Clubinho do IgesDF promove tarde lúdica para filhos de colaboradores
Na tarde desta sexta-feira (11), a sede do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) se transformou em um verdadeiro parque de diversões para os filhos dos colaboradores, em comemoração ao Dia das Crianças. Idealizada e organizada pela Gerência de Desenvolvimento Humano (Gedeh), a 2ª edição do Clubinho do IgesDF contou com o envolvimento de toda a equipe de RH, especialmente o Núcleo de Recrutamento e Seleção (Nures). O evento ofereceu uma série de atividades lúdicas que animaram crianças e adultos. Brincadeiras, cinema e lanche animaram a comemoração do Dia das Crianças para os filhos dos colaboradores do IgesDF| Fotos: Marcus Vieira/IgesDF O evento foi um exemplo de união e colaboração entre os funcionários do IgesDF, que se envolveram ativamente na organização. “Os colaboradores contribuíram muito. Alguns cortaram papel, outros montaram as brincadeiras, doaram brinquedos e lanches. Alguns foram monitores das crianças e outros conduziram as atividades. Cada um ajudou como pôde, o verdadeiro espírito de que a união faz a força”, destacou a assessora técnica da Gedeh, Maraline Sales. “Preparamos lembrancinhas, brinquedos, uma mesa cheia de doces e guloseimas para tornar a tarde ainda mais festiva”, comentou Elaine Lembo, assessora do Núcleo de Gestão de Desempenho (Nugeh) e uma das responsáveis pela organização. “Recebemos doações de brinquedos e organizamos brincadeiras que nos transportam de volta à infância. Montamos uma sala especial para as crianças, com jogos, danças, cinema e livros. Tudo foi pensado para proporcionar um ambiente lúdico. E os papais também entraram na diversão – quem passava pelo corredor era convidado a pular amarelinha. Foi uma alegria resgatar essas brincadeiras; foi como voltar no tempo.” “Tudo foi pensado para proporcionar um ambiente lúdico”, diz Elaine Lembo, assessora do Núcleo de Gestão de Desempenho (Nugeh) e uma das responsáveis pela organização Um dos pontos altos do evento foi a visita especial do Zé Gotinha, a convite do coordenador de Compliance e Governança, Eduardo Corrêa. O icônico personagem veio brincar e tirar fotos com as crianças e seus pais, reforçando o clima de diversão e lembrando a importância dos cuidados com a saúde das crianças. Além das atividades, um painel foi montado com fotos dos colaboradores e seus filhos quando eram crianças. “Pedimos antecipadamente para os colaboradores enviarem fotos de quando eram pequenos. Foi emocionante ver tanta gente olhando para essas imagens com os olhos brilhando. A correria do dia a dia faz a gente esquecer essa leveza, e o mural trouxe de volta essas lembranças. O objetivo era unir a diversão das crianças com a saudade dos adultos”, explicou Sales. Para a gerente de Desenvolvimento Humano, Nildete Dias, o evento também teve um impacto positivo no clima organizacional. “Queremos, com essa ação, proporcionar um momento de descontração, trazendo a leveza e a alegria dos filhos dos nossos colaboradores ao ambiente de trabalho. Isso cria um ambiente ainda mais harmonioso e produtivo”, destacou Nildete. O Clubinho do IgesDF também foi uma oportunidade para as crianças conhecerem um pouco do universo de trabalho dos pais. Cada uma recebeu um crachá de Estagiário Kids, o que reforçou a conexão com o ambiente de trabalho dos familiares. “Foi tudo pensado com carinho, para envolver os colaboradores e as crianças, proporcionando uma tarde memorável”, concluiu Maraline. *Com informações do IgesDF
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Divulgadas organizações habilitadas para oferecer 2 mil novas vagas à população em situação de rua
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) publicou, nesta quinta-feira (15), o resultado definitivo das Organizações da Sociedade Civil (OSC) habilitadas para atuar, no âmbito do edital de Chamamento Público nº 2/2024, na ampliação para duas mil novas vagas de acolhimento para a população em situação de rua do Distrito Federal. “As medidas são fundamentais para garantir segurança e dignidade a essas pessoas, especialmente durante a noite. Nossa abordagem busca não apenas aumentar a capacidade de acolhimento, mas também adaptar os serviços às realidades de quem mais precisa” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “Ao publicar o resultado definitivo, a Comissão de Seleção finalizou a classificação e habilitação das