Mais de 1.600 toneladas de descarte irregular são recolhidas em Samambaia e Santa Maria
Em três dias, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu mais de 1.600 toneladas de entulhos nas regiões de Samambaia e Santa Maria. A operação, realizada entre os dias 23 e 25 de janeiro, mobilizou 33 caminhões caçamba, seis pás carregadeiras e 74 profissionais, entre motoristas e ajudantes, com o apoio das administrações regionais para mapear os pontos mais críticos. De acordo com o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, mais regiões terão a limpeza intensificada. “Começamos em Samambaia e Santa Maria, mas já estamos organizados para atender a mais três regiões na próxima semana. O SLU está empenhado na limpeza das cidades para não dar chance ao mosquito da dengue”, afirmou. A operação, realizada entre os dias 23 e 25 de janeiro, mobilizou 31 caminhões caçamba, seis pás carregadeiras e 74 profissionais | Fotos: Lilian Lima/SLU Ações intensificadas Em Samambaia, o mutirão contou com 14 caminhões caçamba, com capacidade para 12 m³ e três pás carregadeiras que recolheram 923 toneladas de resíduos. As equipes concentraram esforços nas quadras 100, 300, 400 e 500, realizando 91 viagens até a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) para o descarte adequado. Santa Maria, por sua vez, foi atendida com 19 caminhões caçamba e três pás carregadeiras, que removeram 748 toneladas de entulhos de diversas localidades, incluindo as quadras 1, 3, 13, 101, 103, 107, 402, 403, 418 e 419, além do Polo JK e do Condomínio Porto Rico. A operação também alcançou áreas como as QRs 17 e 19, C1, CL 408 e CL 112/113. Contra a dengue Os mutirões de limpeza começaram em Samambaia e em Santa Maria e serão estendidos para outras três regiões nas próximas semanas Luiz Felipe Carvalho destacou, ainda, a importância de destinar corretamente os resíduos para evitar o descarte irregular, que contribui para a proliferação do mosquito da dengue. “O cidadão precisa incluir no orçamento da obra os custos para a destinação final dos resíduos, como a contratação de caçambas de transportadores licenciados. Para descartes menores, os papa-entulhos são opções adequadas, permitindo volumes de até 1m³ por dia”, reforçou. O diretor de Limpeza Urbana do SLU, Álvaro Henrique Ferreira, anunciou que os mutirões de limpeza serão estendidos para outras regiões. “Estamos empenhados no combate à dengue e na limpeza das cidades. Nesta semana, as ações continuam em Ceilândia, São Sebastião e Gama. O objetivo é manter essas operações durante toda a temporada de chuvas”, afirmou. Para o administrador de Santa Maria, Josiel França, apesar dos esforços na limpeza da cidade, o descarte irregular continua sendo um desafio. “É triste saber que o descarte irregular se tornou um hábito. A administração faz um apelo à população: não descarte lixo e entulho em locais indevidos”, destacou. *Com informações do SLU
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Multas aplicadas pela Secretaria DF Legal têm valores atualizados
A Secretaria DF Legal publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (6) a atualização das multas aplicadas pela pasta. Os valores passam a ser aplicados imediatamente e terão vigor por todo o ano. Foi feita a revisão dos valores em autos de infração aplicados na fiscalização de atividades econômicas, obras e resíduos. Procedimentos diversos, como os adotados na construção civil, devem ser executados de acordo com as regras, sob pena de multas | Foto: Ivonildo Lira/DF Legal Não apresentar o licenciamento para executar uma construção pode render autuação de R$ 1.441,73. Ainda mais grave, realizar obras em área pública não passível de regularização passa a ter multa inicial de R$ 7.208,66. Para pessoas que jogam lixo na rua e contribuem para a proliferação do mosquito da dengue no DF, os valores das punições também aumentam. A multa mínima para o descarte de resíduos da construção civil em local irregular é R$ 2.935,26 podendo chegar a R$ 293.527,50. Penalidades Quem coloca faixas de maneira irregular em vias e logradouros públicos também vai pagar mais neste ano: o valor mínimo é R$ 798,16 e pode chegar a R$ 2.394,72. Na parte comercial, donos de estabelecimentos devem se atentar, pois exercer atividade econômica sem licença passa a render autuação de R$ 1.628,85. Informar dados falsos no licenciamento, por sua vez, leva a multa de R$ 2.171,79. Já cidadãos que trabalham com quiosques estão sujeitos a multas que variam de R$ 523,99 a R$ 2.620,21 caso descumpram a lei n° 4.257/2008. Todas as atualizações podem ser conferidas clicando neste link. *Com informações da DF Legal
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Mais de 120 bocas de lobo foram limpas em três semanas no Plano Piloto
Em apenas três semanas, mais de 120 bocas de lobo foram limpas e desobstruídas por equipes da Administração Regional do Plano Piloto, que retirou folhas, embalagens plásticas e matéria orgânica dos bueiros – no total, são 5 toneladas de lixo e material orgânico descartadas corretamente. Durante o período das chuvas, o serviço é reforçado; limpeza segue cronograma baseado nas demandas da população | Foto: Divulgação/Administração do Plano Piloto O serviço foi intensificado no período chuvoso, sendo executado regularmente para garantir o escoamento das águas pluviais e impedir que o material sólido retido durante as chuvas seja levado para os ramais e galerias. A limpeza segue um cronograma baseado nas principais demandas da região. O administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio, relata que as equipes atuam diretamente; ao mesmo tempo, lembra ser importante que a população participe. “Evitar o descarte de lixo e entulho nas ruas e nos bueiros é fundamental para manter o sistema de drenagem funcionando eficazmente”, afirma. “A colaboração da comunidade é essencial para evitar transtornos causados pelas chuvas”. O comerciante da 407 Sul Fellipe Coursino, 44, reforça o apelo do administrador: “É necessário que a população ajude com esse trabalho. Tem muita gente que produz o lixo e joga de forma inadequada; e, com as chuvas, tudo vai parar nos bueiros”. Na Asa Sul, foram desobstruídas bocas de lobo nas quadras 701, 102, 302, 106, 706, 906 107, 408, 309, 211, 712, 113, 213, 515, 715, 716 e 916 e nas vias L2 Sul, W4 Sul, Eixo W Sul e Setor Hoteleiro Sul. Já a Asa Norte recebeu os serviços nas quadras 601, 403, 306, 407, 411 e 312, além de L2 Norte, W4 Sul e Eixo W Norte. O Noroeste, por sua vez, foi alvo da ação nas quadras 102,103, 306, 307, 309 e 310. Veja, abaixo, dicas para colaborar com a limpeza da cidade. ⇒ Acondicione corretamente os resíduos sólidos em sacos plásticos resistentes ⇒ Observe os dias e o horário da coleta de resíduos, evitando exposição prolongada nas lixeiras ⇒ Não jogue lixo em vias públicas, calçadas e terrenos públicos *Com informações da Administração do Plano Piloto
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Descarte de lixo e entulho tem fiscalização intensificada com a chegada das chuvas
