DF garante medalhas na natação, atletismo e parabadminton em competição em São Paulo
O segundo dia das Paralimpíadas Escolares 2024 foi marcado por mais conquistas para a delegação do Distrito Federal. Os atletas da natação, atletismo e parabadminton subiram ao pódio das competições nesta quinta-feira (28), em uma cerimônia com medalhas de ouro, prata e bronze. Os jogos ocorreram no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Adryan Eduardo é cumprimentado pela mãe, Alessandra Aparecida: “Estava muito nervoso antes da prova e ainda senti dores no joelho, mas consegui ser campeão e estou muito feliz” | Fotos: Fernanda Feitoza/SEEDF A equipe de natação brilhou mais uma vez, garantindo ouro, prata e bronze na competição, com dez medalhas nas provas de nado costas e quatro no estilo nado peito. Um dos momentos mais emocionantes foi protagonizado por Adryan Eduardo, 12, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) São Miguel Arcanjo de São Sebastião. Medalhista ouro nos 100 metros livres costa, ele, que é deficiente físico, viajou para a capital paulista acompanhado por sua mãe, Alessandra Aparecida dos Santos, e pelo técnico Edson Justiniano. “Eu comecei a chorar e a tremer quando soube da medalha”, contou. “Estava muito nervoso antes da prova e ainda senti dores no joelho, mas consegui ser campeão e estou muito feliz”, comemorou o atleta. A mãe de Adryan, Alessandra Aparecida, compartilhou os desafios superados pelo filho: “Ele enfrentaria uma cirurgia no início do mês que quase o impediu de participar da competição, mas a determinação prevaleceu. Estou muito orgulhosa porque ele se esforçou, treinou dia e noite, muitas vezes com dor, e hoje conquistou o ouro. Meu filho merece muito essa vitória”. Atletismo e parabadminton No atletismo, o DF garantiu nove medalhas no segundo dia da competição, mantendo sua posição como uma das delegações de destaque na modalidade. Já no parabadminton, esporte adaptado que utiliza raquetes e petecas e que, em seu formato paralímpico, é praticado por atletas com deficiência física, os atletas conquistaram duas medalhas – ouro e prata. Os atletas do parabadminton conquistaram duas medalhas na quinta; nesta sexta-feira, disputam outros jogos ao longo do dia. Para praticar a modalidade, atletas em cadeira de rodas e andantes utilizam uma raquete para golpear uma peteca na quadra dos adversários. Equipe brasiliense também foi destaque no futebol Futebol O futebol paralímpico avança para a disputa do bronze. A equipe do DF brilhou no último jogo de quinta-feira, garantindo vitória que a colocou na disputa pelo bronze na sexta-feira. As Paralimpíadas Escolares terminam nesta sexta (29). *Com informações da Secretaria de Educação
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DF garante medalhas no primeiro dia das Paralimpíadas Escolares
O Distrito Federal começou a sua participação nas Paralimpíadas Escolares com um desempenho brilhante. No primeiro dia de competições, Juliana Gomes Ferreira, 16, aluna do Centro Educacional (CED) São Bartolomeu, de São Sebastião, garantiu a primeira medalha para a delegação do DF. Ela conquistou a prata na prova de atletismo dos 1.500 metros, principal corrida de meio-fundo em pistas de atletismo. Juliana Gomes Ferreira, do CED São Bartolomeu, foi o primeiro destaque para a delegação brasiliense | Fotos: Fernanda Feitoza/SEEDF “Estou muito feliz por ter conseguido uma medalha para o DF; agora vou torcer pelos meus colegas”, celebrou Juliana, que competiu ao lado de outros sete atletas da modalidade, incluindo os gêmeos Joseph e Cristopher Jesus Alves, ambos de 17 anos. Na natação, a equipe do DF brilhou ao conquistar medalhas de ouro e prata. Já as equipes de basquete, futebol, goalball, bocha, badminton e tênis de mesa estrearam nas competições, prometendo mais conquistas para os próximos dias. Tênis de mesa Vinícius Honda, do CEM Paulo Freire, ao lado do técnico Adalberto Prieto: “Torçam por mim, conto com a torcida de todos vocês” Já medalhista em competições anteriores, o atleta Vinícius Honda, 16, do Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, estreou com vitória no tênis de mesa. Esta é a primeira vez que o jovem viaja apenas com a delegação. “Torçam por mim, conto com a torcida de todos vocês”, disse o jovem. No goalball, esporte exclusivo para pessoas com deficiência visual, o DF deu um show ao vencer a Paraíba por 8 x 0. A partida foi encerrada ainda no primeiro tempo devido à diferença de gols, assegurando uma vitória emocionante para a equipe. O goalball é uma modalidade paralímpica exclusiva para deficientes visuais (pessoas cegas e com baixa visão), em que todos os participantes devem utilizar uma venda (máscara) para que nenhum jogador fique em desvantagem, já que podem jogar juntos os que nada veem e os que possuem baixa visão. As Paralimpíadas Escolares reúnem, anualmente, centenas de jovens atletas de todo o Brasil. As competições se encerram nesta sexta (29), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Os atletas do DF prometem continuar levando emoção e medalhas para casa. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudante de Ceilândia representa o DF na cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares
João Gabriel Lins, atleta paralímpico de bocha e estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Ceilândia, representou o Distrito Federal na cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2024. O evento, realizado nesta terça-feira (26), no Centro de Treinamento Paralímpico em São Paulo, reuniu autoridades, representantes das delegações dos 26 estados e do DF, familiares e mais de 2 mil jovens atletas com deficiência. O atleta paralímpico de bocha, João Gabriel Lins, 17 anos, representou o DF na cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2024 | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF A competição deste ano atingiu números recordes, com 2.013 atletas inscritos e mais de 3 mil pessoas envolvidas diretamente na organização e apoio às delegações. O secretário executivo da Secretaria de Educação do DF, Isaias Aparecido, destacou a relevância da competição e elogiou a trajetória dos atletas. João Gabriel desfilou orgulhoso com a bandeira da capital durante a solenidade e compartilhou sua emoção. “Tenho orgulho de ser o porta-bandeira do meu estado e espero fechar esse ciclo com uma medalha de ouro, prata ou bronze. O que importa é sair daqui vitorioso.” O estudante já conquistou medalhas representando o DF e encara esta edição como um marco, pois será sua última participação nos jogos. Sobre as Paralimpíadas As Paralimpíadas Escolares, organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), têm como objetivo incentivar a participação de estudantes com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas. A edição de 2024 será realizada entre os dias 27 e 29 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. *Com informações da Secretaria de Educação
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Atletismo paralímpico do DF treina no Parque Ibirapuera
