Resultados da pesquisa

doação de leite materno

Thumbnail

Dia das Mães reforça importância da doação de leite materno; saiba como doar

Neste Dia das Mães, o Governo do Distrito Federal (GDF) reforça a importância da doação de leite materno: uma ação que faz bem tanto para quem recebe quanto para quem doa. O gesto, além de alimentar, fortalece laços invisíveis entre mulheres que muitas vezes nem se conhecem, mas compartilham o mesmo instinto de cuidado e amor. Os níveis de estoque dos bancos de leite do DF estão baixos; as mães que puderem contribuir devem entrar em contato com o Amamenta Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O DF conta com 14 bancos de leite e sete pontos de coleta. "Para a mãe ser uma doadora, ela só precisa estar amamentando. O começo de tudo vem do desejo materno de ser uma doadora de leite, porque a gente sabe que doar leite humano é uma atividade que requer um cuidado, uma dedicação, um esforço por parte dessa mãe. Por isso ele se torna um ato tão valoroso e tão precioso pra nós, porque a gente percebe que essa mãe doa o melhor dela para conseguir extrair cada gota", aponta Natália Conceição, coordenadora do banco de leite humano do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). [LEIA_TAMBEM]Esse desejo surgiu forte na médica Nathália Cortes, uma das doadoras do banco de leite do HRT. "Eu já achava a amamentação uma coisa importantíssima, de conexão, de amor. Nós, mulheres, sabemos a importância. Eu já tinha esse pensamento antes de ter filho, mas [ficou maior] depois que ele nasceu e ficou internado na UTI, precisando usar leite de outras mães também. É uma forma de afeto tão grande, de carinho, de amor... Amor líquido. Então, eu decidi que ia tentar, da maior forma que eu conseguisse, fazer essa doação também para, da mesma forma que ele foi ajudado, ajudar outras mãezinhas e outros nenéns", conta. "A dor de uma mãe é a dor de todas as mães". Se a dor é uma só, o amor também é o mesmo. Que o diga a operadora de caixa Andrielle Muniz. Ela conheceu o banco de leite do HRT como doadora, quando teve o primeiro filho. Hoje, no segundo, é ela quem recebe: "Você vai receber o leite de uma mãe que você não sabe de onde veio, mas tem certeza que está sendo bem cuidado, porque eu sei que vai vir de um coração bom para a minha filha". A doadora recebe todas as orientações necessárias para que possa coletar o leite de forma segura; o kit completo para realizar o ato é doado pelo GDF Como doar Os níveis de estoque dos bancos de leite do DF estão baixos. As mães que puderem contribuir devem entrar em contato com o Amamenta Brasília, pela internet ou pelo telefone 160, opção 4. "Dependendo do lugar que essa mãe mora, ela vai ser direcionada para o banco de leite mais próximo da sua residência. Esse banco de leite vai fazer o contato com essa mãe e aí sim começa uma trajetória da doação do leite humano", explica a coordenadora do banco do HRT. "A partir desse contato, o profissional de saúde que estiver cadastrando essa doadora vai completar sua ficha e pedir para encaminhar seus exames e fazer as orientações a respeito de como que ela vai fazer a coleta desse leite humano, o que ela precisa em relação à higienização, a necessidade de usar uma touca e máscara. Tudo isso a gente vai orientar para que essa mãe esteja segura e faça uma coleta de forma adequada, lembrando que fornecemos o kit completo para este ato”, arremata Natália Conceição.

Ler mais...

Thumbnail

Leite humano é o alimento mais importante para nutrição e proteção de recém-nascidos

Geovanna Duarte acredita que nada é por acaso. Nascida com 34 semanas de gestação e apenas 1.245 gramas, ela recebeu leite humano – o alimento mais importante para as necessidades nutricionais e a proteção imunológica de recém-nascidos – distribuído pelo Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Hoje com 26 anos, enquanto faz residência em fonoaudiologia, Geovanna reconhece a importância que o ato teve para a vida dela e retribui diretamente, com o trabalho na área de motricidade orofacial para o aleitamento de bebês que têm dificuldades de sucção e deglutição. Em evento promovido pelo BLH do Hospital Regional de Planaltina (HRP) na sexta-feira (24), na tenda do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis), Geovanna agradeceu às mães doadoras da unidade pelo gesto de amor. “Às vezes, vocês não têm noção da importância que tem o leite que doam, mas sou a prova viva disso. Cada gotinha que recebi foi fundamental para que eu crescesse de forma saudável”, declarou às mais de 60 doadoras que contribuem para a manutenção do estoque da unidade em 2024. Geovanna Duarte, reconhece a importância do leite humano que recebeu quando nasceu prematuramente | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Vida em cada gotaNo dia 19 de maio é celebrado o Dia Mundial da Doação de Leite Humano. A data é marcada por ações que buscam sensibilizar a sociedade para a promoção e a proteção do aleitamento materno e da doação de leite humano. O encontro entre mães doadoras, familiares de bebês receptores e profissionais da rede de BLH do DF, além de apresentar instruções práticas a gestantes e doadoras, enfatizou a relevância de cada um dos atores desta importante rede de generosidade e vida. Enquanto amamentava o primeiro filho, Isaac Fernandes, hoje com 7 anos, Laizza Trindade doava o excesso de leite produzido com a alegria e a convicção de quem imaginava o valor do gesto para a saúde de outras crianças. No entanto, apenas quando viu o segundo filho, Miguel Fernandes, ser amamentado por seringa com 4 mililitros de leite humano a cada três horas, foi capaz de compreender o verdadeiro significado de cada gota oferecida ao recém-nascido. Laizza Trindade compreendeu o verdadeiro significado da doação depois que o segundo filho precisou ser amamentado com 4 mililitros de leite a cada três horas na UTI neonatal O bebê ficou internado por 18 dias na UTI neonatal após ser reanimado ao nascer prematuramente devido a um quadro de pré-eclâmpsia – relacionado ao aumento da pressão arterial da gestante. Hoje, três meses após dar à luz o caçula, a moradora de Planaltina empenha-se em seguir doando ao menos um litro de leite quinzenalmente à equipe do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) que realiza a coleta na própria casa dela. “A gente tira tão pouquinho e acha que não vai ter nenhuma serventia… Mas serve, sim! Com aquele único vidro que eu doo, agora sei que consigo alimentar dezenas de bebês”, enfatiza com orgulho. Rede de BLH do DF O Banco de Leite do HRP tem 62 doadoras ativas. De janeiro a março de 2024, foram coletados 164 litros de leite humano. Durante esse período, quase 300 bebês foram beneficiados com o alimento coletado, processado e distribuído pela unidade, que também presta auxílio às mães que têm dúvidas ou dificuldades para amamentar. O DF conta atualmente com 14 bancos de leite. Todas as unidades têm equipes multiprofissionais e servidores capacitados na área de aleitamento materno. Para doar, o cadastro pode ser feito por meio do telefone 160 (opção 4) ou no site Amamenta Brasília. Além do envio de todas as orientações, uma equipe do Corpo de Bombeiros vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios, sem a necessidade de deslocamento aos postos de coleta. Os bancos de leite de Brasília são classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, além de possuir padrão ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Domingo (26) é dia de caminhada para incentivar doação de leite materno

A manhã do próximo domingo (26) será marcada pelo incentivo à doação de leite materno. A Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno, organiza uma caminhada com mães e bebês. O evento é aberto a toda a comunidade. O ponto de encontro será na altura da 108 norte, a partir das 9h. Embora seja referência nacional em Bancos de Leite Humano (BLH), os estoques do DF costumam apresentar queda no início e no final do ano. Em 2024, houve redução após o período de férias e o carnaval. O leite materno é capaz de reduzir em até 13% as mortes evitáveis entre crianças menores de 5 anos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Qualquer mãe pode ser uma doadora, basta estar em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site Amamenta Brasília ou em algum dos bancos e postos de coleta leite humano do DF. O leite materno é completo para o recém-nascido, uma vez que é rico em nutrientes e em agentes imunobiológicos que protegem contra várias doenças. Em crianças menores de 5 anos, o alimento é capaz de reduzir em até 13% as mortes evitáveis nessa faixa etária. Serviço Caminhada em prol da doação de leite materno Quando: domingo (26), a partir das 9h Onde: Eixão do Lazer, saída na altura da 108 Norte *Com informações da SES

Ler mais...

