No Dia Internacional da Mulher Rural, GDF reforça políticas públicas para trabalhadoras do campo
O Dia Internacional da Mulher Rural, celebrado nesta quarta-feira (15), foi criado para reconhecer e valorizar o papel fundamental dessas mulheres na produção de alimentos, na preservação cultural e na sustentabilidade de suas comunidades. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), tem intensificado ações voltadas à promoção dos direitos das mulheres do campo e do Cerrado. No Brasil, estima-se que aproximadamente 14 milhões de mulheres rurais enfrentam desafios diários e buscam atenção especial em questões cruciais como segurança, saúde, acesso à água e à terra, dentre outras. No DF, segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), mais de 9 mil mulheres estão cadastradas, consolidando a presença feminina nas atividades rurais. Esse número representa 41,6% do total de 18 mil propriedades rurais atendidas pela empresa. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), tem intensificado ações voltadas à promoção dos direitos das mulheres do campo e do Cerrado | Fotos: Divulgação/SMDF A governadora em exercício, Celina Leão, destaca a atuação do GDF para levar segurança, qualidade de vida e assistência para as mulheres rurais. “Nosso foco é dar continuidade aos projetos e reconhecer o trabalho importante das mulheres rurais no desenvolvimento da nossa cidade. Nossas políticas públicas fortalecem a união e promovem discussões que resultam em conquistas significativas”. Ações que beneficiam as mulheres do campo O Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, vinculado à Secretaria da Mulher, desempenha um papel importante na formulação e discussão de ações destinadas ao combate à violência contra a mulher. Além de promover a autonomia feminina, as reuniões contribuem também para a elaboração de políticas públicas que visam melhorar as condições de vida das mulheres rurais. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira é fundamental realizar políticas públicas focadas em atender as necessidades específicas dessas mulheres. “Temos o Programa Mais Direito Para as Mulheres do Campo e do Cerrado, que realiza serviços itinerantes nas comunidades rurais. Elas recebem acolhimento e atendimento, rodas de conversas e informações sobre a rede de proteção, direitos da mulher, tipos de violência e canais de denúncia”. Além de promover a autonomia feminina, os encontros contribuem para a elaboração de políticas públicas que visam melhorar as condições de vida das mulheres do campo O Projeto Agropecuária Sustentável: Mulheres transformando o Campo promove visitas técnicas, onde leva mulheres para um dia de imersão nas práticas sustentáveis da Fazenda Água Limpa (FAL), da Universidade de Brasília (UnB). A iniciativa é gratuita e voltada para produtoras rurais, estudantes e demais interessadas da comunidade do Distrito Federal e entorno, com o objetivo de fortalecer o conhecimento e a aplicação de inovações no campo. [LEIA_TAMBEM] Renata D´Aguiar, subsecretária de Promoção das Mulheres (SUBPM), destaca a importância da valorização do trabalho dessas mulheres. “A mulher rural é uma força produtiva essencial para nós. As ações visam promover o desenvolvimento das atividades do Cerrado, fortalecendo a autonomia financeira feminina. Elas são a força motriz do campo, guardiãs da cultura e provedoras de nossa mesa. Que o Dia Internacional das Mulheres Rurais nos inspire a continuar essa jornada com ainda mais dedicação e efetividade”. O acesso a serviços de saúde é um dos maiores desafios para as mulheres rurais, que muitas vezes enfrentam longas distâncias e falta de infraestrutura. Por isso, a ação itinerante Programa Sempre por Elas já alcançou, neste ano, mais de 570 mulheres em situação de vulnerabilidade social, econômica ou de violência em áreas urbanas e rurais do DF. Em parceria com o Sesc, Secretaria de Saúde, Defensoria Pública, Sedes (Cras Móvel), Mary Kay, Caesb e PCDF são oferecidos serviços de saúde, beleza, orientações jurídicas e encaminhamentos a serviços sociais. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Oficinas gratuitas capacitam mulheres em área técnicas de produção cultural no DF
A sala do Espaço Jovem de Expressão, em Ceilândia, se transformou em um ambiente de troca, conhecimento e empoderamento feminino nesta segunda-feira (30), com o início das oficinas práticas e teóricas oferecidas pelo projeto Luz, Som e Ação. A iniciativa promove capacitação gratuita nas áreas de roadie (técnica de palco) e técnica de iluminação, voltada exclusivamente para mulheres. Projeto Luz, Som e Ação oferece oficinas práticas e teóricas, exclusivamente para mulheres, nas áreas de roadie (técnica de palco) e técnica de iluminação | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Realizada pela Guia Acessibilidade Inclusiva com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), a ação conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), do Instituto Federal de Brasília (IFB) e do Jovem de Expressão. “Estamos há 15 anos no mercado de produção e esses aportes financeiros são fundamentais. Com o incentivo, conseguimos remunerar toda a equipe e atender o maior número de pessoas possível”, avalia a idealizadora do projeto, Ellen Oliveira. Segundo a produtora cultural, o projeto surgiu da necessidade de ampliar a presença feminina em funções técnicas no setor cultural, tradicionalmente ocupadas por homens. “Temos um festival de samba, já na sexta edição, que é todo pautado na equidade de gênero e sempre enfrentamos dificuldade para contratar mulheres em áreas como direção de palco, roadie, iluminação e áudio. Então pensamos: por que não criar um curso voltado especificamente para garantir esse protagonismo feminino?”, explica Ellen Durante as aulas, as participantes aprendem conceitos básicos de eletricidade, a história da luz no teatro e técnicas práticas com refletores, dimmers e mesas de luz. Segundo a facilitadora Zizi Antunes, o objetivo é formar profissionais capazes de atuar com segurança e excelência em eventos culturais: “A expectativa é que elas saiam daqui com uma experiência rica e transformadora. Nas aulas práticas, as alunas vão manusear equipamentos profissionais e, no último dia, ainda vão criar um instrumento de iluminação para levar como recordação”. Com carga horária de 15 horas, os cursos são realizados em cinco encontros consecutivos, de segunda a sexta-feira, e oferecem certificação ao final. A procura superou as expectativas: foram 116 inscrições – 51 para a oficina de roadie e 65 para a de iluminação –, apesar de inicialmente serem previstas apenas 40 vagas. As capacitações são ministradas no IFB Recanto das Emas (curso de roadie, das 9h às 12h) e no Espaço Jovem de Expressão, em Ceilândia (curso de iluminação, das 10h às 13h). Todas as aulas contam com intérpretes de Libras e audiodescrição, garantindo acessibilidade plena. A facilitadora Zizi Antunes explica que os cursos visam formar profissionais capazes de atuar com excelência em eventos culturais: “A expectativa é que elas saiam daqui com uma experiência rica e transformadora" Transformar realidades e ampliar oportunidades A gerente de imobiliária Sâmela Borges, 33, recém-formada em um curso de fotografia, aproveitou a oportunidade para ampliar seus conhecimentos técnicos. “Esse curso vai me dar mais autonomia nos ensaios fotográficos e contribuir para o que estou planejando na minha carreira”, relata. Além de expandir os conhecimentos, a proposta também é importante na inclusão do público feminino no mercado de trabalho: “É muito bom ter um curso de qualidade, com um conteúdo rico, gratuito e de fácil acesso, que possibilita às mulheres preencherem esses espaços masculinos”, acrescenta Sâmela. Recém-formada em um curso de fotografia, Sâmela Borges aproveitou para ampliar seus conhecimentos: “Esse curso vai me dar mais autonomia nos ensaios fotográficos" Já para a técnica de audiovisual, Nathalia Oliveira, 28, as aulas ajudarão a dar um olhar mais artístico para área em que já atua: “Não existe imagem sem luz. Então, quando temos uma iluminação bem feita, bem configurada, conseguimos transmitir sensações e mostrar todos os detalhes que queremos. Acredito que esse curso vai ser muito importante para eu desenvolver minha criatividade e acrescentar mais técnicas ao meu repertório”. Além de promover formação técnica de qualidade, o Luz, Som e Ação – Formação Técnica para Mulheres está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com foco nos ODS 4 (Educação de Qualidade) e 5 (Igualdade de Gênero). Mais do que ensinar, a iniciativa busca gerar pertencimento, autonomia e visibilidade para mulheres que desejam ocupar novos espaços na cadeia produtiva da cultura.