No segundo dia em São Paulo, a equipe paralímpica de atletismo do Distrito Federal realizou um treino especial no Parque Ibirapuera, um dos cartões-postais da cidade, como preparação final para as Paralimpíadas Escolares 2024 que terão início nesta quarta-feira (27). Composta por 22 estudantes de 11 a 17 anos, a turma competirá nas modalidades de corrida, arremesso e salto. A equipe paralímpica de atletismo do DF realizou um treino especial no Parque Ibirapuera, em SP, como preparação final para as Paralimpíadas Escolares 2024 | Fotos: Fernanda Feitoza/SEEDF Entre os atletas, destacam-se os gêmeos Cristopher e Joseth Jesus Alves, de 17 anos, veteranos nos jogos e medalhistas em edições anteriores. Os irmãos, que possuem deficiência visual, são estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Brazlândia e treinam desde 2023. Segundo Cristopher, o apoio da família e das treinadoras foi crucial em sua trajetória. “Nossa família nos apoia muito, mas quem mais nos ajuda são nossas treinadoras. Quando não tínhamos nada, elas nos deram calçados e lutaram por novos equipamentos para melhorar nossos treinos no Centro Olímpico”, destacou. “O contato com as competições transforma o olhar deles sobre o esporte, gerando empoderamento e crescimento pessoal” Lucimar Neves, técnica da equipe paralímpica de atletismo do DF Joseth mencionou sua fonte de inspiração, a irmã mais velha, também atleta e medalhista. “Minha irmã foi atleta e ganhou várias medalhas. Foi por isso que decidi seguir o mesmo caminho”, comentou. A técnica e professora da Escola Classe (EC) 104 de São Sebastião, Lucimar Neves, que acompanha a equipe paralímpica do DF desde 2017, destacou a importância dos investimentos no esporte paralímpico dentro das escolas. “A base está no treinamento escolar, nos centros olímpicos e regionais. A partir daí, eles participam de seletivas e conquistam vagas em competições nacionais. O contato com as competições transforma o olhar deles sobre o esporte, gerando empoderamento e crescimento pessoal”, explicou. Os gêmeos Cristopher e Joseth Jesus Alves, estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Brazlândia, são veteranos nos jogos e medalhistas em edições anteriores Preparação Na noite de segunda (25), os organizadores da delegação distribuíram camisetas e squeezes personalizados do evento para os atletas, auxiliando na identificação durante treinos e competições. As Paralimpíadas Escolares 2024 são o maior evento esportivo do mundo para crianças e jovens com deficiência. Idealizado e realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento deste ano reúne mais de 2 mil atletas, de 11 a 17 anos, representando os 26 estados e o Distrito Federal em 13 modalidades esportivas. A cerimônia de abertura dos jogos será nesta terça (26), às 17h30, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, localizado no Parque Fontes do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal
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Estudantes do DF desembarcam em São Paulo para as Paralimpíadas Escolares
Estudantes do Distrito Federal desembarcaram em São Paulo nesta segunda-feira (25) para participar das Paralimpíadas Escolares 2024. Ao todo, 73 alunos vão competir nas modalidades esportivas de atletismo, basquete, bocha, futebol, goalball, natação, parabadminton, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. A cerimônia de abertura está marcada para terça-feira (26), com as competições sendo realizadas de quarta a sexta-feira, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, no Parque Fontes do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. Este ano, o DF enviou a maior delegação de sua história nos jogos, composta por 117 integrantes, sendo 73 atletas. No embarque, realizado no Aeroporto de Brasília, familiares se reuniram para se despedir e incentivar os jovens competidores. Mayara de Oliveira, mãe de Maria Cecília, de 13 anos, destacou como o atletismo transformou a vida da filha. Mayara de Oliveira destaca a evolução da filha, Maria Cecília, com a entrada no atletismo | Fotos: Fernanda Feitoza/SEEDF “A Maria começou aos 11 anos por causa de um problema na coluna. Então resolvemos levá-la no Centro Olímpico para praticar alguma atividade física, e ela se apaixonou pelo atletismo. Desde então, vem competindo, representando Brasília, e hoje é outra criança. Na escola, no comportamento e no dia a dia, ela melhorou em tudo. O atletismo foi um divisor de águas para nós, foi maravilhoso”, destacou. Maria Cecília demonstrava entusiasmo com a possibilidade de fazer novas amizades e conquistar medalhas. “Quero trazer medalhas para o atletismo”, afirmou a aluna. As amigas Priscila da Cruz, de 13 anos, e Talita Zoe Gomes, de 12, estavam ansiosas e felizes com a competição. As duas, que possuem deficiência intelectual, representarão o Distrito Federal na natação. “Estou muito feliz por estar aqui. Torçam por mim!”, celebrou Priscila. Priscila da Cruz e Taliya Zoe Gomes não vêm a hora de participar da competição As Paralimpíadas Escolares 2024 são o maior evento esportivo do mundo para crianças e jovens com deficiência. Idealizado e realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento deste ano reúne mais de 2 mil atletas, de 11 a 17 anos, representando os 26 estados e o Distrito Federal em 13 modalidades esportivas. Histórico As Paralimpíadas Escolares tiveram início em 2009 e são reconhecidas como o maior evento mundial para crianças com deficiência em idade escolar. Muitos talentos do paradesporto brasileiro começaram suas trajetórias nas Escolares, como Alan Fonteles, ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012; Verônica Hipólito, prata no Rio 2016; Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47) e bicampeão paralímpico; Talisson Glock, nadador com prata no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020; Leomon Moreno, jogador de goalball com ouro em Tóquio 2020 e Bruna Alexandre, mesatenista com prata nos Jogos de Tóquio 2020. *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF promove inclusão com a oferta de modalidades paralímpicas
