Jovens ipês da EPTG florescem pela primeira vez
A Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ganhou um reforço na arborização, e nos próximos anos, se transformará em um corredor colorido. Em 2022, foram plantados na via duas mil ipês, distribuídos em 500 mudas de cada cor: amarelo, branco, rosa e roxo. A iniciativa se estende do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) até Taguatinga, ocupando o canteiro central. Neste ano, os primeiros começaram a florescer. O projeto é da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e foi pensado para transformar o visual da EPTG em diferentes épocas do ano. “Os ipês foram organizados em grupos por cor, de forma alternada, o que vai permitir que, entre maio e setembro, a via seja tomada por uma sequência de flores coloridas. Um espetáculo natural que vai se repetir todos os anos”, explica do diretor das Cidades da Novacap, Raimundo Silva. Antes do plantio, foi feito um levantamento de todo o trecho da via, identificando espaços que estavam sem árvores. O preparo do solo ocorreu no período de seca, e o plantio foi realizado com a chegada das chuvas, entre outubro e novembro. Todas as mudas utilizadas vieram do viveiro da Novacap. DF ainda mais arborizado Além da EPTG, outros pontos do Distrito Federal também recebem projetos de arborização, como o balão do Riacho Fundo, o Viaduto Joaquim Roriz (Trevo de Triagem Norte), o Viaduto do Sudoeste e o Parque da Cidade, em ações específicas que contam com irrigação para garantir o desenvolvimento das mudas. Antes do plantio, foi feito um levantamento de todo o trecho da via, identificando espaços que estavam sem árvores | Foto: Novacap/Divulgação Um dos destaques é o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek que, um ano após o plantio de mais de três mil mudas entre os estacionamentos 4 e 5 do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, já é possível notar a beleza das espécies nativas e adaptadas ao Cerrado brasiliense. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Novacap, promoveu o plantio das árvores, conforme o projeto do paisagista Roberto Burle Marx, no ano passado, depois da supressão dos pinheiros que ocupavam a área há mais de quatro décadas. As novas plantas estão saudáveis e, futuramente, vão encantar os frequentadores e embelezar, ainda mais, o espaço público. Já no Complexo Viário Deputado César Lacerda, no Riacho Fundo, a Novacap fez uma profunda intervenção paisagística. Esse trabalho faz parte da segunda etapa da obra e conta com o plantio de 89 palmeiras adultas de espécies nativas do Cerrado — como jerivás e guarirobas — ao longo dos dois viadutos em trincheira construídos por empresa contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF). *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Floração dos ipês que colorem o Distrito Federal inspira artesãos da capital
Com o início da seca, Brasília se transforma em um jardim a céu aberto. Os ipês — em tons de roxo, amarelo, rosa e branco — pintam a capital com cores vivas, atraem olhares e inspiram setores que vão do artesanato à tecnologia. Símbolo do DF, a árvore é aguardada ansiosamente por moradores, movimenta o turismo e se torna fonte de inspiração para artistas como Felipe Andrade dos Santos, conhecido como Felipe Andra ou o “jardineiro dos metais”, que transforma a beleza dos ipês em obras únicas. "O apoio do GDF para o artesão em Brasília é total. Esse espaço leva os profissionais manuais para dentro do shopping, isso muda tudo para a gente", afirma Felipe Andrade dos Santos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Natural de Brasília, o profissional transforma fios de arame e cordas náuticas em esculturas delicadas que retratam ipês em flor, galhos trançados e formas orgânicas do cerrado. A inspiração surgiu durante a pandemia, após ver um vídeo no TikTok de um artesão do Japão elaborando uma peça em arame no formato de uma árvore. Na época, ainda atuando em Educação Física, Felipe decidiu tentar o artesanato e encontrou no hobby uma nova fonte de renda e realização pessoal. Ele associa a capacidade dos ipês de surgirem no período da seca com a possibilidade de germinar em qualquer intempérie da vida. “Quando a gente pensa que a árvore está seca e morreu, ela brota e mostra aquela cor maravilhosa. Isso me inspira, porque eu botei na cabeça que tentaria fazer até dar conta", narra o artesão. Em março deste ano, o profissional esteve entre os 462 trabalhadores que receberam o Troféu Mérito Artesãs e Artesãos do DF das mãos da vice-governadora Celina Leão. Em sua primeira edição, a iniciativa busca valorizar o trabalho das artesãs e artesãos da cidade, que tiveram seus trabalhos reconhecidos pela importância que têm para a cultura, a tradição e a geração de renda no DF. Projeto Artesanato de Brasília O Projeto Artesanato de Brasília, da Setur-DF, conta com lojas no Pátio Brasil, no Alameda Shopping e na Feira do Guará Na primeira participação de Felipe no Prêmio Sebrae de Artesanato, ele conquistou o primeiro lugar na categoria iniciante. Desde então, aprimorou técnicas, abandonou o cobre — que oxidava e mudava de cor — e passou a trabalhar com alumínio esmaltado, que garante durabilidade às peças. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, Felipe expõe e vende suas criações na loja do Projeto Artesanato de Brasília, da Secretaria de Turismo (Setur-DF), no Pátio Brasil Shopping. A iniciativa, criada em 2019, também tem papel fundamental na valorização da cultura local, tendo registrado mais de mil novos cadastros em 2024, além de ampliar a rede de lojas, que já conta com unidades no Pátio Brasil, no Alameda Shopping e na Feira do Guará. Com aumento de 33% nas vendas, o setor arrecadou mais de R$ 2 milhões no último ano, beneficiando 1,5 mil famílias. Felipe ressalta que o apoio da Setur e a visibilidade das lojas foram decisivos para transformar seu trabalho em profissão. “Quando você se encontra no que faz, é outra coisa. O apoio do GDF para o artesão em Brasília é total, existem profissionais com peças maravilhosas que ainda não têm o conhecimento da loja. Esse espaço leva os profissionais manuais para dentro do shopping, isso muda tudo para a gente. Com o apoio da Secretaria de Turismo, nós estamos indo para todos os estados, para eventos como a Feira Nacional de Negócios de Artesanato (Fenearte)”, destaca. Cada loja de artesanato do projeto abriga o trabalho de 30 artesãos selecionados por edital público e funciona de acordo com os horários dos centros comerciais. No Pátio Brasil, a unidade funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingos, das 12h às 20h. No Alameda Shopping o atendimento é de segunda a sábado, das 9h às 21h; e domingos, das 11h às 18h. Já a loja que fica na Feira do Guará abre de quarta a domingo, das 9h às 18h. Símbolo da cidade Ipês-amarelos florescem entre julho e setembro; aplicativo Ipês App mapeia árvores floridas por tipo e estágio de floração A sequência de florada dos ipês, que começa no segundo semestre do ano, já se tornou um calendário afetivo da cidade. Entre junho e agosto, florescem os ipês-roxos; de julho a setembro, os amarelos; e entre agosto e setembro, é a vez dos rosa e dos brancos. Para o secretário de Turismo em exercício, Bernardo Antunes, a temporada dos ipês vai muito além da beleza. “Os ipês, com suas cores vibrantes, já se consolidaram como um dos símbolos da nossa capital e são um convite irresistível para moradores e turistas explorarem a cidade com um novo olhar. Além de embelezar o cenário urbano, essas árvores fortalecem o turismo ecológico e fotográfico, além de valorizar o nosso artesanato, reforçando a identidade única de Brasília como um destino que une natureza, arquitetura e cultura”, declara o secretário. A ligação afetiva da população com os ipês também se reflete em iniciativas tecnológicas. A bióloga Paula Ramos Sicsú, por exemplo, criou o aplicativo Ipês App para mapear árvores floridas por tipo e estágio de floração. Gratuita e colaborativa, a ferramenta já reúne fotos, informações e até pontos de apoio próximos, como banheiros e bebedouros. O cuidado com a arborização é responsabilidade da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), que de 2016 a 2023 plantou 93.813 mudas de ipês. Atualmente a capital contabiliza cerca de 270 mil árvores da espécie.
