Projeto oferece apoio técnico, criativo e financeiro a estilistas do DF
Estão abertas as inscrições para a quarta edição do Sense Moda Criativa, projeto que oferece apoio técnico, criativo e financeiro a estilistas do Distrito Federal. A iniciativa, que conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), vai selecionar cinco designers para desenvolverem coleções-cápsula com o tema “A Construção: Candangas do Amanhã”, que serão apresentadas em um desfile profissional marcado para 4 de outubro. Inscrições poderão ser feitas até o dia 14, e desfile com os trabalhos vencedores está programado para outubro | Foto: Victor Diniz/Divulgação O projeto é uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com produção executiva da Quadradinho Soluções Criativas. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 14 deste mês. O resultado será divulgado no dia 16, no perfil oficial do projeto no Instagram: @sensemodacriativa. Cada estilista selecionado vai receber R$ 6 mil para custear materiais e mão de obra na criação das peças. Além do recurso financeiro, os participantes terão mentoria personalizada com três grandes nomes da moda brasiliense: Rafaella Lacerda, Romildo Nascimento e Sergio Calado, que assumem a curadoria desta edição. O trio será responsável por orientar os selecionados ao longo da elaboração das coleções, observando critérios como originalidade, criatividade na abordagem do tema, referências visuais e capacidade técnica na execução das peças. [LEIA_TAMBEM]Segundo o criador do projeto, Igor Alessandro, o tema proposto nesta edição presta uma homenagem aos 65 anos da capital federal. “A ideia é trazer um olhar mais afetivo e profundo sobre a capital, para celebrar a cidade e valorizar quem a construiu, as candangas e os candangos, responsáveis por essa mistura que forma a identidade brasiliense”, explica. Desde 2023, o Sense Moda Criativa já lançou 15 estilistas no mercado brasiliense e firmou-se como plataforma de incentivo à moda autoral e à formação de novos talentos locais. A proposta do projeto é abrir espaço para que designers explorem e desenvolvam suas próprias linguagens criativas. Em sua quarta edição, o Sense Moda Criativa vai reunir diversidade de olhares e narrativas, com coleções que resgatam a memória afetiva de Brasília, destacando sua estética única e a pluralidade das pessoas que a habitam — com foco em histórias de resistência, ancestralidade e pertencimento.
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Inscrições para 5º Prêmio de Artesanato e 4º Prêmio de Manualistas do DF vão até sexta (11)
Em tempos de produção em massa e consumo acelerado, há quem resista com arte, identidade e delicadeza. É nesse espírito que o Distrito Federal dá início à quinta edição do Prêmio Brasília de Artesanato e à quarta do Prêmio Brasília Manualistas, iniciativas que exaltam o trabalho autoral de artesãos e manualistas da capital e suas regiões administrativas. Promovidos pelo Sebrae-DF em parceria com a Secretaria de Turismo (Setur-DF) e apoio do BRB e Instituto BRB, os concursos premiam a excelência técnica, a criatividade, a inovação e o enraizamento cultural em obras autorais. As inscrições estão abertas até sexta-feira (11) e abrangem quatro categorias. São considerados participantes iniciantes, até mestres consolidados na arte de transformar matéria-prima em verdadeira poesia visual. Premiação vai contemplar obras artísticas que remetam ao artesanato do Cerrado | Foto: Divulgação/Setur-DF “São oportunidades concretas para que nossos artesãos e manualistas mostrem pelas suas mãos a rica cultura do Cerrado”, reforça o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “São chances reais para que eles exponham e comercializem seus produtos em eventos e feiras, gerando renda e movimentando a economia criativa do Distrito Federal. Valorizamos o talento local, a inovação e a tradição, reafirmando o artesanato como parte essencial da identidade cultural da nossa capital.” A diretora-superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha, reforça a importância da parceria para o desenvolvimento sustentável do setor: “Ao unir forças com a Secretaria de Turismo e o BRB, conseguimos criar uma plataforma que premia o talento, capacita e projeta nossos artesãos e manualistas para novos mercados. Esse é um exemplo de como ações conjuntas entre apoiadores da cultura e empreendedorismo podem transformar vidas e fortalecer a economia local”. Critérios e etapas Podem participar do prêmio todos os artesãos e manualistas que possuem em status ativo a Carteira Nacional do Artesão ou a do Trabalhador Manual. Os candidatos devem escolher a categoria que melhor se adequa à sua experiência e capacidade de produção. A inspiração para criação das peças tem como tema “A riqueza do Cerrado e a identidade cultural de Brasília”. [LEIA_TAMBEM]A novidade deste ano é a etapa regional, com as 35 regiões administrativas organizadas em sete unidades de artesanato do Sebrae (UAS). Assim, ao menos um representante de cada território será contemplado nas seletivas. Os jurados avaliarão as peças com base em critérios como criatividade, acabamento, funcionalidade, iconografia e complexidade. Os vencedores receberão certificados, troféus e prêmios em dinheiro com valores entre R$4 mil e R$10 mil. As obras também ganharão destaque em um catálogo impresso que servirá como a vitrine viva de obras eternizadas com técnicas, narrativas e memórias. Histórico de sucesso O prêmio integra, anualmente, o calendário cultural de Brasília. Desde sua criação, tem proporcionado reconhecimento e oportunidades para centenas de artesãos e manualistas. No ano passado, o setor registrou um crescimento de 33% nas vendas, com arrecadação de mais de R$ 2 milhões, beneficiando diretamente cerca de 1,5 mil famílias. Além disso, o projeto Artesanato de BSB, mantido pela Setur-DF, conta com três lojas físicas em locais estratégicos: Pátio Brasil, Alameda Shopping e Feira do Guará. Cada loja abriga o trabalho de 30 artesãos, selecionados via edital público, fortalecendo ainda mais a presença do artesanato local no cotidiano da cidade. A secretaria também organiza a participação em feiras nacionais e internacionais ao longo do ano, ampliando a visibilidade dos artistas. Inscrições ► 4º Prêmio Brasília Manualistas ► 5º Prêmio Brasília de Artesanato ► Prazo final: sexta-feira (11). *Com informações da Setur-DF
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Comissão para definir ações de fomento à produção de queijo no DF se reúne pela primeira vez
A comissão criada pelo Governo do Distrito Federal para promover estudos e definir ações de fomento, apoio e incentivo à cadeia produtiva do queijo no Distrito Federal foi implantada nesta quarta-feira (8). Nessa primeira reunião, os órgãos definiram os principais pontos a serem trabalhados para estimular e promover a produção local. Uso de tecnologia, produtividade, legislação, fomento, industrialização, apoio institucional, mercado, registro provisório para o produtor, sustentabilidade, infraestrutura rural, pesquisa, regularização fundiária e profissionalização são eixos a serem tratados pela comissão. “Vamos trabalhar para valorizar os produtores e fomentar a produção local a partir de diversas ações a serem adotadas pelos órgãos do Governo do Distrito Federal” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo “Vamos fazer com o queijo assim como fizemos com o vinho. Vamos trabalhar para valorizar os produtores e fomentar a produção local a partir de diversas ações a serem adotadas pelos órgãos do Governo do Distrito Federal”, disse o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “O foco é facilitar o escoamento e comercialização da produção, atrair investimentos e novas tecnologias e outras iniciativas para estimular o segmento, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha”, completou. Com prazo de 90 dias para concluir os trabalhos e apresentar relatório, a próxima reunião da comissão ficou marcada para o dia 16 de janeiro com a participação de produtores de queijo. A comissão volta a se reunir em 16 de janeiro, com a participação de produtores de queijo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Fazem parte da comissão as secretarias de Governo (Segov-DF), da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), de Turismo (Setur-DF), de Economia (Seec-DF), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Comunicação (Secom-DF) e as empresas de Regularização de Terras Rurais do Distrito Federal (ETR) e de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o Banco de Brasília (BRB) e o Instituto Brasília Ambiental. *Com informações da Segov-DF
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Programa da PM oferece aulas gratuitas de futebol a jovens de São Sebastião
Formar não só bons jogadores, mas excelentes cidadãos. Este é o lema e o objetivo do Bom de Bola, programa preventivo de segurança pública do 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em São Sebastião. Nele, crianças e adolescentes de 8 a 14 anos podem praticar futebol, gratuitamente, no contraturno escolar. Time em campo: boa parte de quem passou pelo projeto já encontrou oportunidade de jogar profissionalmente | Fotos: Matheus F. Souza/Agência Brasília A iniciativa nasceu em 2011 e, hoje, integra o Centro de Políticas de Segurança Pública (CPSP) da PMDF, que promove ações do tipo em diferentes regiões administrativas. Desde a criação, mais de mil alunos passaram pelo programa em São Sebastião. “Como nós somos militares, a nossa base é a hierarquia e a disciplina, e a gente prima muito por isso” Subtenente Dinei Amorim, instrutor “Muitos desses alunos já estão inseridos hoje no mercado de trabalho”, afirma o subtenente Dinei Amorim, instrutor e um dos responsáveis pela implementação do programa. “Alguns já estão tentando a carreira de jogador de futebol profissional. Tem ex-aluno nosso que já joga profissionalmente, e tem outros que estão em categorias de base [de times] como Atlético Goianiense, Vila Nova… Teve um que teve passagem pela base do Cruzeiro, mas eles iniciaram mesmo no futebol aqui no nosso programa.” Acompanhamento Marcelo Corrêa, pai de aluno: “A grande importância desse projeto para mim, como pai, é ver que realmente está criando cidadão, está levando ele para um caminho correto” Atualmente, são 76 jovens matriculados, que têm aulas às segundas, quartas e sextas. As inscrições no programa podem ser feitas a qualquer tempo — desde que haja disponibilidade de vagas. O responsável deve procurar o 21º BPM e apresentar os documentos solicitados. A frequência e o bom desempenho escolar são constantemente aferidos. O subtenente detalha: “Como nós somos militares, a nossa base é a hierarquia e a disciplina, e a gente prima muito por isso. Então, todos os alunos têm uma educação elevadíssima, porque a gente está sempre acompanhando. Por menor que seja a nossa contribuição, a gente está ajudando a formar um cidadão”. Gael Monteiro ressalta que, com as aulas, pode testar suas habilidades: “Tem jogadores de bom nível, e os treinadores estão sempre dando toques para a gente, do que fazer, de posicionamento, drible” Para os pais, essa disciplina é um dos diferenciais da iniciativa. “A grande importância desse projeto para mim, como pai, é ver que realmente está criando cidadão, está levando ele para um caminho correto”, avalia Marcelo Corrêa, pai de João Matheus, de 11 anos. “É um ambiente familiar aqui. E ele está tendo mais relacionamento com os colegas, sabendo a importância de proteger o colega para não machucar; se vir um colega com algum problema, ele vai lá dar um conselho… Então, está sendo muito importante”. Pyettro Rodrigues já tem planos: “No início do ano, fiquei sabendo de um cara daqui que foi jogar no Athletico Paranaense, e eu continuo, com motivação e disciplina, tentando alcançar esse sonho” Já para os alunos, além de uma atividade de lazer, o programa também é visto como a chance de alcançar o sonho de ser jogador profissional. “Aqui dá para testar minhas habilidades, tem jogadores de bom nível, e os treinadores estão sempre dando toques para a gente, do que fazer, de posicionamento, drible”, aponta Gael Monteiro. “Algumas vezes já pensei em desistir dessa carreira, mas permaneci firme. No início do ano, fiquei sabendo de um cara daqui que foi jogar no Athletico Paranaense, e eu continuo, com motivação e disciplina, tentando alcançar esse sonho”, arremata Pyettro Mytchuwm Rodrigues, 14.
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Incentivo a hackathons impulsiona o desenvolvimento de soluções para serviços públicos
Mais conhecidas como hackathons, as maratonas de programação e inovação que propõem soluções digitais têm se tornado cada vez mais comuns no Distrito Federal. Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento de projetos que resolvam os desafios da gestão pública, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem incentivado os eventos da vertente na capital. Os hackathons impulsionam o desenvolvimento de projetos como o apresentado pela SustentAgro, dos irmãos Cristyano (foto) e Fabiano Martins, que apresenta uma solução para o descarte de coco | Foto: Arquivo pessoal “O hackathon vem de um movimento mais amplo que a gente chama de inovação aberta, em que você primeiro faz um levantamento dos desafios para encontrar as soluções”, explica o secretário de Ciência e Tecnologia do DF, Leonardo Reisman. Segundo o titular da pasta, o investimento nesse tipo de evento auxilia tanto o governo quanto a cadeia produtiva: “O governo pode se beneficiar muito com isso, porque muitas vezes conhecemos bem o desafio, mas não temos clareza das soluções. Também pode ser um pontapé para que as empresas, de fato, façam o seu primeiro protótipo, captem um investidor e façam uma venda”. Só neste ano, o GDF fomentou iniciativas com propostas para o setor rural e em combate à violência contra a mulher – por meio da Agro Hack Ideias, na AgroBrasília, e da Hack Ideias Elas. A meta é continuar estimulando o segmento. “Os desafios envolvendo o agro e a proteção das mulheres foram alguns exemplos. Mas temos a ideia de ampliar para outras áreas tão sensíveis quanto, como segurança pública, saúde e educação. Não é vir com a tecnologia pronta de prateleira, mas fazer uma customização da solução a partir do desafio. Esse é o espírito”, revela o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação. Conquistando o 2º lugar no Agro Hack Ideias, o projeto da SustentAgro propõem dar uso à fibra e ao pó do coco | Foto: Divulgação “O hackathon aguça a curiosidade das pessoas por ser uma competição. O bom de usar essa ferramenta é que a pessoa se beneficia e a sociedade também, porque é uma entrega de ideias inovadoras. O desenvolvimento do ecossistema de inovação no mundo só acontece com apoio do governo, sem o governo perto, não tem como avançar”, comenta Cristiane Pereira, diretora-presidente do Instituto Multiplicidades, que é responsável pelos principais hackathons feitos na cidade, com fomento ou apoio do GDF. Além do espaço para apresentação de ideias, os hackathons costumam ter premiações em dinheiro e projetos de pré-incubação posteriores. “Quando termina o hackathon chamamos todos os participantes para um processo de pré-incubação de até seis meses, onde eles passam por capacitação e networking. É um jeito de apoiarmos o desenvolvimento e a visibilidade das empresas”, completa Cristiane. Propostas inovadoras Foi a partir da participação no Hack Ideias Elas que o projeto Camuvem, da Cria Incubator, desenvolveu um aplicativo que busca proteger as mulheres em situação de violência doméstica. A iniciativa propõe um sistema de perigo camuflado no smartphone da vítima. A solução utiliza inteligência artificial para monitorar e identificar situações de abuso verbal e físico, além de possibilitar a emissão de um pedido de ajuda automático. A iniciativa ainda está em fase de tratativas com a Secretaria de Segurança Pública. “Tivemos o desafio do Hack Ideias Elas voltado a soluções de combate ao feminicídio. Há estudos que mostram que 80% dos casos de violência física começavam com a violência verbal, mas a mulher muitas vezes não conseguia identificar. Chegamos a um aplicativo que vai trabalhar de duas formas: ela vai poder contactar a polícia ou ainda ter um acionamento automático a partir de frases ou palavras que ela definir como chaves para situações desse tipo”, explica Allefy Rafael Fernandes, representante do projeto. A proposta conquistou a terceira posição durante o hackathon e conquistou o prêmio no valor de R$ 2 mil, utilizado para os custos do aplicativo. “Quando o governo investe em eventos como esse, ele auxilia iniciativas que não são consideradas rentáveis para o mercado, mas são importantes para a sociedade”, avalia. Os irmãos Cristyano e Fabiano Martins, da SustentAgro, também viram num hackathon a oportunidade de apresentar uma solução para o descarte de coco. Eles ficaram em segundo lugar no Agro Hack Ideias, na AgroBrasília, com a proposta de produtos criados a partir da fibra e do pó do fruto. A premiação conquistada foi de R$ 6 mil. Apresentado no Hack Ideias Elas, o projeto Camuvem, da Cria Incubator, desenvolveu um aplicativo que busca proteger as mulheres em situação de violência doméstica | Foto: Arquivo pessoal “Nós apresentamos uma indústria de benefício de coco, onde a gente traz a solução de tirar o fruto dos lixos, que é um grande problema porque lota os aterros sanitários por ser um volumoso. A partir do coco temos dois produtos: a fibra e pó, que podem ser usados como substrato para cultivo de mirtilo e frutas vermelhas e também na construção civil e na moda”, revela Cristyano, que é CEO e gerente administrativo da empresa. Durante os três dias de eventos, os irmãos conseguiram identificar erros no projeto, evoluir como empresa e ainda conhecer possíveis clientes. “Foi muito legal porque melhoramos muito os nossos processos. Tivemos uma evolução enquanto empresa, sem contar os networkings. Fizemos várias conexões e parcerias para melhorar o nosso negócio”, avalia.
