Educação promove 2ª Jornada de Línguas Estrangeiras da rede pública
Intercâmbio cultural, valorização da diversidade e aprimoramento do ensino de idiomas marcaram a 2ª Jornada de Línguas Estrangeiras da rede pública, realizada na quarta-feira (20), na Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). A iniciativa da Secretaria de Educação (SEEDF), promovida por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), tem como objetivo a capacitação de professores dos centros interescolares de línguas (CILs) e demais educadores da rede sobre as temáticas apresentadas. Dulcinete Alvim, diretora de Educação Inclusiva da SEEDF, enfatizou, durante o encontro: “A inclusão não é apenas um direito, mas uma responsabilidade nossa como gestores e educadores” | Foto: André Amendoeira/SEEDF Com o tema “Ensino e aprendizagem de línguas para a inclusão e a diversidade”, o encontro contou com mesas-redondas, oficinas e a participação de representantes de embaixadas parceiras — Alemanha, Espanha, Argentina, França, Japão, Mali e Congo. A programação permitiu ao público conhecer mais sobre a língua, cultura e tradições dos países, fortalecendo a compreensão sobre diversidade e internacionalização. “É fundamental que o CIL seja um espaço de acolhimento, onde estudantes com deficiência e imigrantes possam aprender línguas e sentir-se parte da sociedade” Érica Martins, diretora de Educação em Tempo Integral De acordo com a diretora de Educação Inclusiva da SEEDF, Dulcinete Alvim, a jornada representa a ampliação do acesso aos CILs para todos, em especial pessoas com deficiência e imigrantes. “Temos uma sociedade muito diversificada, e esses sujeitos devem estar presentes em todos os espaços educacionais”, avaliou a gestora. “A inclusão não é apenas um direito, mas uma responsabilidade nossa como gestores e educadores”. Por sua vez, a diretora de Educação em Tempo Integral da Subin, Érica Martins, lembrou que a inclusão envolve também diversidade de gênero, raça e integração de imigrantes: “É fundamental que o CIL seja um espaço de acolhimento, onde estudantes com deficiência e imigrantes possam aprender línguas e sentir-se parte da sociedade”. Programação Durante a programação, os professores de línguas participaram de oficinas sobre diversidade cultural, inclusão, preconceito de classe, gênero, identidade e letramento crítico. A docente de francês da rede pública Valesca Porto, especialista em ensino de línguas, ministrou uma atividade voltada para gênero e identidade. “Compreender essas questões é fundamental para que o professor transforme a sala de aula em um espaço de inclusão, reflexão e respeito à diversidade”, explicou. A venezuelana Diana Ysabel Mundaraín, aluna do CIL Guará na modalidade Português como Língua de Acolhimento (Plac), participou da mesa-redonda e falou sobre o apoio emocional recebido no aprendizado do português. “Esta escola é fundamental”, relatou. “Nós, imigrantes forçados, chegamos aqui trazendo um pedaço do mundo antigo e também as dores. E, ao interagir no CIL, compartilhamos histórias, perspectivas e visões que expandem os horizontes de todos, principalmente ao ter contato com outros imigrantes de diferentes países”. [LEIA_TAMBEM]O também venezuelano Marcos Aldemar, do CIL Guará, contou que está no Brasil há nove anos e já morou em Manaus (AM) e em cidades de Roraima (RR), onde aprendeu português, principalmente pela gramática. Segundo ele, o CIL oferece aprendizado próximo da vivência social, promovendo a inserção real dos imigrantes. “Essa nova experiência com a Escola de Línguas no Guará foi totalmente incrível”, disse. “É muito estimulante estar com colegas de outras nacionalidades, como africanos e colombianos. Nós experimentamos a música, a culinária do Brasil e também de outros países”. A representante da Assessoria de Relações Internacionais do Distrito Federal, Maria Luiza Lourenço, ressaltou a parceria com a SEEDF e destacou Brasília como capital plural, sede de cerca de 140 embaixadas e referência em acolhimento de imigrantes e refugiados. “Nosso papel é aproximar as embaixadas do GDF e das escolas, fortalecendo a troca cultural e o intercâmbio de conhecimentos”, pontuou. “Além disso, a rede de apoio existente no Distrito Federal facilita a inserção de refugiados e imigrantes, oportunizando a integração e a construção de uma nova vida”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Embaixadas participam da 7ª edição da Mostra Brasília Mais TI
A Secretaria de Relações Internacionais do Governo do Distrito Federal (GDF) reuniu representantes de mais de 30 embaixadas para café da manhã no Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF), promovendo a 7ª Mostra Brasília Mais TI. O principal evento de tecnologia organizado no DF e no Centro-Oeste, a ser realizado de 19 a 21 de agosto, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, terá uma tarde internacional. Na oportunidade, embaixadores e adidos comerciais poderão interagir com as empresas brasilienses de tecnologia em busca de negócios ou de parcerias. O secretário de Relações Internacionais do DF, Paco Britto, explica que o encontro com as embaixadas demonstra como Brasília está aberta para promover a integração entre países e impulsionar o desenvolvimento tecnológico. “Nosso papel é criar oportunidades e mostrar ao mundo que exportamos tecnologia de ponta e somos um dos maiores exportadores tecnológicos do país. O Café TechDiplomacy foi fundamental para aproximar as embaixadas, revelar nosso potencial e fortalecer parcerias inovadoras", declarou. O Brasília Mais TI estima que cerca de 15 mil pessoas participarão dos três dias de intensa programação | Foto: Divulgação/Sinfor No Café TechDiplomacy, o presidente do Sinfor-DF, Carlos Jacobino, agradeceu o apoio da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF) e demonstrou o interesse internacional no potencial tecnológico de Brasília. “A iniciativa fortalece parcerias internacionais, atrai investimentos estrangeiros para o ecossistema de TI local, promove a internacionalização das empresas do setor e posiciona Brasília como centro de referência em inovação”, afirmou. O secretário adjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Vilain, destacou a vocação brasiliense para a TI. Citou pesquisa recente, pela qual 96% da população do DF está interligada à Internet. O Brasília Mais TI estima que cerca de 15 mil pessoas participarão dos três dias de intensa programação. O evento contará com estrutura de 7 mil metros quadrados. A mostra oferece programação diversificada, que inclui: • Painéis especializados sobre inteligência artificial, governo eletrônico e tecnologias emergentes • Palestras nacionais e internacionais com especialistas renomados • Torneio de robótica, com participação de estudantes • Hackathon - maratona intensiva para desenvolvimento de soluções tecnológicas • Feira de negócios com stands de demonstração • Prêmio Sinfor de TI, homenageando empresas e profissionais de destaque na tecnologia do DF *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais do Governo do Distrito Federal (GDF)
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Alunos da rede pública do DF participam de encerramento do programa Embaixadores do Brasil
Após viver uma experiência focada nas relações internacionais, por meio de uma imersão nas embaixadas de diferentes países e um passeio pela capital federal, 21 estudantes participaram, nesta quinta-feira (10), do encerramento do projeto “Embaixadores do Brasil Central”, que começou na última terça-feira (8). A cerimônia de encerramento aconteceu no Sesi Lab. Com o tema Diplomacia e Inovação, a primeira edição da iniciativa do Consórcio Brasil Central, em parceria com a Azul, Sesi Lab, Instituto Rio Branco, Fecomércio e o Governo do Distrito Federal (GDF), visa aprimorar o conhecimento dos jovens. Os três estudantes do DF selecionados para participar do projeto são alunos do Centro Educacional (CED) do Lago | Fotos: Divulgação/Consórcio Brasil Central O programa promoveu a vinda de 21 estudantes da rede pública dos estados-membros do consórcio a Brasília, para quatro dias de imersão em órgãos relacionados à diplomacia, como diferentes embaixadas e a sede do programa das Nações Unidas de Desenvolvimento (Pnud). “O programa não só reforça nosso compromisso com a formação de futuros líderes, mas também exemplifica a união de esforços para promover um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo”, comentou o secretário executivo do Consórcio Brasil Central, José Eduardo Pereira Filho. O objetivo é promover o conhecimento na área de relações internacionais e a troca de experiências. Participam alunos do Distrito Federal e dos estados do Goiás, Maranhão, Tocantins, Rondônia e Mato Grosso do Sul. Os três estudantes do DF selecionados para participar do projeto são alunos do Centro Educacional (CED) do Lago. Experiência aprovada Uma delas é Bruna de Melo Silva, que descreveu a experiência como “gratificante e rica”. “Eu me sinto muito realizada por ter conseguido participar de um projeto de tamanha importância e relevância. Estou triste porque chegou ao final, mas muito feliz de poder conhecer lugares que eu nunca tive a oportunidade de visitar mesmo sendo de Brasília”, relatou. A aluna do CED do Lago Bruna de Melo Silva recebeu o certificado de participação na cerimônia de encerramento As atividades, que incluíram visitas às embaixadas e passeios por Brasília, aconteceram desde terça (8) e se encerraram com uma cerimônia de entrega de certificados de participação, na qual os estudantes compartilharam relatos e trocaram experiências. Os estudantes enfatizaram a importância das oportunidades que o programa trouxe, como a troca de contatos. “Eu sou muito grato porque eu não imaginaria que um dia eu chegaria até aqui, em Brasília, e participaria deste momento, que eu acho que é um momento crucial para a minha formação como pessoa, como estudante, como profissional lá na frente. Foi uma experiência incrível, maravilhosa, eu estou levando muito do Brasil, muito de Brasília”, contou Rafael William, estudante de Mato Grosso do Sul. *Com informações da SEEDF