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Floração simultânea de ipês embeleza as ruas do Distrito Federal
Protagonistas nas ruas do Distrito Federal por embelezar ainda mais o Cerrado, segundo maior bioma do país, os ipês de cores diferentes tiveram as florações praticamente ao mesmo tempo este ano, com flores roxas, amarelas, brancas e rosas em diversos pontos da cidade. Tudo graças às alterações de clima e tempo registradas em 2024. Com cores variantes, espécies se destacam durante a seca e compõem um verdadeiro cartão-postal de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A ordem costuma ser roxo, amarelo, rosa, branco e, por último, verde – mas a floração dessas cores quase que ao mesmo tempo pode se dar por influências climáticas, incidência de chuvas e temperaturas” Maria Cristina de Oliveira, bióloga De acordo com a bióloga Maria Cristina de Oliveira, professora da Universidade de Brasília (UnB), é normal que os ipês fujam do cronograma previsto de floração devido às condições climáticas: “Eles têm um padrão, mas não é uma regra, porque há outras questões que podem estar influenciando isso. A ordem costuma ser roxo, amarelo, rosa, branco e, por último, verde – mas a floração dessas cores quase que ao mesmo tempo pode se dar por influências climáticas, incidência de chuvas e temperaturas”. No DF, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) é a encarregada pela coleta, o beneficiamento – técnicas para realizar a retirada de materiais indesejáveis, como sementes vazias, imaturas e quebradas – e o semeio. Atualmente são cerca de 270 mil ipês, de diversas cores, por toda a cidade. A previsão é de introduzir mais 40 mil mudas pelo Distrito Federal ainda neste ano. Dos 40 mil ipês com plantio previsto para este ano no DF, 20 mil são da cor amarela | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para garantir a diversidade dos ipês plantados, as equipes da companhia percorrem outros estados em busca de novas sementes. “Cinco vezes por ano nós vamos a Minas Gerais e Goiás fazer expedições de coletas para diversificar o nosso banco e pegar outras matrizes”, explica Janaína Gonzales, chefe da Divisão de Agronomia do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap. “Isso é importante para manter a população de espécies distintas e trazer mais diversidade às plantas daqui”. Estratégia para polinização Durante a seca, as árvores desprendem suas folhas, enquanto a floração toma conta da paisagem | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília 100 mil Número de árvores a serem plantadas pela Novacap no DF até o final deste ano Os ipês são árvores que se destacam pela resistência à seca e flores de cores vibrantes, que desabrocham no período de seca, quando muitas outras plantas estão sem folhas. Para sobreviver aos seis meses de estiagem, essas árvores desprendem suas folhas na estação seca para reduzir a perda de água por meio da evapotranspiração. Cartão-postal do DF, o ipê possui raízes profundas que conseguem acessar fontes de água subterrâneas, permitindo que sobrevivam mesmo em condições de estiagem prolongadas. As cores, variando entre amarelo, roxo, verde, rosa e branco, são importantes para atrair polinizadores como as abelhas. A floração na seca faz com que os ipês se tornem ainda mais chamativos, já que, nesta época do ano, poucas plantas estão florindo. Essa estratégia maximiza as chances de reprodução da planta. “Os frutos formados começam a cair com o início da chuva, dispersando as sementes e favorecendo a germinação para um novo indivíduo”, ilustra Maria Cristina. “No período chuvoso, essa planta vai crescer, e, na próxima seca, ela estará estabelecida no solo, absorvendo água e sais.” Os ipês são tombados como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, e o seu cultivo não para. Das 100 mil árvores que serão plantadas pela Novacap até o final deste ano, 40 mil são ipês – desses, 20 mil amarelos e os demais divididos entre outros tipos da espécie. A meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é chegar a um milhão de árvores.
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Temporada de floração dos ipês-amarelos colore as ruas do DF
No Distrito Federal, quanto mais o tempo estiver seco, mais bonita fica a cidade. Pelo menos no quesito de uma espécie bem especial. É que quanto mais durar a estiagem, maior o tempo de floração dos ipês, árvores símbolo do Quadradinho. Agora, chegou a hora dos amarelos, que, junto aos roxos, conferem uma coloração de encher os olhos por toda parte. De julho a setembro é a vez da floração dos ipês-amarelos; até o fim do ano, a Novacap vai plantar mais 40 mil ipês no Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Por aqui, são três espécies de ipês-amarelos cultivadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap): o ipê-amarelo-felpudo, também conhecido como peludo, o ipê-caraíba e o ipê-de-petrópolis. Os três possuem diferenças nas folhas e no caule, além de alguma variação nos tons no amarelo das flores. Somadas, as árvores já floridas, até o final do ano, podemos esperar uma explosão de cores. Isso porque, entre junho e agosto, desabrocham os ipês-roxos. De julho a setembro, é a vez dos amarelos e, entre agosto e setembro, entram em cena o rosa e o branco. Seja qual for a cor, o brasiliense tem motivos de sobra para, entre esses meses, ir às ruas apreciar os ipês e registrá-los em fotografias e na memória. O chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, observa que os amarelos estão entre os ipês que se adaptam da melhor forma ao clima do Cerrado. “Eles se comportam bem, o que pode ser observado pelo crescimento e florescimento mais rápidos. Alguns [exemplares] plantados há três anos já apresentam flores”, destaca Silva. As árvores que fazem parte do cartão-postal do brasiliense são tombadas como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, e o seu cultivo não para. Das 100 mil árvores que serão plantadas pela Novacap até o final deste ano, 40 mil são ipês – desses, 20 mil amarelos e os demais. divididos entre outros tipos da espécie. A meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é chegar a 1 milhão de árvores em todo o Quadradinho. Atualmente, são cerca de 270 mil em todo o DF. Além dos ipês, serão plantadas outras 30 espécies, como imbaúba, barbatimão, angico e aroeira, nativas do Cerrado, e outras oriundas de biomas diversos que se adaptam muito bem às condições do DF. Mais que deixar a cidade bonita, a Novacap trabalha para que a fauna tenha sempre alimentos disponíveis. Por isso, muitas espécies frutíferas têm cultivo contínuo, como amoreiras, abacateiros e goiabeiras. “Temos o cuidado de fazer uma composição mista para a nossa floresta urbana que tanto nos enche de orgulho”, destaca Silva. Para garantir essa diversidade, a companhia adquire sementes e mudas em um raio de 400 quilômetros de distância do DF, em estados como Goiás, Tocantins e Minas Gerais. “São plantas que não apresentam nenhum tipo de praga ou patógeno”, explica o chefe do Departamento de Jardins da Novacap. Qualquer plantio em área pública só pode ser feito pela Novacap. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 162.
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Brasilienses apreciam floração dos ipês-roxos
A temporada das cores chegou em Brasília com a floração dos ipês. O primeiro a dar o ar da graça foi o roxo, conferindo um charme especial à cidade nesses dias mais frios. O brasiliense é declaradamente apaixonado por essas árvores que se tornaram um dos símbolos do Quadradinho e aproveitam para curtir, registrar e compartilhar o momento. São 270 mil árvores da espécie distribuídas em todo o Distrito Federal. A autônoma Marly Dias, de 45 anos, moradora do Núcleo Rural Chapadinha, é uma dessas pessoas. Com o filho Luiz Fernando, de 9 anos, aproveitou o domingo para vender cocadas no Eixão e fazer fotos das árvores. “Eu adoro os ipês porque eles trazem paz. Tenho muitos na chácara que eu mesma plantei com minha cunhada”, conta. Daniela Beatriz de Sousa e os filhos Eduarda e Danilo aproveitaram árvores floridas para fazer fotos | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Já a professora Daniela Beatriz de Sousa, de 50 anos, moradora de Sobradinho, foi com os filhos Eduarda e Danilo, de 14 e 12 anos, respectivamente, fazer fotos dos ipês-roxos, o que está se tornando uma tradição de bons momentos em família. “Nós gostamos muito. No ano passado, fizemos fotos de tudo quanto é cor de ipê”, conta. E ela garante que este ano será do mesmo jeito. O filho Danilo também adora o momento. “Gosto de pegar as flores e fazer fotos”, diz o garoto animado. Época das cores O período de florada dos ipês-roxos deve seguir até setembro. Entre julho e setembro é a vez dos amarelos e, entre agosto e setembro, entram em cena o rosa e o branco. Luiz Fernando, 9 anos, aproveitou o domingo para apreciar os ipês-roxos A Novacap é responsável pelo plantio e cuidado. Das 100 mil árvores que serão plantadas até o fim deste ano, 40 mil são ipês. Isso requer uma série de cuidados, como o plantio durante a época de chuva – entre outubro e março -, que permite que as árvores atravessem a estiagem sem irrigação, e o acompanhamento mensal de equipes da Novacap para impedir a propagação de pragas. Nativo do Cerrado, o ipê se dá muito bem nos mais variados climas e regiões do país. As árvores podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos. Vale lembrar que, apesar de todo o carinho do brasiliense pelos ipês, qualquer plantio em área pública só pode ser feito pela Novacap. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 162.
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Plano de arborização amplia áreas verdes do DF
O Dia da Árvore é comemorado nesta quinta-feira, 21 de setembro. A data foi criada para conscientizar a sociedade sobre a importância da manutenção e conservação do meio ambiente. Na capital federal, a preservação ambiental é assunto levado a sério pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Com quase 53 m² de área verde por habitante, o DF está entre as unidades da Federação mais arborizadas do país. O índice, que tende a aumentar mais ainda, é quatro vezes maior que o recomendado pela OMS, que é de 12 m²/habitante | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Não à toa, o DF está entre as unidades da Federação mais arborizadas do país – status que encontra respaldo nos números. Segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Brasília está próxima de atingir 53 m² de área verde por habitante. [Numeralha titulo_grande=”378 mil” texto=”árvores foram plantadas pela Novacap no DF desde 2019. Até o final de 2024, mais 100 mil novas unidades devem ser incorporadas à paisagem da capital da República” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O índice de área verde registrado na capital é quatro vezes maior que o mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 12 m² por habitante. “A tendência é aumentar ainda mais, uma vez que o plantio tem acompanhado o crescimento da população”, explica Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap. De 2019 para cá, a Novacap já realizou o plantio de 378 mil árvores e irá cultivar outras 22 mil até o final do ano. A meta é ter outras 100 mil novas árvores acrescentadas à paisagem da capital até o final de 2024. São mais de 30 espécies diferentes semeadas todos os anos pelas equipes da companhia, entre ipês, ingás, tinguis, tamboril, jatobás e outras. “Trata-se de uma prática que traz inúmeros benefícios para a população. No âmbito ecológico, há a atenuação da poluição do ar, promoção do sombreamento que traz conforto térmico, além de ser uma barreira acústica à poluição sonora e o habitat natural de várias espécies da nossa fauna. As árvores também trazem benefícios ao nosso lazer, convívio social, embelezando ainda mais nossa cidade”, detalha Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante Lícia Marques, de 21 anos, sente na prática o resultado do trabalho realizado pelas equipes da Novacap. “É uma ação muito importante, ainda mais nesse calor”, disse a jovem, enquanto aproveitava a sombra de uma árvore no Parque da Cidade. “O que seria da gente sem essas árvores, especialmente neste período de calor e seca? Esse cuidado de manter e reflorestar é muito interessante, tento passar para o meu filho a importância fundamental desse contato direto com a natureza”, acrescenta a policial militar Mariana da Mata, 39. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720311366098
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Última chamada para contemplar a temporada de ipês no DF!
