Novos colaboradores da Saúde passam por acolhimento no Hospital Regional de Santa Maria
A Superintendência do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, nesta terça-feira (22), o acolhimento aos novos colaboradores admitidos entre 1º/2 e o dia 17 deste mês. O objetivo foi promover a integração e alinhar questões específicas acerca do HRSM, para o esclarecimento de dúvidas, apresentação de cultura organizacional e construção de relacionamento entre equipes. Profissionais se reuniram para discutir estratégias de agilidade e qualidade no atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF 3,6 mil Número aproximado de profissionais do Hospital Regional de Santa Maria “Atendemos mais de um milhão de pessoas aqui na nossa unidade, pois abarcamos a Região Sul de Saúde, além dos municípios do Entorno Sul, então temos o compromisso de entregar atendimento ágil e de qualidade”, afirmou a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “Nosso papel é reintegrar o paciente à sociedade e garantir que, durante a estadia dele no hospital, o tratamento seja prestado com qualidade, evitando que ocorram falhas ou eventos adversos.” A meta, reforçou ela, é melhorar continuamente a qualidade dos serviços de saúde, garantir um alto padrão de atendimento e criar um ambiente de excelência clínica, com foco no paciente no centro do tratamento, com decisões clínicas baseadas em evidências e gestão eficiente dos recursos. “Essa recepção reforça o compromisso da instituição em integrar os novos colaboradores, promovendo um ambiente acolhedor e alinhado com os valores e objetivos da organização”, ressaltou o chefe do Núcleo de Pessoas do HRSM, Jean Pereira da Silva. Todos os profissionais contratados pelo IgesDF, que é gestor do HRSM, passam por um acolhimento inicial para conhecer as normas e política organizacional do Instituto, bem como a missão e valores. Segundo maior hospital do Distrito Federal, o HRSM possui cerca de 3,6 mil profissionais, contando terceirizados e servidores cedidos. Atualmente, a unidade conta com 410 leitos. *Com informações do IgesDF
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Circuito de exercícios ajuda na recuperação de pacientes do Hospital Regional de Santa Maria
Os pacientes internados nas enfermarias de clínica médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) possuem um cronograma semanal de atividades realizadas pela equipe de fisioterapia e terapia ocupacional. Um circuito diário com vários exercícios ajuda na recuperação física e motora, trabalhando equilíbrio, força muscular e mobilidade. Mobilidade, força e equilíbrio são amplamente trabalhados durante as atividades desenvolvidas pela fisioterapia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “O circuito otimiza e possibilita que consigamos trabalhar uma gama de habilidades, maior que um atendimento isolado. Essas atividades trazem muitos benefícios para a saúde em geral – não só a física, que é responsabilidade nossa, mas também a saúde mental” Matheus Ferreira, fisioterapeuta “Nesses circuitos a gente consegue trabalhar a mobilidade, a força e o equilíbrio, sendo as principais deficiências dos nossos pacientes hoje na clínica médica”, explica o fisioterapeuta Matheus Ferreira. “Além disso, temos a possibilidade de retirá-los do ambiente de enfermaria, pois são pacientes que ficam muito tempo internados. Há alguns que ficam dois dias, mas outros pacientes ficam dois, três ou até quatro meses internados.” Segundo o profissional, pacientes que ficam muito tempo internados podem desenvolver alguns sintomas psiquiátricos e psicológicos, como ansiedade e depressão. “Alguns deles, como o delírio, a gente consegue evitar tirando o paciente do leito, levando lá fora no jardim para pegar sol, ou no hall onde tem uma televisão, além desse espaço que montamos para se exercitar”, pontua o médico. “O circuito otimiza e possibilita que consigamos trabalhar uma gama de habilidades, maior que um atendimento isolado. Essas atividades trazem muitos benefícios para a saúde em geral – não só a física, que é responsabilidade nossa, mas também a saúde mental.” Estímulo “Os exercícios ajudam a distrair e evitam perda de massa muscular. No meu caso, ficará mais fácil continuar com a minha rotina de exercícios após a alta” Sheila Moreira, paciente Internado no HRSM há pouco mais de um mês, Raimundo Moreira, 73, gosta muito de sair do quarto para participar do circuito de exercícios. “Depois que quebrei meu ombro, estou internado e comecei a ficar fraco das pernas”, conta. “Sair da cama, andar um pouco e fazer alguns exercícios ajuda bastante”. Sheila Moreira, 45, está internada tratando um abcesso e cálculo renal. “Aqui fico muito tempo parada e deitada no quarto, então sinto meu corpo na maior fraqueza”, relata. “Os exercícios ajudam a distrair e evitam perda de massa muscular. No meu caso, ficará mais fácil continuar com a minha rotina de exercícios após a alta”. A fisioterapeuta Adriana Rodrigues, também da unidade hospitalar, ressalta que as atividades são pensadas em estimular o corpo a não perder suas habilidades adquiridas, como fazer trabalhos domésticos, correr, praticar esportes, ter mobilidade e conservar a memória muscular do paciente. Funcionalidade Matheus Ferreira reforça que a principal função da equipe de fisioterapia, composta hoje por 15 fisioterapeutas e dois terapeutas ocupacionais, é fazer com que o paciente não perca força física e consiga desenvolver suas atividades fora do hospital quando receber alta. “O desafio é deixar o paciente funcional”, aponta. “Muitas vezes eles se queixam de que não conseguem mais subir escadas, não conseguem pegar ônibus, ou até mesmo entrar em um carro por uma série de limitações que acontecem; então, além da prevenção que a gente faz para que esse paciente não perca essas funções, a gente trabalha na reabilitação também”, complementa o médico. Há casos de pessoas acamadas que, após passarem por protocolos de fisioterapia, recuperam os movimentos e já começam a caminhar no ambiente hospitalar. “Nem todas as vezes a gente consegue devolver ele com 100% de força, com 100% da mobilidade, mas tentamos devolvê-lo o mais próximo disso”, atenta Matheus. “Quanto mais o paciente sai do leito, menos tempo de hospitalização ele vai ter.” *Com informações do IgesDF
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Projeto Saúde em Debate destaca treinamento de profissionais do Centro de Trauma do Hospital de Base
O auditório do Hospital de Base recebeu na manhã desta quinta-feira (27), a primeira edição do projeto Saúde em Debate, um quadro criado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que tem o objetivo de abordar temas relevantes e de interesse para o público em geral, promovendo troca de conhecimentos. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, afirma o chefe da Medicina do Trauma, Renato Lins | Foto: Divulgação/IgesDF A primeira edição teve como tema “Atuação da equipe no atendimento ao paciente vítima de trauma”. Segundo a chefe do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa, o tema foi escolhido pelo Hospital de Base ser referência em Cirurgia do Trauma e possuir uma equipe especializada multidisciplinar dentro da área. Para falar sobre o tema foram convidados o chefe da Medicina do Trauma na unidade, Renato Lins; a líder de Enfermagem no Trauma, Karina Simplício, a enfermeira Lívia Rúbia e o enfermeiro conselheiro do Coren/DF e Intervencionista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Flávio Vitorino. Renato Lins falou sobre como foi o processo de montagem do time de Trauma dentro do Pronto-Socorro da Unidade. Renato conta que em 2011 começou um trabalho, com auxílio da direção do Hospital de Base em parceria com o Samu para a montagem de um centro especializado em trauma. Foi organizada a equipe, além de melhorada a aparelhagem. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, explica. Durante o evento, foi destacado que o trauma é uma das principais causas de morte, principalmente entre os jovens Karina destacou a organização dos profissionais dentro das equipes e o papel de cada um dentro do atendimento aos pacientes. Ela também deu exemplos de casos reais que foram atendidos na unidade e mostrou como as equipes lidam com o dia-a-dia da emergência. O enfermeiro Flávio contou como se dá o processo de atendimento pré-hospitalar, que começa com a ligação de quem sofreu o acidente pedindo o resgate, até a chegada no Hospital de Base. Segundo Josilene Cardoso Pereira, supervisora de enfermagem do Pronto-Socorro do Hospital de Base, que ajudou a idealizar o evento, o trauma é uma das principais causas de morte, especialmente entre os jovens, e requer uma abordagem rápida e eficaz para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes. “A atuação da equipe multiprofissional é essencial para garantir um atendimento ágil, eficiente e integrado, contribuindo diretamente para a sobrevida e recuperação do paciente. Cada profissional desempenha um papel crucial nesse cenário de alta complexidade, onde a sinergia entre médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros especialistas é determinante para o sucesso da assistência prestada”, disse Josilene. Ainda de acordo com Josilene, investir na capacitação e nas condições de trabalho da enfermagem é essencial para aprimorar os desfechos clínicos e proporcionar um atendimento ainda mais seguro à população. “O reconhecimento da importância desses profissionais fortalece a assistência em saúde e reafirma o compromisso do Hospital de Base e do IgesDF com a excelência no atendimento às vítimas de trauma”, disse. De acordo com Ana Paula, o Saúde em Debate deverá ser oferecido tanto presencialmente quanto remotamente, com a transmissão das discussões pelo canal do YouTube do IgesDF. “Isso vai garantir que mais pessoas tenham acesso às informações e possam contribuir ativamente para os debates. Nossa missão é levar conhecimento de forma acessível, interativa e atualizada, fortalecendo a educação em saúde e aprimorando a prática profissional”, concluiu. *Com informações do IgesDF
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Receitas médicas da rede pública do DF terão modelo com linguagem simplificada
Receitas com linguagem mais simples para facilitar a compreensão dos pacientes da rede pública. É este o objetivo de um Grupo de Trabalho criado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). A expectativa é aumentar a adesão aos tratamentos. “Nosso foco é desenvolver um modelo adaptado de receituário, para que todos possam cuidar de sua saúde sem limitações causadas pela falta de compreensão das orientações médicas” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Nosso foco é desenvolver um modelo adaptado de receituário, para que todos possam cuidar de sua saúde sem limitações causadas pela falta de compreensão das orientações médicas”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A intenção, segundo a gestora, é superar as barreiras que dificultam o entendimento, especialmente àqueles que enfrentam desafios de leitura ou de visibilidade. O modelo adaptado não irá substituir as receitas emitidas atualmente, que seguem padrões definidos pelos órgãos responsáveis. Será uma versão adicional, usada de forma orientativa a usuários que precisam de auxílio para entender as informações. A adoção de uma linguagem simplificada visa agilizar o atendimento, reduzir custos e otimizar o tempo de profissionais e pacientes | Foto: Arquivo/Agência Brasília Grupo de trabalho O projeto é pioneiro no âmbito da SES-DF e está sob a coordenação da Assessoria de Transparência e Controle Social (Astrac). De acordo com o chefe da Astrac, AB-Diel Andrade, o grande desafio é atender a diversidade do público e suas diferentes necessidades. “Nosso objetivo é simplificar ao máximo as informações contidas nas receitas. O modelo deve considerar a realidade das unidades de saúde e a rotina de trabalho, para que seja um serviço possível de ofertar”, aponta. O profissional ainda salienta que a sensibilização dos servidores será essencial. Entre as principais diretrizes do GT estão a melhoria dos serviços prestados, a transparência das informações e a segurança na prescrição de medicamentos. Além disso, a adoção de uma linguagem simplificada visa agilizar o atendimento, reduzir custos e otimizar o tempo de profissionais e pacientes, já que as orientações seriam compreendidas de forma mais imediata. O grupo já mapeou boas práticas em nove unidades básicas de saúde (UBSs) do DF, onde os profissionais, por iniciativa própria, utilizam cores, desenhos e adesivos para auxiliar os pacientes na compreensão dos receituários. A previsão é de que a proposta seja apresentada em até 90 dias, cabendo à SES-DF decidir sobre sua adoção e implementação. Além da Astrac, o GT conta com o apoio de representantes da Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf) e da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais). *Com informações da SES-DF
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Heróis da Alegria fazem a festa para crianças em hospital de Santa Maria
Em clima de música e muita festa, os Heróis da Alegria levaram bastante animação para as crianças que estavam buscando atendimento no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Nesta sexta-feira (11), o grupo de voluntários do projeto esteve no pronto-socorro infantil (PSI) e na ala de pediatria levando diversão, música e distribuindo presentes para os pequenos pacientes em comemoração ao Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro. O projeto Heróis da Alegria surgiu em 2019 e foi idealizado pelo professor de enfermagem Marcos André de Souza. Seu grupo de voluntários visita hospitais, asilos, creches, escolas e unidades de saúde com o intuito de levar alegria por onde passam | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A pequena Sofia, de 2 anos, estava radiante com a presença dos Heróis da Alegria. O brilho no olhar e o sorriso no rosto eram vistos de longe. “Achei essa visita maravilhosa, porque a Sofia fica superanimada, fora que adora ganhar presente”, afirma Irani Vieira, mãe da criança. Miguel Melo, de 11 anos, está internado há dois dias no PS infantil do HRSM. Ficou bastante surpreso com a entrada dos heróis cantando dentro da ala de internação. “Eles são divertidos e animaram todos que estão aqui. Deu até pra me divertir um pouco vendo todo mundo dançar”, destaca. “Momentos assim tornam a internação mais leve, mais tranquila, tanto para a criança quanto para a mãe ou pai que está acompanhando. A nossa unidade está sempre aberta aos voluntários. Esse tipo de trabalho para distrair as crianças é sempre importante” Michelle Donadeli, chefe do Serviço de Enfermagem da Pediatria As equipes do pronto-socorro infantil capricharam no visual: a maioria estava com roupas de personagens para fazer a alegria da criançada. Já na enfermaria pediátrica, a equipe de assistência fez o dia do cabelo maluco e cada um desfilou um penteado diferente. “Momentos assim tornam a internação mais leve, mais tranquila, tanto para a criança quanto para a mãe ou pai que está acompanhando. A nossa unidade está sempre aberta aos voluntários. Esse tipo de trabalho para distrair as crianças é sempre importante”, afirma a chefe do Serviço de Enfermagem da Pediatria, Michelle Donadeli. Segundo ela, em datas comemorativas como o Dia das Crianças e Natal, a equipe sempre tenta ambientar o setor e levar voluntários para tornar mais lúdico o momento de internação, já que as crianças não entendem por que estão internadas e passando por sofrimento, com procedimentos invasivos como a punção de acesso venoso e o uso de medicação. O grupo de voluntários do projeto esteve no pronto-socorro infantil (PSI) e na ala de pediatria levando alegria, música e distribuindo presentes para os pequenos pacientes em comemoração ao Dia das Crianças Samuel Santos, de 11 anos, está internado na ala de Pediatria há cinco dias e não esperava ganhar presente dentro do hospital. “Fiquei surpreso quando eles entraram cantando várias músicas animadas. Eu adorei a presença deles aqui porque trouxe alegria”, avalia. A tia e acompanhante do garoto, Juberlândia Ayres, parabenizou o grupo pelo “lindo trabalho”. O projeto Heróis da Alegria surgiu em 2019 e foi idealizado pelo professor de enfermagem, Marcos André de Souza. Seu grupo de voluntários visita hospitais, asilos, creches, escolas e unidades de saúde com o intuito de levar alegria por onde passam. “Nosso objetivo é levar alegria, esperança, humanização e uma palavra de Deus por meio de louvor. Fazemos vaquinhas e arrecadamos doações de brinquedos e cestas básicas para entregar nas visitas. É muito gratificante e satisfatório poder dar um pouco de conforto para as crianças, mais emocionante ver um adulto chorar emocionado”, destaca Marcos André. Júlia Albuquerque é enfermeira e participa do projeto desde o início. De acordo com ela, são realizadas de duas a três visitas mensais e o grupo sempre está aberto para novos voluntários. *Com informações do IgesDF