Com a disputa dos Jogos Paralímpicos Paris 2024, o olhar do brasileiro se volta, mais uma vez, para as práticas esportivas. A cada competição e medalha conquistada, a vibração toma conta das pessoas. No entanto, para que isso seja possível, há sempre um longo caminho a ser percorrido. Em qualquer esporte, o campeão surge da base – e, aqui na capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem trabalhado para fortalecer a oferta de modalidades paralímpicas. Keysson Souza Souto se destaca no parabadminton: “Vou treinar muito e, quem sabe, um dia vou representar o país” | Foto: Arquivo pessoal Este trabalho envolve a Secretaria de Educação (SEEDF), que opera sete unidades do Centro de Iniciação Paradesportiva (CIDPs), e a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), com seus 12 centros olímpicos e paralímpicos (COPs). Nos CIDPs, mais de 180 alunos praticam atletismo adaptado, futebol de 5, goalball, parabadminton, basquetebol, futebol PC, judô, tênis de mesa, bocha, futsal, natação, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. Os COPs atendem mais de 2 mil alunos, oferecendo atividades como atletismo, bocha, goalball, parabadminton, natação, hidroginástica e diversas modalidades de estimulação. Em cada um desses espaços, não faltam histórias de superação e de conquistas pessoais e esportivas. Professor de parabadminton e natação, Letisson Samarone leciona no CID paralímpico de Taguatinga desde 2014. Segundo ele, a percepção de acolhimento pela comunidade é perceptível, assim como o desenvolvimento dos atletas. “Os pais se sentem aliviados por achar um lugar qualificado que acolhe os filhos e desenvolve a sociabilidade e a parte pedagógica, mostrando que é possível promover a inclusão e até seguir carreira de atleta”, resume. Apoio fundamental Letisson Samarone, que dá aulas de parabadminton e natação no CIDP de Taguatinga, confirma os benefícios da atividade para os praticantes: “É um ganho mesmo para quem não vai ser atleta, porque trabalha a inserção social e muda o olhar dos colegas da escola” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A inclusão conta com todo apoio do GDF. Segundo o professor, o movimento paralímpico é muito forte no Brasil, e o DF não fica atrás ao custear viagens dos atletas para competições – como as Paralimpíadas Escolares, que ocorrem em novembro, em São Paulo. “Este apoio proporciona oportunidades que famílias sem condições financeiras não teriam”, aponta. “É um ganho mesmo para quem não vai ser atleta, porque trabalha a inserção social e muda o olhar dos colegas da escola. O que era um olhar de capacitismo se torna um olhar de admiração ao verem os colegas viajando e competindo”. Um dos alunos de parabadminton, Keyson Souza Souto, 15, confirma a mudança que o esporte trouxe para sua vida. Diagnosticado com hidrocefalia e uma lesão medular, ele passou em uma seletiva para participar dos Jogos Escolares. “Eu gosto bastante do badminton”, afirma. “É divertido, melhora os reflexos e a coordenação motora. Vou treinar muito e, quem sabe, um dia vou representar o país”. A mãe do garoto, Ana Paula Santos de Souza, 33, conta que o filho despertou o interesse pela modalidade em 2018 e, desde então, não perde um treino, tendo melhorado o desempenho na escola e passando a gastar menos tempo no celular e na televisão. “Ele já vai treinar sozinho, tem essa independência que me deixa tranquila”, comenta. Liviane de Souza pratica natação no COP de Taguatinga e sua mãe, Zenaide de Oliveira, que acompanha as atividades, observa: “Os especialistas sempre me dizem que ela tem mais qualidade de vida com o esporte, e ela gosta muito de nadar, porque traz equilíbrio físico, emocional e trabalha os limites” | Foto: Arquivo pessoal Quem também encontrou prazer no esporte foi Liviane Cibele Oliveira de Souza, 22, diagnosticada com síndrome de Down. Ela pratica natação no COP de Taguatinga três vezes por semana – rotina que acalma, controla a ansiedade e traz outros benefícios. “Hoje fico com o coraçãozinho mais tranquilo porque os especialistas sempre me dizem que ela tem mais qualidade de vida com o esporte, e ela gosta muito de nadar, porque traz equilíbrio físico, emocional e trabalha os limites”, narra a mãe de Liviane, Zenaide Alves de Oliveira, 48. “A gente vê a qualidade no atendimento; os professores são excelentes e treinam os atletas paralímpicos. Estamos com os melhores”. Esporte da inclusão “A bocha na vida dos atletas paralímpicos, devido a essa grande limitação que eles têm, abriu um horizonte que jamais eles imaginariam ter” Marcos Oliveira, professor da rede pública Entre todas as modalidades paralímpicas, a bocha é considerada a mais inclusiva, pois reúne os atletas que não se enquadram em todas as outras. Quem atesta isso é o professor da rede pública de ensino Marcos Oliveira, que há 34 anos trabalha com pessoas com deficiência. “A bocha na vida dos atletas paralímpicos, devido a essa grande limitação que eles têm, abriu um horizonte que jamais eles imaginariam ter”, explica. “Eles podem hoje mostrar para a família, para os colegas de escola, que são atletas, que competem, que têm igualdade de condições, que podem se superar e que fazem coisas que outras pessoas não fazem.” Sob a tutela do professor aposentado Ulisses Araújo, Marcos transmite o conhecimento para alunos da rede pública e tem ajudado a valorizar o esporte. “Nós implantamos [a bocha] em todas as unidades escolares, em todos os centros olímpicos, e hoje somos uma referência de bocha no Brasil em nível escolar”, pontua. “Tivemos sete ou oito atletas na seleção brasileira que viajaram para mundiais, para pan-americanos. A bocha está crescendo muito em Brasília, e isso eu posso dizer [que é impulsionado] por meio do GDF com a Secretaria de Educação”. Maria Aparecida Lima e a filha, Mariany: “Ela achou que não poderia nunca fazer nada; hoje, ela é vista como uma atleta de bocha. Esse projeto é lindo” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A dona de casa Maria Aparecida Silva Lima, 33, encontrou na bocha uma forma de fortalecer vínculos com a filha, a atleta Mariany Silva Lima, 14, aluna da Escola Classe 502 de Samambaia. Foi durante o acompanhamento da filha na Rede Sarah que ela descobriu o esporte e o trabalho do GDF. “Sou muito grata, porque, se não fosse o projeto na vida da minha filha, ela não tinha desenvolvido”, relata Maria Aparecida. “Ela achou que não poderia nunca fazer nada, uma criança, simplesmente uma cadeirante. Hoje não, hoje ela é vista como uma atleta de bocha. Esse projeto é lindo. Imagina ela só dentro de casa, ela ia evoluir em quê? Hoje ela sabe, hoje tem medalhas, podemos viajar. As amigas dela, a Evani [Calado], estão em Paris, competindo. Sou muito grata ao governo por isso.” Brasil nos Jogos Paralímpicos O Brasil é representado por uma delegação de 280 atletas nos Jogos Paralímpicos de Paris. O grupo é formado por 255 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia (18 do atletismo e um do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. A equipe brasileira disputará 20 das 22 modalidades dos Jogos. Dos oito paratletas brasilienses convocados, quatro residem no DF e contam com o apoio do programa Compete Brasília para alcançar os índices exigidos e garantir uma vaga nas Paralimpíadas. Como se inscrever Para encontrar o CIDP mais próximo, basta entrar em contato com as regionais de ensino, que disponibilizam os telefones no site do GDF. Os centros de iniciação paradesportiva estão localizados nas coordenações regionais de ensino (CREs) de Taguatinga, Ceilândia, Guará, São Sebastião, Santa Maria e Samambaia. Para participar, o estudante precisa apresentar na CRE a declaração de escolaridade emitida pela unidade escolar. Na unidade de Taguatinga, há cerca de 30 alunos e vagas abertas para mais inscrições. São seis turmas, cada uma com oito vagas. As aulas ocorrem às segundas, quartas e sextas, no contraturno, e atendem alunos a partir de sete anos que possuem laudo médico que indique a deficiência. Nos COPs, por sua vez, a inscrição pode ser feita pela página da Secretaria de Esporte.
