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combate à dengue

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Samambaia receberá mutirão de limpeza nesta semana

A Administração Regional de Samambaia, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), fará um mutirão de limpeza desta quinta-feira (18) a sábado (20). Serviço faz parte de iniciativa conjunta com as administrações regionais | Foto: Divulgação/Administração Regional de Samambaia A ação faz parte de uma iniciativa conjunta com as administrações regionais do Distrito Federal e tem como objetivo combater o descarte irregular de resíduos e prevenir a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Durante os três dias, equipes atuarão na limpeza de áreas públicas, recolhimento de entulhos e eliminação de possíveis focos do Aedes aegypti, contribuindo para a saúde e o bem-estar da população.  *Com informações da Administração Regional de Samambaia

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Mutirão de limpeza reforça combate à dengue em Ceilândia

A Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), iniciou nesta quinta-feira (11) um mutirão de limpeza em diversas áreas públicas da cidade. A ação segue até sábado (13) e envolve retirada de entulho, varrição, capina, manutenção de áreas verdes e eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Objetivo do trabalho é deixar a cidade preparada para o período de chuvas mais constantes | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia O trabalho, que percorre bairros de Ceilândia Sul, Ceilândia Norte, P Sul, P Norte, QNQ, QNR, Setor O e setores da região administrativa, tem como objetivo acelerar os serviços de limpeza antes do pico do período chuvoso, reduzindo riscos de alagamentos e doenças. Na última edição em setembro, mais de 1,7 mil toneladas de lixo e entulho foram retiradas das ruas, calçadas, terrenos públicos e áreas verdes. “As equipes estão nas ruas todos os dias, mas precisamos da colaboração de cada morador. Quando trabalhamos juntos, a cidade responde melhor e todos ganham” Dilson Resende, administrador de Ceilândia As equipes utilizam caminhões-caçamba, pás mecânicas, retroescavadeiras e caminhões compactadores para reforçar a limpeza urbana. “O mutirão de limpeza é uma ação essencial para garantir que a cidade esteja preparada para o período de chuvas”, explica o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe de Carvalho. “Mobilizamos nossas equipes em força-tarefa para acelerar a retirada de entulhos, a limpeza das bocas de lobo e a desobstrução de áreas críticas. O objetivo é entregar resultados rápidos e efetivos para a população”. [LEIA_TAMBEM] O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, reforça: “Essa é uma ação que beneficia toda a comunidade, porque retira lixo, entulho e qualquer material que possa acumular água. As equipes estão nas ruas todos os dias, mas precisamos da colaboração de cada morador. Não deixem lixo espalhado, não descartem entulho em áreas públicas e denunciem pontos irregulares. Quando trabalhamos juntos, a cidade responde melhor e todos ganham”. O mutirão segue até sábado com equipes distribuídas por diferentes setores da cidade. A administração local orienta que os moradores evitem descartar entulho após a passagem das equipes e, sempre que possível, utilizem os papa-entulhos e pontos de coleta do SLU. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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Combate à dengue: Rodoviária e estações de metrô recebem aplicação de inseticidas neste sábado (29)

Quem passou pela Rodoviária do Plano Piloto na manhã deste sábado (29) pôde verificar o esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de arboviroses — como a dengue. O inseticida foi aplicado por meio da técnica de borrifação residual intradomiciliar (BRI) em todo o local, bem como nas estações de metrô Central, Galeria, 102, 106, 108, 110, 112 e 114 Sul. Produto aplicado repele e elimina mosquitos, dura até 90 dias e apresenta baixa toxidade para humanos e animais domésticos | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF A tecnologia cria uma camada protetora nas paredes internas, capaz de eliminar os mosquitos que pousam nesses locais. O produto, que tem baixa toxicidade para humanos e animais domésticos, permanece ativo por até 90 dias. “Nesses locais de grande circulação, o bloqueio químico é essencial para a redução da presença do vetor e dos riscos de transmissão de vírus”, detalha o chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), Anderson Leocadio. Para este segundo ciclo de aplicação, a equipe com 12 agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas) contou com um reforço especial: os pulverizadores costais elétricos adquiridos no primeiro semestre deste ano. O equipamento, além de ser mais leve, não exige o bombeamento prévio e é ainda mais eficiente, pois minimiza o desperdício da solução. Estratégias complementares [LEIA_TAMBEM]A BRI na Rodoviária não é uma ação isolada no controle do Aedes aegypti. A SES-DF utiliza um conjunto de estratégias complementares, combinando tecnologia, inteligência epidemiológica e trabalho presencial dos agentes. “A população vê a borrifação acontecendo ali, mas por trás há um sistema inteiro funcionando — é essa malha que sustenta o controle vetorial no DF”, explica a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Este ano, já foram feitas 58 aplicações, majoritariamente em escolas (67%), unidades de saúde e domicílios de áreas prioritárias. Há ainda, para este ano, previsão de ações em outros terminais de passageiros e demais equipamentos públicos. Combate à dengue A dengue é uma doença viral transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, um mosquito urbano e diurno que se reproduz em depósitos de água parada. Desta forma, o período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Combate ao Aedes aegypti é intensificado com chegada das chuvas

O início do período chuvoso no Distrito Federal acendeu o alerta para o risco de aumento da população do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika. Diante do cenário, a Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou frentes de vigilância e controle, apostando em tecnologias e armadilhas que mapeiam áreas críticas e reduzem a circulação dessas arboviroses. Agentes de saúde inspecionam residência no Sol Nascente: temporada é de reforçar o combate ao mosquito que transmite arboviroses | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nesta quinta-feira (27), agentes de Vigilância Ambiental em Saúde revisitaram trechos do Sol Nascente, onde profissionais checaram dispositivos já instalados nas residências para monitorar e barrar a reprodução do mosquito. No campo, são utilizados dois modelos principais: as estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), que usam o próprio inseto para levar o larvicida a outros pontos visitados por ele; e as ovitrampas, baldes preparados para coletar ovos e orientar a construção de mapas de calor, que direcionam as equipes para áreas prioritárias. Entre as ações em andamento, destacam-se a eliminação e tratamento de criadouros em áreas estratégicas com uso de larvicida e a aplicação de inseticidas residuais por borrifação intradomiciliar em imóveis de grande circulação, como escolas, e em locais com alto número de focos, como ferros-velhos. Há também o mapeamento e tratamento de pontos de difícil acesso por drones, uso de drones para identificar focos, além da soltura de mosquitos com a bactéria Wolbachia, chamados popularmente de “wolbitos", incapazes de transmitir vírus e projetados para substituir a população local de vetores ao longo do tempo.   Israel Moreira, biólogo da Secretaria de Saúde, explica o funcionamento das ovitrampas: “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá” A pasta também destaca o caráter estratégico do Sol Nascente na vigilância epidemiológica. Segundo o biólogo Israel Moreira, da SES-DF, a região conta com 150 ovitrampas e mais de 3 mil EDLs distribuídas, em razão de taxas de infestação relevantes e histórico de alta transmissão. “Aqui temos duas estratégias: medir a infestação coletando ovos e o controle, usando o próprio mosquito para disseminar larvicida”, detalha. “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá. Pelo tamanho da população, usamos 150 armadilhas de coleta e mais de três mil estações disseminadoras”. O biólogo reforçou que o trabalho ocorre o ano todo, sendo intensificado na estação chuvosa, quando recipientes expostos acumulam água com maior frequência. Segundo a SES-DF, em números regionais, as cidades com maior cobertura de EDLs na capital são Recanto das Emas, com 198 estações; Água Quente, com 79; e o Sol Nascente, com 2.918 unidades já instaladas. Mais agentes A ampliação da força de trabalho é outro eixo da estratégia. Em novembro do ano passado, o Governo do Distrito Federal (GDF) nomeou 800 agentes de saúde para reforçar o atendimento nos territórios: 400 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) e 400 agentes comunitários de saúde (ACSs), que atuam diretamente nas visitas domiciliares, ações comunitárias e serviços da atenção básica. A agente de Vigilância Ambiental Tawanna Ferreira lembra a importância das visitas semanais: “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares”  No Sol Nascente, a aceitação do trabalho tem sido positiva. De acordo com a agente de vigilância ambiental Tawanna Ferreira, a população tem aberto as portas para a manutenção semanal das armadilhas e orientações de saúde. “Os moradores entendem que a ovitrampa ajuda a medir onde tem mais foco e que a EDL é uma estratégia nova; eles recebem a gente bem e acompanham as instruções”, afirma. De acordo com a agente, as visitas semanais também são importantes por permitirem que os profissionais orientem sobre problemas além da dengue. “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares”, explica. Segurança e cuidado [LEIA_TAMBEM]A realidade vivida nos lares ilustra a importância do monitoramento. Moradora do Trecho 1 do Sol Nascente, a cozinheira Rosângela Ferreira, de 41 anos, relata que o acompanhamento constante reforça os cuidados cotidianos: “Com as visitas frequentes, alerta mais a gente sobre não deixar água parada. Eu já tive dengue três vezes, em 2015, 2016 e 2020. Foi muito ruim. Mas não tive mais desde então, e acho que essas ações ajudam bastante”. No Trecho 3 do Sol Nascente, a dona de casa Regiane Lopes da Silva, 45, também ressalta o valor das orientações, especialmente em um território com forte presença de crianças: “É muito bom, porque os agentes explicam tudo direitinho. Tem que deixar a armadilha para o mosquito no cantinho, onde ninguém mexe, manter pneu sem água, garrafa virada e tampar os ralos”. Regiane conta que o filho já foi internado com dengue hemorrágica há três anos, situação que marcou a família. “Agora seguimos as orientações, e todo mundo tomou a vacina; queremos ficar seguros contra essas doenças”, assegura.      

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Ações de limpeza são intensificadas no Cruzeiro

Uma força-tarefa tem intensificado a limpeza urbana no Cruzeiro, com foco no combate ao mosquito Aedes aegypti. Os serviços incluem roçagem, limpeza das quadras e poda de árvores. Além disso, espaços de lazer como o Parcão, a Praça do Gavião e a quadra de areia foram submetidos a reparos estruturais. Além disso, houve a instalação de lixeiras cata-caca, visando preservar a população de doenças causadas por fezes de animais. Durante as ações, vinte paradas de ônibus foram higienizadas e 60 toneladas de inservíveis e resíduos foram coletadas na região | Foto: Divulgação/Administração do Cruzeiro O mutirão conta com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do GDF Presente e da Vigilância Ambiental. Graças ao empenho das equipes, cerca de 75 mil litros de água foram usados para a higienização da cidade. Vinte paradas de ônibus estão limpas e 60 toneladas de inservíveis e resíduos foram coletadas na região. [LEIA_TAMBEM]A Vigilância Ambiental é um dos parceiros cruciais no combate à dengue, auxiliando na identificação de possíveis focos do mosquito dentro das residências. As visitas domiciliares foram iniciadas no Cruzeiro Velho e enfrentam o desafio de encontrar casas disponíveis para receber os agentes. Para o sucesso dessa iniciativa, é fundamental o apoio da população, que pode agendar o serviço pelo número 162 ou pelo site Participa-DF. A campanha reforça o compromisso da administração do Cruzeiro em manter a população segura e preparada para o período chuvoso. “Esse trabalho traz saúde para a população e mantém o ambiente seguro, tudo o que desejamos para a nossa cidade”, afirma Gustavo Aires, administrador do Cruzeiro. *Com informações da Administração do Cruzeiro

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Operação previne alagamentos e dengue em Ceilândia

A Administração Regional de Ceilândia, em parceria com Novacap, SLU e GDF Presente, intensificou uma série de intervenções de limpeza, infraestrutura e recuperação asfáltica em diferentes pontos da cidade. As ações visam garantir melhorias aos moradores, prevenir alagamentos no período chuvoso e combater possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. "É essencial que cada morador faça sua parte e descarte o lixo de forma correta. A cidade só permanece limpa quando há respeito e colaboração de todos" Dilson Resende, administrador de Ceilândia “Estamos trabalhando diariamente para manter Ceilândia limpa, segura e preparada para o período de chuvas. Nossas equipes desobstruem bocas de lobo, retiram toneladas de lixo, recuperam vias e cuidam das áreas públicas. Mas é essencial que cada morador faça sua parte e descarte o lixo de forma correta. A cidade só permanece limpa quando há respeito e colaboração de todos”, ressaltou o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. Drenagem reforçada As equipes desobstruíram 20 bocas de lobo durante a operação | Fotos: Divulgação/Administração de Ceilândia As equipes desobstruíram 20 bocas de lobo, ação fundamental para evitar o acúmulo de água durante chuvas intensas em avenidas e conjuntos da QNP 15, no Setor P Norte; da QNO 19, na Expansão do Setor O; e na Avenida NM-3, em Ceilândia Norte. Foram feitos, ainda, reparos e reposição de tampas (lajes) de bocas de lobo na QNM 3, na Avenida Leste, em Ceilândia Sul, e no acesso à Avenida P2, na EQNP 6/10, no Setor P Sul. Além disso, houve manutenção e reparos em bueiros na Praça do Cidadão na QNM 18/20, em Ceilândia Norte. Serviços de recapeamento beneficiaram diversas áreas, entre elas: QNO 1, QNO 9/11 e QNO 9, no Setor O; Via NM-3 Norte; QNN 16 (estacionamento do ginásio de esportes) e na QNM 22, em Ceilândia Norte. Descarte de lixo A operação de limpeza urbana atingiu vários pontos de Ceilândia A operação de limpeza urbana foi ampliada por vários trechos da cidade. Mais de 65 toneladas de lixo e entulho foram retiradas de pontos de descarte irregular. A remoção de entulhos ocorreu na EQNM 24/26, na Avenida Hélio Prates (área atendida pelo programa Renova DF) e na EQNM 21/23, em Ceilândia Sul. Houve recolhimento de inservíveis nas regiões Norte e Sul, além da retirada de galhos nas vias S10 e N2 Sul. [LEIA_TAMBEM]No Condomínio Privê, equipes reforçaram as ações de retirada de resíduos em área pública que vinha sendo utilizada como depósito irregular de lixo. O local era alvo constante de reclamações por mau cheiro, insetos e riscos sanitários. Moradora do condomínio, Elizabete Pereira Firmino, cobradora de ônibus no terminal do Setor O, destacou o impacto da limpeza. “Aquele espaço parecia um lixão. Sempre atraía muitos insetos e ainda era um perigo enorme por causa do mosquito da dengue. As equipes limpam com frequência, mas algumas pessoas insistem em jogar lixo de novo. A população precisa colaborar e descartar os resíduos adequadamente. Passo ali todos os dias e vejo como a limpeza faz diferença”, alertou a moradora. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia  

