Secretaria da Mulher destaca impactos no combate à violência de gênero em 2024
Em 2024, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) consolidou grandes avanços no enfrentamento à violência doméstica e no fortalecimento de políticas públicas para as mulheres. Ao longo do ano, todas as ações, eventos, campanhas, programas e parcerias impactaram diretamente cerca de 210 mil pessoas. Esse número reflete o esforço em promover o acolhimento e a proteção de mulheres em situação de vulnerabilidade. Além de evidenciarem avanços significativos no amparo, cuidado, atenção e fomento à capacitação profissional e consequentemente à independência econômica do público feminino. Recheado de eventos, campanhas e grandes ações, o ano foi de muito trabalho e dedicação em prol das mulheres do DF. Datas como o Carnaval, Março Mês da Mulher, Agosto Lilás, Outubro Rosa e eventos de grande porte atraíram milhares de participantes e foram destaque no calendário. O Mulher nas Cidades percorreu 13 regiões administrativas com mais de 50 mil atendimentos, o sucesso foi tanto que terá a 2º edição em 2025. A campanha Mulher Não se Cale foi lançada nos locais de grande circulação do DF. A ação itinerante percorreu as feiras de Ceilândia, Sobradinho, Sobradinho II e Planaltina e o Shopping Popular de Ceilândia. Com eventos, campanhas e grandes ações, o ano foi de muito trabalho e dedicação em prol das mulheres do DF | Foto: Alcione Pereira/SMDF Reafirmando o compromisso do Governo do Distrito Federal em executar políticas públicas efetivas para o público feminino, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que 2024 foi um ano com grandes desafios e conquistas. “Ações bem estruturadas podem salvar vidas e mudar realidades. Neste ano priorizamos estar mais perto de quem precisa. Nosso dever é proteger, acolher e educar, para isso seguiremos firmes com a nossa meta de trilhar novos caminhos com ações eficazes, nosso trabalho está longe de terminar”, destaca. Duas grandes conquistas foram os programas Acolher Eles e Elas, que beneficia crianças e adolescentes órfãos de vítimas de feminicídio com o benefício de um salário mínimo e atendimentos psicossociais, e atendeu em seu primeiro ano de atuação 161 cadastros ativos. Já a iniciativa pioneira do DF Aluguel Social para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, implementada em setembro, concedeu auxílio a 72 mulheres. O benefício, de R$ 600 mensais, é concedido inicialmente por seis meses, com possibilidade de prorrogação, assegurando moradia segura para mulheres em extrema vulnerabilidade econômica. “O Aluguel Social é um importante meio de fortalecimento das vítimas de violência doméstica. E nós queremos que seja muito mais do que um auxílio, que elas participem dos nossos equipamentos públicos para darmos orientação psicológica, capacitação, e para ser a porta de entrada e a porta de saída contra a violência doméstica”, afirma a titular da pasta. A autonomia econômica feminina também merece destaque no balanço de 2024. A Secretaria da Mulher consolida o ano com importantes avanços na promoção e capacitação profissional. Cerca de 6 mil mulheres foram certificadas em cursos como auxiliar administrativo, cuidador de idosos, porteira, copeira e áreas da beleza como extensão de cílios, manicure, sobrancelha, massagista, entre outros. Por meio do Prepara Mulher – projeto de orientação básica para o ingresso no mercado de trabalho, as alunas encerraram o ciclo para conquistar a liberdade financeira. *Com informações a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Radiologia do Hospital de Base registra recorde de 5 mil mamografias em 2024
O Núcleo de Radiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) comemorou os avanços nas mamografias realizadas na unidade nos últimos três anos. Entre 2022 e 2024, o Hospital de Base registrou um aumento de 114% no número de exames do gênero. Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença | Fotos: Divulgação/IgesDF Em 2022, foram realizados 2.503 exames de mamografia. Já no ano seguinte, em 2023, o número deu um salto para 4.883 mamografias realizadas, um aumento de 95%. Em 2024, considerando o período de janeiro a outubro, foram realizados 5.361 novos exames, um aumento de 9,8% em relação ao ano passado, mesmo faltando dois meses para o fim do ano. Se compararmos com 2022, o aumento é de 114%. “Esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Eva Muniz, chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames”. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Infelizmente, esses números poderiam ser maiores, se não fosse o grande número de pacientes que desmarcam em cima da hora ou não comparecem ao exame. De acordo com a Gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Elaine Araújo, são disponibilizadas 40 vagas para mamografias todos os dias, porém o absenteísmo é alto. “É importante que as pessoas que estão marcadas não faltem, para não perderem a chance de realizar esse exame tão importante”, disse. As vagas disponíveis para mamografia no Hospital de Base são distribuídas de acordo com uma fila organizada pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Para poder solicitar uma vaga para realizar a mamografia, após passar por consulta na unidade básica de saúde e com o pedido médico do exame em mãos, a paciente deve se informar na secretaria da UBS sobre como solicitar o exame. Sala da Mulher Outra iniciativa do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi a criação da Sala da Mulher, um espaço exclusivo para cirurgias em pacientes do sexo feminino, voltado especificamente para procedimentos mastológicos e oncoginecológicos. O projeto foi lançado em outubro, durante a campanha do Outubro Rosa, para oferecer um atendimento mais acolhedor e humanizado às mulheres atendidas no hospital. Somente nesse mês, foram realizadas 58 cirurgias oncológicas em mulheres: 29 mastectomias e 29 procedimentos ginecológicos. “Os resultados foram muito positivos, com ambos os tipos de procedimentos superando as médias mensais,” explicou a Dra. Fernanda Hak, gerente-geral de Assistência do Hospital de Base. Para comparação, a média mensal de mastectomias em 2024 é de 22 cirurgias, enquanto a média de cirurgias ginecológicas oncológicas é de 10,8. O resultado de 29 cirurgias ginecológicas em outubro destaca o impacto da Sala da Mulher e o sucesso da iniciativa em ampliar o acesso aos cuidados de saúde oncológica. *Com informações do IgesDF
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Hospital Regional de Santa Maria realiza 15 punções guiadas por ultrassom no Outubro Rosa
Em alusão ao Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção do câncer de mama e do colo do útero, o ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, ao longo de todo o mês, 13 procedimentos de core biópsia ー punção de mama por agulha grossa guiada por ultrassonografia. O exame contemplou pacientes que aguardavam na fila de regulação da rede pública de saúde. “Desde o início do mês, temos feito as biópsias das pacientes durante as consultas médicas devido à necessidade e à agilidade no diagnóstico, pois muitas delas já chegam com exames sugestivos de lesões malignas. Hoje, a demanda pelo exame caiu bastante. Das 15 punções realizadas ao longo do mês no HRSM, 13 foram no ambulatório e apenas duas foram direcionadas para o centro cirúrgico”, explica a gerente de Cuidados Ambulatoriais, Raiane Alves. A biópsia guiada é um exame de extrema importância para o diagnóstico precoce do câncer de mama | Foto: Divulgação/ IgesDF As médicas mastologistas Gabriela Albuquerque e Thauana Dias enfatizaram a importância da biópsia guiada por ultrassom na detecção precoce do câncer de mama. “É o exame principal para diagnosticar o câncer de mama. A biópsia guiada por ultrassom é uma técnica minimamente invasiva que nos permite obter amostras de tecido com alta precisão. Isso é fundamental para um diagnóstico precoce, portanto para o aumento das chances de tratamento bem-sucedido”, explicou Thauana. *Com informações do IgesDF
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Projeto Humanizar realiza ação do Outubro Rosa no HRSM
Nesta quarta-feira (30), os pacientes que aguardavam para serem atendidos no ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) presenciaram uma ação especial da equipe do Projeto Humanizar, com direito a música e bombons que foram distribuídos juntamente com uma cartilha informativa sobre o câncer de mama e sua prevenção, em alusão ao Outubro Rosa. A ação se estendeu, também, ao pronto-socorro. Segundo a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo, o objetivo da ação é proporcionar um acolhimento mais amoroso aos pacientes que aguardavam atendimento. A parte musical possuía um repertório regado de amor, esperança e palavras de fé | Foto: Divulgação/IgesDF “A música, traz serenidade e harmonia. E, ao chamar a atenção desses pacientes, levamos informação e conscientização quanto à necessidade do diagnóstico precoce do câncer de mama, para que então essa mulher ou homem, como pode também acontecer, receba os cuidados necessários com tempo hábil para cura”, explica. A cartilha informativa destaca a importância do autoexame, quais cuidados tomar a partir do diagnóstico e tratamentos possíveis. O chocolate junto à cartilha tem a finalidade de levar um pouco de sabor e doçura ao paciente. A parte musical possuía um repertório regado de amor, esperança e palavras de fé e foi feito pela colaboradora Natália Mesquita, que é auxiliar de humanização da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia I e o marido, Luís Fabiano. Também houve a participação do violonista e artista de rua Ronaldo Santos, que passou pelos corredores levando sua música. Ângela França, 63 anos, ficou encantada com a ação do Outubro Rosa no HRSM. “Acho excelente esse momento aqui, porque são músicas de fé e que nos traz uma mensagem positiva e nos enche de esperança. Graças a Deus, eu nunca tive nenhuma suspeita de câncer, mas é importante sempre ficar alerta”, avalia. *Com informações do IgesDF
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Outubro Rosa: Força-tarefa de reconstrução mamária leva autoestima para mais de 60 mulheres
“Mudou muito a minha autoestima. Posso ficar despreocupada em usar uma roupa sem sutiã, sem medo de como meus seios vão ficar”. O relato é da costureira Marli Alves Pereira, 48 anos, uma das mulheres atendidas na 9ª força-tarefa de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Organizado anualmente, o movimento é fruto de uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A 9ª força-tarefa de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga contemplou 50 mulheres com reconstrução mamária e outras 17 com micropigmentação de aréolas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Neste ano, 50 mulheres foram atendidas com reconstrução mamária – das quais 40 passaram pelo procedimento no HRT, entre os dias 14 e 19 deste mês, e outras dez fizeram a cirurgia no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), do dia 21 ao 25. Além disso, 17 mulheres tiveram acesso gratuito à micropigmentação de aréolas no HRT. As intervenções mobilizaram mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de tatuadores, que participaram da ação de forma voluntária. “A reconstrução mamária é parte importante do tratamento das mulheres que precisaram ser mastectomizadas“, enfatiza a vice-governadora, Celina Leão. “Vai além da saúde física, impacta positivamente na autoestima e na autoconfiança dessas mulheres, sendo parte integral do tratamento contra o câncer de mama. Quem enfrenta a doença e seus tratamentos deve contar com empatia e acolhimento em todos os aspectos, especialmente, do poder público, que deve dar todas as condições para a cura e para que as mulheres retomem plenamente suas vidas.” As mulheres atendidas foram selecionadas com base na lista de prioridade da rede pública de saúde e, antes da realização do procedimento de reconstrução, passaram por uma série de exames. “A gente considera que a força-tarefa foi um sucesso, todas as pacientes operadas estão bem e realmente alcançamos o objetivo de resgatar a autoestima delas”, ressalta a supervisora do Centro Cirúrgico do HRT, Mônica Dias, que participa da força-tarefa desde a criação. “O Outubro Rosa é um momento de conscientização sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama. E é muito bonito ver o tanto de pessoas que querem ajudar. Reunimos mais de 70 profissionais que vieram felizes, vestindo a camisa mesmo para abraçar essas mulheres e entregar o que realmente elas merecem”, completa a médica. Em comemoração ao mês, o HRT ganhou decorações temáticas, com cartazes que lembram a beleza de cada mulher e frases que incitam a esperança e a solidariedade. “A gente considera que a força-tarefa foi um sucesso, todas as pacientes operadas estão bem e realmente alcançamos o objetivo de resgatar a autoestima delas”, comemora a supervisora do Centro Cirúrgico do HRT, Mônica Dias O autoexame salva Marli descobriu o câncer de mama por meio do autoexame em março de 2020, mas, devido à pandemia de covid-19, só procurou assistência médica três meses depois. “A minha irmã já tinha tido câncer de mama e eu sabia que um nódulo duro era algo suspeito, mas à época não quis ir em frente, até que caiu a ficha: ou eu pegava covid-19 ou poderia morrer por causa da doença”, revela. A primeira cirurgia de Marli foi no HRT, em 2021, com a retirada da mama esquerda e a colocação de uma prótese. Inicialmente, ela não fazia questão de modificar a mama direita, mas depois percebeu a melhora que surtiria na própria autoestima. “Naquela época nem imaginei que poderia ficar assimétrica, só queria me livrar da doença. Mas, ainda assim, os médicos colocaram meu nome na lista e me disseram para pensar se queria arrumar ou não. No dia 18 deste mês, fiz o procedimento e fui muito bem atendida”, comenta. Das 50 mulheres atendidas com reconstrução mamária, 40 passaram pelo procedimento no HRT, entre os dias 14 e 19 deste mês; as outras dez fizeram a cirurgia no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) “Agora, posso ficar despreocupada porque sei que as duas mamas estarão na mesma altura e, depois que o inchaço passar, acho que estarão do mesmo tamanho. Parece bobo, mas me sinto muito feliz”, conta Marli, que alerta sobre a importância de estar atenta ao próprio corpo. “O autoexame é muito importante. Se massageie, veja se tem algo estranho e, se tiver, procure um médico, peça o exame e se cuide. Quanto mais cedo descobrir, melhor”. A aposentada Mariene Senhorinha da Silva, 56 anos, também foi atendida pela força-tarefa do HRT. Ela descobriu o câncer de mama em 2017 e, devido à gravidade, logo foi encaminhada para mastectomia e esvaziamento dos linfonodos da axila. No último dia 18, a moradora de Samambaia fez o procedimento de reconstrução para a assimetria das mamas. “Não tive sintomas nenhum. Um dia estava arrumando a casa, escorreguei e bati o seio no botijão de gás. Comecei a sentir muita dor e fui ao médico, que viu o tumor e me pediu os exames”, lembra. Agora, Mariene afirma que está com a autoestima renovada, assim como as outras pacientes atendidas. “Conversei com muitas mulheres durante o pré-operatório e todas estavam felizes com a reconstrução. A cirurgia foi muito tranquila, me trataram muito bem e a doutora que me atendeu foi muito simpática”, conta ela, que seguirá em acompanhamento oncológico no Hospital de Base para remissão da doença. A aposentada Mariene Senhorinha da Silva foi uma das atendidas pela força-tarefa: “A cirurgia foi muito tranquila, me trataram muito bem e a doutora que me atendeu foi muito simpática” Quem também passou pela força-tarefa foi a comerciante Cristiane Ferreira, 48 anos. Ela fez os procedimentos de reconstrução mamária e pigmentação, e classifica a vida dela como antes e depois do Outubro Rosa. “Depois do meu tratamento, 100% gratuito no SUS, participar do mutirão de reconstrução de mamas deste Governo do Distrito Federal é um divisor de águas. Todas as colegas que precisaram fazer mastectomia, reconstrução imediata ou tardia, conseguiram fazer no Outubro Rosa. O sentimento é de renovação. Eu não reconstruí as mamas, eu reconstruí a minha vida”, celebra. Diagnóstico precoce Dados do Instituto Nacional de Câncer revelam que mais de 73 mil casos novos de câncer de mama serão registrados no Brasil neste ano, sendo considerada a neoplasia que mais acomete mulheres no país. Os principais indícios da doença, conforme o Ministério da Saúde, são “retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço; inversão do mamilo; inchaço da mama e dor local”. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento da doença. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização de mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia. Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023, que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. A celeridade vale também para quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou precisa de urgência conforme determinação médica.
