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Governador Ibaneis Rocha e primeira-dama recepcionam estudantes do programa Pontes para o Mundo

O retorno dos estudantes ao Brasil marcou o encerramento da primeira edição do Pontes para o Mundo, programa de intercâmbio internacional criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Na chegada de parte do grupo ao Aeroporto Internacional de Brasília, formado por 27 alunos e dois servidores da Secretaria de Educação (SEEDF), o governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha estiveram presentes para recepcionar os participantes após cerca de 17 semanas de imersão no Reino Unido. “Eu tô aqui quase em lágrimas”, admitiu Ibaneis Rocha. “A emoção das famílias e desses adolescentes é uma coisa que nos inspira muito a continuar com programas importantes como esse, que dão oportunidade desses adolescentes conhecerem o mundo e terem novas experiências que vão engrandecê-los para o resto das suas vidas”, disse. O governador Ibaneis Rocha recepcionou grupo de intercambistas do programa Pontes para o Mundo, que desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília, nesta sexta (5) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Durante a recepção, o chefe do Executivo reforçou a importância da continuidade do programa nos próximos anos. “O fato da gente dar essa oportunidade é muito bom. Então é pedir a Deus que aqueles que me seguirem no governo e me sucederem continuem com esse programa de imensa importância”. Para o próximo ano, já estão confirmadas 400 vagas e a expansão para outros países. A ideia do GDF é também transformar em um programa permanente. Idealizadora e madrinha do Pontes para o Mundo, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha destacou a importância estratégica do programa para o futuro dos estudantes. “Hoje em dia não é mais luxo, é uma necessidade preparar nossos estudantes para se relacionarem com profissionais do mundo. É através desse tipo de programa que a gente vai conseguir expandir e sair do nosso quadradinho para o mundo afora e, ao mesmo tempo, trazer investimento, tecnologia e ensinamento do mundo para dentro do Distrito Federal. Eu tenho um super orgulho desse programa que veio para revolucionar”, completou.   Recepção calorosa A recepção celebrou o sucesso da iniciativa, que ofereceu vivência internacional gratuita a jovens do Distrito Federal. Ao todo, 101 estudantes viajaram ao exterior nesta primeira edição, passando por instituições de ensino de países de língua inglesa — Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte — onde tiveram contato direto com práticas educacionais que fortalecem tanto a formação acadêmica quanto o domínio do inglês. O programa, idealizado para ir além das salas de aula, proporcionou aos participantes uma rotina diversificada, combinando aprendizado formal com atividades culturais, visitas técnicas e experiências de convivência que estimulam a autonomia, a adaptação e a visão de mundo. Durante todo o período, os estudantes também contaram com suporte socioemocional e com cobertura completa de deslocamento, alimentação e hospedagem. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância do programa para a vida dos estudantes. “Os meninos que estão desembarcando hoje não são os mesmos que embarcaram em setembro. Eles adquiriram autonomia, independência, autoestima elevada e proficiência na língua inglesa, falando muito bem, fluentes e apaixonados pelo o que eles viram”, afirmou. “A gente quer que eles tenham essa perspectiva de ter outros espaços para eles atuarem, trabalharem e viverem”. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "Os meninos que estão desembarcando hoje não são os mesmo que embarcaram em setembro. Eles adquiriram autonomia, independência, autoestima elevada e proficiência na língua inglesa" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Transformação de vida A chegada de grupo ao Brasil simboliza o início de uma nova jornada para os jovens que vivenciaram o intercâmbio. É o que espera Felipe Berg, 16 anos, estudante CED 6 de Ceilândia e morador do Pôr do Sol, que esteve em Chester, na Inglaterra. “É uma oportunidade única para qualquer estudante do Distrito Federal. Essa experiência já está mudando minha vida. Primeiramente, porque eu não tinha o inglês como segunda língua. Eu estudo russo. Mas esse intercâmbio foi um motivo para eu conseguir realmente aprender, falar e desenvolver o inglês. Acho que essa experiência vai abrir portas para bolsas em universidades internacionais”, comemorou. Ivonildes Botelho, cabeleireira: "Esse projeto foi um sonho realizado. Ele sempre sonhou em estudar fora do país, mas financeiramente eu não me via em condição de mandar ele" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A mãe de Felipe, a cabeleireira Ivonildes Botelho, 47, concordou que a experiência transformou o filho. “Esse projeto foi único. Abriu asas para ele voar. Ele não é mais a mesma pessoa. Ele amadureceu muito, muito mesmo. Ele está vindo transbordando em tudo”, disse. “Esse projeto foi um sonho realizado. Ele sempre sonhou em estudar fora do país, mas financeiramente eu não me via em condição de mandar ele”, completou. Sobre a sensação de rever o filho, ela disse: “É muita ansiedade, mas também muita gratidão. Essa vaga foi um presente de Deus. Foram dias muito difíceis. Eu senti falta dele em tudo”. Para Hugo Gaudino, 17, estudante do CEM Elefante Branco, na Asa Sul, a viagem foi a realização de um sonho. Ele estudou em Warwickshire, na Inglaterra. “Mudou a minha vida inteira ir para Inglaterra. Foi uma experiência muito boa. Fiquei muito feliz e ainda estou muito feliz e grato”, comentou. Hugo Gaudino, estudante do CEM Elefante Branco: "Mudou a minha vida inteira ir para Inglaterra. Foi uma experiência muito boa. Fiquei muito feliz e ainda estou muito feliz e grato" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ele disse que pretende dar continuidade a experiência internacional. “Eu pretendo cursar fora do Brasil teatro musical. Quero continuar trabalhando e, um dia, talvez, ajudar outras pessoas igual a mim, estudantes de escola pública. Acho que levantar a voz é uma das coisas que mais me motivam”, acrescentou. A mãe de Hugo, a professora Giselda da Silva, 49, disse que preparou o filho a vida inteira para essa experiência. “Eu treinei o Hugo para ser livre. Então ele se divertiu muito, viveu experiências novas e fez amizades com vários adolescentes internacionais da idade dele. E já está com planos de voltar. Eu, como mãe, quero que ele voe”.

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Primeira turma do Pontes para o Mundo desembarca em Brasília e marca início de um novo ciclo

Abraços apertados, cartazes, flores e até cestas de chocolates marcaram o reencontro do lado de fora da área internacional do Aeroporto Internacional de Brasília — Presidente Juscelino Kubitschek. Letícia Carvalho, de 17 anos, foi uma das primeiras a surgir no saguão do desembarque. Ela é uma das participantes do Pontes para o Mundo, um programa de intercâmbio do Governo do Distrito Federal (GDF) que levou 102 estudantes da rede pública para uma imersão de 17 semanas no Reino Unido. Recém-chegada de Chester, na Inglaterra, ela descreveu o college onde estudou como “de outro mundo”. “Tinha pessoas de diversas culturas e países. Todo mundo merece ver o mundo lá fora, ver o quão grande é. Eu quero fazer universidade no exterior, ser programadora e trabalhar para empresas internacionais”, disse a estudante do Centro Educacional Darcy Ribeiro, no Paranoá. A mãe da Letícia, Neide Carvalho, conta que a filha viveu uma experiência incrível e que voltou emocionada. “Ela chorou muito na hora do embarque. Gostou tanto que quer morar lá agora. O programa foi maravilhoso, foi uma experiência muito boa. Eu só tenho que agradecer”, diz a vendedora. Amanda Kayla Araújo, 16 anos: “Tive a oportunidade de estudar psicologia, que é uma área que eu já tinha interesse. No próximo ano eu vou continuar estudando, mais centrada para focar no vestibular | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Os estudantes foram distribuídos em oito colleges da Inglaterra, do País de Gales e da Escócia, com o objetivo de ampliar o domínio da língua inglesa, viver novas experiências acadêmicas e conhecer outras culturas. “Aqueles meninos que nós embarcamos no início de setembro não são mais os mesmos. O crescimento é visível. Eu estive nas formaturas e pude ver isso de perto. Não só a evolução no conhecimento da língua inglesa e na proficiência, mas também na autonomia e na autoconfiança”, garante a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.   Ampliação Para o próximo ano, o governador Ibaneis Rocha já anunciou a ampliação do programa para 400 vagas, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. Ibaneis Rocha indicou, ainda, o envio de um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que transformará a iniciativa em um programa permanente. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, garantiu a continuidade do programa Pontes para o Mundo “Claro que o Pontes para o Mundo vai continuar. Ele será transformado em lei — o projeto já está tramitando — e, assim que a Câmara aprovar, o governador deve sancionar. Já estamos em tratativas para outros países também porque os Centros Interescolares de Línguas (CIL) oferecem espanhol, francês, alemão e japonês. Ou seja, há um universo enorme para o programa seguir crescendo”, afirmou Hélvia Paranaguá. Volta pra casa Na tarde dessa terça-feira (3), os primeiros 14 estudantes que participaram do intercâmbio desembarcaram. Entre eles estava Amanda Kayla Araújo, de 16 anos, que voltou decidida sobre o futuro. “Tive a oportunidade de estudar psicologia, que é uma área que eu já tinha interesse. No próximo ano eu vou continuar estudando, mais centrada para focar no vestibular”, conta a estudante do Centro de Ensino Médio 304 de Samambaia. [LEIA_TAMBEM]Para Aline Araújo, mãe de Amanda, a experiência foi transformadora. “Não teríamos condições financeiras de bancar um projeto desses, ainda mais por três meses. Foi incrível. Esse intercâmbio foi um divisor de águas. Ela realizou muitos sonhos e conheceu várias cidades. Inteligente ela já era, mas com certeza agregou muito mais conhecimento”, disse a dona de casa. Requisitos A seleção dos estudantes foi feita por processo seletivo eliminatório e classificatório. Para se inscrever, o candidato precisava ter, no mínimo, 16 anos na data da inscrição e não completar 18 anos até o retorno ao Brasil. Também era obrigatório estar matriculado na 2ª série do ensino médio regular ou na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) — nas modalidades concomitante ou integrada — em escola pública do DF. Além disso, o aluno deveria ter cursado integralmente a 1ª série do ensino médio em uma instituição pública do Distrito Federal, entre outros requisitos previstos no edital. A chegada desta terça é apenas a primeira. Ao longo da semana, novos voos trarão o restante dos participantes da edição 2025. De volta para casa, em Samambaia Sul, Rafaela Bastos, de 16 anos, contou que a experiência mudou completamente sua visão de mundo. “A gente se dedica tanto para aprender inglês, e poder ir depois de tanto esforço é muito recompensador. Foi uma experiência transformadora, com certeza mudou minha vida. É difícil até explicar. Conheci pessoas incríveis, lugares maravilhosos e vivi momentos que vou levar para sempre”, relatou a estudante do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia. Para Adriana Bastos, mãe de Rafaela, a oportunidade do intercâmbio representa um passo importante na autonomia da filha. “É uma grande experiência. Sempre achei que a gente não pode tolher; eles têm que crescer, têm que ganhar o mundo. Eu tive a oportunidade de fazer minhas escolhas na vida, e eles também precisam ter essa chance”, afirmou a cientista química.

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Primeira edição do Pontes para o Mundo encerra ciclo com formatura na Escócia

O frio e a chuva típicos desta época do ano na Escócia deram lugar a uma calorosa celebração que marcou o encerramento do programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação (SEEDF). Depois de passarem pelo País de Gales e pela Inglaterra, os integrantes da delegação brasiliense acompanharam a formatura dos intercambistas em dois colleges localizados nas maiores cidades escocesas: Glasgow e Edimburgo. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, na formatura da turma: “Parabéns a todos vocês. Que este seja apenas o começo de uma vida repleta de possibilidades, coragem e propósito” | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Na quarta-feira (26/10), 24 alunos do City of Glasgow College e do International Edinburgh College receberam o diploma do programa das mãos da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Emocionada, a gestora disse estar com o coração apertado ao ver o fim do ciclo dos intercambistas da primeira edição do programa, mas feliz por testemunhar tamanha evolução dos estudantes da rede pública. “Que esta jornada continue a inspirá-los a buscar novos desafios e a acreditar que o mundo é muito maior e mais acolhedor do que vocês jamais imaginaram”, declarou. “Parabéns a todos vocês. Que este seja apenas o começo de uma vida repleta de possibilidades, coragem e propósito.” “Vocês mostraram energia, imaginação e senso de humor, e o nosso college ficou mais vivo” Scott Torrance, Negócios Internacionais do Edinburgh College International Os alunos da rede pública do DF foram os primeiros do Brasil a estudar no City of Glasgow College e deixaram uma boa impressão. “Vocês vieram, aprenderam sobre diferentes coisas, em uma língua diferente, com o nosso inglês com sotaque escocês”, brincou Roy Gardner, vice-diretor da instituição. “Parabéns, porque é ainda mais difícil de entender”. Segundo o gerente de Negócios Internacionais do Edinburgh College International, Scott Torrance, os brasileiros trouxeram alegria ao campus. “Quando o grupo chegou, em setembro, vocês pareciam tão quietos…mas em uma semana, felizmente, percebemos que estávamos errados”, disse. “Vocês mostraram energia, imaginação e senso de humor, e o nosso college ficou mais vivo”. Tour e host families O estudante Gustavo Rocha levou Margareth Craig, que o hospedou, à cerimônia:  “Ela faz caminhadas, me levou a passeios e adora cozinhar. Eu aprendi muita coisa e vou sentir muita falta dela” | Foto: Mary Leal/SEEDF A cerimônia de formatura começou com um tour pelo City of Glasgow College guiado pelos próprios alunos que estudaram três meses na instituição. A delegação brasiliense encantou-se com as dependências a que os intercambistas tiveram acesso — salas de aula diferenciadas nas quais puderam ter lições como de comissário de bordo em um simulador de avião.  A festa também teve direito a apresentação de gaita de fole e um jantar com pratos tradicionais da Escócia. Alguns estudantes puderam até mesmo ter a presença de familiares que os receberam. Gustavo Reis da Rocha, 16 anos, aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 1 do Guará, estava acompanhado de Margareth Craig, 70 anos, que o hospedou em Glasgow.  “Foi muito legal conviver com a Margareth”, relatou o jovem. “No Brasil moro com meus pais; e, por ela ser mais velha, achei que não seria tão ativa, mas ela faz caminhadas, me levou a passeios e adora cozinhar. Eu aprendi muita coisa e vou sentir muita falta dela.” Programa Pontes para o Mundo [LEIA_TAMBEM]O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela SEEDF que oferece a estudantes da rede pública a oportunidade de vivência internacional. A primeira edição ocorreu entre setembro e dezembro deste ano, no Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados a oito colleges diferentes na Inglaterra, no País de Gales e na Escócia. A partir do próximo ano, o número de vagas será ampliado. A previsão é que o Pontes para o Mundo também seja expandido para outros países. Além disso, para transformar a iniciativa em um programa permanente, a SEEDF encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).  *Com informações da Secretaria de Educação      

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Alunos do DF celebram ganho de autonomia após participação em intercâmbio

"Tornamo-nos estrangeiros para conhecer quem somos." A frase do escritor Octavio Paz no livro The Labyrinth of Solitude pode descrever um pouco da experiência inesquecível que 101 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal vivenciaram nos últimos três meses com o programa de intercâmbio educacional Pontes para o Mundo. Para celebrar a formatura dos alunos que estudaram nos quatro colleges localizados na Inglaterra, 49 estudantes se reuniram na última terça-feira (25), no Rugby College, em uma cerimônia que juntou a delegação brasiliense da Secretaria de Educação (SEEDF) e autoridades das instituições educacionais inglesas. Com direito a beca, diplomas, um tradicional almoço inglês e uma playlist com pagode e outros gêneros brasileiros, os alunos se encontraram no Rugby College, na cidade de Rugby (Inglaterra), para a cerimônia. Ao citar a frase do escritor Octavio Paz em seu discurso, o coordenador do programa, David Nogueira, destacou o orgulho e esperança que sentiu ao conviver com os jovens brasileiros nos últimos meses. Com direito a beca, diplomas, um tradicional almoço inglês e uma playlist com pagode, os alunos celebraram a formatura do Pontes para o Mundo no Rugby College | Foto: Mary Leal/SEEDF "Durante esses três meses do programa, eu visitei todos os colleges e falei pessoalmente com cada um de vocês. E eu quero dizer que vocês me encheram de imenso orgulho e esperança. Orgulho por saber que nossas escolas públicas estão cheias de mentes talentosas e criativas. E esperança porque eu sei que vocês ajudarão a construir e governar um mundo que meus filhos pequenos vão viver”, disse. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, emocionou-se com o discurso do coordenador e complementou: “Essa cerimônia de formatura não é o fim de um capítulo, é o início de muitos outros. Vocês voltam para casa com horizontes mais amplos, confiança renovada e uma mentalidade expandida. Que esta experiência no Reino Unido continue a inspirar vocês a construir pontes entre culturas, ideias e sonhos”. Autonomia e resiliência Entre os aprendizados mais citados pelos estudantes estão a autonomia e a resiliência. Maria Eduarda Araújo, intercambista na Inglaterra, disse que a experiência superou as expectativas: "Eu vivi coisas incríveis. Meu inglês melhorou muito, mas também fiz muitas amizades e conheci pessoas que nunca imaginei". Ela conta que já se achava independente dos pais, mas notou que ganhou resiliência com o intercâmbio. "Eu tinha mais tendência a desistir e hoje vejo que consigo ir até o final. A gente nunca pode deixar se levar pelo medo porque é assim que vivemos coisas incríveis", indicou. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, ficou emocionada ao entregar os diplomas na cerimônia | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Programa Pontes para o Mundo O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela SEEDF, que oferece a estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional. David Nogueira, coordenador do Pontes para o Mundo, destacou o trabalho dos servidores da Educação para que a primeira edição da iniciativa pudesse acontecer em 2025. “Quando vocês voltarem ao Brasil, olhem bem para os professores, diretores, profissionais da limpeza, merendeiras de suas respectivas escolas, e lembrem-se que milhares de pessoas estão trabalhando diariamente para que vocês tenham oportunidades como essa", disse aos alunos. A primeira edição do programa ocorreu entre setembro e dezembro deste ano, no Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados para oito colleges diferentes localizados na Inglaterra, País de Gales e Escócia. A partir do próximo ano, o número de vagas do programa será ampliado. A previsão é de que o Pontes para o Mundo também seja expandido para outros países como Japão, Alemanha e Espanha. Além disso, para transformar a iniciativa em um programa permanente, a SEEDF encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Estudantes do DF celebram formatura do Pontes para o Mundo no País de Gales