Considerados símbolos da capital federal, os ipês-brancos começaram a florir nas ruas de Brasília. Mas não foi muita gente que teve a sorte de apreciar as árvores repletas de cor e beleza. Isso porque a florada do ipê-branco costuma ser mais rápida, em torno de três dias. Para quem não conseguiu contemplar, ainda há uma florada prevista para os próximos dias: a do ipê-rosa. Os ipês-rosa já começaram a embelezar as ruas do Distrito Federal. Esta é a última chamada para a temporada neste ano. Como há bastante variação entre cada espécie, é possível que os ipês-amarelos ou até mesmo os brancos ainda possam ser vistos pelos próximos dias. O ipê-branco conta com até três florações | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Às vezes, o mesmo ipê-branco pode apresentar, em poucos dias, até três florações que são rápidas. É comum isso acontecer, apesar de a floração não ser tão expressiva quanto a primeira. Já os ipês-rosas, cuja floração é um pouco mais discreta, estão começando a florir agora. O rosa costuma durar um pouco mais, cerca de sete dias, e também não é tão expressivo. Normalmente tem flor e um pouco de folha, por exemplo. Mas é possível avistá-los”, afirmou a chefe da Divisão de Agronomia do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Janaina Gonzáles. Antes de se despedir oficialmente dos ipês neste ano, a última florada da cor rosa pode ser apreciada nas últimas quadras da Asa Norte, no canteiro central do Eixo Rodoviário Norte, na altura das quadras 213, 214 e 215. Brasília dispõe de cerca de 270 mil ipês de cores variadas, como o ipê-roxo | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “O tempo de floração depende das especificidades de cada espécie. Cada uma tem um período diferenciado e isso está relacionado, normalmente, com algum fator ambiental, como tempo, sol ou até mesmo polinizadores. Tudo isso é uma adaptação que aconteceu ao longo dos anos para evitar que as diferentes espécies entrem em competição por disputa de nutrientes e polinizadores”, explicou a bióloga e professora da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Silmary Alvim. Plantação no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília dispõe de aproximadamente 270 mil ipês de cores variadas espalhados por todas as regiões administrativas do DF. O plano anual de arborização da Novacap para o biênio 2022/2023 prevê o plantio de 100 mil mudas, sendo que 60 mil já foram instaladas no solo e 40 mil serão plantadas no período chuvoso, entre outubro e novembro. De acordo com a chefe da DPJ, Janaina Gonzáles, as equipes estudam quais regiões administrativas serão contempladas no plano de arborização: “A gente faz um levantamento junto às regiões para verificar onde que mais carece. A nossa prioridade para este ano é que comecemos pelas novas regiões administrativas, como Sol Nascente, Arapoanga e Água Quente”, revelou.
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Ipês brancos florescem antes do tempo
Depois de os ipês roxos encantarem os brasilienses por duas vezes neste ano em um raro fenômeno, além dos amarelos também florescerem fora da época de costume, foi a vez dos ipês brancos darem o ar da graça antes da hora. Ao andar pelas ruas de Brasília, é possível avistar as flores brancas dos ipês, espalhadas na grama seca e dando contraste ao céu azul da cidade. De acordo com Silmary de Jesus, professora de ecologia aplicada da Universidade do Distrito Federal (UnDF), a floração atípica se deve, principalmente, a mudanças climáticas ocorridas recentemente, como os períodos de chuva irregulares e o aumento e diminuição brusca da temperatura na região Centro-Oeste. Ao andar pelas ruas de Brasília, é possível avistar as flores brancas dos ipês, espalhadas na grama seca e dando contraste ao céu azul da cidade | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Esses gatilhos ambientais afetam a floração. Os fatores não programados, como o período de julho muito frio que tivemos e essas novas temperaturas, influenciam na fisiologia das plantas e podem causar estresse. Elas entendem como se fosse uma corrida pela sobrevivência”, explica a bióloga. Além da resposta do ipê roxo a esses fatores climáticos, outra sinalização também é a sobreposição do ipê amarelo com o branco, florescendo no mesmo período. Segundo a professora, isso acontece por serem de espécies muito próximas e do mesmo gênero (tabebuia). Logo, tendem a se comportar com similaridades. Conservação dos ipês Atualmente, existem cerca de 270 mil ipês de cores variadas espalhados por todas as regiões administrativas do DF. A próxima temporada de plantio começa em outubro e outras 40 mil mudas serão plantadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) em toda cidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, lembra que a instituição coleta as sementes de matrizes que são cultivadas em um raio de 400 km, área que pega o Distrito Federal e parte do Entorno. “Essas árvores são acompanhadas ao longo do ano, com técnicos sempre de olho na ocorrência de qualquer praga ou fungo”, afirma. As sementes passam por um processamento antes de serem cultivadas e, quando as mudas completam três anos de manejo, saem dos viveiros da Novacap para o plantio. “Elas vão em um porte que varia de 80 cm a 1,5 m. É a partir do terceiro ou quarto ano que as árvores já começam a florir”, destaca o diretor.
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Em fenômeno raro, ipês roxos florescem pela segunda vez este ano no DF
A segunda quinzena de julho se aproxima e, até o momento, eles não deram o ar da graça. Os apreciados e populares ipês amarelos ainda não são facilmente encontrados no DF, dando lugar às espécies roxas. Não menos belos, os ipês roxos já estão na segunda florada em 2023, um fenômeno raro, visto que cada tipo da planta tem um ciclo próprio. Com a florada prevista para o início do mês de junho, grande parte dos ipês roxos perderam as flores e começaram a produzir outras novas neste julho seco. Influências climáticas, como a incidência de chuvas e o frio intenso que chegou à capital, interferem nas florações, conforme explica a bióloga e professora da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Silmary Alvim. O frio e a seca podem interferir na duração das floradas dos ipês | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília “Tivemos dias bem frios, com a temperatura chegando a até 8º C. Esse é um fator que pode acelerar ou prolongar o processo da floração”, frisa Silmary, que leciona ecologia aplicada nas salas de aula. “Os hormônios vegetais, que ativam as flores, prolongaram a temporada dos ipês roxos. E, não raro, mais de uma espécie floresce ao mesmo tempo”, diz ela, lembrando que é uma árvore suscetível às mudanças ambientais. Árvore símbolo da capital federal, existem cerca de 270 mil ipês espalhados por todas as regiões administrativas. A paleta de cores inclui ainda o branco e o rosa. O próximo a encantar os olhos do brasiliense é justamente o amarelo, que aparece entre julho e setembro. “Alguns amarelos já começam a produzir tímidas flores na Epia, mas são poucos”, alerta o arquiteto Humberto Vieira, da área de Projetos Paisagísticos do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Segundo Vieira, de outubro de 2022 até abril deste ano, a companhia plantou cerca de 12 mil novos exemplares pela capital. Eles são cultivados sempre no período chuvoso. São vários os endereços, mas ultimamente eles vão para a beira das estradas. Este ano, por sinal, deve ter ipê florescendo pela primeira vez. “São os da EPTG, onde colocamos 2 mil mudas antes da pandemia. Eles ainda são pequenos, mas devem produzir as primeiras flores”, finaliza. Temporada dos ipês no DF Ipê roxo – De junho a agosto Ipê amarelo – De julho a setembro Ipê rosa – De agosto a outubro Ipê branco – De agosto a outubro
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Junho abre a temporada de ipês no Distrito Federal
?Roxos, rosa, amarelos, brancos… Chegou a época do ano em que o brasiliense tira o celular do bolso para fazer fotos em tudo quanto é rua e parque do Distrito Federal. Sim, está aberta a temporada dos ipês! Ipês amarelos são sempre associados à imagem da capital federal | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A árvore de grande porte nativa do Brasil virou símbolo da capital federal. Hoje, existem cerca de 270 mil ipês de cores variadas espalhados por todas as regiões administrativas. A próxima temporada de plantio começa em outubro, quando a Novacap passa a colorir a cidade com outras 40 mil mudas em todo o DF. ?“Coletamos as sementes de matrizes que são cultivadas em um raio de 400 km, área que pega o Distrito Federal e parte do Entorno”, conta o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. “Essas árvores são acompanhadas ao longo do ano, com técnicos sempre de olho na ocorrência de qualquer praga ou fungo.” Florações Variedades no tom roxo são as primeiras a aparecer nesta temporada | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília ?As sementes passam por um processamento antes do cultivo. Quando as mudinhas completam três anos de manejo, saem dos viveiros da Novacap para serem plantadas. “Elas vão [para o plantio] em um porte que varia de 80 cm a 1,5 m”, afirma Raimundo. “É a partir do terceiro, quarto ano que as árvores já começam a florir”. Na estação em que florescem, ipês de Brasília apresentam diferentes colorações | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?O festival de cores oferecido pelos ipês começa em junho, com a floração da variedade roxa. Porém, Raimundo observa que, neste ano, as baixas temperaturas anteciparam o aparecimento das flores. “O frio quebra a dormência da planta e estimula a florada, por isso já podemos ver alguns ipês floridos ainda em maio”, explica. ?Confira abaixo os meses e a duração de florada de cada uma das variedades de ipê. Arte: Agência Brasília
