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Programa Direito Delas registra aumento de 35% nos atendimentos no primeiro quadrimestre de 2025

O programa Direito Delas, criado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), tem se consolidado como uma importante política pública no acolhimento de vítimas de violência no Distrito Federal. A iniciativa, que oferece atendimento social, psicológico e jurídico para mulheres, crianças e idosos, registrou, no primeiro quadrimestre deste ano, um aumento de 35% nos atendimentos gerais em relação ao mesmo período de 2024, passando de 2.005 para 2.701 atendidos. Os acolhimentos saltaram de 512 para 830 casos, enquanto os acompanhamentos psicológicos subiram de 1.838 para 2.316. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, comemora o sucesso do programa com a equipe da Sejus-DF | Foto: Divulgação/Sejus-DF “Esses resultados evidenciam o impacto positivo da reestruturação que transformou o antigo programa Pró-Vítima no Direito Delas, ampliando significativamente a capacidade de acolhimento e apoio às vítimas de violência e seus familiares”, ressalta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Suporte jurídico Os números também apontam um expressivo crescimento no suporte jurídico, que dobrou em relação ao ano anterior, passando de 77 para 165 atendimentos. Esse serviço tem se mostrado crucial para muitas vítimas, como relata Ana Laura (nome fictício), dona de casa de 40 anos. “Eu estava em um relacionamento abusivo, sem ninguém da minha família aqui no DF, e me falaram do Direito Delas”, conta. “Dois dias após entrar em contato com a iniciativa, foi expedida uma medida protetiva contra o ex-companheiro. Também recebi acolhimento e acompanhamento psicológico. Hoje me reconheço, tenho coragem para viver e ver o mundo”. Outro exemplo de superação é o da aposentada Maria Regina (nome fictício), 67, que enfrentou situações de violência doméstica e depressão antes de participar do programa: “Aqui encontrei um lugar para mim, me reencontrei. Hoje tenho coragem para viver o mundo, como fazia antes de tudo acontecer. Sei que ninguém pode me agredir, nem com palavras, nem com nada. Me reconheci e hoje sou feliz, vou atrás dos meus direitos”. Equipe multiprofissional Os serviços são oferecidos por uma equipe técnica multiprofissional, composta por assistentes sociais, psicólogos, especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa. O atendimento abrange tanto as vítimas diretas quanto seus familiares, incluindo acompanhamento psicossocial para famílias de órfãos como requisito para o recebimento de auxílio financeiro. O programa Direito Delas pode ser acionado diretamente pelos núcleos de atendimento ou por meio de encaminhamento de órgãos governamentais competentes. Em ambos os casos, ocorre um acolhimento inicial e, caso seja verificado que a pessoa se enquadra nos critérios do programa, são agendados seis encontros nas semanas seguintes. Após esse período, o participante é inserido em grupos de apoio semanais, promovendo um acompanhamento contínuo e estruturado. Atendimento  [LEIA_TAMBEM]Todos os serviços do Direito Delas são gratuitos. Podem ser beneficiadas mulheres, pessoas idosas, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, vítimas de violência doméstica, familiar e crimes violentos. Também podem receber o atendimento familiares das vítimas diretas – cônjuges ou companheiros, ascendentes e descendentes de primeiro grau e parentes colaterais de segundo grau, desde que não sejam os autores da violência. Atualmente, o programa conta com 11 núcleos de atendimento, localizados em Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Gama, São Sebastião, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. Veja abaixo o comparativo de dados de janeiro a abril que demonstram o impacto crescente do programa. 2024 → Acolhimentos: 512 → Atendimentos psicológicos: 1.838 → Atendimentos jurídicos: 77 → Atendimento geral: 2.005 2025  → Acolhimentos: 830 → Atendimentos psicológicos: 2.316 → Atendimento jurídicos: 165 → Atendimento geral: 2.701. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania  

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Paciente se emociona ao comemorar aniversário no Hospital Regional de Santa Maria

