Atenção ambulatorial tem acréscimo de 1,3 milhão de procedimentos
Os serviços da rede pública de saúde do Distrito Federal tiveram aumento de produção no segundo quadrimestre deste ano. A Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou um acréscimo de quase 1,3 milhão de procedimentos na atenção ambulatorial e mais de 2,5 mil na atenção hospitalar em relação ao período anterior — 6,36% e 3,37%, respectivamente. Esses dados foram apresentados na última quinta-feira (4), na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), como parte do Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA), que englobou dados dos meses de maio a agosto deste ano. Resultados do quadrimestre foram apresentados durante sessão na Câmara Legislativa do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Manutenções preventivas e corretivas realizadas de forma regular reduzem o tempo de inoperância dos aparelhos, aumentam sua vida útil e garantem maior confiabilidade nos diagnósticos e procedimentos” Shirlene de Almeida, diretora de Engenharia Clínica da Secretaria de Saúde Segundo a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES-DF, Julliana Macêdo, esse aumento nos serviços oferecidos deve-se a fatores como reorganização dos fluxos, ampliação da capacidade instalada e uso de ferramentas de gestão que qualificam a regulação e reduzem a demanda reprimida. “Para a população, isso se traduz em acesso ampliado, diagnósticos mais rápidos, tratamentos oportunos e uma rede mais resolutiva e eficiente”, resume. Neste contexto de estruturação e reorganização da atenção especializada ambulatorial e hospitalar, o percentual de vagas de hemodiálise reguladas superou em mais de 9% a meta estabelecida para o segundo quadrimestre. “São ganhos muito concretos: menos tempo de espera, acesso mais justo e transparente, mais segurança para pacientes crônicos que dependem de tratamento contínuo”, define Julliana. Metas superadas [LEIA_TAMBEM]Grandes esforços têm sido feitos em direção à modernização da gestão em saúde. Neste quadrimestre, o indicador relacionado à cobertura de equipamentos priorizados pela assistência, de baixa e média complexidade, com contrato de manutenção preventiva e corretiva, ultrapassou 70% – superando em mais de 15% a meta prevista para este ano. Acerca dos cuidados de alta complexidade, a meta definida pelo Plano Distrital de Saúde (PDS) 2024-2027 já havia sido alcançada no primeiro quadrimestre de 2025, com 85,5% dos equipamentos com contrato vigente. A medida tem impacto direto na disponibilidade e na segurança dos atendimentos à população, detalha a diretora de Engenharia Clínica da SES-DF, Shirlene de Almeida. “Manutenções preventivas e corretivas realizadas de forma regular reduzem o tempo de inoperância dos aparelhos, aumentam sua vida útil e garantem maior confiabilidade nos diagnósticos e procedimentos”, explica. “Mais equipamentos funcionando significa mais atendimentos realizados e mais segurança para pacientes e profissionais.” Monitoramento e transparência A apresentação do RDQA tem o objetivo de prestar contas e tornar público o acompanhamento e monitoramento das metas, dos indicadores e das ações realizadas pela SES-DF. Nesse caso, o relatório oferece um retrato dos resultados alcançados com base nas metas pactuadas na Programação Anual de Saúde (PAS). Como instrumento de planejamento, a PAS operacionaliza as intenções expressas no PDS, com o objetivo de anualizar as metas previstas para o quadriênio 2024-2027. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Telemedicina no DF ganha impulso com 38 novos computadores