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Todo dia é dia de flor: mais de 60 espécies colorem o DF o ano inteiro
Independentemente da época do ano, ipês, flamboyants, paineiras, quaresmeiras, cambuís, magnólias, entre outras tantas árvores, colorem o Distrito Federal. São mais de 60 espécies que dão flores, desenvolvidas e cultivadas pelo Departamento de Parques e Jardins da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Acompanhada por espécies tão coloridas quanto a sua própria flor, o cambuí marca o início do ano, com florada em janeiro | Foto: Arquivo Agência Brasília Diante tanta variedade, para o brasiliense, todo dia é dia de flor. O ano começa com a florada amarelo-alaranjada do cambuí, em janeiro, acompanhada de outras espécies, tão coloridas quanto, como ingá-mirim, ingá-colar, jacarandá cabiúna, pau-jacaré, jenipapo, magnólia e segawê – também conhecida como tento. Os ipês, considerados cartões-postais da capital da República, iniciam sua temporada em junho, com a chegada da espécie roxa | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília No mês da folia carnavalesca, a cidade também é ornamentada pela natureza. Em fevereiro, as tonalidades de cor-de-rosa mais clara ou mais escura das paineiras começam a aparecer e perduram até meados de junho. Também no segundo mês do ano, florescem os exemplares de araticum, jambolão, palmeira-buriti, palmeira-guariroba, palmeira-jerivá-açu e pombeiro, em diferentes cores e formatos. [Olho texto=”“Efetuamos o programa anual de arborização, atendendo a todas as regiões administrativas. Temos mais de 5,5 milhões de árvores em todo o DF”” assinatura=”Raimundo Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Em março, a festa continua com a florada rosa da bauínia, também conhecida como pata-de-vaca, com o vermelho dos chichás e com o amarelo das lanterneiras. Já neste mês, que marca o aniversário de Brasília, um presente para a população vem com o lilás e o roxo das quaresmeiras. Os ipês Junho, por sua vez, traz a temporada dos ipês, o cartão-postal da capital federal. O primeiro a aparecer é o ipê-roxo, acompanhado pela beleza lilás do jacarandá-mimoso, que floresce no mesmo mês. Em julho, agosto e setembro, as flores dos ipês amarelo, rosa e branco completam o arco-íris brasiliense, que segue na cidade até outubro. As paineiras típicas do mês do Carnaval – florescem em fevereiro e seguem até junho – surgem ao mesmo tempo que o araticum, jambolão, palmeira-buriti, palmeira-guariroba, palmeira-jerivá-açu e pombeiro, que encantam com as diferentes cores e formatos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Outras flores também são exibidas no décimo mês do ano. Os tons de vermelho do flamboyant e do jequitibá-vermelho decoram calçadas e pistas por todo o DF, junto ao amarelo e ao cor-de-rosa do sibipiruna e do jequitibá-rosa, respectivamente. A quaresmeira brinda o aniversário de Brasília com o brilho das cores lilás e roxo | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Em novembro, florescem os exemplares de carvoeiro e oiti – ambos nativos do cerrado. E, por fim, em dezembro, mais um mix de cores desponta no DF, trazido pela florada de aroeira-vermelha, cambuí, clúsia rosa e voquísia. Planejamento e segurança O plantio e manutenção de cada árvore é de responsabilidade do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Efetuamos o programa anual de arborização, atendendo a todas as regiões administrativas. Temos mais de 5,5 milhões de árvores em todo DF”, explica o diretor do DPJ, Raimundo Silva. A região com maior concentração arbórea é o Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As árvores são desenvolvidas no Viveiro 2 da Novacap, no Setor de Oficinas Norte, e passam por pesquisas e experimentos agronômicos. Responsável pelo viveiro, a chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, Janaina Gonzáles, explica que, fisiologicamente, todas as árvores dão flores, mas algumas se destacam devido às características dos ornamentos. “Toda floração é para desenvolver os frutos, faz parte da reprodução das árvores – só que algumas espécies se destacam pela exuberância das flores, pela densidade, quantidade, tamanho, coloração”, afirma Janaína. O plantio de árvores pela população deve ser orientado por equipes técnicas da Novacap, para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. A orientação pode ser solicitada pela Ouvidoria, no telefone 162 ou pelo site.
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Todo dia é dia de flor: mais de 60 espécies colorem o DF o ano inteiro
Independentemente da época do ano, ipês, flamboyants, paineiras, quaresmeiras, cambuís, magnólias, entre outras tantas árvores, colorem o Distrito Federal. São mais de 60 espécies que dão flores, desenvolvidas e cultivadas pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Acompanhada por espécies tão coloridas quanto a sua própria flor, o cambuí marca o início do ano, com florada em janeiro | Foto: Arquivo Agência Brasilia Diante de tanta variedade, para o brasiliense, todo dia é dia de flor. O ano começa com a florada amarelo-alaranjada do cambuí, em janeiro, acompanhada de outras espécies, tão coloridas quanto, como ingá-mirim, ingá-colar, jacarandá-cabiúna, jacaré, jenipapo, magnólia e segawê – também conhnecida como tento. Os ipês, considerados cartões postais da capital da República, iniciam sua temporada em junho, com a chegada da espécie roxa | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília No mês da folia carnavalesca, a cidade também é ornamentada pela natureza. Em fevereiro, as tonalidades de cor-de-rosa, mais clara ou mais escura, das paineiras, começam a aparecer e perduram até meados de junho. Também no segundo mês do ano, florescem os exemplares de araticum, jambolão, palmeira buriti, palmeira guariroba, palmeira jerivá açu e pombeiro, em diferentes cores e formatos. [Olho texto=”“Efetuamos o programa anual de arborização, atendendo a todas as regiões administrativas. Temos mais de 5,5 milhões de árvores em todo o DF”” assinatura=”Raimundo Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Em março, a festa continua com a florada rosa da bauínia, também conhecida como pata-de-vaca, com o vermelho dos chichás e com o amarelo das lanterneiras. Já neste mês, que marca o aniversário de Brasília, um presente para a população vem com o lilás e o roxo das quaresmeiras. Já em junho, começa a temporada dos ipês, o cartão postal da capital federal. O primeiro a aparecer é o ipê-roxo, acompanhado pela beleza lilás do jacarandá-mimoso, que floresce no mesmo mês. Em julho, agosto e setembro, as flores dos ipês amarelo, rosa e branco completam o arco-íris brasiliense, que segue na cidade até outubro. As paineiras típicas do mês do Carnaval – florescem em fevereiro e seguem até junho – surgem ao mesmo tempo que o araticum, jambolão, palmeira-buriti, palmeira-guariroba, palmeira-jerivá-açu e pombeiro, que encantam com as diferentes cores e formatos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Outras flores também são exibidas no décimo mês do ano. Os tons de vermelho do flamboyant e do jequitibá-vermelho decoram calçadas e pistas por todo o DF, junto ao amarelo e ao cor-de-rosa da sibipiruna e do jequitibá-rosa, respectivamente. A quaresmeira brinda o aniversário de Brasília com o brilho das cores lilás e roxo | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Em novembro, florescem os exemplares de carvoeiro e oiti – ambos nativos do cerrado. E, por fim, em dezembro, mais um mix de cores desponta no DF, causado pela florada da aroeira-vermelha, cambuí, clúsia rosa e voquísia. Planejamento e segurança O plantio e a manutenção de cada árvore são de responsabilidade do Departamento de Parques e Jardins da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Efetuamos o programa anual de arborização, atendendo a todas as regiões administrativas. Temos mais de 5,5 milhões de árvores em todo DF”, explica o diretor do DPJ, Raimundo Silva. A região com maior quantidade de árvores é o Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As árvores são desenvolvidas no Viveiro 2 da Novacap, no Setor de Oficinas Norte, e passam por pesquisas e experimentos agronômicos. A chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, responsável pelo viveiro, Janaina Gonzáles, explica que, fisiologicamente, todas as árvores dão flores, mas algumas se destacam devido às características dos ornamentos. “Toda floração é para desenvolver os frutos, faz parte da reprodução das árvores. Só que algumas espécies se destacam pela exuberância das flores, pela densidade, quantidade, tamanho, coloração”, afirma Gonzáles. O plantio de árvores pela população deve ser orientado por equipes técnicas da Novacap, para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. A orientação pode ser solicitada pela Ouvidoria, no telefone 162 ou pelo site.
