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Equipes intensificam o combate aos lixões irregulares em Ceilândia

Com o apoio do GDF Presente, da Novacap e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Administração Regional de Ceilândia promoveu nesta semana uma grande operação de limpeza e recuperação de áreas utilizadas irregularmente como pontos de descarte de entulho e resíduos, deixando a cidade pronta para as comemorações do Dia do Servidor Público (28). A iniciativa integra as ações permanentes de combate aos lixões irregulares e de promoção de um ambiente urbano mais limpo e saudável para todos. Ao todo, mais de 170 toneladas de entulho foram retiradas dos locais. Caminhões e tratores foram utilizados para agilizar o trabalho | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia As equipes percorreram diversos locais onde havia acúmulo indevido de lixo e entulho, contemplando, entre outros pontos, a EQNN 3/5 (Ceilândia Norte), a QNM 9 (Ceilândia Sul) e a Via P-5, abaixo da QNP 32 (Setor P Sul), além das áreas da QNN 11, QNN 14 – Área Especial (Ceilândia Norte) e QNO 18 (Expansão do Setor O). Durante a operação, foram removidos restos de obras, móveis velhos, galhadas e diversos tipos de materiais descartados de forma irregular e até animais mortos. Caminhões e máquinas da administração foram utilizados para garantir a limpeza dos espaços e o transporte adequado dos resíduos para áreas licenciadas pelo SLU. Limpeza e saúde A Administração Regional lembrou que o objetivo das ações é eliminar pontos de descarte irregular e recuperar áreas públicas degradadas, que comprometem a paisagem urbana e oferecem riscos à saúde da população, por servirem de abrigo para roedores, insetos e mosquitos transmissores de doenças como a dengue. [LEIA_TAMBEM]“Estamos reforçando diariamente as ações de limpeza e fiscalização para combater esses pontos irregulares”, enfatizou o chefe de gabinete da Administração de Ceilândia, João Marcelo de Souza. “Além de melhorar o aspecto da cidade, essa medida é fundamental para proteger a saúde dos moradores e evitar problemas durante as chuvas.” Morador do Setor P Sul, Osvaldo Oliveira Neto, de 52 anos, aprovou o trabalho e destacou os benefícios para a comunidade: “A gente percebe a diferença quando o local é limpo. Antes era muito entulho, lixo e até mau cheiro. Agora ficou tudo mais organizado, e isso ajuda a evitar bichos e até alagamentos quando chove”. A Administração Regional reforça o pedido para que os moradores colaborem, evitando o descarte irregular e utilizando os aparelhos disponíveis na cidade. Denúncias sobre descarte indevido podem ser feitas pela ouvidoria regional ou pelo telefone 162. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia  

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Ceilândia recebe 40 contêineres de lixo para reforçar a limpeza da região

Preocupada com a preservação ambiental e com a qualidade de vida da população, a Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), irá instalar 40 novos contêineres de superfície em pontos estratégicos da cidade. Os locais foram definidos após mapeamento das áreas de maior circulação e geração de resíduos. De acordo com o administrador regional, Dilson Resende, os novos equipamentos representam um avanço na organização urbana. “Os contêineres vão ajudar na limpeza e na manutenção dos espaços públicos, mas é fundamental que cada cidadão faça sua parte e utilize corretamente os equipamentos. Não é permitido descartar restos de obras, móveis ou lixo eletrônico nesses locais, que são destinados apenas para o lixo doméstico e recicláveis”, reforçou o administrador. Ao todo, o SLU entregou 1,2 mil contêineres para o Distrito Federal, sendo 80 destinados a Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente. O objetivo é reforçar as ações de sustentabilidade e combater problemas como acúmulo de lixo nas ruas, mau cheiro, proliferação de doenças e presença de animais transmissores.  Ao todo, o SLU entregou 1,2 mil contêineres para o Distrito Federal, sendo 80 destinados a Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia Segundo o presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luiz Cardoso, nesta primeira etapa, 1,2 mil contêineres estão sendo entregues — desses, 40 vão para Ceilândia e 40 para Sol Nascente e Pôr do Sol. “As entregas continuarão ao longo de outubro, com todos os equipamentos adesivados e disponíveis à população até o fim do mês”, afirma. Moradores já reconhecem a importância da medida. Ivanilde Pires da Costa, que vive próximo à feira do Setor O, afirmou que os contêineres vão melhorar a rotina dos feirantes e da comunidade. “ Aqui, a gente precisava muito desses contêineres. Na feira sobra muito resíduo e o descarte, muitas vezes, era feito de forma errada. Agora vai ajudar bastante na limpeza e no dia a dia da gente”, destacou. A Administração Regional de Ceilândia alerta que, inicialmente, o uso incorreto será alvo de medidas educativas. Posteriormente, quem descartar irregularmente poderá ser punido conforme prevê a legislação. Denúncias podem ser feitas por qualquer cidadão que presencie descarte inadequado. O que pode ser descartado • Lixo orgânico: restos de comida, cascas de frutas e legumes, papéis higiênicos, absorventes, fraldas, guardanapos e materiais de fácil decomposição. • Coleta seletiva: papéis, plásticos, caixas e embalagens, papelão, metais, alumínio, vidros, potes plásticos, isopor, garrafas PET e recicláveis em geral. O que não pode ser descartado • Entulho e restos de construção (tijolos, concreto, cimento etc.); • Lixo eletrônico (televisores, celulares, computadores); • Materiais volumosos (sofás, colchões, móveis). Para esse tipo de resíduo, é necessário contratar empresa especializada. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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Caravana do programa Reciclotech chega a Santa Maria neste sábado (10)

Neste sábado (10), a região do Tororó, em Santa Maria, vai receber a caravana do programa Reciclotech para recolhimento de lixo eletrônico e eletrodomésticos. A ação tem o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e será executada em parceria com as organizações da sociedade civil (OSCs) Programando o Futuro e Instituto de Inteligência Ambiental, em frente ao Conjunto Comercial Alpha Center, a partir das 10h. Eletrodomésticos e demais aparelhos eletrônicos separados para descarte correto: sustentabilidade é a meta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O objetivo é incentivar a conscientização sobre a importância de dar um destino adequado a aparelhos eletrônicos sem uso, evitando a contaminação do meio ambiente, e promover a reciclagem. Serão aceitos todos os tipos de equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos, com exceção de lâmpadas. [LEIA_TAMBEM]Para facilitar ainda mais o descarte, especialmente de eletrônicos maiores, a Caravana Reciclotech também fará coletas em condomínios da região que manifestarem interesse. Duas equipes serão disponibilizadas aos condomínios que solicitarem coleta pelos números (61) 99424-9011 e (61) 99315-8072. São exemplos de lixo eletrônico pilhas e baterias, carregadores, cabos, celulares, CDs, computadores, impressoras, tablets. Caravana Reciclotech ⇒ Data: sábado (10), a partir das 10h ⇒ Local: Em frente ao Comercial Alpha Center – Setor Tororó – Santa Maria. *Com informações da Secti-DF  

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Combate à dengue: placas informativas em pontos de descarte irregular alertam para deveres e cuidados com o mosquito

O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, nesta sexta-feira (3), mais uma ação de combate à dengue, instalando as primeiras 25 placas informativas em pontos de descarte irregular de lixo e entulho mapeados pela fiscalização da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal).  Ação visa despertar a consciência ambiental entre a população | Fotos: Matheus Garzon/Secretaria DF Legal “Temos pontos de acúmulo de lixo próximos a escolas. Isso com certeza reflete na saúde das crianças e servidores” José Roberto Pacheco, subsecretário de Fiscalização da DF Legal As regiões beneficiadas foram Planaltina, Plano Piloto e Ceilândia. Fruto de parceria da DF Legal com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a iniciativa  prevê que sejam colocadas 200 placas informativas em diferentes regiões do DF.  “O principal diferencial que tentamos trazer nas placas é o senso de responsabilização ao infrator”, afirma o subsecretário de Fiscalização de Resíduos da DF Legal, José Roberto Pacheco. “Ele precisa entender que está prejudicando toda uma comunidade ao fazer o descarte em área pública. Temos pontos de acúmulo de lixo, por exemplo, próximos a escolas. Isso com certeza reflete na saúde das crianças e servidores.” Os instrumentos de sinalização trazem mensagens precisas – “Sabia que seu lixo aqui congestiona a fila dos hospitais com internações causadas pela dengue?” é um dos exemplos. O objetivo é provocar reflexão e senso de responsabilidade. Nas placas também constam informações sobre locais corretos para o depósito de lixo e entulho, telefones para denunciar irregularidades e consequências do descumprimento da lei.  Para execução do trabalho, a DF Legal descentralizou R$ 294.450,38 do próprio crédito orçamentário e encaminhou ao DER-DF. Essa quantia será utilizada para custear os materiais necessários, como adesivos, tubos e chapas metálicas e tinta. A ação dá continuidade às atividades de prevenção à dengue pelo governo. Apenas no ano passado, entre janeiro e novembro, as equipes do DF Legal fizeram 17.578 vistorias, além de lavrar 3.227 notificações e 345 multas na capital federal.  Fiscalização e combate à dengue Multa por descarte irregular pode chegar a quase R$ 28 mil A urgência no controle da proliferação do Aedes aegypti levou ao DF Legal a iniciativa de criar uma força-tarefa, ainda neste mês, para intensificar as ações. “Como estamos nos aproximando do período de estiagem, há uma grande preocupação com a proliferação do mosquito”, pontua o  superintendente de Operações do DER-DF, Fábio Cardoso. O descarte irregular de lixo e entulho é crime e pode gerar multa de até R$ 27.997,63. O descarte regular de lixo e entulho deve ser feito em um papa-lixo ou papa-entulho. Para denunciar irregularidades, ligue 160 ou 199.

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Mais regiões terão mudanças nos horários de coleta de resíduos a partir desta segunda (16)

A partir desta segunda-feira (16), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) fará mudanças nos dias e horários de coleta de resíduos em mais algumas regiões do Distrito Federal. Os ajustes são necessários para atender às exigências da Norma Regulamentadora nº 38 (NR-38), que estabelece medidas de segurança e saúde para os trabalhadores que atuam na coleta de resíduos e limpeza urbana. SLU lembra que, para bons resultados na coleta, é importante que a população colabore | Foto: Divulgação/SLU A partir de agora, os resíduos só serão movimentados com o veículo parado, para garantir a segurança de quem manuseia o material As regiões com alterações a partir do dia 16 são Águas Claras, Arniqueira, Candangolândia, Gama, Jardim Botânico, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Santa Maria, SCIA/Estrutural, SIA, Guará e Vicente Pires. Os moradores dessas localidades devem consultar o aplicativo SLU Coleta DF ou o site da autarquia, a partir de segunda-feira,, para verificar os novos horários de coleta convencional e seletiva. Pelo aplicativo, é possível também receber alertas quando o caminhão estiver próximo, além de dicas sobre a separação correta dos resíduos. O aplicativo está disponível para download nas lojas digitais Apple Store  e Play Store.  De acordo com a diretora técnica do SLU, Andréa Almeida, as mudanças foram implementadas para garantir a segurança e a saúde dos garis. “Agora, os resíduos só são movimentados com o caminhão parado”, explica. “Durante os deslocamentos, os garis utilizam a cabine. No estribo, a velocidade do veículo está limitada a 10 km/h. Isso representa um avanço importante para a segurança desses profissionais, que desempenham um papel essencial para a cidade”. Descarte nos dias e horários corretos O SLU reforça que a colaboração da população é fundamental para o sucesso da coleta de resíduos. Respeitar os horários evita que sacolas fiquem expostas por longos períodos, reduzindo problemas como mau cheiro e a atração de animais. “A gente tem muito retrabalho em relação a quem coloca o lixo convencional fora do horário ou do tipo de resíduos recolhidos do dia, e atualmente qualquer pessoa com um celular pode acessar nosso aplicativo e ter a possibilidade de ajudar nesse sentido, dispondo dos horários e dias certos para a coleta”, pontua o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Até que sejam publicadas as novas atualizações, é possível conferir os novos horários da coleta convencional e da coleta seletiva. *Com informações do SLU

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Mais de 300 toneladas de inservíveis já foram retiradas das ruas de Ceilândia este ano

O Governo do Distrito Federal (GDF) garantiu a destinação correta de mais de 300 toneladas de materiais descartados pela população, de janeiro a outubro deste ano, em Ceilândia. Os materiais inservíveis – itens volumosos ou danificados, como móveis, eletrodomésticos e outros objetos sem condições de uso – são recolhidos e encaminhados a pontos de descarte correto, reforçando o compromisso com a limpeza e sustentabilidade da cidade. Coleta é feita todas as terças e quintas-feiras, podendo ser agendada pelos moradores  | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia O serviço é uma parceria com a administração regional local e está disponível aos mais de 350 mil moradores da cidade. É uma forma de aproximar o governo da população com uma ação essencial para manter as ruas limpas e livres de doenças.  “Essa agilidade é fundamental para manter a cidade limpa e segura para todos” Dilson Resende, administrador de Ceilândia “O ideal seria que cada pessoa contratasse um container para o descarte desses materiais, mas oferecemos a coleta gratuita para apoiar a comunidade”, afirma o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. “Nossa equipe está sempre a postos, garantindo que ninguém fique sem atendimento.” Como funciona o serviço A coleta ocorre todas as terças e quintas-feiras e é feita por dois caminhões com capacidade de até 7 toneladas cada. A população pode agendar o recolhimento pelos números (61) 3550-6231 ou (61) 3550-6271, e a administração organiza o atendimento conforme a demanda, com empenho para realizar a coleta ainda na mesma semana, evitando que os materiais permaneçam expostos. Para prevenir problemas de saúde pública, como o aumento de focos de dengue, é recomendado que os itens sejam deixados fora das residências apenas no dia agendado para a coleta. “Essa agilidade é fundamental para manter a cidade limpa e segura para todos”, explica Dilson Resende. “Esse esforço coletivo é o que faz a diferença para uma cidade mais saudável; quando cada um faz sua parte, todos ganham”, ressalta o coordenador de Licenciamento, Obras e Manutenção da Administração de Ceilândia, Luiz Eduardo Gomes de Paula Pessoa. Áreas atendidas O serviço está disponível em diversas regiões de Ceilândia, incluindo Ceilândia Sul, Ceilândia Norte, Setor P Sul, Setor P Norte, Setor O, Expansão do Setor O, Setor QNQ, Setor QNR e Condomínio Privê. Como solicitar o recolhimento Para agendar a coleta de materiais inservíveis, basta ligar para os telefones 3550-6231 ou 3550-6271. O morador informa sua localização, e a equipe da administração orienta sobre o dia em que o caminhão passará para realizar a coleta. Serviço ⇒ Agendamento para coleta de materiais inservíveis: 3550-6231 / 3550-6271 ⇒ Regiões atendidas: Ceilândia Sul, Ceilândia Norte, Setor P Sul, Setor P Norte, Setor O, Expansão do Setor O, Setor QNQ, Setor QNR e Condomínio Privê ⇒ Dias de coleta: Terças e quintas-feiras, mediante agendamento.