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Outubro Rosa Pet: GDF garante tratamento gratuito de câncer de mama para animais domésticos
Garantir qualidade de vida e bem-estar aos animais domésticos diagnosticados com câncer de mama é uma prioridade durante o tratamento oncológico oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço Veterinário Público (Hvep). No mês de conscientização e prevenção à doença, a unidade reforça a necessidade de um diagnóstico rápido para um tratamento eficaz e os cuidados necessários com os animais. Nayara Freire, oncologista do Hvep, lembra: “Nem todo câncer de mama é visível logo no início. Muitas vezes, o tumor começa pequenininho, escondido sob a pele, então é importante examinar regularmente o pet” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O câncer de mama é uma das principais causas de morte nesses animais, sendo muitas vezes diagnosticado em estágios avançados, o que complica o tratamento; então a identificação precoce da doença é essencial e contribui para a sobrevida do animal”, explica a oncologista do Hvep, Nayara Freire, que alerta: a melhor forma de evitar um diagnóstico tardio, lembra ela é o toque. “Nem todo câncer de mama é visível logo no início. Muitas vezes, o tumor começa pequenininho, escondido sob a pele, então é importante examinar regularmente o pet.” Os principais sintomas da doença incluem a presença de nódulos nas mamas, vermelhidão, ulceração da pele e secreções. Nayara orienta: “A recomendação é que os tutores realizem a palpação mamária pelo menos uma vez por mês, além de evitar a aplicação de anticoncepcionais que podem contribuir para o desenvolvimento de tumores mamários. Somente o veterinário é capaz de diagnosticar e identificar qual o tratamento mais adequado para o seu animal”. Atendimento O Hvep oferece serviços gratuitos de consultas, medicações, exames laboratoriais e de imagem, cirurgias, internação e ambulatório, entre outros. As senhas são entregues das 8h às 10h, de segunda a sexta. Helena Cerqueira frequenta o Hvep desde que a unidade foi inaugurada: “Já trouxe pelo menos oito cachorros meus. É muito bom poder contar com profissionais de altíssimo gabarito” O serviço de oncologia prestado pelo hospital foi o que salvou a vida da cadela Chiquinha, que recebe tratamento para câncer de intestino desde fevereiro deste ano. “Hoje, durante a consulta, a doutora detectou um nódulo na mama dela e solicitou novos exames para constatar a possibilidade de câncer, então ter esse serviço acessível é muito importante para fazer esse acompanhamento e garantir qualidade de vida para ela”, disse a tutora dela, Helena Cerqueira, 57. Moradora de Vicente Pires, Helena conta que outros pets dela já fizeram tratamento no Hvep: “Venho aqui desde 2018, quando a unidade abriu, e já trouxe pelo menos oito cachorros meus. Sou muito agradecida pelo serviço e considero a unidade uma referência no atendimento veterinário no DF. É muito bom poder contar com profissionais de altíssimo gabarito”. Para a diretora do Hvep, Lindiene Samayana, o serviço da oncologia disponibilizado pelo hospital possibilita mais atenção ao tema. “Durante os atendimentos, a gente busca conscientizar os tutores sobre os cuidados necessários para a prevenção do câncer de mama, além de promover palestras no hospital e investir em campanhas nas redes sociais”, reforça. Prevenção da doença A castração precoce é recomendada como uma das formas mais eficazes para reduzir o risco de câncer de mama, ao controlar a exposição hormonal. O procedimento é indicado após os seis meses de vida dos animais, quando normalmente ocorre o primeiro cio, ou seja, quando a cachorra ou a gata apresentam sangramento. “Nessa fase, há uma diminuição na chance de surgimentos de tumores mamários, além de outras doenças”, explica a veterinária da Secretaria de Proteção Animal, Mariana Rezende. Para facilitar o acesso à castração, o GDF oferece o serviço de agendamento online por meio do Agenda DF, com atendimento em clínicas no Gama, em Samambaia e no Paranoá. “Temos também campanhas presenciais para cadastro de quem não possui acesso à internet”, informa a médica. Serviço Serviço Veterinário Público do DF (Hvep) ⇒ Funcionamento: das 7h30 às 17h, de segunda a sexta-feira. ⇒ Localização: QNF, Parque Lago do Cortado – Taguatinga Norte.
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Motoclubes se unem para doações à Rede Feminina de Combate ao Câncer
A união de diferentes motoclubes de Brasília resultou em uma ação solidária em prol da Rede Feminina de Combate ao Câncer, que em Brasília está localizada dentro do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Larissa Bezerra ressaltou: “A ação mostrou que, com união e solidariedade, é possível fazer a diferença na vida de quem mais precisa”. As doações foram feitas no dia 26. Motociclistas filiados a clubes do DF se engajam na campanha Outubro Rosa | Foto: Divulgação/IgesDF “Cada um de nós conhece alguém que passou por essa luta” Alessandro Praciano, do Scooter Clube 61 A iniciativa, que teve apoio da Liga do Bem, contou com o apoio dos clubes Scooter Clube 61, Capital Riders, Nacionaes e Cigana Estradeira, resultando na arrecadação de lenços, perucas, turbantes e hidratantes, que foram destinados a mulheres em tratamento oncológico. A ação também contou com o apoio institucional do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), dentro dos trabalhos destinados à campanha Outubro Rosa. “Cada um de nós conhece alguém que passou por essa luta”, declarou Alessandro Praciano, um dos fundadores do Scooter Clube 61. “Quando pensamos no Outubro Rosa, percebemos que era uma oportunidade de nos unirmos por uma causa importante, de ajudar quem está enfrentando um momento difícil. A ideia de poder dar um pouco de apoio, mesmo que seja com itens básicos, mexeu com a gente e fez todo o sentido”. Solidariedade Os itens arrecadados desempenham um papel importante na recuperação emocional das pacientes, lembrou Larissa Bezerra. Durante o tratamento, a autoestima é uma parte importante, e esses cuidados ajudam as pessoas se sentirem mais confortáveis e acolhidas. A parceria entre os motoclubes surgiu de conversas informais e da vontade de ir além das atividades cotidianas. “Já tínhamos membros que conheciam o trabalho da Rede Feminina e sabiam da importância desse apoio. Aos poucos, com uma ideia aqui, um contato ali, fomos moldando essa colaboração”, contou Praciano. Além dessas doações, os motoclubes pretendem continuar engajados em causas sociais, incluindo futuras campanhas de conscientização e até doações de sangue. “Nossa esperança é que essa ação motive outros grupos a se engajarem em causas sociais”, disse Alessandro. “Quando alguém vê um grupo de motociclistas fazendo esse tipo de coisa, dá um estalo. É uma prova de que, não importa o tipo de grupo ou atividade, todos podem se unir em prol de algo maior”. *Com informações do IgesDF
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Unidade móvel do Hemocentro desembarca em Ceilândia e coleta doações na Casa da Mulher Brasileira
A autônoma Luana de Souza Ribeiro, 37, começou o dia fazendo uma boa ação. Moradora de Ceilândia, ela aproveitou o atendimento da unidade móvel de coleta de sangue da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) para fazer uma doação. Nesta terça-feira (29), o serviço itinerante marcou presença em frente à Casa da Mulher Brasileira, na CNM 1. Luana Ribeiro é uma das voluntárias: “É uma ação social maravilhosa. Salvar vidas por meio da doação de sangue é uma experiência que todos deveriam ter” | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF “Quando o Hemocentro e o Governo do Distrito Federal fazem essa parceria, é justamente com o intuito de oferecer a facilidade para que as pessoas possam doar sangue da maneira mais confortável e nós consigamos abastecer os bancos de sangue” Letícia Campos, subsecretária de Promoção da Mulher “Ir até o Plano Piloto dificulta bastante a locomoção por conta da distância e do trânsito; e aqui, como está do nosso ladinho, fica muito mais fácil de vir, se disponibilizar”, afirma Luana, que é doadora de sangue há dez anos. “É uma ação social maravilhosa. Salvar vidas por meio da doação de sangue é uma experiência que todos deveriam ter.” Os serviços fazem parte da campanha Outubro Rosa, que, dedicada à saúde e bem-estar das mulheres, envolve diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Lançada em fevereiro de 2023, a unidade móvel de doação de sangue é uma parceria entre GDF e Hemocentro. Parceria “Quando o Hemocentro e o Governo do Distrito Federal fazem essa parceria, é justamente com o intuito de oferecer a facilidade para que as pessoas possam doar sangue da maneira mais confortável e nós consigamos abastecer os bancos de sangue do Distrito Federal”, ressalta a subsecretária de Promoção da Mulher, Letícia Campos. No ano passado, o atendimento móvel contabilizou 1.071 bolsas de sangue coletadas. O serviço itinerante para quem não pode se deslocar até o Hemocentro colaborou para o aumento na quantidade de doações. Apenas neste ano, de janeiro a outubro, já foram feitas 1.009 doações no serviço itinerante. Segundo a assistente social Poliana Leonardo dos Santos, do Hemocentro, a ação tem como objetivo restabelecer o estoque de sangue da fundação. Atualmente, os tipos O negativo, A positivo e AB negativo estão com o estoque baixo, enquanto a tipagem O positivo se encontra em estoque crítico. A assistente social do Hemocentro Poliana dos Santos reforça: “Essas ações são muito importantes e sempre trazem bons resultados para nós” Acesso facilitado “A unidade itinerante tem essa ideia de ser acessível à população”, pontua Poliana. “Com essa ação, nós conseguimos fazer com que os doadores fidelizados doem, conseguimos fazer com que doadores que não conseguem se deslocar até o plano doem e conseguimos fazer com que novas pessoas doem. Essas ações são muito importantes e sempre trazem bons resultados para nós.” Simone Costeira doou sangue pela primeira vez: “A experiência foi melhor do que eu imaginava” A iniciativa permitiu que Simone Moraes Costeira, 37, fizesse a sua primeira doação de sangue. Moradora de Ceilândia há mais de 20 anos, ela tinha dificuldades em se deslocar até o Plano Piloto. “A experiência foi melhor do que eu imaginava”, relata. “Doar sangue tem uma importância social muito grande. É muito bom quando esse serviço vem até nós. Muda tudo e não existe mais desculpa, né?” A próxima ação da unidade móvel do Hemocentro já tem data marcada: 18 de dezembro, também em frente à Casa da Mulher Brasileira. Os agendamentos para a doação podem ser feitos antecipadamente no site da fundação.
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Unidades básicas de saúde se mobilizam em atendimento para mulheres
Em mais uma ação em prol da saúde das mulheres no Outubro Rosa, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu neste sábado (26) mais mobilizações. A programação especial segue até o dia 31 (veja abaixo) Ivanilde Francisca da Silva elogia as práticas integrativas: “Ajuda muito no controle do nosso corpo, na parte física e mental, no equilíbrio” | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em Ceilândia, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 11 realizou atividades coletivas de promoção à saúde, com ginástica, inserção de 16 dispositivos intrauterinos (DIUs), realização de 30 exames citopatológicos de colo uterino (CCO) – o “papanicolau” – e testes rápidos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), além de aferição de pressão e glicemia. A UBS também estava com uma decoração especial para receber as pacientes. A dona de casa Neide de Fátima Dias, 46 anos, aproveitou o final de semana para colocar em dia o check-up de saúde. Ela realizou os testes rápidos, colheu exames de prevenção e agendou uma mamografia. “É mais acessível no final de semana. Facilita muito porque a gente pode resolver tudo em um dia só. Achei muito bom”, conta. No local, também foram oferecidas práticas integrativas como auriculoterapia, técnica de pressão em pontos específicos na orelha. “Vim me informar sobre a prática e resolvi fazer. Vi que ajuda muito no controle do nosso corpo, na parte física e mental, no equilíbrio”, relata Ivanilde Francisca da Silva, 72 anos, cabeleireira. Neide de Fátima Dias aproveitou o final de semana para colocar em dia o check-up de saúde. Ela realizou os testes rápidos, colheu exames de prevenção e agendou uma mamografia Apesar das atividades serem voltadas às mulheres, os homens foram agraciados com corte de cabelo e barba, com o objetivo de incorporá-los no cuidado familiar. Foi o caso de Wallyson Kelven Saraiva de Carvalho, 32, operador de caixa que acompanhou a mãe para realizar exames de prevenção e ainda ganhou um novo visual. “É importante para a comunidade, justamente por ser um dia de folga, quando tem muita gente em casa. Fiquei sabendo da ação, avisei ela e vim acompanhar”, diz. A gerente da UBS 11 de Ceilândia, Karla Cristina da Silva Santos Gomes, destaca que a campanha busca ampliar o acesso aos serviços de diagnóstico, contribuindo para a redução da mortalidade. As atividades foram acompanhadas ainda de um café da manhã para a comunidade. “Decidimos incluir os homens da comunidade, maridos e filhos para também fazer promoção de saúde, tanto na conscientização, no planejamento familiar, quanto na realização de testes rápidos”, explica. Plano Piloto A UBS 1 da Asa Sul também se juntou à força-tarefa para a colocação de DIUs. Com dois filhos, o mais novo de 2 anos, a personal organizer Fernanda Januario de Souza, 29 anos, optou pelo método contraceptivo após sofrer com um quadro de pressão alta. “É uma outra maneira de fazer o planejamento familiar. Assim que me inscrevi já consegui. Estou bem contente”, elogia. A advogada Natalia Gomes Melo Reis, 36 anos, também colocou o dispositivo. “Não planejo ter filhos ainda. É bom poder escolher, ter um controle maior sobre a questão”, explica. Veja abaixo onde ocorrerão ações do Outubro Rosa na próxima semana *Consulte a UBS para saber horários e programação Dia 28 – UBS 7 Ceilândia – UBS 4 Brazlândia Dia 29 – UBS 1 Asa Norte – UBS 3 Asa Norte – Vila Planalto (manhã) – UBS 1 Cruzeiro – UBS 4 Recanto das Emas – UBS 14 Tabatinga (tarde) – UBS 3 Sobradinho (16h30) – UBS 12 Ceilândia – UBS 9 Brazlândia Dia 30 – UBS 6 Paranoá – Cariru – UBS 15 Rio Preto (tarde) Dia 31 – UBS 3 Gama – UBS 4 Samambaia – UBS 13 São José (tarde) – UBS 8 Ceilândia *Com informações da SES-DF
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Em meio ao Outubro Rosa, ação leva serviços de saúde à Feira do Guará
Quem passar pela Feira do Guará neste sábado vai encontrar mais do que as tradicionais comidas e roupas. Agentes da Secretaria de Saúde estão no local oferecendo vacinas, práticas integrativas — como a auriculoterapia — e encaminhamento a consultas e exames. A ação integra a campanha do Outubro Rosa e tem como público principal as mulheres. “Neste Outubro Rosa, este GDF intensificou as ações de prevenção e combate ao câncer de mama e do colo do útero como mais uma medida de cuidado com a saúde integral das mulheres e de toda a população do DF. Estar na Feira do Guará, em contato direto com a população, mostra que temos um governo que vai onde as pessoas estão, levando conscientização e saúde a todos” Celina Leão, vice-governadora “Neste mês que a gente está celebrando o Outubro Rosa, que é em favor da saúde da mulher, a gente vem aqui trazer informação, mostrar para ela que é importante cuidar da saúde, buscar a unidade de saúde. Hoje a gente está funcionando das 8h às 17h, excepcionalmente neste sábado, para fazer os exames específico para mulher, porque a gente tem uma ação conjunta, tem essa ação primária aqui de acolhimento na feira, mas quem precisa de um exame, de uma ação mais específica vai ter atendimento lá na UBS”, explicou Vinícius Hora, gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Guará, que fica a menos de 1 km da feira. O evento deste sábado é uma das várias ações do Governo do Distrito Federal (GDF) em meio ao Outubro Rosa, que tem como intuito dar visibilidade à prevenção e ao tratamento do câncer de mama. “Neste Outubro Rosa, este GDF intensificou as ações de prevenção e combate ao câncer de mama e do colo do útero como mais uma medida de cuidado com a saúde integral das mulheres e de toda a população do DF. Estar na Feira do Guará, em contato direto com a população, mostra que temos um governo que vai onde as pessoas estão, levando conscientização e saúde a todos”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. … | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Recepção A iniciativa contou com o apoio e a participação dos feirantes. “Só aqui na feira, a gente tem em torno de 1.200 pessoas, a maioria mulheres, que trabalham aqui e que precisam desse apoio. Então, a UBS ter vindo para cá foi maravilhoso para nós”, celebrou Djaly Souza, que é integrante da Associação dos Comerciantes da Feira do Guará (Ascofeg). A comunidade local também aprovou a ação. A influencer Zuleika Lopes ajudou na divulgação e organização, e exaltou o evento: “Tem que trazer a prevenção onde as pessoas estão. E quem não vem na Feira do Guará no final de semana? Eu acho muito importante. Se a gente conseguir detectar pelo menos uma pessoa que está com problema de câncer, com alguma doença, já vai ajudar a prevenir”. Já a também feirante Nalva Gomes aproveitou para colocar as vacinas em dia e para fazer a auriculoterapia. “Quando eu vi esse projeto, já me apaixonei de cara, porque, querendo ou não, a mulher hoje em dia precisa de muita visibilidade. A mulher sempre foi escondida e agora ela está às claras, para todo mundo ver”, apontou. “Eu vou fazer a ação completa. Tudo que tiver aqui eu vou fazer, porque tem que aproveitar a oportunidade, que é superimportante e fazer tudo que o projeto está oferecendo. E todas as mulheres deveriam fazer”, arrematou.
