Parceria entre o GDF e o consórcio Brasil Central gera economia de R$ 5 milhões e agiliza entrega de medicamentos
O Governo do Distrito Federal (GDF) economizou R$ 5,02 milhões com a compra compartilhada de medicamentos por meio do Consórcio Brasil Central (BrC). Os resultados foram apresentados ao governador Ibaneis Rocha, nesta quinta-feira (13), durante reunião no Palácio do Buriti com o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, e do secretário-executivo do consórcio, José Eduardo Pereira Filho. Entre 2024 e 2025, a capital registrou 10,7% de economia média nas aquisições feitas pelo modelo consorciado, que reúne sete unidades da Federação: Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. “Esse modelo tem dado certo e traz uma grande economia para os estados e o Distrito Federal. Foi uma aposta que fizemos lá atrás, quando presidi o Consórcio Brasil Central, e temos dado continuidade”, disse Ibaneis Rocha. “O que nós temos buscado é cada vez mais fortalecer essa integração com o consórcio. Sabemos que tem alguns medicamentos de alto custo que a gente não consegue comprar, a licitação dá deserto. Então, o consórcio vem para solucionar essa questão”, acrescentou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. Entre 2024 e 2025, a capital registrou 10,7% de economia média nas aquisições feitas pelo modelo consorciado, que reúne sete unidades da Federação | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Segundo o chefe da pasta, a participação do DF nas compras conjuntas possibilitou a aquisição de 92 medicamentos demandados pela Secretaria de Saúde, com 17 produtos apresentando redução média de 10,4% nos preços. Com a integração do consórcio, a gente ganha economia e rapidez para garantir o acesso ao medicamento por parte da população. Então, estamos trabalhando para cada vez mais aumentarmos a compra desses itens desta forma”, acrescentou Juracy Lacerda. Entre os medicamentos adquiridos por meio do consórcio estão itens de oncologia, arboviroses, como os usados no tratamento da dengue, e fármacos voltados a doenças raras e judicializadas, o que contribui para reduzir gastos com ações judiciais e racionalizar o tratamento continuado. O secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho, ressaltou que o consórcio vem ampliando sua atuação e ganhando relevância nacional: “Somos um consórcio público que une sete unidades da Federação. Então, nós trabalhamos a transversalidade de políticas públicas e os números evoluíram bastante porque temos políticas muito bem definidas. Trabalhamos também na aquisição para segurança pública. Ou seja, o consórcio ganhou musculatura e hoje é um ente que traz efetivas soluções para os estados consorciados”. “Gostaria também de destacar o papel fundamental da gestão do governador Ibaneis Rocha à frente do Consórcio Brasil Central entre 2021 e 2022, período em que conduziu uma administração extremamente responsável e estruturante. Foram mudanças essenciais que ajudaram a alavancar iniciativas que hoje geram frutos diretos, como a economia de milhões de reais das compras compartilhadas e o acesso ampliado a medicamentos de alto custo. Mesmo atualmente, como consorciado, ele segue contribuindo ativamente na Assembleia de Governadores do BrC e acompanhando de perto os resultados que sua gestão ajudou a construir.” Os dados apresentados mostram, ainda, que, apenas na modalidade de Compra Compartilhada de Medicamentos, foram 156 medicamentos licitados em 2025, totalizando R$ 367 milhões em valor global adjudicado, com 18% de economia média. O Distrito Federal participou com 108 medicamentos demandados, alcançando 86% de êxito na licitação e ampliando o acesso a 28 medicamentos que antes não possuíam a ata de registro de preços na rede pública local. O secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho, ressaltou que o consórcio vem ampliando sua atuação e ganhando relevância nacional Outro destaque foi a Compra Compartilhada de Medicamentos para Arboviroses, que licitou 19 itens e proporcionou economia de 9% em média. Somando os dois programas, o DF obteve R$ 2,85 milhões de economia nas aquisições. Sobre o Brasil Central Juntos, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e o Distrito Federal formam o Consórcio, responsável por 12,56% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O grupo reúne uma população de aproximadamente 27 milhões de pessoas e conta com uma relevante representação no Congresso Nacional, com 21 senadores e 75 deputados. O governador Ibaneis Rocha presidiu o BrC entre 2021 e 2022, quando liderou a concessão de linhas de crédito do BRB e a redução de 30% do custo da compra de medicamentos pelo BrC, fruto do projeto Saúde Compras Compartilhadas.
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DF amplia acesso a medicamentos e reduz custos por meio de consórcio
Desde o início do ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) economiza 24,5% na compra de cada cápsula de 500 mg de hidroxiureia — medicamento oral utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer e doenças do sangue. No caso do frasco de 100 ml da solução de 5 mg por 100 ml de ácido zoledrônico, o custo cai de R$ 318 para R$ 236, representando 25,6% de redução no preço. Medida que favorece o estoque, a redução no preço de insumos é fruto de parceria do GDF com os governos de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Maranhão | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Com o consórcio, conseguimos ter preços mais atrativos. Com o mesmo poder aquisitivo, podemos comprar mais e, com isso, beneficiar mais pessoas” Robinson Capucho Parpinelli, subsecretário de Atenção Integral à Saúde Economias semelhantes são alcançadas em outros 77 medicamentos dos 680 tipos rotineiramente adquiridos pela SES-DF, além de fórmulas nutricionais, insumos odontológicos, órteses, próteses e uma série de itens necessários para o funcionamento de unidades de saúde, até seringas. A redução no preço dos insumos é fruto do Consórcio Brasil Central, uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com os governos de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Maranhão. Criada em 2015, a parceria interfederativa tem avançado para resultados práticos, como atas de registro de preços que possibilitam aos participantes fazer compras de maneira coletiva. Como as negociações envolvem um número maior de itens, em vários casos os preços definidos ficam abaixo do acertado nos casos de processos individuais. “A janela de oportunidades é muito grande; quanto maior o volume de compras, mais rápido é o acesso”, afirma o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli. “Com o consórcio, conseguimos ter preços mais atrativos. Com o mesmo poder aquisitivo, podemos comprar mais e, com isso, beneficiar mais pessoas.” Ele explica que, além dos encontros estratégicos entre secretários e gestores, equipes técnicas das pastas têm se encontrado para discutir as necessidades do DF e dos estados participantes, além de buscar facilidades, como na área de logística. Como funciona [LEIA_TAMBEM]No Distrito Federal, a adesão às atas de registro de preço tem sido relevante para os estoques, aponta o subsecretário de Logística em Saúde da SES-DF, Matheus Carvalho. “O consórcio é uma parceria relevante e complementar às práticas de compras da Secretaria de Saúde”, explica. “Atualmente, grande parte dos medicamentos destinados ao atendimento das farmácias do componente especializado apresenta menores valores nas aquisições realizadas via consórcio”. De acordo com o gestor, o esforço para manter o abastecimento é grande. Em média, a cada mês, há o consumo de 729,8 mil fraldas para adultos, 254 mil comprimidos de dipirona e 511,1 mil compressas de gaze estéril. Para isso, a secretaria faz seus próprios pregões, que nem sempre encontram fornecedores no mercado privado. A possibilidade de utilizar as atas de registro de preço do Consórcio Brasil Central já possibilitou garantir estoques de itens que corriam o risco de desabastecimento. Segundo a diretora de Programação de Medicamentos e Insumos para a Saúde da SES-DF, Tatiane Costa, o consórcio tem fortalecido o tratamento adequado de pacientes. É o caso de quem enfrenta a doença de Parkinson e precisa tomar o medicamento amantadina. A manutenção dos estoques nas farmácias do componente especializado, também chamadas de “farmácias de alto custo”, foi garantida dessa forma. “Essas atas se tornam a alternativa para manter a prestação da assistência a quem necessita”, conclui Tatiane. *Com informações da Secretaria de Saúde
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IgesDF faz visita técnica ao Centro de Distribuição do Hospital Albert Einstein para aperfeiçoar logística
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou uma visita técnica ao Centro de Distribuição de Medicamentos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O objetivo foi entender como funciona, na prática, a gestão logística de uma das maiores instituições de saúde do país e trocar experiências sobre modelos de operação, transporte, abastecimento e controle de estoque. Representantes do IgesDF em visita técnica em São Paulo, para conhecer os processos logísticos e aprender sobre controle das demandas no Hospital Albert Einstein | Fotos: Divulgação/IgesDF A superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos, explica que a visita foi direcionada especialmente para compreender os processos, os fluxos operacionais e os mecanismos de monitoramento e controle de demandas que garantem o abastecimento das unidades do Einstein. Segundo ela, o ponto central da missão foi avaliar como o hospital mantém a regularidade das entregas e evita desabastecimentos, mesmo lidando com um volume muito maior do que o do IgesDF. "Buscamos entender como eles estruturam os processos logísticos e fazem o controle das demandas para garantir que os materiais cheguem no tempo certo, na quantidade certa e com a qualidade necessária", resume Bárbara. Apesar das diferenças no volume de operação, o IgesDF e o Hospital Albert Einstein possuem estruturas físicas semelhantes, com centros de distribuição que utilizam mezaninos, verticalização e equipamentos automatizados Um dos aspectos que mais chamou a atenção foi a integração dos sistemas, que permite total rastreabilidade, desde a identificação da necessidade até a entrega do material nas unidades hospitalares. Esse modelo garante mais agilidade e segurança, reduz riscos e facilita o acompanhamento em tempo real de toda a cadeia de suprimentos. [LEIA_TAMBEM]A superintendente também destaca que a troca de experiências foi de mão dupla. O Einstein, por exemplo, se interessou por práticas já adotadas no IgesDF, como a unitarização de medicamento, processo em que os remédios já são separados por doses individuais no centro de distribuição, prontos para a dispensação nas farmácias hospitalares. Apesar das diferenças no volume de operação, as duas instituições possuem estruturas físicas semelhantes, com centros de distribuição que utilizam mezaninos, verticalização e equipamentos automatizados para otimizar espaço e operação. O vice-presidente do IgesDF, Rubens de Oliveira Pimentel Jr., reforça a importância dessa iniciativa. “Visitas como essa são fundamentais para que possamos buscar soluções inovadoras, aprimorar nossos processos e oferecer um serviço mais eficiente para a população do Distrito Federal”, afirmou. A missão abriu espaço para futuras visitas com equipes operacionais diretamente envolvidas no dia a dia do Centro de Distribuição do IgesDF. “A nossa intenção é sempre aprofundar o intercâmbio de conhecimentos e fortalecer a melhoria contínua dos processos logísticos”, completou Bárbara Santos. Além de Bárbara Santos, participaram da visita o gerente geral de logística de insumos, Bernardo Sousa, e a gerente de compras de insumos, Kátia Barros. *Com informações do IgesDF
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GDF amplia público do medicamento nirsevimabe, que protege contra infecções respiratórias graves
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), ampliou o público-alvo do nirsevimabe para nascidos a partir de 1º de agosto de 2024. Anteriormente o público-alvo eram os nascidos a partir de 1º de outubro de 2024. O medicamento protege contra infecções respiratórias graves em prematuros, nascidos de 32 semanas a 36 semanas e 6 dias. Além disso, a secretaria iniciou busca ativa para vacinar crianças com o medicamento. A ação é realizada pelos agentes comunitários de cada região, mas a população também deve procurar os postos e levar os bebês prematuros nascidos na idade gestacional prevista para a aplicação do remédio. Recém-nascidos prematuros nascidos a partir de 1º de agosto de 2024 podem tomar o remédio, que protege contra infecções respiratórias graves | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a adquirir o medicamento que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. Pacientes recém-nascidos internados na rede pública, que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar, mediante prescrição médica padronizada. [LEIA_TAMBEM] Já os bebês que não receberam o imunizante antes da alta hospitalar, e estão dentro do público-alvo, deverão ser levados à Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, onde será realizada a avaliação clínica e dos critérios de prescrição do imunizante. Em seguida, deverão procurar o local de aplicação de referência da sua residência portando: * Prescrição médica padronizada * Termo de consentimento devidamente assinado * Caderneta de vacinação da criança ou relatório médico que comprove a indicação clínica para o imunizante Nirsevimabe e palivizumabe O palivizumabe continua sendo utilizado para os grupos de risco nascidos com menos de 32 semanas, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O nirsevimabe vai ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente. Protocolo de aplicação da SES-DF * Palivizumabe: bebês prematuros com idade gestacional até 32 semanas * Nirsevimabe: bebês prematuros entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de agosto de 2024 Locais de aplicação do medicamento Pacientes devem procurar as unidades abaixo, de acordo com o seu local de residência. Artes: Divulgação/Agência Saúde-DF *Com informações da SES-DF
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Linguagem simples ajuda a evitar esquecimentos e erros na hora de tomar remédios
A cena assustou a família. Aos 84 anos, a aposentada Edit Ribeiro já parecia não saber mais quais remédios deveria tomar: às vezes, esquecia; outras, tomava mais que o necessário. Seguir horários, então, era um desafio. Mas até dá para entender: todos os dias, são 12 medicamentos diferentes para tratar diabetes, pressão alta, colesterol, tireoide e artrose, além dos que eventualmente entram na lista por conta de uma gripe ou outra doença. Na UBS 1 do Guará, equipes preparam guias com linguagem simples para os pacientes, ajudando no controle de medicação a ser tomada | Foto: Jhonatan Cantarelle/SES-DF A solução veio da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará, onde a equipe de farmácia desenvolve um projeto para ajudar pacientes a entender melhor as receitas e a seguir os horários corretamente. “Era uma bagunça a medicação dela - tinha uma bolsinha e era tudo misturado”, conta a filha, Eliane Ribeiro, 57. Agora, Edit tem “marmitinhas” para cada horário específico, com indicações claras marcadas por cores e linguagem fácil. Com essa nova organização, ela segue corretamente as receitas, inclusive com ganho de autonomia. “A maior dificuldade que as pessoas têm para aderir ao tratamento é a organização, entender qual é o medicamento, saber ler”, explica a farmacêutica Fernanda Junges, da equipe da UBS 1 do Guará. Diariamente, os servidores percebem pacientes que se encaixam nesse perfil – em geral, idosos ou pessoas com dificuldade de leitura, muitos com prescrição de dez a 20 medicamentos diários. Também há casos de pessoas com restrições visuais - além das acumuladoras, que acabam tomando medicamentos vencidos. Como funciona A equipe recebe as receitas médicas e prepara um guia orientativo, com indicações visuais claras, palavras simples e coloridas. Quando muitos remédios precisam ser tomados no mesmo horário, eles são reunidos em uma “marmitinha”, com uma cor representando cada horário. “A ideia dessas ferramentas é fazer com que o paciente consiga entender melhor a prescrição”, detalha Fernanda. O serviço também é oferecido em casa: servidores da equipe multiprofissional da UBS 1 do Guará, a chamada equipe eMulti, vão até as residências dos pacientes cadastrados para levar mais medicamentos e, se necessário, reforçar as orientações. Os acompanhantes também recebem instruções de como proceder caso algum medicamento seja adicionado à rotina, tanto de forma temporária quanto permanente. Excelência Tamanha qualidade de atendimento fez a família de Edit decidir que, apesar de contar com plano de saúde, ela também seria atendida pela unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Esse acompanhamento da farmácia e da nutricionista são melhores lá na UBS, então ficamos indo lá também”, conta Eliane. Com a saúde em dia – graças aos medicamentos tomados de forma correta –, Edit ressalta a relação criada com as servidoras, seja nos atendimentos realizados na UBS, seja nas visitas residenciais. “Eu gosto muito do atendimento, e ainda fica uma amizade”, comemora. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Tecnologias promovem identificação rápida e segura de medicamentos em farmácia hospitalar