Um gesto de amor, carinho e delicadeza emocionou a paciente Zilá Guedes, internada na enfermaria da clínica médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Nesta quinta-feira (1º), ela completou 80 anos, e seu esposo, Otávio Guedes, 93, fez questão de levar flores de presente de aniversário para sua amada, com quem é casado há 63 anos. Otávio Guedes com a esposa, Zilá, e a filha caçula, Gisele:  “Nesta data tão especial, não podia deixar de presenteá-la” | Foto: Divulgação/IgesDF “Estou triste de ela estar doente e internada”, afirmou. “Acordo de madrugada e não consigo dormir pensando na minha esposa. Eu sinto muita falta da minha companheira ao meu lado. Nesta data tão especial, não podia deixar de presenteá-la. Não podia deixar de agradá-la, queria estar aqui mais vezes.” Internada há 20 dias com um problema intestinal, Zilá ficou feliz com o gesto. “Eu gostei muito das flores”, disse ela, que segue esperançosa de ir para casa em breve. “Todos nós da família somos muito unidos”, contou a filha caçula do casal, Gisele Guedes, 55. “Meu pai acaba sofrendo mais com essa internação, porque se pudesse, ele estaria aqui sendo o acompanhante dela. Mamãe sempre usou mais medicamentos e tem a saúde mais frágil. Mas estamos confiantes que a alta dela sairá logo”. Rede de apoio  A psicóloga Soraya Ramos, da enfermaria da clínica médica do HRSM, observou: “Geralmente, na internação, os pacientes ficam realmente mais fragilizados, têm aquele pensamento de que talvez sozinho não consiga [ter alta]. E aí vem o apoio do hospital, da equipe multidisciplinar, da psicologia e principalmente, da rede familiar. Sem a rede de apoio, a gente não conseguiria ter tanto êxito”. De acordo com Soraya, situações como essa, de celebrar o aniversário em um hospital, mesmo sendo um momento triste, conseguem ressaltar para os pacientes o lado positivo do qual terão lembranças positivas posteriormente. “O hospital é um momento de adoecimento, mas a gente pode trazer também como um momento de vida, em que a pessoa vai sair daqui com expectativas melhores”, reforçou. *Com informações do IgesDF

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Acompanhe balanço de ações do GDF para a família e a juventude

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Caps II Brasília comemora 7 anos com visita de pacientes a exposição no CCBB

Em comemoração aos sete anos de existência, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II levou pacientes e familiares para uma exposição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Segundo a supervisora do centro, Rhúbia da Costa, a ação realizada esta semana faz parte do projeto terapêutico prestado aos pacientes e envolve equipe, usuário e família na prática de atividades coletivas e de envolvimento social. “A comemoração aproxima pacientes e familiares. O destaque este ano ficou para a exploração dessa exposição Luz Æterna, aqui no CCBB.” A ação faz parte do projeto terapêutico prestado aos pacientes e envolve equipe, usuário e família na prática de atividades coletivas e de envolvimento social | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os Caps prestam atendimento a pacientes com sofrimento mental grave, inclusive decorrentes de uso de álcool e outras drogas. Uma equipe multiprofissional, que se orienta pela interdisciplinaridade, é composta por psiquiatras, clínicos, pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, enfermagem, assistência social, farmacêuticos, entre outros profissionais, a depender da modalidade do centro de apoio. O Caps II promove ações e trabalha a reabilitação psicossocial por meio da ocupação de espaços sociais | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O Caps II Brasília promove ações e trabalha para a reabilitação psicossocial. “São atividades desenvolvidas com a preocupação de ocupar espaços sociais”, ressalta a psicóloga e residente de saúde mental, Renata Rodrigues. “O Caps é um substitutivo aos modelos manicomiais, que preconiza um atendimento multidisciplinar, busca ações de reabilitação psicossocial, principalmente ações que visem mudar o local social da loucura”, reforça. “Adoro o Caps porque é meu porto seguro”, afirma Maria Rocha, mãe de dois pacientes com esquizofrenia paranoide. “O Caps é um diferencial. Ajuda muito, principalmente, na convivência social”, destaca. Com os filhos em tratamento desde 2015, Maria não continha a alegria ao visitar a exposição. “O Caps é um substitutivo aos modelos manicomiais e preconiza um atendimento multidisciplinar”, ressalta a psicóloga e residente de saúde mental, Renata Rodrigues | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Em exposição no CCBB Brasília até o dia 5 de maio, a exposição “Luz Æterna – Ensaio Sobre o Sol” enfoca a potência solar por meio de projeções de luzes em arranjos, reflexos e distorções luminosas. Ao final do passeio educativo, foi oferecido um piquenique aos pacientes, familiares e acompanhantes. Caps II Brasília O Caps II Brasília conta com três consultórios, além de uma tenda para realização das atividades coletivas. Com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, o serviço atende pessoas maiores de 18 anos que apresentam sofrimento mental grave e persistente. Não é necessário encaminhamento, o acolhimento é porta aberta. Além da psiquiatria, o local oferece um conjunto de   atividades psicossociais, como grupos terapêuticos e de fortalecimento da socialização, atendimentos individuais, visitas domiciliares e matricialmente quando necessário. O Caps II Brasília fica na quadra SGAN 905, Módulo D, dentro da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte. Contatos: (61) 3349-4755, (61) 98184-2577 (WhatsApp) e e-mail. A comemoração dos sete anos do Caps II Brasília contou com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF, da Associação dos Especialistas em Saúde Pública da SES-DF (AES-DF) e do CCBB Brasília. *Com informações da SES-DF