Ao som de uma playlist que mesclou repertório de Beatles com Tribalistas, estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, participantes da primeira edição do programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, celebraram a formatura da iniciativa no Reino Unido. Em seu discurso, o estudante Igor Pereira comentou: “Nós aprendemos sobre os nossos próprios sentimentos e sobre a cultura de diminuir o ritmo” | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “A iniciativa foi criada com a missão de construir caminhos onde a distância já existiu, criar oportunidades onde havia dúvidas, abrir portas para que nossos jovens do Distrito Federal possam ver, experimentar e transformar o mundo com a força de suas próprias histórias”  Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Os 28 alunos que viveram a experiência educacional internacional no País de Gales, no Pembrokeshire College e no NPTC Group of Colleges, foram os primeiros a receberem os diplomas da graduação. Emocionados, eles relembraram momentos da vivência de três meses, que classificaram como transformadora e única. Ao conhecer uma nova cultura, diferentes disciplinas e um novo modo de ensino, os intercambistas ganharam confiança e autonomia.  Durante a cerimônia de formatura realizada no País de Gales, a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou o papel do programa na vida dos jovens estudantes: “A iniciativa foi criada com a missão de construir caminhos onde a distância já existiu, criar oportunidades onde havia dúvidas, abrir portas para que nossos jovens do Distrito Federal possam ver, experimentar e transformar o mundo com a força de suas próprias histórias”. Aos formandos, a secretária declarou que toda a comunidade escolar do Distrito Federal está muito orgulhosa dos intercambistas. “Aqui no País de Gales vocês enfrentaram o frio, a linguagem diferente, abraçaram novas rotinas, provaram novos sabores, aprenderam novas formas de pensar e, acima de tudo, descobriram habilidades que talvez não soubessem que tinham”, relatou. Novos aprendizados  Com um discurso feito na língua inglesa, aprimorada pelo intercâmbio realizado, Igor Pereira, 17 anos, aluno do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit) e do Pembrokeshire College, enfatizou os aprendizados que obteve com a experiência internacional.  “Nós honramos o nome do programa construindo pontes para o mundo, e agora, mais do que nunca, queremos explorar ainda mais o que a vida tem a nos mostrar” Maria Fernanda Caldeira, intercambista “Nós aprendemos sobre os nossos próprios sentimentos e sobre a cultura de diminuir o ritmo”, declarou. “Aprendemos a como nos manter calmos diante de situações difíceis e como isso pode nos ajudar a solucionar situações. A gente teve a chance de escolher as matérias, e acho que isso nos ajudou a criar um senso de pensamento crítico sobre o nosso próprio futuro ao responder uma simples pergunta: o que eu quero estudar?”   Já Maria Fernanda Caldeira, 17, aluna do Centro Educacional (CED) Stella dos Cherubins Guimarães Trois, que participou do programa no NPTC Group of Colleges, falou sobre a coragem dos estudantes de estarem ali. “Nós honramos o nome do programa construindo pontes para o mundo, e agora, mais do que nunca, queremos explorar ainda mais o que a vida tem a nos mostrar”, afirmou.  Momentos marcantes   O início da despedida dos professores foi marcado por muita emoção e pelas lembranças que os estudantes brasileiros levarão na mala. A diretora de jornada estudantil do Pembrokeshire College, Eva Rees, relembrou o primeiro contato do grupo com a neve.  [LEIA_TAMBEM]“Nunca neva em novembro, mas para vocês nós fizemos acontecer”, brincou. “Eu sei que desde o primeiro dia vocês estavam ansiosos para saber se veriam neve, e vocês não só viram, como aproveitaram ao máximo. Fizeram anjos, bonecos e guerra de bolas de neve. Tenho certeza que vocês sempre se lembrarão da primeira vez que viram a neve.” O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela Secretaria de Educação (SEEDF), que oferece a estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional. A primeira edição teve como destino o Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados para diferentes colleges na Inglaterra, País de Gales e Escócia. A partir do próximo ano, o número de vagas do programa será ampliado. A previsão é que o Pontes para o Mundo também seja expandido para outros países como Japão, Alemanha e Espanha. Além disso, para transformar a iniciativa em um programa permanente, a Secretaria de Educação (SEEDF) encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).    *Com informações da Secretaria de Educação

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Aprendizados e tecnologia para matar a saudade: família fala sobre experiências do Pontes para o Mundo

Da sala de casa, no bairro Vila Nova, em São Sebastião, dona Marly Alves abre diariamente o celular para fazer uma chamada de vídeo com as cidades de Cambridge e de Chester, na Inglaterra. A tecnologia, é claro, é que tem possibilitado essa conexão em tempo real com qualquer parte do planeta. Mas o fato de ter contatos do outro lado do Atlântico só foi possível pelo programa Pontes para o Mundo, do Governo do Distrito Federal (GDF), que enviou as duas filhas gêmeas de Marly para o Reino Unido. "A gente liga todo dia. O horário é difícil, porque elas estudam o dia todo e, quando elas chegam, eu estou no trabalho. Mas dá para falar um pouquinho na hora que eu chego, que já é hora delas dormirem", conta a educadora social, que nunca havia passado tanto tempo longe das filhas: "Elas fazem vôlei em um time aqui de São Sebastião e uma vez ficaram cinco dias em Minas, eu quase morri. Agora são três meses, meu Deus do céu." Do lado de lá, a saudade também é presença marcante. Mas, além da tecnologia, o aprendizado constante ajuda a amenizar a distância. "Sinto falta, mas é bom para a gente crescer e para aprender mais coisas", resume Lara Alencar, 16 anos. "Me tornei uma pessoa muito mais independente. Eu nunca saía de casa sozinha, estava sempre acompanhada, seja pela Lara, seja pela minha mãe ou meu pai. Agora, isso não é mais um problema para mim", emenda Larissa Alencar. Marly Alves fala diariamente com as filhas gêmeas, Lara e Larissa, que estão na Ingleterra pelo programa Pontes para o Mundo, do Governo do Distrito Federal (GDF) | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O objetivo do Pontes para o Mundo é exatamente proporcionar todo tipo de conhecimento — tanto aqueles obtidos na escola quanto as lições que os alunos aprendem ao morarem sozinhos em um país novo. Graças ao programa, 102 estudantes estão tendo a oportunidade de viver essa imersão, que vai durar três meses, com tudo pago. E haja coisa para conhecer. Ambas se impressionaram com as diferenças culturais — os brasileiros, afirmam, são mais "calorosos". Lara destaca a arquitetura de Chester: "A primeira coisa que fiz foi ir ao centro, ver a cidade toda. É muito diferente". Também tem gostado da vivência em inglês. "É melhor aprender aqui, porque fala toda hora, não tem como não aprender." Já Larissa percebeu uma diferença na iluminação de Cambridge. "As ruas são mais escuras. As luzes não são tão vibrantes quanto no Brasil, eles focam mais em um ponto fixo na rua e acaba não iluminando tanto", descreve. E relata estar na expectativa para ver a neve pela primeira vez: "A previsão diz que vai nevar semana que vem. Estou torcendo". Perto do fim da experiência — as formaturas estão marcadas para a próxima semana —, as gêmeas fazem coro ao avaliarem o impacto positivo do programa. "Acho que superou minhas expectativas. Eu vim para cá com muito medo e, quando cheguei, percebi que era melhor do que estava esperando. Gostei muito, de verdade. Voltaria todo ano se pudesse", aponta Lara. "Gosto muito da cidade, gosto muito das pessoas, das amizades que fiz, são pessoas que quero levar para o resto da vida. Os professores são ótimos, eles têm o cuidado de nos incluir nas coisas e eu adoro isso. Se pudesse, queria ter a experiência de fazer outros intercâmbios futuramente. E quero que outras pessoas tenham essa oportunidade, porque eu acho que é ótimo, você cresce como pessoa", completa Larissa. Por aqui, dona Marly projeta um futuro promissor para as filhas. "Para o crescimento delas, vai ser muito bom. Elas já são umas meninas espertas, já fazem inglês, mas, agora, aprendendo lá, vão chegar falando tudo. Vai ser bem melhor para entrar no mercado de trabalho, pelo inglês e por uma experiência dessa", ressalta. A mãe também já tem tudo pronto para a hora da volta, marcada para 4 de dezembro. "Reformamos a casa para ver se o tempo passava e eu não sentia tanta falta. Agora que está perto parece que está demorando mais. Estou naquela contagem regressiva. Elas dizem que querem que eu faça comida. Eu falo: 'Como vou fazer comida e buscar vocês [no aeroporto]?'. Mas eu vou preparar uma jantinha, sim", arremata, aos risos. Vivência Instituído em maio pela Secretaria de Educação, o Pontes para o Mundo tem o objetivo de proporcionar vivências acadêmicas, culturais e de inovação em instituições de ensino do Reino Unido. Ter boas notas na escola e falar outro idioma estão entre os pré-requisitos para participar do programa. Durante a estadia, os estudantes ficam em escolas parceiras, com rotina definida conforme o calendário local e atividades que vão além da sala de aula, como visitas técnicas e culturais e encontros com orientadores. A partir do próximo ano, o Pontes deve contar com mais vagas — um total de 400 —, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. A novidade foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha, que indicou ainda o envio de um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para transformar a iniciativa em um programa permanente. Segundo o chefe do Executivo, o projeto é uma das inúmeras iniciativas deste GDF em prol de uma educação de qualidade.

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Estudante de Ceilândia cruza fronteiras para estudar no exterior pelo Programa Pontes para o Mundo

Um sonho que saiu do papel. Aos 17 anos, Letícia Joana Alves, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Ceilândia, realizou a primeira viagem internacional antes mesmo de concluir o ensino médio. Ela foi uma das selecionadas do Pontes para o Mundo, programa da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que oferece intercâmbio gratuito a estudantes da rede pública. Selecionada pelo programa Pontes para o Mundo, Letícia Joana vive o sonho de aperfeiçoar o inglês no País de Gales | Foto: Divulgação/SEEDF Na véspera do embarque, em 2 de setembro, Letícia mal conseguia dormir. Observava o movimento da rua em frente à casa onde mora, tentando assimilar o que estava prestes a viver. No dia seguinte, deixaria o país para vivenciar uma experiência de três meses no Reino Unido, destino que parecia distante para quem tinha o sonho, mas não os recursos financeiros. “Tudo aconteceu muito rápido. Eu estava sentada na calçada de casa, pensando no meu futuro, e no dia seguinte, embarcando para fora do país”, lembra a estudante. “Aqui no Reino Unido, os alunos têm muita autonomia. Eles tomam decisões, resolvem tudo sozinhos. No Brasil, a gente ainda não tem isso tão forte, mas o potencial é o mesmo”. [LEIA_TAMBEM]A comparação entre os dois mundos fez Letícia perceber o talento presente nas escolas públicas brasileiras e como a desigualdade limita sonhos. “Eu tive amigos com muito potencial, mas que precisaram deixar a escola para trabalhar. Se a gente tivesse a estrutura que tem aqui, de lá sairiam gênios, eu não tenho dúvida. O que me deixa mais feliz é saber que estão investindo na educação pública, e estar aqui, vivendo essa experiência, é a prova viva disso”, declarou. Inspiração de família O olhar maduro de Letícia vem de quem carrega uma história marcada por esforço e inspiração familiar. “Minha irmã faz Nutrição na UnB. Ela entrou pelo PAS, e foi com ela que aprendi o valor do estudo. Meus pais sempre disseram que é a única forma de mudar nossa realidade”, conta. A mãe, a promotora de vendas Marcilene de Lima, enfrentou dores e dificuldades sem deixar de ser exemplo. “Teve uma vez que ela machucou o braço e, mesmo com o atestado, a empresa não a deixou faltar. Ela trabalhou sentindo dor. E me disse: ‘Pra ter uma vida diferente, você tem que estudar’. Isso ficou na minha cabeça”, observa Letícia. Marcilene fala com emoção sobre a trajetória da filha e o orgulho que sente por suas conquistas: “A Letícia sempre foi uma criança muito falante, esperta e curiosa. Desde pequena, sempre se destacou nos estudos, sempre foi muito aplicada. Nossa família é composta por cinco pessoas: eu, meu esposo Jaílson Alves, que é pintor de automóvel, e três filhas. E nós cinco somos muito unidos. Em tudo o que acontece na nossa família, a gente está junto, um dando força para o outro”. A família da estudante: o pai, Jaílson Alves; as irmãs Lívia Michelle e Laura Miriam; a mãe, Marcilene de Lima; e Letícia | Foto: Arquivo pessoal Com a filha vivendo um novo capítulo longe de casa, Marcilene conta que o sentimento é de saudade, mas também de alegria e orgulho. “A gente conversa todos os dias. Está sendo difícil, porque nunca tínhamos nos separado, mas é uma coisa muito boa para ela, um futuro brilhante. É o que ela sempre quis, e a gente sempre deu força. Claro que tem dia que a saudade bate, mas estamos felizes por ela ter conseguido chegar onde chegou.” A estudante falou também sobre as lembranças de Ceilândia e as descobertas no Reino Unido. “Tudo que estou vivendo aqui está me mostrando que a vida pode ser melhor, mas também me dá mais vontade de ajudar a mudar a minha realidade, a realidade da minha família e até da minha cidade”, conta Letícia. “Eu amo a minha cultura. O jeito do brasileiro é único, a empatia, o calor humano, a força”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Aluno da rede pública do DF leva paixão pela arte para o Reino Unido

Apaixonado por música e teatro musical, o brasiliense Hugo Teixeira Gaudino, de 17 anos, foi um dos 102 alunos selecionados para o programa de intercâmbio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o Pontes para o Mundo. Morador do Riacho Fundo e estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco, na Asa Sul, ele agora vive em Royal Leamington Spa, no Reino Unido, onde concilia a rotina escolar com a descoberta de uma nova cultura. O intercambista Hugo Teixeira encantou-se com o espaço do college Royal Leamington: “Eu não sabia que havia um setor de moda aqui” | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Hugo conta que, desde a infância, sempre esteve cercado de referências culturais em casa, o que facilitou a sua aprendizagem na escola e no inglês. “Sempre gostei de arte, de escutar música e de ir a peças teatrais. Acho que tive muito contato com o inglês nessa parte da arte mesmo, o que facilitou muito o meu aprendizado”, lembra o estudante. A música, aliás, entrou cedo na vida de Hugo. “Eu escutava música celta com a minha mãe, e isso foi me marcando. Acho que não teria passado nesse programa sem essa ligação com o teatro musical e com a arte”, relembra. Entre os favoritos, estão clássicos como Os Miseráveis e o recente Scarlett Pimpernel. Mas o gosto é variado: “Sou muito eclético, ouço de Joelma a heavy metal, pagode ou música pop, sem nenhum problema”. [LEIA_TAMBEM]Em Royal Leamington Spa, cidade inglesa onde está hospedado, Hugo já percebeu as diferenças culturais. “No Brasil, as pessoas são mais acaloradas. Aqui, são muito reservadas. Fui a um festival de comida e, mesmo em um grupo enorme, todos falavam baixo. Ainda estou me adaptando, mas estou animado para conhecer novas pessoas”, relata. O estudante encantou-se também com o espaço do college no qual vai estudar por três meses. “Eu não sabia que havia um setor de moda aqui. Fiquei encantado com as peças que os alunos criaram. Elas são fantásticas, e quero muito participar disso”, revela. Para o coordenador do programa Pontes para o Mundo, David Nogueira, a vivência no Reino Unido é um divisor de águas para os estudantes. “Estamos em Royal Leamington Spa, em uma instituição com cinco campi, que une educação profissional e superior. Os alunos têm acesso a oficinas, laboratórios e a uma estrutura de ponta. Eles estão muito empolgados, e temos certeza de que será uma oportunidade de crescimento e aprendizado para todos”, afirma. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Intercambistas do DF aprendem sobre energia renovável no País de Gales

Localizado em uma região rural de Haverfordwest, no País de Gales, o Pembrokeshire College é referência em sustentabilidade. A instituição incorpora o uso de energia renovável no cotidiano das aulas e prepara os alunos para atuar em um mundo cada vez mais comprometido com a preservação ambiental. O colégio oferece cursos técnicos e formação prática em áreas como engenharia, ciências, negócios, tecnologia e projetos voltados à indústria energética. É nesse cenário que alguns dos estudantes participantes do Pontes para o Mundo, programa de intercâmbio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), desenvolvem seus estudos. Alunos do Pembrokeshire College receberam a visita do secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, e da equipe da pasta no início do intercâmbio | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Entre as iniciativas modernas, destaca-se o Energy Transition Skills Hub, inaugurado recentemente com o apoio da Shell UK. O espaço oferece cursos de capacitação em energia eólica, solar, das ondas e em hidrogênio. A meta é formar cerca de 600 alunos até 2026, atendendo à crescente demanda das indústrias de energia renovável na região oeste do País de Gales. [LEIA_TAMBEM]“O que mais me chama a atenção é que não aprendemos só teoria. A escola tem salas de informática modernas, com equipamentos e programas avançados. Além disso, já prepara os alunos para trabalhar em áreas que ainda vão chegar, como a energia gerada pelas ondas do mar. Eles estão prontos para quando essas oportunidades aparecerem”, explica Valter Mello, 17 anos, aluno do Pontes para o Mundo no Pembrokeshire College. Na casa onde está hospedado, Valter percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além da escola. “Minha host mother, Aureol Lauman, faz compostagem, separa o lixo reciclável e usa painéis solares. O governo também oferece incentivos para quem recicla. Isso tudo acaba fazendo parte da rotina”, contou. O estudante também relatou sua rotina de estudos no país. “Estou cursando Ciência da Computação e Política, uma combinação que ajuda a entender tanto a parte técnica quanto o impacto social das tecnologias verdes. É tudo muito novo e ao mesmo tempo comum, pois são áreas que já tenho um pouco de afinidade”, concluiu. Na casa onde está hospedado, o estudante Valter Mello percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além do colégio Acompanhamento No início de setembro, o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, acompanhado da equipe técnica da pasta, visitou a unidade. "É fundamental que os alunos do Pontes para o Mundo tenham acesso a ambientes inovadores como este, onde a educação caminha lado a lado com as práticas sustentáveis e prepara cidadãos capazes de pensar soluções reais para os desafios do futuro”, afirmou. Para o coordenador do programa, David Nogueira, a experiência no exterior vai muito além do aprendizado acadêmico. “O programa conecta esses estudantes a novas oportunidades e mostra de perto como funciona uma educação voltada para o futuro. Em Pembrokeshire, eles têm acesso a projetos como o Destination Renewables e ao Skills Hub, que ensina sobre sistemas de energia renovável. É incrível ver como isso desperta novas ideias e motivações”, afirma o docente, que acompanha os estudantes no Reino Unido. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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No País de Gales, intercambistas do Pontes para o Mundo estabelecem rotina de estudos para o PAS

Uma semana depois de chegarem ao Reino Unido e conhecerem os colégios britânicos onde estudarão pelos próximos três meses, os alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal do programa Pontes para o Mundo, agora, estabelecem uma rotina de estudos para conciliar a vivência internacional e a preparação para o Programa de Avaliação Seriada (PAS). No Pembrokeshire College, no País de Gales, os alunos contam com salas modernas, bibliotecas e computadores disponíveis para os períodos de estudo. Além disso, os estudantes receberam acesso gratuito ao Guia do PAS, material didático disponibilizado pela Universidade de Brasília (UnB). A prova, antes prevista para 7 de dezembro, foi adiada para o dia 14.  Os alunos contam com salas modernas, bibliotecas e computadores disponíveis para os períodos de estudo | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Segundo o secretário-executivo da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Isaias Aparecido, a parceria com a UnB foi um passo importante e mostra o reconhecimento do impacto do projeto. “A UnB se sensibilizou com a magnitude do programa e compreendeu que apoiar esses jovens é investir no futuro do Distrito Federal. Com os simulados, conseguimos comparar o desempenho deles com estudantes de escolas públicas e particulares do DF, ampliando as oportunidades de preparação", afirma. Igor dos Santos, 17 anos, estuda no Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit), e conta como vem se preparando no Pembrokeshire College para a segunda etapa da prova. “Eu já estava estudando bastante no Brasil e, quando soube que viria para o Reino Unido, fiquei feliz em saber que a SEEDF estava disponibilizando a plataforma do Guia do PAS e as apostilas para a gente ter um estudo ainda melhor. Agora já tenho uma rotina de estudos aqui, pois chego em casa, dou uma olhada nos livros. É tudo gratuito e personalizado, com mentoria, simplesmente incrível", contou. Igor dos Santos se dedica todos os dias para a segunda etapa do PAS desde o Brasil [LEIA_TAMBEM] Paridade Já na cidade de Neath, no NPTC Group of Colleges, a aluna Giovanna Rosa Borba, 17 anos, explica que conciliar o intercâmbio com os estudos para o PAS tem sido uma experiência única. “Mesmo estando fora, sinto que tenho tudo de que preciso ao meu alcance. O Guia do PAS tornou essa experiência perfeita para mim e para todos os alunos do programa”, indicou. Isaias Aparecido destacou a importância de garantir igualdade de condições para os intercambistas: “É essencial assegurar que esses alunos tenham condições justas no PAS e possam ingressar na universidade”. Para a professora Helena Regina Cavalcanti, que acompanha os alunos durante os primeiros dias de intercâmbio, o apoio da universidade foi fundamental. “Primeiro, gostaria de esclarecer que essa alteração no calendário garante que nossos estudantes possam chegar, descansar e ter uma semana a mais de preparação", comentou. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Estudantes do Pontes para o Mundo iniciam aulas no Reino Unido