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GDF mobiliza esforços no Dia D Contra a Dengue

Neste sábado (8) foi realizado o Dia D de Mobilização Nacional Contra a Dengue, uma iniciativa de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti — que, além da dengue, também é transmissor dos vírus da zika, chikungunya e febre amarela. No Distrito Federal, a parceria da Secretaria de Saúde (SES-DF) com o Ministério da Saúde (MS) preparou diversas ações de prevenção e conscientização à população. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul, foram apresentadas as estratégias e ações da SES-DF, realizadas durante todo o ano, para eliminação de focos do mosquito, como as estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as ovitrampas e a soltura de Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, os chamados “mosquitos amigos” ou “wolbitos”. A UBS 1 também conta com sala de vacinação para imunizar crianças de 10 a 14 anos contra o vírus da dengue. No Dia D Contra a Dengue foram apresentadas as estratégias e ações da SES-DF para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF A secretária-executiva de Assistência à Saúde (SAA) da SES-DF, Edna Marques, ressaltou a coordenação de iniciativas de diferentes setores no enfrentamento à doença. “O Governo do Distrito Federal (GDF), através da SES-DF, não mediu esforços para que tenhamos todos os mecanismos necessários para combater a dengue, desde as armadilhas montadas contra o mosquito até a visitação às casas e ruas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas)”. "O Governo do Distrito Federal (GDF), através da SES-DF, não mediu esforços para que tenhamos todos os mecanismos necessários para combater a dengue, desde as armadilhas montadas contra o mosquito até a visitação às casas e ruas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas)” Edna Marques, secretária-executiva de Assistência à Saúde (SAA) da SES-DF Marília Santini, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do MS, lembra que a participação da população é aliada importante no combate ao Aedes aegypti. “Nesse Dia D de Mobilização, queremos lembrar as pessoas de que já chegamos no mês das chuvas, quando o número de casos de dengue começa a aumentar. Essa é a época para todos agirmos dentro de nossas capacidades — em casa, na escola, no trabalho — para diminuirmos os criadouros de mosquito, limpando depósitos e calhas que possam acumular água parada”. Combate a todas as fases do mosquito À frente da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Kenia de Oliveira explica que as ações de eliminação da dengue, zika, chikungunya e febre amarela significam interromper o ciclo de nascimento e reprodução do vetor em todos os seus estágios de desenvolvimento. “Para a fase do ovo, nós temos as ovitrampas, armadilhas com as quais capturamos os ovos do Aedes aegypti, o que nos permite monitorar as áreas de maior infestação. De 2024 até o dia de hoje, nós já capturamos mais de 3 milhões de ovos no Distrito Federal”. “Passando para a fase das larvas”, continua a diretora da Dival, “nós temos as estações disseminadoras de larvicida (EDLs), que são uma estratégia de autodisseminação: o próprio mosquito dissemina o larvicida”. A EDL consiste em um pote com água contendo um pano interior impregnado com partículas do inseticida piriproxifeno, ou PPF. Os mosquitos, ao pousarem no recipiente para colocar seus ovos, acabam contaminados pela substância; ao buscarem outros locais para continuar sua desova, disseminam as partículas do PPF na água daqueles criadouros, impedindo que as larvas se desenvolvam ali. O larvicida não representa riscos a humanos ou animais de estimação. A diretora também ressalta o papel dos Avas da SES-DF, que entram nas residências para verificar potenciais criadouros e combater focos. “Partindo para a fase do mosquito adulto, temos a borrifação de inseticidas nas paredes de locais de grande circulação de pessoas — como escolas, UBSs, estações de metrô e rodoviárias. Quando os mosquitos pousam nessas paredes, eles morrem”. Uma tecnologia considerada revolucionária no combate à dengue, contudo, começou a ser implementada pela SES-DF em setembro deste ano, com a soltura de mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia na natureza, os chamados wolbitos. A bactéria faz com que o Aedes aegypti perca a capacidade de ser vetor de doenças, eliminando a transmissão dos vírus sem representar qualquer perigo às pessoas ou à fauna. Nos wolbitos, a bactéria Wolbachia faz com que o Aedes aegypti perca a capacidade de ser vetor de doenças Vacinação As medidas de enfrentamento à dengue no DF também incluem a vacinação de crianças entre 10 e 14 anos. A Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da SES-DF reforça que a imunização dessa faixa etária é uma medida essencial de saúde pública, visando reduzir o número de casos sintomáticos e a circulação do vírus em escolas, diminuir as internações pediátricas e aliviar a rede pública hospitalar do DF. O esquema vacinal prevê a aplicação de duas doses, com intervalo de três meses, disponíveis em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) da rede da SES-DF — confira aqui a UBS mais próxima de você. Cooperação com o setor empresarial Ainda durante a manhã, no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), foi promovido um encontro entre servidores da SVS e representantes de setores empresariais do Distrito Federal para discutir medidas conjuntas de prevenção à transmissão da dengue. Foram apresentadas as iniciativas em curso da SES-DF e a necessidade de cooperação entre a Administração Pública e os setores do comércio, da indústria e da prestação de serviços na capital. Estiveram em pauta as ações a serem realizadas pela Vigilância em áreas como imóveis desocupados e canteiros de obras, de modo a eliminar criadouros do mosquito. O chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Allex Moraes, elogiou a parceria entre público e privado no enfrentamento ao problema. “Necessitamos da população, do poder público e também do setor econômico-produtivo para responsabilizar aqueles que insistem em não cooperar na prevenção”. Compareceram representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF) e do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 8ª Região (Creci-DF).   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Delegação internacional visita biofábrica de wolbitos no Distrito Federal

Uma delegação com aproximadamente 40 funcionários da World Mosquito Program (WMP), organização sem fins lucrativos australiana, visitou a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nesta quarta-feira (15). O local é responsável pela criação e liberação controlada de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A visita fez parte de uma agenda voltada à troca de experiências sobre o controle de arboviroses. A instituição, que atua globalmente para reduzir a transmissão dessas doenças, mantém equipes na Oceania, Ásia, Europa e Américas, com escritórios na Austrália, Vietnã, França e Panamá. No Brasil, o trabalho é conduzido com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Integrantes da australiana World Mosquito Program (WMP) visitaram a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nessa quarta (15) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os visitantes conheceram as instalações da biofábrica e foram apresentados aos métodos de produção dos mosquitos. Além disso, participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural. Durante a apresentação das atividades, o coordenador regional de operações da Wolbito no Brasil, Caio Rabelo, destacou o trabalho da equipe local. “Essa é uma das maiores fábricas de wolbitos do país. Temos muito orgulho da equipe e parabenizamos todos pelo esforço”, elogiou. Reconhecimento O subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Fabiano dos Anjos Martins, ressaltou a relevância da operação no combate às arboviroses na capital. “A visita da delegação reforça o reconhecimento internacional do trabalho desenvolvido aqui no DF. A biofábrica tem contribuído de forma significativa para o controle de arboviroses, com tecnologia de ponta e uma equipe altamente qualificada”, enfatizou. No DF, os mosquitos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Além de conhecer as instalações da biofábrica, os visitantes participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural O que é o wolbito O wolbito é o mosquito Aedes aegypti inoculado com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Uma vez com a bactéria, os insetos deixam de transmitir essas doenças. [LEIA_TAMBEM]Ao serem soltos nos ambientes, os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Com o tempo, não será mais necessário realizar a soltura de novos mosquitos, pois a população de “mosquitos amigos” será predominante. Dicas para a população Apesar de ser uma forte ferramenta no combate às arboviroses, os demais métodos de prevenção continuam essenciais, como evitar água acumulada, usar repelentes e manter cuidados individuais. Não há diferença visual entre o mosquito com ou sem Wolbachia. Mesmo inoculado, ele mantém o mesmo tamanho, padrão de listras e comportamento de picar. Por isso, métodos individuais de controle, como aerossóis ou raquetes elétricas, permanecem sendo ferramentas de proteção. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Núcleo de Controle Químico e Biológico é estratégico no combate à dengue

Estratégico para o combate às zoonoses, doenças infecciosas transmitidas entre animais e seres humanos, o Núcleo de Controle Químico e Biológico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) é o coração das operações contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O equipamento funciona como hub de controle vetorial, reunindo o núcleo de produção dos mosquitos com Wolbachia, inaugurado neste mês, a central de controle dos fumacês e a base de distribuição de larvicidas, inseticidas e outros insumos. “A proposta é trabalhar na promoção da saúde e na antecipação de riscos, antes que o cenário crítico de epidemia se instale" Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, o espaço concentra a inteligência logística e operacional das ações de campo, articulando diferentes métodos de combate e prevenção. “Tudo passa por aqui. É considerado um centro de armazenamento, distribuição e articulação das ações de combate ao mosquito da dengue”, resume. “A proposta é trabalhar na promoção da saúde e na antecipação de riscos, antes que o cenário crítico de epidemia se instale.” Com o Núcleo Regional de Produção Oswaldo Paulo Forattini — Método Wolbachia, estruturado com investimento de R$ 400 mil, a capital federal chega à vanguarda do controle biológico. A biofábrica reúne 22 servidores que trabalham diariamente na reprodução dos mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia, capaz de impedir o desenvolvimento dos vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela, para liberação em áreas de vulnerabilidade. A primeira distribuição ocorreu na data de inauguração, em 9 de setembro, e mais uma foi registrada na última quarta-feira (24). “É um método 100% natural, não afeta as pessoas, não afeta os animais, não afeta o meio ambiente. A ideia é que haja uma substituição natural dos mosquitos que não tem a bactéria por aqueles que têm, diminuindo a incidência de doenças transmitidas pelo mosquito”, explica o subsecretário. A distribuição está prevista para dez regiões administrativas — Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã — e dois municípios goianos — Luziânia e Valparaíso. O combate à dengue com os wolbitos é um metódo natural que não agride o meio ambiente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O processo de reprodução segue uma série de etapas minuciosas até que haja a soltura dos insetos. Em julho, as equipes iniciaram a organização do espaço com a higienização dos potes, a montagem das estruturas e a organização das salas que compõem o ciclo de desenvolvimento dos insetos. Após a soltura dos mosquitos, os frascos retornam para o núcleo e passam por um processo de higienização para retirar qualquer resquício de matéria orgânica. Em seguida, os recipientes são preparados para uma nova leva de wolbitos, como os insetos são apelidados. “Cada detalhe conta para garantir que os mosquitos estejam prontos para a expedição”, ressalta a agente de Vigilância Ambiental Débora Morais, 31 anos, que acompanha de perto a rotina da biofábrica. Segundo ela, o processo de criação controlada leva de 12 a 15 dias. As etapas envolvem desde a montagem dos potes com as cápsulas dos insetos e ração, passando pela fase de larva — em que o pote fica em ambiente aquecido a 30°C — até a sala do adulto, onde os insetos completam o desenvolvimento. “Pode parecer estranho produzir e soltar mosquitos, mas na prática estamos prevenindo casos de dengue e, consequentemente, evitando internações e óbitos" Débora Morais, agente de Vigilância Ambiental “Pode parecer estranho produzir e soltar mosquitos, mas na prática estamos prevenindo casos de dengue e, consequentemente, evitando internações e óbitos. O que fazemos aqui é promover saúde e garantir que a população esteja mais protegida”, enfatiza Débora, que é profissional da saúde há dez anos. A previsão é que sejam produzidos mais de 600 milhões de mosquitos com a bactéria somente em setembro. Prevenção O Núcleo de Controle Químico e Biológico coordena as estratégias integradas com os 15 núcleos locais espalhados pelo DF. No espaço, há o estoque e distribuição de larvicidas e bombas costais, além da base dos 33 veículos de Ultra Baixo Volume (UBV), conhecidos como fumacês, que promovem a aplicação de inseticida nas áreas críticas, de acordo com o cenário epidemiológico de cada região. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe do Núcleo, Anderson de Morais Leocádio, a integração entre métodos tradicionais e novas tecnologias é o que garante a efetividade das ações. “As estratégias começam com a prevenção e avançam conforme a gravidade. A ideia é usar todos os recursos disponíveis de forma articulada, sempre buscando proteger a população”, reforça. Outras ferramentas complementam as operações: as ovitrampas, que já recolheram 1,5 milhão de ovos de mosquito até junho; as estações disseminadoras de larvicida, que utilizam o próprio inseto para espalhar o produto em criadouros; a borrifação residual intradomiciliar, que mantém efeito por até 60 dias em locais de grande circulação; e o uso de drones, que está em fase de contratação, para monitoramento de 18 mil hectares para identificar depósitos de água.