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Artesãs do Banco de Talentos exibem suas criações em shopping de Brasília
Combinando criatividade, resiliência e empreendedorismo, o projeto Banco de Talentos vem se destacando como um catalisador de mudanças para mulheres em situação de vulnerabilidade no Distrito Federal. Em comemoração ao mês das mães, o projeto estará em exposição no Boulevard Shopping até o dia 28 deste mês, de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo, das 13h às 19h. Os visitantes encontrarão uma ampla variedade de produtos — de amigurumis (técnica japonesa de criar pequenos brinquedos e objetos tridimensionais usando crochê ou tricô) a panos de prato, bordados, bonecas e itens de decoração —, todos a preços acessíveis. A mostra é uma oportunidade de presentear quem amamos enquanto apoiamos mulheres que transformaram desafios em arte. Além de incentivar o artesanato, o projeto Banco de Talentos ajuda mulheres a se profissionalizar e a deixar a vulnerabilidade social | Fotos: Divulgação/Sejus Coordenado pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus, o Banco de Talentos é uma iniciativa que estimula a comercialização de produtos e serviços de mulheres atendidas pelo programa Direito Delas. Aberto a mulheres de todas as idades, o projeto acolhe desde jovens aprendizes até senhoras experientes em situação de vulnerabilidade. Além disso, oferece, de forma gratuita, espaços para exposição de trabalhos manuais, permitindo que as artesãs mostrem seus talentos e comercializem suas peças. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, enfatiza a relevância do projeto: “O empreendedorismo pode oferecer uma saída para mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica, ajudando-as a conquistar independência financeira e superar ciclos de abuso. Essa iniciativa também fortalece a autoestima e a confiança, encorajando-as a buscar apoio e reconstruir suas vidas”. Superação e transformação Marcelina Carvalho encontrou a esperança ao se dedicar à atividade do amigurumi Marcelina Carvalho, uma das expositoras, descobriu no projeto uma nova perspectiva de vida. Após dez anos desempregada, ela aprendeu a técnica japonesa do amigurumi, que hoje é a sua única fonte de renda. “Essa é minha primeira edição no Banco de Talentos. Espero ganhar visibilidade, participar de feiras e conhecer novos lugares. Esse projeto me deu esperança”, diz. Graça Rosa, por sua vez, destaca que a maior mudança proporcionada pelo projeto vai além do financeiro. “Ajudou na minha saúde psicológica. Depois da pandemia, o mercado ficou difícil, e aqui encontrei apoio. Esse espaço é essencial para a nossa sobrevivência emocional”, afirma. Banco de Talentos O projeto disponibiliza espaços gratuitos, por meio de parcerias com entidades ou iniciativas públicas e privadas, para a comercialização de serviços e produtos confeccionados por mulheres que participam dos núcleos do Direito Delas. Atualmente, o programa opera em 11 núcleos espalhados pelo Distrito Federal, oferecendo assistência social, psicológica e jurídica em Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Gama e Samambaia. Com mais de mil mulheres envolvidas, o Banco de Talentos continua crescendo. Somente este ano, já foram realizadas 17 exposições, totalizando 310 mulheres beneficiadas. Muitas delas fazem parte do programa Direito Delas, que oferece suporte social, psicológico e jurídico a vítimas de violência doméstica, ampliando possibilidades de autonomia e superação. *Com informações da Sejus
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De aluna a governadora por um dia: estudante da rede pública vive bastidores do poder no DF
Começar o dia na academia poderia ser um simples cumprimento de rotina. Mas, para Júlia Lopes, de 17 anos, foi o combustível para viver seu dia como governadora ao lado de Celina Leão, que está no exercício da função. Foi o primeiro compromisso desta terça-feira (15), numa jornada intensa, que começou antes do nascer do sol e seguiu com reuniões, entrevistas e visitas institucionais, tudo como parte do projeto Meninas em Ação. Selecionada entre 30 alunas da rede pública do Distrito Federal, Júlia foi a protagonista do dia. Estudante do Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso), ela vivenciou de perto a rotina de quem ocupa um dos cargos de maior responsabilidade do governo local. “Foi uma experiência incrível. Eu estava pensando: ‘Meu Deus, como é que eu vou treinar com a Celina Leão?’ Nunca tinha ido à academia, então até nisso o projeto me proporcionou uma oportunidade nova”, contou, ainda empolgada. Selecionada entre 30 alunas da rede pública do Distrito Federal, Júlia foi a protagonista do dia ao lado da governadora em exercício Celina Leão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Idealizado pela Secretaria de Relações Internacionais, em parceria com as secretarias de Educação e da Mulher, o Meninas em Ação tem como principal objetivo promover o empoderamento feminino e incentivar o protagonismo das estudantes da rede pública. O projeto-piloto, lançado em março durante o Mês da Mulher, selecionou alunas de até 18 anos com domínio de inglês ou espanhol e que cursam o 3º ano do ensino médio. A agenda de Júlia incluiu ainda participação em um programa de rádio ao lado da governadora em exercício. “Foi minha primeira experiência com rádio e podcast. A agenda está cheia e eu estou muito animada. É importante participar dessas experiências públicas, ver como o DF está andando. Muitas vezes a gente só vê a notícia e, pessoalmente, é outra coisa. Ver na carne como funciona tudo isso é muito significativo”, destacou. Ao lado de Celina, ela também conheceu os bastidores da tomada de decisões, conversou com autoridades e se encantou com a dimensão da responsabilidade pública. “A Júlia me acompanhou desde as 6h da manhã. Fiquei encantada com a disposição, o olhar crítico, o talento. Ela desenha super bem, tem domínio de línguas, é uma jovem com múltiplas habilidades. Isso enche a gente de esperança”, disse a governadora . [LEIA_TAMBEM]Celina Leão ainda destacou a importância de o projeto alcançar jovens com altas habilidades. “Ela tem uma percepção bem apurada da vida. Isso mostra o potencial da nossa rede pública de ensino para formar cidadãos preparados para o mercado de trabalho, para a produção de conteúdo, para a tecnologia.” Com duração de sete meses, o Meninas em Ação terá atividades até outubro, com a proposta de colocar alunas em cargos de liderança por um dia, acompanhando mulheres que atuam no poder público, em embaixadas, organismos internacionais e empresas. A inspiração veio do movimento internacional Girls Takeover, criado no Dia Internacional da Menina, em 11 de outubro, para reforçar a igualdade de gênero por meio da representação feminina na tomada de decisões. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, já se prepara para receber a próxima estudante. “Serei a próxima a participar desse projeto, que é um sucesso. Dar protagonismo para essas meninas é permitir que elas visualizem possibilidades. Elas vão se inspirar e escolher o que querem ser no futuro”, afirmou. “A selecionada será secretária de Educação por um dia, acompanhando de perto todas as decisões que tomamos.”
