CEF 14 de Taguatinga aprova implantação do modelo de gestão compartilhada de ensino
A comunidade escolar do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga aprovou, em consulta pública, a adesão ao modelo de gestão compartilhada entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e Educação (SEEDF). O resultado obteve 79,01% de aprovação entre pais, estudantes, professores e servidores. Com a nova adesão, o Distrito Federal passa a contar com 40 escolas no programa, das quais 15 serão implementadas a partir do início do próximo ano letivo. A iniciativa, instituída em 2019, tem como foco oferecer educação de qualidade em um ambiente escolar mais seguro, promovendo a cultura de paz e o fortalecimento dos vínculos comunitários. O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga aprovou, em consulta pública, a adesão ao modelo cívico-militar | Fotos: Divulgação/SEEDF O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou o apoio do Governo do Distrito Federal e o compromisso de ampliar o programa. “A gestão compartilhada é uma das políticas mais transformadoras do nosso governo porque une o que há de mais essencial: segurança, educação e oportunidade. Compartilho com o governador Ibaneis o entendimento de que investir na escola é investir no futuro”, afirmou. Para o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, o resultado reforça a confiança da comunidade no projeto. “Levamos esse modelo para regiões de maior vulnerabilidade social, onde o mapa da violência apontava altos índices de criminalidade. Quando a segurança pública entra como parceira da educação, o cenário muda. As escolas tornam-se espaços de convivência, disciplina e oportunidades, o que faz diferença real na vida dos jovens”, ressaltou. Atualmente, as escolas de gestão compartilhada contam com o apoio de equipes da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que atuam de forma integrada com os educadores. Além da disciplina e do fortalecimento dos valores cívicos, as unidades promovem atividades esportivas, culturais e musicais, reforçando a formação integral dos estudantes. Entre as 15 escolas que integram o projeto há mais tempo, três figuram entre os melhores desempenhos da rede pública no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb): o CEF 1 do Núcleo Bandeirante, o CEF 19 de Taguatinga e o CED 416 de Santa Maria. Com a nova adesão, o Distrito Federal passa a contar com 40 escolas no programa, das quais 15 serão implementadas a partir do início do próximo ano letivo Atualmente, cerca de 28 mil alunos estudam em unidades que adotam o modelo de gestão compartilhada. São elas: · Centro Educacional 3, de Sobradinho · Centro Educacional 1, da Estrutural · Centro Educacional 7, da Ceilândia · Centro Educacional 308, do Recanto das Emas · Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina · Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia · Centro Educacional 1, do Itapoã · Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 1, do Núcleo Bandeirante · Centro de Ensino Fundamental 1, do Riacho Fundo II [LEIA_TAMBEM]· Centro de Ensino Fundamental 1, do Paranoá · Centro Educacional 2, de Brazlândia · Centro Educacional 416, de Santa Maria · Centro de Ensino Fundamental 5, do Gama · Centro de Ensino Fundamental 507, de Samambaia · Centro de Ensino Fundamental 4, de Planaltina · Centro de Ensino Fundamental 1, do Lago Norte · Centro de Ensino Médio 1, do Riacho Fundo · Centro de Ensino Fundamental 16, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 17, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 12, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 427, de Samambaia · Centro de Ensino Fundamental 4, do Guará · Centro Educacional Myriam Ervilha, de Água Quente · Centro de Ensino Fundamental 103, de Santa Maria *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Com modelo aprovado por pais, alunos e professores, DF terá mais 25 escolas cívico-militares
O governador Ibaneis Rocha anunciou que a rede pública de ensino contará com mais 25 escolas cívico-militares no Distrito Federal. Atualmente, há 25 em pleno funcionamento, e a previsão de dobrar essa modalidade de ensino veio após os altos índices de aprovação entre pais, alunos, professores e servidores. “É um orgulho muito grande ver essa parceria entre Educação e Segurança dando certo. Alunos que viviam em regiões de vulnerabilidade hoje estão passando em universidades federais e se destacando. É uma prova de que esse modelo, que muitos criticaram, é exitoso e serve de exemplo para todo o país”, afirmou Ibaneis Rocha. O governador Ibaneis Rocha elogiou a gestão compartilhada em visita ao Centro Educacional 1 da Estrutural: "Alunos que viviam em regiões de vulnerabilidade hoje estão passando em universidades federais e se destacando" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília As escolas de gestão compartilhada registraram avaliação positiva superior a 80% entre a comunidade escolar. Nas 11 unidades analisadas, o índice variou de 81,38% a 98,3% — o mais alto foi obtido pelo Centro de Ensino Fundamental (CEF) 17 de Taguatinga. As avaliações provêm das consultas públicas previstas na Lei de Gestão Democrática da Educação do DF, das quais debatem e votam uma média de 300 pessoas, entre professores, pais de alunos, servidores da escola e estudantes com mais de 13 anos. Cada audiência é registrada em uma ata, que pode ser acessada em cartório, pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da unidade de ensino ou, ainda, por meio das ouvidorias das secretarias de Educação ou Segurança. Na Estrutural, onde os índices de criminalidade eram historicamente altos, a implementação da gestão compartilhada no Centro Educacional 1 (CED 1) mudou a realidade do ambiente escolar. “Nossa escola está em uma área de alta vulnerabilidade social, e esse modelo de gestão compartilhada com a Polícia Militar fez toda a diferença. A unidade está 100% pacificada, e os estudantes agora têm acesso a oportunidades que antes eram impossíveis, como a entrada na universidade”, destacou a diretora, Vanessa Nogueira. Instituída em 2019 com quatro escolas-piloto, a gestão compartilhada é oferecida em áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Antes da implantação, o projeto é apresentado à comunidade em consulta pública. “Aqui na Estrutural havia um histórico de evasão e baixos índices de aprendizagem. A escola foi escolhida para o projeto justamente por causa disso e, desde então, se transformou. A comunidade abraçou a gestão compartilhada e, hoje, há fila de pais querendo matricular os filhos”, defendeu a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Mais de 80% da comunidade escolar aprova as escolas cívico-militares; nas 11 unidades analisadas, o índice variou de 81,38% a 98,3% | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Disciplina e organização A estudante Maria Eduarda Dias, 13 anos, mora na Estrutural e cursa o oitavo ano no CED 1. Para ela, a chegada do modelo cívico-militar representou uma virada na rotina escolar: “Estudo aqui há três anos e aprendi muitas coisas, principalmente a ter responsabilidade e respeito pelos policiais, professores e colegas. A escola ficou mais segura, os policiais são maravilhosos e sempre conversam com a gente sobre bullying e convivência. Todo mundo aqui é muito dedicado”. Já a colega Byanca Barros, 17 anos, que está no terceiro ano do ensino médio, contou que a principal mudança foi na organização da instituição de ensino: “Quando eu entrei, a escola era muito bagunçada. Hoje é tudo diferente. Os policiais ajudam muito na disciplina e organização, e a gente aprende sobre responsabilidade, postura e respeito. Melhorou muito a convivência entre alunos e professores”. Maria Eduarda Dias, estudante: "Aprendi muitas coisas, principalmente a ter responsabilidade e respeito pelos policiais, professores e colegas" | Foto: Thaís Miranda/Agência Brasília Educação de qualidade, segurança reforçada De acordo com dados da SSP-DF, a Estrutural teve queda significativa nos índices de criminalidade desde 2018 — foi a partir de 2019 que as escolas cívico-militares foram implementadas. O número de homicídios caiu de 20, em 2018, para 11, em 2024; os roubos a transeunte passaram de 554 para 195; os roubos em residência de 14 para 3; e os roubos em coletivo de 178 para 23. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o modelo tem impacto direto na redução da violência e na formação dos estudantes. “A escola da Estrutural foi a primeira de gestão compartilhada e se tornou exemplo de sucesso. A gente vê resultados não só na segurança, mas também na área pedagógica. Há alunos aprovados em universidades federais, inclusive em cursos de Medicina, e isso mostra que o projeto une disciplina, cultura e aprendizado de qualidade”, ressaltou. O modelo é administrado de forma conjunta pelas secretarias de Educação e de Segurança Pública, sem custos adicionais de investimento. Os militares que atuam nas escolas são da reserva remunerada, o que permite aproveitar a experiência desses profissionais sem impactar o efetivo ativo. Atualmente, o DF conta com 25 escolas cívico-militares em funcionamento — 17 administradas em parceria com o Corpo de Bombeiros e oito com a Polícia Militar. Com a ampliação anunciada, o número passará para 50 unidades em toda a capital federal. Byanca Barros, aluna do CED 1 da Estrutural: "Quando eu entrei, a escola era muito bagunçada. Hoje é tudo diferente. Melhorou muito a convivência entre alunos e professores" | Foto: Thaís Miranda/Agência Brasília Da escola para a universidade O resultado do modelo de educação cívico-militar está presente na vida de diversos jovens, que destacam a passagem nas instituições de ensino como um divisor de águas. É como descreve o universitário Abraão Ludson, que fez o ensino médio até o ano passado no Centro Educacional 07 de Ceilândia, unidade que adota o modelo cívico-militar. Atualmente, o jovem cursa o 1º semestre do curso de Engenharia Mecânica, na Universidade de Brasília (UnB). [LEIA_TAMBEM]Abraão afirmou que o foco adquirido no colégio auxilia nas aulas densas da universidade. Até os projetos dos quais participou na escola, como judô e reforço de matemática, influenciam no desempenho acadêmico. “Levo para a vida os exercícios que fazíamos de liderança, confiança, voz ativa e trabalho em equipe, que me ajudaram a ter uma comunicação mais aberta. Antes de estudar no Centro Educacional 07, eu era uma pessoa muito tímida e nem imaginava estar na universidade. De certa forma, mudou meu destino para melhor”, avaliou. Outra aluna impactada pela antiga escola é a universitária Anna Clara Martins, que atualmente cursa o primeiro semestre de Medicina Veterinária na UnB. Ela fez o ensino médio no Centro Educacional 07 de Ceilândia e compartilhou como a disciplina ensinada na escola gerou frutos que a impulsionaram para entrar no curso dos sonhos. “Me ajudou a ter uma rotina, chegar no horário e assumir responsabilidades. Eu me sinto realizada, aprendi a ir atrás do que quero e os professores ajudaram bastante na busca por materiais, nos incentivos e até nas inscrições do Enem. A presença dos policiais também é importante, porque se você vai para uma escola que se sente seguro, consegue render melhor nos estudos. Vale muito a pena todo o esforço e acredito que a UnB é uma grande porta cheia de oportunidades”, observou.
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Escola de Santa Maria aprova modelo de gestão compartilhada
A comunidade escolar do Centro de Ensino Médio 417 de Santa Maria (CEM 417) aprovou, em audiência pública neste sábado (20), a implantação do modelo de gestão compartilhada. A decisão contou com a participação de pais, professores, servidores e alunos com mais de 13 anos, conforme prevê a Lei de Gestão Democrática. O resultado da votação foi consolidado com maioria simples e ampla participação. Instituída em 2019, com quatro escolas-piloto, a gestão compartilhada é implementada em áreas de maior vulnerabilidade social, mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). O objetivo é garantir educação de qualidade em um ambiente escolar mais seguro, ampliando oportunidades de inclusão social, como acesso a atividades esportivas, culturais e musicais. Em audiência pública neste sábado (20), a comunidade escolar do CEM 417 de Santa Maria aprovou a implantação do modelo de gestão compartilhada | Foto: Divulgação/SSP-DF O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, destacou a importância do modelo durante a audiência: “Falo aqui não apenas como secretário de Segurança, mas também como pai. O que buscamos, ao implantar o modelo de gestão compartilhada, é criar para nossos filhos um ambiente que vá além da sala de aula: que ofereça condições seguras, oportunidades de aprendizado e acesso a atividades culturais, esportivas e musicais. Todos nós queremos o melhor para nossas crianças e jovens, independentemente de qualquer debate político. E é isso que estamos construindo juntos — escolas mais preparadas, mais seguras e capazes de transformar realidades. Quando a segurança pública chega como parceira da educação, não se trata apenas de reduzir a criminalidade, mas de abrir caminhos de futuro e esperança para as novas gerações”. [LEIA_TAMBEM]Para o vice-diretor da escola, Douglas Ferreira, a iniciativa é uma oportunidade de alcançar avanços concretos. “A gestão compartilhada é uma oportunidade para transformar a realidade da nossa escola, que está em uma área carente e necessita de mais suporte. Observamos os resultados positivos em outras unidades do DF — na disciplina, na segurança e no desempenho escolar — e acreditamos que aqui não será diferente. Queremos um ambiente saudável, onde professores sejam respeitados e estudantes tenham melhores condições de aprendizado. Estamos confiantes de que esse modelo trará frutos muito positivos para toda a comunidade.” De acordo com o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, o projeto já apresenta resultados consistentes: “Levamos esse modelo para a comunidade mais carente, que tem o IDH e o Ideb mais baixos, onde o mapa da violência nos aponta que o crime acontecia ali. Digo ‘acontecia’ porque quando o militar chega dentro da escola, quando vem esse braço do Estado, que é a segurança pública, a criminalidade se afasta e a escola se torna um ambiente mais seguro, com educação de qualidade, o que faz total diferença na vida dos jovens”, afirmou. Atualmente, 25 escolas cívico-militares integram o modelo no DF. Destas, 17 contam com apoio do Corpo de Bombeiros Militar e oito com a Polícia Militar. As unidades estão presentes em Brazlândia, Ceilândia, Guará, Gama, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho, Taguatinga, Plano Piloto e Cruzeiro. O objetivo da gestão compartilhada é garantir educação de qualidade em um ambiente escolar mais seguro, ampliando oportunidades de inclusão social Três dessas escolas já figuram entre os melhores desempenhos do Ideb da rede pública: o CEF 01 do Núcleo Bandeirante, o CEF 19 de Taguatinga e o CED 416 de Santa Maria. A implantação das novas unidades aprovadas será iniciada em novembro, quando o efetivo militar será integrado às atividades escolares. “Compartilho integralmente com o governador Ibaneis Rocha, que é o grande incentivador deste projeto, a convicção de que o modelo de gestão compartilhada é um grande avanço para a nossa comunidade escolar. Essa iniciativa tem mostrado resultados concretos na melhoria da segurança, da disciplina e do desempenho dos alunos. Trata-se de uma política que alia educação e segurança, transformando realidades e abrindo novas perspectivas para os jovens do Distrito Federal”, completou Sandro Avelar. Para Carla Batista, mãe de aluno da escola, aderir ao modelo é uma forma de garantir mais segurança aos filhos. “Acredito que a gestão compartilhada transforma a educação e fortalece a segurança da comunidade. Venho de uma família humilde e aprendi desde cedo que o estudo é algo que ninguém pode nos tirar. Como mãe, sei que disciplina, respeito e oportunidade são fundamentais para que nossos jovens construam um futuro melhor. Por isso, sou a favor desse modelo, que abre caminhos reais de mudança.” *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Sai resultado provisório de chamamento público para gestão compartilhada do Espaço Cultural Renato Russo
Na edição desta terça (8) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou o resultado provisório do Edital nº 13/2025 – um chamamento público de organizações da sociedade civil (OSCs) para, em parceria com a pasta, executar gestão compartilhada, programa pedagógico/formativo, programação e operações do Espaço Cultural Renato Russo, pelo período de 36 meses. OSC selecionada pelo edital deverá cuidar do planejamento para o uso do Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Divulgação/Secec-DF A fase recursal quanto ao resultado provisório de classificação das propostas será de até cinco dias corridos após a publicação. Os recursos devem ser enviados no site das parcerias GDF Mrosc. O projeto consiste em fazer planejamento e organizar as atividades culturais que vão compor a programação oficial do espaço, juntamente com estruturação, desenvolvimento e execução de programa pedagógico/formativo adequado ao perfil e às diretrizes do referido equipamento, com atividades que estimulem a formação permanente e continuada, a pesquisa, experimentação e criação artística, a promoção e difusão cultural, troca de informações e transmissão de saberes, intercâmbios e residências artísticas, além de manutenção ordinária com eventuais reparos e fornecimento de mão de obra especializada para garantia das operações do Espaço Cultural Renato Russo. O valor de referência ou de teto estimado é de R$ 6,5 milhões, com a seguinte previsão da Lei Orçamentária Anual: R$ 2,5 milhões do exercício de 2025, R$ 2 milhões do exercício de 2026 e R$ 2 milhões do exercício de 2027. *Com informações da Secec-DF
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Lançado edital para gestão compartilhada do Espaço Cultural Renato Russo
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 22 de maio, o Edital nº 13/2025, que abre chamamento público para selecionar Organizações da Sociedade Civil (OSCs) interessadas em executar, em parceria com a pasta, a gestão compartilhada do Espaço Cultural Renato Russo. O contrato terá duração de 36 meses. Organizações da sociedade civil interessadas em participar do chamamento público têm até 22 de junho para se inscrever | Foto: Divulgação/Secec-DF O projeto contempla o planejamento e a organização da programação oficial do espaço, além da estruturação e execução de um programa pedagógico/formativo alinhado ao perfil e às diretrizes do equipamento cultural. Entre as atividades previstas estão ações de formação permanente e continuada, pesquisa, experimentação e criação artística, promoção e difusão cultural, intercâmbios e residências artísticas. A OSC selecionada também será responsável pela manutenção ordinária do espaço, com reparos eventuais e fornecimento de mão de obra especializada. [LEIA_TAMBEM]O valor de referência para a execução do projeto é de R$ 6,5 milhões, distribuídos da seguinte forma: R$ 2,5 milhões em 2025, R$ 2 milhões em 2026 e R$ 2 milhões em 2027, conforme previsão da Lei Orçamentária Anual. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 22 de junho, pelo site Parcerias GDF MROSC. O edital e seus anexos estão disponíveis no site da Secec-DF. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Centro de Ensino Fundamental 17 de Taguatinga passa a ser escola cívico-militar
