Gamifica leva cursos de criação de jogos a escolas públicas do Distrito Federal
A terceira edição do projeto Gamifica, que oferece cursos de desenvolvimento, design e marketing de jogos eletrônicos em escolas públicas do Distrito Federal, será concluída em outubro. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), em parceria com a Associação das Empresas Fomentadoras do Bem-Estar e o Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (Ibres), abriu 1.250 vagas distribuídas em cinco polos. Ao final, os estudantes receberão minicomputadores montados a partir de equipamentos TV Box doados pela Receita Federal, com acesso a todos os programas necessários para o aprendizado. Com duração de sete meses, os cursos vão desde noções básicas de informática até a criação de personagens, cenários e estratégias de divulgação. A proposta é incentivar o empreendedorismo e preparar novos talentos para o mercado de jogos eletrônicos. “O Gamifica vai muito além da criação de jogos digitais. É uma porta de entrada para que nossos jovens se qualifiquem em áreas altamente demandadas pelo mercado de trabalho. Estamos preparando uma geração que não apenas joga, mas que cria, inova e encontra novas oportunidades a partir desta formação”, destaca o secretário da Secti-DF, Rafael Vitorino. Com duração de sete meses, os cursos vão desde noções básicas de informática até a criação de personagens, cenários e estratégias de divulgação | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a diretora do projeto Gamifica, Silvani Nogueira, a proposta nasceu com o objetivo de “virar a chave” na vida dos estudantes. Muitos deles passam horas jogando, mas sem perceber que os games podem ir além do lazer e se tornar oportunidade de profissionalização. “Queremos mostrar que o jogo pode abrir um leque de possibilidades, porque trabalhamos com três eixos: design, marketing e desenvolvimento. Dentro dessas áreas, o aluno pode desenvolver jogos eletrônicos ou até aplicar o conhecimento em outras frentes. Temos casos de estudantes que já começaram a ganhar dinheiro, como na produção de conteúdo para redes sociais e venda de produtos com estratégias de marketing aprendidas no curso”, explica. A diretora destaca ainda o caráter empreendedor da iniciativa. O curso, segundo ela, não se limita à formação técnica, mas incentiva os jovens a se enxergarem como profissionais em potencial em diferentes ramos. “O marketing, o design e o desenvolvimento permitem que o estudante siga vários caminhos. O nosso trabalho é justamente ampliar esse horizonte de possibilidades profissionais”, afirma. Atualmente, o Gamifica funciona em cinco polos: no Centro de Ensino Médio 1 do Guará, no CED Incra 8 (Brazlândia), no CED 14 e no CED 16 (Ceilândia), além do Centro Educacional do Lago. A faixa etária dos participantes começa a partir dos 13 anos, geralmente estudantes do 9º ano em diante. O projeto passou por uma fase de pré-produção em janeiro de 2024, quando foram estruturadas as salas de aula, com bancadas, computadores, cadeiras e internet. As aulas começaram em fevereiro deste ano e seguem até outubro, com possibilidade de prorrogação. Lucas Dias, 17 anos, viu no projeto uma chance de se preparar para o futuro profissional Grande parte dos participantes é formada por estudantes em situação de vulnerabilidade social. Eles vêm de diferentes cidades do DF, como São Sebastião, Jardim Botânico e Itapoã, e também do Entorno, como Valparaíso de Goiás e Cidade Ocidental. A escola oferece transporte e alimentação, para facilitar a permanência dos jovens. Apesar da preferência para estudantes matriculados nas unidades de ensino, o curso também abre vagas para a comunidade em dias específicos. Oportunidade Segundo a vice-diretora do Centro Educacional do Lago, Géssica Fiama, receber o projeto Gamifica na escola representa a oportunidade de enxergar a tecnologia como aliada, e não como inimiga. Para ela, a iniciativa abre caminhos de profissionalização e oferece oportunidades que muitos estudantes dificilmente teriam acesso em outros espaços. Ela conta que já percebe mudanças entre os alunos. “É um curso que também aborda o empreendedorismo, e alguns estudantes já começam a se interessar por esse tema. Recentemente, eles conseguiram produzir um jogo do zero, até chegar à versão final funcionando, e isso aumentou muito o interesse. Tanto que as turmas do Gamifica estão entre as primeiras a serem preenchidas”, destaca. Segundo a vice-diretora do Centro Educacional do Lago, Géssica Fiama, receber o projeto Gamifica na escola representa a oportunidade de enxergar a tecnologia como aliada, e não como inimiga Na escola, que funciona em tempo integral, os alunos têm pela manhã a formação geral básica e, à tarde, podem escolher entre diversas trilhas e atividades. O Gamifica e os jogos digitais fazem parte dessa etapa, mas a participação depende da inscrição voluntária dos estudantes, o que reforça o engajamento deles no projeto. O estudante Marcos de Jesus, 16, conta que se inscreveu no curso por causa do interesse em tecnologia da informação. “Quero seguir na área de TI e o Gamifica já me ajuda a aprender conceitos de informática e a me interessar cada vez mais por computadores. A parte que mais gostei foi a programação, embora não me identifique muito com desenho”, comenta. Para ele, a oferta do curso dentro da escola é um diferencial: “Facilita bastante, porque muitas escolas não oferecem esse tipo de programa. Ter essa oportunidade aqui é algo novo e muito bom.” O mesmo entusiasmo é compartilhado por Lucas Dias, 17, que viu no projeto uma chance de se preparar para o futuro profissional. “É uma grande oportunidade, porque eu queria um curso de programação e sei que vai me ajudar no mercado de trabalho”, afirma. Ele destaca a união da turma e a qualidade das aulas como pontos positivos. “O que eu achei mais desafiador foi a programação, mas é isso que me motiva. Ter acesso a esse tipo de curso, ainda mais de forma gratuita, é muito importante, principalmente para quem não teria condições de pagar”.
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Desenvolvedores do DF recebem apoio para criar games com estímulo à cultura e à educação
Já faz tempo que os jogos eletrônicos deixaram de ser vistos apenas como entretenimento. Eles também podem servir como ferramentas de cultura e de educação. E o Governo do Distrito Federal (GDF) tem incentivado a criação de games desse tipo, por meio da Lei Paulo Gustavo (LPG). Atualmente, há 12 projetos produzidos na capital federal contemplados por essa legislação, com investimento de R$ 1,1 milhão. O GDF tem incentivado a criação de games com estímulo à cultura e à educação, por meio da Lei Paulo Gustavo | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Esses projetos estão na linha de audiovisual, que tem, no total, 120 projetos em várias linguagens – desde desenvolvimento de roteiros de filmes até desenvolvimento de games. Até surpreende um pouco; a gente vê que as pessoas não esperam que a linha de games esteja dentro de um incentivo cultural”, conta João Santoro, coordenador de monitoramento da Lei Paulo Gustavo no Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds), parceiro da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) na implementação da LPG desde 2023. [LEIA_TAMBEM]Entre os projetos apoiados estão Mango Quest, idealizado por Lucas Rodrigues, que coloca os jogadores em um campeonato mundial de catar manga; Jamjamma 2, do game designer João Antônio Silva Diniz, cujo protagonista é uma criança negra em uma floresta encantada; e Brasília Defense, criado por Plínio Tadeu de Albernaz, que coloca a capital federal como cenário de um ataque medieval. “Em comum, eles falam de uma perspectiva brasileira e brasilienses. Ver jogos que trazem esse contexto cultural reforça uma identidade”, avalia Cardoso. “É importante haver incentivo a essa área, à cultura. Brasília, dentro da cultura, está se desenvolvendo. E ter essa área sendo valorizada mostra um campo de oportunidade”, acrescenta o coordenador. Criada para apoiar projetos culturais em todo o Brasil, a Lei Paulo Gustavo já destinou mais de R$ 3,8 bilhões a iniciativas pelo país. Só no DF, foram R$ 48,1 milhões – recursos administrados pela Secec-DF. A verba vai para diversas áreas. Além dos games, também são contemplados, por exemplo, o cinema, o teatro e a música.
