Brasília recebe 8ª Caminhada pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas
Brasília recebeu, neste domingo (30), a 8ª edição da Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, iniciativa internacional liderada pelo grupo Mulheres do Brasil e que contou com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). Movimento teve como objetivo intensificar a conscientização sobre a importância do combate à violência contra a mulher | Foto: Samuel Marques/SMDF A mobilização reuniu centenas de pessoas, entre mulheres, famílias e apoiadores, que percorreram o parque em ato de conscientização e repúdio à violência de gênero. O objetivo foi ampliar o debate público, incentivar a denúncia, fortalecer as redes de apoio e a importância da prevenção. “É fundamental reforçarmos diariamente as ações de combate à violência contra a mulher”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “É preciso mudar a mentalidade com educação e conscientização de toda a sociedade. Ao nos unirmos nesta caminhada, demonstramos a importância desta luta contra a violência, que é, muitas vezes, invisível. Parabenizo todas as participantes. A denúncia é um passo essencial para a proteção e para aperfeiçoarmos cada vez mais as políticas públicas de combate à violência contra a mulher.” “Trabalhamos com políticas públicas e serviços de acolhimento. Aqui no DF, não vamos tolerar nenhum tipo de violência” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A programação incluiu atividades culturais, depoimentos, entrega de materiais informativos, espaços de escuta e acolhimento, além de aula de jiu-jitsu com técnicas de defesa pessoal. Mobilização [LEIA_TAMBEM]Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ampliar a discussão é fundamental para reduzir os índices de violência. “Essa pauta é de todas nós, por um mundo melhor”, afirmou. “A violência tem seus sinais, e continuamos firmes nessa luta. Essa caminhada conscientiza e mobiliza a sociedade para a urgência do problema. Trabalhamos com políticas públicas e serviços de acolhimento. Aqui no DF, não vamos tolerar nenhum tipo de violência”. Esta edição ocorreu em um contexto marcado por números alarmantes. Mais de 21 milhões de brasileiras relataram ter sofrido violência no último ano. Em 2024, o país registrou 1.450 feminicídios. Dados da ONU Mulheres mostram que uma mulher é morta a cada dez minutos no mundo e que uma em cada três já sofreu algum tipo de violência ao longo da vida. Durante a caminhada, vítimas e sobreviventes compartilharam relatos. Entre elas, Juliana Garcia, que sobreviveu a uma tentativa de feminicídio após ser agredida com 61 socos. “Os agressores não podem ficar impunes”, disse ela. “Precisamos falar, denunciar e mostrar que não toleramos mais ver vidas ceifadas. Não vamos nos calar. Se eu sobrevivi, todas nós podemos superar”. *Com informações da Secretaria da Mulher Fotos: Samuel Marques
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Carreta Itinerante de Mamografia inicia atendimentos gratuitos pelo DF
“Tenho histórico familiar de câncer muito grande. Não faço a mamografia há mais de 10 anos, por conta de muitas dificuldades. Fiquei sabendo desta ação, me inscrevi e já consegui o atendimento. Isso é maravilhoso! A resposta foi rápida e estou muito feliz”, afirmou a assistente administrativa, Ieda Gomes, 56 anos. A Carreta de Mamografia da Fundação Laço Rosa chegou ao Distrito Federal nesta segunda-feira (24), no estacionamento ao lado do Buriti, com exames gratuitos de mamografia para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Em parceria com a Secretaria da Mulher (SMDF), a unidade móvel iniciou hoje e vai até 29 de novembro, nas regiões de Ceilândia, Estrutural, Sol Nascente e Plano Piloto. A expectativa é realizar mais de 500 exames gratuitos ao longo da semana. “Essa mobilização salva vidas e leva dignidade para quem mais precisa. O Estado deve se fazer presente, com sensibilidade para levar cuidado, acolhimento e conscientização para as mulheres”, disse a vice-governadora Celina Leão. O exame é gratuito e as vagas são limitadas. Entre os critérios para seleção de beneficiárias estão: idade, data do último exame, indicação clínica e ordem de inscrição. As usuárias contempladas serão contatadas via WhatsApp pela equipe da Fundação Laço Rosa para confirmar o agendamento do exame. Os atendimentos ocorrem das 10h às 17h, na unidade itinerante. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, esse projeto é fundamental por ampliar o acesso ao exame, levando o diagnóstico precoce do câncer de mama para mulheres que têm dificuldades de acesso. “Com a unidade móvel, mais pessoas conseguem realizar a mamografia de forma gratuita e com estrutura completa. Essa ação incentiva o autocuidado, saúde e qualidade de vida”. O exame é gratuito e as vagas são limitadas. Entre os critérios para seleção de beneficiárias estão: idade, data do último exame, indicação clínica e ordem de inscrição | Foto: Divulgação/SMDF Os agendamentos devem ser feitos com antecedência neste site, por meio de formulário, ressaltando que o cadastro não garante a vaga. A ação também inclui atividades de acolhimento e conscientização voltadas às mulheres. Segundo a presidente da Fundação Laço Rosa, Marcelle Medeiros, a carreta alerta sobre a importância à saúde da mulher. “Esses exames salvam vidas, mas o acesso nem sempre é fácil, seja por medo, por falta de dinheiro, deslocamento ou oferta. A carreta passa pelos lugares trazendo mobilização por um assunto que muitas vezes é negligenciado. Com esse apoio do GDF, conseguimos acolher e informar”. Veja os horários e locais de atendimento na Carreta de Mamografia: • 24/11 (segunda-feira): Em frente ao Palácio do Buriti (de 10h às 17h); • 25/11 (terça-feira): Entrada da Região Administrativa da Estrutural ao lado do posto de saúde (de 10h às 17h); • 26 e 27/11 (quarta e quinta-feira): Casa da Mulher Brasileira, CNM 1, Ceilândia (de 10h às 17h); • 28 e 29/11 (sexta e sábado): Sol Nascente — estacionamento lateral do Fort Atacadista (de 10h às 17h). O exame é o principal método de rastreamento do câncer de mama e, quando realizado regularmente, permite detectar a doença ainda nos estágios iniciais, aumentando em até 95% as chances de cura. A iniciativa integra o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) em ampliar o acesso à saúde e fortalecer políticas públicas voltadas às mulheres. Quem pode participar: • Mulheres a partir de 40 anos, beneficiárias do SUS, que não tenham feito mamografia nos últimos 12 meses; • Mulheres abaixo de 40 anos, beneficiárias do SUS, apenas com pedido médico ou indicação clínica. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Ciclo de palestras dos Consegs mobiliza quase 1,5 mil pessoas no DF
A última edição do segundo ciclo de palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs), promovida pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), reuniu moradores, lideranças comunitárias e representantes de instituições, nesta quinta-feira (30), em São Sebastião. A ação, que integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, consolida o papel dos Consegs como espaços estratégicos para o fortalecimento da rede de proteção às mulheres. Ao todo, 1,5 mil pessoas passaram pela capacitação. O enfrentamento à violência contra a mulher foi o principal tema das palestras do ciclo dos Consegs | Foto: Divulgação/SSP-DF Iniciado em agosto – durante o Agosto Lilás, que é o mês de enfrentamento à violência contra a mulher –, o ciclo contemplou, ainda, Estrutural, Vicente Pires, Ceilândia e Gama. As palestras abordaram temas como os tipos de violência doméstica, empoderamento feminino, autonomia econômica, apoio psicossocial e jurídico às vítimas, além do papel fundamental da sociedade civil na prevenção. “Os Consegs têm se consolidado cada vez mais como a ligação entre o poder público e as comunidades, relação que é fundamental”, avaliou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Encontros como o desta quinta-feira convocam a população a contribuir para uma política de segurança mais humana, integrada e próxima da realidade de quem mais precisa. Proteger as mulheres é pauta prioritária para o Governo do Distrito Federal, e isso se torna possível com o engajamento de todos os setores.” Políticas públicas “A responsabilidade é de todos nós. É saber reconhecer e saber o que fazer diante de uma situação de violência” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, falou sobre a importância das políticas públicas voltadas à proteção e à segurança das mulheres: “A nossa missão é enfrentar a violência doméstica e de gênero, levando informação e prevenção por meio de diversas ações. Contamos com 31 equipamentos públicos voltados ao atendimento da mulher, distribuídos por todo o DF. É fundamental falar sobre os tipos de violência, que muitas ainda desconhecem”. As palestras foram proferidas por representantes das forças de segurança, do Ministério Público do DF, da Secretaria da Mulher (SMDF), do Sebrae, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e de outras instituições. O ciclo também contou com apoio das administrações regionais e do setor empresarial local. “A responsabilidade é de todos nós”, resumiu o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. "É saber reconhecer e saber o que fazer diante de uma situação de violência. A informação pode e salva vidas.” Por sua vez, o secretário-executivo institucional de Políticas de Segurança Pública, Paulo André Vieira Monteiro, reforçou: “Essa iniciativa expressa o verdadeiro espírito dos Consegs: atuar em rede, junto à comunidade, em pautas que transformam realidades e promovem mudanças concretas. Encerramos a última edição do ano com a certeza de que o conhecimento compartilhado fez a diferença na vida de muitas mulheres. A violência doméstica é um problema cultural — e só será superada com engajamento e ação em todos os níveis.” Impacto Para Kiara Carvalho, moradora de São Sebastião, essa iniciativa é fundamental. “Um evento como esse é muito importante para educar e conscientizar a mulher”, disse. “Muitas vezes ficamos presas em relações de subserviência, sem saber que podemos ser o que quisermos. Esse ciclo de palestras mostra que somos capazes e que temos apoio para romper com a violência”. [LEIA_TAMBEM]Aline Rayane, também moradora de São Sebastião, também gostou de participar. “Foram abordados vários temas sobre violência contra a mulher, sobre o direito que elas têm em relação a isso”, lembrou. “Foram palestras muito importantes, e eu estou aqui para falar para todas vocês que sofrem de violência, ou já sofreram, ou conhecem até alguém que sofre, para darmos apoio e sempre aconselhar essas mulheres a procurar os órgãos competentes”. Participação popular O subsecretário dos Consegs, Gustavo Danzmann, lembrou que a mobilização comunitária é fundamental para a política pública de segurança. “Os encontros fortalecem a corrente do bem promovida pelos Consegs, que ampliam o diálogo com a sociedade e qualificam o debate sobre temas fundamentais”, enfatizou. “O ciclo de palestras foi criado como ferramenta prática de mobilização, incentivo à participação e promoção de mudanças reais”. Marcelo Zago, coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios e palestrante, ressaltou que o evento permite levar dados, evidências e conhecimento técnico para dentro das comunidades: “Quando falamos de violência doméstica, a informação salva vidas. Nosso papel, enquanto gestores da política pública, é garantir que essas informações cheguem de forma clara, acessível e transformadora. E isso só é possível quando a comunidade participa ativamente, como vimos ao longo deste ciclo”. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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Administração orienta sobre uso correto dos novos contêineres de lixo em Ceilândia
A Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), instalou recentemente 40 novos contêineres de lixo em pontos estratégicos da cidade, como feiras e locais de grande circulação. A iniciativa visa ampliar a oferta de espaços adequados para o descarte correto do lixo doméstico e contribuir para a limpeza urbana. Novos equipamentos são específicos para lixo doméstico, adverte a administração da cidade | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia No entanto, o que era para ser uma solução tem gerado preocupação. A administração constatou que muitos dos novos contêineres estão sendo utilizados de forma incorreta, recebendo materiais inadequados, como restos de obras, entulho, cimento, galhos, madeira e ferro. Descarte irregular Durante as ações de monitoramento, as equipes identificaram, na Feira da Guariroba, o descarte irregular de resíduos de construção e outros materiais não permitidos. Esses equipamentos, reforça a Administração Regional de Ceilândia, são destinados exclusivamente ao lixo doméstico e orgânico. Esse tipo de atitude danifica os contêineres, reduz sua vida útil e compromete a eficiência da coleta de lixo. Além disso, provoca acúmulo de sujeira ao redor dos pontos e prejudica o trabalho das equipes de limpeza e a rotina dos feirantes e moradores que dependem desses locais. [LEIA_TAMBEM]O chefe de gabinete da Administração Regional de Ceilândia, João Marcelo Ferreira de Souza, reforça a necessidade de conscientização e colaboração por parte da comunidade: “Esses contêineres foram instalados para facilitar o descarte correto do lixo doméstico e contribuir para a limpeza da cidade. Quando o morador utiliza de forma errada, colocando entulho ou restos de obras, ele prejudica o serviço público e o bem-estar de todos. Contamos com o apoio da população e dos feirantes para fiscalizar e denunciar práticas irregulares”. Fiscalização A Administração Regional de Ceilândia segue com o monitoramento nos pontos onde foram instalados os contêineres. Caso sejam identificadas irregularidades, o órgão acionará o DF Legal para aplicar multas e outras sanções previstas na legislação contra os responsáveis pelo descarte indevido. Denúncias sobre descarte irregular podem ser feitas diretamente à Administração Regional de Ceilândia ou pelos canais oficiais do Governo do Distrito Federal (GDF) e pelo 162. A administração lembra que a colaboração da comunidade é fundamental para manter a cidade limpa, organizada e livre de pontos de sujeira e entulho. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Outubro Rosa reforça mensagem de autocuidado nas unidades de saúde do DF
O diagnóstico precoce do câncer de mama salva vidas, e o Outubro Rosa é um lembrete de que o cuidado com a saúde deve fazer parte da rotina da mulher durante todo o ano. Para reforçar essa mensagem, as comissões internas de prevenção de acidentes e de assédio (Cipas) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e da sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveram, na manhã desta quarta-feira (22), ações simultâneas de conscientização, autocuidado e escuta acolhedora. Ação no Hospital Regional de Santa Maria foi realizada no hall de entrada da unidade, reunindo diversas pacientes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF As atividades integram as iniciativas do IgesDF voltadas ao bem-estar das colaboradoras, promovendo momentos de troca, reflexão e informação. O objetivo é incentivar o conhecimento sobre o próprio corpo e reforçar a importância de buscar atendimento médico diante de qualquer sinal de alerta. No HRSM, a ação ocorreu no hall de entrada, com relatos emocionantes. Um deles foi o da colaboradora Géssica Camila Ferreira, 31 anos, técnica de enfermagem do centro obstétrico. Ela percebeu algo diferente há cerca de um ano, enquanto ainda amamentava o segundo filho. “Eu senti um caroço muito grande no peito e fui atrás de atendimento, mas foi um diagnóstico muito difícil, porque os ductos de leite cobriam o tumor e os exames não conseguiam identificar”, lembrou. “Passei por três médicos até conseguir fazer a biópsia.” Atenção constante “Cuidar de si é um ato de amor — amor próprio e amor à vida. Quando uma de nós se informa, se observa e busca ajuda, abrimos caminho para muitas outras fazerem o mesmo” Márcia Lemos, chefe do Núcleo de Mobilidade do HRSM Apesar das dificuldades, Géssica sempre manteve o hábito de se observar, e reforça que esse foi um fator essencial para a descoberta: “Eu sempre me cuidei, sempre me toquei. O que me chamou atenção foi o tamanho do caroço. Mesmo assim, o diagnóstico não foi rápido. Então, sentir qualquer mudança já é motivo para procurar ajuda”. Presidente da Cipa e chefe do Núcleo de Mobilidade (Numob) do hospital, Márcia Darlene Lemos reforçou: “Mais do que falar sobre o câncer de mama, queremos lembrar as mulheres de que elas não estão sozinhas. Cuidar de si é um ato de amor — amor próprio e amor à vida. Quando uma de nós se informa, se observa e busca ajuda, abrimos caminho para muitas outras fazerem o mesmo”. Além dos depoimentos, a ação contou com uma conversa conduzida pela mastologista do IgesDF Gabriela Feitosa, que alertou sobre a importância da mamografia a partir dos 40 anos e destacou a influência de hábitos saudáveis na redução do risco da doença. Tem cura Na unidade administrativa do IgesDF, o encontro contou com a palestra da chefe da Mastologia do Hospital de Base (HBDF), Mayra Teixeira, que ressaltou a importância do diagnóstico precoce como o principal aliado na cura do câncer de mama. [LEIA_TAMBEM]A palestra foi um momento de instrução e troca de conhecimento, com muitas perguntas das colaboradoras sobre a frequência dos exames, os hábitos que podem influenciar no surgimento da doença e os principais sinais de alerta. O foco principal foi a importância do autocuidado e do conhecimento sobre o próprio corpo. A mastologista alertou que, na população em geral, cerca de 10% a 12% das mulheres terão câncer de mama, doença que, conforme apontam pesquisas recentes, está sendo diagnosticada cada vez mais cedo. Entre 25% e 30% dos casos são detectados em mulheres com menos de 50 anos, e a estimativa é que 74 mil novos casos de câncer de mama sejam registrados no Brasil em 2025. Mayra Teixeira pontuou que a maioria dos casos pode ser tratada com sucesso quando identificada nos estágios iniciais, com uma taxa de cura de até 95%. “Durante muito tempo o câncer foi visto como uma condenação”, analisa. Hoje, felizmente, temos uma nova conversa sobre cura”. Segundo o presidente da Cipa da sede administrativa do IgesDF, Elton Cardoso, o Outubro Rosa é um momento essencial para divulgar informações e naturalizar o tema. “No IgesDF, onde temos um grande número de colaboradoras, promover esse alerta também é um trabalho de gestão, que demonstra cuidado com a saúde e o bem-estar de quem faz parte da instituição”, enfatiza. *Com informações do IgesDF
