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Parque Urbano do Setor O recebe horta comunitária em cerimônia simbólica

Ceilândia deu um passo importante rumo à sustentabilidade nesta quinta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, com a inauguração simbólica da horta comunitária do Parque Urbano do Setor O. A ação faz parte do lançamento do Circuito Eco Brasil, um dos maiores movimentos de educação socioambiental do país, que terá duração de 180 dias e passará por cidades em todas as regiões do Brasil - em Brasília, de 10 a 17 de agosto, no Parque da Cidade. Entrega simbólica do espaço de interação com a natureza reuniu moradores e autoridades | Fotos: Divulgação/Administração de Ceilândia Aberto ao público, o evento reuniu moradores, lideranças comunitárias, representantes de instituições locais e autoridades, além de voluntários que vão participar ativamente da construção da horta. O espaço, destinado à população, será cuidado coletivamente e servirá como ferramenta de educação ambiental, promoção da saúde, segurança alimentar e integração social. Segundo Luiz Batista, um dos organizadores do Circuito Eco Brasil, a horta comunitária simboliza mais do que a produção de alimentos. “Ela representa um espaço de aprendizado, bem-estar e conexão com a natureza”, declarou. “Queremos que este seja um ponto de transformação para Ceilândia e exemplo para o Brasil”. Parte da produção será destinada a famílias em situação de vulnerabilidade, contribuindo diretamente para o combate à fome.  O administrador de Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, ressaltou a importância do projeto: “A horta comunitária no Parque do Setor O representa um passo importante para fortalecer o vínculo entre a comunidade e o meio ambiente. Nosso objetivo é promover a sustentabilidade, incentivar a alimentação saudável e criar um espaço de convivência e aprendizado para todos. Ceilândia tem um potencial enorme, e iniciativas como essa mostram a força do trabalho coletivo”. Moradores apoiam Moradora da região, Giselda Alves comemorou:  “Isso aqui vai mudar a forma como a gente vê a natureza e como podemos viver melhor em comunidade, além de ajudar a conservar o parque” Moradores da região já estão mobilizados para cuidar e manter a horta viva. A aposentada Valdilene Garcia, 56 anos, que vive no Setor O há mais de três décadas, celebrou a novidade com entusiasmo: “Sempre sonhei em ver um espaço assim por aqui. Agora vamos ter um lugar para plantar, aprender e também ajudar quem precisa. Já me comprometi a vir todos os dias para cuidar das plantas. Isso aqui vai florescer com a gente”. Outra entusiasta da horta é a ciclista Giselda Alves, 49. “Aprender na prática sobre como plantar e cuidar da terra é algo que não se ensina só na sala de aula”, analisou. “Isso aqui vai mudar a forma como a gente vê a natureza e como podemos viver melhor em comunidade, além de ajudar a conservar o parque. Estou animada para começar”. Jornada nacional O Circuito Eco Brasil continuará sua jornada pelos próximos seis meses, levando ações educativas, ambientais e culturais a diferentes municípios. A programação inclui plantio de árvores, oficinas, seminários, apresentações artísticas e atividades voltadas à preservação dos biomas brasileiros. O ponto alto será entre 10 e 17 de agosto, com a Festa dos Biomas, no Parque da Cidade, em Brasília. O evento tem a expectativa de  reunir até 50 mil pessoas, com desfiles temáticos dos sete biomas do país, exposições educativas, gastronomia regional e muito mais. Além das hortas comunitárias, o Circuito Eco Brasil tem como metas o plantio de 120 mil mudas de árvores nativas, recuperação de ecossistemas degradados e o fortalecimento da luta contra as mudanças climáticas. O projeto é fruto de uma articulação entre organizações públicas e privadas, organizações não governamentais (ONGs), prefeituras e o Governo do Distrito Federal (GDF). *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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Ceilândia recebe Circuito Eco Brasil, com inauguração de horta comunitária

Nesta quinta-feira (5), data em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, Ceilândia será palco do lançamento oficial do Circuito Eco Brasil, um grande movimento de educação socioambiental. A cerimônia de abertura será a partir das 9h, no Parque Urbano do Setor O, com programação especial aberta ao público. Encontro será aberto ao público, com programação diversificada | Imagens: Administração Regional de Ceilândia O destaque será a implantação de uma horta comunitária, a ser construída com o apoio de moradores, instituições locais e parceiros. A iniciativa promove o resgate da consciência ecológica, segurança alimentar, agricultura sustentável e inclusão social. O projeto reforça o papel das hortas como ferramentas de transformação social. Parte dos alimentos produzidos será destinada à população em situação de vulnerabilidade, contribuindo diretamente para o combate à fome. A horta comunitária que será construída é um dos pontos altos do evento  “A horta comunitária representa mais do que a produção de alimentos saudáveis”, afirma Luiz Batista, um dos organizadores do circuito. “Ela é um espaço de aprendizado, integração social e cuidado com a saúde física e mental. Incentivar esse tipo de prática é oferecer às comunidades autonomia, bem-estar e a chance de se reconectar com a natureza.” Ao envolver crianças, jovens e adultos, o Circuito Eco Brasil objetiva promover uma nova cultura ambiental nas cidades, com foco em protagonismo popular, sustentabilidade e inclusão. A horta comunitária em Ceilândia é apenas o primeiro passo de uma mobilização que pretende percorrer o Brasil com ações práticas, educativas e transformadoras. Jornada nacional  Com duração de 180 dias, o Circuito Eco Brasil percorrerá municípios de todas as regiões do país, levando ações educativas, culturais e ambientais. A agenda inclui seminários, plantio de árvores, oficinas, apresentações artísticas, desfiles temáticos e uma série de iniciativas voltadas à preservação dos biomas brasileiros. O ponto alto será a Festa dos Biomas, programada para agosto, no Parque da Cidade. O evento conta com a expectativa de reunir até 50 mil pessoas em uma grande celebração da diversidade natural do Brasil, com desfiles temáticos dos sete biomas, feiras sustentáveis, palestras, exposições, tendas educativas, shows e experiências gastronômicas. Compromisso com o futuro O Circuito Eco Brasil tem como meta o plantio de 120 mil mudas de árvores nativas, a recuperação de ecossistemas degradados e o fortalecimento da luta contra as mudanças climáticas. Com base em práticas ambientalmente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis, o projeto também os espaços Tenda Mulher, voltada ao empoderamento feminino; Gastronomia dos Biomas (culinária regional e agroecológica), Feiras sustentáveis (com ONGs, associações e empresas de inovação verde) e Exposições educativas, em parceria com escolas e universidades. A realização é fruto de uma ampla articulação entre organizações públicas e privadas, prefeituras, secretarias, ONGs e o Governo do Distrito Federal (GDF). Lançamento do Circuito Eco Brasil → Data: quinta-feira (5), a partir das 9h → Local: Parque Urbano do Setor O – Ceilândia → Atividades: Plantio de mudas, implantação de horta comunitária, oficinas, atrações culturais e ações educativas → Evento aberto ao público. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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Semana do Meio Ambiente começa com criação de horta comunitária em Ceilândia

