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Contribuições para livro sobre a história de Sobradinho podem ser enviadas até o dia 31

Sobradinho, também conhecida como Cidade Serrana, fundada em 13 de maio de 1960, vai ganhar um livro dedicado à sua história. Com lançamento previsto para o dia 31 de outubro, a publicação vai reunir relatos, fotografias e memórias afetivas enviadas por pessoas que fizeram e ainda fazem parte da história de Sobradinho. O livro será o primeiro dedicado exclusivamente às memórias de Sobradinho; população pode enviar contribuições até o dia 31 de agosto | Foto: Arquivo/Agência Brasília Interessados podem enviar contribuições até o dia 31 de agosto pelo Instagram oficial do projeto @historiasdesobradinho. Com cerca de 68,5 mil habitantes, segundo a Codeplan, a cidade que nasceu junto com Brasília, berço de sonhos e recomeços, terá suas memórias resgatadas a partir das experiências de quem ajudou a construir sua identidade. O livro também trará dados gerais sobre a cidade, obtidos a partir de pesquisas em monografias, registros da imprensa e outras publicações já existentes. A iniciativa é do Instituto Latinoamérica (IL), com produção da LL Produções e parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). [LEIA_TAMBEM]Além de valorizar a oralidade e a experiência dos primeiros moradores e famílias tradicionais da cidade, o projeto também terá ações voltadas à acessibilidade. Está prevista a produção de uma versão pocket em braille, com trechos selecionados do conteúdo, além da adaptação parcial do livro para o formato de audiolivro, contemplando pessoas com deficiência visual. O livro terá distribuição gratuita em escolas, bibliotecas, centros culturais e espaços comunitários de Sobradinho e do DF. O Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) também participa da iniciativa, contribuindo com parte de seu acervo. A obra será a primeira dedicada exclusivamente às memórias de Sobradinho e marcará a entrada da cidade no acervo oficial da memória do DF, tornando-se uma das primeiras das 35 regiões administrativas a se figurar na gaveta do guardião da história da capital. Além de ser um importante instrumento para estudantes, professores e pesquisadores, o livro também representa um gesto de valorização da identidade cultural local. É uma maneira de preservar a memória coletiva e difundir conhecimentos sobre os fatos, desafios e conquistas que moldaram a comunidade de Sobradinho ao longo dos anos. Serviço Livro Histórias de Sobradinho → Envio de materiais: até 31 de agosto → O que pode ser enviado: relatos pessoais, fotografias antigas, memórias afetivas, poesias ou cartas → Onde enviar: via Instagram do projeto - @historiasdesobradinho → Lançamento do livro: previsto para 31 de outubro  → Distribuição gratuita: em escolas, bibliotecas, centros culturais e espaços comunitários de Sobradinho e outras regiões do DF. *Com informações da Secec-DF

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City tour gratuito mostra história e beleza de Brasília a moradores e turistas

Brasília acaba de completar 65 anos e, de presente, moradores e turistas ganharam um city tour cívico gratuito, que resgata a beleza e a história da capital federal. O serviço foi inaugurado no último dia 19 e seria gratuito apenas na primeira semana — em comemoração ao aniversário da cidade. Mas, por determinação do governador Ibaneis Rocha, que esteve na viagem inaugural, o passeio será permanentemente sem custos. Os passeios de ônibus duram cerca de duas horas, passando por marcos históricos, culturais e arquitetônicos da cidade, e são acompanhados por guias profissionais de turismo | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os ônibus saem do estacionamento norte da Torre de TV, de terça-feira a domingo, em quatro horários: 10h, 12h, 14h e 16h30. Cada tour tem um limite de 36 pessoas. É preciso fazer um agendamento prévio na página da empresa Brasília Receptivo, mas também há possibilidade de encaixe, mediante disponibilidade de vagas. O percurso tem duração média de duas horas. O tour sobe o Eixo Monumental, vai para o Setor Militar Urbano, desce pela Esplanada dos Ministérios e retorna à Torre. No caminho, os passageiros podem contemplar alguns dos principais pontos históricos, culturais e arquitetônicos da capital, como a Catedral, o Congresso Nacional, a Praça do Buriti e a Praça dos Cristais. Todos os ônibus são cadastrados no sistema Cadastur e contam com acessibilidade. As visitas são acompanhadas por guias profissionais de turismo.   “Foi superesclarecedor, a gente adorou. O ônibus também foi uma opção bem confortável para passear com a bebê”, diz a historiadora Sarah Lima A iniciativa é fruto de parceria entre a empresa Brasília Receptivo e a Secretaria de Turismo do DF, que investiu R$ 5 milhões para capitanear o acesso livre por meio de um chamamento público. "Já era um desejo meu e do governador Ibaneis Rocha retomar o tour cívico, para que moradores e visitantes pudessem conhecer a história da capital por meio de um passeio em ônibus, com um guia de turismo capacitado, explicando os principais pontos e atrativos da cidade. Brasília é uma cidade com vocação turística, e o nosso trabalho é dar visibilidade a toda a sua história e aos atrativos que tem a oferecer", apontou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Eliete de Carvalho, com os filhos Gabriel e Luísa, aprovou o passeio: “É uma ideia muito legal. Foi sensacional” Até a última sexta-feira (25), 283 pessoas haviam feito o passeio. “Tem sido um sucesso total, como esperado. A gente vislumbrava esse sucesso já, porque era um produto que faltava em Brasília, uma cidade tão cívica, tão monumental, um museu a céu aberto”, destacou a diretora-executiva da Brasília Receptivo, Karine Câmara. “Brasília precisava e tem que ter realmente essa função. Nós vamos em todas as capitais do mundo e temos isso. E a gente precisa ter e, de fato, mostrar e mostrar isso principalmente para as nossas crianças. As pessoas precisam crescer com essa cultura e com essa paixão por Brasília e, assim, a gente melhorar a nossa civilidade”, acrescentou. [LEIA_TAMBEM]O passeio vem sendo aprovado, de fato, tanto por quem mora quanto por quem visita o DF. Tales Pedrosa, de 31 anos, por exemplo, vive em Brasília há um ano e decidiu fazer o passeio com a mulher, Sarah Lima, 29, e a filha, que vieram de Recife (PE) para visitá-lo. “Nós somos historiadores, então a gente acha importante, nos lugares que a gente visita, conhecer um pouco da história, entender. Acho que, para a gente entender uma cidade que a gente está morando ou visitando, a gente precisa passear por ela”, ressaltou ele. “Foi superesclarecedor, a gente adorou. O ônibus também foi uma opção bem confortável para passear com a bebê”, emendou ela. Já a assistente administrativo Eliete de Carvalho, 45, mora na capital há mais tempo, mas aproveitou a oportunidade de mostrar a cidade para os filhos, Gabriel e Luísa. “Durante os eventos do aniversário de Brasília, a gente viu a divulgação do city tour, aí eu logo entrei no site e marquei, porque a gente mora aqui há muito tempo, mas meus filhos não conheciam”, contou. “É uma ideia muito legal. Foi sensacional”, arrematou.

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Da Fundação à Secretaria de Educação: As transformações da rede de ensino do DF

Mesmo antes da inauguração de Brasília, em 1960, o sistema educacional da futura capital já começava a ganhar forma. De lá para cá, a rede pública do Distrito Federal passou por profundas transformações, acompanhando o crescimento da cidade. Hoje, com 14 Regionais de Ensino, a Secretaria Educação do Distrito Federal (SEEDF) celebra a diversidade e a expansão contínua da rede. Dois momentos da Escola Classe da 108 Sul – em 1965, quando a FEDF havia acabado de passar para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC), e nos dias atuais | Foto: Arquivo Público do DF e Felipe de Noronha/SEEDF Antes da transferência da capital para o Planalto Central, já havia escolas em localidades que seriam incorporadas ao DF, como Planaltina e Brazlândia – núcleos que serviram de base para o que viria a se tornar uma estrutura educacional abrangente. Esse sistema começou a se organizar formalmente em 1956, com a criação do Departamento de Educação e Difusão Cultural, vinculado à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). No ano seguinte, o educador Anísio Teixeira elaborou um plano estruturante para o ensino público de Brasília, prontamente aprovado e encaminhado à Novacap para execução. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal Em 1959, o Decreto nº 47.472 instituiu a Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília (Caseb), responsável temporariamente pela gestão da educação. Com foco especial na implementação do ensino médio, a Caseb promoveu um concurso nacional para a seleção de professores, atraindo 59 profissionais de diversas regiões do país. Como resultado, foi inaugurado em 16 de abril de 1960 o Centro de Ensino Médio (CEM) Caseb. Poucos meses depois, a Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF) foi criada pelo Decreto nº 48.297, de 17 de junho de 1960, sendo oficialmente instalada em 29 de setembro do mesmo ano. Inicialmente vinculada à Superintendência Geral de Educação e Cultura, a fundação passou para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC) em dezembro de 1964, em decorrência de reformas administrativas. A professora aposentada Maria Lúcia Pereira, de 72 anos, relembra com carinho os primeiros tempos: “Comecei a dar aulas em 1974, quando a Fundação Educacional estava em pleno funcionamento. Era uma época de pioneirismo: poucos recursos, mas muito entusiasmo. Os concursos eram rigorosos, com candidatos de todo o Brasil”. Transformações Com o avanço da capital e as mudanças nas demandas educacionais, a estrutura administrativa também precisou evoluir. Em 1986, a SEC foi desmembrada, dando origem à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), agora com gestão própria. Já em 1999, a Lei nº 2.294 autorizou a extinção da FEDF, cujas funções foram definitivamente incorporadas pela SEEDF no ano 2000. Renata Teixeira de Lima tem mais de três décadas dedicadas à educação pública do DF. Sua trajetória começou em 1991, aos 17 anos, quando ingressou no sistema. “Formei-me no magistério pela Escola Normal de Taguatinga e, assim que terminei o curso em dezembro, me inscrevi no concurso público”, conta. Aprovada, foi nomeada em maio de 1993 e assumiu seu primeiro cargo na FEDF, na Regional de Ensino da Ceilândia, onde atuou por 13 anos. Quando Renata Lima, servidora da Secretaria de Educação ingressou no sistema educacional, em 1991, o processo de transição da FEDF para a SEEDF já havia iniciado | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Ela acompanhou de perto mudanças significativas na gestão educacional. “A transição da FEDF para a Secretaria de Educação foi muito mais do que uma mudança de nome”, analisa. “Saímos de um modelo extremamente centralizado e burocrático para uma estrutura mais ágil, capaz de responder melhor aos desafios”. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal – estrutura que se mantém até hoje. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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525 anos após chegada dos portugueses, cruz da primeira missa no Brasil marca presença na Catedral de Brasília

Foi em um 22 de abril que os portugueses chegaram ao Brasil. Quatro dias mais tarde, eles celebraram a primeira missa no país, tendo no altar uma cruz que, 525 anos depois, chegou a Brasília. Nesta terça (22), o artefato esteve à vista do público, em uma celebração na Catedral Metropolitana, presidida pelo bispo auxiliar da capital, dom Vicente Tavares. Símbolo da fé cristã que acompanhou o descobrimento do Brasil, o artefato religioso de mais de 500 anos pôde ser visto em celebrações especiais | Fotos: Tony Oliveira /Agência Brasília A cruz está em peregrinação por cidades portuguesas e brasileiras para comemorar o jubileu da primeira missa. O primeiro dia do símbolo religioso na capital federal foi justamente no aniversário da cidade, 21 de abril, quando também houve uma missa na Catedral Metropolitana. Na manhã desta terça, a peça esteve na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de onde foi levada a uma sessão solene no Congresso Nacional. Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF: “No ano de 2025 a gente ter essa cruz aqui é um refrigério para a alma, é um combustível de fé” “Quando a gente vê, no dia de hoje, a cruz que esteve na primeira missa no Brasil adentrando o Congresso Nacional, adentrando o Palácio do Planalto, estando aqui na Catedral, que tem toda essa simbologia para o mundo — a Catedral emana o leite-mel espiritual para o mundo inteiro, assim como já houve a profecia de Dom Bosco —, eu digo que não foi uma coincidência”, afirmou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “Deus oportunizou esse momento, então é uma sensação muito forte, os sentimentos realmente ficam aflorados de estar diante dessa cruz, que data de 1500”, complementou Mayara, que acompanhou a celebração junto a deputados federais da frente parlamentar católica. “No ano de 2025 a gente ter essa cruz aqui, com certeza, é um refrigério para a alma, é um combustível de fé.” Padre Omar Raposo: “A gente percebe a itinerância da cruz da primeira missa no Brasil como uma oportunidade de estabelecer uma conexão em torno dos valores em que a gente acredita. O povo brasileiro é um povo resiliente, é um povo trabalhador e é um povo que sabe muito bem carregar a sua cruz” A peregrinação é organizada pelo Movimento Brasil com Fé, junto ao Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor e o Instituto Redemptor. “A gente percebe a itinerância da cruz da primeira missa no Brasil como uma oportunidade de estabelecer uma conexão em torno dos valores em que a gente acredita”, destacou o padre Omar Raposo, reitor do Santuário Arquidiocesano do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ). “Pensando nessa itinerância, a gente pensa também na oportunidade que é gerada – de levar uma mensagem de paz, de amor, de afeto. O povo brasileiro é um povo resiliente, é um povo trabalhador e é um povo que sabe muito bem carregar a sua cruz”. A aposentada Iris da Mata fez questão de presenciar o momento: “É uma comemoração e tanto, é muito especial” Fiéis encheram a Catedral para aproveitar a oportunidade de contemplar o artefato histórico. “É uma comemoração e tanto, é muito especial”, enfatizou a aposentada Iris da Mata, que foi à missa acompanhada pelo marido, Luiz Carlos da Mata. “Tem uma simbologia para o Brasil, significa demais para nós, católicos que somos. Temos muito respeito pelos 525 anos dessa cruz”, emendou ele. O jardineiro José Mendes aproveitou a folga para ir à celebração: “É uma emoção muito grande, uma alegria estar aqui” Já o jardineiro José Mendes, que mora no Riacho Fundo II, aproveitou o dia de folga para poder ver a cruz: “Resolvi vir porque a gente viu anunciando na TV que ia acontecer essa missa aqui. É uma emoção muito grande, uma alegria estar aqui”. Roteiro A cruz fica em exposição permanente na Sé de Braga, igreja mais antiga da Península Ibérica, aberta em 1089. O artefato deixou a cidade no dia 12 deste mês e, ainda em Portugal, passou por Fátima, Cascais, Almada e Lisboa. A chegada ao Brasil ocorreu na terça-feira (15), em São Paulo. Antes de vir a Brasília, a cruz passou por Cachoeira Paulista, Aparecida e Guaratinguetá, ainda no estado de São Paulo. Depois, seguiu para Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro e Maricá (RJ). Ainda nesta terça (22), ela embarca para Belém (PA). Depois, será a vez de Salvador (BA). Na data exata do aniversário de 525 anos da capital baiana, a cruz estará exposta em Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, local da chegada dos portugueses ao Brasil e onde foi celebrada a primeira missa. No dia 27, o artefato retorna a Braga.

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Brasília 65 anos: Primeira sede da Novacap, no Rio de Janeiro, testemunhou início do projeto da capital

“O Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, constituído de profissionais de reconhecida competência, está sob a chefia do engenheiro Oscar Niemeyer, um dos pioneiros da mais avançada arte arquitetural de nosso tempo.” Assim começa a reportagem Arquitetura e urbanismo da nova capital, sem autoria especificada e publicada na página 8 da primeira edição da Revista Brasília, em janeiro de 1957. Primeira sede da Novacap ficava no centro do Rio de Janeiro, que, à época, ainda era a capital do Brasil | Fotos: Ádamo Dan/Novacap O exemplar foi editado ainda no Rio de Janeiro, na primeira sede da Novacap, no centro da capital carioca. O local, uma sala de 54 m x 48 m, foi exatamente onde o gênio da arquitetura brasileira traçou as primeiras linhas que se transformaram em tudo que vemos atualmente em Brasília. “Pelas minhas pesquisas, havia também uma cobertura de onde Niemeyer ficava admirando as belas paisagens do Rio de Janeiro, como o Pão de Açúcar, para buscar inspiração para seu trabalho”, conta o presidente da comissão do Museu da Novacap, Claudimar de Souza. Vista do terraço da antiga sede da companhia; cobertura foi inspiração de Oscar Niemeyer Há duas semanas, uma equipe da companhia  voltou ao endereço e constatou que tanto o escritório quanto o terraço superior ainda existem. O prédio já foi usado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, atualmente, abriga a Procuradoria Regional da República da 2ª Região, do Ministério Público Federal. “Tive a surpresa de saber que essa sala foi o palco onde o imortal Niemeyer projetou Brasília, e isso, para mim, foi uma honra”, comenta o procurador-chefe da 2ª Região, Leonardo Cardoso de Freitas. “Essa parte da história liga diretamente duas das nossas capitais, uma que foi e a que é. É uma honra poder trabalhar nesse lugar tão privilegiado e historicamente tão importante.”  Criada no Rio de Janeiro em 1956 pelo presidente Juscelino Kubitschek, Novacap foi o primeiro escritório de gerenciamento da construção da nova capital do Brasil; atualmente, é sede da Procuradoria Regional da República da 2ª Região/RJ Federal A unidade está no local desde 2011, quando teve início uma profunda reforma de todo o espaço. A partir de 2019, toda a equipe da Procuradoria passou a ocupar, de fato, as salas. A cobertura, inspiração de Niemeyer, transformou-se em um requintado e agradável rooftop, uma espécie de área de convivência e lazer, para proporcionar aos servidores mais tranquilidade, aconchego e conforto. Apesar de estar em constante trânsito entre Rio de Janeiro e Brasília, o primeiro presidente da Novacap, Israel Pinheiro, também costumava despachar desse gabinete enquanto o colega arquiteto projetava a capital federal com o apoio do urbanista Lucio Costa, também pioneiro. “É uma forma de revisitar nossas raízes”, avalia o presidente atual da Novacap, Fernando Leite. “É o começo de tudo. No nosso cotidiano, caminhamos por estruturas que foram projetadas nessa sala. Historicamente, estamos voltando ao ponto de partida não somente da Novacap, mas da capital de todos os brasileiros.” Em Brasília A Novacap foi criada em 19 de setembro de 1956 pelo presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. A finalidade única era gerenciar e coordenar a construção da nova capital do Brasil. Por se tratar de uma empresa do Governo do Distrito Federal, a Novacap é o principal braço executor das obras de interesse do DF, e sua vinculação é direta com a Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). Ainda em setembro daquele ano, foi nomeada a primeira composição: Israel Pinheiro, presidente; Ernesto Silva, Bernardo Sayão e Íris Meimberg, diretores. O primeiro escritório situava-se à Avenida Almirante Barroso, 54, no centro do Rio de Janeiro. Em Brasília, a sede foi erguida onde hoje é a Administração da Candangolândia, ali permanecendo de 1956 a 1959.  Confira todos os exemplares da Revista Brasília.  *Com informações da Novacap  

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Guardião da história do Distrito Federal, Arquivo Público celebra 40 anos de existência

Brasília está prestes a completar 65 anos. Apesar da pouca idade, a capital federal tem uma história vasta, inclusive porque sua origem é bem anterior a 1960. E toda essa história está documentada no Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), órgão que celebra 40 anos de existência nesta sexta-feira (14). O Arquivo Público do Distrito Federal, instituição responsável pela preservação da memória da capital, comemora 40 anos nesta sexta (14) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Os 40 anos chegam em um momento em que o Arquivo Público se posiciona como uma das instituições de guarda e preservação de memória mais importante do país, até porque somos reconhecidos pela Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura] com o selo de Memória do Mundo. E nós também aproveitamos para celebrar a chegada de acervos que ajudam a integralizar, a contextualizar, a entender, a compreender a história de Brasília de uma forma mais ampla”, exaltou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Os acervos a que ele se refere são coleções particulares – que, agora, serão incorporadas ao Arquivo Público – de grandes protagonistas da história de Brasília, sejam pessoas ou espaços, como o Teatro Goldoni, Athos Bulcão, Oscar Niemeyer e Lucio Costa. O acervo deste último, aliás, veio após assinatura de acordo entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Casa da Arquitectura de Portugal, e inclui rascunhos inéditos do projeto original do Plano Piloto. Coleções particulares de grandes protagonistas da história de Brasília – como Athos Bulcão, Oscar Niemeyer e Lucio Costa – serão incorporadas ao acervo do Arquivo Público As celebrações dos 40 anos do ArPDF ainda contemplam outras ações, que seguirão até o fim do ano. Parte delas já foi divulgada – outras ainda serão anunciadas. Entre os destaques, estão a renovação da identidade visual do órgão, com uma nova marca para comemorar as quatro décadas; a intervenção artística nas fachadas da sede, com grafites que remetem à história e aos monumentos de Brasília; o lançamento de um box, em parceria com o Senac, com as cadernetas da Comissão Cruls – que, em 1892, promoveu a primeira jornada ao interior do país para delimitar o local onde seria erguida a nova capital; o lançamento de um livro com a história do Arquivo Público; e a criação da Comenda Ernesto Silva para homenagear pessoas e instituições que contribuíram para preservação da memória do DF. Haverá ainda uma mostra de cinema com as primeiras imagens da capital federal. “O Arquivo Público tem cerca de 1,1 mil rolos cinematográficos do nosso acervo que precisavam de digitalização e nós iniciamos esse processo de digitalização e vamos brindar a cidade com essas primeiras imagens da construção do Planalto Central. Vamos fazer isso em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e devemos fazer essa coletânea no Cine Brasília”, apontou o superintendente. Com um rico acervo, que inclui as plantas originais da construção de Brasília e carteiras de trabalho de funcionários que atuaram nas obras, o Arquivo Público é reconhecido pela Unesco com o selo de Memória do Mundo História Criado em 1985, por meio do Decreto nº 8.530, o Arquivo Público do Distrito Federal é vinculado à Casa Civil do DF e tem a responsabilidade de planejar e coordenar o recolhimento de documentos produzidos e acumulados pelo Poder Executivo local, assim como documentos privados de interesse público. No local, estão, por exemplo, documentos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), como as plantas originais da construção de Brasília, carteiras de trabalho de funcionários que atuaram nas obras e a ata do concurso para escolher o projeto do Plano Piloto. Foi essa coleção que rendeu ao ArPDF o selo da Unesco de Memória do Mundo, em 2007. “São riquezas enormes”, enfatizou o historiador Elias Manoel da Silva, que trabalha no local há 20 anos. “O Arquivo Público e Brasília são duas dimensões de uma só coisa. Enquanto a capital construída é o corpo físico, o Arquivo Público é a alma”, arrematou.

