Centro de Iniciação Desportiva de Sobradinho celebra a ginástica acrobática da rede pública de ensino
Músicas, acrobacias e aplausos abrilhantaram a noite de sábado (6) de Sobradinho, com a reunião de 300 estudantes das redes pública e privada do Distrito Federal para participar e celebrar a 4ª edição do Gym Fest Conexões. O evento, realizado pelo Centro de Iniciação Desportiva (CID) da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho, teve o objetivo de encerrar as atividades do ano e reunir os atletas, não para competir, mas para integrá-los. Durante a noite de sábado (6), a comunidade local assistiu aos saltos e piruetas das equipes de ginástica acrobática. Na modalidade, os atletas se apresentam com exercícios, fazendo uso do próprio corpo, unindo a ginástica e a dança. Atletas da modalidade ginástica acrobática exibiram diversas apresentações durante o evento | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Para uma das idealizadoras do evento, a professora de educação física Márcia Janete, o festival representa inclusão no desporto. “É uma comemoração. Uma festa onde existe todo um ambiente de amizade. Não há competição. Eu acho que um evento como este, que não é competitivo, acaba sendo mais inclusivo, pois todo mundo sai ganhando. Todos são premiados por seus esforços de forma igualitária”, disse. Ao final das exibições, todos os ginastas foram premiados com medalhas e brindes, reforçando a importância da participação e disposição para praticar a modalidade. A aluna da Escola Classe (EC) 01 de Sobradinho, Sara Fonseca, de 11 anos, que desejava praticar o esporte desde os 6 anos, pôde finalmente realizar o sonho quando se mudou com sua família para Sobradinho. “Sempre foi um sonho meu. E quando me mudei para cá, minha mãe descobriu que tinha uma escola de ginástica e que só tinha que fazer a seletiva do CID, daí eu passei. Amo a ginástica acrobática porque tem muitas pirâmides e acrobacias", contou. Para o futuro, o plano é competir fora do Distrito Federal. "Se for possível, quero participar das Olimpíadas”, compartilhou. Centros de Iniciação Desportiva Localizados nas 14 CREs, os CIDs oferecem aos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal o conhecimento técnico e a prática de diferentes modalidades esportivas. No local, os atletas desenvolvem-se para além das competições, pois ganham acesso, também, à educação consciente, construtiva, socializadora, permanente e transformadora. As aulas são oferecidas de forma gratuita e no contraturno escolar, possibilitando assim, que estudantes aprendam esportes sem que tenham sua grade escolar afetada. Por fim, a professora Márcia faz um convite aos alunos da rede pública. “Você sempre tem que tentar, independentemente de duvidar se tem habilidade ou não. Eu acho que a vivência e a experiência levam você a descobrir que é capaz de fazer coisas que muitas vezes achava não ser capaz. Então, jovem, que é da rede pública de ensino, se você tem entre sete e 17 anos, e interesse, participe também da seletiva que vamos abrir no ano que vem." *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Projeto de jiu-jítsu do 2º BPM forma nova turma com 50 crianças em Taguatinga
O projeto de jiu-jítsu do 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM) do Distrito Federal, referência em inclusão social e aproximação comunitária, realizou nessa sexta-feira (21), a cerimônia de graduação dos atletas no Centro Cultural Taguaparque, localizado ao lado da Administração Regional de Taguatinga. Com mais de 20 anos de atuação, o projeto atende atualmente 50 crianças com idades entre 7 e 12 anos, nos turnos matutino e vespertino. A iniciativa apresenta à comunidade a arte suave, promovendo disciplina, respeito, autoestima, condicionamento físico e convivência saudável — valores fundamentais para o desenvolvimento social e emocional dos alunos. [LEIA_TAMBEM]Ao longo de duas décadas, o projeto tem contribuído significativamente para fortalecer o vínculo entre a Polícia Militar e a comunidade de Taguatinga, oferecendo um espaço seguro de aprendizado, incentivo ao esporte e formação cidadã. A cerimônia de graduação celebra o esforço, a evolução técnica e o comprometimento das crianças que integram o projeto, reafirmando o papel da PMDF na promoção de ações educativas e de prevenção social. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)
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Atletas do DF chegam a São Paulo para disputa das Paralimpíadas Escolares 2025
A delegação do Distrito Federal chegou, nesta segunda-feira (17), a São Paulo para participar das Paralimpíadas Escolares 2025. O grupo tem 115 integrantes, entre atletas, técnicos e equipe de apoio, e participou, à noite, da cerimônia oficial de abertura, que marcou o início das competições. Ao todo, 28 paratletas da rede pública de ensino do DF disputam medalhas no primeiro bloco, que vai até sábado (22), em modalidades como atletismo, rúgbi, halterofilismo e tênis em cadeira de rodas. Os estudantes chegaram animados para o evento esportivo, que representa não só uma disputa, mas também integração, diversão e convivência. Na chegada, os paratletas tiveram a oportunidade de conhecer o ex-jogador de futebol Cafu, ídolo nacional e símbolo do esporte brasileiro. Um dos fatores notáveis da competição é a sua estrutura. Todas as 15 modalidades e a cerimônia de abertura ocorrem no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, considerado um dos mais bem-equipados do mundo. A escolha do local permite que os estudantes possam competir no mesmo ambiente usado por atletas de alto rendimento. Estudantes da delegação do DF chegaram a São Paulo nessa segunda (17) para a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Inspiração Um dos destaques da delegação é o estudante Diogo Souza, de 17 anos, atleta do rúgbi. Nesta edição, ele teve a honra de carregar a tocha paralímpica durante a cerimônia de abertura do evento. Praticante do esporte há nove anos, ele conta que sua paixão pela modalidade está ligada à intensidade das partidas. “Gosto muito de esportes de adrenalina. O que mais me cativou no rúgbi foram as pancadas”, revela o jovem, que atualmente treina três vezes por semana. A participação de Diogo em 2025 tem um significado especial. Sua mãe, Francisca de Souza, relembra os desafios enfrentados após a edição de 2023, quando o estudante foi acometido por uma meningite severa. “Ele veio, mas, quando voltou para casa, adoeceu gravemente. Foi bem difícil. Os médicos nos deixaram inseguros, falavam que ele podia ter sequelas, não lembrar das coisas. Se fosse o caso, ele não poderia mais praticar o esporte também”, conta Francisca. Apesar das incertezas, a determinação do atleta falou mais alto. “Confiamos em Deus. Ele por si só recuperou a mente, lembrou de tudo e pediu para ir treinar. Ele tem paixão por esse esporte”, orgulha-se a mãe. O apoio da família é constante, e o objetivo de Diogo é seguir carreira no paradesporto. Porta-bandeira do DF, Diogo Souza, ao lado de sua mãe, Francisca de Souza, durante a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 Uniforme A delegação do DF recebeu kits completos, com uniformes e equipamentos. O material tem sido elogiado por treinadores, familiares e pelos próprios estudantes, dando uma identidade à delegação e inspirando os competidores na representação do Distrito Federal em uma das mais importantes competições do país. O secretário-executivo da Secretaria de Educação (SEEDF), Isaías Aparecido, que acompanha o grupo, destacou a importância dos uniformes e enviou uma mensagem de incentivo: “Esse uniforme foi pensado com muito carinho. Desejo boa sorte a todos os atletas, que continuem brilhando. Obrigado por representarem tão bem o DF. Que sejam campeões”. [LEIA_TAMBEM]Formação e cidadania As Paralimpíadas Escolares 2025 consolidam-se não apenas como uma competição, mas como um verdadeiro celeiro de transformação social. Em um cenário em que o Brasil ocupa o quinto lugar no quadro geral de medalhas paralímpicas, o evento reafirma o papel fundamental da base escolar na manutenção e no crescimento dessa potência esportiva global. A pista, a quadra e a piscina tornam-se, assim, territórios de força, inspiração e orgulho nacional. A magnitude desta edição reflete o vigor do paradesporto brasileiro: são 2.056 atletas reunidos com o propósito de superar limites. A cerimônia de abertura teve desfile das bandeiras dos estados, juramento do árbitro e presença de autoridades que reforçaram o compromisso governamental com a inclusão. Durante a solenidade, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), José Antônio Ferreira Freire, enfatizou a indissociabilidade entre o aprendizado em sala de aula e a prática esportiva: “É essa união que assegura o caminho para que vocês conquistem não apenas medalhas, mas uma formação completa: para serem grandes atletas e, acima de tudo, grandes cidadãos”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Brasília vai sediar Olimpíadas Especiais das Apaes em dezembro
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai apoiar a 24ª edição das Olimpíadas Especiais das Apaes 2025, que ocorrerá em Brasília entre 8 e 13 de dezembro. O evento, que tem a expectativa de reunir cerca de 1,8 mil participantes no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, foi tema de reunião entre o governador Ibaneis Rocha e representantes da sede nacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) nesta quinta-feira (13), no Palácio do Buriti. O presidente da Apae Brasil, Jarbas Feldner (terceiro a partir da esquerda), elogiou a iniciativa: “É muito importante para que as pessoas saibam quem somos e o que fazemos, porque as atividades esportivas têm uma importância muito grande no processo de habilitação, reabilitação e socialização das pessoas com deficiência” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Durante o encontro, o governador destacou a importância de a capital sediar uma competição voltada à inclusão e ao fortalecimento de políticas públicas para pessoas com deficiência (PcDs). “O Governo do Distrito Federal está apoiando totalmente esse evento, junto à Câmara Legislativa, para que ele corra da melhor maneira possível”, afirmou Ibaneis Rocha. “Nós todos sabemos a importância das Apaes em nível nacional, atendendo milhares de crianças e adolescentes e trazendo alento para as famílias”, prosseguiu o governador. “Vamos divulgar muito, porque eles dependem de doações, e aqui na capital da República a gente espera aumentar as arrecadações para que 2026 seja um ano melhor para essas crianças.” Visibilidade William Cunha, secretário da Pessoa com Deficiência: “A partir do momento em que a pessoa participa da prática esportiva, a gente garante cidadania e dignidade” O presidente da Apae Brasil, Jarbas Feldner, agradeceu a receptividade do governo e ressaltou o papel do esporte na superação e no desenvolvimento das pessoas com deficiência intelectual e múltipla: “Este ano nós resolvemos trazer [o evento] para a capital exatamente pela estrutura, a oferta e a visibilidade para o movimento. É muito importante para que as pessoas saibam quem somos e o que fazemos, porque as atividades esportivas têm uma importância muito grande no processo de habilitação, reabilitação e socialização das pessoas com deficiência. O governador Ibaneis, juntamente com a sua equipe e os outros setores, está nos apoiando integralmente nesse evento; ele entendeu a importância e a grandiosidade disso para as pessoas com deficiência”. Por sua vez, o secretário da Pessoa com Deficiência, Willian Ferreira da Cunha, enfatizou a relevância de Brasília receber as Olimpíadas: “A prática de esporte reflete a autonomia da pessoa com deficiência, então recebemos com muita alegria o convite para sediar as olimpíadas aqui. A partir do momento em que a pessoa participa da prática esportiva, a gente garante cidadania e dignidade, então a inclusão da pessoa com deficiência também faz parte da modalidade do esporte”. [LEIA_TAMBEM]Também participaram da reunião o presidente da Apae de Pindamonhangaba (SP), Paulo Vieira, e o diretor financeiro da Apae-DF e coordenador técnico das Apaes, Erivaldo Neto. A última edição das Olimpíadas Especiais das Apaes foi em Aracaju (SE), em 2022, reunindo mais de dois mil participantes de 23 estados e do Distrito Federal. Desde a sua criação, em 1973, o evento busca promover o desenvolvimento integral, o bem-estar e a inserção social das pessoas com deficiência por meio do esporte e da convivência comunitária. Capital da inclusão A capital federal sediará pela segunda vez o evento, que ocorre a cada três anos pela Federação Nacional das Apaes (Fenapaes). Serão disputadas dez modalidades esportivas — cinco individuais (atletismo, natação, tênis de mesa, ginástica rítmica e bocha paralímpica) e cinco coletivas (futsal, basquete, handebol, futebol society e capoeira). Além disso, está prevista a tradicional caminhada das famílias, aberta ao público, para incentivar a convivência e a inclusão social.
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Estudantes da Estrutural participam da aula inaugural do Programa Forças no Esporte
Nessa segunda-feira (3), a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Exército Brasileiro, realizou a abertura do Programa Forças no Esporte (Profesp) no ginásio da Divisão de Educação Física do Comando Militar do Planalto. O evento reuniu autoridades militares, representantes da educação, alunos da Escola Classe 1 da Estrutural e seus familiares. A iniciativa tem como objetivo promover a inclusão social e o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes por meio de atividades esportivas, educativas e de cidadania. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da parceria para fortalecer o esporte e a formação integral dos estudantes. “Aqui, no coração do Comando do Planalto, nasce uma parceria que representa o que há de mais bonito na educação: o aspecto social e cidadão. Ela promove respeito, disciplina, empatia e valores cívicos, indo muito além das quadras esportivas”, afirmou. Crianças aprendem e se divertem com esportes, música e cidadania no Programa Forças no Esporte | Foto: André Amendoeira/SEEDF Educação e esporte A Escola Classe 1 da Estrutural foi a primeira unidade do DF selecionada para participar do Profesp. Ao todo, 100 alunos com idades entre 6 e 9 anos serão atendidos pelo programa. As crianças participarão de atividades de educação física, esportes, musicalização e formação em valores cívicos, sempre no contraturno escolar, às terças e quintas-feiras, no ginásio esportivo do Comando Militar do Planalto. Todos os participantes receberão uniformes, transporte e alimentação. Daliane Martins, mãe do estudante Davi Pierre Martins, de 8 anos, demonstrou entusiasmo com a participação do filho no programa. “Estou muito feliz que o Davi vá participar dessas aulas. Sei que será uma oportunidade incrível para ele se desenvolver, aprender brincando, praticar esportes e adquirir novos valores. Tenho certeza de que essa experiência fará diferença na vida dele e trará muita alegria”, afirmou. Daliane Martins, mãe de Davi, celebra a oportunidade do filho praticar esportes em um ambiente acolhedor A diretora da escola, Géssica Moreira, comemorou a escolha da unidade para inaugurar o Forças no Esporte na rede pública do DF e ressaltou a importância do programa para o desenvolvimento dos alunos. “Fomos a escola escolhida para participar desse projeto em parceria com o Exército, e com certeza ele fará muita diferença para as crianças. Será um espaço novo, com atividades que despertam o interesse pedagógico, a aprendizagem e o crescimento pessoal”, disse. [LEIA_TAMBEM]Já o comandante militar do Planalto, Ricardo Carmona, destacou que a iniciativa reforça a união entre educação e esporte, promovendo formação integral e oportunidades de crescimento para os estudantes do Distrito Federal. “É motivo de grande satisfação e alegria receber esses alunos. Hoje, temos crianças iniciando o Programa Forças no Esporte e esperamos que, a cada dia, elas se tornem pessoas melhores, despertando para o esporte e, quem sabe, para belas carreiras nessa área”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Escola Classe 01 da Estrutural receberá Programa Forças no Esporte
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) firmou um termo de cooperação técnica com o Exército Brasileiro para a implementação do Programa Forças no Esporte (Profesp) destinado aos estudantes da Escola Classe (EC) 01 da Estrutural. A unidade é a primeira da rede pública do DF a integrar a iniciativa. A parceria terá vigência de 16 meses. O Acordo de Cooperação Técnica nº 08/2025 foi assinado na última quinta-feira (23) pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e pelo comandante do Comando Militar do Planalto (CMP), general Ricardo Piai Carmona. O objetivo geral é ampliar tempos, espaços e oportunidades de ensino e aprendizagem para os estudantes, dentro da perspectiva da educação integral. O programa busca contribuir para a formação de cidadãos por meio de atividades esportivas, recreativas, pedagógicas e culturais. A secretária Hélvia Paranaguá e o comandante do CMP, general Ricardo Piai Carmona, assinam termo de cooperação que implementa o Programa Forças no Esporte (Profesp) na Escola Classe 01 da Estrutural | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Na ocasião, a secretária de Educação do DF destacou a importância do programa para oferecer um ambiente de aprendizado que vá além do aspecto pedagógico, fortalecendo a formação cidadã e o aprendizado disciplinar. "Cada atividade proporcionará aprendizados valiosos sobre respeito, disciplina, superação e colaboração. Este programa vai muito além do treinamento físico; ele toca o coração. Oferecemos um ambiente seguro, inspirador e educativo, onde cada criança poderá perceber o seu próprio esforço, seu valor e entender que seu futuro é possível", afirmou Hélvia. [LEIA_TAMBEM]Inicialmente, serão atendidos cem estudantes da EC 01 da Estrutural. As atividades ocorrerão duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, no turno vespertino, nas dependências do próprio Comando Militar do Planalto. A iniciativa desenvolverá ações voltadas à formação pessoal e social e ao incentivo de hábitos individuais e coletivos saudáveis. Entre os resultados esperados, o programa priorizará o atendimento a estudantes em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é que a oferta semanal de atividades pedagógicas, esportivas e de cidadania contribua para reduzir a evasão escolar na unidade. Além disso, o Profesp busca promover a aprendizagem por meio do acesso à cultura, à arte e à ciência, favorecendo a melhoria do fluxo escolar e do desempenho acadêmico. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Delegação do DF brilha no JEB’s com pódios no atletismo e lição de resiliência no judô