Começou uma nova fase para os 102 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal que embarcaram para a vivência internacional Pontes para o Mundo em escolas britânicas. Nesta segunda-feira (8), eles tiveram o primeiro contato com a rotina acadêmica e conheceram a estrutura das instituições educacionais. Os alunos da rede pública de ensino do DF foram recebidos por representantes das respectivas instituições de ensino e conheceram a estrutura dos colleges | Foto: Jotta Casttro/SEEDF No Cambridge Regional College, escola que recebe cerca de 4 mil alunos diariamente, o primeiro dia de aula foi marcado por uma apresentação sobre o sistema de ensino inglês e um tour pelas dependências do local. Os estudantes foram recebidos por representantes da instituição e apresentados ao programa de acolhimento para discentes intercambistas de diferentes países. No Cheshire College South & West, em Cheshire, as alunas Emily Cristine Araújo, 16 anos, e Letícya Oliveira, 17 anos, compartilharam suas primeiras impressões sobre o college. “A equipe é muito atenciosa, e a escola parece ser bem legal. Acho que vamos fazer vários amigos e estou bem ansiosa para isso, porque quero melhorar meu inglês e conhecer muita gente daqui”, disse Emily. Para Letícya, o acolhimento na nova escola tem feito diferença. “Estou gostando bastante. Achei o ambiente muito bonito, e todo mundo é muito educado e atencioso com a gente o tempo todo. Minhas expectativas estão sendo atendidas, com certeza.” As alunas Emily Cristine (à esquerda) e Letícya Oliveira vão estudar juntas no Cheshire College South & West, em Cheshire Educação profissional A diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Joelma Bomfim, destacou a importância da experiência internacional para os estudantes. Segundo ela, eles foram bem recebidos e puderam conhecer a estrutura das instituições educacionais, que contam com salas de aula e laboratórios preparados para o desenvolvimento de habilidades práticas. “O ensino profissional precisa ser voltado para a prática e para o mundo do trabalho. Além disso, desenvolver a língua inglesa é fundamental para a globalização e para o entendimento das profissões, permitindo o crescimento pessoal e abrindo portas em áreas de grande vivência profissional”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Escócia Os alunos do Edinburgh College, na Escócia, foram recepcionados pela equipe da instituição e iniciaram as atividades com uma visita de ambientação. Durante o percurso, conheceram as instalações do campus, como biblioteca, salas de aula e cantina. Em seguida, receberam orientações sobre a primeira semana de aula, além de dicas úteis sobre a cidade de Edimburgo. Ainda pela manhã, participaram de duas atividades em sala: uma de produção de texto e outra de prática oral. Após a programação, os estudantes foram acompanhados pela equipe da escola e pelas monitoras para o almoço na cantina. À tarde, realizaram um city tour pelo centro de Edimburgo, ocasião em que puderam se familiarizar com os principais pontos da cidade e aprender sobre as formas de locomoção no dia a dia. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Gêmeas brasilienses partem para viver experiência de intercâmbio na Inglaterra com programa do GDF

A emoção marcou o embarque das gêmeas Larissa e Lara Sophia Alencar, de 16 anos, na última quinta-feira (4), no Aeroporto Internacional de Brasília. Com o passaporte em mãos, as estudantes da rede pública de ensino seguiram de São Sebastião rumo ao Reino Unido para viver uma experiência inédita e única em suas vidas: um intercâmbio de três meses para aperfeiçoar o inglês e vivenciar uma nova cultura. Elas estão entre os 102 estudantes que foram selecionados para participar da primeira edição do programa Pontes para o Mundo, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) promovida pela Secretaria de Educação (SEEDF). As duas partiram com uma mistura de animação, ansiedade e nervosismo. Essa será a primeira vez que as gêmeas ficarão separadas, cada uma em uma cidade, a uma distância de três horas e meia. “Nunca passei tanto tempo sozinha. É uma oportunidade única, mas dá muito frio na barriga”, admitiu Lara. “Nunca imaginei que poderia viajar com 16 anos, sozinha, para outro país. Esse projeto do GDF é muito importante e ajuda muitos adolescentes que, sem condições, não teriam essa oportunidade”. Dionísio de Lima Alencar abraça as filhas, Larissa e Lara Sophia, antes das gêmeas embarcarem para o Reino Unido pelo programa Pontes para o Mundo | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A menina ficará na cidade de Chester, na Inglaterra, na residência de um casal de 60 e 59 anos, com duas outras estudantes do programa Pontes para o Mundo, para estudar no Cheshire College. “Vai ser uma experiência incrível conhecer outra cultura, outra comida, uma nova rotina. Quero levar na mala lembranças da minha família, um pedacinho de cada um comigo”, disse. Já a irmã Larissa foi designada para um college de Cambridge, na Inglaterra. “Acho que essa experiência vai ajudar bastante no meu futuro profissional, porque pretendo fazer relações internacionais. Então, esse conhecimento e essa experiência com outras culturas e idiomas vai ser bom para minha futura carreira”, definiu. Ela também ficará hospedada com uma nativa que já abriga outra intercambista. Apaixonadas por línguas desde cedo, as irmãs contam que pediram à mãe para estudar idiomas ainda aos 11 anos. “Queria aprender qualquer língua, para ter mais oportunidades na vida. Primeiro estudei três anos em uma escola particular e depois consegui vaga no CIL [Centro Interescolar de Línguas], que é uma ótima oportunidade para os alunos da rede pública. Hoje faço inglês e espanhol lá, com professores muito bons e ensino de qualidade”, ressalta Larissa.   Despedida A dona de casa Marly Alves, 51, mãe das gêmeas, não conteve o choro durante a despedida. As lágrimas misturavam a emoção pela oportunidade e a saudade antecipada das duas filhas. “É muito bom e importante para elas essa viagem. Tá sendo difícil, mas eu tô bem forte. O coração fica apertado, porque nunca ficamos tanto tempo longe. Moro só com meu marido, e vai ser difícil. Acho que vou chorar quase todos os dias. Mas sei que é importante para elas”, revelou. Quando recebeu a notícia da aprovação, Marly disse ter sentido muito orgulho. “Até hoje estou orgulhosa delas. Quando fizeram a inscrição, eu achei que não ia dar certo. Pensei: ‘Ah, vai fazer, mas não vai acontecer’. Mas, de repente, deu. Elas mesmas diziam: ‘Essa vaga é nossa’. E realmente foi dando tudo certo, etapa por etapa, até chegar aqui, com as malas prontas. Minha expectativa é que elas voltem fortalecidas, com clareza do que querem para o futuro. Uma oportunidade dessas só aparece agora, não sei quando pode ter outra.” A primeira edição do programa está levando 102 estudantes da rede pública de ensino do DF para um intercâmbio de três meses no Reino Unido O pai, o vigilante Dionísio de Lima Alencar, 55, destacou o papel do programa para a realização do sonho das meninas. “Não é todo mundo que consegue fazer uma viagem dessa. Temos que agradecer muito esse privilégio. Graças a essa iniciativa do governo local, vamos conseguir resolver essa viagem para esse intercâmbio. Uma coisa muito boa mesmo”. Horas antes do embarque, as meninas se despediram também dos amigos do vôlei, ambas praticam o esporte no Centro Olímpico de São Sebastião. “É uma amizade muito verdadeira, estamos juntos todos os dias. Estou feliz por elas. É uma oportunidade muito boa. Estou me despedindo, mas já me preparando para o retorno. É difícil, mas passa rápido”, comentou o estudante Carlos Eduardo Pereira, 16 anos. O estudante Carlos Eduardo Pereira fez questão de se despedir das gêmeas antes da viagem: "É uma amizade muito verdadeira, estamos juntos todos os dias. Estou feliz por elas. É uma oportunidade muito boa" Pontes para o Mundo Instituído em maio pela Secretaria de Educação, o programa tem o objetivo de proporcionar vivências acadêmicas, culturais e de inovação em instituições de ensino do Reino Unido. Ter boas notas na escola e falar outro idioma estão entre os pré-requisitos para participar do programa. Além de preparar o caderno, a caneta e as roupas na mala, os selecionados também cuidaram da saúde mental, passo importante para potencializar os aprendizados, ampliar a autonomia e enriquecer ainda mais a vivência no exterior. [LEIA_TAMBEM]Durante a estadia, os estudantes ficarão em escolas parceiras, com rotina definida conforme o calendário local e atividades que vão além da sala de aula, como visitas técnicas e culturais e encontros com orientadores. O intercâmbio prevê ainda apoio emocional aos participantes e às famílias. Desde o início de agosto, sessões de acompanhamento psicológico prepararam os estudantes para a experiência, com exercícios de autorregulação e incentivo à autonomia. A partir do próximo ano, o programa contará com mais vagas — um total de 400 —, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. A novidade foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha, que indicou ainda o envio de um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que transformará a iniciativa em um programa permanente. Segundo o chefe do Executivo, o projeto é uma das inúmeras iniciativas deste GDF em prol de uma educação de qualidade.

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Filha de auxiliar de limpeza prepara-se para três meses de estudo no Reino Unido

A educação pode transformar sonhos em realidade. Aos 17 anos, a estudante Mariana Lopes Campos, do Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, em Santa Maria, está prestes a viver uma experiência que promete transformar a sua vida. Ela foi selecionada para o programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação (SEEDF), e vai passar três meses no Reino Unido, aprimorando o inglês e conhecendo uma nova cultura.  Mariana Lopes com a mãe, Márcia Regina, e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá:  “Eu estava muito ansiosa para saber para onde iria. Estou feliz demais e pronta para essa nova fase” | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “Eu comprava livros, lia com ela, incentivava muito, porque queria que tivesse o estudo que eu não tive. Hoje, ela está realizando não só o sonho dela, mas também o meu” Márcia Regina Campos, mãe de Mariana Dedicada desde a infância, Mariana começou a aprender inglês ainda no sexto ano, no Centro Interescolar de Línguas (CIL) 2, na Asa Norte. O esforço agora será recompensado pela oportunidade de ela aplicar na prática o que aprendeu. “Eu estava muito ansiosa para saber para onde iria. Estou feliz demais e pronta para essa nova fase”, contou a aluna. O orgulho da família não cabe em palavras. A mãe, Márcia Regina Campos, que trabalha como auxiliar de limpeza na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), se entusiasma ao falar sobre a filha. “A Mariana sempre foi nota dez”, relatou. “Eu comprava livros, lia com ela, incentivava muito, porque queria que tivesse o estudo que eu não tive. Hoje, ela está realizando não só o sonho dela, mas também o meu”. Acompanhamento  Para a auxiliar de limpeza, o intercâmbio é mais do que uma viagem, mas uma conquista de anos de dedicação. “Eu nunca criei meus filhos para ficar debaixo das minhas asas”, conta. “Sempre incentivei a buscar os sonhos deles. A Mariana sempre foi muito estudiosa, e agora está colhendo os frutos”.  O coordenador do programa, David Nogueira, vai acompanhar a turma durante os três meses no Reino Unido, dando apoio tanto pedagógico quanto pessoal aos estudantes. “Como é a primeira turma, a ideia é estar mais perto, para ajudar no que for preciso”, explicou. “Os alunos vão produzir relatórios, podcasts e vídeos sobre a experiência, fazendo uma relação com a realidade de onde vieram. Também vou visitar os colleges para ver de perto como eles estão se sentindo e para que possam conversar comigo com liberdade”. Torcida em família No sábado (23), foi realizado o último encontro com os 102 estudantes selecionados ao Pontes para o Mundo. Os alunos, que embarcam entre 3 e 7 de setembro para o Reino Unido, se reuniram no Teatro Nacional Claudio Santoro para o recebimento do kit viagem (mala, uniformes do programa, cartão e acessórios). A cerimônia celebrou o início da despedida dos viajantes com suas famílias. [LEIA_TAMBEM]Aluno do Centro Educacional (CED) 6 de Ceilândia, Enzo Cardoso Gonçalves, de 16 anos, vai ter o prazer de comemorar o aniversário, em 9 de outubro, no País de Gales, para onde foi selecionado. Apaixonado por língua estrangeira desde criança, ele contou que começou a aprender o inglês com filmes e músicas. “Eu assistia aos filmes americanos e ouvia as músicas e sonhava aprender a língua”, lembrou. “Pedi para os meus pais, eles me colocaram em um curso particular, e depois segui no CIL de Ceilândia. Agora, com essa oportunidade, vou poder praticar lá fora e realizar um sonho.” A emoção também tomou conta da família de Enzo, que marcou presença no sábado, já em clima de despedida. A mãe, a bancária Ana Lídia Cardoso dos Santos, fez questão de levar todos os parentes para celebrar a conquista. “Nunca pensei que mandaria meu filho para fora do Brasil com apenas 16 anos”, comentou. “É um presente para ele e para toda a família. Estamos com uma expectativa muito alta de que ele volte com muito conhecimento para agregar à sociedade também”.  *Com informações da Secretaria de Educação      

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Estudantes selecionados pelo programa Pontes para o Mundo recebem kits de viagem antes de intercâmbio no Reino Unido

Neste sábado (23), o último encontro com os 102 estudantes da rede pública do Distrito Federal deu um gostinho do que os jovens vão viver ao embarcarem, em setembro, para o intercâmbio internacional do programa Pontes para o Mundo. A cerimônia foi realizada na Sala Martins Pena, no Teatro Nacional, com apresentações culturais e entrega dos kits de viagem, que incluem uniforme, mochila e garrafinha de água. O governador Ibaneis Rocha participou do evento e destacou a importância do programa, que nasceu de uma proposta da primeira-dama Mayara Noronha Rocha junto com a Secretaria de Educação (SEEDF). “Agradecemos ao governo do Reino Unido e ao BRB por toda a parceria que tem sido empreendida, certamente será uma experiência muito boa para esses estudantes que talvez não tivessem nenhuma expectativa de conhecer um outro país, outra língua e outra realidade. Quem viaja pelo mundo sabe o tanto que se adquire conhecimento. Desejo que eles consigam crescer muito na vida, que seja uma experiência que eles tragam para dentro dos seus lares e possam agarrar o futuro com toda condição”. Ibaneis Rocha participou da entrega de kits de viagem para os participantes do programa Pontes para o Mundo, neste sábado (23), na Sala Martins Pena | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Durante a cerimônia, o governador também anunciou a ampliação do programa, que contará com 400 vagas no próximo ano, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. Ele indicou, ainda, o envio de um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que transformará a iniciativa em um programa permanente. Segundo Ibaneis Rocha, o Pontes para o Mundo é uma das inúmeras iniciativas deste GDF em prol de uma educação de qualidade. “Temos investido muito na melhoria da educação no Distrito Federal. Reformamos quase todas as escolas — das nossas mais de 800 escolas, estão faltando só 53, que nós vamos concluir as reformas até o ano que vem —, e investimos na qualidade dos nossos professores, o que faz com que o ensino do DF proporcione muitos avanços para esse grupo que se dedica”, concluiu. Idealizadora do projeto, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha falou sobre as perspectivas que aguardam os estudantes: “Que eles aproveitem cada instante, seja na culinária, no aprendizado, conhecendo novas culturas e pessoas... Essa experiência é mais que a realização de um sonho — em poucos meses, já dá frutos. Vai além do crescimento pessoal, trazendo perspectivas de negócios, investimentos, empregos e desenvolvimento para o Distrito Federal. Eles terão a oportunidade de fazer amizade com gente do mundo inteiro, a prova de que a solidariedade, a educação e a perspectiva de crescimento do nosso país não têm fronteiras”. Presente no evento, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou o impacto do programa na vida dos jovens: “Vai ser um divisor de águas na vida deles. Eu mesma fiz intercâmbio aos 15 anos e isso mudou minha visão de mundo, me deixou mais independente. Agora, eles terão a chance de conviver com pessoas de outras nacionalidades, com apoio integral do GDF. É realmente um sonho que deixou todos radiantes”. O titular da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF), Paco Britto, exaltou o Pontes para o Mundo e a possibilidade da iniciativa se tornar fixa na rede pública de ensino do DF. “O programa começou levando estudantes às embaixadas e, agora, eles têm a oportunidade de realmente conhecer o mundo. É uma ação inovadora e enriquecedora, com a Serinter-DF dando suporte em vistos e logística. O objetivo é garantir conhecimento e conectividade com o mundo. O encaminhamento do projeto de lei anunciado pelo governador para tornar o programa permanente é uma grande vitória para a população do Distrito Federal”, comemorou. Os estudantes do programa vão embarcar para o Reino Unido nos dias 3 e 4 de setembro, permanecendo 17 semanas em escolas parceiras | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Empolgação além das fronteiras Instituído em maio pela Secretaria de Educação, o programa tem o objetivo de proporcionar vivências acadêmicas, culturais e de inovação em instituições de ensino do Reino Unido. O embarque dos alunos está previsto para os dias 3 e 4 de setembro, com permanência de 17 semanas em escolas parceiras. Durante a estadia, os estudantes terão rotina definida conforme o calendário local, com atividades que vão além da sala de aula, como visitas técnicas, culturais e encontros com orientadores. O intercâmbio prevê ainda apoio emocional aos participantes e às famílias. Desde o início de agosto, sessões de acompanhamento psicológico têm preparado os alunos para a experiência, com exercícios de autorregulação e incentivo à autonomia. Para a estudante Isabelle Neris dos Santos Alencar, de 16 anos, foi na entrega de kits que a ficha finalmente começou a cair: “É minha primeira viagem internacional e considero uma grande oportunidade. Quero conhecer novas culturas, experimentar comidas, roupas, aprender muito. Tenho me dedicado aos estudos para chegar preparada. Sem o apoio do GDF, eu não teria condições de realizar esse sonho, então estou muito feliz”. A estudante Isabelle Neris dos Santos Alencar está ansiosa para visitar o Reino Unido: “É minha primeira viagem internacional e considero uma grande oportunidade. Quero conhecer novas culturas, experimentar comidas, roupas, aprender muito" | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os pais de Isabelle demonstraram orgulho e empolgação pela nova aventura da filha. “Estamos ansiosos, porque a Isabelle é filha única, mas também muito felizes por ela ter essa chance. Essa oportunidade vai ser importante para o futuro dela, principalmente porque quer seguir carreira em Relações Internacionais”, destacou a mãe da jovem, Ellen Neris dos Santos Alencar. O pai, Ramon do Nascimento Alencar, complementa: “Fiquei ansioso e com medo no início, mas também muito feliz, porque o sonho dela é o meu sonho. Tenho orgulho da minha filha e sei que ela voltará com mais conhecimento, educação e sabedoria”. [LEIA_TAMBEM]O aluno Sebastião Leite Gonçalves, 17, nunca imaginou sair de Planaltina para o Reino Unido. “Fiquei muito feliz quando soube que fui selecionado. Minha expectativa é aprender bastante, principalmente o inglês britânico, já que conheço apenas o americano. Quero aproveitar ao máximo o conhecimento e a cultura local. Sem o programa seria muito difícil realizar essa viagem, tanto pelos custos quanto pelas oportunidades que ele oferece”. A mãe do jovem, Maria Leite, disse ter ficado com o coração mais calmo após ver a organização e receber todas as orientações das equipes do programa. “Estou com o coração apertado pela saudade, mas muito feliz por ele ter essa chance de aprender uma nova língua e cultura. O programa é maravilhoso, mostra que o governo está investindo na educação e no futuro dos jovens. As orientações foram bem organizadas e nos deixaram tranquilos”, ressaltou. Sebastião Leite Gonçalves nunca imaginou sair do país: “Fiquei muito feliz quando soube que fui selecionado. Sem o programa seria muito difícil realizar essa viagem, tanto pelos custos quanto pelas oportunidades que ele oferece" | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Também de Planaltina, o estudante Jordan Cardoso, 16, exala animação: “Estou ansioso e nervoso, mas muito animado. Será minha primeira vez fora do Brasil, uma oportunidade única de aprendizado. O programa é muito bom, está entregando o que prometeu, e fico feliz também por ele ser expandido para outros alunos”. A mãe, Lindalva Ramos Figueiredo, está orgulhosa do filho: “Sempre acreditei no Jordan, que é um aluno dedicado e cheio de perspectivas. Esse projeto é excepcional, uma oportunidade única para os jovens da rede pública. Está muito bem organizado e serve de incentivo para que outros estudantes se dediquem, sabendo que no futuro poderão ter a mesma chance. A educação é o que transforma e garante um futuro melhor”. O evento reuniu ainda o vice-embaixador interino do Reino Unido, Graham Knight, além de representantes dos colleges britânicos e autoridades locais. “Essa parceria é muito importante porque a educação britânica é reconhecida mundialmente e os alunos terão a oportunidade de vivenciar nossa cultura, culinária, esportes e tradições. Para o Reino Unido, além do intercâmbio cultural, há também um valor comercial, fortalecendo relações entre os países. O programa amplia o olhar para além de Londres e Oxford, mostrando universidades e oportunidades em outras regiões, reforçando também a inovação e a diversidade do Reino Unido”, destacou Knight. Graham Knight, vice-embaixador interino do Reino Unido: “Essa parceria é muito importante porque a educação britânica é reconhecida mundialmente e os alunos terão a oportunidade de vivenciar nossa cultura, culinária, esportes e tradições" | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Centro Interescolar de Línguas Mais do que memorizar palavras estrangeiras, aprender um novo idioma é acessar culturas, abrir portas para o mundo e ampliar horizontes pessoais e profissionais. Há 50 anos, o Centro Interescolar de Línguas (CIL) cumpre esse papel no Distrito Federal. Com 17 unidades espalhadas por 14 regionais de ensino, a rede é uma política pública consolidada que já formou milhares de estudantes do ensino público em inglês, espanhol, francês, japonês e alemão — o último, oferecido exclusivamente no CIL 01 de Brasília. Entre 2019 e 2025, mais de 350 mil estudantes passaram pelas salas dos CILs, de acordo com o Censo Escolar. No mesmo período, o GDF investiu R$ 1,37 milhão em serviços de manutenção predial para garantir a qualidade dos espaços. Atualmente, 829 professores integram o corpo docente desses centros, cuja missão vai além do ensino gramatical: é promover uma formação integral voltada à comunicação, expressão e inclusão.