O Governo do Distrito Federal (GDF) intensificou ações de fiscalização do descarte irregular de lixo e entulho em locais inadequados na capital federal. O intuito é combater a prática criminosa que prejudica a população e, especialmente durante o período chuvoso, favorece a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Em 2023, a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) realizou quase 20 mil vistorias entre trabalhos de campo diários e demandas de denúncias da população. Neste ano, a pasta fez quase 13 mil ações fiscais entre os meses de janeiro e setembro. Foram 6.813 vistorias de fiscalização de descarte irregular de entulho, mais de mil notificações e 181 multas aplicadas. Com relação à fiscalização do descarte irregular de resíduo sólido domiciliar, foram 3.113 vistorias com 779 notificações e 22 multas registradas. Neste ano, o DF Legal fez quase 13 mil ações fiscais entre os meses de janeiro e setembro | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nos casos de lotes vazios, o órgão verifica se os espaços estão nas condições ideais, sem acúmulo de lixo, com a grama cortada, cercados e com a calçada em frente bem cuidada. Nessa categoria, foram feitas 1.799 vistorias, 322 notificações e 35 multas emitidas. A secretaria também é a responsável pela vistoria de escoamento de água suja em endereços ou vias públicas, como de tanque, fossa, lavagem de casa, entre outras. De janeiro a setembro, foram 1.094 vistorias, 110 notificações e 11 multas desta qualidade. O valor das multas para o descarte irregular, classificado como crime ambiental, pode variar de R$ 2.800 até R$ 28 mil. As pessoas que descartam resíduos da construção civil em áreas públicas são multadas diretamente, sendo que o valor da multa varia de acordo com a quantidade do material. Em relação a entulhos em frente às casas ou em lotes vazios, os moradores são notificados para remover em um prazo de cinco dias e, em caso de descumprimento, a multa é aplicada. Conscientização O subsecretário de Fiscalização de Resíduos Sólidos da DF Legal, José Roberto Pacheco, frisa que há um trabalho em todo DF com campanhas educativas e orientações para que a população seja conscientizada dos riscos que o descarte de lixo irregular oferece à saúde pública, especialmente diante do acúmulo de água servida – um líquido residual que pode conter substâncias poluentes – em decorrência das chuvas. Além do descarte correto, é possível denunciar resíduos abandonados em áreas públicas próximas às residências | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Intensificamos a fiscalização nessa época, é uma força-tarefa constante com outros órgãos onde promovemos ações cujo intuito é educar. Mas podem ser necessárias autuações, ainda que sempre solicitemos a limpeza e manutenção dos recintos com os lugares corretos para realizar o descarte. Existe um monitoramento para isso, mas é essencial o trabalho da comunidade. Precisa ter esse despertar da consciência e a população pode participar denunciando, como tem feito”, destacou o subsecretário. Além do descarte correto, é possível denunciar resíduos abandonados em áreas públicas próximas às residências. Basta registrar a ocorrência no Disque 162 ou pelo site Participa DF. É necessário incluir o endereço completo e, se possível, anexar fotos do local. Esforço contínuo Diariamente, equipes das administrações regionais e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também percorrem as ruas do DF coletando lixo e entulho descartados de forma irregular. Foram 510.690 toneladas de entulhos descartados irregularmente no DF entre janeiro e outubro de 2024. Só neste ano, o SLU instalou 61 papa-lixos e 616 papeleiras em diferentes regiões administrativas. Ao todo, são 625 papa-lixos e 15.891 papeleiras disponíveis para a população em todo o DF. Com o objetivo de reduzir ainda mais possíveis focos de dengue, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) segue com a operação DF Livre de Carcaças, que conta com o apoio de vários órgãos como a DF Legal, Polícia Militar, Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e administrações regionais; além dos departamentos de Trânsito (Detran-DF) e de Estradas de Rodagem (DER-DF). Desde o início do ano, mais de 2,4 mil carcaças já foram removidas em diversas regiões administrativas da capital. Trata-se de um aumento de 98% em relação ao total de carcaças recolhidas em 2023, quando 1.132 veículos abandonados foram retirados das ruas. O presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, reforça que sem a colaboração da população esse trabalho se torna ineficaz, visto que o descarte inadequado de resíduos nas vias públicas acaba resultando no acúmulo de água das chuvas que podem formar criadouros para o Aedes aegypti. “Temos que ficar atentos com o mosquito da dengue todos os dias. Mas nesse período de chuva os cuidados têm que ser redobrados, por isso o descarte correto dos resíduos é muito importante. No nosso aplicativo SLU Coleta DF tem todas as orientações sobre educação ambiental para auxiliar a população”, pontua.
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GDF intensifica combate ao descarte irregular de lixo com novas placas de sinalização
Para além da falta de civilidade, jogar lixo ou entulho em área pública é uma prática que acarreta prejuízos ao meio ambiente e à saúde coletiva. Só este ano, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), recolheu mais de 253,7 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente nas ruas. Neste contexto, se faz necessária a adoção de estratégias para conscientizar a população sobre os impactos nocivos dessa prática. Uma das ações desenvolvidas pelo GDF é a instalação de placas alertando a população sobre a proibição do despejo de resíduos em espaços públicos da capital. As sinalizações são confeccionadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER) e, posteriormente, colocadas em pontos estratégicos, clandestinamente utilizados para o descarte irregular. As placas de conscientização são instaladas em locais de acordo com demandas das administrações regionais ou da população | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os locais escolhidos para instalação das placas são definidos a partir das demandas de cada região administrativa. A população também pode solicitar o serviço por meio da ouvidoria. “Feita a solicitação, o DER faz uma vistoria no local indicado; se confirmada a necessidade, damos prosseguimento à fabricação da placa. Uma vez pronta, ela é instalada pelas nossas equipes de apoio”, detalha Kenedy Brito, da Superintendência de Operações do DER. Em 2023, o DER colocou 600 placas em diversas localidades do DF, superando R$ 475 mil em investimento. Até junho, haviam sido instaladas outras 150 sinalizações, sendo as mais recentes na Candangolândia. Maria Rosa Lima: “Nos últimos quatro anos, a gente sempre enfrentou essa dificuldade. Era muito lixo espalhado e isso ameaçava a saúde das nossas crianças” Um dos endereços da região administrativa contemplados com a execução do serviço foi o Centro de Ensino Infantil (CEI). “Nos últimos quatro anos, a gente sempre enfrentou essa dificuldade. Era muito lixo espalhado, e isso ameaçava a saúde das nossas crianças”, destaca a diretora da unidade educacional, Maria Rosa Lima. Partiu da Administração Regional da Candangolândia a solicitação ao DER para colocação da placa, o que foi prontamente atendido pelo departamento. “É um trabalho vital porque, às vezes, apenas a abordagem não funciona. Você precisa realmente ter algo mais visual, mais concreto, para que o cidadão, o morador possa respeitar as regras da cidade”, defende o administrador regional Marcos Paulo Alves. A dona de casa Eliane Dias Mendes ressalta a importância de a população agir em conjunto com o governo Para a dona de casa Eliane Dias Mendes, 62 anos, tão importante quanto o serviço