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Hospital São Vicente de Paulo amplia acesso de familiares aos pacientes internados

Com o objetivo de aproximar os pacientes internados de seus vínculos afetivos e integrar a família ao processo terapêutico, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), da Secretaria de Saúde (SES-DF), já opera com um novo modelo de visita.  Em vez da antiga sala de visitas, outros ambientes podem ser acessados pelos visitantes, proporcionando um contato mais acolhedor | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A mudança, iniciada no fim de junho, substitui a antiga sala de visitas por um formato mais acolhedor e próximo, que permite aos familiares acessarem diretamente os ambientes de cuidado. Todo o processo ocorre com acompanhamento da equipe multiprofissional responsável pelo cuidado do paciente. "Iniciativas como esta qualificam e humanizam o atendimento, permitem a manutenção dos vínculos familiares e oportunizam uma maior interação com as equipes", afirma a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Mudança agradou A antiga sala de visitas, que funcionava de forma isolada, foi desativada por baixa adesão – a média era de um paciente visitado por dia. “Só na primeira semana do novo modelo, mais de 50 pacientes receberam visitas”, aponta a diretora de assistência à saúde do HSVP, Thaís Braga. “Em um único dia, 18 pacientes foram visitados. Isso mostra o quanto essa mudança fez diferença”. Agora, as visitas ocorrem diariamente, sem necessidade de agendamento, podendo o familiar permanecer por duas horas, com possibilidade de extensão do horário. Diferentemente do antigo modelo, que exigia horário marcado e restringia o número de visitantes, hoje os familiares têm liberdade para entrar em grupo e circular por áreas como enfermaria, pronto-socorro e espaços terapêuticos da unidade. Segundo Thaís Braga, menores de 12 anos e idosos também podem participar das visitas, desde que haja comunicação prévia à equipe do hospital para garantir a segurança e o conforto de todos. “É importante organizarmos o fluxo com atenção, principalmente para o cuidado desses grupos mais sensíveis”, ressalta. Relações fortalecidas Além da liberdade de acesso, as visitas pet têm encantado os pacientes e familiares. Para Luiz Gustavo Teles, responsável técnico de assistência (RTA) de psiquiatria do HSVP,  o modelo fortalece o suporte emocional de todos os envolvidos. “A presença de animais no ambiente terapêutico possibilita novas formas de abordar e elaborar melhor as emoções, amenizar sintomas de ansiedade e estresse, reduzir a sensação de solidão, estimular a afetividade e interação”, afirma o gestor. “Trata-se de uma estratégia útil, que pode potencializar o resultado da abordagem habitual.” O motorista Alan Derlon, 34 anos, visitou a esposa internada há quatro dias e relatou sua experiência: “Poder entrar, conhecer os espaços, ver onde ela está sendo cuidada, e isso traz alívio. Está tudo bem-organizado, e nos sentimos acolhidos. Foi muito importante estar aqui com ela”. Com a reformulação, os profissionais que atuavam na sala anterior foram integrados às equipes assistenciais, fortalecendo o cuidado contínuo. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Projeto do GDF incentiva e apoia as mães atípicas e seus dependentes

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), em parceria com o Instituto Cultural e Social do Distrito Federal (INCS-DF), escolhido por meio de chamamento público, irá realizar o projeto Mães Mais que Especiais. Integrante da política pública de atendimento às mães atípicas, o projeto será itinerante e oferecerá serviços transversais e gratuitos nas áreas de saúde integral, autonomia econômica, desenvolvimento social, educação, empreendedorismo, qualidade de vida e bem-estar, cultura e lazer, voltados para parte da população feminina do Distrito Federal que são mães e/ou cuidadoras de pessoas com deficiência e seus familiares. “Promover a valorização e o empoderamento de mães atípicas, por meio do acesso gratuito a serviços, produtos e atendimentos que permeiam o desenvolvimento social, econômico e fundamentais para melhorar o bem-estar das mães atípicas e seus dependentes, é mais uma política pública exercida na prática para as mulheres do DF” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O projeto Mães Mais que Especiais será realizado em seis cidades do DF para mulheres que vivem a maternidade atípica e seus dependentes, com o objetivo de democratizar o acesso aos serviços públicos, empreendedorismo feminino e a inserção social. Conforme a Organização Mundial de Saúde, maternidade atípica é um termo que se refere àquelas mulheres responsáveis pelo cuidado de filhos com necessidades especiais ou neuroatípicos, ou seja, com alguma deficiência física ou intelectual. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, é fundamental dar protagonismo e democratizar o acesso a programas que incentivam o cuidado à saúde e ao empreendedorismo. “Promover a valorização e o empoderamento de mães atípicas, por meio do acesso gratuito a serviços, produtos e atendimentos que permeiam o desenvolvimento social, econômico e fundamentais para melhorar o bem-estar das mães atípicas e seus dependentes, é mais uma política pública exercida na prática para as mulheres do DF”, destaca. Programado para iniciar em novembro, o projeto estará seis dias em cada região administrativa e vai oferecer, às mães ou cuidadoras e filhos, atendimentos odontológicos, psicológico, terapia ocupacional individual e de grupo, formações em beleza e bem-estar, como cabeleireira, maquiadora, manicure, entre outros. Além de informática básica, redes sociais, design gráfico, fotografia, auxiliar administrativo. E ações de cultura e lazer. Os filhos terão atividades lúdicas e pedagógicas em um ambiente com monitores treinados, intérprete de libras, acessibilidade e conforto para acolhimento e realização de atividades terapêuticas, contação de história, musicoterapia e dança. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Portaria estabelece divulgação do Programa Direito Delas nas escolas do DF

A Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) e a Secretaria de Educação do DF (SEE-DF) publicaram nesta quarta-feira (14) a Portaria Conjunta nº 02/2024, que estabelece parceria com vistas à divulgação do número do aplicativo WhatsApp do Programa Direito Delas, a saber (61) 98382-0130, em unidades escolares das Coordenações Regionais de Ensino (CRE). O programa da Sejus-DF oferece atendimentos social, psicológico e jurídico, às vítimas diretas de violência e seus familiares. O programa Direito Delas foi criado pela Sejus para atender vítimas diretas, | Foto: Divulgação/Sejus Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “a parceria garante a implementação uniforme e eficaz da iniciativa, assegurando que todas as escolas tenham acesso adequado às informações e recursos necessários para buscarem apoio em casos de violência por meio do programa Direito Delas. A cooperação entre as partes assegura que a comunicação e o suporte oferecidos pelo programa alcancem de maneira eficiente o público-alvo, promovendo a conscientização e o engajamento com as questões de direitos, e fortalecendo a rede de apoio nas comunidades educacionais. O Direito Delas não só proporciona suporte imediato às vítimas de violência doméstica, mas também fortalece a rede de apoio social e institucional, garantindo que ninguém enfrente essa luta sozinho. Todas as vítimas têm direito a romper com o ciclo da violência. Esse é o Direito Delas”, explica. A secretária da Educação, Hélvia Paranaguá, reforça: “Trabalhamos em regime colaborativo com vários órgãos do governo e quem ganha com isso é a comunidade da cidade. É importante que o número do Programa Direito Delas seja divulgado alcançando assim o maior número de pessoas, para que as vítimas diretas de violência doméstica e seus familiares contem com esses serviços de atendimentos social, psicológico e jurídico. A Secretaria de Educação do DF está sempre à disposição para ajudar na luta pelo coombate à violência contra a mulher” Com a publicação da portaria, vão ser designados em até 30 dias dois servidores de cada pasta, sendo um titular e um suplente, para constituírem o Grupo Gestor de Gerenciamento visando à execução, ao acompanhamento e ao monitoramento das ações. Todas as atividades do Grupo Gestor serão registradas em processo específico no Sistema Eletrônico de Informação (SEI). À Sejus caberá disponibilizar o material físico para execução da portaria e a definição dos procedimentos para divulgação da publicação e à SEE compete disponibilizar os locais adequados, estabelecidos previamente, para afixação dos adesivos com o número do WhatsApp do Programa Direito Delas. Acolhimento e apoio às vítimas O programa Direito Delas foi criado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) para atender vítimas diretas, que são mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. *Com informações da Sejus-DF

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Bombeiros do DF que atuaram em missão humanitária no RS retornam a Brasília

Após 15 dias de trabalho intenso, a equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) empenhada na missão humanitária no Rio Grande do Sul retornou a Brasília na tarde desta terça-feira (21). Os militares foram recepcionados com emoção e orgulho pelos familiares, que os aguardavam no Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, na Vila Planalto. Os militares que atuaram na missão humanitária no Rio Grande do Sul foram recepcionados com emoção e orgulho pelos familiares, que os aguardavam no Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, na Vila Planalto | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A equipe atuou em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas que assolaram o estado do Rio Grande do Sul, tanto nos locais que estavam alagados em São Leopoldo, quanto os que sofreram deslizamento em Bento Gonçalves. Ao longo da primeira fase da operação com os bombeiros e aos agentes da Defesa Civil do DF, 156 pessoas foram resgatadas – entre elas, 20 crianças –, além de 82 animais. Tenente-coronel Paula Tiemy: “Nesses dias de operação, nos deparamos com cenários de destruição, pessoas que perderam tudo – e mesmo assim essas pessoas estavam lá apoiando a nossa equipe, dando marmita, café. Por mais que tenha tido muita perda, levamos esse sentimento de estima ao próximo” “Foi um sentimento de muita honra, desde o momento em que estávamos nos deslocando para o Rio Grande do Sul. Passávamos por algum carro e o pessoal já se emocionava perguntando se estávamos indo para ajudar. Nesses dias de operação, nos deparamos com cenários de destruição, pessoas que perderam tudo – e mesmo assim essas pessoas estavam lá apoiando a nossa equipe, dando marmita, café. Por mais que tenha tido muita perda, levamos esse sentimento de estima ao próximo”, destacou a comandante da operação, tenente-coronel Paula Tiemy. A militar reforça que a sociedade civil ainda pode ajudar com doações à região. Segundo o Comitê de Emergência Brasília pelo Sul, instituído pelo governador Ibaneis Rocha no dia 7 deste mês, os itens mais necessários no momento são água potável, alimentos não perecíveis, materiais de limpeza e higiene, roupas e artigos de inverno. “Ficamos muito felizes vendo a campanha feita aqui pelo GDF de arrecadação que está chegando lá”, completou a bombeira. A aposentada Arminda Martins, que foi receber o neto, capitão Eduardo Martins, descreveu o sentimento dos familiares dos bombeiros: “o coração na boca” Emoção no reencontro Enquanto esperava o retorno do neto, o capitão Eduardo Martins, que integrou a missão, o sentimento da aposentada Arminda Martins, 80 anos, se igualava ao dos demais familiares dos bombeiros: o coração estava “na boca”. “Meu coração está que não se aguenta e eu sou chorona. Meu neto ajudou a salvar vidas humanas e de animais também. Estou doida para abraçar meu neto, sou muito orgulhosa dele.” A aposentada Tácita Simone Martins, 57, acrescentou à fala da mãe sobre os dias de apreensão da família Martins: “Estou esperando muito ansiosa e com saudade. Foi um momento de preocupação também, dele estar lá no meio da água e se colocando à disposição das pessoas, mas essa é a missão deles mesmo. O mais importante é que ele voltou bem, com saúde e pôde ajudar fazendo a parte dele. Estou muito orgulhosa disso.” O sargento Franklin Amorim pontuou o diferencial da missão da equipe do DF por ter ido até a localidade no auge da ocorrência, com os lugares ainda sem acesso para atuar com outras corporações Depois de duas semanas longe da família, o capitão Eduardo Martins reencontrou a mãe e a avó emocionadas. Ele descreveu o sentimento como de mais uma missão cumprida: “É muito bom retornar para casa. Para mim foi muito importante porque, desde que entrei na corporação, sempre me preparei para um dia estar pronto para atender. Faz parte da minha meta de carreira. Acho que todas as pessoas que estavam lá eram as pessoas certas, no momento certo, para podermos fazer a diferença na sociedade e ajudar o povo do Rio Grande do Sul.” Entre os bombeiros que desembarcaram estava também o sargento Franklin Amorim, que pontuou o diferencial da missão da equipe do DF por ter ido até a localidade no auge da ocorrência, com os lugares ainda sem acesso para atuar com outras corporações. “Cada vez que você vai a uma missão como essa, você traz um grande legado, inclusive, para passar aos novos bombeiros. Além de ajudarmos outro estado e salvar vidas, trazemos a experiência que é muito importante para a nossa sociedade e para a nossa corporação como um todo.” De acordo com o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes Santos da Silva, a equipe recém-chegada em Brasília passará por exames físicos e terá apoio psicológico, sendo liberada, em seguida, para dez dias de descanso A filha do sargento, Natalyn Amorim, 27, não conseguiu conter as lágrimas com a chegada do pai. “A família toda ficou muito orgulhosa dele. Ficamos a todo tempo mantendo contato, tentando saber notícias. Não sei nem explicar qual é o meu sentimento de agora, mas é de muito orgulho mesmo. Fico feliz que ele foi fazer o que ama, porque é um bombeiro muito apaixonado pelo que faz.” Equipe renovada Os militares já foram substituídos por uma nova equipe enviada na última sexta-feira (17) e já presente na região assolada. Foram 14 bombeiros e um cão de busca, o pastor-alemão Sheik, do Batalhão de Operações com Cães, disponibilizados para a ajudar a população sulista, além de um médico e uma enfermeira para auxiliar na autonomia dos resgates feitos pelos guarda-vidas. De acordo com o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes Santos da Silva, a equipe recém-chegada em Brasília passará por exames físicos e terá apoio psicológico, sendo liberada, em seguida, para dez dias de descanso. “Todos que foram ao Rio Grande do Sul foram voluntários para atuar. Eles acordavam todos os dias às 5h ou dormiam no meio da madrugada, na água fria, naquela situação que todo mundo está vendo. E nós estamos sempre prontos para poder ajudar naquilo que for necessário. Ninguém ganhou a mais para ir para lá, foi por comprometimento com a sociedade e com a vida humana. Eu só posso agradecer”, observou o comandante-geral.