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Atletas do DF conquistam 50 medalhas nas Paralimpíadas Escolares
Os atletas paralímpicos do Distrito Federal conquistaram 50 medalhas na etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, em oito modalidades distintas, elevando o nome do DF e o tornando destaque nacional. Com o feito, a delegação terminou a competição em 8º lugar, na edição que bateu recorde de atletas participantes. Os destaques foram os desempenhos no badminton, esporte em que o DF conquistou o primeiro lugar, e no goalball, no qual ficou em segundo. Atletas do DF se destacaram nas Paralimpíadas Escolares e voltaram com 50 medalhas na bagagem | Foto: Tainá Morais/SEEDF Com cerca de 1,8 mil atletas de 26 estados brasileiros, do Distrito Federal e do Paraguai, as competições foram realizadas entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Os estudantes das escolas públicas e privadas competiram em diversas modalidades como atletismo, natação, bocha, tênis de mesa, goalball, futebol, badminton e tênis em cadeira de rodas. [Olho texto=”“Estamos orgulhosos dos nossos atletas e do trabalho dedicado a cada treino. Essas 50 medalhas representam mais do que conquistas esportivas: são símbolos de superação e inspiração para toda a comunidade escolar”” assinatura=”Wanderson Araújo, chefe de delegação do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os atletas do DF demonstraram habilidades e resiliência durante os três dias de provas acirradas. O estudante da rede pública de ensino Josepher Jesus Atanazio, atleta do atletismo, era apenas alegria e gratidão no último dia de evento. “Cada treino, cada desafio, valeu a pena. Essas medalhas não são só para nós. São para mostrar que podemos superar qualquer obstáculo.” O impacto positivo dessas conquistas vai além das quadras, piscinas e pistas. Para os alunos, as Paralimpíadas Escolares não são apenas uma competição, mas uma oportunidade de provar que as barreiras podem ser superadas com determinação e apoio adequado. No badminton, atletas do DF brilharam e ficaram com o primeiro lugar geral | Foto: Marcello Zambrana/CPB Wanderson Araújo, chefe de delegação do Distrito Federal, expressou satisfação com o desempenho da equipe. “Estamos orgulhosos dos nossos atletas e do trabalho dedicado a cada treino. Essas 50 medalhas representam mais do que conquistas esportivas: são símbolos de superação e inspiração para toda a comunidade escolar”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Enquanto os atletas ainda celebram essas conquistas, as expectativas já estão voltadas para as Paralimpíadas Escolares de 2024, que prometem ser um palco ainda mais grandioso para os talentos emergentes. O Distrito Federal, após esse desempenho, almeja manter e superar essas marcas, consolidando sua posição como referência nacional na promoção do esporte inclusivo. Veja a pontuação de cada unidade da Federação nas Paralimpíadas Escolares 2023: 1º – São Paulo – 594 2º – Santa Catarina – 341 3º – Minas Gerais – 338 4º – Rio de Janeiro – 265 5º – Mato Grosso Do Sul – 243 6º – Goiás – 242 7º – Paraíba– 217 8º – Distrito Federal – 210 9º – Pará – 207 10º – Ceará – 206 11º – Rio Grande do Sul – 178 12º – Paraná– 144 13º – Espírito Santo – 128 14º – Sergipe – 119 15º – Pernambuco – 115 16º – Mato Grosso – 103 17º – Tocantins – 97 18º – Amazonas – 83 19º – Rio Grande do Norte – 74 20º – Maranhão – 64 21º – Amapá – 53 22º – Bahia – 43 23º – Alagoas – 31 24º – Acre – 14 25º – Roraima – 10 26º – Piauí – 4 *Com informações da SEEDF
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Alunos da rede pública do DF ganham 15 medalhas no 1º dia das Paralimpíadas
O primeiro dia de competições da etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, foi marcado pela boa participação da delegação do Distrito Federal, que conquistou 15 medalhas. A competição, que se estende até sexta-feira (1º) promete revelar talentos inspiradores e exemplos de superação. Na pista de atletismo, os competidores conquistaram seis medalhas: duas de ouro, três de prata e uma de bronze. Já nas piscinas, o DF continuou ganhou nove medalhas: quatro de ouro, duas de prata e três de bronze. Cleiton Rogério dos Santos foi o melhor na prova dos 400 m do atletismo | Fotos: Tainá Morais/ SEEDF Cleiton Rogério dos Santos, estudante da rede pública do Distrito Federal, subiu no lugar mais alto do pódio na modalidade de atletismo, na prova de 400 metros. O jovem também é recordista brasileiro nos 1.500 metros. “Pensei que não conseguiria, mas ganhei o primeiro lugar na primeira competição. Isso motiva os outros a competirem sem medo”, afirmou o atleta. Na natação, um dos talentos que também saíram do primeiro dia com uma medalha no peito foi Kevyn Rocha Veríssimo. Na natação, nos 100 metros livre, ele superou todos os adversários. “Quando temos que nadar com muito mais gente assim, ficamos nervosos, mas eu sempre vou dar o meu melhor. A expectativa é levar muitos ouros para o Distrito Federal”, afirmou confiante. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Halley Pereira, técnico do atletismo da delegação do DF, o evento vai além de celebrar o esporte; é um testemunho do poder transformador da inclusão. “Os Jogos Paralímpicos Escolares Nacionais proporcionam uma plataforma inspiradora para os atletas mostrarem suas habilidades físicas e a importância da igualdade e oportunidade”, destaca. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudantes do DF disputam etapa nacional das Paralimpíadas Escolares em SP