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Wolbitos são soltos no Distrito Federal para ajudar no combate à dengue

Antes das 7h desta quarta-feira (24), a equipe já estava a postos. Na fábrica dos wolbitos, no Guará, os agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) buscavam caixotes com os mosquitos que vão auxiliar no combate à dengue. De lá, seguiram para dez regiões administrativas do Distrito Federal e dois municípios de Goiás. A equipe leva mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Com os caixotes em mãos, os carros da Secretaria de Saúde (SES-DF) se deslocam para pontos específicos. Atualmente, os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Wolbitos são soltos pelos agentes de vigilância ambiental em diversos pontos do Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Por meio de um sistema de mapeamento criado para a operação, o agente retira a tampa de tecido do pote com wolbitos e solta os mosquitos. Em seguida, registra os pontos em que ocorreram as liberações. Para o morador da Estrutural, Caleb Ferreira, 23 anos, os mosquitos amigos são uma novidade. “Achei muito interessante. É um negócio que eu nunca tinha ouvido falar”, comentou. A família do jovem conhece de perto os riscos da doença. “Minha mãe pegou dengue e quase morreu. Mudamos um bocado desde então, sempre virando os pneus, os potes, olhando as calhas”, refletiu. [LEIA_TAMBEM]Após a soltura, os agentes retornam os caixotes à fábrica, onde os potes são lavados, secos e reutilizados para a criação de uma nova leva de wolbitos. No dia seguinte, a rotina se repete em outros pontos, até que todas as áreas mapeadas sejam totalmente atendidas. O chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio, destacou a importância da logística da operação. “Todo o trabalho foi cuidadosamente planejado para chegar a cada comunidade. Há todo um planejamento logístico, desde a criação controlada dos insetos até o acompanhamento das solturas, para assegurar que cada região receba cobertura. Não se trata apenas de soltar mosquitos, é uma ferramenta inovadora de proteção à população”, explicou. Após a fase de soltura, o próximo passo será o monitoramento e a análise epidemiológica para verificar os números pós-liberação. Considerado seguro, o método já apresentou bons resultados, como em Niterói (RJ), que reduziu em mais de 80% os casos de dengue após a liberação dos mosquitos. Até chegarem aos locais de soltura, os wolbitos passam por um processo de criação controlada. Vindos de Curitiba (PR), os ovos inoculados com a bactéria Wolbachia se desenvolvem de larvas e pupas até a fase adulta, em ambiente controlado, durante sete a 14 dias. Uma vez maduros, são encaminhados às equipes de campo para liberação. Os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás Método Wolbachia A Wolbachia é uma bactéria de ocorrência natural e considerada segura para seres humanos, animais e meio ambiente. Ela impede que o mosquito desenvolva os vírus da dengue, zika e chikungunya, bloqueando a transmissão dessas doenças. Os mosquitos com Wolbachia — chamados de wolbitos – se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Quando um macho infectado cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, o que contribui para substituir a população transmissora. Porém, é importante ressaltar que esta é apenas mais uma ferramenta de combate às arboviroses. Os outros métodos de proteção devem permanecer, como eliminar água parada, usar repelente, entre outros cuidados. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Wolbitos: Perguntas e respostas sobre o método que vai combater a dengue no DF

Ainda neste mês, o Distrito Federal iniciará a soltura dos wolbitos: mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia. Essa é mais uma ferramenta no combate a doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia são mais uma ferramenta aliada ao combate à dengue | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com o objetivo de reduzir a transmissão dessas enfermidades, o novo método é seguro e não representa riscos. No entanto, a população pode ter dúvidas sobre os mosquitos amigos que começarão a circular pela capital. Confira abaixo as principais informações sobre o método de prevenção. → O que é o método Wolbachia? Consiste na soltura de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia — os chamados wolbitos. A bactéria impede que o inseto desenvolva os vírus da dengue, zika e chikungunya, interrompendo a transmissão dessas doenças. Os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Quando um macho infectado cruza com uma fêmea sem Wolbachia, não há nascimento de filhotes, o que contribui para substituir a população transmissora. Com o tempo, não será mais necessário realizar novas solturas, porque a população de mosquitos amigos se tornará predominante.  Método não traz nenhum risco ao ser humano ou animais → Quais doenças o método Wolbachia ajuda a reduzir? O método reduz a transmissão de doenças causadas por vírus, como dengue, zika e chikungunya, além de outras menos comuns, como mayaro e febre amarela urbana. → É um método seguro para seres humanos e animais? [LEIA_TAMBEM]Sim. Não há riscos para pessoas ou animais, como pets. O método auxilia na proteção contra doenças transmitidas por mosquitos e faz isso sem causar impactos aos ecossistemas naturais ou à saúde humana. Ele é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e já foi adotado em 14 países. → Posso ser contaminado com a bactéria se um wolbito me picar? Não. A Wolbachia fica dentro das células do mosquito e não é transmitida a outros seres vivos por meio da picada ou da alimentação. → Onde os mosquitos serão liberados? Os wolbitos serão soltos em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Bactéria presente dentro da célula do mosquito não é repassada para outros seres vivos por meio da mordida ou da alimentação → Devo matar ou não o mosquito? A soltura dos wolbitos é apenas mais uma ferramenta de combate às arboviroses. Os demais métodos de prevenção devem continuar sendo adotados, como eliminar água parada e usar repelentes. Não há diferença visual entre os mosquitos com ou sem Wolbachia: ambos têm o mesmo tamanho, padrão de listras e comportamento. Por isso, pode-se continuar usando aerossóis, raquetes elétricas e outros meios individuais de controle. → Pode causar algum prejuízo ao ecossistema? Não. A Wolbachia é uma bactéria de ocorrência natural e considerada segura para seres humanos, animais e para o meio ambiente. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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GDF inaugura biofábrica para produzir mosquitos que ajudam no combate a dengue e outras arboviroses

O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta terça-feira (9), a primeira biofábrica do mosquito wolbito da capital, que fará criação e liberação controlada de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, capaz de impedir o desenvolvimento dos vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O Núcleo Regional de Produção Oswaldo Paulo Forattini – Método Wolbachia, no Guará, foi estruturado com investimento de R$ 400 mil e é mais uma iniciativa adotada por este GDF para reduzir as taxas de transmissão dessas doenças na população. “Já temos 22 equipes nas ruas que iniciaram as liberações dos primeiros mosquitos nesta manhã. Há uma metodologia específica para a implementação, o que representa uma nova medida de prevenção. Ampliamos a capacidade operacional, com a contratação de mais pessoal e a adoção de novas tecnologias, e hoje inauguramos uma fábrica do Governo do Distrito Federal. A população do DF será a principal beneficiada. O nosso objetivo é um Distrito Federal livre da dengue”, defendeu a governadora em exercício Celina Leão. Governadora em exercício, Celina Leão, esteve presente na inauguração da primeira biofábrica do wolbito na capital | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília As primeiras liberações do wolbito começaram, e a previsão é que, no início do período chuvoso, seja possível que os mosquitos com a Wolbachia comecem a reduzir a população de Aedes aegypti capazes de transmitir a dengue e outras doenças. Não há qualquer alteração genética ao longo de todo o processo. Além disso, a bactéria Wolbachia não é transmitida para seres humanos ou outros mamíferos, como gatos e cachorros. O projeto prevê a distribuição dos mosquitos em dez regiões administrativas do DF – Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã – além dos municípios goianos de Luziânia e Valparaíso. Essas cidades foram selecionadas por apresentarem historicamente maior vulnerabilidade para ocorrência de casos de dengue. Segundo o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, a nova unidade fortalece a capacidade do DF de enfrentar epidemias recorrentes. “O procedimento é totalmente seguro. Trata-se de um processo autossustentável, que também evita o uso de produtos químicos, como venenos, no combate à dengue. É importante ressaltar que esta tecnologia já é empregada em alguns países e em diversos estados e cidades do Brasil, com estudos que demonstram uma redução de até 70% na incidência de dengue. Estamos equipando nossas equipes, inclusive com ferramentas de monitoramento de focos do mosquito. Essa é mais uma estratégia em que estamos usando a tecnologia em benefício da população”, explicou. O processo funciona de forma semelhante a uma linha de produção. Os ovos dos mosquitos chegam encapsulados e são colocados em potes com água e alimento, em ambiente controlado. Após atingirem a fase adulta, eles são transportados para soltura e, ao se reproduzirem, os wolbitos transmitem a bactéria Wolbachia para as próximas gerações, dificultando a circulação dos vírus entre humanos. A previsão é que sejam produzidos mais de 600 milhões de mosquitos com a bactéria somente em setembro. “A população do DF será a principal beneficiada. O nosso objetivo é um Distrito Federal livre da dengue” Celina Leão, governadora em exercício Presente na solenidade, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a iniciativa do DF integra uma estratégia nacional de combate às arboviroses. “Temos dados dos projetos pilotos anteriores com redução de 69% dos casos de dengue depois do uso dessa tecnologia. Vamos começar aqui no DF e no Entorno. A primeira leva de distribuição será em regiões específicas, impactando aproximadamente 700 mil pessoas. É muito importante que todas as ações já conhecidas continuem no cuidado em casa, na rua onde mora, nas igrejas e mobilizando as comunidades. Teremos ainda um Dia D nacional de mobilização para chamar a atenção da população para não abaixar a guarda no controle da dengue nesse momento”, acrescentou. Como funciona na prática Os ovos dos chamados “mosquitos amigos” (wolbitos) vêm de Curitiba (PR) e chegam ao DF já encapsulados. Na biofábrica da SES-DF, eles são colocados em potes com água e alimento. Um pedaço de tule, firmemente preso à boca do pote, permite ventilação e segurança dos mosquitos. Os potes ficam em um ambiente com temperatura controlada, por volta de 30ºC, para melhor evolução e reprodução. Em um período de sete a 14 dias, os mosquitos saem de larvas e pupas até se tornarem adultos. Os recipientes com os wolbitos são transportados em caixas para as regiões administrativas e soltos no meio ambiente. Ovos dos wolbitos vêm de Curitiba-PR e chegam ao Distrito Federal já encapsulados. "Mosquitos amigos" serão soltos em pontos estratégicos Após a soltura em pontos estratégicos definidos pela Secretaria de Saúde, os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Há ainda outro efeito importante: quando um macho infectado com a Wolbachia cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, contribuindo para substituir a população de insetos transmissores.

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Em ação contra a dengue, Lago Norte e Itapoã recebem mutirão de recolhimento de entulhos

Os mutirões de remoção de entulho que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem promovido com o intuito de combater a dengue chegaram nesta semana ao Lago Norte e ao Itapoã. A ação é desempenhada pelo programa GDF Presente em parceria com as administrações regionais. "Esse combate à dengue que nós estamos fazendo de forma coordenada em todo o Distrito Federal, nas regiões administrativas, é um trabalho preventivo que vem acontecendo já desde o ano passado e nós demos continuidade agora no Lago Norte e no Itapoã. É um trabalho que vem sendo executado durante o ano todo", destacou Junior Carvalho, coordenador do GDF Presente Polo Leste. Ações de combate à dengue recolheram 88 toneladas de materiais inservíveis do Lago Norte e do Itapoã | Foto: Divulgação/GDF Presente No Lago Norte, foram recolhidas, ao todo, 60 toneladas de entulho. Oito profissionais participaram da ação. Já no Itapoã, o mutirão contou com 15 pessoas envolvidas e terminou com um saldo de 28 toneladas de entulho recolhidas. Os materiais considerados inservíveis podem servir de foco para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. "Esta semana, nós tivemos uma reunião com a Vigilância Ambiental, que tem feito pesquisas para ver onde estão as larvas do mosquito da dengue. E eles passam essas localidades para que a administração, juntamente com a Vigilância Ambiental e o GDF Presente, possa fazer ações recolhendo esses inservíveis para que, quando as chuvas chegarem, não tenhamos problema com a doença", apontou o administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões. [LEIA_TAMBEM]Combate à dengue Os mutirões de recolhimento de entulho são apenas uma das frentes de ação contra a dengue. Desde janeiro de 2024, uma força-tarefa composta por 11 órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), instituída pela Portaria nº 11, de 22 de janeiro, está ativa, coordenando iniciativas de prevenção e controle da doença em todo o território do DF. Entre janeiro e maio deste ano, a capital federal registrou reduções significativas, que chegaram a cerca de 97% nos casos prováveis de dengue, em comparação com o mesmo período de 2024.

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Operação DF Livre de Carcaças já retirou mais de 5 mil veículos abandonados das ruas da capital

Com o objetivo de reforçar a segurança nas cidades, eliminar focos de proliferação de doenças e zelar pela ordem urbana, o Governo do Distrito Federal (GDF) já recolheu mais de 5 mil veículos abandonados em vias públicas por meio da operação DF Livre de Carcaças. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio da Subsecretaria de Integração e Políticas de Segurança Pública, a iniciativa vem apresentando crescimento contínuo nos resultados. Quase 630 veículos já foram recolhidos de janeiro a abril deste ano | Foto: Divulgação/SSP-DF Somente em 2024, foram retirados das ruas mais de 2,8 mil veículos em estado de abandono – número que ultrapassa a metade do total recolhido desde o início da operação, em fevereiro de 2020. De janeiro a abril deste ano, outros 628 veículos foram removidos, o que equivale a mais de 12% do total. “Para a população, há uma visível melhoria da ordem pública, com impactos diretos na sensação de segurança, já que esses veículos podem ser usados como esconderijos para práticas criminosas”,  destaca a chefe do Núcleo de Integração para Monitoramento e Tratamento de Desordens  da SSP-DF, Letízia Fernandes de Lourenço. A operação também integra o conjunto de ações do GDF no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Além do recolhimento dos veículos, as equipes da subsecretaria desenvolvem ações educativas junto aos proprietários, moradores e comerciantes para conscientizar sobre os riscos e orientar a remoção voluntária dos veículos e carcaças. “Estamos em fase de aprimoramento da operação, com foco em ampliar os recolhimentos e buscar uma destinação definitiva para esses veículos”, pontua Letízia. Identificação dos veículos Denúncias sobre carros abandonados podem ser feitas por telefone, e-mail ou pelos conselhos comunitários de segurança (Consegs) | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A maior parte dos veículos é localizada a partir de denúncias feitas pela população, principalmente por meio da Ouvidoria do GDF. A SSP-DF verifica para confirmar o estado de abandono, levando em conta critérios como carro aberto, vidros quebrados, pneus murchos,  sinais de deterioração e o acúmulo de sujeira dentro e fora dos veículos. [LEIA_TAMBEM]As denúncias podem ser feitas pelo telefone 162, pelos conselhos comunitários de segurança (Consegs), administrações regionais ou pelo e-mail dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br. A operação DF Livre de Carcaças está alinhada ao eixo Cidade Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral. A retirada dos veículos abandonados ajuda a reorganizar os espaços urbanos, contribui para a prevenção da criminalidade e fortalece ações de saúde pública. A ação é executada de forma integrada, com apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), administrações regionais, Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF).      

