Cuidados diários mantêm canteiros ornamentais floridos por todo o DF
Os canteiros ornamentais do Distrito Federal são parte essencial da identidade visual da capital. Implantadas a partir de 1991, essas ilhas verdes em meio ao concreto transformam a paisagem e contribuem para o bem-estar da população. Atualmente, o DF conta com 583 canteiros ornamentais espalhados por diversas regiões administrativas, como Brasília, Sudoeste, Lago Sul, Taguatinga e Águas Claras, lembrando que essa é a última etapa da urbanização, uma vez que a cidade já precisa ter toda uma infraestrutura implantada. Nos elogiados canteiros de Brasília são apreciadas espécies como dália, sálvia e camomila | Fotos: Kiko Paz/Novacap As plantas usadas nessas áreas são cultivadas nos viveiros da Novacap, onde semanalmente são produzidas cerca de 100 mil mudas de plantas ornamentais. Entre as espécies cultivadas estão dálias, sálvias e camomilas. Além da implantação, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) cuida da manutenção desses espaços, que ocorre diariamente e envolve uma série de serviços, como roçagem da borda da grama, retirada de plantas daninhas, adubação, replantio de mudas e irrigação. O trabalho contínuo garante que os canteiros continuem sendo um diferencial paisagístico do DF. A Lei Federal nº 9.605 define que destruir, danificar ou lesar plantas ornamentais em órgãos públicos pode resultar em detenção de três meses a um ano e/ou multa “Com a ampliação dos canteiros, o DF se destaca pela integração da urbanização à natureza, proporcionando mais beleza e qualidade de vida aos seus habitantes”, afirma o diretor das Cidades da Novacap, Raimundo Silva. Entre os canteiros mais emblemáticos estão os localizados no Balão do Aeroporto, na Praça do Buriti, na Esplanada dos Ministérios, na Catedral de Brasília, no Teatro Nacional e na Torre de TV de Brasília. Mas a história dos canteiros começou no balão da SQS 308, próximo à Igrejinha, onde foi implantado o primeiro canteiro ornamental do DF. Apesar do empenho na conservação desses espaços, o roubo de mudas ainda é um problema. A Lei Federal nº 9.605 define que destruir, danificar ou lesar plantas ornamentais em órgãos públicos pode resultar em detenção de três meses a um ano e/ou multa. A Novacap pede o apoio da população para denunciar casos de furto, garantindo assim a preservação desses espaços. Para o futuro, a previsão é de expansão. Está em andamento a elaboração de um termo de referência para a contratação de uma empresa especializada na manutenção e implantação de novos canteiros ornamentais. A expectativa é a criação de 35 mil metros quadrados de novos canteiros, distribuídos por todas as regiões administrativas do DF. *Com informações da Novacap
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Novas edições de informativo técnico indicam tendências do agronegócio no DF
A Emater-DF publicou, nesta terça-feira (17), mais três edições do AgroEmater — boletim técnico que traz tendências de mercado do agronegócio. Cada informativo analisa com detalhes uma cadeia produtiva, apontando expectativas de custos, preços, demandas e outros índices. O objetivo é levar cada vez mais conhecimento sobre o negócio rural aos extensionistas e produtores rurais, auxiliando na tomada de decisões que podem determinar o sucesso da atividade. O boletim técnico AgroEmater traz tendências de mercado do agronegócio para ajudar os produtores rurais a tomar melhores decisões | Foto: Divulgação/Emater-DF A partir de agora, o boletim passa a ser por cultura. As edições lançadas são sobre mirtilo, milho e flores. De acordo com o extensionista Carlos Goulart, que atua na Gerência de Desenvolvimento Econômico (Gedec) da Emater-DF, o novo formato do AgroEmater busca integrar conhecimento técnico e econômico à prática no campo, permitindo que produtores não sejam apenas agricultores, mas empreendedores rurais capazes de compreender e atuar sobre os movimentos de mercado. O novo modelo do boletim é dividido em três partes principais: → Análise de cenário econômico: Avalia o histórico e projeta preços, custos e Valor Bruto da Produção (VBP) da cultura no DF. A correlação dessas tendências auxilia na tomada de decisões → Viabilidade econômica: Aponta indicadores financeiros, como margem de contribuição, ponto de equilíbrio e lucro operacional, para medir a lucratividade da atividade. → Análise técnica: Traz a percepção de especialistas da Emater-DF, com base em análises internas e externas das cadeias produtivas e das propriedades rurais. Todo o conteúdo é apresentado de forma clara e objetiva, sendo organizado em um anuário ao final de cada ano. Originário da Europa e da América do Norte, o mirtilo, por exemplo, é a cultura abordada na edição 4/2024 do AgroEmater. Introduzida no Brasil na década de 80, a fruta começa a ganhar espaço no Distrito Federal, oferecendo boas perspectivas de renda para os produtores locais devido à crescente demanda por alimentos funcionais. “Essa iniciativa não apenas fortalece a memória institucional, mas também consolida informações históricas para consultas futuras, ampliando a visão estratégica dos agentes do setor rural”, afirma Carlos Goulart. Os boletins estão disponíveis para consulta neste link. *Com informações da Emater-DF
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Dia Mundial dos Cuidados Paliativos: Hospital de Apoio é especializado na rede pública
Para reforçar o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos (CP), lembrado em outubro, as paredes do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) se encheram de arte e conhecimento nesta quinta-feira (31). Quadros pintados pelo paciente da unidade há 13 anos, o inglês Bob Thompson, espalharam pelo ambiente cores, flores e animais. Nas salas, servidores passavam por uma capacitação sobre CP. Na rede pública do Distrito Federal, o HAB é a unidade especializada nesse tipo de cuidado. Paciente da unidade há 13 anos, o inglês Bob Thompson expos quadros que espalharam pelo ambiente cores, flores e animais pelo HAB | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O trabalho desenvolvido na unidade se destaca em diversos aspectos. O HAB atua, por exemplo, como hospital/hóspede, no qual pacientes com diversos problemas de saúde ou com doenças graves encontram apoio, cuidado e acolhimento. Há ainda assistência ambulatorial, atendendo pessoas que já estão em cuidados paliativos há mais tempo. Antes mesmo da recente criação da Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP) pelo Ministério da Saúde, o hospital já se enquadrava nos principais pontos exigidos pela norma. “Temos uma equipe ampliada e realizamos residências médicas e multiprofissionais”, exemplifica a chefe da Unidade de Cuidados Paliativos do HAB, Elisa Marquezini. O evento no HAB contou com uma exposição de arte e com a capacitação de servidores sobre cuidados paliativos O diretor-geral da unidade, Alexandre Lira Lisboa, acrescenta que o HAB tem uma atmosfera diferente: “É um hospital especializado e acolhedor, com equipes que acompanham, de fato, o cotidiano dos pacientes”. Cuidado integral Quando a dor e o sofrimento – causados por uma doença curável ou não – ultrapassam os limites que o corpo (e a mente) pode suportar, é preciso um olhar mais próximo e abrangente. Os CP buscam exatamente prevenir ou minimizar desconfortos, dúvidas e tristezas para enfrentar períodos difíceis da enfermidade. Essa linha de assistência, contudo, não se limita aos pacientes, abarcando ainda familiares, cuidadores e acompanhantes. Uma estimativa do Ministério da Saúde aponta que, em todo o País, cerca de 625 mil pessoas necessitem de CP, ou seja, de atenção em saúde que permita melhorar a qualidade de vida daqueles que passam por doenças graves, crônicas ou em estágio avançado. Marco histórico Celebrado sempre no segundo sábado de outubro, o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos trouxe em 2024 o tema “Dez anos desde a Resolução: Como estamos indo?” A escolha faz alusão aos dez anos desde que a Assembleia Mundial da Saúde (AMS), da Organização Mundial de Saúde (OMS), aprovou a resolução autônoma sobre CP. No documento, ficou determinado aos países que fortaleçam essa linha como um componente dos cuidados ao longo da vida. *Com informações da SESDF
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Flores brotam em meio a cenário devastado por incêndio florestal nas proximidades da Torre Digital
O que poderia ser um simples desabrochar de mudas no terreno da Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá, no mês da primavera, transformou-se num símbolo de resiliência. Semanas após a devastação da vegetação de Cerrado nas proximidades da Torre Digital, causada por um incêndio florestal de provável origem humana, pés de espécie Hippeastrum goianum, planta conhecida como Amarilis do Cerrado, brotaram, criando um contraste, onde algumas flores amarelas se misturam a árvores secas, troncos caídos e restos de fuligem. Flores da espécie ‘Hippeastrum goianum’ surpreenderam e brotaram em meio a cenário devastado por incêndios | Fotos: Matheus Ferreira/Divulgação A paisagem com ares pós-apocalípticos foi capturada pelo servidor público e fotógrafo amador Matheus Ferreira, que compartilha nas redes sociais imagens da riqueza do bioma brasiliense na página Árvores do Cerrado (@arvoresdocerrado). “Há quase um mês, essa área de Cerrado, composta por vegetação nativa, pegou fogo e tudo foi devastado. Ficou bem queimado. Algumas pessoas comentaram comigo que tinham visto algumas flores nascendo em meio à área queimada. Peguei minha máquina e fiquei procurando, até que encontrei esses dois pezinhos dessa flor”, recorda-se. O que mais impressionou Matheus foi o surgimento de plantas tão delicadas em meio a um cenário devastador, que ele descreveu como “de guerra”. “Para mim, é um símbolo de esperança e de renascimento. Apesar de tudo que as pessoas fazem para destruir a natureza, ela continua firme”, afirma. “Vejo isso como um sinal de esperança e de força do Cerrado. É um bioma de resistência que, mesmo diante de condições climáticas extremas, como falta de chuva e secura, vê florescer os ipês e tantas outras árvores nativas. Espero que fique uma mensagem para as pessoas de que nem tudo está perdido”, completa. Regeneração O fotógrato amador Matheus Ferreira vê o surgimento das flores como “um sinal de esperança e de força do Cerrado” A recuperação do Cerrado após a passagem do fogo costuma ser natural, especialmente nas áreas de vegetação nativa. No entanto, a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Instituto Brasília Ambiental, Marcela Verciani, afirma que cada local deve ser avaliado após as queimadas, considerando suas características. Algumas vegetações se regeneram sozinhas, enquanto outras necessitam de novos plantios. Essa avaliação é feita pelo órgão que gerencia 82 unidades de conservação, incluindo a APA do Lago Paranoá, considerada uma unidade de uso sustentável. “Nós sabemos que os incêndios nesta época do ano são provocados, pois não existem faíscas naturais. A forma como acontece o fogo é prejudicial, porque eleva a temperatura e cria labaredas grandes, o que resulta numa perda considerável de Cerrado. Por isso fazemos o apelo para que as pessoas não usem o fogo nos períodos críticos de seca extrema”, afirma Verciani. 193 Canal de emergência do CBMDF para denúncias de incêndios Neste ano, o Instituto Brasília Ambiental contratou 150 brigadistas para atuar em 12 bases durante o período crítico de incêndios e seca. Segundo a superintendente, o órgão elabora um projeto de lei para ser enviado à Câmara Legislativa do DF (CLDF), estabelecendo a contratação da brigada ao longo do ano e não por temporada. “O combate é importante, mas a prevenção tem tanta ou mais importância”, comenta. Ela cita ações como a criação de aceiros, roçadas e queimadas controladas no período mais ameno. Denuncie Com o aumento dos incêndios florestais na vegetação do Cerrado, o Governo do Distrito Federal (GDF) convoca a população a denunciar os casos. Os cidadãos devem entrar em contato imediatamente com o número 193, o canal de emergência do CBMDF. Durante a ligação, é necessário passar informações como a localização exata do fato e as proporções das chamas e, se possível, relatos sobre as condições de acesso ao local e sobre a presença de suspeitos de autoria do crime. De acordo com o artigo 41 da Lei 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é tipificado como crime ambiental. No caso de queimadas dentro das unidades de conservação do Distrito Federal, a orientação é acionar o Instituto Brasília Ambiental, que é responsável pela administração dos espaços. Desde julho, o órgão conta com um número exclusivo de denúncias de focos de incêndio, que é atendido pela central da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) pelo (61) 9224-7202. O telefone também é WhatsApp. Por ele, a população pode enviar mensagens e a localização do fogo. Combate a incêndios florestais → 193 (Corpo de Bombeiros) → (61) 9224-7202 (Instituto Brasília Ambiental) Informações sobre autores de incêndios florestais → 190 (Polícia Militar) → 197 (Polícia Civil)
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Dia dos Namorados: saiba quais são as flores ideais para cada relacionamento
Escolher a flor perfeita para o Dia dos Namorados, celebrado nesta quarta-feira (12), pode ser um desafio, mas, conhecendo o perfil do relacionamento, a tarefa fica mais fácil. Para um namoro romântico, duradouro, aventureiro ou recém-iniciado, cada tipo de relacionamento tem uma flor que pode ser a pedida perfeita para não deixar a data passar em branco. A Agência Brasília esteve na Central Flores, nas Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa), para mostrar as principais escolhas para os apaixonados. Confira. Relacionamentos intensos e românticos Com cores vibrantes que remetem à paixão, rosas vermelhas estão sempre em alta | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O Dia dos Namorados é guiado pela cor, não pela espécie da flor em si” André Marques, presidente da Central Flores Na maioria dos casos, as plantas de corte são as mais procuradas em datas comemorativas. Para aqueles casais mais intensos, as rosas brasileiras e colombianas estão sempre em alta no Dia dos Namorados. Tanto para surpreender a pessoa amada com um buquê quanto para complementar um outro presente, as rosas têm cores vibrantes que remetem à paixão e podem ser usadas em arranjos, cestas com chocolates, coroas para decoração de mesas e ambientes ou caixas de rosas acompanhadas de presentes. “O Dia dos Namorados é guiado pela cor, não pela espécie da flor em si”, afirma o presidente da Central Flores, André Marques. “As cores transmitem a personalidade de cada casal. É uma data na qual as flores de corte são muito tradicionais, que podem ser o próprio presente ou podem vir acompanhando uma outra surpresa. Os arranjos trazem esse romantismo carregado de beleza, delicadeza e perfume.” Relacionamentos mais longos Flores de tons mais sóbrios são indicadas para namoros e relacionamentos mais longos Para os namoros mais duradouros, a sugestão é investir em flores com cores sóbrias, suaves e delicadas, como branco, rosa e bege. Rosas e lírios, tulipas, peônias e hortênsias são algumas das opções para expressar a profundidade e a maturidade de um relacionamento mais longo. “Aqui, temos vários tipos de buquê: o tradicional de rosas, o misto – no qual, além de rosas, colocamos astromélia e lisianto – e o com folhagens de eucalipto”, informa o produtor José Vanderley Lourenço. “Todos ficam lindos”. Já para aqueles que são casados, mas não querem deixar a data passar em branco, as flores podem surpreender a pessoa amada. Para esses casos, o tempo de relacionamento reflete em presentes mais certeiros. Orquídeas (Phalaenopsis, Cymbidium ou Cattleya) ou outras espécies específicas a gosto do parceiro ou parceira são as mais recomendadas para esses casais. “Os casados que querem surpreender no Dia dos Namorados conseguem dar presentes mais definidos; são pessoas que se conhecem há um tempo e já sabem o que o parceiro ou parceira gosta e quais as preferências”, pontua André Marques. Mercado aquecido R$ 200 milhões Total movimentado em 2023 pelo setor de produção de flores no DF De acordo com dados divulgados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o DF conta com cerca de 250 produtores de flores que geram em torno de cinco mil empregos. O valor de produção, em 2023, superou a marca de R$ 200 milhões, tornando o DF a segunda maior capital do país em consumo de flores, atrás apenas de São Paulo. “O DF é a unidade da Federação com maior renda per capita do país”, lembra a técnica Clarissa Campos, da Emater. “Os brasilienses gostam muito de floricultura e de paisagismo. Somos uma capital com muitos eventos também, o que colabora no aumento do consumo de flores.” Quem adquire as flores diretamente dos produtores locais, além de incentivar e aquecer a economia e produção local, garante um produto de melhor qualidade para presentear. “As flores vindas de outro local passam pelo processo de transporte até chegar à sua casa, o que pode tirar o frescor e a beleza da planta”, ensina Clarissa. “Essas que são vendidas aqui estão mais vivas e frescas porque são plantadas, colhidas e vendidas diretamente ao consumidor final”. Central Flores O espaço oferece aos clientes uma grande variedade de flores, plantas ornamentais e ervas aromáticas produzidas no DF, além de acessórios para a decoração de ambientes, empresas e eventos. O local dispõe de 65 boxes e 26 produtores reunidos em um só lugar. Francisco Viana mantém a tradição há 43 anos: “Desde a nossa época de namorados, eu sempre dou flores para ela” “A central reúne os principais produtores de Brasília”, aponta André Marques. “Somos uma associação, e, por isso, o cliente que vier nos visitar terá diferentes tipos de atendimentos personalizados. Cada box tem um perfil de acolhimento e de produto para seus clientes.” O professor Francisco Viana, 65, faz questão de dar flores à esposa nas datas comemorativas. No Dia dos Namorados, não poderia ser diferente. Para ele, a tradição de presentear já tem 43 anos. “Desde a nossa época de namorados, eu sempre dou flores para ela”, conta. “É algo que eu gosto, então já se tornou um costume no nosso relacionamento. Eu sempre venho aqui na central porque é mais barato e tem muita variedade”.
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9ª Feira da Goiaba terá 30 estandes para venda de flores e plantas ornamentais
Apaixonados por plantas ornamentais, flores e jardinagem poderão conferir a próxima edição da Feira de Floricultura e Jardinagem de Brazlândia (Florabraz), que será realizada durante a 9ª Feira da Goiaba, de 5 a 7 e de 12 a 14 de abril. A feira é uma oportunidade do público comprar flores e plantas ornamentais direto dos produtores rurais do Distrito Federal. Serão 30 estandes com diversos tipos de plantas cultivadas aqui na região. Entre os destaques estão as orquídeas, bromélias, cactos e suculentas, paisagismo em geral, além de mudas de hortaliças e frutíferas. A Florabraz tem duas edições por ano: durante a Feira da Goiaba, que começa nesta sexta (5), e durante a Feira do Morango, geralmente entre agosto e setembro | Foto: Divulgação/Emater-DF A Feira da Goiaba é realizada na sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão, localizada no Incra 6, em Brazlândia. Para o gerente da Emater-DF em Brazlândia, Claudinei Machado Vieira, comprar plantas produzidas localmente tem a vantagem da adaptabilidade e da durabilidade da planta, além de valorizar a produção local. “A Florabraz deixa o espaço da Feira da Goiaba ainda mais bonito e proporciona uma oportunidade de comercialização para produtores e consumidores, que terão não só os produtos derivados da goiaba, mas também plantas, flores e paisagismo”, disse o gerente. “Produtores de todo o Distrito Federal vêm comercializar aqui na Florabraz, todos assistidos pela Emater-DF, que auxilia para que as plantas oferecidas tenham qualidade, além da diversidade que é apresentada pelos produtores”, completa Vieira. Para a produtora rural Leila Januária Camargo, do Núcleo Rural Vale da Samambaia, que fica no Setor habitacional Água Quente, as expectativas para participar da Florabraz são as melhores possíveis. Ela produz e vende plantas em vasos e pendentes, como caladium, samambaias e coleus. “Essas participações são muito boas, em primeiro lugar porque a gente vende e vende bem, e também a gente divulga o nosso produto e traz o cliente para a nossa propriedade”, afirma a produtora, que não perde uma oportunidade de expor nessa feira. A Florabraz tem duas edições por ano. A primeira durante a Feira da Goiaba e a segunda na Feira do Morango, que geralmente entre os meses de agosto e setembro. *Com informações da Emater-DF
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Quadradinho florido: veja as espécies que colorem o DF durante o ano
A lista é extensa e variada: mais de 5,5 milhões de árvores ornamentam o Distrito Federal. Cada espécie segue um ritmo próprio de floração e, combinadas, garantem que as regiões administrativas fiquem adornadas o ano inteiro. O calendário é diverso: dos famosos ipês, queridinhos da população, a espécies menos conhecidas, as principais florações trazem cor e uma paleta diversa para a capital. Mais de 200 espécies de árvores são desenvolvidas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), das quais cerca de 60% são nativas do Cerrado. É o caso do ingá-mirim e do ingá-colar, que despontam logo em janeiro, bem como dos ipês, do jatobá-da-mata e do jatobá-do-cerrado, que florescem em junho. O cambuí costuma florir em janeiro, mas no final de dezembro passado já estava no auge da floração | Foto: Arquivo/Agência Brasília Já entre as mudas de outras vegetações adaptadas ao Quadradinho, há o pau-brasil e o oiti, espécies da Mata Atlântica. As árvores do pau-brasil caracterizam-se por flores amarelas que abrem em meados de setembro. Também em tons amarelados, sendo algumas brancas, as flores do oiti dão o ar da graça em novembro. Arte: Agência Brasília A chefe da Divisão de Agronomia da Novacap, Janaina González, explica que o calendário não é fixo, mas uma previsão dos ciclos das árvores. “Indicamos um período em que as espécies costumam florescer mais. Porém, não são datas fixas. O cambuí, por exemplo, costuma florir em janeiro, mas no final de dezembro passado já estava no auge da floração”, esclarece. As alterações ocorrem devido a fatores climáticos, como aumento ou atraso do período chuvoso. [Olho texto=”“Todas as plantas que são plantadas no DF nasceram de sementes daqui mesmo. Nós monitoramos a floração para saber quando poderemos fazer a coleta e, em seguida, o beneficiamento, que é o tratamento para a multiplicação das plantas”” assinatura=”Janaina González, chefe da Divisão de Agronomia da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fixação dos meses é uma forma de organizar a coleta de sementes. “Todas as plantas que são plantadas no DF nasceram de sementes daqui mesmo. Nós monitoramos a floração para saber quando poderemos fazer a coleta e, em seguida, o beneficiamento, que é o tratamento para a multiplicação das plantas”, afirma González. O beneficiamento ocorre no Viveiro 1, localizado no Park Way, enquanto o desenvolvimento das mudas é realizado no Viveiro 2, no Setor de Oficinas Norte (SOF Norte). Os cuidados A Novacap é responsável pelo plantio e manutenção das árvores, coordenando desde a coleta de sementes a implantação das mudas nas cidades e ações posteriores, como podas preventivas. O plantio feito pela população deve ser orientado por equipes técnicas do órgão para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. O serviço pode ser solicitado pela Ouvidoria-Geral do Distrito Federal, por meio do telefone 162 ou pelo site.
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Canteiros da Rodoviária do Plano Piloto recebem 8 mil mudas
A Rodoviária do Plano Piloto está mais colorida. É que os 23 canteiros que existiam no local foram todos recuperados. Desde 17 de maio, quem passa por lá pode contemplar a beleza de dracenas, vincas, irisinas e agapantos, entre outras espécies. A área verde de 1.035 m² recebeu, pelas mãos da Novacap, 8 mil mudas de flores e 515 m² de grama. Recuperação dos canteiros demandou um mês de trabalho das equipes do Departamento de Parques e Jardins da Novacap | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?Além de embelezar, o plantio dos canteiros deixa o ambiente menos estressante para os mais de 650 mil frequentadores diários do local. O administrador da Rodoviária do Plano Piloto, Josué Martins, afirma que tornar o visual do espaço mais harmônico foi uma determinação direta do governador Ibaneis Rocha. ?“Também estamos pintando a rodoviária, recuperando os banheiros e melhorando a iluminação”, relata o gestor. “O ganho com todos esses cuidados não é apenas dos usuários do local. Nós, servidores, e outros 6.800 trabalhadores fixos que atuam na rodoviária também somos beneficiados.” Trabalho minucioso A panfleteira Amanda dos Santos lembra a necessidade de preservar as áreas verdes: “Se cuidarmos direitinho, todo mundo vai poder começar e terminar o dia com mais alegria” ?De acordo com o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira, a recuperação dos canteiros levou um mês para ser concluída. “Começamos os serviços em 17 de abril, com a ajuda de 25 servidores, e, depois de 30 dias, entregamos todos os canteiros das áreas adjacentes à rodoviária recuperados”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Quem passa por lá todos os dias tem aprovado o novo colorido. É o caso do vendedor João Vitor Pires, 41, que sempre aprecia as flores da rodoviária. “Ficou bonito, né?”, comenta “Fora que combina com Brasília, uma cidade que tem canteiros verdes para todos os lados”, observa. “Agora o pessoal tem que zelar pelas plantas”. ?A preservação das áreas verdes é a grande preocupação da panfleteira Amanda dos Santos, 18. “Para que todos possam curtir os canteiros, as pessoas não podem jogar lixo nem arrancar as flores”, ensina. “Se cuidarmos direitinho, todo mundo vai poder começar e terminar o dia com mais alegria”.
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Ganhou flores? Veja dicas para cuidar do seu presente
Não é novidade que o Dia das Mães movimenta o mercado das flores. Muitas produções aumentam e os pedidos são os mais variados, desde as tradicionais rosas vermelhas até as orquídeas, que são as mais procuradas. Mas, e depois de ganhar o presente, como cuidar? Além da personalidade de quem vai recebê-las, quem pretende presentear com flores precisa levar em consideração onde a pessoa mora, pois há espécies que gostam de umidade, sombra e raios solares. Confira as dicas que separamos para fazer esse presente durar, além de ficar por dentro de oficinas de cuidados básicos e jardinagem, proporcionadas pela Emater e com enfoque no Dia das Mães. Aproveite! Orquídeas são boas opções para lugares que não pegam diretamente a luz do sol | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sol ou sombra? Entre as várias opções de flores, há as que preferem um ambiente com maior incidência de raios solares e outras que se desenvolvem melhor na luz indireta. Mas atenção: nenhuma se desenvolve no escuro, todas precisam de sol. As que precisam de mais luz são ideais para o cultivo em jardins e quintais, onde há bastante iluminação solar. A maioria exige uma frequência menor de rega. Entre as plantas solares mais conhecidas estão as camélias, hortênsias, peônias, suculentas e, claro, os girassóis. Já as plantas de sombra são aquelas mais indicadas para ter dentro de casa, pois a luminosidade indireta é o bastante para a fotossíntese. São boas escolhas para quem mora em apartamento ou lugares que não pegam a luz solar direta. As espécies mais comuns para presente são lírios, begônias, bambus da sorte e, principalmente, orquídeas. Passo a passo e mão na terra Os três principais pontos para o cuidado com seu presente são plantio, rega e adubação. É importante observar o tipo de vaso em que a planta está. Para orquídeas, recipientes de cerâmica ou barro são mais indicados, pois evitam o acúmulo de água. No geral, para a planta se desenvolver, é sempre bom ter um vaso com espaço bem-drenado para não acumular água e matar a pobre flor afogada. E lembre-se: com o tempo, surge a necessidade de replantar em um novo vaso. Arte: Agência Brasília A rega é a parte mais sensível e a maior causa de perda das flores que são presenteadas. É importante atentar para a frequência com que você vai molhar a sua plantinha. Geralmente as plantas solares mais resistentes, como as suculentas, não exigem muita água, podendo ser regadas uma vez por semana. A adubação é tão importante como os outros pontos. Muitas pessoas se esquecem dessa parte, mas é onde a flor vai crescer e absorver mais nutrientes para resistir até às mãos mais sem prática. As plantas envasadas, inclusive, foram condicionadas a receber esses nutrientes no ciclo de crescimento, então é importante que a adubação nutricional siga as orientações contidas na embalagem dos produtos – ou você pode perguntar para quem vendeu a flor. O excesso de fertilizantes é prejudicial às plantas, então fique de olho na dosagem. Passeios e oficinas A Emater ajuda a dar um norte para os criadores inexperientes. Criado em 2014, o Circuito Turístico da Rajadinha conta com uma programação especial com oficinas de manutenção e cuidados a serem dedicados às flores. Arte: Emater-DF A engenheira agrônoma Gesinilde Radel Santos, da Emater, cita os passeios anuais nas colônias agrícolas de Planaltina. São seis propriedades abertas para visitação, com atividades voltadas para a jardinagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A instituição promove oficinas de três a quatro vezes ao ano com temas variados, como cuidados básicos com orquídeas, suculentas e montagens de jardim, entre outros. Algumas das visitações são gratuitas; outras, pagas. “O ponto principal é fazer o público urbano entender os processos produtivos e valorizar o trabalho do agricultor cada vez mais”, explica Gesinilde. A engenheira afirma que os passeios do mês de maio são pensados para as mães, com opções de tratamento estético e momento SPA. “É um convite especial para ir além das flores e do convite para almoçar, proporcionando uma experiência e um contato com a área rural na colônia”, ressalta. O evento será realizado nos dia 13 e 14, das 9h às 17h. As propriedades estão localizadas no Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina, e ficam próximas umas das outras. Confira a programação.
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Flores produzidas no DF garantem beleza e mais durabilidade
Roupas, calçados, chocolates, vinhos, relógios, livros… A lista de possibilidades é longa para presentear neste Dia das Mães. Mas, sem dúvida, as flores são uma ótima pedida, sobretudo quando produzidas no DF e habituadas às condições climáticas locais. A data é celebrada mundialmente no segundo domingo do mês de maio – neste ano, no dia 14. Para que estejam preparados para as vendas no Dia das Mães, os produtores de flores do DF começaram os trabalhos com pelo menos 30 dias de antecedência. “O nosso produto aqui do DF tem mais cor, durabilidade e tamanho, porque as flores não passam pelo processo de transferência para chegar até aqui vindo de outro local”, diz o produtor André Marques | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No DF, foram 7,5 hectares de produção, em 2022, somente da espécie Lisianthus, considerada a flor do amor e do romance, a mais vendida entre as produzidas no DF. Os cactos e suculentas vêm logo atrás, com 6 hectares de plantação. Já as das espécies Áster e Estrelizia foram cultivadas em aproximadamente 5,7 hectares. A coordenadora de floricultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Giselle Beber Canini, cita os benefícios de adquirir as flores diretamente de produtores locais: “O diferencial da produção daqui é que as flores já estão habituadas ao ambiente do DF, não vão sofrer com transporte, como é o caso de flores produzidas em outros estados. Isso significa que ficarão bonitas por muito mais tempo, a durabilidade é maior, além da adaptabilidade ao clima”, explicou. Suculentas estão entre as plantas mais produzidas no DF André Marques, 35, é produtor de orquídeas, suculentas e folhagens. Ele entrou no ramo quando ganhou uma orquídea de presente aos 11 anos de idade. E aí foi que tudo começou. Primeiro, ele passou a ser um colecionador apaixonado pela planta; hoje, colhe milhares de flores e vendendo diretamente ao consumidor brasiliense. Atualmente, André conta com duas estufas para o plantio das flores, que são vendidas na Ceasa e em feiras do DF. Segundo ele, o fim de semana do Dia das Mães é responsável por um aumento de 70% nas vendas, na comparação com a média do ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sem dúvidas, o melhor presente é uma orquídea. Elas são duráveis, colecionáveis, perfumadas, têm variedade de cor e de tamanho. São inúmeros benefícios”, argumenta. “O nosso produto aqui do DF é muito melhor do que de qualquer outro estado. Tem mais cor, durabilidade e tamanho, porque as flores não passam pelo processo de transferência para chegar até aqui vindo de outro local.” Somente em 2022, a produção de orquídeas no DF movimentou R$ 700 mil. Já as bromélias foram responsáveis por R$ 802 mil, e os cactos e suculentas, R$ 627 mil. Aos produtores que têm interesse em começar no ramo das flores, a Emater fornece o apoio necessário. Basta que o interessado se cadastre em uma unidade mais perto da empresa e solicite atendimento técnico à propriedade.
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Cidade-parque, Brasília tem 5,5 milhões de árvores e 650 jardins públicos
Ipês-amarelos, roxos e brancos, quaresmeiras, sucupiras, aroeiras, copaíbas. Lírios, sálvias vermelhas e azuis, zínias, cravos, petúnias, sampatios, iresines, moreias. Anualmente, o Distrito Federal desenvolve mais de 80 espécies de flores, mais de 300 espécies de arbustos, de plantas de sombra e palmeiras, além de mais de 200 tipos de árvores – em que 60% são provenientes do cerrado. Toda a produção é coordenada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), por meio do Departamento de Parques e Jardins (DPJ). Toda a produção de mudas é coordenada pela Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins | Fotos: Kiko Paz/Novacap Tanta variedade rendeu a Brasília o título de cidade-parque. Não é para menos: existem 5,5 milhões de árvores em todo o Distrito Federal, sendo que 1,5 milhão estão no Plano Piloto. Há ainda 186 milhões de metros quadrados de grama – que são roçados a cada 30 dias -, e 650 jardins em áreas públicas e oficiais. “Temos em Brasília uma floresta urbana que não existe em nenhum outro lugar no mundo, com índice de área verde acima de 50 metros quadrados por habitante”, afirma o chefe do DPJ, Raimundo Silva. O departamento foi criado em 1960 para a manutenção e a criação das áreas verdes da capital federal. Chefe do DPJ, Raimundo Silva destaca que os jardins da capital recebem flores temporárias e perenes de diversos tipos: “Queremos que os canteiros criem impactos diferentes, mesmo que a pessoa faça o mesmo caminho todos os dias, para que ela não se acostume com aquela paisagem” Em 2021, foram plantadas 1,6 milhão de novas flores. Neste ano, até outubro, foram 1,2 milhão. As ornamentações são divididas entre temporárias, que duram de quatro a seis meses, e perenes, que permanecem nos canteiros por anos. Entre as flores temporárias, estão sálvias vermelhas e azuis, zínias, cravos, petúnias; as perenes são os lírios, sampatios, iresines e moreias. Segundo Silva, os jardins recebem combinações dos dois tipos de flores, para que haja maior versatilidade. “Queremos que os canteiros criem impactos diferentes, mesmo que a pessoa faça o mesmo caminho todos os dias, para que ela não se acostume com aquela paisagem”, explica ele. Frutíferas, floridas e que geram sombra Diferentemente das flores, que são plantadas semanalmente, o cultivo de árvores nas cidades segue um programa de arborização anual. A Novacap mapeia os pontos que precisam de reposição das plantas e ainda a implantação de projetos de paisagismo ao longo de 12 meses. O plantio ocorre durante o período chuvoso, entre outubro e março, para que a planta crie raízes antes da estiagem. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil árvores por todas as 33 regiões administrativas, sendo que 40 mil serão ipês. Entre as demais espécies, destacam-se jacarandá, fisocalina, sapucaia, flamboyant e jequitibá – todas nativas do cerrado. Em 2020/2021, foram plantadas 35 mil árvores. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil árvores por todas as 33 regiões administrativas, sendo que 40 mil serão ipês Produção As mudas são desenvolvidas em dois viveiros. O primeiro, localizado no Núcleo Bandeirante, foi fundado em 1962 e é responsável pela produção de flores, arbustos, palmeiras e plantas de sombra, em 26 hectares. O outro, no Setor de Oficinas Norte, nasceu em 1972 para o cultivo de árvores em 78 hectares. O espaço de cada um contempla áreas de produção, preservação, salas administrativas, entre outras dependências. Os viveiros da Novacap contam com áreas de produção, preservação, salas administrativas, entre outras dependências A chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, responsável pelas duas unidades, Janaina Gonzáles, afirma que cada planta passa por pesquisas agronômicas e experimentos para visualizar se há adaptação às condições climáticas e de solo da capital. A partir do estudo, é feita a introdução das novas espécies. “A pesquisa consiste em escolher as sementes que podem ser introduzidas no DF e plantá-las no viveiro ou em canteiros estratégicos, em que possamos fazer o acompanhamento e estudarmos o comportamento da muda. Se ela se desenvolver bem, adquirimos mais sementes e partimos para o plantio pelas cidades”, aponta Gonzáles. Chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, Janaina Gonzáles explica que cada planta passa por pesquisas agronômicas e experimentos para visualizar se há adaptação às condições climáticas e de solo da capital Atualmente, são desenvolvidas mais de 600 espécies de árvores, categorizadas entre floridas, frutíferas e que geram sombra. “Cada espécie tem um desenvolvimento de raiz, copa, o porte, o tamanho do fruto, o período de frutificação, a proximidade com rede elétrica ou sistema de esgoto. Tudo é levado em conta para que a árvore não tenha que ser prejudicada depois de plantada”, explica a gestora. “Por exemplo, em estacionamentos, não podemos plantar árvores frutíferas que podem danificar os carros. Não dá para colocar uma sapucaia, um abacateiro e nem o jambolão, que suja os veículos”, complementa ela. O plantio de árvores em área pública deve ser autorizado pelo Departamento de Parques e Jardins. Raimundo Silva crava que 90% das árvores que caem no DF, atualmente, não foram plantadas pela Novacap. “São árvores que foram plantadas de forma aleatória pela população, em locais impróprios, com espécies inadequadas, que não tiveram as devidas orientações técnicas para o plantio, e, por isso, acabam não resistindo às intempéries das chuvas e ventanias”, alega ele. Todas as sementes de árvores são coletadas em matrizes catalogadas no DF e preparadas para a semeadura por meio de beneficiamento Plantio Todas as sementes de árvores são coletadas em matrizes catalogadas no DF e preparadas para a semeadura no Viveiro 1, por meio do beneficiamento. Depois, as sementes são reservadas em câmaras frias e expedidas para o destino final quando prontas para o plantio. O processo dura de dois a quatro anos, dependendo da espécie da árvore. Já as flores podem ser coletadas por sementes ou por poda vegetativa, dependendo da espécie. Em seguida, ocorre o beneficiamento, transplantio, manutenção e expedição – caminho que ocupa de 30 a 60 dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho é executado por 56 empregados da Novacap, 12 estagiários de técnica em agropecuária e agronomia, além de 100 reeducandas da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). E há espaço para mais trabalhadores, já que o contrato com a instituição de amparo prisional prevê a contratação total de 200 reeducandas. Empregado do Viveiro 1 da Novacap há 30 anos, Genival Ribeiro, 54 anos, atua no reaproveitamento de substratos e sacos plásticos que envolvem as mudas. O trabalho consiste em tentar tirar o máximo de material de cada embalagem, para que seja reutilizado em novas plantas. Antes, ele passou pela etapa de sementeira, que é o local em que as sementes serão desenvolvidas. Genival, que é cego, revela que se sente feliz em participar de um processo tão importante para a sociedade. “Para mim, é muito gratificante; distrai a minha mente e me ajuda muito a desenvolver o tato”, conta.
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Árvores e flores são um atrativo à parte na capital
[Olho texto=”“O Plano Piloto é a região administrativa com o maior número de árvores. A gente observa que em outras RAs, ainda pouco arborizadas, a temperatura chega a 2ºC a mais na mesma hora do dia”” assinatura=”Raimundo Silva, chefe do DPJ” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao completar 62 anos de idade, Brasília carrega o título de uma das cidades mais arborizadas do mundo. São atualmente 5,5 milhões de árvores em todo canto da capital. Muito se fala nos ipês e seus cerca de 250 mil exemplares, que encantam moradores e quem passa pela cidade. Mas Brasília vai muito além disso. A variante de espécies é grande e suas flores rosas, roxas e brancas trazem alegria ao “quadradinho”. Segundo o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, são em torno de 200 tipos de árvores pelo Distrito Federal. Um trabalho feito ao longo de décadas, para devolver o verde à capital criada por Juscelino Kubitschek. Paineira rosa, uma das muitas espécies que enfeitam Brasília e também trazem sombra, purificam o ar e amenizam o calor | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Na época da construção da cidade, se retirou praticamente 90% da vegetação existente para erguer Brasília. E havia a grande preocupação em repor tudo isso”, explica o chefe do DPJ, Raimundo Silva. Ele revela que para moldar a floresta urbana que compõe o DF, a Novacap planta 100 mil espécies nativas do cerrado todos os anos. [Numeralha titulo_grande=”5,5 milhões” texto=”é o número de árvores hoje existentes na capital” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Plantio às pressas No início, foi preciso acelerar essa meta. Quando da inauguração da cidade, lembra Silva, o “jardineiro da capital” e ex-funcionário da companhia Francisco Ozanan se virou para enfeitar a tradicional W3 Sul. “As mudas, na época, eram trazidas do Rio de Janeiro e os olhares voltados para a W3. Daí, Ozanan e sua equipe fizeram a arborização da avenida em uma noite para deixar tudo certo para inauguração”, recorda Silva, que é biólogo e técnico agrícola. Com o passar dos anos, as quaresmeiras, cambuís, paineiras, jacarandás do cerrado, cagaitas, bauínias (patas de vaca) e outras foram crescendo pela capital. Cada uma florindo a seu modo e sua época. “Mas ao longo dos 12 meses do ano, temos espécies diferentes florindo para embelezar nossa cidade”, garante o técnico da Novacap. As sementes para o plantio são trazidas de um raio de até 500 km de Brasília. Grande parte das mudas é cultivada no Viveiro II da Novacap, situado no Setor de Oficinas Norte (SOF Norte). O Parque da Cidade é um dos locais com a arborização mais diversa em toda Brasília. Imensos cambuís produzem sombra em seus estacionamentos Amenizar a temperatura Vale lembrar que árvores não só ornamentam, mas trazem sombra, purificam o ar e são responsáveis por amenizar o calor, entre outros benefícios. “O Plano Piloto é a região administrativa com o maior número de árvores. A gente observa que em outras RAs, ainda pouco arborizadas, a temperatura chega a 2ºC a mais na mesma hora do dia”, informa Raimundo Silva. O DPJ se encarrega, no momento, de intensificar a arborização em cidades mais novas do DF, como Sol Nascente/Pôr do Sol e Vicente Pires. [Olho texto=”A beleza da vegetação também é apreciada por pedestres e motoristas nos 600 canteiros ornamentais espalhados pelo DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Parque da Cidade é um dos locais com a arborização mais diversa em Brasília. Imensos cambuís produzem sombra em seus estacionamentos. Mas ali podem ser encontradas belas quaresmeiras – com suas flores rosas e roxas –, fisocalinas, jenipapos e outras. No Setor Policial Sul, quem dá o tom são as paineiras. Em especial nos meses de março e abril, as flores rosas estão em seus galhos e forram os gramados do setor. “São lindas demais essas paineiras, uma beleza fantástica”, aponta a estudante Andreia Oliveira, 55 anos, brasiliense, e que reconheceu na hora a “barriguda”, como também é chamada a árvore, devido à saliência em seu tronco. “Apesar do calor, da seca, dá prazer andar pela cidade e apreciar essa natureza toda”, diz. São cerca de 150 mil espécies plantadas em todas as RAs, segundo a Novacap. O Balão do Aeroporto tem o maior canteiro da cidade e abriga uma dezena de espécies diferentes que o mantêm florido o ano inteiro Outro apreciador das plantas da capital é o autônomo Luiz Simões, 64. Ele deixou a Asa Norte e foi morar no Grande Colorado, segundo ele, para ter mais espaço e cultivar seus arbustos e flores. “Aqui é um lugar encantador. Os canteiros estão lindos, tantas árvores do cerrado, as frutíferas também. Além de fazer bem à saúde, as árvores embelezam tudo”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um show de cores A beleza da vegetação também é apreciada por pedestres e motoristas nos 600 canteiros ornamentais espalhados pelo DF. Um show de cores, apresentado por espécies como zíneas, sálvias, flocos, perpétuas, petúnias, cravos, etc. O Balão do Aeroporto, o maior dos canteiros, abriga uma dezena de espécies diferentes que o mantêm florido o ano inteiro, em época de chuva ou de estiagem. Entre 30 e 50 espécies de flores são cultivadas no Viveiro I, no Park Way, e distribuídas pelos pontos ornamentados. Em torno de 90% das sementes são adquiridas no mercado nacional ou internacional. Os canteiros são vistoriados semanalmente por técnicos e paisagistas da companhia, que fazem o controle de praga e de adubação. Uma vegetação tão bela e bem-cuidada se tornou com o passar dos anos uma marca registrada da capital do Brasil. Sinônimo de muitos flashes, encantos e surpresa para os que pisam na cidade todos os meses. Arte: Agência Brasília
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Exposição vai reunir bordados inspirados nos ipês de Brasília
No inverno, o céu azul – o “mar” de Brasília – ganha mais vida quando se enfeita com as cores dos ipês. Esse espetáculo anual é esperado pelos moradores e visitantes que chegam à cidade. As árvores floridas mudam a paisagem local e transformam os passeios em experiências turísticas. Para celebrar a capital dos ipês e a época de floração, a Secretaria de Turismo (Setur) está selecionando, por meio de processo simplificado de chamamento público, 66 artesãos para exporem produtos bordados com a temática dos ipês na Casa de Chá, entre os dias 16 e 31 deste mês. Administrado pela Setur, o local abriga um dos centros de atendimento ao turista (CATs). Alamedas de ipês-roxos no Setor de Divulgação Cultural de Brasília | Foto: Ana Nascimento/Setur Para a titular da Setur, Vanessa Mendonça, o artesanato é um produto turístico que dialoga com as referências culturais da cidade – e o trabalho executado pelos artesãos pode traduzir isso da melhor forma. “Os ipês floridos se tornam pontos turísticos e lugares favoritos para fotos”, lembra a secretária. “Os nossos eixos, asas e ruas começam a ganhar um toque especial e atraem olhares por todas as partes, fazendo de Brasília a capital dos ipês. Esse sentimento é tão forte que o ipê-amarelo foi escolhido para simbolizar o Governo do Distrito Federal”. [Olho texto=”Para facilitar a tradição de apreciar e fotografar a floração dos ipês, a bióloga e mestre em ecologia Paula Ramos Sicsú criou um aplicativo especial” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Especializada em bordar ipês, a artesã venezuelana Cléia Silva Pedreira vai se inscrever no processo seletivo para expor na Casa de Chá. Ela conta que chegou a Brasília em 2018 e não entendeu por que havia tantas referências aos ipês na cidade, tanto no artesanato quanto no comércio em geral. “Lembro-me que uma vez saí pela cidade e era a época das floradas dos ipês amarelos”, conta. “A cidade estava muito colorida, e vi muitas pessoas paradas nas pistas, nos carros ou a pé, olhando e fotografando as árvores. Foi assim que entendi: são muitos ipês floridos que deixam a cidade muito mais bonita”. Rota dos ipês Ipê-branco em frente à Catedral de Brasília. Foto: Paulo H. Carvalho/Arquivo – Agência Brasília Já existe na cidade um movimento natural de as pessoas apreciarem as árvores floridas. Assim, foi criada a Rota dos Ipês, tendo sido mapeados locais onde estão as árvores que causam maior encantamento durante as floradas, como, entre outros pontos, a área em frente à Catedral, o Eixão Norte e Sul, a L4 Sul (em frente à Faculdade Unieuro) e o Setor Bancário Sul, em frente ao Edifício-Sede da Caixa e ao Setor de Divulgação Cultural. E não basta apreciar: o morador gosta também de fotografar. No entanto, as floradas duram poucos dias. Para facilitar a tradição de apreciar e fotografar a floração dos ipês, a bióloga e mestre em ecologia Paula Ramos Sicsú criou o aplicativo Ipês, uma ferramenta colaborativa que é alimentada com dados fornecidos pelos usuários. “O aplicativo é de construção comunitária. Ele só vai funcionar bem se os usuários colaborarem para isso. Diferentemente de aplicativos que ‘entregam serviços’, o Ipês depende dos dados fornecidos pelos usuários. É a comunidade que vai baixar o aplicativo, colocar fotos dos ipês para que todos possam apreciar, marcar as árvores ainda não registradas, dizer se estão floridas, informar como é o ambiente onde se encontram. A ideia é construir juntos algo que ajude a todos a apreciar melhor a natureza onde vivemos, o que sozinhos não conseguiríamos”, explica a bióloga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O app Ipês está disponível nas versões para smartphones que usam a plataforma Android ou IOS e pode ser baixado gratuitamente no Google Play e na App Store. O projeto não tem fins lucrativos. Lançado em julho e com apenas um mês, o aplicativo já tem 3.334 usuários e 1,3 mil ipês cadastrados. Sobre os ipês Segundo dados da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o DF tem 230 mil árvores das cinco espécies de ipês: roxa, rosa, amarela, branca e verde. Até o fim do ano, serão plantadas mais 40 mil mudas em toda a região. O início das floradas depende da baixa temperatura e estiagem. As flores roxas são as primeiras. Em seguida, vêm as amarelas, as brancas, as de cor rosa e as verdes, mais raras. A ordem não é rígida. As floradas roxas surgem entre maio e julho, enquanto na sequência aparecem as amarelas e as de ipê-rosa e, no fim, as brancas, prenunciando o início das chuvas. *Com informações da Secretaria de Turismo
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As belas flores de Pirenópolis e da Chapada dos Veadeiros
O Jardim Botânico de Brasília (JBB) realizou, nos últimos dois anos, dois inventários florísticos em áreas bastante relevantes do cerrado goiano: Pirenópolis e Chapada dos Veadeiros. O objetivo do trabalho foi enriquecer o acervo do Herbário Ezechias Paulo Heringer, localizado no próprio JBB, ampliar o conhecimento sobre a flora e fornecer uma base de dados maior aos pesquisadores e à sociedade. Em Pirenópolis, foram coletados 719 espécimes de 86 famílias, 227 gêneros e 436 espécies. Na Chapada dos Veadeiros, foram cerca de 1,3 mil espécimes de 99 famílias | Fotos: Divulgação/Jardim Botânico de Brasília As coletas botânicas foram feitas em expedições mensais no período de um ano. Em Pirenópolis, as expedições ocorreram no Mosteiro Zen Horyu-Zan Eisho-Ji de maio de 2017 a maio de 2018, em uma área de 950 hectares. Na Chapada dos Veadeiros, foi inventariada uma fazenda em bom estado de conservação, de cerca de 300 hectares, localizada na zona de amortecimento do Parque Nacional. As duas áreas nunca haviam sido inventariadas por outra equipe de pesquisa. O levantamento foi realizado de junho de 2019 a abril de 2020 e, posteriormente, em maio deste ano. [Olho texto=”“A partir desses estudos, foi registrada a ocorrência de espécies novas, raras, endêmicas e ameaçadas de extinção que são informações importantes para subsidiar políticas ambientais mais efetivas”” assinatura=”Aline De Pieri, diretora executiva do Jardim Botânico de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Ramos em fase reprodutiva foram coletados, prensados conforme as técnicas de herborização e depositados no acervo do Herbário Ezechias Paulo Heringer. As determinações das coletas foram feitas por meio de chaves de identificação e/ou fotos disponíveis em páginas on-line como a Flora do Brasil 2020 e a Rede speciesLink, além da consulta a especialistas. Em Pirenópolis, foram coletados 719 espécimes de 86 famílias, 227 gêneros e 436 espécies. Na Chapada dos Veadeiros, foram coletados cerca de 1,3 mil espécimes de 99 famílias. Os dados ainda estão em análise. A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, participou de uma expedição para coleta e ficou apaixonada pelo trabalho dos técnicos e botânicos. Para ela, inventários florísticos em áreas tão biodiversas se mostram de grande importância para a conservação do bioma cerrado. “A partir desses estudos, foi registrada a ocorrência de espécies novas, raras, endêmicas e ameaçadas de extinção que são informações importantes para subsidiar políticas ambientais mais efetivas”, defendeu. O acervo do Herbário Ezechias Paulo Heringer é formado, principalmente, por plantas do cerrado, que fornecem informações para pesquisas em diversas áreas Herbário Ezechias Paulo Heringer O Herbário Ezechias Paulo Heringer, foi criado em 1984. O nome é uma homenagem ao pesquisador responsável pelas primeiras coletas e organização da coleção. Sob a sigla HEPH, a coleção é referência para a flora do cerrado, principalmente do Distrito Federal, e conta, atualmente, com cerca de 36.500 exemplares. A herborização é um processo de desidratação das plantas. Elas são colocadas em prensas e estufas para secagem. Após esse procedimento, as plantas são costuradas em cartolinas e recebem um rótulo com as informações anotadas no ato da coleta. Por fim, ficam organizadas em armários de aço. O acervo do HEPH é formado, principalmente, por plantas do cerrado, fornecendo informações para pesquisas em diversas áreas, como morfologia vegetal, taxonomia, filogenia, anatomia e ecologia. Vários pesquisadores realizaram importantes coletas e contribuíram para a formação desse importante acervo, entre eles o professor Ezechias Paulo Heringer e a especialista em educação ambiental Cilúlia Maury. O Herbário Ezechias Paulo Heringer tem uma coleção de plantas organizadas de acordo com o sistema APG (Angiosperm Phylogeny Group) e distribuídas em ordem alfabética por família, gênero e espécie. O acervo informatizado está disponível neste endereço eletrônico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O intercâmbio de material científico é realizado entre instituições nacionais e internacionais por meio de empréstimo, doação por identificação (troca de duplicatas de plantas pelas suas identificações) e permuta (troca de duplicatas de plantas por duplicatas de outras plantas). Os grupos taxonômicos mais bem representados são Orchidaceae, Poaceae, Asteraceae, Fabaceae, Malpighiaceae, Myrtaceae e Rubiaceae. Além do acervo do herbário, há também uma coleção de frutos e sementes (carpoteca) composta por 280 exemplares de 65 famílias, uma coleção de madeira (xiloteca) que conta com exemplares de 12 espécies e a palinoteca, coleção de lâminas de pólen, composta por 172 exemplares de 44 espécies de plantas. *Com informações do Jardim Botânico de Brasília
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Flores começam a embelezar a Candangolândia
Dia a dia, as ruas e praças da Candangolândia vão ficando mais coloridas. Em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a administração local está plantando quase duas mil mudas de flores em diversos pontos da cidade. São espaços que estavam com a grama prejudicada e um aspecto ruim, mas agora começam a ganhar nova vida. Equipes cuidam do plantio: pouco a pouco, espaços que estavam em más condições vão ganhando nova vida | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“O objetivo é deixar a Candangolândia mais colorida e bem-cuidada” ” assinatura=”José Luiz Rodriguez, administrador da Candangolândia ” esquerda_direita_centro=”direita”] Já foram plantadas 900 mudas, todas doadas pela companhia. São 765 celosias e 135 da espécie zínia laranja. E a administração já solicitou outras 900, para embelezar mais pontos. Dois locais receberam as flores: o canteiro na saída sul da Candangolândia, próximo ao viaduto, e o balão central da cidade, vizinho ao Corpo de Bombeiros. Em breve, todas vão brotar. A iniciativa agradou à analista de orçamento Denise Emilio, 38 anos, moradora da Quadra 3. Fã de plantas, ela conta que o novo visual fará bem à cidade. “Isso é o paisagismo, é deixar a cidade bonita e com o aspecto de limpa”, acredita. “Precisamos zelar pelo local onde moramos, e as flores vão deixar a cidade linda, assim como a gente vê em outros locais de Brasília”. O canteiro localizado na saída da região administrativa (RA) precisou ser cuidado antes do plantio. Uma equipe da Novacap eliminou os formigueiros e limpou o local. Em seguida, entrou em ação um time composto por cinco servidores da administração e reeducandos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) para posicionar as mudas. Segundo o administrador da Candangolândia, José Luiz Rodriguez, os próximos canteiros a serem cuidados serão os da Praça da Bíblia e o que fica ao lado do Banco de Brasília (BRB). “Ao longo do plantio, percebemos que íamos precisar de mais mudas para esses dois lugares”, conta. “O objetivo é deixar a Candangolândia mais colorida e bem-cuidada”. Manutenção constante A Novacap conta com dois viveiros onde são preparadas as mudas para o plantio em todo o DF. Nesses locais, feitas realizadas pesquisas agronômicas e experimentações de novas espécies que possam se adaptar às condições locais climáticas e de solo. Os viveiros atendem a todas as 33 RAs. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a técnica do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) Constância Macedo, a companhia avalia os locais onde os órgãos vão plantar e se há condições de manter as espécies, antes de doar as mudas. “Vivemos um período de início de seca e, portanto, é muito importante a irrigação quase que diária e a retirada de espécies invasoras”, explica. Além dos quatro pontos que receberão flores, Macedo informa que a área da Feira Permanente da Candangolândia também passou por cuidados. Uma equipe do DPJ renovou o gramado, além de colocar no local mais de 200 unidades das plantas barba-de-serpente e crótons.
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Cinco mil mudas para colorir o Riacho Fundo
Chamado de Riacho + Verde, o projeto está sendo executado em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília [Olho texto=”Entre os locais que já receberam as flores e a grama estão o balão da QN 01, localizado em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) 2, a rotatória de entrada da cidade, o canteiro próximo ao Riacho Mall Shopping e os jardins da área central, próximos à Biblioteca Pública Lívia Barros” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF investe no verde para trazer mais beleza, infraestrutura e conforto para os moradores do Riacho Fundo. Desde o início do ano, mais de cinco mil mudas de flores e 500 metros quadrados de grama foram plantados pela Administração Regional em diversos pontos da cidade. Chamado de Riacho + Verde, o projeto está sendo executado em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que forneceu as mudas de torênia-rosa e rudbeckia-amarela, flores típicas do cerrado. A grama foi doada por dois empresários da região. Já o plantio das espécies foi feito pela equipe da Divisão de Obras da Administração Regional do Riacho Fundo. Pioneiros Entre os locais que já receberam as flores e a grama estão o balão da QN 01, localizado em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) 2, a rotatória de entrada da cidade, o canteiro próximo ao Riacho Mall Shopping e os jardins da área central, próximos à Biblioteca Pública Lívia Barros. Um dos pioneiros do Riacho Fundo, Arnóbio Vieira dos Anjos, 67 anos, mora há mais de três décadas na região e elogia a iniciativa. “Não existia muito paisagismo nos balões ou nos canteiros da cidade. Vai melhorar a parte estética da cidade, ornamentar, além de dar mais a qualidade de vida aos moradores. Tiro o chapéu para essa administração”, declara o funcionário público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A administradora regional do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo, ressalta a importância ambiental do plantio de grama e de flores pela cidade. “A população tem muito contato com o Parque Ecológico e gosta de cuidar da natureza, então juntamos o útil ao agradável. Fomos contemplados com esse plantio que vai melhorar muito principalmente a questão ambiental, que é primordial”, afirma. Para as próximas semanas, a Administração Regional do Riacho Fundo já começa a mapear junto com a Novacap os locais que recebem as ações do Riacho + Verde. Entre eles, os balões da QS 16 e da QN 01 e o canteiro central da Avenida Ipê.
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Um DF de beleza e sustentabilidade
Os 574 canteiros do Distrito Federal permanecem floridos o ano inteiro e encantam moradores e turistas | Foto:Renato Alves / Agência Brasília Quem trafega pelas ruas e pelas áreas planas de Brasília, seja de carro ou à pé, consegue constatar algo pelo qual sempre foi conhecida: uma cidade verde. Árvores, flores e gramados se misturam à vegetação natural do cerrado, trazendo encanto para os olhos e qualidade de vida para toda a população. E são nos 574 canteiros ornamentais do DF que este encontro entre a natureza e o urbano é visto com seu maior esplendor. Entre janeiro e outubro deste ano, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pela manutenção e implantação de canteiros, já revitalizou mais de 11 mil metros quadrados de área verde e plantou mais de 31 mil mudas em 12 regiões administrativas. Todo este trabalho de zeladoria na área de paisagismo, feito pela Diretoria de Urbanização da companhia, tem como objetivo embelezar a cidade e também preservar a flora nativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Todos os espécimes de vegetação plantados pela Novacap são produzidos pelo Viveiro I da companhia, que tem capacidade pra produzir um milhão e meio de mudas anualmente. Além dos gramados, sempre requisitados, as plantas mais populares nos canteiros e áreas verdes da capital são os ipê e as palmeiras, além das flores caliópsis, crista de galo, cravo marigold e gailardia, responsáveis por trazer o colorido característico que frequentemente são vistos por todo o DF. [Olho texto=”É um descanso para as pessoas, às vezes você passa chateado ao lado de um canteiro, você vê uma flor e fica feliz” assinatura=”Vera Cardoso, moradora de Águas Claras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Notório pela variedade de plantas, cores e pela grandiosidade da área que ocupa, o canteiro do balão do Aeroporto Juscelino Kubitschek talvez seja o mais famoso de todo o DF. Este ano, um dos trabalhos mais importantes de paisagismo foi realizado na recém-inaugurada Praça dos Estados, novo espaço de convivência construído próximo à revitalizada Galeria dos Estados. No local, foram plantados mais de nove mil metros quadrados de grama, 90 arbustos, 54 palmeiras e nove ipês, fruto de um investimento de R$ 2 milhões. O diretor de urbanismo da Novacap, Sérgio Lemos, ressalta que, além da importância estética, o trabalho realizado nos canteiros auxilia também na economia, na cidadania e na saúde do DF. “Temos geração de emprego, com colaborações de jovens aprendizes que aprendem o ofício da jardinagem, temos programa com reeducandos do sistema prisional, ajudamos na prevenção de doenças, como eliminação de focos de dengue e chikungunya. Brasília é considerada uma cidade verde graças a esse trabalho, que é valorizado e faz a cidade respirar”, afirma. Beleza preservada O cuidado da Novacap com os canteiros ornamentais do DF é um trabalho que ocorre há mais de 30 anos | Foto: Renato Alves /Agência Brasília Além do trabalho minucioso da Novacap, os canteiros e praças do DF também possuem alguns “anjos da guarda”: cidadãos e cidadãs que auxiliam o GDF no trabalho de preservação e manutenção destes espaços. É o caso da aposentada Vera Lúcia Werneck Cardoso, 75 anos, e moradora de Águas Claras há oito. Da janela do seu apartamento, no segundo andar de um prédio na Rua Alecrim, ela vigia e trabalha em prol da manutenção da Praça Condor, que já é conhecida informalmente como “Praça da dona Vera”. O colorido das flores se espalha pelas vias tornando a paisagem agradável todos os meses do ano | Foto: divulgação Novacap “Quem ama, cuida”, enfatiza ela, que, de maneira voluntária, trabalha pela preservação da praça que sempre sonhou em ter como vista de sua residência. Além de manter contato constantemente com a Administração Regional de Águas Claras e a Novacap, ela também ajuda a molhar as plantas na época da seca e na limpeza do espaço. “A planta viva tem sempre seu lugar. É um descanso para as pessoas, às vezes você passa chateado ao lado de um canteiro, você vê uma flor e fica feliz. Mas tem que ser cuidado, e a Novacap tem feito um trabalho maravilhoso”, relata Vera. Legado O cuidado da Novacap com os canteiros ornamentais do DF é um trabalho que ocorre há mais de 30 anos. A companhia chegou a cuidar de cerca de 1.500 espaços, que foram reduzidos para os 574 atuais, por mudanças em vias para melhor circulação do trânsito de carros e pedestres.
