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Chuvas intensas e calor acendem alerta para o combate ao mosquito da dengue no DF

Com a chegada da temporada de chuvas ao Distrito Federal, o alerta contra o mosquito Aedes aegypti volta a soar. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do inseto transmissor de arboviroses como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. É o momento ideal para que a população redobre os cuidados e elimine criadouros domésticos, principal foco de reprodução do vetor. Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), até a 47ª semana epidemiológica de 2025, foram notificados 23,4 mil casos suspeitos de dengue no Distrito Federal, dos quais 11,4 mil foram classificados como prováveis. Apesar da redução de mais de 93% nos registros em comparação com o mesmo período do ano passado, o risco de nova alta é real com o retorno das chuvas. “O mosquito se aproveita de pequenas quantidades de água parada para se reproduzir. Por isso, é fundamental manter caixas d’água vedadas, calhas limpas e vasos sem acúmulo de água. Um simples descuido pode colocar toda uma vizinhança em risco”, alerta Thaynnara Pires, farmacêutica e epidemiologista de campo do Hospital de Base. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do mosquito da dengue | Fotos: Divulgação/IgesDF Ambiente doméstico é o principal foco De acordo com o Ministério da Saúde, oito em cada dez criadouros do Aedes aegypti estão dentro das residências, em locais como pratos de vasos de plantas, pneus, garrafas, ralos, calhas entupidas e caixas-d’água abertas. O publicitário Bruno Tavares, morador de Águas Claras, lembra que teve dengue em 2023, e o caso foi grave. Ele precisou ser internado, chegou a apresentar plaquetas muito baixas e a doença quase evoluiu para uma dengue hemorrágica. “Se eu não tivesse procurado atendimento rápido, poderia ter sido pior”, conta. Desde então, Bruno vive em estado de alerta. “Meu cuidado é redobrado, principalmente com a minha filha de apenas 2 anos. Passo repelente duas vezes ao dia, nela e em mim, todos os dias”, relata. Ele também se mantém atento ao ambiente onde vive: “Faço registros no condomínio sempre que percebo que o mato está alto e já acionei a vigilância sanitária algumas vezes. Em Águas Claras temos muitos problemas com obras abandonadas, então é preciso estar sempre vigilante”. O repelente pode ser uma das arnas contra dengue, já que o mosquito trasmissor da doença, muitas vezes, se prolifera na casa das pessoas Sintomas A dengue pode começar com sintomas parecidos com os de uma gripe: febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e atrás dos olhos. Mas há sinais que exigem atenção imediata, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos e tontura. Nesses casos, o paciente deve procurar imediatamente uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou o hospital mais próximo. “A hidratação é essencial. O uso de medicamentos deve ser feito somente com orientação médica, pois alguns remédios podem agravar o quadro”, explica o infectologista do Hospital de Base, Tazio Vanni. [LEIA_TAMBEM]Medidas que fazem a diferença • Esvazie e lave com escova e sabão recipientes que acumulam água. • Tampe caixas-d’água e reservatórios. • Evite acúmulo de lixo e entulho em quintais e calçadas. • Limpe calhas e ralos regularmente. • Coloque areia nos pratos de plantas. • Use repelente e instale telas de proteção em janelas. Os wolbitos, mosquitos inoculados com a bactéria wolbachia, são aliados no combate à dengue Wolbitos: aliados tecnológicos no combate à dengue Com tecnologia inédita e produção própria de mosquitos com wolbachia, o Distrito Federal entra em uma nova fase no enfrentamento à dengue, reduzindo a circulação viral e ampliando as estratégias de proteção à população. Além das ações de conscientização, a SES-DF ampliou o uso de uma tecnologia inovadora no controle do Aedes aegypti: os wolbitos. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consiste na liberação de mosquitos infectados com a bactéria wolbachia, que impede a transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A técnica não elimina o mosquito, mas o torna incapaz de transmitir as doenças, reduzindo de forma significativa a circulação viral. A wolbachia é uma bactéria presente naturalmente em muitos insetos e não oferece risco para humanos, animais ou para o meio ambiente. “É um método sustentável e seguro. Os wolbitos, mosquitos inoculados com wolbachia, se reproduzem com os da natureza e, ao longo do tempo, essa característica se espalha pela população local, reduzindo a circulação viral”, explica Thaynnara. A capital federal conta com uma biofábrica própria, inaugurada em setembro de 2025, capaz de produzir milhões de wolbitos por semana. As primeiras solturas estão ocorrendo em dez regiões administrativas, com expansão prevista para todo o território até 2026. “Os wolbitos são uma ferramenta complementar. Mas o combate à dengue continua dependendo do engajamento da população. O poder público faz a parte dele, e cada cidadão precisa fazer a sua”, reforça Thaynnara. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Equipes intensificam o combate aos lixões irregulares em Ceilândia

Com o apoio do GDF Presente, da Novacap e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Administração Regional de Ceilândia promoveu nesta semana uma grande operação de limpeza e recuperação de áreas utilizadas irregularmente como pontos de descarte de entulho e resíduos, deixando a cidade pronta para as comemorações do Dia do Servidor Público (28). A iniciativa integra as ações permanentes de combate aos lixões irregulares e de promoção de um ambiente urbano mais limpo e saudável para todos. Ao todo, mais de 170 toneladas de entulho foram retiradas dos locais. Caminhões e tratores foram utilizados para agilizar o trabalho | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia As equipes percorreram diversos locais onde havia acúmulo indevido de lixo e entulho, contemplando, entre outros pontos, a EQNN 3/5 (Ceilândia Norte), a QNM 9 (Ceilândia Sul) e a Via P-5, abaixo da QNP 32 (Setor P Sul), além das áreas da QNN 11, QNN 14 – Área Especial (Ceilândia Norte) e QNO 18 (Expansão do Setor O). Durante a operação, foram removidos restos de obras, móveis velhos, galhadas e diversos tipos de materiais descartados de forma irregular e até animais mortos. Caminhões e máquinas da administração foram utilizados para garantir a limpeza dos espaços e o transporte adequado dos resíduos para áreas licenciadas pelo SLU. Limpeza e saúde A Administração Regional lembrou que o objetivo das ações é eliminar pontos de descarte irregular e recuperar áreas públicas degradadas, que comprometem a paisagem urbana e oferecem riscos à saúde da população, por servirem de abrigo para roedores, insetos e mosquitos transmissores de doenças como a dengue. [LEIA_TAMBEM]“Estamos reforçando diariamente as ações de limpeza e fiscalização para combater esses pontos irregulares”, enfatizou o chefe de gabinete da Administração de Ceilândia, João Marcelo de Souza. “Além de melhorar o aspecto da cidade, essa medida é fundamental para proteger a saúde dos moradores e evitar problemas durante as chuvas.” Morador do Setor P Sul, Osvaldo Oliveira Neto, de 52 anos, aprovou o trabalho e destacou os benefícios para a comunidade: “A gente percebe a diferença quando o local é limpo. Antes era muito entulho, lixo e até mau cheiro. Agora ficou tudo mais organizado, e isso ajuda a evitar bichos e até alagamentos quando chove”. A Administração Regional reforça o pedido para que os moradores colaborem, evitando o descarte irregular e utilizando os aparelhos disponíveis na cidade. Denúncias sobre descarte indevido podem ser feitas pela ouvidoria regional ou pelo telefone 162. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia  

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Força-tarefa faz mutirão de limpeza em Ceilândia

A Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), iniciou na quinta-feira (16) um grande mutirão de limpeza que se estenderá até sábado (18). A ação tem como objetivo manter a cidade limpa, prevenir alagamentos e eliminar possíveis criadouros do mosquito da dengue, reforçando o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com a saúde e o bem-estar da população. Durante o primeiro dia do mutirão, foram realizados serviços de remoção mecanizada e manual, que percorreram diversos pontos da cidade, incluindo BR-070, QNO, QNN 5, QNN 9, QNN 25, QNR, Rodoviária da QNR, QNN 5/7, QNQ, QNO 15, Parque do Setor O, ADE Qd. 4, Avenida Elmo Serejo, vias e comércios do Setor O, além das vias Sul e Norte, Expansão do Setor O, QNN 3/5, QNN 23/25 e a via da administração regional. Ao todo, foram 672 toneladas de entulho retiradas pelas equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A iniciativa é fundamental para evitar o acúmulo de resíduos que possam obstruir bueiros e bocas de lobo, agravando os riscos de alagamentos com a chegada do período chuvoso, além de combater focos do mosquito da dengue e animais peçonhentos. A ação tem como objetivo manter a cidade limpa, prevenir alagamentos e eliminar possíveis criadouros do mosquito da dengue | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia “O SLU vem realizando mutirões com as regiões administrativas, intensificando o serviço de remoção de descartes irregulares em todo o Distrito Federal. Em Ceilândia, nossa presença tem sido constante, e agora as ações estão sendo reforçadas com a chegada do período de chuvas”, destacou o diretor-presidente substituto do SLU, Cleilson Gadelha. Moradora do P Sul, a auxiliar de serviços gerais Maria Aparecida Constantino destaca a importância da mobilização: “É muito importante ter essa iniciativa em nossa cidade. Mantê-la limpa ajuda a prevenir doenças e traz mais qualidade de vida para todos nós”, disse a moradora. O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, reforça o caráter preventivo da ação. “O trabalho de limpeza não é apenas estético. Ele é fundamental para prevenir doenças e manter Ceilândia mais segura e organizada. Além disso, evita que o lixo jogado irregularmente obstrua a rede de águas pluviais”, ressaltou Dilson Resende. A administração também alerta que o descarte irregular de resíduos é considerado crime ambiental, sujeito a multas que variam de R$ 2,9 mil a R$ 29 mil. A colaboração da população é essencial para manter a cidade limpa e livre de focos do mosquito da dengue. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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Saúde se prepara para implementar tecnologia complementar no combate à dengue

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vai dar início a uma nova estratégia de combate a arboviroses: o Wolbito, que é o mosquito Aedes aegypti inoculado com a bactéria Wolbachia. Os mosquitos com a Wolbachia não transmitem dengue, zika e chikungunya. Para avançar na implementação da estratégia, representantes da SES-DF, do Ministério da Saúde, dos municípios de Valparaíso (GO) e Luziânia (GO) e da empresa responsável pela tecnologia fizeram, nesta quinta-feira (3), uma visita técnica ao local onde os mosquitos serão reproduzidos. “Nos próximos meses, vamos ver a soltura de mosquitos e é importante que a população tenha consciência de que esses mosquitos não vão transmitir a doença. Esse é um momento de mobilização e de conscientização para que as pessoas ajudem a Secretaria de Saúde e os outros órgãos a, de fato, implementar este método complementar de combate à transmissão da dengue aqui no Distrito Federal”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos. Os mosquitos Wolbito serão lançados em Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá, Planaltina e Itapoã | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Durante o encontro no Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, representantes dos outros estados visitaram as instalações onde serão reproduzidos os Wolbitos. O local passa por adaptações estruturais e já está com áreas de drenagem completas, instalação da parte elétrica em andamento e montagem das seções. Sobre a estratégia Os mosquitos Wolbito serão lançados em Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá, Planaltina e Itapoã. As regiões foram selecionadas por apresentarem historicamente maior vulnerabilidade para ocorrência de casos de dengue. A expectativa é que já no início do período chuvoso seja possível que os mosquitos com a Wolbachia comecem a reduzir a população de Aedes aegypti capazes de transmitir a dengue e outras doenças. De acordo com o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da SES-DF, Victor Bertollo, a ação marca uma nova fase da implementação da tecnologia no Brasil. “Até então, o método vinha sendo implementado em outras localidades de maneira pontual e principalmente no contexto de projetos de pesquisa. A implementação do método no Distrito Federal é histórica e será um momento de virada na saúde pública”, afirma. Para implementar a técnica realizada em parceria com a Fiocruz e o Ministério da Saúde, equipes da Secretaria já estão em contato com as comunidades onde os mosquitos Wolbito serão liberados, explicando a importância da estratégia e o fato de não haver qualquer risco para a saúde dos humanos. A Wolbachia é um microorganismo presente naturalmente em mais de 50% dos insetos na natureza. Além disso, um núcleo regional está sendo preparado para produção dos mosquitos Aedes aegypti inoculados com Wolbachia. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Vacinação protege contra os quatro tipos de vírus da dengue