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Tratamento de fonoaudiologia ajuda na recuperação de pacientes graves
Com o fim da demanda de pacientes de covid-19, o Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, criado com essa finalidade específica no período da pandemia, ampliou o atendimento para outras especialidades. Atualmente, a área de fonoaudiologia tem registrado aumento de atividade na unidade hospitalar. Segundo a chefe do Núcleo de Assistência Multiprofissional do HSol, Camila Frois, tem crescido o número de pacientes com risco de broncoaspiração. Pacientes que precisam de tratamento específico para doenças respiratórias encontram atendimento no HSol | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “São em sua maioria idosos, alguns com alterações neurológicas, portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica [DPOC] descompensada ou com a presença de dispositivos como sondas de alimentação e traqueostomias, e alguns apresentam quadros de desnutrição e desidratação”, explica a médica. Hoje o HSol conta com uma profissional da área cedida pelo Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) que faz um trabalho diário de atendimento aos pacientes do grupo de risco. “A atuação do fonoaudiólogo possibilita uma avaliação precoce e um diagnóstico diferenciado nos casos de disfagia, que nada mais é do que a dificuldade de levar o alimento da boca até o estômago – o que causa tosse, engasgos e a sensação de que algo está preso na garganta; o objetivo é prevenir problemas respiratórios e evitar ou minimizar complicações clínicas ao paciente”, lembra Camila. Após uma avaliação fonoaudiológica minuciosa, as intervenções e condutas são discutidas com os outros profissionais envolvidos na equipe multiprofissional – médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas. Todos seguem na busca da reabilitação do usuário para reduzir o tempo de internação, os custos hospitalares e uma alta segura. Tratamento multiprofissional Aos 67 anos, J. B. sofreu o terceiro acidente vascular cerebral (AVC) em menos de um ano e meio. Seu filho, Carlos, levou-o até a UPA de Riacho Fundo II em busca de atendimento, onde, após passar alguns dias recebendo cuidados, ele foi transferido para um leito no HSol. “O problema dessa vez foi mais severo”, lamenta Carlos. Categorizado como um AVC isquêmico central, a condição deixou o paciente com o lado esquerdo do corpo mais debilitado. “Outra consequência foi a dificuldade na fala e na deglutição. Ele passou a se alimentar via sonda nasoenteral”, relata. “Ele é um paciente que está em um estágio mais crítico da disfagia, que tem um risco maior de broncoaspirar, então vai precisar de uma via alternativa de longo prazo”, explica a fonoaudióloga do HSol, Kayce Tuanne. “O corpo humano produz em média uns dois litros de saliva por dia; então, se ele não tiver uma deglutição efetiva ou se essa língua estiver suja, perde a sensibilidade e acaba não protegendo a via aérea superior, que também precisamos manter funcionando bem.” Quando seu pai estiver perto de receber alta, Carlos receberá um treinamento sobre os procedimentos necessários para o dia a dia. “Estou aprendendo muito com o trabalho realizado pela fonoaudióloga”, conta. “Esse treinamento eu faço para que a família seja capaz de reconhecer o estado de alerta do paciente, se está seguro ou não ofertar a dieta para ele naquele momento, e também sobre a consistência correta e segura”, lembra Kayce. A fonoaudióloga orienta a família também quanto ao posicionamento do paciente, qual o utensílio correto para se dar a comida, além de formas sobre como manter a higiene oral. Camila Frois lembra um caso de um paciente com desfecho clínico positivo e alta hospitalar com dieta exclusiva e segura por via oral. “Ele foi internado com diagnóstico de neurossífilis, pneumonia e broncoaspiração”, conta. “Chegou à unidade em uso de sonda de alimentação, foi avaliado e teve liberada a dieta por via oral, sendo acompanhado até o dia de sua alta”. *Com informações do IgesDF
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Festa julina no Caps II do Riacho Fundo leva alegria e protagonismo a pacientes
Nessa quinta-feira (11), o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo realizou uma festa julina para pacientes, trabalhadores do centro de acolhimento e membros da comunidade. O “Arraiá do Caps II RF” foi organizado em sua maior parte pelos próprios pacientes e seus familiares que, em meio a muita música, dançaram quadrilha, realizaram um casamento na roça e comeram pratos típicos das festas de São João. O “Arraiá do Caps II RF” foi realizado pelos próprios pacientes e familiares; a festa contou com músicas, danças de quadrilha, um casamento na roça e comidas típicas de São João | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Como explica a gerente do Caps II do Riacho Fundo, Claryane Becker, as festas organizadas anualmente na unidade – como Carnaval, Dia das Mães ou Páscoa – são sempre de grande importância para os participantes. “Os pacientes se sentem extremamente acolhidos nesses eventos, até porque fazemos questão de que eles participem de tudo, desde a organização: propondo ideias, fazendo a decoração, escolhendo as músicas, ensaiando apresentações que eles gostam de fazer, trazendo as comidas que são servidas”, diz. Becker ainda enfatiza o caráter terapêutico que essas celebrações têm em quem busca acolhimento na unidade. “Tudo isso contribui para o tratamento, pois, dessa forma, os pacientes são inseridos em ações que os ajudam a desenvolver o protagonismo de cada um, a melhora do relacionamento interpessoal e a valorização de talentos que, às vezes, nem sabiam que tinham”. O supervisor do Caps II, Fábio Nunes, reitera que essas atividades ajudam na inserção do indivíduo ao seu meio social, assim como são importante instrumento para fortalecer a autoestima e a autonomia das pessoas. “Esses eventos que o Caps II realiza aqui no Instituto de Saúde Mental proporcionam a integração entre os pacientes. Essa festa é realizada há mais de 20 anos, sempre tendo o paciente como protagonista. Sem a presença dele, não há como celebrar”, avalia. Uma segunda casa A técnica de enfermagem Cássia Maria Garcia, que também atua como terapeuta comunitária e organiza diversas oficinas no Caps II do Riacho Fundo, ressalta que essas celebrações são um fator importantíssimo para o sucesso do tratamento de quem busca refúgio nos centros de atenção psicossocial. Segundo Garcia, “uma das primeiras coisas que acontecem quando o indivíduo adoece por um transtorno mental é ele se excluir de festas, do convívio, das músicas. Com esse arraial, eles descobrem que a casa deles – porque o Caps é uma segunda casa – também celebra, e não há por que alguém se isolar”. *Com informações da SES-DF
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UBS é referência em acolhimento de pacientes com dengue
A rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) da Secretaria de Saúde do DF (SES) volta a ser a principal porta de entrada a pacientes com sintomas de dengue. A partir desta segunda-feira (10), respeitando um cronograma, serão desativadas as tendas de acolhimento, começando pela do Guará. Conforme estabelecido no contrato, todas as tendas serão desativadas 60 dias a contar do início de suas atividades | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Em uma UBS é possível ter o mesmo tratamento oferecido nas tendas, incluindo a medicação e a hidratação, principais procedimentos a pessoas com dengue” Sandra França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde “Foi uma estratégia acertada”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “No instante em que percebemos um aumento do número de casos, a instalação das tendas permitiu a realização de mais de 50 mil atendimentos. Com a redução de 63% nas duas últimas semanas, as UBSs voltam a ser referência nos atendimentos. Foi um trabalho de sucesso e que mostra, igualmente, a capacidade do Governo do Distrito Federal de encontrar soluções rápidas e eficientes.” Todas as tendas serão desativadas 60 dias após o início de suas atividades, conforme estabelecido previamente por contrato. A última tenda a passar pelo processo é a de Arniqueira/Areal, que tem previsão de funcionar até o dia 27 deste mês. Rede de Atenção Primária Principal porta de entrada da rede pública e responsável pela resolução de mais de 80% das demandas dos pacientes, a Atenção Primária à Saúde (APS) se destaca pela capilaridade: além das 176 UBSs instaladas em todas as regiões administrativas, 632 equipes da Estratégia Saúde da Família (eSF) prestam atendimentos em suas áreas de atuação. Esses grupos agora voltam a ter protagonismo na assistência aos pacientes com dengue, podendo acolher e tratar os casos leves e moderados fazendo a indicação às unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais de pacientes com sintomas de agravamento. “Em uma UBS é possível ter o mesmo tratamento oferecido nas tendas, incluindo a medicação e a hidratação, principais procedimentos a pessoas com dengue”, detalha a coordenadora de APS da SES, Sandra França. Uma vantagem adicional é conseguir, na mesma unidade, ter acompanhamento também de outras enfermidades, como doenças crônicas – diabetes, hipertensão etc. As UBSs têm áreas de atuação definidas em todo o DF, e os pacientes devem procurar a sua unidade de referência. Por meio do portal InfoSaúde, é possível localizar a unidade a partir da busca pelo CEP residencial. Redução dos casos de dengue Dados da SES apontam o registro de 630 casos prováveis de dengue na Semana Epidemiológica (SE) mais recente (nº 22), entre 26 de maio e 1º de junho. No período anterior, de 19 a 25 de maio, foram 1,7 mil. A incidência da doença caiu: em fevereiro, chegou a 2.814 casos por 100 mil habitantes. Já o mês de maio fechou com 278 casos por 100 mil habitantes. Cronograma de desativação das tendas – Guará: segunda-feira (10) – Gama: dia 11 – Paranoá: dia 12 – Planaltina: dia 13 – Ceilândia: dia 15 – Taguatinga: dia 22 – Vicente Pires: dia 23 – Samambaia: dia 24 – Hospital Regional da Asa Norte (Hran): dia 25 – Varjão: dia 26 – Areal: dia 27. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Hospital Cidade do Sol alcança classificação de excelência em pesquisa de satisfação dos pacientes
O Hospital Cidade do Sol (HCSol) foi a primeira unidade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) a realizar uma pesquisa de satisfação com seus usuários. A sondagem foi aplicada pelos auxiliares de humanização em entrevista beira-leito ou respondidas espontaneamente por meio de escaneamento de QR Code. O trabalho de aplicação dos questionários começou no dia 15 de fevereiro e contou com um total de 623 respostas. Segundo os dados coletados, o HCSol atingiu a zona de excelência, indicando uma alta satisfação dos usuários com pontuação de 88,1% no mês de fevereiro, 90,08% em março e 87,24% em abril. Ao captar a opinião dos usuários sobre os serviços oferecidos, a pesquisa busca entender suas necessidades e expectativas de maneira detalhada, permitindo que as unidades identifiquem seus pontos fortes e as áreas de melhoria | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF De acordo com a gerente geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, Anucha Soares, a experiência do paciente é um indicador crucial da qualidade dos cuidados de saúde, influenciando tanto os resultados clínicos quanto a satisfação geral com o sistema de saúde. “Melhorar a experiência do paciente requer um compromisso constante de todos os níveis do Instituto para atender às necessidades e expectativas dos pacientes de forma holística e compassiva”, explica. A ferramenta de gestão adotada para medir a satisfação dos usuários foi o Net Promoter Score (NPS) e consiste na realização de perguntas estratégicas a serem respondidas com uma escala de 0 a 10. Com base na resposta, os usuários são divididos em três categorias: promotores (que dão notas 9-10), neutros (notas 7-8) e detratores (notas 0-6). A chefe do Núcleo de Experiência do Paciente, Mariana Lacerda, explica que “a pontuação total é calculada subtraindo-se a porcentagem de detratores da porcentagem de promotores, resultando em um número que pode variar de -100 a 100, onde valores positivos indicam que a empresa tem mais promotores do que detratores e vice-versa”. Quanto mais alto o NPS, melhor é considerado o desempenho em termos de satisfação e lealdade do usuário. O Núcleo de Experiência do Paciente foi criado no IgesDF com o objetivo de promover um melhor entendimento das necessidades e expectativas dos clientes e atuar como uma ponte de comunicação direta, por meio de mapeamento da jornada dos usuários, valorizando sua opinião, melhorando sua experiência e metrificando sua satisfação. A principal função de uma pesquisa como essa é captar a opinião dos usuários sobre os serviços oferecidos, entender suas necessidades e expectativas de maneira detalhada e permitir que as unidades identifiquem seus pontos fortes e as áreas de melhoria, garantindo que o serviço prestado esteja em conformidade com os desejos dos usuários de saúde. De acordo com Mariana Lacerda, a experiência do paciente é um conceito multidimensional que engloba todas as interações com o sistema de saúde, desde o primeiro contato até o pós-tratamento. “Essa experiência do paciente abrange aspectos clínicos, emocionais, sociais e logísticos e é um indicador crucial da qualidade dos cuidados de saúde, influenciando tanto os resultados clínicos quanto a satisfação geral com o sistema de saúde”, destaca. A gestão do IgesDF no Hospital Cidade do Sol inicialmente era para atendimento exclusivo a pacientes com dengue que necessitavam de internação. Recentemente, usuários com outras necessidades passaram a ser admitidos, sempre referendados de outras unidades. Atividades como musicoterapia, prontuário afetivo e fisioterapia ao ar livre para pacientes ativos e independentes são algumas das experiências desenvolvidas na unidade para que os pacientes se sintam acolhidos. *Com informações do IgesDF