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Distrito Federal ganha novo espaço de tecnologia e desenvolvimento de games
Nesta quinta-feira (24), o Distrito Federal ganhou um novo espaço de ciência, tecnologia e inovação. Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e o Instituto Conecta Brasil, o Brasília Game Hub impulsionará o mercado de desenvolvimento de jogos em todas as etapas da cadeia produtiva. O encontro reuniu representantes do setor, estúdios locais, especialistas e investidores. Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, o principal diferencial de um ecossistema de inovação é a comunidade que ele constitui. “Quando analisamos os dados e arquitetura do segmentos para os quais devemos direcionar as políticas públicas, vemos que uma das principais comunidades empreendedoras e inovadoras e a mais apaixonada é a do setor de jogos eletrônicos. Nosso intuito é que o Brasília Gamer Hub seja um dos pilares centrais desta comunidade”, frisou. Durante o evento, foi apresentado o cronograma oficial de atividades até o fim do ano | Foto: Divulgação/Secti-DF Concebida para posicionar Brasília como um polo estratégico no desenvolvimento de games, a iniciativa conta com infraestrutura que inclui incubadora, aceleradora, game jams, rodada de negócios e a criação de uma publisher própria para apoiar a inserção dos jogos locais no mercado global. Durante o evento, foi apresentado o cronograma oficial de atividades até o fim do ano, que inclui maratonas de criação de jogos (game jams), capacitações presenciais, mentorias com especialistas nacionais e internacionais, mostras de jogos, e rodadas de negócios com publishers globais. Um dos parceiros é a Xsolla, multinacional focada no financiamento de desenvolvimento de jogos. “Escolhemos Brasília para ampliarmos a nossa atuação na América Latina por acreditarmos nos talentos locais que aqui estão”, disse Parag Amin, head de aceleração da empresa. Para o estudante de engenharia de software Vinícius Fernandes Rufino, 23 anos, a infraestrutura e apoio oferecidos pelo Brasília Game Hub serão essenciais para o lançamento do novo projeto desenvolvido por sua equipe. “Poder contar com esta oportunidade e este espaço para fazer networking e profissionalizar a nossa equipe é algo maravilhoso. Isto mostra o quanto o poder público compreende a importância e o quão estratégico o setor de games é para a economia criativa. Atualmente, este mercado representa cerca de 75% da indústria de entretenimento. Vejo o Brasília Game Hub como uma grande plataforma para reunirmos a comunidade gamer local e impulsionarmos a visibilidade dos projetos feitos aqui”, afirmou. Já o artista brasiliense Vitor Theodoro, 27 anos, destacou que a experiência de participar da iniciativa é enriquecedora. “Desde outubro, nosso estúdio, Lunar Punk, está trabalhando no desenvolvimento do Retro Arsenal e, neste momento, estamos focados na criação de um protótipo. Nosso projeto conquistou o primeiro lugar em das fases da Game Jam Plus (Copa do Mundo de Jogos Eletrônicos). Então, para nós, ter contato com outros profissionais e artistas é muito positivo e enriquecedor”, disse. Localizado na CLN 305, o Brasília Game Hub conta com salas de reunião, espaços de coworking e networking, além de acesso à internet e estúdio para gravação de vídeos. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF)
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Projeto Gamifica inicia nova temporada com aulas em escolas públicas do DF
O projeto Gamifica deu início à temporada 2025 com novidades: neste ano, o programa — que oferece cursos de desenvolvimento, design e marketing de jogos eletrônicos — terá as aulas ministradas em escolas públicas de diferentes regiões do Distrito Federal. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) agora conta com apoio da Associação das Empresas Fomentadoras do Bem-Estar e do Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (Ibres). “Em 2024, alcançamos a marca de mais de três mil alunos matriculados. Para este ano, nossa expectativa é ampliar ainda mais esse número, garantindo que mais pessoas tenham acesso ao conhecimento e às oportunidades da era digital”, projetou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. Foram abertas, ao todo, 1.250 vagas, sendo 250 em cada um dos cinco polos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As aulas são oferecidas nos CEDs 16 e 14 de Ceilândia; no CEM 1 do Guará; no CED Incra 8, em Brazlândia; e no Centro Educacional do Lago, no Lago Sul. O objetivo é facilitar o acesso dos alunos. Apesar de os estudantes dessas instituições terem preferência, o projeto é aberto a toda a comunidade. A meta, inclusive, é atender também os inscritos nos Centros Olímpicos e Paralímpicos (COPs) próximos a essas localidades. Foram abertas, ao todo, 1.250 vagas, sendo 250 em cada um dos cinco polos. As inscrições ainda podem ser feitas pela internet. O curso tem duração de sete meses, com aulas presenciais uma vez por semana. Há turmas de segunda a sexta-feira, nos turnos matutino e vespertino. “O Gamifica surgiu como um projeto de empreendedorismo, para virar a chave desses jovens, desses adolescentes que ainda estão sem saber o que fazer. Então, o programa vem pra fazer com que o menino entenda que ele pode ganhar dinheiro fazendo aquilo que gosta, que tem prazer. Em vez de a gente ter o nosso jovem só no jogo, ele vai ter um olhar diferente, que é o olhar empreendedor, o olhar de poder transformar esse jogo numa profissão”, apontou a diretora da iniciativa, Silvanir Nogueira. “A gente precisa investir nesse jovem para abrir essas possibilidades e fazer com que ele possa sair do ensino médio sabendo pelo menos por onde caminhar”, acrescentou. Outra novidade deste ano é que, ao final do curso, os estudantes receberão minicomputadores feitos com equipamentos TV Box apreendidos e doados pela Receita Federal. “Será um computador básico, que dá acesso a programas, para os alunos se desenvolverem. Estamos transformando um produto fruto da ilegalidade e dando oportunidade a três mil crianças e adolescentes”, pontuou o secretário. Retorno Kennedy Lopes quer sair do curso “sabendo tudo sobre tecnologia” As aulas das primeiras turmas de 2025 começaram no início deste mês e foram aprovadas pelos alunos. “Estou achando muito bom, porque todos os PCs são gamers, são todos bons”, contou Kennedy Lopes, 15 anos, estudante do CED 16, que ainda disse querer sair do curso “sabendo tudo sobre tecnologia”. Já Elizabeth Ferreira, 15, também do CED 16, relatou ter resistido à ideia inicialmente. “Mas pensei: ‘Vai que é legal?’. Me inscrevi e está sendo muito interessante. A gente vai aprender muita coisa.” Para ela, a oportunidade é “um privilégio”, que dá “mais motivação”. Agora, a jovem já pensa até em seguir alguma carreira voltada à tecnologia: “Os professores são muito legais e mostram as oportunidades de emprego que a gente pode ter na área.” Elizabeth Ferreira teve receio antes de assistir às aulas, mas, agora, já pensa até em seguir carreira na área de tecnologia Os professores também ressaltam a importância do projeto — tanto para os alunos quanto para eles próprios. “O que a gente faz é basicamente trazer para a realidade deles aquilo que eles vivem no dia a dia. Porque eles já são uma geração envolta nos jogos eletrônicos. Então, a gente vai trazer esse mundo de jogos eletrônicos, seja produção, desenvolvimento e até mesmo em algumas estratégias de marketing, para eles poderem vislumbrar este mundo maior que está dentro daquilo que eles já utilizam até como lazer”, pontuou Heduardo Hansen, professor de marketing do projeto. “Eu sou entusiasta também do mundo dos jogos e ver eles se interessando por isso, desenvolvendo essas habilidades — não só habilidades quanto às tecnologias, mas também como pessoas, em liderança, trabalho em equipe… — é muito legal mesmo. Eu acho que é a parte mais legal, poder ver eles evoluindo”, arrematou o docente.
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Projeto Gamifica amplia acesso a cursos de games em escolas públicas e centros olímpicos do DF
O projeto Gamifica chega, a partir deste mês, a escolas da rede pública e centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Distrito Federal, levando oportunidades de capacitação gratuita para adolescentes e jovens. A iniciativa oferecerá cursos nas áreas de desenvolvimento, design e marketing de jogos eletrônicos, promovendo inclusão digital e estímulo à criatividade. Com um mercado global estimado em US$ 184,3 bilhões, a indústria dos games tem o Brasil como principal expoente na América Latina. O setor movimentou R$ 1,2 bilhão em 2022 no país, enquanto o Distrito Federal registrou um crescimento de 21% no número de empresas entre 2022 e 2023. O projeto Gamifica fortalece as políticas públicas de inclusão digital no DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman, a expansão do projeto fortalece as políticas públicas de inclusão digital. “Em 2024, tivemos mais de três mil alunos matriculados. Para este ano, esperamos um número ainda mais expressivo de participantes”, afirmou. Atendimento em oito regiões O Gamifica é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), a Associação das Empresas Fomentadoras do Bem-Estar e o Instituto de Bombeiros de Responsabilidade Social (Ibres). O projeto atenderá estudantes e moradores de Ceilândia, Santa Maria, Samambaia, Paranoá, SCIA-Estrutural, Brazlândia, Sol Nascente e Jardim Botânico. Os cursos abordarão desde técnicas de desenvolvimento de jogos até a criação de narrativas interativas e mecânicas inovadoras As atividades ocorrerão em unidades itinerantes dentro das escolas, facilitando o acesso dos alunos às aulas. Os cursos abordarão desde técnicas de desenvolvimento de jogos até a criação de narrativas interativas e mecânicas inovadoras. Para participar, os interessados devem se inscrever pelo site oficial do projeto. A expectativa é atender 1.600 jovens, com 320 vagas por região, prioritariamente para estudantes, mas também abertas à comunidade local. Expansão Além das escolas, o Gamifica chegará aos COPs de Brazlândia, Ceilândia, Sol Nascente, Jardim Botânico e Estrutural. Nessas unidades, serão oferecidas 1.250 vagas para jovens entre 16 e 29 anos. As aulas serão de segunda a sexta-feira, nos turnos matutino e vespertino, abrangendo desde noções básicas de informática até a concepção de games, desenvolvimento de personagens e cenários, além de estratégias de divulgação. O objetivo é incentivar o empreendedorismo e formar novos talentos para o mercado de jogos eletrônicos. As inscrições podem ser feitas por meio deste link. *Com informações da Secti-DF
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Jogos eletrônicos, cinema nacional e shows agitam a programação do fim de semana no DF
A diversidade artística é o destaque da agenda cultural deste fim de semana no Distrito Federal. A programação dos próximos dias conta com mostra de jogos eletrônicos, sessões de filmes nacionais e shows locais. Os eventos ocorrem em equipamentos públicos ou com apoio de recursos do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto Marias anima o sábado em São Sebastião | Foto: Divulgação A partir das 13h, neste sábado (11), a região de São Sebastião recebe o projeto Marias, na Arena Top Show, no Condomínio Residencial Vitória, na Avenida Principal. Realizado pelo Instituto Cultural Chinelo de Couro, com o apoio da Associação Recreativa Num Só Piscar (ARNSP) e em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o evento fortalece a identidade cultural local com shows de atrações regionais. Revezam-se no palco Júlia e Gaby Viola, Carliane Alves, Amigos da Viola, DJ Lucas Durães e Edilaine A Patroa. Uma feira de artesanato complementa a programação. A entrada é gratuita. A mostra Bring apresenta uma variedade de jogos eletrônicos autorais | Foto: Gabriel Mustefaga/Divulgação Em Taguatinga, o destaque é a mostra Bring, sábado, das 14h às 20h, no Sesc. Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), a iniciativa apresenta uma diversidade de jogos autorais em diferentes estágios de desenvolvimento para permitir que as startups testem produtos com um público experimental. O evento contabiliza mais de 25 edições e já apresentou 500 jogos independentes a 15 mil pessoas. A entrada é franca. Sétima arte O sábado no Cine Brasília, na Asa Sul, será dedicado aos filmes nacionais. A partir das 14h, o cinema exibe a primeira sessão acessível do ano. A produção escolhida é O Vazio de Domingo à Tarde, de Gustavo Galvão. O longa-metragem brasiliense retrata a história de duas mulheres que têm o destino cruzado: Kelly, uma adolescente do interior de Goiás, e Mônica, um atriz em crise com a superexposição. A sessão é gratuita. A entrada é por ordem de chegada, sem retirada de ingressos. Filme O Vazio de Domingo à Tarde mostra a força do cinema brasiliense | Foto: Divulgação Já a partir das 19h tem a exibição de Baby, um dos filmes brasileiros mais premiados no circuito de festivais de 2024. Do diretor Marcelo Caetano, o longa-metragem acompanha Wellington, um jovem de 18 anos que se vê perdido nas ruas de São Paulo após ser liberado de um centro de detenção juvenil. Tudo muda quando ele conhece Ronaldo, que o ensina a sobreviver sem recursos, e a relação entre os dois se transforma em uma paixão conflituosa. Ingressos a R$ 10 (meia-entrada) e R$ 20 (inteira).
