Inscrições abertas para a 2ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação
O Instituto Brasília Ambiental abriu, nesta terça-feira (8), as inscrições para a 2ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação (2ª Cduc), que será realizada nos dias 31 deste mês e em 1º de agosto. O evento, que celebra os 15 anos de criação do Sistema Distrital de Unidades de Conservação (Sduc), pretende reunir servidores, ambientalistas, estudantes, gestores, pesquisadores e demais representantes da sociedade civil para dialogar sobre as conquistas, desafios e perspectivas de atuação nas áreas protegidas do Distrito Federal. O formulário de inscrição está disponível e pode ser acessado aqui. Conferência distrital vai discutir desafios e perspectivas das unidades de conservação | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O evento contará com mesas-redondas, palestras, conversas e exposição de painéis. Também fazem parte da programação cinco oficinas temáticas desenvolvidas em parceria com o projeto Avaliação e Fortalecimento do Sistema de Unidades de Conservação Distrital e Estudo de Parcerias Público-Privadas e Público-Comunitárias, do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB). As oficinas são gratuitas e com vagas limitadas. “O Sistema Distrital de UCs mostra que gestão participativa e conhecimento técnico são pilares para conservar nossos recursos naturais e ampliar o acesso público a esses espaços”, comenta a governadora em exercício, Celina Leão. Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a 2ª CDUC é uma oportunidade única de construir redes de colaboração, trocar experiências e pensar em soluções que garantam proteção e uso sustentável das áreas protegidas. [LEIA_TAMBEM]Coordenadora da Comissão Organizadora das Conferências Distritais de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, a gestora em políticas públicas Vanessa Oliveira destaca a evolução no formato da 2ª Cduc: “Em 2024, a conferência foi realizada em apenas um dia, com pouco espaço para debates. Este ano, a programação ocorrerá em dois dias, com mais tempo para interação do público, realização de oficinas no segundo dia, além da publicação de resumos de pesquisa científica e relatos de experiência em unidades de conservação". A Conferência Distrital de Unidades de Conservação foi instituída como parte do Calendário Oficial de Eventos do Brasília Ambiental, por meio da Instrução nº 13/2025 e visa a construir um espaço permanente de diálogo sobre as unidades de conservação do Distrito Federal, a fim de fortalecer as redes estratégicas de atuação junto às áreas protegidas. Outro objetivo é fortalecer as ações entre os atores ligados à área socioambiental, de diversos campos da sociedade civil organizada, do meio científico e da administração pública, que envolvam as unidades de conservação do Distrito Federal. Serviço 2ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação – Brasília Ambiental → dia 31 deste mês – Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) → 1º de agosto – Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) → Inscrições: até o dia 20 deste mês, pelo site do Brasília Ambiental. Oficinas com vagas limitadas → Manejo de trilhas em UCs: 20 vagas → Voluntariado em UCs: 15 vagas → Conselhos gestores em UCs: 15 vagas → Introdução ao ecoturismo e visitação em UCs: 25 vagas → Criação de reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs) & Adesão de trilhas ao Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas: 15 vagas. *Com informações do Brasília Ambiental
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Parques e unidades de conservação terão fechamento temporário para dedetização
O Instituto Brasília Ambiental informa que, entre os dias 1º e 4 de julho, 14 parques e unidades de conservação do Distrito Federal passarão por serviço de dedetização. Durante a aplicação do produto, os locais ficarão temporariamente fechados para acesso do público, com interdição mínima de seis horas, como medida de segurança à população. O Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará II, terá dedetização na próxima quarta-feira (2/7) A ação tem como objetivo o controle de pragas urbanas e faz parte do calendário regular de manutenção e conservação dos espaços administrados pela autarquia. Confira abaixo o cronograma completo com os locais, datas e horários de dedetização: 1º de julho · Parque Ecológico do Gama – 9h · Parque Distrital do Gama – 10h30 · Parque Ecológico do Paranoá – 14h 2 de julho · Parque Ecológico do Tororó – 8h30 · Monumento Natural Dom Bosco – 10h · Parque Ecológico Ezechias Heringer (Guará II) – 14h · Parque Ecológico da Asa Sul – 16h30 [LEIA_TAMBEM]3 de julho · Parque Ecológico do Cortado – 8h30 · Parque Ecológico Saburo Onoyama – 10h30 · Parque Ecológico Areal – 14h · Parque Ecológico Águas Claras – 15h30 · Parque Ecológico Três Meninas – 17h 4 de julho · Estação Ecológica Águas Emendadas – 10h30 · Parque Ecológico Veredinha – 14h O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reforça a importância da ação: “Essas medidas são fundamentais para garantir ambientes seguros e saudáveis aos frequentadores dos nossos parques”. *Com informações do Brasília Ambiental
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GDF faz primeiro repasse de acordo para manutenção da Catedral Metropolitana de Brasília
O Governo do Distrito Federal (GDF) fez o primeiro repasse de recursos à Arquidiocese de Brasília para garantir a manutenção e conservação da Catedral Metropolitana de Brasília. O investimento está previsto no termo de fomento firmado entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a Arquidiocese de Brasília para ações de segurança, limpeza, conservação e contratação de pessoal para o monumento, um dos principais cartões-postais da capital federal. Termo de cooperação firmado entre GDF e Catedral de Brasília garante obras de restauro e conservação de um dos símbolos da cidade | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Foram pagos R$ 957 mil de um total de quase R$ 3 milhões, que será repassado em quatro parcelas até abril de 2026. O recurso será utilizado no restauro e conservação de vitrais, esculturas, sinos, pinturas e mobiliário litúrgico, além de intervenções técnicas especializadas em conformidade com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Esses dias, assinamos, junto à Catedral de Brasília, um convênio com a Secretaria de Cultura, através do qual vamos manter toda a segurança, a limpeza e a manutenção. Porque a Catedral é um símbolo de Brasília, projetada para o céu pela obra de Oscar Niemeyer. Isso nos alegra muito”, afirmou o governador. O governador Ibaneis Rocha assinou termo de cooperação para garantir a conservação da Catedral Metropolitana de Brasília em 31 de maio, quando a igreja completou 55 anos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, também ressaltou a importância do convênio. “Essa parceria para manutenção, conservação e contratação de recursos humanos garante o cuidado permanente com esse importante monumento, tombado como patrimônio cultural do Distrito Federal e do Brasil. A Catedral é um dos monumentos mais visitados da capital, e carrega um valor histórico, artístico e arquitetônico imensurável”, destacou. [LEIA_TAMBEM]O acordo, assinado durante as celebrações dos 55 anos da Catedral, integra um conjunto de ações do GDF para preservar o patrimônio cultural de Brasília. Em 2024, o governo já havia contribuído para a restauração e reativação dos sinos da Catedral, inativos desde 2018, em uma iniciativa viabilizada com apoio do Escritório de Representação de Taiwan no Brasil. Além disso, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) executou serviços de manutenção no entorno, incluindo a limpeza dos vitrais, das estátuas dos evangelistas, a lavagem do estacionamento e da entrada principal, além da coleta de resíduos na área externa. No ano passado, o GDF também repassou à Catedral uma cadeira histórica utilizada pelo Papa João Paulo II durante sua visita a Brasília em 1980. A peça, que estava sob a guarda da Secretaria de Administração Penitenciária, foi entregue à Arquidiocese como relíquia sagrada, relembrando o encontro do pontífice com detentos no Complexo Penitenciário da Papuda. O modelo de convênio segue o formato já utilizado com outros equipamentos culturais, como o Memorial JK, permitindo ao GDF ampliar a rede de parcerias para preservação de bens históricos e culturais do Distrito Federal.