Nesta segunda-feira (27), 101 atletas da rede pública e privada de ensino do Distrito Federal iniciam a jornada rumo à etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo. As competições, que vão desta quarta (29) até 1º de dezembro, contarão com a participação de estudantes paralímpicos em nove modalidades esportivas, como atletismo, natação, bocha e tênis de mesa. Os jovens garantiram as vagas durante a fase regional realizada nos meses de agosto e setembro na capital federal. A cerimônia de abertura será nesta terça (28), às 17h30. [Olho texto=”A competição é uma chance de superação e inclusão, proporcionando aos estudantes uma experiência que vai além das medalhas, revelando habilidades, força e dedicação que ultrapassam barreiras físicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe de delegação do DF, Wanderson Araujo, ressalta a importância desta oportunidade, lembrando que as Paralimpíadas Escolares transcendem a competição esportiva. Para ele, é uma chance de superação e inclusão, proporcionando aos estudantes uma experiência que vai além das medalhas, revelando habilidades, força e dedicação que ultrapassam barreiras físicas. O profissional enfatiza o papel fundamental do esporte na formação dos jovens, promovendo valores como trabalho em equipe, resiliência e respeito mútuo: “Estamos orgulhosos de enviar representantes do Distrito Federal para essa grande oportunidade do esporte inclusivo”. Durante o evento nacional, os atletas do DF competirão em diversas modalidades, exibindo as habilidades e dedicação que os destacaram na seletiva regional. Os estudantes competirão em atletismo, goalball, futebol PC, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e bocha. Aluno da Escola Classe 303 de São Sebastião, Adryan Eduardo dos Santos vai participar das Paralimpíadas: “Isso fortalece minha trajetória como atleta de natação” | Fotos: Mary Leal/SEE Adryan Eduardo dos Santos, atleta de natação da Escola Classe 303 de São Sebastião, enaltecendo a importância da competição para a trajetória dele como atleta. “Competir nas Paralimpíadas Escolares é uma oportunidade muito legal, porque vou representar minha escola e o DF, e também conhecer atletas de outros lugares. Isso fortalece minha trajetória como atleta de natação”, declarou. Regional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fase regional em Brasília foi marcada por momentos emocionantes, culminando na classificação dos estudantes para a etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. Na etapa regional da competição, em Brasília, em agosto e setembro, o Distrito Federal conquistou 82 medalhas nas três modalidades disputadas no torneio (natação, bocha e atletismo). Mais do que uma competição esportiva, as Paralimpíadas Escolares são um impulso para o desenvolvimento pessoal e a quebra de estigmas associados à deficiência. Representando suas escolas e o Distrito Federal, esses atletas desafiam percepções e inspiram uma mudança positiva na sociedade em relação à inclusão e à igualdade. *Com informações da Secretaria de Educação
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Alunos do DF conquistam 1º lugar na natação e vaga na etapa nacional
Dois jovens talentos da natação do Distrito Federal, Adryan Eduardo dos Santos, 11 anos, e Luiz Fernando dos Santos, 13, estudantes da rede pública e representantes do Centro Olímpico de São Sebastião nas Paralimpíadas Escolares, subiram no lugar mais alto do pódio nesta quinta-feira (31). Com isso, os atletas garantiram a tão desejada vaga na etapa nacional do torneio, que ocorrerá em São Paulo, em novembro. Luiz e Adryan, estudantes da rede pública de ensino do DF, conquistaram a medalha de ouro na natação, durante as Paralimpíadas Escolares | Fotos: Álvaro Henrique/SEE Os estudantes competiram no Clube do Exército. Foi lá que Adryan bateu o recorde e finalizou a prova dos 50 metros livre em 48 segundos e 65 milésimos. Ao sair da piscina, com um sorriso, compartilhou palavras sobre a conquista: “É uma honra representar o DF nessa competição e conquistar o primeiro lugar, e minha expectativa ao competir em São Paulo é conquistar bons resultados como esse”. Luiz Fernando, conhecido por sua determinação, também expressou sua gratidão e empolgação: “Essa vitória é para todos que acreditaram em mim. Cada treino valeu a pena. Vou continuar dando o meu melhor e espero conquistar mais medalhas, não só aqui, mas também em outros estados”. Desafio nacional Atletas de 27 unidades federativas também participam das competições de natação, atletismo e bocha A etapa nacional das Paralimpíadas Escolares promete ser um momento emocionante, não somente para os dois estudantes, mas para todos aqueles que acompanham a jornada dos atletas. Os técnicos dos alunos já se preparam para trabalhar para a próxima etapa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos orgulhosos do Adryan e do Luiz. Eles se dedicaram e merecem todo o reconhecimento. Agora, estamos focados em prepará-los da melhor maneira possível para a etapa nacional, onde enfrentarão adversários de alto nível”, explica Alexandre Fachetti. Edson Tavares acrescenta: “A jornada até aqui não foi fácil, mas a determinação dos nossos atletas é inspiradora. A competição em São Paulo será acirrada, mas estamos confiantes, pois o resultado mostra que em Brasília nós temos bons e grandes atletas. Continuaremos trabalhando duro nos treinos para que eles estejam no auge de sua forma”. As provas da etapa regional das Paralimpíadas Escolares seguem sendo disputadas, e o encerramento do torneio ocorre nesta sexta-feira (1º), no Centro Interescolar de Esportes (Cief). *Com informações da Secretaria de Educação
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Etapa regional das Paralimpíadas Escolares começa nesta quarta
Com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), a capital do país vai sediar a etapa regional das Paralimpíadas Escolares. A cerimônia de abertura está marcada para esta quarta-feira (30), às 17h, no Colégio Marista da 615 Sul. O objetivo do evento é fomentar a inclusão e o progresso dos jovens atletas com deficiência, reunindo a participação de 900 competidores. Os jogos vão ocorrer nos dias 31 de agosto e 1º de setembro. Etapa regional das Paralimpíadas Escolares vai reunir 900 atletas em três modalidades – bocha, atletismo e natação | Foto: Ale Cabral/CPB O secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, destaca a importância do evento para a promoção da igualdade e da superação por meio do esporte. “Este é um evento marcado pela inclusão fomentado pelo desenvolvimento esportivo como oportunidade para que jovens atletas com deficiência mostrem seu potencial e dedicação no cenário esportivo”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A competição serve também como plataforma para identificar talentos que possam representar o Brasil nas futuras edições das Paralimpíadas”, complementa o secretário. A edição terá disputa em três modalidades esportivas. As competições de atletismo e bocha vão ocorrer no Centro Integrado de Educação Física na 907 Sul, já as de natação serão no Clube do Exército, no Setor Militar Urbano. Os jogos são voltados para atletas em idade escolar, matriculados em instituições de ensino públicas ou privadas. A competição servirá como etapa classificatória para os jovens atletas que almejam competir no cenário nacional das Paralimpíadas Escolares, agendadas para novembro deste ano. O encerramento das Paralimpíadas, no dia 1º de setembro, será realizado no Centro Integrado de Educação Física (Cief), às 17h. *Com informações da SEL-DF