Milhares de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal serão beneficiados com a ampliação das ações de telemedicina oferecidas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). A melhoria será possível graças a 38 novos computadores cedidos pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). O presidente do IgesDF, Cléber Monteiro, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino, com os equipamentos | Foto: Divulgação/Secti-DF “Esses equipamentos permitirão ampliar a comunicação entre especialistas e médicos das nossas unidades”, explicou a gerente de Comando Estratégico da Diretoria de Atenção à Saúde do IgesDF, Lillian Campos. “Isso se traduz em diagnósticos mais rápidos e decisões clínicas mais seguras, impactando diretamente o atendimento ao paciente.” “Nosso foco é o paciente. Essa doação representa mais um passo na construção de uma rede eficiente e humanizada” Cléber Monteiro, presidente do IgesDF Os aparelhos vão reforçar as frentes de teleconsulta e teleinterconsulta nas unidades administradas pelo instituto, contribuindo para agilizar diagnósticos, reduzir o tempo de espera e elevar a qualidade do atendimento em toda a rede pública. “A Secti-DF tem orgulho de colaborar com iniciativas que unem tecnologia e saúde”, declarou o titular da pasta, Rafael Vitorino. “Ver a inovação sendo aplicada para melhorar o cuidado à população é a prova de que estamos no caminho certo”. Durante a cerimônia de entrega, a mãe da vice-governadora Celina Leão, Maria Célia Leão Neto, que a representou, elogiou a iniciativa: “Essa doação mostra o quanto o trabalho conjunto pode transformar a vida das pessoas. É um gesto que aproxima o atendimento da população e fortalece a saúde pública. Agora temos que equipar as UPAs [unidades de pronto atendimento] também”. O presidente do instituto, Cléber Monteiro, reforçou: “Nosso foco é o paciente. Precisamos reduzir o tempo de espera, otimizar o fluxo e ampliar o acesso aos atendimentos especializados. Essa doação representa mais um passo na construção de uma rede eficiente e humanizada”. Telemedicina O IgesDF atua em duas modalidades de atendimento remoto: a teleinterconsulta e a teleconsulta, ambas voltadas a aprimorar o cuidado aos usuários do SUS, fortalecer a Atenção Primária em Saúde (APS) e melhorar os desfechos clínicos em toda a rede do DF. A teleinterconsulta é um serviço de apoio diagnóstico entre médicos, conectando especialistas e generalistas das unidades de saúde. O objetivo é agilizar a condução dos casos clínicos, evitar encaminhamentos desnecessários e aumentar a resolutividade das equipes locais. Com a nova estrutura, será possível ampliar os postos de trabalho virtuais e garantir que os pareceres médicos continuem sendo emitidos em até 48 horas, fortalecendo o cuidado integrado e centrado no paciente. [LEIA_TAMBEM]Implantada em maio deste ano, a teleconsulta oferece atendimento remoto a pacientes classificados como “verdes”, aqueles com queixas agudas de menor gravidade. Até agora, o serviço já registrou 9.618 consultas, oferecendo acolhimento, acompanhamento e orientação médica a distância. A iniciativa tem contribuído para desafogar as emergências e aprimorar o fluxo dos usuários dentro da jornada do SUS. “A teleconsulta mostra que é possível unir eficiência e acolhimento”, enfatizou o presidente do IgesDF. “Com tecnologia, conseguimos cuidar melhor, mais rápido e mais perto de quem precisa”. Projeto Reciclotech A ação faz parte do Projeto Reciclotech, programa da Secti-DF voltado à inclusão digital e sustentabilidade que promove o reaproveitamento de equipamentos eletrônicos e o fortalecimento de iniciativas tecnológicas em órgãos públicos e instituições sociais. “Com o Reciclotech, mostramos que é possível dar um novo propósito à tecnologia, conectando sustentabilidade e inovação a políticas públicas que melhoram a vida das pessoas”, lembrou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação. *Com informações do IgesDF
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UPAs do DF recebem gasômetros para diagnósticos mais rápidos e seguros
Os exames nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal ganharam um importante reforço. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) está equipando todos esses postos com gasômetros — aparelhos capazes de analisar, em poucos minutos, o estado respiratório e metabólico de pacientes em situação grave. O investimento garante mais precisão nos diagnósticos, rapidez nas decisões médicas e segurança para quem precisa de atendimento de urgência. Regineth Cardoso, gerente de Insumos de laboratório do IgesDF, com o aparelho: “Esse exame é indispensável em situações críticas, em que o tempo entre a coleta da amostra e a análise é decisivo para a conduta médica” | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O gasômetro mede parâmetros como pH, oxigênio (O₂) e dióxido de carbono (CO₂) no sangue arterial e venoso, ajudando a identificar doenças respiratórias, metabólicas e renais. “Estamos investindo em alta tecnologia para oferecer diagnósticos mais ágeis, decisões clínicas mais assertivas e, acima de tudo, mais segurança para os nossos pacientes”, afirma Rodolfo Lira, diretor de Atenção à Saúde do IgesDF. [LEIA_TAMBEM]O uso do gasômetro é indicado em casos de falta de ar, alterações na frequência respiratória, crises asmáticas, insuficiência respiratória, choque séptico ou intoxicações. “A análise rápida dos resultados ajuda a equipe a decidir, por exemplo, se é preciso iniciar ventilação mecânica, ajustar o fornecimento de oxigênio ou transferir o paciente para um hospital com recursos de alta complexidade”, esclarece Winicius Miranda, coordenador médico da UPA de Vicente Pires. Segundo a gerente de Insumos de laboratório do instituto, Regineth Cardoso, a aquisição dos aparelhos fará a diferença no atendimento. “A gasometria fornece informações essenciais para a rápida análise das condições de um paciente, avaliando de forma prática e confiável as concentrações de gases, pH, íons e outras substâncias no sangue arterial e venoso, auxiliando na investigação de casos pulmonares e cardiotorácicos”, explica. “Esse exame é indispensável em situações críticas, em que o tempo entre a coleta da amostra e a análise é decisivo para a conduta médica”. Tecnologia já faz diferença “É uma tecnologia simples de operar, mas extremamente valiosa no dia a dia” Winicius Miranda, coordenador médico da UPA de Vicente Pires Os novos analisadores de gasometria são totalmente automatizados e liberam resultados em até três minutos, permitindo uma atuação rápida e eficaz em cenários de urgência, como nas salas vermelha e amarela, além de setores como CTI e UTI. O equipamento conta com aspiração automática de amostras, detecção de coágulos e autoverificação de controle de qualidade, garantindo resultados confiáveis e precisos com operação simples e ágil. “É uma tecnologia simples de operar, mas extremamente valiosa no dia a dia. Ela elimina a necessidade de envio de amostras para laboratório e outras unidades, trazendo mais agilidade e segurança ao atendimento”, comenta Winicius Miranda. A entrega e instalação dos gasômetros estão sendo feitas ao longo deste mês, com treinamento simultâneo das equipes. Entre as unidades já contempladas estão as de Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, São Sebastião, Paranoá, Planaltina, Brazlândia, Vicente Pires e Riacho Fundo II. *Com informações do IgesDF
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Dia Mundial da Segurança do Paciente evidencia a importância dos diagnósticos precisos
O Dia Mundial da Segurança do Paciente é celebrado nesta terça-feira (17), data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que busca mobilizar profissionais e pacientes para defender os direitos daqueles que precisam de cuidados médicos. A campanha adota o lema “Diagnóstico correto, paciente seguro” como forma de evidenciar a importância dos esforços coletivos necessários para reduzir o número de diagnósticos errados. A campanha “Diagnóstico correto, paciente seguro”, da OMS, busca melhorar o diagnóstico para a segurança do paciente, uma vez que erros ao longo das investigações sobre a doença de uma pessoa podem causar danos irreparáveis | Fotos: Arquivo/Agência Brasília A campanha da OMS busca melhorar o diagnóstico para a segurança do paciente, uma vez que erros ao longo das investigações sobre a doença de uma pessoa podem causar danos irreparáveis. A fim de oferecer maior qualidade de vida aos pacientes durante os tratamentos disponibilizados, instituições como o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) adotam diversas medidas para garantir agilidade e precisão nos diagnósticos. “Considerando a elevada complexidade dos pacientes atendidos no HCB, bem como o amplo portfólio de recursos diagnósticos necessários, contamos com exames que são realizados