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Zoológico de Brasília inicia congresso com debates sobre conservação
O primeiro dia do 48º Congresso da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab) reuniu autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), estudantes, pesquisadores e profissionais do mundo todo que se dedicam à proteção da biodiversidade. O evento, que aborda a importância de uma gestão eficiente e planejada para maximizar o impacto dos zoológicos na conservação, é realizado na União Pioneira de Integração Social (Upis), desta terça-feira (10) a sábado (14). “Temos um papel fundamental na conservação e pesquisa e teremos um evento com muita troca de experiência. É o momento de nos fortalecermos como instituição”, destaca o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. A comunicação entre zoológicos é um dos pontos abordados no congresso | Fotos: Divulgação/Zoológico de Brasília A presidente da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil, Nancy Banevicius, comentou que o tema do congresso vem de uma demanda que tem recebido de todos os parceiros: comunicação. “As instituições desenvolvem grandes trabalhos, mas talvez não estejamos conseguindo atingir todos os públicos com a nossa missão”, enfatizou. Na palestra de abertura, Paula Cerdán, da World Association of Zoos and Aquariums (Waza), destacou como os zoológicos podem atuar como pontes entre ações de campo e sob cuidados humanos para a conservação de espécies. Nas palestras foi destacado que a forma de conservação das espécies precisa evoluir “Aparentemente, precisamos mudar drasticamente a forma como estamos conservando as espécies. Se não, não iremos ver as coisas mudarem. Precisamos investir em soluções sustentáveis e nos certificar de que a conservação é uma responsabilidade compartilhada”, comentou Paula. Em seguida, Raymond van der Meer, da Associação Europeia de Zoológicos e Aquários (Eaza), apresentou a importância das parcerias entre zoológicos e aquários no desenvolvimento de estratégias de manejo populacional voltadas à conservação de espécies ameaçadas. “Precisamos convidar ativamente os profissionais, estudantes e todos ativos na causa para trabalharmos juntos na conservação. Há muito para falar sobre nossos programas e quanto deles são críticos para a sobrevivência das espécies”, finalizou Raymond. Artigos destacam atuação dos profissionais O primeiro dia do evento ainda contou com exposição de trabalhos científicos [LEIA_TAMBEM]O primeiro dia do evento ainda contou com exposição de trabalhos científicos de estudantes de graduação, pós-graduação, docentes do ensino superior, pesquisadores, profissionais de zoológicos ou aquários. As áreas de conhecimento dos trabalhos expostos são: biologia, comportamento e bem-estar animal, medicina veterinária, educação ambiental, nutrição ambiental e gestão de zoológicos e aquários. De acordo com o diretor-presidente, Wallison Couto, a participação das pesquisas científicas e tecnológicas engrandecem o congresso e abrem espaço para que os estudantes também façam parte do evento. “É uma oportunidade para todos aprenderem juntos ao longo dos quatro dias de evento”, comentou. Confira programação completa do congresso. *Com informações do Jardim Zoológico de Brasília
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Paçoca é o nome do novo filhote de tamanduá-mirim do Zoo
A mais nova moradora do Zoológico de Brasília agora tem um nome: Paçoca. A filhote de tamanduá-mirim foi batizada por meio de uma enquete realizada nas redes sociais da instituição que mobilizou mais de 5 mil participantes. A escolha do nome vencedor — que recebeu 2.721 votos — reflete não apenas o carisma da pequena tamanduá, mas também o engajamento do público com as ações do zoo. “A escolha do nome Paçoca mostra o quanto o público está envolvido com o nosso trabalho”, afirma o diretor-presidente do Zoo, Wallison Couto | Foto: Divulgação/Fundação Jardim Zoológico de Brasília Além de Paçoca, os nomes sugeridos foram Castanha, Formiga e Pipoca. A campanha fez sucesso entre internautas e visitantes, mostrando o interesse crescente da sociedade pela proteção dos animais e pela valorização das espécies nativas. “A escolha do nome Paçoca mostra o quanto o público está envolvido com o nosso trabalho”, afirma Wallison Couto, diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília. “Mais do que batizar um animal, essa participação reforça o compromisso coletivo com a conservação da fauna brasileira. A filhote de tamanduá-mirim representa a esperança e o sucesso de nossos programas de manejo e educação ambiental.” Reprodução O Zoológico de Brasília é reconhecido nacionalmente por seu trabalho na conservação da biodiversidade. A instituição participa de programas de manejo e reprodução, contribuindo para a manutenção genética e o equilíbrio dos ecossistemas. Paçoca é irmã de Amendoim, tamanduá-mirim que nasceu no Zoológico em dezembro de 2023. Mais do que um espaço de lazer, o zoo também atua fortemente na educação ambiental. Ao promover atividades como a votação do nome da filhote, a equipe estimula o público a se aproximar da natureza de forma consciente e responsável. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília
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Brasília Ambiental promove consulta pública sobre a criação do Parque Pirá-Brasília
O Instituto Brasília Ambiental convida a população para participar da consulta pública que vai apresentar e discutir o estudo técnico sobre a unificação da Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Santuário da Vida Silvestre do Riacho Fundo com o Parque Ecológico dos Pioneiros, resultando na criação do Parque Distrital Pirá-Brasília. O evento será realizado no dia 12 de março, das 19h às 22h, no salão comunitário da Candangolândia, localizado na QR 2, daquela região administrativa. Para que o público possa participar com sugestões durante a consulta, o conteúdo técnico e a poligonal proposta já estão disponíveis no site do Brasília Ambiental. Arte: Brasília Ambiental A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Marcela Versiani, destaca que a consulta pública é essencial para garantir transparência e participação social no processo. “Esse procedimento assegura que a decisão seja fundamentada em informações acessíveis e construída de forma participativa, evitando conflitos futuros e garantindo a legitimidade da nova unidade”, explica. Mudança de categoria para maior conservação Após estudos realizados pelo corpo técnico do Brasília Ambiental para a revisão do plano de manejo da Arie Riacho Fundo, foi identificado que a região possui indicadores ecológicos compatíveis com outra categoria de unidade de conservação. Atualmente, a Arie Riacho Fundo é classificada como uma área de uso sustentável, permitindo atividades como educação ambiental e visitação. A proposta de recategorização para Parque Distrital tem o objetivo de fortalecer a conservação da área e incentivar seu uso de acordo com as diretrizes da nova classificação. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reforça a importância da participação popular nesse processo. “A criação do Parque Distrital Pirá-Brasília representa um avanço para a preservação ambiental no Distrito Federal. A consulta pública permite que a sociedade contribua ativamente na definição dos limites e na construção de uma unidade que atenda tanto à necessidade de conservação quanto ao uso público possível do espaço”, destaca. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, enfatiza o compromisso do GDF com a preservação ambiental e o diálogo com a população. “A consulta pública é um momento fundamental para garantir que as políticas ambientais sejam construídas de forma participativa e, quando criadas, estejam alinhadas às expectativas e à realidade da população local”, afirma. Curiosidade: a origem do nome Pirá-Brasília O nome Pirá-Brasília foi escolhido em referência a uma espécie de peixe nativa e exclusiva do Distrito Federal, encontrada no interior da área protegida, sendo considerada assim endêmica do DF. A denominação reforça a importância da unidade na preservação da biodiversidade local. Serviço Consulta Pública – Criação do Parque Distrital Pirá-Brasília Data: 12 de março de 2025 Horário: 19h às 22h Local: Salão Comunitário da Candangolândia (QR 2) *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Técnica de pavimento asfáltico garante mais segurança a motoristas no Pistão Norte
Em breve, os 65 mil motoristas que trafegam diariamente pelo Pistão Norte terão mais segurança ao percorrer os 10 quilômetros de uma das vias mais movimentadas de Taguatinga. Com investimento de R$ 2,5 milhões, o Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, nesta semana, o serviço de microrrevestimento asfáltico em toda a avenida, que vai ganhar uma tecnologia moderna, econômica e mais duradoura. Material que está sendo aplicado oferece mais durabilidade se comparado ao asfalto tradicional | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Além de mais barato, o microrrevestimento asfáltico diferencia-se do modelo tradicional no que diz respeito à aderência da pista, inclusive em épocas de chuva. A técnica também prolonga a vida útil do asfalto. Enquanto o modelo tradicional tem durabilidade de aproximadamente seis anos, o material utilizado no Pistão Norte pode atingir dez anos de duração. “O microrrevestimento deixa o asfalto mais rugoso e áspero, trazendo mais aderência do pneu à pista, e traz mais segurança ao motorista, sobretudo em períodos chuvosos”, explica o engenheiro civil do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER) Mozer de Castro, responsável pela obra. “A técnica possui um tipo de borracha em sua composição. No processo natural de deformação do asfalto, o microrrevestimento permite uma recuperação mais rápida, o que prolonga a vida útil do pavimento.” Aderência melhora Vanessa Costa elogia o serviço que está sendo feito: “Para mim, que sou motociclista, vai ser ótimo, porque vai prevenir a queda” Esse material utilizado na obra é composto por uma mistura de brita, cal e emulsão especial. Diariamente, são 9 mil metros quadrados de camada dupla de microrrevestimento asfáltico aplicados no Pistão Norte. Quem passa todos os dias pela avenida ainda não sente a diferença ao dirigir, mas a perceberá em breve, como antevê o militar Marcelo Silva, 60: “Vai melhorar a aderência do pneu no asfalto. Tudo o que for para melhorar e nos ajudar, como motoristas, é positivo”. A aderência maior dos pneus à pista é comemorada também por quem conduz motos. É o caso da educadora física Vanessa Costa, 36. “Vai ser positivo, vai reduzir os acidentes, principalmente durante o período das chuvas. Para mim, que sou motociclista, vai ser ótimo, porque vai prevenir a queda”. Para minimizar os impactos no trânsito do Pistão Norte, os serviços estão sendo executados das 21h às 4h. Na etapa atual, os trabalhos têm sido feitos no sentido Estrutural-Taguatinga. Posteriormente, as obras seguirão no sentido contrário. De acordo com o DER, novas obras de microrrevestimento asfáltico estão previstas para execução em pontos do Lago Sul e da via L4, no Plano Piloto, ainda este ano.
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Zoo de Brasília recebe novos animais e faz sucesso com a zebra Ailin
Brasília tem uma nova zebrinha para embelezar a cidade. E não é o ônibus vermelho com branco que os brasilienses estão acostumados, mas sim uma zebra de verdade, branca com listras pretas (ou preta com listras brancas?). A zebra Ailin chegou ao Zoológico do DF na última sexta-feira (12) e já pode ser visitada pela população, curiosa para conhecer o novo animal. Pertinho da grade, Ailin observa os visitantes curiosos. Após dois anos sem um representante da espécie, o Zoológico do DF voltou a abrigar um exemplar, que ganhará uma companheira no próximo ano. Nascido em 2021, Ailin é o macho de zebra-das-planícies, uma espécie em extinção na natureza – o que torna a presença do animal ainda mais significativa para os esforços de conservação do Zoo. O menino Renan Oliveira conheceu Ailin de perto ao lado da família: “É bonita, parece um cavalo. Mas acho que ela é branca com listras pretas” | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A chegada da nova zebra é comemorada por famílias como a da pedagoga Rosiane de Oliveira Nolasco, 40, que trouxe o filho Renan Oliveira, de 6 anos, ao Zoológico. “Poder trazer meu filho pra ver a zebra é um momento único para mim. Estou muito feliz pela felicidade dele de estar vendo ela pessoalmente”, comentou. Respondendo à dúvida de todos que passam pelo novo animalzinho, o pequeno diz: “É bonita, parece um cavalo. Mas acho que ela é branca com listras pretas”. Para a irmã de Renan, Esther Nolasco Rodrigues, 9, a sensação de ver um animal de fora da fauna brasileira é enriquecedora. “Ela é linda. Só tinha visto pelo celular, ao vivo é muito diferente. A natureza é muito contagiante pra mim, os animais entregam muita energia boa”, reforçou. Novo morador do Zoológico, Ailin é o macho de zebra-das-planícies, uma espécie em extinção na natureza O personal trainer Bruno Brito Espada, de 25 anos, também levou a família para conhecer a zebra, que os dois filhos só haviam visto em filmes de animação. “Os meninos ficaram bem felizes, tanto o maiorzinho quanto o pequeno. Uma novidade assim convida as pessoas a virem mais para o zoológico, é uma atividade diferente, para tirar eles um pouquinho das telas e vir para esse ambiente, que é bem familiar e interessante”, destacou. Casal de suricatos “Além de enriquecer a experiência dos visitantes, esses animais são fundamentais para os nossos projetos de educação ambiental, ajudando a conscientizar o público sobre a importância da conservação das espécies” Wallison Couto, diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília Além da jovem zebra, o Zoológico de Brasília recebeu um casal de suricatos. Os três novos moradores vieram diretamente do Animália Park, em São Paulo, para encantar os visitantes e fortalecer os projetos de conservação e educação ambiental da instituição. É a primeira vez que o Zoo do DF recebe um casal de suricatos. Esses animais, além de encantarem os visitantes com seu comportamento peculiar e social, vão desempenhar um papel crucial na conservação da espécie. O casal ainda está em fase de adaptação ao novo ambiente, por isso seu recinto permanecerá fechado para visitação por enquanto. “A chegada de Ailin e do casal de suricatos é um marco para nosso zoológico. Além de enriquecer a experiência dos visitantes, esses animais são fundamentais para os nossos projetos de educação ambiental, ajudando a conscientizar o público sobre a importância da conservação das espécies”, declarou o diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Wallison Couto. A biomédica Caroline Silveira, 26, levou a filha de colo e o marido para que a pequena pudesse ter contato desde de cedo com os animais e entender a importância do trabalho feito na unidade. “Eu gosto muito de animais e minha filha tem a oportunidade de conhecer, ter contato e entender o quanto eles são importantes para natureza e o quanto a natureza é importante pra gente”, ressaltou.