A presença do sorotipo 3 da dengue no Brasil alerta para a necessidade de vigilância constante contra o Aedes aegypti. No Distrito Federal (DF), desde o começo do ano até 25 de abril, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) identificou 23 casos do sorotipo 3. A maioria das ocorrências foram registradas nas Regiões Administrativas (RAs) da Fercal, de Sobradinho, do Itapoã e Paranoá. Ainda assim, neste ano, a quantidade total de casos de dengue no DF ainda é menor do que no mesmo período de 2024, quando foram registradas 247 mil ocorrências da doença. Já em 2025, foram 6,4 mil casos. A vacina contra a dengue protege contra os quatro tipos de vírus e está disponível nas unidades básicas de saúde do DF para crianças de 10 a 14 anos | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os sintomas do sorotipo 3 da doença são os mesmos dos outros tipos de vírus: febre, dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas articulações e atrás dos olhos. É preciso ainda estar atento aos sinais de alarme da doença, como dor abdominal intensa, vômitos e sangramentos. Em caso de suspeita, orienta-se buscar atendimento médico imediatamente. A gerente de Vigilância das Doenças Transmissíveis (GVDT), Aline Duarte Folle, destaca que existem quatro subtipos de vírus da dengue identificados, chamados de DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Após a segunda infecção por qualquer sorotipo, há uma predisposição para quadros mais graves, independentemente da sequência dos sorotipos envolvidos. No entanto, os sorotipos 2 e 3 são frequentemente associados a manifestações mais severas. “A preocupação com a introdução do subtipo viral DENV-3 no DF é devido a uma provável ausência de imunidade a este subtipo na população da capital. Como muitas pessoas contraíram dengue pelo DENV-2 em 2023 e 2024, a população está mais imune a este tipo atualmente, no entanto, provavelmente não está ainda imune ao DENV-3. Portanto, os tipos de vírus da doença em circulação são constantemente monitorados”, reforça Folle. Prevenção O GDF reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil A vacina contra a dengue protege contra os quatro tipos de vírus e está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF para crianças de 10 a 14 anos. Diante dos casos de DENV-3, a SES-DF começou a utilizar um novo inseticida como estratégia complementar. O BRI-Aedes, utilizado dentro das residências, apenas uma vez, possui eficácia de 90 dias e é capaz de eliminar os mosquitos adultos que pousam nas superfícies onde foi aplicado o inseticida e repelir a entrada de outros. Do ponto de vista epidemiológico, são priorizados os locais com histórico recente e ou persistente de casos de arboviroses, alta concentração de população vulnerável e áreas com elevado risco de transmissão. Para manter os números em queda e a população segura, o Governo do Distrito Federal (GDF) reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil. Os auditores da vigilância sanitária na linha de frente também aumentaram, de 81 para 131. A pasta dispõe ainda de tecnologias como o e-Visita DF Endemias, que reúne informações de forma mais rápida e moderna sobre o Aedes aegypti, além da instalação de estações disseminadoras de larvicida (EDLs). A Secretaria de Saúde também realiza mutirões para eliminar os focos do mosquito, em parceria com as administrações regionais, Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito (DF Legal) e Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). O subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, destaca que a pasta segue vigilância ativa contra a dengue, mas que a luta contra o mosquito exige a colaboração de todos para dar fim aos criadouros. “É importante que cada pessoa faça sua parte para deixar a sua família e a sua comunidade protegida. Evite o acúmulo de água em pneus, latas, vasos de plantas e garrafas vazias, limpe regularmente a caixa d'água e a mantenha fechada, e receba o agente de saúde em casa”, conclui. *Com informações da SES-DF  

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GDF vai utilizar drones para identificar e combater focos do mosquito Aedes aegypti

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vai adotar mais uma estratégia na luta contra a dengue. A pasta vai contratar serviços com veículos aéreos não tripulados (VANTs), popularmente conhecidos como drones, para identificar e combater focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O investimento será de R$ 2,4 milhões. “Além do esforço diário dos servidores, temos combatido o Aedes aegypti com inteligência de dados e tecnologia. A contratação do serviço de drones é mais uma estratégia, juntamente com as visitas domiciliares, as ovitrampas, a borrifação intradomiciliar e as estações disseminadoras de larvicida. Porém, o engajamento da população continua a ser a principal estratégia e contamos com esse apoio”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Contratação dos drones é mais um investimento da Secretaria de Saúde para identificar focos do mosquito Aedes aegypti | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O pregão eletrônico da pasta irá receber propostas até o próximo dia 17 de fevereiro, em ampla concorrência. Serão contratados o serviço de mapeamento e identificação de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti em 18.420 hectares e 10.808 ações de tratamento de pontos de interesse. As empresas devem fornecer todos os equipamentos, ferramentas e profissionais, porém, técnicos da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF devem receber capacitação para utilizarem de forma eficaz os dados coletados. De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, os drones vão otimizar o trabalho dos agentes. “É uma visão de longo alcance. O rastreamento será realizado de forma aérea, então é possível identificar potenciais criadouros do mosquito que não estão no nível do solo e também aqueles que estão a nível do solo”, explica. Já a atividade de combate ao foco do Aedes aegypti, com produtos indicados, será feita nos locais de difícil acesso. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF reforçará ações nas cidades com recuperação asfáltica e ampliação da mão de obra e maquinário

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai reforçar ações e serviços cotidianos nas regiões administrativas em 2025. O objetivo é garantir a organização e a qualidade das cidades, além de minimizar os impactos das chuvas e prevenir os focos de dengue. As estratégias foram definidas na tarde desta quinta-feira (9) durante reunião no Salão Nobre do Palácio do Buriti, conduzida pela governadora em exercício, Celina Leão. “O DF sempre enfrenta duas grandes fases: a da seca, que é marcada por muitas queimadas, e a da chuva, que também é bastante acentuada, trazendo desgastes típicos dessa época do ano. Por isso, estamos tratando de zeladoria, ou seja, iluminação pública, calçadas e asfalto”, destacou Celina Leão. As estratégias foram definidas na tarde desta quinta-feira (9) durante reunião no Salão Nobre do Palácio do Buriti, conduzida pela governadora em exercício, Celina Leão | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo a governadora em exercício, o planejamento estratégico para este ano foi apresentado durante o encontro. “Estamos realizando um levantamento para garantir que haja urbanização e cuidado em todas as nossas regiões administrativas. Foi isso que solicitamos a todos os administradores e também chamamos os secretários responsáveis pela parte de zeladoria”, complementou. O material foi desenvolvido pela Secretaria de Governo (Segov-DF) em parceria com as administrações regionais. “Levantamos com os administradores e as equipes das administrações todas as carências que as cidades têm para melhorar a qualidade e atender a demanda da população. Isso foi colocado dentro de um sistema que vai ser monitorado para sabermos como vai ser o atendimento das demandas”, revelou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Entre as ações prioritárias está o investimento em recuperação asfáltica. Estão previstos cerca de R$ 800 milhões dentro da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) para melhorar as vias de todo o DF. Secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo: “Levantamos com os administradores e as equipes das administrações todas as carências que as cidades têm para melhorar a qualidade e atender a demanda da população. Isso foi colocado dentro de um sistema que vai ser monitorado para sabermos como vai ser o atendimento das demandas” “A malha viária do DF se divide em vias principais e internas. As vias internas são as que realmente precisam de cuidado porque elas têm, em média, 30 anos sem sofrer qualquer manutenção. Existe esse déficit e o governador demandou a recuperação”, explicou o presidente da Novacap, Fernando Leite. O órgão fará os serviços por meio das seis regionais que foram criadas no ano passado para melhor atender a capital federal. Também foi anunciada durante a reunião a ampliação da mão de obra – com a contratação de mais 500 pessoas em situação de restrição de liberdade para atuar em serviços que envolvem limpeza, pintura, capinagem e recapeamento – e do maquinário, com a aquisição da Novacap de mais 12 caminhões caçamba e 10 caminhões de limpeza da rede de drenagem e da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística – DF Legal de equipamentos próprios. Além disso, reforçam a estratégia a implantação das luminárias de LED em todo o Distrito Federal, bem como a instalação das câmeras de monitoramento de segurança. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, utilizou a teoria das janelas quebradas para destacar a importância de as cidades estarem bem cuidadas, argumentando que ambientes arrumados ajudam a reduzir a criminalidade. Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil: “Ano passado tivemos a pior epidemia de dengue da história do Brasil, aqui no DF não foi diferente. Avançamos muito nos procedimentos, principalmente na zeladoria. Esse ano vamos continuar” “A área de zeladoria é fundamental para reduzirmos esses números. Já trabalhamos com as manchas criminais, com a identificação de pontos em todas as cidades. E aí quando vai ver o que está acontecendo é um parquinho que está abandonado, é um ponto de ônibus isolado ou mal iluminado. Então, o trabalho tem muita relação com a segurança pública, que tem procurado dar continuidade a esses bons números nos últimos anos e aí a teoria das janelas quebradas faz muito sentido. Quando temos um ambiente mal cuidado ele atrai esse tipo de ação, atrai a criminalidade, e o contrato também ocorre. Se um local está bem cuidado, bem iluminado, a incidência é menor”, explicou. Combate à dengue O Governo do Distrito Federal (GDF) tem adotado uma série de medidas eficazes no combate à dengue, alcançando resultados expressivos. Em 2025, os casos da doença apresentaram uma queda de 97,6% em comparação ao mesmo período de 2024. “Ano passado tivemos a pior epidemia de dengue da história do Brasil, aqui no DF não foi diferente. Avançamos muito nos procedimentos, principalmente na zeladoria. Esse ano vamos continuar”, apontou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. A infraestrutura e a limpeza urbana receberam investimentos, com a retirada de mais de 1 milhão de toneladas de resíduos, a limpeza de 800 km de rede de drenagem pela Novacap, e a instalação de placas informativas e novos equipamentos de coleta. Em termos de fiscalização, o DF Legal realizou 21 mil ações, resultando em R$ 4 milhões em multas. Além disso, foram feitas as instalações de 4 mil armadilhas disseminadoras, com 2 mil já implementadas, além da colocação de mais de 6 mil ovitrampas. O aumento na mobilização de agentes também foi notável: o número de Agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) saltou de 415 para 915, enquanto os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) passaram de 800 para 1.200, e a quantidade de auditores subiu de 81 para 131.

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Evento online debate assistência hemoterápica no contexto da dengue

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), em parceria com a Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), promoverá na quinta-feira (19) um webinar com o tema “Assistência hemoterápica no contexto da dengue”. Voltado para equipes multiprofissionais da rede de saúde do Distrito Federal que atuam na atenção hospitalar, o evento será transmitido online, das 14h às 17h, e está com inscrições abertas. Segundo Bárbara Berçot, diretora da Hemorrede do Hemocentro, com o aumento do número de casos da dengue, observa-se um impacto nas doações de sangue e na demanda transfusional. “Embora as transfusões de sangue sejam recomendadas apenas para casos graves de dengue, no surto ocorrido no início de 2024 notamos um aumento considerável nas requisições de transfusão”, explica. O período de maior número de casos tem impacto na doação de sangue e na demanda por transfusões | Foto: Divulgação/Hemocentro de Brasília Berçot acrescenta que, muitas vezes, as requisições de transfusão são feitas sem informações sobre a gravidade do quadro clínico do paciente que justifiquem o procedimento transfusional. A falta desses dados traz riscos para a assistência hemoterápica segura e prejudica o gerenciamento dos estoques de hemocomponentes, que já ficam comprometidos com a redução nas doações. “Por isso, é fundamental tratar desse tema com as equipes de assistência e com os médicos prescritores de transfusão, para garantir a segurança e a eficiência do processo transfusional”, completa. O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Programação • 14h – Abertura, com Osnei Okumoto (presidente da FHB) • 14h15 – Contexto da assistência hemoterápica na dengue no Distrito Federal Palestrante: Bárbara Berçot • 14h45 – Impacto dos surtos e epidemias de dengue na doação de sangue e nos estoques de hemocomponentes Palestrante: Kelly Barbi (Gerência de Captação, Registro e Orientação de Doadores/FHB) • 15h15 – Conduta transfusional para pacientes com dengue Palestrante: Marcelo Jorge (Unidade Técnica/FHB) • 15h45 – Relato de experiência: Assistência hemoterápica na dengue em agência transfusional Palestrante: Luciana Ferreira (médica responsável técnica) e Caio Nery (supervisor da FHB) • 16h15 – Epidemiologia da dengue e consequências para a transfusão e hemovigilância Palestrante: Simone Haddad (Hemocentro de Ribeirão Preto) *Com informações do Hemocentro

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População terá papel essencial no funcionamento do sistema do Drenar DF

