Brasília faz 65 anos e celebra história nos espaços de memória
Brasília é a grande protagonista do mês de abril, quando completa 65 anos de história. Mesmo nova, a cidade tem muita história para contar, relembrar e se redescobrir. No Distrito Federal essa memória não se perde. Mais do que isso, ela está muito bem guardada e contada, seja no Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), seja nas ruas, em locais históricos como o Memorial JK, o Museu Vivo da Memória Candanga e Catetinho. O Catetinho foi a primeira sede do governo federal oficial no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Responsável por abrigar documentos produzidos pelo Poder Executivo e acervos privados de interesse público, o Arquivo Público tem levado essa memória para outros continentes, a exemplo de Portugal. Recentemente, foi firmada a parceria com a Casa da Arquitectura de Portugal para compartilhar os documentos digitais de Lúcio Costa, urbanista responsável por planejar o Plano Piloto de Brasília. Iniciativa que busca preservar a memória e o legado do arquiteto para que futuras gerações possam desfrutar, já começou a ser compartilhado com o ArPDF. A parceria visa criar um acervo digital que reunirá plantas, esboços, correspondências, fotografias, publicações e outros materiais de relevância histórica e cultural, para facilitar pesquisas acadêmicas, exposições e intercâmbio de conhecimentos. 4,5 milhões número de documentos em pequeno formato no acervo do Arquivo Público do DF O superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano, ressalta que qualquer registro, em qualquer formato, seja audiovisual, textual ou cartográfico, é fundamental para complementar a história de Brasília. Para ele, tudo é relevante, desde fotos e documentos de pioneiros até registros de um grande gênio como o Lúcio Costa, pois cada peça ajuda a compor uma visão mais completa da cidade e garante a preservação dessa história para futuras gerações. No Arquivo Público, a história da capital está contada em aproximadamente 6 mil caixas-arquivos, com 4,5 milhões de documentos em pequenos formatos. Além disso, a instituição mantém cerca de 45 mil documentos em grandes formatos, dois milhões de negativos e microfilmes, além de 300 películas e mais de 500 vídeos em diversos suportes. Memória de Brasília O Museu Vivo da Memória Candanga preparou uma exposição de fotos especialmente para o aniversário de 65 anos de Brasília | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A memória da construção de Brasília está espalhada pelo Distrito Federal. Um desses locais é o Museu Vivo da Memória Candanga. Antes de se tornar um museu, o local funcionava como o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), criado para atender à crescente demanda por serviços de saúde no Distrito Federal. Além de socorrer operários, acidentados nas obras, o hospital também realizava partos e prestava atendimento ambulatorial a crianças e donas de casa. O complexo era formado por 23 edificações de madeira e permaneceu em funcionamento até 1974, quando foi inaugurado o Hospital Distrital, atual Hospital de Base. “Esse hospital teve Edson Porto como primeiro diretor. A esposa dele, Marilda Porto, ainda vem aqui às vezes. Quando ela entra, se emociona muito, chora… e nunca senta na cadeira dele. É uma memória forte, né? Ele veio pra Brasília justamente para cuidar desses operários”, comenta a gerente do Museu da Memória Candanga, Eliane Falcão. Além dos itens utilizados pelos operários, o espaço conta com uma exposição que resgata a presença feminina na história de Brasília, muitas vezes esquecida. Somente no último ano, o espaço recebeu cerca de 25 mil visitas. Para comemorar o aniversário de 65 anos de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga preparou uma exposição com fotos coloridas da década de 1970. São 140 fotos do acervo de Joaquim Paiva que ficarão expostas por cerca de dois meses. Há também o Museu do Catetinho, que foi a primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek. Construído em apenas 10 dias, o projeto de Oscar Niemeyer é um prédio simples, feito de madeira, e conhecido como Palácio das Tábuas. Visitantes encontram referências da época, através da preservação do mobiliário original e outros objetos. O Memorial JK recebe, em média, 40 mil pessoas por ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A cidade também conta com o Memorial JK, onde os visitantes encontram objetos que simbolizam a capital, além do acervo pessoal do ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek. Logo na entrada, o impacto inicial vem da estrutura arquitetônica assinada por Oscar Niemeyer, que traduz em formas a força simbólica da história de JK. O visitante é recebido por uma série de fotografias que contam a trajetória dele, desde a vida pessoal, como médico, até a atuação política e encontros com líderes de outros países. Além disso, o espaço revela momentos marcantes da vida e do legado de JK. O acervo tem cerca de 16 mil itens, entre documentos, fotos, condecorações, roupas, livros e objetos pessoais. “Eu acho que o mais importante do museu é que ele preserva uma história singular, essencial para compreendermos o Brasil de hoje. JK foi um homem que realmente cumpriu o que prometeu. Seu plano de governo, que propunha ‘50 anos em 5’, teve como pilares a educação, a energia, o transporte, a alimentação e a indústria de base. E ele entregou”, destaca o vice-presidente do Memorial JK, André Octavio Kubitschek. O Memorial JK recebe em média 40 mil pessoas por ano. O espaço promove o programa Museu-Escola, que leva cerca de 20 mil crianças ao longo do ano, principalmente nos períodos escolares, como abril e julho. Os outros 20 mil visitantes adultos, em geral são turistas, estudiosos ou pessoas interessadas na história de Brasília e do Brasil.
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Pioneiros da construção de Brasília se reencontram no Museu Vivo da Memória Candanga
Uma folia com roupas feitas à mão e marchas carnavalescas antigas marcou o cenário do Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) nesta quinta-feira (27). No espaço histórico vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a iniciativa “Grito de Carnaval com os Pioneiros Candangos” reuniu os moradores e construtores mais antigos da nova capital que se formava em 1960, em um dia de festa para recordar as memórias preciosas que fazem parte das estruturas que ergueram o Distrito Federal. A aposentada Áurea da Silva foi uma das mais animadas com o encontro: “Todo mundo aqui é muito gente boa, são pessoas que se dedicam à história da cidade com uma comemoração muito respeitosa” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Eles chegam, conversam e contam o que fez parte da vida deles. A maioria tem entre 70 e 90 anos, então é importante lembrar do passado, e eles ficam muito felizes. É por isso que nós falamos que é um museu vivo” Eliane Falcão, gerente do Museu Vivo da Memória Candanga Esbanjando energia no evento, a aposentada Áurea Maria da Silva, 66, compartilhou da alegria que o espaço do museu proporciona. “Eu me sinto em casa, é maravilhoso”, afirmou. “Todo mundo aqui é muito gente boa, são pessoas que se dedicam à história da cidade com uma comemoração muito respeitosa. É gratificante e muito gostoso”. Em 1958, Áurea chegava de Minas Gerais com a família para se instalar na Cidade Livre, como eram chamadas pelos candangos na época as regiões administrativas do Núcleo Bandeirante e parte do Park Way, Candangolândia e Riacho Fundo. A gerente do museu, Eliane Falcão, explicou que a ideia do evento surgiu a partir das oficinas que já ocorrem no espaço com a presença de diversas pessoas idosas interessadas nas confecções artesanais e a integração que as atividades promovem. “O objetivo maior é reunir a história”, apontou. “Eles chegam, conversam e contam o que fez parte da vida deles. A maioria tem entre 70 e 90 anos, então é importante lembrar do passado, e eles ficam muito felizes. É por isso que nós falamos que é um museu vivo”. O primeiro hospital Quando o grupo se reuniu, o que não faltou foi disposição para comemorar e reviver lembranças de outros carnavais Para quem não conhece a fundo a história de Brasília, vale saber que o primeiro hospital da cidade surgiu antes mesmo da inauguração da capital federal para atender os operários. Em apenas 60 dias, o já extinto Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO) foi erguido nas proximidades da Cidade Livre, em 6 de julho de 1957. Atualmente o local é ocupado pelo Museu Vivo da Memória Candanga. Florêncio de Souza, piauiense que chegou a Brasília em 1957, antes da inauguração oficial da cidade, comemorou: “Eu vim passear em Brasília e estou aqui até hoje. É um quadradinho dos melhores. E o museu é uma ótima recordação do tempo que passou” São instalações que o aposentado Florêncio Vilarinho de Sousa, 91, conhece muito bem: o filho do pioneiro foi uma das primeiras crianças a nascer no antigo hospital. Seu Florêncio lembra até a hora exata em que chegou do Piauí à nova capital: 17h de 13 de junho de 1957. Desde então, ele fez parte da história do DF não apenas com suas habilidades de carpinteiro e marceneiro, mas também como uma fonte de memória viva dos primeiros passos da cidade. “Eu vim passear em Brasília e estou aqui até hoje”, contou, “É um quadradinho dos melhores. E o museu é uma ótima recordação do tempo que passou. Hoje encontrei um amigo que não via há 50 anos.” Leonardo de Lima tem dois filhos que nasceram no antigo HJKO, onde hoje fica o museu: “Quem vem aqui está vendo onde começou Brasília” Com dois filhos também nascidos no antigo HJKO, o aposentado Leonardo de Lima, 84, falou sobre a importância do atual museu para resgatar a história da cidade: “Quem vem aqui está vendo onde começou Brasília”. Um dos fundadores da primeiras escolas de samba do DF no Cruzeiro, a Aruc, ele descreveu o reencontro promovido no Museu Vivo como simbólico. “É uma alegria para o povo”, sintetizou. De geração em geração Rosalina da Cruz foi criada no espaço onde funciona o MVMC: “De tudo que tem aqui eu participo, não perco nada, porque sempre revejo meus amigos e antigos vizinhos. É reviver o meu passado” O Museu Vivo da Memória Candanga é aberto ao público de segunda a sábado, das 9h às 17h, recebendo diversas visitas de escolas de todas as regiões do DF com frequência. Além das oficinas de artesanato e exposições, o local também já foi moradia de muitas pessoas da comunidade. É o caso da funcionária pública Rosalina da Cruz, 67, criada desde os 4 anos no espaço do museu. O pai era funcionário público no antigo HJKO, e toda a família dela tem uma forte história de vivência no local. “Cada vez que eu venho aqui, são sempre lembranças boas que a gente não esquece”, afirmou. “De tudo que tem aqui eu participo, não perco nada, porque sempre revejo meus amigos e antigos vizinhos. É reviver o meu passado”.
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Museu Vivo da Memória Candanga está com inscrições abertas para cursos de artesanato
Já pensou em aprender a costurar, crochetar ou tricotar? Essas e outras modalidades de artesanato são oferecidas pelo Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) por meio do projeto Saber Fazer. Para participar, basta fazer a inscrição junto ao professor de cada oficina e comparecer aos encontros promovidos no equipamento público. São várias modalidades de cursos, quase todos gratuitos ou com taxa | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Atualmente, são ofertados os cursos de gravura e xilogravura, corte e costura, crochê, tricô, bordado tradicional, costura criativa, bijuteria em crochê, pintura em gesso, crochê no lacre, bolsas de crochê, cerâmica e sabonetes artesanais. Embora a maioria dos workshops seja gratuita, o MVMC permite que os professores cobrem taxas simbólicas aos participantes para a aquisição de materiais. Aulas As aulas de sabonete artesanal, bolsa de crochê, bordado livre, crochê no lacre começam nesta segunda-feira (10). Os demais já estão em andamento, mas ainda são aceitas novas inscrições. O aprendizado ocorre de segunda a sexta-feira, conforme os horários de cada oficina, e seguem até dezembro. “Esses cursos são muito importantes para a nossa comunidade, resgatam os saberes populares e incentivam novas possibilidades de renda”, observa a gerente do MVMC, Eliane Falcão. “É uma forma de valorizar os saberes do nosso país. Estou no museu desde 2019 e conheço muitas pessoas que tiraram a carteirinha de artesão graças a esse conhecimento gratuito e voltaram para dar aulas, levando o conhecimento adiante.” Localizado no Núcleo Bandeirante, o Museu Vivo da Memória Candanga ocupa as instalações do primeiro hospital de Brasília. As lembranças da época da construção da capital federal estão reunidas na mostra permanente Poeira, Lona e Concreto. Os contatos para inscrições estão disponíveis no Instagram do museu. Museu Vivo da Memória Candanga → Funcionamento: de segunda a sábado, das 9h às 17h. Entrada gratuita. → Endereço: Setor Juscelino Kubitschek, Lote D, Núcleo Bandeirante. Telefone (61) 3301-3590
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Com 25 mil visitantes em 2024, Museu Vivo da Memória Candanga fortalece vínculos com as raízes da capital
Mais de 25 mil pessoas visitaram o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), no Núcleo Bandeirante, ao longo de 2024. Segundo os dados do espaço, os meses com maior frequência foram junho e agosto, com 4.006 e 3.163 visitas, respectivamente. Os períodos são conhecidos no local pela programação educativa voltada para estudantes da rede pública e privada. “O nosso foco do dia a dia são as escolas. Temos um programa educativo muito forte. Também recebemos muitas escolas e faculdades do mundo todo porque há uma curiosidade em conhecer a história da nova capital”, destaca a gerente do MVMC, Eliane Falcão. Os projetos realizados com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) também são apontados pela gestora como importantes para o impulsionamento da visitação: “Os eventos apoiados pelo FAC costumam ter um quantitativo maior de público”. O acervo do Museu Vivo da Memória Candanga relembra os tempos da construção de Brasília e os primeiros anos da nova capital | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O Museu Vivo da Memória Candanga é conhecido por remontar a história desde antes da construção da nova capital até a inauguração de Brasília, em 1960. Terceiro espaço a ser construído pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), antes de se tornar um museu, o local abrigou o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO) para atender a demanda dos candangos. O acervo oficial é composto por edificações e peças históricas. “O Museu preserva valiosos recortes históricos dos primeiros anos de Brasília, refletindo o esforço e a determinação de milhares de migrantes que, com coragem e trabalho árduo, percorreram quilômetros para edificar a nova capital federal. Este espaço mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa é um ponto de encontro para a memória e a reflexão, sendo também aberto para eventos que conectam a população com a rica história e cultura da cidade, permitindo que todos possam vivenciar e celebrar o legado de nossa construção coletiva”, afirma o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. Uso do espaço O museu tem foco na educação cultural e recebe cursos diversos, como costura criativa e cinema Sob a responsabilidade da Secec-DF, o museu é um espaço cultural disponível para eventos ou oficinas. Para fazer a solicitação de uso, os interessados devem seguir alguns procedimentos, incluindo a assinatura da Secretaria responsável e a verificação de disponibilidade de horário, a fim de evitar conflitos com outras atividades já programadas no museu. Os interessados devem enviar um e-mail para o endereço eletrônico mvmc@cultura.df.gov.br solicitando o Formulário de Pauta Espontânea, primeiro passo para a solicitação do uso do espaço. As propostas apresentadas devem incluir o projeto do curso, que deve estar vinculado à temática cultural, e será submetido à apreciação da Subsecretaria de Patrimônio Cultural. Não é obrigatório contar com apoio do FAC, nem realizar as atividades nos horários de funcionamento do museu. Como exemplos, alguns cursos em andamento incluem cinema, costura criativa e crochê no lacre. Para pessoas físicas, é necessário preencher o Formulário de Pauta Espontânea, apresentar documento de identificação com CPF, comprovante de residência e assinar o termo de responsabilidade pelo uso do espaço. No caso de pessoas jurídicas, a solicitação requer o Formulário de Pauta Espontânea, documento de identificação, CNPJ, Contrato Social, ata de reunião de assembleia, estatuto e termo de responsabilidade. As solicitações devem ser feitas com, no mínimo, 40 dias de antecedência ao evento, e os documentos devem ser preenchidos digitalmente. Caso haja necessidade, o setor administrativo do MVMC está disponível para fornecer suporte. Além disso, é imprescindível fazer um aviso prévio, seja por e-mail ou telefone, para garantir a reserva e o bom andamento do processo. Os cursos oferecidos são, geralmente, gratuitos. No entanto, caso haja cobrança, o valor máximo permitido para a participação é de R$ 50, conforme estabelecido pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Esse valor deve ser destinado exclusivamente à aquisição de materiais necessários para o curso.
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Curso de técnicas de bordado usa arquitetura brasiliense como inspiração para artesanato
Reconhecida como museu a céu aberto, a capital federal serviu de inspiração para o curso de técnicas de bordado do projeto Bordando Brasília. A iniciativa é realizada pelo Núcleo de Arte do Centro-Oeste (Naco), com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), no Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC). A formação de técnicas de bordado foi concluída nesta semana, com participação de 25 alunas. O projeto segue em andamento até 7 de dezembro com mais quatro cursos gratuitos: design, identidade visual, marketing digital e gestão financeira. Após essa data, a coleção será vendida na loja Mãos Criativas, no Liberty Mall. Uma das alunas da oficina foi a artesã Luciana Oliveira de Almeida, 55 anos. Ela conta que as novas habilidades vão impulsionar o trabalho que realiza com patchwork, técnica que usa retalhos para criar artigos de vestuário e décor. “No patchwork, podemos agregar bordados, pontos de cruz e até pintura. Vou agregar o bordado a mão livre nas peças, que era algo que eu já sabia fazer e aperfeiçoei aqui”, revelou. Luciana Oliveira de Almeida aperfeiçoou a técnica que usava em suas peças e ainda aprendeu pontos novos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Quem também gostou da prática foi a aposentada Marina Lúcia Oliveira, 64. “Sabia muito pouco de bordado e, rapidinho, peguei a técnica do ponto corrente, do ponto cheio e do ponto escama”, conta ela, que, após se aposentar, começou a buscar novos conhecimentos. “É um curso muito bom para aprender e para trabalhar a cabeça, fazer novas amizades.” A sala de aula foi comandada pela mestre em artesanato Maria de Fátima Lima, bordadeira há mais de 20 anos e reconhecida pelo prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato. “Fico muito feliz em poder passar o meu saber para outras pessoas. Muitas chegaram iniciantes, sem bordar nada, e se desenvolveram muito. Com os pontos que elas aprenderam, podem seguir e deslanchar a carreira, porque o bordado, além de ser uma terapia, é uma renda”, afirmou. Pontos turísticos de Brasília, como o Teatro Nacional e a Catedral Metropolitana, foram bordados nas obras, sob a consultoria de Cris Malheiros e Patrícia Herzog Como produto final, as alunas bordaram elementos de monumentos que decoram o Cerrado brasiliense, como o Congresso Nacional, o Teatro Nacional e a Catedral Metropolitana, em colchas e capas de almofadas. As peças foram feitas com consultoria das designers Cris Malheiros e Patrícia Herzog. “As formas de Brasília encantam o mundo inteiro e são ícones da identidade brasileira. Pensamos em uma coleção que sai de peças menores ou simplesmente utilitárias para peças que podem trazer sofisticação e elegância para ambientes, trazendo o bordado para uma outra escala”, observou Herzog. Malheiros revelou que houve uma pesquisa detalhada sobre quais elementos deveriam compor as peças. “Trouxemos as linhas, formas e cores do Cerrado, do pôr do Sol, das folhas secas quando caem ao chão. E é uma coleção atemporal, moderna e pensada para encantar os brasilienses, quem nos visita e o mercado, além de que pode ser trabalhada em diversos outros produtos”, disse. “A intenção foi abrir o olhar para a nossa cidade e conseguimos. Os produtos estão prontos para ir para o mercado e participar de diversos segmentos em que a decoração é bem-recebida; a intenção é que elas prosperem.” Conhecimento Caroline Palhares destaca que os cursos do projeto podem impulsionar a carreira dos artesãos da cidade Interessados em participar dos próximos quatro cursos podem verificar se há vagas, pelo telefone (61) 99663-4740. As aulas são realizadas presencialmente, sempre das 14h às 17h, no MVMC. Ao final, todos os participantes, com frequência igual ou superior a 70% nas formações, receberão certificado. A coordenadora pedagógica do projeto, Caroline Palhares, afirmou que o objetivo dos cursos é impulsionar a carreira empreendedora dos participantes, oferecendo conhecimento técnico em áreas essenciais para profissionais autônomos. A gestora destacou ainda o papel do cenário das aulas para o aprendizado dos participantes. “O museu foi uma das primeiras construções de Brasília e, depois que a população se mobilizou, abriu as portas para não só exposições sobre a história dos candangos, mas também para vários ateliês. Aqui, temos cursos de costura, bordado, crochê, tecelagem, cerâmica e vários outros. Então, entendemos que esse era o ambiente mais interessante para trabalharmos o bordado e relação com a arquitetura de Brasília”, comentou Palhares. Cronograma – Bordando Brasília Noções de Design – até o dia 19 deste mês Identidade Visual – dias 25 e 26 deste mês Marketing Digital – dias 27 e 28 deste mês Gestão Financeira – 3 e 4 de dezembro.