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Zoo de Brasília suspende Festa Julina para ampliar Colônia de Feras
O Zoológico de Brasília anuncia a suspensão da Festa Julina, que seria realizada nos dias 5, 6 e 7 deste mês, durante o horário de funcionamento normal do zoo. A decisão foi tomada para que a equipe possa se dedicar inteiramente à Colônia de Feras, evento tradicional que, neste ano, ampliou sua programação para receber 480 crianças. “Nossa equipe está totalmente empenhada em proporcionar uma experiência enriquecedora e educativa para essas crianças, que são o futuro da conservação ambiental” Wallison Couto, diretor-presidente do Zoológico de Brasília “A necessidade de focarmos em receber as crianças neste mês é primordial, pois a Colônia de Feras é uma das nossas principais iniciativas de educação ambiental,” afirmou o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. “Nossa equipe está totalmente empenhada em proporcionar uma experiência enriquecedora e educativa para essas crianças, que são o futuro da conservação ambiental.” A Colônia de Feras terá um mês repleto de atividades educativas e de conscientização ambiental para as crianças | Foto: Divulgação/FJZB A Colônia visa promover a educação ambiental, a conservação e a pesquisa, que são os pilares da instituição. Este evento, voltado para crianças, é promovido há mais de 40 anos no Zoológico de Brasília. A Festa Julina, organizada com o apoio de uma equipe multidisciplinar de veterinários e biólogos do zoológico, foi planejada com extremo cuidado para não incluir som alto, estalinhos, fogos de artifício, espetos, música ao vivo ou quaisquer outros itens que pudessem gerar ruídos excessivos. Além disso, a equipe havia planejado atividades voltadas para a educação ambiental, como a contação de histórias sobre alguns dos animais do zoo e a apresentação de um enredo sobre o lobo-guará e o Cerrado. Visitantes que preferissem não participar do Arraiá do Zoo poderiam fazer seus passeios normalmente, uma vez que o evento seria realizado em uma área separada dos recintos dos animais. A Colônia de Feras está começando nesta terça-feira (2) e vai até o dia 26, garantindo um mês repleto de atividades educativas e de conscientização ambiental para as crianças. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília
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O amor está no Zoo: Equipes fazem ações temáticas de Dia dos Namorados para animais
Com o Dia dos Namorados chegando, o amor está no ar até no Zoológico de Brasília. Nesta segunda-feira (10), uma ação especial levou enriquecimento alimentar e ambiental romântico aos casais de animais. Um varal de frutas foi disposto para os lêmures e picolés de carne e frango em formato de coração foram entregues para as ariranhas. “A gente tem alguns casais muito especiais. Selecionamos alguns para ofertar o enriquecimento alimentar e também sensorial. O enriquecimento faz parte da rotina do zoológico. Temos um cronograma mensal para os animais. É uma forma mais divertida de proporcionar o que eles teriam no habitat natural”, afirmou a gerente de Bem-estar do Zoo, Camila Rocha. Lua de mel O Zoológico de Brasília é referência mundial na reprodução de ariranhas | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília O Zoológico de Brasília é referência mundial na reprodução de ariranhas. E o casal que vive junto por lá desde 2022, Macau e Saraê (ou Sarinha, para os cuidadores diários), está em lua de mel. “Eles são um casal firme, já procriaram e eles namoram muito, então a gente fica sempre de olho se vai ter uma reprodução”, destacou Camila. Macau veio do Zoológico da Alemanha e chegou a Brasília em 2019. Já a fêmea Saraê chegou em 2022, após decisão da Associação de Zoológicos e Aquários no Brasil junto com o ICMBio para reprodução da espécie. Ela estava no Aquário de São Paulo. Julian e Pandora vieram para Brasília de Itatiba (SP) Já os lêmures Julian e Pandora, outro casal muito querido pelo Zoo e pelo público brasiliense, chegaram em abril do ano passado transferidos do Zoo Parque Itatiba, em São Paulo. Conservação da espécie Diversos casais compõem a fauna conservada pelo zoológico da capital. Desde outubro de 2023 nasceram 15 animais – entre escorpiões, jiboias, tamanduás-mirim, aranhas-armadeiras, e jacutingas. Camila Rocha conta que a instituição pode, em breve, receber mais filhotinhos de lobo-guará, do casal Mônica e Zangado. A fêmea apresentou ganho de peso e mudança no comportamento ao cavar tocas, sinais de que pode estar prenha. “Eles já estão mais separados do público, mais escondidos para respeitar a privacidade e não causar nenhum dano a essa possível gestação”, ressaltou a gerente de Bem-estar. O diretor-presidente do Zoo, Wallison Couto, reforça a importância do trabalho feito para proporcionar a conservação das espécies ameaçadas de extinção acolhidas no Zoológico de Brasília. “Um dos pilares que temos é a questão da conservação do meio ambiente e dos animais. Com os casais há a questão da reprodução que também é importante. Quando eles estão bem cuidados e reproduzindo, além de contribuir com a parte de educação para nós, contribui para a conservação das espécies”, observou. O diretor adiantou, ainda, a cada mês as equipes trabalham com uma temática diferente e que, após o Dia dos Namorados, o enriquecimento ambiental será voltado às festividades juninas.
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Quadras do Plano Piloto recebem serviços de limpeza e manutenção
A Administração Regional do Plano Piloto vem percorrendo as quadras das asas Sul e Norte e intensificando os serviços de zeladoria, com o apoio de equipes da Novacap e GDF Presente. Desde segunda-feira (13), diversos serviços de manutenção e conservação já foram realizados, como a limpeza de áreas públicas, reposição de tampas de caixa de águas pluviais, manutenção asfáltica, coleta de lixo e entulho, além da lavagem e pintura da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima na 307/308 Sul. Desde o começo da semana, diversos serviços de manutenção e conservação já foram realizados pela Administração Regional do Plano Piloto, Novacap e GDF Presente | Foto: Divulgação/Administração Regional do Plano Piloto As melhorias estão sendo realizadas conforme cronograma levantado pela administração e baseado nas principais demandas conforme critérios técnicos, disponibilidade de material e mão de obra, dando prioridade a vias principais, quadras residenciais e comerciais. Entre as ações desenvolvidas em toda a RA, está sendo feita a manutenção asfáltica em quadras e vias do Plano Piloto O administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio, pontuou sobre o esforço que a gestão vem realizando para atender as demandas da população. “Estamos com o mutirão de serviços em várias frentes na região. Contamos com equipes de diversos órgãos para dar uma resposta mais rápida para a comunidade. Além disso, a parceria com os moradores é muito importante pela relação de proximidade e conhecimento das necessidades de cada quadra”, disse Bruno Olímpio. “O objetivo da Novacap é estar sempre presente nas cidades, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Levamos, diariamente, ações como essas para todas as regiões do DF para que o desenvolvimento ocorra em todos os lugares”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Mutirão de serviços no Plano Piloto → Reposição de tampa de concreto das caixa de águas pluviais na Asa Sul (quadras 202/203, 415, 704, 904, 912, Setor Hospitalar e Praça do Índio) e na Asa Norte (quadras 312 e 608 e no Centro Clínico Norte) → Limpeza e coleta de lixo verde na Asa Sul (quadras 202/203, 206, 307/308, W2, W3, W4 Sul e L2) e na Asa Norte (quadras 716 e 916) → Lavagem, zeladoria e pintura da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima na 307/308 Sul → Manutenção asfáltica Asa Sul (quadras 2016, 707/907 e Eixo L no Setor Bancário) e na Asa Norte (quadras 706 e 506 e Via W3 Norte) → Limpeza e coleta de inservíveis na Asa Sul (quadras 102/103, 206, 903/904 e 912) → Capina e limpeza na área do parque da 703/704 Sul → Limpeza e lavagem do Centro POP da 903/904 Sul → Manutenção na quadra de esportes da 113 Norte *Com informações da Administração Regional do Plano Piloto
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Herbário do Jardim Botânico tem 40 mil espécimes nativos
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Licitação vai contratar manutenção de piscinas do Complexo Cláudio Coutinho
A Secretaria de Esportes e Lazer do DF (SEL) publicou o aviso de abertura de licitação destinado à contratação de uma empresa especializada na prestação de serviços contínuos de limpeza, tratamento e conservação das piscinas do Complexo Aquático Cláudio Coutinho, localizado no Setor Recreativo Parque Norte (SRPN), próximo à Arena BRB Mané Garrincha. [Olho texto=”“Essa ação faz parte do nosso plano de trabalho, que tem como foco oferecer aos nossos alunos um ambiente salutar para a prática esportiva. Estamos trabalhando para garantir melhorias neste ambiente que é um verdadeiro celeiro de atletas”” assinatura=”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A licitação será aberta no dia 26. O contrato tem o valor estimado de R$ 315.963,12 para o período de 12 meses e conta com a substituição de azulejos, piso cerâmico e pedras, além de todos os materiais de consumo necessários à realização do serviço. Também estão incluídos mão de obra especializada, equipamentos e acessórios para execução das atividades contratadas, como o tratamento da água. As manutenções das piscinas serão executadas diariamente, de segunda-feira a sábado. A licitação é de serviço contínuo e sem a necessidade de interdição das piscinas, logo as pessoas vão poder continuar usando os equipamentos normalmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, a pasta tem trabalhado para oferecer mais vagas à comunidade a partir do próximo semestre, e as reformas vão ajudar nesse quesito. “Essa ação faz parte do nosso plano de trabalho, que tem como foco oferecer aos nossos alunos um ambiente salutar para a prática esportiva. Estamos trabalhando para garantir melhorias neste ambiente que é um verdadeiro celeiro de atletas”, destacou o secretário. No complexo há duas piscinas, uma olímpica e uma com tanque de salto. Ambas recebem competições oficiais. A escola de esporte, uma parceria entre a SEL e a Secretaria de Educação do DF (SEE), oferece aulas de natação no local, uma das atividades mais procuradas pela comunidade.