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Diretores de escolas de Samambaia recebem orientações sobre enfrentamento à violência doméstica
Para orientar e sensibilizar crianças e adolescentes sobre a importância do respeito aos direitos das mulheres e o combate à violência de gênero, a Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu, nesta quarta-feira (9), a palestra “O papel dos gestores de educação no enfrentamento da violência doméstica”. Participaram 100 diretores de escolas de Samambaia, região que recebe o projeto no mesmo espaço onde ocorre outra importante iniciativa: o programa Mães Mais Que Especiais. Durante o evento, a vice-governadora Celina Leão lembrou: “Nós sabemos que as crianças são multiplicadoras natas” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Ações como essa reforçam a importância do ambiente escolar como espaço para conscientização, empoderamento feminino e, também, acolhimento às vítimas – um importante trabalho que inclui ainda os cuidados com as mães atípicas” Celina Leão, vice-governadora O objetivo do encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), foi capacitar e sensibilizar líderes escolares sobre a atuação das escolas na prevenção e combate à violência contra mulheres no ambiente escolar e na comunidade. Os diretores receberam informações importantes sobre ações da SMDF voltadas para acolhimento e proteção das mulheres, como o programa Maria da Penha vai à Escola e o Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV). Alice Macera, diretora do CED 619 de Samambaia: “Nosso trabalho também é observar para poder ajudar, quando for o caso” Acolhimento “Nós sabemos que as crianças são multiplicadoras natas”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “Elas cobram em casa o que aprendem na escola. Ações como essa reforçam a importância do ambiente escolar como espaço para conscientização, empoderamento feminino e, também, acolhimento às vítimas – um importante trabalho que inclui ainda os cuidados com as mães atípicas, por meio do Mães Mais Que Especiais.” “O caminho para o fim da violência é a educação. Aqui somos multiplicadores da paz, e os caminhos que queremos multiplicar são o da prevenção e da proteção das mulheres” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Diretora do Centro Educacional 619 de Samambaia, Alice Macera avalia que as informações recebidas durante a palestra são importantes para intensificar as ações no ambiente escolar. “Nosso trabalho também é observar para poder ajudar, quando for o caso”, pontuou. “Esses cursos são muito importantes, pois as informações se tornam mais robustas para que a gente possa passar para as mães e as famílias”. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, reforçou: “O caminho para o fim da violência é a educação. Aqui somos multiplicadores da paz, e os caminhos que queremos multiplicar são o da prevenção e o da proteção das mulheres. Ambiente escolar Já a diretora da Escola Classe 121 de Samambaia, Elaine Moraes, lembrou que, mesmo entre as crianças menores, muitas convivem com diferentes formas de violência, ainda que não seja a física. “Eles são muito atentos e reportam o que acontece nas escolas, então nós recebemos essas informações e passamos para eles com uma linguagem adequada, de modo que eles passem a perceber episódios de violência como não naturais”. Esses projetos evidenciam a importância do ambiente escolar como espaço de conscientização, empoderamento feminino e acolhimento de vítimas. “A gente tem esse olhar especial”, disse a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Vamos atender e trabalhar para ajudar essas mulheres que tanto precisam”. Durante o evento, as gestoras e gestores escolares também puderam conhecer a estrutura e o funcionamento dos comitês de proteção à mulher, criados para acolher, orientar e encaminhar mulheres vítimas de violência. Os comitês já estão em funcionamento em diversas regiões do DF, como Itapoã, Ceilândia, Estrutural, Sobradinho e Lago Norte, e contam com profissionais capacitados para atendimento e escuta qualificada.
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Projeto Mulheres da Areia Brasília promove esporte e empoderamento feminino
O Mulheres da Areia Brasília chega para movimentar Águas Claras, Guará e Plano Piloto entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. A iniciativa, fruto de uma parceria entre a Secretaria da Mulher (SMDF) e a Associação Brasiliense de Apoio ao Esporte (Abae), promove inclusão, diversidade e bem-estar físico e mental, unindo esporte, cultura e conscientização no enfrentamento à violência contra a mulher. Com três etapas programadas, o evento inclui competições esportivas exclusivamente femininas nas modalidades de vôlei de praia, futevôlei e beach tennis. Ao todo, 144 mulheres vão participar diretamente das atividades que integram esporte, cultura e saúde integral. O projeto reforça a igualdade de gênero e incentiva a participação ativa das mulheres em diversas esferas sociais. Com três etapas programadas, o evento inclui competições esportivas exclusivamente femininas nas modalidades de vôlei de praia, futevôlei e beach tennis | Foto: Divulgação/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a relevância das ações para o fortalecimento feminino no Distrito Federal. “A inclusão feminina no esporte é uma forma poderosa de promover saúde, autoconfiança e conscientização. Por meio desse programa, queremos não apenas levar informações, mas também criar um ambiente seguro e inspirador, onde as mulheres possam se expressar e desenvolver suas habilidades, seja no esporte, na cultura ou no empreendedorismo”, ressaltou. Calendário de atividades Etapa Plano Piloto: A última etapa ocorrerá, 8 e 9 de fevereiro de 2025, no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, com competições de vôlei de praia e beach tennis | Foto: Divulgação/SMDF Etapa Águas Claras: O lançamento do evento acontece no dia 28 de dezembro de 2024, na Arena Oásis, com a participação de 12 duplas competindo no vôlei de praia. As duplas serão compostas de uma atleta iniciante e uma atleta intermediária. Etapa Guará: De 1º a 2 de fevereiro de 2025, o campeonato de futevôlei será realizado na Praça da Bandeira. Etapa Plano Piloto: A última etapa ocorrerá, 8 e 9 de fevereiro de 2025, no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, com competições de vôlei de praia e beach tennis. Todas as etapas são abertas ao público. Além das competições, o projeto oferece palestras sobre saúde emocional, direitos das mulheres e empreendedorismo, além de serviços de bem-estar, como maquiagem e massagem. A proposta de criar um evento voltado exclusivamente para o público feminino reafirma o compromisso com a igualdade de gênero e a promoção de uma sociedade livre de discriminações. O Mulheres da Areia teve também apoio da deputada distrital Dayse Amarilio, por meio de uma emenda parlamentar no valor de R$ 500 mil. A parlamentar destaca que o projeto é a oportunidade de criar um ambiente seguro e inspirador onde mulheres possam se expressar, desenvolver habilidades e ampliar possibilidades no esporte, na cultura ou no empreendedorismo. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Semana do Empreendedorismo Feminino impulsiona geração de renda em Brasília