Nesta segunda-feira, 5 de maio, é celebrado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. Uma data que reforça a importância de utilizar os medicamentos de forma correta, segura e consciente, seja no uso domiciliar, seja no ambiente hospitalar. A cada ano, instituições de saúde em todo o país se mobilizam para promover boas práticas nesse campo fundamental da assistência à saúde. Medicamentos são separados e identificados por máquinas, com etiquetas que trazem informações claras para maior eficiência e segurança no planejamento e distribuição | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) vem sendo referência no DF com ações que contribuem para a segurança do paciente e a redução de erros no uso de medicamentos. O instituto tem investido na modernização dos processos da farmácia hospitalar, com foco na rastreabilidade e na automação. A superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos, destaca que uma das iniciativas de grande relevância é a implantação de máquinas unitarizadoras automáticas, que permitem a separação e identificação dos medicamentos em larga escala, com etiquetas que trazem informações claras e seguras. “Essa medida reduz a margem de erro humano e garante maior controle de cada etapa do processo, desde o armazenamento até a administração ao paciente”, explica. Equipes são continuamente treinadas para a incorporação de tecnologias que possibilitem maior controle no processo Outro diferencial é a adoção de medidas para evitar erros entre medicamentos de nomes semelhantes e com aspecto parecidos – os chamados medicamentos Lasa (Look-Alike, Sound-Alike). “O Instituto também investe em planejamento e treinamentos contínuos das equipes, no uso do Sistema MV, incorporação de tecnologias que possibilitem a automação da dispensação pela bipagem dos códigos de barras, que permite o rastreamento completo dos medicamentos, emissão de relatórios e criação de kits padronizados com os insumos necessários para cada tipo de atendimento”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]Segundo Bárbara, essas ações fortalecem o compromisso do IgesDF com o uso racional de medicamentos e a segurança do paciente. O Instituto mostra, na prática, como a combinação de tecnologia, planejamento e capacitação pode transformar a assistência farmacêutica no SUS. Implantação de palms no HRSM Atualmente, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) vem implementando o uso de palms – dispositivos móveis, parecidos com um celular, que permitem a leitura do código de barras do medicamento. Com essa tecnologia, o profissional da farmácia consegue garantir que o medicamento prescrito seja exatamente o que será entregue e administrado, minimizando riscos. Atualmente, os palms já são utilizados na Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) e na farmácia-satélite da UTI, contribuindo para a agilidade e precisão no atendimento. “Na CAF, os palms são usados para atendimento de solicitações dos setores, permitindo maior flexibilidade e agilidade da equipe no atendimento dos pedidos. Já na farmácia da UTI, eles são usados para atendimentos de medicamentos prescritos, mediante solicitações. Permitindo também, a flexibilização operacional dos atendimentos, maior agilidade da equipe, o atendimento do medicamento certo para o paciente certo mediante a baixa imediata e emissão de etiqueta de identificação do paciente imediatamente pelo próprio sistema MV”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base começa a testar robô para dispensação de medicamentos
Começaram nessa quinta-feira (12) os testes iniciais do sistema robotizado para a dispensação de medicamentos no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A nova tecnologia faz parte de um projeto-piloto conduzido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e promete transformar a cadeia de suprimentos do hospital, garantindo mais segurança aos pacientes e eficiência nos processos. Segundo a superintendência do Hospital de Base, o controle de desperdícios na farmácia hospitalar gerará economias que poderão ser investidas em outras áreas | Foto: Divulgação/IgesDF Durante a demonstração do robô, a superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos, destacou a importância da inovação para o aprimoramento dos serviços hospitalares. “Estamos implementando novas tecnologias que vão otimizar o atendimento aos nossos pacientes e apoiar as equipes assistenciais”, afirmou. O investimento, segundo Bárbara, visa à segurança do paciente, melhoria no processo de dispensação de medicamentos, além de evitar desperdícios e eventos adversos. “O robô sairá da farmácia para realizar a entrega do medicamento conforme prescrição médica ao posto de enfermagem, com todo um mapeamento para envio, integrado com elevadores, rastreabilidade e uso de senhas para a retirada do medicamento”, detalhou Bárbara. O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, ressaltou que o controle de desperdícios na farmácia hospitalar gerará economias que poderão ser investidas em outras áreas. “Esse sistema trará um impacto positivo, garantindo a entrega de medicamentos com mais segurança e eficiência”, explicou. Com o uso de robôs e máquinas de unitarização de medicamentos, a expectativa é reduzir o trabalho manual e aumentar a precisão na dispensação, trazendo mais segurança e rastreabilidade em todo o processo. *Com informações do IgesDF
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GDF renova benefícios fiscais para importação de equipamentos para a Saúde
Pelo menos 42 medidas de redução ou isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Distrito Federal seguem com validade até abril de 2026. Os produtos atingidos foram listados no Decreto Legislativo nº 2.442, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (3). “São isenções que já vínhamos praticando, mas que seriam interrompidas caso esses convênios não fossem renovados” Anderson Roepke, subsecretário da Receita do DF Entre os destaques, há medidas que impactam no dia a dia da saúde pública local. É o caso da isenção integral da cobrança do imposto para importação de equipamentos médico-hospitalares; para medicamentos de tratamento de câncer e da Aids; além de vacinas e inseticidas para combate à dengue. “São isenções que já vínhamos praticando, mas que seriam interrompidas caso esses convênios não fossem renovados”, explica o subsecretário da Receita do DF, Anderson Roepke. Segundo ele, a política de redução dos impostos para a saúde tem sido uma orientação da gestão atual como forma de ajudar no combate às doenças e melhor qualidade na oferta de tratamento aos pacientes. Além dos destaques para a área de saúde, o Convênio de ICMS nº 226 também prevê a isenção de ICMS para aquisição de veículos destinados a pessoas com deficiência física, mental ou pessoa autista. Também seguem com taxa zero do imposto os equipamentos e acessórios destinados às instituições que atendam pessoas com deficiências. O setor rural também segue com alguns benefícios. É o caso da isenção de ICMS para importação de reprodutores e matrizes caprinas e da redução na base de cálculo nas operações com equipamentos industriais e implementos agrícolas. *Com informações da Seec
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Receita do DF apreende R$ 3 milhões em remédios irregulares
Uma equipe de auditores da Receita da Secretaria de Economia apreendeu aproximadamente R$ 3 milhões em medicamentos irregulares. A ação aconteceu na BR-060, durante fiscalização de rotina, na noite de terça-feira (2) e na madrugada desta quarta-feira (3), com apreensão de 12 toneladas de produtos. Auditores da Receita identificaram notas fiscais irregulares em 12 toneladas de medicamentos, com valor total de R$ 3 milhões | Foto: Divulgação/Seec Os produtos entrariam em circulação com notas fiscais inidôneas. Entre os documentos encontrados estão erros de registro das notas e falsas informações, que seriam usadas por vendedores e compradores para sonegar impostos. “É importante ressaltar que o cidadão encontrado nestas condições, com mercadorias em situação de irregularidade, fica sujeito ao procedimento de autuação conforme a Legislação Tributária do DF’’, reforça o coordenador de Fiscalização Tributária, Silvino Nogueira Filho. A operação foi conduzida pela Gerência de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito (GEFMT) da Coordenação de Fiscalização Tributária (Cofit). A sonegação do ICMS é um crime contra a ordem tributária. A Secretaria de Economia (Seec) atua na fiscalização para que os recursos sejam devidamente registrados e pagos, de modo a serem utilizados pelo estado como receitas tributárias aplicadas no desenvolvimento de políticas públicas do DF. *Com informações da Secretaria de Economia
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Riscos da automedicação com substâncias para dormir
Todo mundo já teve uma noite difícil por conta da insônia, mas o uso indiscriminado de remédios para dormir tem preocupado médicos e autoridades sanitárias. De acordo com a pneumologista e especialista do sono Géssica Andrade, o consumo prolongado desses tipos de medicamentos pode causar tolerância, dependência e surtos de alucinações ou sonambulismo. “Aumentou muito o consumo de medicamentos para dormir após a pandemia, inclusive a automedicação. E pesquisas apontam que o uso independe da idade. O consumo de Zolpidem e de benzodiazepínicos aumentaram quase que numa progressão geométrica. Estamos falando de um medicamento que está relacionado à dependência e abuso”, conta a especialista. Especialista alerta que consumo prolongado de medicamento para indução de sono pode causar tolerância, dependência e surtos de alucinações ou sonambulismo | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) calcula que 13,6 milhões de caixas dessa medicação foram vendidas em 2018. Dois anos depois, em 2020, esse número saltou para 23,3 milhões – um crescimento de 71% em poucos meses. Desde então, essas estatísticas nunca ficaram abaixo da casa dos 20 milhões anuais. O uso desses medicamentos pode comprometer o bom funcionamento do corpo e a qualidade de vida do paciente. A eficácia parece positiva a curto prazo, mas, ao longo do tempo, pode desencadear consequências. Segundo a especialista, o medicamento é seguro quando usado por um tempo limitado e sempre com acompanhamento médico. “Os benzodiazepínicos são controlados pelo Ministério da Saúde [MS]. A venda ocorre mediante receita especial emitida por profissional da medicina. Os medicamentos desta categoria mais comumente utilizados são Alprazolam, Bromazepam, Clonazepam, Diazepam e Lorazepam”, relata. Em 2021, a Anvisa autorizou a venda da melatonina em farmácias, uma decisão que trouxe mais acesso a essa importante substância. No entanto, é fundamental compreender que a melatonina não é apenas um medicamento comum, mas sim um hormônio essencial para regular nosso ciclo de sono e outras funções do corpo Entre os efeitos colaterais mais comuns, estão sonolência, dor de cabeça, tontura, distúrbios cognitivos como amnésia anterógrada (esquecer eventos após a ingestão do remédio), diarreia, náusea, dor abdominal, vômito, dor nas costas e fadiga. As redes sociais estão repletas de relatos de pessoas que, sob o efeito de Zolpidem, fizeram compras extravagantes para muito além de seus recursos, deram declarações desconexas ou embaraçosas e agiram de maneira confusa ou mesmo violenta. Melatonina Em 2021, a Anvisa autorizou a venda da melatonina em farmácias, uma decisão que trouxe mais acesso a essa importante substância. No entanto, é fundamental compreender que a melatonina não é apenas um medicamento comum, mas um hormônio essencial para regular o ciclo de sono e outras funções do corpo. De acordo com a especialista do sono, é preciso usar a melatonina apenas com orientação médica. “Se o paciente tomar sem orientação, pode até ter um efeito rebote, perder o sono ou acordar como se estivesse de ressaca. A melatonina é vista como um remédio, mas na verdade é um hormônio produzido pelo nosso próprio organismo”. Uso de telas interfere na produção de melatonina, o que leva as pessoas a dormirem cada vez mais tarde “A melatonina sinaliza para o nosso corpo que acabou o dia e começou a noite. Ou seja, ela é a grande responsável por todas as mudanças fisiológicas do nosso organismo para o período de repouso – sono, mudanças metabólicas, cardiovasculares, respiratórias, digestoras, endócrinas e imunológicas, todas elas típicas do repouso humano”, completa. Para aqueles que enfrentam dificuldades para dormir, é importante procurar orientação médica em vez de recorrer a medicamentos por conta própria. De acordo com a especialista, a terapia cognitivo-comportamental é um dos tratamentos de ouro para distúrbios do sono: “A terapia vai abordar as causas da insônia, concentrando-se na modificação de comportamentos e padrões que contribuem para esses problemas. Estudos demonstraram que esse tipo de terapia pode fornecer uma alternativa mais durável à medicação”. Alerta para telas O alerta sobre o impacto das telas na qualidade do sono é fundamentado cientificamente. A médica explica que a luminosidade das telas interfere na produção de melatonina, o que leva as pessoas a dormirem cada vez mais tarde quando passam tempo excessivo em dispositivos como celulares ou televisões. “A luz azul emitida atrapalha o sono, além de causar dores de cabeça e forçar o músculo do olho após horas em frente à tela”, destaca. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Parceria possibilita transferência de medicamentos entre Saúde e CBMDF
Publicada na edição do dia 9 do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), uma portaria dispõe sobre a transferência de medicamentos e insumos à Policlínica Médica do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), a Pomed. Os recursos, agora, passam ao âmbito da Secretaria de Saúde (SES-DF). Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, em reunião com representantes do CBMDF: nova medida permite transferência de medicamentos e insumos para a policlínica que atende bombeiros e suas famílias | Foto: Agência Saúde-DF A medida, em vigor até 2028, visa otimizar a gestão de aquisição de medicamentos para o CBMDF, mediante transferência de materiais e insumos pela SES-DF com a respectiva descentralização de créditos e recursos no valor total de até R$ 500 mil. “Agora vamos poder acolher nossos militares e suas famílias com os procedimentos”, comemora a comandante-geral do CBMDF, coronel Mônica de Mesquita. “A portaria prescreve uma coparticipação; logo, a gente paga um valor pela compra dos insumos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do documento, poderão ser solicitados à SES-DF medicamentos, insumos, reagentes, materiais médico-hospitalares e odontológicos, via SisMateriais ou outro sistema que o substitua, por intermédio de acesso específico a servidores das policlínicas Médica e Odontológica do CBMDF. A prestação de contas, conforme determina o texto, ocorrerá mediante comprovação dos valores dos medicamentos transferidos com base nos registros de entrada dos materiais nos sistemas de almoxarifado da SES-DF, no valor constante em notas fiscais dos fornecedores contratados ou ainda no custo médio unitário dos materiais apurados pelos sistemas de almoxarifado. Veja a portaria. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF investe R$ 8,3 milhões em medicamentos para pacientes com dengue
O combate à dengue tem reunido esforços de todo o Governo do Distrito Federal (GDF) e parceiros. Uma dessas iniciativas é a compra de medicamentos para tratamento de pacientes com a doença, operação no valor de R$ 8,3 milhões que envolve a Secretaria de Saúde e o Consórcio Brasil Central (BrC). A aquisição compartilhada de medicamentos, como sais de reidratação oral e soro de 500 ml, resulta em economia para os cofres públicos do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A aquisição faz parte de uma ata de compras no valor total de R$ 20 milhões por ano e inclui suprimentos para outras demandas do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) da Secretaria de Saúde. O valor destinado para os medicamentos da dengue pode variar de acordo com a necessidade. “A compra é muito importante para não termos descontinuidade dos insumos nesse momento epidemiológico. Fizemos essa adesão para compra de sais de reidratação oral e vamos emitir também para soro de 500 ml. A emissão se dá de acordo com a necessidade da curva epidemiológica da dengue”, detalha o subsecretário de Logística da Secretaria de Saúde (SES-DF), Maurício Fiorenza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A aquisição compartilhada de medicamentos pelo Consórcio BrC resulta em economia para os cofres públicos. Essa compra coletiva para o combate à dengue começou em 2023 e foi feita junto aos estados do Mato Grosso do Sul e Goiás. Segundo o secretário-executivo do consórcio, José Eduardo Pereira Filho, ao aderir à ata, o GDF adota a economicidade na obtenção dos insumos. “O trabalho desenvolvido em torno dessa crise relacionada à dengue é uma forma de concentrar esforços entre o BrC e as unidades da Federação consorciadas, entre elas o DF, para gerar eficiência no combate à doença. Desde 2022, o consórcio trata de discussões técnicas; e, a partir desse evento de arboviroses, fizemos compras compartilhadas de medicamentos para a dengue. É a comunhão de esforços que faz com que esse combate seja eficiente”, avalia José Eduardo Pereira Filho.