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DF e Portugal assinam acordo para partilhar acervo digital do urbanista Lucio Costa

O legado do arquiteto e urbanista Lucio Costa, presente na memória e na vida de Brasília, vai se perpetuar digitalmente para ser desfrutado. Em um esforço conjunto, o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Casa da Arquitectura de Portugal assinaram um acordo de cooperação para a partilha do acervo digital dele.  O governador Ibaneis Rocha se reuniu com os profissionais para assinar o acordo; acervo tem farto material sobre o arquiteto e urbanista, referência na criação de Brasília | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A assinatura do acordo ocorreu nesta terça-feira (18) no gabinete do governador Ibaneis Rocha, que conduziu a reunião com o diretor-executivo da Casa da Arquitectura (CA), Nuno Sampaio, a ministra da Cultura de Portugal, Dalila Rodrigues, o superintendente do Arquivo Público (ArPDF), Adalberto Scigliano, o secretário-executivo da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-do DF), Paulo Cesar Pagi Chaves, e a neta de Lucio Costa, Julieta Sobral.  “São mais de 3 mil documentos que serão trocados para ter aprimorada a memória da construção de Brasília. A população do DF ganha mais esse presente para a nossa cultura” Governador Ibaneis Rocha Para o governador Ibaneis Rocha, o acordo é importante por preservar a memória de quem, ao lado de Oscar Niemeyer e tantas outras pessoas, construiu uma das mais belas capitais do mundo. “O motivo desse encontro é importante para a história do DF”, declarou. “Está sendo feita a troca, assinamos esse termo de compromisso, um convênio entre Portugal e Brasília, para que a gente traga o acervo de Lucio Costa que estava junto da Casa da Arquitectura de Portugal”, complementou o governador. “São mais de 3 mil documentos que serão trocados para ter aprimorada a memória da construção de Brasília. A população do DF ganha mais esse presente para a nossa cultura.” O acordo, que envolve a Casa da Arquitectura e o ArPDF, tem como objetivo a disseminação e preservação de documentos essenciais à história do urbanista Lucio Costa, responsável pelo Plano Piloto de Brasília. A parceria visa a criar um acervo digital que reunirá plantas, esboços, correspondências, fotografias, publicações e outros materiais de relevância histórica e cultural, para facilitar pesquisas acadêmicas, exposições e intercâmbio de conhecimentos. Segundo o superintendente do ArPDF, o gesto compõe uma série de ações em comemoração aos 40 anos do Arquivo Público e dos 65 anos de Brasília. “Há três anos nós conversamos com a família, com a Casa de Arquitectura de Portugal, e sempre houve interesse mútuo em fazer com que esses acervos se encontrassem, porque eles se complementam; com isso, nós conseguimos oferecer à população do Brasil, de Brasília e também da Europa e do mundo um acervo completo e rico sobre Lucio Costa, que é um dos grandes nomes da arquitetura mundial”, afirmou.  “O Distrito Federal dá um passo importante na área de cooperação internacional para o resgate de sua própria história. Com este documento assinado hoje pelo governador Ibaneis Rocha, Brasília e Lisboa só têm a ganhar com o compartilhamento do acervo de Lucio Costa entre as duas cidades de forma mais célere e dinâmica”, apontou o secretário-executivo de Relações Internacionais, Paulo Cesar Chaves. Memória do DF Neta de Lucio Costa, Julieta Sobral ressaltou: “Essa união de memória é fundamental para que essa memória possa alcançar muitos outros países. Isso é muito importante” “Nós temos um acervo em particular de que eu gosto muito, que é um depoimento oral de Lucio Costa, de mais de duas horas, onde a gente pode escutar a voz do grande mestre, opinando sobre tudo em relação a Brasília”, complementa. “Além disso, temos fotos e também o documento da oficialização de Lucio Costa como vencedor do conjunto do Plano Piloto.” A neta de Lucio Costa, Julieta Sobral, lembrou que o acordo reforça o trabalho do arquiteto e de quem atuou com ele, e garante a proteção física dos documentos. Além disso, amplia os horizontes e as possibilidades de acesso ao material. “Para além da preservação digital, que já ocorre tanto no caso do Arquivo Público quanto na Casa da Arquitectura, é a difusão, porque o que está acontecendo aqui é muito importante: estão se construindo pontes num momento em que só há muros se levantando”, pontuou. “Então, essa união de memória é fundamental para que essa memória possa alcançar muitos outros países. Isso é muito importante, e eu estou muito feliz”. A ministra da Cultura de Portugal, Dalila Rodrigues, comemorou a iniciativa: “As memórias vivem desses gestos e, sobretudo, deste compromisso, desta proximidade de trabalhos conjuntos entre as várias instituições” Por sua vez, a ministra da Cultura de Portugal, Dalila Rodrigues, observou: “As memórias vivem desses gestos e, sobretudo, deste compromisso, desta proximidade de trabalhos conjuntos entre as várias instituições. E, neste caso, a área disciplinar da arquitetura é para Portugal e para o Brasil, para a Casa da Arquitectura e para Brasília, capital do modernismo, cidade de valor e de expressão universal, um ato muitíssimo importante. Reconhecer e trabalhar a área disciplinar da arquitetura é, sem dúvida nenhuma, o meio que vai fazer com que nós sejamos cada vez mais próximos e comprometidos. Estou muito contente por este momento”.  Legado de Lucio Costa A Casa da Arquitectura detém, desde 2021, o acervo pessoal de Lucio Costa, incluindo materiais que vão desde plantas e croquis até correspondências pessoais e publicações que registram quase um século de produção intelectual. O material oferece um olhar detalhado sobre a vida e obra do arquiteto, destacando a criação do Plano Piloto de Brasília, um marco no urbanismo mundial. Além disso, o acervo de Lucio Costa reflete sua trajetória pessoal, com documentos como álbuns de família, postais, mapas e outros objetos que revelam a riqueza da sua obra e do seu cotidiano. Já o Arquivo Público do DF possui um vasto conjunto de documentos provenientes de diversas fontes institucionais, como a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), abordando desde a construção de Brasília até os depoimentos históricos e materiais de órgãos ligados ao projeto da cidade. Intercâmbio e preservação O protocolo prevê um intercâmbio de conhecimentos, informações, documentos e experiências, com foco na preservação, guarda e difusão do acervo digital. A colaboração permitirá a criação de um repositório digital de fácil acesso para pesquisadores, estudantes e profissionais da área de arquitetura e urbanismo, além de impulsionar futuras exposições e eventos relacionados à história de Brasília e à obra de Lucio Costa. “Preservar a memória é muito importante para que todas as gerações possam usufruir e ver, saber quem é, conhecer a obra, visitar, enfim, conhecer a personalidade, conhecer o que foi a ideia inicial da construção do Brasília, uma cidade que é única” Nuno Sampaio, diretor-executivo da Casa da Arquitectura Diretor-executivo da Casa da Arquitectura, Nuno Sampaio destacou a importância da iniciativa: “É um acordo fundamental para permitir a troca de acervos digitais, aquilo que a Casa de Arquitectura tem sobre o Lucio Costa, que foi doado pela família, e tem vários elementos do acervo pessoal do Lucio Costa, entre eles o projeto-piloto de Brasília. Preservar a memória é muito importante para que todas as gerações possam usufruir e ver, saber quem é, conhecer a obra, visitar, enfim, conhecer a personalidade, conhecer o que foi a ideia inicial da construção do Brasília, uma cidade que é única”.  Acesso público e exposições A parceria entre a Casa da Arquitectura e o Arquivo Público do DF não se limita à preservação do acervo. A colaboração inclui o compromisso de compartilhar os documentos digitalmente, com o objetivo de facilitar o acesso a informações valiosas para a pesquisa acadêmica, além de contribuir para a valorização do patrimônio histórico.  A Casa da Arquitectura também tem vasta experiência na curadoria de exposições, como as mostras dedicadas ao arquiteto Paulo Mendes da Rocha, e estuda novas mostras sobre o legado de Lucio Costa.

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Arquivo Público lança cartilha especial para a reinauguração da Sala Martins Pena

Em celebração à reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) vai lançar uma cartilha que conta a história do maior conjunto arquitetônico de Oscar Niemeyer e um dos maiores equipamentos públicos culturais do Brasil. Para comemorar a reabertura do Teatro Nacional com a nova Sala Martins Pena, o Arquivo Público do Distrito Federal preparou uma cartilha digital com a história de um equipamento público que é um marco da cultura nacional | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O conteúdo foi preparado pela equipe do órgão para que a população possa conhecer mais sobre o espaço. Entre os temas abordados estão a previsão do teatro no plano de Lucio Costa, o projeto criado por Oscar Niemeyer, as várias etapas e inaugurações do equipamento público, a história de Claudio Santoro – que dá nome ao teatro desde 1989 – e uma entrevista com Oscar Niemeyer realizada na época da constituição do projeto. “Para comemorarmos, vamos presentear a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a população com uma cartilha eletrônica onde vai estar reunida toda a história do Teatro Nacional, desde a idealização até a conclusão. A população vai poder baixar isso no celular ou no computador, para entender um pouquinho mais da história do teatro. Esse vai ser o nosso presente”, explicou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Digitalizado, o documento poderá ser acessado por meio de um QR Code, que estará disponível nesta sexta (20), dia da cerimônia de reabertura da sala, ou pelo site do ArPDF.

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Estudantes do Guará aprendem filosofia e história em oficina com jogos de RPG

No Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, mais de 120 estudantes estão descobrindo novas formas de aprender ciências humanas e sociais. Por meio da oficina Distrito dos Dragões, os alunos do ensino integral utilizam as técnicas do RPG (role-playing game) para unir filosofia, história, geografia e sociologia em um cenário de jogo contextualizado no Distrito Federal. Projeto Distrito dos Dragões inova no repasse de conteúdos de filosofia, história e geografia a alunos do CEM 01 do Guará | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A iniciativa foi idealizada em 2023 pelo professor Gabriel Flausino e transforma as regiões administrativas em vilas e cidades mágicas, onde os estudantes, encenados por personagens, precisam resolver desafios que estimulam raciocínio lógico e trabalho em equipe. “O jogo gira em torno de missões, que precisam ser solucionadas com base em filosofia, história e geografia. Além de desenvolvermos esses conteúdos, conseguimos trazer outras habilidades para os alunos. Eles aprendem a trabalhar em equipe e a se comunicar melhor, por exemplo”, esclareceu o professor Gabriel Flausino. Durante a partida, os alunos criam personagens, enfrentam dilemas éticos e resolvem problemas que complementam aos conteúdos repassados dentro de sala de aula, tornando o ensino lúdico e prático. Para quem joga RPG há anos, participar do projeto Distrito dos Dragões tem tornado o aprendizado cada vez mais eficiente, como é o caso do estudante Marcelo Herbert, de 17 anos. Participando pela segunda vez do projeto, o aluno Marcelo Herbert diz que a abordagem lúdica facilita o aprendizado “Eu jogo RPG há mais de dois anos e já é minha segunda vez participando desse projeto do professor Gabriel. Eu gosto muito de praticar e trazer isso para dentro das escolas fez com que meu interesse por filosofia aumentasse. Eu sempre tive algumas dificuldades com matérias humanas, mas essa abordagem lúdica simplifica o assunto na minha cabeça”, elogiou o aluno do segundo ano do ensino médio. O jogo possui missões que precisam ser solucionadas com base em filosofia, história e geografia e que estimulam o trabalho em equipe, segundo o professor Gabriel Flausino, idealizador da iniciativa A facilidade para entender a dinâmica do RPG fez com que Marcelo se tornasse um multiplicador entre os colegas. Foi graças à ajuda dele que Ana Carolina da Silva, 15, conseguiu aprender as regras: “Eu nunca joguei. Eu tentei algumas vezes no passado, mas nunca deu certo. Quando entrei na escola e vi que tinha algo parecido, fiquei bastante interessada. Quem é iniciante consegue pegar rápido porque a turma é muito parceira e o professor explica direitinho também”. A estudante Ana Carolina da Silva passou a se interessar mais pela disciplina de filosofia depois que começou a participar da oficina “Eu era uma pessoa que não gostava muito da disciplina de filosofia, mas depois das aulas daqui comecei a ter mais interesse. A oficina Distrito dos Dragões nos ensina muito. Porque é um jeito que a gente aprende sem nem perceber”, concluiu Ana Carolina. Educação em tempo integral O CEM 01 do Guará é uma das 184 escolas de ensino integral do Distrito Federal, modalidade que atende mais de 55 mil alunos e que propõe uma formação além do currículo tradicional, com atividades culturais, sociais e científicas. Esse formato oferece aos estudantes oportunidades de desenvolvimento em múltiplas áreas, contribuindo especialmente para a redução das desigualdades educacionais e o fortalecimento das habilidades e competências para a vida. “A ideia dos projetos integrais é buscar alunos dessa forma, por meio de jogos e atividades diferenciadas, para trabalhar o conteúdo e estimular esse interesse pela disciplina”, defendeu a coordenadora do Ensino Médio em Tempo Integral do CEM 01 do Guará, Tatiara Porto Santos.  

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Projeto promove mais de 7 mil visitas guiadas gratuitas à Praça dos Três Poderes

O projeto Percaminho – Cidade Visitada está em seus últimos dias de atuação na Praça dos Três Poderes. Realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), a iniciativa promove visitas guiadas em diferentes pontos da praça, tendo como foco a história, política, arquitetura e simbolismo do local. As caminhadas são gratuitas e ocorrem de terça a sexta-feira, às 9h e às 17h30, e aos sábados e domingos, às 10h e às 17h. Os interessados podem participar até o dia 22 de outubro. Não é necessário agendamento prévio. O projeto, além de mediar o acesso aos principais símbolos e memoriais da Praça dos Três Poderes, inclui o Jogo da Democracia, uma atividade de tabuleiro interativa e educativa para todas as idades | Foto: Divulgação “Iniciativas como o Fundo de Apoio à Cultura são fundamentais para dar visibilidade a projetos que enriquecem não só a nossa cultura, mas a construção da nossa história. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) tem se debruçado para proporcionar mais acesso a linhas de fomento cultural e valorizar nossos fazedores de cultura”, afirmou o secretário Claudio Abrantes. O Percaminho é uma oportunidade para turistas e brasilienses explorarem os monumentos do Distrito Federal que simbolizam a história e a democracia brasileira. O projeto, além de mediar o acesso aos principais símbolos e memoriais da Praça dos Três Poderes, inclui o Jogo da Democracia, uma atividade de tabuleiro interativa e educativa para todas as idades, idealizada pela coordenadora pedagógica e também designer de jogos Janaína André. Para a mediadora Cecília de Souza, o projeto visa tornar os monumentos da capital federal mais conhecidos por turistas e brasilienses | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O projeto teve início em setembro de 2023 e tem o objetivo de promover o turismo cultural, com foco na preservação e valorização do patrimônio histórico de Brasília. “Criamos um jogo que une patrimônio e democracia, fugindo dos padrões tradicionais e trazendo conteúdos multimídia acessíveis por QR codes em português e inglês. A ideia é que encontremos parceiros para dar continuidade à iniciativa”, disse o coordenador-geral do Percaminho, Leonardo Hernandes. “A Praça dos Três Poderes em uma ampla visão política e histórica. A ideia é justamente promover essas mediações culturais livres. É aberto e gratuito para todas as idades. Desde setembro do ano passado, já atendemos cinco mil crianças de escolas públicas e duas mil pessoas de público espontâneo”, acrescentou a supervisora do programa educativo, Dani Neri. Para a mediadora Cecília de Souza, o projeto visa tornar os monumentos da capital federal mais conhecidos por turistas e brasilienses: “É muito importante o que fazemos aqui. Muitas pessoas chegam e não sabem o que há dentro dos museus. Então, o nosso trabalho é apresentar esses lugares e histórias para que saiam daqui sabendo um pouco mais do que quando chegaram”. Em casos de grupos com mais de 10 pessoas, é possível agendar visitas guiadas pelo telefone (61) 99664-8490.