Promover o empoderamento e a geração de renda para mulheres empreendedoras. Esse é o objetivo da Semana do Empreendedorismo Feminino – EmpoderaDF, uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). O evento contará com palestras, feiras de negócios e ações de capacitação, criando oportunidades para que as participantes desenvolvam seus negócios e alcancem maior autonomia financeira. Na segunda etapa do EmpoderaDF, empreendedoras selecionadas terão acesso a stands gratuitos para expor e comercializar seus produtos no Pontão do Lago Sul | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A primeira fase do EmpoderaDF começa nesta sexta-feira (13), na sede da pasta (Quadra 511 da Asa Norte), onde serão realizadas palestras voltadas para micro e pequenos empreendedores, oferecendo ferramentas práticas para capacitar e fortalecer os participantes no universo do empreendedorismo. A segunda etapa ocorre de 19 a 22 de dezembro, no Pontão do Lago Sul, com uma edição especial de Natal em parceria com a tradicional Feira da Lua. Nesse período, empreendedoras selecionadas terão acesso a stands gratuitos para expor e comercializar seus produtos, gerando visibilidade e renda para os negócios participantes. Além de fomentar a inovação e fortalecer startups e pequenos negócios, a iniciativa promove o networking e soluções práticas para o contexto econômico do Distrito Federal. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o evento representa um marco no empoderamento feminino. “O empreendedorismo é uma ferramenta poderosa de transformação social, que permite às mulheres conquistar autonomia financeira, romper ciclos de dependência e construir um futuro com mais dignidade e liberdade”, afirmou a gestora. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF)
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III Congresso Realize Mulher promove conhecimento sobre empreendedorismo feminino
Foi realizada nesta quarta-feira (9), no Museu Nacional da República, a abertura do III Congresso Realize Mulher, uma iniciativa da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF). Com o tema “Plantando e Concretizando Sonhos”, o congresso tem como principal objetivo promover o desenvolvimento de competências socioemocionais e profissionais voltadas para o empreendedorismo, incentivando a autonomia econômica das participantes. O evento segue até esta quinta-feira (10), com uma vasta programação. “O GDF está, de fato, transformando em realidade várias metas, e este congresso é a prova de que estamos chegando até as mulheres, com atendimento em suas regiões administrativas e alcançando aquelas que já perderam a esperança”, disse a vice-governadora Celina Leão | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF A vice-governadora Celina Leão emocionou o público ao abordar o poder de superação das mulheres. “Toda vez que ouço o depoimento forte de uma mulher, me emociono profundamente. Seja enfrentando a violência ou superando a falta de oportunidades, as mulheres buscam reescrever suas histórias. O poder da fala é transformador. Se você conhece uma mulher que precisa de capacitação ou de ajuda para sair de um ciclo de violência, conte a ela que há saída. O GDF está, de fato, transformando em realidade várias metas, e este congresso é a prova de que estamos chegando até as mulheres, com atendimento em suas regiões administrativas e alcançando aquelas que já perderam a esperança”, declarou Celina. Uma das histórias inspiradoras presentes no evento foi a de Adda Torres, vítima de violência doméstica e fundadora do projeto Mulheres de Atitude, que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade Com a expectativa de público de aproximadamente 800 mulheres, o congresso oferece palestras, workshops e dinâmicas que abordam o empoderamento feminino e a criação de redes de apoio entre as participantes. Além disso, o evento conta com uma feira de artesãs que expõem seus produtos e empreendedoras da área de beleza que oferecem atendimentos gratuitos, incentivando outras mulheres a investirem em seus negócios. O evento conta com uma feira de artesãs que expõem seus produtos e empreendedoras da área de beleza que oferecem atendimentos gratuitos Na cerimônia de abertura, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância do fortalecimento das mulheres e a necessidade de criar oportunidades para seu desenvolvimento. “Estamos aqui para fortalecer umas às outras, criar redes de apoio e proporcionar novas oportunidades. O empoderamento feminino é fundamental para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária”, ressaltou Giselle. No primeiro dia, o público assistiu a palestras sobre marketing digital e participou de um painel que discutiu a relevância da segurança pública para o sucesso do empreendedorismo feminino. Para Lilian Cristina da Silva, moradora do acampamento Nova Jerusalém, o congresso é uma oportunidade valiosa. “Quero cada vez melhorar mais e mais a minha vida por meio dos cursos que a Secretaria da Mulher tem proporcionado. Tenho vontade de fazer curso de maquiagem”, afirmou Lilian. Com a expectativa de público de aproximadamente 800 mulheres, o congresso oferece palestras, workshops e dinâmicas que abordam o empoderamento feminino e a criação de redes de apoio entre as participantes Conquistas Uma das histórias inspiradoras presentes no evento foi a de Adda Torres, vítima de violência doméstica e fundadora do projeto Mulheres de Atitude, que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade. “As ações de empreendedorismo são essenciais para que as mulheres possam idealizar sonhos e planejar como concretizá-los. Neste congresso, estou me capacitando para, por meio do meu trabalho social, levar essa formação para outras mulheres vítimas de violência”, contou Adda. A subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata d’Águiar, reforçou a importância do trabalho conjunto para alcançar mais mulheres. “Esse congresso só acontece porque é construído por muitas mãos. Cada parceria e cada esforço são essenciais para transformar vidas e promover o empoderamento”, destacou. O segundo dia do evento contará com uma programação especial em alusão ao Outubro Rosa, em parceria com o Instituto Sara Mulher, para conscientizar sobre a saúde feminina e a prevenção do câncer de mama. Com o apoio de entidades como o Sebrae, as secretarias de Saúde e do Trabalho, e o Grupo Mulheres do Brasil, o III Congresso Realize Mulher reafirma o compromisso da SMDF em promover a autonomia e o empoderamento das mulheres no Distrito Federal. *Com informações da SMDF
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Capital Moto Week recebe ação de empoderamento feminino
Maior encontro de motociclistas da América Latina, o Capital Moto Week contou com a presença da unidade móvel da Secretaria da Mulher (SMDF) na Vila do Bem. Entre segunda (22) e quarta-feira (24), cerca de 200 pessoas foram atendidas com serviços gratuitos de vacinação, corte de cabelo, design de sobrancelhas, tranças e distribuição de material informativo. Gleice dos Santos levou a mãe e a filha para um dia de autocuidado: “Gostei muito da relação entre autoestima e afetividade” | Fotos: Vinicius de Melo/ SMDF A ação teve como objetivo promover o empoderamento feminino por meio do aumento da autoestima, além de oferecer orientações sobre os canais de denúncia e os serviços disponíveis nos equipamentos da SMDF no Distrito Federal, focando também o cuidado com a saúde das mulheres. Além disso, a ação mostrou que a promoção da saúde e bem-estar das mulheres é uma prioridade contínua, alcançando as pessoas onde elas estão, não se limitando a espaços tradicionais de atendimento. “Trouxe minha mãe e minha filha para sermos atendidas. Viemos ontem e descobrimos a equipe da SMDF aqui. Por isso voltamos hoje para fazer sobrancelha e tranças. Gostei muito da relação entre autoestima e afetividade. O autocuidado é muito relevante para nós mulheres”, comentou Gleice dos Santos, 42 anos, moradora de Sobradinho. A equipe da SMDF também distribuiu caixinhas com a mensagem “Mulher, você não está sozinha” e um broche com uma figura de asas abertas, incentivando a liberdade e divulgando o número 180. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, avaliou: “A liberdade da mulher é fundamental para que ela possa exercer plenamente seus direitos e alcançar seus sonhos. Nossa missão é empoderar e apoiar as mulheres para que elas possam ser protagonistas de suas histórias, livres para fazer escolhas e realizar aspirações”. Andreia Barbosa: “Antes de sermos trancistas, precisamos saber aonde queremos chegar e entender que podemos muito mais do que nos impõem” | Foto: Vinicius de Melo/ SMDF Andreia Barbosa, professora de tranças, 48 anos, participou como voluntária nos três dias do evento. Para ela, a experiência foi enriquecedora. “Não podemos nunca nos esquecer de que nós, mulheres, temos que nos cuidar. Antes de sermos trancistas, precisamos saber aonde queremos chegar e entender que podemos muito mais do que nos impõem. Receber esse convite foi muito especial para mim”, destacou. *Com informações da SMDF