O segundo bloco dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s), realizado em Uberlândia (MG), já rendeu alegrias e aprendizados aos estudantes da delegação do Distrito Federal. A equipe se dividiu entre as modalidades de atletismo, atletismo adaptado, ciclismo, ginástica rítmica, judô e taekwondo, demonstrando talento em várias frentes. Na quarta-feira (15), os estudantes-atletas participaram das disputas do atletismo no Sesi Gravatás, que incluíram corrida com barreiras, salto em distância e 80 metros rasos. Com 33 competidores, a delegação do DF se destacou na prova dos 80 metros rasos e conquistou duas medalhas: Eduardo Bragas Riba, de 14 anos, garantiu o bronze na Série Prata, enquanto Felipe Ribas, 13 anos, ficou em terceiro lugar na Série Bronze. Estudantes-atletas da delegação do Distrito Federal competem no primeiro dia de provas do segundo bloco dos Jogos Escolares Brasileiros, em Uberlândia (MG) | Fotos: João Pedro Eliseu/SEEDF O técnico da equipe, professor Alfredo Santos, ressaltou a importância do evento para o desenvolvimento dos jovens. “O JEB’s representa o início da carreira esportiva desses atletas. É uma oportunidade para eles encontrarem os melhores do Brasil em sua categoria e elevarem seu nível técnico. Nossos atletas foram muito bem, e muitos viram que ainda têm muito a melhorar, mas, com certeza, isso os motivou a continuar treinando”, avaliou. Inclusão e vitória no atletismo adaptado [LEIA_TAMBEM]A competição também foi especial para os alunos do paradesporto, com a vitória de Esmeralda Samira, 14 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Paranoá, no atletismo adaptado. A modalidade é a única paradesportiva dos JEB’s, desempenhando papel fundamental na inclusão e no desenvolvimento de alunos com deficiência. A delegação do DF conta com cinco atletas e três técnicos, sendo quatro do Centro de Iniciação Desportiva (CID) Paralímpico de São Sebastião. Para o treinador Alexandre Fachetti, a experiência vai além da competição. “É uma oportunidade única para os atletas paralímpicos terem essa vivência esportiva e autonomia. Percebemos uma inclusão real, com eles integrados à competição regular”, afirmou. Ele também destacou o impacto transformador do esporte na vida dos estudantes: “Temos exemplos práticos de atletas que, cinco anos atrás, tinham seletividade alimentar e restrição de convívio social. Hoje, vemos uma mudança na autonomia, na socialização. Uma professora do Ian [atleta da delegação] nos contou que ele não gostava de andar na educação precoce e hoje ele corre, salta e arremessa. É uma gratidão ver essa evolução”. Treinadores afirmam que competições dessa proporção são fundamentais para estudantes-atletas aperfeiçoarem suas técnicas e chegarem mais fortes nos desafios seguintes A força e a filosofia do judô No judô, a delegação do Distrito Federal mostrou que a modalidade ensina muito mais do que golpes: transmite valores de resiliência, equilíbrio e a capacidade de transformar derrotas em fortalecimento. Foi dessa forma que, na última quarta-feira (15), os tatames renderam medalhas para Manu Cerqueira (2º lugar na Série Ouro) e Alice Takeuti (3º lugar na Série Ouro). Outros três atletas subiram ao pódio na Série Bronze: Victor Cordeiro (campeão), Gabriel Kitamura (vice-campeão) e Heitor Gomes (3º lugar). A trajetória de Manu Cerqueira exemplifica o espírito do esporte. Ela chegou à final da Série Ouro após vencer uma forte adversária do Paraná, reconhecida por vitórias em edições anteriores. Embora não tenha conquistado o ouro, saiu da disputa fortalecida, com uma medalha na série mais difícil da competição. O técnico da equipe, Lucas Costa, explicou como a filosofia do judô molda o caráter dos atletas. “A derrota nos molda melhor. É um esporte individual, mas ao mesmo tempo coletivo, pois tenho que torcer para o atleta que me venceu para que ele me leve adiante. Sem dúvida, é algo que soma para a vida como atleta e para a vida pessoal”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Com investimento de R$ 4 milhões por ano, programa Bolsa Atleta do GDF apoia 263 competidores
Com investimento de cerca de R$ 4 milhões a cada ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) apoia atualmente 263 esportistas por meio do programa Bolsa Atleta. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), oferece apoio financeiro para que atletas e paratletas de alto rendimento possam se dedicar ao treinamento e participar de competições oficiais em diferentes níveis. A soma exata do investimento anual é de R$ 3.994.035, sendo R$ 2.108.034,84 voltados às categorias olímpicas e R$ 1.983.312,96 às paralímpicas. Esses valores são reajustados a cada mês de janeiro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Entre os contemplados pelo Bolsa Atleta está Ana Teresa Cavalcanti de Barros, 28 anos, jogadora de vôlei de praia e integrante da categoria nacional do programa. A atleta treina no Iate Clube de Brasília e utiliza o valor pago pelo GDF para custear a equipe multidisciplinar que a acompanha nas competições. “O benefício é fundamental para manter o trabalho. O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico”, explica. O programa Bolsa Atleta investe cerca de R$ 4 milhões a cada ano no apoio de esportistas do Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Formada em engenharia ambiental pela Universidade de Brasília (UnB), Ana Teresa começou no vôlei de praia aos 16 anos e hoje se dedica integralmente à modalidade. Ela comenta que o incentivo é essencial para o surgimento de novos talentos. “O DF tem muitos atletas com potencial. Essas bolsas são importantes para que mais pessoas tenham condições de seguir competindo e representando a cidade”, afirma. Para ela, o incentivo público é primordial para o surgimento de novos talentos. O programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros O treinador Léo Santos, há 20 anos dedicado ao vôlei de praia, trabalha com oito atletas profissionais no Iate Clube de Brasília, entre eles Ana Teresa e a dupla Gabriel Santiago e Felipe Alves, que disputam torneios internacionais. Para o profissional, programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília são importantes para manter os esportistas em atividade. “A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos”, explica. “Também foi muito positivo o apoio do Iate Clube, que oferece estrutura completa para treinamento e logística, permitindo que atletas do Distrito Federal disputem competições nacionais e internacionais com respaldo adequado”, finaliza. Segundo o técnico, também é importante valorizar as equipes de base e os profissionais que atuam na identificação de novos atletas. “Seria interessante criar mecanismos de apoio para treinadores, especialmente os que trabalham nas regiões administrativas, onde estão muitos talentos em desenvolvimento”, acrescenta. O valor mensal de cada bolsa varia de acordo com a classificação dos esportistas e os níveis da modalidade, conforme a legislação vigente — são elas: estudantil, distrito e nacional. Os repasses podem chegar a R$ 6.400. Ana Teresa Cavalcanti de Barros, jogadora de vôlei de praia: "O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico" Fomento ao esporte no Distrito Federal Para a governadora em exercício Celina Leão, o Bolsa Atleta é um pilar na política pública de fomento ao esporte do Distrito Federal. “Ao investirmos no potencial de nossos atletas, garantimos não apenas a realização de sonhos individuais, mas impulsionamos o alto rendimento, capacitando-os a representar a nossa cidade em competições nacionais e internacionais”, afirma. Celina destaca que a iniciativa transcende o esporte e promove uma cultura de saúde e bem-estar em toda a sociedade, fortalecendo o Distrito Federal como um polo esportivo de excelência e um vetor de desenvolvimento econômico. [LEIA_TAMBEM]Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o Bolsa Atleta garante que os atletas do DF possam se dedicar integralmente ao treinamento e representar Brasília e o Brasil com excelência. “Mais do que um apoio financeiro, é um investimento no sonho e no futuro de cada esportista”, afirma. Criado em 1999, o programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros. No segmento paralímpico, o programa inclui atletismo, bocha, goalball, rúgbi, tênis de mesa, tiro com arco e voleibol sentado. Desde 2019, o GDF promoveu ajustes que modificaram a estrutura do benefício, entre eles a equiparação dos valores pagos a atletas olímpicos e paralímpicos. A medida reduziu a diferença existente entre as categorias e assegurou condições semelhantes de apoio. Além disso, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 727/2023, proposto pela SEL-DF, que equipara a Bolsa Atleta Distrital Paralímpica à Bolsa Atleta Olímpica. O texto estabelece a igualdade nos valores das bolsas concedidas a atletas olímpicos e paratletas do Distrito Federal. Léo Santos, treinador: "A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos" Compete Brasília Outro programa do GDF voltado a atletas e paratletas de alto rendimento é o Compete Brasília, que fomenta a participação de esportistas do Distrito Federal em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo ou terrestre. A iniciativa é administrada pela Secretaria de Esporte e Lazer e complementa outras políticas públicas de fomento ao esporte de rendimento no DF. Podem participar do programa atletas e paratletas com residência fixa no Distrito Federal há pelo menos dois anos, desde que estejam federados e em plena atividade esportiva. O pedido de apoio deve ser encaminhado à secretaria com antecedência mínima de 40 dias para competições nacionais e 60 dias para internacionais, acompanhado de documentação comprobatória da competição, currículo validado pela federação e declaração de contrapartida a ser oferecida ao Distrito Federal. Com o suporte do Compete Brasília, esportistas locais conseguem representar o DF em eventos de grande porte, ampliando a visibilidade das modalidades e o intercâmbio com atletas de outras regiões. “O Distrito Federal é um dos poucos lugares do país que oferece esse tipo de auxílio. Em muitos casos, uma viagem custa mais de R$ 1 mil, o que inviabilizaria a participação de atletas sem patrocínio”, observa Ana Teresa.
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GDF leva Harlem Globetrotters a Ceilândia em ação social com estudantes
Nesta quarta-feira (15), os Harlem Globetrotters, lendário time de basquete dos Estados Unidos, fizeram uma parada especial em Ceilândia para marcar um gesto de solidariedade. Em uma ação social coordenada pela Casa Civil do Distrito Federal, na Escola Parque Anísio Teixeira, o grupo encantou cerca de 400 estudantes com um show de habilidades, talento e carisma. A iniciativa aproximou os ídolos do esporte das crianças, jovens e famílias, promoveu momentos de diversão e incentivou a prática esportiva — um dos pilares das políticas cidadãs do Governo do Distrito Federal (GDF). O time de basquete Harlem Globetrotters visitou a Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia, nesta quarta (15) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para a governadora em exercício, Celina Leão, o evento simboliza a democratização do acesso a grandes espetáculos esportivos e o compromisso do GDF em levar oportunidades para todas as regiões. “É muito especial ver Brasília se consolidando como roteiro de grandes eventos, inclusive internacionais, e ainda mais bonito quando esses atletas buscam se aproximar do dia a dia da população. Hoje, ao virem aqui e terem contato com nossos alunos, eles tornam esse momento ainda mais significativo”, destacou. Ela também reforçou o compromisso do governo com a recuperação e ampliação dos espaços esportivos do DF. “Desde o início da gestão, já reformamos mais de cem quadras e construímos outras 50 novas. O esporte tem sido tratado como uma política de primeiro escalão”, afirmou. A governadora lembrou ainda que o GDF lançou recentemente a licitação para reformar o espaço onde treina o atleta Caio Sena, com investimento de R$ 8 milhões. “Todas essas áreas estão sendo recuperadas, mas precisamos da colaboração da população para preservar os espaços e evitar o vandalismo”, completou. "Honestamente, acho que Brasília é o meu lugar favorito. As pessoas são lindas e gentis" Sweet Lou II Dunbar, atleta do Harlem Globetrotters Coordenado pela Casa Civil, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), o evento também resgatou lembranças e reforçou o papel do esporte como ferramenta de motivação, segundo o secretário Gustavo Rocha. Ele destacou a importância de receber atletas desse nível em uma escola pública do Distrito Federal. “Não é todo dia que temos esportistas desse porte motivando nossos alunos. É uma experiência muito significativa”, observou. O secretário ressaltou que o DF tem recebido cada vez mais eventos internacionais e mencionou o comitê responsável pela organização da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que terá Brasília como uma das sedes. “O comitê foi criado com muita alegria, e nosso objetivo é garantir que o evento seja de ponta. Precisamos incentivar o esporte e fazer tudo para que a competição seja um sucesso aqui no Distrito Federal. Essa é a nossa missão”, frisou. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, avaliou o encontro como um importante momento de valorização da comunidade local. “É maravilhoso ver isso acontecendo aqui em Ceilândia, como já vimos em outras regiões. A participação das crianças e dos adolescentes é muito bacana, ainda mais com a presença de um time de Ceilândia e outro da Filadélfia, promovendo interação e convivência. Isso mostra que a arte, o lazer e o entretenimento estão à disposição de todos. O que vemos aqui é um verdadeiro exercício de cidadania. Trazer para Ceilândia o universo do esporte e da cultura do Distrito Federal, com uma potência internacional dialogando diretamente com a comunidade, é algo muito interessante e uma iniciativa louvável do governo e da organização do evento”, afirmou. Os Globetrotters exibiram habilidades e participaram de mini partidas, com a presença de jogadores do Projeto Social Filadélfia de Basquete e do Brasília Basquete Apresentação Os atletas exibiram habilidades e participaram de mini partidas, com a presença de jogadores do Projeto Social Filadélfia de Basquete — que atua na formação de jovens talentos da região — e de integrantes do Brasília Basquete, da NBB. A Escola Parque Anísio Teixeira foi escolhida pela estrutura diferenciada e proposta pedagógica inovadora. Com 2,4 mil alunos matriculados em 20 oficinas e modalidades esportivas, o espaço oferece atividades no contraturno, como futsal, basquete, vôlei, muay thai, jiu-jítsu, ginástica rítmica, tênis, natação, teatro, música, artes plásticas e tecnologia. Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, a realização do evento em Ceilândia tem caráter inclusivo e simbólico. “Um evento internacional só faz sentido quando gera inclusão. Trazer os Harlem Globetrotters para essa comunidade, que respira e vive o basquete, tanto no masculino quanto no feminino, é fundamental”, destacou. “Não tenho dúvida de que outros eventos como esse virão. O governo abraçou essa causa para ampliar o acesso das escolas públicas e dos projetos sociais ao esporte”, completou, ao lembrar que a apresentação principal do grupo ocorre nesta sexta-feira (17), às 20h, no Ginásio Nilson Nelson. O estudante Isack Santos estava animado para conhecer os atletas americanos: "Ter essa oportunidade é algo novo e muito bom, porque é difícil a gente ter acesso a eventos assim. Foi incrível conhecer esses caras, são muito gente boa" Há oito anos no Globetrotters, o atleta Sweet Lou II Dunbar já percorreu o mundo. “Honestamente, acho que Brasília é o meu lugar favorito. As pessoas são lindas e gentis”, elogiou. “Quando me perguntam como é ver o público pagando um ingresso para assistir a gente ao vivo, eu sempre digo que é incrível. Poder retribuir é algo especial. Nós somos conhecidos como os Embaixadores da Boa Vontade, e fazer isso pelas crianças nos deixa felizes, e sabemos que as faz felizes também. Nós adoramos inspirar, mostrar para esses meninos e meninas que eles podem ser o que quiserem, que devem continuar sonhando alto e que, com esforço, podem conquistar tudo o que desejam.” [LEIA_TAMBEM]Para a secretária de Educação, Helvia Paranaguá, a visita do grupo representa uma oportunidade de aprendizado e inspiração para os estudantes. “É interessante observar que o grupo já se apresentou aqui há alguns anos e vem se renovando ao longo do tempo, unindo esporte e arte de uma forma única. Eles têm uma energia contagiante, e os alunos ficaram muito ansiosos, porque muitos ainda não conheciam o trabalho deles. Sem dúvidas, foi um momento muito especial”, destacou. O estudante Isack Santos, 15, morador de Ceilândia, não escondeu a empolgação ao participar do evento e conhecer de perto o time americano. “É muito gratificante, principalmente para mim, que sou de Ceilândia. Ter essa oportunidade é algo novo e muito bom, porque é difícil a gente ter acesso a eventos assim. Foi incrível conhecer esses caras, são muito gente boa. Ainda não jogo em um time, mas todo mundo me elogia, diz que tenho uma boa altura e levo jeito para o esporte. A meta é entrar para uma equipe e, quem sabe, chegar ao patamar deles, ou até mais longe”, contou.
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GDF finaliza primeira etapa das obras do Centro Olímpico do Paranoá
Quem passa pela via entre o Paranoá e o Paranoá Parque já percebeu: o novo Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da região começa a ganhar forma. As obras da primeira etapa entraram na fase de finalização. Será o 13º equipamento do tipo no Distrito Federal. “Estamos na fase de construção de alvenaria do prédio administrativo. Concretamos a laje do pórtico e os pilares circulares, e já encerramos também a primeira parte do campo sintético. Agora falta alambrado, cercamento, calçamento e estacionamento. Vamos passar para a finalização. A parte estrutural já foi”, detalhou Carlos Roberto Damião, um dos engenheiros responsáveis pela obra. A parte estrutural do novo Centro Olímpico e Paralímpico (COP) do Paranoá já está finalizada | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O investimento total nesta primeira etapa é de R$ 2,5 milhões, com geração de 40 empregos. Quando estiver pronto, o local terá pista de atletismo, quadras de tênis, quadra poliesportiva e de areia, piscinas semiolímpicas e vestiários, além do prédio administrativo com salas de aula e do campo sintético, que já estão estruturalmente prontos. A licitação para a segunda etapa das obras está prevista para ocorrer ainda neste ano. O COP do Paranoá terá capacidade para atender 5 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos, em diversas modalidades. Hoje, os outros 12 centros recebem 16.557 alunos em 32 modalidades. Desses locais saíram atletas que têm se destacado pelo mundo, como o velocista Vinícius Galeno, medalhista no Pan-Americano Júnior deste ano, e Daniele Souza, que representou o Brasil na disputa de parabadminton dos Jogos Paralímpicos de Paris, no ano passado. O sucesso desses esportistas, porém, é apenas um dos resultados dos Centros Olímpicos e Paralímpicos. “A formação de atletas é algo que a gente encara, enquanto governo, como uma consequência. Mas a gente sabe que, sobretudo, o mais importante é a formação da cidadania dessas crianças e adolescentes, que, dentro de um espaço como esse, saem de serem cooptados pela criminalidade, pelo submundo das drogas... Eles estão em um lugar saudável, gerando qualidade de vida, com professores qualificados, que falam para eles sobre os princípios, os valores que o esporte possibilita e que podem ser lavados para qualquer área, para qualquer profissão”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Aqui no Paranoá, o COP vai trazer a população para dentro desse espaço, para fazer, realmente, uma transformação social na vida dessas pessoas”. Além do Paranoá, o novo COP também vai beneficiar moradores de regiões vizinhas, como o Itapoã, incluindo o Itapoã Parque, onde, desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) entregou mais de 6,9 mil unidades habitacionais. “Não adianta a gente só fazer a entrega da moradia, você tem que dar a infraestrutura ao redor. Então, nós estamos fazendo a entrega de paradas de ônibus, teremos a primeira creche pública aqui no Paranoá e também está em fase final de licitação a Feira Permanente. E tudo que é esporte é demanda da população. Os moradores clamam por esses espaços, essas praças de esporte”, arrematou o administrador regional do Paranoá, Horácio Duarte.