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Lei atualiza tabela salarial e cria gratificação para agentes comunitários de saúde
Foi publicada, nesta terça-feira (4), a lei que atualiza a tabela salarial e estabelece uma gratificação aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). De acordo com o documento, a partir de 2025, o vencimento básico inicial da carreira será de R$ 2.792,14 e, ao final, de R$ 3.668. A norma está disponível no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), na primeira página. Os agentes comunitários de saúde atuam no acolhimento da população, ampliando o acesso aos serviços de saúde| Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diferentemente do vencimento, a chamada Gratificação de ACS (GACS), no valor de R$ 2 mil, passa a ser paga no momento da publicação da lei. O processo está em tratativas para a inclusão na folha de pagamento do próximo mês. O montante é um incentivo ao desempenho dos trabalhos prestados e possui caráter permanente. Imagem: Divulgação/SES-DF A atualização será aplicada aos servidores ativos, aposentados e pensionistas do cargo de ACS. Criada pela Lei nº 5.237/2013, a carreira de agentes comunitários é fundamental para o acolhimento da população, ampliando o acesso da comunidade às ações e aos serviços de informação, de saúde, de promoção social e de proteção da cidadania. *Com informações da SES-DF
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Comissão vai traçar estratégias de fortalecimento do enoturismo no DF
Com o objetivo de incentivar ainda mais o turismo em Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe em estratégias para atrair visitantes. Uma das vertentes que têm ganhado destaque no DF é a prática do enoturismo, mais conhecido como atividade turística que se baseia na viagem motivada pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos. Vinícolas da área rural do Paranoá chamam a atenção como pontos de atração turística | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Essa união dos órgãos vai fortalecer o segmento, trazendo o apoio necessário para o crescimento deste setor em Brasília, gerando economia” ” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fim de fortalecer as rotas do vinho de Brasília, o GDF criou uma comissão para avaliar e definir as ações de fomento, apoio e incentivo ao enoturismo no DF. O Decreto nº 45.434, de 19 de janeiro, foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nesta segunda-feira (22) e prevê a atuação conjunta e integrada de diversos órgãos do governo, sob coordenação da Secretaria de Governo (Segov), com objetivo de fomentar a prática na capital federal. Trabalhos Com a publicação, as secretarias de Agricultura (Seagri), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Turismo (Setur), Cultura e Economia Criativa (Secec) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) têm 90 dias para concluir os trabalhos e apresentar relatório final. “Esse decreto é uma sinalização do governo para essa importante novidade, que tem acontecido em Brasília nos últimos anos, que é a produção de uva e também a implantação dessas vinícolas que estão chamando atenção de todo o DF e do Brasil”, avalia o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Por sua vez, o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, ressalta: “Apoiar o enoturismo é uma forma de impulsionar o turismo em Brasília, entregando ao visitante mais um atrativo para que ele possa vivenciar, aqui na capital do país, uma experiência que envolve natureza, gastronomia, lazer e muito mais. Essa união dos órgãos vai fortalecer o segmento, trazendo o apoio necessário para o crescimento deste setor em Brasília, gerando economia”. Vinícolas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o ponto forte do enoturismo está localizado nas vinícolas do PAD-DF, área rural do Paranoá. Por lá, os visitantes e turistas podem conhecer a Vinícola Brasília, um conjunto de dez propriedades estruturadas para as pessoas passarem o dia degustando ou até mesmo para pernoitarem. A Emater-DF trabalha em parceria com outros órgãos para estimular que mais propriedades invistam no enoturismo. A empresa atua junto aos produtores na indicação de cultivar adaptada para a região, com assistência técnica sobre como plantar, fazer podas, questões de irrigação, adubação e mercado. Em 2022, o DF atingiu a marca de 88 hectares de área plantada de uva, o que gerou uma produção de 1.418 toneladas por parte dos 55 produtores. A meta é investir nesses números, abrindo também a cadeia turística.
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Lei cria programa de incentivo e valorização de escritores de Brasília
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Iniciativas do GDF transformam a vida de atletas brasilienses
É celebrado nesta quinta-feira (21) o Dia Nacional do Atleta, data instituída em homenagem às pessoas que se dedicam ao esporte, em especial o de alto rendimento. As iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) têm possibilitado que jovens atletas e paratletas da capital federal possam participar de competições importantes no cenário nacional e internacional. Somente em 2023, 4.937 atletas foram beneficiados, por meio de programas que contaram com investimentos de R$ 8,5 milhões. Thalia Franco, do taekwondo, é beneficiária do programa Compete Brasília: “O esporte me moldou, me preparou para a vida; aprendi disciplina, respeito e responsabilidade” | Foto: Divulgação/Saulo Cruz Moradora do Recanto das Emas, a atleta do taekwondo Thalia Ketlen Franco, 24 anos, é uma dessas esportistas que, graças ao programa Compete Brasília, promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), já participou de inúmeras competições e hoje atua também como uma incentivadora para que atletas mirins conheçam e iniciem a vida profissional com o auxílio do programa. “O Compete é de suma importância para os atletas mais carentes, ainda mais nos dias de hoje, em que as passagens aéreas estão muito caras e de ônibus também”, afirma a jovem. “Possibilitar que esses esportistas participem de competições importantes em outros estados e países é maravilhoso. Agora, por meio de um projeto social, tento fazer com que as pessoas conheçam o programa e não desistam do sonho.” Há 12 anos, Thalia é uma atleta de alto rendimento na sua modalidade esportiva. Já integrou a Seleção Brasileira de Taekwondo, sendo tricampeã brasileira e bicampeã da Copa do Brasil na modalidade. “O esporte me moldou, fui forjada por ele, me preparou para a vida; aprendi disciplina, respeito e responsabilidade”, relata. “Comecei a viajar com o apoio do Compete para outros países e estados e tinha que ser responsável. Sempre digo que o esporte me transformou no que sou hoje”. Trilhando caminhos Outra atleta de alto nível beneficiada pelo programa Compete Brasília vem se destacando entre as profissionais da patinação artística é Júlia Zanini, 17, moradora de Vicente Pires. Há nove anos, ela concilia a escola com os treinos de patinação, realizados de quatro a cinco vezes por semana. A patinadora Júlia Zanini comemora: “Os programas do GDF têm nos ajudado, pois não temos patrocínio para participar das competições” | Foto: Divulgação/Rochelle Ciuti “Sou atleta desde criancinha, é gratificante”, conta. “Aprendi muitas coisas. É dedicação e disciplina, e isso nos poupa de muitas atitudes e ações dos jovens da minha idade, principalmente sinalizando o que é certo. Amo o esporte e a patinação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A patinadora, que já foi convocada para o Sul-americano, ficou em sexto lugar no Mundial de Patinação e conquistou o título de vice-campeã sul-americana – ambas as premiações na categoria quarteto de patinação artística. No Pan-americano, ela acredita que o apoio do GDF ajuda na propagação da modalidade que pratica. “A patinação não é esporte olímpico, não temos todos os olhares voltados para nós”, aponta. “Estamos lutando pelo reconhecimento do esporte, e os programas do GDF têm nos ajudado, pois não temos patrocínio para participar das competições, e nossas famílias e o governo têm sido essenciais ajudando com as passagens, pois os gastos são muitos”. Resultados positivos O secretário de Esporte e Lazer do DF, Julio Cesar Ribeiro, ressalta que os programas da pasta têm impacto positivo na vida dos atletas brasilienses: “Simbolizam o compromisso do governo em incentivar a participação de cada um deles em competições, tanto locais quanto nacionais e internacionais. Além disso, o apoio é fundamental para a continuidade da manutenção de seus treinos”. O gestor lembra também as conquistas do ano, como a equiparação da Bolsa Atleta Paralímpica à Bolsa Atleta Olímpica e a regulamentação da lei de incentivo, que garante mais recursos para o esporte no DF. “É uma lei de extrema importância que vem para corrigir uma lacuna e valorizar os nossos atletas”, pontua. “O governo demonstrou todo o compromisso com o esporte da nossa cidade e com os paratletas.
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Programa de financiamento a startups Start BSB está com inscrições abertas
Seguem abertas até o dia 11 deste mês as inscrições para o Programa Start BSB 2023. Os contemplados receberão o financiamento de cerca de R$ 10 milhões da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) para incentivar novas empresas locais. As inscrições devem ser feitas pelo Sistema de Gestão de Pesquisas da FAPDF (Sigfap). O valor das propostas do programa é dividido em duas divisões: a Categoria 1 vai pagar o total de R$ 132 mil, e a segunda, R$ 212 mil | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Até o momento, o programa já recebeu 126 submissões, mas a expectativa é que este número seja ainda maior. Serão 63 startups contempladas com o incentivo, conforme prevê o edital n°11/2023. “Esse investimento é para fomentar o empreendedorismo, a geração de novos negócios, a implementação de ideias inovadoras para resolver problemas reais da sociedade, a geração de emprego e renda e arrecadação de impostos”, afirmou o coordenador de Tecnologia e de Inovação da FAPDF, Gilmar Marques. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No primeiro ano do lançamento do programa, em 2019, o processo seletivo, composto por três etapas, contou com 762 participantes, 702 ideias cadastradas, 428 ideias submetidas à avaliação, 300 aprovados na fase I, 200 propostas encaminhadas para a fase 3 e, ao final, 50 startups recebendo subvenção econômica, totalizando aporte financeiro de R$ 5,6 milhões. Confira o edital na íntegra no site da FAPDF. Propostas O valor das propostas do programa é dividido em duas etapas. A Categoria 1 (ideia ou protótipo em desenvolvimento) inclui itens como ideia, protótipo conceitual e protótipo testado. Nesse caso, a subvenção econômica será de R$ 90 mil e de bolsa, R$ 42 mil, totalizando R$ 132 mil. Já na Categoria 2 (protótipo finalizado) – que abrange produto, processo e fase de comercialização -, a subvenção econômica será de R$ 170 mil e de bolsa R$ 42 mil em um total de R$ 212 mil.
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GDF renova apoio ao Brasília Vôlei Esporte Clube para a Superliga
[Olho texto=”“O objetivo é fornecer as condições necessárias para que o Brasília Vôlei alcance o sucesso e represente o Distrito Federal nas competições de alto nível, promovendo a prática esportiva, além de elevar Brasília no cenário do voleibol nacional”” assinatura=”Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer substituto” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) renovou o apoio ao Brasília Vôlei Esporte. As equipes masculina e feminina contarão com o incentivo da pasta para competir na próxima edição da Superliga 2023/2024. A parceria tem como objetivo fortalecer o clube e suas categorias de base, promovendo a prática esportiva ao representar o Distrito Federal em competições de alto nível. O secretário de Esporte e Lazer substituto, Renato Junqueira, destacou a importância da parceria para fortalecer o esporte na capital. “O objetivo é fornecer as condições necessárias para que o Brasília Vôlei alcance o sucesso e represente o Distrito Federal nas competições de alto nível, promovendo a prática esportiva, além de elevar Brasília no cenário do voleibol nacional”, ressalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A parceria viabiliza a contratação de equipe técnica especializada para orientar os times durante a competição. Além disso, cobrirá os custos relacionados aos jogos realizados em outros estados, uniformização das equipes e ações realizadas nos jogos em Brasília. O diretor do Brasília Vôlei, Flávio Thiessen, enfatiza que essa parceria é um elemento-chave para a consolidação do clube. “Esse apoio é fundamental para que o clube possa oferecer uma estrutura de alto nível, equiparada a qualquer outra equipe da Superliga. Isso não só permite o desenvolvimento dos jogadores, mas também proporciona jogos de qualidade e grandes momentos para o público de Brasília”, destaca. O clube conta atualmente com cerca de 80 atletas em suas categorias de base, que estão divididas entre Sub-16 e Sub-19. Superliga A Superliga é reconhecida como o principal torneio nacional da modalidade e será disputada de 30 de junho de 2023 a 2 de maio de 2024. Além do torneio, as equipes atendidas pelo projeto participarão de competições preparatórias, como o Campeonato Mineiro e a Copa Brasília de Voleibol, nas categorias adulto masculino e feminino. As competições servirão para o aprimoramento dos atletas, para que estejam em plenas condições de enfrentar os desafios da principal liga de voleibol do país. *Com informações da SEL
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DF tem mais de 35 mil profissionais qualificados em programas do governo
Os dois principais programas de capacitação do GDF, o QualificaDF e o RenovaDF, somam 35 mil pessoas treinadas e encaminhadas ao mercado de trabalho desde 2021. O quantitativo vai crescer em 2023, com a previsão de mais 45 mil vagas ofertadas nestes e nos demais programas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). Treinamento do RenovaDF: participantes desenvolvem noções de jardinagem e construção civil enquanto ajudam a recuperar espaços públicos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Iniciativas da pasta têm ajudado profissionais a sair da incerteza e conquistar um emprego. Assim ocorreu com o agora jardineiro Marconi Santos. Após uma temporada de “bicos” e vagas temporárias, ele obteve o certificado do RenovaDF, por meio do qual aprendeu serralheria, pintura e a própria jardinagem para ter a carteira assinada. [Numeralha titulo_grande=”24 mil ” texto=”profissionais foram formados pelo QualificaDF em 2022″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Depois que fiz o curso, foi difícil um dia em que fiquei desempregado”, comemora. “Não só eu, como todos do meu grupo, que eram mais de 100 pessoas, hoje estão todos empregados. E, no meu caso, consegui um emprego de jardinagem no Sesi Lab.” O programa que ajudou Marconi a voltar ao mercado de trabalho foi lançado em 2021 e já capacitou mais de 11 mil pessoas, em sete ciclos, com parceria do Senai-DF. Os participantes aprendem noções básicas de construção civil e jardinagem enquanto recuperam os espaços públicos da cidade, como parquinhos, praças, quadras poliesportivas e campos sintéticos de futebol. Mais de 1,2 mil equipamentos foram reformados em 15 regiões administrativas por meio desse programa. QualificaDF Já o QualificaDF capacita pessoas nas áreas que mais contratam no DF. Ou seja, as opções acompanham a demanda do mercado e colaboram para que o aluno conclua o curso com uma vaga de emprego encaminhada. Em 2022, foram 24 mil alunos formados, número que, para este ano, tem estimativa de ultrapassar a casa dos 27 mil. Na atual turma, mais de 8 mil alunos participam gratuitamente de 40 cursos nas áreas de vendas, indústria, agronegócio, serviços e saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tanto o RenovaDF quanto o QualificaDF são coordenados pela Sedet. Somando os investimentos desde 2021 e os previstos para 2023, o GDF destina cerca de R$ 221 milhões aos dois programas – R$ 100 milhões para o RenovaDF, desde 2021, e R$ 121 milhões no QualificaDF, no período compreendido entre 2022 e este ano. Para o titular da Sedet, Thales Mendes, o sucesso na oferta de empregos deve-se a pelo menos três fatores: “Primeiro, o reaquecimento da economia com a permissão para reabertura das empresas; depois, a quantidade de obras do próprio governo e os incentivos oferecidos; e, em terceiro lugar, o trabalho de buscar junto às entidades representativas de cada segmento o acesso às empresas, para que possamos oferecer nossos serviços de agenciamento”. Para quem tem interesse em buscar qualificação, as informações sobre inscrições dos programas podem ser encontradas no site da secretaria.