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Programa certifica mais de 100 mulheres em cursos de qualificação profissional
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nessa terça-feira (2), a formatura dos cursos de qualificação profissional da 1ª etapa do ciclo 1 de 2024 do programa Mulheres Mil, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ao todo, 111 mulheres receberam certificados nos cursos de assistente administrativo, manicure e pedicure, costura de máquina reta e overloque, bombeiro civil e operador de computador. Formatura do programa Mulheres Mil entregou certificados para 111 mulheres que concluíram diversos cursos de qualificação profissional | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF O evento ocorreu no auditório do Espaço Cultural Professora Neusa França, na sede da SEEDF, e foi aberto com uma apresentação da Orquestra Sinfônica da Escola de Música de Brasília (EMB). A cerimônia contou com a presença da subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, do diretor do Centro de Educação Profissional de Planaltina, Paulo Cesar Ramos, do diretor do Centro de Educação Profissional de Santa Maria, Elijaime Nunes Leôncio, de educadores e das alunas. O Mulheres Mil é dedicado à promoção do empoderamento feminino e busca fortalecer a autonomia financeira e inclusão social de mulheres em situação de vulnerabilidade social A subsecretária Iêdes Braga enfatizou a importância do programa para a capacitação e inserção das mulheres no mercado de trabalho. “A área da educação profissional tem o objetivo de ampliar as possibilidades de formação e qualificação de nossos estudantes e da sociedade como um todo. Nesse caso, o programa tem uma importância ainda maior, pois tem como público mulheres em situação de vulnerabilidade”, destacou a gestora. Maria de Fátima Cavalcanti, 55 anos, uma das formandas do curso de operadora de computador, expressou sua gratidão pela oportunidade e está cheia de boas expectativas para o futuro. “O curso foi essencial para meu crescimento pessoal e profissional. Esse universo da computação e internet veio em uma hora muito boa, me dando a possibilidade de pensar mais alto, pois no curso aprendemos outras coisas também, como matemática e empreendedorismo. Agora me sinto mais preparada para o mercado de trabalho e para empreender”, conta. Maria de Fátima Cavalcanti se formou no curso de operadora de computador e pensa em empreender no futuro: “Agora me sinto mais preparada” Empoderamento O programa Mulheres Mil não apenas capacita as participantes em habilidades técnicas específicas, mas também fortalece o empoderamento feminino e promove a inclusão social. Durante a cerimônia, as participantes compartilharam histórias de superação e realização pessoal, destacando como o programa não só as preparou para o mercado de trabalho, como também as capacitou a enfrentar desafios pessoais e profissionais com maior segurança e autonomia. “Nós precisamos cada vez mais investir no potencial feminino para garantirmos que o empoderamento tire essas mulheres da situação de vulnerabilidade que elas estão neste momento” Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica Rufina Rodrigues Dias, 77, se destacou ao participar do curso de costura de máquina reta e overloque, mostrando que idade não é um obstáculo para aprender e ensinar. “Foi a primeira vez na minha vida que entrei na sala de aula depois dos meus 15 anos e foi uma experiência enriquecedora poder aprimorar meu aprendizado em corte e costura e ensinar minhas colegas de turma, ajudando com a linha na máquina. Estou muito feliz com meu diploma”, comemorou Rufina. A estudante recém-formada não esperou para compartilhar a conquista com os filhos. “Eu mandei minha foto de formanda para meus filhos, para eles sentirem ainda mais orgulho de mim. Graças a Deus, todos eles são formados, mas eu não tinha conseguido ainda porque precisava cuidar deles; e hoje foi o meu dia, então estou muito feliz”, finalizou. Rufina Rodrigues Dias (à direita) comemorou a certificação do curso de costura de máquina reta e overloque ao lado da subsecretária Iêdes: “Estou muito feliz com meu diploma” A professora e chefe da Unidade de Gestão Estratégica de Educação Básica (Unigeb) da SEEDF, Maria Susley Pereira, explicou de que forma a pasta contribui para o programa. “A Secretaria de Educação disponibilizou profissionais com a maior qualidade possível para estar junto dessas mulheres. Estes profissionais têm o conhecimento técnico daquilo que vão trabalhar junto a elas, mas também fazem um trabalho de apoio emocional, ajudando cada vez mais para que elas possam ter uma vida de fato empoderada”, contou. Próxima fase O programa Mulheres Mil se propõe a oferecer 605 vagas de qualificação profissional para o período de 2024/2025, em oito regiões administrativas do Distrito Federal – Planaltina, Sobradinho, Estrutural, Ceilândia, Gama, Santa Maria, Brazlândia e Paranoá. “Nós precisamos cada vez mais investir no potencial feminino para garantirmos que o empoderamento tire essas mulheres da situação de vulnerabilidade que elas estão neste momento”, destaca Iêdes Braga. A iniciativa da parceria ressalta a importância da educação como ferramenta para a inclusão social e econômica, e reafirma o compromisso das instituições em promover oportunidades igualitárias e acessíveis para todos. *Com informações da Secretaria de Educação
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Mulher nas Cidades chega a Sobradinho II com serviços gratuitos para a população
Com foco no fortalecimento da comunidade feminina, o programa Mulher nas Cidades chega nesta segunda-feira (20) a Sobradinho II, levando diversos serviços públicos gratuitos às moradoras da região. A iniciativa é realizada em estrutura montada ao lado da Administração Regional da cidade e está disponível até sexta-feira (24). O Mulher nas Cidades alcança uma média de 5 mil pessoas em cada região administrativa, resultando na expectativa de atender cerca de 50 mil mulheres ao passar pela décima cidade, que é Sobradinho II. A ação é desenvolvida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por intermédio da Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com a Associação Amigos do Futuro. O programa Mulher nas Cidades leva de consultas médicas a palestras sobre empoderamento ao público feminino de Sobradinho II | Fotos: Divulgação/ Secretaria da Mulher “O programa Mulher nas Cidades é uma ação transformadora que leva serviços essenciais às mulheres, promovendo saúde, capacitação profissional e assistência jurídica em diversas comunidades. Ir até onde a mulher mora mostra o comprometimento do GDF com o bem-estar e o desenvolvimento das nossas mulheres. Temos a certeza de que, ao sair dos grandes centros, estamos contribuindo para oferecer serviços de qualidade para elas”, ressalta a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Entre os serviços estão consultas médicas, cursos, palestras, informações, atendimento psicológico e emissão de documentos de cidadania. As ações contemplam áreas como saúde, desenvolvimento social, econômico e trabalho, justiça, educação, cultura e economia criativa, qualidade de vida, bem-estar e cidadania. O cronograma do Mulher nas Cidades também leva a Sobradinho II atividades educacionais para empoderar a comunidade feminina. Estão previstas palestras e cursos profissionalizantes de extensão de cílios, design de sobrancelhas, artesanato, manicure e pedicure. Para ter acesso aos serviços ofertados pelo programa, as interessadas devem efetivar a inscrição no site ou presencialmente na Administração Regional de Sobradinho II, das 8h às 18h.