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 17 de Taguatinga agora integra o modelo de gestão compartilhada das escolas cívico-militares do Distrito Federal. A cerimônia de transição, na manhã desta segunda-feira (17), contou com a presença da coordenadora da Regional de Ensino de Taguatinga, Danielle Souza, além de representantes políticos, autoridades militares, pais e responsáveis pelos estudantes. Com o enquadramento de mais uma unidade nesse modelo, DF tem agora 23 escolas de gestão compartilhada | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “O trabalho conjunto entre as duas pastas fortalece a gestão escolar, garantindo um ambiente mais seguro e estruturado, onde os estudantes podem se desenvolver plenamente” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Com a inclusão do CEF 17, o Distrito Federal passou a ter 23 escolas de gestão compartilhada. Esse modelo teve início em 2019, com quatro unidades-piloto, e vem sendo ampliado desde então. Essas instituições funcionam em parceria entre as secretarias de Educação (SEEDF) e Segurança Pública (SSP-DF). “Cada unidade que adota esse modelo fortalece a busca pela excelência, criando um ambiente propício ao aprendizado e à formação cidadã, baseado em valores como o respeito e a disciplina”, avaliou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “O trabalho conjunto entre as duas pastas fortalece a gestão escolar, garantindo um ambiente mais seguro e estruturado, onde os estudantes podem se desenvolver plenamente, tanto no aspecto acadêmico quanto no pessoal.” Boa avaliação As escolas cívico-militares do DF vêm apresentando bons resultados acadêmicos. Unidades de Taguatinga, Santa Maria e Núcleo Bandeirante figuraram entre as dez melhores no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023. Além disso, pesquisas indicam uma aprovação de 87,7% entre pais e alunos. A coordenadora da Regional de Ensino de Taguatinga, Danielle Souza, ressaltou o impacto positivo da mudança: “Essa transição representa um avanço significativo para a comunidade escolar. O modelo cívico-militar promove um ambiente organizado e disciplinado, o que contribui diretamente para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos nossos estudantes”. O chefe da Assessoria Especial para as Escolas de Gestão Compartilhada da SEEDF, Wagner de Faria Santana, afirmou que o modelo busca aliar formação acadêmica e desenvolvimento pessoal, oferecendo aos estudantes uma estrutura que valoriza o ensino de qualidade e o respeito às normas. Ambiente seguro O modelo de gestão compartilhada conta com apoio de corporações como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Essa colaboração visa a promover um ambiente escolar mais seguro e disciplinado, permitindo que os profissionais da educação se concentrem no aspecto pedagógico, enquanto os militares ficam disponíveis para a disciplina e as atividades extracurriculares. “A implantação de mais uma unidade nesse formato reafirma nosso compromisso em oferecer um ambiente de aprendizado seguro e de qualidade” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Os bombeiros que vão atuar no CEF 17 de Taguatinga passaram por uma formação promovida pela Assessoria Especial de Cultura da Paz e pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) em janeiro. Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, investir na formação desses alunos é apostar no futuro de um Distrito Federal mais seguro e desenvolvido. “Estamos reforçando uma parceria com a Secretaria de Educação para ampliar o modelo de colégios militares, que têm se mostrado uma iniciativa eficaz e bem-recebida pela comunidade escolar”, ressaltou. “A implantação de mais uma unidade nesse formato reafirma nosso compromisso em oferecer um ambiente de aprendizado seguro e de qualidade”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Bombeiros militares recebem formação para atuarem na rede pública de ensino
A Secretaria de Educação do DF, por meio da Assessoria Especial de Cultura da Paz e da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) realizou nesta semana a formação de 130 bombeiros da reserva para atuar em novas escolas de Gestão Compartilhada da rede pública de ensino, no ano de 2025. A capacitação dos veteranos, com carga horária de 30 horas, teve certificação da Eape. A capacitação dos veteranos foi oferecida por meio da Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A procura na rede pública de ensino por escolas cívico-militares vem se expandindo, e inicialmente, no ano letivo de 2025, oito novos colégios vão aderir a esse modelo. Estes receberão os bombeiros formados: CEF 04 do Guará, CEM 01 do Riacho Fundo 1, CED Miriam Ervilha do Recanto das Emas, CEF 427 de Samambaia, CEF 103 de Santa Maria, além dos CEF 12, CEF 16 e CEF 17 de Taguatinga. Todas as novas escolas já realizaram a audiência pública, atendendo a Lei de Gestão Democrática, nº 4.751, de 7 de fevereiro de 2012, com a comunidade escolar seguida de votação para aprovação do modelo, que só é consolidado com a aprovação da maioria de pais, alunos e professores. Os resultados foram favoráveis à implantação do projeto. A previsão de atuação desses veteranos nas instituições de ensino é para o início do semestre letivo. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da parceria entre as Secretarias A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente em um dos três dias de formação e ressaltou a importância de firmar parcerias de sucesso. “Estou muito feliz, porque essa parceria veio para engrandecer a educação. Eu tenho muita gratidão pela nossa gestão compartilhada, na qual compartilhamos experiências, alegrias, tristezas e até mesmo problemas. Sempre surgirão problemas, mas o que não pode faltar é a vontade de solucioná-los”. Presente também nas formações, o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do DF, Leonardo Raslan, exaltou a parceria entre a Educação e a Segurança Pública. “Muito me alegra estar participando desse momento. Esperamos contribuir com a formação no caráter e intelectual das crianças”, destacou. Além do comandante-geral do Corpo de Bombeiros do DF, também estiveram presentes no primeiro dia de oficina diversas autoridades como o secretário executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, Alexandre Ferro, o deputado distrital, Roosevelt Vilela, a diretora da Eape, Linair Moura. O primeiro dia de oficina contou com a presença de diversas autoridades da Segurança Pública do DF Formação Desde dezembro, os bombeiros já vinham obtendo formação dentro da própria instituição. Agora em janeiro, os militares passarão por oficinas, palestras e capacitações com o intuito de inseri-los no ambiente pedagógico, nos programas que a Secretaria de Educação tem em parceria com vários órgãos, além de preparar melhor os bombeiros para um atendimento de excelência nas escolas cívico-militares. A diretora da EAPE, Linair Moura, destacou a consequência dos bons resultados desse modelo. “Sabemos que este modelo tem dado excelentes resultados e motivado a sociedade em buscar sua ampliação, pois este ano estamos aumentando o número de escolas de gestão compartilhada. É nelas que nossos esforços se materializam, demonstrando como diálogo intersetorial pode fortalecer políticas educacionais e contribuir para a formação integral dos nossos estudantes”. Cultura de Paz A assessora especial da Cultura de Paz e coordenadora-geral do programa NaMoral, Graça de Paula, explicou sobre a inserção dos bombeiros no ambiente escolar. “A ideia é prepará-los para compreender o aspecto pedagógico das escolas cívico-militares, os projetos da escola já com formação, dentro da construção de uma cultura de paz”. Entre as principais atividades da Assessoria da Cultura de Paz estão o desenvolvimento de políticas de promoção da cultura nas escolas, a mediação de conflitos, o apoio emocional e capacitação de educadores e educandos em práticas de educação socioemocional. Uma das palestras dadas na formação foi a “Marcando Pegadas no Futuro”, do professor Henrique Fernandes, que abordou a importância da bagagem dos militares veteranos no dia a dia dos estudantes, relacionando as nuances do passado e do futuro. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Colégio Cívico-Militar da Estrutural é escola-piloto do Programa Guardião Escolar
Foi realizada, nessa terça-feira (12), a cerimônia de implantação do Programa Guardião Escolar no Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CVM CED) 01 da Estrutural. Com a participação de agentes da comunidade, o programa visa transformar o ambiente escolar por meio do aumento da sensação de segurança. O colégio passou por reformas nos espaços físicos, incluindo recuperação dos muros, pintura das paredes e melhoria da iluminação. O Programa Guardião Escolar é uma iniciativa da Secretaria de Educação em parceria com a Polícia Militar do Distrito Federal | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF O Programa Guardião Escolar, lançado pelo Batalhão de Policiamento Escolar da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), tem como objetivo transformar o ambiente escolar e reforçar a segurança nas instituições de ensino. O programa integra esforços de organizações civis, econômicas e órgãos governamentais, promovendo uma rede colaborativa de proteção e apoio. A parceria busca criar um espaço seguro e acolhedor, onde cada cidadão se sinta protegido e valorizado, reforçando o sentimento de pertencimento e a solidariedade entre os envolvidos. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, celebrou a união da comunidade escolar e das instituições de apoio para fortalecer a segurança nas escolas e garantir o sucesso dos projetos educativos. Ela destacou que a colaboração entre gestores, professores, pais e autoridades é essencial para criar um ambiente acolhedor e seguro. “Foi um ano de muita coragem e trabalho em equipe para tornar as escolas lugares mais seguros e acolhedores para todos”, afirmou, reconhecendo que essa cooperação é fundamental para o desenvolvimento dos estudantes e para o fortalecimento da confiança na comunidade escolar. O secretário-executivo de Segurança Pública (SSP-DF), Alexandre Patury, enfatizou a importância da colaboração e da participação ativa na transformação do ambiente escolar. “Se um membro da comunidade se torna um guardião, ele se sente pertencente e acredita que tem condições de mudar; não apenas de mudar a vida dos outros, mas, primeiramente, a própria vida”, afirmou. Para a secretária Hélvia Paranaguá, a colaboração entre gestores, professores, pais e autoridades é essencial para criar um ambiente acolhedor e seguro Alexandre Patury também agradeceu aos representantes envolvidos pelo apoio essencial ao projeto, reforçando a visão de um trabalho conjunto: “Estamos aqui para trabalhar juntos, e só juntos, no conceito de integralidade, com a participação e a responsabilidade de todos, para que possamos avançar”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Concurso premia produções literárias sobre cultura de paz nas escolas
Em uma iniciativa para fortalecer a segurança escolar, combater o bullying e promover a cultura de paz nas escolas, foi realizada nesta terça-feira (20) a cerimônia de premiação do Concurso de Poema & Redação 2024 dos Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal. A culminância da primeira edição do projeto, protagonizada pelos colégios cívico-militares e promovido pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), ocorreu no auditório da Biblioteca Nacional. Ludmila Braziliano, primeira colocada na categoria poema, foi premiada com um notebook doado pelo representante de Taiwan no Brasi. Aluna do CED 07 de Ceilândia, a estudante destaca o poder da empatia e do amor e afirma que “não há fronteiras, cor ou condição, que impeça a força da compaixão” | Foto: André Amendoeira/Ascom SEEDF Voltado para alunos do ensino fundamental e médio, o concurso exigiu a produção de textos dissertativos e poemas sobre o tema da cultura de paz nas escolas e prevenção ao bullying e cyberbullying. A ação incentivou a reflexão crítica sobre o tema e a criatividade dos estudantes. Além disso, permitiu com que os participantes demonstrassem habilidades em argumentação e organização de ideias. “Essa vitória não é só dos alunos, essa vitória é dos professores, essa vitória é da família, essa vitória é de todos nós que, de alguma maneira, damos a nossa contribuição para a formação de vocês” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública Realizado em duas etapas, o concurso contou inicialmente com comissões locais formadas por equipes pedagógicas e professores de português das escolas, responsáveis pela seleção dos melhores textos. Os finalistas foram então escolhidos pelo Batalhão de Policiamento Escolar, que avaliou os trabalhos de todas as unidades participantes. A cerimônia de premiação celebrou não apenas os vencedores, mas todos os alunos que aceitaram o desafio e contribuíram para uma discussão tão relevante, distribuindo medalhas e certificados para diversos participantes. Uma das vencedoras, a estudante Ludmila Braziliano, do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 07 de Ceilândia, foi premiada com um notebook doado pelo representante de Taiwan no Brasil, Benito Liao. A primeira colocada na categoria de poema abordou a temática da cultura de paz em um texto sensível e maduro. Na obra, a estudante destaca o poder da empatia e do amor e afirma que “não há fronteiras, cor ou condição, que impeça a força da compaixão”. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, parabenizou os idealizadores do projeto Trabalho em equipe A primeira edição do concurso foi amplamente reconhecida como um grande sucesso pelas autoridades presentes, incluindo a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, que representou a secretária de Educação Hélvia Paranaguá no evento. Em seu discurso, ela ressaltou a relevância do trabalho realizado por gestores, educadores e estudantes no projeto. “Parabéns a todos os premiados, gestores pedagógicos, administrativos e estudantes, por acreditarem na proposta e contribuírem para o sucesso deste importante concurso de redação, que incentiva a leitura e a escrita como pilares fundamentais para o sucesso estudantil”, destacou. O secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, também esteve presente e destacou o trabalho feito em conjunto com todos os atores da comunidade escolar. “Essa vitória não é só dos alunos, essa vitória é dos professores, essa vitória é da família, essa vitória é de todos nós que, de alguma maneira, damos a nossa contribuição para a formação de vocês”, disse. Segunda edição O Concurso de Poema & Redação 2024 dos Colégios Cívico-Militares viabiliza a abertura de mais um espaço de expressão da juventude para tratar temas relevantes para a sociedade, ao mesmo tempo em que incentiva a produção literária, a leitura e o desenvolvimento das habilidades artísticas e comunicacionais dos estudantes. Ainda este ano, será realizada uma segunda edição do concurso com o tema de violência doméstica, que distribuirá mais prêmios para os futuros vencedores. *Com informações da SEEDF
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Escola de gestão compartilhada de Santa Maria tem cerimônia cívica nesta sexta (3)
Alunos do Centro Educacional (CED) 416, de Santa Maria, participaram nesta sexta-feira (3) de uma cerimônia cívica. Gestores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e representantes das forças de segurança estiveram no evento. A escola, que atende 978 alunos nos turnos da manhã e tarde, é a única do modelo de gestão compartilhada de ensino em Santa Maria. O CED 416, assim como o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 507 de Samambaia e o CEF 5 do Gama, fazia parte do programa do governo federal de escolas militares e foram incorporadas ao modelo distrital em 2023. O Centro Educacional (CED) 416, de Santa Maria, é uma das 16 escolas de gestão compartilhada do Distrito Federal | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Eventos como este aproximam a segurança pública da comunidade escolar e oferecem uma chance de entendermos a realidade em que vivem. É uma forma de compartilhamento mútuo de experiências”, relata o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. No momento cívico, a banda de música do Corpo de Bombeiros (CBMDF) foi responsável por executar o Hino Nacional. Subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, o coronel Alexandre Ferro explicou a importância do evento: “Os momentos cívicos nas escolas de gestão compartilhada são oportunidades para cultuar valores como ética, honestidade, civismo, patriotismo, respeito, responsabilidade e disciplina. Atividades como essa são muito importantes no processo de ensino e aprendizagem, contribuindo com a socialização e com a disciplina”. A banda de música do Corpo de Bombeiros (CBMDF) foi responsável por executar o Hino Nacional no momento cívico A escola integra o projeto das escolas de gestão compartilhada (EGCs), que é fruto de uma parceria entre SSP-DF e a Secretaria de Educação (SEEDF) para a realização de ações conjuntas. O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade, bem como construir estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. Atualmente, há 16 escolas de gestão compartilhada no Distrito Federal. O modelo tem como fundamento a confiança da comunidade escolar, que garante aos jovens e professores tranquilidade para exercer plenamente as atividades pedagógicas. Confira abaixo as escolas públicas do DF que participam da gestão compartilhada. → Centro Educacional 3 de Sobradinho → Centro Educacional 308 do Recanto das Emas → Centro Educacional 1 da Estrutural → Centro Educacional 7 de Ceilândia → Centro Educacional 2 de Brazlândia → Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina → Centro Educacional 1 do Itapoã → Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga → Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante → Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia → Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II → Centro de Ensino Fundamental 1 do Paranoá → Centro de Ensino Fundamental 4 de Planaltina → Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia → Centro de Ensino Fundamental 5 do Gama → Centro Educacional 416 de Santa Maria. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Divulgado resultado provisório para gestão compartilhada do Cine Brasília
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) anuncia o resultado provisório da classificação das propostas, referentes ao Edital de Chamamento Público Nº 08/2024, para selecionar a Organização da Sociedade Civil (OSC) que irá gerir de forma compartilhada o Cine Brasília. O resultado foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (8). Acesse aqui. As propostas classificadas terão o prazo de cinco dias corridos para interposição de recursos, a partir da data da publicação do resultado provisório de classificação. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, reforça a importância dos proponentes terem ciência desse prazo e seguirem as orientações contidas no edital para apresentação de recursos, garantindo assim a transparência e lisura de todo o processo. Os recursos devem ser encaminhados para o e-mail: protocolo@cultura.df.gov.br. “A divulgação do resultado provisório de classificação das propostas é mais um passo importante no processo de seleção para a Programação e Gestão Compartilhada do Cine Brasília. Seguimos com o nosso compromisso com a cultura e a economia criativa do Distrito Federal”, destaca Claudio Abrantes. Para mais informações, consulte o edital completo. *Com informações da Secec
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Musicalização leva disciplina e concentração a escolas cívico-militares