O novo sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal, o Drenar DF, está prestes a entrar em funcionamento. Para que o programa seja eficaz e funcione da forma correta, é necessário que todos façam a sua parte. A manutenção da bacia de detenção, por exemplo, localizada no Setor de Embaixadas Norte, às margens da via L4, ficará sob responsabilidade da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A estrutura terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. Equipes do SLU sabem como fazer o descarte adequado, serviço que também depende da colaboração dos cidadãos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A população também tem um papel essencial no funcionamento do sistema do Drenar. O diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, orienta os moradores da capital a fazerem o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos. “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas, galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico, entulho”, pontua. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.” Descarte irregular Os danos causados pelo descarte incorreto de lixo, porém, vão além de enchentes e inundações. No período chuvoso, a prática favorece a proliferação de vetores de doenças e cria abrigos para animais peçonhentos. R$ 2.799,65 Valor da multa inicial aplicada a quem faz descarte incorreto Materiais acumulados, como restos de concreto, madeira e outros resíduos, também podem reter água e formar criadouros para o mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Além disso, o acúmulo de entulho atrai ratos e outros animais, que podem ser vetores de leptospirose e outras enfermidades, aumentando os riscos à saúde pública. O descarte irregular de resíduos, incluindo os restos de obras, é uma prática ilegal e prejudicial que afeta não apenas o meio ambiente, mas também a saúde pública e a economia da cidade. No Distrito Federal, a legislação é clara: o descarte deve ser feito da maneira correta e em locais apropriados, sob pena de uma multa inicial de R$ 2.799,65 aos infratores, valor que pode ser multiplicado por dez em caso de reincidência. Além dos danos ambientais, o descarte irregular de resíduos sólidos urbanos tem um custo econômico substancial. Segundo a Associação Internacional de Resíduos Sólidos, o tratamento de doenças provocadas pela exposição ao lixo descartado inadequadamente custou aos cofres públicos do Brasil cerca de US$ 370 milhões em 2015, o equivalente a mais de R$ 2 bilhões na cotação atual. Onde jogar? DF, atualmente, conta com 23 papa-entulhos do SLU distribuídos em 15 regiões administrativas No Distrito Federal, os papa-entulhos do SLU são os espaços adequados para o descarte de restos de obra, podas de árvores, móveis velhos e recicláveis. Atualmente, a capital conta com 23 equipamentos espalhados por 15 regiões administrativas: Águas Claras, Plano Piloto, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II e Taguatinga. Para encontrar o papa-entulho mais perto de você, basta acessar os endereços dos contêineres disponíveis no site do SLU. O atendimento ocorre de segunda a sábado, das 7h às 18h. Equipamentos especiais orientam as pessoas quanto ao descarte correto do lixo | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em casa, a orientação é separar resíduos entre lixo seco e reciclável. Eles devem ser ensacados e colocados em frente à residência, seguindo o cronograma de coleta. O transporte público coletivo é equipado com lixeiras em seu interior. Da mesma forma, o DF conta com diversos pontos de descarte em ruas e grandes avenidas. Drenar DF Com investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, a Terracap executará a segunda fase do projeto, que abrange das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Agentes de Vigilância Ambiental fazem ação de combate à dengue no Arapoanga

Mesmo no dia da faxina, a dona de casa Kênia Viana, 53, não hesitou em deixar os agentes de Vigilância Ambiental (Avas) entrarem em sua residência, no Arapoanga. Durante a visita desta quinta-feira (28), os profissionais buscaram por focos do mosquito da dengue, além de repassar orientações preventivas. A atividade é rotina para a equipe, intensificada durante o período de chuvas e de calor, quando os casos da doença aumentam. Há oito meses como Avas, Delvando Francisco de Araújo (centro) reforça a participação das pessoas: “Se um vizinho tiver foco, a rua inteira fica vulnerável”, diz | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O agente Delvando Francisco de Araújo, 45, foi quem passou as informações para Kênia. O servidor se tornou Avas há oito meses, apesar de a trajetória na saúde ser mais longa. Ele já atuou como técnico de nutrição no Hospital da Região Leste (HRL) por 13 anos, quando descobriu a paixão pelo trabalho nas ruas. “Gosto muito do que faço hoje. Há pessoas que nos recebe, quer conversar e até oferecem café. Há também aquelas mais desconfiadas, afinal, entramos em sua privacidade”, conta. Embora, às vezes, seja visto como um estranho dentro das casas, Delvando reforça que as vistorias e as atividades preventivas são cruciais para eliminar o Aedes aegypti, evitando aumento de ocorrências e de hospitalizações. “A maior parte da população é consciente, porém, há uma pequena parcela que é mais resistente. Isso acaba prejudicando o coletivo”, diz. “Por exemplo, se o vizinho tiver um foco, o mosquito nasce. Como é um inseto que pode voar até 300 metros, em várias direções, é capaz também de transmitir a doença para uma rua inteira”, detalha. Kênia assegura que faz a parte dela, principalmente após toda a família pegar dengue no ano anterior. “Tenho algum entulho de obra, mas todos estão virados para baixo. Não tenho mais plantas que acumulam água e todos os meus vasos ou estão sempre virados ou sem água”, revela. “Depois que todo mundo da casa pegou dengue, fiquei mais atenta”, conta Kênia Viana, moradora do Arapoanga Dentro das casas Para Rosângela Pereira Paula, Avas há mais de 20 anos, o cargo envolve muitos desafios, mas reforça a importância dos agentes, em especial na prevenção da dengue. “Não somos superiores a ninguém, mas percebemos detalhes de uma maneira que os próprios donos não conseguem ver. Somos treinados para fazer o trabalho”, enfatiza. José Moraes, 76, abriu as portas de casa para Rosângela. Com diversos cômodos em obra, ele garante que vai se esforçar para deixar tudo limpo: “Vamos tirar todo o entulho amanhã, não vai ficar nada”, promete. Atuação Os Avas trabalham no combate a doenças utilizando medidas de controle químico e biológico e de manejo ambiental. Além disso, estão envolvidos em ações voltadas a possíveis agentes transmissores, incluindo a vacinação de cães e gatos. Esses profissionais são também essenciais na prevenção de acidentes com animais peçonhentos e controle de pragas. Nas visitas domiciliares, os agentes vistoriam o ambiente em busca de focos do mosquito da dengue e repassam orientações Reconhecer um Avas é fácil: são agentes que usam um colete e um chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui. Vestem camiseta branca e estão sempre acompanhados de uma bolsa amarela para guardar seu material de trabalho. No portal da Secretaria de Saúde (SES-DF), é possível acessar uma lista completa dos serviços prestados pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), podendo ser acionados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 160. No rol, está, por exemplo, o recolhimento de morcegos, macacos e micos mortos em residências, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Mutirão de limpeza ajuda a eliminar focos do mosquito da dengue no Park Way

Cuidar para que a dengue não se espalhe pela capital federal é mais que uma obrigação de todo brasiliense; é também um compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF), que percorre as regiões administrativas promovendo mutirões de limpeza e conscientizando a população sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti – vetor da doença. Recentemente, foi a vez de o Park Way receber a presença das equipes do GDF. Diversas frentes de trabalho tiveram início na segunda-feira (11) e seguem até 20 de dezembro, como a coleta de restos de poda, inservíveis e outros objetos descartados clandestinamente nas ruas que, durante as chuvas, podem acumular água parada e se tornarem potenciais criadouros do mosquito | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Sob coordenação da Administração Regional do Park Way, a ação conta com a participação de equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Os trabalhos tiveram início na segunda-feira (11) e seguem até 20 de dezembro. São diversas frentes de trabalho, como a coleta de restos de poda, inservíveis e outros objetos descartados clandestinamente nas ruas que, durante as chuvas, podem acumular água parada e se tornarem potenciais criadouros do mosquito. Além disso, a Vigilância Ambiental tem oferecido orientações à população sobre como prevenir o acúmulo de água parada nas residências e áreas ao redor. Segundo o administrador da cidade, Abdon Luiz de Barros, este é o segundo ciclo do mutirão na cidade. Apenas na primeira etapa da força-tarefa, foram removidos das ruas mais de 150 toneladas de lixo Segundo o administrador da cidade, Abdon Luiz de Barros, este é o segundo ciclo do mutirão na cidade. Apenas na primeira etapa da força-tarefa, foram removidos das ruas mais de 150 toneladas de lixo. “Começamos com esse serviço há sete semanas e, hoje, estamos atendendo as quadras 14 a 17, com o recolhimento de inservíveis e dos resíduos descartados irregularmente em área pública”, detalha. Confira o cronograma da ação – 11/11 a 16/11: SMPW, Quadras 14 a 17 – 18/11 a 22/11: SMPW, Quadra 17, Vargem Bonita e Núcleo Rural – 25/11 a 29/11: SMPW, Quadras 18 a 25 – 2/12 a 6/12: SMPW, Quadras 26 a 29 e Núcleo Rural Córrego da Onça – 9/12 a 13/12: SMPW, Quadras 6 a 13 e Núcleo Rural Ipê Coqueiros – 16/12 a 20/12: SMPW, Quadras 1 a 5 e Bernardo Sayão Para Walter Alkimim, presidente do Conseg do Park Way, as ações preventivas contra a dengue realizadas pelo GDF são fundamentais em uma região com as características da cidade Área verde Barros explica que o Park Way, com seus 11.840,55 hectares de extensão, abriga uma vasta área territorial caracterizada principalmente pela presença de grandes condomínios e casas cercadas por muita área verde. Com essa predominância de vegetação, a cidade gera uma quantidade significativa de resíduos orgânicos, resultado das podas e da manutenção frequente dos jardins, o que exige atenção redobrada para evitar o acúmulo de água em folhas e galhos descartados, potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. “O nosso plano de ação contra a dengue tem o objetivo de eliminar o máximo de criadouros do mosquito, mas a gente sabe que o cuidado precisa começar ainda dentro de casa. Por isso, estamos, em conjunto com alguns órgãos, elaborando uma cartilha com orientações para a população”, completa o administrador. Cuidado este que o cirurgião-dentista Mauro Rocha, 48 anos, fez questão de incluir na sua rotina. “É difícil ter um cidadão com o mínimo de consciência que não tome os devidos cuidados para evitar a proliferação de dengue. Somos muito cuidadosos no condomínio e tenho por rotina, seja na seca ou na chuva, olhar locais que podem vir a ser focos de criadouros de mosquito”, relata. Para Walter Alkimim, 62 anos, presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Park Way, as ações preventivas contra a dengue realizadas pelo GDF são fundamentais em uma região com as características da cidade. “É uma ação excelente. Nós produzimos muito resíduos orgânicos e restos de poda verde e sabemos que isso, para a dengue, é um celeiro; uma fonte de criadouros de mosquito”, afirma.

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Plano Piloto recebe mutirão de limpeza

Uma força-tarefa organizada pela Administração do Plano Piloto para a execução de serviços de limpeza de áreas públicas, recolhimento de folhas e galhos, catação e desobstrução manual de bocas de lobo foi realizada desde segunda-feira (11), na região. A operação, além de desobstruir bocas de lobo, também visa combater possíveis focos da dengue. A ação contou com 35 trabalhadores, dois caminhões e dois tratores. As equipes recolheram das quadras e avenidas da região, em quatro dias, mais de 65 toneladas de lixo, entre móveis e eletrodomésticos velhos, entulho e resíduo verde. A ação contou com 35 trabalhadores, dois caminhões e dois tratores | Foto: Divulgação/Administração do Plano Piloto O administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio, diz que, com as chuvas mais intensas, as ações de limpeza têm sido frequentes na região e pede a colaboração da população em não descartar lixo de maneira inadequada. “Estamos diariamente realizando a limpeza de áreas públicas além das bocas de lobo, temos dado atenção ao recolhimento de lixo e entulho em terrenos públicos para combater possíveis focos da dengue”, ressaltou o administrador. Prevenção Com ações simples, cada um pode ser um agente no combate à dengue, procurando evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Devemos eliminar seus potenciais criadouros com ações simples, colocando telas em portas e janelas, jogando fora objetos em desuso, deixando o quintal sempre limpo. É importante lembrar de sempre tirar a água dos pratos de plantas, colocar garrafas vazias de cabeça para baixo, tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água limpa. Confira as ações: – Limpeza e coleta de resíduo verde na 106, 706, 707, 906, 907, 408, 409, 410, 515, 716, 916 e W3 Sul; – Limpeza e coleta de resíduo verde na 212, 412, 303, 304, 411 e W2 Norte; – Limpeza e coleta de inservíveis na 210 e L2 Sul; – Manutenção e zeladoria na 307 Norte; – Manutenção e limpeza de bocas de lobo na 106, 715, 716 e W3 Sul; – Limpeza de retirada de entulho nas Vilas Planalto, Telebrasília e Noroeste. *Com informações da Administração do Plano Piloto

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Está com sintomas de dengue? Saiba quando procurar uma UBS ou uma UPA

