Dos livros às festas populares: apoio do GDF transforma a cultura da capital
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) é uma instituição que vai muito além de organizar shows ou exposições: ela é um pilar fundamental para preservar memória, fomentar talentos, promover diversidade cultural e gerar emprego e renda para milhares de brasilienses. De acordo com o titular da pasta, Claudio Abrantes, a Secec-DF é mais do que uma secretaria: é agente de transformação. “Funciona como ponte entre recursos públicos, iniciativa privada, artistas e o cidadão. Seu trabalho molda o presente da cultura brasiliense — e planta sementes para um futuro em que cultura, identidade e democracia estejam mais entrelaçadas”, ressaltou. Para quem passa pela cidade, mesmo sem notar — nos livros que lê, no museu que visita, no teatro reformado — muitos benefícios que hoje parecem invisíveis são frutos de programas, editais e políticas cujos reflexos ecoam na vida de muitos. De acordo com o titular da pasta, Claudio Abrantes, a Secec-DF é mais do que uma secretaria: é agente de transformação | Fotos: Divulgação/Secec-DF Veja o que a Secec-DF oferece: Apoio a projetos culturais A Secec-DF mantém diversos programas de incentivo cultural, entre eles o Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o Programa de Incentivo Fiscal à Cultura (LIC), os Termos de Fomento e o Programa Conexão Cultura DF. Esses mecanismos permitem que artistas, coletivos e produtores culturais realizem desde pequenas iniciativas locais até projetos maiores com circulação nacional e internacional. Espaços culturais sob gestão própria A Secec-DF administra espaços que são vitais para fruição, aprendizado e convivência cultural, como a Biblioteca Pública de Brasília, a Biblioteca Nacional de Brasília, museus, galerias, centros culturais, entre outros. Esses espaços oferecem não apenas acervo e eventos, mas também atividades educativas, leitura, pesquisa e acesso gratuito para a população. Preservação do patrimônio físico e imaterial Investimentos regulares têm sido feitos para manter e recuperar bens culturais, garantir segurança, acessibilidade e preservar acervos culturais. Exemplos são obras no Memorial dos Povos Indígenas, sinalização, sistemas de combate a incêndio, iluminação, reformas em equipamentos culturais e restauro de espaços importantes. A Secec-DF mantém diversos programas de incentivo cultural, entre eles o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) Impactos positivos para a sociedade brasiliense Descentralização e acesso democrático à cultura A Secec-DF tem buscado levar ações culturais e recursos para além do Plano Piloto, contemplando diversas regiões administrativas (RAs). Editais próprios têm linhas específicas que favorecem a interiorização das oportunidades. Espaços culturais são mantidos em regiões diversas, oferecendo acesso facilitado para quem mora longe do centro de Brasília. Políticas de formação, educação e identidade Além de entretenimento, a Secec-DF investe em programas de formação, leitura, educação patrimonial e cultural, inclusão, ações afirmativas, celebrações culturais locais (festivais, cultura popular, manifestações artísticas regionais) que ajudam a fortalecer a identidade brasiliense. Programas institucionalizados, como o Concertos Didáticos, visam integrar escolas e espaços culturais no processo de ensino, sensibilizando novos públicos. Programas de incentivo mais importantes · LIC (Lei de Incentivo à Cultura): permite que empresas destinem parte do ICMS ou ISS para patrocinar projetos culturais aprovados, com regras definidas para inscrição, execução e prestação de contas. Em 2025, há um valor de mais de R$ 14 milhões destinado a esse programa. · Conexão Cultura DF: edital contínuo que apoia circulação cultural, intercâmbio, capacitação, residências artísticas, participação em eventos nacionais e internacionais. · FAC (Fundo de Apoio à Cultura): um dos principais instrumentos, com editais diversos, apoio direto (a fundo perdido), recolhimento e destinação de recursos públicos para agentes culturais, linguagem plural e ações descentralizadas. · PNAB (Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura): fomenta a cultura de forma contínua (não emergencial), com repasses federais para estados, DF e municípios, para apoiar trabalhadores da cultura, entidades, coletivos, pessoas físicas/jurídicas, em diferentes manifestações culturais. No caso da PNAB-DF, há um Plano de Aplicação de Recursos (PAR) anual, aprovado com participação cultural, consulta pública, que define metas, valores, atividades. · LPG (Lei Paulo Gustavo): criada durante a pandemia para mitigar impactos no setor cultural, ao mesmo tempo em que é usada como mecanismo de fomento cultural federal. Para a LPG, o DF recebeu recursos para distribuir entre editais culturais (audiovisual e demais áreas). Há uso de cotas afirmativas e inclusão de grupos minoritários no DF sob a LPG para garantir equidade. Além de entretenimento, a Secec-DF investe em programas de formação, leitura, educação patrimonial e cultural, inclusão, ações afirmativas, celebrações culturais locais Por que a Secec-DF é essencial mesmo quando “não se vê”? Mesmo que algumas ações da Secec-DF passem despercebidas no dia a dia, seus efeitos são estruturais: · Manter bibliotecas funcionando, museus abertos, acervos preservados: são serviços públicos que sustentam cultura, memória, leitura e aprendizagem. · Declarar editais, financiar projetos locais e decidir quem pode participar: isso garante que a cultura seja plural, representativa, diversa - e não apenas centralizada. · Possibilitar renda para artistas, artesãos, técnicos culturais, fornecedores de serviços culturais: quando um show acontece, quando um livro é lançado, quando uma oficina é ofertada, centenas de pessoas entram em ação. · Fomentar identidade, autoestima e pertencimento: quando jovens veem a sua cultura reconhecida, quando tradições populares são valorizadas, quando cultura local entra na sua região — isso muda a forma como se vê o lugar onde vive. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Publicado edital sobre gestão compartilhada do Espaço Cultural Renato Russo
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (7), a homologação do Edital 13/2025. O documento formaliza o chamamento público de organizações da sociedade civil (OSCs) para, em parceria com a pasta, executar a gestão compartilhada, o programa pedagógico e formativo, a programação e as operações do Espaço Cultural Renato Russo pelo período de 36 meses. O valor de referência ou de teto estimado no edital é de R$ 6,5 milhões | Foto: Divulgação/Secec-DF Compete à OSC vencedora planejar e organizar as atividades culturais da programação oficial do espaço, além de estruturação, desenvolvimento e execução de programa pedagógico/formativo adequado ao perfil e às diretrizes do equipamento. Devem ser levadas em conta atividades que estimulem a formação permanente e continuada, a pesquisa, experimentação e criação artística, a promoção e difusão cultural, entre outros itens especificados no edital. O valor de referência ou de teto estimado no edital é de R$ 6,5 milhões, com a seguinte previsão da Lei Orçamentária Anual: R$ 2,5 milhões do exercício de 2025, R$ 2 milhões do exercício de 2026 e R$ 2 milhões do exercício de 2027. *Com informações da Secec-DF
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Secretário de Economia do DF, Ney Ferraz, pede exoneração do cargo
O secretário de Estado de Economia do Distrito Federal, Ney Ferraz, anunciou nesta sexta-feira (1º) seu pedido de exoneração do cargo. Em carta divulgada à imprensa, Ferraz afirmou que a decisão foi tomada por iniciativa própria, motivada por um "profundo senso de responsabilidade e respeito” ao trabalho conduzido pelo governador Ibaneis Rocha. O afastamento do governo, segundo ele, é necessário para enfrentar um “episódio pessoal extremamente doloroso”, marcado por acusações “infundadas e injustas”. Apesar disso, demonstrou confiança no sistema judiciário e afirmou acreditar que “tudo será devidamente esclarecido”. Ney Ferraz pediu exoneração do cargo de secretário de Economia nesta sexta (1º) | Foto: Divulgação/Seec Ferraz destacou os avanços obtidos durante sua gestão na pasta da Economia, citando o equilíbrio fiscal, a modernização da administração pública e o fortalecimento dos serviços essenciais. Entre as principais realizações, mencionou o pagamento em dia dos servidores, a criação do plano de saúde para o funcionalismo, a nomeação de mais de 30 mil servidores concursados e a ampliação da arrecadação sem aumento de impostos — com destaque para a redução do ITBI. “Adotamos medidas de fortalecimento da gestão dos recursos públicos e conduzimos, com transparência, uma política austera de equilíbrio entre responsabilidade fiscal e sensibilidade social”, recordou. [LEIA_TAMBEM]Servidor público federal, Ney Ferraz ainda reiterou sua lealdade ao governador Ibaneis Rocha, a quem atribuiu a liderança dos avanços obtidos no Distrito Federal. “Sigo com orgulho de fazer parte dessa gestão, que colocou o Distrito Federal no ranking das capitais com melhor qualidade do mundo. Isso é o legado do governador Ibaneis Rocha, que tem liderado com coragem, sensibilidade e visão de futuro a capital do Brasil. Minha lealdade e admiração por ele permanecem intactas”, frisou. Ele ainda agradeceu aos colegas pelos quatro anos à frente das finanças do GDF. “À equipe da Secretaria de Economia, minha gratidão. Aos colegas de governo, agradeço pelo companheirismo e confiança. À população do DF, reafirmo meu compromisso de continuar contribuindo, sempre, para o desenvolvimento da nossa capital — ainda que, por ora, de outra trincheira”, concluiu. A exoneração dele deve ser publicada na segunda-feira (4), no Diário Oficial do DF (DODF). Quem assume o comando da Secretaria de Economia é o auditor de controle interno, Daniel Izaias de Carvalho, atual diretor-presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas).
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Hospital Regional de Santa Maria recebe visita de gestores
Com foco no diálogo direto com as equipes, a diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) visitou, na quinta-feira (3), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A iniciativa marca uma nova fase de aproximação entre a gestão central e as unidades administradas pelo instituto. A exemplo desta visita, outras serão feitas em diferentes unidades de saúde pela diretoria do IgesDF | Foto: Divulgação/IgesDF “Nós vamos percorrer todas as nossas unidades de saúde”, anunciou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. “Vamos ouvir nossos colaboradores que estão na linha de frente identificar oportunidades de melhorias que possam qualificar ainda mais os serviços oferecidos à população.” O grupo percorreu diversas áreas da unidade, como o Centro Obstétrico, o Setor de Odontologia e o anexo, espaço que concentra setores administrativos e assistenciais e representa um importante reforço na estrutura física do hospital. “Observamos algumas estruturas específicas para entender demandas de remanejamento de equipes, adequação de ambientes e melhorias que beneficiem diretamente o bem-estar de quem trabalha e de quem é atendido”, relatou o vice-presidente do instituto, Rubens Pimentel. “Nosso papel é garantir os recursos e o suporte necessários para que as unidades funcionem com excelência.” Cuidado com quem cuida A iniciativa também foi valorizada pelos colaboradores do hospital. “Essa proximidade com a alta gestão fortalece os projetos que já estão em curso e abre caminho para novas iniciativas”, declarou o gerente- geral de Assistência do HRSM, Anderson Rodrigues. “A população desta região e de toda a região Sul [de Saúde] pode ter certeza de que o nosso compromisso com a qualidade da assistência permanece firme e continuará avançando”. Para a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, a gestão mais próxima ajuda a viabilizar soluções. “Isso é essencial para seguirmos oferecendo uma assistência cada vez mais resolutiva e humanizada”, avaliou. “O Hospital de Santa Maria é feito por profissionais comprometidos e por uma comunidade que confia no nosso trabalho. Com esse apoio, temos certeza de que iremos ainda mais longe”. *Com informações do IgesDF
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Segurança pública do DF fortalece transparência e planejamento com nova estrutura de governança
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) realizou, nesta terça-feira (27), a primeira reunião do seu Comitê Interno de Governança (CIG), nova denominação do antigo comitê de governança da pasta, instituído oficialmente no início deste mês. A mudança alinha a estrutura da SSP-DF aos demais colegiados do Governo do Distrito Federal (GDF), fortalecendo a integração com as diretrizes do Conselho de Governança Pública do Distrito Federal (CGOV). Além da atualização do nome, o comitê teve a composição renovada para refletir as recomendações do CGOV, incorporando novos membros como a Secretaria Executiva de Governança e Integridade (Serins) e a Ouvidoria da pasta. A nova configuração amplia a capacidade de articulação interna e externa da SSP-DF e reforça a busca pela excelência na gestão pública, o que é fundamental para a prestação de um serviço cada vez melhor para a população do DF. Comitê Interno de Governança (CIG) da SSP-DF se reuniu pela primeira vez nesta terça (27) | Foto: Divulgação/SSP-DF O fortalecimento da governança interna é um passo fundamental para consolidar uma gestão moderna, responsável e focada em resultados, como afirma o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “O CIG representa um avanço institucional importante na forma como planejamos e executamos nossas ações. Com ele, conseguimos mais clareza nos processos, mais alinhamento entre as áreas e mais eficiência na entrega dos resultados que a sociedade espera. Governança é uma diretriz estratégica da nossa gestão e é fundamental para a prestação de um serviço de excelência à população do DF”. [LEIA_TAMBEM]O comitê passa a se reunir mensalmente, com o novo formato, que foi publicado no último dia 6 de maio com a publicação da Portaria Nº35. Os encontros contribuem diretamente para o avanço do planejamento estratégico, com impacto direto na execução de políticas e ações da pasta. “O grande objetivo dessa reunião é a de atualizar toda a alta gestão da estrutura da SSP-DF e de alinhar todos os setores com as estratégias que estamos conduzindo e fazer o monitoramento dos processos de controle do Programa de Segurança Integral e das demais ações estratégicas. A ideia é dar cada vez mais transparência a todo o processo de gestão”, destaca o secretário-executivo de Gestão Integrada, Bilmar Angelis, que é presidente substituto do colegiado. Durante a reunião, os participantes alinharam a alta gestão da SSP-DF às estratégias em curso, com destaque para o monitoramento das ações do Programa Segurança Integral, o nível de maturidade em governança a atualização do Plano Distrital de Segurança Pública e Defesa Social (PDISP) e a construção coletiva do novo planejamento estratégico da secretaria. Para o secretário-executivo do comitê, Ivan Siqueira, o alinhamento promovido pelo colegiado já apresenta resultados visíveis. “Além de dirimir questões de direcionamento da política na transversalidade natural da política pública, o nivelamento do conhecimento das ações estratégicas do Segurança Integral tem provocado uma melhor performance da SSP”, avalia. De acordo com a portaria que regulamenta o funcionamento do CIG, o comitê tem entre suas competências promover as melhores práticas de governança e compliance, implantar metodologias de gestão de riscos, validar planos setoriais — como o Plano de Contratações Anual (PCA), o Plano Anual de Capacitação (PAC) e o Plano Anual de Eventos (PAE), dentre outras. *Com informações da SSP-DF
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GDF lança Guia de Políticas Públicas durante Congresso Conseplan e reforça compromisso com gestão eficiente
Durante o segundo dia do Congresso do Conseplan, o destaque ficou para a apresentação do novo Guia de Políticas Públicas do GDF, lançado pela Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF) durante o evento. A publicação, com 127 páginas, foi elaborada pela Subsecretaria de Planejamento Governamental (Suplan), vinculada à Secretaria Executiva de Finanças, Orçamento e Planejamento (Sefin) da Seec-DF. O guia traz orientações práticas para gestores públicos do DF na formulação, implementação e avaliação de políticas públicas. “Esse guia é o resultado de um trabalho meticuloso e dedicado. Nosso objetivo é fornecer aos gestores uma ferramenta prática e abrangente, que os auxilie em todas as etapas do ciclo das políticas públicas”, explicou a subsecretária da Suplan, Luiza Londe. “Com o guia, queremos fortalecer a capacidade do governo em planejar, implementar e avaliar políticas públicas, promovendo um impacto positivo na vida dos cidadãos do Distrito Federal”, completou. O guia traz orientações práticas para gestores públicos do DF na formulação, implementação e avaliação de políticas públicas | Foto: Divulgação/Seec-DF Para o secretário-executivo de Finanças, Orçamento e Planejamento da Seec-DF, Thiago Conde, o congresso representa um momento de fortalecimento institucional e de valorização do planejamento como instrumento essencial à boa gestão pública. “No Distrito Federal, avançamos muito. Mantivemos o crescimento econômico com base na previsibilidade, no controle de gastos e no estímulo à atividade produtiva — sem onerar o contribuinte. Isso só foi possível porque planejamos com responsabilidade. Porque traçamos metas claras, ouvimos a sociedade e atuamos com base em dados, evidências e resultados. E é isso que queremos fortalecer com este congresso”, ressaltou. O congresso também premiará os melhores trabalhos apresentados, que poderão ser publicados na próxima edição da revista Planejamento e Futuro, do Conseplan, consolidando a proposta de difundir boas práticas e experiências bem-sucedidas no setor público. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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GDF lança Estratégia de Governança Digital para modernizar serviços públicos até 2027