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GDF recebe doação de 1,2 mil itens de informática para reforço tecnológico e ampliação digital
Em mais uma importante parceria entre o Governo do Distrito Federal e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), 860 monitores de vídeo e 330 microcomputadores foram doados pela corte trabalhista ao Executivo local nesta quarta-feira (25). Os equipamentos vão reforçar o aprendizado de aproximadamente 400 crianças, jovens e adolescentes alunos dos cursos de informática básica ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). “Vamos continuar trabalhando juntos para melhorar a capacitação e a vida desses estudantes que tanto precisam de acesso à informação e crescimento profissional”, disse o governador Ibaneis Rocha, que ressaltou a importância da parceria com o TST | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A doação entregue à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) será direcionada para as três Estações da Cidadania – duas em Ceilândia Norte e uma no Recanto das Emas – e para as Praças dos Direitos – uma em Ceilândia e outra no Itapoã. Presente na assinatura do termo de doação, no Salão Nobre do Gabinete da Presidência do tribunal, o governador Ibaneis Rocha destacou a parceria com o TST. “É uma alegria muito grande contar com o Tribunal Superior do Trabalho. Não é a primeira vez que eles fazem doação para o GDF, e vamos continuar trabalhando juntos para melhorar a capacitação e a vida desses estudantes que tanto precisam de acesso à informação e crescimento profissional”, defendeu o chefe do Executivo. Além desse aporte tecnológico para as regiões administrativas, o Museu Vivo da Memória Candanga será contemplado com 20 monitores de vídeo e 10 microcomputadores, que serão utilizados para digitalização de acervos e modernização dos processos internos. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, diz que os equipamentos vão contribuir para reforçar a inclusão digital de jovens “Estamos muito felizes de receber os equipamentos, que vão ser de grande valia para toda a comunidade e para o pleno funcionamento do museu”, acrescentou a secretária de Cultura e Economia Criativa em exercício, Patrícia Paraguassu. Segundo o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, o repasse dos equipamentos ao GDF visa democratizar o acesso à tecnologia entre crianças e adolescentes das três regiões administrativas: “ Esse ato é muito mais do que uma doação, ele simboliza essa comunhão de interesse, no sentido de levar à população do DF uma condição melhor de atendimento, sobretudo no que diz respeito à inclusão digital”. Inclusão digital Administradas pela Sejus, as Estações da Cidadania e as Praças dos Direitos são serviços que integram, no mesmo espaço, programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação profissional, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e de inclusão digital em territórios de vulnerabilidade para desenvolvimento social e promoção de cidadania. “Nesses cinco equipamentos públicos da Sejus, os alunos são atendidos no contraturno escolar. A gente sabe que, na rede pública de ensino, eles já têm essa oportunidade de estudar informática, mas queremos capacitar ainda mais para fazer a inclusão digital desses jovens”, detalhou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman, a doação vem como um estímulo para que jovens ocupem posições de trabalhos na área: “Os equipamentos servem como uma estrutura tecnológica e para trilhar o caminho da inclusão digital. Dados mostram que há uma lacuna de 20 mil vagas no setor de tecnologia no DF, e esses programas de inclusão darão conta de grande parte dessas oportunidades”. Atualmente, o DF conta com três unidades de Estação da Cidadania, sendo duas em Ceilândia (QNM 28 e QNR 2) e uma no Recanto das Emas (Avenida Recanto das Emas, Quadra 113), onde também são realizados os serviços do programa CEU das Artes, parceria entre a Sejus e a Secretaria de Educação (SEE) para promoção de educação integral com difusão de cultura, esporte e lazer. Quanto à Praça dos Direitos, há uma em Ceilândia (QNN 13) e outra no Itapoã (Quadra 203, Del Lago II).
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Café com Viola homenageia a chegada da primavera no Museu Vivo da Memória Candanga
Para celebrar a estação mais florida do ano, a primavera, o Museu Vivo da Memória Candanga será o anfitrião da quarta edição do Café com Viola, neste sábado (21), das 9h às 12h. O evento contará com a apresentação de cantores regionais e um café cultural coletivo, dando a oportunidade ao público de trocar experiências. A entrada é gratuita e a ação conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Entre os artistas locais que farão parte da programação estão Júlia e Gaby Viola e a dupla Anderes e Fernandes. No espaço também haverá uma feira de artesanato e um bate-papo com prosa reflexiva. O palco estará aberto para manifestação de quem desejar mostrar o talento artístico. “A ideia principal desse projeto ser em um horário diferenciado é também um fator comunitário, para promover um evento para toda a família, com uma troca rica de experiências” Volmi Batista, produtor cultural Para o idealizador do evento, Volmi Batista, uma das propostas do projeto é dialogar com diferentes gerações da música e mostrar a diversidade musical regional caipira, interagindo com a história de Brasília. O produtor cultural destaca, ainda, que as edições têm buscado cada vez mais a presença artística feminina, com as últimas edições levando um coral formado por mulheres. “Há pessoas que nasceram neste lugar e não conhecem esse espaço público. A ideia principal desse projeto ser em um horário diferenciado é também um fator comunitário, para promover um evento para toda a família, com uma troca rica de experiências. É um local arborizado e preservado em questão de ambiente e memória, observando a tradição do museu de ser um espaço de convivência onde cada um pode levar algo — seja um bolo, seja um café, seja uma música”, destacou Batista, lembrando que, antes de ser museu, o local abrigava o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO). A arte de um museu vivo O Museu Vivo da Memória Candanga receberá a quarta edição do Café com Viola neste sábado | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília O Museu Vivo da Memória Candanga é um núcleo pioneiro da cultura local e um equipamento cultural com tombamento permanente homologado em 2015 como Patrimônio Histórico e Cultural Nacional. Cada edição do Café com Viola visa celebrar uma data especial brasileira. As edições passadas contaram com temas como folclore e outros assuntos ligados à história e cultura nacional. De acordo com o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, o museu tem a incumbência de registrar, difundir e recriar os saberes e modos de vida diversos, oferecendo oficinas de artesanato e arte popular para a comunidade. “Esse espaço cumpre o conceito de um museu vivo, que recria cenários históricos para simular um período de tempo passado, proporcionando aos visitantes uma interpretação experiencial da história com uma vocação especial: a de contar a história daqueles personagens anônimos que construíram Brasília. É por isso que sempre focamos na divulgação da arte popular, a arte das pessoas comuns”, observou o subsecretário.
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Museu Vivo da Memória Candanga recebe projeto Café com Viola
O Museu Vivo da Memória Candanga receberá, neste sábado (13), das 9h às 12h, o evento Café com Viola, realizado pelo Clube do Violeiro Caipira de Brasília. Na programação, um café da manhã coletivo terá apresentações artísticas com violeiros e violeiras, roda de prosa e palco aberto para artistas e simpatizantes das artes em diversas formas de expressão. O Museu Vivo da Memória Candanga será palco para café da manhã cultural | Foto: Divulgação/ Secec O projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), tendo como objetivo promover integração comunitária, inserir a arte nas comunidades por meio da música, revelar e valorizar os artistas locais, criar oportunidades e difundir as manifestações tradicionais ligadas à música e viola caipira. Além disso, visa alcançar outros tipos de manifestações culturais, como dança, artesanato, poesia, literatura e pintura, promovendo um intercâmbio cultural e social em benefício das comunidades. A data escolhida para o evento faz homenagem ao Dia Nacional da Música e Viola Caipira, instituído por meio da lei nº 14.472, de 6 de dezembro de 2022. Café com Viola ⇒ Das 9h às 12h, no Museu Vivo da Memória Candanga – Setor JK, Lote D, Núcleo Bandeirante. Telefone: 3301-3590 ⇒ Apresentações do Coral Habeas Cantus e de Claudinho da Viola ⇒ Roda de prosa: Momento reflexivo ⇒ Feira de artesanato Entrada gratuita. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Museu Vivo da Memória Candanga recebe Encontro Nacional de Folia de Reis
Missa sertaneja, comidas típicas, apresentações culturais, exposições, danças e música caipira fazem parte da programação da 22ª edição do Encontro Nacional de Folia de Reis do Distrito Federal. Pela primeira vez o evento será realizado no Museu Vivo da Memória Candanga, com abertura oficial às 19h desta sexta-feira (31) e a entrada é gratuita. Dez grupos vão se apresentar durante os três dias do evento, cinco do Distrito Federal e os outros de Minas Gerais, Bahia e Goiás. Representantes do Tocantins e do Rio de Janeiro também estarão presentes. Com apoio do FAC, o Encontro Nacional de Folia de Reis do Distrito Federal será realizado pela primeira vez no Museu Vivo da Memória Candanga | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O evento é uma organização da Associação dos Foliões de Reis do Distrito Federal e o Entorno foi contemplado em seleção pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) em fevereiro deste ano com valor de R$ 500 mil. “Receber a 22ª edição do Encontro de Folia de Reis do Distrito Federal, pela primeira vez, no nosso Museu Vivo da Memória Candanga é uma grande honra e motivo de muito orgulho. A Folia de Reis, sem dúvidas, é uma das mais belas manifestações culturais populares do nosso país. E tê-la em um dos nossos espaços é a reafirmação do nosso compromisso em valorizar, em todos os níveis, a cultura popular brasileira”, comemorou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. O Encontro da Folia de Reis começou no final da década de 1990 com o objetivo de proporcionar as festividades no Distrito federal. Antes do encontro, as comitivas tinham que ir para outros estados para se apresentarem. O primeiro encontro teve apenas dois grupos. O evento aconteceu durante 10 anos no Parque de Exposições da Granja do Torto, depois passou a ser itinerante indo para Ceilândia, na “Casa do Cantador”, no Gama e em São Sebastião, por exemplo. “Quem passar por aqui fará um passeio pela cultura popular brasileira”, diz Pereira da Viola, uma das atrações do evento, que já fez parcerias com Almir Sater e Renato Teixeira Para Walério dos Reis, presidente da Associação dos Foliões de Reis do Distrito Federal e Entorno e membro da Folia de Reis João Timóteo, a escolha do Museu Vivo da Memória Candanga foi acertada porque “é um bom local, concentra as atrações, utiliza o espaço que, por vezes, é esquecido e resgata a história do Distrito Federal”. Walério dos Reis é filho do capitão, já falecido, João Timótio, que dá nome ao seu grupo de foliões. Ele participa de folias desde os cinco anos de idade. “A Folia de Reis remonta a visita dos três Reis Magos, que foram visitar o menino Jesus. A Folia de Reis vai até onde o padre não pode ir, onde o pastor não pode ir, vai nas fazendas e leva a palavra de Deus de uma forma diferente, mais animada, cantando e dançando”, afirma. “A Folia de Reis remonta a visita dos três Reis Magos, que foram visitar o menino Jesus”, diz Walério dos Reis, presidente da Associação dos Foliões de Reis do Distrito Federal e Entorno O encontro foi para o Parque de Exposições da Granja do Torto em um contraponto aos shows que acontecem no local ligados à música sertaneja romântica. “Temos uma política de descentralização das ações culturais com o dinheiro público. Depois da Granja do Torto, o encontro passou a ser itinerante. Agora é a primeira vez que estamos no Museu Vivo da Memória Candanga, com o objetivo de valorizar esse espaço tão importante e que não tem muita visibilidade. Temos que ter esse espaço como um espaço de cultura e de diversidade”, explicou Volmi Batista, coordenador do evento. Pereira da Viola é uma das atrações da 22ª edição do Encontro Nacional de Folia de Reis do Distrito Federal. Mineiro de Belo Horizonte, músico há 30 anos, com oito CDs gravados, parcerias com Almir Sater e Renato Teixeira, promete realizar um passeio musical pela cultura brasileira lembrando do lado criança dos foliões. “Agora é a primeira vez que estamos no Museu Vivo da Memória Candanga, com o objetivo de valorizar esse espaço tão importante”, afirma o coordenador do evento, Volmi Batista “Falar de um encontro da Folia de Reis é falar de uma identidade brasileira. Traz esse Brasil profundo e traduz os sentimentos das etnias, que formam o Brasil. Por mais que seja uma tradição da cultura europeia, aqui ela encontra as culturas afro e indígena. Quem passar por aqui fará um passeio pela cultura popular brasileira. Apresentarei músicas clássicas, eruditas e brasileiras todas na linguagem da viola. Teremos uma apresentação lúdica, vamos cantar juntos e brincar de roda”, disse. “Desejo um excelente evento a todos e parabenizo desde já a todos os envolvidos. E, gostaria de fazer um convite especial para que os brasilienses possam vir, usufruir e prestigiar essa belíssima manifestação cultural que é a Folia de Reis. Até domingo teremos muita festa, apresentações, exposições, enfim, uma bela festa e um grande momento para todos os amantes da Folia de Reis e da Cultura do DF. Não deixem de participar”, convidou o secretário Claudio Abrantes. Confira a programação: Sexta (31) → 19h: Abertura oficial, com encontro das bandeiras e chegada dos três reis. Sábado (1º/6) → 8h: Café da manhã dos foliões com Canto de Bendito → 9h: Oficinas de Luthieria e Trilha Sonora – Etapa 1; roda de prosa → 12h: Almoço dos foliões; Bendito de Mesa – Reisado Doze Dos Reis → 12h30: Contação de Histórias – Duo Flor de Cacau → 14h: Oficinas de Luthieria e Trilha Sonora – Etapa 2; Assembleia Aforeis → 17h: Manifestações espontâneas → 18h: Jantar; Bendito de Mesa com a Folia Nossa Senhora Aparecida; apresentações das oficinas de Luthieria e Trilha Sonora – Etapa 3 → 20h: Apresentações • Reisado Doze Dos Reis (BA) • Estrela Da Guia (MG) • Folia De Niquelândia (GO) • Folia Feminina De Vazante (MG) Violeiros e violeiras: • Idelbrando Calazâncio • Ânderes e Fernandes • Leyde e Laura Domingo (2/6) → 8h: Café da manhã dos foliões – Canto de Bendito → 9h: Missa Sertaneja com o Padre Preguinho e Folia João Timoteo → 12h: Almoço dos foliões / Bendito de Mesa com a Folia João Timóteo → 12h30: Contação de Histórias – Duo Flor de Cacau → 14h: Apresentações • Saudade Do Interior (DF) • Menino Jesus (DF) • Despedida das bandeiras Violeiros e violeiras: • Claudinho da Viola • Dayane Reis • Fernando e Osmair.