Organizações da Sociedade Civil que enviaram propostas para o Edital”, explica Antonio Cezar Nascimento de Brito, presidente da Comissão de Seleção da Sedes. Com isso, a lista das OSCs aprovadas segue para homologação da Secretaria de Desenvolvimento Social. Feito isso, será dado início ao processo de formalização das parcerias ainda em 2024. Conforme o edital de chamamento público, haverá, no mínimo, mil vagas para o Serviço de Acolhimento Institucional para adultos e famílias e 200 vagas para pernoite. A definição das 800 vagas restantes levará em conta as necessidades identificadas do público a ser atendido em suas comunidades, a adesão ao modelo de acolhimento em pernoite e outras demandas que possam surgir durante a formalização das futuras parcerias. Além do aumento das vagas em abrigos, a nova proposta do edital é a implementação do pernoite, destinado ao acolhimento temporário de pessoas em situação de rua durante a noite, das 19h às 7h, todos os dias, incluindo finais de semana e feriados | Foto: Divulgação/Sedes-DF As vagas atenderão adultos de 18 a 59 anos, além de pessoas e famílias em diversas composições, incluindo crianças, adolescentes e idosos. Também serão contemplados grupos específicos, como indígenas, refugiados, migrantes internacionais e outros públicos. O serviço vai atender pessoas em situação de vulnerabilidade social que necessitem de acolhimento sem predeterminação de tempo de permanência, com a oferta de quatro refeições diárias: café da manhã, almoço, lanche e jantar. O acolhimento é realizado para viabilizar o processo de saída da situação de rua e/ou o fortalecimento pessoal e social do usuário por meio de atendimentos individuais e em grupo, além de articulação com órgãos do sistema de proteção socioassistencial e de garantia de direitos. Além do aumento das vagas em abrigos, a nova proposta do edital é a implementação do pernoite, destinado ao acolhimento temporário de pessoas em situação de rua durante a noite, das 19h às 7h, todos os dias, incluindo finais de semana e feriados. O pernoite é destinado às pessoas que enfrentam vínculos familiares e comunitários fragilizados ou rompidos, seja de forma situacional ou histórica. Esse serviço atende aqueles que têm um histórico de violação de direitos e que, atualmente, utilizam as ruas como seu espaço de moradia e sobrevivência. “A medida é uma das respostas ao plano de ação do Governo do Distrito Federal (GDF) para fortalecer a garantia de direitos das pessoas em situação de rua”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “As medidas são fundamentais para garantir segurança e dignidade a essas pessoas, especialmente durante a noite. Nossa abordagem busca não apenas aumentar a capacidade de acolhimento, mas também adaptar os serviços às realidades de quem mais precisa”, completa. O prazo do Termo de Colaboração com as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) é de 60 meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. As duas mil vagas são distribuídas em 40 lotes, com cada lote composto por 50 vagas. A lista das instituições contempladas pode ser consultada no site da Sedes. *Com informações da Sedes
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Creas Brazlândia promove ação para população em situação de rua
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Brazlândia promoveu, nesta quinta-feira (4), a 2ª Ação Integrada Pop Rua. Com a apoio do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), o objetivo é levar pessoas em situação de rua até a unidade para conhecer os serviços ofertados pelo Creas e oferecer um espaço de convivência para eles com lanche, corte de cabelo e barba, entrega de kit higiene e dinâmica de grupo. A psicóloga do Creas Brazlândia, Glísia Loures, diz que a ideia da 2ª Ação Integrada Pop Rua foi levantar demandas desse público para este ano: “É uma demanda de saúde, tratamento para álcool e drogas, conseguir documentos de identificação. Nesse evento, nós avaliamos o que eles estão precisando” | Fotos: Renato Raphael/Sedes “Foi uma oportunidade, além do espaço de convivência e de ter esse momento de resgate da autoestima com o corte de cabelo e barba, de explicar um pouco o nosso serviço para que eles estejam sempre presentes nas nossas ações. Nosso objetivo é fortalecê-los e oferecer qualidade e dignidade para a vida deles”, explica a psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Brazlândia, Glísia