A flauta transversal ainda é um objeto estranho nas mãos de Manuela Costa. Não tem nem dois meses que a aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Riacho Fundo II começou a ter aulas de música, pela primeira vez nos 11 anos de vida. A empolgação por estar vivendo uma experiência inédita vem acompanhada da realização de um sonho: seguir os passos da mãe e integrar a banda da escola onde estuda. “É uma emoção muito grande poder tocar um instrumento, do jeitinho que minha mãe fazia quando ainda era estudante”, conta Manuela. “Fora que a música tem me encantado em vários sentidos. Além da beleza do som, a minha coordenação motora já melhorou muito com as aulas, fico impressionada. E eu também sinto que consigo prestar mais atenção nas aulas, ter mais concentração”, relata. O CEF 1 do Riacho Fundo II é um dos seis colégios de gestão compartilhada do Distrito Federal que participam do projeto Musicalização nas Escolas Cívico-Militares. Desde 1º de agosto, 480 alunos têm aprendido a tocar um instrumento no contraturno escolar. São três aulas por semana, cada uma delas com três horas de duração, todas ministradas por músicos da reserva militar do Corpo de Bombeiros (CBMDF). 480 alunos dos seis colégios de gestão compartilhada do DF têm aprendido a tocar um instrumento no contraturno escolar | Fotos: Divulgação/SSP-DF “A comunidade já ansiava pela oferta de uma atividade extracurricular. E os benefícios que o estudo da música traz para os estudantes é enorme”, observa o coordenador do projeto, tenente Huadson Gutemberg. “Aprender a tocar um instrumento trabalha coordenação motora, raciocínio lógico e até conceitos da matemática. Ajuda a melhorar a concentração, a ter mais disciplina e aumenta a interação entre as crianças.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos participantes do projeto têm 12 instrumentos à disposição: flauta transversal, clarinete, saxofone alto, saxofone tenor, trombone de vara, trompa, bombardino, tuba, tarol, bumbo, prato e lira. “A distribuição é feita de acordo com as habilidades de cada aluno demonstra ter no primeiro dia de aula”, explica Huadson. “E o critério adotado para participar da banda leva em conta as notas e o bom comportamento dos estudantes”, ressalta. Enquanto nas escolas de música tradicionais cada professor atende um aluno por vez, a fórmula usada pelo projeto é mais abrangente – no método conhecido por Belwin Elementary Band, um único professor ensina até 25 alunos de uma só vez. “A execução dos instrumentos é feita de forma coletiva, associando a teoria à prática desde o primeiro dia de aula”, informa o tenente. Inclusão De todas as escolas que participam do projeto de musicalização, o CEF 1 do Riacho Fundo II é a única que tem uma banda inclusiva, formada por 40 alunos com algum tipo de deficiência. “Esses estudantes são estimulados pela música na parte motora e cognitiva, além de se sentirem valorizados por participar das atividades”, ressalta a diretora da unidade de ensino, Edilma Silvestre. Para a pedagoga, a musicalização não beneficia apenas os alunos com deficiência. “De modo geral, a gente acredita que a música tenha o poder de tirar os alunos das ruas, ajudando a superar dificuldades de aprendizagem, a desenvolver habilidades e o gosto pela arte”, pontua Edilma. O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, compartilha da mesma opinião. Ele destaca o poder que a música tem de abrir novos horizontes na vida das crianças. “Esses alunos podem até não atuar como músicos profissionais futuramente, mas vão aprender a conviver em um ambiente onde a cultura é valorizada”, avalia. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, com os alunos do CEF 1 do Riacho Fundo II Segurando com cuidado o clarinete, Cecília Guimarães conta que sempre quis aprender a tocar um instrumento musical, “mas eu nunca encontrei uma escola que ficasse perto da minha casa”. “Agora que posso estudar música dentro da minha própria escola, penso em investir nisso. Quero ajudar outras crianças a terem a mesma oportunidade que eu tive”, frisa a menina de 11 anos. A estudante do 6º ano ressalta que as aulas de musicalização têm mudado a mentalidade de muitos alunos do CEF 1. “Para participar da banda, é preciso ter bom comportamento, manter as notas boas. Isso nos incentiva a estudar, a sermos mais responsáveis”, aponta. “Vejo que meus colegas se esforçam para chegar às aulas no horário. E percebo também que estão conseguindo se concentrar melhor. É muito interessante”, diz. Confira as unidades de gestão compartilhada que participam do projeto Musicalização nas Escolas Cívico-Militares: ?? Centro de Ensino Fundamental 19, em Taguatinga ? Centro de Ensino Fundamental 1, no Núcleo Bandeirante ? Centro de Ensino Fundamental 407, em Samambaia ? Centro de Ensino Fundamental 1, no Riacho Fundo II ? Centro de Ensino Fundamental 1, no Paranoá ? Centro Educacional 2, em Brazlândia
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Cerimônia marca início da gestão compartilhada em escola de Brazlândia
Uma cerimônia, nesta segunda-feira (27), no Centro Educacional 2 de Brazlândia, marcou a implementação da gestão compartilhada de ensino na unidade. O modelo foi escolhido pela comunidade escolar no fim do ano passado. Cerca de mil alunos estão matriculados no período da manhã e da tarde na escola. O projeto das escolas de gestão compartilhada (EGCs) é fruto de uma parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Educação (SEE) para realização de ações conjuntas. O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade, bem como construir estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. O objetivo da gestão compartilhada é proporcionar uma educação de qualidade, bem como construir estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Já vínhamos operando com o modelo compartilhado de ensino desde o início do ano letivo, mas era necessário criar um marco, pois a implementação foi aprovada por cerca de 85% da comunidade escolar no final do último ano”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Agora somamos 12 escolas com este modelo, que é fruto de uma parceria com base na confiança da comunidade escolar que garante aos nossos jovens e professores tranquilidade para exercer plenamente as atividades pedagógicas”, completa Avelar, que na solenidade foi representado pelo secretário Executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. O secretário Executivo falou aos alunos sobre a importância de professores e militares na unidade escolar. “Nossos heróis são os professores, pais e profissionais que atuam na escola. E jamais se esqueçam que vocês podem mudar o mundo, por meio do estudo e da dedicação de cada um”, destacou. Foto: Divulgação/SSP-DF Doze militares do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) são responsáveis pela parte disciplinar. A comandante-geral da corporação, coronel, Mônica Miranda, participou da solenidade, que contou com a banda de música do CBMDF. O subsecretário de Gestão Compartilhada (Segecom), coronel Alexandre Ferro, falou das ações da parceria entre as pastas. “A estratégia da gestão compartilhada tem sido efetiva no apoio ao sistema de ensino local. Atendendo a um pedido da comunidade, a região de Brazlândia foi atendida por este modelo de gestão educacional que integra educação e segurança. Tivemos uma bela solenidade no CED 02 de Brazlândia, onde a participação e a alegria dos alunos foram os pontos mais marcantes”, afirmou. Para a diretora da unidade escolar, Miriam Correa, o modelo será essencial para a formação dos alunos. “Pela solenidade de hoje, percebemos que a expectativa está em harmonia com a realidade. Acreditamos que esta experiência vai contribuir de forma muito positiva com o processo de formação da cidadania, disciplina e responsabilidade dos nossos estudantes”. O colégio atende, ainda, 250 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no período noturno. Além de conhecer a estrutura da unidade escolar, a comitiva da SSP que esteve no local conversou com alunos e professores. Atualmente o projeto atende 12 escolas públicas do Distrito Federal: ? Centro Educacional 3, de Sobradinho; ? Centro Educacional 308, do Recanto das Emas; ? Centro Educacional 1, da Estrutural; ? Centro Educacional 7, de Ceilândia; ? Centro Educacional 2, de Brazlândia; ? Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina; ? Centro Educacional 1, do Itapoã; ? Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Núcleo Bandeirante; ? Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Riacho Fundo II; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Paranoá. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Gestão compartilhada do Centro de Práticas Sustentáveis completa dois anos
A parceria entre o Instituto Brasília Ambiental e o Movimento Comunitário Jardim Botânico (MCJB) para a gestão do Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), localizado nos Jardins Mangueiral, completa dois anos no domingo (5). Já a comemoração ocorre neste sábado (4), na sede do CPS, com diversas atividades abertas à comunidade. Entre elas, a inauguração da Cozinha Natural, fruto do projeto Oikos – Horta e Cozinha Natural. Neste sábado (4), haverá a inauguração da Cozinha Natural, fruto do projeto Oikos – Horta e Cozinha Natural | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental De acordo com o secretário-executivo do Instituto Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, os dois anos merecem ser comemorados, porque a celebração da parceria tem sido fundamental para manter o CPS como eficiente equipamento público de execução de atividades de educação ambiental na cidade. “Para o Brasília Ambiental, é um orgulho ver novos projetos surgindo a cada dia, como foi o caso do projeto Oikos, que dissemina a cultura da sustentabilidade em iniciativas abertas à comunidade”, diz Moraes. Animado com o sucesso do CPS, o presidente do MCJB, Livino Silva, já vislumbra o fortalecimento do espaço comunitário, bem como a replicação do modelo de parceria. “A consolidação e a sustentabilidade também orçamentária deste espaço são nosso maior desejo. Fazemos muito como comunidade e Brasília Ambiental, mas sempre contamos com o apoio dos parceiros”, ressalta. Fomento A gestão em parceria foi formalizada por meio de acordo de cooperação via Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mirosc), sem a transferência de recursos financeiros, para a consecução de finalidade de interesse público. O objetivo do acordo foi fomentar a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável no âmbito do CPS. O Centro de Práticas Sustentáveis oferece diversos projetos de esporte com tarifa social e bolsa Firmado em 5 de março de 2021, o acordo possibilitou, entre outras ações, a reativação do CPS, que estava inativo e com vários problemas de manutenção. Apesar do período da pandemia da covid-19, a parceria se manteve e conseguiu reerguer o espaço, que hoje atende a comunidade do Jardim Botânico e entorno com vários recursos e atividades. O Centro de Práticas Sustentáveis oferece recolhimento de material reciclado e lixo eletrônico. Possui um Ecoponto, local para descarte de vidros; uma Biblioteca Oikos para estudos, além de trocas e doação de livros. No local, há diversos projetos de esporte, dança e cultura com tarifa social e bolsa para comunidade mais carente, e Ecowork – local para trabalho e estudo gratuito e com valores reduzidos para pessoas que não têm condições de pagar aulas de música e ioga. Por fim, oferece quitanda, viveiros com plantas nativas do Cerrado e o viveiro de plantas medicinais. Neste sábado, serão distribuídas, gratuitamente, mudas para a comunidade. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Modelo cívico-militar de educação pública completa três anos com 17 escolas
Em 2019, o Distrito Federal passou a contar com um novo modelo educacional na rede pública de ensino: o projeto Escolas de Gestão Compartilhada (EGCs), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e o Ministério da Educação. O modelo visa promover o desenvolvimento cívico nos colégios. Três anos após o início do projeto já são 15 escolas com o formato implementado e mais duas aprovadas para a execução, ainda a ser definida. Implantado em 2019 em quatro escolas piloto, hoje o conceito cívico-militar atende a mais de 15 mil alunos e tende a crescer porque é considerado um modelo eficiente | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Mais de 15 mil alunos são atendidos pelo modelo. Do total de 17 colégios cívico-militares, 13 adotam a gestão compartilhada entre as secretarias do GDF de Educação e Segurança Pública, sendo seis com apoio da Polícia Militar e cinco com o Corpo de Bombeiros, totalizando um efetivo de 140 militares. As outras quatro são uma parceria com o Ministério da Educação, com a presença do efetivo das Forças Armadas. As corporações ficam responsáveis pela área disciplinar, além de atividades extracurriculares. [Olho texto=”“Já colhemos os frutos. O fato de ter uma equipe que trabalha exclusivamente com a parte disciplinar faz com que a gente possa se dedicar mais à parte pedagógica”” assinatura=”Toshiro Celestino Yamaguti, diretor pedagógico do CEF 19 de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga, que conta com mais de 600 alunos do 6º ao 9º ano, é uma das escolas do projeto. Implementado em agosto de 2019, o modelo já muda a rotina do colégio. “Já colhemos os frutos. O fato de ter uma equipe que trabalha exclusivamente com a parte disciplinar faz com que a gente possa se dedicar mais à parte pedagógica”, classifica o diretor pedagógico do CEF 19 de Taguatinga, Toshiro Celestino Yamaguti. O diretor conta que a mudança não se limita à área administrativa, professores e alunos também foram impactados positivamente pela transformação. “Para o estudante, o convívio interno melhorou bastante, porque aqui dentro não tem ocorrências de violência e brigas. A parte externa também se beneficiou, porque diminuiu a presença de elementos estranhos e assaltos nos arredores da escola”, conta. “Para o professor, temos a otimização do tempo em sala de aula. Os alunos se mantêm mais em sala de aula, porque a equipe ajuda a organizar a rotina interna”, completa. O capitão José Augusto, responsável pela direção disciplinar no CEF 19 de Taguatinga, diz que o papel dos militares é facilitar o trabalho dos professores e desenvolver a vida dos alunos No caso do CEF 19, a gestão é compartilhada com o efetivo do Corpo de Bombeiros. A corporação prefere indicar aos colégios militares que tenham formação ou afinidade com a área. Mesmo assim, todos são capacitados. Responsável pela direção disciplinar, o capitão José Augusto conta que a equipe dos bombeiros faz o acolhimento dos alunos, mantendo a organização, a disciplina e promovendo a formação cívica e de ordem básica, além de atender as famílias no caso de problemas disciplinares. “É um desafio para nós. Aqui é igual ao Corpo de Bombeiros, todo dia é um incêndio para apagar. Mas a gente acaba se envolvendo. Chegamos militares e vamos sair educadores”, comenta. “A questão não é de doutrinação, é de organização. A educação é responsabilidade de todos, se a gente consegue facilitar o trabalho dos professores e desenvolver a vida dos alunos, então estamos fazendo nosso papel. Buscamos criar um ambiente tranquilo”, afirma. Resultados Quando começou em 2019, o projeto das Escolas de Gestão Compartilhada teve início em quatro escolas piloto. “Hoje já estamos na casa dos 17. Vem dando certo. O modelo cívico-militar é eficiente. Os números mostram isso”, afirma o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Ferro. Os índices aos quais o coronel se refere passam desde a elevação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e o aumento no número de aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até a pesquisa de aprovação do modelo com a comunidade escolar. “As escolas onde o modelo foi implantado a evasão escolar despencou. A procura por vagas aumentou muito. Passamos a ter cadastro reserva para matrícula de novos alunos. O índice de reprovação caiu”, acrescenta. [Olho texto=”“Nós tivemos um dificultador muito grande que foi a pandemia. Mas avaliando tudo tem sido muito positivo, uma vez que mais escolas têm nos procurado porque gostam do modelo. O professor consegue ter mais tempo em sala de aula, a escola se torna um ambiente mais tranquilo. A prova disso é o saldo da média dentro das escolas. A curva ascendente é um sinal claro”” assinatura=”Wagner Santana, chefe da Assessoria Especial para as Políticas Públicas para as Escolas de Gestão Compartilhada da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o coronel Ferro, uma pesquisa aplicada pela subsecretaria apontou que 85% dos entrevistados, entre professores, servidores, alunos e pais, aprovam o modelo. Já 93% concordaram que a escola passou a ser um lugar melhor para estudar. “Acho que isso mostra que o modelo está cumprindo seu papel, a partir do momento que o Estado fica mais presente, não só pelo braço da educação, mas pelo da segurança”, diz. Para o chefe da Assessoria Especial para as Políticas Públicas para as Escolas de Gestão Compartilhada da Secretaria de Educação, Wagner Santana, o modelo, que ainda está em fase de desenvolvimento, tem dado certo. “Nós tivemos um dificultador muito grande que foi a pandemia. Mas avaliando tudo tem sido muito positivo, uma vez que mais escolas têm nos procurado porque gostam do modelo. O professor consegue ter mais tempo em sala de aula, a escola se torna um ambiente mais tranquilo. A prova disso é o saldo da média dentro das escolas. A curva ascendente é um sinal claro”, afirma. As primeiras escolas do modelo foram escolhidas levando em consideração as áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública. No entanto, as mais recentes têm partido de uma demanda da comunidade escolar que solicita o modelo. Antes da implementação, é feita uma consulta pública em formato de votação com a participação de alunos, professores, servidores e pais. As escolas de Brazlândia e Lago Norte, que tiveram a aprovação do modelo cívico-militar, neste ano são exemplos de colégios que solicitaram o formato. Devido ao período eleitoral, as escolas tiveram a execução paralisada. Mas a expectativa é de que até o próximo ano o formato já esteja em funcionamento. Confira as escolas cívico-militares do DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Secretarias de Educação e de Segurança Pública – Centro Educacional 3 de Sobradinho – Centro Educacional 308 do Recanto das Emas – Centro Educacional 1 da Estrutural – Centro Educacional 7 da Ceilândia – Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina – Centro Educacional 1 do Itapoã – Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga – Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante – Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia – Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II – Centro de Ensino Fundamental 1 do Paranoá – Centro Educacional 2 de Brazlândia* – Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (Celan)* *Essas escolas ainda terão a implementação do projeto, que já foi aprovado pela comunidade escolar Ministério da Educação e Forças Armadas – Centro Educacional 416 de Santa Maria – Centro de Ensino Fundamental 5 do Gama – Centro de Ensino Fundamental 4 de Planaltina – Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia
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DF e Goiás negociam gestão compartilhada do transporte público do Entorno
O transporte público do Entorno deve ter uma gestão compartilhada entre os governos do Distrito Federal e de Goiás e contar com o apoio do governo federal. As tratativas estão em andamento e ganharam um novo capítulo nesta sexta-feira (21), durante reunião entre o governador Ibaneis Rocha e o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. Ibaneis recebeu o ministro em seu gabinete no Palácio do Buriti para tratar de diversos assuntos da mobilidade, desde a duplicação da BR-080 até concessões de rodovias, expansão do Aeroporto de Brasília, a gestão compartilhada do transporte público no Entorno e melhorias para a comunidade de Engenho das Lajes. A gestão compartilhada do transporte público do Entorno foi discutida pelo governador Ibaneis Rocha e pelo ministro Marcelo Sampaio em reunião, nesta sexta-feira (21), no Palácio do Buriti | Foto: Renato Alves/Agência Brasília No tocante à parceria para gestão compartilhada do transporte público do Entorno, Ibaneis Rocha destacou as reuniões feitas entre a Secretaria de Mobilidade do DF (Semob) com o estado de Goiás e também a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “Estamos construindo o acordo, como se fosse uma empresa que vai cuidar desse transporte do Entorno, envolvendo as prefeituras, o estado de Goiás e o DF. O Ministério da Infraestrutura conseguiu recursos para ajudar nessa nova modelagem que vai ser criada, onde vamos ter a possibilidade de fazer a troca dos ônibus, colocando ônibus novos, melhorando a infraestrutura do transporte para a população do Entorno”, afirmou Ibaneis Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ministro da Infraestrutura, por sua vez, elogiou o empenho do GDF no assunto. “Esse trabalho integrado passa pela parte de operação do transporte do Entorno, que é um desafio para nós. Estamos estruturados com a ANTT para dar uma resposta a partir de 2023”, disse o ministro Marcelo Sampaio. Sob a gestão do GDF, o serviço de transporte semiurbano ganhou novas linhas, teve a frota ampliada e passou por intervenções para tornar as viagens mais rápidas. Entre as intervenções, foram disponibilizadas seis novas linhas, sendo três (8003, 8004 e 8053) para os passageiros do Jardim ABC se deslocarem ao DF, operadas com novos ônibus da empresa UTB. As outras três linhas são: a 5016 – Valparaíso/L2 Norte-Sul, a 8027 – Cidade Ocidental/BRT (Baixo Vila Suíça), empresa UTB, e a linha 2424 – Águas Lindas / Brazlândia (Santa Lúcia). Os passageiros de Planaltina de Goiás que utilizam o transporte semiurbano passaram a contar com mais dez ônibus novos para reforçar o deslocamento ao Distrito Federal. A Semob ainda autorizou 147 veículos do semiurbano a viajar pelo corredor exclusivo do BRT, trazendo ganho operacional e otimizando o tempo de viagem para os passageiros.
