Festival Consciência Negra 2025 movimenta cultura, economia e solidariedade no DF
O Distrito Federal encerrou, no fim de semana passado, uma das maiores edições do festival Consciência Negra já realizadas na capital. Entre os dias 20 e 22 deste mês, mais de 100 mil pessoas passaram pela programação, que uniu cultura, formação, empreendedorismo e solidariedade. O evento gerou 675 empregos diretos e 1.200 indiretos, além de promover o trabalho de 27 artistas, outros cinco selecionados por chamamento público e 19 palestrantes que ajudaram a aprofundar debates sobre identidade, memória e justiça racial. Público pôde desfrutar de três dias de shows, feiras e bate-papos | Foto: Divulgação/Secec-DF Ao longo dos três dias, o público encontrou shows, bate-papo, feiras criativas e apresentações que destacaram a pluralidade da produção artística afro-brasileira. A presença de 27 afroempreendedores reforçou o compromisso do evento com a circulação de renda e o fortalecimento de negócios liderados por pessoas negras no DF. Para muitas dessas iniciativas, participar significou ampliar o alcance de seus produtos, conquistar novos clientes e se conectar com outras redes de trabalho. [LEIA_TAMBEM]A solidariedade também marcou a edição deste ano. Como ingresso, o público doou alimentos não perecíveis, resultando em mais de meia tonelada destinada a instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade. A iniciativa reforçou o caráter comunitário do evento e aproximou ainda mais a população das ações culturais. “Quando mobilizamos milhares de pessoas para celebrar a história e a força da população negra, promovemos algo que vai além da cultura: construímos pertencimento, afirmamos direitos e abrimos caminhos para quem, muitas vezes, não encontra espaço”, avalia o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. “Este evento mostrou que o DF está pronto para avançar com políticas públicas mais inclusivas e transformadoras.” Com ambiente acolhedor, diversidade na programação e impacto direto na economia criativa, o Consciência Negra 2025 deixou um recado claro: a valorização da cultura afro-brasileira é um compromisso contínuo, que segue inspirando políticas, fortalecendo comunidades e lembrando que igualdade se constrói todos os dias. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...
Centro Cultural Renato Russo sedia encontro de cultura e justiça climática
Nesta sexta-feira (21) e no sábado (22), o Centro Cultural Renato Russo será palco da 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do Distrito Federal, encontro promovido pela Rede Cultura Viva DF. Com o tema “Pontos de Cultura pela Justiça Climática”, a edição marca o encerramento de um ciclo de mobilização territorial e reforça o diálogo entre arte, política cultural e participação social. Durante os dois dias de programação, o público poderá acompanhar cortejos, apresentações artísticas, mesas de debate, formação de grupos de trabalho, plenárias e rodas formativas. O evento fortalece o compromisso com a Política Nacional Cultura Viva (PNCV), primeira política pública de base comunitária do país, e organiza os encaminhamentos que serão levados para a etapa nacional da Teia, marcada para março de 2026, em Aracruz (ES). O Centro Cultural Renato Russo recebe a 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do Distrito Federal, nesta sexta (21) e no sábado (22) | Foto: Divulgação/Secec-DF Celebração, diversidade e debate institucional A programação de sexta-feira será aberta às 8h, com acolhida cultural, coffee break e uma feira de economia solidária, em que Pontos de Cultura do DF irão expor produtos artesanais, ecológicos e gastronômicos. O dia será dedicado às expressões populares e às discussões sobre a institucionalidade da política cultural. Entre as atrações, o público poderá conferir palhaçaria, poesia, bumba meu boi, forró, chorinho, viola, capoeira, frevo, teatro de mamulengo e outras manifestações tradicionais. Representantes do Ministério da Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e da Rede Cultura Viva DF confirmaram presença, reforçando o compromisso coletivo com o fortalecimento da PNCV e com o debate sobre justiça climática. Encontros, diretrizes e futuro da rede "Discutir crise climática e transição energética sem os povos originários, quilombolas e culturas tradicionais é impossível. Somos os territórios vivos que defendem a natureza" Walter Cedro, coordenador da Teia/Fórum dos Pontos de Cultura do DF e representante dos Pontos do DF na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura No sábado, os trabalhos avançam para a organização da rede e para a construção de diretrizes. A mesa “Fortalecimento da Rede Cultura Viva Distrital” abordará temas como gestão de Pontos de Cultura, elaboração de projetos e cooperação entre coletivos. Outra mesa será dedicada à Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), discutindo as conexões com o Cultura Viva e as perspectivas de fomento para os próximos anos. A programação se encerra com a plenária final, quando serão escolhidos os delegados que representarão o Distrito Federal na Teia Nacional de 2026. Preparação para o encontro nacional A realização da 3ª Teia/Fórum, coordenada pela Rede Cultura Viva DF, é uma etapa decisiva na preparação para a 6ª Teia Nacional dos Pontos de Cultura. A iniciativa se articula diretamente com a Pnab, uma das principais políticas de fomento cultural do país, e reafirma o papel da sociedade civil na elaboração e execução de políticas culturais. O evento conta com apoio do Ministério da Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura e da Rede Distrital de Pontos de Cultura, além do suporte estratégico do OMNI – Instituto de Desenvolvimento Social. Vozes do movimento “A Teia é o nosso grande encontro: a celebração das culturas populares e de tudo o que produzimos nos Pontos de Cultura. No Fórum, construímos caminhos e diretrizes para o Estado com a força da sociedade civil. Discutir crise climática e transição energética sem os povos originários, quilombolas e culturas tradicionais é impossível. Somos os territórios vivos que defendem a natureza”, afirma Walter Cedro, coordenador da Teia/Fórum dos Pontos de Cultura do DF e representante dos Pontos do DF na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura. Sobre a Rede Cultura Viva DF [LEIA_TAMBEM]A Rede Cultura Viva DF reúne Pontos e Pontões de Cultura reconhecidos pelo Ministério da Cultura e atua na consolidação da Política Nacional Cultura Viva (Lei nº 13.018/2014). Cada Ponto funciona como núcleo de memória, criação e participação social, preservando e potencializando a diversidade cultural presente nos territórios do Distrito Federal. 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do DF · Tema: Pontos de Cultura pela justiça climática · Data: 21 e 22 de novembro · Local: Centro Cultural Renato Russo – Brasília · Horário: a partir das 8h · Entrada: gratuita · Redes sociais: @redeculturavivadf | @sececdf | @minc *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
Ler mais...
Em visita à feira na Torre de TV, Celina Leão destaca integração entre DF e Entorno
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, participou neste sábado (18) da abertura da terceira edição da feira #NoEntornoTem, que celebra a integração entre Brasília e os municípios da Região Metropolitana. Com entrada gratuita, o evento ocorre no estacionamento do Complexo Cultural da Torre de TV (antiga Funarte), segue até domingo (19) e reúne expositores de 13 cidades do Entorno, além de representantes de Alto Paraíso, Corumbá de Goiás e Pirenópolis. O público pode conhecer e adquirir produtos de gastronomia, arte, artesanato e variedades, além de acompanhar atrações musicais e apresentações culturais que valorizam a produção local e o intercâmbio entre Goiás e o Distrito Federal. Celina Leão visitou a abertura da feira #NoEntornoTem, no Complexo Cultural da Torre de TV, neste sábado (18) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A capital da República recebendo todos os prefeitos da região metropolitana e também o governador Caiado é um momento de muita alegria. Estou há muitos anos no Distrito Federal, mas sou goiana também e a gente sabe que precisa dessa integração, de que os serviços públicos também estejam funcionando no estado de Goiás e no Distrito Federal, porque não tem muro entre Goiás e DF. Tem pessoas que trabalham aqui e moram lá, é uma grande integração o que nós estamos fazendo nesse atual governo”, declarou Celina Leão. A iniciativa é promovida em parceria entre o Governo do Distrito Federal e o Governo de Goiás, com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento econômico e o turismo regional, valorizando produtores, artistas e empreendedores locais. Presente no evento, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, enalteceu a parceria com o DF e descreveu a feira como uma oportunidade de apresentar o melhor da cultura goiana. “É uma forma de mostrar à capital do país, que está dentro de Goiás, e mostrar para o Brasil todo o potencial da gastronomia, do artesanato, do turismo e da cultura goiana, além dos negócios e empreendimentos na região do Entorno”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Vitrine de oportunidades O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destacou a importância da feira para Brasília, que em sua terceira edição se consolida como vitrine de serviços e produtos, movimentando a economia da capital e do Entorno. “É um evento que traz o que as cidades produzem e têm de melhor. A gente passa cidade por cidade vendo a qualidade dos produtos e como a integração econômica está acontecendo entre essas duas regiões que, ao final, é uma soma. Aqui é um fomento da economia para mostrar as potencialidades que têm a nossa cidade e o Entorno, levando os produtos para casa, com novidades incríveis. Eu achei até rapadura com pequi, que é uma coisa fantástica”, relatou. Entre os expositores, a coordenadora de turismo Bruna Paiva, de 37 anos, exaltou a feira como uma oportunidade de promover o trabalho e as belezas de Cocalzinho de Goiás, a pouco mais de 100 km de Brasília. “É muito importante para mostrar o que a gente tem de melhor no município. Estamos expondo, além das nossas belezas naturais, queijos, vinhos, mel e produtos artesanais que temos. E fomenta muito o turismo: por serem cidades muito próximas, as pessoas que estão aqui às vezes querem um refúgio diferente e chegam até nós. A gente sentia que não era parte nem de Brasília e nem de Goiás, e essa união entre os estados é muito importante porque a maioria dos turistas que nos visitam são do DF.”
Ler mais...
Gisèle Santoro, referência da dança na capital federal, morre aos 86 anos
A cultura do Distrito Federal perdeu, nessa quinta-feira (9), uma de suas maiores referências artísticas. Gisèle Loïse Portinho Serzedello Corrêa, conhecida como Gisèle Santoro — bailarina, coreógrafa e professora que marcou a história da dança em Brasília — faleceu aos 86 anos, no Hospital Santa Helena, na Asa Norte. Grande referência da dança no Distrito Federal, Gisèle Santoro faleceu nessa quinta (9), na Asa Norte | Foto: Divulgação/Secec-DF Em junho deste ano, Gisèle foi agraciada com a Medalha do Mérito Distrital da Cultura “Seu Teodoro”, a maior honraria concedida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). O reconhecimento coroou uma trajetória de mais de seis décadas dedicadas à arte e à formação de gerações de bailarinos. Formada pela Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, chegou a Brasília em 1962, a convite da russa Eugenia Feodorova, criadora da Fundação Brasileira de Ballet. Na capital, conheceu o maestro Cláudio Santoro, com quem se casou e construiu uma parceria artística e pessoal que atravessou fronteiras. "Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Em 1966, o casal foi forçado a deixar o Brasil em razão do regime militar. Exilados, viveram na França e, depois, na Alemanha, onde Gisèle permaneceu por sete anos no Teatro Municipal de Heidelberg, além de fundar uma escola de dança. De volta ao Brasil em 1978, Gisèle participou ativamente da inauguração do Teatro Nacional, colaborando na formação da orquestra, do coro e de outros departamentos da instituição. Também foi fundadora do Seminário Internacional de Dança de Brasília e criadora da Mostra de Dança de Brasília, eventos que consolidaram a capital como um dos polos mais importantes da dança no país. Gisèle contribuiu ainda para o ensino da dança clássica, formando diversas gerações de bailarinas e bailarinos no Centro de Dança do DF. “Tive a honra e o privilégio de reinaugurar o nosso Teatro Nacional ao lado de Dona Gisèle — um momento que levarei comigo para sempre. Foi mais que simbólico: foi um reencontro da arte com sua casa, com a presença de quem tanto lutou para que esse espaço existisse e florescesse. Sem dúvida, Gisèle Santoro foi uma das grandes construtoras da identidade cultural de Brasília. Sua dedicação à dança e à formação de artistas marcou gerações. Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou. Sua partida deixa um vazio imenso, mas também uma herança inestimável”, enfatizou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. [LEIA_TAMBEM]O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, ressaltou que “a importância de Gisèle Santoro reside na sua incansável dedicação à cultura. Pianista, bailarina, professora, produtora: doou sua vida à cultura do DF e do Brasil”. O velório da artista será realizado neste sábado (11), no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em horário a ser confirmado. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
Ler mais...
Distrito Federal se destaca na Pnab com execução de recursos para a cultura
Com uma taxa de execução de 98,8% dos recursos recebidos no Ciclo 1 da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), o Distrito Federal se consolida como uma das unidades da Federação mais eficientes na aplicação dos investimentos federais voltados à cultura. Segundo dados da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), dos R$ 36.550.102,14 previstos, foram pagos R$ 36.249.936,87 até o momento, contemplando 203 projetos. Manifestações culturais têm contado com empenho expressivo do DF em investimentos | Foto: Divulgação/Secec-DF O desempenho chama atenção, sobretudo, quando comparado a outros entes federados, muitos dos quais ainda lutam para alcançar o percentual mínimo de execução exigido. O DF não apenas cumpriu, como praticamente esgotou sua capacidade de aplicação dos recursos, revelando uma gestão pública eficiente, articulada e alinhada com os objetivos da Pnab. “Alcançamos quase 100% de aplicação dos recursos porque temos compromisso com os fazedores de cultura e entendemos o papel estratégico desse setor para o desenvolvimento social e econômico do DF”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. “Em um momento de reconstrução das políticas públicas no Brasil, o nosso governo mostra que é possível fazer diferente e fazer melhor.” Descentralização [LEIA_TAMBEM]A efetividade se traduz também no alcance social e simbólico dos editais lançados no DF. Ao todo, 203 projetos foram contemplados em chamadas públicas, cobrindo áreas como produções audiovisuais, pontos de cultura e premiações diversas. Os recursos estão sendo distribuídos de forma descentralizada e democrática, irrigando iniciativas em diferentes regiões administrativas e fortalecendo a cadeia produtiva da cultura local. Desta forma, o Distrito Federal se destaca por dois fatores decisivos: a aplicação quase integral dos valores repassados e o impacto estratégico que esses investimentos geram. O resultado é uma política cultural robusta, inclusiva e eficaz, que demonstra o compromisso do DF com o fomento à arte e à diversidade cultural. Em tempos de reconstrução de políticas públicas para o setor, o DF se firma como um exemplo de boa gestão e de como a cultura pode ser tratada com prioridade e competência. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...
Novas exposições priorizam pessoas cegas ou com baixa visão
O Governo do Distrito Federal (GDF) consolida seu compromisso com a inclusão cultural com duas exposições inovadoras, fomentadas pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC), que priorizam a acessibilidade de pessoas cegas ou com baixa visão. As mostras O que nos toca, da artista Bety Alvarenga, e Sensibilità, de Claudia Bertolin, redefinem a experiência artística ao transformar o tato em protagonista e promover a democratização da arte. Em cartaz no JK Shopping a partir deste domingo (27) e no Venâncio Shopping em outubro, a mostra O que nos toca desafia o público a compreender as obras por meio do tato | Foto: Divulgação/Secec-DF O projeto “Sensibilità: uma experiência sensorial e inclusiva”, de Claudia Bertolin, percorre shoppings do DF entre julho e outubro. A exposição exibe obras criadas com a técnica de fusing (fusão de vidro e metal), além de peças produzidas por pessoas com deficiência visual em oficinas realizadas no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) e na Biblioteca Braille Dorina Nowill. Com curadoria de Bisser Nai, a mostra integra audiodescrição via QR Code, descrições em Braile, intérpretes de Libras e mediação tátil. A temporada, no JK Shopping (Taguatinga), vai deste domingo (27) até o dia 7 de setembro, seguindo para o Venâncio Shopping (Plano Piloto) de 1º a 29 de outubro, com visitação sempre das 10h às 22h. Sensibilità incorpora elementos que também tocam a audição, estimulando o diálogo multissensorial | Foto: Rafael Fernandes/Divulgação Já no período de 5 a 15 de agosto, a exposição O que nos toca estará em cartaz na galeria Espelho-d'Água (Câmara Legislativa do DF), convidando o público a sentir arte além da visão. São 15 obras táteis em 3D, elaboradas com a técnica de arte francesa, pela qual Bety Alvarenga recria ícones da arte como Michelangelo, Da Vinci, Frida Kahlo e Tarsila do Amaral em relevos de papel, tecidos e algodão. [LEIA_TAMBEM]A mostra oferece audiodescrição por auriculares, identificação em Braile e mediação especializada. Ambas as iniciativas reforçam o impacto social da arte inclusiva. Enquanto O que nos toca propõe uma imersão empática - desafiando videntes a explorar obras de olhos vendados -, Sensibilità amplia o diálogo multissensorial, incorporando audição. Os projetos, viabilizados pelo FAC, destacam-se não apenas pela acessibilidade, mas pela construção de pontes entre diferentes formas de perceber o mundo. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, essas exposições representam o que há de mais potente na política cultural do DF: arte feita para todos, com sensibilidade, inovação e inclusão. “Ao apoiar projetos dessa natureza, o FAC reafirma nosso compromisso com a acessibilidade e com uma cultura verdadeiramente democrática, que acolhe e transforma”, afirma. Serviço Mostra Sensibilità: uma experiência sensorial e inclusiva → JK Shopping (Taguatinga) de domingo (27) a 7 de setembro, e no Venâncio Shopping (Plano Piloto) de 1º a 29 de outubro. → Visitação: das 10h às 22h Mostra O que nos toca → Galeria Espelho-d'Água (Câmara Legislativa do DF), de 5 a 15 de agosto → Agendamentos para grupos: (61) 98157-4141 ou (61) 98123-0490 (WhatsApp). → Entrada franca e classificação indicativa livre em todas as exposições. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...