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Programa Letramento Racial já alcançou 3 mil pessoas no DF em 2025
De janeiro a setembro deste ano, o programa Letramento Racial, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), realizou mais de 50 ações educativas, entre cursos, oficinas e palestras, que já beneficiaram cerca de 3 mil pessoas. A iniciativa vem sendo levada a diferentes espaços da sociedade, como órgãos públicos do DF e da União, Senado Federal, sistema socioeducativo, escolas públicas e privadas, shoppings, equipes de grandes eventos, Ministério Público e até clubes de futebol. De acordo com a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a proposta é promover conscientização e mudança de práticas cotidianas. “O Letramento Racial tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais igualitária. Ele nos ajuda a enxergar e combater o racismo estrutural presente em diferentes ambientes, garantindo mais respeito, inclusão e justiça para todos”, disse. O programa Letramento Racial ações educativas de combate ao racismo, como cursos, oficinas e palestras | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Somente no mês de setembro já foram realizadas 12 ações, impactando diretamente cerca de mil pessoas. Nesta semana, o programa chegou a trabalhadores terceirizados dos prédios do Ministério das Cidades e do Centro Empresarial CNC, na Asa Norte, alcançando profissionais de portaria, segurança, brigadistas, equipes de conservação, copa e atendimento. Para o vigilante Gilvan Rocha, que atua há sete anos no condomínio do CNC, a experiência foi transformadora. “Essa capacitação é muito importante porque mostra como o racismo pode estar presente em atitudes simples do dia a dia. A gente aprende a identificar essas situações e, principalmente, a tratar o público com mais respeito, valorizando todas as raças.” A iniciativa foi solicitada pela Iris Soluções Imobiliárias, administradora dos prédios. Para o diretor da empresa, Franco Moraes, a parceria representa um compromisso com a responsabilidade social. “É essencial conscientizar e capacitar os profissionais que lidam com o público diariamente. O racismo é um problema que precisa ser combatido com boas práticas, e o letramento racial é uma delas.” Gilvan Rocha, vigilante: "Essa capacitação é muito importante porque mostra como o racismo pode estar presente em atitudes simples do dia a dia" Letramento Racial O programa desenvolvido pela Sejus-DF, por meio da Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, promove atividades formativas que estimulam a reflexão crítica sobre o racismo estrutural e suas manifestações na sociedade. O objetivo é capacitar diferentes públicos para identificar práticas discriminatórias, desconstruir preconceitos e fortalecer o respeito à diversidade étnico-racial em ambientes institucionais, educacionais e profissionais. [LEIA_TAMBEM]Segundo o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, a diversidade de públicos atingidos mostra a relevância do projeto. “Cada ação de letramento é uma oportunidade de desconstruir preconceitos e formar cidadãos mais conscientes do seu papel na luta contra a discriminação racial.” O pedagogo Eric Marques, servidor da Sejus responsável por conduzir grande parte das atividades, destacou o caráter formativo da proposta: “Trabalhamos para que cada participante saia não apenas informado, mas também sensibilizado a agir de forma diferente, levando esse aprendizado para o convívio social e para o ambiente de trabalho”. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Escola de Brazlândia comemora a Semana do Cerrado com atividades de conscientização
Criado em 2003 com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do bioma, o Dia Nacional do Cerrado é celebrado nesta quinta (11). A partir dessa temática, ocorre a Semana do Cerrado, com diversas atividades e programações nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Alunos da Escola Parque da Natureza de Brazlândia já estão desenvolvendo atividades comemorativas à Semana do Cerrado | Foto: André Amendoeira/SEEDF A Escola Parque da Natureza de Brazlândia já começou a comemorar a data, com a nona edição do projeto C.O.R (Cerrado: Oxigênio da Rede). Com o tema “Aquilombar o Cerrado: todas as vidas importam”, a iniciativa começou nesta segunda (8) e segue até quinta-feira. O C.O.R começou a ser desenvolvido em 2015. Os alunos poderão escolher entre os módulos “Na cozinha de mãinha”, que trabalhará questões ambientais, culturais e históricas das comunidades quilombolas; “Matérias-vivas do Cerrado”, em que aprenderão sobre tecnologias ancestrais e tradições; “Cerrado: todas as vidas, o mesmo lar”, que explora as relações entre o ser humano e a natureza; e “Soncata”, a turma vai construir e tocar instrumentos musicais fabricados a partir de materiais recicláveis. O diretor da escola, Alan Ribeiro, era professor na época em que o C.O.R foi criado. “Desde quando a escola nasceu, o propósito era trazer Brazlândia como o cinturão verde do DF, porque muitas frutas e hortaliças da capital são produzidas aqui”, lembra. “Como sempre tivemos uma educação ambiental bem forte, o projeto veio da ideia de mostrar a importância do Cerrado para as outras unidades da rede de ensino”. Bioma ameaçado [LEIA_TAMBEM]Segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado abrange 12 estados, incluindo o Distrito Federal, 25% do território nacional. Abrigando 5% da diversidade biológica do planeta, com cerca de 30 espécies por metro quadrado, é o bioma mais ameaçado do país, tendo registradas 300 espécies que se encontram em risco de extinção. Com 900 alunos do 1º ao 5º ano, a Escola Parque da Natureza de Brazlândia atende seis instituições de ensino rurais e duas urbanas. De acordo com o diretor, as atividades buscam reforçar, nos alunos, a importância do papel da comunidade no manejo da natureza. “As pessoas da cidade nem sempre valorizam o trabalhador rural, então queremos desmistificar isso e mostrar que o Cerrado, local onde eles estão, é importante”, afirma. Professor de artes visuais da rede de ensino há dez anos, Orlando Pereira dos Santos conta que, mesmo fora da Semana do Cerrado, os educadores abordam o tema. “O carro-chefe é o Cerrado: sensibilizar para ter respeito com a natureza”, aponta. “Fazemos parte do meio ambiente sendo o meio ambiente. É uma troca de saberes aqui. Os alunos nos trazem os conhecimentos das famílias deles, e nós passamos as informações que complementam esse saber de forma que não haja mais desmatamento ou poluição”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Ações de conscientização marcam o Dia Nacional do Ciclista no DF
Em homenagem ao Dia Nacional do Ciclista, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) promoveu uma blitz educativa e uma ação do programa Bike em Dia no estacionamento 10 do Parque da Cidade, na manhã desta terça-feira (19). Enquanto uma equipe abordava os condutores, orientando-os quanto aos cuidados com os ciclistas e respeito à legislação, outra equipe abordava os ciclistas com dicas de autocuidado e de cuidados com a bicicleta. Os participantes receberam sacochilas e o guia da bike – material didático com orientações sobre a legislação e recomendações de segurança aos ciclistas. Nos últimos anos, o trabalho de conscientização tem reduzido o número de sinistros fatais envolvendo ciclistas no Distrito Federal. Houve redução de 19% na quantidade de mortes de 2022 para 2023 — passando de 26 para 21 óbitos — e redução de 14% nos óbitos de 2023 para 2024 — ano em que o número chegou a 18. Mas a intenção é zerar essas ocorrências. “Os dados preliminares levantados pela nossa estatística mostram que, este ano, dez ciclistas já perderam suas vidas ao pedalar pela capital federal. Uma dezena de vidas perdidas é um número que nos alerta do quão frágil é a vida de quem compartilha as vias e espaços públicos com outros tipos de veículos em cima de uma bicicleta. E essa vulnerabilidade a gente não pode esquecer nunca. Por isso, mantemos uma rotina de ações educativas semanalmente, levando a mensagem de autocuidado para os ciclistas e de respeito para os motoristas”, apontou o diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini. Durante os próximos dias, a Diretoria de Educação de Trânsito intensificará as ações com foco na segurança do ciclista, tanto com abordagem a eles quanto a pedestres e condutores de outros tipos de veículos, como os de transporte coletivo, por exemplo. Nos últimos anos, o trabalho de conscientização tem reduzido o número de sinistros fatais envolvendo ciclistas no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Detran-DF Recomendações "Mantemos uma rotina de ações educativas semanalmente, levando a mensagem de autocuidado para os ciclistas e de respeito para os motoristas" Marcu Bellini, diretor-geral do Detran-DF Aos ciclistas, vale lembrar algumas atitudes de autocuidado: usar o capacete que, apesar de não ser obrigatório, é muito importante na redução da gravidade de sinistros; traçar rotas seguras dando preferência ao uso de ciclovia ou ciclofaixa e, somente quando não houver esses espaços, andar no bordo da via com a máxima atenção, pedalando sempre no mesmo sentido dos veículos; procurar tornar-se mais visível, principalmente à noite, escolhendo roupas claras e utilizando retrorrefletivos e sinalizadores dianteiros e traseiros da bicicleta; redobrar a atenção nos cruzamentos rodocicloviários; nunca andar entre os carros e evitar dividir espaço com veículos grandes; sinalizar com as mãos suas manobras; obedecer à sinalização viária; não usar o celular nem fones de ouvido enquanto pedala; jamais pedalar sob efeito de álcool; e manter a bike em boas condições de uso. Além disso, o ciclista também deve cuidar da segurança dos pedestres, dando-lhes a preferência de passagem na faixa e descendo da bicicleta quando for atravessar na faixa de pedestres. [LEIA_TAMBEM]Aos condutores, destacam-se as necessidades de: reduzir a velocidade e guardar a distância mínima de 1,5m ao passar pela bicicleta; estar atento ao se aproximar de cruzamentos rodocicloviários; conferir sempre pelo retrovisor se não vem nenhum ciclista antes de abrir a porta e fazer conversões; observar os gestos de sinalização do ciclista; evitar buzinar para não assustar o ciclista, principalmente crianças; dar preferência ao ciclista nas ciclofaixas e ciclovias. Perfil das vítimas Nos sinistros de trânsito ocorridos no DF, observa-se que a grande maioria dos ciclistas mortos são do sexo masculino: todas as 21 vítimas de 2023 eram homens e, das 18 mortes ocorridas em 2024, 16 foram de homens e duas de mulheres. Quanto à faixa etária, dos mortos em 2023, a maioria (dez) tinha entre 50 e 59 anos, seguidos dos com idade entre 40 e 49 anos (cinco); e em 2024, houve quatro com idade entre 20 e 29 anos, três na faixa de 30 a 39 anos e outros três de 50 a 59 anos. *Com informações do Detran-DF
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Volta às aulas: GDF faz campanha em escolas públicas para orientar pais e alunos sobre segurança no trânsito
Com o retorno das férias de mais de 459 mil estudantes em 710 escolas públicas, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta segunda-feira (4), a campanha Volta às Aulas, que promove ações educativas nas vias de acesso a centros de ensino da capital. O primeiro colégio a receber a campanha foi o Elefante Branco, na Asa Sul. A ação, coordenada pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), visa orientar pais e alunos sobre os cuidados para que o trajeto de casa para o colégio, e vice-versa, seja feito com segurança. A campanha ocorrerá pelos próximos 15 dias, durante os períodos de entrada e de saída de diversas escolas do DF. O Detran-DF promoveu ação educativa da campanha Volta às Aulas no colégio Elefante Branco, nesta segunda (4) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os alunos recebem cartilhas com atividades pedagógicas, além de ganharem um panfleto no formato da mão do mascote do Detran-DF, Segurito, para se lembrarem da importância do sinal de vida e de atravessar a rua com segurança. As orientações abrangem também cuidados com ciclistas, pedestres, passageiros e também aos motoristas. Nas abordagens, os pais recebem material educativo com orientações sobre os cuidados com os pedestres e ciclistas no trânsito, a importância do uso do cinto de segurança e cadeirinha, os riscos de parar em fila dupla, a forma correta de fazer embarque e desembarque de passageiros e os cuidados ao contratar o transporte escolar. Estudantes recebem material informativo e orientações, como não usar celular ao atravessar a faixa de pedestre Segundo Ana Maria Moreira, diretora de Educação de Trânsito do Detran, a ação de volta às aulas é um momento importante para a conscientização do pedestre, do motorista, do ciclista e do motociclista. “Nosso objetivo aqui é fazer com que o aluno tenha uma travessia tranquila. A gente sabe que nesse momento de volta às aulas, o fluxo de carros aumenta bastante e o trânsito fica mais intenso, o que gera algum desconforto”, comenta. “Uma coisa que acontece muito são os pais que vão deixar os alunos na escola pararem em fila dupla. Esse é outro alerta que a gente dá. Não pare em fila dupla, você pode colocar seu filho em risco”, alerta. Distrações causadas pelo celular Ana afirma que o uso do celular também tem sido motivo de preocupação. “Em relação ao uso do celular, a gente sabe que, principalmente o adolescente, costuma atravessar a faixa de pedestre com o celular na mão, com fone de ouvido. Então a gente também orienta que durante a travessia o cidadão deixe o celular um pouquinho de lado”, aconselha. “Muitos alunos colocam em risco a própria vida ao atravessar a rua sem atenção", comentou a estudante Isabela Souza Abreu, que elogiou a ação educativa O analista em atividades de trânsito Marcelo Vilela Moraes confirma. “Hoje em dia o celular se tornou o fator de maior distração, tanto para o motorista quanto para pedestres”, afirma. Segundo Moraes, muitos jovens andam distraídos pelos celulares, até na hora de atravessar a rua. “Ao atravessar na faixa de pedestres, além de esperar os carros pararem, é importante parar de olhar o celular e prestar atenção na hora da travessia”, afirma. Ele conta que a campanha está sendo bem-recebida pelos estudantes. “A gente percebe que os alunos têm sido bem receptivos. Inclusive, dependendo de onde a gente está, eles vêm em nossa direção para interagir e pegar o material. A receptividade deles tem sido muito boa”, avalia. Para ele, a dica principal é atravessar sempre na faixa de pedestre. “Quando a faixa de pedestre não for semaforizada, deve-se fazer o sinal de vida, aguardar que os carros parem para poder fazer a travessia segura”, aconselha. “Ao atravessar na faixa de pedestres, além de esperar os carros pararem, é importante parar de olhar o celular e prestar atenção na hora da travessia”, destacou o analista em atividades de trânsito Marcelo Vilela Moraes A estudante Isabela Souza Abreu cursa o 3º ano do ensino médio no Elefante Branco. Para ela, a campanha de conscientização é muito importante. “Muitos alunos colocam em risco a própria vida ao atravessar a rua sem atenção. Então eu acho uma coisa muito importante tanto para os alunos, quanto para os motoristas”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Maria Clara Venâncio também é aluna do 3º ano do centro educacional. Ela conta que já soube de um caso de aluno atropelado em frente à escola. “Eu acho importante a campanha educativa, porque tem risco de acidente com alunos antes de entrar na escola”, avalia. A diretora de Educação de Trânsito lembra ainda que a segurança no trânsito é responsabilidade de todos. “Eu gostaria de dizer principalmente para os pais não se esquecerem que a gente está transportando o nosso bem maior, que são os nossos filhos. A gente tem uma responsabilidade maior com o trânsito. O trânsito seguro é responsabilidade de todos. E que todo mundo leve a sério aquela frase: Desacelere, seu bem maior é a vida”, conclui Ana. Veja abaixo onde a campanha Volta às Aulas do Detran estará nesta semana: - Terça-feira (5) – 11h às 13h - Colégio Ideal Manacá – Rua Manacá 2, Bloco 2 – Águas Claras; - Quarta-feira (6) – 11h às 13h - Colégio Único – SGAS II 606 – Asa Sul; - Quinta-feira (7) – 11h às 13h - Colégio Digital Jardins – Jardins Mangueiral – Lote 4; - Sexta-feira (8) – 11h às 13h - Jardim de Infância 305 Sul – SQS 305 Sul – Área Especial.