A Semana do Meio Ambiente 2025 começa com um marco importante para a educação e a mobilização socioambiental no país. Em 5 de junho, quando é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, será lançado oficialmente o Circuito Eco Brasil, uma jornada nacional voltada à sustentabilidade, à preservação dos biomas e ao protagonismo das comunidades locais. Além da implantação da horta comunitária, a programação inclui oficinas, ações educativas e atividades culturais | Foto: Divulgação/Administração de Ceilândia O evento de abertura ocorre em Ceilândia, a partir das 9h, no Parque Urbano do Setor O, e contará com diversas atividades abertas ao público. O grande destaque será a implantação de uma horta comunitária, construída com o envolvimento direto da população, instituições locais e parceiros do projeto. A ação inaugura um novo espaço de cultivo coletivo, aprendizado agroecológico e valorização da agricultura sustentável. Além do plantio, a programação inclui oficinas, ações educativas, atividades culturais e orientações sobre o cuidado contínuo da horta, reforçando a importância da participação popular na proteção do meio ambiente. Arte: Administração de Ceilândia Por todo o Brasil O Circuito Eco Brasil vai percorrer o país ao longo dos próximos 180 dias, com eventos em diversas cidades, promovendo a conscientização ambiental, o respeito à natureza e o fortalecimento da cidadania ecológica. A programação inclui plantio de árvores, seminários, feiras sustentáveis, atividades artísticas e ações de valorização dos biomas brasileiros. O ponto alto será a Festa dos Biomas, em agosto, no Parque da Cidade, um grande encontro nacional com desfiles temáticos, exposições, gastronomia regional, tendas educativas e atrações culturais para um público estimado em até 50 mil pessoas. [LEIA_TAMBEM]Com o lançamento em Ceilândia, a Semana do Meio Ambiente começa de forma simbólica e concreta: com as mãos na terra, conectando pessoas à natureza e inspirando transformações sustentáveis por todo o Brasil. Lançamento do Circuito Eco Brasil – Abertura da Semana do Meio Ambiente · Data: 5 de junho · Horário: A partir das 9h · Local: Parque Urbano do Setor O – Ceilândia · Atividades: Implantação de horta comunitária, oficinas, plantio de mudas, ações culturais e educativas · Evento gratuito e aberto à comunidade *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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Estudantes de São Sebastião visitam horta comunitária do Alto Mangueiral

Estudantes do Centro de Ensino Fundamental Cerâmica São Paulo, em São Sebastião, visitaram, nesta terça-feira (25), a horta comunitária do bairro Alto Mangueiral. No local, a comunidade da região tem à disposição hortaliças como alface, couve e cebolinha. Alunos do Centro de Ensino Fundamental Cerâmica São Paulo ajudaram no plantio e na colheita de hortaliças na horta comunitária do bairro Alto Mangueiral | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A atividade nesta terça contou com a participação de 22 alunos, que foram divididos em dois grupos: enquanto um ajudava a plantar novas hortaliças, outro colhia as que já estavam prontas. “É maravilhoso eles conseguirem ver essa evolução toda da planta, desde o semear até o plantar e o colher. É [uma experiência] enriquecedora, tenho certeza que muitos deles levarão isso para o resto da vida”, definiu a professora Ineide Santini. Os jovens também aprovaram a iniciativa. “A atividade é bem boa, orienta bastante os alunos com o plantio, como cuidar e como ter uma vida melhor”, avaliou David Dutra, 14 anos, que já havia visitado a horta comunitária em outras oportunidades. Já Cauan Oliveira, 14, conheceu o espaço nesta terça: “É um prazer, uma satisfação enorme saber que tudo que você fazendo em um dia você vai poder voltar aqui e ter a satisfação de colher e ver que tudo ficou lindo e saber que aqui eles vão ter um cuidado especial com tudo que a gente está fazendo agora para, no futuro, ter uma boa colheita”. David Dutra gostou da experiência: “A atividade é bem boa, orienta bastante os alunos com o plantio, como cuidar e como ter uma vida melhor” A horta foi criada pela Associação de Moradores do Alto Mangueiral em parceria com a organização sem fins lucrativos Instituto Arapoti. O espaço recebe visitas mensais para colheita e para plantio de novas hortaliças. A maior parte dos visitantes é de alunos de escolas públicas da região, mas também são recebidos estudantes da rede privada e líderes comunitários. “A gente está integrando a comunidade, está trazendo um pouquinho de educação ambiental, porque a gente aproveita também para falar dessa questão, e é um espaço de convivência mesmo. E tem gente que vai aprender aqui de onde vem o alimento. Então, além do espaço de convivência, tem essa consciência de onde vem o alimento, de como cultivar, colocar a mão na terra. É um espaço ‘terrapêutico’ e de muito aprendizado”, apontou Cristiane Rocha, coordenadora regional do Arapoti. Alto Mangueiral “Neste momento, a gente vai beneficiar toda a comunidade e, depois, a gente vai trazer essa cultura para dentro dos condomínios”, disse o diretor comercial do Alto Mangueiral, Gustavo Cavalcante O novo bairro começou a ser construído em 2022, em um terreno de 110 hectares em São Sebastião, nas proximidades da Vila do Boa e do Centro Olímpico e Paralímpico (COP). Área de interesse social, a região contará com um empreendimento composto por 7.004 unidades habitacionais – sendo 5.888 apartamentos e 1.116 casas de dois a três quartos – destinadas a pessoas habilitadas na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) por meio do Programa Habita Brasília – Eixo Morar Bem. A expectativa é de que o local seja habitado por mais de 23 mil pessoas e que, ao longo da obra, cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos sejam gerados. O complexo contará com mais de 10 mil m² de área verde e 15 mil m² de ciclovias e equipamentos públicos. O investimento total em infraestrutura e unidades imobiliárias é de cerca de R$ 1,5 bilhão. “Nós vamos incluir nele todos os equipamentos públicos necessários, em áreas adjacentes ou dentro do próprio projeto. É mais um setor habitacional de alta qualidade, muito bem feito e que a gente já começa a entregar a partir do mês de abril”, destacou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Os primeiros imóveis a serem entregues são os do condomínio Alto da Figueira, que conta com 58 casas — duas adaptadas para pessoas com deficiência — de dois pavimentos, com sala, cozinha, área de serviço, três quartos — sendo uma suíte — e dois banheiros, divididos em uma área de 74 m². A previsão é de que toda essa primeira etapa do empreendimento, que contempla 825 unidades, seja entregue até abril de 2026. Quando o bairro estiver pronto, o terreno da atual horta comunitária dará espaço a um dos condomínios. Mas o que for plantado lá será transferido para novas hortas, dentro dos conjuntos residenciais. “Neste momento, a gente vai beneficiar toda a comunidade e, depois, a gente vai trazer essa cultura para dentro dos condomínios”, explicou o diretor comercial do Alto Mangueiral, Gustavo Cavalcante. “Tem a parte ambiental, tem a parte de benefício para a comunidade. Pensando no que a gente está fazendo hoje, tem as pessoas de São Sebastião que se beneficiam dessa iniciativa. E depois você traz esse senso de poder plantar algo que você mesmo vai consumir, nessa questão ambiental, sustentável. Então, a gente traz um aculturamento disso pras pessoas que estão morando aqui”, acrescentou, sobre a importância da iniciativa. O Alto Mangueiral é mais uma ação do Governo do Distrito Federal (GDF) voltada a garantir moradia à população. Desde 2019, já foram entregues 9.939 unidades habitacionais, beneficiando mais de 39 mil pessoas. A maior parte dos imóveis (6.024) fica no Itapoã Parque, empreendimento reconhecido nacionalmente com o Prêmio 21 de Agosto e que, quando concluído, terá 12.112 unidades, atendendo quase 50 mil pessoas. “A política habitacional do governo Ibaneis está muito bem traçada. São moradias que vão trazer muita dignidade para a população”, arrematou o secretário de Governo.

