Na abertura do Salão do Imóvel, Ibaneis Rocha destaca papel do GDF no desenvolvimento do setor imobiliário
O governador Ibaneis Rocha participou, nesta quinta-feira (20), da solenidade de abertura do Salão do Imóvel da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF) em parceria com o Banco de Brasília (BRB), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O evento vai apresentar mais de três mil imóveis residenciais no DF com condições especiais de financiamento proporcionadas pelo BRB. O governador Ibaneis Rocha ressaltou o papel do GDF em promover um ambiente de desenvolvimento do mercado imobiliário, para impulsionar a economia, gerar emprego e ampliar o acesso à oferta habitacional de forma legal no Distrito Federal | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O chefe do Executivo ressaltou o papel do GDF em promover um ambiente de desenvolvimento do mercado imobiliário, para impulsionar a economia, gerar emprego e ampliar o acesso à oferta habitacional de forma legal no Distrito Federal. “Essa parceria não acontece só aqui. É uma parceria feita desde 2019, quando nós assumimos o governo, e vimos o potencial da construção civil no Distrito Federal. Já naquele momento, nós fizemos uma carteira totalmente separada de investimentos no setor da construção civil”, afirmou o governador. “Na época, nós recebíamos uma carteira pífia de apenas R$ 1 bilhão por ano e, hoje, nós devemos chegar, esse ano, a R$ 15 bilhões de investimentos na construção civil. Isso demonstra que nós crescemos quase 14 vezes nesse setor, que é fundamental para a economia do Distrito Federal e que conseguiu atravessar diversos períodos de tristeza para a população, como foi o caso da pandemia, mas todos trabalhando, gerando emprego e renda e aquilo que é mais importante, que é moradia legal para as pessoas”, complementou Ibaneis Rocha. Durante o evento, o governador aproveitou para tranquilizar o setor em relação ao banco, que teve a nova diretoria aprovada na última quarta-feira (19). "Hoje, o BRB é o banco que mais financia imóveis no Distrito Federal, superando inclusive a Caixa Econômica Federal. Isso me foi revelado essa semana durante uma reunião que tive com o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, quando definimos o nome do Nelson [Souza], que assume o BRB e que já teve ontem sua indicação votada pelo Conselho de Administração. Com certeza nós vamos continuar com o BRB forte, crescendo cada vez mais”. Estímulo ao setor A expectativa da Ademi-DF é receber cerca de dois mil visitantes na retomada do evento, que ocorre entre os dias 20 e 23 de novembro, das 10h às 20h, com entrada gratuita. O potencial é gerar R$ 100 milhões em negócios ao longo dos quatro dias. “É seguramente o maior evento do segmento imobiliário neste ano. Então é importantíssimo para o nosso mercado e mais importante ainda para todos os compradores que têm interesse em adquirir um imóvel, porque em um só local aglutinamos as grandes construtoras e incorporadoras do Distrito Federal”, definiu o presidente da Ademi-DF, Celestino Fracon Júnior. Ele também destacou o papel do BRB durante o evento. “O Banco de Brasília é o maior parceiro fomentador do segmento imobiliário. Ele financia tanto a produção dos empreendimentos para as construtoras quanto faz o financiamento direto dos clientes para adquirir as suas unidades”, explicou Júnior. Celestino Fracon Júnior, presidente da Ademi-DF: “É seguramente o maior evento do segmento imobiliário neste ano. Então é importantíssimo para o nosso mercado e mais importante ainda para todos os compradores que têm interesse em adquirir um imóvel" O Salão de Imóveis conta com a oferta de mais de três mil imóveis residenciais, novos ou em construção distribuídos pelo Noroeste, Águas Claras, Asa Norte, Asa Sul, Guará, Gama, Park Sul, Samambaia, Sobradinho, Lago Norte, Jardim Botânico, Sudoeste, Taguatinga e Tororó. Ao todo, 17 empresas associadas participam da iniciativa. Para estimular a compra, o BRB oferece condições exclusivas de fechamento de negócio durante o evento. Imóveis com obras financiadas pelo banco poderão ser adquiridos com juros reduzidos de 10,65% ao ano e financiamento de até 90% do valor do imóvel. Para as demais unidades, as taxas variam entre 10,79% e 10,89% ao ano, com possibilidade de financiar até 70% ou 80% do valor, a depender da linha escolhida. Outro atrativo é o desconto de 40% no seguro residencial, válido para todos os novos clientes que adquirirem uma unidade por meio do BRB. “Somos o quinto maior banco nacional em investimento no mercado imobiliário. Quando se fala em banco público, somos o segundo em volume de financiamento. Isso mostra a solidez e a força que temos nesse setor que, além de gerar muitos empregos aqui, realiza o sonho da casa própria. Já conseguimos beneficiar mais de 25 mil famílias ao longo desse período”, reforçou o diretor de atacado do BRB, Diogo Ilário. Para agilizar o atendimento, os interessados podem realizar cadastro antecipado no site ademidfbrb.com.br, que também permite simular condições de financiamento.
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Primeiro encontro de 2025 do StartBSB Now destaca crescimento de startups
O Programa StartBSB 2024/2025, iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) para impulsionar startups e fortalecer o ecossistema de inovação do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride), terá o primeiro encontro do ano em 3 de abril, na Finatec. Chamado de StartBSB Now, o evento reunirá startups selecionadas, investidores, mentores e representantes das instituições gestoras. O nome StartBSB Now simboliza o momento de ação e transformação no ecossistema de inovação do Distrito Federal, destacando a importância de iniciativas concretas para o crescimento das startups e a aceleração do desenvolvimento regional. Mais do que um evento de abertura, o encontro representa o primeiro grande passo das startups participantes rumo à inovação, ao mercado e à escalabilidade de seus negócios. O StartBSB 2024/2025 tem três eixos: Ideação, Incubação e Aceleração | Fotos: Divulgação/StartBSB O StartBSB 2024/2025 é um dos maiores programas de fomento ao empreendedorismo inovador do Distrito Federal, estruturado em três eixos para atender empresas em diferentes estágios de desenvolvimento. O eixo I, Ideação, engloba apoio a empreendedores que estão transformando ideias em negócios, com subvenção de até R$ 53 mil por projeto, gerenciado pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Finatec. No eixo II, Incubação, estão as startups que já possuem um produto mínimo viável (MVP) e podem receber até R$ 110 mil em recursos, além de suporte técnico e mentoria pelo Instituto Multiplicidades. Já o eixo III, Aceleração, é destinado a startups que buscam escalabilidade. Essa fase, conduzida pela Cotidiano Aceleradora, oferece R$ 200 mil em subvenção econômica, acesso a investidores e suporte estratégico. O evento contará com a presença de Elton Euler, referência nacional no ecossistema de inovação e empreendedorismo. Elton foi um dos empreendedores contemplados pelo edital Startups Brasília, projeto embrionário lançado em 2015, que deu vida ao StartBSB – Programa de Startups da FAPDF. “Queremos não apenas oferecer financiamento, mas criar um ambiente propício para que as startups cresçam, validem seus modelos de negócio e conquistem novos mercados” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF À época, a empresa dele, Mubbit Tecnologia da Informação, foi selecionada para receber R$ 200 mil em subvenção econômica para desenvolver o projeto Mubbit Fidelidade. Embora a startup não tenha alcançado o sucesso esperado, a experiência moldou sua trajetória empreendedora. Hoje, Elton lidera um conglomerado empresarial de grande porte e é reconhecido como um dos grandes nomes do setor de inovação no Brasil. “O StartBSB 2024/2025 é um marco para a inovação no Distrito Federal. Queremos não apenas oferecer financiamento, mas criar um ambiente propício para que as startups cresçam, validem seus modelos de negócio e conquistem novos mercados”, destaca o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Com um investimento total de R$ 41,85 milhões, o StartBSB 2024/2025 apoiará até 300 startups ao longo de três anos, consolidando-se como uma das principais iniciativas de fomento à inovação no Brasil. *Com informações da FAPDF
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Fórum de Governadores discute reforma tributária, segurança, saúde e trabalho nesta quinta (28)
Os chefes do Executivo de todo o país reúnem-se em Brasília nesta quinta-feira (28) para a XV edição do Fórum de Governadores, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), a partir das 9h. O evento contará com autoridades de diferentes esferas do governo e abordará temas fundamentais para o desenvolvimento do país, incluindo segurança pública, assistência social, saúde pública e reforma tributária. A XV edição do Fórum de Governadores vai reunir chefes do Executivo de todo o país no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), nesta quinta (28) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento será oficialmente aberto às 9h pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anfitrião do Fórum de Governadores. O primeiro tema da pauta será segurança pública, com participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Em seguida, o fórum abordará questões sociais, com a apresentação do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, virá na sequência para falar sobre os avanços e desafios na saúde pública. A programação será encerrada com um debate sobre a reforma tributária. O tema será apresentado pelo presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Carlos Eduardo Xavier, e contará com a participação do senador Eduardo Braga, relator da regulamentação da reforma no Senado. “O fórum representa um momento para que cada governador apresente as questões pertinentes de seu Estado e também os pontos em comum e discordâncias nos assuntos mais importantes para o país. Cada encontro é muito importante para construirmos um país melhor e discutirmos o melhor para a população”, disse Ibaneis Rocha. “Essa edição terá temas essenciais como a questão da segurança pública, sensível a todos os estados, assim como a reforma tributária, que ainda carece de muita discussão e pontos a serem convergidos”, acrescentou. A programação do Fórum de Governadores abordará temas como segurança pública, desenvolvimento, assistência social, saúde pública e reforma tributária | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Sobre o Fórum de Governadores O Fórum de Governadores é um espaço onde os chefes do Executivo de todo o país se reúnem em Brasília para tratar assuntos de interesse comum aos entes federativos. Nas 14 edições realizadas, os representantes dos estados discutiram assuntos como o equilíbrio fiscal, o pacto federativo, medidas de segurança, a busca por mais recursos para a educação e a distribuição de vacinas. O marco legal do saneamento básico e questões ambientais também já foram pautas dos encontros. As reuniões também contaram com a presença de especialistas nas áreas de economia e segurança pública e membros dos poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário. Antes de cada edição do fórum, os temas são discutidos pelos governadores e escolhidos relatores para assumirem a relatoria do assunto de acordo com a afinidade à área. Os encontros ocorreram em diferentes locais, tais como o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), o Palácio do Buriti e o edifício-sede do Banco do Brasil. Também foram feitas reuniões virtuais em virtude da pandemia de covid-19.
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Dados do PIB de 2022 do Distrito Federal serão divulgados nesta quinta (14)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgará nesta quinta-feira (14), às 10h, em seu canal no YouTube, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 do Distrito Federal. O relatório fornecerá uma análise detalhada do desempenho econômico da região, destacando os setores que mais cresceram e oferecendo uma visão ampla sobre a dinâmica econômica local. Serviço Painel Análises Econômicas: Produto Interno Bruto (PIB) do DF – 2022 Data: 14/11 Horário: 10h Acompanhe neste link. *Com informações do IPEDF
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Samambaia chega aos 35 anos como destino para investidores e novos moradores
Samambaia comemorou 35 anos de fundação no último dia 25 de outubro, marcada por uma trajetória de crescimento e desenvolvimento. Criada em 1989, a cidade é hoje a segunda maior região administrativa do Distrito Federal, com aproximadamente de 280 mil habitantes, perdendo apenas para Ceilândia em número de moradores. Fundada no contexto de uma política habitacional promovida pelo ex-governador Joaquim Roriz, Samambaia se consolidou como um dos maiores assentamentos urbanos da época e, atualmente, desponta como uma das regiões mais promissoras do DF. A cidade ocupa hoje o terceiro lugar no valor do metro quadrado de imóveis novos fora do Plano Piloto, o que a transforma em um destino atraente para investidores e moradores | Foto: Arquivo/Agência Brasília Samambaia vive um momento de franca expansão imobiliária, tanto vertical quanto horizontal. A cidade ocupa hoje o terceiro lugar no valor do metro quadrado de imóveis novos fora do Plano Piloto, o que a transforma em um destino atraente para investidores e moradores. Infraestrutura e mobilidade A localização estratégica de Samambaia facilita o acesso a outras regiões administrativas, como Ceilândia, Taguatinga e Águas Claras. O Túnel Rei Pelé, que aprimora a ligação com Taguatinga, é uma das melhorias que fortalecem o sistema de mobilidade. Além disso, a cidade possui uma linha de metrô com três estações, que em breve será expandida e ganhará duas novas estações chegando até a altura do Centro Olímpico de Samambaia. A cidade também se destaca pelo seu sistema viário inteligente, que prioriza a fluidez no tráfego. Com vias interligadas por rotatórias e sem a presença de semáforos, o trânsito flui de forma natural e segura | Foto: Arquivo/Agência Brasília A cidade também se destaca pelo seu sistema viário inteligente, que prioriza a fluidez no tráfego. Com vias interligadas por rotatórias e sem a presença de semáforos, o trânsito flui de forma natural e segura. Além disso, a cidade conta com uma extensa malha cicloviária que atravessa toda a região, incentivando o uso de bicicletas e o transporte sustentável. Serviços essenciais e comércio diversificado Desde os primeiros anos, Samambaia mostrou compromisso com a qualidade de vida dos moradores, implementando 100% da rede de água e esgoto em apenas 10 anos de existência. Hoje, a cidade possui um hospital, universidade e um comércio diversificado. Em uma de suas vias principais, há uma impressionante concentração de 14 farmácias, mostrando o dinamismo econômico e a força do empreendedorismo local. Durante todo o mês de outubro, Samambaia se encheu de vida com atividades para todas as idades, desde apresentações culturais até encontros familiares. A administração regional organizou uma série de comemorações que refletiram a história e a identidade da cidade, homenageando as conquistas de quem ajudou a construir Samambaia | Foto: Divulgação/Adm Regional de Samambaia Celebração dos 35 anos O aniversário de 35 anos foi celebrado com eventos que envolveram toda a comunidade. Durante todo o mês de outubro, Samambaia se encheu de vida com atividades para todas as idades, desde apresentações culturais até encontros familiares. A administração regional organizou uma série de comemorações que refletiram a história e a identidade da cidade, homenageando as conquistas de quem ajudou a construir Samambaia. Cada evento foi um símbolo de união, criando memórias, sorrisos e momentos de alegria que fortaleceram o espírito comunitário. Futuro Esses 35 anos são uma homenagem ao passado e uma promessa de um futuro ainda mais promissor para Samambaia. A cidade continua em expansão, com novos investimentos, valorização imobiliária e projetos que garantem a qualidade de vida de seus moradores. Samambaia está pronta para continuar crescendo, mantendo suas raízes e fortalecendo a identidade de uma comunidade que se orgulha de sua história e acredita no potencial de seu futuro. *Com informações da Adm Regional de Samambaia
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Um ano depois, família comemora sucesso de cirurgia inédita no DF
Ágatha sorri, senta e interage com os pais. A cena pode ser comum para qualquer bebê de dez meses, mas para a família dela é motivo de muita comemoração. A filha de Raiane da Rocha, 37 anos, e de Jeremias Nascimento, 44, foi a primeira paciente a ser operada no Distrito Federal ainda dentro do útero da mãe. O procedimento foi realizado há exatamente um ano: 27 de outubro de 2023. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane da Rocha, mãe de Ágatha | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Ainda no pré-natal, veio a notícia: a filha tinha espinha bífida, uma malformação na coluna do bebê, que fica exposta, fora do corpo. Chamada cientificamente de meningomielocele, a enfermidade gera limitações motoras e problemas neurológicos desde o útero, com consequências até o fim da vida, como hidrocefalia, problemas de mobilidade e deficiências neurológicas. “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A cirurgia realizada no Hmib, contudo, mudou o rumo da vida de Ágatha. Hoje, os principais desafios enfrentados pela menina estão mais relacionados ao fato de ter nascido após 27 semanas e 4 dias de gestação, sendo classificada como prematura extrema. “Ela está dentro do padrão para um bebê nessa situação. Em relação à espinha bífida, está tudo bem. Estou muito feliz com o resultado da cirurgia”, diz a mãe. Dedicação e agilidade Inédita no DF, a cirurgia foi possível graças aos esforços de servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF). É o que destaca a gestora da pasta, Lucilene Florêncio: “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento”, afirma. Procedimento inédito teve mais de três horas de duração e consolidou o Hmib como referência no Centro-Oeste Mais de 20 servidores do Hmib trabalharam ao longo de três horas de cirurgia. Antes disso, porém, a agilidade foi protagonista. Uma médica da rede privada que fazia o pré-natal de Raiane identificou a condição e a encaminhou ao hospital da SES-DF em 16 de outubro. Em apenas 12 dias, foi realizada toda a preparação necessária para que a operação ocorresse no momento certo. Um ano depois, a família comemora o sucesso da cirurgia intrauterina “A felicidade da família fica evidente no sorriso deles. É emocionante. Apesar de ser uma doença grave, com suas consequências, estamos minimizando os problemas em curto e longo prazos. Tenho certeza de que Ágatha, nossa primeira neném, terá uma vida independente no futuro, com grande possibilidade de caminhar sozinha”, conta o médico da Hmib Marcelo Filippo. Depois do nascimento, em 6 de dezembro, Ágatha passou 59 dias internada. Em seguida, iniciou um acompanhamento multiprofissional no Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Este último ano tem sido bom para nós. A expectativa era a de que ela pudesse crescer normalmente, mas com dificuldades. Só que o desenvolvimento dela está indo muito bem”, comemora o pai, Jeremias. Serviço consolidado A cirurgia de Ágatha não foi uma experiência isolada. Outros dois procedimentos do tipo já foram realizados em 2024, ambos bem-sucedidos. O Hmib se consolidou como a única instituição do Centro-Oeste a oferecer o serviço no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência a moradores do DF e de estados próximos. Além da capacitação dos profissionais, a oferta de procedimentos intrauterinos requereu aquisição de insumos e equipamentos. “Após um ano da realização da cirurgia de mielomeningocele, conseguimos melhorar ainda mais o serviço de medicina fetal existente no Hmib”, comemora a médica da SES-DF Carolina Wanis. O hospital materno oferece ainda atendimento de ponta em ginecologia e obstetrícia de emergência, reprodução humana, uroginecologia e psiquiatria perinatal. Na unidade, há também um setor de prevenção e assistência a vítimas de violência, cuidado paliativo perinatal e endoscopia ginecológica. *Com informações da SES-DF
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A empresários, governador destaca avanços e novos investimentos no Itapoã e Paranoá
O governador Ibaneis Rocha participou, nesta quarta-feira (9), de um café da manhã com empresários das regiões administrativas do Paranoá e Itapoã. Na ocasião, o gestor destacou os investimentos que o Governo do Distrito Federal (GDF) vem realizando nas cidades desde 2019 para melhorar a qualidade de vida dos moradores e impulsionar o desenvolvimento local. Uma das obras citadas pelo governador foi a entrega do Viaduto do Itapoã/Paranoá – a primeira de uma série de obras do GDF nas vias que conectam as RAs e que recebeu o nome de Complexo Viário Saída Leste, cujo pacote de intervenções soma R$ 95 milhões em investimentos. Em café da manhã com empresários do Itapoã e do Paranoá, o governador Ibaneis Rocha falou de obras executadas por este GDF e dos próximos investimentos planejados para as regiões | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O viaduto era um pedido de décadas. Eu me lembro que ainda morava em Sobradinho e a gente já enfrentava engarrafamento quando vinha aqui por dentro, com sentido ao Lago Sul ou para essa região Leste. E nós conseguimos resolver esse problema com a construção desse elevado”, disse. “Estamos nos preparando para o lançamento da Feira do Paranoá, que é um pedido muito antigo da nossa comunidade. Já temos o projeto também da feira aqui do Itapoã e nós queremos entregar o Centro Olímpico do Paranoá, outro pedido da população. Em breve, estaremos entregando a escola técnica para ajudar muito a comunidade” Ibaneis Rocha, governador do DF Segundo o gestor, o GDF trabalha para implementar passarelas ao longo da via, garantindo uma travessia mais segura para pedestres e motoristas. “Já temos duas em fase de licitação e outras duas que devem sair em breve, e estamos fazendo o projeto para que a gente lance a licitação o mais rápido possível”, detalhou. Ibaneis Rocha também antecipou ao empresariado local futuras obras do GDF nas regiões. “Estamos nos preparando para o lançamento da Feira do Paranoá, que é um pedido muito antigo da nossa comunidade. Já temos o projeto também da feira aqui do Itapoã e queremos entregar o Centro Olímpico do Paranoá, outro pedido da população. Em breve, estaremos entregando a escola técnica para ajudar muito a comunidade.” Moradia O governador ainda fez questão de lembrar as recentes entregas de unidades habitacionais no Itapoã Parque: “Hoje, é uma realidade. A partir da criação do Cheque-Moradia, nós conseguimos entregar quase 2 mil moradias a mais aqui no Itapoã Parque. E será uma nova cidade. Os empreendedores aqui presentes terão a oportunidade de ver essa região se desenvolvendo cada vez mais”. Desde a inauguração, o Itapoã Parque cresceu a ponto de se tornar um verdadeiro bairro. Não à toa, já conta com uma escola classe, para atender 1,3 mil alunos do 1º ao 5º do ensino fundamental e da educação infantil, e uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), entregue pelo GDF em dezembro do ano passado. Ao final das obras, a previsão é de que 50 mil pessoas residam no empreendimento – o maior já lançado no Distrito Federal. Serão, ao todo, 12.112 apartamentos, distribuídos em 76 condomínios. O investimento supera R$ 1,7 bilhão. Infraestrutura Desde 2019, o GDF executou diversas obras no Itapoã para melhorar a vida dos 65 mil moradores da região. Além das quadras, também foram pavimentados trechos da Avenida Brasil e da marginal da DF-001. Na DF-250, estão sendo construídos dois novos retornos para atender a região do chamado Itapoã I e os condomínios Novo Horizonte e Mansões Entre Lagos. O núcleo rural também foi atendido. O Córrego Bálsamo ganhou novas calçadas. No Capão da Erva, foi feita a fresagem da estrada e, mais recentemente, a construção de bolsões para evitar alagamentos e enxurradas. Neste ano, a população ganhou ainda a nova rodoviária, que recebeu investimento de R$ 5,6 milhões e atende mais de 30 mil pessoas. Outro desejo antigo dos moradores caminha para virar realidade: a Feira Permanente, que contará com 248 boxes e oito quiosques.