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Saúde destaca avanço no cuidado precoce do câncer de mama
“Nós estamos construindo caminhos não só para o tratamento, mas também para o cuidado precoce do câncer de mama”. Assim a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, abriu o evento CB Debate nesta quinta-feira (24). Profissionais da área de saúde discutiram o tema “Câncer de mama: uma rede de cuidados” em dois painéis, no auditório do Correio Braziliense, na sede dos Diários Associados, em Brasília (DF). A secretária de Saúde contou que o Distrito Federal é o primeiro pioneiro no País a oferecer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o exame de sequenciamento de nova geração (NGS) para identificar variantes genéticas associadas aos cânceres hereditários de mama e de ovário. O Laboratório de Biologia Molecular do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) começou a realizar os testes de mapeamento genético. “Agora, essas pacientes que têm histórico familiar de câncer podem ter a avaliação do seu DNA e, se houver o gene positivo para um tumor, nós poderemos fazer um cuidado singular e individualizado e nos antecipar. Em quatro estados há esse exame, mas só no Distrito Federal é feito gratuitamente”, explicou a secretária. Os dez mamógrafos da rede pública do DF realizam atualmente mais de dois mil exames mensais | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Segundo Lucilene Florêncio, o câncer ainda é motivo de temor na saúde pública mundial. Há um aumento no número de casos e também no número de mortes. “Temos um caminho que é trabalhar o diagnóstico precoce e é nele que nos ancoramos para termos uma possibilidade de cura de até 95%”. A porta de entrada para a detecção do câncer de mama é a rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Se há uma desconfiança de câncer de mama, a mulher é conduzida para o rastreio. Ou seja, é regulada para a mamografia. “A SES conta com 10 mamógrafos adaptados para pacientes que tenham dificuldade de locomoção e cadeirantes. Nossos mamógrafos são ajustáveis e detectam lesões pequenas. Por isso, é importante que a mulher conheça seu corpo e faça o autoexame”, esclarece Florêncio. Atualmente, 932 mulheres encontram-se reguladas para a realização de mamografia. A fila é dinâmica e o atendimento é realizado de forma célere, não caracterizando demanda reprimido. Isso porque a rede pública do DF realiza mais de 2 mil exames mensais, com o uso de dez mamógrafos. A rede de Unidades Básicas de Saúde é a porta de entrada para os serviços de diagnóstico e tratamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Farmácia Oncológica A secretária de Saúde lembrou que, no início deste mês, foi inaugurada a primeira farmácia ambulatorial especializada em oncologia do Distrito Federal (DF). A unidade funciona no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e está preparada para atender pacientes do SUS de todas as regiões do DF e do Entorno. “A nossa busca é o exercício pleno da assistência na linha de cuidado oncológico”, assegura. O espaço fica junto ao ambulatório, ao lado de uma das saídas do HRT, próximo ao setor de oncologia. A ideia é facilitar o acesso a todos os pacientes, com atendimentos de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. Para receber o medicamento, é necessário apresentar o cartão do SUS, a prescrição médica e a autorização. Dados sobre câncer de mama Em Brasília, para este ano, são esperados mais de mil novos casos de câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que 73,6 mil novos casos da doença sejam registrados até 2025, causando 18 mil óbitos. Embora raro, o câncer de mama também pode acometer homens, representando cerca de 1% das ocorrências. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Outubro Rosa na UPA de Brazlândia promove um dia de conscientização e cuidados
Nesta quinta-feira (24), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia se transformou em um espaço de conscientização e acolhimento, durante o evento de conscientização do Outubro Rosa, organizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O dia foi marcado por palestras, depoimentos emocionantes, momentos de interação e cuidados para pacientes e colaboradores. A ação reforça a importância da prevenção do câncer de mama e do cuidado integral. Palestras e depoimentos de mulheres que conseguiram vencer o câncer de mama marcaram o evento na UPA de Brazlândia | Fotos: Marcus Vieira/IgesDF O evento, realizado em conjunto com colaboradores de diversos setores da unidade, foi marcado pela união e o envolvimento de todos em trazer conscientização e esperança para pacientes e suas famílias. A abertura contou com a presença da administradora da cidade, Luciana Lima, do deputado distrital Iolando Almeida, além da gerente da UPA, Célia Maria e do coordenador médico da unidade, Eduardo Sousa. Uma oração em agradecimento foi ministrada pelo pastor Uelinton Urany. Célia Maria destacou a importância da mobilização coletiva para que o evento fosse um sucesso. “Foi lindo ver cada colaborador, de cada área, contribuindo para que essa celebração acontecesse de maneira tão especial. Isso reflete o compromisso da nossa equipe em ir além do atendimento técnico e promover o bem-estar de todos que passam por aqui”, ressaltou. A administradora da cidade destacou a importância de campanhas como essa para aproximar a comunidade dos serviços de saúde. “Esse tipo de ação vai muito além da conscientização sobre o câncer de mama. É uma forma de mostrarmos à população que estamos aqui para cuidar de todos com carinho e dedicação, criando um vínculo de confiança. A UPA de Brazlândia se transforma em um espaço acolhedor, onde a prevenção e o cuidado caminham juntos”. “Esses eventos aumentam a conscientização sobre o câncer de mama e mostram como a saúde pode ser tratada de forma mais humanizada. Parabéns a todos que colaboraram e desenvolveram para que o Outubro Rosa fosse lembrado com tanto carinho nesta UPA”, declarou o deputado Iolando Almeida. Colaboradores ajudaram a realizar o evento nesta quinta-feira (24) para conscientizar sobre a importância do autocuidado A fisioterapeuta pélvica Ana Paula realizou uma palestra sobre o empoderamento da mulher, abordando temas voltados para a oncologia e os cuidados pós-mastectomia e pós-histerectomia, como a incontinência urinária. “Esses momentos são fundamentais para fortalecer o cuidado com a saúde da mulher, não apenas na prevenção, mas também no tratamento e recuperação após procedimentos oncológicos.” Em seguida, três mulheres, Johana Hitomi, Selma Ferreira e Williane de Andrade, que venceram o câncer, compartilharam seus depoimentos emocionantes, incentivando todos os presentes a não descuidarem da própria saúde. “A fé e a esperança foram minhas companheiras nessa jornada. Hoje, estar aqui curada compartilhando minha história é uma vitória”, relatou uma das participantes. A tarde foi dedicada aos colaboradores da UPA e aos pacientes. As fisioterapeutas Franciele Chaves e Maria Eloisa proporcionaram aos colaboradores momentos de relaxamento com ventosas e massagens. Para os pacientes, atividades lúdicas fornecidas pela equipe do programa Humanizar, por meio do projeto Dose de Alívio, lançado no mês passado, com brincadeiras com jogos de tabuleiros e dominó. Além disso, cortes de cabelo, maquiagem e higienização de unhas foram oferecidos por profissionais da cidade. “Esse evento é uma oportunidade única de lembrar que a saúde começa pelo autocuidado, tanto para os pacientes quanto para nós, profissionais. A interação e leveza traz intervalo ao ambiente hospitalar, que muitas vezes é pesado”, destacou Franciele. “Nós plantamos uma sementinha com o Outubro Rosa, e eu acredito que essa conscientização vai crescer e fazer a diferença na vida de muitos”, completou Célia Maria, gerente da UPA. *Com informações do IgesDF
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GDF oferece assistência psicológica para servidoras diagnosticadas com câncer
O Outubro Rosa não se limita à conscientização sobre o câncer de mama, mas também mobiliza a sociedade com debates, palestras e eventos que incentivam o autocuidado e a realização de exames preventivos. Em apoio a essa campanha, a Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Gerência de Saúde Mental (Gesm), realizará, nos dias 29, 30 e 31 deste mês, uma ação de acolhimento psicológico para servidoras diagnosticadas com câncer. Nos dias 29, 30 e 31, a Gerência de Saúde Mental da Secretaria de Economia vai oferecer atendimento psicológico para servidoras diagnosticadas com câncer | Foto: Divulgação/Seec-DF Para participar, é preciso fazer a inscrição pelo e-mail gtcom.subsaude@economia.df.gov.br até sexta-feira (25). Como as vagas são limitadas, as servidoras selecionadas serão informadas por e-mail sobre o dia e o horário da consulta. Além dos atendimentos, a Subsaúde distribuirá panfletos informativos sobre a campanha de prevenção, durante os três dias de ação. “Essa iniciativa busca desmistificar tabus e incentivar o diálogo sobre saúde, criando um ambiente em que todos se sintam confortáveis para discutir suas preocupações e buscar ajuda profissional”, afirma a subsecretária de Segurança e Saúde no Trabalho, Luiza Barreiros. A médica também reforça a importância da prevenção: “Precisamos nos unir para espalhar a mensagem de que a prevenção é o melhor caminho. Incentive amigos e familiares a se informarem e a procurarem orientação médica”. *Com informações da Secretaria de Economia
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Festival de canoagem para mulheres sobreviventes do câncer de mama chega a Brasília
Entre os dias 24 e 27 de outubro, Brasília sediará a segunda edição do Festival Dragon Boat para Mulheres Sobreviventes do Câncer de Mama. O evento conta com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF) e será realizado na Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade), das 8h às 22h, com o objetivo de promover a conscientização sobre o Outubro Rosa e destacar a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. O Festival Dragon Boat é uma iniciativa do movimento Remadoras Rosa, formado por mulheres que enfrentaram ou estão em tratamento contra o câncer de mama. A prática da canoagem estilo Dragon Boat é uma das principais atividades do evento, modalidade de origem chinesa que foca no exercício dos membros superiores, contribuindo para a melhoria do fluxo linfático e prevenção de linfedema – um tipo de inchaço comum em pacientes com câncer de mama. O Festival Dragon Boat é uma iniciativa do movimento Remadoras Rosa, formado por mulheres que enfrentaram ou estão em tratamento contra o câncer de mama | Foto: Divulgação/SEL-DF De acordo com o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, a parceria com o evento reforça o papel do esporte na saúde e no apoio às mulheres que enfrentam essa batalha. “A Secretaria de Esporte e Lazer tem um compromisso com a promoção de atividades que integram saúde e bem-estar. Apoiar o Festival Dragon Boat é uma forma de valorizar o esporte como ferramenta de acolhimento e superação para as mulheres que enfrentam o câncer de mama”, afirmou. O evento contará com a participação de 15 equipes de países como Brasil, Chile, Argentina, Colômbia e Canadá, totalizando 350 remadoras. Além das competições de canoagem, a programação inclui palestras, práticas de bem-estar e passeios para os demais participantes. A Associação Canomama de Saúde, Esporte e Cultura do Distrito Federal é a responsável pela organização do evento, que faz parte das atividades do Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, com o intuito de reduzir a incidência e mortalidade da doença. Serviço Festival Dragon Boat para Mulheres Sobreviventes do Câncer de Mama Local: Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade), Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2 Data: 24 a 27 de outubro Horário: 8h às 22h *Com informações da SEL-DF
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Mulheres em tratamento de câncer têm uma tarde de acolhimento no Hospital de Base
O pátio da casinha da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, localizada no jardim do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), foi palco de uma ação de acolhimento e solidariedade, em celebração ao Outubro Rosa. Organizada em colaboração com a Secretaria da Mulher do Governo do Distrito Federal (GDF), o objetivo da ação foi proporcionar um dia de bem-estar para mulheres em tratamento de câncer. A ação, na segunda-feira (21), também contou com palestras motivacionais e educativas sobre saúde da mulher. O objetivo do evento foi proporcionar um dia de bem-estar para mulheres em tratamento de câncer | Foto: Divulgação/IgesDF As pacientes participaram de diversas atividades focadas na autoestima, como massagens faciais, corporais e design de sobrancelhas, oferecidas por profissionais parceiras, incluindo Rosângela Cardoso, do Rcardoso Studio, e Giani Soares, do Studio Toque Divino. A ação, na segunda-feira (21), também contou com palestras motivacionais e educativas sobre saúde da mulher. O superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, abriu o evento destacando a importância do hospital no cuidado aos pacientes com câncer. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, enfatizou a qualidade dos serviços prestados pelo HBDF e abordou temas como a saúde e o combate à violência contra a mulher. Estiveram presentes no evento Larissa Bezerra, coordenadora da Rede Feminina, Daniella Tinen, da Secretaria da Mulher, e a subsecretária Renata D’aguiar, que transmitiu uma mensagem de conforto às pacientes. O evento reforçou a importância da conscientização sobre o câncer de mama, criando um ambiente de apoio e empatia entre as mulheres. Uma das iniciativas mais emocionantes foi a oferta de próteses de aréolas de silicone para as pacientes do SUS inscritas no evento. A ideia foi apresentada por Viviane Furlan Lozano, que desenvolveu as próteses, confeccionadas de maneira artesanal, voltadas para aquelas mulheres que precisaram retirar o mamilo em suas cirurgias. Já Alessandra Ramalho, especialista em micropigmentação, trouxe um novo sentido de autoconfiança para as participantes e se comprometeu a doar o procedimento para todas as pacientes inscritas no evento. As mulheres que passaram por mastectomias receberam 100 almofadas especiais confeccionadas pela Fábrica Social, projetadas para proporcionar conforto no pós-operatório. Ana de Souza Barcelos, paciente mastectomizada, compartilhou sua experiência: “Eu só descobri a importância dessa almofada quando fiz a quadrantectomia de mama. Sofri muito no pós-operatório mas, ao usar a almofada embaixo do braço, ela aliviava a minha dor. Isso foi muito importante para mim”, disse Ana, emocionada. *Com informações do IgesDF
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DF é pioneiro no país na oferta de exame genético de detecção do câncer de mama no SUS
O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a integrar o exame genético para detectar câncer de mama, ovários e outros tumores hereditários no Sistema Único de Saúde (SUS). O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio de projeto-piloto da Secretaria de Saúde (SES-DF), oferecerá o painel de genes de forma gratuita à população, e, caso seja verificada alguma alteração molecular, o paciente terá acesso a um programa personalizado de acompanhamento para prevenção e diagnóstico precoce da neoplasia a qual é suscetível. O exame será realizado pelo Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética (Ugen) do Hospital de Apoio de Brasília (HAB). O assessor técnico Claudiner Oliveira ressalta que os pacientes “terão a oportunidade de ter o laudo genético da doença e condutas preventivas direcionadas ao caso de cada um” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A medida cumpre a Lei nº 6.733, sancionada em novembro de 2020, que dispõe sobre a obrigatoriedade da rede de hospitais da SES-DF assegurar a realização do teste de mapeamento genético às mulheres com elevado risco de desenvolver câncer de mama. Outros quatro estados dispõem de leis que também estabelecem a realização do painel genético para câncer hereditário – Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Amazonas. No entanto, apenas o Distrito Federal integrou o mapeamento no SUS e é o único a oferecer programa completo de prevenção e tratamento personalizado e gratuito ao paciente. “Ao detectar o risco com antecedência, podemos diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença, tanto para o bem-estar da paciente como economicamente, diminuindo os custos para o Estado” Claudiner Oliveira, assessor técnico do Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética do HAB A vice-governadora Celina Leão destaca a importância do pioneirismo brasiliense: “Promover o diagnóstico precocemente é fundamental para as chances de cura. O câncer de mama é o que mais acomete mulheres no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma. São esperados mais de 73 mil novos casos de câncer de mama até 2025 e 18 mil mortes. Muitas destas mortes poderiam ser evitadas e com esse exame, damos um passo importante na prevenção e tratamento da doença.” O chefe da Unidade de Genética do HAB, Gerson da Silva Carvalho, explica que o câncer está presente na história familiar de 5% a 20% dos pacientes diagnosticados com a neoplasia. A predisposição à doença, quando não identificada, pode resultar no surgimento de um ou mais tumores relacionados às alterações moleculares. “Até então, o paciente precisava arcar com o exame genético, já que não era disponibilizado pelo serviço público. Agora, em um momento tão especial como o Outubro Rosa, anunciamos que o painel de genes para câncer hereditário está disponível no SUS do Distrito Federal, algo que não ocorre em nenhum outro lugar do país”, salienta. Mapeamento Exame genético detecta o risco de câncer de mama com antecedência, contribuindo para diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença Para dar início à testagem gratuita, foram realizados processos de cadastramento, planejamento e construção da rotina de testagem. Houve também a aquisição de equipamento sequencial de nova geração e dos insumos necessários ao serviço com investimento na ordem de R$ 600 mil, oriundos do orçamento da SES-DF. A máquina faz a leitura das bases químicas do DNA de cada paciente e fornece os dados em formato de arquivo para que sejam analisados pela equipe de genética. Neste ano, a previsão é que sejam atendidas 240 mulheres encaminhadas por especialistas da rede pública de saúde. As cidadãs passarão pela coleta de material genético e, após o resultado, se identificada a susceptibilidade às doenças, haverá a elaboração de programas de acompanhamento do organismo por meio de exames regulares de imagem e bioquímicos. “Assim poderemos fazer o diagnóstico precoce do câncer, evitando a morte e propondo a cura”, frisa o chefe da Unidade de Genética. Segundo o assessor técnico do Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética do HAB, Claudiner Oliveira, o sequenciamento genético pode levar até 60 dias para ser concluído. O processo de análise do DNA envolve várias etapas, desde a análise de genes específicos até a emissão de um laudo que combina os dados genéticos e o histórico clínico da paciente. “Essas pessoas terão a oportunidade de ter o laudo genético da doença e condutas preventivas direcionadas ao caso de cada um”, esclarece. “Nós não estamos tratando o tumor, estamos tratando a prevenção. Hoje as mulheres já chegam comprometidas e, às vezes, com o câncer em um estado muito avançado”, observa o assessor técnico. “Ao detectar o risco com antecedência, podemos diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença, tanto para o bem-estar da paciente como economicamente, diminuindo os custos para o Estado.” Treinamento Na sexta-feira (18), os servidores do Laboratório de Biologia Molecular concluíram um treinamento para garantir um processo padronizado e eficiente de sequenciamento genético. As atividades envolveram médicos geneticistas, biólogos e biomédicos. “A capacitação nos ajuda a identificar alterações que podem auxiliar na prevenção ou no diagnóstico precoce, garantindo um acompanhamento eficaz dessas mulheres”, explicou o médico geneticista do HAB, David Uchoa. Uma das participantes foi a auxiliar de Patologia Clínica Carolina Amaro, que definiu o exame como um grande avanço no SUS. “Trabalhar com sequenciamento genético para prevenção do câncer é incrível. Ver essa tecnologia chegar é um progresso enorme para a saúde pública”, disse.