Thumbnail

Novo slogan da campanha mundial de doação de leite materno valoriza ato de amor

“Amor em cada gota doada, vida em cada gota recebida”. Este foi o slogan escolhido para a campanha mundial de doação de leite materno de 2024. A competição é uma iniciativa da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), organização capitaneada pelo Brasil, realizada desde 2021. A autora do slogan é uma cidadã de San Ignacio, no Paraguai. O slogan será traduzido em inglês e espanhol e utilizado pelas organizações sensíveis ao tema. É o caso da Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), responsável por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. O slogan será traduzido em inglês e espanhol e utilizado pelas organizações sensíveis ao tema | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado Borges, afirma que é essencial que as pessoas entendam como é fácil fazer a doação de leite e o quanto este ato pode mudar a vida de recém-nascidos. “Já avançamos muito em relação aos índices de aleitamento materno, mas ainda precisamos avançar com a conscientização sobre a importância da doação do leite materno, mostrando que o leite doado vai para bebês em UTIs neonatais. Nosso cliente preferencial são os prematuros extremos”, observa. A quarta edição da campanha recebeu 650 slogans e bateu recordes de participação, registrando 9.051 votos. Em 2023, a iniciativa contou com 1.292 slogans inscritos e 6.158 votos. Em 2022, foram 253 slogans inscritos e 4.994 votos e, em 2021, 298 slogans inscritos e 3.394 votos. Juntas, as quatro campanhas somaram 2.493 slogans e computaram 18.731 votos. As propostas foram submetidas ao Comitê de Mobilização Social pela Doação de Leite Humano, que selecionou as 30 melhores ideias. O público teve a oportunidade de escolher na frase favorita entre os dias 4 e 10 deste mês. Veja os dez slogans mais votados aqui. A quarta edição da campanha recebeu 650 slogans e bateu recorde de participação, registrando 9.051 votos Nos anos de 2021 e de 2023, o slogan vencedor foi de autoria de uma pessoa de Santa Catarina. Já em 2022, a frase escolhida foi escrita por uma cidadã do México. Os autores receberam um certificado emitido pela rBLH, como agradecimento pela contribuição em favor da saúde das crianças no contexto global. Veja os slogans anteriores da campanha 2021 – “Doação de leite humano: A pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança” 2022 – “Doação de leite humano: Gotas de amor para um mundo melhor!” 2023 – “Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: Doe leite materno!” ‌Solidariedade O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde. Os espaços estão instalados nos hospitais regionais de Sobradinho, Asa Norte, Brazlândia, Taguatinga, Gama, Planaltina, Paranoá, Ceilândia e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil (Hmib) e dos postos de coleta de leite humano da Casa de Parto de São Sebastião, Hospital Regional de Samambaia e Policlínica do Riacho Fundo. Os telefones e endereços, bem como horários de funcionamento, podem ser encontrados aqui. ‌Qualquer mulher pode participar da rede de solidariedade. Basta que esteja em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando para o próprio filho e tenha interesse em doar o alimento. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos bancos e postos de leite humano do DF. Em seguida, para fazer a coleta, a mãe recebe um kit com máscara, touca e potes esterilizados, entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolher as doações.

Ler mais...

Thumbnail

Vote no novo slogan da campanha mundial de doação de leite materno

O seu voto pode ajudar a escolher o slogan da campanha mundial de doação de leite materno para 2024. A competição é uma iniciativa da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), organização capitaneada pelo Brasil. Toda e qualquer pessoa física sensível à causa pode dar a opinião, tendo direito a único voto. Para participar, basta selecionar a frase favorita neste formulário. A eleição popular começou nesta quinta-feira (4) e segue até as 12h do dia 10 deste mês. A Rede Global de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), é responsável por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As propostas foram submetidas ao Comitê de Mobilização Social pela Doação de Leite Humano, que selecionou as 30 melhores ideias. A divulgação do vencedor será feita às 18h de 10 de abril no site do órgão. O autor da frase campeã receberá um certificado emitido pela Rede Global de Bancos de Leite Humano, como reconhecimento pela contribuição em favor da saúde das crianças no contexto global. Além disso, o slogan será traduzido em inglês e espanhol e utilizado em outras iniciativas da rede. Esta é a quarta edição da campanha. Nos anos de 2021 e de 2023, o slogan vencedor foi de autoria brasileira, de Santa Catarina. Já em 2022, a frase escolhida foi escrita por uma cidadã do México. Juntas, as três campanhas receberam 1.843 slogans e computaram 9.680 votos. A expectativa é que neste ano sejam alcançados novos recordes de participação. Veja os slogans anteriores da campanha 2021 – Doação de leite humano: A pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança 2022 – Doação de leite humano: Gotas de amor para um mundo melhor! 2023 – Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: Doe leite materno! ‌Solidariedade que salva A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), é responsável por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. Mais de 14 mil bebês receberam o alimento em 2023 e, com isso, conseguiram se recuperar de questões de saúde e se desenvolverem de forma adequada. A coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, destaca a importância da divulgação de informações sobre a doação de leite, essencial para a saúde e segurança de milhares de crianças. “Nós, infelizmente, ainda temos casos de mães que não conseguem amamentar de forma efetiva. Mas, por outro lado, temos muitas mães que não passam dificuldades nisso e podem ajudar outras mulheres. Então, compartilhar informações sobre o banco, sobre a importância do leite materno e sobre a doação é ser solidário com quem mais precisa”, pontua. Qualquer mulher pode participar da rede de solidariedade. Basta que esteja em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando para o próprio filho e tenha interesse em doar o alimento. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos bancos e postos de leite humano do DF. Em seguida, a mãe recebe um kit com máscara, touca e potes esterilizados para fazer a coleta, entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolherem as doações.

Ler mais...

Thumbnail

Ajude a escolher o slogan da campanha mundial de doação de leite materno

Estão abertas as inscrições para o concurso que definirá o slogan da campanha mundial de doação de leite materno para 2024. A competição é uma iniciativa da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), organização capitaneada pelo Brasil. As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas pelo portal da rBLH até as 12h (horário de Brasília) do dia 22 deste mês. A participação é aberta a toda e qualquer pessoa física sensível à causa. O slogan deve ter no máximo 80 caracteres, incluindo espaçamentos, e pode ser redigido em português, inglês ou espanhol. O ideal é que a frase seja de fácil memorização e objetiva. Aquelas que forem identificadas como plágio serão desclassificadas. Essa é a quarta edição da campanha; em 2021 e de 2023, o slogan vencedor foi de autoria brasileira, de Santa Catarina | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília As propostas serão submetidas ao Comitê de Mobilização Social pela Doação de Leite Humano, que vai selecionar as 30 melhores ideias. Os finalistas seguirão para votação popular, realizada entre 4 e 10 de abril no portal da rBLH. Cada pessoa tem direito a computar um voto. A divulgação do vencedor será feita às 18h de 10 de abril no mesmo site. O autor da frase campeã receberá um certificado emitido pela Rede Global de Bancos de Leite Humano, como reconhecimento pela contribuição em favor da saúde das crianças no contexto global. Além disso, o slogan será traduzido em inglês e espanhol e utilizado em outras iniciativas da rede. A coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, ressalta a importância de unir esforços da sociedade em prol da doação de leite materno. “Nos últimos anos, saíram várias teses que corroboram a importância do aleitamento materno tanto para o crescimento físico, como para a imunidade do bebê e para a vida adulta. É essencial que estejamos todos juntos nesse objetivo, para que mais bebês tenham acesso ao leite materno e possam se desenvolver de forma saudável”, explica. Esta é a quarta edição da campanha. Nos anos de 2021 e de 2023, o slogan vencedor foi de autoria brasileira, de Santa Catarina. Já em 2022, a frase escolhida foi escrita por uma cidadã do México. Juntas, as três campanhas receberam 1.843 slogans e computaram 9.680 votos. A expectativa é que neste ano sejam alcançados novos recordes de participação. Veja os slogans anteriores da campanha “Nos últimos anos, saíram várias teses que corroboram a importância do aleitamento materno tanto para o crescimento físico, como para a imunidade do bebê e para a vida adulta” Maria das Graças Cruz Rodrigues, coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF 2021 – Doação de leite humano: a pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança 2022 – Doação de leite humano: Gotas de amor para um mundo melhor! 2023 – Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: Doe leite materno! ‌Ficou interessado em participar? Acesse aqui o edital do concurso.

Ler mais...