A Secretaria de Economia (Seec-DF) publicou, nesta terça-feira (22), no Diário Oficial do DF, a portaria nº 298/2025, que institui a Estratégia de Governança Digital do Distrito Federal (EGD/DF) para o período de 2024 a 2027. A medida estabelece diretrizes, objetivos e metas que devem orientar a transformação digital em toda a estrutura do Governo do Distrito Federal (GDF), abrangendo órgãos da administração direta, autarquias e fundações. Portais dão acesso a diversos serviços oferecidos pelos órgãos do GDF | Foto: Arquivo/Agência Brasília “A digitalização dos serviços públicos é uma prioridade do governo e tem impacto direto na vida das pessoas, que passam a contar com mais qualidade, acessibilidade e eficiência nos atendimentos do GDF” Wisney Oliveira, secretário-executivo de Tecnologia da Informação e Comunicação Com foco em tornar a gestão pública mais inclusiva, eficiente, transparente, participativa e sustentável, a EGD/DF organiza suas ações em sete objetivos estratégicos, como ampliar a oferta de soluções digitais inovadoras, simplificar processos, fomentar o uso de tecnologias, fortalecer a governança de dados, integrar canais digitais e físicos e promover a cultura digital entre os servidores e cidadãos. A coordenação da EGD será feita por diversos órgãos, sob a coordenação da Secretaria de Economia, por meio da Secretaria-Executiva de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), com apoio das demais unidades que compõem o Comitê Gestor de Transformação Digital (CGTD). Plano consolidado A estratégia será implementada por meio de planos setoriais e um plano consolidado, ambos com metas e indicadores que permitirão acompanhar os avanços em relatórios semestrais. A cada quatro anos, a EGD será revista para se manter alinhada ao Plano Plurianual (PPA) do governo. Segundo o secretário-executivo de Tecnologia da Informação e Comunicação, Wisney Oliveira, a iniciativa representa um avanço necessário para modernizar a administração pública. “Com a EGD, estamos estruturando um modelo de gestão mais ágil, transparente e centrado no cidadão”, afirma. “A digitalização dos serviços públicos é uma prioridade do governo e tem impacto direto na vida das pessoas, que passam a contar com mais qualidade, acessibilidade e eficiência nos atendimentos do GDF”. A portaria reforça ainda a obrigatoriedade de todos os órgãos do GDF alinharem suas iniciativas digitais às diretrizes da estratégia, promovendo maior integração, eficiência e foco em resultados para a população do Distrito Federal. Confira os principais compromissos assumidos pelo GDF com execução estimada até 2027. ⇒ Aumentar em 30% o número de serviços digitais disponíveis no Portal do Cidadão até o final de 2026 ⇒ Alcançar nota média de satisfação de 4,5 nos serviços digitais até março de 2027 ⇒ Executar pelo menos 80% das ações previstas no plano de transformação digital consolidado ⇒ Instituir planos de transformação digital em 100% dos órgãos e entidades do GDF até dezembro de 2026 ⇒ Criar laboratórios de inovação em pelo menos metade dos órgãos até o final de 2026 ⇒ Publicar a Política de Governança de Dados até dezembro deste ano ⇒ Disponibilizar mais de 100 novos conjuntos de dados no Portal de Dados Abertos até 2026 ⇒ Promover ao menos cinco campanhas anuais de cultura digital até 2027 ⇒ Lançar o novo aplicativo E-GDF e um novo Portal de Serviços ao Cidadão. *Com informações da Secretaria de Economia
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Ferramentas estratégicas fortalecem a Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal
Com o objetivo de fortalecer a gestão baseada em evidências e promover a qualificação da Atenção Primária à Saúde (APS), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), realizou, nesta semana (10), o seminário Futuro em Rede: a Atenção Primária à Saúde do DF que queremos. No encontro, foram apresentados o Mapa Social da Atenção Primária do DF, o Mapa Social Acompanhamento SUS e a nova Carteira de Serviços da APS, ferramentas que aprimoram o planejamento e a organização dos serviços de saúde. Realizada no auditório do MPDFT, a iniciativa, voltada para gestores da SES-DF, buscou promover maior transparência e eficiência no cuidado à população. Durante a abertura, o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, enfatizou a importância do planejamento e do uso de dados como ferramenta para melhorar a gestão. Outro destaque do seminário foi o lançamento da nova Carteira de Serviços da APS do DF (CaSAPS-DF) | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Quando utilizamos a governança clínica como base, conseguimos identificar os diferentes níveis de risco da população e alocar os recursos de forma mais assertiva. Se fortalecermos a Atenção Primária, mitigamos grande parte dos problemas enfrentados no sistema de saúde”, afirmou. Mapa social O Mapa Social da Atenção Primária é um painel com dados detalhados sobre o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), possibilitando o monitoramento da cobertura e da qualidade dos serviços prestados. Já o Mapa Social Acompanhamento SUS, permite ao cidadão acompanhar o histórico de seus agendamentos e solicitações, como consultas, exames e cirurgias, no sistema de regulação do Sistema Único de Saúde (SUS). O acesso pode ser feito pelo site Acompanhamento SUS – DF. “Com esses instrumentos, conseguimos visualizar de forma clara a realidade das nossas unidades de saúde, entender onde estão as necessidades e planejar ações mais efetivas. Além disso, as ferramentas promovem transparência e fortalecem o trabalho das equipes de saúde nos territórios”, esclareceu a coordenadora de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Sandra Araújo. Carteira de Serviços Outro destaque do seminário foi o lançamento da nova Carteira de Serviços da APS do DF (CaSAPS-DF), apresentada pela dentista da SES-DF, Marília Bizinoto. O documento, destinado aos gestores da pasta, detalha os serviços oferecidos nas UBSs e visa aprimorar o acesso, a coordenação do cuidado e a qualidade dos serviços na Atenção Primária. “A carteira já existia, mas agora passa por uma atualização importante. Ela segue as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica e traz com clareza a classificação dos serviços, o que permite identificar falhas e melhorar continuamente a assistência prestada”, ressaltou Bizinoto. O evento contou ainda com a presença do subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Maurício Fiorenza, do presidente do Conselho de Saúde do DF, Domingos de Brito, e dos promotores de Justiça do MPDFT Hiza Maria Silva e Bernardo Matos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Inas e GDF Saúde têm novo diretor-presidente
O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas), responsável pela gestão do GDF Saúde — plano de saúde dos servidores do Distrito Federal —, tem um novo líder. Daniel Izaias de Carvalho, ex-secretário-executivo de Administração e Logística da Secretaria de Economia (Seec-DF), assume a presidência trazendo uma trajetória consolidada na administração pública. Daniel Izaias: “É importante reconhecer o trabalho realizado pelo Inas até o momento, que posicionou o plano entre os melhores do Distrito Federal e resultou na marca expressiva de mais de 100 mil beneficiários em apenas quatro anos” | Foto: Divulgação/Inas Formado em ciências contábeis e ciências econômicas, Daniel Izaias possui MBA em finanças e especializações em gestão pública e estatística, além de mestrado e doutorado em administração pública. Com mais de uma década de atuação no Governo do Distrito Federal (GDF), ele também já foi subsecretário de Administração Geral e atuou na Subsecretaria de Contabilidade e Gerência de Custos, além de ter coordenado a Assessoria de Gestão Estratégica da Secretaria de Administração da Seec-DF. Passou ainda pela Secretaria de Planejamento e Gestão do DF, hoje Seec-DF, onde coordenou a Unidade de Parcerias Público-Privadas. Antes da carreira no GDF, Izaias trabalhou no setor bancário; e, há quase 20 anos, é professor universitário na União Pioneira de Integração Social (Upis). Ao assumir a nova função, o gestor declarou: “É importante reconhecer o trabalho realizado pelo Inas até o momento, que posicionou o plano entre os melhores do Distrito Federal e resultou na marca expressiva de mais de 100 mil beneficiários em apenas quatro anos”, afirmou o novo presidente do instituto. “Nosso objetivo agora é aprimorar o atendimento e garantir a sustentabilidade do GDF Saúde, sempre focados no bem-estar dos servidores e seus familiares”. *Com informações do Inas
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GDF ganha guia para aprimorar a gestão de políticas públicas
A Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF) publicou, nesta terça-feira (25), o Guia de Políticas Públicas do GDF. Trata-se de uma publicação de 127 páginas que orienta gestores na busca por soluções eficazes para a formulação de políticas públicas dentro do Governo do Distrito Federal. O guia foi elaborado pela Subsecretaria de Planejamento Governamental (Suplan), vinculada à Secretaria-Executiva de Finanças, Orçamento e Planejamento (Sefin) da Seec-DF. O departamento é o órgão central de planejamento governamental do Distrito Federal, responsável pela formulação de diretrizes, normas e procedimentos acerca do tema. O guia foi elaborado pela Subsecretaria de Planejamento Governamental (Suplan), vinculada à Secretaria-Executiva de Finanças, Orçamento e Planejamento (Sefin) da Seec-DF | Foto: Arquivo/Agência Brasília “Esse guia é o resultado de um trabalho meticuloso e dedicado. Nosso objetivo é fornecer aos gestores uma ferramenta prática e abrangente, que os auxilie em todas as etapas do ciclo das políticas públicas”, explica a subsecretária da Suplan, Luiza Londe. “Com o guia, queremos fortalecer a capacidade do governo em planejar, implementar e avaliar políticas públicas, promovendo um impacto positivo na vida dos cidadãos do Distrito Federal”, complementa. A publicação reúne, de forma abrangente, conceitos, etapas e práticas essenciais para o ciclo das políticas públicas. O guia foi desenvolvido para fornecer diretrizes básicas para a formulação, implementação e avaliação de políticas públicas, visando o desenvolvimento social, econômico e sustentável do DF. O secretário-executivo de Finanças, Orçamento e Planejamento da Seec-DF, Thiago Conde, o guia é um recurso valioso para todos os interessados em contribuir para o desenvolvimento da região. “Como órgão central de planejamento governamental do GDF, é o nosso papel desenvolver materiais que auxiliem os formuladores de políticas a estruturá-las de forma a beneficiar a população do DF. Esse é um passo importante na busca por uma gestão pública mais eficiente, eficaz e transparente”, avalia. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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Audiência pública discute contratação de instituição para gerir programa Jovem Candango
A Secretaria da Família e Juventude do Distrito Federal (SEFJ-DF) convida a população para participar da audiência pública que ocorrerá no dia 26 de março, às 14h, na sede da Secretaria, situada na Quadra 04, Edifício Luiz Carlos Botelho, auditório do 5º andar, no Setor Comercial Sul – Asa Sul. O evento tem como objetivo apresentar o estudo técnico preliminar referente à contratação de uma instituição sem fins lucrativos para a execução do programa Jovem Candango. Programa Jovem Candango oferece oportunidade a jovens, entre 14 e 22 anos, para atuarem em órgãos do GDF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O edital de convocação foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) no dia 7 de fevereiro, e a audiência é aberta a entidades interessadas, órgãos de controle, representantes da sociedade civil e demais interessados. Durante a reunião, serão fornecidas informações detalhadas sobre o estudo técnico preliminar, promovendo transparência e permitindo que os participantes contribuam com sugestões e esclarecimentos antes da formalização do processo de contratação. Atualmente, quase 2 mil jovens atuam nas áreas administrativas dos órgãos do GDF por meio do programa Jovem Candango. Os participantes recebem meio salário mínimo, 13º salário, férias, vale-transporte, vale-alimentação, seguro de vida, uniforme e crachá, trabalhando quatro horas diárias no contraturno escolar A audiência visa ampliar a participação das entidades interessadas e fomentar um debate sobre os requisitos necessários para a administração do Programa Jovem Candango. Entre os critérios, destaca-se a obrigatoriedade de estar devidamente inscrita no Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF) e possuir registro e cursos validados no Cadastro Nacional de Aprendizagem da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. A instituição contratada será responsável pela seleção, recrutamento, gestão, formação e encaminhamento de até 3.600 jovens inscritos no programa para os locais designados pela Contratante. Rodrigo Delmasso, titular da pasta, enfatiza a importância da audiência para aproximar os interessados e ouvir as contribuições das entidades. “O programa Jovem Candango está transformando a realidade de milhares de jovens que buscam sua primeira oportunidade de emprego. É fundamental que, como poder público, possamos fornecer os meios adequados para a contratação da instituição que irá administrar o programa. O governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão têm um olhar sensível para essa iniciativa, dada sua relevância social, que começa no jovem e se estende a toda a sua estrutura familiar”, afirmou Delmasso. Sobre o programa Jovem Candango Atualmente, quase 2 mil jovens, com idades entre 14 e 22 anos, atuam nas áreas administrativas dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do programa Jovem Candango. Os participantes recebem meio salário mínimo, 13º salário, férias, vale-transporte, vale-alimentação, seguro de vida, uniforme e crachá, trabalhando quatro horas diárias no contraturno escolar. Um dia da semana é reservado para cursos de aprimoramento oferecidos pela instituição contratada para gerir o programa. O programa também conta com um sistema de cotas que beneficia órfãos de mulheres vítimas de feminicídio, egressos do sistema socioeducativo, jovens em cumprimento de medida socioeducativa, e aqueles oriundos de programas governamentais de erradicação do trabalho infantil no DF. Além disso, são contemplados jovens acolhidos no Distrito Federal, conforme a medida de proteção prevista no artigo 101, inciso VII, da Lei Federal 8.069, de 13 de julho de 1990, que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente. O programa também inclui jovens com deficiência, participantes do Programa Bombeiro Mirim do Distrito Federal, residentes há, no mínimo, cinco anos em área rural. *Com informações da SEFJ-DF
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Governador empossa novo secretário de Saúde
O governador Ibaneis Rocha empossou o novo secretário de Saúde, o médico Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. O ato ocorreu na manhã desta segunda-feira (24), no gabinete do chefe do Executivo. Na ocasião, ele também recebeu o atual vice-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Cléber Monteiro, nome que será indicado à presidência do instituto na terça-feira (25). Juracy Cavalcante Lacerda Júnior: “Temos que trabalhar em rede e atender a população, então vou me ambientar para juntar o time de gestores e, obviamente, vou contar muito com a colaboração de todos os servidores da pasta” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Temos que mostrar um gesto para os servidores da Saúde nesse exato momento, do nosso compromisso com o SUS fortalecido, com o sistema que precisa ser reformulado, mas permanecendo com os servidores públicos”, afirmou o governador. “O Juracy é uma pessoa que conheço desde a infância e se preparou para este cargo de médico e para a gestão na área hospitalar; e o Cléber Monteiro, que será aprovado pela CLDF, é uma das pessoas que têm prestado inúmeros serviços ao DF e estava como vice-presidente, então conhece os servidores e o trabalho a ser desenvolvido” Governador Ibaneis Rocha Juracy Cavalcante foi anunciado como titular da pasta no dia 20 deste mês. Ele presidia o IgesDF e assumiu o lugar da médica Lucilene Florêncio, que pediu desligamento da secretaria. O governador Ibaneis voltou a agradecer à ex-titular da pasta pelos serviços prestados e falou sobre o novo secretário de Saúde e o nome indicado ao IgesDF. Prioridades “O Juracy é uma pessoa que conheço desde a infância e se preparou para este cargo de médico e para a gestão na área hospitalar; e o Cléber Monteiro, que será aprovado pela CLDF [Câmara Legislativa do Distrito Federal], é uma das pessoas que têm prestado inúmeros serviços ao DF e estava como vice-presidente, então conhece os servidores e o trabalho a ser desenvolvido”, ressaltou o governador. “Meu tipo de gestão é sempre estando na ponta, indo aos locais, conhecer os problemas, conversar com os servidores e buscar soluções, sempre ouvindo a população e sempre ouvindo os nossos servidores” Cléber Monteiro, que será o novo presidente do IgesDF Nesta primeira semana de trabalho, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior vai definir as prioridades para a pasta, concentrando nos maiores gargalos e avaliando as necessidades de contratação. “Temos que trabalhar em rede e atender a população, então vou me ambientar para juntar o time de gestores, e o que pretendo fazer é um princípio de Pareto [teoria segundo a qual, para muitos trabalhos, 80% dos resultados advêm de 20% das causas], selecionar 20 grandes problemas com maior repetição para atacarmos de imediato – e, obviamente, eu vou contar muito com a colaboração de todos os servidores da pasta”, pontuou. Sistema Único de Saúde Juracy Cavalcante reforçou ser um defensor do Sistema Único de Saúde. “Não estou aqui para privatizar nada, como muitos têm dito; estou para agregar e dialogar”, ressaltou. Essa posição foi reforçada por Cléber Monteiro: “O serviço de saúde é essencial, e nós somos defensores do SUS; nada de privatização”. Indicado para presidir o IgesDF, Monteiro precisa passar pelo crivo da CLDF, rito necessário sempre que um nome é indicado para comandar o instituto. Caso aprovado, ele pretende continuar o trabalho de Juracy Cavalcante. “Meu tipo de gestão é sempre estando na ponta, indo aos locais, conhecer os problemas, conversar com os servidores e buscar soluções, sempre ouvindo a população e os nossos servidores”, declarou.