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Capacitação eleva o padrão de atendimento para pacientes e acompanhantes
Os colaboradores da lavanderia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) receberam nesta semana um treinamento intensivo focado em hotelaria hospitalar. O objetivo foi capacitá-los para oferecer um serviço de atendimento de alta qualidade, beneficiando pacientes, familiares, visitantes e acompanhantes. Durante a formação, foram abordados temas para promover conforto, segurança e satisfação durante a estadia hospitalar. A capacitação envolveu dinâmicas e trabalhos em grupo focados na comunicação clara, efetiva e sem ruídos. Essas atividades foram projetadas para garantir um atendimento eficaz e de qualidade | Foto: Divulgação/IgesDF O treinamento destacou a importância da hotelaria hospitalar e o papel da equipe no cuidado geral dos pacientes. Foram explicados os pilares essenciais desta área: humanização, qualidade e sustentabilidade. Estes conceitos visam não apenas o bem-estar físico dos pacientes, mas também seu conforto emocional, essencial para uma recuperação eficiente. “Esse treinamento é fundamental para que nossa equipe entenda a importância de um atendimento humanizado e esteja preparada para oferecer o melhor suporte possível” Hudson Martins de Souza, chefe do Núcleo de Hotelaria A capacitação envolveu dinâmicas e trabalhos em grupo focados na comunicação clara, efetiva e sem ruídos. Essas atividades foram projetadas para garantir um atendimento eficaz e de qualidade. Os colaboradores foram treinados para entender as necessidades emocionais dos pacientes, demonstrando empatia e compreensão em cada interação. Além disso, aprenderam técnicas de escuta ativa, reconhecimento e validação das preocupações dos pacientes, respondendo de forma sensível e respeitosa. Outro ponto central do treinamento foi o respeito à individualidade e diversidade dos pacientes. Os colaboradores foram instruídos sobre a importância de reconhecer e respeitar diferenças culturais, religiosas, preferências pessoais e necessidades especiais. Adaptar o atendimento para garantir que cada paciente seja tratado com dignidade e respeito, independentemente de suas características pessoais, é uma prioridade. O chefe do Núcleo de Hotelaria, Hudson Martins de Souza, que ministrou o curso, enfatizou a relevância dessa capacitação: “Nosso objetivo é transformar a experiência hospitalar em algo mais acolhedor e humano. Queremos que cada paciente sinta que está sendo cuidado com a máxima atenção e respeito. Esse treinamento é fundamental para que nossa equipe entenda a importância de um atendimento humanizado e esteja preparada para oferecer o melhor suporte possível”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Enfermeiros da rede pública fazem 3 milhões de procedimentos em quatro meses
A partir deste domingo (12) – Dia do Enfermeiro -, a Secretaria de Saúde celebra a Semana da Enfermagem, que vai até o dia 20 de maio, Dia do Técnico em Enfermagem. A rede pública conta hoje com 4.109 enfermeiros e 8.745 técnicos em enfermagem, que realizaram, em apenas quatro meses, três milhões de procedimentos. O número é resultado do esforço para combater a epidemia de dengue que se instalou por todo o País em 2024. “Tenho que agradecer essa força de trabalho, que representa o maior contingente da Secretaria de Saúde. Agradeço aos técnicos e enfermeiros que, diariamente, prestam um serviço capacitado de cuidado e amor. Sem eles, nossas entregas à população não seriam concretizadas” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Diante do cenário, a média mensal de intervenções quase dobrou se comparada ao ano anterior. Em 2023, o índice era de 600 mil por mês; neste, foram quase um milhão por mês. Para a secretária da pasta, Lucilene Florêncio, é inegável o papel fundamental dos técnicos e enfermeiros na entrega diária de um serviço repleto de cuidado e dedicação. Ela ressalta ainda que, sem eles, todas as iniciativas em prol da população não seriam possíveis. “Tenho que agradecer essa força de trabalho, que representa o maior contingente da Secretaria de Saúde. Agradeço aos técnicos e enfermeiros que, diariamente, prestam um serviço capacitado de cuidado e amor. Sem eles, nossas entregas à população não seriam concretizadas”, assegura. A gerente de enfermagem Patrícia da Silva Albuquerque afirma que, “nesses primeiros quatro meses, realizamos uma verdadeira operação de guerra, onde enfermeiros e técnicos estiveram na linha de frente, enfrentando desafios diários para garantir a saúde e o bem-estar das pessoas” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A gerente de Enfermagem da Diretoria de Atenção Primária da Região de Saúde Centro-Sul, Patrícia da Silva Albuquerque, relata que testemunhou de perto a dedicação e o esforço dos profissionais na tenda de acolhimento a pacientes com dengue da Estrutural e nas unidades básicas de saúde (UBSs) da região. “Nesses primeiros quatro meses realizamos uma verdadeira operação de guerra, onde enfermeiros e técnicos estiveram na linha de frente, enfrentando desafios diários para garantir a saúde e o bem-estar das pessoas”, reconhece a gerente. “Enfrentamos longas horas de trabalho, condições adversas e um grande volume de pacientes. Mas, apesar de todas as dificuldades, o comprometimento deles nunca vacilou”, complementa. Lotada no pronto-socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), a técnica em enfermagem Jéssica Cristina Ramos jamais imaginara que desenvolveria tamanha paixão pela pediatria | Foto: Arquivo pessoal Convocações A SES-DF nomeou recentemente, em 2023 e 2024, mais 397 enfermeiros para reforçar o atendimento à população. O papel desses profissionais é promover assistência com qualidade e livre de riscos, tanto ao usuário quanto ao servidor. Essa atuação abarca também ações de prevenção, promoção e reabilitação dos pacientes, bem como a gestão dos serviços da área na rede do DF. “A enfermagem promove cuidados em saúde em todas as fases de vida das pessoas, desde o gestar, passando pelo nascimento, infância, fase adulta e até a morte. Tendo em vista tamanha dedicação e responsabilidade, é necessário valorizar esses profissionais”, reforça a diretora de Enfermagem da pasta, Gabriela Noleto. O técnico em enfermagem, por sua vez, atua como profissional auxiliar na administração de medicamentos, coleta de exames, realização de tratamento de lesões de pele, visitas domiciliares, vacinação, auxílio na passagem e troca de sondas, coordenação de equipes, acolhimento, estratificação de vulnerabilidades e aferição dos sinais vitais. Lotada no pronto-socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), a técnica em enfermagem Jéssica Cristina Ramos nunca imaginou que iria gostar tanto de atuar na pediatria. “Na minha cabeça, criança foi feita para brincar, para rir. Achei que não teria estrutura psicológica para ver esses pequenos sofrerem. Mas tenho aprendido tanto com eles e com seus cuidadores. Ainda assim, confesso que vivenciar esse desafio diário causa arrepios e frio na barriga às vezes!” *Com informações SES-DF
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HBDF intensifica ações preventivas para o controle de pragas
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) está redobrando seus esforços na luta contra pragas e ratos, em uma iniciativa conjunta entre a Gerência Administrativa e o Núcleo de Hotelaria, em parceria com a Administração Regional de Brasília. Essa ação preventiva visa garantir um ambiente seguro e saudável para pacientes, visitantes e equipe médica. Ação de controle visa garantir ambiente saudável e seguro para pacientes e profissionais do Hospital de Base | Foto: Erculano Souto/IgesDF A gerente administrativa do HBDF, Marina Rocha, reitera a importância de intensificar os esforços de desratização no hospital. “Estamos cientes da responsabilidade que temos em manter um ambiente hospitalar seguro e livre de pragas. Compreendemos que, devido à localização do hospital, é fundamental intensificar nossos esforços nessa área.” Marina entende a relevância desse aspecto na manutenção da higiene e segurança do ambiente hospitalar e assegura a importância de fazer uma desratização constante no hospital. As ações adotadas pela hotelaria do HBDF incluem inspeções regulares, manutenção preventiva e implementação de medidas de controle de pragas, como o uso de produtos adequados e seguros. Além disso, a colaboração estreita com a Administração Regional de Brasília, sob o apoio do administrador Valdemar Medeiros, fortalece ainda mais essas iniciativas, garantindo um esforço conjunto e eficaz no combate às pragas. Para Hudson Martins de Souza, chefe do Núcleo de Hotelaria, “o cumprimento dessas ações é essencial para garantir a qualidade e a segurança dos serviços oferecidos pelo HBDF.” Ele destaca a importância de manter a vigilância permanente e o compromisso com o hospital, visando sempre o bem-estar e a saúde de todos os que frequentam suas dependências. *Com informações do IgesDF
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Pacientes infantis de oncologia participam de atividades lúdicas
As crianças internadas no Setor de Oncologia do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) desfrutaram de uma tarde descontraída na quarta-feira (7). Voluntários da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) alegraram o dia de meninos e meninas em um evento que reuniu histórias, música e artes plásticas. Contadores de histórias participaram da ação, ajudando a divertir os pacientes | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB A contadora de histórias Maria Marquis disse, ao final do evento, que conseguir entreter e divertir uma criança com seus contos gera um sentimento de realização e alegria indescritíveis. “Vale mais que dinheiro”, afirmou. “A primeira coisa que todo contador de história deve fazer é observar e sentir”. Além das histórias, as crianças trabalharam a criatividade decorando máscaras carnavalescas. O grupo Sinfonia da Alegria foi a atração musical da tarde, tocando sucessos como O Sol, de Vitor Kley, e É Preciso Saber Viver, assinada por Roberto Carlos e regravada por vários outros intérpretes. Eventos lúdicos como esse têm um grande impacto no cotidiano dos pacientes, além de funcionarem como uma maneira de permitir que as crianças celebrem o Carnaval, mesmo dentro do hospital. Integração “Hoje, ele não queria nem levantar da cama; quando chegou lá, já começou a participar e interagir com as histórias”, contou Regina de Araújo, mãe de Edward, 8, que se trata no HCB. “A gente gosta do Carnaval. Tínhamos planos de levá-lo com os irmãos para uma festa; como não pudemos, ele já se divertiu um pouco hoje.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pai de Nathan, 5 anos, Abraão Bezerra contou que a ação teve impacto positivo na rotina de seu filho e de outros pacientes. “Esse projeto é muito bom para distrair as crianças”, disse. “É a nossa primeira internação, e ele fica um pouco entediado dentro do quarto, mesmo saindo para a brinquedoteca às vezes, então é bom para se divertir. Eu quero até me inscrever para ser voluntário, porque gostei bastante”. Periodicamente, a equipe do HCB promove atividades que buscam integrar e entreter as crianças. Elaborados pela Supervisão de Pedagogia Hospitalar e Brinquedoteca, esses eventos são cuidadosamente planejados, sempre levando em consideração as particularidades e necessidades de cada criança, a fim de garantir o maior conforto possível. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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Unidades de pronto atendimento recebem 680 novos assentos
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) iniciou, nesta quinta-feira (8), a distribuição de 149 novas longarinas de três, quatro e cinco lugares, destinadas a melhorar o conforto dos usuários nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. O investimento é de R$ 263 mil, abrangendo 14 longarinas de três lugares, 35 de quatro e 100 de cinco – o que totaliza 680 novos assentos. Equipamentos vão levar mais conforto aos usuários e ampliar a capacidade de atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF As entregas foram feitas nas UPAs de São Sebastião e de Vicente Pires. A iniciativa, viabilizada por meio de emenda parlamentar do deputado Rogério Morro da Cruz, visa garantir que todas as unidades recebam os novos assentos, especialmente em um contexto de aumento na procura por atendimento médico, em decorrência dos casos de dengue. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa aquisição reforça nosso compromisso com a população do DF, buscando várias fontes de recursos para atender suas necessidades emergentes”, afirma a chefe da Assessoria de Relações Institucionais do IgesDF, Mariana Diniz. *Com informações do IgesDF
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UBSs atenderão aos sábados; durante a semana, horários vão até as 22h
O horário de funcionamento de 14 unidades básicas de saúde (UBSs) em todas as regiões do Distrito Federal passa a ser até as 22h, de segunda a sexta-feira. Além disso, 44 UBSs abrirão, excepcionalmente, aos sábados para atendimento das 7h às 12h. A ampliação dos serviços de assistência faz parte das ações realizadas pela Secretaria de Saúde (SES) para enfrentar o grande número de pacientes que apresentam sintomas de viroses respiratórias, a grande maioria crianças de até 2 anos de idade. A maior propagação dos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH) e influenza nesta época do ano provoca a alta demanda nas unidades de saúde do DF | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF No total, são 58 unidades que passam a ofertar atendimento médico e de enfermagem em horários e dias estendidos. O funcionamento, no caso das que abrirão aos sábados, começa neste fim de semana (25). Já as que terão horário expandido até as 22h iniciarão a nova carga horária na segunda-feira (27). A única exceção são as UBSs da região norte, que vão aderir à mudança a partir do dia 1º de abril. Doenças Respiratórias A alta demanda é causada pelo período de sazonalidade, que acontece anualmente de março a junho, quando há maior propagação dos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH) e influenza. Com a expansão, a SES visa garantir maior acesso aos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) para evitar o acúmulo de pacientes nas emergências dos hospitais e atender integralmente as necessidades da população. Arte: Ascom/Secretaria de Saúde do DF Aqueles que precisarem poderão procurar os serviços por demanda espontânea ou para agendamento de consultas. Pessoas com mal-estar, coriza, diarreia, tosse, febre, recusa alimentar e dores (ouvido, cabeça, garganta ou barriga) podem ser tratadas pelas equipes das unidades básicas, compostas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que fazem o acolhimento e a triagem dos pacientes, conforme o nível de gravidade. Depois da análise inicial pelos profissionais da atenção primária, os casos mais complexos são encaminhados às unidades especializadas, como hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e policlínicas. Isso vale tanto para bebês quanto para crianças, adolescentes, adultos e idosos. Confira a lista de UBSs com atendimento ampliado. Os endereços das unidades podem ser consultados no site InfoSaúde. Funcionamento das 7h às 22h, de segunda a sexta – Região Central UBS 1 Asa Sul [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – Região Sudoeste UBS 5 Taguatinga UBS 1 Águas Claras UBS 2 Recanto das Emas UBS 1 Vicente Pires – Região Sul UBS 1 Santa Maria UBS 3 Gama – Região Oeste UBS 1 Brazlândia UBS 7 Ceilândia UBS 3 Ceilândia – Região Leste UBS 1 São Sebastião UBS 1 Paranoá – Região Norte (a partir do dia 03/04) UBS 2 Sobradinho I UBS 2 Sobradinho II Funcionamento aos sábados, de 7h às 12h – Região Central UBS 1 Cruzeiro Novo UBS 2 Cruzeiro Velho UBS 1 Asa Norte UBS 2 Asa Norte UBS 3 Asa Norte (Vila Planalto) UBS 1 Lago Norte – Região Centro-Sul UBS 1 Guará UBS 2 Guará UBS 3 Guará UBS 1 Núcleo Bandeirante UBS 1 Candangolândia UBS 1 Estrutural UBS 1 Riacho Fundo I UBS 1 Riacho Fundo II – Região Sudoeste UBS 2 Taguatinga UBS 6 Taguatinga UBS 7 de Taguatinga UBS 1 Samambaia UBS 3 Recanto das Emas – Região Sul UBS 2 Gama UBS 4 Gama UBS 5 Gama UBS 6 Gama – Região Oeste UBS 2 Brazlândia UBS 2 Ceilândia UBS 5 Ceilândia UBS 6 Ceilândia UBS 8 Ceilândia UBS 9 Ceilândia UBS 10 Ceilândia UBS 11 Ceilândia UBS 12 Ceilândia UBS 15 Ceilândia UBS 17 Ceilândia UBS 16 Sol Nascente – Região Leste UBS 1 Itapoá UBS 3 Paranoá UBS 1 Jardim Mangueiral – Região Norte (a partir do dia 01/04) UBS 1 Sobradinho I UBS 3 Sobradinho I UBS 1 Sobradinho II UBS 4 Planaltina UBS 20 Planaltina UBS 4 Arapoanga *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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GDF vai construir hospital de retaguarda e unificar sistemas de saúde