Bancos de leite incentivam retomada das doações após queda em janeiro

O leite materno é considerado padrão ouro em nível nutricional na alimentação de bebês de até seis meses. Para os prematuros e os bebês internados em uma unidade hospitalar, o insumo tem papel ainda mais importante, por atender as necessidades fisiológicas do organismo com as proteínas e os nutrientes necessários. Por esse motivo, é fundamental que o estoque dos bancos de leite humano do Distrito Federal estejam sempre abastecidos. Para atingir a meta em fevereiro, os bancos de leite têm incentivado a retomada das doações | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No primeiro mês do ano, o DF não atingiu a meta de coleta. As doações representaram 82% do objetivo de alcançar dois mil litros por mês. “Durante o período de férias, há uma queda no volume de leite doado, porque muitas doadoras viajam. Este ano, percebemos uma acentuação devido à proximidade com o Carnaval e ao agravante da dengue, com muitas doadoras contaminadas”, revela a coordenadora de Política de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), Mariane Curado. Para atingir a meta em fevereiro, os bancos de leite têm incentivado a retomada das doações. Apenas um único frasco de 350 ml é capaz de salvar até dez bebês. “Qualquer mulher saudável que esteja amamentando pode ser doadora. A dengue não é uma contraindicação, até porque fazemos o acompanhamento da saúde dessa mulher no próprio banco de leite. Mas é claro que ela deve fazer a doação quando estiver se sentindo bem”, explica a coordenadora. [Olho texto=”Após o recolhimento dos frascos, eles seguem para um dos bancos de leite humano do Distrito Federal, onde passam pelo processo de pasteurização para eliminação de microrganismos e ficam armazenados aguardando a demanda” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Como doar Para se tornar uma doadora, a mulher deve se cadastrar pelo Disque Saúde 160, opção 4, ou pelo site. Após a solicitação, o banco de leite entra em contato com a pessoa para orientá-la sobre a coleta. Semanalmente, os militares do Corpo de Bombeiros do DF fazem o recolhimento do leite, além de entregarem novos frascos para a continuidade da doação. O leite para doação deve ser armazenado em um frasco de vidro com tampa plástica. Caso a doadora não tenha o item, pode solicitar ao banco de leite. Antes da inclusão do líquido, o pote precisa ser fervido em água por 15 minutos. Durante o processo de coleta, as mulheres devem utilizar touca e máscara. Mãos e braços devem ser higienizados com água e sabão, enquanto a mama, apenas com água. A partir da primeira ordenha, a doadora deve identificar o frasco com a data da primeira coleta. O pote pode ser preenchido aos poucos, mas sempre deve retornar ao congelador ou freezer para acondicionamento, até ser recolhido pelos bombeiros. Apenas um único frasco de 350 ml é capaz de salvar até dez bebês | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sobre o processo de ordenha, Mariane Curado explica que o leite deve ser colocado diretamente no próprio frasco. “Mesmo que ele não tenha ficado completamente cheio, deve ir direto para o congelador. A mulher também pode deixar um copo de vidro separado, que tenha sido fervido, para as coletas subsequentes. Os novos conteúdos devem ser virados em cima do leite que está congelado e voltar imediatamente ao local após a ordenha”, explica. Processo de pasteurização Após o recolhimento dos frascos, o material colhido segue para um dos bancos de leite humano do Distrito Federal, onde passa pelo processo de pasteurização para eliminação de microrganismos e fica armazenados aguardando a demanda. “Nesse processo, conseguimos manter os nutrientes e as substâncias importantes para os bebês que vão receber; esse leite, que antes tinha 30 dias de validade, passa a ter seis meses”, detalha Mariane. Atualmente, o DF conta com 14 bancos de leite humano – dez da SES-DF, um federal (Hospital Universitário de Brasília/HUB) e três privados –  e sete postos de coleta, sendo três da rede pública e quatro da privada. “Atuamos de forma conjunta, trabalhando como uma rede mesmo, atendendo os bebês da rede pública e privada”, complementa a coordenadora de Política de Aleitamento Materno.

Ler mais...

Thumbnail

Bancos de leite do DF alimentaram 7.990 bebês no primeiro semestre de 2023

O Dia Mundial da Amamentação, celebrado nesta terça-feira (1º), tem significado especial para o Distrito Federal. Segundo a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), a capital do Brasil é a única cidade do mundo a ter autossuficiência do alimento em unidades neonatal. Só no primeiro semestre de 2023, as doações recebidas pela rede pública de saúde nutriram quase 8 mil bebês. Mais de 10.990 litros de leite foram coletados, volume que superou em 14% o mesmo período de 2022. Os números expressivos não refletem apenas a solidariedade das mães lactantes. O sucesso no abastecimento dos bancos de leite também passa pela facilidade que as doadoras encontram na hora de entregar o alimento. Desde 1989, o Corpo de Bombeiros destaca militares para fazer coleta de leite materno em residências do DF. Todas as regiões administrativas são atendidas pelo serviço. Miriam Santos, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde: “Muitas vezes, a mãe está sentindo dor no processo e acha que é normal. Não é. Sentiu dor, tem que procurar ajuda” | Fotos: Sandro Araújo / SESDF “Para agendar uma visita dos bombeiros, basta ligar no telefone 160 [opção 4] ou realizar o cadastro no site do programa Amamenta Brasília”, ensina a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. “A equipe do banco de leite mais próximo entrará em contato para marcar uma visita dos militares, que já levam um kit com máscara, touca e potes esterilizados.” A neonatologista explica que doar o leite materno excedente é mais fácil do que muitas mães pensam. “Um erro comum é achar que o frasco precisa ser preenchido de uma só vez com o alimento”, aponta Miriam. “Na verdade, a mulher tem até dez dias para encher o pote”. Para isso, basta completar o frasco mantido no congelador com a ajuda de um copo de vidro, conforme o leite for retirado. A doação precisa chegar a um banco de leite para ser pasteurizada em até 15 dias, processo que livra o alimento de germes e aumenta a validade. Assim, é importante que a mãe identifique os potes com a data da primeira coleta de cada um deles. Pasteurizado e congelado, o leite poderá ser usado em até seis meses. Um pote com cerca de 300 ml do alimento pode garantir a nutrição de até dez recém-nascidos. [Olho texto=”Um pote com cerca de 300 ml do alimento pode garantir a nutrição de até dez recém-nascidos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Neste Agosto Dourado, mês de conscientização ao aleitamento materno, estamos focando no apoio à amamentação. Uma mulher que amamenta com prazer é uma potencial doadora”, explica Miriam. “Muitas vezes, a mãe está sentindo dor no processo e acha que é normal. Não é. Sentiu dor, tem que procurar ajuda”. A neonatologista ressalta que a rede pública de bancos de leite do DF está à disposição para dar orientações. “Nossos ambulatórios mantêm as portas abertas de segunda a sexta-feira, pela manhã e à tarde. Basta a mãe chegar para receber o primeiro atendimento”, informa Miriam. “O DF tem 12 maternidades públicas, todas com pontos de atendimento de amamentação. O serviço também é oferecido no Hospital Universitário de Brasília [HUB].” As duas pontas da corrente Ao lado de Paulo Victor e da bebê Sarah, a auxiliar em enfermagem Carla Rodrigues sempre quis ser doadora de leite materno Quando a técnica em enfermagem Carla Rodrigues engravidou, já sabia que seria uma doadora de leite materno. A servidora pública de 37 anos trabalha na unidade de neonatologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e sempre acompanhou de perto a angústia das mães que não conseguem amamentar seus bebês. Os planos da mamãe de primeira viagem, no entanto, por pouco não se concretizaram. “A Sarah, minha bebê, nasceu prematura, e o meu leite demorou um pouco para descer em boa quantidade. Ainda assim, eu conseguia ordenhar e oferecer alguma coisa para ela”, conta. “Quando ela completou 1 mês, minha produção aumentou bastante. E eu pude finalmente me tornar uma doadora. Toda a semana, o Corpo de Bombeiros vai lá em casa e busca os frascos”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?A história vivida por outra técnica em enfermagem, Luiza Rodrigues, é parecida. Assim como Carla, ela teve pressão alta durante a gestação e também precisou antecipar a vinda de sua bebê no HRT. A diferença é que Olívia nasceu com apenas 32 semanas, e o leite da mamãe de 43 anos demorou para descer na quantidade que deveria. “Eu até conseguia dar algumas mamadas, mas faltava para as outras”, lamenta. A doação de outras mães permitiu que Olívia continuasse se alimentando exclusivamente de leite humano. “Ela tem se desenvolvido muito bem, graças a Deus”, avisa Luiza. “Eu sou só gratidão pelo trabalho desenvolvido pelo banco de leite do HRT. É uma ação muito bonita, que salva vidas e serve como um verdadeiro apoio emocional para aquelas que não podem amamentar seus bebês”.

Ler mais...