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Outubro Rosa: Projeto Humanizar realiza ação de conscientização no ambulatório do Hospital de Base
Na manhã desta sexta-feira (18), o ambulatório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu uma ação especial do Projeto Humanizar, promovido pela Gerência Geral de Humanização e Experiência do Paciente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A iniciativa teve como base o Outubro Rosa, mês de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama. Participantes do Projeto Humanizar realizaram ação nesta sexta (18), no ambulatório do HBDF, em alusão à campanha Outubro Rosa | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF De acordo com a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo, o foco principal da ação é proporcionar acolhimento e informações relevantes aos pacientes acerca do câncer de mama. Durante a atividade, os pacientes receberam uma cartilha com orientações sobre cuidados e prevenção do câncer de mama, incluindo informações sobre o autoexame. Além da distribuição de materiais informativos, os auxiliares de humanização do Projeto Humanizar também ofereceram um gesto carinhoso: um bombom simbolizando um toque doce em um momento delicado. Um dos destaques da ação foi a apresentação musical realizada por uma colaboradora e um violonista. Essa iniciativa não apenas proporcionou um momento de leveza, mas também reforçou a importância do apoio emocional durante o tratamento. O Humanizar é um projeto que visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF Letícia destacou a relevância desse tipo de ação, afirmando que o objetivo é “levar informação e calor humano aos pacientes, para que se sintam verdadeiramente acolhidos”. O evento contou com a colaboração da equipe do ambulatório do Hospital de Base, principalmente da ala 5, que é responsável pelos atendimentos em mastologia. Ainda de acordo com Letícia, a ação de hoje se estenderá nas próximas semanas em outras unidades geridas pelo IgesDF. “Na próxima semana faremos ação semelhante no Hospital Regional de Santa Maria e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia”, conclui Letícia. O Humanizar é um projeto que tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF como o Hospital Cidade do Sol, o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as unidades de pronto atendimento (UPAs). *Com informações do IgesDF
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Palácio do Buriti é iluminado com a cor rosa para alertar sobre o câncer de mama
Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a fachada do Palácio do Buriti está iluminada com a cor rosa. A medida é realizada anualmente na sede do Executivo local por ordem da Casa Militar, em celebração ao Outubro Rosa. Outros monumentos também receberam uma nova iluminação neste mês, como a Torre de TV e a Arena BRB Mané Garrincha. A fachada do Palácio do Buriti está iluminada com a cor rosa como objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Dados do Instituto Nacional de Câncer revelam que mais de 73 mil casos novos de câncer de mama serão registrados no Brasil neste ano, sendo considerada a neoplasia o que mais acomete mulheres no país. Segundo especialistas, o melhor caminho para a redução de registros da doença é a detecção precoce e a prevenção primária, por meio da divulgação de informações sobre o tema, exames de rotina e cuidados com a saúde. “O Outubro Rosa é um movimento de esperança, educação e empoderamento. O sucesso desta campanha depende do compromisso contínuo de todos nós” Celina Leão, vice-governadora Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023, (define prioridades para exames de mamografia no DF) que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. A celeridade vale também para quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou precisa de urgência conforme determinação médica. “O Outubro Rosa é um movimento de esperança, educação e empoderamento. O sucesso desta campanha depende do compromisso contínuo de todos nós”, salienta a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. “A campanha é uma comemoração da vida, é a lembrança sobre a importância do acolhimento, do autocuidado e do amor próprio. Lembre-se: o diagnóstico precoce salva”, complementa a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a iluminação de equipamentos públicos, assim como a realização de bate-papos com mulheres e eventos sobre o tema são ações essenciais para cuidar da população. “As campanhas têm o poder de transformar a sociedade, promovendo equidade de gênero, valorizando a diversidade e reforçando o respeito aos direitos humanos. Essa iniciativa do GDF é um passo importante na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todas as mulheres possam viver com dignidade e bem-estar”, observa. Prevenção As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento da doença. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. Os sinais de alerta do câncer de mama incluem aparecimento de nódulos, alterações na pele da mama, secreções mamárias, dores nos seios ou assimetria mamária. Vigilância constante e acesso facilitado à mamografia são fundamentais na luta contra a doença.
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Abertura de força-tarefa destaca dedicação dos servidores do HRT no Outubro Rosa
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está mais bonito nesta semana. Uma decoração especial foi montada para marcar a 9ª edição da força-tarefa de reconstrução de mamas, realizada durante o Outubro Rosa. Neste ano, 50 mulheres passarão pelo procedimento. A abertura oficial da iniciativa, na noite desta terça-feira (15), destacou a dedicação dos servidores e a abrangência dos serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Nós temos uma linha de cuidado fortalecida e estamos trabalhando todos os dias. Vamos muito além da reconstrução, vamos na prevenção, na dignidade, na volta da autoestima dessas mulheres”, ressaltou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Em nome do governador Ibaneis Rocha, ela destacou que, ao longo dos nove anos, já foram contempladas 386 mulheres. Além disso, explicou que a SES-DF fortaleceu o acolhimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e ampliou o número de mamografias realizadas por mês para mais de dois mil procedimentos. “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa”, disse a gestora. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o serviço ofertado para o atendimento às mulheres desde o diagnóstico até o apoio após cirurgias | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento de abertura destacou servidores que vão além das obrigações e se dedicam como voluntários nas ações de cura do câncer de mama. É o caso da técnica de enfermagem Maria Ivaneide da Silva. Além de preparar os equipamentos para as cirurgias, ela confecciona batas, lençóis, toucas e outros itens para equipes de saúde e pacientes, sempre com destaque para a cor rosa. “Estamos em prol de uma causa nobre, de uma questão da saúde das mulheres”, destacou. Em 2024, a força-tarefa reúne mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de 30 profissionais de outras áreas, desde a decoração dos locais até a micropigmentação da mama (técnica para reconstruir as aréolas dos seios). Para o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, José Williams Cavalcante, essa dedicação de servidores e de voluntários merece ser reconhecida. “Todos se integram por amor ao trabalho e aos pacientes. É muito gratificante”, ressaltou. O evento contou com a participação do deputado distrital Jorge Vianna e do diretor do HRT, José Henrique de Alencar. Também participaram representantes da vice-governadora Celina Leão, dos senadores Damares Alves e Izalci, do deputado distrital Daniel de Castro, e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Houve ainda apresentações do coral do Colégio Saber Educação Cristã Madrigal Lamuwel e da Escola de Música Banzos. Força-tarefa Nesta semana, a SES-DF, junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), iniciou sua nona força-tarefa de reconstrução de mamas. Além das 50 mulheres beneficiadas no HRT, outras dez irão passar pela reconstrução mamária. Dessa vez, no Hospital Regional de Ceilândia, entre 21 e 25 de outubro. Além disso, mais 15 pacientes farão procedimentos como a micropigmentação – uma das opções utilizadas para a restituição de aréolas dos seios. *Com informações da SES-DF
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Unidades de saúde promovem atividades voltadas ao bem-estar feminino
No mês de conscientização sobre o câncer de mama e de colo do útero, a Secretaria de Saúde (SES-DF) intensifica suas ações de promoção da saúde feminina, com palestras educativas, sessões de conversa sobre prevenção e incentivo aos exames de rotina. São mais de 150 atividades distribuídas nas regiões de saúde do Distrito Federal, alusivas ao Outubro Rosa, além de uma força-tarefa de reconstrução mamária, beneficiando 60 mulheres. Pacientes participam de atividades promovidas pela Policlínica e pela UBS 4 de Ceilândia em alusão ao Outubro Rosa | Foto: Kelwen Tchales/Agência Saúde DF A campanha busca ampliar o acesso aos serviços de diagnóstico, contribuindo para a redução da mortalidade oriunda desses tipos de câncer. A identificação precoce ainda é a maior aliada para um tratamento eficaz. Para este ano, são esperados mais de mil novos casos de câncer de mama apenas no DF. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que 73,6 mil novas ocorrências da doença sejam registradas até 2025, causando 18 mil óbitos. A SES-DF disponibiliza, por exemplo, dez mamógrafos, garantindo que o fluxo de atendimento ocorra de forma ágil. De janeiro a agosto deste ano, foram realizadas mais de 16 mil mamografias, uma média de 2 mil por mês. Os exames citopatológicos de colo uterino (CCO) – o “papanicolau” -, por sua vez, podem ser feitos nas unidades básicas de saúde (UBSs), facilitando o acesso. Apenas em 2024, até as primeiras semanas de outubro, foram feitos quase 42 mil CCOs na Atenção Primária. Panorama pelo DF “Descobri o câncer na consulta de rotina e vi a importância de fazer os exames preventivos”, conta Maria Olinda Iglesias, cirurgiã-dentista da UBS 2 do Areal | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Diversas unidades da rede já iniciaram suas ações. No início do mês, a Policlínica 1 e a UBS 4, ambas de Ceilândia, celebraram o Outubro Rosa, o Dia do Idoso e o das Crianças em um grande evento. A ação conjunta ofertou orientações de saúde, entrega de caderneta do idoso, prática de automassagem e cuidados quanto ao risco de queda. Moradora de Guariroba há 44 anos, região onde ficam as unidades, Ana Piske fez questão de comparecer cedo para participar das atividades. “Vi essa UBS ser construída e desde então sou paciente. Fiz o pré-natal dos meus filhos aqui. Hoje eles são adultos e também frequentam a unidade”, contou. Outro encontro ocorreu na UBS 2 do Areal, que reuniu depoimentos de mulheres sobreviventes ao câncer de mama. “Eu descobri a doença na consulta de rotina e, foi nesse momento, que percebi a importância de fazer os exames preventivos, como a mamografia”, revelou. Ana Piske, usuária da UBS 4 de Ceilândia desde sua inauguração, participou do evento | Foto: Kelwen Tchales/Agência Saúde-DF “Sabemos que 90% dos casos não são hereditários. Isso quer dizer que não é porque não há histórico familiar que não teremos câncer. Portanto, façam os exames e confiem nos profissionais que encontrarem pelo caminho”, acrescentou a cirurgiã-dentista da unidade Maria Olinda Iglesias. A declaração da médica foi acompanhada por aulas de artesanato, limpeza de pele e maquiagem, bazar e roda de conversa sobre empoderamento feminino. Nesta segunda-feira (14), a SES-DF, junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), iniciou também sua nona força-tarefa de reconstrução de mamas. Serão beneficiadas 60 mulheres pelas cirurgias feitas nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e de Ceilândia (HRC); outras 15 farão procedimentos como a micropigmentação – uma das opções utilizadas para a restituição de aréolas dos seios. As ações de saúde seguem até o final de outubro. Na programação, estão previstas ainda forças-tarefas para a realização de papanicolau em UBSs de diferentes regiões da capital, solicitações de mamografias, conscientização sobre o papilomavírus humano (HPV), inserção de dispositivo intrauterino (DIU), vacinação, práticas integrativas, entre outras. Veja aqui a lista completa das atividades e as respectivas datas. *Com informações da SES-DF
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Força-tarefa de reconstrução mamária resgata autoestima de mulheres mastectomizadas
Resgatar a autoestima de mulheres mastectomizadas devido ao câncer de mama é a missão da força-tarefa de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Realizado anualmente, o movimento é fruto de uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Neste ano, serão atendidas 50 mulheres com reconstrução mamária e 15 passarão por outros procedimentos, como a micropigmentação para a restituição de aréolas dos seios. Durante a abertura oficial da 9ª edição da força-tarefa, nesta terça-feira (15), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou a importância de oferecer mais dignidade às cidadãs | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília As cirurgias no HRT iniciaram nesta segunda-feira (14) e seguem até sábado (19). No final deste mês (21 a 25), mais dez mulheres também irão passar pela reconstrução mamária no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). As intervenções, realizadas diuturnamente, mobilizam mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de quatro tatuadores, que se comprometeram em participar da ação de forma voluntária. “Esse mutirão é muito importante para as mulheres que precisaram passar por procedimentos mais invasivos, como a mastectomia. A promoção do bem-estar integral também é parte crucial do tratamento contra a doença e a superação do câncer de mama não é apenas uma questão física, mas envolve também a reconstrução da autoestima e da autoconfiança. A gente observa que esse cuidado, também promovido pelo Outubro Rosa – de empatia e acolhimento – é essencial para quebrar o isolamento que muitas pacientes sentem ao longo da jornada”, afirma a vice-governadora Celina Leão. A técnica de enfermagem Olivia Inacio Bernardo se dedica à campanha há mais de dez anos Durante a abertura oficial da 9ª edição da força-tarefa, nesta terça-feira (15), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou a importância de oferecer mais dignidade às cidadãs que tiveram a mama removida total ou parcialmente. Destacou ainda o empenho desta gestão do GDF em promover a prevenção, o diagnóstico precoce, com a realização de 2 mil mamografias mensalmente, e o tratamento da doença. “Hoje é um dia de alegria e comemoração por essas 50 mulheres contempladas com a cirurgia neste ano e também por aquelas que foram contempladas desde a primeira edição do Outubro Rosa, aqui no Hospital de Taguatinga”, pontuou Florêncio.“Nós temos uma rede de cuidados fortalecida, em que é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa e de celebração.” O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destacou a importância do trabalho conjunto de diversos especialistas O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, salientou que o movimento, realizado desde 2016, tornou-se uma tradição e é possibilitado graças à união de diversos especialistas. “Vários colegas da cirurgia plástica, enfermeiros, da cirurgia geral, estão ajudando, doando um pouco do seu tempo para trazer dignidade a essas pacientes. Por conta do câncer, essas mulheres foram submetidas a cirurgia de mastectomia. Agora estamos devolvendo autoestima para elas, reconstruindo as mamas”, comentou. A supervisora do Centro Cirúrgico do HRT, Mônica Dias, explica que as mulheres atendidas pela força-tarefa são selecionadas com base na lista de prioridade da rede pública de saúde e, antes da realização do procedimento de reconstrução, passam por uma série de exames. “Neste ano o nosso objetivo é operar 50 mulheres para que elas saiam bem e felizes. E a equipe também fica feliz por ter conseguido fazer mais um mutirão”, conta. “Às vezes as pessoas não entendem que a mama é uma coisa muito importante para a mulher. Ela chega no pré-operatório cabisbaixa, triste, e sai com outro olhar, com alegria.” Outubro Rosa Os corredores do HRT ganharam uma decoração especial em celebração ao Outubro Rosa, com cartazes que lembram a beleza de cada mulher e frases que incitam a esperança e a solidariedade. Os artigos são pensados com carinho por servidores da unidade, com destaque para as técnicas de enfermagem Maria Ivaneide da Silva, Carla Nascimento e Olivia Inacio Bernardo, que se dedicam à campanha há mais de dez anos. “Sempre arrumamos uma estratégia de decoração para que as pacientes se sintam acolhidas no centro cirúrgico. Neste ano colocamos as asas da esperança, para que tenham fé em uma vida melhor depois da luta”, afirma Carla. Além da decoração das paredes, o trio produziu toucas de cetim e cerca de 200 canetas para entregar aos voluntários, pacientes e acompanhantes. Maria revela que a produção é feita nos intervalos do expediente, mas, principalmente, quando estão em casa. “É uma forma de você se doar para o outro que está precisando. A minha irmã também teve câncer e a cada ano que passa eu abraço mais a causa. Estou perto de me aposentar, mas quero continuar fazendo todo esse processo”, comenta. Presente no movimento desde 2016, Olivia foi diagnosticada com câncer de mama bilateral há quatro anos e precisou ser submetida à mastectomia. Pouco depois, passou pela reconstrução. “Como tudo aconteceu logo antes da Covid, tive que fazer a cirurgia às pressas. Graças a Deus consegui fazer tudo e estou aqui curada e com mais força para continuar esse trabalho. Ano que vem eu também me aposento, mas nós já estamos planejando o Outubro Rosa de 2025”, diz. “O câncer não é uma sentença de morte, é uma sentença de vida.” Diagnóstico precoce As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação Dados do Instituto Nacional de Câncer revelam que mais de 73 mil casos novos de câncer de mama serão registrados no Brasil neste ano, sendo considerada a neoplasia que mais acomete mulheres no país. Os principais indícios da doença, conforme o Ministério da Saúde, são “retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço; inversão do mamilo; inchaço da mama e dor local”. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia. Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.237/2023, que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. A celeridade vale também para quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou precisa de urgência conforme determinação médica.