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Lentes da Modernidade e projeto Jornada do Futuro celebram aniversário da Novacap

O mês de setembro marca o aniversário da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) que, em 2024, está completando 68 anos, sendo a empresa mais antiga de Brasília, antecessora à própria criação da capital federal. Para celebrar a data, duas mostras estão montadas dentro da própria instituição e ficam abertas ao público até meados de outubro. A exposição fotográfica “Lentes da Modernidade: a Novacap e o Distrito Federal” destaca a atuação da companhia em áreas como construção civil e paisagismo | Fotos: Kiko Paz/Novacap Uma delas, a exposição fotográfica “Lentes da Modernidade: a Novacap e o Distrito Federal” retrata as principais ações da companhia nos últimos anos, além de belas paisagens das regiões. Em 15 totens ao longo de uma avenida a céu aberto, quase 40 imagens dividem-se em painéis de 1,20 x 1,70 metro, onde é possível perceber detalhes impressionantes, como faíscas de máquinas, pólen de flores e muito mais. O projeto Jornada do Futuro, pensado para ser uma espécie de túnel do tempo, conta a história da Novacap ao longo das décadas por meio de fotos, vídeos, objetos e documentos históricos As obras são assinadas pelo fotojornalista Kiko Paz e pela fotógrafa Drica Ponce e retratam a arte urbana com foco na construção civil e na implantação de infraestrutura nas cidades por meio de ações da Novacap. “São peças que vão além do cunho artístico, pois elas prestam contas à comunidade sobre os investimentos em melhorias no DF”, explica Paz. “Temos registros, por exemplo, da obra no Teatro Nacional, que aguarda por esse serviço há uma década e é um marco cultural. Também destaca-se a beleza do paisagismo que enriquece a capital”, completa o profissional. Complementando a exposição, a Companhia traz o projeto Jornada do Futuro. Pensado para ser uma espécie de túnel do tempo, o espaço conta a história da Novacap ao longo das décadas por meio de fotos, vídeos, objetos e documentos históricos. Ao longo de uma galeria coberta, o espectador pode acompanhar a evolução da história enquanto segue o caminho. Serviço Lentes da Modernidade: a Novacap e o Distrito Federal e projeto Jornada do Futuro – Local: Novacap (em frente ao Espaço Multiúso Rubens Rezende Macarrão) – Endereço: Setor de Áreas Públicas, Lote B, s/n, SIA Sul (descida da Epia no sentido Candangolândia) – Horário: 9 às 17 horas – Entrada franca – Classificação indicativa livre *Com informações da Novacap

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Galeria de diretores-presidentes do Iprev-DF é inaugurada

O Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF) inaugurou, nesta sexta-feira (19), a galeria de diretores-presidentes do órgão. O espaço escolhido para marcar a trajetória da autarquia está situado na antessala da presidência do instituto. São 14 imagens dispostas em ordem cronológica de cada um dos dirigentes.  A galeria foi concebida como um reconhecimento ao trabalho dos gestores que, ao longo dos anos, conduziram o instituto e contribuíram para o seu crescimento e fortalecimento, garantindo o futuro dos mais de 70 mil aposentados e pensionistas do DF. Inauguração da exposição, na antessala da presidência do instituto, reuniu alguns dos gestores homenageados | Foto: Caio Aquino/Seec Na linha do tempo fazem parte da galeria dos diretores-presidentes Odilon Aires Cavalcante (17.7.2008 a 8.12.2009), Hudson Bruno Maldonado (9.12.2009 a 31.12.2010), Francisco Jorgivan Machado Leitão (7.1.2011 a 2.7.2012), Fernando Rodrigues da Silva (3.7.2012 a 31.12.2012), Sinval de Melo Monteiro (7.1.2013 a 25.2.2013), Gustavo Falcão Silva (26.2.2013 a 16.7.2013), Edevaldo Fernandes da Silva (22.7.2013 a 31.12.2014), Roberto Moisés dos Santos (1º.1.2015 a 2.5.2016), José Afonso Zerbini (3.5.2016 a 17.5.2016), Adler Anaximandro de Cruz e Alves (20.5.2016 a 28.2.2019), Ledamar Sousa Resende (7.3.2019 a 17.3.2019), Ney Ferraz Junior (18.3.2019 a 16.10.2022), Paulo Ricardo de Andrade Moita (17.10.2022 a 15.10.2023) e Raquel Galvão Rodrigues da Silva (16.10.2023 até a data atual). “Essa galeria é de suma importância, até porque você faz a história, marca a história do Iprev, um órgão que abarca todos os servidores no momento mais importante: a aposentadoria” Ledamar Sousa Resende, ex-diretora-presidente do Iprev-DF A organização, escolha das molduras, impressão das fotos, pesquisa e layout da galeria contaram com a participação da Unidade de Comunicação Social (UCS) e da Diretoria de Administração e Finanças (Diafi) do Iprev-DF. Deram apoio fotográfico as assessorias de comunicação da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec), do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas-DF), da Câmara Legislativa do DF (CLDF) e da Advocacia-Geral da União (AGU). História preservada “A galeria de diretores-presidentes serve como um registro histórico, capturando os momentos e as pessoas que foram fundamentais para o crescimento e a consolidação do Instituto”, resumiu a atual diretora do instituto, Raquel Galvão da Silva.  Filho de Odilon Aires Cavalcante, que foi o primeiro presidente do Iprev-DF, o administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, compareceu à inauguração e comentou: “Fico muito feliz em nome da família por estar aqui presente. Sabemos da batalha que meu pai sempre teve em prol dos servidores públicos do Distrito Federal, e também sabemos da importância do Iprev”.  Entre os homenageados, a chefe de gabinete da Secretaria de Economia do DF (Seec), Ledamar Sousa Resende, também manifestou satisfação com o evento:  “Para mim, é uma honra ser homenageada como uma ex-presidente mulher na galeria, em sua maioria composta por homens”. Ledamar representou o titular da pasta, Ney Ferraz Junior –  que, antes de assumir a secretaria, foi diretor-presidente do instituto. “Essa galeria é de suma importância, até porque você faz a história, marca a história do Iprev, um órgão que abarca todos os servidores no momento mais importante: a aposentadoria”, concluiu a gestora.   *Com informações do Iprev-DF

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Estudantes da comunidade Warao Coromoto visitam o Memorial dos Povos Indígenas

Na semana em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas, celebrado nesta sexta (19), estudantes indígenas da comunidade Warao Coromoto atendidos na rede pública de ensino do Distrito Federal participaram de uma experiência diferente para aprender mais sobre a história e cultura dos povos originários do Brasil. Na última terça (16), os alunos da Escola Classe (EC) Morro da Cruz, de São Sebastião; e EC Café sem Troco, do Paranoá, participaram da visita pedagógica ao Memorial dos Povos Indígenas. Visita pedagógica ao Memorial dos Povos Indígenas promoveu a inclusão e troca de conhecimento entre os alunos | Fotos: Mary Leal/SEEDF Para a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Vera Barros, além de promover a inclusão, a visita facilita a troca de conhecimento dos estudantes e promove a integração à cultura e conhecimento. “O que estamos fazendo aqui é proporcionar a essas crianças e jovens uma experiência para vivenciarem cultura e história”, explica. Os alunos foram apresentados às peças, esculturas e fotos do Museu e, ao final da visita, puderam brincar com uma peteca, brinquedo tipicamente indígena. Para Josesu, estudante da comunidade Warao, de 13 anos, foi uma experiência muito divertida. “O que mais gostei foram as fotos de outras tribos na parede”, comenta. Os alunos da comunidade Warao Coromoto têm de 4 a 17 anos, são refugiados da Venezuela e começaram a chegar em Brasília no ano de 2019. As crianças e jovens participaram da visita, acompanhados pelos professores, educadores sociais e as diretoras das duas escolas. Alunos puderam ver de perto objetos pertencentes à cultura indígena “Essa experiência hoje foi importante para reafirmar nossa cultura. Para não esquecermos nossas raízes, para nos mantermos unidos”, disse Reimer, educador social voluntário e representante da comunidade. Caderno pedagógico Ainda no mês de abril, a Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) lançou o Caderno Pedagógico Abril Indígena, que mapeia os estudantes indígenas matriculados na rede pública de ensino do DF para fortalecer os direitos desses alunos e valorizar a história e cultura dos povos originários do Brasil. O caderno divulgado para todas as unidades escolares também fornece sugestões de materiais pedagógicos para o trabalho e valorização da história e cultura indígena, como livros, filmes, documentários, músicas e podcasts. O intuito é fortalecer as ações pedagógicas que contribuem na construção de uma escola plural. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Candidatos ao PAS 3 terão ‘aulão’ na Biblioteca Nacional de Brasília

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), por meio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), vai oferecer aulões de revisão e dicas em várias disciplinas para a terceira etapa do Programa de Avaliação Seriada (PAS 3) da Universidade de Brasília (UnB). Os encontros, no auditório da maior biblioteca pública de Brasília, serão na sexta-feira (8), das 14h às 18h, e no sábado (9), das 8h às 17h, com uma hora de almoço, entre 13h e 14h. O exame do PAS 3 está marcado para o dia 17 de dezembro. Na sexta-feira, os candidatos terão aulas de química, matemática, geografia e história com professores de um cursinho preparatório de Brasília que entrou como parceiro da Secretaria de Cultura nesse projeto. No sábado pela manhã, as disciplinas revisadas serão gramática, redação, física e biologia. À tarde, a professora Joana Melo, que já vem promovendo aulas de revisão de literatura e redação, vai abordar a análise de obras literárias. “Estamos felizes porque, além de contribuir com essa fase importante na vida dos estudantes do ensino médio, ainda estamos divulgando os produtos e serviços da BNB para o público dessa faixa etária”, celebra a diretora do equipamento da Secec, Marmenha Rosário. Literatura Neste último encontro, Joana, formada em Letras e História pela UnB, destrinchará as escolas literárias do século XX aos tempos atuais – Pré-Modernismo, Modernismo e Literatura Contemporânea. “A pegada do aulão será a mesma: revisar escola, autor e obra. Pretendo abordar o máximo possível de livros”, adianta ela. [Olho texto=”“A Biblioteca Nacional de Brasília é totalmente equipada para receber estudantes que queiram aprofundar seus conhecimentos com acesso à tecnologia, salas de estudo reservadas e wi-fi. Os aulões promovem ainda mais essa oportunidade, crescimento educacional e ingresso na universidade pública de Brasília”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] São títulos com representantes de todas as fases do modernismo. Ela informa que “as obras mantêm o padrão do PAS de abordar questões sociais, raciais e de gênero.” Destaca ainda, na lista de livros, a presença de grandes nomes da poesia, como Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto. A docente, pós-graduada em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa, alerta que uma autora que tem caído muito em prova é a contemporânea Conceição Evaristo. Escritora belo-horizontina, doutora em Letras pela Universidade Federal Fluminense, ex-empregada doméstica, Conceição Evaristo aparece na lista de textos do PAS com o conto Maria. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, fortalecer essa iniciativa é fundamental para democratizar o acesso às bibliotecas públicas, com destaque para a BNB. “A Biblioteca Nacional de Brasília é totalmente equipada para receber estudantes que queiram aprofundar seus conhecimentos com acesso à tecnologia, salas de estudo reservadas e wi-fi. Os aulões promovem ainda mais essa oportunidade, crescimento educacional e ingresso na universidade pública de Brasília”, destaca Abrantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No último sábado foi realizada a aula de revisão das escolas literárias para o PAS 2, que bateu o recorde de público no auditório da BNB, totalizando 132 alunos que permaneceram das 9h às 12h. Alimentação A BNB, ainda como fruto de parceria, vai oferecer aos presentes ao aulão de sábado uma refeição de cuscuz com refrigerante e suco. A biblioteca também dispõe de micro-ondas para quem quiser levar sua própria comida. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas na bio do perfil da BNB no Instagram. Serviço Aulões PAS 3 – Dias 8 e 9 de dezembro – Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília – Inscrições na bio da BNB no Instagram. *Com informações da Secec

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Passeio turístico pela capital celebra o Dia da Consciência Negra

Em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) está proporcionando o tour Brasília Negra, em parceria com a agência Me Leva Cerrado e a plataforma de afroturismo Guia Negro. O ponto de encontro para o tour é a Praça Zumbi dos Palmares, no Conic (SDS), no próximo sábado (18), a partir das 9h30. Passando por oito atrativos turísticos de Brasília, como a Praça Marielle Franco, o passeio é guiado abordando temas ligados a personalidades negras, religiosidade afrobrasileira, culturas e histórias negras da capital. O tour Brasília Negra foi feito pela primeira vez em novembro de 2022 e é disponibilizado todos os meses, aberto para empresas interessadas e instituições de ensino | Fotos: Divulgação “Brasília é uma cidade rica em cultura e tradição. A história da cultura negra está enraizada em Brasília desde a criação da capital. Este tour é uma oportunidade de celebração e valorização, por meio do turismo, no Dia da Consciência Negra, e a Setur apoia ações e projetos que engrandecem e resgatam a história da cidade”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. O tour Brasília Negra foi feito pela primeira vez em novembro de 2022 e é disponibilizado todos os meses, aberto para empresas interessadas e instituições de ensino. Atualmente, tem a duração de quatro horas e o transporte é feito por van ou ônibus, dependendo da quantidade de participantes, que varia entre 15 e 17 pessoas. “Quando eu visitava um ponto turístico, sempre perguntava qual era a história negra daquele lugar e as pessoas não sabiam me dizer. Comecei a pensar ‘será que Brasília não tem uma história negra?’ E o projeto foi criado a partir daí”, explicou a guia de turismo Bianca Daya, idealizadora do projeto. Outro lado da história O passeio também desempenha um papel antirracista, conscientizando a população sobre a participação negra na história da cidade. Para Bianca, um tour baseado em afroturismo, feito por uma pessoa negra e contando sobre essa cultura, com saberes e sabores, proporciona um novo formato de vivência que gera empatia por outras pessoas. Atualmente, o passeio tem a duração de quatro horas e o transporte é feito por van ou ônibus, dependendo da quantidade de participantes, que varia entre 15 e 17 pessoas “A gente consegue falar sobre racismo, mostrando que a população negra atuou e atua em outros espaços que não nas obras ou construção de prédios. As pessoas passam a enxergar um outro lado da história que não foi contato”, observa. Para o tour de sábado ainda há vagas disponíveis. O passeio custa R$ 120 por pessoa, valor que inclui transporte, guia e água no veículo. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Sympla, mas também há a possibilidade de pagamento por pix. Na edição do dia 18, serão cobrados R$ 200 a cada duas pessoas. As inscrições ficam abertas até sexta (17)  ou até acabarem as vagas, que são abertas a todos os públicos. “O convite é para a população como um todo, temos uma narrativa que abraça todas as idades e públicos. É um passeio educativo, sutil, leve e divertido, para que as pessoas agucem o senso crítico e adquiram um novo olhar sobre a cidade, porque com a correria do dia a dia a gente deixa de ver e conhecer a história da própria cidade”, reforça a guia.

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#TBT: As duas emas do Recanto

No balão do Recanto das Emas, moram os dois símbolos da cidade: as esculturas das aves que dão nome ao local. Cartão-postal da região, elas enfeitam a rotatória da entrada há anos. A primeira ema surgiu em 1992 e, durante o transporte entre o local de produção e o destino final, acabou perdendo as pernas. Por isso, foi criado um ninho ao redor da escultura, que tem dois metros de altura e pesa duas toneladas. As esculturas que enfeitam a rotatória do Recanto das Emas são consideradas o cartão-postal da cidade | Fotos: Divulgação/Arquivo Público Já a segunda ema foi instalada em 1993, com quatro metros de altura e 650 quilos, sendo posicionada de pé. As esculturas foram criadas pelo artista plástico Carlos Alberto Mendes, mais conhecido como Roberto da Ema. O escultor foi o responsável por criar o símbolo da cidade. Ele foi o segundo morador da região e recebeu o convite para criar as obras assim que chegou ao local, em 1992. Em entrevistas, Roberto disse que fazia várias peças de artesanato para a filha, como corujas e outros bichinhos. Quando lhe perguntaram se poderia fazer uma ema de quatro metros, ele aceitou. No ano seguinte, o artesão fez a outra escultura para acompanhar a primeira, justificando que o nome da cidade é no plural. Todo o material para a confecção das esculturas foi cedido pelo comércio local da época, e o sucesso das obras atravessou fronteiras, chegando a se tornar uma referência internacional. Cadê as emas que estavam aqui? Durante as obras do viaduto do Recanto das Emas, iniciadas em 2021, as duas esculturas foram retiradas do local, tendo sido recolocadas em fevereiro deste ano, próximo à conclusão das construções. O Recanto das Emas surgiu em 28 de julho de 1993, como resultado da distribuição de 15.619 lotes dentro do Programa Habitacional do GDF Durante esses dois anos, as emas ficaram guardadas na administração da região. “Houve uma mobilização das pessoas preocupadas se as emas iam voltar. A população as adotou e abraçou; é o nosso principal cartão-postal. E elas já voltaram ao local de protagonismo”, declarou o administrador da região, Carlos Dalvan. Ednamar de Jesus Rezende, de 63 anos, reclamou quando elas foram retiradas do balão. “Quando tiraram para fazer o viaduto, eu exigi que voltasse para o lugar. Elas são o símbolo da nossa cidade”, afirmou. A aposentada lembra de levar os filhos para brincar com as emas e até tirar fotos em cima delas. Uma das moradoras mais antigas do Recanto das Emas, a mineira de Araxá viu a cidade crescer. Ela chegou com o marido e quatro filhos no fim de 1992. Durante as obras do viaduto do Recanto das Emas, em 2021, as duas esculturas foram retiradas do local e foram recolocadas em fevereiro deste ano Por que emas? A Região Administrativa do Recanto das Emas surgiu em 28 de julho de 1993, como resultado da distribuição de 15.619 lotes dentro do Programa Habitacional do GDF. Antes, a área era formada por chácaras que pertenciam à Fundação Zoobotânica. Na época, a previsão era que a região tivesse 86 mil habitantes. O nome Recanto das Emas é uma referência a um arbusto muito comum na cidade, conhecido como canela-de-ema. Com o crescimento da cidade, diversas obras, além do viaduto, foram feitas. O artista plástico Alexandre Silva, responsável por ter restaurado as emas para serem recolocadas no novo balão, recorda dos espaços reformados e do convite para restaurar o cartão-postal do Recanto. O artista plástico Alexandre Silva foi o responsável por ter restaurado as emas para serem recolocadas no novo balão | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A cidade fez parte do projeto Criança Feliz, que, entre 2018 e 2019, trouxe de volta as brincadeiras infantis, como a pintura, nas unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs), administração e escolas. “Fiz essa parte de desenhos no chão no grafite. A restauração das emas foi muito gratificante, porque, enquanto nós estávamos fazendo, os moradores ficam animados”, comenta o artista. Alexandre destaca a dedicação para deixar as emas novamente bonitas. Foram dois dias para completar a restauração, um de preparação e outro de pintura. “O trabalho foi voluntário, em amor à arte. E tenho um vínculo forte com elas, porque, para o artista, cada trabalho realizado é uma conquista”, ressalta.

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Museu Vivo da Memória Candanga recebe acampamento escoteiro

O Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) abriu suas portas neste fim de semana e feriado para receber o acampamento anual do Grupo Escoteiro Caio Martins. De sábado (29/4) até esta segunda-feira (1º), 90 jovens de 7 a 21 anos usaram o espaço para diversas atividades e jogos. E aproveitaram para conhecer mais sobre a história de Brasília. Escoteiros se divertiram nas dependências externas e internas do museu, reforçando noções de aprendizado sobre questões práticas do dia a dia | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“O museu está aberto não só para ser visitado, mas principalmente para ser vivenciado e experimentado pela população” ” assinatura=”Aquiles Brayner, subsecretário de Patrimônio Cultural ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Diretora de método educativo do grupo, Lunna Luz conta que os escoteiros montaram suas barracas na ampla área externa do museu. “Em meio à natureza, os jovens aprenderam a usar bússola e a fazer fogueira, além de participarem de uma simulação de resgate de feridos com aplicação de primeiros socorros”, detalha. ?O grupo também assistiu a um documentário sobre a construção de Brasília e fez uma visita ao museu, guiada por um professor de História. Para a escoteira Gabriela Botti, 10, conhecer as ambientações do Brasília Palace Hotel e do Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira foi a parte mais interessante do passeio. “Vimos cadeiras, rádios e móveis antigos, foi muito legal”, comenta. ?[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Espaço para todos O museu cedeu ainda algumas de suas edificações para uso do grupo durante o acampamento. A Cruz Vermelha, parceira do Grupo Caio Martins, montou uma enfermaria em uma das casas para atender qualquer emergência. Outra foi utilizada para abrigar as barracas dos escoteiros mais novos. ?De acordo com o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Aquiles Brayner, essa não é a primeira vez que o MVMC recebe acampamentos. “O museu está aberto não só para ser visitado, mas principalmente para ser vivenciado e experimentado pela população”, observa. “Temos um espaço multifuncional, com uma área verde bastante extensa. Essas atividades trazem vida para o local”.

