Mais de 20 toneladas de massa asfáltica são usadas para recuperar vias e bueiros de Ceilândia
Nesta segunda-feira (8), equipes da Administração Regional de Ceilândia executaram uma grande operação de limpeza e ampliação de bueiros, além de intervenções para melhorar o escoamento das águas pluviais. Ao todo, mais de 20 toneladas de massa asfáltica foram aplicadas em vias estratégicas da cidade. A força-tarefa é realizada em parceria com a Novacap e com o programa GDF Presente, que têm intensificado as ações de manutenção na região. As equipes permanecem de plantão para mapear pontos críticos e garantir respostas rápidas às emergências. A manutenção da cidade tem sido intensificada nos últimos dias por causa do período de chuvas | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia Os serviços contemplaram trechos da via principal da QNO 1/3, no Setor O, além das avenidas M1, M2, M3 e NM3, em Ceilândia Sul. Também foram concluídos os trabalhos de ampliação de bocas de lobo na EQNP 1/5, no P Norte, contribuindo para o melhor funcionamento da drenagem urbana e reduzindo riscos de alagamentos neste período de chuvas. “A manutenção da cidade tem sido intensificada nos últimos dias por causa do período de chuvas. Nossas equipes estão de plantão mapeando as demandas emergenciais e dando respostas cada vez mais céleres à população. O objetivo é garantir segurança, mobilidade e mais qualidade de vida para quem vive em Ceilândia”, ressaltou o administrador da cidade, Dilson Resende. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Com investimento de R$ 1,8 milhão em drenagem, GDF recupera gramado do Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho
O Governo do Distrito Federal (GDF) executa a primeira etapa da reforma do Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, com a implantação de um novo sistema de drenagem e irrigação do gramado. O serviço recebe investimento de R$ 1,8 milhão, com recursos do Fundo de Apoio ao Esporte (FAE), e integra um conjunto de obras que soma R$ 4,4 milhões, incluindo a nova pista de atletismo. A ordem de serviço foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha em 11 de novembro. Na ocasião, ele ressaltou a ligação da região com o esporte e a importância de recuperar o estádio para a comunidade. “Sobradinho sempre teve um apego muito grande pelo esporte. Eu quero ver todas as crianças, todos os moradores da região praticando esporte porque daqui, certamente, vão sair muitos campeões em muitas modalidades”, afirmou o governador. Depois do preparo do solo e da adubação, o campo receberá grama do tipo Bermuda | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O projeto em andamento prevê a instalação de drenagem em formato de “espinha de peixe”, com tubos de alta densidade, manta geotêxtil e brita para escoamento rápido da água. A estrutura será ligada a um sistema de irrigação automatizada e a um ramal elétrico exclusivo, com controladores que regulam o abastecimento de água entre a cisterna e a rede de alimentação. Depois do preparo do solo e da adubação, o campo receberá grama do tipo Bermuda, usada em competições profissionais pela resistência e pelo desempenho. A empresa responsável também fará a manutenção e o corte por três meses após o plantio. Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o trabalho segue o cronograma mesmo no período de chuvas. “Desde que o governador veio aqui assinar a ordem de serviço, as obras continuam. Nesta fase, fazemos a drenagem, a irrigação e, em seguida, o plantio do novo gramado, para que o estádio possa voltar a receber jogos oficiais”, explica o secretário. “A nossa ideia é devolver esse patrimônio para a comunidade e para o time do Sobradinho”, completa. Concluída a etapa do campo, começa a intervenção na pista de atletismo Concluída a etapa do campo, começa a intervenção na pista de atletismo, que terá revestimento sintético de borracha SBR pré-fabricada, com 10 mm de espessura, aplicado sobre base de concreto e acabamento em poliuretano. A estrutura existente será reaproveitada, com correções e nivelamento para atender às normas internacionais. O assessor de Obras e Infraestrutura da Secretaria de Esporte e Lazer, Daniel Loiola, detalha as fases da obra. “Agora, estamos na drenagem: limpeza das valas, escavação, colocação de manta, brita e drenos. Depois entramos com a irrigação e, em seguida, com o gramado”, descreve. “Na sequência, partimos para a pista de atletismo, com retirada do borrachão e tratamento da base. A ideia é entregar um estádio de qualidade, dentro das normas técnicas, pronto para os atletas e para a população de Sobradinho.” Caio Bonfim: "É importante ter uma estrutura adequada e eu fico feliz de ver essa iniciativa" [LEIA_TAMBEM]O Estádio Augustinho Lima é o principal local de treino de Caio Bonfim, medalhista olímpico e um dos nomes de referência da marcha atlética no país. Morador de Sobradinho, ele acompanha de perto a transformação do espaço. “Aqui, a gente fez muitos treinos, muitos quilômetros. É importante ter uma estrutura adequada e eu fico feliz de ver essa iniciativa”, afirma o atleta. “A gente trabalha com cerca de 300 crianças em um projeto que já funciona aqui. Com uma pista e um campo em boas condições, aumenta a chance de revelar novos talentos e de ter outros projetos no estádio.” Para Caio, a reforma também representa mais segurança e melhores condições de treinamento. “Uma pista de qualidade protege o atleta e ajuda no desempenho. A expectativa é grande para poder usar toda essa estrutura e buscar bons resultados”, comemora.
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Obras de drenagem em São Sebastião focam a limpeza da cidade para o período chuvoso
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado serviços de reparo e manutenção em São Sebastião durante o período chuvoso. Na última semana, equipes do programa GDF Presente e da Administração Regional de São Sebastião executaram desobstrução e abertura de bocas de lobo, manutenção de vias e ações de drenagem em pontos principais da cidade. As obras e serviços ocorrem de forma contínua ao longo do ano, mas foram reforçados, mantendo uma atuação conjunta com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) ao longo da estação chuvosa. Entre os serviços concluídos recentemente estão os reparos em bocas de lobo na avenida principal do bairro Morro Azul, especialmente próximo ao gabião em frente ao Residencial Vitória, onde novas estruturas de drenagem foram abertas para evitar acúmulo de água das ruas asfaltadas. Entre os serviços concluídos recentemente estão os reparos em bocas de lobo na avenida principal do bairro Morro Azul | Foto: Divulgação/Administração Regional de São Sebastião Na Quadra 3 do bairro Morro da Cruz e em áreas rurais da cidade, as equipes têm trabalhado no nivelamento e na recuperação das estradas de chão, com retirada de valas formadas pelas chuvas, com o foco em trechos utilizados pelo transporte escolar rural. Obras de pavimentação também avançam na Avenida do Zumbi, que recebe massa asfáltica ao longo de pequenos trechos até a conclusão total do percurso, estimado em 3,4 quilômetros. As ações seguem em avenidas centrais e vias onde circulam ônibus escolares e urbanos. Segundo o administrador regional, Roberto Medeiros Santos, além da intervenção das equipes, a conscientização da comunidade tem papel decisivo na prevenção de alagamentos e entupimentos. “A gente pede para evitar jogar caixas de papelão, restos de embalagens, podas de árvores na rua. Quando bate a chuva, tudo desce e vai justamente para as áreas de drenagem e entope”, ressaltou. O coordenador do GDF Presente Polo Sudoeste, Leandro Cardoso, destacou que a limpeza de calhas e bocas de lobo tem sido feita por bairros, priorizando os mais afetados, com cobertura progressiva de toda a cidade. “Neste período chuvoso, estamos dando prioridade às obras de drenagem, além de tapar buracos para ajustar a malha viária castigada pela chuva. É um esforço coletivo para minimizar transtornos e garantir o ir e vir da população”, afirmou.
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Sistema mecanizado já retirou mais de 248 mil toneladas de resíduos de bocas de lobo e galerias pluviais no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) mantém um esforço contínuo para evitar alagamentos e enxurradas nas regiões administrativas, com o objetivo de preservar a infraestrutura urbana e o bem-estar da população. A principal estratégia é a limpeza e desobstrução das bocas de lobo e redes pluviais, essenciais para captação e escoamento da água da chuva. O serviço é executado de modo mecanizado por meio da empresa Consórcio GNN Drenagem, contratada pela Companhia Urbana da Nova Capital (Novacap), com investimento de R$ 57 milhões. Desde janeiro de 2024, quando o contrato de duração de cinco anos entrou em vigência, foram retiradas mais de 248 mil toneladas de resíduos das galerias. As ações alcançaram aproximadamente 1.656 km de redes e ramais, além de 21.785 bocas de lobo e 11.304 poços de visita. O trabalho é feito com caminhões-pipa adaptados, que fazem sucção e hidrojateamento dos materiais, e robôs de vídeo-inspeção, que permitem mapear e diagnosticar cada galeria. Na ação, caminhões-pipa adaptados fazem sucção e hidrojateamento dos materiais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Nossa equipe chega ao local, retira a tampa da boca de lobo e começa a sugar toda a sujeira que tiver. Dependendo da situação, usamos o hidrojateamento para amolecer o material e conseguirmos acessar a rede, que é o principal local que precisa ser limpo”, explica a engenheira de operação do Consórcio GNN Drenagem, Murielle Mota. “O nosso trabalho é contínuo: no período de seca, trabalhamos de forma preventiva, e no período de chuva, focamos nas áreas com mais índices de alagamento. O benefício é, sem dúvida, evitar alagamentos, que traz prejuízo material, mas também prejudica a saúde pública.” Atualmente, estão disponíveis 18 caminhões, que trabalham conforme um cronograma estabelecido pela Novacap para atender demandas registradas por ouvidoria e pontos mapeados pelos técnicos em todas as regiões administrativas. Na sexta-feira (28), uma das equipes foi direcionada para a QNM 8 de Ceilândia, com o objetivo de desobstruir uma boca de lobo entupida. Aparecida Alves Brito chegou a encontrar baratas e escorpiões em casa O serviço foi solicitado por uma familiar da dona de casa Aparecida Alves Brito, 54 anos. Ela conta que o excesso de resíduos no local estava causando alagamentos na rua, além de contribuir com o aparecimento de baratas e escorpiões na residência. “A boca de lobo fica bem em frente à minha casa e estava vindo muito mau cheiro para cá, além dos bichos. Outro dia mesmo encontramos um escorpião na sala. Essa limpeza traz muitos benefícios, graças a Deus, só tenho a agradecer ao GDF”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Moradora da mesma rua, a aposentada Vicentina Antunes da Silva, 78, ressaltou a importância da comunidade em cuidar da limpeza da rua, para evitar novos entupimentos da boca de lobo. “Quando a gente joga lixo na rua, a água (da chuva) carrega tudo para os bueiros e vira aquele ‘Deus nos acolhe’. Fica tudo cheio de lixo”, enfatizou. “É muito bom que estejam limpando. Fica bem melhor para nós.” Registre seu pedido A limpeza e desobstrução de bocas de lobo e redes pluviais podem ser solicitadas via ouvidoria, no site do Participa DF, ou nas administrações regionais. A população pode requerer diversos serviços, como poda de árvores, recapeamento, recolhimento de inservíveis, bem como registrar elogios, reclamações e questionamentos.
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Pavimentação em bloquetes leva mobilidade à comunidade de Boa Vista, na Fercal
A comunidade Boa Vista, na Fercal, tem se beneficiado com a obra de pavimentação em bloquetes na principal rua da região. Coordenado pela Administração Regional da Fercal, o trabalho está pavimentando mais de 1 km de via — cerca de 7 mil metros quadrados —, sendo executado em parceria com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Obas estão sendo executadas com material produzido na Fábrica Social de Pré-Moldados da Papuda | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A pavimentação utiliza bloquetes de 16 faces, material ecologicamente correto que mantém a drenagem natural do solo e contribui para a sustentabilidade, evitando o acúmulo de água nas vias — problema que a população enfrenta durante o período de chuvas. A Fábrica Social, vinculada à Sedet-DF, é responsável pela confecção dos bloquetes, enquanto as empresas Ciplan e Pedreiras Contagem doaram materiais como cimento, pó de brita e expurgo. [LEIA_TAMBEM]“Os materiais utilizados são da Fábrica Social de Pré-moldados da Papuda, onde 40 detentos do regime semiaberto trabalham de forma rotativa na produção de peças como bloquetes e meios-fios”, detalha o titular da Sedet, Thales Mendes. “Para a Fercal, foram enviados meios-fios, além de bloquetes, que cobrem uma área de aproximadamente mil metros quadrados.” Além do conforto e da mobilidade, a iniciativa também tem caráter social, com 14 reeducandos da Funap-DF que participam diretamente dos trabalhos, supervisionados por servidores da administração local. “Essa obra representa mais do que apenas a pavimentação de uma rua”, ressalta a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins. “É um exemplo de como a união entre o poder público e a iniciativa privada leva dignidade às comunidades e oferece oportunidade de trabalho e ressocialização aos reeducandos que participam dessa ação”. Por sua vez, o DER-DF oferece apoio logístico no transporte. “Estamos sempre prontos para ajudar a população, e este apoio solicitado pela Administração da Fercal é mais uma demonstração da unidade do poder público”, afirma o engenheiro Geraldo Jacinto, chefe do 2º Distrito Rodoviário, responsável pelo local. Valorização local Adão Santana, presidente da Associação Comunitária Rural da Boa Vista, comemora: “Esse trabalho está sendo bem-recebido por todos, porque traz melhorias, valorização dos terrenos e benefícios para o comércio” “São mais de 300 famílias beneficiadas e uma obra feita em parceria, com baixo custo para o governo” Fernando Madeira, administrador regional da Fercal Para o administrador regional da Fercal, Fernando Madeira, a pavimentação marca uma nova fase na região, com mais dignidade, mobilidade e oportunidade. “O projeto interfere diretamente na qualidade de vida dos moradores”, aponta. “São mais de 300 famílias beneficiadas e uma obra feita em parceria, com baixo custo para o governo”. Entre os moradores, a satisfação é visível. O aposentado Adão Silva Santana, presidente da Associação Comunitária Rural da Boa Vista, lembra-se das dificuldades antes das obras começarem: “No tempo da seca, sofríamos com a poeira; na época da chuva, era lama na porta de casa. Esse trabalho está sendo bem-recebido por todos, porque traz melhorias, valorização dos terrenos e benefícios para o comércio”. Morador da Boa Vista há 12 anos, Juan Pablo lembra: “A poeira era um grande problema, tanto para as casas quanto para os comércios, que ficavam muito sujos. Agora, com os bloquetes, a qualidade de vida melhora muito” O comerciante Juan Pablo, morador da região há 12 anos, reforça o impacto positivo: “A poeira era um grande problema, tanto para as casas quanto para os comércios, que ficavam muito sujos. Agora, com os bloquetes, a qualidade de vida melhora muito. Boa Vista está crescendo, e é importante o governo olhar com mais atenção para cá, como tem feito, porque a população aumentou, e a cidade precisa acompanhar esse desenvolvimento”.