O período chuvoso estabelecido no Distrito Federal nas últimas semanas acende o alerta em relação a possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, que se reproduz em focos de água parada. Mais do que atuar de forma a prevenir e combater a reprodução do mosquito, é importante que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença para já dar início ao tratamento. O paciente deve procurar o atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência ao sentir sintomas como dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, fadiga, perda de apetite e náuseas associados a febre de 38º graus e manchas avermelhadas pelo corpo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A porta preferencial de atendimento é a Atenção Primária. O paciente deve procurar o atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência ao sentir sintomas como dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, fadiga, perda de apetite e náuseas associados a febre de 38 graus e manchas avermelhadas pelo corpo. “Esses sinais são considerados leves, portanto, o paciente deve procurar uma UBS”, orienta a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandra Araújo de França. Mais do que atuar de forma a prevenir e combater a reprodução do mosquito, é importante que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença para já dar início ao tratamento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na unidade básica, o usuário será recepcionado por um profissional da enfermagem que fará a avaliação dos sintomas e o teste PCR que identifica o tipo de vírus – até hoje, o DF só teve contato com os DENVs 1 e 2, sorotipos mais conhecidos da dengue. “Após o atendimento, verificou que é dengue, o paciente vai ser notificado e vai receber um cartão de acompanhamento com orientações, sinais de alerta e a data que ele deve voltar para uma segunda avaliação”, explica Sandra. Em caso de necessidade, o paciente pode iniciar a hidratação venosa em uma das 176 unidades básicas e receber um pacote de hidratação oral para a continuidade em casa. “Nossa intenção neste período de chuva propriamente dito é trazer sempre uma reflexão para que as pessoas deixem que os agentes comunitários adentrem os lares para fazer as orientações” Sandra Araújo de França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde “Quando a gente faz a notificação também acionamos um agente comunitário de saúde para fazer a visita ao domicílio para verificar se naquela região há focos do mosquito. O objetivo é mitigar o mais rápido possível para evitar novos diagnósticos de dengue”, diz a coordenadora. É importante que os moradores recepcionem os profissionais e sigam as orientações de prevenção que envolvem a destinação adequada de resíduos e a eliminação de pontos de água armazenada. “Nossa intenção neste período de chuva propriamente dito é trazer sempre uma reflexão para que as pessoas deixem que os agentes comunitários adentrem os lares para fazer as orientações. Precisamos a cada dia aumentar a nossa prevenção. Todo mundo tem que fazer a cada dia mais”, acrescenta. Casos considerados mais graves são direcionados para a unidade de pronto atendimento (UPA). O paciente pode ser encaminhado pela própria UBS que assume a transferência de responsabilidade, ou ele mesmo procurar uma das 13 unidades do DF quando tiver sintomas como dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e cansaço extremo. “Esses são sinais clássicos que vão ser recepcionados nas UPAs na perspectiva de uma avaliação e uma consulta mais direcionada”, revela. A empresária Mariana Ângelo, 38 anos, foi diagnosticada com dengue há pouco tempo. Ela conta que fez o acompanhamento na UBS de Vicente Pires. “Fui atendida rapidamente, com solicitação de exame de sangue e, por estar desidratada, recebi soro e vitaminas. Retornei a cada três dias para reavaliação das plaquetas e acompanhamento dos exames. O atendimento foi ágil e extremamente cuidadoso, com medicação intravenosa para minha recuperação”, afirma.

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Você sabe a diferença entre agentes comunitários e de vigilância ambiental em saúde?

Com o início do período das chuvas, é possível que o leitor já tenha recebido a visita, em casa, de um agente da Secretaria de Saúde (SES-DF). Identificar possíveis focos do Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika – é um ponto crucial da estratégia de prevenção a essas doenças. Nesse processo, dois profissionais de saúde são protagonistas: o agente de vigilância ambiental em saúde (Avas) e o agente comunitário de saúde (ACS). O ACS e o Avas atuam de maneira integrada e complementar, mediante visitas regulares a domicílios e espaços da comunidade. Ambos realizam ações educativas de prevenção e promoção à saúde, orientando a população sobre os riscos, sintomas e transmissão de doenças | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Mas quem são os Avas e os ACS? Eles têm mais atribuições além do combate ao mosquito? Como identificá-los? Como requisitar uma visita? Conheça as atividades exercidas por essas duas carreiras de destaque na SES-DF e saiba como contribuir para tornar a sua vizinhança mais saudável e segura. Operação em conjunto O ACS e o Avas atuam de maneira integrada e complementar, mediante visitas regulares a domicílios e espaços da comunidade. Ambos realizam ações educativas de prevenção e promoção à saúde, orientando a população sobre os riscos, sintomas e transmissão de doenças. Os profissionais informam quanto aos serviços de saúde disponíveis e educam a respeito de medidas simples de manejo ambiental. O agente comunitário de saúde (ACS) integra equipes de Saúde da Família e são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) Agente de vigilância ambiental em saúde Os Avas atuam no combate a doenças utilizando medidas de controle químico e biológico – a exemplo das estações disseminadoras de larvicida –, de manejo ambiental e diversas outras ações voltadas a possíveis agentes transmissores, incluindo-se a vacinação de cães e gatos. São também fundamentais para a prevenção de acidentes com animais peçonhentos, além de apontarem áreas mais vulneráveis a surtos ou infestações. No portal da SES-DF, é possível acessar uma lista completa dos serviços prestados pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), podendo ser acionados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 160. Agente comunitário de saúde Os ACSs, por sua vez, integram as equipes de Saúde da Família (eSF), atuando na área específica de uma unidade básica de saúde (UBS). Eles são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), agendando consultas e solicitando exames a pacientes em situação de vulnerabilidade ou com dificuldades de locomoção. Esses profissionais são ainda responsáveis por registrar os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde da população em determinado território. Esse cadastramento das famílias por base geográfica permite analisar a situação da saúde no DF de maneira precisa. Os ACS também podem passar por capacitações específicas, fazer curativos e aferir pressão, temperatura e glicemia, dentre outros. Para solicitar a visita de um ACS, o cidadão pode entrar em contato com a sua UBS de referência ou contactar diretamente a Ouvidoria do GDF pelo número 162, pelo Participa DF ou presencialmente. O agente de vigilância ambiental em saúde (Avas) está na linha de frente no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue Como identificar o agente Os Avas usam um colete e um chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui. Vestem camiseta branca e estão sempre acompanhados de uma bolsa amarela para guardar seu material de trabalho. Já o uniforme padrão do ACS também consiste de colete e chapéu com abas, porém da cor azul, e a camiseta pode ser azul ou branca. Outro traço marcante é a prancheta que esses agentes trazem a todo tempo nas mãos, para efetuar os registros do atendimento e coletar as informações necessárias. Todos trabalham devidamente identificados com símbolos da SES-DF e a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o agente estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda estará com seu crachá provisório. Como receber o agente em casa? Antes de tudo, é fundamental manter uma conduta de respeito mútuo e confiança com o agente de saúde. O Avas e o ACS devem ter permissão para verificar as condições do ambiente, seja na área externa ou no interior da residência. É dever do cidadão possuir documentos de saúde atualizados e acessíveis. Não se esqueça de fornecer informações completas e corretas, indicando o uso de medicamentos, se há crianças ou gestantes na casa ou se enfrenta dificuldades para acessar algum serviço de saúde. Na hora das orientações, receba-as com gentileza e atenção, acompanhe as datas de retorno ou visitas programadas e sempre tente participar de ações propostas pelos agentes. Por fim, é importante ter sempre o número de sua UBS de referência à disposição, no caso de receber um agente. *Com informações da SES-DF

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Novo sistema de drenagem pluvial é instalado na QI 10 do Lago Norte 

O Governo do Distrito Federal (GDF) concluiu, nesta semana, a instalação de um sistema de drenagem de águas pluviais nos conjuntos 1 e 2 da QI 10 do Lago Norte. O objetivo da obra, que teve investimento de R$ 1,5 milhão, é mitigar o impacto das chuvas, reduzindo o risco de alagamentos no local. Com o trabalho concluído, águas pluviais vão escoar sem alagar a região | Foto: Divulgação/Novacap Ao todo, a nova rede tem quase 1 km de extensão. Os trabalhos foram executados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e duraram 45 dias, tendo sido concluídos na última segunda-feira (21). Além da construção do sistema, foi feito o recapeamento das vias, utilizando 105 toneladas de massa asfáltica. “A obra trará melhorias no escoamento das águas pluviais no conjunto e evitará os alagamentos”, afirmou o chefe da Divisão de Obras da Novacap, Mário César Faustino. Já o administrador regional do Lago Norte, Marcelo Ferreira, apontou que a instalação da rede atende a uma reivindicação antiga dos moradores. Segundo ele, a administração, em parceria com a prefeitura comunitária, mapeou os principais pontos de alagamento da região para executar os trabalhos.  Benefícios “Desde a fundação do Lago Norte, tem algumas quadras que não contam com drenagem de águas pluviais, e é importante para tirar os alagamentos”, pontuou o gestor. “Na época de chuva, todos os anos, entrava água na casa das pessoas. [Essa obra] foi um ganho para a população.” 49,3 mm de chuva foram aferidos pelo Inmet entre segunda (21) e quarta (23); número é quase a metade do que choveu durante todo o mês de outubro no ano passado E, de acordo com os moradores, o trabalho já apresentou os resultados esperados. Apesar da intensa chuva que caiu sobre o DF nos últimos dias, não houve registro de alagamento no local. “Foi de grande valia, tendo em vista os problemas de alagamento que existiam nos nossos conjuntos”, apontou o advogado Luiz Philipe Resende, morador da QI 10 há 44 anos. “Tem uma vizinha do fim da rua que, em fevereiro de 2023, teve a casa literalmente inundada. Nesta semana, já tivemos um primeiro teste — e foi um ‘senhor’ teste — e não tivemos problema nenhum”. Chuvas Entre segunda (21) e quarta-feira (23), a estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Plano Piloto registrou 49,3 mm de chuva. O valor é quase metade do aferido em todo o mês de outubro do ano passado — quando foram contabilizados 108,9 mm. O DF segue em alerta de perigo potencial para chuvas intensas. A previsão é de que as precipitações continuem ao longo da semana, com possibilidade de trovoadas e de rajadas moderadas de vento.

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DF supera 100 mil doses de vacinas contra dengue

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) superou a marca de 100 mil doses contra a dengue, aplicadas desde o início da campanha, em fevereiro de 2024. No entanto, cerca de 84,4% das crianças e dos adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo, estão com o esquema vacinal incompleto. De acordo com os dados da pasta, só 41,2% tomaram a primeira dose e 15,6% completaram o ciclo de duas doses. A meta é chegar a 90%. “Nesse período, sabemos que o risco da proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, aumenta significativamente. Então, é importante lançar mão de todas as ferramentas que nós temos” Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde O retorno da estação chuvosa acende um alerta aos pais ou responsáveis para que levem os jovens a uma das salas de vacinação. “Nesse período, sabemos que o risco da proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, aumenta significativamente. Então, é importante lançar mão de todas as ferramentas que nós temos”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. O público de 10 a 14 anos foi definido como prioritário para a campanha de vacinação pelo Ministério da Saúde, devido às elevadas taxas de hospitalização entre pacientes com dengue nessa faixa etária. A SES-DF é responsável por distribuir doses na sua rede de unidades básicas de saúde (UBSs) e fazer a aplicação. “Cada uma das salas de imunização conta com profissionais devidamente treinados para garantir um atendimento seguro e eficaz. Estamos comprometidos em proteger a saúde da população”, garante a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França. Atualmente, há cerca de 45 mil doses nos estoques da rede pública. Atenção, pais: são duas doses! De acordo com o novo boletim, até 12 de outubro de 2024, a SES-DF já aplicou 100.614 doses da vacina contra a dengue, a Qdenga, em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Outras 3.066 foram aplicadas em pessoas nessa faixa etária na rede privada. Noventa dias após a primeira dose, é necessário voltar para completar o ciclo vacinal com a segunda dose. E o retorno foi baixo: hoje, 15,6% do público-alvo está com as duas doses em dia. Entre os que têm 11 anos, o índice chega a 22,4%. Já entre os adolescentes de 14 anos, o dado é de 10,7%. O objetivo é alcançar pelo menos 90% do público-alvo; porém, no caso da primeira dose, 41,2% tomaram a vacina. A maior cobertura é a de crianças com 10 anos: 63,1%. A mais baixa é dos adolescentes de 14 anos: 29,1%. *Com informações da SES-DF

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Saúde intensifica monitoramento contra dengue e cria comitê técnico