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Alunos do Centro Educacional do Lago participam do projeto Embaixadores do Brasil Central
Três estudantes do Centro Educacional (CED) do Lago foram selecionados para participar do projeto Embaixadores do Brasil Central, que começou nesta terça-feira (8) e vai até quinta-feira (10). Com o tema “Diplomacia e Inovação”, a primeira edição da iniciativa visa aprimorar o conhecimento dos jovens sobre relações internacionais, por meio de uma imersão nas embaixadas de seis países, além da sede do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Os estudantes Graziele Oliveira (à esquerda), Saint Laurent e Bruna Cristina Silva foram selecionados para participar do projeto | Foto: Ana Carolina Alves/SEEDF O projeto é desenvolvido por meio do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), composto pelos estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, além do Distrito Federal. O consórcio tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social da região, de forma integrada entre as unidades federativas. Por isso, foram selecionados três alunos do ensino médio da rede pública de cada estado, totalizando 21 participantes. A estudante Bruna Cristina Silva é uma das selecionadas do Distrito Federal para participar do projeto. Com o nível de inglês avançado, é na embaixada da Austrália que ela vai explorar novas possibilidades. “Tenho muito interesse na área de diplomacia e relações internacionais, então acredito que a experiência abrirá mais a minha cabeça para ver se é realmente isso que eu quero e me ajudará a ter mais oportunidades”, disse. A programação começou nesta terça (8) com um passeio pela capital federal, incluindo uma visita ao Palácio Itamaraty | Foto: Divulgação/Consórcio Brasil Central Bruna também confessa o que perguntaria se encontrasse a embaixadora: “Adoraria perguntar como foi o processo para ir morar em outro país representando a nação dela num cargo tão importante”. Além da embaixada da Austrália, serão visitadas também as representações do Chile, China, Portugal, Suíça e Reino Unido. Representantes do DF Além de Bruna, os alunos Saint Laurent Silva e Graziele Oliveira também foram selecionados para participar do projeto. Graziele conta que repensou diversas vezes se deveria ou não se inscrever. “Está sendo algo novo para mim, que me despertou muita curiosidade. Eu pensei diversas vezes se eu deveria mesmo me inscrever, mas eu fiquei muito interessada no projeto. Estou animada”, revelou. A aluna irá visitar a embaixada do Chile e comenta sobre a possibilidade de o programa abranger alunos de escola pública. “Esse projeto envolvendo alunos da rede pública abre muitas portas, amplia a nossa visão de mundo e mostra que existem meios concretos da gente atingir esses cargos que estamos conhecendo”, disse. Outras atividades As atividades do projeto Embaixadores do Brasil Central ainda incluem interações com especialistas do Instituto Rio Branco, referência em diplomacia brasileira, e no Sesi Lab, um espaço que promove o desenvolvimento de habilidades criativas e práticas. A programação começou nesta terça com um passeio pela capital federal, incluindo visita ao Palácio Itamaraty e ao Instituto Rio Branco. O vice-diretor do CED Lago, Vitor Rios, acompanha todo o projeto e ressalta o quanto é importante ter chances como essa. “É uma oportunidade incrível que a gente teve de participar de um evento que se alinha muito com a proposta da escola de interculturalidade, de relações internacionais e do bilinguismo em língua inglesa”, destacou. *Com informações da SEEDF
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Embaixadas divulgam países e oferecem jogos e oficinas ao público do Capital Moto Week
O som pesado e o ronco dos motores das motocicletas, comuns no Capital Moto Week, deram espaço a músicas infantis e centenas de crianças curiosas com a experiência do foguete de papel que voava de verdade ou o bichinho de pelúcia colorido que levariam para casa. Assim foi a tarde de segunda-feira (22) com a participação das embaixadas convidadas pela Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) para o evento. Embaixada da Sérvia distribuiu bonecos de pelúcia a crianças que visitaram o Capital Moto Week nesta segunda (22) | Foto: Divulgação/Serinter Nesta terça (23) e na quarta (24), o evento também vai contar com uma programação especial na Vila do Bem, que oferece, das 10h às 22h30, serviços de saúde, beleza, atendimento ao cidadão e ações culturais. Por meio de uma parceria da Serinter com a organização do evento, as embaixadas aceitaram o convite e também oferecem diversas atividades para os visitantes no espaço. A Embaixada dos Estados Unidos, presente nos três dias na Vila do Bem, oferece uma vasta programação para a garotada com oficinas de foguetes, brincadeiras e explicações sobre os programas educacionais norte-americanos, em especial os intercâmbios. “São muitas oportunidades para os brasileiros que querem estudar nos Estados Unidos. Temos essa função de conectar o público brasileiro com o nosso país, divulgando nossa cultura e mostrando que é possível sim, inclusive para crianças de comunidades mais carentes, estudar fora”, explicou a representante da embaixada, Sylvie Young. “Em Brasília, temos espaços para proporcionar acesso às informações para estudantes e professores que queiram participar dos programas oferecidos pela embaixada”, completou a também representante da missão diplomática, Moema Brito. Participação da comunidade diplomática no Capital Moto Week conta com jogos e oficinas Em meio a tantas atividades na Vila do Bem na tarde de ontem, mais uma embaixada se destacou com a distribuição de pelúcias coloridas. As crianças tiveram a oportunidade de escolher a que mais gostavam para levarem para casa. A ação foi promovida pela Embaixada da Sérvia e contou com a presença do embaixador Aleksandar Ristic na distribuição dos brinquedos. “O convite da Serinter nos deu essa oportunidade de mostrar que em uma embaixada podemos realizar ações que vão além de discutir política, economia, e outros assuntos sérios para vivenciarmos momentos como este, afinal vivemos aqui com a comunidade de Brasília e queremos fazer parte dela”, destacou o diplomata. “Assim conseguimos ficar bem próximos das comunidades e podemos levar alegria aos que mais necessitam”, concluiu. Nesta terça-feira (23), as embaixadas do Suriname, El Salvador e Uruguai promovem ações na Vila do Bem. Na quarta (24), será a vez da embaixada da República Dominicana. Ao todo, cerca de 1.000 crianças passarão pelo evento. “Essa interação com as embaixadas tem sido uma das ações desenvolvidas pela secretaria para fortalecer os laços entre comunidade diplomática e os brasilienses”, destacou o secretário Paco Britto. “A Vila do Bem é onde nosso coração pulsa. Unimos serviço, arte, cultura e o mais importante: pessoas para fazer o bem para outras pessoas”, afirma a CEO do festival, Juliana Jacinto. *Com informações da Serinter
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Programa do GDF promove visitas de alunos de escolas públicas a embaixadas
