Cinema Inclusivo: estudantes de Brazlândia vivenciam sessão adaptada no Cine Brasília
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Cine Brasília, promoveu, nesta quarta-feira (3), uma sessão de cinema especial para 30 estudantes do Centro de Ensino Especial 01 de Brazlândia (CEEPLS). A programação incluiu a exibição dos filmes O Natal da Patrulha Canina e do curta Antes d’Eu Era Nós. O cinema inclusivo integra o projeto Territórios Culturais, que amplia o acesso dos estudantes da rede pública ao acervo cultural da capital. Para os alunos neurodivergentes, a atividade oferece uma forma mais leve e respeitosa de vivenciar o cinema, com conforto sensorial. O projeto Territórios Culturais é uma parceria entre a SEEDF e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Para as sessões atípicas, a sala de exibição é adaptada com luzes suaves, volume reduzido e liberdade de circulação, permitindo que cada pessoa assista aos filmes da maneira mais confortável possível. A sessão atípica ofereceu aos estudantes do Centro de Ensino Especial de Brazlândia uma experiência de cinema inclusivo | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Segundo a diretora da escola, Edvânia Gomes, a ação representa mais que acessibilidade, é um reconhecimento da diversidade. “Nós, do CEEPLS, ficamos extremamente gratos pela promoção da sessão atípica. Mais do que uma adaptação, ela valoriza a diversidade humana em sua forma mais autêntica. Ajustes simples, como som reduzido, luzes parcialmente acesas e liberdade para movimentar-se, criam um espaço onde cada estudante pode vivenciar a magia do cinema com conforto, segurança e sem medo de julgamento.” A dona de casa Adailma Brandão, 59 anos, acompanhada do neto Alef Brandão, de 6 anos, contou que a empolgação começou ainda no ônibus. “Ele vinha batendo palmas, muito feliz. Ele não fala muito, mas demonstrou alegria o tempo todo. As outras crianças também estavam animadas, conversando sobre o cinema e dizendo que iam se divertir. Essas oportunidades fazem muito bem para eles, ajudam a desenvolver. É um passeio que marca”, relatou. Para o assessor da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) Alex Mendes Vasconcelos, a iniciativa reforça o compromisso de ampliar o acesso de estudantes neurodivergentes a diferentes espaços culturais. “É uma ação que fortalece a inclusão de forma concreta. A programação adaptada permite que todos participem da experiência cultural”, destacou. Alunos assistiram a exibição dos filmes 'O Natal da Patrulha Canina' e do curta 'Antes d’Eu Era Nós' A professora Ilane Nogueira, representante do projeto Territórios Culturais no Cine Brasília, lembra que o acesso ao patrimônio cultural da capital tem alcançado um grande número de estudantes da rede pública. “Além do Cine Brasília, temos atividades no Memorial dos Povos Indígenas, no Museu da República e no Catetinho. Só no segundo semestre de 2025, mais de três mil alunos participaram das ações no Cine Brasília. Isso mostra o alcance e a importância do projeto”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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GDF leva 400 alunos de escolas públicas ao Teatro Nacional para assistir a concerto da Orquestra Sinfônica de Brasília
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Educação, levou nesta quinta-feira (18) cerca de 400 estudantes da rede pública ao Teatro Nacional Cláudio Santoro para acompanhar um concerto da Orquestra Sinfônica de Brasília. A atividade ocorreu na Sala Martins Pena, durante ensaio da apresentação Viva México, sob regência do maestro convidado Héctor Acosta e participação da soprano Rosa Dávila. A iniciativa integra o projeto Concerto Didático, idealizado pelo maestro titular da orquestra, Claudio Cohen. Participaram alunos de escolas do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Lago Sul, Ceilândia, Recanto das Emas e Asa Sul (Veja lista ao fim da reportagem). Integração com a escola A coordenadora pedagógica do CEL, Aline Dina, destacou que a proposta dialoga com projetos já desenvolvidos na unidade, que é de educação integral. Segundo ela, os alunos têm acesso a oficinas de percussão e cordas, além de atividades de valorização patrimonial. “Priorizamos a participação de estudantes da sala de recursos, que atendem alunos com diferentes demandas de aprendizagem, e também do programa de alta performance da escola”, explicou. Participaram alunos de escolas do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Lago Sul, Ceilândia, Recanto das Emas e Asa Sul | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com o maestro Claudio Cohen, o projeto busca aproximar crianças e jovens da música de concerto. “A missão da orquestra vai além das apresentações regulares. Com os concertos didáticos, pretendemos sensibilizar as novas gerações para a música de qualidade, formando público e ampliando o acesso ao Teatro Nacional”, afirma. A coordenadora de Educação em Tempo Integral, Ilane Nogueira, responsável pelos agendamentos, ressaltou a importância da iniciativa para os estudantes do ensino integral. “Eles permanecem de nove a dez horas por dia na escola. Atividades como esta permitem que vivenciem novas experiências culturais, complementando o que já é trabalhado em sala de aula”, explica. Artistas convidados O maestro mexicano Héctor Acosta avaliou positivamente o contato com os alunos. “É muito bonito que tenham essa experiência desde cedo. São momentos que vão recordar por toda a vida e que os aproximam da arte”, disse. O repertório da apresentação mesclou peças sinfônicas, trechos de ópera e arranjos de músicas populares mexicanas, em um percurso do erudito ao folclórico. A soprano Rosa Dávila destacou a receptividade dos estudantes. “Foi um grande desafio manter a atenção dos jovens, mas percebi que eles estavam desfrutando da música. Eles se encantaram e aplaudiram. Foi uma alegria perceber isso”, relatou. Para a cantora, a iniciativa também é uma forma de valorizar a diversidade cultural: “Cada país tem sua própria riqueza, e poder compartilhar a música do México aqui foi muito importante”. Nicole Lima Diniz de Oliveira: "Nunca tinha vindo ao Teatro Nacional. Quando começou a apresentação, eu me arrepiei" Os alunos acompanharam atentos ao concerto e aplaudiram entusiasmados cada parte da apresentação, em especial as intervenções da soprano. Para muitos, foi o primeiro contato ao vivo com uma orquestra sinfônica. Nicole Lima Diniz de Oliveira, estudante do oitavo ano no CEF 103 do Recanto das Emas, contou como viveu a experiência. “Nunca tinha vindo ao Teatro Nacional. Quando começou a apresentação, eu me arrepiei. A cantora lírica tem uma voz espetacular, foi inspirador. Eu gosto de cantar e me vi refletida nela”, disse. “Eu acho que todo mundo deveria assistir a um espetáculo assim, porque é muito lindo e tudo funciona em perfeita harmonia”, acrescenta. Para Sofia Costa Araújo, do segundo ano do ensino médio do Centro Educacional do Lago Sul, também foi o primeiro contato com uma orquestra sinfônica. “Foi a primeira vez que assisti a uma orquestra ao vivo. Achei emocionante. Eu toco piano há três anos e isso reforça minha vontade de continuar. Quero voltar outras vezes. Foi uma experiência muito importante na minha vida, algo que vou guardar com carinho”, emociona-se. A atividade ocorreu na Sala Martins Pena, durante ensaio da apresentação Viva México, sob regência do maestro convidado Héctor Acosta e participação da soprano Rosa Dávila Após mais de uma década fechado, o Teatro Nacional Cláudio Santoro foi reformado e reaberto em dezembro de 2024. A obra de restauração executada pelo GDF teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como na recuperação da Martins Pena, onde ocorreu o concerto nesta quinta-feira. Na próxima etapa da reforma serão investidos R$ 315 milhões. O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos. Escolas participantes: - Centro Educacional do Lago Sul (CEL); - Escola Classe Ipê (Núcleo Bandeirante); - CAIC Helena Reis (Samambaia); - Centro de Ensino Fundamental 404 (Samambaia); - Escola Classe 15 (Ceilândia); - Centro de Ensino Fundamental 106 (Recanto das Emas); - Centro de Ensino Fundamental 405 (Recanto das Emas); - Centro de Ensino Fundamental 113 (Recanto das Emas); - Escola Parque 210/211 (Asa Sul).