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Ibaneis Rocha destaca avanços econômicos e força do setor de comércio e serviços no DF
Responsável por empregar 68% da mão de obra do Distrito Federal, o setor de comércio e serviços foi elogiado pelo governador Ibaneis Rocha durante o almoço-debate do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) desta quinta-feira (8), no Lago Sul. O chefe do Executivo elencou avanços econômicos da capital, frutos da parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com o setor, e agradeceu pelo trabalho conjunto. “Desde 2019, temos uma parceria efetiva com o Sistema S; a CNC, do presidente José Roberto Tadros, juntamente com o José Aparecido, na Fecomércio, estão fazendo um investimento muito grande aqui no DF. É mais de R$ 1 bilhão em obras que eles estão entregando na nossa cidade. A Fecomércio tem sido parceira em todos os momentos, desde os mais difíceis, como foi durante a pandemia, até agora, de desenvolvimento da cidade”, disse o governador Ibaneis Rocha. “A CNC, do presidente José Roberto Tadros, juntamente com o José Aparecido, na Fecomércio, estão fazendo um investimento muito grande aqui no DF. É mais de R$ 1 bilhão em obras que eles estão entregando na nossa cidade”, ressaltou o governador Ibaneis Rocha, durante encontro do Lide | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília GDF unido com o setor No governo Ibaneis Rocha, a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) foi revisada duas vezes, em 2019 e 2022. A medida trouxe mais segurança jurídica à legislação urbanística, definindo regras para a construção de residências, comércios e equipamentos públicos, com exceção da área tombada de Brasília, regida pelo Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub). O projeto de lei do Ppcub foi aprovado em junho pela Câmara Legislativa do DF (CLDF) e será sancionado nos próximos dias. Foi este governo que também ampliou o número de atividades permitidas no Setor Comercial Sul (SCS), com cerca de 300 novas liberações. Ponto de circulação de 150 mil pessoas diariamente, o SCS vem sendo reformado quadra a quadra. Outra medida foi a transferência da Junta Comercial para o Distrito Federal. Até 2019, o DF era a única unidade da federação que não possuía a sua própria Junta Comercial, local responsável por registrar as atividades comerciais e empresas. No campo econômico, medidas importantes foram tomadas. O Refis 2023 teve mais de R$ 945 milhões em dívidas renegociadas em diferentes tributos, com 78 mil contribuintes participantes. Entre 2020 e 2021, o Refis I e o Refis II contemplaram mais de 86,9 mil pessoas físicas e jurídicas, totalizando R$ 4,1 bilhões a serem recebidos em até dez anos. A reforma da W3 Sul, as novas regras para emissão do Licenciamento Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC), as linhas de crédito do BRB e a isenção de taxas para empresas afetadas pela pandemia também foram lembradas no Lide. Comércio e serviços fortalecidos Palestrante do evento, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, trouxe dados da economia do DF para reforçar a importância da área que representa. Presidido pelo empresário Paulo Octávio, o Lide é uma organização que reúne diversos setores com o objetivo de fortalecer a livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social “Em 2023, o PIB do DF totalizou R$ 367.9 bilhões, um crescimento de 3,3% em relação a 2022. O setor de serviços contribuiu, em média, com R$ 11,7 bilhões/ano de ICMS e ISS, ajudando a manter o DF como a 8ª economia regional”, detalhou. Na outra ponta, o presidente da Fecomércio elogiou a atuação do governo. “Nos últimos cinco anos e meio, o GDF nos atende muito bem, atende muito bem ao empresariado e é com muito diálogo, com muita tranquilidade que nós temos procurado conduzir. Tivemos nos últimos dias uma ótima notícia de maior arrecadação, de mais de um R$ 1 bilhão em tributos. Isso é a força do diálogo”, acrescentou. José Aparecido da Costa Freire lembrou ainda que de 1,4 milhão de pessoas empregadas no DF, 993 mil estão no setor de comércio e serviços, o que representa 68% da mão de obra ocupada. Aparecido ainda anunciou a inauguração das unidades do Sesc-DF na Asa Norte, este ano, e no Núcleo Bandeirante e no SIA, em 2025, bem como os quatro investimentos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) no DF: um hotel e um restaurante no Setor Hoteleiro Norte, um hospital na L2 Sul e um Centro de Distribuição no SIA. Falou também da parceria com o GDF para o aumento de 3,2 mil para 10 mil o número de alunos do ensino médio matriculados no Programa de Cursos Técnicos, que garante diploma profissional aos estudantes. Por fim, o palestrante comemorou um mês da abertura do café-escola Casa de Chá, na Praça dos Três Poderes, onde foram feitos quase 15 mil atendimentos no período. O local passou a ser administrado pelo Senac-DF em parceria com o GDF. Fundado no Brasil em 2003 e presidido pelo empresário Paulo Octávio, o Lide é uma organização que reúne diversos setores com o objetivo de fortalecer a livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social.
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Produtores rurais do DF contam com cursos de marketing e e-commerce para desenvolver seus negócios
Mais do que auxiliar os produtores rurais com insumos, técnicas e tecnologias, o Governo do Distrito Federal (GDF) quer fortalecer o segmento ao tornar os homens e as mulheres do campo em verdadeiros empreendedores. Essa transformação vem sendo feita por meio de dois programas: Empreender e Inovar e Filhos deste Solo, desenvolvidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). “Sentimos que havia a necessidade de ajudar o produtor na gestão de negócios, por isso estamos promovendo cursos para auxiliar no comércio eletrônico” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Este mês as duas iniciativas ganharam reforço, com a disponibilização de um curso gratuito de marketing digital e e-commerce voltado para os beneficiários dos dois projetos e técnicos da empresa – que atuarão como multiplicadores –, com aulas teóricas presenciais e mentoria. A primeira aula foi ministrada nesta terça-feira (6) na sede da Emater. O curso segue nos dias 7, 13 e 14 de agosto, quando serão dadas as aulas teóricas. Durante dois meses, cada produtor será acompanhado individualmente sobre o uso das ferramentas e a aplicação nos negócios. Durante dois meses, cada produtor será acompanhado individualmente sobre o uso das ferramentas e a aplicação nos negócios | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Durante muito tempo a Emater trabalhava da porteira para dentro, ajudando o produtor na parte primária e de produção. Mas há alguns anos isso vem mudando para que possamos trabalhar da porteira para fora”, destaca o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “Sentimos que havia a necessidade de ajudar o produtor na gestão de negócios, por isso estamos promovendo cursos para auxiliar no comércio eletrônico”, revela. De acordo com o coordenador dos programas Empreender e Inovar e Filhos deste Solo, Carlos Goulart, uma das preocupações da empresa era com a rotatividade e falta de retorno financeiro dos produtores rurais Segundo o coordenador dos programas Empreender e Inovar e Filhos deste Solo, Carlos Goulart, uma das preocupações da empresa era com a rotatividade e falta de retorno financeiro dos produtores rurais. “Por que mesmo com toda a qualidade tecnológica, os produtores não prosperavam financeiramente? Chegamos à conclusão que, embora eles fossem excelentes produtores, ainda não eram empreendedores. Se o produtor não entender de negócio, ele não prospera”, afirma. A produtora de café Núcia Cenci entrou no novo curso oferecido pelo programa Empreender e Inovar buscando compreender mais sobre a divulgação e a comercialização no mundo digital Por isso, os programas ensinam sobre gestão financeira, planejamento estratégico e, agora, técnicas de marketing e de comercialização eletrônica. A expectativa é de que os cursos ocorram anualmente para capacitar produtores que já foram beneficiados pelos programas de negócios rurais da Emater. Capacitação Foi buscando compreender mais sobre a divulgação e a comercialização no mundo digital que a produtora de café Núcia Cenci, 53 anos, entrou no novo curso oferecido pelo programa Empreender e Inovar. Ela quer tornar mais conhecido o trabalho na Fazenda Santa Rosa, no Programa de Assentamento do Distrito Federal (PAD-DF), onde a família promove turismo de experiência e produz café para a agroindústria própria Café Grão Nativo. “Sei o básico, mas estava precisando de um conhecimento mais especializado. Sem sombra de dúvidas, a internet e as redes sociais são capazes de atingir um grupo maior de pessoas. Porque aquele que não é visto, não é lembrado. Então, esse curso está sendo muito importante”, afirma. Avessa às redes sociais, a produtora rural Mariana Falqueto, 34, quis participar da capacitação porque percebeu a necessidade de estar posicionada na internet após a marca Delícias da Dinda – em que ela e a mãe produzem produtos de panificação em propriedade no Núcleo Rural Tabatinga – participar da AgroBrasília. “Todo mundo perguntava qual era a nossa rede social, porque é por lá que as pessoas procuram saber. Vi que era algo essencial. Então, o curso é um impulso para os nossos negócios e um meio para facilitar do cliente chegar até a gente, e da gente chegar até o cliente. Estamos aprendendo ferramentas que vão ajudar bastante”, defende.
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Lago Norte tem rede de drenagem ampliada e novas calçadas acessíveis
O Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo R$ 2,4 milhões em obras de drenagem e pavimentação que vão beneficiar 500 famílias do Lago Norte. O serviço é executado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), sendo R$ 900 mil para cerca de 10 km de calçadas e R$ 1,5 milhão no trabalho de drenagem. As equipes estão implantando redes de drenagem na QI 10 e na via principal do Lago Norte. O investindo do GDF é de R$ 2,4 milhões em obras de drenagem e pavimentação que vão beneficiar 500 famílias da região administrativa | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o administrador do Lago Norte, Marcelo Ferreira, as redes pluviais serão instaladas em 17 lugares da região administrativa. “Esse é um pedido antigo de uma cidade com 64 anos. Preocupado com os alagamentos, o governo atendeu a população e está fazendo as redes pluviais. É uma obra de muita importância para a cidade”, afirma. Aproximadamente 40 empregos foram gerados com o início das obras pluviais e de calçadas. O aposentado Gerson Henrique Sternadt mora no Lago Norte há oito anos e está entre os que aprovam as obras que renovam a cidade e trazem mais segurança, evitando até casos de quedas As equipes estão implantando redes de drenagem na QI 10 e na via principal do Lago Norte. O comerciante Antônio Ribeiro, 67, acompanha o desenvolvimento do Lago Norte há 45 anos e destaca que as maiores mudanças têm sido nos últimos anos. “Essas obras realmente são uma solicitação da vizinhança. As águas pluviais às vezes inundam as casas, então a nova rede muda muito, muda tudo. É um benefício para a comunidade”, declara. Um lugar seguro para caminhar A babá Maria Mikaela de Lima Silva recorda a dificuldade que era para passear com o carrinho do pequeno Davi antes de as obras chegarem na região A babá Maria Mikaela de Lima Silva, 26, trabalha há dois anos na região do Lago Norte cuidando do pequeno Davi, de 2 anos. Ela recorda a dificuldade que era para passear com o carrinho antes de as obras chegarem à região. “Ficou muito melhor agora, porque antes a calçada era bem estreita e não era reta, então ficava bem complicado para andar com ele e até para nós mesmos, a gente tropeçava”, comenta. O administrador do Lago Norte, Marcelo Ferreira, informa que as redes pluviais serão instaladas em 17 lugares da região administrativa Entre os trechos de calçadas já finalizados estão os dos centros de atividades (CAs) 4 e 5, que ocupam cerca de 3 km, e os de trechos do Taquari, que abrangem 1.380 metros. Somadas, as construções receberam um investimento aproximado de R$ 403 mil. Já as calçadas da QL 1, de 6 km, estão em execução e contaram com um investimento estimado de R$ 540 mil. O aposentado Gerson Henrique Sternadt, 73, mora no Lago Norte há oito anos e está entre os que aprovam as obras que renovam a cidade e trazem mais segurança, evitando até casos de quedas. “Acho que é uma boa iniciativa, porque essas calçadas já têm mais de 50 anos, talvez 60 em alguns trechos. E, quando as calçadas são ruins, é perigoso, eu já até quebrei um braço quando caí aqui. Já houve vários acidentes, com idosos principalmente”, acentua. O administrador regional frisa também a importância das calçadas para a acessibilidade da região. “As mães estavam trazendo os filhos no meio da rua e, às vezes, demoravam quase 20 minutos para fazer essa locomoção – isso quando não furava o pneu de uma cadeira de rodas na hora de subir as calçadas. Com sensibilidade, o Estado enxergou isso e fez mais de um quilômetro de calçada com acesso para pessoas com deficiência (PCDs), onde elas podem utilizar a calçada desde a Estrada Parque Península (EPPN) até o hospital de referência Sarah Kubitschek, por exemplo”, reforça.
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Cesta do Trabalhador já garantiu segurança alimentar a 23 mil desempregados no DF
Aos 23 anos, Rafaela Oliveira Guimarães enfrenta desafios que a pouca idade pode não transparecer. Mãe-solo de um bebê de 6 meses, a jovem viu a vida mudar drasticamente com a descoberta da gravidez, acompanhada da demissão do emprego de onde tirava o sustento. Em meio à gestação e ao desemprego, a moradora de Ceilândia encontrou amparo no programa Cesta do Trabalhador, uma das políticas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). Em meio à gestação e ao desemprego, Rafaela Oliveira Guimarães garantiu a segurança alimentar de sua família com o programa Cesta do Trabalhador | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Em funcionamento há nove meses, a iniciativa oferece cestas básicas por três meses a cidadãos desempregados há mais de 180 dias. Desde a criação, o benefício já chegou a 22.937 moradores do DF, garantindo a segurança alimentar dessas pessoas. “Em momento nenhum estive desamparada”, enfatiza a jovem. “Essa cesta foi uma bênção, ainda mais para mim. Não tenho como trabalhar e deixar o bebê sozinho. É complicado”. “A cesta do trabalhador permite que a pessoa em situação de desemprego possa garantir o básico enquanto procura uma nova oportunidade” Thales Mendes Ferreira, secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda A participação é permitida apenas para uma pessoa por família e, para ter acesso ao benefício, é preciso comprovar a ausência de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), além de estar inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e possuir renda per capita de até um salário mínimo mensal (R$ 1.402). “A cesta do trabalhador permite que a pessoa em situação de desemprego possa garantir o básico enquanto procura uma nova oportunidade. Além disso, ela permite a realização da intermediação de mão de obra desses trabalhadores, aproximando dos programas da secretaria”, defende o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. Rede de apoio Beneficiária do Cesta do Trabalhador, Rafaela foi ajudada anteriormente por outros programas do GDF, entre eles o Cartão Prato Cheio e a Bolsa Maternidade. O primeiro concede benefícios em nove parcelas no valor de R$ 250 para compra de gêneros alimentícios diversos, enquanto o outro oferece suporte na aquisição de itens materiais essenciais para os primeiros dias do bebê. Rafaela foi ajudada anteriormente por outros programas do GDF; atualmente, a jovem participa do RenovaDF, voltado para a qualificação profissional “Minha sorte mudou quando consegui esses benefícios, que me permitiram ficar só cuidando do meu bebê. Foi uma ajuda muito importante”, afirma com gratidão. Hoje, além de receber as cestas básicas do governo, a jovem participa do RenovaDF, voltado para a qualificação profissional. “Estou adorando. O trabalho é meio período e a bolsa ajuda a pagar as despesas com aluguel”, detalha. A entrega das cestas é realizada diretamente no endereço cadastrado pelo participante, garantindo dignidade e segurança alimentar para aqueles que mais precisam O caminho para conseguir os benefícios foi o Centro de Referência e Assistência Social (Cras) de Ceilândia Norte. “Se não fosse essa ajuda do governo, eu não sei como viveria, não sei como faria para me alimentar. Provavelmente, teria de depender da caridade dos outros e da ajuda dos meus pais”, relata. Como solicitar Os interessados no programa Cesta do Trabalhador devem se inscrever pelo site da Sedet. Após a solicitação online, é necessário comparecer a uma agência do trabalhador para comprovar os requisitos e tornar-se elegível. A entrega das cestas é realizada diretamente no endereço cadastrado pelo participante, garantindo dignidade e segurança alimentar para aqueles que mais precisam. Os demais benefícios sociais ofertados pelo GDF podem ser solicitados pelo cidadão no Cras mais próximo de sua residência. Por meio do Serviço de Atendimento e Proteção Integral às Famílias (Paif), os servidores irão buscar a compreensão dos contextos de vida e interações sociais que envolvem a família do solicitante e, então, implementar as medidas para assegurar um nível básico de proteção. Além do Paif, o Cras também oferece uma série de outros serviços para pessoas em risco social, como: Cartão Creche; Cartão Material Escolar; Cartão Prato Cheio; Cartão Gás; Benefício de Prestação Continuada; Carteira de Idoso; Cesta de Alimentos Emergencial; e benefícios eventuais (auxílio natalidade, por morte, em situações de vulnerabilidade temporária e em situações de desastre e calamidade pública).