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Transitolândia promove ação educativa para motofretistas
A Escola Vivencial de Trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), conhecida como Transitolândia, promoveu uma ação educativa voltada aos motofretistas na manhã desta quarta-feira (30), no ponto de apoio nas proximidades da Administração Regional de Planaltina. João Marcos Santos, que trabalha com entregas, elogiou a ação: “É um trabalho que conscientiza e nos traz uma segurança a mais, além de mostrar a importância de respeitar as leis e assim evitar que coisas ruins aconteçam” | Foto: André Lima/DER-DF A iniciativa, que teve distribuição de kits educativos e equipamentos de proteção, reforçou a importância da segurança no trânsito para esses profissionais, que muitas vezes enfrentam riscos diários em suas atividades. A ação já havia ocorrido, na segunda-feira (28), no ponto de apoio entre o Taguatinga Shopping e o Assaí Atacadista. [LEIA_TAMBEM]A campanha destacou a mensagem “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, incentivando uma conduta mais preventiva e consciente no trânsito. “O DER ajuda a manter a segurança dos trabalhadores que batalham diariamente pelo pão de cada dia, e ainda bem que órgão se preocupa com a vida das pessoas”, afirmou o motofretista Felipe Fernando de Oliveira, de 35 anos. João Marcos Santos, 22, que atua no ramo das entregas, reforçou: “Acho muito bacana porque é um trabalho que conscientiza e nos traz uma segurança a mais, além de mostrar a importância de respeitar as leis e assim evitar que coisas ruins aconteçam”. O gerente da Transitolândia, Afonso Dutra, lembrou que a participação dos profissionais ajuda a reforçar a importância das ações educativas: “É muito bom ver que o trabalho educativo realizado pelo DER tem sempre uma grande adesão, e como cada um deles [motoboys] fica atento às orientações passadas pela equipe”. *Com informações do DER-DF
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Com ações de conscientização, Samu-DF reduz registros de trotes em quase 90%
Na hora de salvar uma vida, cada segundo importa. Por isso, uma única ligação falsa — conhecida como trote — para um serviço de emergência pode custar caro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tem adotado práticas para reduzir esse tipo de ação, que é crime previsto em lei. A boa notícia é que a iniciativa tem funcionado: em três anos, o número de trotes registrados pelo Samu no Distrito Federal caiu 89,2%. Em 2021, foram identificadas 68.002 ligações falsas. Em 2024, esse número chegou a 7.313. Neste ano, até junho, foram 2.731. No mesmo período do ano passado, o número era de 4.005 — o que revela uma queda de 31,8% no primeiro semestre de 2025. O Samu-DF investe em ações de conscientização para a redução no número de trotes | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A redução é creditada a diferentes medidas adotadas pelo Samu — boa parte delas, de conscientização. “Essas ações são multifatoriais. Elas envolvem desde iniciativas que o próprio serviço atua, como o projeto Samuzinho, até a divulgação em canais como as nossas redes sociais”, aponta o diretor do Samu-DF, Victor Arimateia. O Samuzinho é um projeto que percorre instituições de ensino do DF, reforçando a crianças e adolescentes os perigos da prática. Os estudantes também recebem um treinamento básico para atuar em situações de emergência e orientações sobre como acionar o Samu quando precisarem. Mais de 25 mil pessoas já participaram do programa desde seu início. Prejuízos O Samu presta atendimentos em duas etapas. “Quem liga para o 192, primeiramente, cai em um atendente, que é um Tarm [técnico auxiliar de regulação médica], que é aquela pessoa que vai identificar o nome, o local, o que está acontecendo, e encaminhar essa ligação para dentro da central de regulação para que ela, de fato, seja atendida pelo médico regulador”, explica o diretor. A maior parte dos trotes é retida já na primeira etapa. Mas, caso passem adiante, os médicos também são treinados a identificar uma ligação falsa. “A gente tenta ficar mais atento a informações que sejam conflitantes. Às vezes a pessoa começa falando uma coisa e aí a gente pergunta melhor e a resposta não tem muito a ver com o início, então a gente procura identificar pela queixa e pela forma como fala”, pontua a médica reguladora Carolina Veloso. Carolina Veloso: "Como muitas vezes tem relação com crianças e adolescentes, a gente também identifica muitos casos pedindo para falar com o adulto em cena" “Como muitas vezes tem relação com crianças e adolescentes, a gente também identifica muitos casos pedindo para falar com o adulto em cena. Aí, quando não tem esse adulto em cena, a criança ou adolescente acaba desligando o telefone”, acrescenta a médica. Ainda que seja identificado nessas etapas, o trote acaba por manter ocupado um profissional que poderia dar assistência a um paciente em uma emergência de verdade. Se passar pelo filtro do Samu, então, os prejuízos podem ser ainda maiores. “Quando eu falo em urgência e emergência pré-hospitalar, tempo é vida. Qualquer segundo que eu acabo postergando o encaminhamento de uma viatura é um tempo crítico, muitas vezes, para uma pessoa em situação grave”, alerta Victor Arimateia. Victor Arimateia: "Qualquer segundo que eu acabo postergando o encaminhamento de uma viatura é um tempo crítico, muitas vezes, para uma pessoa em situação grave" [LEIA_TAMBEM] "Eu posso ter, de fato, uma viatura sendo deslocada, com uma equipe de especialistas, uma unidade totalmente equipada para atender uma situação de alta gravidade, saindo da sua base, descobrindo, portanto, uma área de cobertura. Caso haja, nesse período, a entrada de uma ocorrência verdadeira, um paciente realmente em situação grave, eu não vou ter essa viatura ali do lado para atendê-lo. Eu vou atendê-lo, muitas vezes, deslocando uma viatura que está a uma distância muito maior, comprometendo o tempo-resposta e, evidentemente, comprometendo o desfecho dessa vítima, que é o que a gente não quer”, arremata o diretor. O ato de passar trote pode ser enquadrado em diferentes artigos do Código Penal, rendendo ao autor até oito anos de detenção. No DF, há uma legislação específica — o Decreto nº 44.427/2023, que regulamentou a Lei nº 6.418/2019 —, que prevê ainda o pagamento de multa de até três salários mínimos (R$ 4.554 no valor atual) pelos infratores.
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Ações educativas conscientizam população para trânsito mais seguro
Entre sexta-feira (11) e domingo (13), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal esteve em sete regiões administrativas atuando na conscientização da população para mais segurança viária. No total, mais de 2.100 pessoas foram impactadas diretamente pelas ações educativas realizadas em Águas Claras, Asa Norte, Estrutural, Gama, Jardim Botânico, Sobradinho II e Vicente Pires. Nos dias 11 e 12 de julho, o Detran-DF esteve presente na 55ª Edição do GDF Mais Perto do Cidadão, em Sobradinho II, onde 195 pessoas foram orientadas sobre atitudes seguras ao transitar pelas ruas da cidade. Houve entrega de cartilhas do trânsito para as crianças e intervenções dos bonecos para que as regras de circulação fossem trabalhadas de forma lúdica e significativa. Ainda na sexta-feira (11), 80 condutores estacionados de forma irregular, na Rua 22 de Águas Claras, foram abordados pelas equipes de Educação de Trânsito e sensibilizados sobre a importância de estacionar de acordo com as normas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para melhorar a fluidez e a segurança viária para todos. No total, mais de 2.100 pessoas foram impactadas diretamente pelas ações educativas realizadas em Águas Claras, Asa Norte, Estrutural, Gama, Jardim Botânico, Sobradinho II e Vicente Pires | Foto: Divulgação/Detran-DF Também foi realizado, na sexta-feira (11), o Café na Faixa, em Vicente Pires. A ação contou com a participação de 100 pedestres que receberam orientações sobre como transitar de forma segura pelas vias da cidade, optando por realizar travessias em locais sinalizados. No sábado (12), os educadores da autarquia estiveram na cidade Estrutural, participando do evento Cuide-se Mais. Aproximadamente 300 pessoas assistiram à apresentação teatral com orientações sobre a circulação em via pública, especialmente como pedestres. Houve entrega de material informativo e intervenções com os bonecos do trânsito. [LEIA_TAMBEM]Também teve ação do programa Detran no Gama Shopping, com entrega de cartilhas e material educativo para 250 pessoas. A atividade focou nas atitudes seguras para pedestres e ciclistas, que são os mais vulneráveis no trânsito e precisam ter um cuidado especial ao circular nas vias. Ainda no sábado, o programa Pneu Seguro esteve em Vicente Pires e no Jardim Botânico Shopping, orientando os condutores sobre a importância de conferir o desgaste do pneu. O programa atingiu 120 condutores na Feira do Produtor de Vicente Pires e 200 no Jardim Botânico. Domingo A Caravana de Proteção Animal, no Eixão do Lazer, também contou com a presença da Educação de Trânsito do Detran-DF. Cerca de 300 pessoas tiveram a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a circulação dos pets de forma segura no interior de veículos. Houve apresentações de mímicos do trânsito e foram entregues exemplares do livro Alice e seus pets vão de cinto e bandanas para cães e gatos com o slogan No trânsito, proteção é amor. Em Vicente Pires, foi realizada a 19ª Etapa do Circuito Passeio de Bike Detran-DF nas RAs. A ação atingiu um público de 600 pessoas que se inscreveram para realizar o trajeto de 10 km, acompanhadas do trio elétrico conduzido por educadores de trânsito e mímicos. Houve entrega de medalhas e sorteio de brindes. Na concentração e durante o passeio, os educadores reforçaram as orientações para o tráfego seguro de bicicletas, além dos benefícios da utilização da bike, destacando o papel ativo do ciclista na construção de um trânsito mais seguro e humanizado. *Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)
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Incêndios florestais diminuem 54% no DF no primeiro semestre de 2025
A Operação Verde Vivo 2025, do Governo do Distrito Federal (GDF), coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), atendeu, até 3 de julho, 549 ocorrências de incêndios em vegetação no DF. É uma redução de 54,25% em relação a 2024, quando, no mesmo período, houve 1.230 ocorrências. Até o início de julho, a área queimada foi de 988 hectares (9.880.000 m²), enquanto, até julho de 2024, foram 2.126,76 hectares consumidos pelo fogo. Neste ano, a operação começou em 30 de abril e compreende o período de estiagem, seguindo até 30 de novembro. Medidas preventivas e de conscientização da população contribuem para a redução de incêndios florestais neste ano, segundo a Operação Verde Vivo | Foto: Divulgação/CBMDF O controle do número de incêndios não ocorre por acaso. A estratégia do CBMDF envolve inteligência, tecnologia e prevenção, com profissionais já mobilizados para mapear áreas de risco e iniciar ações preventivas, inclusive o uso do fogo controlado, aplicado com acompanhamento técnico para evitar grandes incêndios. De acordo com o tenente do CBMDF Anderson Ventura, todos os anos, a Operação Verde Vivo prevê ações de prevenção, educação ambiental, além do acompanhamento de manejo de fogo e realização de aceiro (faixa de terra sem vegetação) em áreas críticas. “Todas essas providências são tomadas nos meses que antecedem o período de seca a cada ano", explica. “Porém, existem circunstâncias que fogem do nosso controle. E o ano passado foi muito difícil, com uma série de fatores que confluíram para os incêndios, como baixa umidade e calor, por exemplo. Realmente, 2024 foi um ano difícil, mesmo com as medidas preventivas”, afirma. Segundo o tenente Ventura, a redução de ocorrências neste ano se deu não só pelas ações de prevenção, mas também pelas chuvas atípicas que ocorreram durante o período de estiagem. “Não posso deixar de mencionar que as chuvas ajudaram”, reconhece o militar. Em abril, o Instituto Brasília Ambiental contratou novos brigadistas para atuar na prevenção e combate aos incêndios florestais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O tenente cita também as ações educativas do CBMDF junto às comunidades que vivem próximas às áreas de vegetação. “A fase preliminar do período de estiagem é planejada durante todo o ano. Entre as providências que tomamos, estão visitas às comunidades mais próximas da vegetação e cercanias. Além de instruções práticas a essas comunidades, deixamos abafadores confeccionados aqui no Grupamento de Proteção Ambiental [Gpram] para que seja possível a eles que controlem princípios de incêndio em segurança. Todos os treinamentos que damos a essas comunidades envolvem noções de análise de risco para que eles não corram perigo. Além disso, claro, a orientação é sempre acionar o Corpo de Bombeiros”, explica. O militar faz um alerta: a fase crítica dos incêndios na vegetação do DF ainda está por vir. “A gente tem uma curva de tendência todos os anos. Estatisticamente, historicamente, a gente tem um aumento nesse período de agosto e setembro. A vegetação fica mais seca, o ar fica mais quente. No ano passado, tivemos 165 dias sem chuva. Por isso, já temos previsto recursos humanos e materiais para que o nosso poder de resposta aumente de acordo com a curva estatística. A capacidade operacional e de socorro do CBMDF aumentam na mesma proporção para assegurar a melhor resposta possível aos incêndios no Cerrado”, afirma o tenente. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Operação Verde Vivo 2025 A Operação Verde Vivo 2025 é uma ação conjunta do GDF com o governo federal, coordenada pelo Grupamento de Proteção Ambiental do CBMDF, que reúne servidores do Instituto Brasília Ambiental, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). [LEIA_TAMBEM]A atuação conta com o suporte de viaturas especializadas, brigadas florestais, aeronaves e ferramentas de georreferenciamento para o monitoramento das áreas mais suscetíveis aos incêndios florestais. Em janeiro deste ano, o GDF adquiriu um novo helicóptero com o objetivo de reforçar tanto o transporte de tropas quanto o combate aos incêndios por meio do lançamento d’água. As ações da Operação Verde Vivo 2025 são divididas em fases: → Fase de Preparação e Prevenção: Foco na capacitação das equipes e no planejamento logístico, garantindo que os militares e os recursos estejam prontos para atuar de forma eficaz. Envolve também ações educativas junto à comunidade, campanhas de conscientização, visitas técnicas, atividades de fiscalização ambiental e a realização de queimadas prescritas. → Fase de Combate: Período de maior risco de incêndios, marcado pelo aumento da seca e dos focos de calor. As equipes são posicionadas estrategicamente para garantir resposta rápida e efetiva. → Fase de Desmobilização e Avaliativa: Etapa final da operação, dedicada à análise dos resultados alcançados e dos impactos ambientais e operacionais, com o objetivo de aprimorar futuras edições da ação. Além das ações previstas pelo CBMDF, o Instituto Brasília Ambiental contratou em abril 150 profissionais para atuar na prevenção e combate aos incêndios florestais e no Manejo Integrado do Fogo. São 30 chefes de esquadrão e 120 brigadistas florestais para atuar por um período de dois anos. Em janeiro, o GDF adquiriu um helicóptero para reforçar tanto o transporte de tropas quanto o combate aos incêndios por meio do lançamento d’água | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Aliada ao tempo frio e seco, a fumaça dos incêndios piora a qualidade do ar e aumenta a incidência de doenças respiratórias, principalmente em idosos e crianças. Embora não seja possível impedir totalmente os incêndios, o trabalho do grupamento busca assegurar que eles causem o menor prejuízo possível. A corporação informa também que estão sendo produzidos vídeos educativos com orientações sobre prevenção, como a realização de aceiros. Incêndios florestais em 2024 Nos meses de vigência da Operação Verde Vivo, em 2024, foram atendidas 8.545 ocorrências, totalizando uma área queimada de 22.250,4 hectares (222.504.000 m²), com o maior número de casos em agosto (2.065 ocorrências) e setembro (2.851). O CBMDF explica que o cálculo da área queimada mês a mês é uma medida estimada, feita pelas equipes após o atendimento ou nos dias seguintes. Ao mensurar a área queimada em todo o Distrito Federal, com uso de georreferenciamento por satélite, o valor total sobe para 38.080 hectares (380.800.000 m²). Esse aumento leva em conta as queimas preventivas e aceiros negros (feitos com uso de fogo), as eventuais queimas feitas por proprietários rurais (autorizadas ou não) e incêndios que extinguiram sem a intervenção do CBMDF. Em termos de área queimada, as principais ocorrências em 2024 foram registradas em setembro (com exceção do Núcleo Rural Chapadinha/Alto da Boa Vista, de 1º de outubro): → Flona I, 2.610 hectares; → Parque Nacional de Brasília (PNB), 1.630 hectares; → Chapada Imperial, 1.240 hectares; → Fercal, 917 hectares; → Núcleo Rural Chapadinha/Alto da Boa Vista, 782 hectares; → Estação Ecológica do Jardim Botânico, 696 hectares; → SCIA/SMU, 673 hectares; → Recanto do Sossego/Gama, 671 hectares.