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De outubro a março, serão plantadas 100 mil mudas no DF
De outubro deste ano até março de 2023, o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap fará o plantio de 100 mil mudas de árvores nas áreas públicas do Distrito Federal. Do total, 40% serão de ipê, árvore que tanto encanta brasilienses e turistas com suas flores brancas, amarelas, rosas e roxas. Hoje, ao contrário da época da construção de Brasília, quando a Avenida W3 Sul foi toda arborizada em apenas uma noite, o DPJ aproveita os meses de seca, de maio a setembro, para avaliar a necessidade de plantio em cada região administrativa. “Fazemos uma avaliação para determinar as áreas que receberão as mudas na época de plantio”, explica o chefe do DPJ, Raimundo Silva. O Sudoeste, por exemplo, receberá dez vezes mais árvores do que as que foram arrancadas para a construção do viaduto entre a cidade e a Epia. Segundo Raimundo, em todo o DF existem hoje 5 milhões de árvores, entre frutíferas e ornamentais, todas do cerrado. “Procuramos as espécies em até 500 quilômetros de distância. Buscamos trazer o melhor para o DF”, destacou o chefe do DPJ. Do total de mudas plantadas, 40% serão de ipê, árvore que encanta brasilienses e turistas com suas flores brancas, amarelas, rosas e roxas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Proibição Raimundo Silva alerta a população do DF que é proibido a particulares plantar e realizar poda em áreas públicas da cidade, de acordo com o Decreto nº 39.469/2018. “Quem planta em terreno público está sujeito a responder por crime ambiental. Noventa por cento das árvores que caem no período de chuvas são plantadas irregularmente”, avalia o chefe do DPJ. A proibição se dá porque o cultivo feito por particulares costuma provocar problemas como plantio de espécies inadequadas ou embaixo de fios de alta tensão e acima de redes de águas pluviais. Com isso, raízes se aprofundam e invadem as redes de água, esgoto, telefone e eletricidade. Há ainda a possibilidade de as copas das árvores invadirem janelas dos apartamentos e casas e interferirem, ainda, nas fundações prediais. No entanto, os moradores podem sugerir ou solicitar à Novacap que faça o plantio de determinada árvore em sua região. A solicitação será analisada pelo DPJ.
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Lixão vai se transformar em um parque de ipês
Antiga demanda dos moradores de Sobradinho que começa a ser atendida é o fechamento do lixão do Polo de Cinema, uma área de 15 mil m2 localizada no cruzamento das DFs 215 e 326. O local, havia mais de 20 anos, era utilizado pelos moradores de Sobradinho, Sobradinho II, Grande Colorado, entre outros residenciais da região, para descarte de móveis, entulho de obras, carcaças e ossos de animais, além de lixo doméstico. O depósito irregular de rejeitos dará lugar a um bosque com mil mudas de ipês-amarelos, cedidas pela Novacap. As 200 primeiras começam a ser plantadas na primeira quinzena de fevereiro, e a população será convidada a participar. Executado pelo SLU e o Polo Norte do programa GDF Presente, o plano para acabar com o lixão começou nesta semana, com a limpeza da área | Foto: Divulgação/GDF Presente Com as chuvas intensas desde o fim do ano passado, o local virou um grande foco de mosquitos da dengue e de outros vetores de doenças, gerando muitas reclamações da população. Só no primeiro dia de trabalho foram retiradas 5 mil toneladas de lixo. De acordo com boletim epidemiológico de dengue da Secretaria de Saúde (SES), a região de Sobradinho II se encontrava em situação de alerta e de risco. Além das doenças causadas, havia também danos ao meio ambiente, uma vez que o lixão ficava próximo à nascente do Ribeirão Sobradinho. [Olho texto=”“O poder público retirava o lixo e logo estava tudo de volta. O fim daquele lugar significa a retirada de circulação de doenças”” assinatura=”Raimundo Ribeiro, professor e morador de Sobradinho” esquerda_direita_centro=”direita”] “Antes dessa ação, várias tentativas já foram feitas para acabar com aquele lixão. Além das doenças que o descarte irregular causava, havia ainda a questão ambiental, pois [o lixão] ficava próximo ao Ribeirão Sobradinho, e o risco real de contaminação. Não podia mais ignorar a situação”, explicou o administrador de Sobradinho, Abílio de Castro. O plano de organização para acabar com o lixão teve início na segunda-feira (24), com os serviços de limpeza. Já estão sendo colocadas manilhas para cercar a área, e depois será plantado o bosque de ipês, para dar uma nova destinação ao local. O trabalho está sendo executado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e o Polo Norte do programa GDF Presente. As manilhas utilizadas na cerca foram doadas pela Novacap. O DF Legal intensifica a fiscalização para evitar a possível reincidência de deposição irregular de entulhos no local. As administrações de Sobradinho e Sobradinho II e o Polo Norte forneceram as máquinas, caminhões e mão de obra para a operação. Mudança de hábito Também será feita uma campanha maciça de conscientização para o uso do espaço. “Dois papa-entulhos estão sendo construídos em Sobradinho para que a comunidade não precise mais utilizar lixões”, disse a chefe de gabinete da administração da cidade, Fabiana Ferreira. Ela ressaltou a luta de mais de duas décadas dos moradores da área rural de Sobradinho para que fosse dado um fim ao lixão. Já estão sendo colocadas manilhas para cercamento, e depois será plantado o bosque de ipês, dando vida nova ao local No momento, estão sendo utilizadas duas carregadeiras, uma retroescavadeira, dez caminhões e, de mão de obra, seis reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão subordinado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). A expectativa do responsável pelo Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves, é que nesta quarta-feira (26) sejam concluídas a limpeza e a cerca. O líder comunitário do Núcleo Rural de Sobradinho II, Dário Coelho Viana, contou que o depósito irregular de lixo era um campo de futebol. “De uma hora para outra, vimos um campo de futebol ser transformado em um lixão sem que ninguém fizesse nada. Somos muito gratos ao Governo do Distrito Federal pela recuperação da área”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O professor Raimundo Ribeiro, morador de Sobradinho, comemorou o fim do lixão. Depois de se aposentar, ele tem se dedicado às causas ambientais. “Nós já denunciamos à imprensa oito vezes aquele lixão. O poder público retirava o lixo, e logo estava tudo de volta. O fim daquele lugar significa a retirada de circulação de doenças”, comentou. Outro morador de Sobradinho, Heron de Sena Filho, destacou que o fim do lixão é fundamental para a saúde das pessoas e das águas, uma vez que as nascentes existentes no local levam volume para os rios Maranhão, que desemboca no Rio Tocantins, e São Bartolomeu, afluente do Paraná. “Se nós pagamos a taxa de lixo, que sentido faz jogar os rejeitos em um lixão? Também falta às pessoas educação ambiental”, frisou.