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2º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação incentiva pesquisa
Com o objetivo de incentivar e reconhecer as pesquisas e as ações de desenvolvimento tecnológico que beneficiaram a população do Distrito Federal, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou, neste mês de abril, o edital do 2º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação. Os trabalhos podem ser inscritos entre 13 de abril e 1º de setembro pelo sistema FAPDF One. O público-alvo do prêmio são pesquisadores, estudantes do ensino médio, startups, profissionais da comunicação, servidores da FAPDF, bolsistas de iniciação e iniciativas GovTech. A fundação disponibilizará R$ 157 mil para premiar os ganhadores com prêmios que vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Apenas as categorias dedicadas aos servidores públicos terão condecorações e homenagens, em vez de prêmio em dinheiro. [Olho texto=”Os trabalhos podem ser inscritos entre 13 de abril e 1º de setembro. A etapa de seleção será de 4 de setembro a 3 de outubro. O resultado final será divulgado em 20 de outubro e a entrega da premiação será em 1º de novembro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O prêmio tem a função de estimular e fazer com que ações de ciência, tecnologia e inovação sejam reconhecidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da FAP. Também fomentamos os projetos e queremos que eles tenham espaço na mídia para falar de suas iniciativas e concorrerem a prêmios nacionais e internacionais”, afirma o coordenador de Tecnologia e Inovação (Cooti) da FAPDF, Gilmar Marques. Categorias A premiação pretende legitimar até 20 vencedores – no ano passado, o reconhecimento foi feito a 14 pesquisadores – divididos em oito categorias. São elas: pesquisador (a) destaque, pesquisador (a) inovador(a), estudante destaque, startup inovadora, profissional de comunicação, servidor destaque, iniciativa GovTech e bolsista de iniciação científica e tecnológica com bolsas da FAPDF. Os trabalhos recebidos serão escolhidos pela comissão de seleção, composta por especialistas internos da FAPDF e externos. A etapa de seleção será de 4 de setembro a 3 de outubro. O resultado final será divulgado em 20 de outubro e a entrega da premiação será em 1º de novembro. A submissão para todas as categorias deverá ser realizada mediante preenchimento de formulário de inscrição, disponível no sistema FAPDF One, atendendo aos requisitos dispostos no edital de acordo com a categoria. Todos os campos do formulário deverão ser preenchidos e os documentos solicitados, anexados. Informações complementares, dúvidas e outros devem ser encaminhados para editalpremio2023@fap.df.gov.br. Premiação Vencedores da edição anterior do prêmio | Foto: Divulgação/FAPDF Categoria Pesquisador(a) Destaque (subcategorias: Ciências da Vida, Ciências Exatas e Ciências Humanas) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Pesquisador(a) Inovador(a) (Subcategorias: Inovação para o setor produtivo e Inovação para o setor público) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Estudante Destaque ? 1º colocado(a): certificado e R$ 5 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 3 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Startup Inovadora (Subcategorias: Startup acelerada e Startup não acelerada) ? CEO da Startup acelerada: R$ 12 mil ? CEO da Startup não acelerada: R$ 8 mil Categoria Profissional de Comunicação ? 1º colocado(a): certificado e R$ 8 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 4 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Bolsista de Iniciação Científica e Tecnológica com Bolsas da FAPDF (subcategorias: Ciências da Vida, Ciências Exatas e Ciências Humanas) ? 1º colocado(a): certificado e R$ 6 mil ? 2º colocado(a): certificado e R$ 3 mil ? 3º colocado(a): certificado e R$ 2 mil Categoria Servidor Destaque ? Homenagem com certificado Categoria Iniciativa GovTech ? Condecoração de até três GovTech. *Com informações da FAPDF
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Programa do GDF leva atleta transplantada para competir na Austrália
Até onde um sonho pode levar? Até onde podemos superar limites? Quem sabe responder a essas perguntas é a atleta brasiliense Maria Alice Oliveira, 50, que enfrentou uma cirrose hepática, recebeu transplante de fígado e vai levar o nome de Brasília para outro continente. Um ano após ter se submetido a um transplante, Maria Alice começou a correr. “Não parei mais”, conta | Foto: Acervo pessoal A maratonista vai participar dos jogos da World Transplant Games Federation (WTGF) – série mundial de competições destinadas a atletas transplantados –, em Perth, na Austrália, entre os dias 15 e 21 deste mês. A viagem é patrocinada pelo Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) que viabiliza passagens terrestres e aéreas para atletas do DF. [Olho texto=”“Para nós, esportistas, é essencial ter sempre o apoio do Compete Brasília. Sem ele, seria inviável, pois eu não teria como custear as passagens. Isso nos motiva a continuar” ” assinatura=”Maria Alice Oliveira, corredora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Professora aposentada, Maria Alice, moradora do Gama e mãe de dois filhos, tem hepatite autoimune e conta que a doença acabou evoluindo para uma cirrose hepática, diagnosticada em 2007. Em 2013, ela foi submetida a um transplante de fígado e, após passar por todo o processo, decidiu tornar-se corredora Desde então, participa de maratonas e corridas no DF, no Brasil e agora, no mundo. “Recebi minha nova vida”, conta. “Não estou curada: o transplante é um tratamento que deu muito certo pra mim”. Em 2014, um ano após o transplante, eLa começou a participar de corridas de rua no DF a convite de um amigo. “Não parei mais”. Com mais de 200 competições no currículo, Maria Alice faz parte da Liga de Atletas Transplantados do Brasil. Apoio fundamental O despertar para as corridas profissionais veio após a conquista da medalha de ouro nos Jogos Brasileiros para Transplantados, em setembro de 2022, em Curitiba (PR). Daí em diante, vieram o quinto lugar da categoria na Copa Centro-Oeste de Atletismo Master, em Brasília; o primeiro lugar nos Jogos Brasileiros para Transplantados, em Curitiba; o troféu especial na Night Run Cidade Ocidental (GO) e o reconhecimento obtido na Corrida Volta do Lago Cidade Ocidental (GO), entre outras conquistas. [Olho texto=”“Para nós, ela já é campeã, e não vamos medir esforços para apoiar nesse processo de recuperação e superação. Esporte é vida, esporte é inclusão” ” assinatura=”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] É a primeira vez que a atleta viaja para fora do Brasil e participa de uma competição internacional. “O Compete Brasília vai fazer parte da minha vida de atleta a partir de agora”, comemora a corredora, que pela primeira vez fará uma viagem internacional para competir. “Daqui a dois anos tem o mundial da Alemanha; em maio, o de João Pessoa, na categoria de transplantados, e eu quero participar de todos. Vou fazer quantas solicitações puder. O Compete é um projeto maravilhoso e que apoia efetivamente os atletas”. Maria Alice só lamenta que essa oportunidade assegurada pelo programa da SEL – um diferencial do DF – não esteja presente na iniciativa de algumas outras unidades da Federação. “Para essa competição na Austrália, conheço muitos atletas que vão deixar de participar por falta de recurso, e o DF está sempre a um passo à frente”, comenta. “Para nós, esportistas, é essencial ter sempre o apoio do Compete Brasília. Sem ele, seria inviável, pois eu não teria como custear as passagens. Isso nos motiva a continuar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, ressalta que a trajetória da Maria Alice é de resiliência e de determinação. “O esporte é feito de várias conquistas”, afirma. “Para nós, ela já é campeã, e não vamos medir esforços para apoiar nesse processo de recuperação e superação. Essa é a primeira competição internacional de muitas em sua vida, e tenho certeza do êxito da nossa atleta. A Secretaria de Esporte e Lazer não faz exclusão, e apoiamos todas as categorias e modalidades. Esporte é vida, esporte é inclusão”. Os jogos A World Transplant Games Federation (WTGF) receberá mais de 3 mil atletas transplantados, que ficarão juntos por uma semana. Os jogos são abertos a todos os que receberam transplantes de coração, pulmão, fígado, rim, pâncreas, células-tronco e medula óssea. Esta é a terceira vez que as competições da categoria ocorrem na Austrália – os jogos anteriores foram realizados na capital do país, Sydney, em 1997, e em Gold Coast, em 2009. Promovida a cada dois anos, a competição ajuda a divulgar a importância da doação de órgãos, além de incentivar os receptores de transplantes a terem uma vida ativa e saudável. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Crianças com familiares em ressocialização são premiadas por desenhos
Carinho, saudade, esperança… Com lápis e papel nas mãos, 42 crianças mostraram seus sentimentos por familiares que se encontram em processo de ressocialização. São meninos e meninas de 2 a 11 anos que participaram da primeira edição do concurso Desenhando o Amor, uma iniciativa da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). O trabalho dos vencedores pode ser conferido no site da pasta. Ainda sem data definida para a cerimônia de premiação, os cinco primeiros colocados no concurso serão presenteados com maletas de desenho recheadas com canetinhas, lápis de cor e outros itens próprios para pintura | Foto: Divulgação/Seape A proximidade com a família é um dos principais pilares da ressocialização de apenados. Gerente de Políticas Penitenciárias da Seape, George Yves Ramos aponta que a manutenção dos laços familiares serve como incentivo para que o reeducando veja sua realidade atual como um fator de mudança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Os desenhos mostram ao interno que existe uma família aqui fora lutando por ele”, observa Yves. “Além disso, o concurso ajuda as crianças a sentirem que esse familiar está presente, ainda que a distância. É a oportunidade de meninos e meninas encararem esse momento como uma possibilidade de transformação.” Os cinco primeiros colocados do concurso Desenhando o Amor ganharão maletas de desenho recheadas com canetinhas, lápis de cor e outros itens próprios para pintura. A cerimônia de premiação ainda não tem data definida para ser realizada. Todos os 42 desenhos da competição serão entregues aos reeducandos.
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Boas-vindas aos 266 esportistas do Bolsa Atleta 2022
[Olho texto=”“Esse é um momento de esperança. O esporte é a ponte para um mundo melhor” ” assinatura=”- Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em evento realizado na noite de quinta-feira (31) no Teatro da Caesb, em Águas Claras, 266 esportistas passaram a integrar o programa Bolsa Atleta 2022, que, coordenado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), conta com investimento de cerca de R$ 2,7 milhões. A cerimônia teve homenagens aos atletas, apresentação musical e da equipe Brasília Xtreme Cheerleading. Entre os convidados, estava o saltador brasileiro classificado entre os dez melhores nas últimas olimpíadas, Kawan Pereira. A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, recepcionou os novos beneficiados. “Esse é um momento de esperança”, disse. “O esporte é a ponte para um mundo melhor. Queremos estar próximos dos nossos atletas, entender as dificuldades e trabalhar em conjunto para aprimorar os programas e projetos voltados para eles.” Novos integrantes do programa foram recebidos em evento no Teatro da Caesb | Foto: Divulgação/SEL Criado a partir da Lei nº 2.402, de 15 de janeiro de 1999, o Bolsa Atleta garante recursos para a manutenção pessoal de atletas e paratletas em plena atividade esportiva de alto rendimento que não possuam patrocínio. O valor mensal de cada bolsa muda de acordo com a classificação dos esportistas e dos níveis da modalidade, conforme a legislação vigente. “Tenho prazer em dizer que o nosso esporte está evoluindo e sendo respeitado dentro de Brasília”, afirmou o presidente da Federação Metropolitana de Judô, Luiz Gonzaga Filho. “Lá atrás, quando comecei, não existiam programas como o Bolsa Atleta, e hoje os atletas podem contar com estrutura e continuar seguindo na carreira.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Benefício Em 2022, são 146 vagas olímpicas e 120 paralímpicas. Os esportistas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade são indicados por suas respectivas federações ou confederações para receber o auxílio, que tem validade mínima de 12 meses. O nadador Witor Hugo Lima, beneficiado na categoria internacional do programa, comemorou: “Tenho certeza que, sem o Bolsa Atleta, eu não teria conquistado tantas vitórias e me destacado na natação. É graças ao programa que eu continuo na minha modalidade. Esse apoio é excepcional”. Também participaram da recepção aos atletas o administrador de Águas Claras, André Queiroz; o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, e a deputada federal Celina Leão. “Os avanços que estamos conquistando no esporte são feitos continuamente”, disse Celina. “Conheço a realidade dos atletas e sei como é difícil custear os gastos e superar essa barreira. O Bolsa Atleta dá condições necessárias para os nossos atletas treinarem e seguirem os seus objetivos.” *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Ação em restaurantes comunitários incentiva consumo de leguminosas
As saladas de grão-de-bico com abobrinha, ricas em proteínas, ferro, fibras, vitaminas e minerais, reforçam a importância dos alimentos na prevenção de doenças | Fotos: Divulgação/Sedes [Olho texto=”“A ação teve como foco o incentivo ao consumo de leguminosas com a intenção de também garantir autonomia aos usuários que, ao conhecer melhor os alimentos, podem fazer escolhas saudáveis na hora de comprar produtos para as suas famílias”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Combater a insegurança alimentar e nutricional por meio do incentivo do consumo de leguminosas. Essa é a proposta de uma ação educativa promovida durante toda esta semana nos 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal para ensinar aos usuários a importância desse alimento que previne doenças e é rico em proteínas, ferro, fibras, vitaminas e minerais. Cada uma das unidades produziu um mural destacando o que são as leguminosas, os benefícios nutricionais, além de compartilhar receitas e veicular um vídeo explicativo sobre o tema. Nessa quarta-feira (10), Dia Mundial das Leguminosas, o cardápio dos restaurantes comunitários gerenciados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) também contou uma degustação especial de salada de grão-de-bico com abobrinha. “A ação de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) da Sedes deste mês teve como foco o incentivo ao consumo de leguminosas com a intenção de também garantir autonomia aos usuários que, ao conhecer melhor os alimentos, podem fazer escolhas saudáveis na hora de comprar produtos para as suas famílias”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Os restaurantes comunitários produziram murais compartilhando receitas e veicularam um vídeo explicativo sobre a importância do consumo de leguminosas Todo material veiculado nas unidades também reforça a importância das leguminosas para o desenvolvimento sustentável, pois o plantio desses alimentos é barato, gera menos desperdício, dura muito tempo e de fácil cultivo, além de enriquecer o solo. “As leguminosas não se resumem ao feijão, já incluído na alimentação do brasileiro. Temos a lentilha, a ervilha, o grão-de-bico, a soja. As leguminosas são alimentos sustentáveis, acessíveis para as famílias em vulnerabilidade social e protegem a saúde como um todo, reduzem problemas de coração, combatem a deficiência de ferro e ajudam no controle do peso corporal, entre outros benefícios”, explica a diretora de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Dolores Ferreira. Restaurantes comunitários O Distrito Federal tem 14 restaurantes comunitários, que oferecem refeições ao custo de R$ 1, das 11h às 14h. Em projeto de expansão, as unidades de Brazlândia, Paranoá, Sol Nascente, Samambaia, Estrutural, São Sebastião e Ceilândia também servem o café da manhã, das 7h às 8h30, por R$ 0,50. Em 2021, foram servidas 7.760.665 refeições, sendo que 99.992 foram ofertadas gratuitamente para pessoas em situação de rua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O serviço de segurança alimentar e nutricional do DF garante, principalmente, aos trabalhadores de baixa renda e à população em situação de vulnerabilidade social, acesso à alimentação adequada, sempre respeitando as características culturais e hábitos alimentares da região. Todas as refeições servidas são elaboradas por funcionários da empresa contratada, contando com planejamento e monitoramento de uma equipe da Sedes para assegurar uma alimentação balanceada. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Compete Brasília leva patinadoras para torneio nos EUA
[Olho texto=”As atletas vão competir nas categorias Infantil, Cadete, Sênior e Juvenil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cinco patinadoras do Distrito Federal estão partindo para os Estados Unidos, onde disputarão a primeira competição internacional do ano, por meio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Sob o comando da técnica Thatiana Resende, o grupo participa do Americas Cup Championship of Clubs, que ocorre entre os dias 16 e 20 deste mês, em Orlando, na Flórida. Na quarta-feira (12), elas receberam as passagens das mãos de representantes da SEL. A turma, que treina no Iate Clube de Brasília, é formada por Antonella Bauer, da categoria Infantil; Pietra Bauer e Mariana Pêgas, da categoria Cadete; Clara Barbosa, da Sênior, e Mell Barbosa, da Juvenil. “Esse é o primeiro evento do calendário internacional e tem sua importância para avaliarmos como estão as regras atuais, ter contato com competidores de outros países e avaliar o nível da temporada, com atletas de todo o mundo”, pontua Thatiana Resende. Todas as esportistas entram na disputa individual na modalidade solo dance. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do time do DF, o torneio conta com competidores do Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. Após a temporada em solo americano, as patinadoras do DF se preparam para os embates dos campeonatos Regional e Nacional, previstos para março. “Não é a primeira vez que viajamos pelo Compete Brasília, mas sem ele não iríamos conseguir participar da competição pela quantidade de gastos que são necessários”, explica Thatiana. “O programa tem uma importância grande”. Em 2019, as meninas marcaram presença no Sul-Americano, o último internacional antes do início da pandemia, e que levaram a medalha de prata, na modalidade solo dance juvenil, com a atleta Clara Barbosa. No ano passado, os dois campeonatos brasileiros realizados em Joinville (SC) e Santos (SP), as representantes brasilienses conquistaram, respectivamente, 23 e 24 medalhas em diversas categorias. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Novo sistema permite abrir uma empresa em até duas horas
Com o objetivo de diminuir os impactos negativos da pandemia no setor produtivo, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem colocado em prática incentivos para a abertura de empresas. De janeiro a setembro deste ano, a Junta Comercial, Industrial e de Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF) registrou 53.215 inscrições, um aumento de 24,3% se comparado ao mesmo período de 2020 (42.800). Com a automatização dos procedimentos, os investimentos em sistemas digitais e a iminente chegada do Balcão Único, estima-se que o processo de abertura de empresas passe a demorar entre uma e duas horas | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Até o fim de novembro, o GDF espera implementar o programa Balcão Único, iniciativa do Governo Federal criada para simplificar a abertura de empresas, sem necessidade de percorrer vários órgãos públicos. Mais um reforço para a desburocratização do processo, que já havia contado com o investimento de R$ 19 milhões no sistema digital da Jucis-DF no ano passado. [Olho texto=”“Os programas do GDF beneficiam todo o setor produtivo. Simplificar e reduzir esse tempo significa atrair mais empresas para o DF, inclusive indústrias, gerando empregos, renda e arrecadação”” assinatura=”Antônio Carlos Navarro, consultor da Federação das Indústrias do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-geral da Jucis-DF, Maxmiliam Patriota, explica os benefícios que um processo de abertura rápido gera no setor produtivo local. “Tempo é dinheiro. Com essa desburocratização, o empresário já inicia suas atividades automaticamente, o que aumenta suas chances de ser competitivo, de gerar renda e oportunidades. A rapidez é essencial”, afirma. De acordo com a Jucis-DF, quando o processo era feito de maneira analógica, o tempo médio de abertura de uma empresa era estimado entre 15 e 30 dias. Com a automatização dos procedimentos, os investimentos em sistemas digitais e a iminente chegada do Balcão Único, estima-se que o mesmo processo, atualmente, demore entre uma e duas horas. Um processo de abertura mais ágil para empresas incentiva o setor e fortalece a economia, como avalia o consultor da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra-DF), Antônio Carlos Navarro. “Os programas do GDF beneficiam todo o setor produtivo. Simplificar e reduzir esse tempo significa atrair mais empresas para o DF, inclusive indústrias, gerando empregos, renda e arrecadação”, explica. Para mais informações sobre os serviços de registro na Jucis-DF, acesse os links de tutoriais em texto e em vídeo sobre o assunto. Saindo da informalidade De acordo com dados do Governo Federal, os microempreendedores individuais (MEI) já respondem por 56,7% do total de negócios em funcionamento no país. No DF, o número de empresas na categoria MEI também aumentou: até setembro, foram 40.369 inscrições, contra 33.278 no mesmo período do ano passado, um crescimento de 31,8%. Além de ajudar trabalhadores autônomos e vendedores ambulantes a saírem da informalidade, o registro no MEI facilita o acesso de micro e pequenos empreendedores a benefícios como linhas de crédito bancárias, licença maternidade, INSS, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para incentivar a formalização, o GDF realizou, em junho, o programa itinerante Mutirão do MEI, que orientou pessoas que se enquadravam nessa categoria em Ceilândia, Taguatinga, SIA e Santa Maria. “Levamos equipes da secretaria para áreas onde há uma concentração alta de autônomos, como vendedores ambulantes, pessoal de quiosques, e ajudamos essas pessoas a se formalizarem”, explica o subsecretário de Fomento ao Empreendedorismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Danillo Ferreira. *Com informações da Junta Comercial e do Ministério da Economia