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Dois sonhos, um destino: irmãos gêmeos da rede pública de ensino conquistam vaga em intercâmbio internacional
Na casa simples do P Sul, em Ceilândia, os livros sempre dividiram espaço com os sonhos. Foi ali, na rotina marcada pela disciplina e determinação, que Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos, irmãos gêmeos de 17 anos, provaram que o conhecimento é a chave para abrir portas. Nesta sexta-feira (27), a casa ganhou um visitante diferente: o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi pessoalmente anunciar que os irmãos estão entre os 100 estudantes da rede pública de ensino contemplados na primeira edição do programa Pontes para o Mundo. Alunos do segundo ano do ensino médio no Centro Educacional 6 de Ceilândia, os gêmeos foram os primeiros colocados no processo seletivo para o intercâmbio promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Educação. A iniciativa lançada em maio deste ano prevê um investimento de aproximadamente R$ 100 mil para cada estudante contemplado, que receberá todo o custeio necessário para manter os estudos no Reino Unido por 17 semanas. Os gêmeos Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos comemoraram com o governador Ibaneis Rocha a notícia de que foram classificados no Pontes para o Mundo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Com o nome entre os primeiros colocados da seleção, José Pedro ainda tenta assimilar a conquista. Apaixonado por línguas estrangeiras, o jovem aprendeu inglês sozinho, com jogos, filmes e vídeos na internet, e contou com o apoio dos Centros Interescolares de Línguas (CILs). “Ainda não consigo acreditar que vou sair do país. Parece que não foi nem uma porta que se abriu para mim, e, sim, um portão inteiro. Sempre achei que isso era fora da minha realidade”, compartilhou. Segundo ele, o sonho de se tornar diplomata e viajar o mundo está cada vez mais perto. Para o irmão gêmeo, Tiago Felipe, primeiro colocado geral no processo seletivo, a ficha também ainda não caiu. Durante a pandemia, investiu boa parte do tempo para estudar inglês por conta própria, jogando e assistindo vídeos. O esforço, segundo ele, valeu cada segundo de dedicação. “É um grande reconhecimento. É incrível”, afirmou. Ele também planeja ser diplomata e vê no intercâmbio uma oportunidade única para crescer. “Estar lá fora vai me mostrar o mundo de outra forma.” Irmãos irão se ajudar durante a vivência no exterior | Foto: Lúcio Bernardo Jr,/Agência Brasília Os dois estudam juntos, dividem a mesma rotina e agora vão compartilhar também a experiência de viver no exterior. A oportunidade de morar no Reino Unido por 17 semanas vai abrir caminhos para um futuro que parecia distante. “É incrível saber que meu irmão vai estar lá comigo. É como ter um amigo do lado o tempo todo”, diz Tiago. “Esse vai ser só o começo.” Se tem alguém que não poderia estar mais orgulhosa é a mãe dos meninos, Maria Aparecida Lima, de 57 anos. Com uma vida inteira dedicada integralmente aos cuidados com os filhos gêmeos, ela conta que esse era um sonho que, até então, estava distante da realidade da família. Maria Aparecida Lima: "Nas atuais condições, a gente jamais teria como oferecer isso e o GDF fez um programa incrível que mostra que, se o aluno quer e vai atrás, ele consegue" | Foto: Lúcio Bernardo Jr,/Agência Brasília “Eu estou com um misto de sentimentos. Já chorei muito, porque é o futuro deles. Eu jamais proibiria eles de irem, eu tenho de incentivar. Vai ser muito difícil ficar sem eles aqui, mas eles precisam correr atrás desse sonho. Nas atuais condições, a gente jamais teria como oferecer isso e o GDF fez um programa incrível que mostra que, se o aluno quer e vai atrás, ele consegue”, disse dona Cida, emocionada. O governador Ibaneis Rocha, durante a visita, ressaltou o impacto social e educativo do Pontes para o Mundo. “Esse é um programa pelo qual os alunos da rede pública podem conhecer o mundo. São famílias que não têm condições nenhuma de irem para outros países e vivenciarem outras culturas e agora têm essa oportunidade. A partir do ano que vem, a gente espera aumentar o número de contemplados para criar mais oportunidades. Nós estamos muito orgulhosos do que eles estão fazendo e eu espero que aproveitem muito essa oportunidade e tragam essa experiência para os outros colegas de sala de aula”, pontuou o chefe do Executivo. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, enfatizou o empenho da mãe para dar uma boa criação aos gêmeos: “Muito disso aqui foi fruto de uma dedicação materna. Olhando para a mãe deles, eu pude observar tudo isso. Faltam palavras para descrever o que é ver um filho passando numa etapa como essa, virando uma página e iniciando um novo capítulo. Eu tenho certeza de que o futuro desses meninos é promissor. Agora é só acompanhar o crescimento desses jovens que hoje completam 17 anos e em breve irão representar o Distrito Federal mundo afora”. Hélvia Paranaguá ressalta a experiência que os contemplados pelo projeto terão: "Realmente eles vão ter uma imersão na cultura, vão trocar ideias com meninos de outros países do mundo" | Foto: Lúcio Bernardo Jr,/Agência Brasília A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou que os ganhos são para além do aprendizado na língua estrangeira. “Os alunos contemplados ficarão nos quatro países do Reino Unido ー Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte ー de setembro até dezembro. Eles realmente vão ter uma imersão na cultura, vão trocar ideias com meninos de outros países do mundo. Então, vai ser uma oportunidade riquíssima. Eles receberão, além de todo o custeio, um valor de 300 euros para as despesas pessoais, além de todo o apoio de professores da Educação que vão acompanhar na primeira semana de acolhimento”, esclareceu. Para garantir o bom andamento dos estudos também no Brasil, serão ofertadas aulas preparatórias no modo virtual para o Programa de Avaliação Seriada (PAS). “Eles não vão ter nenhum tipo de perda pedagógica neste período que estarão fora. Os alunos continuarão estudando as disciplinas que o PAS cobra e a viagem de retorno foi marcada justamente de acordo com o calendário da prova para que eles não saíssem prejudicados nisso”, acrescentou a secretária de Educação. Oportunidade única [LEIA_TAMBEM] Lançado em maio deste ano, o Pontes para o Mundo tem o objetivo de proporcionar uma vivência internacional a estudantes da rede pública de ensino do DF. Com duração de 17 semanas, o intercâmbio levará os jovens ao Reino Unido, onde participarão de atividades escolares, culturais, visitas técnicas e encontros com orientadores. A lista com o resultado definitivo dos 100 estudantes contemplados nesta primeira edição já está disponível para consulta no site da Secretaria de Educação. “A primeira fase da seleção foi feita com base na nota da formação geral básica, nas disciplinas de português, matemática e história. A gente fez uma média da primeira série do ensino médio e o aluno não podia ter menos de 6. Depois disso, fizemos uma classificação e os 300 melhores foram convocados para uma prova de inglês. Os 100 mais bem colocados no resultado da prova de inglês foram convocados para essa primeira chamada do programa. A gente ainda tem um cadastro reserva de 20 estudantes que podem ser convocados caso aconteça alguma desistência”, detalhou o coordenador do Pontes para o Mundo, David Nogueira. O programa foi instituído pelo Decreto nº 47.210 como forma de reconhecer o desempenho dos alunos da rede e de inovar as políticas públicas na educação. “A gente espera que isso tenha um impacto na rede para além dos que estão indo no intercâmbio. Os estudantes que estão agora na primeira série já sabem que precisam ter uma nota boa para poder participar da próxima edição, e isso é ótimo”, completou David.
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Museu de Arte de Brasília promove oficina de geometria para estudantes de Ceilândia
Nesta segunda-feira (19), o MAB Educativo, projeto do Museu de Arte de Brasília, recebeu 60 estudantes do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental 14 de Ceilândia, para uma oficina de geometria inspirada nas obras de Athos Bulcão. O projeto, apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), visa aproximar os estudantes da arte, da cultura e dos espaços museais. O foco principal é atuar como ponte entre a comunidade escolar e o universo artístico, para ampliar o acesso e incentivar o engajamento com a cultura brasileira e internacional. Estudantes do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental 14 de Ceilândia participaram, nesta segunda-feira (19), no Museu de Arte de Brasília, de oficina de geometria inspirada nas obras de Athos Bulcão | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para a mediadora do Museu de Arte de Brasília (MAB), Briza Mantzos, trazer jovens para o ambiente do museu é fundamental justamente por aproximá-los de espaços que, à primeira vista, podem parecer inacessíveis ou distantes, seja geograficamente, financeiramente ou simbolicamente. “É importante que a gente mostre pra eles que esse lugar é deles também. O MAB, por exemplo, ficou fechado por muito tempo, reabriu recentemente, e ainda é pouco conhecido e explorado. Mas é um museu que fala sobre Brasília, sobre nossa história, nosso design. É essencial que os estudantes reconheçam isso como parte da própria identidade”, afirma. Briza também destaca a proposta pedagógica por trás das mediações e oficinas oferecidas pelo museu. Na oficina de geometria, por exemplo, o objetivo é criar uma conexão entre o cotidiano dos estudantes e os espaços museais. “A curadoria foi pensada a partir da pergunta: ‘Se você tivesse um museu, o que gostaria que as pessoas vissem sobre você?’ Queremos que os alunos reflitam sobre o que valorizam em si mesmos, o que gostam, o que consomem, e que normalmente passa despercebido no dia a dia. Essa autorreflexão é tão importante quanto o conteúdo artístico em si.” A mediadora do MAB, Briza Mantzos, destaca: "É importante que a gente mostre pra eles que esse lugar é deles também" A aluna Alice Monteiro, 14, destaca a importância de unir teoria e prática no processo de aprendizagem. “Não tem como aprender só com teoria. A gente precisa da prática também, e aqui estamos colocando em prática tudo aquilo que a gente estudou, e quando colocamos em prática, conseguimos entender melhor. E os erros que a gente comete, dá pra corrigir tentando de novo”, afirma. Já o estudante Yure de Oliveira, 14, diz que a visita ao Museu de Arte de Brasília foi uma experiência enriquecedora. “Acho que é uma oportunidade bem legal, que permite conhecer a cultura, analisar as artes e fazer algo diferente do que ficar só dentro da sala de aula”, afirmou. Ele destaca que sair do ambiente escolar contribui para ampliar o conhecimento. “É importante para analisar a cultura do lugar onde você mora, entender melhor as obras e melhorar o conhecimento de forma geral.” “Acho que é uma oportunidade bem legal, que permite conhecer a cultura, analisar as artes e fazer algo diferente do que ficar só dentro da sala de aula”, diz Yure de Oliveira Segundo o vice-diretor do CEF 14, Tallysson Heron, é muito importante tirar os estudantes da sala de aula e levá-los a espaços como o museu de arte, pois isso permite que eles vivenciem a cultura de forma direta. Essa experiência amplia o aprendizado, já que os alunos levam consigo o que vivenciam, da escola para casa e de casa para a escola, para fortalecer tanto a formação acadêmica quanto pessoal. Ele destaca que, ao sair dos muros da escola, os estudantes conseguem conectar a teoria aprendida em sala com a prática observada nas exposições, o que contribui significativamente para o desenvolvimento cognitivo e social de cada um. O MAB Educativo recebe alunos desde a educação infantil até o ensino médio Tallysson reforça que iniciativas como essa são fundamentais não apenas para a escola que atua, mas para todas as instituições públicas do Distrito Federal, pois estimulam o pensamento crítico, o senso de pertencimento e a valorização da cultura local. O MAB Educativo recebe alunos desde a educação infantil até o ensino médio, inclusive turmas do EJA e pessoas com deficiência, com foco em acessibilidade e inclusão. As visitas ocorrem em duas etapas. A primeira acontece na galeria, com uma sensibilização em torno das obras em exposição. Em seguida, a turma é dividida: enquanto um grupo permanece na galeria, o outro participa de oficinas práticas no laboratório educativo. Além disso, as oficinas são adaptadas para as diferentes faixas etárias. Como funciona As mediações com escolas são oferecidas em dois turnos: pela manhã, das 10h às 11h30; e à tarde, das 14h às 15h30, e das 16h às 17h30. Os agendamentos devem ser feitos pelo site, que também reúne outras atividades culturais, como shows, peças e exposições. Aos finais de semana, o Museu de Arte de Brasília oferece oficinas abertas ao público, sempre em sintonia com as exposições em cartaz. As visitas mediadas contam com interpretação em Libras mediante agendamento, além de materiais educativos impressos em braile, o que garante acessibilidade a diferentes públicos. [LEIA_TAMBEM] O programa MAB Educativo oferece ainda visitas bilíngues às segundas-feiras, sempre às 16h, com sessões em inglês voltadas ao acervo do museu e duração de uma hora. Nos finais de semana, não é necessário agendamento prévio para participar das oficinas, basta consultar a programação e comparecer. Programação Oficinas para Escolas → 1º ao 5º ano – Oficina Universo Criativo de Francisco Galeno → 6º ao 9º ano – Oficina de Geometria com Athos Bulcão → Ensino Médio – Oficina de Curadoria Fim de semana Sábado (24 e 31 de maio) → 10h30 - Contação de Histórias para bebês (18 meses a 3 anos) - 10 vagas → 14h - Oficina de Bordado sobre Cianotipias → 15h - Visita Mediada ao Acervo → 16h30 - Oficina de Arte e Tecnologia: Esculturas Eletromagnéticas (a partir de 6 anos) - 12 vagas Domingo (11 e 25 de maio e 1º de junho) → 10h30 - Teatro de Sombras (a partir de 4 anos) - 10 vagas → 15h - Visita Mediada à Exposição Brasília Photo Show com Jogos → 16h30 - Oficina Tecedores de Tecnologias (a partir de 8 anos) - 12 vagas.