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Atletas do COP de Brazlândia se destacam nas Paralimpíadas Escolares
“Passarinho”: Kemmilly chamou a atenção da professora quanto ao talento para o atletismo | Foto: Secretaria do Esporte e Lazer / Divulgação Duas grandes promessas do atletismo, ambas despontando no paradesporto nacional, são alunos do Centro Olímpico e Paralímpico de Brazlândia (COP). Os estudantes Fernando Aves Amaral, 14 anos, e Kemmilly Gabrielle Gomes de Alcântara, 16, emplacaram três medalhas de prata no primeiro dia da 13ª Paralimpíadas Escolares de 2019, em São Paulo. Os jogos começaram na terça-feira (19) e chegam ao fim amanhã (sexta, 22). Fernando, aluno do Centro Educacional 2 de Brazlândia, mostrou que não foi à toa que ganhou desde bebê o apelido de “menino com asas nos pés”. Apesar de não usar mais próteses nas duas pernas e nem correr na ponta dos dedos, como fazia antes, ele mostrou que sabe voar com os pés quando o assunto é atletismo. Ele emplacou o segundo lugar na prova de velocidade nos 75 metros, categoria T-35, com o tempo de 11 segundos e 62 milésimos. Nesta quinta-feira (21), Fernando compete novamente, nos 250 metros e no arremesso de peso. As outras duas medalhas de prata na competição foram de Kemmilly. Moradora da área rural de Brazlândia e aluna Centro de Ensino Fundamental 3, ela sagrou-se vice-campeã nas provas de arremesso de peso e nos 100 metros, ambas na categoria T-37. Nesta quinta-feira será a vez de disputar a prova dos 400 metros. Esta é a terceira vez que Kemilly participa das Paralimpíadas Escolares. No ano passado foram três medalhas de bronze e, em 2017, outras duas (prata e bronze). Passarinho Kemilly nasceu com paralisia cerebral, que comprometeu a coordenação motora e atrofiou todo o lado direito. Precisou fazer tratamento por 15 anos no Hospital Sarah Kubitschek, onde apresentou grande evolução. Devido à sua altura (1,53 metro), foi carinhosamente chamada de “passarinho” pelos atletas da delegação. Antes disso, sofreu bullying na rua, a ponto de querer se isolar do mundo. Foi aí que a mãe, Valdirene Ferreira, em 2016 buscou no COP Brazlândia uma ocupação para a filha, no curso gratuito de Inclusão Digital. O talento da garota para o atletismo chamou a atenção da professora Sheila Avelino, da Coordenação de Pessoas com Deficiência (CPD), que a convidou para praticar esporte. Veloz desde pequeno, Fernando é chamado desde então como o “menino com asas nos pés” | Foto: Secretaria do Esporte e Lazer / Divulgação Com orientação do professor Tiago da Rocha Moreira, Sheila treina Kemmily há três anos, diariamente, na pista de atletismo da unidade esportiva da Secretaria de Esporte e Lazer, em Brazlândia. A professora é acompanhante da atleta na competição nacional. “Graças ao esporte aprendi a me dar valor e, hoje, as pessoas que me xingavam pela minha deficiência hoje me respeitam porque também aprendi a impor respeito”, destaca Kemilly. Asas nos pés Garoto-propaganda dos cartazes das Paralimpíadas Escolares distribuídos em todas as escolas públicas do DF, Fernando é um guerreiro para além do talento que tem para o esporte. Nasceu aos cinco meses, de uma gravidez prematura e de risco, em Balneário Camboriú (SC). Enquanto a mãe, Elisângela Amaral, lutava pela própria vida em coma, o pequeno bebê, que mal cabia na mão do enfermeiro, fazia o mesmo. Displásico, teve paralisia cerebral. Já morando no Distrito Federal, Fernando conseguiu atendimento na unidade do Hospital Sarah Kubitschek no Lago Norte, onde fez tratamento por dez anos. Foi nessa idade que aprendeu a ler. Pisou pela primeira vez em uma pista de corrida de velocidade em março deste ano. Em agosto, Fernando disputou a primeira competição. Foi no COP do Gama, durante os Jogos Escolares Paralímpicos do DF. Apresentou resultados surpreendentes: três medalhas de ouro – nos 75 metros rasos, nos 250 metros rasos e no arremesso de peso –, desempenho que lhe garantiu vaga para os jogos nacionais. Evento Promovidas pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), as Paralimpíadas Escolares deste ano são a maior edição da história dos jogos, com a presença de 1.220 estudantes dos 26 estados e do Distrito Federal, entre 12 e 17 anos. São disputadas 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3×3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. Diversos talentos do paradesporto brasileiro já passaram pela competição. Entre eles os velocistas Alan Fonteles (ouro em Londres 2012), Verônica Hipólito (prata na Rio 2016) e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100 metros (classe T47); o nadador Talisson Glock (prata no Rio 2016); o jogador de goalball Leomon Moreno (prata nos Jogos de Londres e bronze na Rio 2016); e a mesa-tenista Bruna Alexandre (bronze na Rio 2016). * Com informações da Secretaria do Esporte e Lazer
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Atletas do DF fecham Paralimpíadas Escolares 2018 em terceiro lugar
Pelo segundo ano consecutivo, atletas do Distrito Federal conquistaram o terceiro lugar geral nas Paralimpíadas Escolares 2018. A delegação brasiliense, com 68 representantes, somou 54 medalhas — 21 ouros, 19 pratas e 14 bronzes — e totalizou 327 pontos. A vencedora da disputa foi a equipe de São Paulo (1.094 pontos e 153 medalhas), seguida por Santa Catarina (444 pontos e 94 medalhas). A classificação final da competição é definida por sistema de pontos, que são atribuídos de acordo com o desempenho em cada modalidade. [Numeralha titulo_grande=”54″ texto=”medalhas foram conquistadas por atletas do DF nas Paralimpíadas Escolares 2018″ esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe mais vencedora em um esporte leva 120 pontos, o segundo colocado, 50 e o terceiro, 44. Além disso, cada unidade da Federação soma dois pontos por cada modalidade em que teve representante. O grupo de Brasília esteve no pódio em todas as modalidades que disputou. O basquete em cadeira de rodas (medalha de ouro) e o futebol de 7 (vice-campeão) foram os destaques de pontuação. “Esse resultado é a consolidação do trabalho desenvolvido pelos nossos centros de iniciação desportiva e a maior prova de que o poder de superação desses meninos é maior do que a limitação. A educação e o esporte caminhando juntos trazem grandes vitórias”, celebrou o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho. No total, 989 atletas, de 23 estados e do Distrito Federal, competiram na 12ª edição das Paralimpíadas Escolares, realizada de 19 a 24 de novembro, nas dependências do Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista. Onze modalidades compuseram o programa da competição: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