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UBS 1 de Sobradinho adota nova ferramenta para aprimorar atendimento
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Sobradinho já começou a utilizar o Painel e-SUS APS – ferramenta criada para aperfeiçoar a gestão da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. A iniciativa, desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com a Fiocruz Campus Virtual, visa aprimorar o acompanhamento dos pacientes, facilitar o trabalho dos profissionais das UBSs, acompanhar as metas e gerir o novo modelo de financiamento federal. “Essa implementação é um passo importante para a modernização da gestão da Atenção Primária. A ferramenta não apenas otimiza o trabalho dos profissionais de saúde, como também proporciona um acompanhamento mais preciso das necessidades dos pacientes. A partir desse sistema, conseguimos melhorar a qualidade do atendimento e a coordenação entre as equipes, impactando diretamente na vida do usuário”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A iniciativa, desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com a Fiocruz Campus Virtual, visa aprimorar o acompanhamento dos pacientes, facilitar o trabalho dos profissionais das UBSs, acompanhar as metas e gerir o novo modelo de financiamento federal | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF No Distrito Federal (DF), além da UBS 1 de Sobradinho, o projeto piloto inclui quatro unidades de cada uma das sete regiões de Saúde para a aplicação da tecnologia. A expectativa é que o sistema seja liberado para outros profissionais de todas as UBSs até o final de março deste ano. De acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandra Araújo, a ferramenta qualifica os processos de trabalho ao identificar as necessidades. “É um painel muito rico, porque dá condições de a gente verificar quais são as nossas fragilidades e também as nossas potencialidades na assistência. Então, ganha o usuário e o profissional”, explica. O sistema permite que toda a equipe de saúde da UBS – médicos, técnicos em enfermagem, enfermeiros e agentes comunitários – tenha acesso ao histórico do paciente e receba alertas de procedimentos e atendimentos necessários. Além de servir como ferramenta de registro, o painel compila as informações por meio de gráficos, atuando como um banco de dados que apoia a tomada de decisões tanto da gestão quanto da assistência. Como funciona O painel é dividido em duas partes. A primeira, focada em dados sociodemográficos, revela a distribuição de cidadãos cadastrados nas zonas urbana e rural, além da pirâmide etária e de gênero da população. A segunda é composta por painéis temáticos, que oferecem detalhes sobre diferentes aspectos da saúde. De acordo com o chefe da Coordenação Especial de Tecnologia de Informação em Saúde (Ctinf) da SES-DF, Anderson Freire, apesar dos desafios, o painel é o primeiro passo para implementar grandes melhorias na rede de saúde do DF. “ Devido ao fato de o DF possuir uma das maiores bases de dados do e-SUS no país, adaptar a estrutura tecnológica para garantir um alto desempenho na apresentação dessa grande quantidade de informações foi um grande desafio”, afirma. Presente na apresentação do painel em Sobradinho, na última semana, o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério de Saúde, Felipe Proenço de Oliveira, disse que o sistema também será implementado em outros municípios, com o objetivo de melhorar a gestão do trabalho e de atendimento. “É mais saúde da família, mais informação para o planejamento da gestão e das equipes de saúde da família. Quem ganha com isso é o usuário, que está sendo bem cuidado no Sistema Único de Saúde”, enfatiza. A técnica em enfermagem da UBS 1 de Sobradinho, Érika Lacerda da Silva, compartilhou que tem muitas expectativas com o painel. “As informações vão ajudar a direcionar o nosso trabalho, principalmente nos níveis de equipe, verificando qual a prioridade do nosso paciente, onde está faltando o atendimento”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Coordenações regionais de ensino promovem 1º Fórum de Gestores
As equipes das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) se preparam para receber os estudantes no início do ano letivo. E, para isso, as CREs realizam o 1º Fórum de Gestores de 2025, que tem como objetivo apresentar a estrutura administrativa, divulgar ações pedagógicas e prestar esclarecimentos às equipes gestoras. Nesta terça-feira (28), foi a vez de os profissionais de Brazlândia se reunirem na Fazendinha Solar Caetano, no Setor P Sul de Ceilândia. Ao todo, 64 gestores de Brazlândia, entre diretores e vice-diretores das unidades escolares, participaram de uma programação diversificada, além de café da manhã e almoço oferecidos entre as atividades. Já nesta quarta (29), o local receberá 134 gestores de Taguatinga. A equipe da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Brazlândia se reuniu nesta terça (28) para o 1º Fórum de Gestores de 2025 | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A coordenadora da Regional de Brazlândia, Neuseli Rodrigues, destacou a importância do Fórum, estratégico para alinhar o trabalho das escolas ao planejamento da Secretaria de Educação do DF. Segundo ela, o evento apresenta as propostas para o ano de 2025 e promove a troca de experiências e o planejamento conjunto entre os gestores. “Buscamos trazer o que é pensado pela SEEDF, em termos de legislação e diretrizes, contribuindo para a elaboração do projeto político-pedagógico das escolas”, explicou Neuseli. Outro ponto enfatizado pela coordenadora foi a relevância da formação sobre a execução de recursos do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf), sejam eles provenientes da Secretaria de Educação ou de emendas parlamentares. A diretora da EC Maria da Torre, em Brazlândia, Roberta Fontinele, participou do evento nesta terça (28) “Aproveitamos esses momentos para orientar os gestores sobre o que pode ou não ser feito, os limites de gastos e os processos que exigem autorização, garantindo que a execução seja tranquila, transparente e direcionada ao melhor atendimento dos nossos estudantes”, afirmou. Alinhamento pedagógico A diretora da Escola Classe (EC) Maria da Torre, em Brazlândia, Roberta Fontinele, destacou o Fórum de Gestores como um espaço essencial para o alinhamento do trabalho das escolas da região. “É um momento muito importante para estarmos todos juntos, compartilhando pensamentos e alinhando o que desejamos para nossas crianças, que é uma educação de qualidade, baseada em projetos diversificados de ensino”, afirmou. Diretores e vice-diretores participaram de uma programação diversificada, além de café da manhã e almoço oferecidos entre as atividades A diretora enfatizou o impacto do evento no fortalecimento do trabalho pedagógico e na busca por uma educação de qualidade. “Aqui, podemos estudar juntos o projeto político-pedagógico, os projetos escolares e as ações regionais, alinhando tudo desde o início do ano. Para nós, que trabalhamos em uma escola de área rural e de educação integral, é essencial garantir que nossos alunos sejam bem atendidos pelos professores e funcionários”, concluiu Roberta. Fórum de Taguatinga Nesta quarta (29), é a vez de os gestores de Taguatinga participarem do encontro. À frente da CRE de Taguatinga, a coordenadora Daniela Freitas compartilha sua visão sobre o papel estratégico do fórum. “Os diretores e vice-diretores são parte fundamental para que a culminância de todo o processo educacional tenha sucesso”, destacou Daniela. Entre os temas que serão apresentados no fórum estão as boas práticas em comunicação, o Pdaf, o Programa Educador Social Voluntário e a organização da Semana Pedagógica, que antecede o início das aulas. Um dos destaques é a entrega da segunda edição do Manual dos Gestores, material que visa a orientar diretores e vice-diretores no planejamento e condução das atividades escolares ao longo do ano letivo. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Hospital de Base e HRSM implementam Programa de Redução de Infecção de Sítios Cirúrgicos
Cirurgiões, anestesistas, equipe de enfermagem e diretores do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foram apresentados ao Programa de Redução de Infecção de Sítios Cirúrgicos (Prisc), em reunião na quarta-feira (22). A iniciativa é voltada para a assistência integral ao paciente desde a primeira consulta até o período pós-alta. O programa foi idealizado para reduzir complicações cirúrgicas, aprimorar o fluxo de atendimento e garantir mais segurança aos pacientes. “As infecções em sítios cirúrgicos representam um dos principais desafios em hospitais, sobretudo em países de média e baixa renda”, afirma o coordenador do projeto, Julival Ribeiro. As infecções em sítios cirúrgicos representam um dos principais desafios em hospitais | Fotos: Marcus Vieira/IgesDF A iniciativa foi elogiada pela Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de Infecções e Epidemiologia Hospitalar (Abih), destacando o pioneirismo do programa no país. Segundo o infectologista do Hospital de Base, Tazio Vanni, o desenvolvimento do Programa contou com contribuições de instituições de prestígio, como a Universidade de Catalunha, na Espanha, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). “A troca de conhecimentos com especialistas internacionais, incluindo o cirurgião e diretor-assistente de Saúde Global da Usaid, Atul Gawande, da Universidade de Harvard, foi essencial para a formulação das estratégias incluídas no Prisc”, segundo Julival. “Cabe salientar que até 60% das infecções do sítio cirúrgico (ISCs) podem ser prevenidas com medidas baseadas em evidências científicas”, acrescentou Daniel Pompetti, do HRSM. “A abordagem conjunta entre os núcleos de controle de infecção e as equipes cirúrgicas visa fortalecer os indicadores de saúde da rede pública” Aldyennes Carvalho, enfermeira O Prisc deverá ser implementado de forma integrada tanto no Hospital de Base quanto no HRSM, aprimorando a política de excelência do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “A abordagem conjunta entre os núcleos de controle de infecção e as equipes cirúrgicas visa fortalecer os indicadores de saúde da rede pública, garantindo benefícios tanto para os pacientes quanto para o sistema hospitalar”, conclui a enfermeira Aldyennes Carvalho. Segundo os idealizadores do programa, para minimizar diferentes tipos de ISCs se faz necessária uma intervenção multimodal, que pode incluir os bundles, bem como os pontos de atenção, checklists e recomendações de boas práticas. A intervenção multimodal é o eixo central do Prisc. Mas, para garantir a implementação e a adesão deste eixo, é preciso integrá-lo aos eixos de educação, comunicação e monitoramento/gestão. *Com informações do IgesDF
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Gestores das UPAs discutem desafios e estratégias para aperfeiçoar atendimento
Na tarde de quarta-feira (15), gerentes e coordenadores médicos das unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal participaram de uma reunião focada em identificar desafios e propor soluções práticas para os processos de trabalho. Questões relacionadas ao atendimento em saúde foram o tema principal da reunião | Foto: Divulgação/IgesDF “Essa reunião foi essencial para identificarmos os principais pontos de melhoria e consolidarmos uma gestão mais integrada e eficiente”, afirmou o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares. “A objetividade e o engajamento de todos fizeram a diferença”. Durante o encontro, foram discutidos desafios enfrentados nas unidades e apresentadas propostas, soluções práticas e viáveis, incluindo a capacitação contínua das equipes médicas, a revisão e aprimoramento dos protocolos clínicos no sistema de gestão hospitalar e a padronização de documentos médicos. “A troca de experiências entre os gestores foi um passo essencial para fortalecer a gestão colaborativa e implementar práticas que garantam um atendimento mais eficiente e humanizado” Francivaldo Soares, superintendente das UPAs do DF Além disso, os gestores ressaltaram a importância de fortalecer a comunicação e a articulação entre as unidades coordenadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF): hospitais de Base (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM) e Cidade do Sol (HSol) e UPAs. A meta é a troca de informações e recursos, visando a uma gestão mais integrada e eficiente. Um dos destaques da reunião foi a apresentação da UPA de Vicente Pires, que compartilhou seu fluxo de atendimento voltado ao acompanhamento criterioso de solicitações de exames de alto custo, evitando desperdício e melhorando a eficiência. “Cada gestor contribuiu com soluções objetivas e práticas, mostrando comprometimento com a melhoria contínua do atendimento nas UPAs”, apontou Francivaldo Soares. Acompanhamento Novas reuniões serão realizadas mensalmente entre representantes da gestão das UPAs, da Diretoria de Assistência à Saúde Especializada (Diase) e da Superintendência de Planejamento e Políticas de Saúde, para acompanhar a implementação das propostas discutidas. A meta é garantir o suporte necessário às equipes, revisar os avanços e identificar novos desafios. “A troca de experiências entre os gestores foi um passo essencial para fortalecer a gestão colaborativa e implementar práticas que garantam um atendimento mais eficiente e humanizado”, resume o superintendente. *Com informações do IgesDF
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GDF reforçará ações nas cidades com recuperação asfáltica e ampliação da mão de obra e maquinário
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai reforçar ações e serviços cotidianos nas regiões administrativas em 2025. O objetivo é garantir a organização e a qualidade das cidades, além de minimizar os impactos das chuvas e prevenir os focos de dengue. As estratégias foram definidas na tarde desta quinta-feira (9) durante reunião no Salão Nobre do Palácio do Buriti, conduzida pela governadora em exercício, Celina Leão. “O DF sempre enfrenta duas grandes fases: a da seca, que é marcada por muitas queimadas, e a da chuva, que também é bastante acentuada, trazendo desgastes típicos dessa época do ano. Por isso, estamos tratando de zeladoria, ou seja, iluminação pública, calçadas e asfalto”, destacou Celina Leão. As estratégias foram definidas na tarde desta quinta-feira (9) durante reunião no Salão Nobre do Palácio do Buriti, conduzida pela governadora em exercício, Celina Leão | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo a governadora em exercício, o planejamento estratégico para este ano foi apresentado durante o encontro. “Estamos realizando um levantamento para garantir que haja urbanização e cuidado em todas as nossas regiões administrativas. Foi isso que solicitamos a todos os administradores e também chamamos os secretários responsáveis pela parte de zeladoria”, complementou. O material foi desenvolvido pela Secretaria de Governo (Segov-DF) em parceria com as administrações regionais. “Levantamos com os administradores e as equipes das administrações todas as carências que as cidades têm para melhorar a qualidade e atender a demanda da população. Isso foi colocado dentro de um sistema que vai ser monitorado para sabermos como vai ser o atendimento das demandas”, revelou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Entre as ações prioritárias está o investimento em recuperação asfáltica. Estão previstos cerca de R$ 800 milhões dentro da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) para melhorar as vias de todo o DF. Secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo: “Levantamos com os administradores e as equipes das administrações todas as carências que as cidades têm para melhorar a qualidade e atender a demanda da população. Isso foi colocado dentro de um sistema que vai ser monitorado para sabermos como vai ser o atendimento das demandas” “A malha viária do DF se divide em vias principais e internas. As vias internas são as que realmente precisam de cuidado porque elas têm, em média, 30 anos sem sofrer qualquer manutenção. Existe esse déficit e o governador demandou a recuperação”, explicou o presidente da Novacap, Fernando Leite. O órgão fará os serviços por meio das seis regionais que foram criadas no ano passado para melhor atender a capital federal. Também foi anunciada durante a reunião a ampliação da mão de obra – com a contratação de mais 500 pessoas em situação de restrição de liberdade para atuar em serviços que envolvem limpeza, pintura, capinagem e recapeamento – e do maquinário, com a aquisição da Novacap de mais 12 caminhões caçamba e 10 caminhões de limpeza da rede de drenagem e da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística – DF Legal de equipamentos próprios. Além disso, reforçam a estratégia a implantação das luminárias de LED em todo o Distrito Federal, bem como a instalação das câmeras de monitoramento de segurança. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, utilizou a teoria das janelas quebradas para destacar a importância de as cidades estarem bem cuidadas, argumentando que ambientes arrumados ajudam a reduzir a criminalidade. Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil: “Ano passado tivemos a pior epidemia de dengue da história do Brasil, aqui no DF não foi diferente. Avançamos muito nos procedimentos, principalmente na zeladoria. Esse ano vamos continuar” “A área de zeladoria é fundamental para reduzirmos esses números. Já trabalhamos com as manchas criminais, com a identificação de pontos em todas as cidades. E aí quando vai ver o que está acontecendo é um parquinho que está abandonado, é um ponto de ônibus isolado ou mal iluminado. Então, o trabalho tem muita relação com a segurança pública, que tem procurado dar continuidade a esses bons números nos últimos anos e aí a teoria das janelas quebradas faz muito sentido. Quando temos um ambiente mal cuidado ele atrai esse tipo de ação, atrai a criminalidade, e o contrato também ocorre. Se um local está bem cuidado, bem iluminado, a incidência é menor”, explicou. Combate à dengue O Governo do Distrito Federal (GDF) tem adotado uma série de medidas eficazes no combate à dengue, alcançando resultados expressivos. Em 2025, os casos da doença apresentaram uma queda de 97,6% em comparação ao mesmo período de 2024. “Ano passado tivemos a pior epidemia de dengue da história do Brasil, aqui no DF não foi diferente. Avançamos muito nos procedimentos, principalmente na zeladoria. Esse ano vamos continuar”, apontou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. A infraestrutura e a limpeza urbana receberam investimentos, com a retirada de mais de 1 milhão de toneladas de resíduos, a limpeza de 800 km de rede de drenagem pela Novacap, e a instalação de placas informativas e novos equipamentos de coleta. Em termos de fiscalização, o DF Legal realizou 21 mil ações, resultando em R$ 4 milhões em multas. Além disso, foram feitas as instalações de 4 mil armadilhas disseminadoras, com 2 mil já implementadas, além da colocação de mais de 6 mil ovitrampas. O aumento na mobilização de agentes também foi notável: o número de Agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) saltou de 415 para 915, enquanto os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) passaram de 800 para 1.200, e a quantidade de auditores subiu de 81 para 131.
