais de 400 mil. “Essa ação é uma busca ativa para promover a ampliação das nossas coberturas vacinais e, assim, proteger a nossa população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O WhatsApp foi escolhido como ferramenta de comunicação por ser um canal amplamente utilizado e bem aceito pela população | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O WhatsApp foi escolhido como ferramenta de comunicação por ser um canal amplamente utilizado e bem aceito pela população. As mensagens não pedem nenhuma informação pessoal e não solicitam dados sigilosos ou restritos. O envio das mensagens será contínuo, enquanto a situação vacinal estiver pendente. Comunicação automática Os lembretes são sobre doses atrasadas que previnem difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite, dengue, pneumonia, poliomielite e diarreias graves. Neles, é possível ler informações básicas da criança ou do adolescente, como nome e último sobrenome. O sistema pergunta automaticamente se a pessoa que recebeu a mensagem é a responsável. Em caso afirmativo, é informado sobre qual vacina está em atraso, a doença que ela previne e o risco de não se imunizar. Em seguida, o sistema questiona em quantos dias a pessoa pretende ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para regularizar a situação. O disparo foi iniciado esta semana e busca ampliar a cobertura vacinal, a fim de prevenir a reintrodução de doenças graves no Distrito Federal É essencial que o cidadão responda às mensagens automáticas, pois o sistema também é usado para outras comunicações importantes, como avisos sobre exames e consultas. Caso não haja interação, as notificações poderão ser cessadas, bem como atualizações fundamentais para a saúde de toda a família. Projeto-piloto Em julho deste ano, a iniciativa foi testada em um projeto-piloto, com o envio de mais de 4 mil mensagens para 3,2 mil responsáveis. Nessa fase, o foco foram crianças entre 6 meses e menores de 1 ano, que não haviam registrado a terceira dose das vacinas penta, poliomielite e pneumo10, além do rotavírus para faixas etárias específicas. “O projeto-piloto obteve mais de 70% de respostas positivas dos cidadãos, que afirmaram atualizar a vacinação de suas crianças e jovens. Agora, expandimos a cobertura a todo o público infantojuvenil com doses em atraso, inclusive a da dengue”, explica a gerente de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Lídia Glasielle de Oliveira Silva. O sistema utilizado para o envio das mensagens é da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF). As informações são encaminhadas pela SES para o disparo. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Ação aplica 166 doses de vacina em servidores da Secretaria de Obras e Infraestrutura

Nesta segunda-feira (12), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) promoveu ação de vacinação para servidores e colaboradores da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). A iniciativa, fruto de parceria entre as duas pastas, disponibilizou doses contra gripe, hepatite B e tétano. O objetivo da campanha é garantir proteção contra doenças e reforçar a importância da saúde preventiva. “É essencial cuidar da saúde dos servidores, pois frequentemente observamos afastamentos por problemas de saúde, como gripes e outras doenças”, ressaltou o chefe da assessoria de comunicação da SODF, Jair Cardoso | Foto: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF Ao todo, foram aplicadas 166 doses. Entre os primeiros da fila estava o chefe da assessoria de comunicação da SODF, Jair Cardoso. “É essencial cuidar da saúde dos servidores, pois frequentemente observamos afastamentos por problemas de saúde, como gripes e outras doenças. A iniciativa de oferecer a vacinação no local de trabalho facilita o acesso, já que os servidores podem se vacinar durante o expediente. Acredito que ações como essa deveriam ser realizadas com mais frequência”, disse. A assessora especial Leandra Falcão também aproveitou a ocasião para atualizar a caderneta com as três doses. “Considero essa ação extremamente importante, pois muitas vezes não temos tempo para ir ao posto de saúde. Eu mesma estava com minhas vacinas desatualizadas”, declarou. A enfermeira da SES Raquel Ferraz, reforçou a importância da campanha. “Essas vacinas, como a antitetânica, são essenciais para os trabalhadores que atuam em obras, por exemplo, já que lidam com materiais que podem causar ferimentos. Além disso, muitos não têm tempo para ir aos postos de saúde, então levar a vacinação até eles facilitam o acesso e nos permite aumentar a cobertura vacinal no DF, garantindo uma imunização mais eficaz para todos”, explicou. A SES tem promovido parcerias com órgãos públicos com o objetivo de intensificar a proteção da população contra doenças. As equipes de saúde já percorreram locais como o Supremo Tribunal Federal (STF), Senado Federal e Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), entre outros, assim como estiveram presentes nas edições do programa GDF Mais Perto do Cidadão. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Ação de porta em porta confere sistemas vacinais de crianças por todo o DF

Tênis confortáveis, tablets e caixa térmica com vacinas. Este é o aparato utilizado pelas equipes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) que, até o fim do mês, vão tocar a campainha de mais de 4,7 mil imóveis em todas as regiões administrativas. O objetivo das visitas é conferir o esquema de vacinação das crianças e, se for o caso, aproveitar para aplicar doses que estejam atrasadas. Equipes volantes da Secretaria de Saúde vão visitar mais de 4,7 mil imóveis em todas as regiões administrativas, até o final do mês | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF O foco é conferir vacinas de poliomielite, que teve campanha em 2024, e de sarampo. “Entender como está a cobertura em cada território é fundamental para avaliarmos as estratégias de vacinação e levantarmos onde é necessário haver ampliação”, explica a enfermeira Camila Gotelip, da Coordenação de Atenção Primária à Saúde da SES. Com filhos de 10, 5 e 3 anos de idade, o servidor público Ricardo Nakaoka recebeu a equipe da SES em sua residência, no Lago Norte. “Eu acho muito importante esse trabalho. O Brasil saiu da lista de países que menos estavam vacinando. Depois da queda que tivemos na pandemia, é preciso ter um trabalho desses para conscientizar”, avalia. As três crianças estavam com os esquemas vacinais em dia. O servidor público Ricardo Nakaoka elogiou a ação: “Depois da queda que tivemos na pandemia, é preciso ter um trabalho desses para conscientizar” Nem sempre, porém, as equipes são recebidas tão rapidamente. “Regiões mais vulneráveis e núcleos rurais têm receptividade maior. Já em áreas com maior poder aquisitivo e em prédios, a gente tem mais dificuldade de acesso,” avalia o agente comunitário de saúde Caíque Siqueira de Sousa. Ele destaca que todos os envolvidos no Monitoramento das Estratégias de Vacinação (MEV) atuam com identificação da SES e estão preparados para explicar o propósito das visitas. “O MEV nos ajuda a saber se nossas iniciativas têm sido efetivas para levar vacina à população”, explica a gerente substituta da Rede de Frio do Distrito Federal, Karine Castro. Em geral, a análise da cobertura envolve a comparação do número de doses aplicadas com levantamentos populacionais. Com o monitoramento, é possível definir ações como vacinação em escolas, eventos ou envio do Carro da Vacina. O MEV é uma estratégia realizada com apoio do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Além de aplicar questionários, as equipes levam um pequeno lote de vacinas, em caixa térmica, para aproveitar a oportunidade de aplicar doses, caso sejam identificadas crianças com esquemas vacinais incompletos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF registra aumento na cobertura vacinal dos principais imunizantes para crianças de até 1 ano

A adesão à vacinação de crianças aumentou no Distrito Federal no último um ano e meio. Segundo dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), os quatro principais imunizantes do calendário vacinal de crianças de até 1 ano tiveram crescimento na cobertura: pentavalente, poliomielite, pneumocócica 10 e tríplice viral. A alta ajudou a retirar o Brasil da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas, segundo o mais recente relatório da Organização Mundial da Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre imunização. “O Distrito Federal acompanha o Brasil nesse ritmo de crescimento da vacinação. Percebemos desde 2023 um aumento das nossas coberturas vacinas, principalmente, de quatro imunizantes que são preconizados pelo Ministério da Saúde para crianças até um ano. Esse ano também já registramos um aumento desses imunobiológicos e esperamos continuar crescendo”, destaca a gerente substituta da Rede de Frio da SES-DF, Karine Castro. A tríplice viral, que imuniza para sarampo, rubéola e caxumba, já bateu 96% da cobertura vacinal só este ano, quando foram aplicadas quase 14 mil doses | Foto: Arquivo/Agência Saúde No DF, as vacinas pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B) e da paralisia infantil (pólio) foram as que registraram o crescimento mais constante no número de aplicação de doses entre os anos de 2022 e 2024. Entre janeiro e maio deste ano já foram administradas cerca de 12 mil imunizantes de cada uma delas, o que corresponde a 85% da cobertura vacinal. No ano passado, as vacinas atingiram 82% de cobertura, enquanto em 2022, o valor era de 78%. A tríplice viral, que imuniza para sarampo, rubéola e caxumba, já bateu 96% da cobertura vacinal só este ano, quando foram aplicadas quase 14 mil doses. Em 2023, a cobertura vacinal do imunizante estava em 88% e, em 2023, bateu 90%. Já a pneumocócica 10 está quase atingindo 12 mil doses aplicadas, o equivalente a 83% da cobertura. No ano passado, a cobertura do imunizante chegou a 87% e no ano anterior 84%. Várias ações do Governo do Distrito Federal (GDF) têm sido empregadas para melhorar os índices. Entre elas, a vacinação nas escolas, o horário estendido das unidades básicas de saúde (UBS) – com funcionamento noturno e aos sábados –, o carro da vacina – que circula por áreas de vulnerabilidade e difícil acesso –, e a vacinação extramuro, que ocorre em locais como shoppings, feiras, zoológico e igrejas. Dora Rios Rocha, aos 2 meses de idade: a menina nunca perdeu uma vacina na unidade básica de saúde (UBS) 2 da Asa Norte, na 114/115 “Lançamos mão de várias estratégias no DF e temos tentado nos aproximar da população. Uma ação que deu muito certo em 2023 foi a vacinação nas escolas. Vacinamos intensamente e observamos um aumento significativo. Também conseguimos bons números com o carro da vacinação que tem levado imunizantes a muitos locais do Distrito Federal quase todo final de semana”, destaca a gerente. Todo um trabalho de conscientização também tem sido feito para que a população voltasse a confiar na imunização infantil. “Quanto mais pessoas vacinadas menor a possibilidade de disseminação de doenças. Também temos que levar em consideração que as crianças são um público mais vulnerável. Então, elas precisam ser vacinadas e também precisam que as pessoas de seu convívio sejam vacinadas. Criança, adolescente ou adulto, todos têm que estar imunizados para evitar a volta de algumas doenças”, reforça Karine Castro. A empreendedora Ana Carolina Lemos Rios, 35 anos, conta que faz questão de atualizar a caderneta vacinal da filha, Dora Rios Rocha, 7 anos. Desde bebezinha, a menina nunca perdeu uma vacina na unidade básica de saúde (UBS) 2 da Asa Norte, na 114/115. Com dois meses já estava imunizada contra BCG, hepatite B, poliomielite (VIP/VOP), pentavalente, rotavírus e pneumocócica. “Sempre segui todos os calendários certinhos. Tenho consciência de que a vacinação é muito importante, não só no âmbito individual, mas coletivo para evitar epidemias devastadoras”, afirma a mãe.