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Moradores garantiram conquistas às vilas Planalto e Telebrasília

Em meio ao Plano Piloto há duas localidades que quebram toda a lógica do quadradinho e têm culturas bem diferenciadas: as vilas Planalto e Telebrasília. À época da construção da cidade, esses locais eram acampamentos temporários dos operários de várias construtoras. Uma sequência de luta e resistência marcou a caminhada dos pioneiros e seus familiares que se dedicaram a conquistar a regularização das duas vilas. “A Vila Telebrasília é o resultado concreto da luta de seus moradores”, afirma João Almeida | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília João Almeida, 60, é morador da Vila Telebrasília desde 1979. Ele veio do interior do Maranhão em busca de melhores condições de vida e foi um dos protagonistas na luta pela fixação do bairro. “Na década de 1980, nossas reivindicações eram por melhorias nos acampamentos”, lembra. “Depois disso, perto de 1988, o nosso foco mudou e passou a ser pela fixação definitiva. Eu participei de vários movimentos estudantis e da comunidade. Foram aproximadamente 20 anos nessa luta.” Decreto de fixação da Vila Telebrasília foi aprovado em 1993, mas sofreu revogação em 1999; somente em 2006, bairro foi regularizado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em 1993, os moradores da Vila Telebrasília conquistaram o decreto aprovado na Câmara Legislativa do DF para a fixação do bairro. Mas a luta não parou por aí. Com o governo subsequente, em 1999, houve a revogação desse decreto. “Eles queriam que fôssemos para o Riacho Fundo”, conta João. “De todo jeito queriam nos tirar aqui da Vila. Nós fizemos audiência pública na OAB com a participação de vários órgãos do Executivo Federal, e foi quando conseguimos mostrar a nossa força”. Urbanização Somente em 2006 o decreto de fixação começa a valer e, em 2007, inicia-se o processo de urbanização da Vila Telebrasília. Em 2008, os moradores começaram a receber as escrituras dos 500 lotes regularizados. “A Vila Telebrasília é o resultado concreto da luta de seus moradores”, reitera João. “Foi graças à nossa capacidade de nos comunicar com a sociedade que conseguimos esse apoio. O sentimento é, sem sombra de dúvida, de muito orgulho em ter participado dessa luta coletiva. Tivemos nossa cidadania conquistada e respeitada.” João elogia a estrutura atual da Vila Telebrasília: “Hoje nós temos um lugar organizado. Nós tivemos a primeira revitalização do nosso campo sintético, que estava com mais de 15 anos de uso. Houve também melhorias nos parquinhos, reformas na quadra de esportes, e a expectativa é que a creche comunitária seja inaugurada em breve”. Vila Planalto Leiliane Rebouças: “Eu cresci vendo a remoção de barracos na Vila Planalto durante a ditadura” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Outro local que também representa o berço de Brasília é a Vila Planalto. Assim como na Vila Telebrasília, o bairro nasceu com acampamentos temporários de operários que vieram trabalhar na construção da capital federal. Os acampamentos passaram pelo processo de remoção entre 1960 e 1985. Filha de um pioneiro — que chegou a Brasília de “pau de arara” vindo do Ceará e ajudou na construção do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional, do Teatro Nacional e da Torre de TV —, Leiliane Rebouças, 47, também foi protagonista na luta pela fixação da Vila Planalto, que hoje é tombada pelo patrimônio histórico. “Eu cresci vendo a remoção de barracos na Vila Planalto durante a ditadura”, lembra. “Nós não podíamos nos organizar para lutar pelos nossos direitos. Quando eu tinha 10 anos de idade, escrevi uma carta ao então presidente da República, José Sarney, contando como viviam os operários e dos riscos de serem expulsos de seus acampamentos na Vila.” Quando Brasília começou a ser construída, a Vila Planalto se resumia a 22 acampamentos, que foram reduzidos após várias tentativas de desocupação | Foto: Acervo particular Passaram-se dois anos em negociação entre o governo e os moradores da Vila Planalto até que, em 1988, o local foi considerado patrimônio histórico do DF, e o então governador, José Aparecido de Oliveira, assinou o decreto de fixação da região. Na época da construção de Brasília, eram 22 acampamentos, abrangendo uma área de aproximadamente 320 hectares. Depois de inúmeras tentativas de desocupação, restaram cinco acampamentos, com 1.100 famílias que conseguiram o direito de permanecer no local. História [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Vila Planalto representa, para mim, a nossa história; é o berço de Brasília”, afirma Leiliane. “Eu penso que nós temos que honrar quem veio antes, quem construiu essa cidade, a luta, o esforço e o trabalho dos candangos que construíram Brasília. Sem eles, Brasília não seria o que é hoje. Me engajei muito na preservação da vila para honrar a história dos candangos, que são os meus pais.” Raquel Carrillo manteve a estrutura de uma casa original da Vila Planalto e transformou-a em um restaurante: “Para nós, é importante manter isso aqui o mais perto de como era, porque é a nossa história” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na Vila Planalto, uma antiga residência de um engenheiro que trabalhava na construção de Brasília abriga hoje o Quintal da Vila, um restaurante cuidado por Raquel Carrilho, 46, e sua família. Com a arquitetura original, o restaurante teve suas instalações restauradas sem tirar a história por trás de cada cômodo. “Foram mais de cinco anos para revitalizar a casa inteira”, conta Raquel. “É muito caro para manter a originalidade. Nós não tínhamos dinheiro, minha mãe vendia biscoito no Senado e nós vendíamos marmita. Só em 2018 começamos o processo de restauração. Para nós, é importante manter isso aqui o mais perto de como era, porque é a nossa história. São espaços que remetem às várias fases por que passamos, de pura história da nossa cidade e da nossa família.”

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Livro com incentivo do FAC desvenda a vida nas regiões administrativas

Projeto gestado há cerca de 15 anos, o livro Guia Fora do Plano, da jornalista, escritora e cronista Conceição Freitas, será lançado neste sábado (25), das 15h às 19h, na Banca da 308 Sul. A publicação foi viabilizada com recursos de R$ 50 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).  Imagens cuidadosamente selecionadas ilustram a narrativa sobre uma Brasília que nem todo mundo conhece | Fotos: Divulgação/Zuleika de Souza Foram mais de seis mil quilômetros percorridos ao volante de um Fiat Uno 1.0 pelas cidades do Entorno do DF, fora as idas e vindas de três décadas e meia como repórter e colunista do jornal Correio Braziliense. “Arapoanga e Água Quente não entraram porque não deu tempo”, avisa Conceição, em referência às duas novas regiões administrativas criadas recentemente no governo Ibaneis Rocha. “Na próxima edição vão entrar”. [Olho texto=”“Descobri que cidade mesmo são as ‘satélites’, o Brasil verdadeiro, real, que no Plano Piloto eu não vejo”” assinatura=”Conceição Freitas, autora do livro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma radiografia afetiva e – como o título sugere – didática sobre 32 regiões administrativas, o livro é um achado para amantes da vida além do horizonte do Plano Piloto. É o que defende a autora ao narrar a história desses lugares, revelando atrativos culturais, religiosos, turísticos e, sobretudo, humanos. Para ilustrar a narrativa, há imagens de arquivo da fotógrafa Zuleika de Souza.  Imagens que falam São cliques de fachadas e janelas de casas coloridas e seus jardins pequenos e bem-cuidados ou de residências gradeadas pela arquitetura do medo, dos imensos parques recreativos e ecológicos recheados de flora e animais singulares, além de praças, prédios, feiras, igrejas, avenidas e ruas adornados por vibrante arte urbana, além de diversos pontos turísticos. Alguns desses, como o Catetinho, são equipamentos administrados pela Secec. “Descobri que cidade mesmo são as ‘satélites’, o Brasil verdadeiro, real, que no Plano Piloto eu não vejo; o Brasil de verdade eu vejo nas satélites”, diz Conceição, nascida em Manaus (AM), mas desde o final dos anos 1980 radicada na capital federal. “A ideia é desmistificar que Brasília é só o Plano Piloto, que só existem coisas legais no Plano”, complementa Zuleika de Souza. “Vale a pena dar um passeio no Taguacenter, no Varjão, em Brazlândia e conhecer os casarões históricos, conhecer a comercial do Paranoá, ver a vista do Lago da cidade.” Curiosidades Por se tratar de um guia, o livro destrincha, em ordem alfabética, não apenas a origem de regiões administrativas, e dicas de lugares para conhecer, mas ainda dados como o número de habitantes, a renda média domiciliar e a predominância de cor dos moradores, entre outras curiosidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre esses dados curiosos, Conceição registra que a Cidade Estrutural é a unidade do DF com o maior número de bicicletas por habitante: 45% das casas têm uma bike. São Sebastião, por sua vez, ganha esse nome não só em homenagem ao padroeiro da antiga capital do Brasil, Rio de Janeiro, mas também em referência a Tião Areia, um dos primeiros candangos a chegar ao local. E você sabia que a Fercal, a menor região administrativa (RA), com pouco mais de nove mil habitantes, é uma das três cidades locais mais antigas, depois da Candangolândia e do Núcleo Bandeirante? “Quem é de Brasília pertence a dois lugares: a capital tão reverenciada e poderosa e a satélite onde a gente mora – a casa sem paredes que todas as noites ou todos os dias nos chama de volta”, escreve Conceição na apresentação do livro. “Ela nos guia”.  Serviço Guia Fora do Plano, de Conceição Freitas. ? Lançamento: sábado (25), das 15h às 19h, na Banca da 308 Sul, Asa Sul.  *Com informações da Secec

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Peças raras contam a história do Corpo de Bombeiros do DF

Cenário de destruição e pânico. A cena dramática ganhou repercussão nacional e internacional. Naquela tarde de 29 de janeiro de 1969, labaredas de fogo tomaram conta de todo o quarto andar do Ministério da Fazenda, colocando em risco não apenas funcionários do órgão, mas também 40 crianças de uma creche mantida no local com filhos dos servidores. Graças à atuação enérgica e rápida dos bombeiros, que chegaram ao local em 18 viaturas, todos foram resgatados com sucesso. Funcionando ainda provisoriamente em espaço da academia do CBMDF, o museu recebe uma média de 200 visitantes mensais | Foto Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Essas e outras ações de uma das mais antigas corporações militares do Distrito Federal podem ser conferidas no Museu Histórico do Corpo de Bombeiros Militar do DF, montado desde 2018 no hall do Auditório José Nilton Matos. O espaço, provisório, fica localizado na academia da instituição, no Setor Policial Sul. A ideia é dar visibilidade a mais de 8 mil itens armazenados na reserva técnica do espaço. [Olho texto=”“O museu atua em várias vertentes. Uma delas é o resgate da nossa história, nossos valores e missões. A outra, a valorização pessoal e do marketing da instituição, usando o espaço para mostrar à sociedade como a gente trabalha e atua”” assinatura=”primeiro-tenente Phrancis Arlley Lopes, chefe do Museu Histórico do CBMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Há intenção de conseguir um local definitivo, existe um pré-projeto, mas nada definido ainda”, adianta o chefe do museu, o primeiro-tenente Phrancis Arlley Gomes Sales. “É um assunto a ser estudado; estamos tentando caminhar até a maturidade do projeto para que ele esteja pronto para captar recursos via leis de incentivo à cultura”, explica o militar, formado em museologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Até lá, na atual instalação, o visitante pode encontrar não apenas fotos, documentos e recortes de jornais plotados em painéis que contam a história e a atuação do CBMDF, mas também objetos antigos importantes na atuação dos soldados no dia a dia, como capacetes, fardas e cintos ginásticos, além de peças como sirenes, machadinhas, lanternas, rádios e vários formatos de esguicho usados de 1964 para cá. Incêndio no Ministério da Fazenda, em 1969: cenas dramáticas | Foto: Acervo do Museu do CBMDF Compõem ainda o acervo viaturas, como dois jipes e seis caminhões. A reprodução de uma tela do século 18, do artista João Francisco Muzzi, que registra o incêndio do Recolhimento de Nossa Senhora do Parto, no Rio de Janeiro, remonta, mais ou menos, à criação do Corpo de Bombeiros no Brasil, uma criação de D. Pedro II. É uma história escrita com amor e fogo. Amor à instituição e inúmeras chamas que cruzaram o caminho desses bombeiros, cuja primeira tropa chegou por aqui em 27 de julho de 1964. Boa parte dessas peças raras foram doadas pelos primeiros militares que aqui estiveram. “O Museu Histórico dos Bombeiros atua em várias vertentes. Uma delas é o resgate da nossa história, nossos valores e missões”, explica o primeiro-tenente. “A outra, a valorização pessoal e do marketing da instituição, usando o espaço para divulgação dos nossos treinamentos, para mostrar à sociedade como a gente trabalha e atua.”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de funcionar dentro da Academia de Bombeiros Militar Corpo do DF, também é aberta ao público civil a visitação do espaço, das 13h às 19h, de segunda a quinta, e das 8h às 13h, na sexta. Segundo Phrancis Arlley, uma média de 200 pessoas passam mensalmente pelo local. Professores e diretores que tiverem interesse em apresentar a história e importância do Corpo de Bombeiros aos alunos só precisam agendar uma visita pelo e-mail museucbmdf@gmail.com. “Temos intenção de fazer projetos educativos com vários tipos de público, incluindo alunos e turistas”, informa o chefe do museu.

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Estádio Nacional Mané Garrincha vai se chamar Arena BRB

[Olho texto=”“O BRB sempre associou sua história à de Brasília e dos brasilienses. Em meio ao nosso processo de crescimento, o compromisso é reforçar essa identidade e ligação com as origens, trazendo retorno para a nossa cidade”” assinatura=”Paulo Henrique Costa, presidente do BRB” esquerda_direita_centro=”direita”] O BRB vai assumir o naming rights do Estádio Mané Garricha, um dos principais símbolos de Brasília, durante a temporada de 2022 a 2024. A partir de janeiro, e durante um período de três anos, a marca do principal banco da capital do país vai dar nome ao local: Arena BRB. A prática de naming rights – ou direito de nome, em português – é mundial e envolve grandes marcas e espaços. Contribui para retorno de imagem de forma ampla, e está em linha com a estratégia de expansão do BRB. O Estádio Nacional Mané Garrincha figura entre os cinco maiores da América Latina. A ação reforça o compromisso do BRB em estar presente no cotidiano da vida dos brasilienses. Além disso, permite aos clientes experiências diferenciadas e acesso aos principais eventos esportivos e culturais que, por sua vez, fomentam a economia, permitem geração de emprego e renda e colocam Brasília no circuito nacional dos grandes eventos. “O BRB sempre associou sua história à de Brasília e dos brasilienses. Em meio ao nosso processo de crescimento, o compromisso é reforçar essa identidade e ligação com as origens, trazendo retorno para a nossa cidade”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Como Banco de Brasília, o BRB tem exercido um papel muito além de banco tradicional, com foco no desenvolvimento econômico, social e humano do Distrito Federal. Nos últimos dois anos, operacionalizou os principais programas sociais do GDF e lançou em 2020 e 2021, respectivamente, o Supera-DF e o Acredita-DF, que ajudaram a minimizar os impactos financeiros da pandemia da covid-19, movimentando mais de R$ 8 bilhões e atendendo mais de 155 mil clientes (entre pessoas físicas e jurídicas). Recentemente, o BRB lançou o Avança-DF, novo programa de estímulo à economia para um cenário de retomada pós-pandemia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também se consolidou como líder no crédito imobiliário no Distrito Federal e sexto maior do País. A base de clientes cresceu significativamente e saltou de pouco mais de 700 mil clientes (dezembro de 2018) para mais de 3,2 milhões, considerando o Nação BRB FLA, banco digital lançado em parceria com o Flamengo e já presente em 5.044 municípios, 39 países e em todos os continentes. Além de assumir o naming rights do Mané Garrincha, o BRB também está à frente de outros símbolos de Brasília, como a Torre de TV e o Autódromo Internacional Nelson Piquet. *Com informações do BRB

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Casa de Chá recebe mostra dos Dragões da Independência

[Olho texto=”“Ficamos muito honrados em fazer parte dessas comemorações do Setembro Cívico e agradecemos a oportunidade de apresentar um pouco da tradição do regimento” ” assinatura=”Major Augusto Vieira Miranda” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela primeira vez na história, a tradicional exposição sobre a guarda especial da Presidência da República é apresentada fora da área militar de Brasília. A tradição do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda, vinculado ao Comando Militar do Planalto, é o tema da exposição Dragões, Tradição e História, que integra as comemorações do Setembro Cívico pela Secretaria de Turismo (Setur), em parceria com a corporação. Inaugurada na terça-feira (14), a mostra apresenta objetos da Guarda Presidencial dos Dragões da Independência que ficarão expostos para visitação pública na Casa de Chá, na Praça dos Três Poderes, até o dia 20 deste mês. A exposição traz a moradores e turistas a oportunidade de conhecer a história da mais tradicional unidade de Cavalaria do Exército Brasileiro e sua participação nos momentos históricos da nação. Trajes, objetos e diversos itens da Cavalaria Brasileira podem ser vistos de perto pelo público | Foto: Renato Braga/Setur A abertura da mostra contou com a apresentação da Fanfarra dos Dragões, uma das mais antigas bandas militares do país – a formação original foi criada há 211 anos. “A Fanfarra é composta por 93 músicos, e hoje apresentamos aqui apenas uma fração, mas para todos nós é uma honra essa integração entre militares e civis, e a Secretaria de Turismo tem um papel importante na divulgação deste trabalho”, declarou o subtenente Damião Queiroz, integrante da formação musical. Representando o coronel Sandro Silva, o major Augusto Vieira Miranda, do 1° Regimento de Cavalaria de Guardas, destacou: “Ficamos muito honrados em fazer parte dessas comemorações do Setembro Cívico e agradecemos a oportunidade de apresentar um pouco da tradição do regimento, que é o mais antigo da Cavalaria Brasileira, sobretudo nesse formato, que possibilita que a população consiga conhecer um pouco mais da nossa tradição.” Autoridades, moradores e turistas participaram da cerimônia de abertura da exposição e puderam conhecer os objetos utilizados pelos militares. “Esta brilhante solenidade resgata a nossa história e reforça que estamos sempre firmes e alinhados com o governador Ibaneis Rocha e o vice-governador Paco Britto para fazermos juntos muito mais por Brasília”, pontuou o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, durante a abertura do evento. Setembro Cívico [Olho texto=”“Reforço o nosso compromisso de levar o turismo cívico-pedagógico para todos os lugares do Brasil e trazer os jovens para conhecer a capital” ” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] A Lei nº 6.822, de 5 de abril deste ano, destina o mês de setembro, no calendário oficial, às comemorações da Independência do Brasil. A medida fortalece o turismo cívico de Brasília, única cidade com essa prerrogativa em lei. “Precisamos ter orgulho do nosso hino, orgulho de Brasília, do nosso país, orgulho da nossa bandeira, e acreditar que nós temos sim a capacidade de fazer hoje a grande diferença de que precisamos”, ressaltou a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Eu me orgulho de ver esse trabalho incrível realizado pelos Dragões da Independência sendo exposto aqui, neste lindo espaço que é a Casa de Chá, e que foi recuperado em nossa gestão. Reforço o nosso compromisso de levar o turismo cívico-pedagógico para todos os lugares do Brasil e trazer os jovens do Brasil inteiro para conhecer a capital”, acrescentou. Representante do vice-governador Paco Brito, o chefe de gabinete da Vice-Governadoria, Paulo Cesar Chaves, ressaltou: “A maior e mais tradicional unidade de cavalaria do Exército Brasileiro, que encanta crianças, jovens e adultos nos seus desfiles cívicos e na Guarda Presidencial, traz contribuições, uniformes e outras curiosidades que, tenho certeza, serão enriquecedoras e muito atrativas.” O casal de turistas paranaenses Mirna e Denilson de Almeida presenciou a abertura da mostra. “Estar na capital do país e ver tudo isso de perto, coisa que só víamos na televisão, é muito emocionante”, disse Mirna. Denilson reforçou: “Ver todo esse material exposto aqui, ouvir a banda tocar, me fez lembrar da infância. Na escola, ouvíamos o Hino [Nacional, existia a Semana da Pátria, onde a gente marchava em praça pública, e existia uma consideração pela pátria maior do que hoje em dia.” A exposição O visitante terá a oportunidade de conhecer um pouco mais dos elementos que compõem os uniformes e seus significados. Um exemplo são as cores dos penachos utilizados nos capacetes: o penacho branco é de uso exclusivo do comandante, enquanto o amarelo é usado pelos oficiais, o vermelho adorna as cabeças dos praças e o verde destaca os integrantes da fanfarra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre os objetos expostos, o visitante poderá contemplar, entre diversos itens, trajes históricos, uniformes para uso em operações de garantia da lei e da ordem, capacetes, escudos, selas, charrete, banners com informações gerais e TV com exposição de vídeos. Entre os dias 24 e 30, a mostra estará na Administração Regional do Riacho Fundo II. “Acho que será de grande valor para a comunidade, e nós estamos aguardando essa exposição de braços abertos”, comemora o diretor de Articulação da administração da cidade, Nemias Carvalho.   *Com informações da Secretaria de Turismo

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Museu do SLU recebe mais de 800 visitas em um mês