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Descarte incorreto de lixo pode levar a alagamentos no período das chuvas

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem trabalhado na ampliação e na desobstrução da rede de drenagem, a fim de evitar transtornos com a chegada das chuvas. Porém, é preciso também o apoio da população, já que o descarte incorreto de lixo pode levar ao entupimento das bocas de lobo e da rede. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) orienta que a população faça, ainda em casa, a separação entre lixo seco e reciclável. Depois, coloque os resíduos ensacados em frente à residência, seguindo o cronograma de coleta. “Acondicionar adequadamente os resíduos sólidos é uma parte do morador, é a contribuição dele. Ele separa o lixo, tanto os resíduos orgânicos quanto os recicláveis. E a importância dessa separação é muito grande”, aponta o subdiretor de Gestão e Limpeza Urbana do SLU, Everaldo Araújo. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) orienta que a população faça, ainda em casa, a separação entre lixo seco e reciclável | Fotos: Divulgação/GDF Presente Sobre jogar lixo na rua, Araújo reforça que trata-se de um crime ambiental, que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil. Ele também enfatiza que, só neste ano, o SLU instalou 65 equipamentos Papa-Lixo em diferentes regiões — são 625 ao todo — e 616 papeleiras — as lixeiras convencionais. Além dessas instalações, o SLU tem outras iniciativas para estimular o descarte correto de lixo. Entre elas, ações de conscientização e educação ambiental; o projeto Mobilização em Ação, que percorre as ruas do DF com mobilizadores que ensinam sobre separação e descarte; o Teatro do SLU, com apresentações lúdicas a escolas e instituições; e o projeto De Cara Novo, cujo objetivo é extinguir os maiores pontos de descarte irregular. “O SLU trabalha de domingo a domingo, diuturnamente, limpando as ruas, fazendo a coleta, varrição, catação… A gente pede à população e orienta que não faça o descarte de forma irregular, não jogue o lixo no chão”, arremata o subdiretor. Desobstrução Para se antecipar à chegada das chuvas, o GDF tem feito a desobstrução dos 3,5 mil km de redes de drenagem — incluindo as 100 mil bocas de lobo espalhadas por todas as regiões administrativas —, priorizando as áreas com histórico de alagamento. Desde o início do ano, foram retiradas da rede mais de 55 mil toneladas de resíduos, que vão de folhas e gravetos a placas de carro, pedaços de madeira, calotas de carro e pedaços de sofá. A limpeza é feita com o auxílio de muita tecnologia, como robôs de videoinspeção e caminhões desobstruidores. Ao mesmo tempo, há a ampliação dessa rede, com a execução do programa Drenar DF na Asa Norte — que tem investimento aproximado de R$ 180 milhões — e com a construção de novas redes em regiões que passam por urbanização, como Sol Nascente e Vicente Pires. Previsão Nesta sexta-feira (27), o DF completou 157 dias sem chuvas — o último registro foi em 23 de abril. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esta é a segunda maior estiagem da história da capital federal, atrás apenas de 1963, quando houve um período de 163 dias de seca. Ainda de acordo com o Inmet, há previsão de chuvas para este fim de semana. As primeiras precipitações, no entanto, devem ser de baixa intensidade e curta duração, além de atingirem apenas áreas isoladas. O período chuvoso só deve se firmar mesmo no fim da outra semana, já nos primeiros dias de outubro. Por enquanto, o DF está em alerta para a baixa umidade: a mínima pode chegar a 15%, enquanto a máxima não passa de 50%. A previsão para os próximos dias também é de muito calor. A temperatura máxima pode chegar a 33ºC e a mínima estará sempre acima dos 17°C.

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Ações do Dia D de combate à dengue recolhem 17 mil toneladas de lixo

Desde o início do ano, diferentes órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) têm juntado forças para enfrentar a epidemia de dengue. Entre as diversas ações, está o Dia D de combate à dengue, criado por decreto pelo governador Ibaneis Rocha . Executada em todos os finais de semana, a ação engloba a retirada de entulhos, inservíveis e pneus para evitar locais de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Só neste fim de semana, mais de 9,2 mil toneladas de inservíveis foram recolhidas nas ruas de várias regiões administrativas | Foto: GDF Presente A força-tarefa, que envolve o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, o GDF Presente e as administrações regionais, já retirou 17.486 toneladas de lixo de 30 regiões administrativas do DF desde janeiro deste ano. Só no último final de semana, foram 9.273 toneladas de inservíveis recolhidas das ruas de São Sebastião, Vicente Pires, Estrutural, Varjão, Samambaia, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Sobradinho e Santa Maria. “O que nós queremos como resultado final é uma cidade mais limpa, mais organizada e mais cuidada” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, lembra que eventos como o Dia D de trazem um efeito positivo, chamando a atenção da população para trabalhar junto ao Estado: “As cidades se envolvem, a comunidade vê o trabalho sendo feito e as pessoas se sensibilizam – entram conosco na campanha, e a gente tem esperança.” O secretário frisou que o trabalho é sempre contínuo, sendo intensificado durante o período de chuvas. “Hoje temos o problema sério dos acumuladores; é preciso denunciar e alertar”, ressalta o gestor, que reforça o alerta à população: “Por gentileza, preste bem atenção aí dentro da sua residência; pode ser que o problema esteja aí muito pertinho, então nos ajude. O que nós queremos como resultado final disso é uma cidade mais limpa, mais organizada e mais cuidada, tanto do ponto de vista da população quanto do próprio governo.” Ação conjunta São dois dias de trabalho intensivo de enfrentamento à doença, todas as semanas, durante os eventos GDF Mais Perto do Cidadão. Além de Sobradinho, as atividades já contemplaram outras áreas, como São Sebastião, Vicente Pires, Estrutural, Varjão, Samambaia, Ceilândia, Pôr do Sol/Sol Nascente e Santa Maria. Entre as regiões com maior quantidade de resíduos retirados estão Sobradinho, com 2.012 toneladas, e São Sebastião, com 1.300 toneladas. Em Santa Maria foram 1.261 toneladas; no Varjão, uma área demograficamente menor, foram 440 toneladas. “O SLU está todos os dias nas ruas do Distrito Federal retirando lixo descartado, mas a população persiste no descarte irregular de resíduos”, adverte o diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira. “O lixo tem que ser colocado no lugar certo, que são os papa-entulhos, papa-lixos ou os caminhões de coleta nos dias e horários corretos”. Ele afirma que em 2023 foi retirada uma média de mais de 2 mil toneladas por dia de lixo do DF.

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Tendas de acolhimento reforçarão medidas de enfrentamento à dengue

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, nesta quinta-feira (18), novas medidas de reforço ao enfrentamento da dengue. O objetivo é combater o mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti, e garantir o atendimento rápido de pessoas sintomáticas. A capital tem 5.096 casos prováveis da doença, o que representa um aumento de 435% em relação ao ano passado, quando o DF despontou como a unidade da Federação com o menor número de ocorrências. Reforço das ações de combate ao mosquito transmissor da dengue foi anunciado durante encontro com autoridades do GDF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A questão da dengue é um fator que nos preocupa; por isso, além do que já está sendo feito pelo governo, estamos tomando novas medidas para trazer esse atendimento e levar essa presença do Estado para mais perto do cidadão”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha.  A primeira novidade é a implantação de tendas instaladas ao lado das administrações regionais para ampliar os locais de acolhimento. Serão beneficiadas as cidades de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. As regiões foram escolhidas por apresentarem maior incidência da doença hoje no DF, com registro de 54 locais de descarte irregular. Tendas As tendas funcionarão a partir deste sábado (20), das 7h às 19h, durante 45 dias. Os locais oferecerão testes rápidos de dengue, acolhimento de pessoas com sintomas e hidratação dos pacientes com a doença, além de informações sobre combate ao mosquito, descarte correto de lixo e espaço para denúncias de locais com possíveis focos. [Olho texto=”“O DF está pronto para essa emergência. Temos insumos, vigilância epidemiológica e um corpo unido para o enfrentamento” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Participam dessa ação profissionais da Saúde, da Defesa Civil, da Novacap, do SLU, do Corpo de Bombeiros Militar do DF e da Polícia Militar. Também haverá suporte de viaturas para transporte de pacientes, em caso de necessidade. Paralelamente serão montadas 14 barracas da Defesa Civil. Seis ficarão em locais fixos, enquanto oito serão itinerantes. Toda a equipe do órgão estará voltada para o combate à dengue, com 20 servidores disponíveis diariamente para visitação, instrução de multiplicadores e disponibilização de quatro drones para sobrevoo e verificação de focos de dengue no DF. Reforço no acolhimento As tendas se somam ao acolhimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). Hoje, todas as 178 UBSs estão na linha de frente dos casos suspeitos, sendo que 60 unidades estão funcionando também aos sábados e 11 tiveram o horário estendido até as 22h.  “O DF está pronto para essa emergência”, assegurou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Temos insumos, vigilância epidemiológica e um corpo unido para o enfrentamento. Quarenta por cento da Saúde da Família está direcionada para a demanda espontânea nas UBSs. Também contratamos 75 agentes de vigilância ambiental que se somam aos 366 já existentes. São trabalhadores de 40 horas fazendo visitas e detecção de focos.” [Olho texto=”Corpo de Bombeiros do DF está engajado na campanha desde a semana passada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Iniciada na semana passada em Ceilândia, no P Sul, a campanha Dia D de Combate à Dengue segue neste sábado em Samambaia. Com a UBS 12 como ponto de apoio, a ação envolverá agentes comunitários, agentes de vigilância ambiental, bombeiros e policiais com visita às residências, enquanto equipes do SLU farão retirada de resíduos sólidos. A Polícia Militar do DF vai reforçar as equipes de atuação de visitas, com policiais auxiliando na identificação de focos do mosquito Aedes aegypti e garantindo a segurança dos agentes de vigilância. Já o Corpo de Bombeiros participa desde a semana passada com 50 militares. A corporação cedeu um total de 300 bombeiros para o enfrentamento como um todo. Diagnóstico e erradicação de focos Também será feita a intensificação da testagem. O DF conta com 120 mil testes rápidos de dengue e está em processo de aquisição de novos. Em média, estão sendo realizados cerca de 600 testes por dia.  “O que nós precisamos enfatizar é a ampliação do acesso, manter os profissionais acolhendo, hidratando os pacientes e dando diagnóstico precoce”, pontuou a secretária de Saúde. “Os cuidados imediatos fazem toda a diferença no curso da doença. Ao sentir dor de cabeça, febre, mal-estar e fadiga, a orientação é procurar a UBS mais próxima ou uma das nove tendas.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para combater o vetor dessa doença, cada região administrativa terá uma viatura permanente aplicando inseticida de ultrabaixo volume (UBV). As ações de fumacê ocorrem preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h.  “Os inseticidas utilizados têm selo de segurança”, detalhou Lucilene Florêncio. “Nós temos toda uma estratégia de velocidade do carro e horário de passagem. É necessário que as casas estejam com as janelas abertas. Não temos registro de intoxicações. Estamos querendo atacar apenas o mosquito.” Descarte correto do lixo As mesmas regiões administrativas beneficiadas com as tendas de atendimento terão serviço de erradicação de espaços de descarte de lixo. O SLU e a Novacap farão primeiro o recolhimento de entulho e lixo, depois o plantio de mudas e a instalação de cercas e placas informativas.  [Numeralha titulo_grande=”5 mil ” texto=”Número de garis que participarão da ação de combate à dengue no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O que nos resta é pedir a colaboração da população”, defendeu o diretor-presidente do SLU, Silvio de Morais. “A dengue está assolando nossa cidade, e a gente sabe que o lixo atrai o mosquito.” Com a participação de 5 mil garis, a ação contará com 500 equipamentos do SLU, 250 profissionais da Novacap e 223 máquinas da autarquia. Qualquer cidadão pode denunciar um “lixão a céu aberto” pelo número 162. Ainda para combater o descarte irregular, a Novacap inicia na segunda-feira (22) o recolhimento de lixo verde no DF. O serviço é voltado para a retirada de galhos e pedaços de árvores. Serão 120 profissionais de 20 máquinas atuando nesse serviço. O material será triturado, destinado a compostagem e utilizado posteriormente no plantio de mudas. Outras ações [Olho texto=”“A ideia é a nossa presença maciça e ostensiva do Estado nessas regiões para facilitar o atendimento e ajudar a combater a dengue, para que possamos melhorar o nosso atendimento médico à população” ” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Estão sendo investidos R$ 5 milhões na campanha de conscientização que começa a ser veiculada no fim de semana. As cidades também terão carros de som chamando a atenção e alertando para o combate à dengue, bem como viaturas dos bombeiros com sinais sonoros.  “A ideia é a nossa presença maciça e ostensiva do Estado nessas regiões para facilitar o atendimento e ajudar a combater a dengue, para que possamos melhorar o nosso atendimento médico à população”, lembrou o secretário-chefe da Casa Civil. Outra medida é a criação de um telefone para dúvidas e denúncias envolvendo o tema: o canal 199. O número é da Defesa Civil, com atendimento dos bombeiros da Central de Operação. O governo anunciou ainda que vai reformular o Comitê de Combate à Dengue, criado em caráter permanente  desde 2019. Sob coordenação da Casa Civil, o grupo terá mudanças para garantir mais efetividade e dar uma resposta mais rápida à crise. Além disso, o GDF acionou, na semana passada, o Ministério da Saúde em razão do elevado número de casos de dengue, solicitando o adiantamento da aplicação da vacina contra a doença para o grupo de 6 a 16 anos. O governo federal não divulgou a data de início da campanha. Confira, abaixo, as medidas adotadas pelo GDF para enfrentamento à dengue. ? Ampliação do atendimento nas UBSs: 60 funcionando aos sábados e 11 com horário estendido ? Contratação de 75 agentes de vigilância ambiental ? Instalação de tendas de acolhimento em nove regiões administrativas ? 14 barracas da Defesa Civil atuando de forma itinerante ? Passagem de viatura de fumacê em todas as regiões administrativas ? Erradicação de 54 espaços de descarte irregular de lixo ? Criação do canal 199, para dúvidas e denúncias sobre o tema ? Reformulação do Comitê de Combate à Dengue ? Realização da campanha Dia D de Combate à Dengue ? Ampliação da testagem rápida para diagnóstico precoce ? Novo contrato para recolhimento de lixo verde no DF ? Investimento de R$ 5 milhões em campanhas de conscientização e informativas.  