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Cruzeiro promove ação referente ao Outubro Rosa nesta quinta (17)
Na quinta-feira (17), a Administração Regional do Cruzeiro realizará um evento em apoio à conscientização sobre o câncer de mama. A ação, alusiva ao Outubro Rosa, ocorrerá das 9h às 12h, em frente ao Super Veneza, localizado na Quadra 811 do Cruzeiro Novo. Arte: Administração do Cruzeiro Em parceria com o Hospital São Mateus e o mercado Super Veneza, o evento buscará atrair moradores para uma manhã de cuidado e prevenção. Além de café da manhã, os participantes poderão receber brindes e realizar exames de saúde, como aferição da pressão arterial e glicemia. A campanha Outubro Rosa é uma iniciativa de conscientização sobre a detecção precoce do câncer de mama, que afeta milhares de mulheres no Brasil e no mundo. O evento visa promover a saúde física e o bem-estar emocional do público feminino. “Esse é um evento voltado para a saúde da mulher. Elas, que sempre cuidam de tudo e de todos, merecem essa atenção especial”, comenta Gustavo Aires, administrador do Cruzeiro. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Ação de conscientização destaca Outubro Rosa no IgesDF
Na manhã desta sexta-feira (11), a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu uma ação de conscientização sobre a importância do Outubro Rosa, reforçando a prevenção do câncer de mama. O evento foi marcado pela distribuição de bottons da campanha, panfletos informativos e palestra da Rede Feminina de Combate ao Câncer que incentivaram a prevenção e o autocuidado. Durante a abertura, a vice-presidente da Cipa, Juliana von Sperling, destacou a relevância da ação para a saúde dos colaboradores: “É um momento de conscientização na prevenção do câncer, de combate ao câncer. Trazemos aqui o Rodolfo [Lira] representando o presidente do IgesDF, além de contar com o apoio da Rede Feminina e dos membros da Cipa. A ação conta com o apoio do Projeto Acolher e do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), sempre em conjunto com a Cipa.” A conscientização é uma importante arma na prevenção e no combate ao câncer de mama | Foto: Divulgação/ IgesDF O diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, reforçou a importância do Outubro Rosa para a instituição: “Esse é um mês nobre para o instituto. Tivemos a oportunidade de participar de um ótimo encontro no Hospital de Base, referência no tratamento de câncer de mama. A conscientização não deve ser apenas para os pacientes, mas também dentro do nosso ambiente de trabalho. É importante promover a conscientização, afinal, nós também somos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”. A voluntária e representante da Rede Feminina, Lenize Besaggio, compartilhou a visão sobre a campanha: “O Outubro Rosa surgiu na década de 1980, nos Estados Unidos, e hoje tem representatividade mundial. O que precisamos divulgar é a conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce. O câncer de mama não afeta apenas mulheres, homens também podem desenvolvê-lo. Precisamos falar sobre prevenção, que começa com hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e o autocuidado regular.” A gerente de Desenvolvimento Humano do IgesDF, Nildete Dias, encerrou o evento com uma mensagem de incentivo ao cuidado com a saúde: “A campanha Outubro Rosa no IgesDF ainda contará com a carreta do Sesc que estará no HBDF no dia 31 de outubro, para realizar mamografias nas colaboradoras. Para fazer o exame, é necessário pedido médico, e a Rede Feminina estará disponível para dar suporte.” *Com informações do IgesDF
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Especialistas orientam colaboradoras do Hospital de Base contra câncer de mama
Nesta quinta-feira (10) o auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de mais uma ação que faz parte das comemorações do Outubro Rosa, mês da conscientização sobre o câncer de mama. Os serviços de Mastologia e Ginecologia, com o apoio da Gerência de Atenção Multiprofissional (Geamu) e da Rede Feminina de Combate ao Câncer, organizaram uma conversa entre especialistas da saúde da mulher com o tema Combate ao Câncer de Mama e Colo do Útero: Mitos, Fatos e Cuidados. Colaboradoras do Hospital de Base receberam orientações sobre a importância da prevenção do câncer de mama e do colo do útero | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O bate-papo teve a participação da chefe do serviço de mastologia do HBDF, Mayra Teixeira, da Chefe do serviço de Ginecologia, Renata Maluf, da psicóloga Andrea Chaves e da Gerente Geral de Assistência e ginecologista, Fernanda Hak. O público-alvo da ação foram as colaboradoras do Hospital de Base que puderam tirar dúvidas sobre prevenção aos tipos de câncer, desmistificar informações e debater temas relevantes da área. Antes das conversas com especialistas, as colaboradoras participaram de uma sessão de ginástica laboral. Na abertura do evento, o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, agradeceu a presença de todas as colaboradoras e exaltou o papel e a força do trabalho das mulheres no HBDF. “Mais de 60% do quadro do Hospital de Base é feito por mulheres. A força feminina realmente é o que levanta esse gigante. Nada mais justo do que no mês do Outubro Rosa, realizarmos um evento para cuidar de quem cuida da gente, que são vocês, mulheres”, disse. Cuidando da saúde do corpo e da mente Mais de 60% do quadro do Hospital de Base é composto por mulheres, segundo a superintendência do HBDF A psicóloga Andrea Chaves abordou o tema da saúde mental da mulher na palestra sobre primeiros-socorros psicológicos. “As mulheres, de forma geral, têm uma tendência a achar que conseguem resolver tudo sozinhas. Mas isso é uma inverdade e precisamos tirar isso da nossa cabeça”, disse. Ela deu dicas sobre como as pessoas devem abordar pessoas que estão em sofrimento psicológico emergencial. Em seguida, a chefe do serviço de Mastologia do Hospital, Mayra Teixeira, falou sobre a história da criação da comemoração do Outubro Rosa, que teve início nos Estados Unidos. E também lembrou sobre a importância da realização dos exames preventivos como a mamografia. “O autoexame não substitui a necessidade de exames como a mamografia de rotina e o exame clínico feito pelo especialista. O autocuidado é se conhecer, saber como é o seu corpo e reconhecer que algo pode estar fora do normal com um olhar mais cuidadoso”, explicou. A chefe do serviço de Ginecologia Oncológica, Renata Maluf, e a gerente geral de Assistência do HBDF, Fernanda Hak, falaram sobre a necessidade das colaboradoras realizarem o exame preventivo anualmente com o intuito de diminuir a incidência de câncer de colo de útero. “É um câncer totalmente prevenível. Então com a coleta da prevenção todo ano seria possível ter uma cobertura melhor diminuindo a incidência. Prevenir ajuda a evitar as etapas mais avançadas da doença”, lembrou Renata. Elas falaram ainda sobre a vacinação contra o vírus do HPV e tiraram dúvidas das colaboradoras presentes. O evento teve o sorteio de lembrancinhas para as participantes, que também contaram com ações, promovidas pela equipe do Projeto Acolher, como uma consultoria de beleza com a profissional Janice Siqueira e uma palestra com a nutricionista Michelle de Souza que falou sobre dicas nutricionais voltadas especificamente para a saúde da mulher. Dentro das ações do Outubro Rosa, o Hospital de Base inaugurou a Sala da Mulher, um espaço permanente no centro cirúrgico voltado para cirurgias oncológicas de cânceres que afetam principalmente as mulheres, como o de mama e o de colo de útero. A iniciativa inclui a realização de um mutirão de cirurgias oncológicas, no qual a equipe do hospital planeja executar até 70 procedimentos durante o mês de outubro. *Com informações do IgesDF
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Outubro Rosa: Cesmu inicia ações com foco no público feminino
O Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) iniciou, nesta terça-feira (8), uma série de atividades em comemoração ao Outubro Rosa. Os eventos são promovidos no Sindicato dos Bancários, na Asa Sul, e vão totalizar sete encontros. Fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio do Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), e a Secretaria da Mulher (SMDF), a iniciativa tem o intuito de promover conscientização e cuidado com a saúde feminina. Antônia Alexandrino levou o filho Carlos Alexandre, que já frequenta o CrisDown: “Está sendo muito bom, porque nos faz sentir acolhidos, e é um incentivo para buscarmos esse cuidado” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Na abertura do evento, houve palestras sobre os temas vulvovaginites, alimentação saudável, direitos sociais, benefícios socioassistenciais e violência doméstica e familiar. As participantes também puderam desfrutar de um café da manhã ao som de dueto da banda de música do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), em um ambiente acolhedor e interativo. Autocuidado A nutricionista do Cesmu, Eloah Rios, enfatizou que a ação conjunta tem como objetivo oferecer um momento de autocuidado para as mulheres. “Principalmente aquelas que frequentemente abrem mão de cuidar de si mesmas em favor dos pacientes com síndrome de Down”, apontou. “Durante esses sete encontros, queremos lembrá-las da importância de se cuidarem, para que possam continuar cuidando bem de quem depende delas”. Entre as participantes estava Antônia Alexandrino, 48, mãe de Carlos Alexandre, 6, que é paciente do CrisDown desde os cinco meses de idade. “Está sendo muito bom, porque nos faz sentir acolhidos, e é um incentivo para buscarmos esse cuidado”, relatou. “Já participei das palestras e da consulta e fui muito bem-recebida. A Secretaria de Saúde está fazendo um ótimo trabalho”. Com mais de 200 vagas preenchidas, a ação oferecerá consultas ginecológicas a mães e cuidadoras dos pacientes do CrisDown, além de mulheres que sofreram algum tipo de violência e foram encaminhadas pela Secretaria da Mulher. Ao longo dos sete encontros, também estarão disponíveis práticas integrativas em saúde (PIS) e uma variedade de palestras a serem realizadas no Teatro dos Bancários. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dia da Mulher da DPDF terá o Outubro Rosa como tema
Outubro Rosa é o tema da 17ª edição do Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), nesta segunda-feira (7), das 8h às 17h, no Nuclão – Setor Comercial Norte, Quadra 1, Bloco G, Loja 1 – Edifício Rossi Esplanada Business, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Serviços de diversas áreas serão ofertados às mulheres durante o evento | Foto: Divulgação/DPDF O intuito é atender o público feminino em situação de vulnerabilidade. O evento contará com a presença de representantes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e do Ministério das Mulheres. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) distribuirá água potável ao longo do evento. A cada mês, novas parcerias são firmadas com o objetivo de ofertar mais serviços exclusivos para mulheres em situação de risco. A última edição, em setembro, reuniu 22 parceiros. Em 16 edições, a iniciativa prestou quase 24 mil atendimentos. “Ao focar a saúde e os direitos das mulheres, especialmente no contexto do Outubro Rosa, a instituição reafirma seu papel em busca de justiça social e igualdade de gênero, ajudando a transformar a realidade de muitas mulheres que enfrentam situações de vulnerabilidade”, afirma a coordenadora da ação, a subdefensora pública-geral Emmanuela Saboya. Serviços ofertados Na área da saúde, a iniciativa oferece consulta com cardiologista e exames de eletrocardiograma ofertados pela clínica Integracor, além de auriculoterapia e técnicas terapêuticas de ventosa, disponibilizados pela Escola Nacional de Acupuntura (Enac). Também haverá vacinação no Dia da Mulher | Foto: Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Por meio do Serviço Social do Comércio (Sesc), haverá consulta com médico da família, teste rápido de sífilis, hepatite e PSA. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) disponibilizará exames de autocoleta de HPV, para a prevenção do câncer de colo do útero, a mulheres de 30 a 49 anos, até as 11h. Em caso de resultado positivo, será oferecido atendimento médico. Haverá ainda vacinação, disponibilizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF). A Secretaria da Mulher (SMDF) participará da iniciativa com a entrega de panfletos informativos, além da prestação de orientações a mulheres vítimas de violência e esclarecimentos em relação às diversidades etária, étnico-racial, LGBTQIAPN+ e mães atípicas. O Núcleo Judiciário da Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) disponibilizará atendimentos psicossociais de orientação, sensibilização, prevenção e enfrentamento da violência doméstica contra a mulher, além da distribuição de materiais informativos. Serviços A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus), por sua vez, por meio da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), prestará apoio psicossocial às vítimas de violência e seus familiares. Já a Polícia Militar do DF (PMDF) oferecerá prevenção orientada à violência doméstica e familiar. Orientações sobre o uso do Cartão Creche também serão oferecidas no dia | Foto: Divulgação Na área de educação, a iniciativa oferece vagas de estágio, disponibilizadas pelo Instituto da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-DF) para o público de 14 a 24 anos que esteja cursando ou já tenha concluído o ensino médio. Para a efetivação do cadastro, será necessário levar CPF, RG, dados escolares e pessoais. Já o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) fará cadastros no programa Senac Cursos de Gratuidade (PSG). Além disso, a Secretaria de Educação (SEEDF) dará orientações sobre os serviços de Cartão Creche e Cartão Material Escolar. No campo profissional, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) ofertará vagas de empregos e atendimento ao empregador, como CTPS Digital, seguro-desemprego, orientação profissional, Cesta do Trabalhador, inscrições e orientações para diversos cursos de qualificação profissional e de orientações para o programa Prospera (microcrédito), além de curso de qualificação profissional. A iniciativa terá ainda diversos serviços gratuitos de transporte público em parceria com o BRB, operador do Sistema de Bilhetagem Automática do DF, e a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF). Durante o evento, serão oferecidos Cartão Social, Passe Estudantil, Cartão Mobilidade, Cartão Especial, Passe Livre, Passe Livre Especial, Cartão Criança e Cartão Sênior. Parcerias A ação também contará com a parceria da Caixa Econômica Federal, que ofertará consultas ao PIS e ao FGTS, desbloqueio dos aplicativos Caixa Tem e FGTS, emissão de boletos, cartão social, poupança e corrente e renegociação de dívidas. A Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) disponibilizará cadastros, a carteira de identificação para pessoa com transtorno do espectro autista (TEA) e orientações sobre Passe Livre Especial e sobre Benefício de Prestação Continuada (BPC). Na área da autoestima feminina, a iniciativa contará com a parceria do Senac, que ofertará, pela Carreta da Beleza, cortes de cabelo no período matutino e maquiagem, no vespertino. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) também participará do evento, prestando atendimento sobre regularização e inscrição em programas habitacionais. Já a unidade móvel do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), prestará serviços socioassistenciais, com a disponibilização de 150 senhas. *Com informações da DPDF
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Rede Feminina de Combate ao Câncer oferece exames de mamografia no Outubro Rosa