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Setor de Indústria e Abastecimento celebra 19 anos de desenvolvimento e contribuição ao DF
No próximo domingo (14), o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) comemora o 19º aniversário. Ao longo desses anos, o SIA tem se consolidado como um pilar fundamental para a economia do Distrito Federal, arrecadando atualmente 57% do ICMS da região. Este setor, conhecido pela robustez e vitalidade, desempenha um importante papel no desenvolvimento econômico local, abrigando uma vasta gama de empresas e serviços que movimentam a economia do DF. O Setor de Indústria e Abastecimento é um complexo industrial e logístico que tem se desenvolvido de forma significativa desde a criação. A localização estratégica e a infraestrutura de ponta atraem empresas de diversos segmentos, desde manufatura e distribuição até serviços, comércios e indústrias. Esse desenvolvimento contínuo tem sido essencial para o crescimento econômico da região, gerando aproximadamente 80 mil empregos e atraindo cerca de 300 mil pessoas que transitam pelo setor diariamente. O Setor de Indústria e Abastecimento é um complexo industrial e logístico onde circulam diariamente cerca de 300 mil pessoas | Foto: Divulgação/SIA Entre as recentes melhorias de infraestrutura que destacam o compromisso do SIA com a modernização e eficiência, está a construção do estacionamento de veículos de grande porte no Trecho 1. Esta obra não só facilita a logística e o transporte de mercadorias, como também melhora a organização e segurança do tráfego na região. O estacionamento é uma resposta às necessidades crescentes de espaço e funcionalidade para as operações das empresas instaladas no SIA. Outro avanço importante foi a construção da rotatória no final do Trecho 17. Esta intervenção urbanística não apenas melhorou a fluidez do trânsito, mas também aumentou a segurança viária, reduzindo significativamente os riscos de acidentes. A rotatória facilita o acesso aos diferentes trechos do setor, otimizando o tempo de deslocamento e beneficiando tanto empresas quanto trabalhadores. Além dessas obras, a implementação de calçadas no Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (SAAN) representa mais um passo importante na melhoria da infraestrutura do SIA. Atendendo ao pedido dos empresários e trabalhadores da região, a construção de calçadas facilita a passagem dos pedestres, proporcionando maior segurança e acessibilidade. Com calçadas bem planejadas, o trânsito de pedestres é separado do fluxo de veículos, reduzindo o risco de acidentes e promovendo um ambiente mais seguro para todos. Entre as recentes melhorias de infraestrutura, está a construção do estacionamento de veículos de grande porte no Trecho 1 e da rotatória no final do Trecho 17 Essas iniciativas refletem o compromisso do SIA com o progresso. Bruno Oliveira, administrador do Setor de Indústria e Abastecimento, destacou: “O SIA é um exemplo de como uma gestão eficiente e comprometida pode transformar uma região. Com aproximadamente 300 mil pessoas transitando diariamente e gerando cerca de 80 mil empregos, nosso setor é vital para o desenvolvimento do Distrito Federal. Estamos dedicados a continuar investindo em infraestrutura moderna e inovadora. Nosso objetivo é criar um ambiente dinâmico, capaz de impulsionar a economia local e proporcionar qualidade de vida para todos.” Ao completar 19 anos, o Setor de Indústria e Abastecimento reafirma a posição como um dos principais motores da economia do Distrito Federal, sempre buscando inovações e melhorias que beneficiem a todos os envolvidos. O SIA segue firme em sua missão de impulsionar a economia do Distrito Federal, oferecendo uma infraestrutura de qualidade e um ambiente propício para o crescimento das empresas. *Com informações da Administração Regional do SIA
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Irmãs acolhidas em centro de convivência do GDF conquistam vaga na UnB
Espaço para troca de experiências, diálogo e acolhimento. É assim que as irmãs Naiara Lopes Mendes Ferreira, 21 anos, e Tainara Lopes Ferreira, 18, definem o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) de São Sebastião. O equipamento do Governo do Distrito Federal (GDF), gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes), foi essencial para o desenvolvimento das duas e para a conquista da tão sonhada vaga na Universidade de Brasília (UnB). As irmãs Naiara e Tainara conquistaram as tão sonhadas vagas na UnB a partir do desenvolvimento que tiveram no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de São Sebastião | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Naiara iniciou o curso de serviços sociais em 2023 e Tainara se prepara para começar a graduação em enfermagem no segundo semestre deste ano. A caçula também está na lista de espera para o curso de medicina na universidade pública. “Se não fosse pelo Cecon, não estaria onde estou hoje. Eu pensava que não conseguiria entrar para a faculdade”, relata Naiara, que começou a participar do grupo de jovens aos 14 anos por indicação do Cras da região administrativa. No espaço, Naiara encontrou pessoas que passavam pelos mesmos desafios e dilemas que ela, além de ter tido a oportunidade de desenvolver habilidades artísticas. “Quando entrei, os jovens que participavam do coletivo eram todos muito juntos. A gente conversava sobre tudo e se acolhia”, lembra. Os quadros pintados por ela estão expostos no Cecon de São Sebastião e retratam a visão de uma jovem negra que está descobrindo o mundo. Para o futuro, a estudante imagina estar do outro lado da mesa: ajudando crianças e adolescentes a se desenvolverem por meio do diálogo e do acolhimento. “O Cecon me ajudou muito na escolha por serviço social, tanto me incentivando a estudar quanto me mostrando que eu me encaixava nessa área. Sempre estive à frente das coisas aqui, incentivando os jovens a fazerem atividades e é com isso que quero trabalhar”, afirma. Foco e determinação Simone Correa, chefe do Cecon de São Sebastião, define o trabalho da unidade: “O serviço de convivência atua propiciando a troca de experiências, leva a informação para que o jovem possa trabalhar a autoestima, o autorrespeito, o autoconhecimento e as metas de vida, sempre valorizando a educação como forma conseguir evoluir e sair desse estado de vulnerabilidade” Em meio à uma rotina exaustiva conciliando as aulas regulares do ensino médio e o cursinho para o vestibular, foi no Cecon de São Sebastião que Tainara encontrou um lugar de descanso. Ela começou a frequentar o equipamento da Sedes aos 10 anos, acompanhando a irmã mais velha em passeios, e aos 15 passou a frequentar um grupo com outros jovens. Pouco depois, teve que interromper a participação nos encontros devido aos estudos, mas voltou no ano passado, quando percebeu a necessidade de ter um lugar seguro para conversar. “Teve uma época do terceiro ano que a minha vida era muito ruim. Acordava às 5h, ia para a escola, depois para o cursinho, voltava e fazia tudo de novo no dia seguinte. Chegou uma hora que eu já não estava bem”, relata Tainara. Ao revelar a situação para a chefe do Cecon de São Sebastião, Simone Correa, a jovem teve a oportunidade de participar de um novo grupo, formado por ela e mais duas meninas uma vez por semana. “É bom conversar com outras pessoas da sua idade porque, às vezes, elas podem estar passando pelas mesmas coisas que você na escola ou dentro de casa. Coisas que você não fala com outras pessoas, mas que se sente bem para compartilhar com quem pode te entender”, comenta. O acolhimento do espaço do GDF motivou Tainara a estudar com ainda mais afinco, resultando na vaga para enfermagem e na lista de espera para medicina na UnB. “As atividades me ajudaram muito. Eu sempre quis fazer medicina, sempre, e às vezes eu não acreditava em mim, mas a Simone acreditou e falava que ia dar certo. E hoje vejo que é possível mesmo”, afirma. Por indicação do Cras de São Sebastião, Naiara Ferreira começou a participar do grupo de jovens aos 14 anos. Aos 21 anos, iniciou o curso de serviços sociais em 2023 Espaço de acolhimento Localizado na Quadra 102 do Bairro Residencial Oeste, o Cecon de São Sebastião conta com 16 grupos de convivência, voltados a idosos, pessoas com deficiência, mulheres vítimas de violência, entre outros públicos. São usadas metodologias envolvendo linguagens de arte, exercícios físicos e outras atividades, como produção de florais. Os jovens são reunidos às quintas-feiras, das 15h às 17h, no grupo O Mundo é Bão, Sebastião. “Atualmente, recebemos pessoas de 14 a 20 anos. Trabalhamos muito as linguagens artísticas, sempre dentro de três eixos temáticos – eu comigo, eu com o outro e eu com a comunidade”, salienta a chefe da unidade, Simone Correa. “O serviço de convivência atua propiciando a troca de experiências, leva a informação para que o jovem possa trabalhar a autoestima, o autorrespeito, o autoconhecimento e as metas de vida, sempre valorizando a educação como forma conseguir evoluir e sair desse estado de vulnerabilidade.” Em maio, a unidade entrou para a estrutura da Sedes – até então, era vinculado ao centro de referência de assistência social (Cras) da região administrativa. Atualmente, há 243 cidadãos inscritos nos grupos. Para participar, basta ir até o local e demonstrar interesse nas atividades. Os cidadãos encaminhados pelos Cras, centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou pela Secretaria de Saúde (SES) também são atendidos. Atendimento O Distrito Federal conta com 16 unidades do equipamento público, locais destinados a atendimentos em grupo a pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social. Os Cecons proporcionam, além do acolhimento, trocas de experiências entre os participantes e um fortalecimento dos vínculos com a família e a comunidade, promovendo dinâmicas e oferecendo atividades culturais, artísticas e esportivas. “Histórias como a de Naiara e Tainara mostram, na prática, o papel dos Cecons: fortalecer vínculos familiares”, declara a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Nessas unidades, as famílias participam de atividades que desenvolvem potencialidades, estimulam o pertencimento comunitário e refletem sobre questões importantes conforme a idade dos participantes”. Veja neste link os endereços de todos os Cecons do DF.
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Estudo aponta crescimento e desenvolvimento de municípios do Entorno do DF
Estudo feito pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) detalha a dinâmica de desenvolvimento da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) e a relação de dependência dos 12 municípios do Entorno com a capital federal. O levantamento aponta um significativo crescimento populacional, domiciliar e da mancha urbana da região, indicando novos processos e reconfigurações territoriais em curso. Segundo o IPEDF, na década anterior, os municípios do Entorno cresceram nas vias e rodovias de ligação com o DF; hoje, os municípios do Entorno crescem na sua própria borda | Foto: Divulgação Para obter os resultados, os pesquisadores utilizaram os dados populacionais e de domicílios dos censos de 2010 e 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes aos municípios que possuem uma dinâmica metropolitana bem estabelecida com o DF: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. A pesquisa mostra uma progressiva redução da dependência dos municípios da PMB em relação ao DF. Hoje, 89% das crianças e adolescentes em idade escolar estudam no próprio município e 72% dos habitantes usufrui da infraestrutura de lazer e cultura local Segundo o estudo, no período, houve um crescimento populacional de aproximadamente 30% na região – era de 978,2 mil e saltou para 1,27 milhão. Os municípios de Águas Lindas e Valparaíso de Goiás registraram os maiores crescimentos absolutos de habitantes, embora o maior incremento percentual tenha sido na Cidade Ocidental (de 64,1%). “Isso nos mostrou que, na década anterior, os municípios do Entorno cresceram nas vias e rodovias de ligação com o DF, e, nos últimos anos, houve um processo de periferização das cidades. Hoje, elas crescem na sua própria borda”, explica a coordenadora de estudos territoriais do IPEDF, Anamaria de Aragão. Expansão urbana Paralelamente, na ocasião, o número de domicílios quase dobrou, apresentando um aumento de cerca de 95% (de 280,4 mil para 546,5 mil). O crescimento foi maior em Valparaíso, Águas Lindas e Luziânia (48.115, 46.356 e 43.119 domicílios, respectivamente). Mais uma vez, a Cidade Ocidental figura entre os municípios de maior incremento percentual, quase 145%. De acordo com os pesquisadores, a expansão das manchas urbanas, em torno de 36%, indica que novas configurações territoriais estão se desenhando na PMB e que esse crescimento não está apenas vinculado ao aumento populacional, mas também à forma como o desenvolvimento urbano tem se manifestado na região. “Esse crescimento ocorre às margens do Lago Corumbá IV, iniciado em 2018 e consolidado em 2022 com o surgimento de condomínios praticamente consolidados”, destaca a servidora. “É um prazo muito curto para um processo de urbanização; é como uma grande explosão às margens do lago, que é uma importante fonte futura de abastecimento de água para o DF.” Dependência A pesquisa mostra, ainda, uma progressiva redução da dependência dos municípios da PMB em relação ao DF. Hoje, 89% das crianças e adolescentes em idade escolar estudam no próprio município e 72% dos habitantes usufruem da infraestrutura de lazer e cultura local. Ainda é considerável, porém, o percentual de moradores da periferia metropolitana dependentes dos serviços de saúde do DF: 21% (267.044 pessoas) buscam atendimentos em equipamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) da capital federal. Outro dado expressivo é o de habitantes ocupados em empregos fora dos municípios – 457.790 trabalham no DF, sendo 27% no Plano Piloto, 4% em Taguatinga e 69% em outras localidades.
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Soluções inovadoras para o setor agropecuário são premiadas durante a AgroBrasília
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti) promoveu, na manhã desta sexta-feira (24), a entrega das premiações do projeto Agro Hack Ideias na AgroBrasília. A maratona reuniu produtores, startups, investidores, empresas e entidades com o objetivo de impulsionar a pesquisa e a experiência tecnológica por meio do desenvolvimento de soluções inovadoras e criativas para os desafios enfrentados pelo setor agropecuário. A equipe vencedora foi a startup CRM Agro, que apresentou uma ferramenta que visa simplificar e ampliar a gestão de relacionamento entre produtores e consultores. Em segundo lugar, a Sustentagro desenvolveu uma proposta com o intuito de reduzir a poluição do meio ambiente. Por fim, a startup Artéria criou uma tubulação sustentável, feita com pneus triturados. O objetivo é evitar o desperdício de água causado por valas abertas, promover a reutilização de pneus e a economia circular. De forma unânime, os três primeiros colocados destacaram que a experiência de participar da competição representou uma grande oportunidade para o desenvolvimento de seus projetos e negócios. “A adoção de tecnologia pelo setor agropecuário tem crescido de forma bastante expressiva e isto se reflete nos resultados alcançados. Para a edição deste ano da AgroBrasília, a Secti-DF organizou este hackathon com o intuito de incentivar o desenvolvimento de startups, bem como a criação de novas ferramentas e soluções” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação As equipes que criaram as três soluções mais promissoras receberam premiações de R$ 10 mil, R$ 6 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Aquelas que derem continuidade no desenvolvimento terão a oportunidade de participar do ciclo de incubação para se capacitar. Durante a cerimônia, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, destacou a importância deste segmento para a economia. “A adoção de tecnologia pelo setor agropecuário tem crescido de forma bastante expressiva e isto se reflete nos resultados alcançados. Para a edição deste ano da AgroBrasília, a Secti-DF organizou este hackathon com o intuito de incentivar o desenvolvimento de startups, bem como a criação de novas ferramentas e soluções”, afirma. Ao todo, o projeto teve 44 inscritos e 13 startups participantes que desenvolveram projetos com base em três eixos: Porteira afora, Porteira adentro e Sustentabilidade. As discussões abordaram desde a gestão empresarial e práticas de conservação ambiental até o acesso a dados e informações sobre o mercado agropecuário. A elaboração das propostas contou com as amostras de bases de dados geoespaciais oficiais disponibilizadas pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri). Entrega das premiações do projeto Agro Hack Ideias, durante visita do governador Ibaneis Rocha à AgroBrasília 2024. Ao todo, o projeto teve 44 inscritos e 13 startups participantes que desenvolveram projetos com base em três eixos | Foto: Divulgação/Secti A iniciativa fez parte da programação da 15ª edição da AgroBrasília, realizada no PAD-DF, que neste ano tem o tema “O agro do futuro a gente cultiva hoje”. A expectativa é que o evento receba 175 mil visitantes até este sábado (25) e supere os R$ 5 bilhões em negócios gerados, valor movimentado na edição de 2023. Uma das novidades deste ano é o Pavilhão de Inovação e Tecnologia: Gestão e Governança, espaço de 400 m² com capacidade para que 20 startups e nove empresas possam apresentar soluções de gestão e profissionalização em fazendas, as tecnologias e soluções inovadoras em agricultura de precisão, conectividade, sensoriamento e monitoramento inteligente que estão transformando o setor. A Secti está com um estande institucional no pavilhão para apresentar as ações executadas pela pasta. Além de conhecer as novidades, os visitantes podem conferir palestras com especialistas, demonstrações de projetos de pesquisa e desenvolvimento, participar de rodadas de negócios e fazer networking com investidores, gestores de empresas e profissionais da área de tecnologia e inovação. *Com informações da Secti
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Momento cívico marca início da programação do aniversário de Sobradinho
Aos 64 anos, Sobradinho recebeu uma série de presentes desde 2019, incluindo a inauguração do Viaduto Padre Jonas, a pavimentação de vias urbanas e vicinais, a ampliação da iluminação pública, além de reformas e manutenções de equipamentos públicos. O desenvolvimento e a história da cidade foram homenageados pela população em um momento cívico nesta segunda-feira (13), na sede da administração regional. O encontro marcou o início das festividades de aniversário, que se entendem até 16 de junho. Os próximos eventos incluem uma feira de turismo e cultura, desfile cívico, rua de lazer, apresentações musicais, corrida de rua, competições esportivas e muito mais. Toda a programação está disponível no Instagram da Administração Regional de Sobradinho. O desenvolvimento e a história da cidade foram homenageados pela população em um momento cívico nesta segunda-feira (13), na sede da administração regional | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O momento cívico contou com hasteamento da bandeira do Brasil, do Distrito Federal e de Sobradinho, apresentações musicais, corte de bolo e honraria à história de produtores rurais que atuam na cidade há mais de cinco décadas. “Reunimos moradores, lideranças comunitárias e autoridades locais para confraternizar e celebrar os marcos da cidade”, destacou o administrador regional de Sobradinho, Gutemberg Tosatte. Um dos homenageados foi o produtor rural Joaquim Pinto Ramos, 88 anos. Nascido em Minas Gerais, ele chegou em 1953 onde seria o DF e, em 1961, adquiriu uma propriedade no Núcleo Rural do Córrego do Ouro. Desde então, comercializa queijo e mel nas feiras sobradinhenses, sendo reconhecido como referência no ramo. “Quando cheguei aqui, não tinha quase nada, era tudo Cerrado”, disse. “Sou muito grato à essa cidade, que me recebeu tão bem e hoje está aí, gigante.” Sobradinho conta com a Feira Modelo, que funciona de terça a domingo, e a Feira da Lua e Feira do Padre, ambas com atividade aos domingos. Conforme a Pdad 2021, a região urbana da cidade reúne mais de 73 mil moradores e tem 19.352,65 hectares. Um dos homenageados foi o produtor rural Joaquim Pinto Ramos, 88 anos Cuidado contínuo Durante o momento cívico, o administrador regional de Sobradinho destacou as conquistas do último ano: “A entrega do Viaduto Padre Jonas é, sem dúvidas, o nosso maior ganho de 2023 para cá e, agora, estamos vendo outro sonho da população ser concretizado, que é a construção da terceira faixa da BR-020, que liga Sobradinho a Planaltina. São obras que trazem benefícios para a cidade e evidencia o nosso desenvolvimento.” Inaugurado em junho de 2023, o viaduto de Sobradinho recebeu aporte superior a R$ 33 milhões e beneficia cerca de 70 mil motoristas, que transitam pela área diariamente. Por sua vez, a construção da terceira faixa de rolamento da BR-020 foi iniciada em abril com objetivo de melhorar o tráfego de cerca de 80 mil motoristas. Os investimentos abrangem também a instalação e manutenção da iluminação pública, a construção de calçadas e meios-fios, pavimentação de vias – como um trecho da DF-440, entre o Condomínio RD e a vicinal VC-263 – desobstrução e substituição de bocas de lobo, reforma e manutenção de feiras e bancas de jornal, e mais. Também se destaca a entrega de hidrômetros no Assentamento Dorothy Stang, que liga as residências ao sistema de abastecimento de água. Para a dona de casa Val Cabral, 77 anos, as ações são percebidas pela população. “Cresceu muito, virou uma cidade segura e confortável para as pessoas. É uma cidade tranquila e boa de morar”, observou. “Eu saí da Vila Amauri para vir morar aqui e não pretendo sair. Aqui tive meus três filhos, fiz minha vida”, conclui ela.