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GDF investiu mais de R$ 336 milhões para reforçar a infraestrutura da rede pública de ensino desde 2024
O Dia da Escola, celebrado neste sábado, 15 de março, faz referência às primeiras escolas criadas no Brasil, em Salvador (BA), em 1549. Em Brasília, a educação pública ganhou seu marco histórico em outubro de 1957, com a criação do Grupo Escolar Júlia Kubitschek. Projetada por Oscar Niemeyer, a escola foi construída em apenas 20 dias no núcleo pioneiro da Novacap, sendo conhecida como o “Catetinho da Educação” por suas características arquitetônicas únicas. O Centro Educacional Jardins Mangueiral, inaugurado em 2025, foi projetado para oferecer uma experiência educacional completa e diversificada | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Desde então, a estrutura da rede pública de ensino do DF foi ampliada e diversificada para atender o crescimento da população e as novas demandas surgiram. No Dia da Escola, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) celebra a evolução da infraestrutura educacional e a construção de novos espaços que representam um investimento no futuro do país. “Os investimentos em infraestrutura educacional são um marco na história da educação de Brasília. Cada reforma, cada nova escola, cada espaço modernizado entregue reafirma nosso compromisso com uma educação pública de qualidade. Estamos construindo ambientes de aprendizagem que inspiram, transformam e abrem novos horizontes para nossos estudantes, desde a creche na educação infantil até o ensino médio”, ressaltou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que considera a escola “o coração da transformação social e formação cidadã”. Ampliação da rede pública Antes mesmo da inauguração de Brasília, a cidade já havia inaugurado a primeira escola, atualmente conhecida como Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek | Foto: Arquivo público O número de escolas públicas no Distrito Federal (DF) cresceu de 119 em meados da década de 1960 para 840 em 2024. O aumento no número de unidades escolares acompanha o crescimento do número de alunos, que subiu de quase 35 mil em 1964 para pouco mais de 450 mil em 2024, refletindo a expansão da população e das taxas de matrícula, além de um maior acesso à educação. Uma das principais características da rede de ensino do DF é a sua capacidade de atender a diferentes etapas e necessidades educacionais, cobrindo desde a educação infantil até o ensino médio com uma ampla gama de instituições especializadas. Atualmente, 451.346 alunos estão matriculados nas 956 unidades escolares da rede pública ativas. Destas, 709 são escolas públicas, 66 Centros de Educação da Primeira Infância (Cepis), 76 instituições parceiras que atendem em prédio próprio e 105 são instituições que atendem estudantes que recebem o Programa de Benefício Educacional-Social (PBES) Cartão Creche. Imagem: Divulgação/SEEDF Investimentos em novas escolas Entre 2024 e 2025, o governo destinou R$ 336 milhões para impulsionar a infraestrutura educacional, resultando na entrega de 27 novas obras. Esse esforço reflete um compromisso significativo com a melhoria do ensino e o acesso a instalações modernas para os estudantes. Mais de 450 mil alunos estão matriculados nas 956 unidades escolares da rede pública ativas | Foto: Divulgação/SEEDF Entre as obras entregues em 2025, destaca-se o Centro Educacional (CED) Jardins Mangueiral, uma construção moderna com uma área de 3.914,09 m² distribuída em dois pavimentos. O novo centro foi projetado para oferecer uma experiência educacional completa e diversificada, proporcionando um ambiente que incentiva tanto o aprendizado quanto o desenvolvimento pessoal. A estrutura inclui: 18 salas de aula, auditório, sala de música e biblioteca, sala de artes plásticas, sala multiuso e multimídia, grêmio estudantil e salas de apoio pedagógico, cozinha industrial e refeitório, vestiários, sanitários e salas administrativas, pátio coberto, laboratórios e uma quadra coberta de 719,64 m². Para Jardel da Silva Câmara, diretor do CED Jardins Mangueiral, a inauguração da escola “marca o início da fundação de um grupo de escolas públicas no bairro que atenderão a comunidade de forma a valorizar e destacar o perfil dos moradores também nos aspectos educacionais”. “Uma estrutura moderna e nova convida à maior dedicação aos estudos e reflete diretamente no bem-estar do aluno”, complementa o diretor. A comunidade também celebra a novidade. “É incrível ver esse investimento na educação dos nossos filhos. Essa escola vai abrir muitas portas para eles”, afirma Andreia Dias Araújo, mãe da aluna Micaella Araújo Mota, do 5º ano do ensino fundamental. “Para nossa comunidade, ter os nossos alunos estudando perto de casa é muito importante. Esperamos que as outras escolas que estão em fase final de construção sejam concluídas em breve. A importância dessa instituição para o nosso bairro é imensa e nossa gratidão é ainda maior”, completa. *Com informações da SEEDF
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Abertas inscrições para mais de 13 mil vagas em modalidades esportivas nos COPs
A Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF) abre as portas para mais uma edição de matrículas nas modalidades esportivas dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do DF. Ao todo, serão 13.672 vagas para matrículas em modalidades esportivas. Os candidatos poderão se inscrever em até duas modalidades/turmas distintas, com base na ordem de preferência informada durante a pré-inscrição. No entanto, será vedada a matrícula em duas modalidades aquáticas | Foto: Divulgação/SEL-DF O processo de pré-inscrição estará disponível de 24 de março a 20 de junho, com o objetivo de proporcionar mais acesso à prática esportiva à população, incluindo prioritariamente pessoas com deficiência, estudantes da rede pública e famílias de baixa renda. As inscrições serão realizadas eletronicamente por meio do Sistema dos Centros Olímpicos e Paralímpicos (Siscop), neste link. Para aqueles que não tiverem acesso à internet ou enfrentarem dificuldades para utilizar a plataforma, haverá a possibilidade de inscrição presencial nos COPs de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Os candidatos serão selecionados com base em sua pontuação, levando em consideração os critérios de prioridade e a ordem de inscrição Grupos prioritários como pessoas com deficiência, idosos, gestantes e lactantes terão atendimento prioritário para realizar sua pré-inscrição presencialmente. A iniciativa visa garantir que todos, independentemente de sua condição social ou capacidade, tenham oportunidade de participar das atividades esportivas oferecidas. “Nosso compromisso é ampliar as possibilidades de participação nos Centros Olímpicos e Paralímpicos, garantindo que as pessoas com deficiência, famílias de baixa renda e estudantes da rede pública sejam priorizados no processo de matrícula”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira. Para garantir uma seleção justa e inclusiva, a secretaria estabeleceu critérios específicos para a escolha dos candidatos. As vagas serão oferecidas conforme a seguinte ordem de prioridade: → Estudantes da rede pública de ensino do DF; → Pessoas pertencentes a famílias de baixa renda – aquelas que possuam renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou que integrem programas sociais como o Cadastro Único (CadÚnico) e o Bolsa Família; → Pessoas com deficiência, incluindo aquelas com transtorno do espectro autista, além de idosos e outros grupos vulneráveis, que terão preferência para garantir sua participação nas modalidades esportivas. O quadro de vagas disponíveis obedecerá o quantitativo previsto abaixo: Como funciona a inscrição Os candidatos poderão se inscrever em até duas modalidades/turmas distintas, com base na ordem de preferência informada durante a pré-inscrição. No entanto, será vedada a matrícula em duas modalidades aquáticas, como natação e hidroginástica, simultaneamente. Em relação às pessoas com deficiência, o processo de inscrição será um pouco diferente: elas poderão se inscrever normalmente, mas não terão a opção de escolher a turma diretamente. Após a inscrição, serão convocadas para uma avaliação prévia realizada pela equipe multidisciplinar, que indicará a turma mais adequada às suas necessidades específicas. Os candidatos serão selecionados com base em sua pontuação, levando em consideração os critérios de prioridade e a ordem de inscrição. Aqueles que não forem selecionados para a primeira opção de turma/modalidade, poderão ser alocados na segunda opção escolhida durante a inscrição. Em caso de empate, o critério de desempate será a maior idade dos candidatos. Além disso, os candidatos que não forem selecionados para as turmas ou modalidades desejadas serão colocados na lista de espera e poderão ser convocados caso surjam novas vagas. Convocação e matrícula Após a seleção, os candidatos aprovados receberão um e-mail com as orientações sobre a documentação necessária para efetivar a matrícula. É importante ressaltar que os candidatos devem estar atentos ao recebimento do e-mail, inclusive verificando pastas de spam ou lixeira, para não perderem o prazo de matrícula. Mais informações O processo de inscrição estará disponível até o dia 20 de junho. Para mais detalhes sobre o edital, cronograma e as modalidades oferecidas, acesse o site da SEL-DF. *Com informações da SEL-DF
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Primeiro lote do Cartão Material Escolar será pago nesta sexta-feira (31)
O primeiro lote do Programa Cartão Material Escolar (CME) 2025 será pago a partir das 10h desta sexta-feira (31). Nesta primeira fase de pagamentos, serão contemplados 132.048 estudantes com o valor investido de R$ 41,1 milhões. O primeiro lote destina-se às famílias que já eram beneficiárias e possuem os cartões físicos do CME. Outros dois lotes de pagamentos estão previstos para favorecer novos beneficiários que ainda não possuem o cartão e outros casos, desde que estejam dentro dos critérios do programa. A previsão de pagamento para o segundo lote é até 10 de março, e para o terceiro, até 2 de abril. O Programa Cartão Material Escolar promove a inclusão educacional, pois permite que alunos em situação de vulnerabilidade social possam adquirir materiais escolares novos e de qualidade | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Instituído pela Lei nº 6.273/2019 e executado pela SEEDF, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), o CME beneficia famílias de baixa renda e promove a inclusão educacional, pois permite que esses estudantes possam adquirir materiais escolares novos e de qualidade. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, comentou o crescimento do CME. “Ano a ano, estamos ampliando o programa. Tivemos 117 mil estudantes em 2022 e, neste ano, já estamos nos aproximando de 200 mil estudantes. Um aumento bem significativo, com investimentos atuais na ordem de R$ 58 milhões apenas em 2025”, informou a gestora. Hélvia ressaltou ainda que, no ano passado, a secretaria aproveitou o projeto Defensoria nas Escolas, iniciativa da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) em parceria com a SEEDF, para divulgar o CME para as famílias interessadas. Benefício concedido automaticamente Nesta primeira etapa de pagamentos, serão contemplados 132.048 estudantes, com o valor investido de R$ 41,1 milhões Para ser contemplado no programa, o estudante, com idade entre 4 e 17 anos, deve pertencer a uma família beneficiária do Bolsa Família e estar regularmente matriculado e frequente na rede pública de ensino. O benefício é concedido automaticamente por meio do cruzamento de dados entre o cadastro do programa federal e o sistema de matrículas da Secretaria de Educação, não sendo necessária a solicitação por parte dos responsáveis. A lista de beneficiários do primeiro lote poderá ser consultada pelo site GDF Social, pelo aplicativo do BRB Social ou ainda pela Central 156. Uma novidade em 2025 é que o BRB prorrogou o prazo de validade dos cartões vencidos e a vencer neste ano. Assim, as famílias contempladas no programa poderão utilizá-los normalmente. Na educação infantil e ensino fundamental, cada estudante fará jus a R$ 320, já o estudante do ensino médio receberá R$ 240. A lista de materiais que poderão ser adquiridos encontra-se no site da Secretaria de Educação. Este ano, o programa também ampliou o número de papelarias credenciadas para a compra de materiais escolares. Atualmente, 489 papelarias já estão inscritas para receber compras com o CME. A lista de estabelecimentos pode ser consultada no site da Sedes-DF. *Com informações da SEEDF