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Terceira Avenida do Núcleo Bandeirante recebe serviços de infraestrutura
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realiza a obra de drenagem de águas pluviais e recapeamento asfáltico na Terceira Avenida do Núcleo Bandeirante, próxima à Área Especial 6. O serviço, que tem como objetivo garantir a vazão adequada da água e evitar pontos de alagamento nas vias públicas, beneficiará cerca de 22.500 pessoas que moram na região administrativa. Esta é uma obra direta, realizada pela equipe de manutenção da própria Novacap, a fim de atender uma demanda que surgiu como um apelo da população e dos comerciantes locais, por meio de um processo na ouvidoria. Entre agosto e setembro, foram realizadas a desobstrução de 110 metros de rede, a reconstrução de tubulações e a ampliação das bocas de lobo do local. A drenagem de água subterrânea do pavimento asfáltico passou a ser desenvolvida no dia 7 de outubro e faz parte da segunda etapa do serviço, que antecede a recuperação da malha viária. Entre agosto e setembro, foram realizadas a desobstrução de 110 metros de rede, a reconstrução de tubulações e a ampliação das bocas de lobo do local | Foto: Divulgação/Novacap “As obras de asfalto e drenagem, além de melhorarem a mobilidade na região, levarão qualidade de vida e bem-estar à população do Núcleo Bandeirante, ao reduzirem os riscos de alagamento e melhorarem o escoamento das águas pluviais”, destacou o administrador regional José de Assis. “A intervenção garantirá à comunidade uma via mais moderna e segura, preparada para o escoamento adequado da água, a fim de evitar transtornos para pedestres e motoristas”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Fim da poeira e da lama: ruas da Chácara 203 do Sol Nascente recebem pavimentação e rede de drenagem
Moradores da Chácara 203, no Trecho 1 do Sol Nascente, vivem uma nova realidade. Depois da drenagem e da instalação dos hidrômetros pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Governo do Distrito Federal está prestes a entregar a pavimentação das ruas da região. O serviço faz parte de uma série de obras em andamento no Trecho 1, que já receberam investimentos de R$ 70 milhões e ainda terão mais R$ 9 milhões aplicados. “A drenagem está praticamente concluída, restando apenas finalizar a ligação de alguns ramais no Trecho 2. Também faltam cerca de 15 ruas para concluirmos a pavimentação. Nosso empenho é garantir que toda a drenagem e a pavimentação previstas em contrato estejam finalizadas antes do início do período chuvoso”, afirma Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura do DF. Depois de ganharem rede de drenagem, as ruas da Chácara 203 do Trecho 1 do Sol Nascente estão sendo pavimentadas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o engenheiro da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), João Bertini, a pista da Chácara 203, no Trecho 1, tem 5,5 metros de largura e 1,8 km de extensão. Ele ressalta que a obra também aumenta a segurança. “A gente fez todo o sistema de drenagem de captação de águas pluviais. Então, aquele medo que o pessoal tinha quando chovia não vai existir mais, porque não vamos ter mais aquelas enchentes que aconteciam antes”, garante o engenheiro. Bertini destaca ainda os benefícios para o bem-estar da comunidade. “Tem a questão da saúde pública, porque estamos tirando a poeira e a lama. Isso melhora a qualidade de vida das pessoas, na questão respiratória e até no transporte, já que elas podem pegar um ônibus na porta de casa, sem precisar andar tanto. A gente traz dignidade para a população”, complementa o engenheiro. Engenheiro da SODF, João Bertini destaca que a pavimentação melhora o acesso ao transporte público, possibilitando que os ônibus transitem pelas vias Vida melhor Janaina Ribeiro, mãe de duas meninas, lembra como a poeira da rua prejudicava a saúde da filha de 7 anos, que tem asma. “Ela sofria muito, principalmente na época da seca. Agora está bem melhor, é uma maravilha, ela consegue ir para a escola de ônibus sem problemas. A pista trouxe saúde, principalmente para as crianças”, comemora a dona de casa. [LEIA_TAMBEM]Maria José de Carvalho mora na região há mais de dez anos e também sente a diferença. “Eu limpava a casa de duas a três vezes por dia e não adiantava. Na época da chuva, ficava só a lama. Agora é outra coisa. A melhoria é grande”, enfatizou a dona de casa. Para o administrador do Sol Nascente, Cláudio Ferreira, ver o resultado das obras é motivo de satisfação. “É gratificante para um gestor público ver a população sendo beneficiada com um conjunto de obras tão importantes. O GDF não tem medido esforços para consolidar cada vez mais o Sol Nascente/Pôr do Sol como uma cidade em desenvolvimento", exaltou. A dona de casa Janaina Ribeiro conta que a poeira prejudicava a respiração da filha mais velha: "Agora está bem melhor, é uma maravilha. A pista trouxe saúde, principalmente para as crianças” Comércio próspero As obras trazem vantagens também para o comércio. A empresária Marleide Gomes tem um mercado em frente à nova pista de asfalto e comemora o impacto das obras nos negócios. “Antes estava complicado porque tinha muita poeira. Minha mercadoria ficava toda empoeirada, estava difícil até pra vender. Agora ficou bom demais. Graças a Deus deu certo”, comemora. O engenheiro João Bertini ainda ressalta as mudanças no Trecho 1. “O comércio está ficando mais bonito, o pessoal reformando as lojas, construindo e pintando as casas. Só de não ter poeira, melhora a motivação para cuidar da casa e do comércio. Além disso, vemos mais ônibus circulando. Isso muda como o morador enxerga a própria cidade”, destaca.
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Ceilândia intensifica limpeza de bocas de lobo antes do período chuvoso para prevenir alagamentos
Desde janeiro, a Administração Regional de Ceilândia, em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o programa GDF Presente, já limpou e desobstruiu cerca de 960 bocas de lobo em diferentes pontos da cidade. Ao todo, mais de 160 toneladas de lixo e matéria orgânica foram retiradas da rede de águas pluviais, em uma ação preventiva para reduzir o risco de alagamentos durante o período chuvoso. A partir do mapeamento de áreas mais críticas, serviço é feito todos os dias na cidade | Foto: Divulgação/Administração de Ceilândia Executado diariamente, esse trabalho segue um mapeamento das áreas mais críticas e também atende demandas emergenciais feitas pela população, com foco na desobstrução e manutenção das cerca de 10 mil bocas de lobo existentes em Ceilândia. A operação contempla ruas e avenidas de Ceilândia Centro, Sul e Norte, QNQ, QNR, Setor O, Expansão, Guariroba, P Sul e P Norte. “Esse trabalho feito agora, na estiagem, é fundamental para que possamos evitar alagamentos e transtornos à população quando as chuvas chegarem”, lembra o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. “Nossa equipe atua diariamente para manter as bocas de lobo limpas, mas também enfrentamos o desafio dos danos estruturais, provocados tanto pelo tráfego pesado de veículos quanto pela própria ação da água.” Redes pluviais [LEIA_TAMBEM]Segundo ele, além da limpeza, é necessário um esforço contínuo para recuperar e substituir tampas quebradas ou deslocadas. “Em pontos de maior circulação, como nos retornos, o desgaste é mais rápido, e precisamos estar sempre atentos para garantir a segurança e o bom funcionamento da drenagem da cidade”, adverte. Os moradores já começam a sentir os efeitos positivos do trabalho. É o caso do aposentado Firmino Souza, morador da QNP 16, que elogiou a limpeza feita perto de sua residência: “A boca de lobo aqui vivia entupida, e, quando chovia forte, a água subia rápido. Agora, depois da limpeza, a água escoa bem melhor e a gente se sente mais seguro”. Ceilândia possui uma das maiores redes de águas pluviais do Distrito Federal. A administração local reforça que a colaboração da população é fundamental, tanto para evitar o descarte de lixo nas ruas quanto para denunciar o furto de tampas de bueiros. *Com informações da Administração de Ceilândia
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Obra para captar água da chuva no Cruzeiro entra na fase final
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) está executando uma obra de captação de água da chuva nas quadras 605/607 do Cruzeiro para solucionar um problema antigo de empoçamento no estacionamento da região. A intervenção, iniciada na última segunda-feira (11), é feita por obra direta, com equipe própria da companhia, e atende a uma solicitação encaminhada pela Administração Regional do Cruzeiro, a partir de demandas da população local. De acordo com o Departamento de Drenagem da Novacap, a obra está em fase final. Já foram executados o ramal pluvial, a instalação de um posto de visita e a construção de bocas de lobo para captação da água. A previsão é de que a parte de drenagem seja concluída nos próximos dias, restando somente a aplicação da capa asfáltica. Solução adotada envolve cerca de 10 metros de tubulação, duas bocas de lobo e a recuperação de aproximadamente 10 metros lineares de asfalto cortado para execução do serviço | Foto: Divulgação/Novacap [LEIA_TAMBEM]A solução adotada envolve cerca de 10 metros de tubulação, duas bocas de lobo e a recuperação de aproximadamente 10 metros lineares de asfalto cortado para execução do serviço. “Era um ponto de pequeno alagamento que inviabilizava o uso do estacionamento, causando transtornos aos moradores. Com a implantação da nova estrutura de drenagem, o problema de empoçamento será eliminado”, afirmou Lanio Trida Sene, chefe do Departamento de Drenagem. A obra foi feita com material próprio. Ações desse tipo fazem parte da rotina de manutenção da cidade, sendo executadas pela Novacap sempre que identificada a necessidade. "Aproveitamos o período de estiagem para executar o serviço, em parceria com a Novacap, garantindo mais segurança e conforto para quem utiliza o parquinho e o PEC [Ponto de Encontro Comunitário] da quadra. Já havíamos reformado o parquinho e a calçada, e agora avançamos com mais essa melhoria que vai beneficiar a comunidade do Cruzeiro”, ressaltou o administrador regional, Gustavo Aires. *Com informações da Novacap
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Com investimento de R$ 26,6 milhões, GDF inaugura pavimentação da DF-220
O governador Ibaneis Rocha inaugurou neste sábado (26) a pavimentação da DF-220, via que liga a BR-080 à Estrada Parque Contorno (DF-001), em Brazlândia. A obra contou com investimento de R$ 26,6 milhões. Com investimento de R$ 26,6 milhões, pavimentação da DF-220 foi inaugurada pelo governador Ibaneis Rocha neste sábado (26) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Estamos trabalhando de forma muito empenhada aqui na cidade de Brazlândia, dando um reconhecimento a essa população que, durante muitos anos, ficou bastante abandonada. Essa obra da DF-220, era aguardada por essa população há 50 anos. E eu e [a vice-governadora] Celina Leão fizemos o compromisso com a população de que iríamos fazer essa entrega”, destacou o chefe do Executivo. A pavimentação da DF-220 tem como principal objetivo desafogar o tráfego de caminhões nas vias Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e Estrada Parque Ceilândia (EPCL/DF-095), conhecida como Estrutural. A nova via passa a ser uma rota alternativa para veículos vindos de estados da região Norte do país, como o Tocantins, evitando o trânsito pelo centro de Brasília. A pavimentação da DF-220, importante para o escamento de produtos da área rural, visa desafogar o tráfego de caminhões na Epia e na Estrada Parque Ceilândia (EPCL/DF-095) | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “É uma rodovia que tem uma importância muito grande, não só para toda essa área rural, fazendo o escoamento da produção, como uma ligação da BR-020 com a BR-080. Hoje, os caminhões que vêm da BR-020 ou vão para a BR-020 no sentido da Belém-Brasília vão poder passar no asfalto aqui, saindo de dentro da capital. Muitas vezes, eles não queriam nem entrar na cidade e entravam porque não tinha esse asfalto. A partir de agora, eles vão estar providos com esse asfalto maravilhoso”, enfatizou o presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), Fauzi Nacfur Junior. Executada pela empresa Costa Brava Projetos e Construções LTDA, a pavimentação teve início em 2023 e contemplou os 16 km da via. Foram feitas etapas de terraplanagem, pavimentação, drenagem, sinalização horizontal e vertical, além de serviços complementares. Durante a obra, foram gerados cerca de 80 empregos diretos e 50 indiretos. Os recursos para a obra foram provenientes da Fonte 231 e a execução foi feita por meio de convênio com a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “Era uma estrada de terra, a gente ouviu relatos de que havia um palmo de poeira. Hoje, nós temos uma estrada asfaltada para a população e para os produtores, em uma região de grande produção de frutas e hortaliças”, celebrou Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap. Produção rural valorizada "Com essa pista, o acesso ficou mais viável e barato", afirma a presidente da Associação dos Produtores Rurais Novo Horizonte (Aspronte), Socorro Marques Miranda | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A expectativa é de que cerca de 20 mil motoristas sejam beneficiados diariamente. A pavimentação também fortalece a logística da produção rural da região, atendendo a mais de 300 produtores. [LEIA_TAMBEM]Para a presidente da Associação dos Produtores Rurais Novo Horizonte (Aspronte), Socorro Marques Miranda, 77, a nova estrada representa um avanço para a agricultura local, especialmente para o cultivo de morangos. “Favorece muito, porque nós atendemos as regionais de ensino por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), e, com essa pista, o acesso ficou mais viável e barato”, destacou. Segundo ela, a pavimentação também melhora a qualidade dos produtos. “O morango, por exemplo, não vai mais chegar cheio de poeira, o que evita a presença de ácaros.” Moradora da região desde 1996, a produtora rural Maria do Carmo Nascimento, 70, apontou que o asfalto representa mais qualidade de vida. “Facilita o acesso a saúde, segurança e educação. Tudo isso melhora com uma estrada boa”, avaliou. Ela também relatou um benefício direto à saúde. “Sofro de bronquite e vivia com a bombinha. Depois do asfalto, graças a Deus, ainda não precisei usar. A bombinha está até esquecida”, contou, sorrindo. Para Maria do Carmo, a mudança na estrada foi visível. “Antes era só buraco, carro quebrado, atoleiro na época da chuva. Hoje, a gente vai e volta feliz, sem preocupação.”
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Com drenagem pronta, GDF inicia pavimentação da Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires
Após a conclusão da drenagem, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu início à pavimentação do primeiro trecho da Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires. O trecho em que os serviços estão sendo executados é o que dá acesso à Colônia Agrícola Samambaia, próximo ao Taguaparque. A obra integra o chamado Lote 2, última etapa do cronograma de urbanização da região administrativa, e conta com investimento estimado de R$ 60 milhões. "Com a drenagem já concluída na Avenida da Misericórdia, avançamos agora com a pavimentação, etapa que representa um salto de qualidade para quem vive e circula em Vicente Pires. Essa obra vai reduzir significativamente o tempo de deslocamento e garantir mais conforto e segurança para a população. Na sequência, entregaremos calçadas e meios-fios novinhos, completando a transformação urbana que essa região tanto merece", destacou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. A obra integra o chamado Lote 2, última etapa do cronograma de urbanização da região administrativa, e conta com investimento estimado de R$ 60 milhões | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para reduzir o impacto a motoristas e pedestres, a via foi dividida em cinco trechos. "Nós estamos fazendo de 300 em 300 metros, com a extensão total de mais ou menos 1,5 quilômetro. Terminamos os primeiros 300 metros, agora faz-se o asfalto, e já estamos entrando no segundo trecho, no sentido da ponte [que liga à Rua 4, em Vicente Pires]", explicou o administrador regional, Anchieta Coimbra. "Era uma demanda muito antiga e essa comunidade merece. Isso aqui é uma avenida que tem uma proporção comercial muito forte, as pessoas estão aqui há muito tempo e o governo está fazendo para elas. Na hora que terminar, essas famílias vão comemorar que essa via vai ficar bem sinalizada, bem iluminada, com iluminação de LED, e o comércio e as casas serão muito valorizados", acrescentou o administrador. O autônomo Tiago Heitor Santos sabe bem o quão antiga era essa demanda. Morador da Vicente Pires desde 1993, ele enfrentou todas as dificuldades registradas na região administrativa. Hoje, vê uma cidade transformada. "Não era urbanizado, quando chovia era um transtorno para a gente sair de casa e para voltar. Perdia muito tempo. Hoje nós vivemos outra vida com esse desenvolvimento, com essas melhorias que o governo está fazendo", apontou. A opinião é a mesma do aposentado Cezar Augusto Silva, que ressaltou a melhora na qualidade de vida que a obra na Avenida da Misericórdia vai proporcionar: "Antigamente para sair daqui era um transtorno, porque o trânsito parava, era uma pista ruim, muitos carros. E agora a gente está sentindo que o trânsito está fluindo, demanda menos tempo pra poder se deslocar. E aí você tem mais tempo para estar em casa, para fazer uma atividade física. É um tempo bem otimizado e melhorado".