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Mutirão de limpeza retira 120 toneladas de lixo do Plano Piloto

Em quatro dias de operação, cerca de 120 toneladas de lixo foram retiradas de ruas, avenidas e áreas públicas do Plano Piloto. Foram recolhidos pneus, móveis e utensílios domésticos em desuso, restos de obras, embalagens plásticas, folhas secas, galhos e outros itens. A ação incluiu serviços de capina, varrição e pequenos reparos. Um dos objetivos da ação é combater os focos do mosquito transmissor da dengue | Foto: Divulgação/Administração do Plano Piloto  Para a operação, foram utilizados quatro caminhões com capacidade de 8 a 13 toneladas e duas retroescavadeiras. Os trabalhos foram feitos em diversas localidades, como as vilas Planalto e Telebrasília, áreas residenciais e comerciais da Asa Sul e Asa Norte, Eixo L Sul e Norte, W3 Sul e L1 Sul.  Foram ações de zeladoria, manutenção de parques infantis e reposição de tampas de bueiro. [LEIA_TAMBEM] “Faço um apelo a toda a comunidade que colabore e que faça o descarte em locais adequados”, afirma o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio. “Nosso objetivo é manter a cidade mais limpa, organizada e livre de criadouros do mosquito da dengue.” População aprova Elza Martins, moradora da Vila Planalto, elogiou o trabalho das equipes: “Foi uma limpeza muito bem-feita. A gente percebe a diferença logo nos primeiros dias. É importante ver o poder público presente aqui e ajudando a cuidar da nossa vila”. Confira abaixo os serviços executados. → Zeladoria e retirada de entulho das Vilas Planalto e Telebrasília → Reparos hidráulicos no Deck Sul → Zeladoria na SHCGN 709 e 112 Norte → Zeladoria na SQS 412 Sul → Recolhimento de resíduos na W4 Sul → Manutenção no parquinho da SQS 412 Sul → Reposição de tampas de bueiro na SQS 202 Sul → Recolhimento de resíduos nos eixos L Norte e Sul → Recolhimento de resíduos nas SQS 112/312 e 113/313 Sul → Recolhimento de resíduos na SQS 412 Sul → Recolhimento de resíduos no SRTVS. *Com informações da Administração do Plano Piloto  

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Mais de 163 mil crianças e adolescentes já se vacinaram contra a dengue no DF

Governo do Distrito Federal · MAIS DE 163 MIL CRIANÇAS E ADOLESCENTES JÁ SE VACINARAM CONTRA A DENGUE NO DF Mais de 163 mil crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos já se imunizaram contra a dengue no Distrito Federal. Desde fevereiro do ano passado, o imunizante, que previne as formas graves da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, está disponível para a população nas Salas de Vacina da rede pública de saúde. Apesar dos números expressivos, a vacinação contra a dengue ainda está longe da cobertura ideal. Do total de imunizações, 109.172 foram de primeira dose (D1) e 53.976 foram D2, representando um índice de 59,7% para a D1 e 29,5% para a D2. Para se vacinar, basta que a criança ou o adolescente compareça a uma das salas de vacina do DF acompanhada de pai ou responsável, portando documento de identificação e a caderneta de vacinação | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A vacina da dengue foi incorporada no ano passado à rede pública de saúde como uma estratégia do Ministério da Saúde para imunizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Essa é a faixa etária com maior índice de hospitalizações e óbitos por dengue no país. Ela está disponível em toda a rede pública, com mais de 100 pontos de vacinação — unidades básicas, principalmente — preparados para atender esse público”, explicou Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio do DF. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde. Incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro de 2023, o imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de 90 dias entre as aplicações. Para isso, basta que a criança compareça a uma das salas de vacina do DF (lista completa aqui) acompanhada de pai ou responsável, portando documento de identificação e a caderneta de vacinação. “É importante destacar que para a imunização ser eficaz, é essencial completar o esquema vacinal com as duas doses”, enfatizou. “Por isso, sempre reforçamos: quem ainda não tomou a primeira dose, que vá se vacinar. E quem já tomou a primeira, que não deixe de tomar a segunda. Só assim conseguiremos uma proteção efetiva contra a doença.” Recomendações A vacina da dengue foi incorporada no ano passado à rede pública de saúde como uma estratégia para imunizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. "Essa é a faixa etária com maior índice de hospitalizações e óbitos por dengue no país", afirma Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio do DF A Secretaria de Saúde do DF recomenda que, caso a criança ou adolescente tenha sido diagnosticada com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Se houver contaminação pela doença após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose. [LEIA_TAMBEM] A vacinação contra a dengue não é indicada para indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por HIV sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula, além de mulheres gestantes ou em fase de amamentação. Cuidados permanecem Embora a vacina contra a dengue represente um avanço na proteção da população, o controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a principal estratégia de prevenção não apenas contra a dengue, mas também contra outras arboviroses urbanas, como a chikungunya e o vírus Zika. Isso se deve ao fato de que o imunizante, por si só, não interrompe a cadeia de transmissão, especialmente em áreas com alta densidade do vetor. Medidas como eliminar focos de água parada, vedar caixas d’água e manter quintais limpos seguem sendo essenciais no combate à proliferação do mosquito.

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Equipes do GDF trocam estações disseminadoras de larvicida no Sol Nascente em ação de combate à dengue

Esta semana, a comunidade do Sol Nascente recebeu mais uma entre as diversas ações lideradas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o mosquito transmissor da dengue. Desta vez, as equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizaram visitas domiciliares para fazer a manutenção das estações disseminadoras de larvicida (EDLs), além de orientar a população com as principais formas de evitar focos do Aedes aegypti. As estações disseminadoras de larvicida (EDLs) têm inseticida, dentro de baldes pretos, que funciona como um hormônio regulador de crescimento de insetos que interrompe o desenvolvimento, impedindo atinjam a fase adulta | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As visitas são feitas de forma mensal nas casas onde as armadilhas foram instaladas e ocorrem desde outubro de 2024. Nos locais, os moradores relatam a sensação de diminuição na população de mosquitos. Na casa do aposentado José Osvaldo dos Santos, 70 anos, o EDL foi instalado há alguns meses e sempre que as equipes aparecem ele as recebe para a manutenção. “É bom para a gente mesmo, porque a dengue mata. Eu aqui não tenho recipiente vazio com água parada, sempre estou de olho. E tem muito tempo que eu não pego dengue”, afirma. As armadilhas ajudaram a diminuir a quantidade de mosquitos, segundo Cleane Ribeiro da Silva Viana Para a dona de casa Cleane Ribeiro da Silva Viana, 42, o combate à dengue é coisa séria também. A última vez que a família pegou a doença foi há dois anos e as lembranças de Cleane são de sintomas fortes que ela não deseja para ninguém. Atualmente sempre cuidando da casa e recebendo os agentes, ela reforça a importância de cada um fazer sua parte. “Antes tinha bastante mosquito, a gente via muito porque você cuida do seu quintal, mas os vizinhos às vezes não cuidam. Mas esse dispositivo ajudou bastante a diminuir. Tem um controle bem maior, mostra que o governo está cuidando da saúde da gente”, observa. Como funciona [LEIA_TAMBEM]As estações disseminadoras de larvicida (EDLs) são compostas por um balde preto, em que as cores escuras atraem mais o mosquito, o qual naturalmente procura pela água acumulada no recipiente. Dentro do balde há uma boia com uma tela ao redor, impregnada com um produto chamado Pyriproxyfen, um inseticida que funciona como um hormônio regulador de crescimento de insetos que interrompe o desenvolvimento, impedindo atinjam a fase adulta. Como o mosquito não deposita os ovos diretamente na água, ele é atraído por um local mais áspero, justamente onde vai depositar o ovo - que após algumas horas, cai dentro da água. Contudo, no momento que o mosquito encosta na tela, é impregnado pelo Pyriproxyfen e, ao voar e depositar os ovos em outros locais, ele contamina as outras fontes de água e se torna um auto disseminador do produto. Comunidade em foco São 3,2 mil EDLs espalhados pelo Distrito Federal e, segundo o agente de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde, Ernesto Augustus Renovato, em algumas regiões os próprios moradores pedem a instalação de novos dispositivos de captura. Atuando como supervisor da ação realizada nesta semana no Sol Nascente, Ernesto explicou que a manutenção das EDLs consiste na troca da tela com o produto e também da água do recipiente. Na ocasião, os agentes também avaliam se há presença de larvas, qual a quantidade e, com as informações, é possível fazer um mapeamento da incidência do mosquito. Ernesto Augustus Renovato diz que é importante que a população receba os agentes de vigilância ambiental em casa e não caia em fake news: "Realmente é um problema sério e pode atrapalhar até mesmo a estratégia de divulgação desse trabalho de manutenção" O profissional ressaltou a importância dos moradores receberem bem as equipes, que efetuam uma educação ambiental durante as visitas, capaz de orientar e desmistificar o funcionamento das EDLs. “Algumas pessoas observam o surgimento das larvas e pensam que a armadilha está atraindo o mosquito, e não protegendo. Tem gente que joga fora ou pede para que seja retirada. Por enquanto estamos tendo uma boa aceitação e adesão da população, mas é importante que ela receba a gente e não caia em fake news, porque realmente é um problema sério e pode atrapalhar até mesmo a estratégia de divulgação desse trabalho de manutenção”, afirmou Ernesto. Foram 25 agentes participando da ação desta quarta-feira (30) na região. Entre eles, o agente de vigilância ambiental Welberti Moacyr da Silva, que reforçou o retorno positivo que a comunidade tem relatado às equipes. “É muito importante que a população nos receba para dar continuidade e para que esse projeto surta os efeitos que precisa surtir. A gente tem conseguido entrar e ter uma boa relação com os moradores, o feedback que a gente recebe é muito positivo, não só com a diminuição nos casos do mosquito da dengue, como também de muriçocas e até pernilongos, que é mais perceptível para eles”. Welberti Moacyr da Silva destaca que a população aprova a atuação dos agentes no combate ao mosquito transmissor da dengue O agente acrescentou, ainda, que o contato mais próximo com a população possibilita, além da educação ambiental sobre o ciclo de vida do Aedes aegypti, o recebimento de outras demandas nas regiões, como escorpiões, ratos e outros fatores bióticos e abióticos que interferem na saúde humana. “Nós encaminhamos, damos orientações e isso traz uma tranquilidade maior para a comunidade”. Trabalho ininterrupto De acordo com a Secretaria de Saúde (SES), em 2025 foram realizadas 648.063 inspeções em imóveis, sendo que 643.556 foram realizadas pelos agentes de vigilância ambiental e 4.507 pelos bombeiros. Neste mesmo período foram realizados 99.100 tratamentos focais de imóveis. Ainda, foram cadastradas 2.808 armadilhas ovitrampas as quais foram avaliadas 26.020 vezes, tendo sido removidos 770.959 ovos de Aedes aegypti.

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Residências da Estrutural recebem ação de combate a focos da dengue

Os Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) desempenham um papel essencial no combate ao mosquito transmissor da dengue, realizando visitas domiciliares para prevenir doenças, mapear territórios e executar atividades de vigilância. Nesta quarta-feira (9), cerca de 14 agentes estiveram na Cidade Estrutural e intensificaram a conscientização especialmente no bairro Santa Luzia. Além do monitoramento constante, as equipes atuaram nesta semana com a borrifação residual intradomiciliar (BRI), técnica que deixa um resíduo repelente nas paredes das residências por até 90 dias. Os agentes também utilizaram uma bomba costal, que faz o efeito do fumacê de forma mais mecânica nas localidades escolhidas. O trabalho rotineiro de monitoramento foi reforçado esta semana com borrifação residual intradomiciliar e bomba costal | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Estamos em uma força-tarefa para bloquear e diminuir a circulação viral aqui em Santa Luzia. Nós já fizemos o trabalho de visita, em que tentamos eliminar o maior quantitativo de focos e tratamento dos que não podem ser eliminados. A contratação de mais 550 servidores para o setor está nos ajudando muito em relação a esse trabalho para evitar um período crítico de casos de dengue como tivemos no ano passado”, observou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Roberta Ferreira. Educação coletiva Na região de Santa Luzia houve a confirmação de três casos de chikungunya, doença febril caracterizada por dores fortes, especialmente nas articulações, causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A babá Noelia Ribeiro Silva, de 32 anos, é vizinha de uma das famílias em que um bebê de 2 anos sofreu com a enfermidade. Seguindo as orientações passadas pelas equipes de Vigilância Ambiental, ela ressaltou a importância de cada um fazer sua parte. Noelia Ribeiro Silva ressalta que o combate à dengue é um “dever de todos” “Às vezes, um ou dois vizinhos tomam cuidado, mas o restante não. Fica muito lixo acumulado e, se você falar, a pessoa não gosta. Vindo uma equipe do GDF há um incentivo mais incisivo para que as pessoas cuidem melhor, porque tem gente que deixa muito lixo acumulado, molhado ou jogado. E a gente quer cuidar por causa das crianças, que, ano passado, sofreram muito com a dengue. É um dever de todos, porque adoece os outros também e não só o dono da casa”, frisou a moradora. A dona de casa Antônia Pereira da Paixão, 58, também é uma das que seguem as orientações passadas pelas equipes do Governo do Distrito Federal (GDF). Após ter tido duas semanas difíceis ao pegar chikungunya, ela nunca mais deixou uma garrafa virada para cima e sempre que as equipes testam a água das caixas que usa, está limpa. “Todo mundo tem que fazer isso, porque quando a pessoa fica doente, fica mal, é capaz até de morrer. Eu mesma quase morri, foi muita dor nos ossos, no corpo, na cabeça e atrás dos olhos. Mas a gente cuidar de um canto e o vizinho não cuidar do outro, fica difícil”, alertou. Trabalho confiável Os Avas são facilmente identificados pelo uniforme, que inclui colete e chapéu marrom-cáqui, camiseta branca e uma bolsa amarela Os Avas são facilmente identificados pelo uniforme, que inclui colete e chapéu marrom-cáqui, camiseta branca e uma bolsa amarela para armazenar materiais de trabalho. Os agentes também usam crachá com nome e foto, e, em alguns casos, podem estar com crachá provisório. Todos os profissionais estão devidamente identificados com os símbolos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e com suas funções visíveis no uniforme. Danielle Casimiro, agente de vigilância ambiental em saúde, reforçou que o maior objetivo é informar a população do perigo e dos cuidados. Segundo ela, um dia na semana para dar uma olhada no quintal já colabora com a saúde pública. Ela destacou, ainda, que entre as dificuldades enfrentadas pelos servidores ao realizar as inspeções estão recusas por medo de golpes. “É muito importante a gente entrar [nas casas], não só para essa questão de ver os vasos de planta, tonéis de água, mas principalmente para essa educação em saúde, que é o que vai fazer a diferença no final”, acentuou. Casos O Distrito Federal registrou uma queda expressiva no número de casos de dengue, com uma redução de 97,3% em relação ao mesmo período de 2024. Até 29 de março deste ano, foram notificadas 9,3 mil ocorrências suspeitas, das quais 6,1 mil são prováveis. No ano passado, o número de casos prováveis chegou a quase 220 mil. A Secretaria de Saúde atribui essa diminuição ao esforço conjunto entre a população e o governo no combate à doença. O boletim epidemiológico também revelou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis, e 59 foram confirmados laboratorialmente. A Secretaria de Saúde segue reforçando as atividades de controle do Aedes aegypti, transmissor de várias doenças, incluindo dengue.