Thumbnail

Banco de Leite Humano do DF precisa de doações

[Olho texto=”“Toda mulher que estiver amamentando pode doar e qualquer quantidade é bem-vinda. Não é preciso sair de casa. Uma equipe do Corpo de Bombeiros irá até a residência da pessoa para fazer a coleta”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Com estoques baixos, o Banco de Leite Humano do Distrito Federal precisa de doações. Desde janeiro, não é alcançada a meta mensal de 2 mil litros. Entre janeiro e abril de 2023, foram coletados somente 6.620 litros, o que representa uma média mensal de 1.655 litros. É preciso melhorar os estoques para atender quase 300 crianças internadas nas unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais públicas e privadas, além de ampliar a assistência a outros casos. O mês de maio é dedicado a falar sobre a importância da doação de leite humano. Com o tema Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: doe leite materno, a campanha é organizada pela Secretaria de Saúde (SES) em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). A cooperação entre as instituições existe há 34 anos no DF. A 1º sargento do Corpo de Bombeiros Vanessa Lima e Cinthia Peluti, uma das doadoras que ajudam a salvar vidas no DF | Foto: Michelle Horovits/SES A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF, a pediatra Miriam Santos, alerta que é necessário contar com mais doadoras. “Toda mulher que estiver amamentando pode doar, e qualquer quantidade é bem-vinda. Não é preciso sair de casa. Uma equipe do Corpo de Bombeiros irá até a residência da pessoa para fazer a coleta”, explica. Preocupada com o baixo estoque, a coordenadora alerta que uma única doadora pode fazer a diferença para um grande número de crianças. As doações são encaminhadas para hospitais de toda a rede pública; e, após a pasteurização, o leite pode ser armazenado por até seis meses. “A partir do momento em que tenho mais leite disponível, mais crianças são atendidas, e conseguimos manter a rede de solidariedade”, aponta. Classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, os bancos de leite de Brasília possuem certificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. Banco de Leite: lugar de acolhimento As doações de leite humano são encaminhadas para hospitais de toda a rede pública; após a pasteurização, material pode ser armazenado por até seis meses Além da coleta, processamento e distribuição do leite materno com qualidade certificada, a Rede de Bancos de Leite Humano do DF oferece assistência ampliada a mulheres grávidas ou àquelas com complicações para amamentar. Entre as atividades ofertadas, uma equipe multidisciplinar auxilia em processos como a relactação (volta à amamentação) e a translactação (técnica momentânea para bebês que apresentam sucção descoordenada). [Olho texto=”“Aprendi como fazer a mamada, que é a massagem no seio para não empedrar. A equipe faz um trabalho incrível, com muita informação e paciência”” assinatura=”Andrea Santana, atendida pela equipe do Banco de Leite” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho do Banco de Leite Humano tem sido importante para Cinthia Peluti, mãe da pequena Clarisse, de dois meses. Ela apresentou dor ao amamentar e descobriu que tinha candidíase mamária. “Eu sentia muita dor dentro do peito. No Banco de Leite, recebi orientações e fui atendida pela equipe multidisciplinar. Inclusive, realizei todo tratamento a laser para diminuir a dor e melhorar a cicatrização”, contou. Depois de ser atendida pelo Banco de Leite do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Cinthia hoje é doadora e ajuda a salvar vidas na capital. “Eu não sabia que o banco viria coletar em casa, tinha medo que me faltasse leite”, conta. E não poupa elogios ao atendimento recebido: “Fui bem-acolhida e me deram muito carinho em um momento que estava fragilizada. Agradeço demais aos profissionais do banco, que orientaram e explicaram sobre meu problema e tiraram minhas dúvidas”. Andrea Santana, mãe da pequena Isabela, de um mês, e de Daniel, de oito anos, reconhece que o Banco de Leite foi importante para todo o processo de amamentação. “Aprendi como fazer a mamada, que é a massagem no seio para não empedrar. A equipe faz um trabalho incrível, com muita informação e paciência”. Ela ainda destaca que é um período de muita insegurança e dúvida para as mulheres. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A primeiro sargento Vanessa Lima, do Corpo de Bombeiros, faz a coleta para o Banco de Leite do Hran há oito anos. Para ela, é muito gratificante integrar esse trabalho. “Mesmo não estando efetivamente na função de socorro emergencial, estamos salvando vidas”, conta. Quer doar? As mães que desejarem doar devem ligar para o número 160 (opção 4) ou se cadastrar no site do Amamenta Brasília. Em seguida, são passadas orientações de como coletar e armazenar o leite em casa, sem necessidade de deslocamento aos hospitais. Por último, uma equipe dos bombeiros vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios. O processo de coleta do leite é simples. A mulher deve identificar a data da primeira coleta no pote e, ao fim da ordenha, armazená-lo no congelador. Não é preciso se preocupar em encher o pote de uma vez. Basta colocar o líquido no frasco que está no congelador com a ajuda de um copo de vidro esterilizado. A doação deve ser entregue ao banco de leite em até 15 dias. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Maio terá programação de eventos para incentivar doação de leite materno

Maio será dedicado a falar sobre a importância da doação de leite humano. Com o tema “Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: doe leite materno”, a campanha é organizada pela Secretaria de Saúde (SES) em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Na extensa programação, rodas de conversa, distribuição de kits de doação, caminhadas e palestras até o final do mês em diferentes bancos de leite e postos de coleta da capital. [Olho texto=” “Precisamos coletar pelo menos 2 mil litros por mês para atender a quase 300 crianças que estão nas Unidades de Terapia Intensiva neonatais públicas e privadas”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF, a médica pediatra Miriam Santos, a mobilização social é fundamental para promover e apoiar a amamentação e a doação de leite humano. “Precisamos coletar pelo menos 2 mil litros por mês para atender a quase 300 crianças que estão nas Unidades de Terapia Intensiva [UTI] neonatais públicas e privadas”, alerta. Ela lembra que toda mulher que esteja amamentando é potencialmente uma doadora. Um dos destaques do cronograma de eventos é o encontro no Parque da Cidade para as doadoras de leite materno, promovido pela SES e pelo Instituto Bombeiro Responsabilidade Social (Ibres), a ser realizado na manhã do dia 28 de maio. Os bancos de leite de Brasília são considerados os melhores do país e possuem classificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Os hospitais públicos planejam homenagens, palestras e comemorações. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), em 12 de maio, as mães poderão participar de oficinas de dança, de manobra de Heimlich (como agir em caso de engasgo) ministrada pelos bombeiros, apresentações musicais e almoço. Já no posto de coleta do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), o dia 16 será de festa para as 130 doadoras da unidade. A Rede Suplementar de Saúde (setor privado) também tem postos de coleta e bancos de leite e participam da campanha. Neste sábado (6), por exemplo, o Hospital Santa Helena, na Asa Norte, oferecerá curso de gestante e palestra sobre amamentação aberta a toda a comunidade. Para participar, é preciso agendar no site do hospital. Em 10 de maio, o Hospital Anchieta, em Taguatinga, oferece chá da tarde às doadoras. Gesto que salva vida Mulheres que desejam amamentar, mas que possuem dúvidas ou dificuldades, podem procurar os bancos de leite ou postos de coleta para contar com o auxílio de equipe de saúde treinada Para se tornar uma doadora de leite materno, há duas formas rápidas: pelo formulário no site Amamenta Brasília, ou pelo número 160. Neste último, basta teclar a opção 4 e realizar o cadastro. Em seguida, são passadas orientações de como coletar e armazenar o leite em casa, sem necessidade de deslocamento aos hospitais. Por último, uma equipe do CBMDF vai à residência da doadora deixar o kit, e posteriormente buscar os vidros cheios. A parceria entre a SES e o Corpo de Bombeiros existe há 34 anos. São 11 bancos de leite humano na rede pública de Brasília e dois postos de coleta. A pasta é responsável por 90% do recolhimento de leite materno na capital. Os bombeiros também buscam no entorno do DF. ”O banco de leite humano do Distrito Federal é o resultado de uma parceria entre o Corpo de Bombeiros Militar do DF e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Essa parceria tem tido muito sucesso de tal maneira que o banco de leite humano do Distrito Federal é reconhecido em todo o Brasil e até no estrangeiro”, ressalta a tenente Adriana Dias da CBMDF. Classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, os bancos de leite de Brasília são considerados os melhores do país. Além disso, possuem classificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. A pediatra Miriam reforça ainda que mulheres que desejam amamentar, mas possuem dúvidas ou dificuldades, podem procurar os bancos de leite ou os postos de coleta para obter auxílio de equipe de saúde treinada. A médica esclarece que, na maioria das vezes, ter “pouco leite”, na realidade, depende apenas de ajuste de posição ou de manejo. Confira abaixo a programação. Para mais detalhes, é só pedir mais informações nos locais previstos das atividades. Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Santa Helena ? 6/5: Palestra/Curso de gestante. (Agendamento no site do hospital); ? 11/5: Roda de conversa com as doadoras exclusivas da UTI neonatal Hospital Santa Helena. Rede Distrital de Banco de Leite Humano (RBLH) ? 11/5: Atividade lúdica, pela manhã, com os funcionários da RBLH, em parceria com o Instituto Bombeiro Responsabilidade Social (Ibres); ? 19/5: Sessão solene, às 9h, alusiva ao Dia de Doação de Leite Humano na Câmara Legislativa do DF; ? 28/5: Evento de confraternização, pela manhã, com várias atividades para todas as doadoras de leite humano do DF no Parque da Cidade, em parceria com o Ibres. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria ? 18/5: Palestra no Ciam Valparaíso (GO), às 9h, sobre a importância da doação do leite humano e promoção do aleitamento materno; ? 25/5: Palestra em escola de Santa Maria, às 9h – Rede de Apoio na Amamentação e importância do projeto para arrecadação de potes de vidros para o banco de leite humano; ? 26/5: Palestra na UBS 01 de Santa Maria, às 9h, sobre a importância da doação do leite humano e promoção do aleitamento materno; ? 26/5: Atividade com doadoras, às 14h – Leite humano no crescimento e no desenvolvimento do bebê. Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Santa Marta ? 15 a 19/5: Entrega das lembranças para as mães da maternidade e da UTI neonatal do Hospital Santa Marta; ? 16/5: Entrega das lembranças para as doadoras de leite humano; ? 18/5: Painel interativo sobre aleitamento materno com as mães da Maternidade e da UTI neonatal do Hospital Santa Marta; ? 19/5: publicação no Instagram da Maternidade Santa Marta sobre mitos e verdades da amamentação e doação de leite materno. Banco de Leite Humano do Hospital Regional da Região Leste ? 18/5: Roda de conversa, pela manhã, sobre Aleitamento materno e Doação de leite com as mães nutrizes da UCIN; ? 29/5: Evento, das 14h às 17h, para as doadoras do banco de leite da Região Leste, em parceria com o Sesc DF, no qual será realizado oficinas por meio do projeto Cozinha sem Sobras; ? 1º/6, das 8h30 às 10h: Reunião sobre aleitamento materno para as gestantes que realizam pré-natal na UBS 3 do Paranoá Parque. Banco de Leite Humano da Maternidade Brasília ? 15 a 19/5: entrega de presente às doadoras; ? 16/5: Roda de conversa sobre aleitamento materno e doação de leite com as mães da UTI Neonatal (fotografia, sorteios e entrega de brindes). Posto de Coleta de Leite Humano da Casa de Parto de São Sebastião  ? 9/5: Atividades com as doadoras de leite humano. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia ? 9/5: Atividades, pela manhã, com as doadoras de Águas Lindas de Goiás ? 10/5: Atividades, à tarde, com as doadoras de Brazlândia. Banco de Leite Humano do Hospital Anchieta ? 10/5 – Chá da Tarde com Palestra/Atividades com as doadoras de leite humano; ? 13/5, à tarde – Evento com os funcionários do banco de leite. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Taguatinga ? 12/5: Festa das doadoras de leite materno, pela manhã, com brindes oferecidos pela Casa da Amizade, oficinas de dança, manobra de Heimlich ministrado pelos bombeiros, apresentações musicais com saxofone, voz e violão, lanches e almoço promovido pelo Rotary Club Taguatinga Norte; ? 16/5: Roda de conversa sobre a importância do aleitamento materno e da doação de leite com gestantes da UBS 8; ? 18/5: Roda de conversa sobre a importância do aleitamento materno e da doação de leite com gestantes da UBS 5; ? 25/5: Inauguração da “Sala de Ordenha” do HRT, em parceria ao Rotary Club Taguatinga Norte; ? 29/5: Mobilização sobre doação de leite e entrega de folders e kit doação no metrô da Praça do Relógio de Taguatinga; ? 31/5: Mobilização sobre doação de leite e entrega de folders e kit doação no Metrô da Praça do Relógio de Taguatinga. Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Regional de Samambaia ? até 31/5: Decoração alusiva ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano no posto de coleta e na maternidade; ? 8, 15, 22 e 29/5: Oficina “Apoio à Amamentação: Manejo e Habilidades de Comunicação”, à tarde, destinada a profissionais de saúde, residentes e estagiários que prestam assistência às puérperas, lactantes e lactentes internados no HRSam e/ou aos usuários das UBSs da região, bem como demais profissionais que manifestem interesse sobre a temática; ? 15 a 19/5: Sensibilização dos servidores do HRSam e puérperas da maternidade e entrega de lembrancinhas; ? 16/5: Festa comemorativa, à tarde, com 130 doadoras de leite convidadas; ? 19/5: Almoço de confraternização; ? 23/5: Encontro, à tarde, com gestantes e lactantes – oficina sobre Mitos e Verdades na Amamentação e na Doação de Leite Humano na UBS 11 de Samambaia; ? 25/5: Encontro, pela manhã, com gestantes e lactantes – oficina sobre Mitos e Verdades na Amamentação e na Doação de Leite Humano na UBS 10 do Recanto das Emas; ? 25/5: Encontro, à tarde, com gestantes e lactantes – oficina sobre Mitos e Verdades na Amamentação e na Doação de Leite Humano na UBS 1 do Recanto das Emas. Posto de Coleta de Leite Humano da Policlínica do Riacho Fundo ? 17/5: Palestra, à tarde, sobre doação de leite humano na Policlínica. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Gama ? 26/5: Evento junto ao Sesc para as doadoras. Banco de Leite Humano Hospital Regional de Sobradinho  ? 30/5: Evento comemorativo, à tarde. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Ceilândia ? 10/5: Cantata, à tarde, para as doadoras com sessão de fotos; ? 18/5: Mutirão de conscientização da importância de doação de leite humano entre doadoras e receptores. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Planaltina ? 26/5: Evento comemorativo, às 15h. Banco de Leite Humano do Hospital Regional da Asa Norte ? 31/5: Evento comemorativo, pela manhã. *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Banco de Leite Humano precisa de doações para atender mais bebês