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Com drenagem concluída, vias principais do Sol Nascente recebem pavimentação
Os principais trechos de vias do Sol Nascente têm passado por transformações significativas nos últimos meses. Após a conclusão das obras de drenagem, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF (SODF), intensificou os serviços de infraestrutura urbana, com a pavimentação dos trechos 1 e 3 da cidade. Aproveitando o período de estiagem, as equipes intensificaram a implantação de blocos intertravados nas ruas internas. Esse tipo de pavimento, além de sustentável, favorece a infiltração da água da chuva no solo, ajudando a evitar alagamentos e a impermeabilização da área. Aproveitando o período de estiagem, as equipes intensificaram a implantação de blocos intertravados nas ruas internas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Com a chegada do período de seca, conseguimos acelerar as obras de drenagem e infraestrutura no Sol Nascente. Esse é um momento importante para avançar em frentes que, durante o período chuvoso, enfrentavam muitas dificuldades técnicas. Nosso objetivo é claro: concluir todas as etapas da obra ainda em 2025”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. De acordo com Casimiro, a medida é definitiva e traz benefícios para a comunidade. "Estamos trabalhando com responsabilidade e urgência para transformar a realidade local, que há anos convive com poeira, lama, alagamentos e a ausência de estrutura adequada”, ressalta. Além da pavimentação, estão previstas a construção de calçadas, meios-fios e um balão entre Ceilândia e Sol Nascente, que vai melhorar a mobilidade entre as duas regiões. Os investimentos no Sol Nascente já ultrapassam os R$ 630 milhões. Os recursos têm resultado em melhorias concretas para os mais de 95 mil moradores, que hoje contam com 95% de cobertura de água potável e rede de esgoto. “O crescimento populacional de Pôr do Sol/Sol Nascente exigiu atenção redobrada do GDF, que passou a priorizar a urbanização da cidade. Com essas mudanças, nosso objetivo é trazer mais paz, tranquilidade e segurança para os moradores”, destaca o administrador regional, Cláudio Ferreira. Expectativa da população A entrega das obras vai garantir mais dignidade, mobilidade e segurança para milhares de famílias, como a de Maria dos Anjos, 50 anos. Há mais de 15 anos como comerciante no local, ela espera que os negócios alavanquem ainda mais, depois da conclusão da obra. “Acredito que vá melhorar o deslocamento das pessoas, a questão do estacionamento e das chuvas. Eu acho que o GDF está olhando para a gente. Muita coisa melhorou e eu espero que melhore ainda mais”, declara. O comerciante Baldenberg Moreira aposta nas obras como solução definitiva para os transtornos das chuvas A dona de casa Selma Oscar, 47 anos, também vê avanços concretos. “Estou bem satisfeita com o andamento das obras. Acredito que tudo vai melhorar, especialmente para quem mora aqui. Com calçadas e pavimentação, será mais seguro para todo mundo”, diz. Já o comerciante Baldenberg Moreira, 48 anos, aposta na solução definitiva para os transtornos das chuvas. “Estamos ansiosos para ver como será na próxima estação chuvosa. É indiscutível o quanto isso vai melhorar a vida das pessoas, principalmente dos comerciantes”, afirma.
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Com investimento de R$ 57 milhões, GDF moderniza limpeza da rede pluvial e retira 192 mil toneladas de resíduos
Mais de 192 mil toneladas de resíduos sólidos foram retiradas dos sistemas pluviais do Distrito Federal em 2024. Os números são resultado direto da nova estratégia adotada pelo Governo do DF para ampliar a eficiência na limpeza e manutenção das redes de drenagem por meio de contrato com empresas especializadas, uso de caminhões-pipa adaptados com tecnologia de sucção e hidrojateamento, e da atuação de robôs para inspeção remota das tubulações. Com a ajuda de robôs e veículos de alta tecnologia, mais de 190 mil toneladas de resíduos foram retirados das redes pluviais do DF, em 2024 | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O investimento na operação alcançou R$ 57 milhões no último ano, recurso direcionado à modernização dos serviços executados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O novo sistema conta com 25 caminhões-pipa adaptados para sucção e hidrojateamento de resíduos, além de três robôs de inspeção por vídeo, que tornam o processo mais ágil e eficiente. “A Novacap utiliza o sistema mais moderno do mundo no que diz respeito a desobstrução de bocas de lobo. Além de o serviço ser feito com mais excelência, ele é feito com mais velocidade e agilidade, possibilitando, assim, o atendimento de mais demandas”, defende o presidente da Novacap, Fernando Leite. “É importante lembrar que a tecnologia utilizada contribui diretamente para preservar a saúde do trabalhador, que passa a não precisar mais entrar nas galerias.” Arte: Agência Brasília Números Para se ter uma ideia da dimensão do impacto da estratégia, as 192.024 toneladas de resíduos retiradas das redes pluviais em 2024 equivalem ao peso de mais de 1.040 caminhões-caçamba totalmente carregados, tomando como base a capacidade média de 183,5 toneladas por veículo. Além disso, foram desobstruídos 875 quilômetros de redes e ramais – uma extensão comparável à distância entre Brasília e o Rio de Janeiro, em linha reta. A força-tarefa também garantiu a limpeza de 7.426 poços de visita, estruturas fundamentais para o bom funcionamento do sistema de drenagem e prevenção de alagamentos. [LEIA_TAMBEM]“Os desafios dos robôs nessas áreas em que temos dificuldade de acesso é realmente localizar uma entrada pela qual possamos acessar a rede. Depois disso, o robô até que não tem tanta dificuldade em percorrer o trajeto. Mesmo com obstruções, ele consegue transpassar o que encontra dentro da galeria”, explica o gerente de operação da empresa contratada, Leandro Moura. A potência dos equipamentos impressiona: em apenas 12 minutos, um único caminhão é capaz de desobstruir tubulações extensas, tarefa que antes poderia levar dias com trabalho exclusivamente manual. Cada máquina substitui, com eficiência, o esforço de até 100 operários. O processo é realizado em duas etapas. Primeiro, o sistema de hidrojateamento de alta pressão quebra as obstruções, que são imediatamente sugadas para os reservatórios dos caminhões. Em seguida, os robôs entram em ação. Equipados com câmeras e autonomia para operar por até 2h30, eles acessam áreas antes inalcançáveis, identificando se a rede foi completamente limpa e detectando eventuais rachaduras, vazamentos ou ligações clandestinas feitas por moradores e comerciantes. “Em ligações clandestinas, por exemplo, o robô percorre pelo líquido até identificar o ponto exato onde está sendo feito o despejo e tenta localizar quem é o lançador desse resíduo na galeria”, detalha Moura.
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Governo investe R$ 32 milhões em obras de drenagem e pavimentação no Itapoã
A qualidade de vida dos moradores do Itapoã está mudando com as obras de infraestrutura executadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Com um investimento de mais de R$ 32 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), diversas quadras recebem obras de drenagem pluvial e pavimentação, com o intuito de melhorar a qualidade de vida de quem habita a região. Obras no Itapoã reforçam a infraestrutura da cidade e beneficiam a população com mais segurança e conforto | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Atualmente concentradas na quadra 318, as equipes também trabalharam nas quadras 202, 203, 378, 379 e 366. Na quadra 379 e no Condomínio Del Lago o asfalto já foi concluído, restando apenas a finalização das calçadas e da sinalização. “Trata-se de uma obra impactante para a vida do cidadão. Há anos, a região precisava dessa intervenção, mas somente esta gestão do GDF foi capaz de concretizá-la. Estamos falando de melhorias na infraestrutura, na mobilidade, na segurança e no conforto para a população”, declarou o presidente da Novacap, Fernando Leite. O administrador do Itapoã, Dilson Bulhões, frisou que os serviços alcançam pontos importantes da cidade e áreas residenciais que careciam de infraestrutura. “Está ajudando bastante os moradores aqui do Itapoã, a ação do GDF com a Secretaria de Obras e Infraestrutura e a Novacap mostra que os órgãos têm se unido e levado uma melhor qualidade de vida para o Itapoã”. Quadras do Itapoã recebem obras de drenagem pluvial e pavimentação Todos os serviços de drenagem nas vias internas de projeto foram concluídos, faltando apenas a finalização da drenagem no Condomínio Mandala e posteriormente a execução de capa asfáltica nesses trechos, visto que as áreas foram inseridos no contrato posteriormente e não faziam parte do escopo inicial do empreendimento. Sem lama e sem poeira Nataly Gomes Ribeiro elogia a obra de pavimentação: "Facilitou até mesmo para o meu filho brincar aqui na frente, passear com o carrinho dele" Morador da quadra 379, o pintor Davison Clay Pereira dos Santos, 42, destacou a diferença que a obra pronta na quadra já está fazendo na rotina. “Ficou 100%. Saiu aquela poeira, era uma buraqueira feia. Quando chovia era lama e o final da rua virava um mar de água. Agora está tudo no asfalto, acabou. É outra vida agora”. [LEIA_TAMBEM]Já na quadra 318, onde o pintor Radamés Elias de Sousa, 51, mora há 27 anos, as máquinas e equipes trabalham na drenagem e terraplanagem para receber a nova pavimentação. “Vai ficar muito bom, porque aqui é muita poeira, lama e as crianças gripam muito. É uma obra muito boa que o GDF está fazendo por nós. Vai melhorar bastante nosso caminhar na pista, deixar tudo limpinho”. Um resultado já presente na Avenida Brasil, do Itapoã, onde mora a dona de casa Nataly Gomes Ribeiro, de 23 anos. Com a pavimentação já finalizada, ela tem um espaço mais seguro e limpo para andar com o filho pequeno, que adora pilotar o triciclo na rua. “Está maravilhoso, até a vista está diferente. Facilitou até mesmo para o meu filho brincar aqui na frente, passear com o carrinho dele. Sem contar que melhorou muito sem a poeira, principalmente para ele, que tem rinite”, relatou a mãe.
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Recuperação de áreas públicas leva segurança, lazer e mobilidade para os moradores de Taguatinga
Uma série de benfeitorias realizadas em Taguatinga tem trazido mais segurança, mobilidade e lazer para a população. As ações são pontuais e impactam o dia a dia da comunidade por meio de novos calçamentos, manutenção de vias públicas, além da reforma e instalação de sistemas de drenagem de águas pluviais. O trabalho intenso e ininterrupto é integrado por meio das ações do Polo Oeste do GDF Presente, em parceria com a Administração Regional e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Entre as obras executadas em Taguatinga, estão a instalação de ciclovia e de calçada com aproximadamente 4 quilômetros de extensão, saindo da QNL 2 até o Parque do Cortado, além da conclusão de nova calçada na C12, ao lado da Policlínica | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Por meio dessas parcerias conseguimos dar suporte e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nas cidades que atendemos. Nossa função é fazer com que a integração entre os órgãos aconteça de maneira articulada. Contamos com a colaboração de muitas pessoas para fazer acontecer”, destaca o gerente do Polo Oeste do GDF Presente, Rodrigo Caverna. Entre as melhorias, destaca-se a instalação de ciclovia e calçada com aproximadamente quatro quilômetros de extensão, saindo da QNL 2 até o Parque do Cortado, além da conclusão de nova calçada na C12, ao lado da Policlínica. Os calçamentos em processo de instalação também atendem regiões próximas ao Hospital Regional de Taguatinga e à Feira dos Importados, local que ainda recebe a construção de uma quadra de areia. Ações do GDF em Taguatinga também visam à renovação de espaços de esporte e lazer na cidade Na área de recuperação asfáltica, chamam a atenção o recapeamento na QNL 22, a fresagem na QNM 38, em Taguatinga Norte, para futuro recapeamento, além de ajustes em rotatórias da M Norte e manutenção em importantes vias como a QND, QNE e Samdu Norte. As ações também ampliam o lazer e o esporte na comunidade, com a reforma do campo sintético da QNL 03 e a renovação da quadra de esportes na QNL 01/03. Além disso, está em andamento a reforma do Ginásio do Taguaparque, que passará por renovação do alambrado, troca da parte elétrica, pintura e reparos no piso. "A melhora agrega, porque traz mais segurança para a quadra e para a área do comércio, e a previsão é de duplicar o faturamento", afirma Kleyton Santana “Conversando com o governador Ibaneis, ele determinou que precisávamos reformar e devolver esse ginásio para a comunidade e a entrega do equipamento vai beneficiar dezenas, centenas de pessoas. Com toda certeza será um local de grande movimentação para quem pratica ou quer assistir aos jogos. E isso faz com que Taguatinga cada vez mais ofereça oportunidades de lazer e cultura”, destaca o administrador de Taguatinga, Bispo Renato Andrade. O administrador ainda chama a atenção para a instalação de sistemas de drenagem de águas pluviais na QS 5. “Foram construídas três bacias de contenção para receber essas águas que vêm das chuvas, canalizando-as para o Parque do Cortado. Na Hélio Prates já foi feita a canalização das grandes obras de águas pluviais no centro de Taguatinga. Agora, na QS 5, também foram instaladas as bocas de lobo para tirar água do meio da rua. Especificamente na QS 5, foi feita a ligação dos ramais às bocas de lobo, restando apenas a pavimentação. À medida que o novo asfalto for implantado, resolverá o problema da água parada nas ruas”, explica o administrador. População satisfeita “A gente vê que as obras estão acontecendo e que há uma escuta da população", diz a cabeleireira Viviane Martins O ponto de comércio de Antônio Luis de Andrade, 69, fica próximo da nova ciclovia e calçamento da QNL 2, em Taguatinga, e já passou a atrair mais clientes. "As vendas melhoraram e acredito que, assim que as obras estiverem totalmente concluídas, vai melhorar ainda mais", prevê o comerciante. [LEIA_TAMBEM]Para ele, além do benefício financeiro, o investimento também traz mais segurança aos moradores. "A calçada antes estava muito ruim, desnivelada e esburacada. Já cheguei a presenciar a queda de uma idosa. Com a nova calçada, ciclistas e pedestres poderão andar tranquilos”, relata. O empresário Kleyton Santana, 44 anos, compartilha da mesma opinião. "A melhora agrega, porque traz mais segurança para a quadra e para a área do comércio, e a previsão é de duplicar o faturamento", avalia. Além disso, ele destaca a importância da infraestrutura para a saúde dos moradores. “É uma questão de saúde. Quem tem idosos em casa, como eu, fica satisfeito em saber que eles terão um local seguro para caminhar e se exercitar”, acrescenta. Para a moradora Viviane Martins, 49 anos, as ações integradas trazem mais qualidade ao dia a dia. “A gente vê que as obras estão acontecendo e que há uma escuta da população", aponta a cabeleireira.