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Guará abre exposição pública sobre reforma da praça da EQ 23/25 no dia 19

A praça da EQ 23/25, no Guará II, passará por um amplo processo de reforma, com a instalação de um parque infantil, horta comunitária, ponto de encontro comunitário e tratamento paisagístico. A Administração Regional do Guará divulgou, nesta quarta-feira (7), detalhes da exposição pública do projeto de urbanização do local. As informações estão no Diário Oficial do Distrito Federal, página 7, por meio da Ordem de Serviço nº 131. A Administração Regional do Guará divulgou, nesta quarta-feira (7), detalhes da exposição pública do projeto de reforma e urbanização do local | Imagem: Divulgação/Administração Regional do Guará A exposição do projeto de reforma para a praça da EQ 23/25 ocorrerá de 19 de agosto a 6 de setembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na sede da Administração Regional do Guará. No período, haverá o fornecimento de formulário próprio para registro das manifestações da comunidade. O projeto inclui iluminação moderna, mais acessibilidade e instalação de novos equipamentos públicos Iluminação moderna, mais acessibilidade e a instalação de novos equipamentos públicos também integram o projeto, que será custeado por empresas que construíram empreendimentos na região, na forma de contrapartida. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 3 milhões. “Essa nova praça será mais uma conquista para a nossa cidade. Estamos muito felizes em dar a oportunidade para a população também se manifestar sobre as melhorias que ocorrerão no local. A participação da comunidade é fundamental e a administração regional está de portas abertas para receber sugestão sobre o projeto”, convida o administrador do Guará, Artur Nogueira. Serviço Exposição pública do projeto de reforma da praça da EQ 23/25 – Prazo: 19 de agosto a 6 de setembro – Local: Sede da Administração do Guará (QE 23, Área Especial do CAVE, Guará II) – Outras informações: 3686-2425 ou 98199-1048 *Com informações da Administração Regional do Guará

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Atividades oferecidas nas UBSs aumentam bem-estar da população

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que estar saudável corresponde a um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas à ausência de patologias ou enfermidades. Tendo esse entendimento como ponto de partida, as unidades básicas de saúde (UBSs) são muito mais do que apenas espaços para tratar doenças, contemplando uma gama de atividades que promovem o bem-estar do corpo, da mente e da própria comunidade em que se situam. Exemplo disso são as hortas comunitárias, que unem terapia com o cuidado próximo à natureza. Os efeitos da “terraterapia” foram percebidos pela aposentada Maria de Fátima Oliveira Souza – a dona Fátima –, de 71 anos. Ela participa do projeto desde sua implementação na UBS 1 de Águas Claras. “A gente tem o prazer de plantar uma semente, vê-la germinar e se transformar em uma planta bonita, ou em uma couve, um tomate, um pimentão… algo feito para o nosso alimento. É gratificante”, diz. Maria de Fátima Souza: “É gratificante plantar uma semente, vê-la germinar e se transformar em uma bela planta, em uma couve, um tomate, um pimentão” | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Os trabalhos na horta comunitária, que incluem, por exemplo, a produção de citronela – eficaz em afastar o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue –, geram benefícios à saúde física e mental dos pacientes. “Vale a pena. Conheço gente que estava com depressão e que, com a terraterapia, diz que melhorou 90%, se não 100%”, acrescenta Fátima. À frente da Diretoria de Estratégia de Saúde da Família (Desf) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandro Rodrigues concorda com a aposentada. Ele explica que a promoção da saúde passa pela adoção de hábitos saudáveis. “Realizar atividades físicas, como caminhada ou natação, e manter uma alimentação saudável, mais balanceada, evitando o consumo de açúcares e de alimentos ultraprocessados, podem ser grandes aliados. Isso não significa ter necessariamente uma alimentação mais cara. As hortas comunitárias são importantes também nesse sentido”, aponta. As Práticas Integrativas em Saúde consideram aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Além da terraterapia, a aposentada pratica exercícios físicos duas vezes na semana dentro da UBS e integra um grupo que se reúne todas as sextas-feiras para a confecção de artesanatos. As atividades oferecidas pelos profissionais da UBS 1 de Águas Claras à comunidade são variadas. Englobam ainda grupos de cuidado da obesidade, de aprendizagem para crianças com transtorno do espectro autista (TEA), de nutrição e hábitos saudáveis, entre outros. Por trás das ações As atividades desenvolvidas no âmbito das UBSs estão a cargo das equipes de Saúde da Família (eSF), formadas por um médico e um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e pelo menos um agente comunitário de saúde, podendo ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal e as equipes multiprofissionais (eMulti). Além do atendimento de pequenas urgências e ações comunitárias, a rede de 176 UBSs também oferece serviços como vacinação, acompanhamento de doenças crônicas, coleta de exames, administração de medicamentos, ações educativas e visitas domiciliares, entre outros. O trabalho integral desenvolvido pelas unidades está presente também nas chamadas Práticas Integrativas em Saúde (PIS). Tratam-se de formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade. Elas consideram aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. Atualmente, na SES-DF são instituídas práticas como acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem e fitoterapia | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Atualmente, na SES-DF são instituídas práticas como acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, lian gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (T.R.E.), assim como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB). Médico da Família e gerente de PIS da SES-DF, Marcos Trajano destaca especialmente os benefícios gerados pela RHAMB. Presentes já nas sete regiões de saúde do DF, os hortos são espaços de ampliação das estratégias de promoção da Saúde. “O que inicialmente consistia na produção de plantas medicinais, hoje articula qualidade de vida, mudança climática e promoção da saúde”, explica. Segundo o profissional, as atividades praticadas na RHAMB afetam a saúde do indivíduo em sua integralidade, incluindo alimentação saudável, autonomia, responsabilidade dos indivíduos de se autocuidar e de participar ativamente do processo de cuidado. “A atuação nos hortos tem a ver com a prática de atividades coletivas e corporais, que devolvam ao indivíduo os próprios mecanismos naturais de promoção da Saúde. Mas, acima de tudo, isso tem a ver com a participação popular e com a democracia no campo da saúde pública”, avalia. *Com informações da Secretaria de Saúde