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Estudantes do programa Pontes para o Mundo recebem orientações finais antes de embarque para o Reino Unido

Contagem regressiva rumo ao Reino Unido. Os estudantes participantes do programa Pontes para o Mundo deram mais um passo importante na preparação para a experiência de estudos em solo estrangeiro. Em um novo encontro preparatório, realizado neste sábado (9), no Museu Nacional da República, os alunos entregaram parte da documentação médica exigida e acertaram a marcação dos exames de perfil psicológico, que serão feitos durante a semana. O último encontro antes da viagem está programado para 22 de agosto, às 19h, na Escola de Música de Brasília. No encontro, os alunos entregaram parte da documentação médica exigida e acertaram a marcação dos exames de perfil psicológico, que serão realizados durante a semana | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A reunião com as famílias contou com a presença da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, do secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, e da oficial de Educação do governo britânico no Brasil, Isabela Braga. “Este é um sonho, e a cada encontro com vocês temos mais certeza de que fizemos a escolha certa. Com o apoio da primeira-dama, Mayara Noronha, que sonhou com esse intercâmbio, seguimos investindo para que esta seja apenas a primeira de muitas portas que vocês irão abrir para o mundo”, declarou Hélvia Paranaguá. "Não fiquem restritos ao nosso quadradinho, pois vocês têm capacidade de avançar pelo mundo" Mayara Noronha, primeira-dama do DF Mais 400 vagas em 2026 A primeira-dama do DF falou sobre o impacto transformador do programa e anunciou a ampliação das vagas para a próxima edição. “Vocês são 102 jovens que estão indo realizar um sonho, mas queremos ir além. No próximo ano, vamos quadruplicar esse número, chegando a 400 estudantes. É a oportunidade de ter acesso à cultura, aprimorar o inglês e dialogar com pessoas do mundo inteiro. Não fiquem restritos ao nosso quadradinho, pois vocês têm capacidade de avançar pelo mundo”, afirmou Mayara Noronha. Para o estudante Gustavo Reis da Rocha, 16 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, a expectativa é de vivenciar um aprendizado único. “Acho que vai ser muito legal, vamos ter muitas experiências novas e estudar bastante, de uma forma diferente, já que é um país com um sistema educacional distinto do nosso. Descobri que lá eles não têm o ensino médio como temos aqui, então será algo muito diferente do que estou acostumado”, disse, empolgado para a sua primeira viagem internacional. [LEIA_TAMBEM]A oficial de Educação do governo britânico no Brasil, Isabela Braga, destacou o papel das parcerias internacionais e deu as boas-vindas aos estudantes. “Nosso trabalho é promover conexões entre instituições britânicas e brasileiras, seja por meio de eventos, bolsas de intercâmbio, cooperação acadêmica ou tecnologias educacionais. Este intercâmbio será uma experiência enriquecedora e profissionalizante, capaz de transformar o futuro de cada participante”, garantiu. A CEO da agência de turismo Futura Viagens, Fernanda Martins, falou sobre a experiência da empresa de viagens na condução de intercâmbios educacionais e a importância do momento para os estudantes. “Temos 18 anos de atuação e um histórico sólido no atendimento a órgãos públicos, especialmente com alunos de escolas públicas. A expectativa é que esses jovens cheguem ao Reino Unido com uma mala cheia de sonhos e retornem com parte deles realizados, novos planos e ideais para voar ainda mais alto. Queremos que as famílias fiquem tranquilas, confiantes de que esta é a melhor escolha para oferecer autonomia e ampliar horizontes”, ressaltou. O estudante Gustavo Reis da Rocha, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, está ansioso para conhecer o sistema educacional do Reino Unido Preparação para o PAS Durante o encontro, também foi feita a entrega do Guia do PAS (Programa de Avaliação Seriada), material de apoio composto por apostilas e conteúdos preparatórios para que os alunos possam dar continuidade aos estudos enquanto estiverem no exterior. O material foi reunido a partir de uma campanha de doação e inclui acesso a uma plataforma digital e recursos impressos. “No segundo semestre, muitos desses estudantes vão prestar a segunda etapa do PAS, e não dá para deixar a preparação de lado. Por isso, firmamos uma parceria com a Secretaria de Educação para entregar um kit completo com três livros das matérias do exame, um livro de obras do edital, acesso à plataforma online e simulados remotos. Assim, eles poderão manter o ritmo de estudos mesmo no Reino Unido”, explicou um dos sócios do Guia do PAS, Luiz Augusto. O secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, destacou a dimensão social do programa. “Este é um trabalho que realiza sonhos de toda a equipe da Secretaria de Educação, do governador e de tantos que acreditaram no projeto. Eu fui aluno de escola pública, estudei no Centro de Línguas, e sei o quanto este momento representa para jovens de diferentes condições sociais. Tenho plena confiança de que essa experiência será um sucesso e abrirá portas para as próximas edições”, apontou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Dois sonhos, um destino: irmãos gêmeos da rede pública de ensino conquistam vaga em intercâmbio internacional

Na casa simples do P Sul, em Ceilândia, os livros sempre dividiram espaço com os sonhos. Foi ali, na rotina marcada pela disciplina e determinação, que Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos, irmãos gêmeos de 17 anos, provaram que o conhecimento é a chave para abrir portas. Nesta sexta-feira (27), a casa ganhou um visitante diferente: o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi pessoalmente anunciar que os irmãos estão entre os 100 estudantes da rede pública de ensino contemplados na primeira edição do programa Pontes para o Mundo. Alunos do segundo ano do ensino médio no Centro Educacional 6 de Ceilândia, os gêmeos foram os primeiros colocados no processo seletivo para o intercâmbio promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Educação. A iniciativa lançada em maio deste ano prevê um investimento de aproximadamente R$ 100 mil para cada estudante contemplado, que receberá todo o custeio necessário para manter os estudos no Reino Unido por 17 semanas. Os gêmeos Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos comemoraram com o governador Ibaneis Rocha a notícia de que foram classificados no Pontes para o Mundo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Com o nome entre os primeiros colocados da seleção, José Pedro ainda tenta assimilar a conquista. Apaixonado por línguas estrangeiras, o jovem aprendeu inglês sozinho, com jogos, filmes e vídeos na internet, e contou com o apoio dos Centros Interescolares de Línguas (CILs). “Ainda não consigo acreditar que vou sair do país. Parece que não foi nem uma porta que se abriu para mim, e, sim, um portão inteiro. Sempre achei que isso era fora da minha realidade”, compartilhou. Segundo ele, o sonho de se tornar diplomata e viajar o mundo está cada vez mais perto. Para o irmão gêmeo, Tiago Felipe, primeiro colocado geral no processo seletivo, a ficha também ainda não caiu. Durante a pandemia, investiu boa parte do tempo para estudar inglês por conta própria, jogando e assistindo vídeos. O esforço, segundo ele, valeu cada segundo de dedicação. “É um grande reconhecimento. É incrível”, afirmou. Ele também planeja ser diplomata e vê no intercâmbio uma oportunidade única para crescer. “Estar lá fora vai me mostrar o mundo de outra forma.” Irmãos irão se ajudar durante a vivência no exterior | Foto: Lúcio Bernardo Jr,/Agência Brasília Os dois estudam juntos, dividem a mesma rotina e agora vão compartilhar também a experiência de viver no exterior. A oportunidade de morar no Reino Unido por 17 semanas vai abrir caminhos para um futuro que parecia distante. “É incrível saber que meu irmão vai estar lá comigo. É como ter um amigo do lado o tempo todo”, diz Tiago. “Esse vai ser só o começo.” Se tem alguém que não poderia estar mais orgulhosa é a mãe dos meninos, Maria Aparecida Lima, de 57 anos. Com uma vida inteira dedicada integralmente aos cuidados com os filhos gêmeos, ela conta que esse era um sonho que, até então, estava distante da realidade da família.  Maria Aparecida Lima: "Nas atuais condições, a gente jamais teria como oferecer isso e o GDF fez um programa incrível que mostra que, se o aluno quer e vai atrás, ele consegue" | Foto: Lúcio Bernardo Jr,/Agência Brasília “Eu estou com um misto de sentimentos. Já chorei muito, porque é o futuro deles. Eu jamais proibiria eles de irem, eu tenho de incentivar. Vai ser muito difícil ficar sem eles aqui, mas eles precisam correr atrás desse sonho. Nas atuais condições, a gente jamais teria como oferecer isso e o GDF fez um programa incrível que mostra que, se o aluno quer e vai atrás, ele consegue”, disse dona Cida, emocionada. O governador Ibaneis Rocha, durante a visita, ressaltou o impacto social e educativo do Pontes para o Mundo. “Esse é um programa pelo qual os alunos da rede pública podem conhecer o mundo. São famílias que não têm condições nenhuma de irem para outros países e vivenciarem outras culturas e agora têm essa oportunidade. A partir do ano que vem, a gente espera aumentar o número de contemplados para criar mais oportunidades. Nós estamos muito orgulhosos do que eles estão fazendo e eu espero que aproveitem muito essa oportunidade e tragam essa experiência para os outros colegas de sala de aula”, pontuou o chefe do Executivo. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, enfatizou o empenho da mãe para dar uma boa criação aos gêmeos: “Muito disso aqui foi fruto de uma dedicação materna. Olhando para a mãe deles, eu pude observar tudo isso. Faltam palavras para descrever o que é ver um filho passando numa etapa como essa, virando uma página e iniciando um novo capítulo. Eu tenho certeza de que o futuro desses meninos é promissor. Agora é só acompanhar o crescimento desses jovens que hoje completam 17 anos e em breve irão representar o Distrito Federal mundo afora”. Hélvia Paranaguá ressalta a experiência que os contemplados pelo projeto terão: "Realmente eles vão ter uma imersão na cultura, vão trocar ideias com meninos de outros países do mundo" | Foto: Lúcio Bernardo Jr,/Agência Brasília A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou que os ganhos são para além do aprendizado na língua estrangeira. “Os alunos contemplados ficarão nos quatro países do Reino Unido ー Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte ー de setembro até dezembro. Eles realmente vão ter uma imersão na cultura, vão trocar ideias com meninos de outros países do mundo. Então, vai ser uma oportunidade riquíssima. Eles receberão, além de todo o custeio, um valor de 300 euros para as despesas pessoais, além de todo o apoio de professores da Educação que vão acompanhar na primeira semana de acolhimento”, esclareceu. Para garantir o bom andamento dos estudos também no Brasil, serão ofertadas aulas preparatórias no modo virtual para o Programa de Avaliação Seriada (PAS). “Eles não vão ter nenhum tipo de perda pedagógica neste período que estarão fora. Os alunos continuarão estudando as disciplinas que o PAS cobra e a viagem de retorno foi marcada justamente de acordo com o calendário da prova para que eles não saíssem prejudicados nisso”, acrescentou a secretária de Educação. Oportunidade única [LEIA_TAMBEM] Lançado em maio deste ano, o Pontes para o Mundo tem o objetivo de proporcionar uma vivência internacional a estudantes da rede pública de ensino do DF. Com duração de 17 semanas, o intercâmbio levará os jovens ao Reino Unido, onde participarão de atividades escolares, culturais, visitas técnicas e encontros com orientadores. A lista com o resultado definitivo dos 100 estudantes contemplados nesta primeira edição já está disponível para consulta no site da Secretaria de Educação. “A primeira fase da seleção foi feita com base na nota da formação geral básica, nas disciplinas de português, matemática e história. A gente fez uma média da primeira série do ensino médio e o aluno não podia ter menos de 6. Depois disso, fizemos uma classificação e os 300 melhores foram convocados para uma prova de inglês. Os 100 mais bem colocados no resultado da prova de inglês foram convocados para essa primeira chamada do programa. A gente ainda tem um cadastro reserva de 20 estudantes que podem ser convocados caso aconteça alguma desistência”, detalhou o coordenador do Pontes para o Mundo, David Nogueira. O programa foi instituído pelo Decreto nº 47.210 como forma de reconhecer o desempenho dos alunos da rede e de inovar as políticas públicas na educação. “A gente espera que isso tenha um impacto na rede para além dos que estão indo no intercâmbio. Os estudantes que estão agora na primeira série já sabem que precisam ter uma nota boa para poder participar da próxima edição, e isso é ótimo”, completou David.

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Cerca de 300 estudantes fazem avaliação de proficiência em língua inglesa para o programa Pontes para o Mundo

Na manhã deste domingo (8), os irmãos gêmeos Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos, de 16 anos, chegaram à Faculdade Senac da 913 Sul com o mesmo objetivo: conquistar uma vaga no programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação (SEEDF). A prova de proficiência em língua inglesa, etapa classificatória do programa, foi aplicada a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que vai levar 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido por 17 semanas, entre setembro e dezembro. O resultado final da seleção dos alunos será divulgado no final deste mês. Avaliação foi aplicada no domingo (8) a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que levará 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Alunos do Centro Interescolar de Línguas (CIL) de Ceilândia, os gêmeos chegaram para fazer a prova de proficiência em língua inglesa acompanhados pelos pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos. Os irmãos contam que foi durante a pandemia da covid-19 que começaram a estudar inglês por conta própria. Agora, enxergam no programa uma oportunidade real de transformar os estudos em uma vivência internacional.  “Comecei a praticar inglês por volta de 2020, talvez até um pouco antes, de forma bem autodidata. Aprendi muito assistindo filmes, jogando e conversando com estrangeiros pela internet. Eles falavam inglês comigo, eu respondia, e assim fui pegando o jeito”, conta Tiago Felipe.  O irmão José Pedro Lima estava confiante na avaliação. “Acho que a prova vai ser relativamente fácil, nível A1 ou B1, então deve ser tranquilo. Vai ser de boa mesmo”, brincou o estudante. Animado com a possibilidade de sair do país pela primeira vez, ele já tem em mente o que pretende fazer assim que desembarcar. “Estudar e aprender uma cultura completamente diferente da minha vai ser incrível. Mas a primeira coisa que eu vou fazer chegando lá, se eu passar, será comprar coisas, com certeza. Quero levar lembranças para casa. Roupas também, sem dúvida”, diz João Pedro.  Expectativa em família A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, com os irmãos Tiago Felipe e José Pedro, de 16 anos, e os pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos Ver os filhos crescerem e conquistarem o mundo é o sonho de muitos pais. Para Maria Aparecida Lima, dona de casa, e Elizabeto Travassos, esse momento chegou mais cedo do que imaginavam. Com os dois filhos perto de fazer a primeira viagem internacional, o casal vive uma mistura de alegria, ansiedade e orgulho. “A gente nunca ficou longe deles. Eles são muito inteligentes, sempre foram. Um deles se formou no CIL com apenas 15 anos, o aluno mais novo da unidade a se graduar”, conta Maria Aparecida. “Eles sempre tiveram muita facilidade com idiomas, aprenderam inglês e até francês sozinhos, em casa, durante a pandemia, sem curso nem professor.” Para o pai, Elizabeto, além da saudade, há também a missão de manter a família firme. “O coração fica apertado, claro. Além de sentir falta deles, eu ainda tenho que acalmar a mãe. Mas a gente sabe que eles estão conquistando algo que ninguém tira, que é o conhecimento. Nós trabalhamos a vida inteira por isso, para que eles tenham asas e possam voar. É o futuro deles”, concluiu.  Seleção A avaliação realizada no domingo é uma das etapas decisivas do processo seletivo do programa. A prova foi aplicada nos turnos matutino e vespertino, nos campi do Senac (913 Sul) e do Instituto Federal de Brasília (IFB), no Riacho Fundo, com a proposta de avaliar quatro competências linguísticas - escuta, fala, leitura e escrita, com base no Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (QECR), considerando níveis de proficiência entre A1 e B2. A prova avalia a competência linguística dos estudantes; selecionados vão participar de intercâmbio no Reino Unido A iniciativa é voltada para estudantes do ensino médio e da educação profissional da rede pública do DF. Os alunos selecionados deverão se dedicar integralmente aos estudos em instituições estrangeiras, com a obrigação de aprovação nas disciplinas cursadas. Para garantir a tranquilidade dos jovens durante a experiência no exterior, o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece uma ajuda de custo mensal e ações de acolhimento e cuidado com a saúde emocional. Segundo a SEEDF, a proposta é mais do que ensinar inglês: é construir pontes para o mundo por meio da educação pública de qualidade. “Ao implantar o programa, a Educação dá um passo ousado e necessário rumo a uma escola pública mais inclusiva, moderna e conectada com o mundo. Estamos investindo na formação integral dos nossos jovens e reafirmando que acreditamos no potencial de cada um deles. Este é um compromisso com o presente e, sobretudo, com o futuro da nossa educação”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que acompanhou a avaliação dos alunos. O secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, também acompanhou a aplicação das provas e destacou a importância da iniciativa para a rede pública: “Hoje é um dia muito importante para os nossos estudantes da rede pública de ensino. Eles estão participando da prova de proficiência em língua inglesa como parte do programa Pontes para o Mundo, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal que representa um marco no avanço da educação pública no Distrito Federal”. Novos horizontes [LEIA_TAMBEM]Para a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, o programa representa mais do que uma oportunidade educacional, mas uma estratégia de transformação que prepara os estudantes da rede pública para os desafios de um mundo cada vez mais globalizado e competitivo. “Este programa vai muito além do aprendizado de um novo idioma. Ele abre portas para o conhecimento, amplia horizontes e cria oportunidades reais de crescimento pessoal, acadêmico e profissional. Dominar a língua inglesa é, hoje, uma habilidade essencial para quem deseja acessar melhores oportunidades no mercado de trabalho, participar de intercâmbios e acompanhar os avanços da ciência e da tecnologia”, afirma Iêdes Braga. À frente da coordenação do programa Pontes para o Mundo, David Nogueira destaca que esta fase é decisiva para garantir que os estudantes estejam preparados para a experiência internacional. Ele também aponta os desafios logísticos, pedagógicos e emocionais envolvidos em levar os alunos para uma imersão no exterior, sem deixar de lado a continuidade dos estudos e o acompanhamento individual. “Esta etapa avalia a competência linguística dos estudantes, já que eles passarão meses no Reino Unido. Além da seleção, nossos maiores desafios envolvem preparar as escolas, engajar as famílias, garantir apoio à saúde física e mental dos estudantes e escolher parceiros no exterior que ofereçam acolhimento e segurança. É uma responsabilidade enorme, mas os benefícios para os jovens e para a educação pública fazem tudo valer a pena.” *Com informações da SEEDF  