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Setembro Verde: entenda a lista de transplantes e como ser doador

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GDF tem quatro centros especializados para pessoas com autismo

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi definido, em 2007, pela Organização das Nações Unidas e é comemorado em 2 de abril. No DF, estima-se que mais de 13 mil pessoas tenham o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para oferecer o suporte necessário a quem precisa, o Governo do Distrito Federal (GDF) dispõe de quatro centros especializados em reabilitação (CERs), que têm como foco o atendimento, diagnóstico e tratamento desse transtorno.  Eliane Aguiar procurou atendimento para a filha Antonella e foi encaminhada ao HAB: “O atendimento aqui é maravilhoso” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Um deles, localizado no Hospital de Apoio (HAB), destaca-se no acolhimento às famílias e crianças diagnosticadas com autismo. O CER do HAB foi criado em 2016 para acolher pacientes com a síndrome congênita associada à infecção pelo vírus zika. Depois de concluir seu objetivo, em 2017, o espaço mudou o perfil de atendimento. A equipe multidisciplinar, composta por médicos neuropediatras e psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais, concentra os esforços em promover o melhor atendimento. Isso inclui o enfoque nos procedimentos preventivos. “Somos referência no atendimento e tratamento de jovens de até 14 anos com autismo”, afirma a neuropediatra Denize Bonfim, que atua no CER. “O importante é que a criança seja diagnosticada o mais cedo possível, de preferência antes dos 4 anos, pois nessa faixa etária o tratamento multidisciplinar é crucial para o seu bom desenvolvimento.” Acolhimento [Olho texto=”“Nosso objetivo é viabilizar o acesso ao que é de direito a essa criança e à sua família”” assinatura=”Jozyanne da Silva, assistente social do HAB” esquerda_direita_centro=”direita”] Além de todo o suporte oferecido à criança, os pais e as mães também contam com o acolhimento da equipe. Profissionais da psicologia e assistência social atuam nas demandas individuais de cada família e trabalham no manejo comportamental dos envolvidos a fim de proporcionar um ambiente familiar adequado para amparar a criança recém-diagnosticada. “O que nós fazemos no serviço social é um recorte social de quem está sendo atendido”, explica a assistente social Jozyanne da Silva. “Quando essas famílias chegam aqui, elas trazem muitas demandas sociais, que perpassam não só a vulnerabilidade e o risco social, mas também a dificuldade no acesso aos serviços. Nosso objetivo é viabilizar o acesso ao que é de direito a essa criança e à sua família.” Eliane Aguiar é servidora pública e mãe da pequena Antonella, de dois anos. As duas frequentam o tratamento no HAB desde abril do ano passado. “O atendimento aqui é maravilhoso”, diz. “Inicialmente buscamos atendimento no posto de saúde na Asa Norte e, então, fomos encaminhadas para o Hospital de Apoio. A Antonella faz de tudo aqui: fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O CER do Hospital de Apoio funciona de segunda a sexta-feira, exceto às quartas-feiras. Somente em 2022, foram registrados mais de 1,8 mil atendimentos. A cada semana, o Centro recebe, em média, oito novas crianças para darem início ao tratamento. Centros especializados Para obter o diagnóstico do transtorno, o primeiro passo é ir à unidade básica de saúde (UBS) de referência. Após isso, a equipe de regulação vai direcionar o paciente a um dos centros que mais se adequem ao perfil. Confira, abaixo, as demais unidades do Centro Especializado em Reabilitação no DF: ? Hospital de Apoio de Brasília – AENW 3, Lote A, Noroeste; telefone: 2017.1145 ? CER II – AE 16, Taguatinga; telefone 2017.1145, ramal 4270 ? Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni –  SGAN 909, Lote C, Asa Norte; telefone 3349.9944 ? Centro de Orientação Médico-psicopedagógica – Setor Hospitalar Norte, ao lado do Hemocentro; telefone 2017.1992.