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Folhas de cartório sem registro devem ser descartadas

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) torna público, nesta quarta-feira (3), a decisão de anulação das folhas de cartório, comumente denominadas de “amarelinhas”, que não possuem nenhum valor para regularização fundiária. A medida implica a extinção de todos os documentos emitidos em papel-moeda que circulam sem o devido registro.  Medida de extinção das “amarelinhas” segue orientações de segurança para procedimentos de regularização | Foto: Divulgação/Codhab A decisão visa cumprir integralmente as leis em vigor, assegurando a eficácia das normas estabelecidas e, sobretudo, garantindo a segurança e confiabilidade dos procedimentos de regularização. A orientação da Codhab é que esses documentos não continuem circulando. Veja, abaixo, os principais pontos da decisão. Descarte adequado de folhas de cartório ? A medida refere-se ao descarte das folhas adquiridas no processo SEI, de 2016, destinadas à entrega de escrituras particulares de doação, que possuem força de escritura pública concedida pela Diretoria de Regularização. Segurança do processo de regularização fundiária ? A invalidação dos documentos emitidos em papel, porém, sem o devido registro nos cartórios de registro, é uma ação vital para preservar a integridade e a segurança do processo de regularização fundiária. Prevenção de fraudes e uso indevido ? Documentos desprovidos de registro podem ser utilizados indevidamente, podendo acarretar fraudes. Por esse motivo, a retirada de circulação e o descarte apropriado desses papéis são fundamentais. A Codhab reafirma o compromisso com a transparência, seguindo rigorosamente as diretrizes legais para proteger os cidadãos e assegurar a idoneidade de todos os processos relacionados à regularização fundiária no Distrito Federal. *Com informações da Codhab

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Para descarte correto de restos da construção, papa-entulho é a receita

Os papa-entulhos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), espaços adequados para o descarte de restos de obra, podas de árvores, móveis velhos e recicláveis, têm sido de grande importância para a limpeza urbana do Distrito Federal. Equipamentos são o local mais adequado para descarte de material que pode ser reciclado | Foto: Renato Alves/Agência Brasília De janeiro a julho deste ano, os equipamentos receberam 14.346 toneladas de resíduos da construção civil (RCC), 1.196 toneladas de podas e 1.500 toneladas de volumosos. Esses números ressaltam a importância dos papa-entulhos na prevenção do descarte irregular de entulho em áreas públicas. Atualmente, há 23 papa-entulhos distribuídos entre as regiões administrativas de Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. Aproveitamento  “Jogar resíduos de obra, podas de árvores, móveis velhos nas ruas é crime ambiental – além do que, este material precisa ser coletado pelo SLU para manter a limpeza da cidade, o que custa caro aos cofres públicos”, alerta o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira.  Segundo o gestor, a meta é que todas as RAs tenham, no mínimo, um papa-entulho. “Trabalhamos com campanhas educativas, conscientização da população, para que os moradores entendam a importância de manter a cidade sem lixo nas ruas e de utilizar os equipamentos disponíveis”, ressalta. Após chegarem aos papa-entulhos, os resíduos de construção civil são encaminhados para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), no antigo Lixão da Estrutural, onde ocorre a trituração do material. Esse processo permite que os restos de obra sejam transformados em diferentes tipos de areia e brita, material posteriormente utilizado na manutenção de estradas rurais e em obras de pavimentação. Acesso e uso dos equipamentos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para acessar os papa-entulhos, basta ir até a unidade mais próxima de sua casa. Os endereços estão disponíveis no site do SLU. O atendimento ocorre de segunda a sábado, das 7h às 18h. Cada equipamento recebe até 1 m³ de resíduo de cada morador diariamente – equivalente a uma caixa-d’água de mil litros. ?É possível entregar resíduos da construção civil, móveis velhos, restos de podas e materiais recicláveis como papéis, plásticos, papelões e metais, desde que estejam separados e limpos. Não é permitida a entrada de cargas de resíduos em caminhões ou carretas, bem como resíduos de serviços de saúde, lixo eletrônico, orgânico e industrial. *Com informações do SLU

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Quase 19 toneladas de resíduos especiais coletadas em campanha

Este mês, a Caesb realizou a segunda coleta de resíduos especiais de 2023 nas estações de tratamento de água (ETAs) Rio Descoberto e Brasília, na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)  Melchior e na unidade do SIA. O material descartado é gerado principalmente pelos laboratórios de análises, estações de tratamento e pela área de manutenção predial, industrial e mecânica da companhia.  Material recolhido inclui vidros e plásticos contaminados por produtos químicos, pilhas, baterias e papelão | Foto: Marco Peixoto/Caesb [Olho texto=”“A implantação de uma rotina de coleta e destinação final ambientalmente adequada de resíduos especiais contribui para a melhoria e a evolução constante do processo de gestão ambiental” ” assinatura=”Luís Antônio Reis, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”]  Ao todo, foram 18.927 kg de resíduos, incluindo papel, papelão, vidros e plásticos contaminados por produtos químicos, resíduos de produtos químicos e microbiológicos, pilhas e baterias, estopas, máscaras e luvas e lâmpadas fluorescentes, compactas eletrônicas e mistas.     “O principal depósito fica na ETA Brasília”, relata o gerente de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Carlo Renan de Brites. “No caso das lâmpadas, o armazenamento é realizado no depósito da Caesb, no SIA. Destaca-se a participação dos colaboradores da ETE Melchior na implantação de depósito temporário para armazenamento de resíduos especiais.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]  A soma das duas coletas realizadas neste ano alcançou mais de 28 mil quilos de resíduos recolhidos. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, chama a atenção para o fato de que o descarte incorreto dos materiais pode acarretar prejuízos ao meio ambiente, como a contaminação e consequente degradação, trazendo riscos para a saúde e para o bem-estar das pessoas.  “A implantação de uma rotina de coleta e destinação final ambientalmente adequada de resíduos especiais contribui para a melhoria e a evolução constante do processo de gestão ambiental existente na companhia”, ressalta o gestor.  *Com informações da Caesb

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Descarte irregular de lixo é o maior inimigo das redes de esgoto

Você cuida bem da rede de esgoto da sua cidade? Pode não parecer, mas a eficiência do sistema de saneamento depende diretamente dos bons hábitos da população. Jogar resíduos como absorventes nos vasos sanitários, óleo de fritura na pia ou terra nos ralos pode causar o entupimento das tubulações. E o resultado dessa obstrução não podia ser pior: toda a sujeira coletada acaba transbordando na superfície. Segundo a Caesb, sistema de saneamento do DF é considerado um dos melhores do Brasil | Foto: Arquivo/Agência Brasília  O sistema de saneamento do Distrito Federal tem 7.700 km lineares, extensão que supera o tamanho do litoral brasileiro. Esse intrincado labirinto de tubulações garante atendimento sanitário a 93% da população local – algumas áreas rurais ou em processo de regularização usam soluções alternativas para fazer a coleta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É um sistema muito organizado e preciso, considerado um dos melhores do Brasil”, observa o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Luís Antônio Reis. “Aqui, todo o esgoto vai para estações de tratamento, onde produtos químicos e equipamentos sofisticados deixam os efluentes mais limpos do que as águas de muitos córregos.” Redes obstruídas ?Para entender como funciona esse grande sistema de saneamento, bem como o impacto que o descarte irregular de lixo tem sobre ele, basta imaginar as ruas de uma cidade. Cada via tem capacidade para acomodar um certo número de veículos por minuto; se dois carros colidirem nessa pista, ou se um grande buraco se abrir nela, esses obstáculos vão atrapalhar o fluxo dos automóveis. Arte: Agência Brasília Enquanto os transtornos de um engarrafamento estão limitados a atrasos e aborrecimentos, os problemas de uma rede de esgoto entupida são ainda maiores. “Essas obstruções provocam o extravasamento do esgoto nas ruas ou dentro das residências, algo prejudicial à saúde e ao bem-estar da população”, alerta Luís Antônio. “O sistema de saneamento é um bem da população. Portanto, deve ser bem-cuidado por ela”. ?Além de não jogar lixo nas redes coletoras, o cidadão pode ajudar denunciando pontos de entupimento da tubulação, onde o esgoto está transbordando nas ruas. Basta ligar para a Ouvidoria da Caesb pelo número 115 ou fazer o comunicado pelo aplicativo da companhia, disponível para download nos sistemas iOS e Android.

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Iniciativa dá destino sustentável para uniformes antigos dos garis

Desde o ano passado, os uniformes antigos dos garis do Distrito Federal estão sendo reaproveitados de maneira sustentável pelo governo. Com o tecido das roupas usadas, que precisam ser trocadas a cada seis meses conforme exigência contratual, são produzidos os “lixitos”, depósitos de panos usados como lixeiras nos veículos. A distribuição dos “lixitos” ocorre em ações de educação ambiental do SLU | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Entre 2022 e 2023 já foram feitos 1.800 lixos para distribuição. O item é confeccionado na Fábrica Social, centro de capacitação e qualificação profissional gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), e distribuído para a população em ações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). “A ideia de reaproveitar os antigos uniformes ocorreu a partir da necessidade de encontrar um destino sustentável. A reciclagem também visa evitar possíveis abusos e crimes que possam ocorrer caso os uniformes antigos caiam em mãos erradas, aproveitando a credibilidade associada aos garis”, conta o presidente do SLU, Silvio Vieira. Para o presidente, o projeto combina aspectos sociais e ambientais ao reforçar o propósito de sustentabilidade do órgão e evitar o desperdício do material e do descarte inadequado de lixo ao conscientizar a população para que não elimine resíduos nas ruas da cidade. Além disso, a iniciativa beneficia pessoas em situação de vulnerabilidade que são capacitadas na Fábrica Social. Desde o ano passado, os uniformes antigos dos garis do Distrito Federal estão sendo reaproveitados de maneira sustentável pelo governo | Foto: Divulgação/SLU A distribuição dos “lixitos” ocorre em ações de educação ambiental do SLU. A mais recente mobilização foi durante o festival Capital Moto Week, na Granja do Torto. Foram 10 dias de evento com público estimado de 800 mil pessoas. Fábrica Social A iniciativa é voltada para qualificação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social com cursos de corte e costura e serigrafia. Durante as aulas, os alunos confeccionam uniformes para órgãos do GDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A cada novo ciclo de capacitação lançado são selecionados candidatos a partir de 16 anos residentes do Distrito Federal com cadastro atualizado no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), renda familiar per capita de até R$ 200 e que não tenham participado de processos de capacitação e qualificação no programa. Pessoas com deficiência também estão aptas à seleção.