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Estudantes conscientizam motoristas em blitzes educativas contra incêndios no DF
Brazlândia e Lago Oeste foram palco, nesta sexta-feira (4), de blitzes educativas que encerraram a temporada de ações de prevenção aos incêndios florestais no Distrito Federal. As mobilizações ocorreram na manhã das 8h às 12h, em dois pontos estratégicos: no trecho em frente ao Incra 06, em Brazlândia, e na DF-001, no Lago Oeste. Estudantes da rede pública ajudaram a conscientizar motoristas para a prevenção de queimadas | Fotos: Divulgação/Sema-DF As atividades foram coordenadas pela Secretaria de Meio Ambiente do DF (Sema-DF) e reuniram diversos órgãos parceiros do Sistema de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, como PRF, DER, CBMDF, SLU, Ibama, BPMA, Instituto Brasília Ambiental e ICMBio. A meta foi reforçar o alerta sobre os riscos e prejuízos causados pelas queimadas irregulares, especialmente as provocadas por lixo ou restos de poda. Durante a blitz, os motoristas foram abordados e guiados pelas equipes do DER-DF e da Polícia Rodoviária Federal para os servidores dos órgãos ambientais e estudantes, que distribuíram materiais informativos e dialogaram com condutores e passageiros sobre atitudes responsáveis para evitar o fogo nesta época do ano. Estudantes da rede pública e representantes de órgãos do GDF, como a Secretaria do Meio Ambiente e o Serviço de Limpeza Urbana, participaram das ações nesta sexta Um momento que chamou atenção foi a participação de estudantes da Escola Professor Carlos Mota, do Lago Oeste. Com muita animação, as crianças exibiram cartazes coloridos, entregaram panfletos de conscientização e interagiram com os motoristas. Muitos condutores se surpreenderam ao serem abordados por pequenos defensores do meio ambiente, o que tornou a experiência mais impactante e reflexiva. “Essas blitzes educativas aproximaram o poder público da comunidade. Levar informação e sensibilizar as pessoas são estratégias fundamentais para evitar incêndios que ameaçam vidas, o meio ambiente e o patrimônio coletivo”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes. Para a organização, a presença dos estudantes foi essencial para criar um elo direto com a população. “Grande parte desses jovens vive em áreas rurais e acaba multiplicando o cuidado ambiental em casa e na vizinhança”, destacou a coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart. Estudantes da Escola Professor Carlos Mota, do Lago Oeste, mostraram cartazes e conversaram com motoristas para os cuidados com o meio ambiente “A prevenção é o primeiro passo para combater os incêndios. E ela só é eficaz com a participação de todos. Por isso, envolver órgãos públicos e a comunidade faz toda a diferença", reforçou a governadora em exercício do DF, Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]As blitzes educativas ajudaram a proteger áreas sensíveis, como a Floresta Nacional e o Parque Nacional de Brasília, frequentemente ameaçados durante o período de seca. "Essa parceria entre os órgãos e a comunidade é essencial, já que as queimadas estão diretamente relacionadas à conscientização ambiental, uma responsabilidade de todos. O SLU atua constantemente nas ruas, orientando a população sobre o descarte correto de resíduos e alertando, principalmente, para os riscos da queima de lixo doméstico, que além de ser um crime ambiental, contribui significativamente para o aumento das queimadas", disse o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. A queima de resíduos, que é proibida por lei, pode ocasionar incêndios florestais, afetando a fauna, a flora, o solo e o ar. O sargento Lopes, do Corpo de Bombeiros Militar reforça que a queima ilegal de resíduos pode prejudicar a saúde pública. “A queima do lixo libera fumaça tóxica, e o nosso papel aqui é conscientizar, prevenir e proteger”, ressalta. Mesmo com o fim desta etapa de blitzes, as ações de conscientização continuam ao longo do ano, com o compromisso de preservar o Cerrado, a fauna silvestre e as comunidades mais vulneráveis. *Com informações da Sema e do SLU
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Com investimento em ciclovias e paraciclos, GDF reforça mobilidade sustentável no DF
O Dia Mundial da Bicicleta é comemorado nesta terça-feira (3). A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), serve como uma forma de conscientização sobre os vários benefícios sociais de usar a bicicleta para transporte e lazer. No DF, o avanço das bicicletas como meio de transporte é reforçado pelas ações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), juntamente com outros órgãos do GDF. Em 2024, o GDF lançou o Programa Vai de Bike, que tem como meta construir mais de 3 mil quilômetros de infraestrutura cicloviária, instalar mil conjuntos de paraciclos e reformar 400 km de ciclovias, além de melhorar a conexões entre as ciclovias existentes. No DF, o avanço das bicicletas como meio de transporte é reforçado pelas ações da Secretaria de Transporte e Mobilidade, juntamente com outros órgãos do GDF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Nosso objetivo é tornar essas vias em um instrumento de conexão entre as cidades e outros meios de transporte. Isso mostra que o GDF não pensa só nos carros, mas tem, também, um olhar cuidadoso para aqueles que se transportam por outros meios, inclusive as bikes”, esclarece o titular da Semob-DF, Zeno Gonçalves. Em fevereiro deste ano, a Semob-DF lançou licitação a fim de construir, por meio de empresa especializada de engenharia, mil conjuntos de paraciclos de três unidades para estacionamentos de bicicletas em áreas públicas espalhadas por todo o DF. A previsão é investir R$ 2.737.666,78 nos equipamentos. Os locais estão sendo definidos pela área técnica com o objetivo de atender as demandas das administrações regionais e da comunidade. Esses equipamentos devem ser instalados próximos aos locais de maior percurso de bicicletas, ou atração de demanda, com facilidade de identificação e permitindo o estacionamento ordenado das bikes. [LEIA_TAMBEM]Aproximadamente 70 km de ciclovias encontram-se em construção. Além disso, a Semob, em cooperação com as administrações das regiões administrativas (RAs), fez o levantamento de mais de 300 pontos com necessidades de manutenção e melhorias. Em breve, terá início a recuperação da malha, em parceria com outros órgãos do GDF. A extensão da malha cicloviária do DF é de 712,81 km, sendo sendo 493,5 km de ciclovias, 75,4 km de ciclofaixas, 57 km de calçadas compartilhadas, 9 km de ciclorrotas, 74 km de infraestrutura em parques e 3 km em zona 30. Elas estão distribuídas em 31 RAs. Serviço compartilhado Para facilitar a integração de deslocamento dos pedestres com o transporte público, o GDF implantou, em 2021, um sistema de bikes compartilhadas. Desde então, já foram feitas 894.245 viagens por meio do serviço compartilhado. A maior demanda está nas estações do Parque da Cidade (que fica ao lado do Setor de Rádio e TV Sul), da Funarte e da Estação 108 Sul do Metrô. O serviço, operado pela empresa Tembici, possui 530 bikes compartilhadas, em 70 estações. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)
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Lançamento de material educativo marca abertura da Semana do Meio Ambiente
Governo do Distrito Federal · LANÇAMENTO DE MATERIAL EDUCATIVO MARCA ABERTURA DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE O Instituto Brasília Ambiental lança, na próxima terça-feira (3/6), Dia Nacional da Educação Ambiental, o cartaz Serpentes do Cerrado, voltado à conscientização sobre a biodiversidade. O lançamento marca a abertura da Semana do Meio Ambiente, que contará com diversas atividades em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6). O evento será às 9h, na sala de múltiplas funções da sede da autarquia. Cartaz Serpentes do Cerrado, lançado pelo Brasília Ambiental para marcar a abertura da Semana do Meio Ambiente, mostra que esses animais têm uma importante função ecológica | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, parabenizou o instituto pela iniciativa e ressaltou a importância da data: “Esse dia é essencial para despertar a consciência da população sobre a preservação ambiental e a adoção de práticas sustentáveis no cotidiano. Cada ser vivo tem um papel fundamental no equilíbrio do planeta. Por isso, ações como essa, que marcam o início da Semana do Meio Ambiente, são tão relevantes para fortalecer a cultura da sustentabilidade”. O presidente do Brasília Ambiental, Roney Nemer, endossou a fala da vice-governadora: “A data nos lembra das ameaças ao planeta, como a poluição, o desmatamento e o desperdício de recursos, e da responsabilidade individual em proteger o meio ambiente. O cartaz Serpentes do Cerrado cumpre um papel importante ao destacar a relevância desses animais para o ecossistema e o equilíbrio do Cerrado”. [LEIA_TAMBEM]Programação Após o lançamento, haverá exibição de um vídeo sobre o pesquisador Arthur Sena, autor do trabalho que deu origem ao cartaz. Em seguida, o especialista da Universidade de Brasília (UnB) Humberto Nappo fará uma apresentação sobre as características das serpentes do Cerrado. A educadora ambiental Mariano dos Anjos, responsável pela organização do evento, destaca a importância de a atividade ocorrer justamente no Dia Nacional da Educação Ambiental: “É uma oportunidade para promover a campanha de conscientização por meio da coleção de cartazes Eu Amo Cerrado, que retrata a fauna e flora do bioma – árvores, mamíferos, frutos, peixes, anfíbios, flores, entre outros. Nosso objetivo é despertar nas pessoas o amor pelo Cerrado.” A coleção de cartazes Eu Amo Cerrado retrata a fauna e flora do bioma, promovendo conscientização para a preservação da natureza Segundo ela, o cartaz das serpentes tem um papel especial: “Esses animais sempre foram marginalizados e vistos de forma negativa. Queremos mudar essa percepção. As serpentes têm uma função ecológica importantíssima, e a coleção também traz esse olhar estético e artístico para valorizar sua beleza”. Conscientização O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, foi instituído pela ONU em 1972, durante a Conferência de Estocolmo. A data tem o objetivo de chamar atenção para os problemas ambientais e para a necessidade de preservar os recursos naturais, muitas vezes tratados como infinitos. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Mulheres participam de oficina de mecânica básica durante o Maio Amarelo
Como parte da programação do Maio Amarelo, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), por meio da Diretoria de Educação de Trânsito (Diedu), promoveu, na quinta-feira (22), uma oficina de mecânica básica voltada exclusivamente para mulheres. A atividade reuniu colaboradoras da companhia interessadas em aprender noções práticas de manutenção veicular. Participantes do curso puderam aperfeiçoar conhecimentos úteis para dia a dia no trânsito | Fotso: Divulgação/DER-DF A ação integra a série de iniciativas promovidas pelo DER-DF ao longo do mês de maio, com foco na conscientização sobre segurança viária. A campanha já alcançou cerca de 18 mil pessoas nas duas primeiras semanas e segue com a expectativa de impactar até 30 mil cidadãos até o fim deste mês. Participaram desse curso 40 mulheres. Durante a oficina, as participantes aprenderam a identificar e resolver pequenos problemas mecânicos, como troca de pneus e verificação de nível de óleo e água, além de cuidados essenciais com o veículo. A proposta é fortalecer a autonomia das mulheres por meio do conhecimento, proporcionando mais segurança no trânsito. Oportunidade Yasmin Silva, assistente de planejamento e gestão: “Muitas pessoas acham que é só abastecer o carro e dirigir, e não é assim” Segundo a assistente de planejamento e gestão Yasmin Silva, 23 anos, a experiência foi importante porque proporcionou um conhecimento sobre questões mecânicas. “Muitas pessoas acham que é só abastecer o carro e dirigir, e não é assim”, observou. “Eu mesmo já passei por situações complicadas por não ter a mínima noção da parte mecânica do meu carro, aí tive que encostar e pedir socorro para pessoas da minha família. Por isso, quando eu soube que teríamos esse curso, resolvi aproveitar a oportunidade”. Júlia Vitória, 22, que trabalha na área de qualidade de vida da empresa, avaliou bem o curso: “Minhas amigas e eu conversamos muito sobre a importância de sabermos assuntos mecânicos. Muitas vezes ficamos com medo de acontecer algum problema com o veículo e dependemos de terceiros em situações que poderíamos agir se tivéssemos o conhecimento necessário. Com esse curso, espero poder ajudar quando for necessário”. A analista de gestão de pessoas Luana Freitas, 36 anos, comemorou a participação das mulheres durante o curso: “Nós trabalhamos em um ambiente que é composto 70%, 80% por homens, por isso é cada vez mais importante gerar esse empoderamento e a independência feminina”. Salvando vidas A atividade foi conduzida por agentes de trânsito e instrutores do DER-DF, que também distribuíram materiais educativos às participantes, reforçando o tema da campanha “Mobilidade humana. Responsabilidade Humana – Desacelere. Seu bem maior é a vida”, tema escolhido para este ano. “Acreditamos que a capacitação salva vidas”, afirmou o chefe do Núcleo de Planejamento e Campanhas Educativas do DER-DF, Gustavo Estevam, integrante da equipe que ministrou o curso ao lado dos agentes Hildo Júnior e Leandro Freitas. “As mulheres presentes no curso aprenderam noções básicas de mecânica e com os conhecimentos adquiridos irão saber como proceder em caso de emergência. Sem dúvida, é uma contribuição para a segurança viária e para diminuição de riscos de sinistros.” Criado em 2014, o Movimento Maio Amarelo é uma iniciativa internacional que visa a reduzir os altos índices de mortes e feridos nas vias. No Distrito Federal, o DER-DF é um dos principais protagonistas da mobilização, levando informação e educação a diferentes públicos e modais. A programação do Maio Amarelo segue até o final do mês com blitzes educativas, palestras, distribuição de kits de conscientização e outras ações em pontos estratégicos do DF. *Com informações do DER-DF
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‘Diga Não à LGBTfobia’ leva mensagem de respeito e diversidade ao Eixão do Lazer
Na manhã deste domingo (18), o Eixão do Lazer, na altura da SQN 204, se transformou em um espaço de conscientização e empatia. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) promoveu a ação “Diga Não à LGBTfobia”, em alusão ao Dia Internacional de Combate à Homofobia, à Bifobia e à Transfobia, celebrado em 17 de maio. Servidores da Sejus-DF distribuíram material informativo sobre a campanha, que tem como foco o respeito à diversidade | Fotos: José Martins/Sejus-DF Pessoas e famílias que passavam pelo local foram abordadas por servidores da secretaria, que distribuíram materiais educativos sobre o respeito à diversidade e o combate à violência contra a população LGBTQIA+. A iniciativa buscou sensibilizar a sociedade para a importância de combater o preconceito e garantir os direitos humanos de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Os números mostram que ainda há muito a ser feito. De acordo com dados do Disque 100 — principal canal de denúncias de violações de direitos humanos do país —, o DF registrou, em 2024, 198 denúncias de violência contra pessoas LGBTQIA+, o que equivale a um caso a cada 30 horas. Em 2023, os números também foram semelhantes: 200 registros. Somente nos cinco primeiros meses deste ano, o DF já soma 70 denúncias, mantendo uma média de quase uma denúncia por dia. Visibilidade Angélica Costa elogiou a ação: “Ter um trabalho institucional que acolhe, orienta e educa faz toda a diferença”. A servidora pública Angélica Costa, 37 anos, vê a ação como fundamental para dar visibilidade à causa e fortalecer o acolhimento. “Infelizmente, a realidade ainda é de muita discriminação em muitos espaços”, ponderou. “Ter um trabalho institucional que acolhe, orienta e educa faz toda a diferença”. [LEIA_TAMBEM]O coordenador da Promoção e Proteção LGBTQIA+ da Sejus-DF e organizador do evento, Eduardo Felipe Moraes Fonseca, também celebrou a receptividade do público: “A ação foi muito bem-recebida pela população. Além de conscientizar sobre a gravidade desse crime, serviu para enaltecer o respeito, a diversidade e a inclusão, que são pilares fundamentais para uma sociedade democrática”. Por sua vez, a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, reforçou o papel das políticas públicas na construção de um ambiente mais seguro e acolhedor. “Mais do que uma data no calendário, este é um momento de reafirmar nosso compromisso com o respeito, com a dignidade humana e com a vida. Precisamos seguir avançando em políticas públicas contínuas de combate à LGBTfobia, e só com informação e conscientização vamos construir um DF mais justo, acolhedor e igualitário para todo”. *Com informações da Sejus-DF
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Unidades socioassistenciais promovem caminhada em alerta ao abuso e exploração sexual infantojuvenil
Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 maio, as unidades sociassistenciais da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), junto a outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), organizaram na manhã desta sexta-feira (16) ações educativas para conscientizar a população sobre o tema nas regiões administrativas de Planaltina, Estrutural, Paranoá e Itapoã. As atividades fazem parte da campanha Maio Laranja, que mobiliza diversos órgãos em ações em prol da causa ao longo do mês. Em Planaltina, o ponto de concentração da caminhada foi na área especial que engloba o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), o Centro de Convivência (Cecon) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Cras). Jovens percorreram a Avenida Renato Bocayuva, em Planaltina, com cartazes em alusão ao Maio Laranja | Fotos: Divulgação/Sedes Acompanhados por um trio elétrico, crianças e adolescentes da rede pública de ensino local, assistentes sociais, agentes de trânsito, policiais civis e militares, bombeiros, conselheiros tutelares e membros da sociedade civil percorreram a Avenida Renato Bocayuva e arredores. Durante o trajeto, eles exibiram cartazes e entoaram gritos de apoio à campanha durante a mobilização. “É fundamental que toda a sociedade se engaje nessa causa, uma vez que a violência e o abuso sexual contra crianças e adolescentes ocorrem, muitas vezes, dentro de casa. É preciso que estejamos atentos”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, que esteve no evento em Planaltina. Ana Paula Marra: “É fundamental que toda a sociedade se engaje nessa causa, uma vez que a violência e o abuso sexual contra crianças e adolescentes ocorrem, muitas vezes, dentro de casa" “A Sedes conta com uma rede de proteção social voltada para os cidadãos, onde os Cras servem como a porta de entrada para a política de assistência social, enquanto os Cecons atuam de forma preventiva, realizando ações que sensibilizam as famílias. Por sua vez, os Creas intervêm em casos de violação de direitos”, explicou. Além disso, as equipes dos centros de referência (Cras, Creas e Cecons) da Estrutural, Paranoá e Itapoã, também em parceria com outros órgãos, realizaram atividades educativas e caminhadas junto ao público nos arredores das regiões. O subsecretário de Assistência Social da Sedes, Coracy Chavante, esteve presente na caminhada da Estrutural. Maio Laranja [LEIA_TAMBEM]O dia 18 de maio marca a data do assassinato da criança Araceli Crespo em Vitória, no Espírito Santo (ES). O crime levou à aprovação da Lei Federal 9.970/2000, que institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. A iniciativa também gerou a campanha Maio Laranja, com o objetivo de engajar a sociedade na defesa dos direitos desse público. O movimento tem como símbolo o desenho de uma flor laranja, que remete à delicadeza e à necessidade de proteção infantojuvenil. Se você tiver suspeita, conhecimento ou presenciar qualquer situação de abuso ou exploração sexual contra crianças e adolescentes, denuncie pelos seguintes canais: Disque 100 – Disque Direitos Humanos; Conselho Tutelar; Delegacias de Polícia Civil e delegacias especializadas; e Polícia Militar e Polícia Rodoviária *Com informações da Sedes-DF
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Tem ambulância no trânsito? Seja cidadão e ajude a salvar vidas