internamente e ainda os especializados que são realizados por laboratórios ou serviços contratados”, explica Simone Prado, diretora de Práticas Assistenciais do HCB. Segundo ela, os exames realizados externamente possuem integração dos laboratórios externos com os sistemas do Hospital da Criança de Brasília, para que os resultados migrem direto para o prontuário do paciente. A fim de oferecer maior qualidade de vida aos pacientes durante os tratamentos disponibilizados, instituições como o HCB adotam diversas medidas para garantir agilidade e precisão nos diagnósticos Entretanto, exames precisos dependem, também, da comunicação entre os envolvidos no processo. “A comunicação escrita adequada aumenta as chances de que seja realizado o exame correto, no paciente certo e que a amostra seja encaminhada à área analítica em tempo oportuno; diagnósticos realizados com celeridade contribuem para desfechos clínicos favoráveis para o paciente e sua família – estabilização clínica e melhorias na qualidade de vida”, pontua Simone Prado. Para os exames realizados no próprio HCB, a instituição conta com laboratórios que auxiliam na busca por diagnósticos rápidos e precisos: o Laboratório de Pesquisa Translacional, que permite diagnósticos moleculares de precisão; o Laboratório de Análises Clínicas e Microbiologi, o Laboratório de Anatomia Patológica. Conta também com um robusto serviço de bioimagem (ressonância nuclear magnética, tomografia computadorizada, radiografia, ultrassonografia), exames gráficos (eletroencefalograma, eletrocardiograma, potencial evocado etc…), contribuindo para a eficácia dos diagnósticos das crianças com doenças raras, graves e complexas. “A complexidade do processo diagnóstico, que envolve coleta e interpretação precisa das informações do paciente, é um desafio significativo, pois qualquer falha nessa cadeia pode resultar em erros que comprometem a saúde do paciente”, esclarece Marina Franco, gerente de Qualidade e Segurança do Paciente no HCB. A gestora também alerta sobre como o envolvimento dos familiares é determinante para garantir a segurança nos cuidados. “No atendimento pediátrico, o envolvimento dos responsáveis legais é crucial para garantir uma assistência segura e eficaz; aqui o paciente é o centro do atendimento, refletindo o compromisso de toda a equipe em fornecer cuidados de alta qualidade e segurança”, complementa Franco. “Dispor das tecnologias adequadas para fazer o diagnóstico preciso, proporcionando os mais avançados equipamentos e protocolos clínicos, baseados nas melhores evidências científicas, é um compromisso do Icipe, que faz a gestão do HCB. Em paralelo, a capacitação dos médicos e de todos os funcionários do hospital para o emprego das tecnologias visando o diagnóstico correto e em tempo oportuno é uma agenda permanente. A segurança do paciente é o que norteia todas as ações assistenciais e da gestão do hospital, bem como aquelas de ensino e pesquisa”, afirma a diretora geral do HCB, Valdenize Tiziani. *Com informações do HCB
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Médico patologista é fundamental para análise e diagnóstico de diversas doenças
O médico patologista é o profissional que ajuda a salvar vidas por meio de análises e diagnósticos das doenças. Todo e qualquer resultado de exame que precisa passar por análise de material biológico humano passa pelas mãos de um patologista, que faz o laudo. O médico especialista que estudou a anatomia patológica, também chamada de anatomopatologia, é um profissional fundamental para o exercício da medicina e para a manutenção da saúde da população. Ele trabalha em hospitais, laboratórios e universidades, realizando diagnósticos de doenças, analisando biópsias, órgãos e tecidos retirados dos pacientes, atuando, assim, em praticamente todas as áreas da medicina. O médico especialista que estudou a anatomia patológica, também chamada de anatomopatologia, é um profissional fundamental para o exercício da medicina e para a manutenção da saúde da população | Fotos: Divulgação/IgesDF “Esta é a especialidade médica que estuda o funcionamento do corpo e a biologia das doenças que nos afetam, inclusive o