Em comemoração ao Outubro Rosa, a Rede Feminina de Combate ao Câncer lançou uma campanha que oferece 100 exames de mamografia para mulheres, em parceria com o Laboratório Sabin. Esta ação marca o início de uma série de iniciativas voltadas para a conscientização e prevenção do câncer de mama durante todo o mês. As fichas para as vagas começaram a ser preenchidas nesta terça-feira (1º). A Rede Feminina de Combate ao Câncer espera que essa ação seja apenas o início de um Outubro Rosa repleto de iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar das mulheres | Foto: Divulgação/Alberto Ruy “A Rede Feminina é referência no apoio a pacientes com câncer de mama, principalmente no mês de outubro, oferecendo palestras e informações sobre o tratamento e enfrentamento da doença”, explica Larissa Bezerra, coordenadora da rede. A parceria com o Laboratório Sabin envolve a doação de exames e a primeira consulta para aquelas que apresentarem resultados significativos. As mulheres que desejam participar devem ter mais de 45 anos ou, caso sejam mais jovens, apresentarem sintomas ou histórico familiar de câncer de mama. “Se a paciente estiver dentro das regras e não tiver sintomas, pode vir sem o pedido médico. No entanto, se houver algum sintoma ou se a paciente for menor de 45 anos, é necessário apresentar um relatório e o pedido do mastologista”, esclarece Larissa. O cadastro das interessadas será realizado na sede da Rede Feminina, localizada dentro do Hospital de Base, próximo ao Laboratório de Anatomia Patológica. O horário de atendimento é das 8h às 17h, ou até que as vagas sejam preenchidas. “Não haverá triagem social. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada”, informa. “Nos últimos anos, em campanhas semelhantes, conseguimos distribuir até 500 mamografias. Acreditamos que as 100 vagas disponíveis hoje podem ser preenchidas rapidamente”, diz Larissa. A Rede Feminina de Combate ao Câncer espera que essa ação seja apenas o início de um Outubro Rosa repleto de iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar das mulheres. “Estamos sempre em busca de parcerias para expandir nossos serviços e o Laboratório Sabin é um parceiro valioso nesse esforço”, finaliza a coordenadora da Rede Feminina. *Com informações do IgesDF
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Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama recebe doação durante campanha
A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu uma doação de R$ 33.328,00 durante a 6ª edição da campanha Outubro Rosa. A doação da Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) foi realizada na tarde desta terça-feira (14). A ação, que já se tornou uma tradição anual da Copacol, consiste na destinação de R$ 1 por unidade vendida do filé de tilápia Outubro Rosa Copacol a hospitais especializados no tratamento do câncer de mama em diversas regiões do país. No Distrito Federal, o beneficiado é o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que repassa integralmente os recursos à Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, uma entidade voluntária que atua no Hospital de Base. A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília é uma das quatro entidades voluntárias que atuam no Hospital de Base, promovendo ações e doações para dar mais conforto aos pacientes e seus familiares | Foto: Davidyson Damasceno/ IgesDF Representante da Copacol no Distrito Federal, André Luis Ossuna, expressou a satisfação durante a entrega da doação afirmando: “Estamos aqui para entregar a contribuição proveniente da sexta edição da campanha do filé de tilápia Outubro Rosa Copacol. Neste mês, conseguimos arrecadar mais de R$ 33 mil. Ao longo dos seis anos consecutivos dessa iniciativa, somamos um valor significativo, ultrapassando R$ 250 mil destinados à Rede Feminina de Combate ao Câncer do Distrito Federal. Essa jornada solidária reforça o compromisso da Copacol em apoiar a comunidade na luta contra o câncer de mama, fornecendo recursos essenciais para a continuidade dessa importante causa”, afirma. O cheque simbólico, no valor de R$ 33.328,00, foi entregue ao presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Jr., em cerimônia realizada na tenda da Casa Rosa, localizada no jardim do Hospital de Base. O presidente destacou a importância dessa contribuição para a área de oncologia, uma vez que os recursos auxiliam no aprimoramento do atendimento aos pacientes. [Olho texto=”“Sabemos que o câncer é uma doença que tende a crescer, temos dados do Inca de mais de 700 mil novos casos para o próximo triênio por ano”” assinatura=”Juracy Cavalcante. presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”direita”] “A relevância deste projeto é ainda mais evidente em uma ação que aborda um tema tão delicado como a oncologia. Sabemos que o câncer é uma doença que tende a crescer, temos dados do Inca de mais de 700 mil novos casos para o próximo triênio por ano. Diante dessa realidade, temos que direcionar nossa atenção para atender essas demandas, e a contribuição da Copacol desempenha um papel significativo nesse contexto. Esta iniciativa é de extrema importância, pois impacta diretamente no paciente, representando uma melhoria em sua jornada. Isso nos enche de satisfação, e expresso meus agradecimentos à Copacol e a toda a equipe da Rede Feminina, que há seis anos desempenha um papel essencial em um programa de extrema importância para a comunidade”, comemora Lacerda. A coordenadora da Rede Feminina, Lúcia Bezerra, conhecida por Verinha, agradeceu a parceria, enfatizando a importância da doação para melhor dar apoio ao tratamento dos pacientes com câncer. Segundo ela, o dinheiro será direcionado para diversas necessidades, considerando as dificuldades enfrentadas, incluindo as necessidades das famílias dos pacientes com câncer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A generosidade da Copacol representa muito mais do que um valor financeiro; ela é um símbolo de solidariedade que renova a esperança. Esses atos de beneficência apoiam a missão da Rede Feminina, e também promovem a ajuda aos pacientes em sua jornada contra o câncer. Cada doação é um gesto de compaixão que transcende números, sendo uma expressão de apoio e cuidado. Agradecemos profundamente à Copacol por ser uma parceira constante nesta causa, iluminando os caminhos daqueles que enfrentam a batalha contra o câncer, e pelo apoio constante do IgesDF, fazemos o possível pelos pacientes, principalmente os que vem de fora do DF”, finaliza a coordenadora. A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília é uma das quatro entidades voluntárias que atuam no Hospital de Base, promovendo ações e doações para dar mais conforto aos pacientes e seus familiares. *Com informações do IgesDF
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Prevenção ao câncer de mama é aliada à aula de forró
O incentivo aos cuidados com a saúde pode (e deve) ser divertido. É o que mostra a iniciativa do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina, que, no Outubro Rosa, uniu o forró ao alerta de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A última aula deste mês – que ocorre sempre às quartas-feiras – foi temática. O Forró das Rosas reuniu idosos e encheu o salão com passos habilidosos. A dança fortalece o sistema muscular, melhora a flexibilidade, diminui dores e aumenta a autoestima, segundo o enfermeiro Edmundo Bezerra da Secretaria de Saúde | Fotos: Rafaella Felix/Agência Saúde-DF “Forró é terapia, trabalha corpo e mente. E, neste mês, é uma oportunidade de trazer a conscientização para combate ao câncer de mama”, ressalta o enfermeiro e facilitador de práticas integrativas Edmundo Bezerra. Quem participou aprovou a iniciativa. “Isso é um remédio. Não falto, pois dançar é comigo mesmo”, conta Zilda da Costa, 73 anos. A moradora do Vale do Amanhecer participa das aulas de forró como terapia desde 2018, após amigas indicarem a atividade. “As dores que sentia nas pernas e na coluna melhoraram 100%. Gosto muito de forró. Eu amo isso aqui”. Em alusão ao Outubro Rosa, o Cerpis organizou também outras atividades com foco na prevenção ao câncer de mama, como prática de medicina chinesa, indicação do uso de plantas, auriculoterapia e roda de conversa sobre autoestima. Além de muito forró, o evento teve apresentações artísticas da comunidade com cantos, contos e premiação aos participantes melhor caracterizados. Maria Áurea da Conceição, 70 anos, fez questão de usar vestido, unha e maquiagem no tom rosa para combinar com a atividade. “Aqui é animado, a gente sai um pouquinho melhor. Faz bem para a saúde”, avalia. O companheiro dela, Fidêncio Espíndola, 73 anos, participa há um ano das aulas: “Gosto de vir, aqui a gente faz amizade. Cansa, mas é bom”. Interessados podem participar da terapia com forró toda quarta-feira, às 16h, na tenda do Cerpis, localizada ao lado do Hospital Regional de Planaltina (HRPl). As aulas são gratuitas e não necessitam de agendamento. O casal Maria Áurea, de 70 anos, e Fidêncio Espíndola, 73 anos, participam da terapia há mais de um ano e destacam a animação e amizades que fizeram nas aulas Quem dança, os males espanta Com problemas na coluna e após o falecimento do filho, Raulde Rosa da Cruz, 60 anos, recebeu a indicação de um médico para participar da terapia. “Vim, me identifiquei e não parei mais. Gosto do forró e da assistência. Entro aqui e saio mais feliz.” Ela conta que, depois de iniciar a atividade, hoje não precisa mais de remédio para dormir. Segundo o enfermeiro Bezerra, a dança fortalece o sistema muscular, melhora a postura e a flexibilidade, diminui dores e ajuda a manter o bom ritmo cardíaco e a pressão arterial, além de aumentar a autoestima. No local, as aulas de forró como forma de terapia ocorrem desde 2017 e, atualmente, cerca de 40 pessoas participam toda semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “[As aulas de forró] Ajudam muito na saúde emocional, na interação. São formados vínculos afetivos entre os participantes e fortalece a proximidade com os servidores da Secretaria de Saúde [SES-DF]. Além disso, insere o paciente no cuidado com ele próprio”, destaca a técnica de enfermagem e facilitadora das práticas integrativas Rosane Natividade. Sobre o Cerpis Vinculado à SES-DF, o Cerpis de Planaltina funciona de segunda a sexta-feira e oferta ainda outras práticas integrativas. Por exemplo: yoga, técnica de redução de estresse, automassagem, artesanato, constelação familiar e práticas de medicina chinesa. Considerando todas as terapias, cerca de 800 pessoas são atendidas mensalmente no local. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 2017-1085. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Ceilândia tem evento com exames de saúde para mulheres
O calendário de ações do Outubro Rosa realizado pela Secretaria da Mulher foi encerrado na manhã desta segunda-feira (31), em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), na ação realizada no Centro Cultural e Desportivo da Ceilândia. Uma carreta de atendimentos médicos e outra equipada com mamógrafo estiveram à disposição de 50 mulheres da comunidade, promovendo a prevenção e o cuidado com a saúde feminina. A iniciativa, que contou com o apoio da administração local, selecionou mulheres em situação de vulnerabilidade social para receber atendimentos especializados. Entre os serviços oferecidos estavam mamografias, exames de citopatologia e a inserção do DIU. A carreta de mamografia, equipada com tecnologia de ponta, possibilitou exames precisos e rápidos, contribuindo para a detecção precoce de possíveis alterações mamárias | Foto: Vinícius de Melo/ Secretaria da Mulher “Essa iniciativa não apenas promove a saúde física, mas também conscientiza as mulheres sobre a importância da prevenção e da busca por cuidados regulares. A ação demonstra o comprometimento com a saúde e o bem-estar das mulheres da comunidade”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A carreta de mamografia, equipada com tecnologia de ponta, possibilitou exames precisos e rápidos, contribuindo para a detecção precoce de possíveis alterações mamárias. Ivandina Gomes, profissional autônoma de 59 anos, conta que “nunca tinha passado por uma experiência tão acolhedora quanto essa. A ação de trazer para perto de nós esses atendimentos é maravilhosa. Me senti muito bem atendida.” O foco na prevenção é essencial para aumentar as taxas de cura e melhorar a qualidade de vida das mulheres. Enfermeira do SESC, Noriene da Conceição reforça que o atendimento das carretas não é realizado apenas no mês de outubro. “Muitas vezes, as mulheres têm dificuldade em realizar os exames. A carreta traz, de forma gratuita, a prevenção e está presente durante todo o ano, levando saúde àquelas que precisam”, afirma. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Mulheres em situação de vulnerabilidade recebem atendimento especializado
Em uma iniciativa dedicada ao Outubro Rosa – mês de conscientização para a prevenção ao câncer de mama –, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) promoveu, entre 16 e 27 de outubro, no Centro Especializado em Saúde da Mulher (CESMU), na 514/515 Sul, uma série de atendimentos especializados em saúde para as mulheres do campo e em situação de vulnerabilidade. Também conhecida como Clínica da Mulher, a unidade localizada na 514 Sul proporciona cuidados de saúde abrangentes e especializados, além de oferecer um ambiente acolhedor e atencioso para mulheres que necessitam de apoio e tratamento | Foto: Divulgação/SMDF As 50 mulheres encaminhadas pela SMDF receberam atendimentos personalizados, como exames preventivos, consultas médicas e orientações sobre prevenção, com o objetivo central de proporcionar cuidados específicos e promover a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a ação busca reduzir as barreiras de acesso aos cuidados de saúde essenciais. “A ação da SMDF durante o Outubro Rosa reforça o compromisso da secretaria em apoiar e promover a saúde e o bem-estar das mulheres em todas as esferas da sociedade. A solidariedade e o cuidado com as mulheres que enfrentam o câncer de mama são valores fundamentais desta iniciativa”, destaca. Também conhecida como Clínica da Mulher, a unidade localizada na 514 Sul proporciona cuidados de saúde abrangentes e especializados, além de oferecer um ambiente acolhedor e atencioso para mulheres que necessitam de apoio e tratamento. Carla Camilo, gerente da unidade, destacou que a detecção precoce aumenta as chances de cura. “Na ação conjunta do CESMU com a Secretaria da Mulher, as mulheres foram acolhidas pela equipe multidisciplinar, orientadas sobre a importância de realizarem anualmente seus exames e, por fim, encaminhadas à consulta médica em ginecologia”, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Maria de Lourdes Coelho, que passou pela cirurgia de retirada da mama há onze meses, foi uma das mulheres assistidas que receberam acompanhamento no CESMU e ressaltou a importância de iniciativas que incentivem o cuidado com a saúde. “É muito importante a iniciativa da Secretaria da Mulher. Só assim, será possível evitar passar por um processo mais doloroso. Prevenir é melhor do que remediar. Além dos exames ofertados, o apoio da equipe ao levar informações e alertar para os riscos, mostrando o quão é importante que a mulher faça a mamografia”, expressou. Para mais informações sobre futuras iniciativas e serviços oferecidos pela SMDF, consulte o site da Secretaria de Mulher do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Mil atletas participam de corrida no Parque da Cidade
Aproximadamente mil atletas participaram da corrida especial gratuita que faz alusão ao Outubro Rosa na manhã deste domingo (29) no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. Com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), a prova de 5km percorreu pelo anel externo do parque. Essa foi mais uma das atividades propostas na programação de aniversário do maior parque urbano da América Latina. Pamella da Silva, 30 anos, foi a primeira colocada na competição, com o tempo de 21 minutos e 38 segundos. “Eu treino a semana inteira. A corrida foi muito boa por ser voltada para o público feminino. A gente se sente mais destacada. E aqui o foco somos nós. É importante essa conscientização porque quando o diagnóstico é cedo, aumentam as chances de cura”, defendeu. Aos 86 anos, Adauto Andrade ensina: “Meu conselho é que as pessoas participem, se exercitem e façam uma atividade física porque esse é o remédio que qualquer médico vai receitar” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O aposentado Adauto Andrade, 86 anos, fez questão de participar da corrida para reforçar os benefícios da prática de esportes na prevenção de doenças. “A minha alegria é estar na ativo aos 86 anos. O meu conselho é que as pessoas participem, se exercitem e façam uma atividade física porque esse é o remédio que qualquer médico vai receitar”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O esporte também é saúde e estamos comemorando o mês do Outubro Rosa, de conscientização sobre o câncer de mama. Onde tiver essas ações, a Secretaria da Mulher estará presente. Esporte é saúde”, pontuou a secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, que também participou e concluiu o percurso de 5 km. O administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, reforçou as ações de bem-estar promovidas à população do DF. “O Parque da Cidade respira saúde e esse é nosso propósito: fazer com que as pessoas pratiquem esporte e sejam alertadas na prevenção do câncer”, afirmou.