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Pontes para o Mundo: alunos fazem avaliação de proficiência no domingo (8)

Mais um passo será dado pelos alunos aprovados na primeira fase do processo seletivo para integrar o programa Pontes para o Mundo, que oferecerá a 100 estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional educacional no Reino Unido. Neste domingo (8), nos turnos matutino e vespertino, será aplicada a prova de proficiência em língua inglesa, que deverá avaliar quatro competências linguísticas (escuta, fala, leitura e escrita), alinhadas ao Quadro Europeu Comum de Referência para línguas estrangeiras, com nível e descritores entre A1 e B2. Estudantes classificados na etapa inicial fazem prova que definirá os participantes do Pontes para o Mundo | Foto: Rodrigo Rodriguez/Agência Brasília A lista contendo os nomes dos alunos convocados para a avaliação e os respectivos locais de prova foi publicada no site da Secretaria de Educação (SEEDF) nesta quinta (5). Do total de 615 inscritos, 300 foram classificados para participar da segunda etapa do processo. Para chegar a esse montante, foram calculadas as médias aritméticas obtidas pelos candidatos com base na soma das notas dos componentes curriculares da formação geral básica da 1ª série do ensino médio. Os estudantes com as maiores notas foram aprovados.  Para o coordenador do programa, David Nogueira, o total de discentes interessados em concorrer a uma vaga para a primeira edição do Pontes para o Mundo foi uma boa surpresa. “Estabelecemos critérios de nota e frequência, sabendo que iria restringir bastante o número de estudantes que poderiam participar. A nossa expectativa agora é que no próximo Pontes haja mais estudantes dentro dos critérios, uma vez que os alunos e alunas da primeira série de hoje sabem que o bom desempenho acadêmico será definidor de sua participação no programa”, ressaltou. Tabela: Divulgação/SEEDF Provas As provas serão aplicadas no campus do Instituto Federal de Brasília (IFB), localizado no Riacho Fundo, e na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), na 913 Sul. As duas instituições ofereceram seus espaços físicos para receber os estudantes para a avaliação, que será conduzida em ambiente digital. [LEIA_TAMBEM]Os participantes utilizarão computadores e fones de ouvido fornecidos no local. A duração mínima da prova é de 60 minutos, e a máxima, de 90 minutos. Recomenda-se chegar ao local da prova com antecedência mínima de 15 minutos. Os estudantes devem levar a Carteira de Identidade, expedida há, no máximo, dez anos, e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Resultado O gabarito será publicado na segunda-feira (9), e no mesmo dia estará aberto o prazo para interposição de recursos. É responsabilidade do aluno acompanhar as publicações atualizadas referentes ao programa no site oficial da SEEDF. O programa Pontes para o Mundo é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), promovida pela SEEDF. A seleção é destinada a 100 estudantes do ensino médio regular e do integrado ou concomitante à Educação Profissional e Tecnológica (EPT) da rede pública de ensino. Será formado um cadastro de reserva, conforme a lista de classificação, para garantir eventuais substituições, após finalizadas as etapas de seleção. *Com informações da SEEDF

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Estudantes da rede pública do Distrito Federal se preparam para intercâmbio no Reino Unido

Há quem acredite que sorte é estar pronto quando uma oportunidade vem. É esse empenho que tem feito muitos estudantes da rede pública do Distrito Federal se destacarem no processo seletivo do programa Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação. A iniciativa oferece intercâmbio educacional no Reino Unido e está com inscrições abertas até 29 de maio, com 100 vagas disponíveis. Estudantes da rede pública do Distrito Federal têm se destacado no processo seletivo do programa Pontes para o Mundo | Fotos: Rodrigo Rodriguez/Agência Brasília “Eu não esperava por essa oportunidade, mas fiquei muito feliz quando apareceu. Vi que não estava estudando inglês à toa e percebi que realmente tenho chance de participar”, conta Adryan Isaque Teixeira, 17 anos, do 2º ano do Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Cruzeiro. Ele está entre os 14 alunos da escola aptos para a primeira fase do programa. Caso seja aprovado na prova de conhecimentos linguísticos e comunicativos em língua inglesa, que será aplicada presencialmente, Adryan estará mais próximo de realizar o sonho de estudar na Irlanda. “A escola tem dado todo o apoio para que a gente se prepare e consiga passar. O intercâmbio só traz benefícios e hoje percebo que vale muito a pena se dedicar aos estudos”, reforça. Ao lado do colega, a estudante Lívia Santos, 16, também se dedica à preparação. “A gente estuda no Centro Interescolar de Línguas [CIL] e pesquisa bastante sobre como é o ensino lá fora”, afirma, animada com a possibilidade de ir para a Irlanda ou para a Inglaterra. Durante o intercâmbio, os selecionados devem se dedicar integralmente aos estudos e obter aprovação nas disciplinas da instituição estrangeira. Os estudantes recebem ajuda de custo mensal do Governo do Distrito Federal e contam com ações voltadas à saúde emocional durante o período. “Eu sei que algumas matérias serão diferentes, como química, por exemplo, que terei de aprender em inglês, mas estou confiante. Para mim, que faço curso técnico de informática, vai ser uma experiência muito importante para o currículo”, diz Lívia. A estudante Lívia Santos tem se preparado para o intercâmbio: “A gente estuda no Centro Interescolar de Línguas [CIL] e pesquisa bastante sobre como é o ensino lá fora” Critérios para entrada O objetivo do Pontes para o Mundo é oferecer uma imersão acadêmica e cultural que também forme jovens embaixadores do programa, inspirando outros colegas ao retornarem às escolas. "Nosso foco é democratizar o acesso. Quando a gente percebeu que o número de inscritos ainda estava abaixo do esperado em algumas regiões, decidimos ajustar o cronograma. A procura aumentou nos últimos dias e isso mostra que a decisão foi acertada. Queremos garantir que os estudantes que têm perfil para participar consigam se inscrever a tempo", destaca a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Para participar, os alunos devem estar cursando o 2º ano do ensino médio, ter entre 16 e 18 anos incompletos até a data de retorno, média mínima de 6,0 nas disciplinas da 1ª série e frequência igual ou superior a 80%. O processo seletivo envolve entrega de documentos e uma avaliação presencial de proficiência em inglês. Os estudantes Ana Carolina, Valentina, Lívia e Adryan Isaque estão com expectativas altas para estudar e conhecer a Inglaterra Para o supervisor pedagógico do Cemi do Cruzeiro, Antônio Marcos Trevisoli, o projeto é motivo de orgulho: “Essa é uma forma de incentivar os estudantes a buscarem boas notas e desempenho escolar. Além disso, o programa leva o nome do GDF para fora do país”. Trevisoli também destaca que os alunos não perderão o ano letivo no Brasil: “Eles terão acesso a uma plataforma virtual de aprendizagem com os conteúdos escolares e, ao retornarem, poderão fazer a prova do PAS normalmente, sem prejuízo acadêmico”. [LEIA_TAMBEM]A primeira edição do programa acontece entre setembro e dezembro de 2025 e terá duração de 13 a 16 semanas. Oportunidade para o futuro As expectativas de Ana Carolina Carvalho, 16, são altas para estudar e conhecer a Inglaterra. “É uma oportunidade incrível para quem quer aprender mais sobre o mundo e se destacar no futuro”, diz. Ela acredita que a experiência será um diferencial na vida profissional: “O inglês vai melhorar muito, porque vamos vivenciar a língua todos os dias. Perder o medo de estar em outro país também é algo importante”. Já Valentina Cavalcante, também com 16 anos, vê no projeto uma chance de se preparar para os exames de acesso ao ensino superior: “Provas como o PAS, o Enem e o vestibular cobram inglês, e essa vivência vai nos dar base para isso”. Sonhando em cursar medicina no exterior, Valentina considera o domínio da língua inglesa essencial para sua trajetória. “O inglês é um diferencial e vai me ajudar muito a crescer na vida profissional”, finaliza.

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Comitivas africanas conhecem modelo de alimentação escolar da rede pública do DF

Na última terça-feira (20), a Coopindaiá – cooperativa de agricultores familiares localizada no Núcleo Rural Monjolo, no Recanto das Emas – sediou um evento internacional que reuniu delegações de aproximadamente 40 países africanos. O encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), teve como foco a construção de um pacto para o fortalecimento da agricultura familiar. Alimentos fornecidos à rede pública por cooperativas locais ganham reconhecimento internacional por sua qualidade e impacto social | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O papel estratégico do GDF na articulação institucional e na promoção de políticas públicas que integram educação, segurança alimentar e desenvolvimento rural foi um dos destaques do evento. A parceria entre a cooperativa e a SEEDF fortalece iniciativas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), assegurando alimentos frescos e saudáveis para os estudantes, ao mesmo tempo em que gera renda para famílias agricultoras do DF e do entorno. “Hoje temos contratos com 15 cooperativas e adquirimos 33 produtos da agricultura familiar. Só da Coopindaiá, compramos muçarela e manteiga de excelente qualidade, que reforçam a alimentação dos nossos mais de 550 mil estudantes”, afirmou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Costa Melo. [LEIA_TAMBEM]Potencial transformador O evento também serviu como espaço de intercâmbio de experiências e apresentação de propostas voltadas à expansão da agricultura familiar, como a implementação de tecnologias sustentáveis – a exemplo de painéis solares –, melhoria genética e ampliação do acesso a programas de crédito, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Com a presença de representantes de diversas nações africanas e autoridades brasileiras, a atividade reafirma o potencial transformador das parcerias entre o campo e a escola. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Inscrições para o programa Pontes para o Mundo são prorrogadas até o dia 29

As inscrições para participar da vivência internacional Pontes para o Mundo foram prorrogadas até o dia 29 deste mês. O programa do Governo do Distrito Federal (GDF), promovido pela Secretaria de Educação (SEEDF), tem como público estudantes do ensino médio regular e do ensino médio integrado ou concomitante à Educação Profissional e Tecnológica (EPT) da rede pública. As informações sobre a seleção estão no edital de inscrição e devem ser lidas com bastante atenção para verificar se o interessado atende aos pré-requisitos para participar do programa.  Arte: Secretaria de Educação  O estudante deve ter idade entre 16 e 18 anos (incompletos) até a data do retorno ao Brasil, estar cursando o 2º ano do ensino médio em escola pública, ter obtido média mínima seis em todas as disciplinas cursadas na 1ª série do ensino médio e ter frequência mínima de 80% no ano letivo de 2024.  Para inscrever-se, é preciso passar por duas fases. Na primeira, o aluno deve procurar a secretaria da escola onde estuda, levando a documentação exigida no edital, e informar o número de matrícula e um endereço de e-mail válido. Na segunda fase do processo, será aplicada presencialmente uma avaliação para verificar a proficiência do discente na língua inglesa. Resultado da seleção Para participar, o aluno deve ter entre 16 e 18 anos até o retorno para o Brasil e ainda estar no 2º ano do ensino médio, entre outros requisitos | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação As vagas serão distribuídas entre as 14 coordenações regionais de ensino (CREs), e todas as informações necessárias para efetuar o cadastro, bem como o cronograma com as datas de cada etapa do processo de seleção constam no edital de abertura.  O resultado será divulgado no site da SEEDF. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail pontesparaomundo@se.df.gov.br, de segunda a sexta-feira, sendo respondidas em até dois dias úteis. Principais dúvidas O requisito mínimo de idade (16 anos) que consta no edital de inscrição foi definido para facilitar a validação da documentação do estudante pelas autoridades estrangeiras, com o intuito de viabilizar a estadia no país de destino. Essa decisão teve como base a legislação do Reino Unido, uma vez que são necessários trâmites mais complexos para a admissão de alunos mais novos. Os estudantes selecionados ficarão hospedados em casas de família e receberão ajuda de custo no valor de 300 libras esterlinas por mês ao longo do intercâmbio A decisão de exigência de que o adolescente esteja matriculado na 2ª série do ensino médio foi tomada vislumbrando a continuidade do estudante na rede pública de ensino no ano seguinte. O objetivo é que ele atue, quando estiver no 3º ano, como um embaixador local do programa, inspirando os colegas e participando dos eventos que a coordenação da vivência internacional promoverá para a sua divulgação e sustentabilidade. [LEIA_TAMBEM]Os alunos contemplados pelo programa ficarão hospedados em casas de família, chamadas host families, que têm bastante experiência na recepção de estudantes estrangeiros. Na casa, o discente fará o café da manhã e o jantar. No college (escola), será servido o almoço. Aos finais de semana e feriados, todas as três refeições serão servidas pela família que hospedará os adolescentes. Os responsáveis não terão custos com a viagem nem com a emissão dos  documentos como visto e passaporte. Todas as despesas serão pagas pela Secretaria de Educação. Os estudantes receberão uma ajuda de custo no valor de 300 libras esterlinas por mês ao longo do intercâmbio, em três parcelas, e também uma parcela equivalente a 300 libras antes do embarque, para a aquisição de malas, roupas e outros itens para levar.  Adicionalmente, cada estudante terá garantido o seguro-saúde custeado pelo GDF. A família terá apenas que levar o jovem ao aeroporto para a viagem e buscá-lo quando retornar. *Com informações da Secretaria de Educação

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IgesDF recebe comitiva do Maranhão para troca de experiências sobre gestão hospitalar e humanização

Na manhã desta sexta-feira (16), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) recebeu a visita institucional de uma comitiva da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH). O encontro, realizado no gabinete da Presidência do Instituto, teve como foco a troca de experiências sobre gestão integrada, planejamento estratégico, qualidade no atendimento e humanização. A aproximação entre as instituições começou por meio das redes sociais, quando a EMSERH tomou conhecimento do trabalho realizado pelo IgesDF por meio de postagens no LinkedIn. A partir disso, a empresa maranhense manifestou interesse em conhecer de perto o modelo de gestão adotado no Distrito Federal. A equipe do IgesDF apresentou as iniciativas estratégicas do Instituto, com destaque para a experiência do paciente | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Durante a reunião, o presidente do IgesDF, Cléber Monteiro, apresentou a estrutura organizacional do Instituto e explicou o modelo de gestão adotado, baseado em governança clínica, inovação e eficiência. “O IgesDF é uma instituição 100% SUS, com um modelo de gestão que alia governança clínica a processos de melhoria contínua. Trabalhamos com foco em resultados assistenciais, eficiência administrativa e, principalmente, na qualidade do cuidado ao paciente”, afirmou Monteiro. A equipe do IgesDF apresentou as iniciativas estratégicas do Instituto, com destaque para a experiência do paciente, os avanços em qualidade e segurança e o programa Humanizar, detalhado pela gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, desde sua criação até as ações atuais voltadas ao acolhimento e bem-estar do cidadão atendido. A reunião foi marcada por um intercâmbio de boas práticas. A comitiva maranhense demonstrou grande interesse nas iniciativas do Instituto, fez perguntas, esclareceu dúvidas e compartilhou suas experiências na gestão hospitalar pública do Maranhão. [LEIA_TAMBEM]Ao final do encontro, o presidente da EMSERH, Marcello Duailibe, destacou a relevância da visita. “Estamos aqui em Brasília visitando e conhecendo o IgesDF. Viemos absorver um pouco da gestão de excelência que eles desenvolvem aqui, para levar esse aprendizado a São Luís e a toda a rede da EMSERH no Maranhão. Foi um dia muito produtivo, e agradecemos imensamente essa colaboração.” Para o presidente do Instituto a empresa maranhense apresenta os mesmos desafios do IgesDF e a visita é uma oportunidade para troca de conhecimento. “Esta é apenas a primeira de muitas conversas e com certeza teremos novas oportunidades para essa parceria valiosa entre instituições que atuam diretamente na ponta do cuidado com o cidadão.” A comitiva visitante foi liderada pelo presidente da EMSERH, Marcello Duailibe, e contou com a presença do diretor-executivo, Paulo Ronchi, do gerente-geral, Moisés Ferreira Serra e do gerente de planejamento, Ramirio Costa Ribeiro. Representando o IgesDF, participaram do encontro o presidente Cléber Monteiro; o vice-presidente, Rubens de Oliveira Pimentel; a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Ferraz; o diretor de Atenção à Saúde, Rodolfo Lira; o superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos, Clayton Sousa; a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares; e a gerente-geral de Pessoas, Elaine Silvestre. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Inscrições para o programa Pontes para o Mundo começam nesta terça-feira (13)