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Visita ao Museu de Arte de Brasília é opção de passeio neste fim de semana
As comemorações do aniversário de Brasília já passaram, mas a capital federal segue com uma agenda recheada de atrações para este final de semana. São alternativas de lazer, cultura e entretenimento para todos os gostos e idades, que contam com o fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), ou realizadas em equipamentos públicos do Plano Piloto e demais regiões administrativas (RAs). Cinema Afonso Brazza dirige e estrela o filme ‘Fuga em destino’, que será exibido nesta sexta (26), no Cine Brasília | Fotos: Divulgação Um dos destaques da agenda cultural é a programação do Cine Brasília. Reaberto na última segunda-feira (22), o cinema mais tradicional da capital ficou fechado por dois meses para uma reforma estrutural. De cara nova, o espaço oferece, até 5 de maio, exibições diárias com a Mostra Ocupação, com sessões de filmes de cineastas locais. Confira os filmes em cartaz até domingo: → sexta-feira (26), às 20h – Fuga em destino, de Afonso Brazza → sábado (27), às 20h – Servidão, de Renato Barbieri → domingo (28), às 20h – Noctiluzes, de Jimi Figueiredo A mostra de filmes ocorre enquanto a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) finaliza os trâmites envolvendo a nova organização da sociedade civil (OSC) responsável pela gestão compartilhada do Cine Brasília. A instituição foi selecionada em edital de chamamento público lançado durante a execução da reforma. Música A cantora Iza se apresenta neste sábado (27), ao lado do Parque do Guará Na Casa do Cantador, em Ceilândia, tem mais uma edição do Sabadão de Forró. No sábado (27), as apresentações começam às 20h com o Trio Os Três do Forró. A programação ainda traz shows dos grupos Trio K Entre Nós, Chicão e o trio Os Brasas do Forró e o Trio Sacode Brasil. A entrada é franca. Em celebração ao aniversário de 34 anos, o Museu Vivo da Memória Candanga preparou um café da manhã com viola para o sábado (27). Também com entrada franca, a programação especial começa às 9h, com a apresentação de Carol Carneiro e, em seguida, tem roda de prosa e mais música com a dupla Dyego e Gustavo. Na sequência, se apresentam artistas da comunidade. As festividades ainda contam com brinquedos infláveis para a criançada, exposições, cineclube, muita comida típica e até dança do ventre. Neste sábado (27), o Museu Vivo da Memória Candanga terá café da manhã com viola em comemoração aos 34 anos do local | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Guará recebe neste sábado (27), das 17h às 22h, o festival Sesc + Pop, com a presença de artistas como Cynthia Luz, As Margaridas e DJ Ketlen, ao lado do Parque do Guará. A grande atração vai ser a cantora Iza. A expectativa é que o evento reúna 10 mil pessoas. O Espaço Cultural Renato Russo (ECRR) recebe, no domingo (28), o show Mulher Amor Força Solidária: Colcha de Retalhos. Marcada para as 17h, a apresentação musical está em sua terceira edição, com atrações que misturam arte, conscientização e solidariedade. O projeto foi iniciado em 2022 pela cantora Andrea Aiko e visa homenagear e fortalecer mulheres, enquanto promove um compromisso social para auxiliar aquelas em situação de vulnerabilidade. A classificação indicativa é de 14 anos e os ingressos custam R$ 25 (meia-entrada). Exposição Até domingo (28), o Museu de Arte de Brasília apresenta exposição sobre principais elementos e movimentos de artes marciais como aikido e judô | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Últimos dias para conferir a exposição DO: A caminho da virtude, em cartaz até domingo (28), no Museu de Arte de Brasília. São fotos, pictogramas, vídeos e demonstrações práticas, que destacam os principais elementos, movimentos e conceitos do aikido, kendo, karatedo, judô, sumô, kyudo, jukendo, naginata e shorin jikempo. Outra dica é a exposição virtual Paulo Freire em Brasília: tessitura de uma educação emancipadora, realizada pelo Museu de Educação do Distrito Federal (Mude). Pela tela do computador ou do celular, é possível acompanhar a mostra que homenageia o Patrono da Educação Brasileira com o registro de fatos marcantes acerca de sua presença na capital federal. Para conferir, basta acessar este link. Teatro O Espaço Cultural Renato Russo conta, neste sábado (27), com apresentação do grupo Cia de Comédia 100Punch | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Criada pelo diretor Hugo Rodas, a Agrupação Teatral Amacaca se apresenta neste final de semana com o espetáculo 2+2=5, inspirado na obra do autor britânico George Orwell. A peça, em cartaz até 12 de maio, conta com apoio do FAC-DF e tem a direção de Felipe Vidal, que promete levar para a cena o ambiente distópico, criado em 1948 pelo escritor para discutir o totalitarismo. As exibições ocorrem sempre às sextas e aos sábados, às 20h, e domingos, às 18h, no Teatro do CCBB Brasília, no Setor de Clubes Esportivo Sul, Trecho 2. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). No sábado (27), o grupo Cia de Comédia 100Punch sobe ao palco do Teatro de Bolso, no Espaço Cultural Renato Russo (ECRR), na 508 Sul, com seu divertido show de stand-up comedy. Com uma combinação única de narrativa e comédia de observação, esse talentoso grupo promete proporcionar uma noite de entretenimento que fará a plateia gargalhar. Com classificação indicativa de 14 anos, a atração começa às 20h e os ingressos custam R$ 20. Turismo Neste sábado (27), a partir das 8h, a Secretaria de Turismo (Setur) realiza a ação social +Turismo Para as Mulheres da Terra. A iniciativa reunirá 40 mulheres indígenas e 40 mulheres rurais do assentamento do Paranoá para participar de um tour social em pontos turísticos do DF. O objetivo do projeto é levar conhecimento, cultura e entretenimento para as trabalhadoras do campo. Criado em 2023, o projeto já passou por oito RAs, contemplando mais de 300 mulheres com uma proposta de turismo social e inclusivo. Nesta edição, em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas celebrado em abril, também participam indígenas das etnias kariri xocó, guajajara, bororo, tucano, xukuru de ororubá, tuxá, kariri sapuyá e pataxó. Literatura Também no sábado, a mestra Martinha do Coco lança o catálogo comemorativo dos 10 anos da Mostra de Diversidade e Cultura Popular do Paranoá. Publicada pela Avá Editora, a obra nasce para registrar e salvaguardar todo o legado sociocultural e histórico do festejo. A celebração de lançamento do catálogo se integra ao evento de inauguração da Casa de Cultura Popular Martinha do Coco, na Quadra 28 do Paranoá. A programação começa às 17h, com entrada gratuita. No mesmo dia, tem o lançamento do livro Abelha-Rainha, do escritor Henrique Dias. A obra marca a estreia literária do autor com uma história romântica inspirada em vivências pessoais. O enredo aborda uma mulher cuja experiência de vida serviu de base para a criação de poemas que funcionam como válvulas de escape diante de situações reais. O evento ocorre a partir das 19h, na sala Marco Antônio Guimarães, no ECRR.
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Cinema, teatro e shows animam Brasília neste fim de semana
As atrações incentivadas pelas secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Turismo (Setur) contemplam gostos diversos a partir desta quinta (7), indo do sertanejo a exposições, passando por peças de teatro e outras atividades culturais. Escolha seu evento para aproveitar esse feriadão! Mundo agro A capital do país é palco do agronegócio com a chegada da Expoabra 2023, na Granja do Torto. A exposição ocorre até 17 de setembro, com entrada gratuita para todos os públicos. A Setur estará presente com um estande para promover Brasília por meio de um tour virtual gratuito e de distribuição de material turístico. Na programação diurna, chamam a atenção a exposição de raças bovinas como senepol e nelore e de raças equinas, como mangalarga marchador e árabe. O evento conta com palestras e oficinas para quem vive ou se interessa pelo agronegócio. Entre os temas, a influência do fenômeno El Niño, fruticultura, um olhar atento à influenza aviária e as previsões climáticas. À noite, sobem ao palco nomes da música sertaneja, incluindo João Gomes, Tarcísio do Acordeon, Felipe Araújo e Zezé di Camargo e Luciano. Teatro Fotos: Divulgação Entre as atrações culturais que a capital recebe neste fim de semana, está o espetáculo Cidade sem Palavras, com entrada gratuita, sábado (9) e domingo (10), às 20h, no CIA Lábios da Lua, localizado no Setor Sul do Gama. Idealizado pela trupe Trabalhe Essa ideia, a peça mostra uma cidade com pessoas sem nomes próprios e restritas ao uso de apenas algumas palavras, uma condição imposta pela prefeita. Sob o argumento de construir um mundo ideal, a prefeita indica a função que cada habitante terá – até o dia que nasce um menino que a deixa sem palavras. Neste fim de semana o Grupo Pele apresenta O Labirinto de Vidro, na sala Yara Amaral do Sesi de Taguatinga. O espetáculo une dança, circo e música autoral para explorar as complexidades da realidade atual, marcada pelo isolamento social e pela constante exposição nas redes sociais. As sessões serão sexta (8), às 20h, e domingo (10), às 19h. A classificação indicativa é livre e os ingressos estão disponíveis no site do Sympla. A única peça de teatro escrita por Gabriel García Márquez volta aos palcos de Brasília. Diatribe de Amor conta a história da personagem Graciela Jaraiz de la Vera, que se prepara para comemorar bodas de prata, deixando claro que a festa será a última da vida dela. O monólogo, que fala sobre o machismo, será exibido de sexta (8) e sábado (9), às 20h, e domingo (10), às 19h, no Espaço Cultural Renato Russo. Os ingressos estão disponíveis pelo Sympla. E no CEU das Artes de Ceilândia, o Grupo Tripé apresenta a peça Todo Mundo Perde Alguma Coisa aos 8 anos, que retrata a transição da infância para a adolescência na socialização de crianças, abordando masculinidade, violência, culto às armas, padronização de corpos, entre outros temas. A classificação é para 16 anos e as sessões serão de sexta (8) a domingo (10), sempre às 20h. Sábado também tem sessão às 17h. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis no Sympla. Exposições O Museu Vivo da Memória Candanga recebe a exposição Wombverso, de Tainá Fulô. A artista busca enaltecer a energia feminina e a estética das artes de origem africana e ameríndias. A expressão “Wombverso” é a união das palavras “womb”, que em inglês significa útero, e “universo”. No Espaço Cultural Renato Russo, na Galeria Parangolé, você poderá visitar a exposição Circuito Utópico, de Ricardo Luiz, que conta com cerca de 30 obras, feitas de 2019 até hoje, entre elas estruturas retrátil dobradas em papel, tensionadas com cabos de aço. Na Galeria Rubem Valentim, o Espaço Cultural Renato Russo apresenta a exposição Pele, Barro, Pedra, Grafite, Rio. O projeto realiza exposições individuais simultâneas de cinco artistas – Fiamma Viola, Isabela Joachims, Lea Juliana, Marianne Nassuno e Triz de Oliveira Paiva – visando aprofundar as narrativas de cada um. Cinema O Cine Brasília exibe a 12ª Mostra Ecofalante de Cinema, com filmes pautados por questões socioambientais, com entrada franca para todas as sessões. Para conferir os trailers e a programação completa é só acessar o site. Na quinta-feira (7) um dos destaques é Vento na Fronteira, de Laura Faerman e Marina Weis, sobre a resistência feminina de uma comunidade indígena frente ao agronegócio na fronteira do Brasil com o Paraguai. Também é destaque o longa A Invenção do Outro de Bruno Jorge, que traz um dos últimos registros do indigenista Bruno Pereira, morto em 2022 ao lado de Dom Philips por questões ligadas ao direito à terra indígena e ao combate ao garimpo ilegal. Na sexta-feira (8) os destaques são dois filmes: Amazônia, a nova Minamata?, de Jorge Bodanzky, sobre a luta do povo Munduruku contra o garimpo que contamina seus rios e alimentos; e O Sonho Americano e Outros Contos de Fadas, da sobrinha-neta de Walt Disney e ativista Abgail Disney e Kathleen Hughes, sobre a crise da desigualdade americana. No sábado (9), a produção americana Filhos do Katrina, de Edward Buckles Jr., e a coprodução entre EUA e Quênia, Free Money, dirigida por Lauren DeFilippo e Sam Soko se destacam. O primeiro por investigar os limites da devastação ambiental com os prejuízos deixados pelo furacão Katrina, que devastou New Orleans em 2005. O segundo por abordar as consequências de um experimento socioeconômico de renda básica universal (RBU) na aldeia queniana de Kogutu. No domingo (10), os longas Exu e o Universo, de Thiago Zanato, e Amor e Luta em Tempos de Capitalismo, de Basile Carré-Agostini, estão em exibição na tela do cinema. O título brasileiro trata da descolonização do pensamento e fortalecimento do legado Iorubá pelo mundo. Já o francês conta a história de um casal de sociólogos especialistas há mais de cinco décadas em temáticas da desigualdade frente ao acúmulo dos ultrarricos. Complexos Culturais Nesta quinta (7), o Complexo Cultural de Samambaia traz uma Oficina de Capoeira. O espaço também apresentará a peça musical Clássicos do Cinema, às 11h, com entrada franca. O Festival Ouço Vozes também ocorre no Complexo Cultural de Samambaia, sábado (9) e domingo (10), com atividades ligadas à culturas suburbanas em Samambaia. Envolverá música, circo, literatura, cinema, graffiti e manifestações de rua de forma geral. E no sábado (9), o Complexo Cultural de Planaltina recebe o Miss Continente Planaltina 2023.
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Feriado da Independência impulsiona turismo no DF
Importante celebração da nação brasileira, o Dia da Independência do Brasil arrasta milhares de pessoas para as ruas. Neste ano, o tradicional desfile cívico de 7 de Setembro, quando ocorre o feriado, deve reunir 30 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, conforme expectativa do governo federal. O movimento de turistas e moradores do DF e Entorno reflete nos resultados econômicos da capital. Museu Nacional da República estará aberto na sexta-feira, das 9h às 18h30 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?“Brasília tem vocação para o turismo cívico, e o maior símbolo disso é o 7 de Setembro”, avalia o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “O feriado, além de fortalecer o espírito de pátria da população, também é um importante fomento para economia da cidade, que tem um leque variado de hotéis e restaurantes prontos para atender toda a população.”? [Olho texto=”?“Embora possa haver um certo esvaziamento da cidade por conta do feriado prolongado, uma parte do comércio aposta naqueles que ficam e vê neste período uma oportunidade de incremento nas vendas” ” assinatura=”José Aparecido da Costa Freire, presidente da Fecomércio-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expectativa é que mais de 200 mil pessoas circulem pelo Aeroporto Internacional de Brasília entre esta quarta (6) e a segunda-feira (11). De acordo com a Inframerica, empresa que administra o terminal, o movimento aéreo previsto para todo o feriado é de 1,5 mil pousos e decolagens, metade desses voos destinada a conexões com outras regiões do país. Voos e comércio O aumento nos embarques e desembarques também deve ser notado no tráfego internacional. Estão previstos 56 voos para o exterior, enquanto cerca de 8 mil passageiros devem embarcar e desembarcar no aeroporto brasiliense. ?Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, o feriado surte efeito também no comércio. Ele afirma que, mesmo que alguns brasilienses escolham sair do quadradinho nesta semana, a receita do setor ainda pode registrar acréscimos. [Olho texto=”“Esperamos uma movimentação local de brasilienses que, porventura, escolheram ficar em casa e vão aproveitar para passear em bares, restaurantes e áreas de lazer da cidade” ” assinatura=”Beto Pinheiro, presidente da Abrasel-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] ?“Embora possa haver um certo esvaziamento da cidade por conta do feriado prolongado, uma parte do comércio aposta naqueles que ficam e vê neste período uma oportunidade de incremento nas vendas”, estima Freire. “É o caso dos bares e restaurantes, do setor de eventos, do comércio de shopping e até dos vendedores ambulantes, que aproveitam o encontro cívico nos arredores da Esplanada para comercializar bebidas, alimentos, camisetas e bandeiras que deixam a festa ainda mais bonita.” O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-DF), Beto Pinheiro, também acredita que não pode haver uma potencial diminuição no fluxo de clientes durante o feriado, sobretudo devido aos pontos facultativos desta quarta e de sexta-feira. “Esperamos uma movimentação local de brasilienses que, porventura, escolheram ficar em casa e vão aproveitar para passear em bares, restaurantes e áreas de lazer da cidade”, sinaliza. Movimento nos hotéis ?No setor hoteleiro, a expectativa de ocupação neste ano é de 50%. “É um número positivo, apesar de ser menor do que os dos últimos anos devido à diferença de contexto que estamos vivendo. O 7 de Setembro não será marcado pelo cunho político, apenas pela data cívica; portanto, 50% é um número bastante razoável para uma cidade que se esvazia quando as atividades políticas não estão a pleno vapor”, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), Henrique Silverian. [Olho texto=”“Esperamos que a taxa de 50% de ocupação sirva de estímulo para que o GDF continue investindo no turismo cívico e trazendo atrações que possam contribuir em muito com a economia local”” assinatura=”Henrique Silverian, presidente da Abih” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Em 2022, a taxa de ocupação na capital federal alcançou 73%, índice que, em 2021, foi de 84%. “É importante que a gente entenda que os últimos dois anos foram marcados por movimentação única e exclusivamente pelas questões políticas da época, tanto é que, em 2021, a hotelaria foi apanhada de surpresa, e não sabíamos que ia ter movimento”, pontua Silverian. A pesquisa deste ano foi iniciada no dia 1º e consolidada na segunda-feira (4) com base nas reservas já realizadas. No fechamento, a taxa de ocupação estava em 43%, com tendência de aumento conforme a aproximação do feriado. Participaram 20 hotéis – a maioria localizada no centro do Plano Piloto – que, juntos, somam 4.254 apartamentos. ?O presidente da Abih enfatiza ainda o empenho do governo em promover o turismo brasilense, para além do tradicional desfile: “Esperamos que a taxa de 50% de ocupação sirva de estímulo para que o GDF continue investindo no turismo cívico e trazendo atrações que possam contribuir em muito com a economia local”. ?O que visitar Espaço Cultural Renato Russo abre das 10h às 20h | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Após o desfile, não faltará opção de lazer. A Secretaria de Turismo do DF (Setur) e a Associação Amigos do Futuro promovem o Brasília Monumental, uma iniciativa turística que tem como foco a gastronomia do DF. Participarão 20 restaurantes da cidade com pratos exclusivos a partir de R$ 30. A programação será das 11h às 19h30 e terá atrativos infantis, shows musicais, apresentação da Orquestra Filarmônica de Brasília e mais. A entrada é franca mediante a retirada de ingresso no Sympla. ?Além do evento gastronômico, turistas e moradores podem aproveitar para conhecer palácios, museus, monumentos e instituições que fazem parte da história da democracia brasileira. A Rota de Turismo Cívico reúne 12 pontos representativos do tema, como o Memorial JK, o Museu do Catetinho e o Museu Vivo da Memória Candanga. Essas rotas estão disponíveis neste link. ?Quem for visitar algum desses locais deve estar atento aos horários. O Museu do Catetinho fecha nesta quarta e na sexta (8) e abre na quinta (7) e nos dias 9 e 10, das 9h às 17h. Já o Museu Vivo da Memória Candanga funcionará normalmente até o dia 10, das 9h às 17h, enquanto o Memorial JK estará fechado no dia 7 e aberto nos demais, das 9h às 18h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fora desses pontos citados no miniguia, o turista pode ir ao Museu Nacional da República, que estará aberto na sexta-feira, das 9h às 18h30. Outras possibilidades são a Biblioteca Nacional de Brasília, que abrirá nos dias 9 e 10, das 8h às 14h; o Museu de Arte de Brasília, aberto das 10 às 19h; a Concha Acústica, que funciona das 9h às 18h; e o Espaço Cultural Renato Russo, que estará de portas abertas das 10h às 20h. ?Suporte Unidade móvel do Centro de Atendimento ao Turista (CAT) estará na Torre de TV de quinta a domingo, das 9h às 17h | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Quem estiver passeando pela cidade e precisar de alguma informação pode procurar os centros de atendimento ao turista (CATs). A unidade instalada no aeroporto funcionará de segunda a sexta das 7h às 13h e das 16h às 22h, e no sábado e domingo das 8h às 18h. O CAT da Rodoviária do Plano Piloto abre de segunda a sexta das 7h às 19h e no final de semana das 8h às 18h, enquanto o da 308 Sul funcionará de segunda a quarta-feira das 8h às 18h, quinta e sexta das 9h às 15h e fecha sábado e domingo. Já a unidade móvel do CAT estará na Torre de TV de quinta a domingo, das 9h às 17h. ?Os demais CATs estarão fechados para que os atendentes possam atuar em eventos comemorativos como a ExpoAbra, Brasília Monumental e o desfile cívico.