Loures. “Os profissionais do Creas atuam em parceria com as 28 equipes da Abordagem Social no acompanhamento e encaminhamento desse público para os serviços da política de assistência social, entre eles o acolhimento institucional, e de outras áreas, como Saúde, Educação e Trabalho” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Foram atendidas cerca de dez pessoas em situação de rua, trazidas por uma equipe do Seas, que atua em parceria com o Creas no dia a dia. Uma delas é Everton Carvalho, de 26 anos. “Fiz a barba, cortei o cabelo, tomei banho. Aqui ainda tem lanche, bombom, lembrancinha”, comentou. Além dos serviços, os usuários participaram de uma dinâmica de grupo para conhecer os serviços do Creas. “A ideia foi trabalhar o que eles querem para este ano. É uma demanda de saúde, tratamento para álcool e drogas, conseguir documentos de identificação. Nesse evento, nós avaliamos o que eles estão precisando”, explica a servidora. “É poder identificar qual a necessidade individual de cada um porque esse é o público do Creas e muitos não conhecem os nossos serviços. A intenção é incentivar eles a aderirem ao nosso atendimento.” Esta é a segunda ação realizada neste ano voltada para o atendimento da população em situação de rua. Em fevereiro, o Creas fez uma parceria com o Consultório da Rua, da Secretaria de Saúde, para oferta de serviços em saúde em geral. Os Creas atendem pessoas e famílias (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres) que estão vivendo situações de violência ou violação de direitos para que eles superem essas dificuldades Atendido pelo Creas Brazlândia há cinco meses, Everton Carvalho recebe atualmente o Cartão Prato Cheio e aguarda para receber o Bolsa Família e o Benefício Excepcional para pagar o aluguel e sair das ruas. “O Creas está me ajudando. Se não fossem eles, eu não tinha auxílio nenhum. Eles estão me fortalecendo o máximo que eles podem. Estão me tirando da rua agora, me tiraram de outra vez”, conta. Serviços “Os atendimentos realizados pelos 12 Creas do Distrito Federal fazem parte da rede de proteção social que o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece para a população em situação de rua. “Os profissionais do Creas atuam em parceria com as 28 equipes da Abordagem Social no acompanhamento e encaminhamento desse público para os serviços da política de assistência social, entre eles o acolhimento institucional, e de outras áreas, como Saúde, Educação e Trabalho”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “A nossa rede de proteção visa atender o indivíduo de forma integral, garantindo direitos em todas as suas necessidades”. Eles também têm como ponto de apoio os dois centros de referência especializados para população em situação de rua (Centro Pop) do DF, em Taguatinga e no Plano Piloto, onde podem ter acesso aos serviços, fazer quatro refeições por dia (café da manhã, almoço, lanche e jantar), fazer higiene pessoal, guardar os pertences e fazer provisão de documentos. As pessoas acompanhadas pela equipe de abordagem também podem almoçar gratuitamente nos 16 restaurantes comunitários do DF. Os Creas atendem pessoas e famílias (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres) que estão vivendo situações de violência ou violação de direitos para que eles superem essas dificuldades e possam retomar a vida, com garantia de direitos e cidadania. O atendimento no Creas pode se dar por meio de encaminhamento da rede socioassistencial e de outras políticas públicas, dos órgãos de defesa de direitos. A população também pode procurar o serviço diretamente nas unidades. *Com informações da Sedes
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Merenda escolar do DF é referência nacional
Oferta de mais proteínas, inclusão de alimentos orgânicos com frutos do cerrado na dieta, atividades lúdicas e participação da agricultura familiar. Tudo isso são fatores que fazem a alimentação escolar do DF ser referência nacional. A Secretaria de Educação (SEE) está prestes a dar um passo além e receber a visita de uma delegação internacional para conhecer o lanche distribuído nas escolas do DF. “Nosso trabalho é sempre oferecer uma alimentação de qualidade a todos os estudantes do DF, sem exceção, distinção de idade ou modalidade”, afirma Stela Nasser Araújo Bon, diretora de alimentação escolar da Secretaria de Educação. Os cardápios e manuais de boas práticas alimentares são elaborados