Estão abertas, a partir desta terça-feira (13) até 22 de maio, as inscrições para a vivência acadêmica internacional Pontes para o Mundo 2025, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), promovida pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A seleção é destinada a 100 estudantes do ensino médio regular e do ensino médio integrado ou concomitante à Educação Profissional e Tecnológica (EPT) matriculados na rede pública de ensino. As inscrições devem ser feitas na própria unidade escolar em que o interessado estuda. O cadastro será realizado pelo secretário escolar da unidade educacional. É obrigatório fornecer no ato da inscrição o e-mail e o número do Registro do Estudante (matrícula). Todas as informações necessárias para efetuar o cadastro constam neste link.  Arte: Divulgação/SEEDF O intercâmbio terá duração entre 13 e 17 semanas, e consiste na participação imersiva do estudante em instituições educacionais de países cuja língua oficial é o inglês: Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. Será considerando o calendário local e as especificidades dos países de destino para definir a rotina dos estudantes selecionados.  Serão disponibilizadas 100 vagas para a vivência acadêmica internacional, sendo 30 para alunos do ensino médio e 70 para os da Educação Profissional Tecnológica, distribuídas entre as 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do DF. A divisão será proporcional ao percentual de matrículas das escolas da rede pública de ensino que compõem cada uma das CREs. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, reforça a relevância do programa para o futuro dos participantes. "Eu vivi a experiência de um intercâmbio e sei o quanto isso pode transformar uma vida. Fico muito feliz em ver que nossos estudantes também terão essa oportunidade. Não é só aprender outro idioma, é crescer, enxergar o mundo de outra forma e abrir caminhos para o futuro.” A segunda etapa da seleção consiste em uma prova de conhecimentos linguísticos e comunicativos em língua inglesa | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Processo seletivo terá duas etapas A inscrição no certame será efetuada em duas etapas, sendo a primeira o envio de documentação como o histórico escolar, com a comprovação de matrícula ativa na 2ª série do ensino médio em 2025, acrescida das médias escolares dos componentes curriculares da Formação Geral Básica e percentual de frequência do estudante em 2024, juntamente com o nome da escola em que a 1ª série foi cursada, que servirá como critério eliminatório. Os documentos devem ser digitalizados e salvos em formato PDF, conforme o edital. Recomenda-se o envio da documentação, de forma legível, completa e com prudente antecedência, uma vez que SEEDF e a coordenação do programa Pontes para o Mundo não se responsabilizarão por aqueles não recebidos ou com identificação comprometida em decorrência de eventuais problemas técnicos e de congestionamentos da internet. Além desses requisitos, o estudante deve ter idade entre 16 e 18 anos (incompletos) até a data do retorno ao Brasil; ter obtido média mínima 6 em todas as disciplinas cursadas na 1ª série do ensino médio e ter frequência mínima de 80% no ano letivo de 2024. [LEIA_TAMBEM]A segunda etapa da seleção consiste em uma prova de conhecimentos linguísticos e comunicativos em língua inglesa que será aplicada presencialmente, com caráter classificatório. Nela, serão avaliadas quatro competências linguísticas (escuta, fala, leitura e escrita), alinhadas ao Quadro Europeu Comum de Referência para línguas estrangeiras, com nível e descritores entre A1 e B2. Resultados  O resultado da seleção será divulgado no site da SEEDF, conforme o cronograma divulgado no edital de seleção.  O coordenador do programa, David Nogueira está entusiasmado com o início do processo seletivo. “Mais do que uma oportunidade de intercâmbio acadêmico, esta é uma experiência de formação integral, que valoriza a trajetória dos nossos jovens, amplia horizontes e fortalece a educação profissional e o ensino médio como vetores de transformação social. Buscamos estudantes comprometidos, curiosos e dispostos a ter uma vivência internacional marcante”, apontou. Ao final da vivência acadêmica internacional, o discente receberá uma certificação da instituição em que cursou as atividades escolares, por meio do rograma Pontes para o Mundo. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail pontesparaomundo@se.df.gov.br, de segunda a sexta-feira, sendo respondidas em até dois dias úteis. *Com informações da SEEDF  

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Abertas inscrições para o 2º Prêmio Candango de Literatura

Brasília se prepara para reconhecer e celebrar a produção literária em língua portuguesa com o 2º Prêmio Candango de Literatura. O prêmio abrange livros publicados em 2024 e projetos de incentivo que estejam em curso há, pelo menos, dois anos. A iniciativa, realizada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com o Instituto Casa de Autores (ICA), busca valorizar autores, editoras, designers e agentes de leitura do Brasil e de todos os países de língua portuguesa, reforçando o compromisso com a diversidade e a circulação de obras que ecoam em português, idioma que une continentes, culturas e vozes. Entrega do 2º Prêmio Candango de Literatura será no dia 31 de outubro, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional | Foto: Divulgação/Secec-DF Com inscrições gratuitas abertas entre 10 de maio e 25 de junho de 2025, o 2º Prêmio Candango de Literatura, lançado oficialmente em 9 de maio, tem premiação confirmada para 31 de outubro, durante grande evento na Sala Martins Pena do Teatro Nacional. “Com o fortalecimento da visibilidade do prêmio desde seu lançamento em 2022, a expectativa é atrair ainda mais participantes e superar as quase duas mil inscrições da primeira edição. A campanha de divulgação tem como foco estimular o intercâmbio entre países lusófonos, incentivar a leitura e valorizar a escrita como expressão do patrimônio cultural”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Serão R$ 195 mil distribuídos entre os vencedores, com sete categorias divididas entre três pilares principais: Obras de caráter literário Melhor Romance de 2024 (R$ 35 mil) Melhor Livro de Contos de 2024 (R$ 35 mil) Melhor Livro de Poesia de 2024 (R$ 35 mil) Prêmio Brasília de Literatura – voltado a autores nascidos e/ou residentes no Distrito Federal (R$ 35 mil) Obras de caráter editorial Melhor Capa de 2024 (R$ 20 mil) Melhor Projeto Gráfico de 2024 (R$ 20 mil) Projeto de caráter pedagógico Melhor Projeto de Incentivo à Leitura, incluindo ações voltadas a pessoas com deficiência. Podem concorrer pessoas físicas ou jurídicas com iniciativas em andamento há pelo menos dois anos (R$ 15 mil) Quem pode participar Livros de romance, contos ou poesia, escritos, originalmente, em português, e publicados pela primeira vez em 2024 em qualquer país de língua portuguesa. A obra deve ter formato impresso, com ISBN (International Standard Book Number), emitido por entidades reconhecidas no Brasil ou em outros países da Comunidade Lusófona. Cada obra pode ser inscrita apenas em uma das categorias literárias, com exceção de “Melhor Capa” e “Melhor Projeto Gráfico”, que aceitam inscrições simultâneas. É permitida a inscrição de autores com coautoria, desde que a obra não seja uma compilação. Para o Prêmio Brasília, o autor deve comprovar nascimento ou residir no DF desde 2023, pelo menos. Já o Prêmio de Incentivo à Leitura exige documentação que comprove a atuação do projeto por, pelo menos, dois anos. Inscrições e documentação As inscrições serão realizadas, exclusivamente, pelo site, com envio de documentos em PDF, como identidade (ou documento equivalente para estrangeiros), CPF (se for o caso), cópias da obra completa (ou capa, conforme a categoria), declarações obrigatórias e, no caso de projetos de incentivo à leitura, um portfólio detalhado da ação. Coordenação, deliberação e compartilhamento A coordenação geral do certame estará a cargo de quatro profissionais de reconhecida experiência e conhecimento na área de literatura, entre eles o curador João Anzanello Carrascoza. Escritor, professor e redator publicitário, considerado uma das revelações da ficção brasileira e um dos maiores contistas contemporâneos, Carrascoza foi o vencedor na categoria “Contos” na primeira edição do Prêmio Candango de Literatura. A seleção das obras será conduzida por um corpo técnico formado por até 45 profissionais renomados da literatura - 30 na primeira etapa e 15 na final. Os nomes dos jurados serão divulgados após a premiação, garantindo transparência e isenção. Como forma de ampliar o acesso às obras vencedoras e fortalecer o compromisso com a democratização da leitura, os premiados nas categorias literárias e editoriais deverão doar 20 exemplares dos livros para bibliotecas públicas do Distrito Federal. Já os vencedores na categoria de incentivo à leitura vão oferecer uma atividade de formação online, com no mínimo 4 horas de duração, como contrapartida educativa. As informações completas e inscrições estão disponíveis na página do 2º Prêmio Candango de Literatura. Serviço 2º Prêmio Candango de Literatura * Inscrições: de 10 de maio a 25 de junho de 2025 * Categorias: Melhor livro de Romance, Melhor livro de Contos, Melhor livro de Poesia, Prêmio Brasília, Melhor Capa, Melhor Projeto Gráfico e Melhor Projeto de Incentivo à Leitura (incluindo PCD) * Valor total distribuído: R$ 195 mil * Premiação: 31 de outubro de 2025 * Local: Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro *Com informações da Secec-DF  

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Estudantes do CIL 01 de Brasília recebem certificação de proficiência em alemão

O Centro Interescolar de Línguas (CIL) 01 de Brasília realizou, na quinta-feira (3), a cerimônia de entrega de certificados de proficiência em alemão. Ao todo, seis alunos receberam a certificação no nível avançado A1, e outros três conquistaram o certificado A2, validando o domínio do idioma de acordo com o quadro europeu comum de referência para línguas. “O impacto dos CILs pode ser visto em histórias de sucesso, como a de um jovem do Sol Nascente que conquistou uma vaga no prestigiado Instituto Rio Branco, tornando-se diplomata graças ao domínio de múltiplas línguas”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Hélvia Paranaguá: “O impacto dos CILs pode ser visto em histórias de sucesso, como a de um jovem do Sol Nascente que conquistou uma vaga no prestigiado Instituto Rio Branco” | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF O curso de alemão no CIL 01 de Brasília atende a cerca de 200 estudantes matriculados por semestre. Um dos alunos certificados, Guilherme Liepke, compartilhou o sentimento de orgulho ao conquistar o nível A2, um dos últimos níveis de formação no idioma. “O ensino de alemão no CIL é muito bom e fluido. As aulas são envolventes e a didática mantém os alunos interessados, o que é muito importante. Estou muito feliz de ter conseguido pegar o certificado do A2. É um passo muito importante e, se eu quiser ir para a Alemanha ou para outro país da Europa, tenho mais facilidade”, declarou. Premiações Guilherme Liepke conquistou o certificado A2: “As aulas são envolventes e a didática mantém os alunos interessados, o que é muito importante” Além das certificações, a cerimônia premiou três estudantes que representaram a escola em um concurso internacional com uma obra que aborda temas ambientais, como desmatamento e aquecimento global. A produção recebeu elogios e foi reconhecida por representantes de embaixadas presentes no evento. Além dos certificados, alguns estudantes foram premiados pela participação em um concurso promovido pela embaixada da Alemanha e pelo Goethe-Institut. Em 2024, por meio da Iniciativa Pasch Escolas: Parceiras para o Futuro, alunos das 23 escolas brasileiras parceiras foram convidados a participar do concurso Kikuk: Inteligência Artificial Criativa e Crítica, em que apresentaram suas obras (foto, música ou vídeo). Cinco estudantes do CIL 01 participaram da competição, e três deles — Davi Alves de Souza, Lucas Alves de Souza e Rafael Moreira Mendonça — receberam certificados de participação. O destaque nacional ficou por conta da conquista do segundo lugar na categoria Foto, alcançado pelos alunos Bruno Moura e Emmanuel Vasconcellos. Parcerias O curso de alemão no CIL 01 de Brasília atende a cerca de 200 estudantes por semestre A obtenção do cobiçado Goethe-Zertifikat representa um marco significativo para estudantes da língua alemã que desejam candidatar-se a processos seletivos no exterior. Entre as iniciativas voltadas para fortalecer o vínculo com a língua e a cultura alemã, destacam-se as parcerias para formação profissional dual com escolas na América Latina (APAL) e a Iniciativa Pasch. Ambas têm o objetivo de despertar o interesse dos jovens pela Alemanha e criar conexões entre instituições de ensino, empresas e governos. A Pasch tornou-se uma parceria especial para o CIL 01 de Brasília. O programa busca engajar escolas ao redor do mundo na promoção e expansão do ensino da língua alemã, tendo como princípios a ampliação dos horizontes dos estudantes por meio do multilinguismo e a preparação de uma comunidade internacional de aprendizagem para enfrentar os desafios do futuro. Já o APAL foca na capacitação profissional na área da saúde, oferecendo formação gratuita na Alemanha. Os participantes recebem remuneração, auxílio para deslocamento ao país, cursos gratuitos de alemão e outros benefícios, tornando-se uma oportunidade valiosa para quem deseja qualificar-se e atuar internacionalmente. “Os alunos puderam conhecer os projetos que serão oferecidos para a rede pública, uma oportunidade única para o futuro deles” Dóris Scolmeister, diretora do CIL 01 A diretora do CIL 01 de Brasília, Dóris Scolmeister, destacou a importância da aproximação do CIL com as instituições alemãs na criação de oportunidades para os estudantes da rede pública do DF. “Essas parcerias fortalecem a aproximação da Secretaria de Educação com instituições como o Pasch, a embaixada da Alemanha e o Goethe-Institut, o que é fundamental. Hoje, os alunos puderam conhecer os projetos que serão oferecidos para a rede pública, uma oportunidade única para o futuro deles”, afirmou a diretora. Os alunos interessados nos programas podem conferir mais informações acessando o site do Instituto Goethe. Pontes para o mundo Em 2025, a Secretaria de Educação lançou o próprio programa de intercâmbio, em parceria com o governo do Reino Unido, reafirmando o compromisso com a promoção do intercâmbio cultural e o fortalecimento do aprendizado de línguas estrangeiras. A iniciativa permitirá que 100 estudantes viajem para o Reino Unido, proporcionando uma experiência imersiva e enriquecedora no exterior. O principal objetivo do programa é promover a formação integral dos estudantes, por meio de vivência internacional, de forma a aprimorar suas dimensões cognitivas, emocionais, sociais e culturais. O foco é a preparação para o mundo do trabalho global e o desenvolvimento pessoal, contribuindo para o avanço científico, tecnológico, cultural e profissional dos jovens, além de fortalecer a competitividade do Distrito Federal no cenário nacional. *Com informações da Secretaria de Educação

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Pontes para o Mundo: GDF vai enviar alunos da rede pública para intercâmbio no Reino Unido

Cem estudantes da rede pública do Distrito Federal vão poder aproveitar uma vivência internacional educacional no Reino Unido de forma gratuita. A oportunidade será possibilitada por meio do programa Pontes para o Mundo, lançado pelo Governo do Distrito Federal (GDF).  Programa proporciona a estudantes do ensino médio uma excelente oportunidade de praticar idiomas e conhecer novas culturas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília   | Foto: Divulgação/Biotic   “Será uma experiência única para nossos estudantes, e estamos apenas começando o programa” Governador Ibaneis Rocha A vivência terá duração de 17 semanas, na Inglaterra e no País de Gales. A primeira edição ocorrerá entre setembro e dezembro deste ano. Podem participar estudantes matriculados na segunda série do ensino médio, de 16 a 18 anos. Dos alunos inscritos, 70 frequentarão cursos de formação técnica e 30 cursarão o ensino médio regular enquanto estiverem no Reino Unido. “Nós estamos lançando esse programa para dar essa oportunidade aos nossos alunos de fazerem um intercâmbio completo, gratuito, custeado pelo governo”, anunciou o governador Ibaneis Rocha. “Eles terão seguro, dinheiro para alimentação, hospedagem e apoio psicológico. Será uma experiência única para nossos estudantes, e estamos apenas começando o programa.” Programa será expandido “Vai ser uma experiência única na vida desses meninos, porque eles vão ter uma visão de como é que é um país que só fala a língua que eles estão estudando para isso” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “Vai ser uma experiência única na vida desses meninos, porque eles vão ter uma visão de como é que é um país que só fala a língua que eles estão estudando para isso”, comemorou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Queremos expandir o programa para outros idiomas ofertados no CIL [Centro Interescolar de Línguas], como o francês, o japonês e o espanhol.” A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, também ressaltou a importância dessa iniciativa: “Vocês conseguem imaginar esses 100 alunos da escola pública fazendo um intercâmbio e colocando em prática tudo o que aprenderam no CIL? Será uma experiência enriquecedora para os nossos estudantes”.  Os interessados devem se inscrever nas secretarias de suas escolas. Inicialmente, a seleção vai considerar o histórico escolar, com base nas notas da primeira série do ensino médio. Os 300 melhores serão convocados para a segunda etapa, que consiste em um teste de proficiência em inglês. A classificação final será feita somando o resultado dessa prova à média escolar. Os 100 primeiros garantirão a vaga no programa. O Pontes para o Mundo é um programa de caráter permanente criado para fortalecer ainda mais a formação educacional, bem como promover a internacionalização dos alunos da rede pública do DF.

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Premiado Nobel de Medicina conversa sobre ciência com alunos em escola pública de Brasília

O Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Leste, da Asa Sul, fez história na última terça-feira (26) ao receber o biólogo celular Randy Schekman, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2013. A visita integra o Nobel Prize Inspiration Initiative (NPII), um programa global que conecta vencedores do Nobel com cientistas, estudantes e o público em geral. Foi a primeira vez que um vencedor do prêmio esteve em uma escola pública brasileira. Os estudantes do CEM Setor Leste aproveitaram para tirar selfies com o pesquisador e cientista Randy Schekman | Fotos: Patrícia Cordeiro/Embaixada da Suécia Durante o encontro com 120 estudantes do segundo ano, Schekman compartilhou sua trajetória, desde a infância até a conquista do Nobel, concedido por suas descobertas sobre o mecanismo de regulação do transporte de vesículas, pesquisa que revolucionou a compreensão de doenças como tétano e diabetes. A embaixadora da Suécia, Karin Wallensteen, enfatizou a importância da ciência para o desenvolvimento. “Esperamos inspirar esses jovens a seguirem carreiras científicas. Universidades, governos e empresas necessitam de uma base sólida em pesquisa, desenvolvimento e inovação”, afirmou. Para aspirantes a cientistas, Wallensteen deu o seguinte conselho: “É preciso trabalhar duro e construir conexões internacionais. O inglês é fundamental para compartilhar pesquisas globalmente. Nunca desistam, pois para cada experimento bem-sucedido, há vários que falham”. A vice-diretora do CEM Setor Leste, Ana Eulália Moura, ressaltou o impacto do encontro para a comunidade escolar. “Foi uma experiência única que serviu de inspiração para nossos estudantes. Ver como ele alcançou o Prêmio Nobel despertou admiração e mostrou que grandes realizações são possíveis”. Vencedor do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2013, Randy Schekman compartilhou com os alunos suas descobertas que revolucionaram a compreensão de doenças como tétano e diabetes O programa O Nobel Prize Inspiration Initiative é uma iniciativa global que conecta agraciados com o Prêmio Nobel a cientistas, estudantes e o público em geral. Criado em parceria com a empresa farmacêutica AstraZeneca, o programa busca inspirar gerações de futuros cientistas, promovendo o intercâmbio de ideias e compartilhando experiências sobre os desafios e aprendizados da ciência. A iniciativa organiza palestras, debates e encontros em instituições acadêmicas, escolas e outros espaços ao redor do mundo, permitindo que os premiados compartilhem suas trajetórias e conquistas em ciência, inovação e pesquisa. A visita de Randy Schekman foi organizada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), pela Secretaria de Relações Internacionais (Serinter), pela Embaixada da Suécia e pela AstraZeneca. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Representantes do governo do Paquistão conhecem política de assistência social do DF

Uma delegação do governo do Paquistão visitou, nesta quinta-feira (17), o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Sobradinho para conhecer o modelo adotado na oferta de serviços socioassistenciais no Distrito Federal. A visita técnica ao Brasil foi coordenada pelo Banco Mundial, com apoio do governo federal e da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O foco foi conhecer a área social no Brasil. A equipe é composta por 10 representantes do governo federal do Paquistão e das províncias daquele país, com atuação em desenvolvimento, planejamento e redução da pobreza. Eles vieram a Brasília para saber como é realizada a descentralização da política de assistência social no Brasil e no DF e a oferta de serviços nesse modelo, que poderá ser adaptado futuramente para ser adotado no país estrangeiro. A comitiva conheceu como é o funcionamento dos Cras e da gestão do Cadastro Único, programa do governo federal, mas que é operacionalizado pelo DF e os estados; a dinâmica para financiamento da política de assistência social e o diferencial do DF em relação a estados e municípios | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF “É muito satisfatório perceber que o nosso trabalho tem sido referência para outros estados brasileiros e para o mundo. Então, essa visita articulada pelo Banco Mundial com a Embaixada do Paquistão, que trouxe gestores para conhecer a nossa política de assistência social, foi importante para saber que estamos no caminho certo, e assim vamos continuar. É o governo do Distrito Federal cuidando melhor da população”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A comitiva conheceu como é o funcionamento dos Cras e da gestão do Cadastro Único, programa do governo federal, mas que é operacionalizado pelo DF e os estados; a dinâmica para financiamento da política de assistência social e o diferencial do DF em relação a estados e municípios. Também foram tratados temas como o Bolsa Família e o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), que é o programa adotado nos Cras do DF para atendimento das famílias em vulnerabilidade social e oferta de serviços e benefícios. “Gostaríamos de agradecer, serão todos muito bem-vindos no Paquistão. Aprendemos muito com vocês, compreendemos melhor o assunto, porque este era o enlace que faltava. Nós já tínhamos visto a área federal, já vimos a área municipal, era esse o ponto que faltava”, declarou o consultor do Banco Mundial em Islamabad, Tariq Bajwa. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)