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Exposição vai reunir bordados inspirados nos ipês de Brasília
No inverno, o céu azul – o “mar” de Brasília – ganha mais vida quando se enfeita com as cores dos ipês. Esse espetáculo anual é esperado pelos moradores e visitantes que chegam à cidade. As árvores floridas mudam a paisagem local e transformam os passeios em experiências turísticas. Para celebrar a capital dos ipês e a época de floração, a Secretaria de Turismo (Setur) está selecionando, por meio de processo simplificado de chamamento público, 66 artesãos para exporem produtos bordados com a temática dos ipês na Casa de Chá, entre os dias 16 e 31 deste mês. Administrado pela Setur, o local abriga um dos centros de atendimento ao turista (CATs). Alamedas de ipês-roxos no Setor de Divulgação Cultural de Brasília | Foto: Ana Nascimento/Setur Para a titular da Setur, Vanessa Mendonça, o artesanato é um produto turístico que dialoga com as referências culturais da cidade – e o trabalho executado pelos artesãos pode traduzir isso da melhor forma. “Os ipês floridos se tornam pontos turísticos e lugares favoritos para fotos”, lembra a secretária. “Os nossos eixos, asas e ruas começam a ganhar um toque especial e atraem olhares por todas as partes, fazendo de Brasília a capital dos ipês. Esse sentimento é tão forte que o ipê-amarelo foi escolhido para simbolizar o Governo do Distrito Federal”. [Olho texto=”Para facilitar a tradição de apreciar e fotografar a floração dos ipês, a bióloga e mestre em ecologia Paula Ramos Sicsú criou um aplicativo especial” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Especializada em bordar ipês, a artesã venezuelana Cléia Silva Pedreira vai se inscrever no processo seletivo para expor na Casa de Chá. Ela conta que chegou a Brasília em 2018 e não entendeu por que havia tantas referências aos ipês na cidade, tanto no artesanato quanto no comércio em geral. “Lembro-me que uma vez saí pela cidade e era a época das floradas dos ipês amarelos”, conta. “A cidade estava muito colorida, e vi muitas pessoas paradas nas pistas, nos carros ou a pé, olhando e fotografando as árvores. Foi assim que entendi: são muitos ipês floridos que deixam a cidade muito mais bonita”. Rota dos ipês Ipê-branco em frente à Catedral de Brasília. Foto: Paulo H. Carvalho/Arquivo – Agência Brasília Já existe na cidade um movimento natural de as pessoas apreciarem as árvores floridas. Assim, foi criada a Rota dos Ipês, tendo sido mapeados locais onde estão as árvores que causam maior encantamento durante as floradas, como, entre outros pontos, a área em frente à Catedral, o Eixão Norte e Sul, a L4 Sul (em frente à Faculdade Unieuro) e o Setor Bancário Sul, em frente ao Edifício-Sede da Caixa e ao Setor de Divulgação Cultural. E não basta apreciar: o morador gosta também de fotografar. No entanto, as floradas duram poucos dias. Para facilitar a tradição de apreciar e fotografar a floração dos ipês, a bióloga e mestre em ecologia Paula Ramos Sicsú criou o aplicativo Ipês, uma ferramenta colaborativa que é alimentada com dados fornecidos pelos usuários. “O aplicativo é de construção comunitária. Ele só vai funcionar bem se os usuários colaborarem para isso. Diferentemente de aplicativos que ‘entregam serviços’, o Ipês depende dos dados fornecidos pelos usuários. É a comunidade que vai baixar o aplicativo, colocar fotos dos ipês para que todos possam apreciar, marcar as árvores ainda não registradas, dizer se estão floridas, informar como é o ambiente onde se encontram. A ideia é construir juntos algo que ajude a todos a apreciar melhor a natureza onde vivemos, o que sozinhos não conseguiríamos”, explica a bióloga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O app Ipês está disponível nas versões para smartphones que usam a plataforma Android ou IOS e pode ser baixado gratuitamente no Google Play e na App Store. O projeto não tem fins lucrativos. Lançado em julho e com apenas um mês, o aplicativo já tem 3.334 usuários e 1,3 mil ipês cadastrados. Sobre os ipês Segundo dados da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o DF tem 230 mil árvores das cinco espécies de ipês: roxa, rosa, amarela, branca e verde. Até o fim do ano, serão plantadas mais 40 mil mudas em toda a região. O início das floradas depende da baixa temperatura e estiagem. As flores roxas são as primeiras. Em seguida, vêm as amarelas, as brancas, as de cor rosa e as verdes, mais raras. A ordem não é rígida. As floradas roxas surgem entre maio e julho, enquanto na sequência aparecem as amarelas e as de ipê-rosa e, no fim, as brancas, prenunciando o início das chuvas. *Com informações da Secretaria de Turismo
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Plante e tenha em casa um ipê para chamar de seu
Começou a floração dos ipês no Distrito Federal. Isso significa que, até outubro, o roxo, o amarelo, o rosa e o branco vão se alternar pela cidade, enchendo os olhos de todo mundo, desde as crianças até os mais velhos, porque é impossível não se emocionar com os buquês de flores. Atualmente, Brasília tem cinco milhões de árvores, das quais 230 mil são ipês. E a cidade vai ganhar mais dessas espécies conhecidas pela beleza de seu colorido. Brasília tem atualmente 230 mil pés de ipê, e a Novacap vai plantar mais 40 mil a partir de outubro, distribuindo-os pelas diversas regiões administrativas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) vai fazer o plantio de 100 mil árvores, de 100 espécies, nas 32 regiões administrativas do DF. Desse total, 40 mil serão ipês. O plantio será entre outubro deste ano e o final de março de 2022, que coincide com o próximo período de chuvas na capital. [Olho texto=”“Evite qualquer interferência pessoal, como a poda, que só deve ser feita quando tem um galho que dobra por algum motivo. E combata sempre as pragas e doenças”” assinatura=”Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ipê no quintal Todo mundo pode sonhar em ter um ipê para chamar de seu. Para que isso não seja um delírio, no entanto, é preciso, necessariamente, um quintal. Por maior que seja o espaço, é importante ter em mente que um ipê pode chegar a até 14 metros de altura. Já o tronco chega a alcançar de 30 a 50 cm. Para plantar um ipê em casa, o interessado vai ter que comprar (ou ganhar) a muda. O Viveiro II da Novacap tem capacidade para a produção de 300 mil mudas de árvores nativas do cerrado, como ipês, sucupiras, copaíbas, aroeiras e quaresmeiras. Na hora de comprar um ipê, o interessado deve escolher uma muda de 1,50 m de altura, no mínimo, medida considerada padrão para garantir a boa qualidade da árvore. Essa muda também já deve ter passado pelo processo de aclimatização para o campo – caso contrário, corre o risco de não se desenvolver. Os ipês devem ser plantados com um o distanciamento mínimo de oito metros de qualquer edificação, para evitar futuros transtornos com redes de águas pluviais ou de eletricidade, entre outros Plantando ipês De acordo com o chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva, que orienta sobre as boas práticas com relação ao plantio de ipês, é preciso preparar o berço, medindo pelo menos 80 cm x 80 cm, a exemplo do que é feito para o plantio de qualquer árvore. [Olho texto=”As mudas são plantadas no período de chuvas no DF, de outubro a março. Em abril, estão preparadas para enfrentar a seca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No espaço, deve-se colocar uma mistura homogênea com 200 gramas de calcário, 200 gramas de NPK (fertilizante feito com nitrogênio, fósforo e potássio) e cinco litros de composto orgânico. Essa mistura corrige o solo do cerrado, que é pobre em nutrientes, e permite o preparo e o plantio das mudas. “É importante também que as pessoas observem o distanciamento mínimo de oito metros de qualquer edificação”, alerta o chefe do DPJ da Novacap. A medida evita futuros transtornos com redes de águas pluviais ou de eletricidade, entre outros. Se o interessado observar o padrão de plantio de árvores feito nas áreas públicas pela Novacap, vai constatar que as mudas se desenvolvem de acordo com o fluxo da natureza. As floradas começam com os ipês-roxos, entre maio e agosto. Em seguida, é a vez dos amarelos, brancos e rosa, respectivamente As mudas são plantadas no período de chuvas no DF, que vai de outubro a março. Observado esse padrão, não é necessário se preocupar em molhar constantemente as mudas. Em abril, elas já estão preparadas para enfrentar o período da seca. Naturalmente, nem árvore do cerrado dispensa água. O plantio de ipês pode ser feito em qualquer período do ano, e as podas estão dispensadas. “As intervenções devem ser mínimas. Evite qualquer interferência pessoal, como a poda, que só deve ser feita quando tem um galho que dobra por algum motivo. E combata sempre as pragas e doenças”, recomenda Raimundo Oliveira Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Floração Existem mais de 30 tipos de ipês, segundo a literatura sobre o tema. No DF, se destacam os roxos, amarelos, brancos e rosa. “Esses ipês, com essas colorações, têm uma florescência de maior expressividade e um volume maior de floração”, explica o chefe do DPJ. As floradas, por sinal, começam com os ipês-roxos, entre os meses de maio e agosto. Em seguida, é a vez dos amarelos, rosa e brancos, respectivamente. A floração de maior duração é a dos ipês-roxos e amarelos, que podem durar até 30 dias. Já o ipê-branco tem a florada mais rápida, de um a cinco dias.