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, na manhã desta segunda-feira (6), uma série de ações para ampliar e dar celeridade ao atendimento à população na rede pública de saúde. Será construído um hospital de retaguarda para acolher pacientes das unidades de pronto atendimento (UPAs) e dos hospitais. Também será feita a unificação de todos os sistemas utilizados pelos profissionais da saúde pública. Vice-governadora em exercício, Celina Leão: “Vamos conseguir dar fluidez às UPAs e aos hospitais que geralmente ficam com leitos ocupados” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O espaço terá 200 leitos e funcionará no formato “porta fechada”, em que os pacientes são encaminhados após passarem pelas UPAs e hospitais da cidade. O objetivo é ampliar o número de atendimentos na atenção secundária e hospitalar. O acolhimento será feito por clínicos e uma equipe multidisciplinar. “Vamos conseguir dar fluidez às UPAs e aos hospitais que geralmente ficam com leitos ocupados”, afirmou a governadora em exercício, Celina Leão, durante a solenidade de assinatura da nomeação de mais de 1,2 mil novos servidores da Secretaria de Saúde (SES), no auditório do Museu Nacional da República. Novo formato Para mais agilidade ao processo, o hospital de retaguarda será montado em formato modular, semelhante aos espaços que foram criados no período do auge da covid-19. “Nós já temos a localização, e agora estão sendo feitas tratativas com a Secretaria de Governo e a Novacap”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A construção do hospital de retaguarda, em local a ser divulgado, será mais uma obra no âmbito da saúde que tem como foco os mais de 3 milhões de moradores do Distrito Federal e os 7 milhões dos 33 municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Atualmente, o GDF trabalha para construir 17 unidades básicas de saúde (UBSs) e quatro hospitais, um deles de especialidades oncológicas – já em execução – e três no Recanto das Emas, Guará e São Sebastião. Além disso, o governo ainda planeja o Hospital do Servidor, para atender o funcionalismo público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Junção de sistemas Todos os sistemas utilizados na rede pública de saúde serão unificados. A junção dos programas busca dar celeridade ao cuidado aos pacientes. “[O sistema] vai permitir um conforto ao trabalhador e também que a gente saiba toda a história clínica e linha de cuidado que foi prestada àquele usuário; não vai se perder e fragmentar no sistema que existe”, pontua a secretária de Saúde. A governadora em exercício, Celina Leão, diz ter expectativa de que essa unificação esteja completa dentro de um ano e meio.
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Brinquedotecas levam conforto às crianças na rede pública de saúde
Oito hospitais do Distrito Federal e parte das unidades básicas de saúde (UBSs) contam com brinquedotecas. A medida traz leveza e conforto aos pacientes e também a quem cuida deles. A estrutura de cada uma delas varia, mas o cuidado com as crianças é um padrão. Hospital Regional de Ceilândia teve espaço lúdico inaugurado recentemente | Foto: Tony Winston/Agência Saúde É o caso das instalações montadas nos hospitais Materno Infantil de Brasília (Hmib) e regionais da Asa Norte, Brazlândia, Guará, Região Leste, Sobradinho e de Ceilândia e Taguatinga – esta última passa por reparos antes da reabertura. A mais nova sala, recém-inaugurada, é a brinquedoteca Renato Russo, no Hospital Regional de Ceilândia, que recebeu brinquedos, uma televisão e cadeiras para atendimento aos pequenos. “Às vezes pensamos que a brinquedoteca traz conforto apenas para o paciente internado, mas ela traz leveza para o trabalho dos técnicos de enfermagem e é utilizada pelos fisioterapeutas como um local de atendimento também”, explica a diretora do Hospital do Guará, Roshni Babulal. [Olho texto=”“ Brincar é parte fundamental do processo de cura” ” assinatura=”Michelle Lopes, superintendente da Região Sul de Saúde ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A enfermaria de pediatria atende pessoas com até 13 anos incompletos, e cada pai ou responsável deve acompanhar os pacientes. Segundo a Secretaria de Saúde (SES), os brinquedos são limpos todos os dias, respeitando a recomendação de controle de infecção hospitalar. Cuidado integral A superintendente da região Centro-Sul, Michelle Lopes, reforça a importância dessas estruturas no acolhimento: “Sou entusiasta das ações que vão além das medidas tradicionais de cuidados, e isso inclui cuidar da criança e da mãe de forma integral durante a internação. Brincar é parte fundamental do processo de cura. Acalma, conforta e acalenta nosso coração de mãe quando vemos nossos pequenos recuperando o prazer de brincar, mesmo diante de uma situação de fragilidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cada hospital conta com o próprio espaço lúdico. Uns possuem livros, mesas de pintura, outros têm brinquedos. E há aqueles que estão cuidando para aprimorar esses cantinhos de acolhimento. Além do Hospital Regional de Ceilândia, que reabriu a brinquedoteca em dezembro de 2022, o Hospital de Taguatinga também ganhará investimentos nesse setor.
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IgesDF alerta para golpes em nome do Hospital de Base
Desde ontem, famílias de cinco pacientes da UTI coronariana do Hospital de Base foram contatadas por golpistas pedindo dinheiro para realização de exames ou procedimentos que não seriam oferecidos pelo SUS. [Olho texto=”Pessoas que forem eventualmente contatadas por golpistas devem procurar a Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os golpistas fornecem o nome do paciente e pedem urgência na transferência de recursos, em nome de um suposto laboratório particular. Uma das famílias transferiu R$ 1.250. O IgesDF esclarece que não solicita nenhum tipo de pagamento para realização de consultas, exames, procedimentos ou tratamentos em suas unidades. Os atendimentos prestados no Hospital de Base, no Hospital Regional de Santa Maria e nas 13 unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são inteiramente gratuitos, custeados pelo SUS. O IgesDF informa ainda que as pessoas que forem eventualmente contatadas por golpistas devem procurar a Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência. *Com informações do IgesDF
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Pacientes recebem “abraço” de Acolhimento Pré-Cirúrgico da Mastologia
O Hospital de Base realizou o I Acolhimento Pré-Cirúrgico da Mastologia. O evento, que faz parte da programação do Outubro Rosa do IgesDF e tem como objetivo fazer com que as pacientes se sintam abraçadas por toda a equipe do Hospital de Base, contou com a participação de uma equipe multidisciplinar de profissionais, que esclareceram inúmeras dúvidas das pacientes em tratamento de câncer de mama. [Olho texto=”“Promover esse preparo prévio previne várias situações de insegurança e medo que acometem pessoas que estão com a saúde fragilizada”” assinatura=”Mariela Souza de Jesus, presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF, Emanuela Ferraz, destacou a importância do evento, realizado nesta quinta-feira (6), no contexto do Outubro Rosa. “Vocês serão muito bem acolhidas aqui no Hospital de Base. Faremos o possível não apenas para tratar, mas também para diminuir a dor de vocês”, afirmou. Gislene Neves, enfermeira da Mastologia do Hospital de Base, falou sobre os cuidados a serem tomados antes das cirurgias e também no processo pós-operatório. Em seguida, a assistente social Simone de Almeida esclareceu dúvidas sobre direitos previdenciários. Já a fisioterapeuta especializada em Oncologia Kalleria Valeska destacou a importância da prática de atividades físicas para prevenção e recuperação de doenças, além dos exercícios corretos no processo pós-cirúrgico, feitos de forma segura. O I Acolhimento Pré-Cirúrgico da Mastologia teve o apoio da Gerência Multiprofissional do Hospital de Base e da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama de Brasília | Foto: Alessandro Praciano / IgesDF A nutricionista Daiana Constância ressaltou o papel da alimentação saudável no processo pós-cirúrgico. A psicóloga Bruna Lorrane falou sobre a dificuldade em receber o diagnóstico de um câncer, a importância de cuidar do estado emocional ao longo do tratamento e também de buscar informações e orientações junto à equipe médica. O gerente de Medicina Cirúrgica do Hospital de Base, o médico Marco Antônio Magalhães, também participou do evento e destacou o acolhimento da equipe. “Estamos aqui, dia e noite, o ano inteiro, de braços abertos para receber e estar ao lado de vocês”, finalizou. Por último, duas pacientes deram testemunhos emocionantes e motivacionais sobre o tratamento e a luta contra o câncer. “Amanhã vocês estarão aqui no meu lugar, dando o testemunho de que o câncer não é o final da nossa história, é a mudança de nossas vidas”, afirmou uma delas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A presidente do IgesDF, Mariela Souza de Jesus, ressaltou a importância de ações como esta, que zelem não apenas pela saúde e integridade física dos pacientes, mas também emocional. “Promover esse preparo prévio previne várias situações de insegurança e medo que acometem pessoas que estão com a saúde fragilizada”, disse. O encontro teve o apoio da Gerência Multiprofissional do Hospital de Base e da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama de Brasília, uma das instituições voluntárias que atua na unidade. *Com informações do IgesDF
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Conheça o processo de aquisição da Farmácia de Alto Custo
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) fornece medicamentos para garantir o tratamento integral dos pacientes do DF. O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecido como Farmácia de Alto Custo, possui 238 medicamentos padronizados. A aquisição dos fármacos, entretanto, possui fontes diferentes. Para garantir os estoques da Farmácia de Alto Custo, a SES observa o limite para o atendimento mínimo de três meses e meio com cada medicamento. A partir daí, é iniciado um novo processo para aquisição do material. Este ano já foram abertos 83 processos do tipo | Fotos: Breno Esaki / Arquivo Agência Saúde-DF No âmbito da Secretaria de Saúde, o estoque de medicamentos é abastecido por duas vias. A Portaria de Consolidação nº 2, de 2017 separa os fármacos padronizados em grupos, levando em consideração a complexidade e o valor de cada um. “Essa divisão é importante para garantir o equilíbrio financeiro entre as esferas do SUS”, ressalta Walleska Borges, diretora da Assistência Farmacêutica. Os medicamentos do Grupo 1A, por exemplo, são enviados diretamente pelo Ministério da Saúde. Fazem parte desse grupo os remédios utilizados em tratamentos de maior complexidade e que são mais caros. É o caso, por exemplo, de doenças raras, como a atrofia muscular espinhal (AME). Atualmente, a SES recebe 115 fármacos dessa forma. Para os medicamentos do Grupo 1B, o Ministério da Saúde repassa o recurso, e o processo de aquisição é todo feito pela Secretaria de Saúde. Hoje, são 26 medicamentos adquiridos dessa forma, seguindo o mesmo modelo de aquisição dos 97 remédios do Grupo 2, que são de inteira responsabilidade da SES, do recurso até a entrega ao paciente. [Olho texto=”“A pesquisa de preço orienta o valor máximo que podemos comprar. No pregão, conseguimos a proposta mais vantajosa do mercado, que é registrada em ata” – Gláucia Silveira, subsecretária de Administração Geral” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Etapas da compra A Secretaria de Saúde trabalha permanentemente para garantir os estoques da Farmácia de Alto Custo. Quando a quantidade de medicamentos disponíveis chega ao ponto crítico, ou seja, é suficiente para três meses e meio, a Diretoria de Programação inicia um novo pedido de aquisição de material. Em 2022, já foram abertos 83 processos do tipo. Com exceção do Grupo 1A, que tem os produtos enviados pelo Ministério da Saúde, o primeiro passo para a SES adquirir medicamentos é a solicitação de registro de preço (SRP). Nesse processo, é formalizado um termo de referência, que define as exigências e quantidades para um ano de abastecimento da rede. Depois, a secretaria realiza a pesquisa de preço daquele medicamento no mercado e publica o pregão eletrônico, quando as empresas se candidatam para fornecer o produto à pasta. Definido o vencedor do pregão, é publicada uma Ata de Registro de Preço. O documento formaliza que a empresa pode entregar aquela determinada quantidade de produto pelo preço registrado. “A pesquisa de preço orienta o valor máximo que podemos comprar. No pregão, conseguimos a proposta mais vantajosa do mercado, que é registrada em ata”, resume a subsecretária de Administração Geral, Gláucia Silveira. Com o valor definido e publicado, é o momento de executar a ata: inicia-se o pedido de aquisição de material (PAM). O PAM gera uma nota de empenho, formalizando que a SES separou recursos do orçamento para destinar à compra daquele medicamento. Com a publicação do documento, começa a correr o prazo de 30 dias para entrega dos produtos, que pode ser estendido por mais 30, mediante pagamento de multa. A Secretaria só executa o pagamento ao fornecedor após o recebimento do material. Gláucia ressalta que, por força da lei, a SES é obrigada a seguir todas essas etapas. “É uma cadeia necessária para gerar uma compra econômica e com lisura processual”, destaca. [Olho texto=”“É uma cadeia necessária para gerar uma compra econômica e com lisura processual” – Gláucia Silveira, subsecretária de Administração Geral” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Caso o processo regular não logre êxito, existe o PAM Emergencial, que tem menos etapas, para tentar evitar o desabastecimento. Feito o pedido de emergência, também é necessário fazer um termo de referência e a pesquisa de mercado, mas, diferente do PAM regular, o emergencial gera uma dispensa de licitação. A partir daí, é gerada a nota de empenho, e a SES aguarda receber os produtos para efetuar o pagamento. Abastecimento da rede “Dentro do que está no nosso alcance, está tudo sendo feito”, destaca o subsecretário de Logística em Saúde, Thiago Mendonça. O gestor ressalta que há processos de aquisição em andamento para todos os medicamentos em falta atualmente na SES. “O maior problema hoje é a disponibilidade dos produtos no mercado, que está afetada pelos efeitos da pandemia”, explica Thiago. Dos 83 processos deste ano, 13 tiveram pedidos de prorrogação do tempo de entrega. “Temos uma equipe que monitora diariamente os prazos e fica em contato constante com as empresas, mas os fornecedores não têm conseguido entregar dentro do prazo”, destaca o subsecretário. Além do atraso nas entregas, a aquisição de medicamentos pela secretaria tem esbarrado na alteração constante de valores no mercado, o que inviabiliza as atas de registro de preço vigentes. “Está cada vez mais comum o fornecedor pedir o realinhamento de preço após a publicação da ata, por causa do reajuste no mercado”, comenta Marília Machado, diretora de Programação. Recentemente, a SES notificou mais de mil empresas por inexecução, atraso ou por não ter assinado a ata de registro de preço. “É preciso entender que isso prejudica o nosso processo de compra e que há consequências”, alerta Gláucia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra questão são os fracassos nas etapas do processo de compra. Quando nenhuma empresa se candidata, o pregão fica deserto e não avança, por exemplo. Por isso, a subsecretaria de Administração Geral (SUAG) está mapeando os processos de aquisição. “Queremos entender o porquê dos fracassos para melhorar os nossos fluxos de compra”, destaca Gláucia Silveira. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Iges serve oito mil refeições diariamente nas unidades