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Portarias reforçam gestão de desastres no DF
Uma rede pública de saúde preparada para enfrentar desastres naturais e tecnológicos. Esse é o objetivo da Secretaria de Saúde (SES-DF) ao publicar, neste mês, as portarias nº 3 e nº 4. Os documentos instituem, respectivamente, o Programa de Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada aos Riscos Decorrentes dos Desastres (Vigidesastres-DF) e o Comitê de Saúde em Desastres do DF. “A capital federal ganha ferramentas estratégicas para agir de forma coordenada em situações de risco, garantindo proteção à saúde da população e fortalecendo nossa capacidade de resposta”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O Vigidesastres-DF terá ações voltadas à vigilância em saúde em casos de emergências causadas por desastres como alagamentos, epidemias, vazamentos químicos, entre outros | Foto: Divulgação/Agência Saúde Vigidesastres-DF A cargo da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, o Vigidesastres-DF busca desenvolver ações voltadas à preparação, monitoramento, alerta, comunicação, resposta e reabilitação em situações de emergência de saúde pública causadas por desastres. Estes podem ser naturais (alagamentos, deslizamentos e epidemias) ou tecnológicos (vazamentos químicos e acidentes industriais). Entre as principais diretrizes da Portaria nº 3, destacam-se a articulação entre diferentes setores da SES-DF e a formação de profissionais capacitados para enfrentar essas situações. Além disso, o programa reforça a importância de ações preventivas, como a manutenção de estoques estratégicos de medicamentos e insumos e a criação de planos de contingência adaptados às especificidades locais. Comitê: coordenação e planejamento Já a Portaria nº 4 estabelece o Comitê de Saúde em Desastres do DF, que terá caráter consultivo e deliberativo, promovendo a integração entre diversas áreas da saúde. O grupo será composto por representantes das subsecretarias da SES-DF, instituições de ensino e parceiros estratégicos. Além de mapear áreas de risco e planejar respostas, o comitê irá avaliar as ações realizadas e fortalecer a integração entre atenção básica, vigilância e serviços especializados. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Avanços do DF são destaque em encontro sobre saúde digital e telessaúde
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou do Encontro Regional de Saúde Digital e Telessaúde, edição Centro-Oeste, realizado na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília. Promovido pelo Ministério da Saúde por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), o evento reuniu no início de dezembro (3) gestores, profissionais de saúde e acadêmicos para compartilhar boas práticas e fortalecer o conhecimento técnico em saúde digital e telessaúde em todas as regiões do Brasil. Encontro Regional de Saúde Digital e Telessaúde, edição Centro-Oeste, foi realizado em dezembro para fortalecer o conhecimento técnico e o compartilhamento de boas práticas | Foto: Emanoel Cardoso/MS O subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal, apresentou o Cieges (Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual do SUS). Segundo ele, a ferramenta oferece mais de 224 painéis de monitoramento, sendo 84 focados na gestão interna e 140 dedicados à transparência pública. “O sistema surgiu para resolver desafios críticos, como a fragmentação de dados, dificuldades de integração entre unidades e a necessidade de decisões baseadas em evidências. A plataforma possibilita aos gestores acesso a informações de maneira ágil e eficiente, permitindo a tomada de decisões com mais clareza e segurança”, destacou. A Opas no Brasil destacou a saúde digital como uma ferramenta essencial para ampliar o acesso à saúde e reduzir desigualdades | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Vidal explicou que a Secretaria de Saúde do DF possui experiência de organização de processos ligados ao monitoramento dos dados da saúde. “A SES-DF possui uma grande capacidade não apenas de armazenamento, mas também de fomentar o monitoramento e a construção de análises”, afirmou. A secretária da Seidigi do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, destacou o papel experimental do DF para ações que vão ser implementadas a nível nacional e também reconheceu o impacto positivo das iniciativas na transformação digital do SUS. “Os núcleos de telessaúde têm mostrado a força da universidade pública no SUS, cumprindo sua missão de integrar ensino, pesquisa e assistência. Eles são fundamentais para levar cuidado especializado às pessoas, independentemente de sua localização”, ressaltou. A representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, destacou a saúde digital como uma ferramenta essencial para ampliar o acesso à saúde e reduzir desigualdades, especialmente em territórios remotos e nas periferias urbanas. Gross elogiou a criação da Seidigi e seu impacto positivo para o Brasil e as Américas. “O Brasil oferece um exemplo de articulação e manutenção da inovação, fruto de anos de trabalho em colaboração com núcleos universitários e demais parceiros”, concluiu Gross. Telessaúde O diretor do Departamento de Saúde Digital e Inovação da Seidigi, Cleinaldo Costa, destacou a adesão de todos os estados e municípios ao programa SUS Digital, evidenciando a abrangência e a relevância da iniciativa para o fortalecimento da saúde pública no Brasil. “É muito gratificante ver que o Brasil inteiro está representado. Todos os mais de 5.560 municípios do país aderiram ao programa, e isso mostra o compromisso de todos com a saúde digital e a telessaúde”, comentou. Costa também enfatizou a importância do trabalho colaborativo para superar desafios regionais e promover a integração das ações. “Trabalhar em rede e integrar nossos grupos é essencial para que possamos atingir todas as comunidades, especialmente as mais difíceis de acessar. Esse modelo de articulação fortalece o SUS Digital como referência para o país”, completou. O encontro marcou o encerramento da série de edições regionais realizadas ao longo do ano. Os eventos consolidam-se como espaço de troca de experiências e aprendizados entre gestores, profissionais de saúde, acadêmicos e representantes de diferentes esferas governamentais. *Com informações da SES-DF
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Park Way é a 18ª RA a receber um núcleo de atendimento da DF Legal
A Secretaria DF Legal inaugurou, nesta terça-feira (10), o 18º Núcleo de Atendimento ao Cidadão (Nuaci). Desta vez, a parceria é com a Administração Regional de Park Way. A nova unidade funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Serão disponibilizados para a população cerca de 17 serviços, como emissão de Nada Consta e lançamento de taxas. O coordenador de administração-geral da RA, José Luíz Porto Júnior, informou que o núcleo de atendimento dentro da administração vai facilitar a vida dos moradores porque, a partir de agora, eles vão poder pagar boletos e tirar dúvidas perto de casa. “Significa mais celeridade e comodidade no dia a dia dessas pessoas. Esse é mais um serviço a ser prestado com eficiência aqui para a nossa cidade”, disse. A nova unidade funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h | Foto: Divulgação/DF Legal A DF Legal, por meio dos Nuacis, atendeu 110.417 contribuintes e registrou 105.287 demandas neste ano. Com a inauguração da unidade do Park Way, esses números tendem a aumentar ainda mais, explicou Jaqueline Alves Brasil, diretora de Atendimento ao Cidadão da pasta. “A partir de agora, a população do Park Way, Núcleo Bandeirante e Candangolândia vai poder resolver tudo que envolva a nossa secretaria, perto de casa. Essa parceria com a administração é benéfica a toda a população. O contribuinte terá acesso aos mesmos serviços prestados na sede do SIA e nos demais 17 núcleos, além dos serviços já possíveis de serem realizados via internet”, declarou. Veja abaixo a relação de serviços que o contribuinte pode solicitar em qualquer um dos núcleos de atendimento da DF Legal (clique aqui para ver todos os locais) ou pela internet, via Peticionamento Eletrônico: – Prorrogação de Auto de Notificação; – Lançamento de taxas e preços públicos; – Emissão de nada consta; – Emissão de boletos de competência da DF Legal; – Requerimento de pedidos de revisão, suspensão e de isenção de cobrança das taxas de execução de obras (TEO) e de fiscalização de estabelecimento (TFE); – Revisão e suspensão de lançamento de preço público; – Comprovação de pagamentos e restituição de valores; – Parcelamento dos créditos não inscritos em dívida ativa e não ajuizados; – Alterar endereço e metragem de TFE/TEO; – Recebimento de impugnações pela DF Legal; – Solicitação de cobrança de TFE/TEO devido a encerramento de atividade econômica ou término da obra; – Solicitação de retirada de débitos inscritos na dívida ativa. *Com informações da DF Legal
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BRB tem lucro líquido recorrente de R$ 180 milhões no acumulado de três trimestres
O Banco BRB atingiu lucro líquido recorrente de R$ 180 milhões nos primeiros nove meses do ano, crescimento de 58,1% sobre o mesmo período do ano passado, refletindo o fortalecimento da estrutura de capital e uma estratégia focada em diversificação, modernização e inovação dos negócios. Os ativos totais cresceram 17,3% nos últimos 12 meses e alcançaram R$ 55,4 bilhões. A carteira de crédito cresceu 8,5%, no período. Entre os destaques estão o aumento de mais de 30% no crédito imobiliário, que chegou a R$ 11,15 bilhões, e o avanço de 71,8% no crédito rural em 12 meses. A inadimplência encerrou setembro de 2024 em 1,67%, abaixo dos 3,23% observados no Sistema Financeiro Nacional, e 0,34 p.p. em relação à inadimplência observada há 12 meses. A base de clientes atingiu 8,1 milhões, um crescimento de 7,1% em 12 meses, abrangendo clientes em 95% dos municípios brasileiros. Os ativos totais cresceram 17,3% nos últimos 12 meses e alcançaram R$ 55,4 bilhões | Fotos: Divulgação/BRB Nos nove meses de 2024, a margem financeira foi de R$ 2,3 bilhões, aumento de 18,9% em relação ao mesmo período de 2023. No período, o crescimento das despesas foi de 6,6%, considerando administrativas e de pessoal. O resultado das subsidiárias do BRB também cresceu nos primeiros 9 meses do ano, atingindo R$ 139 milhões, aumento de 27,3%. Já o resultado operacional do banco cresceu cinco vezes na comparação anual dos nove primeiros meses. A marca atingida foi de R$ 290 milhões. Em relação ao 3º trimestre de 2024, o lucro líquido recorrente foi de R$ 88 milhões, aumento de 14,5% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. “Os números obtidos nesses nove primeiros meses refletem o avanço da estratégia de reprecificação e renovação da carteira de crédito, de redução da inadimplência, de ampliação do relacionamento com os clientes, além da busca contínua por aumento de eficiência. A cada dia o processo de modernização, fortalecimento e diversificação dos negócios se consolida, tendo a busca da principalidade e da proximidade com o cliente como um elemento central”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Fruto de parcerias estratégicas e M&A’s realizados ao longo dos últimos anos, a BRB Seguros apresentou lucro líquido de R$ 91,8 milhões, crescimento de 44,6%, na comparação com os 9 meses de 2023. No período, foram apurados R$ 780 milhões em prêmios arrecadados. O mesmo movimento foi observado na linha de investimentos. Foram alcançados R$ 4,4 bilhões em ativos administrados e R$ 2,2 bilhões em ativos sob custódia, crescimento de 32% e 145%, respectivamente. A base de clientes atingiu 8,1 milhões, um crescimento de 7,1% em 12 meses Ao longo de 2024, o Banco BRB também reafirmou seu compromisso com a experiência do cliente. Seu Super App, desenvolvido no Vale do Silício, registrou 240 milhões de transações no ano, representando 96,7% das operações realizadas no período. O Super App tem ainda nota 4,8 – de uma escala até 5 – tanto na loja da Play Store quanto na Apple Store. Além disso, iniciativas como a Tag BRB by Veloe destacam o banco como protagonista em inovação. A tag é válida para pagamentos automáticos de pedágios em 100% das rodovias do Brasil e dos principais estacionamentos de rua, shoppings, valets, aeroportos, centros comerciais e inúmeras outras aplicações e serviços veiculares. Em mobilidade, onde o BRB é operador do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) do Distrito Federal há 5 anos, o banco seguiu avançando com a modernização dos meios de pagamento 100% digitais. O BRB Mobilidade é responsável por mais de oito milhões de atendimentos e, desde então, já foram movimentados R$ 2,4 bilhões. Com foco em expansão, a instituição anunciou uma nova operação de aumento de capital, prevendo captar até R$ 750 milhões, fortalecendo sua estrutura de capital para seguir crescendo e se posicionar em todo o país. Como banco público, protagonista do desenvolvimento econômico, social e humano, o BRB segue como o agente de fomento do Distrito Federal, onde nasceu e mantém firme suas raízes. Desde 2019, o banco distribuiu R$ 2,1 bilhões em benefícios por meio da operacionalização de 27 programas sociais do GDF. Mais de 398 mil famílias em situação de vulnerabilidade foram beneficiadas. Por acreditar no poder transformador do esporte e da cultura, o BRB seguiu investindo em apoio à diversas modalidades esportivas. Atualmente, o banco patrocina esportes como o automobilismo, futebol e tênis. As ações permitem, ainda, garantir experiências exclusivas aos clientes e reconhecimento da marca em todo território nacional. Atualmente, o Banco BRB tem pontos de atendimento em 18 estados, além do Distrito Federal, com um total de 1.082 unidades de atendimento, sendo 215 agências e 867 correspondentes. Destaque também para o fato de que 40% das agências do banco já contam com um novo modelo de atendimento, cujo conceito ganhou o prêmio internacional Muse Awards ao implementar uma ambiência inovadora nas agências, mais sustentável e eficiente. O projeto faz parte do novo modelo de varejo do Banco, e tem como objetivo valorizar a experiência dos clientes em todos os canais. *Com informações do Banco de Brasília (BRB)