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DF tem rede completa de descarte para resíduos especiais de saúde
O descarte de resíduos especiais demanda tratamento diferenciados em todas as etapas do seu gerenciamento. Por causa de fatores como tamanho, peso, nível de periculosidade, capacidade de degradação ou outras particularidades, eles não podem ser jogados no lixo comum ou no reciclável, pois representam uma ameaça para a saúde da população e para o meio ambiente. É necessário garantir que sejam devidamente coletados, transportados, armazenados e destinados de forma segura e responsável. Para entender como funciona o descarte correto de cada resíduo, o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) disponibiliza em seu site os locais de entrega de cada material considerado especial. [Olho texto=”“O SLU orienta sobre os procedimentos corretos a serem seguidos, a fim de evitar danos irreversíveis ao meio ambiente e à saúde pública”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, é fundamental que a população tenha consciência sobre a importância de não descartar resíduos especiais de forma inadequada. “O SLU orienta sobre os procedimentos corretos a serem seguidos, a fim de evitar danos irreversíveis ao meio ambiente e à saúde pública”, afirma Silvio. Medicamentos Jogar remédios no lixo comum, no reciclável ou no vaso sanitário pode prejudicar os garis e o meio ambiente | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A destinação adequada dos medicamentos é vital para preservação do meio ambiente e a garantia da saúde pública. Jogar remédios no lixo comum, no reciclável ou no vaso sanitário é um grande equívoco que pode resultar em graves consequências. Os medicamentos e as embalagens deles, mesmo que estejam vazias, contêm substâncias químicas que podem contaminar os sistemas de tratamento de esgoto. Além disso, a contaminação do solo e dos mananciais pode afetar a flora e a fauna local, comprometendo os ecossistemas naturais. [Olho texto=”“Em nosso centro de triagem chegam resíduos infectantes que não deveriam estar lá, como seringas e luvas usadas”” assinatura=”Leonardo Yamada, coordenador de Recuperação de Orgânicos, Disposição e Destinação Final” esquerda_direita_centro=”direita”] Áreas verdes e espaços urbanos também são impactados pelo descarte irregular, uma vez que essas substâncias tóxicas podem se acumular no ambiente e representar risco para a saúde da população e dos garis que recolhem os resíduos infectantes descartados em lixo comum. “Em nosso centro de triagem chegam resíduos infectantes que não deveriam estar lá, como seringas e luvas usadas. Além de não beneficiar a coleta seletiva, coloca em risco a saúde dos trabalhadores que fazem a triagem desses resíduos”, alerta Leonardo Yamada, coordenador de Recuperação de Orgânicos, Disposição e Destinação Final. As farmácias são obrigadas a receber os medicamentos vencidos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As farmácias, obrigadas pela Lei Distrital nº 5092/2013 a receber os medicamentos vencidos, devem contratar uma companhia especializada para concluir o descarte com a queima dos insumos. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), as unidades devem receber esses resíduos e armazená-los até que sejam coletados pelos respectivos distribuidores sem risco de contaminação. Essa iniciativa amplia a chamada logística reversa, que consiste em fazer com que as mesmas empresas que colocam os produtos no mercado façam também o recolhimento do que sobra e executem o devido descarte deles. Empresas farmacêuticas Arte: Divulgação/ SLU A incineração é a solução segura e definitiva para empresas que precisam fazer o tratamento de medicamentos vencidos. Durante o processo do tratamento, os resíduos farmacêuticos são queimados em câmaras especiais que produzem temperaturas superiores a 800º C. Apesar da alta temperatura, o método é realizado tendo em vista o controle de emissões atmosféricas. Desse modo, é necessário que as empresas farmacêuticas contratem um fornecedor especializado no serviço de coleta dos produtos, que propicia a destinação final correta para os materiais fazendo sua combustão. O Governo do Distrito Federal (GDF) também atende a essa exigência e, por licitação, contratou uma empresa que faz a prestação do serviço de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos de saúde potencialmente infectantes (grupo A), químicos (grupo B) e perfurocortantes (grupo E). A empresa atende todas as normas ambientais e de segurança do trabalho. Bolsas de colostomia As bolsas de colostomia são consideradas materiais hospitalares e, portanto, não devem ser descartadas no lixo comum ou nas ruas. Hospitais, clínicas, farmácias e laboratórios têm sistemas de coleta específicos para esse tipo de material. Em casa, é importante descartar o conteúdo sujo da bolsa no vaso sanitário e colocar a própria bolsa em um saco branco identificado como “infectante”. Em seguida, o lixo deve ser descartado em locais apropriados, como hospitais, policlínicas ou postos de saúde. Radiografias [Olho texto=”As chapas de raio-X não podem ser jogadas no lixo, pois contêm substâncias tóxicas que podem prejudicar o meio ambiente e a saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As chapas de raio-X não podem ser jogadas no lixo, pois contêm substâncias tóxicas que podem prejudicar o meio ambiente e a saúde. A amônia, cromo e metanol presentes nessas chapas podem contaminar o solo e a água, causando danos irreparáveis. Portanto, é fundamental destinar corretamente as radiografias. As radiografias são feitas com uma chapa de acetato, um tipo de plástico que leva mais de 100 anos para se decompor naturalmente. Além de ser uma ameaça ao meio ambiente, o acetato é derivado do petróleo, cuja extração traz consequências negativas para o planeta, como a emissão de gases estufa. Outro ponto é a presença de grãos de prata sensíveis à luz na superfície das chapas de raio-X. A prata, assim como outros metais pesados, é altamente poluente e pode causar sérios problemas de saúde, como danos renais, motores e neurológicos. É proibido pela legislação a liberação dessas substâncias no ambiente. No Distrito Federal, existem pontos de descarte de radiografias em todas as regiões administrativas, que fazem o descarte correto ou encaminham para empresas de reaproveitamento. Até mesmo o transporte deste material é criterioso. É necessária a emissão de um recibo pelo material poluente e o material precisa ser acondicionado em um veículo corretamente. Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os pontos de Entrega Voluntária (PEVs) são áreas ou recipientes instalados em locais apropriados e cuidadosamente escolhidos para receber os resíduos para a logística reversa que é o caso das radiografias. Nestes locais, os consumidores entregam, voluntariamente, os materiais pós-consumo e ajudam de forma ambientalmente correta. “O SLU disponibiliza programas de educação ambiental para conscientizar a população sobre o descarte correto de cada resíduo. A participação de todos é muito importante no processo de reciclagem, seja para preservar o meio ambiente ou a saúde de nossos garis e catadores que merecem o cuidado e respeito pelo trabalho que exercem”, afirma Silvio Vieira. Para ter acesso aos locais de descarte de resíduos especiais em todo o Distrito Federal, acesse este link. *Com informações do SLU
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Policlínica de Ceilândia oferece medicamento de pré-exposição ao HIV
A oferta da profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP HIV), um dos métodos de prevenção à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), foi ampliada na rede pública de saúde do Distrito Federal. Além do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e da Policlínica de Taguatinga, já estabelecidos como unidades de referência no tratamento do HIV/Aids, o atendimento passa a estar disponível também na Policlínica de Ceilândia II – ao lado do Hospital Regional da Ceilândia (HRC). Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, se prescrita por um profissional de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O ambulatório especializado da PrEP na Policlínica de Ceilândia II oferece o serviço desde julho. Há atendimento toda quarta-feira, no período vespertino, e o agendamento é feito diariamente na própria unidade. Inicialmente, foram disponibilizadas 120 vagas. Em complemento, como forma de ampliar a oferta na região, a equipe promoveu, neste mês, uma formação para mais de 50 profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) acerca da recomendação da estratégia de prevenção à população em situação de vulnerabilidade para o HIV. [Olho texto=”“A ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por este vírus e por outras ISTs”” assinatura=”Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, segundo dados do Informativo Epidemiológico do HIV e da Aids, entre 2017 e 2021, o maior percentual de infecção pelo HIV (46,5%) esteve concentrado na população de 20 a 29 anos. A predominância dos casos (44,4%) é de pessoas que se declaram de cor parda. A PrEP é um medicamento antirretroviral que deve ser ingerido antes da relação sexual, permitindo ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o vírus. O método faz parte de uma das estratégias de prevenção combinada do HIV, que reúne ferramentas biomédicas, comportamentais e estruturais, como o uso de preservativos e lubrificantes, testagem regular e adesão à terapia antirretroviral (Tarv) para controlar a infecção, por exemplo. Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, a partir da prescrição feita por um profissional de saúde. A ingestão pode ser diária ou sob demanda, conforme orientações médicas. A pessoa que adere à estratégia realiza acompanhamento regular, com testagem para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) – que não são alvos da proteção desse antirretroviral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tendo em vista a epidemia de HIV/Aids, a ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por esse vírus e por outras ISTs”, reforça a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Beatriz Maciel Luz. A precaução e o cuidado são os dois maiores pilares que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) busca diante do tema IST/Aids. Anualmente, a pasta distribui uma média de 15 milhões de preservativos masculinos, 400 mil preservativos femininos e gel lubrificante. Um adequado pré-natal também é importante para prevenir que ISTs sejam transmitidas da mãe para o bebê. Além do uso do preservativo, algumas ISTs podem ser prevenidas por meio de vacinas, a hepatite B e o HPV. A testagem para o HIV é um direito dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A testagem rápida está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) e também no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto. Para encontrar a UBS de referência, basta acessar o portal InfoSaúde e digitar o CEP. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HRSM avança na implantação do controle online de medicamentos
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o segundo maior da rede de saúde pública do Governo do Distrito Federal (DF), está avançando na implantação do sistema de rastreabilidade de medicamentos. O projeto pioneiro lançado em junho foi ativado nesta quinta-feira (27) na farmácia satélite do centro cirúrgico, o quarto setor incluído na experiência. Em agosto, o controle online estará no Centro Obstétrico e em todos os setores no final de 2023. No início, a iniciativa foi aplicada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, na Maternidade e na Unidade de Cuidado Intensivo Neonatal (Ucin). O avanço do projeto piloto foi destacado pela superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “Com a proposta de melhoria dos processos, a implantação da rastreabilidade no centro cirúrgico, iniciada em 25/7, visa o aprimoramento da segurança do paciente no que tange à cadeia medicamentosa, cumpre com as exigências dos órgãos de controle e entrega eficiência operacional em toda a cadeia, desde a compra do medicamento até o uso dele no paciente”, detalhou. Trata-se de iniciativa pioneira do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela administração do HRSM, além da do Hospital de Base do DF e das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Medicamentos são fracionados e recebem código de barras colocado manualmente que reúne informações sobre o uso | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF No dia 19 deste mês, a vice-governadora Celina Leão visitou o projeto-piloto de rastreabilidade ativado. Na ocasião, ela anunciou que a experiência será expandida a todas as unidades de saúde pública do GDF. Segurança e economia O objetivo principal da experiência é garantir mais segurança aos pacientes quanto ao uso de medicamentos e melhor aplicação dos recursos públicos. Tudo isso por meio de monitoramento informatizado e em tempo real de todos os medicamentos. Um dos resultados almejados é estabelecer desperdício zero no HRSM, evitando, por exemplo, o que acontece quando finda o prazo de validade dos medicamentos adquiridos. A meta será atingida com a implantação completa de rastreabilidade em todos os setores do HRSM. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] É o que prevê o assessor Fulvio Fontana, da superintendência do hospital, ao detalhar que o sistema passará por colocação manual de código de barras em cada produto. Ao final da instalação da rastreabilidade, haverá controle sobre todos os 220 mil medicamentos distribuídos por mês na organização hospitalar. “A colocação manual é um processo trabalhoso, mas representa um investimento a favor do paciente e da economia de recursos públicos”, afirmou. Segundo Késsia Borges, farmacêutica do HRSM, a rastreabilidade protege o paciente porque o código de barras possui informações relevantes sobre cada medicamento e alerta sobre procedimentos equivocados. “Se aparecer uma medicação diferente do que está na prescrição, o próprio sistema emite uma nota com a mensagem ‘Medicamento não foi solicitado’. Então, não tem como a gente dispensar [distribuir com controle de qualidade] nada que não seja prescrito para o paciente”, esclareceu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Saúde terá R$ 74 milhões para compra de insumos e mobiliário até 2024
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai repassar R$ 74,25 milhões para unidades de saúde comprarem insumos, medicamentos, equipamentos e mobiliário. O valor faz parte do orçamento do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (Pdpas), que foi alterado este ano para trazer mais modernidade e agilidade nas compras essenciais para o funcionamento de hospitais e unidades básicas de saúde. [Olho texto=”“O decreto do Pdpas foi regulamentado pela Secretaria de Saúde, que vai descentralizar o recurso para os hospitais e postos de saúde. Isso significa que aquele pequeno equipamento, um estetoscópio, uma cadeira, poderá ser comprada diretamente pelos gestores, para que o usuário tenha um atendimento mais rápido e de qualidade”” assinatura=”Governadora em exercício Celina Leão” esquerda_direita_centro=”direita”] O Pdpas é utilizado principalmente nas compras de farmácia e foi modificado para que bens permanentes também pudessem ser adquiridos, o que não era permitido desde que ele foi lançado, em 2010. O programa é considerado essencial para situações emergenciais dos hospitais, permitindo o acesso rápido a recursos e a fornecedores para resolver problemas. “O decreto do Pdpas foi regulamentado pela Secretaria de Saúde, que vai descentralizar o recurso para os hospitais e postos de saúde. Isso significa que aquele pequeno equipamento, um estetoscópio, uma cadeira, poderá ser comprada diretamente pelos gestores, para que o usuário tenha um atendimento mais rápido e de qualidade”, explica a governadora em exercício Celina Leão. Em 2023, o DF terá R$ 27,7 milhões para o Pdpas, somando o investimento em custeio (insumos e medicamentos) e capital (equipamentos e mobiliários), a grande novidade. No ano que vem, o valor previsto é de R$ 46,5 milhões, totalizando os mais de R$ 74,25 milhões. Os valores previstos superam os investidos nos últimos anos, quando a média de repasses anual foi de R$ 13,8 milhões. Em reunião no Palácio do Buriti, a governadora em exercício Celina Leão reforçou a importância da regulamentação do decreto do Pdpas para garantir atendimento ágil e de qualidade | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília “A senhora (Celina Leão) abraçou a causa do Pdpas, imprimiu ritmo acelerado e pediu que fosse encaminhado o decreto, e assim foi feito. Estamos alinhados pelo bem da população e pelos avanços na saúde junto do nosso governador Ibaneis Rocha. Até então, o recurso chegava na região e dependia do superintendente direcionar ou não, e agora será um processo mais ágil”, complementou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Outra novidade no programa é o valor de R$ 2,85 milhões em recursos de custeio exclusivos para as unidades básicas de saúde (UBSs), totalizando 176 unidades atendidas nas sete regiões de saúde. Vale lembrar que os recursos do Cartão Pdpas não poderão ser utilizados no pagamento de despesas com pessoal; gratificações, bônus e auxílios; festas e recepções; viagens e hospedagens; obras de infraestrutura, exceto pequenos reparos; aquisição de veículos; pesquisas e publicidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O valor de cada cota transferida às unidades de saúde, que são administradas pelas superintendências das regiões de saúde, passou de R$ 50 mil para R$ 100 mil. Este valor poderá ser suplementado com emendas parlamentares. As aquisições e contratações com recursos do Pdpas serão submetidas à nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, a Lei Federal nº 14.133/2021. O decreto também define que os valores serão liberados em seis quotas bimestrais em conta bancária aberta junto ao BRB e movimentados pelo Cartão Pdpas. A liberação dos valores está condicionada à apresentação de contas e à adimplência na prestação e aprovação de contas de recursos recebidos em anos anteriores.
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Beneficiários do Bolsa Família têm remédios da Farmácia Popular de graça
Beneficiários do Bolsa Família têm acesso gratuito aos 40 medicamentos disponíveis no programa Farmácia Popular, do governo federal. Para retirar, basta o cidadão ir até a uma unidade credenciada e apresentar a receita médica, documento de identidade e CPF. O Distrito Federal conta, atualmente, com cerca de 350 mil famílias inscritas (quase 815 mil cidadãos) no programa, cuja gestão regional é feita pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). “O Bolsa Família vai muito além da questão socioassistencial, uma vez que suas informações conversam com outras políticas, como é o caso da educação e da saúde, por exemplo”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [Numeralha titulo_grande=”11″ texto=”número de doenças para as quais o Farmácia Popular oferece medicamentos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até o momento, o Farmácia Popular disponibilizava medicamentos gratuitos para asma, hipertensão e diabetes. Os outros tratamentos eram oferecidos com preços mais baixos, no modelo de copagamento – coparticipação de despesas em que a pessoa paga uma parte do valor do serviço prestado, ficando a parcela restante a cargo do governo. A partir de agora, os beneficiários do Bolsa Família têm acesso a todos os medicamentos disponíveis no programa para o tratamento de diversas doenças sem custos. Não é necessário cadastro prévio, uma vez que o reconhecimento do vínculo entre o beneficiário e o Bolsa Família ocorre automaticamente pelo sistema. Farmácia Popular [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Farmácia Popular do Brasil disponibiliza medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão, e a partir de agora, também para osteoporose e anticoncepcionais. O programa também oferece medicamentos de forma subsidiada para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, glaucoma e fraldas geriátricas. Ao todo, o Farmácia Popular contempla o tratamento para 11 doenças. O Farmácia Popular também oferece de forma gratuita, a todos os cidadãos, 22 medicações para controle da asma, da diabetes e da hipertensão. Para essa lista, nada muda: as gratuidades seguem mantidas. Medicamentos disponíveis Gratuitos para beneficiários do Bolsa Família – Anticoncepcionais: acetato de medroxiprogesterona (150 mg); etinilestradiol (0,03mg) + levonorgestrel (0,15 mg); noretisterona (0,35 mg); valerato de estradiol (5 mg) + enantato de noretisterona (50 mg) – Dislipidemia (colesterol alto): sinvastatina (10 mg, 20 mg e 40 mg) – Doença de Parkinson: carbidopa (25 mg) + levodopa (250 mg); cloridrato de benserazida (25 mg) + levodopa (100 mg) – Glaucoma: maleato de timolol (2,5 mg e 5 mg) – Incontinência: fralda geriátrica – Osteoporose: alendronato de sódio (70 mg) – Rinite: budesonida (32 mg e 50 mg); dipropionato de beclometasona (50 mcg/dose) – Diabetes tipo 2 + doença cardiovascular (> 65 anos): dapagliflozina (10 mg). Gratuitos para toda a população – Asma: brometo de ipratrópio (0,02 mg e 0,25 mg); dipropionato de beclometasona (50 mcg, 200 mcg e 250 mcg); sulfato de salbutamol (100 mcg e 5 mg) – Diabetes: cloridrato de metformina (500 mg, com e sem ação prolongada, e 850 mg); glibenclamida (5 mg); insulina humana regular (100 ui/ml); insulina humana (100 ui/ml) – Hipertensão: atenolol (25 mg); besilato de anlodipino (5 mg); captopril (25 mg); cloridrato de propranolol (40 mg); hidroclorotiazida (25mg); losartana potássica (50 mg); maleato de enalapril (10 mg); espironolactona (25 mg); furosemida (40 mg); succinato de metoprolol (25 ml). * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Atenção Primária à Saúde salva paciente com implante de marca-passo
Cansaço. Um cansaço um pouco acima do normal, capaz de dificultar uma leve caminhada e tirar a disposição para tudo. Foi essa a queixa do aposentado Hermes Feitosa, 84 anos, durante uma rápida visita à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Taguatinga. Ele saiu de casa sozinho apenas para renovar uma receita e pegar mais medicamentos. Neste mês, voltou à unidade com um marca-passo no peito e com a história do dia em que servidores da Secretaria de Saúde (SES) salvaram a sua vida. “O atendimento foi uma beleza. Estou muito bem agora e vou começar uma nova rotina”, conta o paciente. O aposentado Hermes Feitosa procurou a UBS 1 de Taguatinga para renovar uma receita e pegar mais medicamentos | Fotos: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Foi o olhar atento da enfermeira Cíntia Ulhôa que fez a diferença. “Ele entrou com sinais claros de que não estava bem”, conta a servidora da UBS 1. Na Atenção Primária à Saúde (APS), o atendimento realizado nas UBSs vai além de uma recepção e inclui a chamada escuta qualificada, quando profissionais de saúde são capazes de identificar sinais de doenças. Foi exatamente assim que Cíntia notou a necessidade de investigar melhor o que se passava com Hermes. Calado, sem reclamar e com uma simples queixa de cansaço, o aposentado estava com apenas 24 batimentos cardíacos por minuto. O esperado era estar com pelo menos o dobro. Na mesma hora, o médico Vinícius Matos, da própria UBS 1 de Taguatinga, assumiu os cuidados. “A triagem foi bem efetiva em entender que o paciente estava com uma queixa que não era irrelevante”, afirma. Naquele momento, Hermes já não era mais um cidadão em busca da renovação de uma receita, mas um caso para avaliação imediata e encaminhamento ao serviço especializado. O médico fez exames adicionais para entender o grau de gravidade e o acompanhou na ambulância até o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde ocorreria a internação. O olhar atento da enfermeira Cíntia Ulhôa fez a diferença: ao atender Hermes Feitosa, ela notou a necessidade de investigar melhor o que se passava com o aposentado Enquanto isso, a equipe multiprofissional da UBS fez contato com os familiares. “Ele guardou essa falta de ar para ele”, conta o genro, Eduardo Sousa. De poucas palavras, Hermes desconfiava estar com alguma complicação respiratória, sem imaginar que naquele momento era considerado um paciente cardíaco de alta gravidade. Vínculo do paciente Após a avaliação no HRT, Hermes foi direto para o Hospital de Base (HBDF), onde, no mesmo dia, passou por cirurgia de implante de um marca-passo temporário. Na manhã seguinte, sofreu um ataque cardíaco e recebeu a atenção imediata da equipe especializada. Em menos de 24 horas, se submeteu a um novo procedimento cirúrgico para implantar o equipamento permanente. “Fui muito bem-atendido no HB”, conta. Após o período de internação, a retirada dos curativos ocorreu na UBS 1, perto de casa, onde ele continua a receber acompanhamento e outros tipos de cuidados, como orientações de saúde e atendimento odontológico. Após os procedimentos que indicaram a necessidade de implante do marca-passo, Hermes continua a receber acompanhamento e outros tipos de cuidados na UBS 1 de Taguatinga, como orientações de saúde e atendimento odontológico Mais que proximidade de casa, a relação do antigo garçom do Hotel Nacional com a UBS 1 tem também história. Hermes já era morador do Setor QNG de Taguatinga quando viu a construção da unidade, inaugurada em 1980. Ele é um exemplo da proposta do trabalho de médicos e de enfermeiros da especialidade de família e comunidade: promover o vínculo para a resolução da maior parte das demandas de saúde. “O paciente estreitando os laços com a unidade de atendimento faz com que seus problemas de saúde sejam vistos pelos profissionais que o assistem, auxiliando, assim, na prevenção de doenças”, explica a gerente da UBS 1, Iraquitania Bernardo Barbosa. A unidade é referência para uma população de 28 mil pessoas de Taguatinga Norte e da Comunidade 26 de Setembro. Atenção Primária Em todo o Distrito Federal, são 175 UBSs, conhecidas antigamente como centros de saúde, postos de saúde ou clínicas da família. Cada uma é responsável pela assistência à saúde de uma população definida, sendo a principal porta de entrada para os serviços da SES, desde consultas eletivas até o encaminhamento para indicação cirúrgica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nas unidades também são realizadas a vacinação e o acolhimento para emergências de menor gravidade, como o caso de resfriados, dor de barriga, febre baixa ou indisposição. As equipes podem fazer o atendimento ou, se for o caso, o encaminhamento para unidades hospitalares ou especializadas. À frente da Coordenação de APS da SES, a médica Ramá Celani ressalta que, em 80% dos atendimentos, “a situação vai ser resolvida naquele local”. Nas demais, as equipes vão conseguir dar andamento, enviar o paciente para o local correto. “Se for algo ambulatorial, para o ambulatório de referência, se for emergência, para o hospital capaz de dar o tratamento necessário”, complementa. No site da SES, é possível conhecer toda a carteira de serviços das UBSs e, a partir do CEP, descobrir qual a sua unidade de referência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Dia do Uso Racional de Medicamentos marca valor da orientação profissional
Usar aquele medicamento sugerido por um familiar ou pela pesquisa feita na internet. Tomar o ‘chazinho’ que a vizinha aconselhou. Quem nunca tentou? A automedicação é mais comum do que se imagina, mas especialistas advertem que ela pode ocasionar problemas graves e, muitas vezes, permanentes. O Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, celebrado nesta sexta-feira (5), serve de alerta para os riscos do uso indevido de remédios. A chefe do Núcleo de Farmácia Clínica do Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Dafny Oliveira, explica que diversos pacientes são internados na unidade devido à utilização inadequada de medicamentos. “Já atendemos pessoas com insuficiência renal por conta de abuso de anti-inflamatório, com Acidente Vascular Cerebral (AVC), com infarto. A automedicação é um problema e uma realidade que não podemos negar. O importante é deixar a comunidade bem orientada quanto aos riscos de doses indevidas e aos benefícios de um uso correto”, destaca. Plantas medicinais e fitoterápicos também entram na lista de advertências. “Não apenas a automedicação, mas o uso de alguns chás pode levar a interações medicamentosas maléficas. Por serem naturais, é comum acreditar que não haverá problemas. Mas existe, sim, o risco de algum desses elementos prejudicar o tratamento medicamentoso”, esclarece a farmacêutica clínica do HRS Andressa Ribeiro. Ela acrescenta que é fundamental o paciente avisar ao profissional o que está utilizando. “Ainda que seja uma planta”, reforça. A farmacêutica clínica do HRS Andressa Ribeiro destaca que as plantas medicinais e fitoterápicos também entram na lista de advertências | Fotos: Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) conta com farmacêuticos e serviço de farmácia em setores como unidades básicas de saúde (UBSs), farmácias das policlínicas, farmácias de alto custo, hospitais e outros. Esses servidores atuam tanto na logística (armazenamento e distribuição de medicamentos) quanto na atividade clínica (assistência e atendimento ao paciente, consultas e visitas). Nos hospitais, há os núcleos: Farmácia Clínica, que lida diretamente com os pacientes internados, e Farmácia Hospitalar, responsável pela gerência e logística dos medicamentos. Tire dúvidas com profissionais Chefe do Núcleo de Farmácia Clínica do HRS, Dafny Oliveira: “A automedicação é um problema e uma realidade que não podemos negar. O importante é deixar a comunidade bem orientada quanto aos riscos de doses indevidas e aos benefícios de um uso correto” Nas UBSs, o cidadão pode obter esclarecimentos sobre medicamentos diretamente com os farmacêuticos. É uma alternativa para fugir da automedicação e se basear no conhecimento profissional. “Além da orientação, médicos, enfermeiros e farmacêuticos podem, inclusive, fazer avaliação e detectar se há necessidade de um atendimento e não só do medicamento”, ressalta Dafny. “Nosso papel como profissional de saúde é fazer com que as pessoas entendam quando devem negar medicamentos indicados por leigos ou quando não interromper tratamento sem orientação. Os serviços de saúde são também ponto de apoio para essas instruções”, complementa. No HRS, o projeto-piloto Orientação na alta propõe não só o monitoramento do paciente na unidade hospitalar, mas nortear aqueles que recebem alta, principalmente acerca dos remédios prescritos. O objetivo é tornar o atendimento mais humanizado e orientar em relação ao acompanhamento que deve ser realizado após a internação, seja na atenção primária ou na secundária. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Descarte irregular de medicamentos pode ser multado em até R$ 1,5 milhão
Mais de 1 m³ de remédios descartados irregularmente, o equivalente a uma caixa-d’água de mil litros. Essa quantidade foi encontrada pela Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (SES) nesta terça-feira (17), no Parque Burle Marx, no Noroeste. A informação chegou por meio de denúncia feita à Ouvidoria do DF. “Havia nota fiscal da drogaria e os medicamentos continham uma etiqueta com o nome de uma rede de farmácias”, informa o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. A farmácia será autuada por descarte irregular de medicamentos, entre os quais havia inclusive remédios de uso controlado (tarja preta). O estabelecimento está sujeita a penalidades como interdição e multa entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. Descarte irregular de medicamentos no Parque Burle Marx pode resultar em multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão | Foto: Divulgação/Vigilância Sanitária “A farmácia será notificada pela Vigilância Sanitária, que solicitará explicações e prestação de contas do contrato com a empresa para fazer a incineração de todos os medicamentos vencidos. Tudo será analisado, mas não há dúvida de que houve crime ambiental e sanitário”, explica. [Olho texto=”“A população pode colaborar com o trabalho da Vigilância fazendo denúncias na Ouvidoria por meio do telefone 160 ou pelo site”” assinatura=”André Godoy, diretor de Vigilância Sanitária” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a farmácia também será autuada por infração ambiental, pelo Instituto Brasília Ambiental e pela secretaria DF Legal. Além da Vigilância Sanitária, os dois órgãos fiscalizadores também poderão aplicar multas. “A população pode colaborar com o trabalho da Vigilância fazendo denúncias na Ouvidoria por meio do telefone 160 ou pelo site. Nossa atuação é proativa, com base nas nossas fiscalizações de rotina, e também reativa, quando a população contribui com nosso trabalho por meio das denúncias”, destaca André Godoy. Descarte adequado O que fazer com os medicamentos que temos em casa? A orientação é que sejam separados os medicamentos comuns que estão vencidos e os que não serão mais utilizados em um saco plástico. Já as seringas e agulhas devem ser guardadas em garrafas pet com tampa, de forma a evitar acidentes. Depois disso, é indicado levar o material a uma farmácia ou drogaria pública ou privada. No Distrito Federal, a Lei 5.092/2013 obriga farmácias e drogarias a receberem os medicamentos com prazo de validade vencido, para descarte adequado. Algumas drogarias privadas participam do programa Descarte Consciente e recebem esses medicamentos. Os estabelecimentos devem ter contrato com empresa especializada para fazer a incineração dos produtos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atribuições da Vigilância Sanitária Alimentos, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumaria são alguns dos produtos avaliados pela Vigilância Sanitária. No que se refere a serviços fiscalizados, as equipes percorrem clínicas, hospitais, consultórios odontológicos, clubes, academias e salões de beleza, entre outros estabelecimentos. Em locais que forneçam alimentos, é avaliado se o estabelecimento cumpre as normas de higiene e segurança dos produtos. A Vigilância é responsável ainda por liberar o uso de medicamentos e verificar situações de reações adversas. Nas farmácias, também é analisado se os produtos expostos estão em concordância com as recomendações legais. “Com isso, vemos o quanto o trabalho da Vigilância está interligado com as condições de saúde da população”, complementa André Godoy. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Segurança e capacitação para entregadores de aplicativos
[Olho texto=”“É uma categoria que faz parte do nosso dia a dia, com suas entregas, sua dedicação. E que não parou de trabalhar ao longo da pandemia. Nosso objetivo é oferecer mais condições de trabalho aos entregadores e que possam levar muito mais melhorias para suas casas”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em um almoço com cerca de 200 motofretistas e entregadores de aplicativos, nesta quinta-feira (23), o governador Ibaneis Rocha prometeu melhores condições de trabalho e segurança para esses profissionais. A categoria reúne aproximadamente 20 mil desses trabalhadores do DF e Entorno, responsáveis por levar alimentação, medicamentos, encomendas, entre outros, até a residência das pessoas. “É uma categoria que faz parte do nosso dia a dia, com suas entregas, sua dedicação. E que não parou de trabalhar ao longo da pandemia. Nosso objetivo é oferecer mais condições de trabalho aos entregadores e que possam levar muito mais melhorias para suas casas”, disse o chefe do Executivo local. Em almoço com cerca de 200 motofretistas, o governador Ibaneis Rocha lembrou a importância dos motofretistas e anunciou melhorias nas condições de trabalho e segurança para a categoria | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília O governo doou equipamentos de proteção contra a covid-19 como máscaras e álcool em gel para que eles pudessem trabalhar em um período em que grande parte dos estabelecimentos estiveram fechados. “Foi um momento bem complicado, mas o governo primeiramente nos reconheceu como uma categoria essencial e pudemos ajudar a girar a economia da cidade”, observou o motofretista Alessandro Conceição, conhecido como Sorriso. “Além disso, recebemos itens de proteção e até marmitas em determinado momento. Isso tudo foi de fundamental importância para continuarmos nas ruas”, destacou o profissional, que dirige a Associação de Motofretistas Autônomos e Entregadores de Aplicativos do DF (Amaedf). Treinamento para uma direção mais segura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o vice-governador Paco Britto, presente ao encontro, os entregadores vão receber em breve capacitação do Detran e do Sebrae para exercerem o ofício com mais qualidade. “O Detran vai oferecer aulas de direção segura. E estamos conversando com o Sebrae para qualificar esses profissionais e que eles possam receber um certificado, assim como é feito em São Paulo”, revelou. De acordo com o diretor-geral do Detran, Thiago Nascimento, o objetivo é iniciar no segundo semestre as primeiras turmas de um curso de pilotagem defensiva para todos os motofretistas credenciados. “Estamos buscando parcerias com o Sest/Senat para viabilizar isso. Esses profissionais precisam de toda segurança para trabalhar da melhor forma possível, principalmente no período de chuva”, frisou. “Com isso, diminuímos o número de acidentes com motociclistas, de acidentes fatais. Isso é uma prioridade para o GDF”, concluiu o diretor.