O Museu da Limpeza Urbana já recebeu mais de 800 visitas no primeiro mês de funcionamento em sua nova localização, o Venâncio Shopping, no Plano Piloto. O número mostra o sucesso da iniciativa de tornar a instituição um espaço itinerante e mais acessível ao público. Em todo o ano de 2019, quando estava instalado na Usina do P Sul, em Ceilândia, o espaço cultural recebeu 1.106 visitantes. O historiador e jornalista Ramom Gusmão visitou o museu e se admirou com o acervo: “O lixo conta a história de vida das pessoas e até de uma civilização” | Foto: Divulgação/SLU No novo local é possível encontrar parte do acervo original do museu. São mais de 100 peças encontradas em locais de descarte, como usinas e antigo Lixão da Estrutural. São máquinas fotográficas antigas, máquinas de datilografia, aparelhos de TV e equipamentos de vinil, entre outros. São peças que trazem uma reflexão sobre o ciclo de consumo e o descarte correto dos resíduos. O historiador e jornalista Ramom Gusmão visitou o museu pela primeira vez e se admirou com o acervo. “Me interesso muito por museus”, disse. “Trabalho no shopping e me surpreendi com as peças. Sempre reflito muito sobre o significado do lixo, sobre como ele conta a história de vida das pessoas, sua cultura e até de uma civilização. Essas peças mostram o quanto a gente avançou na tecnologia, mas muito pouco se refletiu sobre o consumo e o desperdício dos produtos”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Servidora do SLU há 30 anos, Elizete Baltazar é uma das responsáveis por receber o público no museu. Ela, que já foi gari no passado, conta, entusiasmada, a boa receptividade dos visitantes. “Foi muito interessante esse primeiro mês”, relata. “Essa mudança para o Venâncio deu oportunidade para muitas pessoas conhecerem e saberem da existência do Museu da Limpeza Urbana. As pessoas ficam impressionados com as peças antigas, alguns visitantes até já nos ensinaram como usar o aparelho de telex.” Para quem quiser visitar o Museu da Limpeza Urbana, o funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, no térreo do Venâncio Shopping, lojas 77 e 78. A entrada é gratuita e não precisa de agendamento. *Com informações do SLU

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‘Rota Brasília Capital do Rock’ inaugura placa na Colina

O guitarrista Philippe Seabra vai apresentar os hinos de Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial, em uma breve homenagem à origem do rock brasiliense que conquistou o Brasil nos anos 1980. O show está programado para esta quinta-feira (12), no Bloco A da Colina, na Universidade de Brasília (UnB). Lá, com atividades que começam às 10h30, será inaugurada a placa da Colina, que integra a Rota Brasília Capital do Rock, lançada pela Secretaria de Turismo (Setur). [Olho texto=” “Só foi possível estruturar um projeto como esse graças à atuação integrada do nosso governo com a iniciativa privada, os acadêmicos e os músicos que carregam no DNA o melhor do rock e de Brasília” ” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] A Rota Brasília Capital do Rock foi oficializada pelo Decreto nº 42.074 (6/5/2021), assinado pelo governador Ibaneis Rocha. Com isso, moradores do DF e turistas contarão com uma experiência única pelo olhar do estilo musical que consagrou a história da cidade e foi tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do DF, pela Lei Distrital nº 5.615. A Setur mapeou 40 pontos que fazem parte da história do rock brasiliense, em um trabalho conjunto com a Secretaria de Economia (Seec), Faculdade União Pioneira de Integração Social (Upis), curadoria de Philippe Seabra e produção de Tata Cavalcante. Placas são sinalizadas com notas musicais e trazem, no verso, explicações também em inglês e espanhol | Foto: Divulgação/Setur “Essa rota ressignifica a história do rock de Brasília e faz uma justa homenagem ao movimento musical que fixou a cidade no mapa da música brasileira”, reforça a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Vamos fazer também uma homenagem ao Toninho Maia, figura importante nos bastidores da cena roqueira de Brasília e que faleceu recentemente vítima de covid-19”, informa Philippe Seabra, que convidou para o evento a mãe de Renato Russo, Carmem Manfredini, e o pai dos músicos Fê e Flávio Lemos, o professor Briquet de Lemos. História da capital “Agora, o segmento musical do rock como destino turístico será tratado como atração principal e com as luzes que realmente merece”, valoriza a secretária de Turismo. “Considerar esse estilo tão importante para a história da nossa capital sob a perspectiva da consolidação de um destino é uma conquista inédita e de valor estratégico para o desenvolvimento de todos os setores, em especial o do turismo. E só foi possível estruturar um projeto como esse graças à atuação integrada do nosso governo com a iniciativa privada, os acadêmicos e os músicos que carregam no DNA o melhor do rock e de Brasília.” Para o vocalista e guitarrista dos Raimundos, Digão, a rota é uma conquista importante, que será uma grande viagem no túnel do tempo para os amantes do rock brasiliense e do Brasil. “Brasília merece demais uma iniciativa como essa”, diz. “Quando tocávamos fora da cidade e até do país, sentíamos um imenso respeito do público e o reconhecimento da nossa cidade como capital do rock! Estamos fortalecendo e sacramentando ainda mais isso.” Philippe Seabra explica que o movimento que inspirou toda uma geração não veio ao acaso. “A curiosidade intelectual, lucidez e urgência desses jovens de Brasília colocaram a capital no mapa cultural brasileiro, mudando para sempre a música popular brasileira”, acredita. “Com milhões de discos vendidos, filmes e documentários com milhões de espectadores, teses e doutorados dedicados às letras dessas bandas, o rock de Brasília é um alicerce da contestação e liberdade de expressão no Brasil, e isso tem que ser celebrado”. O circuito A Rota Brasília Capital do Rock passa a integrar uma coleção criada pela Setur para ajudar moradores e visitantes a conhecerem melhor os atrativos da capital federal e segue um padrão internacional de sinalização, com informações também em inglês e espanhol, para atender o turista estrangeiro. A coleção conta com as rotas Fora dos Eixos, do Cerrado, da Paz, Cultural, Náutica, Cívica e Arquitetônica. Essas já estão mapeadas e disponíveis no site da Setur. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando o público chegar a uma dessas estações, terá a oportunidade de conhecer mais sobre a cultura do DF. Acessando um QR Code, será possível ampliar esse conteúdo no Google Earth, após baixar o aplicativo no celular. As placas, com iconografia padronizada e identificação por uma nota musical, contam a história resumida remetida àquele local. Placas já instaladas na primeira fase do projeto Torre de TV – local onde vários grupos se apresentaram nos anos 1980 Upis – local de shows de rock nos anos 1980 QI 8 Lago Norte – residência de Philippe Seabra Colina UnB – local onde moravam vários músicos Edifício Rádio Center – local onde as bandas ensaiavam Esplanada dos Ministérios – local dos grandes shows de aniversário da cidade Estádio Nacional Mané Garrincha – local onde já foram realizados vários shows das bandas Legião Urbana e Capital Inicial SQS 303 – residência de Renato Russo Espaço Cultural Renato Russo (antigo Teatro Galpãozinho, na 508 Sul) – local onde já ocorreram várias apresentações musicais Entrequadra 110/111 Sul, no Food’s – onde as bandas subiam em caminhões para tocar Centro de Convenções Ulysses Guimarães Concha Acústica de Brasília – lançamento do LP Rumores, que reunia trabalhos de várias bandas locais Centro Comercial Gilberto Salomão (QI 5, Lago Sul) – local do primeiro show da banda Aborto Elétrico QI 9 do Lago Sul – residência dos Raimundos Ermida Dom Bosco – local onde também foram promovidos shows de rock. *Com informações da Secretaria de Turismo

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SLU comemora 60 anos com exposição itinerante

Celebrar o passado e o presente da limpeza urbana no Distrito Federal. Assim pode ser definida a exposição itinerante do Museu da Limpeza Urbana, inaugurada no início da tarde desta terça-feira (3), no Venâncio Shopping (Asa Sul). A abertura da mostra também marcou o aniversário do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que completa 60 anos de existência. O objetivo da exposição é aproximar a população da história do SLU, não só contando o passado, mas apresentando novos equipamentos e tecnologias utilizados na limpeza urbana do DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha participou da solenidade ao lado do presidente do SLU, Sílvio Vieira, e de outras autoridades. O chefe do Executivo local visitou a exposição, que conta com diversas peças singulares encontradas em áreas de transbordo, além de um pouco da história do SLU e dos profissionais de limpeza urbana. [Olho texto=”“Brasília é uma cidade com qualidade de vida muito elevada, e isso tudo passa pelo trabalho feito pela turma do SLU”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O trabalho que é feito pelo SLU no DF como um todo é de grande importância. Nós temos uma cidade extremamente limpa e bem-cuidada, e por trás disso existem homens, mulheres e máquinas que ajudam nessa limpeza. Brasília é uma cidade com qualidade de vida muito elevada, e isso tudo passa pelo trabalho feito pela turma do SLU”, destacou o governador. O presidente do SLU falou sobre a história da instituição e afirmou que as políticas públicas de limpeza urbana no DF estão seguindo as tendências modernas e se atualizando constantemente. “Por determinação do governador, o SLU tem se renovado, e temos muitas tecnologias, como o aplicativo. Estamos nos modernizando, e a população pode esperar o que sempre fizemos: muito trabalho e limpeza para a cidade”, afirmou. O espaço foi cedido pela administração do shopping sem custos ao Governo do Distrito Federal (GDF) para a exposição itinerante, que terá duração de seis meses. O Museu da Limpeza Urbana fica no andar térreo do Venâncio Shopping, ao lado da praça de alimentação. História que vem do lixo O Museu da Limpeza Urbana funciona desde 1996 em uma casa situada na Usina de Tratamento Mecânico Biológico de Ceilândia, na QNP 28 (Usina do P Sul), e conta com um acervo de 600 peças. Foi idealizado pelo servidor do SLU Cícero de Lacerda, que hoje atua no papa-entulho de Santa Maria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o órgão, a ideia do Museu da Limpeza Urbana itinerante é aproximar a população da história do SLU. No acervo, além das peças encontradas no lixo, há espaço para apresentar novos equipamentos e tecnologias utilizados na limpeza urbana do Distrito Federal. Os visitantes vão conhecer ainda os uniformes dos garis usados ao longo dos anos; telefones antigos, como orelhão, celulares analógicos e os primeiros digitais; quadros e fotografias das décadas de 1980 e 1990 com vários equipamentos de limpeza da época, além de informações e novidades sobre a gestão de resíduos sólidos.

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Museu da Limpeza Urbana chega ao Plano Piloto

Na próxima terça-feira (3) será inaugurada, no térreo do Venâncio Shopping, a exposição itinerante do Museu da Limpeza Urbana. A data escolhida marca a comemoração do aniversário de 60 anos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Na mostra, serão exibidos documentos e objetos desde a década de 1960, muitos deles encontrados no lixo. No acervo do museu, que tem sede em Ceilândia, há objetos raros, como um orelhão, todos encontrados no lixo | Fotos: Divulgação/SLU O Museu da Limpeza Urbana funciona desde 1996 em uma casa situada na Usina de Tratamento Mecânico Biológico de Ceilândia, na QNP 28 (Usina do P Sul), e conta com um acervo de 600 peças. Foi idealizado pelo servidor do SLU Cícero de Lacerda, que hoje atua no Papa-Entulho de Santa Maria. [Olho texto=”“É uma oportunidade de conhecer objetos que contam a evolução dos tempos e a história do SLU na gestão dos resíduos sólidos do DF”” assinatura=” Silvio de Morais, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ideia do Museu da Limpeza Urbana itinerante é aproximar a população desse cenário, contando a história do SLU, não somente com essas peças encontradas no lixo, mas também mostrando o novo, com o que há de melhor atualmente na limpeza urbana do Distrito Federal. “É uma oportunidade de conhecer objetos que contam a evolução dos tempos e também a história do SLU na gestão dos resíduos sólidos do Distrito Federal. Uma forma de sensibilizar e abordar temas sobre conscientização ambiental”, diz o diretor-presidente do SLU, Silvio de Morais. São seis décadas de atuação do SLU e de lá para cá muita coisa aconteceu na gestão de resíduos sólidos. A limpeza pública do DF vem se aprimorando a cada ano com novas tecnologias e equipamentos de limpeza pública que muitas vezes passam despercebidos pela população. A mostra inclui maquetes, como as do Papa-Entulho, Aterro Sanitário de Brasília e antigo Lixão da Estrutural Os visitantes vão conhecer os uniformes dos garis ao longo dos anos, telefones antigos, como orelhão, celulares analógicos e os primeiros digitais; quadros e fotografias das décadas de 1980 e 1990 com vários equipamentos de limpeza da época. Será uma viagem com muita informação e novidades da gestão dos resíduos sólidos de antes até os dias de hoje, inclusive com maquetes do Papa-Entulho, Papa-Lixo, Papa-Reciclável, Aterro Sanitário de Brasília e antigo Lixão da Estrutural. O selo dos Correios da série Profissões em homenagem aos garis também estará compondo o acervo do museu. Todas as peças estão catalogadas e cada uma contará sua história através de uma linha do tempo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Venâncio Shopping, a exposição ocupará uma loja ampla, de 92 metros quadrados, localizada próximo à praça de alimentação. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)

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Há 63 anos era feito o primeiro voo de helicóptero em Brasília

Há 63 anos, em 19 de julho de 1958, o presidente Juscelino Kubitschek sobrevoava o céu de Brasília pela primeira vez de helicóptero. O objetivo fundamental da viagem era inspecionar se a construção da nova capital federal estava tomando os rumos que ele e seus companheiros haviam planejado desde o início da elaboração da chamada meta-síntese dos compromissos eleitorais. Uma das obras fiscalizadas foi a do Palácio da Alvorada, que se tornaria a futura moradia de Kubitschek. Ao lado do presidente da Novacap, Israel Pinheiro, o presidente Juscelino Kubitschek usou o helicóptero para sobrevoar a cidade em obras | Foto: Acervo Arquivo Público do DF O superintendente do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), Adalberto Scigliano, aponta o helicóptero como a escolha ideal para a visita de Juscelino. “Na época, para o presidente conseguir acompanhar todas as construções tomando forma, ele precisava do helicóptero. Afinal, devido à mobilidade do veículo, você consegue percorrer os quatro vértices do DF em minutos. Isso facilitou a proposta de sua inspeção, uma vez que a cidade ainda estava se estruturando e possuía algumas dificuldades logísticas”, analisa. Desde o voo protagonizado por JK e Israel Pinheiro, presidente da Novacap à época, as funções do veículo aéreo se desenvolveram gradativamente devido ao seu grau de versatilidade. Atualmente, o aparelho ultrapassou os limites do papel voltado para o transporte, passando a ser utilizado também em situações emergenciais, como em confrontos ou em resgates. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dentro desse contexto, o tenente-coronel da Polícia Militar Lotus Vieira Lins, chefe e piloto da Unidade Especial de Transporte Aéreo da Casa Militar do Distrito Federal, exalta a importância do veículo no apoio às atividades dos órgãos de segurança pública do DF. “Com o uso do helicóptero, é possível remover, no curto espaço de tempo, uma vítima do local de acidente para o hospital, ou, de forma eficaz, atuar no cerco de assaltantes homiziados em locais de difícil acesso. Hoje, pode-se afirmar que é uma ferramenta necessária ao desempenho das missões constitucionais de cada instituição de segurança pública do Distrito Federal”, avaliou. *Com informações do Arquivo Público do Distrito Federal

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Moradores vão debater percurso turístico e cultural

Os moradores de Planaltina vão criar um comitê formado pela comunidade local, para apresentar sugestões ao projeto do Percurso Turístico e Cultural do Setor Tradicional da cidade. O pedido da população foi atendido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) na audiência pública virtual promovida pela pasta na noite dessa terça-feira (4). Durante as três horas de debate, a equipe da Seduh apoiou a solicitação, juntamente com a Administração Regional de Planaltina, que será responsável por receber, em até 45 dias, um relatório com as considerações finais da população sobre o projeto. O trabalho prevê desde a ampliação das calçadas à melhoria na acessibilidade e na arborização urbana do centro histórico. Projeto do Setor Tradicional de Planaltina prevê melhorias urbanas, como iluminação, arborização e calçadas | Imagem: Seduh / Divulgação [Olho texto=”“É importante aproveitar esse momento para que todos apresentem propostas, sugestões e ideias. Acima de tudo, que todos conheçam esse projeto de valorização e resgate dessa área tão importante” ” assinatura=” Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Diálogo aberto Para o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, ouvir a sociedade é um passo essencial para requalificar e trazer melhorias ao Setor Tradicional. “É importante aproveitar esse momento para que todos apresentem propostas, sugestões e ideias. Acima de tudo, que todos conheçam esse projeto de valorização e resgate dessa área tão importante para o DF, que é esse percurso em Planaltina”, avaliou o secretário. O objetivo é garantir a participação de todos os moradores na requalificação do espaço público, que terá iluminação pública, mobiliário urbano especial e a sinalização turística no entorno dos monumentos históricos da região administrativa, a exemplo da Igreja São Sebastião e o do Museu Histórico. “Em função das solicitações de criar um comitê para fazer sugestões ao projeto, não vemos nenhum impedimento. Vocês podem se organizar e encaminhar as propostas. Depois dessas considerações, podemos marcar uma nova reunião para apresentarem suas solicitações”, afirmou a subsecretária de Desenvolvimento das Cidades da Seduh, Janaína Vieira. [Olho texto=”“É uma boa oportunidade de receber investimentos que darão a sensação de bem-estar e beleza urbana” ” assinatura=” Aron Neves, representante do Comitê de Turismo de Planaltina” esquerda_direita_centro=”direita”] O administrador regional de Planaltina, Célio Rodrigues, concordou com a iniciativa e recomendou que representantes dos conselhos de Cultura e Patrimônio da cidade também estivessem no comitê. “O diálogo está aberto. Gostaria que as entidades interessadas procurassem a administração e se inscrevessem para fazermos o chamamento”, pontuou.   Praças vão ganhar nova iluminação no Setor Tradicional | Imagem: Seduh / Divulgação Marco “Esse debate é um marco na história de Planaltina”, elogiou o historiador e morador da cidade, Robson Eleutério, autor do livro História de Planaltina em Documentos. “O projeto é um passo importante e proponho que esse comitê seja formado por entidades que já tenham algum trabalho no Setor Tradicional”, opinou. Quem também aprovou a criação do comitê foi o representante do Comitê de Turismo de Planaltina, Aron Neves, que se mostrou a favor do projeto apresentado pela Seduh. “Ele valoriza nosso centro histórico e agrega valor ao destino de Planaltina, respeita o caminhante e moderniza a forma de explorar a cidade. E é uma boa oportunidade de receber investimentos que darão a sensação de bem-estar e beleza urbana”, destacou. Algumas dúvidas sobre o projeto também foram apontadas pela população. Entre elas, a responsabilidade pela pintura dos casarões; a proposta de quiosques no local; se o coreto ficará em uma estrutura removível no palco existente ou se será permanente; e se o parquinho mudará de localização. “Penso que esse comitê seja de suma importância para aparar essas arestas”, disse a professora Naiara Pereira. Morador ilustre da região, o deputado distrital Claudio Abrantes aproveitou a reunião para elogiar a oportunidade de a população estar debatendo pela primeira vez um projeto viável para o Setor Tradicional. “A Seduh tem sido uma parceira de Planaltina. A partir dessas discussões, vamos poder nos posicionar e ajudar”, comentou. Conjuntos urbanos serão recuperados com mais espaço para o lazer da comunidade | Imagem: Divulgação / Seduh Turismo Também presente na audiência pública, a secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça, elogiou o projeto elaborado pela Seduh para valorizar os potenciais turísticos de Planaltina, seja religioso, cultural, histórico, ecológico e gastronômico. “Esse projeto vem ao encontro ao que acreditamos, que é colocar Planaltina em um lugar que é dela de destino turístico, pela sua história e tudo que ela representa”, afirmou Vanessa Mendonça. “Poder requalificar esses espaços transforma a vida das pessoas, gera emprego e renda, e traz luz a esse monumento que é a cidade de Planaltina”, completou. Recuperação de conjuntos urbanos O projeto para o Setor Tradicional de Planaltina é uma resposta à estratégia de recuperação de conjuntos urbanos prevista no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). O percurso turístico e cultural compreende o trecho de entrada da Avenida Goiás até a Praça Cel. Salviano Monteiro, a Rua Salvador Coelho e a Praça São Sebastião. Na Praça Cel. Salviano Monteiro, a prioridade é recuperar o visual original do espaço em direção à Igreja Matriz, do período em que a praça estava dividida em duas pela Avenida Goiás. O desenho do projeto, elaborado para o local na década de 1980, também foi preservado, assim como as melhorias realizadas em 2018. Pedestres Além disso, soluções como a do conceito de rua compartilhada, em que o espaço urbano é voltado para pedestres e ciclistas, está sendo debatida e também que veículos motorizados também serão permitidos. Na Rua Salvador Coelho, que liga a Praça Cel. Salviano Monteiro e a Praça São Sebastião, propõe-se uma faixa verde em um dos lados da via, que funcionará como guia de balizamento para deficientes visuais. Faixas de dois metros em concreto armado foram sugeridos nas laterais para limitar visualmente o espaço do carro, pois a rua estará nivelada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A rua que chega à Igreja São Sebastião, que atualmente é utilizada por autoescolas para treinamento de aprendizes, será transformada em um grande calçadão. O objetivo é intensificar o visual lateral da igreja com um desenho de piso que coloque o monumento como ponto focal. Conforme o parecer técnico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) – responsável pelos bens tombados na área –, o projeto respeita os critérios de ambiência, visibilidade e autenticidade. Considera, ainda, as edificações históricas remanescentes e, consequentemente, a leitura de conjunto. Toda a informação necessária para subsidiar o debate, como o memorial descritivo do projeto, está disponível no site da Seduh. *Com informações da Seduh