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Capacitação eleva o padrão de atendimento para pacientes e acompanhantes

Os colaboradores da lavanderia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) receberam nesta semana um treinamento intensivo focado em hotelaria hospitalar. O objetivo foi capacitá-los para oferecer um serviço de atendimento de alta qualidade, beneficiando pacientes, familiares, visitantes e acompanhantes. Durante a formação, foram abordados temas para promover conforto, segurança e satisfação durante a estadia hospitalar. A capacitação envolveu dinâmicas e trabalhos em grupo focados na comunicação clara, efetiva e sem ruídos. Essas atividades foram projetadas para garantir um atendimento eficaz e de qualidade | Foto: Divulgação/IgesDF O treinamento destacou a importância da hotelaria hospitalar e o papel da equipe no cuidado geral dos pacientes. Foram explicados os pilares essenciais desta área: humanização, qualidade e sustentabilidade. Estes conceitos visam não apenas o bem-estar físico dos pacientes, mas também seu conforto emocional, essencial para uma recuperação eficiente. “Esse treinamento é fundamental para que nossa equipe entenda a importância de um atendimento humanizado e esteja preparada para oferecer o melhor suporte possível” Hudson Martins de Souza, chefe do Núcleo de Hotelaria A capacitação envolveu dinâmicas e trabalhos em grupo focados na comunicação clara, efetiva e sem ruídos. Essas atividades foram projetadas para garantir um atendimento eficaz e de qualidade. Os colaboradores foram treinados para entender as necessidades emocionais dos pacientes, demonstrando empatia e compreensão em cada interação. Além disso, aprenderam técnicas de escuta ativa, reconhecimento e validação das preocupações dos pacientes, respondendo de forma sensível e respeitosa. Outro ponto central do treinamento foi o respeito à individualidade e diversidade dos pacientes. Os colaboradores foram instruídos sobre a importância de reconhecer e respeitar diferenças culturais, religiosas, preferências pessoais e necessidades especiais. Adaptar o atendimento para garantir que cada paciente seja tratado com dignidade e respeito, independentemente de suas características pessoais, é uma prioridade. O chefe do Núcleo de Hotelaria, Hudson Martins de Souza, que ministrou o curso, enfatizou a relevância dessa capacitação: “Nosso objetivo é transformar a experiência hospitalar em algo mais acolhedor e humano. Queremos que cada paciente sinta que está sendo cuidado com a máxima atenção e respeito. Esse treinamento é fundamental para que nossa equipe entenda a importância de um atendimento humanizado e esteja preparada para oferecer o melhor suporte possível”, conclui. *Com informações do IgesDF

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Escritório Social oferece acolhimento e cidadania a egressos do sistema prisional