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Estudantes do CIL 01 vivenciam experiência cultural ao ver filme em inglês no cinema
Na manhã da segunda-feira (16), 150 estudantes do Centro Interescolar de Línguas (CIL) 01 de Brasília participaram de uma sessão especial do filme Moana 2, no Cinemark do Pier 21. A ação foi organizada pela Embaixada dos Estados Unidos em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), proporcionando aos alunos uma experiência única de imersão cultural e prática da língua inglesa. Nesta segunda (16), 150 estudantes do Centro Interescolar de Línguas (CIL) 01 de Brasília participaram de uma sessão especial do filme Moana 2, no Cinemark do Pier 21 | Fotos: Felipe Menezes/U.S. Embassy Brasília. A iniciativa fez parte do Projeto Piloto de Regime de Tributariedade, que integra o CIL 01 com o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb e o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 de Brasília. O programa promove a articulação entre o ensino regular e o ensino de idiomas, com o objetivo de ampliar horizontes acadêmicos e culturais dos estudantes. Kamilla Porto, servidora da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEEDF, destacou a relevância da parceria entre os CILs e instituições como a Embaixada dos Estados Unidos. “Esse tipo de parceria só evidencia a importância dos centros interescolares. Quando valorizamos o ensino e o aprendizado dos CILs dessa forma, só temos a agradecer por esse reconhecimento aos nossos professores e estudantes”, afirmou. A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, participou da abertura do evento e fez questão de assistir ao filme ao lado dos estudantes. Durante sua fala, destacou a importância do estudo da língua inglesa como ferramenta para ampliar horizontes e criar novas possibilidades. “O estudo do inglês poderá levá-los para outros países, e vai abrir muitas oportunidades não só de viajar, mas também de conhecer novas pessoas. Estou orgulhosa de vocês estudarem inglês, a língua mais popular em todo o mundo. Obrigada por mostrarem esse interesse pelo estudo do inglês e pelos Estados Unidos”, afirmou Elizabeth Bagley, que foi recebida com entusiasmo pelos alunos. A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, participou da abertura do evento e assistiu ao filme ao lado dos estudantes A professora Leslyane Martins, do CEF 02 de Brasília, destacou a importância pedagógica de iniciativas como a promovida pela Embaixada dos Estados Unidos junto com a SEEDF. Para ela, momentos que unem teoria e prática ampliam o aprendizado dos alunos de forma significativa. “Tudo que a gente faz em sala de aula, eles podem ter contato de outra forma aqui, assistindo um filme legendado e convivendo com falantes nativos”, afirmou. Para a aluna do CEF 02 e do CIL 01, Isabela Lisboa, de 12 anos, o evento foi uma oportunidade única de aprimorar o inglês de forma descontraída. “Eu acho muito bom, porque vendo filmes em inglês podemos tentar entender, só ouvindo, o que eles estão falando”, contou. Estudante do nível iniciante de inglês, Isabela revelou estar gostando do curso e acredita que eventos como esse tornam o aprendizado mais divertido. Parceria com a Embaixada Além de assistirem ao filme em inglês, os alunos receberam transporte, lanche gratuito e brindes ao final do evento. Durante a atividade, tiveram a oportunidade de interagir com funcionários da Embaixada dos Estados Unidos e seus filhos, que participaram do encontro para conversar com os estudantes na língua estrangeira, promovendo um ambiente descontraído e educativo. A parceria também contou com o apoio da Disney, que disponibilizou o filme para a sessão. Segundo Scott Chiverton, diretor do Escritório de Língua Inglesa da Embaixada, o evento foi planejado para proporcionar aos alunos do CIL uma vivência completa de um típico programa cultural americano, com direito a pipoca, suco e chocolates. “Quando soubemos que teríamos acesso ao Moana 2, pensamos imediatamente nos alunos do CIL. É uma oportunidade incrível de praticar inglês de forma descontraída e, ao mesmo tempo, vivenciar uma experiência cultural marcante. Além disso, a interação com os filhos de funcionários da embaixada traz um valor imenso para o aprendizado”, destacou Scott. *Com informações da SEEDF
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Estudantes da rede pública aprendem sobre cuidado com animais em feira pet, no Parque da Cidade
Cerca de 300 estudantes de escolas públicas da Estrutural e de São Sebastião assistiram a uma sessão teatral sobre cuidado com os animais, nesta sexta-feira (8), no Manias Festival e Feira Pet Friendly. Realizado com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento ocorre no Estacionamento 12 do Parque da Cidade até domingo (10), das 8h30 às 18h, com exposição de produtos para os pets, animais para doação, palestras e conscientização sobre a saúde de cães e gatos. A entrada é gratuita. “Estava muito animada para vir a esse teatro. Acho que foi o melhor que já vi”, contou a estudante Alicia Magalhães, 8 anos. A menina tem dois cachorrinhos em casa e conta que faz questão de manter a saúde deles em dia: “É muito importante cuidar deles e deixá-los bem quentinhos. Não pode deixar na chuva, senão eles podem ficar doentes.” Quem também pensa desta forma é a estudante Natália Luz, 8, que convive com duas cadelinhas. “A Lupita e a Mel são minhas cachorrinhas desde sempre. São praticamente gente. Minha mãe até deixa elas dormirem comigo”, brinca. Cerca de 300 estudantes de escolas públicas da Estrutural e de São Sebastião assistiram uma sessão teatral sobre cuidado com os animais | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O festival recebeu investimento de cerca de R$ 400 mil da Secretaria de Turismo (Setur-DF). O titular da pasta, Cristiano Araújo, lembrou que Brasília é uma cidade turística amiga dos animais, título reconhecido e incentivado pela lei 7.225/2023. “A lei visa promover o turismo e o bem-estar dos animais, além de encorajar a convivência de pessoas e pets em ambientes públicos e privados”, destacou o gestor. “É importante fomentar os eventos que acolham os pets, pois hoje em dia as famílias buscam estar em lugares que acomodam tanto elas quanto seus animais.” Um dos professores presentes na feira, Renivaldo Araújo disse que os cuidados com a natureza e animais são tema de estudo nas escolas, mas que, ao serem abordados por outras pessoas, podem ser mais absorvidos pela garotada. “Foi um momento para as crianças aprenderem a valorizar não só o meio-ambiente, mas também os animais, fortalecendo o trabalho dos professores. Quando ficamos muito presos na sala de aula, a educação fica mais mecânica. Agora, quando a gente sai, que vem com uma atividade como essa, que é bem mais lúdica, tornamos a educação mais efetiva”, frisou. Programação No sábado (9), o público poderá participar de oficinas artesanais de patinhas pet, além de prestigiar performances interativas com o Grupo Posers e um desfile pet. No dia seguinte, haverá uma palestra com o especialista em saúde animal Alexandre Rossi, conhecido como Dr. Pet, às 10h30, oficinas de artesanato e mais um desfile pet, às 15h. A artesã Lilia Maria dos Santos trabalha com arranhadores, camas, toucas e outros artigos para cães e gatos O evento conta com 40 expositores, que apresentam desde artesanatos dedicados aos animais, a café gourmets, produtos agrícolas e mais. Um dos estandes é dedicado às campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul Pet, com foco na prevenção do câncer em cães e gatos. “Brasília é um cidade que adota o turismo pet nos restaurantes, hotéis, parques, e, assim como em outros projetos que já desenvolvemos, o festival envolve turismo e artesanato, gerando emprego e renda para os manualistas da área pet e aquecendo a economia do DF”, salientou o idealizador do Roney Arnout, presidente do Instituto Integra Mais Um. A artesã Lilia Maria dos Santos trabalha com arranhadores, camas, toucas e outros artigos para cães e gatos. Para ela, a oportunidade de expor em uma feira com foco em pets incentiva o mercado: “Aqui podemos divulgar o nosso trabalho e conquistar novos clientes, principalmente no final de semana, que esperamos ter boas vendas. Nosso trabalho é personalizado e não pode ser encontrado em pet shops”, Um dos organizadores do festival e responsável pela parte educativa, Gleison Wily afirmou que são esperadas mais de 2 mil pessoas no final de semana. “Essa é a quinta edição do evento, já tivemos edições em Taguatinga, Gama e aqui no Parque da Cidade”, assinalou. “A ideia é trazer um espaço pet friendly, conscientizando as pessoas sobre os bons tratos aos animais por meio do teatro e palestras.” Um dos professores presentes na feira, Renivaldo Araújo disse que os cuidados com a natureza e animais são tema de estudo nas escolas, mas que, ao serem abordados por outras pessoas, podem ser mais absorvidos pela garotada Também estão expostos produtos confeccionados por reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). O catálogo inclui arranhadores, camas e laços para os bichinhos. A diretora-executiva da Funap, Deuselita Martins, explicou que a produção dos itens faz parte do processo de ressocialização. “Nossos reeducandos, por meio das oficinas de artesanato e marcenaria, têm a oportunidade de transformar materiais recicláveis em produtos úteis e de alta qualidade para pets”, disse Martins. “Essa experiência reforça o valor do trabalho e contribui para o desenvolvimento pessoal de cada reeducando, além de promover a inclusão e a responsabilidade social. Estamos felizes em compartilhar com a comunidade o resultado desse trabalho e esperamos que ele inspire ainda mais ações de solidariedade e reintegração.” Por sua vez, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatizou que “oferecer profissionalização aos reeducandos é contribuir para a função ressocializadora atribuída às penas privativas de liberdade a fim de reintegrá-los à sociedade.” A gestora complementou: “A questão da não reincidência está muito vinculada à possibilidade de essas pessoas terem vínculos empregatícios, portanto é preciso criar as oportunidades para que esses detentos se capacitem.” Serviço Manias Festival e Feira Pet Friendly Data: sábado (8) e domingo (9) Horário: das 8h30 às 18h Local: Estacionamento 12, Parque da Cidade Mais informações em Instagram (@feiramanias)