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Aumentam em R$ 55 milhões recursos para pesquisas da FAP
A Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF) multiplicou os recursos destinados a dois editais de apoio a pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação. As edições deste ano dos editais de Demanda Induzida e Demanda Espontânea foram suplementadas para atender ao elevado número de projetos recebidos. [Olho texto=”“É prioridade da nossa gestão trabalhar para elevar cada vez mais a capacidade de execução da FAP-DF”” assinatura=” – Marco Antônio Costa Júnior, diretor-presidente da FAP-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Lançado com orçamento inicial de R$ 6 milhões, o Programa de Demanda Induzida, recebeu aporte adicional de R$ 44 milhões. O edital é voltado ao apoio de projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação nas áreas de tecnologias da informação e comunicação (TICs), biotecnologia, ciência, gestão pública/governo digital e economia criativa. Podem participar pesquisadores doutores vinculados a instituições públicas ou privadas de ensino e pesquisa, bem como institutos, centros de pesquisa, empresas de base tecnológica ou de desenvolvimento com sede no DF. Já o Programa de Demanda Espontânea foi lançado com orçamento inicial de R$ 4 milhões e suplementado em R$ 11 milhões. O foco também é o apoio a projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação, mas sem restrição temática, contemplando todas as áreas do conhecimento. O público-alvo também são pesquisadores doutores vinculados a instituições públicas ou privadas de ensino e pesquisa, além de institutos, centros de pesquisa, empresas de base tecnológica ou de desenvolvimento com sede no DF. [Olho texto=”A FAP-DF lançou mais de dez editais e chamadas este ano, entre estes alguns referentes a projetos que há muito tempo não têm novas edições” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor-presidente da FAP-DF, Marco Antônio Costa Júnior, afirma que o objetivo é impulsionar a produção científica e reduzir os impactos dos cortes de investimentos sofridos recentemente. “É prioridade da nossa gestão trabalhar para elevar cada vez mais a capacidade de execução da FAP-DF”, reforça. “Em 2020, o orçamento executado da FAP-DF foi de mais de R$ 103 milhões, dos quais mais de R$ 93 milhões na área fim, marca que já representou a maior execução desde a lei de criação da FAP-DF, em 1992. A suplementação dos editais de Demanda Espontânea e Induzida é mais uma ação direcionada para essa meta”, completa Costa Júnior. As quatro primeiras etapas dos dois certames receberam um número muito maior de projetos do que o limite orçamentário previsto inicialmente poderia contemplar. Por isso, nos últimos dias, a FAP-DF precisou suspender o fluxo das últimas chamadas previstas nos dois editais. A medida foi necessária para permitir que a equipe técnica pudesse avaliar, junto à diretoria e ao conselho superior, a viabilidade da suplementação. [Numeralha titulo_grande=”R$ 103 milhões” texto=”foi o orçamento executado da FAP-DF em 2020, dos quais mais de R$ 93 milhões na área fim” esquerda_direita_centro=”direita”] Outras ações O aumento dos recursos para as edições de 2021 dos programas de Demanda Induzida e Espontânea é uma das ações de fomento da FAP-DF que têm como foco o aumento da capacidade de execução. A fundação lançou mais de dez editais e chamadas este ano, entre estes alguns referentes a projetos que há muito tempo não têm novas edições, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e a Seleção de Pesquisadores Bolsistas. Esses editais, somados aos programas de Demanda Induzida e Espontânea, atendem pleitos antigos da comunidade acadêmica, como as universidades e os centros de pesquisa, e devem ultrapassar o valor de R$ 75 milhões em fomento em 2021. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há, ainda para este ano, a previsão de lançamento de outros dois editais: o do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG), com orçamento previsto de R$ 3,4 milhões, e o do Programa de Apoio à Inovação Tecnológica em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pipe), com orçamento previsto de R$ 7,5 milhões. As informações sobre editais, chamadas, programas e outras ações da FAP-DF estão disponíveis no site da instituição. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF
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Prêmio para impulsionar a formalidade e valorizar artesanato de Brasília
Com o propósito de estimular a produção e fomentar a economia do terceiro setor no Distrito Federal, o Sebrae-DF e o Banco de Brasília (BRB) lançam nesta segunda-feira (20) o Prêmio Brasília Artesanato. A proposta é estimular a produção de peças e valorizar o trabalho dos cerca de 11 mil artesãos registrados no DF. A categoria foi uma das grandes afetadas pela pandemia com a perda de vendas diante das prioridades de consumo da população, restringidas pela crise. O prêmio tem a intenção de enaltecer o artista e produtor de Brasília, principalmente após as perdas de vendas registradas desde março de 2020| Foto: Divulgação/Setur-DF Tanto o edital para concorrer quanto as inscrições para o prêmio – abertas até 9 de outubro – estarão publicadas no site do Sebrae-DF. Serão premiados com consultorias e incentivo financeiro os três primeiros lugares de quatro categorias: aprendiz, artesão iniciante, artesão e mestre. [Olho texto=”“O artesanato de Brasília representa o Brasil por meio de muitas técnicas e nos fortalece como destino turístico. Por isso, a voz do nosso governo Ibaneis Rocha é a voz do artesanato”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Os vencedores ainda terão suas peças expostas na Feira Nacional de Artesanato, que ocorre em Belo Horizonte no final do ano, e no Centro Referência do Artesanato Brasileiro (Crab), do Rio de Janeiro, por três meses. A previsão é de que a premiação ocorra na primeira semana de dezembro. “Como banco público, o BRB atua em prol do desenvolvimento econômico, social e humano do Distrito Federal. Essa iniciativa reforça o nosso compromisso com a cultura, com o artesanato e o turismo da capital federal”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Registro de artesão é obrigatório Para concorrer, não é preciso ser Microempreendedor Individual (MEI), mas é obrigatório estar na formalidade. O registro de artesão é emitido sem burocracia pela Secretaria de Turismo, tanto nos Centros de Atendimento ao Turista (CAT) Móvel – da Torre de TV ou da Casa de Chá – quanto nas unidades de atendimento ao turista das regiões administrativas. Esse cadastramento é o primeiro passo para a obtenção da Carteira Nacional de Artesão, que dá direito a participar de feiras e eventos em todo o país e no exterior. Para se cadastrar é preciso de um comprovante de endereço. “O artesanato de Brasília representa o Brasil por meio de muitas técnicas e nos fortalece como destino turístico. Por isso, a voz do nosso governo Ibaneis Rocha é a voz do artesanato”, afirma a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça. Incentivo à formalidade Diretora-técnica do Sebrae-DF, Rose Rainha é também secretária-executiva do Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental do DF. Ela acredita que o Prêmio Brasília Artesanato é uma forma de trazer luz para que empreendedores de vários níveis acreditem ainda mais nos seus potenciais. “Vejo como uma valorização do artesão e uma forma de tirar da informalidade aqueles que produzem trabalhos maravilhosos, mas ainda não se regularizaram”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o gerente de Negócios em Rede do Sebrae-DF, Carlos Cardoso de Souza, a ação tem a intenção de enaltecer o artista e produtor de Brasília, principalmente após as perdas de vendas registradas desde março de 2020. “Ao promovermos esse incentivo, queremos também despertar nas gerações futuras o quão promissor é o artesanato e a profissão.”
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DF registra aumento de 20,4% na arrecadação de abril
No comparativo com abril do ano passado, o Distrito Federal registrou, no mesmo mês deste ano, um aumento de 20,4% na arrecadação de receitas de origem tributária. O total atingiu o montante de R$ 1,461 bilhão, ante R$ 1,213 bilhão em abril de 2020. O acréscimo real, quando é aplicado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação, chegou a 11,9%. [Olho texto=”Arrecadação de mais de R$ 166 milhões consolida o setor atacadista como o maior contribuinte do ICMS no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A previsão de arrecadação presente na Lei Orçamentária Anual (LOA) foi superada em R$ 154 milhões (11,4%). O ótimo resultado na receita tributária foi puxado por três eixos principais: medidas de apoio a setores estratégicos, o sucesso do Refis 2020 e a melhoria nos sistemas de gestão da Secretaria de Economia (Seec). O primeiro eixo pode ser medido pelo aumento na arrecadação dos complexos ICMS, ITBI e ISS. Em comparação a abril de 2020, a arrecadação do ICMS cresceu 31,4% em termos nominais, graças à ampliação das atividades atacadistas e industriais, que representaram 26,5% e 14,9% do total, respectivamente. O setor atacadista, que teve aumento real de 18,6% no período, consolida o segmento como maior contribuinte do ICMS no DF, com arrecadação de R$ 165,8 milhões no último mês de abril. No caso do setor industrial, medidas como o Emprega DF e o Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF) contribuíram para o reaquecimento das atividades. Em relação à arrecadação do ITBI, o aumento de 143% em relação a abril de 2020 reflete uma melhoria no tempo de resposta na emissão do tributo nas compras e vendas de imóveis, além da consolidação do aquecimento do mercado imobiliário, que vem em trajetória de expansão desde 2019. Mesmo com o reaquecimento tímido das atividades por conta da pandemia de covid-19, o ISS registrou um aumento real de 6,1%, puxado pelo bom desempenho dos setores financeiros, de seguros e também de saúde e veterinária. Refis Os pagamentos de parcelas do Refis 2020 tiveram papel fundamental no desempenho positivo do mês de abril. O arrojado programa de renegociação de dívidas realizado em duas etapas – em novembro de 2020 e março deste ano – alcançou o montante de R$ 3,125 bilhões refinanciados. Puderam ser renegociadas dívidas relativas a ICMS, Simples Candango, ISS, IPTU, IPVA, ITBI, ITCD e Taxa de Limpeza Pública (TLP), além de débitos não tributários. O impacto do sucesso do programa pode ser percebido na comparação dos valores referentes à dívida ativa, multas e juros do complexo ICMS. Em abril de 2020, foram pagos R$ 8,4 milhões. Já no mesmo mês deste ano, o DF arrecadou R$ 31,7 milhões, um aumento de 276,1%. Em relação ao total arrecadado, a parcela da dívida ativa saltou de 1,4%, do total de abril de 2020, para 4,3%, em abril último. Segundo o secretário de Economia, André Clemente, além de melhorar a arrecadação, o sucesso do Refis reflete no desempenho econômico como um todo. “São empresas e profissionais que puderam equilibrar suas contas, voltar a ter crédito junto às instituições financeiras e retomar investimentos que estavam paralisados”, explica. “Com isso, puderam voltar a gerar renda e manter empregos, o que acarreta um efeito dominó em toda a cadeia de comércio e serviços”. Gestão [Olho texto=”Mais de 430 serviços do setor econômico do GDF podem ser acessados de forma on-line” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O terceiro eixo de desempenho que resultou no aumento da arrecadação de abril foi o avanço nas medidas de melhoria de gestão e modernização da Secretaria de Economia. Desde 2019, a pasta vem implementando um amplo conjunto de medidas para melhorar a rede de arrecadação e a oferta de serviços. Hoje, todos os serviços do setor econômico do Governo do Distrito Federal podem ser acessados de forma on-line, via site ou aplicativo pelo celular. São mais de 430 serviços disponíveis, que garantem transparência e celeridade na resolução de demandas dos contribuintes – sejam pessoas físicas ou jurídicas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outras ações envolvem o aumento da efetividade do cadastro imobiliário e veicular para uma melhor gestão da arrecadação de IPVA e IPTU e a agilização nos processos de cobrança administrativa na Receita do DF, além do fortalecimento da fiscalização sobre o ISS, que teve efeito no aumento da arrecadação do ISS Normal e do Simples entre janeiro e abril de 2021. Parcelamento [Olho texto=”“Nosso objetivo é facilitar cada vez mais o relacionamento entre o Estado e o cidadão” ” assinatura=”André Clemente, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, com a pandemia e seus reflexos econômicos e sociais, a Secretaria de Economia implementou uma série de facilidades para os contribuintes, que puderam pagar os tributos com cartão de crédito, de forma parcelada, inclusive com a possibilidade de quitar dívidas junto ao GDF. Outro ponto importante para otimizar a arrecadação foi intensificar o diálogo com o setor produtivo, buscando entender as dificuldades de diversas categorias e trazer soluções para que a arrecadação pudesse ser mantida sem sobrecarregar empresas e profissionais. O secretário André Clemente pontua: “Nosso objetivo é facilitar cada vez mais o relacionamento entre o Estado e o cidadão. Com muito diálogo e medidas de justiça fiscal, conseguimos manter empresas abertas e a arrecadação em alta, o que propicia ao nosso governo manter investimentos estratégicos em obras e programas que melhorem cada dia mais a qualidade de vida do brasiliense”. *Com informações da Secretaria de Economia
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Secretaria de Esporte homenageia o Dia Nacional do Tenista
Ingressar no mundo do esporte não é para qualquer pessoa. Além do reconhecido talento, o esportista precisa reunir, independentemente da modalidade escolhida, valores importantes como resiliência, disciplina e determinação. Nesta quarta (9), quando se comemora o Dia Nacional do Tenista, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) homenageia os profissionais e amadores que atuam na área, por meio da trajetória de dois atletas do Distrito Federal que atuam hoje para marcar seus nomes na história do tênis. Na família Chabalgoity, a habilidade dentro das quadras passa de geração para geração. Um dos principais nomes do tênis brasileiro, Claudia Chabalgoity chegou a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona (Espanha). Antes disso, seu irmão mais velho, Carlos Chabalgoity, mais conhecido como Chapecó, já havia começado a se destacar na modalidade. Hoje, é o treinador do filho Pedro Henrique, de 13 anos, que começou a brincar com raquetes de plástico aos 5 anos e hoje disputa torneios internacionais. Pedro Henrique, de 13 anos, começou a brincar com raquetes de plástico logo aos 5 anos e hoje disputa torneios internacionais | Fotos: Divulgação / SEL “Aos 8 anos, comecei a jogar em torneios”, conta o adolescente, que é beneficiário de dois programas da SEL, o Compete Brasília e o Bolsa Atleta. “Meus primeiros passos em competições foram nessa idade, isso tudo treinando com meu pai. Com 10 anos, entrei no grupo de treinamento no Iate Clube com meus amigos e estou lá até hoje. São três dias na semana com meu pai e dois dias na semana no Iate. Com os bons resultados, fui me interessando mais. Agora estou mais focado do que nunca.” O adolescente já acumula títulos nacionais e internacionais, entre esses no Brasileiro, conquistado aos 9 anos, e nas categorias simples e em dupla das copas Gerdau e Guga e do Banana Bowl. Outros destaques em sua carreira foram obtidos na etapa do Circuito Internacional de Tênis Global Junior Tour de 2019, na Espanha, categoria 11 e 12 anos simples; no Circuito Internacional Ten Global Junior Tour e no Torneio Internacional Little Mo, ambos nos Estados Unidos, entre outros. Em 2020, no Sul-Americano, pela Seleção Brasileira, ele alcançou o segundo lugar. O tênis também entrou na vida de Gilbert Klier como brincadeira de criança, aos 6 anos, quando ainda havia as quadras do antigo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação (Defer). Logo depois, ele seguiu para a equipe de hit tênis Mário Mendonça da Academia da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), onde deu início à preparação para campeonatos juvenis. Desde então, já foi campeão brasileiro várias vezes e se manteve entre os três melhores do Brasil, representando o país em competições sul-americanos e mundiais. Gilbert Klier começou a jogar como brincadeira de criança, aos 6 anos, quando ainda havia as quadras do antigo Defer “Tive vários momentos legais no tênis, mas os que me chamam mais atenção são as quartas de final de Wimbledon [na Inglaterra, considerado o mais antigo torneio de tênis do mundo e realizado na Inglaterra desde 1877], duas finais consecutivas de torneio profissional em Israel e a incrível medalha de bronze nas Olimpíadas Juvenil de Buenos Aires, na Argentina, onde estavam os melhores do mundo e eu era um deles”, relembra. Na AABB, Gilbert ficou até os 15 anos. Depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde entrou na Academia Tennis Route, que concentrava grandes atletas profissionais juvenis do país. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste momento, o jovem de 21 anos retorna ao Brasil após uma temporada de sete semanas na Tunísia e quatro semanas na Bósnia. No próximo mês, ela viaja novamente à Europa para disputar torneios profissionais diversos e finaliza o ano com mais embates na América do Sul. “Já participei do Compete Brasília e da maioria dos anos do Bolsa Atleta. O que posso dizer é que é uma ajuda enorme, pois os custos de competições nacionais e internacionais são enormes”, pontua. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Um auxílio para as autoescolas do DF
Para ajudar na retomada econômica do comércio e de prestadores de serviços, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou um pacote de medidas econômicas. A primeira etapa da iniciativa vai beneficiar centenas de empresários, com destaque para as autoescolas. Entre os benefícios, os centros de formação de condutores (CFC’s), estão isentos do ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) durante o ano de 2020. Agora, o governo também trabalha para aprovar projeto de lei na Câmara Legislativa que concede a remissão do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) para a categoria. A isenção do IPVA, caso a Câmara Legislativa do DF (CLDF) aprove o projeto na forma encaminhada pelo Poder Executivo, entra em vigor em 1º de janeiro de 2022 | Foto: Paulo H. Carvalho O incentivo vai beneficiar 132 CFC’s, proprietários de 1.059 veículos utilizados no processo de formação de novos condutores nas categorias A a E. Um impacto de aproximadamente R$ 1,5 milhão, destinados a ajudar um setor que ficou cerca de três meses com os serviços suspensos no ano passado, entre março e junho, e ainda sente as consequências da pandemia do coronavírus. [Olho texto=”“Acredito que o pacote econômico veio na hora certa. O setor está bastante otimista e grato pelo que o GDF fez. A categoria vem sofrendo com as problemáticas da pandemia, algumas empresas passaram quase o ano passado inteiro sem fluxo de caixa”” assinatura=”Joaquim Loiola, presidente do Sindicato das Autoescolas do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A isenção do IPVA, caso a Câmara Legislativa do DF (CLDF) aprove o projeto na forma encaminhada pelo Poder Executivo, entra em vigor em 1º de janeiro de 2022. O benefício à categoria produz efeitos enquanto perdurar a vigência do plano plurianual. Ou seja, até 31 de dezembro de 2023. Para Joaquim Loiola, presidente do Sindicato das Autoescolas (Sindauto-DF), a isenção de IPVA e ICMS para os centros de formação será essencial para a recuperação do setor. “Acredito que o pacote econômico veio na hora certa. O setor está bastante otimista e grato pelo que o GDF fez. A categoria vem sofrendo com as problemáticas da pandemia, algumas empresas passaram quase o ano passado inteiro sem fluxo de caixa”, afirma. Além disso, o incentivo vai significar uma oportunidade para as autoescolas atualizarem sua frota de veículos, gerando um ganho secundário para o DF. “Isso é uma benfeitoria para o setor e para a sociedade. Poder fazer aulas em um veículo novo, zero, o aprendiz sai muito beneficiado. Os novos carros, por exemplo, vêm com novas tecnologias e dependemos disso para as aulas”, explica o presidente do Sindauto-DF. O secretário de Economia, André Clemente, ressalta que a medida terá um impacto direto na qualidade do serviço prestado e no cenário financeiro do setor pelos próximos anos. “Os veículos de autoescola são ferramentas de trabalho e agora terão um custo menor. Então, eles vão poder reinvestir nas suas autoescolas e comprar até mais veículos, gerando mais empregos e um serviço melhor à população”, destaca. O Pró-Economia foi lançado pelo GDF no início de maio e trouxe 20 medidas para reaquecer a economia e garantir crescimento e geração de empregos em setores atingidos pela pandemia da covid-19, além de confirmar ainda a continuidade de programas sociais e de incentivo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Elaborado pela Secretaria de Economia, o pacote de medidas vai auxiliar no reequilíbrio financeiro e fiscal do setor produtivo para que possa retomar suas atividades de forma competitiva. Confira aqui os detalhes de todas as medidas do Pró-Economia.