Quando o ônibus para na porta da representação de um país, todos os estudantes que estão dentro do coletivo sabem que chegou a hora de desembarcar em outra nação. Sim, a área em que está a missão diplomática é considerada território internacional. Começa aí a experiência única que alunos da rede pública do DF terão com o Programa Embaixada de Portas Abertas (Pepa), do Governo do Distrito Federal (GDF), desenvolvido pela Secretaria de Relações Internacionais (Serinter). “Quando retornamos com o corpo diplomático às escolas que elas receberam na representação, conseguimos mostrar para eles a realidade das nossas escolas, o funcionamento das instituições. E, o melhor, é que essa experiência tem sido muito positiva, sinal de que a educação do Distrito Federal está no caminho certo” Paco Britto, secretário de Relações Internacionais Somente no primeiro semestre deste ano, 14 escolas de todas as regionais de ensino do DF, foram contempladas para participar do programa. O Pepa, dividido em duas partes, é considerado um projeto pedagógico e envolve as instituições de ensino e as embaixadas em meses de planejamento. No primeiro momento, os estudantes participam da visita à embaixada. Posteriormente, é o corpo diplomático quem vai até a escola para mais troca de experiências. “Este projeto é muito importante justamente por proporcionar aos estudantes a possibilidade de um intercâmbio cultural”, explicou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. De acordo com ele, o Pepa é, muitas vezes, a primeira oportunidade de um aluno de escola pública ter acesso à cultura, história e costumes de outro país. “Além disso, quando retornamos com o corpo diplomático às escolas que elas receberam na representação, conseguimos mostrar para eles a realidade das nossas escolas, o funcionamento das instituições”, completou. “E, o melhor, é que essa experiência tem sido muito positiva, sinal de que a educação do Distrito Federal está no caminho certo”, finalizou Paco. Os estudantes tiveram a oportunidade de aprenderem, na prática, sobre a culinária e o esporte dos países que formam o Reino Unido – Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte | Foto: Divulgação/Serinter O Pepa acontece, neste semestre, nas embaixadas da Sérvia, Barbados, Bélgica, Malásia, Colômbia, Romênia, Egito, Canadá, Países Baixos, Eslovênia e México. Croquet e gaita de fole no Reino Unido Trinta estudantes do Centro Educacional 06, de Ceilândia, estiveram na Embaixada do Reino Unido, no Setor de Embaixadas Sul, para mais uma edição do Pepa em 2024. “Foi uma experiência muito bonita, ainda mais porque eu sempre tive o sonho de morar fora. O Pepa me fez acreditar ainda mais de que é possível”, afirmou a estudante Maria Luisa Tavares Vieira, do 3º ano do ensino médio. “Para mim, que estava na dúvida se realmente deveria fazer o curso de Relações Internacionais, essa experiência clareou tudo na minha cabeça e me deu mais certeza do que eu quero para o meu futuro”, completou a estudante Emanuely Santos Silva, também do 3º ano do ensino médio. Entre as atividades propostas pela embaixadora Stephanie Al-Qaq, os alunos colocaram as mãos na massa, literalmente, e foram para a cozinha preparar os shortbread e os scones para o lanche que foi saboreado em um piquenique com direito a jogo de croquet ao som de uma apresentação de gaita de fole Para garantir a experiência de adentrar em um outro país, logo na entrada os estudantes recebem um passaporte fictício que é carimbado na entrada. Esta é a “autorização” para que “sigam viagem”. Na embaixada, eles foram recebidos pelos diplomatas que, além de falarem sobre a história e a cultura do seu país, explicam como é realizado o trabalho na embaixada, além de pontuar programas existentes para estudantes brasileiros. Os estudantes tiveram, ainda, a oportunidade de aprenderem, na prática, sobre a culinária e o esporte dos países que formam o Reino Unido – Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Entre as atividades propostas pela embaixadora Stephanie Al-Qaq, os alunos colocaram as mãos na massa, literalmente, e foram para a cozinha preparar os shortbread e os scones para o lanche que foi saboreado em um piquenique com direito a jogo de croquet ao som de uma apresentação de gaita de fole. Conexão entre África e Brasil “É com muita alegria que recebemos hoje na Residência Oficial da África do Sul estudantes do Programa Embaixada de Portas Abertas. É importante reduzir a distância entre a África do Sul e o Brasil, e é nossa responsabilidade construir um relacionamento com a comunidade local. Isso é possível por meio desse importante projeto”, disse o embaixador da África do Sul, Vusi Mavimbela aos estudantes do Centro de Ensino Médio 01, de Planaltina. O “Dia na África” enfatizou aos estudantes a importância do continente africano e enfatizou a necessidade de uma “conexão” que aproxime ainda mais o Brasil e a África do Sul. “Viemos do mesmo lugar e, por isso, é necessário que estejamos cada vez mais próximos”, completou o embaixador. Para a estudante Amanda Menezes, de 16 anos, o Pepa foi uma oportunidade de contato mais direto com a cultura e história de outro país. “Foi a minha grande chance de uma aproximação maior, que não seja apenas o que estudamos na escola”, disse. Opinião que foi reforçada pela colega de visita, a estudante Ana Letícia. “Aprendi muito, principalmente no que diz respeito à diversidade e respeito. As duas culturas são muito próximas”, finalizou. *Com informações da Serinter
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Feira de turismo é apresentada a embaixadas para divulgação dos destinos nacionais
Em setembro, Brasília vai sediar a maior feira de turismo da América Latina, a 51ª Abav Expo, na Arena BRB Mané Garrincha, entre os dias 25 e 27 de setembro. Está prevista a participação de 30 mil pessoas, reunindo os principais players do setor para promover a conexão com os agentes de viagens. Esta edição contará com um espaço diferenciado, exclusivo de Brasília, uma área reservada para as embaixadas. Nesta quinta-feira (4), a Secretaria de Turismo, em parceria com a Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) e a Fecomércio, recebeu, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, embaixadores e representantes para uma apresentação elaborada pela Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav). O objetivo é incentivar a participação dos países, possibilitando uma ampla divulgação dos destinos nacionais. Encontro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães reuniu, nesta quinta (4), representantes de embaixadas para a apresentação da 51ª edição da Abav Expo, que será realizada em Brasília, em setembro | Foto: Ana Carolina/Setur-DF Todos os estados brasileiros estarão presentes na feira, demonstrando suas culturas, tradições e atrativos. Para a diretora-executiva da Abav Nacional, Jerusa Hara, essa será uma excelente oportunidade para internacionalizar o evento e criar novas conexões para os destinos nacionais. “Nunca fizemos antes uma área de embaixadas e aqui, em Brasília, conseguimos realizar isso. É muito importante para a internacionalização da feira. Queremos promover o Brasil como destino receptivo, assim como incentivar os brasileiros a viajar para o exterior, pois isso gera uma via de mão dupla, permitindo ampliar voos e ter mais opções”, afirma. Brasília, com cerca de 130 embaixadas, facilita o contato mais próximo com embaixadores e representantes dos países. O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, afirma que a realização da Abav na capital do país abrirá portas para novas parcerias e projetos. “Costumo dizer que a Abav Expo é a Copa do Mundo do Turismo. Por isso, precisamos incluir as embaixadas. A feira é uma grande vitrine de destinos, repleta de possibilidades. Tenho certeza de que faremos um grande evento e que Brasília será o grande destaque. Temos muito a oferecer em termos de destinos e atrativos”, reforça o secretário. Os secretários de Relações Internacionais, Paco Britto, e de Turismo, Cristiano Araújo, a presidente do Conselho de Administração da Abav, Ana Carolina Medeiros, e o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, participaram da apresentação no Centro de Convenções Ulysses Guimarães A feira não acontece em Brasília há mais de 20 anos. Para o secretário de Relações Internacionais do Distrito Federal, Paco Britto, a Abav escolheu o lugar certo para a realização da 51ª edição. “O Distrito Federal, com a Fecomércio, fará a recepção necessária para realizar um dos melhores encontros de turismo do país. A Abav escolheu o local certo, com a estrutura e com o apoio de todos nós. Essa é uma oportunidade única para as embaixadas mostrarem a cultura e o turismo de seus países”, destacou. Para a realização da feira, o Governo do Distrito Federal (GDF) contará com a atuação de diversos órgãos, e a Fecomércio-DF estará presente. “Entendemos que é muito importante essa união entre o setor produtivo, o GDF e as embaixadas na promoção e divulgação de Brasília para o mundo. Gosto de ressaltar que nossa cidade não é apenas a capital de todos os brasileiros, mas também um patrimônio mundial. Por isso, precisa ser bem cuidada e preparada para acolher cidadãos de todas as nacionalidades. Com a realização da Abav Expo, acredito que estaremos dando mais um passo no processo de fortalecimento do turismo na nossa região”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, que participou da apresentação. *Com informações da Setur