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GDF investe R$ 13,2 milhões na implantação de rede de drenagem no Lago Sul
O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta quarta-feira (23), a ordem de serviço para implantação de drenagem pluvial nas Quadras SHIS QI e QL 28, conjunto 8 e na Avenida das Copaíbas, no Lago Sul. Serão investidos R$ 13,2 milhões na implantação da rede, que será executada por empresa privada contratada pela Companhia Urbanizadora Nova Capital do Brasil (Novacap). Na ocasião, o chefe do Executivo lembrou que a intervenção era uma demanda antiga dos moradores da região administrativa, que sofriam com enchentes e inundações durante o período de chuvas. “Nós tínhamos dois problemas graves de drenagem aqui no Lago Sul: um era na QL 14, próximo à delegacia, e aqui na QI e QL 28. Esses dois problemas serão sanados até o final do nosso governo e a gente espera entregar essa obra em um prazo bem mais rápido”, disse. Ibaneis Rocha garantiu que os dois maiores problemas de drenagem do Lago Sul serão resolvidos nesta gestão | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Para mitigar os impactos das chuvas na região, o projeto prevê a instalação de redes de 500 mm a 1.750 mm com o método tunnel liner. A técnica, a mesma usada no Drenar-DF, é considerada menos destrutiva e de menor impacto para a superfície, uma vez que a escavação é feita de forma subterrânea e controlada, preservando o tráfego e as estruturas existentes acima do solo. “É uma obra que vai requerer poucas intervenções de trânsito, vai ser feita de forma subterrânea e, com isso, a gente acaba com os problemas crônicos de enchentes no Lago Sul. Outro ponto que nós ressaltamos é a questão da iluminação pública, em que existe o compromisso da CEB Ipes de termos em breve todas as avenidas principais da cidade iluminadas com LED”, prosseguiu o gestor. Além das galerias, haverá a construção de Unidades de Qualidade de Água (UQAs) Além das galerias, haverá a construção de Unidades de Qualidade de Água (UQAs). Essas estruturas funcionarão como minibacias de contenção das águas pluviais. Após a instalação da rede, a empresa contratada irá executar a recomposição das calçadas, asfalto e do plantio de grama. A obra já tem licença ambiental para iniciar. Drenagem ampliada O governador ainda ressaltou o investimento em obras de drenagem por toda a capital do país. Além do maior programa de escoamento do Governo do DF (GDF), o Drenar-DF, inaugurado em março, desde 2019, foram investidos mais de R$ 240 milhões para a construção de 40 bacias de contenção em diversas localidades. Destas, 32 lagoas já foram concluídas e oito estão em execução. As estruturas captam e armazenam os volumes de água pluvial, evitando enchentes. “A gente tem feito obras de drenagem em todo o Distrito Federal. O governo tem que investir em drenagem, é debaixo da terra mesmo que você resolve problemas. Nós fizemos o maior programa de drenagem da história do Distrito Federal, que foi o Drenar-DF”, acrescentou. “Ontem [terça-feira (22)] nós tivemos um incidente em Ceilândia, mas eu comunico que o projeto está pronto, nós já tínhamos mandado fazer e será licitada agora em maio a obra para resolver exatamente a região onde nós tivemos aquela enchente”. “É cuidado com a população e com o meio ambiente em todo o DF e que vai se refletir em qualidade de vida para toda a cidade, que é o nosso maior propósito” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora Celina Leão ressaltou o impacto ambiental das obras de drenagem no Lago Sul: “Essa obra é necessária para evitar alagamentos na região e que vai nos ajudar a proteger o Lago Paranoá. É cuidado com a população e com o meio ambiente em todo o DF e que vai se refletir em qualidade de vida para toda a cidade, que é o nosso maior propósito”. Demanda antiga Para o presidente da Novacap, Fernando Leite, a obra vem sanar um problema histórico enfrentado pelos moradores do Lago Sul. “Estamos resolvendo um problema sério na região. Só quem mora aqui ou passa pela área sabe a intensidade das enchentes que a assolam. Trata-se de uma região com residências em declive acentuado e, em função disso, a água desce com bastante força nas épocas de chuva. Então, essa obra chega para corrigir um problema antigo e uma demanda recorrente da população”, pontuou. O administrador regional do Lago Sul, Rubens Santoro Neto, lembrou do cenário encontrado quando assumiu a gestão. “Chegamos em janeiro de 2019 no GDF e eu no Lago Sul, e a situação que encontramos foi de bocas de lobo escondidas debaixo do chão, parte do Lago Sul sem projeto de captação de água pluvial, não tinha nada de captação e a grande parte da tubulação era insuficiente para o volume de águas das chuvas”, relatou. “Não fosse o governador, nada do que foi feito no Lago Sul seria possível. Nos próximos dias, vamos inaugurar a rede da QL 14, que era um problema sério que perdurava há mais de 20 anos”. Presidente da Associação dos Moradores do SHIS QI e QL 28, Edésio de Souza comemora a obra pedida pela primeira vez em 2012 por meio de abaixo-assinado Morador da região e presidente da Associação dos Moradores do SHIS QI e QL 28, Edésio de Souza, 62 anos, comemora o início da obra. “Em 2012, fizemos o primeiro abaixo-assinado pedindo a execução da obra. De lá pra cá, viemos insistindo com cada governo que vinha passando. Queremos agradecer ao governador Ibaneis, que sempre prestigiou essa questão e garantiu que a obra ia sair. Essa obra vai eliminar diversos pontos de alagamento e vai ser bom não só para a comunidade, mas também para o meio ambiente”, afirmou. O aposentado Conceição José Macedo, de 81 anos, reforça a importância da intervenção. “Necessária essa obra, porque quando chove é uma dificuldade. A água junta e você tem que ficar procurando uma maneira de passar sem que o carro seja prejudicado. Com essa obra, toda água que vier vai ser canalizada, não tendo mais esse sufoco de ter que enfrentar essa água acumulada”, contou. “A água vem e causa um transtorno muito grande. Obra muito esperada, estava sempre perguntando ao presidente da associação.
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Brasília transforma a infraestrutura urbana para atender aumento da população
Brasília foi um sonho planejado. E o seu plano era abrigar 500 mil pessoas – o que consta, inclusive, na lei de 1953 que autorizou estudos para a criação da nova capital. Quando o sonho, enfim, virou realidade, os olhos de todo o país se viraram para o Planalto Central, e era natural que milhares de brasileiros desejassem vir para cá. Tanto que, já nos anos 1970, a população do Distrito Federal chegou a 546 mil. A Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires, recebeu investimento de R$ 58 milhões para execução do calçamento; a via também uma ponte de ligação com a Rua 4 | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Cumprindo seu intuito de abrigar gente de todos os cantos, a capital se reinventou e expandiu-se para fora do plano original. Com isso, foram surgindo novos complexos habitacionais que, por décadas, careceram de infraestrutura básica – Vicente Pires e Sol Nascente são exemplos clássicos. Prestes a completar 65 anos, a capital vem se reinventando mais uma vez para garantir que o sonho seja bom para todos. Nos últimos anos, investimentos na casa dos bilhões feitos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em infraestrutura urbana têm levado mais dignidade e qualidade de vida para moradores de todas as regiões. De 2019 até hoje, mais de R$ 630 milhões foram investidos em obras de urbanização no Sol Nascente, como pavimentação, drenagem, saneamento básico, iluminação pública, calçadas e acessibilidade São ações como pavimentação, construção e reforma de calçadas, iluminação e drenagem – que podem até parecer simples para aqueles que já as têm, mas que fazem uma diferença enorme no dia a dia de quem precisa delas. Em todo o DF, são mais de R$ 41 milhões investidos na recuperação de 524 km de calçadas, R$ 300 milhões dedicados à modernização de toda a iluminação pública e quase R$ 1 bilhão em obras para melhorar o escoamento de águas pluviais, fora o que foi destinado à construção ou recuperação de asfaltos. Apenas em Vicente Pires, foram cerca de R$ 500 milhões investidos desde 2019, que resultaram em 300 km de vias e calçadas pavimentadas, 185 km de redes de drenagem, 460 km de meios-fios e 13 lagoas de detenção. Além disso, estão em execução o calçamento da Avenida da Misericórdia, com investimento de R$ 58 milhões, e a finalização de mais uma bacia de contenção. Os avanços na Avenida da Misericórdia, aliás, são bem conhecidos pelo autônomo e líder comunitário Tiago Heitor Santos. “Eu cheguei aqui em 1993, não existia essa ponte [que liga a avenida à Rua 4], era muito escasso de fossa e a luz era precária. Aqui, primeiramente, era um setor de chácaras”, lembra. Agora, o cenário é outro: “Foram grandes mudanças. Hoje nós temos luz, temos esgoto, infraestrutura. Vivemos outra realidade”. O autônomo Tiago Heitor Santos acompanhou de perto os avanços na Avenida da Misericórdia: “Foram grandes mudanças. Hoje nós temos luz, temos esgoto, infraestrutura. Vivemos outra realidade” A percepção é a mesma da empresária Mariana Ângelo. “Melhorou bastante. Alagava muito antes de fazer a drenagem, já fiquei muitas vezes ilhada. Era chover forte e não dava para sair, mesmo dentro do condomínio era difícil. Meu cunhado até já perdeu um carro aqui na Rua 10”, relata ela, acrescentando que todas essas mudanças ajudaram a atrair comerciantes para a região, o que resolveu um problema crônico dos moradores: a falta de um posto de combustível. “O carro entrava na reserva e a gente já começava a pensar onde teria que ir. Era correr para Taguatinga, Guará, EPTG… Eu nem imaginava que ia ter um posto de gasolina aqui dentro, agora já são três”. E se tem um setor que cresceu na região nos últimos anos foi o imobiliário. Que o diga a corretora Vitória Natacha Linhares: “Eu vim para Vicente Pires, na verdade, sem conhecer a cidade, sem conhecer como era a estrutura. Então, eu aprendi a amar Vicente Pires desde o começo. Quando eu vim para cá foi tipo um choque. Cheguei aqui sem aquela infraestrutura, com as ruas todas mal acabadas, a gente tendo que passar por lama, por buraco. E eu passei por todo esse processo, desde a construção da pavimentação, a drenagem, o crescimento da cidade com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a Unidade Básica de Saúde (UBS)… Tudo isso aí eu participei”. Atualmente, Vitória aponta Vicente Pires como a “região administrativa mais promissora do DF”. Na cidade, ela estruturou sua família e viu seu negócio prosperar, com cada vez mais pessoas buscando imóveis por lá. A corretora confessa até já ter tentado deixar a região, mas sentiu falta, acabou voltando e, hoje, usa expressões típicas do seu ramo para explicar a transformação que vivenciou: “Eu tinha noção que seria algo muito bom, mas não tão bom quanto ficou. A gente pegou na planta e hoje está no alto padrão”. Moradora de Vicente Pires, a empresária Mariana Ângelo elogia as obras de escoamento realizadas na cidade: “Melhorou bastante. Alagava muito antes de fazer a drenagem, já fiquei muitas vezes ilhada” De favela a cidade Por muito tempo rotulado como a “maior favela do Brasil”, o Sol Nascente é outro símbolo da transformação urbana em curso no Distrito Federal. Oficialmente reconhecido como região administrativa por este GDF, o local começou, ainda em 2019, a deixar no passado os dias de abandono e a escrever uma nova história, marcada por dignidade, cidadania e infraestrutura. A mudança de status não foi apenas burocrática. Com a regularização fundiária conduzida pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab-DF), a cidade passou a receber atenção prioritária. De 2019 até hoje, mais de R$ 630 milhões foram investidos em obras de urbanização no Sol Nascente, como pavimentação, drenagem, saneamento básico, iluminação pública, calçadas e acessibilidade. A corretora Vitória Natacha Linhares costuma dizer que pegou Vicente Pires na planta e que hoje mora em uma cidade de alto padrão: “Eu tinha noção que seria algo muito bom, mas não tão bom quanto ficou” “O governador Ibaneis Rocha adotou uma visão muito importante para as cidades que cresceram de forma desordenada. Ao regularizá-las, abrimos caminho para levar a infraestrutura necessária e transformar de fato a realidade da população”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Segundo ele, o Sol Nascente segue o mesmo modelo de intervenção que ajudou a acabar com os alagamentos em Vicente Pires: regularização fundiária seguida de urbanização. Ações como essas têm reflexo direto na vida das pessoas. Moradora da Chácara 142 A há 15 anos, Alessandra Morais de Andrade se emocionou ao ver, pela primeira vez, a rua onde mora pavimentada. Para ela, a obra entregue em outubro representou dignidade e liberdade, especialmente para o filho Felipe, de 24 anos, que tem paralisia cerebral. “Foi um divisor de águas. Antes, a gente vivia no barro, sem acessibilidade. Era impossível empurrar a cadeira de rodas. Só conseguíamos sair de casa com ajuda de quatro pessoas para colocá-lo no carro. E isso só para ir à escola”, conta. “Agora, posso empurrar a cadeira com facilidade. As crianças voltaram a brincar na rua, a jogar bola. Foi uma vitória para a gente.” Com a nova realidade, a sensação de pertencimento e reconhecimento também mudou. “Hoje, a gente existe. Antes, os Correios nem vinham, tínhamos que dar o CEP de outras quadras. Isso ficou para trás”, aponta. Segundo Alessandra, o impacto das obras vai além da infraestrutura: “Mudou o olhar das pessoas sobre a nossa cidade. Nossas casas se valorizaram, nossas vidas também”.