Considerado padrão ouro na alimentação infantil, o leite materno tem alto nível nutricional, capaz de garantir a formação de cidadãos mais saudáveis e sadios. De janeiro a novembro deste ano, a Rede de Banco de Leite Humano do DF recebeu a doação de 16.795,6 litros de leite humano por 6.461 mulheres. O insumo valioso serviu a 13.279 bebês – que receberam a doação uma única vez ou por meses. A meta do Distrito Federal é chegar a 2 mil litros de leite humano doados por mês | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A média mensal do período chega a 1.526,8 litros – superior a 1,5 mil litros, quantidade que mantém os estoques de leite materno humano em nível de segurança. Por outro lado, inferior ao registrado no ano passado. Entre janeiro e novembro de 2021, o banco de leite recebeu 17.651,8 litros de leite humano – alcançando média mensal de 1.604,7 litros. As doações foram feitas por 6.085 mulheres e atenderam 12.725 bebês. [Olho texto=”As mães que desejarem doar devem ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no site do Amamenta Brasília” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, é necessário um esforço coletivo em divulgar as iniciativas do Banco de Leite, para fazer com que todas as mamães do DF conheçam a rede de solidariedade. “Todo dia nasce uma mãe e uma possível doadora. Precisamos que ela saiba que pode doar leite humano para outro bebê”, afirma Miriam. Além disso, a pediatra alerta que os meses de dezembro, janeiro e fevereiro costumam ter menor índice de doação devido à indisponibilidade de doadoras. “É o período de férias, então a mãe pode estar mais atribulada com os cuidados dos filhos em idade escolar, pode ser que viaje, ou até que receba parentes. Logo, observamos baixa no número de doações”, explica Miriam. “Todo dia nasce uma mãe e uma possível doadora. Precisamos que ela saiba que pode doar leite humano para outro bebê”, diz a coordenadora do Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos Em janeiro foram doados 1.266,2 litros e, em fevereiro, 1.206,3 litros. Já em março, com o alerta sobre a insuficiência dos estoques, saltou para 1.727,3 litros. O mesmo ocorreu em agosto, quando houve campanhas de incentivo ao aleitamento materno, com a doação de 1.672 litros. A meta do DF é chegar a 2 mil litros de leite humano doados por mês, para atender com sobra crianças internadas e, porventura, ampliar a cobertura a outros casos. “A partir do momento em que tenho mais leite disponível, mais crianças são atendidas, e conseguimos manter a rede de solidariedade”, aponta Miriam Santos. De janeiro a dezembro de 2021, foram doados 19.144,8 litros de leite humano por 6.582 mulheres, que alimentaram 13.942 bebês. Rede de solidariedade “Pretendo doar leite, porque, assim como eu e meu bebê precisamos, outras mães que não conseguem atender seus bebezinhos também precisam”, diz a estudante Jéssica Lorrane Toda mulher em boas condições de saúde, que esteja amamentando ou ordenhando leite para o próprio filho e que se disponha a doar voluntariamente pode participar da rede de solidariedade. A mãe recebe em casa um kit completo contendo máscara, touca e potes esterilizados para fazer a coleta, entregues pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolherem as doações. O processo de doação é simples e qualquer quantidade doada é bem-vinda. A mulher deve identificar a data da primeira coleta no pote e, ao fim da ordenha, armazená-lo no congelador. Não é preciso se preocupar em encher o pote de uma vez. Basta colocar o líquido no frasco que está no congelador com a ajuda de um um copo de vidro esterilizado nas próximas ocasiões. A doação deve ser entregue ao banco de leite em até 15 dias, então quando começar a encher o pote já entre em contato. Segundo a nutricionista Gisele Gomes, uma das responsáveis pelo processo de análise do leite no HRT, é feita uma avaliação criteriosa sobre o material doado Coletado, o leite materno passa por análise criteriosa. São avaliadas as condições da embalagem; a cor do leite, verificando a presença de inconformidades e sangue; se o cheiro está dentro do normal e também a presença de sujidades, já que, como é um processo manual, pode acontecer de cair fios de cabelo e cílios. Caso não cumpra os requisitos estabelecidos, o leite é descartado. Depois, há a avaliação do nível de acidez do leite e da quantidade de calorias. “Toda essa avaliação é importante para garantir a segurança dos bebês, que, geralmente, são crianças prematuras e em situação mais grave de saúde”, explica a nutricionista Gisele Gomes, uma das responsáveis pelo processo de análise do leite no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A fonoaudióloga Aline Silvestre fala da importância do atendimento interdisciplinar para apoiar as mães e os bebês Cumprindo as condições necessárias, o leite é armazenado em um novo frasco e parte para a pasteurização. “É a fase em que matamos todos os vírus e bactérias que possam estar presentes naquele leite, para que ele esteja apto para consumo com uma perda menor de nutrientes”, explica Gisele. Em seguida, há o controle microbiológico, que mostra se a pasteurização foi realmente efetiva, para que, enfim, esteja pronto para uso. Todo o processo dura até 48 horas. O trabalho do Banco de Leite Humano tem sido importante para a estudante Jéssica Lorrane Lopes, 21 anos, mãe do pequeno Ítalo Gabriel. O menino nasceu prematuro e está internado no HRT há um mês. “Ele ainda não está mamando, então, às vezes, é o meu leite que o alimenta, mas quando não tenho, é o banco de leite que ajuda manter meu filho vivo”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quando a saúde do neném estiver estabelecida e mãe e filho voltarem para casa, a estudante deseja retribuir a solidariedade a outras mulheres. “Pretendo doar leite, porque, assim como eu e meu bebê precisamos, outras mães que não conseguem atender seus bebezinhos também precisam”, conta. O Banco de Leite Humano também oferece uma rede de suporte a mulheres em fase de amamentação. “Temos um atendimento interdisciplinar, com profissionais da nutrição, fonoaudiologia, pediatria, enfermagem, que visa assistir a mãe e o bebê em prol do sucesso do aleitamento materno. Cada profissional tem um olhar específico conforme a área de formação, que, no final, formam um serviço unificado”, afirma a fonoaudióloga do Banco de Leite Humano de Taguatinga, Aline Silvestre. “Quando se fala em aleitamento materno, não podemos avaliar apenas a boca do bebê e a mama da mãe. É um tema muito mais grandioso, que envolve segurança da mulher, a rede de apoio, nível de conhecimento e requer um atendimento especializado e sistêmico para sanar as dificuldades da amamentação”, salienta a especialista. Quer ajudar? As mães que desejarem doar devem ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no site do Amamenta Brasília. Mais informações podem ser obtidas neste link.