Lançado em junho de 2022, o Escritório Social do Distrito Federal já alcançou mais de 1.360 pessoas egressas e pré-egressas do sistema prisional com atendimentos voltados à reinserção no mercado de trabalho e ao acesso a políticas públicas. O equipamento dá continuidade aos serviços prestados pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), que atende os cidadãos que ainda estão inseridos no sistema prisional, e é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Por meio dessa ação, há a preparação e o encaminhamento do egresso às políticas públicas de cidadania e reinserção social, fundamentais para uma reintegração segura e com a proposta de minimizar os riscos de uma reincidência” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Todo o suporte do Escritório Social é gratuito e alcança também os familiares dos egressos e pré-egressos. Estes últimos são as pessoas que sairão do sistema prisional em até seis meses, enquanto os egressos são todos aqueles que já foram presos, independentemente do tempo ou data de reclusão. “O Escritório Social representa a união entre os órgãos de justiça, na oferta de dignidade e apoio às pessoas egressas do sistema prisional e seus familiares”, avalia a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Por meio dessa ação, há a preparação e o encaminhamento do egresso às políticas públicas de cidadania e reinserção social, fundamentais para uma reintegração segura e com a proposta de minimizar os riscos de uma reincidência”, completa. Mais de 1.360 pessoas egressas e pré-egressas do sistema prisional já foram recebidas pelo Escritório Social com atendimentos voltados à reinserção no mercado de trabalho e ao acesso a políticas públicas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O espaço fica na sede da Funap, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Para ser atendido, basta ir ao local nos horários indicados, sem necessidade de agendamento prévio ou vinculação a decisão judicial. Basta levar um documento original com foto e o CPF. “O Escritório Social dá continuação ao trabalho da Funap, porque a fundação atende o reeducando enquanto ele está em cumprimento de pena. A partir do momento que a pena dele acaba, nós deixamos de atender e começa o trabalho do Escritório Social”, esclarece a diretora executiva da Funap, Deuselita Martins. De acordo com a diretora executiva da Funap, Deuselita Martins, “o Escritório Social dá continuação ao trabalho da Funap, porque a fundação atende o reeducando enquanto ele está em cumprimento de pena. A partir do momento que a pena dele acaba, nós deixamos de atender e começa o trabalho do Escritório Social” A equipe é formada por uma coordenadora, duas assistentes sociais, uma assistente jurídica e um colaborador administrativo, que é reeducando. O espaço conta com sala de informática, sala de barbearia e sala de aula, que podem ser usadas por pessoas interessadas em prestar palestras e capacitações aos reeducandos. Para a coordenadora do Escritório Social, Maldaildes Divina de Jesus, o equipamento promove ânimo a quem já perdeu as esperanças. “O escritório social é um incentivo. Quando a pessoa acha que acabou, que não tem mais jeito e que não tem mais direito ao trabalho, o Escritório Social chega e mostra que nada disso é verdade. Mostra que todos temos direito ao trabalho e a começar tudo de novo”, ressalta. Ela acrescenta que a devolutiva dos cidadãos atendidos demonstra a importância do serviço realizado: “Alguns inclusive têm voltado e agradecido. Dizendo que o Escritório Social mostrou que é possível recomeçar.” A coordenadora do Escritório Social, Maldaildes Divina de Jesus, diz que o equipamento promove ânimo a quem já perdeu as esperanças: “O Escritório Social é um incentivo. Quando a pessoa acha que acabou, que não tem mais jeito e que não tem mais direito ao trabalho, o Escritório Social chega e mostra que nada disso é verdade. Mostra que todos temos direito ao trabalho e a começar tudo de novo” Acolhimento que importa Para o técnico de manutenção Ricardo Costa (nome fictício), 57 anos, o suporte do Escritório Social abriu um novo leque de possibilidades. Ele viveu por mais de dez anos na rua após terminar um casamento e, em determinado momento, foi inserido no sistema prisional. Em março, conheceu o equipamento público e conseguiu o tão sonhado emprego. “Cheguei aqui no dia 6 de março e, no dia 8, eu já estava trabalhando. Agora tenho meu endereço, meu cantinho. Morar na rua é uma situação muito difícil e eu não me conformava com aquilo. Hoje posso falar que estou trabalhando, é uma bênção de Deus”, desabafa. Como forma de agradecimento, ele escreveu a seguinte frase: “No Escritório Social doam amor, enxugam lágrimas e provocam sorrisos.” A assistente social Maria do Socorro Nunes Pinheiro afirma que os principais serviços prestados estão relacionados à procura por emprego e acesso a benefícios sociais: “Essas pessoas estão fora do mercado de trabalho há bastante tempo, então é complicado que voltem, é uma questão delicada” De 29 de junho de 2022, data de lançamento do equipamento, até esta quinta-feira (2), foram atendidas 1.366 pessoas, sendo estas egressas, pré-egressas ou familiares de pessoas nestas condições. No mesmo período, foram realizadas 183 visitas domiciliares com entrega de cestas básicas. Entre as pessoas atendidas, a maioria dos egressos e pré-egressos são homens. Já entre os familiares, destaca-se a presença de mães e esposas. Além disso, do total de pessoas atendidas, 14 são transexuais. A assistente social Maria do Socorro Nunes Pinheiro afirma que os principais serviços prestados estão relacionados à procura por emprego e acesso a benefícios sociais. “Essas pessoas estão fora do mercado de trabalho há bastante tempo, então é complicado que voltem, é uma questão delicada”, pontua. “Depois que a pessoa solicita o trabalho, nós analisamos o caso, visitamos o local em que ela mora e buscamos inseri-la no mercado”, completa. Se o egresso ou pré-egresso não puder comparecer ao escritório, um amigo ou familiar pode solicitar o suporte. “É o mesmo atendimento, nós buscamos entender aquele contexto e ajudar a pessoa da melhor forma. Também fazemos a escuta qualificada dessas pessoas e temos um grupo terapêutico”, acrescenta Pinheiro. A assistente administrativa Margarida Alves, 32, conheceu o equipamento em 2019. “Comecei trabalhando com serviços gerais e fui deixando o leque da minha vida aberto. Consegui me formar em recursos humanos no presídio e quero um dia trabalhar nessa área”, afirma. “Tudo que nós, egressos, precisamos, tem aqui no escritório. Eles me ajudaram. É o apoio social que pode mudar nossos destinos”, conclui. Serviço Escritório Social – Local: SIA Trecho 2 – 2º andar da Funap-DF – Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h – Telefones: (61) 3686-5097, (61) 3686-5063, (61) 3686-5059 – E-mail: esocial.funap@sejus.df.gov.br

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Inaugurado primeiro Comitê de Proteção à Mulher do Itapoã