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), instituiu o Comitê Técnico de Assessoramento e Planejamento das Ações de Enfrentamento à Dengue e outras Arboviroses (CT-Arbo), conforme publicado na edição do dia 8 deste mês do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O grupo será responsável por monitorar a situação epidemiológica e assistencial das arboviroses, avaliar cenários de risco e sistematizar informações técnicas. Até setembro deste ano, foram aplicadas 160 mil doses da Qdenga em crianças e adolescentes; atendimentos a casos de dengue ultrapassaram 500 mil | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Com o início do período de chuvas, a SES-DF tem intensificado as medidas preventivas, a fim de reduzir os riscos de transmissão. Entre as ações da pasta está o já publicado Plano de Contingência para Arboviroses, relativo ao período de 2024 a 2025. O novo comitê ficará encarregado de acompanhar, constantemente, os indicadores desse documento.  As arboviroses são um grupo de doenças virais transmitidas, principalmente, por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. Essas enfermidades podem causar uma variedade de sintomas, desde febre leve até complicações mais sérias, sendo algumas delas potencialmente fatais. Os principais vetores das arboviroses são os mosquitos, que se tornam portadores dos vírus ao picar uma pessoa infectada e repassá-los a outro indivíduo. Entre as principais arboviroses, estão dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Parcerias Desde que a campanha de vacinação de crianças e adolescentes (10 a 14 anos) começou, em fevereiro, até setembro deste ano, a SES-DF aplicou 160 mil doses da Qdenga e prestou mais de 500 mil atendimentos a casos de dengue. “É um trabalho que envolve gestão, vacinação e comunicação”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. “A SES-DF sempre manteve o monitoramento dessas doenças, mas reestruturamos o grupo para torná-lo mais forte e integrado”. Além disso, a pasta tem capitaneado diversas parcerias com outros órgãos do GDF, como Secretaria de Educação (SEEDF), Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), DF Legal, Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). Junto a agentes de saúde, professores e bombeiros, a ação incluiu a visita de alunos do Centro Educacional 416 de Santa Maria a cerca de 350 residências para inspeção de focos do Aedes aegypti – mosquito transmissor dessas doenças.    Guia das mudanças climáticas  Como reforço ao trabalho dos profissionais da área, o Ministério da Saúde (MS) lançou um guia de bolso sobre mudanças climáticas. É o primeiro material específico da pasta sobre o tema, que será distribuído aos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é proporcionar aos trabalhadores da saúde um acesso rápido a informações que auxiliem o atendimento, possibilitando o repasse de orientações mais seguras e eficazes. O material foi adaptado de uma publicação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), levando em conta a linguagem e as necessidades específicas do SUS. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Com o fim da estiagem, força-tarefa intensifica prevenção à dengue no Núcleo Bandeirante

Com o fim da estiagem e a volta das chuvas à capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado nas regiões administrativas (RAs) os trabalhos de prevenção e combate ao Aedes aegypti – vetor de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Nesta segunda-feira (30), no Núcleo Bandeirante, equipes iniciaram o trabalho de recolhimento de entulhos e materiais inservíveis que podem contribuir para o surgimento de focos do mosquito. O Núcleo Bandeirante foi uma das primeiras visitadas pela verdadeira força-tarefa montada pelo governo. As equipes iniciaram nesta segunda-feira o trabalho de recolhimento de entulhos e materiais inservíveis que podem contribuir para o surgimento de focos do mosquito | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A cidade foi uma das primeiras visitadas pela verdadeira força-tarefa montada pelo governo. A operação conta com a participação da Secretaria de Governo (Segov-DF), da Vigilância Ambiental em Saúde, Administração Regional do Núcleo Bandeirante, além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) e do Polo Centro-oeste do GDF Presente. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destaca que a ação busca evitar que, com o retorno das precipitações, o DF volte a sofrer com os casos de dengue. “O GDF está trabalhando de forma integrada com o objetivo de que o enfrentamento ao Aedes aegypti seja mais ostensivo e efetivo neste ano”, enfatiza o secretário. “Recentemente, fizemos uma reunião com os órgãos envolvidos nessa política pública de combate à dengue com a participação de todos os administradores regionais para nivelar as ações. Foi um encontro importantíssimo, onde foi apresentada toda a estratégia que vai ser usada para dar suporte nas cidades”, prossegue o titular da Segov. Nesta segunda-feira (30), as equipes percorreram endereços das áreas conhecidas na cidade como Divineia e Metropolitana. Além da retirada de lixo das ruas e a identificação de acumuladores no local, o GDF também conscientizou e orientou a população sobre a importância das medidas de segurança. Os trabalhos seguirão ao longo de toda a semana (confira abaixo). Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Mapeamento Segundo o administrador regional do Núcleo Bandeirante, Márcio Oliveira, o trabalho das equipes do GDF na RA começaram ainda na semana passada, com o mapeamento das áreas de atuação da operação. “Realizamos várias reuniões com a Vigilância Ambiental em Saúde e criamos uma comissão específica para esse combate”, detalha. “Também na semana passada, a administração passou avisando os moradores para que colocassem na rua tudo aquilo que fosse inservível. E, nesta segunda, iniciamos a retirada desses entulhos; são materiais que podem servir como criadouros para dengue”, completa o gestor. De acordo com o biólogo Israel Moreira, da Vigilância Ambiental em Saúde, com chegada do período chuvoso, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta significativamente, já que a água da chuva se acumula em recipientes, terrenos baldios e até mesmo em pequenos objetos, criando ambientes propícios para a reprodução do mosquito O biólogo Israel Moreira, da Vigilância Ambiental em Saúde, explica que a chegada do período chuvoso, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta significativamente, já que a água da chuva se acumula em recipientes, terrenos baldios e até mesmo em pequenos objetos, criando ambientes propícios para a reprodução do mosquito. “Nessa época, qualquer recipiente pode acumular água, até mesmo uma tampinha de garrafa pet. Por isso, essa ação é tão importante, pois a retirada desses materiais, além de proteger a gente contra a dengue, também impede a proliferação de outros insetos, incluindo o escorpião, que usam essas estruturas como abrigo”. O policial judicial Humberto Ferreira, de 53 anos, comemorou a chegada da ação ao Núcleo Bandeirante. “É um serviço muito importante. O mosquito não tem fronteira e a pessoa pensa que não irá ser atingida porque cuidou do seu quintal, da sua casa, mas é um esforço conjunto, onde todos precisam fazer a sua parte. Só quem perdeu alguém que sabe a importância desse cuidado”, avalia. A dona de casa Rita de Cássia Oliveira redobrou os cuidados dentro da residência onde mora Foi justamente a gravidade da doença que motivou a dona de casa Rita de Cássia Oliveira, 59, a redobrar os cuidados dentro da residência onde mora. “Eu perdi parentes para a dengue e por isso valorizo tanto o trabalho dessas pessoas. É um trabalho maravilhoso e um serviço muito necessário para a população”, acrescenta. Prevenção O Aedes aegypti tem características físicas marcantes como a sua cor escura e listras brancas nas pernas e no corpo. O mosquito possui grande capacidade de reprodução, sendo a fêmea a responsável por depositar ovos em locais com água parada, independente do tamanho do recipiente. Sendo assim, a presença de vasos de plantas, pneus, garrafas, calhas e até mesmo tampinhas de garrafas oferece condições ideais para a reprodução do inseto, que pode gerar novos mosquitos em poucos dias, aumentando rapidamente a população em áreas com acúmulo de água. Não seja vítima do mosquito e contribua para a segurança da sua vizinhança: → Elimine focos de água parada: verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água → Mantenha caixas d’água, toneis e barris bem tampados: impedir o acesso do mosquito a esses locais evita a criação de novos focos → Use repelentes: aplique nas partes expostas do corpo e reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente quando estiver ao ar livre → Proteja a casa: instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. O uso de mosquiteiros sobre as camas também é recomendado → Mantenha-se informado: acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde para se proteger e evitar a proliferação do mosquito

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Planos para prevenção de arboviroses são apresentados em encontro

Representantes das regiões de saúde do Distrito Federal apresentaram as ações de preparação e prevenção contra as arboviroses, em especial, a dengue. Durante o encontro, os participantes salientaram a criação de grupos de trabalho e a elaboração de planos de prevenção e controle para cada localidade. Todos puderam ter acesso a documentos, recomendações e ferramentas estratégicas. Além de acompanhar o progresso dos planos regionais de contingência, o objetivo da reunião, realizada na segunda-feira (16), foi levantar as necessidades de apoio a cada região. Para tanto, os representantes sanaram dúvidas e identificaram carências e possibilidades de auxílio por parte da Secretaria de Saúde (SES-DF). Participantes do encontro puderam ter acesso a documentos, recomendações e ferramentas estratégicas de combate às arboviroses | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde Segundo o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias (Amispe), Victor Bertollo, o planejamento de combate a possíveis epidemias de arboviroses requer articulação e preparação nos diferentes níveis da rede. “As reuniões de discussão entre a administração central e as regiões de saúde são fundamentais nesse processo de organização e fortalecimento das ações de prevenção e controle”, avaliou. Para a servidora Maria Aparecida Gama, o encontro esclareceu as dificuldades de cada superintendência e fortaleceu a união entre as diferentes regiões. “Estamos aqui para realizar uma construção empática com os parceiros. Nos encontramos no período pré-epidêmico, não podemos esperar a chuva cair para nos mobilizar”, reforçou. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Confira as vacinas disponíveis neste sábado (24)

A vacina contra gripe (influenza) estará disponível neste sábado (24) para bebês a partir de seis meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Nos 42 locais de atendimento, também haverá aplicação de vacinas contra doenças como covid-19, dengue, coqueluche, tétano, sarampo e febre amarela, dentre outas. No site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) está a lista completa com os endereços, os horários e as vacinas disponíveis em cada local. Haverá vacinação em Planaltina, Itapoã, Gama, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente, Taguatinga, Vicente Pires, Núcleo Bandeirante, Estrutural, Guará, Candangolândia, Cruzeiro e Plano Piloto. Neste sábado, os horários de atendimento variam: há unidades básicas de saúde (UBSs) com atendimento até as 17h enquanto em outras é possível se vacinar até as 12h. É importante conferir o horário de sua UBS no link. Para todos os locais, a orientação é levar o documento de identidade com o CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Os profissionais da SES-DF irão analisar o histórico e fazer a atualização dos esquemas vacinais, conforme a faixa etária. Se necessário, mais de uma dose poderá ser aplicada na mesma ocasião. Não haverá vacinação no domingo (25). Na segunda (26), mais de cem salas de vacina reabrem para atendimento à população. Vacinação antirrábica No sábado, também haverá aplicação de vacina antirrábica para cães e gatos no Guará, no Recanto das Emas e em Vicente Pires. A lista com os endereços e os horários de atendimento está disponível no site da SES-DF. *Com informações da SES-DF

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Dengue: A hora de prevenir é agora. Não espere as chuvas para agir

A batalha contra a dengue é constante e, mesmo em época de seca, é importante manter o trabalho preventivo contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, sem esperar a chegada das chuvas e o aumento das temperaturas, quando cresce o risco de proliferação do mosquito. Neste sentido, o Governo do Distrito Federal (GDF) dá continuidade às campanhas de conscientização sobre as medidas preventivas que protegem a população, com o tema “Dengue: A hora de prevenir é agora. Não espere as chuvas para agir”. Ações preventivas contra a dengue, como evitar o acúmulo de água parada em casa, devem ser mantidas mesmo no período da seca | Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil O subsecretário substituto de vigilância à saúde, Victor Bertollo, reforça a importância da participação da população nas ações contra a dengue, realizadas o ano inteiro. Além da vacinação disponível para as crianças de 10 a 14 anos, que é a população mais vulnerável em casos mais graves da dengue, Bertollo frisa a importância da checagem semanal em casa, que visa barrar o tempo de eclosão dos ovos do Aedes aegypti e interromper a reprodução do mosquito. “Por mais que nessa época de seca haja uma redução de casos, há mosquitos em focos permanentes, como caixa d’água por exemplo. Entrar no período de chuvas com incidências altas causa dificuldade em interromper o ciclo da dengue, então é necessário mitigar antes que se torne epidêmico. Temos que estar com o maior preparo possível, o engajamento dos cidadãos é a parte mais importante nesse combate”, destaca. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito. → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde. Fique alerta aos sintomas Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores intensas no corpo e nas articulações, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele e cansaço extremo. Em casos mais graves, a dengue pode evoluir para a forma hemorrágica, que é potencialmente fatal. Juntos contra a dengue O combate à dengue não depende apenas das ações individuais, mas também do engajamento coletivo. Mobilizar a comunidade para eliminar focos do mosquito, participar de mutirões e denunciar locais com água parada são ações fundamentais para evitar surtos.