Ler mais...

Thumbnail

Doe leite materno e ajude bebês a se recuperarem

Os estoques do Banco de Leite Humano do Distrito Federal estão abaixo do esperado e precisando de doações. Para abastecer a rede e unidades parceiras, o volume mínimo necessário é de dois mil litros por mês. Até junho, a média mensal era de 1,5 mil litros. “Essa quantidade não é suficiente para toda a demanda. Nós estamos com o projeto de atender as crianças com cardiopatias internadas no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF). Então o nosso empenho está sendo maior”, explica a coordenadora do Banco de Leite Humano, Miriam Santos. Ela ressalta que, em relação ao ano passado, há um déficit no estoque. A coordenadora revela ainda que tem aparecido demandas de crianças deixadas para adoção que necessitam de leite humano desde o primeiro dia de vida. Os pontos do Banco de Leite seguem realizando as coletas mensais e contando com a solidariedade de mais de 3 mil doadoras ao longo desses últimos seis meses. Cada pote recebido pode alimentar até dez bebês internados nas unidades de neonatologia. Para doar, basta ligar no Disque Saúde 160, opção 4. Ação Gotas de Amor leva mensagens de incentivo e solidariedade de mães doadoras às mães impossibilitadas de amamentar. Fotos: Arquivo Agência Saúde Gotas de Amor Para aumentar as doações, cada unidade do Banco de Leite tem estratégias específicas. As mamães internadas no Hospital Regional de Samambaia, por exemplo, contam com um incentivo especial das doadoras de leite materno da região. Embaladas ainda pela campanha mundial anual Gotas de Amor Para um Mundo Melhor, elas abraçaram a ação Correio Gotas de Amor, criada pela equipe do Posto de Coleta de Leite Humano da unidade. A ação busca levar mensagens de incentivo e solidariedade das mães doadoras às mães que, por algum motivo, estão impossibilitadas de amamentar ou necessitem de complementação para alimentar seus bebês prematuros, ou de baixo peso, internados na rede pública ou privada de saúde. A doadora de leite Sheyla Mendes Moura, 47 anos, é uma das escritoras dessas cartinhas. Ela conta que passou por situação parecida com a das mães, já que ela e sua bebê ficaram internadas e precisaram de doação. “Eu vim de uma situação de alguns abortos e perdas, tinha muito medo, estava muito sensível, ficava destroçada.” Para aumentar as doações, as mães internadas no Hospital Regional de Samambaia contam com incentivo especial de doadoras de leite materno da região Quando ficou sabendo pelos bombeiros da coleta sobre as cartas, decidiu participar imediatamente. “Se eu tivesse recebido uma dessas cartinhas, teria me aliviado bastante, porque quando vemos pessoas de fora que se preocupam, que já passaram por algo assim e deu certo depois, a gente se anima”, afirma. Ela já escreveu três cartas para as mulheres que terão os filhos alimentados por sua doação. A equipe do Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Regional de Samambaia lançou a proposta para o grupo de cerca de 110 doadoras ativas da região, que prontamente atenderam ao chamado para uma ação diferente que aproximasse doadoras e receptoras de leite materno. As doadoras do Hospital Regional de Samambaia são moradoras das cidades de Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Santo Antônio do Descoberto, onde, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, realizam a coleta domiciliar de leite materno. Saiba mais sobre os serviços do Banco de Leite Humano do DF e o seu funcionamento. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Coleta de leite materno no DF chega, em média, a 1.425 litros por mês

O Distrito Federal chega ao Dia Nacional da Doação de Leite Humano, comemorado nesta quinta-feira (19), com motivos de sobra para festejar. A capital do país consegue coletar, em média, 1.425 litros do alimento materno por mês, considerando os últimos três meses. O número fica bem perto dos 1.500 litros mensais que garantem a autossuficiência em estoque. Mais tranquilidade para as mães que não podem amamentar, mais saúde para os bebês. A doação precisa chegar a um banco de leite em até 15 dias. A pasteurização livra o alimento de germes e aumenta a validade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “As mulheres do DF são muito solidárias”, celebra a neonatologista Miriam Santos, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde. “Trabalhamos pela conscientização diária porque a todo momento surgem novas mães que podem doar e novas crianças que precisam de doação.” [Olho texto=”Não é preciso ir até o banco de leite, tudo é feito no conforto do lar. Também não focamos no volume arrecadado, qualquer quantidade é bem-vinda”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A neonatologista conta que parte do trabalho de compreensão envolve mostrar que a doação de leite materno no DF é mais simples do que algumas mulheres acreditam. “Não é preciso ir até o banco de leite, tudo é feito no conforto do lar”, explica. “Também não focamos no volume arrecadado, qualquer quantidade é bem-vinda.” Quando se trata de aleitamento, o Corpo de Bombeiros (CBMDF) atua como ponte entre as mães que desejam doar e as mães que dependem de doação. Faz 33 anos que a corporação mantém uma equipe nas ruas para fazer a coleta diária de leite materno em todo DF e no Entorno, sempre de segunda a sexta-feira. Chefe dos programas sociais do CBMDF, a major Débora Gontijo conta que 11 duplas de bombeiros recolhem as doações de acordo com agenda determinada pela Secretaria de Saúde. “Os frascos do alimento congelado são transportados em caixa térmica direto para os bancos de leite”, comenta. Toda quarta-feira, Sarah Costa recebe uma dupla de bombeiros em casa e faz a doação: “É superprático, não me dá trabalho algum” | Foto: Sargento Diego Nóbrega/CBMDF Saiba como doar Toda mulher que está amamentando é uma doadora em potencial. E dividir a produção de leite com quem precisa é fácil. Basta entrar em contato pelo telefone 160 (opção 4) ou realizar o cadastro pelo site Eu Divido Meu Leite, da Secretaria de Saúde. A equipe do banco de leite mais próximo entrará em contato para marcar uma visita do Corpo de Bombeiros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os bombeiros levam um kit completo com máscara, touca e potes esterilizados. Assim que for coletado, o alimento deve ser armazenado no congelador. A mãe não precisa se preocupar em encher os recipientes de uma só vez. É só completar o frasco que está no congelador, com a ajuda de um copo de vidro, conforme o leite for retirado. A doação precisa chegar a um banco de leite para ser pasteurizada em até 15 dias – o processo livra o alimento de germes e aumenta sua validade. Por isso, é importante que a mãe identifique os potes com a data da primeira coleta de cada um deles. Pasteurizado e congelado, o leite poderá ser usado em até seis meses. Toda quarta-feira, a estudante Sarah Costa Souto Cabral, 20 anos, recebe uma dupla de bombeiros em sua casa, em Sobradinho. A produção de leite da jovem é maior do que o pequeno Bernardo, 3 meses, consegue mamar. “A doação é superprática, recebo os frascos limpinhos, não me dá trabalho algum”, garante Sarah. “Conheço várias mães que tiveram dificuldade para amamentar. Meu leite, além de nutrir outras crianças, também é uma forma de amor e carinho”. Arte: Agência Brasília

Ler mais...

Thumbnail

Bancos de leite precisam de doação para aumentar estoque

A doação de leite materno, em abril, teve redução de 7,3% comparada ao mês anterior. Embora a meta mensal de 1,5 mil litros tenha sido ultrapassada nesses dois meses, a queda é preocupante. O leite materno pode ficar armazenado no congelador por até 15 dias: para doação, é importante que seja entregue até o décimo dia, pois precisa ser pasteurizado | Sandro Araújo/Agência Saúde A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, afirma que menos leite reflete diretamente na quantidade de crianças que são alimentadas pelo banco. “Um pouco que uma pessoa consegue doar já faz diferença”, diz. Um pote de 300 mililitros alimenta até 10 bebês prematuros. [Olho texto=”Para doar, basta ligar para o número 160 e, na opção 4, fazer o cadastro. Outra forma é pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível na App Store e na Play Store” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O banco de leite é responsável por nutrir bebês prematuros que ficam em unidade neonatal. Mensalmente, cerca de 200 crianças internadas nos hospitais da rede recebem o alimento. Isso equivale a uma demanda média de 50 litros de leite pasteurizado por dia. O alimento pode ficar armazenado em recipiente no congelador por até 15 dias para uso do próprio filho. Para doação, é importante que seja entregue até o décimo dia, já que precisa ser pasteurizado até o 15º dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há bancos de leite e pontos de coleta em todas as regionais de saúde. Interessados podem acessar as informações de cada um desses locais no site da Secretaria de Saúde. Após o cadastro, a lactante é orientada sobre como coletar e armazenar o alimento. Uma equipe do Corpo de Bombeiros vai até a residência da doadora para recolher o leite. Basta agendar o pedido pelo telefone 160, opção 4. Outra forma de doar é pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível na App Store e na Play Store. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