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Alunos de escola pública recebem vacinas contra a dengue

Com elevada incidência de casos de dengue no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde do DF (SES), em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEE), está ampliando as medidas de prevenção e controle da doença por meio do aumento da cobertura vacinal de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Com esse foco, alunos da Escola Classe Juscelino Kubitschek, no Sol Nascente, receberam, nesta quarta-feira (29), a vacina contra a dengue na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da região, antiga UBS 16. Parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação amplia as medidas de prevenção e controle da dengue por meio do aumento da cobertura vacinal de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Essa ação das secretarias de Saúde e de Educação tem o objetivo de aumentar a cobertura vacinal, principalmente em relação à dengue, e de replicar essa iniciativa em todo o DF”, enfatizou o diretor da Atenção Primária à Saúde da Região Oeste, Marcondes Mendes. Nesta quarta-feira (29), alunos da Escola Classe Juscelino Kubitschek, no Sol Nascente, receberam a vacina contra a dengue na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da região, antiga UBS 16 A iniciativa foi bem recebida pela comunidade escolar. Para a coordenadora da Escola JK, Helen Penaforte, a medida facilita a vida dos pais. “Essa ação traz mais praticidade aos pais e responsáveis, pois muitos deles trabalham e não têm tempo de trazer os filhos para vacinar. Além disso, garante que as crianças sejam vacinadas de maneira organizada e segura”, afirmou. Um dos alunos imunizados, Miguel Dantas, 10 anos, tomou a segunda dose. “Achei bom tomar a vacina, foi tranquilinho, não senti nada. Agora me sinto mais seguro”, contou. Já a estudante Emilly Trindade tomou o imunizante pela primeira vez. “Não doeu muito. Foi a minha primeira dose e acho muito importante porque ficamos mais protegidos contra a doença”, disse. Campanha de vacinação A campanha de vacinação contra a dengue visa atender crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, com intervalo de 90 dias entre as duas doses necessárias. Até o sábado passado (25), foram aplicadas na rede pública de saúde mais de 71 mil doses da vacina contra a doença. “Acabamos de passar por um momento de surto de dengue, e essa faixa etária foi um dos grupos mais atingidos nos últimos cinco anos, por isso foi eleita pelo Ministério da Saúde a receber a vacina de forma prioritária”, explica a enfermeira do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Oeste Adriana Sousa. Para vacinar as crianças e adolescentes, os pais ou responsáveis devem apresentar documento de identificação e a caderneta de vacinação no momento da imunização. No caso daqueles que já tiveram dengue, é preciso aguardar seis meses após a infecção para iniciar o esquema vacinal. Se houve a contaminação pela doença após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose. Confira os locais de vacinação e horários de funcionamento. *Com informações da SES

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Cobertura vacinal de sarampo no DF chegou a 73,7% em 2023

A cobertura vacinal de sarampo no Distrito Federal, em 2023, chegou a 73,7% para a segunda dose do imunizante e 89,5%, para a primeira aplicação, valor ainda abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), de 95%. Em fevereiro deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a alertar sobre o aumento de casos de sarampo no mundo. Dados mais recentes da instituição indicam que mais de 300 mil episódios foram reportados ao longo de 2023, um aumento de 79% em relação ao ano anterior. Vacinação é indicada como de grande importância para a prevenção contra a doença | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde O infectologista David Urbaez, referência técnica distrital (RTD) na área, lembra que a vacinação é de extrema importância. “É um vírus que sempre foi alvo da imunoprevenção”, pontua. “Felizmente, contamos há décadas com uma vacina extremamente potente, eficaz e que, inclusive, permitiu a declaração do Brasil como área livre do sarampo”. Em 2016, o Brasil chegou a receber o certificado de eliminação do vírus no país, até que novos casos surgiram em 2018, na região Norte. Com a reintrodução do vírus e a manutenção da circulação por período acima de 12 meses, o país perdeu a certificação de eliminação em 2019. Complicações O sarampo é uma doença que preocupa profissionais de saúde quando ocorre em crianças. “É uma infecção viral aguda”, explica David Urbaez. “Pode representar um agravo com consequências muito severas, sobretudo na idade infantil, em menores de cinco anos, podendo até causar óbitos”. “Em relação a casos suspeitos, a orientação profissional é olhar a procedência do paciente perante um quadro febril agudo e com as erupções na pele, muito características do sarampo” David Urbaez, infectologista No Distrito Federal, os últimos casos de sarampo foram confirmados em 2020, com cinco notificações. A maioria apresentou vínculo epidemiológico com os estados do Rio de Janeiro e São Paulo – pessoas que visitaram essas unidades da Federação e foram diagnosticadas no DF. Desde então, não houve casos confirmados da doença. Em 2022, foram registradas 40 suspeitas – a maioria entre crianças de até 4 anos. Uma das complicações da doença é a pneumonia (causa mais comum de morte por sarampo em crianças pequenas), seguida por otite (infecções e inflamações em uma das regiões do ouvido) média aguda, e encefalite (inflamação que ocorre no cérebro) aguda. Não existe tratamento específico para a doença, e os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto dos sintomas. Os antibióticos não são recomendados, salvo nos casos em que houver indicação médica por infecções secundárias. “Em relação a casos suspeitos, a orientação profissional é olhar a procedência do paciente perante um quadro febril agudo e com as erupções na pele, muito características do sarampo”, orienta o infectologista. “Notadamente, analisamos a origem de cada enfermo, se veio de fora do país ou de locais em que a cobertura vacinal é muito precária”. Em quadros de febre com manchas avermelhadas acompanhadas de tosse, coriza ou conjuntivite, a pessoa deve procurar, o quanto antes, a unidade básica de saúde (UBS) de referência para avaliação da equipe médica. O protocolo a ser seguido após a notificação de um caso suspeito inclui coleta de amostras clínicas para diagnóstico, bloqueio vacinal seletivo e acompanhamento dos contatos. Prevenção A Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza a vacina tríplice em todas as UBSs do Distrito Federal. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) estabelece duas doses, a primeira (D1), aos 12 meses, e a segunda (D2), aos 15 meses – esta seria a última aplicação para a vida toda.  Para adultos de 30 a 59 anos, nos casos em que não há confirmação das duas doses, é feita a aplicação da tríplice viral. Os trabalhadores de saúde, independentemente da idade, devem ter as duas doses dessa vacina.  “Não há indicação de dose de reforço”, reforça a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. “Adultos até 29 anos são considerados vacinados com comprovação de duas aplicações da vacina com o componente sarampo. Adultos de 30 a 59 anos são considerados vacinados com apenas uma dose da vacina”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Distrito Federal assina Pacto Nacional pela Consciência Vacinal

Ciente do compromisso em traçar políticas públicas para fortalecer a cobertura vacinal no país, o Distrito Federal oficializou, nesta quarta-feira (21), a adesão ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). No âmbito do Distrito Federal, a adesão ao pacto auxiliará na compreensão e na melhor definição de metas para o aprimoramento da atuação na cobertura vacinal | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O termo também foi firmado pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), com a participação do governador Ibaneis Rocha. Por meio do programa, as entidades irão traçar estratégias mais assertivas para retomar os índices seguros de cobertura vacinal em todo o território nacional por meio de ações de conscientização entre a população do DF. O Brasil possui o maior e o mais eficaz programa de imunização do mundo. As unidades básicas de saúde (UBSs), inclusive as do DF, dispõem de 21 vacinas que contemplam diferentes grupos populacionais, desde a criança ao idoso e protegem contra diversas doenças. A adesão ao pacto é mais uma das estratégias traçadas pelo governo em busca dos índices seguros de vacinação. O Distrito Federal já começou a colher os frutos do trabalho de conscientização realizado nos últimos anos. Os resultados podem ser aferidos no comparativo com 2022, em que houve aumento de 5 pontos percentuais nas vacinas penta (83,63%), pneumo 10 (88,13%) e a pólio (83,66%). Durante a cerimônia de assinatura, o governador Ibaneis Rocha destacou a importância do pacto para a prevenção de doenças por meio da conscientização e da disseminação de informação entre os mais vulneráveis. “Aqui no DF, nós temos regiões mais carentes onde as pessoas não têm consciência da importância da vacinação. O pacto vem justamente com esse objetivo e é nisso que vamos trabalhar”, afirmou o chefe do Executivo. No âmbito do Distrito Federal, a adesão ao pacto auxiliará na compreensão e na melhor definição de metas para o aprimoramento da atuação na cobertura vacinal, contribuindo para uma maior efetividade dos órgãos fiscalizadores nas políticas públicas nesta área. De acordo com o procurador-geral de Justiça do DF, Georges Seigneur, o compromisso firmado representa uma atuação para além das responsabilidades administrativas previstas pelo MPDFT. O Brasil possui o maior e o mais eficaz programa de imunização do mundo “Uma das missões do Ministério Público do DF é atuar junto às políticas públicas. Quando falamos da importância deste ato, não é somente para o Distrito Federal, mas para todo o país, levando o papel do CNMP e do MP para além da atuação correcional, com trabalhos também desta natureza”, defendeu Georges. Entre os eixos de atuação do pacto, está o amplo diálogo institucional com os atores da saúde pública; a veiculação de informação confiável; a mobilização estratégica com foco na conscientização da sociedade sobre a importância dos imunizantes e os riscos do retorno de doenças; e as campanhas informativas que ajudam no entendimento da população sobre os benefícios e a segurança das vacinas previstas no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Referência Para reforçar e atingir as metas de aplicação para cada imunizante, o Governo do Distrito Federal instituiu a vacinação extramuros — quando é realizada fora do estabelecimento credenciado. Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a busca ativa é uma das causas que refletem o aumento no índice de vacinação na população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Aqui no DF, nós saímos na frente quando começamos a vacinar fora das unidades de saúde e hoje somos referência dessa prática no país. Nós temos o carro da vacina indo de porta a porta em todas as regiões, nós estamos presentes em escolas, eventos e feiras, por exemplo. Não há nenhuma barreira de território. Se o usuário não consegue chegar até nós, nós iremos até ele”, defendeu Lucilene. Além do MPDFT e do TJDFT, aderiram à iniciativa a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do DF, José Cruz Macedo, reforçou a necessidade de ampliar medidas de conscientização entre a população. “É uma satisfação para o tribunal participar do Pacto Nacional pela Consciência Vacinal. A maior importância com esse compromisso é divulgarmos a necessidade da vacina e do compromisso e responsabilidade que os familiares têm com a imunização”, pontuou. Pacto Nacional pela Consciência Vacinal Lançado no dia 30 de novembro de 2022 pela Comissão da Saúde do CNMP, o programa visa incentivar uma atuação coordenada e nacional entre as unidades do Ministério Público espalhadas pelo país e órgãos e entidades envolvidos com a saúde pública em busca da consciência vacinal e da retomada de índices seguros e homogêneos de cobertura de vacinas em todo o Brasil.

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Coberturas vacinais e imunizantes infantis registram aumentos em 2023

Dados da Secretaria de Saúde mostram um avanço da imunização da população do Distrito Federal ao longo do ano de 2023. Em relação à covid-19, de janeiro a dezembro, foram aplicadas mais de 2,5 milhões de primeiras doses, mais de 2,4 milhões de segundas doses e mais de 1,5 milhão de doses de reforço. No caso da vacinação contra a influenza (gripe), aplicou-se cerca de um milhão de doses de março a dezembro, com destaque para a cobertura vacinal de professores (95,3%) e idosos (61,4%). Os dados sobre o avanço das imunizações foram divulgados pelo Ministério da Saúde na sede da OMS, em Brasília, com a presença da secretária da pasta do DF, Lucilene Florêncio | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Os números complementam as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde (MS) na terça-feira (19). De acordo com a pasta, as coberturas de oito vacinas recomendadas no calendário infantil tiveram aumento durante o período de janeiro a outubro de 2023 em comparação com todo o ano de 2022 e indicam uma reversão significativa, considerando a tendência de queda nas coberturas vacinais no Brasil desde 2016. Representando o governador, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, esteve presente na coletiva de imprensa na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Brasília. De acordo com os dados preliminares apresentados pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, houve crescimento no índice de vacinação dos imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) no público de até um ano. Além disso, aumentou a cobertura da vacina contra a febre amarela, indicada aos 9 meses de idade. “Todos nós alcançamos juntos o objetivo de reverter a tendência de perda nas coberturas vacinais no Brasil”, afirmou a ministra Nísia Trindade sobre os resultados positivos do Movimento Nacional pela Vacinação. A cobertura vacinal da hepatite A aumentou de 73% para 79,5% em nível nacional. O primeiro reforço da pneumocócica passou de 71,5% para 78% neste ano. A cobertura contra a poliomielite alcançou 74,6%, em comparação com os 67,1% do ano anterior. Entre as vacinas indicadas para crianças menores de um ano, a febre amarela apresentou o maior crescimento, passando de 60,6% em 2022 para 67,3% neste ano, com aumento registrado em todos os estados. Entre as vacinas indicadas a menores de 1 ano de idade, a que protege contra a febre amarela foi a que apresentou o maior crescimento Vacinação nas escolas Tem destaque também o crescimento de 30% no número de doses aplicadas da vacina contra o papilomavírus humano (HPV), que desde 2014 estava em queda. Esse sucesso é atribuído a estratégias como o microplanejamento e a vacinação nas escolas, que foram fundamentais para alcançar resultados positivos. Ao todo, 3.992 cidades brasileiras adotaram a estratégia de vacinação nas escolas. O DF adotou a iniciativa e mais de 562 instituições de ensino, entre rede pública e privada, receberam os imunizantes do calendário de vacinação de rotina com cerca de 95,3 mil aplicações desde junho. “A vacinação nos centros educacionais é uma estratégia essencial para preservar a qualidade de vida da comunidade escolar. A parceria com a Secretaria de Educação do DF desempenha um papel vital na mobilização das famílias”, ressalta a secretária de saúde, Lucilene Florêncio. O Ministério da Saúde atribui o resultado ainda ao planejamento multiestratégico adotado, com investimento de mais de R$ 151 milhões em ações regionais no DF, estados e municípios. A adoção de estratégias adaptadas às realidades locais, como imunização em ações externas, ampliação do horário das salas de imunização e busca ativa de não vacinados também desempenhou papel importante nesse progresso. Cenário no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aproximadamente 130 mil doses de vacinas foram administradas em ações externas em 379 órgãos do DF, incluindo o Senado Federal, o Ministério da Educação (MEC), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre maio e dezembro. As equipes de saúde também levaram as vacinas para locais com grande circulação de pessoas, como shoppings, terminais de ônibus, parques, igrejas e supermercados, além do uso do Carro da Vacina. Durante as 224 ações realizadas de 16 de maio a 31 de outubro, um total de 76.065 doses de vacinas foram administradas, sendo 37.235 contra a gripe, 26.332 contra a covid-19 e 12.498 do calendário de imunização regular. Outra estratégia bem-sucedida de vacinação em ações externas foi o Monitoramento Rápido de Vacinação (MRV), que permitiu verificar o status vacinal de uma determinada população em um curto período de tempo. Por meio dessa iniciativa, foram administradas 2,5 mil doses em crianças e adultos. “Estamos comprometidos em levar a imunização até onde a comunidade se encontra. As campanhas são fundamentais para alcançar as metas de cobertura vacinal e assegurar a proteção necessária às pessoas”, destaca a gestora da pasta no DF. Ainda na coletiva, o Ministério da Saúde anunciou a criação do novo painel de vacinação. A reestruturação dos sistemas de informação permitirá que todos os dados vacinais sejam redirecionados para a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), com as doses aplicadas atreladas a um número de Cadastro de Pessoa Física (CPF). *Com informações da Secretária de Saúde

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Vacinação é ação permanente na rede pública do Distrito Federal

O Dia Nacional da Vacinação é celebrado nesta terça-feira (17). A aplicação de doses no Distrito Federal é uma ação rotineira realizada quase todos os dias pelas equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF). A imunização está disponível de segunda a sexta-feira em mais de 100 pontos de vacinação, inclusive com atividades extramuros e locais abertos nos finais de semana e nos feriados. No Distrito Federal há mais de 100 pontos de vacinação que funcionam durante a semana. Equipes de imunização também atuam aos finais de semana em diversos locais, como escolas e shoppings | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “É importante valorizar a vacina. Ela é um ato de amor e salva muitas vidas, protegendo a população inteira contra doenças imunopreveníveis”, destaca a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Fonseca. Segundo ela, é fundamental que todos estejam atentos à imunização, conferindo a caderneta de vacinação e atualizando-a. [Olho texto=”“O cartão de vacina em dia é sinônimo de saúde. É vida resguardada. Ela proporciona qualidade de vida”” assinatura=”Tereza Luiza Pereira, chefe do Núcleo da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como forma de ampliar a cobertura vacinal, o governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SES-DF, tem organizado as ações chamadas extramuros, isto é, fora das salas de imunização. As equipes atuam em escolas, universidades, órgãos públicos, shoppings, zoológico, mercados, feiras, igrejas, instituições de longa permanência e muitos outros, de todas as Regiões de Saúde. A lista dos locais de vacinação é sempre atualizada no site da pasta. “A vacina vai onde a população está. As ações extramuros possibilizam a imunização em momentos nos quais as pessoas estão em lazer ou até mesmo em uma atividade cotidiana, como fazer compras. Unimos o útil ao agradável. Vacinando mais, esperamos recuperar nossas coberturas, que estão baixas desde 2016”, afirma a chefe do Núcleo da Rede de Frio, Tereza Luiza Pereira. Proteção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A data de 17 de outubro alerta sobre o papel da vacina na redução das taxas de mortalidade. A história do Brasil é palco da erradicação de diversas doenças por meio da imunização, como a da varíola na década de 1970. Nesse contexto, a vacinação contínua e atualizada é ainda a principal forma de se proteger. “O cartão de vacina em dia é sinônimo de saúde. É vida resguardada. Ela proporciona qualidade de vida”, defende Tereza. No final de setembro, a SES-DF superou a marca de 41 mil doses de vacinas aplicadas em 2023 apenas nas escolas e creches públicas da Secretaria de Educação. A iniciativa das duas pastas foi anunciada em junho, como um esforço coletivo de ampliar as coberturas vacinais no DF. Até o momento, mais de 230 escolas e creches foram beneficiadas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacinação em dia é essencial para evitar surtos de doenças

As graves consequências de algumas doenças não fazem mais parte do cotidiano da população brasileira porque, no passado, houve um grande esforço de imunização. “Não vemos mais pessoas com sequelas, sofrendo agravos por doenças que, no passado, tanto nos assolaram, porque, por muitas décadas, conseguimos manter altos níveis de cobertura vacinal”, destaca o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Adriano de Oliveira. Mas, para que todos sigam protegidos, é preciso que cada um faça a sua parte e mantenha o cartão de vacinação atualizado. A baixa cobertura vacinal em todo o país é um risco para a volta de doenças no país;  Saúde incentiva população a atualizar caderneta de vacina em unidades básicas | Fotos: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde No DF, há mais de 100 salas de vacina abertas em dias úteis. Além disso, semanalmente, a SES divulga pontos que funcionam também aos sábados, além do carro da vacina e ações externas, como vacinação em escolas, feiras e outros locais. [Olho texto=”É possível tomar várias vacinas na mesma oportunidade. Por exemplo: se um adulto de 30 anos está em dia com a covid-19 e a influenza, mas não tem ideia das demais vacinas, receberá todas aquelas previstas para o público adulto: tríplice viral (SCR), hepatite B, dupla adulto (dT) e febre amarela” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na rede pública, estão disponíveis todos os imunizantes previstos no calendário nacional de vacinação. “Mesmo não tendo uma gravidade imediata, existem várias doenças de longo curso que são igualmente importantes e que podem ressurgir de maneira muito preocupante para a sociedade e para o sistema de saúde”, pontua a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. Baixa cobertura Com baixas coberturas vacinais sendo registradas em nível nacional, o Brasil já viu a volta do sarampo no território, que era considerado erradicado e retornou em 2018. O atual cenário de surto de coqueluche na Bolívia, país vizinho, com quase 700 casos já confirmados, também acende um alerta para a importância da vacinação. No DF, a cobertura para essa doença, que provoca tosses súbitas e incontroláveis e é mais arriscada para crianças de até um ano, está em cerca de 80%, abaixo da meta de 95%. A vacinação é fundamental para evitar o ressurgimento de doenças como o sarampo, que era considerado erradicado no país, mas retornou em 2018 De acordo com a responsável técnica da vigilância da coqueluche no DF Joana Castro, por se tratar de uma doença de fácil contaminação, um surto em um país próximo e com amplo fluxo de pessoas pode aumentar o número de casos por aqui. “Já ocorreu de ter um surto de coqueluche no Brasil concomitante com os Estados Unidos, em 2012 e 2013, quando tivemos o último surto da doença no país”, explica. No Distrito Federal, sete casos de coqueluche foram confirmados em 2022, sendo um de uma criança na faixa etária de 5 a 9 anos e seis de menores de um ano, moradores de Ceilândia, Águas Claras e Samambaia. Não houve óbitos. A SES mantém a vigilância sobre a doença com o monitoramento de casos suspeitos e acompanhamento dos dados nacionais, via Ministério da Saúde. [Olho texto=”O tétano é outra vacina que precisa estar em dia. Ao contrário da crença popular, não é necessário se ferir com objetos enferrujados para se contaminar: a bactéria Clostridium tetani também pode estar em galhos ou mesmo em água suja. O resultado é febre, uma infecção generalizada, dores e rigidez nos membros, entre outros sintomas, com risco de morte” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esquema vacinal Contra a coqueluche, mulheres grávidas devem tomar a vacina dTpa até a 20ª semana de gestação, e crianças tomam três doses de penta (DTP/HIB/HB), aos 2, 4 e 6 meses, com reforços com a DTP aos 15 meses e aos 4 anos. “As vacinas penta, DTP e dTpa estão disponíveis nas nossas salas de vacinação e fazem parte da nossa campanha de imunização nas escolas”, reforça a gerente da Rede de Frio Central da SES, Tereza Luiza Pereira. Profissionais de saúde também podem receber a dTpa. O tétano é outra vacina que precisa estar em dia. Ao contrário da crença popular, não é necessário se ferir com objetos enferrujados para se contaminar: a bactéria Clostridium tetani também pode estar em galhos ou mesmo em água suja. O resultado é febre, uma infecção generalizada, dores e rigidez nos membros, entre outros sintomas, com risco de morte. Entre 2012 e 2022, o Ministério da Saúde registrou 2.590 casos de tétano acidental no país. Todo esse risco, contudo, pode ser evitado simplesmente mantendo a vacinação em dia. O mesmo vale para outras doenças, como febre amarela, pneumonia, sarampo, hepatite, pólio, difteria, entre outras. O que fazer Nas salas de vacina, os servidores do DF estão prontos para analisar as cadernetas de vacina da população e verificar se há alguma pendência. Adriano de Oliveira pontua que é importante apresentar os cartões para avaliação, mas reforça que a pessoa deve comparecer mesmo se não tiver mais nenhum registro. Nesse caso, ela receberá todos os imunizantes previstos para a idade e sairá protegida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É possível, inclusive, tomar várias vacinas na mesma oportunidade. Por exemplo: se um adulto de 30 anos está em dia com a covid-19 e a influenza, mas não tem ideia das demais vacinas, receberá todas aquelas previstas para o público adulto: tríplice viral (SCR), hepatite B, dupla adulto (dT) e febre amarela. É necessário levar documento de identificação com foto. Entre as crianças, o foco é garantir que os esquemas vacinais fiquem completos. “Geralmente, no primeiro ano de idade há um cuidado maior em relação à imunização. Mas, depois que passa esse período, pioramos as coberturas nas faixas etárias posteriores. É por isso que os esquemas iniciados na primeira fase não ficam completos”, alerta Oliveira. O abandono dos esquemas vacinais é observado, por exemplo, na imunização contra a covid-19. Em agosto, 72,4% das crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose. Porém, somente 55,4% completaram o esquema de duas doses. Já a de reforço foi aplicada em pouco mais de 10%. O fenômeno se aplica para outras doenças que exigem retorno às unidades de saúde. No caso do tétano, é preciso tomar a vacina pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de idade. Depois, a DTP aos 15 meses e 4 anos. Já os adultos tomam reforços de dez em dez anos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Brasilienses aproveitam o sábado para atualizar o cartão de vacina

Mais da metade da população do Distrito Federal está com alguma vacina contra o novo coronavírus pendente. O último Informativo de Imunização da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) indica que somente 51,3% da população retornou às unidades de saúde para receber pelo menos um reforço. Neste sábado (9), os imunizantes estão disponíveis em 10 locais até as 17h. Outros nove atenderam até as 12h. Derdilandio Cruz e a família sabem da importância da vacinação e escolheram a UBS 2 da Asa Norte para se imunizarem contra doenças: “Acordamos cedo e já viemos ao posto” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O aposentado Francinaldo Oliveira, 70 anos, estava com uma dose de reforço pendente, e ainda não tinha tomado a vacina contra a gripe. Preocupado em se proteger, ele aproveitou a manhã ensolarada para ir até uma unidade básica de saúde (UBS). “Vinha num ritmo muito legal, sempre tomando as doses disponíveis, mas acabei esquecendo a última. Com a notícia da nova subvariante, fiquei mais alerta e decidi vir completar o ciclo”, conta ele. [Olho texto=”“Se vacinar e vacinar seus filhos significa amor. Às vezes, as doenças não matam, mas podem deixar problemas para o resto da vida. Quando o pai leva o filho, a própria criança começa a ser uma defensora da vacinação e a multiplicar o conhecimento”” assinatura=”Fabiana Fonseca, coordenadora da Atenção Primária da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O engenheiro civil Derdilandio Cruz, 32, levou os dois filhos, junto com a esposa Maciele, para completar o cartão vacinal. A família escolheu a UBS 2 da Asa Norte, na EQN 114/115. Myrela, 9, tomou a segunda dose do imunizante contra HPV e José Bernardo, 4, a dose de reforço contra a covid-19. “Acordamos cedo e já viemos ao posto. Estamos atentos ao calendário vacinal dos dois e como a rotina acaba sendo muito cheia durante a semana, escolhemos o sábado”, afirma Derdilandio. Myrella conta que, apesar de não gostar de agulha, sabe a importância dos imunizantes. “Faz bem para a nossa saúde, para nos proteger do novo coronavírus e de outras doenças”, diz. A coordenadora da Atenção Primária da SES-DF, Fabiana Fonseca, ressalta que a população deve ser conscientizada sobre os benefícios da vacinação. “Se vacinar e vacinar seus filhos significa amor. Às vezes, as doenças não matam, mas podem deixar problemas para o resto da vida. Quando o pai leva o filho, a própria criança começa a ser uma defensora da vacinação e a multiplicar o conhecimento”, pontua. “Com a notícia da nova subvariante, fiquei mais alerta e decidi vir completar o ciclo”, diz o aposentado Francinaldo Oliveira Fonseca destaca as iniciativas do GDF em promover a vacinação da população. “Temos muitas iniciativas extra muro, em que oferecemos a vacina para além da unidade de saúde, como em shoppings, em feiras e até em escolas”, conta. Em julho, a SES começou a imunizar estudantes da rede pública diretamente nas escolas, incluindo também professores, pais e responsáveis. Mais de 40 escolas já foram atendidas até o momento. Ainda conforme o último boletim informativo, a média da cobertura vacinal contra a covid-19 é de 81,9% para uma dose e de 78,7% para as duas doses. Todas as faixas etárias acima dos 12 anos de idade estão com pelo menos 81,2% de cobertura para as duas doses. Por outro lado, apenas 51,3% da população tomou alguma dose de reforço. Crianças de 5 a 11 anos podem receber uma dose de reforço, mas somente 11,8% já foram levadas a um local de vacinação Entre as crianças, 43,9% dos meninos e meninas de 5 a 11 anos não tomaram a segunda dose. O índice sobe para 82,7% para os de 3 e 4 anos e 90,4% para os bebês de um ano a seis meses. O único caso confirmado da subvariante Éris no DF foi de uma menina na faixa etária de até 2 anos. Vale lembrar que as crianças de 5 a 11 anos podem receber uma dose de reforço, mas somente 11,8% já foram levadas a um local de vacinação. Quem pode vacinar Todas as pessoas acima de 12 anos que completaram o ciclo vacinal com AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer-BioNTech devem receber uma dose de reforço após quatro meses da segunda dose. Nesses casos, a segunda dose de reforço, também chamada de quarta dose, é aplicada em pessoas com mais de 40 anos ou profissionais de saúde. É necessário ter tomado a dose de reforço há pelo menos quatro meses. Para pessoas de 18 a 39 anos que iniciaram o esquema vacinal com a Jansen, a orientação é de aplicação de um primeiro reforço após dois meses da primeira dose e um segundo reforço após mais quatro meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A vacinação infantil contra a covid-19 é dividida por faixa etária. Crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses recebem a Pfizer Baby: são três doses, com intervalo de quatro semanas entre as duas primeiras e de oito semanas entre a segunda e a terceira. Aqueles de 3 e 4 anos que tomaram duas doses de CoronaVac devem receber uma dose de reforço quatro meses após a segunda dose. Já as crianças de 5 anos a 11 anos recebem a vacina Pfizer Pediátrica: são duas doses, com intervalo de 21 dias, e o reforço (terceira dose) aplicado quatro meses após a segunda dose. Locais de vacinação De segunda a sexta-feira, os imunizantes são oferecidos diariamente em cerca de 100 locais, que são divulgados no site da SES-DF. A página informa os locais que estão de portas abertas neste sábado (9).

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Servidores do GDF serão capacitados para multivacinação no Distrito Federal

Para aumentar ainda mais a cobertura vacinal no DF, servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) responsáveis pela imunização se reúnem até o dia 18 deste mês  na Oficina de Capacitação em Microplanejamento para Ações de Multivacinação no Distrito Federal. O objetivo é aprofundar as estratégias de vacinação, seguindo a metodologia introduzida pelo Ministério da Saúde (MS) e respaldada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) buscam aprimorar estratégias de imunização para aumentar cobertura vacinal | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Desde o início deste ano, a SES-DF já aplicou 1,5 milhão de doses de vacinas. Desse total, 703 mil foram contra a gripe e outras 700 mil em combate à covid-19, além de outros imunizantes previstos no calendário vacinal. As coberturas vacinais, contudo, ainda estão abaixo do esperado. No caso da gripe,  59,4% das crianças de 6 meses a 5 anos não foram imunizadas ainda. Entre os idosos, cerca da metade, 45,7%, também não procurou essa proteção. No caso dos professores, mais de 21% não foram se vacinar. Para a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, a metodologia proposta pelo MS oferece uma forma estruturada de aprimorar o que já está em andamento. “Esse método é importante para sistematizar as ações que estamos fazendo. O resultado é mais eficácia e eficiência em nossos processos diários”, afirma. [Olho texto=”“Há regiões, por exemplo, em que a vacina deve ser levada à casa da pessoa. Com esse curso, vamos avaliar esses perfis tão distintos para fazer ações mais personalizadas”” assinatura=”Fabiana Soares, coordenadora da Coaps” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Organizada pela Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps) e pela Gerência de Rede de Frio (GRF), a capacitação é voltada tanto aos gestores quanto aos servidores da Atenção Primária à Saúde e enfermeiros das salas de vacina. A partir da próxima semana, o curso será levado a todas as regiões de Saúde da rede. As peculiaridades de cada região também serão consideradas. A coordenadora da Coaps, Fabiana Soares, reforça que é essencial entender que as comunidades possuem especificidades e vulnerabilidades diferentes. “Há regiões, por exemplo, em que a vacina deve ser levada à casa da pessoa. Com esse curso, vamos avaliar esses perfis tão distintos para fazer ações mais personalizadas”, explica. Planejamento em pauta O processo de microplanejamento desempenha um papel fundamental na execução adequada e segura de todas as fases de uma campanha de vacinação, conforme ressalta o enfermeiro Fernando dos Santos, atuante na região Sudoeste – Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras e Vicente Pires. Ele participou da oficina realizada nesta quinta-feira (10) e enfatiza: “Agora, tenho ferramentas aprimoradas para descentralizar as atividades de imunização, do âmbito local para o central”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Integrando também o grupo, a diretora de Atenção Primária na região Oeste de Saúde, Sandra Araújo, diz que a capacitação é uma oportunidade excepcional para explorar práticas que deram certo. “Queremos atingir maior eficácia no planejamento da cobertura vacinal. Nossa preocupação é contínua, pois atendemos uma região que demanda atenção especial, temos busca ativa e saímos com o carro da vacina. É importante para os gestores estarem próximos ao cerne da campanha de vacinação”, compartilha. A região Oeste abrange residentes de Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente e Pôr do Sol. A oficina será ministrada por servidores da GRF, da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha), Coaps e também representantes dos núcleos de vigilância epidemiológica e imunização (NVEPIs) de cada região de saúde. *Com informações da SES-DF

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DF receberá mais de R$ 1,4 milhão em apoio à campanha de vacinação

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SESDF) receberá mais de R$ 1,4 milhão do Ministério da Saúde como incentivo para custeio da campanha de vacinação deste ano. A primeira parte do valor está prevista para ser liberada no início de setembro. O montante foi autorizado por meio da Portaria Nº 844, de 14 de julho de 2023, que destina o total de R$ 151 milhões a estados e municípios com o objetivo de dar suporte à campanha de vacinação de 2023. A transferência de recursos é inédita e considerada um diferencial para a retomada da alta cobertura vacinal, assim como no planejamento de ponta e na concentração de esforços nos locais onde as taxas de imunização estão baixas. No DF, o valor total destinado será de R$ 1.430.000,54. O quantitativo será repassado em duas etapas, a primeira, com 60% do valor total e a segunda, com 40%. Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participaram em julho de um encontro do Ministério da Saúde com foco no planejamento de vacinação. A capacitação, que ocorreu em julho, é parte dos requisitos para o recebimento da verba federal | Foto: Divulgação/ SES-DF “Assim que a primeira parte da verba for liberada, queremos utilizar o valor para aprimorar as capacitações, adquirir insumos, e fazer tudo que possa auxiliar na campanha de vacinação deste ano”, explica a gerente da Rede de Frio do Distrito Federal, Tereza Luíza Pereira. Ela acrescenta que a segunda etapa da verba será liberada após o preenchimento de algumas documentações e capacitação de outros agentes. Capacitação Parte dos requisitos para a liberação da verba é a capacitação de uma equipe estadual para realizar o microplanejamento e a vacinação de alta qualidade. Para isso, 15 servidores da SES-DF se reuniram, em Vitória (ES), em um encontro promovido pelo Ministério da Saúde com foco no planejamento da vacinação, na última semana de julho. Ao todo, a oficina reuniu 65 participantes, entre todos os estados e o Distrito Federal. Nela, os servidores tiveram contato com a metodologia de sistematização do processo de planejamento para as ações de vacinação e saíram capacitados como multiplicadores para replicarem os métodos. De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Ana Catarina de Melo, a oficina buscou impulsionar ações estratégicas para ampliar a cobertura vacinal no Brasil. “A ideia deste encontro é que possamos sistematizar, organizar e identificar as necessidades de cada território brasileiro para desenvolver estratégias voltadas à recuperação das coberturas vacinais no país”, afirma. A transferência de recursos é inédita e considerada um diferencial para a retomada da alta cobertura vacinal, assim como no planejamento de ponta e na concentração de esforços nos locais onde as taxas de imunização estão baixas | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Os servidores da SES-DF retornaram e iniciaram o próximo estágio da capacitação, que faz parte dos critérios para o recebimento da verba do Ministério da Saúde. “Nas próximas semanas, faremos a capacitação do território com essas ferramentas de planejamento nas quais fomos treinados lá em Vitória. Nós temos até novembro para enviar algumas documentações ao Ministério que foram repassadas durante o treinamento”, ressalta Tereza Luíza Pereira. Transferência dos recursos De acordo com a Portaria, o primeiro repasse do valor é destinado às Secretarias para que possam formar equipes de microplanejamento e vacinação de alta qualidade; produzir o relatório final estadual das atividades relacionadas às ações de multivacinação e promover a articulação com as Secretarias Estaduais de Educação para o desenvolvimento de atividades de vacinação extramuros – uma estratégia de vacinação realizada fora da unidade de saúde, com o objetivo de alcançar populações que, de outra maneira, provavelmente nunca seriam vacinadas. Já a segunda parcela do recurso é recebida após o preenchimento de formulário eletrônico que contenha a relação nominal dos membros da equipe distrital de microplanejamento e a lista das oficinas presenciais ou a distância de microplanejamento ofertadas, por exemplo. O Distrito Federal receberá, na primeira etapa, o valor de R$ 858 mil e na segunda, R$ 572 mil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] 1,5 milhão de doses Em 2023, as unidades da SES-DF já aplicaram cerca de 1,5 milhão de doses de vacinas contra a covid-19, gripe e outras doenças. Os números têm sido alcançados por uma soma de esforços: além das cerca de 100 salas de vacina em funcionamento nos dias úteis, a pasta tem investido nas ações externas, com atividades em espaços públicos como o Zoológico, supermercados, escolas, órgãos públicos, feiras, estações de metrô e outras áreas de grande concentração de pessoas. Outro destaque é o Carro da Vacina, que leva a proteção à casa das pessoas. As parcerias também ajudam a ampliar os índices de cobertura vacinal. Fruto de um acordo de cooperação da Secretaria de Saúde com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o projeto Vacina em Casa já aplicou mais de 45 mil doses em 22 regiões administrativas, tendo envolvido visitas a 150 mil domicílios, onde também foram realizadas entrevistas para mapear a situação da saúde no DF. Já com a Secretaria de Educação do DF, foram iniciadas as ações de vacinação em 698 escolas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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DF participa de estudo sobre eficácia da vacina de gripe no país