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União e estados discutem propostas de apoio ao empreendedorismo no combate à fome
A área social foi o primeiro tema debatido na 15ª edição do Fórum Nacional de Governadores, em Brasília, nesta quinta-feira (28). Após a abertura do evento pelo governador Ibaneis Rocha, os chefes do Executivo e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, discutiram o fortalecimento de programas de combate à fome e à pobreza em parceria entre unidades da Federação e governo federal. “O caminho mais potente é o do emprego e empreendedorismo. A ideia é trabalhar o social como parte do desenvolvimento econômico”, destacou o ministro Wellington Dias, durante o Fórum Nacional de Governadores | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Na abertura do fórum, o governador Ibaneis Rocha destacou a importância do encontro. “Nos reunimos para tratar de temas nacionais, sabemos a importância dos fóruns regionais na discussão, mas tem coisas que precisam estar na nossa pauta”, afirmou. “O ministro propôs aos estados que quiserem se conveniar e se colocar à disposição para fazer esses contratos de assessoramento que entrem em contato com o governo federal, e também que possam apresentar seus projetos em funcionamento nos estados para fazer esse alinhamento” Ibaneis Rocha, governador do DF O ministro Wellington Dias agradeceu o trabalho conjunto dos estados no Plano Brasil sem Fome e fez um mapeamento sobre a população mais vulnerável e o perfil de trabalho e renda deste público. Na ocasião, propôs ações que integrem a atuação social com o desenvolvimento econômico por meio da geração de emprego e do apoio ao empreendedorismo, de acordo com o plano de cada unidade da Federação. “O que nós estamos propondo é integrar esforços entre setores público e privado, governos e União, levando emprego, empreendedorismo e talento. Estamos trabalhando para tirar da pobreza artistas e atletas de dentro do Bolsa Família, do Cadastro Único”, explicou. Segundo o ministro, quando a pessoa é tirada apenas da fome e não da pobreza, há o risco de a fome estar sempre próxima daquela família. Por isso, a importância de dar oportunidade de sustento, para sair da condição de vulnerabilidade. Este trabalho deverá ser feito com a parceria do Sistema S, a rede de educação das unidades da Federação e grandes empresas para a capacitação dos brasileiros, bem como as agências de fomentos de cada Estado. O Fórum de Governadores reúne, em Brasília, os chefes do Executivo de todo o país para discutir assuntos de interesse comum aos entes federativos “O caminho mais potente é o do emprego e empreendedorismo. A ideia é trabalhar o social como parte do desenvolvimento econômico. Trabalhar esse tesouro, as pessoas, dando essa oportunidade”, acrescentou. “O ministro propôs aos estados que quiserem se conveniar e se colocar à disposição para fazer esses contratos de assessoramento que entrem em contato com o governo federal, e também que possam apresentar seus projetos em funcionamento nos estados para fazer esse alinhamento”, reforçou Ibaneis Rocha. O evento conta com autoridades de diferentes esferas do governo e abordará ao longo do dia outros temas fundamentais para o desenvolvimento do país, a exemplo da segurança pública, saúde e reforma tributária. Fórum de Governadores O Fórum de Governadores é um espaço onde os chefes do Executivo de todo o país se reúnem em Brasília para discutir assuntos de interesse comum aos entes federativos. Nas 14 edições anteriores, foram discutidas propostas e soluções para temas como o equilíbrio fiscal, pacto federativo, medidas de segurança e a busca por mais recursos para a educação e a distribuição de vacinas. O marco legal do saneamento básico e questões ambientais também já foram pauta. As reuniões também contam com especialistas nas áreas de economia e segurança pública, além de integrantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Antes de cada edição do fórum, os assuntos entram na pauta de discussão dos governadores e relatores são escolhidos para assumir o tema de acordo com a afinidade.
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IgesDF apresenta resultados na CLDF e reafirma o compromisso com a transparência
Na última quinta-feira (7), na Sala de Comissões da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou sua segunda prestação de contas de 2024, apresentando dados do relatório de gestão que abrangem o primeiro e o segundo quadrimestres do ano. A audiência foi conduzida pela deputada Paula Belmonte, presidente da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle, que ressaltou o compromisso do instituto com a transparência na saúde pública. Em seguida, convidou para compor a mesa o diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, e o presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal, Domingos de Brito Filho, reforçando o compromisso com a participação ativa de lideranças da saúde. Durante o andamento da audiência, os deputados Dayse Amarílio, Gabriel Magno e Robério Negreiros também se juntaram à mesa, trazendo ainda mais representatividade e respaldo institucional ao evento. A prestação de contas do IgesDF trouxe apresentações detalhadas de diversos setores, proporcionando uma visão abrangente dos desafios e avanços na gestão de saúde pública | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “A realização desta audiência é fruto do que determinam as normas de transparência na gestão de saúde”, declarou Paula Belmonte, destacando o trabalho colaborativo com diretor-presidente do IgesDF. “Apesar de sempre podermos avançar em questões de clareza, é importante reconhecermos os passos significativos que já foram dados para garantir que o IgesDF funcione de maneira mais transparente para a sociedade.” O presidente do IgesDF destacou os desafios complexos na administração da saúde, comparando-a à gestão de grandes sistemas, como aeroportos, dada a dinâmica e a imprevisibilidade do setor. “Gerir saúde hoje é algo extremamente complexo e dinâmico. Estamos lidando com situações em que, de um momento para outro, um pronto-socorro pode lotar devido a um acidente ou surto. Esse dinamismo torna o trabalho exaustivo, e é por isso que fortalecemos constantemente o trabalho em equipe”, explicou ele, enfatizando que o índice de burnout entre profissionais da saúde reflete as pressões do setor. “Apesar das adversidades, estamos empenhados em superar cada obstáculo e implementar melhorias constantes para fortalecer o sistema de saúde”. Entre os números apresentados, Juracy ressaltou os mais de 1,3 milhão de atendimentos realizados nos primeiros dois quadrimestres de 2024, com aproximadamente 10,5% dos pacientes sendo provenientes de fora do Distrito Federal. “A criação de políticas públicas deve considerar a origem e o perfil dos pacientes atendidos”, afirmou, mencionando ainda as ações voltadas para áreas específicas, como psiquiatria e cardiologia, que se baseiam na análise de dados detalhados dos atendimentos. O deputado Robério Negreiros contribuiu com sugestões para aprimorar ainda mais a gestão. “Precisamos ser propositivos e não apenas criticar. Temos que oferecer soluções e trabalhar junto ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público para revisar contratos e garantir segurança jurídica”, afirmou. Ele sugeriu a realização de uma conversa para discutir o modelo de gestão e propor ajustes no contrato do IgesDF. “Com um contrato bem-estruturado, poderemos oferecer melhores condições para os gestores cumprirem suas funções com segurança e transparência”. A prestação de contas do IgesDF trouxe apresentações detalhadas de diversos setores, proporcionando uma visão abrangente dos desafios e avanços na gestão de saúde pública. Após a abertura, o gerente financeiro do instituto, Fabiano Batista, trouxe uma análise financeira que abordou receitas e repasses, a sequência de apresentações incluiu temas essenciais. O superintendente de Contratos, Cléber Borges de Moura, expôs os avanços e estratégias no Setor de Compras, reforçando o compromisso com aquisições transparentes e eficientes. A superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos, também contribuiu com uma visão sobre seu setor, enquanto o superintendente de Tecnologia da Informação e Conectividade em Saúde do IgesDF, Deilton Lopes, destacou as inovações tecnológicas em curso. Cada uma das apresentações de diferentes áreas demonstrou o esforço coletivo do IgesDF para aprimorar o atendimento e otimizar recursos, o que levou a deputada Paula Belmonte a sugerir a continuidade da prestação de contas no dia 22 deste mês. Para Paula, a riqueza de detalhes e a importância dos temas abordados merecem um tempo adicional para explorar mais a fundo as ações e projetos do instituto. Juracy Cavalcante destacou a importância do trabalho conjunto entre todos os setores apresentados ao longo do dia, ressaltando que a transparência e a dedicação de cada área são essenciais para o fortalecimento do instituto e para o avanço dos serviços de saúde prestados à população. “Nosso compromisso é seguir aprimorando cada aspecto da nossa gestão, garantindo sempre o melhor atendimento para os pacientes do Distrito Federal. Agradeço a todos pela participação e colaboração, e reforço que continuaremos trabalhando em parceria para construir um IgesDF cada vez mais eficiente e humano,” finalizou o presidente do instituto. *Com informações do IgesDF
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GDF de Ponto a Ponto: DF Legal aposta em desenvolvimento tecnológico para aprimorar atuação
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (7), o secretário-executivo da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal), Francinaldo Oliveira, destacou o quanto o desenvolvimento tecnológico tem sido fundamental para aprimorar o trabalho da pasta, que é responsável atuar em questões urbanísticas da capital federal, que envolvem o uso e a ocupação do solo, o licenciamento de atividades econômicas, a gestão do mobiliário público e a ocupação de área pública. “Infelizmente, sabemos que ainda persiste no DF como uma cultura de que aquilo que é público, eu posso ocupar. Temos lidado muito com essa dificuldade das invasões” Francinaldo Oliveira, secretário-executivo de Proteção da Ordem Urbanística “Temos buscado inovações tecnológicas e sistemas que fazem mapeamento e georreferenciamento”, adiantou Oliveira. De acordo com o secretário executivo, uma das maiores dificuldades era exatamente o mapeamento das áreas de ocupação irregular. “Era essencial ter esse aparato tecnológico, com imagens de satélite.” “Tivemos a necessidade de criar uma unidade específica para tratar isso no órgão”, afirmou Oliveira. O setor é responsável por disparar para as equipes em campo a análise, mostrando a situação e a evolução das ocupações. “Infelizmente, sabemos que ainda persiste no DF como uma cultura de que aquilo que é público, eu posso ocupar. Temos lidado muito com essa dificuldade das invasões.” Segundo o secretário-executivo, as áreas de maior atenção da DF Legal atualmente em relação às ocupações irregulares são 26 de Setembro, Vicente Pires, Arniqueira, Ponte Alta do Gama, Brazlândia (na região da Floresta Nacional) e algumas localidades da região oeste dos condomínios de Sobradinho e de Planaltina. “Temos mapeado essas áreas mais pulsantes em relação a ocupações irregulares e criamos como se fosse uma força-tarefa, que é o pronto emprego, em que atuamos diuturnamente, principalmente finais de semana e feriados, quando são identificadas as ocupações”, explicou. Modernização Francinaldo Oliveira lembrou também que parte do processo de modernização da pasta inclui a atualização do Sistema Integrado de Demandas e Arrecadação Fiscal (Sidaf) que faz a gestão das taxas e dos preços públicos e arquiva os dados das ações fiscais promovidas pela DF Legal. “O Sidaf está sendo atualizado, com novas funcionalidades sendo colocadas”, comentou. A implantação do novo sistema tem sido feita em módulos. A primeira contemplou o eixo das taxas de Funcionamento de Estabelecimento (TFE) e de Execução de Obras (TEO). Na sequência, o Sidaf passou a atender a questão do preço público, que, inclusive, passou por uma atualização este ano. O terceiro eixo trata-se da fiscalização e da gestão das atuações fiscais. Outra frente para melhorar o serviço da DF Legal trata da estrutura logística e de pessoal. A pasta está em processo para aquisição de equipamentos próprios. “Hoje, a gente depende de outros órgãos para desenvolver as ações. Os caminhões, tratores e pás mecânicas que usamos nas operações são de outros órgãos, como Novacap e Terracap”, revelou. Além disso, a secretaria aguarda a nomeação dos auditores aprovados no último concurso. “O concurso está homologado. Temos até fevereiro para poder nomear”. O secretário-executivo destacou que a pasta “tem feito tudo aquilo que entendemos que era um obstáculo e que criava certo gargalo. Buscamos resolver e melhorar as nossas nuances de fiscalização e principalmente de tecnologia”. Justiça fiscal Outra inovação da DF Legal este ano foi a publicação do Decreto nº 46.003, que unificou o preço público determinado para a ocupação de área pública. Antes, a cobrança era feita de acordo com o cálculo de cada administração regional. Com a nova norma, há um valor único a partir da metragem de ocupação. “Simplifica muito. Porque antes havia uma distorção muito grande e uma injustiça fiscal de contribuição. Esse decreto trouxe justiça fiscal do preço público, além de possibilitar a regularização das ocupações”, esclareceu Francinaldo Oliveira.