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Projeto incentiva visitações de escolas a espaços culturais
Conectar crianças e jovens à arte e à cultura é o objetivo da plataforma digital Mediato Conecta, que facilita agendamentos de eventos culturais para visitas de instituições de ensino. Com um fomento de R$ 200 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o programa também disponibiliza oficinas e transporte de forma gratuita das escolas até os espaços culturais do DF. Visitas guiadas a diversos espaços com atrações culturais são incentivadas por meio do programa | Foto: Divulgação Ao acessar a plataforma, os interessados encontram uma vasta programação de diversos espaços culturais. É possível localizar atividades disponíveis a partir de categorias como música, artes visuais, teatro, entre outros segmentos. [Olho texto=”“É uma ferramenta de democratização do acesso, para criar uma cultura de visitação, memória e vínculo com os espaços culturais” ” assinatura=”Luênia Guedes, coordenadora pedagógica do programa da Mediato Conecta” esquerda_direita_centro=”direita”] Escolas e equipamentos culturais podem se cadastrar na plataforma, manifestando interesse em oferecer programação cultural ou buscar atividades para complementar o ensino. Os transportes são sem custo para instituições escolares do Gama, de Santa Maria e do Park Way, sendo feita uma preparação do público antes da visita por meio de materiais educativos. “Desenvolvemos uma plataforma digital para diminuir a distância entre as escolas e os equipamentos culturais”, explica a coordenadora pedagógica do projeto, Luênia Guedes. “O trabalho em rede é a maior potência, porque as pessoas descobrem várias atrações diferentes. É uma ferramenta de democratização do acesso, para criar uma cultura de visitação, memória e vínculo com os espaços culturais.” A plataforma, lembra ela, tem uma parceria com o Museu de Arte de Brasília e também auxilia nas divulgações dos eventos. Disponível gratuitamente até março de 2024, o agendamento para espaços culturais manterá a oferta de um a sete transportes por instituição, além de incluir uma visita mediada em Libras. Espaços culturais A coordenadora pedagógica do Museu Vivo da Memória Candanga, Carolina Palhares, afirma que o público espontâneo no espaço é menor e geralmente aumenta nos fins de semana. [Olho texto=”“Às vezes ficamos presos no conteúdo teórico, e esse projeto vai dar a oportunidade de aprender na prática e ter contato com a arte” ” assinatura=”Jailson Araújo Carvalho, professor do CEF 101 do Recanto das Emas ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O que a gente tem percebido é que muitas crianças e adolescentes nunca viram uma exposição, nunca entraram no museu”, conta. “É um espaço que conta a história da cidade. Esse projeto possibilita que os alunos consigam pensar na realidade deles a partir da história com essa reflexão crítica, além de trazer informações do urbanismo, do candango e dos operários que construíram esta cidade.” Para o professor Jailson Araújo Carvalho, a maior dificuldade era o transporte até os espaços culturais. Ele leciona no Centro de Ensino Fundamental 101 (CEF 101) do Recanto das Emas e lembra que, após o projeto, a instituição de ensino já participou de seis visitas culturais, envolvendo teatro, exposições e uma ida ao Panteão da Pátria. “A escola pública tem dificuldade de ir aos espaços culturais”, afirma Jailson. “Esse projeto vai alcançar um número enorme de estudantes que nunca foram a esses lugares e proporcionar uma experiência linda com a arte. Às vezes ficamos presos no conteúdo teórico, e esse projeto vai dar a oportunidade de aprender na prática e ter contato com a arte”. Inscrições O cadastro para as visitas das instituições de ensino está aberto e pode ser feito pelo do site da Mediato Conecta. Para inscrever um espaço cultural, basta fazer o login como “Promotor de Evento” e cadastrar o evento, disponibilizando a agenda, ou seja, os dias e horários em que a equipe poderá receber os grupos escolares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os requisitos obrigatórios, é necessário ter um evento cultural, preferencialmente exposições temporárias ou acervo permanente que possa receber grupos de 40 pessoas, além de dispor de equipe educativa ou artística para receber o público escolar e promover uma mediação com grupos. Também é preciso emitir uma declaração simples constando quantitativo de público atendido, ao final de cada mês ou do evento, e enviar fotos dos grupos. Já entre os requisitos desejáveis, a iniciativa visa a eventos, exposições e/ou obras voltadas para cultura brasileira, sustentabilidade, equidade de gênero, arte produzida por mulheres e produção de artistas locais, bem como um ambiente com acessibilidade para receber pessoas com mobilidade reduzida – rampa, corrimão, piso tátil, banheiro adaptado e elevador. Para o agendamento de escolas, o login também deverá ser feito no site da Mediato Conecta.
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Museu Vivo da Memória Candanga abre agendamentos para visitas escolares
Pela primeira vez, o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) está com agendamentos disponíveis para visitas guiadas com escolas públicas e particulares do DF. O Programa Educativo Memória Candanga foi contemplado com o Fundo de Apoio à Cultura, o FAC, e conta com investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) de aproximadamente R$ 300 mil. As escolas interessadas devem fazer as solicitações de agendamentos neste link. O projeto Memória Candanga, realizado pelo Núcleo de Arte do Centro-Oeste (Naco), com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), visa estimular a sensibilização, a formação de público, a difusão da história da construção da nova capital e o resgate de sua memória. “O que nós temos identificado é que as crianças, os jovens e adultos não conhecem a história de Brasília, de seus personagens e a importância dos candangos na construção da cidade. Com o programa, a finalidade é difundir esse conhecimento”, detalha a coordenadora do Programa Educativo, Carolina Palhares. As vagas são limitadas para grupos de até 42 pessoas | Foto: Tatiana Terra/Divulgação As instituições escolares da rede pública contam com transporte gratuito até o museu. As vagas são limitadas para grupos de até 42 pessoas e são disponibilizados no máximo quatro ônibus por região administrativa. Durante a visita, os monitores do MVMC, em conjunto com os professores da instituição, desenvolvem atividades pedagógicas inclusivas que envolvam a mediação do conjunto arquitetônico e acervo, exposições, oficinas e ações que remetam a época. “É muito importante que as escolas participem do programa, porque a história da construção da nova capital é um conhecimento que as crianças e jovens precisam saber. Isso é um valor riquíssimo. As crianças têm um papel que é levar essa memória do DF e é por isso que o museu é importante no conhecimento”, afirmou a gerente do MVMC, Eliane Falcão. MVMC O projeto Memória Candanga visa estimular a sensibilização, a formação de público, a difusão da história da construção da nova capital e o resgate de sua memória É um espaço com ares da história da construção de Brasília. Os cenários, objetos e fotos presentes no local rememoram o início da capital brasileira, uma cidade criada a partir do sonho de Juscelino Kubitschek (JK). Antes de se tornar um museu, o local abrigava o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), um espaço criado para atender a demanda que havia no DF, não só de operários acidentados nas construções, mas também de outros serviços, como partos e atendimento ambulatorial de crianças e donas de casas. Era um conjunto de 23 edificações em madeira e que permaneceu como complexo hospitalar e de apoio até 1974, quando o Hospital Distrital (atual Hospital de Base) foi inaugurado. O espaço se manteve de pé e, em 1985, pelo Decreto nº 9.036, o GDF instituiu o tombamento do conjunto de casas, permitindo o processo de restauração do espaço. Em 26 de abril de 1990, o local foi reaberto e, sob o nome de Museu Vivo da Memória Candanga, foi inaugurado. Serviço Programa Educativo Memória Candanga Local: Museu Vivo da Memória Candanga – Lote D, Setor Juscelino Kubitschek, Núcleo Bandeirante Visitação: De segunda a sexta-feira, às 9h ou às 14h Agendamentos no site. Informações: educativomemoriacandanga@gmail.com e (61) 98102-6117 (WhatsApp)
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Museu Vivo da Memória Candanga celebra aniversário com programação cultural
Um dos espaços culturais mais antigos de Brasília está em festa. O Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) completou 33 anos de existência, e a celebração será nesta quinta-feira (15), a partir das 15h, em um evento com presença de autoridades, abertura de exposições e apresentação musical. “Preparamos algo que tivesse a ver com a vocação do museu de ser bem popular”, explica o subsecretário interino do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Felipe Ramón Rodríguez. Arte: MVMC A programação comemorativa começa com um coquetel no Salão Multiúso. Em seguida, haverá o lançamento das mostras que ficarão em cartaz no museu junto ao acervo oficial. Estarão em exposição gravuras e artesanatos elaborados pelos alunos das oficinas do MVMC, além da mostra Experimentações Impressas, do grupo Gravura em Foco, que ficará na Casa Branca. A visitação será de segunda-feira a sábado, das 9h às 17h. “O aniversário do museu foi em 26 de abril, mas, todo ano, não deixamos passar em branco, até porque somos um patrimônio cultural do Distrito Federal. Foi onde tudo começou”, afirma a gerente do MVMC, Eliane Rodrigues Falcão. Preservação da memória O MVMC abrigou a primeira unidade de saúde brasiliense, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), criado para atender todos que ajudavam a erguer a capital federal. O complexo seguiu em funcionamento até 1974, quando foi fechado. Em 1990, o Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu o tombamento do conjunto de casas, permitindo o processo de restauração do espaço. Em 26 de abril de 1990, o local foi reaberto e inaugurado como um símbolo histórico. Criado inicialmente para abrigar o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO) durante a construção de Brasília, o espaço onde hoje funciona o Museu Vivo da Memória Candanga conta com acervo permanente que retrata a trajetória da capital da República | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Até hoje, o Museu Vivo da Memória Candanga preserva as construções do período do surgimento de Brasília e a história da cidade pelo ponto de vista dos pioneiros e candangos. O acervo permanente retrata essa trajetória nas exposições Poeira, Lona e Concreto, Candangos Pioneiros, Cerrado de Pau de Pedro e A Importância da Mulher na Construção da Nova Capital e de fotos de Jankiel Gonczarowska. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É um espaço bastante agradável para a família e que também recebe muitas escolas. É um local de memória, que conta a versão não oficial de Brasília. É a fala de quem colocou a mão na massa, por isso tem essa vocação de ser acessível”, avalia o subsecretário interino de Patrimônio Cultural. Museu Vivo da Memória Candanga ? Lote D, Setor Juscelino Kubitschek, Núcleo Bandeirante ? Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Telefone: (61) 3301-3590.
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Museu Vivo da Memória Candanga recebe acampamento escoteiro
O Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) abriu suas portas neste fim de semana e feriado para receber o acampamento anual do Grupo Escoteiro Caio Martins. De sábado (29/4) até esta segunda-feira (1º), 90 jovens de 7 a 21 anos usaram o espaço para diversas atividades e jogos. E aproveitaram para conhecer mais sobre a história de Brasília. Escoteiros se divertiram nas dependências externas e internas do museu, reforçando noções de aprendizado sobre questões práticas do dia a dia | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“O museu está aberto não só para ser visitado, mas principalmente para ser vivenciado e experimentado pela população” ” assinatura=”Aquiles Brayner, subsecretário de Patrimônio Cultural ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Diretora de método educativo do grupo, Lunna Luz conta que os escoteiros montaram suas barracas na ampla área externa do museu. “Em meio à natureza, os jovens aprenderam a usar bússola e a fazer fogueira, além de participarem de uma simulação de resgate de feridos com aplicação de primeiros socorros”, detalha. ?O grupo também assistiu a um documentário sobre a construção de Brasília e fez uma visita ao museu, guiada por um professor de História. Para a escoteira Gabriela Botti, 10, conhecer as ambientações do Brasília Palace Hotel e do Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira foi a parte mais interessante do passeio. “Vimos cadeiras, rádios e móveis antigos, foi muito legal”, comenta. ?[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Espaço para todos O museu cedeu ainda algumas de suas edificações para uso do grupo durante o acampamento. A Cruz Vermelha, parceira do Grupo Caio Martins, montou uma enfermaria em uma das casas para atender qualquer emergência. Outra foi utilizada para abrigar as barracas dos escoteiros mais novos. ?De acordo com o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Aquiles Brayner, essa não é a primeira vez que o MVMC recebe acampamentos. “O museu está aberto não só para ser visitado, mas principalmente para ser vivenciado e experimentado pela população”, observa. “Temos um espaço multifuncional, com uma área verde bastante extensa. Essas atividades trazem vida para o local”.
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GDF vai investir R$ 100 milhões na cultura e reformar a Sala Villa-Lobos
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai reformar a Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, modernizar a Orquestra Sinfônica e investir em atividades no desenvolvimento dos equipamentos culturais. As medidas fazem parte de um programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e do Banco de Brasília (BRB) que prevê o investimento de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos. A assinatura do acordo ocorreu nesta segunda-feira (24), no Palácio do Buriti. Além da reforma da Sala Villa-Lobos, o governador anunciou investimentos em outros importantes espaços culturais do DF | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Essa parceria trata de cuidar de outros espaços culturais, com apoio do banco na parte técnica e na elaboração de projetos para que a gente possa investir cada vez mais na economia criativa”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Chamado de BRB Cultural, o programa vai reformar, modernizar e ocupar com shows, peças teatrais e festivais importantes espaços culturais de Brasília. Estão na lista Panteão da Pátria, Espaço Lucio Costa, os museus Histórico de Brasília, da Liberdade Tancredo Neves, de Arte de Brasília, do Catetinho, Nacional da República e Vivo da Memória Candanga. O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro também será apoiado pelo banco local. São medidas que, conforme atenta o governador Ibaneis Rocha, acompanham o investimento e o crescimento do setor cultural nos últimos anos: “Essa parceria trata de cuidar de outros espaços culturais, trata de um programa de empreendedorismo para a área cultural, com apoio do banco na parte técnica e na elaboração de projetos para que a gente possa investir cada vez mais na economia criativa do DF”. Recursos próprios Durante o evento de assinatura do documento, o governador também anunciou que o resultado da licitação para a reforma da Sala Martins Pena do Teatro Nacional será divulgado na quarta-feira (26): “Investimos recursos próprios nessa obra; a licitação está sendo concluída essa semana para que a gente comece pela Martins Pena, e agora o BRB assume a reforma da Sala Villa-Lobos e nós vamos reformar todo o Teatro Nacional e devolvê-lo para a sociedade”. [Numeralha titulo_grande=”R$ 100 milhões” texto=”serão investidos pelo BRB nos segmentos culturais, nos próximos cinco anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, classificou o momento como histórico, destacou os investimentos no DF e assegurou que o governo vai trabalhar para expandir as atividades culturais em todas as regiões administrativas: “Somente nos últimos dois anos, o governo investiu cerca de R$ 365,8 milhões em cultura, sendo R$ 243 milhões do FAC [Fundo de Apoio à Cultura], R$ 103 milhões de termos de fomento, R$ 17 milhões em termos de colaboração e quase R$ 2 milhões em premiações”. Segundo o BRB, o apoio ao setor foi intimidado pela pandemia de covid-19, que necessitou o aporte de recursos em outras áreas. Agora, o banco considera o momento ideal para que a cultura e a arte sejam abraçadas de forma mais ampla. “Essa vontade estava latente no trabalho do BRB, e juntos construímos um amplo programa de apoio à cultura e à economia criativa”, afirmou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “Nosso objetivo é investir R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, gerando assim desenvolvimento, emprego e renda, e fortalecendo Brasília como um polo de atração de entretenimento.” Outra medida é a isenção de tarifa e de todos os custos envolvendo a conta corrente dos beneficiários de recursos culturais. “O banco passa a isentar as tarifas, fazendo com que os recursos sejam aplicados diretamente na atividade finalística”, explica o presidente do BRB.