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Cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares reuniu 1,9 mil pessoas em São Paulo
Na noite dessa terça-feira (20), a cerimônia de abertura da 12ª edição das Paralimpíadas Escolares reuniu 1,9 mil pessoas no Pavilhão Oeste de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Entre dirigentes técnicos, atletas e representantes de diversos setores do paraesporte brasileiro, estiveram presentes 87 membros da delegação brasiliense e 68 estudantes-atletas do Distrito Federal. [Olho texto='”Temos nomes fortes na natação, no basquete, no atletismo e no tênis de mesa para cadeirantes”‘ assinatura=”Carlos Ney, chefe da delegação brasiliense e professor da Secretaria de Educação do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Com apenas 15 anos, Élcio Cunha Pimenta Junior foi o escolhido para representar a equipe do DF, conduzindo a bandeira da unidade federativa na abertura. O atleta nadador foi medalhista nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens 2017. Para ele, cada vitória representa um degrau rumo ao topo. “Minha expectativa é transformar o trabalho que venho desenvolvendo o ano inteiro em resultados positivos que ajudem tanto a mim, quanto a minha cidade a atingir o topo e as melhores colocações”, comenta o atleta de Brasília. Os velocistas e medalhistas paralímpicos Mateus Evangelista e Verônica Hipólito foram os responsáveis por acender a pira. As disputas começaram em 19 de novembro e encerram sexta-feira (23), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. O evento esportivo é o maior do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar, de 12 a 18 anos. As competições de atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado tiveram início nesta quarta-feira (21). Os oito esportes se juntam a judô, natação e tênis de mesa na composição das 11 modalidades ofertadas no campeonato. O chefe da delegação brasiliense e professor da Secretaria de Educação do DF, Carlos Ney, comenta o desempenho dos jovens e a expectativa por bons resultados nas competições. “Como atingimos o terceiro lugar ano passado, a nossa expectativa é manter ou melhorar essa classificação este ano. Temos nomes fortes na natação, no basquete, no atletismo e no tênis de mesa para cadeirantes”, disse. O Distrito Federal participa das Paralimpíadas Escolares desde 2006. Na última edição dos jogos, em 2017, o DF foi a terceira melhor equipe, com 58 medalhas — 21 de ouro, 18 de prata e 19 de bronze — e 379 pontos, apenas dois a menos que Santa Catarina, a segunda colocada. Os campeões foram os paulistas, com 458 pontos. As Paralimpíadas Escolares 2018 são uma realização do Comitê Paralímpico Brasileiro e do Ministério do Esporte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Marcela Rocha
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Paralimpíadas Escolares terão 68 estudantes do DF
De 19 a 24 de novembro, 68 estudantes-atletas do Distrito Federal competirão na 12ª edição das Paralimpíadas Escolares. O evento ocorrerá em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. Atletas de 12 a 18 anos, de todos os estados e do Distrito Federal, competirão em modalidades como atletismo, goalball, tênis de mesa, judô, futebol de 5, futebol de 7 e vôlei sentado. Além dessas categorias esportivas, os competidores da delegação brasiliense, composta por 103 membros, têm grandes chances de medalha no basquete em cadeira de rodas, no tênis em cadeira de rodas, na natação e na bocha. O Distrito Federal participa das Paralimpíadas Escolares desde 2006. Na última edição dos jogos, em 2017, o DF foi a terceira melhor equipe, com 58 medalhas — 21 de ouro, 18 de prata e 19 de bronze — e 379 pontos, apenas dois a menos que Santa Catarina, a segunda colocada. Os campeões foram os paulistas, com 458 pontos. [Olho texto='”Estar ao lado de tantas pessoas que amam o esporte faz com que, a cada dia, alcancemos maiores resultados e destaque na modalidade em que cada um de nós compete e busca se aprimorar”‘ assinatura=”Lucas Souza Barros, estudante-atleta do Centro Educacional 8 do Gama ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as medalhas conquistadas, vale destacar a do estudante-atleta do Centro Educacional 8 do Gama, Lucas Souza Barros. O jovem nadador ficou em primeiro lugar nos 100 metros borboleta S13 — classificação dada para atletas com deficiência visual. “Esse é o resultado de muito foco. Todos os dias recebemos apoio dos nossos treinadores, pais, professores e da direção da escola, assim como dos nossos colegas de treinamento. Estar ao lado de tantas pessoas que amam o esporte faz com que, a cada dia, alcancemos maiores resultados e destaque na modalidade em que cada um de nós compete e busca se aprimorar”, conta o aluno. Para o chefe da delegação do Distrito Federal e professor da Secretaria de Educação, Carlos Ney, a prática desportiva proporciona para esses jovens uma abertura de percepção. “Competindo, mas, antes de mais nada, treinando, os nossos estudantes percebem que são capazes de superar limites pessoais, sejam eles físicos ou mentais, e alçar voos mais altos, indo além a cada nova tentativa”, explica. Carlos Ney complementa: “No total, teremos nas competições 45 atletas homens, 23 mulheres, além de 35 membros da equipe técnica, composta por técnicos, staffs, atletas guias, assistentes, fisioterapeutas e um tapper – pessoa que ajuda a indicar aos nadadores com deficiência visual a proximidade da parede”. As Paralimpíadas Escolares 2018 são uma realização do Comitê Paralímpico Brasileiro e do Ministério do Esporte. Brasilienses levam 20 medalhas nos primeiros dias dos Jogos Escolares da Juventude A delegação brasiliense já tem o que comemorar nos primeiros dias dos Jogos Escolares da Juventude, que tiveram início na segunda (12) e seguem até o dia 25 em Natal (RN). Os estudantes-atletas subiram ao pódio em três das cinco modalidades em que participaram na primeira fase da competição. Foram 20 medalhas: nove de ouro, quatro de prata e sete de bronze. Os melhores resultados vieram da natação, com oito ouros, três pratas e três bronzes. Na ginástica rítmica, conquistaram uma medalha de prata e três de bronze. Já no xadrez foram um ouro e um bronze. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Merece destaque, ainda, o desempenho do vôlei de praia feminino, que retorna para casa com o quarto lugar na modalidade. O ciclismo também não conquistou medalha. “Estamos muito felizes com o resultado dos atletas deste primeiro bloco. A natação confirmou sua tendência de vitórias e a ginástica rítmica, que conquistou a primeira medalha nos últimos jogos, este ano já apresentou evolução”, celebra o gerente de Educação Física e Desporto Escolar, da Secretaria de Educação, e um dos chefes da delegação brasiliense, Luís Maurício Montenegro. A próxima etapa de jogos começa neste sábado (17), com as equipes de atletismo, badminton, futsal e vôlei. Considerado o maior evento estudantil esportivo do Brasil, os Jogos Escolares da Juventude contam com 224 estudantes de 12 a 17 anos — de 83 escolas públicas e privadas do DF —, 29 técnicos, dois chefes de delegação, quatro oficiais, três jornalistas e dois fisioterapeutas. Os atletas disputam em 14 modalidades individuais e coletivas.
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Estudantes do DF competem nos Jogos Escolares Paralímpicos
Cento e quarenta e três estudantes-atletas competem, neste sábado (30), pelos Jogos Escolares Paralímpicos do Distrito Federal. Os alunos participam das modalidades de atletismo, natação, bocha e tênis de mesa. As provas começam às 8 horas no Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907/908 Sul. Ao todo, 42 unidades escolares, 35 públicas e sete particulares, participarão da etapa de amanhã. [Olho texto=”A etapa distrital dos Jogos Escolares Paralímpicos é também seletiva para a 12ª edição das Paralimpíadas Escolares, marcada para novembro, em São Paulo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A etapa distrital dos Jogos Escolares Paralímpicos é também seletiva para a 12ª edição das Paralimpíadas Escolares, marcada para novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O Distrito Federal é uma das unidades federativas que já assinaram termo de adesão à competição. As outras são Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, São Paulo e Sergipe. Na edição de 2017, mais de 900 estudantes de todos os estados e do DF participaram da competição. Foi a primeira vez que todas as unidades federativas do Brasil estiveram representadas no maior evento escolar de esporte adaptado do mundo. Na ocasião, os estudantes-atletas de Brasília ficaram em terceiro lugar. Inscrições para as modalidades individuais da 58º edição dos Jogos Escolares do DF Os atletas ainda têm até 7 de agosto para se inscrever nas modalidades individuais da 58ª edição dos Jogos Escolares do DF. Os interessados podem disputar as modalidades de: Atletismo Badminton Ciclismo Ginástica rítmica Judô Luta olímpica Natação Tênis de mesa Vôlei de praia Xadrez Quanto às modalidades coletivas — basquete, futsal, handebol e vôlei —, as provas começaram em junho e vão até setembro.
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DF fica em terceiro lugar nas Paralimpíadas Escolares 2017
O Distrito Federal foi a terceira melhor equipe nas Paralimpíadas Escolares 2017, disputadas em São Paulo (SP) de terça (21) a sexta-feira (24). As 27 unidades da Federação participaram do evento, que contou com dez modalidades esportivas: atletismo, bocha, futebol de sete, golbol, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, futebol de cinco e basquete em cadeira de rodas. O DF ficou com 58 medalhas — 21 de ouro, 18 de prata e 19 de bronze — e 379 pontos, apenas dois a menos que Santa Catarina, a segunda colocada. Os campeões foram os paulistas, com 458 pontos. Cinquenta e um atletas brasilienses, de escolas públicas e particulares, disputaram o torneio, maior evento escolar paraolímpico do mundo. A natação foi o grande destaque, com 33 medalhas, das quais 16 de ouro. Brasília subiu no pódio como a terceira melhor na classificação geral da modalidade. O aluno do Centro Educacional 08 do Gama Lucas Barros, de 16 anos, ganhou cinco das seis provas das quais participou e ficou com um vice lugar. Outra conquista foi a do basquete em cadeira de rodas, na estreia da modalidade no torneio. Isso porque a equipe brasiliense derrotou a de São Paulo, time favorito e mais temido da competição. “É uma superação por se tratar de uma galera com idade entre 13 e 14 anos, jogando com atletas bem mais velhos. Eles vieram preparados, mas sabiam que era difícil, como foi. São heróis”, celebrou Enilson da Silva, um dos técnicos da equipe, que treina três vezes por semana no Centro de Ensino Especial 1 de Planaltina. Quem também se destacou e volta para casa com quase 100% de aproveitamento na competição é a equipe de tênis em cadeira de rodas. Com apenas três representantes, o DF festejou duas medalhas de ouro e duas de prata. Os dois ouros estão no crédito de Arthur Dantas da Silva, de 13 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental 101 do Recanto das Emas. O garoto faz parte da seleção brasileira juvenil. “Meu objetivo é chegar entre os melhores do mundo e estou me esforçando muito para isso.” As Paralimpíadas Escolares Mais de 900 atletas estiveram em ação nesta 11a edição das Paralimpíadas Escolares. Desde as primeiras versões, o evento revela talentos do paradesporto brasileiro. Os velocistas Alan Fonteles e Petrúcio Ferreira, a saltadora Lorena Spoladore, o nadador Matheus Rheine e o atleta do golbol Leomon Moreno, que é brasiliense, todos eles medalhistas paralímpicos, são alguns dos que despontaram na competição.
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