Uma das formas de cuidar de pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde é oferecendo uma alimentação saudável. Para isso, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) acompanha de perto a produção de oito mil refeições por dia que são servidas nas oito unidades sob sua administração. Do total de refeições, o Hospital de Base (HB) recebe mais da metade: são cinco mil feitas pela empresa Salutar. A mesma empresa faz outras 3,1 mil dietas. Dessas, 2,4 mil refeições são distribuídas para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e outras 700, aproximadamente, destinadas às unidades de pronto atendimento (UPAs) de Ceilândia, Recanto das Emas e de Samambaia — com média de 200 refeições para cada uma. Já a Vogue, segunda terceirizada, dispõe de cerca de 480 refeições para outras três UPAs – as de Sobradinho, São Sebastião e Núcleo Bandeirante –, entregando aproximadamente 160 refeições em cada uma delas. As refeições são preparadas levando em consideração as especificidades do público atendido| Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Produção O preparo dos alimentos funciona 24 horas, todos os dias, e segue padrões sanitários rigorosos para garantir a qualidade e evitar desperdício. Além disso, há nutricionistas que atuam do início ao fim do processo, sendo que aqueles que ficam na área assistencial ou clínica fazem a avaliação de cada paciente para prescrever a alimentação ideal, de acordo com a condição de saúde. [Olho texto=”A distribuição dos alimentos se dá ao longo do dia nos quartos dos pacientes, seguindo os horários de seis refeições. Aos acompanhantes são distribuídas três refeições (café da manhã, almoço e jantar)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Outros atuam na produção fiscalizando a confecção das refeições e ajudando na logística da distribuição dos pratos. “Nós garantimos que os alimentos ofertados sejam de qualidade, seguros e adequados às necessidades de cada paciente”, garantiu a chefe de produção do HB, Ana Cecília Nunes. Além disso, há nutricionistas responsáveis por elaborar o cardápio. “Os itens são padronizados para atender o máximo de pacientes, mas sempre levamos em consideração alergias alimentares, intolerâncias e as preferências nutricionais do nosso público”, explicou a chefe de produção do HRSM, Juliana Siqueira. Os hospitais também contam com um lactário onde são manipuladas fórmulas infantis para crianças internadas e produzidos alimentos em forma líquida (chamados de enterais) utilizados quando o paciente não pode ingerir sólidos por via oral. No local, também são produzidos suplementos alimentares administrados nos pacientes via sonda ou oral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Logística As dietas começam a ser servidas no café da manhã, passam pelo lanche da manhã, almoço, jantar, lanche da tarde e finalizam na ceia. Elas ajudam na reabilitação dos internados e garantem energia para os profissionais de saúde que cuidam dos pacientes. A distribuição dos alimentos se dá ao longo do dia nos quartos dos pacientes, seguindo os horários das seis refeições. Aos acompanhantes são distribuídas três refeições (café da manhã, almoço e jantar). Já para os profissionais de saúde, são permitidas até duas por dia, servidas nos refeitórios das unidades, de acordo com o tempo de permanência no plantão. *Com informações do Iges-DF
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Luvas com água morna dão conforto a pacientes com covid-19
Além do bem-estar, o método facilita averiguar o quadro clínico, já que as luvas ajudam a esquecer as mãos dos pacientes para que se possa medir o grau de saturação de oxigênio| Foto: Divulgação/Iges-DF Solidão, incerteza e medo são alguns sentimentos de quem passa dias ou meses internado com covid-19. Quem acompanha toda essa dor são os profissionais de saúde. São eles que se esforçam para oferecer, além de cuidados médicos, conforto físico e mental aos acometidos pela doença. Foi buscando aprimorar esse atendimento que profissionais da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid-19 do Hospital de Base adotaram uma técnica que ajuda os internos a enfrentarem a doença. [Olho texto=”“Enchemos duas luvas com água morna. Colocamos uma das mãos da pessoa entre as duas luvas. Ela passa a ter a sensação de que alguém está segurando sua mão. Isso produz conforto psicológico, ajudando a acalmar a pessoa”” assinatura=”Thaís Ribeiro, gerente de Enfermagem do HB” esquerda_direita_centro=”direita”] A técnica consiste em usar luvas cirúrgicas cheias de água morna para transmitir a sensação de calor humano. Thaís Ribeiro, gerente de Enfermagem, explica como funciona: “Enchemos duas luvas com água morna. Colocamos uma das mãos da pessoa entre as duas luvas. Ela passa a ter a sessão de que alguém está segurando sua mão. Essa sensação produz conforto psicológico, ajudando a acalmar pessoa”. Thaís descobriu a técnica ao pesquisar na internet métodos simples que, porém, produzem grandes benefícios à saúde mental e física dos pacientes. “Vi que outros hospitais públicos brasileiros estavam usando essa técnica em internos com coronavírus”, revelou. “Então, decidi adotá-la também no Hospital de Base. O resultado tem sido positivo”. Pacientes reagem bem A técnica também foi aprovada pela enfermeira-chefe da UTI Covid-19 do Hospital de Base, Josilene Cardoso Pereira. Ela percebeu que os submetidos ao relaxamento com as luvas mornas ficaram bem mais tranquilos. “Observamos que os internos da UTI, que se sentem sozinho, ficaram mais tranquilos”, relata. “Essa reação foi ainda melhor nos que começam a retomar, aos poucos, a consciência”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do bem-estar, o método facilita averiguar o quadro clínico dos pacientes. Isso porque, as luvas ajudam a esquecer as mãos dos enfermos para que se possa medir o grau de saturação de oxigênio, conforme avaliação da enfermeira-chefe. Josilene Pereira explica que o uso de drogas evasivas, usadas para ajudar na circulação do sangue, faz a temperatura do paciente baixar, dificultando a aferição, que é feita por meio de contato com os dedos do doente. Já as luvas aquecem as mãos, elevando a temperatura corporal e facilitando medir a saturação de oxigênio. Antes, eles usavam luvas de pano e algodão ortopédico ara fazer esse trabalho. *Com informações do Iges/DF
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HRC cria Sala de Medicação Dia para pacientes estáveis
A Sala de Medicação Dia possui quatro servidores e funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) ganhou a Sala de Medicação Dia, que permite otimizar o atendimento a pacientes que são internados somente para fazer antibioticoterapia e outras medicações venosas. A partir da implantação do espaço, reduz-se o tempo de permanência dos pacientes, aumentando, assim, o número de leitos hospitalares na unidade. [Olho texto=”“O paciente receberá alta e uma prescrição de todos os medicamentos que precisa tomar, podendo vir à Sala de Medicação Dia até duas vezes ao dia”” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região Oeste” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Sala de Medicação Dia funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Os pacientes com condições que estavam hospitalizados somente para tomar medicamentos recebem alta hospitalar e voltam ao hospital somente para tomar a medicação. Nos finais de semana, esse paciente tem um ponto no Pronto-Socorro (PS) para ser medicado. “Temos pacientes que ficam internados somente para fazer antibióticos venosos, alguns com anemia que tomam medicamentos injetáveis, outros precisam fazer corticoterapia. O paciente receberá alta e uma prescrição de todos os medicamentos que precisa tomar, podendo vir à Sala de Medicação Dia até duas vezes ao dia”, explica a superintendente da Região Oeste, Lucilene Florêncio. De acordo com a gestora, essa é uma maneira de o paciente ficar no ambiente familiar, junto de seus entes queridos e fazendo o tratamento que ele faria internado, permitindo, com isso, o giro de leitos e diminuição do tempo de carência hospitalar. Servidores A Sala de Medicação Dia possui quatro servidores específicos para atender no local, sendo dois pela manhã e dois pela tarde. Lucilene informa que desta maneira consegue diminuir o fluxo de pacientes no PS para fazer medicação durante a semana, tendo em vista que o HRC é hospital referência para atendimento de covid-19. Segundo a superintendente, o maior volume de pacientes nessa situação é da Ortopedia e da Clínica Médica, que estão fazendo tratamento de infecção urinária ou pneumonia bacteriana (não covid-19). Esses pacientes são acolhidos, medicados e o retorno é colocado no sistema TrakCare, com a prescrição do paciente e das medicações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “São todos pacientes estáveis, que estariam no hospital exclusivamente para completar os dias de antibiótico. Às vezes estão fazendo medicação pré-operatória para corrigir anemia com antianêmico, pacientes da reumatologia que fazem corticoides e pacientes que têm dores crônicas e tomam medicação regularmente. Basta vir com a prescrição”, esclarece a superintendente da Região Oeste, Lucilene Florêncio. Lucilene reitera que a diminuição do tempo de permanência desses pacientes internados no HRC permite que mais pessoas possam ter acesso aos leitos, principalmente os de Ortopedia, pois há uma grande demanda de pacientes que sofrem fraturas em acidentes automobilísticos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pacientes da neurocirurgia recebem chocolate para a Páscoa
Equipe multidisciplinar do 3º andar desejou a todos os pacientes “uma Páscoa recheada de amor e doce de alegria” | Foto: Iges-DF A Páscoa começou mais cedo na unidade de neurocirurgia do Hospital de Base. Nesta quinta-feira (1), a equipe multidisciplinar do 3º andar fez o papel do coelhinho da Páscoa e adoçou o dia dos pacientes com bombom e mensagem de comemoração da data. “Uma feliz Páscoa recheada de amor e doce de alegria”, dizia o bilhete. Além dos internados, os acompanhantes também receberam o mimo. Ao todo foram entregues 48 bombons. “A ação foi pensada como uma oportunidade de demonstrar carinho e afeto nesse período tão delicado de internação”, explicou o terapeuta ocupacional do andar Arthur dos Santos. Raimundo Nonato Costa, 67 anos: “o presente marca um dia muito especial pra mim” | Foto: Iges-DF Depois de 15 dias internado na unidade para uma cirurgia na cabeça, Raimundo Nonato Nunes Costa, 67 anos, recebeu alta hoje e agradeceu o presentinho. “Fiquei muito feliz de vocês me prestigiarem com esse bombom, que marca um dia muito especial para mim”, agradeceu. [Olho texto=”“A ação foi pensada como uma oportunidade de demonstrar carinho e afeto nesse período tão delicado de internação”” assinatura=”Arthur dos Santos, terapeuta ocupacional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A comemoração de Páscoa também se estendeu para os enfermeiros da unidade, por meio de uma brincadeira, a “caça ao chocolate”, organizada pela supervisora de Enfermagem da Unidade de Neurocirurgia, Amanda Borges Oliveira. “Embrulhei sete lembranças com chocolates (caixas de bombons, barras e caixa de bis) e escondi ao longo de toda a unidade administrativa da Neurocirurgia. Depois, acionei a equipe de enfermagem para a procura”, contou a supervisora. Quem encontrou a lembrança podia dividir as doçuras com os colegas. “Foi uma brincadeira divertida para levar doçura e agradecimento por todo esforço deles”, conta Amanda. Ao final do turno da tarde, a supervisora também vai esconder as lembranças para a equipe da noite fazer a sua caça ao chocolate. Decoração de Páscoa Para complementar a comemoração da Páscoa, a equipe da Terapia Ocupacional (TO) do andar tem trabalhado as funções cognitivas dos pacientes, desde 15 de março, através da personalização de ovos de Páscoa impressos em folha A4. “Entregamos canetinhas e lápis de cores para eles expressarem por meio da arte o que estavam sentindo”, explica a terapeuta ocupacional Mariana de Souza. “Com isso, conseguimos trabalhar diversas funções cognitivas, emocionais, socialização, aspectos motores, motivação, iniciativa e vínculo terapêutico.” Hoje os 16 trabalhos colorem o dia a dia de quem passa pelo corredor do andar. “O objetivo foi humanizar e melhorar a ambientação da unidade, utilizando uma atividade significativa”, complementou Mariana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os recursos utilizados para a atividade, como lápis de cor e canetinhas, foram doados pela supervisora Amanda Borges. “Essas atividades são de extrema importância na evolução de cada paciente, por isso não medimos esforços para garanti-las”, comenta a profissional. *Com informações do Iges-DF
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Momento de oração e fé em nome da recuperação de milhares de pessoas