Brasília Design Week 2025 segue com exposições no Museu Nacional da República e no Espaço Oscar Niemeyer
A terceira edição da Brasília Design Week foi encerrada oficialmente no último dia 24, mas o convite à imersão no universo criativo continua aberto ao público. Parte da programação permanece em cartaz na capital, com destaque para as exposições em exibição no Museu Nacional da República e no Espaço Oscar Niemeyer. A entrada é gratuita. Mostra no Museu Nacional da República homenageia a arquiteta Janete Costa com uma seleção de projetos e criações que marcaram sua trajetória | Fotos: Luh Fiuza/VGDF No Museu Nacional, a mostra principal da BDW 2025 pode ser visitada até 20 de julho. Com o tema Memória, Design e Futuro, a exposição reúne curadorias inéditas que aproximam tradição e inovação. Entre os destaques estão Horizonte em Risco, com obras de mobiliário, arte e artesanato, e Contornos do Amanhã, que apresenta peças autorais de joalheria e artesanato contemporâneo. Já a mostra Viva Janete! homenageia a arquiteta Janete Costa com uma seleção sensível de projetos e criações que marcaram sua trajetória. No Espaço Oscar Niemeyer, segue até 3 de agosto a exposição Quando o Imaginário e a Fé vão às Ruas, do fotógrafo Bruno Jungmann. As imagens capturam expressões populares que ocupam o espaço urbano, revelando o entrelaçamento entre fé, memória e cultura. Realizada de 17 a 24 de junho, a BDW 2025 promoveu mais de 40 atividades gratuitas pela cidade, entre oficinas, desfiles, circuitos, conversas e palestras. A programação atraiu o público para ateliês, museus, galerias, lojas e embaixadas, reunindo designers de todas as regiões do país e nomes consagrados como Ana Neute, Marcelo Rosenbaum, Guto Requena, Rodrigo Ambrósio, Philipe Fonseca, Yankatu e Victor Leite. Programação da semana oficial da Brasília Design Week 2025 incluiu desfiles, oficinas e palestras Também marcaram presença talentos locais como André Neves, Danilo Vale, Daisy Barros, Fluides Cerâmicas e Mutum, reforçando a diversidade e a potência criativa do Distrito Federal no cenário nacional. A escritora Ilona Criadora, que conduziu a oficina O Poder da Fala, destacou que a BDW 2025 atraiu um público que vai além do universo do design. Para ela, o ambiente da mostra propicia negócios ao mesmo tempo em que educa, o que tornou sua participação ainda mais especial. [LEIA_TAMBEM]“Estamos em um momento em que o digital domina toda a comunicação. Saber gravar um conteúdo, fazer uma live, preparar uma aula ou conduzir uma negociação online é fundamental para o avanço dos negócios e da cultura. Foi o match perfeito”, afirma. A vice-governadora do DF, Celina Leão, também celebrou o sucesso do evento. “Mais que um evento dedicado ao design, a BDW 2025 fomenta a economia da cultura e da criatividade. É um evento que se conecta com a população, que pode ver de perto a produção com DNA genuinamente brasiliense, e que reafirma a relevância da nossa cidade no universo criativo”, ressalta. O evento é uma realização do Desponta Brasil e do Instituto Brasil de Economia Criativa, com correalização da Abimóvel, com apoio da Vice-Governadoria do Distrito Federal e das secretarias de Turismo (Setur-DF), Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). Serviço Exposição Brasília Design Week 2025 → Museu Nacional da República: até 20 de julho → Espaço Oscar Niemeyer: até 3 de agosto → Entrada gratuita → Horário de funcionamento: terça a domingo, das 9h às 18h. *Com informações da Vice-Governadoria
Ler mais...
Cinema brasiliense ganha força com a Lei Paulo Gustavo e valoriza cultura popular
Junho é mês de festas de são-joão, mas também de celebrar um dos maiores entretenimentos do país: o cinema. A data reforça a importância do setor como expressão cultural e motor da economia criativa. No DF, essa relevância se reflete em ações concretas do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da aplicação da Lei Paulo Gustavo (LPG), norma federal que garante repasses a estados, municípios e para o Distrito Federal. Em 2023, o GDF destinou R$ 33,4 milhões para a realização de 120 projetos locais, que cobrem diversas etapas da cadeia produtiva, da criação de roteiros à finalização e exibição das obras. O edital representou um marco para a cultura brasiliense, especialmente para produtores independentes, coletivos periféricos e artistas iniciantes que, sem esse apoio, dificilmente conseguiriam tirar os projetos do papel. A produção do filme A Maldição do Mamulengo é um dos exemplos de beneficiados pela LPG. Idealizado há mais de dez anos pelo diretor Leonardo Monteiro, conhecido como LeoMon, o projeto nasceu quando ele ainda era estudante de cinema e viu, pela primeira vez, a brincadeira do mamulengo em Brasília. A partir daí, passou a registrar grupos locais e a desenvolver um roteiro que amadureceu ao longo do tempo até o momento em que o fomento tornou o projeto possível. A produção do filme A Maldição do Mamulengo é um dos exemplos beneficiados pela LPG | Foto: Divulgação LeoMon destaca que o acesso a esse tipo de incentivo transforma o cenário para produtores independentes e periféricos no DF, descentraliza os recursos e abre espaço para novas narrativas. Segundo o diretor, o Distrito Federal vai muito além do Plano Piloto, com cidades mais antigas que a própria capital e culturas que dialogam entre si. Ele reforça que o fomento dá visibilidade a essas vivências diversas e que o apoio do governo representa não apenas a viabilização de projetos artísticos, mas também o fortalecimento da economia criativa local, pois envolve muitos profissionais e empresas, da equipe técnica até os fornecedores. O projeto recebeu um recurso inicial de R$ 1,7 milhão, além de rendimentos e uma complementação via Fundo de Apoio à Cultura (FAC), totalizando cerca de R$ 2,1 milhões. As gravações de A Maldição do Mamulengo começaram em novembro de 2024 e seguiram até fevereiro deste ano, passando por Brasília, Goiás e Pernambuco - berço do mamulengo -, para captar os depoimentos e o universo que serviram de inspiração. A pós-produção agora segue com etapas como desenho e mixagem de som e colorização. Segundo o diretor, a previsão é que o filme esteja pronto até o final do ano, quando serão feitos os testes de audiência, antes da circulação em festivais e outros espaços. Mamulengo O mamulengo, também conhecido como teatro de bonecos popular do Nordeste, é reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2015. O registro foi feito no Livro de Formas de Expressão do Patrimônio Cultural Brasileiro. No dia 10 deste mês, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac-DF) decidiu, por unanimidade, tornar a brincadeira de mamulengo patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal. O conselho levou em conta que, fora do Nordeste, Brasília possui o maior número de brincantes do país. Também destacou que o mamulengo no DF se adaptou a diferentes contextos e segue viva em festas, praças e escolas, sustentada pela na prática cotidiana, pela coletividade e pela resistência de quem faz da brincadeira um modo de vida e de expressão.
Ler mais...
Final de semana tem mostra de filmes da América Latina, Expotchê, Feira do Livro, Agitaê e muito mais
De exposições fotográficas no Museu Nacional da República e mostra de filmes da América Latina a shows gratuitos, espetáculo circense e imersão cultural na Expotchê: o final de semana do brasiliense será agitado. A Agência Brasília listou as principais opções de lazer promovidas em equipamentos culturais do Governo do Distrito Federal (GDF) e com apoio das secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Turismo (Setur). Confira! A dupla Wilian e Marlon do festival Agitaê, marcado para este sábado (14), a partir das 18h, no Estacionamento 9 do Parque da Cidade | Foto: Divulgação Experiência gaúcha Ainda dá tempo de conferir a 32ª edição da Expotchê, tradicional evento em celebração à música, dança, gastronomia e tradições do Rio Grande do Sul. Os estandes estarão disponíveis até este domingo (15), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. A grande novidade deste ano é o Churras Tchê – 1º Festival de Churrasco da Expotchê, trazendo o tradicional churrasco gaúcho. A Setur-DF conta com um espaço na estrutura, onde o visitante pode conhecer delícias brasilienses: cafés, mirtilo, cachaças, vinhos e muito mais. Outras atividades são listadas no Instagram do evento, que tem entrada gratuita na primeira hora de atividade. De segunda a quinta, a Expotchê vai das 16h às 23h, e das 11h às 23h de sexta a domingo. Feira do Livro [LEIA_TAMBEM]Um dos eventos mais aguardados pelos leitores brasilienses anualmente, a Feira do Livro de Brasília termina neste sábado (14). A edição deste ano foi voltada ao meio ambiente e sustentabilidade, conectando literatura, Cerrado e conscientização ambiental. O evento ocorre no Complexo Cultural da República, com sessões de conversa, oficinas educativas, contação de histórias, feira de expositores da economia verde, lançamentos literários com autores e venda de livros. O funcionamento é das 8h às 20h20 de segunda a quinta, das 8h às 22h nas sextas e das 9h às 22h aos sábados. Shows Para aqueles que desejam programações noturnas, que tal se divertir no Agitaê? O evento promovido com apoio do GDF tem entrada gratuita e será neste sábado, a partir das 18h, no Estacionamento 9 do Parque da Cidade. Com o lema “É cultura, é festa, é movimento!”, o Agitaê terá apresentações de Mitiê do Brasil, Wilian e Marlon, Leon Correia, Klebbin, Nego Rainner e DJ Geovana. Os ingressos estão disponíveis pela plataforma Digital Ingressos. Circo Para esta sexta-feira, a opção é o espetáculo O Circo dos Irmãos Saúde, promovido com recursos do FAC-DF. A peça sobre convivência entre irmãos promete arrancar gargalhadas do público, em celebração aos 25 anos de trajetória dos palhaços e artistas de rua Xaubraubrau e Raquaquá. O evento gratuito será na Feira do Park Way, no Núcleo Rural Vargem Bonita, a partir das 19h30. O espetáculo O Circo dos Irmãos Saúde celebra os 25 anos de trajetória dos palhaços e artistas de rua Xaubraubrau e Raquaquá | Foto: Divulgação Sétima arte E que tal um cineminha? Um dos principais equipamentos de cultura do DF, o Cine Brasília receberá a Oitava Mostra de Cinema Latino-Americano e Caribenho, que segue em cartaz até o dia 18 deste mês. Serão exibidos 15 filmes de diversos gêneros e países, com entrada gratuita e sessões para todas as idades. A mostra é uma oportunidade para conhecer a pluralidade das narrativas e dos estilos cinematográficos que compõem o panorama latino-americano e caribenho, promovendo o intercâmbio cultural e o fortalecimento dos laços entre as nações. A programação está disponível no Instagram do Cine Brasília e do Grupo dos Países da América Latina e do Caribe. Ancestralidade A cultura afro-brasileira e o protagonismo feminino também estarão em destaque neste final de semana, com o festival Yabás Deusas Negras, no Complexo Cultural de Samambaia. Aberto na última segunda-feira (9), o evento vai até domingo, com exposição educativa, oficinas culturais e gastronômicas, sessões de conversa e espetáculos musicais. A proposta conta com recursos do FAC-DF e homenageia as orixás femininas Oxum, Iemanjá, Iansã, Nanã, Obá e Ewá. No sábado, haverá oficinas de temas diversos a partir das 14h e um cortejo com lavagem ritualística às 20h. No domingo, as formações começam às 9h30 e seguem até as 16h, quando ocorrerá um bate-papo sobre as orixás femininas e apresentações artísticas. As atividades são gratuitas e para participar basta retirar o ingresso na plataforma parceira. Para quem deseja conhecer mais sobre o folclore brasileiro, o Museu Nacional da República recebe exposições do 4º Fórum Internacional da Amazônia. Na Galeria 3, a mostra Sairé: Celebração, Louvor e Disputa dos Botos, do paraense Alexandre Baena, traz o rito cultural-religioso e a famosa disputa dos botos tucuxi e cor-de-rosa. A festividade anual é capturada pelas lentes do artista valorizando a cultura e a tradição secular de Alter do Chão e da região oeste do Pará. A mostra Sairé: Celebração, Louvor e Disputa dos Botos, do paraense Alexandre Baena, traz o rito cultural-religioso e a famosa disputa dos botos tucuxi e cor-de-rosa | Foto: Divulgação/Alexandre Baena Os visitantes poderão apreciar também a exposição Mirasawá: O que a tempestade não leva, da artista Moara Tupinambá. Disponível na Galeria 2, a mostra trata da espiritualidade, filosofia, rituais e percepções indígenas. São apresentadas duas séries distintas: uma dedicada às mulheres indígenas e outra que discute a problemática das doenças tropicais e o genocídio dos povos originários, explorando o surgimento de epidemias e o desmatamento descontrolado na região amazônica. O museu funciona de terça a domingo, das 9h às 18h30, com entrada gratuita. História O Museu Nacional da República também recebe a exposição Que país é este?, que reúne obras do fotógrafo, repórter e cineasta Jorge Bodanzky produzidas durante a ditadura militar brasileira - 1964 a 1985 -, incluindo trechos de sete filmes dirigidos por ele, fotografias e projeções em Super 8, e reportagens audiovisuais feitas para a televisão alemã. Nascido em São Paulo em 1942, Bodanzky é filho de austríacos que imigraram para o Brasil fugindo da perseguição nazista. Em 1964, ingressou na segunda turma da recém-criada Universidade de Brasília (UnB). Dois anos depois, com o cerco da ditadura militar, seguiu para a Alemanha, onde estudou cinema, e retornou ao país natal em 1968. Na mesma época, passou a fotografar para as revistas Manchete e Realidade, entre outras, além de ter estreado como diretor de cinema com o média-metragem Caminhos de Valderez, codirigido com Hermano Penna, e filmado em Brasília. A exposição Que país é este?, do fotógrafo, repórter e cineasta Jorge Bodanzky, está no Museu Nacional da República | Foto: Divulgação/ Jorge Bodanzky Gratuidades O Jardim Botânico de Brasília (JBB) estará de portas abertas para a população neste final de semana, das 8h30 às 17h. Criado em 1985, o espaço é uma das principais áreas de conservação do Cerrado e promove educação ambiental, pesquisa científica e lazer por meio de trilhas, jardins temáticos e espaços de visitação. De terça a sábado, a entrada custa R$ 5 por pessoa; aos domingos, é gratuita, pelo programa Lazer Para Todos, política pública de ampliação do lazer criada por este GDF em março deste ano. Com o Vai de Graça, a população pode acessar este e outros equipamentos culturais sem preocupação em relação ao deslocamento. Lançado no final de fevereiro, o programa permite a gratuidade nos ônibus e no metrô aos domingos e feriados. Além disso, o horário de atendimento do metrô foi ampliado para o período das 7h às 21h30 - antes fechava às 19h -, garantindo mais mobilidade aos cidadãos.
Ler mais...
Programa de Qualidade no Trabalho terá semana comemorativa de cinco anos
A Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF), por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida, promove, entre os dias 16 e 18 de junho, a Semana Especial de Qualidade de Vida no Trabalho, em comemoração aos cinco anos do Programa de QVT. A iniciativa reúne uma programação diversificada voltada ao bem-estar físico, mental e emocional dos servidores e empregados públicos do Governo do Distrito Federal (GDF). O evento é realizado em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF) e com o BRB. As atividades serão no Espaço Qualidade de Vida, no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti, e incluem momentos de integração, autocuidado e reflexão. Entre as atividades estão o Momento de Paz, conduzido pelo capelão do Corpo de Bombeiros Militar do DF, padre Carlos Rebouças, e o Voz da Casa, com apresentação especial da dupla sertaneja Robson & Thiago, formada por filhos de servidores do GDF. Uma das atrações da Semana Especial de Qualidade de Vida no Trabalho serão sessões de auriculoterapia | Fotos: Divulgação/Seec-DF Os participantes poderão desfrutar também de uma programação diversificada, que inclui sessões de auriculoterapia, práticas terapêuticas como o lian gong – voltado ao alívio de dores musculares e articulares –, meditação, terapia comunitária integrativa e vacinação contra a influenza, entre outras ações voltadas à saúde e à qualidade de vida. A agenda inclui, ainda, o III Encontro Anual de Qualidade de Vida no Trabalho e a 4ª edição do Selo QualiVida, que reconhece iniciativas de destaque na promoção de ambientes laborais mais saudáveis no serviço público. Um dos momentos mais esperados será a palestra com Os Mentalistas, que trarão reflexões sobre saúde mental e autocuidado no ambiente profissional, reforçando a importância do equilíbrio emocional na rotina dos servidores. O Programa de Qualidade no Trabalho da Seec já serviu como inspiração para projetos em outros órgãos locais e nacionais Criado há cinco anos, o Programa de Qualidade no Trabalho já impactou positivamente diversos órgãos do GDF e se tornou referência para outras esferas governamentais e administrações estaduais em todo o país. O programa faz parte de um conjunto de ações permanentes voltadas à valorização do servidor e à construção de um ambiente institucional mais acolhedor e humanizado. “Nesta Semana Especial de Qualidade de Vida, queremos reforçar a importância de promover um ambiente de trabalho mais saudável. Pensamos em cada detalhe da programação com muito carinho para oferecer momentos de cuidado, integração e reflexão”, destaca o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior. Programação completa 16/6 (segunda-feira) ⇒ Atualização do Cartão de Vacina + Campanha de Vacinação contra Influenza Horário: 9h às 16h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Momento de Paz Condução: Padre Carlos Rebouças, capelão do Corpo de Bombeiros Militar do DF Horário: 10h Local: Canal do YouTube da Secretaria de Economia 17/6 (terça-feira) ⇒ Vacinação contra influenza Horário: 9h às 16h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Voz da Casa Atração: Dupla sertaneja Robson & Thiago Horário: 12h30 Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti 18/6 (quarta-feira) ⇒ III Encontro Anual de Qualidade de Vida no Trabalho e 4ª Edição do Selo QualiVida Destaque: Palestra com Os Mentalistas, sobre saúde mental e autocuidado no trabalho Horário: 8h30 às 12h Local: Auditório do Complexo da Polícia Civil do DF [LEIA_TAMBEM]⇒ Lian gong Horário: 9h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Sessão de auriculoterapia Horário: 9h30 às 12h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Lian gong Horário: 12h às 13h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Terapia Comunitária Integrativa Horário: 13h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Lian gong Horário: 14h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Meditação Horário: 15h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada *Com informações da Secretaria de Economia
Ler mais...