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Primeira turma 60+ do Curso de Turismo da UnB é recebida pelo GDF

Em uma tarde de troca de conhecimentos e experiências, a Secretaria de Turismo de Brasília recebeu nesta segunda-feira (26), uma visita especial: 22 alunos da 1ª Turma 60+ do curso de turismo da Universidade de Brasília (UnB). O grupo, composto por calouros do primeiro semestre, foi acompanhado pela professora Anastácia Golets, responsável pela condução desse projeto inovador e inclusivo. O projeto UnB 60+ foi criado para oferecer novas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento profissional para pessoas com 60 anos ou mais, uma faixa etária que vem crescendo em interesse por educação continuada. Segundo a professora Anastácia Golets, “a iniciativa visa proporcionar a esses alunos, que já têm uma vasta experiência de vida e um grande interesse pelo turismo, a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos e explorar novas possibilidades de atuação no mercado.” Os alunos, que demonstraram grande curiosidade e engajamento, tiveram a oportunidade de interagir diretamente com o secretário Cristiano Araújo e os profissionais da secretaria | Foto: Ana Carolina/Setur-DF Durante a visita, os alunos foram apresentados ao funcionamento interno da Secretaria de Turismo, com destaque para as estratégias de promoção de Brasília como um destino turístico de destaque. A professora Anastácia explicou a importância dessa visita: “Para os alunos, especialmente aqueles que escolheram o curso de Turismo, é fundamental entender como se dá a atuação da Secretaria, quais são as frentes de trabalho, os desafios enfrentados e as oportunidades que o setor oferece. Além disso, a visita também desmistifica a ideia de que Brasília tem pouca oferta turística, mostrando a riqueza e diversidade de atividades disponíveis na cidade.” Os alunos, que demonstraram grande curiosidade e engajamento, tiveram a oportunidade de interagir diretamente com o secretário Cristiano Araújo e os profissionais da secretaria, fazendo perguntas e explorando diferentes departamentos. “É uma oportunidade especial poder apresentar para esses alunos tudo o trabalho que estamos desenvolvendo na Setur na divulgação e ampliação do turismo na nossa capital. Essa visita não só enriquece o aprendizado deles, mas também os prepara para o futuro profissional”, afirma o secretário. A Turma 60+ é pioneira na UnB, sendo a primeira turma desse tipo na instituição. Com 26 alunos matriculados, 22 participaram da visita, demonstrando grande interesse em conhecer as práticas e desafios da gestão do turismo em Brasília. A professora Anastácia Golets concluiu ressaltando o valor desse tipo de iniciativa: “É essencial que nossos alunos, independentemente da idade, tenham contato direto com o mercado e as políticas públicas, para que possam contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento do turismo na capital e no país”. *Com informações da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF)

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Programa Jovens Embaixadores tem inscrições abertas até 3/9

Destinado a alunos do ensino médio da rede pública, o programa Jovens Embaixadores (JE), de nível nacional, tem inscrições abertas até 3 de setembro para sua próxima edição, programada para o período de 7 a 25 de janeiro de 2025. A iniciativa é promovida pelo Departamento de Estado dos EUA, coordenada pela Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil e implementada pelo grupo +Unidos. Estudantes selecionados vão passar uma semana de experiência intercultural | Foto: Divulgação/Vladimir Luz Para intercâmbio de duas semanas nos Estados Unidos, serão selecionados 30 estudantes que se destacam em suas comunidades pela atitude positiva, bom desempenho acadêmico, conhecimento da língua inglesa, capacidade de liderança e espírito empreendedor. Além desses requisitos, é preciso ter entre 15 e 18 anos de idade para participar do programa.  Os selecionados terão uma semana de orientação em Brasília. Durante o programa, participarão de atividades de desenvolvimento de habilidades de liderança e comunicação, engajamento em projetos de impacto social e intercâmbio cultural com estudantes norte-americanos, além de visitas a locais históricos. “O programa oferece uma perspectiva global para a próxima geração de líderes brasileiros”, explica o porta-voz da Embaixada e Consulados dos EUA, Luke Ortega. “Os selecionados não apenas terão a oportunidade de aprimorar sua educação e habilidades de liderança, mas também contribuirão para discussões importantes sobre sustentabilidade ambiental.”  Confira o edital e o cronograma do Jovens Embaixadores, bem como informações mais detalhadas sobre o programa.  *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Encontro debate Educação Profissional e Tecnológica

Nesta quinta-feira (27), a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, representou o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) no Encontro de Gestores Estaduais da Educação Profissional e Tecnológica, promovido pelo Ministério da Educação (MEC). O evento, que ocorre nesta quinta e sexta (27 e 28), reúne representantes de todo o país com o objetivo de discutir e aprimorar o Ensino Médio articulado à Educação Profissional e Tecnológica (EM-EPT). Um dos principais focos do encontro é a troca de experiências entre os estados brasileiros, visando fortalecer políticas que valorizem e promovam a Educação Profissional e Tecnológica. Além disso, o encontro discute políticas de valorização e fomento da Educação Profissional e Tecnológica, para estimular a ampliação da oferta de vagas nas redes estaduais de ensino, no contexto da escola em tempo integral. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, representou o Consed no Encontro de Gestores Estaduais na Educação Profissional e Tecnológica | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Segundo a secretária Hélvia Paranaguá, o encontro é uma excelente oportunidade para trocas de experiências exitosas e reflexões importantes. “É uma honra estar aqui representando o Consed nesse encontro, que é uma grande oportunidade para discutirmos sobre a realidade brasileira do ensino médio articulado ao ensino profissional e tecnológico e compartilharmos boas práticas e experiências de todo o país”, agradeceu. Integrando diferentes setores como educação, trabalho, desenvolvimento social e empresas, o evento busca garantir que a Educação Profissional e Tecnológica seja não apenas efetiva, mas também relevante para os estudantes. Para Hélvia, “essa colaboração intersectorial permite que os estudantes tenham acesso a uma formação mais completa, que vai além do conteúdo acadêmico tradicional. Inclui habilidades práticas, experiências de trabalho e o desenvolvimento de competências socioemocionais, preparando-os melhor para o mercado e para a vida.” A secretária também ressaltou a importância do fomento para a execução das metas estipuladas. “Precisamos de fomento, sem isso os estados não conseguem avançar. Precisamos pensar sim em ampliar a escola integral, mas primeiro possibilitar o acesso aos alunos regulares, garantir a inclusão aos neurodivergentes. Temos que ter metas reais e, sobretudo, fomento para executá-las”, ponderou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Estudantes de engenharia acompanham obras da bacia de detenção do Drenar DF

Nesta sexta-feira (21), estudantes do primeiro semestre de engenharia da Universidade de Brasília (UnB) visitaram o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF): o Drenar DF. Os 18 alunos iniciantes no curso já tiveram contato com uma das obras mais grandiosas de Brasília, participando de um seminário e seguindo para a bacia de detenção das águas pluviais, no Setor de Embaixadas Norte. Os serviços são executados por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e o investimento total da obra gira em torno de R$ 180 milhões. Com capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água e volume útil de 70,2 mil m³, a bacia atuará para reduzir a pressão do volume que desemboca no Lago Paranoá. Os 18 alunos iniciantes da UnB já tiveram contato com uma das obras mais grandiosas de Brasília, participando de um seminário e seguindo para a bacia de detenção das águas pluviais, no Setor de Embaixadas Norte Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, ressaltou que a obra traz uma nova rede de captação de água pluvial, que se conecta e reaproveita a antiga. “Com isso a gente espera solucionar, para o próximo período de chuva, o problema das enxurradas. Principalmente nas quadras 201, 202, 401 e 402, que são o ápice desse problema todo que começa acima do Estádio Nacional”, observou o gestor. O presidente da empresa pública frisou também a importância da visita dos universitários, que puderam compreender como formular uma política pública, elaborar um projeto e executar uma obra. “Eu não tive a oportunidade de conhecer uma obra dessa magnitude quando era estudante, então acho muito importante para que eles entendam a dinâmica de uma cidade”, acentuou. Aprendizado na prática Leonardo Inojosa, professor de engenharia civil da UnB, destacou que esse tipo de visita incentiva as turmas do primeiro semestre a enxergarem o que a engenharia pode contribuir para a infraestrutura e bem-estar da sociedade. “Acho que todo aluno de um curso universitário entra com uma vontade de entender o que vai fazer para a cidade quando ele se formar”. Os serviços são executados por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e o investimento total da obra gira em torno de R$ 180 milhões | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O estudante de engenharia da UnB Heitor Cestari, 18, já havia passado por perto do Drenar DF, mas não imaginava a grandeza das construções que teve a oportunidade de conferir de perto. “Quando você entra tem essa imersão, é muito mais imponente o tamanho da obra. Tenho certeza que vai ser muito útil para solucionar um problema que afeta principalmente os moradores da Asa Norte e até a própria UnB”, enfatizou o jovem. “A gente teve um panorama muito legal das diversas áreas que envolveram essa obra, tanto da parte hidrossanitária quanto da parte estrutural de materiais. Isso abre um leque de oportunidades imensas, vai ajudar a gente a entender o que a gente está fazendo e emergir mais ainda na profissão”, completa o estudante. O estudante de engenharia da UnB Nicolas Manica, de 19 anos, reforça a fala do colega. “É muito legal a experiência de estar no campo. Passamos muito tempo na sala de aula, então quando a gente vê presencialmente o que a gente está estudando é muito impressionante saber onde o homem consegue chegar através dos estudos. É muito gratificante estar aqui”. “Com a obra, a gente espera solucionar, para o próximo período de chuva, o problema das enxurradas. Principalmente nas quadras 201, 202, 401 e 402, que são o ápice desse problema todo que começa acima do Estádio Nacional” Izidio Santos Junior, presidente da Terracap Atualizações da obra De um total de 7,7 km de túneis, cerca de 6,4 quilômetros já foram escavados, além de mais mil metros de escavação vertical. A fase atual é focada na concretagem, que já completou mais de 3,5 mil metros. A bacia já está totalmente pronta, gramada e com a confecção da pista e dispositivos de saída e entrada de água praticamente finalizados. “Já estamos na fase de fazer boca de lobo, entrando na fase final de obra mesmo. Os poços já estão todos escavados, com um terço concretado, e vai só avançando”, afirma o diretor técnico responsável pela obra, Hamilton Lourenço Filho. O diretor pontua que faltam menos de 1.400 metros para escavar na horizontal, enquanto na escavação vertical faltam poucos metros. Já na concretagem, faltam cerca de quatro quilômetros, somando todos os lotes da obra. “A concretagem é muito rápida. Com a bacia 100% completa, a gente já está começando a obra da praça fazendo pavimentação em pedra portuguesa. No paisagismo já dá para ver mudas plantadas”, acrescenta. Segundo o projeto, serão retirados 245,8 mil m³ de terra do local, onde, futuramente, ficará o Parque Urbano Internacional da Paz. O programa utiliza o método tunnel liner, que possibilita a construção de galerias e passagens subterrâneas sem a necessidade de interferência na superfície, evitando transtornos no cotidiano dos moradores das regiões onde as obras estão sendo realizadas. O Drenar DF foi dividido em cinco lotes e está sendo executado por cinco empresas distintas contratadas pela Terracap e coordenadas pela Concremat. O sistema avança simultaneamente nas quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte, atravessando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte.

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Capsi de Taguatinga recebe visita de representantes da OMS e Opas

O Centro de Atendimento Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Taguatinga recebeu, na quinta-feira (23), a visita de representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conhecer o trabalho de excelência realizado no centro e trocar experiências sobre saúde mental. O Capsi atende crianças e adolescentes (até 17 anos) com sofrimento psíquico intenso, decorrente de transtornos mentais graves e recorrentes, mas também de pacientes com sofrimentos psíquicos por uso de substâncias psicoativas (até os 15 anos). Centro Psicossocial Infantojuvenil de Taguatinga é referência no atendimento de crianças e adolescentes na região | Fotos: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF A unidade presta assistência a todas as regiões ao redor de Taguatinga: Águas Claras, Arniqueira, Ceilândia, Sol Nascente e Pôr do Sol, 26 de Setembro, entre outras. O Capsi de Taguatinga é referência para cerca de 1 milhão de pessoas no apoio em saúde mental, visando à busca pela convivência e a socialização dos usuários do sistema. De janeiro até maio, o Capsi já realizou aproximadamente 2 mil atendimentos. O oficial-técnico da OPAS/OMS no Brasil, Victor Pavarino, conheceu o trabalho desenvolvido com as crianças e se surpreendeu com a recepção calorosa da equipe do centro. “A visita foi uma demanda do escritório de saúde mental da OMS em Genebra. O Capsi de Taguatinga foi recomendado por ser um centro modelo em saúde mental”, comenta. Para a oficial-técnica em Saúde Mental da OMS, a italiana Kyara Serville, a visita foi importante para vivenciar a realidade do Capsi e trocar experiências com os profissionais de saúde mental. “Estou realmente impressionada com o trabalho da equipe multidisciplinar aqui no Capsi. É uma oportunidade de aprender como funciona na realidade e os diferentes tipos de problemas e abordagens baseadas em necessidades específicas. Então espero que possam continuar com o trabalho e até aumentar os números do Capsi”, ressalta a representante de Genebra. Os visitantes conheceram o jardim sensorial, que é usado para desenvolver sensações, habilidades e capacidades nas crianças atendidas na instituição Os oficiais fizeram uma visita conduzida pela gerente do Capsi de Taguatinga, Kelly Cristina Viera, que mostrou como são desenvolvidas as atividades de assistência à comunidade. “Foi uma ótima troca de experiências e vivências sobre o trabalho com crianças e adolescentes com transtorno mental. E é um orgulho ser uma referência para outras instituições”, destaca. Os visitantes conheceram o jardim sensorial, que é usado para desenvolver sensações, habilidades e capacidades nas crianças atendidas na instituição. Capsi O acolhimento do Capsi é portas abertas, das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira. Basta apresentar os documentos pessoais. No primeiro atendimento, os jovens devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis. No DF, existem Caps em Brasília, Taguatinga, Sobradinho e Recanto da Emas, além do Caps Brazlândia que presta assistência a jovens e adultos. Saiba mais sobre o atendimento em saúde mental na rede pública do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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UnDF apresenta projeto de construção sustentável a alunos do ensino médio

Nesta quinta-feira (23), 45 estudantes que cursam o terceiro ano do ensino médio no Centro Educacional nº 01 da Estrutural estiveram no Campus Norte, da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), para conhecer a aplicação de uma tecnologia sustentável conhecida como Telhado Verde. A técnica envolve a instalação de plantas de pequeno e médio porte em coberturas de edificações. A ação de integração foi promovida pela equipe de docentes da UnDF, responsáveis pelo Projeto de Extensão Telhado Verde, sob a coordenação do professor Antonio Augusto Martins. Durante a visita, os estudantes fizeram um passeio pelo campus, conheceram o protótipo do telhado verde e participaram de palestra sobre o projeto de extensão. Como parte da atividade de integração, estudantes de graduação da UnDF compartilharam informações acerca dos cursos ofertados pela instituição, mercado de trabalho e rotina universitária. “É mais uma oportunidade de mostrar a disponibilidade da nossa universidade para com a comunidade do DF”, apontou o professor da UnDF Matheus Zanetti, organizador da atividade. Segundo a equipe de docentes da UnDF, a proposta de concepção e montagem de uma biocobertura com materiais recicláveis e de baixo custo tem como foco o desenvolvimento de telhados verdes acessíveis, aplicáveis a prédios públicos, privados e residenciais | Foto: Divulgação/UnDF “Hoje tivemos a oportunidade de receber estudantes e professores do CED 01. Foi uma atividade muito interessante, dinâmica e versátil. A gente conseguiu compartilhar alguns conhecimentos sobre o projeto, sobre a universidade, traçando e tecendo uma conexão com a escola pública. Eles receberam informações sobre processo seletivo, bolsas de pesquisa e de permanência, dentre outras possibilidades que a universidade cria e traz consigo”, ressaltou Antonio Augusto. Sobre o projeto de extensão Telhado Verde, Matheus Zanetti explica que está diretamente ligado com a educação básica pública do Distrito Federal, especialmente das comunidades que mais precisam. “A escola escolhida para o começo das parcerias está localizada em uma das regiões mais vulneráveis do DF e atende a comunidade local em turmas do ensino fundamental e médio”, concluiu o docente. Durante a visita, os estudantes fizeram um passeio pelo campus, conheceram o protótipo do telhado verde e participaram de palestra sobre o projeto de extensão O coordenador do CED nº 01 da Estrutural, Victor de Lima Silva, conta que o primeiro contato dos docentes da UnDF com a escola foi realizado no início deste ano, quando os casos de dengue atingiram números alarmantes no DF e, em especial, na Estrutural. ”O projeto de telhado verde com plantas repelentes foi bem recebido por todos os docentes e pela comunidade escolar. Para realizar o projeto foi indicada a sala de esportes recém construída na escola onde a intenção, além de repelir, é também a de amenizar a temperatura dentro da sala, tendo em vista que temos cada vez temperaturas mais altas”, descreveu Victor Silva. A professora de biologia da Secretaria de Educação Adriana Brugin também participou da visita. Ela ressaltou a oportunidade de os estudantes do ensino médio terem o primeiro contato com o ensino superior para que vejam a importância da escola pública. “É uma grande oportunidade para eles trilharem os seus caminhos”, enfatizou a docente. Telhados Verdes Segundo a equipe de docentes da UnDF, a proposta de concepção e montagem de uma biocobertura com materiais recicláveis e de baixo custo tem como foco o desenvolvimento de telhados verdes acessíveis, aplicáveis a prédios públicos, privados e residenciais. Os organizadores do projeto explicam que o desenvolvimento de tecnologias ecoeficientes é essencial para manter o equilíbrio e a sustentabilidade do planeta, contribuindo para conter problemas socioambientais e promover a economia verde. “Telhados verdes, que envolvem a instalação de plantas em coberturas de edificações, são uma dessas tecnologias sustentáveis. Eles ajudam a absorver dióxido de carbono, combatendo o efeito estufa e o aquecimento global, e oferecem benefícios como isolamento térmico e acústico”, aponta a equipe. *Com informações da Universidade do Distrito Federal (UnDF)

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Caesb recebe visita de técnicos da Embasa, da Bahia