por uma equipe técnica de nutricionistas, considerando a quantidade de proteínas e nutrientes per capita adequada a cada faixa etária. Sempre que surge uma sugestão de cardápio, são realizados testes de aceitabilidade com nutricionistas do quadro da Secretaria de Educação, integrantes da comunidade escolar e integrantes do Conselho de Alimentação Escolar. O próximo passo é aplicar o mesmo teste em escolas selecionadas aleatoriamente, e, caso aprovado, a alteração é inserida no cardápio padronizado para toda a rede pública do DF. Alimentos novos são inseridos em algumas escolas primeiro para testar a aceitação das crianças | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Levamos (a sugestão de novo alimento) para a escola, explicamos aos merendeiros e chamamos os estudantes para experimentarem. Se eles gostarem, começa o processo de inclusão. Para não desperdiçar, nós não compramos o alimento em grande quantidade antes de ele ser aprovado”, acrescenta a diretora. A próxima ação será a inclusão de frutos e produtos nativos do cerrado, conforme a Lei nº 7.228/2023, que prioriza essa categoria. “Será feito um estudo acerca do quantitativo e época de colheita de cada fruto e esperamos que seja inserido com grande aceitabilidade, como todos os gêneros anteriores”, ressalta Stela. Há, inclusive, um projeto para avaliar a inserção desses itens na alimentação escolar de todas as escolas públicas. O programa é uma parceria com as coordenações regionais de ensino do Guará e São Sebastião da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que atendem 34 mil alunos e 54 escolas. No total, serão fornecidas 378 toneladas de produtos naturais, entre hortaliças e frutas, abrangendo entre 30 e 35 itens orgânicos. [Olho texto=”“A escola tem o projeto de deixar a comida mais gostosa, bem temperada, a cor mais atrativa… as merendeiras são ótimas. Às vezes a criança não tem isso em casa e aqui tem esse complemento”” assinatura=”Késia Barbosa, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] A Emater-DF tem unidades locais que atendem os agricultores, acompanhando desde a identificação e qualificação até a prestação de contas e emissão de notas fiscais. José Nilton Campelo Lacerda, extensionista rural da Emater-DF, aponta os benefícios que esse projeto tem junto aos produtores rurais do DF. “O programa incentiva o consumo e impulsiona esse pequeno agricultor, trazendo renda e permitindo que ele faça um planejamento melhor. A maior diferença é o produto final, pelos impactos na saúde e no meio ambiente. O projeto incentiva a produção sustentável de alimentos e você percebe no bem estar do agricultor, proporcionando um ambiente mais confortável”, afirma Lacerda. “A gente também ganha destaque nos circuitos de agricultura com esses programas, fortalece a rede local de comercialização da agricultura”, acrescenta. A educação alimentar e os pequenos A merenda preferida de José Pedro, de 5 anos, é macarrão O Jardim de Infância 603 atende 437 alunos no Recanto das Emas. As crianças, com idade entre 4 e 5 anos, recebem bem a merenda escolar. José Pedro, de 5 anos, fala de seu prato favorito na escola: “Gosto quando é macarrão. Acho muito gostoso”, diz ele enquanto experimenta a novidade do dia, uma receita com polenta. Uma das professoras da pré-escola, Késia Siqueira Barbosa, de 31 anos, informa que é um prato novo e pensou que os estudantes não aceitariam bem, mas eles gostaram bastante. Ela afirma que os poucos alunos que trazem lanche ainda comem a comida da escola. “Eles elogiam bastante a comida, comem bem. A escola tem o projeto de deixar a comida mais gostosa, bem temperada, a cor mais atrativa… as merendeiras são ótimas. Às vezes a criança não tem isso em casa e aqui tem esse complemento”, acentua. Diretora do jardim de infância, Aline Lorrane Gomes aposta no lúdico para conquistar o paladar infantil Aline Lorrane de Sousa Gomes, de 28 anos, é a diretora do jardim de infância. Ela afirma que a alimentação saudável é a meta da escola e que há projetos fortes nessa área. “Aqui as crianças participam muito. Trabalhamos com coisas lúdicas para ajudar. Uma vez fizemos um suco verde que eles não queriam tomar. Quando falamos que era o suco do Hulk logo eles se interessaram. Nós construímos esse conceito saudável, não é algo imposto. Trabalhamos justamente para inserir o que é saudável, fazendo a experimentação dos alimentos e usando a linguagem das