‘O sentimento comum é que sempre se pode fazer um pouco mais’

Uma carta diversificada de serviços à população. Um órgão admirado e que tem um carinho diferenciado do cidadão. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), além de suas atribuições rotineiras, tem contribuído na linha de frente para combater o coronavírus. Nos últimos 11 meses, a corporação tem ajudado no acolhimento de infectados de alto risco, promovendo apresentações musicais ao ar livre para aliviar a pressão do distanciamento social e reforçando campanhas de doação de leite materno, cujo resultado já rendeu ao DF um recorde: cerca de 18 mil litros doados a recém-nascidos prematuros e com dificuldades no processo de amamentação. Os militares seguem ajudando em outras frentes. Além dos atendimentos rotineiros de socorro, o efetivo está escalado para orientar a população na prevenção contra a Covid-19 e outras doenças, como a dengue. Em 2020, eles estiveram em 12 regiões carentes, distribuíram 30 mil máscaras de tecido e ainda reforçaram os cuidados com a chegada das chuvas – período em que aumenta a incidência do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Quem conta um pouco sobre essas ações dos bombeiros militares é a comandante do Centro de Comunicação Social do CBMDF, tenente-coronel Daniela Ferreira. Em entrevista à Agência Brasília, ela detalha o esforço das equipes e fala sobre alguns projetos desenvolvidos pelo órgão, que conta hoje com um efetivo de 5.900 militares. Abaixo, acompanhe os principais trechos da conversa.  Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Como o Corpo de Bombeiros está ajudando no enfrentamento à Covid-19? O projeto CBMDF em Ação Operacional está em destaque. Trata-se de uma equipe que vai até as comunidades mais carentes, em um trabalho preventivo. Fazemos a distribuição de máscaras de proteção e de panfletos educativos sobre a proliferação do vírus. Já estivemos em 12 localidades e distribuímos 30 mil máscaras até o momento. Vila Telebrasília, Comunidade Monjolo em Planaltina, Engenho das Lajes e Fercal são algumas já visitadas. E o nosso cuidado não é só com o coronavírus. O DF tem apresentado números expressivos de pessoas atingidas pela dengue e chikungunya. É um trabalho planejado. Nossa tropa se reúne antes com líderes comunitários, e pedimos auxílio na distribuição dos panfletos, na identificação dos locais com grande fluxo de pessoas. Temos o apoio dos administradores também. A cada visita, levamos um efetivo de mais ou menos 45 militares e até 11 viaturas. Outro ponto importante: contamos com oito viaturas exclusivas para o transporte de pacientes suspeitos de terem contraído o coronavírus para os hospitais. Qualquer um pode solicitar o serviço pelo telefone 193. [Olho texto=”“Contamos com oito viaturas exclusivas para o transporte de pacientes suspeitos de terem contraído o coronavírus para os hospitais. Qualquer um pode solicitar o serviço pelo telefone 193”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Como é o trabalho de combate à dengue e outras arboviroses (doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela)? Nossas viaturas veiculam, em alto-falantes, mensagens de prevenção contra dengue, zika e chikungunya. São alertas de 30 segundos com dicas para não deixar acumular água em vasilhas, tapar caixas d’água, além de cuidar da limpeza das calhas e das vasilhas dos seus animais. Vamos sempre nos horários de maior fluxo nas cidades, entre as 14h e as 16h. Além disso, temos equipes visitando diariamente as residências em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. São visitas de orientação aos moradores e monitoramentos das áreas com drones. Os bombeiros fazem um sobrevoo com o drone identificando piscinas abandonadas e empoçamento dentro de algumas residências. Dessa forma, os agentes vão com precisão para os locais com possíveis focos. É um trabalho coordenado com a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. Há uma escala específica para a Operação Dengue, em que temos 35 militares escalados para visitas às residências. Já passamos por todas as 33 regiões administrativas e agora estamos revisitando as cidades. Neste período de chuvas intensas, o CBMDF tem assumido um papel importante no atendimento à população em situação de risco, seja perante queda de árvores, alagamentos ou acidentes de trânsito. Como a corporação trabalha essa questão da prevenção para esses casos? Temos uma operação deflagrada anualmente, que é a Período Chuvoso. Ela é planejada com uma antecedência de no mínimo quatro meses. É uma época em que preparamos tudo. Os militares são escalados, e, com equipamentos como as motosserras já disponíveis e viaturas prontas a serem usadas em resgates, fazemos treinamentos de corte de árvores de grande porte. Além de atuarmos nos alagamentos, orientamos a população que mora próximo aos córregos, para evitar incidentes. Quais os incidentes mais comuns? O mais comum é a queda de árvores, principalmente no Plano Piloto, onde temos árvores muito antigas; e a questão dos alagamentos em pontos bastante específicos, onde o escoamento da água é mais difícil. Com as constantes quedas de energia, também registramos vítimas presas em elevador e somos chamados a atender. Sem contar as colisões de veículos, em virtude do asfalto molhado e, às vezes, escorregadio. As demandas advindas das fortes chuvas são intensas e se somam às demandas rotineiras de socorro a pessoas em situação de risco de morte, etc. Há alguns meses, o CBMDF passou a investir no recolhimento de lixo eletrônico e reciclagem. Como se deu esse engajamento? [Olho texto=”“Com o início das aulas remotas na rede pública, o Corpo de Bombeiros passou a receber muitas cartas e e-mails de crianças que não possuíam o equipamento para acessar os estudos”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o início das aulas remotas na rede pública, o Corpo de Bombeiros passou a receber muitas cartas e e-mails de crianças que não possuíam o equipamento para acessar os estudos. O 8º Grupamento de Bombeiro Militar, em Ceilândia, quando ainda era comandado pelo tenente-coronel Eloísio Ferreira, começou então uma campanha de recolhimento de celulares e notebooks em desuso dos próprios militares. O tenente, que é técnico em eletrônica, e outros colegas iniciaram o recondicionamento do material para doar àquelas crianças mais carentes e sem condições de adquirir os equipamentos. Foi um sucesso. A rede de escolas La Salle nos contatou, oferecendo mão de obra para ajudar a recuperar esses equipamentos. Isso aumentou a tal ponto que hoje temos o projeto de coleta de lixo eletrônico. Os equipamentos são reaproveitados e entregues diretamente às regionais de ensino para uso dos alunos nas aulas a distância. A banda do CBMDF conquistou toda a população do DF. A música, que faz tanto bem em tempos de comemoração, foi usada como acalanto na pandemia. A senhora pode contar um pouco dos resultados das apresentações da banda pelas ruas da cidade quando a ordem era que todos ficassem em casa? [Numeralha titulo_grande=”28 toneladas” texto=”de alimentos foram arrecadadas em 2020 pelo CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tudo começou nos primeiros dias da pandemia, ainda em março de 2020. Um momento de muita desinformação, de dúvidas sobre essa nova doença que acabava de estourar. A tropa ficou muito alarmada, por estar exposta a um vírus que ninguém conhecia e que fazia vítimas por todo o mundo. Tivemos a ideia de criar o [projeto] Música até Você, com a Banda do CBMDF visitando os quartéis, levando música e descontração para o ambiente de trabalho. De uma hora para a outra, surgiu o convite da Associação dos Síndicos de Águas Claras para levar a banda para os condomínios, para que tocasse na área de lazer e os moradores pudessem acompanhar das janelas de seus apartamentos. Em contrapartida, os moradores faziam a doação de alimentos. O resultado foi maravilhoso: mais de 200 apresentações em toda a capital ao longo de 2020 e cerca de 28 toneladas de alimentos arrecadados. Foi tudo encaminhado à Secretaria de Desenvolvimento Social [Sedes] para destinar às entidades cadastradas. O grupo continuou a visitar os quartéis para levar conforto aos militares. A banda se apresentou também, duas vezes, no Hospital de Campanha Mané Garrincha. Eles [os músicos] relataram o quão importante foi não só elevar a paz de espírito da população, mas poder levar o pão à mesa de muitos brasilienses. A temporada de 2021 já foi iniciada. Temos 30 apresentações agendadas para as próximas semanas. Tudo respeitando os protocolos de segurança e distanciamento social. O CBMDF também ajuda no trabalho de envolvimento das doadoras de leite materno e recolhimento das doações. Durante a pandemia, essas atividades são mais difíceis? [Olho texto=”“É na dificuldade que temos de encontrar forças para seguir”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] É na dificuldade que temos de encontrar forças para seguir. É fato que os bancos de leite tiveram uma grande baixa. As pessoas, com o medo de contaminação pelo coronavírus, deixaram de levar o leite aos postos de coleta. E muitos não queriam o contato pessoal em suas casas. Mas fizemos um “trabalho de formiguinha” e recolhemos 17.976 litros de leite doados pelas mães – o que representa um aumento de 5,7% em relação a 2019. Agora, o Programa Aleitamento Materno bateu recordes, e estamos muito felizes com o resultado. [Numeralha titulo_grande=”17.976 litros” texto=”de leite maternos foram doados em 2020, 5,7% a mais que em 2019″ esquerda_direita_centro=”centro”] E como as mães podem doar o leite? Elas podem entrar em contato pelo telefone 160, opção 4, agendar um horário e dois servidores passam para buscar na residência. E não é só buscar. No primeiro contato, a doadora recebe todas as orientações sobre a assepsia dos potes, como fazer a higienização correta do seio e como conservar o leite. São equipes treinadas, composta por mulheres, e que também auxiliam a mãe a retirar o leite no local. A militar recolhe os potes e entrega novos recipientes para a coleta. Tudo em segurança! Como a corporação consegue executar tantas ações, além do trabalho rotineiro? É um trabalho intenso, que envolve, é claro, a prevenção e o combate a incêndios e o socorro e salvamento. Temos orgulho de contar com uma tropa tão dedicada e que se divide para atender a população. Todos os dias, saímos de casa correndo o risco de não voltar. O que nos motiva é o amor pelo que fazemos; é olhar para o próximo e, muitas vezes, adivinhar o que ele está precisando. Isso é do perfil do bombeiro militar. A entrega é grande. Até o nosso último dia na corporação, fazemos o serviço operacional. Mas o sentimento comum no CBMDF é que sempre se pode fazer um pouco mais. A partir daí, é aí que a cada ano surgem novos projetos, sempre pensando no bem-estar das pessoas. [Olho texto=”“Todos os dias, saímos de casa correndo o risco de não voltar. O que nos motiva é o amor pelo que fazemos; é olhar para o próximo e, muitas vezes, adivinhar o que ele está precisando”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”]