Para conhecer as tecnologias de captação, tratamento e distribuição de água potável, técnicos da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) estão visitando unidades da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A visita foi motivada pelo fato da Caesb ser referência no processo de tratamento de água, mais especificamente na adoção de tecnologias como a flotação por ar dissolvido e a ultrafiltração. Seis técnicos da Embasa conheceram a sede da Caesb, em Águas Claras, a Estação de Tratamento de Água (ETA) Corumbá, que fica em Valparaíso (GO), a ETA Lago Norte e a ETA Brasília. O sistema de Flotação por Ar Dissolvido (FAD) é uma técnica de tratamento de água que utiliza a injeção de ar pressurizado no meio líquido para a separação dos sólidos em suspensão. As microbolhas de ar formadas se unem às partículas sólidas suspensas, levando-as até a superfície, onde podem ser removidos. A visita foi motivada pelo fato da Caesb ser referência no processo de tratamento de água, mais especificamente na adoção de tecnologias como a flotação por ar dissolvido e a ultrafiltração | Foto: Divulgação/Caesb A Ultrafiltração (UF) é um processo de separação física que utiliza membranas semipermeáveis como barreiras para remover sólidos em suspensão, micropartículas e patógenos da água, atendendo aos padrões de qualidade da água cada vez mais rigorosos. Há uma remoção de contaminantes por um mecanismo simples de exclusão por tamanho, capaz de reter microrganismos (vírus, bactérias, protozoários como Giardia e Cryptosporidium), partículas, sólidos em suspensão, entre outros, gerando uma água tratada de excelente qualidade. O diretor Comercial da Caesb, Sérgio Lemos; o assessor de Projetos Especiais e Novos Negócios, Fuad Moura; e o superintendente de Produção de Água (PPA), Diogo Gebrim, receberam a comitiva da Embasa composta pelo gerente de Tecnologia Operacional, Severino Neto; pela supervisora Operacional, Marisa Costa; pelo assessor da Diretoria de Operação Metropolitana, Júlio Mora; pelo gerente de Produção de Água, Jairo Lameira; pela supervisora de Suporte Técnico de Água Interior Norte, Ingryd Oliveira; e pela supervisora de Suporte Técnico de Água Interior Sul, Paloma de Menezes. A Ultrafiltração (UF) é um processo de separação física que utiliza membranas semipermeáveis como barreiras para remover sólidos em suspensão, micropartículas e patógenos da água, atendendo aos padrões de qualidade da água cada vez mais rigorosos Para Fuad Moura, a troca de experiências entre a Embasa e a Caesb favorece o avanço e o aprimoramento do setor de saneamento. “Essa parceria entre as companhias está pautada nos princípios de sustentabilidade ambiental, eficiência operacional e melhoria na qualidade dos serviços, beneficiando tanto as empresas quanto a sociedade como um todo”, defende o assessor. ETA Corumbá, ETA Brasília e ETA Lago Norte A ETA Corumbá tem capacidade para tratar até 2.800 litros de água por segundo e usa o processo de tratamento completo com flotação a ar dissolvido. Ele reforça e amplia o abastecimento de água tratada da região sul do Distrito Federal, incluindo as cidades de Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Park Way, Condomínios Santos Dumond e Total Ville, e Novo Gama. A ETA Brasília também tem capacidade de tratamento de 2.800 litros de água por segundo, mas atualmente, está produzindo 1.844 l/s e abastece Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Sudoeste, Noroeste, Octogonal, Lago Norte, Paranoá, Itapoã, Lago Sul e Jardim Botânico, além de complementar o abastecimento de São Sebastião. A ETA Brasília também usa o processo de tratamento completo com flotação a ar dissolvido. A ETA Lago Norte utiliza o sistema de tratamento de água de Ultrafiltração por Membranas. Essa ETA tem a capacidade produção de 700 litros de água por segundo e abastece o Lago Norte, o Paranoá, o Itapoã, Varjão, o Taquari e parte da Asa Norte. Após a implantação do Sistema de Abastecimento Norte, a água da ETA Lago Norte irá abastecer ainda Sobradinho, Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari, Itapoã e Região dos Lagos serão beneficiados com um novo sistema de abastecimento de água na região Norte. *Com informações da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)

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Visita de delegação africana ao HBDF tem cooperação internacional em pauta

Na manhã desta quarta-feira (13), o Hospital de Base do Distrito Federal abriu as portas para receber uma delegação de 15 profissionais da saúde e da sociedade civil, representando países africanos. Com o Ministério da Saúde e o apoio da Organização Mundial da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde em colaboração com países lusófonos, a visita teve o objetivo de fortalecer os laços de cooperação internacional e compartilhar práticas e conhecimentos no campo da saúde. O cronograma da visita contemplou uma manhã repleta de atividades informativas e educativas | Foto: Divulgação/IgesDF “Ao receber a delegação africana em nosso Hospital de Base estamos entusiasmados em compartilhar nossas experiências, e esperamos que esta visita fortaleça os laços de cooperação internacional e contribua para avanços significativos na área da saúde,” afirmou o superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio. O cronograma da visita contemplou uma manhã repleta de atividades informativas e educativas. A programação teve início às 9h, com a chegada na entrada pela internação do HBDF, seguida pela apresentação na superintendência, onde foi oferecido um coffee break, acolhimento e apresentação de dados relevantes sobre o hospital. Os participantes tiveram a oportunidade de explorar o ambulatório e as salas de atendimento da infectologia, além de visitar o pronto-socorro e a enfermaria do 11º andar. Os participantes tiveram a oportunidade de explorar o ambulatório e as salas de atendimento da infectologia, além de visitar o pronto-socorro e a enfermaria do 11º andar Um dos principais objetivos foi a troca de experiências no cuidado de pessoas que vivem com HIV/aids e os casos de coinfecção HIV-tuberculose. Esse intercâmbio visa aprimorar as práticas de saúde em ambientes hospitalares e comunitários, buscando oferecer um cuidado mais eficaz e abrangente para essas populações vulneráveis. Durante a visita ao ambulatório, o médico e gerente ambulatorial, Joaquim Junior destacou: “É muito bom compartilhar nossas experiências no ambulatório do hospital, mostrando os fluxos e procedimentos realizados, pois isso promove uma troca valiosa de conhecimento e contribui para o aprimoramento das práticas.” Já Marco Vitória, representante da OMS de Genebra, ressaltou: “A perspectiva da importância na qualidade de vida ganha ainda mais relevância quando conseguimos unir diferentes desafios e experiências, como nesta oportunidade de reunir sociedade civil e especialistas. Isso fortalece os laços e promove avanços significativos no campo da saúde.” “A iniciativa é resultado de um esforço conjunto e dedicado de toda a equipe,” declarou o chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH) do hospital, Julival Ribeiro. “Estamos comprometidos em promover o intercâmbio de conhecimentos e em fortalecer as relações internacionais no campo da saúde. Estou confiante de que essa iniciativa trará benefícios mútuos para ambas as partes envolvidas,” enfatizou o médico infectologista do NUCIH, Lino Silveira. O Hospital de Base conta com o serviço especializado de infectologia, que é referência no atendimento hospitalar e ambulatorial dessa demanda tão relevante. Essa expertise é resultado de anos de dedicação e pesquisa, proporcionando um suporte abrangente e qualificado para pacientes com HIV/aids e outras doenças infecciosas, tanto em regime de internação quanto em acompanhamento ambulatorial. *Com informações do Iges-DF

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Circuito gastronômico apresenta culinária internacional para os brasilienses

Quem tem a curiosidade de conhecer a gastronomia de outros países, em especial, a cultura latino-americana e caribenha, esse é o momento. Começou, na tarde desta sexta-feira (8), e vai até as 20h do sábado (9), o Projeto Paladar Internacional, um verdadeiro circuito gastronômico com 11 embaixadas, no Shopping Pátio Brasil, Asa Sul. O evento gratuito é promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter), em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-DF) e o Senac-DF. Durante o circuito, o público tem a oportunidade de aprender sobre a gastronomia dos países e degustar os pratos típicos de cada cultura. O Projeto Paladar Internacional é um verdadeiro circuito gastronômico com 11 embaixadas participantes | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília No total, serão 11 aulas-show ministradas por chefs indicados pelas embaixadas do Chile, Peru, República Dominicana, Barbados, Cuba, El Salvador, Bolívia, Paraguai, Equador, Argentina e México. Neste sábado, as aulas iniciam às 13h, com entrada gratuita e aberta ao público em geral. Para o secretário da Serinter, Paco Britto, o trabalho do GDF é fortalecer a integração com as embaixadas, trazendo negócios, cultura e turismo para o DF, além da parceria com o setor privado para a realização do evento. “Queremos apresentar para a população outras culturas, por meio da gastronomia, que são ricas e com ingredientes peculiares”, diz. “Nos eventos, o GDF entra com a parte institucional e a parte operacional fica por conta de parceiros como Fibra, Apex, Fecomércio e associações comerciais, e quem ganha com isso é a população”, completa. No total, serão 11 aulas-show ministradas por chefs indicados pelas embaixadas do Chile, Peru, República Dominicana, Barbados, Cuba, El Salvador, Bolívia, Paraguai, Equador, Argentina e México O diretor regional do Senac DF, Vítor Corrêa, afirma que o circuito, além de promover a culinária internacional, auxilia na formação dos estudantes em gastronomia. “A relação com o governo é muito importante em razão da articulação com o corpo diplomático. O GDF trouxe o debate e nós abraçamos, são todos os atores unificados e assim promovemos o desenvolvimento da gastronomia, preparamos melhor os alunos dos cursos para ingressar no mercado de trabalho desse segmento que é tão importante para a cidade e toda comunidade”, diz. Segundo ele, essa é a primeira edição do evento, mas a expectativa é expandir para outros países futuramente. A conselheira da embaixada da República Dominicana, Rosanna Polanco, salientou que o evento é uma forma das pessoas conhecerem a cultura e até mesmo sentirem a familiaridade dos povos latino-americanos. “É uma oportunidade para o nosso país fazer uma ponte cultural e gastronômica, misturando culturas. Além disso, é um momento para as pessoas conhecerem a República Dominicana, que hoje vive praticamente do turismo.” A estudante de gastronomia Manuela Lira estava atenta assistindo todas as aulas e experimentando os pratos típicos dos países, ela acredita que os ensinamentos serão muito importantes para o futuro profissional. “Foi bem legal a iniciativa que nos dá a oportunidade de conhecer a culinária internacional. A comida estava muito gostosa e como eles explicaram a forma de preparo vou até tentar fazer em casa”, ressalta.

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Encontro entre Capsis discute saúde mental de crianças e adolescentes

Nesta terça (21), o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Taguatinga realizou o primeiro encontro inter-Capsis. Durante todo o dia, o evento reuniu cerca de 100 profissionais responsáveis pelo atendimento das quatro unidades do DF e do Caps I de Brazlândia, incluindo médicos, terapeutas ocupacionais, assistentes  sociais, psicólogos, fonoaudiólogo, enfermeiros e técnicos de enfermagem, entre outros. Encontro teve como objetivo aprimorar o atendimento psicossocial à população, considerando o aumento da demanda | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “A saúde mental vem sendo cada vez mais vista e valorizada, o que é positivo. Ao mesmo tempo, precisamos nos fortalecer enquanto equipe, nos capacitar cada vez mais, pois a demanda tem aumentado, especialmente após a pandemia [de covid-19]”, avaliou a gerente do Caps Taguatinga, Kelly Cristina Silva.  Um dos destaques do encontro foi a presença da terapeuta ocupacional Juliana Araújo, cofundadora do primeiro Caps nacional, em Brasilândia (SP). Ela compartilhou os desafios enfrentados até a criação da unidade, em 2009, e as mudanças que ocorreram ao longo do tempo, como o atendimento em um território de 550 mil pessoas – número que, hoje, já passou de 1 milhão. Equipes Outra atividade desenvolvida no evento foi a apresentação de equipes dos Capsis da Asa Norte, Recanto das Emas, Sobradinho, Taguatinga e do Caps I de Brazlândia. Além disso, os participantes presenciaram uma mesa redonda voltada à elaboração de processos e propostas de trabalhos conjuntos. Posteriormente, será elaborado um formulário para promover o intercâmbio entre os profissionais.  [Olho texto=”“Acho importante aproximar os profissionais e ampliar a comunicação entre todos nós” ” assinatura=”Alexandre Barbosa, pediatra do Capsi do Recanto das Emas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atendimento “Vamos organizar uma planilha na qual os servidores possam conhecer e vivenciar a rotina dos Capsis de outras regionais durante um período determinado”, resumiu a supervisora institucional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, Tânia Inessa Resende. “Existem particularidades que cada regional adota”, observou o pediatra Alexandre Barbosa, do Recanto das Emas. “A troca oportuniza o entendimento daquilo que o outro está fazendo, a replicação do que deu certo e a correção do que pode ser melhorado. Acho importante aproximar os profissionais e ampliar a comunicação entre todos nós.” Atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Capsi é parte integrante da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O atendimento tem como foco o cuidado de crianças e adolescentes entre 3 e 18 anos incompletos, que apresentem intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles associados ao uso de substâncias psicoativas. Também são acolhidos pacientes infantojuvenis com outras condições clínicas que dificultam ou impedem a formação de laços sociais e a realização de projetos de vida. Os centros são espaços de referência e de cuidado criados para garantir o exercício da cidadania e a inclusão social de usuários, familiares e/ou responsáveis, trabalhar sua integração e promover maior autonomia e qualidade de vida.  Cada usuário possui atenção integral e contínua, com acesso a um projeto terapêutico de cuidados que envolve outras instituições da comunidade, como escola, conselho tutelar, Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e atenção básica de saúde. É um serviço de caráter aberto, comunitário e com equipe multiprofissional e abordagem interdisciplinar. O acesso pode ocorrer de maneira espontânea ou por encaminhamento de outras unidades de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Acordo de cooperação promove integração entre Seape-DF e PMDF

Foi publicada nesta quarta-feira (13) a Portaria Conjunta nº 01, de 31 de agosto de 2023, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) em parceria com o Comando Geral da Polícia Militar do DF, que dá orientações para a integração entre as polícias Militar e Penal em prol das atividades de interesse comum, à prevenção e à repressão da criminalidade nos seus diversos âmbitos. [Olho texto=”A Secretaria de Administração Penitenciária anseia a médio e curto prazo estabelecer parcerias como esta, através da Polícia Penal, com as demais forças de segurança e participar na construção de polícias mais coesas e integradas, evitando e coibindo o crime de uma forma geral” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A primeira abordagem da portaria foi a respeito do compromisso colaborativo de intercâmbio entre os bancos de dados do sistema PPDFWEB, da Polícia Penal, e o Gênesis, da Polícia Militar, bem como as responsabilidades de cada força para que as ações policiais previstas no documento sejam realizadas de uma maneira ágil e eficiente. Os sistemas O PPDFWEB é um novo serviço criado para consumir dados dos diversos sistemas internos de administração penitenciária. Com isso, a priori, a PMDF terá acesso, em tempo real, às informações de custodiados e egressos do sistema prisional que porventura forem abordados em operações de rotina. A ferramenta visa aperfeiçoar o uso da tecnologia da informação e comunicação, a partir do desenvolvimento das ferramentas necessárias, para que o acesso às informações ocorra de forma ampla e segura. E uma das diretrizes definidas como fundamentais para o sucesso da estratégia é a segurança da informação, a fim de proteger dados institucionais, bem como o valor que possuem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já o Gênesis foi definido pela corporação militar como um sistema computadorizado que apresenta elementos inter-relacionados para a coleta, cadastro, armazenamento, distribuição e processamento de dados relacionados a operações e atendimentos policiais e tem a finalidade de facilitar o controle, planejamento e análise de processos decisórios de níveis tático e estratégicos. Por fim, a Secretaria de Administração Penitenciária anseia a médio e curto prazo estabelecer parcerias como esta, por meio da Polícia Penal, com as demais forças de segurança e participar na construção de polícias mais coesas e integradas evitando e coibindo o crime de uma forma geral. *Com informações da Seape-DF

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Programa Jovens Embaixadores está com inscrições abertas

O programa Jovens Embaixadores (JE) é um intercâmbio de curta duração nos Estados Unidos para estudantes do ensino médio da rede pública do Brasil que se destacam em suas respectivas comunidades pela atitude positiva, bom desempenho acadêmico, conhecimento da língua inglesa, capacidade de liderança e espírito empreendedor. Os estudantes brasileiros vão aos EUA para conhecer a realidade norte-americana e ter uma experiência multicultural | Fotos: Divulgação/Embaixada e Consulado dos EUA no Brasil As inscrições estão abertas até o dia 13 de agosto e o programa selecionará alunos de escolas públicas para o intercâmbio entre os meses de janeiro e fevereiro de 2024. Promovido pela embaixada e por consulados dos Estados Unidos no Brasil e com parceria da Secretaria de Educação, o JE é uma iniciativa oficial do Departamento de Estado norte-americano e, no Brasil, é implementado pela associação Grupo Mais Unidos. [Olho texto=”O intercâmbio é feito no período de inverno norte-americano e não interfere no calendário escolar do Brasil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a coordenadora do projeto na Secretaria de Educação (SEEDF), Helena Duarte, o intercâmbio é feito no período de inverno norte-americano e não interfere no calendário escolar do Brasil, visto que os alunos retornam a tempo do início do ano letivo. “Os pais podem ficar tranquilos. É tudo bem-controlado e organizado. Os estudantes vão para conhecer a realidade norte-americana e ter essa vivência multicultural, que é enriquecedora para o jovem”, observou. Pré-requisitos O público-alvo do projeto são jovens com espírito empreendedor que, por meio de iniciativas e ações criativas e inovadoras, geram benefícios e ajudam a promover o bem-estar social. Arte: Agência Brasília “O programa não procura apenas jovens com excelência acadêmica, mas jovens com visão de futuro e melhorias na sociedade em que ele vive”, ressaltou a coordenadora do projeto. O Jovens Embaixadores cobre os custos das passagens aéreas domésticas e internacionais de ida e volta aos Estados Unidos; a orientação pré-partida no Brasil; hospedagem e alimentação no Brasil e nos EUA durante a implementação do programa; custos referentes à solicitação de visto de entrada nos EUA; implementação e coordenação do programa nos dois países; e seguro saúde com cobertura durante o período do intercâmbio; além dos deslocamentos terrestres relacionados ao programa. [Olho texto=”O intercâmbio será entre os dias 20 de janeiro e 3 de fevereiro de 2024″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Responsabilidades Entre as responsabilidades financeiras das pessoas selecionadas a participar do programa estão eventuais despesas relativas ao deslocamento para a realização das avaliações escrita e oral, em formato virtual, durante o processo seletivo. Também são de responsabilidade dos selecionados os custos relacionados à solicitação de emissão do passaporte brasileiro e eventuais despesas pessoais durante a viagem, como compras, telefonemas e excesso de bagagem. A primeira etapa do programa está em andamento, no qual é realizado o pré-cadastro até 13 de agosto. Na segunda etapa, que vai até 20 de agosto, os aprovados concluem o preenchimento do formulário de inscrição online com o envio de todos os documentos comprobatórios dos pré-requisitos. Em seguida é feita a análise da documentação, até dia 6 de setembro, por Instituições Parceiras (IPs). No dia 22 é realizada uma avaliação escrita online, das 14h às 16h, no horário de Brasília. Até 11 de outubro é feita a revisão dessa avaliação e a indicação de até duas pessoas aprovadas pelas IPs. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na sexta etapa, uma avaliação dos perfis das pessoas indicadas é realizada, seguida de uma seleção para entrevista oral, aplicada pelo Comitê de Seleção da Embaixada e Consulados dos EUA nos dias 26 e 27 de outubro. A seleção nacional é no dia 30 de outubro, quando os semifinalistas serão escolhidos e anunciados até o dia 3 de novembro. Em seguida é dado um prazo para emissão do passaporte e documentação para viagem aos EUA, marcada para o dia 19 de janeiro de 2024. O intercâmbio será entre 20 de janeiro e 3 de fevereiro. Clique aqui para visualizar o cronograma completo.

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