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UBS oferece cuidados de saúde mental com hortoterapia em Águas Claras

As tarefas de adubar, limpar o solo, plantar, regar e colher na horta comunitária da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras têm um objetivo que vai além da prática de hábitos alimentares saudáveis. O projeto Terraterapia, da Secretaria de Saúde (SES), promove, no local, atividades de convivência que têm como foco a saúde mental. Ao lado da UBS, a horta inclui hortaliças e fitoterápicos. Toda a coleta é dividida entre os integrantes do projeto. No espaço são desenvolvidas também atividades de educação em saúde e ambiental e ações terapêuticas, com as práticas integrativas de saúde de auriculoterapia e automassagem. A assistente social Joyce de Oliveira encoraja os participantes a compartilhar experiências: “A gente incentiva o protagonismo deles. Eles trazem conhecimento popular de plantas que conhecem e fazem isso muito bem” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“Nosso trabalho aqui é de atenção primária. Então, é trabalhar realmente na prevenção e promoção da saúde. Essa equipe do Nasf (Núcleo Ampliado de Saúde da Família) não desistiu do nosso projeto inicial que é atenção primária e resgata isso”” assinatura=”Wania Gomes, supervisora da UBS 1 de Águas Claras” esquerda_direita_centro=”direita”] “Com depressão, eu usava remédios para dormir, e já não preciso mais. A horta me ajudou demais, restabeleci minha funcionalidade”, relata a enfermeira aposentada Meire Maria Pereira, 66. Às vezes,  Fernanda de Souza, 32 , participa das atividades para acompanhar a mãe e se surpreende com os benefícios compartilhados nos encontros. “Ela passou a ter muito medo da morte. Não conseguíamos uma solução. Aqui, ela fez amizades e mudou completamente”, celebra a analista de sistemas. A maioria dos participantes começa no projeto por meio do grupo de terapia comunitária, também ofertado pela unidade de saúde. “Com a horta comunitária, a gente tem conseguido promover saúde por meio de mais integração social e aproximando o paciente da UBS. Assim, a gente reduz a necessidade de consultas individuais dentro da unidade e amplia a qualidade do serviço de saúde fornecido”, explica a nutricionista Jesuana Lemos. A enfermeira aposentada Meire Maria Pereira fala sobre os benefícios que teve com a horta: “Com depressão, eu usava remédios para dormir e já não preciso mais. A horta me ajudou demais, restabeleci minha funcionalidade” Para viabilizar o projeto, criado em 2019, há parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que fornece insumos e equipamentos, e com a faculdade Unicesp, que promove oficinas temáticas. A ação também tem a participação de residentes do Programa de Saúde Mental do Adulto da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs). Vencendo o luto Além de receberem conhecimento técnico, os participantes são encorajados a compartilhar experiências. “A gente incentiva o protagonismo deles. Eles trazem conhecimento popular de plantas que conhecem e fazem isso muito bem”, conta a assistente social Joyce de Oliveira. Depois de perder uma amiga muito próxima, a qual acompanhou durante longa internação em UTI, Adicelma Duarte, 59, teve dificuldades para superar o luto. “Estava muito triste, e hoje me sinto melhor. Perdi uma amiga de adolescência, e foi muita carga emocional”, relembra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em busca de saúde mental e física, ela participa de outras atividades oferecidas pela UBS 1 de Águas Claras, como o grupo de terapia e a ginástica. No local, há ainda grupos de dor crônica, prevenção de quedas e equilíbrios, nutrição e hábitos saudáveis, auriculoterapia e tabagismo. Algumas atividades são externas, em espaços cedidos. Supervisora da UBS, Wania Gomes enaltece as iniciativas: “Nosso trabalho aqui é de atenção primária. Então, é trabalhar realmente na prevenção e promoção da saúde. Essa equipe do Nasf [Núcleo Ampliado de Saúde da Família] não desistiu do nosso projeto inicial que é atenção primária e resgata isso”, pontua. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Horta comunitária passa a englobar área do Parque Bosque do Sudoeste