Centros de Atenção Psicossocial terão oficinas criativas para os pacientes
Em breve, os 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps) espalhados pelo Distrito Federal terão oficinas criativas aos pacientes. Os detalhes para definir a implementação do projeto Libertarte em cada unidade foram debatidos na última sexta-feira (30) por gestores e profissionais selecionados. Evento, na sexta (30/5), debateu a implementação de oficinas criativas em cada Caps | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF À frente da Subsecretaria de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernanda Falcomer ressalta a aliança intersetorial na qualificação do serviço ofertado à população. “Esse programa trabalhará o eixo da economia solidária, da geração de renda e da inclusão social dos usuários dos Caps. Nossa intenção é que o projeto seja implementado em toda a rede distrital”, diz. Projeto Parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília e a SES-DF, a iniciativa irá contar com o trabalho de oficineiros dedicados a atividades artísticas e de produção. Esses profissionais serão responsáveis por colocar em prática as oficinas de arte, cultura e geração de renda, além de qualificar e ampliar o que já é realizado nos centros. "Esse programa trabalhará o eixo da economia solidária, da geração de renda e da inclusão social dos usuários dos Caps", afirma Fernanda Falcomer O Libertarte irá contemplar as áreas de artesanato, música, horta, crochê e pintura. As oficinas terão a duração de quatro meses - de junho a outubro -, período no qual um ou mais servidores dos próprios Caps irão se habilitar para manter as atividades em funcionamento após o término da iniciativa. O material para os grupos será fornecido pelo projeto, incentivando a continuidade das atividades de capacitação dos usuários dos Caps. [LEIA_TAMBEM]Inclusão Para o coordenador do Núcleo de Educação Popular, Cuidado e Participação em Saúde (Angicos) da Fiocruz, Osvaldo Bonetti, o projeto Libertarte se insere em um contexto mais amplo de luta antimanicomial e reforma psiquiátrica no País. “Estamos realizando ações de educação popular em saúde, trazendo a dimensão da arte para o cuidado do usuário do Caps, desenvolvendo oficinas de práticas culturais que acolham os pacientes e seus familiares. Os componentes, diretrizes e princípios da educação popular dialogam sobremaneira com os princípios da reforma psiquiátrica", afirma Bonetti. A diretora executiva da Escola de Governo da Fiocruz, Luciana Sepúlveda, reitera a análise: “Existe toda uma linha de trabalho na interface da saúde com a cultura e a arte. Em uma perspectiva civilizatória do momento atual, nunca foi tão necessária a abertura intersetorial e intercultural, em que arte e educação convergem para a promoção da saúde." *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Programa Viver 60+ é instituído como política permanente de governo
Governo do Distrito Federal · PROGRAMA VIVER 60+ É INSTITUÍDO COMO POLÍTICA PERMANENTE DE GOVERNO O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, instituiu oficialmente, nesta terça-feira (27), o programa Viver 60+ como política pública permanente de governo. A medida foi formalizada por meio do Decreto nº 47.275, publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), e representa um marco na consolidação de ações voltadas à promoção do envelhecimento saudável e à garantia de direitos da pessoa idosa no DF. "Mais do que um programa, o Viver 60+ é um instrumento de cuidado, inclusão e promoção de direitos, que permanecerá beneficiando milhares de pessoas", diz a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Viver 60+ tem como missão oferecer serviços públicos gratuitos e integrados, capazes de proporcionar qualidade de vida, bem-estar físico e emocional, inclusão social, além de prevenção e combate às violências contra a pessoa idosa. A iniciativa é estruturada em três grandes eixos de atuação: Saúde e qualidade de vida, Educação e capacitação e Cultura e lazer. As ações do programa acontecem em diversas regiões administrativas, com foco especial em áreas de maior vulnerabilidade social, garantindo que o acolhimento e os serviços especializados cheguem a quem mais precisa. Entre os eixos de atuação do Viver 60+ estão saúde e qualidade de vida das pessoas idosas Entre as atividades oferecidas estão práticas de promoção à saúde física e mental, oficinas educativas sobre direitos, prevenção de violências e desenvolvimento de habilidades e talentos, bem como eventos culturais e de lazer que estimulam a socialização e o fortalecimento de vínculos comunitários. [LEIA_TAMBEM]Além disso, o decreto prevê a integração do Viver 60+ com outros programas da Sejus-DF, como o Direito Delas, e articulação com a rede socioassistencial do DF, potencializando o alcance e a efetividade das ações. Com a assinatura do decreto, o Viver 60+ passa a ser uma política institucionalizada, assegurando sua continuidade e expansão, independentemente de mudanças de governo. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, idealizadora da ação, a publicação do decreto é uma vitória importante para a população idosa do DF. “Mais do que um programa, o Viver 60+ é um instrumento de cuidado, inclusão e promoção de direitos, que permanecerá beneficiando milhares de pessoas, independentemente de quem esteja no governo. É uma conquista da sociedade e uma demonstração de respeito às gerações que tanto contribuíram para o nosso DF”, afirma a secretária. *Com informações da Sejus-DF
Ler mais...
Mostra Cinema que Educa leva mais de 3 mil estudantes ao Cine Brasília
A Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, promove, no Cine Brasília, a Mostra Cinema que Educa: Um Olhar Integral, levando aproximadamente três mil estudantes do ensino fundamental (anos iniciais) ao tradicional cinema da capital. O evento teve início na terça-feira (20) e segue até esta quinta (22). Iniciativa está alinhada à Base Nacional Comum Curricular, que propõe o desenvolvimento do pensamento reflexivo dos estudantes | Fotos: André Amendoeira/SEEDF O evento, ancorado na lei federal nº 13.083/2015, que instituiu a Semana do Brincar, exibe curtas-metragens premiados pelo 23º Festival de Cinema Infantil de Florianópolis que abordam temas como inclusão, respeito às diferenças e amizade. "Pensamos em realizar uma atividade importante para nossas crianças que atenda a esse momento festivo e, ao mesmo tempo, se transforme em um tema pedagógico para ser desenvolvido em sala de aula", explica Vera Lúcia Ribeiro de Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF. A iniciativa está alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que propõe o desenvolvimento do pensamento reflexivo dos estudantes diante de temáticas contemporâneas, fomentando o respeito às diferenças e promovendo o diálogo intercultural. Nesta quarta (21), segundo dia da mostra, estudantes da Escola Parque 304 Norte, Escola Classe (EC) 01 Itapoã e Escola Classe (EC) Rural Córrego do Atoleiro lotaram as sessões, totalizando cerca de 600 crianças. Entre elas estava Suridasha Azenath, de oito anos, aluna do 2º ano da EC 01 Itapoã. "Eu achei muito, muito, muito legal. Muito bom mesmo!", exclamou Suridasha com entusiasmo. Perguntada se já tinha ido antes ao cinema, ela respondeu: "Nunca! E o que eu achei mais legal hoje foi a parte do filme". Curta-metragem premiado de Brasília O curta-metragem Pioinc, dirigido pelo brasiliense Ricardo Makoto, que venceu o Festival de Cinema Infantil de Florianópolis, foi exibido na mostra Um dos destaques da mostra é o curta-metragem Pioinc, dirigido pelo brasiliense Ricardo Makoto, vencedor no Festival de Cinema Infantil de Florianópolis. A obra conta a história de um passarinho sem uma das asas que é ajudado por um porquinho, com quem desenvolve uma amizade profunda. "O curta fala sobre amizade e compaixão. O passarinho caiu do ninho e é salvo pelo porquinho. Eles vivem vários desafios juntos", conta Makoto. "A mensagem é sobre essa jornada de amizade que surge entre dois bichinhos que são diferentes, mas a amizade é tudo, ela não vê diferença." [LEIA_TAMBEM] O diretor celebra a iniciativa da SEEDF: "Quando as crianças assistem a filmes bons, filmes com conteúdo, filmes que emocionam, filmes com arte, elas aprendem também. O aprendizado é incrível porque é emocional, eles nunca vão esquecer um filme no cinema que os emocione". Formação integral por meio da arte Érica Martins, diretora de Educação em Tempo Integral da Subsecretaria de Educação Integral e Inclusiva (Subin), explica que a ideia surgiu da necessidade de proporcionar às crianças o contato com a arte. "Quando falamos de educação em tempo integral, não se trata só de ampliar espaço ou tempo que esse estudante fica na escola, trata-se da formação integral do estudante. Por meio da arte, conseguimos trabalhar todas as formações humanas do ser humano", afirma. A temática da inclusão foi escolhida propositalmente. "Por que estamos trazendo essa temática no cinema? Porque a arte sensibiliza e, por meio da sensibilização, conseguimos reconhecer essas diferenças entre os estudantes e mostrar que é possível que todos convivam juntos", complementa Érica. Cada sessão da mostra recebe aproximadamente 540 estudantes, com idade entre seis e 11 anos, do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Segundo a diretora, cerca de 25 escolas participarão do evento ao longo dos três dias. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Cine Brasília exibe o clássico 'Hiroshima, Meu Amor', com ingresso único de R$ 5
A Sessão Clássicos do Cine Brasília retorna com a exibição de um dos marcos da história do cinema: Hiroshima, Meu Amor, obra-prima de Alain Resnais lançada em 1959. Dedicada à celebração de grandes títulos da sétima arte, a sessão passa a ocorrer duas vezes no mês, com uma exibição principal e uma reprise no dia seguinte, com ingressos no valor único de R$ 5. A exibição do longa acontece na sexta-feira (23), às 20h30, e contará com reprise no sábado (24), às 18h30. A obra-prima de Alain Resnais, Hiroshima, Meu Amour, é destaque na programação desta semana do Cine Brasília | Fotos: Divulgação Esta semana duas estreias entram para a programação do Cine, trazendo narrativas intensas e protagonistas em confronto com códigos morais, familiares e culturais: Uma Família Normal, thriller dramático sul-coreano dirigido por Hur Jin-ho, e Animale, uma produção franco-árabe assinada por Emma Benestan. As sessões de Animale nesta semana serão abertas pelo curta-metragem Pequenas Insurreições, de William de Oliveira. Os curtas exibidos no cinema são selecionados na Chamada Pública de Curtas do Cine Brasília, uma iniciativa que busca ampliar a diversidade da programação e fortalecer o cinema nacional. A previsão da atual gestão é que 150 curtas de todo o Brasil sejam exibidos antes das sessões de longas-metragens em cartaz. Os filmes escolhidos recebem um cachê que, recentemente, passou por uma atualização. Para obras finalizadas a partir de 2024 o valor passou de R$ 1.000 para R$ 1.300. Já para aquelas concluídas até 2023 o valor, que antes era de R$ 500, foi para R$ 800. As inscrições podem ser feitas até 1º de abril de 2027 neste link, onde também está disponível o edital completo. A animação Looney Tunes - O Filme: O Dia Que a Terra Explodiu será exibido na Sessão Família Quatro produções seguem em cartaz no Cine Brasília nesta semana. Um dos destaques é Homem com H, longa dirigido por Esmir Filho e protagonizado por Jesuíta Barbosa, que interpreta Ney Matogrosso em uma narrativa intensa sobre a trajetória do cantor. A produção também será exibida na Sessão Contraturno desta sexta (23), às 10h. Outra produção que continua em exibição é Looney Tunes – O Filme: O Dia Que a Terra Explodiu, animação que resgata o humor clássico dos desenhos animados ao colocar Patolino e Gaguinho. O filme é indicado para todas as idades e será exibido na Sessão Família, no domingo (25), às 16h. Sessão acessível No sábado (24), às 14h, o Cine realiza a segunda Sessão Acessível do mês com a exibição gratuita do filme Capitão Astúcia, longa dirigido por Filipe Gontijo, que mistura aventura, afeto e fantasia - com classificação indicativa de 12 anos. Destinada a pessoas com deficiência, a sessão conta com recursos de acessibilidade como Libras e legendas descritivas projetadas na tela, além de audiodescrição no sistema de som da sala. Sessão atípica Na última quarta-feira do mês, no dia 28, Looney Tunes – O Filme: O Dia Que a Terra Explodiu tem exibição dupla dentro da Sessão Atípica, às 10h e às 14h. Destinada a pessoas autistas e neurodivergentes, a iniciativa oferece uma experiência acolhedora, com luzes acesas, som em volume reduzido, temperatura ambiente e liberdade de circulação pela sala, e ingressos com valor único de R$10. A partir do dia 31 de maio, o Cine Brasília passará a promover Sessão Atípica também aos sábados. Exibição especial O Cine Brasília recebe no próximo domingo (25), às 18h, de forma gratuita, a ficção brasileira Desmemórias. Com uma abordagem sensível e poética, o longa acompanha Narcisa, uma mulher que lida com o esquecimento e falhas na memória. Ao tentar resgatar suas lembranças, ela embarca em uma jornada que atravessa realidades reinventadas, onde devaneios e fragmentos de lucidez se misturam. Ingressos e acessibilidade Os ingressos para as sessões regulares do Cine Brasília, bem como para a Sessão Contraturno e a Sessão Família, custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), com exceção das segundas-feiras, quando o valor único é de R$ 5. A Sessão Atípica conta com ingressos a R$ 10 e a Sessão Clássicos a R$ 5. A Sessão Acessível e a exibição de Desmemórias são gratuitas. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do cinema, às segundas e terças, das 13h e 22h, e de quarta a domingo, das 9h às 21h, ou no site. Os filmes Homem com H e Virgínia e Adelaide possuem recursos de acessibilidade de Libras, audiodescrição e legendas através do aplicativo MLoad; e o filme Looney Tunes no MovieReading. O Cine Brasília segue com o Programa de Fidelidade - Cinelover, que recompensa espectadores frequentes. A cada sessão assistida, os participantes acumulam carimbos no cartão fidelidade, que podem ser trocados por prêmios como entradas gratuitas, ímãs, baldes de pipoca, ecobags e camisetas exclusivas. O programa é válido para sessões regulares da grade, bem como para as especiais permanentes Sessão Contraturno, Sessão Família e Sessão ao Meio-Dia. Cada ingresso dessas três sessões especiais dá direito a dois carimbos no cartão fidelidade. Mais informações neste link. Programação de 22 a 28 de maio Quinta-feira, 22/5 Cinema fechado Sexta-feira, 23/5 O thriller sul-coreano Uma Família Normal será exibido no Cine Brasília nesta sexta (23), no sábado (24) e na segunda-feira (26) 10h: Sessão Contraturno - Homem com H 14h: Uma Família Normal 16h30: Inventário de Imagens Perdidas 18h20: Pequenas Insurreições (curta-metragem) + Animale 20h30: Sessão Clássicos - Hiroshima Meu Amor Sábado, 24/5 10h: Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 14h: Sessão Acessível - Capitão Astúcia 16h: Uma Família Normal 18h30: Sessão Clássicos - Hiroshima Meu Amor 20h20: Homem com H Domingo, 25/5 10h: Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 13h30: Homem com H 16h: Sessão Família - Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 18h: Desmemórias Segunda-feira, 26/5 14h: Uma Família Normal 16h10: Pequenas Insurreições (curta-metragem) + Animale 18h15: Homem com H 20h40: Virgínia e Adelaide Terça-feira, 27/5 14h30: Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 16h20: Virgínia e Adelaide 18h10: Homem com H 20h40: Pequenas Insurreições (curta-metragem) + Animale [LEIA_TAMBEM] Quarta-feira, 28/5 10h: Sessão Atípica - Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 14h: Sessão Atípica - Looney Tunes - O Filme: O Dia Em Que A Terra Explodiu 15h50: Homem com H 18h20: Pequenas Insurreições (curta-metragem) + Animale 20h30: Inventário de Imagens Perdidas Cine Brasília → Endereço: Asa Sul Entrequadra Sul 106/107 – Brasília, DF, 70345-400. → Informações pelo WhatsApp: 61 99878-2198 (seg a sex - das 14h às 18h) ou contato@cinebrasilia.com → Ingressos à venda na bilheteria ou neste link → Mais informações: site do Cine Brasília ou @cinebrasiliaoficial *Com informações da Secec-DF
Ler mais...