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Zoológico de Brasília acolhe casal de lêmures-de-cauda-anelada
Famosos como protagonistas do filme Madagascar, os lêmures-de-cauda-anelada dependem de esforços em cativeiro para que não desapareçam. A fim de proteger a quantidade de indivíduos dessa espécie (Lemur catta) em cativeiro para futura reintrodução na natureza, há uma colaboração entre zoológicos do mundo inteiro. Com esse objetivo, o Zoológico de Brasília acolheu, na última terça (25), um casal adulto de representantes desses animais. Já em seus aposentos, o novo casal de moradores passará por quarentena até que possa receber visitas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os animais, carinhosamente apelidados de Julien e Pandora, vieram do Zoológico de Itatiba, no interior de São Paulo. O transporte foi feito por um voo comercial, e, assim que o casal aterrissou no Aeroporto Internacional de Brasília, foi recepcionado pela equipe técnica do zoo local. “O trabalho em conjunto com outros zoológicos é muito importante para salvar a espécie, que é considerada ameaçada de extinção devido à ação do ser humano”, pontua o diretor de mamíferos do Zoológico de Brasília, Filipe Reis. Estima-se que, nos últimos 30 anos, a população de lêmures tenha perdido cerca de 90% de seus representantes na ilha de Madagascar. A espécie está na classificação “em perigo”, da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Quarentena Julien e Pandora são animais adultos e puderam colaborar com a espécie enquanto moradores do zoo de Itatiba, com seis filhotes gerados e nascidos em cativeiro. Pandora precisou ser castrada em Itatiba durante uma gestação de risco, mas a expectativa é que o zoo de Brasília receba outra fêmea que possa parear com Julien e que, juntos, eles sigam na missão de conservar a espécie, com mais reprodução em cativeiro. Nos próximos dias, os animais ficarão em quarentena. “A gente vai fazer todos os exames necessários para constatar se estão bem de saúde, e vamos comparar com os exames anteriores para verificar se não houve nenhuma alteração significativa”, explica a diretora de medicina veterinária do Zoo, Betânia Borges. “Tanto no período da manhã quanto no período da tarde, há um técnico que faz a observação deles para analisarmos como está a adaptação aqui no zoo”. Para promover qualidade de vida e bem-estar a Julien e Pandora, a equipe técnica do Zoológico de Brasília está empenhada na ambientação do casal, já que eles são endêmicos da ilha de Madagascar, ou seja, ocorrem apenas em uma região de floresta tropical. “Estamos montando um recinto com algumas características de floresta tropical, pensando no bem-estar desses animais; então, o local vai ter bastante vegetação, e, para aumentar umidade, colocamos um sistema de chuva artificial, podendo ser utilizado de acordo com a necessidade”, detalha Filipe Reis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Lêmure-de-cauda-anelada Existem 19 espécies de lêmures, todas exclusivas da Ilha de Madagascar, ao leste da África. O lêmure-de-cauda-anelada é a mais comum de se encontrar em zoológicos no mundo, com aproximadamente dois mil indivíduos em cativeiro. Os lêmures-de-cauda-anelada vivem em grupos familiares de até 30 indivíduos. Com hábitos diurnos, são predominantemente herbívoros. No Zoológico de Brasília, serão alimentados com frutos, folhas, legumes e insetos.
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Em três meses, mais de R$ 23 milhões para recuperar vias pavimentadas
Trabalho de execução contínua, a manutenção nas vias pavimentadas de todas as regiões do Distrito Federal é intensificada no período chuvoso. De janeiro a março deste ano, foram investidos R$ 23.691.835 e aplicadas quase 2 milhões de toneladas de massa asfáltica na execução desses serviços. Equipes da Novacap atuam para garantir a trafegabilidade e a segurança | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na tarde da última sexta (14), um buraco que oferecia riscos para os motoristas e pedestres na altura da 506 Norte foi fechado. Os reparos nas vias são executados pelas equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e das empresas terceirizadas para facilitar e melhorar a trafegabilidade de motoristas e pedestres, além de minimizar os riscos de acidentes. “Com o tráfego intenso e a grande quantidade de água infiltrada no asfalto, é comum a abertura de buracos nas vias. Nosso trabalho é devolver a trafegabilidade e diminuir os riscos de acidentes”, resume a chefe da Divisão de Manutenção e Conservação de Vias (Dimav) da Novacap, Walquiria Marra Rodrigues. Manutenção O asfalto pode sofrer desgastes em decorrência de diversos fatores, como ação do tempo, exposição a intempéries, esforços provenientes do tráfego intenso de veículos e a própria deterioração da estrutura. Segundo a chefe da Dimav, o trabalho de manutenção executado pela Novacap consiste em fazer reparos quando a análise técnica entende que a estrutura do pavimento não sofreu danos. “Nesse caso, não mexemos na estrutura, porque ela não foi impactada, mas eliminamos o risco de acidente”, explica. Outra etapa é o recapeamento. Nessa fase é removido o pavimento e feito um novo revestimento asfáltico. “Geralmente [esses serviços] são executados em trechos maiores e a estrutura do pavimento está danificada, por isso a necessidade de retirar a capa asfáltica e a pista recebe uma nova camada”, detalha Walquiria. Como acionar os serviços Nas ações de reparo das vias, a Novacap é demandada pelas administrações regionais, pelas ouvidorias e pela própria comunidade, por meio de solicitações. Os registros podem ser feitos na Ouvidoria do GDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pela internet, as manifestações podem ser registradas no Participa DF. Para acompanhamento, basta ter a senha de acesso ao sistema recebida no ato do registro da manifestação e o número do protocolo em mãos. “Só lembramos a população que, recebida uma manifestação de buraco na via, um técnico se desloca ao local e realiza uma análise”, atenta a chefe da Dimac. “Recebemos muitas demandas, então fazer o registro não quer dizer que será imediatamente atendido. A nossa prioridade é o grau de risco de acidentes que o local gera para a população.”
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Programa Eu Amo Cerrado incentiva preservação do bioma
Conhecer para preservar: cuida quem ama e ama quem conhece. Eis o slogan do programa Eu Amo Cerrado, desenvolvido para a divulgação das ações educativas do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). São materiais ecopedagógicos e um site interativo sobre as principais características de aves, mamíferos, árvores, frutos, anfíbios, peixes nativos do cerrado ou introduzidos no Distrito Federal. Jogos foram produzidos por equipes do Brasília Ambiental | Foto: Marcus Paredes/Brasília Ambiental A primeira publicação ecopedagógica surgiu em 2013, com um cartaz de aves e um guia de parques do DF. Até que, em 2015, foi criada a coleção Eu Amo Cerrado, para incentivar o cuidado com o meio ambiente de forma lúdica e divertida. Atualmente, são 19 materiais diversos: 12 cartazes, cinco folders, um jogo de cartas e um livro. Todos os materiais da coleção estão disponíveis no site e podem ser encontrados impressos, conforme a disponibilidade, na sede do Brasília Ambiental, na Asa Norte. Interessados devem enviar uma solicitação de material para o e-mail educ@ibram.df.gov.br.. Arte: Divulgação/Site Eu Amo Cerrado “Procuramos divulgar as espécies mais comuns do cerrado para que as pessoas conheçam o bioma. Achamos que o conhecimento tem que ser oferecido de forma simples, por isso usamos imagens com nome popular e científico”, explica a analista de Atividades do Meio Ambiente do Brasília Ambiental Mariana Ferreira dos Anjos. Jogos foram produzidos por equipes do Brasília Ambiental | Foto: Marcus Paredes/Brasília Ambiental Há cartazes sobre as flores nativas conforme a coloração: roxas e azuis, amarelas, brancas, vermelhas e laranjadas. E materiais sobre plantas e frutos medicinais, frutos comestíveis, mamíferos e pegadas, peixes e anfíbios, todos do bioma. Para misturar lazer e educação ambiental, o Brasília Ambiental desenvolveu um baralho de 64 cartas com imagens de animais nativos, que funciona como jogo da memória e jogo do Pirá-Brasília. São seis pares de cartas de peixes, nove pares de árvores e 17 de frutos. O jogo do Pirá-Brasília traz o peixe que só existe nos brejos do Distrito Federal, ameaçado de extinção, como protagonista. A inspiração veio do jogo do Mico, mas, diferentemente da versão original, em que perde quem ficar com o mico, vence aquele que ficar com a carta do Pirá-Brasília até o final do jogo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O objetivo é conhecer o bioma ao mesmo tempo em que se diverte. Incentiva a memorização entre as imagens e o nome popular e científico”, conta Mariana Ferreira dos Anjos. O chefe substituto da Unidade de Educação Ambiental do instituto, Luiz Felipe Blanco, afirma que a disponibilização de informação de forma lúdica e clara aguça a curiosidade das pessoas sobre o assunto e aumenta a percepção sobre a importância de preservar o meio ambiente. Segundo ele, o cerrado é um dos biomas mais ricos do país e deve ser valorizado. “Um dos nossos objetivos é fazer com que os moradores do DF entendam o valor do cerrado como um bioma complexo e necessário”, afirma ele. “O cerrado faz ligação com outros biomas e está espalhado pelo país. Por isso, é um bioma com diversidade impressionante.”