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Mutirões retiram mais de 19 mil toneladas de entulho em 25 cidades do DF

Desde janeiro, já foram realizadas 10 edições do Mutirão SLU com as RAs, resultando na coleta de cerca de 19.370 toneladas de entulhos e resíduos descartados irregularmente. A iniciativa, promovida pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) em parceria com as administrações regionais, já passou por 25 cidades do Distrito Federal. No mutirão mais recente, ocorrido entre os dias 3 e 5 de abril em Samambaia, no Park Way e na Fercal, foram recolhidas 1.910 toneladas de resíduos nos pontos mais críticos. A ação contou com o apoio de 40 caminhões, cinco pás mecanizadas e mais de 100 trabalhadores, entre motoristas e ajudantes. Além disso, foram feitas 153 viagens para transportar os entulhos e materiais inservíveis até a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). No mutirão mais recente, ocorrido entre os dias 3 e 5 de abril em Samambaia, no Park Way e na Fercal, foram recolhidas 1.910 toneladas de resíduos nos pontos mais críticos | Foto: Divulgação/SLU-DF Os mutirões fazem parte de um esforço contínuo para garantir a limpeza urbana, combater o descarte irregular e eliminar focos do mosquito da dengue. Durante as ações, enquanto as equipes de limpeza atuam, mobilizadores ambientais orientam os moradores sobre o descarte correto de resíduos, os dias e horários da coleta na região e a importância do uso dos papa-lixos e papa-entulhos. Recentemente, o SLU foi incluído no grupo executivo, criado pelo Governo do Distrito Federal, para promoções de ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo mosquito da dengue. “Essa inclusão no grupo nos consolida ainda mais, não só como órgão de limpeza urbana, mas como agentes ativos na promoção da saúde pública. Estamos investindo nos mutirões de limpeza e com o apoio de todos, chegaremos lá”, destacou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. O administrador de Samambaia, Marcos Leite de Araújo, ressaltou a importância da colaboração mútua entre o governo e a população. “Nossa administração atuou junto ao SLU no mutirão, limpando nossa samambaia. A preocupação do governo é limpar a cidade e eliminar focos de dengue, e isso estamos fazendo. Depois da limpeza, gostaria que a população mantenha a cidade limpa”, disse. O Mutirão SLU com as RAs já percorreu Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia, São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Recanto das Emas, Arapoanga,Taguatinga, Planaltina, Riacho Fundo II, Sobradinho II, Estrutural, Arniqueira, Vicente Pires, Sobradinho, Ceilândia, Guará, Paranoá, Varjão, Núcleo Bandeirante e Sol Nascente/Pôr do Sol . A próxima ação ocorrerá nos dias 10, 11 e 12 de abril nas regiões Cruzeiro, Taguatinga e Jardim Botânico. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF)

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Casos de dengue caem 97% no DF em relação ao ano passado

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no novo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas de dengue, das quais 6,1 mil eram prováveis | Fotos:  Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação. A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas. Ação domiciliar dos Avas A ação dos Avas é de extrema importância no combate à dengue Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa. Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho. Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Não caia em fake news: Saiba como funcionam armadilhas contra o Aedes aegypti

A Secretaria de Saúde (SES-DF) tem adotado diversas estratégias para combater a dengue no Distrito Federal. Entre elas estão as armadilhas para o Aedes aegypti, como as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs) e as ovitrampas. Contudo, para que os dispositivos realmente sejam efetivos contra o mosquito, é preciso ficar atento às fake news e se informar por meio de fontes oficiais.  As armadilhas usadas pela SES-DF contra o Aedes aegypti, como as Estações Disseminadoras de Larvicida e as ovitrampas, são essenciais para o combate à dengue | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF As armadilhas instaladas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) nas residências são ferramentas essenciais para o monitoramento dos mosquitos e controle da dengue na capital federal. “Elas permitem produzir mapas de infestação do Aedes aegypti e assim direcionar os agentes às ações de prevenção e controle, contribuindo para a proteção da população e menor ocorrência de casos”, aponta o biólogo Israel Martins, responsável pela implementação dos dispositivos na rede da SES-DF.  O especialista ressalta que os dispositivos não atraem um maior número de mosquitos para dentro das casas, uma vez que o alcance é limitado ao ambiente domiciliar. O subsecretário de Vigilância à Saúde (SVS), Fabiano dos Anjos, reitera e acrescenta que o papel das armadilhas é justamente o contrário: “Elas não aumentam a infestação, mas ajudam a identificar a presença do Aedes aegypti e permitem ações rápidas para interromper sua reprodução”. Como funcionam Cada EDL é composta por um pote plástico com água no fundo e um tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamado pyriproxyfen. Quando o mosquito transmissor da dengue ingressa na armadilha para depositar seus ovos, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, acaba dispersando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam. Já as ovitrampas são constituídas por um pote preto com água e levedo de cerveja, além de um pequeno pedaço de placa de fibra de madeira. Os mosquitos colocam seus ovos nessa placa – chamada de paleta – e na parede do recipiente. Embora as armadilhas pareçam um criadouro de mosquitos, elas são seguras, pois recebem inseticida para impedir o desenvolvimento de larvas. O produto não representa riscos a humanos ou animais de estimação. As ovitrampas são compostas por um pote preto com água e levedo de cerveja, além de um pequeno pedaço de placa de fibra de madeira Ação domiciliar dos Avas Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos agentes permite a instalação dos dispositivos, protegendo não só a residência, como toda a comunidade local. Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho. Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório. Para facilitar a identificação, os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca; eles também costumam carregar uma bolsa amarela Queda de casos As visitas e armadilhas, aliadas às demais estratégias contra a dengue, têm mostrado resultados positivos. De acordo com dados do último boletim sobre a dengue, até a 13ª semana epidemiológica de 2025, foram notificados 5,1 mil casos prováveis da doença em moradores do DF – uma redução de 97,4% no número de ocorrências em comparação ao mesmo período de 2024, quando houve 194,4 mil casos. Porém, o subsecretário adverte que não é o momento de baixar a guarda: “O combate à dengue é um desafio contínuo, que exige estratégias inovadoras e engajamento de toda a população”. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Mutirão de limpeza recolhe quase 2 mil toneladas de entulho em três regiões do DF

O mutirão do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) em parceria com as administrações regionais chegou, na última semana, ao Varjão, Núcleo Bandeirante e Sol Nascente/Pôr do Sol, intensificando as ações de remoção de entulhos e resíduos descartados irregularmente. A iniciativa faz parte de um esforço contínuo para garantir a limpeza urbana e combater focos do mosquito da dengue. Ao todo, foram recolhidas 1.867,5 toneladas de lixo. O mutirão do SLU, em parceria com as administrações regionais, passou por três regiões administrativas na última semana: Varjão, Núcleo Bandeirante e Sol Nascente/Pôr do Sol | Fotos: Divulgação/GDF Presente No Núcleo Bandeirante, onde a ação ocorreu de quinta-feira (27) a sábado (29), foram recolhidas 322,5 toneladas de entulho. A equipe, composta por 33 trabalhadores, teve apoio de 13 caminhões. “O mutirão de limpeza do SLU é uma ação muito importante que traz resultados significativos para a cidade. Estamos muito felizes com o trabalho executado pela autarquia e esperamos contar com eles mais vezes aqui”, destacou o administrador regional, José de Assis Silva. No Sol Nascente/Pôr do Sol, o mutirão também foi executado de quinta a sábado. O trabalho contou com 21 caminhões e 42 pessoas, que recolheram 1.494 toneladas de resíduos ao longo dos três dias. Já no Varjão, foram dois dias de trabalho, quinta e sexta-feira, que resultaram no recolhimento de 51 toneladas de resíduos. Oito caminhões e 23 trabalhadores estiveram nas ruas. “O principal objetivo do mutirão do SLU com as RAs é eliminar potenciais criadouros do mosquito da dengue, combatendo o descarte irregular de resíduos. É preciso ressaltar que a população é a nossa principal aliada, por isso pedimos que ajudem a manter a limpeza, pois o investimento é alto para combater esses pontos de descarte irregular”, reforçou o administrador regional da cidade, Daniel Crepaldi. O objetivo dos mutirões é eliminar potenciais criadouros do mosquito da dengue, combatendo o descarte irregular de resíduos Pelo DF Desde janeiro, já foram feitas oito edições do mutirão, abrangendo 19 regiões administrativas e resultando na coleta de aproximadamente 15,6 mil toneladas de entulhos. Além da limpeza, equipes de mobilização ambiental orientam os moradores sobre o descarte correto de resíduos, os horários da coleta na região e o uso dos papa-lixos e papa-entulhos. “O SLU presta o serviço de recolhimento de entulhos todos os dias, mas reservamos três dias por semana para intensificar com os mutirões em três regiões simultaneamente. Estamos fazendo nossa parte e contamos com o apoio de todos nesse desafio de manter a cidade limpa. Utilizem os papa-entulhos e baixem o aplicativo SLU Coleta DF para obter orientações importantes sobre descarte correto”, ressaltou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Os papa-entulhos são os espaços adequados para descarte de itens volumosos, como restos de obra, móveis velhos e restos de poda. Há 23 desses equipamentos espalhados pelo Distrito Federal, além de 625 papa-lixos — para resíduos menores — e papeleiras, que são as lixeiras convencionais. O descarte irregular é crime ambiental que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil.  

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Com volta das chuvas, Vigilância Ambiental reforça combate à dengue no DF

A volta das chuvas ao Distrito Federal reacendeu o alerta sobre os cuidados e medidas de prevenção contra a dengue. Com o aumento da umidade e do acúmulo de água em recipientes ao ar livre, o ambiente se torna ideal para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Floriculturas, borracharias e cemitérios são considerados pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti, segundo a SES-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Diante desse cenário, a Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF), tem intensificado as ações de fiscalização e conscientização em pontos estratégicos da capital do país. Na segunda-feira (24), o alvo dos agentes foram floriculturas localizadas na Octogonal. A SES classifica esses estabelecimentos, além de cemitérios e borracharias, como pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti. Isso porque o acúmulo de água nos pratinhos de vasos, a irrigação frequente das plantas e a presença de recipientes úmidos criam condições ideais para a proliferação do vetor. “A cada 15 dias estamos nesses locais realizando ações de fiscalização e conscientizando sobre medidas de prevenção que os proprietários devem seguir para evitar possíveis casos de dengue”, detalha o agente Hugo Ayala. “Todos esses pontos vulneráveis são mapeados, e um agente é designado para realizar essas ações periodicamente.” Francisca Barros de Alencar diz que toma todos os cuidados para evitar criadouros do mosquito transmissor da dengue: “Sei o quanto essa doença é perigosa” Um dos estabelecimentos visitados pelos agentes pertence à empresária Francisca Barros de Alencar, 60. Há 45 anos a comerciante ocupa o mesmo ponto e sempre procura seguir a orientação dos servidores. “Eu já tive dengue e sei o quanto essa doença é perigosa. Por isso, faço tudo que está ao meu alcance: tiro a água, não deixo ela parada, as vasilhas são todas furadas e estou sempre limpando os vasos”, conta. Cuidados em casa “Dedicando 10 minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa”, diz o agente Hugo Ayala Os cuidados com a proliferação do mosquito, porém, não estão restritos aos estabelecimentos comerciais e aos períodos de precipitações. As autoridades reforçam que a prevenção contínua é a principal forma de conter surtos da doença e proteger a saúde coletiva. “As plantas podem armazenar água tanto dentro delas, como é o caso das bromélias, como também nos próprios materiais utilizados para o cuidado e manutenção das mesmas, como os pratinhos, vasos, os regadores que estão há muito tempo parados”, defende Hugo Ayala. Medidas simples, como evitar o acúmulo de água em vasos, garrafas e calhas, tampar tonéis e caixas-d’água e descartar corretamente materiais que possam reter líquidos, são essenciais para impedir a reprodução do Aedes aegypti. “É imprescindível que a população esteja sempre olhando esses pontos sensíveis. Dedicando dez minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa. É um trabalho constante e que a gente pede para que a população siga fazendo dentro da sua residência”, completa. Casos de dengue Desde o início do ano, o Distrito Federal registrou 7.197 casos de dengue, dos quais 5.111 são considerados prováveis. Além disso, quatro óbitos estão sob investigação. Em comparação, no mesmo período do ano passado, houve 199.632 registros da doença, sendo 177.454 casos prováveis e 288 mortes confirmadas – uma queda de aproximadamente 97%.