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GDF investe na construção de 40 bacias de contenção para melhorar drenagem nas cidades
Com o objetivo de prevenir alagamentos e erosões em áreas urbanas, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem reforçado a drenagem das cidades. Desde 2019, foram investidos mais de R$ 240 milhões para a construção de 40 bacias de contenção em diversas localidades. Destas, 32 lagoas já foram concluídas e oito estão em execução. As estruturas captam e armazenam os volumes de água pluvial, evitando enchentes. “Sabemos que toda essa mudança climática tem favorecido as precipitações mais volumosas, e a urbanização da cidade também diminui a impermeabilização dos solos. Então, é preciso que o governo amplie as redes de drenagem para receber as chuvas com mais força e intensidade, e também essa água que antigamente iria infiltrar no solo”, explica o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. As lagoas são importantes para evitar inundações e sobrecarga de rios e para a sustentabilidade ambiental dos corpos hídricos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Estruturas essenciais no sistema de drenagem pluvial, as lagoas permitem a retenção das águas das chuvas, garantindo a liberação gradual nos respectivos cursos, evitando inundações e a sobrecarga dos córregos e rios. Esses reservatórios também possibilitam a filtragem de sedimentos e resíduos antes da chegada aos mananciais, contribuindo para a sustentabilidade ambiental dos corpos hídricos. Regiões beneficiadas Vicente Pires foi a cidade que mais recebeu investimento do GDF em drenagem nos últimos anos: R$ 105 milhões | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Diversas cidades foram contempladas com o novo sistema de drenagem do GDF. Vicente Pires é a região administrativa que mais recebeu lagoas. De um total de 14 previstas, 13 foram entregues, transformando a realidade da cidade, que, por anos, ficou conhecida pelos alagamentos. A última bacia está em execução na Avenida da Misericórdia. O investimento total é de R$ 105 milhões. R$ 75 milhões investimento na construção de oito bacias no Sol Nascente Outra cidade beneficiada pela ampliação das bacias é Sol Nascente/Pôr do Sol. O projeto prevê oito lagoas. Destas, cinco estão prontas e três se encontram em construção, sendo duas lagoas no Trecho 3 e uma no Trecho 1. O total de investimento é de R$ 75 milhões. Além de Vicente Pires e Sol Nascente, há novos reservatórios prontos ou em execução no Bernardo Sayão, no Park Sul/SOF Sul, na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), no Parque da Cidade, no centro de Taguatinga, na Avenida Hélio Prates, na Vila Telebrasília, na DF-290 e no Setor de Inflamáveis. Ainda estão em andamento as seguintes obras de reservatórios: Construção de três bacias de contenção para controle de águas pluviais no Sol Nascente. As bacias 1 e 2 estão sendo construídas no Trecho 3, sendo a primeira com capacidade de 93.295,19 m³ e a segunda de 232.093,46 m³. A bacia 3 fica no Trecho 1 e tem capacidade de 48.548 m³; Execução de duas bacias na Epig: Trecho 1 na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) com capacidade de 1.463,72 m³ e Trecho 1 na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) com 3.341,47m³; Conclusão de um reservatório de contenção em Vicente Pires. A bacia 38 está localizada no final da Avenida da Misericórdia e tem capacidade de 3.300 m³; Uma lagoa de retenção no Parque do Cortado, na rede de drenagem na Avenida Hélio Prates. A capacidade total é de 61.000 m³; Construção de uma bacia de contenção de 17.000 m³ no lote 1 do Bernardo Sayão. Sistema completo As lagoas de contenção integram o sistema completo de drenagem, que inclui bocas de lobo, galerias, pavimentação e impermeabilização do solo, além dos sistemas de água e esgoto. Hoje, todas as obras de infraestrutura do GDF preveem a criação ou ampliação do sistema de drenagem para atender o crescimento do Distrito Federal. Só neste serviço, o GDF já empenhou cerca de R$ 1 bilhão com obras da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) e das administrações regionais, segundo dados da Secretaria de Governo (Segov). “Temos um orçamento de R$ 1,710 bilhão para fazer drenagem. São muitas áreas das cidades que estamos atendendo” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo “Temos um orçamento de R$ 1,710 bilhão para fazer drenagem. São muitas áreas das cidades que estamos atendendo”, afirma o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. O principal projeto deste segmento foi inaugurado por este GDF em 29 de março. Considerado o maior sistema de captação de águas pluviais da cidade, o Drenar DF surgiu para acabar com os alagamentos recorrentes na Asa Norte, que há anos afligem moradores e comerciantes. Foram investidos R$ 180 milhões no projeto. Com extensão de 7,7 km, o sistema foi projetado para suportar chuvas intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento por meio de galerias que começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), atravessando diversas quadras da Asa Norte, como as 902, 702, 302, 102, 202 e 402, além de cruzar a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), até chegar à L4 Norte. Esse sistema abrange o início da Asa Norte, com cobertura até as quadras 4 e 5. Estão em elaboração novos projetos para o Pôr do Sol, Arapoanga, Mestre d’Armas, Setor de Mansões de Sobradinho, Morro da Cruz e Assentamento Dorothy Stang. “Estamos trabalhando nos projetos e nas implementações nessas regiões, já que diversas cidades receberam o nosso novo sistema de drenagem”, revela.
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GDF intensifica ações de drenagem urbana em Ceilândia e Sol Nascente
Para melhorar a drenagem urbana e prevenir alagamentos, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado o trabalho de limpeza, desobstrução e substituição das bocas de lobo em Ceilândia, Sol Nascente e Pôr do Sol. Nos últimos três meses, mais de 150 tampas foram trocadas, e cerca de 3 toneladas de lixo e terra foram retiradas apenas no Sol Nascente. A ação é conduzida pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e pelas administrações regionais, em parceria com o programa GDF Presente. O GDF tem intensificado o trabalho de limpeza, desobstrução e substituição das bocas de lobo em Ceilândia, Sol Nascente e Pôr do Sol | Fotos: Divulgação/GDF Presente O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, estima que a cidade possui cerca de 10 mil bocas de lobo ou tampas, já que algumas são duplas, triplas e até de dois andares. “Muitas dessas estruturas sofrem danos causados por veículos, especialmente aquelas localizadas próximas a retornos, por raízes de árvores e pelo acúmulo de lixo e detritos, que podem causar entupimentos”, explica. Dilson ainda reforça que o trabalho que o governo realiza atualmente, com desobstrução e limpeza por meio de tecnologia moderna, já contribui para a drenagem e manutenção dessas bocas de lobo. No entanto, ele também destaca que é necessário lidar com os danos estruturais, pois a própria chuva pode deslocar ou quebrar as tampas, e em alguns pontos, como nos retornos, os caminhões danificam repetidamente as bocas de lobo. A reconstrução e limpeza de bocas de lobo colaboram para uma drenagem mais eficaz, evitando alagamentos Em Ceilândia, 54 tampas de bocas de lobo foram substituídas entre dezembro e fevereiro, sendo 13 trocas em dezembro, 21 em janeiro e 20 em fevereiro. O trabalho contemplou áreas como as avenidas Hélio Prates e Elmo Serejo, o Setor P Sul, o Setor O e diversas quadras residenciais. No Sol Nascente, as operações foram intensificadas nos primeiros meses do ano, com 38 intervenções realizadas em janeiro, 52 em fevereiro e 30 em março. Uma das áreas beneficiadas por essas ações é a Avenida 105/Pinheiro e as proximidades do Restaurante Comunitário da região. O coordenador do Polo Oeste II do GDF Presente, Rodrigo Caverna, destacou que as ações nestas cidades são fruto de uma parceria sólida entre as equipes de manutenção e gestão, que têm contribuído significativamente para reduzir os riscos urbanos. Segundo Caverna, essa ação conjunta faz toda a diferença para a qualidade de vida da comunidade, além de evidenciar o compromisso do governo em oferecer soluções eficazes para problemas estruturais e promover um ambiente mais seguro e bem cuidado para toda a população. A Administração do Sol Nascente/Pôr do Sol, também tem especial atenção à limpeza e manutenção das bocas de lobo, especialmente nos períodos que antecedem a estação chuvosa. Últimos números No ano passado, em Ceilândia, foram desobstruídos mais de 3,3 mil metros de rede de drenagem, além de serem reconstruídos 18 metros e construídos 43 metros de rede. No que diz respeito às bocas de lobo, foram efetuadas 485 limpezas, 365 reparos e a construção de seis novas unidades, que contribuíram para a melhoria da segurança e qualidade de vida dos moradores. No Sol Nascente, também em 2024, a equipe realizou a desobstrução de 410 metros de rede, complementada por 79 limpezas e 76 reparos em bocas de lobo, além da construção de seis unidades e da reconstrução de 18 bocas de lobo. Serviço O cidadão que verificar irregularidades, como furto das tampas de bueiro, pode acionar os serviços por meio das administrações ou acessar o Portal Cidadão. Após receber as solicitações por meio dos canais oficiais do GDF, a companhia envia um técnico até o local para que seja feita a devida avaliação, indicando o grau de prioridade e o tipo de serviço a ser executado. A inclusão dessas atividades no cronograma pode sofrer alterações conforme a identificação de serviços emergenciais durante as vistorias.
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Pavimentação das ruas da Superquadra Park Sul é concluída
A pavimentação das vias internas da Superquadra Park Sul, antigo Setor de Oficinas Sul, no Guará, está concluída. O serviço faz parte de um conjunto de obras do Governo do Distrito Federal (GDF) que vai levar mais qualidade de vida para os trabalhadores e moradores da região, com investimento de R$ 65 milhões. Antes do novo asfalto, as ruas receberam ramais de drenagem, que vão direcionar o volume pluvial captado por bocas de lobo – que serão construídas em breve – para quatro lagoas de detenção. As estruturas somam capacidade para reter até 29 mil m³ e vão permitir que a água chegue ao Córrego Guará em menor velocidade e com menor índice de sujeira, preservando o meio ambiente. Além de levar conforto e segurança à população, a medida preserva o meio ambiente | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, ressalta que as intervenções vão minimizar os impactos das chuvas para a população. “A região não tinha para onde escorrer a água, e agora esse volume será direcionado para o sistema de captação que está sendo desenvolvido aqui, permitindo que as pessoas tenham mais conforto e segurança”, avalia. Atualmente, os esforços são concentrados na recuperação asfáltica da via principal e na instalação de ramais em pontos remanescentes. Ocorre, ainda, a instalação de meios-fios e calçadas nas ruas que já estão prontas. No total, o projeto prevê a construção de 6,4 mil metros de galerias de águas pluviais e 75 mil m² de pavimentação asfáltica. “Depois de concluir a drenagem nas vias internas, estamos fazendo a estrutura da base da via principal para depois vir a capa asfáltica. Além disso, próximo à padaria Pão Dourado, estamos finalizando as caixas de drenagem, que são os pontos finais do sistema da Secretaria de Obras [SODF], e ainda haverá a interligação com a parte das concessionários”, esclarece o secretário-executivo de Obras e Infraestrutura, Erinaldo Sales. O conjunto de obras também inclui iluminação pública em LED, paisagismo, mobiliário urbano, sinalizações horizontal e vertical, além de estacionamentos públicos, calçadas mais acessíveis e duas praças O conjunto de obras também inclui iluminação pública em LED, paisagismo, mobiliário urbano, sinalizações horizontal e vertical, além de estacionamentos públicos, calçadas mais acessíveis e duas praças entre as quadras 5/6 e 10/11. Haverá, ainda, a implantação de duas praças na região, entre as quadras 5/6 e 10/11, e a pavimentação da via IA SP1, que liga o Park Sul à Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Comunidade As obras vão beneficiar tanto os moradores quanto os trabalhadores da região. A ajudante de cozinha Raimunda Lopes, 49 anos, conta que o período de chuva não era fácil, sobretudo para os pedestres. “[As ruas] ficam cheias de água, e o maior problema é atravessar de um lado para o outro, porque tem que levantar a barra da calça e ainda contar com a ajuda dos motoristas para não jogarem água em nós”, relata. “Essa obra vai trazer mais conforto, com certeza”. Raimunda Lopes conta que era difícil atravessar a rua no local: “Essa obra vai trazer mais conforto, com certeza” O comprador de equipamentos Edson Francisco de Lima, 57, ressalta o aumento da trafegabilidade das ruas internas e principais da região. “O trânsito deve melhorar muito com esse novo pavimento. Alguns clientes reclamavam de vir aqui no período de chuva dizendo que o carro estragava, que o pneu furava. Agora vai melhorar bastante a parte do fluxo [de veículos], os estacionamentos, a drenagem”, comenta. Para a atendente de lanchonete Ravena Rodrigues, 33, a modernização do setor é bem-vinda para os comerciantes da área. “Os clientes reclamavam que empoçava água aqui na frente e ficava ruim para eles entrarem. Esperamos que isso acabe quando a obra ficar totalmente pronta, vai ser muito bom para o movimento de pessoas”, analisa ela, que trabalha na Superquadra Park Sul há quatro anos. Aporte Dos valores investidos, R$ 42,5 milhões são custeados pelo GDF, enquanto os demais R$ 22,5 milhões são pagos por incorporadoras que ergueram prédios residenciais na área e devem repassar os valores como medida compensatória relativa ao Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). As intervenções englobam os setores de Garagens e Concessionárias de Veículos (SGCV), de Oficinas Sul (SOF Sul) e de Múltiplas Atividades Sul (SMAS). Segundo o secretário, o trabalho nas ruas localizadas acima da principal, no sentido da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), é executado pelas incorporadoras. As demais são responsabilidade do GDF. “Na parte de cima, que está ligada com a Epia, as empresas que estão construindo os prédios que vão fazer os serviços, ligando na rede que já foi construída pela secretaria”, explica Casimiro. Os setores de Garagens e Concessionárias de Veículos (SGCV), de Oficinas Sul (SOF Sul) e de Múltiplas Atividades Sul (SMAS) passaram a ser chamados de Superquadra Park Sul em março de 2024. Anteriormente, a região era intitulada como Setor de Oficinas Sul. A nova nomenclatura foi oficializada pelo decreto nº 45.599/2024, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
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Drenar DF é realidade e traz alívio a moradores da Asa Norte
As cenas de ruas alagadas, garagens inundadas e enxurradas que arrastavam tudo pelo caminho na Asa Norte agora fazem parte do passado. Neste sábado (29), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o Drenar DF, maior sistema de captação e escoamento de águas pluviais já implantado na região. Com investimento de R$ 180 milhões, a estrutura foi projetada para acabar de vez com os transtornos causados pelas chuvas e ainda contribuir para a preservação do Lago Paranoá. João Roberto Amaral, de 72 anos, corretor de imóveis, testemunhou ao longo das décadas os desafios enfrentados pelos moradores das quadras iniciais da Asa Norte. “Uma das grandes obras desse governo. Vai acabar com esse flagelo de inundamentos, alagamentos de garagens – tudo aquilo que vivenciávamos quando chovia”, relembra. Com investimento de R$ 180 milhões, a estrutura foi projetada para acabar de vez com os transtornos causados pelas chuvas e ainda contribuir para a preservação do Lago Paranoá | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Ele destaca ainda um impacto positivo inesperado: “Atuo na área imobiliária e hoje mesmo estava comentando com um colega sobre a valorização desses imóveis. Existia um temor em morar nessas quadras iniciais exatamente por causa dessas inundações”. A contadora Eunice Malvare, 60, moradora da 209 Norte, compartilha a mesma sensação de alívio. “Melhorou bem ali na 202, onde tinha aquela descida que trazia muita água. A gente também é sócio do Iate Clube e via o impacto das enxurradas: alagava tudo e a água descia com muita força. Já notamos a diferença nessas chuvas e a expectativa dos moradores é deixar no passado essa realidade”, afirma. Página virada Durante a inauguração do programa, o governador Ibaneis Rocha fez questão de destacar a magnitude da obra entregue pelo GDF. “Estamos entregando algo que era impensado para os moradores da Asa Norte e do Distrito Federal: pegar R$ 180 milhões e investir em uma obra de drenagem, que quase não aparece para a população. Mas nós tivemos a coragem de enfrentar; era uma necessidade”, disse. “Uma das grandes obras desse governo. Vai acabar com esse flagelo de inundamentos, alagamentos de garagens – tudo aquilo que vivenciávamos quando chovia”, afirmou João Roberto Amaral, de 72 anos, corretor de imóveis “Brasília se expandiu muito, com muitas obras, especialmente a partir do Autódromo, do Estádio, e essa água vinha toda de lá e desaguava aqui na Asa Norte, causando muito prejuízo e insegurança para a população. A gente vira hoje a página, entrega uma obra dessa importância e já pensando também no futuro para no ano que vem a gente lançar a obra do da segunda fase do Drenar, resolvendo todo o problema da Asa Norte. Drenar em números Com uma rede de tubulação de 7,7 km de extensão, o Drenar DF duplicou a capacidade de escoamento da região, minimizando os impactos das chuvas e reduzindo a pressão sobre o Lago Paranoá. A nova estrutura intercepta a rede antiga em sete pontos estratégicos, aliviando o sistema preexistente e garantindo um fluxo eficiente das águas pluviais. A contadora Eunice Malvare, 60, moradora da 209 Norte, compartilha a mesma sensação de alívio. “Melhorou bem ali na 202, onde tinha aquela descida que trazia muita água” Outro destaque do projeto é a bacia de detenção, que ocupa um terreno de 37 mil m² no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para reter até 96 mil m³ de água, o reservatório reduz a pressão e os resíduos que chegam ao Lago Paranoá, preservando a qualidade da água e a balneabilidade do local. Cartão postal A implantação do Drenar DF também trouxe melhorias urbanas significativas. O Parque Urbano Internacional da Paz, entregue como parte do projeto, se tornou um novo espaço de lazer e convivência para a população, contando com ciclovia, calçadas, praça, estacionamento e áreas arborizadas. Com investimento de R$ 2,2 milhões, o novo cartão postal de Brasília conta com 70 mil m² conta com estacionamento, calçadas, praça homônima, pisos em pedras portuguesas, bancos em concreto, paisagismo com mudas de árvores, 1,1 km de ciclovia e 1,6 mil m² de calçadas. No coração do parque, a bacia de detenção torna o espaço ainda mais acolhedor. O reservatório de 37 mil m² de extensão – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – e com capacidade para reter até 96 mil m³ de água – volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas – também tem um importante papel para o meio ambiente. Ao lado dela, está a Praça Internacional da Paz, que tem uma área de 8 mil m². O chão foi construído em relevo com revestimento antiderrapante para dar mais segurança e conforto para os frequentadores. A área é um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, e a Praça das Fontes, na Torre de TV, pode receber ensaios fotográficos e piqueniques, por exemplo.