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Lugar de lixo é na lixeira. Veja pontos de descartar resíduos em sua região

A população deve estar atenta ao descarte de resíduos sólidos. Além da coleta seletiva – em que os itens recicláveis são separados dos orgânicos –, é necessário ter cuidado com a destinação de alguns materiais. Medicamentos vencidos, baterias e eletrônicos, além do lixo hospitalar, não podem ir para a coleta convencional. E,  no caso de materiais perfurocortantes, como garrafas e até um copo quebrado, há uma maneira correta de descarte que não prejudica o meio ambiente ou a segurança dos profissionais de limpeza urbana. Caminhão da coleta seletiva: cidadãos podem colaborar, separando previamente o lixo em casa | Foto: Divulgação/SLU “É muito importante que a população separe os resíduos pelo menos entre secos e úmidos, já que conseguimos mandar os materiais secos para as cooperativas e alimentar toda uma cadeia produtiva”, explica o presidente do SLU, Sílvio Vieira. “São detalhes muito simples. Exemplo: quando você vai descartar uma garrafa de iogurte, se ela estiver suja, não será aproveitada, e ainda contaminará os demais resíduos recicláveis. É importante passar uma água para tirar o resto de líquido.” Além disso, vale prestar atenção ao descarte de itens cortantes, como copos quebrados e lâminas de barbear. Esses devem ser colocados em uma caixa (de papelão ou até mesmo embalagem de leite), ou embrulhados em folhas de jornal, antes de ir para o saco de lixo. Também é importante identificar a caixa ou embrulho com os dizeres “vidro quebrado”. ?O resíduo de vidro pode ser colocado no tambor de lixo especial para recicláveis ou em um compartimento especialmente feito para o material, sempre seguindo os cuidados de descarte para garantir que a pessoa que manipula a embalagem possa trabalhar em segurança. Outros itens Remédios que passaram da data de validade ou que sobraram de algum tratamento devem ser levados a um ponto de coleta, disponível em farmácias e nas unidades de saúde, para que sejam recolhidos por empresa especializada e, então, incinerados. A orientação serve para pílulas, comprimidos, frascos de xarope, tubos de pomada, seringas e agulhas. No caso dos comprimidos, não devem ser tirados da cartela durante o descarte. Caixas de papel ou papelão podem ir diretamente para o lixo comum | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O Governo do Distrito Federal (GDF) mantém contrato com uma companhia para recolher e dar o fim correto ao material que chega às unidades de saúde. Para ter acesso ao serviço, basta perguntar a algum servidor onde descartar os itens. Já as farmácias, obrigadas pela Lei Distrital nº 5092/2013 a receber os medicamentos vencidos, devem contratar uma companhia especializada para concluir o descarte com a queima dos insumos. [Olho texto=”O lixo hospitalar, alerta Vigilância Sanitária, pode trazer riscos à saúde humana e ao meio ambiente caso não seja manejado de forma adequada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] ?Quando vazias, as cartelas, tubos e outras formas de embalagens que não sejam de vidro podem ir para descarte no lixo comum. O mesmo vale para as caixas de papel e bulas, que não têm contato direto com o medicamento. Já agulhas, seringas e outros itens perfurantes devem ser armazenados em recipientes resistentes, como latas ou potes, para que não haja descaracterização da própria embalagem ou acidentes. O lixo hospitalar, também chamado de resíduo hospitalar e de resíduos de serviços de saúde, é todo tipo de descarte proveniente do atendimento a pacientes. Alguns exemplos de lixo hospitalar são materiais biológicos contaminados com sangue ou patógenos, peças anatômicas, seringas e outros materiais plásticos, além de uma grande variedade de substâncias tóxicas, inflamáveis e até radioativas. ?“O lixo hospitalar pode representar risco à saúde humana e ao meio ambiente se não houver adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo dos diferentes tipos de resíduos químicos gerados”, resume o diretor de Vigilância Sanitária da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, André Godoy.  Proteção ao meio ambiente Pontos específicos para descarte de lixo eletrônico ajudam as pessoas a encontrarem locais para destinação ambientalmente correta | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O lixo eletrônico também não pode ir para a coleta convencional. A regra vale para notebook, teclado, mouse, modem, roteador, impressora, estabilizador, tablet, aparelho de televisão, bateria, cabo de força, carregador e adaptador, entre outros itens. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) mapeou pontos de descarte de medicamentos vencidos, pilhas, garrafas de vidro e radiografias, para facilitar a destinação dos resíduos de forma ambientalmente correta. Confira neste link.  A pasta é responsável pela logística reversa dos resíduos gerados no DF. “É um conjunto de ações que buscam a destinação correta dos resíduos visando ao reaproveitamento e a recolocação nos ciclos produtivos”, explica o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Glauco Amorim da Cruz. A política do descarte responsável tem como resultado benefícios sociais, com a geração de postos de trabalho na coleta seletiva, e econômicos, em que as embalagens retornam ao ciclo produtivo e movimentam a economia. Há ainda impacto ambiental, tendo em vista a redução da quantidade de resíduos aterrada. “Em resumo, aumenta os indicadores de reciclagem, reduz a extração de matéria prima, e promove todo o ciclo de cadeia circular”, observa Amorim. “Quando a população decide não separar, certamente o resíduo chegará a um local inadequado, como um lixão ou aterro sanitário.”

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Combate ao descarte irregular de resíduos hidrossanitários  

Em parceria com o Instituto Brasília, a Delegacia de Meio Ambiente (Dema) e a Secretaria DF Legal, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) executa ações periódicas de fiscalização para garantir o adequado descarte dos resíduos provenientes de limpeza de fossas sépticas ou de caixas de gordura. A fim de evitar o descarte em pontos não autorizados, a companhia mantém, em regiões do Distrito Federal e Águas Lindas de Goiás (GO), pontos aptos para receber e tratar corretamente esses resíduos. Em 2021, 77 empresas e autônomos cadastrados utilizaram os serviços prestados pela companhia e descartaram esses resíduos nas unidades de tratamento de esgoto especificadas. Estações de tratamento de esgoto dão a destinação correta aos resíduos, contribuindo para manter a saúde de toda a população | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb “A ocorrência de extravasamentos, muitas vezes ocasionada por obstruções e uso incorreto do sistema coletor de esgotos, pode causar grandes transtornos à população e ao meio ambiente, uma vez que o esgotamento sanitário adequado contribui na promoção da saúde pública e na proteção do solo, da água e do ar”, explica o gerente de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Flávio Gonçalves. Mas o trabalho não depende só da Caesb e das entidades parceiras. Mesmo com a disponibilização desse serviço de coleta, a companhia observa que muitas empresas atuam clandestinamente no DF e descartam os resíduos em locais proibidos – o que aumenta as obstruções de rede e provoca a contaminação de cursos d’água. Tratamento A Caesb recebeu, em 2021, mais de 22 mil descartes de resíduos de fossa séptica, o que gera aproximadamente 270 mil m³ de resíduos. Também foram recebidos cerca de 900 descartes de material originário de caixas de gordura, retirando do processo de tratamento e do meio ambiente mais de 9 mil m³ de resíduos dessa natureza. A gordura retirada do sistema é transportada até o Aterro Sanitário de Brasília (ASB), uma vez que é resíduo sólido e extremamente prejudicial ao processo de tratamento de esgotos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ato de promover despejos irregulares sujeita seus responsáveis às penalidades previstas na legislação –Decreto 26.590/2006, que regulamenta as leis nº 442/1993 e nº 41/1989, da Política Ambiental do Distrito Federal – com multas e demais sanções. Caso seja identificado descarte incorreto de caminhões limpa-fossa em locais não autorizados, é importante que a infração seja registrada com imagens e/ou vídeos, acrescida de registro de denúncia na Ouvidoria do GDF, a fim de que Brasília Ambiental, DF Legal e Caesb apurem e entrem com as ações cabíveis. Para adquirir a autorização de descarte de fossa e gordura na Caesb, clique aqui ou entre em contato com a companhia pelos telefones (61) 3213-7399/ 3403-7738 e 99618-2656. Confira aqui os pontos de descarte autorizado de resíduos. *Com informações da Caesb

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Reciclotech recicla quase 100% de lixo eletrônico do DF

Apenas 3% do lixo eletrônico produzido e descartado na América Latina têm destinação correta. Os 97% restantes são expostos à natureza, liberam substâncias tóxicas e podem causar danos ambientais irreparáveis. Na contramão desses riscos, o Governo do Distrito Federal (GDF) recupera quase 100% do lixo eletrônico coletado no DF e mantém em atividade a primeira usina de reciclarem desse tipo de resíduo na América Latina, o Reciclotech. O GDF trabalha para ampliar a inclusão digital e democratizar o acesso às tecnologias da informação. Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas com o Reciclotech Drive Thru, recolhendo materiais sem uso | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas com o Reciclotech Drive Thru, recolhendo materiais sem uso. Itens como computadores, monitores, aparelhos celulares e todo tipo de eletroeletrônico são reciclados e doados a escolas, bibliotecas e entidades, suprindo, assim, o déficit daqueles alunos que não têm como acessar os conteúdos de educação online que o governo tem disponibilizado. Uma forma de ampliar a inclusão digital e democratizar o acesso às tecnologias da informação. [Olho texto=”“Isso é possível porque temos feito parcerias com empresas. Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares” – Gilvan Máximo, ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em todo o Distrito Federal já foram instalados, até agora, 106 pontos de entrega voluntária em todas as regiões administrativas, realizadas 85 caravanas de coleta desses materiais e arrecadadas, aproximadamente, 100 mil toneladas de lixo eletrônico. Brasília segue acima da média nacional ao ter um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 15 mil moradores, o que demonstra a atenção do GDF ao desenvolver políticas públicas direcionadas ao tema. Referência na América Latina De acordo com o então secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gilvan Máximo, que deixou o cargo recentemente para concorrer às próximas eleições, o Reciclotech é a única usina de reciclagem da América Latina e consegue recuperar 99,7% do lixo eletrônico que é encaminhado a ela, evitando que esses materiais tóxicos voltem à natureza, contaminem os lençóis freáticos e poluam o meio ambiente. “Isso é possível porque temos feito parcerias com empresas. Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares”, diz Gilvan. Os equipamentos eletrônicos recuperados do lixo são distribuídos e atendem muitas pessoas em situação de vulnerabilidade, como no Instituto Viver Rafaela, no Setor de Indústrias do Gama, que recebeu 10 computadores Lucas Candeira é assessor especial na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Antes de trabalhar na pasta, ele tinha conhecimento dos riscos de contaminação dos materiais eletrônicos na natureza. Agora, sua preocupação e seu cuidado são maiores ao ponto de ele virar referência dos amigos que precisam dispensar esses produtos sem uso e não sabem aonde levar. “Encaminho para um ponto de descarte perto da minha casa e lá o material é reaproveitado ou separado para reciclagem das peças”, conta. [Olho texto=”Brasília segue acima da média nacional ao ter um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 15 mil moradores, o que demonstra a atenção do GDF ao desenvolver políticas públicas direcionadas ao tema” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com ele, tudo que passa algum tipo de energia pode ser descartado como lixo eletrônico – de um fone de ouvido do celular a uma geladeira. E aí cabe à Organização da Sociedade Civil (OSC) Programando o Futuro dar o devido destino aos aparelhos e peças eletrônicos. “Esses materiais são tóxicos e, se não destinados de forma correta, contaminam o solo e a água”, alerta. No Setor de Indústrias do Gama, o Instituto Viver Rafaela recebeu dez computadores recuperados do lixo e que agora fazem parte de um laboratório de informática para adolescentes e adultos. Muitas pessoas em situação de vulnerabilidade estão, inclusive, sendo capacitadas para o mercado de trabalho. Cida Bezerra, 55 anos, é presidente da instituição e diz que o suporte oferecido por meio da sala de informática será capaz de mudar a realidade de quem precisa sair do desemprego, mas não tem noção alguma em informática. “Comprar computadores ficaria muito caro. Ter recebido essas máquinas recuperadas é muito importante para ajudar tanto as pessoas a conseguir um emprego quanto as que precisam de um suporte para estudar”, conclui. Ameaça Estudo promovido pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) – avaliando 13 países da América Latina – concluiu que os resíduos e materiais eletrônicos estão entre os tipos de lixo que crescem de forma mais rápida no mundo, ameaçando o desenvolvimento sustentável. De acordo com o texto, o descarte desse tipo de material cresceu 49% entre 2010 e 2019. O lixo eletrônico produzido nesses 13 países é composto por várias substâncias tóxicas e, segundo a Unido, têm 2,2 kg de mercúrio, 600 kg de cádmio, 4,4 mkg (quilograma-metro) de chumbo e 5,6 megatoneladas de gases de efeito estufa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2010, foi instituída no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Lei nº 12.305/10 prevê um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 25 mil habitantes. É por meio dessa legislação que se organiza a forma com que o país lida com o lixo, exigindo dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de seus resíduos.

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Preocupação da ONU, lixo eletrônico tem tratamento adequado no DF

Apenas 3% do lixo eletrônico produzido e descartado na América Latina têm destinação correta. Os outros 97% são expostos à natureza, liberam substâncias tóxicas e podem causar danos ambientais irreparáveis. Na contramão desses riscos, o Governo do Distrito federal (GDF) mantém em atividade a primeira usina de reciclagem de lixo eletrônico da América Latina, o Reciclotech, com recuperação de quase 100% do que é coletado e chega lá. Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Estudo promovido pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), que avaliou 13 países da América Latina, concluiu que os resíduos e materiais eletrônicos estão entre os tipos de lixo que crescem de forma mais rápida no mundo, ameaçando o desenvolvimento sustentável. De acordo com o texto, o descarte desse material aumentou 49% entre 2010 e 2019. O lixo eletrônico produzido nesses 13 países é composto por várias substâncias tóxicas e, segundo a Unido, teve 2,2 kg de mercúrio, 600 kg de cádmio, 4,4 mkg (quilograma-metro) de chumbo e 5,6 megatoneladas de gases de efeito estufa só em 2019. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2010, foi instituída no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Lei nº 12.305/10 prevê um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 25 mil habitantes. É por meio dessa legislação que se organiza a forma com que o país lida com o lixo, exigindo dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de resíduos. O GDF trabalha para ampliar a inclusão digital e democratizar o acesso às tecnologias da informação. Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas com o Reciclotech Drive Thru, recolhendo materiais sem uso. Itens como computadores, monitores, aparelhos celulares e todo tipo de eletroeletrônico são reciclados e doados a escolas, bibliotecas e entidades, suprindo, assim, o déficit daqueles estudantes que não têm como acessar os conteúdos de educação on-line que o governo disponibiliza. No Distrito Federal, já foram instalados, até agora, 106 pontos de entrega voluntária em todas as regiões administrativas, realizadas 85 caravanas de coleta desses materiais e arrecadadas, aproximadamente, 100 mil toneladas de lixo eletrônico. Políticas públicas Brasília segue acima da média nacional ao ter um ponto para cada grupo de 15 mil moradores, o que demonstra a atenção do GDF ao desenvolver políticas públicas direcionadas ao tema. [Olho texto=”O Reciclotech recupera 99,7% do lixo eletrônico encaminhado à usina, evitando que esses materiais tóxicos voltem à natureza” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação , Gilvan Máximo, o Reciclotech é a única usina de reciclagem da América Latina, sendo responsável pela recuperação de 99,7% do lixo eletrônico encaminhado, evitando que esses materiais tóxicos voltem à natureza, contaminem os lençóis freáticos e poluam o meio ambiente. “Isso é possível porque temos feito parcerias com empresas. Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares”, diz Gilvan. Lucas Candeira é assessor especial na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Antes de trabalhar na pasta, ele tinha conhecimento dos riscos de contaminação dos materiais eletrônicos na natureza. Agora, sua preocupação e seu cuidado são maiores ao ponto de ele virar referência dos amigos que precisam dispensar esses produtos sem uso e não sabem aonde levar. “Encaminho para um ponto de descarte perto da minha casa e lá o material é reaproveitado ou separado para reciclagem das peças”, conta. [Olho texto=”“Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares”” assinatura=” – Gilvan Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com ele, tudo que passa algum tipo de energia pode ser descartado como lixo eletrônico – de um fone de ouvido do celular a uma geladeira. E, aí, cabe à Organização da Sociedade Civil (OSC) Programando o Futuro dar o devido destino a aparelhos eletrônicos e peças. “Esses materiais são tóxicos e, se não destinados de forma correta, contaminam o solo e a água”, alerta. No Setor de Indústrias do Gama, o Instituto Viver Rafaela recebeu dez computadores recuperados do lixo e que agora fazem parte de um laboratório de informática para adolescentes e adultos. Muitas pessoas em situação de vulnerabilidade estão, inclusive, sendo capacitadas para o mercado de trabalho. Cida Bezerra, 55 anos, é presidente da instituição e diz que o suporte oferecido por meio da sala de informática será capaz de mudar a realidade de quem precisa sair do desemprego, mas não tem noção alguma de informática. “Comprar computadores ficaria muito caro. Ter recebido essas máquinas recuperadas é muito importante para ajudar tanto as pessoas a conseguir um emprego quanto as que precisam de um suporte para estudar”, explica.