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Estoques do Iges-DF serão controlados com código de barras
A Central de Armazenamento e Logística do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) ampliou o controle dos estoques de medicamentos, materiais médicos e administrativos, com a implantação neste mês do Sistema de Leitura de Código de Barras. Com a modernização, o almoxarifado da Unidade Central de Administração (Ucad), que gerencia os insumos, aperfeiçoará a gestão dos materiais e atuará com mais agilidade no controle e distribuição. Automatização permite maior agilidade ao sistema de controle, beneficiando todas as unidades às quais o Iges-DF fornece material | Foto: Divulgação/Iges-DF O gerente-geral de Logística de Insumos da Superintendência da Unidade Central de Administração (Sucad), Manoel Lemos, explica que o volume de itens armazenados no local é alto, já que o material abastece todas as unidades do Iges-DF: hospitais de Base (HB), e Regional de Santa Maria (HRSM), 11 unidades de pronto atendimento (UPAs) e setores administrativos. Para tanto, foi necessário o aperfeiçoamento do controle em toda a cadeia logística. [Olho texto=”“Com o sistema automatizado, vamos aumentar a velocidade do nosso serviço, que era feito totalmente de forma manual, sujeito a erros no preenchimento de todas as informações no sistema” ” assinatura=”Manoel Lemos, gerente-geral de Logística de Insumos da Superintendência da Unidade Central de Administração do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “São mais de 4 mil insumos diferentes administrados pela central e distribuídos para todas as unidades, de acordo com o controle de consumo médio de cada uma delas”, explica o gestor. “Por isso, as equipes estão trabalhando desde 24 de novembro para inserir os códigos de barras em todos os produtos, serviço que deve ser concluído até janeiro de 2022, juntamente com o inventário anual de todas as unidades.” Automatização Os técnicos que fazem a separação dos materiais passaram por treinamento para operarem as leitoras e inserirem os parâmetros de controle adequados para cada insumo no sistema MV, que é usado na gestão dos estoques. Também foi necessário adquirir leitores de códigos que funcionam por Bluetooth, tecnologia de comunicação sem fio que permite que aparelhos eletrônicos troquem dados por meio de ondas de rádio, dispensando o uso de fios, o que agrega autonomia e mobilidade dentro dos almoxarifados e farmácias. “Com o sistema automatizado, vamos aumentar a velocidade do nosso serviço, que era feito totalmente de forma manual, sujeito a erros no preenchimento de todas as informações no sistema”, reforça Manoel Lemos. “Com as leitoras, aumentamos a velocidade do processo de entrada e saída de insumos, padronizamos os processos e informações de cada item e ganhamos confiabilidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estoques regulares Manoel explica que o processo de identificação do material começa quando os fornecedores fazem a entrega do produto na Ucad. O item que já está cadastrado no sistema possui informações como nome e dosagem. Depois, os colaboradores incluem dados como data de vencimento, lote e quantidade, que variam de acordo com cada recebimento. Assim, basta imprimir os códigos de barra e identificar os produtos. “Esse é um sistema instantâneo”, conta o gerente. “A partir do momento em que o insumo é etiquetado e é feita a leitura do código pelo equipamento, ele terá sua entrada ou saída registrada instantaneamente no sistema, sem precisar mais que alguém faça esses lançamentos manualmente”. O sistema permite a localização exata de cada caixa dentro do galpão onde é armazenado. Segundo Manoel, o abastecimento dos insumos ocorre diariamente para manter os estoques regulares das unidades de saúde administradas pelo Iges-DF. “Com o Sistema MV em cada unidade, implementaremos as leitoras e modernizaremos toda gestão de estoques”, conclui. *Com informações do Iges-DF
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Ampliado o acesso a medicamento preventivo ao HIV
A partir desta quarta-feira (1º), a rede pública de saúde do Distrito Federal começa a dispensar o medicamento utilizado para a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV para pacientes com receita prescrita por médicos da rede privada. Até então, o acesso ao fármaco só era possível com receita emitida por profissionais da rede pública de saúde. O Ministério da Saúde (MS) elegeu o DF como uma das unidades federativas piloto do projeto PrEP na Saúde Suplementar. [Olho texto=”“ A dispensação dos medicamentos da PrEP prescritos por médicos da rede privada é um avanço importante para as estratégias de prevenção ao HIV”” assinatura=”Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o pedido médico em mãos, os pacientes podem retirar o medicamento nas Unidades Dispensadoras de Medicamentos de antirretrovirais (UDM). A medida segue o Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas do MS. De acordo com a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Beatriz Maciel Luz, a disponibilidade para o setor privado aumentará a oferta da PrEP, beneficiando mais pessoas. “É um avanço importante para as estratégias de prevenção ao HIV. No DF, o atendimento e a dispensação para PrEP no SUS estão disponíveis no Hospital Dia, no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e, a partir desta quarta-feira, na Policlínica de Taguatinga”, ela informa. “A dispensação dos medicamentos da PrEP prescritos por médicos da rede privada estará disponível nas UDM das Policlínicas de Taguatinga, do Lago Sul, de Ceilândia e na Farmácia Escola do HUB, também a partir desta quarta”, acrescenta Beatriz Maciel. Arte: Agência Saúde DF O que é a PrEp? A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV consiste no uso de antirretrovirais (ARV) para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV. Essa estratégia mostrou-se eficaz e segura em pessoas com risco aumentado de adquirir a infecção. A PrEP faz parte das estratégias de prevenção combinada do HIV. Dentro do conjunto de ferramentas da prevenção combinada, inserem-se também testagem para o HIV, Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP), uso regular de preservativos, diagnóstico oportuno e tratamento adequado de infecções sexualmente transmissíveis (IST), redução de danos, gerenciamento de vulnerabilidades, supressão da replicação viral pelo tratamento antirretroviral e imunizações. “No Brasil, a epidemia de HIV/Aids é concentrada em alguns segmentos populacionais que respondem pela maioria de casos novos da infecção, como gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e profissionais do sexo. Além disso, destaca-se o crescimento da infecção pelo HIV em adolescentes e jovens”, explica Beatriz. Segundo a gerente, além de apresentarem maior risco de adquirir o HIV, essas pessoas frequentemente estão sujeitas a situações de discriminação, sendo alvo de estigma e preconceito, o que aumenta, assim, sua vulnerabilidade ao HIV/Aids. Com o pedido médico em mãos, pacientes podem retirar o medicamento nas Unidades Dispensadoras de Medicamentos de antirretrovirais (UDM) | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF “Para esses casos, a PrEP insere-se como uma estratégia adicional de prevenção disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de reduzir a transmissão do HIV e contribuir para o alcance das metas relacionadas ao fim da epidemia”, afirma. Fluxo para atendimento Para a prescrição da PrEP, o profissional será cadastrado no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos Antirretrovirais (Siclom) pelo farmacêutico da Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM). Portanto, o nome e o CRM deverão estar legíveis. Cabe ao profissional prescritor acompanhar com o usuário o aprazamento das consultas de seguimento, de forma a garantir a continuidade do cuidado, da oferta dos medicamentos e do cumprimento da regularidade da testagem para HIV. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O usuário deverá comparecer a uma das UDM e entregar os documentos. Além disso, cumprir o prazo de até sete dias após a realização do teste rápido para HIV ou anti-HIV laboratorial (com resultado não reagente) para retirar a PrEP na UDM (preferencialmente o mais breve possível). Caso o usuário perca o prazo acima, ele deverá realizar novo teste e apresentá-lo ao médico prescritor para preenchimento de novo formulário. O usuário também deve atentar-se para não perder os prazos das consultas de seguimento de forma a garantir a continuidade da PrEP sem interrupção por falta de medicamentos. Depois, basta retirar os medicamentos, preferencialmente, na UDM onde foi inicialmente cadastrado. A PrEP não é para todas as pessoas. Ela é indicada para aquelas que têm maior risco de entrar em contato com o HIV. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Farmácia Viva adota cultivo biodinâmico de plantas medicinais
Nesta quinta-feira (12) foi implementado na Farmácia Viva do Riacho Fundo o cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas, o embrião do Programa Distrital de Plantas Medicinais. No último mês, o projeto já beneficiou o Centro de Referência de Práticas Integrativas e Complementares (Cerpis), em Planaltina. Para marcar o início de mais uma etapa do cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, fez o plantio simbólico | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O desafio é implantar uma nova etapa de cultivo com mais de 90 espécies medicinais de interesse para o Sistema Único de Saúde (SUS), em aproximadamente 1.000 metros quadrados de área. Além de promover serviços ambientais, a atividade ampliará o conjunto de cultivos no Distrito Federal, promovendo cultura de paz por meio da cooperação entre servidores, gestores e usuários do SUS, ampliando o escopo de ofertas da Secretaria de Saúde. [Olho texto=”“Este momento é um orgulho para a Secretaria de Saúde, que hoje produz fitoterápicos e distribui na rede, contribuindo para a melhoria da saúde da população”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na ocasião, houve o plantio simbólico de mais uma etapa do cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas, realizado pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, pela secretáriaadjunta de Assistência, Raquel Beviláqua, e pelo secretário adjunto de Gestão, Artur Siqueira. “Este momento é um orgulho para a Secretaria de Saúde, que hoje produz fitoterápicos aqui na Farmácia Viva e distribui na rede, contribuindo para a melhoria da saúde da população. Esta ação visa melhorar o cultivo e, consequentemente, a produção dos fitoterápicos”, explica Okumoto. O cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas é fruto do desenvolvimento tecnológico entre diversos setores da Secretaria de Saúde, acompanhado da participação de entidades da sociedade civil, fundações públicas federais, entidades tecnológicas do DF e universidades de outros estados. Nilton Netto, chefe do Núcleo de Farmácia Viva do Riacho Fundo, destaca que o rigor da produção agrícola do núcleo é fundamental para que se alcance a qualidade do fitoterápico. “Sempre nos preocupamos muito com a forma do cultivo que possibilite não só manter a qualidade do produto em termos de princípios ativos, mas também que evite a contaminação do solo, da água e do ambiente”, destaca. [Numeralha titulo_grande=”6.397″ texto=”medicamentos fitoterápicos foram produzidos pela Farmácia Viva do Riacho Fundo no primeiro semestre” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ele, o modelo de cultivo que está sendo implementado vai impactar nas outras espécies plantadas no Núcleo de Farmácia Viva e na possibilidade de promover educação e saúde na região, porque serão inseridas várias e diferentes espécies, não só o que já existe no local. “Esse tipo de cultivo vai fazer com que a gente consiga expandir para áreas ao redor das outras plantas. Eles estão preparando o solo, farão o plantio de mais de 90 espécies diferentes e depois utilizarão o adubo e a cobertura vegetal”, informa Netto. Produção O cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas vai ajudar na qualidade dos fitoterápicos produzidos na Farmácia Viva do Riacho Fundo. Atualmente os medicamentos são distribuídos em 25 unidades básicas de saúde do DF e o local tem a capacidade de produção anual de 30 mil medicamentos. Hoje, são utilizadas oito plantas medicinais para a produção de fitoterápicos e 13 medicamentos fitoterápicos estão cadastrados na Relação de Medicamentos (Reme). O cultivo biodinâmico vai ajudar na qualidade dos fitoterápicos produzidos na Farmácia Viva do Riacho Fundo No ano passado, devido à pandemia, a Farmácia Viva do Riacho Fundo produziu no primeiro semestre 1.855 medicamentos fitoterápicos. Já no primeiro semestre deste ano foram produzidos 6.397. O valor se dá porque em 2020 houve a falta de um produto indispensável para a produção de alguns dos fitoterápicos, o álcool de cereais. “No ano passado, apesar da baixa produção de fitoterápicos por causa da falta do álcool de cereais, conseguimos distribuir o chá de guaco em todas as UBSs da rede e iniciamos a distribuição de mudas de plantas medicinais para cultivo em casa. Somente neste primeiro semestre já distribuímos 331 mudas”, relata Netto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde, o sistema agroflorestal é saudável e contribui para a saúde de toda a população, tendo em vista que os fitoterápicos produzidos são muito demandados pelos usuários. “Cada área tem sua relevância para fortalecer ainda mais o SUS. É importante ter gente aqui, plantando e cultivando porque o resultado sai lá na frente, na hora de entregar os medicamentos fitoterápicos. Estamos trabalhando para consolidar e fortalecer cada vez mais a Atenção Primária à Saúde, que é a mais próxima da população”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Mais de 80 remédios para tratamento do câncer ficam isentos de ICMS
[Olho texto=”“Não há perda na arrecadação, mas ganho na garantia da vida, da saúde e do bem-estar da população”” assinatura=”Governador em exercício, Paco Britto” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de agora, pacientes que comprarem medicamentos para tratamento de câncer pagarão menos. Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (20) o decreto do governador em exercício, Paco Britto, que isenta 81 remédios do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). Além de beneficiar o consumidor final, a lei vai baratear também os custos para o próprio Governo do Distrito Federal (GDF) na compra dos remédios – muitos usados na rede pública de saúde. “São medicamentos extremamente importantes para os pacientes e não podem faltar na casa ou no hospital para que o tratamento contra a doença seja eficaz”, lembra Paco Britto. “Não há perda na arrecadação, mas ganho na garantia da vida, da saúde e do bem-estar da população”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em março deste ano, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou convênios garantindo a alguns produtos a isenção, que já havia sido autorizada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O pedido de homologação foi encaminhado ao Legislativo pelo governador Ibaneis Rocha. Lá, os projetos de decreto foram aprovados por unanimidade pelos 18 distritais presentes à sessão. [Olho texto=”“A medida também vai representar economia de recursos públicos e melhoria no atendimento de quem depende do SUS”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A renúncia de receita por parte do Executivo com a comercialização desses insumos até 2023 ultrapassa a casa dos R$ 5 milhões. “É mais uma medida importante que o governo adota”, enfatiza o secretário de Economia, André Clemente. “O governo abre mão de uma receita, mas amplia o acesso da população a esses medicamentos ao reduzir os custos para o cidadão”, explica. O secretário de Saúde, Osnei Okomoto, lembra que a isenção do imposto é justa, por aumentar a esperança de cura de milhares de brasileiros que lutam contra o câncer. A decisão, pontua o gestor, garante benefícios ao paciente, que passa a ter mais facilidade de obter medicamentos, ao mesmo tempo em que barateia custos de aquisição para a rede pública. “A medida também vai representar economia de recursos públicos e melhoria no atendimento de quem depende do SUS”, reforça.