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Parque Internacional da Paz é o novo cartão-postal dos brasilienses
O Distrito Federal acaba de ganhar um novo ponto de lazer e turismo. O Parque Internacional da Paz, localizado no Setor de Embaixadas Norte, foi entregue neste sábado (29) pelo governador Ibaneis Rocha. Com investimento de R$ 2,2 milhões, o local de 70 mil m² conta com estacionamento, calçadas, praça homônima e abriga a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). “Sem dúvida nenhuma essa área foi muito bem definida, onde estão sendo plantadas diversas árvores. É mais um local de lazer para as pessoas também curtirem. Então fica tudo muito bonito e entregue, como Brasília merece. Essa é a capital da República e nós temos muito carinho com tudo que a gente faz aqui nesta capital”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. Com investimento de R$ 2,2 milhões, o local de 70 mil m² conta com estacionamento, calçadas, praça homônima e abriga a bacia de detenção do Drenar DF | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Pisos em pedras portuguesas, bancos em concreto, paisagismo com mudas de árvores, 1,1 km de ciclovia e 1,6 mil m² de calçadas tornam o Parque Internacional da Paz um lugar para contemplar e desfrutar do mais novo cartão-postal de Brasília. No coração do parque, a bacia de detenção torna o espaço ainda mais acolhedor. O reservatório de 37 mil m² de extensão – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – e com capacidade para reter até 96 mil m³ de água – volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas – também tem um importante papel para o meio ambiente. “A água captada pelas bocas de lobo vem para a bacia, que tem a função de diminuir a velocidade. Além disso, aqui na bacia há vários dispositivos para melhorar a qualidade da água”, explicou o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho “A água captada pelas bocas de lobo vem para a bacia, que tem a função de diminuir a velocidade. Além disso, aqui na bacia há vários dispositivos para melhorar a qualidade da água. São filtros que têm a função de decantar e sedimentar essa sujeira. Então, vai ser recolhido todo tipo de material impróprio, impedindo que essas impurezas cheguem ao Lago Paranoá, como acontecia em todos esses anos”, explicou o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. O aposentado e atleta Marcos Gustavo Sperandio, de 56 anos, revelou que o fôlego para os treinos semanais ficou até melhor com o novo espaço. “A gente tem um clube de corrida e toda semana treinávamos na rua. Agora com essa bacia e o ambiente do parque fica muito mais bonito, além de seguro, até porque na rua tem o seu perigo. Hoje eu estreei correndo aqui, fiz 18 quilômetros. Foi muito agradável porque é ventilado e bonito. Mais um espaço para o povo brasiliense”, elogiou o corredor. O aposentado e atleta Marcos Gustavo Sperandio, de 56 anos, revelou que o fôlego para os treinos semanais ficou até melhor com o novo espaço Os bancos foram construídos em formato de pentágono para oferecer comodidade aos frequentadores, que poderão sentar e desfrutar do ambiente. As estruturas receberam revestimento em fulget para impermeabilização, técnica que combina cimento, pedras naturais, agregados e resinas, e resulta em uma superfície antiderrapante, garantindo uma estrutura resistente, de alta qualidade e durabilidade. As 249 plantas distribuídas pela área livre do Parque Internacional da Paz compõem o paisagismo do local, que foi pensado para oferecer sombra e frutos aos visitantes. Foram selecionadas magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas. As frutíferas são aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. Praça Internacional da Paz Localizada ao lado da bacia de detenção, a Praça Internacional da Paz tem uma área de 8 mil m². O chão foi construído em relevo com revestimento antiderrapante para dar mais segurança e conforto para os frequentadores. A área é um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, e a Praça das Fontes, na Torre de TV, pode receber ensaios fotográficos e piqueniques, por exemplo. Para construir a Praça Internacional da Paz, foram gerados 200 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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Drenar DF: inaugurado o maior sistema de drenagem da história do Distrito Federal
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, neste sábado (29), uma obra histórica para Brasília: o Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais da capital do país. Para tirar o projeto do papel, o Executivo local investiu R$ 180 milhões. O novo sistema irá dobrar a capacidade de drenagem da Asa Norte, pondo fim a alagamentos que há anos preocupavam moradores e comerciantes. Presente na inauguração, o governador Ibaneis Rocha destacou que os trabalhos continuam para solucionar, em definitivo, os problemas de drenagem na Asa Norte. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal.” “Eu estou muito feliz, essa é a segunda maior obra do meu governo, coisa que ninguém acreditava, mas nós entregamos também o túnel de Taguatinga, que era uma promessa antiga dos políticos dessa cidade”, comemorou Ibaneis Rocha. Presente na inauguração, o governador Ibaneis Rocha destacou que os trabalhos continuam para solucionar, em definitivo, os problemas de drenagem na Asa Norte | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A rede de tubulação soma 7,7 km de extensão e foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. O sistema atende o início da Asa Norte, com extensão até as quadras 4 e 5. “É uma satisfação a gente conseguir entregar uma obra tão grande e complexa. É um benefício muito grande não só para Asa Norte, mas para todos que transitam por essa região. São 7,7 km de extensão de túneis enterrados, com até 22 metros de profundidade. Com isso a gente consegue captar a água que cai nas das chuvas nesta região”, acrescentou o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal Mais do que solucionar problemas históricos dos moradores da Asa Norte, o Drenar DF contribuirá com a preservação do Lago Paranoá. Isso porque, na ponta final do projeto, está a bacia de detenção. O reservatório tem 37 mil m² de extensão – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – e capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. “Eu posso dizer que ficou bem melhor do que estávamos prevendo nos projetos. O Drenar DF é uma conquista para Brasília. Aqui marca o fim dos alagamentos na região da Asa Norte”, disse, emocionado, o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. “Fizemos uma rede paralela à existente que duplica a capacidade total do sistema de captação de água. As duas passam a trabalhar em conjunto agora. São 291 bocas de lobo totalmente abertas hoje e 100% da obra concluída e entregue à população do Distrito Federal”, complementou Hamilton. “Essa é uma inauguração histórica. O Drenar DF não é apenas uma grande obra de infraestrutura, é a resposta concreta a um problema que afligia há décadas os moradores da Asa Norte. Com planejamento, investimento e compromisso com a qualidade de vida, conseguimos unir engenharia, preservação ambiental e lazer em um projeto exemplar. Brasília mostra mais uma vez que sabe cuidar da sua população e do seu futuro”, defendeu a vice-governadora Celina Leão. Novo cartão postal Além de mais segurança e infraestrutura, a inauguração também marcou o nascimento de um novo cartão-postal para a cidade: o Parque Urbano Internacional da Paz, um espaço de lazer e contemplação para a população. O parque abriga a bacia de detenção, uma praça homônima, ciclovia, calçada, estacionamento, além de arbustos e árvores frutíferas para sombreamento | Foto: Gabriel Caldeira/Agência Brasília Construído em contrato à parte do sistema de drenagem com investimento na ordem de R$ 2,2 milhões, o espaço de lazer e desporto promete ser o novo point dos brasilienses para fotos e momentos de contemplação da natureza. O parque abriga a bacia de detenção, uma praça homônima, ciclovia, calçada, estacionamento, além de arbustos e árvores frutíferas para sombreamento. O projeto foi desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As obras Todo o trabalho de construção do novo programa de captação e escoamento foi executado de modo subterrâneo, sem prejudicar a rotina dos cidadãos com a abertura de grandes valas no meio da cidade. As obras foram divididas em cinco lotes e executadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A empreitada foi concluída em etapas. No período mais intenso dos serviços, 35 frentes de trabalho atuavam em todos os lotes de forma simultânea, com registro de 450 empregos diretos e indiretos. Ao longo do percurso, foram construídas 291 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte, selecionados com base em levantamento sobre trechos críticos de alagamento ou de empoçamento. Os dispositivos, que estavam vedados com blocos de tijolo e concreto, começaram a ser abertos nesta quinta-feira (27) – etapa essencial para a liberação do sistema. Para evitar sobrecarga e eventuais transtornos à população, a nova rede de tubulação intercepta a antiga em sete pontos. Os dispositivos de derivação são semelhantes a janelas e permitem que parte do volume captado pela rede antiga seja direcionado para o novo sistema. Além de duplicar a capacidade de escoamento da região, a estratégia otimiza os recursos investidos no projeto e o tempo de execução das obras. Escavação As galerias do Drenar DF seguiram uma técnica que consiste na abertura de poços de visita (PVs) – únicas estruturas à vista –, utilizados para a escavação das galerias subterrâneas. No total, foram abertos 108 PVs, que já estão equipados com tampas de concreto e escadas, e servirão para manutenção, limpeza e inspeção após o início da operação do sistema. As entradas de acesso têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. Após a abertura dos PVs, os operários partiam para a escavação dos túneis. Inicialmente, eram esperadas duas categorias de solo: mole, que esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 km do sistema de drenagem, e pouco rígido, verificado em pontos distintos do projeto. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Um terceiro tipo de solo foi identificado durante a escavação do lote 2, próximo à bacia de detenção. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar a estratégia: os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. O rompimento do último trecho de solo rígido ocorreu no dia 8 deste mês.
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Drenar DF: Como este GDF destravou a maior obra de drenagem de águas pluviais da capital
O Drenar DF vai modernizar a rede de drenagem da Asa Norte e minimizar os transtornos causados pelas fortes chuvas nas quadras iniciais do bairro. Para que o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais saísse do papel, foi necessário enfrentar desafios acumulados ao longo de anos. Foi em 2019 que este Governo do Distrito Federal (GDF) destravou o projeto para viabilizá-lo de forma prática. O programa foi idealizado em 2008, e enfrentou anos de ajustes até ser destravado e realizado pela gestão de Ibaneis Rocha. Uma das principais soluções identificadas foi a construção de uma bacia de detenção para conter o grande volume de águas pluviais. Essa proposta surgiu em 2012, ainda na Secretaria de Obras. A estrutura evidenciou que pequenos reparos à rede de drenagem existente não seriam suficientes para lidar com a sobrecarga do sistema. A bacia de detenção, capacidade para reter até 96 mil m³ de água, terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília A bacia de detenção terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. O tanque vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do lago, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. A estrutura do reservatório será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do Lago Paranoá. Vontade política O Drenar DF duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente l | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Atualmente, os danos provocados pelas chuvas exigem uma mobilização ampla de órgãos como a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e a SODF. Essas ações envolvem a recuperação de vias, sistemas de drenagem e serviços emergenciais que, muitas vezes, causam prejuízos ao comércio e aos moradores. Segundo o presidente da Terracap, Izídio Santos, o Drenar DF reflete a “vontade política” deste GDF em enfrentar desafios históricos na região. Com a implantação do Drenar DF, espera-se minimizar esses transtornos e trazer benefícios diretos para a população. “Os transtornos gerados mobilizam vários órgãos para corrigir os problemas. Nós vamos deixar de ter isso. Por isso que o retorno financeiro do programa é incalculável. Quanto custa para o comércio ficar sem funcionar? Quanto custa para os moradores que perderam seus carros? O benefício é muito grande”, reforça Santos. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Construídas em pontos estratégicos da Asa Norte, bocas de lobo do Drenar DF já estão prontas
Para possibilitar o escoamento das águas das chuvas para as galerias construídas debaixo da terra, as obras do Drenar DF também incluíram a construção de 291 novas bocas de lobo. Todas as estruturas já estão prontas, mas serão mantidas lacradas com tijolos ou blocos de concreto até que tenha início a operação do sistema de drenagem. Os pontos de instalação foram selecionados estrategicamente durante a fase de elaboração do Drenar DF, a partir de um levantamento que apontou trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte. Bocas de lobo foram construídas a partir de levantamento sobre trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As entradas estão localizadas ao longo dos cinco lotes do projeto, desde as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, foram identificados trechos na região que não contavam com nenhuma estrutura do tipo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN) e Via O3 Oeste, próxima à Fundação Hemocentro de Brasília. Ele explica que, na prática, as bocas de lobo continuam descarregando no sistema antigo de captação, que é interceptado em sete pontos. “Em alguns pontos da rede de drenagem foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo. Em outros pontos também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no eixinho, perto do estádio. Todos esses trechos foram reforçados”, salientou o diretor-técnico. O Drenar DF vai duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais, sem deixar de lado o que já funciona. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada em sete pontos da rede do Drenar DF; tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, frisa Filho. Etapas Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira.