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Paranoá ganha primeira unidade do papa-entulho

[Numeralha titulo_grande=”20 mil” texto=”toneladas de entulhos e inservíveis foram recolhidas pelos papa-entulhos este ano” esquerda_direita_centro=”direita”] Chegou a vez do Paranoá receber seu primeiro papa-entulho, equipamento do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para a população fazer o descarte correto de resíduos volumosos. O espaço no Paranoá faz parte de um investimento de mais de R$ 3,3 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) para instalar outras 11 unidades do serviço em diversas cidades. Localizado no Conjunto D da Quadra 5, o papa-entulho da região administrativa está em processo de construção. Quando inaugurado, será possível descartar no local restos de obra e de podas, móveis velhos, material reciclável e óleo de cozinha usado. O papa-entulho recebe, gratuitamente, até um metro cúbico (1 m³) de resíduo por cidadão por dia. Vale lembrar que o descarte de material eletrônico é feito em local designado para isso, logo não é permitido usar o papa-entulho para esse tipo de material. Os papa-entulhos têm uma grande importância na política pública de coleta de lixo e de proteção ao meio ambiente. Por isso, o GDF investe na entrega de mais unidades que facilitem o descarte de inservíveis pela população | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o administrador regional do Paranoá, Sérgio Damaceno, a chegada do equipamento será fundamental para a conscientização do descarte correto desses materiais junto aos moradores da cidade. “Temos um projeto, o Muda que a Cidade Muda, no qual falamos sobre a importância disso. Teve um resultado positivo, mas não foi tão bom porque não tínhamos um papa-entulho. Agora, com ele, vamos poder de fato e de direito cobrar da população o descarte correto”, avalia. O diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira, reforça a importância que os papa-entulhos possuem atualmente na política pública de coleta de lixo e de proteção ao meio ambiente: “O GDF está muito preocupado com o descarte irregular nas ruas e sabe que o equipamento contribui para diminuir esse crime ambiental. Estamos trabalhando firme para entregar mais unidades e prover aos moradores do DF de um local adequado para esse tipo de descarte”. Além do Paranoá, as outras dez próximas unidades do papa-entulho serão construídas em Sobradinho e São Sebastião (duas unidades para cada), Santa Maria, Gama, Samambaia, Recanto das Emas, Guará e Sobradinho II. O DF possui atualmente 12 papa-entulhos em funcionamento. Clique aqui e descubra a unidade mais próxima de você. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O SLU tem mapeado cerca de 700 pontos críticos de descarte irregular no DF. Mensalmente, são retiradas mais de 50 mil toneladas de resíduos das ruas, número que, sem a presença dos papa-entulhos, seria ainda maior. Somente este ano, a população já descartou quase 20 mil toneladas de entulhos e inservíveis nos papa-entulhos. Os entulhos, galhadas e volumosos inservíveis são encaminhados para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), localizada na Estrutural. Já os móveis que ainda podem ser utilizados são doados para entidades assistenciais cadastradas. *Com informações do SLU

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Mais 11 papa-entulhos serão instalados em cidades do DF

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) já assinou a ordem de serviço para dar início às obras de construção de mais 11 papa-entulhos no DF. As cidades beneficiadas serão Sobradinho e São Sebastião (duas unidades para cada) e Santa Maria, Gama, Samambaia, Recanto das Emas, Guará, Sobradinho II e Paranoá. Papa-entulhos ajudam a orientar a população para o descarte correto de material| Foto: Divulgação/SLU As empresas vencedoras do certame para construção dos novos equipamentos são a RGM Engenharia Ltda e a GHS Artex Construções. No total, o orçamento destinado ao trabalho é de R$ 3.356.556,89. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os papa-entulhos são pontos de entrega voluntária (PEVs) para recebimento de restos de obras, móveis velhos, podas de árvores e galhadas, material geralmente descartado de forma irregular em áreas públicas. A meta do SLU é que esses equipamentos de limpeza fiquem mais próximos da população para auxiliar na limpeza pública e diminuir esse tipo de crime ambiental. Circuito de limpeza [Olho texto=”Nos 12 papa-entulhos já existentes, foram descartadas mais de 20 mil toneladas de resíduos entre janeiro e  setembro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Governo do Distrito Federal é muito preocupado com o descarte irregular nas ruas e sabe que o papa-entulho é um equipamento que contribui para diminuir esse crime ambiental”, disse o diretor-presidente do SLU. “Dessa forma, juntamente com o SLU, trabalha firme para entregar mais papa-entulhos para que os moradores do DF possam ter um local adequado para esse tipo de descarte.” O SLU tem mapeado cerca de 700 pontos críticos de descarte irregular no DF. Todos estão inseridos no circuito de limpeza manual e mecanizada. São retiradas mensalmente mais de 50 mil toneladas de resíduos das ruas, número que, sem a presença dos papa-entulhos, seria ainda maior. Nos 12 equipamentos instalados de janeiro a setembro deste ano, a população descartou quase 20 mil toneladas de entulhos e inservíveis que possivelmente seriam jogados em áreas públicas do DF. Os papa-entulhos também recebem materiais recicláveis e óleo de cozinha usado. Há equipamentos instalados no Gama, Taguatinga, Guará, Planaltina, Asa Sul, Santa Maria, Águas Claras, além de três unidades em Ceilândia e duas em Brazlândia. Para saber o endereço do papa-entulho mais perto de casa, basta entrar no site do SLU. *Com informações do SLU

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Descartar resíduos corretamente é bom para todo mundo

Evitar a contaminação do meio ambiente e o estresse econômico provocado pelo descarte irregular de rejeitos é um objetivo que tem motivado intensa atuação da Secretaria DF Legal. Do início do ano até o momento, a pasta, por meio da Subsecretaria de Fiscalização de Resíduos (Sufir), já empreendeu 44.165 ações fiscais que resultaram em 2,4 mil autos de infração, 510 de interdição e 75 apreensões. Os dados estão disponíveis no site da secretaria, na aba Painéis de Resultados. Lixo corretamente separado vai para cooperativas, onde é processado e reutilizado, evitando superlotação em aterros| Foto: Divulgação/DF Legal [Olho texto=”Descartar corretamente os resíduos ajuda a gerar emprego para centenas de famílias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Sufir dedica-se diariamente ao controle do descarte de resíduos por todo o Distrito Federal. A unidade busca diminuir os impactos socioeconômicos e ambientais causados pelo descarte irregular de rejeitos. “Os resíduos depositados em áreas nas quais não é permitido vão ser retirados pelo Estado, o que gera um custo muito alto”, explica o subsecretário José Ribamar Carvalho. O descumprimento das normas de transporte e descarte de resíduos pode acarretar multas que variam de R$ 91,68 a R$ 22.927. As penalidades são aplicáveis aos subgrupos de pequeno gerador (até 120 litros de lixo) ou grande gerador (resíduos superiores a 120 litros). O descarte irregular de resíduos consiste no ato de despejar elementos reutilizáveis ou não em lugares inapropriados, que fogem das normas impostas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “É o descarte gerado por construções, pessoas físicas ou jurídicas que não possuem o endereçamento correto, que não têm relação com o SLU ou outras empresas responsáveis por lidar com esse tipo de resíduo”, resume o titular da Sufir. A Secretaria DF Legal lembra que o descarte correto dos resíduos gera oportunidades de emprego para várias famílias que trabalham na recepção, triagem, classificação, prensagem, armazenamento e comercialização dos materiais recicláveis, atividades provenientes da coleta seletiva. Abrace essa causa É simples fazer o descarte correto do lixo doméstico, separando os resíduos secos dos orgânicos. Resíduos secos incluem plástico, isopor, metal, embalagem do tipo longa vida, papéis e papelão. Esse conteúdo, depois de ser recolhido, passará por processos até voltar a circular no mercado comercial, evitando assim a superlotação em aterros.  Já o lixo orgânico abrange cascas e pedaços de verduras e legumes, ossos, sementes, ovos, sacos de café e de chá e restos de pão, carne, frutas e outros alimentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Você pode fazer sua parte e ajudar o meio ambiente. Ao presenciar alguma irregularidade desse tipo, entre em contato com os telefones 162, do Disque Denúncia; 190 (Polícia Militar) ou 197 (Polícia Civil). Também é possível acionar o site da Ouvidoria do DF, disponível 24 horas. Todos esses canais garantem anonimato e sigilo ao denunciante. *Com informações da Secretaria DF Legal

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‘A consciência no descarte do lixo aumentou, mas precisa melhorar’

Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A diversidade de lixeiras que o cidadão encontra hoje em todas as cidades do DF é inédita. Das chamadas papeleiras, passando pelos papa-lixos, papa-entulhos e papa-recicláveis. São pelo menos 8,5 mil unidades espalhadas pelas cidades. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), é ousado: triplicar esse número até o final do primeiro semestre de 2022. A variedade de produtos e serviços segue adiante. Além de alcançar a cobertura quase integral da coleta seletiva nas 33 regiões, o SLU dá destinação aos resíduos reaproveitáveis e gera renda a centenas de famílias por meio deles, principalmente daquelas que vivem da reciclagem. Sem contar com o aplicativo de celular que permite ao cidadão acompanhar a rota do caminhão e os dias corretos de coleta do lixo. Para expandir essa educação ambiental, o SLU vem investindo no humor: criou o personagem Recicléverton, herói da reciclagem que luta pela conscientização e pelo descarte correto do lixo. E aposta, agora, na volta às aulas presenciais da rede pública para retomar as campanhas educativas por meio do teatro. Assim, vai atingir um alvo importante para esse avanço nas mudanças: as crianças. No Papo Aberto desta sexta-feira (20), o presidente do SLU, Silvio Vieira, fala dessas e de outras ações desenvolvidas para melhorar a qualidade da limpeza das cidades e dos impactos ambientais que elas proporcionam. Confira os principais trechos: Como o governo trabalha para melhorar o serviço de limpeza urbana do DF? Temos trabalhado duro para manter as cidades cada vez mais limpas. E temos a satisfação de registrar índices positivos, como foi o da Codeplan que demonstrou a satisfação da população com o serviço de limpeza urbana de Brasília. Temos nos modernizado, tanto que os papa-lixos têm sido uma grande conquista, ao alcançar lugares onde a população descartava os resíduos de forma irregular. Temos instalado esse dispositivo e o ganho é grande ao não se ver mais aquela sujeira em locais que antes serviam de depósitos de resíduos.   E como funcionam os papa-lixos? O papa-lixo é um semienterrado com capacidade de 5 metros cúbicos, o que equivale de cinco a oito caçambas daquelas de entulhos que ficam na rua. Fica só um container do lado de fora para receber os resíduos. Mas é só para orgânicos. Lá não se deve jogar recicláveis. Todo esse material vai para o aterro sanitário, por isso temos outro equipamento voltado para os recicláveis, que os direciona para as cooperativas.   Quais os tipos de lixeiras instaladas pelo SLU nas cidades? Nós temos as papeleiras, que são as lixeiras menores e mais estreitas, presas em postes. Já instalamos mais de 8 mil até agora, com a meta de chegar a 21 mil em maio de 2022.   Antes dessas novas papeleiras, faltavam lixeiras? Eram poucas e diferentes. Esse é um modelo novo, visualmente bonito, e tem sido bem aceito pela população. Além delas, já temos 196 papa-recicláveis, os equipamentos azuis, que recebem todo tipo de reciclável, com exceção dos vidros. Além disso, temos 250 papa-lixos, de que já falei, com meta de chegar a 454 ainda no primeiro semestre do ano que vem. E, por último e não menos importante, um grande equipamento que são os papa-entulhos. São 12 distribuídos pelas cidades. Eles recebem todo tipo de entulho, menos o convencional, inclusive inservíveis – como móveis –, óleo de cozinha utilizado, galhada de podas de árvores, entulhos de obras… É muito importante porque a população tem a oportunidade de descartar por lá aqueles materiais que não têm mais utilidade.   Como essa versatilidade na forma de coletar resíduos reflete no meio ambiente? Se o resíduo é depositado no lugar correto, ele chega ao destino correto. O reciclado tem que ir para as cooperativas, por isso existem os papa-recicláveis, que são uma oportunidade de ajudar as cooperativas que dependem da renda gerada pela reciclagem desse tipo de material para sobreviver. Se você descartar o lixo convencional no local certo, ele vai direto para o aterro sanitário, onde recebe o tratamento adequado. Assim, o aterro não recebe quantidade de materiais recicláveis, que causam um prejuízo muito grande ao meio ambiente. Por exemplo, um vidro que chega ao nosso aterro tem prazo indefinido de decomposição. Para se ter ideia, estamos licitando a terceira e a quarta etapas do aterro sanitário porque temos uma previsão de mais 20 anos de depósitos de resíduos, o que nos preocupa. Educar a população é importante. Temos uma equipe de mobilização muito boa no SLU, que soma 81 pessoas. A cada 15 dias elas vão para uma determinada cidade fazer uma grande promoção, ensinando como deve ser feito o descarte correto dos resíduos.   O cidadão está mais consciente da importância de descartar corretamente o lixo? Eu acho que sim. Para se ter ideia, um papa-lixo foi queimado em Brazlândia. O lugar onde ele foi instalado estava muito bonitinho. Um semienterrado com jardim e que não causa mau cheiro. Ali deixaram de existir aqueles resíduos onde roedores e insetos iam se alimentar, já que o lixo ficava amontoado e se espalhava. Arrancaram as palmeiras e queimaram o nosso equipamento. Voltamos lá e fiz questão de que a melhoria fosse redobrada, com o dobro de plantas, de pedrinhas… E nossa equipe de mobilização circulou pela vizinhança para divulgar e alertar que era preciso cuidar daquilo, pois era um investimento feito com o dinheiro dos impostos pagos por eles. Ainda assim, um desavisado foi lá e arrancou de novo os coqueiros. Pois um morador que estava vigiando foi lá e colocou uma faixa: “Sabemos quem furtou as palmeiras. Não queremos te denunciar. Devolva enquanto é tempo.” Pois não é que as devolveram? A comunidade hoje está sentindo a importância de tomar conta do equipamento que é deles. No papa-lixo do Varjão, colocamos bancos e até passarinhos enfeitando. Está preservadíssimo lá. Como tem funcionado a coleta seletiva no DF? Precisamos melhorar muito ainda a separação dos lixos. Nós temos um aplicativo lançado este ano que é o SLU Coleta DF. É uma ferramenta muito importante para orientar a população quanto ao descarte correto de resíduos. Ele informa a hora exata que o caminhão coletor vai passar. E vem aí uma novidade: a indicação do trajeto percorrido pelo caminhão, como nos aplicativos de transporte particular. Assim o cidadão não precisará mais deixar o lixo fora com tanta antecedência. Essa ferramenta já informa o que se pode descartar, os dias de passagem dos caminhões convencionais e seletivos.   Qual a maior dificuldade? Ainda é a consciência da separação do lixo? Sim, é a consciência de separação dos resíduos. A maioria não tem. Nossa coleta cobre, praticamente, todo o DF. Se não são as 30 cooperativas, são as empresas prestadoras de serviço. São poucos os locais que ainda não são atendidos. Temos nas quadras residenciais um dispositivo muito interessante que é o cartão verde. Nossa equipe de mobilização o concede para aquele condomínio que separa o lixo de forma correta.   Como isso é avaliado? Existem os contêineres de separação e os nossos coletores avaliam, por um período, se os materiais daquele condomínio ou residência estão separados corretamente. Se sim, ele recebe o cartão verde. Se está mal feito, recebe o vermelho. Antes, nossa equipe de mobilização faz um mapeamento das áreas onde há mais problemas de separação da coleta seletiva e pré-seleciona aquelas que serão avaliadas. Na semana que vem, por exemplo, partimos para a sétima etapa do programa, onde serão avaliadas residências de quadras da Asa Sul, do Guará e de Taguatinga. É delimitada uma área de avaliação e por três semanas, em um determinado dia de cada uma, os garis vão avaliar os descartes daquela quadra. Se a residência ou o condomínio não separar corretamente nas três avaliações, recebe o cartão vermelho. Se melhorar, receberá certificado de que fez a separação correta.   Qual o grande problema identificado atualmente na coleta seletiva? As cooperativas têm reclamado da falta de resíduos. Eles estão achando que tem ido muito pouco. Embora tenha tido um crescimento de dezembro para cá, ainda é insuficiente. E isso ocorre porque as pessoas estão descartando de forma errada. As pessoas insistem em misturar os resíduos. O SLU tem trabalhado duro, tem conscientizado, mas ainda temos problemas.   Os problemas identificados no passado nas lagoas de tratamento e produção do chorume foram solucionados? O problema foi resolvido. Hoje conseguimos tratar até 2.100 metros cúbicos de chorume por dia, muito maior do que a quantidade do que se produz. Nossas bacias estão com volume bem baixo e controlado e tem sido um conforto, porque estamos conseguindo devolver para o meio ambiente menos de mil metros cúbicos.   Descartar lixo em local inadequado dá multa? Sim! A Secretaria DF Legal faz essa notificação. A grande novidade é que fizemos um termo de cooperação onde o SLU vai passar, nos próximos dias, a ter a prerrogativa de notificação prévia a esse sujão. Feito isso, a encaminharemos à DF Legal, que fará a atuação, o que expande a fiscalização. Qual o valor da multa? Vai até R$ 20 mil, a depender do grau da infração, da quantidade de materiais descartados irregularmente.

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Jardim Botânico recebe descarte de remédios vencidos

Considerado uma questão de saúde pública e ambiental, o descarte de medicamentos vencidos ou em desuso vem se tornando um grave problema para o meio ambiente. O consumidor que não sabe o que fazer com esses medicamentos acaba por descartá-los em locais inapropriados como o lixo comum, o vaso sanitário e a pia, o que desencadeia um problema ambiental. Os medicamentos liberam resíduos químicos que contaminam o solo, os animais, rios, nascentes, córregos e a água que bebemos. Para contribuir com os visitantes conscientes, o Jardim Botânico de Brasília (JBB), em parceria com o programa Adote Uma Praça, da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), instalou quatro estações para descarte de medicamentos. São diferentes pontos de coleta, por meio dos quais o JBB incentiva a prática do descarte consciente | Foto: Divulgação/JBB As estações ficam na portaria principal, no estacionamento, no Espaço Oribá/ Piquenique/ Parque Infantil e na administração. O objetivo é criar mais um posto de recolhimento de remédios vencidos ou não utilizados e facilitar o descarte correto desse material. Os medicamentos depositados nas estações do JBB serão recolhidos e levados para incineração em local apropriado que não comprometa o meio ambiente. A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, comemorou a iniciativa. “Com a instalação das estações de coleta de medicamento no JBB, o cidadão tem mais uma opção para descartar os remédios que não serão utilizados. É preciso que a população esteja informada e consciente sobre o assunto para evitar danos ainda maiores ao meio ambiente”, reforça. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O titular da Sepe, Roberto Andrade, lembra que o JBB é um grande parceiro do programa. “É muito importante que os gestores entendam o Adote Uma Praça, porque eles são o contato direto com a população e o empresariado; e a diretora executiva Aline, como tantos outros gestores, investe o seu esforço diário nisso”, pontua. Lei Não são apenas as estações de coleta que recebem medicamentos vencidos ou que não são mais usados. No Distrito Federal, a Lei n° 5.092/2013 obriga farmácias e drogarias a receberem os medicamentos com prazo de validade vencido para descarte, aplicando o que é previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a finalidade de dar o descarte adequado. Adote Uma Praça O Adote Uma Praça, coordenado pela Sepe, é um programa que busca o apoio privado para dar continuidade aos trabalhos do GDF. É por meio dessa iniciativa que empresários e comunidade podem cuidar e ajudar a promover benfeitorias em parques, praças, rotatórias e espaços públicos variados, inclusive com doações, como no caso do Jardim Botânico.   *Com informações do Jardim Botânico de Brasília

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Cidade Estrutural ganha 16 novos papa-lixos

A cidade que cresceu em volta do antigo lixão da Estrutural, que chegou a ser considerado o maior da América Latina até o seu fechamento, está cada vez mais organizada. O Governo do Distrito Federal (GDF), empenhado em levar dignidade à população, instalou 16 papa-lixos em diversos pontos da região, aproximando os moradores de equipamentos que garantem o descarte correto de lixo. A praça da Quadra 4, no Setor Leste, recebeu um dos papa-lixos. O local tem um ponto de encontro comunitário (PEC), uma quadra poliesportiva e um parquinho infantil e, antes, era conhecido pelo acúmulo de lixo descartado irregularmente | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O papa-lixo é o nome popular dado para a estrutura, composta de um contêiner semienterrado que possui uma tampa exterior por onde é descartado o lixo. Diariamente, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) esvazia as estruturas com a ajuda de um guindaste, que suspende o contêiner e esvazia o conteúdo na caçamba de um caminhão coletor de lixo. [Olho texto=”“O papa-lixo trouxe mais organização. Aqui apareciam muitos insetos e ratos, além de pessoas que vinham catar coisas”” assinatura=”Eliane Dias Sobrinho, dona de casa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A praça da Quadra 4, localizada no Setor Leste da Estrutural, recebeu um dos papa-lixos que foram instalados na região pelo SLU. O local possui também um ponto de encontro comunitário (PEC), uma quadra poliesportiva e um parquinho infantil e, antes da chegada do equipamento, era conhecido pelo acúmulo de lixo descartado irregularmente. A dona de casa Eliane Dias Sobrinho, 38 anos, mora há duas décadas em uma casa próxima à praça e convivia com a desorganização e os perigos sanitários que o lixo trazia para ela e sua família. “O papa-lixo trouxe mais organização. Aqui apareciam muitos insetos e ratos, além de pessoas que vinham catar coisas”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com o objetivo de incentivar o descarte correto de lixo e, assim, manter as ruas mais limpas, a Administração Regional do Scia/Estrutural e o SLU fizeram um mapeamento dos pontos mais críticos da cidade, e nesses locais foram instalados os papa-lixos. “Era a cidade do lixão, e hoje ela está sendo transformada. Os equipamentos inibem que as pessoas joguem lixo no chão e conscientizam a população”, pontua a administradora regional, Vânia Gurgel. O descarte correto do lixo nos equipamentos disponibilizados pelo SLU resulta em ruas mais limpas, melhorando a vida das pessoas, como ressaltado pela administradora: “Quem ganha é a comunidade, com uma cidade mais organizada, e esse é o nosso objetivo. O intuito da nossa gestão, junto com o governador Ibaneis Rocha, é dar dignidade para a população da Estrutural”.  

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Não descarte medicamentos no lixo comum

Medicamentos vencidos ou descartados devem ser entregues pela população em qualquer unidade básica de saúde do DF| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Por falta de conhecimento, muita gente joga medicamentos que passaram da data de validade ou que sobraram de algum tratamento no lixo comum para serem recolhidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O descarte acaba indo para o aterro sanitário, o que traz risco à saúde, prejuízos ao meio ambiente e não é a melhor forma de dar fim aos produtos. A maioria das pessoas não sabe, mas o GDF mantém contrato com uma empresa para recolher e dar a correta destinação a esse material: a incineração. Os medicamentos vencidos ou descartados devem ser entregues pela população em qualquer unidade básica de saúde do DF. Desta forma, a empresa contratada faz a coleta dos produtos, o transporte, o tratamento – etapa destinada a destruir, descaracterizar e desinfetar os resíduos de serviços de saúde. A população também pode deixar os medicamentos nas farmácias que, por meio da Lei Distrital nº 5092/2013, são obrigadas a recebê-los e encaminhá-los para o descarte adequado. O cuidado deve ser tomado com cartelas de comprimido, vidros de xarope, tubos de pomada, seringas e agulhas. O ideal é manter os medicamentos, vencidos ou não, em suas embalagens originais. As cartelas, por exemplo, são chamadas de embalagem primária e devem ser mantidas fechadas até a entrega nos postos de coleta para não serem manipuladas. [Olho texto=”“Os medicamentos, se descartados de maneira inadequada, podem chegar a um aterro sanitário e provocar contaminação do chorume produzido pelos demais resíduos. Isso pode gerar a contaminação do lençol freático e dos corpos d’água, como rios, lagos e oceanos”” assinatura=”Glauco Amorim da Cruz, coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] Vidros de xarope só podem ser jogados no lixo reciclável se estiverem vazios. O líquido, porém, não pode ser jogado na pia ou no vaso sanitário, pois os sistemas de tratamento de esgoto não conseguem eliminar algumas substâncias que acabam contaminando o meio ambiente. O mesmo vale para tubos de pomada, que, cheios, exigem um descarte especial, mas, vazios, podem ser jogados no lixo. “É igual tubo de pasta de dente”, afirma a enfermeira da Gerência de Medicamentos e Correlatos, da Diretoria de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (Divisa/SES), Kleyca Martins. Os objetos perfurocortantes, como agulhas, devem ser guardados dentro de embalagens resistentes, como latas e recipientes plásticos para eliminar o risco de acidentes, e só devem ser descartados nos postos de coleta. Também é recomendável levar seringas para as unidades básicas de saúde. “Os resíduos biológicos são infectantes, então, a gente tem que segregar a seringa de maneira diferente”, explica Kleyca. Segundo a enfermeira, as caixas de papel, chamadas de embalagem secundária, assim como as bulas, não têm contato direto com o medicamento. Portanto, não são tóxicas e podem ser descartadas no lixo reciclável. Prejuízos ao meio ambiente Os medicamentos têm substâncias que podem ser tóxicas ou se tornar tóxicas após a sua decomposição e, por isso, devem ter uma destinação adequada. “Os medicamentos, se descartados de maneira inadequada, podem chegar a um aterro sanitário e provocar contaminação do chorume produzido pelos demais resíduos”, explica Glauco Amorim da Cruz, coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente do DF (Sema). “Isso pode gerar a contaminação do lençol freático e dos corpos d’água, como rios, lagos e oceanos”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim, os resíduos podem contaminar a água e o solo, podendo afetar peixes e outros organismos vivos, além de pessoas que bebem dessa água, se alimentam desses animais contaminados ou comem frutas e legumes cultivados em solo infectado. O procedimento também coloca em risco pessoas que entram em contato direto com o resíduo, como garis e catadores. O esforço para orientar o brasiliense a dar a correta destinação aos resíduos que produz envolve a Sema. A equipe da pasta mapeou os pontos de entrega voluntária em todo o DF onde há a coleta de resíduos especiais, como eletroeletrônicos, pilhas e baterias, vidro, chapas de raio-X, além dos medicamentos. O mapa pode ser acessado no link http://sema.df.gov.br/pontos-de-entrega-voluntaria-pevs/. “Percebemos o baixo grau de conhecimento da população sobre a existência de locais apropriados para o descarte desses resíduos especiais”, diz Glauco. “Esse esclarecimento é de extrema relevância, pois o descarte inadequado no lixo comum ou na rede de esgoto pode contaminar o solo e as águas, superficiais ou subterrâneas”, acrescenta o analista ambiental.