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Wrestling: a luta que mudou a trajetória de estudantes da rede pública do DF
Objetivo e disciplina têm se tornado parte do vocabulário da estudante do Centro Educacional (CED) 01 do Itapoã, Maria Helena França, de 14 anos, desde que o wrestling entrou na vida dela. Moradora do Núcleo Rural Fazenda Velha, a pequena lutadora compôs o time brasiliense da modalidade que participou dos Jogos da Juventude 2025. As disputas de wrestling estiveram presentes na segunda fase da competição. Sob a influência da irmã Ana Luiza França, ex-aluna da rede pública do DF, Maria Helena descobriu a paixão pela luta aos 7 anos de idade. “Quando eu era pequena, minha irmã tinha várias medalhas penduradas na parede inteira. Todo santo dia eu via aquelas medalhas, então acabou virando meu sonho”, relembra. Maria Helena (de azul) disputou o wrestling na segunda fase dos Jogos da Juventude 2025 | Foto: André Amendoeira/SEEDF Medalhista de bronze no Pan-Americano 2024, desde cedo, Ana Luiza levava a irmã mais nova para os treinos. Atualmente, a mais velha mora e treina no Rio de Janeiro e já competiu em campeonatos em mais de dez países. A irmã mais nova, ainda com a carreira no início, já participou dos Jogos Escolares, e este ano competiu pela segunda vez nos Jogos da Juventude. Seguindo um desenvolvimento progressivo dentro da luta, a jovem menciona que antes de entrar no esporte, a rotina dela depois da escola se resumia em comer muitos doces e ficar deitada assistindo à televisão. Com a disciplina que a modalidade exige, a rotina mudou. “Com o wrestling, eu comecei a fazer exercícios físicos. Se eu tenho uma competição, já sei que preciso comer melhor. Esse esporte me ajuda bastante no pensamento e disciplina. Hoje em dia, independente de ganhar ou perder, eu jogo duro a luta inteira e isso é uma resistência que eu pratico nos meus treinos”, conta. Para o futuro, Maria Helena pensa em ser bióloga marinha e associar a profissão com o esporte. Crescimento da modalidade O técnico Rodrigo Virmond, ao lado da atleta Maria Helena França: “Se o atleta virar campeão é sucesso, mas se ele se formar na faculdade também é sucesso” | Foto: Divulgação/SEEDF Alguns dos responsáveis por esse crescimento da modalidade no Distrito Federal são os professores da rede pública Rodrigo Virmond e José Bonifácio Neto, que começaram em 2012 com o projeto educacional, esportivo e social Luta pela Cidadania. Hoje, a ação já está presente em algumas escolas por meio da educação integral. “Muitas vezes, o papel de técnico mistura-se com o de responsável. A relação com atletas não é só de treinador, resolvemos muita coisa na vida deles, por exemplo, levar ao médico, comprar roupa, entre outros. Onde eu dava aula, no Itapoã, depois do treino eu colocava os meninos dentro do carro e ia deixando cada um nas suas casas”, afirma Rodrigo. O objetivo do projeto não é só formar campeões, mas acima de tudo, ensiná-los a acreditar no próprio potencial para conquistar o que quiserem e torná-los bons cidadãos. “Se o atleta virar campeão é sucesso, mas se ele se formar na faculdade também é sucesso, se passar em um concurso público, se abrir um negócio, virar um excelente pai ou mãe de família é sucesso da mesma forma", destaca o treinador. Bons exemplos Geovania Marques Vieira disputou cinco edições dos Jogos da Juventude e conquistou medalhas de ouro, prata e bronze | Foto: Divulgação/COB Um bom exemplo de mudança de vida por meio do esporte é a atleta e ex-aluna da rede pública de ensino do DF, Geovania Marques Vieira. Foi com a ajuda dos professores Virmond e Neto que a garota se consagrou nove vezes campeã brasileira da modalidade. “Já fui campeã dos Jogos da Juventude, e o esporte foi importante na minha vida para eu conhecer vários estados, países, pessoas, até mesmo ganhar bolsa na faculdade”, conta a atleta que pratica wrestling há mais de dez anos. Antes de ser técnico da garotada e ter uma vida dedicada ao esporte, José Bonifácio Neto também estudou na rede pública do Distrito Federal. Na escola, uma professora identificou a excelência dele nos esportes em geral. Começou com basquete, depois foi para a capoeira e descobriu a luta. “Cresci lá na Chaparral e quem me acolheu e trouxe de volta para o trilho da escola foi o esporte”, reforça Neto. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Mais esporte, menos ansiedade: projeto implementa artes marciais em escolas cívico-militares do DF
Em busca do desenvolvimento físico, mental e social dos alunos de escolas cívico-militares do DF, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) leva aulas de artes marciais como atividades extracurriculares, em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF). No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade. Assim que viu que o jiu-jítsu estava sendo ensinado nas escolas, Rebeca conta que já se interessou e pediu para a mãe a inscrever. “No primeiro dia, eu já me apaixonei e vi que era para mim. É uma luta que encanta e você sente uma paz. Ajudou em várias coisas na minha vida, como ter mais foco e parar de ter crise de ansiedade. Se pegasse a Rebeca hoje e a Rebeca de antes, teria uma diferença imensa. Desenvolvi mais paciência, melhorei minhas notas, a convivência com meus amigos e família, minha autoestima e minha autodefesa também. É algo que você se apaixona muito”. Rebeca também ressalta a importância do projeto ser gratuito nas escolas: “Incentiva as pessoas a conhecerem mais desse mundo e isso abre novas portas para a vida. Acho importante o carinho que eles têm com a gente no projeto, que é muito grande”. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê. Mais três Colégios Cívico-Militares (CCM) recebem as atividades: CEF 1 Núcleo Bandeirante, CEF 12 QNG Taguatinga Norte e CEF 19 QNL Taguatinga Norte. Os bombeiros ainda atuam em 17 escolas da rede da SEEDF dentro do Sistema Cívico-Militar, com projetos extracurriculares que abrangem aulas de música e Atendimento Pré-Hospitalar (APH), que ensina primeiros socorros para os alunos e funcionários. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília São cerca de 40 alunos por escola que participam das aulas de artes marciais, que já alcançam 320 alunos em 2025. Segundo o sensei Márcio Diogo Ferreira, bombeiro coordenador de Artes Marciais da iniciativa, a primeira turma de 2023 começou com 20 alunos. Em 2024, houve expansão para outro colégio e a demanda subiu para 160 estudantes — o que significa um aumento de 400% desde o início do programa até 2025. “Isso mostra que o projeto é um sucesso. Acredito que ele tem um poder de formação, buscamos os alunos mais indisciplinados, porque esses são os que mais precisam. Tenho alunos que começaram porque tinham problemas no colégio ou fora dele e se disciplinaram para continuar no projeto”, observa o instrutor. Qualquer aluno pode participar das aulas, desde que mantenha boas notas e disciplina para se manter nos treinos. O professor reforça a importância da arte marcial na transformação social e na prevenção de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão e pressão alta: “No esporte nós tiramos o menino da rua e trazemos ele para o tatame, que é o diferencial nas comunidades mais marginalizadas. A partir do momento que estão aqui, somos uma família. E o projeto esportivo é mais uma possibilidade para eles se manterem ativos, além da parte da defesa pessoal promover mais autoconfiança, especialmente para nossas alunas”. Mais esporte, mais inclusão Além da pequena Rebeca, outros jovens também vivenciaram transformações na maneira de se relacionar, como é o caso do Murilo Stroisner, de 13 anos. Diagnosticado com autismo e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o estudante afirma que fazer jiu-jítsu é uma experiência boa que mudou muita coisa. “É muito legal participar de uma atividade, fazer parte de uma turma de lutadores em um esporte forte e aprender autodefesa. Agora tenho mais responsabilidade e prazer em fazer as coisas. A luta é importante e fiz muito mais amigos aqui”. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade Para a mãe do garoto, a farmacêutica Nayara Marra Pinho, 45, o sentimento é de orgulho. Ela explica que o filho era desorganizado e desinteressado, desde a escola até as interações sociais. Hoje ela descreve Murilo de outra maneira: “Ele está mais focado, interessado, disciplinado, organizado, calmo, centrado e até mais pontual. Aprendeu muito sobre autoridade, fala mais baixo e todas as reclamações que tive dele mudaram. Ele faz as tarefas, as notas melhoraram e todos os professores têm elogiado. O projeto ajudou muito na socialização, ele conversa e brinca mais, olha mais nos olhos, está mais atento às coisas. Ver que ele está avançando dentro de uma normalidade como qualquer outra criança é muito gratificante”, relata. De acordo com o tenente-coronel Luciano Antunes Paz, coordenador geral do projeto de gestão compartilhada do CBMDF, a iniciativa abrange alunos típicos e atípicos por demanda. O militar afirma que o programa é ambicioso e visa formar atletas para o futuro, além de desenvolver a parte social que ajuda muitos alunos. “As escolas são escolhidas em locais de vulnerabilidade e, no momento que o aluno chega no tatame, ele aprende normas e tradições a serem seguidas. É onde muitos superam as dificuldades anteriores pela ausência de uma família estruturada. Eles entendem hierarquia, controle emocional, domínio do próprio corpo e o respeito ao próximo. Tudo isso reflete na vida deles e nosso objetivo e sonho é ter alunos que serão campeões olímpicos”. A diretora do CEF 16 de Taguatinga, Rosane Bornelas Ribeiro, recorda que as aulas são ministradas no contraturno, o que não atrapalha as atividades dos estudantes e também complementa o trabalho realizado em sala de aula. “Reduz a ociosidade da criança, sendo uma forma de salvá-la de influências negativas. Já temos visto surtir efeito com os nossos alunos mais indisciplinados, os pais sentem que os filhos estão ficando mais calmos e pela reunião semanal com os professores já sentimos o reflexo positivo. O esporte é vida e tê-lo de uma forma gratuita ajuda muito, porque muitos alunos não têm a mínima condição para bancar uma atividade extra. Aqui estamos dentro do ambiente escolar, um local monitorado e seguro com um projeto que só tem a agregar”, completa.
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Jogos da Juventude: DF conquista medalha de ouro na marcha atlética e de prata na natação
Atletas de várias modalidades, entre elas atletismo, natação, tiro com arco, ciclismo e tênis de mesa, tomaram Brasília nessa quinta-feira (11) para participar dos Jogos da Juventude 2025. Já no primeiro dia de competições, os estudantes-atletas do Distrito Federal garantiram duas medalhas para a delegação: uma de ouro na marcha atlética e outra de prata na natação. Na marcha atlética, dando continuidade ao legado de Caio Bonfim, a brasiliense Gabriela Beatriz Souza conquistou o ouro, enquanto Mariana Santos ficou em quarto lugar nos três mil metros. Muito bem colocadas, as meninas são apaixonadas pelo esporte. Gabriela, de 15 anos, estuda no Colégio Objetivo de Samambaia e treina no Centro de Iniciação Desportiva do Gama com o professor da rede pública e técnico Ademir Ferreira. Ela afirma que é a primeira vez que participa dos Jogos da Juventude: “Tem sido uma experiência incrível, diferente, e está me trazendo muito aprendizado”. A brasiliense Gabriela Beatriz Souza levou o ouro na marcha atlética: "Tem sido uma experiência incrível, diferente, e está me trazendo muito aprendizado" | Fotos: Andressa Rios/SEEDF Desde pequena, Gabriela teve a influência da mãe, corredora, e do pai, ex-atleta da marcha atlética, que hoje é o técnico da delegação do Distrito Federal. “Meu pai já era marchador, então sempre tive influência do esporte e via ele praticando desde pequena. Aí, em 2023, eu pedi para ele me ensinar. Participei da Copa Brasil de Marcha e tive um bom desempenho para quem nunca tinha feito. Hoje, a marcha é minha paixão”. [LEIA_TAMBEM]Outro destaque que ainda está em desenvolvimento, mas tem grande potencial, é o estudante-atleta de lançamento de disco, Jorge Daniel Mariano, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 do Gama. Ele conheceu o esporte por meio de um colega que treinava no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Gama. “Um amigo meu treinava lá no CID, então ele me apresentou e fui treinar”. Animado com os Jogos, Jorge ressalta as boas experiências desse encontro que reúne atletas de todo o Brasil. “Gosto do esporte, além de ter várias viagens gratuitas. Lá no CID, quem treina a gente é o técnico Ademir. Ele incentiva no dia a dia, prepara a gente psicologicamente. Hoje em dia, minha maior dificuldade é baixar o tempo de prova”, contou. Na natação, o estudante-atleta Felipe Dias, do Colégio La Salle de Águas Claras, conquistou a prata nos 200 metros medley, modalidade que exige maior versatilidade do competidor ao nadar em diferentes estilos. O técnico do adolescente, Átila Batin, que trabalha com natação há mais de dez anos, destacou a evolução dos jovens atletas. “Os meninos evoluem demais, melhorando os tempos deles. A nossa expectativa este ano é de que muitos consigam subir ao pódio”. A equipe de natação do Distrito Federal já conquistou uma medalha de prata nos Jogos da Juventude 2025 História de uma promessa Um dos esportes mais antigos do mundo é o tiro com arco. Originalmente, o arco e flecha surgiu como ferramenta de caça e guerra. Arqueólogos já encontraram evidências de arcos com mais de 20 mil anos. Posteriormente, povos de diferentes partes do mundo — egípcios, babilônios, persas, gregos, romanos, chineses e indígenas da América — utilizavam o instrumento tanto para sobreviver quanto em batalhas. Com o avanço das armas de fogo, a função militar do arco foi diminuindo. Na Idade Média, arqueiros eram fundamentais nas batalhas. Já no século XVI, começou a ganhar espaço como prática recreativa e esportiva entre os nobres europeus. O esporte se organizou de forma competitiva no século XIX e, em 1844, na Inglaterra, foram estabelecidas as primeiras regras oficiais. Em 1931, foi criada a Federação Internacional de Tiro com Arco, hoje chamada de World Archery Federation. Nas Olimpíadas, o esporte estreou em Paris, em 1900, mas a falta de padronização das regras fez com que saísse do programa em 1920. Só retornou de forma definitiva em Munique, em 1972, já com normas unificadas. Nos Jogos da Juventude, a modalidade vem se destacando com a estudante-atleta do DF Luiza Longone, do Colégio Pódion, que lidera as classificatórias. *Com informações da Secretaria de Educação
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Abertura oficial dos Jogos da Juventude emociona jovens talentos de todo o Brasil
Até o dia 25 de setembro, Brasília será a capital do esporte. Cerca de cinco mil jovens atletas com até 17 anos, das 27 unidades da federação, estão no Distrito Federal para participar da maior competição multiesportiva do país, os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025. A cerimônia de abertura foi realizada nessa quarta-feira (10), no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), com a presença da vice-governadora Celina Leão. Para fechar a noite de celebração, o jogador de vôlei Bruninho acendeu a pira dos Jogos, tendo a Catedral como cenário de fundo. Os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 foram oficialmente abertos na noite dessa quarta (10), no CICB | Fotos: George Gianni /VGDF A governadora em exercício contou que, antes de ser política, se considera uma atleta; por isso, a emoção é ainda maior ao estar à frente do Distrito Federal, a primeira sede dos Jogos, em um momento único. “Trazer o evento novamente para o DF, depois de 25 anos, é uma alegria muito grande. Vocês estão na melhor cidade do Brasil, que é a capital de todos vocês, a capital de todos os brasileiros. Uma cidade democrática, uma cidade sem discriminação, que pulsa esporte”, celebrou Celina Leão. A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) apoia os Jogos e organizou, junto ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), uma noite festiva, que contou com desfile das delegações e atrações culturais. Ao todo, foram disponibilizados 33 equipamentos públicos para a realização das 20 modalidades previstas. "Nos Jogos Olímpicos de Paris, 37% da delegação brasileira havia passado pelos Jogos da Juventude. Tenho certeza que esses atletas têm orgulho de um dia terem disputado essa competição" Marco Antônio La Porta, presidente do COB Weverton Félix Santana, treinador do time de ginástica artística do Distrito Federal, comentou sobre a felicidade de receber tantos atletas “em casa”. “A gente, como anfitrião, fica muito feliz. É muito importante receber um grande evento como esse para valorizar nosso esporte e até mesmo a nossa cidade. Todos os atletas que estão aqui são muito bem-vindos à nossa casa — façam uma boa competição e brilhem”, torceu. Para o presidente do COB, Marco Antônio La Porta, os Jogos da Juventude são uma força transformadora de vidas. “É um dos maiores legados do Comitê Olímpico do Brasil. Nos Jogos Olímpicos de Paris, 37% da delegação brasileira havia passado pelos Jogos da Juventude. Tenho certeza que esses atletas têm orgulho de um dia terem disputado essa competição”, afirmou La Porta, ao destacar a competição como uma celebração do talento e do esporte nacional. A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, agradeceu à vice-governadora pela atuação do Distrito Federal na receptividade dos atletas e na organização deste evento histórico. Ela destacou, como professora, o quanto a competição pode influenciar na formação esportiva e cidadã dos jovens brasileiros. “Os Jogos da Juventude, assim como os Jogos Olímpicos e o esporte, trazem para nós esse ideário de uma vida comum, comunitária, onde a gente respeite cada um. E a gente sabe o poder dos jogos esportivos na formação plena e na dignidade”, enfatizou. Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal: "Trazer o evento novamente para o DF, depois de 25 anos, é uma alegria muito grande" Chama acesa A noite começou com a exibição de vídeos com depoimentos de atletas como Rebeca Andrade (ginástica artística), Lucão (vôlei) e Hugo Calderano (tênis de mesa). O Hino Nacional foi executado pelos músicos do Clube do Choro, referência cultural de Brasília. Para dar mais movimento e cor à celebração, o grupo Dança do Fogo e a Associação de Ginástica Rítmica e Acrobática do Distrito Federal (Agra) se apresentaram durante a abertura. [LEIA_TAMBEM]Em frente ao Museu Nacional da República, atletas brasileiros, incluindo medalhistas olímpicos, se revezaram carregando a tocha dos Jogos da Juventude. Entre eles estavam Rosângela Santos (atletismo), Renato Rezende (ciclismo), Guilherme Toldo (esgrima), Lígia Silva (tênis de mesa), Lucas Abreu (tiro com arco), Fernando Scheffer (natação) e Arthur Zanetti (ginástica artística), até chegar a Bruninho, do vôlei. Todos os participantes da cerimônia acompanharam o momento ao vivo. Os embaixadores confirmados nos Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 são: Luisa Baptista (triatlo); Rosângela Santos (atletismo); Bruninho (voleibol); Beatriz Souza e Ketleyn Quadros (judô); Duda Amorim (handebol); Janeth Arcain (basquete); Giullia Penalber (wrestling); Guilherme Toldo (esgrima); Ágatha Rippel (vôlei de praia); Luccas Abreu (tiro com arco); Fabiana Silva (badminton); Babi Domingos (ginástica rítmica); Renato Rezende (ciclismo); Fabiana Beltrame (remo); Lígia Silva (tênis de mesa); Allan do Carmo (águas abertas); Maria Clara Pacheco (taekwondo); Arthur Zanetti (ginástica artística) e Fernando Scheffer (natação).