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Carnaval com o plantio de 17 mil mudas no Parque Ecológico do Riacho Fundo
Administrado pelo Instituto Brasília Ambiental, o Parque Ecológico Riacho Fundo recebe neste domingo (19) o plantio de 17 mil mudas. A iniciativa, com início às 9h, é da organização não governamental (ONG) Instituto Arvoredo, em parceria com o projeto Raízes da União, e conta com o apoio do Brasília Ambiental e a participação da comunidade. Os “berços” para receberem as mudas foram preparados durante esta semana e ocupam dois hectares do Parque Ecológico Riacho Fundo | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Os “berços” para receberem as mudas foram preparados durante esta semana e ocupam dois hectares da unidade de conservação (UC). Entre as espécies a serem plantadas, estão: ipês roxo, branco e rosa, manjuleiro, pata-de-vaca, aroeira pimenteira, sena, cambuí, pau jacaré, angico, pacari, araçá tarumã e jacarandá. Para a superintendente de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Rejane Pieratti, esse tipo de ação é fundamental para a conservação do parque ecológico e vai ao encontro do objetivo do instituto de a comunidade desenvolver o sentimento de pertencimento junto aos parques. “Vai além de entendê-los como um espaço para lazer e/ou atividade física, é desenvolver a consciência que são, efetivamente, unidades de conservação”, ressalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o diretor da ONG, Humberto Lúcio da Silva, o plantio aproveita o período chuvoso do Distrito Federal, e tem o objetivo de contribuir para o restauro e fortalecimento das nascentes da unidade de conservação. No fim do ano passado, o Instituto Arvoredo adotou nascentes do parque que estão em uma área de nove hectares, dentro do projeto Adote uma Nascente, do Brasília Ambiental. A partir deste plantio, a ideia da ONG é reflorestar toda essa área em dois anos. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Parque do Gama muda de nome e categoria
Na edição desta quinta (26) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), foi publicada a lei que altera a classe do Parque Recreativo do Gama. A unidade de conservação, agora, é denominada Parque Distrital do Gama. Com a entrada da norma em vigor, o parque passa a integrar o grupo de unidades de proteção integral (UPIs), que tem entre os objetivos garantir a preservação do bioma cerrado. Com a nova denominação, parque tem os recursos naturais destinados apenas ao uso indireto| Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Mesmo passando a fazer parte de uma categoria mais restritiva, o parque ainda permite a visitação de baixo impacto e atividades de educação ambiental em suas dependências. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A recategorização é uma grande conquista para o DF”, explica a diretora de Implantação de Unidades de Conservação e Regularização Fundiária do Brasília Ambiental, Carolina Lepsch. “Agora o parque faz parte do grupo de proteção integral, cuja finalidade é a de preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais.” Também conhecido como Prainha, o Parque Distrital do Gama é cortado pelas corredeiras e cachoeiras do Ribeirão do Gama. No local podem ser encontradas espécies raras da fauna do cerrado, como lontras, raposas, lobos-guará e veados-campeiros. Confira aqui o Decreto n° 43.358, que altera a categoria do parque. *Com informações do Brasília Ambiental
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Biblioteca Nacional passa por reforma na fachada
[Olho texto=”“Essa gestão do GDF tem atuado fortemente na preservação e conservação do patrimônio cultural, superando em volume de investimento de governos passados, quando muitos equipamentos, a exemplo do Museu de Arte de Brasília, do Cine Itapuã, do Polo de Cinema Grande Otelo, do Conjunto Fazendinha e do Teatro Nacional Claudio Santoro, arrastaram-se sem avanços em reforma” – Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com aporte da ordem de R$ 794 mil, a Biblioteca Nacional da República (BNB) segue em reforma da fachada externa, com troca do forro e pintura geral. Trata-se de investimento de conservação de um dos mais simbólicos e importantes patrimônios materiais tombados, tanto na esfera do Distrito Federal quanto nacional. A BNB ganhou também um painel grafitado no corredor interno interligado ao foyer de entrada. A autoria é do artista Hugo Barros. A ação reflete o programa de investimento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Em 2021, foram aplicados R$ 7 milhões de recursos diretos, sem contar a recuperação do Museu de Arte de Brasília (MAB), com orçamento próprio de R$ 9 milhões. Neste momento, a Secec segue com as reformas do Museu Catetinho e do Cine Itapuã, além da efetivação das licitações para a reforma da Sala Martins Pena do Teatro Nacional e do Conjunto Fazendinha. Complementando o conjunto de obras externas, os grafites internos renovam a Biblioteca Nacional de Brasília | Fotos: Hugo Rila / Secec-DF “Essa gestão do GDF tem atuado fortemente na preservação e conservação do patrimônio cultural, superando em volume de investimento de governos passados, quando muitos equipamentos, a exemplo do Museu de Arte de Brasília, do Cine Itapuã, do Polo de Cinema Grande Otelo, do Conjunto Fazendinha e do Teatro Nacional Claudio Santoro, arrastaram-se sem avanços em reforma”, observa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Rede de bibliotecas Coordenadora da Rede de Biblioteca Públicas do DF, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) é a responsável por dar suporte técnico e operacional às bibliotecas públicas do DF e por administrar o programa de extensão bibliotecária Mala do Livro. Em 2022, a Rede planeja o encontro de servidores que atuam nas bibliotecas públicas do DF e prepara-se para assinar Termo Técnico de Cooperação junto ao Sistema Nacional de Bibliotecas. “Atuamos também no apoio e suporte à reabertura das bibliotecas que estavam em reforma, como é o caso da Dorina Nowill, que foi reaberta em fevereiro”, observa a coordenadora da rede, Elisa Raquel Quelemes. Com as obras, foram trocados o piso, as janelas e os banheiros e a cozinha. A parte patrimonial também teve melhorias, com a aquisição de três aparelhos de ar-condicionado, fogão, geladeira, mesas, cadeiras e purificador de água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A Biblioteca Dorina Nowill tem um papel muito importante dentro da rede de bibliotecas públicas do Distrito Federal, tendo em vista que é a única especializada para cegos e pessoas com deficiência, premiada mundialmente”, aponta Elisa, destacando a presença de Noeme Rocha, bibliotecária da Secec cedida para esse equipamento. Cofundadora da Dorina Nowill e precursora nos projetos de inclusão do espaço, Noeme Rocha, que tem deficiência visual, está radiante com as melhorias físicas orçadas em R$ 75 mil. “A gente está rindo para as paredes. A expectativa é a melhor possível”, diz. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Nova sinalização para o Parque Ecológico da Asa Sul
Os pedestres e ciclistas que circulam pelo Parque Ecológico da Asa Sul já observam a nova sinalização implantada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER). O parque fica entre as vias L4 e L2, na área que abrange as quadras 613 e 614 Sul, no Plano Piloto. Trabalhos foram feitos ao longo do parque, a partir de pedidos da comunidade local | Foto: Divulgação/DER A benfeitoria, inédita na pista construída em 2011, atendeu a uma demanda antiga dos frequentadores do local e foi executada ao longo dos 2,4 mil metros do trecho. O investimento para a melhoria da sinalização foi de aproximadamente R$ 30 mil. O serviço passou pelas etapas de pintura de eixo e bordos da pista e implantação de setas indicativas de fluxo que separam os espaços destinados aos pedestres e ciclistas. Cinco trabalhadores da autarquia participaram da ação, concluída na última semana. Orientação e segurança [Olho texto=”O parque, além da área destinada à conservação do meio ambiente, possui quadras poliesportivas e vários outros equipamentos que têm como foco a saúde e o lazer” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Foi um trabalho maravilhoso, pois trouxe maior orientação para pedestres e ciclistas, proporcionando maior segurança para todos”, disse agente do Instituto Brasília Ambiental Bruno Rabelo. O superintendente de Operações do DER, Murilo de Melo Santos, destacou: “Proporcionar segurança para os usuários, ciclistas e pedestres, é o maior orgulho de nossa equipe, formada por profissionais qualificados e comprometidos com o serviço público”. O Parque Ecológico da Asa Sul foi criado em 10 de setembro de 2003. A unidade de conservação ambiental é conhecida como berço das capivaras. Além da área destinada à conservação do meio ambiente, o espaço possui quadras poliesportivas, aparelhos de ginástica, parquinho, ponto de encontro comunitário (PEC), pergolados e pista de caminhada, entre outros atrativos. *Com informações do DER
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Feiras vão receber R$ 27 milhões em obras
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai reformar 28 feiras populares para oferecer mais infraestrutura a frequentadores e feirantes. O investimento de cerca de R$ 27 milhões vai promover ainda o comércio local em várias Regiões Administrativas. No próximo dia 18 de agosto, está prevista a licitação das obras. A responsável pelo processo de escolha das empresas será a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Os serviços serão divididos em sete lotes da licitação, que serão feitos no modelo registro de preço. Nesse tipo de pregão, as empresas interessadas em participar registram o quanto cobram para cada tipo de serviço especificado no edital. À medida que os recursos forem sendo disponibilizados para os trabalhos determinados em cada feira, Novacap vai escolher a empresa com o menor valor registrado. De acordo com o Diretor de Edificações da Novacap, Rubens de Oliveira Pimentel Júnior, o objetivo desta licitação é fortalecer e expandir a conservação das feiras. “Por meio dessas intervenções, queremos torná-las mais funcionais e, restabelecendo essa funcionalidade, garantir ambientes mais agradáveis e seguros”, relata. A próxima grande reforma será feita na Feira do Núcleo Bandeirante, a feira permanente mais antiga do DF | Foto: Arquivo / Agência Brasília Quem administra as feiras não esconde a expectativa pela manutenção dos espaços. O presidente da Feira Permanente da Estrutural, Reinaldo Oliveira, conta que o local precisa de um alambrado para conter a ação de vândalos, mas elogia a proatividade da atual gestão em prol dos feirantes. “O governador e seus secretários estão ajudando muito, mostrando mais carinho pelas feiras, que estavam abandonadas”, ressalta. “A maioria das feiras precisa de manutenção, enquanto algumas tem licitação de reforma específica. Caso seja necessária uma intervenção maior, faz-se uma licitação específica complementando tal manutenção”, explica o diretor de Edificações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A próxima grande reforma do tipo será feita na Feira do Núcleo Bandeirante, a feira permanente mais antiga do DF. No fim de julho, o governador Ibaneis Rocha esteve no local para assinar a ordem de serviço que deu o pontapé inicial nas obras, que terão um investimento de R$ 8,4 milhões do GDF.
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Mais árvores plantadas e ruas limpas no Park Way
Onde antes havia lixo, foram plantados ipês amarelo, roxo e rosa | Fotos: Divulgação/GDF Presente Sai o lixo, entram as árvores. É assim que a comunidade da quadra 26 do Park Way está se livrando de detritos e sujeira. O trabalho, que vai garantir limpeza e melhoria na qualidade do ar, está sendo feito pelo GDF Presente. A limpeza começou a ser feita no conjunto 9, da quadra 26. Somente em um período, foram retiradas 52 toneladas de lixo da quadra. No espaço, foi afixada uma placa com dizeres informando sobre a proibição de se jogar lixo no local. Na área limpa foram plantadas 28 espécies de árvores do cerrado, cultivadas no viveiro do Park Way. O novo jardim será cuidado pela própria comunidade. “Plantamos ipês amarelo, roxo e rosa. Foram os moradores que escolheram essas espécies e, agora, ao invés de lixo, vai ter bastante flores na área. Nós plantamos e os moradores vão cuidar, aguando diariamente”, explicou Weslei Gomes Vieira, coordenador-executivo da administração local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O reforço na limpeza incluiu ainda a retirada de 87 faixas colocadas entre as quadras 14 e 19. As publicidades contêm anúncios, como os de aluguel de imóveis ou oferecimento de serviços. Além de contribuir para a poluição visual do Park Way, as faixas irregulares são parte do próprio lixo produzido na cidade. Nas quadras 01, 15, 16, 28 e 29 do Park Way e em Vargem Bonita, no núcleo rural da cidade, as equipes do GDF Presente fizeram também a roçagem. Já no conjunto 4, da quadra 13, o foco foi a reconstrução de uma calçada. De acordo Rodrigo Caverna, coordenador do Polo Central Adjacente II do GDF Presente, é possível realizar as diversas ações nas cidades por causa do comprometimento de todos os órgãos envolvidos. “A parceria com as administrações e demais órgãos de governo vem funcionando muito bem. O resultado é uma cidade limpa e mais confortável para os moradores”, disse.
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Coleção sobre a Chapada é destaque no Jardim Botânico
O Herbário Ezechias Paulo Heringer, do Jardim Botânico de Brasília (JBB), conta com a quarta coleção brasileira mais representativa do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Assim aponta o Inventário Florístico em Área de Amortecimento do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, estudo segundo o qual, entre 2019 e 2020, as equipes do JBB foram responsáveis por 85% dos quase 1,5 mil espécimes coletados na área do parque e suas adjacências. Coleção do herbário se destaca pela grande variedade | Fotos: Divulgação/JBB [Olho texto=” Amostras para a pesquisa foram coletadas em uma fazenda particular ambientalmente conservada pelo proprietário há 30 anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante as expedições, foram coletados espécimes de 99 famílias botânicas, sendo que as 16 mais representativas – Fabaceae, Asteraceae, Myrtaceae, Euphorbiaceae, Rubiaceae, Poaceae, Malpighiaceae, Malvaceae, Apocynaceae, Lamiaceae, Melastomataceae, Lythraceae, Convolvulaceae, Acanthaceae, Cyperaceae e Vochysiaceae) englobam 66,3% de todo o material. Nessa área foram coletadas muitas espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção, além de uma espécie nova já descrita e uma que, atualmente, se encontra em investigação por especialista. A área amostrada pertence a uma fazenda particular conservada há 30 anos por iniciativa do proprietário. O inventário florístico foi realizado mensalmente durante 11 meses ininterruptos até o advento da pandemia, que obrigou a suspensão das expedições de campo. A pesquisa foi feita em cerca de 300 hectares e apresenta diversas fitofisionomias, nomeadas por grupos. Oréades representa o chamado cerrado stricto sensu (em sentido específico); Náiades, a floresta de galeria; Hamadríades, o campo rupestre, e Dríades, o campo limpo. Os dados preliminares apresentados foram extraídos do número de espécimes coletados. Chapada dos Veadeiros [Olho texto=” “Esse projeto se propõe a provar que áreas fora da unidade de conservação são importantes para manter a biodiversidade e a sanidade ambiental local” ” assinatura=”Aline De Pieri, diretora executiva do JBB” esquerda_direita_centro=”direita”] O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é uma das unidades de conservação mais visitadas de Goiás por suas. Criado em 1961 e ampliado em 2017, conta atualmente com 240 mil hectares delimitados por cinco municípios da região. O objetivo desse levantamento no local foi evidenciar a importância de áreas preservadas na zona de amortecimento de unidades de conservação para a manutenção da biodiversidade destas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, a pesquisa realizada é fundamental para a conservação do cerrado, bioma que vem sofrendo destruição de toda a vegetação nativa. “Esse projeto se propõe a provar que áreas fora da unidade de conservação são importantes para manter a biodiversidade e a sanidade ambiental local, o que fica evidenciado pelos resultados robustos de flora e fauna coletados na área”, aponta. *Com informações do Jardim Botânico de Brasília
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Pela preservação dos bens culturais do Distrito Federal
O Condepac-DF tem a missão de analisar e avaliar os meios mais apropriados de preservação, que vão desde o inventário até o tombamento de locais como o Museu de Arte de Brasília | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (14), a Portaria n° 45, que designa todos os integrantes do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac-DF). O conselho é responsável pelo registro, preservação e manutenção de bens culturais materiais e imateriais. [Olho texto=”“A portaria estabelece a paridade entre governo e sociedade civil e põe o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal em aptas condições de funcionalidade”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Com poder consultivo, fiscalizador e normativo, o Condepac-DF tem a missão de analisar e avaliar os meios mais apropriados de preservação, que vão desde o registro documental (inventário) até o tombamento. O órgão abrange, por parte do governo, as Secretarias de Cultura e Economia Criativa, Desenvolvimento Urbano e Habitação, Turismo e, ainda, Proteção da Ordem Urbanística. Complementam a estrutura por parte do poder público distrital a Câmara Legislativa e o Tribunal de Contas. “A portaria estabelece a paridade entre governo e sociedade civil e põe o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal em aptas condições de funcionalidade”, afirma Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa. Dos integrantes da pasta da Cultura, fazem parte do conselho o secretário, os subsecretários e o diretor de Preservação. Lei Orgânica da Cultura Instituído em 1988 e posteriormente extinto, o Condepac-DF foi regulamentado em 2017 pela Lei Orgânica da Cultura (LOC), como órgão vinculado à Secec. A legislação prevê composição paritária entre membros do poder público e da sociedade civil, o que foi obtido com a publicação da Portaria n° 45, que estabelece os integrantes do governo, que se unem agora aos representantes da sociedade civil, eleitos em 2018. Já por parte da sociedade civil, o Condepac-DF é formado por representantes de comunidades tradicionais, culturas populares, segmento de arte e cultura inclusiva e por membros com experiência em antropologia, arquitetura e urbanismo, arqueologia, paleontologia, conservação e restauro de bens culturais ou história do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os novos conselheiros titulares e suplentes do Condepac-DF, designados pela Portaria n° 45, possuem mandato de três anos. Esses representantes são importantes interlocutores na defesa do patrimônio, na medida em que possuem a função de propor diretrizes no âmbito da valorização do patrimônio cultural, bem como de opinar sobre propostas de legislação, aceitação de doações e tombamento de bens, por exemplo. A participação no Condepac-DF é considerada prestação de serviço público relevante e não tem remuneração. A Secec planeja para os próximos dias reunião do conselho, onde ocorrerão as primeiras conversas entre os novos representantes. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Cervo-do-Pantanal, ameaçado de extinção, chega ao zoo
O cervo-do-Pantanal Dudu foi recomendado pelo programa de conservação da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab) | Fotos: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília Ele mede 1,2 m e pesa 35 kg, aproximadamente. Apesar de parecer grande, trata-se de um filhote de cervo-do-Pantanal, que chegou órfão à Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB). Muito mais do que um indivíduo para aumentar a lista de animais do Zoo de Brasília, Dudu, como é carinhosamente chamado pela equipe, representa um grande passo rumo à conservação da sua espécie, considerada ameaçada de extinção. Ele chegou ao Zoo em fevereiro por recomendação do programa de conservação da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab) e, atualmente, recebe todos os cuidados neonatais no hospital veterinário do zoo para que se desenvolva bem e saudável. [Olho texto=”Estima-se que existam aproximadamente 25 mil cervos-do-Pantanal no Brasil e dois mil na Argentina, de acordo com ICMBio e UICN” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O cervo-do-Pantanal é considerado o maior cervídeo da América do Sul, podendo atingir a marca de 1,9 m de comprimento e altura, quando adulto. Dudu foi encontrado com apenas dois meses de vida em uma fazenda na cidade de Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, e foi acolhido por moradores da região. Trata-se de um território que sofre forte pressão do desmatamento devido ao crescimento da agricultura e da pecuária, cenário comum nas principais áreas remanescentes em que a espécie ainda existe. A fragmentação de habitat, em consequência do desmatamento, assim como a transmissão de doenças trazidas pelo gado doméstico, está entre as principais ameaças à população de cervos-do-Pantanal, o que a torna uma espécie ameaçada de extinção pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio) e pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). [Olho texto=”A tendência populacional do cervo-do-Pantanal é de declínio, com diminuição maior que 30% nos próximos 15 anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Diante do cenário cada vez mais preocupante com relação à espécie na natureza, as ações de conservação em cativeiro entre instituições se tornam cada vez mais necessárias. A tendência populacional do cervo-do-Pantanal é de declínio, com diminuição maior que 30% nos próximos 15 anos. Dudu faz parte do programa de conservação da Azab e a expectativa é que, quando atingir a fase adulta, receba a recomendação de pareamento com uma fêmea. O filhote recebe duas mamadeiras por dia, além de folhas e frutas, explica o supervisor de manejo Gabriel Campanati “Agora temos no Zoológico de Brasília mais uma espécie contemplada pelo Acordo de Cooperação Técnica da Azab e do ICMBio. Isso significa que nossa instituição está contribuindo cada vez mais para a conservação de espécies ameaçadas de extinção. O Dudu é um fundador, com genética nova e, sendo um macho, ele pode vir a ser pai de diversos filhotes que poderão ser reintroduzidos na natureza ou ainda dar continuidade ao programa de conservação em cativeiro”, explica o supervisor de manejo Gabriel Campanati. Equipe do zoo viajou mais de mil quilômetros para resgatar o animal A equipe do Zoológico de Brasília, em conjunto com os órgãos ambientais, se deslocou por mais de mil quilômetros para resgatar Dudu, que atualmente conta com todos os cuidados dos médicos veterinários. Por ainda ser um filhote, são ofertadas duas mamadeiras por dia, além de alimentos sólidos, como folhas e frutas. Com o planejamento alimentar proposto pela equipe de nutrição do Zoológico de Brasília, Dudu se desenvolve bem, com ganho de 1 a 2 kg por semana. Enquanto cresce, a equipe técnica está projetando um novo recinto para que o público o conheça melhor. Cervo-do-Pantanal Estima-se que existam aproximadamente 25 mil cervos-do-Pantanal no Brasil e dois mil na Argentina, de acordo com ICMBio e UICN. Não se sabe quantos ainda existem no Paraguai e Peru, mas presume-se que a população não é grande. A espécie é considerada extinta no Uruguai desde 1958. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Assim como o nome diz, é um animal que gosta de regiões alagadas. Sua área de ocorrência original era do norte da Argentina até a fronteira do Cerrado com a Amazônia, quase sempre associado a brejos, beiras de rio, pântanos e outros tipos de habitats alagados, mas hoje, devido a pressões humanas, está quase que exclusivamente limitado ao Pantanal mato-grossense. *Com informações do Zoológico de Brasília
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Empresa conservará rodovias distritais
À empresa vencedora da licitação caberá executar serviços em 400 km de rodovias distritais | Foto: Divulgação/DER-DF Um projeto-piloto do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) promete intensificar a manutenção e conservação das rodovias distritais. É o Programa Rodovias DF, forma simplificada do nome original – Programa de Conservação da Malha Rodoviária Pavimentada do Distrito Federal. O objetivo é contratar uma empresa que ficará responsável por executar os serviços de ações corretivas e preventivas, bem como a conservação rotineira de cinco rodovias, a princípio. Aproximadamente 400 km de estradas ficarão a cargo da instituição vencedora. As rodovias que participarão desse projeto-piloto são Estrada Parque Indústria e Abastecimento (DF-003), Estrada Parque das Nações (DF-004), Estrada Parque Dom Bosco (DF-025), Estrada Parque Guará (DF-051) e Estrada Parque Taguatinga (DF-085). O aviso de licitação para escolher a empresa que ficará responsável por esses serviços foi publicado na edição de terça-feira (26) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A abertura da licitação está marcada para 8 de março, com valor de contrato estimado em aproximadamente R$ 72 milhões, com vigência de três anos. [Numeralha titulo_grande=” R$ 72 milhões ” texto=”Valor do contrato, que terá vigência de três anos” esquerda_direita_centro=”centro”] O que será feito A empresa que ganhar a licitação será responsável por executar os serviços de recuperação de pavimento, revitalização e microrrevestimento, ações intensas de tapa-buraco e remendo profundo do pavimento, selagem de trincas, limpeza das margens das rodovias com serviços de roçagem e capinagem, limpeza de drenagem superficial – que inclui sarjetas e meios-fios – e manutenção da sinalização horizontal. “Com essa ação inovadora, queremos garantir mais conforto e segurança aos usuários das nossas rodovias e manter o patrimônio rodoviário em excelentes condições”, explica o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Júnior. Há 60 anos, informa o gestor, o DER atua na manutenção das rodovias por meio dos cinco distritos rodoviários do órgão. Para manter em boas condições os 2 mil km de rodovias do DF, pontua Fauzi, é necessário um reforço no trabalho. “Os outros DERs, dos outros estados, há tempos terceirizam o serviço de manutenção de suas rodovias”, mas aqui no DF, agora, esse reforço se torna necessário, já que temos muitas obras em andamento e muitas outras que terão início este ano.” Outras rodovias Um segundo lote de rodovias que serão contempladas com o serviço tem previsão de ser publicado em março. Serão sete vias contempladas: DF-150, Estrada Península Norte (DF-009), Estrada Parque Centro de Atividades (DF-006), Estrada Parque Paranoá (DF-005), Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075), o trecho da Estrada Parque Contorno (DF-001) que incorpora do Pistão Sul ao viaduto da Samambaia e a BR-020, que é rodovia federal, mas cedida ao DER-DF para execução de obras. O orçamento previsto para esse novo pacote de rodovias está em análise. * Com informações do DER-DF
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Selos premiam prédios do Plano Piloto
O selo de qualidade do Conselho de Arquitetura e Urbanismo: homenagem a quem preserva | Arte: DER Por meio da Superintendência de Operações (Suoper), o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) fabricou os oito selos para premiar os blocos residenciais das superquadras do Plano Piloto que se destacaram pela manutenção predial e preservação arquitetônica de Brasília. “Esse selo serve de estímulo para que os moradores de Brasília preservem suas residências, que fazem parte da história da arquitetura que é famosa no mundo inteiro”, explica o superintendente de operações do DER, Murilo de Melo Santos. “Nós do DER estamos contentes por fazermos parte deste momento.” [Olho texto=” “Esse selo serve de estímulo para que os moradores de Brasília preservem suas residências, que fazem parte da história da arquitetura que é famosa no mundo inteiro” ” assinatura=”Murilo de Melo Santos, superintendente de operações do DER” esquerda_direita_centro=”centro”] Qualidade atestada A fabricação dos selos foi solicitada pela Administração Regional do Plano Piloto (RA I) e atende ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF), criador da premiação em homenagem aos 60 anos da capital federal – data comemorada em 21 de abril. Os selos serão fixados nos prismas que também foram produzidos pelo DER para informar o endereçamento das quadras. Para o superintendente de operações do DER/DF, Murilo de Melo Santos, ao participar da iniciativa o órgão ajuda a mostrar a importância da preservação predial da capital Brasília que é tombada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade desde 1987. Visitas e indicações A honraria, que tem o objetivo de reconhecer o valor histórico das edificações, começará a ser entregue a partir desta quarta (2) e seguirá em datas alternadas até o dia 11. Brasília é tombada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade desde 1987. O presidente do CAU-DF, Daniel Mangabeira, explicou que a escolha dos edifícios merecedores do selo foi definida após uma série de visitas realizadas pela comissão composta por cinco membros. “Foram quase 1,5 mil visitas”, conta. Os conselheiros indicaram 30 prédios para a avaliação final, que, ocorrida em outubro, definiu os ganhadores. “O poder público tem o dever de adotar medidas de preservação dos bens de valor histórico, artístico e cultural e de edificações de arquitetura”, resume a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro. Confira, abaixo, as datas e locais para recebimento e colocação dos selos da C os dias, horários e quadras que receberão os selos do CAU-DF. Quarta (2), às 9h: SQS 210 Bloco C. Quarta (2), às 11h: SQS 309 Bloco E. Sexta (4), às 9h: SQS 314 Bloco K. Sexta (4), às 11h: SQN 108 Bloco D. Dia 9, às 9h: SQS 206 Bloco I. Dia 9, às 11h: SQN 416 Bloco H. Dia 11, às 9h: SQS 204 Bloco K. Dia 11, às 11h: SQS 203 Bloco C. * Com informações do DER
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‘Novacap tem cultura do compromisso com a cidade’
Aos 64 anos de fundação, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) está se preparando para um período de modernização. Em entrevista à Agência Brasília, o diretor-presidente da companhia, Fernando Leite, detalha o planejamento e os próximos passos da instituição que, como o próprio nome diz, tem a missão de ser nova. Na conversa, Fernando Leite detalha o papel da Novacap na saúde, educação e zeladoria do patrimônio público do DF, além de citar parcerias e o vínculo que a companhia tem com a preservação do meio ambiente. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Passados 64 anos de sua criação, a Novacap segue como grande aliada do desenvolvimento do DF, atuando em várias vertentes – como poda de árvores, pintura e recuperação de meios-fios e calçadas e construção de unidades de saúde. Atualmente, quantas obras a companhia está empreendendo? Nós estamos tocando, neste momento, 123 obras, em diversas fases de andamento. Desde janeiro, já devemos ter feito umas 300 obras. Além da missão natural da empresa, que é cuidar da infraestrutura e da zeladoria, a Novacap está desenvolvendo um trabalho extra, e tenho explicado isso sempre: durante a elaboração do plano de governo, percorremos o DF de ponta a ponta e registramos o que as pessoas pediam, quais as reivindicações, e, por incrível que pareça, as maiores demandas eram sobre a recuperação da cidade. O Distrito Federal estava abandonado, e isso se refletia desde as instituições até as vias e equipamentos públicos. Por isso pegamos essa grande demanda reprimida, que é resgatar a cidade, devolver à cidade aquele brilho que ela sempre teve. [Olho texto=”“O Distrito Federal estava abandonado, e isso se refletia desde as instituições até as vias e equipamentos públicos”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Qual a contribuição da Novacap para a saúde pública? Nesse contexto, estamos em uma fase muito rica e produtiva. Estamos com cinco unidades básicas de saúde (UBSs) em obras, e outras três já foram inauguradas: Fercal, Samambaia e Recanto das Emas. Em cada UBS investimos cerca de R$ 3 milhões; este ano, já aplicamos R$ 24 milhões e, no ano que vem, devemos construir mais 11 [unidades], ou seja, mais R$ 33 milhões, o que totaliza mais de R$ 50 milhões de investimento. A Novacap tem um convênio com a Secretaria de Saúde, que repassa os recursos oriundos tanto da Fonte 100 [verba que pode ser empregada livremente pelo Executivo por não ter vinculação específica] quanto de algum programa do governo federal. Outros importantes trabalhos vão ser o Hospital Oncológico, que está em fase final de análise das propostas de licitação; e temos também o Hospital Centro Sul, que é no Guará e está em fase adiantada de projeto, para ser licitado no ano que vem – além das reformas nos Hospitais de Brazlândia e Planaltina, melhorias no Hran [Hospital Regional da Asa Norte] e no Hemocentro, que vai ser todo restaurado. E para a educação, o que está sendo planejado? Vamos à cereja do bolo: nós estamos licitando, neste momento, 104 módulos escolares. O que são eles? São ampliações das escolas existentes. É uma proposta interessante do governador Ibaneis: em vez de se fazer uma escola nova, você amplia uma existente e, com isso, se diminui o transporte escolar. Muitas vezes, a escola não tem capacidade para atender à demanda da região, e colocam-se ônibus para levar os estudantes para uma outra. Ampliando as existentes, que já têm a infraestrutura, água, eletricidade, banheiros, você aumenta o número de salas de aula. O investimento será de mais de R$ 112 milhões. [Numeralha titulo_grande=”R$ 112 milhões ” texto=”Média de investimentos a serem destinados à ampliação das escolas” esquerda_direita_centro=”centro”] Qual o orçamento anual da companhia? A Novacap segue com saúde financeira? A Novacap, até o momento, já licitou R$ 900 milhões desde o início da atual gestão. A companhia é uma empresa que não tem receita própria, ela depende de recursos externos, principalmente da Fonte 100. Nossa atual situação financeira é tranquila, e no último balanço apresentamos um resultado favorável. A Novacap lançou recentemente um Programa de Demissão Voluntária [PDV], finalizado na terça-feira (15). Como foi a adesão, e o que se pretendeu com essa medida? O PDV nada mais é do que um programa de qualidade de vida. Nós temos, na Novacap, um quadro grande de pessoal, mais de dois mil funcionários; e, em um momento de incerteza como esse, é sempre comum as pessoas terem seus planos de aposentar, de mudar de vida. Na pandemia, isso se agravou, e por isso lançamos o PDV, para atender essa demanda dos empregados e contemplar aqueles que já estão em idade avançada, que já têm algum tipo de problema de saúde. É um incentivo à aposentadoria. Tivemos uma adesão de cerca de 400 empregados. Inclusive, há poucos dias faleceu um integrante do quadro que havia aderido recentemente ao PDV. Lamentamos e sentiremos profundamente a falta desse colaborador. É importante dizer que seus familiares têm assegurado o recebimento dos beneficiários, o que não seria possível se ele não estivesse inscrito no PDV. Qual a estrutura atual da Novacap, e como é a dinâmica de trabalhos executados pela companhia? A Novacap possui cinco diretorias: uma jurídica, uma administrativa, uma financeira, uma de edificações e uma de urbanização. O trabalho executado pela companhia é dinâmico, afinal de contas, ela foi criada para construir Brasília. Então ela tinha que ter marcenaria, serraria, usina de asfalto, usina de pré-moldados, fazia tudo o que era necessário para as obras. Ao longo do tempo, isso foi sofrendo modificações. Hoje estamos trabalhando em um processo de, seguindo as orientações do governador Ibaneis, aumentar a produção e eficiência da empresa e reduzir custos e prazos de entrega, dando uma resposta mais rápida para a população de um modo geral. Em outras palavras: estamos preparando a Novacap para um processo grande de modernização. Nós queremos que a companhia seja ainda mais nova. Brasília tem que ser sempre nova, ela foi criada para ser uma cidade moderna. Então, compete à Novacap não deixar a peteca cair; nós temos que continuar novos, por meio de obras e zeladoria. Por isso, estamos preocupados em renovar e oxigenar, em criar formas de deixar nossa empresa atenta e conectada. Brasília não pode ficar velha. [Olho texto=” “Estamos preocupados em renovar e oxigenar, em criar formas de deixar nossa empresa atenta e conectada. Brasília não pode ficar velha”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Como será feito esse processo de renovação? O GDF vai atualizar e transformar a Novacap em uma companhia mais ágil e moderna. Isso vai se dar em cima de um tripé: gestão, que estamos modernizando; tecnologia de informação, que estamos implantando e vamos lançar as bases do nosso programa de TI, trazendo a Novacap para o século 21; e pessoas – nós vamos preparar nosso pessoal com treinamentos, capacitações e melhoria de qualidade de vida para empreender esse desafio. É importante a parceria com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) no trabalho de zeladoria do patrimônio público do DF? Essa parceria com a Funap tem uma importância muito grande pelo seu aspecto social. A Novacap, como outros órgãos de governo, tem uma demanda de mão de obra, e, dentro do que permite a lei, a gente procura fazer essa parceria para execução de atividades que traduzam esse processo de reinserção social. Temos, inclusive aqui dentro da companhia, uma fábrica de pré-moldados de concreto onde trabalham 50 reeducandos. Sem contar as atividades externas, como limpeza de bocas de lobo, recolocação de meios-fios, tapa-buraco, conservação de viveiros. É um trabalho social fantástico, além do que é produzido. O que faz com que Novacap consiga resolver com mais agilidade algumas ações que nem sempre podem ser solucionadas em tempo hábil por outros meios? A Novacap tem essa cultura de ter o compromisso com a cidade. Isso aqui dentro é latente; só de andar pelos corredores a gente consegue sentir isso. Aqui as pessoas são dedicadas e têm um amor muito grande pelo DF. É aquela história: a pessoa não está levantando uma parede, ela está fazendo história. O paisagismo das cidades é algo de que a Novacap cuida com muito carinho. Qual a importância desse tipo de serviço para o DF? Só no DF temos mais de cinco milhões de árvores plantadas, e todo ano é necessário cuidar. Só neste ano, vamos plantar cerca de 200 mil mudas, principalmente de ipês. Então a área a ser mantida, gramados, canteiros, praças, é algo grandioso, mas rende um trabalho espetacular. [Olho texto=”“Só neste ano, vamos plantar cerca de 200 mil mudas, principalmente de ipês”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Há uma sintonia muito forte entre os trabalhos da Novacap e o meio ambiente. Como a empresa tem reforçado a preservação das áreas verdes? Isso é prioridade. A companhia tem essa vocação ambiental muito forte, os projetos que são desenvolvidos aqui passam por esse crivo sustentável rigoroso. A manutenção da área verde e dos indicadores de metros quadrados verdes por habitante é um trabalho que faz parte das normas da Novacap. Nos preocupamos permanentemente com isso. Dois grandes programas, o GDF Presente e o Cidade Sempre Viva, têm mudado a cara das 33 regiões administrativas, entregando diariamente uma série de ações para a população. Qual o papel da Novacap nesses programas? A Novacap é a coordenadora do Cidade Sempre Viva, que tem na sua gênese dois fundamentos fantásticos. O primeiro é integrar todos os órgãos do GDF, pois, sem essa integração, há repetição de trabalhos. Com isso, reduzimos custos e otimizamos as tarefas, atendendo melhor a população, pois vamos todos juntos, como um mutirão. O segundo [fundamento] é manter a cidade organizada e limpa de um jeito permanente, e essa também é a filosofia do GDF Presente, que tem um programa de trabalho interessante, organizando e executando uma série de atividades rotineiras. Já o Cidade Sempre Viva possui um horizonte maior, é um programa de zeladoria. O que a Novacap tem feito para preservação do patrimônio público? Há como combater o vandalismo? O combate ao vandalismo passa por uma abordagem ampla, porque ele começa pela falta de educação e de conscientização das pessoas, que precisam ser mais cidadãs. Temos que ter consciência da importância de um banco de praça, uma carteira escolar e tudo mais. Quando o cidadão exerce a cidadania, ele tem essa consciência de não depredar. Segundo ponto: o Estado tem que fazer a parte dele, de conscientizar e fiscalizar – agora, em caso de insistência, tem que haver punição. Já na zeladoria do patrimônio público, nós temos que ter condição de substituir equipamentos quebrados com uma velocidade grande, para não estimular a depredação. Um ambiente limpo e conservado inibe o vandalismo. Outra solução interessante é trabalhar em parceria com grafiteiros, desenvolvendo amplos painéis de obras de arte pela cidade.
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Documento oficializa Exército como gestor do Pátio Ferroviário
A gestão da área pelos militares foi oficializada durante cerimônia no Quartel General do Exército | Foto: Vinicius de Melo / Agência Brasília O Exército Brasileiro passou, oficialmente, a gerir a área denominada Pátio Ferroviário de Brasília – próximo à antiga Rodoferroviária. A cerimônia de formalização da atualização do Termo de Entrega e Recebimento (TER), em que a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) oficializou a nova gestão das terras aos militares, foi realizada na manhã desta quarta-feira (27), no Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano. Desde 2006, a área pertence ao Exército, que atua em constante patrulhamento patrimonial para manutenção e conservação das terras. Com a assinatura do novo TER, os militares passam, formalmente, a cuidar e trabalhar pela destinação do espaço. Um planejamento estratégico foi apresentado pelos militares à União, demonstrando a intenção de promover o desenvolvimento da área. Vigilância e conservação “Essa conquista é muito importante, pois iniciamos uma nova fase com alinhamento de objetivos entre o Exército e a SPU”, explicou o chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, general Moura, que reforçou o empenho dos militares no trabalho de vigilância e conservação da área localizada a extremo oeste do Distrito Federal. “Não tenho dúvida que o Exército é capaz e competente para essa tarefa, e o apoio do Governo do Distrito Federal é imprescindível”, enfatizou o secretário de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, Fernando Anton Bispo. Presente à cerimônia, o vice-governador Paco Britto afirmou que o GDF não medirá esforços para ajudar todas as instituições que queiram contribuir com o crescimento e desenvolvimento da cidade. Na oportunidade, lembrou que a gestão do Exército na área é responsável pela existência, hoje, de terras livres de invasões e de grilagem. “O governo Ibaneis tem se empenhado em manter boas relações com as instituições, e sempre esteve e estará à disposição para qualquer ideia que seja voltada para a melhoria de nossa cidade”, destacou Paco. “Ideias tecnológicas, conceituais, inteligentes. É o desenvolvimento que buscamos.”
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