câncer. Esse conhecimento dá ao médico patologista a capacidade de identificar a situação de órgãos e tecidos do paciente, obtendo os mais variados e inúmeros diagnósticos, tanto a olho nu como em microscópio”, explica a médica patologista do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) Aline de Fátima Filha Santos. Portanto, o patologista realiza a análise especializada de todos os materiais biológicos humanos (tecidos, órgãos, esfregaços e líquidos) saudáveis ou não, provenientes de diferentes áreas das demais especialidades médicas e odontológicas. De acordo com Aline, o diagnóstico pode ser feito de várias formas, seja com a análise visual dos órgãos, a avaliação microscópica das alterações dos tecidos, exame imuno-histoquímico ou mesmo com métodos de identificação das proteínas celulares, analisando DNA e RNA das células. O HRSM tornou-se referência cirúrgica na Região de Saúde Sul e, portanto, necessita de um trabalho de qualidade dos profissionais no Laboratório de Anatomia Patológica “Todos os exames designados, anatomopatológicos, imuno-histoquímicos e citopatológicos, são analisados apenas pelos patologistas, pois somente eles têm o conhecimento altamente especializado para o diagnóstico de doenças a partir desse estudo realizado com o material obtido por aspirações, esfregaços, biópsias e/ou cirurgias”, informa. Trabalho minucioso Por mais que muitos pensem que esses laudos são obtidos de forma automática por uma máquina, é um trabalho artesanal, em que o especialista seleciona de forma individual as amostras para estudo microscópico e que o outro profissional pode ler e expor verbalmente ao paciente o diagnóstico dado pelo patologista. O patologista realiza a análise especializada de todos os materiais biológicos humanos (tecidos, órgãos, esfregaços e líquidos) saudáveis ou não, provenientes de diferentes áreas das demais especialidades médicas e odontológicas O HRSM tornou-se referência cirúrgica na Região de Saúde Sul e, portanto, necessita de um trabalho de qualidade dos profissionais no Laboratório de Anatomia Patológica. Todos os órgãos e fragmentos de biópsias ou líquidos do corpo humano, de todo o hospital, são recebidos no laboratório, processados e, finalmente, analisados microscopicamente pelo médico patologista. Em todo o ano de 2023, o Laboratório de Anatomia Patológica do HRSM laudou um total de 7.225 pacientes. Já neste ano, de janeiro até o momento, foram feitos 1.583 laudos. “É um trabalho bastante minucioso, que demanda tempo e paciência, pois são vários processos pelos quais essas amostras passam até chegar à lâmina (imagem) e ser analisada no microscópio”, explica o médico patologista do HRSM Rômulo Fássio. O trabalho do médico patologista é artesanal, selecionando de forma individual as amostras para estudo microscópico e que o outro profissional pode expor ao paciente o diagnóstico dado pelo patologista Atualmente, a média de tempo gasto entre a entrada de um material para análise e saída do laudo com diagnóstico no Laboratório de Anatomia Patológica do HRSM é de 15 dias úteis. Hoje, são três médicos patologistas atuando no HRSM. “Somos responsáveis por laudos diagnósticos de variados tipos de doenças cancerígenas ou não da mama, rim, intestino, tireoide, hematologia, entre outros. Dessa forma, nossos médicos patologistas dedicam-se a um estudo intenso e diário, considerando as atualizações de protocolos constantes e as milhares de doenças do corpo humano”, conclui Aline. *Com informações do IgesDF
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Mais de 1.100 diagnósticos de monkeypox foram feitos por laboratório do DF