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Governadora em exercício destaca potencial esportivo do DF durante evento do COB
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, marcou presença no coquetel de confraternização promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na noite desta terça-feira (9), no Royal Tulip Brasília Alvorada. O encontro reuniu parlamentares e representantes do esporte nacional, para celebrar a transformação da Lei de Incentivo ao Esporte em política pública permanente com a aprovação do Projeto de Lei Complementar 234/24, no Congresso Nacional. Durante a solenidade, Celina Leão destacou a importância do governo investir no esporte, com ações e eventos esportivos. “O Distrito Federal tem se consolidado em eventos esportivos. Somos um celeiro de grandes eventos e atletas. Acho que um fator predominante é que temos a melhor segurança pública do país, temos oito mil acomodações só na região central e temos grandes espaços para a realização dos eventos”, ressaltou. A governadora em exercício lembrou que a partir de quarta-feira (10) e até 25 de setembro a cidade será sede de mais uma edição dos Jogos da Juventude. O retorno do evento ocorre após oito anos de hiato — a última edição foi em 2017. “Os Jogos da Juventude foram lançados aqui e receber novamente essa edição, com apoio do Governo do Distrito Federal e também da Caixa Econômica Federal, é muito importante. Para vocês terem noção, são mais de 5 mil atletas e 40 mil unidades de hospedagem que estão sendo disponibilizadas. Isso gera renda e economia aqui no DF, mas o que importa é o legado que deixa para a nossa população”, comentou. Considerado uma das principais portas de entrada dos jovens talentos no esporte olímpico brasileiro, os Jogos da Juventude 2025 começam oficialmente nesta quarta-feira | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A capital federal já é considerada, por exemplo, a casa da Seleção Brasileira de Futebol. A cidade foi a única do Brasil a receber dois jogos da equipe masculina pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo e está entre as sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027. A capital também foi palco do Rally dos Sertões 2024 e do Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025. Além disso, a cidade está confirmada no calendário automobilístico, com uma corrida da Stock Car, na reinauguração do Autódromo de Brasília, em 30 de novembro. Jogos da Juventude Considerado uma das principais portas de entrada dos jovens talentos no esporte olímpico brasileiro, os Jogos da Juventude 2025 começam oficialmente nesta quarta-feira. A abertura está marcada para às 18h, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). A pira olímpica será acesa em um trajeto simbólico entre dois ícones da capital: o Museu Nacional e a Catedral Metropolitana. Está edição reunirá mais de sete mil pessoas, sendo 4,7 mil atletas — número recorde no atual formato do evento — para disputar 19 modalidades, que terão competições distribuídas em mais de 15 arenas esportivas, como o Parque da Cidade e o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). “Os Jogos da Juventude foram lançados aqui e receber novamente essa edição, com apoio do Governo do Distrito Federal e também da Caixa Econômica Federal, é muito importante" Celina Leão, governadora em exercício do Distrito Federal Reconhecimento e fortalecimento do esporte A solenidade do COB prestou uma homenagem aos parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal pela atuação em defesa da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), essencial para a continuidade de projetos esportivos e paradesportivos em todo o Brasil, com a aprovação do PLC 234/24, que torna permanente a Lei de Incentivo ao Esporte. Criada pela Lei nº 11.438/2006, a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) permite que recursos provenientes de renúncia fiscal sejam destinados a projetos de diferentes manifestações esportivas e paradesportivas em todo o território nacional. Por meio de doações e patrocínios, a iniciativa possibilita a realização de atividades que beneficiam crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência.
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Alunos da rede pública competem em etapa distrital das Paralimpíadas Escolares 2025
Com determinação e talento, estudantes paratletas da rede pública de ensino do Distrito Federal participaram, no sábado (9), da etapa distrital do Meeting Paralímpico, seletiva que define os representantes locais para as Paralimpíadas Escolares 2025. Realizada anualmente, a competição reúne atletas de todas as unidades da Federação em diversas modalidades esportivas, como bocha, natação, tênis de mesa, badminton, entre outras. A seletiva é o primeiro passo para que os alunos garantam uma vaga na fase nacional do evento, marcada para 17 a 29 de novembro, em São Paulo. As disputas do atletismo ocorreram no Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB), onde estava o técnico de atletismo da Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), Halley Pereira, que acompanhou os estudantes da rede pública e falou sobre a importância da competição. O técnico Halley Pereira e o paratleta Iarley Félix, 14 anos, que conquistou na seletiva duas medalhas de prata e uma de ouro | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “É um evento que vai muito além da inclusão, mas que reconhece a habilidade e valoriza o talento de cada um deles. As modalidades disputadas incluem provas de lançamentos, arremessos e corridas de 100, 200, 400 e 1.500 metros, além de provas para cadeirantes e atletas da classe Petra, que utilizam um triciclo adaptado para competir. Participam alunos com paralisia cerebral, deficiências intelectuais, visuais e diversas outras condições”, disse. [LEIA_TAMBEM]O paratleta Iarley Félix, 14 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 28 de Ceilândia, foi um sucesso nas provas de arremesso e lançamentos, conquistando duas medalhas de prata, no peso e no dardo, e uma de ouro no disco. Ele já participou por dois anos consecutivos da etapa nacional e aguarda a convocação para representar a capital federal novamente. “Quero competir bem e trazer mais medalhas para casa”, afirmou o estudante, que tem paralisia cerebral. Apoio da família e amigos Ana Júlia Teixeira Alves, 13 anos, aluna do 7º ano no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 07 da Asa Norte, já soma 15 medalhas no atletismo e se prepara para tentar a terceira participação na etapa nacional. Para isso, conta com o apoio constante da família. Ana Júlia Teixeira Alves foi acompanhada pelos pais, Rosânia e Paulo Henrique, na seletiva distrital “A Júlia é muito feliz, esforçada e dedicada. Desde os 30 dias de vida, ela [que tem paralisia cerebral] é acompanhada pelo Hospital Sarah, onde conhecemos o esporte e vimos a importância para o desenvolvimento dela”, disse a mãe, Rosânia Teixeira Campos.“Passamos a acompanhar as competições, algo que não tínhamos antes. Os resultados dela no esporte têm sido motivo de orgulho para todos nós”, completou o pai, Paulo Henrique. Outra aluna que acumula medalhas no esporte escolar paralímpico é Juliana Gomes Ferreira, 17 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de São Sebastião. Com 51 medalhas no atletismo, ela já participou três vezes da etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. Vitória de Souza e Juliana Gomes: amizade além do esporte “Já competi na resistência, na velocidade e hoje faço um pouco de tudo. Entrei no atletismo aos 14 anos, depois de perder meu pai. No início, eu não gostava de correr, mas minha professora insistiu e me motivou. Na minha primeira competição, conquistei duas medalhas de ouro e percebi que queria levar o esporte para a vida. Entre os momentos mais marcantes, lembro mais da prova dos 3.000 metros, quando conquistei o terceiro lugar”, relembrou. A amiga Vitória de Souza, 14 anos, do 5º ano, também encontrou no atletismo uma paixão que já lhe rendeu 20 medalhas. “Eu ia fazer balé, mas era muito longe. Então, minha mãe me inscreveu no atletismo e amei. Já viajei bastante para competir, mas o que mais gosto é de ganhar medalha. Treino pela manhã e estudo à tarde, e ainda consigo fazer muitas amizades, como a Juliana, que conheci nas competições”, contou animada. *Com informações da Secretaria de Educação
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Alunos da rede pública são convocados para o Meeting Paralímpico 2025
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) convocou, na última sexta-feira (25), os estudantes-atletas da rede pública que representarão o Distrito Federal na etapa regional do Meeting Paralímpico 2025. Organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento será realizado no dia 9 de agosto e é classificatório para as Paralimpíadas Escolares, que ocorrerão em novembro, em São Paulo. Estudantes da rede pública intensificaram os treinos para o Meeting Paralímpico 2025, que será classificatório para as Paralimpíadas Escolares | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Nesta edição, o Meeting reúne atletas do Distrito Federal e de Goiás em um único dia de competições. As disputas serão realizadas em Brasília, em locais a serem confirmados. Para conquistar a vaga na etapa nacional, os participantes precisam alcançar um índice mínimo de 80% do recorde brasileiro da modalidade. Os tempos exigidos são desafiadores, o que valoriza ainda mais o esforço e a preparação dos competidores. “Os estudantes aguardam ansiosamente por este momento e muitos veem o evento como uma oportunidade de estar nas Paralimpíadas Escolares competindo pelo seu Estado, e quem sabe conquistar uma medalha” Ricardo Costa Lima, gerente de Desportos da SEEDF Ao todo, 84 estudantes com idades entre 11 e 17 anos foram convocados para competir nas modalidades de atletismo, natação e bocha paralímpica. Cada estudante é acompanhado individualmente por um professor de Educação Física, que oferece o suporte técnico e pedagógico necessário durante todo o processo. “Os estudantes aguardam ansiosamente por este momento e muitos veem o evento como uma oportunidade de estar nas Paralimpíadas Escolares competindo pelo seu Estado, e quem sabe conquistar uma medalha”, destaca Ricardo Costa Lima, gerente de Desportos da SEEDF. Novos talentos na equipe O Centro de Iniciação Desportiva Paralímpico (CIDP) de São Sebastião será responsável por levar nove atletas para o evento, dos quais cinco estreiam em competições oficiais. A renovação da equipe é um dos destaques deste ano e revela o crescimento contínuo do esporte paralímpico nas escolas públicas do DF. Entre os convocados está Vitor Hugo Soares, de 15 anos, que disputará os 200 metros medley na natação. Para garantir uma boa adaptação ao novo espaço, a equipe técnica tem realizado visitas à piscina do Clube do Exército, proporcionando uma melhor familiarização dos jovens atletas com a piscina olímpica de 50 metros, que será o modelo utilizado no Meeting e nas etapas posteriores. [LEIA_TAMBEM]O Meeting é apenas uma das três grandes competições voltadas ao desporto paralímpico escolar no segundo semestre de 2025. Ainda em agosto, será realizada a seletiva distrital para as Paralimpíadas Escolares, contemplando as modalidades de parabadminton e tênis de mesa. Já nos meses de outubro e novembro, acontecem os Jogos Escolares Paradesportivos do DF (JEPDF), com foco formativo e inclusivo. Apesar de não terem caráter classificatório, os JEPDF cumprem papel fundamental na promoção do esporte adaptado, estimulando a participação e revelação de novos talentos. Preparação para as competições A preparação dos estudantes-atletas ocorre de forma contínua e descentralizada, com o envolvimento de escolas da rede pública, associações esportivas, centros olímpicos e paralímpicos (COPs), Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe) e outras instituições. Essa rede plural de apoio garante o acompanhamento técnico, físico e emocional dos atletas desde os primeiros passos no esporte até a participação em eventos oficiais. "Com a mudança no formato do Meeting, que passou a atender apenas duas regiões, todas as provas acontecem em um único dia, o que torna a competição ainda mais desafiadora. Por isso, intensificamos os treinos e estamos levando os estudantes para vivenciar a experiência em uma piscina olímpica de 50 metros e 3 metros de profundidade, para que eles ganhem confiança antes do evento", explica Alexandre Fachetti, técnico e professor do CIDP de São Sebastião. O Meeting Paralímpico 2025 será realizado no dia 9 de agosto A SEEDF também tem incentivado a realização de encontros bimestrais voltados à troca de experiências e treinamentos coletivos, especialmente nas modalidades de atletismo, bocha e natação. A iniciativa fortalece os vínculos entre os diversos agentes do paradesporto escolar e promove a articulação entre práticas pedagógicas e esportivas inclusivas. O Meeting é reconhecido como uma etapa estratégica para o desenvolvimento do paradesporto escolar. Além de funcionar como seletiva nacional, a competição proporciona experiências valiosas de superação, convivência e protagonismo estudantil, reafirmando o compromisso da SEEDF com uma educação inclusiva e de qualidade. *Com informações da SEEDF
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Skate Park da Octogonal completa dois anos, com incentivo ao esporte e lazer na região
O skate está em alta, tanto no Brasil — que coleciona títulos com atletas de ponta — quanto no mundo — que incluiu a modalidade no programa olímpico nos Jogos de Tóquio em 2020. E no Distrito Federal não seria diferente. Há dois anos, a unidade da Federação ganhou sua primeira pista profissional pública, na Octogonal, o que tem contribuído para a formação de novos talentos e para o lazer de moradores de todas as regiões. "O apelido da pista era Sukata, então era um local bem complicado de andar, cheio de buracos, rachaduras... Com essa pista aqui, a gente consegue evoluir muito mais", elogia o atleta Renato de Moura | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília "Essa é uma pista que é modelo para o Distrito Federal. Você tem não só moradores do Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro, mas também tem atletas que vêm da Ceilândia, do Gama, de Planaltina usufruir, porque é uma pista que dá condições para você competir nacionalmente e internacionalmente", destaca o administrador regional do Sudoeste e Octogonal, Reginaldo Sardinha. Localizada na Área Especial 3/8 da Octogonal, a construção ocupou o lugar de uma antiga pista da região e foi executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Com investimento de R$ 712,8 mil, o projeto atende a todas as exigências da federação do esporte, colocando Brasília no circuito de provas importantes. O espaço tinha antes 1,2 mil m² e era conhecido como Sukata. Após a reconstrução, passou a ter extensão total de 1.648 m², com duas pistas. O projeto foi assinado pelo arquiteto e skatista Márcio Comas, que usou diversas pistas espalhadas pelo mundo como referência para o trabalho. [LEIA_TAMBEM]"O apelido da pista era Sukata, então era um local bem complicado de andar, cheio de buracos, rachaduras... Com essa pista aqui, a gente consegue evoluir muito mais", exalta o atleta e estudante Renato de Moura, 17 anos, conhecido no mundo do skate como Renatinho. "Os skatistas que antigamente representavam Brasília não tinham esse equipamento para treinar. Hoje, essa pista dá condições para os atletas de Brasília representarem o DF no mesmo nível [de outros estados], de igual para igual", emenda o pai, Mauro de Moura, que mora com o filho no Cruzeiro e viu toda a evolução do espaço. Entre os que vão de outras regiões para aproveitar o Skate Park está Gustavo Tsuyoshi Karino, morador de Taguatinga, que até aprendeu uma nova categoria em razão da pista. "Comecei a frequentar aqui depois da reforma. Antes, eu andava mais lá por Taguatinga, Águas Claras, que era mais perto. Aqui tinha a fama de Sukata, uma pista que tinha muita rachadura, muito buraco, e nunca animei de vir pra cá, até porque moro meio longe. Aí depois da reforma eu vi as fotos, vi que estava da hora, não sabia andar em bowl, colei para cá para aprender um estilo novo", conta o estudante. Morador de Taguatinga, Gustavo Tsuyoshi Karino costuma treinar na pista da Octogonal Mais do que estimular e dar condições aos atletas, o Skate Park acaba por contribuir até com a economia local. Que o diga o skatista e empresário Walter Junior, que está nesse ramo há 28 anos: "Quando começou a construção, todo mundo ficou meio desconfiado, como é que seria, e realmente foi maravilhoso. Hoje, essa pista já vem atraindo novos skatistas, a gente sente que há na cidade uma cultura diferente, porque aqui é bowl park e, normalmente, a gente conhece o skate street, que é o skate de rua, aquela coisa de pular calçada. Então essa pista, nossa primeira de Brasília nessa pegada, atraiu novos skatistas. A gente hoje tem o Renatinho, que é uma das referências da cidade, e já estamos atraindo skatistas de outros estados para poder vir para cá. Com isso, a gente pode entrar no calendário oficial de uma etapa brasileira, por exemplo". Walter Junior diz que hoje a pista está em ótimas condições: "Já estamos atraindo skatistas de outros estados para poder vir para cá" No início deste mês, a capital federal já recebeu, pela primeira vez, uma etapa oficial da Street League Skateboarding (SLS), a maior liga de skate street do mundo. Com o apoio e fomento de R$ 2,5 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento ocupou a Esplanada dos Ministérios, com presença de grandes nomes do esporte, como a medalhista olímpica Rayssa Leal e a prata da casa Felipe Gustavo, nascido e criado no Guará. E é nesse patamar que Renatinho quer chegar, claro, com a ajuda do Skate Park da Octogonal. Enquanto participa de diversos campeonatos pelo Brasil, como a Liga Amadora de Bowl (LAB), ele mira o lugar mais alto do pódio: "Planejo me profissionalizar, competir fora do Brasil e ser campeão olímpico".