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Operação de limpeza recolhe mais de 13 mil toneladas de lixo em 15 regiões administrativas

Com o objetivo de combater a dengue e atuar para uma cidade mais limpa, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) está promovendo mutirões de limpeza na capital federal. Desde o início de janeiro, a iniciativa já percorreu 15 regiões administrativas do Distrito Federal. Ao todo já foram retiradas 13,8 mil toneladas de descarte irregular de entulhos e inservíveis de áreas públicas de Estrutural, Sobradinho, Taguatinga, Planaltina, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia, São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Recanto das Emas, Arapoanga e Arniqueira. Desde a última quinta-feira (20), a operação atua na remoção de descartes irregulares em diversos pontos de Ceilândia, além do Paranoá e do Guará. Até o momento, já foram cerca de 640 viagens de caminhão transportando os resíduos retirados para o descarte correto na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). A iniciativa é uma parceria do SLU com as administrações regionais para combater o descarte irregular que propicia potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os mutirões realizados apenas no dia 20 de março resultaram em 1.152,57 toneladas de descarte irregular retirados de áreas públicas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Nós estamos tomando todas as medidas necessárias para prevenir e combater o mosquito transmissor da dengue. A realização dos mutirões faz toda a diferença para a população, que conta com o aparato do poder público no cuidado e limpeza dos locais, eliminando focos do Aedes aegypti e também de outras pragas urbanas que podem transmitir doenças. Esse é um trabalho conjunto e contamos com o apoio de toda a população para fazer o descarte correto do lixo e, juntos, evitarmos a propagação de doenças”, declarou a vice-governadora do DF, Celina Leão. Os mutirões realizados apenas no dia 20 de março resultaram em 1.152,57 toneladas de descarte irregular retirados de áreas públicas. No Paranoá, o grupo de 19 trabalhadores retirou 216 toneladas de entulho com 12 caminhões em 24 viagens. Em Ceilândia foram 775,57 toneladas de lixo retiradas por 42 trabalhadores, com 21 caminhões em 61 viagens. Já no Guará, as equipes de 31 trabalhadores contabilizaram 161 toneladas de materiais inservíveis removidos em 11 caminhões fazendo 44 viagens. Conscientização Além de ser crime ambiental, o descarte irregular é um gasto grande para os cofres públicos Paralelamente aos trabalhos, equipes de mobilização estarão nessas regiões para orientar os moradores sobre o descarte correto de resíduos, dias e horários das coletas e a importância de usar os papa-lixos e papa-entulhos para ajudar a manter a limpeza nas localidades. Os mutirões começam às 7h, com concentração em frente às administrações regionais. Nas próximas semanas os trabalhos continuam nas regiões do Itapoã, Sol Nascente/Pôr do Sol, Candangolândia, e Núcleo Bandeirante. O subdiretor de limpeza urbana Everaldo Araújo afirma que além de ser crime ambiental, o descarte irregular é um gasto grande para os cofres públicos. “Temos papa-entulhos na região, além coleta seletiva que passa pelas cidades. Basta baixar o aplicativo SLU Coleta DF para saber quais são os pontos de descarte irregular. É necessário que haja essa conscientização da população para colaborar com o trabalho árduo que as equipes têm feito”. Ele acrescentou, ainda, que em caso de flagrante a multa por descarte irregular pode ir de R$ 2,9 mil a R$ 293 mil.

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Operação elimina pontos de descarte irregular de lixo em Arniqueira

O mutirão de limpeza e recolhimento de inservíveis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) chegou nesta semana a Arniqueira. Desde quinta-feira (13), 60 agentes do órgão intensificam o trabalho nas ruas da região para retirar materiais descartados irregularmente que, além de poluírem visualmente a cidade, podem contribuir para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A ação ainda vai circular pelas ruas locais neste sábado (15). Apenas no primeiro dia da ação, foram recolhidas 74 toneladas de lixo. “Uma quantidade de descarte muito grande, muito significativa. E a gente pede à população que não faça esse descarte irregular, até porque é um crime ambiental e ele gera uma multa pesada”, apontou o subdiretor de Limpeza Urbana do SLU, Everaldo Araújo. Apenas no primeiro dia da ação, foram recolhidas 74 toneladas de lixo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino reforçou a importância do mutirão para evitar a proliferação de doenças. “Uma ação como essa contribui para [o combate à] dengue, escorpião, tudo quanto é praga e doença. Isso é maravilhoso”, celebrou. “Nós estamos sempre com campanhas explicando, falando para poder manter, não deixar água parada”, acrescentou. As medidas têm apresentado efeito. Segundo a Secretaria de Saúde, o número de casos de dengue na região caiu 97,7% em relação ao ano passado. Até a 9ª semana epidemiológica de 2024, haviam sido registrados 871 casos prováveis da doença. No mesmo período deste ano, foram 20. Maria Almeida Oliveira trabalha em um restaurante da região: “É bom fazer a limpeza, ter a rua toda limpa, a cidade toda limpa. É uma bênção, importante para a gente, para todo mundo que chegar na nossa cidade encontrar tudo limpo” Moradores e trabalhadores da região aprovaram a ação. “Direto o povo bota guarda-roupa velho, sofá velho aí. Agora, desse jeito é bom. Ajuda demais [o comércio]”, avaliou o comerciante Marcos Antônio Rocha. “É bom fazer a limpeza, ter a rua toda limpa, a cidade toda limpa. É uma bênção, importante para a gente, para todo mundo que chegar na nossa cidade encontrar tudo limpo”, emendou Maria Almeida Oliveira, que trabalha em um restaurante da região. Pelo DF Arniqueira é a 15ª região a receber o mutirão de recolhimento de entulhos classificados como inservíveis — itens volumosos ou danificados, a exemplo de móveis e eletrodomésticos — descartados irregularmente. Além de retirar esses materiais das ruas, os agentes do SLU também fazem catação de lixo regular, varrição e pintura de meios-fios. “Para a população, ver a cidade limpa, varrida, com seus meios-fios pintados tem uma importância muito grande”, destacou Everaldo Araújo. E a população também pode ajudar, dando a destinação correta aos materiais. Os papa-entulhos são os espaços adequados para descarte de itens volumosos, como restos de obra, móveis velhos e restos de poda. Há 23 desses equipamentos espalhados pelo Distrito Federal, além de 625 papa-lixos — para resíduos menores — e papeleiras, que são as lixeiras convencionais. O descarte irregular é crime ambiental que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil.

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Casos de dengue no Sol Nascente caem 97,7%

Neste ano, os casos de dengue diminuíram 97,7% no Sol Nascente, quando comparados ao mesmo período de 2024. Nos dois primeiros meses de 2025 foram registrados na região 155 casos da doença, enquanto em janeiro e fevereiro do ano passado foram 6,8 mil ocorrências. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Adotada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), a nova tecnologia que instala estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências tem ajudado a controlar os casos na região. O microempreendedor Antônio Marley recebe agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) em casa no Sol Nascente | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Desde setembro do ano passado, foram instaladas 3,1 mil EDLs no Sol Nascente. A região administrativa do DF foi escolhida para inaugurar as armadilhas, devido à alta vulnerabilidade às arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela). “Fizemos uma série de ações de fortalecimento. No Sol Nascente, essa estratégia inovadora tem se mostrado eficaz nas intervenções. Hoje, é uma das regiões que apresenta um dos menores índices de infestação quando comparada com o resto do DF”, aponta o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias (Amispe) da SES-DF, Victor Bertollo. O agente Raphael Zenas Rocha orienta o despachante Nivaldo da Silva Rios sobre cuidados preventivos contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue A queda de casos tem sido, de fato, percebida pelos moradores. O despachante Nivaldo da Silva Rios, 58, já teve dengue e conta que, desde dezembro, quando as estações foram instaladas em sua casa, não tem mais visto tantos mosquitos. “Depois que implementaram as EDLs, melhorou bastante. Sempre percebia os insetos, mas agora não os vejo mais. Também paramos de ouvir vizinhos reclamando de casos. Para mim, essas armadilhas estão 100% aprovadas!”, diz. O microempreendedor Antônio Marley, 43, concorda com Nivaldo. “Realmente está funcionando. Que essas ações continuem para que a população possa se prevenir cada vez mais. Este ano, ninguém aqui em casa teve dengue. Também continuamos com as medidas básicas de não deixar a água parada e de manter a caixa d’água sempre fechada”, acrescenta. Nova tecnologia A EDL é feita para atrair o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana –, impedindo sua reprodução. Na prática, trata-se de um balde plástico preto com água e uma tela impregnada com larvicida em pó, chamado Pyriproxyfen. O dispositivo funciona como armadilha tanto para o mosquito que cai dentro dela quanto para a população de Aedes aegypti da área. Quando o inseto, atraído pela água para depositar seus ovos, entra na armadilha, suas patas e parte do corpo entram em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida. A cada 30 dias, um servidor da SES-DF visita o imóvel para verificar o nível de água e efetuar a troca da tela. Nos intervalos entre essas verificações, o morador também deve observar o nível de água da EDL e acrescentar mais, quando necessário, até atingir a marca no interior do balde. Mais agentes Avas visitam residências no Sol Nascente Outro fator que contribuiu para a diminuição dos casos foi o aumento do número de agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Em novembro, a SES-DF nomeou 400 profissionais. Um deles foi o agente Raphael Zenas Rocha da Silva. O profissional destaca que a população tem dado um retorno positivo às medidas. “As pessoas estão nos recebendo bem, perguntando como funciona o nosso trabalho, a armadilha e o que podem fazer para que a EDL dure mais”, conta o agente. *Com informações da SES-DF  

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Curso capacita 440 novos agentes de Vigilância Ambiental para atuar no DF

Com a missão de proteger a saúde da população e combater riscos ambientais, 440 profissionais recém-chegados à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciaram o curso de ambientação de Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Nomeados em novembro do ano passado, os novos agentes agora integram as equipes responsáveis pela prevenção de doenças e pelo controle de vetores no DF. A formação prepara os novos agentes para atuarem em suas atividades em campo | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A formação foi dividida em duas turmas: a primeira ocorreu na terça (26) e na quinta-feira (26), no auditório do Complexo da Polícia Civil (PCDF), no Setor Policial. A segunda está marcada para 13 e 14 de março. O objetivo é preparar os agentes para suas atividades em campo. “Eles agora são profissionais de saúde e precisam entender como funciona a Vigilância Ambiental e o Sistema Único de Saúde (SUS), além de saber abordar e orientar os moradores durante as visitas”, explica a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Entre os temas abordados no curso estão os conceitos gerais da Vigilância Ambiental, o funcionamento do SUS, estratégias de prevenção e controle de animais peçonhentos, além da biologia e ecologia do mosquito Aedes aegypti. Desafios e expectativas “Temos muita informação para absorver e o curso teórico é essencial para isso”, afirma o Avas Eduardo Paim Para Eduardo Paim, um dos novos agentes, a capacitação chega no momento certo. “Temos muita informação para absorver, e o curso teórico é essencial para isso. Além disso, o trabalho prático ajuda a reforçar o aprendizado”, afirma. Também inscrito no curso, João Vitor de Araújo destaca que um dos maiores desafios será lidar com a população. “Entrar nas casas para identificar focos do mosquito da dengue, por exemplo, pode gerar resistência de alguns moradores. Espero aprender a lidar com essas situações de forma respeitosa”. Além da dengue Atualmente, a SES-DF conta com 913 agentes de Vigilância Ambiental em atividade. Esses profissionais atuam não apenas no combate ao Aedes aegypti, mas também na identificação de fatores biológicos e não biológicos que possam causar doenças, no controle de endemias e zoonoses e em outras medidas alinhadas às diretrizes do SUS. *Com informações da SES-DF    

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Saúde adota estratégia complementar para combate à dengue

Como uma estratégia complementar de combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya –, a Secretaria de Saúde (SES-DF) começou a utilizar um novo inseticida: o BRI-Aedes, que  possui maior potencial de eficácia após a aplicação e pode ser utilizado dentro das residências. Nesta quarta-feira (26), a equipe de Vigilância Ambiental do Paranoá e Itapoã aplicou o insumo em moradias da região. Uma vez aplicado o produto, moradores precisam aguardar pelo menos 90 minutos para voltar à residência | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A casa da empresária Juliana Cardozo, 37, foi uma das protegidas com o novo produto. A aplicação veio após sua filha, Maria Eduarda Cardozo, 13, ter sido diagnosticada com dengue do tipo 3. “Ela ficou empolada, apresentou febre alta, coceira pelo corpo e tornou-se apática”, conta a empresária. “Diante disso, a equipe me explicou que a conduta de combate mais incisiva foi necessária por conta do tipo mais agressivo da doença”. Por conta do crescimento de casos na região, os agentes de Vigilância Ambiental (Avas) da SES-DF precisaram ir três vezes à residência de Juliana para borrifar inseticida. Na última, utilizaram o BRI-Aedes. A substância é aplicada apenas uma vez e possui eficácia de 90 dias.  Como funciona “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado” Zeneide Alves Duarte, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã Durante a aplicação, os moradores precisam cobrir os móveis e aguardar uma hora após o procedimento para entrar novamente na residência. O BRI-Aedes é capaz de eliminar os mosquitos adultos que pousam nas superfícies onde foi aplicado e repelir a entrada de outros.  A estratégia é usada de forma complementar ao trabalho de rotina dos Avas – eliminação de possíveis criadouros, como recipientes que acumulam água (pneus, garrafas, vasos de plantas, piscinas sem uso, entre outros), monitoramento e orientações de prevenção durante as visitas. “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã, Zeneide Alves Duarte.  Critérios para aplicação Do ponto de vista epidemiológico, são priorizados os locais com histórico recente e ou persistente de casos de arboviroses, alta concentração de população vulnerável e áreas com elevado risco de transmissão. Já do ponto de vista entomológico (estudo de insetos), são levados em consideração a presença de criadouros ativos, elevados índices de infestação predial e locais que favorecem a manutenção ou proliferação de vetores, como depósitos fixos de água e imóveis de difícil acesso. Ação conjunta A Secretaria de Saúde reforça a importância do trabalho conjunto com a população para combater os criadouros do Aedes aegypti e doenças transmitidas pelo mosquito. Principais dicas ⇒ Evite o acúmulo de água em pneus, latas, vasos de plantas e garrafas vazias ⇒  Limpe regularmente a caixa-d’água e mantenha-a fechada ⇒  Verifique as calhas, retirando folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr por elas ⇒ Tampe os ralos e verifique se existem larvas do mosquito transmissor em sua residência.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacinação contra dengue mantém público-alvo no DF