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Memória dos candangos está de volta ao Museu Vivo
Integrando as atividades do projeto Sorria, Brasília, que comemora os 62 anos da capital, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) entrega restaurado um dos patrimônios memoriais da cidade: a exposição permanente Poeira, Lona e Concreto, do Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC). Composta de diferentes ambientações, a mostra resgata, em fotos, objetos e documentos, a época da chegada dos sonhadores candangos | Fotos: Ascom/Secec-DF “Poeira, Lona e Concreto conta justamente a realização do sonho que é Brasília. Estamos trabalhando com ações que exaltam a preocupação do GDF com a memória cultural, por meio de exposições que colocam em dinâmica aspectos históricos”, observa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. [Olho texto=”A restauração foi feita após minuciosa análise técnica do acervo, em que foram constatados desgaste das madeiras e objetos e presença de insetos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Montada no Museu Vivo desde sua inauguração, em 1990, a exposição permanente conta com mais de mil itens e é composta por peças, objetos e fotos que narram a história da cidade, desde os projetos, a construção, até a inauguração. Após minuciosa análise técnica do acervo, feita pela Diretoria de Preservação (Dipres), foram constatados desgaste das madeiras e nos objetos e presença de insetos. A Secec passou a atuar no processo de restauração, que levou cerca de 90 dias para ser concluída. Após a restauração, concluída em cerca de 90 dias, a exposição do Museu Vivo é retomada do jeito que foi concebida originalmente Esse processo consistiu na remoção de todo o acervo original e cenográfico para higienização e reimpressão das réplicas das fotos, croquis, descupinização da galeria, reparo das peças expostas, controle de vetores e pragas urbanas, dedetização, desinsetização, desratização, controle/manejo de pombos em áreas internas e externas e pintura da galeria. Além disso, os painéis de madeira que abrigavam as fotos foram trocados. Responsável pelos espaços culturais da pasta, o subsecretário do Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner, destaca que a exposição é retomada do jeito que foi concebida originalmente. “Após a descupinização do espaço e reimpressão das imagens que estavam muito desgastadas pelo tempo, Brasília recebe de volta a preservação da história do povo candango”, garante. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Composta de diferentes ambientações, a mostra cumprirá seu papel de resgate da época da chegada dos sonhadores candangos. A partir de fotografias, textos, móveis e objetos do início de Brasília, que vão desde documentos importantes – como os da Missão Cruls, projetos de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer – até as acomodações dos pioneiros, com detalhes da vida de inúmeras famílias, Poeira, Lona e Concreto faz com que a representação sociocultural se materialize para cada visitante. Gerente do Museu Vivo, Eliane Falcão destaca a satisfação de trazer de volta em excelente estado uma exposição que simboliza toda a diversidade cultural presente no Distrito Federal. “Poeira, Lona e Concreto vai além de sua competência didática e histórica. A mostra eterniza toda a narrativa de trabalhadores de diversos lugares do país movidos pela oportunidade de trabalho e pelo desejo de participar do processo de construção da nova capital”, considerou. Serviço Poeira, Lona e Concreto Museu Vivo da Memória Candanga Funcionamento diário, das 9h às 17h *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Projeto aproxima estudantes de espaços culturais no DF
O projeto Territórios Culturais anuncia a temporada 2022. A iniciativa oferece uma dimensão pedagógica alternativa, que amplia as possibilidades de ensino e aprendizagem visando a integração entre as unidades escolares e os territórios culturais do Distrito Federal. Por meio do projeto, estudantes da rede pública participam de ações em seis espaços da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), com orientações de professores da Secretaria de Educação (SEE) sobre vários assuntos, como artes, história, sociologia e geografia. Programa educativo no Museu Nacional da República (MUN) estimula a reflexão sobre conceitos fundamentais na educação patrimonial – identidade, pertencimento, cidadania e cuidado | Fotos: Divulgação/Secec [Olho texto=”“Vivemos na capital do país, patrimônio da humanidade. É importante que os estudantes compreendam não só a magnitude desse título, mas, sobretudo, o que é ser cidadão numa cidade-patrimônio” – Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Vivemos na capital do país, patrimônio da humanidade. É importante que os estudantes compreendam não só a magnitude desse título, mas, sobretudo, o que é ser cidadão numa cidade-patrimônio”, observa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Territórios Culturais têm a missão de promover, por meio do processo de imersão patrimonial e reflexão crítica, uma educação inclusiva que desperte nos nossos estudantes a identificação com os bens culturais, artísticos e históricos do DF”, reforça o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec, Aquiles Brayner. Aquiles lembra que a iniciativa fomenta aprendizagem sobre o patrimônio cultural de forma “dinâmica e participativa, em que as temáticas trabalhadas refletem as questões e peculiaridades de cada equipamento envolvido”. Os espaços que fazem parte do projeto são Museu Nacional da República, Catetinho, Museu Vivo da Memória Candanga, Conjunto Cultural Três Poderes, Memorial dos Povos Indígenas e Cine Brasília. Pedagoga e analista de atividades culturais da Secec, Alessandra Lucena Bittencourt, que atua na coordenação técnica e acompanhamento do projeto, elogia o perfil dos docentes selecionados. Os candidatos passam por prova de títulos e entrevista. “Há professor de história, pedagogia, sociologia, artes e outras áreas, alguns com duas formações, mestrado, doutorado. São profissionais que têm interesse por pesquisa.” Catetinho virtual No segundo semestre do ano passado, o professor Ramón Ribeiro Barroncas realizou atendimentos online sobre o Catetinho Atuante no Catetinho, o professor de história e mestre na disciplina, Ramón Ribeiro Barroncas, trabalhou em atendimentos online, de uma hora de duração, no segundo semestre do ano passado. “A visitação virtual era projetada em tempo real no espaço da unidade escolar que havia agendado o atendimento. Os estudantes tinham a oportunidade de conhecer a história do Catetinho e fazer um passeio tridimensional ao território com a ajuda de ferramentas digitais”, relata. [Olho texto=”“Sinto-me orgulhoso de trabalhar nesse projeto que concilia cultura e educação. Entrei no Territórios Culturais no ano passado e, aos poucos, crio o programa educativo desse espaço, templo do cinema brasileiro” – Ronivan de Sousa Vieira, professor lotado no Cine Brasília” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre estudantes do ensino fundamental e do médio, o projeto recebeu 1.238 estudantes em 2021, divididos pelas 10 regionais de ensino que participaram da visitação virtual. “Eles se mostraram bastante participativos, com muitos questionamentos e demonstrando muita vontade de conhecer presencialmente o espaço”, informa. O Catetinho está passando por manutenção e reforma e continua fechado até a segunda quinzena de abril. Mobiliário, utensílios, livros e objetos que fazem parte da mostra permanente no local, num total de 466 itens, foram guardados temporariamente no Centro de Dança. O equipamento, pelo fato de ser de madeira e não poder ser sanitizado adequadamente a fim de evitar a transmissão da covid-19, foi mantido fechado até o surgimento de novos protocolos que já permitem sua liberação após a reforma. Lotado no Cine Brasília, o professor e artista multimídia Ronivan de Sousa Vieira é mestre em artes cênicas, pela Universidade Nova de Lisboa, de Portugal, e especialista em videografia pela francesa Université Bordeaux Montaigne. “É uma realização como artista e professor. Sinto-me orgulhoso de trabalhar nesse projeto que concilia cultura e educação. Entrei no Territórios Culturais no ano passado e, aos poucos, crio o programa educativo desse espaço, templo do cinema brasileiro”, diz. No início de março, o professor Ronivan de Sousa Vieira exibiu o filme Eduardo e Mônica com legendas e intérprete de Libras Durante a pandemia, Ronivan conta que experimentou levar o objeto do Cine Brasília até as escolas. Numa espécie de “cinema na mochila”, como ele diz, o professor visitava as unidades agendadas e exibia filmes brasileiros, realizava debates ao final e desenvolvia projetos de cinema-educação com alunos e professores. “Apesar das restrições da covid-19, conseguimos atender a muitas unidades escolares”, comemora. Ronivan, em sua prática pedagógica, discute com os estudantes a importância do Cine Brasília como patrimônio cultural, estabelece a relação do espaço com a criação da capital e das quadras-modelo lá existentes (SQS 107, 108, 307 e 308), e discorre sobre o papel do cinema na história da cidade. “Percebo que a maioria dos alunos nunca havia ido ao Cine Brasília ou mesmo ao Plano Piloto, e por isso tenho tentado, por meio de dinâmicas pedagógicas, fomentar a aproximação e a identificação dos alunos com esse território que, para muitos deles, é estranho e distante”, elabora. No início de março, Ronivan exibiu o filme Eduardo e Mônica com legendas e intérprete de Libras. “Foi maravilhoso. Pudermos incluir os alunos surdos que são, muitas vezes, excluídos das atividades culturais”. O docente atendeu cerca de 400 alunos dos Centros de Ensino Médio (CEM) 2 e 4 de Sobradinho e CEM 2 do Guará. ‘Museu voador’ Doutora e mestra em arte pela Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Gestão Escolar, Leísa Sasso é responsável pelo programa educativo no Museu Nacional da República (MUN). Ela usa uma metodologia que media o processo de aprendizagem com o uso criativo de impressões e informações. Leísa provoca os visitantes no Museu Nacional com questões que estimulam a reflexão sobre conceitos fundamentais na educação patrimonial – identidade, pertencimento, cidadania e cuidado. Leísa Sasso, doutora e mestra em arte pela UnB e especialista em Gestão Escolar, é responsável pelo programa educativo no Museu Nacional da República Olhar para o céu de Brasília com o objetivo de reproduzi-lo a partir de um estudo de cores; pensar na estrutura do museu como a de uma oca, cujas janelas para o mundo são os quadros; ou a de um disco voador que pode transportar os jovens usuários para outros lugares estão entre as vivências pedagógicas sugeridas pela professora. Docente de arte-educação e servidora da Educação desde 1991, Renata Azambuja frisa que projetos culturais constituem um eixo transversal (um recorte combinando conhecimentos de várias áreas), que usa o patrimônio – material e imaterial, tombado ou não – para produzir vínculos de identidade, memória e pertencimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Renata destaca ainda que o termo “território” também é especial. Significa espaço vivenciado, em que sujeitos se reconhecem, se localizam e pensam sobre o lugar onde moram. Ela festeja a parceria entre Cultura e Educação. “É importantíssima! Fazemos um trabalho em rede que gera vínculos institucionais mais fortes”. Territórios Culturais Para solicitar o agendamento, é necessário preencher o formulário disponível online – clique aqui – e aguardar o retorno dos professores do projeto. – Museu Nacional da República: 3325-5220 / museu@cultura.df.gov.br – Museu do Catetinho: 3338-8803 / educativo.catetinho@cultura.df.gov.br – Memorial dos Povos Indígenas: 3306-2874 / 3344-1155 / educativo.mpi@cultura.df.gov.br – Cine Brasília: 3325-7777 / cinebrasiliaeducativo@cultura.df.gov.br – Conjunto Cultural Três Poderes: 3322-7025 / agendamento.cc3p@cultura.df.gov.br – Museu Vivo da Memória Candanga: 3327-2145 / mvmc@cultura.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Cultura
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Espaços culturais voltam a funcionar nesta semana
[Olho texto=”Segue obrigatória a aferição de temperatura; se estiver acima de 37,8 graus, a pessoa não poderá entrar no recinto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais opções do segmento artístico e cultural que estavam fechadas desde março do ano passado, por conta da pandemia, voltam a funcionar a partir desta segunda (27). A Portaria nº 160, publicada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), autoriza a reabertura de centros culturais geridos pela pasta. Reabrem suas portas ao público o Centro de Dança, os teatros e demais salas do Espaço Cultural Renato Russo (que antes recebia apenas exposições) e os complexos culturais de Planaltina e Samambaia. Com a nova portaria, os espaços culturais que já estavam em funcionamento, como Museu Nacional da República, Museu Vivo da Memória Candanga e Centro Cultural Três Poderes, agora funcionam em dias e horários expandidos. O funcionamento seguirá os protocolos de segurança sanitária já em vigor, como uso de máscara e de álcool gel, redução na capacidade dos espaços e aferição de temperatura – se esta estiver acima de 37,8 graus centígrados, a pessoa não poderá entrar. Servidores e terceirizados que apresentem esse índice de febre devem permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias. Aqueles em teletrabalho devem retornar ao modo presencial após 15 dias do recebimento da segunda dose da vacina contra a covid-19. Acesse aqui a Portaria nº 160. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira, abaixo, os novos dias e horários de funcionamento e capacidade das salas dos espaços culturais abertos ao público. Centro Cultural Três Poderes: terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábado e domingo, das 9h às 17h. Espaço Lucio Costa – 20 visitantes Espaço Oscar Niemeyer – dez visitantes Museu Histórico de Brasília – cinco visitantes Panteão da Pátria e da Liberdade – 20 visitantes O Panteão da Pátria, que funciona todos os dias, tem capacidade para 20 visitantes | Foto: Divulgação/Secec Centro de Dança: segunda a sábado das 8h às 22h. Sala 1: – limite de 15 pessoas (quando finalizada a reforma) Sala 2 – máximo de oito pessoas por atividade Sala 3 – máximo de 15 pessoas por atividade Sala 4 – máximo de 15 pessoas por atividade Sala 5 – máximo de seis pessoas por atividade Complexo Cultural de Samambaia: segunda a sexta, das 8h às 20h. Sala multiúso – 14 pessoas Sala Ateliê das Artes – 14 pessoas Sala audiovisual – 14 pessoas Galpão Garagem – 54 pessoas Cineteatro Verônica Moreno – 120 pessoas Complexo Cultural de Planaltina: segunda a sexta, das 9h às 12 e das 14h às 17h. Nos finais de semana, local funciona de acordo com a programação. Galeria – até 15 pessoas Sala multiúso – até dez pessoas Auditório do Cineteatro – até 70 pessoas Teatro de Arena – máximo de 150 pessoas Espaço Cultural Renato Russo: terça a sexta das 9h às 20h; sábado e domingo das 14h às 22h. Sala Marco Antônio Guimarães – máximo de 45 pessoas Sala multiúso – máximo de 50 pessoas Praça central – máximo de 50 pessoas Mezanino – máximo de cinco pessoas Galpão das Artes – máximo de 50 pessoas Biblioteca e gibiteca – máximo de dez pessoas Sala multiúso (piso superior) – máximo de 12 pessoas Teatro de Bolso – máximo de 25 pessoas Museu Vivo da Memória Candanga: diariamente, das 9h às 17h. Auditório principal – máximo de 25 pessoas Casa da Cerâmica – até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa da Costura Criativa – até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa Vermelha – até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa Multicursos – até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa Verde – até oito pessoas Museu de Arte de Brasília: de quarta a segunda, das 9h às 21h. Galeria do primeiro pavimento – até 110 pessoas Sala multiúso – até 33 pessoas Hall da recepção – até 15 pessoas Pilotis – até 140 pessoas Museu Nacional da República: de sexta a domingo, das 9h às 17h, e de terça a sexta-feira exclusivamente mediante agendamento de escolas e instituições públicas e privadas Espaço expositivo principal e mezanino – até 50 visitantes + um mediador Galeria do térreo e Sala 2 – até 30 visitantes + um mediador. Haverá clara sinalização no solo dos museus da Secec orientando os usuários a manter o distanciamento mínimo do acervo e das demais superfícies. A portaria recomenda ainda que, quando possível, janelas e portas devem ficar abertas de maneira a garantir maior circulação de ar. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Museu Vivo da Memória Candanga confecciona máscaras
Eliane Falcão, gerente do MVMC: “equipe de servidores do museu se voluntariou para a confecção de máscaras”| Foto: Divulgação/Secretaria de Cultura Diante da preocupação com a disseminação do vírus da covid-19 no DF, o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), iniciou a confecção de máscaras para fornecer gratuitamente às comunidades carentes do DF. [Olho texto=”“É um projeto grandioso, em se tratando de uma peça tão essencial em uma crise como esta. Toda a população tem o direito de se proteger contra este vírus e estamos orgulhosos em poder colaborar nesse combate”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Parceria com a Vice-Governadoria do Distrito Federal, creche Casa da Mãe Preta, Cia do Lacre e a Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais (BPW Brasília), a campanha social conjunta tem mobilizado a população, tanto na doação de tecido, quanto na participação da mão de obra, envolvendo costureiras voluntárias na produção eficiente do equipamento de proteção individual. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, considera a iniciativa da gerência do museu e parceiros um grande trunfo neste momento de enfrentamento à doença. Ele lembra que o Museu sempre esteve pronto a desenvolver iniciativas de interesse público e cunho social em benefício à comunidade. “É um projeto grandioso, em se tratando de uma peça tão essencial em uma crise como esta. Toda a população tem o direito de se proteger contra este vírus e estamos orgulhosos em poder colaborar nesse combate”, apontou o titular da Cultura. Os Correios colaboraram com a oferta de 5 mil camisetas antigas para a reutilização na confecção das máscaras | Foto: Secretaria de Cultura Costureiras voluntárias Parceira nas “Oficinas do Saber fazer” consolidadas no Museu Vivo, a Casa da Mãe Preta agregou à iniciativa o tecido, doado pelo Ministério Público do DF, bem como mobilizou voluntárias que atuam na coordenação de projetos sociais na instituição. Os Correios também colaboraram com a oferta de 5 mil camisetas antigas para a reutilização na confecção das máscaras de proteção. A gerência do Museu Vivo, por sua vez, ficou responsável pela higienização dos tecidos doados e pela mobilização dos alunos das oficinas de costura para a realização da ação social em casa, devido às medidas restritivas “Estamos na expectativa de que algumas voluntárias consigam entregar mais lotes até o final da semana. Levamos para casa algumas camisetas para cortar a fim de ajudar na confecção”, contou a gerente do MVMC, Eliane Falcão. [Olho texto=”“Quem não sabia costurar ou não tinha máquina de costura atuou no desenho e corte dos tecidos. Todos em prol de proteger a população neste momento tão crítico”” assinatura=”Eliane Falcão, gerente do MVMC” esquerda_direita_centro=”direita”] Eliane contou que a equipe de servidores do Museu se voluntariou para a confecção de máscaras, um gesto de solidariedade em direção aos demais envolvidos. “Quem não sabia costurar ou não tinha máquina de costura atuou no desenho e corte dos tecidos. Todos em prol de proteger a população neste momento tão crítico”, reforçou. As máscaras confeccionadas possuem três camadas de proteção, cada uma contendo 80 mm de gramatura em TNT e algodão, conforme orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ao todo, o Museu Vivo já produziu mais de 3 mil máscaras, que foram distribuídas entre as equipes de vigilância dos espaços culturais da Secec e a população atendida pela creche da Casa da Mãe Preta, no Núcleo Bandeirante. Com o apoio da Vice Governadoria, as unidades estão sendo distribuídas para diversas comunidades carentes do DF, além de órgãos do GDF como a Secretaria de Saúde (SES), Novacap e Administração da Candangolândia. Ressignificação: Museu Vivo da Memória Candanga estampa a fachada da Coordenação Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante | Foto: Secretaria de Cultura Museu como estampa de prédio Por meio do projeto “Eu, Patrimônio”, produzido, pesquisado e fotografado pela professora de Artes Visuais da Secretaria de Educação (SEEDF), Ana Carolina Moulin, o Museu Vivo da Memória Candanga estampa a fachada da Coordenação Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa consiste em colagem de fotos do Museu. Assim, o espectador tem uma visão realista do equipamento cultural. A parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a Coordenação Regional do Núcleo Bandeirante tem por objetivo promover a Educação Patrimonial e valorizar a Memória Viva Candanga representada pelo equipamento cultural. “Quando a gente amplia e coloca uma imagem fotográfica imensa, você faz o outro enxergar. O painel é uma arte muito impactante. A ampliação traz muita ressignificação, o primeiro plano é maravilhoso’’, explica a professora. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Reforçado telhado do Museu Vivo da Memória Candanga
O Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) acaba de iniciar o procedimento de troca de telhas e banho de verniz nos caibros que formam os telhados das casas do prédio, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). A partir de uma avaliação técnica realizada pela Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac), foi detectada a necessidade da substituição das telhas translúcidas, da passarela até o auditório do museu. A forração foi danificada pelo tempo, com a deterioração agravada principalmente pelo período de chuvas no Distrito Federal. O procedimento consiste na remoção das telhas danificadas e instalação de telhas translúcidas leitosas – que, fabricadas em PVC, oferecem maior durabilidade. Para garantir mais segurança e resistência do restauro, o novo telhado será fixado e parafusado de modo reforçado. Além disso, os caibros que amparam as telhas ganharam camadas de verniz impermeabilizante. Patrimônio valorizado “Esse trabalho mostra que usamos o período para melhorar as condições estruturais de nossas edificações, aprimorando suas vocações”, valoriza o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “O Museu Vivo carrega a alma da construção da cidade, e nada mais justo em manter esse patrimônio em perfeito estado, para que mais visitantes conheçam e apreciem a história dos candangos e dos brasilienses”, comemora a gerente do museu, Eliane Falcão. O subsecretário de Patrimônio Cultural, Demétrio Carneiro, lembra que a ação no Museu Vivo se soma às iniciativas para restaurar e modernizar os espaços culturais administrados pela Secec. “A preservação e educação patrimonial precisam andar juntas, principalmente numa cidade com uma área tombada tão vasta como a da capital do país”, aponta. * Com informações da Secec
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Museu da Memória Candanga recebe Orquestra Marafreboi
Gravação do DVD teve museu da Secretaria de Cultura como cenário | Foto: Marina Gadelha / Secec Sem público, mas com a presença marcante do maracatu, frevo e boi-bumbá. Foi assim que o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) recebeu, neste sábado (5), a gravação do primeiro DVD da Orquestra Popular Marafreboi. O equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) seguiu todos os critérios de segurança sanitária, mantendo distanciamento social, para promover o evento que representa manifestações culturais tradicionais de Pernambuco. Pernambucano de Serra Talhada, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues prestigiou a ação. “Estamos passando por uma fase jamais imaginável, com essa pandemia. Tenho muito orgulho não só dos artistas do movimento cultural, mas também da nossa equipe, que está fazendo de tudo para manter a cultura viva”, disse o titular da pasta, à caráter com a blusa do grupo musical. [Olho texto=”Gostaria de parabenizar a Secretara de Cultura pela realização do DVD da Orquestra Marafreboi, que continua trabalhando pela música brasileira” assinatura=”Mestre Formiga” esquerda_direita_centro=””] Reconhecida por ser a única orquestra do Centro-Oeste com foco nas matrizes musicais da cultura popular, a Orquestra Popular Marafreboi, criada em 2007, pelo Maestro pernambucano Fabiano Medeiros, movimenta, desde então, o calendário carnavalesco da cidade e diverte foliões por onde passa com seus ritmos: maracatu, ciranda, caboclinho, xote, baião e muito frevo. “Esse é um projeto de salvaguarda da memória dos povos que vieram construir a capital, porque tocamos música genuinamente brasileira. Sem o apoio da Secretaria e do Museu Vivo, que recebeu primeiramente toda essa gente, não conseguiríamos avançar”, agradeceu o líder do grupo. Primeiro DVD da Orquestra Popular Mafreboi foi gravado no Museu Vivo da Memória Candanga e com apoio da Secretaria de Culltura do DF | Fotos: Marina Gadelha / Secec A gravação do DVD O projeto foi realizado e produzido pelo Beco da Coruja Produções e Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade, e contou com recursos do edital FAC Regionalizado, do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. “É uma honra ter conseguido gravar esse DVD, com o apoio do FAC, da Secretaria de Cultura e do Museu Vivo da Memória Candanga, num ano tão diferente. É um projeto que fortalece a cultura popular e vem pra coroar essa trajetória de 12 anos da orquestra”, testemunha, com alegria, a produtora Lorena Oliveira, que já realizou turnês e festivais com o grupo. Com lançamento previsto para fevereiro de 2021, durante o período de carnaval, o DVD composto por doze faixas contará, para além dos dezoito músicos profissionais e dez bailarinos que compõem a Orquestra, com a participação de convidados especiais. É o caso do Maestro Ademir Araújo, popularmente conhecido como Mestre Formiga. “Gostaria de parabenizar a Secretara de Cultura pela realização do DVD da Orquestra Marafreboi, que continua trabalhando pela música brasileira. Que outros projetos como esse surjam em Brasília, promovendo a educação musical. Estamos precisando muito disso”, alegou o mestre, grande referência da cultura pernambucana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Participaram também as cantoras Cristiane Visentin (MG) e Sàh Santos (GO), e do cantor Ed Carlos, outro pernambucano que veio especialmente para a gravação. “A Orquestra Marafreboi faz parte da minha história. Estou sempre com eles nos eventos, nas ações pernambucanas. Esse projeto só celebra ainda mais a nossa música, o nosso frevo, a nossa vida” disse o cantor, que está no Guinness Book como o maior intérprete de frevo do Brasil. Igualmente pernambucano, da capital Recife, o Secretário-Executivo da Secec, Carlos Alberto Junior, também acompanhou o evento. Feliz em poder oferecer a gravação no MVMC e, assim, continuar fomentando a cultura local, ele parabenizou a manifestação cultural de seu estado. “Esse projeto do FAC celebra a multiplicidade da cultura do DF, da qual a Marafreboi é um dos ícones”, festejou. Museu Vivo da Memória Candanga Dedicado a manter viva a tradição e cultura trazidas pelos candangos na construção de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga foi inaugurado no dia 26 de abril de 1990. Instalado nas dependências do extinto Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira, o espaço conta com um acervo composto tanto pelas edificações históricas quanto pelos objetos de uso cotidiano dos candangos. Localizado entre o Núcleo Bandeirante e Candangolândia, o Museu Vivo é composto por uma alameda de casas de madeira coloridas, que remete a uma cidade do interior, e um bosque de árvores frutíferas que aconchega o visitante protegendo-o do sol, do descampado e do concreto da cidade. Os objetos, fotos e curiosidades sobre a construção de Brasília foram organizados na exposição permanente “Poeira, Lona e Concreto”, que narra a história de Brasília desde sua construção até sua inauguração, em 1960. Serviço Sexta-feira a Domingo, das 10h às 16h00 (provisoriamente, enquanto durar a pandemia). Lote D Setor Juscelino Kubistchek, CEP: 71739-020 Núcleo Bandeirante, Brasília-DF. Telefone: (61) 3301-6641<tel:(61)%203301-6641>, para dúvidas. E-mail: mvmc@cultura.df.gov.br Site: www.cultura.df.gov.br/mvmc/<http://www.cultura.df.gov.br/mvmc/> Facebook: Museu Vivo da Memória Candanga Instagram: @museuvivodamemoriacandanga Acessibilidade: Rampas de acesso para cadeirantes. Maquete com sons em 3 línguas. Estacionamento: Gratuito. Como chegar: Todas as linhas de transporte que percorrem a EPNB sentido EPIA. *Com informações da Secec
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De forma gradual, museus reabrem e retomam exposições
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai reabrir cinco museus sob sua administração a partir desta sexta-feira (18): o Museu Nacional da República, o Museu Vivo da Memória Candanga, o Panteão da Pátria, o Espaço Lucio Costa e o Museu da Cidade (os três últimos formam o Centro Cultural Três Poderes). Na sexta-feira (25), o Memorial dos Povos Indígenas e o Espaço Oscar Niemeyer entram no programa de reabertura, respeitando as regras de segurança da Portaria 179, publicada, nesta quinta-feira (17), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Juntos, esses espaços passaram por um rigoroso processo de limpeza e sinalização de segurança, respeitando as medidas sanitárias necessárias para proteger servidores e visitantes da Covid-19. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa planejou a reabertura adaptada de acordo com o protocolo mundial, obedecendo às normas exigidas pelo Conselho Internacional de Museus. Assim, cada espaço reabre com regras exclusivas – e levando em conta suas características para garantir a segurança da população. “A retomada gradual dos espaços culturais do DF faz parte do conjunto coerente de decisões adotadas pelo Governo do Distrito Federal, garantindo para a população opções seguras de consumir cultura, algo tão vital para o ser humano”, conta Bartolomeu Rodrigues. MUSEU NACIONAL DA REPÚBLICA Regras Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h. Lotação do salão: 30 pessoas. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel. Telefone para dúvidas: (61) 3325-5220. Exposições Josafá Neves – Orixás Foto: Secec/Divulgação Realizada pelo artista brasiliense Josafá Neves, a mostra reúne a simbologia e as cores que caracterizam a força mística de 16 orixás cultuados no Brasil. Composta de esculturas, pinturas a óleo sobre tela e instalações, o trabalho do artista segue a linha da arte contemporânea, traduzindo a mitologia africana em uma narrativa poética, respeitando a representação emblemática das divindades que representam a cultura afro-brasileira no país. Aurelino Santos – Construção Obsessiva A mostra traz parte da impressionante obra do baiano autodidata diagnosticado com transtorno mental, Aurelino dos Santos. Suas criações são comparadas a modernistas brasileiros do porte de Tarsila do Amaral e Alfredo Volpi. Melvin Edwards Compostas de correntes, ferramentas de ferro, arames farpados e peças de aço, as esculturas de Melvin Edwards (foto) transportam o público a temas delicados como segregação, preconceito, violência racial e escravidão. Em sua terceira temporada nacional, a exposição reflete o pensamento do artista, ao longo de quase seis décadas de pesquisa, sobre ambiências relacionadas à opressão do povo negro. CENTRO CULTURAL TRÊS PODERES Regras Visitação: sexta a domingo, das 9h às 15h Lotação do salão: Panteão da Pátria, 20 pessoas; Espaço Lucio Costa, 10; e Museu da Cidade, 5. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool gel. Dúvidas? Mande mensagem pelo WhatsApp para (61) 98355-9870. O Panteão da Pátria reabre com a exposição sobre a vida e trajetória política de Tancredo Neves. Além do Livro de Aço dos Heróis da Pátria, o Mural da Liberdade de Athos Bulcão, o público poderá conferir o painel Inconfidência Mineira, de João Câmara, e o vitral de Marianne Peretti Vitral de Marianne Peretti Para quem gosta da história de Brasília, o Espaço Lúcio Costa retoma com exposição sobre o Plano Piloto de Brasília, projetado pelo urbanista Lucio Costa. Como uma verdadeira viagem ao tempo, o visitante tem acesso a fotos e informações históricas, além de uma grande maquete da capital federal. O Museu da Cidade retoma a sua exposição permanente, com frases talhadas no mármore branco que contam a história de interiorização da capital federal, desde o século 18 até a inauguração. MUSEU VIVO DA MEMÓRIA CANDANGA Regras Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h, somente para dois salões expositivos. O parque permanece fechado. Lotação do salão: 10 pessoas por salão. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: Obrigatório o uso de máscara. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool gel. O Museu Vivo da Memória Candanga abre suas portas com duas exposições Poeira, Lona e Concreto Foto: Secec/Divulgação Com acervo composto pelas edificações históricas, peças, objetos e fotos da época da construção de Brasília, a exposição permanente narra a história da cidade, desde os projetos até a inauguração em 1960. O Cerrado de Pau de Pedro Foto: Secec/Divulgação Esculturas de madeira que remetem ao olhar e ao amor pelo bioma cerrado visto pelo artista Seu Pedro. A mostra permanente, que homenageia o artista popular Seu Pedro de Oliveira Barros, reúne peças feitas com madeiras recolhidas no Cerrado. Confira, aqui, os cuidados de segurança e higiene pelos quais os museus da Secec passaram antes da abertura * Com informações da Secretaria de Cultura (Secec/DF)
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Educação patrimonial, um pilar do Museu Vivo da Memória Candanga
Foto: Arquivo / Agência Brasília Símbolo do importante papel pedagógico da educação patrimonial, o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), recebe a visita frequente de alunos das escolas públicas do Distrito Federal e Entorno. Por meio de atividades lúdicas, o espaço reforça seu legado para a comunidade, com ações que fortalecem a identidade, a memória e a história da capital. Com trabalhos que valorizam o papel social dos museus e do patrimônio cultural, o Museu Vivo, ao longo de sua trajetória, já mostrou a um grande número de estudantes como se deu o surgimento de Brasília. Além disso, as edificações históricas, que falam por si só, despertam o sentimento de pertencimento dos cidadãos brasilienses no que se refere à história dos candangos. Além de auxiliarem no processo de interação dos estudantes que visitam o local, as atividades pedagógicas oferecidas no museu, a partir da dinâmica das aulas extraclasse, permitem que os jovens entendam melhor os desdobramentos históricos de fatos importantes ocorridos durante a construção da nova capital. A ação faz parte do projeto “Territórios Culturais”, desenvolvido pela Secec em parceria com a Secretaria de Educação (SEE). “Através dos museus e centros históricos, são contadas as histórias de vida de muitas pessoas que, no caso de Brasília, são os candangos”, explica a gerente do museu, Eliane Falcão. “O Museu Vivo é um local que foi construído com o suor e o amor dos brasileiros.” Educação patrimonial Reconhecido como um espaço multidisciplinar de educação, o Museu Vivo revelou, ao longo de seus 30 anos, seu potencial interativo com as crianças, por proporcionar contato direto com expressões materiais da cultura. O espaço trabalha com programas de mediação didática, com visitas guiadas pelas exposições para grupos escolares durante o calendário letivo. As aulas práticas incluem desde o acolhimento do grupo, com apresentação do histórico do lugar e formação do museu, até a exibição de filmes didáticos para contextualização do tema e visita às exposições permanentes e temporárias. “Queremos realizar experiências a partir de valores e express?es culturais locais, superando a ideia de uma única narrativa ou de que no museu só existem ‘coisas do passado’”, afirma a educadora Patrícia Marques, responsável pelas atividades escolares non MVMC. “As experiências que desenvolvemos com os estudantes também fazem com que eles entendam que os museus podem ser espaços de memória, identidade, pertencimento e que agem diretamente nas transformações pessoais e sociais”, enfatiza a professora. Quebra de rotina A professora Ana Cláudia Veloso, que leciona para o quarto ano da Escola Classe da 304 Norte, destaca a importância da interação dos alunos com as atividades desenvolvidas no Museu Vivo. “As visitas ao museu são enriquecedoras, além de serem formas de quebrar a rotina de sala de aula e de revisar os conteúdos que estão sendo trabalhados de uma maneira mais prazerosa”, explica. Ana Cláudia conta que as aulas práticas no MVMC dão ao aluno a oportunidade de elaborar hipóteses, produzir textos, ler e criar mapas, conhecer a riqueza cultural do lugar onde vive, reconhecendo-se como sujeito histórico, responsável pela continuidade dos valores culturais da comunidade a que pertence. “Entendo que as atividades interdisciplinares devem estar orientadas no sentido de envolver os alunos, dar significado à sua aprendizagem e motivar sua participação”, resume. O ápice das aulas no museu, enfatiza a professora, é o contato com a exposição permanente Poeira, Lona e Concreto, que aproxima a criança dos pioneiros que construíram Brasília. “Elas percebem como os candangos viviam pelos cenários reproduzidos dentro do museu, observando roupas, objetos, ferramentas e fotos que demonstram como era a vida dos trabalhadores da época da construção da cidade”. * Com informações da Secec
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Poeira, lona e concreto: mostra homenageia pioneiros de Brasília
Não é por acaso que o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) recebe este nome. O lugar que reúne as histórias dos primeiros habitantes de um espaço que se tornaria a nova capital do país continua nutrindo-se de “memórias vivas”. O equipamento cultural regido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) celebra seus 30 anos de vida revivendo trajetória dos sonhadores que ergueram Brasília, o povo candango. Com acervo composto pelas edificações históricas, peças, objetos e fotos da época da construção de Brasília, distribuído pela exposição permanente “Poeira, Lona e Concreto”, o Museu Vivo narra a história da cidade, desde os sonhos, os projetos, a construção, até sua inauguração, em 1960. Considerado um momento histórico para o país, o projeto da nova capital influenciou uma era de mudanças e de grandes expectativas para os brasileiros. Em 1956 começaram a chegar ao “Planalto Central” trabalhadores de diversos estados, movidos pela oportunidade de trabalho e pelo desejo de participar do processo de construção da tão idealizada Brasília. Chamados de ‘candangos’, os operários foram se instalando em acampamentos improvisados que, com a evolução das obras, foram ganhando nomes. Nesse processo, surgiram a Cidade Livre (Núcleo Bandeirante) Lonalândia (Candangolândia) e a Vila do Iapi, alojamento onde foi construído o primeiro hospital da cidade, Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO). De acordo com estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os trabalhadores vindos de outros estados somavam cerca de 30 mil pessoas em 1958. Embora a população predominante fosse de estados próximos como Goiás, Minas Gerais e Bahia, as raízes nordestinas eram consideradas as mais fortes entre os operários da época. Carregando a missão de ligar passado e futuro por meio da conservação do que foi deixado pelas gerações antecessoras, o Museu Vivo é frequentemente visitado por personagens que conseguem contar ainda mais histórias e curiosidades de uma época tão emblemática para o país. Os pioneiros contribuem para o processo de construção patrimonial e histórica do complexo cultural destinado a valorizar a cultura dos operários que deixaram seus estados motivados por uma vida com mais oportunidades. A história dos candangos e pioneiros é contada pela exposição permanente “Poeira, Lona e Concreto”, que também celebra três décadas em abril, e traz a linha do tempo da construção de Brasília, desde sua projeção até os dias atuais. Composta de diferentes ambientações, a mostra inclui fotografias, textos, móveis e objetos do início de Brasília, que vão desde documentos importantes como os da “Missão Cruls”, projetos de Lucio Costa e Oscar Niemeyer, até as acomodações dos pioneiros, com detalhes da vida de inúmeras famílias, fazendo com que a representação sociocultural se materialize para cada visitante. De acordo com a gerente do Museu Vivo, Eliane Falcão, as histórias dos candangos contribuem para a temática de “Poeira, Lona e Concreto”, pois demonstram a sensação de sonho realizado ao se estabelecerem na Capital Federal. “O Museu Vivo é a casa dos pioneiros. Diariamente recebemos visitas de ex-moradores dos alojamentos, da Cidade Livre, que trazem fotos e curiosidades muito particulares do momento que Brasília nasceu. Todas as memórias são acolhidas com muito carinho, dos agentes que contribuíram para o surgimento da