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Mais de 300 operários atuaram em todas as etapas do Drenar DF
Sondagem de solo, escavação e montagem de túneis – essas são etapas às quais mais de 300 operários se dedicam desde o início das obras do Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Equipes escavam mais de 7 quilômetros de túneis para redirecionamento da água da chuva | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No auge dos serviços, o projeto contou com 35 equipes trabalhando nos cinco lotes. Os funcionários atuam na escavação dos 7,7 quilômetros de túneis que vão direcionar a água da chuva para a bacia de detenção do Drenar DF, localizada na ponta do projeto, próxima ao Lago Paranoá. “Esse processo fez com que os serviços avançassem de forma simultânea em diferentes lotes, reduzindo prazos e otimizando os recursos disponíveis”, afirma o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A segurança dos mais de 300 trabalhadores também é uma prioridade durante os serviços do Drenar DF. Os equipamentos de proteção individual (EPIs) fazem parte da rotina dos operários. Na lista estão capacetes, luvas e óculos. Foi seguindo todas as normas técnicas de segurança que o projeto não registrou, até o momento, acidentes. O uso dos EPIs é indispensável e protege contra quedas e exposição à poeira, dentre outras situações. Além disso, treinamentos e orientações diárias são realizados para reforçar a importância das medidas de segurança e prevenir acidentes durante as atividades. “Tanto a equipe da Terracap quanto a equipe que supervisiona a obra atuam para que as empresas obedeçam esse planejamento. Tudo isso contribui para que seja um projeto sem acidentes”, reforça Lourenço Filho. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF vai duplicar a capacidade de drenagem da Asa Norte sem modificar a rede existente, minimizando as enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além das vias L2 e L4 Norte.
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Sol Nascente vai ganhar grupamento para bombeiros e sede da administração regional
Região com mais de R$ 630 milhões em investimentos e transformada em cidade em 2019, o Sol Nascente/Pôr do Sol vai ganhar dois importantes equipamentos: uma sede para a administração regional e um grupamento para o Corpo de Bombeiros. A construção de ambos foi autorizada pelo governador Ibaneis Rocha nesta quarta-feira (5) e terá investimento de R$ 8,9 milhões, somadas as duas obras. O governador Ibaneis Rocha anunciou nessa quarta (5) a construção de uma sede para a administração regional e de um grupamento para o Corpo de Bombeiros, no Sol Nascente | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Além de ganhar infraestrutura de drenagem, pavimentação e calçada nos três trechos que dividem a cidade, uma rodoviária, um restaurante comunitário, moradias e uma Casa da Mulher Brasileira que está em vias de ser inaugurada, o Sol Nascente segue a sua transformação dia após dia. Se no início dos anos 2000 o local era uma ocupação que cresceu de forma desordenada, hoje pode ser considerada uma das principais cidades do Distrito Federal, com 95 mil habitantes. Essa entrega de infraestrutura e equipamentos públicos à população foi valorizada pelo governador Ibaneis Rocha. “Tenho certeza que as obras que nós vamos deixar aqui vão se eternizar na memória de toda a população dessa região. A gente está cuidando também do passado, das lambanças que o governo anterior fez, com obras mal feitas”, disse. “Eu vou sair daqui e vou deixar o meu governo com uma cidade, uma cidade com dignidade, para que o morador daqui bata no peito e diga: ‘Eu moro no Sol Nascente e lá tem tudo’”, completou o chefe do Executivo. Novo grupamento Durante a visita à cidade, o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para a construção do 42º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM) no Sol Nascente. Com uma área de 575,20 m², a unidade terá garagem para viaturas, sala de comunicação e espaços de apoio para o efetivo. O investimento na construção da sede supera R$ 3,2 milhões. O 42º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), no Sol Nascente, terá 575,20 m², com garagem para viaturas, sala de comunicação e espaços de apoio para o efetivo Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, a nova sede vai permitir a redução do tempo de resposta às emergências, seguindo o padrão de oito minutos estabelecido pela Matriz Operacional da corporação. Isso resultará também no alívio da demanda do 8º GBM de Ceilândia, responsável por atender a região atualmente. “O importante para a atuação do Corpo de Bombeiros é o tempo-resposta. E quanto mais quarteis de bombeiros a gente tiver distribuídos, a diminuir esse tempo-resposta, melhor para nossa atuação. Sem contar que a cidade ganha em segurança, ganha em atendimento rápido e adequado para o cidadão”, afirmou o comandante-geral do CBMDF, Leonardo Duarte Raslan. Moradora do Sol Nascente, a aposentada Margarida Silva dos Santos, 68 anos, afirma que a construção do grupamento traz mais segurança para a região. “É muito bom ter os bombeiros por aqui, porque se a gente precisar eles não terão que vir de longe; o socorro já estará por perto”, avalia. A aposentada Margarida Silva dos Santos comemora a construção do grupamento do Corpo de Bombeiros na região: “Se a gente precisar eles não terão que vir de longe; o socorro já estará por perto” Sede moderna para a cidade Quem conhece o Sol Nascente sabe que a sede da administração regional não condiz com o padrão que a cidade merece. A construção de um espaço definitivo terá investimento de R$ 5,7 milhões e será feito por uma empresa contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Essa obra é importantíssima. A Administração Regional do Sol Nascente, desde a sua criação, está numa sede provisória, cuja estrutura é precária. Fizemos um trabalho de levantamento de todas as necessidades do espaço e, agora, ela vai ter todos os requisitos de uma administração regional”, afirmou o presidente da Novacap, Fernando Leite. A nova sede, que será construída no SHSN Quadra 105, Conjunto Y, AE 01 – Trecho II, vai dispor de quase 30 salas, incluindo espaços para coordenações, diretorias, gabinete e uma sala de reuniões, proporcionando uma melhor qualidade de serviço à população e boas condições de trabalho aos servidores. Enquanto a obra da nova sede não fica pronta, a administração regional terá um espaço provisório que já está em construção nas proximidades da atual estrutura. Segundo o administrador da cidade, Cláudio Ferreira, a construção dos novos equipamentos reflete o compromisso do GDF com a valorização da região: “A administração é a porta de entrada da comunidade para ter acesso ao GDF. E quando o governo vem até o local e lança essa ordem de serviço, mostra o respeito que o GDF tem com a comunidade e isso traz também mais dignidade para a nossa população”.
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Drenar DF: Pentágonos da Praça Internacional da Paz recebem revestimento antiderrapante
Novo cartão-postal de Brasília, a Praça Internacional da Paz começou a receber um revestimento em fulget nos pentágonos. A impermeabilização dá mais segurança e conforto para os futuros frequentadores da praça. A técnica de revestimento combina cimento, pedras naturais, agregados e resinas, e resulta em uma superfície antiderrapante, garantindo uma estrutura resistente, de alta qualidade e durabilidade. A impermeabilização garante mais segurança e conforto para os futuros frequentadores da praça | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A aplicação da resina teve início nesta quarta-feira (29). A previsão é que ela seja finalizada nos próximos dias, desde que as condições climáticas sejam favoráveis, já que o processo exige tempo seco. Localizado próximo à bacia de detenção do Drenar DF, o Parque Internacional da Paz se tornará um dos principais pontos de convivência ao ar livre da capital. Paisagismo 249 Número de árvores e arbustos que serão plantados na Praça Internacional da Paz O revestimento é uma das etapas finais de paisagismo do maior programa de drenagem da capital. Segundo a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), mais de 90% das 249 árvores e arbustos já foram plantados ao longo do Parque Urbano Internacional da Paz. O plantio deve ser finalizado ainda em janeiro. Entre as espécies previstas no programa de paisagismo estão as de sombreamento magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas – e frutíferas, como aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. A combinação de fruta e sombra não deixa de ser uma homenagem a Brasília, cidade-parque que tem essa composição em diversos pontos. Localizado no Setor de Embaixadas Norte, em frente ao Iate Clube e próximo à via L4, a Praça Internacional da Paz contará com 5 mil m² de calçadas. O chão será cimentado em relevo para que seja possível sentar e desfrutar do espaço ao ar livre. Além disso, o sistema cicloviário já existente na região será complementado com um trecho de 1 km que irá percorrer o parque, interligando mais áreas na região central de Brasília. “O local foi todo planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa. Será um novo local bucólico para as pessoas virem se divertir”, afirma o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. Fim de alagamentos Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa duplica a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, minimizando o efeito das chuvas. O projeto foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.
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Doze frentes de trabalho realizam as últimas etapas do Drenar DF
As obras do Drenar DF avançam a cada dia. Atualmente, 12 frentes de trabalho se dedicam à conclusão das últimas etapas do maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Os esforços estão focados em vários pontos da obra, que foi dividida em cinco lotes, que vão desde a altura da Arena BRB Mané Garrincha até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 da Asa Norte (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes no período de chuvas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao longo dos próximos dias, os operários escavarão os últimos metros de solo rígido dos túneis do Drenar DF. Com a conclusão da escavação, os próximos passos incluem a montagem e concretagem da rede de tubulação. O programa conta com um total de 7,7 km de túneis planejados, dos quais 7,6 km foram escavados. Também serão finalizadas as instalações de quatro bocas de lobo na região do estádio. Ao todo, o projeto prevê que 291 dessas entradas sejam entregues. As estruturas vão duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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De ponta a ponta: Túneis do Drenar DF têm extensão equivalente ao Eixão Norte
Você já parou para pensar que, abaixo do solo do centro de Brasília, está sendo construída uma rede de drenagem tão extensa que a tubulação do sistema equivale ao trajeto completo do Eixão Norte? Os túneis subterrâneos que compõem o sistema do Drenar DF possuem diâmetro de 3,60 metros e podem transportar grandes volumes de água até os pontos de escoamento. A profundidade dos túneis varia entre 6 e 22 metros | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A extensão dá dimensão ao Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, os túneis do projeto somam 7,7 km de extensão, pouco mais da metade do Eixão, via que possui um trajeto de 14 km e que corta o Plano Piloto de Norte a Sul. A primeira etapa do Drenar DF busca resolver os problemas históricos de alagamento na região do início da Asa Norte e impressiona por sua magnitude, tendo impactos sociais e econômicos na vida da população do Distrito Federal. A extensão total dos túneis do Drenar DF corresponde à metade do Eixão | Foto: Divulgação Os túneis subterrâneos que compõem o sistema possuem diâmetro de 3,60 metros. As estruturas foram projetadas para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até os pontos de escoamento. A profundidade dos túneis varia entre 6 e 22 metros. Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF é executado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Os trabalhos se concentram nas primeiras quadras da Asa Norte, abrangendo as imediações da Arena BRB Mané Garrincha, passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. O projeto do Drenar DF aproveita a rede antiga para duplicar a capacidade do sistema de drenagem| Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília E a previsão é que a extensão desses túneis só aumente. Isso porque, concluída a primeira etapa do programa, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Capacidade de drenagem duplicada O projeto aproveita a rede antiga para duplicar a capacidade do sistema de drenagem da capital. A rede atualmente em funcionamento opera de maneira que a água da chuva escoe pelas ruas e calçadas, caindo em bocas de lobo; depois de passar pelos bueiros, desemboca diretamente no Lago Paranoá. Sem etapas para barrar o lixo acumulado na cidade, as galerias responsáveis por direcionar a água podem entupir, ocasionando em enchentes e alagamentos na cidade. Além disso, parte do lixo captado pela rede vai parar no lago, gerando um prejuízo ambiental. Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, esse sistema foi dimensionado na época da construção de Brasília, na década de 1960. Assim, explica, a rede existente acaba sofrendo uma sobrecarga – razão pela qual a construção de um novo sistema como o do Drenar DF se fez necessária. Para reverter essa sobrecarga, a nova estrutura vai interceptar a rede existente em sete pontos estratégicos, permitindo que as duas operem simultaneamente. “A rede antiga será mantida e continuará em operação”, afirma Hamilton. “O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada na rede do Drenar DF, tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte.”
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Bacia do Drenar DF enche pela primeira vez
O volume de chuva registrado na madrugada desta quinta-feira (23) na Asa Norte foi captado, parcialmente, pela bacia de detenção do Drenar DF e chegou a 80 centímetros. É a primeira vez que o reservatório recebe água pluvial desde a recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação. Pela primeira vez, a bacia de detenção do Drenar DF recebeu água pluvial desde a ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília A ligação das duas redes ocorreu na quarta-feira (22), com a perfuração de dois dispositivos de derivação (duas janelas de 1,5 metros). São essas duas aberturas que ligam a rede existente à nova. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova. Esse processo elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. Segundo o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, o resultado do enchimento da bacia após a ligação das redes foi considerado satisfatório. “Estamos bastante satisfeitos. Isso mostra que parte da rede liberada e a bacia já estão funcionando como o esperado, fazendo a captação da chuva”, destaca. Segundo técnicos da Terracap, a lâmina d’água subiu 80 centímetros na bacia. O reservatório ocupa terreno de 37 mil m², possui uma capacidade de até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³. Lixo aparente Na manhã desta quinta, foi possível ver resíduos sólidos que foram levados pela rede de tubulação até a bacia de detenção. O Governo do Distrito Federal (GDF) orienta os moradores da capital a fazerem o descarte adequado do lixo para que os materiais não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos. Lixo que chegou à bacia de detenção foi triado pelo sistema do Drenar DF, impedindo que esses resíduos se espalhassem pela região e chegassem ao Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas e galhos. Mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico e entulho”, pontua Lourenço Filho. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.” “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Embora o lixo tenha chegado à bacia, o material foi triado pelo sistema do Drenar DF. Pelo projeto, o índice de sujeira é separado da água da chuva por meio do processo de decantação. Após essa etapa, a água presente no tanque segue para os vertedores de saída do reservatório, que possuem túneis de 2,6 metros de diâmetro responsáveis por conduzir o volume até o Lago Paranoá. Materiais acumulados e resíduos sólidos serão recolhidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que ficará responsável pela manutenção do reservatório. Impacto na vida da população O bancário Esdras Magalhães já ficou preso devido a alagamentos no início da Asa Norte e destaca o impacto do Drenar DF: “Foi como se nem tivesse chovido” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Embora o sistema não esteja funcionando de forma integral ainda, quem já sofreu com os alagamentos na região da faixa 2 Norte começa a perceber a mudança. Esdras Magalhães Lins Filho é bancário e trabalha no Setor Bancário Norte (SBN) há quase 10 anos. Morador da Asa Norte, Esdras conta que já ficou preso em meio às fortes chuvas no setor que tem histórico de enchentes e alagamentos. Hoje, ao chegar para trabalhar, no entanto, a realidade foi diferente. “Foi como se nem tivesse chovido. O Drenar DF é uma obra muito importante”, afirma. “Hoje eu vim trabalhar com a certeza de que chegaria com tranquilidade”, diz o bancário Nilton Henrique Cazzaniga Também bancário, Nilton Henrique Cazzaniga relata que o novo sistema de drenagem leva alívio para o seu dia a dia. “Hoje eu vim trabalhar com a certeza de que chegaria com tranquilidade. O Drenar DF vai ser uma garantia de que tudo ficará como está hoje, mesmo após fortes chuvas”, diz. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.