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Brasília chega aos 64 anos com 840 escolas públicas e 450 mil alunos matriculados
Antes mesmo de ser inaugurada em 21 de abril de 1960, Brasília já tinha uma escola pronta para receber os filhos dos primeiros moradores da nova capital do país. Desde então, a cidade testemunha um avanço educacional, refletido no aumento do número de escolas e matrículas da rede pública de ensino do DF ao longo das décadas. Neste domingo (21), Brasília completa 64 anos e soma 840 escolas ativas e 450.353 alunos matriculados na rede pública. Antes mesmo da inauguração de Brasília, a cidade já havia inaugurado a primeira escola, atualmente conhecida como Centro de Ensino Médio (CEM) Julia Kubitschek | Foto: Arquivo Público A escola pioneira no DF foi o Grupo Escolar número 1 (GE-1), da Candangolândia, inaugurado em 18 de outubro de 1957. Atualmente, a unidade é conhecida como Centro de Ensino Médio (CEM) Julia Kubitschek, nome dado em homenagem à mãe do presidente Juscelino Kubitschek. A escola foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e idealizada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (atual Novacap), para que fossem atendidos à época os filhos dos funcionários e operários da construtora. O CEM JK testemunhou o desenvolvimento não apenas da comunidade escolar, mas da própria cidade. O vice-diretor da unidade, Wesley Chagas, trabalha no CEM JK desde 2009 e destaca o papel da escola na construção da identidade educacional de Brasília. Wesley Chagas, vice-diretor do CEM JK, se orgulha de fazer parte da equipe da primeira escola inaugurada em Brasília | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “O CEM JK possui essa condição de ser uma das primeiras escolas da capital e na sua consolidação como instituição, a escola agregou a essência de muitas culturas das pessoas que vieram para a construção de Brasília”, lembra Chagas. “A escola possui relevância por ter recebido diferentes gerações de estudantes que a moldaram no formato que hoje ela se apresenta”, finaliza. Para Chagas, a importância do CEM JK vai além do aspecto educacional. “Nossa instituição contribui para a melhoria da qualidade de vida dos nossos alunos e de seus familiares. É gratificante ver como evoluímos ao longo dos anos e como continuamos a desempenhar um papel vital na vida dos jovens e suas famílias”, conclui. Uma das escolas inauguradas recentemente foi a Escola Classe 203 do Itapoã, entregue em março deste ano; a unidade tem capacidade para 1,2 mil alunos do 1º ao 5º anos do ensino fundamental | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Já com Brasília oficialmente inaugurada em 21 de abril de 1960 como a nova capital do Brasil, a cidade começou a estabelecer também uma infraestrutura educacional. A primeira escola a ser inaugurada após a inauguração oficial foi o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb, em 19 de maio, com a missão de educar os filhos dos pioneiros. Arte: Divulgação/SEEDF O Caseb recebeu os netos de Juscelino Kubitschek e filhos de importantes políticos que desembarcaram na nova capital. Atualmente, a unidade oferece ensino integral para 490 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Investimentos Com o crescimento da cidade, ao longo dos anos, investimentos foram feitos para fortalecer o sistema educacional do Distrito Federal. Escolas foram construídas e inauguradas, programas de apoio pedagógico foram implementados e parcerias foram fortalecidas, tudo com o objetivo de garantir que cada estudante tenha a oportunidade de alcançar seu pleno potencial. “Nas últimas décadas, o DF conseguiu ampliar a rede pública de ensino de forma significativa com novas unidades escolares e creches, contando com a parceria de outros entes públicos, resultando em um substancial impacto na qualidade de vida da população. Além disso, tivemos também o fortalecimento das escolas técnicas para preparar os estudantes para o mercado de trabalho”, explica a arquiteta Aline Lima, da Subsecretaria de Infraestrutura e Apoio Educacional (Siae) da SEEDF. *Com informações da SEEDF
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Encontro empresarial debate oportunidades econômicas em Taguatinga
Empresários e profissionais liberais de Taguatinga participaram, nesta terça-feira (19), do encontro “Transformando desafios em oportunidades”. Junto a gestores do Governo do Distrito Federal, o grupo falou do crescimento da cidade, das realizações que o governo tem feito na região e da necessidade de melhoria da infraestrutura urbana. Empresários e profissionais liberais de Taguatinga se reuniram com gestores do GDF para debater o desenvolvimento da região administrativa | Fotos: Divulgação/ Segov O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, falou da importância de Taguatinga para o Distrito Federal e da força empresarial da cidade. “Aqui é uma máquina de fazer empresas, uma máquina de construir empresários e uma máquina de construir cidadão. A cidade foi crescendo, foi virando essa metrópole, grandes empresários de Brasília saíram daqui”, disse o secretário. “Nos primeiros quatro anos da gestão Ibaneis, nós investimos R$ 8 bilhões em todas as regiões administrativas. São 3.800 obras. Estamos com planejamento de mais R$ 10 bilhões para esses quatro anos” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo O gestor deu ênfase aos investimentos do GDF em todo o Distrito Federal para atender as necessidades da comunidades. “Nós temos investido no DF. Nos primeiros quatro anos da gestão Ibaneis, nós investimos R$ 8 bilhões em todas as regiões administrativas. São 3.800 obras. Estamos com planejamento de mais R$ 10 bilhões para esses quatro anos”, pontuou. Acerca das solicitações apresentadas por melhorias na área de zeladoria e obras públicas, José Humberto disse: “Todas as pautas apresentadas são mais do que justas, os investimentos que estão sendo feitos são pesadíssimos. Temos orgulho de ter aqui a maior obra viária que foi construída nesses últimos anos no Brasil, que é o nosso Túnel Rei Pelé. Vamos olhar com carinho, olhar com todo cuidado”. O secretário informou ainda que o governo trabalha para equalizar as diferenças entre as áreas sul e norte da cidade, de forma a permitir igual desenvolvimento. Justo Magalhães Moraes, empresário do ramo de confecção há mais de 60 anos em Taguatinga, foi um dos participantes do encontro. De acordo com ele, o GDF tem investido em obras fundamentais, mas é necessário voltar os olhos para pontos específicos como a mobilidade urbana e melhorias para o Pistão Sul. “Sabemos da grandiosidade das obras que estão sendo feitas por todo o Distrito Federal, são investimentos altíssimos. Mas existem algumas prioridades e Taguatinga é a maior delas, porque é a cidade mais antiga” Justo Magalhães Moraes, empresário do ramo de confecção “Sabemos da grandiosidade das obras que estão sendo feitas por todo o Distrito Federal, são investimentos altíssimos. Mas existem algumas prioridades e Taguatinga é a maior delas, porque é a cidade mais antiga. Sempre foi a força motora do desenvolvimento do Distrito Federal. Precisamos ter um olhar maior por parte do governo”, ponderou o empresário. Para Sebastião Maluf, médico e empresário do ramo hospitalar, o encontro serviu para juntar forças empresariais em prol da cidade, com a gestão pública fazendo um papel fundamental nesse desenvolvimento. “Trazer representantes do governo para ouvir a comunidade, fortalece o propósito do governador Ibaneis Rocha, permitindo uma gestão descomplicada, simples e próxima da sociedade. Sem dúvida, as cidades melhoram quando a gestão pública atua, mas há a necessidade de mais ações de zeladoria e investimentos de infraestrutura. É notada a atuação do administrador na nossa cidade. São muitas as melhorias que tivemos aqui, próximas ao hospital. Penso que governo, administração e empresariado fazem a diferença na sociedade quando se unem para desenvolver as empresas e as cidades, trazendo serviços melhores para a sociedade”, disse. Encontro permitiu colher novas opiniões que poderão ser efetivadas em políticas públicas para melhorar a vida do empresariado e da população de Taguatinga O administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade, afirmou que a cidade está recebendo mais recursos na gestão de Ibaneis Rocha e a ideia do encontro foi apresentar as ações feitas pelo GDF nos últimos anos, além de colher novas opiniões que possam ser efetivadas em políticas públicas para melhorar a vida do empresariado e da população. Andrade destacou a força econômica da cidade e os investimentos feitos pela atual gestão. “Taguatinga é a cidade que mais tem empreendedores no Distrito Federal. É a nossa capital econômica, são 28 mil CNPJs ativos. Só em 2023, foram abertas seis mil novas empresas na nossa cidade, foram gerados 62 mil novos empregos com carteira assinada, o que demonstra que estão olhando aquilo que estamos fazendo. Taguatinga receberá uma nova cara e logo os frutos vão começar a aparecer. Tudo o que foi apresentado aqui hoje está no nosso radar e será feito”, disse. O encontro foi realizado no auditório Instituto Santa Marta de Ensino e Pesquisa e contou com a presença do presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis, além de outros gestores. *Com informações da Secretaria de Governo
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Projeto de lei que trata do conjunto urbanístico é entregue à CLDF
O Projeto de Lei Complementar que trata da preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub) foi entregue à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na tarde desta segunda-feira (4). O documento foi recebido pelo presidente da Casa, deputado Wellington Luiz, pelas mãos da vice-governadora Celina Leão e do secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. A expectativa é que o texto comece a ser apreciado em breve pelos distritais. O Ppcub trata da legislação urbanística das áreas tombadas do Distrito Federal, tanto no âmbito local como no federal. Ou seja, é referente às regiões do Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia, Sudoeste/Octogonal e Setor de Indústrias Gráficas (SIG), incluindo o Parque Nacional de Brasília e o espelho d’água do Lago Paranoá. Vale lembrar que o regimento para áreas não tombadas consta da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), revisada em mais de uma oportunidade na gestão do governador Ibaneis Rocha. Celina Leão: “Sabemos o quanto nossa sociedade precisa de uma legislação para se desenvolver. Esse projeto não é de governo ou oposição, é um projeto de Estado” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A intenção do governo ao levar o projeto pessoalmente aos parlamentares é aproximar o Executivo do Legislativo, principalmente em temas densos e que requerem muita atenção, a exemplo da discussão sobre o Ppcub. Por isso, os principais pontos do projeto foram apresentados e esclarecidos pelo secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Marcelo Vaz. Além do presidente da CLDF, Wellington Luiz, participaram da reunião pública os distritais Iolando, Chico Vigilante, Pepa, Daniel de Castro, Hermeto, Joaquim Roriz Neto, Robério Negreiros, Max Maciel, Jaqueline Silva, Dayse Amarílio, Thiago Manzoni, Rogério Morro da Cruz, Jane Klebia, Martins Machado e Fábio Félix. Representantes do setor produtivo acompanharam a explicação sobre o projeto. A vice-governadora Celina Leão destacou o caráter plural do projeto. “Sabemos o quanto nossa sociedade precisa de uma legislação para se desenvolver. Esse projeto não é de governo ou oposição, é um projeto de Estado. Por muitas vezes, esse projeto foi impedido por divergências de ponto de vista, sobre o que é patrimônio tombado ou não. Desde o governo passado tentamos aprovar esse projeto no Conplan, e também é importante dizer que esse projeto teve a participação técnica dos outros governos, por isso é um projeto de Estado”, defendeu. [Olho texto=”“É uma nova rotina que queremos estabelecer com a CLDF. Nesses projetos que percebemos que vão gerar uma discussão maior, estou me colocando à disposição para vir e explicar aos deputados e deputadas, sempre acompanhado de alguém que detém a expertise do tema”” assinatura=”Gustavo Rocha, chefe da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Já o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, comentou sobre a rotina de o governo aproximar-se da CLDF nos principais temas de interesse da população. “É uma nova rotina que queremos estabelecer com a CLDF. Nesses projetos que percebemos que vão gerar uma discussão maior, estou me colocando à disposição para vir e explicar aos deputados e deputadas, sempre acompanhado de alguém que detém a expertise do tema. A ideia é melhorar esse debate e a relação. O Ppcub vem sendo discutido há muito tempo, é muito extenso, e viemos fazer essa explanação para que a matéria possa ficar clara aos deputados e ao setor produtivo e para que possamos avançar o mais rapidamente”, explicou. Para se chegar à redação final do PLC foram pelo menos 15 anos de discussões, um tema que envolveu diversas instâncias, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan), e também o setor produtivo e a população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Wellington Luiz afirmou que a Casa dará prioridade à votação. “Não vamos atropelar nenhuma das comissões, os prazos serão respeitados, mas a ideia é que possamos votar o mais rápido possível. Não podemos deixar esse projeto por anos e anos. A população e o setor produtivo esperam muito. Podem ter certeza que o projeto não vai parar em uma prateleira”, afirmou o presidente da CLDF.
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Coleta de informações para a Pdad-A 2023 segue nas regiões do DF
As equipes da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2023 seguem coletando informações da população. As visitas aos domicílios começaram no início de novembro e prosseguiram em andamento mesmo no feriado de Carnaval. Realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), o levantamento tem a meta de visitar 25 mil domicílios das 35 regiões administrativas (RAs) do DF, incluindo Água Quente e Arapoanga, e de 12 municípios goianos vizinhos. Entrevistas ocorrem atualmente em 26 regiões administrativas; pesquisa usa informações estratégicas para o planejamento e a orientação das ações de governo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A Pdad-A é a atualização da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) e compreende, além da área urbana, a área rural do DF e os municípios de Goiás que integram o Entorno, somando as localidades anteriormente abrangidas pela Pdad Rural e a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad). Atualmente, as entrevistas ocorrem em 26 regiões administrativas: Arapoanga, Arniqueira, Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Itapoã, Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, SCIA/Estrutural, Sobradinho, Sobradinho II, Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga, Varjão e Vicente Pires, além da área rural. No Goiás, os agentes estão em Águas Lindas, Cidade Ocidental, Luziânia, Padre Bernardo, Planaltina e Valparaíso. “Para melhorar mais, o governo precisa saber como que a situação está, por isso acho importante essa pesquisa”, diz a dona de casa Joina Maria Aquino, moradora do Sol Nascente A agente de coleta Giorgianne Crispim, 20 anos, faz parte da equipe de pesquisa do Sol Nascente. Ela já atuou em outros levantamentos estatísticos e defende a importância da participação da população. “Eu chamo os moradores, mostro meu crachá e já começo o questionário. São perguntas simples, mas que contribuem muito com a criação de novas políticas públicas”, explica. “O morador tem a oportunidade de comunicar o que precisa ser feito, o que falta na região”, completa. [Olho texto=”“A recusa da população prejudica o processo, a pesquisa passa a não ter a consistência desejada e, em alguns casos, não conseguimos publicar determinados perfis daquela localidade”” assinatura=”Jusçanio Souza, coordenador de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma das pessoas entrevistadas foi a dona de casa Joina Maria Aquino, 40. “Estou aqui desde que a cidade começou. No começo não tínhamos nada – nem iluminação, água ou asfalto. Agora está bem melhor, as coisas tem mudado muito. Tem luz, água, chegou asfalto na rua principal. Mas, para melhorar mais, o governo precisa saber como que a situação está, por isso acho importante essa pesquisa”, completa ela, que é mãe de três filhos. Os próximos locais atendidos serão Água Quente, Águas Claras, Fercal, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, SIA, Sudoeste/Octogonal e áreas específicas do Plano Piloto, como o Noroeste. No Goiás, os próximos destinos dos agentes são Alexânia, Cocalzinho, Cristalina, Formosa e Santo Antônio do Descoberto. A coleta em Planaltina e no município do Novo Gama já foi concluída. O coordenador de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Jusçanio Souza, destaca que é essencial que a população conheça os benefícios da pesquisa. Segundo ele, para que seja alcançada uma amostra quantitativa da região, é preciso que um determinado número de moradores e domicílios de cada região responda ao questionário. A agente de coleta Giorgianne Crispim defende a participação da população na pesquisa: “O morador tem a oportunidade de comunicar o que precisa ser feito, o que falta na região” “A recusa da população prejudica o processo, a pesquisa passa a não a ter a consistência desejada e, em alguns casos, não conseguimos publicar determinados perfis daquela localidade porque o número de respostas não alcançou a quantidade necessária para que se possa representar estatisticamente os fenômenos e características da localidade”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Pdad reúne uma série de informações estratégicas para o planejamento e a orientação das ações de governo, tendo um diagnóstico da evolução das famílias na questão social e econômica, mas também com informações sobre a fotografia urbana de cada região administrativa”, explica o coordenador. Todos os agentes de coleta são identificados com o símbolo do Governo do Distrito Federal (GDF) e da empresa contratada para o levantamento. O uniforme é composto por um colete, um boné, uma camisa e um crachá com QR Code. Esse código dá acesso à plataforma Valida Pesquisador e, automaticamente, mostra foto, nome, matrícula, empresa e pesquisa para qual o agente está associado. Caso não apareça essas informações, o pesquisador não é validado pelo IPEDF. Dúvidas? Os detalhes da Pdad-A 2023 estão disponíveis para a população neste site. É possível verificar a matrícula do pesquisador, fazer sugestões ou críticas, além de entender os principais pontos do levantamento.