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Programa Jovem Candango ganha novo fôlego
[Olho texto=”“O programa faz parte de uma série de iniciativas da nossa secretaria para que o esporte e a qualidade de vida voltem com força total, após a pandemia” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] O Jovem Candango voltará a funcionar em breve, agora sob a gestão da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Após a finalização de todos os trâmites do chamamento público que selecionou duas entidades para executarem a iniciativa no Distrito Federal, a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi), uma das instituições aprovadas, foi convocada para assinar o contrato de prestação de serviço nesta segunda-feira (3). Em breve, as inscrições estarão abertas na plataforma da Renapsi. O programa, que promove a formação técnico-profissional de jovens de 14 a 18 anos por meio de atividades teóricas e práticas, teve seu processo de contratação dividido em dois lotes para atender as áreas Sul e Norte da capital federal. Neste primeiro momento, a Renapsi foi contratada pelo valor de R$ 27.671.976 por 24 meses para atender o primeiro lote de 900 jovens. Em breve, as Obras Sociais do Centro Espírita Fraternidade Jerônimo Candinho (OSJC), segunda entidade vencedora, também assinarão o contrato com a SEL. [Numeralha titulo_grande=”1,8 mil ” texto=”jovens serão atendidos pelo Jovem Candango” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, ressalta: “O programa faz parte de uma série de iniciativas da nossa secretaria para que o esporte e a qualidade de vida voltem com força total, após a pandemia. No caso do Jovem Candango, sua importância se deve ao fato de ser fundamental na preparação dos nossos jovens para iniciarem no mercado de trabalho, tanto do ponto de vista prático quanto do teórico. Promove, entre outras coisas, o desenvolvimento físico, moral e psicológico dos participantes.” A previsão é que sejam atendidos cerca de 1,8 mil jovens, sendo a execução dividida em dois lotes de 900 aprendizes – um para atender a Ala Norte e outro para a Ala Sul. Cada jovem deverá receber uma bolsa no valor de R$ 550, mais auxílio-transporte (de acordo com o local de moradia) e auxílio-alimentação, o que totalizará cerca de R$ 1 mil por mês. Além da idade, o público-alvo do projeto inclui estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública ou particular (nesse caso, na condição de bolsista). As entidades selecionadas apresentaram como objetivo a assistência ao adolescente e à educação profissional. Todas estão inscritas no Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF), com registro e cursos validados no Cadastro Nacional de Aprendizagem da Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Todo o processo, divulgado pelo Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), está disponível no site da SEL. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Saiba mais O programa – que já atendeu mais de cinco mil jovens – foi criado pela Lei Distrital nº 5.216/2013, regulamentada pelo Decreto nº 40.883/2020 e alterada pelo Decreto nº 41.199/2020. Em junho de 2020, de acordo com o Decreto nº 40.892/2020, a gestão e a execução do programa Jovem Candango foram transferidas da Secretaria de Juventude (Sejuv) para a SEL, que também se responsabiliza por contratos e instrumentos vinculados ao projeto. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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A força feminina no grafite do DF
Grafiteiras do DF: arte, cor e inspiração tomam conta dos espaços públicos | Foto: Divulgação/Secec No mês de março, as celebrações do Dia Internacional da Mulher (8) e do Dia Mundial do Grafite (27) convidam a uma reflexão: o que a arte urbana tem em comum com o universo feminino? Tudo. O grafite é um dos segmentos culturais que mais incrementam a participação de mulheres em suas intervenções. Provenientes da cultura hip-hop, as obras coloridas que estampam as ruas e cidades do DF, viraram um difusor de expressão cultural e social das grafiteiras. Com cada vez mais garotas deslocando os desenhos do papel para as paredes, o grafite acentua a promoção da igualdade de gênero e reforça os sentidos de empoderamento, resistência e expansão da arte urbana. Por meio de intervenções silenciosas que transformam muros, fachadas e espaços públicos em grandes painéis de arte e contestação ao ar livre, elas cativam seu público com uma linguagem interpretativa do esperam de um mundo melhor. Lua Nzinga:“Não vamos desistir de nosso potencial criativo” | Foto: Arquivo pessoal da artista em 2018 O aumento da ocupação feminina na arte urbana, ainda dominada pela presença masculina, também virou tema de discussão no âmbito do poder público. Com a Política de Valorização do Grafite (Decreto 23.174/2018), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) criou um espaço democrático para defender o segmento, abordando temas sociais com lições de cidadania: o Comitê Permanente do Grafite (CPG). O CPG é pioneiro no processo de valorização da arte urbana no Brasil. O colegiado foi criado com a missão de discutir e executar melhorias para os profissionais, aprofundar e pesquisar as vertentes da arte urbana, além de implementar a cultura do grafite no contexto social do DF. É onde o movimento feminino se destaca no aprimoramento da elaboração de políticas públicas inclusivas para as artistas mulheres dentro desse espaço democrático. Equidade de gênero À frente das políticas de valorização do grafite na Secec, a subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis, revela que um dos resultados dessa articulação é o aumento da presença feminina na realização anual do Encontro do Grafite, mecanismo que socializa, valoriza e remunera artistas, proporcionando transformação em áreas degradadas, e que tem dado cada vez mais espaço e respeito às mulheres dentro da arte urbana. [Olho texto=”“A expectativa é que aumente o número de mulheres selecionadas nos editais voltados para a arte urbana”” assinatura=”Érica Lewis, subsecretária de Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No último edital, a subsecretária destacou a existência da reserva de vagas femininas para o encontro, com o objetivo de promover a equidade de gênero no chamamento público, conforme previsto no Art. 5º do Decreto nº 38.933/2018 (Fomento à Cultura) e incentivada na Portaria nº 58, de 27 de fevereiro de 2018, que institui a Política de Equidade de Gênero na Cultura. “A expectativa é que aumente o número de mulheres selecionadas nos editais voltados para a arte urbana”, afirma Érica. “As artistas se mostram fundamentais na quebra de paradigmas de atividades que antes eram consideradas genuinamente masculinas”, enfatiza o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Ele avalia o grafite como uma grande vitrine para a expressão de sentimentos e reivindicações, totalmente convidativa e aberta, para as artistas mulheres e de todos os gêneros. O segmento também viabiliza, lembra o secretário, a oportunidade de estimular o empreendedorismo cultural e a interação das artistas de rua com os espaços públicos da cidade. Poder transformador Lua Nzinga, 25 anos, acumula as funções de artista, grafiteira, intérprete de libras, educomunicadora e poeta com o papel de mãe de Davi, de 3 anos. Nascida em Planaltina, ela iniciou seu trabalho na poesia em 2013, e no grafite em 2018, acreditando no poder transformador da arte. “O grafite me encanta demais”, diz. “É lindo sair nas ruas, em qualquer rua mundo afora, e poder me comunicar com as cidades, poder conhecer a sua história e a sua cultura por meio do que os muros estão falando”. Naiana Natti: “Quando comecei, havia pouquíssimas mulheres na cena do grafite” | Foto: Arquivo pessoal da artista em 2017 Lua frisa que as mulheres grafiteiras têm se unido e conquistado alguns avanços nas políticas públicas, como ações afirmativas que garantem espaço para o público feminino em editais públicos. “Temos artistas negras, indígenas, periféricas, LGBTQI+… Eu sei que nós, enquanto mulheres, passamos por muitas dificuldades. Às vezes, até andar na rua é difícil, imagine pintar. Mas não vamos desistir de nosso potencial criativo”, completa. Primeira geração Desde 2006, Naiana Alves, do Recanto das Emas, atua como grafiteira. A artista de 32 anos demonstra seu orgulho ao contar que pertence à primeira geração de grafiteiras do DF, quando a arte ainda era majoritariamente exercida por homens. “Quando comecei, havia pouquíssimas mulheres na cena do grafite, e hoje temos um grupo no WhatsApp com mais de 70 mulheres do DF e Entorno debatendo sobre a ampliação e a valorização da mulher neste contexto”, conta Nat, como é conhecida. Sabrina Falcão: “Percebemos que ainda precisamos de mais espaços de contemplação e valorização voltados para mulheres grafiteiras e periféricas.” | Foto: Arquivo pessoal da artista Resistência feminina Há 17 anos morando no DF e com 13 anos de carreira no grafite, Sabrina Falcão, 37 anos, atribui à resistência feminina a razão de se manter na arte urbana. Nabrisa, como é chamada a também artista plástica, acredita que a crescente representatividade feminina em ambientes urbanos já é resultado da luta contínua e determinação diária – individual e coletiva – das mulheres. Camila Siren: “Quero deixar a mensagem de que somos fortes, protagonistas e estamos aqui, apesar de tudo” | Foto: Arquivo pessoal da artista “De certa forma, ainda percebo que, mesmo com conquistas, precisamos estar o tempo todo em alerta”, pontua. “Levando em consideração essas questões, percebemos que ainda precisamos de mais espaços de contemplação e valorização voltados para mulheres grafiteiras e periféricas, principalmente as que são mães.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mulher política Camila Siren, 23 anos e grafiteira desde os 16, afirma que pintar na rua simboliza ação política das mulheres, com o objetivo de retomar um espaço que é delas por direito. A jovem moradora do Plano Piloto comemora quando percebe a evolução profissional da mulher, a despeito de dificuldades estruturais frequentemente enfrentadas. “Lutamos por políticas públicas que abracem as mulheres e por um mercado que valorize na prática o trabalho feminino em todas as esferas”, arremata. “Quero deixar a mensagem de que somos fortes, somos protagonistas e estamos aqui, apesar de tudo.” *Com informações da Secec
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Cultura injetou R$ 18 milhões com Termos de Fomento em 2020
A Caravana de São João levou música para as ruas durante a pandemia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A execução de Termos de Fomento (TF) foi uma das estratégias da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para estimular a cadeia produtiva da cultura em 2020, abalada fortemente pela pandemia da Covid-19. Um incentivo que movimentou a cultura em todos os cantos do DF, gerando um total de 7.103 empregos, sendo 5.321 diretos e outros 1.782 indiretos. O público alcançado é de mais de 530 mil pessoas presencialmente e mais de 3,6 milhões on-line. Os dados são da Subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural (SDCD). “No ano passado, cumprimos 67 Termos de Fomento que, por meio de emendas parlamentares, injetaram um montante de mais de R$ 18 milhões no DF. Em 2021, vamos ampliar essa execução”, explicou Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa [Olho texto=”“Antes os projetos eram 95%, senão 100% presenciais. Para evitar aglomerações, usamos como artifícios as “lives” e as itinerâncias, com caminhões executando músicas para quem estava confinado”” assinatura=”Mirella Ximenes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Compromisso da Secec A agilidade e o comprometimento dos servidores da Secec foram determinantes na execução desses Termos de Fomento em tempo de pandemia. “Antes os projetos eram 95%, senão 100% presenciais. Para evitar aglomerações, usamos como artifícios as “lives” e as itinerâncias, com caminhões executando músicas para quem estava confinado”, destaca a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural Mirella Ximenes. O secretário-executivo, Carlos Alberto Jr. revela que a Secec enxergou a importância desse instrumento como uma ferramenta poderosa na cadeia produtiva da economia criativa. “Mesmo estando em plena pandemia, os Termos de Fomento abriram esse leque de empregos. Tudo, é claro, dentro das normas legais, sob total transparência e responsabilidade”. “Durante pandemia, o Termo de Fomento foi um instrumento fundamental para ajudar o setor. Havia artistas e, principalmente, o pessoal da área técnica, que trabalhava com iluminação, cenário, passando por dificuldades. E essas pessoas tiveram oportunidade de voltar trabalhar”, completa Mirella. O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) é o regime geral de parcerias entre o governo e entidades privadas sem fins lucrativos em projetos ou atividades de interesse mútuo. Arte debaixo da Janela A diversidade e a criatividade dos projetos executados por Termos de Fomento impressionam, revelando a capacidade dos artistas de se reinventar e superar desafios. São ações que levam o rap às escolas, festivais de hip hop, terapia por meio do forró, cinema drive-in, celebrações de aniversários de regiões administrativas, homenagens aos 60 anos da cidade, edições comemorativas de publicações, produções audiovisuais, o resgate da cultura quilombola e afro e o papel da mulher na sociedade. [Olho texto=”As serenatas foram um sucesso. Foram 18 apresentações em nove lugares diferentes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Foi o caso da proposta de levar a arte, a música, o teatro, para debaixo das casas e prédios, onde as pessoas estavam confinadas em função da Covid-19. As serenatas foram um sucesso. Foram 18 apresentações em nove lugares diferentes. Além de Asa Sul e Asa Norte, os artistas passaram também por Taguatinga, Ceilândia, Planaltina, Sobradinho, Guará e Cruzeiro, abarcando um público de quase duas mil pessoas que assistiram às apresentações de suas varandas ou janelas. “A ideia de levar arte para a grande maioria da população durante a pandemia partiu do secretário Bartolomeu Rodrigues, que estava muito preocupado com a situação dos artistas. A ideia foi maravilhosa e atendeu tanto a população – todos dentro de suas casas – quanto os artistas. Foi muito positivo, fiquei muito agradecida por essa parceria”, elogia Teresa Padilha, do Teatro Mapati. Danças terapêuticas Organização da Sociedade Civil que, desde 1994, se apoia na cultura para promover o desenvolvimento humano e social de atores periféricos no DF, o Grupo Cultural Azulim foi amparado também por um Termo de Fomento para continuar colocando em prática as ações interativas em Sobradinho II. [Olho texto=”“A contemplação desse Termo de Fomento permitiu honrar alguns compromissos atrasados e permitiu iniciar 2021 com novos projetos que vieram para melhor atender nossa comunidade”” assinatura=”Ironildo Pereira, diretor-presidente de OSC” esquerda_direita_centro=”direita”] Com incentivo de pouco mais de R$ 69 mil, o projeto “Azulim para Todos” promove, desde dezembro de 2020, oficinas de dança para 210 crianças, adolescentes, jovens e adultos, empregando 12 pessoas diretamente e outras 4 indiretamente. “A contemplação desse Termo de Fomento permitiu honrar alguns compromissos atrasados e permitiu iniciar 2021 com novos projetos que vieram para melhor atender nossa comunidade”, aponta Iranildo Gonçalves Moreira, diretor-presidente da OSC. No grupo desde 2017, a estudante Raissa Ferreira, 19 anos, é apaixonada por dança urbana, razão pela qual um de seus objetivos é levar esse prazer a outras pessoas. “Entrei na dança só para fazer algo diferente, não ficar parada e acabei viciando, me faz sentir bem”, revela a jovem. [Olho texto=”“Entrei na dança só para fazer algo diferente, não ficar parada e acabei viciando, me faz sentir bem”” assinatura=”Raissa Fernandes, 19 anos, estudante” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Contação de histórias Beneficiado com Termo de Fomento no valor de R$ 245.694,40, o projeto “Sou de Brasília – Brasília 60 anos”, é uma homenagem à capital, que envolveu crianças de 90 escolas de Ceilândia e mais de 50 mil visualizações nas redes sociais. A ideia, encabeçada pelo Instituto Brasileiro de Alto Desempenho (Ibad), era levar para as plataformas digitais histórias da cidade nas vozes de 21 contadores do DF, entre eles, a idealizadora do projeto, a escritora e professora Gisele Gama Andrade, autora do livro infantil “Sara e Sua Turma”. A empreitada gerou 55 empregos diretos e outros 18 indiretos nos setores, beneficiando de músicos a costureiras, além de equipe de audiovisual, ilustradores, designers gráficos e professores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto ‘Sou de Brasília’ foi pensado para, no aniversário de 60 anos de Brasília, homenagear a cidade que foi construída por um sonho coletivo. A ideia original era poder levar às crianças o orgulho de viver aqui”, conta Gisele Gama. Além das pílulas virtuais criadas para o canal no YouTube, 11 mil exemplares de “Sou de Brasília” foram doados às professoras da Regional de Ensino de Ceilândia, em outubro de 2020, juntamente com a entrega de 11,5 mil máscaras infantis. “O apoio e o incentivo da Secec foram extremamente importantes, fundamentais”, reforça Gisele Gama. “Os Termos de Fomento têm aproximando as ações da Secec a praticamente todo o Distrito Federal e Entorno. Aumentamos a nossa capilaridade com esses recursos, expandindo cultura, com intensidade, para a periferia”, avalia o secretário, Bartolomeu Rodrigues. *Com informações da Secretaria de Cultura