executado pelo governo é a conscientização da população sobre os riscos da prática. “É preciso educar as pessoas. Constantemente, vemos vizinhos jogando lixo na rua. Agora mesmo acabei de presenciar um descarte irregular”, narra. Novas lixeiras Outra ação desempenhada pelo GDF no combate ao descarte irregular é a instalação de lixeiras em áreas de recorrência da prática. Desde 2019, foram instaladas mais de 21 mil unidades, sendo 2,3 mil apenas no ano passado e outras quase 500 este ano. O esforço se soma às diversas ações de conscientização ambiental desempenhadas pelo SLU junto à população do DF, exatamente para evitar que essas pequenas atitudes de descarte irregular de resíduos possam gerar grandes impactos para o meio ambiente. “Fazemos várias ações de conscientização ambiental, mas poderíamos fazer mais, se não fosse o valor que gastamos hoje com varrição e coleta do descarte irregular” Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU “Fazemos várias ações de conscientização ambiental, mas poderíamos fazer mais, se não fosse o valor que gastamos hoje com varrição e coleta do descarte irregular. Isso poderia ser utilizado em outros projetos do governo em benefício da população, se não houvesse irresponsabilidade, crimes ambientais e descarte do lixo de maneira errada e em lugares indevidos”, afirma o diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira. Uma das ações citadas por Vieira é o projeto Mobilização em Ação, que percorre as ruas da capital com vários mobilizadores ensinando sobre o descarte correto e a separação do lixo, assim como seu acondicionamento. O De Cara Nova é outra iniciativa voltada para a eliminação dos maiores pontos de descarte irregular por meio da limpeza, cercamento e reforma dessas áreas. Há, ainda, a campanha Cartão Verde. Criado em 2020, o projeto já passou por dez regiões administrativas e distribuiu quase 8 mil cartões. Nesta ação, os garis atuam como “juízes”, e cabe a eles, no momento do recolhimento dos resíduos, adesivar os contêineres e lixeiras de casas e condomínios de acordo com a qualidade da separação dos resíduos. Onde descartar Além da coleta convencional, realizada pelos caminhões da SLU, o Distrito Federal conta, atualmente, com mais de 880 equipamentos públicos, entre papa-recicláveis, papa-entulhos e papa-lixos, espalhados por todas as regiões administrativas. O endereço de cada contêiner de recolhimento de resíduos, os dias e horários específicos das coletas estão disponíveis no aplicativo SLU Coleta DF, que pode ser baixado em sistemas iOS e Android.
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Força-tarefa retira resíduos deixados nos papa-entulhos
Em janeiro e fevereiro de 2024, por conta das ações de limpeza e fiscalização em áreas de descarte irregular de resíduos e também em razão da conscientização de parte da população, houve aumento de mais de 30% no uso dos papa-entulhos do Distrito Federal. Esses equipamentos públicos são destinados ao recebimento gratuito de resíduos da construção civil, restos de podas, recicláveis, móveis e outros resíduos volumosos. Em razão da alta demanda, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) tem feito uma força-tarefa nesta semana, disponibilizando caçambas adicionais destinadas a podas e galhadas nos 23 papa-entulhos espalhados pelo DF e mobilizando mais máquinas e profissionais para recolher os materiais deixados em todas as unidades. Os papa-entulhos são destinados ao recebimento gratuito de resíduos da construção civil, restos de podas, recicláveis, móveis e outros resíduos volumosos | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “O aumento no uso dos papa-entulhos, em si, é positivo pois mostra que parte da população está descartando os próprios resíduos nos locais adequados. Essa conscientização é necessária principalmente no atual momento de combate à dengue. Agora o SLU está realizando novas ações para evitar qualquer acúmulo de entulho nos nossos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs)”, afirma o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Outra medida adotada pelo SLU para atender a demanda nos papa-entulhos é o aumento no número de viagens dos caminhões que levam os resíduos das unidades para a Unidade de Recebimentos de Entulhos (URE). Por conta do aumento da demanda, a URE também teve horário de funcionamento ampliado para até as 22h. De acordo com a chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andrea Almeida, em razão das ações de combate à dengue, cuidados específicos também têm sido adotados nos Pontos de Entrega Voluntária. “O aumento no uso dos papa-entulhos, em si, é positivo pois mostra que parte da população está descartando os próprios resíduos nos locais adequados” Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU “O SLU tem orientado a empresa contratada, que gerencia os papa-entulhos, para que não deixe expostos em locais sem cobertura os materiais que possam acumular água, além dos cuidados necessários para combater a dengue. Em todas as unidades há locais cobertos destinados especificamente a podas, galhadas e recicláveis, por exemplo. Mas a depender da intensidade das chuvas, é preciso ter cuidado redobrado por parte da empresa”, explicou. Novos papa-entulhos Os pontos de entrega voluntária ajudam a evitar o descarte irregular em áreas públicas, que gera um prejuízo de cerca de R$ 36 milhões por ano aos cofres públicos e provoca alagamentos, proliferação de doenças e poluição Com o objetivo de combater o descarte irregular de resíduos em áreas públicas, o Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo na ampliação da rede de papa-entulhos. O projeto, coordenado pelo SLU, prevê a construção de mais 20 novas unidades no Distrito Federal. A autarquia contratou uma empresa de engenharia para executar as obras e, agora, depende da liberação de recursos de emendas parlamentares para iniciar a construção dos equipamentos. “Os papa-entulhos ajudam a evitar o descarte irregular em áreas públicas, que gera um prejuízo de cerca de R$ 36 milhões por ano aos cofres públicos e provoca alagamentos, proliferação de doenças, como a dengue, e poluição. Nossa meta é entregar dez novos PEVs ainda em 2024, beneficiando diversas regiões que sofrem com o problema do descarte irregular de resíduos”, ressalta Silvio. Atualmente, o Distrito Federal conta com 23 papa-entulhos em operação, localizados em 15 regiões administrativas: Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia (2), Ceilândia (3), Gama (2), Guará (2), Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria (2), São Sebastião (2), Sobradinho (2), Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. Em 2023, foram recebidas mais de 31 mil toneladas de resíduos nesses equipamentos. Os papa-entulhos funcionam de segunda a sábado, das 7h às 18h, e recebem até 1 m³ de resíduos de cada cidadão por dia. Não é permitida a entrada de cargas de resíduos em caminhões e não são recebidos resíduos de serviços de saúde, lixo eletrônico, orgânico e industrial. Confira os endereços dos papa-entulhos. *Com informações do SLU
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Zona rural tem ação de recolhimento de embalagens de agrotóxicos