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2024 foi o ano da expansão e da consolidação da inclusão digital no DF
Mais de 40 projetos impulsionaram o setor de ciência, tecnologia e inovação no Distrito Federal em 2024. O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), implementou políticas públicas voltadas à inclusão digital, conectividade e inovação. Para Leonardo Reisman, secretário da Secti-DF, “2024 foi o ano da expansão e consolidação da inclusão digital no DF, com iniciativas como Gamifica DF, Inova Tech e Reciclotech. Também promovemos grandes eventos, como a Campus Party, o Innova Summit e o Pixel Show. Em 2025, nosso objetivo é ampliar ainda mais essas políticas públicas”. O programa Gamifica DF, focado na inclusão digital, ofereceu cursos de design, desenvolvimento e marketing de jogos eletrônicos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Na área de sustentabilidade, o Reciclotech foi ampliado para cinco macrorregiões, alcançando números expressivos: 3.919 equipamentos recondicionados e mais de 2.065 alunos certificados. O impacto ambiental foi significativo, com resíduos recolhidos equivalentes a encher 830 caminhões, além de uma economia de 640 milhões de litros de água. O programa Gamifica DF, focado na inclusão digital, ofereceu cursos de design, desenvolvimento e marketing de jogos eletrônicos. Mais de 3.096 estudantes participaram das atividades presenciais e online. Em 2025, a iniciativa será expandida para Centros Olímpicos, Paralímpicos e escolas públicas, aumentando o alcance para outras regiões administrativas. Em comemoração aos 50 anos do Planetário, o espaço foi palco de exposições, oficinas e eventos como o Festival Internacional de Mídias Imersivas e Fulldome. O projeto comemorativo atraiu mais de 97.500 visitantes ao longo do ano. A sexta edição da Campus Party Brasília reuniu 145 mil pessoas no estádio Mané Garrincha, oferecendo mais de 500 palestras e workshops sobre cultura maker, inteligência artificial, games e empreendedorismo, com 400 horas de programação distribuídas entre a Área Open e a Arena Campus. Na área de sustentabilidade, o Reciclotech foi ampliado para cinco macrorregiões | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O Innova Summit, em sua quarta edição, contou com 38 mil participantes e 170 startups no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O evento movimentou a economia local, gerando projeções de R$ 150 milhões em negócios futuros. Brasília também recebeu, pela primeira vez, o festival Pixel Show, em novembro. O evento, focado em arte, tecnologia e criatividade, atraiu 15 mil participantes, incluindo profissionais da economia criativa, estudantes, pesquisadores e artistas. No final do ano, a Secti-DF inaugurou o Espaço de Inovação no Setor Comercial Sul, reforçando o desenvolvimento econômico, a capacitação profissional e os esforços de revitalização da região. Com esses avanços, 2024 consolidou o DF como um polo emergente de ciência, tecnologia e inovação. Em 2025, novas iniciativas estratégicas estão planejadas para transformar a região em uma referência nacional no setor. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF)
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Brasília recebe evento inédito voltado para o mercado de jogos eletrônicos
Nos dias 6 e 7 de dezembro, o Centro de Convenções recebeu a primeira edição do Artcode Summit. Voltado ao mercado de jogos eletrônicos, o evento ofereceu a oportunidade de conhecer e testar os projetos desenvolvidos pelos estúdios brasilienses. Iniciativa pioneira no país, o encontro reuniu profissionais, estudantes, entusiastas e iniciantes da área para fomentar o networking, promover aprendizado e dar visibilidade a talentos independentes. Iniciativa pioneira no país, o encontro reuniu profissionais, estudantes, entusiastas e iniciantes da área para fomentar o networking, promover aprendizado e dar visibilidade a talentos independentes | Foto: Divulgação/Secti-DF Durante a abertura, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, Alexandre Villain, destacou a importância do setor e a necessidade de formação de novos profissionais. “O mercado de games é um dos segmentos da indústria do entretenimento que mais crescem atualmente. Segundo os dados mais recentes, o Brasil conta, hoje, com cerca de 1.042 estúdios e é o maior mercado latinoamericano. Aqui no DF, temos vários projetos desenvolvidos que receberam reconhecimento nacional e internacional”, afirmou. “Ciente deste cenário e das grandes oportunidades que este setor oferece, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) lançou o programa Gamifica DF com o objetivo de formar novos talentos nas áreas de desenvolvimento, design e marketing de jogos eletrônicos”, finalizou. Durante os dois dias, a programação incluiu palestras com especialistas renomados tanto nacional quanto internacionalmente, além de workshops sobre desenvolvimento profissional, criação de personagens, publicação de games, dentre outros temas. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF)
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Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília se consolida como reduto de mangás e jogos eletrônicos
Em uma sala no segundo andar da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), o público infantojuvenil é transportado para outros universos por meio de histórias em quadrinhos, mangás, jogos eletrônicos e de tabuleiro. O Espaço Geek completou cinco anos de funcionamento em novembro e se consolidou como ponto de encontro de jovens e adolescentes, com oferta de computadores para disputas online e acervo de mais de 7,8 mil títulos voltados para a cultura geek. O local foi desenhado para oferecer a melhor imersão possível aos frequentadores, com isolamento acústico e decoração gamer. Estão disponíveis computadores e videogames de última geração, jogos de tabuleiro e mesas para Role-playing game (RPG). Os equipamentos fazem a festa do público geek, prova disso é que, apenas de janeiro a novembro deste ano, houve mais de 5,3 mil registros de uso. No mesmo período, o número de empréstimos chegou a 2.348, sendo quadrinhos, mangás, graphic novels e livros sobre ficção científica e fantasia. O local foi desenhado para oferecer a melhor imersão possível aos frequentadores, com isolamento acústico e decoração gamer | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Os estudantes Leonardo Moraes e Gabriel Cavalcante, ambos de 15 anos, conheceram o espaço em janeiro e, desde então, estão sempre por lá. “Um amigo nosso falou que aqui tinha mangás e a gente veio. Já li uns sete, tem muita variedade mesmo”, conta Gabriel. Já para Leonardo, a melhor parte são os videogames de última geração. “São muito melhores do que os que tenho em casa, muito bons mesmo. A gente vem para ler, para descontrair. É tão legal que o tempo passa correndo”, diz. Já o estudante Arthur Damacena, 22, descobriu o local em novembro em um campeonato de esportes eletrônicos. O morador de Sobradinho nunca tinha entrado na biblioteca. “Imaginava que aqui era só um ambiente de estudos, não sabia que dava para jogar nem que dava para ler vários tipos de livros”, conta. Sobre a área geek, ele ressaltou a qualidade dos computadores: “A configuração é muito boa, chega dá mais vontade de jogar.” Os computadores chegaram ao espaço em janeiro deste ano. A estreia dos aparelhos ocorreu em um torneio de jogos eletrônicos que reuniu cerca de 8 mil gamers, organizado pela Federação Brasiliense de Esportes Eletrônicos e Tecnologia (FBDEL), em parceria com o Instituto Evolução. O evento recebeu fomento da Biblioteca Nacional de Brasília e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF). O estudante Arthur Damacena, 22, descobriu o local em novembro em um campeonato de esportes eletrônicos Para usar os computadores e videogames, é preciso reservar um horário. O usuário tem duas horas para jogar e pode realizar as inscrições pessoalmente no balcão do segundo andar da biblioteca. O espaço funciona de segunda a sexta, das 8h às 22h, e aos sábados, das 8h às 14h. Cultura jovem A comemoração do aniversário do Espaço Geek e da BNB, que completa 16 anos neste mês, será em uma sessão de RPG neste domingo (8), às 10h. A aventura vai ser no mundo do Star Wars, em que os jogadores vão investigar a invasão de uma base secreta do império fictício. Segundo a diretora da BNB, Marmenha Rosário, o ambiente gamer surgiu com o objetivo de diversificar o público do equipamento. “Recebemos pessoas que gostam de jogos eletrônicos, mangá, histórias em quadrinhos, cultura k-pop, que pegam material físico e aproveitam o espaço. Ainda temos aqueles que gostam dos jogos de mesa. Então, ajudou a deixar a biblioteca mais jovem e, aqui, eles podem conhecer outras coisas também”, salienta. A gestora observa que os títulos do acervo geek aparecem com frequência na lista de mais emprestados. “De dez livros da coleção de mais demandados, já aconteceu de cinco serem desse nicho”, disse. “Isso nos mostra que a biblioteca é um lugar diversificado, que atende tanto as crianças no espaço infantil, como também esse público mais jovem e aqueles que vêm para estudar para vestibular e concurso. É um equipamento democrático, à disposição de todos.” O bibliotecário Daniel Arcanjo, um dos coordenadores do espaço, salienta que a proposta é tornar o ambiente referência no universo gamer e aumentar ainda mais o quantitativo de frequentadores da BNB. “Queremos manter as atividades, com mais oficinas e torneios, fomentando o cenário geek de Brasília e tirando o estigma de que a biblioteca é um lugar de silêncio. Na verdade, é um lugar de cultura e de lazer”, enfatiza. A cultura geek se caracteriza pelo interesse por tecnologia voltada para o entretenimento. O termo é um neologismo em língua inglesa – sinônimo de nerd –, que no passado marcou pessoas como gente estudiosa e pouco relacionada socialmente. Atualmente traz o sentido positivo de interesse por ficção, jogos e “gadgets” (equipamentos eletrônicos).
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Cyber Arena chega ao Centro Olímpico e Paralímpico do Parque da Vaquejada
Após encerrar sua primeira etapa no Centro Olímpico e Paralímpico do Recanto das Emas, o Cyber Arena avança para o Parque da Vaquejada, em Ceilândia, com expectativa de reunir cerca de 10 mil crianças até o final do evento. Realizado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) em parceria com o Instituto Inside Brasil, o projeto já atraiu cerca de sete mil participantes oferecendo diversão e aprendizado no universo dos jogos eletrônicos. O evento ocorre em Ceilândia, entre 12 e 16 de novembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, com entrada gratuita. O projeto já atraiu cerca de sete mil participantes oferecendo diversão e aprendizado no universo dos jogos eletrônicos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No local, as crianças poderão aproveitar diversas atividades, como simuladores de corrida, estações interativas, transmissão ao vivo de partidas em telões, salas de projeção e experiências de realidade virtual, tudo de forma gratuita. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, enfatizou a importância de iniciativas como essa na inclusão social e no desenvolvimento de novas habilidades para a juventude. “O crescimento dos jogos eletrônicos é inegável, e com o Cyber Arena queremos proporcionar à comunidade um contato direto com essas inovações de forma inclusiva e acessível”, declara. “Esse tipo de evento permite que os jovens desenvolvam habilidades cognitivas e motoras e que percebam o potencial educacional e profissional que o setor de tecnologia oferece. Nosso objetivo é levar uma experiência enriquecedora, que inspire e abra novos horizontes’’, completa o gestor. *Com informações da SEL-DF
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Crianças em vulnerabilidade têm acesso gratuito a jogos eletrônicos no Cyber Arena do Recanto das Emas
“O que eu mais gostei foi o PlayStation, eu nunca tinha jogado na vida. Queria muito ter um desse em casa.” O relato é do estudante João Pedro (nome fictício), de 11 anos, e resume o sentimento das mais de 50 crianças do Sol Nascente acolhidas pelo Instituto Mãos Dadas que participaram do Cyber Arena 2024, no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) do Recanto das Emas. Com o fomento de R$ 644.931,06, o Governo do Distrito Federal (GDF), em parceria com o Instituto Inside Brasil, levou às crianças e adolescentes da cidade um pouco do universo dos games. Com o objetivo de democratizar o acesso ao mundo digital, a garotada pôde se divertir em uma arena com diversas atrações, como simuladores de corrida, transmissão de partidas ao vivo em telas gigantes, estações interativas, estações free-to-play, salas de projeção e espaços de realidade virtual. Tudo isso de graça. Com o objetivo de democratizar o acesso ao mundo digital, a garotada pôde se divertir em uma arena com diversas atrações | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Eu estava jogando bola no COP, e meu professor me chamou para vir aqui. Eu estou achando muito legal porque os jogos não travam, não dão problema. E tem umas opções clássicas que são divertidas para jogar, tipo Fifa”, disse Mateus Rodrigues da Silva, de 10 anos, enquanto se divertia com um PlayStation. Para Washington Mateus, pedagogo do Instituto de Mãos Dadas, o evento é importante para apresentar a tecnologia às crianças em vulnerabilidade: “Tudo isso é novidade para os nossos assistidos. A maioria nunca teve contato com nada do que tem aqui, e é isso que a gente tenta fazer por meio do instituto. Queremos mostrar que há um caminho, um outro ambiente para que possam expandir a mente e ter o acesso. Eles acham que não pertencem à tecnologia, mas isso precisa estar presente na vida de todos”. Mateus Rodrigues da Silva, de 10 anos: “Eu estava jogando bola no COP, e meu professor me chamou para vir aqui. Eu estou achando muito legal porque os jogos não travam, não dão problema. E tem umas opções clássicas que são divertidas para jogar, tipo Fifa” O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, explica que o evento se torna uma oportunidade para que os participantes possam desenvolver novas habilidades, além de explorar o potencial educativo e profissional dos jogos eletrônicos. “O Cyber Arena é um ambiente de aprendizado e inovação para o futuro digital. Nosso intuito é levar a toda a comunidade uma experiência de interação com o universo online de forma acessível e inclusiva”, disse. Promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) em parceria com o Instituto Inside Brasil, o evento será realizado em dois períodos: até a próxima sexta (8), no COP do Recanto das Emas, e entre os dias 12 a 15, no COP do Parque da Vaquejada, em Ceilândia. Ambos ocorrem das 8h às 12h e das 14h às 18h, com entrada gratuita.