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Às vésperas de completar 61 anos, Brasília ganha um presente especial

A Praça do Cruzeiro, um dos cartões-postais da capital e palco da primeira missa realizada no Distrito Federal, no dia 3 de maio de 1957, é tema da exposição que conta a história do Marco Zero | Foto: Arquivo Público do DF O Arquivo Público do Distrito Federal preparou um presente de aniversário para Brasília, que completa 61 anos na próxima quarta-feira (21). A partir desta segunda-feira (19), os brasilienses vão poder navegar por cinco exposições virtuais inéditas no site do órgão. Fotos, relatos textuais, vídeos e áudios relatam a epopeia da construção da capital, possível graças à força daqueles que acreditaram na possibilidade de erguer a cidade mais moderna do mundo em três anos e meio. [Olho texto=”Entre o material reunido pelo Arquivo Público, estão depoimentos de operários da época, cartas expressando o sentimento de quem viveu aquele período e curiosidades sobre monumentos famosos da nova capital” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As exposições serão apresentadas em ordem cronológica e mostrarão fatos pouco conhecidos, inclusive, pelos brasilienses. A primeira delas conta a história das missões Cruls que determinaram a exata localização do quadrilátero do Distrito Federal. Ao ver as fotos e relatos sobre elas, o brasiliense vai saber que Brasília foi uma capital sonhada por mais de dois séculos e que, em 1892, foi enviada ao Planalto Central a primeira comissão que explorou as terras ainda inabitadas. A criação do Lago Paranoá também é um capítulo à parte na história de Brasília. Chamado de “moldura líquida da cidade” por Juscelino Kubitschek, a ideia de se ter um lago onde hoje existe o Paranoá foi pensada bem antes da eleição do presidente que tirou Brasília do papel, Juscelino Kubistchek. Foi o botânico francês Auguste Glaziou, um dos integrantes da Missão Cruls, o primeiro a perceber o potencial hídrico que alimentava o rio Paranoá. Uma das exposições conta a história dos acampamentos de operários que se tornaram os primeiros núcleos de moradia. O Núcleo Bandeirante era conhecido como Cidade Livre – nome dado pelo fato de o local ser livre do pagamento de impostos | Foto: Arquivo Público do DF A terceira exposição conta a história dos primeiros acampamentos de operários que se tornaram os primeiros núcleos de moradia de Brasília. A Candangolândia, que nasceu como acampamento da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e o Núcleo Bandeirante, a antiga Cidade Livre – era livre do pagamento de impostos -, foram os dois primeiros núcleos urbanos e serviram de apoio aos pioneiros. A Praça do Cruzeiro, um dos cartões postais da capital e palco da primeira missa realizada no Distrito Federal, no dia 3 de maio de 1957, também é tema de uma das exposições e a outra conta a história do Marco Zero, o cruzamento dos eixos Monumental e Rodoviário, por onde começou a organização da cidade que tem um planejamento urbanístico único em todo o mundo. Entre o material reunido pelo Arquivo Público, estão depoimentos de operários da época, cartas expressando o sentimento de quem viveu aquele período e curiosidades sobre monumentos famosos da nova capital. “Trata-se de um trabalho que demandou cerca de um ano de pesquisas. A ideia é oferecer uma grata surpresa, respeitando as regras de isolamento, mas acalentando os corações da população com notícias positivas”, destaca a diretora de Tratamento e Preservação do Arquivo Público, Anna Paula Salles. Cerca de 20 servidores do órgão participaram das pesquisas para a produção do material. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o coordenador do Arquivo Permanente da instituição, Rogério Amorim, “a população embarcará em uma máquina do tempo que a levará por uma viagem pelo Planalto Central, que se inicia no século XIX e termina com alguns dos eventos mais importantes, porém desconhecidos, da história recente do Distrito Federal”. Para o superintendente do Arquivo Público, Adalberto Scigliano, é importante valorizar a cidade, pois os moradores de Brasília têm muito orgulho daqui. “Eu não sou daqui. Ao receber o convite para dirigir o Arquivo, comecei a ter contato com a riqueza que é a história de Brasília e entendi melhor esse orgulho que eu percebo nas pessoas da cidade” diz. “A história de Brasília é apaixonante.”

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Mercadinho que virou biblioteca na Asa Sul faz aniversário

Biblioteca foi construída graças à mobilização da comunidade | Fotos: Divulgação/Secec Se a Biblioteca Pública de Brasília (BPB) fosse um livro, sua história começaria assim: “Era uma vez um mercadinho que ficou muito triste. Desativado, estava com suas estantes vazias. Certo dia, a comunidade que sentia fome de leitura teve uma ideia. Encheu o espaço com uma valiosa mercadoria: livros de toda a natureza”. [Numeralha titulo_grande=”20 mil ” texto=”volumes, aproximadamente, compõem o acervo da Biblioteca Pública de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com um rico acervo, a BPB comemora, na sexta-feira (12), 31 anos de existência. “Hoje, a Biblioteca Pública de Brasília cumpre o papel de transmitir conhecimento à sociedade e preservar a sua memória”, comemora o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Saúdo os servidores e servidoras que, ao longo desses 31 anos, zelam por esse importante equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa [Secec].” Localizada na Entrequadra 312/313 Sul, a BPB tem 313 m2 quadrados e conta com um acervo de cerca de 20 mil obras para consultas locais e empréstimos. No momento, segue fechada, por causa das medidas de isolamento social.  Além de atender a comunidade, a BPB também contabiliza diversos projetos educativos e culturais destinados à população, como os mais recentes, lançados em 2019 – Roda de Choro e Meditação na Biblioteca. Um espaço dedicado ao público infantil também faz parte das instalações Após passar por uma reforma em 2017, o espaço foi reinaugurado e, em 2018, ganhou reparos e recursos tecnológicos para oferecer aos usuários. Com as obras, o equipamento passou a contar com Setor de Referência, Jardim de Leitura, Espaço Infantil, Setor Administrativo e o Telecentro, oferecendo computadores e wi-fi, além de 24 cabines de estudo individuais. Dia do Bibliotecário [Olho texto=”“Da fome do povo por cultura nasceu a Biblioteca Pública de Brasília, um verdadeiro milagre cultural” ” assinatura=”Sheila Gualberto, gerente da BPB” esquerda_direita_centro=”direita”] Símbolo da ação da comunidade local, a Biblioteca Pública de Brasília abriu as portas em 12 de março de 1990, no Dia do Bibliotecário. Com a missão de converter prateleiras de alimentos em estantes de livros, as bibliotecárias Neusa Dourado e Telma Bandeira conseguiram transformar um mercadinho desativado da Sociedade de Abastecimento de Brasília em um equipamento cultural na Asa Sul. A iniciativa tomou força por meio do Movimento Associativo, representado à época pela bibliotecária Iza Antunes, que elaborou um abaixo-assinado com mais de mil assinaturas da comunidade, solicitando esforços do governo local na criação de uma biblioteca. “Da fome do povo por cultura nasceu a Biblioteca Pública de Brasília, um verdadeiro milagre cultural,” ressalta a atual gerente do espaço, Sheila Gualberto. Vizinha da BPB, Iza Antunes acompanhou a criação do espaço.  “Os bibliotecários, moradores e comerciantes da nossa quadra se juntaram para montar o espaço com livros de doações”, lembra. “Hoje, a BPB é um ambiente moderno e de diversidade cultural. É um ambiente que está na minha vida, dos meus filhos e netos”. Transformação social [Olho texto=”Diariamente, 1,2 livros e revistas passam por triagem, higienização e catalogação na BPB” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A bibliotecária Rosa Maria também participou do planejamento e execução da criação da BPB. “Fui convidada para trabalhar com Neusa Dourado em 1987, ainda antes da Biblioteca Pública”, recorda. “Neusa abraçou o desafio, as dificuldades e tornou sonhos possíveis. Fizemos um espaço de transformação social de forma artesanal, com luta, garra, motivação e apoio da comunidade”. Além das inúmeras competências de uma biblioteca “de bairro” que acolhe a comunidade com diversas atividades culturais, a BPB é recordista de doações de livros no Distrito Federal, movimentando diariamente uma média de 1,2 mil livros e revistas que passam por triagem, higienização e catalogação. Atualmente, a BPB fornece alguns dos volumes recebidos por meio de doação ao acervo itinerante do Programa Mala do Livro, fruto de parceria entre a Secec e a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). “Quando você aumenta a frequência de utilização da biblioteca, ao mesmo tempo você ganha um aliado, seja na defesa do livro, seja da leitura, seja do usuário”, resume a gerente da BPB. “Biblioteca Pública é lugar de reencontro e congraçamento”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]   *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Carreiras dedicadas a salvar vidas no Hospital de Base

O Hospital de Base (HB) é a maior, a mais antiga unidade de saúde pública do Distrito Federal e uma das mais importantes do Brasil. Fundado em 1960, o HB ocupa 54 mil metros quadrados de área construída, formada por 12 andares, onde estão distribuídos 634 leitos e cerca de 30 tipos de serviços médico-hospitalares, inclusive transplantes de alta complexidade. Mais de 10 mil pessoas são atendidas diariamente ali. Para recebê-las, o hospital conta com 4 mil colaboradores. À frente desse exército de profissionais, há um batalhão de médicos renomados e conceituados internacionalmente. Entre eles, destacam-se doutores cuja trajetória profissional se confunde com a própria história do Hospital de Base. É o caso dos médicos José Carlos Quinaglia e Silva, 68 anos; Osório Luís Rangel de Almeida, 74, e Julival Ribeiro, 67. São profissionais que, há mais de três décadas, se dedicam a salvar vidas no HB, uma das oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Acompanhe, abaixo, a história desses heróis da saúde. JOSÉ CARLOS QUINAGLIA Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF O cardiologista José Carlos Quinaglia e Silva atua no Hospital de Base desde 1982. São 39 anos dedicados à instituição. Sua trajetória começou em 1977, quando o garoto vindo do interior de São Paulo conseguiu se formar em medicina pela Universidade de Brasília (UnB). Especializou-se em cardiologia em homenagem ao pai, que sofria da doença de Chagas. “A enfermidade do meu pai expôs para mim as dificuldades que pessoas com doenças cardíacas enfrentam”, relata. [Olho texto=”“O contato com os alunos é importante porque nos permite, além da pesquisa, ensinar a importância de um trato humanizado com o paciente” ” assinatura=”José Carlos Quinaglia e Silva, cardiologista” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 1998, José Carlos ajudou a fundar a Associação dos Amigos do Hospital de Base, atualmente extinta. Formado por servidores e pessoas da comunidade, o grupo conseguiu arrecadar dinheiro para comprar equipamentos caros, que seriam usados em cirurgias complexas. “Era um serviço importante para a comunidade, que hoje foi substituído pelas instituições de caridade que trabalham no Base”, explica. Ensino e pesquisa A dedicação à cardiologia o fez assumir cargos estratégicos no HB. Entre 2001 e 2002, foi chefe da Unidade de Cardiologia. Depois, entre 2003 e 2005, ocupou os cargos de vice-diretor e diretor da instituição. Mais tarde, entre 2011 e 2012, comandou a Unidade Coronariana do hospital. “O HB é minha verdadeira paixão”, declara-se. “O nosso hospital é essencial para os atendimentos de média e alta complexidade, uma verdadeira referência para a saúde”. Defensor do ensino e da pesquisa, o médico também se destacou como pesquisador-chefe do Brazilian Heart Study, iniciação científica voltada para estudantes da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), da UnB, da Universidade Católica de Brasília (UCB) e do Centro Universitário de Brasília (Ceub).  “O contato com os alunos é importante porque nos permite, além da pesquisa, ensinar a importância de um trato humanizado com o paciente”, defende. “Temos essa responsabilidade com os novos médicos e o compromisso irrefutável com a medicina”. Em 2004, o profissional assumiu a direção geral do HB, e um dos projetos implementados foram as visitas itinerantes e semanais nas unidades do hospital para ouvir servidores e gestores sobre as suas principais necessidades. “A partir dessa visita, um plano de ação programava as melhorias por setores”, lembra. OSÓRIO LUÍS RANGEL DE ALMEIDA Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF O capixaba Osório Luís Rangel de Almeida chegou a Brasília em 1962, dois anos após a inauguração da capital. Formando em medicina pela quarta turma da Universidade de Brasília (UnB), o cardiologista ingressou no Hospital de Base em 1986, ao ser convidado para integrar a Unidade Coronariana, área de cuidados intensivos para pacientes com problemas cardíacos que necessitam de monitoramento 24 horas. Em 35 anos de dedicação, Osório acumula inúmeras conquistas e recordações. Em 1983, foi responsável pela implantação da telemedicina no hospital. Era um dos médicos que, por telefone, prestavam consultoria a diversos colegas que trabalhavam em outras regiões administrativas do DF. “A orientação era por meio dos sons de eletroencefalograma e de eletrocardiograma dos pacientes em atendimento”, recorda. [Olho texto=”“Muito mais que pela estrutura física, o HB se define principalmente pela qualificação do seu pessoal” Osório ” assinatura=”Luís Rangel de Almeida, cardiologista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Osório lembra-se de um paciente especial: o presidente Tancredo Neves. Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo foi eleito presidente do Brasil por meio de voto indireto do Congresso Nacional. Em 14 de março daquele ano, um dia antes de tomar posse, foi internado às pressas no HB, após ter sido diagnosticado com apendicite aguda. Osório fez parte da equipe médica que atendeu o chefe do Executivo. Tancredo depois seria transferido para o Instituto do Coração, em São Paulo, onde faleceu em 21 de abril, aos 75 anos. Acompanhamento direto Mas o que mais orgulha o cardiologista é salvar vidas. Osório perdeu as contas de quantas vezes dormiu ao lado de pacientes, na UTI, para acompanhar a evolução clínica dos doentes. Quando conseguia liberá-los, comemorava. “Nossa maior satisfação é ver a alta de um internado”, afirma. “O paciente sempre tem razão e merece o melhor atendimento”. O médico se orgulha também de continuar fazendo parte da equipe de profissionais no HB, referência no atendimento de traumas e de procedimentos de alta complexidade. Esse reconhecimento, avalia ele, foi conquistado por causa da dedicação dos médicos aos pacientes. “O HB sempre foi um hospital de vanguarda, com as mais altas competências e com profissionais de ponta, vindo de todos os lugares do país e do mundo”, ressalta. “Muito mais que pela estrutura física, o HB se define principalmente pela qualificação do seu pessoal.” Defensor do ensino e da pesquisa como um dos tripés essenciais para o desenvolvimento da ciência, atualmente o cardiologista dedica parte de sua carga horária a ensinar aspirantes a médicos. “Esse também é um dos nossos compromissos éticos: transmitir o conhecimento adquirido”, diz. JULIVAL RIBEIRO Foto: Arquivo pessoal Outro jaleco conhecido nos corredores do HB é o do infectologista Julival Ribeiro, 67 anos. A caminhada do baiano em Brasília começou em 1980, por escolha do destino, como define. “Após me formar em medicina em Salvador, fiz concurso de residência em vários locais, um deles o Distrito Federal”, conta. E aqui ficou. O amor pela capital se deu à primeira vista, e foi aqui que ele concretizou o sonho de atuar na profissão escolhida. “Amo esta cidade, onde tive a oportunidade de crescer”, declara Julival. “Deus também me iluminou de ter vindo para o Base, lugar de referência na saúde”. [Olho texto=”“O nosso objetivo é melhorar, sempre, qualquer educação contínua, visando sobretudo à alta performance do serviço” ” assinatura=”Julival Ribeiro, infectologista” esquerda_direita_centro=”direita”] Há 30 anos ele trabalha no hospital, atualmente à frente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Em 2011, foi diretor-geral do HB. No cargo, desenvolveu em equipe um trabalho com foco no cuidado ao paciente. “Criamos a Unidade Neurocardiovascular, reestruturamos totalmente o Trauma e atuamos na Comissão de Ensino e Pesquisa”, relembra. Compromisso com o paciente Defensor do Sistema Único de Saúde (SUS), acredita que a assistência ao cidadão sempre deve ser o ponto de partida na medicina.  “Atender é a nossa razão de ser médico”, afirma. Atrelado ao compromisso com o paciente, Julival enumera o ensino e a pesquisa: “O Base forma há muitos anos médicos residentes. O nosso objetivo é melhorar, sempre, qualquer educação contínua, visando sobretudo à alta performance do serviço”. Foram muitos os casos marcantes durante a trajetória do médico, mas uma história ele considera como a mais marcante e especial. Em 2008, durante uma ronda na UTI Pediátrica, ele conheceu um menino que havia sido atropelado por um caminhão. “O transporte passou por cima do abdômen dele, e foram necessárias várias cirurgias para restabelecer a criança”, lembra. No dia em que conheceu o paciente, ele encontrou o pequeno intubado, mas algo lhe chamou a atenção. “Ao me aproximar, eu senti que ele me pedia ajuda. Então, a partir daquele momento, passei a dedicar todos os dias a resolver o problema daquela criança, junto à equipe da cirurgia pediátrica”, conta. Depois de dois meses, o paciente recebeu alta. Mas a história do menino continuou na vida de Julival, em forma de arte. Isso porque, tempos depois, um quadro pintado pelo garoto chegou às mãos do médico. “Um belo dia, houve uma exposição na área administrativa do HB, organizada pelo pessoal da pediatria”, relata. “Nesse dia, eu virei para a professora de arte e pedi um quadro que tivesse felicidade e alegria. Ela me entregou justamente a obra pintada pela criança que eu tinha atendido. Eu comprei e tenho até hoje na minha casa. É uma imagem de vida, de esperança. Nem por um milhão de dólares eu vendo esse quadro”. *Com informações do Iges-DF

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Brasília estreará projeto nacional de realidade virtual

A experiência virtual permite “visitar” cada lugar e conhecer muito sobre a história da cidade | Foto: Divulgação Imagine descobrir toda beleza de Brasília em qualquer lugar do mundo, conhecer histórias, ver de perto os traços de Oscar Niemeyer, as cores de Athos Bulcão, passear pelas tesourinhas, tudo isso com ajuda da tecnologia. Agora isso é possível. Tombada como Patrimônio Cultural Mundial e Cidade Criativa do Design, a capital federal acaba de conquistar mais um feito inédito: será pioneira do projeto Brasília, Patrimônio Mundial em Realidade Virtual, criado pela Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial da Humanidade (OCBPM) em parceria com a Caixote Histórias Imersivas. Em breve, qualquer pessoa com um celular, computador ou óculos de realidade virtual poderá, literalmente, passear pela arquitetura e urbanismo da capital federal. Além de observar, será possível participar de uma experiência única, com sensação de presença provocada pela tecnologia. Melhor ainda: tudo grátis. “Essa oportunidade de vivenciar uma experiência imersiva impacta nossa cadeia turística além do virtual, pois quanto mais pessoas descobrirem as belezas e as riquezas da nossa cidade, mais interesse elas terão de experimentar Brasília na prática”, comemora a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. Brasília na estreia Com cinco minutos de duração, essa experiência é o piloto de uma série com episódios nos 23 pontos brasileiros que ganharam reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Cultural e Natural Mundial. A capital federal fará a estreia. “Escolhemos Brasília para começar esse trabalho porque a capital do Brasil é de todos os brasileiros”, afirma o presidente da OCBPM, Mario Ribas. “Tem uma riquíssima arquitetura, cultura e arte. Será um presente para o Brasil e para a humanidade.” O projeto foi aprovado em um programa que une financiamento coletivo e o aporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). O acordo estabelece que, a cada R$ 1 real doado por algum brasilense, o BNDES aporta R$ 2. Em pouco tempo, a meta de R$ 287.500 foi alcançada –  e já ultrapassou a casa dos R$ 300 mil. Turismo abrangente Entre as etapas de pesquisa, criação de conteúdo, filmagens e edição do material, o projeto demandará cerca de quatro meses para ser elaborado. A experiência será oferecida de forma aberta na internet, em plataformas como YouTube, Vimeo e Facebook, com previsão de grande capilaridade nas redes sociais, pelo impacto visual e sensorial. O conteúdo também será utilizado em ações específicas de ativação em congressos, feiras, escolas e exposições. Ao promover Brasília para todo o país e o mundo, o projeto segue a meta da Secretaria de Turismo (Setur) de tornar a busca pelo destino mais assertiva. “O Brasília, Patrimônio Mundial em Realidade Virtual é um projeto ousado, criativo e inovador, que tem todo o apoio do nosso governo”, resume a secretária de Turismo. “[É] um instrumento de inclusão e democratização dos nossos patrimônios, pois, além de mostrar o envolvimento da comunidade em prol da sua cidade, oferece a oportunidade de todas as pessoas, até mesmo quem não tem condições de viajar, poder conhecer Brasília e descobrir nossa arquitetura, história e cultura”. Conheça mais sobre o projeto no site Benfeitoria. * Com informações da Setur