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Saúde intensifica ações de vigilância e assistência para combate à dengue no Varjão

A prevenção é a arma do Governo do Distrito Federal (GDF) contra a dengue. A Secretaria de Saúde (SES-DF) intensificou as ações para garantir que no período da chuva o mosquito não tenha chance de proliferação no Varjão. Dentre as medidas adotadas, houve reforço nos trabalhos da vigilância ambiental em áreas endêmicas, como viveiros, empresas de reciclagem, oficinas e áreas residenciais. De acordo com o último boletim epidemiológico, a região teve mais de mil casos de dengue de janeiro a julho de 2024. A Secretaria de Saúde intensificou as ações de combate ao mosquito da dengue no Varjão para garantir que no período da chuva não haja proliferação | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O inspetor sanitário da Secretaria de Saúde Everaldo Rezende destacou que o Varjão foi a região administrativa com a maior incidência de casos de dengue este ano. “Apesar de ser uma região pequena, a incidência de casos foi alta, por isso estamos concentrando muitas atividades aqui. A população é muito receptiva, então esperamos que as medidas adotadas surtam efeito durante a chuva, que é nossa preocupação”, conta. O vigilante ambiental Bruno Giménez, junto com uma equipe de agentes de vigilância ambiental da SES-DF, realizou uma série de visitas nas áreas de oficinas do Varjão e no viveiro local. “Promovemos ações quinzenais porque é uma área com muitos depósitos potenciais para o mosquito, especialmente no viveiro que lida bastante com água. A vigilância e a orientação são contínuas ao longo do ano”, explica. O inspetor sanitário da Secretaria de Saúde Everaldo Rezende destaca que o Varjão foi a região com maior incidência de casos de dengue este ano Para cobrir toda a área, o trabalho é dividido entre os agentes de vigilância. “Para esta área específica, são dois agentes. Em dois meses, conseguimos cobrir toda a região”, explica Giménez. Os agentes já visitaram mais de 1.300 residências este ano e esperam que as medidas preventivas adotadas surtam efeito no próximo período de chuvas. “Estamos fazendo inspeções e orientações em todas as casas. Se depender de nós, o Varjão estará preparado.” Cátia Benícius, proprietária do Viveiro Oreades, fundado há mais de 50 anos na região, conta que o local recebe visitas quinzenais dos vigilantes ambientais. “Eles nos orientam sobre possíveis falhas que, às vezes, não conseguimos detectar sozinhos. Seguimos as recomendações deles o máximo possível”, diz Cátia. Ela faz questão de reforçar o compromisso do estabelecimento com a saúde e a prevenção de doenças. Cátia Benícius, proprietária do Viveiro Oreades, conta que o local recebe visitas quinzenais dos vigilantes ambientais: “Eles nos orientam sobre possíveis falhas que, às vezes, não conseguimos detectar sozinhos” Atualmente, a SES-DF conta com mais de 28 veículos para aplicação de inseticida, o fumacê, e cerca de 700 servidores para visitação de imóveis, onde realizam combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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UBS é referência em acolhimento de pacientes com dengue

A rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) da Secretaria de Saúde do DF (SES) volta a ser a principal porta de entrada a pacientes com sintomas de dengue. A partir desta segunda-feira (10), respeitando um cronograma, serão desativadas as tendas de acolhimento, começando pela do Guará.  Conforme estabelecido no contrato, todas as tendas serão desativadas 60 dias a contar do início de suas atividades | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Em uma UBS é possível ter o mesmo tratamento oferecido nas tendas, incluindo a medicação e a hidratação, principais procedimentos a pessoas com dengue” Sandra França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde “Foi uma estratégia acertada”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “No instante em que percebemos um aumento do número de casos, a instalação das tendas permitiu a realização de mais de 50 mil atendimentos. Com a redução de 63% nas duas últimas semanas, as UBSs voltam a ser referência nos atendimentos. Foi um trabalho de sucesso e que mostra, igualmente, a capacidade do Governo do Distrito Federal de encontrar soluções rápidas e eficientes.” Todas as tendas serão desativadas 60 dias após o início de suas atividades, conforme estabelecido previamente por contrato. A última tenda a passar pelo processo é a de Arniqueira/Areal, que tem previsão de funcionar até o dia 27 deste mês. Rede de Atenção Primária Principal porta de entrada da rede pública e responsável pela resolução de mais de 80% das demandas dos pacientes, a Atenção Primária à Saúde (APS) se destaca pela capilaridade: além das 176 UBSs instaladas em todas as regiões administrativas, 632 equipes da Estratégia Saúde da Família (eSF) prestam atendimentos em suas áreas de atuação.  Esses grupos agora voltam a ter protagonismo na assistência aos pacientes com dengue, podendo acolher e tratar os casos leves e moderados fazendo a indicação às unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais de pacientes com sintomas de agravamento. “Em uma UBS é possível ter o mesmo tratamento oferecido nas tendas, incluindo a medicação e a hidratação, principais procedimentos a pessoas com dengue”, detalha a coordenadora de APS da SES, Sandra França. Uma vantagem adicional é conseguir, na mesma unidade, ter acompanhamento também de outras enfermidades, como doenças crônicas – diabetes, hipertensão etc. As UBSs têm áreas de atuação definidas em todo o DF, e os pacientes devem procurar a sua unidade de referência. Por meio do portal InfoSaúde, é possível localizar a unidade a partir da busca pelo CEP residencial. Redução dos casos de dengue Dados da SES apontam o registro de 630 casos prováveis de dengue na Semana Epidemiológica (SE) mais recente (nº 22), entre 26 de maio e 1º de junho. No período anterior, de 19 a 25 de maio, foram 1,7 mil. A incidência da doença caiu: em fevereiro, chegou a 2.814 casos por 100 mil habitantes. Já o mês de maio fechou com 278 casos por 100 mil habitantes. Cronograma de desativação das tendas – Guará: segunda-feira (10) – Gama: dia 11 – Paranoá: dia 12 – Planaltina: dia 13 – Ceilândia: dia 15 – Taguatinga: dia 22 – Vicente Pires: dia 23 – Samambaia: dia 24 – Hospital Regional da Asa Norte (Hran): dia 25 – Varjão: dia 26 – Areal: dia 27. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Tendas de acolhimento para pacientes com dengue ultrapassam 50 mil atendimentos

As 11 tendas montadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para acolher pacientes com dengue já realizaram mais de 50 mil atendimentos desde que começaram a ser instaladas, em abril. Desse total, foram atendidos 33.049 adultos e 17.025 crianças. Foram realizados 52.135 exames, além de 21.275 hidratações e 554 transferências. Segundo levantamento da Secretaria de Saúde, 97,7% dos atendidos consideraram o serviço excelente e outros 1,5% o avaliaram como bom. Foram consultadas 1.086 pessoas atendidas. As tendas de atendimento têm a mesma estrutura de hospitais de campanha | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As tendas funcionam todos os dias da semana em esquema semelhante ao dos hospitais de campanha, para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Nas estruturas do Gama, do Paranoá e do Guará, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Os espaços estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Veja os endereços das tendas de atendimento Funcionamento 24 horas → Gama – estacionamento do hospital regional local (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – estacionamento do Hospital da Região Leste Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – atrás da UBS 1 → Taguatinga – estacionamento do ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) → Planaltina – na policlínica da região → Águas Claras – estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – estacionamento do hospital regional local (HRC) → Samambaia – estacionamento da UBS 7

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Segunda dose da vacina contra a dengue está disponível para crianças do DF

As crianças que iniciaram o ciclo de vacinação para a proteção contra a dengue já podem receber a segunda dose da vacina, que será aplicada nos próximos dias seguindo o esquema preconizado pelo Ministério da Saúde – três meses após a primeira dose, de forma a garantir a máxima proteção a ser ofertada pelo imunizante Qdenga. A data prevista para a segunda dose está registrada na caderneta de vacinação. O público-alvo da rede pública são as crianças entre 10 e 14 anos. A vacinação contra a dengue tem como objetivo reduzir hospitalizações e óbitos decorrentes das infecções pela doença e mais de cem unidades básicas de saúde (UBSs) já estão aplicando a segunda dose. Confira neste link os locais de atendimento para imunização. A data prevista para a segunda dose está registrada na caderneta de vacinação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, há 20 mil doses nos estoques da rede pública e a vacinação para quem tomou a primeira dose é garantida, com reposição dos imunizantes quando acabarem. “É uma vacina que tem uma boa eficácia, desde que completado o esquema vacinal. É importante a aplicação da segunda dose dentro do prazo para que a vacina cumpra o papel de proteger”, afirma. Baixa procura A especialista destaca, ainda, que tão importante quanto tomar a segunda dose é iniciar o ciclo vacinal contra a dengue. Das 170 mil crianças e adolescentes registrados no DF, cerca de 61 mil foram imunizados contra a doença. A corretora de imóveis Patrícia Campos, 44, já levou a filha de 11 anos para tomar as duas doses contra a dengue “Faltam 33% dessa população ainda para tomar a primeira dose. É essencial que os pais procurem levar os filhos o quanto antes, para somar às outras estratégias de prevenção utilizadas para combater a dengue, especialmente com as chuvas se aproximando”, reforça Tereza. Proteção aos pequenos A corretora de imóveis Patrícia Campos, 44, já levou a filha de 11 anos para tomar as duas doses contra a dengue. Para ela, a vacina é de extrema importância na proteção contra a doença e para evitar o agravamento dos sintomas. “Como é uma faixa etária que tem um risco maior de morte, a gente tem que proteger nossos pequenos. Vamos trazer nossas crianças para vacinar porque é uma oportunidade sendo oferecida para eles, a vacina é cara no privado. É muito importante ter esse acesso pelo SUS, eu mesma gostaria de tomar a vacina e no momento não posso investir. Mas pelo menos minha filha está protegida”, afirma a corretora. Helena Cristina, a filha de Patrícia, reforça a importância de se proteger contra a dengue. “A vacina é muito importante pra gente. Quando fui tomar a primeira dose, entrei chorando e saí rindo. A segunda também chorei, mas foi tudo tranquilo. Ela dói até menos do que as outras vacinas”, declara. Para todos os casos, a orientação é comparecer a um local de vacinação com documento de identidade e a caderneta onde esteja registrada a primeira dose. Se no período de 90 dias tiver ocorrido diagnóstico de dengue, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a próxima vacina.

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É hora de tomar a segunda dose da vacina contra dengue

Mais de cem unidades básicas de saúde (UBSs) já estão aplicando a segunda dose da vacina contra a dengue. Jovens que receberam a primeira dose precisam completar o ciclo vacinal 90 dias depois, de forma a garantir a máxima proteção a ser ofertada pelo imunizante Qdenga, conforme os protocolos de aplicação. A data prevista para a segunda dose está registrada na caderneta de vacinação. Mais de 57 mil crianças e adolescentes já foram vacinados nos postos da Secretaria de Saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Pessoas de 10 a 14 anos que tenham tomado uma dose da vacina contra a dengue, inclusive na rede complementar, podem receber a nova leva. Entretanto, quem estiver fora dessa faixa etária e tiver tomado a primeira dose na rede privada não terá acesso, neste momento, à segunda dose na rede pública. A exceção é para as cerca de 3,5 mil crianças de 6 a 9 anos e adolescentes de 15 e 16 anos que se vacinaram na rede pública em 18 e 19 de abril, quando houve ampliação da faixa etária determinada pelo Ministério da Saúde. Esse público tomará a segunda vacina apenas no fim de julho, após o intervalo previsto de 90 dias. Para todos os casos, a orientação é comparecer a um local de vacinação com documento de identidade e a caderneta onde esteja registrada a primeira dose. Se no período de 90 dias tiver ocorrido diagnóstico de dengue, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a próxima vacina. A Secretaria de Saúde (SES-DF) já aplicou mais de 57 mil doses contra a dengue. Os locais de atendimento continuam a administrar a primeira dose em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que ainda não tenham iniciado o ciclo vacinal. Veja a lista dos locais de atendimento para imunização contra a dengue. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Tendas de atendimento para dengue recebem mais de 1,2 mil pessoas nesta terça (14)

As novas tendas de acolhimento a pacientes com dengue já atenderam mais de 36,3 mil pessoas. São 11 espaços inaugurados no último mês pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Eles funcionam todos os dias da semana e são semelhantes a hospitais de campanha. Em três tendas o atendimento é realizado 24 horas e as demais das 7h às 19h. A primeira foi inaugurada no dia 11 de abril. As tendas funcionam todos os dias da semana em esquema semelhante ao dos hospitais de campanha, para facilitar o acesso da população a exames e consultas Somente nesta terça-feira (14), foram registrados 1.278 atendimentos, sendo 827 adultos e 451 crianças. No período, 11 pessoas foram transferidas para outras unidades da rede pública de saúde em razão do agravamento do quadro clínico da doença. Planaltina, Gama e Ceilândia foram os espaços com maior número de assistências. As tendas funcionam todos os dias da semana em esquema semelhante ao dos hospitais de campanha, para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três estruturas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Além disso, esses espaços estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Veja, abaixo, os endereços das tendas de atendimento: Funcionamento 24 horas → Gama – estacionamento do hospital regional local (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – estacionamento do Hospital da Região Leste Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – atrás da UBS 1 → Taguatinga – estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) → Planaltina – na policlínica da região → Águas Claras – estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – estacionamento do hospital regional local (HRC) → Samambaia – estacionamento da UBS 7.