capital”, celebra. Pioneiros, poeira, lona e concreto Sempre dispostos a contribuir com relatos emocionantes para a história de Brasília, os pioneiros nunca deixaram de visitar o Museu. Enxergando-se em cada relíquia da exposição, estes personagens contribuem para o enriquecimento e detalhamento da trajetória de vida levada pelos candangos. Foto: acervo pessoal de Walter Morais Do município de Caxias do Maranhão desembarcou na construção da nova capital, em meados de 1958, o casal Walter e Maria Raimunda Nascimento. Com a esperança de constituir família e garantir um futuro melhor na nova cidade, os recém-casados puderam abrigar-se na “Vila Iapi”, alojamento instalado nas dependências do Hospital Juscelino Kubitscheck de Oliveira (HJKO). Pouco tempo depois, Walter, que hoje tem 82 anos, conseguiu um emprego de enfermeiro no centro de saúde, que também foi o local onde nasceram seus dois primeiros filhos, Carlos Frank e Cione Márcia. Para Maria Raimunda (78), a aventura de sair da cidade natal com o marido, em busca de melhores condições, foi a melhor escolha que puderam fazer. “Lá no Maranhão não tínhamos nada, só a vontade de construir uma história melhor. Conseguimos moradia, trabalho, tivemos nossos filhos nessa cidade e nunca mais fomos embora. Nossa família nasceu e cresceu junto com Brasília, e por isso somos gratos”, explica a residente de Ceilândia. Foto acervo pessoal de Danúbio Martins Já o jornalista aposentado Danúbio Martins de Oliveira, 73 anos, tinha apenas nove quando chegou ao Planalto Central. No dia 03 de maio de 1957, acompanhado dos pais, Benedito Martins e Amélia Araújo, o menino veio de Anápolis-GO para assistir à primeira missa celebrada na futura cidade, onde se construiria o Memorial JK. Após a missa, os pais de Danúbio resolveram mudar-se definitivamente para a nova capital. A viagem de caminhão com duração de 3 dias trouxe uma família deslumbrada com o sonho do presidente Juscelino Kubistchek, entusiasmada com uma cidade completamente nova, moderna, fraterna e cheia de novas oportunidades. Os novos moradores logo se estabeleceram na Cidade Livre, onde abriram o “Armazém Oeste”, loja de materiais de construção. “Além de trabalhar com meus pais no comércio, fui um dos primeiros escoteiros de Brasília. Assim, tive a oportunidade de acompanhar o presidente JK, de Goiânia a Brasília em 1961, quando ele foi eleito senador pelo estado de Goiás”, relata o pioneiro. Morador do Núcleo Bandeirante, o aposentado acredita que a exposição “Poeira, Lona e Concreto” revela a história de uma capital que da poeira surgiu, a partir da idealização de projetos de vida que se tornaram realidade. “Considero Brasília uma cidade maravilhosa, onde aprendi a viver, vi meus pais realizando o sonho deles e construí meu grande patrimônio, minha família. Brasília foi cenário de meus 10 casamentos, dos quais tive seis filhos e 10 netos”, celebra. Já o aposentado Alpheu Thomáz Leite, 86 anos, veio de Anápolis com um grupo de empresários para conhecer o local da futura capital do Brasil. O caminho, que passava pelos municípios goianos de Silvânia, Vianópolis e Santa Luzia (Luziânia), despertou a curiosidade dos jovens em relação ao Planalto. Na viagem, Alpheu e seu grupo percorriam de carro uma pista larga, no meio do cerrado, sem destino, até que avistaram a placa “Vera Cruz”, que era o nome sugerido pela igreja católica para a nova capital. “Tirei um retrato desta placa, para registrar que apesar de a igreja querer este nome, Brasília já tinha sido escolhida há muitos anos”, conta. O jovem retornou à futura capital em 1958, onde foi admitido pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e se fixou na Cidade Livre. O pioneiro relembra com emoção o primeiro prédio concluído em Brasília, localizado na quadra modelo, a 108 da Asa Sul. Para Alpheu, estas lembranças devem manter-se vivas não só na mente de pioneiros como ele, mas na de todos os brasilienses. Ele credita ao Museu Vivo a importância de narrar a história de quem fez da Capital Federal uma cidade da “Nova Era”. “Para mim, a história da construção de Brasília significa uma chama acesa que não se pode apagar”, conclui. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
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Oficinas de saber fazer mantêm viva a arte trazida pelos candangos
Abril é o mês de Brasília. A capital que celebra 60 anos no próximo dia 21 preserva sua característica ímpar de reunir povos de todos os cantos do país e do mundo. Presentes na narrativa das homenagens aos que fizeram a cidade nascer e crescer, os candangos são lembrados e homenageados em um local especial, o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC). Regido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Museu Vivo, localizado entre as regiões administrativas de Candangolândia e Núcleo Bandeirante, comemora seus 30 anos no próximo dia 26, um domingo. O espaço abriga a exposição permanente “Poeira, Lona e Concreto”, que conta a história dos primeiros artistas de Brasília, assim como as primeiras fotos da construção da capital e o conjunto arquitetônico, que leva o visitante a passear pelas ruas que foram habitadas pelos construtores anônimos à época. [Olho texto=”“O Museu Vivo é um ambiente responsável por transformar vidas, além de contar uma história cheia de garra e otimismo escrita pelos candangos”” assinatura=”Guaraciaba Monteiro, tecelã e instrutora do Museu Vivo” esquerda_direita_centro=”direita”] Propositalmente tomado pela atmosfera interiorana, cenário habitual dos povos saídos de vários estados brasileiros para erguer a nova capital federal, o Museu Vivo ocupa as dependências do primeiro centro de saúde do Distrito Federal, o extinto Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO). Construído em apenas 60 dias, o centro de saúde composto por edificações de madeira seguiu a mesma linha arquitetônica da primeira morada de JK na época da construção de Brasília, o Catetinho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Inaugurado em 1990, o MVMC nasceu dentro dessas casas que abrigavam o antigo hospital para um projeto totalmente novo. Diante de uma demanda antiga da população do Distrito Federal em relação à memória da construção da cidade, o espaço foi ressignificado com o intuito de valorizar e preservar as tradições dos operários que ergueram o coração do Brasil. A alameda – composta de casa simples e coloridas, cercada por árvores frutíferas – faz parte do cenário que torna o museu “vivo”. Os cenários das exposições permanentes, retratados a partir de roupas, objetos, ferramentas e fotos, carregam as memórias dos trabalhadores otimistas que vieram de longe, cheios de esperança, em busca de uma vida nova. A gerente do Museu Vivo da Memória Candanga, Eliane Falcão, destaca a particularidade do centro cultural, onde os visitantes podem observar a convivência pacífica entre o passado e o presente. “O conceito do museu une o passado com os dias atuais, em momentos que filhos apontam as histórias e emoções vividas por seus pais e avós, despertando assim o interesse em aprender costumes da época em que surgiu Brasília”, ressalta. Além das exposições permanentes e itinerantes, o equipamento cultural oferece à comunidade as “Oficinas do Saber Fazer”, cursos de artesanato que resgatam os saberes populares e incentivam a interação com as novas tecnologias e possibilidades criativas. Responsáveis pela geração de emprego e renda de boa parte da população do DF, as aulas de tecelagem, artesanato produzido com barro e argila, costura, gravura, pintura, cerâmica e fotografia oferecidas pelo MVMC já capacitaram cerca de 10 mil profissionais. Referência Um dos cursos mais procurados é o de tecelagem, que se tornou um referencial de cultura e de troca de saberes para os profissionais locais. As peças produzidas, que vão desde colchas, redes e panos diversos, representam um misto da tecelagem nordestina – rica no colorido dos listrados – e das tecelagens mineira e goiana, que tem nos “repassos” sua maior expressão. A antropóloga e tecelã Ana Pina teve sua vida profissional marcada pelo Museu Vivo, onde iniciou seu processo de aprendizagem e chegou a ser coordenadora da oficina de tecelagem. “Foi o Museu Vivo que me apresentou o mundo da tecelagem manual, um universo totalmente desconhecido pra mim”, revela. Segundo a antropóloga, a criação dos cursos coincidiu com um período de efervescência cultural no Distrito Federal, em que os cursos eram bastante movimentados. Ela fala sobre a importância cultural e pedagógica da capacitação realizada no Museu. “Dei aula para homens, mulheres, pessoas que aprenderam a tecer ainda na infância.” Já a tecelã e instrutora do Museu Vivo, Guaraciaba Monteiro, conta que sua experiência durante uma despretensiosa visita em 1994 rendeu não só o passeio, mas construiu sua carreira profissional. Na oficina de tecelagem e barro, ela conheceu um modo descontraído de produzir. Hoje, Guaraciaba faz peças que vão desde vestuário até itens de decoração, como tapetes e redes. A moradora de Ceilândia destaca que o Museu Vivo possui ainda o papel de salvar vidas. “Ministrei cursos para muitos jovens com problemas psiquiátricos, que se encontraram e se reinventaram por meio do ofício do artesanato. O Museu Vivo é um ambiente responsável por transformar vidas, além de contar uma história cheia de garra e otimismo escrita pelos protagonistas do espaço, os candangos”, celebra. * Com informações da Secretaria de Cultura
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Museu Vivo da Memória Candanga é palco de oficina pedagógica
O Museu Vivo da Memória Candanga recebeu nesta terça-feira (17) estudantes do 4º ano da Escola Classe 02 da Candangolândia para a oficina de dança “Grito de Carnaval”. Em celebração ao mês do carnaval, o espaço cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) foi palco de uma dinâmica sobre samba, voltada especialmente para crianças. A atividade contou com aulas teóricas e práticas sobre o samba e a representatividade cultural do ritmo para o povo brasileiro. A iniciativa demonstra o comprometimento do Museu Vivo em promover experiências socioeducativas voltadas à redução das barreiras simbólicas, físicas e econômicas de acesso a bens culturais pela população do Distrito Federal. Ministrado pelo professor de dança Flávio Oliveira (Flávio Sambista), o Grito de Carnaval traz, de modo didático, alguns conceitos específicos sobre o samba e o carnaval. Para Flávio, a aula estimula o convívio em torno das artes, valorizando o samba como patrimônio cultural, expressão da identidade brasileira e ferramenta de inclusão social. “Nossas dinâmicas são voltadas para a formação de público, pertencimento cultural e valorização dos espaços culturais do Distrito Cultural”, detalha. A apresentação rendeu gargalhadas dos estudantes entre um passo e outro, gerando um clima de descoberta e euforia. As crianças também tiveram noções técnicas dos elementos envolvidos para o funcionamento de uma escola de samba como: passista, mestre- sala e porta-bandeira, enredo, bateria, alegorias, adereços e fantasias. De acordo com a gerente do museu, Eliane Falcão, a atividade integra o rol de atividades que o espaço oferece. Para Eliane, a casa cultural possui uma grande visibilidade pela realização de oficinas e formação de público para a população do Distrito Federal. “Estas oficinas dedicadas aos estudantes de ensino fundamental são importantes, tanto no sentido de valorização e ocupação do nosso espaço, quanto no estímulo ao aprofundamento das raízes culturais do país”, enfatiza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Para o professor da Escola Classe 02 da Candangolândia, Alexandre Silva, a aula extraclasse tem o papel de disseminar a cultura, principalmente para as crianças que não têm acesso aos movimentos e espaços culturais. “Os alunos ficam muito entusiasmados com atividades que mostram de modo divertido como o universo cultural do Brasil é amplo”, explica. Após aprender a sambar na aula, a estudante Júlia Carvalho de 10 anos conta que não sabia a origem do samba e nem imaginava que por trás da diversão do carnaval existe um contexto histórico. “A aula foi muito divertida. Agora estou pronta para curtir o carnaval, entendendo a importância dele para o povo brasileiro”, celebra. A atividade lúdica teve direito a chuva de confetes e muito samba no pé no encerramento. Com o transporte das crianças concedido pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o evento contará com uma segunda edição nesta próxima quinta-feira (20). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Museu Vivo da Memória Candanga recebe 1ª Semana da Gravura
De 14 a 18 de maio, o Museu Vivo da Memória Candanga vai abrigar a 1ª Semana da Gravura, com encontro de gravuristas, oficinas e exposições. Museu Vivo da Memória Candanga vai abrigar a 1ª Semana da Gravura, com encontro de gravuristas, oficinas e exposições. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília 20.3.2015 Segundo a Secretaria de Cultura, o objetivo do evento é dar visibilidade a essa linguagem artística e trazer a Brasília nomes reconhecidos para divulgarem obras e compartilharem conhecimentos. A abertura ocorrerá na segunda-feira (14) com a exposição Circus, do gravador argentino Carlos Pamparana, às 19 horas, no foyer do Teatro Nacional Claudio Santoro. A visitação segue até 31 de maio. Na quarta-feira (16), a partir das 16 horas, mais duas mostras serão inauguradas: Almoço da artista, de Liliana Esteban, e Territórios da gravura, uma seleção de trabalhos de artistas brasileiros, argentinos e mexicanos. Ambas ficarão expostas no Museu Vivo da Memória Candanga até 16 de julho. No local, Carlos Pamparana ministrará oficinas de colagrafia, de monotipia e de produção de um livro de artista. Para se inscrever, é necessário ir ao museu. Mais informações pelo telefone (61) 3301-3590. O encerramento da semana será no sábado (19), às 10 horas, com um encontro de gravuristas. Estão programados debates, varal de gravuras, troca e venda de obras entre artistas locais e visitantes. 1ª Semana da Gravura no Museu Vivo da Memória Candanga De 14 a 18 de maio Na Via Epia Sul, SPMS, Lote D – Núcleo Bandeirante Entrada gratuita Edição: Raquel Flores
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Museu Vivo da Memória Candanga oferece cursos gratuitos de audiovisual
O Museu Vivo da Memória Candanga promoverá oficinas gratuitas de audiovisual para toda a comunidade de 22 a 30 de janeiro. Os cursos serão de documentação de foto/web e de edição de imagens, das 10 às 13 horas e das 14 às 17 horas, respectivamente. As inscrições devem ser feitas pessoalmente nesta sexta (19) ou na segunda-feira (22), das 9 às 17 horas. Com 15 vagas para cada turma, as aulas reunirão conteúdos teórico e prático e serão ministradas por Tiago Esmeraldo, produtor e editor audiovisual que dirigiu os curtas-metragens O Que São as Estrelas, de 2012, e A Margem do Universo, de 2017. Os inscritos aprenderão sobre a produção e a captação de imagens, o reconhecimento e manuseio dos equipamentos, os princípios básicos da edição e a montagem do material audiovisual. Inscrições para oficinas de audiovisual no Museu Vivo da Memória Candanga 19 (sexta) e 22 (segunda) de janeiro Das 9 às 17 horas Casa Marrom, no Museu Vivo da Memória Candanga — Epia Sul, SPMS, Lote D, Núcleo Bandeirante Gratuito Aulas De 22 a 30 de janeiro Das 10 às 13 horas (documentação de foto/web) e das 14 às 17 horas (edição de imagens) Museu Vivo da Memória Candanga Gratuito Funcionamento do Museu Vivo da Memória Candanga De segunda a sábado Das 9 às 17 horas Entrada gratuita Telefone: (61) 3301-3590
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Brasília sedia evento inédito de grandes coleções
Brasília vai sediar pela primeira vez, entre 24 e 29 deste mês, um evento de multicolecionismo que reunirá em um único espaço filatelistas do mundo inteiro, colecionadores de cédulas e moedas, além dos apaixonados por carros antigos, orquídeas e artesanato. Mostras da Colecionar 2017, de 24 a 29 de outubro no Centro de Convenções, incluem selos e moedas raros, carros antigos, artesanato e orquídeas. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Promovida pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a Colecionar 2017 ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com o apoio do governo do DF, por meio da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer. Os seis dias de atividades artísticas, culturais e de lazer devem atrair ao local um público estimado de 20 mil visitantes. A entrada é franca. O evento vai abrigar, só no caso da filatelia, duas grandes exposições de selos. A primeira, a Brasília 2017 — International Stamp Exhibition —, terá participação de 55 países. [Olho texto=”A programação inclui oficinas, encontros, oportunidades de negócios, performances e atividades culturais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nela estarão presentes as 16 coleções mais premiadas do mundo. A outra é a Exposição Nacional Brapex 2017, que prevê a participação de todas as unidades da Federação, com coleções raras e valiosas. Para estimular a paixão dos colecionadores, a organização buscou parcerias estratégicas que garantissem a multiplicidade de temas e de peças em exposição, várias delas disponíveis para comercialização. Cédulas e moedas A Exposição de Cédulas e Moedas será promovida pela Sociedade Numismática Brasileira. Ao todo, serão dez coleções à disposição dos visitantes. Além de raras, são peças que marcaram a história do País e do mundo ao longo do tempo. Entre elas estão: Moedas gregas e romanas As primeiras cédulas que circularam no Brasil As menores moedas do mundo Moedas comemorativas, como a que celebrou os 400 anos de descobrimento do Brasil Moeda que marcou a fabricação de um milhão de Fuscas no País Carros antigos A Exposição de Carros Antigos será apresentada pelo Veteran Car Club, entidade reconhecida no DF, especialmente por manter uma exposição fixa no Museu Vivo da Memória Candanga. Nessa mostra, o Veteran apresentará 30 modelos considerados raros. Entre eles estão: os primeiros carros importados pelo Brasil, os primeiros veículos nacionais e os que não são mais fabricados, chamados fora de série. Orquídeas A Exposição de Orquídeas será organizada pela Sociedade Orquidófila de Brasília, que já tem tradição com as coleções dessas espécies. A entidade vai mostrar exemplares raros, premiados nos principais eventos nacionais e, especialmente, as orquídeas que chegam com a primavera, cuja exuberância é ainda maior nesta época do ano. Artesanato As coleções de artesanato serão apresentadas por artesãos conhecidos em Brasília. Eles vão expor, especialmente, peças em cerâmica, porcelana, tecidos e madeiras. A produção artesanal candanga já tem tradição em eventos. A programação da Colecionar 2017 inclui oficinas, encontros e oportunidades de negócios, bem como shows, performances e atividades culturais. Colecionar 2017 – exposições e programação artística De 24 a 29 de outubro (terça a domingo) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães Até sexta (27), das 10 às 22 horas, e no fim de semana, das 9 às 18 horas
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Alunos do ensino médio iniciam curso técnico de conservação e restauro