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Calendário de flores e cores é cultivado no Distrito Federal
Até outubro, há floração de ipês no DF, um cartão-postal da capital. Existem 230 mil árvores da espécie plantadas em todo o Planalto Central | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Simbiose entre o concreto e o verde, Brasília possui árvores de tipos tão variados quanto as das florestas tropicais. São cerca de 200 espécies em mais de 5 milhões de árvores espalhadas pelas 33 regiões administrativas. Uma marca registrada da capital, que completa 61 anos nesta quarta-feira (21). [Olho texto=”Brasília completa 61 anos também com título de cidade-parque, reunindo 1,5 milhão de árvores plantadas no Plano Piloto” assinatura=” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O paisagismo, planejado e implementado cuidadosamente pela Companhia de Urbanização da Nova Capital (Novacap), deu a Brasília mais um título. Além de ser patrimônio cultural da humanidade, a capital é uma cidade-parque. Só no Plano Piloto, são 1,5 milhão de árvores plantadas que proporcionam beleza única aos seus espaços públicos, garantem sombra para amenizar o calor do cerrado e, nas superquadras, funcionam como barreira para o barulho que vem do comércio. O projeto da construção do Plano Piloto, pelo urbanista Lucio Costa, caracteriza-se pela harmonia entre os monumentos e espaços arquitetônicos com grandes áreas verdes e ambientes floridos. Segundo o pioneiro da arquitetura modernista no Brasil, a cidade foi concebida para ter “prédios nascendo como da clareira de uma floresta.” Cinta arborizada No relatório do Plano Piloto, o urbanista projetou que “as quadras seriam emolduradas por uma larga cinta densamente arborizada, com árvores de porte, prevalecendo em cada quadra determinada espécie vegetal, com chão gramado e uma cortina suplementar intermitente de arbustos e folhagens, a fim de resguardar melhor, qualquer que seja a posição do observador, o conteúdo das quadras, visto sempre num segundo plano e como que amortecido na paisagem.” [Olho texto=”“Entre as sete maravilhas de Brasília, o verde está entre as três primeiras”” assinatura=” Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde a inauguração de Brasília, a Novacap faz um projeto de arborização anual que garante o plantio de diferentes espécies pelas ruas do Plano Piloto e das regiões administrativas. São investidos, todos os anos, mais de R$ 40 milhões, que proporcionam novos plantios e manutenção da área verde. O plano prevê o plantio de 150 mil árvores todo ano. Para o presidente da Novacap, Fernando Leite, o papel da companhia, criada em 1957, foi primordial para construir Brasília em três anos e, agora, o trabalho é responsável por manter a qualidade de vida do brasiliense, ao garantir uma cidade florida o ano inteiro. “Entre as sete maravilhas de Brasília, o verde está entre as três primeiras”, diz. A secretária executiva de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Giselle Moll, afirma que é impossível pensar em Brasília sem o paisagismo que foi concebido por Lúcio Costa. “Brasília já nasceu com muito verde. E aqui não falo só de Burle Marx, que é nosso paisagista mais famoso, nem apenas dos jardins ao redor dos monumentos. Mas do paisagismo do dia a dia, dos balões e da arborização que parece aleatória, mas que é muito bem feita, preencheu toda a cidade”, diz. [Olho texto=”“As árvores purificam o ar, proporcionam sombra, abrigam a fauna, as aves, atenuam a luminosidade excessiva da capital, melhoram a umidade do ar, reduzem a ação dos ventos, diminuem ruídos e impactos sonoros e proporcionam conforto ambiental”” assinatura=”Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap.” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A arquiteta e urbanista destaca que, sem tanta vegetação, seria “muito mais difícil viver em Brasília”. “Além da beleza e da exuberância, as árvores são muito importantes para o clima. Brasília tem temperaturas altas em determinada época do ano, é muito seca, faz muito sol. Precisamos de todas essas árvores”, destaca. Entre as espécies mais comuns encontradas por aqui estão o jequitibá rosa e o vermelho, quaresmeira, jacarandá mimoso, jenipapo, jatobá, cagaita, angico, fisocalima, aroeira, copaíba, tarumã, angico e, claro, o ipê, árvore símbolo do “quadradinho” de todas as cores: roxo, branco, rosa e amarelo. “Arborizar uma cidade não é uma tarefa puramente ornamental. As árvores purificam o ar, proporcionam sombra, abrigam a fauna, as aves, atenuam a luminosidade excessiva da capital, melhoram a umidade do ar, reduzem a ação dos ventos, diminuem ruídos e impactos sonoros e proporcionam conforto ambiental”, diz Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap. Todo dia é dia de flor A cada mês, faça chuva ou faça sol, os brasilienses podem observar uma ou mais espécies arbóreas floridas em Brasília. No período de estiagem, são utilizadas espécies resistentes ao sol e calor como as camomilas, cravos, dálias, flocos, perpétuas, petúnias e sálvias, além das zíneas, com uma grande variedade de cores. No período de chuva, mesmo tendo menos opções de flores, Brasília segue florida com espécies que sobrevivem ao solo encharcado. Graças ao trabalho do DPJ, há um calendário de árvores que florescem durante o ano todo. O ano começa com a florada amarelo-alaranjada do cambuí, em janeiro. São cerca de 350 mil árvores do tipo espalhadas pelo DF. De fevereiro a junho, as tonalidades de cor-de-rosa, mais clara ou mais escura, recobrem as cerca de 150 mil paineiras plantadas em todas as regiões administrativas. A espécie também é chamada de barriguda, por causa das saliências da casca do seu caule. Em abril, o lilás e o roxo das quaresmeiras colorem as ruas da capital. Já em junho, começa a temporada dos ipês, as árvores mais conhecidas dos brasilienses. A cidade começa a ficar colorida de roxo, com flores que permanecem firmes nos pés até setembro. Mas o arco-íris começa a se formar em julho, quando entram em floração os ipês-amarelos. Depois vem o ipê-rosa – tonalidade um pouco mais clara que o roxo –, o branco e o verde. Até outubro, há floração de ipês no DF, um cartão-postal da capital. Existem 230 mil árvores da espécie plantadas em todo o Planalto Central. Dependendo do clima, as espécies podem florir até duas vezes por ano. A temperatura também influencia a floração das árvores. As flores duram, em média, entre 90 e 180 dias. [Numeralha titulo_grande=”2 milhões ” texto=” de mudas de flores e 200 mil de árvores são cultivadas nos viveiros da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Viveiros A Novacap conta com dois viveiros, que preparam as mudas para o plantio. Neles, são realizadas pesquisas agronômicas e experimentações de novas espécies, que se adaptem às condições locais climáticas e de solo. No Viveiro 1 são cultivadas plantas e flores. No Viveiro 2: árvores, arbustos e palmeiras. A Novacap cultiva ipês-amarelos, rosa, roxos e brancos, quaresmeiras, sucupiras, aroeiras, copaíbas, árvores que fazem parte do ecossistema do bioma cerrado. São cultivadas nos canteiros mais de dois milhões de mudas de flores e 200 mil mudas de seres arbóreos. Canteiros ornamentais A beleza da vegetação cultivada nos canteiros da Novacap também pode ser apreciada por pedestres e motoristas nos 600 canteiros ornamentais espalhados pelo DF. Além dos gramados, sempre requisitados, as plantas mais populares nos canteiros e áreas verdes da capital são os ipês e as palmeiras, além das flores caliopsis, crista de galo, cravo marigold e gaillardia, responsáveis por trazer o colorido característico dos canteiros. Notório pela variedade de plantas, cores e pela grandiosidade da área que ocupa, o canteiro do balão do Aeroporto Juscelino Kubitschek talvez seja o mais famoso de todo o DF. Em 2020, um dos trabalhos mais importantes de paisagismo foi realizado na recém-inaugurada Praça dos Estados, novo espaço de convivência construído próximo à revitalizada Galeria dos Estados. No local, foram plantados mais de nove mil metros quadrados de grama, 90 arbustos, 54 palmeiras e nove ipês, fruto de um investimento de R$ 2 milhões. Podas Para manter a cidade bonita e segura, quando há fortes chuvas e ventos, a Novacap faz as podas preventivas. Para isso, são avaliados se a árvore está saudável ou sofrendo alguma patologia. Se estiver doente, ou se os galhos apresentarem algum risco para pedestres e motoristas, realiza-se a poda. Mas, se ela estiver declinada correndo o risco de cair, será suprimida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As demandas registradas pela Ouvidoria da Novacap também ajudam a definir a manutenção das áreas urbanas do DF. Em 2020, a companhia recebeu 16.535 pedidos, 40% deles relativos a poda de árvores. Ao receber uma demanda, o DPJ encaminha um técnico ao local para uma vistoria e, uma vez comprovadas a necessidade e a urgência da poda, o serviço entra no cronograma do departamento. Raimundo Silva ressalta que a população precisa se conscientizar sobre o fato de que nem toda demanda feita termina na realização do serviço. “Às vezes, as pessoas acham que a árvore está muito alta e há a necessidade de poda, mas não tem, ou o contrário – uma árvore tem que ser erradicada, e a comunidade não quer”, pontua. “Todas as nossas ações têm fundamentação técnica.” Em 2020 foram realizadas 82.240 intervenções arbóreas em todo DF – aí incluídas podas, erradicações de árvores, retirada de árvores caídas e de galhos caídos. *Com informações da Novacap
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Seca e calor agravam até a chegada das chuvas