Para analisar a relação entre o número de internações e a cobertura vacinal em combate à gripe (influenza), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), junto ao Ministério da Saúde (MS), realiza pesquisa em 12 unidades da Federação, entre eles o Distrito Federal. Esta é a primeira vez que o DF participa da pesquisa que avalia a relação entre o número de internações e a cobertura vacinal em combate à gripe | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Na capital, a investigação foi coordenada pela Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). Nessa primeira etapa, foram selecionados 94 pacientes recém-internados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – um agravamento da síndrome gripal que, além dos sintomas típicos, pode incluir dispneia ou desconforto respiratório, piora nas condições clínicas de doença de base e hipotensão em relação à pressão arterial habitual. “Todo esse processo possibilita obter subsídios para decidir se há necessidade ou não de ampliar a campanha de vacinação para a influenza, além de permitir avaliar a efetividade da vacina na nossa realidade, ou seja, no cenário do DF”, explica a gerente da Gevitha, Renata Brandão. [Olho texto=”“Os resultados sugeriram uma redução de 40% a 50% das hospitalizações associadas à influenza em crianças de 6 meses a 5 anos e em idosos de 60 anos ou mais, dependendo do tipo/subtipo predominante durante a estação”” assinatura=”Renata Brandão, gerente da Gevitha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto, chamado Revelac I, consiste em uma rede oficial de países que expressam o interesse em gerar evidências para programas de vacinação e mensurar a eficácia da imunização contra o vírus influenza. Para esta fase, foram incluídas crianças de seis meses a cinco anos de idade e idosos de 60 anos ou mais, internados e diagnosticados com a SRAG, entre maio e junho de 2023. Cada paciente (ou seus responsáveis) precisou enviar o comprovante vacinal, com o devido sigilo e sem cobrança de qualquer valor. A previsão é de que a segunda etapa ocorra em setembro deste ano. Para Brandão, o projeto traz evidências sobre a eficácia da vacina contra a influenza sazonal em cenários do mundo real, dando a possibilidade de avaliação dos resultados por região. “O Brasil apresenta um volume de dados representativo e de suma importância para estimar essa efetividade.” Vacina que funciona Esta é a primeira vez que o DF participa da pesquisa. O projeto, contudo, é realizado anualmente desde 2012, com a utilização de dados de outros países latino-americanos e estados brasileiros. Dados de análises anteriores (2013 a 2017) comprovaram a eficácia da vacina contra a influenza na redução de internações relacionadas à gripe. “Os resultados sugeriram uma redução de 40% a 50% das hospitalizações associadas à influenza em crianças de 6 meses a 5 anos e em idosos de 60 anos ou mais, dependendo do tipo/subtipo predominante durante a estação, segundo o MS”, explica a gerente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A vacinação contra a influenza faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI), instaurado em 1973. De acordo com dados do MS, durante o ano no qual a dose é recebida, o imunizante contra a influenza minimiza a carga e previne o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários e a sobrecarga dos serviços de saúde. Mais de 700 mil pessoas imunizadas Neste ano, a SES-DF tem atuado de forma diversificada para que a cobertura vacinal, tanto contra a covid-19 quanto contra a influenza, alcance o maior número de pessoas possível. Com recorrentes campanhas e forças-tarefas em espaços de grande circulação, a pasta busca facilitar o acesso à imunização. Entre 31 de março e 10 de julho, mais de 700 mil doses de vacina da gripe foram aplicadas. No grupo prioritário de idosos, a cobertura vacinal alcançou mais de 50% da público-alvo (54,3%). *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Projeto Vacina em Casa ajuda a ampliar imunização no DF

Fruto de um termo de cooperação entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) assinado em agosto de 2022, o projeto Vacina em Casa busca mapear a situação da saúde no DF e aumentar a cobertura vacinal contra a covid-19, a paralisia infantil e outras doenças imunopreveníveis. O movimento faz parte de uma força-tarefa da pasta para facilitar o acesso à imunização e deixar a população cada vez mais protegida. Nos primeiros seis meses da ação, foram aplicadas 45 mil doses de vacina. Em uma busca ativa, colaboradores do programa Saúde da Família, da SES, visitam periodicamente residências para imunizar pessoas que não estão em dia com o calendário de vacinação. Os agentes também aproveitam para atualizar os dados dos vacinados no Sistema Único de Saúde (SUS). O Vacina em Casa já passou por 22 regiões administrativas e mais de 150 mil domicílios, realizando mais de 120 mil entrevistas. Acordo entre SES e Opas visa aprimoramento da capacidade técnica e institucional do SUS no DF | Fotos: Sandro Avelar/ Agência Saúde A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que o reforço das campanhas de vacinação no DF não se conteve às unidades fixas de saúde: “Além de ir até as casas das pessoas, nós levamos ações de imunização a mercados, shoppings, a feiras, ao zoológico, ao Eixão e até às festas e comemorações populares e culturais”. Para a gestora, os serviços de saúde devem estar onde a população está. “Este é o objetivo do projeto e de todo o nosso trabalho: alcançar e garantir à sociedade o acesso à rede de saúde pública de todas as formas possíveis”, conclui. A SES prevê ações em 698 escolas da rede pública para atualização do cartão de vacina das crianças, com apoio das equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de cada região. Jarbas Barbosa, diretor da Opas: “Nós não podemos perder as conquistas que já alcançamos e correr o risco de ter doenças erradicadas voltarem a circular” Reconhecimento O diretor da Opas, Jarbas Barbosa, destaca que a baixa adesão às campanhas de vacinação é a maior preocupação dos órgãos de saúde atualmente. “Se não tivermos estratégias inovadoras como estas implantadas no DF, trabalhadas em todo o mundo, não conseguiremos recuperar os índices de cobertura vacinal que precisamos”, avalia. “O propósito de todo esse esforço conjunto é adaptar o SUS e pensar em novas ações para fortalecer os programas de imunização. Nós não podemos perder as conquistas que já alcançamos e correr o risco de ter doenças erradicadas voltarem a circular”, complementa Jarbas. Parceria de sucesso Nesta terça-feira (4), gestores da SES e da Opas apresentaram um termo de cooperação com os resultados alcançados por meio das ações e estratégias realizadas a partir do termo de cooperação e anunciaram os projetos planejados para os próximos anos. O documento é dividido em oito eixos de atuação, que contemplam vigilância, prevenção e promoção em saúde, fortalecimento da atenção primária, modernização de processos, educação profissional e fortalecimento da gestão. “Além de ser algo inédito no DF, esse foi o primeiro termo de cooperação assinado com novos instrumentos de gestão e parceria. Ele permite uma atuação mais ampla e que visa trazer inovação para o SUS como um todo. Com ele, foi possível desenvolver projetos extremamente vantajosos para a gestão da saúde, mas, especialmente, para quem importa: a população”, explica a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross. Socorro Gross destaca que o Vacina em casa trouxe “projetos extremamente vantajosos para a gestão da saúde, mas, especialmente, para quem importa: a população” Desde a oficialização da parceria, já foram assinados três termos de ajuste (TAs) para a implementação das estratégias. O primeiro, de dezembro de 2021, define um plano de ações no âmbito da Vigilância Sanitária no DF (Divisa), buscando a implementação do registro digital de vacinação e da informatização dos formulários de inspeção, investigação e notificação sanitária. Já o segundo, ratificado em 2022, trouxe estratégias para a Atenção Primária à Saúde (Coaps) de ampliação da imunização, qualificação dos profissionais de saúde e aprimoramento do cuidado oferecido à população. Além do projeto Vacina em Casa, que contribuiu para todos esses objetivos, 9.420 equipamentos foram comprados para 165 UBSs. Ainda há previsão de capacitar as equipes de atendimento primário para implementar atividades de estratégia de saúde da família e práticas integrativas, garantindo um cuidado mais completo e diverso. Instituído em maio de deste ano, o terceiro TA, voltado ao fortalecimento do controle e da participação social no SUS na capital federal, resultou na realização da 11ª Conferência Distrital de Saúde. Este é o espaço mais importante de diálogo entre governo e sociedade para a construção das políticas públicas de Saúde. As diretrizes e propostas definidas no evento, que ocorre a cada quatro anos, estão sendo apresentadas nesta semana na 17ª Conferência Nacional de Saúde. O futuro [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A publicação de um quarto TA, também sobre imunização, deve sair ainda em 2023. O foco será o fortalecimento da vacinação humana e de pets na capital, com a utilização de serviços como o Carro da Vacina, assim como a realização da varredura de cobertura e situação cadastral dos usuários. Na esteira do planejamento, está prevista ainda a assinatura de outros dois termos até o final do ano. Dessa vez relacionados à atuação do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), visando a qualificação, a capacitação e a certificação dos profissionais da unidade; e da Gerência de Práticas Integrativas (Gerpis), a fim de ampliar a rede de equipamentos, fortalecer o acesso à saúde integrativa e incentivar o aproveitamento de todas as políticas de saúde, inclusive nas escolas em ações integradas com a Secretaria de Educação (SEE). Mas não acaba por aí. Outros TAs já estão em construção, programados para implementação até 2026. Os projetos são voltados às áreas da assistência farmacêutica, da atenção às pessoas em situação de vulnerabilidade, da tecnologia da informação e da saúde suplementar. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Entenda a importância da vacina contra o HPV para o público de 9 a 14 anos