Um ou dois minutos podem não fazer tanta diferença no dia a dia, mas para quem está em situação grave, podem significar a chance de sobrevivência ou de redução de sequelas. O atendimento rápido é prioritário nessas ocasiões. É por esse motivo que os condutores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) contam com o apoio de todos os motoristas para cumprirem uma missão nobre: salvar vidas. Rodrigo Amaral, condutor da motolância do Samu de Ceilândia, orienta: “É ter atenção e compaixão com a pessoa que está em atendimento. Esse mérito também é do motorista que abre caminho” | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Indiretamente, os motoristas que dão passagem aos veículos de urgência estão ajudando a salvar muitas vidas”, reforça o condutor Rodrigo Amaral, que atua no Samu em Ceilândia. “É ter atenção e compaixão com a pessoa que está em atendimento. Esse mérito também é do motorista que abre caminho.” Segundo ele, a dica é se manter atento ao trânsito e, assim que visualizar um veículo de emergência, já abrir espaço para a passagem. Mantenha a atenção Diariamente, porém, os motoristas do Samu encontram uma realidade diferente. “Nós vemos muitos condutores desatentos com os celulares, sem prestar atenção ao que está ocorrendo em volta”, afirma o condutor Caetano Mateus de Moura. Há quem não perceba a aproximação da ambulância, quem simplesmente não dê passagem e até os que até mudam para a faixa da direita, mas aceleram e impedem que outros motoristas também possam sair da via. “As pessoas têm que ter um pouco mais de atenção e olhar ao redor”, ressalta Rodrigo Amaral. Da base localizada em Ceilândia Norte, eles conseguem chegar a qualquer local na região administrativa (RA) em dez a 11 minutos. Se o deslocamento for maior, como, até o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o tempo normalmente é de 23 minutos, em horário de pico. “Cada segundo conta; o paciente que está em parada cardiorrespiratória, por exemplo, a cada minuto ele perde chance de ter uma sobrevida melhor”, detalha Caetano Mateus. Com cursos específicos para conduzir ambulâncias, os motoristas avaliam o momento de ultrapassar o semáforo vermelho, utilizar a contramão ou até passar sobre obstáculos. “A todo tempo nós trabalhamos com segurança, pensando não só na nossa equipe, mas também no paciente e em todos os veículos”, explica. Vou levar uma multa? O gerente da Escola Pública de Trânsito do Detran-DF, Marcelo Granja, lembra que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) dá prioridade para veículos em serviço de urgência. “Deixar de dar passagem a ambulância - quando em serviço de urgência e emergência e devidamente identificada - é uma infração gravíssima, sujeita a multa e pontos na carteira de motorista, conforme artigo 189 do CTB”, adverte. Condutores também são capacitados para atuar no atendimento a vítimas De acordo com o órgão de trânsito, a orientação para os motoristas é deslocar o veículo para a direita da via, mesmo que para isso seja preciso ultrapassar a faixa contínua ou o acostamento. É importante que essa manobra não comprometa a segurança de outros usuários da pista. Também é indicado reduzir a velocidade do veículo para facilitar a manobra da ambulância e, se necessário, parar o veículo em segurança, aguardando a passagem completa do transporte do Samu. Marcelo Granja pontua que, em caso de passar um sinal vermelho ou avançar sobre faixa de pedestres para dar passagem à ambulância, a multa não será aplicada, caso se configure como a única maneira segura e imediata de liberar a via. “Em caso de autuação, é fundamental que você recorra da multa, explicando a situação e, se possível, fornecendo evidências - como testemunhas ou imagens, caso as tenha”, orienta. “A justificativa de estar facilitando a passagem de uma ambulância em emergência deve ser considerada pelas autoridades de trânsito.” Quando chamar o Samu? Caetano Moura, condutor: “As pessoas têm que ter um pouco mais de atenção e olhar ao redor” O Samu do Distrito Federal conta, atualmente, com 23 bases descentralizadas, 31 ambulâncias de suporte básico, oito de suporte avançado e dez duplas de motolâncias, além do serviço aeromédico. A equipe padrão para os atendimentos é composta por um condutor e dois técnicos de enfermagem, e as unidades avançadas levam ainda um médico e um enfermeiro. Os condutores também participam dos atendimentos, sendo capacitados, entre outras ações, para fazer reanimação cardiopulmonar. [LEIA_TAMBEM] O serviço funciona 24h e presta atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar, como residências, locais de trabalho e vias públicas, podendo ser acionado por meio do telefone 192. Uma equipe é responsável por receber as chamadas e classificar conforme a necessidade de ordem de urgência. É indicado chamar o Samu para situações em que há necessidade de atuação especializada de profissionais de saúde, como problemas cardiorrespiratórios, intoxicações ou queimaduras graves, maus-tratos, trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto, tentativas de suicídio, crises hipertensivas, acidentes/trauma com vítimas, afogamentos, choque elétrico e acidentes com produtos perigosos. O Samu também deve ser acionado para transferências entre unidades hospitalares de pacientes com risco de morte. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Adolescentes do Cecon Gama Sul aprendem sobre o Legislativo e a participação cidadã
Aproximar os jovens do legislativo local e incentivar a participação ativa deles na construção de propostas que atendam às demandas da comunidade. Esse foi o objetivo de uma oficina realizada no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Porto Rico, com adolescentes acompanhados pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul. As duas unidades estão sob gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O encontro foi promovido na última semana de abril, pela Escola do Legislativo (Elegis), da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Encontro foi realizado em parceria com a Rede Elas; abordagens também discutiram demandas de gênero | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF Participaram da oficina 12 adolescentes que integram o programa Incentiva DF, no Cecon Gama Sul, além de usuários dos Cras do Gama, de Santa Maria e de Porto Rico, unidades que representam a política de assistência social na Rede Elas, movimento social com foco no combate à violência e no fortalecimento da rede de proteção e defesa de direitos das mulheres. “Como o projeto foi realizado em parceria com a Rede Elas, focamos demandas de gênero”, pontua a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. O projeto Câmara Legislativa vai à Comunidade – Fortalecendo Redes e Direitos tem como objetivo promover uma maior compreensão dos adolescentes em relação aos sistemas político e democrático, o papel da representatividade no DF e a importância da atuação comunitária na formulação de políticas públicas. Consciência política “A ideia é estimular a consciência política desses adolescentes para que eles tenham autonomia e possam participar mais ativamente da comunidade”, explica o educador social do Cecon Gama Sul, Laercio Nicolau Bezerra, responsável pelo grupo de adolescentes da unidade “São adolescentes que estão próximos de atingir idade para votar nas eleições, portanto esse é conhecimento importante para que eles possam exercer seu direito de cidadão.” Convivente do Cecon Gama Sul, Lorrany Bandeira dos Santos, 16, relata como foi a experiência na oficina: “O meu grupo levantou questões sobre insegurança nas escolas, porque nós, mulheres, não nos sentimos seguras fora da escola, fora e dentro dela muitas vezes também. Falamos também sobre como melhorar as áreas de lazer no Gama e fizemos um pedido para reformarem o cinema.” O resultado da oficina será apresentado no dia 29 deste mês, na CLDF, durante a 6º Semana Legislativa pela Mulher. “Projetos como esse executados em parceria com movimentos que envolvem vários setores, por meio desse trabalho em rede, amplia o diálogo e garante maior efetividade às políticas públicas, além de garantir cidadania a esses meninos e meninas”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [LEIA_TAMBEM] Rede Elas A Rede Elas é composta por representantes da saúde, educação, assistência social, Ministério Público, instituições privadas do terceiro setor, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e membros da comunidade local. “Temos representantes de várias políticas tratando de um tema que é intersetorial”, detalha Flávia Mendes. “A gente não consegue falar, por exemplo, de violência de gênero, sem falar de saúde mental, sem falar de assistência social, de educação. Levar os adolescentes para um espaço que tem esse exercício de um debate político com foco intersetorial é um incentivo muito forte para a prática da cidadania, para eles entenderem quais os caminhos de participação, entenderem como reivindicar e começar a participar desses espaços também, porque as redes são espaços abertos por participação da comunidade.” *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Equipe do Hospital Regional de Santa Maria promove I Seminário do Método Canguru
Nesta segunda-feira (5), o auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi palco para o I Seminário do Método Canguru, que teve a finalidade de sensibilizar as equipes multiprofissionais que atendem a linha materno infantil sobre a importância do método para o binômio mãe e filho. O evento foi organizado e promovido pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), com a colaboração do Núcleo de Educação Permanente. O mês é dedicado ao tema, tendo em vista que, 15 de maio, é celebrado o Dia Internacional de Sensibilização do Método Canguru. “É muito importante que todo mundo esteja engajado na mesma causa, para a gente prestar essa assistência mais humanizada, tanto para o recém-nascido como para a família dele. Hoje, na Utin, estimulamos o Método Canguru desde o primeiro momento. Assim que o bebê entra na unidade, já acolhemos melhor essa família, explicamos a importância de fazer o método, tendo em vista que através dele, os recém-nascidos, principalmente os prematuros, têm diversos benefícios”, explica a enfermeira e tutora do Método Canguru no HRSM, Sônia Martins Magalhães. O evento foi organizado e promovido pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), com a colaboração do Núcleo de Educação Permanente | Foto: Divulgação/IgesDF Entre os benefícios do Método Canguru, estão o melhor desenvolvimento neurológico, prognóstico melhor, alta mais precoce, aumento da taxa de aleitamento materno, diminuição do risco de infecção e controle da temperatura corporal, além da melhora do vínculo afetivo. Segundo a tutora, foi recentemente criada uma comissão interna no HRSM, com um representante de cada setor que engloba a linha materno infantil (Centro Obstétrico, Utin, Ucin, Maternidade e Banco de Leite) para desenvolver ações voltadas ao Método Canguru e sua aplicação e incentivo. [LEIA_TAMBEM] Durante o evento, foram realizadas palestras com os temas “Manejo da Dor nos RNs [recém-nascidos] nas unidades neonatais”, “Impacto do Método Canguru sobre o Aleitamento Materno”, “Controle dos Ruídos nas unidades neonatais” e “Controle Térmico do RN”. “O Método Canguru beneficia e estimula o aleitamento materno, ajuda no ganho de peso do bebê, melhora a frequência respiratória e cardíaca, ajuda a controlar a temperatura, reduz os níveis de cortisol e aumenta o vínculo da mãe com o bebê. Além disso, o leite humano possui nutrientes capazes de nutrir e proteger o recém-nascido, sendo o melhor alimento para o bebê. Ele se adapta às necessidades do bebê e as mães de prematuros produzem colostro por mais tempo. Por isso, incentivamos a ordenha desde o nascimento”, informou a enfermeira e chefe do Serviço de Banco de Leite do HRSM, Maria Helena Santos, em sua palestra sobre o aleitamento materno. A médica neonatologista do HRSM, Letícia Moraes, abordou o controle de ruídos dentro da Utin e destacou como o barulho pode deixar o bebê instável, podendo gerar perda auditiva, aumento da pressão intracraniana, estresse, hipertensão arterial, instabilidade metabólica, irritabilidade e alterações na frequência cardíaca e na saturação. Também houve palestra com explanação sobre controle e prevenção da dor neonatal, em que a neonatologista do HRSM, Patrícia Carrilho, elencou medidas que podem ser utilizadas pelas equipes para tornar os procedimentos menos dolorosos para os RNs, principalmente os prematuros, que são mais frágeis e costumam passar por mais intervenções. Já a enfermeira Michelle Frade palestrou sobre o controle térmico dos RNs, destacando que os prematuros têm maior dificuldade de manter a temperatura controlada e por consequência disso, acabam gastando mais energia nesse controle, dificultando o ganho de peso. Método Canguru Segundo a chefe de Serviço de Enfermagem da Utin do HRSM, Lorena Mendes, o mês de maio é dedicado à sensibilização e conscientização do Método Canguru, e neste ano, a ideia foi além de abordar o tema com as mães e a equipe de seu setor, expandir para outros setores que também dão assistência aos recém-nascidos e prematuros. “A gente passa o mês de maio inteiro falando sobre a sensibilização do Método Canguru na Utin, seja numa conversa, seja numa roda de conversa, uma forma de abordar, conversar. Quando a gente faz as nossas visitas, as nossas reuniões com as mães, que acontecem todas as quintas, normalmente a gente pede para as terapeutas também comentarem sobre o assunto. Então, são várias medidas que ocorrem no dia a dia da Utin voltadas para o incentivo do método”, explica. Lorena ressalta que, para o Método Canguru ser eficaz, é necessário o período mínimo de uma hora com o bebê e sua mãe tendo o contato pele a pele. Quando é um bebê que precisa de maior suporte, a equipe se mobiliza para tornar o momento possível e conseguir colocar o bebê na posição. Os pilares do Método Canguru são contato pele a pele precoce e pelo maior tempo possível, acolhimento ao RN, seus pais e família; cuidados individualizados com enfoque no controle da dor; apoio à amamentação; cuidados com o ambiente e cuidados com os profissionais. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Base promove evento de conscientização para pacientes amputados
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), por meio do Serviço de Saúde Funcional do Hospital de Base (HBDF), realizou nesta segunda-feira (28) a quinta edição do evento Abril Laranja: mês de conscientização do paciente amputado. A iniciativa, coordenada pela fisioterapeuta Ronara Machado Mangaravite, reuniu pacientes em reabilitação, acompanhantes e profissionais de saúde para uma manhã de palestras e troca de experiências. Reabilitação física, benefícios sociais e aposentadoria para pessoas com deficiência foram temas tratados no evento realizado no Hospital de Base | Foto: Divulgação/IgesDF O evento, que acontece anualmente, tem como objetivo principal conscientizar os pacientes amputados sobre a importância dos cuidados contínuos com a saúde vascular e alertá-los para os riscos de novas amputações. “Infelizmente, hoje a amputação é um problema de saúde pública, principalmente para pacientes com doenças vasculares. Muitos desconhecem a gravidade da situação e chegam ao hospital em estado crítico, já sem possibilidade de salvar o membro afetado”, explicou Ronara. Durante o encontro, foram abordados temas como reabilitação física, direitos a benefícios sociais e aposentadoria para pessoas com deficiência, além de aspectos psicológicos do processo de aceitação da amputação. A equipe multiprofissional do Hospital de Base, incluindo fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, participou da programação para oferecer orientações e apoio aos pacientes. O evento contou com a ajuda do Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) e da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília. "O trabalho de reabilitação é essencial para que o paciente tenha independência e qualidade de vida", afirma a fisioterapeuta Ronara Mangaravite | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A fisioterapeuta Ronara abriu os trabalhos do dia, falando sobre a importância do membro contralateral. Em seguida, foi a vez da assistente social, Simone Lima, que abordou assuntos relativos à aposentadoria do paciente amputado e seus direitos. Já o estudante de educação física, atleta de crossfit e amputado, Hildon Carvalho, falou sobre a importância da atividade física pós amputação. O evento contou ainda com mais duas palestras, sobre questões de trauma pós-amputação e ressignificação para benefícios na reabilitação. De acordo com Ronara, o Hospital de Base oferece um serviço de reabilitação personalizado para amputados, criado para garantir o preparo físico dos pacientes para o uso das próteses. “O trabalho de reabilitação é essencial para que o paciente tenha independência e qualidade de vida. Além disso, encaminhamos os pacientes para o núcleo de órtese e prótese da Secretaria de Saúde, que atualmente tem um tempo médio de três a quatro meses para entrega das próteses”, explicou. Entre os participantes do evento estava Carlos Pereira dos Santos, de 51 anos, que foi o primeiro paciente amputado a ser atendido no ambulatório de fisioterapia para amputados do hospital. “Eu acho muito interessante o trabalho da fisioterapeuta Ronara e de toda a equipe. Eles ajudam muita gente. O que puderem fazer pelos amputados, eles fazem. Só tenho gratidão”, afirmou Carlos, que utiliza prótese há cerca de cinco anos e leva uma vida normal graças ao processo de reabilitação. *Com informações do IgesDF
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Dia Mundial do Ciclista será comemorado com ações educativas nesta terça-feira (15)
Na terça-feira, 15 de abril, comemora-se o Dia Mundial do Ciclista. E, em homenagem à data, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) vai realizar ação educativa, das 16h30 às 19h, em Vicente Pires (via do Jóquei próximo à Panificadora Requinte dos Pães. O objetivo da ação é conscientizar a população sobre a importância do respeito aos ciclistas no trânsito, valorizando o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável, e incentivando a convivência harmônica entre ciclistas, pedestres e motoristas, além de promover a segurança e os direitos dos ciclistas. O objetivo da ação é conscientizar a população sobre a importância do respeito aos ciclistas no trânsito, valorizando o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável | Foto: Divulgação/Detran-DF Durante a abordagem educativa dos condutores e pedestres, as equipes farão entrega de material educativo e intervenções artísticas com bonecos, mímicos e repentistas. Bike em Dia Também haverá uma edição especial do Projeto Bike em Dia, na quarta-feira (16), das 5h30 às 8h, na ciclovia da Expansão do Setor O, próximo ao Colégio WGS (St. Q – Ceilândia), onde serão ministradas palestras educativas voltadas para o ciclista. Os educadores de trânsito abordam os cuidados essenciais do ciclista no trânsito e na manutenção preventiva da bicicleta. *Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)
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Parkinson: dia de conscientização alerta para doença que afeta milhões no mundo