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Espaço Renato Russo e Cine Brasília se modernizam e ampliam programação
Equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Cine Brasília e o Espaço Cultural Renato Russo (ECRR) estão sob termo de colaboração com duas organizações da sociedade civil (OSCs), selecionadas por chamamento público. Nessa gestão compartilhada, a expectativa é de que os espaços dialoguem mais com a sociedade, ampliem a programação e modernizem o atendimento ao espectador, num modelo de parceria já testado, com sucesso, em todo o país. O investimento é de R$ 4 milhões. Com repasse de R$ 2 milhões, serão desenvolvidas, em 14 meses, estratégias e ações para incrementar a programação do Cine Brasília, além de instalação de internet gratuita aos usuários e manutenção dos banheiros | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Enquanto, no Renato Russo, a gestão com a entidade não governamental apresenta programação mais intensa, com a volta das clássicas oficinas de artes visuais, a parceria com o Cine Brasília entra em fase de implementação com a expectativa de trazer filmes de qualidade à tradicional tela do cinema, patrimônio material da cidade. [Olho texto=”“Os equipamentos desempenham papel fundamental na implementação das políticas públicas de cultura e, em especial, na promoção da economia criativa. E o Renato Russo cumpre essa missão pela multifuncionalidade de cada espaço, que atua como laboratório de novas propostas e ideias artísticas”” assinatura=”Aquiles Brayner, subsecretário de Patrimônio Cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] “Trata-se de duas usinas culturais que precisam espelhar programações pulsantes e de qualidade. O Renato Russo com as origens do teatro de resistência no Galpão e Galpãozinho e, agora, com a reabertura da gibiteca TT Catalão. O Cine Brasília com a presença imponente da obra de Niemeyer e o abrigo do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro”, contextualiza o secretário Bartolomeu Rodrigues. Ebulição no Renato Russo Encarregada de gerir o Renato Russo, a OSC Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade faz jus a repasse de R$ 2 milhões, com duração de dois anos a contar de abril passado. O projeto de ocupação do equipamento “visa a estimular a manutenção do espírito do espaço, voltado para formação continuada, convivência livre e espontânea, pesquisa, experimentação, intercâmbio, residência, promoção cultural e a participação social.” “Os equipamentos desempenham papel fundamental na implementação das políticas públicas de cultura e, em especial, na promoção da economia criativa. E o Renato Russo cumpre essa missão pela multifuncionalidade de cada espaço, que atua como laboratório de novas propostas e ideias artísticas”, avalia o subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner. Frequentador do local desde 1994, o professor-doutor Lima Neto, pesquisador de história em quadrinhos, acredita que o movimento do Espaço Cultural Renato Russo vai se beneficiar à medida em que se intensificar a programação cultural, como a abertura das oficinas. Ele sugere que locais específicos do espaço, como a Gibiteca, passarão a ser mais visitados. A reabertura da Gibiteca TT Catalão é uma das ações que representa a multifuncionalidade do Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O artista visual Valdério Costa, que trabalha, principalmente, com xilogravura, tema de sua oficina a ser realizada no espaço, acredita que o equipamento está “num momento maravilhoso”. “Recentemente, vi um espetáculo de mamulengos belíssimo, além de uma exposição voltada para a poesia e o teatro”. Valdério também é fã da Gibiteca. “É justa homenagem a TT Catalão, com obras de um dos maiores desenhistas do Brasil, que é o Jô Oliveira”, elogia. Cartão de visitas do Renato Russo, a reabertura da Gibiteca TT Catalão é uma referência em histórias em quadrinhos no DF, com seus 120 metros quadrados que abrigam 23 mil exemplares de diversos gêneros: revistas e livros de super-heróis, mangás, gibis infantis e graphic novels. A gestão compartilhada do Renato Russo apresenta programação intensa, com estímulo à participação popular | Foto: Hugo Lira/Secec Conselheira Regional de Cultura do Plano Piloto, Cleide Soares endossa a avaliação positiva: “Acompanho as atividades de retomada do Espaço Cultural Renato Russo com muita esperança e entusiasmo. Neste tempo de tantas dificuldades, o espaço, com sua programação popular, dialoga e interage com a comunidade. A gente percebe, em cada detalhe, no zelo, na programação, na atração de público, esse espírito de vizinhança, de pertencimento à comunidade. Me faz lembrar muito da empolgação do TT Catalão nos tempos de começo do espaço, como se estivéssemos cuidando de casa”. Cleide celebra a abertura do espaço para os artistas locais e para a formação de público de arte e cultura. “Celebramos cada espaço cultural aberto para o povo neste tempo complexo. As pessoas precisam de entretenimento, do encantamento artístico e da reflexão cultural para desenvolver senso estético e interpretação crítica. Arte é necessidade básica de uma sociedade”, aponta Cleide. A atriz Camila Guerra, da Agrupação Teatral Amacaca (ATA), fundada por Hugo Rodas (1939-2022), cujo nome acaba de rebatizar o Teatro Galpão, testemunha a força com que voltam as manifestações culturais no local. “No Espaço Renato Russo, a gente observa que vai ser um ano de muita atividade cultural. Ainda bem, porque a cultura é uma parte muito importante de nossa vida, de muita movimentação crítica, estética, de fruição, que não pode ser deixada de lado na vida dos brasilienses.” [Olho texto=”“O Cine Brasília voltará com mais brilho na sua programação. Esta gestão pretende manter o espírito de diversidade e excelência artística na programação cinematográfica, com filmes de qualidade a preços populares na programação comercial e gratuidade de ingressos em muitas mostras temáticas e em parcerias com embaixadas”.” assinatura=”Angela Inácio, subsecretária de Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cine Brasília modernizado No início de maio, a Secec selecionou a OSC Box Companhia de Arte para gestão compartilhada do Cine Brasília. A entidade tem R$ 2 milhões no termo de colaboração para desenvolver, em 14 meses, estratégias e ações para incrementar a programação e modernizar o equipamento. Além de voltar a ter uma programação comercial regular a preços mais acessíveis (R$ 10 a meia-entrada), com bilheteria aceitando cartões e transferência por pix, esses recursos financiarão internet gratuita aos usuários, água mineral e manutenção de instalações, como os banheiros. Subsecretária de Economia Criativa, Angela Inácio, afirma que “o Cine Brasília voltará com mais brilho na sua programação. Esta gestão pretende manter o espírito de diversidade e excelência artística na programação cinematográfica, com filmes de qualidade a preços populares na programação comercial e gratuidade de ingressos em muitas mostras temáticas e em parcerias com embaixadas”. A gestão compartilhada inclui consultorias para que o “templo do cinema brasileiro”, como é conhecido o equipamento projetado por Oscar Niemeyer, inaugurado em 1960, também ganhe uma loja e um café-bistrô. A nova programação, além de se manter fiel ao espírito de equipamento vocacionado para a formação de público de cinéfilos, vai se fortalecer com a participação da sociedade civil por meio de curadorias especiais, que se somarão à curadoria do Cine Brasília na definição de produções a serem exibidas. As parcerias com entidades representativas das linguagens de minorias vão promover inclusão e diversidade na programação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos objetivos da parceria é cumprir a Lei do Curta. O documento legal de 1977, que enfrentou a resistência da indústria cultural e de exibidores, determinava que curtas feitos em 35 mm, de cinco a 30 minutos de duração, precedessem a exibição de produções estrangeiras. O diretor de Eduardo e Mônica, Renê Sampaio, dá sua receita para o rumo que deve tomar a gestão do espaço de 606 assentos: “Acredito que é importante ter uma programação consistente e constante, que exiba filmes nacionais e internacionais de qualidade e do circuito de arte”, afirma. “E considero igualmente importante abrir as portas, eventualmente, para filmes de apelo comercial. Essa mistura cria e fideliza o público. Promover temporadas de ingressos a preços populares também é fundamental. Eduardo e Mônica teve ótimo público na pré-estreia no Cine Brasília e também quando entrou em cartaz na sala”, acrescenta. A diretora-geral do Festival Internacional de Cinema de Brasília (BIFF), Anna Karina de Carvalho, uma das curadoras da 52ª edição do Festival de Brasília, em 2019, defende que a nova gestão não deixe de privilegiar as mostras gratuitas e festivais que já tradicionalmente acontecem no espaço. “Isso é muito importante. O nosso templo não pode deixar de ser um ponto de encontro anual, não só durante o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, mas em todas as outras grandes mostras”, defende Anna Karina. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Fábrica Social produz uniformes para escolas de gestão compartilhada
Estudantes das 13 escolas da rede pública de gestão compartilhada com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) receberão 4.888 camisetas de uniformes produzidas por 286 alunos da Fábrica Social, uma iniciativa da Secretaria do Trabalho (Setrab) para promover educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade. A ação também cria oportunidades para inserção no mercado de trabalho. Eles fizeram todo o processo de confecção das camisetas, do corte e costura até a finalização com a serigrafia. A entrega do material pronto ocorreu nesta terça-feira (7), no Centro de Capacitação e Qualificação Profissional da entidade, na Cidade do Automóvel. [Olho texto=”“Essa não é apenas uma ação social. É uma inciativa de inclusão. Mais estudantes estarão uniformizados e se sentirão pertencentes. É uma política de Estado de integração entre as secretarias em prol da população e por mais cidadania”” assinatura=”Nivaldo Félix, subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação ” esquerda_direita_centro=”direita”] O subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação, Nivaldo Félix, destacou a importância dessa iniciativa conjunta entre as secretarias de Educação (SEE), de Transporte e Mobilidade (Semob) e de Segurança Pública. “Essa não é apenas uma ação social. É uma inciativa de inclusão. Mais estudantes estarão uniformizados e se sentirão pertencentes. É uma política de Estado de integração entre as secretarias em prol da população e por mais cidadania”, afirmou. As camisetas serão entregues aos estudantes ainda neste semestre. Os gestores das unidades de gestão compartilhada começarão a distribuição por aqueles alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. O subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação, Nivaldo Félix, ressalta a importância das camisetas produzidas pelos alunos da Fábrica Social | Foto: Mary Leal/SEE “Queremos agradecer aos alunos da Fábrica Social pela produção das camisetas. Tem muito significado saber que, por meio do trabalho de vocês, muitos estudantes serão beneficiados”, complementa o chefe da Assessoria Especial para as Políticas Públicas para as Escolas Cívico-Militares da SEE, Wagner Santana. “Nosso propósito é juntar forças em prol da sociedade. Várias pastas se uniram com essa finalidade”, ressalta o subsecretário de Integração de Ações Sociais da Setrab, Daniel Reis. As camisetas serão entregues aos estudantes ainda neste semestre Gestão compartilhada O modelo das escolas cívico-militares já está consolidado no Distrito Federal. São 13 unidades de ensino contempladas na gestão compartilhada entre SEE e a SSP e outras quatro com o Ministério da Educação. O projeto é destinado a estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio. Nessas unidades, os profissionais da educação ficam responsáveis, exclusivamente, pelo trabalho pedagógico, cabendo aos servidores da segurança pública cuidar de aspectos relacionados a disciplina. “Essas camisetas também terão um papel importante na questão da identificação dos estudantes. O uniforme traz mais segurança para o ambiente escolar e vai valorizar ainda mais esse projeto”, afirmou o diretor de Monitoramento e Avaliação da Subsecretaria de Escolas de Gestão Compartilhada da SSP, Vanair Carlos da Paz. *Com informações da Secretaria de Educação
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Escola do Lago Norte vai adotar modelo de gestão cívico-militar
O Plano Piloto terá sua primeira escola cívico-militar. Por 111 votos a favor e 16 contra, a comunidade escolar do Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (Celan) aprovou, neste sábado (4), o modelo de gestão compartilhada entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública. A comunidade escolar aprovou o modelo de gestão compartilhada entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública com 111 votos a favor | Foto: Divulgação Votaram pais e responsáveis, professores e servidores. Agora, a decisão está sendo formalizada junto às secretarias de Educação (SEE) e de Segurança Pública (SSP) para implementação do modelo, o que deve acontecer em até três meses. “É um sonho antigo da comunidade, principalmente dos pais. Esperamos isso desde 2019, pelo menos”, diz a diretora da unidade escolar Giovanna Schneider. A escola tem 840 alunos matriculados nas últimas séries do ensino fundamental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gestão compartilhada O Celan será a 17ª escola cívico-militar do DF, modelo inaugurado em fevereiro de 2019. A iniciativa é destinada a estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. Nessas unidades, os profissionais da educação ficam responsáveis, exclusivamente, pelo trabalho pedagógico e profissionais da segurança ficam responsáveis pela disciplina. As duas pastas estão realizando ações conjuntas a fim de proporcionar uma educação de qualidade para os estudantes da rede pública de ensino do DF, além de construir estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar. O objetivo é promover uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. Há, ainda, uma parceria entre o Ministério da Educação e as Forças Armadas. Quatro escolas seguem esse formato, em que os militares da reserva desenvolvem as atividades. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Gestores visitam escola de gestão compartilhada em Sobradinho
Como parte das ações da oitava edição da Cidade da Segurança Pública, que está em Sobradinho com oferta de serviços até sábado (7) e ações de policiamento qualificado até domingo (8), gestores da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) e representantes das forças de segurança estiveram no Centro Educacional 3 – Colégio Cívico Militar (CED 03 – CCMDF), localizado na região, nesta quinta-feira (5). A escola, que integra o projeto-piloto de gestão compartilhada iniciado em 2019, atende alunos com idades entre 10 e 18 anos, totalizando cerca de 1.650 estudantes. Além de conhecer a estrutura da unidade escolar, a comitiva entrou em salas de aula e conversou com alunos e professores. “Essa é uma forma de nos aproximar ainda mais desses alunos, entender a realidade em que vivem e compartilhar experiências. Foi muito gratificante. Essas visitas foram incluídas em nossas agendas durante a realização da Cidade da Segurança Pública nas regiões que contam com este modelo de ensino”, relata o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. O secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, afirmou: “Essa é uma forma de nos aproximar ainda mais desses alunos, entender a realidade em que vivem e compartilhar experiências” | Fotos: Sedes Para o 3° sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Cristiano, monitor no CED 03 – CCMDF, o modelo de gestão compartilhada aumenta a segurança dentro e fora da escola, devido a presença dos militares em ambos os locais. “Os alunos perceberam uma melhora no sentido de não ter mais problemas de violência e briga entre alunos. Houve uma mudança geral no sentido de satisfação e hoje há uma fila de espera de interessados que querem estudar na escola”, disse. “Quando chegamos aqui, estávamos com a proposta de atuar de forma mais educacional do que repressora. E a proposta deu certo, porque colocamos para eles todas as regras que deveriam ter dentro das normas educacionais da escola para que pudessem viver em sociedade e terem uma boa conduta dentro e fora da escola. Eles compraram a ideia”, completa. Ele explica, ainda, que a atuação da PMDF busca desenvolver cada vez mais os alunos, por meio da conversa e colaboração. “Aqui também buscamos atuar como educadores. Entendemos que o papel da polícia, dentro das escolas, deve ser voltado mais para a educação, então os policiais buscam ensinar sobre conduta, ser exemplo e conversar com os alunos. O respeito recíproco. A gente procura fazer desse ambiente um local educacional. Não é apenas punir. Essa, na verdade, é a última instância da polícia”, descreve o sargento, que atua há oito anos na área educacional. A estudante do 3º ano do ensino médio, Ana Carolina Bernardes, 17 anos, conta que a participação dos militares na vida estudantil tem sido bastante positiva para os alunos. “O nosso relacionamento com eles é muito bom”, contou a aluna. “Acho que ficou mais organizado e com mais disciplina. Hoje me sinto mais segura na escola”, acrescentou a jovem. Instrumentos musicais e materiais esportivos Durante a visita, foram entregues aos alunos mais 52 instrumentos musicais, como violão e flauta. “Passam de cem instrumentos agora. Esta é uma escola especial. Mais de três anos e excelentes resultados, com indicadores importantes, como aprovação de alunos no vestibular da UnB. É uma escola que tem lista de espera de pais interessados no modelo”, revela o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, da SSP/DF, coronel Alexandre Ferro. “É preciso razoabilidade para percebermos que a disciplina e o processo ensino-aprendizagem são indissociáveis. Dessa forma, com a prática diuturna da disciplina, serão inegáveis os reflexos positivos no campo pedagógico”, comenta o diretor pedagógico, Geraldo Calado. A escola recebeu materiais esportivos, como bolas e redes de vôlei. “O material vai contribuir para ações do contraturno. Quando os alunos ficam na escola, permanecem em um ambiente controlado e em segurança. Estamos iniciando um novo projeto dentro das escolas de gestão compartilhada, que é a escola de campeões, que tem por objetivo levar a prática de atividades esportivas. As aulas ficarão a cargo da Educação”, completa Ferro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cívico-militar O modelo de compartilhamento de ensino é uma parceria entre a SSP e a Secretaria de Educação (SEE). A SSP é responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. Já a SEE responde pela gestão administrativa e pedagógica das escolas e pelo cumprimento da proposta pedagógica, conforme a Lei de Diretrizes Educacionais. Integrante do projeto-piloto de gestão compartilhada iniciado em 2019, o CED 03 – CCMDF atende alunos com idades entre 10 e 18 anos, totalizando 1.650 estudantes Atualmente o projeto atende 11 escolas públicas do Distrito Federal. A 12ª escola, localizada em Brazlândia, passou pelo processo de votação para escolha do modelo, que está sendo implementado: – Centro Educacional 03, de Sobradinho; – Centro Educacional 308, do Recanto das Emas; – Centro Educacional 01, da Estrutural; – Centro Educacional 07, de Ceilândia; – Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina; – Centro Educacional 01, do Itapoã; – Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga; – Centro de Ensino Fundamental 01, do Núcleo Bandeirante; – Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia; – Centro de Ensino Fundamental 01, do Riacho Fundo II; – Centro de Ensino Fundamental 01, do Paranoá. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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Cine Brasília terá nova gestão para ampliar seu público
O Cine Brasília contará, em breve, com nova programação. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulgou, nesta quarta-feira (4), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final do Edital n° 1/2022, que selecionou a organização da sociedade civil (OSC) Box Companhia de Arte para gestão compartilhada do equipamento cultural. O certame entra agora na etapa de habilitação. Com 62 anos de tradição audiovisual, o Cine Brasília é um dos templos do cinema nacional | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A OSC selecionada receberá recursos no montante de R$ 2 milhões para desenvolver, em período de 14 meses, estratégias e ações em consonância com a Coordenação Gestora do Cine Brasília. Hoje, a bilheteria do cinema, por exemplo, aceita apenas dinheiro em espécie, o que dificulta a adesão do público aos filmes exibidos. “Essa gestão compartilhada é importante porque vai cuidar não apenas da programação do Cine Brasília, mas também de sua estrutura operativa, possibilitando que mais pessoas possam ter acesso a filmes de qualidade e a baixo custo”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A partir da assinatura do termo de colaboração, as atividades realizadas pela Box Companhia de Arte devem contemplar, além da programação de filmes, eventos complementares, como lançamento de livros voltados à temática audiovisual, exposições de fotografias e de cartazes, e as já frequentes mostras de cinema em parceria com embaixadas, normalmente gratuitas. A OSC selecionada tem o prazo de cinco dias, a contar da convocação que será feita pela Secec, para apresentar os documentos de habilitação, com vistas à homologação do resultado final do chamamento público. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Centro Educacional 2 de Brazlândia adotará gestão compartilhada
[Olho texto=”“O modelo tem sido eficiente no Distrito Federal. Ele cultua valores cívicos e morais, ética, disciplina e respeito ao professor”” assinatura=”Coronel Alexandre Ferro, subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada” esquerda_direita_centro=”direita”] Com um placar de 98 votos a favor e 57 contra, o Centro Educacional 2 de Brazlândia decidiu adotar o modelo de gestão compartilhada. Votaram pais e responsáveis, professores e servidores. Agora, a decisão será encaminhada às secretarias de Educação (SEE) e de Segurança Pública (SSP). De acordo com o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, a gestão será implantada em um período que deve variar de três a seis meses. A possibilidade de escolher o modelo de gestão compartilhada na escola foi solicitada por mães e pais dos alunos do turno vespertino em 18 de fevereiro, durante reunião com o corpo docente. O subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, explica detalhes sobre a gestão cívico-militar à comunidade escolar | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A comunidade escolar solicitou conhecer o projeto. Como gestora, eu preciso ouvir todos”, disse a diretora, Mirian Kátia Correa. Segundo a educadora, a escola não apresentou casos de violência na volta às aulas presenciais. O Centro Educacional 2 é uma instituição de educação inclusiva, com projetos de recursos generalistas e de altas habilidades. A discussão que antecedeu o pleito durou duas horas. Argumentos pró e contra a implantação da gestão compartilhada foram apresentados. A diretora da unidade lembrou que a escola atingiu nota 5 na última avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede os conhecimentos dos alunos em português e matemática. Na votação, venceu por ampla maioria a proposta de adoção da gestão compartilhada no Centro Educacional 2 de Brazlândia O projeto de escolas cívico-militares foi inaugurado em fevereiro de 2019 e implantado, até agora, em 15 unidades de ensino do DF. Mais de 15 mil alunos da rede pública de ensino estudam nas escolas com gestão compartilhada. “O modelo é levado quando a escola decide que quer. É feita uma audiência pública e votam pais, responsáveis, alunos com mais de 16 anos e servidores, entre eles, terceirizados”, explicou o coronel. Segundo ele, nas escolas em que o modelo vigora, houve uma melhoria no Ideb, além de redução na evasão escolar e da reprovação de alunos. “O modelo tem sido eficiente no Distrito Federal. Ele cultua valores cívicos e morais, ética, disciplina e respeito ao professor”, disse o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Karine Moreira, mãe de uma menina que cursa o oitavo ano no Centro Educacional 2, aprova a implantação da gestão compartilhada. Ela disse que votou a favor do modelo por estar preocupada com a segurança na escola. De acordo com Wagner Santana, representante da SEE que atua ponto focal das escolas cívico-militares da pasta, além da escola de Brazlândia, onde a votação ocorreu neste sábado (23), duas outras, no Lago Norte e em Samambaia, solicitaram a realização de audiência para conhecer o modelo. Modelos O Distrito Federal conta com dois modelos de gestão cívico-militar nas escolas. O primeiro é uma parceria entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública, em que a segunda pasta encaminha o efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para lidar com a área disciplinar. Ofertam-se atividades extracurriculares e ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética para o bem-estar social, como prevê a Portaria Conjunta nº 22, de 28 de outubro de 2020, que atualiza a anterior, de 12 de setembro de 2019. Já o outro modelo é uma parceria entre o Ministério da Educação e as Forças Armadas. Das 15 escolas de gestão compartilhada, quatro seguem esse formato, em que os militares da reserva desenvolvem as atividades.