A horta comunitária que surgiu às margens do Parque Bosque do Sudoeste há oito anos agora passa a integrar oficialmente a poligonal do equipamento público. O projeto foi aprovado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) após pedido da Administração Regional do Sudoeste e Octogonal. Com a decisão, a plantação será incorporada ao espaço com o deslocamento do cercamento até os canteiros. [Olho texto=”“Além de ter uma vasta gama de plantas que precisam ser preservadas, contando com espécies do Cerrado, hortaliças, frutas, plantas medicinais e vegetais, a horta tem um incrível poder de descompressão para quem mora no Sudoeste e passa pelo Parque do Bosque”” assinatura=”Reginaldo Sardinha, administrador regional do Sudoeste e Octogonal” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão colocados 135 metros lineares de cerca para que a horta fique dentro do parque. Atualmente, ela é acessada pelo lado de fora do local. O anexo adiciona uma área verde de 900 m². “A população do Sudoeste merece um local limpo e adequado para poder preservar, contemplar e usufruir. Além de ter uma vasta gama de plantas que precisam ser preservadas, contando com espécies do Cerrado, hortaliças, frutas, plantas medicinais e vegetais, a horta tem um incrível poder de descompressão para quem mora no Sudoeste e passa pelo Parque do Bosque”, afirma o administrador regional, Reginaldo Sardinha. A horta comunitária será incorporada ao Parque Bosque do Sudoeste com o deslocamento do cercamento até os canteiros | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os serviços estão sendo feitos pela administração regional com apoio dos reeducandos do projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). “Conseguimos a doação do material e disponibilizamos a mão de obra para que isso acontecesse”, completa Sardinha. Ikuyo Nakamura, responsável pela Horta Comunitária: “O cercamento é o abraço do parque na horta” A aposentada Ikuyo Nakamura é hoje a responsável pela horta comunitária. Ela herdou a liderança do antigo morador Osvaldo Davi, que criou a iniciativa. Para Ikuyo, o cercamento será a garantia de segurança para quem tem plantas no local. “Todo santo dia eu estou aqui para conseguir manter a horta e vejo muito vandalismo. As pessoas deixam latas de cerveja, garrafas de vinho… Fazem xixi. Jogam as fezes dos animais. O cercamento vai nos dar segurança tanto na questão da higiene, quanto na segurança pessoal”, defende. Ikuyo também vê a ação como algo natural: “O cercamento é o abraço do parque na horta”. Além da cerca do lado de fora, a horta terá uma delimitação na área interna do parque. O objetivo é evitar que as plantações possam ser destruídas. Hoje o local abriga canteiros com plantas frutíferas – como mamão, goiaba e framboesa – e medicinais e hortaliças. Composteira [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No ano passado, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a administração regional instalaram a primeira composteira pública urbana do DF na área da horta. A estrutura é própria para depósito e compostagem de materiais orgânicos que, em vez de serem descartados na natureza, são transformados em húmus. Ao lado da composteira foi construída uma caixa para descarga do biofertilizante, líquido que, diferentemente do chorume, que não tem contato com o oxigênio e é poluente, é ainda mais rico em componentes orgânicos para adubação.

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Parque da Cidade ganha segunda horta comunitária

Uma nova horta comunitária está sendo desenvolvida no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. O segundo espaço localiza-se no Estacionamento 10, entre o lago e a pista de cooper, e terá 16 canteiros, cada um com 6 m de comprimento. A aração do solo está sendo finalizada e, na próxima semana, começa o plantio de hortaliças. [Olho texto=”“Recebemos muitos elogios e respostas positivas das pessoas sobre a primeira horta, então decidimos criar a segunda. Nosso objetivo é que todos os frequentadores do parque tenham a oportunidade de criar um laço com o espaço público”” assinatura=”Carlos Bougleux, administrador do Parque da Cidade” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira horta nasceu em julho deste ano, no Estacionamento 13. O administrador do Parque da Cidade, Carlos Bougleux, conta que o projeto-piloto surgiu para ocupar áreas vazias com potencial de uso da comunidade e, devido ao sucesso, seguiu adiante. “Recebemos muitos elogios e respostas positivas das pessoas sobre a primeira horta, então decidimos criar a segunda. Nosso objetivo é que todos os frequentadores do parque tenham a oportunidade de criar um laço com o espaço público”, afirma Bougleux. Duas colheitas já foram realizadas na primeira horta do parque – em setembro e outubro – e distribuídas para a comunidade | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília Já foram realizadas duas colheitas na primeira horta do parque – em setembro e outubro – e distribuídas para a comunidade. Alimentos como rúcula, chicória, couve, espinafre, alface crespa, lisa e roxa, coentro, cebolinha, agrião, espinafre, salsa, coentro, hortelã e cheiro verde foram colocadas em uma mesa para que pessoas pudessem pegar à vontade. [Olho texto=”As sementes das duas hortas são doadas pela comunidade e encaminhadas a um viveiro parceiro, que produz as mudas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As próximas colheitas serão divididas entre os frequentadores e seis instituições beneficentes, selecionadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Um terço dos alimentos será distribuído aos cidadãos e o restante, às entidades. Participação popular As sementes das duas hortas são doadas pela comunidade e encaminhadas a um viveiro parceiro, que produz as mudas. “Recebemos as mudas prontinhas, gratuitamente. Depois, fazemos o plantio e a colheita com a ajuda das pessoas”, explica o assessor técnico da administração do parque, Hermes Mariano. Quer participar dos processos da horta, como rega, plantio e colheita? Basta entrar em contato com a administração do Parque da Cidade presencialmente ou pelas redes sociais Para participar dos processos da horta, como rega, plantio e colheita, basta entrar em contato com a administração do Parque da Cidade presencialmente ou pelas redes sociais. As pessoas interessadas dividirão as tarefas com os funcionários e cinco reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A psicóloga Weslaine Souza, 53 anos, descobriu as hortas comunitárias do parque durante um passeio com os cachorrinhos de estimação. Moradora da Asa Sul, ela conta que pretende separar um tempinho pela manhã para participar dos cuidados com a plantação. “É uma iniciativa louvável, aumenta o contato das pessoas com a natureza. Acho inclusive que toda área pública poderia reservar um espaço para cultivo de hortaliças e compartilhar com a população local, seria muito interessante”, comenta ela.