crianças”, explica a diretora da unidade pré-escolar. De acordo com ela, as merendeiras são orientadas todo início de ano com um curso feito pela Secretaria de Educação. Em um projeto com a Emater, as crianças produzem seus canteiros e hortas, com frutas e hortaliças, tudo plantado e cuidado pelos alunos, fazendo com que as crianças tenham mais contato com a natureza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nosso trabalho é ter a criança como [foco] principal, há um compromisso grande com o bem-estar delas. Se as merendeiras percebem que a criança não aceita bem a alimentação, são feitas adaptações. Por exemplo: uma vez fizemos um suco de beterraba que os alunos não gostaram. Como não utilizamos açúcar, as merendeiras adocicaram com maçã e as crianças aceitaram muito melhor. A escola é referência porque é algo em que todas as pessoas que estão envolvidas, estão engajadas em oferecer um alimento de qualidade”, explica Aline. A diretora acrescenta que há um trabalho com os pais para conscientizar da importância da colaboração deles. Há um evento chamado Culminância do Projeto Alimentação, onde as comidas são servidas em formato de pratos de restaurante self-service, além de piqueniques mensais e cozinha experimental, entre outras atividades. “Nós enxergamos os resultados na mudança do lanche que alguns pais mandam com as crianças. Vai de salgadinho e refrigerante para algo mais saudável. Tentamos alertar sobre os malefícios de comidas artificiais e a gente percebe que a comunidade começa a melhorar a qualidade alimentar”, completa Aline. O trabalho de apresentação da alimentação saudável tem que continuar em casa para ser mais eficaz Ela também frisa que as regionais de ensino e a Secretaria de Educação sempre acompanham o trabalho de perto e sempre há conversas sobre a aceitação e adaptação dos alunos. “Às vezes elas só se alimentam na escola, então há essa preocupação de fazermos algo com valor nutricional alto. As regionais de ensino e a Secretaria de Educação escutam muito a gente. Não é algo que vem de cima pra baixo, essa comunicação é muito importante, ser ouvido e respeitado”, destaca.
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Solidariedade diária no ambulatório do Hospital de Base
Todos os dias, inclusive aos fins de semana e feriados, integrantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília iniciam o café da manhã dos pacientes que são atendidos no Corredor 5 do Ambulatório do Hospital de Base (HB), por volta das 9h. No lanche da tarde, às 16h, a ação é repetida no jardim da unidade de saúde, desta vez para os acompanhantes. Com cada kit, que costuma incluir café, pão com manteiga e biscoitos, tem um ingrediente invisível transmitido nos gestos das voluntárias: a solidariedade. A Rede Feminina de Combate ao Câncer atua no Hospital de Base desde 1996 | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF Há oito anos, Rosinha Araújo dedica-se não apenas a alimentar o público do HB, mas a oferecer atenção e apoio a quem precisa. “Cada pessoa que está aqui dentro tem uma história que merece ser respeitada e ouvida”, destaca a voluntária. “Nosso café da manhã nos permite mostrar que todos são importantes e fazem a diferença”, acrescenta. A divisão de turnos para a ação voluntária tem um motivo, explica Rosinha. “Muitos pacientes chegam ao Hospital de Base para receber atendimento logo cedo e saem de casa sem comer nada. Outros gastam todo o dinheiro com a passagem de ônibus”, diz. Já no horário da tarde, a iniciativa permite aos acompanhantes uma alimentação no meio do dia. “Como o hospital já oferece almoço e jantar, a gente dá o lanche, que fica entre as duas refeições”, justifica Rosinha. “Também é uma forma de entreter essas pessoas e de ajudá-las a superar a caminhada dentro do hospital.” Força para seguir em frente é o que lema da ação da Rede Feminina para Maria das Graças Rezende. Há três meses, a professora de 58 anos acompanha o marido durante o tratamento de leucemia no Hospital de Base. “Esses momentos de intervalo, aqui no jardim, nos trazem energia, segurança e palavras de conforto”, disse, enquanto tomava seu café na tarde da última terça-feira (23). Maria das Graças acompanha o marido em tratamento no Base e considera o intervalo para o café um momento de segurança e conforto Quem também aproveitou para espairecer e recuperar as energias foi Lídia Spíndola, 44 anos, que faz companhia ao genro, paciente