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Iniciativa do GDF oferece capacitação profissional no mercado de games
Capacitação profissional, inclusão digital e democratização do ensino. Esses são alguns dos pilares do Governo do Distrito Federal (GDF) que, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), promove a segunda edição do Brasília e-Games Experience, voltado a transformar a paixão por jogos eletrônicos em oportunidades profissionais. Com um investimento de R$ 479 mil, o evento oferece o curso de Introdução ao Desenvolvimento de Jogos. Professor das turmas, Phelipe Moreira elogia o apoio do GDF à iniciativa. Ele explica que um curso dessa dimensão pode chegar a custar em torno de R$ 7 mil. Graças ao investimento, o curso é ofertado de forma gratuita à população interessada. Evento tem como principal foco a formação de novos profissionais do setor de e-Games | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília “Essa iniciativa é perfeita porque a gente leva um equipamento de alto nível para uma comunidade onde geralmente as pessoas não têm acesso. Isso é essencial para formar novos profissionais. Aqui a gente abre a mente da criança e do adolescente para ele procurar mais sobre a programação e sair daqui com mais bagagem para conseguir atuar na área”, relata. Ao todo, estão sendo oferecidas 75 vagas em turmas matutinas, vespertinas e noturnas, com o objetivo de incluir jovens e comunidades de baixa renda no mercado de trabalho. Até o dia 30 deste mês, o curso estará sendo oferecido em Sobradinho, no estacionamento do Estádio Augustinho Lima. A área de jogos eletrônicos está em expansão acelerada, mas enfrenta uma carência significativa de profissionais capacitados. Segundo um relatório recente da empresa de consultoria Newzoo, uma das principais do ramo de games mundialmente, a indústria de jogos já fatura mais do que os mercados de cinema e de música somados, desde 2018. Em 2024, o Brasil deve se consagrar como um dos maiores consumidores de jogos do mundo. Serão oferecidas 75 vagas em oficinas matutinas, vespertinas e noturnas, com o objetivo de incluir jovens e comunidades de baixa renda no mercado de trabalho Essa demanda foi sentida pelo GDF, que tem trabalhado para abrir oportunidades para quem busca se preparar e entrar em um campo promissor, repleto de possibilidades de carreira e desenvolvimento profissional. “A gente percebeu que esse mercado dos games, dos jogos eletrônicos, está crescendo em números impressionantes no mundo todo. Quando você pensa num jogo, você está pensando numa produção mais do que cinematográfica, e isso exige uma indústria, profissionais capacitados. Então a gente está formando esses jovens profissionais para essas carreiras dessa indústria e proporcionando esse acesso a essa infraestrutura e à formação para essas carreiras. O projeto se soma na verdade a esse ecossistema da indústria de games atual”, ressalta o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. Pietro Pinto Monteiro: “Eu estava meio perdido sobre o que ia fazer na minha vida. Esse curso aqui é justo o que eu estava procurando. Vai ajudar futuramente na minha profissão” Quem pretende aproveitar a oportunidade para se capacitar é o estudante Pietro Pinto Monteiro, 15, que sonha em desenvolver jogos de forma profissional. Ele conta que o curso de desenvolvimento de jogos tem atendido suas expectativas: “Eu estava meio perdido sobre o que ia fazer na minha vida. Esse curso aqui é justo o que eu estava procurando. Vai ajudar futuramente na minha profissão”. O estudante João Vicente de Souza Santos, 15, ressalta a importância de promover iniciativas que trabalhem a inclusão e a capacitação do público, dando oportunidades para a população mais vulnerável. “É interessante que oportunidades sejam oferecidas para as crianças desenvolverem não apenas conhecimento, mas também para despertar o interesse em alguma profissão. Tendo oportunidade para pessoas mais vulneráveis, quem sabe lá mais na frente não vão ser uma grande pessoa de sucesso?”, observa. Vitor Hugo Santos de Castro: “Eu achei que fazer esse curso ia ser melhor e mais vantajoso, trazer mais experiência e conhecimento em outras áreas” Adquirir mais bagagem é justamente o que move Vitor Hugo Santos de Castro, de 17 anos, que já faz um curso técnico de Desenvolvimento em Sistemas no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF). “Eu achei que fazer esse curso ia ser melhor e mais vantajoso, trazer mais experiência e conhecimento em outras áreas. Tem poucos profissionais nessa área, então pode ser que eu seja um futuramente”, afirma. Itinerância O Brasília e-Games Experience é um evento itinerante, já tendo passado pelas cidades de Sol Nascente, Planaltina, Taguatinga e Gama. A ideia é que todas as regiões administrativas do DF sejam atendidas. As inscrições já estão abertas, são gratuitas e devem ser feitas no perfil oficial do Instagram ou no Sympla do evento. Há turmas nos três turnos (das 8h às 12h, das 14h às 18h e das 18h30 às 22h30).
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Evento transforma paixão por jogos eletrônicos em oportunidade profissional
De 19 a 30 de agosto, a capital federal recebe a segunda edição do Brasília E-Games Experience. O projeto é da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) em parceria com o Movimento Inova. Com o objetivo de promover a inclusão digital e incentivar o mercado de games no DF, o evento será realizado no estacionamento do Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho. As inscrições já estão abertas, são gratuitas e devem feitas ser realizadas no perfil oficial do Instagram @egames.bsb ou no link do Sympla. Sobradinho terá curso profissionalizante gratuito sobre desenvolvimento de jogos, com inscrição online | Foto: Divulgação/Secti Um dos destaques é o curso gratuito Introdução ao Desenvolvimento de Jogos, que proporcionará aos participantes uma imersão de 40 horas divididas em módulos abrangentes. Com 75 vagas disponíveis em turmas matutinas, vespertinas e noturnas (8h às 12h; 14h às 18h e 18h30 às 22h30), o curso visa incluir jovens e comunidades de baixa renda. Distribuído em módulos que cobrem desde a história dos games até o desenvolvimento de cenários em 2D e 3D, haverá disciplinas como histórico dos games, narrativas, mecânicas, entre outras. Além do curso, a iniciativa também sediará disputas de jogos, ampliando a experiência e celebrando a diversidade no universo dos games. A competição será no último dia (30/8) para alunos do curso. A premiação total é de R$ 6 mil, dividido por turnos, 1º, 2º e 3º lugares de acordo com a organização do evento. Somente os alunos dos cursos poderão assistir às competições do último dia. Serviço 2ª Brasília E-Games Experience → Data: 19 a 30 de agosto → Local: Estacionamento do Estádio Augustinho Lima, Sobradinho → Mais informações pelo Instagram do evento e retirada de ingressos pelo Sympla → Entrada gratuita *Com informações da Secti-DF
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Parque da Cidade recebe festival de cultura coreana
Desta sexta-feira (2) a domingo (4), das 11h às 22h, o Estacionamento 12 do Parque da Cidade receberá a segunda edição do K-Festival: Festival de Cultura Coreana. A iniciativa proporcionará ao público visitante acesso a diversas tecnologias, como realidade virtual, metaverso, Web 3.0, blockchain e jogos eletrônicos. O K-Festival promove a aproximação entre as culturas brasileira e sul coreana, fortalecendo os laços comerciais e turísticos entre os dois países | Foto: Divulgação/ Secti-DF A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos pela plataforma Sympla e a doação de dois quilos de alimento não perecível. Além de apresentações culturais, o evento terá campeonatos de games, concurso de cosplay e conversas interativas entre empreendedores e influenciadores, entre outras atrações. Em sua primeira edição, no ano passado, aproximadamente 52 mil pessoas visitaram o evento. O objetivo do K-Festival é promover a aproximação entre as culturas brasileira e sul coreana, fortalecendo os laços comerciais e turísticos entre os dois países e oferecendo um ambiente de oportunidade para que o público possa conhecer um arsenal tecnológico e de inovação. K-Festival: Festival de Cultura Coreana • Data – De sexta (2) a domingo (4) • Horário – Das 11h às 22h • Local – Estacionamento 12 do Parque da Cidade • Ingressos – Sympla. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
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Gamifica DF chega ao Sol Nascente e Recanto das Emas em agosto
Maior nicho do entretenimento no mundo em termos de receita, o mercado de games tem sido bem explorado no Distrito Federal. Uma das inúmeras iniciativas parte exatamente da administração pública, por meio do projeto Gamifica DF, no qual o Governo do Distrito Federal (GDF) investe R$ 9 milhões para capacitar mais de 6 mil pessoas. Projeto investe no incentivo aos jogos eletrônicos por meio de cursos em três modalidades | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O projeto passou pela Asa Norte e está em andamento em Águas Claras e no Varjão. Em agosto, as vagas serão abertas no Sol Nascente/Pôr do Sol e no Recanto das Emas. Para quem deseja se matricular no curso, basta acessar o Instagram do projeto ou o site Gamifica. O projeto é destinado a pessoas de 14 a 60 anos com ensino fundamental completo. “Na primeira rodada, tivemos aceitação e demanda maiores do que o esperado, então decidimos fazer mais dois ciclos do Gamifica DF” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Fruto de parceria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti) com a ONG Líderes do Brasil, a iniciativa tem o objetivo de impulsionar o setor de jogos eletrônicos do DF, oferecendo cursos com certificado divididos em três modalidades: Marketing aplicado a jogos eletrônicos, Desenvolvimento de jogos eletrônicos e Designer de jogos eletrônicos. A iniciativa tem dado certo, tanto que a pasta vai aumentar a oferta. “Vamos triplicar o programa”, anuncia o titular da Secti, Leonardo Reisman. “Na primeira rodada, tivemos aceitação e demanda maiores do que o esperado, então decidimos fazer mais dois ciclos do Gamifica DF, com 15 unidades abertas em 15 regiões administrativas”. O secretário comemora os resultados: “Nós temos programas de capacitação em tecnologias gerais, ciência de dados, mas percebemos que o jovem precisa de um estímulo para frequentar esses programas. E esse estímulo através dos games deu muito certo. A indústria está com uma crescente muito grande, e até passa em oferta de emprego as indústrias fonográfica e musical. Aí você junta isso com a atratividade do game e o fato de os jovens se profissionalizarem”. Segundo Reisman, atualmente há 40 estúdios na capital, o que coloca o Distrito Federal no Top 10 do país em número de empresas de desenvolvimento de jogos. “O faturamento no DF passou de R$ 7,7 milhões em 2021 para quase R$ 9 milhões em 2022”, ressalta.