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Hortas comunitárias reforçam a segurança alimentar da população

Garantir uma alimentação de boa qualidade a um custo mais baixo tem sido possível para pessoas com acesso as seis hortas comunitárias urbanas existentes no DF. São duas em São Sebastião, uma em Sobradinho, uma no Guará, uma no Sudoeste e duas na Asa Norte. O coordenador do Programa de Agricultura Urbana da Emater, Rogério Viana, destacou a possibilidade de transformar um terreno baldio em uma horta produtiva e a integração que a iniciativa promove entre as pessoas envolvidas. As hortas comunitárias são regulamentadas pela lei distrital nº 4.772, de 2007. A premiada horta Girassol, construída em 2005 num terreno baldio em São Sebastião, é uma das que receberão o documento de regularização | Fotos: Divulgação Construir hortas no DF faz parte do Programa de Agricultura Urbana da Emater, cujo objetivo é incentivar a segurança alimentar. Os equipamentos podem ser implementados em escolas e áreas públicas, unidades públicas de saúde, prédios e áreas disponíveis da administração direta e indireta, terrenos de utilidade pública e terrenos particulares e condomínios. A Emater dá suporte aos equipamentos com doação de insumos (adubo e sementes) e assessoria técnica. O coordenador da Política de Apoio à Agricultura Urbana e Periurbana da Secretaria de Agricultura (Seagri) e responsável pelo projeto das hortas urbanas, Lúcio Passos, disse que, além das sete hortas já regularizadas, existem 17 em processo de regularização. “A Secretaria de Saúde, por exemplo, tem um projeto de construção de quatro hortas de plantas medicinais”, explicou. Uma das hortas mais conhecidas e efetivas da cidade é a Girassol, em São Sebastião, construída em 2005 em um terreno baldio. No início, a intenção dos participantes do projeto era evitar a proliferação de ratos. Foram feitas duas pequenas hortas e cercadas com tela. Hoje são 5 mil m² de área plantada. A coordenadora do projeto, Hosana Alves, agora aguarda ansiosa a chegada do dia 12, quando a horta receberá o documento de regularização. As hortas comunitárias podem ser implementadas em escolas e áreas públicas, unidades de saúde, prédios e áreas disponíveis da administração direta e indireta, terrenos de utilidade pública e terrenos particulares e condomínios De lá para cá, o ganho não foi apenas em espaço físico. Hosana e outros nove responsáveis pela horta Girassol tiveram o reconhecimento do trabalho realizado. Já ganharam um prêmio da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo projeto. A horta ficou em segundo lugar no concurso da Melhor iniciativa Urbana, promovido pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), e foi vencedora do Prêmio BRB na categoria que reúne trabalhos geridos por mulheres. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Hosana não sabe ao certo o volume da produção da horta, mas destaca o destino do que é cultivado nas terras da Girassol. Parte da colheita é vendida a preço de custo para pessoas que fazem parte da Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA). O morador paga R$ 250 por mês e recebe uma cesta básica por semana com os produtos da horta. Outra parte é vendida à população em geral, e o excedente é doado à creche Espaço Interativo Nova Geração. Na horta Girassol, todos são voluntários. Apenas a pessoa responsável pela produção recebe salário. “O que queremos é transformar a horta em escola. Mais de 70 pessoas já foram capacitadas em agroecologia”, afirma Hosana.

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Inscrições para visitar horta comunitária serão abertas este mês

Brasília, 2 de agosto de 2022 – Alface-crespa, alface-lisa, mostarda, repolho-verde, repolho-roxo, couve, espinafre… A lista de hortaliças plantadas na horta comunitária do Parque da Cidade Sarah Kubitschek é extensa e variada. Os frequentadores poderão cuidar do plantio e saborear os alimentos mediante cadastro online, disponível a partir da segunda semana deste mês nas redes sociais do parque. Com cerca de 77 metros quadrados, a horta comunitária fica próxima ao Estacionamento 3 do parque, ao lado da administração e da academia ao ar livre. São 21 canteiros no total, atualmente manejados por funcionários do parque e cinco reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Visitantes poderão cuidar das hortaliças e levar para complementar as refeições | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília O plantio da primeira leva de sementes ocorreu na última sexta-feira (29/7), com doações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Para garantir a hidratação no período de seca, que costuma castigar a vegetação, a horta recebe a visita de uma caminhão-pipa, também cedido pela Novacap, de segunda a sexta-feira. Aos sábados e domingos, a irrigação é garantida por dois tonéis de 220 litros, cada. De acordo com o administrador do Parque da Cidade, Carlos Bougleux, a ideia da plantação surgiu para ocupar espaços vazios, mas com potencial para uso da comunidade. Ele acrescenta que a horta já faz sucesso com os usuários do espaço público. Segundo o administrador do Parque da Cidade, Carlos Bougleux, a horta comunitária é mais uma forma de estreitar os vínculos da população com o espaço público “Quando começamos a arar a terra, muitos já vinham nos perguntar o que seria feito, como participar. O intuito é justamente que todos participem, como uma forma de inserção dos visitantes no parque, na criação de mais um laço com o espaço público”, afirma. Bougleux explica que todas as diretrizes de gestão e funcionamento ainda estão sendo formuladas. “Pensamos em incluir creches conveniadas, para trazer as crianças no momento do plantio e da colheita, e chamar escolas para participar dos cuidados e criar outras hortas pelo parque. São assuntos ainda em análise”, completa o gestor. Quando a colheita for possível, e com a finalização das normas de uso, os usuários poderão cuidar das hortaliças e levar para casa para complementar refeições. O Parque da Cidade recebe, em média, 100 mil visitantes durante a semana. Nos fins de semana e feriados, o fluxo sobe para 120 mil pessoas, em média.

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Planaltina terá novo acesso para melhorar vida de 50 mil motoristas

Com o asfaltamento do trecho, a comunidade de Planaltina ganha mais uma opção de locomoção, diminuindo, assim, o intenso fluxo na Avenida Independência, principal acesso à cidade | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Os moradores de Planaltina vão poder contar com uma nova via de acesso à cidade. Agora, a entrada e a saída para a BR-020 poderão ser feitas pela Quadra 7 do Setor Residencial Norte (Jardim Roriz). As obras de asfaltamento do trecho em torno de 500 metros já começaram. O novo acesso a Planaltina vai beneficiar cerca de 50 mil motoristas que passam pela região. [Olho texto=”A nova pista terá mão dupla. O asfaltamento do trecho está sendo feito pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A pavimentação vai desde a BR-020 até a Quadra 7 do Setor Residencial Norte (Jardim Roriz)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O acesso já existia, mas a pista era de terra. Mesmo com as dificuldades para a circulação de pedestres e veículos, moradores do Jardim Roriz e das Vilas Buritis I, II, III e IV utilizavam a passagem para chegar mais rapidamente à cidade. O administrador de Planaltina, Célio Rodrigues, comemora, pois a obra é de grande importância para que se concretize a implantação do Setor de Desenvolvimento local. “Será um polo de expansão econômica para atrair empresas e investimentos e gerar empregos. As discussões sobre o projeto já estão bem adiantadas”, explicou. Opção Com o asfaltamento do trecho, a comunidade de Planaltina ganha mais uma opção de locomoção, diminuindo, assim, o intenso fluxo na Avenida Independência, principal acesso à cidade. O acesso asfaltado facilitará também a saída de moradores que vivem em bairros localizados na região norte da cidade, a exemplo da Horta Comunitária, do Setor de Oficinas e Vila Buritis I, II, III e IV. A nova pista terá mão dupla. O asfaltamento do trecho está sendo feito pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A pavimentação vai desde a BR-020 até a Quadra 7 do Setor Residencial Norte (Jardim Roriz). O trabalho estará concluído em 60 dias. A próxima etapa será a colocação de postes de iluminação pública. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Moradora do Jardim Roriz, a professora Pollyana Denar, 28 anos, afirma que a estrada, até então de chão batido, sempre foi uma alternativa muito usada entre Planaltina e a BR-020, que vai para Formosa (GO) e demais localidades. “Será muito bom o asfaltamento desse trecho. Vai facilitar o trânsito, ajudar a conservar mais os carros e tornar o local mais seguro”, disse Pollyana. A região administrativa de Planaltina está localizada a 42 quilômetros da Rodoviária do Plano Piloto. A cidade tem quatro entradas. Além da Avenida Independência, os demais acessos são Estância, Mestre D’Armas e Vale do Amanhecer/Arapoanga.