Produtores rurais de Vargem Bonita puderam aprender mais sobre o descarte correto de embalagens de agrotóxicos em ação de conscientização promovida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O órgão recolheu as embalagens na própria sede, no Núcleo Hortícola Suburbano Vargem Bonita, no Park Way. A ação foi realizada na quarta-feira (4) e está prevista para ser repetida na próxima semana, dia 11, também uma quarta-feira. A ideia é que, nos dois dias, cerca de 30 produtores rurais sejam atendidos. Os trabalhadores passam por exames e recebem orientações sobre uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) como luvas e máscaras, além de reconhecimento dos sintomas de intoxicação. Cláudia Coelho: “Muita gente queima ou joga no lixo tradicional comum. A gente pede para não fazerem isso porque é um agrotóxico, é crime ambiental o descarte incorreto disso” “A gente faz visita em todas as propriedades que utilizam (os produtos) e falamos da importância de fazer a tríplice lavagem e o furo no fundo da embalagem, para não ter o reaproveitamento. Muita gente queima ou joga no lixo tradicional comum. A gente pede para não fazerem isso porque é um agrotóxico, é crime ambiental o descarte incorreto disso. Sem falar que a gente cuida do meio ambiente, acho que isso é o principal”, explica Cláudia. Norma de lavagem A legislação brasileira determina que todas as embalagens rígidas de defensivos agrícolas devem ser lavadas para evitar não apenas o desperdício do produto, mas também reduzir riscos de contaminação do produtor e do meio ambiente. A lavagem é indispensável para a reciclagem posterior do produto e a norma prevê dois tipos: tríplice e sob pressão. A tríplice lavagem consiste em enxaguar três vezes a embalagem vazia, com passos específicos que impedem o desperdício do agrotóxico e contaminação do meio ambiente. Também pode ser utilizado o sistema de lavagem sob pressão, onde a embalagem é encaixada no funil do pulverizador e a bomba do próprio equipamento pressiona o bico de lavagem. A água limpa utilizada no processo é captada de um tanque extra, que pode ou não estar integrado ao equipamento. Dante Mafra Martins Teixeira: “Sempre usei pouco agrotóxico. Nunca descartei no lixo justamente para não contaminar o meio ambiente” “Sempre usei pouco agrotóxico. Nunca descartei no lixo justamente para não contaminar o meio ambiente. Tem frascos que a gente sabe que tem produtos bem tóxicos. Guardei por isso, pelo menos vai dar uma destinação correta para esses produtos”, pontua o agrônomo. O exame toxicológico também é feito anualmente. Segundo Cláudia Coelho, a equipe de saúde já faz alguns exames de rotina, como a medição de glicemia. “Como eles têm esse contato direto é uma forma de ver se não teve contaminação. Normalmente os produtores usam de uma a duas vezes por semana o agrotóxico, às vezes sem EPI. Então é mais um cuidado com a saúde do produtor e do trabalhador rural”, destaca a gerente. Edis Francisco de Sousa, 43, é produtor rural há 23 anos e anualmente faz o descarte das embalagens e, em seguida, os exames. Ele afirma que é um procedimento tranquilo. “É importante para minha saúde, para o meu futuro. Com a saúde não se brinca”. Segundo a representante da Emater, os produtores rurais da região da Vargem Bonita têm usado cada vez menos agrotóxicos e investido nos defensivos biológicos (ou biodefensivos), que são produtos agrícolas desenvolvidos a partir de um ativo biológico, ingrediente ativo com origem natural.
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SLU promove mutirão de conscientização sobre descarte de lixo na Estrutural
Um mutirão de conscientização foi realizado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) na manhã desta sexta-feira (20) na Estrutural. O projeto Mobilização e Ação é uma campanha da empresa pública para ensinar as pessoas como descartar lixo e qual a forma correta de fazer a seleção do material que vai ser jogado fora. A operação, que acontece de 15 em 15 dias pelas regiões administrativas do DF, conta com parceria de DF Legal, Polícia Militar, Vigilância Sanitária e Detran. A ação desta sexta (20) foi no bairro Santa Luzia, na Estrutural, e mobilizou 20 servidores fiscais do SLU | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A demanda foi solicitada pelo administrador da cidade, Alceu Prestes de Mattos, incomodado com a quantidade de detritos espalhados pelas ruas da RA pelos moradores. “Além de órgãos do governo que são proativos, o SLU é um dos parceiros aqui na nossa cidade que nos ajuda a tentar conscientizar as pessoas de como descartar seu lixo”, comemora o gestor. “Em relação a entulho, nós temos um grande desafio; acabamos de limpar uma rua e meia hora depois a população volta a jogar lixo errado novamente. É um problema cultural, infelizmente”, lamenta. [Olho texto=”“Em relação a entulho, nós temos um grande desafio; acabamos de limpar uma rua e meia hora depois a população volta a jogar lixo errado novamente. É um problema cultural, infelizmente”” assinatura=”Alceu Prestes de Matos, administrador da Estrutural” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação desta sexta (20) ocorreu no bairro Santa Luzia e mobilizou três carros de sons do SLU, além de 20 servidores fiscais do órgão, os chamados constatadores, que vão de casa em casa orientando e alertando os moradores. O palhaço Vassourito, mascote da ação, deu um toque lúdico à ação educativa. Para a coordenadora de Mobilização Social e Educação Ambiental do SLU, Efigênia Lustosa Nogueira, trata-se de um trabalho de formiguinha, mas extremamente necessário, por estar relacionado a questões sanitárias. “É uma iniciativa que acontece desde 2021 e o objetivo dela é chamar a atenção da população, conscientizar sobre a forma da separação do seu resíduo”, explica. “Não se pode colocar lixos do lado de fora do papa-lixo, mas dentro, então estamos o tempo inteiro orientando os moradores, batendo nessa tecla da informação e da educação”, diz. Auditor fiscal de resíduos da DF Legal, Silveira Pereira de Queiroz explica como é a participação do órgão fiscalizador na operação Mobilização e Ação do SLU. “É um trabalho de apoio ao SLU e hoje nosso papel é mais educativo, mas, quando há o descarte irregular, a DF Legal faz a abordagem com um auto de notificação, e, em seguida, um auto de infração”, detalha o servidor. “Persistindo as irregularidades, o infrator é multado, com punição entre R$ 107 a R$ 2 mil”, esclarece. A região administrativa da Estrutural conta com 20 papa-lixos espalhados em locais estratégicos da cidade, sendo sete só no Setor Santa Luzia. São contêineres semienterrados, preparados para receber resíduos da coleta convencional, ou seja, o que não vai para a coleta seletiva. O objetivo do equipamento é facilitar o descarte de resíduos de forma segura e limpa. “Estou achando bacana, porque as pessoas realmente têm que ter consciência que o lixo deve ser colocado dentro do papa-lixo e não fora”, destaca a enfermeira Leni Sousa | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “De domingo a domingo, uma vez por dia, o SLU vem coletar os papa-lixos e três vezes por semana é a coleta mecanizada de entulhos e restos de obras, móveis velhos que o pessoa acaba descartando de forma irregular”, esclarece a coordenadora de Mobilização Social do SLU, Efigênia Nogueira. Para a enfermeira Leni Sousa, a iniciativa é salutar. “Estou achando bacana, porque as pessoas realmente têm que ter consciência que o lixo deve ser colocado dentro do papa-lixo e não fora”, defende. “Com esse trabalho de conscientização, vai melhorar bastante o dia a dia da cidade”, elogia o vigilante Francisco Pedro. A próxima ação ocorrerá no dia 27 de janeiro, uma sexta-feira, no Polo de Modas do Guará.