Servidores e familiares fizeram preces e orações pelos pacientes acometidos pelo coronavírus e receberam uma rosa dos gestores da Secretaria de Saúde| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Cerca de 50 pessoas se reuniram no estacionamento do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) para um momento de oração pelos pacientes que estão internados na unidade. A celebração ocorreu no início da tarde desta quarta-feira (17) e uniu profissionais de diversas categorias, familiares e acompanhantes. Todos os participantes usavam máscara e respeitavam o distanciamento de pelo menos um metro e meio. [Olho texto=””Neste momento, o trabalho das equipes que estão na ponta é louvável. Realmente, cada ponto de O2 que é aberto é uma vida que é salva”” assinatura=”Bruno Tempesta, secretário-adjunto de Gestão” esquerda_direita_centro=”direita”] A celebração durou cerca de uma hora e emocionou a todos. Após fazerem suas preces e orações em intenção aos pacientes acometidos pelo novo coronavírus, servidores e familiares receberam uma rosa dos gestores da Secretaria de Saúde, como símbolo de esperança. O secretário-adjunto de Gestão, Bruno Tempesta, participou do momento e relembrou os esforços da pasta para atender à demanda do hospital. “Estive aqui no Hospital de Planaltina para verificar a situação in loco, do quanto as equipes de saúde estão se desdobrando para atender os pacientes. Estão sendo feitas adaptações. Nós estamos ampliando os pontos de oxigênio e essas adaptações estão sendo acompanhadas, tanto pelo corpo técnico da Secretaria de Saúde, assim como pela prestadora de serviços. Neste momento, o trabalho das equipes que estão na ponta é louvável. Realmente, cada ponto de O2 que é aberto é uma vida que é salva”, afirma o secretário. O momento foi importante para aliviar a aflição dos profissionais de saúde da unidade| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Reconhecendo o momento de dificuldade em função da nova alta de contágio, a superintendente da Região de Saúde Norte, Sabrina Gadelha, diz que o momento foi de extrema importância para aliviar a aflição dos profissionais da unidade. “Os profissionais estão muito abalados emocionalmente. Decidimos fazer esse momento para os profissionais, entramos em contato com os pastores e os próprios servidores do hospital entraram na causa; então, decidimos fazer esse momento de oração para nos dar força e resiliência, para passarmos por esse momento”, explica a gestora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O momento de oração foi conduzido por pastores do Conselho de Pastores Evangélicos de Planaltina e por Don Alceu Bueno, pároco local. O Administrador da cidade, Celio Rodrigues, também participou do ato. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF recebe e encaminha primeiros pacientes de Manaus
Equipes do HUB já estavam de prontidão para receber os pacientes | Foto: Divulgação O Distrito Federal recebeu, na madrugada deste domingo (17), os primeiros 15 pacientes com Covid-19 provenientes de Manaus (Amazonas). Uma operação conjunta entre o Serviço de Atendimento Médico Urbano (Samu) e o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) recepcionou os enfermos no hangar da Força Aérea Brasileira (FAB), no Aeroporto Internacional de Brasília, e transportou-os para o Hospital Universitário de Brasília (HUB), onde eles já se encontram internados. O voo da FAB pousou em Brasília às 3h10. Servidores do Samu e do Corpo de Bombeiros já estavam a postos para recebê-los. Neste primeiro momento, todos os pacientes serão direcionados aos hospitais da rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), tanto do DF quanto de Goiás, Piauí, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. A ação também envolve os ministérios da Saúde e da Defesa. Toda a operação de transporte durou cerca de seis horas e meia, desde o embarque dos pacientes em Manaus (às 23h30 de sábado, 16) até a chegada ao HUB (5h30 deste domingo, 17). “É um grande trabalho da equipe de Brasília, do Samu e do Corpo de Bombeiros do DF”, destacou o diretor do Departamento de Gestão Interfederativa do Ministério da Saúde, Reginaldo Ramos, um dos comandantes da missão. Oxigênio hospitalar Após a crise de oxigênio hospitalar em Manaus, que motivou a ação de transferência de pacientes para o DF e demais estados, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia, tranquilizou a população com relação a um possível desabastecimento no DF. “O nosso contrato é por metro cúbico consumido, então não haverá falta de oxigênio no Distrito Federal”, lembrou. “No ano passado, quando sofremos com o pico da incidência da pandemia, que foi em meados de julho até agosto, não houve falta de oxigênio. Portanto, não há com o que se preocupar. Nós não teremos falta de oxigênio no Distrito Federal.” * Com informações da SES
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Pacientes do HB e do HRSM terão cardápio especial de Natal
O Hospital de Base (HB) e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) vão oferecer cardápios especiais de Natal e de Ano-Novo para os pacientes e colaboradores dessas unidades. Os pratos serão servidos nas ceias das vésperas (hoje e dia 31) e nos almoços e jantares dos feriados (dias 25 e 1º) . Alguns dos pratos que vão ser preparados pela equipe de nutrição do HB são: peru assado ao molho de ervas, lagarto recheado com calabresa, filé de frango a pizzaiolo, pernil ao molho de laranja e passas, arroz com lentilhas e bacalhau gratinado. Já no cardápio especial do HRSM vai ter salpicão de frango, rabanada, pernil ao molho barbecue, carne assada com champignon, lagarto recheado e arroz à grega. O objetivo é minimizar a distância de pacientes e colaboradores em relação a seus familiares e amigos em dias tão especiais. “A alimentação vai muito além de nutrir”, explica Ana Cecília Nunes da Silva, chefe de Nutrição e Produção do Hospital de Base. “As pessoas têm relação cultural e afetiva com a comida, e as datas comemorativas remetem a momentos assim. Os pacientes internados ficam privados disso e os colaboradores também, por estarem de plantão.” [Olho texto=”A alimentação vai muito além de nutrir” assinatura=”Ana Cecília Nunes da Silva, chefe de Nutrição e Produção do HB” esquerda_direita_centro=”centro”] Levar um pouco do sentimento do Natal e do Réveillon a cada um dos pacientes e profissionais também é a intenção da equipe de Nutrição do Hospital de Santa Maria. “Não passar o Natal em casa é um sentimento de perda para quem está internado ou trabalhando”, salienta Juliana Siqueira, chefe da Nutrição do HRSM. “O que podemos fazer é oferecer uma refeição que traga a memória de bons momentos.” *Com informações do Iges-DF
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Pacientes de quimioterapia ganham doações
Eunice de Sena: “Um gesto assim me faz sentir amada por essas pessoas, que são verdadeiros anjos que Deus colocou na Terra para cuidar de nós” | Foto: Divulgação/Iges-DF Em clima de gratidão e sorrisos, pacientes de quimioterapia do Hospital de Base (HB) ganharam, na manhã desta terça-feira (15), 50 kits de higiene e lanches entregues por colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). “Um gesto assim me faz sentir amada por essas pessoas, que são verdadeiros anjos que Deus colocou na Terra para cuidar de nós”, declarou Eunice de Sena, de 57 anos, que faz tratamento há dois anos no HB. “Já lutei muito para combater essa doença, mas, a cada dia de tratamento aqui, sei que minha cura se aproxima”. Ela ganhou um kit com copo dobrável, máscara, álcool gel e lanche. “É impossível não se sensibilizar com as lutas enfrentadas por eles”, destacou o enfermeiro Ricardo Queiroz, que organizou a ação junto à enfermeira Iolanda Bonfim e às fisioterapeutas Gabrielle do Valle e Ana Carolina Oliveira. “Por isso promovemos esse ato, uma forma de celebrar as vitórias e fazê-los se sentir amados. É momento de gratidão pelas evoluções vistas neste ano tão atípico.” Gabrielle do Valle, por sua vez, destacou que este ano, marcado pela pandemia do coronavírus, fez as equipes olharem de maneira diferente para os enfermos. “Trouxemos essas lembrancinhas para que os nossos pacientes se sintam abraçados e consigam renovar a força e a esperança por dias melhores”, disse. * Com informações do Iges-DF
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Reativada entrega de medicamentos
Pacientes que estão cadastrados podem agendar a entrega por telefone | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O programa Entregas de Medicamentos em Casa foi reativado pela Secretaria de Saúde (SES) nesta quarta-feira (4). As equipes da central de atendimento já começaram a agendar a operação, por telefone, para os pacientes cadastrados. O programa é fruto de parceria entre a SES e o Banco de Brasília (BRB). A ação começou em 3 de abril, no início na pandemia, como alternativa para humanizar o serviço e evitar aglomerações nas três unidades de componentes especializados, mais conhecidas como farmácias de alto custo. [Numeralha titulo_grande=”33 mil” texto=”usuários estão cadastrados no programa” esquerda_direita_centro=”direita”] A interrupção do programa de entregas ocorreu em 30 de setembro, quando o DF passou a registrar quedas na taxa de transmissão da Covid-19. Até aquele mês, foram entregues 81.332 medicamentos, beneficiando 58.062 pessoas. Atualmente, 33 mil usuários estão cadastrados nas três farmácias do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceafs), localizadas na Asa Sul, em Ceilândia e no Gama. A desativação do serviço provocou aglomerações nas farmácias de alto custo, o que levou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a solicitar ao BRB, ainda em outubro, a reativação do programa. “Os pacientes têm maior conforto e segurança ao receber os medicamentos em casa”, explicou o secretário, que destaca esse serviço como uma das medidas importantes adotadas pelo GDF para combater o coronavírus. Atendimento presencial Mesmo com o serviço de entrega em casa, o atendimento presencial continua funcionando de forma ininterrupta nas três unidades da Farmácia de Alto Custo. Devido à pandemia, são seguidos todos os protocolos de segurança para atendimento, como limpeza do ambiente, uso de álcool gel para higienização das mãos e proteção com máscara. As farmácias atendem de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 12h. Como funciona A entrega dos medicamentos é feita após o agendamento pela central telefônica do programa, que estabelece contato com as pessoas cadastradas. O remédio chega à casa do paciente em cerca de quatro dias úteis após o agendamento. O telefone da central de atendimento, para quem já está cadastrado, é o (61) 3029-8080. Novos pacientes podem se cadastrar pelo telefone 160, opção 3. * Com informações da SES
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Duzentos mil pacientes recuperados da Covid-19
Luciana Pires de Souza deu entrada no Hospital Regional de Santa Maria em 9 de setembro e ficou 38 dias internada na UTI, dos quais 22 intubada. Nesta sexta-feira, ela foi liberada da sala de pacientes com coronavírus | Foto: Ascom Iges-DF A Secretaria de Saúde informou que o Distrito Federal atingiu nesta segunda-feira (26) a marca dos 200.063 pacientes recuperados da Covid-19. Entre as pacientes que receberam alta nesta segunda está Luciana Pires de Souza, 50 anos. Ela trabalha numa lavanderia e mora em Valparaíso de Goiás. Luciana deu entrada no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Iges, no dia 9 de setembro e ficou 38 dias internada na UTI, dos quais 22 intubada. Nesta sexta-feira, ela foi liberada da sala de pacientes com coronavírus. Segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, foram registrados 210 mil casos da doença no DF, dos quais 200.063 pacientes foram recuperados, o que corresponde a 95,2% do total de infectados. Foram ainda registrados 3.641 óbitos, o que equivale a 1,7% do número de vítimas da Covid-19. Medidas de segurança O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, ao lamentar cada morte registrada, comemorou cada vida salva pelas equipes que estão na linha de frente no combate ao coronavírus. Mas mesmo diante dos números que mostram queda no número de contaminação e estabilidade nos índices de óbitos, Okumoto voltou a defender que os moradores mantenham as medidas de segurança para evitar a Covid-19. “Todos ainda devem usar as máscaras, devem primar pelo isolamento social, lavar as mãos com água e sabão e também utilizar o álcool gel”, recomendou. “Estamos lutando muito fortemente na pandemia e esperando que vacina chegue brevemente ao Distrito Federal para imunizar a nossa população”, disse. *Com informações do Iges-DF
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Sala de acolhimento para familiares de pacientes do HRT
a iniciativa tem como objetivo minimizar angústias, incertezas e proporcionar acolhimento psicológico social. Foto: Divulgação | Secretaria de Saúde A situação imposta pela pandemia afeta bem mais do que a saúde física dos acometidos pela Covid-19. A doença também gera um processo de insegurança, medo e sentimento de impotência, tanto no paciente como nos seus familiares. Para dar suporte durante esse momento, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) criou uma sala de acolhimento psicossocial aos familiares de pacientes infectados pelo coronavírus. Formada por uma equipe de psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e médicos, a iniciativa tem como objetivo minimizar angústias, incertezas e proporcionar acolhimento psicológico social, desenvolvendo um ambiente mais humano e acolhedor aos familiares durante a pandemia. Especialmente por meio de teleatendimentos, devido ao distanciamento social, mas excepcionalmente de forma presencial, para os parentes que vão ao hospital. “O intuito é favorecer a aproximação dos familiares com o paciente de uma forma indireta, já que nesse momento eles não podem ter acesso à área de isolamento. Promovendo a comunicação e o bom relacionamento da equipe de saúde com pacientes e familiares, diminuímos a ansiedade provocada pelo contexto de adoecimento, internação/isolamento, fortalecendo os sentimentos de esperança, segurança e de cuidado”, explica a coordenadora substituta de Psicologia do HRT, Adriana Andrade, uma das responsáveis pelo projeto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] No acolhimento, os profissionais desenvolveram várias ações para reduzir a distância e a insegurança vivida pelos pacientes e seus parentes. Entre elas, o teleatendimento aos familiares que buscam informações e para os internados conscientes que estão de posse de celular e já podem se comunicar. Além disso, videochamadas também são feitas na medida do possível, para aproximar mais os familiares dos acometidos pela doença, reduzindo as inseguranças e amenizando a saudade. “São ações que permitem à família cuidar do ente querido, mesmo que à distância. Acaba também sendo um processo de humanização em um momento tão delicado e desafiador para todos”, afirma Adriana Andrade. “Ao mesmo tempo, esse serviço pretende colaborar com a equipe que está na assistência direta ao paciente, à frente dos cuidados físicos, pois oferecemos cuidado e suporte às demandas psicossociais”, ressalta. Fluxo Também à frente da sala de acolhimento, a chefe do Núcleo de Serviço Social do HRT, Michelline Carvalho, explica que o fluxo de atendimentos começa quando o paciente com coronavírus é admitido no hospital. “O enfermeiro responsável pela área de Covid-19 encaminha o parente para a nossa sala, então começamos todo o suporte familiar, social e psicológico, enquanto o médico fica responsável por informar sobre a situação do paciente no boletim diário. É um tripé de responsabilidades”, comenta Michelline Carvalho. O serviço disponibiliza ainda suporte à comunicação de más notícias, como piora do quadro clínico e tomada de decisões em relação a cuidados paliativos. Inclusive, acolhe o familiar que se dirigir ao hospital para receber a notícia do óbito, com todo o suporte psicológico e orientações sobre o processo de luto e alternativas ao sepultamento presencial. “Vejo que esse serviço, com o tempo, vai se tornar o nosso legado pós-pandemia. Esse atendimento de qualidade poderá ser utilizado, no futuro, para familiares de pacientes oncológicos ou que estão em estado grave nas UTIs, por exemplo. De toda forma, é um suporte muito bem-vindo”, elogiou o diretor do HRT, Wendel Moreira. A sala de acolhimento psicossocial funciona todos os dias no hospital, das 7h às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Núcleo multidisciplinar dá suporte a pacientes com Covid-19