A Região Administrativa do Itapoã ganhou nesta quinta-feira (21) o primeiro Comitê de Proteção à Mulher. O local, de responsabilidade da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), tem como principal objetivo a proteção e promoção dos direitos da mulher em situação de violência doméstica e familiar, visando ao atendimento acolhedor e direcionado das mulheres com direitos ameaçados ou violados. Com o objetivo de garantir apoio às vítimas de violência doméstica e familiar, o Comitê de Proteção à Mulher promove um atendimento acolhedor e direcionado às mulheres com direitos ameaçados ou violados | Foto: Vinicius de Melo/SMDF A unidade contará com profissionais capacitados para atender às mulheres, familiares e pessoas dispostas a denunciar situações de violência doméstica. Com esse novo espaço, a pasta contará com 15 equipamentos públicos de acolhimento. “Precisamos ter essa mulher conosco para que ela se sinta apoiada numa secretaria que aplica a política pública, que vai na ponta pra falar com essas mulheres. Nós não queremos privilégios, queremos igualdade. Vocês precisam começar a contar e estamos aqui para ouvi-las, apoiá-las e falar que nenhuma mulher nasceu para sofrer violência” Celina Leão, vice-governadora do DF No dispositivo, composto em sua maior parte por mulheres, a vice-governadora Celina Leão ressaltou que é necessário fazer uma busca ativa das mulheres que registram ocorrências na delegacia. “Precisamos ter essa mulher conosco para que ela se sinta apoiada numa secretaria que aplica a política pública, que vai na ponta pra falar com essas mulheres. Nós não queremos privilégios, queremos igualdade. Vocês precisam começar a contar e estamos aqui para ouvi-las, apoiá-las e falar que nenhuma mulher nasceu para sofrer violência”, declarou a vice-governadora. Entre os objetivos da nova unidade, está criar uma ponte entre as mulheres em situação de vulnerabilidade e os programas e projetos realizados pela pasta, além de incentivar as denúncias, uma vez que é por meio delas que se pode interromper o ciclo de violência, impedindo que mais agressões ocorram e evitando novos casos de feminicídio. A unidade do Itapoã contará com profissionais capacitados para atender às mulheres, familiares e pessoas dispostas a denunciar situações de violência doméstica “Não é somente um novo espaço da Secretaria da Mulher, é uma nova política. Não adianta a mulher ir atrás da medida protetiva e a gente não se comunicar com ela antes ou depois. Ela precisa de um estudo de acolhimento e ser escutada”, destacou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Mais perto delas A pedagoga Ana Cristina Pereira, 36 anos, mora no Itapoã e esteve presente na inauguração da nova unidade de acolhimento. Ela diz participar de um grupo de mulheres onde, muitas vezes, as mulheres entram em contato buscando proteção. “Vejo esse novo espaço com total importância, visto que aqui na cidade a gente observa muito índice de violência contra a mulher. Viemos todos aqui para prestigiar esse momento e agradecer muito, porque é muito importante para a cidade”, detalhou. A medida estabelece a criação de comitês em cada região administrativa. Lago Norte, Estrutural, Águas Claras, Santa Maria, Ceilândia e Sobradinho são as próximas cidades a receberem novos comitês de proteção à mulher Outra moradora da região, Eliane Fernandes, 29, reforçou a necessidade do acolhimento para as mulheres. “É muito bom, até para que saibam que nós não estamos sozinhas, que nós temos pessoas que podem nos acolher”. A dona de casa acrescenta que muitas mulheres não têm coragem de denunciar ou procurar os direitos por medo dos agressores. “Tem muito homem que gosta de rebaixar e humilhar a mulher. Ninguém tem direito de denegrir sua imagem. Se você está em um relacionamento, a pessoa tem que levantar sua autoestima e não diminuir você como mulher”, completou. A criação dos locais foi aprovada pela Lei nº 7.266/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha. A medida estabelece a criação de comitês em cada região administrativa. Lago Norte, Estrutural, Águas Claras, Santa Maria, Ceilândia e Sobradinho são as próximas cidades a receberem novos comitês de proteção à mulher. O administrador do Itapoã, Dilson Bulhões, comentou sobre as diversas entregas governamentais feitas na região este ano, como um novo Cras, a escola da 203, pavimentação de ruas e a construção do viaduto. “Ontem, nós estávamos aqui na quadra coberta, com um evento voltado para as mulheres. Então, esse mês de março está sendo um mês de festa aqui para o Itapoã”, observou. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal

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Servidores da limpeza urbana poderão aderir ao GDF Saúde