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GDF Presente recolhe 16 toneladas de lixo na Estrutural
O GDF Presente retirou 16 toneladas de lixo da quadra 5, conjunto 9, no Setor Oeste da Estrutural. Além de entulho, foram retirados do local inservíveis como restos de móveis e pedaços de madeira. De acordo com a administração regional da cidade, a limpeza das ruas da Estrutural é feita de forma rotineira, uma vez que é grande o acúmulo de inservíveis pelas ruas da cidade. A administração regional da cidade busca conscientizar os moradores para o descarte correto de lixo e conta com um serviço diário de recolhimento de inservíveis Foto: Divulgação A ação, realizada no dia 1º, combateu um problema antigo na região, segundo a moradora do Setor Oeste da Estrutural, Edilene Sisnade. “A gente liga para a administração e eles passam aqui com os caminhões, pela manhã, e recolhem o entulho. No dia seguinte já está tudo sujo de novo. São carroceiros, carros, utilitários despejando lixo em lugar indevido”, reclamou Edilene. O administrador regional da Estrutural, Diones Arruda, disse que todo tipo de resíduo é depositado nas vias da cidade. “Restos de construção, inservíveis, vasos sanitários, colchões, sofás e até mesmo lixo doméstico”, explicou. A administração regional da cidade conta com um serviço diário de recolhimento de inservíveis e lixo eletrônico nas residências. “Basta o morador ligar para o telefone 162 da Ouvidoria ou pelo WhatsApp da administração – (61) 99252 7881 – e agendar dia e horário, que fazemos o recolhimento do material na casa dele”, explicou Diones. Devido à grande quantidade de lixo jogado nas ruas da Estrutural, em 2021 foi realizada a campanha “Quem ama não suja”, para orientar moradores a não jogar lixo e inservíveis em locais inadequados. Os diversos tipos de lixo descartados pelas vias, fora de lixeiras ou papa-lixos, entopem as bocas de lobo e bueiros, causando alagamentos no período chuvoso, e contribuem para o aumento dos casos de dengue. De acordo com a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (PDAD), de 2018, revisada em 2020, 84,9% dos moradores da Estrutural afirmaram contar com coleta direta, sendo 26,4% seletiva e 75,2% não seletiva. Mesmo assim, 21% informaram jogar o lixo em local impróprio, enquanto 11,9% disseram queimar ou enterrar o lixo.
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DF Livre de Carcaças tem média de um carro recolhido por dia em dois anos
[Olho texto=”“É muito significativo atingirmos a marca de mais de 800 veículos recolhidos das ruas do DF. Além da efetividade da ação para aumento da sensação de segurança e atuar em consonância com as medidas do Governo do Distrito Federal, para o enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mostra o comprometimento dos órgãos envolvidos, que estão desde o início da operação atuando em conjunto”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a ação realizada nesta quinta-feira (24) em Taguatinga Sul, chega a 803 o total de veículos abandonados retirados das ruas do Distrito Federal. O número corresponde aos dois anos de realização da ação, iniciada em fevereiro de 2020. Desta forma, mostra que pelo menos uma carcaça foi retirada por dia das ruas do DF no período. A operação é realizada sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e reúne as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Esta edição contou ainda com a participação do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). “É muito significativo atingirmos a marca de mais de 800 veículos recolhidos das ruas do DF. Além da efetividade da ação para aumento da sensação de segurança e atuar em consonância com as medidas do Governo do Distrito Federal, para o enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mostra o comprometimento dos órgãos envolvidos, que estão desde o início da operação atuando em conjunto”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “Retirá-los dá mais tranquilidade a quem diariamente passa por esses locais”, reforça. Iniciada há dois anos, a Operação DF Livre da Carcaças procura garantir maior sensação de segurança aos moradores das cidades e ajudar no enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti | Fotos: Divulgação / SSP-DF Esforço conjunto A identificação do material a ser recolhido é feita pelos conselhos comunitários de Segurança (Consegs), pela população e pelas administrações regionais. “Pela proximidade e conhecimento da região, os Consegs são essenciais para a continuidade do trabalho, um elemento facilitador para as ações de segurança pública”, explica o coordenador dos Consegs na SSP/DF, Marcelo Batista. “Mas, em cada região em que realizamos a operação, contamos com o apoio das administrações, o que é fundamental para continuidade das atividades”. [Olho texto=”“Trabalhamos com o intuito de coibir e orientar comerciantes locais sobre a importância de fazer o descarte de lixo em locais corretos, a fazerem a separação de lixo seco e orgânico. Esta ação integrada é muito importante, pois conseguimos atuar em diversas frentes, estabelecendo a ordem pública”, explica a diretora de Fiscalização de Resíduos Sólidos da DF Legal, Cristina Maria de Lucena” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A DF Legal notificou três estabelecimentos por depósito de resíduos sólidos da construção civil e material orgânico em contêineres e caçambas localizadas em área pública. Uma outra notificação para que fosse realizada a remoção de material de construção, como tijolos, que estavam em uma área de estacionamento público. “Trabalhamos com o intuito de coibir e orientar comerciantes locais sobre a importância de fazer o descarte de lixo em locais corretos, a fazerem a separação de lixo seco e orgânico. Esta ação integrada é muito importante, pois conseguimos atuar em diversas frentes, estabelecendo a ordem pública”, explica a diretora de Fiscalização de Resíduos Sólidos da DF Legal, Cristina Maria de Lucena. Foram retirados, ainda, 640 sacos de lixo, um caminhão com resíduos de construção civil e varrição do local. “É uma ação muito válida e importante para a população”, completa o chefe do Núcleo de Limpeza do SLU, Aldemir Ferreira. Conscientização Além da retirada dos materiais, sempre é feito um trabalho educativo com moradores e donos de estabelecimentos que deixam as carcaças estacionadas em locais indevidos. O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário do DER, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial. Locais de realização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A operação já percorreu Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina. Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, os pátios da 15ª e 19ª delegacias de polícia e do Setor de Oficinas Sul (SOF). Quer ajudar? Envie um e-mail para conseg@ssp.df.gov.br, com informações que facilitem a localização dos entulhos. *Com informações da SSP-DF
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Adasa alerta sobre os perigos do descarte irregular de lixo
O canto das cigarras que anuncia a chegada do período de chuvas no Distrito Federal traz também um alerta sobre o acúmulo de lixo em bocas de lobo e galerias pluviais, problemas que provocam enchentes e alagamentos já conhecidos pela população. Pensando nisso, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) lançou nesta quinta-feira (18), no YouTube, uma campanha de conscientização sobre a importância do descarte correto de resíduos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o slogan “Escolha o lado certo: o descarte consciente evita enchente”, a ação publicitária propõe uma reflexão sobre o papel de cada indivíduo no escoamento da água, causando riscos ao meio ambiente e à saúde, gerando transtornos nesta época do ano. As peças publicitárias podem ser conferidas em emissoras de rádio, TV, metrô, em painéis luminosos localizados em rodovias, internet e nas redes sociais da agência. Assista ao vídeo da campanha e saiba mais sobre a regulação do serviço público de drenagem urbana no DF no site da Adasa. * Com informações da Adasa
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Jardins em quadras do Park Way evitam formação de lixões