A Secretaria de Saúde (SES-DF) mantém crianças e adolescentes de 10 a 14 anos como público exclusivo para a campanha de vacinação contra a dengue. O DF não se encaixa na recomendação do Ministério da Saúde, que sugere a abertura para outras faixas etárias apenas caso existam lotes de imunizantes próximos ao vencimento. Não é o cenário do Distrito Federal. Vacinação contra a dengue no DF continua exclusiva para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Hoje, o estoque Rede de Frio Central e as mais de cem unidades básicas de saúde (UBSs) e da SES-DF que aplicam a vacina contra a dengue contam com um estoque de mais de 20 mil doses. A data de vencimento dos lotes é dezembro, portanto não há risco de perda de doses no momento. Mais de 115 mil doses já foram aplicadas pela Secretaria de Saúde em todo o DF. A cobertura vacinal atingida, contudo, está abaixo do recomendado. Entre as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, cerca de 46% receberam uma dose da vacina e apenas 18,9% completaram o esquema vacinal de duas doses. A meta é atingir coberturas de 90%. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Agentes de Vigilância Ambiental vistoriam focos de dengue no Sol Nascente

Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) visitaram, na sexta-feira (14), residências no Sol Nascente/Pôr do Sol em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Este ano foram inspecionados quase 3 mil imóveis na região. De forma pioneira no Brasil, as equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) instalaram, no Sol Nascente, 3,1 mil estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), tecnologia desenvolvida pelo Ministério da Saúde, a ser implementada em todo o país. A região administrativa do DF foi a escolhida para inaugurar as armadilhas pela alta vulnerabilidade em ocorrências de arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela). O Sol Nascente é a primeira região do país a receber estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O Avas Ernesto Augustus explica como as EDLs funcionam: “Em um balde escuro, colocamos água para atrair o Aedes aegypti. Dentro, há uma boia e uma tela impregnada com um hormônio. O mosquito, ao depositar os ovos na tela, se contamina e vai para outros depósitos”, diz. A principal vantagem, aponta o profissional, é que o hormônio atinge lugares de difícil acesso, como troncos de árvores e calhas. Cada armadilha cobre um raio de 400 metros. Mensalmente, os agentes voltam até o local e fazem a troca da tela e da água. “Com as EDLs, o mosquito se torna um autodisseminador desse hormônio. Assim, conseguimos reduzir os índices de infestação na região”, complementa Augustus. População segura O gráfico Ulânio Nunes, 40, ficou satisfeito com a aplicação da nova tecnologia. “Aqui em casa não deixo água parada e sempre coloco areia nos vasos das plantas para que nada fique acumulado ali. Essa foi a primeira vez que recebi os agentes para colocar esse tipo de armadilha. Parece-me uma ótima estratégia”, avaliou. A dona de casa Conceição de Araújo, 50, também aprovou: “Gostei dessa ideia. Minha família nunca teve dengue, mas ficamos sempre atentos”, comentou. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vila Cobra Coral, na Asa Sul, recebe ação coordenada do GDF contra a dengue

A Vila Cobra Coral recebeu, nesta segunda-feira (17), uma ação coordenada do Governo do Distrito Federal (GDF) de combate à dengue e de promoção da saúde pública da comunidade, localizada na 813 Sul. Na ocasião, equipes do GDF atuaram na remoção de 320 toneladas de resíduos, entulho e outros materiais acumulados na região, que poderiam contribuir para o surgimento de focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e vetores de outras doenças. Participaram da ação equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Vigilância Ambiental, Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Polícia Militar (PMDF), Subsecretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal) e do GDF Presente. O mutirão foi coordenado por servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul. “No ano passado, registramos muitos casos de dengue, especialmente nessa área. É uma região que tinha muito entulho e lixo acumulado e isso contribui para o acúmulo de água parada, e, consequentemente, de focos de dengue”, detalha Márcia Carneiro Fernandes, enfermeira da UBS 1 da Asa Sul. Segundo a servidora, este é o primeiro mutirão contra a dengue na região. “É, neste primeiro momento, uma ação pontual, mas esperamos dar continuidade nos próximos meses para evitar que tenhamos situações como no ano passado, de alta incidência de casos”. Na ocasião, equipes do GDF atuaram na remoção de 320 toneladas de resíduos, entulho e outros materiais acumulados na região, que poderiam contribuir para o surgimento de focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e vetores de outras doenças | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além da remoção dos resíduos descartados irregularmente, a ação também abrangeu inspeções por equipes de controle de endemias, e a aplicação de medidas preventivas para eliminar focos de mosquito. “Não existe saúde sem ser coletiva. Por isso, é importante o engajamento da comunidade no enfrentamento à dengue”, enfatiza o médico Lucas Medeiro Leite. Ponto cultural A Vila Cobra Coral é um espaço marcado pela diversidade cultural, religiosa e populacional. É o lar de aproximadamente 750 famílias e um ponto de efervescência cultural, abrigando projetos como a Casa da Árvore e o Cirque Inventado, além de diversas manifestações religiosas, como o Centro Espírita e as Igrejas Católica e Evangélica. “Não existe saúde sem ser coletiva. Por isso, é importante o engajamento da comunidade no enfrentamento à dengue”, enfatiza o médico Lucas Medeiro Leite Reconhecida pelo Plano Diretor de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), a vila foi incluída no plano como uma área de valorização do patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal. Entre os moradores da vila, está a estudante de medicina Izabella Coeli, 27 anos, que aprovou a iniciativa. “Estou muito feliz com essa ação, é uma verdadeira uma valorização da nossa comunidade. É muito importante a comunidade ser olhada e valorizada. Os moradores precisam dessa ajuda; nós precisamos, justamente para evitar a proliferação de dengue e outras doenças endêmicas”, avalia. Morador mais antigo da região, Sérgio Murilo Araújo, 64, se diz aliviado com a remoção dos resíduos acumulados. “Aqui já tivemos muitos casos de dengue, algumas pessoas chegaram a ter a doença duas vezes no mesmo ano”, conta o autônomo. “É muito importante essa ação, mas também que os moradores se conscientizem a não descartar os objetos, que podem virar focos do mosquito”.

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Áreas mapeadas em levantamento recebem ações de combate à dengue no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em colaboração com órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e administrações regionais, está implementando ações conjuntas de combate à dengue em áreas prioritárias no DF. De acordo com Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), as regiões de Sobradinho, Planaltina, Lago Sul e Lago Norte apresentam maior incidência de focos do mosquito. Na próxima semana, será realizada uma ação conjunta que incluirá vistorias em prédios abandonados de Vicente Pires e reuniões com síndicos de condomínios. A articulação promovida pela Secretaria de Governo do GDF abrange o DF Legal, Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil e as administrações das regiões. Somente em janeiro de 2025, os agentes de vigilância ambiental da SES-DF visitaram 26.214 imóveis | Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF A ação estratégica é coordenada pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da SES-DF, que aponta os locais com maior incidência de focos por meio de informações do painel eletrônico do LIRAa. “O painel é uma ferramenta estratégica para definirmos quais áreas do DF necessitam de maior atenção. Com esses dados, conseguimos atuar com maior celeridade e priorizar áreas de combate ao mosquito. Essa atuação conjunta com outros órgãos reforça ainda mais esse trabalho”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, o trabalho conjunto com órgãos e administrações, cada um com sua atribuição, fortalece o combate ao mosquito. “Cada região administrativa tem a sua especificidade e o tipo de depósito predominante. Os focos variam de acordo com cada local”, explica. Segundo a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira, a ação intersetorial traz mais resultados e dá mais visibilidade à população para o trabalho de prevenção. “Órgãos como a Polícia ou com o próprio DF legal atuam na segurança e aplicação de multas. O SLU apoia o manejo ambiental, que é a retirada de entulhos das casas, porque muitas vezes o morador não tem condições de pagar o recolhimento”, detalha. A Novacap atua na limpeza dos bueiros e retirada de sujeira enquanto a Administração Regional oferece apoio com caminhões para a limpeza da cidade. “A ideia é trabalhar tanto nas residências como em todo o ambiente público. A gente atua na orientação, nos tratamentos e precisamos desse apoio”, completa a diretora. Monitoramento de focos O painel online do LIRAa revela que mais de 26 mil imóveis foram visitados pelas equipes da SES-DF em janeiro deste ano, com larvas do Aedes aegypti encontradas em 852 residências (2,88%). O Lago Norte apresentou o maior índice de infestação: 10,48%. Nesta semana, agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) visitaram casa-a-casa as quadras 3 e 8 do Varjão, realizando inspeções, eliminando criadouros e aplicando larvicidas, além de conscientizar a população sobre a importância da prevenção. Dados O último boletim epidemiológico registrou cerca de 2,9 mil casos prováveis de dengue, uma redução significativa em relação ao mesmo período de 2024, quando houve mais de 70 mil notificações. Para fortalecer a prevenção, a SES-DF conta com 858 Avas. Somente no ano passado, foram mais de 2 milhões de residências visitadas em todo o Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Saúde moderniza ferramenta que identifica focos e planeja ações contra a dengue

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) modernizou uma das principais ferramentas para planejamento das ações contra a dengue. O Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), que agora tem a sua versão em painel eletrônico online, com atualização mais rápida. Os dados de janeiro de 2025, por exemplo, já estão disponíveis. “O LIRAa é uma ferramenta estratégica para definirmos quais áreas do DF necessitam de maior atenção. Com o novo painel online, conseguimos atuar com maior celeridade entre a coleta de dados e as atividades de combate ao mosquito”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A pasta organiza ações como visita de agentes, borrifação intradomiciliar, instalação de ovitrampas e de estações disseminadores de larvicidas, uso do fumacê, além de iniciativas educativas. Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti é realizado por meio de visitas domiciliares dos agentes de vigilância ambiental. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF No ambiente virtual, é possível verificar o Índice de Infestação Predial (IIP) em cada região administrativa, que é o percentual de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti. Há, ainda, o levantamento do tipo de criadouro (depósito) mais utilizado pelo mosquito, como potes, pneus, vasos ou plantas. A ferramenta também apresenta dados por meio de mapas interativos que são usados em diferentes etapas de planejamento das ações de prevenção e controle do inseto. “Conseguimos, em tempo oportuno, verificar as áreas com maior índice de infestação para atuar nesses locais. A partir dos resultados, as equipes já podem iniciar o ciclo de visitação para a eliminação de criadouros”, detalha a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Os dados também são utilizados para as ações conjuntas com outros órgãos governamentais, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Foto: Reprodução/Agência Saúde-DF Painel atualizado O painel online do LIRAa já traz os dados do levantamento realizado em janeiro de 2025. Os agentes de vigilância ambiental da SES-DF visitaram 26.214 imóveis, sendo que em 852 (2,88%) foram encontradas larvas do Aedes aegypti. O Lago Norte foi a região administrativa com o maior índice de infestação: 10,48%, seguido por Sobradinho (6,43%), Arapoanga (5,87%), Itapoã (5,49%) e Taguatinga (4,33%). Por outro lado, no SIA, no Riacho Fundo e em Águas Claras não foram encontradas larvas em nenhum imóvel visitado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Vigilância Ambiental em Saúde fortalece ações contra a dengue no Varjão

O combate à dengue no Distrito Federal não para. Desta vez, agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreram as quadras 3 e 8 do Varjão para reforçar as ações de combate à doença. A iniciativa incluiu inspeções em residências, eliminação de criadouros, aplicação de larvicida e conscientização da população sobre a importância da prevenção. A moradora Maria Santos, 64, recebeu a equipe e demonstrou estar atenta aos cuidados necessários. “Aqui na minha casa sou muito cuidadosa, gosto de tudo limpo, faço furinhos nos pratos das plantas para não acumular água, eu reparo em tudo. Esse trabalho dos agentes é muito importante, porque eu já tive dengue e fiquei um bom tempo de cama”, conta. Segundo a Ava Giselle Ando, o exemplo de Maria mostra como pequenas ações fazem a diferença no combate ao mosquito. “É fundamental que os moradores tomem as devidas providências, como emborcar objetos que estão virados para cima acumulando água da chuva e jogar o lixo fora. A casa da dona Maria está de parabéns. Já tínhamos passado as orientações e ela está bem consciente sobre os perigos. Está tudo bem cuidado”, afirma. Assim como Maria, o jardineiro José Ferreira, 69, também reforçou os cuidados após visitas anteriores dos agentes. “Fui orientado a recolher o material que estava com água parada e desde então procuramos fazer a limpeza de tudo. Eu só tenho a agradecer pelas instruções”, diz. Combate ao mosquito Além de orientações, os profissionais também aplicaram um larvicida biológico em pontos estratégicos. Esse produto impede que as larvas do mosquito se desenvolvam e se tornem transmissores da dengue. Quando não é possível eliminar certos depósitos com água, essa é uma medida eficaz para o controle da proliferação. “O larvicida pode agir de um a três meses a depender do local, mas a melhor forma de prevenção sempre será eliminar os depósitos”, explicou o Ava Elvis Oliveira. No período chuvoso, os cuidados devem ser redobrados, pois pequenos objetos esquecidos ao ar livre, por exemplo, podem se tornar criadouros do mosquito transmissor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya. De acordo com Oliveira, a atenção dos moradores é essencial para evitar novos casos. “Às vezes, um copo jogado no quintal acumula água e vira um depósito ativo. Nosso olhar técnico ajuda a identificar esses riscos, mas o morador é nosso principal aliado nessa luta”, ressalta. Dados O último boletim epidemiológico registrou, aproximadamente, 2,9 mil casos prováveis de dengue, uma redução expressiva em relação ao mesmo período de 2024, quando houve mais de 70 mil notificações. Para fortalecer a prevenção, a SES-DF conta com 858 Avas. Somente no ano passado, foram mais de 2 milhões de residências visitadas em todo o Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Operação de limpeza chega a Sol Nascente/Pôr do Sol, Recanto das Emas e Arapoanga