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Parque da Cidade celebra aniversário com corrida alusiva ao Outubro Rosa
Em continuidade à programação de aniversário e ao mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek celebrará seus 45 anos neste domingo (29), com uma corrida especial que faz alusão ao Outubro Rosa. Largada será no Estacionamento 3 do Parque da Cidade | Foto: Arquivo/Agência Brasília A Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL) apoia o evento, que terá um percurso de 5 km. “É uma forma de conscientizar a população sobre a importância da prevenção ao câncer de mama”, afirma o titular da pasta, Julio Cesar Ribeiro. “Além disso, a valorização da corrida como atividade física é fundamental, pois é uma modalidade acessível, que pode ser praticada em grupo ou individualmente, e traz inúmeros benefícios à saúde física e mental”. As inscrições são gratuitas – mediante doação de 1 kg de alimento não perecível, e contemplam mil vagas, destinadas a cidadãos com mais de 18 anos. As pessoas inscritas deverão estar no Estacionamento 3 do Parque da Cidade a partir das 7h de domingo, e a largada será às 8h, tendo como percurso o anel externo do parque. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições são gratuitas, mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível. Os kits da corrida serão entregues na sexta-feira (27) e no sábado, das 11h às 19h, na Decathlon, situada na Epia Sul. Faça sua inscrição aqui. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Dia da Beleza no HBDF: cuidado com pacientes em tratamento contra o câncer
Nesta segunda-feira (23), o serviço de enfermagem da internação de oncologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou o Dia da Beleza, em parceria com voluntários e o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). Cerca de 40 pacientes em tratamento contra 0 câncer participaram, com música ao vivo, de atividades como manicure, pedicure, maquiagem, corte de cabelo e penteados. As pacientes receberam serviços como manicure, pedicure e maquiagem | Fotos: Divulgação/Iges-DF A idealizadora e chefe do serviço de enfermagem do 10° andar, Kelly Marques, explicou que a iniciativa visava proporcionar um dia de alegria e otimismo. O evento não apenas elevou a autoestima e promoveu o autocuidado, mas também destacou a importância de cada mulher que enfrenta a batalha contra o câncer. “O Dia da Beleza é mais do que cuidados estéticos; é uma mensagem de otimismo e a celebração da força das mulheres em tratamento de câncer, destacando a importância de cada uma delas em sua jornada”, ressaltou a chefe de enfermagem. O músico Jeosafá Sousa tocou um repertório especial durante a tarde para as pacientes O sucesso foi impulsionado pela generosidade dos voluntários que se uniram à causa. A maquiadora Rafaela Venâncio não apenas emprestou sua habilidade, mas também surpreendeu a todos ao presentear os pacientes com kits de beleza. Os cabeleireiros Tiago Venâncio e Laise Rocha também elevaram a autoestima das mulheres. O músico Jeosafá Sousa passou a tarde no local, tocando teclado para os pacientes. Ao final do evento, foram distribuídos kits de beleza para todas as participantes, juntamente com informações sobre a realização do autoexame das mamas. Além disso, houve sorteio de brindes e lembrancinhas especiais para os voluntários, confeccionadas e gentilmente doadas pela @brigadeirosdaninabsb. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF)
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Programa Tempo de Refletir traz história de superação de câncer de mama
Em celebração ao Outubro Rosa, a edição desta sexta (20) do programa Tempo de Refletir contou com a participação da professora e palestrante Adriana Faria, pioneira ao ocupar o cargo de secretária-executiva de Valorização e Qualidade de Vida e que possui uma notável trajetória de 28 anos de serviço público. O evento teve a presença do secretário de Fazenda, Itamar Feitosa, do atual secretário-executivo da Sequali, Epitácio Junior, e de servidores do GDF. Servidores do GDF prestigiaram a ex-secretária e ouviram a história da batalha dela contra o câncer | Foto: Alan P Cavalcante/Sefaz Na abertura da transmissão, Adriana destacou o comprometimento e os notáveis avanços nos projetos de Qualidade de Vida destinados aos servidores públicos do Distrito Federal. Em seguida, compartilhou a própria jornada de enfrentamento ao câncer de mama. Ela detalhou o momento da descoberta do nódulo mamário, ocorrido em meio à agitação da campanha eleitoral. De maneira inspiradora, Adriana descreveu como enfrentou o tratamento do câncer de mama com serenidade e otimismo, ressaltando o papel vital desempenhado por sua família e amigos, que a motivaram e ampararam ao longo desse desafio. A palestrante também relatou uma reviravolta em sua trajetória de tratamento, quando contraiu a covid-19 na segunda sessão de quimioterapia, tornando-a ainda mais vulnerável e debilitada por alguns dias. Adriana Faria e o secretário de Fazenda Itamar Feitosa também conversaram sobre saúde mental Após as sessões de quimioterapia, Adriana passou por uma cirurgia de mastectomia, a remoção de ambas as mamas, seguida pela colocação de próteses mamárias. Este momento, segundo ela, foi particularmente desafiador devido a uma complicação pós-cirúrgica que a levou à UTI. Hoje, após três meses da cirurgia, ela se sente mais vigorosa e recuperada. A ex-secretária da Sequali compartilhou valiosas lições que adquiriu durante todo o período de tratamento, incluindo a capacidade de lidar com os altos e baixos, cultivar a paciência e apreciar o presente, as pessoas e os momentos, alimentando a paixão pela vida. Além disso, Adriana destacou a importância de encarar o câncer de mama sem romantizá-lo, a necessidade de uma rede de apoio emocional para manter o equilíbrio e seguir adiante. Ela também ressaltou a relevância do apoio psicológico e aconselhou a evitar buscar informações excessivas na internet para preservar a saúde mental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Adriana sublinhou a importância da prevenção, salientando que a detecção precoce do câncer oferece maiores chances de cura. Ela também abordou a relevância de cuidar da alimentação, evitando alimentos potencialmente cancerígenos, bem como a importância de ser seletivo quanto ao uso de produtos e cosméticos que contenham hormônios e buscar qualidade de vida, seja no ambiente de trabalho ou em outro lugar. Ela enfatizou que cuidar da saúde mental e física faz toda a diferença na jornada de recuperação. O secretário de Fazenda, Itamar Feitosa, expressou seus sinceros elogios e gratidão à palestrante por compartilhar sua história notável, repleta de superação e relevância, durante o programa. O secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Fazenda, Epitácio Júnior, enalteceu o trabalho excepcional realizado por Adriana durante seu período à frente da Sequali, e destacou a forma inspiradora com que ela encarou a descoberta do câncer de mama. Além disso, enfatizou a importância da prevenção e do autocuidado, ressaltando que a campanha Outubro Rosa do GDF está constantemente presente para lembrar as mulheres da importância de cuidar de si mesmo. A live completa está disponível do Canal do YouTube da Secretaria de Fazenda. *Com informações da Sefaz-DF
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Mulheres que venceram o câncer de mama encontram forças no esporte
Fazia 10 anos que a designer de interiores Cris Koressawa, 49 anos, tinha escutado que não podia movimentar os braços e não praticava uma atividade física, quando ela entrou pela primeira vez no Lago Paranoá dentro de uma canoa dragon boat ajudando a movimentar a embarcação. Durante uma década, ela pensou que não poderia fazer movimentos vigorosos com os braços depois de ter passado por uma mastectomia radical bilateral com esvaziamento axilar após o diagnóstico de câncer de mama. “De repente meu braço dentro da canoa estava me levando para algum lugar. Foi muito louco. A partir daí, não parei mais de vir. E foi só progresso. Vim doente e sedentária para virar atleta”, conta a mulher. “Percebi que um diagnóstico de câncer não determina o seu futuro”, diz Cris Koressawa, que conquistou duas medalhas no Campeonato Panamericano de Canoagem Dragon Boat, no Panamá | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao lado de outras dez mulheres, Cris conquistou duas medalhas no Campeonato Panamericano de Canoagem Dragon Boat no Panamá, realizado entre 12 e 20 de março. O esporte é uma corrida de barcos, movidos a tração humana, de origem do sul da China. Ela e o grupo formado apenas por mulheres sobreviventes do câncer de mama da Associação Canomama voltaram para Brasília com a prata nos 200 metros e o bronze nos 500 metros, além do destaque de equipe revelação da competição. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) A viagem foi bancada com recursos do Governo do Distrito Federal, por meio do Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), programa que tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo e terrestre a atletas e paratletas. “O Compete Brasília nos ajudou com as passagens e nós trouxemos a medalha para o Brasil para honrar o apoio”, lembra Cris. O time brasiliense disputou com equipes do Panamá, Chile, Canadá e Colômbia. O esporte é uma corrida de barcos, movidos a tração humana, de origem do sul da China “As conquistas das nossas canoístas, que trouxeram medalhas do Panamericano, evidenciam o crescimento do esporte em Brasília e nossa capacidade de competir internacionalmente. Continuaremos a apoiar e incentivar o esporte em nossa cidade”, destacou o secretário substituto de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Mudança de hábito Para Cris, a inclusão do esporte em sua rotina trouxe o equilíbrio que ela precisava, além da autoestima perdida durante o tratamento da doença. “O diagnóstico não veio por acaso. Eu tinha hábitos que geraram a doença, que vem por questões hereditárias e comportamentais. Eu trabalhava muito. Achava lindo dizer que estava na correria. O câncer é um tapa na cara. E eu fui ressignificar a minha vida. Enxergar que era necessário e primordial ter equilíbrio”, diz. E ela não é a única a pensar assim. Hoje a Associação Canomama conta com mais de 50 mulheres sobreviventes do câncer de mama, que treinam toda terça, quinta e sábado, das 9h às 11h, na modalidade dragon boat. Hoje a Associação Canomama conta com mais de 50 mulheres sobreviventes do câncer de mama, que treinam três vezes por semana A oncologista clínica do Hospital de Base Mirian Cristina da Silva destaca que a atividade física tem papel fundamental na prevenção da doença e também para as mulheres já diagnosticadas com o carcinoma. “Temos vários estudos mostrando a repercussão na diminuição de risco de câncer, principalmente de mama, com atividade física”, revela. “Reforço muito as pacientes que a atividade física intensa vai deixá-las mais animadas, porque libera hormônios de bem-estar e até previne em questão de terem outro câncer. A mulher com câncer de mama não está proibida de fazer atividade física no membro superior, pode ter que dosar para não ter complicações crônicas, mas é essencial”, complementa a médica. Diagnóstico e tratamento Cris Koressawa tinha 33 anos quando recebeu o diagnóstico de carcinoma. Ela conta que no dia da descoberta ficou desorientada. A designer de interiores sabia que havia sinais da doença, mas postergou a ida ao médico. “O nosso corpo fala. Eu fiz o toque e senti que tinha um caroço crescendo e deixei para lá. No meu íntimo, eu tinha medo de ser câncer”, lembra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar do diagnóstico ter sido feito na rede privada, foi no sistema público de saúde que Cris fez os procedimentos cirúrgicos de retirada das mamas e os tratamentos de quimioterapia e radioterapia nos hospitais Universitário de Brasília (HUB) e de Base (HBDF). “A minha experiência na rede pública foi muito positiva. Fui muito bem-acolhida. O tratamento começou logo. Fiz as cirurgias, as quimioterapias e as radioterapias. Nunca faltou remédio e os profissionais me acolheram e cuidaram de mim com muito carinho e cuidado”, recorda. Após todo esse processo, o recado que a atleta deixa sobre a experiência é de que há vida – e muita – após o diagnóstico e o tratamento de câncer de mama. “Percebi que um diagnóstico de câncer não determina o seu futuro. O que faz mudar a nossa vida é como a gente recebe as notícias e reage diante disso. Existe vida após o diagnóstico do câncer”, revela.