Ler mais...

Thumbnail

Com estoque baixos, bancos de leite precisam de doação

Os estoques de leite materno estão baixos no Banco de Leite do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), referência em atendimento de bebês prematuros. A situação é semelhante em todos os bancos de leite do DF. Mães saudáveis que estejam amamentando podem contribuir com a doação do alimento, essencial para a manutenção da vida dessas crianças.  “Para fazer a doação, é simples. Basta se cadastrar no site ou aplicativo Amamenta Brasília ou ligar no telefone 160, opção 4. A doação pode ser recolhida pelo Corpo de Bombeiro na casa da doadora”, explicou a enfermeira responsável pelo Banco de Leite do HRSM, Terjane Machado.  O HRSM possui 51 leitos de alojamento conjunto (mãe e bebê) na maternidade, 15 de cuidados intermediários e 20 na UTI neonatal – e o Banco de Leite realiza em torno de mil atendimentos relacionados à assistência à amamentação.  “O leite humano é o melhor alimento para qualquer criança. É o padrão-ouro da alimentação infantil. Para os que estão internados, é de extrema importância para a recuperação da saúde. Portanto, precisamos melhorar nossos estoques”, acrescentou a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do Distrito Federal, Miriam Santos.  Como doar Toda mulher que esteja amamentando é uma potencial doadora de leite materno, independentemente da idade do filho em amamentação. Algumas mães têm dúvidas sobre como é feita a doação e a coleta do leite materno, mas o procedimento é bem simples.  A doação deve ser feita em pote de vidro com tampa plástica e, em seguida, conservada no congelador. São 14 bancos de leite humano, sendo um deles pertencentes ao Hospital Regional de Santa Maria, administrado pelo Iges-DF, além de cinco postos de coleta. Para facilitar as doações, equipes do Corpo de Bombeiros vão às residências buscar o leite materno.  Confira os telefones * Com informações da Agência Iges-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Mil camisetas serão entregues a bebês de doadoras de leite materno

As camisetas foram feitas para crianças de 1 até 3 anos de idade, com a frase “Eu divido o meu leite” – uma forma bem-humorada de incentivar a doação de leite materno. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde As doadoras de leite materno que ajudam os bancos de leite humano do Distrito Federal serão presenteadas com mil camisetas novas para seus bebês, confeccionadas pela Fábrica Social. Os produtos foram entregues, nesta sexta-feira (15), às representantes da Secretaria de Saúde e do programa Criança Feliz Brasiliense, responsáveis pela iniciativa. As camisetas foram feitas para crianças de 1 até 3 anos de idade, com a frase “Eu divido o meu leite” – uma forma bem-humorada de incentivar a doação de leite materno. Elas serão entregues às mães no momento da coleta domiciliar feita pelo Corpo de Bombeiros, parceiros de longa data do serviço. Segundo a coordenadora dos Bancos de Leite Humano do DF, Miriam Santos, os produtos são a forma de presentear e reconhecer a dedicação dessas mães na Semana Distrital de Doação de Leite Materno, que começa a partir de 17 de maio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] “Normalmente, no mês de maio faríamos um evento presencial onde trocaríamos lembranças e abraços. Com a pandemia, não podemos mais fazer isso. Então, procuramos dentro do GDF parcerias que pudessem nos ajudar. Com isso, a Fábrica Social se tornou um novo parceiro dos bancos de leite humano do Distrito federal”, afirmou Miriam Santos. Esta também foi uma das maneiras encontradas para celebrar a Semana Distrital e continuar mobilizando as mães a doarem leite durante a pandemia, de acordo com Fernanda Monteiro, secretária executiva do comitê gestor do programa Criança Feliz Brasiliense, da Casa Civil. “Queremos estimular outras mulheres sobre a importância de doar. Elas vão tirar fotos durante as entregas e vamos colocar em um grande painel das mães doadoras do Distrito Federal, como lembrança”, informou Fernanda Monteiro. Solidariedade Para a coordenadora pedagógica operacional da Fábrica Social, Denise Machado, a entrega das camisetas durante a pandemia representa um momento de solidariedade, cidadania e amor ao próximo. “Queremos ser uma verdadeira fábrica de solidariedade nesse momento. Além das entregas das camisetas, que é muito importante, as nossas alunas do curso de confecção de vestuário também estão produzindo máscaras para a Secretaria de Saúde distribuir à população”, ressaltou a coordenadora. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Bombeiros continuam recolhendo leite materno

As doações de leite materno continuam sendo recolhidas no Distrito Federal pelos militares do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O serviço, essencial para abastecimento dos onze bancos de leite da rede pública de saúde, passou por modificação nas escalas de trabalho e adaptações para atender as demandas dentro das normas de segurança, como determinam os órgãos oficiais de saúde, na pandemia da Covid-19..   “Estamos diante de uma crise, mas os serviços precisam continuar a existir.  Este, em especial, é de extrema importância para cuidados com recém-nascidos. Desta forma, nos adaptamos e continuamos a buscar o leite nas casas das pessoas”, contou o coordenador do setor do Banco de Leito do CBMDF, capitão José Bonifácio. Para solicitar que uma equipe do CBMDF vá até a residência buscar a doação, é necessário ligar para o 193. O agendamento também pode ser feito pelo Disque Saúde 160, opção 4, pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível em IOS e Play Store. “Estamos recolhendo os frascos com o Equipamento de Proteção Individual (EPI) e não entramos nas residências. Pedimos sempre que um adulto, não necessariamente a mãe, entregue os frascos do lado de fora. É importante identificar a data do recolhimento e seguir todas as normas para retirada do leite”, completou Bonifácio. As equipes estão buscando as doações duas vezes por semana e não mais diariamente, como era realizado. Para saber o protocolo que deve seguir para fazer a doação, acesse o site. (colocar o link  http://www.saude.df.gov.br/banco-de-leite/ )  * Com informações da SSP/DF

Ler mais...

Thumbnail

DF é referência em coleta e distribuição de leite humano

Uma reunião entre os ministros de Saúde do Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, realizada este mês em Curitiba, deu origem à 1ª Rede de Bancos de Leite Humano do Brics. O Brasil servirá de modelo para a coleta e distribuição de leite materno. E o Distrito Federal é destaque nacional – além de ser referência internacional.  O primeiro passo para a criação da rede foi dado durante o 1º Workshop Brics sobre Banco de Leite Humano (BLH), realizado em agosto deste ano, no Distrito Federal, por ser a capital do Brasil uma referência em políticas públicas de saúde nesta área. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF  “É motivo de orgulho e de gratidão por todos que compõem a rede BLH do DF, passando por doadoras, funcionários, bombeiros, clubes de serviços como Rotary Clube, agentes de comunicação e tantos outros que fazem com que a rede seja forte e capaz de atender às crianças que necessitam”, frisa a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e do Banco de Leite Humano da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. O Brasil será o ponto de apoio para o treinamento técnico no processo de pasteurização do leite humano, na logística da coleta e na criação de estratégias de comunicação social para sensibilização para a doação. “Vamos transferir e ser modelo dos princípios que regem a Rede Global de BLH e também nesse processo de partilha, além de aprender muito”, complementa Miriam. Segundo o Ministério da Saúde, há 225 Bancos de Leite Humano no Brasil. A rede  do DF é composta por dez Bancos de Leite Humano da Secretaria de Saúde, além de um banco no Hospital Universitário de Brasília (HUB), um no Hospital das Forças Armadas (HFA) e três Rede Suplementar de Saúde. Existem, ainda, dois postos de coleta da Secretaria e dois da rede suplementar. A rede brasileira é responsável por coletar e distribuir leite materno a recém-nascidos de baixo peso. O leite humano tem tudo o que o bebê precisa até os seis meses de vida, protegendo-o contra diversas doenças. Assim, é uma estratégia importante para redução de mortes em bebês. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF  

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador