Ação preventiva contra a dengue visita e orienta moradores da Asa Sul
Chegou a vez de a Asa Sul receber as ações de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. Nesta segunda-feira (21), uma força-tarefa da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreu as residências da SHIGS 713 Sul para conscientizar a população sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito. Nesta ação, os agentes vão visitar 200 imóveis em busca de focos da dengue. Atenção contra o Aedes aegypti: força-tarefa da Secretaria de Saúde visita residências da SHIGS 713 Sul para orientar moradores contra criadouros do mosquito transmissor da dengue | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Fizemos o levantamento rápido de índices para Aedes aegypti e identificamos focos em algumas quadras da Asa Sul. Com isso, traçamos um cronograma para fazer o tratamento geral nessas áreas com alto índice de larvas do mosquito. No período pré-chuva, nós fizemos a coleta desses focos, e agora, com o início da chuva estamos retornando para reforçar a orientação e o tratamento”, defendeu a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental Sul, Sandra Silva. Durante a ação, os moradores da SHIGS 713 Sul destacaram a atuação da SES-DF para combater o mosquito. “É muito importante esse tipo de ação porque nos força a ter mais consciência sobre a importância de conservar tudo em casa. Aqui nessa rua, conheço muitos idosos que pegaram dengue, e foi muito sofrido para nós. Cada um tem que fazer a sua parte. Eu tenho consciência e sou bastante rigorosa com isso”, compartilhou a professora Helena Regina Gonçalves, 69 anos. A professora Helena Regina Gonçalves destacou a importância da ação: “Aqui nessa rua conheço muitos idosos que pegaram dengue e foi muito sofrido para nós. Cada um tem que fazer sua parte” “A equipe da vigilância está de parabéns. Eles são muito educados e explicam bem o objetivo da abordagem. É essencial esse trabalho em toda a comunidade para conscientizar as pessoas que moram e trabalham aqui dentro das nossas casas”, elogiou o professor Rui Moreira, 69. “É essencial esse trabalho em toda a comunidade”, elogiou o professor Rui Moreira Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito. → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas-d’água, tonéis e barris bem tampados → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.
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Mutirão recolhe 380 pneus velhos das ruas e borracharias do Riacho Fundo
Jogados nas ruas e acumulados em lotes de borracharias do Riacho Fundo, 380 pneus velhos que serviam como pontos de criadouros do mosquito Aedes aegypti foram recolhidos na última semana pela administração regional da cidade e encaminhados pelas equipes do GDF Presente ao pátio destinado a entulhos e inservíveis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Gama. Pneus velhos fora de circulação: trabalho pela saúde da população | Foto: GDF Presente A ação ainda tirou das ruas inservíveis como eletrodomésticos, móveis e colchões, além de entulhos da construção civil. Foram usados três caminhões na operação, da qual também participaram 18 reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). “Saímos na frente acelerando o processo de limpeza da cidade antes mesmo que a população precisasse nos demandar”, afirma o coordenador do Polo Sul do GDF Presente, Germano Guedes. Saúde e organização “Essa coleta ajuda a manter a cidade em ordem e a não deixar que pneus e outros materiais sejam depósitos de ovos do mosquito da dengue e de outras doenças graves”, salienta o diretor de Obras da Administração do Riacho Fundo, Péricles Augusto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Proprietário de uma borracharia na QS 2 do Riacho Fundo, Regino Faria de Souza, 66 anos, conta que com frequência o caminhão do GDF passa recolhendo os pneus que não têm mais utilidade para os seus clientes. “Isso nos ajuda demais, porque me libera espaço na loja e evita que deixemos os materiais na rua ou em uma área exposta ao tempo”, reforça. Quer solicitar alguma benfeitoria em sua região? Basta acionar um dos canais da Ouvidoria do GDF, entrar em contato pelo telefone 156 ou registrar o pedido na própria administração regional.
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DF está em alerta para combater proliferação do Aedes aegypti
[Olho texto=”“É de suma importância que as pessoas entendam que qualquer recipiente, por menor que seja, se não for descartado corretamente, deixado ao ar livre e acumulando água, pode se tornar depósito dos ovos do mosquito”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, os casos de dengue no Distrito Federal apresentaram queda, em comparação com os dados de 2020. Houve redução de 68%. No entanto, isso não significa que o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, deve ser deixado de lado. Em dezembro, os agentes de vigilância ambiental percorreram diversos imóveis no Distrito Federal para avaliar a situação de infestação de larvas do Aedes aegypti nos imóveis da capital federal. A pesquisa é feita por amostragem. Alguns imóveis aleatórios são sorteados para receber a visita dos agentes. Após as inspeções, os resultados encontrados são divulgados no boletim de Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti no Distrito Federal (LIRAa). No período de 6 a 12 de dezembro, foram avaliados 26.572 imóveis em todas as regiões administrativas (RAs). Desses, em 544 foram encontradas larvas do mosquito, em alguns, com mais de um tipo de depósito com larvas. Ao somar a situação de todas as regiões, a constatação é de que o Índice de Infestação Predial foi de 2%, considerado indicador de alerta para o DF. Ele é calculado segundo os imóveis com larvas do Aedes aegypti em comparação ao total de imóveis pesquisados. Das 33 RAs, 14 estão com índice de alerta e seis, de risco | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Esse índice é dividido em satisfatório, quando está abaixo de 1%; alerta, entre 1% e 3,9%; e risco, quando é maior que 4%. Nos 544 imóveis onde foram encontradas larvas do Aedes aegypti, 657 depósitos estavam positivos para o mosquito. A maior parte eram vasos e frascos, seguidos de recipientes com água para consumo humano, como baldes. Das 33 RAs, 14 estão com índice de alerta e seis, de risco. O boletim LIRAa apresenta os problemas identificados em cada região tanto para a população, quanto para os gestores em saúde pública. “Isso contribui para a adoção de medidas de prevenção e de controle das doenças. Com esses dados, traçamos ações específicas para as regiões, entendendo, inclusive, o comportamento do mosquito nessas localidades”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O subsecretário informa, ainda, que as ações de combate ao Aedes Aegypti no DF serão intensificadas em 2022. “No fim do ano passado, a Secretaria de Saúde contratou 500 agentes de vigilância ambiental temporários. Esse grupo reforçará as atividades de combate e, com isso, conseguiremos visitar mais imóveis em curto espaço de tempo, fazendo com que identifiquemos os problemas antes de a larva virar mosquito”, reforça. Divino ressalta que a população é agente indispensável nessa luta. “É de suma importância que as pessoas entendam que qualquer recipiente, por menor que seja, se não for descartado corretamente, deixado ao ar livre e acumulando água, pode se tornar depósito dos ovos do mosquito. Quando os ovos encontram a água e eclodem, em até 10 dias temos o mosquito adulto, é um ciclo muito rápido. Por isso, observem os quintais e não deixem nada que possa acumular água”, solicita ele. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF registra queda de 66% nos casos de dengue
Bombeiros em ação: campanha de extermínio dos focos de dengue envolve diversos órgãos do GDF| Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília “Bom dia! Aqui é o bombeiro, combate à dengue!” É dessa maneira assertiva que 20 militares da corporação abordaram os moradores do Sol Nascente/Pôr do Sol, durante operação de combate ao mosquito Aedes aegypti efetuada na manhã de terça-feira (23). A ação faz parte de ampla campanha empreendida por diversos outros órgãos do GDF, visando diminuir o maior número de focos de água parada nas casas, evitando, assim, a proliferação do inseto que transmite a doença. Os trabalhos dessa gestão compartilhada envolvem cerca de 70 pessoas, trazendo diversas benfeitorias – de limpeza geral da cidade a um intenso serviço de orientação da população. E rendem bons frutos, como a redução de 66% de casos prováveis da doença em todo o DF. Esse índice, apurado pelo Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde (SES), compara o quadro atual com períodos semelhantes do ano passado. “O trabalho de rotina da Vigilância Ambiental não para, acontece o ano todo, atividade intensificada mais ainda com a união de todos esses órgãos do GDF juntos em prol de um mesmo objetivo”, observa o diretor da Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues de Souza. “É o GDF Presente levando saúde pública para a população”. [Olho texto=”“O trabalho de rotina da Vigilância Ambiental não para, acontece o ano todo. É o GDF Presente levando saúde pública para a população” ” assinatura=”Edgar Rodrigues de Souza, diretor da Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”centro”] Visitas domiciliares Entre as principais ações que motivaram a queda no número de contaminados pela dengue no Plano Piloto e no Entorno, destacam-se visitas domiciliares, manejo ambiental, retirada de inservíveis e entulhos, eliminação de sucatas, monitoramento de pontos estratégicos para o surgimento dos mosquitos, utilização do fumacê e levantamento de dados. Inspeções domiciliares constantes fazem parte da operação É importante o envolvimento da população nessas ações de prevenção e conscientização da Vigilância Ambiental, realizadas em parceria com as administrações e órgãos como SLU, DF Legal, Novacap, além das secretarias de Saúde, Cidades, Governo, Políticas Públicas e Desenvolvimento Social. “As pessoas cooperaram, fizeram a sua parte, o que mostra que, contra o mosquito da dengue, é preciso que todos estejam envolvidos”, avalia o diretor da Vigilância Ambiental. “Nós trabalhamos muito o lado da conscientização. Se todo mundo reservar 10 minutos apenas de seu tempo para fazer as inspeções em casas, evitar a criação de depósitos de águas, teríamos cada vez menos casos de dengue.” Moradores conscientes É o que tem feito a dona de casa Vera Célia, 46 anos, moradora do Setor de Chácaras 125, do Sol Nascente, onde recebeu os agentes da Vigilância Ambiental para visita de inspeção. Além de deixar o ambiente todo limpo e organizado, a moradora tem tomado cuidado para que água não acumule em vasilhas ou poças no chão. “Temos que evitar que o mosquito tome conta da nossa casa, porque essa doença é perigosa”, afirma. “No ano passado, eu e meu marido tivemos dengue, ficamos muito mal. A gente faz a nossa parte, mas cabe ao vizinho também fazer a dele.” Vera Célia: “A gente faz a nossa parte, mas cabe ao vizinho também fazer a dele” A visita à casa de Vera teve ainda outra missão: averiguar a água de uma armadilha que foi instalada pela Vigilância Ambiental em seu quintal antes do carnaval. O pequeno recipiente com água e um produto químico vai além da função de capturar o mosquito enquanto ele é uma larva, evitando seu desenvolvimento. Serve também como uma espécie de termômetro, ou seja, um instrumento de prevenção e levantamento de dados sobre a presença desse invasor danoso numa região. “De acordo com o resultado dessa aplicação, a gente pode intensificar outras atividades de combate ao mosquito num local, como a aplicação do fumacê, intensificação das visitas e orientações”, explica a agente da Vigilância Ambiental Nilde Pereira. “Nossa tarefa é trazer melhorias para a população. A saúde pública é muito importante, sobretudo quando se faz a prevenção.” Vizinha de Vera no Setor de Chácara 125, a dona de casa Reginalda Xavier, 45 anos, considera o trabalho dos agentes da Vigilância Ambiental de extrema relevância social e sanitária. “Acho ótimo”, comemora. “É importante alertar as pessoas. Chega desse mosquito que já matou tanta gente”. [Olho texto=”Na próxima semana, visitas contemplarão Guará, Núcleo Bandeirante, Asa Norte, Asa Sul, Lago Norte e Sudoeste ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trabalhos continuam Os trabalhos de prevenção, orientação, limpeza, descarte de inservíveis e outras ações no combate à dengue no DF continuarão até esta sexta-feira (26) na região. A escolha das cidades onde serão realizadas as ações é norteada pelos boletins epidemiológicos divulgados pela SES. Na próxima semana, equipes da Vigilância Ambiental e dos órgãos do GDF que fazem parte dessa operação visitarão Guará, Núcleo Bandeirante, Asa Norte, Asa Sul, Lago Norte e Sudoeste. Na segunda semana de março, a campanha vai ao Jardim Botânico, Paranoá e São Sebastião. A etapa seguinte contemplará Samambaia, Taguatinga, Santa Maria e Gama. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É muito importante esse contato com a população, todos os dias, de casa em casa, conscientizando [os moradores] e eliminando possibilidades de reprodução do mosquito”, avalia o coordenador substituto do Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, André Gomes Pereira. “Unidos, conscientizamos, tratamos e eliminamos o maior número possível de recipientes, carcaças de eletrodomésticos e automóveis. Com isso, diminuímos as filas de hospitais e mantemos melhor qualidade de saúde no DF.”
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Começa treinamento de agentes de saúde para combater a dengue
Teve início, nesta segunda-feira (9), o treinamento da primeira turma de agentes comunitários de saúde (ACSs) e de Vigilância Ambiental (AVAs) para reforçar as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti no Distrito Federal. A abertura do curso foi realizada no auditório da Imprensa Nacional, com atividades programadas até sexta-feira (13), para que os profissionais possam começar os trabalhos de campo na próxima semana. “Eles estão recebendo todas as instruções necessárias e formação para trabalharem no combate ao Aedes aegypti. É importante que possamos mostrar todas as estratégias contra o vetor da dengue, bem como toda a logística, para que eles possam se dirigir aos locais com maior número de mosquitos adultos e eliminar a transmissão da doença”, afirmou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, presente na cerimônia de abertura. Divididos em duas turmas, eles vão ter aulas expositivas durante toda a semana, de 8h30 às 17h30. Um grupo vai acompanhar as aulas entre segunda e quarta pela manhã, enquanto o outro inicia na quarta a tarde e encerra na quinta e sexta pela manhã. Os cursos durarão até que os 600 profissionais estejam capacitados. Uma delas é a agente comunitária de saúde Débora Rodrigues. Para ela, ajudar a população nesse momento é essencial para evitar que o mosquito se prolifere no DF. “Muitas pessoas não tem a informação necessária. Com as visitas, podemos conversar diretamente, tirar dúvidas. Ajudando a população, acabamos ajudando a nós mesmos”, comentou. Temas Os participantes terão aulas sobre conceitos e materiais para atuação em campo, técnicas de visita e inspeção domiciliar, biologia e comportamento do Aedes aegypti, Saúde da Família, introdução ao Sistema Único de Saúde (SUS), entre outros temas. “O que a Secretaria de Saúde espera de vocês? Que cheguem nas casas, usem a técnica de abordagem, conversem com os moradores e tentem identificar no ambiente em que estão se há depósitos com água parada e presença do vetor. A principal missão é orientar, corrigir e evitar que as casas se tornem berçários de mosquito, ou que tenham condições para tal”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. Os agentes de saúde irão percorrer as 33 regiões administrativas do Distrito Federal. Eles reforçam o trabalho de fiscalização e orientação da comunidade do DF no combate ao mosquito transmissor da dengue. “Queremos ser o mais didático possível. Precisamos transformar cada cidadão em um agente de saúde da sua residência”, ressaltou o subsecretário. A previsão inicial é que serão 50 profissionais para atuar no Gama; 50 em Santa Maria; 100 em Brazlândia; 100 na Fercal; 100 em Planaltina; 100 em São Sebastião; 50 na Vila Planalto e 50 no Guará II, totalizando os 600 agentes. Emergência Em 24 de janeiro, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública, pelo prazo de 180 dias, em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito do Aedes Aegypti (dengue, zika e chikungunya). A situação de emergência veio por meio de decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e prevê a adoção de medidas administrativas para conter a possível epidemia. O decreto tem como objetivo agilizar a aquisição de insumos e produtos e também de serviços e pessoal, respeitando a legislação vigente. O combate à dengue é prioridade para o Executivo local. O trabalho integrado envolve diferentes programas secretarias e órgãos e contam com salas de triagem; tendas de hidratação; vistoria com drones; mutirões com apoio do Corpo de Bombeiros; ações do DER/DF; atuação do GDF Presente na remoção de entulhos e limpeza; sistema de alerta da Defesa Civil; remoção de carcaças nas ruas; apoio de líderes religiosos, da Polícia Militar do DF, entre outros. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Vigilância Ambiental combate a dengue em cemitérios
Todos os seis cemitérios do Distrito Federal foram inspecionados, nesta sexta-feira (21), por agentes de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde à procura de focos do Aedes aegypti. A ação teve como objetivo eliminar criadouros do mosquito, aplicar larvicidas e orientar os funcionários dos cemitérios a como prevenir a proliferação do Aedes. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF “É a primeira vez que há um Dia D dos cemitérios. Eles são pontos estratégicos, porque há uma grande quantidade de depósitos que podem se tornar criadouros do Aedes” explicou o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Edgar Rodrigues. As ações começaram pelo Campo da Esperança, o maior cemitério do DF, que fica localizado na Asa Sul. Trinta agentes de Vigilância Ambiental percorreram o local para verificar possíveis criadouros, além de conversar com jardineiros sobre os perigos da presença do mosquito. Na inspeção, vasinhos e veleiros que acumulavam água em cima das tumbas foram virados. Também foi encontrado um vaso de barro com água dentro de uma cova semiaberta. Até mesmo os recipientes com plantas de plástico, e os com argila, apresentaram algum foco do mosquito. Além disso, pastilhas de larvicidas foram aplicadas em caixas d’água com larvas do mosquito. Os espaços costumam ser usados pelos jardineiros para armazenar a água que será usada para regar plantas e flores. Mas elas podem apresentar focos do Aedes caso não sejam fechadas adequadamente. A ação é necessária, uma vez que o Campo da Esperança apresenta cerca de 100 caixas d’água, conforme a estimativa dos agentes de Vigilância Ambiental. “É importante manter essas caixas bem lacradas, porque quando eles retiram a tampa para regar as plantas o mosquito aproveita esse momento para entrar. Por isso, seria interessante eles levarem a água de casa diariamente, ao invés de guardar em caixas”, esclarece a chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Norte, Ozenilde Miranda. Depois da ação, a expectativa é que uma oficina seja organizada entre os agentes de Vigilância Ambiental e a associação dos funcionários dos cemitérios, para instruir jardineiros a como eliminar e evitar criadouros do mosquito. “Cada um dos nossos agentes vai instruir os jardineiros durante os trabalhos, que serão multiplicadores de boas práticas para os outros colegas”, informou o diretor de Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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