oncológico do HB. “Achei muito bonita a atitude dessa equipe voluntária. Em um momento em que nos sentimos tristes, sozinhos, sem ter com quem conversar, esse gesto demonstra carinho e cuidado.” Retorno da atividade O café da manhã e o lanche da tarde ocorrem desde a fundação da Rede Feminina, há 22 anos. Por meio de doações, o grupo oferece cerca de 170 lanches no Hospital de Base por dia. Esse número chegava a 200 antes da pandemia. “No ano passado, por conta da Covid-19, tivemos que suspender a entrega. Agora, com os nossos voluntários vacinados, estamos voltando aos poucos as atividades”, informa Rosinha. Como ajudar a Rede Feminina A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos e atua no Hospital de Base desde 1996. Voluntários oferecem apoio emocional e orientações sobre o tratamento contra o câncer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O grupo recebe contribuições diversas, como roupas, calçados, brinquedos, livros e cestas básicas. Doações em dinheiro podem ser feitas por transferência bancária para a agência nº 4595-0, conta corrente nº 11.310-7 (Banco do Brasil). Mais informações pelo (61) 3364-5467 ou pelo (61) 98580-4019. *Com informações do Iges-DF
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Último dia de inscrição no cursinho gratuito para o Enem
Aulas serão oferecidas em várias unidades, observando medidas preventivas contra o coronavírus | Foto: Divulgação/Sedes Terminam nesta sexta-feira (30) as inscrições do curso gratuito preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As 1,3 mil vagas são destinadas a jovens de baixa renda do DF, que terão a oportunidade de participar de aulas presenciais até 15 de dezembro. Serão priorizados os jovens entre 16 e 29 anos inscritos no Cadastro Único e que comprovem as menores rendas familiares. A oportunidade foi criada pelo o programa #Aprova+, lançado no primeiro semestre deste ano e coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em parceria com o Instituto Prime Educ e apoio da Secretaria de Juventude (Sejuv). “A iniciativa visa facilitar os estudos aos alunos que não conseguem pagar um cursinho particular preparatório para o Enem, com as provas agendada para acontecer nos meses de janeiro e fevereiro de 2021”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Atualmente, cerca de 3 mil jovens são beneficiados pelo programa. Até o fim de setembro, os alunos do curso on-line puderam ter acesso a 2,5 mil videoaulas sobre o conteúdo do Enem. Os alunos também participaram de três simulados preparatórios e dois testes de redação. Aulas e rotina Os encontros ocorrem de segunda a sexta-feira (com alguns simulados e aulões aos fins de semana), pela manhã, à tarde ou à noite. Todos os participantes recebem gratuitamente apostila, camiseta, caderno e caneta. Além disso, diariamente há um lanche ofertado durante o intervalo. Em conformidade com os protocolos de segurança, são adotadas várias medidas de proteção: salas de aulas com capacidade reduzida; aferição de temperatura de alunos e colaboradores na entrada da instituição; oferta de álcool gel nas salas de aula e nos corredores; frequência aferida por chamada oral pelo professor; lanches servidos em sala de aula para evitar aglomerações nos corredores e exigência do uso de máscaras por todos os alunos e colaboradores. Os professores poderão utilizar as do tipo face shield. As pessoas interessadas em pleitear uma das 1,3 mil vagas no cursinho devem acessar o site da Sedes e, no canto direito da tela, clicar em #Aprova+, link que dá acesso à página da pré-inscrição. Outra possibilidade é procurar as unidades do curso, levando duas fotos 3×4 e as cópias do RG e do CPF. O Enem O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) confirmou as datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. As provas presenciais serão aplicadas em 17 e 24 de janeiro de 2021, e as provas digitais, em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Confira, abaixo, os endereços das unidades de ensino que oferecem o cursinho. Asa Sul : CRS 514 Bloco B, loja 59 – Prime Educ. Asa Norte: SCRN 702/703, Bloco A – Edifício Passos Porto, subsolo. Taguatinga: QS 1, Rua 212, lotes 11,13 e 15, Pistão Sul – Faculdade Anhanguera. Gama: Área Especial 16 e 17, Setor Central – Colégio JK. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] * Com informações da Sedes
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