A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa progressiva e incurável que afeta cerca de 8,5 milhões de pessoas ao redor do globo, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante do cenário, 11 de abril foi estabelecido internacionalmente como o Dia do Parkinson, a fim de ampliar a conscientização e a compreensão sobre a doença. A doença pode causar sintomas como tremores nas extremidades da mão, lentidão dos movimentos, rigidez muscular e transtornos da fala e do sono | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A doença causa uma perda gradual dos neurônios que produzem a dopamina – neurotransmissor responsável por, entre outras funções, controlar a mobilidade do corpo -, e costuma se manifestar após os 65 anos de idade. No entanto, segundo a OMS, o diagnóstico de casos em pessoas abaixo da faixa dos 60, 50 e 40 anos tem aumentado no mundo. “Quem pratica exercícios vigorosos costuma ter sintomas mais brandos e evolução mais lenta; no entanto, ainda não se conhece uma barreira contra o Parkinson” Marcelo Lobo, neurologista do Hospital de Base Entre os fatores de risco conhecidos, constam a predisposição genética, o sedentarismo e a exposição a agrotóxicos e metais pesados. Até o momento, não há nenhuma estratégia de prevenção definitiva para a condição. “Sabemos que pessoas que mantêm um alto nível de atividades físicas parecem ter maior proteção quanto ao avanço da doença”, afirma o neurologista Marcelo Lobo, do Centro de Referência em Doença de Parkinson do Hospital de Base (HBDF). “Quem pratica exercícios vigorosos costuma ter sintomas mais brandos e evolução mais lenta; no entanto, ainda não se conhece uma barreira contra o Parkinson.” Diagnóstico e assistência O diagnóstico da doença é feito pela associação de avaliações clínicas, histórico médico, exames físicos e, em alguns casos, testes adicionais de neuroimagem para descartar outras condições. No Distrito Federal, usuários da Secretaria de Saúde (SES-DF) que necessitam do serviço passam por uma avaliação inicial nas unidades básicas de saúde (UBSs), de onde são encaminhados aos hospitais regionais ou ambulatórios de reabilitação da rede pública. Casos mais complexos podem ser direcionados ao Centro de Referência em Doença de Parkinson do Hospital de Base (HBDF). Sintomas Divanice Araújo, 72, lembra que os primeiros sinais do Parkinson foram a rigidez nos membros e um leve tremor na mão esquerda. Em tratamento no centro de referência do HBDF, a aposentada enfatiza que a doença não a tem impedido de se manter ativa, embora admita que o agravamento dos sintomas represente uma batalha árdua. “Eu sempre fui uma pessoa muito dinâmica, e ainda consigo fazer tudo em casa – varro, cozinho… mas aceitar a doença é muito difícil”, confessa. Na maioria dos casos, os sintomas começam de forma lenta e sem sinais alarmantes. A desaceleração dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas por amigos e familiares, costumam ser os sinais da doença mais visíveis. Podem ainda estar relacionados ao caso sintomas como rigidez muscular, redução da quantidade de movimentos, problemas na fala, dificuldade para engolir, depressão, tontura e distúrbios do sono, respiratórios e urinários. O neurologista explica que, ao contrário do que se costuma pensar quando se fala de Parkinson, os tremores nem sempre são os sinais prevalentes da doença. “Na prática clínica, observamos muitos pacientes com sintomas não motores, como perda do olfato, constipação ou transtorno do sono, no qual a pessoa tem sonhos vívidos e, durante o sono, se movimenta, chuta, fala, briga”, detalha. “Muitas vezes esses sinais antecedem os tremores em vários anos, até décadas”. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Operação reforça fiscalização de horário de funcionamentos de distribuidoras
Neste fim de semana, o Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, no Recanto das Emas, uma nova etapa da Operação Quinto Mandamento, com foco na fiscalização de distribuidoras de bebidas. A ação tem como base a portaria que regulamenta o horário de funcionamento de distribuidoras de bebidas em todo o DF. Os estabelecimentos poderão funcionar entre 6h e 0h, independentemente de estarem localizados em áreas comerciais, mistas ou residenciais. A ação tem como foco a redução de homicídios por meio da presença policial, pontos de bloqueio e fiscalização e teve como foco, também, a fiscalização de distribuidoras de bebidas. O objetivo principal é reduzir os índices de criminalidade, especialmente homicídios tentados e consumados, que já correspondem a 24% dos casos registrados em bares e distribuidoras nos dois primeiros meses de 2025 .“A ação ocorreu especialmente em áreas com grande concentração de bares e distribuidoras de bebidas, por meio da restrição do horário de funcionamento desses estabelecimentos”, explica o subsecretário de Operações Integradas, coronel Carlos Eduardo Melo. O foco da Operação Quinto Mandamento é diminuir a criminalidade ligada ao horário de funcionamento de distribuidoras de bebida | Foto: Divulgação/SSP-DF Além da fiscalização da portaria, durante a Operação Quinto Mandamento, 90 pessoas foram abordadas. Do total de 38 veículos abordados, foram lavrados 9 autos de infração, 6 condutores autuados por dirigir embriagados e 3 apreensões de veículos. A operação seguirá sendo executada em outras regiões administrativas do DF ao longo das próximas semanas. Resultados Os detalhes da operação foram debatidos durante reunião ocorrida nesta segunda-feira (7), na Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), com participação das forças de segurança e das secretarias de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Governo (Segov-DF). “A proposta é conscientizar os responsáveis pelos estabelecimentos sobre as novas regras de funcionamento, que limitam o horário de atendimento até a meia-noite” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “Neste primeiro momento, a ação tem o objetivo de promover o cumprimento da norma e realizar o trabalho de orientação. A proposta é conscientizar os responsáveis pelos estabelecimentos sobre as novas regras de funcionamento, que limitam o horário de atendimento até a meia-noite, junto da Operação Quinto Mandamento, que já é realizada sistematicamente sob a coordenação da SSP-DF”, reforça o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O secretário-executivo de Cidades, Takane Kiyotsuka, explicou como será realizado o trabalho junto das administrações regionais: “Será necessário um trabalho muito próximo das administrações regionais. Será emitida a orientação para que todas se adequem ao horário de funcionamento das distribuidoras conforme a portaria conjunta. Além disso, serão estabelecidos fluxos de processos para o encaminhamento das notificações processadas pela DF Legal”. De acordo com Avelar, a uniformização do horário em todas as regiões administrativas evita a migração de atividades criminosas para áreas com menos restrições. “A restrição é estratégica e necessária para conter o crescimento de crimes associados a esses espaços. Adotamos essa medida para preservar vidas, sem impedir o direito do cidadão”, reforça. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Escolas públicas de Ceilândia recebem Orquestra de Sucata
Música e cuidado com o meio ambiente. Unir os dois temas é a proposta da Orquestra de Sucata, que se apresentou para o público formado por alunos da educação infantil ao 5º ano do ensino fundamental do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Anísio Teixeira Ceilândia, nessa quinta-feira (3). Os músicos utilizam instrumentos confeccionados com materiais recicláveis e têm como objetivo transmitir conceitos de sustentabilidade e preservação ambiental, além de mostrar a importância da reciclagem por meio da música. A Orquestra de Sucata se apresentou para alunos do Caic Anísio Teixeira Ceilândia, nessa quinta-feira (3) | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Outras seis unidades escolares da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), todas de Ceilândia, foram selecionadas para receber a orquestra – cada uma delas será contemplada com dois espetáculos gratuitos, um pela manhã e outro à tarde, beneficiando cerca de 450 estudantes por escola. Para a diretora do Caic Anísio Teixeira de Ceilândia, Laiana Miranda, essa experiência possibilita a ampliação do repertório cultural dos estudantes, pois além da musicalidade e da preservação ambiental, incentiva a criatividade, coincidindo com os valores que a instituição busca despertar nas crianças. “A nossa escola foi selecionada para receber o grupo pelo projeto político-pedagógico que desenvolve, com um olhar para a sustentabilidade. Enxergamos a importância dessa temática, ainda mais para essa geração de telas, e a Orquestra de Sucata tem um trabalho que atrela a musicalidade com a sustentabilidade.” Todos os instrumentos musicais da Orquestra de Sucata são produzidos com material reciclado, como galão de plástico, panelas, pregos, latas, cabo de vassoura e tampinhas de garrafas Instrumentos recicláveis Os espetáculos recorrem à música para mostrar a importância de conservar o meio ambiente, oferecendo uma estrutura completa com sonorização, iluminação, fotografia e filmagem, sendo acessível para todos, contando, inclusive, com intérprete de Libras em todas as apresentações. Os músicos interagem com a plateia o tempo todo, enquanto explicam como cada instrumento foi criado e com quais matérias-primas. A Orquestra de Sucata apresenta dez músicas instrumentais autorais compostas com instrumentos feitos de sucata e materiais recicláveis, como peças automotivas descartadas, galão de plástico, panelas, pregos, latas, cabo de vassoura, tampinhas de garrafas e outros objetos que normalmente seriam jogados no lixo. A aluna do 4º ano, Beatriz Helena Borges da Hora, de 9 anos, ficou encantada com a performance do grupo: “Eu achei maravilhoso, muito bom de escutar, e é tudo feito com materiais recicláveis, que a gente joga no lixo. Então, também preserva o meio ambiente. É importante porque daqui a um tempo, se a gente não preservar, não vai conseguir respirar, não vai ter o ar puro e limpo”. A aluna Beatriz Helena Borges da Hora (no centro) ficou encantada com a performance do grupo: “Eu achei maravilhoso, muito bom de escutar” Reciclando e aprendendo O projeto da Orquestra de Sucata teve início em 2014 e já contabiliza mais de 533 apresentações por escolas em vários municípios brasileiros. A expectativa dos músicos é de atrair um maior número de patrocinadores para multiplicar o número de beneficiados. O projeto sociocultural de São Paulo conta com patrocínio da Toyota e é aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). Toda a estrutura e recursos para realização dos espetáculos são de responsabilidade do projeto. Nenhum custo é repassado à escola ou à Secretaria de Educação (SEEDF). A diretora de comunicação e relações institucionais da orquestra, Jozene Noal, acredita que é essencial falar sobre reciclagem e sustentabilidade durante a formação dos pequenos: “A gente usa recursos lúdicos, didáticos, pedagógicos e conectivos para gerar conhecimento, para que as crianças possam tornar-se multiplicadores desse conhecimento para outras pessoas, inclusive para os seus pais”. Ela conta ainda que algumas escolas começaram a implementar a reutilização de materiais após conhecerem o trabalho da Orquestra de Sucata. “Algumas fizeram grupos de música utilizando elementos como potes, garrafas, panelas para fazer percussão. São escolas que tinham professor de música, eles já trabalhavam a musicalização das crianças e começaram a implementar a reutilização de materiais”, disse. O administrador da Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, prestigiou a exibição da orquestra e destacou a importância desse tipo de atividade para a formação dos alunos. “A música é sempre um investimento interessante para a criança, porque é uma maneira de crescer, de participar mais da comunidade. E um evento como esse com uma orquestra com instrumentos, reaproveitamento de material reciclado, é melhor ainda para despertar a criatividade, para incentivar a nossa juventude”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Local da primeira faixa de pedestre implantada no DF tem ação educativa nesta terça (1º/4)
O Comando de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar do Distrito Federal (CPTran), que inclui o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) e o Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv), promoveu um evento na área comercial da Igrejinha e na Escola Classe 308 Sul, em comemoração ao Dia da Faixa de Pedestre. Diversas atividades comunitárias e educativas sobre segurança no trânsito foram realizadas, com o objetivo de reforçar a conscientização sobre o tema. O Dia da Faixa, celebrado em 1º de abril, foi instituído para homenagear a iniciativa pioneira do coronel Azevedo, responsável pela implantação das faixas de pedestres em 1997, na SQS 307 da Asa Sul | Fotos: Divulgação/PMDF A quadra 307/308 Sul, local da primeira faixa de pedestre implantada no DF, foi palco do evento, que contou com a presença do grupo de teatro Rodovia, da Polícia Militar, e dos alunos da Escola Classe 308. Os estudantes participaram de uma barreira educativa para alertar os motoristas da região sobre as regras básicas de trânsito. Por meio de ações como essa, a PMDF busca sensibilizar a população, motoristas e pedestres, para o respeito mútuo no trânsito, tornando as vias mais seguras e propícias à convivência pacífica. Estudantes da Escola Classe 308 Sul participaram de uma barreira educativa para alertar os motoristas da região sobre as regras básicas de trânsito O tenente-coronel do Batalhão de Policiamento de Trânsito da PMDF Jamilson José Batista coordenou a ação na Asa Sul e explicou que a escolha do local teve como objetivo relembrar as atividades desempenhadas na quadra em 1997, promovendo a conscientização sobre a faixa de pedestres, recém-inaugurada à época. “Foi um trabalho árduo, envolvendo vários órgãos. Quando iniciamos essas ações, há 28 anos, nosso objetivo era que, mesmo sem a presença dos agentes, as pessoas incorporassem esse hábito. Afinal, a grande finalidade das faixas é preservar vidas”, relembrou. Histórico O Dia da Faixa, celebrado em 1º de abril, foi instituído para homenagear a iniciativa pioneira do coronel Renato Azevedo, responsável pela implantação das faixas de pedestres em 1997, na SQS 307 da Asa Sul. Desde então, o respeito à faixa tornou-se uma parte consolidada da cultura do trânsito em Brasília. No Distrito Federal, a prática de se aproximar de uma faixa de pedestre, fazer o “sinal de vida” (acenando com a mão), aguardar a parada dos veículos e, finalmente, atravessar a via é um gesto amplamente adotado por pedestres e motoristas. Embora não esteja previsto no Código de Trânsito Brasileiro, esse gesto é replicado em diversas localidades do país. Atualmente, segundo o BPTran, o Distrito Federal conta com mais de 5.000 faixas. A população do DF é reconhecida nacionalmente pelo respeito aos direitos dos pedestres na travessia das faixas. *Com informações da PMDF
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Mês das Mulheres é encerrado com mais de mil atendimentos no combate à violência doméstica
Romper o ciclo da violência de gênero é um compromisso coletivo, e a conscientização fortalece a rede de apoio ao ensinar como identificar os sinais. Essa é uma das missões do Papo Delas, iniciativa do programa Direito Delas, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Durante o Mês das Mulheres, o projeto intensificou suas ações e encerrou o período com mil atendimentos, ampliando o debate e a orientação sobre o enfrentamento à violência doméstica. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani (C), participou do encerramento das atividades deste mês | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “Vivemos em uma sociedade onde as mulheres estão mais empoderadas, mas ainda há muita fragilidade. Muitas têm vergonha de expor o que estão passando” Stefany Costa, assistente de recursos humanos O encerramento do Mês das Mulheres contou com uma grande sessão de bate-papo no CEU das Artes de Ceilândia, reunindo mais de 80 pessoas. O público teve a oportunidade de dialogar com a equipe da Sejus sobre prevenção à violência e acesso a direitos. “Nós, mulheres, temos que procurar nossos direitos”, comentou a dona de casa Rosilda da Silva, 42. “Muitas vezes, sofremos agressões verbais dentro de casa, na rua, e precisamos saber que podemos estar onde quisermos. Essas palestras nos ensinam como buscar ajuda.” A assistente de recursos humanos Stefany Costa, 31, reforçou: “Vivemos em uma sociedade onde as mulheres estão mais empoderadas, mas ainda há muita fragilidade. Muitas têm vergonha de expor o que estão passando. Quando participam dessas palestras, percebem que algo está errado e começam a dar passos rumo à sua liberdade”. “Os jovens precisam trazer essa mudança para quem não teve essa oportunidade. Quando uma mulher brilha, seu brilho transborda para todos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Entre os locais que receberam o Papo Delas, estão a rede Dia a Dia, a Rede HPlus de Administração e Hotelaria e a Sustentare Saneamento, empresa do setor de limpeza urbana. Só nesta última, mais de 750 pessoas foram conscientizadas sobre a importância de identificar os primeiros sinais da violência para romper o ciclo. “Quando falamos sobre um tema como esse, percebemos a necessidade de mudar a consciência das pessoas”, avaliou a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani. “Os jovens precisam trazer essa mudança para quem não teve essa oportunidade. Quando uma mulher brilha, seu brilho transborda para todos.” Rede de apoio Além de conscientizar para prevenir novos casos de violência ou interromper relações abusivas, o Papo Delas fortalece uma rede de apoio para vítimas e mulheres em situação de vulnerabilidade. A camareira Ângela dos Santos, 54, nunca havia participado de uma palestra sobre os direitos das mulheres. “Muitas mulheres sofrem caladas, com medo de falar”, declarou. “Essas palestras são um alerta. Eu não sofro violência, mas posso ter uma vizinha que sofre. Agora sei que posso denunciar e ajudar. Esse também é nosso papel”. Desde sua criação, em setembro de 2024, o Papo Delas já conscientizou mais de 3 mil pessoas. Além disso, a Sejus-DF oferece atendimento especializado para vítimas de violência, por meio do programa Direito Delas. “Precisamos incentivar outras mulheres e olhar mais para nós mesmas”, concluiu a técnica em segurança do trabalho Suzane Ferreira, 33. “Muitas vezes, nos doamos para a família, os filhos, o casamento, e esquecemos de quem somos. Essas iniciativas resgatam nossa força e mostram que não estamos sozinhas.” *Com informações da Sejus-DF
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Campanha do GDF conscientiza contra exploração sexual infantil