Mais que um espaço de preservação da história e de homenagem aos pioneiros da construção de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante, agora também é um equipamento de formação técnica. Por um ano, os adolescentes serão capacitados em aulas ministradas no Museu Vivo da Memória Candanga. Iniciativa inédita integra programa Cultura Educa. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A partir desta quinta-feira (21), o local recebe estudantes do ensino médio da rede pública matriculados no curso técnico em conservação e restauro. Ministrada nas dependências do museu, a profissionalização é voltada para o entendimento sobre conservação de documentos, noções de arquivamento e de restauro de obras de arte e preservação do patrimônio. A diretora do local, Rosane Stuckert, disse estar honrada em ter recebido os estudantes durante a aula inaugural do curso, na quarta-feira (20). “Esse é um laboratório vivo de preservação do nosso patrimônio. Somos responsáveis por transmitir esse legado às gerações futuras.” [Olho texto='”Esse é um laboratório vivo de preservação do nosso patrimônio. Somos responsáveis por transmitir esse legado às gerações futuras”‘ assinatura=”Rosane Stuckert, diretora do Museu Vivo da Memória Candanga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa inédita faz parte do MedioTec, modalidade do Pronatec para adolescentes oferecida em concomitância ao ensino médio regular. O projeto é viabilizado pelo governo federal, mas executado em parceria entre as Secretarias de Educação e de Cultura, por meio do programa Cultura Educa. Para a estudante Melissa Mendes, do 2º ano do Centro Educacional Gisno, de 16 anos, o interesse pelo curso veio acompanhado da identificação com os livros e as disciplinas de humanas. “Não tinha vontade de fazer cursos que normalmente são oferecidos, e esse me chamou a atenção”, conta. Moradora da Cidade Ocidental (GO), no Entorno, a jovem é uma das 13 matriculadas na turma que começou nesta semana. “O patrimônio é onde nasce nossa história, por isso é importante conhecer e preservar”, atesta a futura técnica em conservação e restauro. Depois de assistir a um filme histórico de 16 minutos, os jovens seguiram para a galeria principal, onde fica a exposição permanente Poeira, Lona e Concreto. A visitação, guiada pelo funcionário do museu Ronaldo Medeiros, narra a história de Brasília por meio de fotos, objetos e ambientações fidedignas de lugares como o Brasília Palace Hotel e o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira. Edenilson Lemes, de 16 anos, aluno do 1º ano do Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek, na Candangolândia, foi influenciado a fazer a disciplina pela região administrativa onde mora. “Minha vó veio da Paraíba e sempre me contou sobre o local, conhecido como Lonalândia na época dos acampamentos dos candangos”, ensina. [Olho texto='”Brasília é uma cidade histórica e singular pela pluralidade de pessoas que vieram para cᔑ assinatura=”Edenilson Lemes, estudante do Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek, na Candangolândia” esquerda_direita_centro=”direita”] “Brasília é uma cidade histórica e singular justamente pela pluralidade de pessoas que vieram para cá”, define o adolescente, que conta ter sido instigado a se inscrever na formação para entender melhor sobre a identidade local. “Também sou muito ligado nas artes, escrevo poesia, faço teatro, gosto de filosofia”, elenca. Os estudantes também aproveitaram para conhecer a Casa do Mestre Popular, espaço que guarda o acervo do artista maranhense radicado em Brasília Mestre Pedro (1920-2005), autor de esculturas ligadas ao Cerrado. Especialista em conservação e restauro, a bibliotecária Neide Aparecida Gomes será um dos quatro professores da turma de secundaristas. “Temos que ter um olhar de responsabilidade sobre o que é o nosso patrimônio, seja ele material, imaterial, afetivo”, avalia. De acordo com a docente, a importância da formação está não só na necessidade de qualificar a mão de obra especializada para o mercado de trabalho, mas também de garantir ensinamentos multidisciplinares. “Para conservar, precisamos entender de química com os produtos que usamos e com a ação do tempo; de biologia, para sabermos quais insetos comem os livros, por exemplo; e sobre o clima e o meio ambiente”, aposta. Fazeres artísticos estimulados em cursos técnicos Transitar por outros espaços é fundamental para a formação dos estudantes, como explica a professora Fernanda Marsaro, coordenadora de Políticas Educacionais para Juventude e Adultos, da Subsecretaria de Educação Básica. “Acreditamos que a aprendizagem deve transcender à sala de aula, com ensinamentos mais atrativos e significativos”, acrescenta ela, sobre a oferta de cursos técnicos em modalidades que abrangem fazeres artísticos. Em 2017, também foram iniciados os cursos de técnico em teatro, com 30 alunos, e em artes circenses, com 25, ambos ministrados na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, no Plano Piloto. [Numeralha titulo_grande=”1,7 mil” texto=”Total de alunos matriculados nos cursos do MedioTec em 2017″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o objetivo de atrair os adolescentes para o campo da arte em ambientes práticos, outros equipamentos públicos culturais serviriam de palco para a parceria entre as secretarias pelo Cultura Educa. Na inscrição do MedioTec em agosto foram ofertadas 20 vagas para o curso de técnico em canto, na Casa do Cantador, em Ceilândia, e outras 19 para o de técnico em dança, no Centro de Dança, no Plano Piloto. Mesmo assim, os cursos não tiveram demanda para fechar turmas. De acordo com a servidora, é prioridade da pasta estimular o interesse dos estudantes nas formações e estender as parcerias para que os cursos possam melhor atender a comunidade. Só em 2017, de acordo com a pasta de Educação, foram matriculados 1,7 mil estudantes em cursos técnicos e outros cerca de 7 mil em cursos de formação inicial e continuada, de menor carga horária. Há oportunidades em áreas como computação, informática, vestuário e moda, enfermagem, nutrição e programação de jogos digitais. Além de unidades de ensino, figuram entre os locais das aulas a Biblioteca Nacional, o Hospital das Forças Armadas e organizações não governamentais (ONGs). Ainda há vagas para o curso técnico Como a oferta não foi atendida, a Secretaria de Educação oferecerá mais dez vagas para estudantes que ainda queiram iniciar o curso de técnico em conservação e restauro no Museu Vivo da Memória Candanga. Os interessados devem comparecer à Coordenação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), na sede da Secretaria de Educação (Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco C, Edifício Phenícia), das 9 horas ao meio-dia e das 14 às 17 horas. É preciso levar os documentos pessoais e a declaração de escolaridade. Como ajuda de custo, os matriculados ganharão R$ 2 por hora-aula assistida — ou seja, com comprovação de frequência. Eles terão ainda o direito de requerer o Passe Livre. Museu Vivo da Memória Candanga Localizada na antiga Cidade Livre, a instalação que atualmente abriga o Museu Vivo da Memória Candanga (veja vídeo gravado em 2015) foi ocupada em 1957. Lá, funcionava o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira, erguido em 60 dias para atender operários na época. Atualmente, o local é considerado o maior sítio de conservação do período da construção de Brasília, com 184 mil metros quadrados de área. Funcionamento do Museu Vivo da Memória Candanga Na Epia Sul, Lote D, Núcleo Bandeirante De segunda a sábado Das 9 às 17 horas Entrada gratuita Telefone: (61) 3301-3590 Edição: Vannildo Mendes
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Homenagem a pioneiros marca 60 anos do Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira
Patrimônio histórico do Distrito Federal e do País, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira é considerado um marco para a história de Brasília. O primeiro espaço de saúde da capital, que ficava onde hoje está o Museu Vivo da Memória Candanga, comemorou 60 anos com uma homenagem a funcionários pioneiros. Primeiro diretor do Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira, o médico Edson Porto recebeu menção honrosa pelo pioneirismo. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A cerimônia ocorreu neste sábado (8), na sede do museu, que fica na Epia Sul, próximo ao Núcleo Bandeirante. Fundado em 6 de julho de 1957, o conjunto arquitetônico do hospital é testemunho da época da construção de Brasília. A partir de 1968, passou a atender somente como posto de saúde os moradores do Núcleo Bandeirante e, em 1974, encerrou as atividades. “O Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira apresenta uma característica muito singular da época, que era a simplicidade e a funcionalidade das coisas. Uma obra simples, mas que serviu muita gente e cumpriu uma missão muito importante”, ressaltou o governador Rodrigo Rollemberg. Para a diretora do Museu Vivo da Memória Candanga, Rosane Stuckert, a entrega do certificado de honra aos funcionários do hospital é um gesto de reconhecimento pelos serviços prestados aos candangos. Entre os 30 homenageados estava o primeiro diretor, o médico Edson Porto. Hoje com 85 anos de idade, ele ajudou a construir o lugar em 1956. A unidade localizava-se entre os três principais acampamentos de pioneiros na época — Cidade Livre (Núcleo Bandeirante), Lonalândia (Candangolândia) e a invasão do IAPI (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários). Hospital funcionava 24 horas por dia e tinha alojamentos Com 1.265 metros quadrados de área edificada em madeira, abrigava: ambulatório, centro cirúrgico, serviços gerais, administração, residência para médicos e funcionários com famílias e alojamentos para solteiros. A parte hospitalar, que funcionava 24 horas por dia, tinha 50 leitos, oito enfermarias dispostas em duas alas divididas em feminina e masculina, duas salas cirúrgicas, aparelhos de raio-x, laboratório de análise clínica, sala de ortopedia, maternidade, berçário, farmácia e gabinete dentário com raio-x. Organizado pela Subsecretaria de Patrimônio Cultural, da Secretaria de Cultura, o aniversário de 60 anos de fundação contou ainda com a presença do secretário de Cultura, Guilherme Reis, e da colaboradora do governo Márcia Rollemberg. Além da solenidade, houve o lançamento do calendário impresso do artista Antônio Delei e do livro infantil AlaKkala, da escritora Juliet Jone. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na comemoração dos 60 anos de fundação do Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira. Edição: Raquel Flores
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Alunos de escolas públicas visitam museus que contam a história de Brasília
Estudantes do ensino fundamental da rede pública visitaram nesta quarta-feira (26) o Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante, como parte da programação da Secretaria de Cultura para o aniversário de 57 anos de Brasília, completados na sexta (21). História de Brasília é apresentada a alunos de escolas públicas com visitas a museus, como o Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante. Foto: Andre Borges/Agência Brasília No local eles assistiram ao espetáculo teatral Saci é uma peça!, da Cia. Andaime de Teatro, e viram a exposição permanente Poeira, Lona e Concreto, que reúne fotografias, textos, instrumentos, móveis e outros objetos da história inicial de Brasília. “Este é o maior espaço arquitetônico tombado da época da construção da cidade”, ressaltou a diretora do museu, Rosane Stuckert. Os alunos que participaram da visita são do Centro de Ensino Fundamental Cerâmica São Paulo, de São Sebastião, e estavam acompanhados da professora France Rocha. Ela disse estar emocionada em poder levá-los ao museu. “Muitos alunos não conhecem a história da capital. Para eles é uma descoberta, um mundo novo”, disse a docente, que esteve no local pela última vez em 1985, também em um passeio de escola. História de Brasília mais acessível a todos Com apresentações teatrais em museus históricos para estudantes entre 6 e 12 anos, a iniciativa da Secretaria de Cultura visa comemorar também os 30 anos do reconhecimento da capital do País como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). [Olho texto=”Gratuitas, as atividades são voltadas para estudantes, mas também abertas a toda a comunidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] São três dias de ação. O primeiro foi ontem (25) no Catetinho, e o último será nesta quinta-feira (27) na Praça dos Três Poderes, com os espetáculos Teatro Literário – Brincando com Livros e Da discórdia ao quadrilátero que “desescondeu” o Brasil. As escolas participantes foram previamente agendadas pela pasta, e cerca de 360 crianças e jovens serão contemplados. Gratuitas, as atividades são voltadas para estudantes, mas também abertas a toda a comunidade. Segundo Paulo Lima, gerente de Acervo da Subsecretaria de Patrimônio Cultural, da Secretaria de Cultura, a proposta é contar a história local, da construção à inauguração, “da Brasília de madeira até a Brasília de concreto”. Os grupos responsáveis pelas apresentações culturais do projeto foram selecionados por meio de chamamento público, com outras iniciativas que compõem a programação de aniversário. Apresentações culturais na Praça dos Três Poderes 27 de abril (quinta-feira) Das 9 às 10 horas Teatro Literário – Brincando com Livros Das 15 às 16 horas Da discórdia ao quadrilátero que “desescondeu” o Brasil, da Cia. Teatral Mapati Edição: Marina Mercante
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Mostra de pintura promove reflexão sobre o racismo
O preconceito racial e a superação do trauma dele decorrente estão na essência da exposição Minha Cor, que estará aberta ao público de 14 a 18 de novembro, no Museu Vivo da Memória Candanga. A mostra, promovida pelo Centro de Orientação Socioeducativa (Cose) de Santa Maria, traz à tona a realidade vivida por muitas pessoas. São 18 pinturas sobre tela, produzidas por 40 usuários do centro. A exposição é resultado de oficinas, filmes e rodas de conversas com adultos e adolescentes frequentadores do local. A ideia é promover consciência política e reflexão sobre direitos humanos dos socioeducandos, como prevê a Política Nacional de Assistência Social (PNAS). O Cose é vinculado à Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. A intenção da mostra é também dar visibilidade às produções de usuários do centro, para fortalecer a autoestima e as relações pessoais e sociais deles. A expectativa da secretaria é que quem for à exposição saia do Museu com outro olhar e questione, por exemplo, a visão estereotipada do negro e as consequências negativas que essa atitude causa à sociedade.
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Museu Vivo da Memória Candanga recebe exposição de infografia
A exposição Infografias em três tempos, de Alexandre França Ricciardi, será inaugurada neste sábado (8) no Museu Vivo da Memória Candanga. São 24 infografias, que ficarão expostas gratuitamente até 5 de novembro. A curadoria é do grupo Gravura em Foco, que ministra oficinas para a comunidade, palestras e encontro de artistas no local desde 2011. Nessa mostra, o artista trabalha a interação entre desenho, fotografia e arte digital. Ele aborda três temas: simbioses, navegações e interações, todos por meio de uma análise psicanalítica do ser humano. As visitas podem ser feitas de segunda a sábado, das 9 às 17 horas. Montagem da exposição Infografias em três tempos, de Alexandre França Ricciardi. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Não é a primeira vez que Ricciardi expõe no Museu Vivo da Memória Candanga. Formado na Universidade de Brasília (UnB), o artista plástico teve mostras em galerias no Teatro Nacional e na Aliança Francesa. Além disso, participou de coletivos de gravura como o Re-fluxo e o grupo de xilogravura da UnB. Hoje, ele faz parte do grupo Gravura em Foco. No caso de Infografias em três tempos, o coletivo auxiliou o artista na curadoria, na produção e na montagem. O evento conta ainda com o apoio da Secretaria de Cultura e do próprio Museu Vivo da Memória Candanga, que fornecem espaço gratuito e divulgação. Segundo Ricciardi, o ateliê do grupo, que funciona no museu, “oferece oportunidade de os artistas trocarem técnicas e informações sobre seus trabalhos”. “É um espaço fundamental também para oferecermos oficinas à comunidade como contrapartida ao uso do local”, completa. Museu Vivo da Memória Candanga Inaugurado em 1990, o Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante, ocupa o espaço onde ficava o Hospital Juscelino Kubistchek de Oliveira, o primeiro de Brasília, e é uma das referências arquitetônicas do resgate histórico da construção da capital. O local tem exposições permanentes, como Poeira, Lona e Concreto, que narra a história da cidade desde a construção até a inauguração em 1960, com peças, objetos e fotos da época, e O Cerrado de Pau de Pedro, sobre o trabalho de Seu Pedro, artista popular da região falecido em 2005, com peças de madeira recolhidas do Cerrado. O museu também oferece oficinas gratuitas de cerâmica, que atende hoje uma média de 60 pessoas por semestre. Exposição Infografias em três tempos De 8 de outubro a 5 de novembro Das 9 às 17 horas De segunda a sábado No Museu Vivo da Memória Candanga – Casa Azul Epia Sul, SPMS, Lote D, Núcleo Bandeirante Gratuito e aberto ao público Edição: Gustavo Marcondes
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Lançado edital de apoio a pesquisa sobre memória, identidade cultural e patrimônio de Brasília
Está aberto até 14 de agosto o prazo para apresentação de propostas de pesquisa científica histórico-documental sobre memória, identidade cultural e patrimônio material e imaterial de Brasília. A data limite consta do Edital nº 8/2016, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). O documento foi lançado na manhã desta quarta-feira (29) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. A cerimônia ocorreu no Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante. “História e memória são elementos fundamentais na cultura das sociedades”, destacou a diretora-presidente da FAP-DF, Ivone Resende Diniz. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília De acordo com as regras da seleção, podem participar pesquisadores, gestores e técnicos que tenham vínculo efetivo com instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos sediadas no Distrito Federal. Além disso, os proponentes devem atuar em áreas do conhecimento relacionadas à temática. “O que estamos fazendo é por meio da pesquisa ter os elementos necessários para uma política consistente de preservação e de promoção do nosso patrimônio”, disse Rodrigo Rollemberg, que estava acompanhado da esposa e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg, e da sogra, Edith Gonçalves. O pioneiro Gil Guimarães, de 85 anos, apresentou durante a cerimônia o poema Tributo ao Pioneiro Desconhecido, de autoria própria. “Todos nós somos pioneiros; estamos construindo a capital, a sociedade, a vida”, destacou ele, que veio em 1957 de Belo Horizonte para ajudar a construir a capital. Linhas de pesquisa Os projetos precisam tratar de uma das linhas de pesquisa estipuladas no edital: história das instituições e das cidades vinculadas às regiões administrativas; biografia de atores da história de Brasília; e memória social ou coletiva de Brasília. O valor total do edital é de R$ 1 milhão, e o máximo a ser financiado por proposta, de R$ 100 mil. “História e memória são elementos fundamentais na cultura das sociedades”, destacou a diretora-presidente da FAP-DF, Ivone Resende Diniz. “Esse edital veio estabelecer o diálogo entre o passado e o presente, mas que descortina o futuro.” O extrato do edital foi publicado no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (29), e a íntegra está no site da FAP-DF. Requisitos para submeter propostas Para participar, o coordenador do projeto de pesquisa — no caso, o proponente — tem de enviar uma única proposta, exclusivamente pelo Sistema de Informação e Gestão de Projetos (Sigfap). O documento precisa estar em formato pdf, ter até 20 páginas e, no máximo, 10 megabytes. A submissão deverá ser feita somente depois que o coordenador e a equipe que desenvolverá o trabalho estiverem cadastrados no sistema. Na área restrita da plataforma, o proponente receberá confirmação da entrega da proposta. Etapas da seleção e critérios para julgamento A seleção ocorrerá por análises e avaliações comparativas em três etapas. Não serão habilitadas propostas com documentação incompleta, ilegível ou fora do prazo de validade. Entre os critérios para julgamento estão mérito e originalidade e impacto potencial dos resultados e da difusão e divulgação da pesquisa. Pelo cronograma estabelecido no edital, após o prazo de envio, a divulgação do resultado preliminar está prevista para 19 de setembro. A do final, para outubro, no Sigfap, no Diário Oficial do DF e na página da fundação na internet. O projeto deverá ser executado em até 12 meses, contados a partir da liberação da primeira parcela dos recursos. A contrapartida institucional tem de ser, no mínimo, de 10% do valor solicitado para desenvolver o trabalho. O proponente não poderá ter mais do que dois projetos de pesquisa em vigência pela FAP-DF, e uma cópia da produção científica deve ser encaminhada ao Arquivo Público do Distrito Federal. Também participaram do lançamento a diretora do Museu Vivo da Memória Candanga, Rosane Stuckert; os secretários de Cultura, Guilherme Reis, e de Gestão do Território e Habitação, Thiago Teixeira de Andrade; o chefe de Comunicação Institucional e Interação Social, Luciano Suassuna; o secretário-adjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação, da Casa Civil, Marcelo Aguiar; a subsecretária do Patrimônio Cultural, da Secretaria de Cultura, Ione Carvalho; o presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Lucio Rennó; o administrador regional da Candangolândia, do Núcleo Bandeirante e do Park Way, Cleudimar Sardinha; o deputado distrital Roosevelt Vilela (PSB); e os reitores da Universidade de Brasília, Ivan Camargo, e do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Beatriz Maria Eckert-Hoff. Acesse a íntegra do Edital nº 8/2016. Edição: Raquel Flores
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