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Programa Ginástica nas Quadras atende mais de 12 mil pessoas em 14 regiões administrativas
Com mais de três décadas de existência, o Programa Ginástica nas Quadras (PGinQ) consolidou-se como uma importante política pública de promoção da saúde e da qualidade de vida. A iniciativa atende mais de 12 mil pessoas em 14 regiões administrativas do Distrito Federal, oferecendo aulas regulares e gratuitas de atividades físicas ao ar livre. Com participação majoritária de mulheres adultas e idosas, o projeto destaca-se como um espaço de acolhimento e cuidado. O gerente de Desporto da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), Ricardo Costa, destaca o papel feminino na construção e sustentação do programa. Segundo ele, a maioria dos participantes é do gênero feminino e encontram nas atividades uma oportunidade de cuidar da saúde física e emocional, além de criar vínculos afetivos e sociais. A iniciativa atende mais de 12 mil pessoas em 14 regiões administrativas do Distrito Federal, oferecendo aulas regulares e gratuitas de atividades físicas ao ar livre | Foto: André Amendoeira/SEEDF “Muitas alunas relatam melhora da disposição, fortalecimento de vínculos afetivos e superação de quadros de depressão, ansiedade e isolamento social, demonstrando o potencial transformador da atividade física regular como política pública”, afirmou Ricardo, que atuou no programa por 17 anos como professor. Qualidade de vida Além da prática corporal, o programa fortalece laços de amizade, especialmente entre participantes da terceira idade [LEIA_TAMBEM] A importância do Ginástica nas Quadras vai além da prática corporal. As atividades desenvolvidas nos espaços públicos das comunidades contribuem diretamente para a saúde integral dos participantes. Ao incentivar o exercício físico e a convivência social, o programa promove a melhoria da qualidade de vida, a prevenção de doenças e o fortalecimento dos vínculos comunitários, criando ambientes mais saudáveis e solidários. A iniciativa é coordenada pelas coordenações regionais de ensino (CREs), com apoio da Secretaria de Educação, que garante os meios pedagógicos e logísticos necessários à continuidade das ações nos polos. *Com informações da Secretaria de Educação
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Ouvidora da Novacap participa do Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo
A chefe da Ouvidoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e fisiculturista Maria do Socorro da Silva, conhecida como Socorrinho, representa o Distrito Federal no Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo. A competição ocorre neste fim de semana, no Teatro Ítalo Brasileiro, em São Paulo. Aos 67 anos, a atleta foi classificada após ficar em terceiro lugar no Campeonato Brasiliense, disputado no mês passado. No torneio nacional, ela compete em quatro categorias: Women’s Physique Sênior, Women’s Physique até 1,63m, Women's Physique Master e Mix Pairs (em dupla). “Essa vaga foi como uma carga de combustível, pois ela me mostrou que eu não devo parar”, afirma Socorrinho, que há quase cinco décadas atua como colaboradora da Novacap. Socorrinho sonha com a participação no campeonato mundial deste ano, ainda sem local divulgado | Foto: Divulgação/Novacap A atleta divide a rotina entre o expediente profissional, os treinos intensos e a preparação para o palco, que inclui dieta rigorosa, caminhada matinal, musculação, ensaio de poses, fisioterapia e treinos em dupla. [LEIA_TAMBEM]Após o surpreendente quarto lugar conquistado no Campeonato Mundial, em 2024, na Espanha, a fisiculturista quer voltar à competição neste ano, possivelmente em novembro, na China. “Ainda não sei se vai ser possível. Além de disputar a vaga com grandes atletas de todo o Brasil, as despesas são altas e ainda não há definição do local, o que dificulta o planejamento”, lamenta. “Mas sigo com fé, vivendo um dia de cada vez, e quero continuar realizando todos os sonhos que puder.” 55º Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo e Fitness O evento ocorre no Teatro Ítalo Brasileiro, em Santo Amaro, São Paulo. A pesagem dos atletas será feita na sexta-feira (18), e as competições serão no sábado (19) e no domingo (20), a partir das 10h. Estão previstas diversas categorias femininas, masculinas e mistas, como Fit Pairs, Classic Physique e Men's Body Muscle. A premiação inclui troféus para os três primeiros colocados, medalhas para os top 4 ao top 6, além de troféus especiais para técnicos com melhor desempenho (Top Coach). *Com informações da Novacap
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Campeonato de Futebol para Jovens do Sistema Socioeducativo chega à reta final e mostra que esporte e ressocialização andam juntos
A terceira edição do Campeonato de Futebol para Jovens do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal chegou à última semana. A competição é realizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) em parceria com o programa Jovem de Expressão. A iniciativa contou com recursos provenientes de emenda parlamentar da senadora Leila Barros. O torneio é dividido em duas chaves, com três times em cada uma. Na primeira fase, todos os times jogam entre si. Os vencedores de cada grupo avançam à final. O projeto também conta com a parte cultural e social. Em todos os jogos há apresentações de MCs e DJs, promovidas pelo Jovem de Expressão. Para a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, os jogos representam mais do que meras partidas de futebol. “São momentos de inclusão, de resgate da autoestima e de construção de novos propósitos. É quando o jovem percebe que é capaz de cooperar, respeitar regras, vencer limites e sonhar com um futuro diferente”, afirma. O projeto também conta com a parte cultural e social. Em todos os jogos há apresentações de MCs e DJs, promovidas pelo Jovem de Expressão | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A chefe da Unidade de Gestão de Políticas e Atenção à Saúde de Jovens e Adolescentes da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, Roberta Albuquerque Ferreira, comenta que os maiores desafios são a organização e a logística para promover as partidas entre as unidades. Participam da competição times formados por adolescentes de seis unidades de internação masculinas do DF. “Isso envolve todo um planejamento, uma logística que é feita em parceria com as unidades para que a gente pense as melhores datas, horários, formas de deslocamento dos adolescentes entre uma unidade e outra, além de todo o material necessário para organizar uma partida como essa”, enumera. Segundo Roberta, a integração entre os adolescentes é um dos principais objetivos. “Dentro das unidades são promovidas as seletivas, às vezes torneios internos, e aqui nós colocamos as unidades para participar. Uma das coisas que a gente busca é essa integração, a boa convivência, que é, sem dúvida, um dos objetivos do nosso trabalho”, explica. “O Jovem de Expressão também promoveu rodas de conversa nas unidades com os adolescentes que compõem as equipes, então foi possível abordar outras questões relacionadas ao jogo de futsal em si”, acrescenta. “Conseguir promover esses jogos entre as unidades para a gente é uma grande vitória. É a concretização do trabalho”. De acordo com Allyson Nunes, diretor da Unidade de Internação de Santa Maria, o torneio é bastante aguardado pelos jovens. “Existe toda uma preparação em que eles treinam. É uma rotina diferente, em que se consegue extrapolar os muros da unidade de internação. Com isso, acontece uma integração entre os jovens que aqui estão e os jovens de outras unidades”, afirma. “O grande objetivo do sistema socioeducativo é ressocializar. E o esporte é um direito fundamental, além de ser um instrumento para promover a ressocialização”. A psicóloga Yasmin Moreira, que atua no projeto, percorreu todas as unidades do sistema para conversar com os jovens que participam do torneio: “Eles gostaram muito da atividade, foi um momento de interação entre eles” Tathyana de Souza Lopes, diretora social e pedagógica da Unidade de Internação de Santa Maria, afirma que o futsal é o esporte mais praticado pelos adolescentes. “O futebol é o que eles mais acompanham, essa paixão nacional. Eles geralmente gostam, querem participar do time, e treinam o ano inteiro”, afirma. “O campeonato trabalha o espírito de equipe dos adolescentes”. [LEIA_TAMBEM]Desenvolvimento pessoal e cultural Uma semana antes do início das partidas, foi realizado o projeto Fala Jovem, com conversas conduzidas por uma psicóloga da equipe, baseadas em práticas terapêuticas. Esses encontros possibilitaram aos adolescentes refletir sobre a importância do esporte, aprender a lidar com vitórias e derrotas e fortalecer o sentimento de pertencimento aos times, inclusive com a escolha dos nomes das equipes. A psicóloga Yasmin Moreira, que atua no projeto, percorreu todas as unidades do sistema para conversar com os jovens que participam do torneio. “Eles gostaram muito da atividade, foi um momento de interação entre eles, já se preparando para esse momento do time, porque, querendo ou não, um time entrosado é importante também para o jogo”, afirma. Yasmin destaca a importância da parceria entre o poder público e a sociedade civil organizada: “Acho isso importante para a gente perceber que ajudar um ao outro é essencial para essa troca, para a gente conseguir viver e criar uma a sociedade que a gente quer”. Além disso, durante os jogos, também ocorre um momento cultural, com discotecagem da DJ Ketlen. A DJ, que é formada pelas oficinas do Jovem de Expressão, montou um set especialmente para essas atividades. Os rappers Nenzin MC e Biro Ribeiro, já atuantes no Sistema Socioeducativo, comandam o momento da poesia com uma apresentação musical e uma batalha de rimas de demonstração com temas sugeridos pelos jovens participantes do campeonato.
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Campeonato de futebol no socioeducativo alia esporte, saúde mental e expressão cultural
Jovens do sistema socioeducativo do Distrito Federal participam da terceira edição de um campeonato de futebol que conta com o apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), do programa Jovem de Expressão e com recursos de emenda parlamentar da senadora Leila do Vôlei. Mais do que uma competição esportiva, a iniciativa promove inclusão, cultura e transformação social, integrando esporte, saúde mental e expressão coletiva por meio do Projeto Atlas. Essa parceria permitiu uma estrutura mais robusta ao campeonato, com aquisição de materiais como bolas, apitos, relógios de cronômetro, placares, uniformes e chuteiras para os adolescentes, além da contratação de árbitros. “O esporte é um direito básico de toda criança e adolescente. Quando um jovem cumpre medida socioeducativa, o único direito restringido é o de liberdade. Todos os demais devem ser garantidos”, explica a diretora Social e Pedagógica do Sistema Socioeducativo da Sejus-DF, Tathyana Lopes. Participam da competição times formados por adolescentes de seis unidades de internação masculinas do DF | Fotos: Jonathan Williano/Divulgação Ela acredita que o esporte pode ser uma ferramenta transformadora: “Conhecemos muitas histórias de pessoas que mudaram de vida por meio do esporte. Ele pode ajudar o adolescente a repensar sua trajetória, construir novos planos de vida e desenvolver habilidades de convivência social”. Tatiana também destaca o potencial do campeonato para fortalecer os vínculos entre os participantes, estimular o trabalho em equipe e canalizar energias de forma positiva. Participam da competição times formados por adolescentes de seis unidades de internação masculinas do DF. O torneio é dividido em duas chaves, com três times em cada uma. Na primeira fase, todos os times jogam entre si dentro de suas chaves. Os vencedores de cada grupo avançam à final. A edição atual já está em andamento. O projeto também conta com a parte cultural e social. Em todos os jogos há apresentações de MCs e DJs, promovidas pelo Jovem de Expressão. Uma semana antes do início das partidas, foi realizado o projeto Fala Jovem, com conversas conduzidas por uma psicóloga da equipe, baseadas em práticas terapêuticas. Esses encontros possibilitaram aos adolescentes refletir sobre a importância do esporte, aprender a lidar com vitórias e derrotas e fortalecer o sentimento de pertencimento aos times, inclusive com a escolha dos nomes das equipes. "Para muitos, o futebol representa sonho, esperança e possibilidade de ascensão social, especialmente entre jovens negros da periferia", afirma a psicóloga Yasmin Moreira Nesta terceira edição do torneio, o Jovem de Expressão entrou como parceiro, contribuindo não apenas com materiais e intervenções culturais, mas também com uma abordagem voltada à saúde mental dos participantes, por meio do projeto Fala Jovem. Segundo a psicóloga Yasmin Moreira, o momento de escuta e diálogo com os adolescentes antecede os jogos e representa uma oportunidade de criar vínculos e promover reflexões importantes. “Essa preparação foi essencial para que nós, enquanto programa, também pudéssemos estar próximos desses meninos do socioeducativo. O Fala Jovem é uma ação que já realizamos em Ceilândia, e levamos essa metodologia para dentro das unidades”, explica. [LEIA_TAMBEM]Durante os encontros, são abordados temas cotidianos e afetivos, numa conversa aberta sobre o que atravessa a vivência desses jovens, as memórias, expectativas e desafios. A psicóloga conta que muitas das histórias ouvidas envolvem o futebol, tanto daqueles que já tinham contato com o esporte antes da internação quanto de quem começou a jogar apenas dentro da unidade. “A gente quis trabalhar a perspectiva da memória a partir do esporte. Para muitos, o futebol representa sonho, esperança e possibilidade de ascensão social, especialmente entre jovens negros da periferia”, relata Yasmin. O futebol costuma ser um dos primeiros espaços de socialização entre os meninos, onde surgem amizades e se fortalecem vínculos. Mesmo sem a intenção de seguir carreira, muitos veem o esporte como forma de reconhecimento e valorização. Para reforçar esse trabalho, Yasmin convidou o psicólogo Guilherme Antunes, especializado em masculinidades. A presença masculina no papel do cuidado, ainda incomum nos serviços públicos de saúde mental, foi pensada para mostrar que esse lugar também pode ser ocupado por homens. Ela reforça que o projeto evidencia o valor das parcerias entre o poder público e a sociedade civil organizada. “É importante reconhecer o trabalho de quem está diariamente com essa juventude periférica. A gente conhece esses jovens, sabe quem são, e entende a importância de ouvi-los para além dos estereótipos e da lógica da autoridade. Essa parceria com a Sejus foi muito rica”, conclui.
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Fim de semana no DF tem esporte, música e cultura com entrada gratuita
De competição esportiva à contemplação de arte japonesa, com música de raiz e atividades náuticas no Lago Paranoá, o fim de semana no Distrito Federal promete agradar a todos os gostos com uma programação gratuita e diversificada. Quem quiser circular entre os eventos no domingo (29) pode utilizar o Vai de Graça, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que garante transporte público aos domingos e feriados. Campeonato de Pesca do DF movimenta o Lago Paranoá neste sábado (28) | Fotos: Divulgação Entre os destaques está o Campeonato de Pesca do DF, que integra o programa Viva o Lago, realizado com apoio da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), e chega para unir lazer, educação ambiental e incentivo à economia sustentável. A primeira etapa ocorre neste sábado (28), na Orla da Concha Acústica. O evento promove a pesca esportiva consciente, com atividades paralelas como palestras, workshops e oficinas sobre preservação ambiental. Outro ponto alto da agenda cultural é o retorno do Volta ao Mundo Bambas (VMB), na Arena Hall, até sábado (28). Além das tradicionais lutas de capoeira, o evento estreia o VMB Musical, seletiva inédita que busca novos talentos no canto e na percussão da capoeira. Lutas de capoeira e seletiva de canto e de percussão são destaque na Arena Hall até sábado (28) Quem prefere um programa mais contemplativo pode visitar a exposição Netsuke Contemporâneos Esculpidos em Madeira, no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. A mostra, que reúne 63 mini esculturas criadas por artesãos e artistas do Japão, encerra neste domingo (29). Na Candangolândia, a Serenata entre Amigos, com Claudinho da Viola e convidados, valoriza a música regional e a inclusão social, com palco aberto e rodas de prosa a partir desta quinta (25). Arte: Divulgação Já os fãs de esportes terão a oportunidade de acompanhar partidas de alto nível na 1ª Etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia – Challenger 2025, no Estacionamento dos Arcos Olímpicos da Arena BRB Mané Garrincha. Além dos jogos, o evento oferece boulevard, beach club, área gastronômica e atrações interativas. Serviço [LEIA_TAMBEM]Campeonato de Pesca do DF 2025 → Local: Orla da Concha Acústica – Lago Paranoá → Data: 28/6 (1ª etapa), 12/7 (2ª etapa), 16 e 17/8 (3ª etapa e Feira de Pesca) → Horário: 6h às 19h → Gratuito mediante ingressos na plataforma parceira do evento Volta ao Mundo Bambas 9 (VMB 9) → Local: Arena Hall – Brasília → Data: 24 a 28 de junho → Gratuito mediante ingresso antecipado na plataforma parceira do evento Exposição Netsuke Contemporâneos Esculpidos em Madeira → Local: Espaço Cultural Renato Russo – 508 Sul → Data: Até 29 de junho → Horário: 10h às 20h → Gratuito Serenata entre Amigos – Claudinho da Viola → Local: Praça da Bíblia – Candangolândia → Data: 25 a 28 de junho → Horário: 19h → Gratuito 1ª Etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia – Challenger 2025 → Local: Estacionamento dos Arcos Olímpicos – Arena BRB Mané Garrincha → Data: 26 a 29 de junho → Gratuito
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Brasília recebe a 1ª Etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia – Challenger 2025
De 26 a 29 de junho, o Estacionamento dos Arcos Olímpicos da Arena BRB Mané Garrincha será palco de um dos maiores eventos do calendário nacional do vôlei de praia: a 1ª Etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia – Challenger 2025, dentro da programação do Brasília Open de Vôlei de Praia E não para por aí. Além da etapa do circuito, será disputado o Torneio de Vôlei de Praia Sub-21, que servirá como classificatório para o regional da Confederação Brasileira de Vôlei. Tudo isso contará com entrada gratuita para todos os dias, mas as atrações não ficam somente na parte desportiva. O evento vai muito além das partidas de alto nível técnico. O público brasiliense poderá aproveitar uma estrutura de entretenimento que conta com boulevard, beach club, atividades interativas, ações de marcas e uma variada área gastronômica, criando um ambiente ideal para toda a família. Além da etapa do circuito, vai acontecer também o Torneio de Vôlei de Praia Sub-21, que servirá como classificatório para o regional da Confederação Brasileira de Vôlei | Foto: Divulgação/SEL-DF “Brasília tem uma forte tradição no vôlei de praia e revelou grandes nomes para o cenário nacional, por isso merece receber uma estrutura como esta, que integra esporte, lazer e desenvolvimento social. O Distrito Federal não é apenas um centro de formação de talentos, mas também uma referência na realização de eventos esportivos de alto nível e de destaque no calendário do país, unindo excelência esportiva e entretenimento para a população”, afirma Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer do DF. Atrações locais Entre representantes de mais de 15 estados brasileiros, a torcida local poderá vibrar com atletas da casa em ação. Estarão presentes nomes já conhecidos, como Léo Vieira, Solange, Ângela e Teresa, todos com histórico no Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. A presença dos atletas locais é um convite para que o público compareça em peso para apoiar e serve como inspiração para novos talentos da capital, que aposta no esporte como um fator de transformação social. Programação: Dia 26 (quinta): Torneio Qualificatório Dia 27 (sexta): Fase de Grupos - 1ª e 2ª rodada Dia 28 (sábado): Fase de Grupos + Quartas de Final + semifinais Dia 29 (domingo): Finais e Disputa pelo 3º Lugar O Brasília Open de Vôlei de Praia tem o apoio Master da Secretaria de Esporte e Lazer do GDF e é realizado pelo IBRH. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)
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Projeto Formando Cidadão entrega bolas de futebol a estudantes
Crianças e adolescentes contemplados pelo projeto Formando Cidadão, do Centro de Políticas de Segurança Pública (CPSP), receberam ontem bolas de futebol de salão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A entrega foi feita no 11º Batalhão, em Samambaia, beneficiando cerca de 140 jovens. Projeto faz parte dos programas desenvolvidos pelos batalhões de Polícia Militar para jovens em vulnerabilidade | Foto: Divulgação/PMDF O projeto Formando Cidadão integra os programas preventivos de segurança pública desenvolvidos pelos batalhões, com foco especial em crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. A iniciativa reforça o papel da Polícia Militar para além da segurança ostensiva, investindo em cidadania, respeito e integração comunitária por meio do esporte, do diálogo e do fortalecimento de vínculos. *Com informações da PMDF
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Oitava edição da Corrida do Gari reúne mais de 3 mil participantes
Na manhã deste domingo (15), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer, promoveu a 8ª Corrida do Gari, ação que tem o objetivo de destacar o trabalho fundamental desses profissionais para o Distrito Federal, além de incentivar a prática esportiva. A largada e a chegada foram em frente ao Palácio do Buriti. Liedete Pereira Ferreira e Tiago Theilon foram os vencedores das categorias feminina e masculina | Fotos: Divulgação/SLU Antes da largada, os mais de 3 mil participantes fizeram um aquecimento especial para encarar com mais disposição os 6 km de percurso. Ao final da corrida, todos receberam medalhas como forma de reconhecimento, enquanto os três primeiros colocados entre os garis foram premiados em dinheiro: R$ 4 mil para o primeiro lugar, R$ 2,5 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro, tanto na categoria masculina quanto na feminina. Tiago Theilon foi o gari venceu em primeiro lugar na categoria masculina e levou o prêmio de R$ 4 mil. Ele cumpriu a prova em 22’04''. “O dinheiro é importante, mas o que eu queria mesmo era participar e ficar em primeiro lugar. Ano passado fiquei em segundo lugar, mas esse ano consegui e estou muito feliz e grato”, disse o campeão. Liedete Pereira Ferreira venceu mais uma vez a Corrida do Gari, na categoria feminina. No ano passado, a gari também ficou em primeiro lugar. “Mais uma vez tive a felicidade de vencer a corrida. É um prazer participar e também ter o nosso trabalho reconhecido”, disse. A 8ª Corrida do Gari contou com mais de 3 mil participantes Para o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, a Corrida do Gari é um momento para ficar na memória. "Estar no SLU tem sido um aprendizado. Agradeço ao governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão por essa missão, pois conviver com essa equipe de garis, coletores e varredores tem sido uma grande alegria. Agradeço a presença de todos — em especial aos nossos garis — que fizeram dessa corrida um momento inesquecível. Foi uma celebração linda, e no próximo ano vamos trabalhar mais para realizar uma edição ainda mais especial”, afirmou. Algumas autoridades também participaram do evento, assim como a atleta paralímpica Larissa Nakabayashi, campeã nacional nos 50 e 100 metros livre de natação, que também recebeu um troféu de participação. A cantora Tay Gomes finalizou o evento com músicas de diversos ritmos. [LEIA_TAMBEM]Confira os três primeiros colocados dos garis nas categorias feminina e masculina. Categoria masculina 1º lugar: Thiago Theillon – 22’04” 2º lugar: Paulo Rodrigo Almeida da Silva – 22’41” 3º lugar: José Augusto Pereira dos Santos – 23’40” Categoria feminina 1º lugar: Liedete Pereira Ferreira – 32’26” 2º lugar: Silmara de Lima – 35’13” 3º lugar: Helena Cristina de Jesus – 36’16” Confira a lista dos primeiros colocados da 8ª Corrida do Gari. Os participantes podem consultar a colocação e tempo de prova neste link. *Com informações do SLU
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Bombeiros do DF representarão o Brasil no World Police and Fire Games 2025, nos EUA
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) participará dos Jogos Mundiais de Policiais e Bombeiros (World Police and Fire Games/ WPFG) 2025, do dia 27 deste mês a 6 de julho, em Birmingham, nos Estados Unidos. Reconhecido como o segundo maior evento esportivo do mundo em número de atletas, o WPFG reúne profissionais da segurança pública e dos serviços de emergência de diversos países em uma celebração do esporte, da união e da superação. Para este ano, a delegação dos bombeiros será composta por 180 atletas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na última edição, em 2023, 141 bombeiros atletas trouxeram para casa 124 medalhas nas mais diversas modalidades. Neste ano, serão 180 militares inscritos em mais de 23 modalidades, levando o nome de Brasília e do Brasil com garra, técnica e dedicação. "A delegação é formada por homens e mulheres que traduzem, em cada competição, os valores da nossa corporação: disciplina, coragem, excelência e compromisso com a sociedade”, afirma o coronel A. Barcelos, comandante-geral do CBMDF. “Essa participação também reforça nosso investimento contínuo na valorização e no desenvolvimento integral dos nossos militares.” O envio da delegação conta com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que reconhece o esporte como ferramenta essencial de saúde, integração e desenvolvimento profissional para os militares. Antes do embarque, os atletas participarão de uma última reunião de alinhamento, marcada para o dia 17, às 9h, ocasião na qual receberão os novos uniformes esportivos. *Com informações do CBMDF
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Espaços esportivos da QE 38 do Guará são reformados pelo RenovaDF
Cerca de 100 alunos do RenovaDF estão reformando os espaços esportivos da QE 38 do Guará. A ação começou em maio e contempla o skatepark, a quadra poliesportiva, o parquinho infantil, os equipamentos de calistenia e a praça da região, utilizados diariamente pelos moradores para convivência e desporto. Alunos do programa RenovaDF têm formação profissional gratuita ao mesmo tempo em que reformam equipamentos esportivos, como na QE 38 do Guará | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Os serviços são executados durante as aulas práticas, incluindo substituição, pintura e reparo dos alambrados, retirada da grama do parquinho - que no momento está sem brinquedos - para colocação de areia, pintura das peças de calistenia e dos demais espaços, reparo no piso e na estrutura do skatepark, e mais. Os participantes são divididos em quatro turmas, sendo duas por período - matutino e vespertino. O administrador regional do Guará, Artur Nogueira, afirma que a reforma vai beneficiar centenas de pessoas que moram nas proximidades. “Esse centro esportivo é usado por toda a comunidade, não só da QE 38, mas também da QE 40, da QE 48, das novas quadras, e isso era esperado há mais de 15 anos. Aqui tem todo esporte que imaginar e a criançada também vem para brincar na quadra”, elucida. Criado em 2021 pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o RenovaDF é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) para oferecer formação profissional gratuita ao mesmo tempo em que equipamentos públicos passam por manutenção. A iniciativa oferece auxílio financeiro, vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais, e aborda técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, entre outros. "Quando tiver uma reforma em casa, eu mesma poderei fazer alguns serviços e também me especializar em alguma área futuramente", diz a aluna Suzane Corrêa “O RenovaDF nos enche de orgulho. É mais do que um curso técnico: é uma verdadeira política pública de transformação social”, defende o titular da pasta, Thales Mendes. “De um lado, temos milhares de alunos em situação de vulnerabilidade que recebem formação gratuita, bolsa no valor de um salário mínimo, transporte e uma nova chance de inserção no mercado de trabalho. Do outro, temos uma população que se beneficia com a recuperação de espaços públicos — praças, campos, quadras — que voltam a servir a comunidade. É uma política pública que forma profissionais e entrega resultados visíveis para toda a cidade.” “É gratificante saber que também estamos contribuindo com a população, que terá um lazer num ambiente mais adequado, mais limpo, mais organizado", afirma Rosenildo Rufino de Souza A aluna Suzane Corrêa, 47, aproveita a oportunidade para desenvolver novas habilidades que poderão ser exercidas em casa, em benefício próprio, ou para iniciar uma nova ocupação profissional. “Esse conhecimento vai me agregar muito, mesmo eu sendo cozinheira. Hoje já consigo olhar para uma tela e diferenciar um material de outro. Quando tiver uma reforma em casa, eu mesma poderei fazer alguns serviços e também me especializar em alguma área futuramente”, conta. [LEIA_TAMBEM]Já o aluno Rosenildo Rufino de Souza, 40, conta que sempre via pessoas vestidas com a camisa do RenovaDF e tinha curiosidade sobre o que estavam fazendo, até que soube da abertura de um novo ciclo no Centro Pop da Asa Sul. “Uma vez perguntei e me disseram que era sobre engenharia civil, e aquilo despertou em mim o interesse de conhecer mais de perto. Me inscrevi e hoje estou aqui, aprendendo muito sobre pintura, serralharia”, conta. “É gratificante saber que também estamos contribuindo com a população, que terá um lazer num ambiente mais adequado, mais limpo, mais organizado.” O RenovaDF também promoveu a reforma do campo sintético da QE 38, localizado ao lado dos equipamentos com serviços em andamento. Cerca de 340 participantes atuaram no espaço, entregue de cara nova em abril deste ano. A atuação das turmas foi completa, com duração de três ciclos do programa, e atingiu cada detalhe da arena, com implantação de tapete de grama sintética, pintura dos alambrados e traves, além de manutenção da arquibancada.