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Show de cultura, arte e história… e com segurança

A expectativa é que um público virtual de quase dez mil pessoas possa acompanhar as apresentações nas redes sociais, além de encher a área reservada próximo ao Obeslico | Foto: Marília Lima/Divulgação Resgatar a história de uma das cidades mais antigas do Distrito Federal e, ao mesmo tempo, promover o trabalho de artistas que, nesses tempos de pandemia, tiveram dificuldades em se promover. Assim nasceu o projeto Planaltina de Mãos Dadas, que acontece desde sexta-feira (8) em formato Drive-in, sempre às 19h, na Pedra Fundamental, um dos monumentos símbolos do surgimento da capital no Planalto Central. Quem não quiser sair de casa e acompanhar tudo do conforto do lar, é só acessar o canal do evento do Youtube. A ideia de realizar o evento nasceu de conversas entre amigos saudosistas do antigo Festival Pedra 90, então realizado no famoso obelisco, e da necessidade de relembrar às futuras gerações, da importância de revisitar tradições antigas, lugares icônicos e atrações culturais marcantes como a própria Pedra Fundamental, a secular Igreja de São Sebastião e seus 200 anos, o Vale do Amanhecer, a Festa do Divino e a Via Crucis da cidade, o maior teatro a céu aberto da América Latina. É o que conta Sergio Pepa, organizador do projeto e morador da histórica cidade há 47 anos. “A cidade vive de turismo, é rica de artistas e, às vezes, é um pouco esquecida. Então, aproveitando esse momento de dificuldade dos músicos se apresentarem, aliamos a boa música aos pontos turísticos de Planaltina”, explica Pepa. “A escolha da ‘Pedra’ foi por acreditar que é um monumento muito simbólico na história da cidade e do Brasil. Nosso turismo religioso é muito grande”, explica o realizador. Com apoio da Secretaria de Turismo do DF, a iniciativa é resultado de emenda parlamentar do deputado distrital Iolando, aprovada em dezembro, no valor de R$ 150 mil. A expectativa é que um público virtual de quase dez mil pessoas possa acompanhar as apresentações nas redes sociais, além de encher a área reservada próximo ao Obeslico. [Olho texto=”Neste sábado (9), as atrações são o DJ Belo, a cantora Amanda Amaral e a dupla Willian e Deivid. Neste domingo (10), os sertanejos Robson Ferraz e Tiago Mura, além do DJ André Cavalher, são os responsáveis pelas apresentações” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Atrações Neste sábado (9), as atrações são o DJ Belo, a cantora Amanda Amaral e a dupla Willian e Deivid. Neste domingo (10), os sertanejos Robson Ferraz e Tiago Mura, além do DJ André Cavalher, são os responsáveis pelas apresentações. Entre um intervalo e outro das performances, são exibidos vídeos de cinco minutos contando a história de cada um dos pontos turísticos e eventos culturais de Planaltina, que em 2020, fez 161 anos. “A apresentação desta sexta-feira foi além do esperado, a reação do público, perfeita, quando você abre as redes sociais está todo mundo elogiando um trabalho que você lutou tanto para fazer, você se sente bem”, comemora Sergio Pepa. “Agradeço demais as pessoas que nos apoiaram desde o começo, sejam todos bem-vindo à Pedra Fundamental, um lugar que é um marco da nossa história”, convida o organizador. Há 12 anos comandando festas, trabalhando em mix de hits sertanejos, Everson Silva, 32 anos, o DJ Belo, confessa que dá um certo frio na barriga ao se apresentar em casa. Mesmo num formato inusitado. “É minha casa, minha cidade, um lugar que amo de paixão. Fiquei muito feliz por ser convidado para participar desse projeto que tem muito a agregar, um pequeno passo para grandes eventos a serem realizados por aqui”, comenta o artista. “É uma apresentação diferente, não tem aquela proximidade do público junto ao palco para poder tirar uma foto com a galera, é todo mundo dentro do seu veículo, mantendo o distanciamento social, mas não podemos brincar”, alerta. Confira as atrações: Sábado (9): 19h abertura DJ Belo 20h Amanda Amaral 21h30 Willian e Deivid 23h encerramento Domingo (10) 19h Robson Ferraz 20h30 Tiago Mura 22h DJ André Cavalher 23h encerramento

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Exposição celebra 100 anos da visita real belga ao Brasil

O embaixador belga, Patrick Herman, destacou em seu discurso a longa história de cooperação entre o Brasil e a Bélgica | Foto: Cláudio Gerder/Setur Quem passar pela Galeria dos Estados entre os dias 14 deste mês e 19 de novembro poderá mergulhar em um período da história do Brasil pouco conhecido para muitos brasileiros. No local, a Embaixada da Bélgica, com apoio do Governo do Distrito Federal, preparou uma exposição em celebração ao Centenário da Visita Real Belga ao país, que ocorreu em 1920. O rei da Bélgica foi o primeiro soberano a visitar o Brasil após a proclamação da República. O casal real desembarcou no país em 19 de setembro de 1920 e permaneceu até o dia 16 de outubro daquele ano para uma agenda que englobou encontros diplomáticos e com importantes nomes da história brasileira, como Ruy Barbosa, Santos Dumont, Oswaldo Cruz e Heitor Villa-Lobos, até mergulhos no mar e partidas de futebol. [Olho texto=”Espero que esta exposição comemorativa aos 100 anos da visita do rei Alberto I e da rainha Elizabeth seja o começo de uma nova etapa na relação entre o nosso governo e a Embaixada da Bélgica e que, juntos, possamos explorar outros intercâmbios que a fortaleçam ainda mais.” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”centro”] A viagem teve como objetivo o agradecimento ao apoio durante a Primeira Guerra Mundial e o estreitamento das relações entre os países. A mostra traz imagens que representam as instituições federais e o Distrito Federal, que, à época, se localizava no Rio Janeiro. A exposição conta, também, com algumas fotos inéditas do War Heritage Museum em Bruxelas. Os visitantes ainda poderão conhecer as histórias e anedotas da época por meio de um “velho jornal” que será entregue ao público. A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, prestigiou a abertura do evento que contou com a participação do embaixador belga, Patrick Herman; da chefe da Divisão de Assuntos da Europa do Ministério de Relações Exteriores, ministra Cláudia Vieira dos Santos; da chefe do Escritório de Assuntos Internacionais do DF, Renata Zuquim; do chefe de gabinete da vice-governadoria, Paulo César; e da administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro. Em seu discurso de abertura, o embaixador belga lembrou que foi nessa data – 14 de outubro -, que o rei Albert I se tornou Cidadão Honorário e Marechal do Brasil e recebeu a Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul. Patrick Herman também destacou a longa história de cooperação entre Brasil e Bélgica que, antes da I Guerra Mundial, era o terceiro principal investidor do país. “As imagens desta exposição mostram a arte e a cultura como poderosas ferramentas nas relações internacionais”, declarou. Amizade e cooperação A chefe do Escritório de Assuntos Internacionais do DF exaltou o lugar simbólico em que a mostra é realizada. Na Galeria dos Estados, em 2018, foi inaugurado o painel assinado pela artista belga Françoise Schein, em comemoração aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Renata Zuquim relembrou, ainda, os importantes marcos na história de amizade e cooperação entre as duas nações, especialmente concretizada na história de Brasília, como a demarcação da região em que hoje está o DF pelo astrônomo belga Luís Cruls, em 1892.  “Essa exposição reforça a parceria de Brasília e do Brasil com a Bélgica, além de trazer cultura e história para perto de quem circula no centro da cidade”, disse. Já a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodora, afirmou ser uma honra receber o evento na Galeria dos Estados e que a mostra ajuda a ressignificar a área, que teve a revitalização finalizada em setembro deste ano. “A administração envidou todos os esforços para que a exposição acontecesse nesse espaço público, com grande fluxo de pessoas, no coração da cidade”, destacou. [Olho texto=”Essa exposição reforça a parceria de Brasília e do Brasil com a Bélgica, além de trazer cultura e história pra perto de quem circula no centro da cidade” assinatura=”Renata Zuquim, chefe do Escritório de Assuntos Internacionais do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Turismo A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, encerrou a solenidade de abertura, ressaltando as belezas da cultura belga, as semelhanças com Brasília, e os atrativos turísticos da capital federal. “Espero que esta exposição comemorativa aos 100 anos da visita do rei Alberto I e da rainha Elizabeth seja o começo de uma nova etapa na relação entre o nosso governo e a Embaixada da Bélgica e que, juntos, possamos explorar outros intercâmbios que a fortaleçam ainda mais. Temos roteiros maravilhosos para encantar os turistas que vão do museu a céu aberto do Plano Piloto a oito rotas para explorar e se surpreender com Brasília”, exaltou.

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Turismo cívico de olho em estudantes de todo o mundo

O acordo reforça as ações para que jovens de todo o Brasil possam conhecer a capital federal | Fotos: Vinicius de Melo/Agência Brasília A capital federal começa a se preparar para receber estudantes do Brasil e de fora do país em um fim de semana intenso de turismo cívico. Para tanto, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur), assinou, nesta quinta (10), um Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério do Turismo. O objetivo é ampliar o programa Brasília, nossa capital – Turismo cívico-pedagógico para o Brasil e para o mundo. Lançado no ano passado pela Setur, o programa que inicialmente contemplava apenas estudantes do DF, proporcionou a centenas de jovens da rede pública atividades conduzidas por guias de turismo especializados. A partir de agora, com o acordo, essa experiência poderá ser vivenciada por jovens de toda parte. “Estamos abrindo caminhos para que uma legião de brasileiros, finalmente, tenha a oportunidade de conhecer a sua capital”, exaltou a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Brasília traz todo esse sentimento cívico patriótico de que o país precisa, e os brasileiros têm que conhecer a capital do país”, valorizou o ministro do Turismo, Marcelo Álvares Antônio. “Estimular os jovens é fortalecer a consciência cidadã”. A ampliação do programa, lembrou o ministro, promoverá a valorização da cidade como capital do país, cidade planejada, sede dos poderes da República e palco das principais decisões da vida política, econômica e cultural do Brasil – além de ressaltar os títulos de Patrimônio Cultural da Humanidade e Cidade Criativa do Brasil – concedidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Representantes do GDF e do governo federal durante a assinatura do documento: Brasília em evidência Também presente à cerimônia de assinatura do acordo, o vice-governador Paco Britto lembrou que atrair jovens do mundo para Brasília também trará ganhos para a cidade, como mais tributos, mais renda e mais desenvolvimento. “[O programa] movimentará Brasília aos fins de semana e fará girar toda a cadeira econômica do DF”, afirmou. O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Gilson Machado, endossou a expectativa do vice-governador e usou, como exemplo, números sobre a ocupação da rede hoteleira da capital aos fins de semana – que fica entre 8% e 10% da capacidade. “Muito triste, com o potencial que Brasília tem”, lamentou. Vanessa Mendonça aposta em um “reposicionamento do turismo” a partir do incentivo ao roteiro cívico-pedagógico, que inclui aulas-passeios programadas a pontos estratégicos de Brasília. “Governos estão unindo esforços para um projeto nacional, integrando todas as forças”, destacou. O ministro do Turismo prometeu apoiar as ações e ajudar a promover a implementação do programa para trazer à capital cada vez mais visitas.

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Um resgate da origem da construção de Brasília

Evidente potencial turístico do conjunto de residências será explorado após a revitalização | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília No coração da Vila Planalto, cinco casarões guardam a memória da criação de Brasília. Elas formam o Conjunto Fazendinha, que serviu para moradia de engenheiros que trabalharam para erguer a capital e abrigou equipamentos públicos. As estruturas de piso único, chão avermelhado e com janelas e suporte da caixa d’água de madeira sofreram com as ações do tempo e do esquecimento. Agora, o Governo do Distrito Federal vai trabalhar por resgate, revitalização e restauração daquele espaço. Nesta sexta-feira (4), o local recebeu uma visita técnica intersetorial do governo, com o objetivo de definir ações. Na visita ficou determinada a criação de grupo de trabalho para elaborar um plano de medidas de revitalização do espaço, além de providenciar a transferência da gestão do conjunto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). [Olho texto=”“Houve pedido da comunidade para inclusão no projeto de requalificação, que já está em condições de avançar, e então será estendido para atender a essa região em uma segunda etapa de prolongamento”” assinatura=”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”centro”] Também será celebrado um convênio com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e com a Administração Regional do Plano Piloto com o objetivo de desenvolver estudos necessários à futura contratação de projeto de restauração e demais ações para devolver o equipamento à comunidade. As medidas foram definidas após reivindicações da população. O projeto da Rota Cultural e Turística da Vila Planalto foi retomado e está em pleno andamento. Nesta semana, durante audiência pública, a necessidade de olhar pelo espaço foi apontado pelos próprios moradores. É o que conta o titular da Seduh, Mateus Oliveira: “Houve pedido da comunidade para inclusão no projeto de requalificação, que já está em condições de avançar, e então será estendido para atender a essa região em uma segunda etapa de prolongamento”. [Olho texto=”“Nós estamos nos 60 anos de Brasília. A comemoração ainda não acabou. Ela foi impedida, de certa forma, pelo coronavírus, mas não paramos de pensar nos aspectos culturais, de resgate da história de Brasília”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”centro”] Administradora regional, Ilka Teodoro revela que o Conjunto Fazendinha é o único ponto de convergência de todas as reivindicações e grupos da Vila Planalto. “Essa reunião de todos os setores do governo demonstra o compromisso da gestão com a preservação da cidade, conservação da história de Brasília e espaços que operam além do afetivo, mas também no simbólico”, destaca a gestora, para quem os esforços são preocupação com a preservação histórica e cultural da cidade. A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, destaca o potencial turístico da cidade como polos gastronômico e cultural. “A valorização do patrimônio material é imaterial. É da maior importância. No momento em que se investe na recuperação, proporcionamos à comunidade possibilidades de ressignificação da área, que tem tanto a colaborar com desenvolvimento de emprego e renda, com criação de novos negócios e investimentos”, acrescenta. União de forças Para evitar acidentes e incidentes no Conjunto Fazendinha foi desligado o fornecimento interno de água e a energia. Do lado de fora foi feita roçagem da grama alta, limpeza do espaço e esgotamento de água da piscina abandonada. A conservação é feita regularmente, mas, agora, com a união das forças governamentais e sociais, o plano é revitalizar e restaurar com mais apuro a localidade simbólica para a construção da capital. “Nós estamos nos 60 anos de Brasília. A comemoração ainda não acabou. Ela foi impedida, de certa forma, pelo coronavírus, mas não paramos de pensar nos aspectos culturais, de resgate da história de Brasília”, valoriza o titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues. Necessidade de restauração e manutenção do local foi apontada pelos próprios moradores | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Com a criação do grupo de trabalho, os integrantes poderão definir o plano de ação. “Tudo o que for estabelecido vamos trabalhar para executar em parceria com os outros órgãos”, avisa o presidente da Novacap, Fernando Leite. A revitalização do Conjunto Fazendinha vai ao encontro dos princípios da atual gestão. “A principal missão dada pelo governador [Ibaneis Rocha] é recuperar os espaços públicos e a nossa cidade. Estamos fazendo isso com, eu diria, relativa competência e com o fator importantíssimo que é a integração dos órgãos”, define o secretário de Governo, José Humberto Pires. “Nossa cidade fez 60 anos, mas não é uma senhora de idade. É uma jovem que precisa de cuidado, trato, zelo para que se apresente da forma que ela é para o Brasil e para o mundo. Além de ser ponto cultural, tem aspecto que pode ser relevante na área de turismo”, arremata. Ação do tempo não tirou dos casarões sua importância histórica e cultural | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Projeto turístico-cultural O projeto da Rota Cultural e Turística da Vila Planalto envolve diversos órgãos. Ela terá início e fim nos arredores da tradicional Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, um marco cultural e arquitetônico da Vila Planalto fundado em 2 de abril de 1959. O trajeto engloba ruas compartilhadas, com mais espaço e vez para pedestres, sinalização dos pontos turísticos, drenagem, preservação do conjunto tombado pelo patrimônio histórico, adequação de obras desconformes e edificações irregulares, qualificação dos espaços urbanos e desenvolvimento social e turístico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Histórico A Vila Planalto foi criada em 1957 para abrigar os acampamentos de operários que trabalhavam na construção da capital. O tombamento como Patrimônio Histórico do DF veio em 1988. O plano inicial era remover os trabalhadores após a inauguração de Brasília e transferi-los para as chamadas cidades-satélites – na nomenclatura atual, as denominadas regiões administrativas do Entorno. Entretanto, seis acampamentos permaneceram no local, privilegiado pela proximidade com o centro do poder político e à beira do Lago Paranoá – fica a cerca de 500 metros do Palácio do Planalto, por exemplo. A cidade preserva características da época da construção, com reconhecido valor histórico no processo de ocupação do DF.