No começo, foi um trabalho focado na conscientização e no belo exemplo. Depois, vieram a fiscalização e o controle do descarte incorreto do lixo em um dos bairros mais verdes do Distrito Federal. Essa foi a estratégia usada pela Administração Regional do Park Way, que, com o apoio do DF Legal, está combatendo a sujeira na região. Toda semana são recolhidas até 250 toneladas de resíduos nas quadras próximas ao aeroporto e ao Núcleo Bandeirante | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Segundo os cálculos da própria administração, os caminhões chegam a recolher até 250 toneladas de resíduos, toda semana, nas quadras próximas ao Aeroporto Internacional de Brasília e ao Núcleo Bandeirante. O lixo verde – que envolve podas, galhos e folhagens secas – é o mais volumoso na localidade, ocupada por casas grandes com jardins. Entulhos e inservíveis também são jogados em terrenos descampados. Onde antes havia lixo, foram plantados ipês amarelo, roxo e rosa | Foto: Divulgação/GDF Presente Uma ideia encampada pelos gestores foi reduzir os espaços onde moradores e empresas de construção depositavam detritos. Depois de várias reuniões e orientações sobre o descarte dos resíduos, um procedimento foi tomado: no lugar do lixo, entram flores e canteiros. Foi assim na Quadra 26, onde mora a servidora pública Thais Oliveira, 38 anos. “Quando cheguei aqui, há dois anos, vi um monte de lixo sendo jogado constantemente ao lado do PEC [Ponto de Encontro Comunitário]. Até vaso sanitário já foi encontrado. Como síndica, pedi providências para a administração”, relata Thaís. “Há alguns meses, os funcionários fizeram o plantio dos ipês no local. Desde então, não tivemos mais esse problema”, comemora. O novo canteiro ganhou 28 mudas de ipês de cores sortidas e tem na servidora pública e no zelador seus guardiões. Foi assim também nas quadras 4 e 17 – próximo ao núcleo rural Vargem Bonita –, que receberam mudas do viveiro comunitário do Park Way. Uma placa foi colocada no local informando que é proibido jogar resíduos. [Olho texto=”“Cada morador ou condomínio é responsável pelo lixo que produz. Parece redundante, mas não é. Se esse lixo não cabe em sacos plásticos ou não está bem acomodado, o SLU não recolhe”” assinatura=”Maurício Tomaz, administrador do Park Way” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todavia, outras situações ainda persistem. As podas de árvores e o lixo verde produzido pelos condomínios ainda são deixados ao lado de lixeiras e até mesmo na vegetação, o que não é permitido. “Cada morador ou condomínio é responsável pelo lixo que produz. Parece redundante, mas não é. Se esse lixo não cabe em sacos plásticos ou não está bem acomodado, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) não recolhe”, lembra o administrador Maurício Tomaz. O serviço, então, é feito toda semana por seus funcionários. Fiscalização para educar Há várias opções para manter os espaços limpos e bem cuidados. Uma delas é levar os resíduos para um dos 12 papa-entulhos espalhados pelo DF, que são mantidos pelo SLU. Há no mercado também, informa Tomaz, empresas especializadas em lidar com o lixo verde e dar a destinação correta. Outra alternativa é o trabalho de compostagem, no qual uma máquina tritura esse tipo de resíduo, reaproveitado como adubo natural. “Acreditamos que é o momento de os moradores se reeducarem e acho que a fiscalização do DF Legal tem ajudado nisso. Porque o trabalho não para, todos os dias nossos caminhões estão nas ruas”, observa o coordenador executivo da administração, Wesley Pereira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As equipes de fiscais estão semanalmente no Park Way. Mais de 50 condomínios já foram notificados por irregularidades. Deixar lixo nas ruas dói no bolso. O descarte de podas, por exemplo, rende multas entre R$ 2,3 mil e R$ 23 mil, informa a secretaria. “Já fizemos alguns bons jardins por aqui para inibir o pessoal que jogava sujeira. Porém, o mais importante é o morador fazer seu papel, conversar com os vizinhos e dar a destinação correta aos detritos”, acredita Tomaz. “Dessa forma, teremos um bairro melhor e o reforço do cuidado com a área de proteção ambiental”, finaliza.
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DF Legal e SLU se unem no combate ao descarte irregular
[Olho texto=”“Antes, os infratores desrespeitavam nossos servidores, pois o poder de fiscalização é da DF Legal. Não estamos tomando atribuições, mas compartilhando o poder de fiscalização”” assinatura=”Silvio Vieira, presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria DF Legal firmou com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) acordo de cooperação técnica para aumentar o poder de fiscalização no combate ao descarte irregular de resíduos sólidos em todo o Distrito Federal. A partir da publicação, em 22 de setembro, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o servidores do SLU poderão realizar a constatação da infração e informar à DF Legal, que multará o contraventor. A cerimônia simbólica de assinatura ocorreu nesta sexta-feira (24), com a presença do secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira, e o presidente do SLU, Silvio Vieira, na sede da pasta. Segundo o Acordo de Cooperação Técnica nº 04/2021, os servidores do SLU, ao observarem o descarte irregular de resíduos sólidos, seja por pequenos infratores ou grande geradores, preencheram um ato preparatório – um documento informando que foi constatada uma irregularidade ambiental – e enviará para a DF Legal. Com o documento em mãos, os inspetores poderão preencher a multa e enviar para o responsável. O acordo técnico assinado pelos representantes da DF Legal e do SLU faz parte da política de integração dos órgãos do GDF, determinada pelo governador Ibaneis Rocha | Foto Ascom /DF Legal O secretário Cristiano Mangueira destacou o trabalho em conjunto entre membros dos dois órgãos, proporcionando a confecção do acordo. “A parceria com o SLU foi fundamental para que esse documento se tornasse possível. Sabemos que o trabalho da nossa pasta é árduo e, com a ajuda de vocês, teremos mais 100 agentes de campo para fiscalizar o descarte irregular de resíduos.” O presidente do SLU, Silvio Vieira, ressaltou que a parceria não toma as atribuições da DF Legal, mas sim reforça o trabalho da pasta e valoriza o papel dos servidores da autarquia. “Os nossos servidores serão empoderados, ao poderem lavrar o termo de constatação de descarte irregular de resíduos sólidos. Antes, os infratores desrespeitavam nossos servidores, pois o poder de fiscalização é da DF Legal. Não estamos tomando atribuições, mas compartilhando o poder de fiscalização”, afirmou Silvio Vieira. [Olho texto=”O acordo técnico de cooperação tem validade de 60 meses, podendo ser renovado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O processo de confecção do acordo de cooperação foi elaborado com a participação do subsecretário de Fiscalização de Resíduos Sólidos, José Ribamar. Ele comemorou a chegada do reforço: “Fizemos muitas reuniões, sempre ajustando os pontos principais. Às vezes faltam pernas para nossa fiscalização e, ainda, tivemos a covid-19, que nos atrapalhou.” José Ribamar ressalta que, a partir de agora, “o SLU e a DF Legal poderão atuar em conjunto, com a confecção desse ato preparatório, para quando encontrarem irregularidades informarem os nossos inspetores. É um acordo em defesa do meio ambiente, do Distrito Federal e do planeta.” O acordo técnico de cooperação tem validade de 60 meses, podendo ser renovado. A medida faz parte da política de integração dos órgãos do GDF, determinada pelo governador Ibaneis Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesse sentido, o secretário Cristiano Mangueira renovou, ainda, a oferta para que o SLU possa adotar a tecnologia do talonário eletrônico, já utilizado nas fiscalizações da DF Legal. A partir de um aplicativo, os servidores da pasta realizam a aplicação de multas e demais ações fiscais, em tempo pouco maior que um minuto. O próprio aparelho pode ser editado com um pré-preenchimento, necessitando apenas da inserção dos dados do contribuinte. O aplicativo evita ainda rasuras e edições. Ele ainda pode funcionar off-line, enviando automaticamente os dados assim que conectado à internet. A oferta foi bem recebida pelo presidente do SLU, que estudará a melhor forma de integração entre os sistemas. *Com informações da Secretaria DF Legal