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Centro Especializado em Saúde da Mulher inaugura farmácia
Começou a funcionar, na manhã desta quarta-feira (14), a farmácia do Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu). O atendimento ao público é feito de segunda a sexta-feira, das 8h ao meio-dia. Os protocolos para retirada dos medicamentos são os mesmos exigidos pelas demais farmácias da atenção secundária do Distrito Federal. “Na farmácia, além da distribuição do medicamento, as usuárias poderão obter informações sobre a forma de tomar o medicamento, eventuais efeitos colaterais e reações adversas, os cuidados sobre o armazenamento, entre outros detalhes”, explica a farmacêutica responsável pela unidade, Polyanna de Freitas Silva. Os protocolos para retirada dos medicamentos são os mesmos exigidos pelas demais farmácias da atenção secundária do DF | Fotos: Divulgação/Cesmu A retirada dos medicamentos pode ser feita mediante os seguintes protocolos: 1º) Receita válida e legível em duas vias, contendo: – Identificação da unidade de saúde responsável pela emissão da prescrição ao usuário; – Nome completo do usuário; – Nome do medicamento, pela Denominação Comum Brasileira (DCB); – A concentração, a forma farmacêutica, a posologia e a quantidade do medicamento (em algarismos arábicos) suficiente para o tratamento prescrito; – Duração do tratamento; – Data da emissão; – Assinatura do prescritor e carimbo contendo nome completo e número de inscrição no respectivo Conselho Regional de Classe; – Demais informações exigidas em protocolos específicos. [Olho texto=”O Cesmu, na 514/515 Sul, é uma policlínica com atendimento exclusivo para as mulheres a partir dos 18 anos de idade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] 2º) Documento de identificação do paciente com foto, original ou cópia, salvo para menor de idade, ao qual será permitida apresentação de Certidão de Nascimento e/ou Cartão Nacional de Saúde; 3º) Cartão Nacional de Saúde ou Identificação SES/DF do paciente; 4º) É necessário que a prescrição seja emitida no DF, pelos serviços de saúde públicos ou privados, por prescritor inscrito no seu respectivo conselho de classe do DF. As prescrições dos medicamentos de média complexidade da assistência farmacêutica poderão ter validade de até 180 dias, contados a partir da data de emissão. Se na prescrição não houver a informação de que se trata de tratamento contínuo, será considerada a validade de 30 dias para a receita apresentada. Cesmu O Cesmu, localizado na 514/515 Sul, é uma policlínica com atendimento exclusivo para as mulheres a partir dos 18 anos de idade. A Central de Regulação faz o encaminhamento das pacientes ao atendimento indicado pela unidade básica de saúde (UBS) de origem. Todas as pacientes atendidas na unidade passam por um acolhimento, durante o qual são identificadas todas as necessidades e executado o agendamento das consultas. Os atendimentos oferecidos pelo Cesmu são: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – Acolhimento da gestante de alto risco referenciada; – Atendimento por equipe multiprofissional com elaboração de Projeto Terapêutico Singular, plano de parto (em casos de gestantes); – Acesso ao pré-natal de alto risco; – Acompanhamento puerperal especializado; – Ginecologia especializada; – Práticas integrativas de saúde (especificamente homeopatia e acupuntura); – Atendimento psicológico; – Atendimento aberto às vítimas de violência por assistente social e psicólogo; – Dermatologia especializada; – Endocrinologia especializada; – Nutrição especializada. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Jardim Botânico recebe descarte de remédios vencidos
Considerado uma questão de saúde pública e ambiental, o descarte de medicamentos vencidos ou em desuso vem se tornando um grave problema para o meio ambiente. O consumidor que não sabe o que fazer com esses medicamentos acaba por descartá-los em locais inapropriados como o lixo comum, o vaso sanitário e a pia, o que desencadeia um problema ambiental. Os medicamentos liberam resíduos químicos que contaminam o solo, os animais, rios, nascentes, córregos e a água que bebemos. Para contribuir com os visitantes conscientes, o Jardim Botânico de Brasília (JBB), em parceria com o programa Adote Uma Praça, da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), instalou quatro estações para descarte de medicamentos. São diferentes pontos de coleta, por meio dos quais o JBB incentiva a prática do descarte consciente | Foto: Divulgação/JBB As estações ficam na portaria principal, no estacionamento, no Espaço Oribá/ Piquenique/ Parque Infantil e na administração. O objetivo é criar mais um posto de recolhimento de remédios vencidos ou não utilizados e facilitar o descarte correto desse material. Os medicamentos depositados nas estações do JBB serão recolhidos e levados para incineração em local apropriado que não comprometa o meio ambiente. A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, comemorou a iniciativa. “Com a instalação das estações de coleta de medicamento no JBB, o cidadão tem mais uma opção para descartar os remédios que não serão utilizados. É preciso que a população esteja informada e consciente sobre o assunto para evitar danos ainda maiores ao meio ambiente”, reforça. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O titular da Sepe, Roberto Andrade, lembra que o JBB é um grande parceiro do programa. “É muito importante que os gestores entendam o Adote Uma Praça, porque eles são o contato direto com a população e o empresariado; e a diretora executiva Aline, como tantos outros gestores, investe o seu esforço diário nisso”, pontua. Lei Não são apenas as estações de coleta que recebem medicamentos vencidos ou que não são mais usados. No Distrito Federal, a Lei n° 5.092/2013 obriga farmácias e drogarias a receberem os medicamentos com prazo de validade vencido para descarte, aplicando o que é previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a finalidade de dar o descarte adequado. Adote Uma Praça O Adote Uma Praça, coordenado pela Sepe, é um programa que busca o apoio privado para dar continuidade aos trabalhos do GDF. É por meio dessa iniciativa que empresários e comunidade podem cuidar e ajudar a promover benfeitorias em parques, praças, rotatórias e espaços públicos variados, inclusive com doações, como no caso do Jardim Botânico. *Com informações do Jardim Botânico de Brasília
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Vigilância Sanitária apreende medicamentos
Compartimento carregado: apreensão foi feita a partir de denúncia | Foto: Divulgação A Vigilância Sanitária, por meio das gerências de Medicamentos e Correlatos e de Apoio à Fiscalização da Secretaria de Saúde (SES) participou, na quarta-feira (2), de uma ação conjunta com a Polícia Civil e a Secretaria de Economia que resultou na apreensão de diversos medicamentos em uma transportadora em Santa Maria. [Olho texto=”Remédios, que seriam entregues a uma drogaria, ficarão retidos até a decisão final do processo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a farmacêutica Luciana Zanetti, da Gerência de Medicamentos e Correlatos da Vigilância Sanitária, a partir de uma denúncia recebida, as equipes comprovaram que a transportadora não tinha autorização de funcionamento junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem estava licenciada pela Vigilância Sanitária do DF para armazenagem em trânsito ou transporte de medicamentos, saneantes, cosméticos e produtos para saúde. “Dentro dos três caminhões havia diversos tipos de medicamentos, antimicrobianos, anti-hipertensivos, descongestionantes nasais, entre outros, que seriam entregues para uma drogaria”, informa Luciana. Além disso, muitas caixas de medicamentos estavam armazenadas no galpão da transportadora, que foi autuada, e as penalidades serão determinadas após o julgamento do processo administrativo sanitário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Luciana, os remédios apreendidos estão no prazo de validade e terão seu destino determinado após o julgamento do processo administrativo sanitário, a fim de garantir a ampla defesa do autuado. Enquanto isso, material apreendido ficará na transportadora, sem poder ser comercializado, até a decisão final do processo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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‘Medicamentos em Casa’ tem mais de 90% de índice de satisfação
O Programa Entregas de Medicamentos em Casa começou no dia 3 de abril de 2020. O objetivo principal é o de evitar filas e aglomerações, servindo também como medida de enfrentamento à covid-19 | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Satisfação é o sentimento mais comum de quem recebe os medicamentos em sua residência por meio do Programa Entregas de Medicamentos em Casa. Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Saúde e o Banco de Brasília (BRB), o programa foi criado em abril de 2020 e tem sido fundamental para o atendimento humanizado dos pacientes idosos e do grupo de risco para a Covid-19. Através da iniciativa, os pacientes cadastrados no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) no Distrito Federal, mais conhecido como Farmácia de Medicamentos de Alto Custo, recebem seus medicamentos no conforto de suas residências. “O índice de satisfação dos usuários tem sido de 95%, o que mostra o sucesso do programa”, comemora a diretora de Assistência Farmacêutica, Walleska Borges. Segundo ela, por meio dessa pesquisa “podemos avaliar como está sendo a entrega em casa, como os pacientes têm recebido este serviço. É um serviço novo, que demorou um pouco para estabelecer o fluxo porque é algo bem peculiar, já que são medicamentos de controle especiais”. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”O transporte desses medicamentos de alto custo é de alta complexidade, pois requer caixa térmica, além de termo-higrômetro calibrado para transportar os medicamentos na temperatura correta” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com ela, o transporte desses medicamentos de alto custo é de alta complexidade, pois requer caixa térmica, além de termo-higrômetro calibrado para transportar os medicamentos na temperatura correta. “É muito importante receber o feedback dos pacientes para saber como eles estão recebendo estes medicamentos e como avaliam as entregas. Precisamos desses índices para saber se precisamos mudar alguma coisa”, informa. De janeiro a abril de 2021, o Programa Entregas de Medicamentos em Casa forneceu 67.967 medicamentos de alto custo. Em janeiro foram entregues 14.131 medicamentos, em fevereiro 16.825, em março o número subiu para 18.890. Já em abril foram entregues 18.121 medicamentos. Em março foi realizada pelo BRB Serviços, empresa contratada para a entrega de medicamentos em domicílio, uma pesquisa de satisfação com os pacientes participantes do Programa Entregas de Medicamentos em Casa cujo resultado foi superior a 90% de satisfação. Programa O Programa Entregas de Medicamentos em Casa começou no dia 3 de abril de 2020. O objetivo principal é o de evitar filas e aglomerações, servindo também como medida de enfrentamento à covid-19. Em 28 de setembro de 2020, houve a suspensão do agendamento e entrega de medicamentos devido à expiração do contrato emergencial. No entanto, em outubro de 2020, foi feita requisição administrativa (vigente até a presente data) a fim de garantir a manutenção do serviço de entrega em casa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Funciona assim: o paciente com cadastro atualizado na farmácia telefona para o número 3029-8080, das 8h às 18h, para agendar o recebimento dos remédios em casa. Só pode receber o remédio o próprio paciente ou um representante legal, que também deve estar cadastrado na farmácia. Mesmo com as entregas realizadas pelo Programa Entregas de Medicamentos em Casa, o atendimento nas três unidades (Gama, Ceilândia e Plano Piloto) continua funcionando de segunda à sexta, das 7h às 19h, e sábado das 7h às 12h. Hoje, são 35 mil usuários cadastrados nas Farmácias do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAFs). * Com informações da Secretaria de Saúde
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Ministro da Saúde recebe pedido por mais doses de vacina para o DF
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (ao centro) sinalizou que o ministério está sensível às reivindicações e aberto para trabalhar em parceria para melhorar a saúde pública do Distrito Federal | Foto: Divulgação A luta para que mais doses da vacina contra a covid-19 cheguem aos moradores do Distrito Federal levou nesta terça-feira (30) o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Gilberto Occhi, ao gabinete do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. [Olho texto=”“Vamos aprofundar as discussões, sobretudo, para aprimorar a assistência no DF. Eu estive ontem no Hospital de Base. Cheguei lá de surpresa e fui muito bem recebido. Encontrei a equipe trabalhando para beneficiar toda a sociedade de Brasília. Teremos aqui uma parceria muito forte”” assinatura=”Marcelo Queiroga, ministro da Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Eles explicaram ao ministro que, por causa da localização, a capital do País vem recebendo moradores de municípios vizinhos da região do Entorno, especialmente de Goiás, que lotam a rede de saúde distrital em busca de imunização contra o coronavírus. Essa procura não programada tem prejudicado o atendimento à população local, tanto que a Secretaria de Saúde estuda a possibilidade de exigir comprovante de residência para garantir que nos postos da rede só sejam vacinados os moradores das regiões administrativas do DF. Caso o Ministério da Saúde amplie o número de doses, o DF poderá atender também parte dos moradores do Entorno, segundo a secretaria. Okumoto e Occhi também reivindicaram que o ministério aumente a quantidade de medicamentos destinados a Brasília para tratamento de pacientes com covid-19. Foram solicitados, ainda, equipamentos hospitalares, como acelerador linear para tratamento oncológico, aparelhos para hemodiálise e monitores multiparamétricos. O aparato tecnológico atenderá diversas áreas, entre elas a Oncologia, a Nefrologia e a Terapia Intensiva (UTI), tanto em unidades da Secretaria de Saúde quanto do Iges. [Olho texto=”“É de fundamental importância que o DF e o governo federal estejam alinhados para fortalecer o sistema de saúde, principalmente diante da pandemia”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Forte parceria Queiroga sinalizou que o Ministério da Saúde está sensível às reivindicações e aberto para trabalhar em parceria para melhorar a saúde pública do Distrito Federal. “Vamos aprofundar as discussões, sobretudo, para aprimorar a assistência no DF”, afirmou. “Eu estive ontem no Hospital de Base. Cheguei lá de surpresa e fui muito bem recebido. Encontrei a equipe trabalhando para beneficiar toda a sociedade de Brasília”, declarou o ministro. “Teremos aqui uma parceria muito forte.” Osnei Okumoto agradeceu a receptividade de Queiroga. “É de fundamental importância que o DF e o governo federal estejam alinhados para fortalecer o sistema de saúde, principalmente diante da pandemia”, ressaltou o secretário. “Neste momento, precisamos concentrar todos os esforços em busca da melhor assistência à população do DF”, complementou Occhi, ao lado do diretor de Atenção à Saúde do Iges, Jair Tabchoury Filho, e de outras autoridades da Secretaria de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O clima de formalidade da reunião foi quebrado pelo próprio Queiroga. Ele aproveitou o encontro para lembrar que Occhi ocupou o mesmo cargo no governo Michel Temer. “Estou recebendo no Ministério da Saúde meu ilustre antecessor, Gilberto Occhi”, brincou. “É uma grande satisfação tê-lo aqui. O senhor já me recebeu como ministro e, agora, é a minha vez.” *Com informações do Iges-DF