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DF tem 15 escolas cívico-militares, saiba como funciona o modelo
O CED 1 do Itapoã tem parceria com a Polícia Militar, que emprega 17 policiais na rotina de acompanhamento da recepção dos alunos, condução ao momento cívico – como de hasteamento da bandeira –, manutenção dos corredores, acompanhamento disciplinar e realização das atividades de contraturno | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília Mais de 15 mil alunos da rede pública de ensino estudam nas escolas cívico-militares do Distrito Federal. O modelo teve início em 2019 na capital federal com quatro unidades piloto. Atualmente, já são 15 escolas de gestão compartilhada e o número deve aumentar. De acordo com a Secretaria de Educação, mais dois centros de ensino estão em negociação para aderirem ao formato. A cidade conta com dois modelos. O primeiro é uma parceria entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública, em que a segunda pasta encaminha o efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para lidar com a área disciplinar. Ofertam-se atividades extracurriculares e ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética para o bem-estar social, como prevê a Portaria Conjunta nº 22, de 28 de outubro de 2020, que atualiza a anterior, de 12 de setembro de 2019. Já o outro formato é uma parceria entre o Ministério da Educação e as Forças Armadas. Das 15 escolas de gestão compartilhada, quatro seguem esse formato, em que os militares da reserva desenvolvem as atividades. [Olho texto=”“Eles tomam conta do pátio, da entrada e da saída, fazem um trabalho de assistência social e também de civismo, ensinando valores”” assinatura=”Wagner Santana, ponto focal das escolas cívico-militares da Secretaria de Educação no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gestão compartilhada é oferecida para escolas nas áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública. “A gente usa o Mapa da Violência, as ocorrências policiais e cruza com o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Onde estiver mais carente e vulnerável, vamos oferecer o modelo. É um sistema em que o Estado está mais presente. Não só com o braço da Educação, mas também da Segurança”, define o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. Funcionamento O modelo é apresentado para as instituições pelas duas pastas. Caso haja interesse, toda a comunidade escolar participa do processo. Por meio de uma consulta pública, corpo docente, estudantes e pais votam democraticamente para a implantação do formato. O objetivo é o enfrentamento à violência no ambiente escolar, a promoção da cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. “A gente tenta proporcionar um ambiente de maior tranquilidade para que os professores tenham um desempenho focado na sala de aula”, explica o diretor disciplinar, capitão Souza Matos Cabe aos servidores da Segurança Pública dar um suporte aos profissionais da Educação, conduzindo rotinas típicas de um colégio cívico-militar. “Eles tomam conta do pátio, da entrada e da saída, fazem um trabalho de assistência social e também de civismo, ensinando valores”, explica o ponto focal das escolas cívico-militares da Secretaria de Educação no DF, Wagner Santana. Além disso, eles são responsáveis pelas ações extracurriculares no contraturno que estimulam cultura, conhecimento e atividade física. O primeiro projeto é o da banda sinfônica, com 72 instrumentos musicais. O segundo promove o esporte distribuindo um kit com bolas e redes para a prática de handebol, futebol, voleibol, basquete, atletismo e xadrez, além da realização de uma olimpíada. O terceiro, ainda a ser implantado, levará a robótica para as salas de aula. Na prática No Centro Educacional 1 do Itapoã, a parceria é com a Polícia Militar. Dezessete policiais integram o efetivo da escola. A rotina do grupo tem o acompanhamento da recepção dos alunos, condução ao momento cívico – como de hasteamento da bandeira –, manutenção dos corredores, acompanhamento disciplinar e realização das atividades de contraturno. “A gente tenta proporcionar um ambiente de maior tranquilidade para que os professores tenham um desempenho focado na sala de aula”, explica o diretor disciplinar, capitão Souza Matos. “Logo no início, não senti firmeza. Eu pensava que não poderia ser eu mesmo. Com o passar do tempo, fui entendendo que dá para continuar sendo você. A relação com os policiais é muito boa. Estamos tendo uma proteção e diversos benefícios que não teríamos se não fossem eles”, avalia o estudante Vitor Cardoso Batista O formato também muda a rotina dos estudantes. Semanalmente, um aluno é escolhido como o chefe de turma e assume funções, como fazer a chamada e relatar quaisquer problemas dentro da sala de aula. A cada bimestre eles ainda são premiados de acordo com honra ao mérito. “Nossos colégios cultuam valores como respeito ao professor, ao civismo, ao patriotismo, à ética, à honestidade e à disciplina”, defende o coronel Alexandre Ferro. Integrante do grêmio estudantil da CED 1 do Itapoã, o jovem Vitor Cardoso Batista, 15 anos, conta que tem sido uma boa experiência estudar em uma escola com gestão compartilhada. “Logo no início, não senti firmeza. Eu pensava que não poderia ser eu mesmo. Com o passar do tempo, fui entendendo que dá para continuar sendo você. A relação com os policiais é muito boa. Estamos tendo uma proteção e diversos benefícios que não teríamos se não fossem eles”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira as escolas cívico-militares do DF Secretarias de Educação e de Segurança Pública – Centro Educacional 3 de Sobradinho – Centro Educacional 308 do Recanto das Emas – Centro Educacional 1 da Estrutural – Centro Educacional 7 da Ceilândia – Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina – Centro Educacional 1 do Itapoã – Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga – Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante – Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia – Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II – Centro de Ensino Fundamental 1 do Paranoá Ministério da Educação e Forças Armadas – Centro Educacional 416 de Santa Maria – Centro de Ensino Fundamental 5 do Gama – Centro de Ensino Fundamental 4 de Planaltina – Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia
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Propostas para gestão compartilhada do Cine Brasília podem ser enviadas
Começou nesta quarta-feira (2) o prazo de envio de propostas de organizações da sociedade civil (OSCs) para gestão compartilhada do Cine Brasília. Até as 18h do dia 31 de março, as instituições interessadas devem enviar a ficha de inscrição e a proposta, em formato PDF, para o endereço eletrônico protocolo@cultura.df.gov.br. A organização da sociedade civil (OSC) selecionada vai participar da programação e da gestão do Cine Brasília durante 14 meses | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O assunto do e-mail deve ser “Programação e Gestão Compartilhada do Cine Brasília” e cada arquivo deve ter no máximo 20 MB. Confira o edital 1/2022, publicado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do último dia 25. O chamamento público, no valor de R$ 2 milhões, estabelece que a OSC selecionada participe da programação e gestão do Cine Brasília durante 14 meses. Caberá à instituição selecionada desenvolver estratégias e ações em consonância com a Coordenação Gestora do Cine Brasília, a ser composta por representantes da Secec, da sociedade civil e da instituição selecionada. Fica facultada à organização a possibilidade de obtenção de créditos complementares por instrumentos como a Lei Rouanet ou a Lei de Incentivo à Cultura (LIC) do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O edital determina que a programação do cinema contemple eventos complementares, como lançamento de livros com temas voltados ao audiovisual, exposições de fotografias e de cartazes, lançamentos e exibições de mostras temáticas produzidas em parcerias com embaixadas. Uma das novidades que o edital prevê é a cobrança de ingressos por meio de bilheteria eletrônica (com uso de cartão de débito ou crédito) e vendas online, além da tradicional aquisição de entradas em espécie no local. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Estudantes do CEF 19 recebem instrumentos musicais
[Olho texto=”“Um projeto como este, que cria bandas musicais nas escolas de gestão compartilhada, faz parte de um governo visionário. Não tenho dúvidas de que as atividades musicais são importantes, complementares no âmbito pedagógico”, afirmou o vice-governador Paco Britto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Yasmin Gualberto Alexandre, de 13 anos, é estudante do 8º ano no Centro de Ensino Fundamental 19 (CEF 19), em Taguatinga. Na tarde desta quarta-feira (23), se encantou com os instrumentos musicais de sopro. Foi o primeiro contato da jovem com uma flauta. Segundo palavras dela, já deu para perceber que “se darão muito bem”. E isso é bom, já que a unidade de ensino em que ela estuda no turno vespertino foi a décima da lista a receber 72 instrumentos e mais 10 violões como parte do projeto de criação de bandas musicais nas escolas de gestão compartilhada. Foram flautas, surdos, clarinetes, entre outros, que serão utilizados em aulas de música e para formação de bandas e orquestras nas unidades escolares a partir de agora. Yasmin Gualberto, de 13 anos, encantada com os instrumentos de sopro, disse que já deu para perceber que “se darão muito bem” | Fotos: Vinícius de Melo / Agência Brasília “De cara eu já gostei e vai ser ótimo para a escola e para a gente, que além de ter a oportunidade de aprender música e a tocar um instrumento, teremos essa atividade extra no turno oposto ao das nossas aulas”, disse, animada, a estudante. A empolgação com a possibilidade de fazer parte da futura banda também estava presente no olhar atento do estudante Cauã Vinícius Rodrigues, de 14 anos. Ele também cursa o 8º ano do Ensino Fundamental no CEF 19, mas, diferentemente de Yasmin, já conhece os instrumentos de corda de dentro de casa. “Meus pais tocam violão e eu cresci convivendo com a música. Quero muito aprender agora para fazer parte da banda do colégio”, afirmou. Ao todo, a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) adquiriu 720 instrumentos para as dez escolas de gestão compartilhada. Até a aquisição, o Centro de Ensino Fundamental 01 do Paranoá – última escola a aderir ao programa em dezembro de 2021 – ainda não integrava o projeto. A entrega dos 72 instrumentos no CEF 19, em Taguatinga, contou com participação do vice-governador Paco Britto; do secretário-executivo da SSP-DF, Milton Neves, e de representantes da PMDF e do CBMDF “Um projeto como esse, que cria bandas musicais nas escolas de gestão compartilhada, faz parte de um governo visionário. Não tenho dúvidas de que as atividades musicais são importantes, complementares no âmbito pedagógico”, afirmou o vice-governador Paco Britto, que participou da solenidade de entrega dos instrumentos. Música para transformar As escolas que participam do projeto das Escolas de Gestão Compartilhada, criado pelo governador Ibaneis Rocha, tem o objetivo de atender comunidades vulneráveis, selecionadas com bases em critérios estatísticos como o índice de desenvolvimento da educação básica, taxas de ocorrência envolvendo a comunidade escolar, taxas de reprovação e de abandono escolar, além de ter a aprovação da comunidade. [Olho texto=”“A música ajuda a desenvolver a mente humana, ajuda na concentração e no desenvolvimento do raciocínio, além de melhorar o rendimento escolar. Com base em pesquisas, sabemos o que estudantes que desenvolvem algum trabalho com a música apresentam na vida, não apenas a acadêmica, mas como um todo”, completou o secretário-executivo da SSP-DF, Milton Neves” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto de formação de música – que passará a fazer parte das escolas a partir de agora – pretende criar as bandas completas com os 72 instrumentos que compõem uma banda militar. “Nosso sonho é que esses estudantes, futuramente, possam participar do desfile de 7 de Setembro”, adiantou o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Lima Ferro. “Aula de música, práticas esportivas, reforço escolar, tudo isso é a inclusão de estudantes que têm a oportunidade de sair da situação de vulnerabilidade. Estamos conseguindo fazer a diferença na vida das crianças”, completou o coronal. Inaugurado em abril de 1978, o CEF 19 hoje atende 698 estudantes que moram nas QNL e QNJ de Taguatinga e em Samambaia, em dois turnos: matutino e vespertino. São 42 professores e nove militares na equipe militar, desde que passou a fazer parte do projeto de Gestão Compartilhada, em 2019. “A partir de agora, nossos estudantes terão a oportunidade de vivenciar a música dentro da escola, sabemos que educação, cultura e arte são transformadores nas vidas dos jovens”, pontuou o diretor pedagógico do CEF 19, Toshiro Yamaguti. A solenidade de entrega dos instrumentos musicais contou, ainda, com representantes do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e da Polícia Militar do DF (PMDF), além dos estudantes que acompanharam tudo de perto, no pátio da escola. “Eu me emociono com o quanto a gente pode trazer nossos valores a esses estudantes. No começo, enfrentamos situação de violência. Hoje vemos a transformação dessa escola”, disse o tenente-coronel Medeiros, represente do CBMDF. “A música ajuda a desenvolver a mente humana, ajuda na concentração e no desenvolvimento do raciocínio, além de melhorar o rendimento escolar. Com base em pesquisas, sabemos o que estudantes que desenvolvem algum trabalho com a música apresentam na vida, não apenas a acadêmica, mas como um todo”, completou o secretário-executivo da SSP-DF, Milton Neves. Ao serem questionados pelo vice-governador se gostavam e aprovavam a gestão compartilhada na escola, todos os estudantes levantaram os dedos como sinal positivo. “Isso é uma pesquisa que mostra a realidade deste projeto do nosso grande maestro, o governador Ibaneis”, disse Paco Britto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gestão compartilhada O projeto das Escolas de Gestão Compartilhada é fruto de uma parceria entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública, criado pelo governador Ibaneis Rocha. Trata-se de um projeto de Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal, executado em Unidades Escolares da Rede Pública de Ensino do DF – Fundamental e Médio -, por intermédio do qual ações conjuntas são realizadas entre as secretarias. Isso proporciona uma educação de qualidade, bem como constrói estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, para promoção de uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. Escolas de gestão compartilhada no DF – Centro Educacional 03 de Sobradinho – Centro Educacional 308 do Recanto das Emas – Centro Educacional 01 da Estrutural – Centro Educacional 07 da Ceilândia – Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina – Centro Educacional 01 do Itapoã – Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga – Centro de Ensino Fundamental 01 do Núcleo Bandeirante – Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia – Centro de Ensino Fundamental 01 do Riacho Fundo II – Centro de Ensino Fundamental 01 do Paranoá
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Escola de Planaltina é a 15ª a entrar no projeto de Gestão Compartilhada
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04, de Planaltina, tornou-se neste sábado (19) a 15ª escola da rede pública do Distrito Federal a aderir ao projeto de Gestão Compartilhada. Foram 77% dos votos favoráveis na assembleia da qual participaram equipe gestora, pais e professores. Com isto, a unidade passa a fazer parte dos colégios cívico-militares, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), por meio das Forças Armadas. A votação que decidiu pela adesão do CEF 04 ao projeto de Gestão Compartilhada envolveu equipe gestora, pais e professores: 77% votaram a favor | Fotos: Ascom/SEEDF Regina Flauzina Dias, mãe e também professora da rede pública há 25 anos, comemorou o resultado. “É uma tranquilidade maior para os pais, porque nossos filhos terão ainda mais segurança no ambiente escolar”, disse. “Sei o quanto o novo sistema vai contribuir com o trabalho docente, porque a atenção ficará no estudante”, completou a professora, que, atualmente, leciona na Escola Técnica de Ceilândia. A adolescente Agnes Esther, do 7º ano, é filha de Regina e procura ser aplicada nos estudos. Ela acredita que, agora, tudo vai melhorar. “Minha turma não é bagunçada, mas gosto de estudar e acho que vai ter ainda mais disciplina, organização, vou me concentrar melhor”, garante. [Olho texto=” “É uma região vulnerável, onde há violência. E essa situação acaba tendo reflexo dentro da escola. De outro lado, um conflito no ambiente escolar acaba tendo continuidade fora da escola. O projeto contribui para pôr fim a esse ciclo”, avalia o diretor Ronaldo Xavier” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A escola O CEF 04 atende 1.200 estudantes do 6º ao 9º ano, que serão contemplados pelo projeto. Recebe, ainda, 400 pessoas na Educação de Jovens e Adultos. Diretor da unidade há cinco anos, Ronaldo Xavier da Silva, busca melhorar a qualidade do ensino. E vem alcançando êxito. Em 2017, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da escola foi de 3,2. O Ideb seguinte, de 2019, pulou para 4,3. Embora ainda tenha ficado abaixo da meta, que era de 4,8, o resultado mostrou que vem acontecendo um avanço. Ele conta que, desde que assumiu, ações em prol da cultura de paz no ambiente escolar diminuíram em mais da metade os episódios de indisciplina e atitudes violentas na escola. Mas ainda há muito a fazer e, para ele, o projeto será um grande aliado. “Desde 2019, muitos pais me procuraram para saber sobre a proposta, trazê-la para cá”, conta. “Será uma oportunidade de um ambiente mais saudável para o aprendizado. É uma região vulnerável, onde há violência. E essa situação acaba tendo reflexo dentro da escola. De outro lado, um conflito no ambiente escolar acaba tendo continuidade fora da escola. O projeto contribui para pôr fim a esse ciclo”, avalia. [Olho texto=” “Vai sobrar tempo e energia para o professor focar nas questões pedagógicas, no processo de ensino aprendizagem”, prevê a professora Silvana de Souza” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a professora Silvana de Souza Ramos, que atua na sala de recursos da escola, a gestão compartilhada é um alívio. “Vai sobrar tempo e energia para o professor focar nas questões pedagógicas, no processo de ensino aprendizagem. Como a proposta é voltada para a disciplina, também é uma oportunidade de resgate de valores, especialmente a importância dos estudos e o valor da escola para a vida. Hoje, nossos jovens têm muitas referências negativas no mundo e precisam de referências positivas.” Estância III Esta é a segunda escola de Planaltina a fazer parte da Gestão Compartilhada. Em 2019, a proposta foi aprovada no Centro Educacional Estância III, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por intermédio da Polícia Militar (PM). No ano seguinte, veio a pandemia e a implementação das aulas online. O coordenador da regional de ensino de Planaltina, Bento Alves dos Reis, revela que a PM teve papel inestimável naquele período de atividades remotas. “Muitos estudantes não estavam participando das aulas remotas e a PM fez uma busca ativa, foi na casa de um por um, e trouxe os estudantes de volta à escola, no modelo online. Graças a esse trabalho, o CED Estância III foi uma das unidades com menos evasão na região.” Gestão Compartilhada O projeto Escolas de Gestão Compartilhada – EGCs começou em 2019, em parceria entre a Secretaria de Educação e a SSP-DF, por intermédio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Hoje, são 11 escolas beneficiadas, mais de 16 mil estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, essas unidades são denominadas de Colégios Cívico-Militares. Enquanto os profissionais da educação são responsáveis pela área pedagógica, os parceiros cuidam da disciplina e desenvolvem atividades lúdicas, com as bandas marciais. Em parceria com o MEC, a proposta está em outras três escolas — agora com o CED 04, são quatro. Para estas, as Forças Armadas enviam militares da reserva para desenvolver as atividades. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Estudantes do Núcleo Bandeirante ganham instrumentos musicais