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Paladar Internacional busca difundir a culinária latina e caribenha no DF
Os sabores latinos e caribenhos vão invadir a capital federal durante o projeto Paladar Internacional, lançado nesta sexta-feira (8), na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), na 903 Sul. A iniciativa promoverá atividades gastronômicas para difundir a culinária latina e caribenha no Distrito Federal com a participação de 16 embaixadas. A ação é promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF), em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-DF). Participarão os seguintes países: Argentina, Barbados, Bolívia, Chile, Cuba, El Salvador, Haiti, México, Nicarágua, Paraguai, Panamá, Peru, República Dominicana, Suriname, Trinidad e Tobago e Uruguai. O projeto Paladar Internacional promoverá atividades gastronômicas para difundir a culinária latina e caribenha no Distrito Federal com a participação de 16 embaixadas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Essa parceria do GDF com a Fecomércio é muito boa em todos os aspectos, porque leva para a população à culinária desses países e ainda treina os alunos do Senac-DF. Eles poderão sair com emprego em qualquer bar e restaurante, porque é uma gastronomia extremamente apreciada”, comentou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. Essa é a primeira edição, mas a expectativa é expandir para outros países futuramente. Para o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido da Costa Freire, a iniciativa une a representação diplomática de dezenas de países em Brasília com a capacitação profissional, tendo como resultado a geração de mão de obra qualificada para o mercado de trabalho. “Nossa missão é qualificar as pessoas, e a gastronomia é uma área muito importante em Brasília. Acreditamos que essas formações poderão gerar mais empregos e mais oportunidades para o Distrito Federal”, definiu. [Olho texto=”As atividades do projeto Paladar Internacional ocorrerão em três etapas a partir de 2024. A primeira será em março, entre os dias 7 e 10, na área central do shopping Pátio Brasil. Serão quatro dias de aulas-show com chefs eleitos pelas embaixadas para apresentarem pratos típicos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O embaixador de Cuba, Adolfo Curbelo, destacou que essa é uma forma de mais pessoas conhecerem a cultura dos países caribenhos e latino-americanos e perceberem as similaridades. “Quero parabenizar a iniciativa pela contribuição que faz para melhorar o entendimento entre todos os países, o que é muito importante. Essa é uma maneira de realmente mais pessoas conhecerem a cultura dos nossos povos e de mostrar como elas são próximas”, revelou. Essa proximidade entre Cuba e Brasil pode ser vista na aula-show da chef Idalmis, da Embaixada de Cuba, durante o lançamento. Com auxílio dos professores e alunos do Senac-DF, a cozinheira preparou arroz congris, receita que utiliza arroz e feijão preto, e uma sobremesa de mamão papaya. Também foi apresentada a receita de mojito, bebida com rum, e foi feita uma versão da caipirinha com a iguaria. Os sabores latinos e caribenhos vão invadir a capital federal durante o projeto Paladar Internacional lançado nesta sexta-feira (8) na unidade do Senac-DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Etapas do projeto As atividades do projeto Paladar Internacional ocorrerão em três etapas a partir de 2024. A primeira será em março, entre os dias 7 e 10, na área central do shopping Pátio Brasil. Serão quatro dias de aulas-show com chefs eleitos pelas embaixadas para apresentarem pratos típicos. O evento é aberto ao público mediante inscrição e aos alunos do Senac-DF. Ao final das atividades, os participantes também poderão se inscrever nos novos cursos que serão oferecidos pelo sistema: Cozinha Caribenha e Cozinha Latino-Americana. As aulas terão início em 18 de março. A última etapa do projeto consiste num concurso de gastronomia tendo os chefs das embaixadas como jurados. Eles avaliarão o desempenho dos alunos dos novos cursos, que reproduzirão receitas dos países participantes do Paladar Internacional. “Estamos oferecendo para os nossos alunos e para a sociedade em geral a oportunidade de ter acesso à culinária caribenha e latino-americana em um projeto em três etapas”, conta o diretor regional do Senac do Distrito Federal, Vitor Corrêa.
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Aluno da rede pública conquista bolsa para estudar no exterior
Aluno da rede pública de ensino desde os 4 anos, o estudante Jefferson Antônio de Souza Ferreira, 17, foi contemplado com uma bolsa de estudos para cursar a engenharia civil na Universidade de Jaén, na Espanha. Ele concluiu o ensino médio em 2022 no CEM 03 de Taguatinga, uma das três escolas onde funciona o Programa de Educação Bilíngue Intercultural (Pebi). Jefferson com a vice-diretora da escola, Fabiana Matos: “Sempre tive foco naquilo que eu almejava alcançar, e me esforcei, estudando, tendo em mente o objetivo de alcançar boas notas para obter a bolsa” | Foto: Jotta Casttro/SEE A Secretaria de Educação (SEE) tem parceria com três embaixadas para oferecer o ensino de disciplinas estrangeiras aos estudantes. O Pebi funciona em três escolas piloto: no Centro Educacional do Lago Norte (CedLan), com ensino de francês; no Centro Educacional do Lago (CEL), que oferece inglês, e no Centro de Ensino Médio de Taguatinga, onde há aulas de espanhol. [Olho texto=”“É uma janela de oportunidades que se abre na vida desse rapaz. Certamente será um divisor de águas e um avanço em sua vida pessoal e profissional”” assinatura=”Fabiana Alves de Matos, diretora do CEM 03 de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de ensinar o idioma, o Pebi é voltado à qualificação e à expansão da cultura dos países entre os alunos. No CEM 03 de Taguatinga, a Embaixada da Espanha também oferece, anualmente, uma bolsa de estudos na Universidade de Jaén para um curso na área de engenharia. Jefferson soube aproveitar a oportunidade: “Fiquei lisonjeado em saber que eu tinha conseguido a bolsa, que me dediquei tanto para conquistar. Sempre tive foco naquilo que eu almejava alcançar, e me esforcei, estudando, tendo em mente o objetivo de alcançar boas notas para obter a bolsa”. Custos Profissionais que atuam na escola comemoram a vitória do jovem. “Para toda equipe do CEM 03 de Taguatinga, essa conquista do nosso estudante gerou um sentimento de orgulho e alegria”, afirma a vice-diretora da instituição, Fabiana Alves de Matos. “É uma janela de oportunidades que se abre na vida desse rapaz, que sempre foi muito educado, dedicado e generoso com seus colegas. Certamente será um divisor de águas e um avanço em sua vida pessoal e profissional”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do desejo de estudar na Espanha, são critérios para concorrer à bolsa poder contar com o apoio e suporte da família, ter interesse em um curso na área de engenharia e obter média superior a oito pontos no ensino médio – a de Jefferson foi 9,2. O programa O Pebi busca desenvolver habilidades de comunicação em diferentes contextos e estimular a reflexão crítica sobre a diversidade cultural e linguística, além de contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e preparados para atuar no mercado de trabalho. Em 2019, o programa foi implementado em três escolas e contou com apoio dos governos francês, espanhol e estadunidense, por meio de suas embaixadas e entidades culturais. Em 2021, foi assinado um protocolo de intenções entre a SEE e o Goethe-Institut para o ensino de alemão. *Com informações da Secretaria de Educação
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Embaixadas abrem as portas para estudantes do DF