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Sessão de cinema leva empoderamento a mais de 300 mulheres
Empoderar e proporcionar um momento de descontração, o projeto Realize com Pipoca aconteceu na manhã deste sábado (23) em Ceilândia. A iniciativa pioneira da Secretaria da Mulher levou cerca de 300 mulheres em situação de vulnerabilidade para uma sessão de cinema gratuita e momento de reflexão. Em parceria com o JK Shopping, Cineflix e o Instituto BRB, o projeto, realizado em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, proporcionou às participantes não apenas um momento de lazer, mas também um espaço de aprendizado e motivação. Além da exibição do filme de comédia Os Farofeiros 2, o evento também contou com um momento de reflexão e aprofundamento sobre questões familiares e relações de amizade. A iniciativa pioneira da Secretaria da Mulher levou cerca de 300 mulheres em situação de vulnerabilidade para uma sessão de cinema gratuita e momento de reflexão | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Segundo a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o ‘Realize com Pipoca foi mais do que uma simples sessão de cinema, foi uma experiência de fortalecimento e inspiração para as mais de 300 mulheres presentes. “Queremos mostrar um novo caminho, uma nova versão para a história dessas mulheres. Muitas nunca tiveram a oportunidade de vir ao cinema. Temos o compromisso de continuar promovendo iniciativas como essa, que contribuem para o empoderamento feminino e para a construção de uma sociedade mais igualitária”, disse. Por meio da narrativa presente no filme, foram abordadas questões importantes ligadas à empregabilidade, empreendedorismo e desenvolvimento humano. A ideia foi construir aprendizados significativos que levem ao fortalecimento da ação rumo ao crescimento pessoal e à autonomia das mulheres. Tereza Soares, agricultora e moradora da Comunidade Agroecológica José Wilker, que fica em Sobradinho, ressaltou a importância da ação para ela. “Essa é uma oportunidade valorosa para nós. Porque nós que somos de assentamento, estamos sempre dentro da roça, trabalhando, capinando, plantando. E a gente não tem essa oportunidade de sair de lá para poder ir ao cinema. Fico muito feliz por ser valorizada, ser lembrada, principalmente nesse mês, que é o mês da mulher”, disse. As participantes contaram ainda com transporte até o local e pipoca para acompanhar o filme. A subsecretária de Promoção da Mulher, Renata D’aguiar, reforçou que essa primeira edição vai nortear as próximas. “Essas mulheres precisam de ações como essa, para se priorizarem, fortalecerem e recarregarem as baterias. Para que elas possam multiplicar cada vez mais o potencial que têm. Temos a certeza de que vamos conseguir levar esse apoio para muitas outras”, finalizou. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Samambaia recebe projeto Envelhecer com Sabedoria
Na manhã desta sexta-feira (15), a Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu seu primeiro evento para mulheres acima de 60 anos em Samambaia, como parte das atividades do calendário Março Mais Mulher. Com o tema “Envelhecer com Sabedoria”, o encontro foi realizado no complexo cultural da cidade e contou com a participação de 320 mulheres. Encontro realizado em Samambaia recebeu 320 idosas | Fotos: Vinicius de Melo/ SMDF O evento ofereceu café da manhã, palestras, apresentações culturais, atividades de dança e terapia, apresentação de coral, espaço de beleza com cuidados estéticos e bazar solidário com produtos artesanais. A ideia foi incentivar a interação entre as mulheres, criando um ambiente de apoio mútuo para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das idosas. “Essas mulheres são muito especiais, nos ensinam muito todos os dias. A nossa maior vontade é trazer políticas públicas que façam a diferença na vida delas. E que elas possam contar sempre com a Secretaria da Mulher”, afirma a secretária-executiva da pasta, Jackeline Domingues. Palestra, dança, terapia e espaço de beleza criaram ambiente de apoio mútuo entre as mulheres Melhor idade A moradora de Samambaia Mariney Cavalcante, 73 anos, afirma que a sua vida mudou para melhor depois dos 60. “Estou na melhor fase da minha vida. Participar de eventos como esse é uma felicidade. Tento me manter sempre ativa, e essas ações ajudam na saúde mental, emocional, física e social”, disse. Além do acolhimento, a ação é uma forma eficiente de levar informação e conhecimento sobre os programas e projetos desenvolvidos pela SMDF. “Gostei bastante do evento. Tudo muito organizado e fácil acesso. Para nós, mulheres com mais de 60 anos, poder sair de casa, passear e conhecer pessoas diferentes vale muito a pena”, observou a moradora de Santa Maria Dolores Bonfim, 73. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Oficinas unem percussão e empoderamento feminino
Musicalização, expressão corporal, poesia e meditação. Durante todos os sábados de maio, o grupo de percussão feminino Batuqueiras vai promover rodas de arte e autoconhecimento em Taguatinga. É o projeto Batuqueiras ComVida, que oferece oficinas voltadas para mulheres cis e trans a partir dos 12 anos. Quem quiser participar de um ou mais encontros pode se inscrever gratuitamente, até sexta-feira (5). As vagas são limitadas. As oficinas do projeto Batuqueiras ComVida contarão com a participação de sete artistas convidadas | Fotos: Alice Lira/Cinese Audiovisual Em sua segunda edição, o projeto integra música e arteterapia, percorrendo o maracatu, o coco e a ciranda. “Até pouco tempo atrás, esses ritmos tinham uma forte predominância masculina”, conta a terapeuta Tay Estrela, artista integrante do Batuqueiras. “Nosso objetivo é trazer as mulheres para esse lugar de empoderamento por meio da percussão, para que possam encontrar seu próprio poder, sua própria beleza por meio da música”. Os encontros serão na Casa Kaluanã, espaço localizado no Mercado Sul. Para se inscrever, basta preencher este formulário, disponível no perfil de Instagram do grupo. “Não é preciso ter qualquer conhecimento prévio de musicalidade, basta ter vontade de conhecer esse universo mágico na percussão”, garante Tay. Todas as oficinas terão interpretação em Libras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira edição do Batuqueiras ComVida foi realizada em 2016. “Naquela época, não tínhamos a ajuda do FAC [Fundo de Apoio à Cultura] e não pudemos oferecer uma estrutura melhor”, comenta Tay. “Desta vez, recebemos R$ 60 mil em recursos, e conseguimos até montar um espaço para receber crianças entre 3 e 11 anos de idade, filhos de participantes que não contam com uma rede de apoio”. Todas as oficinas do projeto terão a participação de sete artistas convidadas. Confira abaixo a programação dos encontros. Batuqueiras ComVida Sábado (6) – 1º encontro ? 14h às 16h – Oficina vivencial Expressão Básica, com Shaira ? 16h às 18h – Oficina vivencial Expressão Criativa, com Luciana Meireles Dia 13 – 2º encontro ? 14h às 16h: Oficina vivencial Expressão Solar, com Lília Diniz ? 16h às 18h: Oficina vivencial Expressão Viva, com Thabata Lorena Dia 20 – 3º encontro ? 14h às 16h – Oficina vivencial Expressão Vocal, com Maísa Arantes ? 16h às 18h – Oficina vivencial Expressão Plena, com Mariana Vasconcelos Dia 27 – 4º encontro ? 15h às 17h – Oficina vivencial Expressão Total, com Martinha do Coco.
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II Seminário Realize Mulher terá atividades sobre comunicação assertiva
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) promove a segunda edição do Seminário Realize Mulher no dia 8 de dezembro, das 9h às 15h, no auditório do Senai Taguatinga. São 70 vagas abertas para o público feminino. As interessadas poderão se inscrever gratuitamente por meio do formulário até o dia do evento. Com o tema “Comunicação assertiva: liberte sua voz e realize”, a programação do seminário conta com atividades e dinâmicas ativas relacionadas à temática e voltadas para o empreendedorismo e o empoderamento feminino, além de palestras com os temas Liberte sua voz: contexto emocional para uma comunicação efetiva e Fortalecendo a jornada para realizar: método MMP. Ao longo do dia, será oferecido um coffee break e lanche para todas e, ao fim do seminário, as mulheres receberão um certificado de participação. Arte: Secretaria da Mulher O encontro tem o objetivo de disponibilizar um espaço de aprendizagem a fim de promover competências para a empregabilidade e o empreendedorismo, proporcionando ainda a construção de uma rede de apoio entre as mulheres participantes e uma oportunidade de divulgação dos projetos voltados para a promoção da mulher e dos serviços oferecidos pela SMDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um projeto de autoconhecimento O Realize é um programa da SMDF, institucionalizado em março de 2022, que busca incentivar o autoconhecimento e o desenvolvimento de competências comportamentais e socioemocionais, por meio de oficinas, workshops, palestras e dinâmicas interativas de aprendizagem, como forma de fortalecer e sustentar as ações que promovam a autonomia econômica das mulheres. As interessadas em participar das próximas edições do Realize devem preencher o formulário de cadastro geral de capacitações da Secretaria da Mulher, sinalizando o interesse pelo programa. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Bate-papo discute união e apoio para fortalecer mulheres