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Terceira edição do Brasília E-Sports chega aos centros olímpicos e paralímpicos
A terceira edição do Brasília E-Sports está chegando. Entre os dias 26 de junho e 6 de agosto, os fãs de jogos eletrônicos têm um encontro marcado nas 12 unidades dos Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF. O Brasília E-Sports surgiu como uma iniciativa inovadora promovida pela Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL) em parceria com o Instituto Inside Brasil, com a missão de inserir os jogos eletrônicos como uma prática esportiva reconhecida e valorizada tanto no DF quanto em todo o Brasil. Alunos dos COPs poderão participar de competições de jogos eletrônicos, com diversão garantida para todas as idades | Foto: Divulgação/SEL Em cada unidade o evento contará com uma arena montada com área freeplay (jogos livres) e diversas estações, além de espaço de realidade virtual. A estrutura inclui metaverso, TVs, óculos VR, simuladores de corrida, consoles com diversos jogos e áreas com internet, de forma gratuita, além de pipoca e algodão-doce. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o projeto valoriza o desenvolvimento de talentos, a promoção de um estilo de vida saudável por meio do exercício mental e a criação de oportunidades econômicas para jogadores, equipes e comunidades. “Os e-sports não são apenas uma expressão moderna de habilidade e estratégia, mas também um fenômeno cultural que promove inclusão e cooperação global. Estamos comprometidos em celebrar e fomentar o crescimento dos jogos eletrônicos como parte integrante do panorama esportivo atual”, declara. A Secretaria de Esporte e Lazer é o primeiro órgão público do DF a criar uma Diretoria de Games e E-Sports. A terceira edição do Brasília E-Sports 2024 é o ponto de encontro para a comunidade gamer de Brasília e do Entorno. Além do público em geral, os alunos dos COPs terão à disposição competições de jogos eletrônicos, just dance, simuladores de corrida, consoles com diversos jogos e áreas com internet e máquinas de jogos, com diversão garantida para todas as idades. Free Fire O evento contará também com o campeonato virtual de Free Fire, jogo eletrônico de ação e aventura, entre os dias 8 e 12 de agosto. As inscrições para o campeonato de Free Fire estarão abertas no período de 26 de junho a 7 de agosto por meio deste link. Esta edição do campeonato de Free Fire, que marca o encerramento desta temporada, contará com uma novidade. Haverá premiação em moedas para compra de produtos dentro dos jogos e troféus para as melhores equipes. “O Brasília E-Sports foi criado com o intuito de ser uma ferramenta poderosa para promover a inclusão digital e social. A grande missão do projeto é fornecer recursos e infraestrutura tecnológica no âmbito do lazer, permitindo que mais jovens tenham acesso ao mundo digital”, afirma o presidente do Instituto Inside Brasil, Robielisson Medeiros. Programação nos COPs 1 – Planaltina: 26 e 27 de junho 2 – Sobradinho: 2 e 3 de julho 3 – São Sebastião: 5 e 6 de julho 4 – Santa Maria: 9 e 10 de julho 5 – Gama: 12 e 13 de julho 6 – Samambaia: 16 e 17 de julho 7 – Recanto das Emas: 19 e 20 de julho 8 – Brazlândia: 23 e 24 de julho 9 – Estrutural: 26 e 27 de julho 10 – Parque da Vaquejada: 30 e 31 de julho 11 – Setor O: 2 e 3 de agosto 12 – Riacho Fundo: 6 de agosto *Com informações da SEL
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Brasília Game Festival traz universo geek ao DF em três dias de evento
Brasília será novamente palco de um dos maiores encontros do universo gamer do país. Nos dias 17, 18 e 19 de maio, o Centro de Convenções Ulysses Guimarães sediará a segunda edição do Brasília Game Festival. Com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento está com inscrições gratuitas abertas. Entre as atrações programadas para o evento estão competições de jogos eletrônicos, shows e cosplay, que são as representações performáticas de personagens | Foto: Divulgação/Secti Para os nerds, geeks, gamers e otakus de todas as idades, a organização, que tem a expectativa de receber 100 mil pessoas, promete diversas atrações, entre elas competições de jogos eletrônicos, shows e concursos de cosplay (representações performáticas de personagens), com uma etapa do mundial e o campeonato do Centro-Oeste, entre outras. O festival conta com um aporte de aproximadamente R$ 2,6 milhões, provenientes de emendas parlamentares, disponibilizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti). O secretário da pasta, Leonardo Reisman, destaca o crescente impacto positivo do mercado de jogos eletrônicos na economia criativa. “O Brasília Game Festival visa impulsionar ainda mais esse setor na região, além de incentivar a formação de talentos, o surgimento de novas empresas e fortalecer as já existentes”, frisa. “Nosso principal objetivo é ter cada vez mais empresas desenvolvendo, publicando e comercializando jogos tanto para outros estados quanto para outros países” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF Reisman afirma que alguns dos projetos desenvolvidos no DF têm conquistado reconhecimento tanto a nível nacional quanto internacional. “Nosso principal objetivo é ter cada vez mais empresas desenvolvendo, publicando e comercializando jogos tanto para outros estados quanto para outros países”, completa. Mercado gamer De acordo com a Secti, dados recentes da Associação Brasileira das Empresas de Jogos Digitais (Abragames) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) apontam que o Brasil é líder latino-americano nesse mercado e o quinto em população online, com cerca de 103 milhões de jogadores. O número de estúdios nacionais cresceu 3,2%, passando de 1.009 empresas em 2021 para 1.042 em 2024. Dentro desse cenário, Brasília ocupa a sétima posição no ranking de cidades com mais empresas desenvolvedoras de jogos. Na primeira edição do evento, em 2023, quase 45 mil brasilienses visitaram o festival. Para Eduardo Lima, organizador do festival, Brasília possui um enorme potencial para se tornar um dos principais destinos anuais para eventos geeks no Brasil. “No Brasília Game Festival, o público pode desfrutar gratuitamente do melhor do universo gamer, com uma programação intensa e diversificada”, destaca. “O evento tornou-se uma grande vitrine do setor, mostrando o quanto o mercado está aquecido e crescendo a cada ano. Brasília é certamente um dos principais polos do Brasil e pode se tornar um dos maiores do mundo”, acredita. Além de torneios online entre equipes de todo o país, o festival contará com espaços diferenciados, como Metabox, campeonato de sinuca e Diversão Offline. São locais onde o público poderá conhecer os novos jogos do mercado e participar de experiências virtuais. Serviço Brasília Game Festival – Data: 17, 18 e 19 de maio – Hora: 11h às 20h – Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Site: Brasília Game Festival – Instagram: @brasiliagamefest
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DF emerge como polo promissor no cenário de jogos eletrônicos
O Distrito Federal emerge como um polo promissor para o crescimento do setor de jogos eletrônicos no Brasil, tanto em termos de jogadores profissionais quanto de empresas desenvolvedoras de games. No quadradinho, os e-sports são reconhecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) como modalidade esportiva desde janeiro, quando foi sancionada a Lei nº 7.390/2024. O DF é a sexta unidade da Federação com mais empresas desenvolvedoras de jogos eletrônicos | Fotos: Lucio Bernardo Jr./ Agência Brasília Dados da segunda Pesquisa Nacional da Indústria de Games, da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames), colocam a capital federal como a sexta cidade brasileira com mais empresas desenvolvedoras de jogos digitais. Segundo o levantamento, o DF registrou crescimento na quantidade de empresas, saltando de 43 em 2022 para 52 negócios em 2023, um aumento de 21%. A performance do Distrito Federal no cenário nacional dos games é acompanhada pelos investimentos do GDF no setor. Recentemente, a Biblioteca Nacional de Brasília estreou o Espaço Geek, com estrutura preparada para receber cursos e torneios competitivos de jogos eletrônicos. A estreia da área ocorreu em janeiro deste ano, quando 8 mil gamers se reuniram no cartão-postal da capital para competir em 11 diferentes modalidades de e-sports. A Biblioteca Nacional de Brasília oferece cursos gratuitos para a comunidade gamer; atualmente, a iniciativa conta com 50 alunos distribuídos em cinco turmas “O jogo eletrônico é uma linguagem cultural reconhecida pela nossa legislação e, portanto, muito importante e gratificante poder oferecer iniciativas de valorização desse mercado dentro da economia criativa”, ressalta Marmenha Rosário, diretora da Biblioteca Nacional de Brasília. A servidora da biblioteca, vinculada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), lembra de outra importante iniciativa fomentada pelo poder público e direcionada para setor: os cursos de capacitação de gamers. “Abraçamos a ideia da Federação Brasiliense de Esportes Eletrônicos [FBDEL] de termos cursos gratuitos para a comunidade e ficamos superempolgados”, destaca. Capacitação Atualmente, a iniciativa conta com 50 alunos distribuídos em cinco turmas. As aulas são ministradas em três diferentes turnos, às terças e quintas-feiras. “É um curso voltado para a profissionalização do esporte eletrônico. Nele, os participantes aprendem noções de várias modalidades, de diferentes franquias. Futuramente, vamos ampliar a oferta de vagas e trazer outros projetos, como aulas de dança que usam o jogo Just Dance como referência”, detalha Arthur Jerônimo, presidente da FBDEL. Professor Leonardo Prudente comemora a conquista de espaço dos jogos eletrônicos: “Este é um dos setores que mais cresce” O professor Leandro Prudente é hoje o responsável por ministrar as aulas do curso para pro players (gamers profissionais). Ele comemora a conquista de espaço da categoria. “A gente sabe que, no mundo inteiro, este é um dos setores que mais cresce, superando a indústria fonográfica e cinematográfica. Vemos essa iniciativa como um grande potencial para trabalharmos essa área e atendermos as demandas que vão surgindo”, completa. Com apenas 13 anos, Rafael Jesus está entre os alunos da iniciativa e sonha alto. “Quero muito ser produtor de conteúdo e profissional do esporte”. O adolescente conta que, graças às aulas, tem conseguido evoluir nas modalidades que pratica. “Eu jogo Free Fire e Valorant – especialmente no Valorant, eu tinha problema na hora da movimentação, e já aprendi a usar minhas habilidades para me movimentar e descobrir a posição dos adversários”, comemora. Aos 13 anos, Rafael Jesus é aluno do curso para pro players: “Quero muito ser produtor de conteúdo e profissional do esporte” Já Gabriel de Souza Farias, 16, viu nas aulas uma oportunidade de aproveitar melhor o tempo gasto jogando. “Geralmente, eu passava sete a oito horas por dia jogando e decidi gastar esse meu tempo explorando e aprendendo várias mecânicas que não conhecia. Aqui, meu professor está sempre me ensinando as melhores técnicas e estratégias para utilizar no cenário competitivo”, explica o jogador de Valorant e Counter-Strike. O Brasil está na quinta colocação global em população online, com 103 milhões de jogadores; mercado latino-americano de jogos eletrônicos faturou R$ 1,2 bilhão em 2022 Números nacionais Ainda conforme a Abragames, o Brasil é considerado o maior mercado latino-americano de jogos eletrônicos, tendo faturado impressionantes R$ 1,2 bilhão em 2022. O mercado mobile é quem lidera as estatísticas, representando uma fatia de 49% do faturamento, enquanto o computador atinge 26% e os consoles contribuem com 25%. O país está na quinta colocação global em população online, com 103 milhões de jogadores e 2,6 mil jogos próprios desenvolvidos entre 2020 e 2022. Do total de games, 1.009 foram lançados apenas em 2022 – 12% a mais do que no ano anterior. No âmbito profissional, houve aumento entre pessoas atuantes no segmento, passando de 12.441 para 13.225 no período. A maioria (74,2%) é de homens, que atuam como sócios ou colaboradores.