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Cartão Verde, uma ideia que tem trazido bons resultados
A campanha tem revelado boa receptividade da população | Foto: Divulgação/SLU Já está nas ruas a quarta etapa da campanha Cartão Verde, promovida pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Nas duas primeiras semanas de avaliação, 983 cartões foram aplicados na Asa Norte, em Taguatinga e no Guará, sendo 456 verdes, 315 amarelos e 212 vermelhos. “Nosso objetivo é chamar a atenção da população para a importância de todos se engajarem na separação correta dos resíduos recicláveis, porque dessa forma todos ganham: ganham os catadores, ganha o poder público, que reduzirá o material aterrado, e ganha o meio ambiente com a reciclagem dos resíduos que têm valor”, destaca o diretor-adjunto do SLU, Rômulo Barbosa. [Olho texto=”“Ganham os catadores, ganha o poder público, que reduzirá o material aterrado, e ganha o meio ambiente com a reciclagem dos resíduos que têm valor”” assinatura=”Rômulo Barbosa, diretor-adjunto do SU” esquerda_direita_centro=”centro”] As aferições Os levantamentos indicam que a coleta seletiva está sendo muito bem-feita pelos moradores do Guará. Até agora, os garis avaliaram 30 condomínios da QI 23 à QI 33, e nenhum deles recebeu cartão vermelho. Foram aplicados 83 cartões, sendo 73 verdes (quase 90% do total) e dez amarelos. Na Asa Norte, a melhora na separação dos resíduos foi marcante. Na primeira semana, os condomínios da região receberam 143 cartões verdes. Na semana seguinte, o número subiu para 226, um aumento de quase 60%. A maior qualidade da coleta seletiva na região proporcionou também queda significativa nos cartões vermelhos, que passaram de 149, na primeira semana, para 54 na segunda – uma redução de mais de 60%. Em Taguatinga, foram aplicados 59 cartões, sendo 14 verdes, nove vermelhos e 36 amarelos. A predominância de cartões amarelos indica que a coleta seletiva está sendo feita, mas pode melhorar. A região também evoluiu entre as semanas, passando de quatro para dez cartões verdes. “A aplicação do cartão vermelho faz com que os condomínios e moradores se mexam para sair dessa situação constrangedora; e, por outro lado, a certificação daqueles que estão fazendo a separação corretamente estimula outros a seguir os bons exemplos”, explica o diretor-adjunto do SLU. Como funciona As regiões que participam das etapas da campanha Cartão Verde são escolhidas pelo SLU com base em critérios técnicos de qualidade da coleta seletiva. Cada etapa dura quatro semanas. Na primeira semana, equipes de orientação do SLU visitam residências e condomínios das regiões escolhidas para informar sobre a campanha. Nas três semanas seguintes, os garis da coleta seletiva entram em ação. Eles avaliam se o conteúdo dos sacos de lixo é predominantemente de recicláveis ou se os materiais estão misturados com orgânicos. Assim, os coletores aplicam os cartões de acordo com o que observam: cartão verde quando a separação está bem-feita, cartão amarelo quando o lixo está um pouco misturado e cartão vermelho quando os moradores não estão fazendo a separação correta. Os garis analisam a qualidade da coleta seletiva uma vez por semana e aplicam os cartões três vezes (um cartão para cada semana da campanha). Após as três semanas, quem receber três cartões vermelhos será notificado pelo DF Legal, que estipulará prazo para correção. Se persistir no erro, o morador ou condomínio poderá ser multado. Ação constante Em 2020, a campanha Cartão Verde passou por oito regiões administrativas (Ceilândia, Gama, Noroeste, Recanto das Emas, Sudoeste, Águas Claras, Asa Norte e Taguatinga), aplicando um total de 3.405 cartões para avaliação da qualidade da coleta seletiva feita pelos moradores do DF. [Numeralha titulo_grande=”1.732″ texto=”cartões verdes foram aplicados em 2020″ esquerda_direita_centro=”centro”] Desse total, foram 1.732 cartões verdes, 1.068 amarelos e 605 vermelhos. Todos os condomínios e residências que receberam cartões verdes, bem como os 93 que migraram de vermelho ou amarelo para verde durante as primeiras três etapas da campanha vão receber um certificado de reconhecimento do SLU. * Com informações do SLU
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Uma questão de bem-estar
Equipes trabalham diariamente para manter a cidade limpa | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília É uma questão de educação e de bem-estar manter a cidade limpa como uma extensão da nossa própria casa e vice-versa. Partindo desse princípio, a Administração Regional do Itapoã iniciou campanha educativa junto aos moradores da cidade para alertar sobre descarte irregular de lixo. Cerca de 20 servidores vão de porta em porta e também abordam as pessoas nas ruas, informando sobre os dias e horários certos da coleta dos caminhões. Eles também informam sobre como e onde descartar o material e a forma adequada de armazenar os detritos, tudo bem-explicado em um folheto distribuído à comunidade. “Acho muito doloroso as esquinas ficarem repletas de lixo deixado pelas pessoas perto das igrejas e dos comércios”, afirma o administrador-substituto Raimundo Paz. “Estamos orientando todos a fazerem da maneira correta. É muito importante esse trabalho, porque contribuímos para uma cidade mais limpa e organizada. Rua suja atrai escorpiões, ratos, baratas e mosquitos da dengue, além de deixar tudo feio.” Ação inclui diálogos com os moradores, aos quais são passadas orientações básicas sobre descarte correto de lixo A iniciativa, que começou em agosto de 2020, tem surtido efeito. As margens de uma das principais vias da cidade, a Avenida Anatel, eram tomadas de lixo descartados por carroceiros e moradores. Mas o trabalho de conscientização dos servidores mudou o visual do local. “Lá o problema era sério, e tivemos que convencer os moradores e os carroceiros a não jogar mais lixo na área. Hoje as pessoas nos agradecem pela iniciativa”, comenta Raimundo. A campanha continua este ano. Na última semana, a equipe da administração intensificou as ações na Quadra 378, de onde foram retiradas 70 toneladas de lixo. Cada morador encontrado pela rua ou abordado em sua residência é orientado para armazenar o lixo domiciliar em sacos de plásticos e depositá-lo na frente de sua casa. No dia certo, o caminhão da limpeza vem e recolhe. O serviço é feito de segunda a sexta, sempre pela manhã, cada dia em um setor diferente. “É um esquema que tem dado certo, mas cada um tem que fazer sua parte – eu, o vizinho, todo mundo”, comenta a dona de casa Ana Marques, 46 anos. “Tem gente que ainda não entendeu a importância dessa atitude”. A pizzaiolo Luana Soares da Silva, 28, endossa: “Bacana esse trabalho de orientação feito pelo governo. Na verdade, não precisava ser feito; cada um tinha que ter conscientização sobre isso”. [Olho texto=”“É um esquema que tem dado certo, mas cada um tem que fazer sua parte – eu, o vizinho, todo mundo”” assinatura=”Ana Marques, dona de casa moradora da cidade” esquerda_direita_centro=”centro”] Ouvidoria Na medida em que a comunidade é alertada sobre os bons costume em relação à limpeza urbana, equipes da Novacap, do SLU e da própria administração vão recolhendo entulhos e materiais inservíveis espalhados pela cidade. Também colaboram socioeducandos de entidades ligadas à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). A operação envolve três caminhões e uma retroescavadeira. No caso dos lotes cercados ou abandonados, mas com muita sujeira e mato, os donos são encontrados e orientados a fazer a limpeza. Se o pedido não for atendido, a administração aciona o DF Legal e uma multa é aplicada. “Não é só um trabalho de orientação, mas também de ação”, resume Raimundo Paz. “Também aproveitamos a oportunidade para explicar à população sobre o papel da ouvidoria, para que as pessoas façam uso desse canal para enviar suas reclamações e reinvindicações. Isso nos ajuda no atendimento das demandas.”