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Caesb alerta sobre uso incorreto da rede de esgoto

Descarte irregular de resíduos pode causar transbordamentos de água e esgoto: desperdício e agressão ao meio ambiente | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Neste período de chuvas, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) alerta a população sobre os cuidados que devem ser redobrados no uso correto das redes de esgoto. Lançar água da chuva na rede é ilegal e gera inúmeros prejuízos ao meio ambiente. A população também não deve jogar lixo no vaso sanitário ou óleo de fritura na pia. As medidas previnem o entupimento da rede coletora e o retorno do esgoto para dentro dos imóveis. O despejo da água pluvial não pode ser feito na rede de esgoto por residências, estabelecimentos comerciais ou indústrias, já que os sistemas não foram planejados para receber os grandes volumes de chuva. Essa prática contribui para o entupimento e o refluxo do esgoto em vias públicas e dentro dos imóveis, tanto pelo ralo quanto pelo vaso sanitário, além de danificar o sistema de coleta do esgoto e interferir no funcionamento das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). [Numeralha titulo_grande=”12.469 ” texto=”orientações foram expedidas pela Caesb a consumidores, no ano passado” esquerda_direita_centro=”direita”] Regularmente, a Caesb executa um trabalho de orientação e fiscalização hidrossanitária em todo o DF. O objetivo é identificar problemas na rede de esgotamento sanitário. No ano passado, foram feitas 12.469 orientações aos clientes. Durante as vistorias, podem ser retiradas ligações irregulares da rede de águas pluviais à rede de esgoto. “Durante as vistorias, distribuímos material educativo para orientar a população sobre a forma correta de utilização do esgoto”, explica a coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária Centro-Norte da Caesb, Daniele Pereira. “Também explicamos a importância do não lançamento de lixo e água de chuva nas redes. É um trabalho educativo, e o envolvimento da população é essencial.” [Olho texto=”“É um trabalho educativo, e o envolvimento da população é essencial” ” assinatura=”Daniele Pereira, coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária Centro-Norte da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O superintendente de Operação e Manutenção de redes Oeste-Sul da Caesb, Mauro Laerte, reforça a importância da fiscalização, mas, sobretudo, da conscientização. “As redes de esgoto não foram calculadas para a absorção do fluxo de águas pluviais no sistema”, lembra. “Dessa forma, o lançamento da água não só é ilegal, como afeta todo o sistema, resultando em entupimentos das redes, transbordamento nas vias públicas e retorno do esgoto às casas dos clientes. Embora a Caesb oriente os usuários, é necessário o monitoramento constante para detectar e coibir essa prática”. Medidas de rotina Outras medidas simples aplicadas ao dia a dia também evitam obstruções na rede coletora. Não devem ser descartados em pias, ralos ou vasos sanitários óleo de cozinha, papel higiênico, fraldas, absorventes, lâminas de barbear, preservativos, cotonetes, cigarros, remédios vencidos, areia e qualquer outro material sólido. Essa ação evita que o esgoto e o mau cheiro retornem para o imóvel. No caso da água da chuva que escorre dos telhados ou pelas calhas, o ideal é lançá-la em direção às galerias de redes pluviais, preparadas para absorver o volume hídrico sem danos. Quando jogado na pia, no vaso sanitário ou em ralos, o óleo de cozinha se acumula no encanamento e retém resíduos, entupindo a rede de esgoto e impedindo o fluxo de água. As caixas de gordura devem ser limpas periodicamente, e o resíduo deve ser acondicionado em sacos plásticos e descartado no lixo. Essa gordura é lixo e não esgoto – portanto, não pode ser descartada na rede da Caesb. [Numeralha titulo_grande=”9,3 mil km ” texto=”é a extensão da rede de abastecimento de água da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] “A caixa existe para que a gordura, ao esfriar, suba e se separe da água, que desce para a rede de esgoto”, orienta o superintendente de Operação e Manutenção de Redes Centro-Norte da Caesb, Marco Lúcio do Nascimento. “Para isso, a caixa deve estar próxima à cozinha, ser proporcional ao número de residências do lote e passar por limpeza a cada semana ou quinzenalmente. Em casos de imóveis comerciais, as caixas de gordura devem ser limpas diariamente. O objetivo é que o material não vaze para o esgoto.” A rede da Caesb para abastecimento de água tem extensão de 9,3 mil quilômetros, enquanto a de esgoto tem 7,3 mil quilômetros. A Caesb atende 99% da população do DF com abastecimento de água e 89,48% com rede de esgoto – este, após coletado, é 100% tratado. O uso correto da rede coletora de esgoto ajuda a proteger a saúde e o bem-estar da população, além de contribuir para a proteção do meio ambiente. Como comunicar um extravasamento Ao identificar extravasamento de esgoto nas vias públicas, é preciso comunicar à Caesb. Para isso, basta acionar o aplicativo da companhia, disponível nos sistemas iOS e Android. A ajuda da população é fundamental para evitar transtornos e danos ao meio ambiente. Ao comunicar o local do vazamento, o cidadão deve informar se é rede de esgoto e fornecer dados adicionais para facilitar o acesso rápido da manutenção. A Caesb mantém equipes prontas para realizar a desobstrução da rede de esgoto em dez horas úteis, seguindo as normas da Resolução da Adasa nº 14/2011. A partir dos chamados dos clientes pelo aplicativo ou Central de Atendimento, pelo telefone 115, as ordens de serviço são repassadas para os postos de serviço, que direcionam as equipes mais próximas para o atendimento. Passo a passo / acesso pelo app Clique em Informar Vazamento na Rua. Aparecerá a mensagem “Toque no mapa para indicar o local do vazamento”. Clique em Confirmar. Confirme a localização do vazamento no mapa. A marcação também poderá ser feita a distância. Se possível, inclua uma foto para auxiliar a equipe de manutenção. Selecione a opção “vazamento de esgoto” e informe seu nome, telefone para contato e um ponto de referência. Anote o número do protocolo para acompanhamento no aplicativo. Central de Atendimento: Ligue para 115 e clique na Opção 0 (Emergência) Para baixar o aplicativo da Caesb no celular IOS: https://apps.apple.com/br/app/caesb-autoatendimento/id1003831993 Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.df.caesb.mobile [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Caesb

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Drive Thru do Lixo Eletrônico no JB

Campanha é focada na inclusão digital; doações de equipamentos eletrônicos sem uso serão bem-vindas| Arte: Secti O que fazer com seus equipamentos eletrônicos que não possuem mais condições de uso? Saiba que eles ainda podem promover a inclusão digital de alunos de baixa renda. É com esse apelo que a Administração do Jardim Botânico promove, neste sábado (14), o Drive Thru do Lixo Eletrônico. O posto de recolhimento estará aberto das 8h às 14h, no estacionamento em frente à Feira do Produtor. Para participar, basta separar equipamentos como computador, impressoras, telefones, carregadores e eletrodomésticos que se encontram fora de uso e levá-los, com segurança, ao drive thru. Capacitação e sustentabilidade Além de descartar de maneira adequada seus resíduos, quem participa estará contribuindo para que um jovem possa estudar com o material doado, pois os equipamentos que puderem ser recondicionados terão essa destinação. O Drive Thru do Lixo Eletrônico faz parte do Reciclotech, programa desenvolvido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) em parceria com a Organização Social Programando o Futuro. O objetivo é alinhar capacitação profissional de jovens, recondicionamento de resíduos eletrônicos, doação de equipamentos, educação ambiental e preservação do meio ambiente. Drive Thru do Lixo Eletrônico Sábado (14), das 8h às 14h, no estacionamento em frente à Feira do Produtor, no Jardim Botânico. Mais informações: (61) 99231-1923 * Com informações da Assessoria do Jardim Botânico

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Blitz na Unidade de Recebimento de Entulho

O compartilhamento de um sistema digital agiliza as ações de fiscalização das equipes do SLU e do DF Legal | Foto: Divulgação/DF Legal A Secretaria DF Legal e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) deram o pontapé inicial para o combate ao descarte irregular de resíduos sólidos no DF. Uma parceria firmada entre os dois órgãos permite verificar, por meio do Controle de Transporte de Resíduos (CTR), se caminhões que transportam entulho estão ou não regularizados para essa atividade. Agora, o SLU compartilha com o DF Legal o sistema digital de Resíduos da Construção Civil – conhecido como E-RCC –, que possibilita identificar se o caminhão ou caçamba utilizados pelo transportador estão autorizados a prestar esse serviço. Também é verificado o material que está sendo usado. Com os dados do sistema, os inspetores da Subsecretaria de Fiscalização de Resíduos Sólidos do DF Legal analisam se a CTR foi emitida e se contém as informações corretas. Caso seja constatada irregularidade, o motorista e a empresa são multados em R$ 5 mil. Ação de conscientização A primeira blitz ocorreu na tarde dessa quinta-feira (5), na Unidade de Recebimento de Entulho (URE), localizada próxima à Cidade Estrutural.  “O objetivo da ação é conscientizar o motorista de que, para entrar na URE, precisa estar com a CTR dizendo quem é o gerador daquele resíduo, qual é o transportador e qual o material ele está trazendo para cá”, explica a gerente de Desenvolvimento do SLU, Gleicy Kellen dos Santos Faustino. “Esse trabalho vai repercutir positivamente para a comunidade”, reforça o inspetor de fiscalização de resíduos sólidos Francisco Rodrigues. “Teremos uma cidade mais limpa coibindo o descarte irregular de resíduos.” Os inspetores do DF Legal estão sendo treinados por servidores do SLU para operar o sistema. Dessa forma, as duas pastas trabalharão integradas no combate ao descarte irregular de resíduos. Apenas em uma tarde, foram multados cinco transportadores por falta da CTR. As ações devem se espalhar para todas as vias do DF. O objetivo, destaca o inspetor Francisco Rodrigues, é estender a parceria para outros órgãos de fiscalização do GDF. * Com informações da Secretaria DF Legal e do SLU

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GDF investe R$ 3,2 milhões em gestão inteligente de resíduos eletrônicos

Pontos de entrega voluntária (PEVs) vão se multiplicar em todo o DF | Fotos: Divulgação/Secti Vem aí um programa para potencializar a gestão inteligente de resíduos eletrônicos. Com previsão de investimentos de R$ 3,2 milhões, o Reciclotech – idealizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) – vai trabalhar no descarte correto desses materiais, promovendo uma série de ações educativas que contribuem para democratizar o acesso à tecnologia com melhoria e doações de equipamentos, fortalecendo, ainda, a capacitação da população de baixa renda. A verba vem dos recursos do orçamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) destinados à difusão científica e tecnológica. O termo de colaboração foi assinado com a Programando o Futuro, entidade instalada no Gama. A Organização da Sociedade Civil (OSC) tem experiência de mais de 20 anos e foi selecionada e habilitada para tocar a execução do projeto pelo prazo inicial de 16 meses, em conjunto com a Secti. [Olho texto=”“O Reciclotech nasce na vontade expressa no plano de trabalho da gestão de tornar Brasília uma cidade inteligente”” assinatura=”Gilvam Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Reciclotech nasce na vontade expressa no plano de trabalho da gestão de tornar Brasília uma cidade inteligente”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvam Máximo. “É um programa em que as pessoas fazem um descarte seguro dos seus equipamentos eletrônicos. Estou muito feliz com esse projeto, pois conseguimos ajudar as pessoas também.” Coordenador do projeto, o assessor especial da Secti, Anderson Freire, trabalha com a expectativa de que mil toneladas de lixo eletrônico sejam coletadas por ano, com potencial para criação de 100 laboratórios de informática a partir do alcance de cinco mil equipamentos doados. Na vertente da capacitação, o plano é que, anualmente, mil jovens a partir de 14 anos passem por cursos de informática básica, manutenção de computadores, redes e robótica. Mais pontos de entrega O programa vai dobrar o número de pontos de entrega voluntária (PEVs) existentes, com mais endereços de descarte consciente espalhados pelo DF. O objetivo é promover a conscientização do descarte correto de lixo eletrônico. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), isso vai bater a meta estipulada pelo Acordo Setorial de Eletroeletrônicos do governo federal, que é de um a cada grupo de 25 mil habitantes. A pasta faz parte do grupo de trabalho criado para executar o Reciclatech. “A integração é fundamental para que possamos maximizar e potencializar as ações, somando a capacidade intelectual de equipes e evitando sobreposição”, pontua o coordenador de implementação da política de resíduos sólidos da Sema, Glauco Amorim. “Hoje o DF tem 60 pontos de entrega voluntária instalados, e organizações não governamentais captam os materiais para fazer reciclagem”,  enumera o coordenador. “O Reciclotech vai financiar a instalação de outros 60 na capital. Isso será feito de forma estratégica, procurando atender regiões que ainda não têm PEVs.” Economia circular Com mais pontos de entrega, a gestão dos resíduos contará com a extinção correta do material eletrônico. Depois de coletado, o produto é triado. Materiais que servem para voltar ao uso são limpos, passando por substituição de peças ou pequenos reparos para tudo volte a ter adequadas condições de uso e seja doado a escolas, bibliotecas e demais entes selecionados em conformidade com o interesse público. Desta forma, a partir do Reciclotech, o lixo eletrônico é transformado em equipamentos recondicionados, promovendo a inclusão digital e democratizando o acesso às tecnologias da informação. Esse trabalho é  aliado à capacitação de jovens aprendizes carentes. “É logística reversa aliada à economia circular”, resume Anderson Freire. Soluções pelo DF   Ações itinerantes de recolhimento de material descartável já estão sendo feitas; na semana passada, Gama e Guará foram os pontos As primeiras ações já são executadas pelas cidades. No último fim de semana, um trabalho itinerante de coleta de lixo eletrônico passou por duas regiões para recolher materiais sem uso. Uma tenda foi montada nos estacionamentos das administrações regionais do Gama e do Guará para receber produtos que estavam sem uso nas casas dos moradores. Segundo a Secti, a adesão superou as expectativas, mas a consolidação do volume depende da triagem em andamento. [Olho texto=”“Com o programa, será possível proporcionar o acesso à tecnologia às famílias de baixa renda, refletindo em oportunidades de inclusão”” assinatura=”Marco Antônio Costa Júnior, diretor-presidente da FAP-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Ao apoiar iniciativas como o Reciclotech, a FAP-DF reforça a sua missão institucional de investir recursos em ciência, tecnologia e inovação para apoiar o desenvolvimento de soluções efetivas para as principais demandas do DF”, observa o diretor-presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior. “Com o programa, será possível proporcionar o acesso à tecnologia às famílias de baixa renda, gerando conhecimento e refletindo em oportunidades de inclusão no mercado de trabalho e geração de renda”. Coleta e reaproveitamento Resíduos eletrônicos são equipamentos descartados ou obsoletos. Eles são feitos com metais perigosos de difícil degradação, que podem causar graves problemas ambientais caso sejam descartados de modo incorreto. Fazem parte dessa lista computadores, impressoras, celulares e tablets, televisores, câmeras, eletrodomésticos, pilhas e baterias, fios e cabos, bem como eletrônicos em geral. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) define a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e social, ao investir na coleta e restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Uma vez restituído, esse material pode ser reaproveitado em diversos ciclos produtivos ou ganhar outra destinação ambientalmente adequada. O DF também tem um plano distrital de gestão integrada de resíduos sólidos. No entanto, ainda não há política de descarte específico de lixo eletrônico. Anderson Freire conta que houve esforço para desengavetar um projeto com tema no Congresso Nacional. Aprovado em março pela Câmara dos Deputados, agora o texto está no Senado Federal. “São esforços para transformar o DF em um polo inteligente, como orienta o governador Ibaneis Rocha”, destaca o coordenador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]