O mutirão de limpeza do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), em parceria com as administrações regionais, chega agora às regiões de Sol Nascente/Pôr do Sol, Recanto das Emas e Arapoanga. A ação será realizada entre quinta (6) e sábado (8) com o objetivo de concentrar esforços para eliminar pontos críticos de descarte irregular e combater potenciais criadouros do mosquito da dengue. O Mutirão SLU com as RAs já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente. O objetivo do Mutirão SLU é combater o descarte irregular de lixo e a proliferação da dengue | Foto: Divulgação/SLU Enquanto a equipe de limpeza atua, profissionais de mobilização orientam os moradores sobre o descarte correto de resíduos, dias e horários das coletas na região e a importância de usar os papa-lixos e papa-entulhos, equipamentos públicos de limpeza urbana. Os mutirões começam às 7h, com concentração em frente às administrações regionais das localidades atendidas. *Com informações do SLU

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Combate à dengue: GDF reforça borrifação de inseticida em áreas de grande circulação

Como parte das ações de combate à dengue, equipes de vigilância em saúde aplicaram, nesta quarta-feira (5), inseticida no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 602 do Recanto das Emas. Conhecida como Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), a técnica utilizada cria uma barreira química capaz de eliminar os mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue, zika e chikungunya. O inseticida é aplicado em paredes e superfícies onde os mosquitos costumam pousar, garantindo maior eficácia no controle do vetor. Para que o efeito seja duradouro, a aplicação deve ser feita em áreas cobertas, sem risco de que a chuva remova o produto. O GDF vem intensificando o combate à dengue com o uso de novas tecnologias, a nomeação de agentes e mutirões de limpeza | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Além do BRI, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF) e em parceria com vários órgãos, adota diversas estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue. “Desde o ano passado, o GDF vem intensificando as ações de vigilância e controle, com uso de novas tecnologias, nomeação de agentes, mutirões de limpeza, entre outras”, aponta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “A dengue é uma doença que exige um cuidado intersetorial, em que, além de vários órgãos do DF trabalhando juntos, há também os cuidados que a população deve ter, mantendo os ambientes livres de água parada e seguindo as orientações dos profissionais de saúde. A luta contra a dengue é uma responsabilidade compartilhada, e só juntos conseguiremos vencê-la”, destaca a secretária. Borrifação A borrifação foi feita na escola durante as férias escolares para não interferir na rotina dos alunos A medida é especialmente indicada para locais com grande circulação de pessoas, reduzindo o risco de proliferação das arboviroses. “Estamos aplicando o produto em todas as escolas da região e em espaços públicos. Em seguida, iniciaremos a ação nas estações de metrô de Taguatinga e Ceilândia”, explica Sidoval Santiago, supervisor do Núcleo de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas. Segundo ele, a técnica é segura para a população, animais domésticos e o meio ambiente. Em escolas, a aplicação utiliza, em média, 30 litros da solução. “A quantidade varia conforme o tamanho da estrutura. No metrô, por exemplo, já chegamos a usar mais de 120 litros”, detalha Santiago. Com alta durabilidade, o inseticida permanece ativo por até 90 dias, reforçando a proteção contra o mosquito. Ricardo Fernandes: “Esse trabalho de prevenção é muito importante para a gente e reforça as medidas que a escola já adota para garantir a segurança dos alunos” No CEF 602, a aplicação foi feita durante o período de férias escolares, a fim de evitar qualquer impacto na rotina dos estudantes. “Esse trabalho de prevenção é muito importante para a gente e reforça as medidas que a escola já adota para garantir a segurança dos alunos”, destaca o supervisor pedagógico do CEF 602, Ricardo Fernandes. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito ⇒ Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados; ⇒ Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre; ⇒ Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção; ⇒ Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

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Nomeação de agentes, mutirões de limpeza e tecnologia fortalecem ações contra a dengue no DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) intensifica o combate à dengue com ações diárias em todas as 35 regiões administrativas. O reforço na equipe, com a nomeação de 400 agentes de Vigilância Ambiental (Avas) e 400 agentes comunitários de saúde (ACSs), ampliou a cobertura do serviço, permitindo mais visitas e fortalecendo as estratégias de prevenção e controle da doença na capital. “Estamos trabalhando diariamente e atuando de forma intensa para reduzir ao máximo os casos de dengue no Distrito Federal e, nesta missão, precisamos também da ajuda da população”, destacou a vice-governadora Celina Leão. O GDF intensificou o combate à dengue com medidas como mutirão de retirada de lixo, armadilhas contra o mosquito e o aplicativo e-Visit@ DF Endemias | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Celina Leão lembrou que a nomeação dos agentes é apenas uma das medidas adotadas pelo GDF no enfrentamento à doença. Mutirões para a retirada de lixos e inservíveis, implantação de armadilhas contra o mosquito transmissor e o lançamento do aplicativo e-Visit@ DF Endemias são algumas das iniciativas em andamento. Além disso, drones serão utilizados para mapear locais de risco antes da chegada dos agentes. “Reforçamos o quadro de servidores, ampliamos as ações integradas de limpeza urbana e intensificamos a conscientização dos cidadãos. Os resultados já aparecem: conseguimos reduzir os casos em cerca de 95% em relação ao ano passado. Esse avanço só foi possível graças ao trabalho incansável dos agentes de vigilância ambiental em saúde, que estão na linha de frente dessa missão”, prosseguiu a gestora. Trabalho de campo “Cada visita é uma oportunidade de reforçar a conscientização e agir rapidamente para evitar a proliferação do Aedes aegypti, protegendo assim a saúde de toda a comunidade” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Além dessas iniciativas, o trabalho de campo segue intenso em todas as regiões. Na última segunda-feira (3), agentes de vigilância ambiental em saúde percorreram as ruas do Recanto das Emas para orientar a população e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti. “A presença dos Avas nas residências do DF é fundamental para o combate à dengue. Eles atuam de forma direta, orientando a população sobre as medidas preventivas e identificando focos do mosquito transmissor. Cada visita é uma oportunidade de reforçar a conscientização e agir rapidamente para evitar a proliferação do Aedes aegypti, protegendo assim a saúde de toda a comunidade”, ressaltou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. Entre os agentes recém-nomeados, está João Vitor Ibiapina. De casa em casa, ele e a equipe de Vigilância Ambiental em Saúde do Recanto das Emas verificavam caixas-d’água, vasos de plantas, calhas e outros locais propensos ao acúmulo de água parada, além de esclarecer dúvidas dos moradores. “A recepção da população tem sido bem melhor do que eu imaginava. Foram poucas as vezes em que recebi uma negativa em relação a poder entrar nas residências; os moradores têm sido muito receptivos”, avaliou. O Ava João Vitor Ibiapina conta que foi bem-recebido nas casas que visitou para fortalecer a ação da Saúde A supervisora dos Avas do Recanto das Emas, Aline Cândida, explica que cada agente recebe um itinerário e visita, em média, de 25 a 30 residências por dia. “A comunidade fica muito feliz porque observa a presença ativa dos agentes de vigilância ambiental, que estão sempre nas casas para orientar os moradores sobre como cuidar do seu espaço. Eles fazem a coleta de larvas, que são levadas para o nosso laboratório, onde verificamos se são do vetor da doença. Se identificamos muitos focos do mosquito em determinada área, reforçamos o trabalho naquele conjunto”, detalha. Na avaliação dos moradores, o trabalho dos agentes é fundamental para evitar novos casos da doença. Antônio Leite, aposentado de 73 anos, fez questão de receber a equipe. “Acho importante, porque ano passado pegamos dengue aqui em casa. Sempre abro o portão para todo mundo que vem fazer a fiscalização. Atendo a todos com o maior prazer, sei que é minha obrigação como cidadão”, afirmou. Cássio Vieira, vigilante de 45 anos, já teve dengue duas vezes e reforça a relevância da iniciativa: “É importante para fiscalizar, ver se tem algum perigo, algum foco. Um trabalho muito necessário, ainda mais nessa época de chuva, que acumula muita água, e aqui tem muitos lotes vazios”, ressaltou.

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GDF vai utilizar drones para identificar e combater focos do mosquito Aedes aegypti

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vai adotar mais uma estratégia na luta contra a dengue. A pasta vai contratar serviços com veículos aéreos não tripulados (VANTs), popularmente conhecidos como drones, para identificar e combater focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O investimento será de R$ 2,4 milhões. “Além do esforço diário dos servidores, temos combatido o Aedes aegypti com inteligência de dados e tecnologia. A contratação do serviço de drones é mais uma estratégia, juntamente com as visitas domiciliares, as ovitrampas, a borrifação intradomiciliar e as estações disseminadoras de larvicida. Porém, o engajamento da população continua a ser a principal estratégia e contamos com esse apoio”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Contratação dos drones é mais um investimento da Secretaria de Saúde para identificar focos do mosquito Aedes aegypti | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O pregão eletrônico da pasta irá receber propostas até o próximo dia 17 de fevereiro, em ampla concorrência. Serão contratados o serviço de mapeamento e identificação de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti em 18.420 hectares e 10.808 ações de tratamento de pontos de interesse. As empresas devem fornecer todos os equipamentos, ferramentas e profissionais, porém, técnicos da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF devem receber capacitação para utilizarem de forma eficaz os dados coletados. De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, os drones vão otimizar o trabalho dos agentes. “É uma visão de longo alcance. O rastreamento será realizado de forma aérea, então é possível identificar potenciais criadouros do mosquito que não estão no nível do solo e também aqueles que estão a nível do solo”, explica. Já a atividade de combate ao foco do Aedes aegypti, com produtos indicados, será feita nos locais de difícil acesso. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Fiscalização apreende caminhonete e multa homem que descartava entulho em área pública

A Secretaria DF Legal flagrou e multou, nesta sexta-feira (31), um homem que jogava resíduos da construção civil em área pública. Além da autuação no valor de R$ 2.935,26, a caminhonete e a carreta que transportava o entulho foram apreendidos. O caso ocorreu em uma área próxima ao Jóquei Clube, em Vicente Pires, ponto recorrente de transbordo ilegal. Desde a última sexta (24), três outros infratores também foram multados ao jogar resíduos de diversos tipos naquela região. Fiscalização da DF Legal flagrou homem jogando resíduos da construção civil em área pública, em Vicente Pires; infrator recebeu multa de quase R$ 3 mil e teve o veículo apreendido | Foto: Divulgação/DF Legal Auditores fiscais da pasta faziam fiscalização de rotina neste ponto crítico de descarte irregular e viram a movimentação. Para fazer o flagrante, esperaram o início do despejo do entulho e depois chegaram com viaturas para aplicar as sanções. O infrator recebeu uma multa no valor de R$ 2.935,26, o mínimo para essas infrações pelo volume descartado. Os auditores ainda apreenderam o veículo, que foi levado ao depósito da DF Legal. Para reaver o carro, é necessário o pagamento de multa, as custas da operação e as diárias na garagem da pasta. Combate à dengue Durante o ano de 2024, a Secretaria DF Legal aplicou quase R$ 4 milhões em multas nos temas que ajudam no combate à dengue. Foram 3.040 notificações, 249 multas e 48 caminhões apreendidos. Diante dos reiterados casos de descarte, no entanto, a DF Legal passou a apreender todos os veículos que são flagrados realizando o descarte irregular, mesmo aqueles de pequeno porte. A população que queira ajudar a fiscalização pode utilizar o telefone 162 da Ouvidoria ou o site Participa DF. A DF Legal atua em diversos temas que ajudam no combate a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, como o descarte irregular de resíduos da construção civil e de resíduos domiciliares. *Com informações da DF Legal  

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Distrito Federal ganha reforço de drones no combate à dengue

O Governo do Distrito Federal terá mais aliados no combate ao Aedes aegypti na capital. A Secretaria de Saúde (SES-DF) irá contratar os serviços de uma empresa gerenciadora de drones para realizar varreduras preliminares em áreas. O anúncio foi feito pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, nesta quinta-feira (30) durante entrevista ao CB.Debate Dengue: Uma Luta de Todos, quadro do jornal Correio Braziliense. “Essa aquisição irá permitir o mapeamento do mosquito em um raio de muitos hectares. Uma vez detectados, iremos agir nos focos desses criadouros”, disse a gestora. Ela explica que, além da identificação, haverá ainda drones específicos de combate aos focos. A ideia é monitorar 18,4 mil hectares e realizar quase 11 mil aplicações de produtos contra as larvas. Lucilene Florêncio voltou a pedir que a população separe dez minutos semanais para constatar dentro de casa se há focos do mosquito transmissor não só da dengue, mas também da febre amarela, zika e Chikungunya | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Engajamento coletivo Na entrevista, a secretária voltou a pedir que a população separe dez minutos semanais para constatar dentro de casa se há focos do mosquito transmissor não só da dengue, mas também da febre amarela, zika e chikungunya. “Entendemos que o mais importante é a conscientização das pessoas, dos nossos 3,2 milhões de habitantes. Cerca de 75% dos criadouros estão em domicílios. Convidamos a todos a cuidarem de si e do outro”, pediu. A gestora lembrou que o GDF tem se esforçado diariamente para combater a dengue. Por meio da Saúde, houve convocação de novos servidores, visitações constantes e organizadas, uso de ovitrampas, borrifação residual, estações disseminadoras de larvicidas e tecnologias como o aplicativo e-visit@. Vacinação Além da vistoria residencial, a secretária lembrou ainda da resistência por parte da população à vacina Qdenga, hoje voltada a adolescentes de 10 a 14 anos. “Na primeira dose, temos 46% de cobertura nesse público. Quando olhamos os dados referentes à segunda, o número cai para 18,9%. Isso significa que estamos com adolescentes vacinados, mas não imunizados”, alertou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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