Setenta e dois instrumentos foram entregues pela Secretaria de Segurança Pública ao Centro de Ensino Fundamental 01, do Núcleo Bandeirante. O material inclui flautas, surdos e clarinetes e será utilizado em aulas de música e para formação de banda entre os estudantes, nos horários contrários das aulas. A escola do Núcleo Bandeirante atende mais de 950 estudantes do ensino fundamental II, com idades entre 10 e 16 anos. Ao todo, foram adquiridos 720 instrumentos, que estão sendo distribuídos entre os dez colégios cívico-militares. A próxima entrega será feita ao Centro Educacional 308, do Recanto das Emas, na próxima quarta-feira (15). Entrega de instrumentos musicais em escola do Núcleo Bandeirante, que atende mais de 950 estudantes do ensino fundamental II, com idades entre 10 e 16 anos | Foto: Divulgação/SSP-DF “Estamos finalizando a entrega dos instrumentos musicais adquiridos pela Secretaria de Segurança. As aulas serão ministradas no contraturno, sendo uma opção para os alunos continuarem nas escolas para tranquilidade das famílias, principalmente para os pais que trabalham o dia todo”, explica o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. [Olho texto=”“A música possibilita uma aprendizagem dinâmica, alegre e prazerosa, aguça a criatividade. Quando trabalhada em harmonia com outras áreas de conhecimento, auxilia a saúde emocional, aumenta a capacidade de concentração e desenvolve o raciocínio lógico”” assinatura=”Andréa Lamounier, diretora do CEF 1 do Núcleo Bandeirante” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o secretário, o enfrentamento à criminalidade é um tema transversal. “Engloba ações de repressão e de prevenção, que são igualmente importantes e necessárias, nas quais as escolas de gestão compartilhada se enquadram. Desta forma, buscamos, além de reduzir a criminalidade, prestar um serviço público de qualidade e com apoio integral do governador Ibaneis Rocha”, completa Danilo. As aulas de música são essenciais para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, que poderão participar da formação seguindo critérios como apresentar bom comportamento e rendimento escolar, avalia o subsecretário de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. “A música contribui para o desenvolvimento integral do aluno, desde a socialização e a criatividade até aspectos como a fala e a respiração. Além disso, a criação de uma banda de música faz parte da tradição das escolas militares. As bandas de música fazem parte da identidade da escola cívico-militar e possibilitam o desenvolvimento do potencial dos alunos com as aulas de música”, afirma o subsecretário. A diretora da instituição, Andréa Lamounier, comemorou a entrega dos instrumentos à escola. “Fiquei extremamente sensibilizada com a doação dos instrumentos musicais e, em nome da equipe pedagógica do CEF 1 do Núcleo Bandeirante, agradeço a parceria com a Secretaria de Segurança nesse projeto que tende a desenvolver nos estudantes o interesse pela música, por meio da formação de uma banda em nossa escola”, relata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a diretora, as aulas poderão contribuir com o desenvolvimento dos alunos de forma lúdica. “A música possibilita uma aprendizagem dinâmica, alegre e prazerosa, aguça a criatividade. Quando trabalhada em harmonia com outras áreas de conhecimento, auxilia a saúde emocional, aumenta a capacidade de concentração e desenvolve o raciocínio lógico. Espero, em breve, ver nossos alunos vencendo novos desafios e agraciando a comunidade com belas apresentações”, conclui. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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CEF 507 de Samambaia aprova gestão compartilhada
Com 96,7% de votos favoráveis, o Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia aprovou sua adesão ao projeto Escolas de Gestão Compartilhadas. A decisão foi tomada neste sábado (11), em assembleia constituída por pais, professores e gestores da educação. A escola, que atende 977 estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, iniciará o ano letivo de 2022 no novo modelo, que será realizado em parceria com o Ministério da Educação (MEC), por meio das Forças Armadas. Pais, responsáveis, professores e servidores participaram da votação | Foto: Álvaro Henrique,/SEEDF O objetivo do projeto é promover a cultura de paz no âmbito escolar. No modelo, os profissionais da educação ficam responsáveis pelo trabalho pedagógico e os da segurança, pela disciplina. Há, ainda, o desenvolvimento de atividades voltadas ao civismo. [Olho texto=”A escolha pela gestão compartilhada é um processo democrático. Antes de serem realizadas as votações, os participantes têm acesso, por meio de apresentações, a todos os pontos do projeto. Além disso, é aberta a oportunidade para que pais, responsáveis, estudantes, sindicatos e servidores tirem dúvidas e debatam o assunto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O resultado do “sim” para a gestão compartilhada era esperado por grande parte dos pais e alunos do CEF 507, que percebem a necessidade da implementação. É o caso de Enda dos Santos Lima, mãe da estudante Emily Lima Soares, que vai cursar o 8° ano no ano que vem. Empolgada com o resultado positivo, a mãe esclarece que é a favor do projeto, pois sabe da violência que persiste na região. “É importante ter mais segurança para as crianças e professores, pois eu tenho medo de mandar minha filha para a escola. Se a gestão compartilhada não fosse aprovada, eu a tiraria daqui”, relata. A filha Emily também é a favor da proposta, pois sabe que estará em um ambiente escolar mais seguro. “Eu já presenciei casos de indisciplina e violência dentro de sala de aula e isso atrapalha o rendimento nos nossos estudos. Com a aprovação, essas coisas não vão mais acontecer e eu ainda vou querer participar das atividades do projeto”, ressalta a estudante. Outra mãe que comemorou foi Mara Rúbya Pereira, que tem uma de suas filhas estudando no CEF 507. Mara foi pioneira na busca pela gestão compartilhada na escola da filha, viabilizando assinaturas dos demais pais e conversando com a direção para que houvesse a implementação. “A gente tem que buscar melhorias para a nossa comunidade”, explica a mãe. Para ela, a votação favorável é um passo para trazer dois elementos essenciais: segurança e disciplina. “O projeto chegou tarde, mas dá uma sensação de alívio saber que ele foi aprovado e, ano que vem, nós, pais, estaremos mais tranquilos em relação à segurança dos filhos. A escola tem casos de violência e ao redor dela também há criminalidade. Além de melhorar esse aspecto, a disciplina ensinada aos alunos será essencial”, ressalta. A escolha pela gestão compartilhada é um processo democrático. Antes de serem realizadas as votações, os participantes têm acesso, por meio de apresentações, a todos os pontos do projeto. Além disso, é aberta a oportunidade para que pais, responsáveis, estudantes, sindicatos e servidores tirem dúvidas e debatam o assunto. A reunião no CEF 507 começou antes da votação, que ocorreu entre 10h e 12h. O resultado foi divulgado cerca de quarenta minutos depois. Assim como as demais escolas que já fazem parte da gestão compartilhada, o CEF 507 de Samambaia foi escolhido tendo como critério o Indicador de Vulnerabilidade Escolar (IVE) que abrange dados de vulnerabilidade social, índices de criminalidade, de desenvolvimento humano e da educação básica. O diretor da escola, Elisson Pereira, ressalta que o projeto traz maior disponibilidade para professores realizarem um trabalho pedagógico com mais qualidade. “O professor se sente refém, cansado e angustiado por ter que lidar com a violência. O fato de termos o apoio das Forças Armadas desonera os professores dessa questão, possibilitando que eles atuem na área que é da competência deles: lecionar”, reforça. Enda Lima, mãe da estudante Emily Lima Soares, votou a favor do projeto de gestão compartilhada | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF Projeto em andamento O Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia é a 14ª escola a fazer parte do projeto. Do total de unidades educacionais que aderiram à proposta, 12 já tiveram a implementação, sendo 4 em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e 6 com a Polícia Militar do DF (PMDF). Em ambos modelos, as normativas são as mesmas e estipuladas pela Secretaria de Segurança Pública (SSPDF), que é a responsável pelo projeto. Já nas outras 2 escolas, a proposta conta com a parceria do Ministério da Educação (MEC), tendo o modelo estipulado pela pasta. Tanto nas gestões da Secretaria de Segurança Pública do DF quanto nas do Ministério da Educação, o foco é na questão disciplinar. Entretanto, nas em que a SSP atua, as atividades extracurriculares são voltadas para música e esporte; enquanto as do MEC atuam no fortalecimento das matérias ministradas em sala e com atividades cívicas. Sobre a gestão compartilhada O Projeto Escolas de Gestão Compartilhada – EGCs, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e com o Ministério da Educação (MEC), teve início em fevereiro de 2019. Destinado a estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio, no total, cerca de 16 mil alunos são atendidos pelo projeto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A proposta é realizada junto com a comunidade, estimulando a participação dos pais na vida escolar dos seus filhos e auxiliando os professores na condução dos alunos – sem interferência alguma dos policiais no conteúdo ministrado por docentes em sala de aula. Para mais informações sobre a Gestão Compartilhada clique aqui . Conheça as escolas cívico-militares do MEC, clicando aqui. *Com informações da Secretaria de Educação
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Gestão compartilhada é aprovada no CEF 1 do Paranoá
O Centro de Ensino Fundamental 1 do Paranoá aprovou, neste sábado (4), a implementação do projeto de Gestão Compartilhada em mais uma escola da rede pública com 71, 26% de votos a favor do total dos que participaram da votação. Por meio de processo democrático, a comunidade escolar participou de assembleia, na qual foram apresentados todos os pontos do projeto. Além disso, foi aberta oportunidade para que pais, responsáveis, estudantes, sindicato e servidores pudessem tirar dúvidas e debater sobre o assunto. A reunião começou antes da votação, que ocorreu de 9h às 12h. Após a eleição, o CEF 1 do Paranoá, passa a ser a 13ª escola integrada ao sistema de gestão compartilhada. Foto: Divulgação/SEEDF Assim como as demais escolas que já fazem parte da gestão compartilhada, o CEF 1 do Paranoá foi escolhido levando-se em consideração o Indicador de Vulnerabilidade Escolar (IVE) que abrange dados de vulnerabilidade social, índices de criminalidade, de desenvolvimento humano e da educação básica. O CEF 1 do Paranoá será a 13º escola da rede pública com gestão compartilhada cívico-militar. O projeto será em parceria com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e começará a funcionar a partir do ano letivo de 2022. Antes do CEF 1 do Paranoá, essas eram as escolas já inseridas no modelo de gestão compartilhada “Essa votação refletiu a vontade da comunidade de uma escola com gestão compartilhada para ajudar a deixar o ambiente mais seguro e tranquilo dentro da escola e também nas redondezas da unidade. As expectativas para o próximo ano são boas”, conta o diretor do CEF 1, Flávio Roberto Pesquero. A unidade atende aproximadamente 1.300 alunos, do 5º ao 9º do ensino fundamental. *Com informações da Secretaria de Educação
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Centro Educacional de Planaltina recebe instrumentos musicais
Atenta às necessidades socioculturais como forma de prevenção à criminalidade, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) entregou instrumentos musicais, como flautas, surdos e clarinetes, aos alunos do Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina. Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina, recebeu nesta quinta (25) 72 instrumentos musicais, como flautas, surdos e clarinetes | Fotos: Divulgação/SSP-DF O evento ocorreu na manhã desta quinta-feira (25) e contou com a presença do secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, de autoridades civis e militares da SSP-DF, da Polícia Militar, entre outras. O material – ao todo 72 instrumentos – será utilizado em aulas de música e para a formação de banda entre os estudantes, nos horários contrários das aulas. “Tenho a absoluta convicção de que o futuro da segurança pública é a prevenção, é impedir que os crimes aconteçam. O projeto das escolas de gestão compartilhada, implementadas com total apoio do governador Ibaneis Rocha, contribui e muito nesse sentido, pois nelas temos a oportunidade de dar suporte aos jovens desde a base, por meio da educação”, destacou o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, que fez a entrega dos instrumentos. O secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, fez a entrega dos instrumentos musicais em Planaltina O subsecretário de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, ressaltou a importância de todos que têm contribuído para a consolidação e desenvolvimento do projeto das escolas de gestão compartilhada. “Essa proposta está em fase de consolidação e ampliação. A banda de música é parte desse planejamento maior da gestão compartilhada como atividade de contraturno”, declarou. “O jovem precisa de condições para participar do processo pedagógico e a música traz suavidade por atingir o hemisfério cerebral que trata das emoções”, completou Ferro. O diretor pedagógico do Centro Educacional Estância III de Planaltina, José do Amparo, agradeceu a parceria da SSP-DF. “Estamos muito felizes em receber esse projeto, porque podemos oferecer aos nossos alunos uma oportunidade artística e cultural”, destacou. Gestão compartilhada O modelo de gestão compartilhada é destinado a estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. A SSP-DF é responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a Secretaria de Educação responde pela gestão administrativa e pedagógica das unidades escolares e pelo cumprimento do projeto político-pedagógico, conforme as leis de diretrizes educacionais. O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade aos estudantes da rede pública de ensino. As pastas de Segurança e Educação realizam ações conjuntas e constroem estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz. Atualmente, mais de 16 mil alunos estão nas 10 unidades que adotaram o modelo. São elas: • Centro Educacional 3 de Sobradinho • Centro Educacional 308 do Recanto das Emas • Centro Educacional 1 da Estrutural • Centro Educacional 7 da Ceilândia • Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina • Centro Educacional 1 do Itapoã • Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga • Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante • Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia • Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Escola cívico-militar da Estrutural recebe instrumentos musicais
[Olho texto=”“Do ponto de vista pedagógico, as atividades musicais são muito importantes e complementares ao processo de ensino”” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Como parte das entregas permanentes da Área de Segurança Prioritária (ASP) na Estrutural, foram entregues 72 instrumentos musicais à escola cívico-militar da região, o Centro Educacional 01 (CED 01), nesta terça-feira (31). O material – como flautas, surdos e clarinetes – será utilizado para aulas e formação de bandas musicais e orquestras nas unidades escolares. “Atualmente, o DF conta com dez escolas de gestão compartilhada, projeto que tem o apoio irrestrito do governador Ibaneis. As aulas de música vão agregar o rendimento escolar dos alunos. Entregamos na cerimônia de hoje 72 instrumentos, mas no total foram adquiridos 720, que serão divididos entre as demais escolas. Do ponto de vista pedagógico, as atividades musicais são muito importantes e complementares ao processo de ensino”, destaca o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. Os instrumentos musicais entregues pelas secretarias de Segurança Pública e de Educação ao CED 01 da Estrutural são parte dos 720 comprados para a formação de bandas e orquestras nas 10 escolas de gestão compartilhada do DF | Fotos: Divulgação/Secretaria de Segurança Pública do DF [Olho texto=”“Tive o privilégio de estudar música quando criança, de estudar em escola preparatória para escola militar, e a disciplina e ensinamentos que aprendi são essenciais até hoje em minha vida”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, as aulas são essenciais para o desenvolvimento cognitivo dos alunos. “Tive o privilégio de estudar música quando criança, de estudar em escola preparatória para escola militar, e a disciplina e ensinamentos que aprendi são essenciais até hoje em minha vida. A música sempre esteve presente em nossas vidas e é impressionante como é transformadora. Parabéns a todos os envolvidos”, ressalta. Um dos critérios para seleção dos alunos que poderão participar das aulas será o desempenho, explica o secretário de Segurança Pública. “Esta será uma forma de incentivá-los a ter melhor rendimento escolar. Neste sentido, é uma iniciativa importante para o processo educacional, além de ser uma atividade complementar com a qual os estudantes se identificam e gostam.” O secretário executivo de Gestão Integrada, Agnaldo Mendonça, o secretário Executivo de Segurança Pública, delegado Milton Neves, o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, Sávio Ferreira, gestores de secretarias e o comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Márcio Vasconcelos, participaram da cerimônia. CED 01 O CED 01 da Estrutural, com cerca de 1.100 alunos dos ensinos fundamental, médio e EJA, foi uma das primeiras escolas a receber o modelo de gestão compartilhada, em fevereiro de 2019 A escola atende cerca de 1.100 estudantes dos ensinos fundamental e médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) e foi uma das primeiras a receber o modelo de gestão compartilhada, em fevereiro de 2019. “Queremos proporcionar um ambiente saudável e seguro aos nossos alunos, com atividades no contraturno, de forma a desenvolver a identidade da escola cívico-militar, com a criação de uma banda, e, além disso, possibilitar o desenvolvimento do potencial dos alunos com as aulas de música”, ressalta o subsecretário de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. Cívico-militar O modelo de compartilhamento de ensino é uma parceria entre as Secretarias de Segurança Púbica e de Educação. A Segurança Pública é responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da PMDF e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), pela coordenação de atividades extracurriculares e disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética dos alunos. Já a Educação fica responsável pela gestão administrativa e pedagógica das escolas e pelo cumprimento da proposta pedagógica, conforme a Lei de Diretrizes Educacionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade aos estudantes da rede pública de ensino. As pastas de Segurança e Educação realizam ações conjuntas e constroem estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz. Atualmente, mais de 16 mil alunos estão nas dez unidades que adotaram o modelo. São elas: Centro Educacional 03 de Sobradinho, Centro Educacional 308 do Recanto das Emas, Centro Educacional 01 da Estrutural, Centro Educacional 07 da Ceilândia, Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina, Centro Educacional 01 do Itapoã, Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga, Centro de Ensino Fundamental 01 do Núcleo Bandeirante, Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia e Centro de Ensino Fundamental 01 do Riacho Fundo II. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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520 instrumentos são entregues a escolas cívico-militares do DF