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Edital Mais Cultura tem resultado divulgado
Na edição desta quarta (2) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou o resultado final da etapa de admissibilidade dos projetos classificados do edital Mais Cultura, do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC). Foram investidos, para esse certame, R$ 5,5 milhões, distribuídos entre 48 linhas de apoio. Das 103 propostas classificadas, o chamamento público habilitou 75 para fomentar a cultura no DF. A partir do resultado, os projetos aprovados deverão ser realizados em até dois anos a partir da assinatura do termo de ajuste, que ocorre após a homologação do certame. Arte e cultura nas RAs Com o objetivo de descentralizar os recursos do FAC, por meio da implementação de critérios de regionalização, o edital Mais Cultura conta com vagas reservadas de acordo com o local de residência dos agentes culturais contemplados. Desse modo, uma das principais inovações é a valorização das produções culturais de regiões administrativas (RAs) com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). “Esse novo quesito permitiu que produtores de determinadas RAs recebessem pontuação extra – isso mostra o caráter de democratização e de difusão do Mais Cultura”, avalia o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Os agentes culturais habilitados deverão comprovar regularidade jurídica por meio da apresentação de documentos, que devem ser entregues no prazo de 30 dias corridos, a partir do dia 8 deste mês. Veja o resultado final publicado no DODF. * Com informações da Secec
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Jovens rurais vencem etapa no Start BSB
Yara, Vitor Hugo e Sérgio: projetos aprovados caminham para a final do Start BSB | Reprodução/Emater Três jovens que participaram do programa de empreendedorismo e sucessão rural Filhos deste Solo, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), tiveram seus projetos selecionados para a segunda fase do Start BSB, programa da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) apoiado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e operado pela Fundação Certi. Ao todo, 702 ideias foram apresentadas, tendo sido 300 aprovadas nesta fase inicial. Dos participantes que tiveram o projeto selecionado, 286 são do Distrito Federal, 13 de Goiás e um de Minas Gerais. Entre as iniciativas, três são de jovens que atuam na agricultura familiar do DF. Yara Ballarini, 30 anos, inscreveu seu projeto de produção de cogumelos comestíveis e medicinais. Já Vitor Hugo Moraes de Lima, 34, decidiu apostar nos projetos de sistema de aquaponia com monitoramento remoto em estrutura alternativa de bambu e bicicletas de bambu elétricas. Por sua vez, Sérgio da Costa Júnior, 33 anos, está investindo no projeto de adubação orgânica peletizada ou capsulada. Exemplo incentivador Para a presidente da Emater, Denise Fonseca, o resultado inicial com os jovens do campo é um grande incentivo para que outros moradores de áreas rurais invistam em seus projetos e busquem meios de realizá-los. “Esse resultado mostra que muitos deles estão levando adiante a ideia, desenvolvendo projetos viáveis e lucrativos que abrem um mundo de perspectivas econômicas para esses jovens, e isso é muito gratificante para todos nós”, diz. Com a vaga garantida para a segunda fase, as equipes empreendedoras das ideias selecionadas deverão elaborar e submeter, até 7 de dezembro, um projeto de empreendimento, detalhando o plano de negócio executivo com o objetivo de demonstrar a viabilidade da solução. Durante a primeira semana de submissões, os participantes selecionados terão acesso a capacitações diárias e um workshop ao vivo para elaborar um projeto mais conciso. Ao final, até 50 projetos serão contemplados com premiações que chegam a R$ 70 mil em subvenção econômica, R$ 3,5 mil de bolsa por projeto, acompanhamento e suporte durante seis meses para o desenvolvimento da proposta e modelo de negócio, além do networking e acesso à rede de parceiros do programa. Conheça, abaixo, um pouco mais das iniciativas dos jovens do campo. Adubação orgânica capsulada Sérgio da Costa Júnior é agroecólogo e estudante de agronomia da Universidade de Brasília (UnB). Sua proposta, feita em parceria com outros estudantes, visa à elaboração de adubos orgânicos em formulação que atenda a necessidade nutricional das plantas e se adeque ao maquinário agrícola por meio da capsulação – transforma ou envolve os produtos em capsulas – ou peletização – transforma o material seco em péletes. De acordo com ele, por meio da técnica de peletização, é possível reduzir o volume dos adubos orgânicos. Morador da Colônia Agrícola Catingueiro, área rural da Fercal Oeste, Sérgio tem planos caso eu projeto chegue à fase final. “Se tudo der certo, vamos investir no desenvolvimento e marketing dos protótipos de adubos orgânicos”, adianta. “A ideia também é contribuir para a disseminação de conhecimento para diferentes agentes da agricultura familiar”. Segundo ele, o projeto também contribuirá para valorização de produtos nacionais e reaproveitamento de resíduos de plantas e animais. [Olho texto=”“A ideia também é contribuir para a disseminação de conhecimento para diferentes agentes da agricultura familiar” ” assinatura=”Sérgio da Costa Júnior” esquerda_direita_centro=”centro”] Cogumelos comestíveis Bióloga com mestrado em ecologia, Yara Ballarini apresentou no prêmio o projeto Caliandra Cogumelos. Moradora no Núcleo Rural Córrego do Urubu, região do Lago Norte, seu negócio está situado em propriedade com vegetação nativa preservada com certificado de produção orgânica pelo Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (Opac) Cerrado, entidade ligada ao Sindicato dos Produtores Orgânicos do Distrito Federal (Sindiorgânico). Yara utiliza energia solar em sua produção e destina os resíduos para reciclagem. No local, ela produz cogumelos comestíveis e medicinais orgânicos a partir da técnica chinesa jun cao, que utiliza rejeitos da agricultura para o plantio. A partir de capim, serragem e outros materiais desse natureza, é possível a produção de alimentos de alto valor nutricional com baixo custo. “A utilização de rejeitos de outras culturas proporciona engajar a comunidade produtiva, gerar renda alternativa e diminuir problemas de destinação de resíduos orgânicos”, explica ela, que diz ter colocado em prática o projeto após ter participado do programa de empreendedorismo Filhos deste Solo, da Emater. [Olho texto=”“A utilização de rejeitos de outras culturas proporciona engajar a comunidade produtiva, gerar renda alternativa e diminuir problemas de destinação de resíduos orgânicos” ” assinatura=”Yara Ballarini” esquerda_direita_centro=”centro”] Com estrutura já montada, Yara, caso seja uma das ganhadoras, pretende investir em capacitação técnica na área de cogumelos, aperfeiçoamentos por meio de cursos, consultorias na área de gestão de processos e também em maquinário – como uma ensacadeira e um freezer grande ou uma câmara fria para manter conservados os cogumelos. “Além do prêmio em dinheiro, sei que tem vários auxílios técnicos de outros órgãos, todo um programa de capacitação que também vai contribuir muito no meu negócio”, analisa. Aquaponia com bambu Por meio das iniciativas que resultaram nos projetos de fabricação de bicicletas de bambu elétricas e no sistema de aquaponia com monitoramento remoto em estrutura alternativa de bambu, Vitor Hugo, artesão, conseguiu ser aprovado para a segunda etapa. Junto aos programas da Bamburiti, empresa que trabalha com agroecologia, ele desenvolve estruturas rurais construídas com bambu para agricultores familiares e promove capacitações. Vitor cursou os ensinos fundamental e médio em escolas públicas. Atualmente, estuda agronomia no Instituto Federal de Brasília (IFB). O recurso do prêmio, avalia, vai permitir o investimento em equipamentos, em estrutura e em promoção e consolidação da marca. “A gente vem de baixo”, conta. “O nosso serviço e a nossa ideia são de alto padrão. Temos alguns concorrentes em nível mundial, de alto poder aquisitivo. Com esse recurso, a gente quer chegar de uma forma supermadura e concisa ao mercado e se consolidar. Já prototipamos tudo, já fizemos ensaio. O patrimônio imaterial, que é o conhecimento, nós temos, e cada dia a gente está aprimorando mais.” [Olho texto=”“O patrimônio imaterial, que é o conhecimento, nós temos, e cada dia a gente está aprimorando mais” ” assinatura=”Vitor Hugo Moraes de Lima” esquerda_direita_centro=”centro”] A aquaponia é uma técnica de produção de alimentos que visa reduzir o consumo de água, comparada aos sistemas convencionais de irrigação, e promover o reaproveitamento integral do efluente gerado dentro do próprio sistema. O sistema é uma alternativa para o desenvolvimento rural sustentável na produção alimentícia da agricultura familiar. A meta é alimentar os peixes e utilizar seus excrementos, que são ricos em nutrientes, para também adubar as plantas, que por sua vez filtram a água para o peixe. Em 2018, a Bamburiti desenvolveu um temporizador de baixo custo configurável via aplicativo de celular e monitoramentos das variáveis via navegador de internet. A tecnologia, de acordo com Vitor Hugo, se aplica à agricultura familiar e funciona como monitoramento e controle da aquaponia. “Vem se apresentando como uma tecnologia viável para a pequena propriedade agrícola”, conta. Os programas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa de empreendedorismo rural Filhos deste Solo abriu suas primeiras turmas em 2019 e tem como objetivo apoiar a permanência dos jovens no campo, com condições dignas, por meio de incentivo na condução de negócios bem-sucedidos, dotando-os de competências e habilidades, com novas perspectivas culturais, sociais e empreendedoras dentro da própria comunidade. O Start BSB visa contribuir para o estabelecimento da ponte entre academia e mercado no Distrito Federal, a partir da constatação de que muitas ideias são provenientes de pesquisadores da universidade, tanto de cursos de graduação quanto de pós-graduação. Além disso, o programa tem como objetivo impulsionar o empreendedorismo inovador e acelerar o desenvolvimento do ecossistema de inovação do DF e Entorno, possibilitando o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias. “Brasília tem um grande potencial empreendedor que ainda é subutilizado, e essa iniciativa surge para integrar setor produtivo e governo”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo. “Precisamos fortalecer nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação, e o Start BSB é um importante passo nessa caminhada.” * Com informações da Emater
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Sai resultado preliminar do FAC Regionalizado
Na edição desta quarta (21) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) torna público o resultado preliminar de mérito do Edital nº3/2020, referente ao FAC (Fundo de Apoio à Cultura) Regionalizado. Com recorde de 1.207 inscritos na modalidade, o certame demonstra a diversidade do setor cultural em projetos desenvolvidos nas regiões administrativas (RAs). [Numeralha titulo_grande=”R$ 13 milhões” texto=”Total de recursos aportados em ações culturais” esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse edital é importante porque aporta R$ 13 milhões em ações culturais das RAs, descentralizando e democratizando o acesso à cadeia da economia criativa do DF”, explica o titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues. A análise dos projetos foi feita por comissões específicas indicadas pelo Conselho de Administração do FAC (Cafac) e designadas pelo secretário. Acesso democratizado O chamamento público promovido pela Secec contemplará 190 propostas de oito macrorregiões em três linhas de apoio, promovendo o intercâmbio e a difusão cultural, com a novidade da reserva de 65 vagas para agentes culturais que não tenham acessado recursos do FAC nos últimos cinco anos. Constam do resultado a pontuação obtida na análise de mérito cultural, o número do projeto com o valor aprovado, o nome do proponente e a identificação dos projetos preliminarmente classificados para etapa de admissibilidade de acordo com a linha de apoio de inscrição. Os proponentes que tiverem dois projetos classificados para etapa de admissibilidade terão o prazo de cinco dias corridos para informar o projeto prioritário, caso ambos permaneçam em condição de contemplados. O certame cumprirá, a partir deste momento, a etapa recursal quanto à análise técnica de mérito cultural. Os recursos devem ser encaminhados, no prazo de dez dias corridos, ao e-mail recurso.fac@cultura.df.gov.br. Os prazos mencionados contam a partir desta quinta-feira (22). Veja a lista dos lista dos contemplados. Abaixo, confira o número de projetos classificados por macrorregião. Macrorregião 1.1 / Gama, Santa Maria e Park Way: 18 (186 inscritos). Macrorregião 1.2 / Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Cruzeiro, Vila Telebrasília e Vila Planalto: 18 (108 inscritos). Macrorregião 1.3 / Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires, Guará e Arniqueira: 29 (324 inscritos). Macrorregião 1.4 / Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II: 16 (60 inscritos). Macrorregião 1.5 / Planaltina, Fercal, Sobradinho I e Sobradinho II: 35 (147 inscritos). Macrorregião 1.6 / Itapoã, Varjão, Paranoá, São Sebastião e Jardim Botânico: 18 (159 inscritos). Macrorregião 1.7 / Estrutural, Brazlândia e SIA: 14 (29 inscritos). Macrorregião 1.8 / Samambaia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol: 42 (194 inscritos). * Com informações da Secec
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Ágatha Amaral, recorde nos 400m medley
A atleta já viajou para competições por meio dos programas do GDF | Foto: Divulgação/SEL Brasiliense e moradora de Águas Claras, a nadadora Ágatha Marcondes Amaral, 12 anos, retornou profissionalmente às piscinas, neste mês, com a bola toda. Representante da equipe da Aquanaii, academia que utiliza o espaço da Associação dos Servidores do Banco Central (Asbac), ela quebrou o recorde absoluto do DF nos 400 metros medley, com o tempo de 5:04:91, em competição organizada pela Federação Aquática do Distrito Federal. A jovem é beneficiária dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). “Fiquei bem feliz”, conta Ágatha, nadadora da categoria Infantil I. “No início, minha meta era ficar abaixo dos 5:15:00. Agora, meu objetivo é bater o recorde brasileiro”. A oportunidade de quebrar essa marca será no Troféu Brasil de Natação 2020, de 9 a 12 de dezembro, no Rio de Janeiro. E Ágatha está chegando perto: quem mantém o menor tempo nacional, desde 2013, é a nadadora Maria Luiza Pessanha, com a marca de 5:03:70. Apoio do GDF Por meio do programa Compete Brasília, Ágatha conseguiu viajar para importantes torneios, como os Jogos Escolares de 2019, em Blumenau (SC). Com o Bolsa Atleta estadual, ela tem acesso a serviços e equipamentos essenciais do cotidiano de uma atleta de alta performance, como consultas de nutricionista e fisioterapeuta, além de materiais de natação para os treinamentos. “Acho muito interessantes esses benefícios, porque consigo me manter focada nas minhas provas”, diz. Este ano, devido à pandemia de Covid-19, boa parte do calendário esportivo brasileiro foi cancelada desde março, sendo retomada gradualmente em cada estado. No entanto, como tem uma piscina de 12 metros em casa, Ágatha continuou nadando diariamente para manter o condicionamento físico em dia. O treinamento também acontecia por meio da plataforma virtual do Zoom. Após a autorização do Governo do Distrito Federal (GDF) para uso das piscinas, a rotina da atleta retomou o ritmo intenso dividido entre práticas de natação, exercícios físicos, pilates e fisioterapia. No DF, ela coleciona destaques nas provas de 400m e 200m medley e 200m livre. A nadadora já está entrando no ciclo olímpico, que exige maior dedicação, e pode brigar por uma vaga na edição de Paris, em 2024. Sua estreia em competições internacionais aconteceu em março deste ano na Copa Uana, em Lima, no Peru, onde conquistou quatro medalhas: duas de ouro nos 200 medley e revezamento de 4 por 50m livre; prata nos 100m livre e bronze nos 100m peito. Antes do Troféu Brasil, a brasiliense ainda participa do Brasileiro, em novembro. O início Influenciada pela irmã mais velha, que já nadava no Colégio La Salle, Ágatha se sentiu atraída para ingressar também na modalidade. Aos cinco anos, competiu pela primeira vez. “Aquele dia ficou marcado para mim”, conta. No Complexo Aquático Claudio Coutinho, conhecido na época como Defer, ela levou o terceiro lugar nos 50 metros livre. A irmã seguiu outro rumo, a medicina, mas Ágatha continuou na natação. Até o fim de 2018, ela fazia parte da equipe do Iate Clube, onde conquistou marcas importantes. Desde o ano passado, integra o time que treina na Asbac. * Com informações da SEL