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Inovação, tecnologia, games e cultura geek movimentam o Guará neste mês
No fim deste mês, o Guará vai viver um fim de semana pautado pela inovação, tecnologia e diversão. O centro disso tudo será a Escola Técnica da cidade, na EQ 17/19, do Guará II. No sábado (20), pela manhã, a partir das 9h, estará em cartaz a Experiência Hackacity Guará, uma oportunidade para discutir como tornar a cidade mais inteligente, com palestras, um hackathon, exposições de tecnologia e startups incubadas no Guará. No mesmo dia, à tarde, das 14h às 22h, começa o EGGS, o Experience, Game Geek Show, um grande evento gamer e de cultura pop, com bandas, concursos, exposições de games, palestras, cosplays e bandas. Os interessados em tecnologia, games e cultura geek terão programação variada na Escola Técnica do Guará, nos dias 20 e 21 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os dois eventos ocorrem no sábado e no domingo, dia em que também será realizado o TEDxGuará Salon, uma versão mais despojada da iniciativa dedicada a ideias que merecem ser compartilhadas. “Esses eventos de tecnologia, games e cultura geek são muito importantes para o incentivo à inovação e para a economia da nossa cidade. Estamos felizes com essa iniciativa, principalmente por ser mais uma oportunidade de lazer e empreendedorismo para os jovens guaraenses”, destaca o administrador regional, Artur Nogueira. Nos dias 20 e 21, a Escola Técnica do Guará será o epicentro da inovação e tecnologia no Distrito Federal ao sediar a edição 2024 da Experiência Hackacity Guará. O evento gratuito e aberto ao público reunirá especialistas de todo o país, startups locais e representantes de iniciativas públicas e privadas para discutir e desenvolver soluções que tornem o Guará uma cidade mais humana, inclusiva, segura, resiliente e sustentável. Um dos destaques será o hackathon, onde equipes competirão para encontrar soluções para três desafios cruciais: incentivar o consumo local e otimizar a gestão do lixo doméstico e entulho, com prêmios por equipe de até R$ 5 mil. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 20 de julho Organizado pelo Codese-DF, apoiado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti), Administração do Guará e fomentado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, o Hackacity Guará visa promover o desenvolvimento inteligente da cidade. Alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 e a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, o encontro proporcionará um ambiente de debate e incubação de startups focadas em resolver questões urbanas. Um dos pilares do evento é a apresentação dos resultados da incubadora Hackacity Guará, que atende empreendedores, desenvolvedores, pesquisadores e interessados em inovação e tecnologia. Os projetos incubados receberam suporte para desenvolver ideias que podem melhorar a qualidade de vida dos moradores do Guará. Durante os dois dias de evento, os participantes poderão assistir a palestras e participar de debates, oficinas e painéis realizados na Escola Técnica do Guará. Um dos destaques será o hackathon, onde equipes competirão para encontrar soluções para três desafios cruciais: incentivar o consumo local e otimizar a gestão do lixo doméstico e entulho, com prêmios por equipe de até R$ 5 mil. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 20, no site oficial do evento. O EGGS, maior evento geek no Guará, também ocorrerá nos dias 20 e 21, também na Escola Técnica do Guará. O evento é uma celebração do universo dos jogos digitais e cultura geek, com exposições, palestras, torneios, apresentações culturais, grafite ao vivo e uma mostra de livros de autores locais. Os visitantes poderão conhecer a história dos videogames, explorar o universo de Star Wars, participar de competições de dança no palco Just Dance e se divertir em várias áreas temáticas. O EGGS oferece uma oportunidade única de imersão no mundo dos games e da cultura pop, com atividades interativas e espaços dedicados à cosplays, bandas, dubladores famosos e mais. Antes do evento é possível se inscrever nos concursos promovidos pelo EGGS, como de melhor ilustração 2D e 3D, cosplay e games, no site do evento. Para fechar o fim de semana, no dia 21, às 18h, ocorrerá o TEDx Guará Salon, uma versão mais descontraída do TEDx, dedicada a ideias que merecem ser compartilhadas. O evento será realizado ao ar livre, em frente à Escola Técnica do Guará, e promete inspirar a comunidade com palestras de diversos pensadores e líderes. Serviço Experiência Hackacity Guará ⇒ Data: 20 e 21 deste mês ⇒ Local: Escola Técnica do Guará, Rua do Lazer, praças e áreas verdes ⇒ Inscrições gratuitas neste link. EGGS * Data: 20 e 21 de julho, das 14h às 22h * Local: Escola Técnica do Guará, EQ 17/19 Guará II * Gratuito para estudantes da rede pública do Guará * Mais informações neste link. TEDx Guará Salon * Data: 21 de julho * Local: Em frente à Escola Técnica do Guará * Entrada livre * Para mais informações, acesse este link. *Com informações da Administração Regional do Guará
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Projeto gratuito de equitação e equoterapia volta às aulas com 360 alunos
Os alunos do projeto de equoterapia e equitação do Regimento Montado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no Riacho Fundo, retornaram às aulas nesta semana. A iniciativa promovida em parceria com a Secretaria de Educação atende gratuitamente 360 praticantes, a maioria deles estudantes da rede pública do DF. O projeto de equoterapia acolhe pacientes com variados diagnósticos, como síndromes raras, de Down, transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, AVC e esclerose múltipla. Para participar, é necessário ter encaminhamento médico | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na equoterapia, método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, atende, por até dois anos, 120 pessoas com deficiência a partir de 3 anos. O projeto acolhe pacientes com variados diagnósticos, como síndromes raras, de Down, transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, AVC e esclerose múltipla. Para participar, é necessário ter encaminhamento médico. O tratamento é gratuito, individual e realizado no contraturno das aulas regulares, durante todo o ano letivo, com sessões de 30 minutos de duração, uma vez por semana. As sessões são conduzidas exclusivamente com cavalos e uma equipe multidisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação. O sargento Isaac Newton, equitador de equoterapia, destaca que todo um trabalho multidisciplinar é realizado antes do início das aulas para direcionar os profissionais, e até mesmo os animais, que atenderão cada um dos alunos O sargento Isaac Newton destaca que todo um trabalho multidisciplinar é realizado antes do início das aulas para direcionar os profissionais, e até mesmo os animais, que atenderão cada um dos alunos. “Antes de chegarem ao picadeiro, realizamos uma avaliação para determinar a melhor técnica de tratamento, qual cavalo oferecerá o melhor estímulo e qual material será utilizado. Quando o praticante chega, já temos a equipe montada e o cavalo que atenderá às suas necessidades”, explica o equitador de equoterapia, que atua no projeto há 8 anos. De acordo com o subcomandante do 3º Esquadrão, tenente Lucivaldo Dias, o reconhecimento das ações conquistadas através do normativo legitima a iniciativa que já existe há mais de 30 anos. Recentemente os projetos sociais da PMDF foram regulamentados por meio da Portaria Normativa nº 32, de 2023, e se enquadram como Projetos Sociais Preventivos de Segurança Pública, sob a coordenação, supervisão e controle do Centro de Políticas de Segurança Pública (CPSP). Para o subcomandante do 3º Esquadrão, tenente Lucivaldo Dias, o reconhecimento das ações conquistadas através do normativo legitima a iniciativa que já existe há mais de 30 anos. “Hoje, os projetos também fazem parte da atividade fim da PMDF, são ações de prevenção primária na área de segurança pública. Um dos nossos objetivos é a aproximação da comunidade com uma polícia voltada para o cidadão. A portaria nos possibilita adquirir materiais e contratar funcionários com mais facilidade”, destaca. Ana Clara, de 8 anos, sempre foi apaixonada por cavalos e sonhava aprender o esporte Outra vantagem foi a aquisição dos cavalos. Segundo o tenente, o normativo trouxe segurança jurídica, pois eles podem, inclusive, requisitar animais recolhidos por maus tratos pelo GDF. “A maioria dos cavalos são do batalhão de cavalaria que se aposentaram. Mas já foram requisitados à Justiça animais recolhidos pela Secretaria de Agricultura, depois das normas”, conta o subcomandante Dias. Aulas de Equitação Cerca de 240 crianças, adolescentes e adultos de todo o DF têm a oportunidade de fazer aulas de equitação gratuitas no espaço. De terça a sexta-feira e aos sábados pela manhã, em aulas de 50 minutos, os praticantes aprendem o esporte, hábitos disciplinares e o cuidado com os animais. Podem participar crianças a partir dos 8 anos; não há limite de idade. Letícia Guerreiro, estudante de 17 anos, que considera o esporte elitista, diz que não teria condições de praticá-lo em outro lugar; hoje disputa campeonatos e incentiva outras pessoas a participar da modalidade Na primeira semana de aula, os ensinamentos são dedicados aos cuidados com o cavalo, o trato inicial, a higiene e o encilhamento correto do animal. O segurança Márcio Rocha acompanhava a enteada Ana Clara, de 8 anos, durante a aula de equitação e afirma que a criança sempre foi apaixonada por cavalos e tinha o sonho de aprender o esporte. “É nossa alegria tê-la aqui. A abertura desse espaço pela PMDF é muito importante, pois agrega muitos valores às crianças; elas constroem momentos marcantes, são memórias afetivas que levarão para o resto da vida”, conta. “Não é fácil encontrar uma oportunidade como essa de forma gratuita. Entretanto, o que é oferecido aqui não tem preço. Somos privilegiados”, completa Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante Letícia Guerreiro, de 17 anos, também faz aulas de equitação e já participa de competições. Ela afirma que “sempre fui apaixonada pela modalidade, mas é um esporte elitista; eu não teria condições financeiras para praticá-lo em outro lugar. Hoje, já participo de campeonatos de amazonas e recomendo que todos se inscrevam para participar. Os professores são pacientes, têm uma boa didática e, por fim, o projeto mudou minha percepção da PMDF. Pretendo, no futuro, fazer um concurso para ser policial”, diz. Inscrição Para se inscrever, o interessado deverá comparecer à Seção de Equitação Social do Comando de Policiamento Montado para preencher uma ficha. O nome será incluído em uma lista de espera e, quando houver vaga para iniciantes, a secretaria da escola de equitação entrará em contato via telefone. Das vagas, 60% são destinadas a alunos da rede pública, 30% são para dependentes dos policiais militares e o restante fica disponível para a comunidade em geral. A sede do batalhão é localizada na DF-075, km 8, Área Especial 1, Granja Modelo, no Riacho Fundo. Outras informações podem ser encaminhadas para o e-mail rpmon.eseq@pm.df.gov.br ou para o WhatsApp (61) 99676-1982.