O segundo lote de instrumentos musicais destinados às dez escolas cívico-militares do Distrito Federal foi entregue nesta semana. Composto por 520 itens, o material foi aferido nessa sexta-feira (7). Eles serão distribuídos aos estabelecimentos de ensino para que sejam utilizados em aulas de iniciação musical e formação de bandas no retorno das aulas presenciais. A lista é composta por itens como trombone, flauta transversal, clarinete, trompete, sax, sax tenor, pratos e bumbo. O material foi conferido pelo secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo; pelo comandante-geral da Polícia Militar do DF (PMDF), coronel Márcio Vasconcelos; e pelo secretário de Gestão Integrada da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), o delegado Alciomar Goersch. Também acompanharam a entrega os subsecretários de Gestão Compartilhada, coronel Alexander Ferro; de Administração Geral, delegado Celso Wagner; e o maestro auxiliar da banda do Corpo de Bombeiros, tenente Adilson Barbosa. Dirigentes da Segurança Pública prestigiaram a entrega do segundo lote de instrumento às escolas cívico-militares, que atendem 16 mil alunos | Foto: Flávio Alves / SSP-DF [Olho texto=”“É uma atividade lúdica que irá contribuir com o processo de ensino e também será de grande importância para incentivar a construção de valores cívicos e da cidadania”” assinatura=” Delegado Júlio Delgado, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encaminhamento do novo lote foi comemorado pelo secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “Com essa remessa, totalizamos 720 instrumentos musicais para os colégios cívico-militares, somando aos 200 já recebidos anteriormente. As aulas serão ministradas no contraturno das aulas regulares, sendo uma opção para os alunos permanecerem nas escolas, desenvolvendo uma atividade lúdica que irá contribuir com o processo de ensino e também será de grande importância para incentivar a construção de valores cívicos e da cidadania”, avalia o secretário. A participação nas aulas e bandas será uma forma de incentivar os alunos a ter melhor rendimento escolar, como explica o secretário executivo de Gestão Integrada, Alciomar Goersch. “Eles passaram por um processo de seleção para que possam participar das aulas, o que inclui boas notas e bom comportamento”, detalha. Identidade Além de a iniciação musical contribuir com habilidades cognitivas e sensoriais, a formação de bandas faz parte da tradição de colégios militares, aponta o subsecretário de Gestão Compartilhada, da SSP/DF, Alexandre Ferro. “Essa atividade faz parte da identidade cultural das escolas. As bandas são fundamentais em cerimônias realizadas nas escolas, tais como acompanhamento em desfiles, hasteamento de bandeira, canto do hino nacional e demais solenidades escolares”, ressalta. Os militares – bombeiros e policiais – permanecem juntos às dez escolas cívico-militares do DF, mesmo com as aulas remotas, por conta da pandemia. “Eles continuam contribuindo com as atividades escolares, na rotina disciplinar e atividades administrativas, como entrega e recolhimento de material impresso para aquelas crianças que não têm internet”, completa Ferro. Gestão compartilhada O modelo de gestão compartilhada é destinado a estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. A SSP/DF é responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. Já a Secretaria de Educação responde pela gestão administrativa e pedagógica das unidades escolares e pelo cumprimento do projeto político-pedagógico, conforme as leis de diretrizes educacionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade aos estudantes da rede pública de ensino. As pastas de Segurança e Educação realizam ações conjuntas e constroem estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz. Atualmente, mais de 16 mil alunos estão nas 10 unidades que adotaram o modelo. São elas: Centro Educacional 03 de Sobradinho; Centro Educacional 308 do Recanto das Emas; Centro Educacional 01 da Estrutural; Centro Educacional 07 da Ceilândia; Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina; Centro Educacional 01 do Itapoã; Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga; Centro de Ensino Fundamental 01 do Núcleo Bandeirante; Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia; e Centro de Ensino Fundamental 01 do Riacho Fundo II. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Colégios cívico-militares terão bandas de música
Cada instituição de ensino receberá 72 instrumentos. Os alunos-aprendizes serão selecionados depois do início do ano letivo, previsto para 8 de março | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A volta às aulas para os 16 mil alunos que estudam nas 10 escolas cívico-militares do Distrito Federal terá novidade: bandas de música serão formadas nas unidades de gestão compartilhada entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) e a Secretaria de Educação (SEE). A SSP abriu licitação para a compra de 720 instrumentos musicais destinados às escolas que adotaram o novo modelo de gestão. O GDF vai investir R$ 785 mil no projeto. A licitação, no modelo pregão eletrônico de menor preço, será realizada no dia dia 3 de março, às 10h neste site. Cada instituição de ensino receberá 72 instrumentos. Na lista, estão equipamentos como flauta, clarineta, saxofone, trombone, tuba, lira, caixas de tarol e surdos. [Olho texto=”O GDF vai investir R$ 785 mil no projeto.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A empresa vencedora da licitação deve entregar os instrumentos em até 30 dias contados da assinatura do contrato. A previsão é que eles sejam repassados para as escolas ainda no primeiro semestre deste ano. “A musicalização é parte importante da identidade cultural dos colégios militares. Do ponto de vista pedagógico, as aulas de música serão um importante instrumento no desenvolvimento dos estudantes”, destaca o secretário de Segurança Pública do DF, delegado Anderson Torres. Os professores de música serão destinados pela Secretaria de Educação, parceira na gestão desse projeto. Os alunos-aprendizes serão selecionados depois do início do ano letivo, previsto para 8 de março. “As atividades musicais são muito importantes no processo de ensino e aprendizagem, contribuem com a socialização, com o desenvolvimento do raciocínio lógico, com a disciplina. Há uma infinidade de benefícios. O reflexo no desempenho escolar é extraordinário, sem falar que, de todas as formas de arte, a música é a que está presente na vida de todas as pessoas, está próxima do dia a dia do estudante. Então, é algo que ele também pratica com alegria. E para os que são vocacionados para a música, o apoio da escola é fundamental”, destaca o secretário de Educação, Leandro Cruz. Anderson Torres, da SSP: “Do ponto de vista pedagógico, as aulas de música serão um importante instrumento no desenvolvimento dos estudantes”| Foto: Renato Alves/Agência Brasília Gestão compartilhada O modelo de gestão compartilhada é destinado a estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. A SSP/DF é responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. Já a SEEDF é responsável pela gestão administrativa e pedagógica das unidades escolares e pelo cumprimento do Projeto Político-Pedagógico, conforme as leis de diretrizes educacionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade aos estudantes da rede pública de ensino. As pastas de Segurança e Educação realizam ações conjuntas e constroem estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz. Atualmente, mais de 16 mil alunos estão nas 10 unidades que adotaram o modelo. São elas: Centro Educacional 03 de Sobradinho; Centro Educacional 308 do Recanto das Emas; Centro Educacional 01 da Estrutural; Centro Educacional 07 da Ceilândia; Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina; Centro Educacional 01 do Itapoã; Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga; Centro de Ensino Fundamental 01 do Núcleo Bandeirante; Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia e Centro de Ensino Fundamental 01 do Riacho Fundo II
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Ensino compartilhado já é realidade no Riacho Fundo II
No CEF 01 do Riacho Fundo II, comunidade aprovou inclusão de bombeiros e policiais na equipe pedagógica| Foto: Divulgação / SSP Após implementação e ajustes por conta da pandemia, o Centro de Ensino Fundamental 01 (CEF 01), do Riacho Fundo II, passa a funcionar com o modelo compartilhado de ensino. A escolha pelo novo formato foi feita pela comunidade escolar em outubro do ano passado. Doze militares – seis bombeiros e seis policiais – farão parte da equipe disciplinar pedagógica. “Assim como nos outros nove colégios com o modelo, os militares estavam dando suporte, tanto no ambiente virtual quanto na entrega de materiais, para aqueles alunos que não têm acesso à internet”, relata o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. “Além disso, mesmo sem aulas, nesse período eles têm contribuído com a segurança das instalações dessas escolas”. Apoio ao ensino O secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres, vê com otimismo a adesão de mais uma escola ao ensino compartilhado. “Essa é mais uma etapa importante no processo de mudança das escolas em situação de vulnerabilidade”, destaca. “A estratégia da gestão compartilhada tem sido efetiva no apoio ao sistema de ensino local ”. Para a diretora do CEF 01, Edilma Moreira, o modelo trará benefícios a toda a comunidade escolar. “Agradecemos o empenho da Segurança Pública em mobilizar os militares, mesmo diante da pandemia”, diz. “Tem sido essencial o compartilhamento de experiências aqui na escola, que se destacava pelo alto índice de violência e baixo rendimento escolar. Essa realidade será diferente”. Coordenador pedagógico do projeto, o policial militar Fabrício Teixeira reforça: “Desde que chegamos, identificamos que a região necessita desse suporte. Queremos contribuir com a transformação desses alunos”. Comunidade aprova A medida conta com aprovação de pais de alunos. “Vejo essa iniciativa de forma muito positiva e espero que juntos – escola, militares e família – possamos contribuir com a disciplina e que ela possa levar esses ensinamentos para toda a vida”, exalta Evelyn Lopes, mãe de uma menina de 8 anos que estuda na escola. A opinião é compartilhada pela aluna E.S., de 13 anos. “Estou ansiosa para o retorno das aulas, pois quero muito saber como o novo modelo vai funcionar”, afirma. “Acredito que vai contribuir não apenas com a disciplina, mas também com o aprendizado. Além disso, toda a comunidade se sentirá mais segura com a presença dos policiais”. Nova categoria Em outubro de 2019, foi publicada uma portaria que, elaborada por representantes das secretarias de Educação (SEE) e de Segurança Pública (SSP), regulamenta o modelo compartilhado de ensino. Com a mudança, as escolas de gestão compartilhada passaram à categoria de Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal (CCMDF). Atualmente, integram esse grupo os centros educacionais (CEs) 03 de Sobradinho, 308 do Recanto das Emas, 01 da Estrutural, 07 de Ceilândia, 01 do Itapoã e o CE do Condomínio Estância III de Planaltina. Também aderiram ao modelo, além do CEF 01 de Samambaia, os centros de ensino fundamental (CEFs) 19 de Taguatinga, 01 do Núcleo Bandeirante e 407 de Samambaia. * Com informações da SSP
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Cerimônia cívica marca um ano de gestão compartilhada nas escolas
|Foto: Secretaria de Segurança Pública / Divulgação Uma cerimônia realizada no Centro de Ensino Fundamental 01 (CEF 01) do Riacho Fundo II marcou, nesta segunda-feira (10), um ano de implementação do modelo de Gestão Compartilhada no Distrito Federal. A escola terá o programa posto em execução neste semestre, depois de escolhido pela comunidade em outubro do ano passado. Para a diretora da escola, Edilma Moreira, a expectativa é de que a medida contribua com o rendimento escolar dos alunos. “Estamos com uma expectativa muito grande. Acreditamos que esta experiência irá contribuir de forma muito positiva com o processo de aprendizagem de nossos alunos”, vislumbrou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O novo modelo de gestão é comemorado por pais e alunos. Para a mãe Conceição Araújo, a expectativa é muito grande. “Vejo esta iniciativa de forma muito positiva para nossos filhos e para escola em geral. Ficaremos mais tranquilos com mais segurança.” A opinião é compartilhada por outra mãe – e também professora – Lisiane Marques. “Eu me juntei com outras mães para trazermos nossos filhos nesta cerimônia. Estamos muito satisfeitos, tanto pela segurança na escola, como pela disciplina que nossos filhos receberão.” Aluno do oitavo ano, Richard Cauã diz acreditar que o modelo aumentará a sensação de tranquilidade durante as aulas. “A escola está reformada e isso dá mais ânimo para estudar. Além disso, a presença dos militares vai contribuir com a organização. Não teremos alunos de pé e nem bullying, tínhamos muitos casos assim até o ano passado.” Presença e segurança A média de militares nas escolas onde há Gestão Compartilhada é de oito policiais por turno – muitos com passagem pelo Batalhão Escolar. Atualmente há 100 policiais e 49 bombeiros atuando diretamente nas escolas. Major Roberto Lobato é diretor disciplinar do Centro Educacional 1 (Estrutural), um das quatro primeiras escolas a adotar o sistema. Para o militar, a interação entre entre alunos e comunidade escolar foi um dos destaques do último ano. | Foto: Secretaria de Segurança Pública / Divulgação “Percebemos mais interação entre alunos, professores e demais membros das escolas. Um ponto muito positivo é que pais passaram a participar da vida escolar de seus filhos no transcorrer do ano.” Estímulo Em 2019, alunos foram premiados no 1º Prêmio de Olho na Educação, promovido pela Controladoria-Geral do Distrito Federal. A premiação foi em dezembro, com objetivo de estimular a participação de alunos, professores e equipes escolares em ações cidadãs e de controle social, para melhorar eventuais problemas e replicar boas práticas. Para Lobato, ganhar o prêmio foi uma demonstração do empenho dos alunos. “O resulta final mostra o potencial dos alunos e compactua com os valores que trabalhamos com eles diariamente, como autoestima, respeito e disciplina”, acrescentou o major. Em outubro do ano passado foi publicada a portaria que regulamenta o modelo, documento produzido por um grupo de trabalho com representantes das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEE). A medida deu uniformidade às escolas que integravam o projeto, que passaram a ser chamadas de Escolas Cívico-Militares do Distrito Federal (ECMDF). Outra realidade Para o secretário de Segurança Pública, o delegado Anderson Torres, a medida foi importante para unificar o formato já utilizado. “Estamos satisfeitos com o patamar que o modelo das escolas cívico-militares está atingindo. A estratégia da Gestão Compartilhada tem sido efetivo apoio ao sistema de ensino local. Sentimos a confiança da comunidade escolar no modelo para que nossos jovens e professores possam ter tranquilidade pedagógica e de aprendizado em sala de aula.” A segurança nas escolas também é comemorada pelo subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. “Percebemos pelos relatos de pais, professores e dos próprios alunos que este é um modelo bastante eficiente. Muitos falam que a preocupação agora é apenas em estudar e não mais com a segurança.” | Foto: Secretaria de Segurança Pública / Divulgação Com a mudanças, as Escolas de Gestão Compartilhada passaram a ser denominadas de Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal (CCMDF). Atualmente, mais de 13 mil alunos estudam nas nove unidades de escolas com o modelo adotado. São elas: Centro Educacional 03 de Sobradinho; Centro Educacional 308 do Recanto das Emas; Centro Educacional 01 da Estrutural; Centro Educacional 07 da Ceilândia; Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina; Centro Educacional 01 do Itapoã; Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga; Centro de Ensino Fundamental 01 do Núcleo Bandeirante; Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia. O modelo de compartilhamento de responsabilidade entre as secretarias envolvidas permaneceu da mesma forma. Ou seja, a Secretaria de Segurança Pública continua responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). A pasta coordena atividades extracurriculares e ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. Já a Secretaria de Educação é responsável pela gestão administrativa e pedagógica das UEs, e pelo cumprimento do Projeto Político-Pedagógico, conforme Leis de Diretrizes Educacionais. Comitê Gestor A gestão estratégica será de responsabilidade conjunta da SEE-DF e da SSP-DF, que irão atuar por meio do comitê gestor. Na reunião, que está marcada para este mês, serão estabelecidas diretrizes, realizado o monitoramento de cenário e avaliados os resultados. A composição do comitê será feita por quatro representantes da SEE-DF com lotação nas áreas finalísticas, dois representantes da SSP-DF, um representante da PMDF e um representante do CBMDF. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Educadores do Pará e Rio Grande do Norte conhecem o projeto
Os representantes vieram a Brasília para um encontro no ministério sobre a implementação do programa nos estados. Foto: Maurício Araújo/SSP Representantes da Associação de Pais e Alunos do estado do Rio Grande do Norte e do Conselho Estadual de Educação do Pará conheceram, na manhã desta quarta-feira (22), os detalhes do projeto de Gestão Compartilhada dos Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal (CCMDF). O modelo do DF é pioneiro no país e será utilizado como base do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação (Pecim/MEC). Os representantes vieram a Brasília para um encontro no ministério sobre a implementação do Pecim nos estados. De acordo com o coronel Alexandre Lima Ferro, titular da Subsecretaria das Escolas de Gestão Compartilhada (Segecom), vinculada à Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF), o DF é referência para a iniciativa do MEC. “Participamos de várias reuniões no MEC e o retorno foi muito positivo. Em alguns estados já existem colégios com gestão militar, porém o nosso se diferencia pela gestão conjunta com a Secretaria de Educação e pelo diálogo com todos os atores envolvidos no processo, como pais, alunos, professores e representantes dos sindicatos”. Para a professora e secretária da Associação de Pais e Alunos das Escolas Públicas e Particulares do Rio Grande do Norte, Erika Sena, a implementação do modelo na escola municipal Veríssimo de Melo, no bairro de Felipe Camarão, em Natal, será feito com muito diálogo. “Conhecer a forma de gestão no DF, já discutida e em processo de consolidação, é muito importante para que as comunidades escolares dos outros estados entendam o Pecim e conheçam os benefícios do projeto na formação dos jovens, principalmente os mais vulneráveis”. A participação dos pais de alunos na implementação das escolas cívico-militares no DF foi muito importante para que a proposta desse certo, ressaltou o coronel Lima Ferro. “Quando iniciamos o projeto piloto, que eram quatro escolas, os pais foram os primeiros a apoiar a iniciativa. Os professores vieram em seguida”, explicou. O coronel destacou, ainda, que a eficiência do modelo e os benefícios imediatos na vida dos alunos, principalmente na segurança, alavancaram o projeto no DF. Escolha dos colégios No Distrito Federal a escolha dos colégios é feita, inicialmente, pelo cálculo do Índice de Vulnerabilidade Escolar (IVE), que analisa dados como índices do Ideb, taxa média de reprovação e o índice de abandono escolar de cada unidade de ensino, assim como taxas de violência na região. Além desses índices, é feita também uma consulta à comunidade escolar, para saber se ela é favorável ou não à implementação da Gestão Compartilhada. O DF possui hoje nove colégios de gestão compartilhada e outros três em processo de implementação, dois deles por meio do Pecim. A meta do governo do DF é implementar dez unidades deste tipo por ano, totalizando 40 ao fim de 2022. O objetivo é, entre outros, o de criar um ambiente seguro e propício ao aprendizado e à construção do conhecimento. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Alunos da rede pública terão direito a uniforme grátis
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) autorizou, na tarde desta terça-feira (21), a licitação para compra de uniformes dos estudantes da rede pública da capital. Por unanimidade, a corte decidiu pela continuação do processo, garantindo aos alunos roupas escolares completas e gratuitas desde a pré-escola até a educação de jovens e adultos. Com a medida, 456 mil estudantes serão beneficiados. Segundo os conselheiros, a continuidade do processo será condicionada a alguns ajustes, como “os valores de referência apresentados pela própria jurisdicionada, ancorados somente em preços públicos, no patamar de R$ 22,58 e R$ 22,26, respectivamente, para os itens short-saia e bermuda”. Também ficam estabelecidas a possibilidade de formação de consórcio a partir de Microempreendedores Individuais (MEI) e a devida republicação do edital. [Numeralha titulo_grande=”456 mil alunos” texto=”da rede pública receberão uniformes gratuitos” esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa do governo local é inédita e atende a um compromisso do programa de governo. Em gestões anteriores, o uniforme completo só foi fornecido a beneficiários de programas sociais para famílias de baixa renda. Os demais alunos, que são a grande maioria, pagavam pelas peças. O investimento é estimado em R$ 120,9 milhões, mas a expectativa é de que o valor seja reduzido durante os lances do pregão. Distribuição Por uma questão de logística, a entrega será gradativa. Os primeiros uniformes chegarão aos alunos até o mês de abril. No começo do ano letivo as escolas deverão apurar as numerações de roupa e calçado dos estudantes e enviar às Coordenações Regionais de Ensino (CREs). À medida que a Secretaria de Educação receber as informações de cada CRE, serão emitidas ordens de serviço para a empresa vencedora do certame. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por sua vez, a empresa, a contar da emissão das ordens, terá até 60 dias para entregar os uniformes à pasta. Por isso, quanto mais antecipadamente as escolas levantarem tais informações, mais rapidamente os alunos receberão os uniformes. Os 16 mil beneficiados pela Gestão Compartilhada, projeto conduzido pela Secretaria de Educação em parceria com a Secretaria de Segurança Pública, receberão uniformes próprios. A data da entrega dos uniformes aos estudantes será divulgada posteriormente.