Garantir uma geração protegida do papilomavírus humano (HPV) é o objetivo da campanha de imunização de meninas e meninos de 9 a 14 anos contra a infecção sexualmente transmissível que pode provocar verrugas genitais, neoplasias (tumor) e câncer no colo do útero, no pênis, na vagina, na vulva e na laringe. Apesar de a principal forma de transmissão do vírus ser pela via sexual, o contágio com o HPV pode ocorrer pelo contato direto com a pele ou a mucosa infectada. Distrito Federal foi o pioneiro na aplicação da vacina contra o HPV, mas a meta está abaixo do estabelecido pelo Ministério da Saúde | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Administrada em duas doses com intervalo mínimo de seis meses, a vacina faz parte do calendário de rotina desse público e está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs). Apesar de o DF ter sido pioneiro na aplicação da vacina, a meta está abaixo dos 80% estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Neste ano, a primeira dose foi aplicada em 62,7% das meninas e 33,7% dos meninos. Os dados mostram ainda que muitos não retornam para completar a imunização. Entre as meninas, 56,6% tomaram a segunda dose; já entre os meninos, apenas 25,6%. Arte: Agência Brasília “É uma vacina muito importante porque previne contra o câncer de colo do útero, pênis, vagina e vulva e das verrugas genitais. Temos essa garantia de prevenção quando a pessoa completa o calendário vacinal. Quando não há um retorno, perde-se a garantia, que é acima de 90% – por isso a importância de tomar as duas doses”, destaca a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES), Tereza Luiza Pereira. Arte: Agência Brasília Desafios Um dos desafios da imunização contra o HPV é o preconceito. “Por se tratar de uma doença sexualmente transmissível, muita gente associa a vacinação à liberação sexual dos jovens. Mas a gente preconiza o mais cedo possível justamente para que a criança e o adolescente não tenham sequer o contato com o vírus”, explica. “Assim estamos prevenindo para quando ele iniciar a vida sexual já estar protegido contra os quatro sorotipos – dois de baixo risco e dois de alto – presentes na vacina”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para incentivar a vacinação, desde o ano passado o Ministério da Saúde igualou as duas faixas etárias. Até setembro, os meninos precisavam completar 11 anos para iniciar o ciclo vacinal. “Isso ajudou bastante a alcançar a cobertura vacinal, e a Secretaria de Saúde vem traçando várias estratégias também”, revela a gerente. Entre as iniciativas estão a vacinação nas escolas, a promoção de educação e saúde e a ampliação do horário de funcionamento das unidades básicas de saúde. A vacina contra o HPV pode ser encontrada em todas as UBSs que ofertam os imunizantes do calendário de rotina. O papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês) pode ser detectado por meio de exames clínicos regulares, que incluem observação da presença das verrugas e exames de rastreamento, como o Papanicolau.  

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Cobertura vacinal contra poliomielite cresce no DF, mas abaixo da meta

A cobertura vacinal contra a poliomielite no Distrito Federal aumentou de 72,7% para 77,4% entre 2021 e 2022, mas ainda está abaixo da meta de 95% preconizada pelo Ministério da Saúde. O dado consta no boletim epidemiológico lançado pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (24). “A baixa cobertura deve ser encarada como um problema grave a ser combatido”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Conclamamos a todas as mães, a todos os pais e responsáveis que levem seus filhos para vacinar”, completa. O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses injetáveis aos dois, quatro e seis meses de vida, complementadas por duas doses orais (gotinhas) aos 15 meses e aos quatro anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A população do Distrito Federal conta com mais de 100 locais de vacinação onde é possível imunizar as crianças contra a doença. Aos sábados, ações itinerantes também levam os imunizantes para espaços alternativos, como centros comerciais, instituições de ensino e parques. A lista com os endereços e horários de atendimento fica disponível no site da Secretaria de Saúde. Em uma única ida ao local de vacinação, a criança pode receber uma dose da vacina contra a poliomielite e de outra doença, como a covid-19. [Olho texto=”“A baixa cobertura deve ser encarada como um problema grave a ser combatido. Conclamamos a todas as mães, a todos os pais e responsáveis que levem seus filhos para vacinar”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses injetáveis aos dois, quatro e seis meses de vida, complementadas por duas doses orais (gotinhas) aos 15 meses e aos quatro anos. No Distrito Federal, somente em 2022 foram mais de 60 mil aplicações das doses injetáveis e de 80 mil da oral. Entre os menores de um ano, a cobertura chega a 89,5%, porém, muitas famílias não retornam para aplicação dos reforços e o índice cai para 77,4% quando se trata do percentual de crianças com o esquema vacinal completo. Vigilância epidemiológica Ainda que o DF não detecte nenhum caso desde 1987 e o Brasil desde 1989, a situação no país é classificada como de “risco muito alto” pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) por conta da cobertura vacinal abaixo de 80%. [Olho texto=”A meta de vacinação elevada, de 95%, se explica pelo fato de a poliomielite ser facilmente transmissível: falar, tossir ou espirrar podem transmitir o poliovírus” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2022, o temor do retorno da doença foi reforçado pela confirmação de uma criança afetada pela poliomielite em Israel, onde não se tinha registro de casos há três décadas. Paquistão e Afeganistão continuam como áreas permanentemente afetadas. “O risco existe e isso reforça a importância de que todas as crianças sejam vacinadas”, afirma a responsável técnica da vigilância da poliomielite no Distrito Federal, Joana Castro. De acordo com a especialista, o ideal seria que todas as crianças se vacinassem, mas há aquelas que não podem receber o imunizante, como é o caso das imunocomprometidas. A meta de vacinação elevada, de 95%, se explica pelo fato de a poliomielite ser facilmente transmissível: falar, tossir ou espirrar podem transmitir o poliovírus. Para piorar, na maioria das vezes a pessoa com o vírus não apresenta sintomas, mas pode contaminar outras pessoas. O período de incubação é de dois a 30 dias, sendo mais comum um período de sete a 12 dias. Para detectar os casos rapidamente, a Secretaria de Saúde monitora os casos de Paralisia Flácida Aguda, situação em que a pessoa perde a força nos músculos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os profissionais de saúde, tanto da rede pública quanto privada, são obrigados a notificar a Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha) e o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) sempre que esse quadro for detectado em crianças e adolescentes até 15 anos ou em pessoas de qualquer idade que tenham viajado para países onde há circulação do vírus. Em 2022, foram oito casos de paralisia flácida aguda no Distrito Federal. Nenhum, porém, foi provocado por poliomielite: o sintoma está atrelado a outras 40 causas, que vão de infecções até a síndrome de Guillain-Barré. A meta da vigilância epidemiológica para minimizar a reintrodução da doença no Distrito Federal é investigar cada notificação em até 48 horas e obter uma amostra de fezes do indivíduo até 14 dias após o início dos sintomas. Se a contaminação for confirmada, a Secretaria de Saúde vai ativar as medidas de contenção para evitar um número maior de doentes. Quem já estiver com poliomielite receberá tratamento para aliviar os sintomas, porém, a deformidade causada pela doença afetará a pessoa para o resto da vida. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Vacinação em shoppings atende 730 pessoas

Três shoppings do Distrito Federal receberam equipes de vacinação da Secretaria de Saúde neste sábado (4). Ao todo, somente no Taguatinga Shopping, Venâncio (Setor Comercial Sul) e Trevizzo Open Mall (Itapoã) foram 730 doses aplicadas. Também houve atendimento em outros 16 locais, além de dois “Carros da Vacina”. A vacinação itinerante é uma das estratégias da Secretaria de Saúde para aumentar a cobertura vacinal. Foto: Agência Saúde Todos os sábados, a Secretaria de Saúde realiza iniciativas de vacinação itinerante para atender à parcela da população que tem dificuldades para ir até as unidades básicas de saúde nos dias de semana. Somente nos três primeiros sábados de 2023, foram 3.112 doses aplicadas, entre imunizantes contra covid-19 e os do calendário da vacinação de rotina. Hoje, foram cerca de mil pessoas atendidas. Na segunda-feira (6), mais de cem unidades básicas de saúde abrem a partir das 8h com oferta de vacinas para bebês, crianças, adolescentes e adultos. A maioria funciona entre 8h e 17h. Também há dez pontos para vacinação contra covid-19 com funcionamento das 18h às 22h, porém, exclusivos para maiores de 18 anos. Confira a lista completa dos locais de vacinação. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacina BCG para bebês teve alta significativa na cobertura vacinal em 2022

Em 2022, a cobertura vacinal para o calendário infantil de crianças de até um ano mostra um leve aumento na procura de todos os imunizantes de janeiro a novembro, comparado com o mesmo período de 2021. No entanto, os índices de cobertura vacinal ainda estão abaixo da meta preconizada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. Entre as coberturas vacinais que apresentaram os menores índices, estão as vacinas de tríplice viral (60,4%), febre amarela (71,6%), pentavalente (77,2%), hepatite B (77,2%) e poliomielite (77,3%). A única vacina que teve alta significativa na cobertura vacinal no último ano foi a BCG, que em 2021 era de 96,1% e subiu para 114,4%. A meta utilizada no Distrito Federal segue os parâmetros do PNI, de 80% para as vacinas contra o HPV e meningocócica C em adolescentes; 90% para as vacinas BCG e rotavírus; e 95% para as demais vacinas indicadas na rotina do Calendário Nacional de Vacinação. Cobertura vacinal de crianças até um ano precisa melhorar no DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF De acordo com a enfermeira da área técnica de Imunização, Milena Fontes, a vacina é a melhor forma de prevenir doenças em todas as fases da vida. “A poliomielite, por exemplo, é uma doença ainda presente em alguns países. O que garantirá que os vírus que a causam não voltem a circular no Brasil é a manutenção de elevados índices de cobertura vacinal da população”, alerta a enfermeira. Sistema Imunológico [Olho texto=”“As vacinas são fundamentais para prevenir doenças, pois estimulam a produção de anticorpos contra vírus, bactérias e outros microrganismos causadores de doenças graves”” assinatura=”Fernanda Ledes, enfermeira da área técnica de Imunização” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A vacinação é uma aliada da saúde infantil e seu principal objetivo é evitar a mortalidade, aumentando a expectativa de vida, especialmente na infância. “As vacinas são fundamentais para prevenir doenças, pois estimulam a produção de anticorpos contra vírus, bactérias e outros microrganismos causadores de doenças graves. Dessa maneira, ao tomar uma vacina, se induz uma proteção antes de ter contato com qualquer ameaça ao organismo”, explica a enfermeira da área técnica de Imunização Fernanda Ledes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os imunizantes que constam no Calendário Nacional de Vacinação são definidos por um grupo técnico de especialistas do Ministério da Saúde e visam a proteção, o mais precocemente possível, contra doenças graves e, muitas vezes, fatais. “Orientamos que os pais das crianças e também os adultos mantenham a sua situação vacinal atualizada. Apenas com as coberturas vacinais elevadas conseguiremos manter as doenças imunopreveníveis – aquelas que podem ser evitadas com vacinas – afastadas”, alerta a profissional. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacina em Casa já visitou mais de 100 mil residências no DF