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) completou 62 anos de serviços prestados ao Distrito Federal e, para comemorar a data e valorizar ainda mais os servidores, a autarquia assinou convênio com o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas). A solenidade foi realizada no auditório da sede do SLU, na manhã desta sexta-feira (4). [Olho texto=”“São 62 anos de SLU e nós temos um cuidado muito especial com os servidores da casa. É um orgulho muito grande saber que o nosso pessoal trabalha duro para manter a cidade limpa e bonita. Então, esse convênio com o Inas é mais uma ação importante para valorizar nossos servidores. Eles merecem muito”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dos servidores do SLU, participaram do evento o diretor-presidente, Silvio Vieira, e a diretora-presidente do Inas, Ana Paula Cardoso. Ainda no clima de comemoração, foram oferecidos “coffee break” e bolo de aniversário. “São 62 anos de SLU e nós temos um cuidado muito especial com os servidores da casa. É um orgulho muito grande saber que o nosso pessoal trabalha duro para manter a cidade limpa e bonita. Então, esse convênio com o Inas é mais uma ação importante para valorizar nossos servidores. Eles merecem muito”, frisou Silvio Vieira. O convênio permite que servidores do SLU e seus familiares tenham atendimento médico hospitalar, ambulatorial, pronto atendimento e exames na rede de assistência médica particular do Distrito Federal. O objetivo é promover assistência digna aos servidores na manutenção da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida. O convênio assinado entre o SLU e o Inas garante atendimento médico hospitalar, ambulatorial, pronto atendimento e exames no GDF Saúde aos servidores ativos, inativos, aposentados, pensionistas, temporários e comissionados | Foto: Vinicius Mendonça/ Divulgação [Olho texto=”“Me sinto muito honrada por participar do aniversário de 62 anos do SLU e mais ainda pela assinatura desse termo de convênio. Cuidar da limpeza do Distrito Federal, que é a missão do SLU, é muito importante. E chegou a nossa vez de cuidar de quem cuida da gente”” assinatura=”Ana Paula Cardoso, diretora-presidente do Inas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O benefício atende servidores ativos, inativos, aposentados, pensionistas, temporários e comissionados. “Me sinto muito honrada por participar do aniversário de 62 anos do SLU e mais ainda pela assinatura desse termo de convênio. Cuidar da limpeza do Distrito Federal, que é a missão do SLU, é muito importante. E chegou a nossa vez de cuidar de quem cuida da gente. Estamos muito contentes pela adesão do SLU ao GDF Saúde”, destacou a diretora-presidente do Inas, Ana Paula Cardoso. O objetivo do convênio é promover assistência digna aos servidores na manutenção da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida 62 anos de SLU [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O SLU foi criado em 1961 e, desde então, enfrentou diversos desafios, como o aumento da população, a expansão das áreas urbanas, a diversificação dos resíduos e a necessidade de preservar o meio ambiente. Com criatividade e inovação, o SLU se adaptou às mudanças e se modernizou, investindo em equipamentos, tecnologias, educação ambiental e reciclagem. O plano Desde que foi lançado em 2020, o GDF Saúde se consolidou como um dos principais benefícios do governo para o funcionalismo público da capital. O plano conta hoje com mais de 80 mil vidas sob seus cuidados e a gestão atual tem investido na profissionalização da equipe, melhoria do atendimento e modernização dos sistemas. O objetivo é tornar o plano referência de mercado e assegurar um serviço de excelência. *Com informações do SLU e do INAS

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Crianças com familiares em ressocialização são premiadas por desenhos

Carinho, saudade, esperança… Com lápis e papel nas mãos, 42 crianças mostraram seus sentimentos por familiares que se encontram em processo de ressocialização. São meninos e meninas de 2 a 11 anos que participaram da primeira edição do concurso Desenhando o Amor, uma iniciativa da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). O trabalho dos vencedores pode ser conferido no site da pasta. Ainda sem data definida para a cerimônia de premiação, os cinco primeiros colocados no concurso serão presenteados com maletas de desenho recheadas com canetinhas, lápis de cor e outros itens próprios para pintura | Foto: Divulgação/Seape A proximidade com a família é um dos principais pilares da ressocialização de apenados. Gerente de Políticas Penitenciárias da Seape, George Yves Ramos aponta que a manutenção dos laços familiares serve como incentivo para que o reeducando veja sua realidade atual como um fator de mudança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Os desenhos mostram ao interno que existe uma família aqui fora lutando por ele”, observa Yves. “Além disso, o concurso ajuda as crianças a sentirem que esse familiar está presente, ainda que a distância. É a oportunidade de meninos e meninas encararem esse momento como uma possibilidade de transformação.” Os cinco primeiros colocados do concurso Desenhando o Amor ganharão maletas de desenho recheadas com canetinhas, lápis de cor e outros itens próprios para pintura. A cerimônia de premiação ainda não tem data definida para ser realizada. Todos os 42 desenhos da competição serão entregues aos reeducandos.

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Serviço social da Saúde ajuda a reintegrar as famílias