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‘Beija-Flor’ muda a vida de uma família em Santa Maria

Onde nada parecia florescer, surgiu a esperança. Essa é a constatação da supervisora pedagógica Agda Regina dos Santos, da Escola Classe 215, de Santa Maria. Junto com o diretor da escola, João Paulo, Agda identificou estudantes que não faziam as atividades escolares e resolveu visitá-los. “Ao chegarmos à casa dos estudantes, de nove e 10 anos de idade, compreendemos porque eles não estavam participando das atividades. A situação era de muita vulnerabilidade social, o saneamento básico estava comprometido, havia infiltração na casa, além de falta de pintura e móveis. Até a higiene era precária”, explica Agda. Comunidade escolar se une em prol de família em situação de vulnerabilidade social | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação A situação exigia uma iniciativa capaz de mudar o contexto em que a família vivia. Surgiu, então, o projeto Beija-flor – referência à fábula onde a empatia vence a desesperança com a participação de todos -, cuja história será contada no episódio desta semana do podcast EducaDF. [Olho texto=”“Ações entre a escola, família e comunidade geram aprendizados para a vida inteira. Isso mostra o quanto precisamos uns dos outros”” assinatura=”Daniel Bandeira, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto mostra a mudança ocorrida na precária situação dessa família de Santa Maria a partir da Escola Classe 215, onde os filhos estudam, depois que Agda Regina e João Paulo constataram os motivos de os alunos não estarem participando das atividades escolares. Professores, gestores, pais de estudantes, alunos e até pessoas de fora da comunidade escolar se uniram para ajudar a família em várias frentes, desde a reforma da casa, à orientação sobre benefícios oferecidos pelo governo, doação de móveis, roupas e utensílios e atendimento médico. Segundo o professor Daniel Bandeira, iniciativas como essa revelam a ação humana da escola que não se restringe a ensinar. “Ações entre a escola, família e comunidade geram aprendizados para a vida inteira. Isso mostra o quanto precisamos uns dos outros”, destaca o professor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a psicóloga Sara Nunes, é compreensível que a família tenha perdido todas as expectativas. “Nesta pandemia, as pessoas têm vivenciado perdas e isso contribui para um quadro de desânimo. O sofrimento proveniente do luto, o crescente desemprego e a fragilidade das relações humanas resultam em falta de esperança. Ao se depararem com uma comunidade disposta a ajudá-los, os membros dessa família podem reinventar suas vidas e buscar a concretização dos sonhos, a realização profissional e afetiva”, acredita. Serviço: Os interessados em ajudar a família devem entrar em contato com o diretor da escola ou com a supervisora nos seguintes telefones: João Paulo: (61) 99235-9563; Agda Regina: (61) 99115-0670. *Com informações da Secretaria de Educação

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Papel do pedagogo na assistência social será debatido em live