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Novo convênio visa promover aceleração de 33 empresas do DF
Em parceria com o Biotic (Parque Tecnológico de Brasília) e o Sebrae-DF, a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) está trabalhando na criação de um convênio para acelerar 33 micro e pequenas empresas industriais da região. O anúncio foi feito nesta terça (30), durante o Sebrae Labday – evento mensal que tem como foco temáticas ligadas a empreendedorismo e inovação. O Parque Tecnológico de Brasília foi a sede do encontro onde se definiu o novo convênio | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O convênio, além de promover o desenvolvimento sustentável das empresas locais, visa aprimorar o sistema digital e inovar em modelos de negócios. A iniciativa segue as diretrizes do projeto Hub da Indústria DF, lançado pela Fibra em 2022 com o objetivo de enfrentar desafios relacionados ao baixo desenvolvimento digital das empresas industriais do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). [Olho texto=”“A partir dos desafios das empresas e das indústrias do Distrito Federal, a gente tem a oportunidade de criar novas startups e de incentivar o empreendedorismo”” assinatura=”Leonardo Reisman, secretário de Ciência e Tecnologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com investimentos de R$ 587.350, o programa de aceleração tem duração prevista de quatro meses, focando três eixos principais: Desenvolvimento empresarial, Desenvolvimento de produto e Desenvolvimento de receita. As empresas selecionadas receberão consultoria individual e terão acesso a ferramentas e soluções tecnológicas avançadas. A meta é fortalecer a rede empresarial do DF e Ride, criando um ambiente propício para o compartilhamento de experiências e boas práticas. Este convênio reflete um esforço coletivo para transformar o Distrito Federal em um hub de inovação e tecnologia, promovendo uma economia compartilhada e sustentável a longo prazo, e marcando um novo capítulo no desenvolvimento industrial e tecnológico da região. O secretário de Ciência e Tecnologia do DF, Leonardo Reisman, destacou a relevância da parceria para a política de inovação tecnológica regional e como as relações governo, sociedade e startups têm passado por mudanças que devem ser positivas para o cenário da ciência e tecnologia de Brasília. “Um dos projetos mais bonitos e mais dinâmicos aqui é o Hub da Indústria, sem dúvida. A gente tem esse ecossistema de startups que muitas vezes olham só para o B to C, para o cidadão enquanto cliente final. Mas, na verdade, a indústria é um grande cliente, o que a gente chama de B to B. E o Hub da Indústria cria justamente isso. A partir dos desafios das empresas e das indústrias do Distrito Federal, a gente tem a oportunidade de criar novas startups e de incentivar o empreendedorismo”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Fibra e vice-presidente da CNI, Jamal Bittar, comemorou o primeiro ano do hub da Indústria no Biotic e reforçou que investir na indústria é também investir na ciência, inovação e na cultura do Brasil. “Como foi bom ver o mundo empresarial peso pesado no B20 se render ao programa da reestruturação da indústria brasileira. Finalmente alguém teve coragem de lançar um bonito projeto nesse país, desde JK, um verdadeiro projeto de recuperação da indústria brasileira”, afirmou. Cláudia Bonifácio, gestora do SebraeLab, enfatizou a importância das micro e pequenas empresas no cenário econômico e a necessidade do desenvolvimento contínuo. “Em um mundo onde as economias local e global estão cada vez mais interligadas, as micro e pequenas empresas se destacam como agentes essenciais na promoção do desenvolvimento sustentável e na construção de comunidades prósperas”, disse Cláudia. “As parcerias estabelecidas entre a Fibra, o Sebrae-DF e a Biotic representam um marco no compromisso com o futuro tecnológico e inovador de Brasília. Ao unir forças, estamos não apenas acelerando o crescimento de empresas locais, mas também redefinindo o ecossistema industrial da região. O programa de aceleração é um passo significativo para criar um ambiente que fomente a colaboração, a troca de experiências e a implementação de soluções tecnológicas avançadas. Acreditamos firmemente que esta iniciativa não apenas fortalecerá a rede empresarial do DF e Ride, mas também estabelecerá Brasília como um hub de inovação e tecnologia, impulsionando uma economia compartilhada e sustentável para as gerações futuras”, finaliza o presidente da Biotic, Gustavo Dias. *Com informações do Biotic
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Inteligência artificial vai ajudar no uso de antimicrobianos em hospitais
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (13) o extrato da Chamada Pública n°05/2023, que trata da implementação de um programa estruturado com Inteligência Artificial (IA) para gerenciamento de uso de antimicrobianos em ambientes hospitalares. A iniciativa é fruto da parceria da FAPDF, com investimentos de R$ 1.400.000,00 no exercício orçamentário de 2023, com a Secretaria de Saúde e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). [Olho texto=”“Estamos abrindo as portas para propostas que promovam avanços significativos na qualidade dos serviços prestados. A participação de todos é fundamental para impulsionarmos juntos a excelência na saúde pública”” assinatura=”Ana Paula Aragão, coordenadora científica da FAPDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vinculada ao Edital n°01/2023 – Programa Desafio DF -, a chamada tem o intuito de selecionar propostas de projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação, a fim de obter financiamento dos projetos que se concentram na melhoria dos resultados clínicos dos pacientes, por meio da implementação de programas estruturados de gerenciamento de uso de antimicrobianos. Esses programas incorporam ferramentas de inteligência de dados, aprendizado de máquina – machine learning, aplicativos de tecnologia assistiva e envolvem uma equipe multiprofissional especializada. A coordenadora científica da FAPDF, Ana Paula Aragão, vê com otimismo a divulgação dessa iniciativa. “É com grande entusiasmo que anuncio o lançamento da Chamada Pública nº 05/2023, em parceria com a Secretaria de Saúde e o IGES. Esta iniciativa reforça nosso compromisso conjunto com a inovação em saúde”, frisou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora salienta ainda sobre a importância de a chamada pública alcançar um número significativo de pesquisadores. “Estamos abrindo as portas para propostas que promovam avanços significativos na qualidade dos serviços prestados. A participação de todos é fundamental para impulsionarmos juntos a excelência na saúde pública”, valorizou. Desafio DF A ideia do programa Desafio DF é promover chamadas específicas para seleção de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com vistas ao estudo de viabilidade de políticas públicas. *Com informações da FAPDF
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Órgãos do GDF se unem para garantir segurança durante a realização da Pdad
A visita aos moradores do Distrito Federal e do Entorno é a etapa mais importante da realização da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A). É durante o ato que os entrevistadores conseguem captar os dados a serem usados para mapear o perfil da população, informação a ser usada pelo GDF para o desenvolvimento de políticas públicas e aplicação de recursos em investimentos de forma efetiva. Durante reunião desta terça-feira, o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros, explicou que “a população vive hoje bombardeada por um cenário complicado do ponto de vista de fraudes. Então, existe uma desconfiança natural do cidadão em relação a todas as pessoas que batem à sua porta” | Foto: Divulgação/SSP-DF “A população vive hoje bombardeada por um cenário complicado do ponto de vista de fraudes. Então, existe uma desconfiança natural do cidadão em relação a todas as pessoas que batem à sua porta”, afirma o diretor-presidente do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Manoel Clementino Barros. Para garantir que os moradores possam confiar na realização do estudo, o instituto buscou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para que os órgãos possam trabalhar em conjunto, dando tranquilidade aos moradores. Em reunião realizada nesta terça-feira (17), ficou acertado que as forças de segurança terão acesso ao formato do crachá e do colete dos agentes, bem como a lista dos entrevistadores, que também pode ser consultada pela população pelo site Valida Pesquisador. [Olho texto=”“A pesquisa desempenha um papel fundamental na elaboração de políticas públicas de segurança pública, uma vez que fornece a base sólida e informações fundamentais necessárias para a tomada de decisões e para o ajuste de ações e programas em andamento”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A ideia é que, com o apoio da Secretaria de Segurança e os órgãos e comitês ligados à pasta, possamos conseguir alertar a população no sentido que é seguro receber nossos pesquisadores e responder a pesquisa, que vai contribuir para a própria qualidade de vida da população. Não dá para pensar num trabalho desse tamanho sem uma parceria com as forças de segurança”, defende. A segurança dos agentes de coleta também é uma preocupação do IPEDF. Em edições anteriores, foram registrados casos de entrevistadores que foram conduzidos a delegacias por terem sido confundidos com golpistas. “Essa parceria também é para dar apoio ao agente para que ele possa desenvolver o seu trabalho sem passar por situações constrangedoras ou de violência. Queremos nos precaver e tomar medidas que garantam essa proteção”, defende Barros. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, afirma que a Pdad será realizada com o suporte das forças, conforme solicitado pelo instituto. “Na perspectiva operacional, nós, da Segurança Pública, estaremos atuando em conjunto ao IPEDF para que a Pdad aconteça da melhor forma possível, sem intercorrências”, diz. Ele aproveitou para destacar a importância da pesquisa para a pasta. “A pesquisa desempenha um papel fundamental na elaboração de políticas públicas de segurança pública, uma vez que fornece a base sólida e informações fundamentais necessárias para a tomada de decisões e para o ajuste de ações e programas em andamento”, avalia. A coleta dos dados tem início em 1º de novembro e tem previsão de quatro meses de duração. Durante o período, a meta é visitar 25 mil domicílios das 35 regiões administrativas do DF e de 12 municípios de Goiás que integram a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride). Como funciona a validação do pesquisador [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já disponível para consulta, o Valida Pesquisador é uma página na internet para checagem da veracidade das informações do entrevistador. Essa é a primeira vez que a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada conta com o mecanismo de segurança. Pelo site, a confirmação é feita pela inclusão do número da matrícula do agente. Assim, o cidadão pode conferir nome, empresa e pesquisa para a qual o profissional está associado. A validação também pode ser feita pelo QR Code disponível no crachá dos pesquisadores, que direciona o usuário para a tela com os dados. Quando não aparecem informações do agente de coleta durante a consulta, quer dizer que aquela pessoa não é validada pelo instituto para a realização da Pdad-A 2023. Ou seja, o cidadão não deve prosseguir com o atendimento.
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Oficina da revisão do Plano Diretor vai ouvir população em situação de rua
A vulnerabilidade social vivida pela população em situação de rua será tema da 35ª oficina participativa da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), lei que vai orientar o desenvolvimento do Distrito Federal nos próximos dez anos. [Olho texto=”“(O plano diretor) pode, por exemplo, direcionar priorização de programas de habitação social para essa população, assim como destinar áreas para a implantação de equipamentos públicos de suporte e assistência à população em situação de rua”” assinatura=”Mário Pacheco, coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento, realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh), ocorrerá na quinta-feira (5), às 9h, no Centro Pop da SGAS 903, e será aberto ao público. O coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Mário Pacheco, explicou como o plano diretor pode impactar a vida dessas pessoas: “Pode, por exemplo, direcionar priorização de programas de habitação social para essa população, assim como destinar áreas para a implantação de equipamentos públicos de suporte e assistência à população em situação de rua.” Rogério Barba, chefe do Instituto Barba na Rua, que faz um trabalho voluntário com a população em situação de rua do DF, destacou a importância de se ouvir essa parcela da população. “É uma forma de promover a inclusão social, o respeito aos direitos humanos e uma abordagem mais efetiva para lidar com uma questão que é complexa. O plano diretor, ao incluir diretrizes para o desenvolvimento de políticas habitacionais e programas sociais, pode melhorar a realidade desta população e diminuir o número de pessoas em situação de rua”, pontuou Barba. Vale lembrar que a oficina será transmitida no canal da secretaria no YouTube, o Conexão Seduh. Dinâmica [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No início do evento serão apresentadas perguntas relacionadas à temática. Os participantes da oficina poderão, então, se inscrever para responder às questões colocadas, gerando uma espécie de entrevista coletiva. Quem pode participar? Podem participar das oficinas todos os moradores do Distrito Federal, de diferentes faixas etárias, gêneros e níveis socioeconômicos, interessados em discutir o planejamento urbano e o futuro da região. Para isso, basta comparecer nas datas e locais marcados. Ao todo, serão 54 oficinas organizadas pela Seduh neste ano. Enquanto 18 desses eventos públicos serão voltados para segmentos da sociedade. Os outros 36 serão sobre as regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Confira o calendário completo. Mais informações podem ser acessadas no site www.pdot.seduh.df.gov.br. Serviço População em situação de rua ? Data: quinta-feira (5) ? Horário: 9h ? Local: Centro Pop – SGAS 903, Conjunto C – Lote 78 ? Acesso virtual pelo YouTube no canal Conexão Seduh. *Com informações da Seduh
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Portal do programa Voluntariado em Ação soma mais de 41 mil inscritos
A ideia do programa Voluntariado em Ação é conectar governo, organizações da sociedade civil e cidadãos em redes solidárias, inclusivas e colaborativas que resultem em transformação social | Foto: Divulgação/Sejus A data de 28 de agosto é marcada pelo Dia Nacional do Voluntariado. A Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) atua no apoio e estímulo de ações de voluntariado da cidade, formando e fortalecendo redes solidárias, especialmente com o programa Voluntariado em Ação. Em 2022, foram 5.464 pessoas cadastradas no site e 35 ações trabalhadas. Desde a criação do programa, em 2019, já são 41.549 voluntários inscritos no portal. A iniciativa foi instituída pelo Decreto nº 39.734 para proporcionar conjunto de ações e dispositivos destinados ao fomento, desenvolvimento e valorização do serviço voluntário, não remunerado. O programa é desenvolvido por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Racial (Subdhir) da Sejus. A legislação traz informações sobre a temática no âmbito da administração pública do DF e de sua relação com os cidadãos, as organizações sociais, as empresas sociais e os projetos sociais de instituições de direito privado. O programa Voluntariado em Ação tem objetivo de fortalecer a cultura da responsabilidade social, cidadania, paz social e de pertencimento à identidade, à memória e ao patrimônio público. A ideia é conectar governo, organizações da sociedade civil (OSCs) e cidadãos em redes solidárias, inclusivas e colaborativas que resultem em transformação social. Como funciona [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O interessado em participar do programa precisa se cadastrar no site voluntariadoemacao.sejus.df.gov.br e informar a disponibilidade de trabalho, os eixos de atuação e o público de interesse das ações que quer participar. Com essas informações, a Sejus traça um perfil do voluntário e cruza as competências com as necessidades a serem atendidas por programas e campanhas do Voluntariado em Ação. Se houver compatibilidade, o candidato recebe a resposta por e-mail. GDF Mais Perto do Cidadão O GDF Mais Perto do Cidadão é mais um dos programas organizados pela Sejus. O objetivo é desenvolver ações itinerantes nas diversas regiões administrativas do DF voltadas à promoção do bem-estar e da qualidade de vida. O voluntariado também participa dessas atividades. Já foram dez edições neste ano percorrendo as regiões de Riacho Fundo II, Ceilândia, Planaltina (duas edições), Sobradinho, Samambaia, Brazlândia, Itapoã, Recanto das Emas e São Sebastião. *Com informações da Sejus
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Licenciamento de empresas é tema de reunião
A Administração do Plano Piloto se reuniu com representantes de diversos órgãos na manhã desta terça-feira (8), no Palácio do Buriti, para tratar, primordialmente, da pauta de licenciamento de atividades e empresas no Plano Piloto. Participaram da reunião o Conselho de Políticas Públicas do GDF, Correios, Junta Comercial, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O objetivo da reunião era discutir medidas que visam agilizar o processo de abertura e licenciamento de empresas, criando celeridade no processo. Na ocasião, foram ponderados assuntos como promoção de políticas públicas, importância do georreferenciamento e alimentação da base de endereçamento, de maneira conjunta e única. O objetivo da reunião era discutir medidas que visam agilizar o processo de abertura e licenciamento de empresas, criando celeridade no processo | Foto: Emanuelle Sena/Administração do Plano Piloto Para o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, um dos assuntos fundamentais é o mapeamento de endereçamento. “É muito importante a interlocução entre os órgãos para efetivar as melhorias para essas questões”, disse o administrador. “Qualquer alteração deveria ser feita com a consulta ao geoportal, apenas na Seduh. Temos que chegar ao entendimento de que essa ferramenta é a mais importante para todos”, ressaltou Paulo Carvalho, consultor do Sebrae. Roberto Nunes, da Gerência de Licenciamento da Administração, falou sobre a questão da viabilidade de endereçamento no Plano Piloto. “A gente ainda utiliza um método antigo de endereçamento. A grande dificuldade do empresário é que o sistema oferece um CEP que, muitas vezes, não coincide com o CEP oficial; e isso acaba gerando um problema”, ponderou Nunes. *Com informações da Administração do Plano Piloto
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GDF articula para captar cerca de R$ 950 milhões em emendas parlamentares