A pele amarelada logo denuncia o avanço da doença. Odília Silva, de 56 anos, foi diagnosticada no começo deste mês com insuficiência hepática, causada pelo avançado câncer nas vias biliares. Desde maio, quando teve o celular furtado, ela havia perdido completamente o contato com seus familiares, que não moram em Brasília. Quando chegou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), passou pela entrevista social e manifestou o desejo de reencontrar os parentes. Foi aí que começou a jornada do Núcleo de Serviço Social (NSS) do hospital em busca da família de Odília. Odília Silva (E) pôde reencontrar os familiares após a equipe do hospital entrar em ação | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“Entendemos que ter a família presente é fundamental para o processo de recuperação ou de tratamento, para dar suporte ao nosso usuário” ” assinatura=”Jamaira Barcelos, assistente social do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”] “Acionamos a rede e entramos em contato com o Cras [Centro de Referência de Assistência Social] de Porto Velho [RO], baseados num endereço antigo que ela tinha. Localizamos uma filha, que confirmou não ver a mãe há 18 anos”, relata a assistente social Jamaira Barcelos, do Hran. No dia seguinte, a médica que atendia a paciente fez uma videochamada explicando a situação e, prontamente, a família veio para Brasília. Jamaira explica que o principal público do NSS são os pacientes idosos desacompanhados, as pessoas em situação de rua e os pacientes com problemas de saúde mental. “Vemos a saúde de forma mais ampla, permeada por múltiplos fatores determinantes”, afirma. “Por isso, entendemos que ter a família presente é fundamental para o processo de recuperação ou de tratamento, para dar suporte ao nosso usuário”. A irmã de Odília, Zilma Vieira, chegou há duas semanas de Rio Branco, no Acre, para lhe fazer companhia. “É feliz e triste ao mesmo tempo”, diz. Segundo a acompanhante, a felicidade se deve ao reencontro; a tristeza resulta do contexto. Na semana passada, Odília foi transferida para o Hospital de Apoio de Brasília (HAB), onde recebe os cuidados paliativos, e a família pode ficar mais próxima. “Ela foi muito feliz de poder reencontrar a família nesse momento que chamamos de fase de terminalidade, pelo avançar da doença”, explica Jamaira. “A família ter vindo tão rapidamente foi uma felicidade, porque, muitas vezes, quando se perde o vínculo, não há essa aproximação.” Serviço social [Olho texto=”O Núcleo de Serviço Social atua por meio de 12 unidades distribuídas nos hospitais da rede pública de saúde do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Histórias como a de Odília fazem parte da rotina dos núcleos de serviço social da Secretaria de Saúde (SES). O atendimento começa com a abordagem. Nesse momento, é feita uma entrevista e são identificadas as necessidades de cada pessoa. Por isso, além de buscar a rede de apoio dos pacientes, os núcleos também oferecem orientações relativas aos direitos sociais dos usuários. “Uma situação muito comum é encontrar pacientes internados sem a documentação civil, sendo necessário realizar os devidos encaminhamentos para garantir o acesso aos direitos básicos de cidadania”, ressalta a gerente de Serviço Social da SES, Priscila Nolasco. Ao todo, são 12 núcleos, espalhados por todos hospitais da rede pública do Distrito Federal. Há, ainda, uma equipe no Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib). Segundo a gerente, até agosto deste ano, as unidades de serviço social registraram 36.571 atendimentos. Os hospitais de Base e de Santa Maria também possuem núcleos de serviço social, sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Os assistentes sociais dos hospitais também orientam os pacientes em relação ao funcionamento da rede de saúde, articulam e possibilitam o acesso a serviços, benefícios e programas de outras áreas, como previdência social e educação. “Muitas vezes, há orientação do assistente social sobre como acessar os benefícios sociais, como o de prestação continuada, ou previdenciários, como aposentadoria ou auxílio-doença, que são essenciais para garantir o direito social do usuário”, explica Priscila. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os NSSs também participam do processo de desospitalização e viabilizam a alta responsável de pacientes com demandas sociais, com ou sem referência familiar. Priscila relata que, nos casos em que os vínculos familiares ou sociais estão corrompidos ou fragilizados, o serviço social atua com outras políticas públicas para encaminhar o paciente a unidades de acolhimento. “Isso é promover saúde”, destaca a gerente. Ainda em busca da família Internado no Hran desde janeiro, João Freitas ainda não conseguiu fazer contato com a família, que, segundo ele, vive em Minas Gerais Porém, nem todos pacientes que chegam em situação vulnerável têm a mesma felicidade de Odília. João Freitas deu entrada no Hran em 19 de janeiro deste ano. Vítima de agressão física, tinha um ferimento feito por enxada na perna esquerda. João vivia em situação de rua e chegou desorientado ao hospital. Após passar por avaliação psiquiátrica, teve identificadas demência e doença mental de etiologia alcoólica. Então, o NSS procurou a Polícia Civil e conseguiu localizar, pelo menos, o documento de identidade de João. Porém, nenhum familiar foi localizado. Desde então, ele segue internado, enquanto aguarda vaga em uma instituição de longa permanência. Até julho, João era o quinto na fila. Ele diz que nasceu na cidade mineira de Araxá e possui dois irmãos, Joana e Júlio. Porém, perdeu contato com eles há muitos anos. Caso alguém conheça João ou parentes dele, pode ligar para o NSS do Hran, pelo telefone (61) 2017-7008. Para quem acompanha os casos, a espera também é angustiante. “É muito importante poder trazer um pouco de conforto para o paciente que está aqui, muitas vezes sozinho e sem suporte”, pontua Jamaira. “A internação já é um processo difícil, estar num hospital é muito complicado”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Uma importante ajuda para localizar desaparecidos

[Olho texto=”Doação é voluntária e deve ser feita por agendamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir desta quarta-feira (16), parentes de pessoas desaparecidas poderão doar material genético ao Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). As amostras serão processadas e os perfis genéticos obtidos serão inseridos no banco de dados do instituto e de toda a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que iniciou uma campanha para identificação de pessoas desaparecidas em todo o país. O material recolhido não pode ser utilizado em nenhuma pesquisa, sendo exclusivo para exames | Foto: Divulgação/PCDF De forma totalmente voluntária, a doação deverá ser feita, preferencialmente, por familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida, seguindo a ordem de preferência: pai e mãe, filhos e irmãos. Para doar o material genético, o familiar deverá realizar um agendamento prévio. O diretor do IPDNA, Samuel Ferreira, recomenda que o serviço seja agendado, para evitar qualquer tipo de aglomeração. “Mas é claro que, caso um familiar nos procure, mesmo sem o agendamento, iremos atendê-lo, como ocorreu nesta semana – uma família foi até o instituto e realizamos o procedimento, mesmo sem estar marcado”, explica o gestor, que é médico e perito geneticista forense. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O DNA pode ser coletado de duas formas: por meio da raspagem de células da mucosa oral (método Swab) ou, ainda, a partir da coleta de sangue, do qual serão retiradas até duas gotas, com a pulsão da polpa do dedo. “A retirada do sangue será similar à realização de um exame simples de aferimento de glicemia”, explica Samuel Ferreira. “Caso o familiar opte pela retirada de célula, esse também é um procedimento tranquilo e não invasivo”. [Olho texto=”“É uma forma de dar uma resposta a milhares de famílias que vivem esse drama diariamente. Quanto mais pessoas doarem, maior a chance de mudar essa triste realidade” ” assinatura=”Samuel Ferreira, diretor do Instituto de Pesquisa de DNA Forense” esquerda_direita_centro=”direita”] Em alguns casos e dependendo do contexto, é possível que o DNA do próprio desaparecido também possa ser extraído a partir de itens de uso pessoal – escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, aliança, óculos, aparelho ortodôntico, dente de leite, amostra de cordão umbilical. “Já tivemos caso da entrega de cordão umbilical guardado pelos familiares”, informa o diretor. Documentação necessária Além do agendamento, é necessário ter em mão o boletim de ocorrência que relata o desaparecimento do familiar. Caso não tenha esse documento, o interessado poderá registrar a ocorrência por meio da Delegacia Eletrônica ou nas delegacias de área localizadas nas regiões administrativas. Banco de dados O material colhido será exclusivo para realização de exames, ou seja, não será compartilhado para nenhum outro tipo de pesquisa. “O familiar assinará um termo em que doará o material exclusivamente para a realização de exame para busca do familiar, para nenhum outro fim, como criminal”, orienta Samuel. Coleta constante Independentemente da campanha, o IPDNA continuará a receber o material.  “Precisamos dar uma resposta aos familiares”, ressalta o gestor. “Importante deixar claro que o cruzamento de dados será feito tanto com o material de pessoas vivas quanto com o de pessoas já falecidas, por meio de amostras de restos mortais. É uma forma de dar uma resposta a milhares de famílias que vivem esse drama diariamente. Quanto mais pessoas doarem, maior a chance de mudar essa triste realidade. Identificar uma pessoa desaparecida é um dever do Estado e um direito da família do desaparecido e do próprio desaparecido, esteja ele vivo ou falecido”. Delegacias O IPDNA atua em parceria com as delegacias da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Após pesquisas sobre as ocorrências de desaparecimento de pessoas no DF, as unidades policiais enviam ao instituto uma lista com a relação de cidadãos e os contatos de seus familiares. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Hran oferece telefone institucional a familiares de pacientes de Covid-19