Mais de 100 mil residências já foram visitadas em diversas regiões do Distrito Federal pelos técnicos do projeto Vacina em Casa. Cerca de 80 mil pessoas foram entrevistadas e mais de 30 mil receberam vacina desde o dia 22 de agosto. “O nosso objetivo é aumentar a cobertura de vacinação contra covid-19, paralisia infantil e outras doenças imunopreveníveis aqui no DF”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. [Olho texto=”“Queremos atender o maior número de pessoas. Para isso, é muito importante que a população aceite a visita dos nossos técnicos que fazem um importante trabalho”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o Vacina em Casa, os técnicos da secretaria estão fazendo um amplo levantamento que inclui dados sociodemográficos e a atual situação de saúde de cada região. A secretária chama atenção para a importância de as pessoas receberem os trabalhadores de saúde em suas residências. “Queremos atender o maior número de pessoas. Para isso, é muito importante que a população aceite a visita dos nossos técnicos que fazem um importante trabalho”, completa. Regiões visitadas Entre os dias 24 de outubro a 8 de novembro, a cidade de Planaltina recebeu o Vacina em Casa. Os técnicos visitaram 23.540 casas, entrevistaram 21.112 pessoas e aplicaram 8.681 doses de vacina. Consultoras nacionais e internacionais de imunizações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) fizeram visita em campo para acompanhar a execução do projeto. Nos dias 19 e 20 de novembro, os profissionais do Vacina em Casa estarão no Jardim Botânico | Foto: Agência Saúde Seguindo o cronograma, logo em seguida, foi a vez dos moradores de Itapoã. No período de 9 a 13 de novembro, os profissionais do programa visitaram 5.917 domicílios, entrevistaram 6.118 pessoas e aplicaram 1.916 vacinas, sendo 418 de covid-19, 550 de influenza e 948 de demais vacinas. Nos dias 14 e 15 de novembro, os profissionais do Vacina em Casa realizaram atendimento em São Sebastião e Crixás. Já nos dias 16 e 17, estiveram em Capão Comprido. Nos dias 19 e 20, estarão no Jardim Botânico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o coordenador do projeto e da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno, as equipes disponibilizam vacinas do calendário vacinal, como covid-19, influenza, pólio, tríplice viral e pentavalente, com exceção da BCG. “Estamos com baixa cobertura vacinal em todo o país. O DF decidiu assumir esse desafio de vacinar as pessoas em casa para quebrar a resistência da população à imunização”, explica Fernando. Projeto O Vacina em Casa vai até o dia 23 de dezembro no Distrito Federal. O projeto é uma parceria do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde, com a Opas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Gotinha da pólio para uma vida adulta mais saudável

Mesmo após o prazo da campanha contra poliomielite ter sido prorrogado duas vezes neste ano, a procura pela vacina ainda é baixa. Até o momento, apenas 46,93% das crianças de 1 a 5 anos incompletos se imunizaram. A meta é chegar a 95% dessa faixa etária. [Olho texto=”“Conclamamos a todas as mães, todos os pais e responsáveis que levem seus filhos para vacinar”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Como o último caso da poliomielite ocorreu há cerca de 30 anos, a população tem uma impressão errada de que a doença não existe mais”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A médica destaca que, enquanto houver algum caso de poliomielite no mundo, é necessário bloquear a entrada desse vírus aqui novamente. “Por isso, conclamamos a todas as mães, todos os pais e responsáveis que levem seus filhos para vacinar”. Com 75.224 doses da vacina aplicadas, de 8 de agosto até 14 de outubro, a responsável técnica da Vigilância da Poliomielite do DF, Joana Castro, reforça que a pólio é uma doença contagiosa. Ela pode infectar crianças e adultos, deixar sequelas e até matar. “Não tem cura. A partir do momento que desenvolve a forma paralítica, a pessoa fica com aquela deformidade para o resto da vida”, alerta. A meta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal é alcançar a imunização contra a poliomielite de 95% das crianças entre 1 e 5 anos de idade | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil Segundo a profissional de saúde, a imunização é a principal forma de prevenir contra as doenças. “Nosso território já conseguiu, graças à vacinação, erradicar a pólio”, ressalta. O coordenador da Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno, destaca a preocupação do surgimento de novos casos de poliomielite pela baixa cobertura vacinal. “Há um risco iminente desse retorno acontecer por causa das baixas coberturas vacinais. É de fato um risco a reintrodução de doenças que já estavam eliminadas”. Vacinas Os imunizantes estão disponíveis em salas de vacinas em Unidades Básicas de Saúde de todo Distrito Federal. Esses pontos são atualizados diariamente e podem ser acessados no link https://www.saude.df.gov.br/vacinacao-de-rotina/ [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste sábado (15), a secretaria vai reforçar a imunização em 17 locais fixos e em cinco carros da vacina. Além da pólio, haverá imunização contra tríplice viral, tétano, febre amarela e influenza. Ainda será oferecida a testagem e proteção contra a covid-19 para primeira dose, segunda dose e os reforços. Prorrogação da campanha O encerramento da campanha estava previsto para 9 de setembro, mas o Ministério da Saúde prorrogou para dia 30 do mesmo mês. Os índices continuaram baixos, e o Distrito Federal prorrogou o término das campanhas de vacinação para o dia 28 de outubro. Informações e boletins epidemiológicos sobre a vacinação podem ser acessados no link https://www.saude.df.gov.br/cobertura-vacinal *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Reforço de mais 14 pontos noturnos de vacinação e testagem

[Olho texto=”“Temos a expectativa e a certeza de que a vacina é o caminho correto. Precisamos lembrar que o retorno às atividades só é seguro com a vacinação. Só vamos ter a liberdade realmente plena com a população vacinada”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir desta quarta-feira (22), 14 unidades básicas de saúde (UBS) passam a funcionar também de 19 às 22h, oferecendo testagem e vacinação contra covid-19 nas sete regiões de saúde para todas as pessoas a partir dos 12 anos. Estratégia é mais um esforço para garantir a cobertura vacinal de 100% da população. No feriadão de Corpus Christi, a Secretaria de Saúde alcançou mais de 30 mil pessoas imunizadas em três dias. “Temos a expectativa e a certeza de que a vacina é o caminho correto. Precisamos lembrar que o retorno às atividades só é seguro com a vacinação. Só vamos ter a liberdade realmente plena com a população vacinada”, afirmou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, durante evento público na manhã desta terça-feira (21). Para atender em horário estendido, as equipes de saúde foram reorganizadas e receberam reforço da Atenção Secundária e complemento de horas por meio de trabalho por período determinado (TPD) | Foto: Tony Winston / Agência Saúde-DF Reforçando as palavras do chefe do Executivo, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou que o DF está num momento de maior transmissão da doença. “Faço um apelo a toda a população, para que procure as UBS para testar e vacinar. É o único caminho para quebrarmos a cadeia de transmissão do coronavírus”. A orientação, de acordo com a pasta, é reforçar a testagem em pessoas sintomáticas para que sejam isoladas. No cronograma de funcionamento noturno, a Secretaria de Saúde disponibiliza duas unidades no Plano Piloto, quatro em Ceilândia, além de unidades no Paranoá, São Sebastião, Águas Claras, Taguatinga, Vicente Pires, Gama e Santa Maria. Para atender em horário estendido, as equipes de saúde foram reorganizadas e receberam reforço da Atenção Secundária e complemento de horas por meio de trabalho por período determinado (TPD). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na região de saúde Sudoeste, por exemplo, 24 profissionais serão responsáveis pelo turno da noite em três pontos de vacinação e testagem. “Estamos nos organizando para garantir o serviço para a população”, comenta a diretora da Atenção Primária da Sudoeste, Cleunici Godois. Além disso, mais 11 servidores foram capacitados para aplicar vacinas e reforçarão as equipes. “É um processo contínuo e dinâmico, em resposta à necessidade de aumento de cobertura vacinal e conscientização da população”, afirma Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária. Confira abaixo quais são as unidades abertas das 19h às 22h a partir desta quarta-feira (22) – UBS 1 Asa Sul Endereço: SGAS 612 Disponíveis vacinas AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 2 Asa Norte Endereço: EQN 114/115 Disponíveis vacinas AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 1 Guará Endereço: QI 06 AREA ESPECIAL LT A Disponíveis vacinas AstraZeneca, CoronaVac e Janssen – UBS 1 Paranoá Endereço: Quadra 21 Conjunto 15 Área Especial Disponíveis vacinas AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 1 São Sebastião Endereço: Centro de Múltiplas Atividades Disponíveis vacinas AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 12 Ceilândia Endereço: EQNQ 03/04 Disponíveis imunizantes AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 3 Ceilândia Endereço: QNM 15 Lote D Área Especial 15 Disponíveis imunizantes AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 5 Ceilândia Endereço: QNM 16 Lote F Área Especial 16 Disponíveis imunizantes AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 7 Ceilândia Endereço: QNO 10 Área Especial 10 Disponíveis imunizantes AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 1 Águas Claras (Areal) Endereço: QS 5 Lote 24 Av. Areal Disponíveis vacinas AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 5 Taguatinga Endereço: Setor D Sul Área Especial 23 Disponíveis vacinas AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 1 Vicente Pires Endereço: Rua 4C Chácara 12 – Colônia Agrícola Samambaia Disponíveis vacinas AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 3 Gama Endereço: EQ 3/5 Setor Leste Disponíveis vacinas AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech – UBS 1 Santa Maria Endereço: QR 207/307 Conjunto T Disponíveis vacinas AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer-BioNTech *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Busca ativa e vacinação elevam a cobertura no DF

[Olho texto=”“É um sucesso e vamos continuar convocando a população a se proteger contra a covid-19”” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região de Saúde Oeste” esquerda_direita_centro=”direita”] Crianças e adultos contribuíram para elevar ainda mais a cobertura vacinal contra a covid-19 do Distrito Federal. No sábado (22), 3.123 pessoas compareceram aos pontos de vacinação, sendo 1.698 crianças e 1.425 adultos. Além das unidades básicas de saúde, o “Carro da Vacina” percorreu vários trechos da região do Sol Nascente/Pôr do Sol e vacinou adultos com a primeira, segunda e terceira doses do imunizante. O percurso da vacinação itinerante foi maior que nos últimos finais de semana. Devido a isso, foram utilizados dois veículos das 9h às 17h. Essa foi a terceira ação do “Carro da Vacina” realizada pelos profissionais da Região de Saúde Oeste, que foi bem recebida pelos moradores da localidade. Na ação deste fim de semana, o “Carro da Vacina” percorreu vários trechos da região do Sol Nascente/Pôr do Sol e vacinou adultos com a primeira, segunda e terceira doses do imunizante | Fotos: Divulgação/Secretaria de Saúde do DF O acerto da iniciativa está comprovado no balanço crescente das doses aplicadas. No dia 8 de janeiro, 244 pessoas foram atendidas, no sábado seguinte, dia 15, foram 267. Nesse último, 480 pessoas foram sensibilizadas pelo chamamento feito com apoio de dois megafones. “É um sucesso e vamos continuar convocando a população a se proteger contra a covid-19”, assegura a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Ela ainda ressalta que esse trabalho só é possível “com o esforço conjunto dos profissionais da Atenção Primária em Saúde”. A chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região Oeste, Zildene Bittencourt, explica que, a cada semana, as equipes de Saúde da Família do território e lideranças comunitárias fazem um mapeamento para identificar em quais locais ainda há pessoas que não se vacinaram. “Nós identificamos e vamos até essas pessoas. Tem sido muito gratificante para todos envolvidos levar a vacina aos locais de maior vulnerabilidade e de difícil acesso no Sol Nascente”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde o último sábado (22), o Distrito Federal vacina crianças e adolescentes de 6 a 17 anos com a CoronaVac autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para imunizar esse público. Hoje, a cobertura vacinal no DF com a primeira dose ou dose única é de 84,49%. Com a segunda dose ou dose única, o percentual do público com 5 anos ou mais com a imunização completa é de 78%. Segundo a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), no DF vivem 2.846.628 pessoas nessa faixa etária. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Taxa de ocupação dos leitos covid segue em cerca de 65%