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Parque Sul de Águas Claras de cara nova com iluminação pública em LED
Um dos principais pontos de lazer e desporto de Águas Claras, o Parque Sul ganhou iluminação pública. Foram instalados 31 postes metálicos, 14 postes de concreto, 79 luminárias e 26 refletores, todos de LED, para garantir a visibilidade e a segurança dos frequentadores no período noturno. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), foi de R$ 235.161,16. Mais de R$ 235 mil foram investidos na iluminação pública do Parque Sul, em Águas Claras, melhorando a segurança e a visibilidade dos usuários no período noturno | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Inaugurado em agosto de 2023, o Parque Sul conta com estrutura diversificada: tem área total de 30,2 mil metros quadrados, com quadra de areia, quadra para tênis, ciclovia, parquinho infantil, mobiliário urbano e paisagismo, além da única pista de patinação de alta velocidade do Distrito Federal e do Brasil. O patinódromo segue os padrões internacionais para o esporte, com seis metros de largura, revestimento de poliuretano antiderrapante, e proteção lateral de 1,30 m de altura. “A entrega da iluminação pública do Parque Sul de Águas Claras representa mais um passo no compromisso da Terracap com a qualidade de vida da população do Distrito Federal. Este é um espaço pensado para o lazer, o esporte e a convivência, e a iluminação adequada garante que a comunidade possa aproveitá-lo com mais segurança, conforto e por mais tempo”, afirmou o presidente da Terracap, Izidio Santos Júnior. A diretora de Patinação de Velocidade da Confederação Skate Brasil, Cyndia Pardo, diz que a iluminação é fundamental para treinos seguros Antes, os atletas tinham dificuldade para treinar após às 18h, uma vez que a falta de visibilidade aumenta os riscos de queda. Com a nova iluminação, a ideia é que os treinos não tenham hora para acabar. “Agora está uma maravilha porque conseguimos treinar com segurança. Na patinação de velocidade precisamos observar o que tem na pista para fazer o trajeto ideal e a iluminação também permite que a gente possa trazer eventos para cá”, conta a diretora de Patinação de Velocidade da Confederação Skate Brasil, Cyndia Pardo. O campeonato brasileiro da modalidade será nos dias 20 a 22 deste mês, no patinódromo. Em seguida, haverá um acampamento de atletas, dos dias 23 a 27, em que todos poderão desfrutar da estrutura única no país e construída por este GDF. “Só tem esse espaço aqui em todo o Brasil, então é um local muito querido a nível nacional. O pessoal vem superanimado porque eles têm que treinar em estacionamentos, enfrentando várias adversidades, e aqui estarão em uma pista profissional”, complementa a diretora. Daniela Viana ficava insegura de passear com o cachorro na região à noite. "Agora está bem melhor para mim e para as outras pessoas também, que passeiam com os cachorros, que praticam patinação, vôlei, tênis, é ótimo", afirma O atleta brasiliense Guilherme Abel, 22 anos, marca presença no patinódromo todos os dias e elogia a nova iluminação pública. “É muito bom porque nessa época de ano escurece muito cedo e dava para enxergar direito, ficava perigoso, e as pessoas até traziam crianças para brincar aqui por não enxergar que a gente estava treinando. Agora a gente consegue treinar com mais qualidade, com mais tempo, e também cria essa liberdade de horário, para as pessoas poderem vir depois do trabalho, à noite”, comenta ele, que faz parte da Seleção Brasileira do esporte. [LEIA_TAMBEM]O projeto do Parque Sul foi executado pela Terracap, com investimento de R$ 8,3 milhões, e conta também com calçadas com acessibilidade, estacionamentos de bloquetes, gramado e novas árvores. O espaço está localizado ao longo das ruas Babaçu, 25 Sul e Araribá, oferecendo entretenimento e qualidade de vida para a população fora dos condomínios residenciais. A comunidade aderiu à proposta e tem aproveitado o equipamento público. É o que conta a estudante Daniela Viana, 19, que passeia com o cachorro todos os dias na região. “Melhorou muito depois que colocou a iluminação. Tenho que descer com ele de manhã e de noite, mas eu ficava insegura de descer à noite porque era muito escuro. Agora está bem melhor para mim e para as outras pessoas também, que passeiam com os cachorros, que praticam patinação, vôlei, tênis, é ótimo”, conclui.
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65ª edição dos Jogos Escolares do Distrito Federal começa nesta quinta (22)
A Secretaria de Educação (SEEDF) realiza, nesta quinta-feira (22), a partir das 14h, a cerimônia de abertura da 65ª edição dos Jogos Escolares do Distrito Federal (JEDF) 2025. A solenidade será no ginásio da Escola Parque Anísio Teixeira de Ceilândia, com a presença de autoridades, estudantes e representantes da comunidade escolar. Os JEDF 2025 contam com quatro modalidades coletivas: basquete, handebol, futsal e voleibol e 18 individuais | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Os jogos são fruto de uma parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) e marcam mais uma etapa na história esportiva e educacional da capital federal. Com o tema “Esporte, Educação e Cultura de Paz”, a abertura oficial incluirá apresentações culturais, espetáculo audiovisual, juramento dos atletas e o acendimento da pira olímpica. “Mais do que uma competição, os Jogos Escolares são uma verdadeira celebração do esporte, da saúde e da formação cidadã. E, dentro dessa celebração, fazemos questão de ressaltar um valor inegociável: o fair play [jogo limpo]”, afirmou a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga. Para ela, o espírito esportivo é o que dá sentido ao evento, promovendo valores fundamentais na formação dos estudantes. “O fair play é a essência do esporte. É a manifestação do respeito mútuo, da ética e da integridade em cada jogada, em cada disputa. Ele nos ensina que a vitória é mais significativa quando conquistada com lealdade e que a derrota pode ser uma oportunidade de aprendizado quando encarada com dignidade”, completou. Novas modalidades Ano passado, o triatlo passou a fazer parte das disputas dos Jogos Escolares | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Os JEDS 2025 contam com quatro modalidades coletivas: basquete, handebol, futsal e voleibol e 18 individuais. Um dos destaques desta edição é a inclusão das competições de esgrima e de águas abertas, ampliando as possibilidades de participação dos estudantes-atletas. A ampliação do calendário esportivo segue uma linha de evolução contínua. Em 2023, foi inserido o tiro com arco; já em 2024, o triatlo passou a fazer parte das disputas. [LEIA_TAMBEM] A implementação de novas modalidades acompanha os regulamentos da etapa nacional dos Jogos Escolares e dos Jogos da Juventude, garantindo alinhamento com as diretrizes das competições em nível nacional. “No ano de 2025, reafirmamos nosso compromisso com o esporte educacional como uma ferramenta transformadora na vida dos jovens da rede pública e privada”, destacou o gerente de Desportos da SEEDF, Ricardo Costa. “Essa inclusão de novas modalidades reforça nosso compromisso com a inovação e a diversidade esportiva dentro do ambiente escolar”, completou. 60 anos de história Realizada pela primeira vez em 1961, ainda como Jogos Colegiais de Brasília, a competição vem se consolidando como uma política pública educacional que promove o intercâmbio social entre estudantes, revela novos talentos esportivos e fortalece valores como o respeito, o espírito esportivo e o trabalho em equipe. Ao longo de seis décadas, os JEDF evoluíram de uma competição com 400 participantes em sua primeira edição para mais de 20 mil estudantes na fase regional de 2024. Os vencedores desta edição terão a oportunidade de representar o Distrito Federal em competições nacionais, como os Jogos Escolares Brasileiros, Jogos da Juventude e as Paralimpíadas Escolares. *Com informações da SEEDF
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Ginasta brasiliense se destaca entre os quatro melhores do país no Troféu Brasil
Fazer 1% melhor a cada dia. O lema do atleta brasiliense Fernando Cauã Cantuária, 18 anos, durante os treinos o levou a conquistar o quarto lugar do Campeonato Brasileiro Troféu Brasil. A posição veio em sua estreia na categoria adulto, na modalidade solo. Realizada em Brasília após mais de 10 anos, a competição oficial da Confederação Brasileira de Ginástica foi dividida em fases classificatória e final, reunindo os principais nomes da modalidade no país. Apoiado pelo GDF, o atleta brasiliense Fernando Cauã Cantuária conquistou o quarto lugar na modalidade solo do Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025, realizado na Arena BRB Nilson Nelson | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Representando a força e o talento da capital federal, Fernando Cauã conta com o apoio do programa Compete Brasília, que auxilia nos custos de transporte para atletas, e, neste ano, também será contemplado com o Bolsa Atleta, oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “Esse dinheiro do governo ajuda bastante, porque tem todo um custo de alimentação, de protetor, de magnésio, que são coisas pequenas, mas que somadas vão ficando caras”, reflete o aluno, satisfeito com o resultado. O ginasta ao lado do treinador, Carlos Augusto Bezerra, que destaca: “O resultado do Fernando Cauã é uma vitória grande para a cidade e mostra que com o apoio da Secretaria de Esporte a gente consegue chegar longe” “Foi uma competição muito boa e espero que nas próximas eu consiga aumentar um pouquinho o nível da minha dificuldade, principalmente no solo, que é o aprendizado que eu sou mais forte e trazer uma medalha para Brasília”. Para isso, o jovem continua com sua rotina intensa de treinos e exercícios. “Vou trabalhar elementos novos, que vão trazer dificuldade para a série e com a cabeça lá no Brasileirão, que é daqui a uns dois, três meses”, conclui Fernando. [LEIA_TAMBEM] Incentivo no esporte Treinador do jovem há mais de 10 anos, Carlos Augusto Bezerra, percebe que Brasília segue avançando como referência nacional em grandes competições esportivas. “O resultado do Fernando Cauã é uma vitória grande para a cidade e mostra que com o apoio da Secretaria de Esporte a gente consegue chegar longe”, avalia. Além dos incentivos, ele reforça que o sucesso vem da combinação entre esforço contínuo e paciência. "Essa é a primeira etapa da categoria adulta para depois irmos conquistando mais coisas. É um passo por vez, porque a gente sabe que o esporte leva tempo de construção, ainda mais em uma prática que tem uma exigência de décimos", comenta o técnico. "Você tem que ser muito cauteloso e paciente e trabalhar muito", conclui.