A semana foi especial para 48 estudantes da rede pública do Distrito Federal. Duas embaixadas – de Camarões e do Timor Leste -, abriram as portas para receber as crianças e promover um verdadeiro intercâmbio cultural, por meio do Programa Embaixada de Portas Abertas (Pepa). Na Missão Diplomática da República de Camarões, 24 estudantes do 6º ano no Centro de Ensino Fundamental 3 da Estrutural puderam viver uma experiência única ao conhecer a história, os costumes e a gastronomia do país africano. O embaixador Martin Mbeng fez questão de receber a garotada. [Olho texto=”“O sorriso e o brilho no olhar dos estudantes demonstra como foi valioso e produtivo esse encontro”” assinatura=”Fernanda Mateus Costa Melo, coordenadora da regional do Guará da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um honra receber esses que são o futuro do país, futuros embaixadores, quem sabe?”, disse o embaixador, logo na recepção. “Agradecemos a oportunidade de conhecer a cultura de Camarões, além de vermos de perto o trabalho de uma embaixada em nosso país”, respondeu o estudante Kauan Araújo de Paula, um dos participantes da visita. O encontro teve direito a uma apresentação sobre a República de Camarões, quiz para a garotada, lanche com comidas típicas do país e muitas fotos. Toda a visita foi acompanhada, ainda, pela coordenadora da regional do Guará da Secretaria de Educação, Fernanda Mateus Costa Melo. “O sorriso e o brilho no olhar dos estudantes demonstra como foi valioso e produtivo esse encontro”, destaca. “Nós, professores, gestores, coordenadores, acreditamos que conhecimentos ali compartilhados farão parte das mais significativas e afetivas memórias de cada um dos nossos estudantes”, finalizou. Colônia portuguesa Da África para a Ásia, a experiência na Embaixada da República Democrática de Timor Leste foi vivida por outros 24 alunos do 5º ano, desta vez, da Escola Classe 2 do Riacho Fundo II. Eles também foram recebidos pelo embaixador do país, Olímpio Miranda Branco. “Estou vendo aqui estudantes, então vejo futuros engenheiros, advogados, médicas”, pontuou o embaixador. Miranda Branco explicou aos estudantes que, assim como o Brasil foi uma colônia de Portugal, o Timor Leste também foi, tendo conquistado a independência apenas em 2002. “Por isso falamos português, como vocês. Somos mais que países amigos, somos países irmãos”, afirmou. Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 3 da Estrutural aprenderam mais sobre Camarões. Fotos: Maria Luiza Lourenço/Serinter A primeira secretária da embaixada, Elda Ferreira, também encantou os estudantes ao apresentar a todos a primeira lenda do país, na qual um crocodilo, por sua amizade com um jovem, viaja o mundo pelos mares até chegar à Ásia e se transformar em uma ilha: o próprio Timor Leste. “Por isso a nossa cultura e a nossa arte respeitam tanto o crocodilo e têm ele presente em tudo”, contou. O Pepa é uma ação alinhada com a política do governo de melhorar a educação primária do Distrito Federal, possibilitando aos estudantes o aprendizado acerca de história, geografia, cultura e línguas estrangeiras, assim como sobre carreiras e rotinas diplomáticas e consulares de diversos países. “É uma experiência enriquecedora tanto para nossos estudantes, quanto para as embaixadas que estão em Brasília. Uma troca, um intercâmbio valioso”, explicou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. “O programa também abre espaço para que os embaixadores conheçam um pouco mais sobre a educação brasileira, especialmente a aplicada nas escolas do Distrito Federal”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais
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Programa ensina estudantes sobre história e cultura de outros países
Vinte e quatro estudantes da Escola Classe 55 de Ceilândia tiveram uma aula diferente na manhã desta quinta-feira (23). A Embaixada do Quênia virou a sala de aula para os alunos que aprenderam mais sobre a história e cultura do país africano. A visita faz parte do Programa Embaixada de Portas Abertas (Pepa), que, promovido pela Secretaria de Relações Internacionais (Serinter), foi retomado este ano e visitará sete embaixadas somente neste primeiro semestre. “É uma grande oportunidade para que os estudantes conheçam novos mundos, novas culturas. Muitos deles não têm a chance de ir a outros países e conhecer os costumes de outros lugares, então o Pepa proporciona tudo isso”, disse o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. Segundo ele, o programa também abre espaço para que os embaixadas conheçam um pouco mais sobre a educação brasileira, especialmente a aplicada nas escolas do Distrito Federal. Alunos da Escola Classe 55, de Ceilândia, tiveram uma aula diferente nesta quinta-feira (23) e aprenderam mais sobre o Quênia | Fotos: Maria Luiza Lourenço/Secretaria de Relações Internacionais Logo cedo, a garotada chegou à embaixada, no Lago Sul, e foi recebida por um diplomata que carimbou o “passaporte mirim” dos estudantes – uma forma lúdica de dar o pontapé inicial à experiência das crianças junto ao país. Por cerca de duas horas, os alunos participaram de um intercâmbio cultural ou, “uma pequena viagem ao Quênia”, como descreveu o próprio embaixador, Lemarron Kaanto, para os convidados. O Pepa permite que o país apresente sua cultura, história, gastronomia e curiosidades às crianças e também possibilita que o corpo diplomático estreite laços com a comunidade local, por meio das escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Os estudantes participaram, na embaixada, de brincadeiras populares no Quênia, como corrida com pneus Experiência O embaixador participou das atividades e encantou a criançada quando contou sobre a gravação do filme O Rei Leão. “Foi gravado no Quênia, e Simba, na nossa língua nacional, o suaíli, significa leão”, disse Kaanto, fazendo referência ao nome do personagem-título de um dos maiores sucessos de bilheteria da Disney. [Olho texto=”“A riqueza cultural representada pelas representações diplomáticas permite a junção dos conteúdos ministrados em sala de aula com a vivência direta com os mais variados usos, costumes, hábitos e relevos” ” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a manhã, os alunos puderam, ainda, participar de brincadeiras populares do Quênia, como as corridas com ovo, com saco e com pneus, além de jogos com bolas, que lembram a popular queimada do Brasil. Também foi aberto espaço para que os estudantes pudessem tirar suas dúvidas e conhecer curiosidades sobre o país. Ao aprenderem um pouco sobre a gastronomia do Quênia, os alunos fizeram um lanche e, ao final da experiência, tiraram fotos e ganharam presentes, como squeezes personalizados e chapéus. Na atividade extra, os estudantes foram acompanhados por duas professoras da escola. O transporte é fornecido pelo próprio programa, que conta com apoio da Secretaria de Educação (SEE) e da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB). “A riqueza cultural representada pelas representações diplomáticas aqui sediadas, possibilitando ao estudante acesso rápido aos mais diferentes estágios culturais, permite a junção dos conteúdos ministrados em sala de aula com a vivência direta com os mais variados usos, costumes, hábitos e relevos, enriquecendo a caminhada no transcurso do processo ensino aprendizagem e ainda solidifica as relações transculturais”, ressaltou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. O Pepa é uma ação que possibilita aos estudantes o aprendizado acerca de história, geografia, cultura e línguas estrangeiras, assim como de carreiras e rotinas diplomáticas e consulares de diversos países Acordos bilaterais O Brasil estabeleceu relações diplomáticas com o Quênia logo após sua independência, em 1963, tendo instalado Embaixada residente em Nairóbi em 1967. O Quênia abriu Embaixada em Brasília em 2006. Em 2010, foram assinados acordos nas áreas de comércio e investimentos, educação e energia. Nesse mesmo ano, a visita ao Brasil do então ministro de Negócios Estrangeiros do Quênia, Moses Wetang’ula, propiciou parcerias nas áreas de serviços aéreos e de cooperação cultural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Brasil coopera com o Quênia em diversos setores. Já foram executadas iniciativas de cooperação nas áreas eleitoral; esportiva; de meio ambiente; e de saúde. Atualmente, estão em execução programa trilateral na área de alimentação escolar, bem como iniciativas bilaterais em agricultura (mandioca e setor algodoeiro); educação superior; formação de diplomatas; e capacitação de militares. O Pepa é uma ação alinhada com a política do governo de melhorar a educação primária do Distrito Federal, possibilitando aos estudantes o aprendizado acerca de história, geografia, cultura e línguas estrangeiras, assim como de carreiras e rotinas diplomáticas e consulares de diversos países, ao mesmo tempo que oferece às representações diplomáticas a oportunidade de conhecer e se aproximar das comunidades escolares das diferentes regiões administrativas do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais
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Projeto Adote um Espaço Criança encerra ano com mais duas entregas
O projeto Adote um Espaço Criança, que integra a campanha Vem Brincar Comigo, promovida pela Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância do Governo do Distrito Federal (SPSPI/GDF), equipou mais duas unidades básicas de saúde (UBS) em Brasília esta semana. Por intermédio do Escritório de Assuntos Internacionais (EAI), foi inaugurado nesta quinta-feira (16), foi inaugurada o Espaço Criança da UBS 1 do Núcleo Bandeirante, com apoio da Embaixada da Austrália. Na terça-feira (14) foi a vez do Espaço Criança da UBS 3, da Vila Planalto, com doações da Embaixada da Armênia. Nesta quinta-feira (16), inauguração do Espaço Criança na UBS 1 do Núcleo Bandeirante, com apoio da Embaixada da Austrália | Foto: Divulgação/EAI-DF Entre os itens doados para cada uma das UBSs estão jogos de mesas infantis, lápis de cor, brinquedos pedagógicos, tapetes emborrachados, livros, entre outros. O Adote um Espaço Criança é realizado anualmente, desde o início da gestão do governador Ibaneis Rocha. As entregas desta semana encerram as atividades do projeto em 2021. Representando a chefe do EAI, Renata Zuquim, a assessora especial Louise Alves destacou a importância do trabalho conjunto com as embaixadas. “A troca de experiências entre o GDF e as representações diplomáticas aqui presentes é de vital importância para o aperfeiçoamento das políticas públicas e sociais. Essa vivência se torna ainda mais eficaz quando resulta em ações como esta, que chegam na ponta e beneficiam diretamente a população do DF”, enfatiza Louise. A titular da SPSPI, Anucha Soares, enfatiza os benefícios que o Espaço Criança pode promover. “Como costuma dizer a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, brincar é coisa séria. A brincadeira contribui com o desenvolvimento neurológico, emocional, cognitivo, e com a coordenação motora. E o Espaço Criança implantado nas UBSs e nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), é um lugar que promove o lúdico, acolhe as crianças e serve também como um apoio para os pais”, diz. Para o encarregado de negócios da Embaixada da Armênia, Armen Tepanyan, a experiência de colaborar com ações em prol da população do DF é valiosa. “Esperamos participar de mais ações”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encarregado de negócios da Embaixada da Austrália, Andrew Edge, também celebrou a parceria com o GDF. “Em 2020, comemoramos o 75º aniversário das relações diplomáticas entre Brasil e Austrália e nossos laços nunca estiveram tão fortes. Além do nosso histórico de cooperação científica, ampliamos os vínculos interpessoais, educacionais e de saúde. Obrigado pela oportunidade de apoiar esse projeto. Apreciamos muito a parceria com o Escritório de Assuntos Internacionais”, pontua Edge. O Adote um Espaço Criança é um projeto que beneficia crianças, pais e responsáveis que utilizam as UBS. O o diretor da Atenção Primária da Região Centro-Sul, Patrick Damasceno, ressalta: “O espaço adequado para receber as crianças é um motivador para que elas venham às consultas. É um local para recebê-las e acolhê-las”. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais
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Embaixadas da América Central inauguram praça no Lago Sul
As embaixadas da Nicarágua, Guatemala, Honduras, El Salvador e Costa Rica entregam nesta quarta-feira (15) a praça América Central, reformada por meio do programa Adote uma Praça. A parceria começou com a vontade dessas embaixadas de comemorar os 200 anos de independência de seus países, em 15 de setembro, e teve um investimento privado de cerca de R$ 12 mil. Entre as benfeitorias entregues na praça da QI 14/16, Lago Sul, estão restauração e pintura dos equipamentos de ginástica e alongamento e colocação de adesivo com instrução de uso dos aparelhos | Fotos: Sepe-DF Por meio de um contato com a Assessoria Internacional do Governo do Distrito Federal (GDF), a embaixadora da Nicarágua, Lorena Martínez, externou a vontade de adotar um local no Lago Sul, sede dessas embaixadas. Segundo Martínez, desde a ideia até, enfim, encontrar o lugar perfeito e começar os trabalhos, foi tudo muito eficiente e rápido. “Conseguimos nos juntar e fazer uma reunião com o secretário Roberto Andrade. Ele foi muito rápido em apresentar uma proposta. Nós gostamos muito do lugar, do espaço que tem no Lago Sul. Ainda mais que nossas embaixadas estão no Lago Sul”, comentou Martínez. [Olho texto=” O Adote uma Praça já recebeu 156 projetos de adoção. Desses, 47 já foram entregues e 92 estão em andamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As benfeitorias entregues na praça da QI 14/16, Lago Sul, são restauração e pintura dos equipamentos de ginástica e alongamento e colocação de adesivo com instrução de uso dos aparelhos, reparos no piso existente para retirar rachaduras e pintura das calçadas e dos meios-fios, execução de complemento de pergolados existentes e pintura com verniz. Também foram instalados adesivos nas lixeiras, indicando a coleta seletiva de resíduo reciclável e orgânico, instalação de cinco mastros e uma placa. Ainda foram feitos serviços de jardinagem para limpeza de matos e pintura dos bancos. “Essa parceria foi de extrema importância para a realização do projeto. O apoio que tivemos da Secretaria de Projetos Especiais e da Assessoria Internacional para que essa praça ficasse pronta foi essencial para conseguirmos inaugurá-la no dia das comemorações dos 200 anos da independência dos nossos países”, comemorou a embaixadora da Nicarágua. Na renovação da praça, foi feito um investimento privado de cerca de R$ 12 mil: “Gostamos muito do lugar”, diz a embaixadora da Nicarágua Adote uma Praça O Adote uma Praça, coordenado pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), é um campeão em procura pela população de várias cidades do Distrito Federal. O programa já atingiu 22 regiões administrativas e recebeu 156 projetos de adoção. Desses, 47 já foram entregues e 92 estão em andamento. As propostas vão desde jardinagem, benfeitorias em áreas verdes, parques urbanos, praças, rotatórias, até recuperação de pontos turísticos e estacionamentos. De acordo com o secretário da Sepe, Roberto Andrade, os resultados do Adote uma Praça são acima do esperado inicialmente. “Esse programa veio para realizar a aproximação entre a população e o governo e vice-versa. Quando o governador Ibaneis Rocha resolveu instituir a adoção de áreas públicas, o Adote tomou proporções enormes, fazendo com que cidadãos e empresários compreendessem esse chamamento”, explicou o secretário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como participar Você pode participar do Adote uma Praça de várias maneiras. Não precisa ser uma obra grande com investimentos altos. Há espaços públicos que precisam apenas de cuidados. Para saber mais sobre o programa, procure a administração da região onde mora ou a Sepe. Pode mandar e-mail para sepe.gab@buriti.df.gov.br ou telefonar para 3961-1538. *Com informações da Secretaria de Projetos Especiais do DF
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DF apoia ação de diplomatas em benefício de crianças carentes
Com o apoio do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI/GDF), representantes diplomáticos da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) entregaram 300 cestas básicas ao Instituto Doando Vida por Rafa e Clara. A cerimônia foi realizada nesta segunda-feira (23), às 10h, na sede do instituto, no Guará. As cestas doadas pelos diplomatas foram recebidas pela fundadora do instituto Doando Vida por Rafa e Clara, Luciana Studart | Foto: Divulgação/EAI-DF A iniciativa celebra o 54º aniversário da Asean, grupo atualmente representado no Brasil pelas embaixadas da Indonésia, Malásia, das Filipinas, de Myanmar, Tailândia, Singapura e Vietnã. A Asean promove a cooperação intergovernamental e facilita a integração econômica, política, de segurança, militar, educacional e sociocultural entre seus membros e outros países asiáticos. Para a chefe do EAI, Renata Zuquim, a cooperação internacional é um dos atos mais importantes neste momento de pandemia. “Precisamos cuidar das nossas crianças e dessas famílias que tanto precisam de apoio para seguirem em frente. Por isso, parabenizo a Asean pela iniciativa e o Instituto Doando Vida, que desenvolve diariamente esse trabalho incrível”, afirma. Na ocasião, o presidente da Asean e embaixador da Indonésia, Edi Yusup, lembrou que a doação marca o 54º aniversário do grupo. “Desde a sua fundação em 1967, a Asean não é apenas uma promotora ativa da estabilidade e do desenvolvimento na região, mas prova estar ativamente engajada na promoção da solidariedade entre as pessoas e nações do globo. O evento de hoje reflete esse engajamento”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fundadora do instituto, Luciana Studart Andrade, também celebrou o recebimento das cestas. “Nós que estamos aqui no Instituto Doando Vida, cuidando de crianças muito carentes, só temos a agradecer. Porque receber alimentos e poder alimentar milhares de famílias que passam fome nessa pandemia, para nós, é uma benção. E isso só é possível graças a ajuda de outros”, enfatiza. O Instituto O Instituto Doando Vida por Rafa e Clara foi criado em 2018 com o objetivo de saciar a fome de crianças que sofrem com a pobreza no DF. A organização foi idealizada e é mantida pelos pais, familiares e amigos de Rafaela Andrade (26) e de sua filha Clara (2), vítimas de um acidente de carro no Canadá, em 2013. Rafaela era nutricionista e sonhava em acabar com a fome em Brasília. O instituto cuida de 66 crianças diariamente, das 7h às 17h. Além disso, desde o início da pandemia, mantém um cadastro com 800 famílias da Estrutural e de Santa Luzia, aproximadamente 4 mil pessoas, que são ajudadas com alimentos. Para conhecer mais sobre a instituição, visite o site ou acesse o perfil no Instagram. Também é possível se tornar um padrinho. “Pode ser com depósitos de 10, 20, 30 reais. Não exigimos valor, apenas o compromisso de que isso seja feito durante 13 meses”, explica Luciana Studart. Além do EAI e das embaixadas de países pertencentes à Asean, o evento contou com a presença de representantes da Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância do GDF e do diretor do Departamento do Sul da Ásia e Sudeste Asiático do Itamaraty, Roberto Goidanich. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais
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Espécies da América Central ganham espaço no Jardim Botânico
A Alameda das Nações e dos Estados do Jardim Botânico de Brasília (JBB) ganhou mais um espaço, o Jardim da América Central, inaugurado nesta quinta-feira (5). Representado pela Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador, o novo jardim conta com espécies tropicais endêmicas dos cinco países, como orquídeas, aráceas e ipês. A criação do Jardim da América Central é uma homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países que fazem parte do espaço | Fotos: JBB Com, aproximadamente, 150 m² o Jardim da América Central conta com sistema de irrigação automatizada por meio de gotejamento e aspersão para irrigação das plantas. A criação do novo jardim é uma homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países. Durante a cerimônia de inauguração, foram plantados sete ipês nativos das regiões. O evento contou com a presença dos embaixadores da Costa Rica, Norman Lizano Ortiz; de Honduras, Jorge Milla Reyes; da Nicarágua, Lorena Martinez; da Guatemala, Arturo Romero Duarte Ortiz; de El Salvador, Victor Manuel Lagos Pizzati; da Espanha, Fernando Garcia Casas, e do México, José Ignacio Piña Rojas. [Olho texto=”“É cada vez mais claro que o meio ambiente é um bem de todos e por toda humanidade deve ser cuidado e preservado”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho, o Jardim da América Central é um presente a Brasília e ao Brasil, oferecendo aos visitantes o conhecimento de sua rica flora. “É cada vez mais claro, particularmente, em função do avanço das mudanças climáticas e suas dramáticas consequências, que o meio ambiente é um bem de todos e por toda humanidade deve ser cuidado e preservado”, afirmou. “Nessa perspectiva, a Alameda das Nações e dos Estados tem importante valor simbólico do comprometimento de nossos países com o futuro do planeta”, acrescentou o secretário, agradecendo aos funcionários do JBB pela construção do espaço. A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, comemorou a inauguração do Jardim da América Central, que é uma homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países que fazem parte do espaço: “A parceria com as embaixadas permitiu que trouxéssemos um pedacinho da América Central e permitiu a implantação de um jardim tropical”. Embaixadores dos cinco países homenageados no espaço e de Espanha e México participaram da inauguração Ela agradeceu a todos que acreditaram no projeto e, em especial, aos funcionários da equipe de campo da Superintendência de Conservação do JBB, “profissionais que não medem esforços para deixar o JBB sempre belo”, destacou a diretora executiva. O embaixador da Costa Rica, Norman Lizano Ortiz, afirmou que a inauguração do Jardim da América Central no JBB marca o início das comemorações dos 200 anos da independência da Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador. “A construção do espaço foi feita pensando no legado que perdure no tempo e nos lembre a irmandade que existe entre nossas repúblicas e o Brasil. O Jardim da América Central tem um grande simbolismo para todos nós. É o resultado de um esforço conjunto entre as embaixadas e o JBB. Nele, os visitantes vão encontrar orquídeas nativas da América Central, epífitas e bromélias”, detalhou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Alameda das Nações e dos Estados foi implantada por ocasião da criação do JBB, em 1985. O intuito do espaço é reunir espécies endêmicas de várias partes do mundo. Concebida com a ideia de representar os cinco continentes por meio de sua biodiversidade e valores culturais, conta com a parceria das embaixadas de Israel e Polônia. *Com informações do Jardim Botânico de Brasília
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Embaixadas iluminadas para o Outubro Rosa
Foto: divulgação Outubro é o mês em que a atenção do mundo se volta para a conscientização sobre o câncer de mama. Alguns hábitos e atitudes podem evitar a doença ou detectá-la nos estágios iniciais, aumentando as chances da cura, como o autoexame, exercício físico e uma dieta saudável. Com a intenção de contribuir para o movimento Outubro Rosa, conscientizar a população, colorir os espaços e trazer um pouco de leveza para o assunto, o Escritório de Assuntos Internacionais do GDF promove duas campanhas sobre o tema. A primeira é a Campanha Banco de Acessórios, que está arrecadando adereços (chapéus, gorros e lenços), para pacientes quimioterápicos que muitas vezes perdem o cabelo como efeito colateral do tratamento. A segunda, um convite para que as representações diplomáticas situadas em Brasília instalem a iluminação cor-de-rosa. Ao longo do mês de outubro, oito embaixadas coloriram os espaços com a luz rosa: Peru, Nicarágua, República Dominicana, Finlândia, Ucrânia, Portugal, Israel e México. Elas também postaram as fotos em suas redes sociais. “Muitas vezes a correria do dia a dia nos faz esquecer do autocuidado, e campanhas como essa, e muitas outras promovidas pelo GDF, nos lembram de pequenas atitudes que podem contribuir para qualidade de vida das mulheres”, afirma a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF, Renata Zuquim. O cuidado para a garantia da saúde e o bem-estar das mulheres está dentro do contexto da Agenda 2030 da ONU para o desenvolvimento sustentável, contribuindo para o objetivo de desenvolvimento sustentável 3, “Saúde e Bem-estar”. * Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF
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Embaixada do Irã celebra 60 anos em Brasília com reinauguração simbólica
A transferência das embaixadas do Rio de Janeiro, antiga capital federal, para Brasília foi o primeiro marco para sua concretização como cidade internacional, que hoje sedia mais de 130 embaixadas e diversos organismos internacionais. Menos de dois meses depois da inauguração, o Presidente Juscelino Kubitschek estabeleceu a primeira representação diplomática: a chancelaria iraniana que retratou a confiança do governo do Irã no projeto desenvolvimentista. Para celebrar o fato e manifestar a amizade entre os dois países, no último domingo (7) o embaixador do Irã no Brasil, Hossein Gharibi, realizou uma cerimônia simbólica de reinauguração da representação. “Estou honrado pelo fato de o Irã ter sido o primeiro país que abriu sua embaixada na bela cidade de Brasília”, afirmou. Estiveram presentes apenas a neta do presidente Juscelino Kubitschek, Anna Cristina, e seu marido Paulo Octávio, o ex-zagueiro da seleção brasileira Lúcio, e a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais da Governadoria do Distrito Federal, Renata Zuquim, além do embaixador e de sua esposa, a embaixatriz Safieh Gharibi. A embaixada do Brasil em Teerã, capital do Irã, representada pelo embaixador Rodrigo Azeredo, também celebrou a data por vídeo conferência. Brasília e Teerã, cidades irmãs Em outubro de 1996 Brasília tornou-se cidade irmã de Teerã. O acordo de irmanação visa contribuir para uma maior cooperação, amizade e solidariedade entre os países, ampliar um sistema de intercâmbio nas áreas social, cultural, esportiva, econômica, comercial e de meio ambiente. “Esta comemoração é uma excelente oportunidade de reativação dos propósitos da irmanação de Brasília com Teerã e de incentivo ao desenvolvimento da cooperação entre as cidades em áreas de interesse comum”, destacou Renata Zuquim. A Embaixada da República Islâmica do Irã é uma das representações participantes da campanha “GDF e Embaixadas Unidos contra a Covid-19”, realizada pelo Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) em parceria com o Comitê de Emergência Covid-19 e a Defesa Civil do Distrito Federal, tendo doado cestas básicas que foram distribuídas a famílias em situação de vulnerabilidade social. Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais
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Embaixadas doam cestas básicas para famílias carentes do DF