[Olho texto=”“Com essa reestruturação, já retomamos 10 leitos de UTI no HRan para área de pneumologia e mais 9 leitos de enfermaria no (hospital) acoplado de Samambaia”” assinatura=”Marina da Silveira, subsecretária de Atenção Integral à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A desmobilização de leitos de UTI, UCI e enfermarias dos hospitais regionais da rede pública de saúde segue ocorrendo gradativamente. Com a mudança do perfil de atendimento a pacientes com covid-19 para atender pacientes não covid, a meta é aumentar a realização de cirurgias eletivas e outros atendimentos na rede para, então, reduzir a fila de espera por um procedimento eletivo. Hoje, a taxa de ocupação dos leitos de UTI covid está em 65,38% e a taxa de ocupação da UTI geral é de 90,85%. Considerando os leitos de enfermaria covid, 75% deles estão ocupados e, com suporte ventilatório pulmonar, a ocupação é de 54%. Os dados foram informados em coletiva de imprensa realizada no auditório da Secretaria de Saúde. Participaram da entrevista, o secretário de Saúde, general Pafiadache; a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Marina da Silveira; o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero; e o coordenador da Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno. O secretário de Saúde, general Pafiadache, anunciou em coletiva que a meta é aumentar a realização de cirurgias eletivas e outros atendimentos na rede para, então, reduzir a fila de espera por procedimentos eletivos| Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “As cirurgias eletivas foram muito impactadas durante a pandemia. Com essa reestruturação, já retomamos 10 leitos de UTI no HRan para área de pneumologia e mais 9 leitos de enfermaria no [hospital] acoplado de Samambaia”, explica Marina da Silveira. Hoje, o Distrito Federal está sem fila de espera para internação em leitos de UTI covid. Embora às 16h45 o portal Info Saúde-DF informasse que 6 pessoas estavam aguardando por um leito de UTI, naquele mesmo horário esses pacientes já estavam com a vaga direcionada para alguma unidade da rede. Segundo o secretário de Saúde, general Pafiadache, as ações estão sendo planejadas e executadas de forma gradual para que não haja retrocesso nas demandas das cirurgias eletivas, como também na primeira consulta oncológica. Vacinação O Secretário de Saúde, general Pafiadache, comentou sobre o andamento da vacinação dos adolescentes e informou que, na próxima terça-feira (28), os adolescentes de 12 anos começarão a receber a primeira dose, conforme anúncio do governador Ibaneis Rocha. “O DF receberá 28 mil doses da vacina Pfizer-BioNTech para início da vacinação dos adolescentes de 12 anos”, informou o general, que convidou os pais a levarem seus filhos para serem vacinados. “Leve seu filho para receber a primeira dose, é preciso vacinar sim”, afirmou. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, ressaltou a importância do aumento da cobertura vacinal no DF e comentou sobre a decisão do Ministério da Saúde de manter a campanha de imunização também voltada aos adolescentes. “Isso reforça os esforços que o DF vem fazendo para imunizar toda essa população, de um total de 260 mil pessoas desse grupo. Já vacinamos 143.076 adolescentes de 13 a 17 anos e isso representa mais da metade do total”. Transmissão da covid-19 [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A taxa de transmissão da covid-19 vem caindo nos últimos dias. O índice RT diário estava em 1,08 há 7 dias e 1,06 há 3 dias. Ontem (22), caiu para 0,96 e hoje (23) está em 0,93. Isso quer dizer que cada 100 pessoas infectadas com o novo coronavírus transmitem a covid-19 para outras 93. Já os casos da infecção pela variante Delta não sofreram aumento após a última divulgação, continuando com o registro de 387 casos confirmados, 6 óbitos de moradores do DF e 1 de morador do estado de Goiás que se encontrava internado na capital federal. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Mais de 50% do público de 12 a 17 anos já tomou a primeira dose

A cobertura vacinal contra a covid-19 chegou a 51,17% no grupo de adolescentes entre 12 e 17 anos que tomaram a primeira dose. Os números consideram a vacinação desse público até a última terça-feira (21), quando a faixa etária dos 13 anos começou a receber os imunizantes.  Somente nesse dia, foram imunizadas 11.565 pessoas com a primeira dose e 10.073 com a segunda. Outras 25 receberam a dose única da Janssen. Somente na terça-feira (21), foram imunizadas 11.565 pessoas com a primeira dose e 10.073 com a segunda | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Idosos Também na terça-feira foi iniciada a aplicação da dose de reforço em idosos que vivem em instituições de longa permanência (ILPs). A expectativa da Secretaria de Saúde (SES) é vacinar, em três semanas, um total de 1.090 idosos que vivem nessas instituições. A vacinação desse público teve início no Lar Francisco de Assis, localizado no Núcleo Bandeirante, e na Casa do Ceará, na Asa Norte. No primeiro local, 43 idosos receberam a dose com o imunizante da Pfizer. No segundo, foram 14 vacinados. Outros sete idosos que vivem na Associação dos Excepcionais de Ceilândia também tomaram a dose de reforço, totalizando 64 vacinados. A dose adicional começou a ser aplicada nesta quarta-feira (22) em idosos com 85 anos ou mais e que tenham recebido a segunda dose há pelo menos seis meses. Ao todo, 32 pontos de vacinação estão abertos para receber esse público. Os locais podem ser consultados aqui. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outros públicos Os grupos que mais buscaram os pontos de vacinação para receber as duas doses foram os idosos com 60 anos ou mais. Essa cobertura contemplou 100% em indivíduos com 65 anos ou mais. A faixa etária entre 50 e 59 anos já se aproxima dos 100% de cobertura vacinal de D2 ou dose única. Do grupo de 50 a 54 anos, 85% das pessoas já tomaram duas doses ou a dose única; e, do grupo de 55 a 59 anos, 97,19% se encontram com a imunização completa. A partir desta quinta-feira (23), quem tem marcada a D2 da vacina Pfizer-BioNTech até 27 de outubro poderá antecipar o recebimento dessa dose. É obrigatório levar o cartão de vacina comprovando o recebimento da dose inicial. Arte: Agência Saúde *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacinação de público com mais de 55 anos é superior a 90%

[Olho texto=”“A população do Distrito Federal pode ficar tranquila, pois há garantia da segunda dose para todos que já estão aptos a recebê-la. Por isso, é importante atentar para a data que está marcada no seu cartão de vacina e verificar qual é o posto mais perto que tem o seu imunizante. Estamos acompanhando a boa procura da população pela vacinação completa e é importante que isso se mantenha”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para vencer o novo coronavírus e garantir a imunidade coletiva é necessário que a população se conscientize e se vacine contra a doença. A vacina está disponível em vários pontos de atendimento sinalizados para jovens de 14 a 17 anos e adultos de 18 anos ou mais. Quem ainda não recebeu a primeira dose basta comparecer à unidade mais próxima, munido de documento de identidade com foto, CPF e, preferencialmente, com o cartão de vacina. O DF está abastecido com imunizantes para alcançar toda a população que faz parte da faixa etária atual da campanha. “A população do Distrito Federal pode ficar tranquila, pois há garantia da segunda dose para todos que já estão aptos a recebê-la. Por isso, é importante atentar para a data que está marcada no seu cartão de vacina e verificar qual é o posto mais perto que tem o seu imunizante. Estamos acompanhando a boa procura da população pela vacinação completa e é importante que isso se mantenha”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. A Vigilância Epidemiológica destaca que a imunidade é conferida com o ciclo vacinal completo, ou seja, com as duas doses. A exceção é a vacina da Janssen, aplicada em dose única. A procura pela segunda dose no DF tem sido intensa nos últimos dias, especialmente pela liberação da antecipação da segunda dose para quem deve receber os imunizantes Pfizer-BioNTech e AstraZeneca até o dia 24 de setembro. Para antecipar, basta levar o cartão de vacina que comprove a data para recebimento da segunda dose na unidade que ofereça a vacina e o comprovante de identidade. Arte: Secretaria de Saúde do DF Resultado dessa busca pela vacina é a cobertura vacinal que ultrapassou os 91% no grupo que considera pessoas de 55 a 59 anos devidamente imunizadas. Esses indivíduos, em sua maioria, receberam as vacinas AstraZeneca e Pfizer e começaram o ciclo vacinal em junho. Como os imunizantes têm intervalo de três meses, o prazo para retorno aos pontos de vacinação ocorre em setembro. Na população acima de 65 anos, a imunização completa ultrapassou a casa dos 100%. De acordo com a Subsecretaria de Vigilância à Saúde, isso ocorre porque pessoas de outros estados foram vacinadas no DF, além da estimativa populacional. A cobertura no público que tem entre 50 e 54 anos chegou a 77,08% e a tendência é aumentar gradativamente nos próximos dias, uma vez que esse grupo também começou a ser vacinado em junho. Para quem tem entre 45 e 49 anos, a cobertura está em 51,13%. O grupo de 49 anos começou a ser vacinado em 19 de junho e já está no prazo para receber a segunda dose de AstraZeneca e Pfizer antecipadamente. Boa parte desse público recebeu a CoronaVac e se imunizou em julho. Além disso, há também quem se vacinou no grupo de comorbidades, em maio. A segunda dose para quem tem entre 45 e 48 anos, seguindo o intervalo de três meses, começa a partir do dia 1º de outubro. Primeira dose [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A população mais jovem, com menos de 30 anos, começou a ser vacinada no final do mês de julho. Até o momento, a cobertura de primeira dose considerando somente esse público é maior na faixa etária dos 20 aos 29 anos, com mais de 83%, e menor no grupo de 30 a 39 anos, com pouco mais de 74%. A procura dos jovens de 18 e 19 anos também foi maior que o grupo da casa dos 30 anos, cuja campanha alcançou 77,52% desse público. A vacinação dos adolescentes já alcançou 26,51% do público entre 12 e 17 anos. A maior parte é de adolescentes com 17 anos, seguida por quem tem 16 anos. Ainda não há aplicação da segunda dose para esse público, uma vez que a vacina utilizada é do laboratório Pfizer, que tem intervalo de três meses no Brasil. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Em um ano, cresce a cobertura vacinal do calendário básico

[Olho texto=”Doenças já eliminadas ou em vias de eliminação podem retornar, caso a maioria da população não esteja imunizada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A cobertura vacinal no Distrito Federal registrada no primeiro quadrimestre de 2021 voltou a subir em relação ao mesmo período do ano passado, mas segue abaixo quando comparada com o mesmo período de 2019. Os dados constam do informativo publicado pela Secretaria de Saúde (SES). A análise é feita a partir das informações do calendário infantil, que contempla a maioria das vacinas e é porta de entrada para o programa de imunização. A campanha de multivacinação é realizada todos os anos pela Secretaria de Saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Segundo a enfermeira Milena Fontes, da área técnica de imunização da SES, as baixas coberturas vacinais observadas têm origem multifatorial. “Elas relacionam-se tanto às ações e serviços de vacinação em si – o acesso dos usuários às salas de vacinas, por exemplo – quanto ao desconhecimento da importância da vacinação por parte da população”, indica. Sem uma boa parte da população imunizada, alerta Milena, doenças já eliminadas ou em vias de eliminação podem retornar. No primeiro quadrimestre deste ano, apenas a vacina BCG – ofertada nas maternidades dos hospitais regionais e na Casa de Parto – atingiu a meta de cobertura. As demais seguem abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde. Meta Apenas a vacina BCG atingiu a meta de cobertura | Arte: Divulgação/Agência Saúde A meta de cobertura vacinal utilizada no DF segue os parâmetros do Programa Nacional de Imunizações (PNI): 80% para as vacinas contra o HPV e meningocócica C e  meningocócica ACWY em adolescentes, 90% para as vacinas BCG e rotavírus e 95% para os demais imunizantes indicados na rotina do Calendário Nacional de Vacinação – incluindo a vacina meningocócica C em crianças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Milena Fontes lembra que todo ano é realizada a campanha de multivacinação voltada para a atualização da caderneta de imunização de crianças e adolescentes. Neste ano, a campanha está prevista para começar em outubro.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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