O Governo do Distrito Federal (GDF) corre para captar cerca de R$ 350 milhões para financiar obras e custear o desenvolvimento de áreas prioritárias, como saúde, educação, mobilidade entre outras. O volume é o total estimado para o ano de 2024 para indicação de emendas parlamentares federais individuais. Para as emendas ao orçamento do DF, o Executivo vai buscar apoio para mais R$ 600 milhões destinados à indicação dos deputados distritais. Das emendas federais oriundas do orçamento público da União, o GDF quer que os deputados federais e senadores adotem os projetos do Caderno de Emendas, elaborado pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad) em parceria com outras pastas. [Olho texto=”Neste ano, os órgãos e secretarias do GDF terão até 9 de junho para lançar suas propostas aos distritais no sistema. Finalizado o prazo, as indicações passarão por análises técnicas e possíveis ajustes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O governador Ibaneis Rocha nos determinou um empenho maior na busca por recursos extras para que possamos avançar com os investimentos”, afirma o secretário de Planejamento, Ney Ferraz. “Estamos focados nas diretrizes dele, buscando emendas para financiar a construção de hospitais, obras viárias e uma série de projetos que o governador quer executar para melhorar a qualidade de vida da população do DF.” O subsecretário de Captação de Recursos da Seplad, Sadi Peres Martins, explica que, nos cadernos de emendas, o GDF está catalogando projetos com grau de maturidade de execução maior. “A ideia é apresentar propostas executáveis que tragam melhoria na qualidade de vida do Distrito Federal. Por isso, a gente espera que os parlamentares façam cada vez mais as indicações utilizando os projetos que estão no caderno”, apela. “O governador Ibaneis Rocha nos determinou um empenho maior na busca por recursos extras para que possamos avançar com os investimentos”, ressalta o secretário de Planejamento, Ney Ferraz (D) | Foto: Benné Mendonça/Seplad A corrida pelos recursos já começou. “Até 30 de agosto, os órgãos seguem preenchendo as informações no Sistema de Gerenciamento de Recursos [Siger], um sistema específico que desenvolvemos para categorizar os projetos com nível de maturidade de execução mais elevado”, detalha Martins. Para o secretário-executivo de Finanças da Seplad, Thiago Conde, as emendas federais, principalmente nesse momento de queda de receitas, podem ser uma grande alternativa para investimentos que o governo precisa fazer. “Elas nos trarão um alívio porque incrementam o caixa do governo local, prejudicado por acumular baixas significativas na arrecadação de impostos”. Emendas distritais Além de captar os recursos federais, que entram como um “bônus” no tesouro local, o GDF também está em busca de trabalhar com os deputados distritais em outros projetos, que serão desenvolvidos com recursos locais a partir das indicações feitas pelos parlamentares. Para esses recursos, que somam cerca de R$ 600 milhões, a Seplad desenvolve outra publicação: o Caderno de Emendas Distritais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Bem mais volumoso, o robusto catálogo pretende trazer mais de 500 opções de investimentos, obras e destinação de recursos para custeio. O chefe substituto da Unidade de Controle de Emendas Parlamentares, Urias Fonseca, responsável pela versão distrital do caderno de emendas parlamentares, explica que desde 2020 a publicação é feita digitalmente por meio do Sistema de Propostas ao Caderno de Emendas Parlamentares (SisCaep). “O sistema permite a elaboração, a qualificação e a consolidação das sugestões propostas pelos órgãos e entidades do Distrito Federal, visando apresentar aos parlamentares distritais, proposições com ampla possibilidade de execução”, enumera o gestor. Neste ano, os órgãos e secretarias do GDF terão até 9 de junho para lançar suas propostas aos distritais no sistema. Finalizado o prazo, as indicações passarão por análises técnicas e possíveis ajustes. Para ajudar os órgãos no preenchimento dos cadernos de emendas, a Seplad divulga vídeos tutoriais disponíveis no canal do YouTube. A partir de setembro, o Caderno de Emendas Distritais 2023 vai ser disponibilizado para os parlamentares com ações a serem executadas em 2024. Thiago Conde acredita que ambos os cadernos de emendas, distritais e federais, são extremamente eficientes para uma melhor aplicação dos recursos designados pelos parlamentares. “Os legisladores querem que os valores empenhados por eles sejam executados pelo GDF em projetos bem-elaborados, que vão garantir o desenvolvimento da nossa região”, reforça. *Com informações da Seplad
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Governo investe R$ 100 milhões para fortalecer o turismo do DF
Comemorado nesta segunda-feira (8), o Dia Nacional do Turismo, criado em 2012, visa conscientizar a população e fomentar as atividades nacionais do setor. Para incentivar o turismo no DF, o Governo do Distrito Federal (GDF) investirá, somente neste ano, R$ 100 milhões, beneficiando mais de 50 segmentos turísticos. O assessor técnico da Setur, Gustavo Bessa, fala sobre pontos turísticos da cidade para o paulistano Cleytton Domingues na Torre de TV, onde é atendida uma média diária de 150 turistas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O secretário do Turismo, Cristiano Araújo, acredita que comemorar a data é, também, celebrar o desenvolvimento econômico e social do país. “O turismo gera produtos, bens e serviços de valores incalculáveis das riquezas culturais, econômicas e sociais do país. Aqui, na capital do Brasil, impulsionar o setor produtivo tem se tornado uma das prioridades do GDF”, afirma Ele destaca também que a Secretaria de Turismo (Setur) tem atuado em conjunto com todo o setor para o fomento do DF. “Estamos trabalhando em parceria com todo o trade, alinhados com o Ministério do Turismo, buscando soluções que possam atrair, cada vez mais, o turista nacional e internacional para nossa cidade”, destaca. “O turismo gera produtos, bens e serviços de valores incalculáveis das riquezas culturais, econômicas e sociais do país”, afirma o secretário Cristiano Araújo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Brasília está entre os principais destinos turísticos de brasileiros e estrangeiros. O DF é o terceiro polo gastronômico do país, está entre as cinco cidades brasileiras com maior visitação náutica e conta um grande parque hoteleiro com mais de 400 hotéis, de acordo com o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar). Estruturada para receber turistas de negócios ou eventos, a cidade oferece equipamentos e serviços turísticos de alto padrão de qualidade, e tem atraído festivais, congressos e feiras de empreendedorismo. [Olho texto=”“As empresas do setor de comércio de bens, serviços e turismo representam quase 50% do PIB privado do DF. Com apoio de outros órgãos do GDF, como a Setur, nossa meta é não só aumentar as exportações, mas trazer mais turistas e movimentar a cadeia produtiva das cidades”” assinatura=”Paco Britto, secretário de Relações Internacionais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos buscado atrair feiras de turismo, eventos de tecnologia, esportivos, entre outros, para fomentar o turismo e a economia. Recentemente, participamos da Bolsa de Turismo de Lisboa [considerada uma das maiores feiras internacionais do setor]. Estamos recebendo muitos eventos, e todos têm o potencial de promover a nossa cidade”, completa Cristiano Araújo. O secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, que tem participado de visitas e eventos nas embaixadas para promoção da cidade, reforça que as parcerias trarão benefícios a diversas áreas do DF: “As empresas do setor de comércio de bens, serviços e turismo representam quase 50% do PIB privado do DF. Com apoio de outros órgãos do GDF, como a Setur, nossa meta é não só aumentar as exportações, mas trazer mais turistas e movimentar a cadeia produtiva das cidades”. O secretário de Esporte e Lazer interino, Renato Junqueira, destaca que Brasília permanece na lista das cidades com potencial para receber eventos esportivos de grandes magnitudes. “A vinda da Liga das Nações de Vôlei Feminino em junho e o lançamento da candidatura de Brasília para receber os Jogos da Juventude em 2025 mostram que a cidade se consagra como um dos principais destinos turísticos e esportivos do país”, diz. “Além do mais, Brasília também oferece diversos cenários para os amantes das práticas esportivas, como o Lago Paranoá e o Parque da Cidade, sem falar nas inúmeras corridas de rua que acontecem por aqui, oportunidade em que recebemos corredores de diversas partes do país. Investir na realização de grandes eventos é também fortalecer o setor turístico e econômico, bem como ampliar a oferta de emprego e geração de renda em nossa cidade”, acrescenta Renato Junqueira. Atendimento e atrações turísticas Secretaria de Turismo inaugurou uma unidade móvel para reforçar o atendimento aos turistas que visitam a capital | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília De acordo com dados divulgados pela Inframerica, empresa responsável pela gestão do Aeroporto Internacional de Brasília, houve um aumento no número de passageiros no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram contabilizados 3,5 milhões de passageiros entre janeiro e março deste ano, um crescimento de 11% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Para atender as pessoas que visitam o DF, a cidade conta com cinco centros de apoio ao turista (CATs): no aeroporto, na Esplanada dos Ministérios, na Rodoviária Interestadual, na Superquadra 308 da Asa Sul e na Torre de TV, onde foi recém-inaugurada uma unidade móvel. O espaço funciona de sexta a domingo, em todos os fins de semanas e feriados. São oferecidas gratuitamente informações sobre os produtos e serviços turísticos no DF e Entorno, como mapas, guias turísticos e materiais promocionais, distribuídos individualmente [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Atendemos em média 150 pessoas por dia das 9 às 17h. No CAT damos todo o apoio que o turista precisa, informamos os atrativos da cidade, os locais para visita que precisam de agendamento, os destinos fora do Plano Piloto com as atividades dentro do turismo rural, as feiras da cidades, entre outras informações”, relata o assessor técnico da Setur, Gustavo Bessa. O paulistano Cleytton Domingues, em visita à cidade pela primeira vez, passou pelo espaço em busca de informações. “Sempre ouvi falar de Brasília, afinal é a capital do país, e tinha curiosidade sobre o turismo local; então, aproveitei as férias e vim com minha esposa conhecer a cidade. Estamos ansiosos”, conta o turista. A coleção Rotas Brasília, disponível para os viajantes nos CATs e no site da Secretaria de Turismo, reúne 13 rotas turísticas, organizadas por segmentos que mostram que a capital vai muito além da política, apresentando as atrações e espaços para visitação que atraem pessoas de todos os gostos e todos os bolsos. “Aqui não é apenas turismo cívico. Além dos monumentos da cidade, temos a Rota do Café, a das Vinícolas, a do Cavalo, entre outras. Estamos construindo um plano de ação, no intuito de oferecer novos produtos às operadoras”, conclui Cristiano Araújo.
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DF é uma das 5 melhores regiões do Brasil para abrir e manter negócios
Brasília é um dos cinco melhores ambientes de negócios do país, segundo avaliação do governo federal. A capital alcançou nota superior à média nacional na edição de 2022 do Índice de Concorrência dos Municípios (ICM), elaborado pelo Ministério da Fazenda. O resultado confirma a vocação da cidade como uma terra de oportunidades para negócios, geração de emprego e renda e desenvolvimento. Artes: Seplad O Centro-Oeste se destaca como a região com melhor colocação no ranking que avalia diversos critérios para um bom ambiente de negócios, como tributação, infraestrutura e empreendedorismo. Brasília é a primeira colocada, com 578,4 pontos – nota superior à média nacional, de 473,9, e também maior do que a média da própria região, de 516,0. O ICM é conduzido pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), que hoje faz parte do Ministério da Fazenda. A pesquisa avaliou 119 municípios em 2022, incluindo todas as capitais e cidades com mais de 250 mil habitantes, além de unidades voluntárias. Na primeira edição da avaliação, em 2021, Brasília ficou na 14ª colocação, com 511 pontos. Naquele ano, foram avaliados 400 quesitos, 200 a menos, em 60 municípios. Mesmo com a ampliação do estudo, a cidade evoluiu no ranking. De acordo com o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz Júnior, o resultado mostra que o Distrito Federal vem se consolidando como uma região cada vez mais interessante para os investidores. “Os quatro primeiros anos do governo Ibaneis mostraram que seguimos firmes no propósito de atrair novos negócios e de promover o empreendedorismo, para que o DF se consolide como uma região de grandes oportunidades”, explica. Segundo Ferraz, o ICM serve como referência. “Estamos analisando os resultados obtidos em cada um dos eixos que compõem esse índice, de modo a aperfeiçoar as políticas públicas e melhorar o ambiente concorrencial”, informa. Empreendedorismo é destaque As políticas de desburocratização e desoneração tributária foram alguns dos pontos que contribuíram para o avanço da capital na avaliação. Brasília apresenta resultados satisfatórios em todos os eixos analisados, dos quais os pontos mais bem-avaliados foram infraestrutura, regulação urbanística e segurança jurídica. O principal destaque foi no quesito Empreendendo no Município, que avalia processos de abertura de estabelecimentos e tratamento econômico dos estabelecimentos. Com 74,8 pontos, nota acima da média do ICM, Brasília ficou na segunda colocação. Foram criadas 20,8 mil empresas do DF no ano de 2022, 15% a mais do que em 2021. A agilidade no processo de abertura é resultado da criação da Junta Comercial do DF (Jucis) como autarquia do GDF em 2019, deixando de ser competência do governo federal. Antes da digitalização total da Jucis, os processos de abertura de empresa chegavam a levar 180 dias. Em dezembro de 2022, com o processo totalmente eletrônico, o tempo médio para abertura de uma empresa na região foi de 22 horas, abaixo da média nacional. Brasília se destaca também na infraestrutura interna para os negócios, quesito no qual obteve 55,4 pontos. Foram bem-avaliadas na pesquisa o sistema viário e a mobilidade urbana interna, itens que, junto aos sistemas de telefonia, internet e comunicação, colocam Brasília em destaque como um vantajoso ambiente de negócios. Grandes empresas As políticas públicas de desenvolvimento econômico dos quatro anos de gestão Ibaneis Rocha já atraíram grandes empresas logísticas de comércio eletrônico, como Amazon e Mercado Livre. O DF foi um dos primeiros entes federativos a criar uma legislação específica para os grandes operadores deste ramo. Decreto do governador em 2022 flexibilizou a alíquota do ICMS e permitiu que as logísticas passassem a recolher o tributo somente após a venda – e não imediatamente em seguida à entrada desse imposto para armazenamento no Distrito Federal. Segundo a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), Clarissa Schlabitz, a chegada de grandes empresas aquece a economia e viabiliza o crescimento das empresas menores. “Os grandes negócios trazem desenvolvimento das médias, pequenas e microempresas, que são as que mais empregam. Ambos são salutares e se retroalimentam. Por isso, todos os negócios são importantes”, confirma. Pesquisa no DF Para responder aos 640 quesitos da avaliação de 2022, a equipe da Subsecretaria de Gestão de Programas e Projetos Estratégicos (Suppe) da Secretaria Executiva de Planejamento dividiu as perguntas por área e as enviou a 25 órgãos da administração distrital. As respostas foram, então, verificadas pela equipe e anexadas ao relatório enviado para o Ministério da Fazenda. Segundo o subsecretário Adriano Arruda Barbosa Leal, o trabalho segue sendo aprimorado desde a primeira edição do índice, em 2021. “Discutimos propostas de melhoria de desempenho com os órgãos responsáveis pelas temáticas específicas, o que resultou na melhoria de Brasília no ranking de municípios avaliados”, explica. Sobre o ICM O Índice de Concorrência dos Municípios permite ao poder público avaliar de forma sistemática o ambiente regulatório dos municípios brasileiros, auxiliando no desenvolvimento de estudos e programas relacionados à disseminação de boas práticas e troca de experiências entre as cidades. Serve, inclusive, como indicador para o investimento estrangeiro nos municípios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudo é formado por três eixos: Acessando o mercado local, Competindo com agentes já estabelecidos e Atuando sob um ordenamento íntegro e justo. Cada eixo conta com três capítulos, cujas notas culminam em um resultado final para as cidades. As questões são divididas nos capítulos Empreendendo no município, Infraestrutura do município, Construindo no município, Qualidade da regulação urbanística, Liberdade econômica, Concorrência em serviços públicos, Segurança jurídica, Contratando com o poder público e Tributação. O objetivo do ICM é contribuir na formulação de políticas públicas direcionadas para melhoria institucional e concorrencial. Além de contribuir para o desenvolvimento econômico do país, a ferramenta incentiva a diminuição do custo burocrático que empreendedores e empreendedoras enfrentam. *Com informações da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração
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R$ 4,5 milhões para pavimentar 2km da via entre Caub I e II, no Riacho II
O governador Ibaneis Rocha assinou, na manhã desta sexta-feira (21), a ordem de serviço para o início das obras da via de ligação entre Caub I e II, no Riacho Fundo II. Serão investidos R$ 4,5 milhões para pavimentar dois quilômetros de extensão da rodovia. [Olho texto=”“Trabalhamos muito para fazer a licitação e beneficiar toda essa comunidade que começou em áreas rurais. Hoje já tem muitas residências, tem uma área de comércio forte e nós queremos exatamente o desenvolvimento de toda a região, por isso o lançamento de mais uma obra”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] A expectativa é beneficiar aproximadamente 10 mil pessoas. A obra vai permitir um deslocamento mais ágil e seguro aos moradores, além de melhorar a estrutura em frente às casas. “Não faz sentido você ter duas áreas como essas tão próximas que não têm uma ligação asfáltica e que as pessoas sofram com essa poeira aqui”, afirma o governador. “Trabalhamos muito para fazer a licitação e beneficiar toda essa comunidade que começou em áreas rurais. Hoje já tem muitas residências, tem uma área de comércio forte e queremos exatamente o desenvolvimento de toda a região, por isso o lançamento de mais uma obra”, acrescenta. Governador assinou ordem de serviço, nesta sexta-feira (21), para uma obra aguardada por mais de 30 anos pela comunidade do Riacho Fundo II | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “É um projeto que começou dentro do nosso governo, desenvolvemos todo o projeto, fizemos a licitação, contrato assinado. Agora é o momento importante da ordem de serviço. A empresa está toda mobilizada aqui, com equipamento e pessoal. Uma via, sem dúvida, muito importante e que vai trazer muito benefício para quem mora na região”, classifica o secretário de Obras, Luciano Carvalho. O asfaltamento da região era um desejo de mais de 30 anos da população. “Não sou só eu que estou feliz, todo mundo aqui está. A ligação desse asfalto aqui do Caub II para o Caub I é uma graça de Deus”, comenta o aposentado Francisco Basílio Braga, 76 anos. Pioneiro no Caub II, ele conta que a comunidade sofre com a falta de pavimento. “Quando chove, aqui é lama e enxurrada e, quando termina a chuva, é só poeira. As crianças e os idosos vivem doentes”, afirma. Por esse motivo, segundo ele, os moradores da região costumam deixar os portões e as janelas fechados. Trabalhos para a pavimentação da via de ligação já começaram nesta quinta-feira (20) Morador da região há 35 anos, o aposentado Emetío Bispo Braga, 76, diz que a obra também vai melhorar o tráfego de veículos. “Vai ficar bom porque para ir para o Plano Piloto a pessoa tinha que ir lá em cima no Balão do Periquito, agora vai poder entrar aqui direto e sair no outro Caub”, diz. O administrador do Riacho Fundo II, Rafael Mazzaro, destacou a importância da obra para a região. “Vai ajudar tanto na questão de deslocamento dos moradores quanto na questão da educação dos filhos dos moradores, porque na época de chuva era lama. Sem dúvida, é uma melhoria social e estrutural”, admite. Início dos trabalhos Apesar da assinatura na sexta-feira, os trabalhos começaram um dia antes, na quinta-feira (20). Além da pavimentação, serão executados serviços de drenagem, instalação de meios-fios, construção de calçadas e sinalização vertical e horizontal. A obra será executada pela JFE, que venceu a licitação. O investimento da construção tem origem na Fonte 100. A expectativa é de gerar 50 empregos. Além da obra no trecho, o governador anunciou mais melhorias para a região administrativa. “Temos outras coisas para a cidade, para cuidar aqui, ligações de energia e algumas coisas que ainda estão carentes. Temos um processo de regularização que está bastante avançado. A gente tem um foco muito grande na região”, anuncia.