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Acordo garante participação de estudantes de baixa renda em provas do PAS
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) firmaram acordo judicial no âmbito da ação civil pública que visava garantir a estudantes da rede pública de ensino do DF de baixa renda fazerem as provas do Programa de Avaliação Seriada da Universidade de Brasília (PAS/UnB). O ajuste se deu nesta quarta-feira (6) e assegurou a realização do certame aos candidatos inscritos para a 2ª etapa do Subprograma 2022, agendada para o próximo domingo (10). [Olho texto=”“O PAS/UnB é um programa de acesso à educação e muitos estudantes procuraram a Defensoria Pública para contestar a violação de seus direitos a partir da mudança de postura da banca. Essa alteração frustrou a legítima confiança dos candidatos, que agora poderão realizar as provas usufruindo de prerrogativas a eles garantidas pelo ordenamento jurídico”” assinatura=”Giselle Kirmse Rodrigues, defensora pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os estudantes haviam sido contemplados com a isenção da taxa de inscrição, mas depois tiveram o pedido indeferido, sem comunicação por parte da banca organizadora. O acordo abrange os inscritos na primeira e na segunda etapas, com provas em 3 e 10 de dezembro, respectivamente. Na decisão que concedeu a tutela de urgência, proferida em 30 de novembro, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) afirmou que os candidatos não foram informados individualmente sobre a mudança, o que seria possível, uma vez que os estudantes informam todos os dados de contato no ato da inscrição para a prova. A alteração se deu após a confirmação da dispensa de pagamento das taxas pelos candidatos. No acordo, o Cebraspe reconheceu que o prazo estabelecido no edital para acesso ao resultado e interposição de recurso foi curto, bem como que a divulgação somente por edital foi insuficiente para a devida publicidade da retificação realizada pela banca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com relação aos estudantes que participarão do processo seletivo neste domingo, a instituição assegurou que todos os candidatos serão convocados por e-mail, SMS e aplicativo de mensagens. Da mesma forma, comprometeu-se a considerar deferido o pedido de dispensa de pagamento e liberar os estudantes beneficiados da apresentação de qualquer tipo de documento que comprove o preenchimento das condições estabelecidas em edital. É importante notar que o acordo vale apenas para a 1ª etapa do Subprograma 2023 e a 2ª etapa do Subprograma 2022 do PAS/UnB. A defensora pública Giselle Kirmse Rodrigues, que atuou no caso, explica a importância do acordo judicial para a resolução do conflito. “Esse acordo foi firmado não só com o intuito de encerrar o litígio, mas também de prevenir a ocorrência de controvérsias futuras. O PAS/UnB é um programa de acesso à educação e muitos estudantes procuraram a Defensoria Pública para contestar a violação de seus direitos a partir da mudança de postura da banca. Essa alteração frustrou a legítima confiança dos candidatos, que agora poderão realizar as provas usufruindo de prerrogativas a eles garantidas pelo ordenamento jurídico”, concluiu.
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Programa Se Liga na Escola proporciona dia de aprendizado para estudantes
Dezesseis estudantes e oito professores da rede pública do DF imergiram em uma jornada de aprendizado no programa Se Liga na Escola 2023. A iniciativa, fruto da colaboração entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e o Sebrae-DF, assumiu um papel importante na educação dos estudantes ao proporcionar, na sexta-feira (24), uma experiência enriquecedora para estudantes de cinco coordenações regionais de ensino (CREs) do DF. Estudantes de cinco CREs participaram, no BRB Lab, de atividades sobre temas como inspiração, educação, superação e caminhos para o futuro | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Na sua 4ª edição, o evento se destacou por seu caráter inovador ao ser dedicado, exclusivamente, aos participantes do programa SuperAção, que atende alunos que enfrentam o desafio do atraso escolar. As atividades, realizadas das 9h às 16h no BRB Lab, localizado no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), foram planejadas para oferecer um dia completo de aprendizagem e inspiração para o futuro. Neste ano, o Se Liga na Escola propôs desafios centrados em temas como inspiração, educação, superação, reflexão, foco na vitória, gratidão e caminhos para o futuro. Ketlyn Vitória Teles, aluna do Centro Educacional Vale do Amanhecer em Planaltina, diz que o programa SuperAção a incentivou a não desistir Em meio às experiências, Ketlyn Vitória Teles, do Centro Educacional Vale do Amanhecer em Planaltina, compartilhou suas impressões sobre o programa. “Quando eu entrei, achava que seria desanimado, que não aprenderia nada e eu estava enganada. O projeto me incentivou a continuar e a não desistir”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A professora Ana Carolina Tavares, que lidera a equipe do programa SuperAção, ressalta a importância desta iniciativa. “Este evento não só fornece conhecimento, mas também nutre a chama da motivação e do protagonismo nos estudantes. É uma oportunidade única de superação e crescimento para todos os participantes, independentemente dos desafios e atrasos que enfrentam em suas jornadas acadêmicas.” *Com informações da SEEDF
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Campanha Vem Brincar Comigo leva 250 crianças para parque de diversões
Esta quarta-feira (11) ficará marcada na memória de 250 crianças e adolescentes participantes do Projeto Bombeiro Mirim, do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), e estudantes da rede pública de ensino. A garotada curtiu momentos únicos de diversão e aventura no Nicolândia, situado no Parque da Cidade, por meio da Campanha Vem Brincar Comigo, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que oferece lazer para crianças em situação de vulnerabilidade social. “Adorei, foi uma ótima iniciativa. Acho que todos os bombeiros mirins gostaram. Foi emocionante”, contou Kamilly Vitória Fernandes, 12 anos, que participa do projeto desde o ano passado. Ana Clara Vieira, 14, acrescenta que a turma não conteve as emoções no caminho até o parque de diversões. “A gente veio cantando, pulando, fazendo bagunça no ônibus. Estamos muito felizes”, pontuou ela, que já está há três anos no grupo. [Olho texto=”“É uma campanha que leva esperança, arrecada brinquedos, coloca a sociedade para participar e cria momentos memoráveis para as crianças. Por meio de um brinquedo e de momentos como esse, a criança consegue estreitar laços afetivos, sociais e emocionais. Como sempre digo, brincadeira de criança é coisa séria”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os pequenos que visitaram o parque de diversões têm de 7 a 14 anos e são de cinco regiões administrativas do DF: Planaltina, Sobradinho, Estrutural, Brazlândia e Samambaia. “A maioria são crianças carentes e uma oportunidade dessa talvez seja única para elas”, afirmou o coordenador do Projeto Bombeiro Mirim, Major Reinaldo Lemos. A Campanha Vem Brincar Comigo é coordenada pela chefia-executiva de Políticas Sociais, ligada ao gabinete da primeira-dama. Neste ano, a campanha entrou para o calendário oficial do GDF e já promoveu eventos e passeios na Fazendinha Azul, no Na Praia, Sesi Lab e Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), beneficiando mais de 3 mil crianças. Além disso, também distribuirá brinquedos para a garotada ao longo de todo mês de outubro. ?“Esta é mais uma grande parceria que precisa ser enaltecida: um parque de muita tradição aqui no Distrito Federal que abriu as portas para 250 crianças, no dia em que se comemora 45 anos do Parque da Cidade”, celebrou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “É uma campanha que leva esperança, arrecada brinquedos, coloca a sociedade para participar e cria momentos memoráveis para as crianças. Por meio de um brinquedo e de momentos como esse, a criança consegue estreitar laços afetivos, sociais e emocionais. Como sempre digo, brincadeira de criança é coisa séria”, completou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em clima de festa, o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, frisou que brincadeira deve ser prioridade quando o assunto é desenvolvimento infantil. “O entretenimento é necessário, a diversão é fundamental e faz parte da infância de qualquer criança. Criança tem que brincar, tem que se divertir, o lugar dela é no parque e que seja no Parque da Cidade”, disse. O diretor do Nicolândia Parque Urbano, Marcelo Souza, salientou a importância de oferecer os brinquedos para o público infantil de forma gratuita. “O nosso foco está voltado para levar magia para todas as crianças independentemente da classe social. Nesse mês de outubro precisamos voltar o nosso olhar para essas crianças”, disse. Famoso em Brasília pelos brinquedos radicais, o Nicolândia fica próximo ao Parque Ana Lídia e é um ponto de encontro da população.