As equipes do Nasf têm psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionista e farmacêuticos. Foto: Divulgação | Secretaria de Saúde A pandemia do novo coronavírus evidenciou ainda mais a importância do trabalho da equipe dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família (Nasf). Na Unidade Básica de Saúde 1 da Asa Sul (612 Sul), por exemplo, o trabalho desses servidores tem sido essencial, inclusive no auxílio aos pacientes infectados pela Covid-19. “Além de estar ajudando na gestão, o Nasf está dando suporte com a questão da pandemia. São os profissionais do Nasf que fazem o telemonitoramento de pacientes que estão em casa fazendo o tratamento da Covid-19. O Nasf é muito atuante e de grande valia para nossa UBS, mesmo sem as atividades de práticas integrativas com a comunidade estão dando um reforço junto à pandemia”, avalia o gerente da UBS 1 da Asa Sul, Marcus Limeira. As equipes dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família (Nasf) são compostas por profissionais multidisciplinares como psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionista e farmacêuticos e atuam em parceria com as equipes de Estratégia de Saúde da Família. Segundo Aline Reis, nutricionista e integrante do Nasf, sua equipe apoia sete equipes de Estratégia Saúde da Família e com a pandemia e suspensão de atividades em grupos, o núcleo passou a apoiar o monitoramento dos casos de pacientes com Covid-19. Covid-19 “Desde o início da pandemia, 500 pacientes já passaram por nós. Atualmente, estamos monitorando 50. Dependendo do caso, ligamos a cada 48 horas ou uma vez por dia. No telefonema perguntamos como o paciente está se sentindo, damos orientações acerca do isolamento, medidas de higiene”, explica. Apesar da pandemia, alguns grupos de pacientes não podem ficar sem receber visitas contínuas, este é o caso de pacientes acamados, crônicos e de maior vulnerabilidade. Mas para evitar qualquer tipo de risco de contaminação pela Covid-19, apenas um ou dois profissionais adentram a residência e prestam o atendimento. “Nosso trabalho com os grupos está suspenso, mas estamos tentando ajudar da melhor forma atualizando cadastros, fazendo novos cadastramentos, orientando sobre o direito aos auxílios emergenciais governamentais, dando apoio psicológico, já que o isolamento tem aumentado o caso de doenças mentais”, afirma Aline. [Olho texto=”Com a pandemia houve um grande aumento de casos de pessoas com diabetes, colesterol, triglicerídeos, além das doenças envolvidas com a saúde mental resultando em transtornos alimentares.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Para dar celeridade aos atendimentos de quem vai às consultas na UBS 1 do Asa Sul, evitando aglomerações e fazendo com que os pacientes passem mais tempo sem procurar atendimento, a nutricionista do Nasf Roberta Andrade tem chamado os pacientes que estão aguardando na fila. “Eu atendo meus pacientes que já estão marcados e depois chamo aqueles que estão aguardando ser atendidos com outro especialista. As gestantes, por exemplo, fazem consultas de rotina, eu já chamo, presto o meu atendimento e oriento e depois de liberada ela vai fazer sua consulta de rotina. Isso reduz o tempo de permanência dentro da UBS e evita que os pacientes voltem ao local para marcar uma nova consulta”, informa. De acordo com Roberta, com a pandemia houve um grande aumento de casos de pessoas com diabetes, colesterol, triglicerídeos, além das doenças envolvidas com a saúde mental resultando em transtornos alimentares. A assistente social da equipe do núcleo Sandra Cátia de Pontes explica que os casos de violência domiciliar, abandono de idosos, violência doméstica e problemas relacionados à saúde mental. Hoje, atuam em todo o Distrito Federal 49 Núcleos Ampliados de Saúde da Família (Nasf). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde recebe tablets para ajudar pacientes de Covid-19
Foto: Divulgação / SES Uma das maiores dificuldades que os pacientes de Covid-19 enfrentam durante a internação é o distanciamento. Desde o início da pandemia empenhados no acompanhamento desses casos, os profissionais da psicologia recebem, agora, um reforço para essa missão: tablets. Por meio do projeto UnB Solidária, oito aparelhos foram doados à Secretaria de Saúde (SES). Os equipamentos serão patrimoniados e distribuídos para os hospitais da rede pública. Com a proibição das visitas devido ao grande risco de contágio, há pessoas que ficam até 40 dias sem ver os familiares e amigos. “Eles serão destinados aos pacientes isolados com diagnóstico de Covid, longe da família, para manter o contato com a rede de apoio, intermediado pelo atendimento psicológico, levando em conta as condições clínicas”, explica a gerente de serviços de psicologia da SES, Rúbia Marinari. Aplicativo para doações Responsável pela entrega dos tablets à SES, a professora de nutrição da UnB Renata Alves Monteiro conta que, para conseguir as doações, a equipe do projeto UnB Solidária utilizou um aplicativo. “O Doarti conecta quem quer doar com quem quer receber qualquer tipo de doação”, explica. “É um aplicativo que está disponível em várias bases. Eu sei que esse equipamento vai ajudar quem está sem ver seu familiar há muito tempo”. Ansiedade reduzida A psicóloga Thatiana Gimenes, do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), relata que, especialmente nos casos em que o paciente precisará ficar intubado, as equipes tentam fazer uma videochamada. Para tanto, até agora, eram utilizados os aparelhos celulares dos próprios servidores. “É um momento em que o paciente ainda está acordado, consegue falar com os familiares, tranquilizar a família, porque a partir daquele momento para a intubação ele vai ficar sedado”, explica. Segundo ela, o procedimento ajuda a reduzir a ansiedade tanto do paciente quanto dos familiares. Nova rotina O psicólogo Iuri Bezerra Luz, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), reforça que os tablets vão otimizar o trabalho dos profissionais de sua área. “A experiência que o tablet propicia é mais intensa e amplia em números a nossa inserção com esse procedimento”, pontua. “A expectativa é que possamos criar uma rotina que antes não era possível pela ausência dele [o aparelho]”. No Hran, as videochamadas são realizadas no pronto-socorro e nas enfermarias, chegando a 90% dos pacientes internados. A equipe também dá suporte às famílias dos pacientes e realiza teleatendimentos. * Com informações da SES
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Pacientes da UBS 2 de Santa Maria recebem fraldas em casa
Iniciativa já contemplou 76 pacientes cadastrados no programa | Foto: Divulgação / Agência Saúde Em Santa Maria, uma ação conjunta entre a Unidade Básica de Saúde 2 (UBS 2) e o Centro de Apoio Psicossocial para Álcool e Drogas Flor de Lótus já entregou 3.020 fraldas a 76 pacientes cadastrados. O material se destina às pessoas diagnosticadas com incontinência urinária e anal permanente, disfunção neuromuscular da bexiga ou cólon neurogênico. A medida ocorre para reduzir o fluxo no interior da UBS. Iniciada na última sexta-feira (19), a ação no local prossegue durante toda esta semana nas residências dos pacientes assistidos pela UBS. A expectativa é que 12 mil pacotes sejam entregues aos usuários que possuem cadastro no programa de fornecimento de fraldas descartáveis. [Numeralha titulo_grande=”12 mil” texto=”Total de pacotes de fraldas a serem entregues em Santa Maria” esquerda_direita_centro=”centro”] A iniciativa surgiu devido à pandemia do novo coronavírus. “Vimos a necessidade de entregar as fraldas em domicílio, tendo em vista que a maioria dos usuários é idosa ou portadora de necessidades especiais e se encontra em isolamento”, explica o gerente da UBS 2, Victor Campos. A entrega beneficiou um paciente que, cumprindo isolamento social após ter sido diagnosticado com Covid-19, recebeu o pacote de fraldas sem precisar deixar sua casa. Ao verificar se a pessoa assistida ainda reside no local cadastrado, a operação também permite manter atualizados os registros no programa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] * Com informações da SES
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Mais 15 pacientes chegam ao hospital do Mané Garrincha
A unidade é o primeiro hospital de campanha do DF voltado a pacientes de Covid-19 | Foto: Geovana Albuquerque / SES Mais 15 pacientes do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foram transferidos, neste sábado (23), para o primeiro hospital de campanha do Distrito Federal voltado à Covid-19, montado no Estádio Nacional Mané Garrincha. Com os cinco pacientes que chegaram na sexta-feira (22), a nova unidade conta agora com 20 internos, atendidos em leitos com suporte avançado. O primeiro a chegar foi o aposentado J.G.S.F., de 72 anos. Com sinais de melhora e sem a necessidade de continuar usando antibióticos, ele foi um dos selecionados para atendimento no hospital de campanha. Logo na entrada, emocionou-se e elogiou as instalações: “Isso aqui é de primeiro mundo. Obrigado por terem me trazido para cá”. O secretário de Saúde, Francisco Araújo, lembrou a importância do esforço conjunto para erguer o hospital: “Foram dias de muito trabalho, dedicação e suor derramado, tanto de servidores quanto de colaboradores e contratados, mas tudo isso deu frutos e, graças a todos vocês, conseguimos entregar esse hospital em tempo recorde. A maior beneficiada é a população”. A estrutura foi equipada com 197 leitos, sendo 173 de enfermaria adulto, mais 20 de suporte avançado e quatro de emergência. Para garantir o funcionamento da unidade, já foram contratados, até o momento, 123 profissionais de várias especialidades. A expectativa é chegar a aproximadamente 300 funcionários quando todos os leitos estiverem ocupados. Gerenciamento e adequação Dois contratos emergenciais foram necessários para preparar o hospital de campanha. O primeiro, no valor de R$ 79 milhões, foi firmado para o gerenciamento dos leitos, fornecimento de insumos e equipamentos hospitalares e a contratação da equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e farmacêuticos, entre outros profissionais da área. O segundo contrato, no valor de R$ 5,9 milhões, foi firmado para realizar as obras de adequação física do estádio ao padrão de um hospital de campanha. As mudanças incluíram a demolição de parte da estrutura, a instalação de um novo piso na área da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), de nobreak e de sistema I.T médico – um tipo de instalação elétrica exigida em alguns ambientes de assistência especializada. Além disso, o contrato abrange redimensionamento do sistema de ar-condicionado, construção de postos de enfermagem e manutenção corretiva e preventiva durante o período de atendimento, bem como o processo de desmontagem que ocorrerá depois da pandemia. Ao fim do contrato, os bens e equipamentos contemplados serão incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde (SES). Covid-19 De acordo com o último boletim informativo da SES, divulgado no início da noite deste sábado (24), o DF registrou 6.248 casos da Covid-19. Do total de pacientes infectados, 3.410 estão recuperados e 95 evoluíram para óbito. Desses, seis eram residentes de cidades do Entorno, mas estavam internados no DF. * Com informações da SES
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Familiares de pacientes com Covid-19 recebem apoio psicológico
Familiares de pacientes internados com coronavírus no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) estão recebendo teleatendimento psicossocial de psicólogos da unidade. As intervenções relacionam-se a ausência do parente, seja pela quarentena ou até mesmo pela morte do ente querido. “Tentamos estabelecer contato, para que a pessoa possa falar como ela está, naquele momento presente. Muitos desses familiares também se encontram em quarentena. Então, também verificamos as condições em que se encontram, se estão sendo cuidados e por quem, se há graves situações econômicas vivenciadas e damos orientações conforme cada caso necessita”, explica uma das psicólogas responsáveis pelo atendimento, Denise Marreco. Ela complementa que o maior objetivo é oferecer um espaço de escuta e a redução do isolamento. “Percebemos que há relatos de medo, sentimentos de culpa e, dependendo da gravidade do parente que está internado, esse sofrimento é intensificado”, desta a psicóloga. Os profissionais encontram os pacientes por meio de cadastro no sistema online do hospital e por solicitação dos médicos que atuam no boletim diário dos pacientes internados com coronavírus. Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde abre dispensa de licitação para contratar mais de 300 leitos
A Secretaria de Saúde abriu dispensa de licitação para a contratação emergencial de 200 leitos que serão instalados no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e 106 leitos no Hospital da Polícia Militar. As publicações saíram nas edições extras do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta (8) e quinta (9), respectivamente. As contratações dos Serviços de Gestão Integrada fazem parte das ações de enfrentamento da pandemia de coronavírus. A contratação emergencial compreende a locação de equipamentos, gerenciamento técnico, assistência médica multiprofissional de forma ininterrupta, com manutenção e insumos necessários para o funcionamento dos equipamentos, incluindo computadores e impressoras. Além do atendimento dos pacientes (medicamentos, materiais, alimentação). Este será um contrato para 180 dias, podendo se estender por mais tempo, a depender dos rumos da pandemia do coronavírus e da necessidade de utilização. “Como é um serviço de solução integrada e tem o alto valor agregado após o fim do contrato, os bens contratados serão incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde, pois são equipamentos de extrema necessidade para a Pasta e que serão utilizados posteriormente”, explica o Secretário de Saúde Francisco Araújo. Dos 200 leitos que serão instalados no Estádio Mané Garrincha, 20 serão de suporte avançado com respiradores (UTI), quatro de emergência (sala vermelha) e o restante de enfermaria. Já no Hospital da PM, serão 86 leitos de suporte avançado (UTI) e 20 de enfermaria. Emergência De acordo com o subsecretário de infraestrutura em Saúde (Sinfra), Isaque Albuquerque, essa medida foi tomada em caráter emergencial pela dificuldade de compra. “É uma dispensa específica para o enfrentamento da Covid-19, está prevista na Lei nº 13.979. Com essa pandemia, existe uma dificuldade mundial para compra de equipamentos. Por isso, a pasta optou pela locação de todos os bens e serviços, até pela rapidez e urgência neste momento”, reitera. As instalações seguem a sequência das obras de adequação dos espaços no Estádio Mané Garrincha e da necessidade de utilização dos leitos. O recebimento das propostas será até às 15h do dia 13 de abril, através do e-mail dispensadelicitacao.sesdf@gmail.com. O Ofício de convocação e o Projeto Básico deverão ser solicitados através do mesmo e-mail de envio das propostas. O aviso de dispensa de licitação foi comunicado por meio do Ofício n° 588/2020. Para os leitos do Hospital da PM o recebimento das propostas será até às 15h do dia 14 de abril, no e-mail citado acima. O aviso de dispensa de licitação foi comunicado por meio do Ofício n° 624/2020.