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Patrimônio: lesar canteiros e jardins é crime
Ato de vandalismo: 500 mudas da espécie Sunpatiens foram arrancadas do Balão do Aeroporto de Brasília | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Além do furto, existe o estrago gerado pela forma como elas são arrancadas. Isso prejudica, inclusive, outras espécies”, observa o diretor de Urbanização da Novacap, Sérgio Lemos | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Feitas para tornar o Distrito Federal mais colorido, belo e agradável, as plantas e flores que compõem os canteiros cuidados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) têm sido furtadas. O caso mais recente ocorreu de segunda para terça-feira (15), quando 500 mudas da espécie Sunpatiens foram arrancadas do icônico balão do Aeroporto de Brasília (veja mais no vídeo abaixo). As plantas são patrimônio de toda a população e fruto de um trabalho na Novacap que existe desde a década de 1960. Brasília é uma das cidades mais arborizadas do país e todas as flores, árvores e plantas são reconhecidas pelos moradores e visitantes com carinho e admiração. Assista ao vídeo: Segundo a Novacap, os atos de vandalismo são recorrentes, mas, nem sempre, é possível identificar os autores. No caso do balão do aeroporto, a direção da Novacap entrou em contato com o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER/DF), administradora da via e que tem câmeras na região, para encontrar os responsáveis. Até o momento ninguém foi identificado, mas as mudas da espécie Sunpatiens – que são raras e exigem um esforço e trabalho da companhia para cultivá-las – foram devidamente repostas. “Os canteiros são feitos para embelezar a cidade e ali no caso do balão do aeroporto é para oferecer uma receptividade às pessoas que vêm de fora para o Distrito Federal. Além do furto, existe o estrago gerado pela forma como elas são arrancadas. Isso prejudica, inclusive, outras espécies”, observa o diretor de Urbanização da Novacap, Sérgio Lemos. O DF tem mais de 700 canteiros onde são plantadas mais de 100 espécies de flores. Toda a produção para preenchê-los é feita no Viveiro I da Novacap, localizado no Park Way. Com 26 hectares, o local tem capacidade de produção de 100 mil mudas por semana. A Sunpatiens, arrancada do balão, chegou recentemente ao DF e a Novacap quer expandir a produção desta espécie, acostumada ao calor e ao sol brasiliense, costuma responder bem ao clima árido dando muitas flores. Quem quiser adquirir mudas pode procurar a Novacap e participar da campanha Vem Brincar Comigo | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília “São mudas raras que estamos tentando implementar nos jardins de Brasília. Elas estão entrando agora no mercado e custam caro”, observa Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ). É crime Destruir, danificar, lesar ou maltratar plantas em endereços públicos ou privados é crime previsto em lei. É o que prevê o artigo 49 da lei nº 9.605/1998, que dispõe sobre as condutas lesivas ao Meio Ambiente. A pena é de detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. “Ocorre com certa frequência. É um crime de menor potencial ofensivo e que gera a instauração de um termo circunstanciado”, explica Mariana Almeida, delegada da 11ª DP. Para denunciar atos de vandalismo ou furtos, basta ligar para a Ouvidoria da Novacap, no telefone 3403-2626, ou na Polícia Civil, pelo número 197. Além disso, a Novacap tem disponíveis algumas espécies para doação. Quem quiser adquirir mudas pode procurar a Novacap e participar da campanha Vem Brincar Comigo, por meio da qual é possível trocar um brinquedo ou livro em boas condições por uma muda.
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Paisagismo vai dar mais cor e vida a balões no Gama
“Quem ama cuida do Gama”: balão da entrada da cidade ganhará jardim e letreiro | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Um plano paisagístico que inclui o plantio de pelo menos 8 mil mudas de plantas e flores é preparado para enfeitar quatro áreas públicas do Gama. A partir de 28 de setembro, perto do início do período chuvoso em Brasília, o balão de entrada da região vai ganhar jardim e letreiro com a frase “Quem ama cuida do Gama”. [Numeralha titulo_grande=”1 quilômetro” texto=”de trecho de ciclovia ganhará mudas de flores e pequenos arbustos” esquerda_direita_centro=”centro”] Neste trecho serão implantados canteiros ornamentais com espécies de ervas e arbustos duráveis e de fácil manuseio e conservação, como brilhantina, trapoeraba roxa, alamanda amarela, estrelizia e iresine. O projeto é desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Administração Regional do Gama e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Plantas e flores também vão decorar rotatória Setor Leste do Gama | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília “Queremos que a população e os moradores visualizem a cidade com mais cor, mais alegria, sem perder a consciência de que os espaços bem cuidados devem ser mantidos assim”, defende a administradora regional do Gama, Joseane Feitosa. Mais trechos Outros balões por onde circulam automóveis na região também receberão plantas e flores: no Setor Oeste, em frente à Feira Permanente do Gama, e no Setor Leste, bem próximo a uma área comercial. O canteiro da ciclovia que vai desta rotatória até o Corpo de Bombeiros – conhecida como “pista dos bombeiros”, com 1 quilômetro de extensão – também receberá mudas de flores e pequenos arbustos. Pequenos arbustos e flores em breve mudarão panorama do balão ao lado da feira local | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília “Além de embelezar, as plantas deixarão o trajeto mais agradável para quem transita de bicicleta ou faz caminhadas. Dá outra disposição”, destaca o arquiteto urbanista da Divisão de Paisagismo do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Humberto Vieira. O órgão também é responsável por cultivar todas as espécies incluídas no projeto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mais 20 mudas de ipês amarelos e roxos serão plantadas na pista entre a estação do BRT e o balão de entrada do Gama. Enquanto as chuvas não forem constantes, plantas e flores serão regadas com o auxílio de caminhões-pipa. Sob a coordenação da Novacap, todo o trabalho será realizado por reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), instituição vinculada à Secretaria de Justiça (Sejus).
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Doe alimentos e ganhe flores
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) deu início, nesta quarta-feira (24), à oitava edição da campanha de arrecadação de doações, Plantando Sorrisos. Na ação, cada quilo de alimento não perecível vale uma muda de flor produzida no viveiro da Novacap. Prevenção O diretor-presidente da companhia, Fernando Leite, explicou que foram tomadas todas as medidas de segurança devido a pandemia do novo coronavírus, como a higienização dos vasos e a orientação a todos os participantes para que não toquem nas plantas ao escolher. Também destacou o alcance das edições anteriores. “Esse ano, em razão do desemprego causado pela pandemia, estamos focados na arrecadação de alimento, mas qualquer doação é bem-vinda, inclusive roupas e cobertores usados. Na última edição foram mais de 3 mil agasalhos distribuídos a quem precisa”, comentou ele. Em razão da redução no número de servidores da Companhia, enquadrados no grupo de risco da Covid-19, este ano a campanha terá um alcance menor, com pontos de troca restritos aos prédios públicos do GDF onde já existe um fluxo diário de servidores. A arrecadação segue até 31 de julho com estoque de 2 mil mudas. Todos os produtos arrecadados serão revertidos ao Comitê de Emergência Covid-19, por meio de seu Grupo de Trabalho Social (GT-Social) Espécies Entre as espécies de flores disponíveis estão, cravos, Érika roxa, Perpétua branca, Perpétua roxa, Clorofito, Gerânio, Vinca rosa, Pilea listrada e Gloxínia. Elas serão distribuídas em vasos e, a depender da quantidade, poderão ser entregues pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) no local informado pelo doador. “Muitos condomínios realizam campanhas entre os moradores e levam doações de 200 até 300 itens para utilizarem as plantas nos jardins internos. Nesses casos nós levamos as flores e damos dicas de plantio e manutenção”, explicou o chefe do DPJ, Raimundo Silva. Serviço: Campanha Plantando Sorrisos Início: 24 de junho de 2020 Término: 31 de julho de 2020 Pontos de troca: Hall da presidência da Novacap, Salão Branco do Buriti e Recepção da Secretaria de Obras. Doações Alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal, casacos, cobertores, calças e outros itens de vestuário, em bom estado, que sirvam de agasalho.