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Arapoanga e Água Quente a caminho de virar regiões administrativas
[Olho texto=”“Para a rodoviária, já temos um projeto pronto, e o restaurante comunitário é uma prioridade” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Duas grandes áreas do Distrito Federal caminham para se transformar em regiões administrativas (RAs) e receber mais investimentos do governo local. Arapoanga, em Planaltina, e Água Quente, no Recanto das Emas, estão no centro das atenções para ganhar autonomia e se desenvolver ainda mais. Para tanto, o Governo do Distrito Federal (GDF) prepara dois projetos de lei e vai enviá-los à Câmara Legislativa do DF (CLDF), que decidirá se os bairros vão virar cidades. Investimentos na educação e na saúde já beneficiam o Arapoanga | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha defende a criação das duas regiões administrativas e, no caso do Arapoanga, projeta construir uma rodoviária e um restaurante comunitário. “Para a rodoviária, já temos um projeto pronto, e o restaurante comunitário é uma prioridade”, afirma. “Nós temos feito obras no Arapoanga, seja de iluminação, seja de reforma do campo sintético. Também investimos na educação e na saúde em Planaltina, que atendem essa área, mas precisamos avançar muito, porque os moradores precisam de mais infraestrutura”. Em abril e maio deste ano, o GDF promoveu audiências públicas para discutir com a comunidade a criação das duas cidades, e ambas receberam o aval dos moradores. O trabalho foi coordenado pela Secretaria de Governo (Segov), com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e de outros órgãos. Desenvolvimento integrado [Olho texto=”“A criação das regiões administrativas representa uma gestão pública mais eficiente e próxima da população” ” assinatura=”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o secretário de Cidades (Secid), Valmir Lemos, a criação das regiões administrativas “atenderá a um forte anseio da população local e tende a contribuir para o desenvolvimento integrado de toda região”. A pasta, vinculada à Segov, coordena os projetos em andamento. A Seduh, por sua vez, é a responsável por definir a poligonal, ou seja, o tamanho das áreas das futuras cidades do DF. Ainda na Seduh, por meio do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), são aprovados os projetos de criação das RAs para deliberação na Câmara Legislativa do DF (CLDF). “A criação das regiões administrativas representa uma gestão pública mais eficiente e próxima da população”, reforça o titular da Seduh, Mateus Oliveira. A demanda é aguardada pelo presidente da CLDF, deputado Rafael Prudente, para o encaminhamento o mais breve possível ao plenário da Casa. “É um pedido antigo da população”, afirma o parlamentar. “Há um entendimento junto ao governo, e a expectativa é que os dois processos vão para o Conplan para serem aprovados; e, quando aprovados, a expectativa nossa é que dentro de dez dias eles estejam dentro da CLDF, e aqui vamos dar prioridade para votação”. Investimentos nas regiões Antes mesmo de o projeto avançar, o GDF tem feito a sua parte e investido no bairro. No ano passado, o governo instalou mais de 1,6 mil luminárias de LED no Arapoanga, um serviço com investimento de R$ 961 mil. Também foi reformado o campo sintético do bairro, que estava abandonado nos últimos anos, e contou com aporte de R$ 415 mil. O parquinho localizado ao lado também ganhou reforma. [Olho texto=”“O ideal é ter a administração própria para facilitar o atendimento da demanda dos moradores. Com a criação da administração, tudo isso poderá ser facilitado” ” assinatura=”Wanderley Eres de Deus, administrador do Recanto das Emas ” esquerda_direita_centro=”direita”] Administrador de Planaltina, Célio Rodrigues acredita que a medida vai beneficiar toda a região norte. “É importante pela complexidade que o bairro se tornou”, resume. “Há muitas famílias que residem ali, os problemas de questões fundiárias aumentaram e precisamos ter uma pessoa que olhe somente para aquela região, de forma a entender a complexidade dos problemas e se dedicar exclusivamente a solucioná-los”. Quem mora no bairro reconhece o que o governo vem fazendo e também se cerca de expectativa para o desenvolvimento da área. Para o diretor da Associação Comercial e Industrial do Arapoanga (Aciara), Rogério Rodrigues do Nascimento, a construção de uma área de desenvolvimento econômico (ADE) e de um setor de oficinas são essenciais. “Temos cerca de mil comerciantes hoje; as maiores empresas de Planaltina estão instaladas no Arapoanga e nasceram aqui há 25 anos”, pontua. “A criação da região administrativa é necessária porque somos em torno de 80 mil habitantes, com muitos condomínios, [incluindo] as regiões de Taquara, Rajadinha e Vale do Amanhecer, e essa medida vai trazer um grande desenvolvimento rural e econômico para nós.” Estrutura própria Água Quente também tem sido alvo de diversas ações, como recuperação das vias | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por sua vez, o administrador do Recanto das Emas, Wanderley Eres de Deus, ressalta a necessidade de o Setor Habitacional Água Quente ter estrutura própria para atender mais rapidamente às necessidades dos mais de 25 mil moradores. “É de fundamental importância a criação da região administrativa, até por conta da distância para a administração do Recanto das Emas, que fica a 20 km”, aponta o gestor. “Temos a gerência de Água Quente, com servidores que atendem a comunidade, mas sem a estrutura adequada. O ideal é ter a administração própria para facilitar o atendimento da demanda dos moradores por pavimentação asfáltica, rede de esgoto e iluminação. Com a criação da administração, tudo isso poderá ser facilitado.” Assim como o Arapoanga, Água Quente também ganhou melhorias do governo, tanto na drenagem quanto na recuperação de vias não pavimentadas, e poderá receber ainda mais assim que tiver a sua infraestrutura própria para acolher os pedidos da população. É o que vem sendo feito com Sol Nascente/Pôr do Sol e Arniqueira, que viraram cidades na gestão Ibaneis Rocha ainda em 2019.
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Aos 64 anos, Taguatinga recebe R$ 322 milhões em obras viárias
Taguatinga nasceu da vontade que brasileiros vindos de todos os cantos do país tinham de fazer parte da construção de Brasília. Fundada em 5 de junho de 1958, a cidade é dois anos mais velha que a capital federal e, por isso, é conhecida como cidade-mãe. Neste domingo (5), completa 64 anos e presenteia a população, entre pioneiros e novos moradores, com obras e investimentos em infraestrutura. O GDF investe mais de R$ 322 milhões em obras viárias para melhorar o tráfego de motoristas e pedestres pelas ruas, esquinas e avenidas de Taguatinga. Só no túnel que vai agilizar a viagem entre o Plano Piloto e Ceilândia, como parte do Corredor Eixo Oeste, estão sendo aplicados mais de R$ 275 milhões | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Taguatinga é mãe de Brasília, mas também de Vicente Pires, Águas Claras, Samambaia. Essas cidades saíram de dentro de Taguatinga e, com a criação das novas RAs (regiões administrativas), a cidade não teve mais como expandir verticalmente. Taguatinga, então, se consolidou como referência em comércio e estrutura no DF. Hoje, é uma cidade que recebe gente de todos os lugares e os cuidados do governo são para manter esse desenvolvimento”, alega o administrador regional de Taguatinga, Ezequias Pereira. O Governo do Distrito Federal (GDF) reverteu mais de R$ 322 milhões em intervenções para melhorar o tráfego de motoristas e pedestres pelas ruas, esquinas e avenidas da região administrativa. O destaque pode ser atribuído ao Túnel de Taguatinga, maior obra viária em andamento no Brasil. São R$ 275,7 milhões em investimentos para entregar uma passagem de 1.010 metros de extensão com duas vias paralelas, cada uma com três pistas de rolagem em cada sentido. A obra vai agilizar a viagem entre o Plano Piloto e Ceilândia, como parte do Corredor Eixo Oeste. As obras na Avenida Hélio Prates estão divididas em três etapas. O trecho da via em Taguatinga prevê a ampliação e a remodelação de calçadas, reordenamento e pavimentação de estacionamentos, implantação de ciclovia, paisagismo e mobiliário urbano | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Outro integrante do complexo viário é o viaduto da Estrada Parque Taguatinga Guará (EPTG) e da Estrada Parque Contorno (EPCT/DF-001), que recebeu R$ 5,155 milhões para o alargamento das vias. O trecho foi inaugurado em fevereiro de 2020 e emprega 2 mil metros cúbicos de concreto e 220 toneladas de aço. Com a intervenção, os motoristas podem trafegar por 11 faixas, cinco no sentido Plano Piloto e quatro no sentido Taguatinga, além de duas exclusivas para ônibus. Há ainda a reforma da Avenida Hélio Prates. O trecho receberá melhorias em três etapas: a primeira localiza-se em Ceilândia e já foi finalizada, as outras duas são em Taguatinga. O aporte para o trabalho executado na cidade aniversariante deste domingo é superior a R$ 53 milhões e deve gerar mais de mil empregos diretos e indiretos. A intervenção prevê a ampliação e a remodelação de calçadas, reordenamento e pavimentação de estacionamentos, implantação de ciclovia, paisagismo e mobiliário urbano e execução de obras no Parque Ecológico do Cortado, com implantação de lagoas de detenção e solução para contenção de erosão junto ao mirante da unidade. Está em andamento também a elaboração e readequação dos projetos executivos de drenagem de Taguatinga, nas áreas de contribuição de 18 bacias de detenção. Conhecido como Drenar Taguatinga e parado há mais de 10 anos, o projeto foi retomado na atual gestão com investimento de R$ 2,8 milhões. Histórias, raízes e memórias Luiz Morais, que atualmente mora no Recanto das Emas, não esquece os tempos que viveu na cidade: “Fico aqui, sentado, conversando com o pessoal. Às vezes passo nas lojas, caminho pelas ruas ou então só fico vendo o movimento mesmo. Tenho muita saudade de Taguatinga, foi bom demais morar aqui. Quem sabe um dia eu volto” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A caminho de consagrar-se como septuagenária, Taguatinga está entre as cidades mais cotadas pela população do DF para moradia. O dado foi revelado na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2021, realizada pela Codeplan. Do total dos participantes do estudo, 10,9% indicaram que têm interesse em morar na região aniversariante, atrás apenas de Ceilândia, que é preferência para 14,5% dos entrevistados. Luiz Morais, 72 anos, sonha com a volta para a querida Taguatinga. Nascido no Piauí, ele veio para o DF em 1995 em busca de trabalho e lá ficou até o começo de 2020, quando teve que se mudar por motivos financeiros. Agora morando no Recanto das Emas, sempre que pode passeia pelo centro da cidade. “Fico aqui, sentado, conversando com o pessoal. Às vezes passo nas lojas, caminho pelas ruas ou então só fico vendo o movimento mesmo. Tenho muita saudade de Taguatinga, foi bom demais morar aqui. Quem sabe um dia eu volto”, conta o aposentado. Getúlio Romão, que viu Taguatinga crescer, amadurecer e se consolidar, reuniu em um livro 770 fotografias autorais e relatos de todos os administradores de Taguatinga até 2016 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Fotógrafo e corretor de imóveis, Getúlio Romão, 77 anos, registrou, com os olhos e lentes, os momentos históricos que fazem parte de Taguatinga. Ele e a família chegaram à cidade em 1960, envolvidos com a construção da nova capital federal e, dois anos depois, começaram a fotografar o que acontecia na cidade. Pioneiro, Getúlio se tornou um personagem na história de Taguatinga: viu a cidade crescer, amadurecer e se consolidar. Décadas após a chegada à cidade, ele não tem planos de sair. “Estou enraizado profundamente. Mas, os filhos já estão arranjando o que fazer. Tenho um filho e dois netos no Canadá que não vejo há dois anos. Então, os filhos não ficam, mas eu fico”, pontua o desbravador da cidade, que reuniu em um livro 770 fotografias autorais e relatos de todos os administradores de Taguatinga, até 2016. Estrutura A Praça do Relógio e outros pontos de convivência da comunidade também entraram na lista de prioridades do GDF nos últimos três anos. No ponto histórico, dentro do projeto do Túnel de Taguatinga, será totalmente reurbanizada, com reforma dos canteiros e espelho d’água, bem como reconstrução do piso e das rampas de acesso. A Praça do Bicalho passou por reformas no piso, na quadra poliesportiva e no estacionamento. Também do lado norte da cidade, foi finalizada a primeira etapa dos serviços da Praça do DI, que incluiu a instalação de piso de cimento usinado e redirecionamento de pedras portuguesas. Ainda neste ano, no mesmo local, será iniciada a segunda fase do processo, com melhorias nos equipamentos de lazer e desporto e das áreas vizinhas. Já a Praça da Vila Mathias, em Taguatinga Sul, passou recentemente por ações do GDF Presente, programa distrital que executa serviços em todas as regiões administrativas. Lá, foram trocadas as traves do gol e os alambrados da quadra poliesportiva, além da limpeza e capina do espaço. O programa também promoveu a recuperação e construção de calçadas, meios-fios e outros itens por toda a cidade. Educação, saúde e segurança O GDF ainda investiu em educação, saúde e segurança desde 2019. Por meio de recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), foram entregues a Escola Classe (EC) 52 e o Centro de Ensino Infantil (CEI) 10, ambos em Taguatinga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A EC 52 foi inaugurada em abril de 2022, com 19 salas de aula, 4.464,82 m² de área construída e capacidade de atendimento de até 1.254 estudantes do 1° ao 5° ano do ensino fundamental, em dois turnos. O novo espaço, com área construída de 4.464,82 m², recebeu R$ 8,033 milhões. No mesmo mês, houve a entrega do CEI 10, com capacidade para atender 220 alunos de 4 e 5 anos em dois turnos. A escola foi construída em uma área de 700 m², com cinco salas de aula e uma ala administrativa, além de cantina, refeitório, despensa, banheiros, pátio de recreação e estacionamento. O aporte total foi de R$ 2 milhões. Desde 2019 há também cuidado com a saúde e a segurança pública. Em fevereiro de 2021, o GDF adquiriu um posto-base do Samu para atendimentos de emergências e, em setembro de 2020, ampliou o atendimento de emergências no Hospital Regional de Taguatinga.
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Criança Feliz Brasiliense promove o desenvolvimento integral da infância
[Olho texto=”“Conseguimos, em menos de dois anos, dobrar o número de famílias acompanhadas, semanalmente, pelo programa. São mães que, agora, contam com uma equipe para auxiliar nos cuidados dos seus filhos, ensinar o mínimo para desenvolver a potencialidade dessas crianças e orientar suas famílias. É uma rede integrada de atenção ao desenvolvimento infantil, ações que impactam não somente as famílias, mas toda a nossa comunidade” – Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Já faz seis meses que a autônoma Viviane da Silva Sousa, moradora de Samambaia, ampliou a rede de apoio em torno do filho Bryan, de 2 anos, que tem autismo. Desde o cadastro no CadÚnico, eles foram selecionados para participar do programa Criança Feliz Brasiliense, que promove visitas a famílias vulneráveis do Distrito Federal, com o objetivo de fortalecer os vínculos familiares e desenvolver as crianças atendidas. De 2019 até agora, o programa atingiu mais de 3,2 mil beneficiários. “Sou mãe solo, não tenho nenhuma ajuda. Então me cadastrei no Cadastro Único, coloquei o Bryan e, logo após, me ligaram avisando que eu tinha sido selecionada e perguntando se eu tinha interesse no programa. Falei que sim e começaram as visitas”, conta Viviane. A partir daí, semanalmente, os dois passaram a receber Sissi Daniel, uma das visitadoras do programa Criança Feliz Brasiliense, que faz atividades de desenvolvimento motor, cognitivo e sensorial com o pequeno, com duração de 30 a 45 minutos. “Já vejo a evolução dele. Antes, ele pegava os brinquedos e não se importava. No primeiro momento, ele também ficou apreensivo e gritava. Mas hoje ele já se solta e se sente mais à vontade”, completa a mãe. O garoto Arthur faz as atividades de desenvolvimento motor, cognitivo e sensorial orientado pela visitadora Sissi Daniel | Fotos: Lúcio Bernardo Jr Sissi também já percebe a evolução de Bryan. Ele é um dos atendidos pela visitadora que está no programa desde de 2020. Com experiência em psicologia, ela passou pela formação do programa e hoje atende crianças de 0 a 6 anos. “Meu propósito como visitadora é o desenvolvimento da criança, ensinando o que ela ainda não sabe e estimulando o que ela já sabe para que possa evoluir. Tem sido uma experiência muito bacana, porque eu vejo a evolução”, diz. [Olho texto=”“Tem sido muito bom. Ele já fica esperando a tia Sissi. Ele gosta muito de participar das atividades e tem se desenvolvido bastante” – Viviane da Silva Sousa, mãe de Bryan, de 2 anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Empolgada com o impacto do programa, Sissi sugeriu à Viviane que incluísse o sobrinho Arthur, também de 2 anos, no Criança Feliz Brasiliense. A mãe do menino, a confeiteira Tatiane da Silva Cariolano, então, fez o registro de interesse em participar do programa no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e passou a ser atendida também. “Tem sido muito bom. Ele já fica esperando a tia Sissi. Ele gosta muito de participar das atividades e tem se desenvolvido bastante”, afirma a mãe. A visita também é importante para Tatiane, que reproduz as atividades também com o filho. Abordagem intersetorial O programa Criança Feliz Brasiliense vive uma ótima fase. Em 2022, a iniciativa pulou de 1,6 mil beneficiários para mais de 3,2 mil. O objetivo agora é ampliar e alcançar as famílias que aguardam na fila de espera. “Conseguimos, em menos de dois anos, dobrar o número de famílias acompanhadas, semanalmente, pelo programa. São mães que, agora, contam com uma equipe para auxiliar nos cuidados dos seus filhos, ensinar o mínimo para desenvolver a potencialidade dessas crianças e orientar suas famílias. É uma rede integrada de atenção ao desenvolvimento infantil, ações que impactam não somente as famílias, mas toda a nossa comunidade”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A confeiteira Tatiane Cariolano registrou no Cras o interesse em participar do programa e logo começou a ter atendimento para o filho A porta de entrada para o programa é o Cras. A família interessada em participar deve ter inscrição no Cadastro Único e buscar atendimento, por telefone ou presencialmente, nos Centros de Referência de Assistência Social. Podem ser atendidas famílias com gestantes e crianças de 0 a 6 anos. O objetivo da ação é articular e apoiar políticas públicas voltadas à promoção do desenvolvimento integral da primeira infância no Distrito Federal, adotando uma abordagem intersetorial que garanta a integralidade do atendimento, cuidado, educação e assistência às crianças e às suas famílias e comunidades. “Cuidar da primeira infância é prevenir várias outras situações na vida jovem e adulta que demandam de ações do poder público. Assim conscientizamos a família e a rede de apoio, desenvolvendo aptidões, acompanhando diagnósticos precoces e combatendo problemas futuros”, define a secretária-executiva do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense, Ana Caroliny de Oliveira Sousa. A coordenação do programa é feita pelo Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense, composto por integrantes das secretarias da Casa Civil, Desenvolvimento Social, Saúde, Educação, Justiça e Cidadania, Mulher e Esporte e Lazer. Mais ações [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além das visitas, o programa tem outras ações. Entre elas, a campanha Vem Brincar Comigo, que arrecada brinquedos e livros infantis nos órgãos públicos do DF para distribuir para crianças em situação de vulnerabilidade. Só no ano passado foram mais de 40 mil itens arrecadados. Também há uma parceria com os centros olímpicos e paralímpicos (COPs), que garante vagas aos beneficiários do Criança Feliz Brasiliense. Crianças de 4 a 6 anos têm 15% das vagas reservadas em turmas de desenvolvimento motor I, enquanto os avós responsáveis diretamente por esses menores têm 5% das vagas nos grupos de hidroginástica. Crianças com deficiência têm prioridade de vaga sobre as demais crianças do grupo motor I.