Comemora-se o Dia do Pedagogo nesta quinta-feira (20). No âmbito da assistência social no Distrito Federal, esse é um dos profissionais que fazem parte das equipes de especialistas socioassistenciais, responsáveis por atender as famílias em situação de vulnerabilidade social. Na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o pedagogo faz um trabalho interdisciplinar com o assistente social, o psicólogo e o educador social na escuta qualificada e acompanhamento dos usuários. Para entender melhor o universo e o papel do pedagogo no contexto da assistência social, a Sedes promove uma live, a partir das 9h desta sexta-feira (21). A live será transmitida pelo canal da secretaria no Youtube.  [Olho texto=”A Sedes tem, atualmente, 28 especialistas em assistência social com especialidade em pedagogia, que atuam nos equipamentos socioassistenciais de atendimento à população” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Sedes tem, atualmente, 28 especialistas em assistência social com especialidade em pedagogia, que atuam nos equipamentos socioassistenciais de atendimento à população. Na secretaria há cinco anos, Ricardo Nascimento, pedagogo e gerente do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Samambaia Sul, vê como o maior desafio do pedagogo a busca pelo entendimento da importância do trabalho desses profissionais na Assistência Social. “A pedagogia não se limita ao atendimento à criança e ao adolescente. Nós temos competência e instrumentos para trabalhar em todas as fases da vida”, pondera. Um caso ilustrativo ocorre no Cras Ceilândia. Há oito anos no atendimento às famílias, Grazielle da Silva Blanco trabalha na avaliação para a concessão de benefícios sociais. “A pedagogia tem uma visão humanizada macrossocial. É nesse sentido que contribuímos com os demais profissionais”, destaca a pedagoga. De acordo com ela, é possível aplicar metodologias para identificar e trabalhar vulnerabilidades, como o uso de palavras geradoras que trazem reflexão acerca do dia a dia, bem como, também, ter competência para avaliar os motivos de descumprimento de condicionalidade do Bolsa Família. Já Fabíola Pinheiro, do Creas Samambaia, está há 12 anos na Sedes, onde teve a oportunidade de atuar em diversas unidades, tanto no atendimento ao usuário na ponta quanto na gestão. A pedagoga trabalha na acolhida das vítimas de violência e violação de direitos. “Contribuo com meu olhar de pedagoga para empoderar as famílias a saírem da situação de violação de direitos”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao falar um pouco da sua rotina, Fabíola Pinheiro conta que não há diferenciação do trabalho dentro da equipe de especialistas. “Nosso trabalho é complementar e interdisciplinar. Geralmente, são intervenções por prazo determinado até a família sair daquela situação, mas avaliamos caso a caso para decidir se há necessidade de manter atendimento mais próximo”, ressalta. “Cada um emprega seu conhecimento específico.” Fabíola Pinheiro vai  participar da live promovida pela Sedes, ao lado de Ricardo Nascimento. Juntos, irão esclarecer ao cidadão, entre outros assuntos, como se dá esse trabalho especializado. *Com informações da Sedes

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Cidade da Segurança terá programação para a família, em Planaltina

A programação prevista para a Cidade da Segurança Pública, neste sábado (28), em Planaltina, será de serviços à população, como emissão de carteira de identidade e palestras, além de apresentações voltadas para as famílias. A previsão de início das atividades é às 10h, na estrutura montada em frente à Administração Regional. “Preparamos atividades que nos colocam em situação de aproximação com a comunidade, para que possamos, além de reduzir os índices criminais, aumentar a sensação de segurança e facilitar o acesso aos nossos serviços. Queremos, também, contribuir com a qualidade de vida dessas pessoas”, explica o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. O objetivo das atividades programadas é, também, a interação com a população por meio de abordagens de temas da Segurança Pública, como afirma o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, Manoel Arruda. “Foram escolhidos profissionais especializados que, de forma criativa e inovadora, poderão contribuir transversalmente com a prevenção da violência por meio da reflexão, do fortalecimento da autoestima, do desenvolvimento de valores e da formação cidadã”, afirma. Música Logo no início da manhã, a partir das 8h, a Banda de Música da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) fará uma apresentação. “Serão músicas para alegrar toda a família, do samba ao rock”, conta o regente da banda, primeiro tenente Josael Moreira. Na sequência, o público também poderá conferir uma apresentação de cães da PMDF, palestra sobre primeiros socorros dos bombeiros e mostra de filmes. A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil apresentará um teatro de fantoches. “A peça trata do uso racional da água, com adaptações para o período de pandemia. Fazemos orientações quanto à importância do uso de máscaras, além de trabalhar a conscientização para uso consciente dos recursos hídricos”, conta o subsecretário da pasta, coronel Alan Araújo. Pintura em tela A oficina de pintura em tela realizada nesta sexta-feira (27) se repetirá neste sábado (28), de 9h30 às 12h. Para a moradora Viviane Lopes, a oficina encorajou as mulheres. “Foi especial participar da oficina, pois ficamos muito em casa, ainda mais com a pandemia, e foi uma oportunidade de interagir e mostrar que somos capazes. Eu não sei desenhar e consegui pintar um quadro, por exemplo”, contou a dona de casa. A oficina é uma forma de despertar o talento das participantes, como afirma o instrutor da oficina, Hebert Vale. “Elas chegam envergonhadas, mas, aos poucos, participam e, ao final, mostram que é uma oportunidade de despertar o talento de cada uma, por meio de pinturas rápidas, com aquarela”, disse. Programação: Banda de Música – Manhã Apresentação de cães – 9h Palestra sobre Primeiros Socorros – Manhã Oficina de Pintura em Tela – 9h30/12h (duas turmas) Mostra de Filmes: Balãozinho Azul – 9h30/12h (duas sessões) Teatro de Fantoches – 10h Ônibus Identidade Solidária – Manhã/Tarde Museu Itinerante de Drogas – Manhã/Tarde Deam Móvel – Manhã e tarde Presença/exposição de duas viaturas da 2º BPRural – Manhã/Tarde Demonstração de equipamentos – Manhã/Tarde Mostra de Filmes: Balãozinho Azul – 14h/16h (duas sessões). *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Unidade de Ceilândia oferece capacitação para adolescentes acolhidos