Atendendo ao convite do Escritório de Assuntos Internacionais da Governadoria do Distrito Federal (EAI), as Embaixadas do Chile, Irã e Luxemburgo realizaram doações para ajudar no combate aos reflexos da pandemia do novo coronavírus em comunidades vulneráveis no DF. As delegações aderiram à campanha “GDF e Embaixadas Unidos Contra a Covid-19”, realizada pelo EAI em parceria com o Comitê de Emergência Covid-19, criado pelo Governo do Distrito Federal por meio do Decreto 40.559/20. A iniciativa de arrecadação conta, ainda, com a colaboração da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do DF, responsável pelo recolhimento, pela logística e pela distribuição das doações nas diversas regiões administrativas. A Embaixada do Chile colaborou com cestas básicas, que foram distribuídas na manhã desta segunda-feira (1º), quando a equipe da Defesa Civil, sob o comando do Coronel Sérgio Bezerra, levou as doações para famílias da Comunidade Vale da Benção, no Riacho Fundo I. “Isso demonstra uma excelente articulação e um trabalho muito bem feito por toda a coordenação de ajuda humanitária”, disse Bezerra. Participaram também da ação o Adido Militar do Chile no Brasil, Guilhermo Altamirano Campos, o Suboficial do Exército do Chile no Brasil, Cristiano Villalobos, e a Administradora do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo, além de Rai Carvalho, Assessora Especial do EAI. “É uma honra para nós, como representantes da Embaixada do Chile, poder ajudar o povo brasileiro, com a doação de cestas básicas para famílias carentes do DF”, afirma Guilhermo Altamirano. As embaixadas do Irã e de Luxemburgo também contribuíram com a campanha “GDF e Embaixadas Unidos Contra a Covid-19”. As representações diplomáticas doaram cestas básicas que foram distribuídas para famílias carentes de Ceilândia e Samambaia. A campanha teve início em 20 de maio e arrecadará doações até 15 de junho. A iniciativa tem como objetivo doar cestas básicas e material de higiene (água sanitária, álcool em gel, detergente e sabão líquido) à população mais carente das diversas regiões administrativas do Distrito Federal. Representações interessadas em participar podem entrar em contato com o EAI pelo e-mail escritorio.internacional@buriti.df.gov.br ou telefone: (61) 3961-4685. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais
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Embaixadas: um capítulo importante na construção de Brasília
Nos primórdios eram barro e vastidão | Foto: Arquivo Público do DF Um dos acontecimentos importantes na história da construção de Brasília é a vinda das embaixadas para o Cerrado. O corpo diplomático estava instalado no Rio de Janeiro, até então a capital da República. Como toda a mudança, a transferência das representações estrangeiras não foi amplamente aceita, mas vingou. Atualmente, 131 embaixadas estão espalhadas por Asa Norte e Asa Sul, Avenidas das Nações, Setor de Embaixada Sul, de Rádio e TV Norte e W3 Norte, reunindo um grande acervo de arquitetura estrangeira. Segundo o livro O Cerrado de Casaca, de Manuel Mendes, um ano depois de inaugurada nova capital o presidente da Companhia Urbanizadora de Brasília (Novacap) recebe uma nota do então prefeito do Distrito Federal, Paulo de Tarso. O pedido era um tanto quanto curioso: reservas de lote, na Avenida das Nações, para a construção de embaixadas dos novos países afro-asiáticos. Em sua justificativa o político dizia que era preciso estreitar as relações e que Brasília deveria estar preparada para recebê-los. [Numeralha titulo_grande=”131 embaixadas na capital ” texto=”Asas Norte e Sul, Avenida das Nações, Setor de Embaixada Sul, Setor de Rádio e TV Norte e W3 Norte têm representações estrangeiras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O arquiteto Paulo Roberto Alves explica que a referência inicial da construção e transferência das embaixadas, consulados e representações diplomáticas na capital estão presentes no próprio Plano Piloto de Lúcio Costa. “Havia uma previsão de um setor para embaixadas e outros projetos apresentados que faziam referências a setores para abrigar essas representações estrangeiras”, lembra. Engana-se quem pensa que a mudança aconteceu de pronto. Após muitas idas e vindas, as embaixadas só terminaram de ser transferidas para a nova capital em 1973. Antes, o Palácio do Itamaraty, juntamente com o Ministério das Relações Exteriores, precisava ser instalado. Em 1969 o prédio do Itamaraty estava pronto e, durante a cerimônia de entrega, a informação foi de que o ministério estaria completo até 28 de fevereiro de 1970. Escada em espiral no interior da Embaixada da Itália | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Ainda de acordo com a obra de Manuel Mendes, a Iugoslávia, atual Sérvia e Montenegro, foi o primeiro país a se instalar completamente na Avenida das Nações. Os Estados Unidos foram os pioneiros nas obras, mas o projeto final só foi finalizado na década de 1970. Em seguida Tchecoslováquia, África do Sul e Argentina foram ocupando o solo vermelho do cerrado. A respeito de normas ou legislações para a construção das embaixadas em Brasília, o arquiteto Paulo Roberto Alves lembra que havia uma recomendação vaga sobre uma arquitetura moderna e que tenha referências do país. Mas a sugestão não foi seguida por todos. “O que de toda forma não impediu de que tivéssemos um panorama bastante significativo da arquitetura desenvolvida no mundo neste período dos últimos 50 anos, ou seja, com a idade de Brasília. A arquitetura da segunda metade do século XX”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Bélgica Inaugurada oficialmente em 1974, a embaixada da Bélgica foi um dos primeiros países que fizeram acordo de amizade com o Brasil, segundo o embaixador Patrick Herman. Ele lembra do dia da cerimônia da pedra fundamental. “Tinham autoridades e a imprensa. Na mesma noite um diplomata da embaixada do Irã pedindo desculpas e dizendo que a pedra estava no meio do terrenos deles. Fizemos um outro evento pequeno para colocar em um lugar que ficasse bom para ambos”, recorda. Patrick Herman recorda de pedido de desculpas do Irã | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília A construção do prédio contou com a participação de um arquiteto brasileiro famoso: Paulo Antunes Ribeiro. Mas, antes disso, o embaixador relembra que a mudança do corpo diplomático não foi fácil. “Todos estavam felizes no Rio de Janeiro, pois lá estavam todos instalados.” Isso não impediu que os 20.000 metros quadrados em Brasília fossem ocupados pelos belgas. Itália Com uma visão privilegiada para o Lago Paranoá, a Embaixada da Itália foi entregue ao embaixador em 1977. Seguindo a recomendação de uma arquitetura moderna, o local também fez uso do concreto armado e espelho d’água para associar a imagem da embaixada à da nova capital. Na avaliação do embaixador Antonio Bernardini, o prédio é uma atração turística. “A arquitetura da embaixada é como uma ferramenta para fazer políticas culturais em Brasília, com uma boa vista para o lago. O lugar tem que ser como uma carta de visita. As pessoas tem que sentir essa emoção quando visitam”, defende. Embaixada italiana foi uma das primeiras erguidas na capital | Foto: Embaixada da Itália Para Bernardini, Brasília é uma cidade que abriga inúmeras empresas italianas e trabalha muito com o poder público administrativo. “Há um interesse muito grande agora para atrair investidores e diversificar a economia”, lembra. Portugal Com um lote de 37.500 metros quadrados, o edifício da Embaixada de Portugal foi inaugurado em 1978. Localizado ao sul do Eixo Monumental, o prédio foi projetado por Chorão Ramalho e surge na continuidade das múltiplas experiências deste arquiteto no país português. Nas palavras de Jorge Figueira “visitar a Embaixada de Portugal é, como deve ser, visitar Portugal em relação com o infinito mundo brasileiro. É estar na presença de uma modernidade que os arquitetos portugueses aprenderam com os arquitetos brasileiros, numa troca que não é só de uma língua partilhada, mas de um mundo civilizado por uma arquitetura comum”. Mármore branco domina dependências da Embaixada de Portugal | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília O embaixador Jorge Cabral relembra que vários materiais foram trazidos de Portugal, como azulejos encomendados e produzidos especialmente para o prédio. “As esculturas que dialogam com o edifício foram encomendadas a artistas portugueses. O mesmo acontece com a coleção de arte e com elementos decorativos, entre os quais se destacam os tapetes de Arraiolos e tapeçarias de Portalegre”, destacou. Auditório da Embaixada de Portugal remete à estrutura do plenário do Senado | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília O local também faz referência à capital, como os espelhos d’água e árvores típicas do cerrado. O teto do auditório que abriga cerca de 200 pessoa remete ao idealizado por Athos Bulcão no plenário do Senado Federal, com placas metálicas. “Há sempre uma preocupação em relacionar a arquitetura com Brasília”, lembra a conselheira Cultural do Centro Cultural Português (Instituto Camões) em Brasília, Alexandra Pinho. * Colaboraram Gizella Rodrigues e Emanuelle Coelho, da Agência Brasília
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