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Atletas olímpicos e talentos do DF brilham no Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025
Governo do Distrito Federal · ATLETAS OLÍMPICOS E TALENTOS DO DF BRILHAM NO TROFÉU BRASIL DE GINÁSTICA ARTÍSTICA 2025 O Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025 foi encerrado neste domingo (11), na Arena BRB Nilson Nelson, consagrando-se como um dos principais eventos esportivos do ano na capital federal. Com entrada gratuita e arquibancadas cheias, o evento reuniu a elite da ginástica nacional, incluindo nomes olímpicos e jovens promessas. Arena BRB Nilson Nelson vibrou com cinco dias de apresentação da elite da ginástica artística nacional | Foto: MeloGym/CBG Realizado em parceria com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), o torneio trouxe a Brasília cinco dias de apresentações de alto nível, com disputas acirradas nos aparelhos e grande participação do público. Entre os destaques da edição, Maria Eduarda Pinto (Flamengo) conquistou o ouro na trave de equilíbrio, seguida por Gabriela Barbosa (Pinheiros-SP) e Ana Luiza Lima (Minas Tênis Clube-MG). Os secretários de Governo, José Humberto Pires de Araújo (centro), e de Esporte e Lazer, Renato Junqueira (segundo à direita), acompanharam o evento, apoiado pelo GDF | Foto: Frederico Danin O ginasta Fernando Cantuária (APAM-SL-DF), representante do Distrito Federal, garantiu a 4ª colocação na final do solo masculino, reforçando a presença competitiva da capital federal no cenário nacional. Fernando treina no Centro de Treinamento de Ginástica do Parque da Cidade, fruto de uma parceria entre a Secretaria de Esporte e Lazer e a Federação de Ginástica do Distrito Federal. Na competição masculina, Caio Souza, do Minas Tênis Clube, foi o destaque absoluto: conquistou ouro nas argolas, nas barras paralelas e na barra fixa. Já Patrick Correa, do Esporte Clube Pinheiros, brilhou no solo e ficou com outras duas medalhas em aparelhos diferentes O ginasta Fernando Cantuária, representante do DF, cumprimenta o treinador após se apresentar na final do solo masculino | Foto: Frederico Danin O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, destacou o papel da Secretaria na articulação e apoio à realização de eventos como este na capital. “Nosso compromisso é fortalecer Brasília como palco dos maiores eventos esportivos do país. A parceria com a Confederação Brasileira de Ginástica e o apoio institucional da Secretaria têm garantido estrutura, visibilidade e oportunidades para atletas e para toda a população. O Troféu Brasil é mais uma prova de que o esporte de alto rendimento tem espaço garantido na nossa capital”, afirmou. Na competição masculina, o grande destaque foi Caio Souza, do Minas Tênis Clube, que conquistou ouro nas argolas, nas barras paralelas e na barra fixa | Foto: MeloGym/CBG O secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, presente no evento, também ressaltou a relevância do torneio: “Eventos como o Troféu Brasil são fundamentais para movimentar a economia, impulsionar o turismo e valorizar os atletas da nossa região. O Governo do Distrito Federal está comprometido em apoiar iniciativas que promovam o esporte e beneficiem a população.” Além da competição, o evento foi marcado por momentos emocionantes. A moradora de Valparaíso (GO), Bruna Tainara, acompanhou as disputas ao lado da filha Rafaela, de 9 anos, que treina ginástica no CT do Parque da Cidade. Evento contou com a presença de atletas olímpicos, como a ginasta Flávia Saraiva | Foto: MeloGym/CBG “Hoje foi um dia que a Rafaela nunca vai esquecer. Ela pôde conhecer de perto todos os atletas que acompanha pela televisão. Ver os olhos dela brilhando é a maior recompensa. Foi um sonho realizado”, contou Bruna, emocionada. Rafaela completou: “Foi o melhor dia da minha vida! Quero ser como eles quando crescer.” Resultados das finais por aparelho – Troféu Brasil 2025 * Masculino * Argolas 1. Caio Souza (Minas Tênis Clube-MG) – 13.933 2. Juliano Oliva (GNU-RS) – 13.233 3. Felipe Bono (AGITH-SP) – 12.200 Solo 1. Patrick Correa (Pinheiros-SP) – 13.300 2. Lucas Bitencourt (Minas Tênis Clube-MG) – 13.166 3. Tomas Rodrigues (AGITH-SP) – 13.133 4. Fernando Cantuária (APAM-SL-DF) – 12.633 Cavalo com alças 1. Johnny Oshiro (AGITH-SP) – 12.966 2. Caio Souza (Minas Tênis Clube-MG) – 12.833 3. Pedro Silvestre (Centro Olímpico-SP) – 12.766 Salto 1. Tomas Rodrigues (AGITH-SP) – 13.966 2. Patrick Correa (Pinheiros-SP) – 13.583 3. João Matheus Silva (SOGIPA-RS) – 13.350 Barras paralelas 1. Caio Souza (Minas Tênis Clube-MG) – 13.833 2. Johnny Oshiro (AGITH-SP) – 13.333 3. Leonardo Souza (Pinheiros-SP) – 12.633 Barra fixa 1. Caio Souza (Minas Tênis Clube-MG) – 13.966 2. Patrick Correa (Pinheiros-SP) – 13.600 3. Rogério Borges (Centro Olímpico-SP) – 13.200 * Feminino * Barras assimétricas 1. Ana Luiza Lima (Minas Tênis Clube-MG) – 13.066 2. Luiza Abel (GNU-RS) – 12.500 3. Thaís Fidélis (SESI-SP) – 12.433 Salto 1. Luiza Abel (GNU-RS) – 13.049 2. Clara Stecca (GNU-RS) – 12.849 3. Rebeca Procópio (SESI-SP) – 12.766 Trave 1. Maria Eduarda Pinto (Flamengo) – 13.000 2. Gabriela Barbosa (Pinheiros-SP) – 12.933 3. Ana Luiza Lima (Minas Tênis Clube-MG) – 12.833 Solo 1. Hellen Silva (Flamengo) – 13.200 2. Sophia Weisberg (Pinheiros-SP) – 12.733 3. Julia Coutinho (Flamengo) – 12.633 A realização do Troféu Brasil 2025 reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o incentivo ao esporte de alto rendimento, o fortalecimento de parcerias institucionais e a democratização do acesso a eventos esportivos de alto nível para toda a população. *Com informações da SEL-DF
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Alunos da rede pública vivem experiência com atletas profissionais da ginástica artística
Estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal acompanharam, nesta quarta-feira (7), o treino de atletas profissionais para a disputa do Troféu Brasil de Ginástica Artística, que será disputado no próximo domingo (11), no Ginásio Nilson Nelson. Alunos e atletas dos centros de iniciação desportiva (CIDs) de Taguatinga e do Guará foram surpreendidos com um passeio que os levaria direto aos atletas profissionais da categoria, como a medalhista olímpica nos Jogos de Paris 2024, Júlia Soares. Impressionados com a possibilidade de ver de perto grandes ídolos, cerca de 600 estudantes-atletas saíram de vários cantos do DF para acompanhar um dia de treinamento profissional dos competidores da ginástica. Estudantes-atletas do Centro de Iniciação Desportiva do Guará se emocionaram ao posar junto à atleta da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Júlia Soares | Foto: Divulgação/SEEDF “Para nós, ver alunos que praticam aula no CID conhecendo grandes nomes do esporte é uma coroação do nosso trabalho. Nós precisamos ter um espelho; e, muitas vezes, esses jovens têm um espelho atrás da tela do celular, pelas redes sociais. Agora, ver ao vivo a coisa acontecendo, de verdade, é muito diferente e inspirador”, ressaltou a gerente de Desportos da Secretaria de Educação (SEEDF), Iara Neves. A coordenadora da regional de ensino do Guará, Karine Rodrigues, lembrou: “A primeira surpresa para as estudantes foi quando chegaram ao ginásio e viram as atletas treinando, interagindo com elas. A segunda surpresa é a revitalização do espaço físico do Centro de Iniciação Desportiva do Guará. Além dos aparelhos esportivos, estamos providenciando mais materiais também”. Emoção Mariana Bezerra, Mariana Guimarães e Maísa Cândido ficaram encantadas ao ver as ídolas de perto | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Durante o treinamento das atletas profissionais, a medalhista olímpica Júlia Soares interagiu com os estudantes, tirou fotos, recebeu cartinhas e agradeceu a presença de todos os alunos da rede pública. Uma delas é a Maísa Cândido, de 13 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 08 do Guará e atleta apaixonada por ginástica artística. Emocionada, a estudante contou que treina há cerca de um ano e meio, três vezes na semana. “O que me incentivou de verdade foi a minha prima; ela começou a fazer ginástica rítmica, aí eu comecei a pesquisar e sempre gostei muito de competir, então eu vi a ginástica artística e me apaixonei”, afirmou Maísa. “Meu maior sonho é participar das Olimpíadas”. Outra unidade escolar prestigiada no evento e com bastante estudantes-atletas na modalidade foi a Escola Classe (EC) 01 de Taguatinga, que se juntou ao atleta Leonardo Souza, ex-integrante da Seleção Brasileira Masculina de Ginástica Artística. Ele também treinou no CID da escola e é uma inspiração para os estudantes até hoje. Os estudantes da EC 01 de Taguatinga celebram o momento junto com o atleta Leonardo Souza | Foto: Ricardo Costa/SEEDF Como funciona o Centro de Iniciação Desportiva? O programa do Centro de Iniciação Desportiva (CID) é voltado para a democratização da prática esportiva, especialmente para estudantes matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal, oferecendo turmas de iniciação e aperfeiçoamento em diversas modalidades, como atletismo, basquete, badminton, capoeira, ginásticas, handebol, judô, luta olímpica e natação, entre outras, além de envolver os estudantes em festivais, torneios e competições. Apesar de o programa ser voltado prioritariamente para alunos da rede pública de ensino, há a possibilidade de atender estudantes da comunidade fora da rede pública, desde que essa demanda seja antecipadamente encaminhada e autorizada pelos setores de nível regional e central da secretaria. Os centros de treinamento estão localizados em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. A participação é gratuita, não havendo custos associados para os estudantes que desejam se inscrever e participar das atividades. Dessa forma, é possível garantir que todos os estudantes, independentemente da condição socioeconômica, tenham acesso às práticas esportivas e à participação em competições. Isso inclui a oferta de atendimento especializado para estudantes com deficiência também, assegurando que todos possam participar integralmente das atividades desenvolvidas pela SEEDF. Professores gabaritados [LEIA_TAMBEM]Com o intuito de proporcionar acesso à prática esportiva e à participação em competições, o CID identifica e incentiva talentos esportivos entre os estudantes. Mais do que isso, o programa descobre talentos entre os treinadores também. “Nós temos professores extremamente gabaritados, que são árbitros internacionais na modalidade que eles dão aula, temos também professores que são treinadores de equipes paralímpicas. Nosso corpo técnico é excelente”, ressalta a gerente de Desportos da SEEDF. O treinador, Bruno Ângelo Silva, professor da secretaria há mais de 25 anos, acredita no potencial das jovens atletas e as incentiva: “No caso de ginástica artística, introduzir para elas a prática da atividade física é muito importante; e, a partir do momentoem que a gente vê que a criança tem condições de alçar voos mais altos, a gente consegue encaminhar para algumas academias de Brasília equipes que têm condições de fornecer para elas um apoio maior”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Wrestling: Modalidade esportiva cresce entre estudantes do Paranoá
O wrestling, esporte olímpico de combate, vem ganhando espaço no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá. Realizadas com acompanhamento técnico e dentro do ambiente escolar, as aulas têm ampliado o acesso dos estudantes à prática esportiva, com resultados expressivos em competições como os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). O wrestling é oferecido para estudantes do Paranoá, por meio do Centro de Iniciação Desportiva (CID) | Foto: Mary Leal/SEEDF Entre os alunos que se destacam está Gilvana Valério Pompeu, 14 anos, que treina há dois anos e já conquistou duas medalhas de prata na etapa distrital dos Jogos Escolares do Distrito Federal. “Sempre gostei de luta desde pequena e sabia que seria bom para a minha saúde. Quando vi o professor dando aula, me interessei na hora e pedi para entrar”, conta a estudante. O projeto foi implementado inicialmente no CEF 02, por meio do programa de educação integral, e desde 2021 também está presente no CEF 01. As aulas são oferecidas dentro do Centro de Iniciação Desportiva (CID), iniciativa que já revelou talentos como a lutadora Ana Luísa França, com participação em torneios nacionais e internacionais. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, 75 estudantes participam da atividade no CEF 01, distribuídos em cinco turmas. Segundo o professor Demetrius de Aquino, responsável pelo treinamento, o objetivo é estimular a continuidade no esporte e abrir novas possibilidades de formação: “A maioria é do 6º ano e está começando agora. Nosso objetivo é que eles se sintam motivados a praticar o esporte, porque isso pode se refletir em oportunidades futuras”. Ferramenta pedagógica Além dos benefícios físicos, a prática influencia no desempenho educacional. “A luta contribui muito para o desenvolvimento do comportamento, além de melhorar o raciocínio lógico e a convivência social. No próprio desempenho escolar, os alunos mudam, ficam mais conscientes. São estudantes que passam a enxergar a escola de uma forma diferente”, explica Demetrius. João Miguel dos Santos, 11 anos, é um dos novatos no projeto e já demonstra entusiasmo. “Comecei há pouco tempo, mas gosto de luta. Agora é mais legal vir à escola, a gente aprende mais nas disciplinas também. Se eu continuar treinando bastante, acho que posso chegar em uma Olimpíada um dia”, projeta o estudante. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Confirmada como sede, Brasília receberá 7 mil atletas nos Jogos da Juventude 2025
Brasília foi oficializada como a sede dos Jogos da Juventude 2025. A confirmação veio nesta terça-feira (8) com a assinatura do acordo de cooperação entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) feita pela vice-governadora Celina Leão e pelo presidente do COB, Marco Antônio La Porta, em solenidade no Salão Nobre, do Palácio do Buriti. A cidade volta a receber o evento após oito anos de hiato – a última edição foi em 2017. Com programação entre 10 e 25 de setembro, a expectativa é reunir mais de sete mil pessoas entre atletas, técnicos e delegações, movimentando o cenário esportivo e a cadeia econômica da capital. Celina Leão: “Somos um pedacinho de cada um dos estados e precisamos realmente ser a casa de todos os brasileiros. É um orgulho muito grande estar recebendo novamente esse evento” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “É a continuidade e a consagração dos grandes eventos esportivos no DF. Tivemos vários eventos aqui, dois Jebs (Jogos Escolares Brasileiros, 2022 e 2023) e um Jubs (Jogos Universitários Brasileiros 2024). Acredito que isso consagra o DF naquilo que ele é vocacionado para ser: a capital da República. Somos um pedacinho de cada um dos estados e precisamos realmente ser a casa de todos os brasileiros. É um orgulho muito grande estar recebendo novamente esse evento”, destacou Celina Leão. O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, reforçou o potencial da capital no cenário esportivo. “Essa competição não pode ficar muito tempo longe de Brasília, já que a capital tem se mostrado, tanto para o Brasil quanto para o mundo, um local de grandes eventos. Esses eventos são fundamentais para a nossa cidade, porque nos deixa uma série de legados, como a economia pujante e o nosso objetivo principal que é de levar nossos atletas a grandes eventos e colocá-los nas maiores competições”, afirma. “A medalha, o troféu e o pódio são consequências, mas o que vale é a experiência que os atletas têm quando trazemos esse tipo de evento”, completa. “Não tenho dúvida da capacidade que a cidade tem de sediar eventos devido ao setor hoteleiro, ao transporte e às instalações esportivas que oferecem as melhores condições para os jogos” Marco Antônio La Porta, presidente do COB Competição Este ano serão 19 modalidades distribuídas em mais de 15 arenas esportivas, como o Parque da Cidade e o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). As grandes novidades são a inclusão do remo virtual e o retorno do futsal. “Estamos mostrando que o COB precisa buscar a modernidade”, revela o presidente do COB, que elogiou a capital federal. “Brasília oferece uma estrutura fantástica. Não tenho dúvida da capacidade que a cidade tem de sediar eventos devido ao setor hoteleiro, ao transporte e às instalações esportivas que oferecem as melhores condições para os jogos”, analisa. Além das competições esportivas, o evento contará com ações educativas e culturais voltadas a promover os valores olímpicos nas escolas públicas do Distrito Federal. “Dentro do CICB vamos ter várias atividades. O nosso objetivo com os jogos é dar oportunidade para o jovem atleta socializar e conhecer outras culturas”, defende o diretor-geral do COB, Emanuel Rego. Revelação de talentos A secretária Nacional de Excelência Esportiva do Ministério do Esporte, Iziane Marques, destacou que a competição também tem o objetivo de aproximar os atletas do alto rendimento. Medalhistas olímpicos como Beatriz Souza (judô), Caio Bonfim (marcha atlética) e Duda (vôlei de praia) participaram dos Jogos da Juventude no início da trajetória esportiva. “Essa é uma chance que temos de oportunizar esses jovens atletas para que possam estar no caminho do alto rendimento”, comenta. Atleta de luta livre, Giullia Penalber estreou nos Jogos da Juventude de 2005, em Brasília, e deslanchou na carreira esportiva Presente no lançamento, a atleta de luta livre Giullia Penalber esteve em uma edição dos Jogos da Juventude em 2005 em Brasília. “Minha primeira vez nos jogos foi em Brasília, quando eu tinha 13 anos e até hoje tenho lembranças muito fortes”, comenta. “Os Jogos da Juventude têm o papel fundamental de fomentar a prática esportiva e ao mesmo tempo revelar novos talentos para o esporte. Para mim, foi muito importante porque foi quando comecei a acreditar que era possível”, acrescenta. Medalhista olímpica em Pequim no revezamento 4×100 metros, a velocista Rosângela Santos também ressaltou a importância da competição para os futuros atletas de alto rendimento. “É a primeira vivência de olimpíadas para os atletas. É muito importante para os jovens se desenvolverem e descobrirem sua vocação”, diz. A atleta de atletismo esteve em dois Jogos da Juventude, um deles um ano antes dos Jogos Olímpicos em que conquistou o bronze. “Em 2007 eu estava nos jogos e no ano seguinte nas Olimpíadas. Isso ajudou bastante na minha formação como atleta e na minha busca por ser uma atleta olímpica, por ser uma competição muito forte”. Confira as modalidades e as arenas esportivas dos Jogos das Juventude 2025 → Águas abertas – Iate Clube; → Atletismo – UnB; → Basquetebol – Asceb, Maristinha, Maristão, Clube do Exército do SMU; → Ciclismo – Avenida do Exército, SMU; → Esgrima – CICB; → Futsal – Colégio La Salle de Brasília, AABB, Apcef, Cief; → Ginástica Artística – Pavilhão do Parque da Cidade; → Ginástica Rítmica – Cassab; → Handebol – Colégio La Salle de Brasília, AABB, Apcef, Cief; → Judô – CICB; → Natação – Complexo Aquático Ayrton Senna; → Taekwondo – CICB; → Tênis de Mesa – CICB; → Tiro com Arco – CICB; → Triathlon – Orla da Ponte JK; → Voleibol – Iesplan, Maristinha, Maristão, Clube do Exército do SMU; → Vôlei de Praia – Parque da Cidade; → Wrestling – CICB
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Iniciadas obras de manutenção de quadras e passagens subterrâneas no DF
Começaram as obras de manutenção urbana nas primeiras quadras poliesportivas em regiões administrativas do Distrito Federal, bem como em passagens subterrâneas do Eixo Sul-Norte. O contrato, licitado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), tem valor previsto de R$ 77 milhões e abrange todas as regiões administrativas ao longo de um ano, com possibilidade de prorrogação por mais quatro períodos. Equipes trabalham na reforma das quadras poliesportivas | Fotos: Divulgação/Novacap “Trata-se de uma determinação do governador Ibaneis Rocha que todo esse mobiliário passe por uma profunda reforma, para que esteja apto à utilização por parte da população”, reforça o diretor de Cidades da Novacap, Raimundo Silva. Ceilândia, Samambaia e Taguatinga foram as primeiras cidades a serem beneficiadas com os serviços “Apelamos para que a população nos ajude com o combate ao vandalismo e com a vigilância desse mobiliário” Raimundo Silva, diretor de Cidades da Novacap Os serviços foram iniciados em Ceilândia, Samambaia e Taguatinga. Foi feita a manutenção das quadras poliesportivas das QNPs 18, 20 e 34, na Avenida Elmo Serejo, em Ceilândia, do Ginásio Taguaparque e das QN 401 e QR 203, em Samambaia. Santa Maria, Sol Nascente, Planaltina, Águas Claras, Gama, Recanto das Emas e São Sebastião também receberão obras em breve. Além da reforma das quadras poliesportivas e mobiliários públicos, os serviços também atendem à demanda de manutenção das passagens subterrâneas do Eixo Norte-Sul, constantes alvos de reclamação dos cidadãos devido às condições precárias de infraestrutura e iluminação que impossibilitam uma mobilidade urbana com maior segurança. “Apelamos para que a população nos ajude com o combate ao vandalismo e com a vigilância desse mobiliário”, reforça Raimundo Silva. “É muito importante manter esses equipamentos, pois se trata de um bem comum”. Ele lembra que casos de depredação devem ser denunciados pelo Portal Cidadão. *Com informações da Novacap