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Artesãos do Distrito Federal ganham loja exclusiva
Reformado, o local abre caminho para maior incentivo à produção dos profissionais da categoria | Foto: Divulgação/Setur Cadastrados e selecionados por meio de chamamento público da Secretaria de Turismo (Setur), 30 artesãos ganharam um ponto fixo para comercializar seus produtos: a Loja do Artesanato de Brasília, no Alameda Shopping, em Taguatinga. Já aberto ao público, esse ponto de venda amplia o raio de ação dos profissionais do segmento. O espaço é o resultado de uma concessão que segue as diretrizes das políticas públicas do GDF para estruturar o artesanato local. A ação faz parte de um conjunto de medidas criadas para gerar renda e incentivar a produção artesanal da categoria com maior qualidade em um mercado competitivo. Incentivo à economia “A indústria do turismo é força inesgotável de divisas para muitos países e cidades, pois o segmento é polo de atração de capital e pessoas; gera renda, trabalho e emprego e gira a roda da economia, da mesma forma que o turismo move o artesanato em todo o mundo”, ressalta a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. Ela lembra que, só no Distrito Federal, existem cerca de 12 mil artesãos movimentando o comércio de bens e criando oportunidades de trabalho para muitas pessoas. Com impacto positivo na geração de emprego e renda, o investimento no setor de artesanato e na economia criativa, destaca a secretária, segue as diretrizes do governador Ibaneis Rocha. Em 2019, a venda de produtos associados ao turismo no DF foi de R$ 871.599,94. Neste ano, mesmo diante da recessão provocada pela pandemia da Covid-19, a cifra registrou um movimento de R$ 239.133,36, no período de janeiro a agosto. Ampliação da rede Na Setur, a Coordenação de Promoção do Artesanato (Coart) atua de forma a ampliar a rede de comercialização, conhecida como rota do artesanato, com a meta de promover o desenvolvimento sustentável para os artesãos e a redução da desigualdade social. Outra atribuição da Coart é a coordenação local do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), entidade vinculada ao Ministério da Economia, que orienta as representações estaduais a fomentarem o setor, principalmente por meio da concessão de espaços para a comercialização do artesanato local. Com a Loja do Artesanato de Brasília, os artesãos da capital federal ganham mais visibilidade e ajudam a contribuir para a movimentação da economia local. Num mesmo ambiente, reúnem-se produtos com características exclusivas, reforçando a construção da identidade cultural do DF. * Com informações da Setur
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Circuito de Quadrilha reacende o arrasta-pé no DF
Foto: Divulgação/Secec Arraiá em setembro? Tem sim, senhor! Estreia neste sábado (19) e vai até 11 de outubro o XX Circuito de Quadrilhas Juninas do DF. Empreendido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) por meio de Termo de Fomento (TF), o projeto surge repaginado por conta da pandemia, em modo remoto, levando a força da festa de um dos segmentos culturais mais populares do país. Foram aportados R$ 483 mil, com geração de 150 empregos diretos e indiretos, envolvendo 31 grupos. Cada um deles receberá um cachê de R$ 10 mil para o coletivo, o que atinge um universo de 1,5 mil quadrilheiros beneficiados. Esse não é o primeiro reforço aos grupos juninos durante o período de pandemia. A Secec está em fase final de habilitação do edital Brasília Junina, que destinou R$ 501 mil a 40 organizações de grupos desse segmento no DF como reconhecimento a suas trajetórias. “São alternativas encontradas pelo Governo do Distrito Federal para auxiliar esses agentes culturais num momento em que grandes eventos, como esses, estão suspensos em decorrência da pandemia da Covid-19”, destaca o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues. Para evitar aglomerações, o Circuito de Quadrilhas contará com a apresentação de um casal de dançarinos representando 31 regiões administrativas (RAs) e cidades do Entorno do DF. Simultaneamente, a coreografia será embalada por sete bandas de forró locais, com repertório dedicado aos clássicos do xote, baião e diversos estilos de forró. As lives serão distribuídas por quatro fins de semana, durante os quais um forrozeiro será homenageado em cada evento por meio dos temas apresentados na arena de dança. Nordeste candango “Os eventos juninos são manifestações culturais regionais que marcam a identidade do brasileiro”, ressalta a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Mirella Ximenes. “Como no DF as influências do Nordeste são muito fortes, a tradição das festas juninas permanece crescente aqui e no Entorno.” Produzido pela Organização de Sociedade Civil (OSC) Grêmio Recreativo Arraia Formiga da Roça e pela Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno (Linq/DFE), o Circuito de Quadrilhas é regido pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc), com recursos originados de emenda parlamentar – dinheiro do orçamento do Estado com destinação indicada por parlamentares distritais e federais com finalidades de interesse público. Representante da quadrilha Ribuliço de Ceilândia, Aurélio Oliveira conta que a pandemia foi algo preocupante para as quadrilhas juninas do DF, que normalmente iniciam seus trabalhos em janeiro, efetuando gastos de produção que seriam quitados ao longo dos meses. “A sensibilidade e empenho da Secec de não desamparar o movimento junino veio como o fôlego necessário para que esse segmento cultural tão expressivo e importante possa dar continuidade ao trabalho”, comemora. Transmissão de Samambaia O novo modelo de apresentação foi repensado, garantindo a continuidade do trabalho dos grupos, que atuam em comunidade para manter uma das manifestações populares mais importantes do país. Para tanto, serão cumpridos todos os protocolos de higiene e segurança exigidos por conta da pandemia (uso obrigatório de máscara, medição de temperatura e higienização com álcool gel). A cada dia, serão transmitidas apenas quatro apresentações de grupos juninos, com intervalo de 30 minutos entre cada uma para que não haja aglomeração e seja feita a higienização do local antes da entrada da próxima atração. Durante a pausa, a festa continua com shows dos grupos de forró. O local das apresentações foi escolhido cuidadosamente por estar situado em ponto centralizado e acessível, em Samambaia. Além disso, a arena de dança conta com um espaço de 660 m2, mais que o triplo do necessário para uma apresentação comum. Não haverá público presencial. Movimento amparado O presidente do Grêmio Recreativo Formiga da Roça, Patrese Ricardo, observa que a pandemia possibilitou que o circuito se tornasse o primeiro evento junino em formato digital no país. “Esse trabalho é fruto do enorme esforço de dançarinos, brincantes, cenógrafos, coreógrafos, sonoplastas e líderes de grupos juninos”, valoriza. “Eles movimentam a segunda maior cadeia produtiva do segmento cultural do Distrito Federal”. À frente do grupo Formiga da Roça, Francisco de Assis observa que, mesmo que as apresentações se reduzam a uma parte pequena de cada grupo, o projeto atenderá, por meio de suas atividades, aproximadamente 1,5 mil quadrilheiros. “Estimamos que o evento chegue a público superior a 10 mil pessoas durante as transmissões, pois [elas] serão trabalhadas de modo maciço em todas as redes sociais, convidando a população para prestigiar e lembrar o significado que a cultura popular representa para Brasil”, enfatiza. Com classificação indicativa livre, esta edição on-line do XX Circuito de Quadrilhas poderá ser acompanhada pelos canais do Youtube TVFormiga e LINQDFE. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] * Com informações da Secec
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Turismo cívico de olho em estudantes de todo o mundo
O acordo reforça as ações para que jovens de todo o Brasil possam conhecer a capital federal | Fotos: Vinicius de Melo/Agência Brasília A capital federal começa a se preparar para receber estudantes do Brasil e de fora do país em um fim de semana intenso de turismo cívico. Para tanto, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur), assinou, nesta quinta (10), um Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério do Turismo. O objetivo é ampliar o programa Brasília, nossa capital – Turismo cívico-pedagógico para o Brasil e para o mundo. Lançado no ano passado pela Setur, o programa que inicialmente contemplava apenas estudantes do DF, proporcionou a centenas de jovens da rede pública atividades conduzidas por guias de turismo especializados. A partir de agora, com o acordo, essa experiência poderá ser vivenciada por jovens de toda parte. “Estamos abrindo caminhos para que uma legião de brasileiros, finalmente, tenha a oportunidade de conhecer a sua capital”, exaltou a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Brasília traz todo esse sentimento cívico patriótico de que o país precisa, e os brasileiros têm que conhecer a capital do país”, valorizou o ministro do Turismo, Marcelo Álvares Antônio. “Estimular os jovens é fortalecer a consciência cidadã”. A ampliação do programa, lembrou o ministro, promoverá a valorização da cidade como capital do país, cidade planejada, sede dos poderes da República e palco das principais decisões da vida política, econômica e cultural do Brasil – além de ressaltar os títulos de Patrimônio Cultural da Humanidade e Cidade Criativa do Brasil – concedidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Representantes do GDF e do governo federal durante a assinatura do documento: Brasília em evidência Também presente à cerimônia de assinatura do acordo, o vice-governador Paco Britto lembrou que atrair jovens do mundo para Brasília também trará ganhos para a cidade, como mais tributos, mais renda e mais desenvolvimento. “[O programa] movimentará Brasília aos fins de semana e fará girar toda a cadeira econômica do DF”, afirmou. O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Gilson Machado, endossou a expectativa do vice-governador e usou, como exemplo, números sobre a ocupação da rede hoteleira da capital aos fins de semana – que fica entre 8% e 10% da capacidade. “Muito triste, com o potencial que Brasília tem”, lamentou. Vanessa Mendonça aposta em um “reposicionamento do turismo” a partir do incentivo ao roteiro cívico-pedagógico, que inclui aulas-passeios programadas a pontos estratégicos de Brasília. “Governos estão unindo esforços para um projeto nacional, integrando todas as forças”, destacou. O ministro do Turismo prometeu apoiar as ações e ajudar a promover a implementação do programa para trazer à capital cada vez mais visitas.
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Produtor rural terá cartão para investir com até R$ 35 mil
Produção de pequenos agricultores segue com mais incentivos do governo, que aposta no potencial do setor | Fotos: Vinícius de Melo/Agência Brasília Produtores rurais do Distrito Federal receberam, na tarde de quarta-feira (9), uma notícia animadora. Por meio do Cartão do Produtor, o GDF mobilizará recursos para incentivar as produções do campo – até R$ 35 mil para investimentos, com juros de 2% ao ano. O assunto foi adiantado durante visita do vice-governador, Paco Britto, à Associação dos Produtores de Hortifruti do DF e Entorno (Asphor), no Núcleo Rural Chapadinha, em Brazlândia. Por meio desse programa, que se encontra em fase de finalização, o governo pretende fazer a liberação dos recursos de forma simplificada, bastando aos produtores rurais terem projeto aprovado na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) para que a autorização do uso do dinheiro seja repassada ao Banco de Brasília (BRB). Eles terão, ainda, um ano de carência para começar a pagar o valor usado no investimento. [Olho texto=”“Vocês são heróis do tempo de pandemia; não pararam um minuto sequer, e o desenvolvimento de todo o país seguiu, graças ao agronegócio”” assinatura=”Paco Britto, vice-governador, em visita a produtores rurais do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Vocês são heróis do tempo de pandemia; não pararam um minuto sequer, e o desenvolvimento de todo o país seguiu, graças ao agronegócio”, destacou Paco Britto. “A determinação do nosso maestro, o governador Ibaneis Rocha, é dar todo apoio necessário para produção, irrigação e comercialização da agricultura.” Mais incentivos Além desse anúncio, que foi muito bem-recebido, outro momento importante da visita coube ao secretário de Agricultura do DF, Candido Teles de Araújo, que pontuou outros investimentos feitos pelo governo do DF para fomentar a produção local – como os cerca de R$ 10 milhões, repassados pelo Ministério do Desenvolvimento, para as obras de 27 quilômetros do canal de irrigação que beneficiará a área rural de Brazlândia. [Olho texto=”“Com as regularizações fundiárias que o governo já vem realizando, os produtores terão mais segurança jurídica para trabalhar”” assinatura=”Candido Teles de Araújo, secretário da Agricultura ” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário citou, ainda, a reforma e a manutenção das estradas que chegam ao campo, e ainda os recursos que o GDF receberá da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para obras de saneamento básico na área rural. “São sonhos, mas a gente vive de sonhos”, destacou. “Com as regularizações fundiárias que o governo já vem realizando, os produtores terão mais segurança jurídica para trabalhar”. Cestas verdes Paco visitou a região para acompanhar, de perto, a produção das cestas verdes que estão sendo confeccionadas pela Asphor. Mais de 20 mil delas já saíram da estrutura da associação, por meio do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura, o Papa-DF, que registra, neste ano, aproximadamente R$ 7 milhões em compras por parte do governo. “Programas como esse geram emprego para o DF e protegem a agricultura familiar”, valorizou a presidente da Asphor, Sandra Vitoriano. Segundo ela, o campo, hoje, mesmo em meio a um cenário de desemprego gerado pela pandemia do coronavírus, tem absorvido inclusive trabalhadores da cidade. “Estamos empregando pessoas que não encontravam emprego na área urbana”, ressaltou. Esse é o caso do jovem Anderson Felipe, de 18 anos, que há duas semanas está na linha de montagem das cestas. “Estava sem trabalhar e sem aulas por causa da pandemia, e aqui encontrei uma renda”, contou. Em pouco mais de 15 dias de trabalho, destacou, sua produção ultrapassou a marca de 500 cestas. “Tudo com muita atenção e dedicação”, detalhou. “Temos que pesar, pois cada cesta tem que ter, no mínimo, 13 quilos. Primeiro colocamos o repolho, depois a abóbora, a beterraba, a abobrinha, cebola, batata-doce, tangerina e banana”. Alimentação garantida Além da cesta verde, os agricultores também são responsáveis pelo fornecimento de alimentos aos estudantes – que, com as escolas fechadas por causa da pandemia, estão recebendo em casa os produtos que seriam servidos na merenda escolar. “Só ontem [terça, 8], foram distribuídas mais de 15 toneladas de morangos por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar [Pnae]”, enfatizou Sandra, que representa, pela Asphor, cerca de 500 produtores do DF e Entorno. A associação recebeu também um microtrator, adquirido com recursos do Fundo do Desenvolvimento Rural (FDS), da Seagri Somente este ano, os pequenos agricultores já obtiveram do GDF cerca de R$ 26 milhões injetados no setor, quase 10% a mais que o investido em 2019 em programas como o Papa-DF e Aquisição de Alimentos – que compra dos agricultores para doação às entidades socioassistenciais dedicadas ao atendimento de pessoas em situação de insegurança alimentar. Pelo Pnae, mais de R$ 20 milhões já foram investidos na agricultura local para a alimentação escolar. [Numeralha titulo_grande=”R$ 26 milhões” texto=”Média de recursos do GDF investidos, este ano, no incentivo a pequenos agricultores” esquerda_direita_centro=”centro”] Durante a visita do vice-governador, foi entregue, ainda, um microtrator, adquirido com recursos do Fundo do Desenvolvimento Rural (FDS) da Secretaria de Agricultura (Seagri), importante alavanca para o desenvolvimento do setor. O veículo se soma a outra ação de destaque empreendida em maio deste ano, quando tratores, uma grade aradora e uma roçadeira, entre outras máquinas e insumos, chegaram às mãos dos agricultores para garantir eficiência no trabalho e alimentação saudável a todo o Distrito Federal.