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Inscrições gratuitas para formação de gamers abrem nesta segunda (29)
Começam nesta segunda-feira (29), às 10h, as inscrições para o curso de Proplayer, formação de gamers profissionais, que será promovido na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Podem participar jovens e adultos a partir dos 13 anos de idade. No total, serão disponibilizadas 50 vagas, das quais 30 são para a comunidade. O link de inscrição será disponibilizado nas redes sociais da BNB. O treinamento é fruto de uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e o Instituto Evolução. As aulas serão ministradas pelos profissionais da Federação Brasiliense de Esportes Eletrônicos e Tecnologia (FBDEL) na Arena Educacional, novo espaço montado na BNB. As 20 vagas restantes serão disponibilizadas para os associados da FBDEL. “Como centro de conhecimento e aprendizado, estamos abrindo as portas para os espaços criativos. São vagas gratuitas para a comunidade para o desenvolvimento de gamers, dando a oportunidade para jovens e adultos ingressarem nesse mercado, que mais cresce no mundo”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Podem participar do curso de Proplayer jovens e adultos a partir dos 13 anos de idade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Com duração de quatro meses, as aulas estão previstas para começar no dia 19 de fevereiro. Serão formadas cinco turmas com dez alunos cada. Ao término, os participantes receberão certificados de participação. Requisitos e temática [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para se inscrever, o aluno deverá ter conhecimento básico de informática e, preferencialmente, já ter algum contato prévio com quaisquer dos jogos competitivos que serão apresentados no decorrer do curso, além de ser maior de 13 anos de idade, preferencialmente, devido aos jogos que serão utilizados durante a capacitação. Os participantes terão aulas sobre o cenário de esportes eletrônicos existente no Brasil e no mundo, em como funciona o processo de formação para se tornar um cyber atleta, noções de mecânicas e táticas de alguns jogos competitivos já estabelecidos no cenário, além de aprender a criar um plano de treino para encaixar na rotina, assim como os aspectos importantes para se tornar um proplayer.
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Acordo para promover ecossistema de ciência e tecnologia é assinado
Nesta segunda-feira (22), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) formalizaram um Acordo de Cooperação Técnica. O objetivo é implementar projetos que impulsionem o mercado de jogos eletrônicos e economia criativa, além de contribuir para o avanço da Ciência, Tecnologia e Inovação na região. Essa parceria integra um conjunto de iniciativas lideradas pela Secti-DF, que inclui a capacitação profissional em áreas cruciais como desenvolvimento e design de jogos eletrônicos. O objetivo é implementar projetos que impulsionem o mercado de jogos eletrônicos e economia criativa, além de contribuir para o avanço da Ciência, Tecnologia e Inovação na região | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para Leonardo Reisman, titular da pasta, a parceria será fundamental para o fomento da economia criativa local e o fortalecimento do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação. “A assinatura deste acordo possibilitará colocar o Distrito Federal no cenário global de inovação tecnológica e criativa, tendo em vista o grande potencial de exportação das empresas do setor. Com esta medida, vamos estimular e fortalecer o nosso ecossistema, por meio da geração de emprego e renda e da formação de recursos humanos para atender às necessidades do mercado”, afirma. A iniciativa visa a internacionalização das empresas brasilienses por meio da exportação de serviços tecnológicos, o estabelecimento de parcerias com órgãos nacionais e internacionais de promoção ao desenvolvimento da ciência e tecnologia, a realização de eventos, bem como a implementação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da educação e da difusão do conhecimento científico e tecnológico no Distrito Federal. O presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, destacou que a formalização da parceria é um marco importante, principalmente no âmbito da formação de novos profissionais e da geração de emprego e renda. “Este é um mercado que vem crescendo bastante e que precisa de profissionais capacitados. Neste sentido, o acordo celebrado hoje é um marco importante para o setor, especialmente no que diz respeito à aprendizagem comercial”, ressalta. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF)
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DF intankável: BNB é palco do Cyber Open 2024
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Torneio nacional estreia espaço gamer da Biblioteca Nacional de Brasília
A Biblioteca Nacional de Brasília já está pronta para receber o torneio de jogos eletrônicos que reuniu cerca de 8 mil gamers em todas as fases iniciais e avançadas. A etapa presencial do 2º Aberto FBDEL (Cyber Open) ocorre entre esta quarta-feira (24) e o próximo domingo (28) e vai levar os finalistas para competir em um dos cartões-postais da capital. O Espaço Geek receberá atletas de 11 modalidades e quatro categorias de e-sports | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O evento organizado pela Federação Brasiliense de Esportes Eletrônicos e Tecnologia (FBDEL), em parceria com o Instituto Evolução, conta com fomento da Biblioteca Nacional de Brasília e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF). Em contrapartida, a população receberá uma novidade no espaço da biblioteca: um espaço gamer com equipamentos de última geração, que ficarão disponíveis após a competição. Batizado de Espaço Geek, o local receberá atletas de 11 modalidades de e-sports. Serão quatro categorias em computadores (Dota 2, League of Legends, Counter Strike e Valorant); cinco em videogame (Just Dance, Street Fighter, Mortal Kombat, Tekken e FIFA) e mais duas em mobile (Wide Rift e Free Fire). Além dos PC gamers, o local vai contar com TVs e consoles próprios para jogos, incluindo a área do auditório para a competição de dança. As partidas contemplarão atletas maiores de 12 anos. Os 11 PC gamers utilizados no torneio continuarão na Biblioteca Nacional, disponíveis para quem reservar um horário a partir do dia 29 de janeiro. O usuário terá um tempo de duas horas para jogar e poderá realizar as inscrições pessoalmente no balcão do segundo andar da biblioteca. O espaço funcionará de segunda à sexta, das 8h às 22h, e aos sábados, das 8h às 14h. “É uma oportunidade para o público do Distrito Federal e para os visitantes da nossa cidade terem uma infraestrutura moderna de jogos eletrônicos. Essa modalidade movimenta várias áreas da economia criativa. É importante fazer com que a população tenha acesso a essas máquinas modernas e possa se profissionalizar, aproveitar um pouquinho e se divertir. A gente fica muito emocionado quando vê as crianças chegando aqui”, declara a diretora da Biblioteca Nacional de Brasília, Marmenha Rosário. O estudante Jonas Borges destaca a possibilidade de novos talentos serem descobertos no espaço da BNB O estudante Jonas Borges, 24 anos, celebra a importância da acessibilidade que o espaço proporciona. “Acaba tendo que ter bastante dinheiro para montar um equipamento que tenha compatibilidade para ser competitivo com outros jogadores porque quanto melhor a sua máquina, melhor o seu jogo. Então, quando você tem um espaço que você tem acesso a isso, você acaba encontrando até novos talentos, pessoas que têm essa habilidade para jogar, mas que não teriam a condição de ter um equipamento que vai auxiliar. Além disso, é bom você saber que tem um lugar onde você segue repousar e se virar a cabeça e dar uma distraída também”, observa. Presidente da FBDEL, Arthur Jerônimo destaca a importância de trazer a modalidade gamer para o debate e desenvolvimento da sociedade, por já ser uma modalidade esportiva reconhecida por lei no Distrito Federal. “Todos nós estamos ambientados com o videogame, não tem jeito mais de fugir disso. Então é usar essa ferramenta de atração para poder profissionalizar mais ainda as pessoas, dar possibilidades de evolução de vida para quem quer realmente ir para esse cenário do esporte eletrônico”, afirma ele. Arthur Jerônimo: “Não é só ser jogador. A gente tem todo um ecossistema em volta disso” Para Arthur, ao contrário do que muitos pensam, os e-sports não são apenas brincadeiras eletrônicas. “Não é só ser jogador. A gente tem todo um ecossistema em volta disso, que passa por quests, narradores, criadores de conteúdo, treinadores, psicólogos do esporte eletrônico, nutricionistas e até mesmo educadores físicos, porque quem é profissional precisa”, explica. Premiação Além de medalhas e troféus, os finalistas concorrerão a um prêmio de R$ 20 mil, distribuído da seguinte forma: para os atletas do futebol e dos fighters (Street Fight 6, Mortal Kombat One, Tekken 7 e FC 24 ou 23), as premiações serão de R$ 600 (1º lugar), R$ 400 (2º lugar) e R$ 250 (3º lugar); para as categorias de mobile Free Fire, League of Legend e Wild Rift, os vencedores receberão R$ 1.250 (1º lugar), R$ 750 (2º lugar) e R$ 500 (3º lugar). O auditório da Biblioteca receberá a competição de Just Dance com premiação igual à da modalidade mobile. [Numeralha titulo_grande=”R$ 20 mil” texto=”Premiação do Cyber Open” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em uma das salas de estudo serão realizados os board games (jogos de tabuleiro), em parceria com o Tem Mesa. Na outra, estará a central de transmissão, onde será realizada a cobertura, com entrevistas de atletas e convidados com os apresentadores dos podcasts No Lobby e ProGames. A abertura oficial do evento será na quarta-feira (24) e as partidas terão início na quinta (25). A Arena Educacional ficará montada no espaço mesmo após o torneio, onde será promovido um curso de pró-players, que será anunciado em breve na página do Instagram da Biblioteca Nacional de Brasília. O curso terá inscrições limitadas, atendendo 50 pessoas a partir de 14 anos. Também será lançada a continuidade do Cyber Opa, um circuito no Distrito Federal com previsão de rodadas aos finais de semana usando o espaço. “A biblioteca é um espaço perfeito para fazer esporte eletrônico, com os aquários de vidro, o charme, a localização muito acessível para todos aqui de Brasília. Por isso que a gente escolheu e fez o movimento para que seja aqui a nossa competição”, aponta o presidente da FBDEL, Arthur Jerônimo. Mais do que entretenimento O psicólogo Leandro Prudente explica para os pais interessados como funciona a profissionalização dos gamers Leandro Prudente, 32, já foi jogador profissional na área gamer. Atualmente ele é psicólogo do e-sports e explica que a categoria oferece um leque de possibilidades – desde desenvolvimento de games e jogos competitivos até staff e organização, que engloba o cuidado com os atletas por meio de profissionais das áreas da saúde e direito dos esportes. “Jogos, hoje, não são apenas entretenimento. Podem virar uma carreira e você pode viver disso”, detalha. Leandro faz um convite aos que não conhecem a área para participar da semana de competições: “Dá para trazer a família, ver como são essas questões de competição. Os pais que quiserem entender um pouquinho desse mundo podem vir que a gente explica como é possível construir uma carreira nos e-sports”, ressalta o psicólogo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O jovem estudante Mateus Atos Pinheiro, 13, sempre gostou de jogar as modalidades de PS3 e Xbox. Para ele, o momento vai além de descanso e conforto, podendo ser uma ferramenta de educação. “Tem vários jogos com mecanismos para educação, como o Minecraft, que tem modos de aula que alguns estados já procuram usar com os alunos porque vários alunos só focam em jogo. Precisa ter uma rotina boa, horários certos pra jogar. E estudar para manter a mente no lugar, porque só o jogo não ajuda. O jogo faz você muito feliz, mas é importante manter o equilíbrio. E é bom porque muitas crianças ficam na rua sem fazer nada, então é melhor ir para um lugar que você faz alguma coisa do que ficar na rua”, declara o estudante.