| Foto: Paulo H. Carvalho O Distrito Federal tem apresentado baixa umidade do ar e temperaturas elevadas. Nesta sexta-feira (11/09), os termômetros registraram o dia mais quente deste ano, com índice de umidade relativa do ar de 10%. Com a situação crítica, a Defesa Civil emitiu sinal de alerta na capital da República. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na Ponte Alta do Gama a temperatura máxima chegou a 33,1°C e, na área central de Brasília, a 31,3°C. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia, neste sábado (12), as temperaturas variam entre 18° e 30º e a umidade entre 40% e 15%. No domingo, 15° e 30º e 70% e 20% de umidade. Conforme o subsecretário da Defesa Civil, coronel Alan Alexandre Araújo, a tendência é de que o índice permaneça baixo até a chegada da chamada “chuva do caju”. “Ao final do inverno para início da primavera, normalmente temos esse período, que é quando temos frutos nos pés, quando chove o suficiente para brotar nos cajueiros as primeiras flores frutos”, explica o coronel. A orientação da Defesa Civil é de que as pessoas se mantenham hidratadas, fazendo bastante ingestão de água e evitando exposição ao sol. Agosto mais quente O mês de agosto há quase dez anos se revela como o mais quente do ano para a população do Distrito Federal. Em 2020, não foi diferente. Estado de alerta declarado, oscilação recorde de temperatura e desconforto para o brasiliense, que sofre com o calor e a baixa umidade. A constatação vem dos números dos boletins de temperatura e umidade do ar do Instituto Brasília Ambiental, divulgados mensalmente para conhecimento da população. Agosto registrou números extremos de temperatura no Gama. No dia 27, os termômetros apontaram 6,5°C na região. Já no dia 19, acusaram 33,2°C. Índices nada comuns para a capital federal. A umidade caiu a 11% em algumas regiões. E além disso, de 2013 em diante, o mês sempre esteve acima da média de temperatura calculada pelos meteorologistas para essa época de seca e final do inverno. E não pára por aí. É possível afirmar que em 2016 tivemos o mês 8 mais quente em quase 40 anos (desde 1981). Naquele ano, a temperatura máxima esteve sempre três graus acima da média. “Já são oito anos que agosto apresenta temperaturas máximas acima da normal climatológica (média do período estudado). Às vezes, nossa memória é fraca mas realmente é uma época crítica”, lembra o analista do Ibram e meterologista, Carlos Rocha. Ele é um dos responsáveis pelos cadernos lançados pelo Instituto. Professor e pesquisador da UnB, o geógrafo Rafael Franca explica que o bioma cerrado favorece a amplitude térmica e em tempos de seca há um aumento na pressão atmosférica. “É natural que isso tudo seja consequência da estiagem no DF. Mas vale lembrar que tivemos um aumento de 1 grau na temperatura do planeta”, informa. “Na região oeste do Estados Unidos, por exemplo, observamos um estado em que um dia a temperatura alcançou quase quarenta graus e no outro nevou”, exalta Franca. Árvores e parques em abundância É sabido que o plantio de árvores, a vegetação em abundância e o não às queimadas são medidas importantes para enfrentar o aquecimento, que é também global. Nesse caso, GDF está no caminho certo e não economiza nas árvores. Segundo a Novacap, de janeiro até o momento foram plantadas 35 mil em todas as regiões administrativas. De acordo com Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, se não fosse essa arborização, Brasília seria um deserto. “Temos aqui um clima de deserto, com temperaturas que variam de 14° a 35º em um mesmo dia. A floresta urbana que temos é benéfica e amplia a sensação de unidade”, afirma o chefe da DPJ. Raimundo afirma que a meta é plantar mais 120 mil mudas até o início de 2021 em todo o DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em Taguatinga, a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ganhou em janeiro o apelido de IpêTG. A companhia urbanizadora plantou duas mil mudas do vistoso ipê amarelo que logo vão ajudar no controle climático da região. Em todo o DF, são aproximadamente 5 milhões de árvores – recorde em todo o país. “As árvores, dentre tantos outros benefícios, fazem uma regulação climática muito eficiente. Deixam o ar mais úmido, trazem a sombra e são fundamentais nesse controle da temperatura”, aponta o engenheiro agrônomo da Emater, Sumar Magalhães. Os parques também não ficam pra trás. A atual gestão reformou 12 deles de um total de 20 regularizados nos últimos anos. Ontem (11), por sinal, foi entregue a primeira etapa das obras do Parque Ecológico do Tororó. Exatamente, no Dia do Cerrado. Conservação da água A Emater também trabalha com projetos voltados para a compensação ambiental. Um deles é o “Produtor de Água no Pipiripau”. “Orientamos principalmente a população rural a evitar o desmatamento, incentivamos o plantio de árvores e o manejo e conservação da água e do solo. O solo é um grande reservatório de água que temos”, destaca Magalhães. Contribuições importantes para enfrentar altas de temperatura tão comuns em todo o Brasil, os boletins climáticos, para quem gosta de entender o tempo, estão disponíveis no portal do Brasília Ambiental. São três modalidades: de temperatura, de umidade relativa do ar, e o de precipitação (edição somente nos meses chuvosos, no caso a partir de novembro). O endereço é o: www.ibram.df.gov.br
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Retomadas ações de limpeza de áreas públicas na Vila Roriz, no Gama
Administração investe em campanha de conscientização para que comunidade ajude a manter os terrenos limpos | Fotos: Clairton Passos Rodrigues Pela segunda vez, o Polo Sul do GDF Presente e a Administração Regional do Gama limparam, plantaram grama e estão cercando uma área 3.500 m² da Vila Roriz, ao lado da Quadra C, no Setor Oeste. Em março deste ano, órgãos do governo fizeram o mesmo serviço, mas, segundo a administração local, moradores voltaram a jogar lixo no terreno. Além do mau cheiro, o local se tornou foco de contaminação da dengue e outras doenças. “Iríamos plantar mudas de ipês na área, mas tivemos que refazer a higienização do terreno, pois as pessoas descartam entulhos há anos lá”, informa a administradora da região, Joseane Feitosa. “Estamos fazendo um trabalho de conscientização, para que a população entenda a importância de não jogar lixo nesse local, e indicando os lugares corretos para o procedimento, como o Papa- Entulho.” Fábio Silva, 39 anos, mora há 29 anos na Vila Roriz e lembra que já presenciou pessoas jogando lixo nessa área várias vezes. “É uma situação que acontece frequentemente, não só aqui, mas em vários outros lugares da cidade”, atenta o pintor. “É muito difícil lidar com o ser humano, mas espero que dessa vez a comunidade colabore”. Medidas Em março deste ano, com apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), profissionais do Polo Sul do GDF Presente e da administração cavaram uma vala de cerca de 50 cm de largura e 80 de profundidade ao redor do terreno. “Era uma forma de impedir que carros entrassem e descarregassem lixo”, explica Joseane. Porém, o procedimento não funcionou da primeira vez. Os frequentadores queimaram pneus e uma placa feita pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) que proibia o descarte de entulho no local. Segundo dados da administração, desde o começo de 2020 já foram feitas 120 viagens de caminhão cheios de lixo. Jogar lixo na rua é proibido e pode gerar multa. Para denunciar, basta fazer o cadastro no site da ouvidoria. Já para acompanhar a demanda, é preciso ter a senha de acesso ao sistema recebida no ato do registro e o número do protocolo. Também é possível fazer a manifestação pelo número 162, gratuitamente. Riacho Fundo II A Administração Regional do Riacho Fundo II, em parceria com o Programa GDF Presente, também limpou e cercou uma área de aproximadamente 5 mil m² que era indevidamente utilizada como lixão. O órgão retira entulho do terreno semanalmente, coletando cerca de 120 toneladas de lixo. Para combater o descarte irregular, a administração disponibiliza um local para a depósito dos resíduos da construção e demolição de pequenos geradores. O ponto de descarte de pequenos volumes de entulho de até 1 metro cúbico – equivalente a uma caixa d’água de mil litros –, grandes objetos (móveis, poda de árvores etc.) e resíduos recicláveis fica localizado na QN 27, na divisão de obras, e funciona de segunda a sábado, das 8h às 18h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 99248-7729.
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Grupo tripartite para planejar plantio de ipês nas áreas urbana e rural
| Foto: Arquivo Agência Brasília O governo do Distrito Federal formou um grupo de trabalho com representantes da Novacap, da Emater-DF e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para organizar, estruturar e implementar ações de arborização nas áreas urbanas, rurais e de conservação ambiental. O objetivo é fazer com que o Distrito Federal seja reconhecido pelo título de “Brasília Capital dos Ipês”. Até 2022, a meta é ter 1 milhão dessas árvores plantadas em todas as regiões da capital. A árvore é típica do cerrado e as espécies mais comuns são as de flores amarelas, rosas e brancas e verdes, que é considerada rara. Todas as mudas usadas na arborização do DF são cultivadas nos viveiros da Novacap. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a portaria que criou o grupo de trabalho, cada órgão cuidará das ações referentes aos seus espaços – a Novacap terá como foco as ações na área urbana, a Emater, no espaço rural, e o Ibram, nas unidades de conservação. O grupo de trabalho tem 180 dias de prazo de funcionamento, que pode ser prorrogado por igual período. Dois servidores de cada órgão foram cedidos para compor o grupo de trabalho. Pela Novacap foram designados Raimundo Gomes Cordeiro (titular) e Janaína Lima Martins Gonzales (suplente); pela Emater, Loiselene Carvalho da Trindade Rocha (titular) e Rogério Lúcio Vianna Júnior, e pelo Ibram, Gabriela Albuquerque Marmo de Oliveira (titular) e Gustavo Nogueira Lemos (suplente). Foto: Renato Araújo / Agência Brasília “Estamos desenvolvendo um projeto com estudos científicos para estabelecer o plano de arborização na área rural”, afirma Loiselene Trindade, engenheira-agrônoma e coordenadora do projeto pela Emater-DF. Ela explica que outras espécies de árvores também devem ser plantadas. “A diversidade de espécies é importante, e, dentro disso, vamos aumentar o número de ipês. Por isso é importante esse grupo de trabalho estabelecer diretrizes, programas e políticas de arborização”, explica a coordenadora. Segundo a representante do Brasília Ambiental, esta ação ambienta é sempre uma ótima oportunidade de preservar este símbolo do Cerrado. “No caso do instituo, as mudas serão plantadas nos parques ecológicos e nas unidades de conservação como forma também embelezar os espaços”, completou Gabriela Alburque. O grupo de trabalho começa agora a planejar os plantios que vão ter início no final do ano, com a chegada do período de chuvas, que é a melhor época para o plantio. Arborização acelerada O plantio de mudas de ipê em vias do Distrito Federal vem ocorrendo já há algum tempo. De janeiro a março, a Novacap plantou mais de 30 mil mudas da árvore em diversas regiões administrativas do DF (veja quadro abaixo). Desde fevereiro, a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), recebeu o plantio de 2,5 mil mudas da árvore, de espécies de várias cores. Por conta disso, a estrada ganhou o apelido de “IPÊTG”. A previsão é que as árvores levem de dois a três anos para florescer. A Avenida do Joquéi, recém-recapeada e com sinalização renovada, também ganhou mil mudas ao longo de toda sua extensão. A Novacap também plantou 3 mil mudas da árvore no Eixo Monumental. A partir de outubro serão plantados mais 120 mil árvores da espécie. O objetivo é que até o final do ano sejam plantadas 150 mil árvores em todo o Distrito Federal. * Com informações da Emater-DF
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