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Escola rural no Gama recebe ação de conscientização sobre gripe aviária
Na última terça-feira (10), os estudantes da Escola Classe Ponte Alta de Cima, no Gama, participaram do Dia D da conscientização da gripe aviária, que contou com apresentações de teatro e palestras. As crianças tiveram a oportunidade de entender o que é a Influenza aviária, assim como os sintomas, as ações a serem tomadas e as informações sobre onde podem comunicar casos suspeitos da doença. Ação educativa para conscientização sobre gripe aviária é realizada em todas as escolas rurais do DF | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O assunto foi recebido com muito entusiasmo pelos estudantes que exibiam sorrisos largos e levantavam as mãos toda vez que um palestrante pedia para que explicassem a doença. A ação foi elaborada pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), com o intuito de conscientizar os estudantes de todas as escolas rurais do DF. A atividade teve a colaboração de projeto de extensão de alunos de medicina veterinária da Uniceplac/DF referente a um Acordo de Cooperação Técnica dessa universidade com a Seagri. Abordar o assunto na EC Ponte Alta de Cima foi especialmente importante, pois a escola tem um galinheiro, batizado como Pintinho Amarelinho. Assim, os alunos interagem diariamente com aves, já que o galinheiro faz parte do projeto pedagógico da unidade com o intuito de ensinar às crianças biologia, economia e conscientização ambiental. O estudante Juan Carlos Alves Silva, 13 anos, ajuda a alimentar as galinhas da escola e vai contar para a avó, que cria aves, sobre o que aprendeu na escola. | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A vice-diretora da escola, Maria da Paz da Silva do Espírito Santo, destacou a relevância da ação. “Como são as crianças que fazem a manutenção e a visita ao galinheiro, elas se identificam muito com o assunto. Além de ser importante a desmitificação da doença para que as crianças não fiquem com medo dos animais”, diz. “Boa parte dos alunos, que moram na zona rural, tem aves em casa e queremos que elas levem o conhecimento daqui para praticarem”, completa. O estudante Juan Carlos Alves Silva , 13 anos, é um dos alunos que alimenta as galinhas da escola. Em casa, ele tem gato e cachorro, mas a avó cria galinhas. “Vou falar com ela sobre o que aprendi hoje”, disse. Gripe aviária Embora ainda não existam casos no DF, focos de influenza aviária já foram detectados em outras unidades da Federação brasileiras, representando riscos à saúde animal, à economia do país e à saúde de pessoas devido à sua alta transmissibilidade e mortalidade. A doença é transmitida por um vírus que acomete as aves, podendo ser transmitida para humanos e outros animais. É importante salientar que a doença não é transmitida para pessoas pelo consumo da carne ou ovos, somente pela manipulação direta com o animal doente ou morto por esse vírus. Assunto foi recebido com entusiasmo pelos estudantes da Escola Classe Ponte Alta de Cima O veterinário Ricardo da Silva Raposo, da Gerência de Operações da Defesa Aviária da Seagri, explica o porquê é importante ensinar às crianças sobre a doença para que elas ajudem a encontrar animais suspeitos. “Uma das estratégias adotadas foi a sensibilização do público nas escolas rurais para promoção de educação sanitária e comunicação social sobre essa doença devido à grande capilaridade da rede educacional e à facilidade de divulgação de informações importantes como saber identificar uma suspeita da doença e saber para quem comunicar, no caso, o serviço de Defesa Agropecuária da Seagri, responsável pelo diagnóstico da influenza nos aninais”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É importante ficar atento aos sintomas, como torcicolo, pescoço flácido, asas caídas, problemas de locomoção, espirros, secreções nos olhos e narinas, crista ou barbela arroxeadas ou sangramentos em orifícios. Caso esses sinais sejam observados, a orientação é entrar em contato com a Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura: ? (61) 3340-3862 – Unidade Central ? (61) 3484-3484 – Canal de mensagem por WhatsApp para as regiões de Samambaia, Brazlândia, Ceilândia, Gama, São Sebastião, Jardim Botânico e Lago Sul ? (61) 3389-3738 – Canal de mensagem por WhatsApp para as regiões do Lago Norte, Sobradinho e Sobradinho II, Fercal, Planaltina, Paranoá, Varjão e PAD-DF. *Com informações da Secretaria de Educação
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Embaixada da Noruega abre as portas para alunos da rede pública
O embaixador da Noruega no Brasil, Odd Magne Ruud, recebeu um grupo de 23 estudantes, nesta quinta-feira (14), na embaixada do país, na Asa Sul. Os alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 206 do Recanto das Emas tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o país escandinavo por meio de diversas atividades interativas. A visita dos estudantes faz parte do Programa Embaixada de Portas Abertas (Pepa), desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF), que possibilita aos estudantes o aprendizado acerca de história, geografia, cultura e línguas estrangeiras, assim como sobre carreiras e rotinas diplomáticas e consulares de diversos países. Os alunos do CEF 206 do Recanto das Emas conheceram mais sobre o país escandinavo por meio de diversas atividades interativas | Fotos: Divulgação/Serinter-DF Durante as quase três horas em que permaneceram na embaixada, os estudantes conheceram detalhes e curiosidades da Noruega, conversaram – em inglês – com o embaixador, participaram de um quiz com perguntas sobre o país, visitaram o espaço da embaixada e ainda provaram o waffle tradicional da gastronomia norueguesa. “Já tinha visto fotos, mas nunca havia comido. Achei uma delícia, melhor do que eu imaginava”, garantiu Rihana Araújo, 12 anos, estudante do 7º ano. “Foi muito bom receber as crianças aqui, uma experiência incrível para eles e para nós”, ressaltou o embaixador. A garotada também aprovou a experiência. “Agora posso falar para minha mãe que pisei em outro país”, disse o estudante João Victor da Silva Mendes, 14 anos, que cursa o 8º ano. “Entramos aqui e é outro mundo”, frisou. Discurso que foi complementado pelo colega Aleandro Pereira, 14 anos, estudante da mesma turma: “É um país diferente do nosso, bem mais antigo, com muitas diferenças, então é bom conhecer e ver tudo de perto”. Viagem para todos O Pepa começa com a chegada dos estudantes à embaixada com a intenção de transportá-los para outro país. “E é assim, afinal, as embaixadas representam seus países na capital”, explica o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. De acordo com ele, o programa promove a educação e o intercâmbio cultural, além de ser uma oportunidade única aos estudantes de conhecerem, de perto, outros países. “Muitos deles nunca, sequer, saíram da cidade e o Pepa acaba sendo uma viagem para todos”, comparou. O passeio começa com a chegada dos estudantes à embaixada com a promessa de transportá-los para outro país | Foto: Divulgação/Serinter-DF Logo na entrada, eles “carimbam o passaporte” para ter acesso ao espaço da missão diplomática. Hoje, foram recebidos por funcionários e, especialmente, pelo embaixador Odd e a embaixatriz Hege Solheim Ruud. O embaixador passeou com os estudantes pelos jardins da embaixada, depois de explicar o quanto seu país é ligado ao meio ambiente e à sustentabilidade. “Somos muito conectados e respeitamos muito a natureza”, destacou Odd. Os alunos conheceram a criação de abelhas da embaixada, o primeiro carro 100% elétrico de uma embaixada de Brasília – usado pelo diplomata -, curiosidades sobre o clima, a economia, os hábitos nórdicos e até participaram do “batizado” da máquina elétrica de cortar gramas: a Freya. “Esse acesso às novas culturas, à língua que eles estão aprendendo nas salas de aula, toda essa experiência é muito valiosa porque é inclusiva para os estudantes”, destacou o professor de língua estrangeira do CEF 206, Reysan Tavares, que acompanhou os alunos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dentre os 23 estudantes sorteados para participarem do Pepa na Embaixada da Noruega, dois deles são estudantes da educação inclusiva da escola: um com transtorno do espectro autista (TEA) e outra com deficiência intelectual (DI). “Para eles, especificamente, é uma oportunidade de saírem da fronteira da escola, além de esses passeios se transformarem em memória afetiva para eles, que lembrarão da experiência positiva vinda da escola pública”, explicou o professor. No próximo mês, o Pepa fará o caminho inverso: levará o embaixador e o staff da embaixada para conhecer o CEF 206, espaço onde os estudantes têm suas atividades educacionais. Lá, eles também provarão pratos típicos do Brasil, assistirão a apresentações dos estudantes e participarão de atividades preparadas pela escola. “Agradeço por terem aberto as portas da embaixada para essas crianças terem acesso a esse conhecimento que, certamente, levarão para sempre em suas vidas”, disse o secretário-executivo da Serinter, Paulo Cesar Chaves, que acompanhou a visita juntamente com os estudantes e professores. *Com informações da Serinter-DF
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Alunos de Planaltina participam de atividades sobre preservação do Cerrado
Cerca de 150 alunos do Centro de Ensino Fundamental Nossa Senhora de Fátima, em Planaltina, participaram de uma ação extracurricular na manhã desta quarta-feira (13). Em alusão à Semana do Cerrado, a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema) promoveu trilha, contação de histórias e teatro no Parque Ecológico Sucupira, na mesma região administrativa, para conscientizar sobre a prevenção do bioma, o segundo maior do país. Estudantes do CEF Nossa Senhora de Fátima participaram de uma ação extracurricular no Parque Ecológico Sucupira, em Planaltina, nesta quarta (13) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante a trilha, que durou cerca de 30 minutos, os estudantes viram de perto uma área atingida por incêndio florestal. De acordo com a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais da Sema, Carolina Schubart, a ação visa conscientizar sobre queimadas. “Essa trilha até a área queimada é muito importante, porque, durante a caminhada, os brigadistas explicam a importância do Cerrado e da vegetação. O nosso objetivo é repassar informações sobre prevenção de incêndios florestais e ensiná-los sobre o que deve ser feito em casos de queimadas”, destacou. Andrey Maciel: “Eu aprendi sobre não poluir o meio ambiente e tomar cuidado para não causar queimadas” O aluno do 5º ano Andrey Alves Maciel, 11 anos, elogiou a estrutura montada para a contação de histórias. “Eu achei muito legal e bastante criativo. O cenário que eles montaram ficou bom, além do ambiente, muito agradável. Eu aprendi sobre não poluir o meio ambiente e tomar cuidado para não causar queimadas”, compartilhou. Camila Vieira: “Aprendi sobre os bichos e o que fazer quando pega fogo, como chamar ajuda” Já a colega de turma Camila Vieira, 17, revelou que estava bastante ansiosa para a trilha. “Eu vim de óculos de sol para fazer a caminhada. Estou muito animada para a trilha. Até agora aprendi sobre os bichos e o que fazer quando pega fogo, como chamar ajuda”, disse, empolgada. Para a ação, a Sema contou com o apoio do Instituto Brasília Ambiental, do Batalhão de Polícia Ambiental e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). As atividades em alusão à Semana do Cerrado continuam até domingo (17). Para conferir a programação completa, acesse o site da Sema.
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Programa Jovens Embaixadores está com inscrições abertas
O programa Jovens Embaixadores (JE) é um intercâmbio de curta duração nos Estados Unidos para estudantes do ensino médio da rede pública do Brasil que se destacam em suas respectivas comunidades pela atitude positiva, bom desempenho acadêmico, conhecimento da língua inglesa, capacidade de liderança e espírito empreendedor. Os estudantes brasileiros vão aos EUA para conhecer a realidade norte-americana e ter uma experiência multicultural | Fotos: Divulgação/Embaixada e Consulado dos EUA no Brasil As inscrições estão abertas até o dia 13 de agosto e o programa selecionará alunos de escolas públicas para o intercâmbio entre os meses de janeiro e fevereiro de 2024. Promovido pela embaixada e por consulados dos Estados Unidos no Brasil e com parceria da Secretaria de Educação, o JE é uma iniciativa oficial do Departamento de Estado norte-americano e, no Brasil, é implementado pela associação Grupo Mais Unidos. [Olho texto=”O intercâmbio é feito no período de inverno norte-americano e não interfere no calendário escolar do Brasil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a coordenadora do projeto na Secretaria de Educação (SEEDF), Helena Duarte, o intercâmbio é feito no período de inverno norte-americano e não interfere no calendário escolar do Brasil, visto que os alunos retornam a tempo do início do ano letivo. “Os pais podem ficar tranquilos. É tudo bem-controlado e organizado. Os estudantes vão para conhecer a realidade norte-americana e ter essa vivência multicultural, que é enriquecedora para o jovem”, observou. Pré-requisitos O público-alvo do projeto são jovens com espírito empreendedor que, por meio de iniciativas e ações criativas e inovadoras, geram benefícios e ajudam a promover o bem-estar social. Arte: Agência Brasília “O programa não procura apenas jovens com excelência acadêmica, mas jovens com visão de futuro e melhorias na sociedade em que ele vive”, ressaltou a coordenadora do projeto. O Jovens Embaixadores cobre os custos das passagens aéreas domésticas e internacionais de ida e volta aos Estados Unidos; a orientação pré-partida no Brasil; hospedagem e alimentação no Brasil e nos EUA durante a implementação do programa; custos referentes à solicitação de visto de entrada nos EUA; implementação e coordenação do programa nos dois países; e seguro saúde com cobertura durante o período do intercâmbio; além dos deslocamentos terrestres relacionados ao programa. [Olho texto=”O intercâmbio será entre os dias 20 de janeiro e 3 de fevereiro de 2024″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Responsabilidades Entre as responsabilidades financeiras das pessoas selecionadas a participar do programa estão eventuais despesas relativas ao deslocamento para a realização das avaliações escrita e oral, em formato virtual, durante o processo seletivo. Também são de responsabilidade dos selecionados os custos relacionados à solicitação de emissão do passaporte brasileiro e eventuais despesas pessoais durante a viagem, como compras, telefonemas e excesso de bagagem. A primeira etapa do programa está em andamento, no qual é realizado o pré-cadastro até 13 de agosto. Na segunda etapa, que vai até 20 de agosto, os aprovados concluem o preenchimento do formulário de inscrição online com o envio de todos os documentos comprobatórios dos pré-requisitos. Em seguida é feita a análise da documentação, até dia 6 de setembro, por Instituições Parceiras (IPs). No dia 22 é realizada uma avaliação escrita online, das 14h às 16h, no horário de Brasília. Até 11 de outubro é feita a revisão dessa avaliação e a indicação de até duas pessoas aprovadas pelas IPs. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na sexta etapa, uma avaliação dos perfis das pessoas indicadas é realizada, seguida de uma seleção para entrevista oral, aplicada pelo Comitê de Seleção da Embaixada e Consulados dos EUA nos dias 26 e 27 de outubro. A seleção nacional é no dia 30 de outubro, quando os semifinalistas serão escolhidos e anunciados até o dia 3 de novembro. Em seguida é dado um prazo para emissão do passaporte e documentação para viagem aos EUA, marcada para o dia 19 de janeiro de 2024. O intercâmbio será entre 20 de janeiro e 3 de fevereiro. Clique aqui para visualizar o cronograma completo.