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Horta comunitária no Guará ganha bomba d’água

Equipamento vai ampliar a capacidade de irrigação, favorecendo plantio e colheita| Foto: Divulgação/Ascom Guará A  horta comunitária da QE 38, uma das referências para outros modelos  de cultivo coletivo no Distrito Federal, tem mais um motivo para comemorar: o projeto recebeu um reforço importante para a irrigação dos vegetais. Voluntários que atuam no plantio e na colheita de frutas e hortaliças produzida no local receberam, na terça-feira (19), uma bomba d’água fornecida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater). O equipamento foi adquirido por meio de articulação da Administração Regional do Guará e do deputado Delmasso junto à Emater. “A agricultura urbana é uma das diretrizes de ação da Emater, e nós sempre faremos tudo o que pudermos para alavancar essa atividade”, assegurou a presidente da empresa, Denise Fonseca. “Com isso a gente consegue não apenas produzir alimentos de uma forma pouco convencional, mas também unir a comunidade em torno de um projeto sustentável e com importante apelo social.” A horta já utiliza mecanismos que contribuem para o uso consciente do recurso hídrico, como a captação da água da chuva para uso na irrigação e o sistema de gotejamento junto aos pés das plantas, mas faltava a bomba para a uma gestão mais eficiente do uso da água. “A administração regional valoriza o trabalho voluntário”, destacou a administradora do Guará, Luciane Quintana. Serviço agilizado “Anteriormente, a irrigação dependia do manuseio humano e isso demorava em média duas horas por dia para irrigar todas as plantas; imagine isso ao longo de um ano”, relatou a engenheira ambiental Dái Ribeiro, que participa do projeto. “Agora, vai bastar apertar o botão para que a água chegue de forma rápida e uniforme, [representando] uma economia do recurso hídrico importante e bastante aguardada.” Voluntário da horta desde a sua fundação, o militar Nivaldo Dias comemorou a colheita de maracujá e chuchu sem agrotóxico. “Aqui, nós sabemos a procedência do alimento, e isso nos traz mais segurança para nos alimentarmos”, destacou. Dias faz parte de um time de 170 voluntários que se reúnem periodicamente para participar da colheita, plantio e também de oficinas e palestras sobre educação ambiental ministradas no local. Para participar do projeto, basta entrar em contato pelo Instagram da horta  ou pelo telefone (61) 98568-3562. * Com informações da Ascom Guará

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Horta comunitária ajuda pessoas com transtornos mentais

O trabalho terapêutico ajuda no processo de cura porque o local é um espaço de convivência e harmonia entre os pacientes, que compartilham conhecimentos e experiências com o solo. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF Ao chegar no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Paranoá, E.V.S. passava por momentos difíceis. Depois da morte do pai, apresentou fortes sinais de depressão. Contudo, em pouco mais de seis meses na unidade, percebeu uma melhora significativa na sua condição. Principalmente após descobrir a paixão por plantar e colher frutas e legumes na horta comunitária do Caps. “Mexer com plantas é uma forma de terapia para mim. Por isso, a horta me fez melhorar muito”, conta a paciente. Ela, assim como os demais frequentadores da unidade, viu na horta comunitária uma oportunidade de avançar no seu tratamento. “Aprendi a colher, plantar e como cuidar melhor da terra. Isso tudo me ajudou nos meus processos. Mexer na natureza foi um santo remédio”, ressalta. O progresso dela não é uma surpresa para Everton Santos, um dos responsáveis pela horta e residente em Saúde Mental no Caps II. “Olhando por um lado mais terapêutico, ao cuidar de uma planta você também cuida de uma vida. Muitas vezes as pessoas chegam aqui abaladas, com depressão”, diz o residente. “Creio que a horta traz um retorno positivo porque faz com que eles encontrem razões para viver, além de verem as belezas de estarem vivos”, pondera. Para ele, o trabalho terapêutico na horta ajuda no processo de cura porque o local é um espaço de convivência e harmonia entre os pacientes, que compartilham conhecimentos e experiências com o solo, além de consumirem o que plantam. “Semana passada eles comeram uma melancia que eles mesmos plantaram. Isso significa muito, porque ao mesmo tempo que aprendem a valorizar o que fazem, também percebem na prática a importância dos produtos orgânicos”, comenta Eventos Santos. Benefícios Uma das que teve a experiência de consumir o que plantou foi a paciente A.N.C, de 41 anos, diagnosticada com epilepsia e esclerose. Para ela, um dos principais benefícios de atuar na horta é a forma como é tratada pelos funcionários e os frequentadores do Caps. “Faço questão de vir, porque gosto bastante daqui e nos tratam muito bem. Quando estou na horta me sinto renovada, porque sei que posso me abrir, me redescobrir e aprender. Sempre gostei de mexer com plantas, e aqui relembrei disso. Sinto que posso me desenvolver mais, assim como as plantas”, reflete. No caso de S.S.D., de 25 anos, os nove meses ajudando na horta do Caps contribuíram para amenizar sua ansiedade, depressão e mudança de humor. “Antes, eu mal queria sair de casa. Hoje sinto que sou mais alegre, tenho mais paciência com as pessoas e comigo mesma. Na horta aprendi a me acalmar, que cada coisa tem seu tempo para acontecer, e isso vou levar para o resto da vida”, agradece. As atividades na horta comunitária ocorrem toda segunda-feira no Caps II do Paranoá. Os trabalhos estão abertos tanto para pacientes quanto aos seus familiares.