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GDF de Ponto a Ponto: Nova versão do SEI vai trazer mais modernidade e celeridade à gestão de processos
Mais eficiência, transparência e acessibilidade para a gestão e tramitação de documentos e processos dentro de toda a administração pública. A versão 4.0 do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) terá mecanismos para agilizar e facilitar o trabalho dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), além de ampliar o acesso da população à informação pública. “Os usuários cegos ou com baixa visão, que usam leitores de tela para trabalhar com os processos, agora terão mais facilidade no SEI” Lucirene Carneiro, chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Seec-DF As funcionalidades do novo modelo foram destacadas pela chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Secretaria de Economia (Seec-DF), Lucirene Carneiro, durante participação no podcast da Agência Brasília, GDF de Ponto a Ponto, nesta quinta-feira (17). A versão 4.0 terá controle de prazo e marcadores de prioridade dos processos, a fim de favorecer a organização dentro das 116 unidades do governo integradas ao sistema. A interface é mais intuitiva e funcional, projetada para otimizar o uso, ser adaptável a dispositivos móveis e acessível a todos os cidadãos. “Os usuários cegos ou com baixa visão, que usam leitores de tela para trabalhar com os processos, agora terão mais facilidade no SEI”, salientou Carneiro. No quesito transparência, o novo modelo permitirá ao usuário externo acessar documentos e processos de caráter público, disponibilizados pelas unidades do GDF. A medida impactará, por exemplo, aqueles que desejam acompanhar a execução de contratos e prestações de contas. Além disso, a plataforma vai permitir aos usuários externos o envio de documentos. Como o sistema anterior não permitia a ação, o cidadão tinha que entregar os documentos presencialmente aos órgãos. “São mecanismos que nos parecem simples, mas que fazem muita diferença no dia a dia de uma área que trabalha enviando e recebendo de 100 a 200 processos por dia”, revelou a entrevistada. As funcionalidades do novo modelo foram destacadas pela chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Secretaria de Economia (Seec-DF), Lucirene Carneiro, durante participação no podcast GDF de Ponto a Ponto, nesta quinta-feira (17) | Fotos: Agência Brasília Modernidade O SEI é um sistema de produção e gestão de documentos e processos eletrônicos desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e cedido gratuitamente à administração pública por acordo de cooperação técnica. Segundo Carneiro, desde que foi instaurado nos órgãos do DF, em 2013, o modelo trouxe agilidade e transparência ao trabalho dos servidores. “Os órgãos do GDF se comunicam muito entre si por meio do processo eletrônico. Com o SEI, em minutos, um documento ou uma circular chegam aos órgãos para os quais foram enviados. E a transparência também é um ganho, já que conseguimos liberar processos muito rapidamente”, explicou. “Antes, para que uma circular chegasse a todos os órgãos do GDF, por exemplo, o documento tinha que ser produzido e assinado, para que fossem feitas cópias, que eram colocadas em malotes e entregues a cada um dos órgãos. Com o SEI, essa mesma circular chega instantaneamente aos órgãos, apenas com o clique no ‘enviar’”. Capacitação Os detalhes do SEI 4.0 foram reunidos pela Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), em parceria com a Secretaria de Economia, em um curso à distância. As inscrições para a primeira turma já foram finalizadas e as aulas ocorrerão entre os dias 21 deste mês e 21 de novembro. Até o fim deste ano, serão oferecidas mais cinco turmas, com previsão de turmas semanais ao longo de 2025. Lucirene Carneiro alertou que os processos existentes no SEI não serão perdidos e aqueles gerados no período de suspensão serão integrados ao sistema posteriormente. “A demanda que chegou em papel vai subir ao SEI para ter continuidade ou conclusão. Nenhum processo pode ficar para trás para que a administração tenha a completude de todo o seu acervo” O conhecimento sobre a nova plataforma também será compartilhado em uma live no canal do Youtube da Secretaria de Economia no próximo dia 22, às 15h. Além disso, o manual de uso da versão 4.0 foi disponibilizado no portal SEI GDF. Os servidores que atuam nas unidades setoriais do SEI, disponíveis em cada um dos órgãos governamentais, já foram capacitados para utilizar e auxiliar o uso da nova plataforma. “Também treinamos mais de 15 multiplicadores, que poderão explicar as novidades para as pessoas e tirar as dúvidas que surgirem”, pontuou Carneiro. Cronograma da atualização O Governo do Distrito Federal está em processo de migração para a nova plataforma que, conforme o cronograma de atualização, estará disponível no dia 1º de novembro. Durante a atualização do SEI para a nova versão, o sistema ficará indisponível para acesso interno e externo no seguinte período: – 25/10/2024 – Sexta-feira, a partir das 22h – 26/10/2024 – Sábado – 27/10/2024 – Domingo – 28/10/2024 – Segunda-feira (ponto facultativo) – 29/10/2024 – Terça-feira (dia útil) – 30/10/2024 – Quarta-feira (dia útil) – 31/10/2024 – Quinta-feira (dia útil) Neste período de atualização, para situações de urgência que não possam aguardar o restabelecimento do sistema, a produção de documentos poderá ser realizada em suporte físico, devendo ser seguidos os procedimentos previstos no Decreto nº 42.070, de 05 de maio de 2021. Ainda durante o podcast, Carneiro alertou que os processos existentes no SEI não serão perdidos e aqueles gerados no período de suspensão serão integrados ao sistema posteriormente. “A demanda que chegou em papel vai subir ao SEI para ter continuidade ou conclusão. Nenhum processo pode ficar para trás para que a administração tenha a completude de todo o seu acervo”, defendeu.
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Implementação do SEI 4.0 é o tema do GDF de Ponto a Ponto desta quinta (17)
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Consórcio assume a gestão da Rodoviária do Plano Piloto e planeja investir R$ 120 milhões
Ponto de chegada, partida e trânsito para mais de 600 mil pessoas diariamente, a Rodoviária do Plano Piloto será administrada por empresas privadas. Nesta terça-feira (15), o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Consórcio Catedral, formado pela RZK Concessões e Atlântica Construções, Comércio e Serviços Ltda., assinaram o contrato que concede ao grupo a gestão do local pelos próximos 20 anos. Neste período, o consórcio prevê investir R$ 120 milhões. A Rodoviária do Plano Piloto é o primeiro empreendimento que a RZK Concessões assume fora do estado de São Paulo | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Com o contrato assinado, o GDF inicia os procedimentos para que o consórcio assuma a administração da rodoviária em até 90 dias. A área concedida abrange todo o complexo rodoviário, além dos estacionamentos superiores próximos ao Conjunto Nacional e ao Conic, que vão funcionar no sistema rotativo. Em seu discurso, o governador Ibaneis Rocha lembrou de concessões bem-sucedidas no DF, a exemplo do Aeroporto de Brasília para a Inframerica, da Companhia Energética de Brasília (CEB) para a Neoenergia e da Rodoviária Interestadual de Brasília ao Consórcio Novo Terminal. Ele falou também do potencial que a estrutura localizada no coração de Brasília tem para atrair novos investimentos e proporcionar conforto aos usuários. “Hoje é mais um dia que a nossa equipe de governo marca a história do DF”, disse o governador Ibaneis Rocha, na assinatura de contrato nesta terça-feira (15) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “A Rodoviária tem toda a condição de ser um shopping a céu aberto, está no centro da capital, são mais de 600 mil pessoas que circulam ali todos os dias. Existe um potencial de mercado muito grande, uma possibilidade de crescimento e de melhoria para a população que utiliza o transporte público”, aponta Ibaneis Rocha. “Hoje é mais um dia que a nossa equipe de governo marca a história do DF. Tenho confiança que esse projeto em pouquíssimo tempo vai gerar bons frutos para a população”, acrescenta. Modernização da Rodoviária O Governo do Distrito Federal (GDF) assegura que não haverá aumento da tarifa paga pelo cidadão no sistema de transporte público. Já os permissionários terão preferência de permanecer com suas lojas e negócios na Rodoviária. O trânsito das pessoas pelo local também permanecerá inalterado, sem qualquer tipo de cercamento. O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, afirma que a concessão vai permitir que o GDF destine recursos para outras áreas | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O consórcio afirma, por sua vez, que a arquitetura da Rodoviária será preservada, e que banheiros, escadas rolantes e elevadores vão funcionar sem interrupções. Além disso, a estrutura será modernizada. Cada etapa da reforma e os valores investidos serão divulgados pela empresa conforme os projetos forem aprovados. “Nós temos problemas de segurança, de locomoção, nós temos um número grande de pessoas que vendem ali, atrapalhando o curso de quem passa na rodoviária, problemas que são históricos. A decisão de entregar para a iniciativa privada não saiu da minha cabeça, saiu daquilo que já existe, inclusive no DF. Com a antiga rodoferroviária nós tínhamos problema direto. Depois que fizeram a concessão a gente não vê [problemas]. Temos outras cidades no Brasil, como Fortaleza, Goiânia e Belo Horizonte, onde as rodoviárias são privatizadas. E nós vamos fazer o nosso trabalho de fiscalizar”, acrescentou Ibaneis Rocha. Na visão do secretário de Transporte e Mobilidade do DF (Semob), Zeno Gonçalves, o acordo vai propiciar a estrutura que a população merece. “A concessão vai propiciar a desoneração de investimentos. O governo deixa de investir, podendo utilizar esse recurso para outras áreas, ao mesmo tempo em que chama a iniciativa privada para compartilhar tarefas, gerir os destinos da rodoviária e propiciar aquilo que os usuários e cidadãos merecem, uma rodoviária moderna e acessível, com serviços prestados com qualidade e uma operação do sistema adequado”, avalia. “Esperamos melhor qualidade de serviço no que diz respeito aos banheiros, à limpeza, higienização, e outras atividades como, por exemplo, a questão que envolve a revitalização e modernização”, disse o diretor da RZK Concessões, Enrico Capecci | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A Rodoviária do Plano Piloto é o primeiro empreendimento que a RZK Concessões assume fora do estado de São Paulo. Na capital paulista, o grupo é responsável pela administração e zeladoria de 13 terminais de ônibus interligados às estações de Metrô, além da exploração comercial de estações das linhas 1 Azul, 2 Verde e estações de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), totalizando 85 equipamentos públicos por onde passam diariamente cerca de 5 milhões de pessoas. O diretor da RZK Concessões, Enrico Capecci, pretende iniciar as reformas o quanto antes para que a população perceba as mudanças rapidamente. “Esperamos melhor qualidade de serviço no que diz respeito aos banheiros, à limpeza, higienização, e outras atividades como, por exemplo, a questão que envolve a revitalização e modernização. Assim que os projetos forem aprovados, as obras para esse tipo de finalidade serão iniciadas e também o usuário irá avaliar esse tipo de melhora”, disse. Histórico O aviso de licitação para a concessão da gestão da Rodoviária do Plano Piloto foi publicado em 5 de fevereiro de 2024 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A concessão foi aprovada pela lei distrital nº 7.358/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha em 19 de janeiro deste ano. O processo também recebeu o aval do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Em 13 de dezembro do ano passado, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou a regulamentação da concessão prevista no projeto de lei nº 2.260/2021, de autoria do Poder Executivo. Houve também um período de consulta e de audiência pública em que a Semob recebeu diversas contribuições, todas analisadas para aprimoramento do projeto. *Colaborou Adriana Izel
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IgesDF lança primeiro manual para padronizar projetos e otimizar obras
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deu um importante passo rumo à inovação com o lançamento de seu primeiro manual de Building Information Modelling (BIM), na Gerência de Projetos (Gepro). A inovação marca um avanço na utilização dessa metodologia, que permite a elaboração de projetos com alta precisão, melhora a comunicação entre equipes e traz vantagens significativas para a gestão de construções e infraestrutura no instituto. O BIM é um processo colaborativo que envolve a utilização de tecnologias e políticas para integração virtual entre diversos profissionais, como arquitetos, engenheiros e empreiteiros, facilitando a criação e manutenção de construções e garantindo um planejamento mais eficiente. O manual BIM desenvolvido para o IgesDF visa estabelecer diretrizes e padrões para a aplicação dessa metodologia nos projetos institucionais, promovendo maior qualidade e padronização. O BIM é um processo colaborativo que envolve a utilização de tecnologias e políticas para integração virtual entre diversos profissionais | Foto: Divulgação/IgesDF “Produzir o Manual BIM do instituto é um grande prazer e uma enorme sensação de dever cumprido, pois sei que é um projeto que poderá ajudar muitos colaboradores, hoje e no futuro. Nosso objetivo é criar um documento que sirva como base para todos os processos de construção e manutenção do IgesDF”, destacou o arquiteto da gerência de projetos, Lucas Feijão, um dos responsáveis pela elaboração do manual. O uso do BIM no IgesDF começou a ser implementado a partir dos projetos das novas unidades de pronto atendimento (UPAs) e do novo centro cirúrgico. Para a gerente de projetos Tatiana Tostes, essa metodologia representa uma mudança significativa na forma como os projetos são executados na instituição, promovendo agilidade e precisão. “Graças ao manual BIM e aos primeiros projetos piloto realizados durante sua criação, foi possível desenvolver quantitativos e orçamentos mais precisos, de forma rápida e com mais qualidade projetual, o que nos orgulha muito”, afirmou Tatiana. O manual BIM desenvolvido para o IgesDF visa estabelecer diretrizes e padrões para a aplicação dessa metodologia nos projetos institucionais, promovendo maior qualidade e padronização O manual BIM é um documento dinâmico, que será constantemente atualizado e expandido, com o objetivo de abranger todas as disciplinas envolvidas na elaboração de projetos, como arquitetura, hidráulica, elétrica e manutenção predial. Além de aprimorar a compatibilização entre projetos e reduzir falhas durante a construção, o BIM facilita a gestão de informações e a extração de dados para orçamentação, contribuindo para decisões mais assertivas. O uso dessa metodologia no IgesDF está em sintonia com os avanços legais e normativos, como os decretos federais e a nova Lei de Licitações (lei nº 14.133/2021), que incentivam a utilização do BIM em obras e serviços de engenharia e arquitetura no setor público. Além disso, a normatização do BIM pela ABNT NBR ISO 19650 reforça a importância do uso de processos integrados e de uma gestão eficiente das informações para a entrega de projetos de alta qualidade. Com o apoio do Manual BIM, a Gerência de Projetos do IgesDF pretende integrar ainda mais os processos de desenvolvimento e gestão de obras, promovendo uma cultura de colaboração e inovação que vai impactar positivamente a rede de saúde do Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Plataforma Parcerias GDF MROSC vai ajudar no combate à corrupção
Técnicos da Secretaria de Economia (Seec-DF) apresentaram, nesta quarta-feira (9), a Plataforma Eletrônica Parcerias GDF MROSC para integrantes da Rede de Controle da Gestão Pública. Durante quase três horas, os servidores mostraram as funcionalidades do sistema, apresentaram o passo a passo processual das contratações de organizações sociais no Governo do Distrito Federal (GDF) e esclareceram dúvidas. O resultado final foi positivo: a rede aprovou a ferramenta e elogiou a implementação por parte do GDF. Para o coordenador executivo da Rede de Controle da Gestão Pública do Distrito Federal, Hamilton Ribeiro, a plataforma está alinhada à diretriz máxima do grupo: o combate à corrupção. “Nosso trabalho é preventivo. Acreditamos que, com a integração de controles internos e gestão de riscos, bem como com a plataforma MROSC, podemos proporcionar um ambiente mais seguro e transparente para a administração pública e a sociedade”. A nova ferramenta poderá proporcionar um ambiente mais seguro e transparente para a administração pública e a sociedade | Foto: Benne Mendonça/ Seec A chefe da unidade de gestão da Plataforma Eletrônica Parcerias GDF MROSC, Ana Cláudia Pires, foi a responsável pela apresentação. Segundo ela, os órgãos do GDF estão sensíveis à necessidade de implementar o uso da ferramenta. “Estamos em um momento de apoiar e capacitar os órgãos do governo para uso exclusivo da plataforma MROSC nas contratações com organizações sociais. Assim, em um futuro próximo, vamos conseguir ter todas essas parcerias reunidas em um único local para consulta e avaliação popular”, afirmou. A servidora lembrou que a plataforma foi instituída em maio passado como ferramenta oficial de processamento das parcerias por meio do Decreto nº45.755. Ana Claudia acrescentou ainda que a utilização da plataforma é essencial para garantir “o acompanhamento das ações prestadas e o destino dos recursos públicos”. “Essa ferramenta vai auxiliar o processo de melhoria dos gastos públicos” Otávio Veríssimo, secretário executivo de Projetos Estratégicos da Seec O subsecretário de Gestão de Programas e Projetos Estratégicos da Seec, Adriano Leal, acrescentou que a plataforma foi desenvolvida com foco em transparência e controle. “A expectativa é garantir que o cidadão tenha acesso às informações relacionadas às parcerias entre o governo e as instituições, trazendo mais visibilidade às ações desenvolvidas”, explicou. “Essa ferramenta vai auxiliar o processo de melhoria dos gastos públicos, o que o secretário Ney Ferraz e o governador Ibaneis Rocha tanto têm cobrado. Em menos de seis meses, já cadastramos mais de R$ 1,6 bilhão em parcerias celebradas”, precisou o secretário executivo de Projetos Estratégicos da Seec, Otávio Veríssimo. “Vejam que é um universo significativo de recursos. E o melhor: agora podemos acompanhar desde o primeiro edital de convocação para os serviços até o pagamento e a prestação do serviço ofertado lá na ponta”, completou. Rede de Controle da Gestão A Rede de Controle da Gestão Pública do DF foi criada no Dia Internacional de Combate à Corrupção, em 9 de dezembro de 2016. Ela reúne seis órgãos que fiscalizam o uso do dinheiro público e investigam desvios de recursos, além de trabalhar pela prevenção à corrupção. O principal objetivo da rede é garantir que os recursos públicos do DF sejam usados de forma correta, oferecendo serviços de qualidade e transparência para a população. Fazem parte da Rede: a Controladoria-Geral do DF (CGDF); o Ministério Público de Contas (MPC); o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT); a Polícia Civil do DF (PCDF); o Tribunal de Contas do DF (TCDF); e a Secretaria de Economia (Seec). *Com informações da Seec