[Olho texto=”“Estamos aqui para refletir, compartilhar e dividir as dificuldades. É uma forma de inspirar e de normalizar as dificuldades do dia a dia. Mulheres precisam de espaço e de apoio para conquistar mais” – Juliana Tolentino, diretora executiva da Egov” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para encerrar as comemorações do mês das mulheres, a Escola de Governo (Egov) promoveu um bate-papo descontraído na manhã desta terça-feira (22). Experiências pessoais e profissionais de mulheres inspiradoras foram utilizadas como pano de fundo para um debate de fortalecimento das causas femininas por meio da união e da solidariedade. Com a presença da secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, da secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida, Adriana Faria, da diretora executiva da Escola de Governo, Juliana Tolentino, e ainda da consultora de estilo e assessora de Inteligência Analítica do Banco do Brasil, Patrícia Craveiro Braga, o evento reuniu dezenas de servidoras e convidadas. Egov realizou bate-papo, nesta terça-feira (22), sobre experiências pessoais e profissionais de mulheres | Fotos: Divulgação/Egov “Precisamos começar por nós mesmas, unidas, sem preconceitos ou julgamentos”, afirmou Mayara Noronha Rocha. Ela e as outras três palestrantes falaram sobre o empoderamento feminino, as multitarefas sociais exigidas da mulher no desempenho de suas funções diárias, sucesso na vida e ainda expuseram situações de preconceito vivenciadas. “Estamos aqui para refletir, compartilhar e dividir as dificuldades. É uma forma de inspirar e de normalizar as dificuldades do dia a dia. Mulheres precisam de espaço e de apoio para conquistar mais”, completou a mediadora do debate, Juliana Tolentino. A secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, destacou a importância da união entre as mulheres Para a secretária executiva Adriana Faria, o bate-papo é importante pois expõe experiências que podem ajudar mulheres a tomar rumos diferentes em suas vidas. “Temos de enfrentar diariamente estereótipos. Mulheres não podem ser inteligentes, competentes e bonitas. Infelizmente, a sociedade sutilmente ignora a autoridade e o conhecimento de uma mulher”, lamentou. “São inúmeras as exigências sociais, há uma cobrança excessiva. O mesmo não ocorre com os homens. Por quê? Isso precisa mudar”, completou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A consultora Patrícia Braga afirmou que as mulheres estão sempre “correndo atrás” de espaços que são delas por direito e competência. “A gente, antes de tudo, precisa provar que sabe. Essa é a primeira barreira a enfrentar”, afirmou. Segundo ela, a personalidade e a habilidade em fazer várias coisas ao mesmo tempo precisam ser medidas. “Não pode ser um comportamento abusivo o fato de você dar conta de tudo. Precisam ficar atentas e frear, se necessário”, explicou. Para Raquel Kolling, que participou do evento, a manhã exaltou “a importância da mulher no mundo atual”. “Nossa sociedade ainda é muito voltada ao masculino e precisamos buscar um equilíbrio. Outra coisa interessante foi o debate sobre a imagem e a moda para ajudar a mulher a se apresentar no dia a dia”, destacou. *Com informações da Egov
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GDF apoia webinário sobre empoderamento feminino e trabalho voluntário
Com apoio do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI), a Embaixada dos Emirados Árabes Unidos (EAU) no Brasil realizou um webinário a respeito do “Empoderamento Feminino e o Trabalho Voluntário”. O bate-papo foi coordenado pelo encarregado de negócios dos EAU, Sr. Saeed Alshehhi, e contou com a participação de Márcia Krik, acupunturista voluntária em projetos da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), e de Massefa Al Otaiba, voluntária do Crescente Vermelho nos EAU. Em sua fala, Márcia Krik relatou como funciona um dos projetos da Sejus em que atua, o “Sua vida vale muito”. “A cada 15 dias é escolhida uma região em condição de vulnerabilidade, que recebe estrutura para uma série de médicos e profissionais de saúde voluntários atenderem a população. Além da atenção sanitária, há também o trabalho de regularização de documentos, como RG e carteira de motorista. “Esses serviços são oferecidos porque muitas dessas famílias atendidas moram longe do centro e têm dificuldades para irem até lá resolver essas questões”, explica. [Olho texto=”“O ‘Sua Vida Vale Muito’ é um exemplo de projeto para outros governos e regiões”” assinatura=”Márcia Krik, acupunturista voluntária em projetos da Sejus” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a acupunturista, o voluntário precisa ir de coração. “Tem que ir pleno, porque as pessoas precisam de acolhimento, de um abraço. A parte psicológica foi muito afetada durante a pandemia de covid-19”, considera. Para ela, o trabalho coordenado pela Sejus “é um exemplo de projeto para outros governos e regiões”. A segunda palestrante do webinário, a voluntária Massefa Al Otaiba, conta que o Crescente Vermelho – movimento voluntário internacional do qual também faz parte a Cruz Vermelha – desempenha um papel fundamental na assistência aos desamparados, atuando durante pandemias, desastres naturais e guerras. “São mais de quatro mil projetos em mais de 100 países”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ela, as mulheres dos Emirados Árabes se fortaleceram pela dedicação ao país. “Hoje, 70% dos graduandos são mulheres. A mulher está na espinha dorsal do nosso desenvolvimento, liderando em várias áreas, inclusive no trabalho voluntário”, conclui Massefa. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais
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GDF capacita mulheres em recuperação de dependência química
Após seis meses de tratamento em uma comunidade terapêutica em São Sebastião, a adicta Rachel Emilião, de 43 anos, se sente pronta para recomeçar e recuperar tudo o que a dependência química tirou de sua vida: a convivência com a família, a autoestima, a saúde e o trabalho. Em fase final de tratamento para se livrar da dependência química, Rachel vê uma chance de voltar ao mercado de trabalho | Fotos: Ascom/Sejus Para auxiliar em seu processo de reinserção social, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e a instituição Salve a Si Casa Maria de Magdala atenderão Rachel, além de outras 39 acolhidas no local, com o projeto Empoderamento Feminino, lançado nesta quinta-feira (16). O projeto vai oferecer cursos de capacitação na área de beleza e bem-estar a mulheres dependentes químicas que estejam em fase final do tratamento de recuperação, com o intuito de proporcionar a elas reintegração no mercado de trabalho. As aulas começam em janeiro. “Quando cheguei à Casa de Magdala, estava no fundo do poço, mas tive oportunidade de me reencontrar. Hoje, estou totalmente reintegrada na sociedade, reestruturando minha vida e a relação com meu filho”, conta Rachel, que viveu 30 anos de dependência química. “Esse curso é muito importante porque geralmente quem está na adicção ativa não tem uma profissão. Então, vai ajudar a me sentir útil na sociedade”, completa. A ideia é que essas mulheres saiam da instituição prontas para atuar com cabelo, unhas, maquiagem e design de sobrancelhas. [Olho texto=”“Queremos oferecer a essas mulheres a autonomia financeira, o exercício da cidadania, o sentimento de pertencimento social e a oportunidade de dar um novo significado a suas histórias”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o aperfeiçoamento de habilidades profissionais e o empoderamento feminino são ferramentas importantes na rotina pós-tratamento e contribuem efetivamente para o desenvolvimento de uma nova vida. “Queremos oferecer a essas mulheres a autonomia financeira, o exercício da cidadania, o sentimento de pertencimento social e a oportunidade de dar um novo significado a suas histórias”, acrescenta a secretária. Uma grande oportunidade A acolhida Genísia Rodrigues, 32 anos, está ansiosa pela oportunidade. “Vou ter um emprego, depois de passar por esse curso de aperfeiçoamento. É uma oportunidade muito grande pra gente, que achava que não tinha mais nada na vida”, avalia. Mais do que a capacitação profissional, o projeto vai estimular essas mulheres a sonharem com um futuro melhor. “Descobri uma nova maneira de viver. Quando terminar meu tratamento, meu filho vai ganhar uma mãe, meus pais vão ganhar uma filha e a sociedade vai ganhar uma cidadã”, planeja Genísia. A acolhida Genísia Rodrigues, 32 anos, está ansiosa pela oportunidade. “Vou ter um emprego, depois de passar por esse curso de aperfeiçoamento” O projeto é financiado com recursos de uma emenda distrital no valor de R$ 100 mil. Segundo o presidente da ONG Salve a Si Casa Maria de Magdala, Henrique França, a parceria do Executivo, Legislativo e sociedade civil ajudam a tornar o DF um local cada vez melhor. “Essa parceria é muito importante e proporciona ao governo a chance de estar mais próximo da comunidade”, acrescenta. Enfrentamento às drogas A Sejus conta em sua estrutura com a Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), que atua em três eixos: prevenção, acolhimento e reinserção social. Uma das ações da pasta é a oferta de tratamento para a dependência química, por meio de convênios com 12 comunidades terapêuticas (duas femininas), onde são disponibilizadas 330 vagas mensais para atendimento a dependentes químicos. Também são realizadas ações de prevenção ao uso de drogas, principalmente com palestras nas escolas do DF. Em relação à reinserção social, a pasta atua em parceria com outras instituições para oferecer projetos de qualificação profissional e de acompanhamento pós-tratamento, como o Empoderamento Feminino: Estação da Beleza e Bem-estar, que oferta 40 vagas em cursos profissionalizantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todas essas ações estão reunidas no programa Acolhe DF, que já realizou quase 10 mil atendimentos em seis meses desde o seu lançamento. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Ação trabalha empoderamento de mulheres