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Edital investirá R$ 3 milhões no setor de jogos eletrônicos do DF
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) lançou, nesta quinta-feira (7), o edital de chamamento público do Gamifica DF. A iniciativa irá selecionar organizações da sociedade civil (OSCs) para executar o projeto em até cinco regiões administrativas pelo período de um ano e prevê investimentos de R$ 3 milhões. O documento foi publicado do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O Gamifica DF tem como objetivo incentivar o empreendedorismo em jogos eletrônicos, apoiar e valorizar os setores de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação local, e promover cursos e mentoria para pessoas físicas e jurídicas. As OSCs interessadas devem enviar as propostas a partir desta sexta-feira (8). Tendo em vista que este edital é de fluxo contínuo, o prazo final de envio é 20 de dezembro de 2024. Os projetos serão avaliados por uma comissão de acordo com os requisitos estabelecidos pelo edital. As entidades selecionadas serão convocadas para a fase de habilitação, na qual deverão apresentar o plano de trabalho e documentação que estão aptas a desenvolver os projetos aprovados. *Com informações da Secti
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Parceria quer promover a exportação de jogos eletrônicos do DF
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) vão trabalhar em parceria para promover a exportação do setor de serviços do DF, em especial do mercado de games. A ideia é realizar ainda este ano eventos, como seminários e palestras, bem como a promoção de rodadas de negócios e o fomento à qualificação profissional em áreas tecnológicas. O relatório anual da Associação de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos do DF (Abring) aponta que o faturamento do setor ultrapassou R$ 8,5 milhões em 2022, um crescimento de 10,8% em relação ao ano anterior | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral, o setor possui um enorme potencial de contribuir a economia local e tem se destacado tanto no âmbito nacional quanto internacionalmente. “O mercado de games do Distrito Federal tem apresentado resultados bastante positivos e conquistado, cada vez mais, reconhecimento. Este segmento é responsável pela criação de oportunidades de negócios, emprego e renda e um importante pilar de uma economia criativa e inovadora”, afirma. “Toda a população do Distrito Federal ganha com essa importante parceria com a Secti, pois estaremos abastecendo o mercado de trabalho com mão de obra qualificada e cumprindo a missão do Sesc e Senac em oferecer o que há de mais moderno para nossos alunos”, diz o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, que se reuniu com o secretário Gustavo Amaral. O secretário Gustavo Amaral e o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, se reuniram para discutir parceria | Foto: Divulgação/Secti “Lembrando que a Faculdade de Tecnologia e Inovação do Senac-DF é hoje uma das melhores do país, com equipamentos tecnológicos e diversos cursos de graduação e pós-graduação, todos voltados para Tecnologia e Gestão. Estamos focados em formar profissionais capacitados para o futuro e para as necessidades de mercado que estão surgindo com as novas tendências”, acrescenta o presidente do Sistema Fecomércio-DF. Setor de jogos eletrônicos do DF Atualmente, o Distrito Federal conta com 20 empresas criadoras de games. O relatório anual da Associação de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos do DF (Abring) aponta que o faturamento do setor ultrapassou R$ 8,5 milhões em 2022, um crescimento de 10,8% em relação ao ano anterior. O setor foi o responsável pela geração de 182 empregos diretos e esse número deve crescer ainda mais, já que 54% dos respondentes não formalizados do levantamento feito pela Abring pretendem abrir uma empresa de jogos. *Com informações da Secti
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GDF cria diretoria para fortalecer o mercado de jogos eletrônicos
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), criou a Diretoria de Jogos Eletrônicos. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico e uma economia mais inovadora e criativa, que incentive oportunidades de negócios, emprego e renda. A nova diretoria busca contemplar demandas da sociedade, promover a qualificação profissional de jovens e fomentar o desenvolvimento do mercado de games, em expansão no DF. O mercado de jogos eletrônicos no DF teve faturamento de R$ 8,5 milhões em 2022; crescimento do setor se dá por fatores como o apoio do GDF, que incluiu essa atividade nos editais do FAC | Foto: Divulgação/Secti Para o secretário da Secti, Gustavo Amaral, a medida representa um avanço no sentido de reforçar o DF como um polo tecnológico e de incluir jovens empreendedores no mercado. “Agora, temos uma Diretoria de Jogos Eletrônicos, pois sabemos do potencial deles para o mercado de trabalho e para a economia”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as medidas que contribuíram para o crescimento desse mercado no DF estão a cooperação entre desenvolvedores e o apoio do GDF que acrescentou a linha de jogos eletrônicos nos editais de Fundo de Apoio à Cultura e, em 2021, lançou editais de fomento ao desenvolvimento de empresas startups da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF). Em 2023, o edital FAC Brasília Multicultural I conta com uma linha específica de R$ 500 mil para a produção de jogos eletrônicos. Atualmente, o Distrito Federal conta com 20 empresas desenvolvedoras de games. O relatório anual da Associação de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos do DF (Abring) aponta que o faturamento do setor ultrapassou R$ 8,5 milhões em 2022, um crescimento de 10,8% em relação ao ano anterior. Ao todo, foram desenvolvidos 46 projetos, com a geração de 182 empregos diretos. Esse número pode crescer, já que 54% dos respondentes não formalizados do levantamento feito pela Abring pretendem abrir uma empresa de jogos. *Com informações da Secti
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Jogos eletrônicos: um setor que decola na capital
O “empurrão” que a indústria de jogos eletrônicos precisava para ganhar espaço vem sendo dado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Com o setor em franco crescimento no DF e demandado pelos gamers de plantão, os estúdios que desenvolvem esse tipo de software são também contemplados pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Este ano, são R$ 500 mil em recursos previstos em um dos editais do FAC para atender a quatro empresas do ramo. [Olho texto=”“O mercado de games é atualmente um fenômeno no mundo inteiro. Em reunião recente com as associações, ficamos de planejar editais estratégicos voltados para a área”” assinatura=”Carlos Alberto Silva Jr., secretário substituto da Secec” esquerda_direita_centro=”direita”] ?Um incentivo interessante, até mesmo porque criar um jogo digital não é tarefa fácil. Que o diga o game designer Philippe Lepletier, 38. Formado em publicidade e propaganda e com curso técnico em jogos digitais, ele montou sua produtora de games com a esposa, Juliana Bermudez. E colocou à venda recentemente o game Mandinga, disponível para quem curte jogar em computadores ou pilotar um joystick. ?“O jogo digital hoje é uma mídia potente para passar informações, costumo dizer que é um cinema interativo. E a maioria são produções independentes que buscam seu espaço, se estruturar melhor”, conta Philippe. “Desta forma, um fomento como o do FAC é muito importante para a gente. Tenho uma equipe multidisciplinar de cinco pessoas que me ajudam a conceber um jogo.” O game designer Philippe Lepletier recebeu R$ 50 mil em recursos do FAC para desenvolver o game ‘Mandinga’, que já foi comprado e jogado por cerca de 5 mil gamers | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília ?Philippe recebeu recursos da ordem de R$ 50 mil do edital multicultural do FAC de 2021; hoje, Mandinga já foi comprado e jogado por cerca de 5 mil gamers, segundo ele. No desafio, dois homens negros em situação de escravidão se unem para fugir da fazenda e se abrigar em um quilombo em busca de melhores condições de vida. O cenário é a cidade de Salvador (BA), e tudo se passa no período colonial brasileiro. “A narrativa do jogo remete à história, fala um pouco do contexto daquela época”, pontua ele. [Olho texto=”“É importante que aqueles que estão começando a fazer jogos criem suas empresas e aprendam a geri-las. Temos material de muita qualidade aqui em Brasília e podemos manter a produção consistente”” assinatura=”Alberto Miranda, presidente da Associação de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos do DF ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Foi a partir de 2020 que o GDF começou a incluir o segmento de jogos nos editais do FAC diante de seu potencial na economia criativa. “O mercado de games é atualmente um fenômeno no mundo inteiro. Em reunião recente com as associações, ficamos de planejar editais estratégicos voltados para a área”, destacou o secretário substituto da Secec, Carlos Alberto Silva Jr. Ele lembrou, inclusive, que ferramentas usadas na medicina, na educação e outras já são criadas a partir do universo dos games. ?Gestão profissional em um mercado promissor O DF já teve jogo premiado nacionalmente e possui uma associação de desenvolvedores desse tipo de entretenimento. O game No Place for Bravery , nascido em estúdio brasiliense, foi agraciado como melhor game brasileiro na premiação do Big Festival, que reúne os melhores da América Latina. Já a comunidade dos produtores de jogos locais é colaborativa e representada pela Associação de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos do DF (Abring). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É importante que aqueles que estão começando a fazer jogos criem suas empresas e aprendam a geri-las. Temos material de muita qualidade aqui em Brasília e podemos manter a produção consistente”, aponta o presidente da associação, Alberto Miranda. A Abring conta hoje com 37 associados, sendo 17 empresas efetivas e 20 profissionais independentes. “O nosso setor vem crescendo, gerando emprego e renda, independentemente da pandemia. Os editais são um primeiro passo, e esperamos ter uma linha específica para jogos”, finaliza o diretor da associação nacional Abragames, Antony Vianna.