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Alerta: nunca descarte medicamentos em lixo comum

Uma pesquisa rápida entre amigos e é fácil perceber que a maioria das pessoas joga no lixo comum aquele medicamento vencido ou que não está mais sendo usado. Mas a atitude, aparentemente inofensiva, faz mal ao meio ambiente, aos animais e, consequentemente, aos seres humanos. Isso porque os medicamentos liberam resíduos químicos que contaminam o solo, os animais, rios, córregos e até mesmo a água que bebemos. Cada quilograma de medicamento descartado incorretamente pode acabar contaminando até 450 mil litros de água. Estima-se que 20% dos medicamentos adquiridos sejam descartados de forma inadequada no ambiente doméstico. [Numeralha titulo_grande=”450 mil litros” texto=”Quantidade de água que pode ser contaminada por apenas 1kg de medicamento descartado incorretamente” esquerda_direita_centro=”direita”] O que fazer com eles, então? “Na sua casa, separe os medicamentos comuns que estão vencidos e os que não serão mais utilizados em um saco plástico e as seringas e agulhas em garrafas pet com tampa, de forma a evitar acidentes. Leve-os a uma farmácia ou drogaria, pública ou privada”, explica a gerente do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, Alliny Martins. No Distrito Federal, a Lei n° 5.092/2013 obriga farmácias e drogarias a receberem os medicamentos com prazo de validade vencido para descarte, aplicando o que é previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a finalidade de dar o descarte adequado. Algumas drogarias privadas participam do programa Descarte Consciente e recebem esses medicamentos. No Distrito Federal há 64 pontos de coleta. Para saber onde ficam, basta acessar o site do programa.  * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Fabricantes de pneu recolhem descartes em Brasília após decisão judicial

Servidores do SLU recorrentemente recolhem pneus velhos para evitar água acumulada | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) obteve decisão favorável da Justiça, nesta terça-feira (17), a respeito de descarte de produção por empresas locais. Após audiência de conciliação, grupos responsáveis por fabricação e destinação de pneus reconheceram sua responsabilidade e começam a cumprir a legislação de recolhimento de pneus usados no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A decisão da audiência, que faz valer a Política Nacional de Resíduos Sólidos, passou a ser cumprida já nesta quarta-feira (18), por meio da Cooperativa 100 Dimensões – trata-se do grupo escolhido pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos e pela Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Pneus como responsável pelo recolhimento do material. Apenas no primeiro dia de atividade a cooperativa retirou três carretas de pneus do DL Norte do SLU, localizado no SGON, Quadra 05, Lote 23. Na tarde do mesmo dia a coleta continuou no Papa Entulho do Gama. As ações de recolhimento continuam nos próximos dias, começando novamente pelo DL Norte nesta quinta-feira (19). Essa é uma vitória importante para o SLU e para a população do DF, pois determina a destinação adequada de pneus no sistema de logística reversa. A providência evita externalidades negativas geradas ao meio ambiente e riscos à saúde pública, em especial porque tais materiais são vetores de mosquitos como o Aedes aegypti, que transmite o vírus da dengue.   * Com informações do SLU

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Limpos, lixões improvisados viram área de lazer no DF

Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília Por 17 anos, a pedagoga Gleice de Souza Silva foi obrigada a conviver com um vizinho intolerável. O terreno verde próximo à sua casa, no Setor de Mansões Samambaia, era um verdadeiro lixão. Rejeitos domésticos, restos de obras, móveis e até animais mortos compunham o amontoado sem fim bem em frente. O GDF Presente tem mudado essa realidade. Após 150 toneladas de lixo retiradas, o local será transformado em uma área de lazer. “Desde que me mudei para cá esse problema existe”, revela a moradora de 32 anos. Ali, já foram flagrados descarte de material eleitoral, rejeitos de funerárias e contêineres esvaziados na madrugada. “Carroceiros vinham de longe, e a população também jogava [lixo]. Chegavam a quebrar a calçada para acessar [o terreno]. Tivemos que isolar ralos, bocas de lobo e o portão, para evitar entrada de ratos e escorpiões”, conta. A pedagoga Gleice de Souza Silva conta que já precisou isolar bocas de lobo, ralos e até o portão de sua casa, para evitar a entrada de ratos e escorpiões: realidade agora é outra De acordo com ela, não adiantava o governo limpar. Logo o acúmulo de entulho se formava com a ação reiterada da população. “Que bom que esse problema foi abraçado. Acho que dessa vez vai dar certo. Construindo algo no local, acho que as pessoas vão aproveitar e ter mais consciência. Vai ser um ponto de encontro e de exercícios. Só benefícios”, comemora. “Não tem outra palavra. Era um lixão mesmo. O governo tirava, mas os carroceiros sempre voltavam, uma eterna luta. Era feio, inseguro, com mau cheiro”, descreve o arquiteto José Alis Azevedo Lima, 58 anos. “Agora não vai acontecer mais, não é possível”, espera. Ele, que faz caminhadas diárias no espaço agora recuperado, vai se beneficiar também das passagens criadas para a quadra ao lado. [Olho texto='”Podemos levar esporte e recreação para a comunidade dentro das nossas próprias estruturas, sem gastos extras, por meio do GDF Presente”‘ assinatura=”Gustavo Aires, administrador regional de Samambaia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Do local foram retirados 15 caminhões com entulho. Em três dias, 12 maquinários fizeram os serviços de limpeza e recuperação. A área será transformada em um campo de terra e outro de areia. A demarcação do espaço é feita com pneus que seriam descartados das borracharias. Mudas também foram doadas para arborizar a área. É o segundo lixão extinto na cidade e primeiro a receber obras que podem ser multiplicadas. O administrador de Samambaia, Gustavo Aires, revela que é feito um mapeamento para acabar com todas as áreas de descarte irregular. “Com a ação, a gente resgata um espaço público que estava ocioso, que servia para descarte irregular de lixo e, por isso, só proliferava doenças, como a dengue”, explica.  “Podemos levar esporte e recreação para a comunidade dentro das nossas próprias estruturas, sem gastos extras, por meio do GDF Presente. Nosso papel, como Estado, estamos fazendo. A comunidade precisa ter cuidado e zelo por esse espaço”. Urbanizando o Polo Oeste A transformação de antigos lixões em espaços de lazer e esporte já contemplou outros três pontos de Taguatinga – M Norte, Setor H Norte e Setor de Oficinas Sul – , e a ação deve ser ampliada. A intenção é que chegue a pelo menos um dos pontos limpos das outras duas cidades que compõem o Polo Oeste do GDF Presente: Brazlândia e Ceilândia. Juntas, as quatro regiões administrativas têm mais de um milhão de habitantes. O que antes abrigava o maior depósito irregular de Taguatinga virou um campo de areia para a população. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Na QNM 38, na M Norte, a quadra recém-inaugurada já é utilizada, especialmente por jovens. É o que conta Maria Genir, pensionista de 70 anos e vizinha do espaço antes tomado por lixo: “Moro aqui há 44 anos. Começou como entulho. Daqui a pouco, passou a aparecer carroceiro e virou uma bagunça. Com o mau cheiro, não dava para deixar portas e janelas de casa abertas”. Maria Genir, moradora de Taguatinga, comemora nova destinação da área verde da vizinhança: “Até agora, não teve quem jogasse lixo nessa área” Ali ficava o que era considerado o maior depósito irregular da cidade. Agora, existe no local uma quadra de areia pública. “Acho que [o espaço] está sendo bem-usado”, avalia Maria Genir, que fica feliz em poder anunciar:  “Até agora, não teve quem jogasse lixo nessa área”. No Setor H Norte, já foram construídos um campo de futebol e uma pista de cooper. No Setor de Oficinas Sul, a população tem acesso a outro campo de futebol de terra. No Polo Oeste, há seis papa-entulhos. São três em Ceilândia, dois em Brazlândia e um em Taguatinga. Segundo o administrador regional de Samambaia, há planejamento para inaugurar um na cidade. Os locais são pontos de entrega voluntária (PEV) de entulho, podas, volumosos, materiais recicláveis e óleo de cozinha usado.   [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]  

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SLU lança Operação Remoção de Lixo Verde

Os garis trabalham intensamente recolhendo resíduos e entulhos que, se acumulados, podem atrair insetos e roedores /Foto: Divulgação/SLU Galhadas e entulho são o alvo da Operação Remoção de Lixo Verde, empreendida pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) nas Asas Sul e Norte. A ação, que começou na última quarta-feira (8), se estenderá até sábado (11). O objetivo é manter a cidade limpa, evitando o descarte irregular em áreas públicas, bem como infestações de insetos e roedores. Participam da operação 102 garis, três em cada um dos 34 caminhões utilizados. Na quarta-feira, a remoção manual foi realizada na Asa Sul, contemplando as quadras 100 a 400, a 700 e as vias L2, L4, eixos W e L, W2, W3 e W4. Na quinta-feira (9), a ação ocorreu da mesma forma, nas respectivas quadras da Asa Norte. O saldo da operação nesses dois dias é de 98 viagens e 91 toneladas recolhidas. [Numeralha titulo_grande=”91 toneladas” texto=”Total de resíduos recolhidos nos dois primeiros dias da operação” esquerda_direita_centro=”direita”] O trabalho serve como um alerta à comunidade para o descarte correto de podas. Os dez papa-entulhos em operação recebem gratuitamente esses resíduos. Na Asa Sul há uma unidade em funcionamento, localizada no Núcleo de Limpeza de Brasília, na Avenida das Nações (L4 Sul), ao lado da estação de tratamento de esgoto Brasília Sul. A Novacap faz a coleta de todo o lixo verde produzido em decorrência dos serviços de podas prestados pela companhia. Já as coletas realizadas pelos condomínios residenciais e moradores são de responsabilidade desses geradores, que devem contratar um serviço de transporte particular, cadastrado no SLU, para a destinação final na Unidade de Recebimento de Entulho (URE). * Com informações do SLU

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SLU retirou 14 toneladas de resíduos das ruas no domingo (3)

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) realizou um mutirão para garantir a folia dos brasilienses no Carnaval. Neste domingo (3), foram coletados resíduos em dez regiões administrativas, trabalho que levou 364 garis às ruas e retirou das vias mais de 14 toneladas de materiais e objetos. No Plano Piloto, 265 profissionais recolheram 11,3 toneladas de lixo, a maior quantidade entre as regiões. Em Planaltina, uma tonelada foi removida por 20 garis. Houve serviço também em Águas Claras, Ceilândia, Estrutural, Guará, Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Taguatinga. De acordo com o SLU, durante o Carnaval, transcorrem normalmente as atividades do aterro sanitário de Brasília e os serviços de limpeza urbana (varrição, catação e coleta convencional). O expediente da Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) também segue normalmente, ficando fechado no feriado de terça-feira (5). Campanha Pelo quinto ano consecutivo, o SLU promove a campanha “Bloco Brasília Limpa” para levar conscientização nos dias de folia na cidade. Neste ano, todos que participarem enviando vídeos e fotos de suas ações até o dia 23 de março serão certificados. Em 2018, a meta de diminuir a sujeira durante a festa foi atingida: os garis recolheram 82 toneladas de lixo, número inferior ao registrado em 2017, de 95 toneladas. Os números, que refletem a conscientização da população sobre a destinação de resíduos e material para o lixo, devem diminuir ainda mais neste ano. Desde 2015, o SLU já certificou 43 blocos carnavalescos que se empenharam na gestão dos seus resíduos, mobilizando os foliões para o descarte adequado durante seus desfiles. * Com informações do SLU

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