  Com foco no acolhimento, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) oferece, a um familiar cadastrado no sistema, dois boletins diários com informações sobre o estado clínico do paciente de Covid-19 internado. Além disso, existe um telefone institucional para o qual a família pode ligar e informar a equipe sobre os medicamentos, doenças e demais dados do paciente. “Todos esses instrumentos cumprem o objetivo da saúde pública do Distrito Federal, que é o de humanizar o atendimento, e isso se faz mais necessário agora, quando estamos enfrentando uma doença tão grave como a Covid-19”, afirma o secretário de Saúde, Francisco Araújo. “O Hran, como hospital de referência no tratamento da pandemia, precisa ter esses mecanismos para informar com rapidez e precisão a situação do paciente a seus familiares.” Comunicação constante Integrante do comando do gabinete de crise do Hran, o médico Ricardo Monteiro explica: “Temos uma equipe de médicos com algumas restrições ou que são do grupo de risco para Covid-19, por isso estão fazendo teletrabalho. Então, a nossa equipe de assistência repassa as informações clínicas dos pacientes internados para esses médicos, que ligam duas vezes ao dia para um familiar”. Ricardo informa ainda que, em casos específicos, as equipes do hospital podem fazer chamadas de vídeo para a família do paciente. “É uma doença, que requer o isolamento sem nenhum tipo de visita”, lembra. De acordo com o médico, em casos de óbitos, é solicitada a presença de um parente, que fica em uma sala externa onde recebe a notícia da morte e faz a identificação do paciente por meio de uma fotografia. O local possui uma equipe formada por um médico, assistentes sociais e um psicólogo para orientar e prestar assistência à pessoa que acabou de perder um ente querido. “Não queremos que no DF aconteça como em outros estados, onde os familiares não conseguem saber notícias de seus parentes internados, e, muito menos, que os corpos fiquem amontoados”, destaca Ricardo. “Para isso, o Hran construiu uma sala de refrigeração específica para colocar somente os corpos das vítimas de coronavírus.” * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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Presídios utilizam aplicativo para comunicação entre internos e familiares

Para viabilizar o contato de familiares e amigos com internos durante o tempo em que estiverem suspensas as visitas – medida adotada como parte das ações de combate à pandemia de Covid-19 –, as unidades prisionais, a partir desta semana, passam a permitir o envio de cartas por meio de aplicativo de mensagens. A medida cumpre uma determinação da juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP), prescrita após reuniões do Grupo de Monitoramento Emergencial para acompanhar os efeitos da crise no ambiente carcerário. Fazem parte do grupo representantes da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), Secretaria de Saúde (SES), VEP e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Como funciona Cada presídio recebeu quatro celulares para essa operação. Os sentenciados escrevem as cartas, que são analisadas pelas equipes dos núcleos de visitas, e enviam para o número cadastrado no sistema de visitantes. Os familiares podem retornar a mensagem, que, após avaliação, é impressa e entregue ao sentenciado. Os internos em quarentena ou contaminados pela Covid-19 também estão contemplados com a medida. Independentemente das mensagens, as informações do estado de saúde de cada um estão sendo repassadas às famílias por meio das equipes das unidades prisionais. Ligações telefônicas aos familiares são permitidas exclusivamente aos internos idosos, alocados no Bloco 5 do Centro de Detenção  Provisória (CDP), que cumprem pena na Ala de Tratamento (ATP) na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), bem como aos custodiados em hospitais. Comunicação mantida “Buscamos implementar as medidas de acordo com cada público e amenizar a falta de contato com os familiares por conta da suspensão das visitas, utilizando soluções possíveis nesse período de isolamento social”, explica o coordenador-geral da Sesipe, Érito Pereira. “Nossas equipes de visitas estão atuando diretamente nessa ação e já têm expertise para pontuar o que é ou não seguro conter nessas mensagens.” O novo canal de comunicação é oferecido pelas seis unidades prisionais locais – Penitenciária do Distrito Federal I e II (PDF I e II), Centro de Internamento e Reeducação (CIR), CDP, PFDF e Centro de Progressão Penitenciária (CPP). “Apesar de os internos do CPP não receberem visitas, foi importante disponibilizarmos o serviço também para eles, pois estão com as saídas temporárias suspensas pela Vara de Execuções Penais [VEP]”, lembra o gestor da Sesipe. Trabalho integrado As cartas, informa Érito Pereira, serão entregues aos internos respeitando o período de visita anterior à suspensão.  “Alguns presos recebiam visitas quinzenalmente e outros, semanalmente. Esse interstício continuará a ser respeitado pela organização de cada presídio para viabilidade da implementação dessa nova rotina”, adianta. “Estamos trabalhando de forma integrada com órgãos do Judiciário e do Governo do Distrito Federal em busca das melhores alternativas para minimizar os efeitos da crise causada pelo coronavírus”, destaca o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “É importante que atividades para compensar a suspensão dos benefícios sejam implementadas”. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP)

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