Brasília, 13 de setembro de 2022 – O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) já realizou 1.124 análises de amostras coletadas de pacientes com suspeita de varíola dos macacos, também conhecida por monkeypox. Desse total, mais da metade foram exames solicitados pelos estados de Goiás, Mato Grosso e Tocantins. A unidade da Secretaria de Saúde foi uma das primeiras no país a fazer esse tipo de teste e hoje também é responsável por apoiar a população do Acre e de Roraima na identificação de casos confirmados da doença. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 93,2% dos casos confirmados são entre pessoas do sexo masculino | Foto: Sandro Araújo/Secretaria de Saúde “A nossa capacidade vai bem além do que estamos fazendo hoje”, garante a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. Até 300 análises podem ser feitas a cada semana, e o número pode aumentar em caso de necessidade. Hoje, há laboratórios em seis estados com esse serviço. A unidade do Distrito Federal foi escolhida como referência para a região pelo Ministério da Saúde por conta da sua capacidade técnica e para racionalizar o uso dos reagentes, aproveitando para testar pelo menos dez amostras simultaneamente. “A Secretaria de Saúde tem investido fortemente na vigilância epidemiológica para oferecer um serviço de qualidade para a população em consonância com os princípios do SUS”, afirma o epidemiologista Jadher Percio, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP). A idade mediana dos infectados é de 31 anos. Praticamente a metade, 49,7%, é de homens que declararam ter relação sexual com outros homens| Foto: Sandro Araújo/Secretaria de Saúde Perfil dos casos De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 98,5% dos casos estão entre pessoas do sexo masculino. Desse percentual, 76,5% são de homens entre 18 e 44 anos; 0,5% de 0 a 17 anos e 0,1% de 0 a 4 anos. A idade mediana dos infectados é 36 anos. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 93,2% dos casos confirmados são entre pessoas do sexo masculino. Desse percentual, 93,9% são em homens entre 18 e 49 anos; 3,5% de 0 a 17 anos e 0,6% de 0 a 4 anos. A idade mediana é de 31 anos. Praticamente a metade, 49,7%, é de homens que declararam ter relação sexual com outros homens. “Grupo de risco não existe, mas comportamentos de risco, sim. O contato íntimo, incluindo o sexual, com pessoas infectadas é o maior fator de risco para a disseminação da doença”, explica Jadher Percio. Contudo, há o alerta, de acordo com o Ministério da Saúde, de que a monkeypox pode contaminar qualquer pessoa, independentemente de orientação ou prática sexual. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Lacen vira referência no diagnóstico da tuberculose
O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/DF) foi certificado pelo Ministério da Saúde como referência regional para diagnóstico de tuberculose e micobacterioses não tuberculosas. Agora, as quatro unidades da federação existentes na Região Centro-Oeste brasileira – a segunda maior em superfície territorial – contam com todo o aparato oferecido pelo laboratório, que pertence à Secretaria de Saúde do DF. “A habilitação no edital de referenciamento em tuberculose é fruto de investimentos na aquisição de insumos, capacitação de servidores, ampliação do escopo de análises e de esforços de toda a equipe do Lacen”, enfatizou o diretor do laboratório, Jorge Chamon. O Lacen integra a estrutura da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) e, além do Centro-Oeste, poderá ampliar essa detecção para estados de outras regiões do território nacional. Ele conta com equipamentos de última geração e realiza técnicas convencionais e moleculares para diagnóstico de doenças bacterianas, virais, fúngicas e parasitárias. Foto: Dênio Simôes/Agência Brasília. As análises dos técnicos também colaboram com programas de diagnóstico e monitoramento terapêutico do Ministério da Saúde, o que contribuiu para que a unidade se tornasse um dos centros de referência em resistência bacteriana no Brasil. “É extremamente gratificante o fato de a Região Centro-Oeste contar com um laboratório de referência em tuberculose. Isso aumenta a capacidade de resposta diagnóstica e em um tempo oportuno para a população do DF e de nossos estados vizinhos”, complementou o gerente de Biologia Médica, Fabiano Queiroz. A Gerência de Biologia Médica (GBM) faz diagnóstico e controle de agravos de grande importância à saúde pública do DF. A unidade é composta pelos núcleos de Bacteriologia, Técnicas Especiais, Virologia, Parasitologia e Micologia. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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