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GDF começa a homologar atestados via portal gov.br
A Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF) mudou o procedimento para homologação das licenças médicas de servidores que não têm acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI). A partir deste mês de outubro, a Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde/Seec) passa a utilizar o portal Gov.br para apreciar os atestados de até 10 dias desses servidores. A medida visa beneficiar trabalhadores como aqueles em contrato temporário e residentes médicos, que antes era obrigados a passar pela perícia presencial. O principal objetivo é alinhar os processos à legislação vigente e simplificar a homologação dos atestados que necessitam passar pela unidade pericial. Segundo a Subsaúde, todo o processo será realizado de forma eletrônica, por meio do portal Gov.br, que automaticamente criará um processo no SEI para avaliação dos peritos da unidade. “Estamos ajudando a encurtar caminhos para facilitar a vida dos servidores e da administração pública. Fizemos esse caminho do peticionamento com a posse eletrônica e agora com a homologação dos atestados”, destaca a chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação (Ugepel/Seec), Lucirene Carneiro, responsável pelo SEI-GDF. Na prática, a modernização vai eliminar a necessidade de comparecimento à Subsaúde, proporcionando mais comodidade aos trabalhadores | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Ela explica que os servidores que não têm acesso ao SEI-GDF deverão encaminhar os documentos por meio do Sistema de Peticionamento Eletrônico, disponível neste site, utilizando o login e senha do Portal Gov.br. O peticionamento será direcionado a Diretoria de Perícias Médicas (DIPEM), no caso de licença para tratamento da própria saúde ou à Gerência de Promoção à Saúde do Servidor (GPSS), no caso de licença por motivo de doença em pessoa da família. Na prática, a modernização vai eliminar a necessidade de comparecimento à Subsaúde, proporcionando mais comodidade aos trabalhadores. A exceção será para os casos em que a presença física do servidor for imprescindível para a homologação. “Esta mudança é um grande avanço na simplificação dos processos e no atendimento às necessidades dos servidores do GDF, que poderão contar com maior agilidade e conforto na apreciação de seus atestados,” afirmou a subsecretária de Segurança e Saúde no Trabalho, Luiza Barreiros. Com o novo procedimento, o GDF espera acelerar o processo de análise dos atestados apresentados, garantindo que os trabalhadores possam cumprir suas obrigações com mais tranquilidade e segurança. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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Consórcio empresarial vence concorrência para assumir a gestão da Rodoviária do Plano Piloto
A concorrência pela gestão da Rodoviária do Plano Piloto entrou na fase conclusiva. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) publicou o resultado final da licitação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (8). O aviso de adjudicação e homologação do resultado aponta como vencedor o Consórcio Catedral, formado pelas empresas RZK Empreendimentos Imobiliários Ltda e Atlântica Construções, Comércio e Serviços Ltda. Nova gestão foi aprovada após apresentação da melhor proposta para a Rodoviária | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Com a publicação do resultado, o próximo passo será a assinatura do contrato entre o GDF e o consórcio empresarial vencedor da licitação”, detalha o titular da Semob, Zeno Gonçalves. “Esperamos que no Natal e nas festividades de fim de ano a rodoviária já esteja com um aspecto bem melhor, oferecendo mais conforto e segurança para os usuários do transporte público coletivo do DF.” As propostas O Consórcio Catedral apresentou proposta de 12,33% sobre a receita bruta para assumir a gestão do complexo da Rodoviária do Plano Piloto. É o chamado valor de outorga, que será pago em parcelas anuais durante o período da concessão. As receitas serão provenientes principalmente de aluguéis, publicidades e estacionamentos rotativos, entre outros serviços. A proposta foi bastante superior ao mínimo previsto no edital, de 4,3%. No processo de licitação, a Semob analisou as propostas de outros dois consórcios empresariais. O Consórcio Empresarial Rodoplano, composto pelas empresas Conata Engenharia Ltda, Infracon Engenharia e Comércio Ltda, RMG Construções e Empreendimentos Ltda, Petruska Participações Ltda e KTM-Administração e Engenharia Ltda, apresentou proposta econômica de 18,90%. E o Consórcio Urbanístico Plano Piloto, que apresentou proposta de 10,33%, é formado pelas empresas Construtora Artec S/A, Central Engenharia e Construtora Ltda e Belavia Comércio e Construções Ltda. Sobre a concessão A concessão da Rodoviária do Plano Piloto foi aprovada pela lei distrital nº7.358/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha em 19 de janeiro deste ano. O valor previsto do contrato é de cerca de R$ 120 milhões, que corresponde ao valor dos investimentos estimados para execução das obrigações contratuais. A área a ser concedida abrange todo o complexo rodoviário. Também estão inclusos os estacionamentos superiores e inferiores próximos ao Conjunto Nacional e ao Conic, no Setor de Diversões, que passarão a ser rotativos. Com a gestão do setor privado, a rodoviária passará por obras, com reforma estrutural da edificação e modernização do espaço. Além disso, será feita a implantação de um centro de controle operacional. A concessionária terá o prazo de seis anos para executar os investimentos. O cronograma do projeto prevê que a reforma da estrutura seja concluída em até quatro anos, com investimentos de R$ 54,9 milhões. Nos primeiros três anos, deverão ser investidos outros R$ 57,7 milhões. Já a implantação de infraestrutura dos estacionamentos e do sistema operacional tem custo estimado em R$ 7 milhões, com prazo de dois anos para execução. *Com informações da Semob
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Sancionada lei que transfere a gestão permanente do Hospital Cidade do Sol para o IgesDF
Esta semana, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sancionou a Lei nº 7.552, que oficializa a transferência da gestão permanente do Hospital Cidade do Sol (HSol), localizado em Ceilândia, para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O projeto havia sido aprovado pela Câmara Legislativa em 27 de agosto. A nova legislação altera a Lei nº 7.417, de 7 de fevereiro de 2024, que originalmente conferia ao IgesDF a administração temporária do HSol durante a epidemia de dengue no DF. O Hospital Cidade do Sol terá ampliação dos atuais 60 leitos para 80, segundo o IgesDF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A nova deliberação expande os limites de atuação assistencial do IgesDF, permitindo que a gestão do HSol se torne definitiva. A unidade hospitalar, que na época possuía 17 leitos, atualmente ampliou sua capacidade para 60 leitos e terá sua capacidade expandida para 80, conforme informou o diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Jr. “Recebemos esta a decisão com muita satisfação. Nosso trabalho tem um grande objetivo: garantir à população do DF um serviço de saúde pública que atenda a todos com eficiência e qualidade. Diante dessa notícia, nossa próxima missão é expandir os leitos do Hospital Cidade do Sol, que hoje são 60, para 80”, destacou. Desde fevereiro, a gestão do IgesDF no Hospital Cidade do Sol tinha como foco o atendimento exclusivo a pacientes com dengue que necessitavam de internação. Hoje em dia, usuários com outras necessidades podem ser admitidos, sempre referendados de outras unidades. A unidade foi equipada com tecnologias modernas e implementou uma série de iniciativas inovadoras, como o Prontuário Afetivo, fisioterapia ao ar livre e sessões de musicoterapia, conquistando reconhecimento pela qualidade do atendimento prestado. O Hospital Cidade do Sol também foi a primeira unidade do IgesDF a adotar 100% de rastreabilidade de medicamentos, garantindo total controle e segurança desde a aquisição até a administração dos fármacos aos pacientes. Além disso, a gestão do IgesDF no hospital tem sido acompanhada pela pesquisa de satisfação NPS (Net Promoter Score), com resultados frequentes dentro da zona de excelência. *Com informações do IgesDF
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Fundos previdenciários têm ganho de R$ 192 milhões nos primeiros sete meses do ano
Os fundos de investimentos administrados pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF) tiveram um ganho de R$ 192 milhões nos primeiros sete meses de 2024. No período, o patrimônio sob gestão da autarquia cresceu R$ 476,6 milhões, passando de R$ 7,36 bilhões para R$ 7,84 bilhões. O Fundo Capitalizado, por exemplo, teve uma rentabilidade nominal de R$ 57,5 milhões no período, chegando a 6,31% de rentabilidade acumulada, ante uma meta de 5,84% (IPCA + 5,02% ano). Seu patrimônio já passa de R$ 1,1 bilhão. O fundo tem como característica o aporte de contribuições dos servidores que ingressaram no serviço público do Distrito Federal a partir de março de 2019, sendo responsável pelo pagamento de benefícios previdenciários até o limite do teto do INSS. Em sete meses, o patrimônio sob gestão da autarquia cresceu R$ 476,6 milhões, passando de R$ 7,36 bilhões para R$ 7,84 bilhões | Foto: Divulgação/Iprev-DF O Fundo Solidário Garantidor (FSG) registrou uma rentabilidade acumulada de 2,07% de janeiro a julho deste ano, com rentabilidade nominal de R$ 82,8 milhões. Trata-se de um fundo de solvência, não tem meta atuarial estrita, mas se o seu resultado for positivo acima da inflação pode ser usado para o pagamento de benefícios. O fundo foi criado em 2017, tem aplicações financeiras, ações do Banco de Brasília e imóveis e é o maior fundo do Iprev-DF em termos de recursos alocados. Atualmente, o FSG possui um patrimônio estimado em mais de R$ 5,7 bilhões. Por sua vez, o Fundo Financeiro obteve uma rentabilidade nominal de R$ 51,6 milhões. O fundo é destinado ao pagamento de benefícios previdenciários aos segurados que ingressaram no serviço público até março de 2019, bem como aos que já recebiam benefícios nessa data e aos respectivos dependentes. Já a Taxa de Administração conseguiu R$ 149,9 mil de rendimentos. Esses dois fundos não possuem meta atuarial. Rendimento recorde Em 2023, a carteira de investimentos sob gestão do Iprev-DF registrou um ganho expressivo, com mais de R$ 1,2 bilhão de aumento em seu patrimônio sob gestão, entre aportes e rendimentos: em 2022, o total da carteira era de aproximadamente R$ 6,10 bilhões, e em 12 meses subiu para R$ 7,36 bilhões. Atualmente está em R$ 7,84 bilhões. Os bons resultados obtidos “irão garantir um futuro seguro para os mais de 75 mil beneficiários, entre aposentados e pensionistas e também para os próximos segurados”, destaca a diretora-presidente do Iprev-DF, Raquel Galvão. “Tivemos um ajuste de expectativas do mercado no começo de 2024, mas, apesar de quaisquer ruídos a curto prazo, a perspectiva se mantém no sentido de que no segundo semestre exerçamos a estratégia de investimentos alinhada com os fundamentos da economia”, ressalta o diretor de Investimentos, Thiago Mendes Rodrigues. *Com informações do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF)
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Hospital Cidade do Sol passa à gestão definitiva do IgesDF
Após votação em sessão ordinária nesta terça-feira (27), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) concedeu a gestão definitiva do Hospital Cidade do Sol (HSol) ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O projeto de lei nº 1247/2024 foi aprovado em dois turnos, com 13 votos a favor e cinco votos contra. HSol conta com equipamentos modernos e é reconhecido pelo serviço de excelência | Foto: Divulgação/IgesDF “Recebemos a decisão da Câmara Legislativa do Distrito Federal com muita satisfação”, comemorou o diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Jr. “Nosso trabalho tem um grande objetivo: garantir à população do DF um serviço de saúde pública que atenda a todos com eficiência e qualidade. Diante dessa notícia, nossa próxima missão é expandir os leitos do Hospital Cidade do Sol, que hoje são 60, para 80.” Sob administração do IgesDF desde fevereiro, quando a CLDF também aprovou a gestão temporária da unidade em razão da emergência da epidemia de dengue, o HSol vem cumprindo o objetivo de prestar um serviço de excelência para a população da região onde está localizado. Hoje o hospital conta com equipamentos modernos e tem sido reconhecido pelo seu atendimento, com ferramentas alternativas como o Prontuário afetivo, fisioterapia ao ar livre e musicoterapia, entre outros. Desde o início da gestão no HSol, o IgesDF implementou a pesquisa de satisfação NPS (Net Promoter Score) junto aos pacientes. Os resultados têm apontado altos índices de satisfação todos os meses, fazendo com que a nota do hospital fique dentro da zona de excelência. A unidade é a primeira do IgesDF a implementar 100% da rastreabilidade de medicamentos, processo que garante total controle e segurança desde a aquisição dos fármacos até a sua administração ao paciente. Essa inovação não apenas melhora a eficiência operacional, mas também assegura um tratamento mais personalizado e seguro. *Com informações do IgesDF
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Em apresentação da nova composição do STJD, governador destaca fortalecimento do segmento esportivo do DF
Os investimentos e os esforços do Governo do Distrito Federal (GDF) para fortalecer o segmento esportivo na capital federal foram destacados pelo governador Ibaneis Rocha na noite desta terça-feira (27) durante a solenidade de apresentação da nova composição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), que ocorreu na Casa do Futebol, sede da Confederação Brasileira de Futebol, no Lago Sul. “Nós temos feito de Brasília a cidade do esporte. Sexta-feira nós tivemos aqui o lançamento do Rally dos Sertões. Estamos trazendo grandes eventos com apoio da sociedade civil e com apoio do futebol”, afirmou. Nos últimos meses, a capital também recebeu o Festival de Areia de Brasília, campeonato de vôlei de praia e futevôlei, e o Torneio Mundial de Beach Tennis, além de jogos dos campeonatos de futebol masculino. O governador Ibaneis Rocha ressaltou os investimentos e os esforços do GDF para fortalecer o segmento esportivo na capital federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A intenção do governador agora é transformar a Arena BRB Mané Garrincha no estádio oficial da Seleção Brasileira de Futebol. O primeiro passo já foi dado: a capital será palco em 15 de outubro do jogo entre Brasil e Peru pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de Futebol Masculino de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e no México. Além disso, em 2027, Brasília será uma das cidades sedes da Copa do Mundo de Futebol Feminino. “O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tem nos brindado com tantas coisas boas. Agora em outubro teremos um jogo da Seleção aqui em Brasília pelas Eliminatórias da Copa. Nós estaremos aqui no nosso estádio. Quero ainda transformar o Estádio Nacional Mané Garrincha no estádio da Seleção Brasileira. Isso para mim é um sonho que tenho e que vou trabalhar junto com o senhor para que possamos fazer isso”, completou. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse que a confederação tem trabalho para descentralizar o futebol brasileiro e que Brasília está entre os planos. “A CBF vai estar cada vez mais em Brasília. Estive hoje lá no estádio e gostamos do que vimos [em referência a troca do gramado]. Quero agradecer, em nome do futebol brasileiro, as tratativas e todo o trabalho e empenho que o senhor tem feito para que essa praça esportiva possa ter mais eventos esportivos dentro da estrutura de Brasília. Vamos cada vez mais estar colocando a Seleção Brasileira para estar jogando em Brasília”, disse. Para o presidente da confederação, o estádio brasiliense tem potencial para se transformar no cenário oficial da Seleção Brasileira com o objetivo de aproximar o time dos brasileiros em função da localização privilegiada. “Esse estádio pode se tornar no futuro, o estádio da Seleção Brasileira. É central e daqui a gente vai fazer o trabalho da seleção para todo o Brasil”, comentou. “O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tem nos brindado com tantas coisas boas. Agora em outubro teremos um jogo da Seleção aqui em Brasília pelas Eliminatórias da Copa. Nós estaremos aqui no nosso estádio. Quero ainda transformar o Estádio Nacional Mané Garrincha no estádio da Seleção Brasileira” Ibaneis Rocha, governador Justiça Desportiva Sobre os novos membros do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol, Ibaneis Rocha reforçou ser um homem do Judiciário e que trabalha em defesa da Justiça e ainda lembrou a presença do filho primogênito Caio Carvalho Rocha que integra a vice-presidência da 4ª Comissão Disciplinar: “Não posso deixar de abrir esse momento sem agradecer ao meu filho Caio. Ele é muito dedicado e muito empenhado”. O atual presidente do STJD, Luís Otávio Veríssimo Teixeira, classificou a solenidade, que reuniu autoridades e representantes de clubes de futebol, como um momento para reforçar o compromisso dos novos integrantes com os desafios do futebol. “Temos hoje uma atuação assídua, corajosa, diligente e compromissada em relação às diretrizes que o presidente Ednaldo definiu para o futebol, como o combate ao ódio e a discriminação e a preocupação em relação a manipulação de resultados, um desafio internacional. Aqui faço votos pela confiança nesta composição que hoje é apresentada”, defendeu. O presidente da CBF fez questão de ressaltar a importância da renovação da nova gestão do STJD para os avanços do futebol brasileiro. “O presidente Luís tem feito um trabalho onde está buscando os novos auditores, tanto plenos, como nas comissões. Valorizando cada vez mais a mulher. Isso nós queremos destacar e ficamos muito felizes quando começaram as discussões da composição dos tribunais. A CBF já tinha a sua meta de ter mulheres participando para elas cada vez mais estarem em postos significantes, por serem dignas e terem competência para que possam fazer diferente”, comentou.