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Pacientes especiais do HRT têm recursos diferenciados
A inclusão do colchão estabilizador, hoje é utilizado em 30% dos atendimentos, proporciona maior conforto ao paciente. Foto: Divulgação/Saúde-DF A odontologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) conta com recursos que proporcionam melhor assistência aos pacientes que apresentam algumas necessidades especiais. São utilizados colchões à vácuo, estabilização protetora, abridor de boca de silicone e musicoterapia. A utilização desses recursos facilita o atendimento, proporcionando conforto e segurança para pacientes e profissionais. “A adoção de medidas facilitadoras e a atuação de uma equipe coesa facilita o processo. A utilização do colchão à vácuo, por exemplo, permite a acomodação do paciente na cadeira odontológica de forma mais confortável, sobretudo para os pacientes que têm paralisia cerebral ou apresentam uma debilidade muscular”, destaca a dentista Andréia Aquino Marsigli. A equipe conta com dentistas e técnicos de higiene bucal, que atendem crianças, adultos e idosos. São pacientes diagnosticados com transtorno de espectro autista, com deficiência mental, com Síndrome de Down, distúrbios psiquiátricos e paralisia cerebral, entre outras alterações. Esses pacientes com necessidades especiais têm maior suscetibilidade para o desenvolvimento de alterações bucais, pois muitos não permitem a realização dos cuidados de higienização. O paciente Ângelo Santos, 51 anos, tem uma situação clínica que necessita de uma atenção odontológica diferenciada. Ângelo foi diagnosticado em estado vegetativo, após ter sido atropelado por uma motocicleta. Para atendê-lo é preciso do suporte do colchão à vácuo, que proporciona o posicionamento adequado e seguro na cadeira odontológica. Os cuidados nesse atendimento também exigem o uso de um abridor de boca e faixas estabilizadoras. A musicoterapia é outra parceira nesse tipo de atenção. Ângelo foi atendido ao som de marchinhas de Carnaval, pois a cuidadora do paciente informou que ele ama samba. “A odontologia aqui é de excelência. O colchão é incrível, pois permite que o paciente fique na cadeira sem a preocupação de que possa cair. Proporciona maior segurança e conforto para o paciente”, ressalta a irmã de Ângelo, Idione Santos, 54 anos. Equipamentos A inclusão do colchão estabilizador, que hoje é utilizado em 30% dos atendimentos, proporciona maior conforto ao paciente, principalmente aos que apresentam movimentos involuntários ou dificuldades motoras. O colchão à vácuo se modela ao corpo do paciente e cria uma superfície firme e uniforme, que apoia as estruturas anatômicas, limita delicadamente os movimentos, sem que haja contenção mecânica ativa. “Esse recurso permite um relaxamento do paciente e isto ocasiona uma redução no tempo de atendimento. E, em muitos casos, facilita também a execução de mais procedimentos na mesma sessão, pois o conforto do colchão influencia diretamente na colaboração do paciente durante a consulta”, pontua Andréia Aquino. As faixas estabilizadoras são utilizadas para manter o paciente seguro na cadeira odontológica. De forma lúdica, a equipe da odontologia informa aos pacientes que se trata de um cinto de segurança. Com isso é possível manter uma maior cooperação, e assim mantê-lo estável na cadeira. Inovação Alguns pacientes têm dificuldade de abrir a boca para a realização da higiene bucal ou mesmo de manter a boca aberta para a realização dos procedimentos odontológicos. Diante da dificuldade apresentada pelos pacientes com necessidades especiais, a odontóloga do HRT, Andréia Aquino, desenvolveu um abridor de boca de silicone, que é utilizado em mais de 90% dos pacientes. Por ser de silicone, o abridor promove a estabilização da abertura bucal sem causar lesão na mucosa ou nos lábios dos pacientes. Os pacientes ainda contam com músicas e vídeos na hora do atendimento. A musicoterapia e a oferta de filmes ou animações auxiliam para aclamar e distrair os pacientes. A escolha do repertório tem que ser aprovada pelo paciente, que em algumas situações sinaliza se está gostando. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Secretaria começa a distribuir 72 próteses sob medida
Pessoas interessadas em receber próteses devem se cadastrar no banco de dados do programa da Secretaria de Saúde | Foto: Geovana Albuquerque/SES Até sexta-feira (24), o Núcleo de Produção de Órteses e Próteses (Nupop) da Secretaria de Saúde (SES) entregará 72 próteses ambulatoriais a pacientes da rede pública. Já na segunda-feira (20), pessoas inscritas no banco de dados do Programa de Órteses e Próteses da SES receberam 15 peças confeccionadas sob medida. “Sempre trabalhei, mas quando perdi a perna minha vida parou”, conta o aposentado Antônio Sampaio, de 76 anos, uma das pessoas contempladas com o primeiro lote de próteses. Ele precisou amputar uma das pernas em função de complicações provocadas pelo diabetes. “Com a prótese, quero sair da cadeira de rodas, quero andar e, quem sabe, até voltar a trabalhar”, comemora. Essa é exatamente uma das principais metas da SES, pontua a chefe do Nupop, Maria Fernanda Bacieuk. “O objetivo da Secretaria de Saúde é devolver ao paciente amputado a sua inclusão para que ele volte a ter uma vida mais social e com mais autonomia”, explica. Avaliação e encaminhamento Também conhecido como oficina ortopédica, o Nupop, juntamente com o Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses e Materiais Especiais (Naopme), é responsável por avaliar, acompanhar e encaminhar pacientes para confecção de órteses e próteses ambulatoriais pela pasta. Para conseguir atendimento no núcleo de reabilitação, a pessoa deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa. Após o cadastro, pode-se agendar consulta com um clínico geral ou um especialista, que fará o encaminhamento para o serviço. Para o cidadão ter acesso a órteses e próteses, é preciso obter o laudo médico ou solicitação de profissional da área de saúde e, a seguir, levar a documentação para cadastro no banco de dados do Programa de Órteses e Próteses. Depois disso, os pacientes passarão por uma avaliação realizada pela fisioterapeuta do ambulatório. “Fui bem atendido quando precisei de minha prótese”, relata o agricultor Jairo de Andrade, de 58 anos. “Agora, sei que a minha vida vai melhorar. Quero voltar a trabalhar. Sei que não será a mesma coisa, mas com a prótese terei uma vida normal”. Atendimento Para receber órteses ou próteses ambulatoriais, o cidadão precisa comparecer ao Naopme, situado na Praça do Cidadão (Estação do Metrô da 114 Sul) e apresentar laudo médico ou solicitação de profissional da área de saúde da pasta, CPF, cartão do SUS, número do cadastro na SES e comprovante de residência atualizado. Após o cadastro, os pacientes passam por uma avaliação feita pela fisioterapeuta do Naopme. Depois dessa fase, a peça é entregue em um prazo de até 90 dias. “Todos os pacientes da Secretaria de Saúde inscritos no programa são convocados para receber as próteses ou órteses, mas é importante manter o cadastro atualizado”, reforça Maria Fernanda Baciuk. O agendamento de visitas pode ser feito pelo telefone (61) 2017-1145, ramal 1164. * Com informações da SES
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Ecolavagem gera renda para pacientes do Caps II do Paranoá
Além de ser um trabalho que respeita a natureza, utilizando pouca água, a ecolavagem ajuda na geração de renda e na inclusão social de pessoas atendidas pelo Caps II do Paranoá | Foto: Breno Esaki / SES Geração de renda, inclusão social e preocupação com o meio ambiente. Os três itens fazem parte do projeto Ecolavagem Automotiva, desenvolvido pelo Centro de Atenção Psicossocial II (Caps II) do Paranoá. Sete pacientes atendidos na unidade se revezam no atendimento, feito em dupla, no estacionamento do edifício-sede da Secretaria de Saúde (SES), no próprio Caps e, eventualmente, na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Paranoá. “É um trabalho de ressocialização, inclusão social e inserção no mercado”, avalia o gerente do Caps II do Paranoá, Antônio Carvalho. “Todo o recurso vai para os pacientes. Eles ajudam desde a organização do serviço até a receber o dinheiro. Isso é importante para a autonomia deles, pois, como têm transtorno mental grave, são muito dependentes da família.” Reforço no tratamento Em tratamento de esquizofrenia há dez anos, Adriano Gonçalves conhece todo o passo a passo da ecolavagem, atividade a que vem se dedicando nos últimos tempos. “Não gasta muita água, como em um lava-a-jato, e não agride a natureza”, explica. “A gente usa uma técnica com três panos para limpar e passa álcool nos vidros”. No Caps II, esse é o segundo trabalho dele, que anteriormente ajudava na confecção de mosaicos. Segundo Antônio Carvalho, os participantes passaram por treinamento em ecolavagem e atuam em 90% de todo o processo. “Agendamos os clientes e intervimos em caso de algum conflito entre eles, o que pode acontecer em razão da condição deles”, comenta. Diante da responsabilidade, Bruno Moraes da Cruz diz se sentir útil trabalhando na ecolavagem. “O mercado de trabalho não aceita pessoas como a gente, não nos entende”, desabafa Bruno Moraes da Cruz. “Então, trabalhar aqui foi melhor para meu estado psicológico do que para o campo financeiro”. Em tratamento de transtorno de personalidade, ele conta que, com a renda, ajuda em casa e até se matriculou numa academia. Caps II O Caps II do Paranoá atende pacientes maiores de 18 anos, portadores de transtornos mentais graves, severos e persistentes em situação de grave prejuízo psicossocial. Atualmente, estão cadastradas 400 pessoas nessas condições, mas, como funciona de porta aberta, o Caps faz acolhimento diário de novos pacientes. Também é possível referenciar o paciente para que a equipe de Saúde da Família acompanhar o tratamento. Além da ecolavagem, a unidade promove outras oficinas sociais com os pacientes, como capoeira, teatro, música, poesia, trabalhos artesanais e educação física. Além disso, tem os atendimentos individuais por especialidade e psicoterapia em grupo. Ecolavagem no Paranoá Agendamento: (61) 98102-2031. * Com informações da SES
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