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Iges faz reposição de medicamentos usados em UTIs covid
Sede da Central de Armazenamento do Iges-DF, no SIA, tem, por exemplo, em estoque, 14.515 unidades do sedativo Midazolam ampola 3ml, para indução e manutenção de anestesia geral | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Os medicamentos utilizados nas unidades de terapia intensiva (UTIs) do Hospital de Base (HB) e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) para intubar pacientes com covid-19 estão em processo de regularização de estoque. É o que demonstra balanço divulgado nesta segunda-feira (29) pela Superintendência de Insumos e Logística do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra as unidades de saúde. Anestesia geral A Central de Armazenamento do Iges, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), tem em estoque 14.515 unidades do sedativo Midazolam ampola 3ml, utilizado para indução e manutenção de anestesia geral. O também sedativo Propofol ainda aguarda a finalização do processo de aquisição emergencial. Quanto à classe dos bloqueadores neuromusculares, que ajudam a relaxar a musculatura facilitando a intubação dos pacientes, o Iges-DF tem em estoque 13.405 unidades de Atracúrio e 2.163 de Pancurônio. Os medicamentos Cisatracúrio e Rocurônio se encontram em finalização do processo de aquisição regular. Estão em estoque ainda 13.930 unidades de Fentanila e 19.051 de Morfina, indicados para dores extremas. “O instituto vem fazendo a reposição frequente dos medicamentos para tratamento dos pacientes com covid-19 e, quando há falta pontual de algum item, ele é automaticamente substituído por outro”, afirmou o superintendente adjunto de Insumos e Logística do Iges-DF, Thiago Teixeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Detalhamento do estoque O balanço da Superintendência de Insumos e Logística demonstrava que o Iges-DF tinha em seus estoques, no início da tarde de hoje (29), 14.515 unidades de Midazolam; 11.133 de Atropina; 12.417 de Epinefrina; e 3.935 de Dobutamina. A lista também inclui alguns itens como: • 704 unidades de Naloxona • 1.091 unidades de Enoxaparina de 100mg • 10.914 unidades de Heparina Sódica ampolas com 0,25ml • 12.243 unidades de Dexmedetomidina • 3.515 unidades de Enoxaparina Sódica de 20mg • 13.930 unidades de Fentanila • 14.397 unidades de Piperacilina + Tazobactam *Com informações do Iges-DF
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Policlínicas passam a distribuir medicamentos para tratamento da hepatite B
Os pacientes que estão em tratamento contra a hepatite B contam com novos pontos para retirar os medicamentos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A distribuição que ocorria nas três farmácias de alto custo agora é feita em seis policlínicas localizadas em cinco regiões administrativas. Além de facilitar o acesso, também foi ampliada a rede para dispensação. A medida ocorre após o Ministério da Saúde alterar o perfil desses medicamentos saindo do Componente Especializado para o Componente Estratégico. “A alteração dos locais de dispensação dos medicamentos da hepatite B visa à desburocratização do acesso, uma vez que não será mais necessário o agendamento no número 160 para a entrega da documentação”, destaca a diretora de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde, Walleska Fidelis. Ela informa que anteriormente “a espera era de 30 dias para avaliação, aprovação e dispensação dos medicamentos. Com o novo fluxo, o paciente terá acesso aos medicamentos na mesma hora”. Confira quais são os medicamentos e os novos locais para retirada: A transição da mudança do perfil dos medicamentos começou em outubro e a migração foi concluída na última segunda-feira (4). Com a mudança, os pacientes não precisam mais fazer o cadastro exigido no Componente Especializado. Para ter acesso aos medicamentos, basta apresentar os seguintes documentos: A doença é infecciosa e agride o fígado, sendo causada pelo vírus B da hepatite (HBV). O HBV está presente no sangue e secreções, e a hepatite B é também classificada como uma infecção sexualmente transmissível. Inicialmente, ocorre uma infecção aguda e, na maior parte dos casos, a infecção se resolve espontaneamente até seis meses após os primeiros sintomas, sendo considerada de curta duração. A história natural da infecção é marcada por evolução silenciosa, geralmente com diagnóstico após décadas da infecção. Os sinais e sintomas, quando presentes, são comuns às demais doenças crônicas do fígado e costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença, na forma de cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre e dor abdominal. A ocorrência de pele e olhos amarelados é observada em menos de um terço dos pacientes com hepatite B. Notificação compulsória As hepatites virais são doenças de notificação compulsória regular. Ou seja, todos os casos confirmados devem ser notificados às autoridades de saúde e registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em até sete dias. De acordo com a gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, é de extrema importância que qualquer profissional de saúde público ou privado notifique os casos de hepatites B e C por meio da Ficha de Investigação Hepatites Virais. Apesar de ser uma doença de notificação compulsória desde 1998, a subnotificação é um problema frequente no Distrito Federal, sobretudo na rede privada. Ainda há profissionais de saúde que informam desconhecer a ficha e a necessidade da informação. A notificação das hepatites e demais doenças de notificação compulsória é uma ferramenta de extrema importância para fornecer informações sobre a doença, subsidiando o processo de tomada de decisões e contribuindo para a melhoria da situação de saúde da população. A Secretaria de Saúde ressalta a importância do correto e completo preenchimento da ficha, pelos profissionais de saúde, não deixando campos ignorados ou em branco, pois isso prejudicará a análise da situação epidemiológica da doença. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Transparência na divulgação dos estoques
A Secretaria de Saúde criou uma área dentro da página Info Saúde-DF para divulgar dados do estoque de medicamentos utilizados para intubação. Com isso, a pasta amplia ainda mais a transparência sobre os insumos utilizados na rede pública de saúde. Nesta nova área é possível verificar, por exemplo, que o DF tem um bom estoque de algumas substâncias, chegando a previsão de cobertura para até 213 dias. Os dados são atualizados diariamente, podendo ter variação durante o dia devido ao uso nas unidades da rede. Essa medicação ganhou destaque durante a pandemia pois o aumento no consumo mundial provocou o desabastecimento em alguns locais. Previsão de cobertura A subsecretária de Logística, Mariana Mendes, esclarece que a secretaria se encontra com bom estoque de algumas substâncias com a previsão de cobertura para cerca de seis meses. “A gestão tem trabalhado muito para dar transparência aos estoques e aos processos de trabalho. A ideia é abrir mesmo os dados para contribuir com o controle social e promover uma aproximação com a sociedade. Temos buscado aperfeiçoar as ações para melhorar a qualidade do serviço de saúde no DF ”, explica a gestora. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Iges-DF faz compra emergencial de anestésicos e analgésicos
O prazo para empresas participarem da contratação emergencial de fornecedores de medicamentos injetáveis com foco no atendimento de pacientes com Covid 19 internados nas unidades do Instituto de Saúde (Iges-DF) acaba às 23h59 desta terça-feira (30) . A ideia é garantir o abastecimento desses itens pelos próximos seis meses. A aquisição lista medicamentos essenciais para a intubação – como sedativos, analgésicos e outros insumos para controlar a pressão sanguínea em estado hipotensivo agudo, manutenção da estabilidade dos pacientes e coadjuvante no tratamento da parada cardíaca e hipotensão profunda. “Estamos fazendo essa compra para garantir que não faltem esses itens, essenciais para o tratamento dos pacientes com Covid-19 nas nossas unidades”, ressaltou o diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Costa. As propostas devem ter prazo de validade não inferior a 90 dias e preço fixo, especificação clara, completa e detalhada do(s) produto(s) ofertado(s), preço unitário e valor total expresso em R$ (reais) e quantidade(s) do(s) produto(s). Também é necessário detalhar marca e modelo, nome comercial, número do código do produto, forma de apresentação, fabricante, procedência e país de origem, número do registro e detentor do registro. Confira a lista de medicamentos Atracúrio (Besilato) 10 Mg/Ml solução injetável ampola 2,5ml Cisatracúrio (Besilato) 2 Mg/Ml solução injetável ampola 5 Ml Fentanila 0,05 Mg/Ml solução injetável ampola ou frasco 10ml Midazolam 5mg/Ml ampola 10 Ml Rocurônio 10 Mg/Ml solução injetável frasco/ampola 5 Ml Pancurônio (Brometo) 2mg/Ml solução injetável ampola 2ml Propofol 20 Mg/Ml emulsão injetável frasco-ampola 50 Ml Norepinefrina (Hemitartarato) 2 mg/Ml solução injetável Ampola 4 Ml O edital da dispensa de seleção de fornecedores está disponível neste link. * Com informações do Iges-DF
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Pacientes de doenças crônicas não transmissíveis recebem medicamentos em casa
Durante o primeiro dia, foram distribuídos 20 kits para os pacientes de doenças crônicas não transmissíveis | Foto: Divulgação / SES Para evitar aglomerações que possam aumentar os perigos do coronavírus, uma das equipes da Unidade Básica de Saúde (UBS) 9 do Residencial do Bosque 1, em São Sebastião, iniciou a entrega de medicamentos em residências de usuários com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). No primeiro dia da ação, foram beneficiados 30 usuários. O percurso é feito a pé por agentes comunitários de saúde (ACSs) na área de referência da UBS, a partir do endereço de moradia. Os kits são montados por servidores da farmácia da unidade, de acordo com as receitas de cada um dos usuários. São ofertados medicamentos para tratamento de hipertensão, diabetes, asmas e dislipidemia, além de insumos para usuários diabéticos. As doenças crônicas não transmissíveis representam um dos principais desafios da saúde pública, tanto pela alta prevalência quanto pela rapidez com que adquiriram destaque como principais causas de mortes no Brasil e no mundo. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Alerta: nunca descarte medicamentos em lixo comum
Uma pesquisa rápida entre amigos e é fácil perceber que a maioria das pessoas joga no lixo comum aquele medicamento vencido ou que não está mais sendo usado. Mas a atitude, aparentemente inofensiva, faz mal ao meio ambiente, aos animais e, consequentemente, aos seres humanos. Isso porque os medicamentos liberam resíduos químicos que contaminam o solo, os animais, rios, córregos e até mesmo a água que bebemos. Cada quilograma de medicamento descartado incorretamente pode acabar contaminando até 450 mil litros de água. Estima-se que 20% dos medicamentos adquiridos sejam descartados de forma inadequada no ambiente doméstico. [Numeralha titulo_grande=”450 mil litros” texto=”Quantidade de água que pode ser contaminada por apenas 1kg de medicamento descartado incorretamente” esquerda_direita_centro=”direita”] O que fazer com eles, então? “Na sua casa, separe os medicamentos comuns que estão vencidos e os que não serão mais utilizados em um saco plástico e as seringas e agulhas em garrafas pet com tampa, de forma a evitar acidentes. Leve-os a uma farmácia ou drogaria, pública ou privada”, explica a gerente do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, Alliny Martins. No Distrito Federal, a Lei n° 5.092/2013 obriga farmácias e drogarias a receberem os medicamentos com prazo de validade vencido para descarte, aplicando o que é previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a finalidade de dar o descarte adequado. Algumas drogarias privadas participam do programa Descarte Consciente e recebem esses medicamentos. No Distrito Federal há 64 pontos de coleta. Para saber onde ficam, basta acessar o site do programa. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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Farmácia do HRT inova com produção de manipulados
A farmacêutica Eva Ferraz Fontes, servidora da Secretaria de Saúde, é a idealizadora do projeto. Foto: Lúcio Bernardo Júnior / Agência Brasília O amor pelo trabalho e pela vida ganha destaque com iniciativas como a da farmacêutica Eva Ferraz Fontes, servidora da Secretaria de Saúde. Ela é a idealizadora do projeto que transforma medicamentos em comprimidos em soluções e xaropes para os usuários da rede pública. Ideia simples que figura como peça-chave no tratamento de pacientes. Eva e a equipe de farmacêuticos do HRT alteram os princípios ativos de 86 medicamentos em soluções orais e xaropes. Eles são distribuídos gratuitamente, somente no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), a partir da receita levada pelos pacientes. O principal benefício dessa medida ela explica: “É a segurança dos pacientes, pois eles têm a garantia de que o medicamento vai ser ministrado na concentração e na quantidade certa”, afirma. Ação que também evita o desperdício e a dosagem errada do medicamento. “Com esse trabalho a gente chega a economizar de 60 a 80% dos comprimidos que usávamos antigamente”, acrescenta. O projeto, que nasceu no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) – onde Eva Ferraz está lotada –, espalhou no boca a boca por outras unidades como uma corrente do bem. De paciente para médico, de médico para outra unidade até alcançar vários hospitais do DF. Atualmente, o Hospital Regional de Santa Maria, o Hospital Regional de Sobradinho e o Hospital Materno Infantil de Brasília são abastecidos em dias fixos pela produção de manipulados do HRT. O Hospital de Base, o Hospital Regional da Asa Norte e o Hospital Regional de Ceilândia também demandam o serviço com frequência. Em 2020, mais de 92 litros de xarope foram produzidos e entregue aos usuários. Foto: Lúcio Bernardo Júnior / Agência Brasília Os números traduzem como a iniciativa da servidora se tornou uma boa solução para a rede de saúde. Ao final de 2014, quando os xaropes começaram a ser feitos, a produção foi de 440 ml. No ano seguinte, de 161,7 litros. Quantia que saltou para 406,6 litros em 2016, chegou a 676,8 litros em 2017, atingiu 917 litros em 2018 e, no ano passado, bateu 1.062,2 litros. Em 2020, mais de 92 litros de xarope foram produzidos e entregue aos usuários. Como acessar Comprimidos são triturados e transformados em soluções e xaropes para facilitar a administração das doses e evitar o desperdício. Foto: Lúcio Bernado Júnior / Agência Brasília O serviço é gratuito e rápido. Para sair do HRT com o medicamento manipulado leva-se em torno de uma hora. Para ter acesso é necessário levar uma receita com até 30 dias de sua prescrição. Muitas vezes, em farmácias pagas, os pacientes precisam esperar até dois dias. Uma das principais receitas buscadas pelos usuários é para o tratamento de toxoplasmose congênita, doença infecciosa transmitida de mãe para filho no caso da ingestão de cistos contidos em alimentos contaminados ou com a água contaminada pelas fezes de gato. “Moro longe, venho de São Sebastião, mas venho feliz. Se precisasse comprar o medicamento não poderia”, diz a dona de casa. Foto: Lúcio Bernardo Júnior / Agência Brasília É o caso da dona de casa Shirley Barbosa Saraiva, que aguardava o medicamento para tratar o filho Bernardo Mesaque, de sete meses. “Tomei o medicamento na gravidez e continuo agora. Foi um médico do Hospital Universitário de Brasília que me avisou da farmácia de manipulação daqui. Moro longe, venho de São Sebastião, mas venho feliz. Se precisasse comprar o medicamento não poderia. Gratuito só existe aqui. É muito bom, sim, ver esse tipo de iniciativa na rede pública”, afirma Shirley. O começo Em 2014, Eva Ferraz trabalhava com soluções para prevenção e diagnóstico de câncer de colo de útero. Um dia, ao ver uma colega técnica de enfermagem do berçário fazer um pedido de grande quantia de medicamentos, ela questionou: “para quê tanto medicamento? É para alguém?”