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Sistema do Drenar DF é ligado parcialmente à rede antiga de drenagem da Asa Norte
O sistema do Drenar DF, maior obra de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), começa a ser ligado à rede antiga de drenagem das quadras iniciais da Asa Norte. Nesta etapa, a água da chuva já vai cair na rede nova por meio de dois dispositivos de derivação, espécies de janelas, feitos na rede já existente. Um deles começou a ser perfurado nesta terça-feira (21). Cada dispositivo mede 1,5 m e liga as duas redes. Essa abordagem elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação está sendo direcionada para o sistema novo. “Com a ligação das duas redes, uma área do sistema novo que vai captar a chuva vai direcionar a água para dentro da bacia de detenção. É importante dizer que é uma ligação parcial. Não significa que todo o sistema estará em funcionamento ー isso só vai ocorrer quando as escavações forem concluídas”, explica Sérgio Abramo Pies Filho, engenheiro supervisor do consórcio Concremat-Geribello. Nesta nova fase, o sistema do Drenar DF já vai captar a água da chuva e direcioná-la para a bacia de detenção | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A integração entre os sistemas de drenagem é um dos diferenciais do Drenar DF, que foi projetado para interceptar a rede existente em sete pontos estratégicos, permitindo que as duas redes operem simultaneamente. Os dois dispositivos que começaram a ser abertos reduzem os riscos de sobrecarga no sistema antigo. A rede antiga continuará desempenhando um papel essencial e será complementada com 291 novas bocas de lobo instaladas ao longo dos cinco lotes do Drenar DF. Elas vão duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais da capital. Investimento O Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. O investimento do GDF na obra é de cerca de R$ 180 milhões. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça, obras que já estão em andamento. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. A obra, desenvolvida pela Terracap e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão no contorno do parque.
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Ações minimizam impactos das chuvas do fim de semana no Distrito Federal
As chuvas intensas que atingiram o Distrito Federal no último fim de semana geraram transtornos em várias regiões, mas o Governo do Distrito Federal (GDF) tem demonstrado capacidade de resposta rápida e eficaz para minimizar os impactos. Desde a madrugada desta segunda-feira (13), equipes das secretarias de Obras e Infraestrutura (SODF) e de Governo (Segov-DF), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), de administrações regionais, da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e da Defesa Civil atuam de forma intensiva, limpando ruas, desobstruindo bocas de lobo e fazendo outras iniciativas para restabelecer a normalidade. Áreas mais afetadas, como Arniqueira, Águas Claras, Guará Park, Sol Nascente e Pôr do Sol, recebem atenção especial. O secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, ressalta que a infraestrutura de drenagem do DF, apesar dos desafios impostos pela quantidade de chuva, está funcionando adequadamente. Equipes do GDF estão de prontidão para que haja ação imediata caso volte a chover forte na capital federal | Fotos: Divulgação/SODF “Assim que a chuva diminui, o sistema de drenagem capta o excesso de água rapidamente. Isso demonstra que as redes pluviais estão respondendo de forma eficiente ao volume de água, apesar de algumas sobrecargas temporárias. Nossas equipes estão intensificando as ações de limpeza e manutenção para garantir que as vias fiquem livres de obstruções, permitindo a rápida drenagem das águas pluviais e a volta à normalidade”, afirma Casimiro. Além das intervenções emergenciais, o GDF manterá monitoramento constante ao longo da semana, com equipes em prontidão para agir de forma imediata caso novas chuvas ou situações de risco surjam. Ações paliativas, como a manutenção e limpeza de redes de drenagem, serão adotadas durante todo o período chuvoso para minimizar os impactos e os transtornos causados pelas chuvas em todas as regiões do DF. “A união de esforços entre diversos órgãos do GDF tem se mostrado essencial para atender as necessidades da população de maneira rápida e eficiente” Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura “A união de esforços entre diversos órgãos do GDF tem se mostrado essencial para atender as necessidades da população de maneira rápida e eficiente. Continuaremos a trabalhar incansavelmente para reduzir os impactos das chuvas e garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos”, concluiu o secretário Valter Casimiro. Arniqueira – A Secretaria de Obras e Infraestrutura trabalha na elaboração dos projetos para resolver a falta de redes de águas pluviais em Arniqueira. A licitação para a contratação de empresa responsável pelas obras de infraestrutura urbana deve ser publicada ainda neste ano. A limpeza das bocas de lobo é uma das ações tomadas pelo governo para a prevenção de alagamentos Pôr do Sol – A secretaria trabalha na elaboração dos projetos de infraestrutura urbana para a região, com o objetivo de implantar, de forma ordenada, todos os sistemas necessários, como drenagem, pavimentação e saneamento. A licitação para a contratação da empresa responsável pela execução das obras deve ser realizada ainda neste ano. Sol Nascente – As obras nos trechos 1 e 3 seguem em andamento. Os serviços de drenagem e pavimentação estão suspensos até a estiagem. Enquanto isso, máquinas e operários das empresas contratadas seguem com os serviços que podem ser executados mesmo com chuva, como instalação de meios fios, construção de calçadas e abertura de bocas de lobo. Paralelamente, equipes da SODF e da administração regional seguem executando ações paliativas para minimizar os impactos causados pela chuva. Guará Park – As fortes chuvas que atingiram o Distrito Federal neste fim de semana provocaram o transbordamento de alguns córregos em diversas regiões, incluindo o Guará Park. Esse volume atípico de precipitação sobrecarregou temporariamente os sistemas de drenagem, mas, em pouco tempo, a água foi absorvida. A região se encontra em obras, com implantação de redes de águas pluviais, pavimentação, construção de lagoas de detenção, instalação de meios-fios e construção de calçadas. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura
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Drenar DF devolverá água captada para a natureza com segurança e qualidade
O Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), vai mudar a forma como a água da chuva é tratada em Brasília. O projeto, que tem como objetivo solucionar os problemas de enchentes e alagamentos na região da Asa Norte, vai além da simples captação da chuva. Um dos diferenciais da iniciativa é a devolução da água coletada à natureza. Para que o retorno ocorra de maneira sustentável, a bacia de detenção localizada na ponta no Drenar DF, próxima ao Lago Paranoá, será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, o tanque vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago. A bacia de detenção ocupa um terreno de 37 mil m² localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, e tem capacidade para até 96 mil m³ de água | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “O Drenar DF vai beneficiar a população e o meio ambiente. O retorno da água da chuva para a natureza ajuda a promover um ciclo mais equilibrado do uso da água na capital”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A estrutura do reservatório também vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, hoje considerada adequada em 95% de sua extensão. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior. Assim, a água que chega ao lago estará mais limpa”, detalha Lourenço Filho. 37 mil m² Extensão do terreno onde fica a bacia de detenção do Drenar-DF A bacia de detenção ocupa um terreno de 37 mil m² localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o reservatório terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s. Fim de alagamentos Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap vai executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), de acordo com exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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Construção de novas bocas de lobo do Drenar DF chega à fase final
O Drenar DF, maior programa de escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), vai duplicar a capacidade de captação da chuva na região da Asa Norte. Para isso, estão sendo construídas 291 novas bocas de lobo, das quais 283 já foram finalizadas. Com um investimento de R$ 180 milhões, foram mapeados trechos da Asa Norte em que não havia entradas de bocas de lobo. Os dispositivos são responsáveis pela coleta e direcionamento da água da chuva para a rede de escoamento, evitando alagamentos e enchentes. Foram mapeados trechos da Asa Norte em que não havia entrada de boca de lobo, com o objetivo de direcionar as águas pluviais para a rede de escoamento | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As entradas estão localizadas ao longo dos cinco lotes do projeto, desde as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, durante a fase de elaboração do Drenar DF, foram identificados pontos da cidade sem bocas de lobo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN). Os pontos de instalação também foram definidos a partir de um levantamento que apontou trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte. “Em alguns pontos da rede de drenagem foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo. Em outros pontos também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no eixinho, perto do estádio. Todos esses trechos foram reforçados”, detalhou. Etapas Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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Escavação de último trecho do Drenar DF chega aos 60 metros finais
Os túneis subterrâneos que compõem o sistema do Drenar DF somam 7,7 quilômetros de extensão. Nesta semana, os serviços de escavação avançaram e, até o momento, foram escavados 7,6 quilômetros. Os túneis do programa serão responsáveis por direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo técnicos da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), os operários se dedicam à escavação dos 60 metros finais do último trecho do projeto. Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Números do Drenar DF retratam grandiosidade do projeto de captação de águas pluviais
O Drenar DF, maior programa de escoamento e captação de águas pluviais, não é apenas uma obra de infraestrutura. O projeto busca resolver os problemas históricos de alagamento na região da Asa Norte e impressiona por sua magnitude, tendo impactos sociais e econômicos na vida da população do Distrito Federal. Abaixo, conheça os principais números que mostram a dimensão do empreendimento. Investimento Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF é financiado com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF) e executado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). O Drenar DF, maior programa de escoamento e captação de águas pluviais, impressiona por sua magnitude | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Três fases Nesta primeira fase do projeto, os trabalhos se concentram nas primeiras quadras da Asa Norte, abrangendo as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Concluída a primeira etapa do programa, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Frentes de serviço No pico das obras do novo sistema de captação e escoamento de águas pluviais, o Drenar DF contou com 35 frentes de trabalho atuando nos cinco lotes do programa de forma simultânea. Já em fase final, o programa conta, atualmente, com três frentes de trabalho, que se dedicam à escavação dos metros finais de um dos lotes. Ao final desta etapa, será feita a concretagem dos túneis e o sistema estará pronto para uso. Empregos gerados Desde o início das obras, foram criados 450 empregos diretos e indiretos, como operários, engenheiros e técnicos. Os trabalhadores se dividem em fases que vão desde a escavação do solo até a montagem e concretagem dos túneis. O Drenar DF já criou 450 empregos diretos e indiretos desde o início das obras | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Tamanho dos túneis Os túneis subterrâneos que compõem o sistema de drenagem somam mais de sete quilômetros de extensão. Com diâmetro de 3,60 metros, essas estruturas foram projetadas para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até os pontos de escoamento. A profundidade dos túneis varia entre 6 e 22 metros. Poços de visita Ao todo, o projeto conta com 108 poços de visita. As estruturas verticais possibilitaram a escavação das galerias, por onde passará a água captada pelo sistema de drenagem. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque e darão acesso à rede para manutenção, inspeção e limpeza das galerias, quando as obras forem finalizadas. As entradas de acesso têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. Os poços de visita do Drenar DF têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Bocas de lobo Estão sendo instaladas 291 novas entradas de bocas de lobo, que irão duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais da Asa Norte. Os dispositivos serão responsáveis pela coleta e direcionamento da água da chuva para a rede de escoamento, evitando alagamentos e enchentes. Bacia de detenção O reservatório do Drenar DF ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, às margens do Lago Paranoá. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. A bacia terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao lago e o índice de sujeira incorporado a partir do processo de decantação. A bacia de detenção do Drenar DF ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizada no Parque Urbano Internacional da Paz | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Parque Internacional da Paz Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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Drenar DF vai gerar ‘economia incalculável’ para cofres da capital, diz presidente da Terracap
Prejuízos materiais, riscos à saúde e complicações na mobilidade urbana. Esses são alguns dos transtornos causados por enchentes e alagamentos. O Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), tem como objetivo resolver esses problemas. Atualmente, os danos causados por fortes chuvas mobilizam órgãos como a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), além da própria Secretaria de Obras, que precisa criar um cronograma de reparos de ruas e sistemas de drenagem. Executado pela Terracap, o Drenar DF possui um investimento de R$ 180 milhões para duplicar a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes na região em todo o período de chuvas | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília O Drenar DF busca minimizar os impactos imediatos das chuvas e promover qualidade de vida, segurança e eficiência no uso de recursos públicos. Segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izídio Santos, o retorno financeiro do programa à população de Brasília e aos cofres da capital é “incalculável”. “Os transtornos gerados mobilizam e envolvem vários órgãos para minimizar e corrigir os problemas. Nós vamos deixar de ter isso. Por isso que o retorno financeiro do programa é incalculável. Quanto custa para o comércio ficar sem funcionar? Quanto custa para os moradores que perderam seus carros? O Drenar DF também atua nesse sentido. O benefício é muito grande”, diz o presidente da agência. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa, que possui um investimento de R$ 180 milhões, duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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Com alta complexidade das obras, Drenar DF chegou a ter 35 frentes de trabalho
No pico das obras do novo sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), o Drenar DF contou com 35 frentes de trabalho atuando nos cinco lotes do programa. As equipes trabalhavam na escavação dos 7,7 quilômetros de túneis que irão direcionar a água da chuva para a bacia de detenção do Drenar DF, localizada na ponta do projeto, próxima ao Lago Paranoá. Já em fase final, o programa conta, atualmente, com três frentes de trabalho, que se dedicam à escavação dos metros finais do lote 2. Concluída essa etapa, será feita a concretagem dos túneis e o sistema estará pronto para uso. Faltam 80 metros para serem escavados em dois trechos de túneis | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Nós estamos na contagem regressiva para o término das obras. A escavação está acabando. Faltam 80 metros distribuídos em dois trechos de túneis. Ao todo, três frentes de serviço trabalham nessa fase”, diz o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. Desde o início das obras do Drenar DF, o projeto gerou 450 empregos diretos e indiretos. Empregos diretos são aqueles de profissionais contratados diretamente para trabalhar na obra, enquanto indiretos são aqueles de prestadoras de serviço que vão atuar numa obra, por exemplo, com o fornecimento de concreto. “Como as obras do Drenar DF são feitas em etapas, nunca houve um número fixo de empregados”, esclareceu Hamilton Lourenço. “No momento mais intenso das obras, nós tínhamos 300 funcionários com emprego direto e outros 150 indiretos.” Fim de enchentes e alagamentos Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa vai trazer mais infraestrutura, segurança e qualidade de vida aos brasilienses, que deixarão de sofrer com alagamentos e enchentes no início da Asa Norte. Divididas em cinco lotes, as obras têm fases distintas, o que faz com que haja várias frentes de serviço. O primeiro lote abrange as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Túneis do Drenar DF chegam a 22 metros de profundidade e permitem obras sem transtornos
Imagine um prédio de nove andares enterrado no subsolo. Essa é a profundidade máxima dos túneis do Drenar DF, que chegam a impressionantes 22 metros abaixo da terra, com variações a partir de 6 metros. Com um investimento de R$ 180 milhões, o sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF) consiste no direcionamento da água da chuva para uma bacia de detenção. O caminho para chegar até o reservatório é composto por 108 túneis subterrâneos. A profundidade máxima dos túneis do Drenar DF é de 22 metros abaixo da terra | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A escavação dos túneis foi possível graças à construção de 108 poços de visita (PVs). As estruturas verticais permitiram o avanço das obras de forma subterrânea, reduzindo o incômodo para a população. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque, e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. “Os operários usam esses pontos para descer e subir com os equipamentos e o material escavado. Quando a obra for concluída, esses PVs serão equipados com escadas para que o sistema seja acessado com uma maior facilidade e uma eventual manutenção seja feita”, explica o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A metodologia empregada no Drenar é conhecida como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços, sem abertura de grandes valas no meio da cidade. Após a abertura dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A depender do tipo de solo encontrado, são usadas pás, picaretas e miniescavadeiras para avançar com os serviços. A cada 46 cm de solo escavado são instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto, que tem diâmetro de 3,60 metros. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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