Show de Talentos proporciona inclusão e protagonismo no Caps AD de Ceilândia
Do gospel ao funk, do rap ao rock e, para completar, dança, poesia, artesanato e pintura. Foi assim o Show de Talentos realizado no Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas (Caps AD) de Ceilândia, nesta quinta-feira (15). Mais que arte e cultura, o evento foi uma busca por expressão e uma continuidade do tratamento. O evento também faz parte da Semana da Luta Antimanicomial. A canção 'Wish You Here' foi escolhida por Eliomar Ribeiro para refletir sobre os efeitos dos vícios | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF "Dançar para mim é poder continuar a minha vida. Agora tenho vida de novo, minha família novamente", contou Maria José Santana, 48, em tratamento no Caps AD de Ceilândia há oito meses. Já Francisco Adriano da Silva, 45, frequenta há 11 anos o Caps Candango, localizado no Setor Comercial Sul, mas fez questão de ir à unidade de Ceilândia. "É uma oportunidade de me integrar à comunidade", disse, depois de levantar o público com uma interpretação animada de "Mama África", de Chico César. [LEIA_TAMBEM]Também houve espaço para obras internacionais. Eliomar Ribeiro, 44, interpretou a canção Wish You Here, do grupo britânico Pink Floyd. Ele também fez questão de explicar a história da música, lançada há 50 anos. "É uma homenagem a um ex-integrante da banda que precisou se afastar da música por conta do abuso de substâncias. O vício priva as pessoas da convivência", explicou. Esse protagonismo dos pacientes era um dos objetivos esperados do evento, segundo a gerente do Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas de Ceilândia, Suelem Coimbra. "Também procuramos fortalecer os vínculos familiares e comunitários dos nossos pacientes", afirmou. A ação contou com a presença de famílias e dos mais de 50 servidores e residentes da equipe multiprofissional da unidade. Com mais de 400 pacientes em tratamento, o Caps AD de Ceilândia é uma das sete unidades no Distrito Federal especializadas para atendimento a pessoas a partir dos 16 anos que apresentam sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de álcool e outras drogas. Também há unidades no Guará, em Santa Maria, Sobradinho, Itapoã, Samambaia e Plano Piloto. Unidades como o Caps AD se destacam por promover um tratamento alternativo ao modelo hospitalar. A proposta é oferecer cuidado humanizado, com liberdade, preservação de vínculos e promoção do respeito ao paciente. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Programação do fim de semana tem opções de teatro, mostra de cinema e shows com artistas locais
O fim de semana começa mais cedo, com o feriado do Dia do Trabalhador. Para quem deseja aproveitar os dias de descanso na cidade, a programação cultural de 1º a 4 de maio está recheada de cultura e diversão. Peça de teatro performativo 'De férias com o fim' será apresentada de 1º a 4 de maio, com entrada gratuita | Foto: Bruno Gustavo A partir desta quinta-feira (1º), a peça de teatro performativo De férias com o fim, será apresentada no espaço Ateliê Eco Arte Balaio do Cerrado, com entrada gratuita. O espetáculo convida o público a refletir sobre a urgência de práticas conscientes que aliem inovação tecnológica à responsabilidade ambiental. Mais informações neste link. No mesmo período também serão exibidos 10 filmes, lançados entre 1963 e 2008, no Cine Brasília, durante a Mostra Especial na Semana do Trabalhador. Os longas serão divididos em sete sessões, com ingressos a partir de R$ 10. A ação é uma parceria entre o Cine Brasília com o streaming brasileiro do cinema mundial Filmicca. A programação completa pode ser acessada pelo site. O filme 'O Joelho de Ártemis' será exibido no Cine Brasília no sábado (3) | Foto: Divulgação Com fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a segunda edição do projeto Conterrâneos Novos de Guerra terá uma programação multicultural com artistas de peso em apresentações gratuitas e ao ar livre no Museu Nacional da República, nesta quinta-feira (1º). Os destaques são a Orquestra Alada Trovão da Mata (DF) convida Alessandra Leão (PE) e Jorge du Peixe (PE) canta Baião Granfino. Nos dias 2, 3 e 4 de maio, o projeto Circula Cultura chega ao Guará, em comemoração aos 56 anos da cidade. A programação ocorre na Praça da QE 40, no Polo de Modas, com apresentações culturais, shows de artistas locais e feiras de artesanato e brechós — tudo com acesso gratuito. No feriado de 1º de maio e no domingo (4), a entrada será gratuita no Jardim Botânico de Brasília e no Zoológico, por meio do programa Lazer para Todos. O transporte público também será gratuito nesses dias, pelo programa Vai de Graça. Confira as linhas de ônibus que atendem os espaços: Linhas para o Jardim Botânico de Brasília → 0.147: São Sebastião (Residencial do Bosque)/L2 Sul/Rodoviária do Plano Piloto; → 0.181: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Paranoá/Itapoã/Lago Sul (QI 23); → 0.186: São Sebastião/Lago Sul (Ponte das Garças)/Rodoviária do Plano Piloto; → 181.2: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Lago Sul (Gilberto Salomão); → 183.2: São Sebastião (Vila do Boa)/Condomínios (Esaf-Big Box); → 183.6: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Morro da Cruz/São Francisco/Mangueiral; → 183.7: São Sebastião (Capão Comprido — João Cândido — Itaipu — Condomínio Estrada do Sol); → 197.3: São Sebastião (Bairro São Francisco Qd. 09 — QI 23)/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK). Linhas para o Zoológico de Brasília → 0.089: Ceilândia (M2 Norte e Sul)/Taguatinga (Avenida Comercial Norte/Avenida Centro)/Guará/Faculdade Euroamericana/Samdu Norte → 0.160: Núcleo Bandeirante (Zoológico)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.172: Riacho Fundo I (EPNB)/Rodoviária do Plano Piloto (Zoológico – Eixo) → 0.373: Samambaia Norte (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB-Eixo) → 0.809: Recanto das Emas/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.821: Samambaia Sul (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 0.825: Samambaia Sul (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 154.2: Guará e Guará II/Rodoviária do Plano Piloto → 336.1: Setor P Sul/Rodoviária do Plano Piloto → 373.2: Samambaia Norte (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 813.2: Recanto das Emas (EPNB – Epia)/W3 Sul – Norte → 870.1: Riacho Fundo II (QS 18 — Caub II)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 870.7: Recanto das Emas (Qd. 800)/Rodoviária do Plano Piloto – via Eixo
Ler mais...
City tour gratuito mostra história e beleza de Brasília a moradores e turistas
Brasília acaba de completar 65 anos e, de presente, moradores e turistas ganharam um city tour cívico gratuito, que resgata a beleza e a história da capital federal. O serviço foi inaugurado no último dia 19 e seria gratuito apenas na primeira semana — em comemoração ao aniversário da cidade. Mas, por determinação do governador Ibaneis Rocha, que esteve na viagem inaugural, o passeio será permanentemente sem custos. Os passeios de ônibus duram cerca de duas horas, passando por marcos históricos, culturais e arquitetônicos da cidade, e são acompanhados por guias profissionais de turismo | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os ônibus saem do estacionamento norte da Torre de TV, de terça-feira a domingo, em quatro horários: 10h, 12h, 14h e 16h30. Cada tour tem um limite de 36 pessoas. É preciso fazer um agendamento prévio na página da empresa Brasília Receptivo, mas também há possibilidade de encaixe, mediante disponibilidade de vagas. O percurso tem duração média de duas horas. O tour sobe o Eixo Monumental, vai para o Setor Militar Urbano, desce pela Esplanada dos Ministérios e retorna à Torre. No caminho, os passageiros podem contemplar alguns dos principais pontos históricos, culturais e arquitetônicos da capital, como a Catedral, o Congresso Nacional, a Praça do Buriti e a Praça dos Cristais. Todos os ônibus são cadastrados no sistema Cadastur e contam com acessibilidade. As visitas são acompanhadas por guias profissionais de turismo. “Foi superesclarecedor, a gente adorou. O ônibus também foi uma opção bem confortável para passear com a bebê”, diz a historiadora Sarah Lima A iniciativa é fruto de parceria entre a empresa Brasília Receptivo e a Secretaria de Turismo do DF, que investiu R$ 5 milhões para capitanear o acesso livre por meio de um chamamento público. "Já era um desejo meu e do governador Ibaneis Rocha retomar o tour cívico, para que moradores e visitantes pudessem conhecer a história da capital por meio de um passeio em ônibus, com um guia de turismo capacitado, explicando os principais pontos e atrativos da cidade. Brasília é uma cidade com vocação turística, e o nosso trabalho é dar visibilidade a toda a sua história e aos atrativos que tem a oferecer", apontou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Eliete de Carvalho, com os filhos Gabriel e Luísa, aprovou o passeio: “É uma ideia muito legal. Foi sensacional” Até a última sexta-feira (25), 283 pessoas haviam feito o passeio. “Tem sido um sucesso total, como esperado. A gente vislumbrava esse sucesso já, porque era um produto que faltava em Brasília, uma cidade tão cívica, tão monumental, um museu a céu aberto”, destacou a diretora-executiva da Brasília Receptivo, Karine Câmara. “Brasília precisava e tem que ter realmente essa função. Nós vamos em todas as capitais do mundo e temos isso. E a gente precisa ter e, de fato, mostrar e mostrar isso principalmente para as nossas crianças. As pessoas precisam crescer com essa cultura e com essa paixão por Brasília e, assim, a gente melhorar a nossa civilidade”, acrescentou. [LEIA_TAMBEM]O passeio vem sendo aprovado, de fato, tanto por quem mora quanto por quem visita o DF. Tales Pedrosa, de 31 anos, por exemplo, vive em Brasília há um ano e decidiu fazer o passeio com a mulher, Sarah Lima, 29, e a filha, que vieram de Recife (PE) para visitá-lo. “Nós somos historiadores, então a gente acha importante, nos lugares que a gente visita, conhecer um pouco da história, entender. Acho que, para a gente entender uma cidade que a gente está morando ou visitando, a gente precisa passear por ela”, ressaltou ele. “Foi superesclarecedor, a gente adorou. O ônibus também foi uma opção bem confortável para passear com a bebê”, emendou ela. Já a assistente administrativo Eliete de Carvalho, 45, mora na capital há mais tempo, mas aproveitou a oportunidade de mostrar a cidade para os filhos, Gabriel e Luísa. “Durante os eventos do aniversário de Brasília, a gente viu a divulgação do city tour, aí eu logo entrei no site e marquei, porque a gente mora aqui há muito tempo, mas meus filhos não conheciam”, contou. “É uma ideia muito legal. Foi sensacional”, arrematou.
Ler mais...
Abertas inscrições para projetos culturais da Lei de Incentivo à Cultura
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (14), a regulamentação que estabelece prazos para a execução do Programa de Incentivo Fiscal à Cultura do Distrito Federal em 2025. Conforme a portaria Secec nº 85, as inscrições poderão ser feitas desta segunda-feira (14) a 30 de setembro deste ano, observados os limites orçamentários destinados ao Programa de Incentivo Fiscal, conforme indicado na portaria Seec nº 905, de 12 de dezembro de 2024. Projetos culturais contam com incentivo total de R$ 14.254.670 do Programa de Incentivo Fiscal à Cultura do DF | Foto: Divulgação/Secec-DF Essa portaria da Secretaria de Economia (Seec-DF) 905 destaca que o montante de recursos que pode ser destinado pelo Programa de Incentivo Fiscal para a realização de projetos culturais, a ser concedido no exercício de 2025, fica limitado ao valor de R$ 14.254.670, sendo R$ 11.125.599 relativos ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) e R$ 3.129.071,00 relativos ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) Os projetos culturais devem ser apresentados com, no mínimo, 60 dias corridos anteriores para o início do período de pré-produção. Também fica estabelecido que o agente cultural não pode captar recursos enquanto não apresentar a prestação de contas de projeto anteriormente incentivado. Como participar A LIC é um dos mecanismos por meio dos quais a Secec-DF apoia a arte em parceria com a iniciativa privada A empresa deve demonstrar interesse no projeto por meio de uma carta de intenção de incentivo, e o agente cultural inscreve sua proposta por meio de formulário de acordo com modelo disponível no site da Secec-DF. A partir daí, o projeto é avaliado em etapas de análise de documentação, técnica e de mérito, até que seja autorizado a captar os recursos e, posteriormente, partir para a execução. O agente cultural deve exercer, necessariamente, pelo menos uma função de relevância no projeto, tanto no aspecto artístico-cultural quanto na direção, produção, coordenação e gestão artística. Fica ainda estabelecido que o agente cultural é responsável por protocolar na Secec-DF uma via do Termo de Compromisso de Incentivo, até cinco dias úteis antes do início da primeira atividade prevista no projeto. Mais informações podem ser solicitadas à Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic), pelo e-mail cpif.sufic@cultura.df.gov.br. Lei de Incentivo à Cultura Mais conhecido como Lei de Incentivo à Cultura (LIC), o Programa de Incentivo Fiscal do Distrito Federal é um dos mecanismos de fomento da Secec-DF para apoio à produção e difusão da arte em parceria com a iniciativa privada, por meio da isenção fiscal. Parte dos valores de ICMS ou ISS que seriam arrecadados por atividade de pessoas jurídicas sediadas no DF é revertida em financiamento de projetos culturais previamente aprovados pela Secec-DF. Os principais objetivos do Programa de Incentivo Fiscal do DF são o estímulo à realização de projetos culturais, a diversificação das fontes de financiamento da cultura, o fortalecimento da economia da cultura e a ampliação do investimento de capital privado na área cultural. Tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas estabelecidas no DF podem apresentar projetos no âmbito do Programa de Incentivo Fiscal, desde que possuam registro válido no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). *Com informações da Secec-DF
Ler mais...
Inscrições para o Circula Cultura no Varjão encerram-se nesta quarta (9)
O Circula Cultura – Varjão está finalizando as inscrições para artistas locais se apresentarem na cidade. Programado para os dias 25, 26 e 27 deste mês, o evento vai comemorar o aniversário da cidade. O projeto, elaborado pelo Instituto Acolher em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), está percorrendo 18 regiões administrativas sempre celebrando a cultura local durante as festas de aniversário de cada cidade. Serão três dias de festividades com atrações culturais para comemorar o aniversário do Varjão | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Agora, é a vez de o Varjão receber a programação que reúne arte, cultura e entretenimento gratuito para toda a comunidade. As inscrições são gratuitas e estarão abertas até quarta-feira (9), para os segmentos de artesanato local, apresentações culturais, apresentações musicais e artistas infantis. O Circula Cultura abre espaço para artistas locais se apresentarem em um evento de grande porte, com estrutura profissional de alta qualidade. O palco contará com sistema de som e iluminação modernos e painéis de LED de alta resolução, proporcionando visibilidade e valorização dos talentos da região. Além de mostrar seu trabalho para o público, os participantes poderão criar portfólio, se destacar no meio artístico e ampliar suas conexões profissionais. O projeto valoriza os talentos locais e promove o acesso à cultura como ferramenta de transformação social, fortalecendo a identidade comunitária de cada região. É a chance para artistas que querem mostrar seu talento em um evento que já se consolidou como importante para a cena cultural do DF. Para se inscrever, basta acessar o formulário disponível na bio do Instagram oficial do evento. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...
Mostrinha de Cinema Francófono reúne estudantes da rede pública
Para celebrar o mês da Francofonia, a Aliança Francesa recebeu 360 estudantes dos centros interescolares de línguas (CILs) de Planaltina, Santa Maria, Taguatinga, Gama e do CIL 02 de Brasília. As turmas foram assistir à Mostrinha de Cinema Francófono, que ficou em cartaz entre terça (18) e esta quinta-feira (20). A Embaixada da França e a Associação de Professores de Francês do DF providenciaram os ônibus para o transporte dos alunos. A voz do coração (no original, francês, Les choristes) foi um dos filmes exibidos | Foto: Divulgação “Na Mostrinha, eles têm acesso gratuitamente a filmes que, muitas vezes, não estão nos cinemas, alguns inéditos e premiados, para ter contato com a língua francesa, contribuindo para a aprendizagem” Elisa de Corta, gestora de Projetos Culturais da Aliança Francesa A iniciativa é uma parceria de mais de 15 anos entre a Secretaria de Educação (SEEDF), a Embaixada da França e a Aliança Francesa. No evento, são exibidos filmes franceses em sessões gratuitas para os estudantes da SEEDF no auditório da Aliança Francesa, havendo também a possibilidade de as escolas da rede pública receberem os links das obras para projetar nas próprias unidades. Em março, o mês da Francofonia, cidades de mais de 36 países que utilizam o idioma francês se unem em uma grande celebração em torno da riqueza da cultura e da França. “Na Mostrinha, eles têm acesso gratuitamente a filmes que, muitas vezes, não estão nos cinemas, alguns inéditos e premiados, para ter contato com a língua francesa, contribuindo para a aprendizagem”, enfatizou Elisa Rodrigues de Corta, gestora de Projetos Culturais da Aliança Francesa. Nas sessões de cinema oferecidas aos alunos, foram selecionados três filmes de caráter pedagógico: Linda veut du poulet (Frango para Linda!), Les choristes (A voz do coração) e Allons enfants (Vamos, crianças). Enriquecimento Cristiane de Castro Rezende, da equipe técnica da Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da SEEDF, lembrou que esse tipo de atividade enriquece o aprendizado dos alunos. “O objetivo desse programa é desenvolver o francês no Brasil, especialmente em Brasília, dentro dos centros interescolares de línguas que oferecem um serviço gratuito para todos” Maya Klitzke, coordenadora de Projetos de Cooperação Educativa da Secretaria de Educação “Depois eles podem debater como foi o filme, fazer um trabalho sobre a história em sala de aula… então, complementa a aprendizagem deles”, avaliou. “É uma oportunidade de conhecer algumas pessoas da embaixada, que são falantes nativos da língua francesa, de encontrar e trocar experiências com os alunos da Aliança que também estão aprendendo francês.” Representando a Embaixada da França, a coordenadora de Projetos de Cooperação Educativa, Maya Klitzke, também destacou a importância da iniciativa: “O objetivo desse programa é desenvolver o francês no Brasil, especialmente em Brasília, dentro dos centros interescolares de línguas que oferecem um serviço gratuito para todos”. Parceria Além da Mostrinha de Cinema, a cooperação entre a SEEDF e a Aliança Francesa é realizada por meio de convênio. Segundo os termos da parceria, a Aliança oferece bolsas de estudo integrais para 250 alunos da SEEDF a partir do sexto ano do ensino fundamental. O processo de seleção é semestral, por meio de inscrições no site da escola de idiomas. Além dos estudantes da rede pública, também são contemplados 100 professores do órgão, sendo 50 da Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) e 50 do Centro Educacional Lago Norte (Cedlan). *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
GDF retoma licitação da nova etapa da reforma do Teatro Nacional
Após a suspensão da licitação para as obras de reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) acatou todas as justificativas apresentadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), permitindo a retomada do certame. Sanadas as principais questões encaminhadas pelo órgão de fiscalização, as explicações da equipe técnica da companhia foram aceitas, sem necessidade de alterações no edital. Obras serão retomadas, e nova sessão pública de licitação está marcada para o dia 27 deste mês | Foto: Kiko Paz/Novacap R$ 315,6 milhões Estimativa de investimento para reforma e restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro A suspensão ocorreu às vésperas da sessão pública de licitação, que estava agendada para 28 de fevereiro. A nova data da sessão pública foi definida para o dia 27 deste mês. Segundo a Diretoria de Planejamento e Projetos da Novacap, os principais questionamentos da Corte estavam relacionados à modalidade da licitação, orçamento e matriz de riscos. A equipe técnica declarou a consistência dos critérios adotados, resultando na manutenção das condições originalmente previstas. Compromisso com a cultura “A decisão do TCDF mostra a solidez do trabalho técnico da Novacap”, avalia o diretor de Planejamento e Projetos da companhia, Carlos Alberto Spies. “Todos os questionamentos foram respondidos e as nossas justificativas aceitas, garantindo que o processo pudesse seguir sem prejuízo à continuidade das obras de restauro do Teatro Nacional.” Com um investimento estimado de R$ 315,6 milhões, a licitação compreende a etapa 2 (foyer da Sala Villa-Lobos, Espaço Cultural Dercy Gonçalves e Sala Alberto Nepomuceno) e a etapa 3 (Sala Villa-Lobos) das obras de reforma e restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro. Após um fechamento de quase uma década, o Teatro Nacional retomou as atividades da Sala Martins Pena – uma das prioridades na agenda cultural do Distrito Federal. Com a retomada da licitação, a expectativa é que as obras possam avançar sem novos entraves, devolvendo à população um dos mais importantes espaços culturais da capital. *Com informações da Novacap
Ler mais...
Teatro da Caesb terá peça infantil e comédias em março
Neste mês de março, o Teatro da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), localizado em Águas Claras, apresenta uma programação imperdível, com atrações que agradam a todos os públicos. O espaço receberá grandes espetáculos, como comédias, shows, peças teatrais e opções infantis, proporcionando diversão a todas as idades. A programação deste mês inclui a comédia Para-raio de Maluco, apresentada por Emerson Ceará (9/3), a peça infantil O Mágico de Oz (22/3 e 23/3) e a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, com o espetáculo Notícias Populares (29/3 e 30/3). O Teatro da Caesb receberá programação diversa, com comédias e espetáculos infantis | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Teatro da Caesb Com capacidade para 416 pessoas, o teatro já foi palco de inúmeras apresentações de renome nacional, consolidando-se como um dos principais centros culturais da capital federal. Há 18 anos, o Espaço Cultural, projetado pelo arquiteto Paulo Zimbres, oferece acessibilidade, conforto térmico, qualidade acústica e visibilidade, adaptando-se a uma variedade de eventos, como palestras, cursos, formaturas, exposições, shows. Além disso, o espaço conta com infraestrutura completa, incluindo foyer, hall, plateia, palco, áreas de apoio, sala de tradução, sala técnica e camarins, incluindo um estacionamento com 130 vagas gratuitas, jardins e um espelho d’água. Planejado para ser versátil e dinâmico, o teatro incentiva a produção artística local, oferecendo workshops e residências criativas. Além de sediar palestras, debates, cursos e prêmios, o espaço é palco para shows, teatro, exposições, danças, oficinas e mostras de artes visuais, promovendo a cultura em sua pluralidade. Espaço Cultural Caesb – Avenida Sibipiruna, Lotes 13/21, Águas Claras; Contato: (61) 3213-7266. Serviço Domingo (9) ⇒ Evento:Para-raio de maluco apresentado por Emerson Ceará: Domingo às 17h, 19h e 21h Ingressos: Inteira R$ 90,00 Meia-entrada R$ 45,00 Ingresso Solidário (1 kg de alimento) R$ 70,00 Sábado (22) ⇒ Evento: O Mágico de Oz: Sábado e domingo (23) às 15h. Ingressos: Inteira R$ 80,00 inteira. Meia–entrada R$ 40,00 meia. Ingresso Solidário (com a doação de 02 kg de alimentos não perecíveis(exceto SAL) R$ 50,00 Crianças a partir de 2 anos são pagantes de meia entrada Sábado (29) ⇒ Evento: Espetáculo Notícias Populares apresentados pelo grupo Os Melhores do Mundo. Sábado às 21h30 e domingo (30) às 20h30. Inteira: R$ 100,00 Meia-entrada: R$ 50,00 Ingresso Solidário: (com a doação de 2 litros de leite) R$ 50,00 *Com informações da Caesb
Ler mais...
Com segurança e respeito, DF Folia 2025 faz história no Carnaval brasiliense
Chegou a quarta-feira de cinzas e, com ela a saudade dos dias de alegria do Carnaval. Durante os quatro dias de folia, foram 45 blocos em 11 regiões administrativas do DF, sem falar nas outras diversas atrações nos Territórios Folia. Além do Plano Piloto, a onda carnavalesca esteve presente em Taguatinga, Ceilândia, Gama, Águas Claras, São Sebastião, Estrutural e Paranoá. Diversão com alegria, respeito e segurança foi a marca deste Carnaval no DF; próximos fins de semana também terão atrações pós-carnavalescas | Foto: Divulgação/Maria de Aquino R$ 320 milhões Estimativa da CNC sobre movimentação financeira em atividades turísticas durante este Carnaval As programações se estendiam da manhã até à noite e foram voltadas para toda a família, incluindo, entre outros destaques, atrações para o público infantil, como Bloco Sustentável do Patubatê, Brincantes do Gama, Pintinho de Brasília, Tesourinha e bloco As Leis de Gaga Kids. Levando em conta apenas os Territórios Folia, os números de público apurados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) sinalizam 150 mil pessoas por dia (Gran Folia) e 25 mil/dia (Setor Carnavalesco Sul). Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que a folia tenha movimentado mais de R$ 320 milhões em atividades turísticas. O valor representa um aumento de aproximadamente 1,5% em comparação ao ano passado. Quando o assunto é segurança, também há o que celebrar. O balanço preliminar da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) aponta um cenário positivo: as operações especiais garantiram um evento seguro, registrando redução de ocorrências em comparação ao ano passado. Evento consolidado “A descentralização da folia – com dezenas de blocos desfilando pelas ruas e três territórios carnavalescos espalhados pela cidade – garantiu que a população pudesse celebrar com conforto e segurança, perto de casa” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Para o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes, o DF Folia 2025 consolidou o Carnaval de Brasília como uma festa diversa em todos os aspectos, acessível e bem estruturada. “A descentralização da folia – com dezenas de blocos desfilando pelas ruas e três territórios carnavalescos espalhados pela cidade – garantiu que a população pudesse celebrar com conforto e segurança, perto de casa”, lembrou. O gestor também citou a importância do engajamento maciço das forças de segurança do DF durante as festividades. “Com o apoio do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil, conseguimos proporcionar um carnaval tranquilo para todos. A logística eficiente, aliada à mobilidade facilitada pelo transporte público gratuito e à estrutura preparada para a diversidade do público, fez desta uma das edições mais bem-sucedidas da história do Carnaval brasiliense”. O secretário ainda ressaltou o impulso para a economia do Distrito Federal: “Além de fortalecer a cena artística local, o evento movimentou setores como moda, gastronomia, turismo e produção audiovisual, gerando empregos e renda para milhares de profissionais. Por tudo isso, o investimento em uma programação rica e inclusiva reforçou o papel do DF como um polo de cultura e entretenimento”. Stéffanie Oliveira, presidente do Instituto Rosa dos Ventos – organização da sociedade civil (OSC) que organizou o DF Folia 2025 com a Secec-DF – também elogiou a estrutura da folia no DF: “O brasiliense pôde curtir com conforto, com boas apresentações artísticas e em diversas regiões administrativas. Em resumo, o Carnaval candango deste ano foi plural, diverso, democrático e seguro”. Atendimento psicológico Um dos destaques deste carnaval foi o protocolo Por Todas Elas, criado para garantir atendimento integral e especializado às mulheres vítimas de assédio ou violência em Brasília. Cada unidade do Território Folia contou com uma tenda de acessibilidade, diversidade e sustentabilidade, tendo o apoio de uma psicóloga e uma estagiária que receberam, acolheram e acompanharam pessoas em casos mais sensíveis relacionados à saúde mental. O trabalho foi articulado com demais serviços ofertados nas plataformas, como a segurança, redução de danos ou mesmo serviços de acolhimento a mulheres em situações vulneráveis. Em todos os espaços, a equipe de psicólogos se apresentou e se colocou à disposição para acompanhar casos que necessitassem de escuta qualificada. “Os atendimentos eram, em geral, encaminhados pelo posto médico, espaço de descompressão ou redução de danos e equipe de segurança”, detalhou a coordenadora do grupo de psicólogos, Theresa Raquel Borges de Miranda. “A equipe prestou todo o apoio, desde o acolhimento até o auxílio e acompanhamento para possibilitar segurança às pessoas que se perderam ou que estavam vulneráveis demais para retomar aos seus lares.” E a festa continua Para quem não conseguiu pular o carnaval deste ano na capital, a boa notícia é que a festa ainda não acabou. O DF Folia 2025 tem programação até 16 de março. Confira, abaixo, a programação. Sábado (8) ⇒ Bloco Vamos Fullgil: 15h às 22h, no Estacionamento Eixo Cultural Ibero-Americano, Plano Piloto ⇒ Bloco infantil Carnapati: 10h às 14h, no mesmo local ⇒ Vai com as Profanas: 14h às 22h, na Galeria dos Estados, Plano Piloto Domingo (9) ⇒ CarnaFamília: 16h às 23h, em São Sebastião (Rua 1, Quadra 7, Lote 20, Residencial do Bosque) ⇒ Bloco Carnaval Delas: 15h às 22h, na Praça São Sebastião, Setor Tradicional de Planaltina ⇒ Bloco Manga Botânica: 14h às 22h , no Parque Vivencial Jardim Botânico, Jardim Botânico Dia 15 ⇒ Bloco Praga de Baiano – A Bahia é Aqui!: 10h às 16h, na CLN 205/206 Norte – Estacionamento do Bloco D, Asa Norte ⇒ Ressaca STZ, Não Acaba Nem Quando Termina: 14h às 20h, na Vila Planalto (Avenida Rabelo, entre a Rua Ceará e a rua Maranhão Dia 16 ⇒ CarnaFlash: 16h às 21h, na Praça da Bíblia de Ceilândia (Setor P, QNP 19E) ⇒ Bora Coisar: 16h às 22h, na Galeria dos Estados, Plano Piloto. *Com informações da Secec-DF
Ler mais...
Festival une cultura e economia criativa em apoio a pacientes dos Caps no DF
A Biblioteca Nacional do Distrito Federal foi palco do I Fest Solidário – Festival de Economia Solidária e Criativa da Saúde nesta sexta-feira (21). Promovido pela Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Cooperativa EcoSol, o evento abriu espaço para que cerca de 200 pacientes de diversas unidades do Centros de Atenção Psicossocial (Caps) mostrassem seus talentos. O festival reuniu o trabalho de diversos usuários e trouxe atividades culturais e educativas, como apresentações musicais, oficinas de capoeira e desenho, bate-papo sobre economia solidária, massoterapia e uma feira de arte e artesanato. Moisés de Oliveira Queiroz de Souza, 54, foi um dos expositores. Munido de bolsas confeccionadas pelas próprias mãos, ele contou que aprendeu a fazê-las no Caps Álcool e Drogas (AD) de Samambaia, onde é paciente há quatro anos. O festival reuniu o trabalho de diversos usuários e trouxe atividades culturais e educativas, como apresentações musicais, oficinas de capoeira e desenho, rodas de conversa sobre economia solidária, massoterapia e uma feira de arte e artesanato | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Eu consigo tirar um dinheiro mensal das bolsas e levo meu trabalho para várias outras feiras. Atualmente, sigo longe das drogas e do álcool, e minha família me vê de forma diferente. O centro é como uma casa para mim, onde me enxergam como ser humano”, afirma Moisés. Assim como Moisés, Ana Clara Soares, 24, – há oito meses em tratamento no Caps Samambaia – desenvolveu também a habilidade de fazer bolsas; atualmente, , uma importante fonte de renda. “A oficina ajudou a expandir minha visão sobre o que eu produzia e vendia, já que antes a atividade estava um pouco limitada. Esse processo tem me ajudado a ganhar mais confiança e a conseguir um dinheiro para cuidar do meu filho”, contou. A inclusão produtiva, segundo a subsecretária de Saúde, Fernanda Falcomer, é uma forma de reabilitação psicossocial e de promoção da saúde. “Pessoas com transtornos mentais enfrentam diversas dificuldades para ingressar no mercado de trabalho tradicional, seja por barreiras psicossociais, seja pelo estigma associado ao sofrimento psíquico. Nesse cenário, a economia solidária surge como uma alternativa, oferecendo possibilidades de reabilitação e fortalecimento da autoestima”, avalia. Inclusão e novos caminhos Pacientes de todas as unidades do Caps do DF participaram do evento, levando produtos confeccionados durante oficinas de costura, bolsas, crochê e música. “Não basta apenas medicações e terapias. A lógica da economia solidária contribui para criar relações mais horizontais, de apoio e cuidado”, ressaltou o psicólogo do Caps II do Paranoá, Filipe Braga. Movimentos inclusivos, como o festival, auxiliam, segundo o profissional, a superar os índices de internações psiquiátricas, isolamento e estigmatização. Ele compartilha exemplos de mudanças concretas, como o projeto Maluco Voador, do Caps Paranoá, por meio do qual pacientes geram renda e arte. “Um dos participantes recebeu um prêmio de educação popular; e outro, que nunca tinha viajado para fora de Brasília, teve a oportunidade de se apresentar em Goiânia. Isso muda a vida das pessoas”, conta Braga. “Não podemos enxergar as pessoas apenas pela deficiência ou pelos problemas, mas reconhecer seus potenciais. Muitos desses pacientes superaram longos períodos de internação e uso de medicação. Hoje, estão em um processo de criação de suas próprias narrativas e alcançando novos objetivos.” *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Curso Internacional de Verão movimenta a Escola de Música de Brasília
Com programação até o dia 25 deste mês, o Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (Civebra) conta, este ano, com recursos de R$ 1,6 milhão de apoio da Secretaria de Educação Federal (SEEDF). É a 46ª edição do curso. Escola de Música tem atrações programadas até o dia 25, com acesso gratuito ao público | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O Civebra celebra a diversidade musical, promovendo a troca de conhecimentos entre estudantes e músicos de altíssimo nível”, resume o diretor da Escola de Música de Brasília, Davson de Souza. “É um espaço democrático, que reforça o evento como um dos mais importantes do país, contribuindo para o desenvolvimento cultural e artístico da nossa cidade e do Brasil.” Com mais de 3 mil inscritos, Civebra oferece 50 cursos nesta edição A edição deste ano conta com a participação de músicos de renome internacional. Entre os brasileiros, destacam-se a pianista Maria Teresa Madeira, o guitarrista Lula Galvão, o gaitista Pablo Fagundes e o cravista Alessandro Santoro. Marcam presença ainda o fagotista bielorrusso Serguei Kuushynchykau, a flautista italiana Lívia Lanfranchi, a harpista venezuelana Marisela González, o trombonista japonês Yu Tamaki Hoso e a violoncelista americana Carrie Pierce. Com 50 cursos e mais de 3 mil pessoas inscritos, o festival transforma Brasília em um polo de educação musical. Durante o evento, são oferecidas aulas, oficinas e apresentações diárias, que atraem tanto estudantes quanto professores de diferentes partes do mundo. Homenagens Esta edição do festival presta homenagens a dois ícones da música: Joaquim Antônio Callado da Silva, flautista e compositor carioca, considerado o pai do choro, e Maurice Ravel, compositor francês cuja obra completa 150 anos neste ano. A homenagem a Callado ganha ainda mais relevância, pois o choro foi declarado patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2024. Além dos músicos convidados, participam ex-alunos da Escola de Música de Brasília. Artistas como o violonista Pedro Aguiar, o pianista Arthur Mardem, o percussionista Bruno Lucini e o maestro Leandro Gazineu retornam para compartilhar suas experiências e conduzir oficinas e masterclasses, contribuindo para a formação de novos talentos e para a democratização do acesso à música. Concertos e recitais gratuitos A programação do Civebra inclui concertos e recitais gratuitos, de segunda a sábado, sempre a partir das 18h. As apresentações são fruto da interação entre os artistas convidados e os estudantes durante os cursos. A agenda será atualizada diariamente no site da Escola de Música de Brasília, permitindo ao público acompanhar as novidades e desfrutar das apresentações ao vivo. Confira a programação completa. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Espetáculos de dança emocionam público no último dia da programação de reabertura da Sala Martins Pena
Quatro companhias de dança fecharam com chave de ouro a programação de reabertura da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta quinta-feira (26). Os espetáculos de dança contemporânea, urbana e brincante, além do tradicional balé, integram o projeto Viva o Teatro, que celebrou a reinauguração do espaço com seis dias de apresentações culturais. Dia de dança encerra a programação especial para comemorar a reabertura da Sala Martins Pena | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Voltar à Sala Martins Pena é motivo de alegria para a empresária Mônica Barros, que prestigiou todos os dias abertos ao público. “Estava com muita saudade do teatro, contando os dias para a reabertura”, conta. “Vim para assistir o Almir Sarter, que é uma paixão minha, para ver os Melhores do Mundo, que me fizeram rir do início ao final, teve Plebe Rude e hoje foi o dia da dança.” A empresária Mônica Barros assistiu a todas as apresentações abertas ao público: “Estava com muita saudade do teatro, contando os dias para a reabertura” Um mix de sentimentos também tomou conta da coreógrafa Norma Lillia Biavaty, fundadora de uma das maiores escolas de dança de Brasília. “A dança foi feita para teatro – e não foi feita para qualquer teatro. É muito importante para a cidade que esse teatro esteja aberto. Eu vi inaugurar, vi fechar umas duas ou três vezes e estou vendo reabrir”, pontuou. “Imagino que (os bailarinos) estão com o coração na boca, porque é uma emoção muito grande, é um solo sagrado.” O grupo Síntese Cia de Dança abriu a programação com o espetáculo Corpo em Serenata. Na sequência, Transições Companhia de Dança e Artes expôs a montagem Na Pegada Popular no Coração do Brasil. A equipe Shamsa Nureen encantou o público com a obra Magia do Oriente, seguida por apresentação do Boi de Seu Teodoro. O diretor artístico da Síntese Cia de Dança, Ary Cordeiro, falou da emoção dos bailarinos antes da apresentação desta quinta-feira (26): “Muitos choraram quando chegaram no camarim” Recém-chegado à Brasília, o diretor artístico da Síntese Cia de Dança, Ary Cordeiro, compartilhou que os dançarinos estavam encantados com a oportunidade de dançar em um espaço tão representativo para a cultura brasiliense. “É um elenco muito maduro que já atua no mercado de dança aqui de Brasília há muito tempo. Muitos choraram quando chegaram no camarim e estar aqui é um presente para eles que passaram a vida inteira dançando aqui e, agora, estão retomando logo na abertura”, comentou. Os espectadores preencheram quase todas as 470 cadeiras da sala – que conta ainda com dez locais específicos para pessoas com deficiência. Entre o público, estava a aposentada Minervina da Silva Neta. “Fui criada aqui em Brasília, mas não conhecia o Teatro Nacional. Então são duas emoções. Minha neta dançando e a inauguração desta sala”, afirmou ela, que sonhava em trabalhar com dança, mas não teve oportunidade. “Gostava muito de dançar, mas foi um sonho que eu não realizei, porque naquela época era muito difícil. Então é como se eu tivesse me apresentando também, me sinto realizada.” Festa “Imagino que (os bailarinos) estão com o coração na boca, porque é uma emoção muito grande, é um solo sagrado”, disse a coreógrafa Norma Lillia Biavaty O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia do teatro, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. Já a segunda-feira (23) contou com uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude. Nas apresentações abertas ao público, os ingressos foram disponibilizados gratuitamente pela plataforma Sympla. Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
Ler mais...
Museu da República recebe exposição do artista Marcos Anthony
O Museu Nacional da República (MuN) recebe, na sexta-feira (20), a exposição Arte: Estrela do Silêncio, com 22 obras que contam a história do artista e arquiteto mineiro Marcos Anthony. A mostra, que já foi apresentada em escolas e entidades sociais, tem como um dos diferenciais as obras acessíveis a pessoas com deficiência (PcDs). Por meio de QR Code, é possível ter as informações das telas com audiodescrição e linguagem de sinais pelo celular. Marcos Anthony define sua obra como multifacetada: “Cada face transmite uma determinada sensibilidade, abalos afetivos” | Foto: Divulgação O artista tem estilo marcado por elementos de cubismo, expressionismo e arte contemporânea. Ele costuma definir seu trabalho como multifacetado: “Quanto maior o número de faces, maiores emoções serão expressas; consequentemente, mais impactante será a obra. Cada face transmite uma determinada sensibilidade, abalos afetivos”. Nascido em Timóteo, Marcos Anthony, que é surdo, pinta desde os 7 anos de idade. Expôs suas primeiras telas aos 9 anos, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Atualmente, ele reside em Brasília. A exposição conta com o apoio do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) da Administração Regional do Plano Piloto. “O Museu Nacional da República, como um equipamento cultural da Secec de incentivo e divulgação da arte contemporânea, reafirma a importância de receber a produção artística de PCDs e celebra a iniciativa da exposição Arte: Estrela do Silêncio em implementar mecanismos de acessibilidade”, ressalta a diretora do Museu Nacional da República, Fran Favero. Serviço Estrela do Silêncio – mostra de Marcos Anthony ⇒ Abertura: sexta-feira (20). Visitação até 15 de março de 2025, das 9h às 18h30, no Museu da República (Esplanada dos Ministérios, ao lado da Biblioteca Nacional). *Com informações da Administração Regional do Plano Piloto
Ler mais...
Museu de Arte de Brasília oferece programação especial de férias
Dezembro chegou e, com isso, começam as programações especiais de férias nos equipamentos culturais do Distrito Federal. Ao longo do mês, o Museu de Arte de Brasília (MAB) oferecerá o Ateliê de Férias, com imersões pelo acervo do espaço e atividades que estimulam a criatividade dos participantes. Neste final de semana, o projeto será dedicado a jogos de aprendizagem lúdica criados no Curso de Mediação Cultural pela Mediato, entidade que coordena o programa MAB Educativo. Na programação de férias do Museu de Arte de Brasília, as crianças vão poder participar de oficinas de técnicas artísticas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A sessão de jogos será no sábado (7) e domingo (8), das 15h às 17h. O cenário das partidas será a exposição Museu Imaginário, composta por cerca de 200 obras emblemáticas do acervo do MAB. Estão reunidos peças de artistas como Pablo Picasso e Salvador Dalí, além de artistas brasileiros, como Tarsila do Amaral, Oscar Niemeyer e Athos Bulcão. Também terá contação de história e visita guiada em inglês no final de semana. A partir da próxima quinta-feira (12), a criançada também poderá participar de oficinas de técnicas artísticas, como pintura com tinta guache, em stencil e em aquarela, em que serão incentivadas a explorar o universo das cores e formas. Haverá ainda oficinas de brincadeiras populares, como amarelinha, pisão e elástico, de jogos teatrais, de escrita criativa, de colagens contemporâneas e de escultura em papel machê e em arame. Jogos de aprendizagem lúdica terão como cenário a exposição Museu Imaginário, composta por cerca de 200 obras emblemáticas do acervo do MAB O Ateliê de Férias faz parte do MAB Educativo e é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. Não é necessário agendamento para participar das atividades, basta comparecer no museu no horário da atividade. A classificação indicativa da programação é livre. “O MAB é um importante espaço de formação e informação, com projetos que permitem a população da cultura, tanto local quanto nacional. Estamos dedicados a garantir que o museu ofereça sempre conforto, segurança e acessibilidade para todos os visitantes”, destaca o titular de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Serviço Museu de Arte de Brasília Endereço: Setor de Hotéis e Turismo Norte, trecho 1. Funcionamento: Todos os dias, exceto terça-feira, das 10h às 19h. Confira os horários: Sábado (7) – Jogos de aprendizagem lúdica 10h30 – Contação de histórias 14h – Visita Mediada em inglês 15h às 17h – Jogos na exposição Museu Imaginário Domingo (8) – Jogos de aprendizagem lúdica 10h30 – Contação de histórias 15h às 17h – Jogos na exposição Museu Imaginário Quinta (12) – Descobertas com cores e formas 10h30 – Oficina de pintura infantil (a partir de 4 anos) – 10 vagas 14h – Oficina de stencil (a partir de 6 anos) – 12 vagas 16h30 – Oficina de aquarela (a partir de 6 anos) – 12 vagas Sexta (13) – Brincadeiras e jogos cênicos 10h30 – Oficina de brincadeiras populares (a partir de 4 anos) – 12 vagas 14h – Oficina de jogos teatrais (a partir de 6 anos) – 12 vagas 16h30 – Oficina de escrita criativa (a partir de 8 anos) – 12 vagas Sábado (14) – Mergulho na exposição Museu Imaginário 10h30 – Contação de histórias (de 18 meses a 3 anos) – 10 vagas 14h- Visita mediada em inglês 15h – Visita mediada com jogos na exposição Museu Imaginário 16h30 – Oficina de colagens contemporâneas (a partir de 6 anos) – 12 vagas Domingo (15) – Aventuras com escultura 10h30 – Contação de histórias (a partir de 3 anos) 14h – Oficina de escultura em papel machê (a partir de 6 anos) – 10 vagas 15h – Visita patrimonial com jogos 16h30 – Oficina de escultura em arame (a partir de 8 anos) – 12 vagas
Ler mais...
Com recursos do FAC, festival Divas do Samba anima Clube do Choro neste sábado (7)
Música popular cantada por mulheres de todo o Brasil. O festival Divas do Samba começou na sexta-feira (6) e segue animando o público neste sábado (7), a partir das 19h, no Clube do Choro de Brasília. A iniciativa, que completa dez anos de história neste ano e está na quarta edição, conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A entrada é gratuita mediante 1 kg de alimento não perecível. Programação deste sábado (7) do Festival Divas do Samba, no Clube do Choro, terá apresentações de Karynna Spinelli, Fernanda Jacob e Gija Barbieri | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Foram selecionados nomes locais e nacionais, que são referência no gênero musical. O primeiro dia de festa recebeu Clécia Queiroz, Karla Sangaleti e Mirian Marques. Já neste sábado será a vez de Karynna Spinelli, Fernanda Jacob e Gija Barbieri ocuparem o tablado. Antes das apresentações deste sábado, haverá um bate-papo sobre as culturas tradicionais e o protagonismo feminino no samba, a partir das 10h, na Praça dos Orixás, seguido por uma oficina de Samba de Roda, conduzida pelo Coletivo das Yás do DF e Entorno e pelo grupo Sambadeiras de Bimba. O samba de roda foi o principal ritmo apresentado pela cantora Clécia Queiroz, que estreou no Clube do Choro. “É um espaço muito conhecido no país inteiro e é uma alegria e uma honra estar aqui, especificamente em um festival de mulheres. É uma alegria trazer o samba da Bahia para cá”, disse. “As mulheres sempre estiveram muito presentes no samba, embora tenham sido invisibilizadas por muito tempo. São elas que organizam as festas de samba lá na Bahia e ter um evento de mulheres à frente de tudo é de uma importância enorme.” A cantora Karla Sangaleti destaca a importância do FAC-DF: “É fundamental. Sem ele, não daria para trabalhar, já que as coisas são muito dispendiosas” Para a cantora Karla Sangaleti, a oportunidade demonstrou a força brasiliense em cultuar o samba. “Temos que nos fortalecer e mostrar para Brasília e para o Brasil que as mulheres fazem música, e fazem bem, tocam muito bem”, frisou ela, que já participou de outras iniciativas financiadas pelo FAC. “É fundamental. Sem ele, não daria para trabalhar, já que as coisas são muito dispendiosas.” Incentivo A equipe do Divas do Samba é majoritariamente feminina, com mulheres presentes desde a coordenação do evento à parte técnica e de direção de palco. A primeira edição do festival foi em dezembro de 2014, na Torre de TV. Em 2019, ocorreu no Museu Nacional e, em 2022, estreou no Clube do Choro. “O projeto sempre foi patrocinado pelo FAC e isso é extremamente importante para que a gente realize outras edições. Então, quando temos o FAC e o Clube do Choro, que é um espaço muito especial e considerado patrimônio do nosso país, estamos vendo Brasília abraçando o projeto como incentivo à cultura, ao samba, aos artistas locais e nacionais”, salientou uma das coordenadoras do festival, Ana Gabriela Gonçalves. O FAC alcançou o maior valor destinado à produção cultural neste ano, com destinação de R$ 82 milhões para editais, considerando os certames anuais, sem saldos remanescentes. “Apoiar projetos que celebrem a nossa diversidade destacando a presença feminina em manifestações culturais tão representativas é extremamente importante e um dos pilares do FAC, programa essencial de fomento à cultura e à inclusão no DF. Cultura e entretenimento caminhando juntos, gerando emprego, renda e mostrando que lugar de mulher é onde ela quiser”, enfatizou a vice-governadora, Celina Leão.
Ler mais...
Exposição do polo de Altas Habilidades de Ceilândia celebra conquistas dos alunos em 2024
O Teatro Newton Rossi do Sesc Ceilândia foi palco, na última semana, da culminância do ano letivo de um dos mais tradicionais polos de Altas Habilidades de Brasília, sediado na Escola Classe (EC) 64 de Ceilândia. O evento, que é aberto para visitação do público até esta quarta-feira (4), reúne trabalhos de artes visuais e projetos científicos de estudantes da educação infantil ao ensino médio atendidos no polo. Na inauguração da mostra, a experiência multissensorial foi enriquecida por apresentações musicais e premiações de olimpíadas científicas. O evento reuniu cerca de 150 obras entre artes visuais e projetos científicos produzidos pelos estudantes | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF “A exposição representa tudo que foi desenvolvido durante o ano com esses estudantes dentro da área de interesse de cada um, seja nas áreas de exatas, biologia, ciências, história, matemática ou artes”, explica Saron Gomes Batista, professora itinerante do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da EC 64. Ela destaca que o polo atende atualmente entre 150 e 170 estudantes, sendo que cerca de 30% deles estão em período de observação. “Ceilândia é uma das primeiras regionais a oferecer esse atendimento, que já tem bastante experiência”, ressalta. Psicóloga da EC 64, Rachel Marinho, destacou a importância de desenvolver os talentos desses alunos Na vertente científica, a mostra contou com projetos de robótica, experimentos de química e física, apresentações sobre biologia e jogos interativos desenvolvidos pelos próprios estudantes. Já na parte artística, três projetos se destacaram pela originalidade: a série Canto dos Pássaros, que estabeleceu conexões poéticas entre as aves do ambiente escolar e expressões artísticas; o projeto Vida de Bicho, que explora representações simbólicas de animais para abordar conceitos como força e transformação; e uma série dedicada ao universo dos mangás e animes. A psicóloga da EC 64, Rachel Marinho, explica que os estudantes desenvolvem projetos anuais a partir de suas áreas específicas de interesse. “Durante o atendimento, eles são estimulados e motivados para que, até o final do ano, produzam algo concreto. Esse produto representa para o aluno a materialização de suas pesquisas, para a família comprova os frutos do atendimento, e para o professor evidencia a efetividade do trabalho desenvolvido”, destaca. Ela ressalta, ainda, que o desenvolvimento dessas competências específicas beneficiará toda a comunidade no futuro, pois os estudantes poderão contribuir em suas respectivas áreas de conhecimento. Parceria com os pais A Sala de Recursos de Altas Habilidades/Superdotação da EC 64 de Ceilândia inovou em 2024 ao oferecer, pela primeira vez, um minicurso de formação para pais. A iniciativa fortaleceu a parceria escola-família, permitindo a troca de experiências e orientações sobre desafios emocionais e educacionais. Laiana Aguiar destacou a qualidade do serviço prestado na Sala de Recursos e a importância no desenvolvimento socioemocional de seu filho Miguel Laiana Aguiar dos Santos Miranda, mãe de Miguel, 10 anos, compartilhou a experiência do filho. “Miguel foi identificado com altas habilidades no terceiro ano, passando por 12 atendimentos com psicóloga e pedagoga até receber o laudo. O processo foi transformador para ele, especialmente no desenvolvimento de competências socioemocionais através de jogos. Ele superou dificuldades significativas, como lidar com frustrações e perfeccionismo, evoluindo notavelmente na socialização graças ao trabalho desenvolvido na Sala de Recurso”. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Evento na Rodoviária oferece serviços para mulheres e defende inclusão social
No mês dedicado à Consciência Negra, a Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu, nesta sexta-feira (29), um grande evento na Rodoviária do Plano Piloto. A iniciativa, liderada pela Subsecretaria de Ações Temáticas e Participação Política (SUBATPP), reuniu cultura, serviços essenciais e reflexões sobre igualdade racial e de gênero, transformando um dos locais mais movimentados da cidade em palco de celebração e conscientização. Serviços gratuitos, apresentações culturais, desfile de moda afro e conscientização pela igualdade de gênero e de raça marcaram o evento promovido pela Secretaria da Mulher, nesta sexta (29), na Rodoviária do Plano Piloto | Fotos: Divulgação/SMDF Durante o dia, a programação contou com apresentações culturais, como dança, shows musicais, desfile de moda afro e aulas de charme, exaltando a riqueza e diversidade da cultura afro-brasileira. Serviços gratuitos também foram oferecidos, como exames de HPV e sífilis, realizados em parceria com a Fiocruz e a Secretaria de Saúde, além de atendimentos jurídicos prestados pela Defensoria Pública. Com uma pauta voltada à formulação e implementação de políticas públicas que considerem a diversidade das mulheres em aspectos como gênero, etnia, raça e idade, a subsecretária responsável pela SUBATPP, Dayanne Timóteo, destacou a relevância de ações como esta. “Estamos no mês da Consciência Negra, mas o trabalho pela igualdade racial e pelo combate à violência contra as mulheres não se limita a uma data ou a um mês. Nosso compromisso é levar iniciativas como esta a todos os cantos do Distrito Federal, especialmente para aqueles que mais precisam. Essa aproximação transforma a experiência do público e reforça nosso compromisso com a população”, afirmou Dayanne. “A mulher precisa de apoio, seja branca, negra, pobre ou rica. Somos todos iguais e todas precisam desse apoio que está acontecendo aqui hoje”, diz Carmelita Barbosa Alves No espaço de beleza, o público teve acesso a massagem, design de sobrancelha, cortes de cabelo, maquiagem, trancistas e penteados afro, enquanto materiais informativos reforçavam mensagens de cidadania e igualdade. Carmelita Barbosa Alves, de 73 anos, moradora de Santa Maria e empregada doméstica por 30 anos, compartilhou sua emoção ao participar do evento. “A mulher precisa de apoio, seja branca, negra, pobre ou rica. Somos todos iguais e todas precisam desse apoio que está acontecendo aqui hoje. Muitas mulheres perdem muitas coisas, principalmente aquelas que estão fora da vista das pessoas, no fundo das cozinhas, varrendo casas. Essas mulheres precisam ter informação, que elas lembrem que não estão sozinhas”, declarou. A Rodoviária do Plano Piloto, que recebe milhares de pessoas diariamente, foi escolhida estrategicamente para sediar o evento. O administrador do espaço, Josué Martins de Oliveira, destacou a importância da iniciativa. “Estamos muito felizes em receber um evento tão significativo na Rodoviária do Plano Piloto. Este é um espaço que reflete a diversidade da nossa cidade, e iniciativas como essa, que promovem a cultura afro-brasileira, a igualdade de gênero e o combate ao racismo, são fundamentais para fortalecer o sentimento de pertencimento e inclusão em nossa comunidade”, afirmou. O evento, que contou com o apoio da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), integra as atividades dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres e reafirmou o compromisso da Secretaria da Mulher em articular cultura, serviços e conscientização, promovendo impacto positivo e inspirando mudanças na sociedade. *Com informações da SMDF
Ler mais...
Evento Jornadas do Patrimônio Cultural do Distrito Federal discute o futuro do Cerrado
A Biblioteca Nacional de Brasília foi palco, nesta sexta-feira (29), do encerramento da 11ª edição das Jornadas do Patrimônio Cultural do Distrito Federal. Com o tema Cerrado: raízes, pegadas e percursos, o evento propôs uma imersão técnico-científica, educativa e cultural, destacando a importância do bioma Cerrado como parte da formação sociopolítica e cultural do Distrito Federal. O tema das Jornadas de 2024 propõe uma reflexão sobre o Cerrado em três dimensões: a ocupação humana ao longo de 10 mil anos, com diferentes formas de organização social; as transformações que o bioma sofreu e produziu nas relações humanas; e as possibilidades de futuro, considerando os desafios ambientais, sociais e econômicos que impactam o território de maneira desigual. O Trio Pé de Serra animou a abertura do evento, na Biblioteca Nacional de Brasília | Fotos: Mary Leal/SEEDF A programação do dia, das 9h às 18h30, inclui apresentações culturais, mesas de discussão e reflexões que abordam o Cerrado sob perspectivas históricas, ecológicas e sociais. A abertura foi marcada por uma apresentação do Trio Pé de Serra. Pela manhã, foi realizada a mesa Raízes do Cerrado – viver antes de Brasília, sobre a ocupação humana do bioma, que remonta a 10 mil anos. A mesa Pegadas na terra vermelha – relações entre humanos e Cerrado discutiu a interação entre as transformações do ecossistema e a ação humana. No período da tarde, a mesa Percursos (im)possíveis – Futuros do Cerrado e de suas gentes encerra os debates com uma análise sobre as implicações da mudança climática, a exploração econômica e os desafios de conservação do bioma. Para o encerramento está previsto o espetáculo teatral Maria das Alembranças, apresentado pela Casa Moringa. Patrimônio Cultural Organizadas pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), as jornadas foram instituídas no calendário oficial do DF pela Lei nº 5.080/2013. Em 2024, a programação incluiu oficinas regionais em São Sebastião, Taguatinga e Núcleo Bandeirante, envolvendo 44 participantes, entre professores e servidores da educação. “O encontro que realizamos hoje é o fechamento de um ciclo de encontros regionalizados que desenvolvemos ao longo do ano com as 14 regionais de ensino, fortalecendo o diálogo sobre os bens culturais da nossa cidade” Érica Soares, diretora de Educação em Tempo Integral “Essa iniciativa une três instituições para promover a consciência sobre a educação patrimonial e a conservação do patrimônio cultural de Brasília. O encontro que realizamos hoje é o fechamento de um ciclo de encontros regionalizados que desenvolvemos ao longo do ano com as 14 regionais de ensino, fortalecendo o diálogo sobre os bens culturais da nossa cidade”, explicou Érica Soares, diretora de Educação em Tempo Integral da Subin. Ela também detalhou as atividades realizadas com os professores nas regionais de ensino: “Promovemos oficinas em quatro polos, onde os professores reconhecem o território, exploram o patrimônio local e criam percursos pedagógicos que podem ser aplicados nas escolas. Essas oficinas integram os territórios culturais, permitindo que estudantes conheçam espaços emblemáticos como o Museu Nacional da República, o Memorial dos Povos Indígenas e o Catetinho”, destacou. Érica comentou, ainda, sobre a relevância do desenvolvimento das ações de educação patrimonial. “Este ano foi publicado o livro Arqueologia e os Primeiros Habitantes do Distrito Federal, com apoio do Iphan, em parceria com o Banco de Brasília (BRB), que custeou a publicação. Essa união de esforços entre diferentes entidades é fundamental para fortalecer a preservação do patrimônio e enriquecer a formação cultural de nossos estudantes”, afirmou Érica. Parcerias O evento partiu do tema Cerrado: raízes, pegadas e percursos para falar a importância do bioma para a formação sociopolítica e cultural do DF A ação é fruto de uma parceria da SEEDF com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e com a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O projeto busca promover a educação patrimonial e a preservação das referências culturais e ecológicas do Cerrado. O subsecretário de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Felipe Ramón, ressaltou a essência interdisciplinar que marca Brasília desde a fundação. “Brasília nasceu transversal, reunindo os maiores especialistas, das ciências exatas às artes visuais. O tombamento da cidade, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, trouxe novos desafios para essa transversalidade, com sobreposições de tombamentos e registros de patrimônio material”, explicou. “Essa cidade só existe porque pessoas de diversas áreas e correntes de pensamento se uniram em torno de um bem comum” Felipe Ramon, subsecretário de Difusão e Diversidade Cultural Para Felipe, essa cooperação é a essência da cidade e do trabalho pela preservação do patrimônio cultural. “Brasília foi fundada com base na colaboração entre diferentes setores. Essa cidade só existe porque pessoas de diversas áreas e correntes de pensamento se uniram em torno de um bem comum. É essa inspiração que nos move a trabalhar cada vez mais pela proteção e valorização do patrimônio cultural do Distrito Federal”, destacou. O coordenador técnico do Iphan DF, Maurício Goulart, também ressaltou a importância das parcerias: “Apesar dos desafios, nossas equipes, valorosas e engajadas, não mediram esforços, criatividade e energia neste projeto”. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Tradicional corte de bolo comemora os 65 anos do Cruzeiro
O Cruzeiro, uma das regiões administrativas mais tradicionais do Distrito Federal, celebra neste mês 65 anos de história com um evento recheado de cultura e esporte. A programação começa no sábado (30), às 8h30, com uma exposição fotográfica que resgata a história do bairro, apresentações culturais e esportivas, além da participação da Banda Marcial do Exército Brasileiro, que cantará os parabéns. Cidade tem sua história diretamente relacionada com a construção da capital federal | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A seguir, haverá o esperado corte do bolo gigante em homenagem à aniversário da cidade. “Esse é o momento em que comemoramos a história de cada pessoa que ajuda diariamente a formar o Cruzeiro”, afirma o administrador da cidade, Gustavo Aires. “Essa é a trajetória que queremos contar e celebrar neste aniversário”. A Região Administrativa do Cruzeiro tem uma história que se entrelaça diretamente com a construção de Brasília. Na década de 1960, o local se tornou um dos primeiros destinos para os servidores públicos que migravam para a nova capital. Desde então, a cidade tem sido um importante ponto de encontro de diferentes culturas, sempre com uma forte presença do samba e do esporte. *Com informações da Administração do Cruzeiro
Ler mais...
Exibição de ‘Ainda Estou Aqui’ e programação pelo Dia da Consciência Negra movimentam o fim de semana no DF
Quem for passar o feriado da Proclamação da República no Distrito Federal poderá prestigiar o cinema brasileiro. Liderando as bilheterias nacionais, Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, estreia nesta quinta-feira (14) no Cine Brasília. Cotado para representar o Brasil no Oscar de 2025, o longa é um dos maiores lançamentos nacionais deste ano. Fernanda Torres é a protagonista de ‘Ainda Estou Aqui’, uma das atrações do Cine Brasília | Fotos: Divulgação Estrelado por Fernanda Montenegro, Fernanda Torres e Selton Mello, o filme é inspirado na autobiografia de Marcelo Rubens Paiva. Com ingressos por R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia, Ainda Estou Aqui é a grande estrela da programação do Cine Brasília, que também exibirá O Quarto ao Lado, de Pedro Almodóvar, e Malu, de Pedro Freire. Confira datas e horários. Para apreciadores das artes cênicas, continua a 25ª edição do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília. O evento ocupa os palcos e as ruas do DF com muito teatro, dança e música. Até domingo (17), os espetáculos Between Me and You, Júpiter e a Gaivota, Future Lovers e Meu Nome: Mamãe serão apresentados no Espaço Cultural Renato Russo e no Teatro dos Bancários. Os ingressos e a programação completa estão disponíveis na bilheteria digital. Consciência Negra A Orquestra Zumbi dos Palmares fará apresentação especial no Complexo Cultural Ibero-Americano Feriado nacional pela primeira vez, o Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 deste mês, será comemorado na capital a partir deste fim de semana. No sábado e no domingo, Brasília recebe a segunda edição do Concerto Negro, projeto que une música erudita e popular em homenagem à cultura afro-brasileira. O evento será no Complexo Cultural Ibero-Americano. No sábado, às 19h, Martinho da Vila, ícone do samba, fará uma apresentação junto à Orquestra Zumbi dos Palmares. Sob a regência do maestro Leonardo Bruno, o concerto será marcado pelo encontro do erudito com o popular em uma pegada afro-brasileira. O Coral Família Alcântara é cartaz no domingo, tendo como convidada a cantora Dhi Ribeiro No mesmo dia, o Coral Família Alcântara leva a tradição quilombola para o palco junto de Lia de Itamaracá, patrimônio vivo da ciranda, e Dhi Ribeiro, que enriquecerá o espetáculo com ritmos afro-brasileiros. A partir das 20h de domingo, o evento contará com uma celebração às tradições e raízes afro-brasileiras. Agenda pós-feriado Os eventos não acabam no fim de semana. Nos dias 18, 19 e 20 (segunda, terça e quarta), o Distrito Federal vai celebrar a cultura, a história e a resistência negra com uma programação recheada de arte, gastronomia, moda e música no Festival Consciência Negra. O Consciência Negra 2024 é promovido pelas secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (Aecec), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Ministério do Turismo. O investimento total será de R$ 6 milhões. Entre os artistas confirmados estão Ellen Oléria, Marcelo Falcão e Nação Zumbi, que sobem ao palco montado em frente à Torre de TV na segunda-feira. Na terça, será a vez, entre outros, de Dhi Ribeiro, Seu Jorge e Raça Negra. Já a quarta terá apresentações de Olodum, Vanessa da Mata e Tribo da Periferia. Os shows são gratuitos, mas é preciso retirar o ingresso antecipadamente na plataforma Sympla. Veja a programação completa aqui.
Ler mais...
Estudantes apresentam projetos de sustentabilidade em mostra sobre Educação em Tempo Integral
Projetos que unem arte, cultura, ciência e sustentabilidade foram apresentados na I Mostra de Educação em Tempo Integral, promovida pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), nesta quarta-feira (7). Estudantes de unidades que oferecem o modelo de ensino demonstraram as iniciativas desenvolvidas ao longo do ano letivo e receberam certificados e troféus em celebração à dedicação. O evento compôs a programação do II Encontro de Educação em Tempo Integral, realizado na mesma data. Estudantes de unidades que oferecem o modelo de ensino demonstraram as iniciativas desenvolvidas ao longo do ano letivo e receberam certificados e troféus em celebração à dedicação | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília As apresentações da mostra foram divididas em quatro categorias – apresentação artística, demonstração prática, banner e curta-metragem. Participaram o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, a Escola Classe (EC) Kanegae, o CEF Buriti Vermelho, do CEF 3 de Planaltina, o Centro de Ensino Médio (CEM) 2 do Gama, o CEM 3 de Taguatinga, o Centro Educacional Agrourbano Ipê e o CEM 1 do Guará. Para a gerente de Educação em Tempo Integral da SEE-DF, Carine Noleto, a exposição das atividades evidencia a criatividade e curiosidade dos alunos, impulsionados pelo trabalho dos professores e gestores educacionais Segundo a gerente de Educação em Tempo Integral da SEE-DF, Carine Noleto, a exposição das atividades evidencia a criatividade e curiosidade dos alunos, impulsionados pelo trabalho dos professores e gestores educacionais. “É o momento de ver a educação integral a partir do ponto de vista dos estudantes”, disse. “Durante o encontro, tivemos formações e reuniões, para pensar a educação integral. Trabalhamos para ampliar a estrutura física, a qualidade de ensino e a permanência dos alunos nos estudos”. No II Encontro de Educação em Tempo Integral, profissionais da área de ensino puderam trocar experiências e compartilhar boas práticas. O evento é organizado pela Diretoria de Educação Infantil e Fundamental em Tempo Integral, da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subi). “É um evento extremamente inspirador em que vários projetos foram premiados pelo talento dos estudantes das escolas de educação em tempo integral”, destacou a titular da subsecretaria, Vera Barros Lúcia. O especialista pedagógico do Ensino Médio em Tempo Integral da SEEDF, Alex Vasconcellos, ressaltou que, nesta fase escolar, os alunos têm a oportunidade de pensar o futuro durante o contraturno O Distrito Federal conta com mais de 180 unidades escolares que oferecem a Educação em Tempo Integral, nas etapas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os discentes permanecem na escola no contraturno ao ensino regular e têm a oportunidade de aprender novas habilidades, criar projetos e aperfeiçoar conhecimentos. O especialista pedagógico do Ensino Médio em Tempo Integral da SEEDF, Alex Vasconcellos, ressaltou que, nesta fase escolar, os alunos têm a oportunidade de pensar o futuro durante o contraturno. “Temos projetos de iniciação científica, empreendedorismo e de projeto de vida. Nesta fase, o desafio são questões socioeconômicas que fazem com que os estudantes não consigam ficar em tempo integral na escola, por isso diversificamos o currículo para que alcance o interesse deles, entendendo que esse tempo de dedicação vai reverberar no futuro”. Iniciativas Sustentabilidade foi o tema principal do projeto elaborado pela EC Santa Helena, localizada na área rural de Sobradinho. Meninos e meninas de 7 a 12 anos participaram da produção do curta-metragem Juntos Semeando o Agora, em parceria com o Centro de Estudos Ambientais Condomínio RK. O filme mostrou o dia a dia da criançada em atividades de estímulo à consciência ambiental e preservação da natureza. “Fizemos vários trabalhos com o Condomínio RK, além de passeios a parques e museus, palestras e bate-papos sobre diversos temas, que pegamos na carta da terra para as crianças, como paz, consciência ambiental, respeito aos seres vivos, animais e plantas, respeito à diversidade e religiões”, revela a coordenadora da Educação Integral da EC Santa Helena, Leidiane Freitas. Os detalhes das atividades da unidade de ensino foram compartilhados durante a mostra. A estudante Júlia dos Santos, 11 anos, contou que vai levar o aprendizado para a vida inteira, ciente da importância de zelar pelo meio em que vive. “O projeto fala que a gente tem que cuidar da natureza porque ela pode acabar. Temos que cuidar das pessoas que convivem com a gente e das que não convivem também, dos animais, da natureza, de todo mundo, mesmo a gente não conhecendo”, enumerou. Já os alunos do CED 8 do Gama apresentaram o projeto de extração de óleo de citronela, que surgiu a partir de uma atividade educativa sobre formas de combater a dengue. As turmas criaram um difusor com repelente natural acessível e de baixo custo. “Fizemos um grupo de estudo para desenvolver a ideia e chegamos à conclusão de que a citronela é um ótimo repelente”, salientou a estudante Mariana Alves Silva, 17 anos. “É muito bom estudar de modo integral, pois a gente adquire cada vez mais conhecimentos, além de termos ajuda nos estudos para o vestibular”. O coordenador pedagógico do CED 8 do Gama, Daniel Rodrigues de Oliveira, observou que a pesquisa trabalha conceitos da física, química e biologia de forma prática. “Na escola tem de tempo integral, é muito importante termos atividades assim, em que eles possam identificar e tentar resolver problemas”, observou. “A divulgação dos trabalhos é muito legal porque os alunos se sentem proativos, protagonistas da aprendizagem, podendo divulgar para um público mais amplo o que fazem na escola.”
Ler mais...
Festival de Cinema de Brasília terá estrutura ampliada e mostras descentralizadas
Há 59 anos o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro vigora na capital, exibindo produções nacionais e contando diversas histórias por meio do cinema. Neste ano, a 57ª edição terá 79 filmes, distribuídos em nove mostras (veja a lista completa mais abaixo). O evento será realizado entre os dias 30 deste mês e 7 de dezembro, no Cine Brasília, no Gama, em Planaltina e em Taguatinga. “O Festival de Cinema de Brasília é essencial para nós colocarmos o cinema do Distrito Federal no lugar de onde nunca deveria ter saído”, declarou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes (C) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Nós vamos unificar a programação de uma maneira muito exponencial, integrando todas as atividades artísticas e setoriais” Sara Rocha, diretora do Cine Brasília O mais longevo festival de cinema no país inaugura uma nova gestão compartilhada entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e o Instituto Alvorada Brasil. A edição deste ano terá uma estrutura inédita e ampliada – tendo sido a principal delas batizada nesta quarta-feira (6), por meio de decreto do governador Ibaneis Rocha, como Sala de Cinema Vladimir Carvalho. Haverá ainda uma segunda sala de cinema, uma sala multiuso, uma sala de reuniões e praça de alimentação. “Temos buscado dar respaldo e segurança para continuar esses ativos culturais que temos, procurando ferramentas de sustentação para esse processo”, afirmou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. “O Festival de Cinema de Brasília é essencial para nós colocarmos o cinema do Distrito Federal no lugar de onde nunca deveria ter saído.” Seis longas-metragens e 12 curtas-metragens integrarão a Mostra Competitiva Nacional, enquanto a Mostra Brasília terá quatro longas e oito curtas. Há também três mostras paralelas, sessões especiais, exibições de mercado, Festivalzinho e FestUni, com produções universitárias. A atriz e ativista Zezé Motta, 80, será a grande homenageada da edição. Durante a cerimônia de abertura, também serão prestadas homenagens póstumas a Vladimir Carvalho e Mallú Moraes, grandes nomes do cinema brasileiro e candango. “Nós vamos unificar a programação de uma maneira muito exponencial, integrando todas as atividades artísticas e setoriais que vão agitar o país durante todo o período do festival”, reforçou a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha. Acessibilidade A edição deste ano terá estrutura de acessibilidade mais adequada às demandas da comunidade. Os filmes de abertura e encerramento, bem como os da Mostra Competitiva Nacional e da Mostra Brasília, terão legendagem descritiva em tela complementar abaixo da tela do cinema e audiodescrição feita ao vivo com sistema de transmissão para fones de ouvido. Também haverá um espaço adequado para fluxo de pessoas com mobilidade reduzida. As cerimônias de abertura e encerramento terão intérprete de Libras. Descentralização A 57ª edição do Festival de Brasília não estará restrita ao Plano Piloto. Como todo ano, as ações de descentralização permitem que as atrações do festival cheguem a outras regiões administrativas do DF. O filme de abertura, a Mostra Competitiva Nacional e a Mostra Brasília ganham projeção simultânea em Planaltina, Taguatinga e Gama. Escolas contempladas pela programação do Festivalzinho terão sessões matinais gratuitas As sessões nessas cidades são realizadas na sede da Cia Lábios da Lua (Gama), no Complexo Cultural de Planaltina e na Faculdade Estácio do Pistão Sul (Taguatinga). Durante a semana haverá sessões matinais exclusivas para escolas do Festivalzinho. No sábado, o programa de títulos infantis será exibido gratuitamente. As regiões administrativas também terão praças de alimentação e estrutura para shows de DJs após as exibições da Mostra Competitiva Nacional. Programação “As comissões de seleção do festival puderam mergulhar num universo amplo de filmes, que comprovam a vitalidade e a diversidade da produção do país” Eduardo Valente, diretor artístico O 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro tem direção artística do crítico, cineasta e programador Eduardo Valente. A edição apresenta u m mosaico do mais novo cinema brasileiro, com produções de Norte a Sul do país. “As comissões de seleção do festival puderam mergulhar num universo amplo de filmes, que comprovam a vitalidade e a diversidade da produção do país”, definiu ele. “Eles representam, de maneira ampla, uma imagem firme e plural do que se faz de mais relevante no cinema brasileiro hoje.” Os filmes de abertura e encerramento do festival serão exibidos no Cine Brasília, na Sala Vladimir Carvalho, e nas regiões administrativas, com entrada franca, no dia 30 deste mês, às 21h30, no Cine Brasília, e às 20h, nas regiões administrativas (RAs.) Veja abaixo a programação. Dia 30, às 21h30, no Cine Brasília, e às 20h, nas RAs ⇒ Criaturas da Mente, de Marcelo Gomes 7 de dezembro, às 21h30, no Cine Brasília ⇒ O Menino d’Olho d’Água, de Lírio Ferreira e Carolina Sá Mostra Competitiva Nacional Exibições de dois curtas seguidos de um longa, no Cine Brasília, na Sala Vladimir Carvalho (21h), com ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia) e, às 20h, nas regiões administrativas, com entrada franca. 1º de dezembro ⇒ Maremoto, de Cristina Lima e Juliana Bezerra ⇒ Chibo, de Gabriela Poester e Henrique Lahude ⇒ Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges 2 de dezembro ⇒ Inlamável, de Rafael Ribeiro Gontijo ⇒ Javyju – Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães ⇒ Pacto da Viola, de Guilherme Bacalhao 3 de dezembro ⇒ Mar de Dentro, de Lia Letícia ⇒ Confluências, de Dácia Ibiapina ⇒ Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna 4 de dezembro ⇒ E Assim Aprendi a Voar, de Antonio Fargoni ⇒ Mãe do Ouro, de Maick Hannder ⇒ Enquanto o Céu Não Me Espera, de Christiane Garcia 5 de dezembro ⇒ Descamar, de Nicolau ⇒ Kabuki, de Tiago Minamisawa ⇒ Salomé, de André Antonio 6 de dezembro ⇒ Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro ⇒ E Seu Corpo é Belo, de Yuri Costa ⇒ A Fúria, de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti Mostra Brasília Exibições de dois curtas seguidos de um longa, no Cine Brasília, na Sala Vladimir Carvalho e nas regiões administrativas, às 18h, com entrada franca. 3 de dezembro ⇒ Caravana da Coragem, de Pedro B. Garcia ⇒ A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, de Silvino Mendonça ⇒ Nada, de Adriano Guimarães 4 de dezembro ⇒ Manequim, de Danilo Borges e Diego Borges ⇒ ONA, de Clara Maria e M4vi Afroindie ⇒ Manual do Herói, de Fáuston da Silva 5 de dezembro ⇒ Xarpi, de Rafael Lobo ⇒ Via Sacra, de João Campos ⇒ A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão 6 de dezembro ⇒ Kwat e Jaí – Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell ⇒ Cemitério Verde, de Maurício Chades ⇒ Tesouro Natterer, de Renato Barbieri Mostra Caleidoscópio Exibições no Cine Brasília, na Sala Vladimir Carvalho, às 15h, com entrada franca. 2 de dezembro ⇒ Palimpsesto, de André Di Franco e Felipe Canêdo 3 de dezembro ⇒ Trópico de Leão, de Luna Alkalay 4 de dezembro ⇒ Filhas da Noite, de Henrique Arruda e Sylara Silvério 5 de dezembro ⇒ Future Brilliant, de Abílio Dias 6 de dezembro ⇒ Topo, de Eugenio Puppo Festival dos Festivais Exibições no Cine Brasília, com entrada franca. 2 de dezembro, Sala Vladimir Carvalho, às 18h ⇒ Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa 4 de dezembro, Sala 2, às 19h ⇒ Kasa Branca, de Luciano Vidigal 5 de dezembro, Sala 2, às 19h ⇒ A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha 6 de dezembro, Sala 2, às 15h ⇒ Oeste Outra Vez, de Erico Rassi A formação dos Brasis Exibições no Cine Brasília, com entrada franca. 1º de dezembro, Sala Vladimir Carvalho, às 15h ⇒ Barreto, Fotógrafo das Lentes Nuas, de Miguel Freire 3 de dezembro, Sala 2, às 18h ⇒ Ausente, de Ana Carolina Soares 5 de dezembro, Sala 2, às 17h ⇒ Quem É Essa Mulher?, de Mariana Jaspe 6 de dezembro, Sala 2, às 17h ⇒ Brasiliana: A História do Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo, de Joel Zito Araújo Festivalzinho Exibições no Cine Brasília e nas regiões administrativas terão entrada franca. No Cine Brasília, as mostras ocorrerão na Sala Vladimir Carvalho, às 10h, com exceção de Abá e Sua Banda, em 7 de dezembro, com exibição às 9h. 1º de dezembro ⇒ Abá e Sua Banda, de Humberto Avelar 4 de dezembro ⇒ Marraia, de Diego Scarparo 5 de dezembro ⇒ Joãozinho – O Filme, de Fáuston da Silva 6 de dezembro ⇒ Outro Lugar, de Perseu Azul ⇒ Maréu, de Nicole Schlegel ⇒ A Menina que Queria Voar, de Tais Amordivino ⇒ A Menina e o Flautista, de Lara Dezan 7 de dezembro ⇒ Abá e Sua Banda, de Humberto Avelar Lançamentos de mercado Exibições no Cine Brasília, na Sala 2, de 2 a 4 de dezembro, às 17h, com entrada franca. 2 de dezembro ⇒ Como Nascem os Heróis, de Iberê Carvalho 3 de dezembro ⇒ Malvinas: O Diário de Uma Guerra, de Ricardo Pereira e Eugenia Moreyra 4 de dezembro ⇒ Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí, de Caio Cavechini e Evelyn Kuriki FestUni Mostra de produções universitárias, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Exibições no Cine Brasília, na Sala Vladimir Carvalho, em 2 e 3 de dezembro, às 9h, com entrada franca. 2 de dezembro ⇒ Fui na Feira, de Ana Carolina Aliaga e Vitória Marques ⇒ Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari ⇒ Néctar do Tempo, de Pedro Rodrigues ⇒ Desconserto, de Haniel Lucena ⇒ Anderson Automóveis, de João Monteiro ⇒ Noites em Claro, de Elvis Alves ⇒ Penumbra, de Johnathan Aguiar ⇒ Pálido Ponto Vermelho, de Kalel Pessôa, Arthur Oliveira e Lucas Chefe ⇒ Caboclinho, de João Marcelo ⇒ Coaxo, de Cecília Silva Martinez 3 de dezembro ⇒ Retorno, de Arthur Paiosi ⇒ Eu Faço Loucuras por Você, de Gabriela Queiroz ⇒ Deus Não Deixa, de Marçal Vianna ⇒ Manchas de Sol, de Martha Mariot ⇒ Sagrada Travesti do Evangelho, de Júlia F. Cândida ⇒ Monalisa, de Tainá Lima ⇒ No Avesso do Espelho, de Beatriz Sampaio ⇒ Queda, de Pedro d’Melo e Arthur Assis ⇒ Entre Sonhos e Barracos, de Arthur Quadra, Carol Alves, Gabriel Pimenta, Giovanna Moraes, Marcelle Won Held, Maria Julia Max, Micaella Matias e Tainá Lima Sessões especiais Exibições no Cine Brasília com entrada franca. 1º de dezembro, Sala Vladimir Carvalho, às 18h ⇒ Meteorango Kid – Herói Intergalático (cópia restaurada), de André Luiz Oliveira 1º de dezembro, Sala 2, às 19h ⇒ Xica da Silva, de Cacá Diegues 2 de dezembro, Sala 2, às 19h ⇒ Procura-se Meteorango Kid: Vivo ou Morto, de Marcel Gonnet e Daniel Fróes 7 de dezembro, Sala Vladimir Carvalho, às 11h ⇒ Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli.
Ler mais...
Homologado o resultado final para a 3ª edição do Prêmio Candanguinho de Literatura Infantojuvenil
Na edição desta terça (5) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou a homologação do edital de chamamento público nº 31/2024, referente ao Prêmio Candanguinho de Literatura Infantojuvenil. A OSC habilitada para executar a terceira edição do prêmio foi a Companhia Voar Arte para Infância e Juventude. Premiação estimula a produção literária e o apoio a grupos artísticos e culturais do DF | Foto: Divulgação/Secec-DF A iniciativa tem como objetivo incentivar a escrita, a leitura e a formação de mediadores de leitura, divulgar a produção de livros, promover concurso literário e incentivar, difundir e preservar a leitura, a escrita e a oralidade do Distrito Federal e estimular a produção cultural local, apoiando artistas, grupos e coletivos artísticos e culturais por meio de incentivos financeiros e capacitação necessária para desenvolvimento de seus trabalhos. As ações a serem cumpridas pela parceria envolvem, entre outras atividades, a elaboração de edital para seleção e premiação de 90 poesias em língua portuguesa de crianças e adolescentes, a seleção e contratação de jurados e demais profissionais técnicos necessários à execução da premiação, o desenvolvimento e a implantação de ferramenta de tecnologia da informação (TI) que facilite o processo de recebimento das poesias e das inscrições de cada categoria no formato online e a distribuição para o júri oficial, a condução de processo seletivo para receber as poesias concorrentes e encaminhá-las para avaliação do júri oficial e a premiação dos vencedores. Além disso, caberá à OSC selecionada publicar um livro/coletânea nas versões ebook e audiobook com pelo menos cinco exemplares impressos em Braille; distribuir pelo menos um exemplar impresso para todas as bibliotecas públicas e bibliotecas escolares-comunitárias do Distrito Federal, cuidar da manutenção de um canal de comunicação permanente com os proponentes para sanar as dúvidas pertinentes aos editais e propor a implantação do plano de comunicação e mobilização social com abrangência nas bibliotecas públicas, escolares e nas escolas do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride), bem como promover encontros de escritores brasilienses e suas obras com as crianças e os adolescentes. Confira o edital. *Com informações da Secec-DF
Ler mais...
Decretado luto oficial de três dias pelo falecimento do cineasta Vladimir Carvalho
O governador Ibaneis Rocha decretou, a partir desta quinta-feira (24), três dias de luto oficial em virtude do falecimento do cineasta e documentarista Vladimir Carvalho da Silva. Paraibano natural de Itabaiana, Vladimir Carvalho abraçou Brasília e escolheu a capital da República para praticar e partilhar a sua arte. Vladimir Carvalho foi um dos mais importantes cineastas brasileiros, destacando-se em documentários | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Referência do cinema brasileiro, o professor Vladimir Carvalho dedicou sua arte a denunciar injustiças e dar voz aos desassistidos numa época de censura e de perseguição política” Governador Ibaneis Rocha Vladimir faleceu aos 89 anos, em consequência de um infarto na manhã desta quinta. Considerado um dos nomes mais importantes do cinema brasileiro, ele produziu mais de dez documentários que permeiam a política e a história nacional. Cena de Rock Brasília – Era de Ouro, um dos trabalhos de Vladimir que marcaram época na história do cinema | Foto: Divulgação Ao decretar luto oficial de três dias, o governador Ibaneis Rocha prestou sua homenagem ao cineasta. “Referência do cinema brasileiro, o professor Vladimir Carvalho dedicou sua arte a denunciar injustiças e dar voz aos desassistidos numa época de censura e de perseguição política”, declarou. “Contribuiu para mudar a linguagem cinematográfica brasileira, formou uma geração de aguerridos cineastas, levou e enobreceu o nome de Brasília no cenário cultural internacional. Que Deus receba seu espírito e conforte os familiares e amigos”. Vladimir Carvalho foi um dos fundadores do curso de cinema da Universidade de Brasília (UnB), instituição pela qual tornou-se professor emérito em 2012. De Romeiros da Guia (1962) a O País de São Saruê, Barra 68 e Rock Brasília – Era de Ouro (2011), Vladimir Carvalho deixa uma extensa colaboração e um importante acervo para o país.
Ler mais...
GDF promove seminário voltado à formação de profissionais das bibliotecas da capital
Empenhado em fazer de Brasília a capital da leitura, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai promover nos dias 24, 25 e 29 de outubro a primeira edição do “Seminário Cultura e Educação: pensando em um DF que lê”, um evento voltado ao fomento e à formação de profissionais que trabalham nas bibliotecas brasilienses. “A intenção desse evento é trabalhar a formação e o fomento das pessoas que atuam nas bibliotecas, para que elas possam entregar um atendimento mais qualificado à comunidade”, destaca a diretora da BNB, Marmenha Rosário | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O evento, fruto de uma parceria entre as secretarias de Cultura e Economia Criativa e de Educação do Distrito Federal, vai ser realizado durante a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca. Estão previstos vários painéis e oficinas visando a qualificação de servidores que atuam nas bibliotecas públicas, escolares e prisionais do DF. “A ideia dos painéis é dar um espaço para que esses equipamentos divulguem suas melhores práticas, desencadeando ações que podem amplificar os benefícios que os livros e a leitura trazem para a vida das pessoas”, explica o Subsecretário de Patrimônio Cultural, Felipe Ramón. “Essa iniciativa, que integra as comemorações da Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, demonstra o nosso compromisso em fomentar a leitura e a utilização da biblioteca como um espaço fundamental para a construção do conhecimento. Acreditamos que a leitura é a porta de entrada para um mundo de possibilidades, despertando a criatividade, a imaginação e o senso crítico de nossos estudantes”, ressalta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Entre as oficinas práticas, estão a recuperação de páginas e higienização de livros, a escrita criativa, a produção de conteúdo para redes sociais de bibliotecas e a captação de recursos para projetos literários. Serão 600 vagas ao todo. Para ter acesso à programação completa e ao formulário de inscrições basta acompanhar o perfil da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) no Instagram. “A intenção desse evento é trabalhar a formação e o fomento das pessoas que atuam nas bibliotecas, para que elas possam entregar um atendimento mais qualificado à comunidade com as ferramentas ideais”, destaca a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Programa Mala do Livro Programa Mala do Livro incentiva a leitura em regiões que não contam com bibliotecas | Foto: Divulgação/Secec A programação também vai comemorar os 33 anos do programa Mala do Livro, que leva caixas-estantes a regiões do DF que não contam com bibliotecas. Em cada mala há exemplares que vão desde a literatura infantil, juvenil, brasileira, estrangeira e até livros voltados à pesquisa. Os leitores podem ficar até sete dias com os exemplares e há possibilidade de renovação desse empréstimo. Atualmente, o projeto conta com 106 malas do livro. Na abertura do seminário, serão anunciadas mais 20 caixas-estantes. “Vamos aproveitar este evento importantíssimo para entregar as novas unidades da Mala do Livro, projeto que tem assegurado um lugar na história da difusão do livro no DF e entorno”, reforça o secretário de Cultura, Cláudio Abrantes.
Ler mais...
Concurso de desenho celebra 200 anos de amizade entre Brasil e EUA
Para celebrar o bicentenário das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, o Governo do Distrito Federal (GDF) em parceria com a Embaixada dos EUA, lançou o Concurso de Arte Jovem – Cores da Amizade. A iniciativa busca incentivar estudantes da rede pública de ensino a expressarem artisticamente o vínculo histórico e cultural entre as duas nações. Concurso é voltado especialmente a jovens que estudam em alguma unidade do CIL | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Com o tema “Estados Unidos e Brasil: dois grandes amigos, um futuro brilhante”, o concurso é voltado para alunos de 5 a 18 anos de escolas públicas, especialmente do Centro Interescolar de Línguas (CIL), para que criem obras que representem a amizade e a cooperação entre os dois países. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 18. “Além de reforçar o intercâmbio cultural, o concurso também inspira a nova geração a colaborar em áreas importantes, como a educação, a conservação ambiental e a criação de oportunidades para famílias em ambos os países” Luke Ortega, porta-voz da Embaixada dos EUA no Brasil “Vemos essa iniciativa como uma oportunidade única de fortalecer não apenas o ensino de línguas estrangeiras, no caso do inglês, mas também de promover uma compreensão mais profunda da história e da cultura que unem esses dois países”, explica o gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, de Línguas Estrangeiras e Arte-Educação da Secretaria de Educação (SEEDF), Hamilton Cavalcante. Porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Luke Ortega ressalta, sobre o concurso: “Além de reforçar o intercâmbio cultural, também inspira a nova geração a colaborar em áreas importantes, como a educação, a conservação ambiental e a criação de oportunidades para famílias em ambos os países”. Participação As obras devem ser produzidas à mão, com dimensões entre 12 x 18 cm e 28 x 36 cm, e entregues pessoalmente na Casa Thomas Jefferson (SEPS 706/906) ou nos CILs de Samambaia, Sobradinho e Brasília. A inscrição será validada mediante o preenchimento do Formulário de Inscrição e Permissão de Uso, disponível no site da Embaixada dos EUA. Uma vez enviada, a obra de arte é considerada finalizada e não pode ser modificada, editada ou substituída. Cada participante pode enviar apenas um documento. Avaliação e prêmios Os trabalhos serão avaliados por um júri composto por representantes da Embaixada dos EUA, da SEEDF e da Casa Thomas Jefferson. As categorias estão divididas por faixa etária: 5 a 8 anos, 9 a 13 anos e 14 a 18 anos. Os vencedores ganharão prêmios como tablets, câmeras instantâneas e mesas de mixagem infantil. A cerimônia de premiação será realizada na Embaixada dos EUA e contará com a presença da embaixadora Elizabeth Frawley Bagley. Exposição e divulgação As obras finalistas serão digitalizadas e expostas nas salas de espera dos consulados e da Embaixada dos EUA em Brasília. Além disso, as criações serão divulgadas nas redes sociais da missão diplomática, ampliando a celebração da amizade entre Brasil e Estados Unidos. Confira o edital na íntegra. Faça sua inscrição aqui.
Ler mais...