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Mutirão de reconstrução mamária recupera autoestima de mulheres com câncer
“Só de poder colocar um sutiã e saber que tem um volume aqui do lado direito, isso é a realização de um sonho”, diz, entre lágrimas, a professora Ana Maria Silva, 47 anos, deitada no leito enquanto aguarda ser chamada para a tão esperada cirurgia plástica. Ela e outras 49 mulheres são as grandes protagonistas neste Outubro Rosa. Vencedoras da luta contra o câncer de mama, elas agora vão receber a reconstrução mamária com o apoio de uma equipe multidisciplinar que compõe o quadro do Governo do Distrito Federal (GDF) em parceria com voluntários de diversos estados do país. Envolvida nas decorações e nos mutirões sobre o Outubro Rosa, a técnica de enfermagem Olívia Bernardo venceu a batalha contra o câncer de mama | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O oitavo mutirão de reconstrução de mamas começou na última segunda-feira (16) e vai até o próximo sábado (21), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Serão beneficiadas 50 mulheres mastectomizadas — que precisaram retirar total ou parcialmente as mamas para tratar o câncer —, que terão de volta a esperança e a autoestima graças à parceria do GDF com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que concedeu as próteses mamárias para o implante. São em média 70 profissionais dedicados à causa e envolvidos na maior campanha em alusão ao câncer de mama do Distrito Federal. A equipe multidisciplinar conta com especialistas para além da medicina, como psicólogos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas e até tatuadores especializados em reconstrução da aréola mamária. “São voluntários de todos os tipos da área médica e não médica. Há voluntários de limpeza e padioleiro, por exemplo. Teremos gente de todo o país no HRT nesta semana. É uma união em prol da recuperação de todas essas pacientes”, afirma o diretor do HRT, Felipe Motinha. “O tatuador atua tanto na questão do mamilo, com uma tatuagem em 3D, quanto na tatuagem em eventuais cicatrizes, para deixar mais suave”, explica. Voltar a viver “Quando me ligaram para falar que minha vez chegou, eu sonhava com esse momento, porque não tenho condições de pagar. É muito caro no hospital particular”, afirma Ana Maria Silva, que recebeu o diagnóstico em 2021 Se antes as pacientes davam entrada no hospital de forma retraída e cabisbaixa, o semblante é totalmente diferente depois de receberem alta da cirurgia de reconstrução mamária. É a partir daí que a ficha cai, e essas mulheres, vencedoras da luta contra o câncer, podem, finalmente, voltar a ter uma vida com mais autoconfiança e autoestima. “Quando recebi o diagnóstico, em 2021, foi um choque. Assustador. Quando a gente finalmente termina todo o tratamento, vem aquele questionamento: ‘e agora? Falta uma parte de mim’, e surgem também as dúvidas e inseguranças”, compartilhou a autônoma e recém-operada Rayane Tayara, 35. “A expectativa agora é poder usar um biquíni de novo, de simplesmente voltar a viver, procurar um emprego e me estabilizar.” [Olho texto=”“Se a gente pega pacientes no pré-operatório, nós vemos que elas são recolhidas, às vezes tristes, com casos de abandono do marido ou namorado. Essa mulher que chegou acuada sai linda, poderosa e sorridente. Toda mulher merece ter a sua autoestima”” assinatura=”Monica Reis, supervisora do centro cirúrgico do HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A professora Ana Maria Silva recebeu o diagnóstico em 2021, fazendo o autotoque nas mamas. Além das químio e radioterapias, ela precisou retirar por completo o seio direito, em junho do ano passado. “Não é legal. A gente não vê um pedaço da gente que tínhamos o costume de ver todos os dias. É muito triste saber que as pessoas ao seu redor estão notando essa deformidade”, reflete. “Quando me ligaram para falar que minha vez chegou, eu sonhava com esse momento, porque não tenho condições de pagar. É muito caro no hospital particular. Isso é algo que eu queria muito. Quero poder colocar o meu sutiã e sentir o volume no lado direito. Eu não tinha coragem nem de ir ao clube”, conta Ana Maria, emocionada. A supervisora do centro cirúrgico do HRT, Monica Reis, ressalta a importância dos procedimentos para o lado emocional, inclusive de quem participa das ações: “É muito bonito ver toda essa atuação. Se a gente pega pacientes no pré-operatório, nós vemos que elas são recolhidas, às vezes tristes, com casos de abandono do marido ou namorado. Essa mulher que chegou acuada sai linda, poderosa e sorridente. Só de ver essa mudança de comportamento já vale a pena todo o cansaço. Toda mulher merece ter a sua autoestima”. Decoração acolhedora Graças à atuação de voluntárias do HRT, os corredores e o centro cirúrgico ganharam uma cor especial no mês de outubro: o rosa. A decoração com flores, mensagens de motivação e ilustrações em alusão ao câncer de mama tomaram conta da decoração do hospital. E não para por aí. As roupas cirúrgicas das pacientes e o enxoval dos leitos também foram trocados por outros da cor rosa. As cirurgias de reconstrução mamária ocorrem o ano inteiro para atender as mulheres assistidas pela rede pública de saúde “O mutirão começou em 2016 bem simplório; colocamos florzinhas nas portas e tivemos 22 cirurgias. Ficamos megafelizes com esse resultado. O segundo melhorou bastante, e o terceiro foi o estouro. Corremos atrás de parcerias, e, desde o terceiro mutirão pra cá, [o trabalho] só vem crescendo cada vez mais”, lembra a técnica de enfermagem Olívia Bernardo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Olívia, inclusive, é uma das mulheres que venceram a batalha contra o câncer de mama. Envolvida nas decorações e nos mutirões desde o início, a servidora precisou interromper a atuação na causa para tratar da própria saúde, em 2020, quando foi diagnosticada com a doença. “Eu descobri que tinha câncer no aniversário da médica responsável por esse mutirão, e foi quando começamos o tratamento. Eu precisei fazer a retirada das duas mamas e, no mesmo procedimento, consegui já a prótese também. Jamais imaginei que eu pudesse estar do outro lado, sendo paciente. Esse ano fiz meus exames de rotina e posso dizer que estou curada dessa doença e aqui estou em mais um Outubro Rosa para comemorar a minha saúde e a dessas mulheres que estão aqui para recuperarem a sua autoestima”, compartilha ela. As cirurgias de reconstrução mamária ocorrem o ano inteiro para atender as mulheres assistidas pela rede pública de saúde. “Temos cirurgias durante o ano todo. O objetivo do Outubro Rosa é diminuir a fila e atender número maior de mulheres. Normalmente, por mês, são em torno de dez pacientes. No mês de outubro, com o mutirão, nós fazemos 50 cirurgias em uma semana só”, detalhou Monica Reis.
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Alunos promovem ação para conscientizar sobre o Outubro Rosa
Estudantes do curso de enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) participam de ações para conscientizar sobre a importância do Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção do câncer de mama. A atividade começou no dia 11 e será repetida, nesta quinta (19), na UBS 4 de Ceilândia Sul. O evento faz parte da metodologia ativa utilizada na Escs, que proporciona aos alunos atuar em cenários de prática desde o início do curso, com supervisão de tutores ou enfermeiros. Na ocasião, pacientes terão a oportunidade de coletar o exame preventivo e se submeter ao procedimento de inserção do dispositivo intrauterino (DIU). Para ser atendido, não é necessário pré-agendamento; basta levar a identidade e o cartão SUS para ter acesso aos serviços ofertados no dia. A ação visa aproximar os alunos de enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) da comunidade | Foto: Divulgação/Fepecs O grupo de habilidades profissionais em enfermagem (HPE), constituído por alunos da primeira série do curso, confeccionou banner e panfletos com orientações sobre a doença, a fim de facilitar o entendimento de pacientes e usuários dos serviços da UBS. Além da distribuição de material, os estudantes também tiram dúvidas e ressaltam a necessidade do autoexame, que, inclusive, pode auxiliar em um diagnóstico precoce. Essa é apenas uma das ações em que os alunos atuam junto à comunidade local. Outras atividades são desenvolvidas mensalmente em formato de rodas de conversa para orientar sobre alimentação saudável, com foco no público-alvo de pessoas com hipertensão e diabetes. [Olho texto=”“A Escs acerta em cheio ao proporcionar esse tipo de experiência ao aluno desde o início do curso; é a importância da arte do cuidar”” assinatura=”Caio Felipe de Sousa, estudante de enfermagem na Escs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a ação promovida em alusão ao Outubro Rosa, os alunos foram acompanhados pela professora da Escs Maria Madalena de Sousa e Silva, que supervisionou o desempenho dos estudantes. “Esse tipo de projeto nos aproxima da comunidade, onde buscamos entender suas necessidades e como intervir em certos problemas”, afirma o aluno Caio Felipe de Sousa. Ele ressalta que esses momentos proporcionam um leque de aprendizados, “como conversar com o público, desenvolvendo habilidades para uma melhor formação”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para participar dessas atividades, os alunos precisam pesquisar sobre o tema proposto, além de buscar informações que simplifiquem o entendimento da população em geral, de forma que não seja apenas mais um panfleto distribuído, mas que contenha, acima de tudo, dados confiáveis e que façam o paciente identificar possíveis sintomas de uma doença que, muitas vezes, desconhece. Sobre a relevância de ações como essa, o estudante Caio ressalta que ajuda a “desenvolver uma empatia com o próximo, algo que é essencial para a formação de um bom enfermeiro”. Segundo ele, “a Escs acerta em cheio ao proporcionar esse tipo de experiência ao aluno desde o início do curso; é a importância da arte do cuidar”. *Com informações da Fepecs
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Ações de prevenção à saúde começam nesta quinta (19) no Metrô-DF
Usuários do Metrô-DF poderão conferir a pressão arterial e fazer teste de glicemia capilar de forma gratuita em nove estações. Também receberão orientações sobre a prevenção ao câncer de mama e de próstata. A iniciativa começa nesta quinta-feira (19), pela Estação Central. Serviço será oferecido sempre das 9h às 12h nas estações selecionadas | Foto: Divulgação/Metrô-DF O trabalho voluntário será empreendido pela empresa Santa Paula Medicina Laboratorial, como parte das atividades do programa Saúde nos Trilhos, da Gerência de Projetos Especiais do Metrô-DF. O objetivo é proporcionar formas de prevenção à saúde, orientando o público em geral nos meses conhecidos como Outubro Rosa e Novembro Azul, que marcam a mobilização sobre a importância e ações preventivas ao câncer de mama e ao de próstata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em setembro, o Metrô-DF recebeu a XIII Feira de Saúde, promovida pela Associação Médica de Brasília, registrando 4.270 atendimentos gratuitos, entre testes, orientações, esclarecimentos e encaminhamentos. Na ocasião, os testes de glicemia identificaram 16 pessoas com níveis de glicemia acima do normal e que não sabiam do diagnóstico. Veja abaixo o cronograma das ações preventivas empreendidas neste mês e em novembro pelo Metrô-DF. ? Quinta-feira (19) Estação Central, das 9h às 12h ? Dia 24 Estação Shopping, das 9h às 12h ? Dia 26 Estação Ceilândia Centro, das 9h às 12h ? Dia 31 Estação Águas Claras, das 9h às 12h ? 9/11 Estação Ceilândia Sul, das 9h às 12h ? 14/11 Estação Guará, das 9h às 12h ? 16/11 Estação Taguatinga Sul, das 9h às 12h ? 21/11 Estação Central, das 9h às 12h ? 23/11 Estação Ceilândia Centro, das 9h às 12h. *Com informações do Metrô-DF
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Rede pública oferece acolhimento e tratamento para câncer de mama
O câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres no Brasil atualmente. Entre janeiro e setembro de 2023 foram registrados 430 novos casos da doença na rede pública do Distrito Federal. No mesmo período, o sistema público da capital federal realizou 10.556 mamografias bilaterais para rastreamento e 1.411 mamografias comuns. Como forma de tratamento foram feitas 2.572 quimioterapias, 149 radioterapias e 131 mastectomias. A Unidade Básica de Saúde (UBS), que integra a atenção primária, é a porta de entrada para o diagnóstico da doença. É o popularmente chamado “postinho” que as pacientes devem procurar em casos dos primeiros indícios durante o autoexame, como o aparecimento de nódulos, alterações na pele da mama, secreções mamárias, dores nos seios ou assimetria mamária, e também para fazer o rastreamento recomendado a partir dos 50 anos ou em casos com histórico ou mutação genética na família. “A UBS é a porta de entrada preferencial. Ela tem toda essa estrutura para fazer a abordagem inicial e acompanhar ao longo do tempo essa paciente. Somos nós que pedimos os exames de rotina e, no caso da mulher com sintomas, encaminhamos para os demais exames. Com o resultado clínico, fazemos o encaminhamento por meio do sistema levando em consideração as prioridades das pacientes”, revela o médico da família da UBS 19 de São Sebastião, Rafael Alves Pinheiro. Além do primeiro acolhimento, cabe à UBS acompanhar a paciente ao longo e após o tratamento, coordenando o cuidado, solicitando exames, retirando pontos e direcionando para ações de práticas integrativas e grupos de apoio. “A UBS tem equipes multidisciplinares com psicólogo e nutricionista que também apoiam nessa parte”, completa. O médico Rafael Alves Pinheiro ressalta que a UBS “tem toda essa estrutura para fazer a abordagem inicial e acompanhar a paciente” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília A auxiliar de serviços gerais Valdice de Souza Roma, 59 anos, recebeu o diagnóstico de câncer de mama neste ano dentro da Unidade Básica de Saúde (UBS) 19 de São Sebastião. Com alguns sinais há algum tempo e aversão a atendimento médico, ela resolveu por conta própria fazer uma mamografia e uma tomografia após 10 anos sem realizar o exame de rastreamento. Com os resultados em mãos foi até a UBS que fica na rua em que ela mora para se consultar com o médico de família, que, prontamente, fez o encaminhamento da paciente para o Hospital da Asa Norte (Hran). Em menos de 15 dias, ela fez a biópsia e entrou para a fila de espera na lista vermelha. A cirurgia de retirada do tumor foi feita em meados de setembro. Tudo num processo bastante agilizado. “Cheguei aqui e o médico me consultou. Quando ele viu que eu já estava com câncer, me colocou na lista vermelha e eu já fui para os procedimentos”, conta. Em menos de 15 dias, a auxiliar de serviços gerais Valdice Roma fez a biópsia e entrou para a fila de espera na lista vermelha Valdice lembra que em pouco tempo recebeu a informação de que faria o procedimento. “Quando eu recebi a ligação, ainda falei que não podia porque estava trabalhando. Saí do serviço às 9h, peguei meus exames, cheguei lá às 12h e operei. Hoje, vejo que se eu não tivesse procurado, feito os exames e o médico me colocado na lista vermelha, eu poderia ter precisado de arrancar a mama completamente. Agradeço a Deus e aos médicos todos os dias”, diz se referindo à mastectomia, que retira toda a mama. Ela passou pelo procedimento que retira apenas parte do seio. Apesar da rapidez no processo na rede pública, Valdeci faz um alerta às mulheres em relação à prevenção. “Eu tinha feito a última mamografia em 2013. Talvez se eu tivesse feito antes, não estaria sem um pedaço do meu corpo. Aconselho a todas as mulheres que se cuidem. Sentiu uma dorzinha, surgiu um carocinho, vai ao médico. Não esqueçam de fazer a mamografia”, deu o recado. Artes: Agência Brasília Atenção especializada Assim como aconteceu com Valdice, o caminho trilhado pelas pacientes em idade de rastreamento e com suspeita de câncer de mama se inicia na UBS e, via regulação, segue para os exames nos hospitais e clínicas especializadas, bem como o tratamento, quando necessário. Em idade recomendada para o exame preventivo, a professora Iara de Lima e Silva, 61 anos, foi encaminhada pela UBS próxima a casa dela no Guará para fazer a mamografia periódica no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). A professora Iara de Lima e Silva apostou na prevenção ao procurar a UBS mesmo sem apresentar sintomas da doença “Eu vim através da regulação encaminhada pela UBS onde eu sou assistida. Acho que é um serviço primordial e que realmente funciona. Foi muito rápido, desde o momento em que eu estive na unidade até o dia de fazer o exame”, comenta. “Estou aqui realmente para me prevenir de uma doença tão cruel que acomete milhares de mulheres no nosso país e no mundo”, acrescenta. No caso da professora, durante o exame, nenhum indício de câncer foi identificado. Mas em uma situação contrária, ela seria encaminhada para a consulta com mastologista e depois com oncologista nos hospitais especializados da rede. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A paciente [que tem um carcinoma identificado] logo que ela faz a mamografia vai levar ao mastologista que, geralmente, pede a biópsia. Com a confirmação, essa paciente tem que ser prontamente encaminhada para iniciar o tratamento”, explica a oncologista clínica do Hospital de Base, Mirian Cristina da Silva. O tratamento pode ser cirúrgico – com a retirada de parte ou total da mama – e, a depender do estágio do tumor e de algumas características, imuno-histoquímicas com quimioterapia e radioterapia. “As taxas de cura do câncer de mama são muito altas. Não é uma sentença de morte. Se a gente descobre no início, a gente cura essa paciente”, afirma a médica. A oncologista reforça a importância da prevenção: “A partir do momento que a mulher conhece o seu corpo, ela vai notar alguma coisa diferente e a partir disso vai procurar o clínico na sua UBS”.
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