Durante o dia, os acolhidos têm aulas de reforço escolar, raciocínio lógico, educação física, marcenaria e culinária. Foto: Divulgação | Sedes Aprender a fazer uma horta, cozinhar e se especializar na marcenaria. Essas são algumas das atividades propostas pelos cuidadores da Unidade de Acolhimento de Crianças e Adolescentes (Unac), em Ceilândia. O serviço socioassistencial acolhe os meninos e meninas que chegam ao local, geralmente encaminhados pelo Conselho Tutelar e pela Vara da Infância e Juventude. São adolescentes entre 12 e 17 anos em medidas protetivas por determinação judicial, em decorrência de violação de direitos (abandono, negligência, violência) ou pela impossibilidade de cuidado e proteção da própria família, que encontram na Unac de Ceilândia a oportunidade de ressocialização por meio das oficinas. A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável pela execução do serviço que visa o retorno seguro ao convívio familiar, prioritariamente na família de origem. “É uma mudança de hábitos. Temos meninos envolvidos com o mundo das drogas, em ato infracional. O trabalho desenvolvido foca no resgate da dignidade deles, olhar para o outro lado, ver uma luz no fim do túnel”, destaca a gerente da Unac de Ceilândia, Dione Marly Barbosa. “Por meio das oficinas, queremos dar autonomia aos adolescentes acolhidos, despertar neles o sentimento de que é possível ter uma vida diferente, de que há várias oportunidades de profissionalização”, afirma. Localizada na EQNM 36/38, Área Especial 9, na M Norte, a Unac III tem capacidade para receber até 16 adolescentes. Durante o dia, os acolhidos participam de diversas atividades. Eles têm aulas de reforço escolar, raciocínio lógico voltado para jogos, educação física, marcenaria e culinária. Vínculo com a família Ao completar 18 anos, os jovens precisam  deixar a unidade. Por isso, a coordenação oferece ainda um trabalho voltado à inserção no mercado, com palestras motivacionais e de profissionais de diversas áreas. O serviço ganhou regularidade neste mês de julho. “Neste momento de pandemia da Covid-19, pensamos em fazer algo diferente, não deixar que esse menino saia daqui do mesmo jeito que entrou. Estamos no começo, estruturando ainda, mas eles têm gostado, sempre tem alguém participando”, relata Dione Barbosa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A expectativa, segundo ela, é aumentar o número de atividades. “Estamos buscando parcerias, doações para reunir o material das oficinas, como a cozinha experimental. Temos voluntários da comunidade de Ceilândia que estão nos ajudando. Mas a maioria das atividades é realizada pelos nossos cuidadores, educadores sociais, pedagogos”, complementa. A gerente da Unac de Ceilândia explica que o trabalho também é voltado para aproximar esse adolescente da família. “Damos a liberdade de o cuidador trazer também, porque ele vai descobrindo as habilidades dos adolescentes. Por meio desses jogos, os profissionais vão trabalhando questões familiares, de vínculo, de que é importante a família ficar junto. São jogos bem instrutivos”, finaliza. O afastamento da criança ou do adolescente da família deve ser uma medida excepcional, aplicada apenas nas situações de grave risco à sua integridade física e/ou psíquica, após determinação do Poder Judiciário e por requisição do Conselho Tutelar. O objetivo é viabilizar, no menor tempo possível, o retorno seguro ao convívio familiar, prioritariamente na família de origem e, excepcionalmente, em família substituta (por meio de adoção, guarda ou tutela). O serviço é voltado para a preservação e fortalecimento das relações familiares e comunitárias das crianças e dos adolescentes. O atendimento deverá ser oferecido para um pequeno grupo e garantir espaços privados, para a guarda de objetos pessoais e registros, relacionados à história de vida e desenvolvimento de cada acolhido. Serviço: A Secretaria de Desenvolvimento Social possui três unidades de acolhimento para crianças e adolescentes: a Unac I, no Guará; a Unac II, no Recanto das Emas; e a Unac III, na M Norte. Para ter informações das ações, serviços, programas e benefícios da Sedes é só enviar as dúvidas para o WhatsApp (61) 99451-2943. *Com informações da Sedes