Como parte das ações da campanha “16+5 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” – que no Brasil começa a ser celebrado neste sábado (20), Dia da Consciência Negra – a Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com a Administração Regional de Planaltina fez uma programação social para os moradores da RA voltada para a promoção da diversidade das mulheres, buscando reforçar o combate à violência de gênero e incentivar a autonomia econômica feminina da comunidade local. Direitos das mulheres e o enfrentamento à violência de gênero foram debatidos na ação promovida em Planaltina | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher “Quando falamos da violência de gênero, os dados mostram que a grande maioria das mulheres, vítimas de feminicídio ou que viveram situação de violência doméstica, é negra. Já passou do tempo de falarmos sobre este assunto. Por isso, a Secretaria da Mulher tem trabalhado muito para garantir mais inclusão e trazer ainda mais políticas direcionadas às mulheres negras”, ressaltou a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Os profissionais do Centro de Atendimento à Mulher (Ceam) de Planaltina falaram sobre os direitos das mulheres e sobre o enfrentamento à violência de gênero. Este equipamento da Secretaria da Mulher é um espaço de acolhimento e atendimento psicológico e social à mulher em situação de vulnerabilidade e está de portas abertas às vítimas que precisam de ajuda. [Olho texto=”“Essa ação mostra que nós, mulheres pretas, não estamos sozinhas, que não precisamos passar por situações de dificuldade sem ajuda, e que teremos amparo do Estado e acompanhamento profissional se precisarmos”” assinatura=”Nelcilene Santos Gama, ativista pelo fim da violência contra as mulheres” esquerda_direita_centro=”direita”] “Ações públicas como esta são ideais para mostrarmos os nossos serviços para a população e também para ouvir as mulheres e entender suas demandas”, defende a servidora do Ceam de Planaltina, a psicóloga e especialista em assistência social Júlia Hoffman. Ela ainda destaca que o preconceito e a falta de oportunidades tornam a mulher negra muito mais vulnerável a situações de violência de gênero, o que demanda um apoio maior a este grupo específico. “Essa ação mostra que nós, mulheres pretas, não estamos sozinhas, que não precisamos passar por situações de dificuldade sem ajuda, e que teremos amparo do Estado e acompanhamento profissional se precisarmos”, comemora Nelcilene Santos Gama, ativista pelo fim da violência contra as mulheres. Valorização da diversidade Ao longo do dia, também foi oferecida uma oficina de tranças e penteados afros, uma oportunidade de valorizar a diversidade e também de falar de capacitação e da necessidade de incentivar o empreendedorismo feminino. Programação incluiu oficina de tranças e penteados afros Moradora da região, Janaína Viana da Silva falou sobre a importância da autonomia econômica e de uma rede de apoio para evitar que mulheres vivam situações de violência: “Essa autonomia nos dá a oportunidade de assumir o nosso lugar na sociedade, de ter mais espaço de fala e, assim, de construir nosso futuro.” Artistas locais também expressaram sua arte pelos muros, em forma de grafites. A ideia é promover a cultura, a arte, além de valorizar a atuação das mulheres líderes da comunidade, considerando-as como potenciais mobilizadoras de transformações sociais que visam a igualdade de gênero. Também estiveram presentes no encontro, o Administrador de Planaltina, Antônio Célio Rodrigues Pimentel, além de representantes da Polícia Militar, da Secretaria de Desenvolvimento Social, que apresentaram outros os serviços e equipamentos do Governo do Distrito Federal, voltados à prevenção e combate à violência contra as mulheres, como o Creas, o Provid e o Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Campanha internacional iniciada em 1991 O evento faz parte das ações da campanha “16+5 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, que, no Brasil, se inicia no dia 20 de novembro e vai até 10 de dezembro, quando é comemorado o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”. Trata-se de uma campanha anual e internacional, que teve início em 1991, quando as ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres se uniram para chamar a atenção e mobilizar as comunidades e as organizações de todo o mundo sobre a importância do engajamento na prevenção e na eliminação da violência contra as mulheres e meninas de todo planeta. A luta ganhou força ao longo dos anos. O Governo do Distrito Federal e a Secretaria da Mulher abraçam essa campanha rumo à igualdade de gênero, ao empoderamento feminino e pelo fim da violência contra as mulheres. Com o objetivo de contribuir pela garantia dos direitos das mulheres e, consequentemente, construir uma sociedade mais justa, mais próspera e mais pacífica, a SMDF oferece diversos programas e equipamentos voltados para proteção e o acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade. Entre eles o Nafavd, o Ceam, a Casa da Mulher Brasileira, a Casa Abrigo, além dos programas Jornada Zero e Código Sinal Vermelho. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Mulheres aprendem a dirigir trator em curso da Emater-DF
O que um curso de tratorista pode significar para uma mulher camponesa? Empoderamento, autoestima e conhecimento para lidar com a própria terra, por exemplo. Essas conquistas foram apontadas pelas próprias agricultoras que participaram de curso realizado pela Emater-DF, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), na área rural do Paranoá. Em sua segunda edição, o curso ensinou, por exemplo teoria: importância do preparo do solo, funcionamento da máquina, uso do horímetro (que marca o tempo de uso do trator). E prática, claro: logo em seguida, elas passaram a dirigir e operar o trator na terra. Francislane da Silva, 44 anos, agricultora do Núcleo Rural Café sem Troco, o curso foi muito importante. “Quis aprender dirigir trator porque eu quero trabalhar nas minhas terras. Isso faz eu me sentir empoderada”, afirma. A extensionista da Emater-DF Yokowama Odaguiri, que atende os agricultores do Núcleo Rural do PAD/DF, região do Paranoá, explicou que o objetivo do curso é levar conhecimento, capacitação e agregar valor ao trabalho familiar no campo. “Quando as mulheres vêm fazer um curso desses, elas têm total apoio dos maridos. Quando chegam em casa já começam a colocar em prática e ajudam muito no dia a dia da agricultura familiar”, ressaltou. Conhecimento Para Yoko, como é conhecida a extensionista, pode ser que elas nem subam mais em um trator, mas a experiência vai servir para quando precisar contratar alguém para propriedade, saber quantas horas pagar. “Ela não vai mais olhar no relógio, ela vai olhar no horímetro do trator e não no relógio de pulso”, afirmou. Isso, inclusive, foi o que mais chamou atenção de Raulina Rosa dos Santos Silva, de 64 anos, moradora da Quebrada dos Neris, região do Paranoá. “Eles ‘comem’ 20 minutos da gente. Agora, como eu já sei, a hora vai ser marcada pela hora do relógio do trator”, ressaltou. O curso de tratorista para mulheres foi ministrado entre os dias 29 de julho a 2 de setembro. Durante o período, as mulheres tiveram aulas práticas e teóricas, diariamente, entre o período das 9h às 16h. O treinamento da Emater, em parceria com o Senar, foi destinado às mulheres da área rural. Grupo de mulheres O escritório da Emater-DF no PAD-DF realiza um trabalho de organização com as mulheres da região. O grupo conta com 73 mulheres que sugerem cursos e ações e se organizam para participar. Entre os cursos ofertados pela Emater-DF a esse grupo, estão previstos o curso de mecânica para mulheres, curso de casqueamento de cavalos e o de extensão da Universidade de Brasília de Agrobiodiversidade, que contará com a participação de 13 agricultores da região.
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