. A colega respondeu que levaria para bebês da UTI Neonatal, indicando que colocava os medicamentos diluídos dentro de uma seringa. Eva perguntou para a técnica de enfermagem se poderia ser útil misturá-los com xarope. A partir da afirmativa da colega, nasceu a ideia. No início, o projeto era destinado a recém-nascidos da UTI Neonatal do Hospital de Taguatinga. O público-alvo foi notado a partir da dificuldade que os profissionais levavam para medicar os recém-nascidos. Com o passar do tempo e o crescimento do projeto ele começou a atender crianças, pacientes de UTI adulto, pacientes de cuidados paliativos e geriatria. Tudo sob demanda. Hoje, todo esse público-alvo está apto a ser atendido pelas receitas. “A grande satisfação é ver que, a dificuldade que passei com minha filha prematura de 27 semanas, outras mães não precisam passar. Esse trabalho serve para ajudar as mães e que os filhos dela tenham oportunidade de sobreviver e vencer uma fase complicada”, explica Eva. Hoje, o trabalho que começou com pedidos pelo WhatsApp, está mais organizado. As solicitações que chegam de outras unidades são recebidos por e-mail. As receitas são impressas e até indicadas por cores para pacientes com dificuldade de leitura. Tudo para o enfermo não tomar a dosagem errada e atrapalhar o tratamento. Vale lembrar que a farmácia do HRT é a única da rede pública a realizar esse tipo de trabalho. O processo de manipulação é feito por profissionais capacitados da farmácia do hospital, munida de infraestrutura e equipamentos adequados. Horário de funcionamento: segunda a quinta-feira, das 7 às 19h. Sexta-feira, das 7h às 12h Telefone 20171700 ramal 3467 Para ser atendido basta ter uma receita médica carimbada e assinada emitida nós últimos 30 dias
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HRT coordena estudo sobre novo medicamento
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) é o centro coordenador de uma pesquisa solicitada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a liberação de um novo medicamento destinado à cicatrização de úlceras em pé diabético. O protocolo de pesquisa clínica é conduzido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e também é desenvolvido em outros nove centros de saúde pelo Brasil. Desde março deste ano, os profissionais da Endocrinologia do HRT estão recrutando voluntários para participar do estudo e os primeiros pacientes já encerraram seu tempo de participação. “Hoje, cinco pacientes já finalizaram o tratamento. É um duplo cego. A gente não sabe quem está usando e quem não está, mas é uma opção que não existia”, informa a endocrinologista Flaviene Prado. A médica explica que esta é uma pesquisa que envolve o fator de crescimento epitelial para tratamento do pé diabético. A medicação, desenvolvida em Cuba, já foi aprovada e registrada em 18 países da Europa e passa pela fase de estudos no Brasil. Flaviene ressalta que o tratamento de feridas em pacientes diabéticos é de extrema importância para evitar complicações da doença, como as amputações. “As úlceras demoram muito tempo para fechar e, com isso, elas infectam. A infecção pode resultar numa osteomielite e, consequentemente, na amputação”, relata a médica. Atualmente, há dois tipos de tratamento para pessoas com esse tipo de ferimento, que são as coberturas ou curativos e o off load, que é retirar o pé descarga, ou seja, retirar toda a pressão exercida sobre o pé com o uso de muletas ou de cadeira de rodas. “É muito importante que ele não pise. A maioria dos pacientes não sente dor, a sensibilidade se perdeu, que é uma consequência do diabetes, a neuropatia diabética”, esclarece. A endocrinologista explica como surgem essas feridas. “Qualquer coisa simples, às vezes, um arranhão ou um calo que não percebeu, mas infectou e virou uma úlcera. E depois pode se tornar uma osteomielite, ou levar a uma amputação. É uma cascata de eventos”, lamenta. Medicamentos A medicação que está sendo estudada tem o nome comercial Heberprot-P®. O estudo consiste na aplicação de injeções do medicamento na área da úlcera, três vezes por semana, ao longo de oito semanas, até o máximo de 24 aplicações. Os pacientes/voluntários podem ser alocados ou no grupo placebo, ou no grupo de tratamento ativo de maneira aleatória. Os participantes da pesquisa permanecem com acompanhamento médico após esse período. Voluntários Para ser concluído, o estudo necessita alcançar o número de 304 participantes. A médica do HRT faz um apelo aos pacientes diabéticos para que procurem a secretaria da Endocrinologia, no Ambulatório do HRT, para participar desse importante estudo. Os critérios para integrar a pesquisa são ter diabetes do tipo 1 ou do 2; ser maior de 18 anos; não estar grávida; e ter uma úlcera/ferida no pé. Dados O estudo Annual Direct Medical Costs of Diabetic Foot Disease in Brazil: A Cost of Illness Study indica que, nos países em desenvolvimento, 25% dos diabéticos desenvolverão pelo menos uma úlcera no pé durante a vida, ou seja, uma pessoa entre quatro terá problemas nos pés, desencadeados pela neuropatia e complicados pela Doença Arterial Periférica e por infecção, resultando em amputações. No Brasil, estima-se que 40 mil pessoas por ano tenham complicações que levem à amputação dos membros inferiores. A maioria dos pacientes já chega com as úlceras em estado avançado nos prontos-socorros e sem saber que são diabéticos. Instituições Além do Hospital Regional de Taguatinga, o estudo também está sendo realizado na Universidade Federal de São Paulo (SP); Policlínica Piquet Carneiro e Hospital Federal dos Servidores do Estado (ambas do RJ); Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (MG); Hospital Memorial Arthur Ramos (AL); Hospital Universitário Lauro Wanderley (PB); Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (PE); e Fundação Hospital Adriano Jorge Universidade do Estado do Amazonas (AM). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Remédio certo na hora certa: pacientes terão todos os rótulos disponíveis
Orlando Camargo, que sofre de reumatismo: custo de R$ 9 mil pelo rótulo. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O Distrito Federal, como todas as unidades da Federação, enfrenta desafios relacionados ao acesso da população a medicamentos. A logística para armazenamento e distribuição também precisa de melhorias. De olho nisso, o governo estabeleceu, no Plano Estratégico 2019-2060, uma batalha específica para garantir remédios certos na hora necessária aos pacientes da capital. A meta é aumentar para 100% a disponibilidade de rótulos. Até lá, a Secretaria de Saúde atua para facilitar a vida do paciente. A gestão de medicamentos considera o ciclo da assistência farmacêutica: aquisição, armazenamento, distribuição e uso. Na rede, os rótulos são dispensados de acordo com os Componentes de Assistência Farmacêutica, que são básico (para tratamento precoce), estratégico (que previnem endemias) e especializado. Eles são distribuídos nas Unidades Básicas de Saúde, nos hospitais (para pacientes internados) e nas Farmácias Ambulatoriais Especializadas (conhecidas como Farmácias de Alto Custo). Cerca de 30 mil pacientes buscam medicamentos nas farmácias ambulatoriais especializadas da Asa Sul, de Ceilândia e do Gama. É o caso do aposentado Orlando Machado de Camargo. O idoso de 66 anos foi diagnosticado com reumatismo há 19 anos. Na época, ele não teve acesso ao medicamento e a falta de tratamento o deixou com sequelas, como a perda de mobilidade na cervical e de seis centímetros na altura. [Olho texto=”Essa farmácia é primordial na minha vida. Ter um maior número de unidades seria muito bom, um facilitador. Muitos que precisam são idosos que têm problema com locomoção” assinatura=”Orlando Machado de Camargo, paciente com reumatismo” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu sentia febres e dores horríveis antes de tomar o medicamento, sem essa medicação eu estaria perdido”, conta o morador de Vicente Pires. Gratuitamente, ele consegue ter em mãos o rótulo que chega a custar R$ 9 mil. Foco estratégico “O Plano priorizou ações capazes de fortalecer a gestão da assistência farmacêutica, por meio da instituição de diretrizes que possibilitam a adoção de uma política pública mais consistente nesse campo da saúde e de relevância para a recuperação da bem-estar e da qualidade de vida da população”, explica Adriana Lorentino, secretária-adjunta de Planejamento da Secretaria de Economia. A secretária-adjunta diz que a questão de medicamentos constitui um dos mais importantes focos estratégicos, contemplando iniciativas voltadas ao acesso da população a medicamentos, bem como aquelas relacionadas à logística para seu armazenamento e distribuição. “É um grande desafio o aprimoramento para que haja medicamentos em quantidade suficiente para atender as demandas da população do DF. Como o é garantir que a qualidade dos medicamentos seja mantida até o seu uso”, ressalta Lorentino. No DF há três unidades de Farmácias Ambulatoriais Especializadas (conhecidas como Farmácias de Alto Custo). Uma está em reforma e as outras duas também podem receber obras. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Iniciativas caminham A meta para os próximos 40 anos é abrir ao menos uma unidade de farmácia de alto custo por região de Saúde. Até lá, a unidade de Ceilândia passa por reforma, medida que é avaliada para chegar às outras duas. Ainda está em andamento a abertura de uma farmácia de média complexidade na Policlínica da Asa Sul (114/115 Sul). Além disso, para facilitar a o atendimento ao usuário, a pasta diz que um sistema para agendamento da retirada de medicamentos por dia e horário está sendo adquirido para funcionar nas três farmácias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com base no Plano Estratégico, o governo planeja contratar serviços de operação logística para armazenamento e distribuição de materiais e medicamentos. A Secretaria de Saúde explica que o processo foi aberto. A equipe de planejamento faz estudos de viabilidade e análise de riscos. Pelos prazos legais, caso não haja atrasos, a previsão é que o edital seja publicado até o fim de 2019. Além disso, o plano é reformar a Farmácia Viva, localizada no Riacho Fundo I, e ampliar a estrutura física do laboratório de farmacotécnica do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde são produzidos 75 tipos diferentes de medicamentos na forma de solução oral. O projeto está em fase de aprovação pela Vigilância Sanitária. Segundo gestores da Saúde, o recurso disponível via emenda parlamentar é suficiente para iniciar a obra. Pioneiro no Brasil em fornecimento de medicamentos fitoterápicos para a rede pública de saúde, o local atende 21 unidades básicas de saúde e fornece medicamentos para 143 equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). José dos Reis, morador de Planaltina: com apenas 20% do pulmão direito, busca dois medicamentos por mês. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Também está em estudo a implantação do Projeto do Complexo de Assistência Farmacêutica, que pode contribuir para universalizar a disponibilidade de medicamentos. Todas as mudanças planejadas vão beneficiar pacientes como José dos Reis Oliveira. O morador de Planaltina tem apenas 20% do pulmão direito e busca, todos os meses, dois rótulos fornecidos gratuitamente. Se fosse comprar, teria que tirar do bolso quase R$ 500 a cada 30 dias. “Quando fico sem tomar o remédio me sinto muito cansado. É por isso que este serviço me ajuda muito. Tem gente aqui que se não recebesse o remédio de forma gratuita já estaria sem vida”, diz o homem de 62 anos. * Colaborou Daniela Brito
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Saúde investe mais de R$ 166 milhões em insumos
No primeiro semestre deste ano, a Secretaria de Saúde investiu R$ 166,3 milhões na aquisição de materiais médico-hospitalares e medicamentos. No período, ocorreram 2.527 recebimentos, na Farmácia Central, de medicamentos, materiais de laboratório, médico-hospitalares, de Odontologia, órteses, próteses e materiais especiais; e 2.360 recebimentos, no Almoxarifado Central, de materiais de expediente, fraldas, cadeiras de rodas, entre outros produtos. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF “Entre as aquisições realizadas pela Secretaria de Saúde, destacam-se os materiais para atendimento odontológico, que não eram comprados pela Secretaria. Há, ainda, as luvas cirúrgicas e de procedimento, cujo estoque estava desabastecido devido a problemas com a matéria prima”, ressalta o diretor de Programação de Medicamentos e Insumos para Saúde, Pedro Henrique Côrtes de Sousa. Além dessas, Pedro Henrique destaca a aquisição de 10,5 milhões fitas reagentes para teste de glicemia capilar, destinadas à Atenção Básica, bem como a aquisição de avental e capote cirúrgico estéril e de compressas cirúrgicas. O investimento total em aquisição de materiais médico-hospitalares foi de R$ 47,2 milhões. Medicamentos A maior parte dos investimentos foi para a compra de medicamentos, um total de R$ 119.056.585,23. Com isso, o atual índice de abastecimento é de 92,18%. Porém, todos os que ainda faltam já estão com processo de compra em andamento. “A Secretaria vem trabalhando arduamente para que os processos de compra ocorram de forma mais célere”, explica Pedro Henrique. Para isso, realiza a gestão dos prazos dos processos e garante que todos os insumos estejam em processo de compra regular. “Caso os processos apresentem entraves quanto ao tempo ou diversos históricos de fracassos, a Secretaria, imediatamente, realiza a tentativa de adesão a Atas de registro de Preços de outros estados e, em caso de insucesso, tenta-se a aquisição de forma emergencial”, explica Pedro Henrique. Dentre os itens de destaque, está a compra de 4,4 milhões de medicamentos para epilepsia, antidepressivos, anestésicos e ansiolíticos. Além disso, foram adquiridos 200.528 hormônios, imunossupressores e agentes antineoplásicos que estavam com os estoques zerados na rede. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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