Esta semana, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou uma campanha de caráter educativo e preventivo que busca conscientizar a sociedade contra a exploração sexual infantil e promover um turismo seguro e responsável no Distrito Federal. A iniciativa “Não é Brincadeira, é Crime!” é uma parceria da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) com o Instituto Evolui e está em pontos movimentados da capital federal até 17 de abril. Campanha lançada pelo GDF divulga canais de denúncia sobre casos de exploração sexual de crianças e adolescentes | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A ação conta com fomento da Setur-DF de aproximadamente R$ 500 mil e tem como público-alvo a população e profissionais do setor turístico no enfrentamento desse grave problema social. Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a campanha reforça o compromisso do DF em garantir um turismo seguro e ético, combatendo a exploração sexual infantil com informação, conscientização e ação. “Com a união de toda a sociedade e dos profissionais do setor, podemos transformar Brasília em uma referência nacional na proteção da infância e no enfrentamento desse crime. Juntos, fazemos do nosso destino um exemplo de turismo responsável e seguro para todos”, declarou. “Com a união de toda a sociedade e dos profissionais do setor, podemos transformar Brasília em uma referência nacional na proteção da infância e no enfrentamento desse crime” Cristiano Araújo, secretário de Turismo O objetivo do projeto é envolver e dialogar com toda a comunidade, incluindo famílias, educadores, crianças e adolescentes, bem como profissionais do setor turístico, como hoteleiros, motoristas de aplicativos, taxistas e guias turísticos. Além disso, há uma parceria de órgãos públicos e ONGs dedicadas à defesa dos direitos da infância e juventude. A vice-presidente do instituto Evolui, Laiz Cecília Paula de Queiroz, explicou a importância da participação de todos os setores em uma campanha com uma estrutura física que chama a atenção além do digital e atinge nichos mais diversos. “Os dados no nosso país são exorbitantes. Nossas crianças são exploradas sexualmente diariamente, aproximadamente 60% delas já foram abusadas por familiares ou pessoas próximas. Nos sentimos na obrigação de levantar um projeto para inibir esse crime, além do turismo sexual infantil existente no nosso país e também no Distrito Federal que nos preocupa muito. A gente espera que a população se conscientize, informe e dialogue com suas crianças”, destacou. A dona de casa Francisca Selma da Silva parou no estande para conhecer a campanha: “Me chamou a atenção visualmente. É um alerta para as pessoas do cuidado que a gente tem que ter com as crianças” A falta de informação e o tabu sobre o tema tornam muitas crianças e adolescentes vulneráveis a estes crimes, fazendo da informação e da comunicação uma estratégia eficaz na prevenção e no combate ao abuso e à exploração sexual infantil. Dessa forma, a campanha pretende sensibilizar a população sobre os sinais e impactos da exploração sexual infantil, estimular a denúncia de casos e capacitar profissionais do turismo para identificar e encaminhar situações suspeitas. Pontos de ação Foram montados estandes em pontos estratégicos com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Os locais contemplados são a Rodoviária Interestadual, a Estação Central do Metrô, a Estação Praça do Relógio, o Aeroporto de Brasília e a Rodoviária do Plano Piloto. “Você tem que estar atento a quem entra na sua casa e como anda nas ruas. A gente não sabe, é muita crueldade no mundo”, avalia a auxiliar administrativa Lidiane Lima “Alguns adultos param aqui, falam ter sofrido abusos quando crianças e como precisaram fazer terapias para entender que não era culpa deles, que eram apenas crianças sem discernimento. A gente mostra os meios de ajuda e eles passam as informações adiante” Chirlene Gonçalves dos Santos, professora Mesmo com a correria do dia a dia, os banners e placas chamaram a atenção de quem passou pela Estação Central do Metrô na Rodoviária do Plano Piloto – como a dona de casa Francisca Selma da Silva, 56, que voltava de Taguatinga e parou no estande da campanha para ver do que se tratava. “Me chamou a atenção visualmente. É um alerta para as pessoas do cuidado que a gente tem que ter com as crianças, se ver alguma coisa errada tem que denunciar. A gente fica com medo de falar, mas hoje em dia tem que se meter sim, para evitar o pior. É pela segurança dos pequenos e mais vulneráveis”, ressaltou. A aposentada Conceição Figueredo, 64, também parou para olhar os cartazes da iniciativa e comentou a necessidade de estar em alerta, porque o perigo pode estar dentro de casa: “Às vezes a gente não está atento e nossas crianças correm perigo. É um tio, um padrasto, até um irmão. Eu conheço casos até de pai. Então é uma ação educativa, as pessoas hoje estão muito ligadas nas redes sociais. Quanto mais dessas ações, melhor, e mais gente se liga”. Conceição Figueiredo diz que ações de conscientização são fundamentais para orientar sobre cuidados necessários Indo ao metrô com o filho de 8 anos firme nas mãos, a auxiliar administrativa Lidiane Lima, 35, reforçou a importância de falar sobre o tema: “Você tem que estar atento a quem entra na sua casa e como anda nas ruas. A gente não sabe, é muita crueldade no mundo. Então é sempre importante alertar”. Acolhimento e denúncia Trabalhando no estande da campanha montado na Estação Central do Metrô, a professora Chirlene Gonçalves dos Santos relatou que a ação tem funcionado, com muitas pessoas parando não apenas para entender como funciona o projeto, mas para buscar orientações de denúncia e, por vezes, desabafar sobre casos vividos relacionados ao tema. Após o acolhimento, a população recebe orientações de onde buscar ajuda e canais de atendimento. “Quando você fala um pouco sobre o assunto, muitos começam a relatar, e são histórias bem fortes. São pessoas que muitas vezes já denunciaram algo ou que estão querendo denunciar, mas ainda estão com medo. Alguns adultos param aqui, falam ter sofrido abusos quando crianças e como precisaram fazer terapias para entender que não era culpa deles, que eram apenas crianças sem discernimento. A gente mostra os meios de ajuda e eles passam as informações adiante, além de reconhecer a extrema importância de ações desse nível. Sentimos que estamos podendo fazer um pouquinho, dando essa oportunidade para a pessoa falar e procurar ajuda”, detalhou. [LEIA_TAMBEM] A sociedade tem um papel fundamental na proteção das crianças. No caso de denúncias, a orientação é utilizar o Disque 100. Outros canais disponíveis são o 190, para emergência policial; o 197, com o disque denúncia, e também a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), pelo telefone (61) 3207-5931. No DF também é possível contar com a rede de apoio dos conselhos tutelares e das unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
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Restaurantes comunitários promovem conscientização sobre uso racional de recursos hídricos
Em alusão ao Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) promoveu, na quarta-feira (26), uma ação de educação alimentar e nutricional com o tema “Sem água não há vida” nos restaurantes comunitários do Distrito Federal. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância de preservar os recursos hídricos e evitar o desperdício. Frequentadores do Restaurante Comunitário de São Sebastião foram contemplados com a ação especial da Sedes-DF | Foto: Renato Raphael/Sedes_DF “As ações de educação alimentar e nutricional têm o intuito de levar informação de qualidade para os frequentadores dos restaurantes comunitários, de forma que eles possam adotar essas medidas em casa” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Para a ação, as equipes dos restaurantes montaram um painel explicando os benefícios da água, com dicas de como preservar esse recurso da melhor forma possível. Os frequentadores também degustaram água saborizada com frutas. “Essa ação mostra, primeiramente para o nosso usuário, a importância de ele beber água para saúde, porque temos muitas pessoas em situação de rua que frequentam os restaurantes, e também conscientiza a população sobre necessidade de economizar e fazer uso racional da água”, acentuou a assistente social Juliana Matos, da Sedes-DF. “As ações de educação alimentar e nutricional têm o intuito de levar informação de qualidade para os frequentadores dos restaurantes comunitários, de forma que eles possam adotar essas medidas em casa”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “A água é um recurso natural fundamental para ter uma boa saúde, produzir alimentos – mas é finito, e temos que preservar e incentivar essa conscientização.” Cuidados com a água “Essa ação é boa porque o povo pensa que não acaba a água, aí não cuida do meio ambiente e destrói as nascentes”, avaliou a técnica de enfermagem Marina Santos, frequentadora do Restaurante Comunitário de São Sebastião. “Eu evito deixar vazamento na torneira, na descarga, e não jogo lixo no bueiro.” Outro foco da ação foi mostrar para a população a necessidade de ingerir a quantidade adequada de água por dia. “Em vez de beber refrigerante, tome água”, repercutiu Antônia Rosa, 74, após receber orientações da nutricionista do restaurante. “Isso é importante, e tem gente que não sabe dessas informações”. Antônia também fez questão de compartilhar os cuidados no seu dia a dia para evitar o desperdício de água: “Procuro ver se não tem nenhuma torneira pingando, tenho os dias certos para lavar roupa e não desperdiçar. Com a água que tiro da máquina, já lavo o chão, área, a garagem. Na minha casa não desperdiço nada, eu aproveito tudo”. *Com informações da Sedes-DF
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UBS 11 de Samambaia promove ações de prevenção no Março Lilás
“Meus vizinhos falam: ‘Eu não estou doente. Vou fazer o quê no posto de saúde? Eu aviso: Você não deve ir ao postinho apenas quando está doente não”. Esse é o relato de Maria Isabel Rodrigues, 38, moradora de Samambaia que faz acompanhamento para tratamento de diabetes tipo 1 na Unidade de Saúde (UBS) 11 da cidade. Maria Isabel esteve, nesta terça-feira (25), na unidade para se vacinar contra gripe e covid-19 e aproveitou para realizar testagem para sífilis, HIV/Aids e hepatites B e C. É que parte das equipes de saúde da família da UBS estava dedicada aos cuidados femininos, por conta do Março Lilás, mês de conscientização e prevenção do câncer do colo do útero. Usuárias do serviço de saúde puderam usufruir de uma oportunidade de relaxamento e bem-estar em um escalda-pés, seguido de um momento de lanche e confraternização | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A UBS ofertou à comunidade testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (IST), exames ginecológicos (Papanicolau) – que detectam alterações nas células do colo do útero – e vacina contra o papilomavírus humano (HPV). Aproximar a população para a promoção e a proteção da saúde é o principal objetivo desta atividade, como relata a gerente da UBS 11 de Samambaia, Narjara Macedo. “O usuário precisa entender que aqui é o lugar dele. Nós não tratamos apenas doenças. A UBS é o espaço para o cuidado integral à saúde da população local”, esclarece. Autocuidado “Você não deve ir ao postinho apenas quando está doente não”, diz Maria Isabel Rodrigues, destacando a importância de ações preventivas Quem participou das atividades, também pôde contar com ações de relaxamento. Durante 15 minutos, após um momento de lanche e confraternização, oferecido pela equipe multiprofissional (eMulti), houve escalda-pés. Segundo a nutricionista da Secretaria de Saúde (SES-DF), Nadia Costa, responsável pela prática, a iniciativa buscou lançar um olhar para a importância do autocuidado. “Frequentemente as mulheres vêm até aqui para cuidar da família – em busca de uma consulta para o filho ou para o neto. Nós quisemos proporcionar esse espaço para elas”, explica. Thalita Peter, 35, compareceu para consulta de seu tratamento em saúde mental e aceitou o convite. “Foi bastante relaxante. Dá uma espairecida. Ajuda a gente a tirar um pouquinho da cabeça os problemas”, revela. Além do cuidado, a moradora da região diz que a atividade também foi informativa. “A gente pode se informar sobre as atividades em grupo. Acho que isso traz a comunidade para dentro. Informa a gente sobre um serviço que muitas vezes a gente desconhece”, relata. Proteção da saúde O câncer do colo do útero é causado pela infecção genital persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV). Esse vírus é sexualmente transmissível, muito frequente na população e o contágio pode ser evitado com o uso de preservativos. A presença do vírus e de lesões pré-cancerosas podem ser identificadas no exame preventivo e são curáveis em quase todos os casos. As vacinas contra o HPV também são muito importantes para prevenir infecções. Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, a doença que atinge o útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina. As UBSs são a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Nessas unidades, o atendimento é realizado pelas equipes de Saúde da Família, que são responsáveis pelo atendimento de todo o ciclo de vida, do recém-nascido ao idoso. Cada UBS atende um território definido, e as equipes de Saúde da Família são responsáveis pela assistência à saúde da população daquele espaço. Para saber qual a sua UBS de referência, basta verificar com seu CEP, clicando aqui. *Com informações da SES-DF
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Projeto Construindo a Cultura de Paz chega ao CEF Queima Lençol para transformar o ambiente escolar
Nesta sexta-feira (21), o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Queima Lençol, no Setor Habitacional Fercal, recebeu o projeto Construindo a Cultura de Paz. Com um investimento de R$ 400 mil, a iniciativa das educadoras Débora Carreira e Lair França é executada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) em parceria com o Instituto Latinoamerica, oferece oficinas, palestras e distribuição de livros para fortalecer o respeito e a convivência harmoniosa entre estudantes e educadores. A escola é a primeira a receber a ação, que também será levada a outras três escolas públicas do DF. “Queremos tirar a ideia de que cultura de paz é algo utópico e mostrar que, na verdade, é uma necessidade para a sobrevivência humana”, diz uma das coordenadoras do projeto, Débora Carreira (ao centro) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O projeto atenderá estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental I, com o objetivo de construir uma cultura de paz e prevenção ao bullying. “Queremos mostrar a educadores e estudantes que, por meio da arte, da cultura e da música, podemos ressignificar o espaço escolar e fortalecer a cultura de paz diariamente”, explica uma das idealizadoras do projeto, Débora Carreira. Ela destaca que o projeto surgiu com a intenção de alcançar a rede pública, especialmente diante do aumento dos episódios de violência escolar nos últimos anos. Os alunos tiveram oficinas dinâmicas e interativas, com contação de histórias, atividades musicais e até uma oficina especial chamada “Rap da Paz”. O foco, segundo Débora, é proporcionar experiências prazerosas para que o conceito de cultura de paz se torne algo concreto, prático e essencial para a convivência diária. “Queremos tirar a ideia de que cultura de paz é algo utópico e mostrar que, na verdade, é uma necessidade para a sobrevivência humana”, finaliza. “O foco é desenvolver a comunicação não violenta como ferramenta para a resolução de conflitos e a construção de um ambiente escolar mais respeitoso e inclusivo”, diz o vice-diretor da CEF Queima Lençol, Marc Araújo (à direita) Segundo o vice-diretor da CEF Queima Lençol, Marc Araújo, na Secretaria de Educação, há um grande desafio em atender os alunos do ensino fundamental, especialmente do 6º ao 9º anos. Muitos projetos não chegam a essa faixa etária, mas é essencial que esses estudantes ingressem no ensino médio com mais maturidade para lidar com os desafios da adolescência. Ele ressalta que a violência muitas vezes é vista como algo natural nessa fase, mas o objetivo é mostrar que existem outras formas de expressão e resolução de conflitos sem recorrer à agressão. “O projeto traz uma abordagem antibullying e antirracista, ensinando os alunos a lidarem com problemas por meio do diálogo, e não da agressão ou do confronto. O foco é desenvolver a comunicação não violenta como ferramenta para a resolução de conflitos e a construção de um ambiente escolar mais respeitoso e inclusivo”, pontua Marc. Maria Clara Tavares acredita que ações como esse projeto possam ajudar alunos a refletir e a mudar comportamentos Para a estudante Maria Clara Tavares, de 12 anos, esse tipo de ação faz com que se sinta segura no ambiente escolar. “Muitas vezes sofremos por causa da aparência, seja por obesidade ou por sermos muito magrinhos. Acho que essa ação faz com que os alunos reflitam e parem de agir dessa forma”, afirma. Ela ainda ressalta que a iniciativa pode tornar os alunos mais empáticos, o que faz diferença no dia a dia. Brayan da Silva, de 11 anos, já percebe que a prática do bullying é algo prejudicial, pois pode levar a pessoa à depressão e a pensamentos negativos. Ele conta que, após as oficinas, a convivência tem melhorado e os colegas estão mais tranquilos e se ajudando mais, principalmente nos deveres. Quando há algum problema, em vez de brigar, eles buscam ajuda na direção da escola, o que demonstra mais união e respeito entre todos. No lançamento do projeto, houve diversos momentos simbólicos, como a entrega da Flâmula da Paz, que simboliza o compromisso da escola com a construção de um ambiente pacífico; a execução da canção Paz pela Paz; o plantio da Árvore da Paz e abraço coletivo, todos com o objetivo de criar um espaço de pertencimento e fortalecer a cultura de paz. Para tornar o projeto ainda mais lúdico, foi apresentado o mascote Pazito, o passarinho da palavra. Confira as próximas escolas que receberão as atividades do projeto: → 28 de março: Escola Classe Vicente Pires → 4 de abril: Escola Classe 10 de Sobradinho → 11 de abril: Escola Classe Riacho Fundo
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Blocos mais limpos do Carnaval 2025 serão premiados nesta sexta-feira (21)
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) homenageará os blocos de rua mais limpos do Carnaval 2025 do Distrito Federal com o prêmio Folia Limpa. Quatro blocos carnavalescos foram os vencedores da campanha e serão revelados no Espaço Cultural Renato Russo, às 9h30, nesta sexta-feira (21). Campanha movimentou garis e população para o descarte correto de resíduos | Foto: Divulgação/SLU O Folia Limpa faz parte da campanha de conscientização ambiental do SLU durante o Carnaval, buscando estimular o engajamento dos blocos de rua e dos foliões sobre a importância do descarte correto de resíduos, especialmente os materiais recicláveis. No DF, o Carnaval deste ano foi o mais limpo da série histórica. Foram retiradas 16 toneladas de resíduos dos foliões nas ruas, um número 20% menor que do ano passado, quando se registraram 19,9 toneladas de material recolhido durante a folia. “Fizemos a nossa parte lançando a campanha Folia Limpa, instalando mais lixeiras e disponibilizando os papa-recicláveis nos blocos carnavalescos, mas a conscientização dos foliões foi a mais importante para conseguirmos esse resultado inédito”, avalia o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Essa conscientização permeou os três territórios carnavalescos da área central de Brasília, como a Plataforma da Diversidade, Gran Folia e o Setor Carnavalesco Sul. Além dos quatro blocos vencedores, o SLU também vai premiar os organizadores desses eventos, durante a homenagem ao trabalho dos garis. *Com informações do SLU
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Mulheres e doenças cardiovasculares: um alerta para a prevenção