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Horta comunitária será usada na merenda do CEF 404, em Samambaia

Melhorias nos banheiros, iluminação nova nas salas, mais monitores de computador e uma horta orgânica que pode ser usada para complementar a merenda escolar. Esses são alguns dos 51 resultados apresentados pelos estudantes do nono ano do Centro de Ensino Fundamental 404 de Samambaia na manhã desta segunda-feira (7). As ações fazem parte do Controladoria na Escola, programa da Controladoria-Geral do Distrito Federal que está na unidade de ensino desde junho. Horta comunitária é uma das 51 ações do Controladoria na Escola, iniciado em junho no Centro de Ensino Fundamental 404, em Samambaia. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Um dos responsáveis pela horta, Alisson Lucas Silva Rocha, de 15 anos, conta que melhorou o desempenho em sala de aula depois da função. “Todos os dias, passo lá para ver como estão as plantas. É um prazer cuidar delas.” Com o sucesso do plantio, o estudante anuncia que as hortaliças já podem ser usadas na merenda, uma grande demanda dos alunos, de acordo com ele. A professora de português Katielle Souza Silva confirma os benefícios da iniciativa. “O cuidado trouxe uma reflexão necessária no aprendizado. Os meninos melhoraram muito em sala de aula”, afirma a educadora. Durante a apresentação dos resultados consolidados pelos alunos com supervisão da Controladoria-Geral do DF, foram expostos os apontamentos decorrentes da auditoria cívica que ocorreu na escola em junho. Em setembro, a controladoria levou os primeiros dados apontados pelos estudantes à Secretaria de Educação. A aluna Geovanna Sampaio de Oliveira, de 14 anos, apresentou os resultados da biblioteca e da sala de informática. “Trocamos as lâmpadas e resolvemos os problemas das tomadas, mas ainda aguardamos a instalação do extintor de incêndio”, explicou. O controlador-geral do DF, Henrique Ziller, entregou o certificado para Thaylane Osório Cortes, de 14 anos. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Outra fiscal entre os estudantes, Thaylane Osório Cortes, de 14 anos, ficou encarregada de expor as melhorias nos banheiros e na quadra de esportes. “Está tudo mais bonito, mais limpo e bem cuidado”, afirmou a estudante, que acrescentou um novo apontamento à lista de afazeres. “Temos que consertar o espelho no banheiro masculino”, adiantou. Controladoria na Escola no CEF 404 de Samambaia De acordo com o balanço dos alunos, desde o início do programa foram resolvidos 51 (45%) apontamentos, há 58 (50%) pendentes e outros seis (5%) estão em andamento. [Olho texto=”O órgão desenvolve o projeto em outras nove escolas no DF escolhidas por estarem em áreas de vulnerabilidade social” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o controlador-geral do DF, Henrique Ziller, o resultado é extremamente positivo. “A resposta relativa ao tempo de trabalho foi excepcional”, disse. “Chegamos com a ideia, com o projeto, mas quem fez tudo foram vocês. Estamos muito felizes ao ver de perto o sucesso da iniciativa”, parabenizou Ziller, que entregou certificados aos alunos voluntários. O diretor da unidade de ensino, Paulo Rogério Ramos Leão, disse estar satisfeito com as consequências do programa e que espera que o entusiasmo dos alunos dure por muito tempo. “Eu aprendo todos os dias com a vontade de vocês em mudar essa escola. Ter consciência da importância de cuidar do que é nosso não tem preço”, disse, emocionado. Etapas do programa Controladoria na Escola A unidade de Samambaia foi a primeira a participar do Controladoria na Escola. O órgão desenvolve o projeto em outras nove escolas no DF escolhidas por estarem em áreas de vulnerabilidade social. Além do CEF 404, participam o Centro Educacional Incra 9 e o Centro de Ensino Médio 9, em Ceilândia; o Centro Educacional Casa Grande, no Gama; o Centro Educacional do Lago, no Lago Sul; o Centro de Ensino Asa Norte e o Centro de Ensino Médio Elefante Branco, no Plano Piloto; o Centro Educacional 123, em Samambaia; o Centro Educacional São Francisco, em São Sebastião; e o Centro de Ensino Médio de Taguatinga, em Taguatinga. Em 120 dias, a equipe do programa voltará às unidades de ensino auditadas para verificar se os problemas apontados pelos alunos foram solucionados. O projeto tem quatro etapas. Na primeira, uma peça de teatro mostra aos alunos a importância da participação social na vida pública. Depois, há um debate sobre temas como ética, cidadania e controle feito pela sociedade. Na terceira parte, os alunos respondem a questionários de avaliação das estruturas, das aulas e dos ambientes próximo às escolas. Na quarta e última fase, os pontos levantados pelos alunos são reunidos em um relatório, que é levado ao órgão competente para que se busquem soluções. Edição: Marina Mercante

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Horta comunitária será inaugurada no CA 5 do Lago Norte

A criação da horta comunitária do Centro de Atividades 5 faz parte da programação do aniversário de 56 anos do Lago Norte. Os moradores estão convidados a plantar mudas de hortaliças, plantas medicinais e aromáticas neste sábado (10), das 9 às 13 horas. A proposta é criar uma área de convívio social. “A horta será um local de troca e construção de relações comunitárias, muito importante para a qualidade de vida de todos os moradores. Será um espaço de troca de conhecimento”, explicou Marcos Woortmann, administrador regional do Lago Norte. A horta será inaugurada ao lado do ponto de encontro comunitário (PEC) do bloco H. A síndica, Cristiani Araújo do Prado, uma das integrantes do grupo que organiza a horta, revela o entusiasmo da comunidade. “É uma iniciativa sustentável, e o maior objetivo é ter um espaço de integração entre os moradores do CA”, disse. No local de 40 metros quadrados, serão plantadas mudas de alface, cebolinha, pimenta, manjericão, poejo, hortelã, sementes de salsa, coentro e outras variedades. Inauguração da Horta Comunitária do CA 5 10 de setembro (sábado) Das 9 às 13 horas Centro de Atividades 5, ao lado do PEC do bloco H Edição: Gisela Sekeff

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