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Tendas de acolhimento atenderam mais de 2,5 mil pacientes no fim de semana

As 11 novas tendas de acolhimento montadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para atender casos suspeitos de dengue já receberam 33.281 pacientes desde que foram criadas, em abril. No sábado (11) e no domingo (12), foram 2.517 pessoas atendidas com sintomas da doença. Tendas estão localizadas perto de hospitais, UPAS e UBSs | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Desse total, foram 840 crianças acolhidas e 16 pacientes transferidos para unidades da rede pública de saúde em razão do agravamento do quadro clínico da doença. As tendas funcionam todos os dias da semana em esquema semelhante ao dos hospitais de campanha, para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três estruturas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Além disso, esses espaços estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Veja, abaixo, os endereços das tendas de atendimento. Funcionamento 24 horas → Gama – estacionamento do hospital regional local (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – estacionamento do Hospital da Região Leste Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – atrás da UBS 1 → Taguatinga – estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) → Planaltina – na policlínica da região → Águas Claras – estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – estacionamento do hospital regional local (HRC) → Samambaia – estacionamento da UBS 7.

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Enfermeiros da rede pública fazem 3 milhões de procedimentos em quatro meses

A partir deste domingo (12) – Dia do Enfermeiro -, a Secretaria de Saúde celebra a Semana da Enfermagem, que vai até o dia 20 de maio, Dia do Técnico em Enfermagem. A rede pública conta hoje com 4.109 enfermeiros e 8.745 técnicos em enfermagem, que realizaram, em apenas quatro meses, três milhões de procedimentos. O número é resultado do esforço para combater a epidemia de dengue que se instalou por todo o País em 2024. “Tenho que agradecer essa força de trabalho, que representa o maior contingente da Secretaria de Saúde. Agradeço aos técnicos e enfermeiros que, diariamente, prestam um serviço capacitado de cuidado e amor. Sem eles, nossas entregas à população não seriam concretizadas” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Diante do cenário, a média mensal de intervenções quase dobrou se comparada ao ano anterior. Em 2023, o índice era de 600 mil por mês; neste, foram quase um milhão por mês. Para a secretária da pasta, Lucilene Florêncio, é inegável o papel fundamental dos técnicos e enfermeiros na entrega diária de um serviço repleto de cuidado e dedicação. Ela ressalta ainda que, sem eles, todas as iniciativas em prol da população não seriam possíveis. “Tenho que agradecer essa força de trabalho, que representa o maior contingente da Secretaria de Saúde. Agradeço aos técnicos e enfermeiros que, diariamente, prestam um serviço capacitado de cuidado e amor. Sem eles, nossas entregas à população não seriam concretizadas”, assegura. A gerente de enfermagem Patrícia da Silva Albuquerque afirma que, “nesses primeiros quatro meses, realizamos uma verdadeira operação de guerra, onde enfermeiros e técnicos estiveram na linha de frente, enfrentando desafios diários para garantir a saúde e o bem-estar das pessoas” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A gerente de Enfermagem da Diretoria de Atenção Primária da Região de Saúde Centro-Sul, Patrícia da Silva Albuquerque, relata que testemunhou de perto a dedicação e o esforço dos profissionais na tenda de acolhimento a pacientes com dengue da Estrutural e nas unidades básicas de saúde (UBSs) da região. “Nesses primeiros quatro meses realizamos uma verdadeira operação de guerra, onde enfermeiros e técnicos estiveram na linha de frente, enfrentando desafios diários para garantir a saúde e o bem-estar das pessoas”, reconhece a gerente. “Enfrentamos longas horas de trabalho, condições adversas e um grande volume de pacientes. Mas, apesar de todas as dificuldades, o comprometimento deles nunca vacilou”, complementa. Lotada no pronto-socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), a técnica em enfermagem Jéssica Cristina Ramos jamais imaginara que desenvolveria tamanha paixão pela pediatria | Foto: Arquivo pessoal Convocações A SES-DF nomeou recentemente, em 2023 e 2024, mais 397 enfermeiros para reforçar o atendimento à população. O papel desses profissionais é promover assistência com qualidade e livre de riscos, tanto ao usuário quanto ao servidor. Essa atuação abarca também ações de prevenção, promoção e reabilitação dos pacientes, bem como a gestão dos serviços da área na rede do DF. “A enfermagem promove cuidados em saúde em todas as fases de vida das pessoas, desde o gestar, passando pelo nascimento, infância, fase adulta e até a morte. Tendo em vista tamanha dedicação e responsabilidade, é necessário valorizar esses profissionais”, reforça a diretora de Enfermagem da pasta, Gabriela Noleto. O técnico em enfermagem, por sua vez, atua como profissional auxiliar na administração de medicamentos, coleta de exames, realização de tratamento de lesões de pele, visitas domiciliares, vacinação, auxílio na passagem e troca de sondas, coordenação de equipes, acolhimento, estratificação de vulnerabilidades e aferição dos sinais vitais. Lotada no pronto-socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), a técnica em enfermagem Jéssica Cristina Ramos nunca imaginou que iria gostar tanto de atuar na pediatria. “Na minha cabeça, criança foi feita para brincar, para rir. Achei que não teria estrutura psicológica para ver esses pequenos sofrerem. Mas tenho aprendido tanto com eles e com seus cuidadores. Ainda assim, confesso que vivenciar esse desafio diário causa arrepios e frio na barriga às vezes!” *Com informações SES-DF

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Mais de 30 mil pacientes com suspeita de dengue são atendidos nas tendas de acolhimento

As 11 novas tendas de acolhimento montadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para atender casos suspeitos de dengue já receberam 30.764 pacientes. Somente nesta sexta-feira (10) mais de 1.4 mil pessoas passaram pelos espaços. As tendas inauguradas funcionam todos os dias da semana de forma semelhante a hospitais de campanha para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três tendas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. As tendas com o maior número de acolhimentos nas últimas 24 horas foram a de Planaltina, com 205 atendimentos, e do Paranoá, com 167. Em cada uma das tendas, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia Dos 1.423 atendimentos, 981 foram adultos, 442 atendimentos pediátricos e outros 11 pacientes foram transferidos para unidades da rede pública de saúde em razão do agravamento do quadro clínico da doença. As tendas com o maior número de acolhimentos nas últimas 24 horas foram a de Planaltina, com 205 atendimentos, e do Paranoá, com 167. Em cada uma das tendas, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Esses espaços funcionam diariamente e estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). ‌Funcionamento 24 horas → Gama – estacionamento do hospital regional (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – estacionamento do Hospital da Região Leste Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – atrás da UBS 1 → Taguatinga – estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) → Planaltina – na policlínica da região → Águas Claras – estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – estacionamento do hospital regional (HRC) → Samambaia – estacionamento da UBS 7.

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Sábado (11) é dia de vacinar toda a família contra a gripe

Brasilienses de todas as idades poderão se vacinar contra a gripe (influenza) neste sábado (11). Serão 29 locais de atendimento para a aplicação do imunizante. Podem receber a dose bebês a partir dos seis meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos. A lista completa com endereços e horários de funcionamento está disponível no site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Sábado (11) terá 29 locais abertos para quem quer se vacinar; além do imunizante conta a dengue e a gripe, será possível atualizar as cadernetas conforme o calendário de rotina | Foto: Tony Winston/Arquivo Agência Saúde-DF A vacinação ocorrerá em 26 unidades básicas de saúde (UBSs) e em três escolas localizadas em Arniqueira, Arapoanga e Sobradinho. Em todos os pontos, a orientação é levar um documento de identificação e, se tiver, a caderneta de imunização. Além da vacina da gripe, no sábado as crianças e os adolescentes de 10 a 14 anos também poderão receber a dose contra a dengue. Haverá ainda a possibilidade de atualizar as cadernetas, conforme o calendário de rotina. Atendimento para dengue Ao longo do fim de semana, quem estiver com sintomas de dengue poderá buscar assistência em 11 tendas de acolhimento. As unidades localizadas no Guará, no Gama e no Paranoá funcionam 24 horas, de forma ininterrupta, inclusive aos domingos. As estruturas de Planaltina, Varjão, Plano Piloto, Vicente Pires, Arniqueira, Ceilândia, Taguatinga e Samambaia atendem das 7h às 19h, todos os dias. A lista completa com horários e endereços também está disponível no site da secretaria. Além disso, a população do DF tem à disposição UBSs com horário ampliado no fim de semana. Já as unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais mantêm assistência 24h. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Dengue: Tendas atendem 2,9 mil pessoas nesta terça-feira (7)

As novas tendas de acolhimento aos pacientes com dengue fecharam a terça-feira (7) com 2.914 atendimentos. São 11 espaços instalados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em várias regiões administrativas, que, juntas, totalizam 27.884 atendimentos às pessoas com sintomas da doença. Funcionamento das estruturas é similar ao dos hospitais de campanha: população tem acesso facilitado ao atendimento | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As tendas inauguradas funcionam todos os dias da semana de forma semelhante a hospitais de campanha para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três tendas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Somente nesta terça-feira (7), dos 2.914 atendimentos, 902 se deram no âmbito pediátrico, e 12 pacientes foram transferidos para unidades da rede pública de saúde em razão do agravamento do quadro clínico da doença. As tendas com o maior número de acolhimentos nas últimas 24 horas foram as de Planaltina, com 197 atendimentos, e de Taguatinga, com 166. Em cada uma das 11 tendas, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Esses espaços funcionam diariamente e estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). ‌Funcionamento 24 horas → Gama – estacionamento do hospital regional (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – estacionamento do Hospital da Região Leste ‌Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – atrás da UBS 1 → Taguatinga – estacionamento do ambulatório do hospital regional local (HRT) → Planaltina – na policlínica da região → Águas Claras – estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – estacionamento do hospital regional local (HRC) → Samambaia – estacionamento da UBS 7.

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Tendas de acolhimento já atenderam quase 25 mil pacientes com dengue

As novas tendas de acolhimento aos pacientes com dengue iniciaram a semana com 24.970 atendimentos. Os 11 espaços inaugurados recentemente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) funcionam todos os dias da semana de forma semelhante a hospitais de campanha para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três tendas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Além do atendimento rápido, tendas encaminham para outras unidades de saúde as pessoas que apresentarem quadro de agravamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Somente nesta segunda-feira (6), foram 1.470 pessoas atendidas, entre 1.004 adultos e 466 crianças. Desse total, 437 pessoas passaram pelo teste rápido de dengue, e 11 pacientes precisaram ser transferidos para unidades da rede pública de saúde em razão do agravamento do quadro clínico da doença. As tendas com o maior número de acolhimentos nas últimas 24 horas foram a do Gama, com 164 atendimentos, e a do Paranoá, com 162 pessoas acolhidas. Ao todo, são 11 espaços em operação, onde a população tem acesso a exames e consultas. Em cada uma das tendas, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Esses espaços funcionam diariamente e estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). ‌Funcionamento 24 horas → Gama – estacionamento do hospital regional (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – estacionamento do Hospital da Região Leste ‌Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – atrás da UBS 1 → Taguatinga – estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) → Planaltina – na policlínica da região → Águas Claras – estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – estacionamento do hospital regional (HRC) → Samambaia – estacionamento da UBS 7.

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Tendas de acolhimento a pacientes com dengue realizam mais de 22,1 mil atendimentos no DF

As novas tendas de acolhimento a pacientes com dengue já atenderam mais de 22,1 mil pessoas. São 11 espaços inaugurados no último mês pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Eles funcionam todos os dias da semana e são semelhantes a hospitais de campanha. Em três tendas o atendimento é realizado 24 horas e as demais das 7h às 19h. A primeira foi inaugurada no dia 11 de abril. Somente neste sábado (4), foram registrados 1.453 atendimentos. Além disso, no período, 434 pessoas foram testadas e nove foram transferidas para outras unidades da rede pública de saúde em razão do agravamento do quadro clínico da doença. Ao todo, são 11 espaços em operação, onde a população tem acesso a exames e consultas, sendo três com funcionamento 24 horas e os demais com atividade das 7h às 19h | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A tenda com o maior número de assistências nas últimas 24 horas foi a do Gama, com 168 atendimentos, seguida pelas de Planaltina (163), Paranoá (162), Guará (155), Taguatinga (155), Ceilândia (144), Samambaia (138), Plano Piloto (108), Vicente Pires (87), Areal (87) e Varjão (86). Ao todo, são 11 espaços em operação, onde a população tem acesso a exames e consultas, sendo três com funcionamento 24 horas e os demais com atividade das 7h às 19h. Em cada um deles, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. As unidades estão espalhadas pelo Guará, Gama, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires, Varjão e Areal. ‌As tendas funcionam diariamente, com estrutura semelhante a hospitais de campanha, e estão estrategicamente posicionadas próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). ‌ Funcionamento 24 horas → Gama: estacionamento do Hospital Regional (HRG) → Guará: em frente à UBS 1 → Paranoá: estacionamento do Hospital da Região Leste ‌Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto: estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires: estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão: atrás da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 → Taguatinga: estacionamento do ambulatório do Hospital Regional (HRT) → Planaltina: na policlínica da região → Águas Claras: estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia: estacionamento do Hospital Regional (HRC) → Samambaia: estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 7

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Dengue: Cuidados preventivos continuam, mesmo com a seca no Distrito Federal