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Delivery de flores para reduzir a sensação de isolamento
Símbolos de amor, carinho e cuidado, as flores costumam servir, para muitas pessoas, como um alimento à alma. Com base nessa ideia, a Emater-DF decidiu estimular ainda mais a venda por tele-entrega de flores de produtores locais como forma de aliviar o isolamento social causado pelo coronavírus. Mesmo com a orientação para que todos fiquem em casa, o envio de flores pode ser uma opção para se fazer presente e também ajudar pequenos produtores do Distrito Federal. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Na capital, pelo menos 140 pequenos produtores de flores atendidos pela Emater-DF, com diversidade de 87 variedades de espécies, dependem da atividade para se manter e buscam superar o momento para comercializar seus produtos. Para a coordenadora de Floricultura da Emater-DF, Loiselene Trindade, o momento é delicado para todos, mas em especial para os produtores de flores. “Se os consumidores tiverem a oportunidade de comprar flores, comprem. Esse é um momento em que as pessoas vão estar em casa e precisam receber um carinho de quem está distante. As flores trazem harmonia para o meio ambiente e proporcionam bem-estar”, afirmou Loiselene. No Distrito Federal, o mercado de flores movimenta cerca de R$ 200 milhões ao ano e emprega aproximadamente 3,5 mil pessoas. A capital é maior mercado consumidor per capita de flores do país. Em 2019, a área plantada dedicada a cultivares diversas como crisântemos, lisianthus, girassóis, copos-de-leite, palmeiras, gramas, suculentas e cactos era de 570 hectares. Por conta disso, a Emater, em parceria com os produtores, encaminhou uma carta à Secretaria de Agricultura no último dia 24 solicitando apoio aos pequenos produtores de flores do DF. O desenvolvimento da cadeia produtiva de flores é um dos objetivos da Emater-DF e faz parte do planejamento estratégico do Governo do Distrito Federal para a área rural. “É um setor importante, que gera emprego e renda para os nossos produtores. Além disso, temos um mercado enorme que podemos atender em boa parte com a produção local, o que estimula o setor e a economia do Distrito Federal como um todo”, afirmou a presidente da empresa, Denise Fonseca. “Temos muito espaço para crescer.” O diretor-financeiro da Central Flores, Kiko Jakubowsky de Carvalho, que representa cerca de 25 pequenos produtores que comercializam na Ceasa, destaca que pessoas de outros estados que tenham parentes em Brasília podem comprar por telefone ou online e presentear alguém que esteja na capital. “Nesse momento, em que não podemos visitar, mandar flores é um gesto de carinho com seu familiar ou amigo, que seria revertido em outro gesto solidário gerando renda para os nossos produtores”, ressaltou. Contatos de tele-entrega Atualmente, a Central Flores está trabalhando com tele-entrega pelo número (61) 99800-5778. Para pedir pela Flora Ebenezer, que produz áster, rosas e orquídeas, o contato é (61) 99147-0505. O Orquidário Colorado também está atuando com tele-entrega pelo número (61) 98334-3263. Ele trabalha com orquídeas, substrato, vasos e cachepôs. A Flora Santo Antonio oferece áster, tango, hortaliças, plantas medicinais, rosas e adubos. O telefone para pedidos é o (61) 99655-6756. Já o Orquidário Hiléia, que oferece diversas orquídeas, atende pelo telefone (61) 98184-4333. Todos os produtores que quiserem divulgar contatos para pedidos devem procurar a Emater, para que os telefones e e-mails sejam disponibilizados na página da empresa. Coronavírus Com o avanço dos casos confirmados de coronavírus na capital do país, o Governo do Distrito Federal decretou diversas medidas de combate e controle ao vírus, entre elas está o fechamento do comércio e a instrução para que as pessoas não saiam de casa. O fechamento de feiras pela cidade fez com que produtores que vendem na Central Flores, na Ceasa, procurassem saídas para escoar a produção. Produtores de flores, que têm a peculiaridade de venderem produtos perecíveis em curto espaço de tempo, acabam tendo sua situação agravada pelo fato de flores não serem itens de extrema necessidade. Loiselene conta que a Emater-DF está trabalhando junto com os produtores para tentar minimizar os impactos e criar novas oportunidades de negócio e comercialização. “Diante do momento, houve uma queda expressiva na comercialização de flores e isso acarreta um problema sério no setor”, disse. Dificuldades de vendas Na Ceasa, a Central Flores fechou as portas e os produtores que comercializavam no espaço tiveram que criar suas estratégias de vendas. Desde o último sábado, eles anunciaram o serviço de tele-entrega. No entanto, segundo Kiko, a tentativa ainda tem surtido resultados tímidos. “O negócio tá muito difícil e os produtores estão perdendo suas produções na roça mesmo, tendo que cortar e jogar fora. Na Ceasa, tudo que tem lá essa semana já tem que jogar fora”, disse o diretor-financeiro da Central Flores. Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Na última semana, cerca de 800 rosas, mais arranjos e mudas de plantas que seriam comercializadas na Central Flores foram entregues a doadores de sangue no Hemocentro (foto) e também a servidores da saúde em cinco hospitais da capital. Essa foi uma forma que os produtores encontraram de reverter os prejuízos em solidariedade e homenagear os que se propuseram a sair de casa em prol do bem coletivo. Produtora de flores no núcleo rural Rio Preto, Rosimeyre Morais, de 44 anos, vive apenas da floricultura. Segundo ela, a queda no movimento se agravou desde o início de março. Sua mercadoria era escoada em feiras da cidade e, aos sábados, na Ceasa. Diante do surto na capital e do fechamento do comércio, ela afirmou que as vendas caíram consideravelmente. Por meio da Cooperativa Multiflor, a expectativa é a de que um pouco da sua produção e de outros produtores sejam expostas para venda em um mercado no Lago Norte. “Plantamos muito e perdemos muitas remessas. Infelizmente, os grandes atacadistas e redes de mercados do DF não compram flores do produtor local. Não valorizam o produtor local”, afirma. De acordo com ela, quando a oportunidade surge, fica inviabilizada devido à quantidade da demanda e os custos com logística. “Às vezes alguém até pede um buquê de flores, mas se não forem várias entregas juntas, a gente não consegue porque não compensa devido ao transporte”, aponta. Takao Akaoka, produtor no núcleo rural de Alexandre Gusmão, em Brazlândia, que emprega atualmente oito funcionários, ressalta a dificuldade de comercialização diante dos grandes mercados. “Quem ainda está vendendo são os grandes supermercados e nesses a gente não consegue comercializar. A negociação é diferente e a gente precisa ter grande volume”, lamenta. Enquanto isso, sua produção se perde no campo. * Com informações da Emater-DF
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Companhia registra recorde na produção de massa asfáltica
A manutenção e construção das vias urbanas, das redes de drenagem, do trato com a arborização e os gramados, da construção de estacionamentos públicos, além do trabalho de paisagismo, roçagem e podas, também são de responsabilidade da Novacap. Foto: Novacap/Divulgação A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) encabeçou obras importantes para a segurança e a melhoria dos espaços públicos do Distrito Federal. Seja com a força de trabalho de seus servidores, seja com a expertise de licitar e fiscalizar obras, a empresa sempre participa de todas as ações de infraestrutura do DF. Com os programas SOS-DF e GDF Presente, ambos responsáveis pela limpeza e organização de todas as cidades do Distrito Federal, a Novacap quebrou seu próprio recorde de produção de massa asfáltica. Até o início de dezembro a usina produziu cerca de 50 mil toneladas de massa asfáltica, a maior quantidade dos últimos 10 anos. O volume fabricado nos meses de fevereiro, junho e julho superaram as operações de 2010, 2011 e 2015. [Numeralha titulo_grande=”50 mil” texto=” toneladas de massa asfáltica produzidas em 2019″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as revitalizações mais importantes estão o reforço estrutural dos viadutos localizados no Eixo Rodoviário Leste e o Oeste, o início da revitalização das 96 tesourinhas e a reforma da Galeria dos Estados. Além da gestão urbana, a diretoria da Novacap focou na reestruturação administrativa, visando à eficiência e qualidade dos serviços oferecidos a população. Essa ação resultou na diminuição de custos na ordem de 20%. Outro resultado positivo foi a redução da perda provável do contencioso trabalhista, que passou de R$ 38,5 milhões em 2018, para 27,2 milhões em novembro de 2019. Também foi observada uma queda significativa nas ações trabalhistas. Obras em todo o DF Responsável pela construção e reforma dos prédios públicos do Distrito Federal, a Diretoria de Edificações (DE) da Novacap esteve à frente das obras de recuperação da Torre de TV Analógica; da revitalização das áreas internas do Terminal Rodoviário do Plano Piloto, que incluem as plataformas superiores, e a adequação às normas de acessibilidade. A reforma e ampliação do Museu de Arte de Brasília e a revitalização dos viadutos das vias ERWS e ERLS sobre a Galeria dos Estados também foram executados pela DE. Manutenção e construção das vias urbanas, redes de drenagem, arborização, construção de estacionamentos públicos, além do paisagismo, roçagem e podas, também são responsabilidade da Novacap / Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Os trabalhos da Diretoria de Edificações incluíram a construção da primeira etapa do Centro de Triagem de Coleta Seletiva no Pátio Ferroviário em Brasília; os serviços de manutenção preventiva e corretiva nos sistemas de climatização do Hospital Regional de Brazlândia; a revitalização do Balneário Veredinha, em Brazlândia; a construção do escritório local da Emater de Brazlândia; a construção de Unidades Básicas de Saúde em Samambaia, Recanto das Emas e Planaltina; e a manutenção dos Centros Olímpicos da Estrutural, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Samambaia, São Sebastião, Planaltina e Sobradinho. Também a construção da Feira Permanente de Riacho Fundo II, a urbanização da área pública Praia Norte no Lago Norte, a edificação das bases descentralizadas do Samu em Taguatinga, Samambaia, Asa Norte e Sol Nascente e a construção de quatro quadras poliesportivas em Planaltina. Missão de arrumar a casa A manutenção e construção das vias urbanas, das redes de drenagem, do trato com a arborização e os gramados, da construção de estacionamentos públicos, além do trabalho de paisagismo, roçagem e podas, também são de responsabilidade da Novacap, assim como a Usina de Asfalto da companhia, que bateu seu recorde de produção de massa asfáltica neste ano. [Olho texto=”Neste ano, começamos com o SOS-DF e depois entramos com o GDF Presente, ambos programas criados para arrumar nossa cidade. A população se viu acolhida e cuidada e o retorno dos moradores tem sido muito positivo.” assinatura=”Cândido Teles, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] No mês de dezembro, a empresa começou a recuperação total do pavimento da Avenida dos Pioneiros, no Gama, com 3,5 Km de extensão. Também foi responsável de preparar aquela cidade para receber o campeonato mundial de futebol Sub 17, com pintura de meio-fio, operação tapa-buraco e poda de árvores. Executou ainda as obras de recuperação e manutenção do gramado do Estádio Mane Garrincha. A companhia investiu mais de 11 milhões de reais no trabalho de desobstrução e reconstrução de rede de águas pluviais, bocas de lobo e poços de visita. Também foram executados serviços de terraplanagem e recuperação de erosão, demolição e construção de calçadas e colocação de meios-fios, novas redes de drenagem, pavimentação asfáltica e ações de tapa-buracos em todas as regiões administrativas do DF. Palavra do presidente “A Novacap nasceu com intuito de construir Brasília. São 63 anos de história, de compromisso com o Distrito Federal. Nossa missão é dar continuidade a essa grande obra. Neste ano, começamos com o SOS-DF e depois entramos com o GDF Presente, ambos programas criados para arrumar nossa cidade, que vinha abandonada por gestões anteriores. A população se viu acolhida e cuidada e o retorno dos moradores de todas as cidades para nós tem sido muito positivo. Agora é garantir que nossas Regiões Administrativas cresçam de forma ordenada, melhorando a qualidade de vida da nossa gente e, graças à competência do governador Ibaneis Rocha e sua equipe, estamos chegando lá”, diz o presidente da Novacap, Cândido Teles. *Com informações da Novacap
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A Brasília dourada de dezembro com a flor do cambuí
Dezembro é o mês de maior incidência de chuva em Brasília, com precipitação de 250 milímetros em média (contra 10 milímetros em junho) e 250 mil árvores, que adoram esse clima, aproveitam para florescer, dourando com suas folhas amarelas o tom cinzento da arquitetura moderna e do concreto – e do tempo nublado, claro – de Oscar Niemeyer. A espécie se chama cambuí e pode ser encontrada por toda parte na capital. Da Esplanada dos Ministérios à Avenida das Nações, exemplares dão um colorido especial e charmoso a Brasília. Os galhos cheios de folhas amarelas ficam visíveis de longe: a árvore cambuí é conhecida pela imponência. Chega a atingir até 20 metros de altura. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A primeira florada leva de três a cinco anos e dura até 60 dias após florir. Por isso, vale a pena tirar o guarda-chuva do armário e sair por aí contemplando esse espetáculo da natureza. A via entre a Universidade de Brasília (UnB) e o Setor de Embaixadas Nortes está ladeada por cambuís, transformando-se numa alameda dourada. Perto dali, na Estrada Parque das Nações (EPN), que leva à Esplanada dos Ministérios, a aglomeração delas torna o lugar especial, com um visual bem mais vistoso. Esse espetáculo foi admirado por horas pelo engenheiro paulista Rafael Santoro. Ao fazer escala na capital, ele resolveu aproveitar a manhã livre, entre o voo de Maranhão para São Paulo, para contemplar a beleza da cidade. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Apesar da curiosidade e da admiração pelo legado deixado por Oscar Niemeyer, o engenheiro se encantou com a beleza da árvore. “É, de fato, muito bela”, disse. Paulista, ele lembra que na sua cidade, Campinas, há um bairro que leva o nome da árvore. A suavidade da beleza do cambuí se sobressai até mesmo perto das belas, mas sóbrias, estruturas físicas dos prédios do sistema jurídico brasileiro, como a Procuradoria-Geral da República (PGR). O subprocurador da República Moacir Guimarães despacha no gabinete 504 do Bloco A, virado justamente para o jardim de cambuí. “Sempre acho um tempinho para contemplá-las diariamente”, conta ele. As árvores plantadas próximo à PGR ficam ainda mais chamativas graças ao tratamento dado pela Novacap. O tratorista Rafael Leite é responsável por limpar e aparar o mato em volta do caule delas, deixando ainda mais belo o contraste entre o verde o dourado. Segundo o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, a intenção é disseminar a beleza que a árvore proporciona para outros cantos do Distrito Federal. O viveiro da Novacap possui 150 mil mudas que serão espalhadas por todas as regiões administrativas. Mas nem só do intenso amarelo-dourado à moda Vincent Van Gogh, que oferece descontração e otimismo, vive o cambuí. Como é muita alta, a árvore solta os galhos facilmente. Por isso seu plantio não é recomendado em estacionamentos. Peltophorum dubium Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O nome científico do cambuí define logo que ela é confundida com outras espécies, como a sibipiruna. Dubium vem do latim ambíguo, impreciso. O engenheiro agrônomo Ozanan Coelho (1943-2016), o “pai das árvores” de Brasília, contou que as sementes da planta foram trazidas de Minas Gerais. Ele foi chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap por 30 anos.