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Oficina leva conhecimentos da gastronomia a alunos da rede pública
[Olho texto=”“No projeto Festival Chef Mirim, temos a gastronomia como ferramenta de aproximação, de conhecimento e de inclusão sociocultural”” assinatura=”Angela Inácio, subsecretária de Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Forte elemento de identificação cultural, a gastronomia é o ponto central de uma oficina disponível aos alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal. Até 12 de novembro, o Festival Chef Mirim vai capacitar estudantes sobre o manejo de instrumentos de cozinha, técnicas e conhecimentos específicos sobre alimentos, em uma parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Podem participar alunos de 10 a 14 anos, que vão ter direito a aulas de quatro horas para uma verdadeira imersão no mundo da gastronomia. São 12 vagas para alunos divididos em seis turmas. O projeto ocorre sempre aos sábados, das 9h às 13h, no Instituto Gourmet Asa Sul (507 Sul, Bloco C – entrada pela W2 Sul). As inscrições das oficinas devem ser feitas pelo site do festival. “No projeto Festival Chef Mirim, temos a gastronomia como ferramenta de aproximação, de conhecimento e de inclusão sociocultural”, afirma a subsecretária de Economia Criativa, Angela Inácio. “A ideia de capacitar alunos da rede pública do DF no ramo culinário e alimentício, com oficinas voltadas para os saberes gastronômicos imateriais do Brasil, vem reforçar a importância da área enquanto segmento da economia criativa.” Cada aluno receberá um manual de receitas com instruções e orientações sobre o manejo dos instrumentos de cozinha, técnicas de cocção e de cortes de alimentos, tudo isso com contextualização dos saberes gastronômicos das receitas produzidas na oficina. Eles também receberão certificado de participação, e, para cada aluno e responsável, será oferecida ajuda de custo, com vale-transporte ida e volta para o deslocamento casa-oficina. Para participar, é obrigatório comprovar a matrícula na rede pública de ensino. Uma das oficinas de gastronomia saudável foi realizada nesse sábado (22), com a chefe Inaiá Sant’Ana. Cerca de dez crianças aprenderam a fazer caldo de abóbora, omelete de rúcula com tomate e bolo de chocolate sem glúten. (Confira o cronograma abaixo) Saberes gastronômicos “O festival valoriza o nosso patrimônio cultural imaterial dos saberes gastronômicos e incentiva a profissionalização dessas crianças, ensinando-as a consumirem alimentos saudáveis, estimulando a pesquisa de como os alimentos chegam à nossa mesa e quais as origens das comidas típicas”, pontua o idealizador da oficina, Henrique Cavalcanti. Segundo Cavalcanti, o projeto contribui para a educação dos alunos e para ampliação do repertório cultural, além de ajudar no fortalecimento da autonomia. “Também promovemos o trabalho coletivo e individual e qualificamos crianças de forma interativa, participativa e inclusiva para, futuramente, ingressarem no ramo gastronômico”, acrescenta Cavalcanti. O Festival Chef Mirim conta também com acessibilidade social, ofertando em cada oficina duas vagas para pessoas com deficiência (PcDs) e incluindo em cada aula dois intérpretes de libras e monitores para auxiliar os alunos. Participam os chefs e nutricionistas Flávia Nascimento, Isabela Diniz, Inaiá Sant’Ana, Bruna Parente, Roseli Zerbinato e Henrique Cavalcanti. Durante as aulas, alunos terão acesso a receitas diversificadas | Foto: Reprodução/Chef Mirim Cronograma ?4ª Oficina de Comidas Típicas Com a chefe Isabela Diniz. Turmas com 12 alunos. Dia 29/10, das 9h às 13h. Receitas: arroz de carreteiro e brigadeiro. ?5ª Oficina de Comidas Típicas Com a chefe Flávia Nascimento. Turmas de 12 alunos. Em 5/11, das 9h às 13h. Receitas: moqueca de peixe e pudim. ?6ª Oficina de Comidas do Cerrado Com a chefe Inaiá Sant’Ana. Turmas com 12 alunos. Em 12/11, das 9h às 13h. Receitas: estrogonofe de frango com molho de tomate e leite de baru e mousse de frutas do cerrado.
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Batalhão Escolar orienta alunos do CEF Núcleo Bandeirante contra bullying
Brasília, 26 de setembro de 2022 – Mais de 200 alunos, entre brancos, pretos e pardos, com gostos, idades e até nacionalidades diferentes, incluindo 15 estudantes especiais, iniciaram a semana com uma palestra realizada pelo sargento Marcos Ferreira, do Batalhão Escolar, sobre bullying (prática sistemática de violência psicológica e física) e cyberbullying (violência pela internet), no Centro de Ensino Fundamental Metropolitana, no Núcleo Bandeirante. Durante uma hora, o policial utilizou sua experiência profissional, vivência pessoal e casos clássicos de bullying retratados no cinema, para abordar o assunto. Alunos do Centro de Ensino Fundamental Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, acompanham palestra para discussão das causas e impactos do bullying | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O palestrante iniciou sua fala apoiado nos casos vivenciados pelo ator norte-americano Chris Rock, no seriado autobiográfico Todos Odeiam o Chris, no qual o personagem principal sofre bullying por sua raça e condição social. Ele também utilizou como exemplo os diversos casos de humilhação e assédio ocorridos em outra série norte-americana, Os Simpsons. O sargento Marcos Ferreira disse que é importante a discussão na escola dos temas tratados na palestra Frases como “toda aquela violência sofrida pelo personagem poderia ter terminado em tragédia”; “os seguidores de um praticante de assédio também são responsáveis pela violência”; “os espectadores têm responsabilidade, assim como quem pratica a violência, por não fazerem nada” foram algumas das advertências do PM sobre as consequências do bullying. O sargento Marcos Ferreira acredita que a convivência em sociedade, em geral, e também entre adolescentes nas escolas no período pós-pandemia, não é fácil. Segundo ele, os casos de violência têm acontecido com mais frequência. “Nós tivemos algumas solicitações para fazer palestras em escolas devido ao aumento da violência escolar, crianças entrando armadas com facas, por exemplo. No pós-pandemia, as crianças retornam às escolas muito intensas, ansiosas. Estamos fazendo esse trabalho nas escolas, tratando de bullying, cyberbullying e violência escolar, como também fazendo palestra sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e prevenção às drogas, por exemplo”, explicou o sargento. “Essa palestra é importante para todos”, diz o estudante ganês Benedict Nyansah Aboagyep De acordo com o palestrante, o retorno dado pela direção das escolas têm sido positivo. “É muito importante ainda o trabalho feito com os estudantes após as palestras, a discussão dos temas tratados”, avaliou o sargento Marcos Ferreira. O ganês Benedict Nyansah Aboagyep, de 14 anos, do nono ano do CEF Metropolitana, acompanhou a palestra, atento. Há um ano ele e sua família emigraram para o Brasil. O estudante disse que não sofreu bullying na escola, nem pela dificuldade com a língua. “Essa palestra é importante para todos. Minha adaptação tem sido muito boa”, disse ele. Outra que considera a palestra de grande importância para os estudantes de sua escola é Maria Eduarda dos Reis, também de 14 anos e do nono ano. A estudante ressaltou o trecho da palestra sobre a importância de não só punir o praticante da agressão, mas buscar a motivação do comportamento agressivo. A estudante Maria Eduarda dos Reis destacou a importância de se buscar a motivação do comportamento agressivo “Foram muitas informações sobre como o bullying é praticado. Às vezes pensamos que ele é mau porque é mau, mas existe uma história, que pode ser de alguma dificuldade”, disse. A estudante afirmou que algumas vezes, quando era mais nova, presenciou bullying sem saber o que significava. A pedagoga da instituição, Fabiana Freitas, destacou que a prática das palestras existe no Centro de Ensino Fundamental Metropolitana há cerca de sete anos, para tratar de diversos assuntos, e que os resultados são sempre positivos. “As palestras geram discussões e reflexões sobre as questões abordadas”, destacou. O coordenador do ciclo de palestra do Batalhão Escolar, tenente Flávio Gomes, destacou que os temas abordados pela PM são escolhidos pelas próprias escolas, de acordo com a necessidade. “Estamos passando por um processo de retorno ao normal, que acontecerá com o tempo”, destacou. Quando terminou a palestra, o sargento Marcos Ferreira prometeu aos alunos voltar para falar sobre prevenção às drogas.
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Pontos turísticos viram salas de aula para alunos do Guará
O programa turístico-educacional pioneiro no Brasil volta a realizar mais uma etapa neste sábado (9). O Brasília, Capital do Turismo Cívico reunirá mais 120 alunos, desta vez do CEF 1 do Guará, que vão percorrer os atrativos turísticos da capital, permitindo aos estudantes da rede pública de ensino assistir a aulas in loco de História do Brasil e de Brasília nos monumentos e sedes do poder. O programa Brasília, Capital do Turismo Cívico, instituído em portaria conjunta no mês de março, promove o intercâmbio pedagógico e a preservação do contexto histórico, cultural, ambiental e turístico do DF | Foto: Renato Braga/ Ascom Setur-DF Os alunos do CEF 1 do Guará vão conhecer o Museu da República, a Catedral Metropolitana de Brasília, o Panteão da Pátria e finalizarão o percurso no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) da Casa de Chá, localizado na Praça dos Três Poderes. O percurso será dividido em dois turnos, de manhã e à tarde, com 60 estudantes em cada grupo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Portaria Conjunta assinada, no último dia 26 de março, pelas secretarias de Turismo e de Educação do DF possibilitou o desenvolvimento do programa Brasília, Capital do Turismo Cívico nas escolas, consagrando o intercâmbio pedagógico e a preservação do contexto histórico, cultural, ambiental e turístico do DF. Serviço Programa Brasília, Capital do Turismo Cívico – Local de saída: CEF 1 do Guará – Quando: Sábado (9) – Horário: 9h às 17h *Com informações da Secretaria de Turismo do DF
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