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Cultura mira em incentivo a jogos eletrônicos
De olho no crescimento da indústria de jogos eletrônicos, na geração de emprego e renda no Distrito Federal, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) estuda a ampliação de editais para impulsionar o setor. Os chamados estúdios que desenvolvem esse tipo de software no Brasil atingiram a marca de 1.009 no país em 2022, num crescimento de 152% desde 2018. Os dados são da pesquisa da Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Games (Abragames) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O Distrito Federal concentra 27 dessas empresas, o que levou o titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues, a convidar representantes do setor para encontro na semana passada. “Foi uma primeira conversa oficial com o Estado. Ainda não estamos negociando nada, mas temos um FAC [edital do Fundo de Apoio à Cultura] que será lançado até abril”, sinalizou Rodrigues na reunião com o diretor da Abragames, Anthony Vianna, e o presidente da Associação de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos do DF (Abring), Alberto Miranda. Representantes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da indústria de jogos eletrônicos discutiram, entre outros temas, sobre o universo consumidor do mercado de games | Fotos: Hugo Lira/Secec Outro levantamento do ano passado exibe números eloquentes sobre o universo consumidor do mercado de games. A pesquisa Game Brasil (Sioux Group, GoGamers, Blend, ESPM) mostra que 74,5% dos respondentes têm costume de jogar, sendo a maioria mulher (51%), o maior público formado por jovens entre 16 e 24 anos (43%), 46,6% são brancos e 37,3% são pardos, 39,1% moram com os pais e 31,3% são gamers jovens que moram com os filhos. As classes sociais que mais jogam são B e C, o que se deve ao aumento da compra de smartphones, com destaque para as mulheres nessa plataforma – os homens preferem consoles. “Relatório do Caged [Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Previdência] mostra que Brasília caiu na produção de empregos, mas a economia da cultura gera postos de trabalho e fomenta o empreendedorismo, o que ajuda a minorar esse problema”, pondera o secretário-executivo Carlos Alberto Júnior, presente na reunião ao lado do subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, João Moro, de viagem programada para conhecer o Porto Digital de Recife, um parque tecnológico que deve inspirar uma iniciativa análoga na capital federal. Outro relatório, o Anual do Ecossistema dos Jogos Digitais do DF, produzido pela Abring em 2021, aponta que 24 empresas formalizadas do DF faturaram naquele ano R$ 7,7 milhões com o lançamento de 14 projetos. Esses trabalhos ocuparam 136 pessoas entre empreendedores, pessoas jurídicas e com carteira assinada. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, diz: “Foi uma primeira conversa oficial com o Estado. Ainda não estamos negociando nada, mas temos um FAC [edital do Fundo de Apoio à Cultura] que será lançado até abril” Editais O documento também demonstra a importância dos editais como segunda fonte de financiamento desse segmento da economia criativa (26,1%), atrás de encomendas do mercado (39,1%) e à frente de projetos autorais e privados (17,4% cada). “Queremos impulsionar as demandas num universo mais favorável, com as empresas mais profissionalizadas. É hora de fomentar os agentes culturais a tirarem CEACs [Cadastro de Entes e Agentes Culturais] e procurarem nossos projetos”, observa o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, João Moro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O edital FAC Multicultural 1, de 2021, teve duas vagas de fomento de R$ 80 mil e uma de R$ 120 mil com dois inscritos na primeira e três para a segunda na linha de cultura digital, jogos eletrônicos e arte-tecnologia. Vianna, da Abragames, conta que foi em 2018 que os desenvolvedores começaram a se preparar para concorrer aos editais. No ano seguinte, a Abring realizou evento financiado pelo FAC com expositores de Brasília, Goiânia e do Rio de Janeiro. “Percebemos a necessidade de formalização da indústria para poder ter mais diálogo com o poder público”, explica. “Montamos a associação e, no último edital, fizemos um programa de incentivo para eles tirarem o Ceac e se inscreverem. Hoje, a Abring tem uma pessoa para ajudar associados a cuidarem disso”, comenta. Alberto Miranda, da Abring, destaca o cenário colaborativo entre empreendedores locais e a qualidade dos jogos, com mais de 70 premiações acumuladas. Formalizada em maio de 2021, a entidade conta hoje com 35 associados, sendo 15 empresas efetivas e 20 profissionais independentes. O representante reivindica que o FAC tenha uma linha específica para games. “Sem ela, é mais difícil identificar quais projetos são realmente de jogos”, justifica o mestrando em Comunicação Organizacional pela UnB, que saiu otimista da reunião com o secretário Rodrigues. “Acho que as expectativas estão alinhadas à importância do setor de jogos não só como um propulsor da economia, mas também pela exposição para o mundo da cultura e da arte que a gente produz aqui no DF”, diz. Público seleto Concentrados no Plano Piloto, Águas Claras e Park Way, Miranda lembra ainda que os estúdios são plurais e inclusivos. Também destaca o nível de escolaridade dos profissionais que trabalham nas desenvolvedoras de produtos. “36% dos associados são formados por mulheres, por pessoas do segmento LGBTQIA+, negros, pardos e PcDs [pessoas com deficiência]”, informa. “Praticamente todas as empresas são compostas por times com formação universitária superior completa – 70% das empresas – e em pós-graduação – aproximadamente 20%”, detalha. O presidente da Abragames, Anthony Vianna, entende que o foco agora deve ser nas empresas mais novas que não estejam bem-estruturadas. “Também queremos ajudá-las a levar seus produtos para o mercado, seja no desenvolvimento dos jogos, seja na publicação”, complementa ele, sócio de produtora de jogos eletrônicos com mais de dez anos de experiência em Brasília. De acordo com a Global Games Market Report, 2022 apontou quase 3,2 bilhões de pessoas no mundo como gamers. Desse total, 10% estão na América Latina, onde o Brasil desponta como principal mercado no subcontinente, dono da décima maior receita entre mercados globais, com algo em torno de US$ 2,3 bilhões em 2021. As gigantes Sony, Microsoft, Google e Apple estão presentes no país. O grosso das empresas brasileiras tem entre dois e 10 anos de existência. São Paulo é o principal mercado nacional, superando de longe os que lhe seguem, pela ordem Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná. *Com informações da Secec
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Centros olímpicos recebem mais uma etapa do Brasília e-Sports
Já faz tempo que o esporte saiu só do presencial e invadiu também o modo virtual. O e-sports (jogos eletrônicos) veio para ficar, e a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), em parceria com o Instituto Inside Brasil, está promovendo mais uma etapa do Brasília e-Sports, que busca inserir os jogos eletrônicos como prática esportiva no DF e no Brasil. O evento itinerante Brasília e-Sports segue até 11 de fevereiro | Foto: Instituto Inside Brasil A etapa começou no último dia 20 e segue até o mês de fevereiro. Serão contemplados os alunos já inscritos nas unidades, que poderão vivenciar a prática esportiva do jogo eletrônico por meio de games como Fifa, Free Fire e Just Dance, em evento itinerante que a cada semana será montado em uma região administrativa diferente. O Brasília e-Sports é realizado gratuitamente nos centros olímpicos e paralímpicos (COPs). O encontro tem uma arena montada com área free-to-play (jogos de graça) e diversas estações, além de espaço de realidade virtual. A estrutura inclui metaverso, TVs, jogos, óculos VR, consoles com jogos e áreas com internet. “Estamos recebendo esse projeto nos centros olímpicos de braços abertos. Além de poder oferecer mais uma ferramenta de transformação social para os nossos jovens, também queremos fortalecer a inserção do e-sports como prática esportiva”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os próximos COPs contemplados serão os de Sobradinho, São Sebastião e Estrutural. Programação ? Sobradinho: sexta (27) e sábado (28) – das 9h às 12h e das 14h às 17h ? São Sebastião: 3 e 4 de fevereiro – das 9h às 12h e das 14h às 17h ? Estrutural: 10 e 11 de fevereiro – das 9h às 12h e das 14h às 17h. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Quem diria, videogame na sala de aula ajuda a socializar alunos
O professor de Educação Física David Teixeira idealizou o primeiro projeto de esporte eletrônico em escolas pública | Foto: Erasmo Cássio/SEEDF [Olho texto=”“O professor precisa se manter sempre atualizado e compreender a realidade do estudante. Na competição, foi possível unir estudantes que eram da mesma escola e não se conheciam”” assinatura=”Davi Leonardo Teixeira, professor de Educação Física” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como muitas crianças da geração millennial, aos 8 anos, o professor de educação física Davi Leonardo Teixeira já se dedicava aos jogos eletrônicos. No entanto, diferente de muitas famílias, os pais o incentivavam. Até jogavam com ele. A diversão se transformou em profissão e ele se tornou o primeiro professor de escola pública a criar um projeto de e-sports. “A proposta foi implantada em 2016, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 34 de Ceilândia, e foi muito bem recebida pelos estudantes no contraturno”, explica David. No momento, a iniciativa está sendo adaptada ao formato virtual para ser oferecido nas escolas da rede. Neste semestre, o professor coordenou o I Campeonato de League of Legends (LoL) da rede pública de ensino do DF, que contou com mais de 30 equipes de estudantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino. O podcast EducaDF desta semana aborda o e-sports ou esporte eletrônico como ferramenta de aprendizagem. A modalidade é praticada por jogadores profissionais que necessitam de treinamento, dedicação e disciplina. As principais competições atraem milhares de gamers e boa parte dos jogos é on-line e gratuito. Confira o podcast nas plataformas de áudio. Segundo David, o resultado do Campeonato de LoL foi extremamente positivo. “Creio que o professor precisa se manter sempre atualizado e compreender a realidade do estudante. O e-sports proporciona a vivência de saberes escolares e valências físicas e cognitivas que estão envolvidas na prática. Na competição, foi possível unir estudantes que eram da mesma escola e não se conheciam”, destaca. O aluno Micael Rodrigues virou uma das estrelas do LoL brasileiro | Foto: Álvaro Henrique/ SEEDF Dilema materno [Olho texto=”“Quando os pais veem um filho jogando, devem entender que há muito conhecimento e aprendizagem”” assinatura=”Thereza Rodrigues, mãe de uma das estrelas de jogo” esquerda_direita_centro=”direita”] A escritora Thereza Rodrigues vivenciou o dilema que muitos pais enfrentam quando os filhos passam a se dedicar ao jogo eletrônico. “É preciso reconhecer que eles já nascem conectados e as carreiras do futuro terão como base as habilidades e as competências que os jovens desenvolvem nos jogos virtuais. Nesse sentido, quando os pais veem um filho jogando, devem entender que há muito conhecimento e aprendizagem”, explica. Depois de compreender que o esporte eletrônico não era nocivo, a escritora incentivou o filho Micael Rodrigues. O resultado é que, hoje, ele é uma das maiores estrelas do LoL brasileiro, o pro player, ou jogador profissional — o MicaO, da INTZ. Para ajudar outros pais, ela escreveu a obra Manual de Sobrevivência para Pais da Geração Gamer. Novas estratégias de ensino-aprendizagem O estudante Herman Dhelison, do Centro de Ensino Médio 304 de Samambaia, participou do projeto e acredita que é uma ferramenta de ensino motivadora. “É muito bom ver a escola dar espaço a algo que é atrativo para o estudante. Além disso, pode proporcionar a inserção do jovem no mercado de trabalho em uma área que o motiva, facilitar o trabalho em equipe e a comunicação”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda de acordo com Herman, “o Campeonato me fez enxergar que eu poderia investir no meu sonho. Criei a equipe Distrito Feeder All, de LoL, com outros estudantes e elaboramos um projeto que se dispõe a ajudar gamers a ingressar nesse universo e motivar outros jovens”, argumenta Herman. A estudante Suelen Lima, do CEF 34 de Ceilândia, prova que o ambiente do esporte eletrônico não se restringe ao público masculino e enaltece a iniciativa. “O projeto beneficiou minha vida acadêmica porque facilitou a comunicação, concentração e melhorou meu inglês. Como qualquer outra atividade, é preciso desenvolver bons hábitos como dormir bem, se alimentar de maneira adequada, ter disciplina e equilíbrio”, afirma. *Com informações da Secretaria de Educação
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