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GDF prepara o Cartão Prato Cheio

A iniciativa beneficia os inscritos no Cadastro Único com renda mensal per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo. Foto: Divulgação/Sedes O Governo do Distrito Federal (GDF) finaliza projeto para implantação do Auxílio Segurança Alimentar e Nutricional. Chamado de Cartão Prato Cheio, o benefício é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade com o objetivo de garantir a segurança alimentar das famílias, principalmente durante o período de pandemia do coronavírus. Após finalizado, o texto segue para apreciação da Câmara Legislativa do DF. Coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a iniciativa beneficia os inscritos no Cadastro Único com renda mensal per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo. Ainda de acordo com a proposta, quando aprovado pelos deputados distritais e sancionado pelo governador Ibaneis Rocha, as unidades da pasta ficam responsáveis pelo cadastramento, avaliação e concessão do benefício. “Entre outros fatores, estamos dando a possibilidade da família de escolher o produto que melhor lhe atende e o local de sua confiança para aquisição desse alimento”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Ela enfatiza ainda que essa ação ajuda a fortalecer o pequeno comerciante, gerando economia e renda para esses empreendimentos. É impostante destacar que seu recebimento não exclui a possibilidade de solicitação de outros benefícios de programas governamentais de transferência de renda ou socioassistenciais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O valor do cartão está previsto para ser calculado considerando o valor da cesta emergencial oferecida pela Sedes, acrescido de uma quantia extra referente ao café da manhã (pão e leite). De maneira prática, seriam os R$ 170 da cesta mais R$ 3, diários, da refeição matinal. O valor final pode ser diferenciado de acordo com a quantidade de membros da família. A equipe técnica da secretaria trabalha agora na montagem do melhor desenho para a implementação, com o objetivo de atender adequadamente às necessidades das famílias que tiveram a situação de vulnerabilidade agravada nessa situação de pandemia. Paralelamente, a pasta vai estudar com a Secretaria de Economia os impactos econômicos e sociais no orçamento. O cuidado principal é para criar uma política pública consistente. Assim que concluída essa etapa, será encaminhado projeto de lei à CLDF. *Com informações da Sedes  

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Baratinha faz a alegria dos foliões-mirins do DF