A doença cardiovascular é a principal causa de morte entre as mulheres, superando, inclusive, o câncer de mama. No entanto, muitas ainda desconhecem os riscos e sintomas, o que pode atrasar o diagnóstico e comprometer o tratamento. A cardiologista do IgesDF Alexandra Mesquita reforça a importância do alerta e da prevenção. “É um tema relativamente pouco conhecido das próprias mulheres. Elas ainda não têm a percepção de que a mortalidade feminina é causada, principalmente, pelas doenças cardiovasculares. E é fundamental mudar essa realidade para reduzirmos a prevalência e a mortalidade”, afirma a especialista. Os fatores de risco clássicos, como hipertensão, diabete, obesidade e tabagismo, devem ser rigidamente controlados, lembrando que nas mulheres eles têm maior repercussão que nos homens. Existem os fatores de risco cardiovascular próprios da mulher, como a síndrome dos ovários policísticos, endometriose, hipertensão da gravidez, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, parto prematuro e bebê de baixo peso. Pacientes que apresentam quaisquer dessas alterações têm seu risco de infarto e AVC aumentado. Os fatores de risco clássicos, como hipertensão, diabete, obesidade e tabagismo, devem ser rigidamente controlados, lembrando que nas mulheres eles têm maior repercussão que nos homens | Foto: Divulgação/IgesDF “A síndrome dos ovários policísticos, a endometriose, alterações na tireoide, diabete gestacional e o parto prematuro estão diretamente ligados ao aumento do risco cardiovascular. O cardiologista precisa estar atento a esses fatores, pois eles impactam a saúde do coração da mulher ao longo da vida”, explica Alexandra Mesquita. Outro grande problema é a demora no atendimento. Muitas mulheres priorizam suas tarefas diárias e retardam sua ida ao serviço médico. “Uma publicação europeia demonstrou que a mulher chega ao serviço médico cerca de 42 minutos após o início da dor, e já no serviço médico, pode ser atendida até 37 minutos após, pois sua dor pode não ser tão característica como a do homem: em aperto, irradiando para os braços, acompanhada de sudorese e náuseas. A mulher pode apresentar infarto sem dor mais que os homens; e, quando presente, a dor pode ser um desconforto torácico, uma dor no ombro nas costas ou no estômago”, destaca a médica. Outro dado preocupante é que a intervenção médica ocorre com menor frequência em mulheres do que em homens, mesmo quando os diagnósticos são idênticos. O tempo perdido no atendimento pode significar a diferença entre a vida e a morte “As mulheres infartam e, muitas vezes, nem percebem. Algumas são diagnosticadas erroneamente com crises de ansiedade e são liberadas sem um exame mais aprofundado. Isso aumenta significativamente o risco de morte”, alerta a especialista. Outro dado preocupante é que a intervenção médica ocorre com menor frequência em mulheres do que em homens, mesmo quando os diagnósticos são idênticos. O tempo perdido no atendimento pode significar a diferença entre a vida e a morte. “Músculo é tempo, e tempo é músculo. Quanto mais demora para buscar atendimento, mais o coração sofre danos irreversíveis”, enfatiza a especialista. Alexandra também destaca a necessidade de maior representação feminina em estudos científicos. “Por muito tempo, acreditava-se que apenas os homens infartavam. Hoje sabemos que as mulheres também estão em risco, mas os estudos ainda são majoritariamente masculinos, dificultando a criação de protocolos específicos para o público feminino”, lamenta. No Mês da Mulher, o alerta é claro: prevenir é essencial. Monitorar a pressão arterial, manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas e buscar avaliação regular são passos fundamentais para reduzir os índices alarmantes de doenças cardiovasculares entre as mulheres. Afinal, a saúde do coração também é uma questão de gênero. Compromisso A segunda edição da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho e Assédio (Sipat) do PO700 reforçou a prevenção de acidentes e assédio no ambiente profissional por meio de atividades dinâmicas e interativas. Realizado entre os dias 11 e 14 deste mês na unidade administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o evento teve como tema “Saúde e Movimento no Trabalho”. O presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa), Gilson Cosme, ressaltou que a Sipat vai além da prevenção de acidentes, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida dos trabalhadores. “A Cipa não se resume apenas à prevenção de acidentes de trabalho, mas também ao cuidado integral com o colaborador. Promover debates, dinâmicas e palestras como essa fortalece a cultura da prevenção e mostra que a segurança no ambiente corporativo também está ligada à saúde e à qualidade de vida”, destacou Gilson. Como parte da programação, a médica cardiologista Alexandra Oliveira ministrou, no dia 12, a palestra “Saúde da Mulher”. Durante sua apresentação, ela alertou sobre a prevenção de doenças cardiovasculares e a necessidade de atenção especial à saúde feminina, especialmente no ambiente de trabalho. “É essencial que as mulheres tenham consciência de sua saúde e realizem exames regularmente. Pequenas mudanças no dia a dia podem fazer uma grande diferença na prevenção de doenças cardiovasculares e no bem-estar geral”, ressaltou a especialista. A palestra fez parte das ações promovidas pela Cipa dentro da Sipat, que, na semana anterior, realizou uma série de atividades em comemoração à Semana da Mulher. Essas iniciativas estão alinhadas com os valores e metas do IgesDF, que prioriza a melhoria contínua dos processos e a valorização do bem-estar dos profissionais. A vice-presidente da Cipa, Juliana von Sperling, reforçou o impacto positivo da Sipat na rotina dos colaboradores: “O evento tem sido um sucesso, e as ações realizadas fazem diferença no dia a dia dos colaboradores. Quanto mais conhecimento e prevenção trouxermos, melhor será o ambiente de trabalho”. A colaboradora Janaína Picciani, que acompanhou a palestra, compartilhou sua experiência: “Foi uma palestra muito importante. Aprendi muito sobre como cuidar melhor da minha saúde e como pequenas atitudes podem impactar positivamente minha qualidade de vida”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)
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Caminhada da Água leva ao Parque da Cidade conscientização sobre importância dos recursos hídricos
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) promoveu, neste sábado (15), a Caminhada da Água 2025. O evento foi realizado no Parque da Cidade e contou com a participação de aproximadamente mil pessoas. Além da conscientização sobre a preservação dos recursos hídricos, adultos e crianças também aproveitaram momentos de descontração com muita música, dança e brincadeiras. “O cuidado com esse recurso tão necessário é obrigação do Estado, mas precisamos contar com a ajuda da população”, destacou a vice-governadora Celina Leão | Foto: George Gianni/VGDF O Dia Mundial da Água é celebrado no dia 22 de março e, desde 2011, a Adasa realiza a caminhada como forma de conscientizar a população sobre a preservação dos recursos hídricos e promover a reflexão sobre hábitos de consumo deste recurso natural essencial à vida. A vice-governadora Celina Leão destaca a importância de conscientizar a população desde cedo para que se junte ao poder público no trabalho de proteção das águas do Distrito Federal, especialmente, as nascentes. De acordo com a Adasa, são 6.124 nascentes mapeadas em todo o DF. “Juntos nós mostramos para as crianças a importância de cuidar do planeta”, diz Ronildo da Silva Santos (à esquerda), que levou a família à caminhada | | Foto: Ana Cecília Fraga/Adasa “Temos que conscientizar a população que todos devemos estar juntos na preservação desse recurso. Aqui, no DF, temos um cuidado especial para preservar as nossas nascentes. Por isso, essa caminhada é um importante momento para lembrar que o cuidado com esse recurso tão necessário é obrigação do Estado, mas precisamos contar com a ajuda da população”, disse. Sanlai Silva e Igor Borges participaram do evento com a filha Mariah | Foto: Ana Cecília Fraga/Adasa O diretor da Adasa, Apolinário Rebelo, explica que o evento é uma maneira de chamar a atenção de toda a sociedade para a importância do uso racional e da proteção da água. “No momento em que o mundo debate a escassez da água, temos que não apenas cuidar, mas orientar as pessoas que a água é um bem que a humanidade precisa cuidar para que a gente tenha disponível no futuro. Essa caminhada também está ligada ao cuidado com a saúde por meio da promoção de atividade física, além de criar um ambiente de acolhimento para pessoas de todas as idades”, destaca o diretor. O casal de fotógrafos Sanlai Silva, de 30 anos, e Igor Borges, de 32, trouxeram a filha Mariah, de 8 anos, para participar do evento. Eles moram em Águas Lindas e viram na caminhada uma oportunidade de unir o útil ao agradável. “Sou corredora e este é o segundo ano que eu participo da caminhada. Está muito legal e estamos participando de tudo”, conta Sanlai. O marido observa a importância da iniciativa. “Temos muito desperdício de água e se a gente não conscientizar as pessoas, pode ser que acabe”, ressalta. Já Ronildo da Silva Santos tem um projeto social no Riacho Fundo que leva esporte para crianças do Riacho Fundo II, por meio do Instituto Impactando Vidas. Mais de 30 crianças do projeto participaram da caminhada. Ronildo aproveitou a caminhada também com a família. “Juntos nós mostramos para as crianças a importância de cuidar do planeta. O evento está muito bom e as crianças estão muito animadas”, comemora.
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Centro especializado promove dia de conscientização sobre obesidade com atividades educativas
Concurso de cardápios saudáveis, oficinas de culinária, degustação de alimentos às cegas, conversas e desafios para adotar hábitos mais saudáveis. Essas foram algumas das atividades promovidas pelo Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) nesta semana, em alusão ao Dia Mundial da Obesidade, comemorado no último dia 4. Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial reuniu pacientes para realização de atividades educativas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O evento reuniu pacientes em tratamento no Cedoh e profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Uma das iniciativas foi a troca simbólica de alimentos ultraprocessados por frutas e vegetais, incentivando escolhas mais saudáveis. A gerente substituta do Cedoh, Cássia Nery, destaca que a promoção da saúde e o combate à obesidade envolvem mudanças tanto nas políticas públicas quanto no meio social em que o indivíduo está inserido, especialmente em ambientes obesogênicos — que favorecem escolhas alimentares não saudáveis e comportamentos sedentários. Alexandra Lima, que realiza tratamento na unidade de saúde, elogiou a iniciativa: “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo” “Percebemos, por exemplo, que os alimentos ultraprocessados — grandes responsáveis pelo aumento das taxas de obesidade no mundo — são mais baratos e de mais fácil acesso do que frutas e vegetais. Então, a proposta deste ano é tirar o foco apenas do indivíduo e refletir sobre o sistema e o ambiente obesogênico em que vivemos”, explica. A psicóloga do Cedoh, Maria Fernanda de Carvalho, que palestrou no evento, reforçou que diversos fatores sociais influenciam diretamente os hábitos da população. “A obesidade, por ser uma doença complexa, crônica e de alta reincidência, é influenciada pelo sistema familiar e social, pela baixa taxação dos alimentos ultraprocessados em comparação com os hortifrutigranjeiros e pela dificuldade de acesso da população a espaços adequados para a prática de exercícios físicos”, pontua. A empregada doméstica Alexandra Lima, que realiza tratamento no Cedoh há dois anos, elogiou a iniciativa. “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo. É uma doença que resulta de vários fatores combinados”, afirma. Criado em 2017, o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) é uma unidade de Atendimento Ambulatorial Secundário Especializado (AASE), que atende moradores da Região Central de Saúde — abrangendo Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto. O centro conta com uma equipe multiprofissional composta por endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros especialistas. De 2018 a 2024, aproximadamente 1.150 pacientes adultos passaram pelo programa de tratamento da obesidade do Cedoh, distribuídos em 40 grupos de acompanhamento, além de 150 crianças e adolescentes. *Com informações da SES-DF
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Dia Mundial do Rim conscientiza sobre a importância da saúde renal
Nesta quinta-feira (13), é celebrado o Dia Mundial do Rim, data criada em 2006 para conscientizar a população sobre a importância desse órgão vital e incentivar medidas de prevenção a doenças renais. No ano passado, a rede de atenção especializada da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) registrou 2,1 mil autorizações de internação para pacientes com diagnóstico de doença renal crônica (DRC), abrangendo desde atendimentos de urgência até transplantes de rim. A campanha é uma iniciativa internacional, e o tema deste ano é “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber”. A Referência Técnica Distrital (RTD) e colaboradora em Nefrologia da SES-DF, Iara Carvalho, explica as principais causas das doenças renais. “A DRC pode ser causada por diversos fatores, como diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças renais preexistentes – como glomerulonefrite e pielonefrite –, obesidade e uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica”, afirma. O tema do Dia Mundial do Rim de 2025 é “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Para a especialista, as principais medidas de prevenção da doença renal crônica incluem o controle da pressão arterial e da glicemia no sangue, a manutenção de uma alimentação saudável, a prática regular de exercícios físicos e uma hidratação adequada. Ela também enfatiza a importância de consultas médicas regulares e da realização de exames preventivos para avaliar a função renal, como o exame de creatinina. “A creatinina é um resíduo produzido pela quebra da creatina, substância envolvida na produção de energia nos músculos. Quando os rins estão funcionando adequadamente, eles filtram a creatinina do sangue e a excretam na urina. O exame permite avaliar se os órgãos estão desempenhando essa função de forma eficiente, pois níveis elevados desse resíduo podem indicar problemas renais”, explica Iara Carvalho. Arte: Agência Saúde-DF Caso necessário, o exame pode ser realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência do usuário. Para localizar a UBS mais próxima, acesse aqui. Doença silenciosa O autônomo Jovemário dos Santos, 58 anos, faz tratamento de hemodiálise há dois anos no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O procedimento auxilia na remoção de impurezas do sangue por meio de uma máquina acoplada ao sistema circulatório do paciente. Ele relata que, na maior parte do tempo, a DRC quase não apresenta sintomas. “Eu já nasci com uma deficiência nos rins – comecei o tratamento em 2013, mas entrei na diálise em 2022 –, então sempre tive consciência dos sintomas”, diz. Segundo o paciente, a hemodiálise se tornou necessária quando seu quadro de saúde se agravou. “Eu comecei a me sentir muito cansado, com mal-estar e fraqueza. Cheguei a ficar dois meses internado”, conta. Além desses sinais, a DRC pode causar sintomas como inchaço pelo corpo (especialmente nas pernas), enjoo, perda de apetite e falta de ar. Atualmente em tratamento, Jovemário afirma que tem lidado bem com a doença graças à sua disciplina. “Cerca de 80% do tratamento depende da alimentação. Fiquei hipertenso aos 40 anos e, desde então, melhorei minha dieta. Hoje, mantenho as mesmas medidas de quando comecei a hemodiálise, dois anos atrás”, diz, orgulhoso. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Polícia Civil promove exposição ‘Não é sobre o que vestimos’ no mês das mulheres
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) promove a exposição Não é sobre o que vestimos, uma iniciativa de reflexão e conscientização no mês do Dia Internacional da Mulher. A mostra, em exibição até o dia 31 deste mês, apresenta roupas inspiradas nas utilizadas por mulheres reais, vítimas de crimes contra a dignidade sexual, em casos investigados pela PCDF. Exposição Não é sobre o que vestimos mostra vestimentas relacionadas a 15 casos de violência reais no DF | Foto: Divulgação/PCDF O objetivo da exposição é desmistificar a ideia equivocada de que a vestimenta da vítima justifica esse tipo de crime, reforçando que a violência sexual decorre de abuso de poder, controle e desrespeito. A mostra ficará disponível nos corredores do Departamento de Polícia Especializada (DPE), das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira. A diretora do DPE, Ana Carolina Litran, explicou que a exposição mostra 15 casos reais registrados no DF. “Não existe um padrão, basta ser mulher para ser vítima. E nenhuma roupa justifica um ato de violência. A culpa será sempre de quem comete o crime”, ressalta. “Nenhuma roupa justifica um ato de violência. A culpa será sempre de quem comete o crime”, afirma a diretora do DPE, Ana Carolina Litran “É preciso falar sobre a violência contra a mulher. Essa modalidade de crime destrói a pessoa e os familiares”, afirma o delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho. Além de sensibilizar a sociedade sobre a gravidade do tema, a exposição também busca incentivar denúncias e divulgar os serviços de apoio às vítimas, contribuindo para o rompimento do ciclo de impunidade. Abertura da exposição ocorreu nesta quarta (12); mostra fica disponível até o dia 31 de março, no Departamento de Polícia Especializada da PCDF A abertura da exposição ocorreu nesta quarta-feira (12), durante uma solenidade no auditório do DPE, que contou com a presença de autoridades como o presidente da Câmara Legislativa do DF, Wellington Luiz; a secretária da Mulher, Giselle Ferreira; o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar; a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Siqueira Rozal; a defensora pública do DF Celina Peixoto, e o juiz de Direito (NJM/TJDFT) Mário Jorge Panno de Matos. Também compareceram a chefe de gabinete do delegado-geral, Viviane Bonato, o corregedor-geral da PCDF, Ecimar Loli, e a diretora-adjunta do DPE, Marilisa Gomes. Exposição Não é sobre o que vestimos → Data: até o dia 31 deste mês → Local: Instalações do Departamento de Polícia Especializada (DPE) → Horário: das 9h às 18h, de segunda a sexta. *Com informações da PCDF
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Educação celebra Dia da Mulher com diferentes projetos escolares
Neste sábado (8), quando se comemora o Dia Internacional da Mulher – reforçando o reconhecimento da participação feminina como fundamental na sociedade e na política, a Secretaria de Educação (SEEDF) não se limita à data: ao longo de todo o ano, promove ações de conscientização e empoderamento da mulher nas salas de aula das escolas da rede pública de ensino. Cartaz produzido por alunos do CED Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo II: relevância da presença de mulheres em diversos setores é comemorada | Foto: Divulgação/SEEDF Além dos programas e ações, os profissionais das unidades escolares criam projetos relacionados às pautas femininas para trabalhar em sala de aula. Um deles é o Fala Garota, idealizado pela diretora da Escola Classe (EC) 11 de Taguatinga, Aline Tomazette, e implementado em 2024. O projeto, explica Aline, surgiu da necessidade de criar um espaço de diálogo e aprendizado para as estudantes do quinto ano e da percepção da importância de discutir assuntos relacionados ao universo feminino desde cedo, promovendo empoderamento, autoconhecimento e respeito mútuo. “Quando as meninas são empoderadas, elas ganham confiança, voz e capacidade de tomar decisões em suas vidas” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “No ano passado, os meninos tinham a curiosidade de saber o que estava sendo tratado, e as meninas também levantaram os questionamentos, dizendo como era importante os meninos saberem das pautas que estavam sendo tratadas no projeto”, conta a diretora da EC 11. Estão programados seis encontros ao longo do ano letivo. A primeira atividade deste ano foi realizada na quinta-feira (6), em celebração antecipada ao Dia Internacional da Mulher. No primeiro encontro, as alunas debateram sobre a importância da data, refletindo sobre os motivos que levaram à sua criação. “Iniciamos com uma dinâmica de apresentação e lemos a história de Malala Yousafzai [ativista paquistanesa que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2014] que gerou um bate-papo muito rico, no qual as alunas compartilharam suas percepções sobre coragem, determinação e igualdade”, lembra Aline. Cada estudante teve a oportunidade de expressar as suas inspirações por meio de desenhos e textos, registrando mulheres que as motivam em suas vidas. Nenhuma a menos “Trabalhando dessa forma multidisciplinar e com o engajamento dos estudantes, é possível promover um empoderamento e uma valorização das mulheres no contexto escolar” Sheila Pereira, diretora do CED Agrourbano Ipê Outro exemplo de trabalho sobre o empoderamento e valorização feminina dentro de sala de aula é o projeto Nenhuma a Menos, elaborado e desenvolvido por professores do Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê, do Riacho Fundo II. A iniciativa trabalha a temática por meio do exemplo de histórias de algumas mulheres que atingiram notoriedade. “Notou-se que, trabalhando dessa forma multidisciplinar e com o engajamento dos estudantes, é possível promover um empoderamento e uma valorização das mulheres no contexto escolar”, resume a diretora do CED, Sheila Pereira. Este ano, o projeto visa à valorização e empoderamento das mulheres da região do Combinado Agrourbano de Brasília (Caub) e do Riacho Fundo. “Faremos a fusão de dois projetos, o Nenhuma a Menos e o Resgatando Raízes”, anuncia Sheila. “Com isso, os alunos vão conhecer e trazer para a escola a observação da vivência de mulheres importantes para sociedade, como costureiras, artesãs, confeiteiras, cozinheiras, entre outras”. A secretária da Educação, Hélvia Paranaguá, reforça a importância dessas iniciativas: “Quando as meninas são empoderadas, elas ganham confiança, voz e capacidade de tomar decisões em suas vidas. Isso não só promove igualdade de gênero, como resulta em benefícios sociais e econômicos. Meninas empoderadas se tornam líderes e inspiram futuras gerações a realizarem seus objetivos” Celebração Na quinta-feira (13), a Secretaria de Educação terá uma programação especial para as servidoras da pasta: a oficina Mulheres em Canto, que tem como objetivo auxiliar na melhoria da qualidade de vida e saúde feminina por meio da cantoterapia e exercícios vocais. Coordenada pela cantoterapeuta Luciana Halushuk, a ação está vinculada ao Mês das Mulheres Educadoras, do programa Estações, criado para promover atividades entre as servidoras em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. As inscrições para participar podem ser efetuadas neste link. *Com informações da Secretaria de Educação
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