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Brasília caminha para ser a capital do basquete de base
Programa prevê incentivar o esporte nas escolas públicas e nos centros olímpicos e paralímpicos | Foto: Divulgação/SEL O reforço nas ações para transformar Brasília na capital do basquete foi o tema de uma reunião recente entre a secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão, e o presidente da Federação de Basquetebol do Distrito Federal (FBDF), Francisco Oliveira. “O basquete é uma das modalidades mais queridas pelos brasileiros, e na nossa capital não é diferente”, destaca a secretária. Interrompido por causa da pandemia de Covid-19, esse projeto começou a ser discutido no ano passado, quando o Banco de Brasília (BRB) confirmou o patrocínio aos times profissionais Universo/Brasília e Clube de Regatas Flamengo. “Há como planejar e trabalhar bastante em boas iniciativas como essa, para que, quando chegar o período adequado, a sua implementação seja rápida e eficaz”, vislumbra Celina Leão. “O jovem que quiser praticar basquete no DF terá condições e acesso a uma quadra adequada, materiais esportivos e participará de torneios. Esse é o nosso objetivo”. Etapas da ação Ainda em 2019, um grupo gestor, coordenado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), começou a atuar em uma etapa da iniciativa, voltada aos esportistas iniciantes. A meta é difundir o basquete em escolas públicas e centros olímpicos e paralímpicos (COPs). Fazem parte dessa equipe representantes da Secretaria de Educação (SEE), Universidade de Brasília (UnB), FBDF e Instituto de Desenvolvimento do Basquete. Para Francisco Oliveira, é fundamental a retomada do programa, ainda que em fase de planejamento, com o BRB e a SEL como agentes atuantes diretos. “Precisamos de um planejamento para o próximo ano, desenvolver a nossa base, no cotidiano, com projetos dentro do programa voltados especialmente para eles [os jogadores], tendo os centros olímpicos e paralímpicos como apoio”, afirma. “Nesse período de isolamento, foram desenvolvidas várias ações virtuais para mantê-los conectados”. A temporada 2020/2021 do Novo Basquete Brasil, campeonato nacional masculino da modalidade, tem previsão de retomar o calendário em novembro. O Universo/Brasília faz parte dos times que devem brigar na tabela. Como os treinamentos de modalidades coletivas continuam interrompidos, por medidas de segurança, os atletas investem em condicionamento físico, desenvolvimento de habilidades individuais e análises de vídeos, entre outras atividades que não exijam contato com outros atletas. * Com informações da SEL
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Há um ano, famílias temporárias acolhem crianças, com apoio do GDF
Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Elas têm em comum o desejo de ajudar. E exercitar o que parece ser um desafio: amar com desapego. Mulheres sozinhas ou acompanhadas dos parceiros se dispuseram a acolher em casa, provisoriamente, crianças em situação de risco ou vítimas de violência doméstica. Desde 2019 no Distrito Federal, 18 famílias foram habilitadas a dar a meninos e meninas na primeira infância a oportunidade de se manterem em um núcleo familiar até a reintegração aos seus pais ou parentes próximos. Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o GDF desenvolve o serviço Família Acolhedora, um projeto inovador e pioneiro elaborado em parceria com a Promotoria de Justiça do DF, a Vara de Proteção da Infância e da Juventude e o Grupo Aconchego – organização da sociedade civil (OSC) responsável pela execução do programa. Neste mês, a ação comemora um ano desde que a primeira criança recebeu acolhimento – foram 22 até agora. “Os estímulos que esses meninos e meninas recebem dos pais acolhedores na primeira infância vão refletir na sua fase adulta, contribuir para que tenham qualidade de vida e um futuro melhor”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Olho texto=”“Os estímulos que esses meninos e meninas recebem dos pais acolhedores na primeira infância vão refletir na sua fase adulta, contribuir para que tenham qualidade de vida e um futuro melhor”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] Lar provisório A medida é prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – que em julho completou 30 anos – e difere da adoção por se tratar de um acolhimento temporário. Aliás, esse é o critério primordial para que um cuidador seja habilitado: não estar cadastrado no Sistema Nacional de Adoção à espera de um filho – até porque não há “fura-fila” nesse processo. A opinião de todas as pessoas ouvidas pela Agência Brasília se mostra unânime: o desenvolvimento infantil em um lar provisório é incomparavelmente maior do que em uma instituição infantil, diante da redução de impacto causado pelo afastamento repentino dos pais. “As famílias acolhedoras são capacitadas, e tanto elas quanto as da criança afastada seguem permanentemente monitoradas por uma equipe técnica envolvendo psicólogos e assistentes sociais até que essa reintegração seja alcançada”, explica a promotora de Justiça Luísa de Marillac, da Vara da Infância e da Juventude. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Primeiro atendimento do DF Após 12 meses acompanhando o desenvolvimento da pequena Bia (nome fictício, em respeito à sua história e identidade), a servidora Keila Faria Ferreira, 47 anos, está se preparando para uma despedida. A menina, hoje com 2 anos e meio de idade, recebeu um lar provisório depois de ter passado por uma situação de abandono dos pais – dependentes químicos em situação de rua. Grande parte do desenvolvimento psíquico e motor de Bia foi acompanhada de perto por Keila, pelo marido, Jonesmar Queiroz, 64 anos, e pelos três filhos do casal, já adultos. Com o tratamento de “tias” e “tios”, a família deu a ela os cuidados de filha e a agora está prestes a deixá-la de vez com o pai e a mãe – já reabilitados, com acompanhamento psicológico e lar em reestruturação. “Cada partida é única”, pontua Keila. “Há um sofrimento, mas um misto de alegria e dever cumprido.” Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília No momento em que a equipe de fotografia da Agência Brasília esteve na casa de Kênia, no Lago Norte, a menina – que agora só fica de sexta a domingo no lar provisório, até ser totalmente reintegrada aos pais – pediu para calçar os sapatos da “tia” a fim de seguir caminhando ao lado dela. A permanência dos laços afetivos é estimulada mesmo depois de encerrado o processo, caso as duas famílias tenham interesse nessa relação. De todos os 22 casos trabalhados, somente um, em que a criança foi colocada para adoção, não contemplou essa possibilidade. Amor sem egoísmo Vânia Darc Borges ainda trabalhava nos Correios quando, pelo programa de rádio A Voz do Brasil, ouviu falar pela primeira vez das ações de acolhimento do governo federal – até então ainda não implementadas em Brasília. Tão logo isso aconteceu, ela se inscreveu e já acolheu duas crianças – um menino e uma menina. Vânia, entre a filha Vanessa e o marido Valdir: “Tenho aprendido a não ter um amor egoísta, a saber que é possível amar sem se prender ao apego” | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Aos 55 anos e com filhos adultos, Vânia diz que a sensação de espera para a chegada dos bebês foi quase como um parto, tamanha a expectativa. Vânia já fazia trabalhos voluntários com adultos e adolescentes, mas focar suas atividades na primeira infância depois de 27 anos sem cuidar de um bebê foi muita novidade. “Eu não tinha nem um brinquedo em casa”, lembra. A aposentada, que mora com o marido e os filhos em Vicente Pires, revela que o exercício do amor com desapego é o que a faz forte, ainda que sofra quando as crianças são reinseridas nos seus núcleos familiares de origem. Uma vez, conta, os avós de uma das crianças de quem ela cuidou mandaram uma mensagem dizendo que o neto estava inquieto. Vânia, então, gravou um áudio orientando-os a cantar uma música de que a criança gostava. Recebeu de volta um vídeo mostrando a alegria do bebê ao ouvir e reconhecer a sua voz – o que foi suficiente para ela se emocionar muito. “Tenho aprendido a não ter um amor egoísta, a saber que é possível amar sem se prender ao apego”, resume. “Se eu pensar só no meu sofrimento, deixo de ajudar quem precisa. E, vou te dizer: é muito melhor sofrer por aprender a amar mais uma pessoa do que o contrário.” Arte: Agência Brasília
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Conecta Cultura vai garantir recursos para socorrer artistas do DF
O programa foi criado para incentivar diferentes formas de atividades artísticas e culturais | Foto: Arquivo / Agência Brasília Com o objetivo de fomentar atividades culturais no período de isolamento social em virtude da pandemia da Covid-19, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) lança o edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), voltado a apresentações on-line. A portaria está publicada na edição desta segunda-feira (6) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Serão investidos mais de R$ 2 milhões em até 107 projetos. A iniciativa é parte do programa Conecta Cultura, uma série de ações da Secec focadas em auxiliar o setor durante a quarentena. “O edital é um socorro à classe artística, que está inviabilizada de realizar apresentações, e também um alento aos que estão em casa, já que a arte é um remédio para a alma”, pontua o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Incentivar as produções em novos formatos e promover a descentralização de recursos são os principais objetivos do programa, lembra ele. [Olho texto=”“O edital é um socorro à classe artística, que está inviabilizada de realizar apresentações, e também um alento aos que estão em casa, já que a arte é um remédio para a alma”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”centro”] O edital FAC Apresentações On-line foi dividido em quatro linhas de apoio principais que abrangem atividades artísticas em 14 áreas distintas. Serão oferecidas até 58 vagas para ações de qualificação básica e formação, 37 para montagem de espetáculos, dez para festivais on-line e duas para websérie ou webcanal. Artistas e agentes culturais poderão se inscrever de quarta-feira (8) ao dia 22. Em números 58 vagas para ações de qualificação básica e formação 37 vagas para montagem de espetáculo 10 vagas para festivais on-line 2 vagas para websérie ou webcanal [Numeralha titulo_grande=”R$ 2 milhões” texto=”Valor a ser investido em até 107 projetos” esquerda_direita_centro=”centro”] [Numeralha titulo_grande=”14″ texto=”Total de áreas abrangidas pelo programa Conecta Cultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Todo o processo será feito de maneira eletrônica, observando a quarentena e o isolamento social. Para isso, foram ampliados os canais de atendimento a distância da Secec, com telefone e endereço de e-mail exclusivos. As propostas devem observar a necessidade de apresentar ações de acessibilidade, como ajuda técnica ou tecnologia assistiva – como interpretação em libras, audiodescrição ou legendas. O secretário destaca que o edital traduz uma preocupação de todo o GDF com a situação dos produtores culturais, tendo sido elaborado em conformidade com os critérios estabelecidos pela Lei Orgânica de Cultura (LOC). “Observamos rigorosamente todos os passos, incluindo a deliberação do Conselho de Cultura do Distrito Federal”, informa. A fim de garantir a descentralização dos recursos, bem como ampliar o alcance do FAC Apresentações On-Line, a Secec abriu prazo até o dia 16 deste mês para renovação ou inscrição de proponentes no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac), documento essencial para concorrer ao edital. “Estamos buscando facilitar ao máximo a participação dos artistas, para atender o maior número possível de pessoas”, explica Bartolomeu. Conecta Cultura Bartolomeu Rodrigues ressalta que o desenvolvimento de políticas públicas específicas para enfrentar este período tem sido a prioridade da pasta nas últimas semanas. Um dos desafios, situa o secretário, é aliar a celeridade na execução dos projetos aos regramentos legais. “Por isso criamos uma verdadeira força-tarefa, unindo esforços para tirar do papel todas as ideias que elaboramos”, afirma. O Conecta Cultura, aponta o secretário, é um projeto ambicioso que trará muitas oportunidades para o setor cultural. “Temos buscado maneiras de auxiliar o segmento cultural com o fomento, mas também trabalhamos junto aos nossos equipamentos culturais para trazer conteúdo de qualidade para a comunidade”, diz. * Com informações da Secec
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Um reforço à participação feminina em ciência e tecnologia
Arte: CNPq Na esteira das ações empreendidas em torno do Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11 de fevereiro), o Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) celebraram um acordo que destina R$ 486 mil a projetos classificados e aprovados em segunda prioridade no DF pela comissão julgadora da chamada Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, lançada em 2018. A data comemorativa foi instituída por iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultua (Unesco) e da ONU Mulheres, com a colaboração de instituições e parceiros da sociedade civil, para destacar a importância do acesso e participação igualitária feminina em atividades da ciência e da tecnologia. Novos projetos Ao considerar que as mulheres e as meninas desempenham um papel fundamental nas comunidades da ciência e tecnologia e que sua participação deve ser incentivada, o CNPq incluiu 12 novos projetos apoiados no âmbito da chamada Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação. Assim, a chamada passa a contar com 80 projetos apoiados, que desenvolvem ações de estímulo à participação e à formação de meninas e mulheres para as carreiras de ciências exatas, engenharias e computação. “Agora é buscar que os estados se sensibilizem para novos acordos, porque nós aprovamos 78 projetos, mas tivemos 500 avaliados com mérito e que estão esperando recursos para ser apoiados”, explicou a diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Adriana Tonini. “Então, estamos buscando parcerias com os governos estaduais para apoiar esses projetos. É o que o DF está fazendo por esse acordo que assinamos.” Igualdade nos estímulos Os projetos, que atendem estudantes do ensino público fundamental a partir do sexto ano e do ensino público médio, abrangem mais de 300 escolas em todo o país. “Esse é um diferencial”, afirma Adriana Tonini. Segundo a diretora, na fase do ensino fundamental, é possível desconstruir, mais facilmente, a ideia de que determinadas áreas do conhecimento são naturalmente destinadas a meninos. “Se você trabalhar com a adolescente apenas quando ela já estiver definindo a formação, lá pelos 17 anos, já se perdeu um período de estimulo para essas áreas”, explica. “Ela já desconstruiu o gostar dessas áreas, por achar que são mais masculinas”. Adriana defende que o interesse pode vir naturalmente se as meninas tiveram estímulos iguais por meio de atividades lúdicas, jogos, kits de programação e de laboratórios de reações químicas, por exemplo. “Há várias formas de você estimular e despertar esse gostar”, avalia. * Com informações da FAPDF e do CNPq
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Abertas inscrições para financiar produções científicas
O professor Alex Aragão (segundo a partir da esquerda) com os alunos Lucas Silva, Bárbara Wingler e Kazue Nishi: criação de plástico a partir de casca de laranja resultou em trabalho inovador | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Estudantes e professores da rede pública de educação do DF interessados em divulgar experiências científicas desenvolvidas na escola podem contar com incentivo importante do governo. A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), vinculada à Secretaria de Ciências, Tecnologia e Inovações (Secti), abriu inscrições para financiar a divulgação dessas propostas, tanto em estados brasileiros quanto em outros países. Conforme o Edital 10/2019, divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 31 de dezembro do ano passado, a FAP-DF liberará até R$ 36 mil para custeio de passagens, estadias e outras despesas de professores e alunos que desejarem expor o resultado de suas pesquisas em eventos de ciências – como a conceituada World International Fairs Association (Wifa), que ocorrerá em outubro, na Malásia. Requisitos para participar O mérito da pesquisa desponta entre os critérios para obter o financiamento. Entre os quesitos considerados, destacam-se a relevância científica do trabalho a ser apresentado e a contribuição da iniciava para a difusão da ciência, tecnologia e inovação. Uma vez habilitada, a proposta segue para análise e emissão de parecer, disponibilidade orçamentária, deliberação pelo conselho diretor da FAP-DF, convocação para a assinatura do Termo de Outorga e Aceitação (TOA) e posterior liberação do recurso de fomento. O prazo até a saída do recurso é de 60 dias. Trabalho inovador Essa é uma oportunidade que o professor de química Alex Aragão pretende aproveitar. Com os alunos Bárbara Wingler, 18 anos, Kazue Nishi, 17, e Lucas Silva, 19, do Centro de Ensino Médio 2, no Gama, ele criou um tipo de plástico biodegradável desenvolvido a partir da casca da laranja. Eles pretendem divulgar a ideia na Wifa e precisam de R$ 24 mil para bancar as despesas da viagem. O grupo costumava a se reunir durante os encontros do Clube da Ciência, uma iniciativa da escola para desenvolver projetos de alunos interessados em ciência. Numa tarde de janeiro do ano passado, o trio de estudantes veio com uma proposta desafiadora: usar a casca da laranja para fazer plástico biodegradável. A ideia surgiu porque eles se sensibilizaram com a proibição do uso de canudinhos em estabelecimentos comerciais do DF. “Pensamos em fazer um plástico a partir de matérias-primas que o Brasil produz em abundância, como cana-de-açúcar e café”, explica Kazue Nishi, líder do grupo. “A gente viu que a laranja, quando jogada fora de maneira indevida, pode ser tóxica ao meio ambiente”. Depois do objetivo traçado, os estudantes precisavam fundamentar aquilo que tinham em mente. Então, levaram o projeto ao professor Alex Aragão, que topou o desafio de pronto. Daí até os primeiros resultados satisfatórios, foram oito meses de trabalho. “Eu sou muito criterioso”, diz Aragão. “Não foi fácil chegar até esse estágio. Eu via as carinhas deles tristes quando eu dizia que não estava bom”. Material biodegradável A diferença entre o plástico comercializado no DF e o plástico biodegradável é a sua matéria-prima. “O plástico convencional é oriundo de um processo artificial”, explica o professor. “No caso do nosso plástico, desenvolvido a partir da laranja, eu me atrevo a dizer que a natureza reconhece isso e decompõe”. Para chegar à forma semelhante à de um plástico, o grupo misturou as cascas das laranjas a alguns reagentes químicos. O desafio era fazer com que essa mistura chegasse a uma consistência para só então ganhar formato, como o de um cilindro. Alex conta que a experiência evoluiu, mas ainda não tem condições de adquirir formas que o plástico convencional assumiu, como copos, pratos e os tão desaconselhados canudinhos, que, quanto jogados na água, podem matar animais que os engolem pensando tratar-se de comida. “Quando a gente conseguir aquela consistência e a resistência que a gente quer, aí vou falar assim para os meus alunos: ‘agora é hora de a gente buscar a aplicação’”, relata o professor. “Mas, é um passo muito à frente até saber como moldar esse plástico”. Por enquanto, o plástico biodegradável ainda não tem a resistência mecânica para se transformar, por exemplo, em um canudo. Quer colaborar? Além da ajuda do Governo do Distrito Federal, por meio do incentivo da FAP-DF, os estudantes estão aceitando doações para viajar à Malásia em outubro. Quem quiser ajudar, pode entrar em contato pelo Instagram do Clube de Ciências Marie Curie (cc.mariecurie02). Podem ser feitas doações a partir de R$ 20.
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