Marca registrada do Baratinha, o ambiente familiar atrai, milhares de foliões à folia infantil do DF | Fotos: Acácio Pinheiro /; Agência Brasília É um desafio alguém ir ao Baratinha e sair ileso dos disparos de espuma e confete. Pelo 33º ano consecutivo, o tradicional bloco infantil do Distrito Federal fez a alegria da criançada – e dos pais. Com verba do GDF, a expectativa é que o evento reúna cem mil pessoas nos dois dias de desfile. Neste domingo (23), o destaque ficou por conta das fantasias: centenas de heroínas, heróis, anti-heróis, fadas e personagens tomaram conta do estacionamento do Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade. A monitora Fabiana Santos Mendonça, 40 anos, garante que deixa de viajar em época de Carnaval só para ir ao Baratinha. Moradora do Gama, todos os anos ela reúne uma turma para aproveitar a folia. Desta vez, foram dez pessoas, de 3 a 66 anos. “Nós adoramos, brincamos e só vamos embora quando acaba”, conta. O grupo usa e abusa da criatividade. Mulher Maravilha, onça, Branca de Neve, cupido e flor compuseram a produção deste ano. “A gente se diverte mais por não poder entrar com bebida alcoólica”, diz Fabiana. “Não tem perturbação ou correria atrás das crianças”. Sua filha mais velha foi criada na folia. “É muito divertido juntar a família e vir comemorar. Recomendo para todo mundo”, avisa Ana Clara (ou melhor, Arlequina), de 12 anos. Diversão em família “Aqui é o melhor lugar para se divertir com as crianças”, confirma a técnica de enfermagem Erika Vieira, 40 anos. “As pessoas são mais conscientes porque é uma diversão infantil, direcionada”. A moradora do Guará entrou na onda das duas filhas, Ana Júlia e Amanda, de 5 e 4 anos. Com roupas iguais, as três viveram um dia de mulheres maravilha. Erika Vieira, com as pequenas Ana Júia e Amanda: “As pessoas são mais conscientes porque é uma diversão infantil, direcionada” A Associação Carnavalesca Baratinha foi habilitada para firmar termo de ajuste de apoio financeiro e desfilou com R$ 200 mil de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Com temática de levar os foliões-mirins a uma vida longe das drogas, até mesmo o álcool é convidado a ficar de fora da estrutura montada no Parque da Cidade. Um dos organizadores, Daniel Lima, lembra que o evento começou com quatro tendas e se torna cada vez maior para atender à demanda do público. “É uma festa para toda a família”, ressalta. “As crianças e os pais vêm para se divertir com tranquilidade e responsabilidade”. Na terça-feira (25), o Baratinha volta a tomar conta do parque. O bloco teve atraso de cerca de uma hora para iniciar. É que uma licença demorou a ser apresentada. Segundo o organizador, foi necessário alterar o número de brigadistas, a pedido do GDF. Com a mudança na documentação, o material precisou passar novamente pelo crivo das autoridades. Nada que atrapalhasse a empolgação, expectativa e segurança dos presentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Identificação  O Governo do Distrito Federal tem distribuído pulseiras de identificação infantil em postos montados nos blocos e em diferentes pontos de acesso, como a Rodoviária do Plano Piloto. A ação é fruto de parceria com o Conselho Tutelar, Secretaria de Justiça (Sejus) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP). No Baratinha, mais de 700 foram distribuídas. O braço fino da pequena Isis Valentina ganhou uma pulseira no bloco. Com 11 meses de vida, ela pode aproveitar o primeiro Carnaval com segurança redobrada, apesar de não sair do colo da avó. A técnica de enfermagem Hézia de Castro, 46 anos, conta que costumava frequentar a festa com a filha e, agora, apresenta a folia à neta. “É uma maravilha ter esse tipo de ação que se preocupa com os pequenos”, destaca. Para ajudar na localização de crianças perdidas ou que estejam sob alguma situação de vulnerabilidade, o SOS Criança DF poderá ser acionado durante todo o Carnaval. O serviço funciona em caráter permanente por meio do WhatsApp (99212-7776). As informações são enviadas pelo aplicativo ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que faz o encaminhamento mais adequado para que a criança seja localizada e entregue aos responsáveis.

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Família, amor e um dia mais suave no canteiro de obras

Os funcionários assistiram a uma palestra do psicólogo Felipe Burle, durante uma ação realizada em parceria com o grupo Mulheres do Brasil /Foto: Divulgação/Secretaria de Obras e Infraestrutura Os cerca de 170 funcionários que trabalham nas obras de revitalização do viaduto da Galeria dos Estados, no Eixo Rodoviário, tiveram um almoço diferente nesta sexta-feira (5). Durante alguns minutos, os trabalhadores, todos do sexo masculino, tiveram a oportunidade de conversar com o psicólogo social e do trabalho Felipe Burle sobre o tema Amor e família, que destacou: “É uma oportunidade de refletir sobre o comportamento de cada um com a família. É essencial a harmonia familiar para o bem-estar da pessoa e, até mesmo, para uma execução eficaz dos serviços”. A iniciativa Estamos em Obras Trabalhando a Família faz parte de uma parceria da Secretaria de Obras e Infraestrutura com o grupo Mulheres do Brasil, que atua voluntariamente com o objetivo de ampliar a inclusão social entre homens, mulheres e crianças, visando ao fortalecimento familiar. “Esse é o primeiro canteiro de obras públicas que visitamos”, conta uma das coordenadoras da iniciativa, Tatiane Araújo. “Queremos criar multiplicadores dessa mensagem e impactar positivamente na harmonia do lar do cidadão brasiliense”. Além da conversa com o psicólogo, o encontro contou com depoimentos de mulheres voluntárias e dos próprios funcionários da obra. Alírio de Carvalho, servidor da empresa contratada para executar as obas do viaduto, relatou: “Eu era agressivo e bebia muito, e minha esposa, sempre calma e muito espirituosa na hora de falar e se manifestar comigo. Amor é se livrar de todas as amarras e se dispor a amar alguém. Hoje, um abraço dela deixa o meu dia mais suave”. A ideia da secretaria é avançar na parceria e realizar encontros em outros canteiros de obras públicas. “O resultado foi muito positivo”, avalia o secretário-adjunto de Obras do GDF, Luciano Carvalho. “Esse tipo de reflexão é essencial para todos e impacta em toda a sociedade, afinal estamos falando de família.” * Com informações da Secretaria de Obras   

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