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Aniversário do sonho de Dom Bosco é comemorado com reformas e missa

Sem custos extras aos cofres públicos, reforma é executada com mão de obra direta de diversos órgãos do GDF | Foto: Renato Alves / Agência Brasília No dia em que se comemora 137 anos do sonho de Dom Bosco, padroeiro da capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) entrega à população a reforma do parque que ostenta o nome do padre italiano que profetizou Brasília em 30 de agosto de 1883. Com a presença de frequentadores e autoridades, foi realizada neste domingo (30) uma missa campal no Monumento Natural Dom Bosco para celebrar a fé, comemorar a data e entregar o espaço público totalmente revitalizado. Foram cumpridas à risca todas as medidas de proteção recomendadas pelas autoridades de saúde contra o coronavírus, como mostram as imagens desta reportagem. Veja mais no vídeo: Os relatos do público resumem a qualidade do trabalho no local. Priscila Bastos, 35 anos, não participava de uma celebração presencial desde que a pandemia do coronavírus começou. “Escolhi estar aqui hoje, com a minha família, por ser um lugar aberto. Me surpreendi com as reformas que foram feitas no parque. Está um lugar mais bonito e agradável, e fico muito feliz de participar de um momento como esse”, elogia a nutricionista. A ciclista Débora Almeida, 32, escolheu o domingo ensolarado para pedalar com amigas e também aprovou a ampla revitalização do espaço. “Das outras vezes que vim aqui estava muito abandonado”, lembra. “Desta vez está muito organizado, com ciclofaixas e lixeiras. É fundamental ter um lugar seguro para praticarmos esportes. Com certeza vamos voltar mais vezes”, acrescenta a dona de casa. Nutricionista, Priscila Bastos curtiu sua primeira celebração presencial desde o início da pandemia: “Me surpreendi com as reformas. Está um lugar mais bonito e agradável” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Integração O secretário de Governo, José Humberto Pires, lembra que a ação só foi possível, em tão pouco tempo, por causa da integração de vários órgãos do Poder Executivo local. “O parque estava muito depredado e precisava de uma reforma, que não era feita há anos”, lembra. “Além do GDF, também contamos com o apoio da sociedade civil. Isso significa que todos estão incluídos na recuperação da cidade. Agora o local está cuidado, zelado e organizado para receber a população”, arremata o gestor. Sem custos extras aos cofres públicos, as intervenções são executadas desde 18 de agosto com mão de obra direta de diversos órgãos do governo. Os serviços incluem limpeza e revitalização geral tanto da área verde quanto das estruturas que fazem parte do Monumento Natural Dom Bosco. Participam da força-tarefa as secretarias de Meio Ambiente, de Governo, de Turismo e de Cidades. [Olho texto=”“Precisamos trabalhar para que essa cidade seja a terra prometida, uma cidade do bem e da prosperidade para todos”” assinatura=”Padre Jonathan de Souza, reitor do Santuário Dom Bosco” esquerda_direita_centro=”centro”] Além das pastas, integram as ações a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Companhia de Saneamento Ambiental  (Caesb), o Departamento de Trânsito (Detran-DF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Administração Regional do Lago Sul. Socioeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão subordinado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), também reforçam a lista de trabalhadores no projeto. Débora Almeida elogia segurança, organização e limpeza do parque: “Com certeza vamos voltar mais vezes” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Reforma Com o trabalho, agora será possível ver a verdadeira cor das pedrarias que compõem o anfiteatro, o palco, as escadarias e a arquibancada do equipamento público. A beleza dos detalhes ainda foi ressaltada com novas pinturas, reposição de vidros, troca de fechaduras e reforma de calçadas. Além disso, os três conjuntos de banheiros tiveram a parte hidráulica reformada, louças trocadas e pintura executada. Presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão explica que as intervenções não param por aí. Em breve, também serão entregues pistas com acessibilidade que facilitarão o deslocamento de pessoas com dificuldade de locomoção. “Será uma reforma contínua, pois a ideia é fazer manutenções constantes nesses espaços. Além de organizado e limpo, o espaço revitalizado também traz o conforto aos frequentadores”, enfatiza Cláudio. Também começou a substituição de luminárias e foram instaladas novas lixeiras. O investimento também engloba itens de segurança, com instalação de guarda-corpo e corrimão, e em acessibilidade, com construção de rampas. O monumento Eu ♥️ Brasília recebeu novas demãos de tinta e todos os píeres de madeira foram consertados, com troca das ripas, e envernizados. Andar com fé: público respeitou as regras de distanciamento e uso de máscaras | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Administrador do Lago Sul, Rubens Santoro Neto, lembra que, antes da pandemia, cerca de cinco mil pessoas frequentavam o parque semanalmente. “Além de valorizar o patrimônio público histórico e ecológico do DF, atraímos mais visitantes para o local. A Ermida Dom Bosco antecede a história de construção de Brasília e sua preservação resgata compromissos ambientais e históricos. Para nós é um legado que preservamos com orgulho”, declara. Turismo Durante todo o mês de agosto, a partir das homenagens ao padroeiro de Brasília, foi realizada uma série de atividades de estruturação e divulgação do turismo religioso, unindo na figura do santo as mais diversas crenças religiosas. É o que explica a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Promovemos várias atividades on-line voltadas para mostrar este enorme potencial do turismo religioso, respeitando a pluralidade das manifestações sagradas que tornam Brasília este local tão especial e místico”, afirma. Em dia de sol convidativo à população, águas azuladas do Paranoá realçam a vegetação do Cerrado | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Entre os produtos apresentados pela Secretaria de Turismo está o programa Ciclo da Paz, que oferece um roteiro turístico voltado para quem tem interesse em conhecer melhor esta Brasília espiritual. O roteiro foi criado para que visitantes – e moradores – possam conhecer templos e monumentos de fé erguidos na capital federal, de modo que todas as crenças dialoguem em torno da ideia de cidade sonhada por Dom Bosco. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o padre Jonathan de Souza, reitor do Santuário Dom Bosco, realizar uma celebração aberta na Ermida é tornar concreto o sonho do santo italiano. “Precisamos trabalhar para que essa cidade seja a terra prometida, uma cidade do bem e da prosperidade para todos. Por isso, celebrar esse sonho de Dom Bosco é também sermos visionários, sonhar com o futuro de uma sociedade melhor”, destaca o religioso, que acompanhou de perto a preparação da missa. Mayara: “É muito importante que um governo acredite em todas as religiões, pois são elas que direcionam a população” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A secretária de Desenvolvimento Social, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, também prestigiou o evento e ressaltou a importância de investir no turismo religioso na capital. “É uma forma de resgatar a fé da nossa cidade. É muito importante que um governo acredite em todas as religiões, pois são elas que direcionam a população. Dom Bosco idealizou essa cidade. Nós, enquanto poder público, temos que investir para que a profecia de Dom Bosco continue se cumprindo nesta cidade”, reforça. Além da primeira-dama, participaram da celebração os secretários de Governo, José Humberto Pires, e da Unidade de Assuntos Religiosos, Kildare Meira, entre outros importantes atores sociais da capital | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Para o secretário da Unidade de Assuntos Religiosos, Kildare Meira, o turismo religioso também é importante, pois movimenta a economia do DF. “A catedral é um dos locais mais visitados na nossa cidade. Se cuidamos desses espaços, estamos cuidando também daqueles que frequentam esses locais. Acreditar no sonho de Dom Bosco também é acreditar em Brasília”, destacou. 11° parque A Ermida Dom Bosco é o 11º parque reformado desde o ano passado. Na lista de reformas constam os seguintes: Saburo Onoyama, Cortado, Olhos D’Água, Águas Claras, Parque das Garças, Denner, Ezechias Heringer, Copaíbas, Tororó e Areal. Outros espaços públicos do gênero devem ser revitalizados até o final deste ano.

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Acordo para ampliação e reforma do museu do STF

 Acordo histórico foi celebrado na presença dos presidentes do STF, da AMB e do BRB | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) firmaram parceria para ampliação e reforma do museu da sede da instância máxima do Judiciário brasileiro. O acordo, assinado nesta quarta-feira (5), prevê a reforma de uma área de 1.518 metros quadrados com direito a espaço de convivência, café, livraria e integração total com a Praça dos Três Poderes. O projeto será financiado pelo Banco de Brasília (BRB), que assinou o acordo com o STF na cerimônia. O museu, que hoje ocupa parte do segundo andar do edifício-sede do STF, vai passar para o subsolo, ganhando espaço e estrutura necessárias para receber o grande acervo do Judiciário brasileiro. A curadoria do museu ficará sob responsabilidade da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), entidade que reúne cerca de 14 mil magistrados em todo o país. [Olho texto=”“De forma espetacular o BRB se coloca nas páginas históricas do país com a constituição do museu do STF, que é o museu da Justiça, da história do Judiciário brasileiro”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Além de patrocinar a reforma do museu, que atualmente é de apenas 67 metros quadrados, o BRB poderá fazer exposições sobre Brasília no espaço. Histórico, o acordo foi celebrado em conjunto pelo presidente do STF, Dias Toffoli; pelo presidente do BRB, Paulo Henrique Costa; pela presidente da AMB, Renata Gil; e pelo diretor-geral do STF, Eduardo Toledo. O governador do DF, Ibaneis Rocha, discursou no ato de formalização do acordo. “De forma espetacular o BRB se coloca nas páginas históricas do país com a constituição do museu do STF, que é o museu da Justiça, o museu da história do Poder Judiciário brasileiro. Espero que possamos inaugurar em breve a reforma da Praça dos Três Poderes e o museu do STF”, afirmou o governador Ibaneis Rocha durante a cerimônia. Para o presidente do BRB, esta quarta-feira (5) é um “dia especial para o BRB, com o fortalecimento da instituição como banco de Brasília” e, também, por “dar um passo para reconstituir a história do STF”. “É uma aproximação do banco com o Judiciário”, sintetizou Paulo Henrique Costa. História O Museu do STF – denominado Gestão da Memória Institucional – foi inaugurado em 18 de setembro de 1978. O espaço é responsável pela guarda e conservação dos bens histórico-culturais, bem como pelo resgate e pela comunicação da história da Suprema Corte, dos ministros e das antigas sedes. Seu acervo é composto por condecorações, documentos e móveis históricos, fotografias e objetos museológicos – presentes protocolares, tapeçarias, vestimentas, objetos de uso pessoal de ministros e obras de arte, por exemplo. Mas, atualmente, tudo está disposto em um espaço de 67 metros quadrados, considerado incompatível com o tamanho do acervo e da história do Judiciário do país. Governador discursa e se diz ansioso pela inauguração do espaço | Foto: Renato Alves / Agência Brasília “A preservação da memória do Poder Judiciário não constitui apenas um tributo ao passado, mas o compromisso com as futuras gerações que têm o direito de conhecer a história das instituições”, apontou Dias Toffoli. Com o redimensionamento da área, o museu será transferido para o local anteriormente ocupado pelo arquivo do STF, no subsolo do edifício-sede, com área de aproximadamente 1.518 metros quadrados a partir da readequação dos espaços já existentes. “Atualmente o museu está localizado no segundo andar do edifício-sede do STF em um espaço de 69 metros quadrados, nitidamente incompatível com a dimensão histórica e política de uma Suprema Corte”, acrescentou Toffoli, reverberado pela colega de toga. “A Justiça brasileira só será bem compreendida quando for conhecida. E esse convênio é um passo para a sociedade conhecer a Justiça brasileira”, discursou a presidente da AMB, Renata Gil. Nova iluminação A Praça dos Três Poderes tem recebido uma atenção especial do GDF. Para realçar a beleza da arquitetura, principalmente à noite, a Companhia Energética de Brasília (CEB), em parceria com a Secretaria de Obras e Infraestrutura, instalou 40 projetores destacando os seguintes monumentos: Dois Candangos, Busto de Israel Pinheiro, Marco Brasília, Pombal e Museu Histórico. A ação foi concluída em junho. A iluminação é toda de lâmpadas em LED. Além de gerar mais visibilidade e potência na iluminação, o novo equipamento garante economia para a conta de luz do DF. A obra custou R$ 237 mil e foi executada por meio dos recursos da Contribuição de Iluminação Pública (CIP). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos monumentos citados, receberam nova iluminação o Jardim das Palmeiras Imperiais e a Praça dos Ipês, ambos nos arredores do Congresso Nacional, além da fachada do STF e da Estátua de Têmis. Recentemente, a Secretaria de Cultura viabilizou, durante a pandemia, a revitalização da iluminação externa do Museu da Cidade e em demais monumentos da Praça dos Três Poderes. Foram executadas a lavagem externa dos mármores e a dedetização do Museu da Cidade, do Espaço Lucio Costa, do Panteão da Pátria e da Pira da Pátria. Houve ainda a instalação de uma cancela eletrônica no estacionamento do Panteão. A Praça dos Três Poderes ainda recebeu lavagem e reparos no piso de pedras portuguesas.   * Com informações do STF e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Planaltina comemora aniversário virtualmente  

A cidade, que existe desde o século 19, preserva diversos pontos da arquitetura original: história viva | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília Os moradores de Planaltina entrarão no túnel do tempo a partir deste sábado (1º), às 16h. Para comemorar os 161 anos da cidade, a administração regional preparou uma programação com cinco lives sobre o primeiro núcleo urbano da capital. O historiador Elias Manoel e o professor Xiko Mendes resgataram a história da construção da região. Toda a festa foi elaborada com as devidas precauções, diante do momento de pandemia. “Há toda uma preocupação do governo em evitar aglomerações e, consequentemente, a proliferação do novo coronavírus, mas nos adaptamos para comemorar essa data tão importante para a cidade”, explica o administrador de Planaltina, Célio Pimentel. “Muito antes de Brasília ser Brasília, Planaltina era Mestre d’Armas, onde se plantou a pedra fundamental para a construção da nova capital da República”, lembra o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. E curiosidades sobre aspectos históricos não faltarão na comemoração da data. Cidade histórica Um dos convidados da primeira live de sábado, o pesquisador Elias Manoel explica que Planaltina surgiu há 209 anos, em 1811. “Vamos resgatar a história da região e ajudar na compreensão sobre a formação de Planaltina”, conta. “Dessa forma, é possível entender a importância desse núcleo para o processo de transferência da capital para o DF”. Em 1922, após a passagem da Comissão Cruls (Comissão Exploradora do Planalto Central, chefiada pelo astrônomo e geógrafo belga Luiz Cruls), o então presidente da República, Epitácio Pessoa, determinou o assentamento da Pedra Fundamental onde se pretendia construir a futura capital do Brasil. O monumento fica no Morro da Capelinha. Pedra Fundamental: mais que um monumento, o marco de onde o conceito Brasília começava a nascer | Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília A partir da década de 1960, foi registrado um período de crescimento populacional derivado da criação da capital federal, com o surgimento de novas áreas habitacionais ao redor do núcleo tradicional acompanhando o traçado viário.  Em 1964, a Lei nº. 4.545 dividiu o DF em oito regiões administrativas (RAs), sendo Planaltina a RA VI. “E hoje, Planaltina continua sendo um dos territórios culturais mais criativos do DF”, valoriza o secretário de Cultura. “É motivo de orgulho de todos nós. Faz por merecer o complexo cultural, um equipamento moderno mantido pela secretaria para fomentar a cultura na cidade.” [Olho texto=”“Planaltina continua sendo um dos territórios culturais mais criativos do DF. É motivo de orgulho de todos nós”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”centro”] Projetos culturais   A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) coordena dois projetos na cidade: Ocupação Horizontal no Complexo Cultural de Planaltina e Planaltina Arte Urbana. O primeiro, patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), trabalha com oficinas de produção cultural. Planaltina Arte Urbana, por sua vez, terá entre os destaques a contratação de grafiteiros que vão criar um painel para uma das paredes externas do Complexo Cultural da Planaltina. “Também idealizamos a segunda edição do nosso projeto Lives de quinta com bate-papos sobre a região, a história e seu patrimônio cultural, com convidados que são considerados tesouros vivos da nossa cidade”, adianta o gerente do complexo, Júnior Ribeiro. O Complexo Cultural de Planaltina funciona como ponto de encontro de artistas e da comunidade em geral. Mais de 30 mil pessoas frequentaram o espaço ao longo de seus dois anos de funcionamento. Já passaram por lá eventos como Encontro de Violeiros e Violeiras do DF, Projeto I’ll be There (tributo a Michael Jackson), Encontro de Folias de Reis, Festival Parque Sucupira de MPB, Mostra de Cinema e Direitos Humanos e Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. “Todas essas atividades culturais fortalecem a cadeia produtiva e oportunizam o consumo à periferia”, ressalta Júnior Ribeiro. “Antes da inauguração do Complexo, a comunidade de Planaltina precisava sair da sua região de origem para consumir cultura no Plano Piloto. Hoje é possível consumir cultura na nossa própria cidade.” GDF Presente Nos últimos dias, os moradores de Planaltina convivem com equipes e equipamentos do GDF Presente. São caminhões, retroescavadeiras, patrolas, tratores e outras máquinas da Novacap, SLU e DER-DF. Todo esse aparato também faz parte do calendário de comemorações e ficará na cidade até a próxima terça-feira (4). O plano de ação do mutirão conta com patrolamento das vias sem pavimentação, criação do sistema de drenagem, recolhimento de lixo e entulho, construção de galerias de águas pluviais e podas de árvores. “É uma forma de mostrar que o governo tem um carinho muito grande por Planaltina e de mudar o dia a dia das pessoas com reparos que parecem simples para uns, mas que fazem diferença para outros”, destaca o administrador da cidade. Um dos trabalhos mais importantes realizados pelas equipes do Polo Norte foi concluído na quinta-feira (30/7): o ajuste e patrolamento das estradas de acesso que levam ao Monumento da Pedra Fundamental de Brasília, um dos pontos turísticos mais conhecidos da região. Ao todo, 20 quilômetros de estradas receberam nivelamento, o que garante a segurança de quem quiser acessar o local. O GDF Presente também atuou no Bairro Estância. No local, puderam ser recolhidas 220 toneladas de entulhos e inservíveis. Já às margens da DF-230, foram roçados 2,5 quilômetros lineares de área verde. Outro ponto da cidade também visitado pelas equipes foi a comunidade Bica do DER, onde dois quilômetros de vias sem pavimentação receberam patrolamento e colocação de fresado de asfalto. Live Narradores Mestre d’Armas – Conheça Planaltina Onde: página do Instagram da Administração Regional de Planaltina (@admplanaltinadf) Quando: dias 1º, 8, 15, 22 e 29 deste mês, sempre a partir das 16h.

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Sinfônica grava mensagem de paz com o clássico “Concerto de Aranjuez”

Violonista se junta a 43 músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro para interpretar o clássico espanhol | Foto: Secretaria de Cultura / Divulgação Os primeiros arpejos de violão que abrem o segundo movimento do “Concerto de Aranjuez” (Joaquín Rodrigo, 1939) tocam o ouvinte com um misto de paz e melancolia. “Qualquer momento de dificuldade e incerteza encontra eco em determinadas músicas que nos permitem elaborar sentimentos de dor. O concerto de Rodrigo é um desses casos”, diz o violonista Fábio Zanon sobre fazer o solo em uma das obras mais populares do repertório clássico universal, no momento em que o mundo atravessa a pandemia de Covid-19. Nascido em Jundiaí (SP), com mais de 40 concertos e formação no Brasil e em Londres, Zanon se junta a 43 músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) e, sob a regência do maestro Cláudio Cohen, produzem um vídeo com a joia da música erudita espanhola para ser veiculado nas redes sociais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), do Instituto Cervantes e da embaixada da Espanha. “Rodrigo foi muito feliz na concepção dessa peça num momento especialmente triste para ele, pessoalmente”, conta Zanon. O instrumentista se refere ao fato de que Aranjuez – que dá nome ao concerto para violão mais popular do século 20 – é a cidade a 50 quilômetros de Madri onde o compositor passara felizes momentos em lua de mel. Paradoxalmente, no momento da criação da peça, havia acabado de perder um filho no parto da esposa. O contexto era o de ascensão do fascismo, referência que ganha legenda no VT pela alusão à tela “Guernica” (1937), de Picasso, um protesto da arte contra o bombardeio da cidade de mesmo nome, naquele ano, pelos nazistas na Guerra Civil Espanhola. Cego desde a infância, Joaquín Rodrigo foi responsável por dar ao violão o status de um instrumento sinfônico, ensina Zanon. “Até os anos 20, pairava um ponto de interrogação sobre o violão, que não era considerado muito apropriado para as salas de concerto – seja pelo pouco volume, pela falta de repertório ou porque tinha reputação duvidosa dada a sua popularidade”, acrescenta o solista, que já se apresentou nos principais teatros em mais de 50 países e é, segundo o regente da OSTNCS, “nosso principal violonista da atualidade”. Fábio Zanon tem mais de 40 concertos e formação no Brasil e em Londres | Foto: Secretaria de Cultura / Divulgação Zanon também fala da dificuldade que a obra representa para solistas do instrumento: “Exige do violonista a bravura que se espera da música espanhola, mas também uma certa elegância e estabilidade na interpretação. É uma obra muito encrencada, com escalas rápidas e alternância entre técnicas que desestabilizam umas as outras”. O violonista, que já se apresentou com Yamandu Costa e cantores de todos os estilos – Claudia Riccitelli, Carole Farley, Rosana Lamosa, Rodrigo del Pozo, Toquinho, Ney Matogrosso e Maria Mulata, por exemplo –, anota que o concerto escrito por Joaquín Rodrigo também é complexo por beber, a um só tempo, nas fontes da música folclórica espanhola, dentro da qual pontifica o flamenco, e render tributo ao estilo neoclássico do século 18. Obra de arte “O Concerto de Aranjuez é uma das obras mais representativas da cultura musical espanhola, e o segundo movimento é admirado por ouvintes de todo o mundo. A interpretação de Zanon agrega ainda mais força a escolha desta belíssima obra”, diz Cohen. Além do mais, acrescenta o maestro, “a música traz uma mensagem poética de paz e reflexão adequadas para este momento de isolamento social”. Trompista da Sinfônica, Ellyas Lucas Souza e Veiga trabalhou três horas por dia na edição do VT, que contará com parcerias do Instituto Cervantes (mais de 25 mil seguidores, somados os perfis nas redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter) e da embaixada da Espanha (quase 50 mil de seguidores no Facebook e Instagram juntos) para divulgar a gravação pelo mundo. * Com informações da Secretaria de Cultura

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