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Ferramenta de gestão rural se destaca no Hackathon do Agrobrasília
A equipe vencedora foi a startup CRM Agro, que apresentou uma ferramenta para simplificar e ampliar a gestão de relacionamento entre produtores e consultores, possibilitando o acompanhamento das atividades desses profissionais dentro da propriedade rural, medindo os resultados atingidos com as consultorias. Júlio Lemos, um dos fundadores da CRM Agro, trabalha como consultor na Nutrien Soluções Agrícolas e tem gerado relatórios de seu trabalho nas fazendas em que ele atende | Fotos: Divulgação/Seagri Durante esse primeiro mês após o hackathon, a startup seguiu realizando testes de aplicação e aprimorando a plataforma, com objetivo de deixá-la 100% funcional e assim abrir para download na web e nas principais lojas de aplicativo. Um de seus fundadores, Júlio Lemos, trabalha como consultor na Nutrien Soluções Agrícolas, e tem gerado relatórios de seu trabalho nas fazendas em que ele atende, entregando desde já valor para seus futuros clientes e recebendo feedbacks aplicados dessa primeira versão da solução. O tijolo de fibras de coco está entre os produtos ecológicos feitos pela SustentAgro Temos como exemplo esse relatório feito em uma visita à Fazenda Catingueiro, que deixa acessível ao produtor rural fotos e laudos do que foi observado no dia, bem como informações de quem fez a visita e a empresa que o consultor representa. Em segundo lugar ficou a SustentAgro, startup que desenvolveu uma proposta de crédito de carbono a partir da utilização do resíduo do coco verde dentro do Agronegócio. A empresa, que já faz o tratamento da fibra de coco, aplica essa fibra em cobertura de solo, garantindo menor utilização de água e fertilizantes nas plantações. Depois de participar do hackathon, os sócios Cristyano e Fabiano, fizeram uma venda de 48 toneladas de fibra de coco para uma propriedade rural que conheceu a empresa e a solução proposta durante a AgroBrasília. Além disso, os irmãos tiveram diversas portas abertas, já tendo participado de mais 3 feiras de negócios, como o LabDay do Sebrae e a Experiência HackaCity do Instituto Multiplicidades, o que está ajudando a marca a alcançar novos espaços, profissionalizar os empreendedores por trás e aumentar sua rede de networking. Para Karen e a Maria Rita, fundadoras da startup Artéria, o desafio técnico permanece passado um mês do hackathon. Por isso, a equipe do Instituto MultipliCidades já articulou reuniões com integrantes do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UnB para que elas consigam apoio dos laboratórios e profissionais da universidade As fundadoras da startup Artéria criaram uma tubulação sustentável, feita com pneus triturados, que ficou em terceiro lugar na competição. O objetivo é evitar o desperdício de água causado por valas abertas, promover a reutilização de pneus e a economia circular. Falando com a Karen e a Maria Rita, as jovens por trás da startup, o desafio técnico permanece passado um mês do hackathon. Por isso, a equipe do Instituto MultipliCidades já articulou reuniões com integrantes do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UnB, o CDT, para que elas consigam apoio dos laboratórios e profissionais da universidade para validarem ainda mais sua solução, entendendo de forma profunda o desempenho estrutural da tubulação feita com pneu reciclado e também questões de contaminação do solo e da água por esse material. De forma unânime, os três primeiros colocados destacaram que a experiência de participar da competição representou uma grande oportunidade para o desenvolvimento de seus projetos e negócios. Vale ressaltar também que os projetos vencedores entraram para o ciclo de incubação do AgroHack Ideias, com objetivo de amadurecer o modelo de negócios, realizar experimentos com clientes reais e fechar vendas. Além deles, mais 7 projetos que participaram do hackathon seguiram no processo de incubação. São eles: ⇒ 9 Walls ⇒ NatBee ⇒ SiloParceiro ⇒ TFF ⇒ Inove ⇒ Celina ⇒ AgroZap Esses números revelam que, além dos resultados entregues na maratona de negócios realizada na AgroBrasília, 70% dos projetos demonstraram interesse contínuo e perceberam o potencial das ideias desenvolvidas. Isso abre caminho para a formalização dessas empresas, criando soluções locais para os desafios do agronegócio no Distrito Federal. A criação de negócios em Brasília, voltados para resolver problemas do setor agropecuário, é de grande importância para o poder público, que fomentou esse projeto, fortalecendo a economia local e promovendo inovação na região.
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Aprovado o Plano Distrital de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde
Já está em vigor o Plano Distrital de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (PGTES) 2024-2027 aprovado pelo Colegiado de Gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF). Esse plano é resultado de oficinas realizadas com mais de 300 trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e fruto das etapas regionais da 2ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CDGTES) realizadas em todas as Regiões de Saúde do DF. O Plano Distrital de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (PGTES) 2024-2027 é resultado de oficinas realizadas com mais de 300 trabalhadores do SUS e da 2ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CDGTES) | Foto Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O objetivo do PGTES é conhecer os profissionais da SES-DF e definir os objetivos na gestão do trabalho e educação na saúde para os próximos quatro anos, aperfeiçoando as condições laborais e valorizando os colaboradores do SUS. Por isso, a Secretaria tem atuado na integração eficaz das ações, fortalecendo os mecanismos de governança, em especial, liderança e estratégia, apoiando a capacidade da organização alcançar objetivos e desenvolver líderes. “O ativo mais valioso das organizações são as pessoas. É crucial para o sucesso das organizações tratar da gestão por competências, do planejamento da força de trabalho, da gestão de conhecimento, da avaliação de desempenho, do clima organizacional, dos programas de qualidade de vida no trabalho e da retenção de talentos”, afirma a coordenadora de Inovação e Gestão do Conhecimento da SES-DF (Cigec), Mabelle Roque. A gestão do trabalho em saúde envolve o desenvolvimento estratégico de pessoas, promovendo inovação e gestão do conhecimento. Inclui a formulação de normas, avaliação de indicadores, planejamento de capacitação, supervisão de estágio probatório e avaliação de desempenho. “É compromisso da governança da SES assegurar que os trabalhadores estejam alinhados com os objetivos estratégicos, fornecendo as ferramentas necessárias para desenvolver capacidades, habilidades e atitudes de forma eficiente, para consecução de políticas, processos e responsabilidades”, completa a coordenadora. Gestão do trabalho A SES possui uma força de trabalho diversa e abrangente, composta por servidores efetivos, temporários, requisitados e comissionados sem vínculo efetivo. A capacitação adequada desse efetivo é essencial para garantir a prestação de serviços de saúde de qualidade à população do Distrito Federal. De acordo com a assessora da Cigec, Sara Maira de Moraes Barbosa, a realização do plano depende da participação de todos. “Precisamos do envolvimento de todos os profissionais para fazer o PGTES acontecer. O próximo passo é atuarmos para que seja implementado em sua totalidade, até 2027”, ressalta. A administração de carreiras abrange planos de cargos, avaliações e estudos de necessidades. O planejamento e monitoramento da força de trabalho envolvem supervisão de escalas, lotação e concursos. O dimensionamento e avaliação quantitativa monitoram necessidades de provimento e remoção, enquanto a integração do voluntariado promove cooperação e cidadania. Acesse aqui o Plano Distrital de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (PGTES) 2024-2027. *Com informações da SES-DF
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Sexta edição do projeto Rede Comunidade começa no dia 19
Atividades da sexta edição do projeto Rede Comunidade terão início no próximo dia 19. A iniciativa oferece capacitação a gestores de organizações da sociedade civil do DF nas áreas de prestação de contas, projetos, gestão, marketing digital e captação de recursos públicos. As aulas serão ministradas das 14h às 18h, até o dia 23 deste mês, no prédio da Anhanguera (Avenida das Araucárias, 785, Águas Claras Sul. CEP: 71936-250 – ao lado do banco Sicoob). A Secretaria de Atendimento à Comunidade do DF (Seac) divulgou a lista de matriculados para esta edição. Os projetos sociais contemplados estão sediados nas regiões de Vicente Pires, Arniqueira, Taguatinga e Águas Claras. Confira, abaixo, os nomes dos aprovados. Arte: Divulgação/Seac *Com informações da Seac
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Jornada de Farmácia Clínica aborda empatia, capacitação e gerenciamento
Educação em saúde, gerenciamento e alta hospitalar foram os temas abordados durante a programação desta quinta (8) da 1ª Jornada de Farmácia Clínica e Cuidado Farmacêutico, promovida pela Secretaria de Saúde do DF (SES). Os participantes mostraram a relevância do acompanhamento farmacêutico, que envolve o uso racional dos medicamentos conforme o quadro clínico de cada paciente, e a resposta obtida durante a ministração dos fármacos. Essas questões demonstram a necessidade da segurança do paciente. Também foram abordados, durante o encontro, a transformação de indicadores e dados em ações e informações | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Se eu não me colocar no lugar no próximo, não chego a lugar nenhum” André Baldoni, professor da Universidade Federal de São João del-Rei Assim como no primeiro dia do evento, o tema de acompanhamento dos pacientes no campo farmacêutico abriu os debates. O professor André Baldoni, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ-MG), lembrou que o cuidado prestado pelo profissional farmacêutico deve estar centrado na empatia com os pacientes. “Se eu não me colocar no lugar no próximo, não chego a lugar nenhum”, reforçou. Também da UFSJ, a professora Mariana Linhares Pereira falou sobre a necessidade da ampliação do olhar farmacêutico, detalhando elementos que vão além da questão técnica para chegar ao atendimento bem-sucedido, como a capacitação, o envolvimento dos atores, a regulamentação e demais cuidados. “Precisamos pensar na farmacoterapia de forma organizacional e racional, mas reforçando que o objetivo máximo é melhorar a experiência do paciente pelo uso de medicamentos”, afirmou. Educação em saúde “Posso ter muito estudo, o que é muito importante, mas é necessário que eu saiba transmitir; sem isso, de nada vale o meu conhecimento” Eloá Medeiros, farmacêutica da Secretaria de Saúde do DF Outro assunto debatido no segundo dia da jornada foi a educação em saúde. Para a professora Angelita Melo, outra representante da UFSJ, o êxito da educação está relacionado a fatores técnicos e interpessoais. “O grau de sucesso vai depender da minha habilidade de fazer uma comunicação interdisciplinar entre meus pares e com o paciente”, apontou. Ao ressaltar o papel da comunicação no trato com os pacientes, a farmacêutica Eloá Medeiros, da Secretaria de Saúde do DF (SES), relembrou que os pacientes, muitas vezes, ficam longe dos seus lares e familiares quando estão internados, necessitando de tratamento social adequado. “Posso ter muito estudo, o que é muito importante, mas é necessário que eu saiba transmitir; sem isso, de nada vale o meu conhecimento”, alertou. Gerenciamento e alta hospitalar Os profissionais ainda debateram os múltiplos aspectos do cuidado farmacêutico, falaram sobre as experiências vivenciadas no ato da alta hospitalar. “Quando falamos sobre medicamentos na alta hospitalar, isso se encaixa num contexto mais amplo”, pontuou a farmacêutica Evelin Soares, da SES. “Devemos pensar além do ambiente hospitalar e no envolvimento com cada paciente em especial”. Devido à relevância do uso do medicamento, o farmacêutico passa a ocupar espaço importante também na alta hospitalar. Representante da Rede Sarah do Distrito Federal, Jean Vinicius Ocampo falou sobre o farmacêutico navegador, modalidade ainda sem perspectiva de ser posta em prática no Brasil: “Cabe a esse novo tipo de farmacêutico atenção aos exames, resultados e ao monitoramento do paciente, podendo, inclusive, reagendar consultas”. Gestão farmacêutica Também houve palestras sobre gerenciamento e indicadores para a gestão farmacêutica. “É preciso identificar o índice de maturidade de gestão, onde ele se encaixa e o seu desdobramento em indicadores no futuro”, lembrou o farmacêutico Leandro Machado, do Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Quanto mais experiência e conhecimento houver na gestão, maior será o arcabouço de indicadores”. Outro ponto de destaque foi sobre a necessidade de que os dados sejam transformados em informações e, consequentemente, em análises que possam levar a ações. “Não adianta eu ter o dado e não trabalhar nele para que se transforme em informação, e isso é feito por meio da análise crítica – e quem tem que fazer esse tipo de análise é quem levanta os dados”, explicou Leandro. Ainda no campo de instrumentos indicadores e de dados, o farmacêutico Leandro Magedanz, da SES, destacou: “Precisamos pensar dentro de qual perspectiva, de qual valor em saúde os indicadores refletem, quem vai ser beneficiado, o que isso significa para o paciente e qual o seu valor para o sistema de saúde”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Educação cria grupo para cuidar da plataforma de parcerias
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) publicou, na edição desta segunda-feira (5) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria nº 871/2024, que institui grupo de trabalho para ficar à frente da implantação da plataforma eletrônica Parcerias GDF Mrosc. Plataforma eletrônica Parcerias GDF Mrosc será o portal oficial de processamento das parcerias | Foto: André Amendoeira/SEE Esse grupo será responsável por implantar, acompanhar e monitorar o uso da plataforma eletrônica na SEE, responsável pelo processamento das parcerias regidas pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc). A Plataforma Eletrônica Parcerias GDF Mrosc será o portal oficial onde todos os órgãos da administração direta, da administração indireta, autárquica e fundacional do Distrito Federal, bem como as organizações da sociedade civil (OSCs), processarão as parcerias regidas pela lei nacional nº 13.019/2014 e pelo decreto distrital nº 37.843/2016. O grupo de trabalho é composto por membros de todas as áreas da SEE, tendo servidores das áreas finalistas e das áreas administrativas necessárias à implementação da plataforma. A ferramenta vai possibilitar a adoção de procedimentos uniformes, com segurança, de forma sistematizada e organizada. Representante da assessoria governamental da SEE e participante do grupo, Christiano da Silva Sasaki avalia: “O objetivo é aperfeiçoar a gestão dos recursos, a eficiência e a clareza em cada etapa do processo, buscando continuamente a inovação e as entregas à sociedade”. Parcerias O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc) foi instituído pela Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014. A legislação trata do estabelecimento do regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil. O decreto que prevê o detalhamento do uso da plataforma está disponível para consulta no site Parcerias DF. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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