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Descubra, na FestFlor, o potencial do mercado online da floricultura
A FestFlor Brasil tornou-se um espaço de troca de informações e vendas desses produtos num dos maiores fóruns de discussão nacional do setor. E alguns debatedores estarão no evento, que começa nesta quinta (19) no Pavilhão do Parque da Cidade, para repassar conhecimento por meio de seminários, workshops e oficinas. Foto: Emater-DF/Divulgação Um deles – o empresário, professor e artista floral Batista Reis – vai motivar interessados no mercado e até produtores a partir de sua história pessoal. Dono de uma das maiores floriculturas online no DF, Batista conta que, além de dicas sobre sua história de sucesso com vendas pela internet, vai ensinar como produzir arranjos e comercializá-los por meio digital. “As aulas servem para produção doméstica, produtores de grandes eventos e também para trabalhadores e empresários de floriculturas. Quando se soma inspiração, talento e técnica, aí você tem um produto final com impacto muito maior e com economia”, afirma. Além de cuidar da loja online, Batista ministra curso de arte floral e decoração, floricultura online e arranjos corporativos. Natural de Minas Gerais, ele conta que está na área há 18 anos. Como começou? “Acidentalmente”. Ele conta que mexia com parte de um jardim e não queria nem saber de flores. “Em um domingo, já fechando a loja, sem nenhum outro funcionário, uma mulher entra, insiste por um buquê e me obriga a fazer. Como não tinha ninguém, tive que fazer. Saiu uma porcaria e ela gostou, tanto que no dia seguinte foi uma outra cliente querendo um igual”, explicou. Potencial do mercado Logo após o episódio, ele conta que teve que participar de uma outra encomenda. Diante das cifras, enxergou o potencial do mercado. “Minha preferência era só jardim. Para quem não queria nada com flor, criei uma loja online, comecei a correr atrás e há 16 anos começou a acontecer”, ressalta. Hoje, naturalmente, a profissão virou prazer, tanto que passou a ministrar cursos na área. “Sou tão apaixonado pela área que quando termina um curso quase entro em depressão, com vontade de continuar. O evento vai valer a pena, quem gosta de flor, de plantas, lá, na FestFlor Brasil, é o local ideal.” Serviço Nesta quinta-feira (19), entre 14h e 16h30, Batista vai ministrar o workshop Demonstração floral para floricultura. Na sexta-feira (20), às 14h, vai abordar em uma oficina tudo sobre Floricultura online. No sábado (21), às 14h, a oficina será sobre Arranjos corporativos. Os eventos são pagos. Para participar é necessário fazer inscrição antecipada pelo site da FestFlor Brasil. O florista e professor também vai participar de um evento aberto, gratuito, no palco principal, no domingo (22), às 12h. Programação A entrada na FestFlor é gratuita, assim como todos os eventos que vão ocorrer no palco principal. Confira abaixo a programação completa e todos os nomes que estarão no evento ==>19 de Setembro (quinta-feira) Workshop de Floricultura 9h30 – Credenciamento 10h às 13h – Workshop “Decorando com o Coração” Palestrante: Tuca Benetti 13h – Almoço 14h às 16h30 – Workshop “Demonstração Floral para Floricultura” Palestrante: Batista Reis Oficinas Espaço Tulipa 14h – “Como cuidar de Orquídeas” Cíntia Koyama – Sociedade Orquidófila de Brasília 16h – “Suculentas e seus segredos de cultivo” Carla Camargo – Casa Verde Espaço Angélica 14h30 – “Terrário Fechado” Cláudio Stuart – Elemental 16h – “Bonsai – Conhecimentos e cuidados” Carlos Góes – Cerrado Bonsai Eventos gratuitos do dia 19 (Palco) 17h – Abertura Oficial do Evento Apresentação dos Dados da Floricultura Nacional Desfile-show, com Carlos Weiss e Juliana Hammes ==> 20 de Setembro (sexta-feira) Seminário de Paisagismo 10h – Credenciamento 10h30 – Solenidade de abertura 11h – “Paisagismo Ecológico e Soluções Baseadas na Natureza para a Regeneração das Cidades” Palestrante: Pierre Andrade 12h30 – Almoço 14h – “Paisagismo Consciente Requer uso Inteligente da Água” Palestrante: Marcelo Zlochevsky 15h – “Paisagismo x Sustentabilidade” Palestrante: Patrícia Paiva 16h – Intervalo 16h45 – Mesa Redonda 17h45 – Encerramento Oficinas Espaço Tulipa 11h – “Arte de Ikebana – Expressão e Forma” Ministrante: Filomena Kotaka 14h – “Bonsai para Iniciantes” Ministrante: Carlos Góes – Cerrado Bonsai 16h – “Técnicas de Confecção de Kokedama” Ministrante: Gustavo Gall 17h – “Arranjos Florais com Flores do Cerrado” Ministrante: Vânia Cellidonio 18h30 – “Desafios e Avanços na Floricultura Nacional da Ater” Ministrante: Asbraer Espaço Angélica 11h – “Gestão de Empreendimentos” Ministrante: Anater 14h – “Floricultura On-line” Ministrante: Batista Reis 16h – “Buquê de Noivas e Arranjos Decorativos” Ministrante: Joaquim dos Santos – Karisma Flores 17h – “Cultivo de Orquídeas” Ministrante: Hugo Daniel Eventos gratuitos do dia 20 (Palco) 13h – Oficina Demonstrativa de Flores do Cerrado com Vânia Cellidonio 19h – Decore sua Festa com Paulo Yoshida ==> 21 de Setembro (Sábado) Seminário de Paisagismo 10h – “Jardins Sustentáveis: o mito, o mato e o fato” Ministrante: Eduardo Gonçalves 11h – “Paisagismo Profissional e Consciente” Ministrante: Simone Ribeiro 12h – Almoço 14h – “Museu das Flores da UnB: sobre a arte da jardinagem e o encanto dos jardins” Ministrante: Julio Pastore 15h – “Ecologia, Sustentabilidade, Vibracional e Evoluções até o Neuropaisagismo” Ministrante: Toni Backes 16h – Intervalo 16h45 – “O Futuro do Paisagismo” Ministrante: Gustaff Winters 18h15 – Encerramento Oficinas Espaço Tulipa 11h – “Workshop de Quadro Vivo de Suculentas” Ministrante: Cláudio Stuart – Elemental 14h – “Arranjos Corporativos” Ministrante: Batista Reis 16h – “Técnicas de Confecção de Kokedama” Ministrante: Gustavo Gall 17h – “Arranjos para o Dia a Dia” Ministrante: Paulo Yoshida Espaço Angélica 11h – “Arranjos Florais” Ministrantes: Carlos Weiss e Juliana Hammes 14h – “Como não Matar suas Orquídeas” Ministrante: João Batista – Orquidário Batista 16h – “Gastronomia Floral” Ministrante: Chef Lurdinha Pat&Lu 17h – “Arte de Ikebana – Expressão e Forma” Ministrante: Filomena Kotaka Eventos gratuitos do dia 21 (Palco) 12h – Oficina Demonstrativa de Arranjos com Flores do Cerrado com Higor Lima 17h30 – Oficina Demonstrativa de Arranjos com Rodrigo Resende 19h – Desfile Show com Carlos Weiss e Juliana Hammes ==> 22 de Setembro (domingo) Workshop de Floricultura 10h – Credenciamento 11h às 12h30 – Arquitetura na Decoração de Eventos Palestrante: Tais Puntel 12h30 – Almoço 14h às 16h30 – Arranjos Florais Suspensos Palestrante: Paulo Yoshida 16h30 – Encerramento Espaço Tulipa 11h – “Arranjos Florais” Ministrante: Igor Lima – Design Floral 14h – “Orquídeas – Manejo de Doenças e Adubação” Ministrante: André Marques – Orquidário Colorado 16h – “Suculentas – Doenças e Modo de Prevenção” Ministrante: Carla Camargo – Casa Verde Espaço Angélica 11h – “Mesa Posta: Planejando a Arte de Receber” Ministrante: Lorene Neves – Aurora Decor 14h30 – “Horta Urbana – Soluções para Casa, Apartamentos e Jardins” Ministrante: Bruno Summá Eventos gratuitos do dia 22 (Palco) 12h – Oficina Demonstrativa de Arranjos Corporativo, com Batista Reis 17h – Desfile-show, com Carlos Weiss e Juliana Hammes * C0m informações da Emater-DF
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Flores, arte e ornamentos compõem a história do Palácio do Buriti
É provável que, ao passar pelo Eixo Monumental, você mal tenha reparado em uma escultura metálica de formas verticais nos jardins do Palácio do Buriti; ou, do outro lado da rua, na palmeira que, plantada no meio da praça, dá o nome ao complexo que compõe a sede do Governo do Distrito Federal. Ao completar 50 anos, neste fim de semana, o prédio traz em sua bagagem muito além da história política registrada pelos seus ocupantes ao longo das últimas décadas. As referências culturais que permeiam o palácio de despachos do governador do DF começam já do lado de fora. Logo à direita da rampa de acesso ao Salão Branco está a Loba Romana, réplica da Loba Capitolina, estátua-símbolo da lenda de criação de Roma. Nessa escultura, a loba amamenta os gêmeos Rômulo (que fundaria Roma) e Remo, filhos do deus da guerra, Marte. Abandonados pelo pai, os dois meninos acabaram encontrados e alimentados pelo animal. A réplica dessa obra foi doada pelo governo da Itália como um presente de inauguração de Brasília, em 21 de abril, mesma data em que é comemorado o aniversário da capital romana. A Loba Romana é réplica da Loba Capitolina, símbolo da lenda de criação de Roma | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Há alguns anos, durante um período de obras no palácio, a escultura foi levada a um depósito, mas acabou parando na casa de um secretário de Estado. O presente da cidade precisou ser retomado, e a torre em estilo romano que sustenta a estátua foi retirada do jardim do então servidor para voltar ao seu posto de origem. De volta ao “lar”, recebe com assiduidade os cuidados da equipe de limpeza do palácio. Há quem pense que o Palácio do Buriti faça parte de uma das obras monumentais de Oscar Niemeyer que compõem Brasília. Quase. O arquiteto Nauro Jorge Esteves é o “pai” do Buriti e trabalhou com Niemeyer em mais de 60 obras pelo país afora. Os jardins A cada quatro meses, o espaço verde que circula o Palácio e a Praça do Buriti tem seus jardins renovados por espécies diferentes das atuais. Atualmente, são 60 mil mudas de flores e outras espécies vegetais, todas adaptáveis ao período da seca em Brasília. São plantas que exigem pouca água, como as petúnias coloridas de rosa e branco. [Numeralha titulo_grande=”60 mil” texto=”Quantidade de mudas de plantas nos jardins do Buriti” esquerda_direita_centro=”direita”] Chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva conta que a escolha das flores segue não apenas os critérios climáticos, mas também datas comemorativas. No Natal, as vermelhas são priorizadas. Na Copa do Mundo, o amarelo prevaleceu. Semanalmente, um paisagista faz um relatório e identifica a necessidade de trocas e reparos nos jardins. Neste mês, o palácio está cercado por belos exemplares de barba-de-serpente, caliopsis, clorofito, agerato, confete-vermelho, hemigráfica, margaridas brancas, tagete, sálvia azul, petúnias e trapoerabas. “A manutenção é contínua, tanto da área interna, com os vasos de plantas espalhados pelo palácio, quanto da externa, no jardim”, explica Raimundo. Os jardins, que se destacam no visual ao redor do palácio, são renovados a cada estação A escultura Ah, e aquela escultura de metal com formatos verticalizados tem nome e história. Chamada de Forma espacial do Plano, é de autoria do artista plástico Ênio Liamini e foi doada ao Governo do Distrito pelo então presidente da Argentina, Jorge Rafael Videla, ao governador do DF nomeado na época (1979-1982), Aimé Alcibíades Silveira Lamaison. Denominada Forma especial do Plano, esta escultura foi doada ao GDF, no início dos anos 1980, pelo então presidente da Argentina, Jorge Rafael Videla
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