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Mais de 5,4 mil novas lixeiras no DF
Instalação das novas lixeiras começou nesta terça-feira (3) na Asa Sul. Foto: Paulo H Carvalho | Agência Brasília A limpeza de espaços públicos, como ruas e calçadas, ganhará um importante reforço: o GDF, por meio do Serviço de Limpeza Urbano (SLU), vai instalar 5.415 lixeiras em todas as 33 regiões administrativas. Entre acomodação e manutenção dos novos equipamentos, o governo está investindo R$ 2,5 milhões. A colocação das lixeiras vai começar nesta terça (3) pelo Plano Piloto, depois será a vez de Brazlândia e Candangolândia. Os novos depósitos, tecnicamente batizados de papeleiras, são feitos de plástico, pintados na cor cinza, terão o logotipo do SLU, e serão fixados em postes, presos com uma alça metálica, ou em paredes. Cada lixeira possui 74,5 cm de altura, 42,5 cm de largura e 32 cm de profundidade, com uma abertura de 31 cm x 9,5 cm para o descarte de objetos de pequeno porte, apresentando uma capacidade volumétrica de cerca de 50 litros. As papeleiras já existentes, mas que apresentem desgastes ou danos físicos, além das que foram arrancadas em consequência de atos de vandalismo, serão substituídas pelas novas. Em outros locais, elas reforçarão as lixeiras já existentes, aumentando a oferta de equipamentos públicos próprios para o descarte correto de resíduos. A primeira etapa da instalação das novos equipamentos vai contemplar paradas de ônibus, hospitais, escolas, pontos de encontros comunitários, quadras poliesportivas e praças, preferencialmente sendo colocadas em postes de iluminação pública. As outras fases vão incluir parques, áreas verdes, revisões em equipamentos públicos, atendimentos a áreas residenciais e solicitações oriundas da ouvidoria do GDF. “Essa é mais uma conquista para a limpeza pública do DF. Há anos os cidadãos aguardavam essa notícia, pois as lixeiras atuais são muito antigas e estão sucateadas. É mais um passo no processo constante de aperfeiçoamento do serviço de limpeza urbana para toda a população”, comemorou o diretor adjunto do SLU, Rômulo Barbosa. A iniciativa, além de reforçar a conscientização pelo descarte correto de lixo pelas ruas do DF, também tem potencial para gerar impacto ainda maior, como explica a assessora da Diretoria Técnica do SLU, Camila Lopes dos Santos. “Ter esse equipamento à disposição e sendo utilizado corretamente, nós podemos avaliar e reduzir os serviços de varrição pelos garis, gerando assim uma economia”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Equipes do SLU vão percorrer diversos pontos do Plano Piloto, principalmente Asa Sul e Asa Norte, para instalar as novas papeleiras em locais de ampla circulação de pessoas, como a W3 Sul, Rodoviária e os Setores Bancários Sul e Norte. A administradora do Plano, Ilka Teodoro, comemora a iniciativa. “Instalação de lixeiras em área pública é reivindicação constante da população do Plano Piloto e importante instrumento de manutenção da cidade limpa e bem cuidada. Uma ação muito relevante do SLU”, ressalta. A previsão do SLU é concluir a colocação das lixeiras em todas as regiões administrativas até fevereiro de 2021.
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Cartilha ensina a descartar o lixo
A cartilha faz parte das ações dos bombeiros voltadas às práticas sustentáveis | Arte: Divulgação/CBMDF Lançada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a cartilha Como Separar o Lixo de Forma Correta já está disponível. O acesso é aberto apenas no formato virtual, de acordo com os protocolos de segurança adotados em função da pandemia de Covid-19 e dentro dos princípios de sustentabilidade adotados pela corporação. Com linguagem acessível, o material foi produzido pela equipe de agentes do CBMF destacada pelo Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), iniciativa do Ministério do Meio Ambiente criada para estimular órgãos públicos a implementarem práticas de sustentabilidade. Textos e ilustrações foram elaborados pelos bombeiros. “O CBMDF é reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente como a primeiro Corpo de Bombeiros Verde do país”, explica o sargento Ronei Lima, integrante da A3P na corporação. “Desta forma, realizamos uma série de ações voltadas para essa área. O lançamento da cartilha faz parte dessa estratégia.” Cada grupamento, diretoria e centro da corporação conta com dois agentes ligados à equipe A3P. “Esses militares são os multiplicadores das nossas ações em cada unidade do CBMDF”, resume o sargento. Bombeiro Verde Em 21 de junho deste ano, o CBMDF recebeu mais uma vez a certificação de Bombeiro Verde do Ministério do Meio Ambiente. O título é concedido anualmente a instituições que cumprem as metas estabelecidas pelo ministério – como a adoção de práticas sustentáveis e ações voltadas para questões ambientais. “O CBMDF foi o primeiro órgão do Governo do Distrito Federal a adotar o Sistema SEI na integralidade, reduzindo em mais de 95% o uso de papel”, conta o sargento Ronei. “Outra ação que nos rendeu esse reconhecimento é a reciclagem de lixo, orgânico e seco, que é feita em parceria com cooperativas de catadores de lixo.” A corporação conseguiu adquirir dois contêineres – um para descarta de lixo orgânico e outro destinado ao lixo reciclado – para cada grupamento operacional. A cartilha é mais um instrumento que pode contribuir com a eficiente gestão dos resíduos. Escolas públicas ou particulares, empresas e cidadãos podem solicitar a cartilha pelo e-mail a3pcbmdf@gmail.com. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP)
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