O Distrito Federal (DF) entrou na temporada de seca, mas os cuidados com o mosquito da dengue seguem independentemente das condições climáticas. Mesmo com a redução nos casos da doença entre os meses de abril e setembro, o Governo do Distrito Federal (GDF) continua com as estratégias preventivas nas regiões administrativas. Nesta sexta-feira (3), cerca de 15 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde percorreram as casas da QI 30, no Guará II. A quadra, com aproximadamente 700 residências e mais de 30 estabelecimentos comerciais, foi vistoriada pelos profissionais em busca de eventuais focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Mesmo com a redução nos casos da doença entre os meses de abril e setembro, o GDF continua com as estratégias preventivas nas regiões administrativas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Mesmo na seca, os locais podem oferecer criadouros viáveis para o mosquito, como caixas-d’água. Então, nós vamos continuar com o trabalho preventivo em todas as regiões do DF. Semana que vem, iniciaremos uma pesquisa amostral e, de acordo com os resultados, vamos definir o novo ciclo de visitação, com base nas áreas mais afetadas”, afirmou a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde, Kenia Cristina de Oliveira. A aposentada Ione Madureira, 74, foi elogiada pelos profissionais como um exemplo de boas atitudes para impedir a proliferação do mosquito. “Todas as vezes que eles vêm aqui em casa são ótimos, olham tudo. É muito importante que façam esse serviço. Eu estou sempre de olho e cuidando da minha casa”, afirmou. Nesta sexta-feira (3), cerca de 15 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde percorreram as casas da QI 30, no Guará II Já a aposentada Olga Ferreira, 78, também fez questão de abrir as portas para os agentes: “Eu estava lá no final da rua quando vi que estava tendo a inspeção e voltei para poder recebê-los em minha casa. Eu tenho quase 80 anos, então mexer com planta é bom para ocupar a cabeça, por isso tenho muitos jarros. Mas não deixo pratinho embaixo e troco a água sempre. Eu adorei a visita deles”, pontuou. Outras ações Nos próximos dias, as equipes do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Guará instalarão 129 armadilhas para capturar os ovos do mosquito Aedes aegypti, as chamadas ovitrampas. Os locais foram selecionados de modo aleatório, distribuídos a uma distância de 300 metros cada, nas regiões do Guará e Guará II, Colônia Agrícola Águas Claras e Lúcio Costa. A armadilha é composta por um recipiente preto que contém uma mistura de levedo de cerveja, inseticida e água, além de um palete de madeira que funciona como anteparo – e é exatamente onde o inseto pousa para colocar os ovos. Na semana epidemiológica 15, que compreende o período entre 7 e 13 de abril, as armadilhas capturaram 1.615 ovos do mosquito, uma quantidade 45,8% menor do que a segunda semana de janeiro, na qual foram coletados 2.984 ovos por meio da ovitrampa. A Polícia Civil emitirá 150 Carteiras de Identidades Nacionais (CIN) gratuitas para os cidadãos, os interessados devem levar certidão do estado civil (original ou cópia autenticada) e o número do CPF. Horário para a retirada das certidões é das 08h às 14h.

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Novas tendas acolhem mais de 1,4 mil pessoas com suspeita de dengue

Destinadas ao atendimento de pacientes com suspeita de dengue, as novas tendas instaladas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) receberam 1.433 pessoas nesta sexta-feira (26). Com isso, desde a implantação da primeira instalação, em 11 de abril, foram realizadas 11.417 assistências. Atualmente, a população tem acesso a exames e consultas em nove espaços, sendo três com funcionamento 24 horas e seis com atividade das 7h às 19h. A tenda com o maior número de assistências foi a de Planaltina pelo terceiro dia consecutivo, com 218 atendimentos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Do total de assistências realizadas nas últimas 24 horas, 942 eram adultos e 491 crianças, 470 foram testados e apenas 11 pessoas foram transferidas para outras unidades de atendimento devido à gravidade da doença. A tenda com o maior número de assistências foi a de Planaltina pelo terceiro dia consecutivo, com 218 atendimentos, seguida pelo Gama (178), Taguatinga (177), Paranoá (165), Plano Piloto (156), Guará (144), Samambaia (144), Ceilândia (143) e Vicente Pires (108). Mais duas tendas serão entregues nos próximos dias: no Varjão e no Areal. Os espaços funcionam diariamente, contam com estrutura semelhante à dos hospitais de campanha e estão estrategicamente posicionadas próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e UBSs a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Locais das novas tendas de acolhimento já instaladas Funcionamento 24 horas Gama: estacionamento do Hospital Regional do Gama (HRG) Guará: em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 Paranoá: estacionamento do Hospital da Região Leste (HRL) ‌Funcionamento diário, das 7h às 19h Ceilândia: estacionamento do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) Planaltina: estacionamento do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) Taguatinga: estacionamento do ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) Vicente Pires: estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia: estacionamento da UBS 7 Plano Piloto: estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran)

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Tenda de acolhimento a pacientes com dengue chega ao Varjão neste sábado (27)

A partir deste sábado (27), moradores do Varjão poderão contar com uma tenda de acolhimento a pacientes que apresentem sintomas de dengue. A estrutura é mais uma das 11 disponibilizadas à população do Distrito Federal e ficará localizada no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da região. O local irá atender diariamente, das 7h às 19h | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Até o momento, as tendas já inauguradas – Guará, Gama, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Ceilândia e Taguatinga – garantiram atendimento a 7,5 mil pessoas. As três primeiras atendem 24 horas e foram as primeiras entregues pelo governo. Com o objetivo de acelerar o atendimento, desafogando as portas de emergência e urgência dos hospitais, as tendas oferecem triagem, consultórios, farmácias, sala de hidratação, além de uma área de descanso aos funcionários. O local irá atender diariamente, das 7h às 19h, e possui uma equipe composta de um coordenador, médicos, enfermeiro, técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório, especialista em laboratório (biomédico ou farmacêutico bioquímico), servidores da área administrativa, farmacêuticos, além de pessoal de limpeza e de segurança. Serviço Nova tenda de acolhimento no Varjão Data: 27 de abril (Sábado) Horário: 8h Local: Estacionamento da UBS1 (Varjão Q 5 – Lago Norte, Brasília – DF) *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Professores da rede pública recebem capacitação sobre prevenção de arboviroses

Na quarta-feira (24), a Secretaria de Saúde, em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Coordenação Regional de Educação do Gama, promoveu uma capacitação para professores da rede pública da região, realizada no Centro Educacional (CED) 08 do Gama. A proposta do treinamento é combater a dengue, chikungunya e zika por meio de estratégias pedagógicas nas escolas. “Temos trabalhado a temática das arboviroses de uma maneira transversal, para que o assunto seja abordado em diferentes disciplinas, como a química, a física, a história, a biologia, entre outras. Nossa ideia é alinhar essa abordagem com a base curricular nacional de forma interdisciplinar, permitindo que os professores incorporem a realidade e o cotidiano no ensino de tais doenças”, afirmou o subsecretário de Vigilância Sanitária, Fabiano dos Anjos, que também ministrou o treinamento. Temas em pauta incluíram história do Aedes aegypti e o seu ciclo de vida, formas de prevenção e manifestações clínicas da doença | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os temas abordados incluíram história do Aedes aegypti e o seu ciclo de vida, as formas de prevenção e as manifestações clínicas. Para o professor de história Victor Carvalho, o treinamento é uma oportunidade para aumentar o entendimento a respeito do mosquito e das doenças. “Essa iniciativa é importante, pois traz de forma abrangente todas as fases do mosquito e as estratégias de prevenção, permitindo uma abordagem mais ampla desse tema com os alunos. Na disciplina de história, por exemplo, podemos explorar a origem do vírus da dengue e como ele chegou ao Brasil”, avaliou. Prática coletiva Após a capacitação dos professores, haverá uma segunda etapa, prevista para maio, que envolve uma saída pedagógica entre alunos das séries finais, profissionais da Educação, Saúde, entre outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). A mobilização foi planejada pelo Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano de Prevenção e Controle da Dengue e outras Doenças Transmitidas pelo Aedes (Geiplandengue) da Região de Saúde Sul, que abrange Gama e Santa Maria. O grupo atua na articulação entre atenção primária, vigilância ambiental, administração regional, órgãos do GDF e parceiros do setor privado. Os temas abordados incluíram história do Aedes aegypti e o seu ciclo de vida, as formas de prevenção e as manifestações clínicas “Escolhemos a mesma região onde está localizada a escola, com cerca de 400 a 500 imóveis para que os professores e estudantes dos anos finais possam acompanhar o trabalho realizado pelos agentes de saúde nas residências. No caso dos docentes, eles terão a percepção de como podem abordar esse tema em sala de aula”, explicou a coordenadora do Geiplandengue, Maria Aparecida Gama. Segundo o diretor do CED 08 do Gama, Francisco Sobrinho, a parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação evidencia um trabalho que deve ser fortalecido ao longo dos anos. “Levar os alunos a campo vai proporcionar uma gama de experiências, capacitando-os como agentes no combate ao mosquito Aedes aegypti e permitindo que transmitam esse conhecimento às gerações futuras”, disse. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Samambaia recebe tenda de acolhimento a pacientes com dengue nesta quinta (25)

A partir desta quinta (25), Samambaia terá uma tenda de acolhimento a pacientes com suspeita de dengue. A estrutura está localizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 da região administrativa. Os atendimentos no local serão diários, das 7h às 19h. Assim como os demais espaços já entregues, a nova tenda irá oferecer triagem, consultórios, farmácias, sala de hidratação, além de uma área de descanso aos funcionários. Os moradores poderão contar com a atuação de um coordenador, médicos, enfermeiro, técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório, especialista em laboratório (biomédico ou farmacêutico bioquímico), servidores da área administrativa, farmacêuticos, além de pessoal de limpeza e de segurança. A estrutura está localizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 da região administrativa. Os atendimentos no local serão diários, das 7h às 19h A estrutura é mais uma das 11 tendas que estão sendo disponibilizadas à população do Distrito Federal ao longo deste mês. Até o momento, sete já foram entregues, oferecendo os serviços nas regiões de Vicente Pires, Planaltina, Ceilândia, Taguatinga, Guará, Gama e Paranoá – sendo nas últimas três, o funcionamento ininterrupto (24h). As tendas no Plano Piloto e Varjão serão entregues até o fim de abril. O objetivo é acelerar o atendimento, desafogando as portas de emergência e urgência dos hospitais. Serviço Nova tenda de acolhimento em Samambaia Sul Data: 25 de abril (quinta-feira) Horário: 8h Local: UBS 7 – Quadra 302 conjunto 05 lote, 01 – Samambaia Sul *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Com nova tenda de acolhimento, 7,5 mil pacientes já foram atendidos nas RAs

Nas últimas 24 horas, quase mil pacientes foram atendidos nas novas tendas de acolhimento aos pacientes com sintomas de dengue. Os números desta terça-feira (23) se somam aos mais de 6,5 mil atendimentos já contabilizados desde a inauguração das novas unidades de atendimento no último dia 11. Nesta quarta-feira (24), será inaugurada a tenda de Vicente Pires. As unidades funcionam com estrutura semelhante a de hospitais de campanha e estão estrategicamente posicionadas perto de hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Recém-inaugurada, a tenda de Taguatinga, localizada no estacionamento do ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), registrou o menor número de atendimentos (134). A tenda com o maior número de assistências foi a de Planaltina (251), seguida do Guará (167), Gama (155), Ceilândia (145) e Paranoá (143). Das pessoas que receberam atendimento, 340 foram crianças que passaram pelo atendimento pediátrico. Das tendas já entregues, três delas, localizadas no Guará, Gama e Paranoá, funcionam 24 horas. As de Ceilândia, Planaltina e Taguatinga operam das 7h às 19h. Além das unidades já entregues, mais seis espaços estão em fase de instalação, no Plano Piloto, Águas Claras, Samambaia e Varjão. O objetivo dos espaços é garantir um atendimento mais célere dos pacientes sintomáticos da doença, reduzindo a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo dos espaços é garantir um atendimento mais célere dos pacientes sintomáticos da doença, reduzindo a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) As unidades funcionam com estrutura semelhante a de hospitais de campanha e estão estrategicamente posicionadas perto de hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) para garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença, reduzindo assim a pressão sobre o SUS. Locais das novas tendas de acolhimento a pacientes com sintomas de dengue: Com funcionamento 24 horas Guará: em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 Gama: estacionamento do Hospital Regional do Gama (HRG) Paranoá: estacionamento do Hospital da Região Leste (HRL) Com funcionamento diário, das 7h às 19h Planaltina: estacionamento do Hospital Regional de Planaltina (HRP) Plano Piloto: estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Vicente Pires: estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Taguatinga: estacionamento do ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) Águas Claras: estacionamento da UBS 1 do Areal Ceilândia: estacionamento do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) Samambaia: estacionamento da UBS 7 Varjão: atrás da UBS 1

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