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GDF e Comitê Olímpico do Brasil anunciam parceria para os Jogos da Juventude 2025
O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) realizam nesta terça-feira (8), às 11h, uma coletiva de imprensa no Salão Nobre do Palácio do Buriti para apresentar oficialmente o acordo de cooperação que transforma Brasília na sede dos Jogos da Juventude 2025. O evento contará com a presença da vice-governadora Celina Leão, do secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, e de representantes do COB. Durante a coletiva, serão detalhadas as responsabilidades e os compromissos assumidos pelo GDF e pelo Comitê Olímpico para garantir a realização do evento esportivo, que ocorrerá entre os dias 10 e 25 de setembro. Além das competições esportivas, o acordo contempla ações educativas e culturais | Foto: Divulgação/SEL A vice-governadora Celina Leão ressalta que o DF está pronto para sediar mais este importante evento, que reafirma a cidade como “a capital do esporte”. Para ela, a competição é mais que uma competição. “É uma oportunidade para incentivarmos a prática de esportes que, para além da saúde e do bem-estar, promove a inclusão e o desenvolvimento integral dos nossos jovens. Eles também têm a oportunidade de terem seus talentos reconhecidos, abrindo portas para oportunidades profissionais no meio esportivo. Somado a isso, será mais uma oportunidade de aquecer a economia, com a vinda dos atletas, profissionais envolvidos na competição e turistas”, pontua Celina. Além das competições esportivas, o acordo contempla ações educativas e culturais por meio do Programa Transforma, voltado para professores e alunos da rede pública de ensino, com o objetivo de promover os valores olímpicos nas escolas do Distrito Federal. “Brasília será palco do maior evento do esporte escolar do país. Esse acordo reforça o nosso compromisso com o esporte como ferramenta de transformação social. Vamos oferecer toda a estrutura necessária para receber os jovens atletas com excelência e fazer dos Jogos da Juventude um marco para a nossa cidade”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Representando o Comitê Olímpico do Brasil, o presidente Marco La Porta ressaltou a importância da parceria com o GDF: “A escolha de Brasília se deve ao potencial estrutural da cidade e ao compromisso demonstrado com o desenvolvimento do esporte de base. Acreditamos que essa edição será histórica e inspiradora para as futuras gerações.” *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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GDF investe em oportunidades de emprego para pessoas com deficiência
Cuidar da população é assistir e prestar serviços em todas as áreas. Mais do que isso, um governo deve promover oportunidades independentemente do público. No Distrito Federal, as pessoas com deficiência (PcDs) têm apoio do Governo do Distrito Federal em áreas essenciais, da mobilidade ao emprego e também no esporte. A Agência Brasília apresenta, a seguir, alguns relatos que fazem parte da série de reportagens Esta é a Nossa História, com o objetivo de levar o cidadão a conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade das pessoas nestes últimos seis anos. O programa DF Acessível ajuda Deise Maria da Silva a levar o filho Enzo a compromissos semanais: “Os motoristas são muito educados. As vans chegam sempre com uma hora de antecedência e, quando há algum imprevisto, sempre nos avisam” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília No campo da mobilidade, o programa DF Acessível representa segurança, conforto e economia para cerca de 2 mil pessoas com mobilidade reduzida severa. Lançada em 2021, a iniciativa fornece transporte gratuito na modalidade “porta a porta” para pacientes inscritos no Cadastro da Pessoa com Deficiência (CadPcD) e acompanhantes a consultas, terapias e outros serviços de saúde, sejam públicos ou particulares. R$ 18 milhões Investimento em três anos para a ampliação do programa DF Acessível Uma dessas duas mil pessoas é a estudante Deise Maria da Silva, 30 anos. Moradora de Planaltina, ela utiliza o programa há cerca de um ano para levar o filho Enzo Emanuel, 8, a compromissos semanais. O menino está em estado vegetativo persistente e requer cuidados especializados. “Ele é tractomizado e precisa do meu apoio constante”, pontua a mãe. Antes, os deslocamentos até as consultas eram feitos por conta própria e comprometiam o orçamento da dona de casa. Semanalmente, o gasto com combustível chegava a R$ 350 e prejudicava o pagamento de outras contas da família. Agora, basta selecionar a data e o horário da consulta previamente e pronto: transporte garantido. “Esse benefício é muito importante, principalmente para as mães. O custo para levar meu filho para todos os lugares era muito alto”, conta Deise. Sobre o atendimento, ela tem apenas elogios: “Os motoristas são muito educados. As vans chegam sempre com uma 1h de antecedência e, quando há algum imprevisto, sempre nos avisam.” O DF Acessível passa por todas as regiões administrativas e, atualmente, conta com 35 vans, que levam de dois a quatro pacientes por vez. “Moro no Núcleo Rural Pipiripau II, em Planaltina, e, sempre que faço o agendamento, eles vão até lá para me buscar. A estrada de chão não é obstáculo”, conta a dona de casa Ana Lídia Gonçalves, 40, mãe do pequeno Levi, 10, que é autista, e de Gael, 5, cadeirante. A distância da residência da família até o Plano Piloto é de cerca de 40 km. Em média, ela usa o programa seis vezes por mês para consultas do Gael com fisioterapeuta, neuropediatra e neurocirurgião, entre outras especialidades. “Não preciso mais vir dirigindo e acabo economizando uns R$ 400, com certeza”, conta Ana Lídia. “Esse serviço facilitou muito a minha vida. Eles nos pegam no horário certinho, normalmente não tem atraso, e nos levam em segurança”. Ampliação A dona de casa Ana Lídia Gonçalves usa o DF Acessível seis vezes por mês para consultas médicas de Gael: “Não preciso mais vir dirigindo e acabo economizando uns R$ 400, com certeza” Neste ano, o serviço atenderá também a população com doença renal crônica (DRC) que necessita de terapia renal substitutiva (TRS), levando os pacientes para a realização de hemodiálise no Complexo Regulador em Saúde ou em redes conveniadas. O DF Acessível – TCB Hemodiálise será operado pela TCB em colaboração com a Secretaria de Saúde. Em três anos, a ampliação do programa receberá um investimento de R$ 18 milhões. A expectativa é que mais de 350 pessoas sejam atendidas já neste ano. “É um serviço gratuito importantíssimo para garantir a cidadania dessas pessoas com deficiência. Nosso objetivo é expandir a quantidade de vans disponíveis para que mais pessoas tenham acesso a serviços essenciais para a saúde e qualidade de vida delas”, declara o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos. Para solicitar uma viagem, a pessoa com deficiência deve estar com o cadastro aprovado no Cadastro da Pessoa com Deficiência (CadPcD) e, então, realizar o agendamento por meio do site Agenda DF. Mais informações estão disponíveis no site da TCB e da Secretaria da Pessoa com Deficiência. Emprego e dignidade Diagnosticada desde os 14 anos com visão monocular, Danielce Soares é uma das 130 pessoas beneficiadas pela cooperação entre a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) e empresas do DF O GDF também se faz presente no campo do emprego. Para a assistente administrativa Danielce Maria Soares Alves, 40, a palavra oportunidade traduz a mudança de trajetória de vida ao adentrar no mercado de trabalho por meio do programa Cadastro de Empregabilidade. “Passei muitos anos me especializando na minha área para me destacar; e, se não fosse a chance de mostrar meu trabalho, se não acreditassem em mim, eu não teria conseguido”, admite. Danielce é uma das 130 pessoas beneficiadas pela cooperação entre a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) e empresas do DF. De acordo com dados do setor de empregabilidade da SEPD, de fevereiro de 2024 até janeiro deste ano são 59 parceiras com vagas disponíveis. A parceria com as empresas foi firmada por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério Público do Trabalho, que exige que as empresas que não cumprem a Lei de Cotas reservem um percentual de vagas para o segmento de PcDs. “Possibilitamos que as pessoas com deficiência conquistem espaços, estejam em lugares de decisão e ocupem profissões necessárias dentro da sociedade. É uma forma de viabilizar que as qualificações das pessoas com deficiência sejam utilizadas e promover representatividade dentro dessas grandes empresas” Flávio Pereira dos Santos, secretário da Pessoa com Deficiência Diagnosticada desde os 14 anos com visão monocular, Danielce Maria Soares Alves, 40, enfrentou dificuldades até conseguir a vaga que almejava. “Por ser PcD, os gestores e as pessoas acabam olhando para a gente como seres incapazes; mas, na verdade, o que a gente quer é mostrar nossa capacidade, que somos fortes e que estamos ali para contribuir com o crescimento do país e também da capital”, destaca a assistente administrativa. Nesse processo, Danielce enfrentou diversos questionamentos, entre eles a possibilidade de não se identificar como pessoa com deficiência ou de duvidar se apareceriam oportunidades para ela. “Durante o período em que eu trabalhei como não PCD, busquei me qualificar para não ser vista apenas como cota e sim, ter visibilidade como a profissional que merecia uma oportunidade igual a todos no mercado de trabalho”, diz, orgulhosa. Assim como Danielce, Matheus Marques Luiz, 28, também encontrou uma oportunidade no programa. “Fui diagnosticado com autismo aos 21 anos e sempre enfrentei dificuldades para interagir com as pessoas. Então, quando consegui a vaga de ajudante de eletricista e pude ficar em uma área mais reclusa, fiquei muito satisfeito”, conta. Outro benefício da vaga foi o respeito dentro do local de trabalho. “Nas outras vagas que trabalhei acabei ficando pouco tempo, porque as empresas me demitiram sem dar um motivo. Agora estou realmente satisfeito, porque encontrei uma área que me adaptei e que as pessoas me respeitam”, comemora Matheus. A fim de reduzir as barreiras de acesso a postos de trabalho, o cadastro de empregabilidade tem como objetivo assegurar o processo de inclusão do cidadão PcD no mercado de trabalho, atendendo ao Estatuto da Pessoa com Deficiência do Distrito Federal, estabelecido pela lei nº 6.637, de 20 de julho de 2020. “Possibilitamos que as pessoas com deficiência conquistem espaços, estejam em lugares de decisão e ocupem profissões necessárias dentro da sociedade. É uma forma de viabilizar que as qualificações das pessoas com deficiência sejam utilizadas e promover representatividade dentro dessas grandes empresas”, destaca Flávio Pereira dos Santos. Para se candidatar às vagas oferecidas pela SEPD, é necessário que o interessado esteja inscrito no Cadastro da Pessoa com Deficiência (CadPCD), que gera documentos comprobatórios, como a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) e o Cartão de Identificação da Pessoa com Deficiência. Após cadastro e aprovação, o candidato deve preencher o formulário de Empregabilidade, no site da SEPD, e anexar o currículo. Inclusão através do esporte Centros olímpicos e paralímpicos do DF oferecem atividades inclusivas, como o goalball, esporte em que os jogadores utilizam as percepções táteis e auditivas para arremessar e defender uma bola com guizo em direção ao gol Incentivar a prática de esportes e mostrar que portar alguma deficiência não é impeditivo para se divertir e socializar. Também neste campo, o GDF oferece atividades inclusivas nos 12 centros olímpicos e paralímpicos localizados (COPs) em diversas regiões administrativas, além de seis polos de centros de iniciação desportiva paralímpicos (CIDPs) da rede pública de ensino. Entre as modalidades oferecidas nos COPs, o goalball foi a que chamou a atenção de Cauã Rodrigues de Jesus, 18, diagnosticado desde os 4 anos com retinose pigmentar, doença que compromete a visão ao longo do tempo. Referência em Brasília, o esporte é praticado por pessoas com deficiência visual, que utilizam as percepções táteis e auditivas para arremessar e defender uma bola com guizo em direção ao gol. Durante a partida os paratletas ficam com os olhos vendados. “Dentro do goalball eu aprendi que, mesmo deficiente visual, tenho a capacidade de fazer o que quiser”, afirma Cauã Rodrigues de Jesus “Depois que comecei a frequentar as aulas, minha vida melhorou muito: em questão de locomoção, de segurança e de autonomia”, relata Cauã, que pratica o esporte no COP de São Sebastião. A partir do esporte, o atleta passou a ter curiosidade e segurança para conhecer novas modalidades: “O goalball me deu coragem de começar a andar de skate, de bicicleta e a correr, por exemplo. Foi fundamental para me acostumar com a deficiência e a ganhar confiança. Dentro do goalball eu aprendi que, mesmo deficiente visual, tenho a capacidade de fazer o que quiser”, conta o jovem, que tem como objetivo participar da seleção brasileira. Jefferson Gonçalves fala da transformação em sua vida desde que começou a praticar goalball, há dez anos: “Mudou em mim a questão da maturidade, a de querer ser um humano melhor e a pensar mais no próximo, já que jogamos em coletivo” Companheira de jornada do atleta, a mãe Carlione Rodrigues, 38, percebeu uma grande mudança no filho, desde que ele entrou para o esporte. “Antes ele passava o dia inteiro trancado em casa, sem fazer nada, com depressão mesmo. Mas depois do goalball, ele se tornou um jovem alegre, com mais autonomia e hoje faz tudo sozinho. Sou muito grata aos professores e ao projeto”, comemora a manicure. Há quase dez anos no esporte, a vida de Jefferson Gonçalves, 26, também foi transformada a partir do goalball. “Mudou em mim a questão da maturidade, a de querer ser um humano melhor e a pensar mais no próximo, já que jogamos em coletivo”, reflete o atleta. Nascido em Santa Cruz Cabrália, município localizado no sul da Bahia, a família de Jefferson veio para Brasília em busca de um tratamento para o filho. Apesar de não conseguir recuperar a visão, o jovem se deparou com mais oportunidades na capital. “Quando eu vim para cá, percebi que havia muita acessibilidade na escola, além da chance de me destacar no esporte. Pelo goalball, consegui comprar minha casa própria e construir minha própria família”, relata, orgulhoso.
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Prazo de inscrição para os Jogos Escolares do DF é prorrogado até o dia 11
Os estudantes do Distrito Federal ganharam mais tempo para garantir a participação nos Jogos Escolares de 2025. A Secretaria de Educação (SEEDF) anunciou a prorrogação do prazo de inscrição até a próxima sexta-feira, dia 11. A medida busca assegurar que todas as instituições educacionais e alunos interessados possam participar desta importante competição esportiva. Interessados em participar dos jogos devem procurar o professor de Educação Física da escola para mais orientações | Foto: André Amendoeira/SEEDF “Com essa prorrogação, queremos garantir que mais alunos possam participar e vivenciar essa experiência enriquecedora” Iara Neves, gerente de Desportos da Secretaria de Educação A competição é aberta a estudantes de escolas públicas e particulares do DF com idade entre 11 e 17 anos, de acordo com a modalidade esportiva escolhida. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelas escolas, por meio do site oficial da Secretaria de Educação. Os estudantes que desejam participar devem procurar seus professores de Educação Física para obter mais informações. Os Jogos Escolares representam um dos principais eventos esportivos do DF, estimulando a socialização, a disciplina e o espírito esportivo entre os estudantes. “O esporte tem uma característica muito potente de socializar e integrar os estudantes de uma maneira que poucas atividades conseguem”, enfatiza a gerente de Desportos da SEEDF, Iara Neves. “Com essa prorrogação, queremos garantir que mais alunos possam participar e vivenciar essa experiência enriquecedora”. Modalidades Os Jogos Escolares do DF contam com 22 modalidades esportivas. Quatro são coletivas – basquete, futsal, handebol e vôlei –, e 18 são individuais, incluindo atletismo, ginástica artística, judô, natação, taekwondo e xadrez, entre outras. A competição é dividida em duas fases. Na etapa regional, os confrontos ocorrem entre escolas de uma mesma coordenação regional de ensino (CRE). Em seguida, na fase distrital, os estudantes classificados disputam com atletas de todo o DF. Em 2024, os Jogos Escolares reuniram 20.576 alunos de 304 instituições na fase regional. *Com informações da Secretaria de Educação
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Voluntários ampliam capacidade de atendimento de crianças em projetos esportivos
Sara Fonseca, 10 anos, sonha ser astronauta. Enquanto não chega lá, ela abraçou outra paixão, que também a ajuda a chegar alto: a ginástica acrobática. Desde os 6 anos, a pequena faz aulas gratuitas da modalidade no Ginásio de Esportes de Sobradinho. “Minha mãe descobriu que tinha essa ginástica aqui, eu fiz a seletiva e passei. Fiquei muito feliz na hora que vi meu nome na lista de aprovados”, lembra. O Programa Esporte Social Voluntário conta atualmente com 412 voluntários, que atuam em 33 regiões do DF, com ajuda de custo para cobrir gastos com alimentação e transporte | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Tal felicidade só foi possível graças ao projeto Esporte Social Voluntário, da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal. Por meio dele, pessoas com a vocação de ajudar podem se inscrever e possibilitar que mais crianças sejam atendidas por projetos da pasta — o que implica em realizar ainda mais sonhos. “O Projeto Esporte Social Voluntário é uma excelente iniciativa que amplia o acesso à prática de esportes em nossa cidade. O esporte é uma ferramenta extremamente eficaz de inclusão e transformação social. Promove uma vida mais saudável e com todos os pilares que a prática esportiva nos dá, como respeito e disciplina. Valores que ultrapassam as quadras e equipamentos públicos, abrindo portas para um futuro melhor”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. “É uma iniciativa que fortalece a prática esportiva como ferramenta de transformação social. Ao reunir voluntários e incentivar a participação ativa da comunidade, buscamos promover inclusão, saúde e cidadania para todos, principalmente nas regiões que mais precisam”, acrescenta o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Simone Faria participa do programa desde 2022 e diz que é um trabalho muito gratificante Atualmente, são 412 voluntários ativos, que atuam em 33 regiões do DF. Um deles é Simone Faria, que entrou no programa em 2022. “Minha filha já fazia ginástica aqui [no Centro de Iniciação Desportiva de Sobradinho], a professora descobriu que eu era professora de Educação Física e falou que estava precisando muito de ajuda. Como eu estava em casa só estudando, falei para ela que eu vinha ajudar sem compromisso. Mas a gente vem sem compromisso e toma amor. Eu tomei muito amor pela ginástica”, conta. A recompensa, ela afirma, é ver a satisfação dos alunos: “Se falarem que tem que trabalhar de manhã e de tarde, a gente fica. Até de noite a gente vem, fim de semana, quando tem torneio… É tudo muito gratificante. As crianças trazem esse retorno quando elas fazem tudo tão lindo nas apresentações, quando conseguem alcançar um resultado tão esperado, fruto do trabalho de um ano inteiro”. “As professoras são muito boas, gosto muito como ajudam a gente a melhorar”, diz Sara Fonseca Mas também há um pagamento em dinheiro. Os inscritos conseguem pedir o ressarcimento de R$ 37 por dia para cobrir gastos com alimentação e transporte. Assim, a ajuda de custo pode chegar a R$ 740 por mês. O valor é um bom auxílio para a também voluntária Rayna Vasconcelos. “Nos ajuda financeiramente, até para que eu consiga colocar combustível no meu carro para poder me locomover e vir dar as aulas, para comprar um lanche. Ajuda bastante”, pontua ela, que também conheceu o projeto após levar a filha para fazer aulas no CID de Sobradinho. A sensação de gratidão, porém, é maior do que qualquer valor. “Traz para a gente um olhar de que eu faço parte, de que eu sou importante para a evolução dessas crianças, para a transformação delas por meio do esporte. É maravilhoso, é transformador”, define Rayna. “Não sou formada em Educação Física, mas já nasce dentro da gente essa vontade de fazer o curso para continuar a evoluir e crescer ainda mais.” E as próprias crianças sentem a evolução propiciada pelas voluntárias. “As professoras são muito boas, gosto muito como ajudam a gente a melhorar. Sempre que a gente erra, elas corrigem”, opina Sara Fonseca, 10. “São muito atenciosas, muito mesmo. Qualquer coisinha elas estão ali para ajudar”, emenda Bianca Bethonico, 12. “Elas ajudam bastante, orientam a gente, conversam… Às vezes a gente não sabe fazer, elas nos seguram”, arremata Lara Cavalcante, 11. Os interessados em participar do Esporte Social Voluntário podem se inscrever pela internet. É preciso apresentar documento de identidade, comprovante de residência e certidões negativas criminais, além de um currículo.
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