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Mais desenvolvimento para o Bernardo Sayão, no Núcleo Bandeirante
Em sintonia com o setor produtivo, o Governo do Distrito Federal (GDF) não mede esforços para auxiliar os empresários locais a continuarem gerando emprego e renda. Durante encontro com empresários do Núcleo Bandeirante, o governador Ibaneis Rocha destacou melhorias feitas na região do Setor de Indústrias Bernardo Sayão (Sibs), como iluminação e obras, e garantiu a parceria do Banco de Brasília (BRB) com o empresariado. Os empresários reivindicaram a mudança do nome de Setor de Indústrias para Setor Empresarial Bernardo Sayão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Procuramos desenvolver a cidade para apoiar os empresários, que são os responsáveis pela geração de emprego”, destacou o governador Ibaneis. “Temos a visão de que é preciso fazer do DF a capital do empresariado. Por meio do BRB pudemos financiar diversos projetos e acolher o setor produtivo. Dá gosto trabalhar e ver a cidade se desenvolver”. [Olho texto=”Nos últimos dois anos, o GDF investiu aproximadamente R$ 56 milhões em obras de infraestrutura no Bernardo Sayão, entre elas: serviços de drenagem, pavimentação e construção de lagoas de detenção” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das reivindicações dos empresários da região foi abordada pelo deputado distrital Hermeto, líder do governo na Câmara Legislativa. “Irei apresentar um projeto de lei para fazer a mudança do nome de Setor de Indústrias para Setor Empresarial Bernardo Sayão, demonstrando o compromisso que temos com essa região”, ressaltou. Visando a regularização, os empresários também fizeram um pedido para que seja feita uma alteração na lista de atividades permitidas no Sibs pela Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), facilitando a emissão dos alvarás de funcionamento. A Luos está em tramitação na Câmara Legislativa e deve ser votada na próxima terça (22). [Olho texto=”“Procuramos desenvolver a cidade para apoiar os empresários, que são os responsáveis pela geração de emprego. Por meio do BRB, pudemos financiar diversos projetos e acolher o setor produtivo. Dá gosto trabalhar e ver a cidade se desenvolver” – Governador Ibaneis Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O empresário Osmar Figueiredo, um dos anfitriões do evento, comemorou o encontro entre o poder público e o setor produtivo. “Gostaria de agradecer a presença de todos por este momento especial”, afirmou. Outro empreendedor da região, Vasco Pigato, reconheceu os esforços feitos em prol da economia: “O governo está salvando vidas e mantendo a economia aquecida durante a pandemia. Vamos avançar junto com o GDF na busca de soluções para o setor produtivo”. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, reforçou a importância da parceria entre o banco e o setor produtivo. “O BRB passou a ser uma mola do desenvolvimento econômico do DF. Foram R$ 27 bilhões alocados em créditos nos últimos três anos, contra somente R$ 7 bilhões entre 2014 e 2018. Lançamos três programas, o Supera-DF, o Acredita-DF e agora o Avança-DF, e vamos continuar presentes e aumentando o apoio do BRB ao desenvolvimento”, finalizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos dois anos, o GDF investiu aproximadamente R$ 56 milhões em obras de infraestrutura no Bernardo Sayão, entre elas: serviços de drenagem, pavimentação e construção de lagoas de detenção. Mais recentemente, foram investidos cerca de R$ 700 mil na instalação de lâmpadas de LED para a iluminação pública da região, verba oriunda de emenda parlamentar do distrital Hermeto.
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Futuro mais saudável para 5 mil pequeninos
[Olho texto=”As visitas domiciliares do programa ocorrem em regiões mapeadas pela Sedes e onde foi identificada a necessidade de serviços para as famílias com crianças na primeira infância” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Te digo que, para mim, ter começado a participar do projeto foi muito bom. Espero que mais famílias tenham a oportunidade de conhecer também”. O relato de Jaqueline de Sousa Bacelar, 36 anos, dá uma dimensão do impacto que o Criança Feliz Brasiliense teve na vida dela e do filho Miguel, de 2 anos, desde que começaram a receber a visitadora do programa há cerca de seis meses. A iniciativa foi instituída em 2019 pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e, desde então, já acompanhou cerca de 5 mil beneficiários e suas famílias. Atualmente, 106 visitadoras atendem mais de 2,8 mil pessoas, entre gestantes e crianças de até 6 anos de idade. Miguel, na foto com a mãe Jaqueline, é incentivado pela visitadora Danielle Brito com o pareamento de cores, utilizando materiais que a própria família tem em casa na atividade | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O Criança Feliz Brasiliense é desenvolvido com a finalidade de apoiar as famílias e ampliar a rede de atenção e cuidado para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância. Por meio de visitas domiciliares, que duram em média 45 minutos, a equipe técnica da Sedes presta orientações sobre práticas que estimulam o progresso cognitivo, motor e socioemocional da criança. No caso de Miguel, a visitadora Danielle Brito está incentivando-o com o pareamento de cores, utilizando materiais que a própria família tem em casa na atividade. “Ele já sabe todas as cores, faz a correspondência delas direitinho, inclusive em algumas outras brincadeiras que ele gosta, como em um jogo para celular”, conta Jaqueline, que é cabeleireira. [Olho texto=”Atualmente, 106 visitadoras atendem pouco mais de 2,8 mil pessoas, entre gestantes e crianças de até 6 anos de idade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora do Criança Feliz Brasiliense, Ana Caroliny de Oliveira Sousa, explica porque a iniciativa incentiva que pais e mães participem das atividades. “O programa estimula os adultos a perceberem o potencial das atividades da rotina da casa como momentos de interação, afeto e estímulo ao desenvolvimento das crianças, podendo promover atividades lúdicas com outros membros da família e tornando o ambiente familiar cada vez mais favorável para as crianças se desenvolverem”, afirma. As visitas domiciliares do programa ocorrem em Ceilândia, Estrutural, Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Recanto das Emas, Santa Maria, Paranoá, São Sebastião, Itapoã, Varjão, Brazlândia, Fercal, Sobradinho e Planaltina, regiões mapeadas pela Sedes, que identificou a necessidade de serviços para as famílias com crianças na primeira infância. “O Criança Feliz Brasiliense é uma iniciativa que, apesar de ter foco na primeira infância, agrega também a atenção à família. É uma forma de o Estado estar mais próximo ao cidadão, vendo, ouvindo e, principalmente, entendendo de perto suas demandas”, enfatiza a secretária substituta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sobre o programa Podem participar do Criança Feliz Brasiliense famílias com: > Gestantes do Cadastro Único; > Crianças de 0 a 3 anos do Cadastro Único; > Crianças de 0 a 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC); > Crianças de 0 a 6 anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção prevista no art. 101 da Lei nº 8.609, de 13 de julho de 1990. A família interessada em participar do programa deve ter inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal, e buscar atendimento, por telefone ou presencialmente, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo de sua residência, para fazer o registro de interesse em participar do programa. Dessa forma, a equipe do programa entrará em contato com a família para efetivar a adesão. A Sedes executa essa ação em parceria com o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap). Para mais informações, clique aqui.
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Bicicletas compartilhadas caem no gosto da população do DF
[Olho texto=”“É importante pensar e implantar novos modelos de mobilidade urbana. Por isso incentivamos ações de ciclomobilidade, que são essenciais para o desenvolvimento de uma cidade limpa, com menos trânsito e mais acessível”” assinatura=” – Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”direita”] Liberdade para ir, vir e curtir com praticidade. O deslocamento por bicicleta tem ganhado cada vez mais adeptos em Brasília. Após dois mês da instalação, houve mais de 12 mil viagens realizadas. O sistema compartilhado da capital foi iniciado em outubro deste ano e, atualmente, contabiliza uma média de 42 minutos de uso por bike e cerca de 350 viagens por dia. Os usuários contam com 200 bicicletas espalhadas em 30 estações na área central de Brasília. A operação é feita pela empresa Tembici, que venceu licitação do Governo do Distrito Federal (GDF) e investiu R$ 10 milhões para viabilizar o serviço. As bicicletas compartilhadas estão disponíveis na região do Plano Piloto e o sistema não gera custos para o GDF. A utilização de bicicletas compartilhadas é simples, feito por meio de aplicativo no celular ou pelo site da empresa. Em apenas um mês de utilização, os usuários da capital fizeram mais 12 mil viagens, com uma média de 42 minutos por bike | Fotos: Lúcio Bernardo Jr De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Valter Casimiro, essa alta procura pelo serviço mostra o potencial que Brasília tem na utilização desse meio de transporte. “É importante pensar e implantar novos modelos de mobilidade urbana. Por isso incentivamos ações de ciclomobilidade, que são essenciais para o desenvolvimento de uma cidade limpa, com menos trânsito e mais acessível”, afirma. O funcionamento do sistema compartilhado em dezembro ainda é provisório, das 5h às 22h. Quando melhorias forem concluídas, as estações vão funcionar em tempo integral, todos os dias da semana Como usar Utilizar as bicicletas é fácil, basta instalar o aplicativo da empresa no celular ou acessar o site www.tembici.com.br. Por meio do app é possível encontrar estações com bicicletas disponíveis ou vagas livres, comprar o passe e alugar bicicleta. Outros serviços disponíveis permitem experiências pessoais ao usuário, como obter as estatísticas de tempo, distância, velocidade média, elevação, calorias e economia de CO2; criar um registro de histórico pessoal com esses dados; definir metas a serem atingidas dentro do seu próprio período e definir cronômetro ou contagem regressiva para gerenciar o tempo da viagem. O sistema disponibiliza, como modalidades de assinatura, os planos avulsos de 30 minutos (R$ 3,50), diário (R$ 15) e anual (R$ 180,00). Outras informações e a localização das estações estão disponíveis no site tembici.com.br. Horário de funcionamento Nesse mês de dezembro, as bicicletas começaram a funcionar, provisoriamente, das 5h às 22h, todos os dias da semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A medida é para que a empresa possa fazer melhorias tecnológicas no sistema das bicicletas. Quando o serviço for concluído, as estações voltarão a funcionar em tempo integral, todos os dias da semana, 24 horas por dia. Aumento de ciclovias O fato de Brasília ter a segunda maior malha cicloviária do país é um incentivo a mais para quem quer utilizar os serviços da Tembici. A capital conta com 616 km de ciclovias construídas e, para 2022, está prevista a construção de mais 130 km. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF
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GDF terá plano para desenvolvimento rural sustentável
[Olho texto=”“Sentimos essa necessidade de ouvir os produtores, as associações, as cooperativas e a população em geral para que não só conheçam o plano, como corrijam algum rumo e, assim, possamos ser mais assertivos com as políticas públicas”” assinatura=”Luciano Mendes, secretário executivo de Agricultura do GDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Um documento que faz um diagnóstico e estabelece eixos de desenvolvimento sustentável para a agropecuária local nos próximos 20 anos: assim pode ser definido o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS), denominado DFMaisAgro, que está em fase final de elaboração pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e deve ser apresentado pelo governador Ibaneis Rocha até o fim do ano. Apesar da denominação voltada para a atividade agrícola, o intuito do GDF é que o debate em torno do plano seja o mais amplo e participativo possível. Para isso, sua primeira versão foi disponibilizada no site da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) para que pessoas ou instituições pudessem fazer críticas ou enviar sugestões ao texto. O secretário executivo de Agricultura do GDF, Luciano Mendes, destaca a importância que uma pluralidade de ideias e de olhares vai ser importante para a redação final do projeto. “Sentimos essa necessidade de ouvir os produtores, as associações, as cooperativas e a população em geral para que não só conheçam o plano, como corrijam algum rumo e, assim, possamos ser mais assertivos com as políticas públicas”, afirma. O DFMaisAgro está sendo elaborado pela Seagri juntamente com outras 24 instituições distritais, federais e representativas. O objetivo é planejar o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário para as próximas duas décadas por meio de oito eixos temáticos, como a infraestrutura rural, a agricultura familiar, o meio ambiente, a comercialização e abastecimento dos produtos, entre outros desafios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O plano é um documento que vai ser referência para outros estados”, destaca o assessor de Gestão Estratégica e Projetos da Seagri, Flávio Boeres. “Nele vamos apresentar os principais programas que o GDF já tem em prática para o desenvolvimento sustentável, reforçando políticas públicas já existentes e estabelecendo outras como meta”. Quem trabalha na comercialização e distribuição dos produtos agropecuários também aprova o DFMaisAgro. O presidente das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), Sebastião Márcio, cita alguns dos benefícios que ele vai trazer: “Dizem que quem não sabe para onde quer ir dificilmente chega a algum lugar. O plano vem para dar um norte, orientando o Estado nos investimentos em infraestrutura, no financiamento público da produção. Tenho certeza que vai contribuir e muito para o desenvolvimento do setor agropecuário do DF”.
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Inaugurado o fundo imobiliário para o Biotic
[Olho texto=”Serão mais de 2 mil estações de coworking (trabalho colaborativo), com geração de 7,6 mil postos de trabalho e 9,5 mil moradores no local, que será uma smart city” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Foi lançado oficialmente nesta quarta (22) o fundo imobiliário para o desenvolvimento do novo Distrito de Inovação e Tecnologia em Brasília (Biotic), que será localizado na Granja do Torto. A cerimônia ocorreu em São Paulo e contou com a presença do governador Ibaneis Rocha. O FII Biotic é o maior fundo imobiliário ASG (Ambiental, Social e Governança) do país. Segundo a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), a estimativa é abrigar 794 empresas e mais de 2 mil estações de coworking (trabalho colaborativo), com geração de 7,6 mil postos de trabalho e 9,5 mil moradores no local, que será uma smart city onde pessoas possam viver, estudar e trabalhar no mesmo local. A primeira fase de captação de recursos vai buscar R$ 1,1 bilhão, de um total previsto de R$ 6 bilhões. Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha destacou a parceria entre o Executivo e o setor produtivo para o desenvolvimento de projetos como o Biotic. “A primeira coisa que fizemos no nosso governo foi abrir as portas para o empresariado do DF. Passamos a tratar os empresários como peças importantes da cidade, no sentido de gerar desenvolvimento, renda, sair do desemprego. Esse projeto vai dar rentabilidade para os empresários e investidores, e é um projeto seguro”, afirmou. O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, ressaltou a importância do Biotic para o desenvolvimento econômico do DF. “Brasília está inserida no contexto de desenvolvimento do DF, com polo de logística, de cultura, de lazer, em um momento em que todos apostamos em governança e redução do tamanho do Estado. O Biotic também simboliza o início de uma transformação da matriz econômica do DF, fortalecendo os setores civis, de inovação e de tecnologia”, declarou. Já o presidente do Biotic, Gustavo Dias Henrique, enalteceu o criador do projeto, o arquiteto e inventor italiano Carlo Ratti: “Os principais parques tecnológicos do mundo foram desenvolvidos por Carlo Ratti, que assina o nosso projeto. É um trabalho árduo, e o governador é o líder desse grupo, foi a pessoa que demonstrou confiança em nós, e estamos muito gratos”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O presidente da Terracap, Izidio Santos, reforçou a importância da criação do fundo. “Acreditamos nisso desde o primeiro momento, serão gerados milhares de empregos. É um projeto grandioso, com a marca desse governo, de secretarias e empresas integradas”. Por sua vez, o diretor executivo da Integral Brei (gestora que estruturou o fundo), Vitor Bidetti, destacou as características do projeto: “Considero o FII Biotic uma nova fronteira, um marco no desenvolvimento dessa estratégia da própria indústria de fundos imobiliários”. * Com informações da Terracap
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Lançado novo Edital de Demanda Espontânea
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) acaba de lançar a edição 2021 do seu Edital de Demanda Espontânea (Edital 04/2021). A seleção de propostas de pesquisa científica, tecnológica e de inovação terá inscrições abertas mensalmente, nos períodos de 10 a 14 de cada mês, de maio a novembro deste ano. O edital conta com orçamento global de R$ 4 milhões, e cada projeto aprovado poderá receber fomento de até R$ 140 mil, de acordo com as faixas estabelecidas no edital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa de demanda espontânea é voltado a pesquisadores doutores vinculados a instituições públicas ou privadas de ensino e pesquisa, institutos, centros de pesquisa, empresas de base tecnológica ou de desenvolvimento, constituídos sob as leis brasileiras e que tenham sede e administração no DF. Para se inscrever, o proponente/coordenador deverá enviar uma única proposta de projeto de pesquisa, em somente uma das faixas de valores indicadas no edital, exclusivamente para o e-mail da FAP-DF. Edital de Demanda Espontânea 2021 da FAP-DF (Edital 04/2021) Inscrições: de 10 a 14 de cada mês, de maio a novembro deste ano. Para onde enviar a proposta: espontanea@fap.df.gov.br Acesse o edital na íntegra. *Com informações da FAP-DF
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Reunião trata do setor agrário nos próximos 20 anos
Foi realizada nesta terça-feira (20), a primeira reunião para tratar do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal (PDRS/DF). Participaram da elaboração do Plano 21, instituições do poder público e representantes dos produtores. O PDRS será coordenado pela Secretaria de Agricultura e vai construir estratégias de união de esforços para planejar o setor agropecuário do DF, no período dos próximos 20 anos. A ideia é estabelecer eixos de desenvolvimento sustentável da agropecuária local, oferecendo condições para que a população do campo planeje suas atividades. [Olho texto=”“Estou muito confiante que deixaremos para o Governo do Distrito Federal um projeto confiável”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Longo prazo O secretário de Agricultura, Candido Teles, ressaltou que esse é um projeto de longo prazo e que precisa do envolvimento de todos. “A Seagri não é a dona do projeto, nós apenas estamos coordenando, ele é de todos nós. Vamos apresentar algo muito bom que irá trazer segurança para o homem do campo. Estou muito confiante que deixaremos para o Governo do Distrito Federal um projeto confiável”, afirmou. Segundo o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes, a Secretaria deu mais um passo importante rumo a construção do PDRS. “Participam dessa articulação 21, instituições do Governo do Distrito Federal, do Governo Federal e organizações dos agricultores, liderados pela Secretaria da Agricultura. Nessa reunião, nós começamos a construção das estratégias, das diretrizes que esse plano vai ter, ouvindo sempre as instituições e a sociedade”, explicou. O presidente da Federação da Agricultura do Distrito Federal (Fape-DF), Fernando Cezar Ribeiro, colocou a equipe da entidade à disposição para ajudar no que for preciso. “Temos que fazer um plano de Estado e não de Governo”, ressaltou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a reunião, foi apresentado aos participantes, o projeto que prevê como será trabalhada a implementação do plano, juntamente com o calendário das reuniões. O objetivo é que, com a colaboração de todos, o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal possa ser entregue nas mãos do governador Ibaneis Rocha no início de agosto. *Com informações da Secretaria de Agricultura
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