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GDF garante uniforme gratuito a partir da pré-escola
Por determinação do governador Ibaneis Rocha, todos os estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal receberão uniforme escolar completo, gratuitamente, a partir da pré-escola. O benefício para os 456 mil estudantes inclui a educação especial e a de jovens e adultos. O kit é composto por duas bermudas, dois shorts-saia, uma calça comprida, um casaco de capuz, três camisetas de manga curta e um par de tênis (veja abaixo a ilustração de cada uniforme). A iniciativa é inédita e atende a um compromisso do programa de governo. Em gestões anteriores, o uniforme completo só foi fornecido a beneficiários de programas sociais para famílias de baixa renda. Os demais alunos, que são a grande maioria, pagavam pelas peças. O investimento decorrente da gratuidade é estimado em R$ 120,9 milhões. A expectativa é de que o valor seja reduzido durante os lances do pregão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por uma questão de logística, a entrega será gradativa. Os primeiros uniformes chegarão aos alunos até o mês de abril. No começo do ano letivo as escolas deverão apurar as numerações de roupa e calçado dos estudantes e enviar às Coordenações Regionais de Ensino (CREs). À medida que a Secretaria de Educação (SEEDF) receber as informações de cada CRE, serão emitidas ordens de serviço para a empresa vencedora do certame. Por sua vez, a empresa, a contar da emissão, terá até 60 dias para entregar os uniformes à SEEDF. Por isso, quanto mais antecipadamente as escolas levantarem as informações, mais rapidamente os alunos receberão os uniformes. Os 16 mil beneficiados pela Gestão Compartilhada, projeto conduzido pela SEEDF em parceria com a Secretaria de Segurança Pública, receberão uniformes próprios. A data da licitação, bem como da entrega dos uniformes aos estudantes, será divulgada posteriormente. Os uniformes: * Com informações da Secretaria de Educação
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Um hino que Brasília ganhou na primeira infância
Tempos gloriosos de uma capital federal que começava a nascer: Neusa França, pianista recém-chegada do Rio de Janeiro, já marcava presença na cidade | Fotos: Arquivo pessoal Em meio à política desenvolvimentista do presidente Juscelino Kubitschek – de incentivar o progresso econômico do país por meio da industrialização –, surgiu a primeira homenagem oficial a Brasília. Antes mesmo de a cidade em forma de avião ser inaugurada, alguém já imaginava e compunha uma melodia para ela. Enquanto aqui no quadradinho todos trabalhavam na finalização da capital federal, no Rio de Janeiro, a já consagrada pianista Neusa França dava asas à imaginação e criava a canção que se tornaria o Hino Oficial de Brasília. A inspiração surgiu durante um trajeto de ônibus de Ipanema à Lapa, onde ficava a Escola Nacional de Música. Foi durante esse percurso que ela esboçou os primeiros acordes da música, informa o livro Neusa França: Um Hino de Amor a Brasília, de Dib Franciss e Jaci Toffano. História resgatada Neusa França (segunda a partir da esquerda), em audição com a consagrada pianista Magdalena Tagliaferro Neusa era amiga próxima de Victor Nunes Leal, então ministro-chefe da Casa Civil, e da mulher dele, Julimar. Com versos de Geir Nuffer Campos e música de autoria da pianista, o hino, logo no início, afirma: “Todo o Brasil vibrou, e nova luz brilhou, quando Brasília fez maior a sua glória. Com esperança e fé, era o gigante em pé, vendo raiar outra alvorada em sua história.” Mais adiante, a música sinaliza: “(…) e o candango sorri feliz — símbolo da força de um país”. O professor Dib Franciss fez sua dissertação de mestrado na Universidade de Brasília (UnB) a partir da obra de Neusa França, e seu material de estudo, posteriormente, virou um livro. Para ele, os hinos são símbolos pátrios que vão além do aspecto cívico. “O Hino de Brasília é um resgate de sua história”, afirma. “Está intimamente ligado com o sonho de Brasília e fala do candango construindo a cidade e de seu sonho no coração”. Em diferentes entrevistas concedidas ao longo de sua vida, Neusa França sempre comentava: “Fiz um hino curto. Queria que fosse uma música fácil de as pessoas aprenderem e não igual ao Hino Nacional, que é longo e constantemente assassinado por quem o canta”. [Olho texto=” “Fiz um hino curto. Queria que fosse uma música fácil de as pessoas aprenderem e não igual ao Hino Nacional, que é longo e constantemente assassinado por quem o canta”” assinatura=”Declaração de Neusa França em diversas entrevistas ” esquerda_direita_centro=”direita”] Chegada a Brasília Professora, pianista e compositora, Neusa França nasceu em Campos, no Rio de Janeiro, em 7 de dezembro de 1920. A pioneira musical do quadrilátero que se tornou a capital do país esteve pela primeira vez em Brasília em 1958, para participar de um estágio destinado a professores. Em 1960, veio de mudança com o marido, Oswaldo França, e três filhos. Em Brasília, continuou sua carreira como professora, pianista, compositora e regente de coros. Ela foi uma das fundadoras da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, além de pioneira do ensino do piano no Distrito Federal. “Brasília para mim é como um filhinho”, conta Neusa em seu diário, um pequeno bloco de anotações onde costumava escrever sobre sua rotina desde o momento em que desembarcou na capital, e cuja transcrição foi feita no estudo do professor Dib. “A gente vê nascer, ir para a escola, se formar, fazer mestrado e doutorado”. Na época em que redigia suas primeiras impressões sobre a cidade, ela já marcava presença na vida cultural e educacional do DF. “A casa dela era um polo irradiador de cultura, onde recebeu Jacob do Bandolim, Tia Amélia, Avena de Castro e Nelson Freire”, conta o professor, que participou de várias apresentações com a pianista. “Os saraus na casa dos Franças não tinham hora para acabar. Neusa fez o primeiro recital de piano da nova capital, Brasília.” Oficialização do hino O hino oficial da cidade nascida do sonho de Dom Bosco foi analisado e aprovado em 1960, posteriormente tendo sido adotado, em caráter oficial, por meio do decreto 51.000, de 19 de julho de 1961, assinado por Jânio Quadros e Brígido Tinoco. Em 19 de julho de 1961, o hino foi oficializado de forma unânime por uma comissão do Ministério da Educação e Cultura (MEC, à época). No livro de Dib Franciss, Neusa afirma que o decreto presidencial que oficializou o Hino de Brasília foi o último assinado pelo presidente João Goulart antes de ele ser deportado. Compuseram a banca para a aprovação do Hino Oficial de Brasília Ademar Alves da Nóbrega, afilhado de Villa-Lobos; o crítico musical Itiberê da Cunha; o maestro, compositor e professor de harmonia José Siqueira; o maestro Eleazar de Carvalho; o professor de Harmonia do Conservatório Villa-Lobos Humberto Gonçalves e, por fim, o pianista, regente e compositor Francisco Mignone. A peça musical foi apresentada pela primeira vez em 16 de maio de 1960, durante a inauguração do Centro de Ensino Médio Caseb (Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília), a primeira escola da capital, durante solenidade à qual compareceram o presidente Juscelino Kubitschek e outras autoridades. A primeira gravação O primeiro registro fonográfico do hino, conta Dib Franciss, ocorreu em 1986, em uma fita cassete. Participaram da gravação músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, da qual Neusa também era integrante, sob a regência do maestro Claudio Santoro. Por iniciativa da Secretaria de Cultura do GDF, em 1990, foi feita uma gravação em homenagem a Brasília reunindo 30 composições, entre elas o Hino de Brasília. Sob a regência do maestro Silvio Barbato, o registro ganhou formato de LP, tendo sido gravado como DC em 1998. O intuito da Secretaria de Cultura foi tornar o hino oficial conhecido pela sociedade, em especial nas escolas da rede pública de ensino. Em um dos trechos do livro, Franciss descreve que, durante um curso de formação de professores, Neusa convenceu todos os participantes a entoarem o Hino de Brasília, à época ainda não oficializado. O autor também cita uma declaração da pianista informando que “nos colégios, toda segunda-feira, havia o hasteamento da bandeira, a execução do Hino Nacional e do Hino de Brasília”. Neusa faleceu em março de 2016, aos 95 anos, na capital federal. Compôs mais de 15 hinos, dos quais dez levam o nome Brasília no título. Segundo a portaria elaborada em conjunto pelas secretarias de Educação (SEE) e de Segurança Pública (SSP) para regulamentar as escolas de gestão compartilhada, o Hino de Brasília será ensinado nas instituições públicas de educação.
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Após um ano, gestão compartilhada transforma vidas e abre caminhos no ensino do DF
O tenente Mário Vitor Barbosa e o diretor Márcio Faria comemoram os bons resultados da gestão compartilhada no CED 308, no Recanto das Emas | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Antes de assumir o posto de xerife de turma em 2019, a rotina do estudante José Almir da Costa Lima era a de “tocar o terror”, como ele mesmo diz, no Centro Educacional 01 da Estrutural. As brigas com os colegas e a desobediência aos professores eram constantes – mau comportamento que se repetia dentro de casa. Até que em fevereiro o pré-adolescente, hoje com 13 anos, imerso em uma realidade dominada pela violência e pela falta de segurança, passou a conviver com a Polícia Militar do Distrito Federal. É que naquele mês o Governo do Distrito Federal (GDF) deu início à gestão compartilhada. Uma das boas novidades da nova gestão, o projeto desenvolvido pelas secretarias de Educação e de Segurança Pública vem mudando a realidade de estudantes em situação de vulnerabilidade de escolas com baixa pontuação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). [Olho texto=”“Em qualquer lugar que eu vá recebo o pedido de aumentar o número de escolas compartilhadas”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Prestes a completar um ano desde as primeiras implementações, os resultados colhidos são positivos. E os avanços comemorados por diretores, professores, pais e, principalmente, pelas partes mais interessadas: os alunos. “Aqui eu arranjava briga com todo mundo e em casa era atentado, respondão e não queria fazer nada para ajudar minha mãe. Hoje atendo ao que ela pede e não crio mais confusão na escola”, admite o estudante José Almir, que percebeu no papel de liderança seu divisor de águas para a mudança de comportamento – ele quer ser policial militar. “Vi o quanto é difícil lidar com quem desobedece as normas.” Efetivo A média de militares nas escolas onde há gestão compartilhada é de oito policiais por turno – muitos com passagem pelo Batalhão Escolar. Eles cuidam desde a recepção dos alunos na entrada da aula até a reunião com pais de estudantes advertidos. Uma viatura fica no estacionamento da escola, à disposição para qualquer eventualidade. Até os mais experientes perceberam que a dinâmica é desafiadora, apesar de compensatória. No CED 01 da Estrutural já teve caso de professora ameaçada de morte e posse de armas brancas e de fogo por alunos, escondidas em mochilas, além do consumo de drogas em banheiros e outras dependências. Já casos de furtos e assaltos dentro e nos arredores da escola eram parte da rotina e o rendimento escolar, cada vez mais baixo. “Nossa missão é quebrar o ciclo de mentiras, violência e agressões a que muitos meninos e meninas estão acostumados e introduzir um sistema de normas que os alunos possam levar para a vida inteira”, conta o major da PM Lobato Marques, comandante do turno da tarde na Estrutural. Pontualidade A melhora na disciplina é evidente, garantem os educadores. Como há advertências e punições ao descumprimento de horário ou ao uso inadequado do uniforme, a pontualidade e o cuidado com a higiene pessoal também mudaram. “Lidamos com uma comunidade carente onde, muitas vezes, falta o básico dentro de casa, inclusive carinho e atenção. Temos alunos que vivem em áreas de invasão, onde os recursos são ainda mais limitados e precários”, explica a diretora da unidade de ensino, Estela Accioly. As unidades sob gestão compartilhada: Estela, que antes tinha a sala diariamente cheia de alunos subordinados e advertidos, agora tem tempo para as funções primordiais do cargo. “Já consigo trabalhar no conselho de classe, cuidar da prestação de contas da escola, atender pais de alunos e participar do planejamento pedagógico. É outra realidade”, comemora. Já a pedagoga Deborah Lucila, professora de uma turma do 5º ano, no início resistiu à chegada da PM no CED 01. Ela temia falta de liberdade para trabalhar. “O que nunca aconteceu”, garante. Ela avalia que, ao deixar o controle da disciplina sob responsabilidade dos policiais militares, os professores perdem muito menos tempo chamando a atenção ou controlando a turma. Resultado: conseguem focar no repasse do conteúdo. “Era desanimador e cansativo. Hoje não é mais.” Fim do medo A dona de casa Delma Gomes de Oliveira tinha medo de mandar o filho Bruno, de 17 anos, para o Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas. Moradora da região, ela temia pela segurança do filho, exposto à violência, a assaltos e ao consumo de drogas na porta da escola. Estudante do 7º ano, ele tinha notas baixas em 2018. No ano passado, já apresentou rendimento muito maior. “Até na rua quando as pessoas me veem com um uniforme da escola me abordam de maneira diferente e respeitosa”, orgulha-se. O CED 308 tem aulas de música e canto no contraturno, além de ordem unida. Um suporte dado pelos policiais, que se unem inclusive para arrecadar tênis para crianças que estavam indo para a escola de chinelo. A realidade social dos estudantes na unidade de ensino merece atenção. Segundo o tenente Mário Vitor Barbosa, coordenador da equipe de policias do turno da manhã, de 40% a 60% dos alunos têm um dos pais recolhidos em presídios ou em regime semiaberto. “A violência na comunidade é muito presente”, resume o militar. Segurança e tranquilidade nas unidades escolares levam ao bom rendimento dos alunos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Apesar de sua experiência com estudantes em sua passagem pelo Batalhão Escolar do Distrito Federal, o tenente, pais de três filhos, diz estar vivendo um grande aprendizado. “No começo eu ia para casa ansioso, acelerado, com vontade de ver logo os resultados. Até perceber que, na educação, eles não vêm de um dia para o outro. É preciso ser persistente, repetir sempre os comandos e os ensinamentos – e percebo isso, inclusive, com meus filhos. Ao longo de quase um ano, percebo e comemoro nossos avanços.” Orgulho do diretor Márcio Faria, a mudança no comportamento de estudantes indisciplinados é evidente. Seu tempo de trabalho, antes dominado por controlar infrações escolares e se preocupar com os casos de violência dentro e nos arredores da unidade, hoje já são voltados para o plano educacional. “[A gestão compartilhada] é o maior projeto que já vi. Não só de resgate educacional, mas social, valorizando as famílias, as crianças e a sociedade”, elogia. Como funciona O projeto de gestão compartilhada nas escolas do DF já aplicado em outros estados. Recentemente lançado em âmbito nacional pelo Ministério da Educação, trata-se de um modelo simples: melhorar o rendimento escolar de estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio por meio da disciplina e da segurança. Tudo isso envolvendo a comunidade, estimulando a participação dos pais na vida escolar dos seus filhos e auxiliando os professores na condução dos alunos – sem interferência alguma dos policiais no conteúdo ditado por docentes em sala de aula. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No primeiro semestre no ano passado quatro unidades de ensino aderiram ao projeto. No segundo, mais quatro e em 2020 o trabalho compartilhado entre educadores e a Polícia Militar chega a 12 escolas – duas delas geridas pelo Ministério da Educação. Entusiasta, o governador Ibaneis Rocha considera a gestão compartilhada “um projeto vitorioso”. A ideia do governador é chegar a 40 unidades de ensino até o final do mandato e incluir a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros no projeto. “Você notou que praticamente não há mais oposição? Em qualquer lugar que eu vá recebo o pedido de aumentar o número de escolas compartilhadas. Em todas as que adotaram este regime o índice de violência e instabilidade caiu na mesma proporção em que subiram os índices de aproveitamento escolar”, comparou Ibaneis.
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